Papanduva (SC), 24 de outubro de 2016
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Papanduva (SC), 24 de outubro de 2016 Ano 4 edição 144
Entrevista com JEAN CARLO MEDEIROS DE SOUZA, prefeito eleito de Monte Castelo SALIBA E JAIME REALIZAM ALMOÇO GRATUITO
PARA TODA A POPULAÇÃO PAPANDVENSE EM COMEMORAÇÃO A GRANDIOSA VITÓRIA NAS URNAS
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Papanduva (SC), 24 de outubro de 2016
Graaaande abraço do Cesar 11999 do Banco do Brasil.
Expediente
SLB Comunicação EIRELI-ME Rua Mafra, 90 - Centro - SC E-mail: asemanapv@gmail.com Fone: (47) 3653-2725
De CORAÇÃO, agradeço às 292 pessoas que entenderam minha campanha e votaram em mim. Entenderam que foi pautada no respeito às instituições e às pessoas. Entenderam que mostrei o que realmente tenho de melhor. Minha formação, que foi conseguida com muito esforço, como fazem nossos universitários, que vão a Mafra, Canoinhas ou moram fora, longe do aconchego da família. Meu histórico profissional de tantos anos de trabalho e dedicação. Meu relacionamento com as pessoas, principalmente com os agricultores de nossa terra, que me conhecem e têm me recebido em seus lares. Os amigos, colegas e conhecidos que temos, juntamente com a imensa vontade de querer sempre o melhor para a coletividade nos remeteram a esta excepcional experiência que levarei para toda vida. Rezo a DEUS que me dê saúde e condições de poder ajudar o próximo, independente da forma e mesmo sem ser notado. Durante a campanha, fui apelidado por um amigo de CESAR DO BEM. Agradeço a ele e a todos que estiveram comigo nesta jornada, em especial a minha esposa Josiane e aos meus filhos. Agradeço ao povo de Papanduva por tudo que me proporcionou até agora e espero retribuir à altura. Que Deus ilumine e abençoe a todos.
Diretor geral: Luiz Henrique Saliba Filho Redação: Fabiane Vatraz Gerente comercial: Rosália Slugowieski Fones: (47) 9115-3768 (Vivo) | (47) 9930-6395 (Tim)
Circulação: Papanduva e Monte Castelo
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Radar
Por Luiz Henrique Saliba Filho | saliba.jornalismo@hotmail.com
PREFEITA ELEITA DE SANTA CECÍLIA TEM O REGISTRO CASSADO
ALMOÇO DE COMEMORAÇÃO DE SALIBA E JAIME É UM SUCESSO Foi um sucesso o almoço de comemoração do resultado das eleições de 2016. Todos que trabalharam para a realização do evento estão de parabéns. Que venham muitos outros.
PREFEITA ELEITA DE SANTA CECÍLIA TEM O REGISTRO CASSADO II A pessebista ainda pode recorrer da decisão junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC). Se a decisão for mantida, Santa Cecília deve ter novas eleições, porque Alessandra Garcia recebeu mais da metade dos dos cerca de 10 mil votos válidos na eleição municipal. Ela derrotou João Rodoger (PSD), que alcançou 38,84% dos votos.
PREFEITA ELEITA DE SANTA CECÍLIA TEM O REGISTRO CASSADO III
Eleita prefeita de Santa Cecília com 61,16% dos votos válidos, Alessandra Garcia (PSB) e seu vice José Francisco Dalzotto (Pros) tiveram o registro de candidatura cassado pela Justiça Eleitoral. A juíza Aline Mendes de Godoy, da 51ª Zona Eleitoral, entendeu que houve compra de votos e abuso de poder econômico por parte da chapa.
CRIMINALIDADE A MIL NA REGIÃO Um assalto causou a morte de um homem na localidade de Rio da Anta, interior de Santa Terezinha no início da manhã da última sexta-feira (21). Segundo populares, cinco tiros foram disparados contra a vítima. O homem morto, Wilson Richeski,
de acordo com populares, estaria em frente ao Mercado Popular, na principal rua do Distrito de Rio da Anta com seu carro, um VW Gol. As informações apontam que os bandidos estavam escondidos atrás do estabelecimento com o objetivo de matar o homem.
Eles teriam fugido com o carro da vítima pois estavam a pé. A polícia e o IGP estão mobilizados na ocorrência para localizar os bandidos e para realizar a perícia no local do crime. Este foi uma das inúmeras ocorrências deste final de semana.
Ação que resultou na cassação do registro da prefeita eleita foi movida pelo Ministério Público Eleitoral. O argumento é de que a pessebista teria cometido crime ao oferecer consultas médicas gratuitas durante a campanha eleitoral. Na hipótese, houve o oferecimento de vantagem, consulta médica gratuita, aos eleitores de Santa Cecília. E, registre-se, houve a realização da consulta, mas para a caracterização do ilícito nem seria necessária sua realização, pois bastaria que fosse simplesmente prometido, afirmou a juíza na sentença. A informação é do jornal Diário Catarinense.
