(Des)AMORES 2014
PEDRO RICARDO Nascido em Tomar a 17 de Fevereiro de 1974, vive atualmente no Barreiro. Amante da poesia, onde descarrega tudo o que lhe vai na alma. A sua escrita fĂĄcil, retrata muitas vezes o seu estado de espirito. Amigo do seu amigo, pessoa simples, romantico, sensĂvel e verdadeira.
Pedro Ricardo
Só I De que vale Ausência Espero Queria Dizer Pode? Puta de Vida Solidão Maldito amor Passado Perdido Deixa dizer Amanhã poderemos não ter tempo I Amanhã poderemos não ter tempo II Não vou deixar que partas Para ti.... Sonha Amor EU A seara
I
II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX
Queria ser Sai de mim Sonho ou Realidade Forte batida Tive um sonho Bom dia Sentimentos Quero-te Acordar Juntos Solidão II Estou… A amizade Outra história Felicidade é A chegar Amor II Renascer Efeitos da crise Só II
XXI XXII XXIII XXIV XXV XXVI XXVII XXVIII XXIX XXX XXXI XXXII XXXIII XXXIV XXXV XXXVI XXXVII XXXVIII XXXIX XL
(Des)amores
SÓ I
O BEIJO
Aqui estou... Neste luar que me sufoca Como um barco escondido na doca Atracado devido ao temporal Imóvel... Cansado! Ao ver as estrelas partirem Bem distantes sorrirem Sentindo as ondas bater Com a tua presença. Dois destinos que se afastam Duas vidas que contrastam No horizonte A monte... Suavemente com medo Contracenando em segredo No luar por entre o caminho sem dó... Esse barco que está no cais tão só. Enquanto a tristeza perdura Que o sentimento não cura
Neste oásis sedento Onde resisto e me alimento Com tempo... Criando raízes Mas felizes As ondas do mar a bater Se saber... Sem saber esse barco sou eu Aqui... Com um sonho! Sonha ainda vir a sonhar, Nessas ondas navegar A dois. Como um só! Juntos rendidos ao mar, Enfrentando temporais Em plena cumplicidade Em busca de felicidade!
II
DE QUE VALE De que vale querer amar Sem ter quem abraçar De que vale querer dizer Sem ter a quem fazer De que valem as palavras Sem ninguém para as dizer De que vale querer mostrar Sem ninguém para sonhar De que vale querer sorrir Sem teus olhos para ver De que vale querer-te aqui Sem teu corpo para aquecer De que vale o meu amor sonhar Sem teus Lábios para beijar...
III
(Des)amores
AUSÊNCIA Resta-me a esperança de um olhar De um abraço apertado Resta-me ter o teu sorriso Que me davas ao deitar Resta o tempo que falta Do tempo para acabar A esperança que se esgota Na ausência do teu olhar
IV
ESPERO É tao grande o amor que sinto por ti Que me alegra! Que leva o fogo da solidão de não te ter. Preenche o vazio que me apaga a mente e acende a chama da paixão que não me deixa entristecer... Espero cada dia exausto do fogo e luz que enche o coração, Esperando o anjo que me seduz... Onde me sacio na fonte de um olhar. Espero eternamente se para isso for O que engrandece a vontade do teu amor.
V
(Des)amores
QUERIA DIZER
O BEIJO
Queria dizer apenas Que para mim tu és... Mais do que venhas a ser Queria dizer apenas Aquilo que nunca te disse O que ficou por dizer Queria dizer apenas Que espero Que quero Que te quero... Queria dizer apenas A importância que tens Quando vens Por seres minha mulher Queria dizer apenas Que na vida Vivida Na que iremos viver Queria dizer apenas O que não disse
Não digo... O que só posso fazer Queria dizer apenas Que te quero te quero! Tanto te quero fazer... Queria dizer apenas Que a teu lado Do meu lado... Tudo farei para te ter! Queria dizer apenas O quanto te amo Porque és Que só tu és... Minha razão de viver!
