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Município de Marvão celebra costumes Pascais nas redes sociais
from Gazeta Rural nº 382
by Gazeta Rural
Até 11 de abril, numa iniciativa digital
“Em Marvão, na Páscoa - Tradições e Gastronomia Online” é o nome dado à iniciativa digital que o Município de Marvão levará a cabo até 11 de Abril, para assinalar os aspetos culturais do período da Páscoa, através das redes sociais da autarquia.
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Uma vez que, a situação pandémica atual ainda não permite a realização de cerimónias religiosas e os tradicionais festejos laicos e profanos da época Pascal, a autarquia decidiu lançar uma campanha online com vídeos e curiosidades históricas para celebrar o património e os costumes da região ligados a esta quadra. também o cabrito e o borrego - habituais protagonistas da já popular Quinzena Gastronómica que ocorre todos os anos durante a altura da Páscoa nos restaurantes do concelho - irão fazer parte do “menu” virtual servido aos munícipes de Marvão e a quem se quiser juntar à festa nas redes sociais. a programação, que se irá prolongar por 15 dias, conta com demonstrações de receitas típicas desta temporada - desde os bolos fintos, ao cabrito assado e ao ensopado de borrego - e também com curiosidades e recordações históricas do povo marvanense, ligadas à Quaresma e à Semana Santa, mas também à criação de borrego e cabrito na região do alto alentejo.
“não iremos deixar que a pandemia nos afaste das nossas tradições e costumes, e por isso, à semelhança do que já temos vindo a fazer também com outros certames, vamos trazer o nosso património para as redes sociais e continuar a celebrá-lo com os marvanenses”, afirmou o presidente do Município de Marvão.
Numa altura em que o processo de desconfinamento já está em curso, “é mais importante do que nunca continuar a respeitar as normas de segurança e evitar convívios durante esta época.
A ideia é que cada um comemore no conforto dos seus lares, com a expectativa de, em 2022, nos voltarmos a juntar nesta altura do ano tão especial para o nosso concelho”, considerou Luís Vitorino.
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Já apresentou uma candidatura à CCDR Centro
ADICES quer criar “Carta Gastronómica da Região”
A ADICES - Associação de Desenvolvimento Local apresentou uma candidatura à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (Autoridade de Gestão Centro 2020) (CCDRC), enquadrada no Aviso de Concurso “Valorização do património identitário dos territórios no âmbito do desenvolvimento local de base comunitária”, visando a criação da “Carta Gastronómica da Região”.
asua elaboração assenta em três eixos fundamentais, como a recu- na planificação da estratégia turística já que irá permitir peração e repositório através da criação de inventário das receitas complementar os produtos e estratégias intermunicipais tradicionais, ao mesmo tempo que identifica, cataloga e caracteriza os e regionais, bem como desenvolver iniciativas atrativas, produtos tradicionais, levando à elaboração de fichas de identificação inovadoras e diferenciadoras a partir dos recursos cultudas receitas tradicionais; capacitação e divulgação das fichas de identifi- rais e patrimoniais locais, ao mesmo tempo que capacita cação do receituário junto de estabelecimentos de ensino e restauran- os agentes económicos do sector. tes a par da capacitação de recursos humanos na hotelaria, restauração Este projeto teve em consideração os objetivos previstos e animação turística; criação de identidade gráfica e edição da carta na Pi 9.10 que visam a dinamização, promoção e desenvolgastronómica. vimento do ativo patrimonial dos territórios de intervenção
O projeto “carta Gastronómica da Região” visa a construção de um dos Grupos de ação Local (GaL), no âmbito do instrumento instrumento de valorização do território através da conceção, produ- DLBC, através da valorização dos elementos identitários e ção e desenvolvimento de uma ferramenta determinante para a sua distintivos dos seus recursos patrimoniais culturais, enquanpromoção, divulgação e consolidação junto das comunidades locais e to instrumentos de diferenciação e competitividade dos público em geral, com envolvimento particular dos agentes locais de territórios, designadamente enquanto referências locais de restauração, alojamento e animação turística. excelência que contribuam para alavancar a qualificação da
Sendo a gastronomia muito mais do que um conjunto de receituá- oferta turística e para a atração de visitantes para os respetirios e produtos, a elaboração desta Carta Gastronómica irá permitir vos territórios. aproximar a oferta existente às práticas identitárias locais, promo- a presente candidatura para além se se suportar na parcevendo uma cozinha de autenticidade onde a história das receitas e ria estabelecida com os municípios de Águeda, carregal do Sal, produtos são assimiladas pelos agentes locais. Permitirá também, Mortágua, Santa comba Dão e tondela está alinhada com as o aumento da visibilidade territorial e o fomento das dinâmicas estratégias das comunidades das comunidades intermunicipais económicas locais bem como, a valorização da gastronomia en- da Região de aveiro, Região de coimbra e Viseu Dão Lafões, conquanto um ativo único e inigualável, que se assume como memó- tando ainda com a recomendação da Comissão Vitivinícola da ria e pertença local que atraia visitantes e turistas ao território. Região do Dão, da Comissão Vinícola da Bairrada e da Federação
A concretização desta “Carta Gastronómica” será fundamental Portuguesa das confrarias Gastronómicas.