IMPOSTÔMETRO O valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano alcançou R$ 1,6 trilhão nesta segunda-feira (24), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, esse mesmo montante foi alcançado no dia 19 de outubro. Segundo a associação, a primeira vez que o Impostômetro chegou a R$ 1 trilhão foi no dia 18 de dezembro de 2007 – o painel foi implantado em 2005.
Rua Jair Damaso da Silveira, 416 - Papanduva - SC
Rua: XV de Novembro, 345 - Monte Castelo/SC
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Política
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Entrevista prefeito Jean Carlo de Monte Castelo
Nome: Jean Carlo Medeiros de Souza Partido: PSDB Partidos da coligação: PSDB – PSD – PP – PT - DEM –– PSC - PPS Estado Civil: Casado Escolaridade: pós-graduado Ocupação: Advogado
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Política [as] - Prefeito Jean, no início da eleição, seu adversário mobilizava mais adeptos, porém seu desempenho foi crescendo até se tornar uma vitória expressiva, com 11% de vantagem sobre seu adversário que contava com o apoio da máquina pública. Você se surpreendeu? Prefeito Jean Carlo Medeiros de Souza – Me surpreendi com o resultado final, com a margem de votos. Mas o projeto era este. A ideia era largar atrás, já que sabíamos que nesta corrida sairíamos com um número menor de adeptos, mas que trabalharíamos até chegar e ter a vitória. Mas como as últimas eleições em Monte Castelo foram decididas com um número muito diminuto de votos, entre os dois grandes grupos políticos que existem lá, eu acreditava que teria a vitória, mas com uma margem pequena de votos. Quando as urnas foram abertas foi uma surpresa não só minha como da minha equipe, mostrando que a cidade estava preparada para uma mudança [as] Sendo um candidato de oposição, com certeza ouviu quais eram os anseios mais urgentes da população. Qual é a grande queixa dos montecastelenses hoje, e como pretende amenizar tal problema? JC – Duas queixas grandes da população: uma da questão política que era a falta de atenção da prefeitura e seus representantes para com a população,
onde o pessoal reclamava muito da falta de atenção. Do ponto de vista a do município mesmo a maior reclamação é a falta de empregos, a falta de oportunidades para que as pessoas continuem vivendo em Monte Castelo, e não precisarem, principalmente os jovens com seus 16, 18 anos, precisarem sair da cidade em busca de oportunidades. A nossa plataforma eleitoral foi focada principalmente nestes dois pontos, pois já tínhamos identificado essa dificuldade na cidade. Como eu sempre dizia no palanque, antes de mais nada eu não era um político candidato, eu era um eleitor candidato. Levei para a plataforma eleitoral aquele anseio e aquela reclamação que eu tinha pessoalmente, que acabou se mostrando o mesmo anseio da população. Esta tática de se colocar como um “eleitor candidato” veio de vocês próprios, Jean e Pito, ou foi um reflexo da estratégia do PSDB nacional de buscar pessoas de fora do ambiente político, como o Dória em São Paulo, que não são políticos de carreira? Foi uma orientação? JC – Não foi nem uma tática nem uma estratégia, foi uma condição pessoal tanto minha quanto do nosso vice Pito Paulista. Tanto eu quanto ele tínhamos nossas preocupações no cenário político de Monte Castelo e até nacional. E durante muitos anos eu observei o cenário político de Monte
Castelo. Muitas coisas me fizeram entender que eu deveria tomar uma atitude, e a atitude que eu pude tomar tornar-me candidato a prefeito para fazer valer estas ideias que eu acredito que tenha de ser colocada em prática. E estas ideias eu tenho elas 80% ou 90% colocadas no nosso plano de governo. No caso do Pito, nosso vice, ele foi mobilizado por pessoas e amigos, e isso ele até falava nas casas, que ele se deu conta, sendo uma pessoa idônea e correta, que se ele não se mexesse e ocupasse o espaço, outros ocupariam este espaço. E ele tem razão: nosso sistema eleitoral é esse, o espaço está lá, vai ser ocupado, as eleições estão marcadas, e se você não se mobilizarem e ocuparem este espaço, ou trabalhando para que alguém que você prefira ocupe este espaço, ele será ocupado por uma pessoa que você não queira. Com este pensamento ele aceitou correr como vice na nossa chapa. E eu já queria colocar algumas ideias na administração pública mas não podia pois não tinha a caneta. Agora eu vou poder colocar estas ideias que acredito serem corretas em prática. [as] Apesar de ser jovem, você tem a experiência de ter acompanhado juridicamente diversos prefeitos, ter atuado em diversas áreas da administração pública. Mesmo com sua experiência em