VI
PODE? Pode o céu se fechar Quando a noite acabar? Pode o rio secar Quando a agua faltar? Será que as estrelas Um dia deixarão de brilhar? Pode uma folha cair Quando o vento soprar? O meu céu se fechou Quando tudo acabou... O meu rio secou Quando a água faltou As estrelas no alto Já não estão a brilhar... Teu sorriso não vejo Porque estou a chorar O teu cheiro não sinto... Que me estou a culpar... Estarei afogado na dor Por um dia, perdido, Te neguei o amor
VII
(Des)amores
PUTA DE VIDA
O BEIJO
Puta de vida Tramada Matreira Fudida... Escondes os medos Encontras receios Procuras caminhos Nem sempre certeiros... Má sorte! Cansado Como me sinto cansado! A morte Que pára o sofrimento Que esconde esta dor Que evita esta dor... Lamento! Meu Deus como lamento! Como posso eu passar Navegar Lavado em lágrimas de dor Lavado em lágrimas por amor...
Sentimento tão lindo Que tanto fazes sofrer Da merda que fazes correr Arruínas quem mais te quer Perdido por uma mulher!
VIII
SOLIDÃO Vou limpar as lágrimas de dor Da solidão que me arrasa... Não posso chorar o amor Perdido... O amor que já não tenho! Levanto-me do chão Levanto-me Vou esquecer esta paixão Perdida... Por circunstâncias da vida...
IX
(Des)amores
MALDITO AMOR
O BEIJO
Quantas noites vou esperar? Tantas horas lamentar... Quem me leva o trago amargo? O sabor do nada Que me atormenta e não largo. Quantas lágrimas, Desejos em vão. Quanto tempo mais? Quando me levanto do chão? Quantos lamentos mais me abatem? Quantas lembranças... Quantas nuvens negras no chão? Tantos dias passados em vão... Será que um dia vou viver? Levar a vida sem dor, Sem sofrer... Devido ao maldito amor! Será que o vento me devolve A alma que de mim levou? Será que outra lua me envolve? Será que este sangue secou?
Quantos dias vou esperar? Quantos gritos de dor E quantas lágrimas derramar... Que me tragam teu amor... Que não queira mais largar...
X
PASSADO PERDIDO Quando a solidão nos dá voz E nos arrasta numa dor atroz, De uma angústia doentia, De um estado em agonia que nos mata com palavras! Macabras! Reza a justiça divina Que só o tempo nos ensina, Que só o tempo nos cura De tamanha amargura, De tamanha tristeza e de dor... Queira eu perder este amor. Quem aos ventos suspirava Dizendo que me amava, Sofrendo em cada momento, Em cada emoção um tormento. De um tempo corrompido Por um sentimento perdido, Lançado ao mar em revolta Por um tempo que já não volta!
XI
(Des)amores
DEIXA DIZER Abre os teus braços Deixa envolver-te na noite Deixa que o teu corpo me açoite Deixa cheirar tua pele Deixa provar do teu mel Deixa este amor que não trava Deixa esta mão que me crava Deixa sentir o perfume Deixa chorar o ciúme Deixa pisar o teu chão Deixa viver a paixão Deixa voar no teu ar Deixa nadar no teu mar Deixa sentir teu calor Deixa viver teu amor Deixa morrer se te minto Deixa dizer o que sinto Deixa correr se te chamo Deixa dizer que te amo
XII
AMANHÃ PODEREMOS NÃO TER TEMPO I Não percas mais tempo do tempo, Com o tempo que te está a passar. Não percas, desfruta o momento Porque o tempo te pode acabar. Vive a vida que tens e que levas Porque a vida te pode levar, Não percas a vida no tempo Que a vida te pode durar. Gosta de tudo o que tens, De tudo o que tens para ganhar, Vive sabendo que a vida Um dia te pode faltar. Amanhã podes não ter tempo para ser feliz. Procura a felicidade no que a vida te deu, é lá que a Vais encontrar. Tenta ser feliz, amanhã podes não ter tempo...
