BASEADOS NAS MELHORES INSTITUIÇÕES DE CONDICIONAMENTO FÍSICO E SAÚDE DO MUNDO
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TREINAMENTO FUNCIONAL
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BK Training tem como objetivo trabalhar com padrões de movimento humano através das técnicas do Treinamento Funcional e do método Pilates. Temos como protocolo de avaliação a utilização do FMS (Functional Movement Screen), NASM, NSCA, entre outras. O objetivo destas avaliações é a verificação das articulações, sua mobilidade e estabilidade em conjunto durante movimentos.
Após isto é iniciado um protocolo de treinamento físico funcional. Atualmente o time BK Training é formado por profissionais de Educação Física, Fisioterapeutas, Nutricionistas e Coach. No Treinamento Funcional e Pilates, cada profissional atua com no máximo 3 pessoas por sessão. A BK Training foi fundada pelos profissionais de Educação Física: Affonso Kulevicz e Jader Beck. A seguir um resumo do currículo:
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Affonso Kulevicz: Bacharel em Educação Física pela UDESC; Mestre em Ciências do Movimento Humano - UDESC; Doutorando em Ciências do Movimento Humano -UDESC; Professor das Universidades: FACVEST (2008-2010), IELUSC (20082010) e UDESC (2011-2015); Professor dos curso de pós-graduação: UNISUL (especialização em Personal Training), UNOESC (especialização em Personal Training), Instituto Amanda Brás (especialização em Pilates); Ministrou cursos de formação de profissionais no método Pilates em Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Blumenau e Joinville; Avaliador certificado pela Functional Movement Screen - FMS; Formação pela Certified Functional Strength Coach - CFSC.
Jader Beck: Formado em Educação Física na Universidade Federal de Santa Maria; Especialiação em Fisiologia do Exercício pela UDESC; Mestrando em Ciências do Movimento Humano - UDESC; Avaliador certificado pela Functional Movement Screen – FMS; Certificado como Treinador pela Athletes Performance – EXOS; Formação pela Certified Functional Strength Coach - CFSC; Ministrou cursos de formação de profissionais no método Pilates em Florianópolis e São Paulo.
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treinamento funcional O termo “Treinamento Funcional” não foi definido por um autor apenas, a evolução do treinamento físico foi determinante para o surgimento deste método de trabalho, principalmente o treinamento resistido, onde o conceito de força muscular simplesmente de 1RM foi sendo repensado e a aplicação desta força durante um gesto começou a ser o foco da atenção, para isto é necessário ter uma boa transmissão desta força. Gerar de forma uniarticular e não conseguir transmitir às outras articulações é uma força inútil para os gestos esportivos e do dia a dia.Para exemplificar, não adianta “zerar” uma máquina extensora de joelhos e após isso, ao chutar uma bola, ela se deslocar sem velocidade. Em meados dos anos 90, alguns nomes da área esportiva e saúde, começaram a se preocupar menos com o músculo isolado e mais com a integração entre os grupos musculares durante o movimento. Dentre eles, Paul Check deu início ao trabalho com planilhas de treinamento de força baseadoem padrões de movimento e não mais em músculos isolados. Os padrões mais conhecidos eram: agachar, avançar, abaixar, puxar, empurrar, levantar e girar. Vern Gambetta foi outro treinador a implementar seus treinos com acessórios como medicine ball, elásticos, bolas, etc. Sua ideia era a de sair dos mo vimentos básicos uniarticulares
Paul Check
Vern Gambetta
Michael Boyle
e o treinamento ser baseado em movimentos multiarticulares e multiplanares. Michael Boyle, autor do livro: Avanços em Treinamento Funcional, introduziu junto com seu colega fisioterapeuta Gray Cook o conceito de trabalho de articulação por arti culação, onde cada articulação tem seu papel estabilizador e de mobilidade, cabe ao treinador verificar qual destes a articulação não está desempenhando bem e por consequência aumentando o stress da articulação subsequente. Gray Cook, junto com seu colega treinador Lee Burton, desenvolveram uma avaliação dinâmica de movimento chamada Functional Movement Screen (FMS), esta avaliação tem o intuito de verificar os desequilíbrios musculares e relações de mobilidade e estabilidade nas articulações. Um conceito advindo do fisioterapeuta Gary Gray em relação a mecânica muscular no momento de aterrisagem do pé durante a corrida exemplifica a cadeia muscular:
Gary Gray
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“ Quando o pé atinge o solo, cada músculo do tronco para baixo tem uma função simples. Os músculos da parte inferior (glúteos, quadríceps, isquiotibiais), agem em conjunto para prevenir que o tornozelo, joelho e quadril flexionem a fim de evitar uma queda no solo. Desta forma, na aterrissagem, o quadríceps é um extensor do joelho? Os isquiotibiais são flexores do joelho? Não, o quadríceps na realidade está contraindo excentricamente a fim de prevenir a flexão do joelho. Os isquiotibiais tem um duplo papel prevenindo flexão do joelho e do quadril. Quando se pensa dessa forma, as respostas se tornam mais óbvias. Na fase de aterrissagem da corrida, todos os músculos da extremidade inferior agem em conjunto para prevenir uma ação, não para causar uma.” Gary Gray
Atualmente, uma das maiores empresas relacionada a trei namento físico do mundo chama-se EXOS, a qual também promove cursos de treinamento para profissionais da área da saúde. Mark Verstegen, fundador da EXOS, trabalha com o trei namento focado em quatro pilares: Físico, mental, nutricional e recuperação. Esta empresa representa atualmente a excelência em termos de treinamento físico, há sedes em todos os continentes do mundo.
Gray Cook
Lee Burton
Estrutura da EXOS
Mark Verstegen
Fotos: Affonso Kulevicz e Jader Beck com Michael Boyle, Mark Verstegen e Gray Cook.
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ABOR DAG EM D O TREINAMENTO FUNCIONAL PELA B K TRAININ G Através de diversas literaturas, autores e treinadores, nós elaboramos um sistema de treinamento onde a prioridade na evolução do aluno é o desempenho na qualidade do movimento aliada ao aumento da sobrecarga. O resultado dessa combinação é um corpo harmonioso onde pode-se explorar os diversos objetivos procurados pelo público em geral, como: emagrecimento, hipertrofia, prevenção a lesão, melhora de gestos esportivos
Processos de Aprendizagem Ao iniciarmos um treinamento físico com um aluno sem consciência corporal, é importante estar atento na forma como são realizados os movimentos dos exercícios prescritos. Para facilitar o controle da aula, o professor pode classificar o aluno em fases de aprendizagem. Utilizamos as seguintes fases: • Inconsciente e Incompe tente (Fase 1): O aluno não tem a habilidade motora de realizar o gesto e também não está ciente de que o movimento está errado e possivelmente com compensações. Nesta fase o professor deve estar sempre próximo e atento a cada repetição e série dos exercícios, pois o aluno não estará consciente quando iniciar as compensações. Sempre iniciar com exercícios mais fáceis de serem executados. • Consciente e Incompe tente (Fase 2): Nesta fase, o aluno já está ciente de como o exercício deve ser realizado, porém, muitas vezes não consegue se ajustar sozinho,
constantemente pede auxílio ao professor para verificar se o movimento está correto. • C o n s c i e n t e e Competente (Fase3): A esta altura, o aluno já sabe realizar o movimento e se corrigir sozinho, a introdução de exercícios mais complexos pode ser realizada nesta fase. Porém o professor deve estar atento, pois é normal utilizar a sobrecarga e na fadiga muscular
ocorrerem as compensações. • Inconsciente e Compe tente (Fase 4): Esta é a fase onde os alunos já treinam com objetivos de desempenho. O gesto já está automatizado e sem compensações. Porém, assim como nas outras fases, o professor sempre deve estar atento, pois neste momento a técnica do movimento deve ser apurada e os mínimos detalhes fazem a diferença.
