A CAPA de revista

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de revista

2.000 ANOS

Ele continua no topo Religião

PORQUE A PORTA É ESTREITA

Navegando

NOS MARES DO PENSAMENTO

Igrejas

A CAPELA DOS OSSSOS

A Última Ceia

INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA

Abril/2014

A CAPA


Eu

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“sou

o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”

Jesus Cristo

tem sido chamado de muitas coisas por muitas pessoas, incluindo um grande homem, um grande mestre e um grande profeta. Não há um estudioso legítimo de hoje que negue que Jesus é uma figura histórica que viveu cerca de 2000 anos atrás, que Ele fez obras maravilhosas e atos de caridade e que ele morreu uma terrível morte na cruz romana perto de Jerusalém. A única disputa é se Cristo era o Deus encarnado que ressuscitou dos mortos três dias depois da Sua crucificação. Esses são todos assuntos relativos ao registro histórico que podem ser seriamente descobertos e examinados.

Jesus Cristo

nos disse quem era sem ter poupado palavras: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6). Jesus declarou: “Eu sou o caminho”, mas é bem claro que nem todo mundo acredita nEle. De que temos tanto receio? A evidência sobre Jesus e Suas grandes obras são bem documentadas dentro e fora da Bíblia. A evidência da Sua crucificação na cruz, do túmulo vazio três dias depois e de Suas aparições a mais de 500 testemunhas oculares depois de sua ressurreição não podem ser ignoradas. Jesus realizou mais de 300 profecias messiânicas escritas no Velho Testamento. Com o descobrimento dos Pergaminhos do Mar Morto e da confiabilidade da versão do Velho Testamento do Septuaginto, ambos os quais já existiam antes de Jesus vir à terra, você pode ter certeza de que essas profecias não fazem parte de uma “conspiração”. Elas realmente foram realizadas pelo Messias, Jesus Cristo. Na verdade, se você observar as pesquisas, a maioria das pessoas não têm qualquer receio de Jesus. Eles têm receio dos Cristãos. Observe a forma em que muitos cristãos agem, e não podemos culpá-los por ter medo. Rituais secretos, pregadores exibicionistas, dinheiro, poder, hipocrisia – será que isso representa um retrato real de quem Jesus realmente é, e quem Ele quer que sejamos? Não. No entanto,

Jesus não pediu que seguíssemos aos homens ou a um religião, Ele nos pediu que seguíssemos a Ele.

Jesus Cristo

declarou: “Eu sou a Verdade”, mas é bem claro que cada um de nós criou a nossa própria definição do que a verdade é. Relativismo moral e pluralismo religioso penetraram a nossa cultura. A verdade é redefinida diariamente. No entanto, Jesus, através de Sua Palavra – A Bíblia – nos deu verdade absoluta. Com a evidência arqueológica, histórica e dos manuscritos que temos hoje, há menos motivo para negar a origem da Bíblia e sua autenticidade divina do que negar a legitimidade das obras de Homero, Platão e Aristóteles. E o que pensar sobre a sua própria procura da verdade? É uma prioridade em sua vida? Como você pode descobrir a verdade de Cristo? Ele nos diz em Mateus 7:7: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á”. Em Filipenses 3:8, Paulo disse que tudo nessa vida perde valor quando comparado ao ganho precioso de conhecer a Cristo. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Jesus Cristo

disse que Ele era o único caminho. Jesus é o Único. Ele ou estava dizendo a verdade, ou era um lunático, ou um mentiroso. No entanto, já que todo mundo acredita que Jesus era um “bom homem”, como então Ele poderia ser bom e maluco ou bom e mentiroso ao mesmo tempo? Há apenas uma alternativa lógica e consistente – Ele tinha que estar dizendo a verdade. Jesus é quem disse que era – Ele é o único caminho a Deus!

JPaulo

Fonte: All About Jesus Christ


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Jesus não pediu que seguíssemos aos homens ou a uma religião,

Ele nos pediu que seguíssemos a Ele.