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Bolo Podre de Castro Daire e o Bolo de Azeite da Guarda
Venda de folares na Beira com quedas nas vendas superiores a 50%
O Bolo Podre e o Bolo de Azeite, tradicionalmente mais vendidos na altura da Páscoa, nos distritos de Viseu e Guarda, estão a sofrer quedas nas vendas superiores a 50%.
“Houve uma quebra significativa, na ordem dos 60%”, destacou o responsável da Confraria do Bolo Podre e Gastronomia do Montemuro, de Castro Daire. Adérito Ferreira explicou que o Bolo Podre, “um folar e um doce tradicional de Páscoa”, teve uma “quebra significativa que já vem do ano passado, por causa da pandemia, porque não há circulação de pessoas, por causa dos confinamentos”.
“Ela tem acontecido e vai continuar a registar-se, porque havia uma quantidade grande de fermento para alargar a outras zonas do país”, reconheceu adérito Ferreira, que avisou “não haver lucro nesta iniciativa”. “Isto é mais feito num espírito pessoas que se deslocavam a castro Daire, principal- de voluntariado para manter vivo o Bolo Podre e a identidade do território”. mente na altura da Páscoa, e também uma boa quan- Também a lutar por “manter vivo o sabor”, mas do Bolo de Azeite, está a Patidade de pessoas que, ao passarem por Castro Daire, daria do Mileu, na Guarda, que, este ano, comprou “muito menos ovos e azeilevavam o Bolo Podre para os seus amigos e familiares”, te”, porque “a venda caiu muito com a pandemia e com “a falta de circulação adiantou. das pessoas entre os concelhos e até dos emigrantes”. “é procurado, mas a vila de castro Daire, a norte do distrito de Viseu, é não tanto como nos anos anteriores. tivemos uma quebra muito grande nas atravessada pela Estrada nacional 2, o que acaba por “ser vendas, na ordem dos 40%, à vontade, e vamos voltar ter, porque mais uma uma passagem para muita gente” e toda essa deslocação vez não temos pessoas de fora, que levavam não só para consumir, como de pessoas, “mais os emigrantes”, refletia-se numa “fatia para oferecer aos afilhados e a amigos”, reconheceu Maria José Fernandes. grande, em que todos os produtores tinham um quinhão Esta responsável adiantou que o Bolo de Azeite “era a oferta tradicional grande, bastante forte,” na época pascal. “Essa fatia não vai dos padrinhos aos afilhados no domingo de Páscoa”, mas, a juntar à panser feita. a juntar a isto, este ano, também nos faltaram as demia, também os miúdos de hoje não querem só o bolo, querem mais feiras, como a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), a Feira Ibéri- alguma coisa” e, para isso, a padaria ajustou-se aos tempos e reajustou ca da Guarda e o Festival do Pão, onde também o Bolo Podre os tamanhos. “as famílias são cada vez menos numerosas e então já não tinha uma presença bastante forte”, reconheceu. fazemos os Bolos de Azeite com dois e três quilos. Agora têm mais ou
Uma presença que fazia uma “ligação ao território e man- menos quilo e meio e fazemos uns pequeninos de meio quilo e de um tinha vivo o desejo de saborear” o Bolo Podre e, para “tentar quilo, para tentar manter viva a tradição de o oferecer ao afilhado e para minimizar” as perdas, a confraria criou uma parceria com a incentivar à venda até para as famílias mais pequenas”, reconheceu. casa do concelho de castro Daire em Lisboa para fazer escoar Da mesma forma que Adérito Ferreira deixou claro que o “Bolo Poa iguaria. “Para que a comunidade castrense que ali vive, e é dre de castro Daire, não é como noutras regiões, porque além das goruma boa quantidade, e que estão privados de vir à sua terra, duras e dos ovos não leva mais liquido nenhum”, também Maria José possam saborear o Bolo Podre”. Fernandes destacou que o Bolo de Azeite da Guarda “não é