O futuro finalmente começou a iluminar-se para mim. As memórias do passado não me assombram mais como antes. Meus pesadelos noturnos? Eu aprendi a lidar com eles. Até que ele ressurgiu dos mortos, quebrando toda a paz que eu tinha.
Na esperança de destruir o sociopata, meus inimigos feriram e usaram minha única fraqueza: Sapphire.
Minha Sapphire. Chegou a hora da vingança final, contra aqueles que nos machucaram... Os filhos da puta irao pagar por cada cicatriz e dor que tinham infligido. Aviso: é necessário ler Obsessão do Sociopata, antes de começar a ler A vingança do sociopata .
“Durante a hora seguinte, minha masmorra fica cheia de gritos do homem que tem seu pau cortado, dedos da mão quebrados e pês arrancados, e, finalmente, dez facadas o matam. Pego alguns pedaços do seu corpo, coloco-os dentro de uma caixa, e assino o endereço do seu clube, onde a polícia ira aparecer exatamente 10 horas depois quando notarem o assassinato.
O mundo tem que saber. S tem que saber.
Alanna, Jessica, Bianca, Bia, Adriane, Bre Rose, Angela e Monica. Elza
Prólogo DAMIAN
Dor. Uma dor agonizante queima através do meu corpo me acordando. Meus pulmões imediatamente são preenchidos pelo cheiro da fumaça que me rodeia. Fogo. Sacudindo a nebulosidade da minha cabeça, tento me levantar, mas minhas pernas não se movem. Não importa o esforço que faça, elas não respondem. Assim que meus olhos se
adaptam à neblina em torno de mim, vejo um enorme pedaço de madeira prendendo minhas pernas. Sento-me e tento com todas as minhas forças tentar afastá-lo, mas é inútil. O sangue escorre lentamente pela minha testa, lábios e bochechas. Minhas mãos calejadas estão cobertas de bolhas. Como isso aconteceu? Um lapso de memoria atravessa minha mente. Safira. Meus olhos procuram por ela enquanto o fogo se espalha mais rapidamente pelo local. Vejo que seu cabelo preto sedoso encontra-se perto do carro. Ela parece estar inconsciente. As chamas alaranjadas que nos rodeiam mudam perigosamente perto, indo em direção a seu corpo. NÃO! "Safira." Seu nome sai como um gemido abafado. Não importa o quão duro eu tente limpar minha garganta, eu não posso falar mais alto. Depois do acidente, há cinco anos, falar mais alto é um luxo que não possuo. Deus....Como eu quero gritar nesse momento para que a mulher que eu amo abra os olhos para que pudéssemos correr com a nossa pequena filha para longe desse inferno. Em seguida, um grito de terror enche o ar, e meu corpo congela com medo. "Papai!" Kristina grita em algum lugar a minha direita. "Papai, me ajude! Ele quer me levar." Ela começa a chorar e continua gritando meu nome. A risada de um homem ecoa no calabouço, e o som familiar de carne sendo golpeada duramente cria uma raiva insana dentro de mim. Minhas mãos apertam mais uma vez, com um grito, eu empurro a madeira, mas ela não se mexe. Ele não pode fazer isso. Não com a minha doce menina. Ele não a terá. "Vê brinquedo de foda? Você nunca me vencera. Agora a sua preciosa filha saberá como me fazer feliz." Kristina choraminga, e em um segundo, ouço a porta ao longe se fechar bem alto, prendendo-nos no interior. Minha filha. S esta indo estuprar a minha filha como fez diversas vezes comigo. NAOOO! DEUS NÃO!!! "Sinto muito, minha menina," eu sussurro com lagrimas de impotência escorrendo pelo meu rosto. "Papai falhou com você." Bato os pulsos duramente contra o chão ...a dor na minha pele não é nada comparada com a que sinto em meu coração e alma.
Não importa o que eu faça, ela terá esses pesadelos para o resto da sua vida. E, infelizmente, eu serei impotente em detê-los...
1-Percursos da Vida 5 ANOS DEPOIS CAROLINA DO NORTE, 2016.
SAPPHIRE
"Mamãe". "Sim, querida?" "Não fique com raiva." Minhas mãos param de digitar outro capítulo do meu livro e eu viro em minha cadeira para enfrentar a minha filha que esta com uma expressão de culpa no rosto. Seus longos cabelos
castanhos estão presos em um rabo de cavalo e seus olhos azuis se arregalam em antecipação a minha resposta.
O vestido rosa em seu corpo magro esta coberto de sujeira, e suas mãos seguram um pequeno cachorro. "O que você fez?" Ela pisca várias vezes, então, levanta o filhote em suas mãos perto do meu rosto. E fico cara-acara com um filhote de cachorro pastor alemão adorável cuja língua esta pendurada para fora de sua boca quando ele estuda o meu rosto, e em seguida, ele me da uma lambida rápida. Estremecendo eu limpo meu rosto com um lenço de papel que achei na mesa, e olho para a minha filha. "Kristina, o que você fez?" "O encontrei no nosso quintal." Minhas sobrancelhas franzem em confusão. "No nosso quintal?" Ela assente com a cabeça, em seguida, acaricia o cachorro novamente. "Ele estava correndo ao redor da árvore de carvalho, e é tão bonito, mamãe. Posso ficar com ele?. " Respirando fundo, olho para minha filha. "Querida, não podemos ficar com ele. Ele provavelmente fugiu da casa de algum vizinho e os donos devem estar procurando por ele ". Kristina ergue o queixo teimosamente e seus olhos se estreitam. "Então eles não deveriam têlo deixado sozinho. Eu estou reivindicando ele, mamãe ". Minha respiração para por um segundo e sinto uma pontada no peito; sempre acontece isso quando ela me faz lembrar seu pai. Tem sido um trabalho duro ser mãe solteira. Uma vez que assinei os papéis para o Programa de Proteção a Testemunhas, Connor e Melissa me deram um novo passaporte com um nome e uma identidade diferente. Agora me chamo Katrina Jackson, órfã em tenra idade, e mãe solteira que decidiu se mudar para a pequena cidade costeira na parte sul dos Estados Unidos devido à problemas financeiros. O FBI me comprou uma casa, um carro de segunda mão, e me dão algum dinheiro para sobreviver. Eles também me arranjaram um emprego na biblioteca local, e uma vez que ninguém queria o trabalho, os donos não se importaram que eu estava gravida na época. Eles me ligam uma vez por mês para me informar sobre o caso, mas ate hoje não acharam nenhuma pista sobre S e suspeito de que nunca irao encontra-las. A tranquilidade daqui me permitiu me concentrar na minha escrita quando estive prestes a ficar louca de tristeza. Eu finalmente auto-publiquei o meu primeiro romance, e surpreendentemente, o meu livro fez sucesso e me trouxe um bom dinheiro.
Um ano atrás, minha filha se apaixonou por uma casa perto da praia, e foi impossível me recusar a compra-la. Eu tenho que ficar escondida, e provavelmente ninguém vira me procurar aqui. Além do fato de que todos do meu passado devem achar que estou morta. Nós temos um pequeno pedaço de paraíso, e na maior parte, eu estou feliz. Minha vida é boa. Eu ate mesmo tenho alguns amigos na cidade. O único problema em todo o cenário que venho enfrentando ultimamente é minha incapacidade de atender aos pedidos dos meus leitores, que me enviam e-mails constantes me perguntando se posso estar presente em diferentes eventos. Tudo isso é muito perigoso; por isso cada vez tive de recusar e manter minha identidade em segredo. Todas as noites tenho pesadelos, mas eu aprendi a lidar com eles. "Querida, você não pode reivindicar um filhote de cachorro de outra pessoa." "Sim eu posso." "Não, você não pode-" A campainha toca alta, parando-me no meio da frase, e faço um gesto para ela se sentar no sofá. "Essa conversa ainda não acabou." Ela senta-se no chão ao invés graças a Deus- e coloca o cachorro no colo, que continua a lamber tudo o que encontra. Estara com sede? Ótimo, agora ate mesmo comecei a me preocupar com o animal dos outros. Quando criança, eu sonhava em ter um cão, mas esse sonho rapidamente morreu quando meus pais se recusaram a me deixar ter um. Não. Eu balanço minha cabeça. Memórias do passado não pertencem a minha nova vida. Fazendo meu caminho até a porta, meus olhos vagam ao redor da sala, apreciando a vista. A nossa casa é decorada em tons de roxo e branco, enquanto fotos minhas e de Kristina em diferentes fases da sua vida decoram as paredes. A cozinha é grande, e tem uma mesa redonda de madeira de seis lugares, assim como armários embutidos de madeira branca, fogão e geladeiras inox. Todos os cômodos têm janelas amplas rodeando o nosso quintal, o que me permite sempre manter um olhar atento sobre Kristina. A nossa sala de estar, tem um enorme sofá, duas cadeiras almofadas e uma televisão de tela plana. Embora a maioria da mobília seja branca, há vários detalhes roxos colocados sobre os moveis. Rosas em diversos vasos foram colocadas ao redor da sala. O cheiro sempre me acalma. No andar de cima, ha três quartos e dois banheiros. Temos um quarto de hóspedes, mas raramente recebemos visitas. Enquanto o quarto estilo princesa de Kristina é roxo, meu quarto tem a mesma cor do resto da casa. Annie, minha nova melhor amiga, me disse que sou louca por ter um quarto todo branco quando tenho uma filha pequena cuja missão diária é sujar tudo ao seu redor. Sei que o que ela disse é verdade, só que me recuso a redecorar a minha casa. Essa casa é minha e da minha filha - faz parte de quem somos- e eu não quero nem preciso que ela seja impecável ou perfeita.
Finalmente, eu abro a porta e vejo um homem parado de costas para mim, e algo dentro de mim para. Nenhum homem nunca veio aqui. Nunca. "Olá?" pergunto curiosa, e seus ombros ficam tensos. Ele vira-se lentamente e minha respiração engata. Nos últimos cinco anos, os homens tem sido a última coisa em minha mente. Não tenho saído com ninguém, nunca quis um encontro, muito menos casos esporádicos de uma noite. O Programa de Proteção a Testemunhas e uma criança pequena também não proporcionaram as melhores condições para namorar. Não, eu não risquei os homens do mapa. No futuro quero chegar a casar e ter uma figura paterna para Kristina, mas é cedo demais. Além disso, cada homem que conheci nessa cidade nunca provocou qualquer coisa dentro de mim. Eles são bonitos, mas não parecem ser suficientes dominantes, que é como eu gosto. Mas esse estranho é bem viril. Ele é alto, tem ombros largos, corpo musculoso e esculpido, e eu não tinha ideia de que uma camisa poderia esticar tanto. Seu queixo esta coberto com uma barba e ele tem um corte de cabelo desgrenhado. Os óculos de sol em seu rosto não me permitem ver a cor de seus olhos, mas o não deixo de notar as cicatrizes em volta do seu pescoço, como se alguém tivesse cortado sua garganta profundamente. Suas mãos estão dentro dos bolsos de sua calça enquanto nos encaramos, e uma sensação estranha toma conta de mim, lembrando-me do passado. Antes que ele pudesse responder, Kristina tromba contra minha perna e olha para o estranho com interesse nos olhos. O filhote de cachorro corre e, para minha surpresa, senta-se do lado da perna do estranho. "Lucky!" A voz de Kristina esta cheia de indignação. "Lucky?" Eu pergunto estupidamente. Minha filha balança a cabeça e aponta para o cão. "Esse é o seu nome." Fecho os olhos e oro por algum tipo de força me ajudar a lidar com minha filha teimosa. "Querida, você não pode dar nome a um cão que não é seu. " Então olho para cima para o estranho, cuja atenção esta estranhamente focada na minha filha, estudando-a, e então ele agacha-se e pega o cachorro, que imediatamente se acalma em seus braços. "Você gostou dele?" Sua voz é baixa e rouca, e um pouco arranhada. Como se ele tivesse reaprendido a falar. Talvez as cicatrizes no seu pescoço o tenham feito perder sua voz original.
Kristina assente, e ele coloca o filhote em suas mãos enquanto sua boca alarga-se num sorriso. "Ele é seu." Ela abraça o cachorro. "Sério?" "Sim, ele é meu, mas acho que ele prefere viver mais aqui." Ela grita, e inesperadamente joga os braços ao redor do estranho e abraça-o perto com toda sua força. O homem congela mais em seguida, delicadamente devolve o abraço. Ele a solta e se levanta. Kristina salta animadamente. "Mamãe, nós agora podemos ficar com ele." Eu abro minha boca para corrigi-la, porque de nenhuma maneira tinha dado minha permissão para ficar com o cachorro... quando vejo o homem desaparecer de vista, deixando-nos sozinha na varanda. "Nós podemos, neh mae?" Kristina puxa minha calça, irritada, e com um suspiro pesado, eu balanço minha a cabeça concordando. E com um olhar severo em meus olhos, eu aponto para o banheiro. "Va agora para o banheiro mocinha, você e seu novo amigo precisam de um banho.. E não corra com o cão pela casa as patas dele estão imundas. Subo em poucos minutos" Ela faz beicinho, mas é algo que eu não vou ceder, por isso ela segue minhas instruções. Enquanto ando para o banheiro para dar banho na minha pequena rebelde, me pergunto como no espaço de dez minutos acabei com um filhote de cachorro e conheci meu novo vizinho. Ou o mais importante, por que ele saiu tão abruptamente, sem me dirigir uma única palavra??
Mais tarde naquela noite....... Depois de tomar um banho, vou ao quarto olhar o que Kristina esta fazendo, e para meu alívio, ela dorme profundamente, com Lucky deitado embaixo da sua cama. Balançando a cabeça divertida, vou ate o guarda roupa, pego um cobertor e cubro o filhote. Beijo o rosto da minha filha e deixo a lâmpada do abajur acesa, para que ela não tenha medo do escuro. Fecho a porta atrás de mim, e dou suspiro profundo. Os momentos quando ela dorme de alguma forma são os piores, porque o sossego ultrapassa a casa, e não tem como eu fugir das minhas memórias ou demônios. Vou para o meu quarto, e para minha surpresa, as cortinas estão voando ao vento e o cômodo esta iluminado pelo luar. Tiro o prendedor do meu cabelo permitindo-lhes cair solto pelas minhas costas enquanto sinto o cheiro da brisa da praia que enche o ar. Ainda só de toalha, pego a loção corporal em cima da cômoda e começo a aplicar na minha perna. De repente, o ar em torno de mim muda, e imediatamente, a presença de outra pessoa é registada na minha mente. Mãos fortes me agarram por trás, cobrindo minha boca para impedir que eu grite, e a outra mão remove a loção das minhas mãos e joga do outro lado do quarto. Ambos estamos respirando pesadamente, e pelo peito forte contra as minhas costas, sei que se trata de um homem. Ele me vira, e para minha surpresa, é o estranho que veio na varanda da minha casa esta tarde. Ele me empurra contra a parede, prendendo-me contra seu corpo e ainda cobrindo minha boca com a mão. Esta posição permite-me olhar melhor para ele. Olho para os seus olhos, que ele tinha escondido de mim. NÃO NÃO PODE SER.... Olhos cor de âmbar. Depois que eu paro de lutar, ele tira a mão da minha boca e meu sussurro ecoa pelo cômodo.
"Damian?"
