COMUNICADO DE IMPRENSA Porto, 18 de fevereiro de 2015
TAP: JSD do Porto critica inércia do Governo A Distrital do Porto estranha a incapacidade dos socialistas do Distrito para defender os interesses da região e acusa António Costa de nada fazer relativamente à suspensão de ligações internacionais a partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
A JSD Distrital do Porto saúda a posição da Juventude Socialista que, ontem, criticou os instintos centralistas existentes no país, a propósito da inércia do Governo, perante a decisão da TAP de suspender voos a partir do Porto. A JSD assume total disponibilidade para ajudar a Juventude Socialista a fazer ouvir a sua voz, junto do Governo do seu próprio partido. No entanto, não se pode deixar de estranhar o facto do Governo ter adquirido ações da TAP, por 1.9 milhões de euros, para, supostamente, garantir a prossecução do interesse público e, agora, “António Costa não tem nenhuma palavra ou ação objetiva para resolver a questão da suspensão das ligações internacionais a partir do Porto”, acusa o Presidente da JSD Distrital do Porto, Pedro Santana Cepeda. Caso o Primeiro-ministro não saiba, no Distrito do Porto, existem várias empresas exportadoras, por exemplo na área do calçado, cujos negócios serão afetados pelo anunciado cancelamento de rotas. A JSD acredita que a Juventude Socialista do Porto tem consciência desta situação. Portanto, podemos concluir que, das duas uma: ou a Federação Distrital do Porto da Juventude Socialista e do Partido Socialista não têm capacidade para influenciar o Governo do seu partido; ou o processo de aquisição de ações da TAP, foi uma operação para tapar os olhos aos portugueses e, na verdade, o Governo não tem competência para influenciar a companhia aérea, na defesa dos interesses estratégicos da região.
COMUNICADO DE IMPRENSA Porto, 18 de fevereiro de 2015
Recorde-se que, recentemente, a JSD Distrital do Porto lançou o desafio às restantes juventudes partidárias do distrito, para a organização conjunta de um ciclo de debates sobre a regionalização. Segundo Pedro Santana Cepeda, “o país precisa de debater um novo modelo de gestão territorial assente no desenvolvimento regional”
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