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ÍNDICE APRESENTAÇÃO
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ALANDROAL, UM CONCELHO PARA EXPERIMENTAR
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DESCOBRIR
• Rota do Grande Lago • Rota dos Três Castelos • Rota do Endovélico • Rota do Montado e da Água • Rota do Mármore • Rota do Fresco • Rota Dark Sky Alqueva • Pequenas Rotas: - Antes de começar a andar - PR1 - Rota do Giro - PR2 - Rota da Pedra Alçada - PR3 - Passeio pelo campo - PR4 - Nas margens de Alqueva - PR5 - Juromenha, sentinela do Guadiana
PATRIMÓNIOS
• Fórum Transfronteiriço • Contrabando • Poetas e artistas populares • Lendas e Tradições • Ervas e Mezinhas • Jogos de Tabuleiro • Jogos Tradicionais
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SABERES & SABORES
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VIDA & FESTA
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FICAR
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• Artesanato • Produtos regionais
• Caça & Pesca • Festas & Romarias • Desporto & Lazer • Espaços Desportivos e Recreativos • Coletividades Recreativas e Desportivas • Tauromaquia • Alojamento • Restauração • Contactos úteis
Esta edição será atualizada em http://www.cm-alandroal.pt/ sempre que se justifique.
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Castelo de Alandroal
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VIVER ALANDROAL
ENTRE NUMA HISTÓRIA QUE NUNCA ACABA. Mais do que um território com encanto, Alandroal são terras com alma. Para nós, a atividade turística vai muito para além do receber bem. Com uma infinidade de propostas à sua espera, queremos que nos escolha, que venha e que viva esta terra. Queremos que sinta o nosso pulsar, a nossa têmpera, os nossos atributos. O Guia que tem na mão, mais do que um roteiro turístico, é um convite à experiência, à medida do desejo e do interesse de cada um. O desafio é que descubra esta terra em qualquer altura do ano, sempre que quiser e até onde quiser. Cultura, património e saberes esperam por si em todo o território, servido por uma rede de alojamentos de alta qualidade e uma gastronomia sem par. Aqui é a Porta de Entrada da Europa no Grande Lago (Alqueva). São mais de 50 quilómetros de margens virgens e naturais que convidam a contemplar, a ficar, a viver. Já a rota dos Três Castelos leva-o a uma viagem no tempo à sua vontade. Muito antes, porém, no Endovélico, os nossos antepassados andaram por esta terra de festa e sabores únicos. Na senda dessa presença mítica com qualidades bem distintivas, é tempo de fruir e de se deixar encantar sem condições. Atreva-se, pois, a experimentar, a viver esta terra de encantos e lendas, gente hospitaleira e horizontes rasgados. Esta terra tem tudo para lhe oferecer. Vivê-la é abrir uma janela para sensações, emoções e experiências únicas. Para experimentar só precisa de vir até ao Alandroal. Vai adorar e querer voltar, porque aqui o tempo e a distância dizem sim. João Grilo
Presidente da Câmara Municipal de Alandroal Castelo de Alandroal
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ALANDROAL, UM CONCELHO PARA EXPERIMENTAR Espanha está na outra margem do Guadiana, limite natural do concelho. Sentinelas históricas na linha de fronteira, os castelos de Juromenha, Terena e Alandroal ilustram um património histórico que rivaliza com a poderosa paisagem. Retrato de um concelho alentejano.
Foi a existência no p alandros (ou aloend hoje a sua presença paisagem – que estev Alandroal. Esta é uma terra po Évora, fundada em 1 pela Ordem de Avis e vila em 1486, por car D. João II. No século X os antigos municípios O Alandroal é sede 544,86 km² de área e de 2011), subdividido António); freguesia de União das freguesias Brás dos Matos (Min Loreto). Ao nível de ald Hortinhas, Mina do Bu Marmelos, Orvalhos, Novas de Mares e Cab
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Foi a existência no passado de grandes matas de alandros (ou aloendros) – eles ainda impõem hoje a sua presença de forma bem nítida na paisagem – que esteve na origem do nome de Alandroal. Esta é uma terra portuguesa do distrito de Évora, fundada em 1298 (reinadode D. Dinis) pela Ordem de Avis e elevada à condição de vila em 1486, por carta de foral atribuída por D. João II. No século XIX foram-lhe anexados os antigos municípios de Terena e Juromenha. O Alandroal é sede de um município com Ermida de N.ª Sr.ª da Consolação 544,86 km² de área e 5 843 habitantes (Censo de 2011), subdividido em 4 freguesias: freguesia de Capelins (Santo António); freguesia de Santiago Maior; freguesia de Terena (S. Pedro); e, União das freguesias de Alandroal (Nossa Senhora da Conceição), São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) e Juromenha (Nossa Senhora do Loreto). Ao nível de aldeias, são doze as que integram o concelho: Rosário, Hortinhas, Mina do Bugalho, Faleiros, Ferreira de Capelins, Montes Juntos, Marmelos, Orvalhos, Aldeia da Venda, Aldeia das Pias, Aldeia de Casas Novas de Mares e Cabeça de Carneiro.
CARATERIZAÇÃO BIOFÍSICA
Embora não fazendo parte do mundo mediterrânico, a parte sul de Portugal revela-se com caraterísticas idênticas e essenciais na sua geografia, tanto no revestimento vegetal como no clima, tanto nos modos de vida como na economia ancestral.
CLIMA
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A região correspondente ao concelho de Alandroal tem um clima temperado mediterrânico, com invernos curtos, amenos e com pouca precipitação e verões longos, quentes e secos. O verão carateriza-se por uma estação seca e quente muito marcada, variando a temperatura média anual entre os 15,0ºC e os 17,5ºC, registando a humidade relativa do ar uma diminuição acentuada nesta época do ano, podendo atingir um valor que oscila entre os 70 e os 80% no inverno. Pela sua interioridade, é corrente existirem amplitudes térmicas diárias consideráveis, isto é, pode suportar um considerável calor durante o dia e à noite necessitar de um bom agasalho.
GEOLOGIA
As rochas da região são predominantemente xistos e outras rochas meta-mórficas que dão origem à morfologia que conhecemos e ao solo que pisamos. Xisto
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BIODIVERSIDADE A norte do concelho afloram rochas calcárias, às vezes com interessantes ocorrências cársicas, de onde tradicionalmente se extraem os famosos mármores (resultado do efeito de altas temperaturas e pressões sobre os calcários – metamorfismo). Na ponta sudoeste do concelho, salpicando a paisagem, é também possível encontrar afloramentos graníticos com as suas caraterísticas formas arredondadas. A riqueza mineralógica do Alandroal evidencia-se pelos vestígios da ocupação humana de algumas minas desde a pré-história (Neolítico). Os interessados por este tema (geologia, mineralogia, história mineira, paleontologia ou arqueologia) poderão contactar o Departamento de Geociências da Universidade de Évora, tel. 266 745 301 ou secgeo@uevora.pt) e tentar marcar uma visita guiada.
SOLOS
A natureza dos solos reflete-se, como seria de esperar, na sua capacidade de uso, nas potencialidades genéricas e na ocupação que lhe é efetivamente atribuída. Verifica-se que estas áreas são constituídas por extensas manchas de sistemas agroflorestais compostos por montado com culturas anuais, pastagens ou matos no subcoberto, que ocorrem por todo o território, com maior expressão nas freguesias de Terena, Santiago Maior e União das Freguesias de Alandroal, S. Brás dos Matos e Juromenha. Outras áreas agrícolas, como as culturas temporárias de sequeiro e de regadio ou as pastagens permanentes surgem com maior incidência na zona central do concelho, na freguesia de Terena e na União das Freguesias de Alandroal, S. Brás dos Matos e Juromenha. O olival, por sua vez, assume maior expressão territorial nas freguesias de Santiago Maior e Capelins e na União das Freguesias de Alandroal, S. Brás dos Matos e Juromenha.
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MORFOLOGIA E REDE HIDROGRÁFICA
De uma forma geral, o município de Alandroal não apresenta um relevo muito acidentado, variando a altitude entre os 109 metros, na vizinhança do rio Guadiana, e os 416 metros no Monte Carambo, localizado a norte da vila de Alandroal. Do ponto de vista da rede hidrográfica, o concelho está bem marcado em toda a sua área por importantes cursos de água, destacando-se pela sua importância o rio Guadiana, que percorre toda a extensão este do município, e ainda a presença de outros cursos de água, dos quais merecem particular destaque as ribeiras da Asseca, do Alcaide e de Lucefécit.
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O concelho de Alandroal apresenta 3% do seu território classificado nos termos do Plano Setorial da Rede Natura 2000, através da inclusão de uma área com 1.677 hectares pertencente ao Sítio PTCON0032 – Guadiana/Juromenha, que abrange parte do troço transfronteiriço do Guadiana. Nesta área, o rio é marginado por encostas com uma forte cobertura de azinhal e áreas de montado com elevado interesse conservacionista, que surgem acompanhados por matagais e matos baixos meso-xerófilos de caraterísticas mediterrânicas. Em zonas aluvionares surgem formações ripícolas de tamujo, loendro, salgueiro-branco e choupo-branco. A fauna piscícola tem neste local um ótimo ambiente para a ocorrência de cumba, boga de boca arqueada e lontra, entre outras espécies. O mesmo sucede com o morcego rato grande, a par de outras colónias de morcegos, que têm na zona de montado uma importante fonte de alimentação. As galerias ripícolas (vegetação nas margens dos rios e ribeiros) no Alandroal são de uma riqueza ímpar. Aproveite e perca-se nas margens dos rios e ribeiros.
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BIODIVERSIDADE
Galeria ripícola na ribeira de Lucefécit
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PAISAGEM RURAL
As terras de Alandroal caraterizam-se por formas de relevo suaves e por uma ocupação do solo marcada pelas áreas abertas de culturas arvenses de sequeiro e culturas irrigadas – nitidamente mais povoadas. O Grande Lago do Alqueva, com os seus mais de 50 quilómetros de extensão, fazendo a fronteira do concelho com Espanha, constitui um potencial pólo de atração para o desenvolvimento de atividades de recreio e estética da paisagem. Muito embora o montado surja um pouco por todo o concelho de Alandroal, a área mais significativa em termos de arvoredo, sistemas agroflorestais e importância para a fauna local ocorre num mancha contínua desde a zona sul de Juromenha, passando pela Mina do Bugalho, até ao limite sul do concelho. Esta mancha compreende um montado em bom estado de conservação, produtivo, com densidades adequadas para o pastoreio de espécies autóctones.
POPULAÇÃO
Os campos do Alandroal, como outros, têm pouca gente. O reverso positivo desta moeda é que o Alandroal tem, com grande qualidade, o bem mais precioso do planeta: terra, espaço e território.
BOAS VIAS DE ACESSO
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CULTURA E TURISM
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O sistema de acessibilidades do concelho de Alandroal carateriza-se pela extensão considerável da rede viária municipal (0,24 km/km2), face à baixa cobertura de vias integrantes da rede de estradas nacionais (0,10 km/km2). No total, a rede rodoviária possui uma extensão de 183,7 quilómetros, dos quais 54,8 são cor-
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respondentes a estr a caminhos municipa O mesmo se pode particular à A6/IP7, q Sevilha/Madrid, pass Elvas.
Fortaleza de Juromenha, Guarita
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respondentes a estradas nacionais, 48,8 a estradas municipais e 80,1 a caminhos municipais. O mesmo se pode dizer relativamente a vias estruturantes, em particular à A6/IP7, que estabelece a ligação entre Lisboa e Badajoz/ Sevilha/Madrid, passando por Montemor-o-Novo, Évora, Estremoz e Elvas.
CULTURA E TURISMO, ENORME POTENCIAL
O Alandroal é uma terra com uma enorme diversidade de património natural, edificado e imaterial, tradições populares e legados culturais. Para saber mais sobre tudo isto, remete-se o leitor para as páginas seguintes deste Guia, onde os diversos temas são tratados em pormenor. Aqui, está-se inconfundivelmente no Alentejo, com terras de Espanha à distância de um olhar, horizontes rasgados e visões generosas da terra, seja ela de olival, montado ou vinha. Uma rede de alojamentos de turismo rural de alta qualidade e uma gastronomia multifacetada completam a paleta de argumentos que farão da experiência do Alandroal uma situação única e inesquecível.
ALANDROAL
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Aldeia de Rosário
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DESCOBRIR
Caminhar é a melhor forma de conhecer uma terra ou uma paisagem, uma cultura ou um território, assim como aqueles que nele vivem e trabalham. Os percursos do concelho de Alandroal são outras tantas janelas abertas sobre uma realidade que integra harmonicamente a ancestralidade e a modernidade, o passado e o presente. Perca-se nos campos, nas vilas e nas aldeias, aspirando a magia de uma região onde o Grande Lago do Alqueva nunca está muito longe e os vestígios míticos do Endovélico espreitam onde menos se espera.
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A barragem de Alqueva alterou profundamente a paisagem no Alentejo interior, abrindo perspetivas de entretenimento e turismo nunca antes vislumbradas. O enorme potencial dos lazeres ligados à água já começou a ser explorado no concelho de Alandroal. O rio Guadiana foi, desde sempre, a fronteira natural do concelho de Alandroal com Espanha, delimitando o seu território, a leste, numa extensão de mais de 50 quilómetros. Por essa razão, marcou de forma vincada a vida quotidiana e as práticas económicas e culturais dos alandroalenses, em particular os que vivem junto ao curso de água. A pesca e o contrabando são duas manifestações dessa relação muito antiga com o rio internacional (ver PATRIMÓNIOS, Memória do Contrabando; e VIDA & FESTA, Caça e Pesca). A construção da barragem de Alqueva, cujo enchimento começou em 2002, alterou profundamente a paisagem do Alentejo interior. Com uma área de 250 quilómetros quadrados e um perímetro de 1160 quilómetros,
o Alqueva marca hoj perspetivas de entr experiências – nunca Existe um conjunto d na confluência das primavera e o outono as tardes se revela estações. A prolonga de água do Grande La e recreação. Por tudo isto, as ati caça, a utilização co observação de aves, remo, à vela e a mot de projetos associad
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o Alqueva marca hoje uma presença incontornável na região, abrindo perspetivas de entretenimento e turismo – numa palavra, novas experiências – nunca antes vislumbradas. Existe um conjunto de caraterísticas ambientais praticamente únicas, na confluência das influências mediterrânea e atlântica. Entre a primavera e o outono, as manhãs são em geral confortáveis, enquanto as tardes se revelam muito agradáveis e serenas naquelas duas estações. A prolongada exposição solar ao longo do ano torna o espelho de água do Grande Lago um espaço por excelência para práticas de lazer e recreação. Por tudo isto, as atividades de ar livre, como a pesca desportiva e a caça, a utilização como zona balnear, os passeios na natureza, a observação de aves, os safaris fotográficos, a navegação recreativa a remo, à vela e a motor estão na ordem do dia e constam das agendas de projetos associados ao Grande Lago.
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No caso concreto de Alandroal, o enorme potencial dos desportos e lazeres ligados à água – no Alqueva, mas também na barragem de Lucefécit – já começou a ser explorado. Uma empresa de animação turística opera em Juromenha, associada à unidade de turismo rural Casas de Juromenha (ver FICAR, Alojamento) e está em preparação uma pista de pesca no mesmo local. Também existem planos para duas áreas recreativas, respetivamente em Águas Frias (Rosário) e Azenhas d’el Rei (Montes Juntos). O Alqueva veio trazer também para o concelho de Alandroal outras perspetivas em termos internacionais. O Grande Lago é o interface entre os dois países ibéricos, cujas histórias, culturas e imaginários raianos estão secularmente ligados. Agora, com a nova realidade gerada pela albufeira, é possível e desejável construir um terreno comum de experiência económica, turística e cultural. Afinal, Olivença está na outra margem, facilmente visível das ameias da Fortaleza de Juromenha… Tendo como ponto de partida as aldeias ribeirinhas do concelho de Alandroal, as possibilidades de exploração e vivência do Grande Lago são quase infinitas.
JUROMENHA, PORTA EUROPA As fortificações situadas na área de fronteira (Juromenha, Alandroal e Terena) nunca perdem muito tempo de vista o Grande Lago. De facto foram historicamente construídas como elemento de proteção e factor de dissuasão relativamente aos vizinhos espanhóis (ver DESCOBRIR, Rota dos três Castelos). E é por Juromenha, a localidade ribeirinha situada mais a norte no concelho, que pode fazer-se a primeira iniciação ao Grande Lago e a todos os segredos e riquezas que ele encerra (ver DESCOBRIR, Rota Juromenha, sentinela do Guadiana). Esta é a magnífica porta de entrada no Grande Lago, a Porta Europa. Entre e torne eterna a sua experiência.
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Mais a sul no concelho de Alandroal, a aldeia do Rosário é o ponto de referência para uma nova incursão no Grande Lago (ver DESCOBRIR, Rota nas Margens do Alqueva). A pouca distância da povoação, o caminheiro estabelece um 16
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LAG O Na saída de Montes Juntos, logo após passar pelo Monte do Peral, um sinal indica o acesso ao Guadiana. Ao sair do Monte do Peral, virar à direita. Uma tabuleta confirma pouco depois que este é o caminho certo para o rio Guadiana. Descendo durante alguns quilómetros por uma estrada de terra batida em razoável estado de conservação, o viajante atinge o seu destino, junto à margem. A beleza do lugar não deixa ninguém indiferente (ver DESCOBRIR, Rota do Montado e da Água).
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Nos arredores de Montes Juntos fica outra via de acesso à albufeira de Alqueva. Por entre montado e olival, o caminho desce suavemente em direção à água, passando nomeadamente ao lado do Monte Novo do Roncão. Logo a seguir chega-se à margem, num lugar conhecido por Azenhas d’el Rei por aqui ter existido, antes de ter sido submerso pelo enchimento de Alqueva, um moinho de água (ver DESCOBRIR, Rota do Montado e da Água).
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contacto privilegiado com a albufeira, podendo instalar-se no parque de campismo que fica nas proximidades (ver FICAR, Alojamentos) e daí partir em incursões de exploração da rica fauna e flora ribeirinhas.
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A fundação da Fortaleza de Alandroal deveu-se a D. Lourenço Afonso, 9º Mestre da Ordem de S. Bento de Avis, em obediência ao rei D. Dinis. A sua construção terminou no ano de 1298. Parece, a admitir pelas inscrições góticas subsistentes, que foi seu arquiteto principal um artista muçulmano de nome Galvo. No período das lutas da Independência de 1383-85, teve como alcaide Pêro Rodrigues.
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As fontes tradicionais afirmam que a fortificação da vila se deveu ao rei D. Dinis. Todavia, a versão documental atribui a feitoria desta obra a D. João I, monarca que integrou o burgo no Padroado da Ordem de Avis. O castelo sofreu estragos consideráveis em 1755, que foram corrigidos, parcialmente, a partir de 1972, pela Direção-Geral dos Monumentos Nacionais.
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O castelo ocupou lugar de relevo nas lutas da formação da nacionalidade, conquistada aos mouros em 1167 por D. Afonso Henriques. Nas disputas territoriais, tanto com muçulmanos como com castelhanos, o castelo passou a ocupar um lugar de relevo da defesa da nacionalidade portuguesa. No interior da fortificação existem três igrejas (a da Misericórdia e a Matriz), a cadeia (a configuração atual é do século XVII) e os antigos Paços do Concelho (a fachada ruiu um 1930).
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Castelo/Fortaleza de Juromenha; página seguinte, em cima, ruínas das igrejas de S. Francisco de Assis (esquerda) e N.ª Sr.ª do Loreto (direita)
TRÊS VILAS, TRÊS CASTELOS As três vilas do concelho de Alandroal são os vértices de um percurso que levará o viajante através da História. É uma experiência que, sem sair de território português, remete para um passado de conflitos mas também de coexistência com outros povos e culturas. De Juromenha a Terena, com trânsito por Alandroal, há muito a explorar na malha das três terras, como se propõe nesta viagem que começa de veículo motorizado e acaba a pé.
JUROMENHA
A vila afirma, em silêncio mas com orgulho, a sua pertença a uma rede defensiva que deixou de ter a mesma importância do passado. A Fortaleza continua ali, sólida e majestosa, para quem quiser sondar os seus grandes segredos e pequenos mistérios.
prisão (onde existe janela do piso térre muralha árabe. A pai
MIRADOURO DE S. L Terminada a visita à até à estrada asfal S. Lázaro, cerca de du trás pelo mesmo cam de Santo António at passeio teve início.
IGREJA DE SANTO ANTÓNIO O percurso tem início junto à Igreja de Santo António, no centro da vila. De frente para o monumento, seguir pela direita e, já na rua das Fontainhas, continuar à direita até chegar ao largo do Posto, onde se encontra o antigo Posto da Guarda Fiscal, que aliás dá o nome à praça. RIO GUADIANA Com o rio à esquerda, seguir em frente até encontrar um caminho de terra batida em direção à Fortaleza. O caminho contorna o monumento, ao longo das muralhas, até à porta principal. A vista sobre sobre as águas de Alqueva e terras de Espanha, com Olivença ao fundo, é deslumbrante. FORTALEZA Entrar na Fortaleza, que merece ser percorrida com tempo. São perfeitamente identificáveis as ruínas de três antigas igrejas, cisterna e celeiro, 20
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no centro da vila. De rua das Fontainhas, onde se encontra o à praça.
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CAST ELO S
ua pertença a uma ância do passado. A em quiser sondar os
MIRADOURO DE S. LÁZARO Terminada a visita à Fortaleza de Juromenha, sair pela porta principal até à estrada asfaltada e virar à esquerda até ao miradouro de S. Lázaro, cerca de duas centenas de metros mais à frente. Voltar para trás pelo mesmo caminho, com a Fortaleza à direita, seguindo pela rua de Santo António até chegar de novo à igreja, em Juromenha, onde o passeio teve início.
-
s de um percurso que ncia que, sem sair de nflitos mas também menha a Terena, com das três terras, como rizado e acaba a pé.
prisão (onde existe um jogo de tabuleiro, esculpido no parapeito da janela do piso térreo) e torre de menagem, assim como da antiga muralha árabe. A paisagem que se avista daqui é magnífica.
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cisco de Assis (esquerda)
trar um caminho de torna o monumento, sobre sobre as águas do, é deslumbrante.
tempo. São perfeitaas, cisterna e celeiro, 21
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Em cima e em baixo, Castelo de Alandroal; página seguinte, Igreja da Misericórdia (esquerda) e Janela Moçarábe no Castelo de Alandroal (direita)
ALANDROAL
A vila, sede do concelho, é uma terra com muita memória associada, como este percurso ajuda a revelar e sentir. Para fazer ao ritmo da passada de cada um, com tantas paragens quantas o caminheiro desejar. IGREJA MATRIZ O percurso inicia-se junto ao Posto de Turismo de Alandroal, mesmo no centro da vila. Os primeiros passos são para entrar no interior das muralhas do Castelo, onde se encontra a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição (parece remontar às origens do castelo e já existia em 1320 mas com o nome de Nossa Senhora da Graça, só tendo passado a ter o niome de Imaculada Conceição após as Cortes de 1646). IGREJA DA MISERICÓRDIA Descendo pela rua do Castelo, após passar a Porta do Arrabalde (identificada pela vara dos mercadores, esculpida do lado esquerdo), virar à direita, onde está a Igreja da Misericórdia. Para a visitar, é necessário marcação prévia junto da Santa Casa da Misericórdia. Descendo as escadas há uma bonita
fonte para ver. Voltan onde se passa, à direi
FONTE MONUMENT Depois de atravessar onde está o Fórum Cu do pela estrada, o via Martelo. Mesmo em ser percorrida até se Passo (capela penite encontrar o largo Pêr a rua Nuno Álvares P pela rua João de De arquitectura barroca esculpidos na pedra (
IGREJA DE S. SEBAST Contornando a fonte, veira Belo. Aproveitar curso. Ao cimo, à direi Descer em seguida a pela Igreja de S. Sebas
TORRE DO RELÓGIO Retomar aquela artér na primeira à esquerd à esquerda. Descer a no primeiro cruzame a travessa dos Arco travessa, virar à esqu Teófilo Braga, à direit novamente em direçã 22
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rrabalde (identificada o), virar à direita, onde ário marcação prévia cadas há uma bonita
IGREJA DE S. SEBASTIÃO Contornando a fonte, subir à esquerda desta pela rua José Veladas da Silveira Belo. Aproveitar para se ir observando as belas varandinhas no percurso. Ao cimo, à direita, encontra-se o edifício da antiga Escola Primária. Descer em seguida a rua dos Combatentes da Grande Guerra, passando pela Igreja de S. Sebastião (à esquerda) e os seus tabuleiros de jogo.
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FONTE MONUMENTAL Depois de atravessar o Arquiz até à estrada asfaltada, virar à esquerda, onde está o Fórum Cultural Transfronteiriço (ver PATRIMÓNIOS). Seguindo pela estrada, o viajante encontra uma fonte e mais à frente a Cruz do Martelo. Mesmo em frente deste começa a rua Luís de Camões. Pode ser percorrida até se encontrar a rua Alexandre Herculano, onde fica um Passo (capela penitencial), à direita. Retomar a rua Luís de Camões até encontrar o largo Pêro Rodrigues e a fonte da Bica da Horta. Subir depois a rua Nuno Álvares Pereira (antiga rua das Velhas) e continuar em frente pela rua João de Deus, até à Fonte Monumental – belo exemplar de arquitectura barroca –, onde podem ser vistos vários tabuleiros de jogo esculpidos na pedra (ver PATRIMÓNIOS).
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e Alandroal, mesmo ntrar no interior das iz de Nossa Senhora o e já existia em 1320 endo passado a ter o 46).
fonte para ver. Voltando para trás, virar à esquerda em direção ao Arquiz, onde se passa, à direita, pelo Pelourinho e a zona envolvente do castelo.
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mória associada, como ritmo da passada de desejar.
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rda) e Janela Moçarábe no Castelo
TORRE DO RELÓGIO Retomar aquela artéria até ao cruzamento, subir a rua de S. Bento e virar na primeira à esquerda até chegar à rua de Olivença, com mais um Passo à esquerda. Descer a rua Teófilo Braga (antiga rua da Mata), virar à direita no primeiro cruzamento e depois na primeira à esquerda. Descendo a travessa dos Arcos pode avistar-se a Torre do Relógio. Ao fim da travessa, virar à esquerda em direção à praça Municipal. No início da rua Teófilo Braga, à direita, encontra-se o último Passo do percurso. Voltar novamente em direção à praça Municipal, onde começou este percurso. 23
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Torre do Relógio (Alandroal) e Castelo de Terena; pagina seguinte, Terena, Igreja Matriz de S. Pedro e rua Direita
TERENA
Guardiã secular da integridade do território português, Terena é uma sentinela na vastidão alentejana. Tal como no passado, o casario e os monumentos exprimem hoje uma atitude de desafio prestes a revelar-se a quem a procura. CASTELO O ponto de partida do percurso é a porta do Castelo, na parte histórica da vila. Entrando no recinto interior e subindo à Torre de Menagem, o viajante dispõe de uma magnífica vista panorâmica sobre a vila e os seus arredores. Depois de sair do Castelo, seguir em frente pela pequena travessa que desce à esquerda e virar no final à direita para a rua de Estremoz. Continuar a descida até encontrar a varanda da fonte. É daí que se pode observar, ao longe, o monte do deus Endovélico (ver ROTA DO ENDOVÉLICO) e, por detrás, a serra de Ossa. Nas costas, identificável pelo seu rodapé amarelo, fica a antiga Prisão de Terena. IGREJA MATRIZ De frente para este último edifício, subir a escadaria à direita até encontrar o largo em calçada que dará acesso à rua do Forno. Percorrendo essa rua, encontra-se um pouco mais acima a Igreja Matriz de S. Pedro – de fundação muito antiga, já existia em 1394, mas do primitivo templo já quase nada resta hoje. Do adro desfruta-se de uma óptima vista sobre a parte nova de Terena, denominada Rossio de Terena. IGREJA DA MISERICÓRDIA Descer a escada por trás da Igreja e percorrer a rua Direita, a mais emblemática artéria da zona histórica, em direção ao Castelo. Junto ao cruzamento com a rua de Estremoz, encontra-se o Pelourinho de Terena, a Igreja da Misericórdia, o Celeiro Comum e o antigo Hospital por cima. Também foi antiga Câmara Municipal, o que é confirmado pelo brazão. O passeio termina junto à porta do Castelo. 24
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S. Pedro e rua Direita
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guês, Terena é uma sado, o casario e os prestes a revelar-se
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o, na parte histórica orre de Menagem, o ca sobre a vila e os frente pela pequena direita para a rua de anda da fonte. É daí ovélico (ver ROTA DO tas, identificável pelo
direita até encontrar o. Percorrendo essa triz de S. Pedro – de o primitivo templo já óptima vista sobre a a.
rua Direita, a mais ao Castelo. Junto ao Pelourinho de Terena, o Hospital por cima. mado pelo brazão. O 25
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ROTA DO ENDOVÉLICO
ANTA DOS GALVÕES N38.701581,W7.310981
EN3 EN
2
73
55
MINA DO BUGA
HERDADE DO TOURIL N38.669442,W7.457042
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HERDADE DA MOTA N38.647075,W7.445237
4 HERDADE MONTE DO LUCAS N38.641503,W7.471101
2
8 5
ANTA DO LUCAS N38.636819,W7.468679
ALBUFEIRA DE LUCEFÉCIT
ROSÁRIO
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ANTA/THOLOS DO OUTEIRO N38.609742,W7.442849
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ORVALHOS
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FERREIRA
MARMELOS MONTE DO OUTEIRO N38.552060,W7.423016
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HERDADE DOS GALVÕES N38.702812,W7.307070
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ANTA DOS GALVÕES N38.701581,W7.310981
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ANTA DO PÃO MOLE N38.698864,W7.312013
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CEFÉCIT
ROSÁRIO
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HERDADE DE SANTA LUZIA N38.552060,W7.423016
-
ANTA DE SANTA LUZIA N38.592226,W7.313798
DESCOBRIR
ALBUFEIRA DE ALQUEVA
ALBUFEIRA DE ALQUEVA
FERREIRA
MONTE DO OUTEIRO N38.552060,W7.423016
MONTES JUNTOS LIMITE DO CONCELHO
CABEÇA DE CARNEIRO
ESTRADA MUNICIPAL CAMINHOS ZONA URBANA
SEIXO
1
Futuro Centro Interpretativo do Endovélico
2
Habitat do Castelinho
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Rocha da Mina
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Santuário do Poio Grande
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Castro do Castelo Velho
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Sepulturas do Monte da Garçoa
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Villa romana dos Castelinhos
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Santuário do Endovélico
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Esculturas romanas (Fotos C.M.A.)