Em algum lugar da Rússia O homem alto esta na varanda, admirando a vista em frente a ele vendo as pessoas festejarem lá embaixo. Ele esta completamente nu, mas ele não parece se incomodar com o fato e bebe mais um gole do seu whisky; o som do tilintar do gelo no copo é o único ruído que enche o local. Suas mãos e costas estão cobertas por várias tatuagens. Ele tem um corpo enorme e definido, e raramente alguém olha para ele sem sentir medo. O cabelo preto na altura dos ombros do homem é iluminado pelo luar, criando uma visão misteriosa. Ele fica tenso quando uma mão suave toca suas costas passando gentilmente os dedos sobre a tatuagem que representa o signo de Gêmeos. Qualquer toque que não inclua sexo como liberação física, repulsa-o e o faz querer rasgar a mão para longe do corpo da mulher. Ele sempre transa quando sente necessidade de molhar o pau em qualquer buceta disposta. Todas as mulheres são corpos sem rosto que ele utiliza de vez em quando. Com o humor inquieto o homem pega forte a mão da mulher e prende sob as suas...inclina-a contra a varanda e a fode ferozmente tendo um segundo round, coisa que ele raramente faz: foder duas vezes a mesma buceta.. Mas aquela mulher cometeu o erro de tocá-lo, embora ele tenha especificamente instruído para não faze-lo. Então o jeito foi descarregar sua raiva com sexo. Depois que esta saciado, ele diz com a voz baixa e rouca: " Мы сделали ... уйти (Já terminamos... vá embora) " A mulher o olha com raiva nos olhos: “Идиот” ( Idiota)
E, sem outra palavra, recolhe suas roupas, e em um minuto, sai bufando do quarto, deixando-o sozinho. O telefone toca dentro do quarto do hotel, colocando um fim a sua solidão. Ele joga o copo de uísque vazio na cama desfeita, pega seu celular, e abre a mensagem. Ele está vivo. Seu coração para de bater por um momento e então começa a bater rapidamente e seus olhos se fecham de felicidade. "Damian", ele sussurra, e suas mãos, como sempre, tocam seu primeiro ferimento de faca, que sempre o fazia lembrar-se de seu irmão gêmeo.
2
Vivo John dispara a arma, e em um segundo, eu estou voando para baixo do penhasco, nem mesmo sentindo a dor da bala que ficou dentro de mim. Com um baque forte, acabo na água. Minha coluna é atingida pelas rochas enquanto meu corpo submerge. Nada além do silêncio me cumprimenta. Eu tinha que nadar para sobreviver, mas não posso, não enquanto espero que John se certifique de que tivesse me matado. Meu peito esta queimando como um filho da puta. Tudo em mim tenta ignorar como a porra da água está gelada e por algum motivo meu braço direito adormece e não quer se mover. Finalmente, nado debaixo d'água tanto quanto meus pulmões privados de oxigênio me permitem, e, em seguida, o mais silenciosamente possível, retorno a superfície do mar e inalo um pouco de ar muito necessário. Com nada além de água em torno de mim, meu corpo começa a tremer e crescer dormente do frio. Meus olhos embaçados notam a margem não muito distante, por isso, tomo uma respiração profunda, e começo a me mover em direção a ela. Do nada, minha cabeça bate contra uma pedra enorme e dor penetrante me atinge. Sangue goteja lentamente em meu ouvido, em seguida, começo a engolir água, e mal consigo manter os olhos abertos. Tudo isso associado com a dor forte que sinto no meu peito e com meu braço ferido, me levam a exaustão e esquecimento me cumprimenta. Sinto muito, minha Sapphire. Lamento não ser tão forte para lutar para sobreviver por você.
SAPPHIRE
Isso não pode estar acontecendo. Ele esta morto. Eu vi seu corpo deslizando para baixo do penhasco quando meu pai atirou nele, e meu coração quebrou em pequenos pedaços. Ele só pode ser fruto de uma invenção da minha imaginação. Antes que eu possa perguntar qualquer coisa, seus lábios esmagam os meus, e ele toma minha boca em um beijo duro enquanto suas mãos espalmam meu rosto, não me permitindo reagir...No início, eu luto com raiva, querendo ficar longe dele. Como ele poderia vir aqui e esperar que eu aceite seu beijo?. Onde diabos esteve todos esses anos? Ele morde meu lábio inferior, fazendo uma sensação eletrificada correr através de mim, meus olhos se fecham sem permissão e meu corpo se inclina em sua direção. Nosso beijo se transforma em apaixonado, cru, e profundo, mas também desajeitado enquanto nossos lábios aprendem de novo a reconhecer um ao outro. Suas mãos deslizam para os meus braços, e seguem até minha cintura, onde ele me aperta com força. Suas mãos vão até minha bunda amassando-a e sem pensar, circulo minhas pernas ao redor de seus quadris. Sua ereção pressiona contra o meu núcleo coberto pela toalha, e um gemido necessitado escapa da minha boca. "Minha", ele sussurra contra minha bochecha, arrastando seus lábios pelo meu pescoço e mordendo dolorosamente minha pele, com certeza deixando marcas vermelhas. "Damian, espere." Tudo isso é loucura. Ele ignora as minhas palavras e se mantem chupando minha clavícula. Ele abre minha toalha, expondo meus seios, permitindo que o ar fresco frio entre em contato com meus mamilos endurecidos, enviando um arrepio delicioso através do meu corpo já excitado. Mas de repente sinto o familiar formigamento do pânico me sacudir para longe do frenesi de suas mãos inspiradas. "Nós não podemos," eu digo, minha voz um pouco assustada. Ele finalmente para, seu corpo musculoso e pescoço ficam cheios de tensão. Ele levanta os olhos cheios de luxúria para mim, vejo que também há raiva mal contida neles. Deus, pensei que nunca teria a chance de ver esse olhar dirigido para mim novamente. "Por quê porra?", Ele retruca mordaz, e sua mão puxa meu cabelo para trás dolorosamente. "Por que não podemos fazer amor....Você não me quer mais?" Sua voz áspera não faz nada para acalmar meu coração batendo aceleradamente, ele tenta me beijar novamente e afasto o rosto, mas seus olhos ainda seguram perigosamente os meus, me desafiando a ousar desvialos.
"Você me deixou" digo, embora outras questões ocupem minha mente. Por alguma razão, essa é a questão mais importante agora. Meus olhos se enchem de lágrimas que lentamente começam a deslizar pelo meu rosto, ao me dar conta que ele se afastou de mim por anos. "Você me deixou", repito, e por um segundo, parece que milhares de mãos sufocam o meu pescoço me fazendo sentir falta de ar. Revivo a dor agonizante de todos esses anos sem ele. Seus olhos confusos vagam sobre mim; ele levanta a mão e enxuga as minhas lágrimas com o polegar. "Eu não tive escolha, minha Sapphire." Meus olhos se fecham enquanto tento parar o prazer que se espalha através do meu corpo ao ouvir meu nome de seus lábios. "Realmente acha que eu teria te deixado de bom grado?” Sua respiração quente na minha clavícula confunde minha mente, tornando difícil de controlar meu desejo por ele, mas eu tinha que obter respostas.. ”Tens deixado outro homem tocar no que é meu?”. Levo alguns segundos para registrar sua pergunta na minha mente enevoada pela excitação, mas no momento que o faço, uma fúria toma conta de mim como nunca antes. Empurro seus ombros duro, e ele me solta, colocando alguma distância. Nós dois estamos respirando pesadamente, são os únicos sons no silêncio da noite gelada. A suave brisa sopra através da janela aberta causando arrepios na minha pele, mas eu não dou a mínima de estar nua na frente dele. Quem diabos ele pensa que é? "Essa é a sua primeira pergunta?" Ele abre a boca para falar, mas levanto minha mão o detendo. "Não, deveria ser: 'Como está minha filha?' ou "Como você tem passado sem mim? Mas não, você só quer saber se há outros homens na minha vida”. Estou tão furiosa que eu não presto atenção a sua expressão escurecendo a minha menção de outros homens. "Isso é tudo com que se importa, Damian? Quer saber ? Não é mais da sua maldita conta se estou saindo com alguém ou não. Este corpo -passo a mão dos meus seios a bunda- não te pertence mais, seu obsessivo, idiota arrogante" Todas aquelas palavras são tão estúpidas, considerando que apenas segundos atrás meu corpo estava clamando pelo seu. Sem mencionar que não houve ninguém desde que o conheci. Mas ele me irritou demasiado com aquela pergunta. Sinceramente, não consigo me entender, deveria estar toda derretida em ver a personificação dos meus sonhos aqui vivo diante de mim. Sei que agi de forma irracional, porém Damian também não deveria ter me abandonado. Com a cabeça erguida, me viro em direção ao banheiro, mas não consigo dar dois passos antes que braços fortes me levantem me jogando contra a cama. Com um grito alto, caio contra o colchão, e antes que eu possa respirar, o corpo musculoso de Damian está sobre o meu, ele prende minhas mãos por sua acima da minha cabeça enquanto seus olhos furiosos estão focados nos meus.
"Porra, ‘não é da minha maldita conta’ Sapphire?", Ele pergunta com a voz baixa, e mexe os quadris entre o meu ventre, pressionando sua ereção contra a minha buceta. "Seu corpo não me pertence mais?" Com movimentos eficientes, ele amarra minhas mãos juntas com seu cinto de couro. Quando no inferno ele o tirou?? O aperto do cinto é doloroso contra minha pele, observo ele se levantar, os olhos cheios de luxúria e necessidade carnal incandescente. Ele tira a camisa, permitindo-me admirar seu peito musculoso. Faço uma careta ante a visão de várias novas cicatrizes recém cicatrizadas em seu peito, e anseio passar os dedos sobre elas. Instintivamente, eu quero beija-lo, acalma-lo e tranquiliza-lo, apagando assim as más memórias que ele possa ter sofrido ao adquirir tais cicatrizes. Em seguida, Damian puxa seu jeans para baixo, juntamente com a cueca, e fica completamente nu na minha frente. Lambo meus lábios com a visão de sua ereção rígida, e ele rosna, fazendo-me corar da cabeça aos pés. Pairando sobre mim como um lobo, suas mãos viajam até meus quadris e, em seguida, para o interior das minhas coxas onde seus dedos cavam dolorosamente espalhando minhas coxas mais amplamente e um gemido necessitado escapa da minha boca. “Não gema!” Infelizmente, é difícil argumentar com meu corpo quando o amor da minha vida esta a tocálo.... Ele lambe minha clavícula, arrasta seus lábios até os meus seios, e gentilmente mordisca um mamilo, fazendo-o endurecer em um pico doloroso. "Por que o seu corpo responde a mim, então?", Pergunta Damian, bem antes de chupar duro meu mamilo, fazendo ondulações profundas de prazer correr através de mim. Minhas costas arqueiam para fora da cama apenas para ser pressionado para baixo contra seu peito no meu. Ele lambe minha pele e, em seguida, pega o outro mamilo na boca, dando-lhe o mesmo tratamento que o primeiro. Seus lábios se arrastam mais para baixo, deixando beijos ardentes que acendem meu desejo ainda mais. Ele mergulha a língua dentro do meu umbigo antes de chegar ao lugar que me doía mais. Damian coloca minhas pernas sobre seus ombros enquanto seus polegares abrem minha buceta aos seus olhos famintos. Sem qualquer aviso, ele mergulha a língua dentro do meu interior, fazendo-me gemer baixinho. Damian chupa em volta do meu clitóris, em seguida, fecha os lábios em torno dele, pressionando-o e vejo estrelas, prestes a gozar duro contra sua boca. Ele não me da trégua e continua a se concentrar em meu clitóris, dois de seus dedos entram em mim, criando atrito. Meus quadris tencionam enquanto ele empurra cada vez mais fundo. O prazer final está tão perto, mas antes que eu possa alcançá-lo, ele para. "DAMIAN!" protesto frustrada.
Ele ignora a minha indignação. Sua boca pousa na minha, permitindo-me sentir o meu gosto em seus lábios enquanto sua língua faz amor com a minha. Ele agarra forte meus quadris e entra duramente em mim. Eu engasgo sentindo prazer e dor. Minha boceta estica para acomodá-lo, e meus músculos vaginas não utilizados por um longo tempo, protestam ante a invasão. Ele para de se mover ao mesmo tempo. "Você está bem?" A sensação de queimação ainda esta presente, é quase como perder minha virgindade uma segunda vez. A dor é rapidamente substituída por inquietação. Eu balanço a cabeça. "Você tem que se mover." Ele franze a testa. Noto gotas de suor na sua testa e percebo como é difícil para ele colocar suas necessidades acima das minhas. Como ele continua a ficar parado, lentamente mexo meus quadris puxando mais fundo seu pênis, e ele cerra os dentes. "Vou te foder duro se você não parar." Meus dedos curvam de prazer ante a imagem mental que suas palavras invocam. "Faça então." Seu controle estala, e ele bombeia selvagemente no meu interior, respirando pesadamente contra a minha orelha. Envolvo minhas pernas mais apertadas em torno dele. Um grito alto de prazer está prestes a escapar da minha boca quando ele cobre-a com a palma da sua mão, Permitindo-me desfrutar o meu prazer sem medo de acordar a nossa filha. Seus lábios chupam meu mamilo novamente, quando ele bombeia seu pênis em mim implacavelmente. A cabeceira bate suavemente contra a parede a cada impulso seu, e o som é como música para meus ouvidos, eliminando quaisquer outros pensamentos da minha mente. Nada mais importa nesse momento além da conexão que nossos corpos compartilham. Ele toma uma nádega em cada mão e me puxa para mais perto dele, me dando apenas o que eu preciso para alcançar as estrelas. De repente, minhas costas arqueiam, minha respiração engata, e meu corpo fica imóvel e um clímax entorpecente me toma. Um grito rasga da minha garganta no processo. Fico sem fôlego, enquanto ele continua a bater dentro de mim até que sua cabeça inclina para trás e ele geme de prazer quando chega ao clímax. Damian deita em cima de mim, seu peso ligeiramente me esmagando, mas não quero que ele se afaste. Não agora, nem nunca de qualquer maneira. Fecho os olhos, mas a paz que procuro não vem. Tão maravilhoso quanto é a sensação de estar em seus braços, tudo o que consigo sentir agora é nojo de mim mesma por ceder tão facilmente.
Mexo debaixo dele tentando me soltar, mesmo ele não querendo deixar. Tento novamente "Me solte" ele permite que eu me levante, com os olhos inteligíveis. Agarrando a toalha que está jogada em um canto do quarto, eu cubro minha nudez, mesmo que seja uma atitude estúpida, considerando que ele tinha provado e tocado meu corpo apenas alguns segundos atrás. E corro para o banheiro sentindo-me tola e vulnerável.