assessoria em administrações públicas, seus adversários tentaram colar a pecha de inexperiente, mesmo sabendo do seu histórico? JC- Tentaram. Esta foi, na arrancada, o que mais eu fui acusado. Fui acusado de muitas cosias, mas assim, de início, de inexperiente. Mas em Monte Castelo a campanha é de casas em casa, e nas reuniões, comícios, e principalmente no rádio eu consegui falar sobre isso e apresentar a experiência que eu tenho. Lá em Monte Castelo eu trabalhei durante cerca de cinco ou seis anos na prefeitura, e como advogado eu trabalho a quatorze anos. E em muitas outras prefeituras eu trabalhei. Mas é uma experiência diferente, mais técnica, e esta foi a primeira vez que atuei na linha de frente como político. Fiz uma política com o coração e deu certo. [as] Como sua família recebeu a notícia de que seria candidato? JC- Não reagiram bem inicialmente, pois ao longo da experiência da minha família na política, os resultados não foram bons para a política. Teho um avô que foi fundador da cidade e vereador e tive um tio que foi prefeito. Ambos se dedicaram a política e a família sentia a falta do familiar dentro de casa. Coincidentemente, ambos entregaram os cargos pouco antes de morrer, um apenas uma semana após entregar o cargo. Então foram experiências traumáticas. Mas com
o passar dos dias eles foram se engajando e trabalharam mais do que eu, até. [as] Qual será a primeira medida quando o senhor assumir a Prefeitura em 1º de janeiro? JC- A primeira medida é uma coisa muito simples, mas é uma promessa feita em todos os palanques e foi algo que me ocorreu na primeira reunião. O Pito me perguntou se eu iria respeitar a população de Monte Castelo. E no momento me deu um estalo na hora e eu disse: eu vou por uma porta de vidro no gabinete. A partir dali, isso virou uma proposta de campanha que dia dois de janeiro a primeira atitude é trocar a porta do gabinete. A atitude é simples, pois como já disseram isto não é um ato de prefeito, alguns falaram que até uma bobagem. Mas é o significado do ato: estabelecer transparência nas ações públicas. Então, simbolicamente, eu vou colocar uma porta de vidro para que as pessoas possam ver o trabalho do prefeito, as reuniões, o trabalho que a gente desenvolverá no gabinete seja feita de maneira transparente. É uma maneira de mostrar que minha proposta de devolver o respeito ao cidadão vai ser posta em prática. [as] Apesar de terem vencido as eleições, a coligação de vocês não fez a maioria dos vereadores. Como o Senhor espera ser o seu relacionamento com o legislativo municipal?
JC- De início, eu acredito que ninguém está lá para fazer mal para o povo. Quero encaminhar bons projetos e acredito que a câmara vai corresponder aprovando. Eventualmente algum embate político pode existir, mas o resultado prático disso eu acredito que será positivo para a população. Conheço todos os vereadores, como políticos e como pessoas, muitos deles já foram meus clientes no meu escritório, e acredito que vou ter uma convivência boa com todos eles. [as] Muitos dos prefeitos que não conseguiram se reeleger ou eleger seus sucessores queixam-se de que a culpa é do cenário econômico, transferindo as responsabilidades por seus atos. Mas sabemos também que a retomada do crescimento é uma preocupação de todos os que exercerão mandato eletivo entre 2017-2020. De que forma pretende trabalhar para fazer com que a economia de sua cidade crescer durante a sua gestão? JC – Tem dois vieses: o político e o econômico. O econômico em nossa cidade é a aceleração econômica do município através do aumento de empregos e aumento de renda do trabalhador do campo. O agricultor precisa ganhar mais e melhor e o trabalhador da cidade precisa de oportunidade para também ganhar, falando aqui de ataque ao desemprego. Temos um
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Política programa de geração de empregos expressa em nossa camapnha e acreditamos que isso dará certo. No setor público ou político, uma destas frentes, é na administração mesmo, reduzir custos, usar a criatividade e convidar a população para ajudar a municipalidade para que possamos trabalhar bem com poucos recursos. A queda de arrecadação em Monte Castelo é uma realidade, não sabemos quando isso vai se reverter, nossa cidade é pequena, e precisamos correr atrás de recursos do Governo Estadual e Federal, para que mesmo com o orçamento que temos em Monte Castelo possamos aumentar a eficiência da máquina para que trabalhemos menos produzindo mais. Pode parecer contraditório, mas com racionalidade conseguiremos. [as] Monte Castelo, assim como as cidades vizinhas, tem uma grande parcela de sua população em áreas
rurais, além de um espaço territorial grande em relação ao número de habitantes. O que pretende fazer para auxiliar os moradores da área rural de Monte Castelo? JC- Na área rural, há sempre uma preocupação muito grande com a mobilidade, as estradas. Especificamente no nosso programa de governo, propusemos o fortalecimento da secretaria de agricultura, com a estruturação dela. Lá em Monte Castelo existe a secretaria de agricultura mas não tem orçamento, não tem maquinário. Queremos que o esqueleto da Secretaria de Agricultura ganhe musculatura. A secretaria de Agricultura vai cuidar do porteira adentro e a de Obras vai cuidar do porteira afora. Pode parecer estranho ter duas secretarias para aparentemente trabalharem talvez no mesmo lugar. Mas no ponto de vista de produção, é muito natural que os secretários queiram criar espaços políticos, para serem elogiados,