como o com “cerca de 200” bolos já encomendados, este confrade de coimbra, que tem açúcar, nem como o de trás os Montes, que reconheceu que “parte do transporte tem de ficar assegurada tem carne”. “Pode até vender-se todo o ano, mas é na Páscoa que pelos produtores, porque um dos fatores que pesa na comercia- o bolo tem muito mais saída e quando a faturação é maior”, recolização do Bolo Podre é a embalagem e transporte”, dadas as suas nheceram os dois responsáveis, cada um com o seu bolo típico da dimensões. Uma iniciativa que, “correndo bem, poderá servir de região.
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Vai decorrer entre Maio e Outubro com 15 formandos
Escola de Pastores no Alvão quer rejuvenescer o setor
A Escola de Pastores, que arranca em Maio e tem como sala de aula a Serra do Alvão, quer capacitar e atrair mais criadores de gado, promover o rejuvenescimento do sector e incentivar modos de produção inovadores.
Oprimeiro curso desta escola vai decorrer entre o início de Maio e lo que aprendeu na teoria. O tutor vai acompanhar o Outubro, tem 15 vagas e vai conciliar as aulas teóricas, em formato formando ao longo do processo de formação, na impleonline, com a prática, junto dos criadores de cabras ou vacas de raças au- mentação do plano de negócios e, depois, no início da tóctones. O projecto foi apresentado esta quarta-feira numa exploração actividade. “O objectivo é que se tornem criadores de de cabra bravia, em cabanes, Vila Pouca de aguiar, no distrito de Vila gado de sucesso muito mais rapidamente”, salientou. Real. tiago Melim é natural do Porto, formado em informá-
O proprietário antónio Manuel dedica-se à produção de cabrito de tica, dedica-se agora à produção pecuária e apostou na raça bravia e de vitelo maronês e entra na iniciativa com muita expe- mecanização para facilitar algumas tarefas, como a sala de riência para partilhar, mas também com vontade de aprender mais. ordenha mecânica que facilita o processo e permite ordePara desenvolver esta catividade, disse, é preciso “o gostar e o saber”. nhar 24 cabras em simultâneo. Recorre ainda ao pastoreio é um trabalho diário, sem dias de folga e de férias conciliadas com eléctrico que permite manter os animais no pasto durante o o irmão que o ajuda e que, aos poucos, tem vindo a sofrer alguma dia, enquanto se pode dedicar a outras tarefas, e até conseinovação. gue controlar a intensidade de pastoreio numa determinada
“Dantes o pastor não saía da serra e não tinha mais nada. Assim área. não pode continuar porque toda a gente desiste. Hoje já há outras a escola é promovida pela Federação nacional das Raças condições, como as vedações, que nos ajudam”, explicou. Autóctones (FERA), em parceria com a Aguiarfloresta - Asso-
O primeiro curso intitula-se “Pastoreio Sustentável e Gestão da ciação Florestal e ambiental de Vila Pouca de aguiar. Rui DanPaisagem” e a escola vai ter formadores, entre empresários e pro- tas, presidente da FERA, destacou o objectivo de “valorizar a fessores universitários, e também tutores. Um dos tutores é tiago profissão de pastor” e referiu que a “produção de pequenos Melim, de carvas, Murça, produtor de cabra serrana, uma raça ruminantes está em queda” e “há problemas de conservação autóctone de trás-os-Montes para produção de carne e de leite. destas raças autóctones”. “Queremos valorizar esta actividade “tem um maneio completamente diferente (...). a própria produ- porque, além da produção de produtos de alta qualidade, o pasção de leite, a ordenha, alimentação é completamente diferente tor tem mais funções como ser um jardineiro da paisagem e prode uma raça de carne de alta montanha”, explicou o criador. motor da diminuição de fogos florestais”, afirmou.