SEDE DA BRATVA, MOSCOU, RÚSSIA
"Dominic, temos um problema." Michael aparece na porta do meu quarto e geme quando percebe meu estado nu. "Cara, talvez você devesse cobrir-se? Toda esta beleza masculina é demais para meus olhos inocentes", ele caçoa. Viro-me para ele e levanto minha sobrancelha. "Eu acho que você esquece que faz a mesma coisa, Michael." Ele revira os olhos, inclina-se para o lado contra a batente da porta, e cruza os braços. "Você pode parar o olhar ameaçador agora. Você nunca faria qualquer coisa contra mim. Eu sou demasiado bonito para isso”, ele brinca e depois bate os cílios para mim. Michael não é um membro típico da Bratva. Ele é descontraído, tem senso de humor, tem coração mole na metade dos trabalhos que fazemos, e ele é gay. Gay é a parte mais incomum. Encontrei-o nas ruas de Irkutsk, na Sibéria uma noite, quando ele tentou roubar minha carteira no bolso de trás da minha calça, e o peguei na hora. Porra, foi como um dejavu. Ele tinha apenas 15 anos de idade, e algum lugar dentro de mim se compadeceu, senti pena do menino e levei-o sob minha asa. O homem se encolhia com qualquer demonstração de violência e vomitava metade do tempo, inclusive quando via sangue. Ele age mais como um assistente pessoal cuidando de todos os meus encontros e casas, isso não me incomoda, no entanto. A situação é benéfica para ambos os lados, considerando que lhe permito estar ocupado com alguma coisa sem que seja questionado por ninguém. Afinal não somos uma instituição de caridade para ajudar sem qualquer retorno. Bratva, ou popularmente conhecida como máfia russa, é uma organização criminosa, que existe a gerações a gerações de pessoas com os mesmos valores e código de lealdade. Nós
vivemos, lutamos e morremos pela fraternidade. Há uma hierarquia específica que nunca pode ser quebrada ou questionada, e todo mundo sabe o seu lugar. Os demais da Bratva não gostam de Michael, mas desde que estou no comando, ninguém questiona. Infelizmente, o pequeno punk de vinte anos, acha que tem direito de explorar sua sexualidade desmedidamente e sem sigilo, até saiu com alguns caras. E também já tomou porrada algumas vezes dos membros por nos expor, e nessas poucas vezes, nunca me intrometi. Ele tem que aprender os limites da sua liberdade. Foda quem quiser, mas não brinque com a Bratva. Qualquer outra vez, eu teria ignorado suas insinuações, mas minha mente ainda estava fresca a partir da mensagem que recebi apenas alguns segundos atrás, e o significado dela. Não estava no clima para as malditas palhaçadas de Michael. "Michael". Digo o nome dele com um tom de aviso cortando qualquer humor de seus olhos, e ele se endireita tenso. Todo mundo sabia que não deveriam se meter comigo quando ouviam essa voz. "Como eu disse, temos um problema. Três homens chegaram há dez minutos; eles estão lá embaixo e querem falar com você. " Ele limpa a garganta. "Alguns grandes caras com algum tipo de negócio." E por grande, ele quis dizer ricos e poderosos. "E porque eles querem me encontrar?" Não que isso fosse incomum; muitos homens ricos americanos veem a Bratva para que façamos algum tipo de atividades. Pakhan Vasya é famoso por isso, e uma vez que sua organização é uma das maiores na Rússia, as grandes armas chegam até nós. No entanto, pelo último ano e meio, o trono pertence a mim, e me tornei extremamente seletivo com quem lido. Metade do negócio com os americanos não trouxe um bom rendimento como costumava. Algumas das leis Bratva eram arcaicas, por isso fiz a minha missão de detê-los. Isto criou algumas revoltas entre as organizações menores nas pequenas cidades daqui, mas eu as parei rapidamente. Ninguém e nada podem ir contra o sistema. "Por causa de Sasha." Sinto uma raiva insana ante essas palavras. Sasha estava se transformando uma dor na bunda. Você fode uma mulher uma vez, e ela começa a pensar que é a presidente da Bratva ao invés de você. Não, eu não sou a pessoa que fez essa porra, mas o filho de Vasya, Boris, um irritante, pedaço de merda. Ambos sentiram que estavam no poder após a morte de Vasya, mas a Bratva não funciona dessa maneira. Você tinha que ser votado e aprovado, e ninguém iria aprovar a merda de um drogado alcoólatra que tinha uma cadela brava de mulher junto com ele para governar um império como este. Quem poderia confiar num homem que é um escravoceta¹? (homem manipulado por mulheres). Esposas, namoradas e cadelas não tem acesso a qualquer informação nossa e aprendem a manter a boca fechada.
"Dê-me quinze minutos. Leve-os até sala de espera. " Michael balança a cabeça e corre lá para o andar de baixo. Pego uma camisa do armário e coloco-a, juntamente com os meus sapatos. Preto é a única cor no meu guarda-roupa. Pareço uma criatura bastante perigosa com os meus olhos cor de âmbar, pele bronzeada e cabelos negros. Pego meu celular, excluo a última mensagem, e coloco no bolso de trás. As conversas e mensagens com Connor nunca podem ser rastreadas porque ele sempre usa endereços de IP anônimos especiais, mas a segurança do meu irmão é algo que nunca irei arriscar. Pensar no agente do FBI traz de volta memórias de quase sete anos atrás, quando a terra inclinou fora de seu eixo para mim.
SEDE DA BRATVA, SETE ANOS ATRÁS.
Bato na porta e depois de um segundo, escuto um firme: "Войдите (entre)" Abro a porta de madeira maciça do escritório de Vasya, conforme solicitado, e entro onde ele estava sentado em sua cadeira onde bebe chá habitualmente. Acho o amor dele por chá, hilariante. Ele compra diferentes sabores de chá por todo o mundo e nunca compartilha com ninguém. "Quer um pouco de chá, парень² (cara)?" Bem, exceto eu. De alguma forma, ele sempre me convidou para participar de seu ritual sagrado. As únicas coisas que curto são: café, chá e álcool, assim como de costume, recuso educadamente. Ele revira os lábios e faz um sinal para eu me sentar. Escolho a cadeira na frente dele, e tento pensar em uma razão para a sua chamada repentina. Não fiz nada de errado, e todas as minhas missões como Boevik (espécie de investigador de campo) foram bem sucedidas. "Есть разговор, парень." (Nós precisamos conversar). Minhas sobrancelhas franzem e levanto o meu queixo, a seu pedido para conversarmos. "Какой?" (Que tipo de conversa?). Pergunto. Ele abre a gaveta ao lado dele, pega uma pasta de papel pardo, e joga-a sobre a mesa.
"Прочиай это и сам реши что с этим делать. Я приму любое твое решение. " (Leia isto e decida o que fazer. Aceitarei qualquer decisão que tomar). O seu pedido para ler o arquivo e tomar uma decisão por mim mesmo, me enche de apreensão. O medo toma conta de mim quando percebo que ele tinha encontrado informações sobre meu irmão e quando lhe pedi um tempo atrás para fazê-lo, ele até disse algo como: Qual o ponto em procurar um estranho? Nenhum para ele, mais para mim muito...Damian é meu irmão. Meu irmão gêmeo. Nossa conexão nunca foi embora. Mas sei que não tenho mais nada em comum com ele. Eu vivo uma vida criminosa. Era justo envolve-lo nessa merda? Onde quer que estivesse provavelmente viva uma vida melhor do que a minha, já devia ter seguido em frente e superado nosso passado sombrio. Ou pelo menos eu esperava que tivesse, porra, o pensamento por algum motivo me enche de ressentimento. Encaro Vasya e digo a ele em um tom uniforme que não quero saber mais nada do assunto.
Mesmo que não haja nada a se "pensar" porque duvido que vá alterar a minha decisão, balanço a cabeça e saiu do escritório. Minhas pernas quase correm em direção à minha moto e minhas mãos coçam para agarrar o guidão e apreciar a porra de um passeio em alta velocidade. Não vou lêr. Queimarei todos os arquivos. Ligo a moto e paro na colina onde minha viagem me levou, abro os papeis com o coração disparado e descubro que meu irmão vivia sob a identidade de Dominic e Damian, e ostentava sua maldita vida como a porra de um rico herdeiro. Descobri que nossos pais tinham nos deixado uma herança. Merda, Damian provavelmente nem se lembrava mais de mim. O fato me golpeia como uma facada no coração. O investigador particular de Vasya tinha feito um excelente trabalho, porque, metade das informações estavam bem detalhadas. Há também informações sobre como os gêmeos escaparam do cativeiro. Mais tarde naquela noite, queimo o arquivo, embora tenha memorizado todos os nomes e fotos, bloqueando todas as informações dentro da minha mente. Esqueço-as até que um dia, dois anos depois, acordo sentindo como se estivesse me afogando com a intensa dor que sinto no meu peito. Odiei Daminan até o dia que revi Connor e a percepção do que eu achava que sabia mudou para sempre.
PRESENTE
Olho para o quarto uma última vez, para garantir que nada importante foi deixado para trás: há um pequeno armário com roupas, uma varanda que me permite uma boa vista do lado principal da casa, uma cama preta king-size com lençóis amarrotados, e uma modesta cabeceira com uma lâmpada de cabeceira branca, que é a única fonte de luz no quarto. Nunca tive o desejo de trazer nenhuma mulher para cá ou ter um relacionamento; porra... elas são apenas para foda. Tenho outro quarto reservado estritamente para sexo. Nunca levo qualquer um para a ala principal da sede. Uma das razões para o tapete no chão e o mármore do chão serem em tons claros é para não irritar meus nervos. Como resultado, o quarto foi apelidado pelos meus homens de "quarto de hotel", e todo mundo sabe que não devem me perturbar quando estou nele. Uma vez que estou no corredor escuro, iluminado apenas pelo luar vindo de uma janela enorme a minha esquerda, eu aperto um botão na parede para abrir a passagem secreta para
o meu escritório. A passagem tem uma escada, paredes cinza enferrujadas que cheiram às vezes a ratos. Mas o local me permite mover-me para todos os cantos da grande sede sem ser notado. Ninguém sabe sobre ela, só o presidente da Bratva. O mesmo tem que saber como proteger o seu povo, e o mais importante, a sua família em caso de algum perigo rondar a casa. Sem ter a porra do meu irmão mais, e sem o propósito de ter minha própria família, esse conceito me parece ridículo. Eu tendo uma esposa e filhos? Ninguém precisava de um monstro como eu, como pai. Finalmente, entro no meu escritório e acendo a luz. Sento-me na cadeira, inclino-me para trás, e aperto um botão ligando para Michael. Hora de trabalhar.
3
O passado Nunca para de caçar Você
Uma mão suave toca a minha testa, colocando um pano molhado sobre ela, e com a outra coloca algo no meu peito, me fazendo estremecer. Meus olhos se abrem, apesar de minhas pálpebras estarem pesadas como tijolos. Ouço o som de estalos de madeira crepitando dando calor e uma luz suave ao ambiente. No início, minha visão esta embaçada, e mal consigo ver nada no quarto escuro, mas logo meus olhos se ajustam. Parece ser uma cabana de madeira com algumas cadeiras, alguns cobertores e uma mesa pequena. O cheiro de camomila e hortelã enchem o ar e, por fim, uma mulher ajoelhada na minha frente entra em foco. Cicatrizes. De alguma forma, é a primeira coisa que me chama atenção quando meus olhos percorrem seu rosto. Ela tem as maçãs do rosto salientes, pele bronzeada, cabelo preto como a noite e olhos em forma de gato, seu cabelo sedoso cai em suas costas em linhas retas. Ela teria sido considerada uma mulher excepcionalmente bela e exótica, se não fosse para pelas duas longas cicatrizes que marcam seu rosto. Os ferimentos provavelmente foram provocados por uma faca que passou de sua orelha direita a seus lábios carnudos, e a outra cicatriz se estende pela testa ate sua orelha esquerda. As cicatrizes parecem irritadas e vermelhas. A localização das mesmas enfatizam que quem fez isso com ela, tinha propositadamente o intuito de lhe causar muita dor. Apesar de não saber muito sobre ela, raiva enche-me ao ver suas feridas, e aperto meus punhos duramente, só para gemer quando dor agonizante passa por mim a partir da ação. Só então, a minha mente registra ataduras em minhas mãos e peito, e muito provavelmente na cabeça. "Não se mova", ela diz em voz baixa, o que me irrita. Qualquer voz que não pertence à minha mulher causa essa reação em mim. Saphire. Onde ela esta? E por que eu estou na cama com uma mulher estranha cuidando das minhas feridas?
"Minha mulher", eu digo, ou pelo menos penso ter dito. No entanto, não sai nenhum som da minha boca, porem sei que movi meus lábios. "Minha mulher," eu repito, mas nenhuma reação vem dela e nenhum som de voz é registrado em meus ouvidos. Entendo que a segunda tentativa foi tão mal sucedida como a primeira. Que porra esta acontecendo? Porque não consigo falar?? Arqueio meu peito para cima, sentar e entender o que esta acontecendo, apenas para ser empurrado para trás por mãos surpreendentemente fortes. "Deite-se. Você esta muito fraco. Você se enroscou na rede de pesca. " Então ela pressiona algum tipo de tecido estranho com cheiro no meu nariz, e em poucos segundos, eu estou inconsciente. Apenas um pensamento povoa minha mente: Onde está a minha mulher? SAPHIRE
Fechei a porta atrás de mim e encostei-me nela, segurando a toalha fortemente na minha frente e lutando contra os soluços que ameaçavam entrar em erupção do meu peito. Meu corpo estava dolorido nesses lugares não utilizados, e minhas pernas tremiam um pouco, mas eu não podia sentar-me. Sentar iria me fazer lembrar do seu controle firme ou ver as marcas em meus pulsos de suas restrições, e eu não queria. Minhas emoções estavam por todo o lugar, e eu não conseguia entender. Eu não deveria estar feliz que ele estava vivo e aqui? Eu não deveria ansiar estar em seus braços após o ato sexual que, nos últimos cinco anos ocorreu apenas em meus sonhos? Eu não deveria compartilhar tudo o que me tinha acontecido sem ele, dizer-lhe como era difícil viver no mundo onde ele foi considerado morto? Por que eu não estava fazendo nada disso? Por que meu corpo anseia ele e seu toque, mas o meu coração e alma rejeita isso? Respirando fundo, eu deixo cair a toalha e vou tomar um banho quente. A água quente acalma todos os meus músculos doloridos e criou uma nuvem cheia de vapor, fechando-me pra fora do mundo exterior. Eu descanso minha testa sobre os azulejos frios e deixo sair tudo. O nó apertado no meu peito abriu soltando soluços silenciosos. Lágrimas derramando pelo meu rosto e imediatamente sumindo junto com a água quente. Eu tinha construído uma boa vida, pacífica para a minha filha, e Damian iria destruí-la. Talvez parte de mim chorou pela mulher que eu havia me tornado em todos os nossos anos separados e pelos sonhos esmagados, que eu costumava ter sobre nós. Por que o fato de ele estar vivo me está deixando infeliz? Eventualmente, o entorpecimento do meu corpo começou a diminuir, e minha mente registrou o quão frio a água estava. Fechei rapidamente o chuveiro, agarrei o roupão branco nas proximidades, e o envolvi em torno de mim, suspirando de prazer ao sentir o tecido macio. Com minha manga, eu limpei o nevoeiro do espelho e estudei o meu reflexo nele. Meu cabelo de ébano caído no meu peito; gotículas de água pingavam no chão. Apesar das lágrimas e angústia dentro de mim, minha pele estava vermelha; meus olhos azuis brilhavam e pareciam estranhamente vívidos. Meus lábios estavam vermelhos e inchados do seu beijo, fazendo-os parecer mais cheio do que o habitual. No geral, o meu reflexo mostrava uma mulher que foi bem fodida poucos minutos atrás. Então, por que as lágrimas? Confusão, raiva, frustração.