para serem candidatos no futuro, etc. Mas em nossa cidade o titular da pasta de agricultura é dependente da secretaria de obras. E é muito comum esta rivalidade entre um secretario e outro fazer com que o trabalho de um não seja executado porquê depende de outro. Mas cada um com seu maquinário, vai continuar existindo esta concorrência, mas com eles estruturados esta concorrência vai produzir mais, vai ser uma concorrência saudável. No final, o que trabalhar mais e melhor vai acabar aparecendo bem. É uma estratégia que acredito que dará certo. [as] Ainda existem inconformados com o resultado das urnas? JC - Eu propus na campanha o respeito às pessoas. Eu dizia no palanque que eu falaria a palavra respeito mais de mil vezes durante a campanha. E isto aconteceu, foi contabilizado. Eu falei mais de mil vezes a palavra
respeito. Agora nossa equipe vai colocar em prática. E uma parte desta prática é não perseguir ninguém na nossa cidade. E se eu não vou perseguir ninguém, é porque eu pretendo que estes dois grandes grupos políticos que temos em nossa cidade, um que pintou metade da cidade de amarelo e outro que pintou outra metade de vermelho deixem de agir desta maneira, passando a agir não em prol de grupo político, mas de nossa cidade. Eu hoje eu sou o prefeito eleito não dos 3196 eleitores que votaram em mim, mas dos 8300 habitantes da cidade. E esta responsabilidade me obriga a tratar todos com igualdade e dignidade. E desta obrigação veio também a oportunidade de eu engolir o meu orgulho e ir atrás de recursos em Florianópolis me valendo até mesmo de pessoas que foram contra a minha candidatura, como no caso de audiências que tive nas semanas passadas junto do atual prefeito.
É claro que, particularmente, eu gostaria que estivesse lá comigo outra pessoa, pois nas últimas eleições eu votei em outro candidato. Mas nós temos que entender que embora a minha vontade não tenha prevalecido naquela ocasião, o atual prefeito de Monte Castelo é o Aldomir Roskamp, e enquanto ele for o prefeito tenho de trata-lo desta maneira e se for preciso, quantas vezes forem preciso, eu irei acompanha-lo ou ele irá me acompanhar enquanto o assunto for tratar o interesse dos moradores de Monte Castelo. [as] Gostaria de deixar uma mensagem final para nossos leitores do A Semana? JC - Gostaria de agradecer a oportunidade de falar, de conceder esta entrevista e pelo espaço. Pretendo sempre contar com a colaboração da imprensa e com a fiscalização da imprensa, pois um imprensa livre e indepente faz com que as institui-
ções melhorem. Quero também mandar uma mensagem especial para os moradores de Monte Castelo. Àqueles que votaram em mim, eu agradeço o voto e dizer que estou já me esforçando para cumprir aquilo que prometi na campanha. E aos que não votaram, eu peço a confiança de que vou me esforçar para fazer as coisas melhorarem em Monte Castelo, para que estas melhorias alcancem a todos e não apenas os que votaram em mim. E aos papanduvenses quero deixar o recado que Monte Castelo está de portas abertas, para aquilo que for necessário, e que se quiserem trabalhar e investir em Monte Castelo não pensem duas vezes em nos procurar. Também um agradecimento especial à minha família e aos colaboradores da campanha, ao nosso candidato a vice, nossos candidatos a vereadores que não mediram esforços, arregaçaram as mangas e aderiram este projeto do coração.
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Geral
SALIBA E JAIME REALIZAM ALMOÇO
PARA TODA A POPULAÇÃO PAPANDVENSE EM COMEMORAÇÃO A GRANDIOSA VITÓRIA NAS URNAS
Neste último sábado (22) nas dependências do Salão da Igreja São Sebastião ocorreu o almoço comemorativo de Saliba e Jaime, eleitos prefeito e vice-
-prefeito na última eleição municipal ocorrida dia 02/10. Com 8246 votos, representando 68,35% do total, a vitória foi muito expressiva. Não
houve uma urna sequer em que a dupla foi derrotada. Dado tamanho prestígio, Saliba e Jaime ofereceram um almoço gratuito a toda a população. Cerca de
3000 munícipes prestigiaram o evento que além de boa comida, contou com um ótimo atendimento de todas as pessoas que colaboraram para que o
almoço fosse um verdadeiro sucesso. Para fechar com chave de ouro, após o almoço houve uma animada tarde dançante onde todos puderam come-
morar a vitória de Saliba e Jaime que já ficou para a história das eleições papanduvenses. O Jornal A Semana marcou presença. Confira algumas imagens:
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AS Social
HELENA ARBIGAUS Neste dia 19/10 a pequena Helena Arbigaus apagou a 1ª velinha. Essa princesinha é filha de Karin Fernanda Gmach e Douglas Arbigaus. Que nosso querido papai que habita no céu cubra você de muitas bênçãos e que sigas sempre o caminho correto. Que você cresça saudável e que seja sempre muito feliz. Parabéns pelo seu primeiro aniversário. Deus lhe abençoe! Felicidades e muita saúde é o que desejam os pais, avós, padrinhos e toda família.