O culto de Endovélico, divindade tutelar pré-latina que teve uma aceitação extraordinária no período do Império Romano, deixou no concelho de Alandroal testemunhos e marcas muito significativos. Foram vários os investigadores que ao longo de séculos se dedicaram ao estudo desta divindade, cujos poderes tutelares, muito respeitados, podiam manifestar-se por oráculos ou de forma infernal. Os vestígios que chegaram até nós são muitos, como o prova o espólio recolhido nos diversos pontos do concelho onde deixou presença incontestável. A riqueza do santuário manifesta-se, aliás, na estatuária encontrada nas suas proximidades. Apesar disso, continua a saber-se muito pouco deste culto que atingiu proporções inéditas no Império. É para colmatar essa lacuna que a Câmara Municipal de Alandroal decidiu aprovar a criação de um Centro Interpretativo do Endovélico, embrião do futuro museu dedicado a esta divindade – a localizar na vila de Terena –, patrocinando ainda a realização do Festival Terras do Endovélico desde 2010. A última peça deste projeto será a concretização, em breve, de uma Pequena Rota do Endovélico. Essa Pequena Rota, ainda não completamente sinalizada, incluirá no seu trajeto os pontos que se referem a seguir. Os interessados poderão desde já visitá-los, mas a deslocação terá de ser feita de bicicleta ou num misto de veículo todo-o-terreno (há acessos interditos a viaturas ligeiras) e caminhada, seguindo as respetivas coordenadas GPS.
SANTUÁRIO DE END No topo do cabeço d uma vista fantástica importante santuári O que se sabe hoje conjunto de mais d 400 anos no local. O período romano. A ri no séc. I) manifesta entre ela fragmentos representações da p grande parte, no Mu lógicas em 2002 trou mármore, considerad S. Miguel da Mota, T
HABITAT DO CASTEL Povoado fortificado rochoso sobre a marg dade natural é muito e alguns troços de mu
Habitat do Castelinho
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m breve, de uma Penão completamente referem a seguir. Os cação terá de ser feita há acessos interditos as coordenadas GPS.
HABITAT DO CASTELINHO Povoado fortificado de dimensões exíguas, implantado num esporão rochoso sobre a margem esquerda da ribeira de Lucefécit; a defensibilidade natural é muito elevada, exceto pelo lado sueste, onde se encontram alguns troços de muralha de xisto. Uma curiosa série de gravuras de
DO ROT A -
SANTUÁRIO DE ENDOVÉLICO No topo do cabeço de S. Miguel da Mota, de onde se pode desfrutar uma vista fantástica sobre Alandroal e Terena, estão as ruínas de um importante santuário consagrado à divindade pré-latina Endovélico. O que se sabe hoje desta divindade, resulta essencialmente de um conjunto de mais de 80 inscrições latinas recolhidas ao longo de 400 anos no local. O seu culto teve uma aceitação extraordinária no período romano. A riqueza do santuário (presumivelmente construído no séc. I) manifesta-se na estatuária encontrada nas proximidades, entre ela fragmentos que alguns autores pretenderam identificar com representações da própria divindade. Encontram-se atualmente, em grande parte, no Museu Nacional de Arqueologia. Escavações arqueológicas em 2002 trouxeram à superfície seis esculturas romanas, em mármore, consideradas uma raridade. S. Miguel da Mota, Terena (N38.643283,W7.443191)
DESCOBRIR
e teve uma aceitação xou no concelho de os. Foram vários os am ao estudo desta , podiam manifestars que chegaram até nos diversos pontos riqueza do santuário as proximidades. ste culto que atingiu essa lacuna que a riação de um Centro seu dedicado a esta do ainda a realização
EN DOVÉLICO
Vista do cabeço de S. Miguel da Mota
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tados frequentement mentos é conhecido áreas consideradas d Herdade do Touril, T
SANTUÁRIO DO POIO Consiste numa fend rochosa abrupta, na exterior, desenvolvedifícil. Na parede oci nhas, para além de o cavidade. Herdade do Monte d
ANTA DO LUCAS Conjunto de pequen muito danificadas – dos santuários do E Lucas um enquadram Herdade do Lucas, T Em cima, Giro, Herdade do Touril, em baixo, Rocha da Mina (esquerda e direita superior) e Herdade do Monte do Lucas (direita inferior)
época recente, num dos rochedos que afloram ao meio do povoado, revela-nos a existência de lendas sobre uma moura encantada neste local. Herdade da Mota, Terena (N38.647075,W7.445237) ROCHA DA MINA Santuário rupestre implantado num esporão rochoso com vertentes abruptas, cuja área habitável é extremamente reduzida. O troço final de acesso acompanha a margem de uma ribeira com a soberba vegetação caraterística das galerias ripícolas. As escadas e os pavimentos talhados na rocha são elementos recorrentes num número relativamente elevado de santuários pré-romanos, alguns dos quais romanizados, e são interpre30
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CASTRO DO CASTELO Povoado fortificado, o até ao século X da no abandono, dos quais foi o que decorreu en O Castelo Velho foi c sendo o único sítio ar Courela do Castelo V
(Fontes: Carta Arqueológica d Municipal de Alandroa O Tempo dos Deuses. Calado e Conceição R Faculdade de Belas Art
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ANTA DO LUCAS Conjunto de pequenas antas de xisto pré-históricas (dezena e meia), muito danificadas – a melhor conservada é a anta 1. A proximidade dos santuários do Endovélico e do Poio Grande dão à necrópole do Lucas um enquadramento arqueológico muito especial. Herdade do Lucas, Terena (N38.636819,W7.468679)
r) e Herdade do Monte do Lucas
o do povoado, revelada neste local.
hoso com vertentes zida. O troço final de a soberba vegetação pavimentos talhados elativamente elevado zados, e são interpre-
CASTRO DO CASTELO VELHO Povoado fortificado, ocupado em diferentes épocas desde o III milénio a.C. até ao século X da nossa era. Tudo indica que houve longos períodos de abandono, dos quais o mais evidente, no estado atual das investigações, foi o que decorreu entre o final da Idade do Ferro e a ocupação islâmica. O Castelo Velho foi classificado como Monumento Nacional em 1910, sendo o único sítio arqueológico classificado no concelho de Alandroal. Courela do Castelo Velho, Hortinhas, Terena (N38.634984,W7.454184)
DO ROT A -
SANTUÁRIO DO POIO GRANDE Consiste numa fenda alta, profunda e estreita, aberta numa vertente rochosa abrupta, na margem esquerda da ribeira da Silveirinha. No exterior, desenvolve-se uma plataforma cujo acesso é relativamente difícil. Na parede ocidental do abrigo foi gravado um painel com covinhas, para além de outras covinhas dispersas em diversos pontos da cavidade. Herdade do Monte do Lucas, Terena (N38.641503,W7.471101)
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tados frequentemente como ”altares de sacrifícios”. Este tipo de monumentos é conhecido na meseta espanhola e no norte de Portugal, em áreas consideradas de maior presença celta. Herdade do Touril, Terena (N38.669442,W7.457042)
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Poio Grande
(Fontes: Carta Arqueológica do Alandroal, de Manuel Calado; edição da Câmara Municipal de Alandroal, 1993. O Tempo dos Deuses. A nova Carta Arqueológica do Alandroal, de Manuel Calado e Conceição Roque; edição da Câmara Municipal de Alandroal e Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, 2013.) 31
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Esquerda, Villa dos Castelinhos; à direita, Vista da albufeira de Lucefécit, a partir do Castro do Castelo Velho
PATRIMÓNIO PRÉ-HISTÓRICO E ROMANO
O culto do deus Endovélico não é o único argumento de que o Alandroal dispõe para atrair ao concelho os viajantes interessados na História. Um diversificado e rico património pré-histórico e romano aguarda pela visita, que surpreenderá pela positiva mesmo os mais conhecedores. ANTA DOS GALVÕES Sepultura megalítica que conserva uma elevada monumentalidade. Destaca-se pelas suas dimensões, sendo fácil de encontrar. Herdade dos Galvões, Mina do Bugalho (N38.636819,W7.468679) ANTA DO PÃO MOLE É o monumento megalítico mais imponente do concelho, juntamente com a Anta dos Galvões, ambas próximas da antiga área mineira da Mina do Bugalho. Localizadas perto uma da outra, chega-se a ambas depois de atravessar um regato que, na época das chuvas, pode apresentar um caudal importante. Herdade dos Galvões, Mina do Bugalho (N38.698864,W7.312013) ANTA OU ”THOLOS” DO OUTEIRO Monumento cortado transversalmente pela estrada. Trata-se de um monumento parcialmente escavado no solo, o que permitiu a sua relativa conservação sem qualquer evidência à superfície. Monte do Outeiro, Hortinhas-Terena (N38.609742,W7.442849) ANTA DE SANTA LUZIA Sepultura megalítica com elevada monumentalidade. Apresenta vestígios de violações no espaço da câmara funerária. Herdade de Santa Luzia, Rosário (N38.603339,W7.314555)
GRAVURAS RUPESTR Conjunto de sete po sobre painel horizon Freguesia de S. Pedr
SEPULTURAS DO MO São duas sepulturas ao alto, de algum m pois pertencem amb Freguesia de S. Pedr
VILLA ROMANA DE C É uma estação arqueo Está implantada num Lago, no lado oposto Herdade da Defesa de
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astro do Castelo Velho
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4,W7.312013)
da. Trata-se de um ermitiu a sua relativa
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. Apresenta vestígios
GRAVURAS RUPESTRES DO MONTE DOS CANHÕES Conjunto de sete podomorfos (marcas de pés em pedra) picotados, sobre painel horizontal de xisto, datados da Idade do Bronze. Freguesia de S. Pedro, Terena (N38.583936,W7.419900)
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Anta do Pão Mole
oncelho, juntamente área mineira da Mina a-se a ambas depois pode apresentar um
314555)
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monumentalidade. ncontrar. 9,W7.468679)
SEPULTURAS DO MONTE DA GARÇOA São duas sepulturas da época romana, estruturadas com lajes de xisto ao alto, de algum modo relacionadas com o santuário de Endovélico, pois pertencem ambos ao mesmo período cronológico. Freguesia de S. Pedro, Terena (N38.597119,W7.428816) VILLA ROMANA DE CASTELINHOS É uma estação arqueológica muito bem conservada arquitetonicamente. Está implantada numa encosta de uma colina que desce até ao Grande Lago, no lado oposto ao da aldeia do Rosário. Herdade da Defesa de Cima, Ferreira de Capelins (N38.596547,W7.346773) 33
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ROTA DO MONTADO E DA ÁGUA ROSÁRIO
ALBUFEIRA DE ALQUEVA
FERREIRA
ALBUFEIRA DE ALQUEVA
MONTE DA ARRABACINHA N38.554449,W7.337195
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AMADUREIRA VELHA N38.647075,W7.445237
MONTES JUNTOS
MONTE DA BOAVISTA N38.647075,W7.445237
MONTE DO PERAL N38.647075,W7.445237
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ÁG UA DA E MON T ADO DO
FEIRA DE ALQUEVA
ALBUFEIRA DE ALQUEVA
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LIMITE DO CONCELHO ESTRADA MUNICIPAL CAMINHOS ZONA URBANA
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É com o Guadiana quase sempre na linha do horizonte, ou pelo menos pressentido por trás de cada colina ou da floresta de montado, que a Rota do Montado e da Água irá desenhar-se ao longo de dezena e meia de quilómetros, entre Montes Juntos e Ferreira de Capelins. O Grande Lago não é o eixo estruturante do percurso (ver DESCOBRIR, Alqueva, o Grande Lago), mas a verdade é que muitos caminhos levam até ele e, de resto, são bastantes as indicações nesse sentido. Não há que ter hesitações ou estados de alma: sempre que a intuição se manifeste, o caminheiro deve aceitar o desafio e seguir até onde os seus passos o levarem, seja uma bucólica margem do rio ou a belíssima paisagem de montado que se impõe por todo o lado. O acesso aos pontos aqui sugeridos pode fazer-se sem dificuldades de maior, a pé, de bicicleta ou em TT, através de uma paisagem tipicamente alentejana, com os seus horizontes rasgados, planuras a perder de vista e uma vegetação inconfundível. ALDEIAS RIBEIRINHAS O ponto de partida é à entrada de Ferreira de Capelins, na estrada municipal que vem de Terena. Um grande painel anuncia na berma da estrada as Terras do Grande Lago e as Aldeias Ribeirinhas, servindo como referência para quem inicia a exploração. Não há engano possível, o viajante está no bom caminho. Ferreira de Capelins (N38.569693,W7.361441) AZENHAS D’EL REI Por entre montado e olival, a perder de vista em todas as direções, o Monte da Arrabacinha (N38.554449,W7.337195) é um dos marcos de percurso. Logo a seguir, uma bifurcação leva, à esquerda, até ao Grande Lago, e à direita rumo a Montes Juntos. Como há outras maneiras e oportunidades de ir até a esta aldeia, a opção é, naturalmente, a descida até ao lago, passando junto à Amadureira Velha e ao Monte Novo do Roncão, chegando-se logo a seguir a uma das extremas do Alqueva, onde um moinho de água submerso dá nome ao lugar – Azenhas d’el Rei. Em algumas alturas do ano, a estrada pode estar interrompida pelo nível das águas da albufeira. Uma
vez chegados às mar Azenhas d’el Rei (N3
MONTE DO PERAL Interrompido ou não será necessário volta de Montes Juntos. A decisão de uma para a caminhada. Seguin atentar no Monte No (N38.540039,W7.347 segue para a Herdad Monte do Peral (N38. para desfrutar a vista e, na linha do horizon Monte do Peral (N38.
ACESSO DA CINZA Ao sair do Monte do depois que este é o durante 2,5 quilómet estado de conservaçã e direita, há água a pe do Grande Lago. Nest que ficaram submers silencioso e as cores caiaque, a exploração No regresso ao atrav no edifício abandona os tempos em que parte da população l (N38.55122,W7.3530 à entrada de Ferreira Grande Lago (N38.51
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as direções, o Monte marcos de percurso. ao Grande Lago, e à eiras e oportunidades descida até ao lago, do Roncão, chegandoe um moinho de água umas alturas do ano, as da albufeira. Uma
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na estrada municipal berma da estrada as ndo como referência vel, o viajante está no
DO
MON T ADO
E
ACESSO DA CINZA Ao sair do Monte do Peral, virar à direita. Uma tabuleta confirma pouco depois que este é o caminho certo para o rio Guadiana. Descendo durante 2,5 quilómetros por uma estrada de terra batida em razoável estado de conservação, o viajante atinge o seu destino. Para a esquerda e direita, há água a perder-se de vista, ou não estivéssemos na margem do Grande Lago. Neste local, havia um moinho de água e diversos ilhéus que ficaram submersos com o fecho da barragem de Alqueva. O espaço silencioso e as cores intensas convidam ao recolhimento. Mas com um caiaque, a exploração da albufeira proporcionará experiências únicas. No regresso ao atravessar Montes Juntos, no centro da aldeia, repare no edifício abandonado do antigo quartel da Guarda Fiscal a lembrar os tempos em que o contrabando marcava o quotidiano de boa parte da população local. O caminho passa junto ao Poço das Flores (N38.55122,W7.353094), antes de se atingir de novo o ponto de partida, à entrada de Ferreira de Capelins. Grande Lago (N38.517113,W7.317109)
ROT A
MONTE DO PERAL Interrompido ou não pelas águas, o acesso não tem saída, pelo que será necessário voltar para trás, seguindo agora em direção à periferia de Montes Juntos. A entrada na aldeia justifica-se, sendo avisada a decisão de uma paragem para retemperar forças antes de prosseguir a caminhada. Seguindo depois em direção aos campos, logo à saída atentar no Monte Novo (N38.539321,W7.356055) e Monte da Boavista (N38.540039,W7.347261), de onde parte um caminho de terra batida que segue para a Herdade da Malhada Fria (N38.53447,W7.35393) e para o Monte do Peral (N38.532057,W7.354241) (ver FICAR, Alojamentos). Pare para desfrutar a vista magnífica que dali se alcança sobre o Grande Lago e, na linha do horizonte, Monsaraz. Monte do Peral (N38.532464,W7.353791)
-
sem dificuldades de aisagem tipicamente as a perder de vista e
vez chegados às margens do lago, o céu é o limite. Azenhas d’el Rei (N38.561831,W7.309977)
DESCOBRIR
onte, ou pelo menos montado, que a Rota e dezena e meia de elins. O Grande Lago IR, Alqueva, o Grande m até ele e, de resto, que ter hesitações ou e, o caminheiro deve o levarem, seja uma ontado que se impõe
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ROTA DO MÁRMORE 3h00 | MEIO DIA 8h00 | 1 DIA 8h00 (CADA DIA) | 2 DIAS
Fonte das Seis Bicas, Alandroal
TONS DE MÁRMORE, ROTA DO PATRIMÓNIO INDUSTRIAL
ROTA DO FRE DO SOL E DA
O mármore marca de forma vincada a paisagem alentejana. Nos territórios do Alandroal, Borba, Estremoz, Sousel e Vila Viçosa, há mais de dois mil anos de História a prescrutar e sentir, em pedreiras ativas ou já fechadas, assim como nas indústrias transformadoras que dão um novo sentido a este recurso natural tão caraterístico.
A confluência da luz expressão no Alandr feliz os seus símbolo Sol e da Lua convida de igrejas, ermidas e encontra expressão contactos com artes
Esta rota proporciona uma experiência diferenciadora e atrativa, afirmando-se como um produto de turismo cultural. As suas propostas são aliciantes e desafiadoras; descer a pedreiras, visitar galerias de exploração subterrâneas, fábricas e equipamentos, tudo conjugado para dar a conhecer o processo de transformação da pedra bruta em objetos utilitários ou peças artísticas. Em alternativa, faça a sua própria rota, perca-se pelas pedreiras e fábricas; se falar com os encarregados, que normalmente gostam de contar a sua arte, vai fazer boas descobertas. Mais informação em www.visitaralentejo.pt
Esta proposta faz pa Fresco –, que abrang democratizar o aces todos os interessado
No caso do Alandroal, com programas difer
Mais informação em
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ROTA DO FRESCO
E
dora e atrativa, afirAs suas propostas , visitar galerias de tudo conjugado para dra bruta em objetos
e pelas pedreiras e almente gostam de
Esta proposta faz parte de um projeto mais amplo – o Projeto Rota do Fresco –, que abrange 11 concelhos alentejanos e tem como desígnio democratizar o acesso e o conhecimento do património alentejano a todos os interessados. No caso do Alandroal, a rota pode realizar-se em qualquer dia da semana, com programas diferenciados em função do interesse do visitante.
DO
A confluência da luz e da escuridão alentejanas tem uma particular expressão no Alandroal, onde a pintura mural a fresco fixou de forma feliz os seus símbolos representativos – Sol e Lua. A Rota do Fresco do Sol e da Lua convida ao deslumbramento com as riquezas artísticas de igrejas, ermidas e santuários do concelho, onde a devoção à Virgem encontra expressão simultaneamente religiosa e estética. Inclui ainda contactos com artesãos e poetas populares locais.
ROTA
em alentejana. Nos Vila Viçosa, há mais m pedreiras ativas ou adoras que dão um o.
-
ROTA DO FRESCO, DO SOL E DA LUA
AL
D E SC OB R IR
Esquerda, Ermida N.ª Sr.ª das Neves; direita, Igreja da Misericórdia
MÁRMORE
+
ROT A
DO
F RESCO
3h00 | MEIO DIA 8h00 | 1 DIA 8h00 (CADA DIA) | 3 DIAS
Mais informação em www.rotadofresco.com 39
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ROTA DARK SKY ALQUEVA
O céu do Alqueva tem Com a ajuda de um planetas brilhantes,
Se faz parte dos que nu o centro da Via Láctea, graças à Rota Dark Sky verão. No concelho de excelentes ao longo d junto à albufeira (Jurom
Além da contemplaçã realizadas: passeios e da natureza, ceias passeio de canoa ou
A Rota Dark Sky Alq serviços de alojamen tica – no caso do co alojamento associad
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Nestas terras, onde a h
Mais informações e c
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O céu do Alqueva tem condições únicas para a observação astronómica. Com a ajuda de um telescópio, é possível a visão deslumbrante de planetas brilhantes, constelações de rara beleza e rios de estrelas.
Nestas terras, onde a história nunca acaba, olhe o céu e verá o que nunca viu. Mais informações e contactos em http://www.darkskyalqueva.com. Monte dos Vicentes
SKY DARK
Fora desta iniciativa mais global que envolve vários concelhos alentejanos, algumas das unidades de turismo rural do concelho de Alandroal incluem nos respetivos programas de animação a observação noturna dos céus. É o caso das Casas de Juromenha, Monte do Peral e Monte dos Vicentes.
ROT A
A Rota Dark Sky Alqueva integra empresas certificadas para oferecer serviços de alojamento, restauração e atividades de animação turística – no caso do concelho de Alandroal, participa como unidade de alojamento associada o Hotel Nave Terra (ver ALOJAMENTOS).
-
Além da contemplação da abóbada celeste, outras atividades podem ser realizadas: passeios a cavalo, orientação, observação noturna de aves e da natureza, ceias nas margens de Alqueva, provas de vinhos, um passeio de canoa ou simplesmente um revigorante passeio pedestre.
ALQUEV A
Se faz parte dos que nunca tiveram a oportunidade de admirar, por exemplo, o centro da Via Láctea, a Ursa Maior e a Ursa Menor, tem a sua oportunidade graças à Rota Dark Sky Alqueva, que desde há dois anos se realiza em pleno verão. No concelho de Alandroal, as condições de observação noturna são excelentes ao longo do Grande Lago, nomeadamente em locais das rotas junto à albufeira (Juromenha, barragem de Lucefécit, Rosário, etc.).
DESCOBRIR
QUEVA
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ROT AS PEQUENAS DESCOBRIR GUIA ALANDROAL_DESCOBRIR_042-075_F.indd 43
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ALGUNS CONSELH
- Antes de partir info adequadamente. - Proteja-se do frio e - Alimente-se adequ pequenas quantida - Evite situações de - Respeite os usos e - Um ”bom dia” ou ”b - Leve água potável, para consumo hum - Se vai em grupo, a - Não faça ruídos de - Traga o lixo que fize - Não faça fogo, salv - Respeite a proprie mode os animais e depois de os passa - Recordações, traga
Foto C.M.A.
A PÉ
O avião e o automóvel levam-nos a lugares distantes e fantásticos, mas nada nos pode levar a sítios tão remotos e belos como os nossos próprios passos. A pé é a melhor forma de conhecer uma região, a sua cultura e a sua alma. O Alandroal oferece-lhe uma rede de percursos pedestres que pode fazer com a família e amigos na máxima segurança. As Pequenas Rotas (PR) do Alandroal estão balizadas e foram marcadas por uma equipa especialista (Notas Campestres). Obedecem às normas internacionais da European Ramblers Association e têm o objectivo de conduzir o caminheiro no percurso proposto respeitando o meio e cultura envolventes. As PR no Alandroal estão homologadas pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e por isso obedecem a uma sinalética simples, eficaz e internacionalmente reconhecida. Para além dos percursos marcados há uma infinidade de rotas que pode fazer à sua medida. Perca-se por esta terra e vai descobrir grandes tesouros.
MONITORIZAÇÃO
Ajude-nos a manter Comunique qualquer Posto de Turismo Tel. 932088813 | E
SINALÉTICA
Tudo se resume a quatro sinais. MUDANÇA DE DIREÇÃO CAMINHO CERTO
CAMINHO ERRADO
PARA A ESQUERDA
PARA A DIREITA
Além destes, vai encontrar placas indicativas de lugares, com distâncias quilométricas, indicação de pontos de interesse e painéis informativos. 44
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Ajude-nos a manter os percursos em bom estado de conservação. Comunique qualquer irregularidade que encontrar a: Posto de Turismo Tel. 932088813 | E-mail: celiamatos.dsscd@cm-alandroal.pt
as e foram marcadas bedecem às normas e têm o objectivo de ndo o meio e cultura adas pela Federação so obedecem a uma ecida. de de rotas que pode brir grandes tesouros.
Foto C.M.A.
PEQUENAS
stres que pode fazer
MONITORIZAÇÃO
DESCOBRIR
es e fantásticos, mas mo os nossos próprios ião, a sua cultura e a
-
- Antes de partir informe-se das previsões meteorológicas e vista-se adequadamente. - Proteja-se do frio e do sol. - Alimente-se adequadamente, durante a caminhada e opte por ingerir pequenas quantidades em vez de tomar uma refeição substancial. - Evite situações de risco. - Respeite os usos e costumes locais e a natureza. - Um ”bom dia” ou ”boa tarde” não custam nada. - Leve água potável, beba só água que lhe ofereça garantia de ser própria para consumo humano. - Se vai em grupo, a passada deve ser a das pessoas mais lentas. - Não faça ruídos desnecessários. - Traga o lixo que fizer. - Não faça fogo, salvo nas zonas apropriadas. - Respeite a propriedade privada, não danifique as culturas, não incomode os animais e feche todas as cancelas e portões que encontrar depois de os passar. - Recordações, traga-as só na memória ou na máquina fotográfica.
ROT AS
ALGUNS CONSELHOS
ANÇA DE DIREÇÃO
A
PARA A DIREITA
ares, com distâncias néis informativos. 45
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ALTITUDE (m) 370
ROTA DO GIRO (PR1)
360 350 340
4,5 Km | 1h30min
330 320 310 300 290
EN2
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0.0 Ermida de N.ª Sr.ªda Consolação - 0.1 Est. Municipal - 0.2
MONTE DA FONTE DAS FREIRAS N38.714456,W7.417096
1
ERMIDA DE S. PE N38.705301,W7.4 3.6 Km INÍCIO N38.701479,W7.411147 FIM N38.701479,W7.411147 PERCURSO 4,5 KM DESVIO PERCURSO CICLÁVEL
QUINTA DO VALE DAS FLORES N38.703446,W7.413615
DESVIO PERCURSO TT ESTRADA MUNICIPAL
Piscinas de Alandroal
2
Chafariz da Cruz do Martelo, séc. XVIII
3
Lugar da Cruz do Martelo
4
Cooperativa Agrícola de Alandroal
0
0,3 Km
3
0.0 Km
4
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1
ERMIDA DE NOSSA SR.ª DA CONSOLAÇÃO N38.701364,W7.411759 0.1 Km
EN2
ZONA URBANA
PRAÇA DE TOUROS N38.699528,W7.412113 4.4 Km
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CASTELO DE ALANDROA N38.701992,W7.4
ALTITUDE (m) 370
360 350 340 330 320 310 300
ALANDROAL
1
ERMIDA DE S. PEDRO N38.705301,W7.406268 3.6 Km
3
0.0 Km
(PR1) ROT A
QUANDO FAZER
Qualquer altura do ano é boa para fazer este percurso. No entanto, nos meses de calor intenso são de evitar as horas de maior canícula, e nos períodos de nevoeiros ou de chuvas intensas devem-se tomar as devidas precauções.
2
CASTELO DE ALANDROAL N38.701992,W7.403238
EN2
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4
-
Entre a variedade de espécies de aves e répteis a observar, destaca-se o sardão, uma espécie em perigo de extinção que normalmente se encontra nos muros de pedra.
DESCOBRIR
EN2
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OBSERVAÇÃO
G IRO
É um percurso curto, com declives pouco acentuados, excelente para fazer em família. Os principais pontos de interesse são os ”giros” centenários, os caminhos murados, olivais e montado, além do que resta de hortas e pomares.