Essas emoções não podiam descrever como eu me sentia no momento. No entanto, a única coisa que eu tinha certeza era que me esconder no banheiro e me afundar em auto-piedade não ajudaria nada. Hora de agir como mulher adulta e enfrentar a situação. Com um suspiro de frustração, eu sequei o cabelo com uma toalha menor, a envolvi em torno da minha cabeça, e respirando fundo, abri a porta. A luz da casa de banho e o luar brilhando no quarto eram as únicas fontes de luz que me permitiu localizar Damian, completamente vestido perto da janela, olhando para a costa com uma expressão melancólica. Ignorando a pontada no meu peito e a voz dentro de mim me dizendo para correr para os seus braços e nunca deixa-lo ir, eu limpei minha garganta, e seus belos olhos ainda torturados deslocaram-se para mim. "Nós precisamos conversar", eu disse, surpreendendo a mim mesma com a calma em minha voz. Ele balançou a cabeça, deu um passo em minha direção, mas eu levantei a mão para detêlo. Meu corpo era um traidor, uma cadela de duas caras que não conseguia pensar direito quando estava perto de Damian. Era melhor manter uma certa distância. "Vamos descer e tomar um chá." Deus, eu parecia uma velha senhora Inglêsa de algum romance histórico. "Eu só preciso de alguma distração da dor de cabeça." A desculpa era tosca e falsa, mas iria fazê-lo fazer o que eu pedi. Sua mandíbula apertou, seu rosto ficou ainda sério, mas ele balançou a cabeça mais uma vez e me seguiu. Eu parei no quarto de Kristina para me certificar de que ela estava bem. Felizmente, ela dormia profundamente, o cachorro chutou suas patas, obviamente lutando contra alguém em seu sono. Os olhos de Damian suavizaram com a visão da nossa filha, mas não disse nada. Quando entramos na cozinha, fiz um gesto para ele se sentar na cadeira ao lado da mesa e enchi a chaleira com água. Um silêncio pesado caiu sobre nós, os únicos sons feitos eram da chaleira no fogão. Ele nunca foi o falador, então parecia que até mesmo essa conversa, o que ocorrera, estava em minhas mãos para começar. Virei-me e encostei-me ao balcão, os braços cruzados, a minha sobrancelha levantada para ele, enquanto o seu olhar estava focado intensamente em mim. Nada de novo, realmente, seus olhos sempre voltados para mim quando nós estávamos no mesmo ambiente. "Damian, que tal me explicar como você estava vivo todos estes anos e nunca se preocupou em entrar em contato comigo?" Ele faz uma careta ante meu tom acusador, mas não me importo. Será que ele imaginou flores e corações durante a nossa conversa? "Eu não podia encontrá-la." Eu não esperava ouvir aquelas palavras dele. "Eu acordei em uma cabana perto do Rio Hudson. Demorou alguns meses para uma curandeira me curar com as opções limitadas que tinha. Uma vez que finalmente fui capaz de entrar em contato com Connor, procurei ajuda profissional, mas ainda levou um ano e meio de reabilitação. Connor não me deu, não importa o quão duro tentei descobrir sua localização. Ele se recusou a colocar em risco a sua segurança, como se eu fosse fazer tal merda. " Ele cerrou os punhos e rosnou furiosamente. "Minha aparência foi mudando drasticamente, e ninguém poderia esperar encontrá-la aqui. S esqueceu tudo sobre você; ele nunca teve você como uma ameaça séria para começar. Finalmente, cerca de um ano atrás, Connor divulgou finalmente divulgou seu endereço. " Esta informação não me dizia nada realmente. Parecia que Damian só estava compartilhando alguns pontos comigo em vez de me contar toda a história. Merda, eu não
pedi para um resumo; pedi todos os detalhes. O descaramento que ele teve depois de todo esse tempo para ... espere, ele localizou Kristina e eu acerca de um ano atrás? "Você encontrou-nos um ano atrás, e só hoje resolver aparecer? Você estava decidindo se queria conhecer Kristina e me rever? " Sarcasmo saindo de mim. Eu não sabia por que doía tanto, mas fez. Um ano maldito, sem qualquer esforço para chegar a nós! Enquanto eu ainda soluçava no meu travesseiro à noite como uma idiota, lamentando sua a "morte". Meus olhos se arregalaram em choque quando ele levantou-se abruptamente da cadeira, quase derrubando-a no chão, mas, em seguida, segurando-a a tempo, provavelmente por causa de Kristina . "Não faça isso. Porra, apenas não ", disse perigosamente, com o rosto escurecendo de raiva e ... dor? "Sim, eu te deixei sozinha nessa bagunça. Assustada e grávida, você teve que tomar certas decisões e viver achando que eu estava morto. Sei que isso te machucou, e sei que você está com raiva. Mas porra não, Sapphire. Eu tive que viver com o fato de que você estava em algum lugar lá fora, e não podia fazer nada, além imaginar que tudo estava bem. Eu tive que usar tudo em meu poder apenas para obter o seu endereço. E tive que assistir você e nossa filha, meu bebê, por um longo ano de merda... apenas para me certificar de que não iria colocar em risco suas vidas. Antes de me condenar pense como foi difícil e massacrante para mim todo esse tempo”. Ele respirava pesadamente, enquanto nos enfrentamos. A chaleira assobiou, sinalizando que o chá estava pronto. Alívio imediato tomou conta de mim porque tinha algo para me concentrar ao invés vez de comentar sobre o que ele tinha dito. Virei-me e, com as mãos trêmulas, peguei duas xicaras do armário, em seguida, enchi-as com chá de hortelã. Respirando fundo, eu estava pronta para enfrentá-lo novamente quando seu peito duro pressionado contra minhas costas e suas mãos acabaram de cada lado dos meus quadris, perdendo-me ao balcão, bloqueando a minha saída. Sua respiração quente na minha bochecha fez arrepios correrem através de mim quando meu corpo instantaneamente reagiu à sua proximidade; meus mamilos endureceram, e meu núcleo formigava. Deus, por que meu corpo reagi tão fortemente a ele? Não deveria estar menos sensível depois de todos esses anos longe? Ele nem sequer têm a mesma aparência! "Perdoe-me anjo. Me aceite de volta. Por favor, Sapphire, " ele sussurrou, afastando os poucos fios de cabelo do meu pescoço e pressionando seus lábios frios contra a minha pele. Meus olhos se fecharam e uma respiração baixa me deixou. Sua mão viajou até meu seio, apertando suavemente, mas foi o suficiente para um gemido escapar da minha garganta. "Deixe o chá estúpido e volte comigo lá para cima. Uma vez com você, nunca é o suficiente. " A outra mão segurou meu queixo e o virou para que ele pudesse se inclinar para baixo e pegar a minha boca, em um beijo apaixonado e quente, mas suave. Prazer e desejo me fizeram esquecer facilmente todas as minhas reservas. Todos os meus medos e dúvidas. Todos os anos solitários sem ele. Eu quase desisti, quando o som de sirenes no fundo me trouxeram de volta à realidade.
Som de sirenes. O som sempre me remetia a todas as lembranças daquele dia fatídico de volta: meu pai me sequestrando, atirando em Damian, Damian caindo do penhasco. Tudo. E assim, todo o desejo correndo pelas minhas veias foi transformado em gelo, e meu corpo congelou. Damian sentiu, parou todos os movimentos, e quando me afastei para longe dele, ele não me impediu. Eu removi a toalha do meu cabelo, permitindo que os fios caíssem livremente pelas minhas costas, e corri meus dedos por eles, assim minhas mãos estariam ocupadas com alguma coisa enquanto eu andava para trás e para frente. O que eu deveria fazer? Costumava ter todos esses sonhos sobre ele estar vivo e nós termos uma vida incrível com varias crianças. Casa com cerca branca, churrascos aos domingos, nossos filhos indo para escola. Fiquei varias noites sem dormir porque eu chorava todo o maldito tempo, sobre o futuro que não poderia mais ter. Cada vez que um homem me chamava para um encontro, eu recusei, porque simplesmente não podia imaginar qualquer outro homem em meus sonhos. Isso não esta certo. Eu não deveria estar afogando-me em felicidade e euforia com a possibilidade de que ainda poderia ter tudo isso com Damian? "Sapphire!" Seu tom de comando me tirou do meu estupor, e parei abruptamente, olhei para ele, e então constatação me bateu duro. Apesar dos meus sonhos, eu não poderia fazê-lo. Agora não. Talvez nunca. "Damian, eu não acho que posso fazer isso ", eu sussurrei. Ele deu um passo para trás como se eu tivesse batido nele e meu coração sangrou por sua dor. Resisti o instinto de ir até ele e acalmá-lo. "Você entra aqui no meio da noite, fazendo exigências e proclamando os seus desejos. A pior parte é que você espera que vá ouvi-lo e fazer o que você quer. " Meus olhos prenderam os dele, enquanto disse minhas próximas palavras. "Eu tenho uma vida aqui. Eu construí uma vida para nossa filha. Tenho meus amigos, meu trabalho, minha casa, e você quer destruir tudo isso. " Ele balançou sua cabeça. "Não anjo. Eu quero fazer-nos uma família e viver o nosso sonho. Eu não estou aqui para destruir nada. " Lambo meus lábios secos, que ainda estavam inchados dos seus beijos, e depois respiro fundo. "Cinco anos atrás, você prometeu me salvar também. Você prometeu que estaríamos juntos e lidar com esse problema. Mas você me deixou sozinha, com o coração quebrado, e grávida. Não posso permitir que faça isso novamente. Não é só sobre mim. Eu tenho que pensar em Kristina. " Ele engoliu em seco e nem sequer tentou mascarar a expressão de dor profunda em seu rosto.
"É diferente agora. Nós podemos ter....." Eu não o deixei terminar. "Diga-me você não está planejando vingança. Diga-me que não está atrás de S. Que você colocou o seu passado para trás e pode seguir em frente comigo e Kristina. " Pesar enche seus olhos respondendo qualquer pergunta que tinha. "Veja, você não pode fazer isso porque nós dois sabemos o que você precisa fazer. Você não nos coloca acima da sua vingança, Damian. Eu te amo, mas simplesmente não posso voltar com você, se esse é o seu plano ", digo sentindo uma dor forte no meu coração, porque tudo dentro de mim gritava para não ferir o belo homem que amava, mas eu tinha que pensar na minha menina e na nossa vida em primeiro lugar. Sua mandíbula fica tensa, e seu peito sobe e desce no que eu suspeito ser raiva mal-contida. "Você não quer que faça parte da vida da nossa filha?", Ele perguntou asperamente, e meu estômago revirou com suas acusações, que não era nada justa. "Não, Damian. Não é isso o que estou dizendo. Você pode dizer-lhe que é o pai dela, se for seguro. Ela ficara feliz de ter um pai, e nunca vou afasta-la de ti. Mas quando você sair perseguindo bandidos, pelo menos ela me terá aqui como seu porto seguro. Estarmos juntos, simplesmente não é possível no momento. " esperava que ele visse a logica da minha decisão. Eu não estava dizendo não definitivamente, apenas dizendo não agora. Não até que ele se livrasse dos fantasmas do seu passado. Ficamos ali nos olhando por alguns segundos, e então ele diminuiu a distância entre nós em três passos curtos, e seus lábios pousaram nos meus. O beijo era punitivo e machucou meus lábios. Seu toque estava cheio de raiva, desespero e dor, e antes que eu pudesse abrir minha boca para dizer mais alguma coisa, ele me soltou e desapareceu na noite, saindo pela porta do terraço que eu não tinha notado que estava aberta. Meu dedo tocou os lábios inchados enquanto as lágrimas lentamente deslizavam pelo meu rosto. Meus joelhos estão enfraquecidos, e escorreguei para o chão. Chorei com toda minha força nas mangas do meu robe. Ele se foi. Ele ouviu minhas palavras. Ele fez a escolha certa para nossa filha e para mim. Por que então, doe tão assustadoramente assim? Doeu mais do que os eventos daquele dia sobre a falésia. Todos esses anos, pensei que ele estivesse morto, e por incrível que pareça, eu estava confortável sabendo que não havia escolha. Mas como eu poderia estar bem, quando quebrei meu coração mais uma vez por um bem maior, quando o único homem que amei mais que tudo nesse mundo voltou para mim, e mandei-o embora?
SEDE BRATVA, MOSCOW, RUSSIA A maciça porta de madeira marrom no meio do escritório se abriu e Michael entrou primeiro, seguido por três homens americanos, dois mais velhos e um em torno da minha idade. Fiz um gesto com a mão para que eles se sentassem nas cadeiras em frente a minha mesa, eu precisava saber quem estava no comando entre o grupo. Um deles veio para frente com um sorriso seco e sentou-se confortavelmente na cadeira de couro. Ele tinha cabelos brancos, um corpo forte, mãos enrugadas, rosto envelhecido, e usava um terno marrom. Ele cheirava a dinheiro e mesquinhez. Os Bratva’s Byki (seguranças), Lesha e Serega, meus guarda-costas se posicionaram cada um ao meu lado com os braços cruzados e carrancas. Já, o homem era um desrespeito ao não me cumprimentar corretamente. Outro homem mais velho se juntou a ele na cadeira ao lado e zombou de Michael. Este tinha cabelos na altura dos ombros e pele pálida. Usava calça jeans e uma camisa e sentou-se com uma postura relaxada. Parecia que achava que todo mundo lhe devia alguma coisa. Havia algo familiar sobre ele, mas não conseguia decifrar o quê. O tinha visto antes com Vasya? O cabelo na parte de trás do meu pescoço se arrepiou quando um sentimento inquietante passou por mim. Sessenta segundos. Esse foi o tempo que me levou para decidir que qualquer negócio com eles seria impossível. Meu instinto nunca falhava. "Desde quando bichas fazem parte da Bratva?" Sua voz fez tudo ao meu redor congelar, me fechando em um nevoeiro de fúria, e toda a minha atenção voltou para ele. Aquela voz. Tome meu pau como um bom menino, putinha. Chupe-o mais duro. Grite de dor, enquanto te fodo duro.
A voz dos meus pesadelos. A fonte da minha humilhação e dor mais profunda. O desgraçado do Richard. Na maioria das vezes quando ele me fodeu no passado, estava usando uma máscara para melhorar toda sua repugnante tara sádica de mestre-escravo. Nas raras ocasiões sem ela, eu tentei bloquear minha mente do que ele estava fazendo com o meu corpo, então mal abria os olhos. As únicas coisas vivas em minha mente sobre ele eram seus marcantes olhos verdes frios e seu sorriso sujo. Agora, porém, ele estava usando lentes, mas sua voz fodida era inconfundível. De alguma forma, ela pareceu mais perigosa mais de uma década atrás, quando tive que me ajoelhar em frente a ele e implorar por misericórdia, mas, naquele momento, só o
meu autocontrole me impediu de puxar a minha arma e disparar o gatilho direto contra sua testa. Michael limpou a garganta, me trazendo de volta à realidade. Percebi que todos me observavam com interesse e os meus homens com preocupação. A fúria profunda dentro de mim deve ter se refletido no meu rosto. Não havia nenhuma maneira de mascarar isso. Eu sabia que todos estavam prontos para atacar os recém-chegados, mas não poderia permitir que eles fizessem isso. Não quando meu irmão passou toda sua vida procurando esse infeliz. Não quando a vingança de Damian se tornou a minha. Só assim, as regras do jogo mudaram e, com elas, o meu plano. No entanto, eu sou o Pakhan (chefe), e seu insulto a um dos meus homens não seria malditamente tolerado. "Porra, sugiro que você escolha suas palavras sabiamente da próxima vez que se referir aos membros da minha fraternidade. Não se esqueça em qual território estás ". Minha voz estava mortalmente fria e distante, fazendo seus olhos se arregalarem de medo, mas a expressão orgulhosa em seu rosto não permitiria que ele recuasse. Ele abriu a boca em protesto, mas foi parado com uma mão em seu ombro por um homem mais jovem atrás dele. Só agora, a minha atenção se voltou totalmente para ele, com meus olhos digitalizando-o da cabeça aos pés. Ele usava calça jeans e uma camisa, exibindo sua figura volumosa. Várias tatuagens cobrindo seu pescoço, enquanto seus olhos verdes estudavam os homens na frente dele. O cara perto dele com pele bronzeada, também parecia familiar, mas não pude fazer a conexão, e isso me irritou ainda mais. Que porra havia de errado com meus olhos? "Irmão, vamos lá. Você sabe por que estamos aqui.” Irmão? Richard ficou tenso com essas palavras, mas acenou com a cabeça e depois apontou sua mão para nós, ainda olhando para o irmão. S. Todos aqueles anos passados na cela com meu irmão gêmeo tomou conta de mim, esses irmãos nos estupraram e fizeram o que diabos quisessem, esmagando nossos espíritos no processo. Cada um deles tinha o seu favorito. Damian era o favorito de S, então, em algum momento, começou a transar exclusivamente com ele, enquanto Richard fez o mesmo comigo. Verdade seja dita, não teria sequer reconhecido S se não tivesse sido por Richard. S estuprou-me nos primeiros anos de nosso cativeiro quando estávamos com cerca cinco anos, e tinha lembranças muito vagas do mesmo. S sentou-se mais confortavelmente na cadeira, acendeu seu charuto, e deu uma tragada.