Processos de aprendizagem ao iniciar um treinamento físico
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MOB ILIDA D E E E S TAB ILI DAD E O corpo humano possui diversas articulações, estas, com diferentes graus de liberdade de movimento e tipos de ossos. Grande parte das articulações possuem a capacidade de realizar uma determinada amplitude de movimento e também através da ação muscular, estabilizar, evitando assim um movimento indesejado. Analisando algumas arti culações do nosso corpo, pode-se identificar que algumas possuem uma maior mobilidade (amplitude de movimento) e outras maior estabilidade. Em uma conversa, Gray Cook e Michael Boyle estavam argumentando sobre este assunto e perceberam que esta característica de estabilidade e mobilidade era alternada em nossas articulações, ou seja, se uma articulação “X” possui naturalmente grande mobilidade, a próxima articulação provavelmente terá grande responsabilidade na estabilização do segmento analisado. Os autores deram o nome deste conceito de “joint by joint”, em português: articulação por articulação. O curioso desta análise é que muitas vezes, durante um movimento, uma articulação que necessita de um grau de amplitude e ela não realiza isto, por tensões, encurtamentos ou desequilíbrios musculares em geral, a articulação seguinte (responsável pela estabilização) acaba sendo sobrecarregada no movimento e gerando desconforto e até possíveis lesões.
Colocando em prática, na figura abaixo temos uma sequência de articulações que demonstram isso. - Mobilidade: capacidade do complexo articular se mover livremente de forma irrestrita
através de todo o alcance de movimento. - Estabilidade: capacidade de um complexo articular manter a posição enquanto o movimento ocorre em outro lugar.
Conceito do Joint by Joint
Como exemplo, podemos citar um desconforto na coluna lombar, que possui um alto grau de mobilidade e precisa ser treinada em estabilidade, porém, se o quadril não possui mobilidade suficiente para realizar movimentos corporais, a coluna lombar acaba sendo sobrecarregada. Citando um agachamento, na fase descendente, o quadril deve flexionar para que a coluna lombar permaneça com suas curvaturas neutras, se o quadril restringir o movimento, a coluna lombar irá sofrer uma retificação, aumentando as forças que atuam sobre ela.
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DESALIN HAMENTO D INÂ MICO Vários autores descreveram as comuns síndromes de disfunção de movimento (desalinhamento dinâmico) que podem ser causadas por desalinhamentos estáticos, alterando os padrões de recrutamento muscular e por mecanismos de desequilíbrio muscular, gerando uma compensação durante o movimento. As mais comuns síndromes de disfunção de movimento são da Extremidade Inferior e da Extremidade Superior.
SÍN DROME DA INCA PACI DAD E D E MOVIMENTO D OS MMII Indivíduos com síndrome de insuficiência de movimento de membros inferiores são geralmente caracterizados por pronação excessiva do pé, aumento do valgo dinâmico de joelhos e aumento de movimentos de flexão ou extensão lombar durante movimentos funcionais.
Mecanismo do valgismo dinâmico
Limitação na mobilidade dos tornozelos Limitações na dorsiflexão do tornozelo são muito comuns e causam limitações funcionais e esportivas, levando pessoas e atletas a realizar exercícios de mobilidade do tornozelo. Esses exercícios de mobilidade tornaram-se populares nos últimos anos e muitas vezes são componentes importantes na rotina de correção e preparação para o movimento. Considerando nossas adaptações posturais e terríveis hábitos (salto alto principalmente) não é de admirar que tantas pessoas tem problemas de mobilidade de tornozelo. Por esses motivos está se usando calçados minimalistas, que tem como característica principal o Dropzero que seria a mesma altura da sola na frente e atrás. Vários estudos foram publicados, mostrando os impactos da limitação da dorsiflexão no agachamento, afundo, stepdown e na aterrissagem de um salto. Estes são todos exercícios fundamentais dos padrões de
movimento funcionais, por isso a importância de incluir esses exercícios. Nos Testes do FMS, In Line Lunge e no Deep Squat já conseguimos visualizar se o cliente apresenta restrição na mobilidade de tornozelos. Outro teste de mobilidade pode ser feito na parede, como mostra a ilustração abaixo:
Exemplo de teste de mobilidade de tornozelo
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Valgismo dinâmico de joelho A influência da cadeia cinética sobre a articulação patelofemural não pode ser subestimada, o joelho está localizado no meio do caminho desta extremidade, que recebe grande descarga de peso. Enquanto as forças do pé e tornozelo têm sido associadas com dor patelofemural há algum tempo, a influência do quadril está se tornando um tema muito investigado, o pioneiro nesta área
Observações Importantes:
foi o Dr. Christopher Powers da Universidade do Sul da Califórnia. Atualmente sabe-se a importância da musculatura abdutora, rotadora externa e extensora do quadril, em especial do pélvico trocanterianos, glúteo médio e máximo, na manutenção do equilíbrio no apoio unipodal, e em casos de fraqueza deste complexo, irá levar a uma marcha anormal, conhecida como marcha de Trendelemburg.
Nesses casos, o desequilíbrio pélvico e a adução femoral irão levar consequentemente a um valgo dinâmico no joelho e aí reside um problema. O valgo dinâmico é considerado o principal mecanismo de lesão dos membros inferiores, a avaliação das articulações proximais e distais do joelho é imprescindível no tratamento da dor patelofemural. Um teste simples para detectar o valgo dinâmico é o Stepdown.
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Mobilidade de quadril e estabilidade lombar Existe uma estreita relação cinemática entre os quadris e coluna lombar. Uma limitada extensão, flexão ou rotação é conhecida por afetar a posição da coluna lombar e seu movimento, e têm sido apontados como um dos precursores para a dor lombar. Qualquer falta de mobilidade do quadril precisa ser compensado em outro lugar
e isso provavelmente irá ocorrer na coluna lombar. Estudos mostram que reduzida amplitude de movimento de rotação interna de quadril, e a assimetria de rotação interna entre os membros dominante e não dominantes são os principais achados de relação entre mobilidade de quadril e dores lombares. Um teste específico
e de fácil aplicação é o teste de rotação interna do fêmur, serve para avaliar a amplitude de movimento e verificar se existe alguma assimetria. O ângulo normal é de 40 graus. A Flexão e Extensão podem ser analisadas no FMS, principalmente nos testes In Line Lunge e no Hurdle Step.