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ntrando pela orta estreita

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. (cf Mt 7:13-14). Por que disse Jesus que a porta que leva a vida eterna é estreita? Porque são poucos os que entram por ela? - Se são poucos, porque “muitas” pessoas se dizem salvas por Cristo? - Sendo assim, então é difícil se salvar e ser um cristão? Quando não entramos pela porta que leva a vida eterna, devemos ter a consciência que ainda não somos salvos e que estamos sendo encaminhados a uma porta larga, de fácil acesso e que nos leva a perdição ainda maior que esta desta Terra, que é uma eternidade sem Deus. Quando não conheçemos o Senhor andamos batendo em diversas portas e muitas vezes sofremos as consequências das portas erradas que entramos e das más escolhas que fazemos. Infelizmente temos visto que o conceito que hoje muitos possuem da “salvação em Cristo” em nada se compara ao que era em tempos passados e daquilo que “biblicamente” nos foi ensinado nas Escrituras. Hoje é possível aceitar Jesus e não carregar a cruz, aceita-lo de boca e não de coração. A porta que nos leva a salvação em Deus vem por Jesus Cristo (cf Jo 10:7;9). E está acessível a todos.

(cf Jo 3:16). Porém o caminho que leva ao céu é uma porta estreita. A porta estreita por exemplo, ela é apertada tem pouca largura. Ela é limitada e restrita a um tipo de pessoa. Já a porta larga é folgada. Não é restrita, nem limitada, podendo entrar todo tipo de pessoas com seus excessos. São poucos os que se abnegam, que renunciam a sua própria vontade para seguir Jesus. O jovem rico foi um exemplo disso (cf Mt 19:16-22). Porta estreita é apertada e não tolera excessos, nem bagagem extra. Na porta estreita o “eu” não tem vez, nem todo tipo de obra da carne que é o fruto desse ego humano. Diz as Escrituras que uma classe de pessoas não entrará no Reino. Quem são elas: Os injustos. Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. (cf 1 Cor 6:9-10). Muitos crentes acham que por terem aceitado Jesus e confessarem como o salvador de sua vida estão isentos dessa lista de reprovados. Mas a palavra é clara quando diz que aquele que não fez a vontade de Deus não entrará. A palavra do Senhor diz que nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no Reino, mas aquele que fez a vontade do

Pai (cf Mt 7:21). Pode essa pessoa ter profetizado no nome de Jesus, expulsado demônios e feito maravilhas, mas se não fez a vontade de Deus esta pessoa estará totalmente fora! A Palavra de Deus diz que a fé é justificada pelas obras, pois a fé sem obras é morta (cf Tg 2:17). O fruto de nossa vida de fé em Cristo resultará numa vida santa e agradável a Deus, não profana e desprezível. As Escrituras dizem que devemos ser “praticantes” e não somente ouvintes, pois são esses que hão de ser justificados (cf Tg 1:22-23; cf Rm 2:13). Se aquele que aceitou Jesus não tiver um profundo arrependimento de suas obras passadas e as do presente, mas ao invés disso, um breve remorso do que lhe aconteceu, este se tornará um convencido e não um convertido cristão. Há uma diferença enorme entre um ouvinte e um praticante da palavra, entre estar num templo e ser o templo do Espírito, entre se dizer cristão e ser um verdadeiro cristão, entre aquele que faz a vontade e aquele que não faz. E assim como existe diferença entre a porta estreita e a larga, assim é o convertido do convencido cristão. Só que infelizmente a diferença será que o convencido cristão não entrará na porta estreita e convertido sim.

JPaulo Fonte: Estudos Gospel Mais


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Navegando nos Mares do Quando observamos, na praia, um navio a afastar-se da costa, navegando mar a dentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara. O navio, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram. Quem observa o navio sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: “já se foi”. Terá sumido? Evaporado? - Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O navio continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino a missão recebida. O navio não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo. “E talvez, no exato instante em que alguém diz: já se foi”, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: “lá vem o navio”. Assim é o amor. Quando o navio parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: “já se foi”. Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.

