Papanduva (SC), 12 de maio de 2018
Papanduva (SC), 12 de maio de 2018 Ano 6 edição 202
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Opinião
O desafio de manter as conquistas
Essa semana circulou bastante aqui no Estado uma matéria do j o rn a l Fo l h a d e São Paulo, multiplicada nas redes sociais, que destaca Santa Catarina como o estado menos desigual do Brasil. A reportagem compara, em níveis nacional e catarinense, indicadores como PIB, emprego, renda média do cidadão, produção industrial, comércio varejista, serviços. Nosso Estado está bem acima da média nacional em todos eles. Em fevereiro
Expediente
deste ano, a revista Exame já havia publicado que "O estado ostenta indicadores invejáveis num país que, há apenas um ano, começou a sair de uma recessão de 11 trimestres. Estão lá a menor taxa de desemprego do Brasil, de 6,7%, o maior crescimento das vendas no varejo, de 12,4% em 12 meses, e o maior avanço da atividade econômica em 2017. O problema é que o Brasil não é Santa Catarina". Mais que um re c o n h e c i m e n t o pelo trabalho rea-
lizado em sintonia e n t re i n i c i a t i v a pública e privada, matérias como essas, publicadas de forma espontânea, fazem um carinho na autoestima do Estado. Mas são também um alerta: tão difícil quanto conquistar, é manter o que foi conseguido a duras penas. Em maio de 2015, logo que os impactos da crise econômica começaram a aparecer mais fortes aqui, eu escrevi pela primeira vez, no artigo "Exemplos de SC para o Brasil", que SC seria
SLB Comunicação EIRELI-ME Rua Mafra, 90 - Centro - SC E-mail: asemanapv@gmail.com
o último Estado a entrar em crise e o primeiro a sair dela. E que sairíamos ainda mais competitivos que antes. Dito e feito: após três anos de uma crise muito maior que qualquer previsão, saímos com a menor taxa de desemprego do país: 6,3%, menos da metade do índice nacional. O rendimento médio do trabalhador catarinense é o terceiro maior do país, atrás do Distrito Federal e de São Paulo - duas potências. Mesmo os investimentos tiveram alta de 6% em 2017 e fizeram de Santa Catarina o sétimo estado que mais investiu em números absolutos. Atribuo a todas essas conquistas do governo de Raimundo Colombo dois fatores fundamentais: a segurança jurídica e a manutenção da carga tributária. O mínimo que um Governo pode fazer é não atrapalhar quem quer investir. Crescemos porque não aumentamos impostos e porque
Diretor geral: Luiz Henrique Saliba Filho Redação: Fabiane Vatraz
oferecemos a segurança de acordos cumpridos. Também essa semana, o jornal O Globo nos situa como o 4º maior c re s c i m e n t o d e ICMS entre todos os estados em 2017 - repito, sem aumentar impostos. Somos o Estado com menos modificações na legislação tributária, segundo a E n d e a v o r. E s s a é uma questão car a e s e ns íve l que não pode ser ameaçada por decisões unilaterais. Manter a relação harmônica entre governo, investidores e entidades representativas da indústria e do comércio é requisito básico para a perenidade do que já conquistamos. A crise está passando, é hora de colher o que plantamos, manter o que conquis-
Circulação: Papanduva e Monte Castelo
tamos, propagar o que temos de bom. A tempestade passou, os mares estão mais calmos, cabe ao poder público manter o barco navegando e buscar o muito que ainda precisamos alcançar. O que não se pode é, depois de tantas conquistas, arrefecer e arriscar um naufrágio. Por isso, alerto aos novos capitães do barco: não alterem a rota do desenvolvimento de Santa Catarina. A confiança é algo que se leva muito tempo para construir e muito pouco para quebrar. Para que nosso Estado continue estampando manchetes positivas, é preciso continuar navegando no rumo certo. Por Antonio Gavazzoni, é advogado e doutor em Direito Público. contatogavazzoni@gmail.com
Este jornal integra o CCJ Cadastro Catarinense de Jornais Obs.: Informes publicitários só serão publicados mediante aprovação da direção e pagamento antecipado.