XIII
(Des)amores
AMANHÃ PODEREMOS NÃO TER TEMPO II Não perco mais tempo do tempo, Com o tempo que levo a pensar. É preciso viver o momento Porque o tempo me pode acabar. Vivo a vida que tenho e que levo Porque a vida me pode levar, Não vou perder a vida no tempo Que a vida me pode durar. Gosto de tudo o que tenho, De tudo o que posso gostar, Vivo sabendo que a vida Um dia me pode faltar. É preciso ter tempo para ser feliz, amanhã podemos não ter tempo…
XIV
NÃO VOU DEIXAR QUE PARTAS Não vou deixar que te leve A lembrança de um tempo passado Não vou deixar que me deixes Vou ter de ficar acordado Não vou deixar que te leve Que te percas na estrada sem mim Vou ficar sempre a teu lado Vou ter de ficar acordado Não vou deixar que te leve O futuro guardado para nós Não posso ficar mais parado Vou ter de ficar acordado Não vou deixar que te leve Que me deixes no mundo sozinho No caminho que temos andado Vou ter de ficar acordado Não vou deixar que te leve que me largues a meio da vida que me leves os sonhos sonhados a teu lado, vou ter de ficar acordado
XV
(Des)amores
PARA TI.... Não permitas que ideias que julgas verdadeiras, Deitem por terra o que o tempo ajudou a construir. Sonhos Utopias Asneiras… Nem sempre aquilo que sonhas, Nem sempre aquilo que queres É aquilo que te faz sorrir… Sonhos todos temos, Sonhos fazem progredir. Asneiras, todos cometemos. Mas, o que a vida me ensinou É que com asneiras aprendemos… Não afastam quem sempre nos amou.
XVI
SONHA Sonha, sonhar faz bem à alma o sonho comanda a vida. Nem sempre o sonho acalma, nem sempre será saída. Estarei sempre a teu lado, farei parte do teu sonho, serei teu aliado, serei teu dia risonho. para mim tu és única voarei no mundo contigo limparei tuas lágrimas serei teu porto de abrigo a tua verdade sou eu será tua a minha vontade meu coração para sempre é teu porque te amo de verdade
XVII
(Des)amores
AMOR Há certos gestos tão simples, que podem despertar a chama de um amor que se esconde por entre a névoa da manhã. Um amor que se esconde aos olhos de quem o não quer ver. Um amor que está presente em todas as palavras, gestos ou atitudes. Por fim, um amor que andou misturado com o cinzento de uma tempestade, um amor que agora despertou limpido e puro como as flores que a primavera acompanham. O meu amor por ti.
XVIII
EU Tão longe o silêncio já vai alto, Que a luz do dia tão cedo já me esquece, Em baixo, já cai sobre o asfalto o meu ser. Tenho medo, tanto medo de sofrer que já faltam forças para continuar, Por saber Que tão longo o dia vai e não deixo de te amar. Mas, peço às ondas do mar que as gaivotas escutam lá do alto, não deixem por ti mais me apaixonar... senão morro sobre o asfalto.
XIX
(Des)amores
A SEARA Tal como a seara Que grada do chão, De beleza raraTeus olhos, meu coração. De beleza rara Que ofusca ao olhar, Tal como a seara Nasci para te amar. Tal como a seara Teus lábios em flor, de beleza rara és tu meu amor. De beleza rara teu corpo é ternura, tal como a seara tua beleza pura. Tal como a seara tudo o que senti, De beleza rara Meu amor por ti.
XX
QUERIA SER Queria ser o teu sorriso Para em teus lábios viajar, Sem tu veres, lentamente Começava-te a beijar. Seria lágrima de alegria, Em teus olhos a brilhar , Ao dormires partiria E seria o teu luar. Queria ser teu sonho lindo… Teu sorriso ao acordar Tocaria tua boca E voltava-te a beijar.
