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Cavalhadas de Vildemoinhos comemoram 370 anos de história

Saem à rua, pelas artérias da cidade de Viseu, no dia 24 de junho

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A manhã de 24 de junho volta a levar às ruas da cidade de Viseu muitos milhares de pessoas, na edição 370 das Cavalhadas de Vildemoinhos. Cerca de um milhar de figurantes fazem parte de um cortejo que contará com 15 carros alegóricos, para além de grupos musicais, de bombos e ranchos folclóricos. As novidades deste ano são a Marcha do Campo, freguesia dos arredores de Viseu, bem como um grupo de gaitas espanhol, que representou o seu país num concurso em Nova Yorque.

Anabela Abreu, da organização, disse à Gazeta Rural que esperam cerca de 100 mil visitantes a assistir ao cortejo, pois “as pessoas estão ávidas, e sentimos isso, de vivenciar o que não lhes foi permitido durante dois anos”.

tivos para ser visto e vivido por todos quantos nos visitam. No dia 23, na noite de São João, teremos a grande queima do pinheiro, em que todos os caminhos vão dar a Vildemoinhos, com um grande arraial. As festas encerram no dia 26, com um dia mais cultural. Durante a tarde haverá um encontro de música tradicional e folclore e a noite atuará a banda sinfónica da PSP, que encerrará as Cavalhadas de Vildemoinhos de 2022.

GR: Quantas pessoas estão envolvidas nesta edição?

AA: É difícil apontar um número, não só porque há pessoas que trabalham para que as cavalhadas aconteçam e há depois os que integram o cortejo. Estimamos um número de mil figurantes e esperamos que haja mais de 100 mil pessoas a assistir, apesar de ser sexta-feira.

Acreditamos que depois da pandemia, as pessoas já não tenham receio e nos visitem.

Gazeta Rural (GR): Como estão os preparativos para as Cavalhadas de Vildemoinhos?

Anabela Abreu (AA): Depois de termos participado nas Festas de Santos António, iniciamos no dia 16 de junho as Festas das Cavalhadas de Vildemoinhos. Estaremos em festa até dia 26 de Junho, mas o ponto alto será no dia 24, com o cortejo que sairá de Vildemoinhos e percorrerá várias artérias da cidade de Viseu.

Contamos levar cerca de dezena e meia de carros, vários grupos, um dos quais é a banda de gaitas que representou Espanha num concurso em Nova Yorque. Para além disso, teremos pela primeira vez a Marcha do Campo, que participou nas Marchas de Viseu, vai desfilar no cortejo. Com tudo isto, o cortejo das Cavalhadas de Vildemoinhos tem mais mo-

GR: O fim da pandemia pode ser um motivo extra para as pessoas saírem para a rua?

AA: As pessoas estão ávidas disso e sentimos isso, de vivenciar o que não lhes foi permitido durante dois anos. Nós também estamos cheio de vontade para ter um grande cortejo na rua, como acontece sempre todos os anos a 24 de junho. Esperamos muita gente, com muitos turistas vindos de vários pontos do país e do estrangeiro, como vimos nos anos anteriores à pandemia.

GR: Há algum tema para as cavalhadas deste ano?

AA: O tema principal são os 370 anos de história das cavalhadas, um número redondo, que é aberto a tudo, às tradições, à inovação, à imaginação de quem fez os carros, das crianças, enfim, são 370 anos onde cabe tudo, além de que as cavalhadas são de todos. É o tema mais abrangente que podemos ter.

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