"Meu nome é Benjamin, e esse é o meu irmão, Richard, junto com Robert, seu filho. Nós viemos porque temos uma proposta para você. " Os filhos da puta nem sequer suspeitavam com quem estavam falando. A porra de suas vozes me deixava irritado, mas agarrei o braço da cadeira e apertei-o com toda a minha força. Nome. Nós tínhamos seus nomes reais; uma tarefa que pareceu quase impossível ao longo de todos esses anos. Não mostre nenhuma emoção. As palavras ecoaram como um mantra na porra da minha cabeça. "E você acha que vou achá-la interessante porque ...?" Minha voz era firme e constante, diferente da minha agitação interna. "Nós temos algo que você quer." Suas palavras trouxeram uma risada gelada e sem humor de mim. "Sério?" Minha testa se levantou, e me inclinei para frente. "O que seria." Segurei o olhar do outro, S e Richard, por alguns segundos, e então ele tirou algo do bolso interno do paletó e jogou-o sobre a mesa. A imagem mostrou uma bela jovem, quase adulta eu diria, com o cabelo escuro sedoso e os mais profundos olhos castanhos que eu já vi, e os mesmos estavam cheios de dor. Tudo dentro de mim gritou para ir ate ela e protege-la. Ao mesmo tempo, porém, o meu pau se endureceu ante a imagem inesperada na minha cabeça, dela estendida na minha cama disposta a fazer tudo que eu quisesse, enquanto sua pele brilhava a partir das luzes de velas. Emoções desconhecidas que correram através de mim, eram irritantes porque nunca tinha fantasiado instantaneamente sobre ninguém. Além disso, tal desejo me deixou doente considerando quão jovem ela parecia ser. "O nome dela é Rosalinda Giovanni. Ela é a única filha de Emmanuelle Giovanni (mas conhecido como Don). " A surpresa com esta informação era tão grande que foi impossível mascarar a minha reação dos homens. Emmanuelle Giovanni, também conhecido como Don, era o chefe da mais poderosa máfia italiana nos Estados Unidos. Ele controlava os principais negócios de droga e de armas ilegais no pais, e todos tinham de pedir sua permissão para entrar em Nova York, onde suas principais sedes estavam localizadas. Nenhuma máfia, seja russa ou irlandesa, queria cruzar o caminho do homem. Quinze anos atrás, ele tinha perdido sua amada esposa em um acidente de transito. Ela morreu instantaneamente, e Don perdeu a cabeça. Por si mesmo, ele destruiu toda uma organização por ela, torturando, matando, e, em seguida, mutilando os corpos, peça por peça, como uma forma de vingança. Ele era um filho da puta letal que não tinha misericórdia para aqueles que o traiam ou desobedeciam.
Emmanuelle tinha apenas uma fraqueza: sua filha. Ela parecia quase como um fantasma porque ninguém nunca a tinha visto. A Mafia normalmente não toca na família, uma das regras sagradas da Cosa Nostra, mas Don simplesmente tinha muitos inimigos e poucos aliados para garantir a segurança de Rosalinda. Ultimamente, no entanto, Emmanuelle quase nunca aparecia nas reuniões. Enrique, seu segundo em comando, lidou com a maioria dos seus negócios. Não que alguém fosse estúpido o suficiente para perguntar onde o Don estava ou por que ele não tinha aparecido. Rosalinda. Eu lentamente digo o nome dela na minha mente e tento ignorar o prazer que se espalha através de mim. "Ela foi raptada há alguns anos atrás, diretamente de sua escola católica". Seus lábios se levantaram em um sorriso que sempre fez revirar meu estômago durante a minha infância; S compartilhou com seu irmão. "E ela foi entregue a nós." Suas palavras me deram calafrios, mas ele não notou minha reação, e continuou: "Eu tinha planos dela se casar com o meu filho, Erik. Giovanni bloqueou meu negócio principal e não queria lidar ou ser persuadidos a participar em qualquer coisa que eu tinha para oferecer. " Considerando que tipo de negócios ele gostava, isso não me surpreende. Don tinha uma regra de ouro. Nada estava fora dos limites, exceto crianças e mulheres relutantes. "Então você a trocou por dinheiro?" Eu mal conseguia conter o impulso de o agarrar pelo colarinho e sufoca-lo até a morte. S sacudiu a cabeça e novamente exalou um fluxo pesado de fumaça. "Erik deveria transar com ela para que ela pudesse perder a virgindade. Giovanni, você vê, é um grande tradicionalista. A virgindade é sagrada para as boas meninas sicilianas em seus pais." Os olhos de Michael se arregalaram de horror ante essas palavras, e ele engoliu em seco. Bratva, criado por Vasya, consistia em homens perigosos que não tinham nenhum problema em eliminar quem quer que estivesse em seu caminho. Nós matamos, roubamos, batemos a merda fora das pessoas, e provocamos o medo. As palavras misericórdia ou segunda chance não existem no nosso vocabulário. Se você nos ferrar, pagará o preço com a sua vida. Normalmente, eu segurava a arma e puxava o gatilho para acabar com a vida de alguém. No entanto, uma vez que eu vim para cá, tive a certeza de uma coisa. Nós nunca estupramos ou nos forçamos em ninguém. Se alguém o faz, pagava por isso com a sua vida como os nossos inimigos. Primeiro, eles teriam seu pau cortado e, em seguida, uma morte dolorosa. As putas na sede da nossa mansão, tinham o direito de dizer não, a qualquer um. Ninguém foi estuprada durante minha supervisão. "Mas então a infeliz escapou com sua virgindade intacta, batendo na cabeça de Erik com uma lâmpada de cabeceira", disse Richard com desaprovação. "A única coisa que ele conseguiu foi cotar-lhe o rosto com uma faca de cozinha, deixando duas cicatrizes bem longas." Richard riu enquanto uma fúria assassina que nunca tinha sentido antes tomou conta de mim, ameaçando acabar com meu controle e matar o filho da puta com as minhas mãos.
"O ponto é, não sabemos onde a garota estúpida se meteu e precisamos de você para encontrá-la." Mantendo a máscara em meu rosto, eu pego um cigarro e acendo-o. "E faria isso porque ...?" No minuto em que esses filhos da puta deixarem meu escritório, entrarei em contato com Connor sobre o assunto e enviarei o meu povo em uma missão de resgate. A menina deve estar aterrorizada, fora de sua mente com tudo o que tinha acontecido. Benjamin se mexeu no seu assento e rosnou. "Porque já faz cinco anos." Eu quase engasguei com a fumaça. "Por que agora, depois de todos esses anos?" Descrença corria em minha voz. Richard franziu a testa e respondeu: "Nós não precisamos de Don como nosso inimigo agora." Rosalinda estava desaparecida por cinco malditos anos. Medo e uma dor profunda se alojou dolorosamente dentro do meu peito. Ela estava morta; esperança era uma coisa estúpida de se manter. Se ninguém conseguiu encontrá-la, com certeza era porque seu cadáver estava provavelmente em algum rio ou debaixo de uma ponte. Justamente só mais uma coisa para ter que me vingar. Não tendo conhecimento de meus pensamentos, Benjamin continuou com um aceno de concordância. "Se você puder encontrá-la ou, pelo menos nos dar uma pista de onde ela poderia estar, vamos assinar um acordo de negócios com você." "Acordo?" Por que diabos essas pessoas se sentem confiantes o suficiente para propor negócios para o chefe da Bratva? Eu os odiava com tudo meu ser, mas esses filhos da puta não eram estúpidos e nunca faziam nada sem um propósito. Benjamin colocou um pedaço de papel na minha mesa. "O único negocio que Vasya queria. Tráfico de seres humanos ". Ele compartilhou um olhar com Richard. "A prostituição infantil rende milhares. Nós costumávamos ter um grande negócio nos Estados Unidos, mas, em seguida, o fodido do Sociopata arruinou tudo. Tivemos de fechá-lo, considerando que ele matou todos, exceto eu e Alfred. " A mão de Benjamin bateu na mesa duro enquanto seu rosto ficou vermelho de ódio. O gosto amargo da traição na minha boca era difícil de engolir. Vasya Konstantinov me deu uma segunda chance na vida, quando ele me encontrou anos atrás nas ruas de Austin. Ele me tratou como seu filho e me ensinou todas as lições importantes sobre Bratva e o código de honra. Eu nunca em um milhão de anos imaginei que ele iria considerar estar envolvido em tráfico de seres humanos, especialmente quando crianças inocentes estavam envolvidas. A única figura paterna que já conheci, fora capaz de tal coisa vil. Esta informação arruinou algumas das minhas memórias, e para lidar com tal decepção seria necessário mais que garrafa de uísque. "Por que ele iria poupá-lo?" Eu nunca entendi todos aqueles anos porque Damian manteve-os vivos. Ele estava guardandoos por último? Ou por que ele mesmo consideraria deixá-los respirar depois de tudo o que
tinham feito a nós? Se tivesse sido eu, iria mata-los primeiro usando todos os métodos de tortura conhecidos pelo homem. Porra, em breve. "Ele não teve a chance." Richard sorriu com a porra de seu sorriso sinistro e sujo. "John o matou antes que ele pudesse chegar até nós. E então John foi morto por sua própria filha porque ela se apaixonou pelo sociopata. " "Onde está a garota agora?" Eu não conhecer Sapphire, mas ela era a mãe de minha sobrinha e o amor da vida do meu irmão, então ela tinha a minha total lealdade e proteção. Connor a manteve em algum lugar seguro graças ao WPP* (programa de proteção a testemunhas), mas eu preferia saber que tipo de informações que esses bastardos tinham sobre ela. Benjamin acenou com a mão com desdém. "Quem se importa? Ela nunca falara, porque não sabe nossas identidades. Esta provavelmente se escondendo em algum lugar; afinal de contas, ela era a puta de um assassino", disse ele com uma careta de desgosto. “Eu não dou a mínima para ela. O que eu quero de volta, é o meu negócio”. "E" ‘muitos meninos " também, para você e seu irmão estuprarem. Enquanto eu vivesse, eles não teriam a chance de arruinar mais vidas. Com um largo sorriso no meu rosto que não atingiu meus olhos, agarrei o contrato e concordei com um falso acordo. "Vocês tem um acordo."
4
Arrependimentos do passado O som de vidro quebrando me puxou para fora do meu sono, e eu abri os olhos rapidamente, procurando a arma que eu sempre mantinha ao lado da minha cama. Ela não estava lá, e eu balancei a cabeça para limpá-la. A mulher ajoelhou-se para recolher os pedaços quebrados e jogá-los fora, em que eu assumi que era a lata de lixo. Ela olhou para trás e franziu a testa. "Você deveria dormir", ela disse com desagrado em sua voz, mas ela pegou a tigela da mesa e sentou-se no canto da cama onde eu estava deitado. Ela colocou-a nos meus lábios secos e ordenou: "Beba". Se não fosse por minha sede, eu teria discutido com seu tom. Eu estava familiarizado com a rotina, mesmo isto me deixando louco. Eu acordava com sede e desorientado. Ela iria me alimentar ou aplicar mais ataduras e, em seguida, passar alguma coisa no meu nariz onde eu iria cair no sono. Sempre eu sussurrava algo sobre Sapphire, que ela não podia ouvi-lo, porque a minha voz tinha desaparecido. E eu sempre sentia uma dor latejante em meu peito e pescoço, apesar dos analgésicos pesados que ela continuava me dando. Ela nunca respondeu a nenhuma pergunta, e na maior parte do tempo ficava longe de mim. Meu corpo se rebelava contra a ideia de outra mulher me tocar, mas eu não podia fazer muito nessa situação. Eu precisava da minha força para entender o que diabos estava acontecendo e sair daqui para encontrar a minha mulher, minha mulher grávida. Prazer diferente de qualquer outro e medo se espalhou através de mim com a ideia de Sapphire grávida do nosso bebê. Quando ela levou mais tempo do que o necessário no banheiro, eu sabia que algo estava errado. Então eu pensei sobre sua falta de período e os desejos de comida constantes. Apenas uma conclusão veio à mente, e quando ela saiu do banheiro com um olhar animado e assustado em seu rosto, eu sabia que estava carregando meu filho. No entanto, Connor me esperava no bar, e para a nossa segurança, eu tive que sair e deixar a nossa conversa para mais tarde. Uma conversa que nunca aconteceu. Acho que foi a coisa mais
difícil para eu lidar. Depois que nós saímos do cativeiro, descobriu-se que a mãe de Ben e Beth não era assim tão boa mãe quanto a imaginação de seus filhos a descreveram. A mulher tinha sérios problemas com drogas. Embora nunca tivesse abusado das crianças com base nos relatórios que Luke tinha, ficou claro que o ambiente em que vivia, não era bom para criá-los. Eles foram considerados mortos de qualquer maneira, a mãe deles aceitou com pesar e se afundou mais em seu vício. Um ano depois, ela morreu em alguma briga de rua ao longo. Ela não era uma mulher má. Só nunca teve a chance de fazer melhor. No momento em que localizaram ela, era tarde demais para fazer qualquer coisa sobre isto. Obtendo suas certidões de nascimento se provou que, na verdade, eles tinham nove anos e não seis como eu pensei inicialmente, o que foi muito fodido considerando suas estaturas. Luke os manteve com ele e os educou em casa. Beth-agora conhecida como Frankie -tem alguns talentos artísticos. Ela sonhava em desenhar roupas de moda. Mas Connor -antes conhecido como Ben-por outro lado, provou ter uma mente analítica e algumas habilidades excepcionais na escola, o que lhe permitiu formar aos quinze anos, devido à sua grande inteligência. Ele obteve seu diploma de bacharel em Ciência da Computação quando completou dezenove anos e tinha o sonho de se juntar ao FBI, mas eles não podiam recrutar até que uma pessoa atingisse vinte e três anos de idade. No entanto, Luke tinha usado seus contatos militares anteriores, juntamente com as excelentes habilidades de Connor e eles o recrutaram. Nós precisávamos dele na força então ele teria que ter acesso a todas as informações e ajudar-nos ao longo. Não que ele tivesse qualquer ideia de quais eram minhas intenções ou nas coisas em que eu estava metido. Ele nunca fez parte do meu plano, e não quero que seja. Ambos mereciam uma segunda chance na vida, mas há alguns meses atrás eu dei-lhe todas as informações que ele precisava para o caso de precisar proteger a minha família. Sapphire estava em algum lugar seguro. Fiz um bom negócio com Connor para que ele mantivesse a sua promessa, mas eu não dava a mínima para isso agora. Eu tinha que chegar até ela e tranquilizá-la que eu estava vivo. Sacrificar minha vida por ela valeu a pena, mas por alguma estranha razão, me foi concedido uma segunda chance na Terra, então planejo gastar com ela e nosso bebê. Para isso, eu precisava de respostas. "Sapphire", eu sussurrei de novo, e ela exalou em frustração. O primeiro sinal de emoção que eu já tinha visto dela. "Olha, eu não tenho ideia que nome você está sussurrando. Sua voz é quase muda. Por que, eu não sei. Não faz sentido, porque sua bala no peito afetaria sua voz tanto?. Eu acho que foi por causa da queda, você bateu a cabeça nas pedras. Além disso, o seu braço e perna parecem estar quebrados. Entendo que você está chamando alguém que ama, mas não posso ajuda-lo quanto a isso. Deixe-me curá-lo tanto quanto puder nesta cabana e então você poderá seguir seu caminho”. Apesar da dor na minha cabeça, eu levantei minhas sobrancelhas, indicando o curativo na minha testa, então ela teve que ajustá-lo novamente. "Não se preocupe. Eu quase terminei meus pré-requisitos científicos de um curso pre-med* (*Curso acadêmico introdutório na área de
e estava prestes a começar a universidade para estudar medicina. Você pode imaginar? Foi antes daquele monstro me fazer isso! " Ela apontou para o rosto e aplicou algo como gel em meu pescoço. Quanto ela poderia ter aprendido no curso? "Odeio-os", ela sussurrou, enquanto uma única lágrima deslizou para baixo da ponta de seu nariz e ela desviou o olhar. "Durma", disse ela em um tom muito mais calmo e levantou-se para sentar-se na cadeira. Não importa o que, eu ficaria para sempre em débito com essa garota por cuidar da minha saúde. E um homem como eu nunca esquece as lágrimas de olhos inocentes. Quem quer que a tenha machucado iria receber a minha ira também. medicina)
Outra promessa que eu pretendia cumprir.