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Radar
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Por Luiz Henrique Saliba Filho | saliba.jornalismo@hotmail.com
JOAQUIM BARBOSA DESISTE ANTES MESMO DE COMEÇAR Mais um balão de ensaio para a eleição presidencial de 2018 estourou antes mesmo de começar a encher. Após o vexame midiático do Luciano Huck, agora foi a vez do polêmico e explosivo Joaquim Barbosa abandonar a corrida ao Planalto. Filiado ao PSB, o midiático relator do processo do Mensalão era tido com esperança da esquerda gourmet. Pró legalização do aborto e das drogas, com temperamento explosivo e errático, Barbosa ainda não havia sido exposto a cobertura negativa da mídia. Gozava de certa popularidade e conseguia vender a imagem de intolerante a corrupção para 10% do eleitorado.
JOAQUIM BARBOSA DESISTE ANTES MESMO DE COMEÇAR II Mas como nem tudo o que reluz é ouro, Barbosa já estava sendo questionado, sem grande repercussão ainda, é verdade, sobre uma off-shore em um paraíso fiscal usada para comprar um apartamento em Miami. Na internet a esquerda já o apontou como quem “iniciou a perseguição” à Lula. Já a direita iniciou o questionamento sobre o porquê o Juiz poupou o ex-presidente Lula no Mensalão, escândalo que colocou José Dirceu na cadeia, mas não chegou a atingir Lula. O coquetel era explosivo, e provavelmente foi constatado numa reunião com marqueteiros e coletores de dados qualitativos de pesquisas eleitorais ocorrida na semana retrasada. Dias após a reunião, Barbosa anunciou a desistência nas redes sociais. Alegou motivos estritamente pessoais. E é verdade. Sua pessoa pública seria descontruída na eleição. Entregou os anéis presidenciais para salvar os dedos – ou o personagem de “batman do mensalão” que lhe rende convites para convescotes com endinheirados com crise de consciência que precisam posar de justiceiros sociais e também palestras pelo mundo afora.
FUNDAM 2 Deputado Ismael dos Santos (PSD), usou a tribuna da Alesc, esta semana, para cobrar, de forma veemente, a liberação de recursos do Fundam 2, uma das promessas de Raimundo Colombo no ano passado. O parlamentar afirmou que os municípios pagaram projetos para receber os investimentos da segunda edição do Fundam, na expectativa de que iria acontecer. Do outro
lado, o emedebista Luiz Fernando Vampiro argumentou que a culpa pela paralisia do projeto é dos burocratas do BNDES. A carta-proposta, ressaltou Vampiro, já foi refeita cinco vezes. “Nessa transição [de governo], infelizmente o projeto se perdeu no meio do caminho. O governador atual deve explicações sobre o porquê de não ocorrer o Fundam 2. O desafio está nos municípios, é lá que precisamos investir.” Deputado Ismael dos Santos, cobrando a concretização do Fundam 2.
SENADORES QUEREM FERRAR PRODUTORES DE FUMO MAIS UMA VEZ Um projeto de combate ao fumo está dividindo o Senado. O senador Cristovam Buarque deu parecer favorável ao texto do senador José Serra que proíbe propaganda de cigarro nos locais de sua venda, veta o uso de substâncias que alterem seu sabor e multa o motorista que fumar na presença de menores de 18 anos. Senadores ligados à bancada da produção agríc o l a re c l a m a m que o projeto vai prejudicar produtores de tabaco e acham que a discussão precisa ser ampliar. A proposta está sendo votada na Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle. Na calada da noite, os fumicultores podem levar mais uma punhalada nas costas. Ou alguém já viu alguém que deixou de fumar não por força de vontade, mas por alguma lei esdrúxula destas?