DO
EN255 - 4.3
Chafariz Séc. XVII - 4.1
Cooperativa Agrícola - 4.2
Piscinas - 3.6 Ermida de S. Pedro - 3.6
EN255 - 3.4
0.0 Ermida de N.ª Sr.ªda Consolação - 0.1 Est. Municipal - 0.2
O PERCURSO
NTA DO VALE FLORES .703446,W7.413615
A O 9
Praça de Touros - 4.4 4.5
DISTÂNCIA (Km)
290
TOUROS .412113 4.4 Km
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Vista da Ermida de S. Pedro
Perto da vila, mas em ambiente que já começa a ser campestre, encontra-se a Ermida de Nossa Senhora da Consolação, onde tem início o percurso. Foi mandada edificar no século XVI pelo quarto governador da Índia, Diogo Lopes de Sequeira, cujos restos mortais se encontram ali sepultados. O portal neo manuelino foi edificado no final do século XIX.
manto de flores silve A par e passo, o cami (levavam a água desd que deram o nome a exploração de porco
VALE DE MONTES E QUINTAS
PISCINAS E ERMID
Prosseguindo por um caminho de terra batida entre muros, entra-se num longo vale balizado por montes típicos alentejanos, em estado de conservação variável, mas muito bonitos na sua estrutura – é o caso da Quinta do Vale das Flores e, mais à frente, o monte da Fonte das Freiras. Se feito na primavera, o percurso permitirá uma esplendorosa visão do
Após uns 2,5 quilóm em terreno plano, já novo a EN 255, que em sentido contrário Municipais. É o regr
Ermida de N.ª Sr.ª da Consolação
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Ermida de N.ª Sr.ª da Consolação
-
Após uns 2,5 quilómetros de marcha em terreno plano, já se vislumbra de novo a EN 255, que será atravessada em sentido contrário, rumo às Piscinas Municipais. É o regresso do percurso
G IRO
(PR1)
PISCINAS E ERMIDA DE S. PEDRO
tre muros, entra-se janos, em estado de trutura – é o caso da da Fonte das Freiras. plendorosa visão do
DO
manto de flores silvestres na sua gama quase infinita de cores e tons. A par e passo, o caminheiro será surpreendido com ”giros” centenários (levavam a água desde a nascente até às hortas e pomares de outrora), que deram o nome ao percurso. Na parte final desta etapa existe uma exploração de porco preto.
Em cima, Chafariz da Cruz do Martelo; em baixo, Giro
DESCOBRIR
ampestre, encontraonde tem início o uarto governador da ais se encontram ali final do século XIX.
ROT A
Monte da Fonte das Freiras
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Em cima, Piscinas Municipais de Alandroal, Ermida de S. Pedro; ao lado e em baixo, Igreja Matriz e Cruz do Martelo
ao traçado urbano de Alandroal. No pequeno e bem tratado jardim em frente das piscinas fica a Ermida de S. Pedro, fundada pela população nos finais do séc. XVI. A vista sobre o Castelo que dali se tem é de não perder.
IGREJA MATRIZ E CASTELO É altura de começar a descida para o centro da vila, marcado pela presença tutelar do Castelo, recém-recuperado e aberto à visita dos interessados. No seu interior, praticamente encostada à Torre de Menagem – de onde se desfruta uma soberba vista sobre vastas áreas do concelho e mesmo mais longe –, encontra-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição (séc. XVI-XVIII, construída em substituição da primitiva igreja gótica. A sua frontaria foi reconstruída após o terramoto de 1755.
PELOURINHO E FÓRUM Do lado de fora do Castelo, ver-se-á com proveito o Pelourinho. Mais adiante, o caminheiro passa à porta do Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal (ver PATRIMÓNIOS), que justifica uma visita. Dali, o caminhante desloca-se para uma das saídas da vila, atravessando a EN 255 uns 200 metros adiante, após passar ao lado de um chafariz do séc. XVIII, Cruz do Martelo e Cooperativa Agrícola de Alandroal. O percurso termina onde começou, junto à Ermida de Nossa Senhora da Consolação. 50
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(PR1) G IRO DO ROT A -
reja Matriz e Cruz do Martelo
DESCOBRIR
m tratado jardim em a pela população nos tem é de não perder.
arcado pela presença ta dos interessados. Menagem – de onde o concelho e mesmo enhora da Conceição itiva igreja gótica. A 755.
o Pelourinho. Mais al Transfronteiriço de a. Dali, o caminhante do a EN 255 uns 200 do séc. XVIII, Cruz do rcurso termina onde lação. 51
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ROTA DA PEDRA ALÇADA (PR2) 9,0 Km | 3h00min
ALTITUDE (m) 350
300
3.7 Km PEDRA ALÇADA N38.563863,W7.506932
RIBE
IRO DA
PALH
Junta de Freguesia - 0.0 Escola Primária de Aldeia das Pias - 0.0
4
250
A
MONTE DA PALHA N38.555239,W7.484436
3
RI
BE
IR
O
DA
BR
AD
EI
RA
ALDEIA
INÍCIO N38.545031,W7.481102 FIM N38.545031,W7.481102
6.8 Km MONTE DA OLIVEIRINHA N38.539738,W7.495690
PERCURSO 9,0 KM ESTRADA MUNICIPAL ZONA URBANA ZONA AGRÍCOLA
1
Junta de Freguesia
2
Escola Primária de Aldeia das Pias
3
Fornos de Carvão
4
Pedreira
0
ALDEIA DE CASAS NOVAS DE MARES
0,6 Km
EN
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ADA (PR2)
ALTITUDE (m) 350
300
DISTÂNCIA (Km)
Ao longo do percurso é possível observar uma boa variedade de aves, nomeadamente perdizes, poupas e águias. Destaque também para a vegetação típica das galerias ripícolas, junto às linhas de água. Há que ter cuidado com a quase certa presença de gado bravo em toda a extensão.
3
ALDEIA DAS PIAS
2
0.0 Km
1
QUANDO FAZER
Qualquer altura do ano é boa para fazer este percurso. No entanto, nos meses de mais calor são de evitar as horas de maior canícula, e nos períodos de nevoeiros ou de chuvas intensas devem-se tomar as devidas precauções.
ALÇADA
OBSERVAÇÃO
PEDRA
MONTE DA PALHA N38.555239,W7.484436
-
É relativamente curto, com declives pouco acentuados. Carateriza-se por um montado denso de azinho e sobreiro pontuado por massas rochosas e ribeiras.
DE SCOBRIR
O PERCURSO
(PR2)
9.0
Monte da Oliveirinha - 6.8
Junta de Freguesia - 0.0 Escola Primária de Aldeia das Pias - 0.0
Fornos de Carvão - 1.3
Pedra Alçada - 3.7 Pedreira - 3.9
250
6.8 Km MONTE DA OLIVEIRINHA N38.539738,W7.495690
ALDEIA DE CASAS NOVAS DE MARES
EN
25
5
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Pedra Alçada
O percurso inicia-se na Aldeia das Pias, junto ao edifício da Junta de Freguesia. Seguindo em direção à Aldeia de Casas Novas de Mares, há que virar à direita, logo após a Escola Primária de Aldeia das Pias. Meio quilómetro à frente, o caminheiro passa ao pé de um monte, com horta, cavalos e ovelhas: está na rota certa para encontrar dois fornos tradicionais de fabrico de carvão, obtido a partir de lenha de azinho ou sobro. O cheiro não engana.
PEDRA ALÇADA Percorrendo mais de um quilómetro, entre montado denso de azinho e sobreiro, atinge-se o ribeiro da Palha, com água límpida e margens verdejantes. Logo a seguir começam a aparecer penedos rochosos que anunciam a Pedra Alçada, afloramento granítico que deve o nome ao facto de ser constituído por duas rochas sobrepostas. É imponente, com os seus 10 metros de altura e seis de diâmetro. Em baixo, Monte da Palha; página seguinte, Ribeiro da Palha (em cima); Fornos de fabrico de carvão (em baixo)
RIBEIRO DA BRAD
A passagem do ribe formações granítica lado encontram-se vale a pena deter-se metros à frente a probabilidades de ve durante um quilóme 54
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(PR2) ALÇADA DE SCOBRIR
-
PEDRA
edifício da Junta de as Novas de Mares, de Aldeia das Pias. é de um monte, com ncontrar dois fornos lenha de azinho ou
do denso de azinho límpida e margens nedos rochosos que que deve o nome ao ostas. É imponente, o.
abrico de carvão (em baixo)
RIBEIRO DA BRADEIRA A passagem do ribeiro da Palha dá acesso a um belo conjunto de formações graníticas com um pequeno espelho de água – mesmo ao lado encontram-se vestígios de exploração de uma pedreira –, onde vale a pena deter-se um pouco antes de seguir caminho. Duzentos metros à frente atravessa-se o ribeiro da Bradeira, com boas probabilidades de ver gado bovino por perto. O caminho prossegue durante um quilómetro e meio, acompanhando durante mais umas 55
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Página seguinte, Antiga Pedreira de Granitos (no meio); Monte da Oliveirinha (em baixo)
centenas de metros o ribeiro, com a sua típica (e magnífica!) vegetação de galeria ripícola (freixos, salgueiros e caniços, etc.).
MONTE DA OLIVEIRINHA O percurso prossegue em direção ao Monte da Oliveirinha, uma construção tipicamente alentejana na paisagem de montado. Continuando o caminho assinalado, chega-se sem dificuldades à estrada e, logo a seguir, a Aldeia de Casas Novas de Mares. Aqui, pode-se parar para recuperar forças, beber uma água, comer uma ”bucha”.
PLANÍCIE A PERDER DE VISTA Passando a aldeia e virando à esquerda, com a serra de Ossa na linha do horizonte, revela-se uma imensa planície. Aos olhos do caminheiro depara-se um espaço que ultrapassa os limites do concelho de Alandroal, para atingir os concelhos de Redondo e Estremoz. É o Alentejo imenso.
REGRESSO ÀS PIAS Não há que esmorecer perante tal vastidão, que é bem caraterística do Alentejo. Siga-se caminho, pois o percurso está a chegar ao fim: após percorrer cerca de 1,2 quilómetros, é o reencontro com a Aldeia das Pias, onde tudo começou cerca de três horas mais cedo.
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(PR2) ALÇADA PEDRA -
agnífica!) vegetação ).
DE SCOBRIR
veirinha, uma consntado. Continuando à estrada e, logo a pode-se parar para ha”.
rra de Ossa na linha olhos do caminheiro oncelho de Alandroal, o Alentejo imenso.
é bem caraterística a chegar ao fim: após om a Aldeia das Pias,
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PASSEIO PELO CAMPO (PR3)
ALTITUDE (m) 250
11 Km | 4h00min 200
ESTRADA MUNICIPAL ZONA URBANA
1
Horta do Professor
2
Barragem de Lucefécit
3
Fonte da Boa Nova
4
Cemitério
Horta do Professor - 0.3
FIM N38.618495,W7407325 PERCURSO 11 KM
Monte dos Vicentes - 1.3
0.0 Igreja Matriz de S. Pedro - 0.0
150
INÍCIO N38.618495,W7407325
7.4 PONTE ROM N38.634520,W7.40
2
7.5 Km HERDADE DOS BARRO N38.631982,W7.4069
RIB EIR AD EL UC EF ÉC
RIBEIR
A DA
CRUZ
IT
QUINTA DOS PENEDOS BRANCOS N38,621086,W7,423697 5.0 Km
CASTELO DE TERENA N38.621632,W7.407242 0.1 Km IGREJA MATRIZ DE S. PEDRO N38.619512,W7.408649 0.0 Km
4
TERENA
1
EN 25
CRUZEIRO N38.616148,W7.403997 10.5 Km
5 1.3 Km MONTE DOS VICENTES N38.606360,W7.416858
58
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0
0,6
MPO (PR3)
ALTITUDE (m) 250
200
É relativamente longo, com declives pouco acentuados. Campos agrícolas, montado e campos floridos (sobretudo na primavera) caraterizam a paisagem.
7.5 Km HERDADE DOS BARROS N38.631982,W7.406995
(PR 3) CAMPO
O PERCURSO
RIB EIR AD
PELO
Cruzeiro - 10.5
Fonte da Boa Nova - 9.6 Santuário de N.ª Sr.ª da Boa Nova - 9.9
Herdade dos Barros - 7.5
Barragem de Lucefécit - 7.3 Ponte Romana - 7.4
Quinta dos Penedos Brancos - 5.0
Horta do Professor - 0.3
Monte dos Vicentes - 1.3
0.0 Igreja Matriz de S. Pedro - 0.0
7.4 Km PONTE ROMANA N38.634520,W7.401156
2
Castelo de Terena - 10.9 Cemitério - 10.9 10.9
DISTÂNCIA (km)
150
ÉC IT
CRUZ A DA RIBEIR
IGREJA MATRIZ DE S. PEDRO N38.619512,W7.408649 0.0 Km
QUANDO FAZER
4
TERENA
3 1
EN 25
CRUZEIRO N38.616148,W7.403997 10.5 Km
SANTUÁRIO DE N.ª SR.ª DA BOA NOVA N38.616759,W7.397337 9.9 Km
Qualquer altura do ano é boa para fazer este percurso. No entanto, nos meses de calor intenso são de evitar as horas de maior canícula, e nos períodos de nevoeiros ou de chuvas intensas devem-se tomar as devidas precauções.
-
EF
CASTELO DE TERENA N38.621632,W7.407242 0.1 Km
DES COBRIR
UC
O percurso tem contacto com fauna e flora diversificadas. Cegonhas brancas, águias de asa redonda, raposas e saca-rabos são frequentes. O trajeto acompanha campos de cereais, sequeiro, regadio e também vegetação ripícola (ribeiras).
PASSEIO
EL
OBSERVAÇÃO
5 1.3 Km MONTE DOS VICENTES N38.606360,W7.416858
0
0,6 Km
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Em cima, Castelo de Terena; página seguinte, Barragem de Lucefécit (em cima)
É na bonita vila de Terena, na base da colina onde se situa a Igreja Matriz de S. Pedro - cerca de 70 metros ao lado do cemitério - que começa esta Rota. O caminho leva até à EN 255, onde vira à esquerda. Terena fica para trás e o caminheiro percorre poucas centenas de metros na berma da estrada antes de infletir para dentro dos campos. A primeira referência é a Horta do Professor, com o típico olival alentejano. Mais à frente fica o desvio para o Monte dos Vicentes (ver FICAR). Já que se está aqui, vale a pena fazer o curto desvio de umas centenas de metros para visitar esta unidade de turismo rural, onde será bem recebido.
RIBEIRA DA CRUZ De regresso ao percurso, num terreno pouco acidentado e de fácil progressão, caminha-se ao longo de cerca de dois quilómetros de montado até chegar à estrada municipal e passar a ribeira da Cruz. Algumas centenas de metros mais à frente deixa-se a estrada municipal para virar à direita e mergulhar de novo no campo alentejano. O caminho segue agora em paralelo à ribeira da Cruz durante quase 1,5 quilómetros, tendo como companhia a vegetação caraterística das galerias ripícolas.
BARRAGEM DE LU
O horizonte desan paisagem suave e já se vislumbram à com a sua grande que ganham novos se for aproximando atravessam o ar com dita, uma curta par ponto, já o Castelo d antiga se organizou a 60
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(PR 3) PELO
CAMPO
ntado e de fácil proómetros de montado a da Cruz. Algumas a municipal para virar o. O caminho segue 5 quilómetros, tendo rias ripícolas.
DES COBRIR
-
PASSEIO
situa a Igreja Matriz o - que começa esta erda. Terena fica para metros na berma da primeira referência é Mais à frente fica o e se está aqui, vale a tros para visitar esta
BARRAGEM DE LUCEFÉCIT O horizonte desanuvia-se, deixando ver a longa distância uma paisagem suave e com poucas árvores. Um quilómetro à frente já se vislumbram à esquerda as águas da barragem de Lucefécit, com a sua grande variedade de vegetação ribeirinha e montado, que ganham novos contornos e cores à medida que o caminheiro se for aproximando. As cegonhas brancas, que por aqui nidificam, atravessam o ar com elegância. Ao chegar à barragem propriamente dita, uma curta paragem para descanso não será má ideia. Neste ponto, já o Castelo de Terena é visível no topo da colina onde a vila antiga se organizou ao longo de séculos. 61
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PONTE ROMANA O caminho leva até à entrada da Herdade dos Barros (ver FICAR), onde se pode tomar uma refeição ligeira ou matar a sede com uma bebida fresca. Mais adiante, volta a encontrar-se a EN 255. Virando à esquerda e seguindo pela estrada encontra-se assinalado o acesso à ponte romana, restaurada há poucos anos. É um pequeno desvio no percurso, que se justifica plenamente. De regresso à EN 255, o caminho prossegue em direção a Terena durante uns 500 metros, virando à esquerda para o campo. Ponte romana
Em cima
SANTUÁRIO DE NO
É um percurso plano do Castelo de Teren durante 1,5 quilómet Senhora da Boa Nov do séc XIV e possui anualmente uma im visitar, peça a chave para trás o monum encontrar o Cruzeiro 600 metros mais adi 62
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(PR 3) CAMPO PELO Em cima, Herdade dos Barros; em baixo, Altar mor do Santuário de N.ª Sr.ª da Boa Nova
DES COBRIR
-
PASSEIO
s (ver FICAR), onde se m uma bebida fresca. esquerda e seguindo e romana, restaurada rso, que se justifica ssegue em direção a para o campo.
SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA BOA NOVA É um percurso plano, com culturas de regadio à esquerda e a encosta do Castelo de Terena à direita, que o caminheiro tem de percorrer durante 1,5 quilómetros. No final, o prémio é o belo Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova. Monumento Nacional, o templo-fortaleza data do séc XIV e possui planta em forma de cruz grega. Aqui se realiza anualmente uma importante romaria (ver VIDA & FESTA). Para o visitar, peça a chave na casa em frente da porta principal. Deixando para trás o monumento, a rota prossegue durante 400 metros até encontrar o Cruzeiro. É a última estação antes do fim do percurso, uns 600 metros mais adiante. 63
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NAS MARGENS DE ALQUEVA (PR4) 8,8 Km | 3h00min
ALTITUDE (m) 250
200
150
8.8 Km PRAÇA DE TOUROS N38.628130,W7.346482
2 5
MONTE DOS VELHOS N38.624109,W7.350848 0.9 Km
Monte das Flores - 1.6
0.7 Km MONTE DA ROUCA N38.625778,W7.353161
1
Monte da Rouca - 0.7 Monte dos Velhos - 0.9
IGREJA N.ª SR.ª DO ROSÁRIO N38.629092,W7.346681 0.0 Km
0.0 Igreja de N.ª Sr.ª do Rosário - 0.0 Cruzeiro - 0.0 Sepulturas medievais - 0.3
100
ROSÁRIO
4
EIR RIB
3 MONTE DA GRAÇA N38.620718,W7.345546 2.0 Km
AD
OB
ELO
MONTE DAS FLORES N38.621931,W7.347492 1.6 Km
MONTE DAS GALHANAS N38.618091,W7.339853 6.4 Km MONTE DA CRUZ N38.616756,W7.348261 2.5 Km
INÍCIO N38.628330,W7.346341
MONTE BENFICA N38.608629,W7.339763 5.3 Km
FIM N38.628330,W7.346341 PERCURSO 8,5 KM ESTRADA MUNICIPAL ZONA URBANA
PARQUE DE CAMPISMO DO ROSÁRIO N38.606984,W7.346623 3.7 Km HORTA DAS ÁGUAS FRIAS N38.604462,W7.347432 4.2 Km ALQUEVA
0
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1
Cruzeiro
2
Sepulturas medievais
3
Criação de porco preto
4
Casa do mel / Apicultor
5
Parque Infantil / Escola Pr
UEVA (PR4)
ALTITUDE (m) 250
200
150
OBSERVAÇÃO
A vegetação ripícola, associada ao Alqueva e ribeiras que nele desaguam, marca presença constante. Há por toda a parte olival, montado e campos de esteva. A fauna tem boa representação: gado, coelhos, raposas e saca-rabos, assim como anfíbios e peixes no troço marginal à albufeira.
DES COBRIR
Qualquer altura do ano é boa para fazer este percurso. No entanto, nos meses de calor intenso são de evitar as horas de maior canícula, e nos períodos de nevoeiros ou de chuvas intensas devem-se tomar as devidas precauções.
INÍCIO N38.628330,W7.346341
(PR 4) -
QUANDO FAZER
MARG EN S
ELO OB AD EIR RIB
3
DE
É relativamente longo, com alguns declives. Carateriza-se por uma sequência de campos agrícolas e olivais, tendo por perto a referência tutelar do Grande Lago.
4
ALQUEV A
O PERCURSO
NAS
Casa do Mel- 7.2
Criação de Porco Preto - 7.0
Monte das Galhanas - 6.4
Monte Benfica - 5.3
Horta das Águas Frias - 4.2
Monte da Cruz - 2.5
Parque de Campismo do Rosário - 3.7
Monte da Graça - 2.0
Monte das Flores - 1.6
Monte da Rouca - 0.7 Monte dos Velhos - 0.9
0.0 Igreja de N.ª Sr.ª do Rosário - 0.0 Cruzeiro - 0.0 Sepulturas medievais - 0.3
Parque Infantil / Escola Primária - 8.8 Centro de Saúde - 8.8 Praça de Touros - 8.8 8.8
DISTÂNCIA (km)
100
FIM N38.628330,W7.346341 PERCURSO 8,5 KM ESTRADA MUNICIPAL ZONA URBANA
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1
Cruzeiro
2
Sepulturas medievais
3
Criação de porco preto
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Casa do mel / Apicultor
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Parque Infantil / Escola Primária 0,5 Km
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Em cima, Igreja de N.ª Sr.ª do Rosário (esquerda); Cruzeiro (direita)
NAS MARGENS DE ALQUEVA É um percurso para começar de manhã bem cedo, quando a luz é mais especial, no Cruzeiro perto da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Para quem vem de Alandroal, este monumento do séc. XVI fica do lado direito, um pouco antes da aldeia do Rosário. O caminheiro vira as costas à estrada e encontra 200 metros à esquerda do caminho, escavadas na rocha, as sepulturas medievais datadas dos séc. X-XIII.
primeiro de um conjun Entre prados que na o Monte dos Velhos e pequena subida, está a que se segue de nov que está no caminho quilómetro mais à fren
ENTRE MONTES
AO LADO DO ALQU
A rota prossegue por um caminho com pequenas descidas e subidas, passando ao lado do Monte da Rouca cerca de 700 metros mais adiante. É o
O Grande Lago do Al uns 300 metros para
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(PR 4) O Grande Lago do Alqueva já não está longe. Terão de ser percorridos uns 300 metros para usufruir da fabulosa paisagem, com olival na outra Ponte pedonal entre o Monte da Graça e o Monte da Cruz
MARG EN S
DE
ALQUEV A
AO LADO DO ALQUEVA
scidas e subidas, pasros mais adiante. É o
NAS
primeiro de um conjunto de montes alentejanos que balizarão o percurso. Entre prados que na primavera estão sempre muito floridos, segue-se o Monte dos Velhos e, depois de passar uma pequena ribeira, após uma pequena subida, está o Monte das Flores. Um curto troço de piso asfaltado, a que se segue de novo um caminho de terra batida, indicam ao caminheiro que está no caminho certo para passar junto ao Monte da Graça, meio quilómetro mais à frente. Cerca de 400 metros depois fica o Monte da Cruz.
-
quando a luz é mais ora do Rosário. Para VI fica do lado direito, iro vira as costas à minho, escavadas na XIII.
DES COBRIR
Sepulturas medievais
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margem e, mais longe, montado. O imenso espelho de água serena, que após invernos mais chuvosos ”morde” a berma do caminho, é um bálsamo para quem ali passa. Não é invulgar deparar-se com pescadores que tentam a sua sorte na grande massa de água. (ver VIDA & FESTA)
PARQUE DE CAMPISMO No percurso ao longo da albufeira fica o Parque de Campismo (ver FICAR), onde o caminheiro pode parar para se refrescar. Logo a seguir, a rota vira à esquerda, depois de passar a Horta das Águas Frias, deixando para trás o Grande Lago. No entanto, os mais audazes podem tentar a sorte descobrindo os segredos e encantos da albufeira até onde lhes apetecer. Entre olivais, o caminho assinalado sobe durante uns 400 metros até ao Monte Benfica.
MONTE DAS GALHANAS Passando o Monte Benfica, de novo entre olivais e terrenos de pastagens verdejantes na primavera, terão de ser percorridos uns 800 metros até atingir o Monte das Galhanas, uma unidade de turismo rural (ver FICAR) que o caminheiro atravessa para continuar o percurso. A partir daqui, durante cerca de dois quilómetros, a rota segue junto a campos com gado bovino e equino e uma criação de porco preto. Parque de Campismo e figueira da índia
PRAÇA DE TOURO
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O aparecimento de a da chegada à aldeia d é em asfalto, passan em direção ao povoad e a Escola Primária e touros. Virando à dir Senhora do Rosário, f
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(PR 4) ALQUEV A MARG EN S
DE
de água serena, que minho, é um bálsamo om pescadores que DA & FESTA)
-
NAS
ampismo (ver FICAR), a seguir, a rota vira à deixando para trás o ar a sorte descobrindo etecer. Entre olivais, o ao Monte Benfica.
DES COBRIR
vais e terrenos de percorridos uns 800 ade de turismo rural inuar o percurso. A rota segue junto a e porco preto. Em cima, Giro; em baixo, Monte Benfica (esquerda) e Monte das Galhanas (direita)
PRAÇA DE TOUROS O aparecimento de algumas casas ao longo do caminho é o prenúncio da chegada à aldeia do Rosário. O último troço, de cerca de 600 metros, é em asfalto, passando sobre uma ribeira e continuando depois a subir em direção ao povoado. Do lado esquerdo encontra-se o parque infantil e a Escola Primária e, mesmo a chegar à estrada principal, a praça de touros. Virando à direita, avista-se ao fundo da reta a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, fim do percurso. 69
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JUROMENHA, SENTINELA DO GUADIANA (PR5) 5 Km | 2h00min
ALTITUDE (m) 250
200
150
BE
IR
A
DE
M
UR
ES
Casas de Juromenha - 0.2
RI
0.0 Escadaria - 0.0
100
INÍCIO N38.739898,W7.239058 FIM N38.739898,W7.239058 PERCURSO 5 KM ESTRADA MUNICIPAL ZONA URBANA
1
Rua da Boavista
2
Cais
3
Escadaria
EN
37
3
JUROMENHA
1
CASAS DE JUROMENHA N38.739640,W7.236163 0.2 Km
3
FORTALEZA DE JUROMENHA N38.738240,W7.239934 4.6 Km
2
0
0,2 Km RIO GUADIANA
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ALTITUDE (m) 250
ANA (PR5)
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O PERCURSO
QUANDO FAZER
1
CASAS DE JUROMENHA N38.739640,W7.236163 0.2 Km
3
Qualquer altura do ano é boa para fazer este percurso. No entanto, nos meses de calor intenso são de evitar as horas de maior canícula, e nos períodos de nevoeiros ou de chuvas intensas devem-se tomar as devidas precauções.
2
(PR 5 ) JUROMEN HA,
A vegetação típica do Alentejo marca presença: matos, azinhal, cereais e pastagens. Podem observar-se belíssimas formações ripícolas, com freixos, salgueiros e tamargueiras. Junto ao Guadiana há fauna caraterística dos cursos de água.
-
OBSERVAÇÃO
SEN T IN ELA
DO
É relativamente curto, com alguns declives. A paisagem vai revelando campos agrícolas com searas ou vegetação natural, esplendorosa na primavera. Algumas passagens, junto ao Guadiana, podem tornar-se inacessíveis nas estações de mais chuva.
G UAD IAN A
Miradouro - 4.6 Cais - 4.6
Miradouro - 4.3
Casas de Juromenha - 0.2
0.0 Escadaria - 0.0
Rua da Boavista - 4.8 5.0
DISTÂNCIA (km)
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D E SCOBRIR
HA
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RIO GUADIANA
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Página seguinte, Castelo/Fortaleza de Juromenha (em cima); searas (centro) e Casas de Juromenha (em baixo)
Na pequena vila de Juromenha todas as distâncias são curtas. Por isso, o início do percurso é muito fácil de encontrar: rua da Boavista, com a fortaleza à vista. Uma escadaria junto ao painel informativo dá acesso à margem do Guadiana. Num pequeno espaço de lazer a meio da descida, à direita, pode fazer-se a primeira de muitas paragens de contemplação da soberba paisagem. Ao fundo, um pequeno cais convida à pesca.
CASAS DE JUROMENHA Virando à esquerda, percorre-se cerca de 1,1 quilómetros de estrada de terra batida sempre ao longo do rio. Logo ao começo, à direita, as Casas de Juromenha (turismo rural), com as suas propostas de atividades fluviais, não passam despercebidas (ver FICAR). No final deste troço, o caminheiro sobe até à EN 373 e atravessa-a. Do outro lado mete por um carreiro, que conduz à margem do ribeiro de Mures.
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(PR 5 ) G UAD IAN A DO SEN T IN ELA
uromenha (em baixo)
JUROMEN HA,
são curtas. Por isso, da Boavista, com a ormativo dá acesso à er a meio da descida, ns de contemplação onvida à pesca.
D E SCOBRIR
-
metros de estrada de o, à direita, as Casas ostas de atividades o final deste troço, o ro lado mete por um
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REGRESSO À FORT
O percurso continua metros. A Fortaleza pena entrar, percorr à moda do Alentejo Lago, Espanha e o G as muralhas para ch
Fortaleza de Juromenha
RIBEIRO DE MURES O percurso prossegue durante cerca de 500 metros ao longo do ribeiro de Mures – ao longe, podem ver-se colónias de aves residentes que ocupam pequenos ilhéus no meio do leito –, antes de infletir para a esquerda através de campos cultivados com cereais. Cerca de 700 metros mais à frente atravessa-se de novo a EN 373, para prosseguir agora em direção a Juromenha.
PAISAGEM AVASSALADORA O caminho percorre durante cerca de 400 metros uma paisagem espetacular, entre terrenos agrícolas sem árvores. Aqui, o caminheiro dispõe de uma visão panorâmica por excelência, abarcando num só movimento o Alqueva, pastagens e, mais ao longe, massas de azinhal – no final da primavera, as searas de trigo são deslumbrantes. É o Alentejo no seu esplendor.
