t O Olhar de Deus é amor! "Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí"
T
(Jeremias 31.3).
odo aquele que já experimentou a paternidade ou a maternidade está bem mais perto de entender o que pode representar o amor numa escala imen surável. Não importa o quão longínquo um filho possa ir, ou quão dolorosa possa ser uma palavra infeliz banhada no ódio ou na dor de um filho, jamais poderá extirpar de um pai ou de uma mãe o amor verdadeiro.
Não podemos medir o tempo da eternidade porque é uma eternidade. Mas no "momento" em que a serpente enganou a mulher e conduziu o primeiro casal à Queda, neste momento da existência, existiu a pior coisa que pode existir entre filhos e pais: a separação.
Como as asas de uma galinha são os braços de uma mãe e como uma fortale za indestrutível é o amor de um Pai. Imagino que Jeremias entendia isso muito bem. O texto que ele escreve no capítulo 31, vs 3 do seu livro expõe essa confissão de amor do Pai Celeste para com seu povo. Mesmo quando zangado com seus fi lhos, o olhar terrível do Senhor tinha sem pre, por detrás, um imensurável amor. Nós ainda não aprendemos a enten der o quanto Ele nos ama. Jeremias diz que a benignidade e o amor ETERNO de Deus é que nos atrai. O mesmo Deus que levou Jeremias à casa do oleiro e disse que seu amor não poderia impedir que Ele fizesse o que era certo, remode lar seu povo amado, até sair todo o pe cado, toda a rachadura. Até sermos um