TEMER DESCARTA CANDIDATURA ÚNICA DE CENTRO Vai ser difícil ter um nome que aglutine o tal “centro” político (nome politicamente correto para veteranos da política) na disputa presidencial, segundo o presidente Michel Temer. No generoso bloco, caberiam ele próprio, Henrique Meirelles, Geraldo Alckmin, Rodrigo Maia, Alvaro Dias, Flávio Rocha e até Ciro Gomes. “Andei falando aqui numa coisa que não deu certo, que era tentar um único candidato de centro. E essa candidatura de centro já vi que não prospera uma única candidatura. Acho difícil”, afirmou na quinta-feira, 10.
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CLÍNICA DO CELULAR inaugura filial em Papanduva Loja especializada em celulares possui matriz em Curitibanos e outras 4 filiais: Videira, Capinzal, Campos Novos e Canoinhas Atualmente, os smartphones fazem mais parte da vida das pessoas do que seus computadores. De acordo com uma pesquisa feita pelo IBGE, desde 2014, o celular é o prin-
cipal meio de acesso à internet da população brasileira. E por isso, nada mais imprescindível do que termos um local de confiança para consertarmos nossos aparelhos ou comprar-
CLÍNICA DO CELULAR: Uma empresa familiar. Conheça sua história:
mos acessórios e afins. A Clínica do Celular chega em Papanduva trazendo o melhor para você em assistência técnica em geral e trabalho de software de celulares
e tablets de diversas marcas, como Sony, Apple, Motorola, Microsoft, LG, Samsung, dentre outras. Oferece também uma infinidade de acessórios como: baterias, cabos,
A loja Clínica do Celular já é conhecida regionalmente por ser uma empresa familiar e de confiança. Seu fundador André F. Gonçalves é natural de Foz do Iguaçu/PR, já trabalhava com celulares com seu irmão mais velho e depois que se casou decidiu tentar a vida em Santa Catarina abrindo sua primeira loja na cidade
capinhas, carregadores, fones de ouvido, caixinhas de som, além de também possuir celulares e smartphones novos à venda. Venha conhecer a CLÍNICA DO CELULAR.
de Curitibanos no ano de 2011. Sempre tratando seus clientes com prontidão, André logo começou a ganhar forte clientela e o negócio começou a se expandir. A segunda loja foi aberta em Videira, a terceira em Capinzal, a quarta em Campos Novos, a quinta em Canoinhas e a sexta agora na tão hospitaleira cidade de
Rua Tenente Ary Rauen, 735 sala B – bem no centro de Papanduva. Fones para informações: (47) 99759-1503 (tim); (47) 99223-9715 (vivo) ou (47) 988435246 (claro).
Papanduva. Ainda este ano André pretende inaugurar a 7ª filial. “Que Deus abençoe a todos nós para que possamos continuar honrando nosso compromisso de atender bem e prontamente nossos amigos clientes” relatou o jovem Arley, gerente da filial de Papanduva e primo do fundador.
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GERAL
Associação Papanduvense de Proteção aos Animais (APPA) inicia campanha de adoção Adotar cães e gatos é um ato completo de amor, não há nenhuma outra maneira de definir isso. Milhares de cães estão sem um teto, dormindo em qualquer lugar, comendo o que encontram; eles se molham quando chove, passam
frio quando o inverno chega e, muitas vezes, sofrem maus-tratos daqueles que não querem que eles fucem seus lixos ou que durmam em seu quintal. Ajude a dar uma vida feliz àqueles que muito sofrem com o abandono. Campanha de adoção da APPA. Adote seu melhor amigo Entre em contato conosco através de nossa página no facebook ou pelo fone: (47) 36532171 (Camila) Conheça nossos cachorrinhos:
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PARABÉNS PARA O CASAL MARIA SIMÕES BUENO WILICZINSKI E JOÃO GUALBERTO WILICZINSKI QUE COMPLETARAM IDADE NOVA NESTA SEMANA. MARIA COMPLETOU 87 ANOS DIA 08 E JOÃO, 91 ANOS DIA 09. HOMENAGEM DE TODOS OS FILHOS!!!
