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Há Festa do Pastor e do Queijo em Penalva do Castelo

No próximo dia 6 de Março, com a presença da TVI

Há Festa do Pastor e do Queijo presencial em Penalva do Castelo

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Domingo, 6 de Março, é dia de festa em Penalva do Castelo. A habitual primeira feira do queijo na região demarcada “Serra da Estrela” realiza-se este ano no primeiro domingo de Março, de forma presencial, devido aos novos tempos que atravessamos.

aumento das temperaturas nesta época.

A maior parte do queijo foi feito durante o mês de Janeiro, pelo que a qualidade vai ser boa.

A quantidade vai baixar daqui a mais umas semanas.

O presidente da Câmara de Penalva do Castelo, em conversa com a Gazeta Rural, tem a expectativa de que a edição 2022 tenha a mesma afluência de anos antes da pandemia. Francisco Carvalho admite, contudo, que a existência de casos isolados de Covid e a não realização da tradicional prova de queijo possa afastar alguns visitantes, que espera seja compensada com a presença do programa ‘Somos Portugal’ da TVI, que será emitido a partir de Penalva do Castelo na tarde de domingo.

Gr: recentemente mostrava-se preocupado com a ausência de chuva nos campos, que ainda se mantém?

FC: Sim, essa preocupação mantém-se. Tenho andado atento ao boletim meteorológico e poderá haver algumas chuvas na primeira semana de Março, mas será por poucos dias.

Esperemos que esta situação se altere, para bem de todos, pois a água vai fazer muita falta nos campos, especialmente para a produção de batata e milho, mas vamos ter esperança.

Gazeta rural (Gr): Que expectativa tem para a edição deste ano, tendo em conta a nova realidade que vivemos?

Francisco Carvalho (FC): A expectativa é igual à de anos anteriores em que não tivemos pandemia. Acredito que com a diminuição de casos, não só em Penalva como em toda a região, as pessoas compareçam como o fizeram em edições anteriores.

Há duas situações que poderão afastar algumas pessoas: primeiro porque ainda há algum receio, com a existência de um ou outro caso isolado, depois porque fizemos uma alteração que poderá provocar também algum afastamento, que é o facto de não haver tradicional prova de queijo. Tomámos esta decisão para evitar uma grande concentração de pessoas numa mesma zona.

Gr: A vinha não causa grande preocupação, o mesmo não acontece com a fruticultura?

FC: Fui a primeira pessoa a chamar a atenção para essa situação, pois sei que as macieiras precisam de muito humidade no solo antes da rebentação e da floração.

Gr: Como está a produção de queijo no concelho, tendo em conta o momento de seca que atravessamos?

FC: O feedback é diverso. Uns dizem que a qualidade e a quantidade se mantêm inalteráveis, embora admitindo que a produção de queijo pode vir a ser afetada mais à frente.

Se tivesse vindo chuva havia mais pastos e evitava que a floração viesse tão cedo. É que nesta altura já há flores no campo, devido ao

Gr: A presença da televisão na Feira é uma forma de promover o concelho fora das suas fronteiras?

FC: Sem dúvida. Contudo, a principal razão é porque há queijo e pessoas. A segunda é que teremos mais visitantes, especialmente de concelhos limítrofes. Depois sabemos também que a televisão é a melhor forma de chegar aos quatro cantos do mundo.

Tenho falado com muitos emigrantes oriundos de

Penalva do Castelo, espelhados pelo mundo, que rejubilam pelo facto da poderem ver a sua terra, e provavelmente alguns familiares, na TV nos locais ou países onde trabalham.

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