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SEN T IN ELA
DO
G UAD IAN A
O percurso continua para a esquerda, descendo durante cerca de 800 metros. A Fortaleza já não está muito longe e, ao lá chegar, vale a pena entrar, percorrer o complexo e contemplar, sem tempo, bem à moda do Alentejo. Da Torre de Menagem, a vista sobre o Grande Lago, Espanha e o Guadiana é deslumbrante. Ao sair, circundam-se as muralhas para chegar ao fim do percurso.
(PR 5 )
REGRESSO À FORTALEZA
JUROMEN HA,
ao longo do ribeiro de identes que ocupam etir para a esquerda e 700 metros mais à uir agora em direção
D E SCOBRIR
-
paisagem espetacular, heiro dispõe de uma movimento o Alqueva, final da primavera, as u esplendor.
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Castelo de Terena
PAT
A cultura e a m que é possível Das histórias a poetas e ”deze aos jogos tradic à atividade mu Cultural Transfro manifestações d
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PATRIMÓNIOS
A cultura e a memória de um povo fazem-se de tudo o que é possível encontrar hoje no concelho de Alandroal. Das histórias antigas de contrabando à inspiração dos poetas e ”dezedores” populares, das lendas e tradições aos jogos tradicionais, da recolha de plantas medicinais à atividade musical nas aldeias, tudo conflui no Fórum Cultural Transfronteiriço, ponto de encontro das inúmeras manifestações da tradição coletiva.
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FÓRUM FÓRUM TRANSFRONTEIRIÇO TRANSFRONTEIRIÇO
FÓRUM CULTURAL TRANSFRONTEIRIÇO, PONTO DE ENCONTRO
CONTRABAND TEMPO DE ME
O Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal tem como objetivo a promoção de atividades de natureza cultural. O edifício dispõe de um auditório com 176 lugares sentados e sala de projeção, espaço café-concerto e salas de exposições. Estes módulos permitem a realização de espetáculos de natureza diversa, como concertos, peças de teatro, bailado, recitais, entre outros, que ali têm lugar regularmente. Além disso, a sala polivalente permite ainda a realização de exposições de média/grande dimensão com artistas locais e de fora, enquanto as salas de ensaio podem acolher ateliês, reuniões e ações de formação, entre outras atividades. O Fórum promove ainda sessões de cinema três vezes por mês.
Perde-se na noite do -espanhola. Element séculos uma peça fun franjas populacionais Atividade clandestina delimitavam espaços configurou igualment ainda bem presentes Presente em todo o favorecia tais prática de Alandroal. Café, t os principais produt melhor as histórias Cultural Transfrontei
Rua do Rodo – 7250-133 Alandroal Tel. 268 448 076 | E-mail: cm-alandroal@mail.telepac.pt Horário: 8h30-20h30 (segunda a sexta-feira) 78
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+
CONT R AB AND O
CONTRABANDO
em como objetivo a difício dispõe de um ojeção, espaço café-
Perde-se na noite dos tempos a origem do contrabando na raia luso-espanhola. Elemento vital nas relações entre comunidades, foi durante séculos uma peça fundamental na dinâmica de sobrevivência de vastas franjas populacionais dos dois países ibéricos. Atividade clandestina, quando as fronteiras ainda eram uma realidade e delimitavam espaços geográficos e políticos bem precisos, o contrabando configurou igualmente formas de afrontamento à autoridade do Estado, ainda bem presentes nos testemunhos de antigos contrabandistas. Presente em todo o Alentejo, onde a predominância da ”raia seca” favorecia tais práticas, o contrabando marcou desde sempre o concelho de Alandroal. Café, tabaco, peças de automóvel ou perfumaria eram os principais produtos contrabandeados nesta zona. Para conhecer melhor as histórias de vida destes homens, informe-se no Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal.
P A TR I M ÓNIOS
s de natureza diversa, entre outros, que ali ente permite ainda a o com artistas locais her ateliês, reuniões órum promove ainda
FÓ RUM
CONTRABANDO, TEMPO DE MEMÓRIAS
-
EIRIÇO,
T RANSF RON T EIRIÇO
Edifício do antigo posto da Guarda Fiscal, em Montes Juntos
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a perninha e saltávam Cheles e Olivença, em a guardar as cargas at as cargas.”
Manuel Busca, 78
”As razões que me le Tinha as filhas, mand e meio nas pedreiras o contrabando. Ia toda cêntimos]. Levávamo íamos todos tínhamo em coisa nenhuma. F dentro duma caixa de que ali passaram con
João Mamede, 79
”Andei no contraband ganhar algum tostão banhar e ter de pass braços. Levava café, a carga nem tomar a ganhar x. Perdi umas
Poço das Flores, Montes Juntos
ALGUNS TESTEMUNHOS José Patalona Colaço, 75 anos (Montes Juntos) ”As primeiras vezes aquilo esteve mau, umas botas de pano que a gente usava aí… nas primeiras noites até as costas esfolavam à gente. Íamos aos poços, levávamos uns saquinhos de plástico novos, era preciso muito cuidado ao ir ao poço. Era onde eles [os carabinêros] estavam sempre. Metíamos uma pedrinha dentro do saco (para não fazer barulho a tirar a água), aquilo ia ao fundo, trazia-se o saquinho com a água e descansávamos naqueles matagais escondidos, até se fazer sol. Uma vez com o Lagarto, éramos 14 cargas. Passámos uma zona que era só cascalho, íamos desviados uns 14-15 metros uns dos outros, vamos vendo uns aos outros, não se perca alguém. O último era um bocado surdo e ia batendo com o pau nos cascalhos. Arranjou-se uma briga, porque disseram ao Lagarto.”
Inácio Vitória, 76 a
”Estávamos 15 dias a aquele pessoal de lá. ainda é vivo. Havia a cargas. Passávamos Granja, algumas veze deixávamos as cargas Olivença. Outras veze naquela altura, 200 es foi antes do 25 de Abr
Francisco Mira, 80 anos (Rosário) ”Vinha um carro a buscar a gente para nos levar ao Guadiana. O contrabando de cá estava livre, lá na Espanha é que não estava. Carregávamos 35 quilos às costas. Andávamos léguas e léguas, descansávamos no caminho. Íamos levar o contrabando muito longe, àquelas terras que eu nem sei o nome, àquelas terras que estão na nossa direção. Íamos sempre a corta-mato, mas a corta-mato pelos sítios mais ruins que podia haver, aí é que a Guarda Fiscal não esperava a gente, aí é que a gente se safava dela.”
Inácio Corneta, 70 anos (Terena)
”Metíamos a carga nos estirantes e íamos até ao barco, onde o barqueiro, chamado Nazaré, passava quatro de cada vez para o lado de lá do Guadiana. Passávamos por vedações elétricas onde havia gado bravo. Ali, ao passar as cercas, tínhamos receio mas metíamos o pau na cerca elétrica, levantávamos 80
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a perninha e saltávamos por cima. As descargas que fazíamos era entre Cheles e Olivença, em diversos pontos onde ficava o Joaquim José Lagarto a guardar as cargas até que viéssemos. Depois vinha um espanhol buscar as cargas.”
Manuel Busca, 78 anos (Montes Juntos)
s)
de pano que a gente avam à gente. Íamos os, era preciso muito os] estavam sempre. azer barulho a tirar a gua e descansávamos a vez com o Lagarto, só cascalho, íamos endo uns aos outros, ia batendo com o pau m ao Lagarto.”
Inácio Vitória, 76 anos (Terena)
”Estávamos 15 dias aqui, depois ia outros 15 dias para Campo Maior com aquele pessoal de lá. A um chamavam-lhe o ”Morto Vivo”, era o cortador, ainda é vivo. Havia alturas que eu ficava lá, em Espanha, a guardar as cargas. Passávamos as cargas do café mesmo em frente do Monte da Granja, algumas vezes. Outras vezes, era perto do Posto dos Mociços e deixávamos as cargas numa ponte em S. Benito que é antes de chegar a Olivença. Outras vezes era mesmo ao pé do Moinho do Lagarto. Ganhava, naquela altura, 200 escudos [1 euro] por noite e carga que passasse. Isto foi antes do 25 de Abril. Trabalhava nas pedreiras e andava no café.”
-
”Andei no contrabando por necessidade. Foi uma profissão velhaca para ganhar algum tostão para comer, para dar conta da vida. Sem saber banhar e ter de passar o Guadiana a dar-me a água por debaixo dos braços. Levava café, açúcar, e por vezes nem era capaz de poder com a carga nem tomar ar, mas levava-a, tinha de levar aquela carga para ganhar x. Perdi umas 5 ou 6 cargas. Perdia a carga, não ganhava nada.”
PAT RIMÓNIOS
João Mamede, 79 anos (Aldeia da Venda)
CON T RABANDO
”As razões que me levaram a praticar o contrabando foi a necessidade. Tinha as filhas, mandei fazer umas casas, ganhava seis contos [30 euros] e meio nas pedreiras e o dinheiro não me chegava e então tive de ir para o contrabando. Ia todas as noites. Recebíamos por carga 150 escudos [75 cêntimos]. Levávamos 35 quilos de café quando éramos dez, quando não íamos todos tínhamos de levar 70 quilos. Quando íamos nunca falávamos em coisa nenhuma. Fumar e meter as pontas dos cigarros portugueses dentro duma caixa de fósforos por causa dos carabineiros não saberem que ali passaram contrabandistas, para não darem com a gente.”
diana. O contrabando rregávamos 35 quilos os no caminho. Íamos eu nem sei o nome, pre a corta-mato, mas é que a Guarda Fiscal
rco, onde o barqueiro, do de lá do Guadiana. ravo. Ali, ao passar as elétrica, levantávamos 81
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POETAS E ARTISTAS POPULARES
A grande oportunid há sempre a poss previamente com Jo Associação Núcleo d Estrada Principal (an Telem. 962 402 947 |
TI PINTO: VOCAÇÃO DE NASC
Grupo Coral Trigueirão no Relheiro, de Hortinhas, Terena (Foto C.M.A.)
POVO QUE CANTA E DECLAMA Um grupo coral numa aldeia do concelho de Alandroal faz justiça à tradição musical alentejana, inconfundível nas suas sonoridades e emoções. Ouvi-lo cantar composições que remetem para as antigas tradições rurais, as duras formas de trabalho agrícola e os modos de divertimento popular é um privilégio e uma experiência única. Esta tradição antiga está bem viva na memória coletiva e tem os seus cultores e seguidores no concelho de Alandroal. Além dos que damos a conhecer, há mais poetas à espera de serem descobertos nas terras do concelho. Procure-os e será recompensado.
GRUPO CORAL TRIGUEIRÃO NO RELHEIRO Todas as sextas-feiras à noite há encontro. Os 16 homens e mulheres que compõem o Grupo Coral Trigueirão no Relheiro reúnem-se no edifício da antiga escola primária de Hortinhas e ensaiam o seu reportório: as letras e músicas das antigas tradições dos camponeses, nos trabalhos agrícolas, nas festas ou bailaricos, ganham de novo vida. ”Tivémos um rancho durante mais de 10 anos. As recolhas feitas nessa altura foram agora introduzidas no grupo”, explica José Maneiras, presidente da Associação Núcleo de Cultura e Formação de Hortinhas, no âmbito da qual foi criado, em 25 de Abril de 2012, o Grupo Coral Trigueirão no Relheiro. O nome pode parecer estranho para muitos, mas provém diretamente do universo alentejano: o trigueirão é uma ave e o relheiro é o nome dado aos molhos de trigo amontoados após as colheitas. A atividade da associação, por seu lado, não se esgota na dinamização do grupo coral. Fundada em abril de 2011, é responsável pela organização do Festival da Concertina - Acordeão, que se realiza desde 2009, sempre no primeiro fim de semana de outubro. Desde a edição de 2013, tem-lhe associado o nome de Dionísio Bandalhinho, ”um grande acordeonista autodidata de Hortinhas que morreu muito cedo”, lembra José Maneiras, e que foi uma espécie de padrinho do Festival.
Nunca foi à escola e escrever, quase por a Pinto (88 anos), antig e outros ofícios de so a fazer a quarta clas já com 59 anos. Mas de ver surgir os poe ”logo de nascença” e ”a viver a vida de mu Trabalhava a guar herdade, onde tinha um rapaz um pouco m ler. ”Com umas laginh as letras; primeiro as e a seguir as outras. mesmo capaz de ler Graças a essa apren não havia ninguém p de ”toda a maneira”, são os temas que des encontros de poetas Acontece que a mem isso, prefere lê-los d cima da mesa guard oferece sem problem Se não der com a cas
Domingos Pinto (Ti P Rua de Sto. António,
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Mote 200 Não há campo a ve Já não há palha nem Tudo temos de imp Compra-se a outra
I Há oito décadas de Era ainda bem novi Já pisava o mau cam
A grande oportunidade de ouvir o Grupo Coral é no outono, mas há sempre a possibilidade de assistir aos ensaios, combinando previamente com José Maneiras. Associação Núcleo de Cultura e Formação de Hortinhas Estrada Principal (antiga Escola Primária) – 7250-065 Hortinhas Telem. 962 402 947 | E-mail: zicomaneiras1953@gmail.com
provém diretamente o relheiro é o nome heitas. gota na dinamização é responsável pela que se realiza desde o. Desde a edição de alhinho, ”um grande muito cedo”, lembra o Festival.
Domingos Pinto (Ti Pinto) Rua de Sto. António, 39 – 7250-242 Juromenha | Tel. 268 969 096 Mote 200 Não há campo a verdejar Já não há palha nem grão Tudo temos de importar Compra-se a outra nação I Há oito décadas de anos Era ainda bem novinho Já pisava o mau caminho
Já conhecia os enganos Eu formava os meus planos Com os meus pés a sangrar Sem capa para me tapar Nesses invernos sombrios O país vai por más vias Não há campo a verdejar (...)
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homens e mulheres eiro reúnem-se no e ensaiam o seu es dos camponeses, s, ganham de novo s. As recolhas feitas xplica José Maneiras, mação de Hortinhas, 2012, o Grupo Coral
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ndroal faz justiça à suas sonoridades e em para as antigas cola e os modos de eriência única. Esta tem os seus cultores e damos a conhecer, s terras do concelho.
Nunca foi à escola e só aprendeu a ler e a escrever, quase por acaso, aos 15 anos. Ti Pinto (88 anos), antigo agricultor, padeiro e outros ofícios de sobrevivência, só viria a fazer a quarta classe muito mais tarde, já com 59 anos. Mas isso não o impediu de ver surgir os poemas na sua cabeça ”logo de nascença” e só depois começar ”a viver a vida de muitas maneiras”. Trabalhava a guardar ovelhas numa herdade, onde tinha como companheiro um rapaz um pouco mais velho que sabia ler. ”Com umas laginhas a servir de ardósia, foi ele que me ensinou a ler as letras; primeiro as do alfabeto, depois as palavras mais pequenitas e a seguir as outras. Passado tempo, já lia as letras dos jornais e era mesmo capaz de ler cartas.” Graças a essa aprendizagem (”naquele tempo, se tivesse uma dúvida, não havia ninguém para a resolver”, recorda Ti Pinto), faz hoje poemas de ”toda a maneira”, que é uma forma de dizer que muitos e variados são os temas que desenvolve. Aprecia o canto ao despique, gosta de ir a encontros de poetas e tem prazer em dizer os seus poemas em público. Acontece que a memória já não é a mesma de outros tempos e, por isso, prefere lê-los depois de os escrever. Uma volumosa pasta em cima da mesa guarda um sem número de poemas seus, que mostra e oferece sem problema – os originais estão no computador. Se não der com a casa, qualquer vizinho sabe onde mora Ti Pinto.
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TI PINTO: VOCAÇÃO DE NASCENÇA
Ti Pinto (Juromenha) 83
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TI PACHECO: REPENTISTA ACIMA DE TUDO
TI LIMPAS: MAIS ”D
Tudo servia como tema, era conforme as circunstâncias. O importante é que surgisse a poesia num repente. Daí que Ti Pacheco (89 anos), antigo trabalhador do campo e da Câmara Municipal de Alandroal, se defina a si próprio como um ”repentista”. Tinha uma vida desafogada e ia para todo o lado dizer poesia. ”Tinha animais e a minha mulher tratava deles. Chegava a estar dois dias fora de casa e quando chegava e ela me dizia dois versos era muito bom sinal!” No tempo em que não havia televisão, Ti Pacheco não era homem para ir muito ao café ou à taberna. Mas quando lá ia recorda-se que puxavam muito por ele ”para dizer ou cantarolar poemas”. Nesses tempos, as pessoas divertiam-se com muito pouco dinheiro, recorda. ”Eu começava de repente, logo que me davam um mote.” Os tempos mudaram mas hoje, quando vai ao centro da aldeia beber um chá, continuam a pedir-lhe para dizer uns versos: ”É para queimar um pouco o tempo, para não me lembrar da velhice ou do mal do corpo.” Na verdade, a idade já pesa a Ti Pacheco e, por isso, as últimas quadras que fez foram sobre a sua vida (”à laia de balanço”). Constata que há coisas que é cada vez mais difícil relembrar e isso custa-lhe a aceitar. Por essa razão, decidiu começar a escrever os seus poemas, numa tentativa de não perder aquilo que a memória já não consegue reter. Paralelamente, continua a fazer poemas, pois ”o sentir também continua” presente. E como a sua vista é muito boa, mantém-se intacta a inclinação para ler. Ti Pacheco ainda vai a encontros de poesia, embora com menos frequência. Com um pouco de sorte, talvez possa ser ouvido pelo viajante a responder, na hora, a um bom mote…
Durante anos, era c Davam-lhe um mote regras precisas. Não tempo, mas surtiam criticar ou gozar algu Percorreu Portugal gabando-se de ”nun folhetins do Ti Manu particular, das décim de 1940”. ”Tinha set mulheres a fugir. Ha Manuel Antunes era Mais do que poeta, por cultura”, para a q dura, a trabalhar das Já não sai de casa pa pode aceitar uma vis
Manuel Veladas (Ti L Rua da Cruz, 25 – 725
Joaquim Pacheco (Ti Pacheco) Montes Juntos – 7250-282 Capelins | Tel. 268 469 130
A Terra que não dá pão A árvore que não dá fruto Malandro que não trabalha De onde lhe vem o produto? Há terra que, obviamente O agricultor não deseja Por bem tratada que seja Nada dá infelizmente.
Mote Já ouvi o João Pedro A tocar a concertina Gostei não guardo s Como ninguém ima
Perde-se trabalho e semente Por ser estéril o chão Como não dá produção Mesmo sendo cultivada, É por todos desprezada A terra que não dá pão. (...)
Não conheço outro Tão hábil e dedicad Merece no nosso po Ser por todos abraç
Ti Pacheco (Montes Juntos)
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balho e semente il o chão á produção do cultivada, desprezada ão dá pão.
Manuel Veladas (Ti Limpas) Rua da Cruz, 25 – 7250-266 Ferreira de Capelins | Tel. 268 469 282
Mote Já ouvi o João Pedro A tocar a concertina Gostei não guardo segredo Como ninguém imagina Não conheço outro tão novo Tão hábil e dedicado Merece no nosso povo Ser por todos abraçado
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co não era homem á ia recorda-se que r poemas”. Nesses co dinheiro, recorda. mote.” ntro da aldeia beber sos: ”É para queimar ou do mal do corpo.” as últimas quadras o”). Constata que há custa-lhe a aceitar. eus poemas, numa ão consegue reter. sentir também conmantém-se intacta a s de poesia, embora vez possa ser ouvido …
Desenhar não era com ele, mas a decorar tudo o que lia não havia outro. Tratorista e operador de máquinas reformado, Ti Limpas (84 anos) descobriu essa capacidade na escola: ”Decorei de uma ponta à outra o segundo livro que li”, recorda. Fez a iniciação à poesia na primária, mas mais decisiva ainda foi a influência do avô. ”Sabia ler e aprendi com ele umas décimas.” Ainda se lembra – e recita de memória sem falhas – as primeiras que decorou, que também já tinham sido transmitidas ao avô: são sobre as letras do alfabeto. Durante anos, era comum haver muita gente a cantar ao despique. Davam-lhe um mote e começava logo a fazer umas décimas, seguindo regras precisas. Não eram tão bem feitas como as pensadas com tempo, mas surtiam efeito na hora. ”O meu feitio de versejar não era de criticar ou gozar alguém”, diz Ti Limpas. ”Era à maneira da conversa.” Percorreu Portugal de lés-a-lés e dizia os poemas de memória, gabando-se de ”nunca levar um papel”. Uma das fontes eram os folhetins do Ti Manuel Antunes, populares na época. Lembra-se, em particular, das décimas sobre a guerra civil de Espanha e o ”ano ruim de 1940”. ”Tinha sete anos quando foi da guerra e chegavam muitas mulheres a fugir. Havia tanta miséria nesse tempo. As décimas do Manuel Antunes eram sobre isso.” Mais do que poeta, considera-se um ”dezedor”, ”mais por ler do que por cultura”, para a qual nunca houve muito espaço: ”A minha vida era dura, a trabalhar das quatro da manhã às onze da noite…” Já não sai de casa para dizer poesia em público, mas bem conversado pode aceitar uma visita. Há que telefonar primeiro e dizer ao que se vai.
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TI LIMPAS: MAIS ”DEZEDOR” DO QUE POETA
via como tema, era as circunstâncias. O e é que surgisse a m repente. Daí que o (89 anos), antigo or do campo e da Municipal de Alandefina a si próprio ”repentista”. a vida desafogada e do o lado dizer poea animais e a minha atava deles. Chegava me dizia dois versos
I Logo que deu em crescer Mostrou que era resoluto O João Pedro é o produto Dos pais que o viram nascer Pela maneira de ser A alto grau o promovo Se o engrandeço e o louvo É pela sua humildade Com a sua habilidade Não conheço outro tão novo (...) Ti Limpas (Ferreira de Capelins) 85
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TI PISCO: A POESIA NÃO SE ENSINA Hortelão, pescador e poeta, Ti Pisco (62 anos) começou a fazer poemas aos 12, 13 anos, já não se lembra bem. O avô fazia-os, o pai também e a tradição cumpriu-se com ele, prolongando-se agora no filho José Miguel (26 anos), que ”também tem jeito para isso”. Fazer poesia é coisa que não se ensina, diz Ti Pisco, mas ”a escola ajuda”. Ou seja, saber ler e escrever são ferramentas que permitem dar expressão literária à inspiração do momento. E, para que isso aconteça, tudo serve: ”Os poemas dependem do acontecimento, da política ou do assunto do momento que eu veja que é interessante.” O namoro, a pesca, a caça, a morte ou o Governo podem ser temas. Há quadras que saem na hora, de repente, mas se o poema for maior ficará acabado no dia seguinte. A maior parte, confessa, surgem-lhe quando está deitado, mais descontraído. Umas vezes, Ti Pisco escreve-os, outras ficam na memória. Hoje, é nos encontros de poetas populares, realizados um pouco por todo o país, que tem oportunidade de dizer as suas poesias. Antigamente, porém, as tabernas, as tascas ou os convívios de aldeia, que eram muito frequentes, proporcionavam auditórios mais alargados: ”Os novos acompanhavam os velhos, vinham namoriscar e havia despiques, bailaricos sem música, cante e bailes de roda: um cantava, outro respondia e assim se arranjava namoro!” Ti Pisco não sabe quantas poesias fez. ”É um império! Estou sempre a fazê-las e vou continuar até morrer.” Quer ouvi-lo? É simples: basta ligar-lhe ao fim da tarde, depois de vir da horta. Levar uma ”fresca” ajuda. Manuel Leitão (Ti Pisco) – Rua da Liberdade, 6 7250-065 Hortinhas | Telem. 964 727 152
Mote Adeus quinta da desgraça Amaldiçoada sejas tu Já criei ferrugem nos dentes E teias de aranha no cu Eras por todos cobiçada Na freguesia do Carregueiro Reformei-me da vida de mineiro E foste por mim arrendada.
Começaste a ser cultivada Davas fartura na praça E hoje quem por ti passa Vê as tuas árvores a cair, Vou-me despedir de ti Adeus quinta da desgraça. (...) Ti Pisco (Hortinhas) Página seguinte, Porta do Arrabalde no castelo do Alandroal
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r e poeta, Ti Pisco (62 azer poemas aos 12, lembra bem. O avô mbém e a tradição ele, prolongando-se sé Miguel (26 anos), jeito para isso”. coisa que não se sco, mas ”a escola saber ler e escrever que permitem dar a à inspiração do que isso aconteça, poemas dependem o, da política ou do te.” o podem ser temas. e o poema for maior onfessa, surgem-lhe es, Ti Pisco escreve-
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alizados um pouco r as suas poesias. convívios de aldeia, órios mais alargados: namoriscar e havia e roda: um cantava,
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rrabalde no castelo do Alandroal
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LENDAS E TRADIÇÕES
Já na segunda, diziaum prisioneiro com mas ninguém acredi e reparou que as alg não saber o que tinh desapareciam const que as algemas esta Boa Nova. Quando o algemas, então foram
A ORIGEM DOS NOMES Ermida de S. Bento (Alandroal) A data da sua fundação permanece um mistério. No entanto, uma lenda chegou aos nossos dias ligando a sua construção a um eremita, João Sirgado, que se deslocava todos os dias ao local para orar a S. Bento da Contenda. Este terá livrado a vila do efeito mortífero da peste de 1580, tendo em sua homenagem sido construída a ermida que ficou com o seu nome.
Castelo Velho e Pe
Juromenha
Diz a lenda que um rico Godo, desejando ter herança e amores não correspondidos com sua irmã Mégnia ou Menha, resolveu prendê-la no castelo, no intuito de a convencer. A isso sempre se recusou a jovem dizendo: Jura Menha que não... Ainda hoje uma das torres do castelo tem a denominação de torre da Menha, por supostamente ali ter estado presa a dita donzela.
Fonte do Alandro (Mina do Bugalho)
Esta fonte situa-se junto a uma ribeira que corre a um quilómetro da aldeia. Foi-lhe atribuído este nome porque as pessoas, para beberem água dela, teriam que utilizar uma folhinha colocada na bica, de seu nome alandro, sendo essa a explicação para o nome da fonte. Diz-se ainda que nessa fonte está enterrada uma panela com objetos valiosos e junto da panela encontra-se uma cobra. Quem conseguir ir sozinho à meia-noite e escavar no local onde se encontra a cobra, deixando que ela lhe chegue à testa, pode levar o que a panela contém. Se acontecer o contrário (não deixando que a cobra lhe chegue a testa, ou recusar nesse momento e tentar fugir), a pessoa será atacada e destruída pela mesma cobra.
Nossa Senhora da Boa Nova (Terena)
No sopé da vertent artificialmente afeiço -se quer de uma so com paralelos nos ‘s caraterística comum tradição popular atr (...) Numa pequena de forma vagament principal do povoado fundição e restos de denominado ‘Pedra d Charro, enterrado com de uma área de habit metalúrgicas, numa também de uma ne algum fundamento à (In Calado, Manuel, Ca
Igreja da Fonte Sa
Nos princípios da con que seria para ser c deixadas pelos pedre no local onde é hoje a rapidamente e come Lucefécit. Por estas ra
Duas lendas se contam a propósito da capela de Nossa Senhora da Boa Nova. A primeira reza assim: Os mouros estavam prestes a invadir Castela e uma batalha estava iminente. D. Afonso IV, sogro de Afonso III de Castela, foi visitado em Évora (onde estavam as Cortes) pela filha D. Maria para lhe pedir auxílio. O pai disse-lhe que não ajudaria o genro. No caminho de regresso, a rainha dormiu em Terena. Entretanto, o pai mudou de ideias e mandou dois vassalos informar a filha. Dormiram na vila do Redondo, levantaram-se mais cedo e foram apanhar D. Maria onde agora está a cruz, quando o sol estava a nascer. Ao saber da boa nova, ali se ajoelhou e declarou que mandaria construir no local uma capela em nome de Nossa Senhora da Boa Nova. À ribeira deu-lhe o nome de Lucefécit porque na altura a luz se fez, ou seja, ao romper da manhã. 88
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Já na segunda, dizia-se existir uma prisão junto ao mar, onde estava um prisioneiro com algemas nos pés e mãos. Declarava-se inocente, mas ninguém acreditava. Certo dia o carcereiro foi-lhe levar a comida e reparou que as algemas tinham desaparecido; o prisioneiro afirmou não saber o que tinha acontecido. Passou algum tempo e as algemas desapareciam constantemente, até que um dia o prisioneiro disse que as algemas estavam em Terena, na Igreja de Nossa Senhora da Boa Nova. Quando os guardas se deslocaram à igreja encontraram as algemas, então foram obrigados a soltar o prisioneiro.
ossa Senhora da Boa
Igreja da Fonte Santa (Terena)
Nos princípios da construção da igreja de Nossa Senhora da Fonte Santa, que seria para ser construída no alto de uma colina, as ferramentas deixadas pelos pedreiros de um dia para outro iriam aparecer sempre no local onde é hoje a igreja. A massa para os trabalhos endurecia muito rapidamente e começou por jorrar uma fonte em direção à ribeira de Lucefécit. Por estas razões, construíram então a igreja no local atual.
E LENDAS -
quilómetro da aldeia. a beberem água dela, e seu nome alandro, -se ainda que nessa os e junto da panela meia-noite e escavar a lhe chegue à testa, ntrário (não deixando mento e tentar fugir), .
