PROPOSTAS
GALPOES COM TIJOLAS RECICLAVEIS
PROPOSTA GERAL PARA ARTICULAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS URBANOS - ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE NAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PUBLICOS
PROPOSTA DE MOBILIDADE:
- Qualificar centralidades existentes e estimular a criação de novas centralidades;
Para o melhoramento da mobilidade sub-regional, criar ciclo faixas de forma que facilite o caminho para os locais como atravessar o viaduto, estações de ônibus e metro. As ruas devem servir à mobilidade multimodal, num tecido urbano amplamente conectado, com fachadas ativas e equipamentos de conectividade virtual, garantindo, assim, lazer e cultura para os próprios moradores; Priorizar o transporte público cicloviário ( entre projeto FDE e Multiuso, além de implementá-lo abaixo do Viaduto do Glicério) e a circulação de pedestres. Qualificar as condições de mobilidade e a integração entre os meios de transporte, de forma que haja mais estações de metrô interligando a região estudada com as demais regiões da cidade (articulação metropolitana), assim como aumento de faixas exclusivas para ônibus nas avenidas que passam pelas estações de metrô para desestimular o uso de transporte individual motorizado e reduzir o tempo de viagem da população; Nossa proposta é manter o viaduto de forma que, abaixo dele, onde existe uma “barreira” para o outro lado, se torne espaços de área verde e de convivência.
- Ampliar a oferta de habitação de interesse social e equipamentos urbanos e sociais nas proximidades do sistema de transporte público; - Qualificar a vida urbana com ampliação das calçadas e estímulo ao comércio, serviços e equipamentos urbanos e sociais voltados para a rua; - Desestimular vagas de garagem: mais que 1 vaga de garagem por unidade habitacional e 1 vaga para 70m2 de usos não residenciais serão considerados computáveis. - Qualificar a vida urbana da região, considerando as pessoas que ali habitam e integrando-as ativamente nas propostas de intervenção - Incentivar a fachada ativa; - Ampliar a rede de equipamentos sociais (educação, saúde, esportes, cultura, assistência social e segurança alimentar; - Elaborar os Planos Regionais das Subprefeituras e Planos de Bairro de forma participativa; - Ampliar a quantidade de parques na região: 8 parques propostos; - Acabar com a exigência do número mínimo de vagas de automóveis.
PROPOSTA DO ESPACO PUBLICO: O passo vital dessa conexão ente habitar e espaços públicos é vital para a recuperação da área central. Espaços públicos bem planejados estimulam a instalação de comércio e serviços locais, valorizando a criação de empregos e das vivências locais, gerando potencialização de investimentos públicos em infraestrutura urbana anteriores. Para ser plenamente eficaz ele deve ser acessível a todas as idades e possibilitar usos diversificados. É pontuado a necessidade de diversas praças, calçadões interligando em um circuito claro e legível, seguro e confortável, o qual com elementos de beleza e conforto ambiental, ajudarão a irrigar o tecido urbano do centro com mais vida e energia. Criação de variedades de soluções para os diversos espaços públicos (abertos, semiabertos), oferecendo uso para várias gerações e culturas, com mecanismos eficazes no combate à gentrificação e práticas de
PROPOSTA DE HABITAÇÃO: Para assegurar a moradia digna à quem precisa. Reduzir o déficit habitacional com o aumento da área de ZEIS; Priorizar a população com renda até 3 salários mínimos; • promover a regularização fundiária dos assentamentos precários; • garantir fontes de recursos permanentes;
PROJETO URBANO Estúdio 4: Sociedade e Cidade Nomes: Carolina F. Mega ( TIA 31706878) Julia J. H. P. Bastos ( 31714374) Carole Dewandre ( 41844157) Turma: A12 Professores: Debora Sanches e Volia Kato
DIRETRIZES
Será necessária uma leitura mais minuciosa das bordas da área para delimitá-la em seus aspectos urbanísticos, não somente nos limites administrativos: Enfoque em promover a maior ARTICULAÇÃO/ DIÁLOGO mediante os limites internos da região estudada através de três diretrizes principais: ESPAÇOS PÚBLICOS, MOBILIDADE E HABITAÇÃO. Forma, função e conectividade dos espaços públicos. As ruas devem servir à mobilidade multimodal, num tecido urbano amplamente conectado, com fachadas ativas e equipamentos de conectividade virtual
• a identidade local é elemento central na definição dos espaços públicos, assim como considerar o lugar, o clima, a geografia local, a cultura e o patrimônio histórico. SOBRE OS QUE HABITAM • A identidade própria da região baseia-se na população sempre densa e diversificada. • Mesmo os espaços públicos de grandes fluxos de passagem devem ser desenvolvido com a participação direta de moradores e usuários locais, criando a sensação de pertencimento nessa população. Os mecanismos de participação social estão cada vez mais presentes nos processos criativos do planejamento e desenho urbanos. Não é mais
É o caso da porção sul da Baixada do Glicério, que apresenta déficit habitacional e urbano, e deve ser incluso na análise. A região possui alto índice de imóveis encortiçados e áreas degradáveis (dois mapas gráficos)
Os galpões que formam o apêndice na parte leste do novo limite possuem um mal aproveitamento: muitos estão abandonados e, por isso, contribuem para o aumento da vulnerabilidade no local.