ANDREA DA SILVA Nossa amiga Andrea completou idade nova nesse último dia 19/10. Parabéns para você! Que todos seus sonhos se realizem e lhe tragam muitas felicidades. Desejos de seus familiares, amigos e Jornal A Semana.
SANDRA SILVA Iluminado é o seu dia, querida amiga Sandra como você! 23/10 é seu aniversario, mas a festa é para todos que tem a alegria de te conhecer e conviver com a pessoa maravilhosa que você é. Felicidades hoje e sempre. Desejos de seus familiares, amigos e jornal A Semana.
MICHELLY SCHULTZ Neste 24/10 é a vez da Michelly assoprar as velinhas. Parabéns! Que seus dias sejam de grandes alegrias, saúde e muita prosperidade. Desejos de seus familiares, colegas de trabalho, amigos e Jornal A Semana.
FERNANDO REUSING Neste 20/10 foi dia de comemorar o aniversário de 78 anos do Sr Fernandinho. Esperamos que este dia lhe traga muitas alegrias e homenagens, pois você merece muito! Que Deus lhe cubra de bênçãos e lhe dê muita saúde, alegrias e realizações! Desejos de toda sua família, amigos e equipe do Jornal A Semana.
JOÃO PEDRO BONATTI DE LIMA Dia 20/10 foi de muita festa para o querido João Pedro que completou 13 anos. Que Deus continue iluminando seus passos e lhe trazendo infinitas bençãos! Felicidades e muita saúde sempre! São os mais sinceros desejos de toda sua família, amigos e Equipe do Jornal A Semana.
TAILISE KAROLINE HERBST Nossa parceira Tailise comemora seu aniversario no próximo dia 25/10. Que Deus continue abençoando você hoje e sempre, com muita saúde, felicidade e grandes realizações. Parabéns! Desejos de seus familiares, amigos e Jornal A Semana.
DÁRIO SCHICOVSKI Dia 25/10 é aniversario do amigo “TUCA”. Que sua vida seja pontilhada de bons e felizes momentos. Que todas as maravilhas venham repousar sobre ti neste dia tão importante. Felicidades! Desejos de seus familiares, amigos e Equipe do Jornal A Semana.
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Geral
Entenda os tipos de sistema eleitoral em discussão na reforma política Três sistemas estão na mesa de negociações da reforma política. Um deles é um misto dos dois modelos básicos, majoritário e proporcional. A principal diferença entre eles recai sobre o voto em candidato ou na distribuição da legenda. O sistema majoritário garante a eleição do nome mais votado, o proporcional, adotado atualmente no país, distribui votos recebidos.
Majoritário ou distrital É divido em subtipos. Um deles, chamado de maioria simples, é usado para a escolha dos nomes que comporão o Legislativo. Nesse caso, o território é dividido pelo número de cadeiras a serem preenchidas, e cada partido indica um candidato por
distrito. São eleitos os mais votados em cada distrito. Críticos desse modelo, aplicado nos Estados Unidos e no Reino Unido, afirmam que o sistema cria dificuldades para partidos menores já que a eleição é definida pela concentração espacial dos votos. Entre as vantagens apontadas, está a unipartidariedade - quem vence não precisa firmar alianças porque assume com maiorias próprias. Outros tipos de sistema distrital ou majoritário aparecem como variações. No caso da votação em dois turnos, ocorre uma segunda eleição nos distritos se o primeiro e o segundo não tiverem conseguido pelo menos 50% mais um dos votos. O modelo é semelhante ao aplicado no Brasil nas eleições para presidente, governador
e prefeito de cidades com mais de 200 mil habitantes. O subtipo do voto alternativo permite que o eleitor elenque, na cédula eleitoral, os candidatos de acordo com a ordem de sua preferência.