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ança e amores não solveu prendê-la no se recusou a jovem as torres do castelo mente ali ter estado
No sopé da vertente Norte abre-se uma pequena galeria irregular, artificialmente afeiçoada, conhecida como a Casa da Moura; pode tratar-se quer de uma sondagem de mineração quer de um espaço ritual, com paralelos nos ‘santuários’ etnográficos frequentes na região, cuja caraterística comum é a existência de uma cavidade na rocha e que a tradição popular atribui sistematicamente às mouras encantadas. (...) Numa pequena elevação coroada por uma formação rochosa de forma vagamente antropomórfica, junto da presumível entrada principal do povoado, regista-se a presença de cerâmicas, escórias de fundição e restos de estruturas. A tradição popular considera este local, denominado ‘Pedra do Charro’, a sepultura de um bandoleiro solitário, o Charro, enterrado com todas as suas riquezas. De fato, pode tratar-se de uma área de habitat marginal, nomeadamente o local das atividades metalúrgicas, numa determinada época do povoado. Pode tratar-se também de uma necrópole relacionada com o povoado, o que daria algum fundamento à tradição local. (In Calado, Manuel, Carta Arqueológica do Concelho de Alandroal, 1993)
T RADIÇÕES
Castelo Velho e Pedra do Charro (Terena)
Esquerda, Torre da Menha, Juromenha e direita, capela de N.ª Sr.ª da Boa Nova
uma batalha estava tela, foi visitado em para lhe pedir auxílio. minho de regresso, a de ideias e mandou edondo, levantaramestá a cruz, quando elhou e declarou que ossa Senhora da Boa altura a luz se fez, ou
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das relações de Dom os fazedores do livro valor da transmissão devolver às pessoas q O projeto de trabalho segundo livro, já escri ideias a concretizar d de saberes sobre ”to moinhos do Guadiana do Alqueva. Quem quiser saber m está disponível para torno desta temátic dboieiro@gmail.com
FLORA DO ALENTEJO PARA OS MALES DO CORPO Com as suas cinco pétalas brancas pinceladas de púrpura à volta do olho amarelo, a flor da esteva é caraterística da orla mediterrânica e um ex-libris da paisagem alandroense e do Alentejo em geral. O visitante urbano lembrar-se-á dela pelo cheiro inebriante e, sobretudo, pelo verniz pegajoso das suas folhas. Indiferentes a isso, as cabras atrevem-se pelo mato dentro pelo que ela representa como alimento. Os mais antigos, por seu lado, sabem que pode ser usada como planta medicinal – principalmente os seus rebentos, que têm propriedades calmantes e desinfetantes. A indústria da perfumaria, finalmente, tem investido na extração do láudano, que usa como fixador de perfumes. No universo mágico-religioso das culturas tradicionais, a esteva e o rosmaninho eram colocados à porta das casas para afastar ”almas penadas” e ”coisas do mal”. A riqueza vegetal do concelho de Alandroal não se esgota na nomeação das caraterísticas da esteva, muito pelo contrário. É isso que Domingos Boieiro, nascido no Alandroal e professor no Redondo, quis pôr em evidência ao escrever o livro Ervas e Mézinhas – Corpo e Alma (2008, edição da Câmara Municipal de Alandroal; € 5,00, à venda no Posto de Turismo de Alandroal). ”Há um património vegetal riquíssimo e com imensas potencialidades”, explica o autor. ”O objetivo foi fixar saberes, inventariando as espécies vegetais utilizadas localmente e utilizadas para fins medicinais e alimentares. Se isso não for feito, o conhecimento fragmenta-se e acaba por se perder.” Esta ideia já era bastante antiga, encorajada sobretudo pelos avós e pessoas mais idosas Domingos Boieiro
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Azinheira
As folhas verdes coz dão um chá que é us combater as constip ou fazer gargarejos p inflamação da garga externo é aconselhad limpeza da pele, com acne e outras borbul
Coen
Além na al mu zado, a e as partes verdes de de cheiro agradável e sabor aromático são em infusão para com afeções gastrointesti expulsar os gases. Ta ajuda à digestão.
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CORPO
Coentro
Além do uso na cozinha alentejana, muito popularizado, as sementes e as partes verdes desta planta de cheiro agradável e forte sabor aromático são utilizadas em infusão para combater as afeções gastrointestinais e expulsar os gases. Também ajuda à digestão.
Loendro (ou aloendro)
As folhas e flores cozidas dão uma loção usada para limpar as impurezas da pele e combater
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ERV AS
As folhas verdes cozidas dão um chá que é usado para combater as constipações ou fazer gargarejos para a inflamação da garganta. O uso externo é aconselhado para a limpeza da pele, combate o acne e outras borbulhagens.
o herpes labial. Dada a sua elevada toxicidade, nunca deve ser ingerido, mas usado apenas externamente.
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briante e, sobretudo, s a isso, as cabras a como alimento. eu lado, sabem que planta medicinal – rebentos, que têm es e desinfetantes. aria, finalmente, tem do láudano, que usa es. ligioso das culturas o rosmaninho eram casas para afastar as do mal”. oncelho de Alandroal eação das carateríspelo contrário. É isso sor no Redondo, quis has – Corpo e Alma 00, à venda no Posto tal riquíssimo e com
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MEZIN HAS
das relações de Domingos Boieiro. Nesse sentido, diz, ”eles é que foram os fazedores do livro”, que constitui uma homenagem à importância e valor da transmissão deste conhecimento ancestral: ”Foi uma forma de devolver às pessoas que me são próximas tudo o que me ensinaram.” O projeto de trabalho de Domingos Boieiro é mais alargado e prevê um segundo livro, já escrito, com uma recolha de rezas e benzeduras. Outras ideias a concretizar dizem respeito às ”comidas do pão”, ao repositório de saberes sobre ”todos os meses do ano” e, eventualmente, sobre os moinhos do Guadiana, todos submergidos pelo enchimento da albufeira do Alqueva. Quem quiser saber mais acerca do trabalho de Domingos Boieiro, que está disponível para animar debates, palestras ou outras ações em torno desta temática, pode contactá-lo através de 936 171 779 ou dboieiro@gmail.com.
Tem um sem número de utilizações condimentares e alimentares, estando presente na sopa, açorda e peixe alentejanos. Como infusão é bom para reduzir as dores menstruais, aliviar as alergias associadas a problemas respiratórios e estados gripais.
Urtigões e urtigas
Os levantamentos da memória popular atribuem-lhe inúmeras utilizações medicinais, entre as quais o reumatismo, circulação de sangue, raquitismo e anemia, como antivermicida, etc. As alergias e urticárias causadas pelas picadelas das urtigas podem ser combatidas com o mentrasto, uma planta que cresce junto à urtiga e que tem efeito tópico calmante.
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JOGOS DE TABULEIRO
intensamente usado cavidades.
CAPELA DE S. SEB
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NOSSA SENHORA
Dois jogos de Alquerq escada principal da I do Castelo (Rua do no lado direito do se As suas concavidade casas, e não são mu
Alquerque, Cape Alquerque, Fonte das Bicas
JOGAR NA RUA O jogo é uma atividade tão antiga como a própria humanidade, submetida a regras que definem ganhadores e perdedores. Os Jogos de Tabuleiro são uma das formas particulares dessa herança cultural, existentes em vários pontos do país. Um dos locais onde podem ser encontrados jogos em bom estado é o Alandroal. Estão identificados na vila três jogos que mostram caraterísticas idênticas: são o palco de ”batalha” entre dois adversários, cuja destreza mental é essencial para alcançar a vitória. O Alquerque, geralmente com 25 casas, remonta ao antigo Egipto, tendo sido introduzido na Península Ibérica pelos muçulmanos. Alguns estudiosos defendem que o Jogo das Damas descende do Alquerque. Os exemplares de Alandroal são deste último tipo.
FONTE DAS BICAS (Alandroal) Feito em mármore, está localizado nos degraus e muretes laterais da Fonte das Bicas (edificada nos séculos XVII/ XVIII), na praça da República. Existem cinco bases de jogo de Alquerque dos Doze, com os tabuleiros a apresentar pequenas covas circulares em vez dos tradicionais traços. Estes tabuleiros foram 92
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intensamente usados, como o comprova o enorme desgaste das concavidades.
CAPELA DE S. SEBASTIÃO (Alandroal)
Feitos em tijoleira e mármore, dois jogos de Alquerque de Doze estão situados na Capela de S. Sebastião, no Largo Major Roçadas. Um está numa das tijoleiras de revestimento de um banco lateral, no exterior da capela. O outro fica no acesso à capela, defronte da porta principal. Nenhuma das gravações de pedra revela demasiada erosão. Dois jogos de Alquerque dos Doze está localizado num dos degraus da escada principal da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no interior do Castelo (Rua do Castelo). Para melhor identificação, fica situado no lado direito do segundo degrau, por baixo do patamar da entrada. As suas concavidades distribuem-se por 5x5 linhas, num total de 25 casas, e não são muito profundas.
JOG OS
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JOGOS TRADICIONAIS PRÁTICA POPULAR Os tempos de convívio e lazer são frequentemente preenchidos com a realização de jogos tradicionais. Não é invulgar passar por uma localidade e deparar, em espaço aberto, com populares a jogarem à malha ou ao xito. Outras vezes, há lugar à promoção de torneios, que reúnem um número considerável de participantes vindos de diversas freguesias. Informe-se no Posto de Turismo ou no site da Câmara Municipal de Alandroal acerca dos eventos organizados. Num caso ou no outro, pare, veja e, se possível, participe.
XITO O xito é constituído por uma cápsula de uma munição com cerca de 5 centímetros de altura, que é colocado sobre uma laje de xisto com as dimensões aproximadas de 30X30 cm. A finalidade do jogo é derrubar o xito com antigas moedas de 20 reis. A povoação de maior relevo no concelho para a prática é Cabeça de Carneiro (freguesia de Santiago Maior). É no Centro Cultural da povoação que se realiza anualmente um torneio, em data variável.
MALHA O objetivo do jogo é derrubar com as malhas (em ferro, com 700 gramas de peso, 12 centímetros de diâmetro e 7 milímetros de espessura) os xitos (pinos de madeira com 22 centímetros de altura e 5 de diâmetro), colocados à distância de 15 metros, de acordo com as regras constantes de um regulamento. As povoações onde este jogo é mais popular são Ferreira (freguesia de S. António-Capelins) e Rosário (freguesia de Nossa Senhora da Conceição-Alandroal). Não existem locais específicos para a sua prática, sendo geralmente utilizados os campos de futebol. Não há um calendário específico de encontros ou torneios, sendo realizados esporadicamente, sem datas definidas.
DOMINÓ BELGA Jogo muito comum em todo o país, dispõe no concelho de Alandroal de um número relevante de praticantes, em particular na vila de Alandroal, que promove regularmente torneios. Jogado por dois jogadores de cada vez, ganha o que primeiro atingir 200 pontos, de acordo com um sistema de pontuação que consta do regulamento das provas.
SUECA Muito popular e amplamente conhecido em todo o país, este jogo de cartas não precisa de ser apresentado ou descrito. É praticado em todo o concelho, nomeadamente em espaços de convívio sénior, como jardins públicos, centros culturais, salas de convívio e outros locais. Em quase todas as aldeias do concelho, no decorrer das suas festividades anuais, são organizados torneios. 94
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Página seguinte, o alandro (ou loendro), planta de onde deriva o nome da sede do concelho
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T RADICION AIS
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SABERES & SABORES
Poucos concelhos apresentam uma tradição artesanal tão rica e viva como o Alandroal. Mais do que motivações artísticas, são sobretudo as necessidades práticas do quotidiano e da vida em comunidade que animam estes homens e mulheres na manufatura de cestas ou rendas, redes de pesca ou mantas. A mesma motivação está presente nos produtos regionais – azeite, mel ou vinho, pão, queijo ou enchidos – de que se dá conta nas páginas seguintes.
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ARTESANATO SABERES ARTESANAIS Da cestaria aos metais, dos trabalhos em madeira às pinturas alentejanas, do esculpir do mármore aos tecidos e rendas, sem esquecer as imemoriais artes da pesca de rio, os saberes artesanais do Alandroal – profundamente ligados aos ciclos da existência coletiva e às necessidades práticas do quotidiano – mantêm uma luta sem tréguas contra o esquecimento. Os artesãos do Alandroal estão disponíveis para disponibilizar peças, partilhar conhecimentos e transmitir saberes ao visitante interessado. Aproveite a rara oportunidade: é só contactá-los e dizer ao que vai.
a vida de outras form como servente de pe madeira. Pode vê-lo ou junto à Fonte das de artesão.
José da Silva
Bairro 25 de Abril, 20, M Tel. 268 434 010
PEÇAS EM ESTAN João Godinho
(Só por encomenda)
TRABALHOS EM MADEIRA Manuel Claré
Rua Diogo Lopes Seque
Rua Alexandre Herculano, nº 18 – 7250-117 Alandroal Telem. 961 806 162 | E-mail: maneljclare@hotmail.com
A história de Manuel Claré, 48 anos, como aproveitador de madeiras para fazer peças artísticas começou no dia em que uma raiz na barragem de Lucefécit lhe chamou a atenção. ”Ao vê-la, achei que era engraçado fazer alguma coisa com ela”, comenta. Desde então, recolhe tudo o que possa transformar; oliveira é o que mais aparece, mas também azinho ou amieiro. Os seus trabalhos são feitos nos tempos livres que a profissão (cantoneiro de limpeza da Câmara Municipal de Alandroal) lhe deixa. Como raramente usa madeira nova, há peças que levam semanas só a limpar. Depois aplica cera de abelha para obter o efeito pretendido; vernizes só quando o cliente pede. Trabalha apenas por encomenda, que nos últimos tempos têm sido mais raras. Por isso, tira partido da sua formação como marceneiro para fazer restauros ou outros trabalhos. A oficina está desde Agosto de 2012 no edifício do antigo Hospital da Misericórdia. Toda a gente sabe onde fica mas é melhor telefonar antes de aparecer.
CASTELOS DE MÁR Luís Quina
Rua Dr. Teófilo Braga, 2
RESTAURO DE AN Manuel Capitão
Tapada de S. Bento, lot
ARTESANATO URB Maria Pisco
Rua de S. Pedro, 18 – 7
PINTURA EM GESS Cidália da Silva
Rua de S. Bento – 7250 E-mail: cidaliacsilva@g
RENDAS E BORDA Jacinta Albino
Bairro da Alfarrobeira, l
Carlos Damas
Rua das Eiras do Ravasco, 32 – 7250-121 Alandroal Telem. 964 635 597 | http://artesanatoalandroalense.blogspot.com/
Carlos Damas, 42 anos, tinha 13 quando começou a fazer canudos, seguindo uma tradição familiar que vem desde o bisavô. Tradicionalmente, o objeto obtido a partir de ramos de alandro, madeira macia que se presta a ser entalhada, servia para atiçar o lume ou a lareira, depois de lhe ser retirado o sabugo ao centro. Hoje, é sobretudo uma peça decorativa, pacientemente trabalhada até se obter um rendilhado de belíssimo efeito. Apesar de ganhar 98
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pinturas alentejanas, quecer as imemoriais oal – profundamente ssidades práticas do tra o esquecimento. disponibilizar peças, sitante interessado. zer ao que vai.
a vida de outras formas – como guardador de gado e, até há um ano, como servente de pedreiro –, Carlos Damas nunca deixou de trabalhar a madeira. Pode vê-lo a trabalhar no centro da vila, num banco de jardim ou junto à Fonte das Bicas, por um tempo transformados em oficina de artesão.
José da Silva
Bairro 25 de Abril, 20, Mina do Bugalho – 7250-053 S. Brás dos Matos Tel. 268 434 010
PEÇAS EM ESTANHO João Godinho (Só por encomenda)
CASTELOS DE MÁRMORE EM MINIATURA Luís Quina
Rua Dr. Teófilo Braga, 27 – 7250-140 Alandroal | Telem. 926 864 967
RESTAURO DE ANTIGUIDADES Manuel Capitão
Tapada de S. Bento, lote 24 – 7250-127 Alandroal | Telem. 922 132 352
SABORES
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ARTESANATO URBANO Maria Pisco
Rua de S. Pedro, 18 – 7250-128 Alandroal | Telem. 967 148 421
PINTURA EM GESSO E MARFINITE Cidália da Silva
&
Rua de S. Bento – 7250-127 Alandroal | Telem. 939 773 645 E-mail: cidaliacsilva@gmail.com | http://cidaliasilva.com.sapo.pt
RENDAS E BORDADOS Jacinta Albino
Bairro da Alfarrobeira, lote 23 – 7250-101 Alandroal | Telem. 967 035 587
a está desde Agosto órdia. Toda a gente arecer.
Peças trabalhadas em madeira, Carlos Damas
SA BERES
é, 48 anos, como para fazer peças m que uma raiz na amou a atenção. ”Ao o fazer alguma coisa o, recolhe tudo o que o que inho ou feitos são
ART ESANAT O
Rua Diogo Lopes Sequeira, 10/12 – 7250-129 Alandroal | Telem. 927 636 426
gspot.com/
13 quando começou ma tradição familiar ionalmente, o objeto ndro, madeira macia , servia para atiçar o ser retirado o sabugo uma peça decorada até se obter um o. Apesar de ganhar 99
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CESTARIA EM VER Bento Prates
Monte do Chiado – 725 Telem. 962 629 012
Trabalho em renda, Vicência Caleço
Teonila Fontes
Rua de Santo António, nº 9 - 7250-126 Alandroal | Telem. 967 987 500 E-mail: teonila.fontes@hotmail.com | http://pontocruz-decoracao.blogspot.com
Nídia Claréu
Rua de S. Pedro, n.º 7 – 7250-128 Alandroal | Telem. 964 492 201
A vida do pai era o dedicava à arte da ce o via a fazer e fui apre -me que devia come era má ideia...”, expl Mais novo de 11 irm
Ludovina Chilra
Bairro 25 de Abril, 20, Mina do Bugalho – 7250-053 S. Brás dos Matos Tel. 268 434 010
Vicência Caleço
Rua João Anastácio Rosa, nº 13 – 7250-065 Terena | Tel. 268 459 316
Vicência Caleço, 73 anos, faz rendas desde que se lembra. Aos 11 anos, a mãe ensinou-a e depois habituou-se a fazê-las (”é uma paixão que eu tenho”), mesmo quando trabalhava no campo e os tempos livres eram escassos. Diz que é uma coisa de família, que faz para si e para quem encomenda. Agora que está reformada e em casa, não deixa de trabalhar todas as horas disponíveis, tendo especial predileção em fazer ”coisas esquisitas”. Dá nomes às peças – ”buracos e tapados”, os mais antigos, ”lérias e pilhérias”, etc. –, que lhe foram transmitidos mas que nem sequer sabe o que querem verdadeiramente dizer. Continua a trabalhar, em conjunto com a comadre Tomásia, mas conserva ciosamente o seu saber. E quem quiser vê-la trabalhar deve contactar previamente o posto de turismo de Alandroal.
Tomásia Pereira
Rua João Anastácio Rosa – 7250-065 Terena Tel. 268 459 236 100
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CESTARIA EM VERGA Bento Prates
Monte do Chiado – 7250-203 Rosário Telem. 962 629 012
492 201
Trabalho em renda, Tomásia Pereira
&
dos Matos
SABORES
967 987 500 coracao.blogspot.com
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A vida do pai era o mármore, mas também se dedicava à arte da cestaria. ”Desde pequeno que o via a fazer e fui aprendendo a ver. Um dia disse-me que devia começar a fazer e achei que não era má ideia...”, explica Bento Prates, 42 anos. Mais novo de 11 irmãos, seguiu a sugestão do
ART ESANAT O
Aprendeu renda com a avó aí pelos 11 anos e fez o seu primeiro naperon aos 16. Tomásia Pereira, 87 anos ainda rijos e lúcidos, continua a ter prazer em fazer rendas (”gosto de fazer tudo”, confessa) e aceita encomendas. Mas os anos começam a pesar um pouco e, por isso, já não vai ”querendo muitas”. Faz questão de mostrar as peças mais bonitas da sua coleção particular, aquelas que fez para si ao longo dos anos: um naperon circular feito com gancho, uma toalha de franjas feita com cana e alfinete de dama, um pano ”luzinhas de Portugal”, uma renda de frioleira feita com naivete... A maneira de fazer as rendas mais difíceis de executar é um segredo que não revela a ninguém, embora mantenha uma cumplicidade antiga com a comadre Vicência.
SA BERES
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endas desde que se ensinou-a e depois uma paixão que eu lhava no campo e os Diz que é uma coisa a quem encomenda. em casa, não deixa s disponíveis, tendo ”coisas esquisitas”. s e tapados”, os mais tc. –, que lhe foram em verdadeiramente madre Tomásia, mas vê-la trabalhar deve roal.
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Joana Serrano
Rua da Torre, 8, Aldeia d Telem. 966 765 859
PERSONALIZAÇÃO AEROGRAFIA Eduardo Códices
Bairro da Churreira, nº E-mail: geral@codicesd www.codicesdesign.com
REDES DE PESCA Francisco Rondinh
Rua da Boa Esperança, Tel. 268 469 388 | Telem Cestaria em verga, Bento Prates
pai para aprender a trabalhar em verga. Tinha 25 anos quando recebeu as primeiras luzes e desde então complementa o trabalho na Câmara Municipal com a confeção de cestos, merendeiras e outros utensílios que estão à venda no posto de turismo de Alandroal. Vimeiros e salgueiros que existem na região, junto às ribeiras, são as árvores que fornecem a Bento Prates a matéria-prima. Depois de recolhida, a verga tem de ser ripada e só depois começa a ser moldada. As mãos experientes e calejadas de Bento Prates levam uma hora a fazer um pequeno cesto.
PINTURA ALENTEJANA Alice Mancha
Estrada Nacional 255, 3, Aldeia da Venda 7200-011 Santiago Maior Tel. 268 497 090 | Telem. 965 279 806 E-mail: allicemancha@gmail.com/allicemancha@hotmail.com
A pintura alentejana foi um sonho de infância realizado por Alice Mancha. Aos oito anos viu no Redondo uma cadeira pintada de vermelho, mas só adulta, depois de vários anos a viver nos Açores, é que quis saber como aquilo se fazia. Seguiu a tradição, que consiste em fazer pintura com motivos locais (ramagens, flores, etc.) em madeira, mas ousou ir mais longe, passando a restaurar peças (”é dar vida a uma coisa morta”, explica) e a fazer aplicações em potes de louça, peças de vidros, panelas de ferro e até braseiras. Está, por isso, disponível para ensinar o que sabe a outros, o que, de resto, já fez no passado. Aproveite e aprenda a pintar uma cadeira.
um dia, passou lá po uma agulha cheia de ensinar-lhe a técnica (redes) grandes de como pequenas, de panos. Como não para ficar parado, t especializou noutro miniaturas de barco
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Joana Serrano
Rua da Torre, 8, Aldeia da Venda – 7200-011 Santiago Maior Telem. 966 765 859
PERSONALIZAÇÃO E PINTURA DE MOTOS E CAPACETES, AEROGRAFIA Eduardo Códices Bairro da Churreira, nº 50 - 7250-203 Rosário | Telem. 963 367 984 E-mail: geral@codicesdesign.com/eduardocodices@hotmail.com www.codicesdesign.com
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sonho de infância Aos oito anos viu ntada de vermelho, os anos a viver nos aquilo se fazia. Seguiu
SABORES &
nos quando recebeu trabalho na Câmara outros utensílios que imeiros e salgueiros vores que fornecem ida, a verga tem de mãos experientes e m pequeno cesto.
Francisco Rondinha, 68 anos, asfaltador da Câmara Municipal de Alandroal reformado, faz redes de pesca há uns 15 anos. Era e continua a ser uma arte dos tempos livres, realizada sempre por encomenda – à volta de cinco pedidos por ano, mais no inverno, diz. Pescador nas horas vagas (o Guadiana não está longe de sua casa), começou a interessar-se pelas redes e a querer saber como é que se fazem. Um vizinho, padeiro, prometeu anos a fio que o ensinava, mas nunca cumpriu. Até que um dia, passou lá por casa, já com um grão na asa e uma agulha cheia de linha na mão, e começou a ensinar-lhe a técnica. Hoje, tanto faz tarrafas (redes) grandes de 25 panos como pequenas, de 14 ou 16 panos. Como não é homem para ficar parado, também se especializou noutro ramo – faz miniaturas de barcos de pesca,
SA BERES
Rua da Boa Esperança, 1, Cabeça de Carneiro – 7200-014 Santiago Maior Tel. 268 469 388 | Telem. 964 424 692
ART ESANAT O
REDES DE PESCA E SACOS PARA O PEIXE Francisco Rondinha
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Tecelagem, Catarina Carraça (Foto C.M.A.)
casinhas e outros peças com temas rurais, em madeira e cortiça, que já expôs em várias localidades do país.
Joaquim Elias
Rua do Figueiredo, nº 10, Mina do Bugalho – 7250-053 S. Brás dos Matos Tel. 268 434 127 | Telem. 964 973 289
PEÇAS DE DECORAÇÃO E MOBILIÁRIO EM FERRO FORJADO José Padilha Rua das Eirinhas, 18, Aldeia da Venda – 7200-011 Santiago Maior Tel. 268 499 276 | Telem. 966 808 275
TAPEÇARIA, TECELAGEM, FIAÇÃO E TINTURARIA MANUAL Catarina Carraça Caixa Postal 222 - Bloco 1, Aldeia de Casas Novas de Mares 7200-015 Santiago Maior | Telem. 964 144 210
Começou a trabalhar com teares em 1994. Aos 18 anos, fez a formação em Reguengos de Monsaraz, seguida de outra em Arraiolos. Entretanto, adquirira o seu primeiro tear em segunda mão por 250 contos, em moeda antiga [1250 euros] e teve a ajuda dos pais para comprar o segundo. A lã, o algodão e tudo o que puder meter no tear são as matérias primas usadas. Os seus padrões associam o tradicional e o moderno para dar lugar a tapetes que podem levar mais de uma semana a fazer. Apesar dos seus clientes serem de classe média e média alta, viver desta atividade não é fácil.
Começou com a ma que encontra a sua v serralheiro civil de pr há mais de 15 anos No início, admite, fo gosto, desenvolvend decorativa. Depois d o que faz hoje dá p Alandroal para Elva não está assinalado da Mina do Bugalho adiante) e andando c Novo, é fácil lá chega
ARTESANATO EM Maria Félix
(Atelier País das Ma
Rua 25 de Abril, lote 76
PEÇAS EM FERRO FORJADO Manuel Fontainhas (Artes d’ Cá)
Azenha do Monte Novo, Mina do Bugalho | 7250-053 S. Brás dos Matos Telem. 934 085 717 | E-mail: fontainhasmanuel@gmail.com 104
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RRO FORJADO Maior
RIA MANUAL
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ART ESANAT O &
Brás dos Matos
Começou com a madeira e a pedra (xisto), mas é no ferro fundido que encontra a sua vocação, possivelmente por influência de seu pai, serralheiro civil de profissão. Manuel Fontainhas, 44 anos, tem desde há mais de 15 anos como atividade principal o trabalho em metal. No início, admite, foi por curiosidade, mas depressa lhe tomou o gosto, desenvolvendo peças por encomenda, sobretudo de natureza decorativa. Depois de ter transformado parte da sua casa em oficina, o que faz hoje dá para viver. Para lá chegar, siga pela EN 373 de Alandroal para Elvas aproximadamente três quilómetros. O desvio não está assinalado, mas depois do cruzamento que liga à estrada da Mina do Bugalho, vire na primeira à sua esquerda (100 metros adiante) e andando cerca de 600 metros chegará à Azenha do Monte Novo, é fácil lá chegar (coordenadas GPS: N38.703608, W7.356314).
ARTESANATO EM TECIDO Maria Félix
(Atelier País das Maravilhas)
Rua 25 de Abril, lote 76 – 7250-065 Terena | Telem. 922 088 842 Peças trabalhadas em madeira, Carlos Damas (Foto C.M.A.)
SA BERES
eira e cortiça, que já
SABORES
Peças em ferro forjado, Manuel Fontainhas
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PRODUTOS REGIONAIS
PRODUTOS DA TERRA Pão com um fio de azeite, azeitonas, queijo fresco e umas fatias de paio, acompanhados por um tinto alentejano, tudo isto rematado com uma colher de mel ou um delicioso peixinho de rala. Está assim feito um magnífico repasto, sóbrio e delicado, substancial e reparador – algo que os deuses da Antiguidade não desdenhariam ter à mesa. A escolha não foi aleatória: os ingredientes são produtos regionais, originários da terra, produzidos ou confecionados por empresas da terra. Que mais se pode desejar depois de um dia a trilhar os caminhos do concelho e a experimentar tudo o que o Alandroal tem para o viajante?
AZEITE Cooperativa Agrícola de Alandroal
Estrada da Cruz do Martelo, 7 – 7250-107 Alandroal | Tel. 268 449 262 E-mail: coopalandroal@sapo.pt
Em novembro e dezembro é grande a azáfama no lagar da Cooperativa Agrícola de Alandroal. São os meses da safra da azeitona, que acabará com a sua transformação em azeite. Se vier ao Alandroal nestes meses, não perca a oportunidade de presenciar ao vivo os processos ancestrais de transformação da azeitona em azeite, agora realizados por maquinaria. Também pode comprar azeite diretamente nas instalações da cooperativa.