Pensamentos que trazem a todo instante momentos vividos, a saudade dos amigos, da família, nos enche de nostalgia e felicidade ao reencontrar os filhos e os lugares que marcam nossa vida, e sem falar


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Pensamento

Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde a não ser o corpo físico que não sentimos do nosso lado. “E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: já se foi”, no mais além, outro alguém dirá feliz: “já está chegando”. Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem. A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos. Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário. A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada. Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajores da imortalidade que somos todos nós. Haverá sempre um navio no horizonte.

das inúmeras vezes em que nosso coração como um barco errante, faz nossa mente ficar à deriva, ou navegando nos mares do pensamento, repleto de musas femininas que norteiam, nosso olhar, mas nunca se esquecendo daquele e verdadeiro amor, que realmente marcou para sempre nossa vida, afinal quem nunca amou?

JPaulo Fonte: Clube de Autores


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A Capela dos Ossos A Capela dos Ossos é um dos mais conhecidos monumentos de Évora, Portugal. Está situada na Igreja de São Francisco. Foi construída no século XVII por iniciativa de três monges que, dentro do espírito da altura (contrarreforma religiosa, de acordo com as normativas do Concílio de Trento), pretendeu transmitir a mensagem da transitoriedade da vida, tal como se depreende do célebre aviso à entrada: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. A capela, construída no local do primitivo dormitório fradesco é formada por 3 naves de 18,70m de comprimento e 11m de largura, entrando a luz por três pequenas frestas do lado esquerdo. As suas paredes e os oito pilares estão “decorados” com ossos e caveiras ligados por cimento pardo. As abóbadas são de tijolo rebocado a branco, pintadas com motivos alegóricos à morte. É um monumento de uma arquitetura penitencial de arcarias ornamentadas com filas de caveiras, cornijas e naves brancas. Foi calculado à volta de 5000, provenientes dos cemitérios, situados em igrejas e conventos da cidade. A capela era dedicada ao Senhor dos Passos, imagem conhecida na cidade como Senhor Jesus da Casa dos Ossos, que impressiona pela expressividade com que representa o sofrimento de Cristo, na sua caminhada com a cruz até ao calvário. JPaulo

Fonte: wikipedia


10 A Última Ceia é o nome dado à última refeição que, de acordo com os cristãos, Jesus dividiu com seus apóstolos em Jerusalém antes de sua crucificação. Ela é a base escritural para a instituição da Eucaristia, também conhecida como “Comunhão”. A Última Ceia foi relatada pelos quatro evangelhos canônicos em Mateus 26:17-30, Marcos 14:12-26, Lucas 22:7-39 e João 13:1 até João 17:26. Além disso, ela aparece também em I Coríntios 11:23-26. O evento é comemorado na chamada Quinta-feira Santa. Os quatro evangelhos canônicos afirmam que a Última Ceia ocorreu perto do final da Semana Santa, após a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e que Jesus e seus discípulos dividiram uma refeição antes que ele fosse crucificado no final da semana. Durante a ceia, Jesus previu sua traição por um dos discípulos ali presente e ante-

cipa que, antes do amanhecer do dia seguinte, o apóstolo Pedro iria negar conhecer Jesus. Os três evangelhos sinóticos e a Primeira Epístola aos Coríntios incluem um relato da instituição da Eucaristia, na qual Jesus reparte o pão entre os discípulos dizendo: “Este é o meu corpo”. O Evangelho de João não inclui esta parte, mas afirma que Jesus lavou os pés dos discípulos, dando-lhes um novo mandamento: “Ame os outros como eu vos amei” e reproduz um detalhado discurso de adeus feito por Jesus, chamando os apóstolos que seguiam seus ensinamentos de “amigos e não servos”.

JPaulo Fonte: Wikipédia


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