XXI
(Des)amores
SAI DE MIM Poderia dar-te um beijo Mas por ti vivo na dor, Meu deus como te desejo… Queria dar-te o meu amor. Perdi-me na tempestade Tu de mim estás afastada, Quem me mata esta ansiedade Quem me mata por ti ter nada. Tanta coisa para dizer. Tanta dor que faz sofrer, Numa derrota a declarar porque não deixo de te amar. Meu amor não está curado Vive em plena aflição. Mantém-te sempre a meu lado, Mas longe do meu coração.
XXII
SONHO OU REALIDADE Sonhei. Sim, sonhei. Sonhei que estava a sonhar. No silêncio do sonho tentei... Mas nada. Nada consegui encontrar. Pensei... Não era um sonho afinal, Não posso... parei... Era tudo tão real. Dormi. Não. Fechei os olhos parece. Foi teu sorriso que vi Nessa boca que me elouquece. Fugi. Com medo de ser alcançado, Mas... não dá. Foi então que percebi, Já (por ti) estava apaixonado.
XXIII
(Des)amores
FORTE BATIDA Bateram-me à porta um dia, Fui ver... Não estava ninguém?! Talvez fosse a ventania... Quem sabe? Sentei-me novamente. O que seria? Pensei então. Não podia ser ninguém Pois, constantemente o ouvia. Levantei-me... Não estava convencido Já que o toque persistia. Abri a porta, Olhei... Olhei, mas nada via. Entrei abismado a pensar E foi então que percebi. Estava contente pois, sabia Que era meu pobre coração Que ao pensar em ti... Batia, batia, batia...
XXIV
TIVE UM SONHO Sonhei ser um sonho teu para em teus olhos mergulhar, em teus lábios ficaria teu sorriso a contemplar… ficaria toda a noite, colado em ti para te beijar. Desceria mais um pouco teu coração ia acordar… voava nas ondas do sonho, soprava nas ondas do mar, parava… ficava contigo abraçado, no teu sonho viveria no teu mundo ficaria para sempre apaixonado.
XXV
(Des)amores
BOM DIA Sonho em todas as manhãs, as mais belas noites que durmo a teu lado. Levo-te comigo no sonho, do sonho contigo, acordado. Sem me veres num toque suave, Que não sentes comigo abraçado… Sonho teu sonho despido, Do sonho contigo, acordado. Como a noite o caminho perdido, Como o dia… teu sonho encantado. Sonhas num sonho vivido Do sonho contigo, acordado. Num preto e branco da vida, Num oposto constante embalado, No caminho passamos o tempo Do sonho contigo, acordado. Mantenho o que resta de mim, Que me acorda por estar a teu lado. Quero para sempre o momento Do sonhar contigo, acordado.
XXVI
SENTIMENTOS Sinto que senti por um momento, um grito de dor que dei por ti. Um sentimento encantador, algo que muito me espanta e mantém viva e acesa a chama da terra que me alimenta. A água que mata a sede da vida que me liberta, do amor que nos mantém acesa a chama da paixão, que em todos os dias por ti desperta e mantém vivo o coração. Cada hora sem estar a teu lado é vencida por estar perto da que te vou encontrar.
XXVII
(Des)amores
QUERO-TE A teu lado sou a lua, Ilumino a noite que nos envolve. Sou o sol, Presente no brilho dos teus olhos. Ultrapasso a fronteira do infinito... Com um abraço, meu suspiro de amor o teu corpo que me aperta, um amor que me esmaga e dá a vida. Quero-te como nunca, amo-te cada vez mais... Amo cada centímetro de teu corpo, cada segundo de tua alma, a cada minuto que existimos...
XXVIII
ACORDAR Hoje acordei, vi o sol, vi o dia, vi o som da natureza. vi o sonho que sonhei... ouvi o brilho dos meus olhos que olham para os teus a sorrir, senti o quente do meu peito que a teu lado não deixo de sentir. Senti o leve cantar da manhã, senti que acordar a teu lado alimenta o sonho passado, o sonho presente e futuro, o sonho que tenho contigo, o sonho que sonho acordado. Senti o bater do meu corpo que perto do teu fica louco. Vivo para de perto te olhar, Vivo para contigo viver, vivo por te ter a meu lado. Não vivo se amanhã te perder.
