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Governo abre aviso de 40 milhões de euros para apoio ao setor do vinho

Anunciou a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes

o setor do vinho pode candidatar-se a um fundo de apoio para a transformação e comercialização de produtos agrícolas, dotado de 40 milhões de euros, anunciou a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

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“Desde 2018 que nós não tínhamos nenhum aviso aberto como agora, para investimento na transformação e comercialização de produtos agrícolas. Temos um novo aviso aberto com 40 milhões de dotação em que o vinho, pela primeira vez desde 2018, pode concorrer”, disse a ministra, numa visita à Adega de Cantanhede, distrito de Coimbra.

A governante disse esperar que a iniciativa ajude o setor a alcançar o objetivo traçado de em 2023 poder “atingir os mil milhões de euros em exportações”. “Vamos consegui-lo. Embora todas as contrariedades que temos sentido neste quase um ano e meio de pandemia, nós verdadeiramente conseguimos continuar a aumentar as nossas exportações”, sublinhou.

A ministra aproveitou o momento para anunciar ainda que programa “Vitis”, para a conversão da vinha para o ano de 2022, vai estar disponível com uma dotação de 50 milhões de euros.

Em Anadia está prevista a conversão da estação existente, para formar um centro de experimentação e demonstração para a viticultura, inclusive espumante. “Este polo servirá para ajudar a que nesta região se possa de forma experimental criar conhecimento, trabalhar as nossas variedades regionais, mas que também o conhecimento aqui produzido possa ser disseminado em todo o país, em todas as regiões onde se produz espumante e também o possamos pôr lá fora”, defendeu.

Na sua intervenção, a governante disse que a Adega de Cantanhede há muito queria comprar armazéns que são do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e que estão devolutos. Nesse sentido, a ministrou indicou que, depois de um parecer favorável da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, e após autorização do primeiro-ministro, o executivo está em condições de alienar à Adega esses armazéns, para que “possa pegar neste património e pô-lo ao serviço dos seus associados e dos seus projetos, para poder continuar a fazer o excelente trabalho que tem feito pela região e que tem feito pelo país”.

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