Teste de rotação interna de fêmur
Estabilidade Lombar Um dos principais erros que podemos cometer em nossos treinamentos é negligenciar uma boa preparação do core, muitas vezes avançamos para exercícios que nossos clientes não estão preparados para fazer. Isso leva a padrões de movimento pobres, compensações e eventuais lesões e afastamentos.
Esses movimentos compensatórios muitas vezes são pequenos e difíceis de observar, então não pule etapas e tenha certeza do que está fazendo. 5 Pontos importantes no treinamento do Core: - Desenfatizar a mobilidade lombar; - Aumentar a rigidez da
musculatura que protege a coluna; - Aumentar a rigidez muscular nos 360 graus ao redor da coluna; - Buscar sempre a Coluna Neutra; - Trabalhar a resistência dessa musculatura e não a força.
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SÍN DROME DA INCA PACI DAD E D E MOVIMENTO DA E XTREMI DA D E S U P ERIOR Indivíduos com a síndrome da incapacidade de movimento da extremidade superior são normalmente caracterizados como tendo hipercifose torácica, protrusão de ombros e postura anteriorizada da cabeça gerando uma cinemática escapulo-torácica e gleno-umeral imprópria durante movimentos funcionais. Disfunções articulares podem incluir as articulações esterno-clavicular, acrômio-clavicular, coluna torácica e cervical. Indivíduos que se apresentam com a síndrome de membros superiores normalmente apresentam padrões previsíveis de lesão, incluindo instabilidade de ombro, tendinite de bíceps, síndrome do desfiladeiro torácico e dores de cabeça.
Esquema muscular da síndrome da incapacidade de movimento da extremidade superior
Mobilidade Torácica Mobilidade da coluna torácica é um componente extremamente importante, e muitas vezes esquecido, para uma variedade de disfunções. Mobilidade torácica ruim pode afetar o ombro, pescoço, lombar e quadril muito facilmente. Infelizmente, nossos hábitos diários e o na postura nos fazem ficar muito propensos à perda da mobilidade da coluna torácica.
Devemos começar com exercícios de mobilidade que trabalhem o aumento da extensão da coluna torácica, pois nossos hábitos diários nos levam ao aumento da cifose. Muitas vezes sentar por alguns segundos na posição ereta já é um exercício corretivo para a região, alinhando cabeça, ombros e escápulas. Passos para mobilizar a região torácica:
- Liberação Miofascial com rolo de espuma para diminuir o espasmo muscular da região; - Mobilizar a coluna torácica em extensão no rolo, com bolinhas de tênis ou no stepbarrel tentando mobilizar diversas partes da região; - Por último realizar rotações da coluna torácica, nas posições sentada, decúbito lateral e quatro apoios.
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Estabilidade Escapular O movimento adequado da escápula é considerado crucial para a função normal do ombro. Ela serve como uma base estável para a função do membro superior, através da articulação glenoumeral, mas, em contrapartida, deve permitir uma grande amplitude de movimento do ombro. A eficiência na geração e transferência de força pelo ombro requer um posicionamento adequado da escápula para minimizar as cargas nas articulações glenoumeral e acrômio-clavicular.
Alterações da posição da escápula em repouso ou durante o movimento são chamadas de discinesia escapular. Esse termo é usado para descrever a falta de controle do movimento e da posição da escápula em relação ao gradil costal. A habilidade de elevar totalmente o braço sobre a cabeça é fundamental para muitas atividades funcionais, a mobilidade total de 180 graus de flexão e abdução do ombro é dependente da rotação para cima da escápula.
Dicas para melhorar o alinhamento e estabilização escapular: - Liberação miofascial do trapézio superior e dos elevadores das escapulas (bolinha de tênis); - Ativação da musculatura do trapézio medial e inferior (YTWL exercícios); - Ativação da musculatura do serrátil anterior (protração e retração das escápulas).
core Já é consenso entre grandes pesquisadores que a principal função do Core é evitar o movimento e transferir forças entre os membros. Segundo a fisioterapeuta Shirley Sahrmann
“Durante as atividades do dia a dia, o principal
papel da musculatura abdominal é fornecer suporte isométrico e limitar o grau de rotação do tronco.”
Para que isso aconteça de forma segura, é necessária uma progressão adequada de exercícios corretivos para ganho de mobilidade e estabilidade, seguindo para exercícios de resistência, força e potência progressivamente. Para conseguirmos entender de fato as funções e como treinar essa musculatura, precisamos de uma análise anatômica da região.
Os músculos abdominais são na maioria por seu desenho estabilizadores e não mobilizadores. Se formos pensar nos movimentos da vida diária, poucos são de flexão-extensão, nos esportes estes movimentos são basicamente de estabilização de tronco e rotação dos quadris, usando o Core para a transferência de força e não como origem da força.
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Anti-movimentos A fase inicial de trabalho com o Core, temos como principais exercícios os denominados “Anti-Movimentos”, eles são realizados nos 3 planos anatômicos: Anti-Extensão, AntiFlexão-Lateral e Anti-Rotação. Por décadas a musculatura anterior do Core tem
sido desenvolvida através de flexões do tronco e percebemos agora que estes músculos são estabilizadores e projetados para manter a pelve estabilizada sob uma caixa torácica também estável. Os músculos, quadrado lombar e oblíquos do abdômen são os principais
responsáveis por estabilizar o tronco no plano frontal, evitando assim a flexão lateral. A anti-rotação tem sido vista ultimamente como a chave do treinamento do Core e é desenvolvida com o uso de movimentos de padrões diagonais e anti-rotacionais.
Progressão de treinamento do Core O core tem sido definido como o complexo Lombopélvico-quadril e os benefícios do treinamento como propósitos de desempenho atlético, saúde geral e melhoras de quadros de dor lombar são evidenciados. Na literatura o treinamento é frequentemente divido em:
manter as zonas intervertebrais neutras e dentro dos limites fisiológicos. Nestes exercícios temos um recrutamento muscular menor, com demanda de exercícios de instabilidade para maior ativação das vias proprioceptivas. • Resistencia de core: é definida como a capacidade • Estabilidade de core: de manter uma posição e exedefinida como a capacidade de cutar múltiplas repetições. estabilizar o sistema articular e Para melhorar a resistência do
core, cargas baixas com longa duração (30-45 segundos) e muitas vezes exercícios isométricos são propostos. Muito utilizado para prevenção e reabilitação. • Fortalecimento de core: refere-se à força do core como capacidade da musculatura de transmitir força. Número de repetições menores e carga maiores causando maior stress na musculatura envolvida.