XXIX
(Des)amores
JUNTOS
O BEIJO
E continua a saga das minhas lamúrias Amarguras de amor Ser paciente, ser decente Ser consciente da dor Mais um dia que passou e consegui. Suportei o desejo de te ter De te ver... O desejo que continua vivo aqui E que enche meu coração. Ciente que isto um dia vai passar, Ciente do tempo que pode levar Cá vou! Lutando numa luta desenfreada Numa luta descontrolada... Sinto que a posso vencer Batalha após batalha Onde nos beijamos Onde adoro sentir o teu cheiro O desejo... Esse desejo não cai Por terra, nem esmorece.
Por este chão que me aquece, Onde me suporto de pé, Onde o sonho me enlouquece, Esperando dias a fio... Com este sentimento sadio, Sonho que vais ser minha Candeia que me ilumina. Onde serei o teu chão, Onde nossa vida caminha... Juntos, mão na mão... ficaremos sentados Juntos teremos um sonho! O mesmo sonho! Juntos ganharemos raízes, Juntos seremos felizes!
XXX
SOLIDÃO II Vagueio durante o dia, Passeio no frio da noite. Por entre as ruas da imensidão, nesta vida em que me prendo. Voa por entre o medo de a ter em vão. Solto a teia que me agarra, solto o medo da escuridão. Prendo a linha de um passado Que não passa de uma ilusão. Desta gente sempre em frente que me aperta o coração. vou sozinho na corrente deste mundo de podridão. Quem me espera? Quem me ajuda? Quem me tira da solidão...?
XXXI
(Des)amores
ESTOU… Estou perdido na multidão. Sigo o caminho vazio, mas cheio... cheio de solidão. Fiquei sem o que restava de mim e estou preso no nada. Um dia tive o tudo que me deste. Fui o rei, foste a rainha e a minha vida te entreguei. Agora deixaste o vazio da tua ausência, deixaste a dor da indiferença. Estou morto, sinto-me assim. Dei-te tudo o que querias, o que podia, tudo o que pedias... não tenho mais nada para dar, a não ser as lembranças de um passado que não vou esquecer, do passado para o qual estou a morrer. será que um dia vou acordar? será que um dia vou saber o que te levou a partir? Acabaste de empurrar a minha vida para o vazio que estou a sentir.
XXXII
A AMIZADE Há alturas na vida que sentimos o desejo, a vontade de correr, pular, saltar, voar. Sentir o infinito... Há alturas na vida que queremos um amigo. Alguém para nos escutar, a quem nos socorremos se perdermos o caminho e nos ajude a encontrar... que nos mostre qual a estrela que nos dá felicidade. A força que por magia Só vem com a amizade
XXXIII
(Des)amores
OUTRA HISTÓRIA
O BEIJO
Ainda tenho muito a escrever No velho livro da vida Numa batalha esquecida De uma outra etapa a vencer Desta guerra sem termo Desta guerra travada Desta guerra do nada… Lutarei com certeza Vencerei a tristeza Ficarei com a glória Gritarei a vitória Vou ficar confiante Vou ficar radiante Vais ficar a meu lado Vou esquecer o passado Vamos viver o presente De um futuro aparente De uma vida com sentido Ganhar o tempo perdido Com muita calma encontrado Ficarás a meu lado
Vem esquecer essa dor Vem viver o amor Não me deixes perder Não me faças (mais) sofrer
XXXIV
FELICIDADE ร : Acordar num dia chuvoso Acordar contigo a meu lado Sentir que este dia serรก O que tanto tenho esperado Poder sentir o teu cheiro Poder sentir teu calor Poder sentir o momento De quando fazemos amor Querer dizer que te quero Sentir que sempre te amo Sentir que sempre te espero Olhar quando olhas assim Viver quando vives aqui No meu mundo e o vives para mim Sou feliz porque luto por ti Sou feliz quando estรกs a sorrir Sou feliz porque sinto-me amado Sou feliz porque estou a sentir A alegria de te ter a meu lado.
