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Estação Agrária de Viseu estuda novas variedades de mirtilo

Revelou a diretora regional adjunta da DRAP Centro

Estação Agrária de Viseu estuda novas variedades de mirtilo

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O Centro Experimental da Estação Agrária de Viseu está a estudar novas variedades de mirtilo, fruto da necessidade de encontrar plantas capazes de se adaptar à região e cujo fruto chegue mais cedo. O objetivo é dar novas plantas e variedades aos produtores, para que possam ter uma janela de mercado mais temporã, ‘fugindo’ do aparecimento de fruto dos grandes produtores mundial.

trabalho em prol da produção.

GR: Há também a questão das variedades de mirtilo e o que está a ser produzido noutros países. Falou na necessidade de reconversão de alguns pomares, com variedades mais temporãs para aproveitar outras janelas de mercado?

VB: Exatamente. A nível varietal, tanto no mirtilo como noutros pequenos frutos, apareceram novas variedades que têm que ser estudadas nas nossas condições, de solo e clima, para conseguirmos avaliar o seu comportamento na região. Aliás, foi assim que conseguimos dar muitos elementos e muitos dados à produção, quando começou a haver uma grande procura por esta cultura.

Temos na Estação Agrária de Viseu um campo experimental com diversas variedades de mirtilo, mas agora existem outras que devem igualmente ser experimentadas para conseguirmos uma maior janela de oportunidade e ter um novo posicionamento, numa altura onde os mercados externos têm carência deste produto. Cada vez temos que apostar mais nisto, não só a nível das variedades, mas também de coberturas, ou seja, testar aquilo que podemos dinamizar e acrescentar junto da produção, para termos um quórum comum de oferta e de competitividade.

GR: Nesse âmbito, em que ponto está o Centro de Estudos Vitivinícola de Nelas?

VB: Está no mesmo ponto de igualdade da Estação Agrária de Viseu. Foi apresentada uma candidatura, que já foi aprovada, e agora estamos a desencadear e a dar os primeiros passos, juntamente com demais parceiros. Antecedeu-se um período de candidatura, submissão e avaliação, e estamos agora a dar os passos seguintes. De referir que temos uma grande força de parceiros que são essenciais para criarmos a dinâmica que é necessária.

Em entrevista à Gazeta Rural, Vanda Batista, diretora regional adjunta da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, após a abertura da Feira Nacional do Mirtilo, que decorreu em Sever do Vouga, adiantou que a Estação Agrária de Viseu está a estudar novas variedades e dar esse conhecimento aos produtores.

Gazeta Rural (GR): O centro experimental da Estação Agrária de Viseu está a estudar novas variedades?

Vanda Batista (VB): Sim. A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro fez a apresentação de uma candidatura, na sequência de um convite do Ministério da Agricultura no âmbito da iniciativa emblemática 13 da Agenda da Agenda de Inovação, onde o grande objetivo e foco é a revitalização das estruturas do estado, que em tempos tiveram um papel determinação na produção e transferência de conhecimento para a produção, agora adaptada às novas realidades. É aqui que entra a questão do mirtilo e dos pequenos frutos.

A região Centro é de excelência para a sua produção, nomeadamente o mirtilo, onde a questão da inovação, da experimentação a nível varietal, das tecnologias e do enriquecimento do saber fazer, à luz das novas dinâmicas e conhecimentos, é fundamental para que depois consigamos transferir as metodologias aos produtores.

No polo de inovação de Viseu, localizado na Estação Agrária, temos um conjunto de parceiros, alguns que representam a fileira dos pequenos frutos, - onde novos parceiros se poderão juntar e onde outros projetos poderão ser apresentados e aprovados, - precisamente para que possamos enriquecer linhas de experimentação e de

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