Transmissão de força através das cadeias musculares Com essas novas formas de trabalho de core, muito tem se estudado sobre a interação entre regiões do corpo. Pois como sabemos que a tensão produzida por um músculo não é transmitida apenas para o tendão, mas também para o tecido conectivo, essa ligação é chamada de transmissão de força miofascial. O conhecimento originário das cadeias musculares presente em muitas abordagens como Rolfing, trilhos anatômicos e método Busquet, por exemplo, estão sendo muito utilizadas na área do condicionamento físico e reabilitação. Exemplo de cadeia cinética do core. (A) Cadeia muscular cruzada posterior - Grande dorsal, glúteos e banda iliotibial; (B) Cadeia muscular cruzada anterior - Peitoral, abdomen obliquo e reto, adutor magno Fonte: Trilhos anatômicos (Thomas W. Myers)
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Com essa interação de métodos, um modelo cinesiológico para o treinamento de Core tem ganhado destaque, o Serape Effect. O nome é originário de uma peça do vestuário de povos antigos da América Central e do Sul, como um cachecol, que parte dos ombros e circunda o corpo, uma analogia da transmissão de forças dos músculos do tronco. Essa interação acontece na sequência abaixo:
Anterior: Serrátil Anterior →Obliquo Externo → lado oposto → Obliquo Interno → Flexores do Quadril → Adutores Posterior: Grande Dorsal → Fascia Tóraco-lombar → lado oposto → Glúteo Médio e Máximo → Posteriores de Coxa
Serape effect
A função deste mecanismo é proporcionar aos músculos do Core um comprimento-tensão ideal para a máxima produção de força. Os exercícios chop e lift são muito eficientes para o recrutamento destas cadeias, introduzidos por Gray Cook na área do condicionamento físico, esses exercícios são importantíssimos para conseguir uma sinergia entre toda a cadeia muscular.
Exercício Chop
Exercício Lift
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Posição Meio-Ajoelhado Esse posicionamento meio ajoelhado se assemelha com grande parte dos esportes (correr, pular, lançar), pois mantem um quadril em flexão e o outro em extensão, buscando a estabilidade do tronco e libera as extremidades superiores. Por isso é uma ótima maneira de construir a capacidade funcional para padrões complexos. Muito utilizada nas rotinas de treinamento funcional esta posição nos ajuda a manter uma boa postura durante os exercícios e uma boa ativação da musculatura do tronco. Precisamos de estabilidade do tronco para fazer uso da amplitude de movimento disponível nas articulações, como quadris e ombros. Ou seja, um núcleo que ativa no tempo
Posição meio-ajoelhada
correto e com a quantidade de força necessária é o pré-requisito para braços e pernas ter um bom desempenho, não importa quanta força você pode gerar com suas extremidades, se o seu tronco não é forte o suficiente para se opor ou transmitir essa força. Nesta posição, compensações posturais são mais fáceis de corrigir, a lombar é levada naturalmente para a posição neutra, ao contrário do que acontece em pé que tendemos a aumentar a curvatura da lordose lombar. A base de apoio é fixada na largura dos quadris ou mais fechado, o que pode aumentar o recrutamento da musculatura do tronco, desta forma, forçamos a utilização da musculatura intrínseca em todo o corpo.
PIRÂMI D E S D E P ERFORMANCE Para auxiliar como devemos montar uma progressão de exercícios apropriada, diversos sistemas têm sido sugeridos por vários autores, vamos considerar duas pirâmides: • A NASM representa uma recomendação para progressão de treinamento, inicialmente priorizando a estabilização corporal e resistência muscular, depois desenvolver a força muscular e a última etapa, gerar potência através da força adquirida. • No modelo de Gray Cook, a base da pirâmide refere-se ao “Movimento”, onde a estabilidade e mobilidade ou habilidade de desempenhar os padrões de movimento corretamente são determinantes. A parte central da pirâmide, representada pelo “Desempenho” representa os padrões de movimento realizados com níveis gerais de força e potência aumentados. No topo da pirâmide estão as “Habilidades”, onde os padrões de movimento específicos de cada esporte são trabalhados.
Modelo NASM
Modelo de Gray Cook
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avaliação DINÂMICA DO MOVIMENTO HUMANO Nas atividades diárias e esportes comumente músculos são maios tensionados e outros não utilizados e acabam sendo enfraquecidos pouco a pouco. Ao realizarmos movimentos corporais estes músculos provocam desvios posturais que devem ser analisados. Abaixo segue uma tabela de músculos tipicamente tensionados e/ou enfraquecidos. Abaixo segue uma tabela de músculos tipicamente tensionados e/ou enfraquecidos. Músculos tipicamente superativados Gastrocnêmio
Músculos tipicamente desativados Tibial anterior
Sóleo Tibial posterior Adutores
Vasto medial oblíquo
Isquiotibiais
Glúteo máximo e médio
Psoas Transverso do abdômen Tensor da fáscia lata
Oblíquo interno
Reto femoral
Multífidos
Piriforme Serrátil anterior Quadrado lombar
Trapézio médio e inferior
Eretores da espinha
Rombóides
Peitoral maior e menor
Redondo menor
Latíssimo do dorso
Infraespinhal
Redondo maior
Deltóide posterior
Trapézio superior
Flexores profundos da cervical
Elevador da escápula Esternocleidomastóideo Escalenos Tabela 2. Músculos tipicamente superativados e tipicamente desativados – NASM (2016)
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Para ajudar a analisar quais músculos estão tensos e/ou enfraquecidos, utilizaremos algumas avaliações dinâmicas que devem ser meticulosamente analisadas. Os resultados irão ajudar a prescrever os corretos exercícios para melhorar os movimentos do avaliado/a. As avaliações utilizadas que serão estudadas são:
- Ag a c h a m e n t o Ov e r h e a d ; - Ap o i o d e f r e n t e s o b r e o s o l o ; - Av a l i a ç ã o d e MM S S ; -Leg Raise.
princ ip a i s p o n to s d e ob se rva çã o d a ca d eia c in é t i c a d o mo v i me n t o
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agac ham e n to co m a s mãos acim a da ca beça
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Perguntas e Análise Vista Frontal Ocorreu um pronação?
Pés
Ocorreu uma abdução? Ocorreu um valgismo?
Joelhos
Ocorreu um varismo? Vista Lateral Aumentou a lordose lombar? A lombar retificou?
CLP
O tronco inclinou excessivamente a frente? (linha do tronco tem que estar no máximo, paralela à linha da tíbia) Ombros
Os braços ficaram à frente da cabeça?