Cooperativa Agrícola de Santiago Maior
Caixa Postal 405, Bloco 6 – Casas Novas de Mares 7200-015 Santiago Maior | E-mail: coop.santiagomaior@hotmail.com Tel. 268 499 123 (escritório) | Tel. 268 497 312 (armazém)
DOCES Pastelaria Landro
Rua Dr. António José de Tel. 268 449 662 | Fax. www.landroalresidenci
O melhor e mais de pelos apreciadores, ma de tudo, não fa casa, absolutamente Pêro Rodrigues ou u não saia sem se en peixinhos de rala. Um
Pastelaria Várzea
Rua da Aldeia – Aldeia d Telem. 965 371 321
Pastelaria Princes
Rua dos Quintais, nº 22 Tel. 268 499 485
Arte-Doce (fabrico
Deolinda de Jesus Men Bairro do Rossio, nº 29 Telem. 965 868 720 | E
ENCHIDOS Salsicharia Alandr
Zona Industrial, 1, lote 2 Telem. 967 476 954/ 93
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268 449 262
lagar da safra da azeite. Se idade de ormação quinaria. stalações
tmail.com
Pastelaria Várzea
Rua da Aldeia – Aldeia de Casas Novas de Mares – 7200-015 Santiago Maior Telem. 965 371 321
Pastelaria Princesa
Rua dos Quintais, nº 22 – Aldeia das Pias –7200-012 Santiago Maior Tel. 268 499 485
PRODUT OS
REG IO NAIS O melhor e mais delicioso da doçaria tradicional alentejana aguarda pelos apreciadores, gulosos ou não. Mas, acima de tudo, não falhe as especialidades da casa, absolutamente incontornáveis: prove um Pêro Rodrigues ou um pastel de chícharo, mas não saia sem se entregar ao sabor único dos peixinhos de rala. Uma maravilha!
-
Rua Dr. António José de Almeida, 7 – 7250-138 Alandroal Tel. 268 449 662 | Fax. 268 449 664 | E-mail: info@landroalresidencial.com www.landroalresidencial.com
SABORES
DOCES Pastelaria Landroal
&
umas fatias de paio, rematado com uma stá assim feito um eparador – algo que mesa. produtos regionais, r empresas da terra. har os caminhos do m para o viajante?
SA BERES
Peixinhos de rala, Pastelaria Landroal, Alandroal
Arte-Doce (fabrico de artigos para Pastelaria e Confeitaria) Deolinda de Jesus Mendes Veladas Faustino Bairro do Rossio, nº 29 – 7250-065 Terena Telem. 965 868 720 | E-mail: deolindafaustino@hotmail.com
ENCHIDOS Salsicharia Alandroalense, Lda
Zona Industrial, 1, lote 2 – 7250-000 Alandroal Telem. 967 476 954/ 931 129 537 105
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Salsicharia Sacaia – Fabrico de Enchidos, Lda.
Tapada do Besugo – Caixa Postal 528 – Bloco 10 – Aldeia de Casas Novas de Mares 7200-015 Santiago Maior | Tel. 268 497 326 | Telem. 964 729 855
Diz quem sabe que bom pão, bom queijo e bons enchidos encontram-se à confiança na Aldeia de Casas Novas de Mares. Bairrismos à parte, a verdade é que vem gente de toda a parte, de norte e do sul do país, para comprar os enchidos da família Rosado. No inverno, o que mais sai são as farinheiras, os chouriços, as morcelas, as cacholeiras. No verão, por seu lado, os viajantes querem peças mais grossas, como o paio ou o painho. No local, há uma loja onde podem ser adquiridos os diferentes tipos de enchidos.
Salsicharia de Francisco Rainho
Rua da Liberdade, 11 – Aldeia dos Marmelos – 7200-013 Santiago Maior Tel. 268 499 224 | Telem. 965 337 754
Rua Nova da Agostinha, 4 – Aldeia das Pias – 7200-012 Santiago Maior Tel. 268 499 140
PÃO Panificadora Card
Zona Industrial, Lote 22 Tel. 268 431 112 | Telem
Padaria Pereirinha
Largo do Café – Mina d Tel. 268 434 180 | Telem
Rua Nova da Agostinha Tel./ Fax: 268 497 047 |
Padaria Calisto
Nos meses de junho e julho, as abelhas marcam os dias de Miguel Silva, 51 anos. É a época de extração do mel. Os cerca de 160 enxames impõem-lhe uma rotina certa, que começa de manhã cedo nas colmeias a retirar os quadros. Depois de limpos do mel e cera excedentários, os quadros vão a centrifugar, o que é trabalho para uma tarde inteira. O mel centrifugado é coado e guardado mais um dia, sendo de seguida embalado. Miguel Silva vende mel por junto ou em pequenas embalagens a quem o queira comprar. No resto do ano, as abelhas dão-lhe menos trabalho. Nos meses de fevereiro a abril, volta a ocupar-se um pouco mais com a manutenção das colmeias, preparando a colheita seguinte.
José Nina
Monte de Lucas – Hort Tel. 268 459 383/268 4
Herdeiros de Marc
MEL Miguel Silva
Rua do Século, nº 32 - A – 7250-203 Rosário Tel. 268 459 197 | Telem. 963 371 755
Inácio Coelho
Rua do Comércio e Indú Tel. 268 499 164
Panificadora Serra
Estrada Nacional 255 – Tel. 268 497 244
Adelaide e Romão
Largo 1º. de Maio – Caix 7200-015 Santiago Ma Tel. 268 102 188 | Telem
Padaria Martins
Rua Nova, 17-A – Cabe Tel. 268 469 250 | Telem
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antiago Maior
PRODUT OS
PÃO Panificadora Cardoso, Unipessol Lda. Zona Industrial, Lote 22 – 7250-126 Alandroal Tel. 268 431 112 | Telem. 967 072 133
Padaria Pereirinha
Largo do Café – Mina do Bugalho – 7250-053 S. Brás dos Matos Tel. 268 434 180 | Telem. 966 730 545
Herdeiros de Marcelino Fortes Bexiga – Pão e Bolos
&
Rua Nova da Agostinha – Aldeia das Pias – 7200-012 Santiago Maior Tel./ Fax: 268 497 047 | Telem. 969 450 087
Padaria Calisto
dias de Miguel Silva, 0 enxames impõemnas colmeias a retirar ários, os quadros vão a. O mel centrifugado da embalado. Miguel ens a quem o queira trabalho. Nos meses s com a manutenção
ntiago Maior
Monte de Lucas – Hortinhas – 7250-069 Terena Tel. 268 459 383/268 497 079 (Aldeia das Pias)
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idos encontram-se à mos à parte, a verdade país, para comprar os são as farinheiras, os seu lado, os viajantes No local, há uma loja hidos.
Inácio Coelho
SABORES
Casas Novas de Mares 729 855
Rua do Comércio e Indústria, 4 – Aldeia da Venda – 7200-011 Santiago Maior Tel. 268 499 164
Panificadora Serranos, Lda.
Estrada Nacional 255 – Aldeia da Venda – 7200-011 Santiago Maior Tel. 268 497 244
SA BERES
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REG IO NAIS
Extração de mel dos quadros
Adelaide e Romão, Lda.
Largo 1º. de Maio – Caixa Postal 537 - Bloco 10 – Aldeia de Casas Novas de Mares 7200-015 Santiago Maior Tel. 268 102 188 | Telem. 968 092 571
Padaria Martins
Rua Nova, 17-A – Cabeça de Carneiro – 7200-014 Santiago Maior Tel. 268 469 250 | Telem. 965 227 924 109
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Padaria da Tapada
Rua da Aldeia – Aldeia de Casas Novas de Mares – 7200-015 Santiago Maior Telem. 961 162 480
Padaria de Terena
Rua João Anastácio Rosa, n.º 25 – 7250-065 Terena | Telem. 936 820 192
O dia de Carlos Major começa bem cedo, pelas quatro e meia ou cinco horas da madrugada, faça sol ou chuva. É padeiro e tem de preparar a massa, enformar o pão e cozê-lo – é assim todos os dias do ano, para que os seus clientes, da terra ou de fora, possam ter pão fresco logo de manhã. Mas não é um pão qualquer, é pão alentejano, cuja fama e tradição vêm de longe. A venda faz-se até à hora de almoço e de novo das cinco às sete da tarde; o que mais sai é o chamado pão de quilo, que na sua maior parte foi encomendado antes.
Fátima e Filhos –
Caixa Postal 402 – Bloc 7200-015 Santiago Ma
Inácio Carraça
Caixa Postal 548 – Bloc 7200-015 Santiago Ma
Lactifreire, Lda.
Rua da Eira Abaixo – Cai 7200-015 Santiago Ma
José Germano
Rua Monte dos Cavaca Tel. 268 499 260 | Telem
QUEIJOS Alandroqueijo, Lda. – Queijaria Tradicional de Alandroal
José Calisto
Largo Pêro Rodrigues – 7250-114 Alandroal | Tel. 268 449 413
Rua Monte dos Cavaca 7200-011 Santiago Ma
Serra Lica
Caixa Postal 716 – Orvalhos – 7200-017 Santiago Maior Tel. 268 459 523 | Telem. 914 225 429 | E-mail: serralica@gmail.com www.facebook.com/serralica | http://sites.google.com/site/serralica
Gertrudes Grazina é o rosto de uma das diversas queijarias existentes no concelho de Alandroal. Os que têm mais saída são os queijos de cabra e os de mistura vaca-ovelha, mas também há mercado para o queijo de ovelha, de cabra com orégãos e para o requeijão. Além da venda local, a Serra Lica distribui os seus produtos, com resultado assinalável, na zona da Grande Lisboa (em particular Loures, Malveira, Barreiro, Baixa da Banheira, Setúbal e Sesimbra). Fazer queijos tem a sua arte e os interessados podem fazer a sua iniciação marcando uma visita com a devida antecedência.
VINHOS Pontual Wines PLC – Companhia
Travessa da Misericórd Tel. 268 887 260 | Fax. E-mail: geral@plcvinho www.pontualwines.com
Criada em 2000 por Pa panhia de Vinhos do A nome de cada um dos olival, cereais, montad o Alandroal e Portaleg empresa produz vinho Branco, Pontual Touri Reserva 2005) e Desig nais alentejanos já con e uma de bronze) nos de Bruxelas, 2006 e 20 e 2010. Vai um brinde?
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Caixa Postal 402 – Bloco 6 – Aldeia de Casas Novas de Mares 7200-015 Santiago Maior | Tel. 268 490 100 | E-mail: fatima-filhos@sapo.pt
m. 936 820 192
meia ou cinco horas da rar a massa, enformar ue os seus clientes, da ã. Mas não é um pão longe. A venda faz-se rde; o que mais sai é o mendado antes.
Inácio Carraça
Caixa Postal 548 – Bloco 10 – Aldeia de Casas Novas de Mares 7200-015 Santiago Maior | Tel. 268 499 186
Lactifreire, Lda.
Rua da Eira Abaixo – Caixa Postal 303 – Bloco 4 – Aldeia de Casas Novas de Mares 7200-015 Santiago Maior | Tel. 268 499 226
José Germano
SABORES
Alandroal
-
Rua Monte dos Cavacas, 4 – Aldeia da Venda – 7200-011 Santiago Maior Tel. 268 499 260 | Telem. 934 003 261
José Calisto
413
Rua Monte dos Cavacas, 2 – Aldeia da Venda 7200-011 Santiago Maior | Telem. 969 646 787
eijarias existentes no queijos de cabra e os ra o queijo de ovelha, nda local, a Serra Lica l, na zona da Grande da Banheira, Setúbal sados podem fazer a cedência.
VINHOS Pontual Wines PLC – Companhia de Vinhos do Alandroal
&
@gmail.com te/serralica
PRODUT OS
Fátima e Filhos – Indústria de Lacticínios, Lda.
Travessa da Misericórdia, n.º2 – 7250-150 Alandroal Tel. 268 887 260 | Fax. 268 887 261 E-mail: geral@plcvinhos.com www.pontualwines.com | facebook.com/pontualwines
Criada em 2000 por Paolo Nigra, Luís Martins e Carlos Portas, a PLC – Companhia de Vinhos do Alandroal adotou o nome composto pelas iniciais do nome de cada um dos seus sócios. O território total é de 500 hectares, com olival, cereais, montado e vinha. Nos 150 hectares de vinha que ocupa entre o Alandroal e Portalegre, num território aberto e paisagem espetacular, a empresa produz vinhos de alta qualidade com as marcas Pontual (Pontual Branco, Pontual Touriga Nacional e Trincadeira, Pontual Syrah e Pontual Reserva 2005) e Desigual (Desigual Branco e Desigual Tinto). Os tintos regionais alentejanos já conquistaram sete medalhas (três de ouro, três de prata e uma de bronze) nos concursos Wine Challenge 2003, Concurso Mundial de Bruxelas, 2006 e 2007, e Concurso Nacional de Vinhos engarrafados 2007 e 2010. Vai um brinde?
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Vinha, Monte do Pigeiro
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VID
As festas de ve do sagrado são consagrada ao tr também a caça forte, contrapont que podem ser concelho. A festa na terra alenteja
Festas da N.ª Sr.ª da Boa Nova (Foto: C.M.A.)
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VIDA & FESTA
As festas de verão e as práticas devocionais em honra do sagrado são a outra face de uma existência coletiva consagrada ao trabalho e à produção de riqueza. No Alandroal, também a caça e a pesca têm uma expressão associativa forte, contraponto natural de práticas e atividades desportivas que podem ser encontradas em todas as vilas e aldeias do concelho. A festa brava é outra tradição com raízes profundas na terra alentejana.
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CAÇA & PESCA
CLUBE DE CAÇADOR Rua do Pinheiro, 5 –
CLUBE DE TIRO, CAÇ Rua Virgínia Soler, n
CLUBE OS AMIGOS D Rua João de Deus, 3
UNIÃO DOS CAÇADO Rua da Liberdade, 77
CLUBE DE CAÇA DOS Largo de S. Bento – Telem. 963 762 972
ASSOCIAÇÃO DE CAÇ Escola Primária de F Rosário, braço da albufeira de Alqueva
DE ESPINGARDA AO OMBRO E CANA NA MÃO
A caça e a pesca são atividades lúdicas que movimentam milhares e milhares de pessoas em todo o país. O Alandroal não é exceção. A geografia relativamente pouco acidentada do concelho é um poderoso fator de estímulo para a caça, feita sempre de acordo com as boas práticas e os códigos de autorregulação assumidos pelas organizações associativas. Um contacto com as inúmeras associações do concelho permitirá saber onde e quando o viajante poderá usufruir as melhores e mais vívidas experiências do género. Já a pesca, com o rio Guadiana e o Grande Lago (ver DESCOBRIR) ao longo de toda a fronteira leste, esteve desde sempre presente no quotidiano das populações ribeirinhas, sendo praticada atualmente durante todo o ano. Há pontos com identificação e acesso fáceis – é o caso da pista de pesca desportiva em Juromenha, da barragem de Lucefécit ou da aldeia do Rosário (ver DESCOBRIR). Outros, porém, só se conseguem encontrar com a ajuda de um guia conhecedor do território, para o que poderá ser pedida a colaboração das associações de pescadores. Todavia, o melhor ainda está por descobrir. Atreva-se.
CLUBE DE CAÇA E PE Rua de Santo Antón Telem. 964 055 053
CLUBE DE CAÇADOR 7250-201 Rosário Telem. 939 545 799
ASSOCIAÇÃO DE CAÇ Rua do Século, 16 – 7
ASSOCIAÇÃO DE CAÇ Mina do Bugalho – 7
CLUBE DE CAÇADOR Monte do Azinhal, M
CLUBE DE CAÇA E PESCA MONTE DO FUNCHAL Caixa Postal 52 – 7250-202 Alandroal JUVENTUDE SPORT ALANDROALENSE Secção de Pesca ”Os Marujos” Largo da Matriz, 2 – 7250-110 Alandroal | Tel. 268 449 201 ASSOCIAÇÃO DE PESCADORES DA HERDADE DE SANTA CLARA Estrada Nacional 255 – 7250 Alandroal 114
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CLUBE DE CAÇADORES DE ALANDROAL Rua do Pinheiro, 5 – 7250-132 Alandroal CLUBE DE TIRO, CAÇA E PESCA DA HERDADE DO PÊRO GALEGO Rua Virgínia Soler, nº 1 – 7250-127 Alandroal CLUBE OS AMIGOS DO TIRO Rua João de Deus, 3 – A – 7250-142 Alandroal UNIÃO DOS CAÇADORES DA FREGUESIA DE TERENA Rua da Liberdade, 77 – 7250-069 Terena
PESCA
CLUBE DE CAÇA DOS BOMBEIROS DE ALANDROAL Largo de S. Bento – 7250 Alandroal Telem. 963 762 972 ASSOCIAÇÃO DE CAÇA E PESCA DE FERREIRA DE CAPELINS Escola Primária de Faleiros – 7250-266 Capelins
DESCOBRIR) ao longo sente no quotidiano mente durante todo o é o caso da pista de ucefécit ou da aldeia onseguem encontrar ara o que poderá ser es. Todavia, o melhor
CAÇA F EST A
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CLUBE DE CAÇADORES DO ROSÁRIO – ALANDROAL 7250-201 Rosário Telem. 939 545 799 ASSOCIAÇÃO DE CAÇA E PESCA OS ALEGRETES Rua do Século, 16 – 7250-201 Rosário ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES DE SÃO BRÁS Mina do Bugalho – 7250-053 S. Brás dos Matos
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mentam milhares e ão é exceção. celho é um poderoso cordo com as boas s pelas organizações ciações do concelho ufruir as melhores e
CLUBE DE CAÇADORES DO ALCAIDE Monte do Azinhal, Mina do Bugalho – 7250-053 S. Brás dos Matos
V IDA
NA NA MÃO
&
CLUBE DE CAÇA E PESCA DE JUROMENHA Rua de Santo António, nº 4 – 7250-242 Juromenha Telem. 964 055 053
449 201
NTA CLARA 115
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ASSOCIAÇÃO CAÇA E PESCA DA ALDEIA DA VENDA Praça dos Grilos, 32, Aldeia da Venda – 7200-011 Santiago Maior ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES, PESCADORES E DEFESA DO MEIO AMBIENTE DE SANTIAGO MAIOR Bloco 3, 274, Aldeia de Casas Novas de Mares – 7200-015 Santiago Maior ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES E PESCADORES DE CABEÇA DE CARNEIRO Rua do Centro Cultural, Cabeça de Carneiro – 7200-014 Santiago Maior CLUBE DE CAÇA E PESCA DE CABEÇA DE CARNEIRO Rua de Santo António, Cabeça de Carneiro – 7200-014 Santiago Maior GRUPO DESPORTIVO DE CAÇA E PESCA DO SEIXO Rua Principal, 7, Cabeça de Carneiro – 7200-014 Santiago Maior CLUBE DE CAÇADORES DOS ORVALHOS Monte do Vale das Cebolas, Orvalhos – 7200-017 Santiago Maior Telem. 969 465 604 ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES DO LUCEFÉCIT Herdade da Cruz Branca, 7250-065 Terena – Tel. 268 459 373 CLUBE DE CAÇADORES DAS PARREIRAS Estrada Municipal 1111, lote 11 – 7250-065 Terena Telem. 965 182 001
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PESCA & CAÇA
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ROMARIAS & FESTAS
Em cima, nesta página e na seguinte, Festas da N.ª Sr.ªda Boa Nova; página seguinte, em baixo, Festas N.ª Sr.ª da Conceição (Fotos C.M.A.)
POVO QUE CANTA, POVO QUE ADORA Profundamente arreigadas na vida e no imaginário populares, as romarias e festas são as formas peculiares com que as populações casam, de forma feliz, as suas íntimas convicções religiosas com o sentido lúdico da existência. São tempos de culto e de diversão, de respeito ao sagrado e de manifestação festiva. De uma forma geral, têm lugar a partir da primavera, atingindo o ponto culminante em agosto, em pleno verão. O concelho de Alandroal não foge à regra, com as freguesias a dinamizarem iniciativas que rivalizam entre si, em espetáculos de luz, cor e vida que nunca deixarão de surpreender o viajante desejoso de novas experiências e emoções.
ROMARIAS Nossa Senhora da Boa Nova
Fim de semana da Pascoela Terena (Freguesia de S. Pedro, Terena) O santuário, a pouca distância da localidade e de fácil acesso, é palco de uma grande romaria que se celebra no primeiro fim de semana posterior à Páscoa. A importância desta romaria na região é tal que a segunda-feira de Pascoela (dia principal da festa) é o feriado municipal do concelho de Alandroal. Dalí sai uma procissão em direção à Igreja Matriz, enquanto desta sai outra em direção à Capela de Nossa Senhora da Boa Nova, que têm a particularidade de se realizarem ao sol posto e terminarem já de noite. No meio do caminho as duas procissões encontram-se, havendo sermão e fogo de artifício, após o qual, as duas procissões se tornam uma só em direção à Igreja Matriz. Habitualmente, um espetáculo de fogo de artifício assinala a chegada à igreja, onde é celebrada missa. 118
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F EST AS & ROMARIAS
em baixo, Festas N.ª Sr.ª da
ORA
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F EST A
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opulares, as romarias opulações casam, de m o sentido lúdico da peito ao sagrado e de a partir da primavera, verão. O concelho de amizarem iniciativas a que nunca deixarão ncias e emoções.
cil acesso, é palco de de semana posterior que a segunda-feira cipal do concelho de eja Matriz, enquanto ora da Boa Nova, que e terminarem já de ontram-se, havendo sões se tornam uma spetáculo de fogo de missa. 119
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FESTAS Festas de Nossa Senhora da Conceição
1º fim de semana de setembro Alandroal (Freguesia de Nossa Senhora da Conceição) Também conhecida como Festa de Setembro, é a mais importante e significativa festa popular do concelho, trazendo muita gente à vila. São três dias de muita animação, divertimento e confraternização, com o programa a incluir diversos espetáculos musicais, tourada, arruada, largada de touros e garraiada, além da tradicional procissão e missa em honra da padroeira. A esta festa está associado o Festival da Juventude, que decorre no primeiro dia do evento.
Festa da Santa Cruz
2º fim de semana de maio Aldeia da Venda (Freguesia de Santiago Maior) Festa tradicional com cariz religioso, tem na sua origem imemorial um rito pagão, associado à apresentação à comunidade das raparigas e rapazes em idade casadoira. Fazem parte da festa igual número de raparigas e rapazes, vestidos de forma apropriada, em cortejos que se encontram no local da aldeia que simboliza o Calvário. Os cantares, a cargo das cantadeiras, são alusivos à vida e morte de Cristo, evidenciando a profunda devoção do povo à Cruz e ao que ela representa.
Festa de S. Brás
Fevereiro (data variável) Mina do Bugalho (União das Freguesias de Alandroal, São Brás dos Matos e Juromenha)
Em cima e e
Festa de N.ª Sr.ª d
Agosto (data variáve Juromenha (União da e Juromenha)
Festas de Santo A Meados de agosto Ferreira de Capelins
Festas de N.ª Sr.ª
Agosto/setembro (d Aldeia de Marmelos
Para conhecer mais destes eventos, este de Alandroal (dispon mensalmente tudo o
Festa de Nossa Senhora da Conceição
1º fim de semana de maio Montes Juntos (Freguesia de Santo António - Capelins)
Festa de S. Brás
2º fim de semana de maio Mina do Bugalho (União das Freguesias de Alandroal, São Brás dos Matos e Juromenha)
Festas da Santa Cruz
3º fim de semana de maio Cabeça de Carneiro (Freguesia de Santiago Maior)
Festas Populares
Julho (sem data certa) Hortinhas (Freguesia de S. Pedro, Terena)
Festa de Nossa Senhora do Rosário
2º fim de semana de agosto Rosário (Freguesia de Nossa Senhora da Conceição)
Festa de S. Brás
Agosto (data variável) Mina do Bugalho (União das Freguesias de Alandroal, São Brás dos Matos e Juromenha) 120
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Festa de N.ª Sr.ª do Loreto
Agosto (data variável) Juromenha (União das Freguesias de Alandroal, São Brás dos Matos e Juromenha) Meados de agosto Ferreira de Capelins (Freguesia de Santo António - Capelins)
Festas de N.ª Sr.ª dos Remédios
, São Brás dos Matos
Agosto/setembro (data variável) Aldeia de Marmelos (Freguesia de Santiago Maior)
ins)
&
Para conhecer mais detalhadamente a programação de cada um destes eventos, esteja atento à Agenda Cultural da Câmara Municipal de Alandroal (disponível em http://www.cm-alandroal.pt), que divulga mensalmente tudo o que há para ver, fazer e participar no concelho.
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ROMARIAS
Festas de Santo António
F EST A
a origem imemorial nidade das raparigas sta igual número de em cortejos que se vário. Os cantares, a Cristo, evidenciando resenta.
&
Em cima e em baixo: Festas da Santa Cruz, Cabeça de Carneiro, Santiago Maior (Fotos C.M.A.)
F EST AS
ão) mais importante e uita gente à vila. São raternização, com o rada, arruada, largada e missa em honra da ventude, que decorre
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, São Brás dos Matos
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, São Brás dos Matos 121
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DESPORTO & LAZER
ESPAÇOS
MUITOS EQUIP
As margens naturais em muitos pontos, o DESCOBRIR, Rotas). O concelho de Alandr desportivas que pode quiser fazer uma ”pela futebol – o de Alandro
Em cima: Piscina exterior, Alandroal em baixo: Piscina interior, Alandroal (Fotos C.M.A.)
PISCINAS MUNICIPAIS DE VERÃO E DE INVERNO
- Mina do Bugalho - Rosário - Terena
Experimente, nade na Municipal de Alandroal. PISCINA DESCOBERTA Entre 1 de julho e 15 de setembro, ajustado às condições climatéricas. (Utilização livre) 10h00-20h00 (terça a domingo) Encerrada à segunda-feira PISCINA COBERTA Entre 1 de outubro e 30 de junho, ajustado às condições climatéricas. (Utilização livre; aulas de natação e de hidroginástica) 9h35-20h50 (terça a domingo) 15h00-20h00 (fim de semana e feriados) Encerrada à segunda-feira
A rede de pavilhões p seguintes localidade - Aldeia da Venda - Terena
Na vila de Alandroa campos de jogos na população escolar do
PISCINAS MUNICIPAIS DE ALANDROAL Tapada de S. Pedro – 7250-108 Alandroal Tel. 268 449 197 | E-mail: cm-alandroal@mail.telepac.pt 122
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Complexo Desportivo de Alandroal
MUITOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS As margens naturais e pouco acidentadas do Grande Lago permitem, em muitos pontos, o exercício físico, seja a corrida ou o mero passeio (ver DESCOBRIR, Rotas). O concelho de Alandroal dispõe de uma invejável rede de infraestruturas desportivas que podem ser utilizadas pelos interessados. Assim, quem quiser fazer uma ”peladinha” com os amigos tem à disposição campos de futebol – o de Alandroal com relvado sintético – nas seguintes localidades:
)
- Mina do Bugalho - Rosário - Terena
- Montes Juntos - Cabeça de Carneiro - Aldeia das Pias
A rede de pavilhões polidesportivos do concelho está distribuída pelas seguintes localidades:
dições climatéricas.
ições climatéricas. a)
- Hortinhas - Juromenha - Alandroal
- Aldeia da Venda - Terena
- Aldeia de Casas Novas de Mares
- Ferreira de Capelins - Cabeça de Carneiro
Na vila de Alandroal existem ainda um pavilhão gimnodesportivo e campos de jogos na EBI Alandroal, mas apenas para utilização pela população escolar do concelho.
pac.pt
VIDA & FESTA - DESPORTO & LAZER + ESPAÇOS DESPORTIVOS E RECREATIVOS
ESPAÇOS DESPORTIVOS E RECREATIVOS
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COLETIVIDADES RECREATIVAS E DESPORTIVAS
Grupo dos Cantadores dos Reis, Alandroal; página seguinte, Escolas de Futebol (Fotos C.M.A.)
ATIVIDADES PARA TODOS OS GOSTOS
Práticas desportivas, educação musical, tauromaquia ou atividades recreativas e lúdicas estão à disposição dos interessados nas numerosas associações e sociedades existentes no concelho de Alandroal. Com uma história e objetivos diferenciados, elas existem com um mesmo fim – proporcionar uma diversidade de serviços que se complementam. Embora vivam sobretudo viradas para os seus associados e respetivas necessidades, o viajante encontrará nestas organizações um dinamismo e espírito de iniciativa que se traduzem em programas de atividades muitos ricos e a vários títulos interessantes. Para conhecer mais detalhadamente a programação das coletividades e associações recreativas e desportivas, consultar a Agenda Cultural da Câmara Municipal de Alandroal (disponível em http://www.cm-alandroal.pt), que divulga mensalmente tudo o que há para ver, fazer e participar no concelho. JUVENTUDE SPORT ALANDROALENSE Rua Dr. Manuel Viana Xavier Rodrigues – 7250-139 Alandroal ATIVIDADE DESPORTIVA
BANDA DA ESCOLA DE MÚSICA DO CENTRO CULTURAL DE ALANDROAL Fórum Cultural Transfronteiriço Rua do Rodo – 7250-133 Alandroal | Tel. 268 448 076 | Telem. 963 883 490 E-mail: bandaalandroal@sapo.pt ATIVIDADE MUSICAL
A Banda de Música surge na sequência da criação do Centro Cultural de Alandroal, em 1982. Nasceu sob a orientação do maestro Sardinha, com o apoio de alguns antigos músicos que tinham sido elementos da antiga Banda Filarmónica do Alandroal. Desde 1996 sob a orientação do
maestro António Alf frequentada para alé dos quais 10 são na anos. Presentement formados na Escola
GRUPO DE CANTADO Rua Principal, 20– 72
ATIVIDADE RECREATI
Criado há 23 anos, viva a tradição de ca identidade da região, os mais desfavoreci pedindo-lhes ajuda rurais. Em grupos, veredas para chegar corpos ao lume, seca a sua criação, as dua de Cantadores dos R Alandroal, animando num percurso que te -los e ouvi-los no dia
SOCIEDADE COLUMB Rua dos Combatent Tel. 268 431 006
ATIVIDADE DESPORTI
MOTORKLUB DE ALA Rua do Mercado, 7 –
ATIVIDADES DESPORT
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Alandroal
AL DE ALANDROAL
| Telem. 963 883 490
o do Centro Cultural o maestro Sardinha, m sido elementos da sob a orientação do
ATIVIDADE RECREATIVA
SOCIEDADE COLUMBÓFILA ALANDROALENSE Rua dos Combatentes da Grande Guerra – 7250-135 Alandroal Tel. 268 431 006 ATIVIDADE DESPORTIVA
-
Criado há 23 anos, o Grupo de Cantadores dos Reis mantém bem viva a tradição de cantar as Janeiras no dia de Reis. Fazendo parte da identidade da região, as Janeiras nasceram em tempos antigos, quando os mais desfavorecidos cantavam à porta dos lavradores abastados pedindo-lhes ajuda para minorar as dificuldades dos trabalhadores rurais. Em grupos, homens e mulheres calcorreavam caminhos e veredas para chegar a um monte e depois a outro. Aí aqueciam os corpos ao lume, secavam a roupa, cantavam e depois partiam. Desde a sua criação, as duas dezenas de elementos que compõem o Grupo de Cantadores dos Reis percorrem, todos os anos, as ruas da vila de Alandroal, animando a noite com as canções tradicionais de Natal, num percurso que termina no edifício da Câmara Municipal. Pode vê-los e ouvi-los no dia de Reis do próximo ano.