Proporcional É o sistema usado no Brasil para escolha de vereadores e de deputados federais e estaduais. A regra procura garantir um equilíbrio entre o número
de eleitores do partido e a representação parlamentar. Isso pode ocorrer por voto único transferível e representação proporcional de lista. Em cada estado (ou município, no caso dos vereadores), os eleitores votam independentemente do partido de cada candidato. Vencem os candidatos que atingirem determinada quota de votos em cada circunscrição. Os votos recebidos além da quota são transferidos proporcio-
nalmente ao segundo nome da coligação mais indicado pelos eleitores. Caso os votos transferidos sejam insuficientes para emplacar o nome do segundo colocado, os menos votados transferem todos os seus votos, proporcionalmente, para os demais até que todas as cadeiras sejam preenchidas. Na prática, o sistema proporcional permite o uso de puxadores de legenda, candidatos com votação expressiva, para eleger outros nomes da coligação com menos votos.
Misto Também pode ser dividido em dois subtipos. O subtipo da combinação divide parte das vagas do Legislativo por voto proporcional e outra por voto ma-
joritário. Em alguns locais, o eleitor vota no candidato e dá outro voto para a legenda, que é registrado para a divisão das cadeiras a serem preenchidas pelo critério proporcional. No sistema misto de correção, o voto é dado para diretamente para o candidato do distrito. As cadeiras proporcionais são distribuídas conforme o total de votos dados ao partido. Em alguns países, o eleitor vota no candidato do distrito e dá outro por lista partidária, que é calculada a partir do número de cadeiras por partidos no sistema proporcional. Outros países dividem as regras do sistema proporcional para ocupar as vagas no Legislativo, ou seja, os mais votados no distrito assumem as primeiras cadeiras.
*Agência Brasil
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Espaço Jurídico
Presidente do TSE diz que MP e juízes usam Ficha Limpa para chantagear políticos O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, acusou o Ministério Público e juízes da primeira instância de chantagear políticos com ações de improbidade. A condenação nesse tipo de ação causa a inelegibilidade, como prevê a Lei da Ficha Limpa. O comentário foi feito durante a sessão desta terça-feira (18) na corte, quando a regra era julgada. Gilmar disse ainda que, se a regra fosse mudada para ficar ainda mais rígida, como queriam alguns ministros, “gente do melhor quilate” estaria inelegível. O adjetivo foi usado para designar os tucanos José Serra, Pedro Malan e Pedro Parente. Enquanto isso, “ladravazes” continuariam soltos. “Promotores e juízes ameaçam parlamentares com a Lei da Ficha Limpa, essa é a realidade. Alguém com condenação por improbidade estará inelegível. Temos que temperar a interpretação [da lei], para não lastrearmos um abuso de poder. E não querem a lei de abuso de autoridade, porque
praticam às escâncaras o abuso de autoridade. O que se quer é ter o direito de abusar. Um governador se submete a essa situação vexatória. Ao empoderarmos determinadas corporações, estamos dando a eles o poder que eles precisam para fazer esse tipo de chantagem”, disse Gilmar. O ministro lembrou das ações que os três tucanos respondem por
atos cometidos quando eram ministros do governo Fernando Henrique Cardoso. O Ministério Público questionava a assistência financeira no valor de R$ 2,97 bilhões do Banco Central aos bancos Econômico e Bamerindus, em 1994, dentro do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), que socorreu bancos em
dificuldades. Em uma das ações, os ex-ministros foram condenados a devolver aos cofres públicos quase R$ 3 bilhões. Em 2002, Gilmar suspendeu as ações por liminar. Em março deste ano, o STF decidiu reabrir o caso na primeira instância. No julgamento de hoje, Gilmar criticou a decisão do STF e disse que, em processos de improbidade, existe
muita “palpitologia” e “achismo”. No caso Proer, o ministro disse que o governo Fernando Henrique tomou uma atitude para salvar o sistema bancário e acabou injustiçado no processo. “O Proer, graças a uma ação promovida contra Pedro Parente, Pedro Malan e José Serra, foi condenado, porque deu prejuízo ao país, em uma ação incentivada pela oposição. Essas pessoas estariam inelegíveis hoje. O Proer é um escândalo. Uma ação que salvou o país, agora aparecem palpiteiros politizados que manejam essa ação de maneira intencional. E aí as pessoas ficam expostas à essa sanha de quem não entende nada de política pública,
que não sabem nada do que se está fazendo e aí e saem a palpitar. Ou seja, gente do melhor quilate, como Serra, Malan e Pedro Parente, está submetida à ação de improbidade até hoje, enquanto esses ladravazes estão soltos”, disse Gilmar, que chamou os procuradores que entraram com a ação de “lunáticos”. Atualmente, o TSE considera inelegível pela Ficha Limpa políticos condenados por improbidade administrativa que cometeram dano ao erário e enriquecimento ilícito. No julgamento de hoje, alguns ministros defenderam a tese de que apenas um desses requisitos seriam suficientes para tornar a pessoa inelegível, o que endureceria a aplicação da lei, porque mais pessoas cairiam na regra. No caso do Proer, a condenação foi apenas ao ressarcimento ao erário, sem a comprovação de que houve dano. Por isso, pela regra atual, os três tucanos ainda podem ser eleitos. O julgamento do TSE terminou com cinco votos a dois pela manutenção da interpretação atual – ou seja, os dois requisitos são necessários para tornar alguém inelegível. Defenderam a aplicação mais dura da lei os ministros Rosa Weber e Herman Benjamin. Fonte: Gazeta do Povo