Observações Importantes:
Avaliação do agachamento com as mãos acima da cabeça Plano de observação
Anterior
Lateral
Posterior
Pontos de observação
Pés
Observação do movimento
Abdução Pronação excessiva
Joelhos
Valgismo
CLP
Inclinação excessiva para frente Curvatura da coluna lombar
Ombros
Braços caem a frente
Pés
Pronação excessiva
CLP
Desalinhamento
Lado Direito
Lado Esquerdo
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COM P EN S AÇÕ E S MUS CULARE S COM POSSÍVEIS MÚS CULOS A S EREM TRAB AL H AD OS Compensações para o agachamento com as mãos acima da cabeça Plano de observação
Ponto de Compensação observação
Abduzidos
Anterior
Prováveis músculos tensionados
Sóleo Gastrocnêmio Lateral Bíceps Femoral TFL
Pés
Pronados
Complexo do períneo Gastrocnêmio Lateral Bíceps Femoral TFL
Prováveis Possíveis lesões músculos enfraquecidos
Gastronêmio médio Isquitibiais mediais Glúteo médio/máximo Popíteo Sartório Tibial Anterior Tibial Posterior Gastronêmio médio Glúteo médio
Fascite plantar Tendinopatia no tendão de Aquiles Síndrome Stresstibial (canelite) Tendinopatia patelar
Compensações para o agachamento com as mãos acima da cabeça Plano de observação
Ponto de Compensação observação
Prováveis músculos tensionados
Adutores Bíceps femoral Movem-se TFL internamente Gastrocnêmio (Valgo) Lateral Vasto lateral Anterior
Joelhos
Complexo do períneo Movem-se Gastrocnêmio externamente Lateral Bíceps (Varo) Femoral TFL
Prováveis músculos enfraquecidos
Gastronêmio médio Isquitibiais (médios) Glúteo médio/ máximo Vasto lateral Oblíquo Tibial Anterior Tibial Posterior Tibial Anterior Tibial Posterior Gastronêmio médio Glúteo médio
Possíveis lesões
Tendinopatia patelar Síndrome patelo-femoral Lesão de LCA Tendinite da banda íliotibial
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Compensações para o agachamento com as mãos acima da cabeça Plano de observação
Ponto de Compensação observação
Inclinação excessiva à frente
Lateral
CLP
Aumento da curvatura lombar
Diminuição da curvatura da lombar
Prováveis músculos tensionados
Prováveis músculos enfraquecidos
Sóleo Gastrocnêmio Flexores do quadril Piriforme Complexo abdominal
Glúteo máximo Eretores da coluna Estabilizadores do Core
Flexores do quadril Eretores da coluna Grande dorsal
Glúteo máximo Posteriores da coxa Estabilizadores do Core
Posteriores da coxa Adutor Magno Reto abdominal Oblíquos do abdomen
Glúteo máximo Eretores da coluna Estabilizadores do Core Flexores do quadril Grande dorsal
Possíveis lesões
Estiramento de posteriores e adutores Dor lombar
Compensações para o agachamento com as mãos acima da cabeça Plano de observação
Lateral
Ponto de Compensação observação
Ombros
Prováveis músculos tensionados
Grande dorsal Peitoral maior Braços caem e menor Coracobraquial à frente Redondo maior
Observações Importantes:
Prováveis músculos enfraquecidos
Trapézio medial e inferior Rombóides Deltóides posterior Manguito rotador
Possíveis lesões
Dores de cabeça Tendinite no bíceps Lesões nos ombros
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Compensações para o agachamento com as mãos acima da cabeça Plano de observação
Ponto de Compensação observação
Prováveis músculos tensionados
Prováveis músculos enfraquecidos
Assoalho pélvico Pés planos Pés
Lateral
Gastronêmio médio Isquitibiais Gastrocnêmico mediais lateral Glúteo médio/máximo Bíceps femoral Popíteo TFL Sartório
Pés saem do Sóleo chão
CLP
Alinhamento assimétrico
Adutores TFL (mesmo lado) Gastrocnêmio/ Sóleo Piriforme Bíceps femoral Glúteo médio (lado oposto da inclinação)
Tibial anterior Glúteo médio (mesmo lado da inclinação) Tibial anterior Adutores (lado oposto)
Possíveis lesões
Fascite plantar Tendinopatia no tendão de Aquiles Síndrome de stresstibial Torções de tornozelo Tendinopatia patelar Estiramento de posteriores da coxa, virilha Dor lombar Dor na região sacroilíaca
apoi o de f re n t e so b re o sol o
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Perguntas e Análise Aumentou a lordose lombar? O quadril levantou e perdeu o alinhamento? Os ombros se elevaram? Discinesia de escápula? (escápulas aladas) Anteriorização da cabeça? Avaliação do Apoio de frente sobre o solo Pontos de observação
Observação do movimento
SIM
Aumentou a lordose
CLP
Retificou a lordose
Ombros
Escápulas elevaram
Cabeça
Retração da escápula Hiperextensão Compensações para o Apoio de frente sobre o solo
Ponto de observação
Compensação
Cabeça
Prováveis músculos enfraquecidos
Hiperlordose
Eretores da coluna Flexores do quadril
Estabilizadores Intrínsicos do Core Glúteo máximo
Retificação lombar
Reto abdominal Oblíquo externo
Estabilizadores Intrínsicos do Core
Elevação de escápulas
Trapézio superior Elevador da escápula Esternocleidomastoideo
Retração de escápulas
Peitoral menor
Serrátil anterior Trapézio médio e superior
Hiperextensão
Trapézio superior Elevador da escápula Esternocleidomastoideo
Flexores cervicais profundos
CLP
Ombros
Prováveis músculos tensionados
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Teste de Abdução
Teste de Rotação
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t es t e d e mov i me n tação d e MMSs Teste de Flexão
Perguntas e Análise Os ombros levantaram? Teste de Abdução Horizontal
Os ombros rodaram à frente? Os cotovelos flexionaram? Os ombros elevaram?
Teste de Flexão do Ombro
Aumentou a lordose lombar? Os cotovelos flexionaram? Os ombros se levantaram?(rotação interna)
Teste de Rotação
Os ombros rodaram à frente? (rotação interna) As mãos se afastaram da parede? (rotação interna e externa)
28
TREINAMENTO FUNCIONAL
Avaliação de movimento de MMSS Teste
Plano de observação
Observação do movimento
Lado Direito
Lado Esquerdo
Elevação do ombro Abdução Horizontal
Frontal
Protação do ombro Flexão dos cotovelos
Frontal Flexão de ombro
Rotação de ombros
Elevação dos ombros Flexão dos cotovelos
Sagital
Aumento da lordose lombar
Frontal
Elevação do ombro Protação de ombros
Sagital
Mãos longe da parede (RI) < 70º Mãos longe da parede (RE) < 90º
Teste de movimentação de MMSS Teste
Rotação Interna
Rotação Externa
Compensação
Prováveis músculos tensionados
Prováveis músculos enfraquecidos
As mãos saem da parede
Redondo menor eInfrespinhoso
Subescapular Redondo menor
Pronação de ombro
Peitoral maior e menor
Manguito rotador Rombóides Trapézio médial e inferior
Elevação dos ombros
Trapézio superior Elevador da escápula
Manguito rotador Rombóides Trapézio médial e inferior
As mãos saem da parede
Subescapular Peitoral maior e menor Rombóides Grande dorsal
Manguito rotador Rombóides Trapézio médial e inferior
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Teste de movimentação de MMSS Teste
Abdução Horizontal
Flexão do Ombro
Compensação
Prováveis músculos tensionados
Prováveis músculos enfraquecidos
Flexão de cotovelo
Bíceps Braquial (cabeça longa)
Tríceps Braquial (cabeça longa)
Ombros rodam à frente
Peitoral maior e menor
Manguito rotador Trapézio médio e inferior
Ombros se elevam
Trapézio superior Elevador da escápula
Manguito rotador Rombóides Trapézio médio e inferior
Flexão dos cotovelos
Bíceps Braquial (cabeça longa) Peitoral maior Redondo maior Grande dorsal
Tríceps Braquial (cabeça longa) Manguito rotador
Ombros se elevam
Trapézio superior Elevador da escápula
Manguito rotador Rombóides Trapézio médio e inferior
Aumento da lordose lombar
Peitoral maior e menor Grande dorsal Eretores da espinha
Manguito rotador Rombóides Trapézio médio e inferior
Observações Importantes:
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Ele vaç ão DA P ERNA E STEND IDA Esta avaliação serve para verificar a mobilidade do quadril, relacionando a cadeia posterior com esta mobilidade. Ela inicia-se verificando o ponto médio entre a crista ilíaca ântero superior e a linha média da patela, se o cliente ultrapassar o maléolo lateral ao flexionar o quadril ele terá pontuação 3, se ultrapassar apenas a linha média da patela, terá pontuação 2 e abaixo isso pontuação 1.