F ESTA
o das coletividades e enda Cultural da Câww.cm-alandroal.pt), fazer e participar no
GRUPO DE CANTADORES DOS REIS Rua Principal, 20– 7250-146 Alandroal | Telem. 967 831 555
&
aquia ou atividades ados nas numerosas de Alandroal. Com em com um mesmo e se complementam. ociados e respetivas ações um dinamismo amas de atividades
maestro António Alfaiate, a banda tem 32 executantes e a escola é frequentada para além dos executantes da banda por mais 32 alunos, dos quais 10 são na faixa etária dos 3 aos 6 anos e 12 dos 6 aos 8 anos. Presentemente a banda é composta apenas por executantes formados na Escola de Música do Centro.
VID A
TOS
COLET IV IDADES
C.M.A.)
RECREAT IV AS
E
D ESPO RTI VA S
DESPORTIVAS
MOTORKLUB DE ALANDROAL Rua do Mercado, 7 – 7250-131 Alandroal ATIVIDADES DESPORTIVA E RECREATIVA
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ASSOCIAÇÃO EQUESTRE – SUBIR AO ESTRIBO Rua Dr. Manuel Viana Xavier Rodrigues – 7250-139 Alandroal
NÚCLEO DE FUZILEIR Largo do Posto – 72
ASSOCIAÇÃO GRUPO DE FORCADOS DO APOSENTO DE ALANDROAL Rua Dr. Manuel Viana Xavier Rodrigues – 7250-139 Alandroal
GRUPO DESPORTIVO Estrada Municipal, 1
ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALANDROAL Quartel dos B.V.A, Rua Dr. Manuel Viana Xavier Rodrigues – 7250-139 Alandroal
CENTRO CULTURAL D 7250-203 Rosário
ATIVIDADE DESPORTIVA
ATIVIDADE RECREATI
ATIVIDADE TAUROMÁQUICA
ATIVIDADE DESPORTI
ATIVIDADE HUMANITÁRIA
ASSOCIAÇÃO CULTUR Estrada de S. Brás, M
ALANDROAL UNITED Rua Dr. Manuel Viana Xavier Rodrigues, 20 – 7250-139 Alandroal
ATIVIDADE DESPORTI
ATIVIDADE DESPORTIVA E RECREATIVA
CENTRO CULTURAL O Caixa Postal 772, Orv Telem. 966 353 003
CENTRO CULTURAL DE FERREIRA DE CAPELINS Ferreira de Capelins – 7250-266 Capelins | Tel. 268 469 459 ATIVIDADE RECREATIVA
ATIVIDADE RECREATI
CENTRO CULTURAL E DESPORTIVO DE MONTES JUNTOS Rua da Igreja, s/n, Montes Juntos – 7250-282 Capelins | Tel. 268 469 101 ATIVIDADE RECREATIVA E DESPORTIVA
CLUBE DE RUGBY DE JUROMENHA Rua das Fontainhas, 3 – 7250-242 Juromenha | Telem. 962 703 949
ATIVIDADE RECREATIVA
Torneio de futebol de praia (Foto C.M.A.)
CENTRO CULTURAL E Aldeia dos Marmelos
CENTRO DE CULTURA Rua do Comércio e Ind
ATIVIDADE RECREATIVA E LÚDICA
GRUPO DE AMIGOS DE JUROMENHA Largo do Posto – 7250-242 Juromenha | Telem. 969 414 648
(Clube Aranhóis do A
ATIVIDADE RECREATI
ASSOCIAÇÃO NÚCLEO DE CULTURA E FORMAÇÃO DE HORTINHAS Estrada Principal, Escola Primária – 7250-069 Hortinhas
ATIVIDADE DESPORTIVA
ATIVIDADE RECREATI
ATIVIDADE RECREATI
ASSOCIAÇÃO CULTUR Aldeia de Casas Nov Telem. 966 531 305
ATIVIDADE RECREATI
CENTRO CULTURAL E 7200-014 Santiago M
ATIVIDADE DESPORTI
GRUPO DESPORTIVO Rua do Centro Cultura
ATIVIDADE DESPORTI
ASSOCIAÇÃO JOVEM Edifício da antiga Es 7200-013 Santiago M
ATIVIDADE RECREATI
ASSOCIAÇÃO CULTUR Rua da Liberdade, n.º Telem. 965 591 035
ATIVIDADE RECREATI
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NÚCLEO DE FUZILEIROS DE JUROMENHA/ELVAS Largo do Posto – 7250-242 Juromenha | Telem. 925 435 152
Alandroal
GRUPO DESPORTIVO E RECREATIVO DO ROSÁRIO Estrada Municipal, 1 – 7250-203 Rosário | Telem. 966 730 563 ATIVIDADE DESPORTIVA E RECREATIVA
s – 7250-139 Alandroal
CENTRO CULTURAL ORVALHENSE Caixa Postal 772, Orvalhos – 7200-017 Santiago Maior Telem. 966 353 003 ATIVIDADE RECREATIVA
OS ns | Tel. 268 469 101
(Clube Aranhóis do Asfalto) CENTRO CULTURAL E DESPORTIVO DA ALDEIA DE MARMELOS Aldeia dos Marmelos, 7200-013 Santiago Maior ATIVIDADE RECREATIVA E DESPORTIVA
CENTRO DE CULTURA E RECREIO DA ALDEIA DA VENDA Rua do Comércio e Indústria, Aldeia da Venda – 7200-011 Santiago Maior ATIVIDADE RECREATIVA E LÚDICA
ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA CASANOVENSE Aldeia de Casas Novas de Mares – 7200-015 Santiago Maior Telem. 966 531 305 ATIVIDADE RECREATIVA
CENTRO CULTURAL E DESPORTIVO DE CABEÇA DE CARNEIRO 7200-014 Santiago Maior GRUPO DESPORTIVO CARNEIRENSE Rua do Centro Cultural, 8, Cabeça de Carneiro – 7200-014 Santiago Maior ATIVIDADE DESPORTIVA
&
ASSOCIAÇÃO JOVEM DE SANTIAGO MAIOR Edifício da antiga Escola Primária, Aldeia dos Marmelos 7200-013 Santiago Maior | Telem. 964 717 188
F EST A
-
ATIVIDADE DESPORTIVA E RECREATIVA
ATIVIDADE RECREATIVA E LÚDICA
ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DESENHAR SOLUÇÕES Rua da Liberdade, n.º 5, Aldeia dos Marmelos – 7200-013 Santiago Maior Telem. 965 591 035
VID A
9 414 648
E
ATIVIDADE DESPORTIVA E RECREATIVA
469 459
em. 962 703 949
ATIVIDADE RECREATIVA
ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA DA MINA DO BUGALHO Estrada de S. Brás, Mina do Bugalho – 7250-053 S. Brás dos Matos
139 Alandroal
HORTINHAS inhas
CENTRO CULTURAL DO ROSÁRIO 7250-203 Rosário
RECREAT IVAS
NTÁRIOS
COLET IVIDADES
E ALANDROAL Alandroal
D ESPO R TI VA S
ATIVIDADE RECREATIVA
ATIVIDADE RECREATIVA E LÚDICA
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CONFRARIA DO PÃO Monte das Galegas –
ATIVIDADE CULTURAL
ASSOCIAÇÃO CULTUR Largo da Coutada, 12
ATIVIDADE RECREATI
CONFRARIA NOSSA S Dependência do San Telem. 919 913 234
ATIVIDADE RECREATI
CENTRO DE CULTURA Estrada Municipal 11
ATIVIDADE DESPORTI
ASSOCIAÇÃO DE BEN Bairro do Rossio, lot
ATIVIDADE HIDROAGR
CENTRO CULTURAL E Rua 25 de Abril – 725
ATIVIDADE DESPORTI Corrida dos Castelos (Foto C. M. A.)
RUN/TRAIL
Se corre, não pare n
As hipóteses são mu PR3 e PR4 (ver DESC
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA E CULTURAL DE SANTIAGO MAIOR Aldeia das Pias – 7200-012 Santiago Maior ATIVIDADE DESPORTIVA E RECREATIVA
ASSOCIAÇÃO DE CICLOMONTANHA DE SANTIAGO MAIOR – SACAIOS BTT Edifício da escola Primária, Aldeia de Casas Novas de Mares 7200-015 Santiago Maior ATIVIDADE DESPORTIVA E RECREATIVA
A Associação de Ciclomontanha de Santiago Maior-Sacaios BTT foi criada em Janeiro de 2010 com o objetivo de desenvolver de forma independente as atividades que os seus membros vinham realizando desde 2007 no âmbito da Associação Desportiva e Cultural de Santiago Maior. Começou por ser a secção de BTT desta última associação, fruto da vontade e do gosto pela prática de BTT de um grupo de amigos residentes nesta freguesia, mas neste último caso naturais da freguesia de Santiago Maior. Ainda antes da sua existência formal, aquele grupo promoveu, em 2006, a 1ª Maratona BTT e o 1º Passeio de BTT na freguesia de Santiago Maior, iniciativas que registaram elevada participação. O sucesso obtido encorajou os promotores a criar um grupo organizado para a realização e divulgação das suas atividades. Os Sacaios BTT de hoje tinham nascido e convidam-no a pedalar com eles. GRUPO DE AVENTUREIROS HÍPICOS DE SANTIAGO MAIOR Rua dos Quintais, 24, Aldeia das Pias – 7200-012 Santiago Maior ATIVIDADE DESPORTIVA
Instituições de soli
SANTA CASA DA MISE Rua Dr. António José
CENTRO SOCIAL PAR Rua António Álvares
CHOUPANA - ASSOCI DO CONCELHO DE AL Rua D. Nuno Álvares
LAR E CENTRO DE DIA Sítio Lar de Idosos, A
CASA DO POVO DE SA Largo da Casa do Po
CRUZ VERMELHA DE Rua Principal, 32, Ald
ASSOCIAÇÃO DE PRO Estrada Municipal 11
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CONFRARIA DO PÃO Monte das Galegas – 7250-066 Terena ATIVIDADE CULTURAL
ATIVIDADE RECREATIVA
CONFRARIA NOSSA SENHORA DA BOANOVA Dependência do Santuário da Boanova – 7250-065 Terena Telem. 919 913 234 ATIVIDADE RECREATIVA
CENTRO DE CULTURA E DESPORTO DE TERENA Estrada Municipal 1111, lote 4, Apartado 36 – 7250-065 Terena
E
ATIVIDADE DESPORTIVA E RECREATIVA
ATIVIDADE DESPORTIVA E RECREATIVA
RUN/TRAIL
Se corre, não pare no Alandroal, corra.
As hipóteses são muitas mas sugerimos particularmente três: PR2, PR3 e PR4 (ver DESCOBRIR, Pequenas Rotas).
Instituições de solidariedade social SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ALANDROAL Rua Dr. António José de Almeida, 13 – 7250-138 Alandroal CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE ALANDROAL Rua António Álvares, 3 – 7250-127 Alandroal CHOUPANA - ASSOCIAÇÃO PARA A PROTEÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO DE ALANDROAL Rua D. Nuno Álvares Pereira, 3-A – Apartado 29 – 7250 Alandroal LAR E CENTRO DE DIA CANTINHO AMIGO Sítio Lar de Idosos, Aldeia das Pias – 7200-012 Santiago Maior
&
aior-Sacaios BTT foi senvolver de forma s vinham realizando Cultural de Santiago a associação, fruto da de amigos residentes reguesia de Santiago grupo promoveu, em reguesia de Santiago ão. O sucesso obtido o para a realização e oje tinham nascido e
CASA DO POVO DE SANTIAGO MAIOR Largo da Casa do Povo, Aldeia das Pias – 7200-012 Santiago Maior CRUZ VERMELHA DE SANTIAGO MAIOR Rua Principal, 32, Aldeia das Pias – 7200-012 Santiago Maior
VID A
IOR – SACAIOS BTT e Mares
-
CENTRO CULTURAL E DESPORTIVO DE HORTINHAS Rua 25 de Abril – 7250-069 Hortinhas
F EST A
ATIVIDADE HIDROAGRÍCOLA
COLET IVIDADES
RECREAT IVAS
ASSOCIAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS DO LUCEFÉCIT Bairro do Rossio, lote 115 – 7250-065 Terena
O MAIOR
AIOR antiago Maior
D ESPO R TI VA S
ASSOCIAÇÃO CULTURAL AMIGOS DE TERENA Largo da Coutada, 12 – 7250-065 Terena | Telem 964 424 445
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO AOS IDOSOS DA FREGUESIA DE TERENA Estrada Municipal 1111, 19 – 7250-065 Terena | Tel. 268 459 158 129
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TAUROMAQUIA
Em cima, Praça de Touros, Aldeia da Venda; página seguinte, Ribeira de Lucefécit
FESTA BRAVA A tradição tauromáquica alentejana cumpre-se no Alandroal na corrida anual, realizada por ocasião das Festas de Nossa Senhora da Conceição, no início de setembro. A praça de touros fica situada no antigo recinto de feiras e exposições da vila, a pouca distância da Ermida de Nossa Senhora da Consolação. As Festas da Santa Cruz, na Aldeia da Venda, proporcionam outro momento alto da festa brava no segundo fim de semana do mês de maio, com a realização da respetiva corrida anual. Outras iniciativas de menor dimensão, publicitadas essencialmente a nível local, são realizados pontualmente em freguesias do concelho, por ocasião das suas festas. Para o efeito, consultar Agenda Cultural mensal da Câmara Municipal de Alandroal em http://www.cm-alandroal.pt.
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VIDA & FESTA - TAUROMAQUIA
Alandroal na corrida enhora da Conceição, no antigo recinto de da de Nossa Senhora
orcionam outro moana do mês de maio, iniciativas de menor são realizados pons suas festas.
Câmara Municipal de
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Monte dos Vicentes, Turismo Rural
O Alandroal é um de ver, sentir e v aspira a experiên tanto em vilas c as inúmeras un existentes no co propostas da ga ligados ao peixe
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FICAR
O Alandroal é uma terra onde há que ficar para ter tempo de ver, sentir e viver tudo o que se oferece ao viajante que aspira a experiências diferentes. A oferta é múltipla e variada, tanto em vilas como em espaço rural, com destaque para as inúmeras unidades de turismo rural, de alta qualidade, existentes no concelho. Igualmente surpreendentes são as propostas da gastronomia local, onde imperam os pratos ligados ao peixe de rio. Bom proveito!
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ALOJAMENTO
Rua Alexandre Hercu Tel. 268 431 280 | F E-mail: angelojnr@g
CASA DA SÃO
A Casa da São abriu a comércio e pensão – –, o negócio tornou-s que brindava os seus grande com lareira e s da terra durante mais ceito de alojamento ru
Casa de campo
Responsável: Camila 2 quartos duplos; do Equipamentos: ar co TV; telefone. Coordenadas GPS: N
Casa de Campo Alcaide Pêro Rodrigues
ESTADIA PARA REPETIR No Alandroal existe uma rede de alojamentos de qualidade, que faz os viajantes sentirem-se como em suas casas e com desejo de voltar. As diversas unidades de turismo rural existentes no concelho propõem uma considerável gama de alojamentos e atividades que tiram todo o partido das características da região – sossego, qualidade ambiental, natureza substancialmente intocada. Mas quem preferir o ambiente urbano também não se arrependerá da sua decisão.
CASA DE CAMPO ALCAIDE PÊRO RODRIGUES No mesmo local existiu outrora uma adega, que deu lugar, após reconstrução expressamente para este fim, à casa de campo. Localizada numa rua discreta e sossegada de Alandroal, é uma boa opção para quem preferir ficar instalado na malha urbana da vila.
Casa de campo
Responsável: Alcinda Ribeiro 5 quartos duplos; 1 suite Equipamentos: ar condicionado; TV; telefone; mini-bar; cofre; secador de cabelo; casa de banho privativa; televisão por cabo em todos os quartos; Internet sem fios. Coordenadas GPS: N38.700831, W7.406364
Rua Monte dos More Tel. 268 499 324 | Te E-mail: geral@casad
CASAS DE JUROME
É a mais recente unid de 2012. Foi construíd existiu outrora um e especializada em ati que proporciona a res Fica no caminho da R
Casa de campo
Responsável: Nuno 5 casas com 2 quart Equipamentos: pisci kitchnet; Internet wi Atividades: star-wat passeios de interess bic; aluguer de Equip Coordenadas GPS: N
Em baixo e página seguinte, Casas de Juromenha
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Rua Alexandre Herculano, 43 – 7250-117 Alandroal Tel. 268 431 280 | Fax. 268 431 280 | Telem. 962 876 066 E-mail: angelojnr@gmail.com | www.hosperorodrigues.com.sapo.pt
CASA DA SÃO A Casa da São abriu a atividade em 2001. Construído em 1925 para fins de comércio e pensão – era conhecido na zona como a ”casa do sr. Pereira” –, o negócio tornou-se conhecido pelos bons petiscos alentejanos com que brindava os seus clientes. Ao lado da casa funcionava a taberna, casa grande com lareira e soalho de xisto, que serviu de local de recreio à gente da terra durante mais de 50 anos. Recuperada e adaptada ao atual conceito de alojamento rural, é uma confortável e acolhedora Casa de Campo.
Casa de campo
u lugar, após reconspo. Localizada numa ão para quem preferir
bar; cofre; secador de em todos os quartos;
CASAS DE JUROMENHA É a mais recente unidade de turismo rural do concelho, aberta em março de 2012. Foi construída de raiz junto à margem direita do Guadiana, onde existiu outrora um estaleiro de areia. No local funciona uma empresa especializada em atividades de rio (Wad Nature, www.wadnature.pt), que proporciona a residentes e não residentes programas diversificados. Fica no caminho da Rota Juromenha, Sentinela do Guadiana (ver ROTAS).
Casa de campo
Responsável: Nuno Ribeiro e Vera Galhardas 5 casas com 2 quartos cada Equipamentos: piscina; bar e refeições ligeiras; ar condicionado; TV; kitchnet; Internet wireless. Atividades: star-watch; passeios de flora e fauna; descidas de kayak; passeios de interesse histórico; cursos de windsurf; cursos de o’pen bic; aluguer de Equipamento (windsurf, kayaks e o’pen bic). Coordenadas GPS: N38.739997, W7.236058
-
Rua Monte dos Moreiras, 3, Aldeia da Venda – 7200-011 Santiago Maior Tel. 268 499 324 | Telem. 965 233 193/ 963 153 639 E-mail: geral@casadasao.com | www.casadasao.com
F ICAR
ualidade, que faz os desejo de voltar. As ncelho propõem uma tiram todo o partido ambiental, natureza o ambiente urbano
ALOJAMENT O
Responsável: Camila Pronto 2 quartos duplos; dois quartos de casal Equipamentos: ar condicionado; quartos com casa de banho privativa; TV; telefone. Coordenadas GPS: N38.545736,W7.464683
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Em cima e na página seguinte (em cima), Herdade dos Barros
Casas de Juromenha – 7250-242 Juromenha Tel/Fax: 268 969 242 | Telem. 934 086 554 E-mail: casasdejuromenha@gmail.com | www.casasdejuromenha.com
e está decorada ao es daquela nacionalidad anos. A herdade tem regularidade há mais outros que vão chega
HERDADE DOS BARROS Rui Caeiro comprou há 15 anos o terreno onde se situa a casa de campo. Estava tudo ao abandono, com mato muito alto que cobria por completo azinheiras de bom porte, que ainda lá continuam. Em 2008 abriu ao público o atual estabelecimento, que beneficia de uma excelente localização, a dois passos da barragem de Lucefécit e no caminho da Rota Passeio pelo Campo (ver ROTAS).
Casa de campo
3 quartos twin; 1 quarto de casal Responsável: Rui Caeiro Coordenadas GPS: N38.631891,W7.406824 Equipamentos: quartos com casa de banho privativa; TV; ar condicionado; restaurante; cafetaria. Atividades: caminhadas; andar de bicicleta; canoagem; pesca.
Responsável: Freder 1 quarto single; 2 twin Equipamentos e servi TV; kitchenete; campo salões; som ambiente Atividades (com mar seios de jipe; passeios Coordenadas GPS: N
Herdade D. Pedro, Te Telem. 960 482 057 http://montedompe
HERDADE DO MON
Herdade dos Barros – 7250-065 Terena Telem. 964 310 216/960 219 104 E-mail: herdadedosbarros@gmail.com | www.herdadedosbarros.com
HERDADE D. PEDRO
Agro-Turismo
É o mais antigo empreendimento de turismo rural no concelho, existente desde 1992. A herdade tem uma localização soberba, no cimo de uma colina,
Já foi monte agrícola de turismo rural. A p por Raquel Coutinho pomar e exploração ali têm passado clien – na sua maioria par
Herdade D. Pedro
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ua a casa de campo. cobria por completo 2008 abriu ao público elente localização, a da Rota Passeio pelo
Agro-Turismo
Responsável: Frederico Dubery 1 quarto single; 2 twin; 5 quartos de casal; 2 suites (com pequeno-almoço) Equipamentos e serviços: ar condicionado; piscina; pesca; mini-bar/snack; TV; kitchenete; campo de tiro; camas suplementares, berço; lareiras nos salões; som ambiente; refeições; aceita animais. Atividades (com marcação prévia): cavalos; equitação; caça; pesca; passeios de jipe; passeios pedestres; bicicletas BTT; tiro aos pratos; biblioteca. Coordenadas GPS: N38.559667,W7.465650
F ICAR
em; pesca.
-
Herdade D. Pedro, Terena – 7250-202 Alandroal Telem. 960 482 057 | E-mail: d.pedroturismo@gmail.com http://montedompedro.no.sapo.pt
va; TV; ar
HERDADE DO MONTE OUTEIRO
adedosbarros.com
o concelho, existente o cimo de uma colina,
ALOJAMENT O
dejuromenha.com
e está decorada ao estilo rural inglês – ou não fossem os seus fundadores daquela nacionalidade, tendo-a adquirido e recuperado há cerca de 30 anos. A herdade tem uma carteira de clientes fiéis, que ali regressam com regularidade há mais de 15 anos (podem ficar na casa-mãe), a par de outros que vão chegando para descobrir a excelência da região.
Já foi monte agrícola com importância na zona e hoje é uma unidade de turismo rural. A propriedade de 90 hectares foi comprada em 1999 por Raquel Coutinho, que vive ali desde 2001. Dispõe ainda de olival, pomar e exploração de gado bovino e ovino. Existe desde 2006 e por ali têm passado clientes de todas as idades e diversas nacionalidades – na sua maioria para verem o Alqueva, diz Raquel Coutinho. Herdade Monte do Outeiro
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Hotel rural
Responsável: José C 5 quartos duplos; 6 s Coordenadas GPS: N Equipamentos: sala com lareira (suite), secador de cabelo, r (suites); piscina com Serviços: camas su restaurante; depósit Atividades: pesca; pa pia equestre (com m
Herdade Nave de Bai Telefone: 268 434 06 E-mail: naveterra@h Hotel Nave Terra
LANDROAL RESID Alojamento local
Casa de campo
Responsável: Raquel Coutinho 5 quartos Equipamentos: piscina e picadeiro exterior . Atividades: passeios a pé; passeios de bicicleta; observação de práticas agrícolas em visita à exploração. Coordenadas GPS: N38.552000, W7.423035 Herdade do Monte Outeiro – 7200-021 Santiago Maior Tel. 268 499 272 | Fax 268 499 272 | Telem. 968 302 237 E-mail: herdademonteouteiro@sapo.pt
HOTEL NAVE TERRA
Rua Dr. António José Tel. 268 449 662 | Te E-mail: info@landroa
MONTE DAS GALH
Numa propriedade de 150 hectares onde havia um monte velho que foi demolido, surgiu este hotel rural em 2006. A ideia é mais antiga, pois o seu proprietário e responsável está ali há 20 anos. Uma pequena barragem, que já existia quando José Casimiro chegou, proporciona passeios de canoa. Outra mais-valia é a possibilidade de aprender a domar cavalos de forma natural, no estrito respeito pela vontade dos animais. Está em vias de concretização um parque de campismo. Monte das Galhanas
Responsável: Rui Co 3 quartos duplos; 6 q Coordenadas GPS: N Equipamentos: quart sala Convívio; bar-pa
Existe há cerca de 15 em regime familiar. P antigos celeiros fora antigo da família. Óti Aldeia das Pias, assim do Alqueva (ver ROTA porta.
Agro-turismo
Responsável: Zélia S 5 quartos duplos Coordenadas GPS: N Equipamentos: quar do; sala com lareira; p refeições; cozinha de
Caixa Postal 39 – 72 Tel. 268 459 100 | Te E-mail: monte.galha
MONTE DO PERAL
Criado de raíz em 201 holandeses que tinha estivesse perto da ág 138
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Hotel rural
Responsável: José Casimiro 5 quartos duplos; 6 suites Coordenadas GPS: N38.704593,W7.332741 Equipamentos: sala de estar com lareira e ar condicionado; quartos com lareira (suite), ar condicionado, TV satélite, colchões de futon, secador de cabelo, redes mosquiteiras, música ambiente e mini-bar (suites); piscina com som subaquático. Serviços: camas suplementares; barco; correio, telefax, despertar; restaurante; depósito de valores; cartão débito/crédito Atividades: pesca; passeios pedestres; bicicletas; cursos de arte terapia equestre (com marcação prévia). Herdade Nave de Baixo, Mina do Bugalho – 7250-053 S. Brás dos Matos Telefone: 268 434 061 | Fax 268 434 063 | Telem. 925 484 806 E-mail: naveterra@hotmail.com | www.hotelnaveterra.com
LANDROAL RESIDENCIAL, LDA.
Rua Dr. António José de Almeida, 7 – 7250-138 Alandroal Tel. 268 449 662 | Telem. 933 607 730/ 936 417 114 E-mail: info@landroalresidencial.com | www.landroalresidencial.com
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monte velho que foi mais antiga, pois o seu a pequena barragem, orciona passeios de r a domar cavalos de nimais. Está em vias
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MONTE DAS GALHANAS Existe há cerca de 15 anos e a sua exploração continua a ser assegurada em regime familiar. Para contrariar o desaproveitamento do monte, os antigos celeiros foram reconvertidos, dando assim lugar a um desejo antigo da família. Ótima vista sobre as aldeias do Rosário e, mais longe, Aldeia das Pias, assim como Cheles e Monsaraz. A Rota nas Margens do Alqueva (ver ROTAS) atravessa a propriedade e passa-lhe mesmo à porta.
F ICAR
. servação de práticas
Responsável: Rui Coelho 3 quartos duplos; 6 quartos single Coordenadas GPS: N38.702938,W7.403779 Equipamentos: quartos com casa de banho privativa; TV; ar condicionado; sala Convívio; bar-pastelaria (fabrico próprio); Wi-Fi.
ALOJAMENT O
Alojamento local
Agro-turismo
Responsável: Zélia Santos 5 quartos duplos Coordenadas GPS: N38.613316, W7.345186 Equipamentos: quartos com casa de banho privativa; TV; ar condicionado; sala com lareira; piscina; estacionamento gratuito; mini-bar; sala de refeições; cozinha de apoio. Caixa Postal 39 – 7250-201 Alandroal Tel. 268 459 100 | Telem. 963 355 237 E-mail: monte.galhanas@iol.pt
MONTE DO PERAL
Criado de raíz em 2011, o Monte do Peral é um projeto de dois cidadãos holandeses que tinham um sonho – construir algo no sul da Europa que estivesse perto da água e numa região pouco povoada. A tranquilidade, 139
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Monte do Peral
mais a boa comida e o bom vinho do Alentejo, acabaram por ser decisivos na sua escolha. Assim nasceu esta unidade, procurada sobretudo por clientes de classe média-alta em busca de requisitos especiais – lugares sossegados, personalizados, com conforto e luxo.