A ideia, afirmou, é que o formando sinta logo no campo aqui- O projecto pretende atrair novos protagonistas e o rejuvenesci-
mento da actividade. “E capacitar os que já cá estão. Se o pastor estiver mais capacitado poderá ter um maior rebanho, com melhor produção, mas também com melhor trabalho e mais valorização dos lameiros e das pastagens de altitude”, afirmou Duarte Marques, da Aguiarfloresta.
Pretende-se, frisou, a integração das actividades da pastorícia com a gestão do espaço rural, como a agricultura e a floresta. “Tudo isto é um sistema que só funciona se todos os outros contribuírem. Entendemos que o pastoreio pode ser um aliado que pode ajudar na gestão florestal e na economia rural”, salientou. O responsável alertou ainda para o risco do abandono da actividade. José Manuel almeida, 37 anos, vai inscrever-se no curso. é pastor desde pequeno, tem uma exploração de gado maronês e disse que “ainda há muito para aprender”. avelino Rego, produtor de maronês, entra na incitava como formando e tutor. “a criação de gado em regime extensivo requer conhecimentos de diversas áreas. há valências em que eu estou mais à vontade e posso partilhar esses conhecimentos, mas há outras áreas em que sinto ainda uma lacuna de conhecimentos e vou aproveitar a oportunidade para aprender”, salientou. A Escola de Pastores tem um financiamento de 53 mil euros atribuído pela Fundação “La Caixa”(programa BPI Rural).
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Conhecido localmente como “Foda à Monção”
Cordeiro à Moda de Monção disponível em regime take away
Em regime take away, vários restaurantes do concelho de Monção confecionam, no período pascal, o Cordeiro à Moda de Monção, conhecido como “Foda à Monção”, prato autêntico com sabor único.
Ocordeiro à Moda de Monção é um prato tradicional da Páscoa. a sua confeção, em alguidar de barro e levada ao forno de lenha, vem de tempos ancestrais, tendo atravessado gerações de cozinheiras monçanenses.
Em período de confinamento, devido à pandemia, as reuniões familiares alargadas estão proibidas, sendo natural que, este ano, aquele afamado prato do nosso concelho não esteja em lugar de destaque na mesa da Páscoa monçanense. Perfeitamente normal face à necessidade de contenção e prevenção do vírus.
Mesmo assim, quem aprecia esta maravilha gastronómica de Portugal, pode degustá-la na tranquilidade do lar, uma vez que vários restaurantes de Monção vão ter disponível, em regime de take away, este prato autêntico com sabor único, que tanto diz à comunidade monçanense. a confeção deste prato tradicional, não só recupera o saber dos nossos antepassados, como lhe adiciona um pouco de arte, carinho e profissionalismo das atuais cozinheiras. O nome ‘artístico’ reflete bem o caráter afável, folião e bem-disposto dos monçanenses.
Porquê “Foda à Monção”?
Reza a história que “os habitantes do burgo, que não possuíam rebanhos, dirigiam-se às feiras para comprar o animal. E, como em todas as feiras, havia de tudo, bons e maus. a verdade é que os produtores de gado, quando o levavam para a feira, queriam vendê-lo pelo melhor preço”.
Desta forma, nas semanas anteriores, para que os animais parecessem gordos, punham-lhes sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água. na feira, onde os ditos eram comercializados, apareciam com uma barriga cheia de água e pesados, parecendo realmente gordos. Os incautos, que não sabiam da manha, compravam aqueles autênticos “sacos de água” e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira do Minho: Que foda! O termo tanto se popularizou que o prato passou a designar-se, por aquelas bandas, como ‘foda’. De tal modo que é frequente, pelas alturas festivas, como a Páscoa, ouvir dizer: “Ó Maria, já meteste a foda?”.