Em todas as pontuações o cliente deve manter as seguintes características posturais: • Os dois MMII completamente estendidos; • O pé que fica ao chão deve estar apontado para cima; • O quadril não deve sofrer retroversão; • O movimento é lento para que o avaliador possa verificar o ponto em que foi alcançado.
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Avaliação da elevação da perna estendida Pontos de observação
Observação do movimento
Joelhos
Flexiona
Pelve
Quadril oposto flexiona
Pé
Roda externamente
SIM
Compensações para elevação da perna estendida Plano de observação
Lateral
Prováveis músculos tensionados
Ponto de observação Compensação
Prováveis músculos enfraquecidos
Joelho
Joelho avaliado flexiona
Biceps Femoral, Semitendinoso e Semimenbranosos
Reto femoral, psoas, ilíaco
Pelve
Quadril oposto flexiona
Reto femoral, psoas, ilíaco
Glúteo máximo, isquitibiais
Pé
Pé oposto roda Biceps Femoral, Semitendinoso e externamente Semimembranoso
Reto femoral, psoas, ilíaco
Possíveis lesões
Dores nos joelhos, dores lombares, dores quadril. Possíveis lesões nas três articulações
Pre par ação d o s tr e i n os Após avaliar seu cliente e montar as princi- sequência de eventos: pais diretrizes a seguir, sugerimos uma sequên1- Liberação miofascial; cia lógica de etapas em um treino para que seu 2- Ativação do core; cliente obtenha o máximo de desempenho, seja 3- Exercícios corretivos / alongamentos ele uma pessoa com limitações de movimento ou dinâmicos; um atleta de elite. A sequência tem como base a 4- Aquecimento; melhora do movimento humano, melhorando sua 5- Trisets e Quadrisets baseados em função, estamos aplicando um Treino Funcional. padrões de movimento; A montagem do treino segue a seguinte 6- Alongamentos estáticos / recuperação.
Vamos explorar cada uma destas etapas!
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Essa liberação é uma técnica que atua com mobilizações manuais da fáscia, que são executadas para aumentar a amplitude de movimento, aliviar a dor e restaurar a quantidade e a qualidade normal dos movimentos.
TREINAMENTO FUNCIONAL
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E tapas par a el aboração do Tre ino fu ncio n al
1
Avaliação do movimento
“Elo Fraco”
Preparação para o movimento
2
Liberação Miofascial:
Alongamento Dinâmico:
Ativação Neuromuscular:
- Selecionar músculos antagonistas e limitadores dos movimentos a serem treinados.
- Alongar os músculos liberados miofascialmente. - Utilizar exercícios corretivos dos elos fracos.
- Antimovimento. - Ativar músculos intrínsicos (pelve, tronco, escápulas). - Exercícios metabólicos e neurais.
3
Padrões de movimento
Dominante de joelho - Bilatera - Unilateral
4
Parte final
Alongamentos
Dominante de quadril - Bilatera - Unilateral Empurrar - Horizontal - Vertical Puxar - Horizontal - Vertical Rotações
Massagem
Exercícios respiratórios
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TREINAMENTO FUNCIONAL
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL Todo músculo de nosso corpo é envolvido por um tecido conjuntivo chamado fáscia, que envolve também as vísceras, as artérias e as veias, assim compreendendo uma rede conectada do crânio até a planta dos pés . As fáscias podem apresentar tensões e começam a enrijecer vagarosamente, levando o corpo a perder sua capacidade adaptativa fisiológica. Com o tempo, a rigidez se espalha, fazendo com que a flexibilidade e a espontaneidade de movimento sejam perdidas expondo o corpo a traumas, dores e limitação de movimento. A fáscia possui capacidade plástica e com seu estiramento ela se deforma alterando seu comprimento. Estas alterações parecem ocorrer quando a fáscia é submetida a estresse e perda de energia, cujo fenômeno é chamado de histerese. A histerese é definida como a
propriedade pela qual o trabalho de deformar um material causa calor e, portanto, perda de energia, conseguindo proporcionar o movimento do tecido, barreira por barreira, até que ocorra a liberação da fáscia. A técnica utilizada para que ocorra o fenômeno da histerese, é conhecida como Liberação Miofascial. Essa liberação é uma técnica que atua com mobilizações manuais da fáscia, que são executadas para aumentar a amplitude de movimento, aliviar a dor e restaurar a quantidade e a qualidade normal dos movimentos. Muitas técnicas visam apenas o músculo, em detrimento do componente fáscia, e quando esta não é trabalhada o músculo retornaria a sua posição original. Portanto a liberação miofáscial, poderia ser uma forma de intervenção para auxiliar na obtenção de resultados mais duradouros .
Arruda, Gustavo A. et al. - Efeitos da liberação miofascial e idade sobre a flexibilidade de homens. Terapia Manual, 2010.
Abaixo seguem alguns exercícios utilizados na “auto-liberação miofascial”, utilizando como instrumento no exercícios os foams rollers, bolas e sticks.
Libe r aç ão d e Gl ú te o s e Piriform e
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Adut or e s
Qua d r í c e p s
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Banda I l i o ti b i a l
Cos ta s
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Gra nd e D o r s a l
Col una l o m b a r
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Tr ap é z i o
Pei t or a l
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Pant ur r il h a
Fibul ar e s
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Tib i a l A nte r i o r
Pés
TREINAMENTO FUNCIONAL
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ATI VAÇÃO DO CORE
Nesta segunda parte, o objetivo é ativarmos os músculos estabilizadores do core, para que ao seguir adiante as estabilizações corporais durante os exercícios sejam feitas com mais facilidade. As principais partes a serem ativadas são: glúteo médio e máximo; transverso, reto e oblíquos do abdômen; romboides, trapézio porção inferior e média. A base dos movimentos periféricos (braços
e pernas) origina-se a partir do core e transferese através dele. A energia é gerada do proximal para o distal. É importante que nesta parte, as estabilizações articulares sejam respeitadas durante os exercícios, se necessário, iniciar com exercícios estáticos para depois iniciar as movimentações corporais. O uso de elásticos nesta fase é muito comum, além do peso corporal.