Casa de campo
Responsáveis: Marianne van der Poel e Jos Dams 11 quartos Coordenadas GPS: N38.532464,W7.353791 Equipamentos: aquecimento e arrefecimento no modo ecológico (geotermia); piscina com jacuzzi; piscina para crianças; biblioteca; Wi-Fi (gratuito, na biblioteca e no salão do pequeno almoço); estacionamento (gratuito); bicicletas BTT; churrasco; jardim e fonte. Atividades: caminhadas; passeios de bicicleta; observação astronómica; participação na Rota do Fresco e Rota do Mármore. Rua do Calvário, Caixa Postal 165 – 7250-202 Montes Juntos Tel. 268 469 153 | Telem. 961 496 761 / 969 234 220 E-mail: info@montedoperal.com | www.montedoperal.com www.facebook.com/Monte.do.Peral
MONTE DOS VICENTES
Num monte com mais de 300 anos de história, muito conhecido na região, existe desde 2011 esta unidade de turismo rural. Foi parcialmente recuperado, respeitando a traça antiga das habitações e casas de animais, para recriar um ambiente em que as pessoas se sintam como se estivessem em suas casas. Fica a cerca de 800 metros de distância da Rota Passeio pelo Campo (ver ROTAS).
PARQUE DE CAMP
Capacidade máxima Coordenadas GPS: N Serviços: duche quen e tendas; lava roupa; (Aberto de 1 de març
Camping Rosário Ern 7250-999 Alandroal E-mail: info@campin
QUINTA DIAS EM S Casa de campo
Responsável: Virgíni 2 quartos de casal; 1 Coordenadas GPS: N Equipamentos: sala DVD; sala de refeiçõe à Internet; ar condic Atividades: aluguer d sições de arte; sessõ
Rua dos Chancas, Al Telefone: 268 497 05 E-mail: info@quintad
Agro-turismo
4 quartos duplos Responsável: César Fontes Coordenadas GPS: N38.606222,W7.417172 Equipamentos: piscina; TV; ar condicionado; cozinhas equipadas; salamandra; secador de cabelo; máquina de café. Atividades: caminhadas; BTT; birdwatching; cooking classes; participação em atividades agrícolas; tiro ao arco; passeios a cavalo; observação de astros com telescópio. Monte dos Vicentes – 7250-065 Terena | Telem. 964 188 899 E-mail: info@montedosvicentes.com | www.montevicentes.com 140
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Monte dos Vicentes
es Juntos 20 peral.com
muito conhecido na ural. Foi parcialmente itações e casas de s se sintam como se s de distância da Rota
Camping Rosário Ernst & Irene Hendriksen, Apartado 27 7250-999 Alandroal | Tel. 268 459 566 /963 679 945 E-mail: info@campingrosario.com | www.campingrosario.com
QUINTA DIAS EM SONHO Casa de campo
Responsável: Virgínia Dias 2 quartos de casal; 1 twin Coordenadas GPS: N38.559667,W7.465650 Equipamentos: sala com lareira, TV LCD equipada com TV Cabo e DVD; sala de refeições com lareira; sala de jogos com snooker; acesso à Internet; ar condicionado; churrasco; piscina. Atividades: aluguer de bicicletas; balonismo; passeios de barco; exposições de arte; sessões de poesia.
ALOJAMENT O
rvação astronómica;
Capacidade máxima 50 pessoas (caravanas, autocaravanas e tendas) Coordenadas GPS: N38.606944,W7.346667 Serviços: duche quente; lava-loiça; tomadas de corrente para caravanas e tendas; lava roupa; minimercado/supermercado; piscina; Wi-Fi (Aberto de 1 de março a 1 de outubro)
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modo ecológico (geoas; biblioteca; Wi-Fi ço); estacionamento
PARQUE DE CAMPISMO ROSÁRIO
F ICAR
ram por ser decisivos urada sobretudo por s especiais – lugares
Rua dos Chancas, Aldeia dos Marmelos – 7200-013 Santiago Maior Telefone: 268 497 051 | Fax 268 497 051 E-mail: info@quintadiasemsonho.com www.quintadiasemsonho.com Parque de Campismo Rosário
ozinhas equipadas;
classes; asseios a cavalo;
64 188 899 evicentes.com 141
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RESTAURAÇÃO
A MARIA Rua João de Deus, 12 Tel. 268 431 143 | Te Horário: 12h00 às 17 Dia de Encerrament Férias: 2ª quinzena Capacidade: 80 lugare Sala para grupos | E Ar condicionado Formas de pagamen cartões
Ensopado de borrego, A Maria
PALADARES DO ALENTEJO PROFUNDO A gastronomia é um dos pontos fortes da região alentejana, onde o pão é o rei da mesa. Pratos como as migas, a açorda ou as sopas são outras das iguarias culinárias que o Alandroal tem para oferecer a quem o visita e quer experimentar. Sopa de peixe do rio, caldeta de peixe barbo, peixe do rio frito, açorda de sável, lúcio-perca assado no forno, recheado ou de cebolada: uma vez por ano, no mês de março, o peixe de rio é o rei da Mostra Gastronómica de Alandroal. Restaurantes, cafés, bares e tascas esmeramse na confeção e apresentação de pratos ligados ao peixe de rio, culminando na já tradicional Caldeta para Todos (mais informação sobre o evento em www.cm-alandroal.pt). Ao longo do ano, os restaurantes do concelho do Alandroal tornam possível essa experiência gastronómica única – basta encomendar o menu com antecedência. Mas a oferta é muita e diversificada, das carnes aos enchidos, queijos e vegetais; a restauração do concelho desafia o visitante à descoberta das primícias da gastronomia da região. A CHAMINÉ Rua do Pinheiro, 12 – 7250-132 Alandroal | Tel. 268 449 335 Horário: 09h00 às 24h00 Dia de Encerramento: segunda-feira Férias: 2ª e 3ª semanas de setembro Capacidade: 50 lugares (30 no restaurante) Ar condicionado Formas de pagamento: dinheiro e cartões ESPECIALIDADES Entradas: queijo, pimentos, salada de polvo, orelha de porco, ovas. Sopas: açorda, sopa de tomate, gaspacho. Marisco: sapateira, camarão, amêijoas, arroz de marisco, feijoada de marisco. Peixe: feijoada de polvo na púcara, cação de cebolada, sardinhas
ESPECIALIDADES Entradas: coelho, xa adocicados, morcela cogumelos. Sopas: sopa de beldr de cação, sopa de fe mogango, sopa da p de tomate. Peixe: bacalhau à ala Carne: cozido de grã
ADEGA DOS RAMALH Largo Major Roçada Tel. 268 449 490 | Te Horário: 09h00 às 24 Dia de Encerrament Férias: 1ª quinzena Capacidade: 60 lugar Estacionamento | A Formas de pagamen
ESPECIALIDADES Entradas: paio, presu pimentos assados, q Sopas: sopa de toma de alho, sopa da pan de cação. Peixe: bacalhau à Ra Carne: assado de bor
assadas, chocos, peixe-espada. Carne: perna de borrego na brasa, migas à alentejana, secretos de porco preto, costeletas de novilho à Chaminé, plumas de porco preto, carne de porco à alentejana. Doces: pudim caseiro, sericaia, manjar de abade, doce da casa.
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ADEGA DOS RAMALHOS Largo Major Roçadas, 2 – 7250-113 Alandroal Tel. 268 449 490 | Telem. 961 648 971/966 775 112 Horário: 09h00 às 24h00 Dia de Encerramento: terça-feira Férias: 1ª quinzena de setembro Capacidade: 60 lugares Estacionamento | Ar condicionado Formas de pagamento: dinheiro e cartões ESPECIALIDADES Entradas: paio, presunto, pimentos assados, queijo. Sopas: sopa de tomate, açorda de alho, sopa da panela, sopa de cação. Peixe: bacalhau à Ramalho Carne: assado de borrego,
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entejana, onde o pão as sopas são outras recer a quem o visita de peixe barbo, peixe orno, recheado ou de e rio é o rei da Mostra s e tascas esmeramixe de rio, culminando o sobre o evento em antes do concelho do ómica única – basta muita e diversificada, ão do concelho desafia a região.
de coentrada, migas à alentejana, borrego estufado à antiga, chispe assado no forno, cabrito assado do Alentejo, perdizes estufadas. Doces: pão de rala, fidalgo, filhós com mel, doce de mel e noz, sericaia, encharcada.
ensopado de borrego, migas com entrecosto, secretos de porco preto com migas, picanha à brasileira, cozido de grão, carne de porco preto. Doces: pão de rala, sericaia, bolo de amêndoa e gila, pudim de ovos, bolo de mel e noz.
F ICAR
NDO
ESPECIALIDADES Entradas: coelho, xara, pimentos adocicados, morcela, paio, cogumelos. Sopas: sopa de beldroegas, sopa de cação, sopa de feijão com mogango, sopa da panela, sopa de tomate. Peixe: bacalhau à alandroalense. Carne: cozido de grão, pezinhos
REST AURAÇÃO
A MARIA Rua João de Deus, 12 – 7250-142 Alandroal Tel. 268 431 143 | Telem. 963 945 937 Horário: 12h00 às 17h00; 19h30 às 23h00 Dia de Encerramento: segunda-feira Férias: 2ª quinzena de agosto Capacidade: 80 lugares (convém fazer reserva) Sala para grupos | Estacionamento Ar condicionado Formas de pagamento: dinheiro, cheque e cartões
Adega dos Ramalhos
os, peixe-espada. e borrego na brasa, jana, secretos de steletas de novilho mas de porco preto, à alentejana. caseiro, sericaia, de, doce da casa. 143
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CAFÉ DO MERCADO Mercado Municipal – Tel. 965 842 461 Horário: 07h30 às 24 Dia de Encerrament Férias: 1ª quinzena Capacidade: 40 lugar Estacionamento | A Formas de pagamen
ESPECIALIDADES Entradas: queijo, aze Sopas: sopa de feijão sopa de cação. Peixe: bacalhau à mo peixe assado no forn
Herdade dos Barros
ARCO-ÍRIS Rua Dr. Manuel Viana Xavier Rodrigues, 9 – 7250-139 Alandroal Tel. 268 449 154 Horário: 09h00 às 24h00 Dia de Encerramento: segunda-feira Capacidade: 30 lugares Estacionamento | Ar condicionado | Sala para casamentos Formas de pagamento: dinheiro e cheque ESPECIALIDADES Entradas: queijo de ovelha, paio, pimentos assados. Sopas: sopa de cação, sopa de feijão verde, sopa de espinafres. Marisco: camarão grelhado e cozido, gambas à Guilho. Peixe: bacalhau à casa, bacalhau
dourado, arroz de tamboril, cherne e salmão grelhados. Carne: borrego assado, migas alentejanas com entrecosto, ensopado de borrego. Doces: doce da casa, mousse de chocolate, pudim de ovos.
RESTAURANTE ZÉ DO ALTO Rua de Olivença, 26 – 7250-125 Alandroal Tel. 268 449 574 | Telem. 962 064 835 Horário:12h00 às 15h30; 19h00 às 24h00 Dia de Encerramento: domingo e segunda-feira à tarde Férias: Não tem Capacidade: 150 lugares Estacionamento | Ar condicionado Formas de pagamento: dinheiro Serve refeições para fora ESPECIALIDADES Entradas: pão, azeitonas. Peixe: bacalhau, caldeirada de peixe barbo, carpa com molho de poejo, carapaus fritos com arroz de tomate, sardinha assada.
Carne: vitela estufada, assado no forno, ensopado de borrego, caldeirada de cabrito, grelhados, costeleta de vitela. Doces: doce da casa.
PIRÂMIDES DE S. PE Rua João de Deus, 16 Tel. 268 449 383 | Te Horário: 09h00 às 24 Dia de encerramento Férias: não tem Capacidade: 30 lugar Estacionamento | A Formas de pagamen
ESPECIALIDADES Entradas: queijo, aze Sopas: sopa de ceno coentros. Peixe: bacalhau à cen choquinhos, pescada caldeirada de peixe d caldeta de peixe de r
CAFÉ RESTAURANTE Estrada Municipal 11 Tel. 268 459 244 Horário: 07h00 às 24 Dia de encerramento Férias: Não tem Capacidade: 50 lugar Estacionamento Ar condicionado Formas de Pagamen dinheiro e cheque
ESPECIALIDADES Entradas: azeitonas, Sopas: sopa do dia (s alentejanas). Marisco: camarão co Peixe: bacalhau frito assado no forno. Carne: borrego assad
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CAFÉ DO MERCADO Mercado Municipal – 725t0-131 Alandroal Tel. 965 842 461 Horário: 07h30 às 24h00 Dia de Encerramento: domingo Férias: 1ª quinzena de agosto (sem data certa) Capacidade: 40 lugares Estacionamento | Ar condicionado Formas de pagamento: dinheiro e cheque
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amentos
de tamboril, cherne ados. assado, migas m entrecosto, orrego. casa, mousse de im de ovos.
arde
stufada, assado pado de borrego, cabrito, grelhados, tela. a casa.
ESPECIALIDADES Entradas: queijo, azeitonas, pão. Sopas: sopa de cenoura, sopa de coentros. Peixe: bacalhau à central, choquinhos, pescada frita, caldeirada de peixe de mar, caldeta de peixe de rio.
Carne: perna de porco assada no forno, grelhada mista, assado de borrego. Doces: doce da casa, mousse, mousse de ananás, mousse de manga, pudim.
CAFÉ RESTAURANTE A LANTERNA Estrada Municipal 1111, lote 9 – 7250-065 Terena Tel. 268 459 244 Horário: 07h00 às 24h00 Dia de encerramento: Não tem Férias: Não tem Capacidade: 50 lugares Estacionamento Ar condicionado Formas de Pagamento: dinheiro e cheque ESPECIALIDADES Entradas: azeitonas, queijos, pão. Sopas: sopa do dia (sopas alentejanas). Marisco: camarão cozido. Peixe: bacalhau frito, bacalhau assado no forno. Carne: borrego assado no forno,
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PIRÂMIDES DE S. PEDRO Rua João de Deus, 16 – 7250-146 Alandroal Tel. 268 449 383 | Telem. 964 074 627 Horário: 09h00 às 24h00 Dia de encerramento: domingo Férias: não tem Capacidade: 30 lugares Estacionamento | Ar condicionado | Sala para casamentos Formas de pagamento: dinheiro
REST AURAÇÃO
Carne: perna de porco assada no forno, carne de porco à alentejana. Doces: doce da casa, molotof, baba de camelo.
F ICAR
ESPECIALIDADES Entradas: queijo, azeitonas, pão. Sopas: sopa de feijão com poejo, sopa de cação. Peixe: bacalhau à moda da casa, peixe assado no forno.
Encharcada, A Maria
ensopado de borrego, migas com carne de porco/entrecosto. Doces: mousse de chocolate caseira, pudim de ovos, molotof, sericaia. 145
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RESTAURANTE CERVEJARIA A BOA NOVA Rua João Anastácio Rosa, 5 – 7250-065 Terena Tel. 268 459 147 Horário: 07h00 às 02h00 Dia de encerramento: segunda-feira (1 vez por mês) Férias: 2ª quinzena de agosto Capacidade: 40 lugares Estacionamento | Ar Condicionado Formas de Pagamento: dinheiro Só serve refeições por encomenda ESPECIALIDADES Entradas: azeitonas, queijo, pão. Peixe: bacalhau cozido com grão-de-bico.
Carne: ensopado de borrego, frango assado.
Cozido de grão, Adega dos Ramalh
O TARRO Rua dos Grilos, 7, Aldeia da Venda – 7200-011 Santiago Maior Tel. 268 499 168 Horário: 08h00 às 24h00 Dia de encerramento: segunda-feira Férias: Não tem Capacidade: 80 lugares Estacionamento | Ar condicionado Formas de pagamento: dinheiro e cheque
CAFÉ RESTAURANTE Estrada Principal, Or Tel. 268 499 136 Horário: 06h30 às 24 Dia de encerramento Férias: não tem Capacidade: 39 lugar Estacionamento | A Formas de pagamen
ESPECIALIDADES Entradas: azeitonas, queijo, paio, presunto. Sopas: sopa de hortaliça. Peixe: bacalhau à casa, sopa de
ESPECIALIDADES Entradas: queijo, aze Peixe: peixe assado, lagareiro
cherne ou cação. Carne: borrego assado no forno. Doces: doce da casa (ananás ou pêssego), sericaia.
A MARISQUEIRA Rua Nova Agostinha, 10, Aldeia das Pias 7200-012 Santiago Maior Tel. 268 499 222 Horário: 07h00 às 24h00 Dia de encerramento: quinta-feira (exceto se for feriado) Férias: 2ª quinzena de agosto Capacidade: 120 lugares Estacionamento | Ar condicionado Formas de pagamento: dinheiro, cheque e cartões ESPECIALIDADES Entradas: azeitonas, queijo, pão. Marisco: camarão grelhado ou frito, búzios, navalheiras, arroz de marisco. Peixe: robalo, besugo, chocos, linguado, cherne grelhado ou cozidos.
Sericaia, Adega dos Ramalhos
Carne: lombo assado no forno, costeleta de vitela ou porco. Doces: doce de café, molotof, mousse de chocolate ou ananás, sericaia, bolo de bolacha.
CAFÉ RESTAURANTE Rua do Século, 30-A Tel. 268 459 366 Horário: 09h00 às 24 Férias: sem data cer Capacidade: 40 lugar Estacionamento | A Formas de Pagamen
ESPECIALIDADES Entradas: queijo, cho Sopas: cabidela de ga campo, sopa de legu de tomate com baca Peixe: peixe do rio, ba
HERDADE DOS BARR Junto à Barragem de Tel. 964 310 216 Horário: 12h00-14h4 Dia de encerramento Férias: não tem Capacidade: 60 lugar Estacionamento | A Formas de pagamen
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do de borrego, .
Cozido de grão, Adega dos Ramalhos
Sericaia, Adega dos Ramalhos
CAFÉ RESTAURANTE O PARAÍSO Rua do Século, 30-A – 7250-203 Rosário Tel. 268 459 366 Horário: 09h00 às 24h00 Férias: sem data certa Capacidade: 40 lugares Estacionamento | Ar Condicionado Formas de Pagamento: dinheiro e cheque ESPECIALIDADES Entradas: queijo, chouriço. Sopas: cabidela de galinha do campo, sopa de legumes, sopa de tomate com bacalhau. Peixe: peixe do rio, bacalhau à
ssado no forno, tela ou porco. e café, molotof, ocolate ou ananás, de bolacha.
Carne: cozido à portuguesa, carne de porco à alentejana
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ESPECIALIDADES Entradas: queijo, azeitonas e pão. Peixe: peixe assado, bacalhau à lagareiro
F ICAR
ão. assado no forno. a casa (ananás ou caia.
REST AURAÇÃO
CAFÉ RESTAURANTE CENTRAL Estrada Principal, Orvalhos – 7200-017 Santiago Maior Tel. 268 499 136 Horário: 06h30 às 24h00 Dia de encerramento: não tem Férias: não tem Capacidade: 39 lugares Estacionamento | Ar condicionado Formas de pagamento: dinheiro, cheque e cartão
ago Maior
Paraíso Carne: assado de borrego, ensopado de borrego. Doces: doce da casa, mousse de chocolate, semi-frio de maçã.
HERDADE DOS BARROS Junto à Barragem de Lucefécit – 7250-065 Terena Tel. 964 310 216 Horário: 12h00-14h45; 17h00-22h00 Dia de encerramento: segunda-feira Férias: não tem Capacidade: 60 lugares Estacionamento | Ar condicionado Formas de pagamento: dinheiro, cheque e cartão 147
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ESPECIALIDADES Entradas: tiborna, orelha de porco. Sopas: sopa de cação, sopa de tomate, açorda. Peixe: dourada, bacalhau, bacalhau à Brás.
RECEITAS DE PEIXE Carne: secretos de porco preto, migas com carne de alguidar, feijoada de lebre, perdiz recheada. Doces: sericaia com ameixas, pão de rala, farófias.
PATEO DE CASCALHAIS Herdade de Cascalhais – 7250-242 Juromenha Tel. 268 969 140 | Telem. 961 335 463/963 272 698 Horário: 12h30-22h00 Dia de encerramento: segunda-feira Férias: não tem Capacidade: 200 lugares Estacionamento | Ar condicionado | Sala para casamentos Formas de pagamento: dinheiro, cheque e cartão ESPECIALIDADES Entradas: cogumelos redondos no forno; omoleta de espargos; queijo assado com ervas aromáticas, sabores do monte. Sopas: sopa de cação, sopa de tomate, açorda. Peixe: bacalhau à Cascalhais; carpa com esparregado de couve; bacalhau gratinado com espinafres; açorda de gambas.
Carne: arroz de pato; arroz de lebre; assado de borrego à antiga; costeleta de borrego com molho de hortelã; medalhões com bacon e Porto. Doces: frescura três sabores; arroz doce, pudim d’avó; sericaia com ameixas; crepe com gelado de baunilha.
HORTELÃ DA RIBEIRA Largo do Posto, n.º 15 – 7250 – 282 Montes Juntos Tel. 268 469 041 Horário: 06h30 às 23h00 Dia de encerramento: segunda-feira Férias: não tem Capacidade: 40 lugares Estacionamento | Ar condicionado Formas de pagamento: dinheiro ESPECIALIDADES Sopas: sopa de cação, açorda de beldroegas com queijo Peixe: bacalhau à casa; caldeirada de peixe. Mostra do peixe do rio (Fotos C.M.A.)
Carne: cachaço no forno, borrego no forno; migas à alentejana; cozido de grão. Doces: doce da casa, arroz doce.
Caldeta de peixe-ba 1 barbo médio; pão d 1 molho de hortelã da copo de vinho branco Amanhe o peixe e tem do peixe (do meio par muito bem a cebola, numa caçarola. Temp seguida, coloque o pe cozer o peixe nesta c Retire o peixe, coloqu peixe sobre pão do m
Lúcio-perca assado 1 lúcio-perca; poejo; a Amanhe, escame e re golpes transversais n alho e poejos. No fun com cebola cortada às preparado e leve-o a sirva com batatas as boas rodelas de limão
Açorda de sável (A C 800 gr. de sável; ova molho de coentros; miolo de pão; 1 limão Comece por amanha e limão. Ponha as ova o alho, o sal, os poejos retire a água e com coloque o preparado Se necessário, junte u
Lúcio-perca no forno 1 quilo de lúcio-perca 30 gramas de banha 9 batatas; couve gale Num recipiente com u por cima, picados, ceb branco e leve ao forno alourados, o peixe es couve galega com um Sirva com a couve gal
Sopa de peixe do rio 1 quilo de peixe barb de alho; 2 folhas de l Com o peixe já arranja e poejos. Prepare um louro e o azeite. Qua este caldo do peixe ao poejos e as fatias de 148
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RECEITAS DE PEIXE DO RIO
e pato; arroz de de borrego à antiga; orrego com molho dalhões com bacon
a três sabores; arroz avó; sericaia com e com gelado de
no forno, borrego s à alentejana; . casa, arroz doce.
Lúcio-perca assado no forno (A Lanterna) 1 lúcio-perca; poejo; alho; azeite; cebola; batatas; pão; sal q.b. Amanhe, escame e retire as tripas e as guelras do peixe. Faça pequenos golpes transversais na largura do peixe. Tempere-o com um piso de sal, alho e poejos. No fundo do tabuleiro, não poupe o azeite e acame o peixe com cebola cortada às rodelas fininhas. Deite o peixe já temperado nesse preparado e leve-o a assar no forno. Depois de estar assado, emprate e sirva com batatas assadas e pão frito. Decore a gosto. Sugere-se umas boas rodelas de limão e um raminho de poejos. Açorda de sável (A Chaminé) 800 gr. de sável; ovas de sável; ½ litro de água; azeite q.b.; sal q.b; 1 molho de coentros; 1 molho de poejo; 2 dentes de alho; ½ quilo de miolo de pão; 1 limão. Comece por amanhar o peixe e cortá-lo muito fininho, tempere com sal e limão. Ponha as ovas a cozer em água e sal. De seguida, num gral, pise o alho, o sal, os poejos e os coentros. Quando as ovas estiverem cozidas, retire a água e com ela amasse o pão, junte o molho pisado no gral e coloque o preparado num tacho para refogar juntamente com as ovas. Se necessário, junte um pouco mais de azeite. Lúcio-perca no forno da Vicência Silva (Hortelã da Ribeira) 1 quilo de lúcio-perca; 2 cebolas; 2 cabeças de alho; azeite q.b.; sal q.b.; 30 gramas de banha de porco; 1 ramo de salsa; 1 copo de vinho branco; 9 batatas; couve galega. Num recipiente com um pouco de azeite, coloca-se o peixe já arranjado e, por cima, picados, cebola, uma cabeça de alho e salsa. Regue com vinho branco e leve ao forno. Quando os temperos estiverem tentadouramente alourados, o peixe está pronto para retirar do forno. Corte e salteie a couve galega com uma cabeça de alho em lascas e azeite e sal a gosto. Sirva com a couve galega salteada e/ou batata assada com casca.
REST AURAÇÃO
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Caldeta de peixe-barbo (A Maria) 1 barbo médio; pão do monte; 2 cebolas; 2 tomates; 1 molho de poejos; 1 molho de hortelã da ribeira; ½ litro de água; sal q.b; 1 cabeça de alho; 1 copo de vinho branco; azeite q.b. Amanhe o peixe e tempere com sal grosso. Dê preferência a uma parte do peixe (do meio para cima) porque encontrará menos espinhas. Pique muito bem a cebola, o alho, o tomate, os poejos e a hortelã e ponha-os numa caçarola. Tempere com sal e azeite e leve ao lume a alourar. De seguida, coloque o peixe na caçarola. Pouco a pouco, junte água. Deixe cozer o peixe nesta caldeta até que os olhos do barbo fiquem brancos. Retire o peixe, coloque-o numa travessa e prove, apurando o sal. Sirva o peixe sobre pão do monte, generosamente regado com a caldeta.
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s de porco preto, rne de alguidar, bre, perdiz recheada. com ameixas, pão s.
Sopa de peixe do rio da Clarinda (Pateo de Cascalhais) 1 quilo de peixe barbo; azeite q.b.; sal q.b.; 1 cebola grande; 2 dentes de alho; 2 folhas de louro; 1 molho de poejos; 8 fatias de pão. Com o peixe já arranjado, deite-o numa caçarola para cozer com sal, louro e poejos. Prepare um refogado com a cebola picada, o alho em lascas, o louro e o azeite. Quando o peixe estiver cozido, retire-o da água. Junte este caldo do peixe ao refogado e, quando estiver a ferver, acrescente os poejos e as fatias de pão. Com essa sopa, sirva o peixe à parte. 149
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CONTACTOS ÚTEIS CÂMARA MUNICIPAL DE ALANDROAL Praça da República – 7250-116 Alandroal Tel. 268 440 040 | Fax. 268 440 042 E-mail: cm-alandroal@mail.telepac.pt | www.cm-alandroal.pt BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALANDROAL Rua Dr. Manuel V. Xavier Rodrigues – 7250-139 Alandroal Tel. 268 449 144 CENTRO DE SAÚDE DE ALANDROAL Rua Dr. Manuel V. Xavier Rodrigues – 7250-139 Alandroal Tel. 268 440 090 | Fax. 268 440 098 E-mail: csalandroal@alentejocentral1.min-saude.pt Horário: De 2ª a 6ª– 9h00 às 14h00 - consulta externa; 14h00 às 21h00 - atendimento geral Sáb., dom. e feriados – 09h00 -15h00 CENTRO DE SAÚDE DE ESTREMOZ Av. 9 de Abril – 7100-500 Estremoz Tel 268 337 700 | Fax 268 337 700 E-mail: csestremoz@alentejocentral1.min-saude.pt Horário: 08h00 às 24h00 HOSPITAL DE SANTA LUZIA (ELVAS) Rua Mariana Martins, Fonte Nova – Apartado 242 7350-954 Elvas, Portugal Tel. 268 637 200 | Fax. 268 629 817 E-mail: admin@ulsna.min-saude.pt HOSPITAL ESPÍRITO SANTO (ÉVORA) Largo Senhor da Pobreza – 7000 Évora Tel. 266 740 100 | Fax. 266 740 126 E-mail: sec.ca@hevora.min-saude.pt HOSPITAL INFANTA CRISTINA (BADAJOZ) Avda. de Elvas s/n – 06010 Badajoz – Espanha Tel. (00 34) 924 218 100 POSTO DE TURISMO DE ALANDROAL Praça da República – 7250-116 Alandroal Tel. 268 440 045 | E-mail: pturismo.adl.dsscd@cm-alandroal.pt BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ALANDROAL Largo do Arquiz – 7250 Alandroal Tel. 268 440 040 (ext. 324) POSTO DA GNR- ALANDROAL Rua Eiras do Ravasco, 1 – 7250-121 Alandroal Tel. 268 449 163 POSTO DA GNR- SANTIAGO MAIOR Rua Principal, 39, Aldeia de Pias – 7200-012 Santiago Maior Tel. 268 497 018 150
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FICHA TÉCNICA DIREÇÃO
Carlos Alberto Cupeto (Universidade de Évora) REDAÇÃO
João Amaral (TTerra, Engenharia e Ambiente, Lda.) FOTOGRAFIA
José L. Diniz DESIGN
Fernando Feiteiro (Arte-Final, Design e Publicidade, Lda.) Sandra Domingos (Arte-Final, Design e Publicidade, Lda.) SIG/CARTOGRAFIA
Paulo Ribeiro (TTerra, Engenharia e Ambiente, Lda.) GESTÃO DE PROJETO
Maria João Figueiredo (TTerra, Engenharia e Ambiente, Lda.) TURISMO
Célia Matos (Câmara Municipal do Alandroal) CULTURA
Ricardo Pacífico (Câmara Municipal do Alandroal) IMPRESSÃO
GIO, Gabinete de Impressão Offset, Lda. 1ª EDIÇÃO
Agosto 2013 ISBN
978-989-98585-0-3 DEPÓSITO LEGAL
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