XXXV
(Des)amores
A CHEGAR Espreito por uma janela meio aberta, Ouvindo a chuva cair. Sinto este frio que aperta, O silêncio que estou a sentir. Passa por entre os ramos e flores, a clareza do sol a brilhar, Raios com tantas luzes e cores Por onde me perco ao olhar Cobrem o prado pintando A cor dos teus olhos brilhantes Para onde me levam voando Por outros mundos distantes Com as asas que tenho no peito De um coração que trago a brilhar Por essa janela que espreito E por onde te vejo a chegar
XXXVI
AMOR II
SEM NOME
Amor que vejo, Que sinto, Que dou… Amor que desejo e vais dar, o amor que vou conquistar. Quero o amor sincero Por ser… É esse amor porque espero E vou ter Quero e mereço. É esse amor que te peço. Amor que sinta o olhar, Que seja capaz de voar. Amor que toda a vida conquista, Amor que se torna egoísta Por tanto amor se tornar. Amor que emociona E nos apaixona, Amor correspondido Que dá à vida um sentido,
O sentido que a vida merece. Porque esse amor acontece! O amor que cresce e sorri… O amor que sinto por ti.
XXXVII
(Des)amores
RENASCER
O BEIJO
Gostava tanto poder beijar-te Sentir que me sentias viver Sentir o meu peito apertar-te De tanta coisa parar dizer Dos nossos amores distintos Perdidos em labirintos Que só nos julgam pela dor Que apagaram teu calor Por entre dois mundos cinzentos Onde vivemos os momentos Que já nos fizeram sorrir Não desistas do que não sentes Do que ainda vais vir a sentir Não tentes! Nossos corações estão carentes Em busca do amor a florir Que o Outono desfolhou E que por terra fez cair E a primavera encontrou Esse amor vai renascer E não mais irá morrer
Não desistas da nossa vida Porque ainda não está perdida Ainda pode ser estendida Vamos regar suas raízes Vamos ainda ser felizes
XXXVIII
EFEITOS DA CRISE
SEM NOME
Anda comigo contar os tostões, estou apertado Pra pagar as contas No fim do mês Anda comigo pedir uns milhões, pró ministério Mas vamos de barco Que é mais barato Como é que eu pago a nova pia Ou pago a cirurgia Do botox aqui Mulher as férias vão ficar pró ano Porque neste vai ser aqui Vais pró aikiki Já não podemos ir à América Eu sei vais ficar histérica eu já vi Anda comigo Larga os Telemóveis e a bebida Não temos dinheiro Para beber Um dia ainda vais vender fogões e aspiradores Vais de porta em porta ou reuniões Eu já não posso ir ver a bola
Nem ver a telescola Ou fazer esqui Mulher os saldos vão ficar para o ano As unhas pintas aqui Nem que eu as pinte a ti A nossa luz vai ser da lua Nem dá pra te ver nua Mas é assim…
XXXIX
(Des)amores
SÓ II
O BEIJO
Aqui estou... Neste luar que me sufoca sem dó Aqui estarei eu caído...tão só! Ao ver as estrelas partirem Ao ver distantes sorrirem No luar por entre o caminho sem dó... Aqui estarei eu caído...tão só! Quando os destinos se afastam Nossas vidas contrastam Suavemente com medo Contracenando em segredo No luar por entre o caminho sem dó... Aqui estarei eu caído... Tão só! Enquanto a tristeza perdura Que o sentimento não cura Neste oásis sedento Onde resisto e me alimento No luar por entre o caminho sem dó... Aqui estarei eu caído... tão só! Sonho ainda vir a sonhar Que um dia nos possamos amar
Juntos cantaremos à vida Juntos sorriremos à vida! No luar trocarei esta dor Gritarei bem alto o amor No caminho que outrora sem dó Contigo não mais estarei só!
XL
2014 design: jorge rocha
(Des)AMORES e-mail: gostodeviajar@gmail.com