At ivaç ão P é lv i ca Side Walk
Observações Importantes:
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Monster Walk
Ostra
Observações Importantes:
TREINAMENTO FUNCIONAL
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At ivaç ão da C i n tu r a Esca pula r Elástico - A
Elástico - T
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Elรกstico - Y
Elรกstico - L
TREINAMENTO FUNCIONAL
Bola - W
Bola - T
Bola - Y
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TREINAMENTO FUNCIONAL
An t i m ov i me n to Anti-extensão
Bug dead
Prancha
Observações Importantes:
TREINAMENTO FUNCIONAL
Roll Out Bola/Rolo
Roll Out Rolinho
Anti-flexão lateral - Em DL elevação das duas pernas
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Prancha Lateral
Farm Walk Assimétrico
Observações Importantes:
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Anti-Rotação - Superman
Ajoelhado em dupla
Observações Importantes:
½ Ajoelhado Isométrico
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Ativação Geral - Turkish Get Up
TREINAMENTO FUNCIONAL
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EXERCÍCIOS CORRETIVOS
Alongamentos dinâmicos Nesta terceira parte o objetivo é dar ênfase nas correções observadas nas avaliações dinâmicas. Os exercícios podem ter caráter de mobilidade como de estabilidade ou ambos, é importante selecionar bem os exercícios e reavaliar o cliente para saber se houve melhoras, para quem sabe, dar ênfase em outras articulações. É uma abordagem eficaz, sistemática e intencional usada para preparar o indivíduo para as demandas específicas das sessões de treinamento. Contendo Flexibilidade, Integração de Habilidades Motoras e Ativação Neuromuscular.
Os benefícios da preparação para o movimento são: aumento da temperatura corporal, ativação dos músculos, alongamento dos músculos, treinamento da estabilidade integrada, educa padrões de movimentos eficientes e ativa o sistema nervoso central. Os exercícios serão divididos em 3 grupos: (a) nível básico, para aqueles que não possuem mobilidade e estabilidade; (b) nível intermediário, para os que possuem consciência do movimento e como corrigir o posicionamento; (c) nível avançado, para quem já tem um bom nível de mobilidade e estabilidade.
Básico - Puxar o joelho
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Posteriores de coxa
Quadríceps
TREINAMENTO FUNCIONAL
Rotadores do Quadril
Afundo com braรงos
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Intermediário - Afundo com rotação
Hand Walk
Observações importantes:
TREINAMENTO FUNCIONAL
Prancha com extensão de quadril
Agachamento Lateral
Observações Importantes:
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Avanรงado - Pai de todos
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Bretzel
Padrões de movimento
Trisets e Quadrisets baseados em padrões de movimento O treinamento funcional é baseado em movimentos e não somente em músculos, e os exercícios devem visar várias articulações e músculos ao mesmo tempo. Desta forma treinamos o corpo como um todo, desenvolvendo estabilidade e coordenação global melhorando a funcionalidade. Existem centenas de exercícios diferentes à nossa disposição, como devemos classifica-los?
Os exercícios baseados nos Padrões de Movimento são divididos em: Empurrar e Puxar na Horizontal, Empurrar e Puxar na Vertical, Dominantes de Joelhos, Dominantes de Quadril e Rotacionais. Gray Cook define como: “Padrões de Movimento são combinações intencionais de segmentos estáveis e móveis trabalhando em harmonia coordenada para produzir sequências de movimentos eficientes e efetivos”.
Padrões de movimento usados Membros Superiores
Membros Inferiores
Puxar na Vertical
Dominante de Joelho Bilateral
Empurrar na Vertical
Dominante de Joelho Unilateral
Puxar na Horizontal
Dominante de Quadril Bilateral
Empurrar na horizontal
Dominante de Quadril Unilateral Rotações
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TREINAMENTO FUNCIONAL
do m i na nte d e j o e l h o Os exercícios do dominante de joelho são todos iniciados por uma extensão da articulação do joelho, que por sua vez leva a extensão adicional na articulação do quadril. Por esse motivo também são conhecidos como exercícios de empurrar de membros inferiores, utilizamos a força contra o chão para estender os joelhos e o quadril. Lembre-se que é importante para treinar estes exercícios tanto a nível bilateral e unilateralmente para garantir o equilíbrio muscular e melhorar a estabilidade.
Então, você vai usar um exercício bilateral em um treino e um exercício unilateral no próximo. Além disso, você deve tentar usar muitos dos exercícios do seu repertório, buscando trabalhar em todos os planos de movimento. Todos os exercícios dominantes de joelhos são movimentos de cadeia cinética fechada, o que significa que a força é aplicada ao solo, em vez de em peso. Isso os torna extremamente exercícios funcionais. Ex: agachamentos, afundos, subidas na caixa.
- Motor Primário: Quadríceps; - Sinergistas: Glúteo máximo, adutor magno e sóleo; - Estabilizadores Dinâmicos: Isquiotibiais e Gastrocnemios; - Estabilizadores: Transverso Abdominal e Eretores Espinhais.
Exe r c íc io s B i l ate r a i s Agachamento Cálice - De Frente
TREINAMENTO FUNCIONAL
Agachamento Cรกlice - De Lado
Agachamento com calรงo
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Agachamento com correção para valgismo dinâmico
Back Squat
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Front squat
Exe r c íc io s U n i l ate r a is Afundo
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Split Squat
Subida na caixa
Observações Importantes:
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Step Down
Do m ina nte d e q u a d r i l Esta categoria de exercícios envolve a extensão do quadril com pouca ou nenhuma extensão do joelho. Estes exercícios de dominante de quadril são iniciados por uma contração dos glúteos, isquiotibiais e parte inferior das costas para estender o quadril. Uma vez que este movimento é mais uma puxada do que uma empurrada, ele é chamado também de puxada de membros inferiores.
Como os exercícios de dominante de joelhos, é importante treinar estes exercícios tanto a nível bilateral e unilateralmente para garantir o equilíbrio muscular e melhorar a estabilidade. Treinar estes exercícios de forma unilateral, muitas vezes pode ser difícil e vai levar algum tempo para se acostumar, mas os benefícios valem o trabalho. Ex: levantamento terra, levantamento terra unilateral, pontes, extensões de quadril.
- Motor Primário: Glúteo Máximo; - Sinergistas: Isquiotibiais e Adutor Magno; - Estabilizadores: Eretores Espinhais, Quadríceps, Trapézio, Rombóides e Grande Dorsal.
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Exe r c íc io s B i l ate r a i s Romanian Deadlift (Terra Romeno)
Deadlift (Levantamento Terra)
TREINAMENTO FUNCIONAL
Swing
Observações Importantes:
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Hip Thrust
Exe r c í c io s U n i l ate r a is Ponte
Observações Importantes:
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Romanian Deadlift
Pux a da n a V e r ti ca l Essa categoria de puxada inclui todos os exercícios que movimentam a carga vertical no plano sagital (extensão), frontal, ou planos transversais (adução). Os exercícios nesta categoria
envolvem extensão do ombro ou adução com flexão do cotovelo (em exercícios compostos). Imagine esses movimentos como um exercício de barra tradicional.
