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Truta Fário é ‘rainha’ de festival gastronómico em Vila Nova de Paiva

A Praia Fluvial de Fraguas, no concelho de Vila Nova de Paiva, será o palco principal do X Festival da Truta, evento gastronómico que vai acontecer de 1 a 4 de junho. Fernando Correia Marques é o destaque do programa de animação.

Na praia fluvial de Fráguas haverá uma sessão de apresentação da Carta dos Segredos Gastronómicos, pela Associação de Desenvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva (ADDLAP), um convívio de pesca, tasquinhas gastronómicas e um espetáculo musical, com o Fernando Correia Marques. Haverá ainda uma caminhada da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Acredito que vão ser muito bons momentos, como sempre têm sido, num local fantástico, que é a praia fluvial de Fraguas.

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O Município de Vila Nova de Paiva promove a décima edição do Festival da Truta, que vai decorrer de 1 a 4 de junho, na praia fluvial de Fráguas. O evento pretende realçar o potencial da truta do rio Paiva (da espécie fário) como um dos ex-libris do concelho, aproveitando o seu potencial turístico e gastronómico. A truta é o cartão-de-visita do festival e poderá ser apreciada nas tasquinhas gastronómicas presentes naquela praia fluvial. Do programa consta o repovoamento dos rios do concelho com truta Fário, que visa a manutenção do equilíbrio faunístico, permitindo o desenvolvimento desta espécie piscícola, mas também sensibilizar a comunidade escolar para a preservação dos rios e das suas espécies autóctones.

GR: Que importância tem a truta na gastronomia de Vila Nova de Paiva?

PM: É o nosso produto endógeno por excelência e por natureza. Temos a melhor truta do país, que as águas frias dos nossos rios proporcionam e, por isso, têm um papel central na nossa gastronomia.

GR: Falou no repovoamento dos rios com truta fário. Como está a situação do rio Paiva este ano, prevendo-se um verão muito semelhante ao ano anterior?

O presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva, em declarações à Gazeta Rural, diz que este “é produto endógeno por excelência e por natureza”, “a melhor truta do país”, que “têm um papel central na nossa gastronomia”.

Gazeta Rural (GR): Que haverá de diferente no Festival da Truta deste ano?

Paulo Marques (PM): Não haverá nada de substancialmente novo. Vamos continuar com o modelo que temos tido, que sempre correu muito bem. Teremos uma ação de repovoamento dos rios, com o Clube de Caça e Pescas, a União de Freguesias e Agrupamento de Escolas.

PM: Não há milagres, por muita vontade que nós tenhamos em resolver o problema. A seca afeta-nos e não temos como evitá-la. Temos feito os nossos esforços para manter água no rio, mas quando a seca é severa, como aconteceu em 2022 e tudo aponta que este ano se vai repetir, neste rio, como noutros, será complicado. Nós estamos permanentemente a monitorizar a situação e vamos tentando minorar os prejuízos e os problemas daí decorrentes.

GR: E as questões da poluição vindas do lado da nascente do rio?

PM: Nunca mais houve reporte de situações, como as que vinham ocorrendo. Reportámos e tivemos uma posição forte junto das autoridades respetivas para que isso não voltasse a acontecer.

De 26 a 28 de maio, com Mariza e Rui Veloso como cabeças de cartaz

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