A grande área baldia na região sudoeste foi inclusa pois nela já existe uma proposta de habitação de interesse social sendo colocada em prática, o que, em conjunto com as demais propostas de habitação desenvolvidas no projeto, garantirão habitação para os moradores já residentes da área.
HABITAR Nos últimos anos a precariedade das formas de habitar as casas, sobrados e galpões em situação de cortiço, tem se tornado cada vez mais visível, agravando os problemas de saúde, salubridade, zeladoria e diversos tipos de conflitos sociais. Em um lugar onde a terra tem um valor considerável e a população sofre com os limites da falta de espaço para habitação, cultura e lazer, sejam ainda encontrados lotes totalmente vazios, sendo utilizado apenas para o descarte irregular do lixo e o uso de entorpecentes por parte de alguns. Glicério possui lotes vazios com valor considerável, além de terrenos utilizados mal aproveitados como estacionamentos, enquanto a população sofre com os limites da falta de espaço para habitação( alguns ocupados para cultura e lazer e descarte irregular do lixo).
A Operação Urbana Centro foi criada com o objetivo de promover a melhoria e a revalorização da área central, para atrair investimentos imobiliários, turísticos e culturais e reverter o processo de deterioração do Centro. O PIU ,recorrentemente, faz concessões de áreas públicas p criar áreas privadas inviabilizando seu objetivo inicial.
MOBILIDADE Todo o processo de investigação partiu das problemáticas observadas na área de estudo, onde foi possível verificar a influência de grandes obras de intervenção urbana, como a retificação do Rio Tamanduateí e principalmente a construção do Viaduto do Glicério, que rasgou na malha urbana, deixando para trás um rastro de degradação que perdura até os dias atuais.
A necessidade de melhorar a mobilidade é para assegurar os moradores uma redução do tempo de viagem, priorizar o transporte público cicloviário e a circulação de pedestres, qualificar as condições de mobilidade e a integração entre os meios de transporte. O Viaduto do Glicerio impede que tal articulação seja continua nas porções norte e sul da região, assim sendo uma “barreira”. A Uma vez que são mínimas as passarelas para pedestres e pouquíssima iluminação embaixo do Viaduto, a sensação de vulnerabilidade cresce.
ESPAÇO PUBLICO A falta de políticas públicas de preservação e habitação contribuíram para a consolidação de uma realidade marcada pela indiferença e pela negligência ante a situação do encortiçamento das unidades habitacionais. É possível identificar claramente a falta de áreas de lazer, espaços culturais, a falta de conectividade até esses espaços públicos (falta de mobilidade), equipamentos de saúde e equipamentos de educação. Isso muito prejudica a articulação proposta e enfocada no projeto de intervenção, a qual visa o diálogo interno da região através de uma mobilidade (linhas de ônibus, ciclofaixas e calcadas ativas) conjunta com habitação e completada por mais espaços públicos em pontos estratégicos do entorno.
EQUIPAMENTOS PÚBLICOS Equipamentos de saúde: -ampliação de postos de saúde na área sul da região estudada; - programa que prezam a saúde, como incentivar atividades físicas em parque públicos ( e ampliação dos mesmos), maiores campanhas de vacinação para evitar doenças; Equipamentos de segurança: -ampliação de postos de iluminação, assim como a garantia da segurança através de fachadas ativas e maior quantidade de pedestres nas ruas; -incorporar área verde abaixo do Viaduto do Glicério para a transição dos dois lados; Equipamentos de educação: -construção de creches e ensino fundamental para as crianças da região, sem a necessidade de sair da sub-região; -workshops de línguas estrangeiras ensinadas pelos imigrantes moradores da região para assegurar a diversidade das línguas e a miscigenação das culturas;
Na região estudada, locais como os galpões e os terrenos baldios na R. do Glicério são ótimas fontes para aproveitamento de espaços públicos e culturais, uma vez que esses locais não precisariam de uma grave demolição ou brutas intervenções.
PROJETO URBANO Estúdio 4: Sociedade e Cidade Nomes: Carolina F. Mega ( TIA 31706878) Julia J. H. P. Bastos ( 31714374) Carole Dewandre ( 41844157) Turma: A12 Professores: Debora Sanches e Volia Kato
O intuito em garantir maior integração da área através de espaços públicos e da mobilidade permitiu a inclusão da praça Rotary Club para, a partir dela, da área verde e pública que será desenvolvida embaixo do viaduto do Glicério e de praças já existentes, criar corredores verdes e pequenos espaços de permanência que ‘’interliguem’’ toda a região.