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Geral
FCEE renova os convênios das APAEs da região da ADR Mafra O secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Mafra, Abel Schroeder, a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Rosemeri Bartucheski, e os presidentes das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) de Mafra, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Itaiópolis, Papanduva, Campo Alegre e Monte Castelo assinaram a renovação dos convênios de cooperação técnico-pedagógica que garante a manutenção dos serviços prestados pelas entidades da região. Os convênios foram assinados nesta quinta-feira, 20, na sede da ADR Mafra, e visam o estabelecimento de condições adequadas para o atendimento de pessoas com deficiência, sendo que o Governo do Estado cede, por meio da FCEE, professores efetivos do seu quadro de magistério, admitidos em caráter temporário para o exercício de atividades nas Apaes. Em toda Santa Catarina, o Governo do Estado, por meio da FCEE, investiu este ano R$ 186 milhões para a contratação de professores em
188 Apaes e 36 instituições congêneres. “Sabemos das dificuldades em se administrar uma entidade como a Apae, principalmente em anos de crise. Mas devemos sempre priorizar o atendimento das pessoas com deficiência, que são capazes e vêm demonstrando isso no mercado de trabalho. Por isso o Estado deve, junto com a sociedade, fomentar esta inclusão”, declarou a presidente da FCEE, Rosemeri Bartucheski. “É um grande desafio fazer gestão com pouco dinheiro, mas Santa Catarina vem honrando seus compromissos e se dedicando as pessoas em primeiro lugar. Um exemplo desta dedicação esta aqui hoje, na assinatura destes convênios”, disse o secretário executivo da ADR Mafra. Participaram das assinaturas os presidentes das Apaes de Mafra, Adria Camila Lázari; de São Bento do Sul, Harriet Hackbarth; de Rio Negrinho, Pedro Latocheski; de Itaiópolis, Curt Otinoel Silveira; de Papanduva, Ana Rita Mikalovicz; de Campo Alegre, Elisabeth Kestering; e de Monte Castelo, Tito Duffeck.
Ana Mickaloviz assina renovação de convênio com FCEE de APAE de Papanduva
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Economia
BB e Caixa já têm juros mais altos que os de bancos privados Bancos públicos foram na contramão da concorrência e ajustaram gradualmente o juro cobrado dos clientes nos últimos meses. O movimento foi suficiente para mudar radicalmente o ranking do crédito do Banco Central. Se no passado recente Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal operavam os juros mais baixos, agora as duas instituições já cobram algumas das maiores taxas. Entre os cinco grandes, o BB tem o maior juro no financiamento de veículos e a Caixa opera o segundo maior no crédito rotativo do cartão de crédito. Após o estouro da crise em 2008, bancos estatais foram protagonistas quando os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff incentivaram o consumo via queda de juros. O plano, porém, mudou. No ano passado – ainda no governo Dilma – os dois bancos federais começaram a elevar lentamente os juros em reação à subida da taxa Selic e diante de necessidade de melhorar a estrutura de capital, como revelou o Estado
no início do ano. Com a chegada de Michel Temer ao Palácio do Planalto, o movimento ganhou velocidade. Em maio, o peemedebista indicou Paulo Caffarelli para a presidência do BB e Gilberto Occhi para a Caixa. Sob o novo comando, os dois bancos adotaram o discurso de recompor receitas para recuperar a rentabilidade perdida nos anos de ação mais agressiva. Pouco mais de quatro meses com a nova chefia e as instituições já exibem juros bem próximos dos concorrentes. Às vezes, até maiores. Para o economista Roberto Troster, sócio da Troster & Associados, a mudança da política do BB e Caixa é o reconhecimento de que a persistência dessa
RODRIGO OU LUCIANE
ação mais agressiva poderia colocar em risco o futuro dos próprios bancos estatais. “Essa recomposição acontece porque o governo viu que, se não mudasse, os bancos iriam quebrar. Afinal, precisam de lucro para continuar emprestando”, disse. Carros. Um dos símbolos dessa guinada está no crédito para veículos. No fim de 2015, o Banco do Brasil tinha juro médio de 26,5% ao ano, o menor entre os cinco grandes bancos – BB, Itaú, Bradesco, Caixa e Santander. Com a atual crise no setor automotivo, a demanda despencou e concorrentes reagiram com redução das taxas. O juro médio do Santander, por exemplo, caiu quase 5 pontos e
atualmente, perto de 24%, é o mais competitivo do grupo, segundo dados do BC de 15 de setembro. Bradesco e Itaú reduziram taxas entre 1 e 2 pontos no mesmo período. Já o BB, na contramão, subiu ligeiramente o juro para 27,2% e, diante da queda dos demais, agora concede o crédito com o maior juro médio. Na Caixa, o custo ficou praticamente estável e atualmente é o terceiro mais caro. Outro exemplo aparece no crédito rotativo do cartão. No fim de 2015, clientes da Caixa que não quitavam a fatura integral tinham de pagar 350,4% ao ano. Na época, era a menor taxa entre os cinco grandes. Desde então, o número tem subido de elevador:
412% em março, 433% em maio, 459% em agosto e 508,2% em 15 de setembro. Com a escalada, a Caixa deixou de ser a mais barata para ocupar o posto de segunda mais cara. O banco federal está apenas atrás do Santander, pratica o maior juro rotativo: 581% ao ano. Entre as demais linhas acompanhadas pelo BC, o BB é o segundo mais caro no crédito consignado para aposentados, a Caixa é a segunda mais cara no consignado para empregados de empresas privadas e, no cheque especial, a opção mais barata deixou de ser do BB e passou a ser do Bradesco.