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Geral
CAPS de Papanduva realizará evento sobre PSICOFOBIA e DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL
Psicofobia é o preconceito contra vítimas de transtornos mentais
Será realizado um evento alusivo a estes temas no dia 29 de Maio, no Salão da Igreja Santo Antônio com inicio às 13:00hs. Haverá palestras, Teatro do CAPS de Monte Castelo, exposição e vendas dos trabalhos realizados pelos pacientes do CAPS em parceria com a Associação Papanduvense de Saúde Mental.
Preconceito com pessoas que sofrem de algum transtorno psíquico ajudam piorar os casos. Depressão, esquizofrenia e transtornos de ansiedade são diagnosticados diariamente em diversas cidades. Os vários pacientes do Centro Assistencial Psicossocial (CAPS) de Papanduva frequentemente sofrem com o preconceito por causa dos transtornos que eles são vítimas, como a depressão e esquizofrenia. Segundo os especialistas de saúde mental, este preconceito é chamado de Psicofobia. A psicologia define esse termo como: “O significado original do termo Psicofobia é o de medo ou exagerado e irracional da mente. No entanto, tem sido um termo
usando em sentido não clínico no Brasil, podendo neste contexto ser definido como o preconceito ou discriminação contra pessoas com transtornos ou deficiências mentais. Como exemplos de Transtornos Mentais que são alvos de preconceito: depressão, bipolaridade, bulimia, anorexia, autismo, síndromes em geral, alcoolismo, dependência de drogas em geral, entre muitas outras”, afirma. Esse tipo de ação pode prejudicar muito um paciente. De acordo com a psicóloga Ana Paula do CAPS Papanduva, o preconceito pode ser nocivo ao paciente. “Esse tipo de ação acaba prejudicando com certeza o tratamento. O paciente, além de lidar diariamente com os efeitos colaterais da medicação, ainda terá que aprender lidar com os julgamentos preconceituosos”,
explica.
- “Frescura?” Algumas pessoas não acreditam em doenças mentais. “É frescura deles sim. Isso é coisa de gente safada”, dizem alguns. Tem alguns que contam que muitas pessoas melhoram sozinhas, sem medicação ou tratamento especializado :“Foi só a pessoa se ocupar que tudo melhorou”, contam. O que essas pessoas não sabem, quando falam esse tipo de coisa que há um projeto de lei que criminaliza esse tipo de ação. O projeto de lei Projeto de Lei do Senado nº 74, de 2014 que, altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para tipificar o crime contra as pessoas com deficiência ou transtorno mental. A pena prevista no projeto é de três anos para quem praticar injúria contra pessoas com transtorno mental. "A palavra psicofobia é fruto de um contexto em que as pessoas são diagnosticadas e têm vergonha de se tratar. Foi preciso classificar o preconceito que essas pessoas sofrem, na mesma linha da homofobia e xenofobia. A ideia de criminalizar é ser uma ação educativa e de conscientização; não tem como objetivo colocar ninguém na cadeia. As pessoas precisam cuidar e respeitar as pessoas portadoras de transtornos mentais", argumenta Antonio Silva,presidente da APAL (Associação Psiquiátrica da América Latina).