SAPPHIRE
"Mamãe." A voz melodiosa de Kristina me tirou dos meus pensamentos, e eu virei minha cabeça para a cadeira onde estava sentada tomando seu café da manhã. "Sim, pequena?" Ela enfiou uma grande colher cheia de cereal na boca e mordeu-o em voz alta, ainda tentando falar com a boca cheia, não importa quantas vezes eu tinha repetido que não era bonito ou educado. "Podemos ir ao shopping depois da festa de tia Annie?" Durante o verão, Annie sempre fazia churrasco aos sábados e convidava toda a vizinhança. Por que a comida era boa, raramente alguém recusava o convite. Annie era a pessoa mais próxima que eu tinha de uma amiga. Logo quando tínhamos acabado de se mudar para a cidade, ela cumprimentou-nos com bolos caseiros na nossa antiga vizinhança e tipo que invadiu nossas vidas. Annie e seu marido, Greg, proprietário da padaria local que tinha sido da família de Greg por gerações, e seus produtos eram saborosos como inferno. Por essa razão, eu decidi me matricular a academia local; caso contrário, minhas curvas teriam sido demais para eu segurar. Annie não tinha ideia sobre o meu passado, e a única coisa que sabia era que eu amei um cara uma vez, e não deu certo, então Kristina e eu criamos um novo começo aqui. Uma vez que eu comprei esta casa, meus amigos venderam a deles. Eles usaram algum dinheiro que tinham para comprar uma casa a poucos quarteirões abaixo da estrada do meu, mesmo que não era exatamente em sua faixa de preço. De acordo com eles, eles amaram o bairro, tanto quanto eu fiz, e era um bom lugar para criar filhos. Eles não têm nenhum no momento, mas eles tentaram por alguns anos. Eu me senti desconfortável, então eu realmente nunca toquei no assunto, mas então, de repente, um pensamento me bate, e o cálice que estava segurando quase caiu na pia. Annie e Greg.. Sempre me ajudando. Sem filhos. Sem parentes. Sempre perto. Maldito inferno! Por que não vi a conexão mais cedo? Eles são do FBI. Por que mais eles se preocupam tanto com Kristina e comigo? Ninguém se mudava só porque seus amigos o
fizeram. E por todas as suas conversas sobre querer filhos, eu nunca vi qualquer prova de que realmente o fizessem. Ok, Sapphire. Respire fundo e pense racionalmente. Não fique paranoica por qualquer razão que não seja a sua agitação interna depois de ver Damian novamente. Tentar acalmar-me não estava ajudando, então forcei um sorriso no rosto por causa de Kristina. "Desculpe, pequena. Eu não acho que temos tempo para isso. Preciso terminar alguns capítulos antes de sairmos, e nós geralmente ficamos até mais tarde. Pode esperar até amanhã? " Eu tentei imaginar o que minha filha queria comprar no shopping, era foi melhor que ficar me perguntando se meus amigos mais próximos eram agentes do governo que vinham me espionando todo esse tempo. Kristina exalou pesadamente e fez beicinho, enquanto Lucky latia alto querendo outro pedaço de bacon, ela continuou alimentando-o debaixo da mesa, obviamente pensando que não estava vendo. Quando que as crianças aprenderam que quando seus pais realmente os amam, é impossível enganá-los? "Eu queria comprar um presente mãe." Franzi minhas sobrancelhas. "Para quem?" Ela revirou os olhos. Minha pequena era a rainha do drama. “Para o nosso vizinho que nos deu Lucky, não devemos agradecê-lo com um presente, mamãe”? E assim, o tema Damian veio à tona novamente. Vizinho. Quanto estranho era ouvir a minha filha falar assim sobre seu pai? Eu ignorei a pontada de culpa em meu coração. Eu estava fazendo a coisa certa por nós, até que ele terminasse sua vingança. E se ele morresse novamente como resultado? Kristina ficaria arrasada, e eu nunca ia querer que ela experimentasse tal dor. Além disso, se ele me dissesse que era seguro apresentá-lo como seu pai, gostaria de fazê-lo imediatamente. Estava hesitante sobre o nosso relacionamento, mas não sobre o seu lugar na vida da nossa filha. Meu coração teria que aceitar qualquer escolha que ele fizesse. Depois de todos esses anos, eu tinha me tornado mestre em chorar no travesseiro, de modo que ninguém ouvisse ou soubesse. Balancei a cabeça, peguei um guardanapo e removi o leite restante no lábio superior da minha filha, e sorri suavemente para ela. "Claro, querida, é uma ótima ideia, na verdade. Vamos comprar-lhe alguma coisa amanhã, certo? Nós podemos ir ao shopping, comer um sorvete, e encontrar um presente para ele. O que acha disso? " Se havia uma coisa que minha menina amava mais do que doces e filhotes de cães, era fazer compras. Kristina gritou de alegria e levantou-se em sua cadeira para circundar os braços em volta de mim. "Eu te amo, mamãe." Eu suspirei e a segurei - apenas um pouco mais apertado do que o habitual, absorvendo todo o calor e amor dela que poderia receber. Momentos como esses, a nossa vida na clandestinidade e tudo que passei, valeram a pena, porque me deram ela. Eu nunca entendi como o amor altruísta poderia ser até que eu tive um bebê. E a partir do
momento em que seu filho nasce, você nunca está sozinha em seu coração ou mente. Mães não têm tempo de folga. "Agora vá lavar o rosto e escovar os dentes. Vestir as roupas que eu coloquei na sua cama, e pode assistir seus desenhos animados durante - Eu olhei para o relógio grande e branco na parede. -uma hora. Ok? Mamãe tem que trabalhar, e então podemos ir ao delicioso churrasco ", eu disse, fazendo cócegas levemente sobre suas costelas. Ela riu e, com um aceno de cabeça, levantou-se para ir ao seu quarto. Lucky a teria seguido se eu não o tivesse o agarrado. "Não tão rápido rapazinho. Hora do banho”. Eu empurrei o meu dedo em seu focinho, e nós nos encaramos. "Nada de cagar na minha casa." Ele choramingou no meu colo, mas não se moveu. Eu o deixei ir para o pequeno beco atrás da casa, e parei no aro da porta para bloquear a sua reentrada. Ele era uma coisinha sorrateira. "Lucky, você não está entrando em casa até que faça o seu negócio." Ele latiu, mas, em seguida, correu para a grama, fez alguns círculos em torno do arbusto, e, finalmente, levantou uma perna traseira e começou a fazer xixi. Sério, eu nunca me senti mais estúpida na minha vida. A última coisa que esperava ter que fazer na vida era ficar vigiando para ver se um filhote de cachorro fazer suas necessidades. Finalmente, ele correu de volta para a casa. Limpei suas patas e o deixei seguir os ruídos que Kristina estava fazendo. Depois que limpei a cozinha, fui para o meu escritório, sentei na minha cadeira, abri o laptop, e me perdi em meus personagens. Minha voz interior me chamava de todos os tipos de nomes por ignorar o homem que eu amava. Uma escritora de romances cuja história de amor da vida real era uma droga. Oh, a ironia não podia ser maior.
DAMIAN Meus cotovelos descansaram na pia enquanto meus olhos estavam na janela, estudando cada parte de Sapphire enquanto esperava Lucky terminar a sua rotina matinal. Ela usava um vestido branco que destacava sua pele bronzeada como ébano, o cabelo ondulado estava em uma trança grossa, e estava de óculos grandes de armação preta, que lhe fazia parecer uma bibliotecária sexy. Meu pau endureceu com a ideia dela o usando enquanto me montava, e balancei a cabeça para me concentrar em outra coisa. Sapphire me afastara, me pedindo para não arruinar a sua vida. Meu peito ainda queimava de sofrimento e sim, me sentia traído. Ela era suposto ser a única pessoa neste mundo que nunca iria recusar-se a ficar comigo. Mas a perdoei porque ela tinha uma boa razão. Kristina. Deus, que linda era meu pequeno anjinho. Fiquei espantado com a forma como algo tão excepcionalmente puro poderia ter vindo da semente de um homem como eu. Minhas mãos tremiam com a vontade de pegá-la em meus braços e nunca deixa-la ir, protegê-la de todo o
mal neste mundo, então ela nunca conheceria o medo. A ideia de alguém a machucar me fazia querer destruir tudo ao meu redor. Eu entendia o desejo de Sapphire de proteger nossa filha da minha vingança, da promessa que eu pretendia manter. S e seu irmão tinham que pagar por aquilo que fizeram para mim, Dom e tantas outras crianças inocentes. A tampa do copo na minha mão quebrou quando a apertei muito forte por causa da lembrança das palavras de Connor na conversa de ontem à noite. "De acordo com minha fonte, eles querem abrir outro negócio. Finalmente temos os nomes, Damian”. O menino injustiçado há tantos anos levantou-se dentro de mim e rugiu de fúria. "Quem?" Eu mal contive o desejo de esmagar o telefone na minha mão do poder das emoções que me tomavam. Connor exalou pesadamente e, em seguida, gemeu de frustração. "Você sabe que eu não posso te dizer isso, cara. Você iria atrás deles. Que porra é essa?” "Foda-se, sim, eu iria atrás deles. Eles merecem nada além de uma morte dolorosa”. Como poderia Connor mesmo tentar reter tais informações vitais de mim? Ele era uma das crianças que eles haviam ferrado, embora não literalmente. Pelo menos ele teve sorte nesse departamento. "Damian, precisamos pegá-los em ação. Precisamos saber os seus parceiros, como eles operam, precisamos dessas informações, e você quer ir atrás deles e matá-los... isso não traria nada de bom para ninguém no momento”. Porra, ele estava brincando comigo? Permitindo que esses caras façam o seu trabalho sujo enquanto não fazíamos nada, só traria desespero para a humanidade. Eu ri sem humor. Ele provavelmente estava com algum parafuso a menos, pois não racionava direito. "Nomes, Connor. Você deve estar louco, se acha que vou sentar e não fazer nada". Connor rosnou, "Droga, eu sabia que não devia ter lhe contado sobre isso. Por que você não pode colocar seus sentimentos de lado e pensar racionalmente como Do... " Ele parou abruptamente, e os meus sentidos entraram em alerta elevado. O que ele não estava me dizendo? "Como meu informante”. Quem seria seu informante?. "Pense em Sapphire e Kristina, Damian. Elas precisam de sua presença agora. Dou-lhe minha palavra, quando for o momento certo, e vai ser muito em breve, garanto que você tera sua vingança e poderá fazer a esses fodidos doentes o que quiser”. Connor disse, e se ele não tivesse mencionado a minha mulher e filha, eu não teria escutado porra nenhuma. Mas elas vinham em primeiro lugar, não importa o que Sapphire pensava. "É melhor que seja em breve, Connor. Você não ira querer que o Sociopata fique na sua cola”. Lucky latiu alto e me trouxe de volta ao presente, apenas a tempo de ver Sapphire fechar a porta enquanto ela limpava as patas do filhote de cachorro. Linda. Eu mal me segurei de ir atrás dela. Tive visões de puxá-la para a árvore mais próxima, dando alguma desculpa pobre, levantar o seu vestido, envolver suas pernas em volta de mim, enquanto entrava na sua boceta quente, apertada em um movimento duro e rápido. Ela iria gemer e gemer de prazer, as unhas iriam deixar marcas nas minhas costas, mas eu não daria à mínima, enquanto estivesse dentro dela. Meus lábios chupando sua clavícula, logo depois seus mamilos rosados, e então ....
"Você não estava em casa na noite passada". A voz suave interrompeu meus pensamentos, e meus olhos focaram na jovem mulher nas proximidades, descansando seu corpo no batente da porta. Minhas sobrancelhas subiram enquanto me empurrou para trás e sentou no sofá na sala de estar. "Eu não te devo explicação, porra." Ela bufou e, em seguida, se juntou a mim no sofá com um grande salto. Ela caiu com um baque sólido e riu alto. Eu tive que rolar os olhos para isso. Sério, ela agia como a merda de uma criança de cinco anos de idade, em vez de uma mulher de vinte e dois anos de idade. Ela me deu um soco no braço. "Aww, não seja tão mau humorado, Damian. Você teve algum sexo quente?”. Ela mexeu as sobrancelhas para mim enquanto e senti meu rosto esquentar. Corando. Porra eu corei! "Ela está feliz em saber que você está vivo?" Ela apoiou o queixo sobre a mão e olhou para mim com expectativa, esperando minha resposta. "Rosa, por que diabos você acha que iria partilhar isso com você?" Ela suspirou em aborrecimento. "Damian, na verdade, você é a única conversação humana que tenho. Estou morrendo de vontade de saber algo sobre sexo. Pelo menos, então eu posso viver através de você". "O quê?" Suas palavras eram perturbadoras em vários níveis. Ela fez um gesto com as mãos caoticamente, enquanto continuava a balbuciar. "Eu sou uma virgem de vinte e dois anos de idade, e com toda a proteção e as restrições que você tem para a minha segurança, eu não posso ficar com alguém ou ir a um bar para me livrar disso." Sua voz subiu de tom. "Você sabe como é frustrante? Ninguém fica virgem tanto tempo!” A ideia de ela ter relações sexuais com alguém me fez sentir náuseas, e minha mão fechou com o desejo de socar o futuro filho da puta que iria fazê-lo. De maneira nenhuma Rosa vai fazer sexo enquanto estiver sob meus cuidados. A garota tornou-se como uma irmã pra mim, então automaticamente nenhum filho da puta era suficientemente bom para ela em minha opinião. "Você ainda não está velha o suficiente para isso." Seus olhos se arregalaram. "Você está louco? Estou muito velha". Ela cruzou os braços e olhou para mim. "Eu nunca vou fazer sexo enquanto viver sob seu teto, não é?" Foda-se, como é que a minha vida chegou a isso? Discutindo com uma jovem sobre sua vida sexual, quando sou o sociopata que torturou e matou vários homens que mereciam? A mulher que eu amo se recusou a ficar comigo ou permitir que minha filha me conheça. Connor tinha que me dar à porra desses nomes em breve, ou eu faria o que fosse necessário, sem a sua permissão. Rosa continuou a falar sobre maneiras chauvinistas e situações injustas, mas eu simplesmente a ignorei. Aqui ela tinha mais liberdade do que com o pai, e ambos sabíamos disso. Ela não iria sair do meu lado tão cedo, e isso era outra coisa sobre a qual precisava falar com Sapphire. Rosalinda se tornou minha responsabilidade no dia em que salvou minha vida. Não
era grande coisa, nós tínhamos uma relação estritamente platônica, e ela era como uma irmã mais nova para mim, eu so temia ter que falar sobre essa droga de situação com a minha mulher. Ela não ficaria nada feliz com isso.