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Mercado da Terra promove produtos “made in Sabugal”
Até 21 de Abril, o Município do Sabugal realiza o Mercado da Terra online na plataforma Smartfarmer, com o objetivo de promover e divulgar as atividades associadas ao mundo rural e ao artesanato da região e venda de produtos “made in Sabugal”.
ainiciativa da Associação Empresarial do Sabugal (ADES), no âmbito do projeto CLDS 4G ‘Sabugal Ativo’, em parceria com o Município do Sabugal e a OIKOS, vai permitir que produtores e artesãos possam vender os seus produtos online, de uma forma segura, chegando assim a um público mais vasto.
O mercado da terra online tem assim como principal objetivo a promoção e divulgação de atividades, nomeadamente as que estão associadas ao mundo rural e ao artesanato da região, contribuindo deste modo para a promoção das artes e ofícios, apoiando, igualmente, o escoamento de produtos agrícolas do concelho do Sabugal. Pretende-se que este mercado reforce as redes de comercialização digital, dando a conhecer os produtos como se de uma loja online se tratasse, fomentando a compra e venda online e o cenário produtivo local e da região como um todo.
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De uma forma “cuidada” e “cautelosa”
CIM da Beira Baixa prepara regresso do turismo à região
A Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) está a preparar o regresso do turismo à região de uma forma “cuidada” e “cautelosa”, com a oferta de vários roteiros de desconfinamento em harmonia com a natureza. “Este é o destino perfeito para quem procura um roteiro de desconfinamento, uma vez na Beira Baixa: natureza, cultura e gastronomia”, que estava agendado para o período da Páscoa, devido à pandemia da covid-19. “Este evento estava marque se identificam na região fatores atrativos, neste cado para Março, mas, face à evolução pandémica, teve que ser adiado para ano em que mais uma vez se antevê elevada procura data a anunciar muito em breve. Estamos a trabalhar para que, este ano, seja por locais com baixa concentração populacional e que ainda melhor do que o anterior, quando fomos a segunda subrregião, da resimultaneamente permitam o contacto com a natureza, gião centro, com maior taxa de ocupação no mês de agosto”, sustenta. num ambiente que conceda uma sensação de liberdade Por toda a região da Beira Baixa, os seis municípios que compõem a CIMpara o corpo e para a mente”, afirma, em comunicado, o BB aproveitaram o período de confinamento para melhorar as condições secretário executivo daquela organização de municípios, de acolhimento aos turistas e recuperar espaços. “Depois da Páscoa, a 5 hélder henriques. de Abril, os museus, monumentos, palácios, galerias de arte e afins abrem
A CIMBB está a preparar o regresso do turismo à Beira para acolher de novo o público. caso tudo corra bem, e nós não pisemos o Baixa de uma forma planeada “cuidada e atenta”, para uma risco e façamos uma falsa partida, no dia 19 desse mesmo mês será a vez reabertura que se deseja “cautelosa, gradual e a conta- dos cinemas, teatros, auditórios e salas de espetáculo. Mas, também, os -gotas”. O secretário executivo da CIMBB refere que a região restaurantes e cafés”, lê-se na nota. está preparada para aplicar o plano de desconfinamento e A CIMBB deixa várias sugestões e motivos para os turistas optarem garante que os municípios e os empresários da Beira Baixa pela Beira Baixa, como o Parque do Barrocal (Castelo Branco), os pas“não baixaram os braços e aproveitaram o momento para sadiços do Orvalho em pleno Geopark Naturtejo (Oleiros), a praia flumelhorar as condições de acolhimento aos turistas”. “temos vial da Fróia (Proença-a-nova), o parque icnológico de Penha Garcia oferta variada, desde natureza e cultura até à gastronomia. (idanha-a-nova), a Reserva natural da Serra da Malcata (Penamacor), Praias fluviais, parques temáticos, dezenas de quilómetros de o Monumento natural das Portas de Ródão (Vila Velha de Ródão), percursos pedestres e trilhos por explorar, passadiços e aldeias entre muitos outros pontos de interesse turístico. pitorescas. Estamos também a apostar fortemente no evento do A CIMBB integra os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, balonismo, onde será possível conhecer a nossa oferta a partir Oleiros, Penamacor, Proença-a-nova e Vila Velha de Ródão. dos céus da Beira Baixa”, refere.