- Motor primário: Grande dorsal; - Sinergistas: Braquiais, Braquioradiais, Redondo Maior, Deltóide posterior, romboides, elevador da escapula, trapézio medial e inferior, peitoral maior e menor; - Estabilizadores Dinâmicos: Bíceps e tríceps cabeça longa.
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Exe r c íc io s Puxada na polia
Barra Fixa
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Quatro apoios com puxada vertical
Prancha com puxada vertical
em p u r r a da n a V e r ti ca l A categoria de empurrada na vertical inclui todos os exercícios que movimentam a carga vertical no plano sagital (flexão) ou planos frontal de movimento (abdução). Este movimento é
geralmente abdução ou flexão e extensão do cotovelo (em exercícios compostos). Imagine este movimento como o movimento tradicional de desenvolvimento de ombros.
- Motor primário: Deltóides; - Sinergistas: Supraespinhoso, tríceps, trapézio medial inferior, serrátil anterior; - Estabilizadores Dinâmicos: Tríceps cabeça longa; - Estabilizadores: Trapézio Superior e Elevador da Escápula.
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Exe r c íc io s Desenvolvimento ½ ajoelhado
Desenvolvimento com a barra
Observações Importantes:
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Desenvolvimento com Kettlebell
Empu r r a da n a H o r i z o n ta l A categoria de empurrada na horizontal Além do movimento no ombro, você também inclui todos os exercícios que movimentam a estará estendendo o cotovelo para incluir o carga horizontalmente no plano sagital (flexão tríceps. Exemplos de movimentos desta categodo ombro) ou planos transversais de movimento ria são o supino, crucifixo, empurradas no cabo. (adução do ombro).
- Motor Primário: Peitoral maior; - Sinergistas: Deltóide anterior e tríceps braquial; - Estabilizadores Dinâmicos: Bíceps Braquial.
Observações Importantes:
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Exe r c íc io s Apoio
Supino Reto
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Supino com halteres alternado
Pux a da n a H o r i z o n ta l Esta categoria de puxada na horizontal inclui Além do movimento no ombro, haverá também todos os exercícios que movimentam a carga uma flexão do cotovelo. Exemplos de exercícios horizontalmente no plano sagital (extensão) ou são as remadas. planos transversais de movimento (abdução).
- Motor primário: Grande Dorsal; - Sinergistas: Rombóides, trapézio medial e inferior, redondo maior, deltóide posterior, bíceps, infraespinhoso, redondo menor, braquiais, braquiorradiais e peitoral maior; - Estabilizadores Dinâmicos: Tríceps.
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Exe r c íc io s Puxar polia
Puxada no TRX
Observações Importantes:
TREINAMENTO FUNCIONAL
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Remada 3 apoios
Remada na prancha lateral
Rotaç õe s Treinamento de rotação atualmente faz parte do treinamento de core e de força, e é de fato parte essencial em ambos os tipos de treinamento. Partindo da definição que é consenso entre muitos autores, que o conceito de Core é
simples: “Core é anti-rotação, Core é prevenção de movimento”, os movimentos de rotação devem ser iniciados com a fase de estabilidade, para depois usar movimentos propulsivos. Podemos dividir os movimentos de rotação em 2 níveis:
- Nível 1: Quadril e Torso com treinos de forma estática, resistindo forças rotacionais que são geradas pelo movimento. A Força é gerada a partir de um núcleo estável (de dentro para fora). Exemplos: movimentos anti-rotacionais em pé, posição meio ajoelhada e ajoelhada. Exercícios Chop e Lift, sem torção nas posições meio ajoelhada e ajoelhada. Com o objetivo de estabilizar lombar e cintura escapular.
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TREINAMENTO FUNCIONAL
- Nível 2: Quadril e torso treinados de forma dinâmica, o foco está na ligação cinética, transferências de forças do chão através do núcleo. Exemplos: Rotacionais no cabo com transferência de força dos membros inferiores, Chop e Lift com rotações de tronco.
Exe r c í c io s Chop ½ ajoelhado
Lift ½ ajoelhado
TREINAMENTO FUNCIONAL
Chop
Lift
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TREINAMENTO FUNCIONAL
PROGRAMAÇÃO DE TREINAMENTO A partir de alguns modelos propostos pela literatura, a BK training selecionou como uma boa opção de programação dos exercícios a programação proposta por diversos autores e treinadores. Em determinados momentos, nós da BK training utilizamos a proposta sugerida por Boyle,
porém através da análise em outras literaturas e sugestões de autores diversos, elaboramos uma grade com alguns diferenciais, um deles é a inclusão de exercícios com cunho aeróbio de alta intensidade que caracterizamos como “metabólico”.
Montagem da sessão de treinamento a partir do sistema BK training 1 - Avaliação das necessidades individuais: - Necessidades + Objetivos = Programa de Treinamento 2 - Planejamento do programa:
TREINAMENTO FUNCIONAL
Observações Importantes:
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TREINAMENTO FUNCIONAL
M ontage m d e tr e i n o ba sea d o em m ovim e n t o para h ipe rt rofia
Nesta tabela, temos algumas diferenças em relação as tabelas anteriores, em relação as partes do treino, seguem abaixo as especificações de cada parte: - Preparação para o movimento: A liberação miofascial e os alongamentos não devem ser realizados nos músculos agonistas a serem trabalhados neste dia. Por exemplo, no dia 1, os músculos que podem ser liberados e alongados são: sóleo, gastrocnêmio, grande dorsal, costas, adutores. - Compensatórios: Os exercícios compensatórios estão colocados para reativar os músculos antagonistas do movimento em questão. Por exemplo, nas empurradas, colocase as extensões de tronco, dando ênfase a
Observações Importantes:
extensão torácica mantendo a pelve neutra (sem hiperlordose) - Bisets 1 e 2: Estes Bisets dão ênfase a dois padrões de movimento. Evitar dois exercícios que utilizem a mesma musculatura agonista de um como sinergista de outro, por exemplo, após um supino reto, não realizar um agachamento com kettebell sendo levado à frente do corpo. - Biset 3: No Biset 3, as variações podem ser tanto exercícios relacionados com os padrões de movimento, como exercícios isolados. Para quem trabalha em uma academia de musculação, pode-se nesse momento optar por: cadeira extensora/flexora, tríceps supinado/testa, roscas bíceps, etc.
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Capacitação em Treinamento Funcional Autores: Affonso Kulevicz e Jader Beck www.bktraining.com.br Fotografia: Cassiano Ferraz www.cassianoferrazfotografia.com Diagramação, arte de capa e edição de fotos: Jennifer Candido jpromulti@gmail.com Florianópolis - Santa Catarina - 2017 © Todos os direitos reservados a BK Training
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