SEDE DA BRATVA, MOSCOU, RÚSSIA Minhas mãos metodicamente com movimentos bem praticados limparam as armas e as coloquei de volta no coldre. Cada uma delas eram preciosas e exigiam atenção especial. Voltei a olhar para a minha coleção na parede, e minha boca alargou-se num sorriso. O quarto, iluminado com luzes brilhantes, tinha uma mesa de bilhar no meio, pisos de mármore preto e paredes acústicas cobertas de veludo vermelho e preto. Contra duas paredes no canto mais distante ficavam armários de vidro, e dentro de cada um, haviam uma centena de armas. Eu encontrei-as nos lugares mais estranhos: às vezes durante tiroteios, no mercado negro ou compradas a partir de pessoas que as recolhiam. Ninguém me recusava em dá-las; todos valorizam a suas vidas. Perto da mesa de sinuca estava um pequeno bar com copos de fácil acesso e coisas para fazer um cocktail para quando eu sentisse a necessidade. Após a morte de Vasya, decidi reclamar o porão como meu e foi redecorado imediatamente. Antes disso, tudo aqui tem a ver com passatempo de caça de Vasya, todos os seus troféus e fotos. Seu hobby me dava repulsa, por isso eu pedi para tudo ser queimado e parei com toda a caça na minha propriedade. Somente os meus homens de confiança sabiam a senha para entrar aqui, e eu trocava a senha diariamente, porque nunca se sabe quem pode chegar a te trair. Cadelas ou colegas de trabalho não tinham acesso, apesar de Sasha ter tentado. So de pensar na mulher loira, faço uma careta e quase cuspo no chão. A prostituta veio ao meu escritório mais cedo, logo após meus "amigos" americanos terem saído, usando apenas um vestido curto que exibia suas pernas. Ela me abordou novamente, e seus gritos de raiva quando eu joguei-a para fora, foram ouvidos em quase todos os cantos da mansão. Foda-se, mas a mulher tinha uma voz irritante do caralho. As mulheres geralmente não me interessavam a menos que eu precisasse aliviar um pouco o estresse. Eu não ligava muito se elas saíssem. Uma vez que estava feito, estava feito. Sasha tinha alguns grandes planos para o meu pau, mas ela me causava tanta repulsa que nunca poderia ter fodido seu traseiro estúpido. Ela já estragou o meu humor. Normalmente, durante isso eu tinha que transar, mas não haveria nenhuma transa até encontrar minha Rosa. Daí a solidão na cave. Um sentimento possessivo profundo que eu nunca tinha sentido antes tomou conta de mim. Eu deixo de lado a arma em minha mão e descanso os cotovelos sobre a mesa, tentando controlar o desejo de caçar e matar todos que a feriram. Precisava segurá-la em meus braços, tocá-la, e ser consumido por ela. Eu não sabia como tinha sido para o meu irmão, mas se ele sentia as
mesmas emoções por sua Sapphire, não admira que o homem a raptou e a engravidou dentro de um mês. "Você não está pensando seriamente neste negócio com o tráfico de crianças, certo?” A voz cautelosa mais ainda raivosa de Michael me tirou dos meus pensamentos sobre minha linda Rosa, e me inclinei para trás na cadeira, estudando-o. Michael tinha duas xícaras de café fumegante nas mãos. Ele as colocou sobre a mesa e sentouse na cadeira próxima. "Beba cara, você passou a noite inteira aqui. É de manhã". Uma vez que não haviam janelas no cômodo, eu nunca sabia que horas eram quando estava perdido em pensamentos. Michael estava com uma camisa de algodão, shorts e chinelos rosa. Eu apenas balancei a cabeça e tomei um gole da bebida celestial. Fechei os olhos por um segundo, apreciando o sabor, e então eu respondi a sua pergunta. "Não é da sua conta, porra." Ele bateu com o punho na mesa. "Foda-se. Estamos falando de crianças, cara! Nenhuma criança merece ter os seus sonhos acabados! Com todo o dinheiro que a Bratva tem, você pode simplesmente matar aqueles pedaços de merda e passar para outra coisa”. Ele traçou a tampa do seu copo com o seu dedo e exalou duramente. "Ninguém merece ser puta de alguém se ele ou ela não pediu por isso", ele sussurrou, quando uma única lágrima correu para baixo da ponte da seu nariz. Porra. Quando eu o encontrei nas ruas todos anos atrás, eu nunca perguntei sobre o seu passado. Eu podia imaginar pela maneira como ele implorava por dinheiro e roubava coisas. No entanto, nunca considerei que tinha violação e abuso em seu passado, assim como no meu. Michael era da família para mim, mas eu não poderia confortar o garoto no momento. O plano estava em movimento, e, tanto quanto confiava nele com a minha vida, não podia arriscar que a sua natureza emocional levasse a melhor sobre ele. Ele também poderia tagarelar algo que não deveria. "Michael, vamos apenas nos concentrar em encontrar a menina em primeiro lugar." Connor já tinha a informações sobre Benjamin e seus planos, mas até que ele me desse luz verde, minhas mãos estavam atadas. Eu não ia compartilhar nada obre Rosa, principalmente porque eu não queria esperar por sua porra de permissão. E tanto quanto eu entendia suas ações considerando seu local de trabalho, sua constante abordagem “mandona” começou realmente a me irritar. Eu não pediria por algo que era meu. "É mais provável que esteja morta", disse ele severamente. "Ela foi protegida e mimada a vida toda, quase estuprada, espancada, juntamente com cicatrizes, ela não saberia como sobreviver neste mundo brutal ou-" Ele engoliu em seco e desviou o olhar.
"Ou o quê?" Eu perguntei quando ele balançou a cabeça, mas ambos sabíamos o que ele quisera dizer. “Ou ela esta vendendo-se para sobreviver. Ou você escolhe mendigar ou se vender nas ruas; caso contrário, morre de fome.” Antes de podermos continuar a nossa conversa, Vitya entrou no meu escritório e rapidamente sentou-se perto de Michael, olhando para ele. "Merda, quando acordar prefiro ver o seu rosto na nossa cama, bonito." As bochechas de Michael coraram, tornou-se vermelho, e depois ele riu nervosamente. Ele e Vitya estão juntos pelos últimos três anos, desde que o homem cheio de cicatrizes se juntou a nós quando se mudou de volta para a Rússia. Alto, moreno, e sombrio, Vitya instantaneamente protegeu Michael, o que me fascinou, considerando que ninguém lhe dava muita atenção. Infelizmente, eu tive um show ao vivo deles se enroscando nesta mesma sala, confirmando minhas suspeitas. Um arrepio percorreu-me com a lembrança. Eu não tenho nada contra os gays, mas eu não precisava de um show ao vivo dos meus amigos tendo sexo. Eles nunca se tocaram ou beijaram na minha presença ou reconheceram o seus status de casal, mas eu suspeitava que todos soubessem sobre eles. Você não poderia ser abertamente gay aqui. "E aí, chefe?" Ele agarrou a taça nas proximidades e quase se engasgou com a bebida. "Blyat (droga), muito doce.”, Ele perguntou, e sem dizer nada, Michael levantou-se para pegar um novo copo de café na cozinha. Michel olhou para trás e apontou o dedo para mim. "A conversa não acabou, cara!" E batendo a porta, ele saiu do comodo. Todos os traços de humor deixaram o rosto de Vitya, e soube imediatamente que estava tudo bem com o café. "Diga-me o que diabos realmente está acontecendo, meu amigo. Não temos segredos”. Ele era a coisa mais próxima que eu tinha de um amigo aqui, e Vitya realmente pode lidar com a verdade. Com um suspiro pesado, eu explico o plano para ele.
5
Monstro dos olhos verdes Vivi na cabana por muito tempo, mas, pelo menos, cada vez que eu abria os olhos a dor penetrante de todos os cantos do meu corpo não me atacava tão frequentemente. Comecei a comer melhor. Eu me acostumei a todas ataduras e rotinas de Rosalinda. Ela compartilhou seu nome comigo há alguns dias. Eu ainda não podia mover meu braço ou perna, sem dor, mas pelo menos eu estava de cabeça fria. Eu ainda chamava por Sapphire no meu sono. Ela estava comigo onde quer que eu fosse. Sempre. Mas minhas divagações constantes pararam. Eu não podia me dar ao luxo de perder o pouco de voz que tinha. Para proteger as mulheres que eu amava, eu precisava me curar. "Então, imagine isso. Ela veio até mim e realmente disse: "Nós não pegamos meninas gordinhas. Perca uns 10 e depois quem sabe te aceitamos. ' " Rosa imitou uma garota com uma voz estridente. Provavelmente, uma das alunas da sua escola, ela continuou esbravejando sobre isso pelos próximos trinta minutos, e então ela voltou para sua voz normal. "Quem faz isso? Depois desse episodio eu desisti de vez de ser animadora de torcida. Além disso, meu pai não estava feliz com o meu hobby, por isso era um desperdício de tempo de qualquer maneira. "Ela deu uma grande mordida no fumegante risoto italiano em seu prato, que ela cozinhou alguns minutos atrás, e continuou a conversar com a boca cheia. "Pensando nisso agora, papai realmente não gostava de nada que eu fizesse, se não pudesse controlar o mesmo. " Ela exalou uma respiração pesada. "Eu ainda sinto falta dele, no entanto." Sua cabeça virou-se para a janela, e ela fungou. Eu disse que toda a dor tinha ido? Sim, mas a dor de cabeça permanente de seu constantemente falatório começou a reaparecer. Após essa primeira conversa que ela compartilhou comigo, a menina não calou mais a boca. Desde o minuto que meus olhos se abriam, ela começava a me contar histórias sobre sua vida anterior ou descreveria cada detalhe do que cozinharia, como se isso me importasse. Para mim, comer é apenas um meio para sobreviver. Nunca tive pratos favoritos e nunca teria. No entanto, eu nenhuma vez agi de modo desinteressado ou pedi-lhe para parar de falar. Eu reconheci o seu comportamento pelo o que era. Solidão. Já havia passado por isso; solidão era uma cadela de merda.
Embora, na época do cativeiro, eu sempre tivera Dominic comigo. Um tipo diferente de queimadura doeu no meu peito; não importava quanto tempo tenha passado, a dor e o pesar de perder meu gêmeo não ia embora. Ninguém pode entender a conexão entre irmãos gêmeos, a menos que você fosse um. Às vezes me pergunto se minha vida teria sido diferente se ele estivesse vivo. Talvez esse desejo de vingança não tivesse se enraizado no meu ser. Talvez eu tivesse tido uma vida normal. Talvez eu tivesse conhecido Sapphire em circunstâncias diferentes, e agora, ela estaria andando pelo corredor da igreja em direção a mim. Era inútil pensar sobre o "se". Dominic estava morto, e ele nunca iria voltar não importava o quanto sonhasse sobre tê-lo comigo. Mas o amor da minha vida, Sapphire, estava viva, e eu faria qualquer coisa ao meu alcance para recuperá-la. Rosalinda se levantou e sentou ao meu lado na cama. Ela levou um copo de água na minha boca, e só um gole acalmou a minha dor na garganta. Eu balancei a cabeça em sinal de gratidão, e de repente ela disse: "Ela deve ser especial se você a ama tanto." Seus olhos estavam olhando para baixo, e então disse com um suave sussurro quase inaudível. "Ninguém nunca vai me amar assim." Ela esfregou os dedos sobre as cicatrizes em seu rosto, provavelmente sem saber que estava fazendo isso. E assim, soube que Rosa seria mais uma pessoa na minha vida que iria cuidar. Ela não tinha ninguém, mas ela salvou minha vida. Então ela teria Damian Scott e tudo o que vinha comigo.
SAPPHIRE "Os Millers vão estar lá", Kristina cantarolava enquanto caminhávamos para a casa de Annie. Ela usava um vestido rodado de tule rosa, e suas duas tranças balançavam ritmicamente enquanto ela andava. Lucky corria ao nosso redor feliz, a língua de fora ao lado de seu focinho, e lambia os dedos dos pés a cada poucos minutos. O churrasco de Annie incluía várias novas famílias e algumas das antigas, mas a maioria era composta das mesmas pessoas: Amanda e Cormack Millers, Mika e Jeb Smith, Mary Wilson, que era uma mãe solteira de dois filhos, o irmão de Cormack, Peter, e algumas pessoas aleatórias que eles convidavam do trabalho. Pelo menos eu não precisava me preocupar em passar o dia com estranhos, que era algo que me deixava inquieta. "Sim, querida, eles vão." Jason era a primeira paixão da minha menina. Sério, o filho de Amanda usava óculos e era louco pelos quadrinhos do Superman, alegando que um dia ele seria um super-herói. Ninguém tinha coragem de dizer ao menino que esses super-heróis não existiam na vida real, então ele continuava a sonhar. Um dia, Kristina veio para o meu escritório e me perguntou sobre Lois Lane. Ela queria ser como ela desde que desenvolveu seu interesse amoroso pelo “Superman” da vizinhança. Desnecessário dizer, que isso fortaleceu a minha crença e minha preocupação sobre sua
quedinha. Embora os olhares que ela continuava dando a ele e Ruby, filha de Maria, quando eles brincavam juntos eram hilariantes. Kristina sorriu e piscou para mim, e então ela começou a correr pelo caminho, claramente ansiosa para chegar ao nosso destino mais rápido. Finalmente, nós fizemos isso. Todo mundo já tinha chegado, e o ar estava cheio de riso, delicioso cheiro de carne fresca grelhada e crianças gritando. Kristina correu imediatamente para Jason, que franziu a testa e se virou para explicar algo ao filho de Mika, Alan. Ruby e Regina se mantiveram saltando no trampolim e gritei para a minha menina. "Kristina, venha aqui!" Ela balançou a cabeça e continuou a ouvir os garotos. Eu esperava seriamente que ela saísse desta queda porque só ficar atrás de Jason não parecia saudável na minha opinião. Especialmente quando ele não parecia tão ansioso para estar em sua companhia, para começar. Amanda riu quando ela se aproximou e me abraçou brevemente, dando-me um beijo na bochecha. Ela era uma mulher pequena com longos cabelos castanhos e olhos verdes preenchidos com compaixão por todos. "Eu acho que a sua menina tem uma queda por meu filho." Revirei os olhos e ri. "Você acha? Ela está praticamente colada a ele, " meditei. "Preocupa-me um pouco, para ser honesta." Amanda acenou com a mão com desdém. "Eles são apenas crianças, querida. Sua obsessão vai passar para outra coisa. " No entanto, eu não me sentia tão confiante. Ela tinha tendências obsessivas e possessivas como seu pai, e a última coisa que eu precisava era que a minha filha fizesse algum menino refém. Não ria, não estou de brincadeira. "Amanda, preciso da sua ajuda. Ei, Kate! " Cormack chamou a partir da churrasqueira, lançando bifes na grelha enquanto derramava água sobre eles, criando muito vapor e cheiros deliciosos. Acenei para ele enquanto ele piscou. Cormack era um pouco baixinho com um pouco de barriga, mas tinha um ótimo senso de humor que você sempre queria ter ele por perto. "Venha!" Amanda gritou de volta, em seguida, se desculpando disse: "Desculpe, o homem não pode fazer nada sem mim." Nós duas rimos quando ela saiu para cuidar do seu marido. Às vezes eu gostaria de ter alguém que pudesse compartilhar as tarefas comigo e criar uma família normal. Não importa o quanto Damian e eu nos amassemos, a nossa relação seria sempre agitada com o perigo a espreita em cada esquina. E isto não era maneira de viver. Pelo menos, não até que ele reparasse os males que destruíram tanto nossas vidas. Eu estava prestes a juntar-me ao resto das mulheres na varanda, e discutir os mais recentes rumores do bairro, quando uma mão no meu braço me parou. Olhei por cima do ombro para ver Peter me dando um enorme sorriso, seus olhos iluminados de prazer. "Fico feliz em vê-la aqui, linda", ele disse com sua voz áspera, sexy, conforme sua mão delicadamente retirou uma mecha de cabelo dos meus olhos, hesitando um pouco antes de deixá-la ir. Mal-estar tomou conta do meu corpo, mas tentei controlá-lo porque Peter era um grande cara. Ele era bonito, como James Dean, tinha cabelo curto loiro, olhos azuis, e um