- Vítimas Muitos pacientes diagnosticados com algum Transtorno Mental sofrem perseguição, preconceito, de vizinhos, família e até de muitos profissionais que não compreendem a doença. Muitos pacientes veem ao CAPS e se queixam que são taxadas como loucas....e relatam não aguentarem esse tipo de situação pois a doença traz um sofrimento psíquico difícil de suportar mesmo com o tratamento adequado, com medicações e tratamento psicoterápico e ai quando se deparam com o preconceito se sentem muito pior. A coordenadora do Centro de Assistência Psicossocial (CAPS), Psicóloga Ana Paula Germani explica a situação. Esse tipo de preconceito só piora a situação. “São seres humanos, não oferecem risco nem a si próprio ou a outrem se estiverem realizando tratamento adequado e não merecem passar por isso”. - O que fazer? “Diagnosticar se um paciente está sofrendo preconceito é impor tante obser var o seu comportamento, que com certeza mudará a partir de falas que o desagrada. Começará a fugir e isolar se de determinados ambientes que ora frequentava
livremente, a adesão medicamentosa ficará prejudicada diante de mais sofrimento psíquico”, afirma a psicóloga Ana Paula Germani. Para entender os casos de doenças e transtornos psiquiátricos, primeiramente é necessário um diagnóstico preciso feito por profissionais capacitados e com apoio da família que será orientada para entender como funciona a dinâmica dos pós diagnostico. “Importante é que as pessoas se conscientizem do mal que fazem ao discriminar e se manterem preconceituosas em relação aos portadores de algum sofrimento psíquico ”, finaliza a psicóloga. - Campanha contra a Psicofobia No dia 12 de abril é comemorado o dia de combate a Psicofobia, em alusão ao nascimento do artista Chico Anysio, patrono da campanha contra a Psicofobia e do projeto “A sociedade contra o preconceito” e no dia 18 de maio é alusivo ao Dia da Luta Antimanicomial (contra os manicômios). Por isso foi no mês de maio que iniciamos uma campanha que abrange os dois temas, ambos ligados ao preconceito, discriminação e a falta de respeito ao portador de sofrimento psíquico.
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Agricultura
Produtor de Papanduva utiliza o sistema de plantio direto na cultura do alho Há mais de 20 anos a Epagri trabalha com o Sistema de Plantio Direto em Hortaliças, também conhecido por SPDH, num trabalho integrado entre pesquisa e extensão e parcerias com universidades, organizações não-governamentais e produtores. A propriedade do jovem Jeferson Viliczinski, do município de Papanduva, é um dos exemplos de aplicação do sistema no campo. O foco da agricultura é a saúde da planta, do produtor, de quem vai consumir o alimento e do meio ambiente. Na propriedade de 2,5 hectares Jeferson plantou alho no sistema SPDH, seguindo as orientações técnicas da Epagri. Na
primeira safra, o jovem plantou 100 quilos de sementes em uma área de mil metros quadrados. A lavoura se desenvolveu bem. A extensionista rural da Papanduva, Camila Pereira Croge, explica que o Sistema de Plantio Direto em Hortaliças segue alguns princípios básicos. Um deles é a rotação de culturas. Para manter o
ambiente equilibrado, o produtor nunca deve plantar a mesma cultura na mesma área, diversificando assim as espécies. Outro cuidado importante é o de manter o solo coberto com palhadas. “Nós temos trabalhado com 10 toneladas de palhada por ano, uma produção muito alta que assegura a qualidade do solo”. A extensionista Cami-
la diz que a Epagri ainda orienta ao produtor para que ele faça as adubações seguindo a taxa de absorção de nutrientes das plantas. Nem para mais e nem para menos. “Um solo saudável pro-
duz plantas saudáveis e consequentemente alimentos mais saudáveis”. A produção de alimentos livres de agrotóxicos e adubos químicos tem sido uma exigência da sociedade. Conscientes dessa
necessidade, muitos produtores estão migrando do modo convencional de produção para cultivos mais limpos, que promovem o desenvolvimento rural sustentável. Fonte: Epagri
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Geral
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Confira algumas fotos da 5° Noite do Flashback A 5° Noite do Flashback foi novamente um sucesso. Com organização do comunicador De Chagas, os papanduvenses dançaram ao som do melhor dos anos 70, 80 e 90. Confira algumas fotos da grande festa.
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3653-2403
Rua Mafra, 480B Papanduva/SC