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Água e energia verde são prioridades do Fundão para as alterações climáticas

Para além da intervenção em zonas ardidas

Água e energia verde são prioridades do Fundão para combate às alterações climáticas

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O Fundão congratulou-se por ser uma das oito regiões portuguesas escolhidas pela União Europeia para combater as alterações climáticas e revelou que terá como prioridades a intervenção em zonas ardidas, o uso eficiente da água na agricultura e a energia verde.

intervenção na zona do Pinhal ou na área protegida da Serra da Gardunha. O uso eficiente da água em aproveitamentos hidroagrícolas já existentes no concelho, ou que venham a ser criados, é outro dos aspetos que esta autarquia do distrito de Castelo Branco considerou “muito relevante”. “Temos aí uma questão fundamental para que possamos manter todas as cadeias de valor tão importantes

O presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, clas- para a economia local”, afirmou, sublinhando o caso de sificou como “importantíssima e vital” a decisão da União Eu- produtos certificados, como, por exemplo, a “Cereja do ropeia (UE) e considerou que aquela determinação permitirá Fundão”, que tem Indicação Geográfica Protegida (IGP), afinar “o que possam ser ações mais concretas e eficazes para ou os queijos com Denominação de Origem Protegida dar resposta a um desafio que é global, mas para o qual se tem (DOP). de agir localmente”. A estratégia do concelho no âmbito das alterações

A Comissão Europeia anunciou as primeiras 118 regiões e au- climáticas também terá especial atenção às energias toridades locais que participarão na Missão da União Europeia verdes, com o objetivo de implementar soluções que para a Adaptação às Alterações Climáticas, a chamada Missão possam reduzir o consumo, bem como o custo da enerde Adaptação, que apoiará o Pacto Ecológico Europeu e a Estra- gia. “Sendo nós um município que está praticamente tégia da UE para a Adaptação às Alterações Climáticas. no ponto de equilíbrio entre a energia que consome

Das 118 regiões e municípios escolhidos para implementar e a energia verde que produz - e que certamente vai projetos de adaptação às alterações climáticas, que mobilizam produzir mais nos próximos anos do que aquela que 370 milhões de euros até 2023, oito são portuguesas. Para além consome - então queremos ajudar a criar novos modo Fundão, a lista inclui o Cávado, Área Metropolitana de Lisboa, delos colaborativos entre empresas, cidadãos e insRegião de Coimbra, Médio Tejo, Vila Pouca de Aguiar, Mafra e tituições, de forma a diminuir o consumo e, através Cascais. da partilha de circuitos energético, reduzir o custo da

Lembrando que, por estar numa zona de fronteira entre as pai- energia”, afirmou. sagens Atlântica e Mediterrânica, o Fundão é um território que O acesso à informação, a partilha de conhecimentendencialmente terá impactos associados às alterações climáticas, to e a possibilidade de integrar redes, consórcios Paulo Fernandes frisou que o município está empenhado em avan- e projetos de investigação aplicada são outros dos çar com projetos que permitam atenuar esses efeitos negativos. aspetos que Paulo Fernandes destacou como posi-

Segundo revelou, uma das prioridades prende-se com projetos tivos ao facto de o Fundão estar, desde o primeiro para recuperação de áreas ardidas, bem como com a preservação e momento, integrado na Missão Adaptação.

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