A CIMBB cancelou recentemente o evento de balonismo “Voar
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Câmara do Fundão promove “Cerejeiras em Flor” durante o mês de Abril
O Município do Fundão está a promover, entre os dias 1 e 30 de Abril, o programa de atividades “Cerejeiras em Flor”, do qual fazem parte um concurso de fotografia, concertos no pomar e visitas guiadas online, prática desportiva na Rota da Cereja, apadrinhamento de cerejeiras e piqueniques.
com este programa, diz a autarquia do Fundão em comunicado “pretende-se promover, mesmo em tempo de pandemia, um dos cenários mais deslumbrantes que ocorre no início da Primavera, quando as cerejeiras pintam de branco a Serra da Gardunha, proporcionando uma paisagem única”. nos dias 10 e 24 de abril, às 17 horas, irão decorrer os concertos no Pomar, que terão como fundo os pomares de cerejeiras e como protagonistas, no dia 10 de abril, João Roxo (Saxofone) e, no dia 24 de abril, Sónia cerdeira (acordeão – academia de Música e Dança do Fundão). Os concertos serão transmitidos no Facebook do Município do Fundão
Todas as iniciativas do programa Cerejeiras em Flor irão decorrer de acordo como todas as indicações das autoridades de Saúde.
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Lançada em parceria com prestigiadas instituições de ensino APENO anuncia Pós-Graduação de Vinho e Enoturismo inovadora
A Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO), a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e Escola Superior de Ciências da Administração do Instituto Politécnico de Lusofonia (IPLUSO/ESCAD) trabalharam em conjunto para desenhar uma Pós-Graduação inédita, onde, mais do que nunca, a teoria e a prática vão andar de mãos dadas. Do corpo docente fazem parte reconhecidas personalidades do vinho e do enoturismo e as aulas iniciam em outubro.
OEnoturismo é um produto turístico fundamental para o desenvolvimento das regiões vitivinícolas e de toda a indústria relacionada com o mundo do vinho que, ao longo dos anos, alcançou uma notoriedade considerável. Por essa razão, a Universidade Lusófona, o IPLUSO/ESCAD e a APENO firmaram uma parceria para construir de raiz um curso de Pós-Graduação (PG) em Vinho e Enoturismo, com um programa que abrange o mundo do vinho na sua globalidade, desde a enologia à análise sensorial dos vinhos de cada região, assim como às suas tipicidades.
A PG fica completa com um conjunto de unidades curriculares que pretendem dotar os participantes de conhecimentos relacionados com a história, as práticas e a gestão do enoturismo. Um programa muito completo onde o vinho e o enoturismo são abordados por um corpo docente muito experiente, com diversos e reconhecidos players do mercado, figuras incontornáveis do mundo do vinho e da gastronomia, nomeadamente produtores e enólogos, responsáveis de enoturismo, empresas de distribuição, sommeliers, chefes de cozinha, entre outros. a apadrinhar esta PG, está também a Organização Mundial de Enoturismo - Global Wine Tourism Organization (OMET - GWTO) que organizará juntamente com a APENO um conjunto de webinars relevantes onde se discutirão temas pertinentes do Enoturismo a nível mundial.
“a ideia surgiu naturalmente. O enoturismo cresceu e ganhou uma enorme visibilidade ao longo dos anos. Por isso desafiámos a APENO a apoiar-nos na missão de construir de raiz esta pós-graduação que será lecionada através de aulas presenciais e em b-learning”, afirma Mafalda Patuleia, Diretora de Turismo da Universidade Lusófona. “a adoção duma metodologia mista de ensino, permitirá que as unidades com maior necessidade de contacto sensorial sejam lecionadas em sala de aula, sendo complementadas pelo ensino e colaboração à distância”, remata. a coordenar a PG estão o Sommelier e Docente de Enogastronomia, arlindo Madeira, e a jornalista de Vinho e presidente da aPEnO, Maria João de almeida, ambos com grande experiência nos sectores do vinho e do enoturismo.
