Feira das Atividades Económicas de Aguiar da Beira 2022 vai chegar renovada

No fim de semana de 28 a 31 de julho

Por Aguiar da Beira é tempo de preparar a edição 2022 da Feira das Atividades Económicas, que regressa após dois anos de ausência, com cara lavada e com uma programação recheada de espetáculos, costumes e tradições.

são apropriada, mas também para os jovens, nas horas mais adiantadas da noite, com espetáculos culturais e musicais.

GR: Em termos de expositores?

VC: O número será idêntico aos de anos anteriores, antes da pandemia. Teremos expositores que representam todo o tecido comercial e industrial do concelho de Aguiar da Beira, bem como as nossas associações, IPSS e juntas de freguesia.

Em entrevista à Gazeta Rural, o presidente da Câmara de Aguiar da Beira diz que o certame irá ter nova disposição e um programa de animação bastante apelativo, com atrações de nível internacional. Virgílio Cunha destacou ainda a instalação de novas famílias no concelho, bem como de jovens agricultores, nomeadamente na área da avicultura.

Gazeta Rural (GR): A Feira de Atividades económicas regressa este ano, depois da pandemia. Há alguma novidade?

Virgílio Cunha (VC): Queremos regressar à normalidade e realizar a nossa feira da forma habitual. Como não foi realizada durante dois anos, queremos inovar tanto na disposição da feira, como nos espaços expositivos. Também estamos a fazer uma grande aposta em termos de agenda cultural, que mobilize não só os habitantes do nosso concelho, mas de toda a região, para nos visitarem nesses dias. Quanto ao cartaz de espetáculos, que irão animar os visitantes, o nome dos artistas irá ser conhecido nas próximas semanas. Já estão contratados e são nomes conhecidos do grande público, artistas de nivel internacional. É o mote para atrairmos muita gente ao nosso concelho no último fim de semana de julho. Diria que temos um programa para todas as idades, incluindo as crianças, com uma diver-

GR: A pandemia trouxe coisas novas, nomeadamente pessoas que procuram zonas do interior mais tranquilas. Tem sentido isso no seu concelho?

VC: Sim. Temos famílias, algumas com raízes em Aguiar da

Beira, que já para aqui se mudaram e fazem a sua vida normal.

O que demos conta é que as pessoas procuram um espaço onde se sintam bem e um porto seguro. Temos também bastante jovens a instalarem-se no concelho, em atividades diversas, nomeadamente no setor da agropecuária.

GR: Que áreas de atividade os jovens procuram?

VC: Há casais a instarem-se na área da avicultura. Somos, neste momento, um dos concelhos que mais carne de frango produz, que sai para o mercado interno, mas também para exportação.

Temos novos produtores de pequenos frutos, nomeadamente mirtilo. Aliás, um produtor de mirtilos da freguesia de Pinheiro que foi galardoado com o prémio da Compal, pela forma de produção, natural e com pouca ou nenhuma utilização de agroquímicos. Temos também pessoas ligadas à área da fruticultura, nomeadamente maçã; da caprinocultura, que está a deixar de ser em regime livre para passar a estabulada, mas também na produção de queijo Serra da Estrela e de fábrica; de mel, etc. Para além disso, há ainda muita gente ligada ao setor primário, que complementa todas estas atividades da área agroalimentar.