PARA LEMBRAR Em 2012, na véspera do Dia do Trabalho, o governo elevou o tom na briga contra os juros altos cobrados pelos bancos. A então presidente Dilma Rousseff aproveitou um pronunciamento, em cadeia nacional de rádio e televisão, para orientar os clientes a exigirem “melhores condições”
de financiamento. No discurso, Dilma classificou como “inadmissível” o custo dos empréstimos no Brasil e recomendou às instituições privadas seguirem o “bom exemplo” dos bancos estatais, que já haviam feito pelo menos duas rodadas de corte de juros nas principais linhas de financiamento. “É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo”, afirmou a então presidente, em seu pronunciamento aos trabalhadores. Na avaliação da ex-presidente, havia espaço para cortes, e ela recomendou às instituições privadas que seguissem a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. “A Caixa e o Banco do Brasil escolheram o caminho do bom exemplo e da saudável concorrência de mercado, provando que é possível baixar os juros cobrados dos seus clientes em empréstimos, cartões, cheque especial, inclusive no crédito consignado”, afirmou.
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O Santo das causas Justas e Urgentes - Festa dia 19 de Abri
Divulgação de um devoto em agradecimento pela ajuda de uma graça alcançada
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Geral
Semana Literária ensina o Valor da Leitura às Crianças
De 17 a 21 de outubro o Ginásio da Escola Municipal Professora Maria Avelina de Oliveira Furtado foi palco da Edição 2016 da Semana Literária. O evento reuniu alunos de todas as escolas papanduvenses, convidando a todos para mergulhar em um mundo de magia, despertando entre os alunos e visitantes o interesse pela literatura, leitura e produção de conteúdo. Apresentações artísticas com alunos
caracterizados dos personagens, stands com exposição dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula, muito talento e criatividade dos alunos e professores, foram as principais atrações dos quatro dias da Feira Literária. Obras e autores renomados de diversas regiões e nacionalidade foram homenageados. Entre eles, não poderia faltar as obras de Monteiro Lobato, com os famosos personagens do Sítio do Pica-Pau
Amarelo e personagens folclóricos. O inglês Lewis Carroll, foi lembrado durante a semana, com a obra Alice no País das Maravilhas. Os alunos dos centros de Educação Infantil e do Ensino Fundamental I (Primeiro ao Quinto ano) trabalham a partir de um autor da literatura para desenvolver as produções manuais e as apresentações artísticas que compreendem dança, encenação e peças teatrais, orientados por um professor que
dirigiu os ensaios, as produções e o vestuário dos alunos. Os temas apresentados durante a Semana Literária são tratados antes da exposição, em sala de aula. Com o objetivo de despertar o interesse das crianças pela leitura e folclore brasileiro os professores trabalham a contação de histórias, a reprodução dos textos e a pintura das figuras entre as crianças do ensino infantil. Além disso, a semana
Bernadete Wiliczinski Salete Lisboa de Oliveira Luiz Carlos Ferens
3653.2226 - email: perfilcontabilidade@live.com Rua Sérgio Glevinski, 281- Centro Papanduva
3653-2403
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literária trouxe a Feira do Livro, com venda de exemplares de diversos assuntos e autores, desde livros infantis a técnicos e científicos. O SES/SC esteve presente no evento, com o projeto Viver Saúde. Neste projeto, foram oferecidas diversas atividades aos visitantes da semana literária. O Viver Saúde é uma unidade móvel do SESC composta de um acervo de kits temáticos sobre saúde e cidadania. Seu acervo conta com mate-
riais educativos, jogos, banners, folhetos que permitem a realização de vivencias, dinâmicas de grupo, cursos, oficinas, palestras e debates com os mais variados públicos. A semana Literária é um evento anualmente realizado pela Secretaria Municipal de Educação de Papanduva, em parceria com as escolas estaduais, particular e SESI SC.
Texto: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Papanduva