No programa foram tidas em conta as temáticas mais pertinentes nestes sectores, que vão permitir aos participantes adquirir conhecimentos relacionados com práticas e técnicas enológicas; experimentação e tendências enológicas; prova sensorial do vinho; eEnogastronomia; eerviço do vinho em fine dining; história e desenvolvimento do enoturismo, a carta Europeia do Enoturismo; casos de
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sucesso e tendências do Enoturismo; criação de valor através do Enoturismo; gestão de empresas, produtoras de vinho; gestão de distribuidoras de vinho; criação e gestão de marcas de vinho; criação e gestão de marcas e branding e criação e gestão de empresas de Enoturismo.
“com esta PG quisemos ser muito abrangentes. há gente de turismo que não percebe de vinho e vice-versa, mas para alguém se dedicar verdadeiramente à área do Enoturismo, é necessário ter formação nas duas áreas de forma a oferecer o melhor serviço possível”, diz arlindo Madeira. aa PG vai decorrer de Outubro a Janeiro do próximo ano e, pela qualidade das temáticas e dos docentes, temos a certeza que será um sucesso”, conclui. a presidente da aPEnO não podia estar mais de acordo. “a área da formação sempre foi uma questão de honra para a associação, por isso, quando surgiu esta oportunidade, foi um prazer desenhar de raiz esta PG que é completamente diferente do que tem sido feito, é uma pedrada no charco”, refere Maria João de almeida. “Queremos trazer o mundo real do Vinho e do Enoturismo para dentro da universidade e, para isso, contamos com a experiência de profissionais que trabalham no mundo real, afirma aquela responsável. Maria João de Almeida diz que “este era o tipo de PG que gostaria de fazer, mas infelizmente não posso, porque a estou a coordenar e também vou leccionar”.
Uma equipa de luxo composta por nomes de referência
da ViniPortugal); Bernardo Gouvêa (presidente do IVV); Francisco Mateus (presidente da cVR alentejo); os enólogos anselmo Mendes e Paulo Laureano; os produtores Dirk niepoort e Luís Pato; o Sommelier Gonçalo Patraquim; Paula Sousa (directora de Enoturismo da aveleda); Dominic Symington (presidente do conselho de Estratégia comercial da Symington Family
Estates); Frederico Mourão (diretor de Enoturismo da Symington Family
Estates); antónio Soares Franco (vice-presidente da José Maria da Fonseca); Sofia Soares Franco (diretora de Enoturismo da José Maria da Fonseca)
Rita Nabeiro (CEO Adega Mayor) ; Bernardo Alves (CEO Adega Mãe); Ana teixeira (diretora de Enoturismo Global Wines); José Espírito Santo (cEO
Vinalda); Bruno Amaral (diretor de Distribuição Vinalda); Sérgio Pereira (sommelier e director de Vinhos Vinalda); Martim Guedes (CEO Aveleda); Ana Luísa Rebelo (diretora de Enoturismo, Vendas e Marketing Torre de Palma); alexandre Relvas (cEO casa alexandre Relvas); Luísa amorim (cEO Quinta nova nossa Senhora do carmo); Lídia Monteiro (diretora de
Marketing Turismo de Portugal); Nelson Guerreiro (sommelier e Brand
Ambassador Garrafeira Nacional); Paulo Sottomayor (CEO WINTP - Wine
Tourism in Portugal); José Serôdio (CEO Enoteca Clube de Vinhos); Bento Amaral (diretor de Serviços Técnicos e de Certificação do IVV); Rubina Vieira (responsável do Gabinete de Ações Educativas do IVBAM); Domingos Soares Franco (diretor de Enologia da José Maria da Fonseca); Luís Souto (empresário e vice-presidente da aPEnO); o sommelier António Lopes; Bento dos Santos (produtor de vinhos e presidente da academia Portuguesa de Gastronomia); e as duplas chef de cozinha - Sommelier João Rodrigues e andré Figuinha (do restaurante Feitoria, em Lisboa); e Rui Paula e Carlos Monteiro (da Casa de Chá da Boa nova, em Leça da Palmeira).
tal como referem os coordenadores, “boas lições não vão faltar, assim como debates interessantes no setor do Enoturismo”. assim será, a ver pelo painel de docentes onde constam, além dos próprios, alguns dos nomes mais sonantes dos sectores do vinho e enoturismo, como Frederico Falcão (presidente
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Primeira fase de inscrições alargada até 9 de abril Especialistas internacionais integram júri do Concurso Vinhos de Portugal 2021
A edição de 2021 do Concurso Vinhos de Portugal, uma iniciativa da ViniPortugal, vai contar uma vez mais com um leque de especialistas nacionais e internacionais de renome para avaliar a qualidade dos vinhos a concurso.
Entre os nomes internacionais confirmados para o de um desconto de cinco euros por cada referência inscrita, uma vantagem Grande Júri do certame está o Master Sommelier exclusiva que não poderá ser aplicada nas duas fases seguintes de inscrinorte-americano James tidwell, que marca presença ção. O registo pode ser feito no site http://concursovinhosdeportugal.pt pela primeira vez no concurso, que acontece de 17 a até 30 de abril. 21 de Maio. Para além da avaliação da qualidade dos vinhos portugueses, de norte co-fundador da conferência líder em educação no se- a Sul do País, a cargo de um painel de jurados nacionais e internacionais tor dos vinhos, tEXSOM, e produtor de uma das maiores de renome, o Concurso Vinhos de Portugal constitui uma iniciativa com competições nos Estados Unidos da América, TEXSOM carácter promocional junto de especialistas, sommeliers e influenciadoInternational Wine Awards, James Tidwell é um dos prin- res de mercados externos estratégicos para a marca “Wines of Portugal” cipais nomes do panorama internacional do vinho, no- que, ao longo de uma semana, têm oportunidade para conhecer melhor meado para o prémio “Person of the Year” pelos “Wine a realidade da fileira do vinho nacional. Enthusiast Magazine’s 2019 Wine Star Awards”. O Master a primeira fase do concurso decorrerá de 17 a 19 de Maio, no cnESommelier norte-americano será uma das cinco persona- Ma, em Santarém, na qual os vinhos inscritos serão avaliados por um lidades do Grande Júri, que irá escolher os melhores entre júri, composto por especialistas em vinhos portugueses e internacioos melhores vinhos a concurso. nais, entre os quais jornalistas, sommeliers, wine educators e outras
À semelhança das edições anteriores, o Júri Regular do profissões ligadas ao sector. concurso Vinhos de Portugal, que terá a responsabilidade Setúbal é o distrito anfitrião da fase final. O Grande Júri, composto de avaliar os vinhos na 1.ª fase do concurso, contará com por especialistas nacionais e internacionais de reconhecido mérito do especialistas nacionais e internacionais. Vão integrar este sector, vai reunir nos dias 20 e 21 de Maio para a selecção dos Granpainel de avaliação convidados internacionais provenientes des Ouros e os Melhores no ano. Os grandes vencedores serão codo Brasil (Maurício Roloff, director de ensino da Associação nhecidos na cerimónia de Entrega de Prémios, no dia 21 de Maio. Em Brasileira de Sommeliers - Secção RS e Eduardo Milan, edi- 2019, foram a concurso 1.382 vinhos que arrecadaram 423 medator de Vinhos da revista aDEGa e do “Guia aDEGa Vinhos do lhas, das quais 29 na categoria Grande Ouro, 98 Ouros e 296 Pratas. Brasil”), da Rússia (Olga Vyshegorodtseva, a primeira e única O Concurso Vinhos de Portugal é uma iniciativa da ViniPortugal formadora em Vinho do Porto certificada e embaixadora do que pretende ser um ponto de encontro e de troca de experiências Vinho do Porto na Rússia), da Polónia (Wojciech Bońkowski, entre produtores e especialistas de todo o mundo, reafirmando a editor-in-chief do maior meio de comunicação polaco sobre aposta na produção nacional de vinho de qualidade com o intuito vinho) e Dinamarca (Bjarne Mouridsen, jornalista e autor sobre de se afirmarem enquanto produtos de excelência nos mercados vinhos dinamarquês, especializado em Vinho Português e em de exportação. Vinho do Porto), entre outros a anunciar em breve.
O prazo limite para a primeira fase de inscrições foi alargado até 9 de Abril. Durante este período, os produtores beneficiarão