musculoso corpo. Ele tinha um sorriso descontraído que instantaneamente te fazia sorrir e os olhos mais amáveis que já vi em um homem. Ele trabalhava como gerente de construção civil na companhia de Cormack e é dono de uma casa nas proximidades. De acordo com as fofoqueiras do mercado desta pequena cidade, ele é um partido bem difícil de capturar e todas as mulheres solteiras sonham em tê-lo como namorado. Todas menos eu. Infelizmente desde o primeiro dia em que nos conhecemos, ele flerta comigo e constantemente me convidava para sair em encontros "Olá Peter. Como você está?" Ele riu. "Bem, na verdade. Acho que sou o único homem aqui que não tem ideia de como fazer um churrasco, parece mal, né? " ele brincou, o que aliviou meu humor. Talvez ele não estivesse aqui para me convidar para sair novamente. Recusá-lo tornou-se uma situação desconfortável para mim. Ele limpou a garganta, endireitou sua espinha, e perguntou: "Você quer sair na sexta-feira e conferir o novo restaurante na costa? Eles têm o seu prato favorito de frutos do mar. " Eu esperava que o meu desgosto não tenha transparecido no meu rosto ao ouvir suas palavras, porque amar frutos do mar era parte da minha história devido a identidade falsa. Eu não posso suportar qualquer coisa que tenha a ver com o mar, passei a não gostar desde de quando tinha dez anos e tive uma intoxicação alimentar seria em um dos restaurantes mais caros de Nova York. "Não vai dar, Peter. Kristina está em casa e .. " Ele não me deixou terminar. "Podemos levá-la conosco." Surpresa levou a melhor sobre mim. Piscando algumas vezes, eu esclareci, "Para o restaurante?" Ele assentiu. "Claro, por que não? Ela já me conhece, e eu não me importo. " Um homem que não se importava de convidar a filha de seu encontro em sua primeira noite fora? Eu tinha que dar crédito para o cara, ele era persistente e não desistia facilmente, mas se ele não fora uma opção antes, então depois da aparição de Damian, ele não tinha mais nenhuma remota chance. Quão patético soava? Eu pertencia a um só homem, mesmo não podendo estar com ele. "Peter, eu..." Minhas palavras foram interrompidas. Deus, podem as pessoas não me deixam terminar minhas frases? "Se acalme", disse uma voz feminina divertida por trás de Peter, ambos viramos nossos olhares para verificar quem era. Meu queixo quase caiu no chão. Damian estava parado lá, segurando uma caixa de cerveja, vestindo jeans desbotados e uma camisa apertada enfatizando seu físico musculoso quente. Merda, senti vontade de correr ate ele e lamber cada gota de suor que escorria lentamente de seu pescoço. Imediatamente, meu corpo ficou em estado de alerta, sensível a cada sopro de ar em torno de mim enquanto se focava nele. Quando meus olhos pousaram no seu rosto, medo percorreu minha espinha. A expressão de raiva e fúria que detinha, era clara para todo mundo ver. Por que ele estaria com raiva? Só então, percebi que Peter, em algum momento, em uma medida de proteção, tinha colocado a mão na minha cintura em um movimento territorial. Eu rapidamente dou um passo
para trás dele. Ele franze a testa, mas não prestei muita atenção para o desagrado de Peter. Depois noto a mulher, aquela que falou anteriormente, ao lado de Damian. Uma deslumbrante ... jovem ... mulher. Uma onda de fúria toma conta de mim, como tempestade em um dia ensolarado brilhante, e meus punhos cerram. Balanço a cabeça para remover a névoa enquanto meus olhos se estreitam para a mão dela em seu bíceps, e ele não faz nada para removê-la. Dor se infiltra em meu peito ante a ideia de Damian na cama com alguém tão impressionante, impressionantemente bela de uma maneira que eu nunca conseguiria ser. A magoa intensificase a medida que diferentes imagens deles nus estalam dentro da minha mente. No entanto, a dor podia ser facilmente ignorada devido a minha vontade de esganar os dois. O descaramento que ele teve de me perguntar sobre minha devoção a ele, quando estava trepando com outra pessoa! "Henry, não precisava!" A voz animada de Annie penetra através da névoa vermelha irritada em torno de mim enquanto ela e Greg se juntam ao nosso pequeno grupo. Henry? Por que ele precisava de um nome falso? S o conhecia apenas pelo apelido de sociopata, e ninguém que viu seu rosto estava vivo. Exceto eu, o que não me fez sentir muito especial naquele momento, considerando sua companhia. "Estou muito feliz em vê-lo", continuou ela, pegando o prato de massas das mãos da mulher. Oh, ela cozinhava também? Ele conseguiu uma boa pretendente! "Obrigado, comida italiana é uma das minhas favoritas. Você já conhece Kate e Peter, certo? " Annie riu nervosamente agindo de modo estranho. Claro, ela era sempre feliz ao cumprimentar seus convidados, mas parecia que temia Damian. Annie voltou sua atenção para Peter. "Eles são os nossos novos vizinhos. Se mudaram a poucos dias atrás, sua casa é ao lado da de Kate. Peter, este é Henry e Anita. Anita, Henry, este é Peter. " Peter olhou para Damian desconfiado, mas estendeu a mão em saudação. Um segundo passou, e Damian devolveu o aperto de mão, mas não escapou do meu conhecimento a careta que Peter fez; provavelmente, o aperto não fora nada gentil. "Então vocês são namorados ou casados?" Peter fez uma pergunta que me interessava também, mas, de repente, senti que não podia ouvir o que eles eram um do outro. Porque a ideia de que ele estava envolvido com alguém, ou pior, casado quando passou a noite comigo, era tão horrivel? Eu não tinha estômago para isso, e tinha que sair de lá. "Annie, mantenha um olho em Kristina para mim, por favor?" Eu olhei para minha filha que estava alegremente ouvindo o que quer que Jason dizia. "Eu preciso ir ao banheiro." Peter suavemente tocou no meu braço. "Você está bem?" "Sim" eu disse alegremente, muito alegremente falso. "Está tão quente que preciso refrescar meu rosto." Somente todos os anos passados nos eventos da alta sociedade de Manhathan, que a minha mãe me arrastou para ir, me permitiram sair com dignidade, então eu coloquei um sorriso forçado no meu rosto quando me dirigi a ela.
"É um prazer conhecê-la." Antes que alguém atrapalhasse minha saída, eu rapidamente fiz o meu caminho para o banheiro no segundo andar. Eu praticamente corri até as escadas, enxugando as lágrimas que não paravam de cair. Cheguei à porta do banheiro, abri-a, e a fechei atrás de mim. Respirando pesadamente, tento controlar os meus soluços. Ligo a água da pia e descanso as mãos no balcão, tentando desesperadamente me acalmar. Eu estava tão absorta em meus sentimentos que não registrei a presença de outra pessoa até que o clique da fechadura estalou no cômodo, e um peito forte e quente pressionou-me para mais perto do balcão da pia. Todo o meu corpo se rebelou contra o seu toque. Maldito idiota! "Me solta." "Olhe para mim." Eu balancei a cabeça, recusando-me a levantar os olhos para o espelho e dar-lhe a satisfação de ver as minhas lágrimas. "Damian, saia do banheiro. Respeite a minha privacidade. " O que mais ele quer de mim? Talvez eu não tivesse o direito de reagir com tanta intensidade a ele ter outra mulher. Talvez cinco anos fosse muito tempo para pedir para um homem ser fiel a mim. Mas na noite passada? Ele me procurou, fez amor comigo, e então disse que me queria de volta, tudo ao mesmo tempo em que tinha outra esperando por ele na sua cama? Não...eu nunca poderia perdoa-lo por isso. "Sapphire" ele sussurrou em meu cabelo. Depois de tomar uma respiração instável, fui tomada por uma onda de raiva profunda, e em vez de estar uma bagunça em prantos, eu me transformei em uma mulher furiosa, por sua rejeição. Por que eu não tomava o caminho mais curto e não lhe demonstrava as minhas emoções? Ele era o único errado aqui, não eu. Mas foda-se! Virei-me tão rápido, que Damian teve que dar um passo para trás para que eu não tropeçasse em seus pés. Lamentei não estar usando saltos altos para pisar duro em seu pé -talvez então ele sentisse um pouco da dor que eu estava sentindo nesse momento- mesmo que fosse apenas dor física. "Será que alguém tocou em você, minha Sapphire?" Minha voz abaixou para imitar o seu tom, e seus olhos escureceram. "Você sabe o que, Damian? Foda-se, como ousa me perguntar isso, quando esta vivendo com outra mulher?"
Sua mandíbula ficou tensa e sua carranca se aprofundou, mas eu estava descontrolada demais para perceber tais sinais alarmantes. "Posso entender que os homens têm necessidades, então provavelmente esperar fidelidade do homem que dizia amar-me seja demais." Empurrei duro em seu peito em frustração, mesmo que ele não tenha se movido um centímetro. "Você não tinha o direito de me procurar na noite passada, exigindo respostas, e ter relações sexuais comigo. E você sabe o que ... te odeio por ter me traído, porque com necessidades ou sem necessidades, você sabia que eu estava viva! Assim, mesmo se houvesse um homem na minha vida" Seus olhos castanhos foram preenchidos com uma emoção sombria que não conseguiria nomear:" eu teria toda a porra de direito do mundo de estar com alguém porque você supostamente estava morto. Você e aquela mulher, embora? É traição real," terminei, quase gritando, e então minhas bochechas coraram quando lembrei onde estávamos. Felizmente, a água ainda estava correndo na pia, e o banheiro era no outro extremo da casa; ninguém iria ouvir qualquer coisa. Eu ainda poderia sair deste churrasco com a minha dignidade intacta. Ou o que restava dela, de qualquer maneira. "Porra, você já acabou?" A voz dele tinha raiva mal contida, mas eu levantei minha cabeça erguida, e assenti. "Bom porque agora é a minha vez, então mantenha sua linda boca fechada." Meus olhos se arregalaram com suas palavras, ou melhor, seu tom desagradável. Engoli em seco quando suas mãos apertaram meus quadris e, em seguida, ele sentou-me sobre a bancada da pia. Eu assobiei ao sentir o frio do mármore tocando minha pele, mas ele me ignorou. Ele empurrou seu corpo entre as minhas pernas, segurando minhas coxas abertas enquanto seus dedos afundavam forte na minha pele, com certeza deixando marcas. Meu corpo traidor aqueceu enquanto os meus mamilos endureceram, e minha respiração engatou. Seus olhos fixaram-se intensamente nos meus, enquanto ele lentamente começou a falar, enfatizando cada palavra. "A primeira vez que te vi foi há seis anos. Você usava um vestido dourado que abraçava seu corpo perfeitamente. "De todas as coisas que ele poderia dizer, esta era a última que eu estava esperando. "Merda baby, te quis para mim instantaneamente. Nada teria me parado de tê-la. Seis anos depois. Dois mil cento e noventa e um dias. Nem uma fodida vez, o pensamento de outra mulher entrou na minha mente. Eu sou só seu, Saphire. " Meus olhos lacrimejaram ante sua admissão. Com apenas essas palavras, ele acalmou o inferno de emoções confusas dentro de mim, mas, ao mesmo tempo, a dúvida persistia. Ele veio com uma mulher! "Mas você apareceu com outra..." Meu argumento parecia inválido quando ele capturou a minha boca com a sua em um beijo profundo de língua... O toque foi excepcionalmente suave, sua língua lentamente acariciou a minha, e minhas mãos circularam seu pescoço, trazendo-o para mais perto. Mas antes que pudéssemos ir mais longe, ele me soltou, e eu gemi em aborrecimento. Por que ele afastou seus lábios dos meus? "Porra, te disse para manter essa sua linda boca fechada. Rosa é um assunto que não deve ser discutido aqui, mas de darei um explicação sobre ela em breve. " Então, do nada, ele agarrou meu pescoço e apertou-o delicadamente, não tão forte que não pudesse respirar, mas o suficiente para retardar minha respiração um pouco. Ele estava reafirmando sua posição dominante. "A porra do homem que ousou tocar no que é meu. Quem é ele? "
Eu tive que piscar algumas vezes para me lembrar de Peter, mas devo ter demorado demais para Damian porque a sua mão apertou meu pescoço mais. "Responda-me!", Ele sussurrou asperamente no meu ouvido, e então mordeu de leve o lóbulo da minha orelha, sugando-o eroticamente e me fazendo gemer. "Ele é apenas um cara qualquer, irmão de Cormack." Minha voz tremia de antecipação e desejo. A mão de Damian lentamente levantou a bainha do meu vestido, enquanto deixava toda minha coxa ardendo com seus toques. "Porra por que ele pensou que tinha o direito de tocar em você?" Ele rosnou, depois chupou o meu pescoço severamente, com certeza deixando uma marca enorme. Tentei me afastar dele, mas ele não me deixou. "Não, vou marcar o que é meu, então nenhum homem pensara que tem o privilégio de tocar esse corpo. O meu corpo. " Ele levantou meu vestido ate a cintura e empurrou minha calcinha de lado, depois enfiou dois dedos dentro de mim. Inclinei minha cabeça para trás de prazer. "Minha para tocar." Ele levou os dedos brilhando com minha excitação ate sua boca e chupou-os até deixa-los limpo. "Minha para saborear." Em seguida, ele empurrou minhas coxas mais afastadas e abriu o zíper da sua calça. Depois de retirar sua enorme ereção da cueca, ele entrou duro na minha buceta, e engasguei. Ele poderia ter tomado mais tempo me preparando; doeu, e não pude deixar de estremecer um pouco. "Sim baby, fiz isso para que me sinta dentro de ti por um longo tempo e que não se esqueça a quem pertence de novo." Ele se afastou completamente e, em seguida, empurrou ferozmente seu pau no meu interior. Eu gemi alto, mas seus lábios se fecharam sobre os meus, abafando qualquer som que eu fizesse. Por que sempre fazíamos amor em momentos inapropriados onde eu não podia expressar livremente meu prazer? Eu não era uma amante silenciosa, e gostava de ter a liberdade que ele me ensinou. O banheiro foi preenchido com os sons de água ligada, de carne contra carne, e gemidos abafados. Ele segurou meus quadris com força, me inclinado para cima ligeiramente para um melhor ângulo, o que resultou em seu pênis batendo em um local secreto da minha vagina (ponto G), me deixando louca de tesao. Meu núcleo pulsou e depois apertou em torno do seu pênis enquanto eu gozava forte. Ele me beijou intensamente de novo assim meus gritos de êxtase não seriam ouvidos. Com um gemido selvagem contra a minha boca, ele veio dentro de mim, conectando-nos mais uma vez em um vínculo poderoso que eu tinha certeza de que nada poderia quebrar. Deus, como eu poderia dizer não a isso?
PONTE DE MOSCOU, RÚSSIA
"Este é um jogo perigoso que você está jogando, meu amigo", sussurrou Vitya logo antes de os norte-americanos chegarem ao ponto de encontro na ponte para selar o negócio. Ele sabia sobre o arranjo, mas ainda discordava de mim. Vitya preferia matá-los no local e, em seguida, apenas encontrar meu irmão. Ele não entendia que não importava o quanto quisesse mata-los, eu apenas não podia fazê-lo de forma rápida. Richard seria meu, e teria uma lenta morte dolorosa do caralho. Minha mente estava confabulando vários métodos de tortura que usarei, um mais hediondo do que o outro. Mas S? Essa Vingança pertencia ao meu irmão, e ninguém além de mim compreendia o quanto ele precisava disso. "O único tipo que sempre joguei toda a minha vida." Minha resposta o fez rir por um segundo, e depois uma carranca substituiu sua expressão de bem-humorada. O motorista saiu do banco da frente, rapidamente correu para a porta de trás, e abriu-a. Em primeiro lugar, um sapato de couro marrom espreitou pela porta e, em seguida, Benjamin, conhecido por Damian e eu como S, saiu do carro usando um terno marron e segurando um charuto na mão. Quando o vento aumentou apagou a brasa de seu charuto, ele xingou e jogou o mesmo no rio. Verme repugnante!!! Richard se juntou a ele. Ele usava roupas semelhantes e tinha uma bengala na mão. Pela primeira vez, presto atenção que sua perna direita manca. Porra, esta informação me faz imaginar mais um plano no qual poderia quebrá-la dolorosamente como ele costumava me bater e estuprar repetidamente sem misericórdia desde que tinha seis anos de idade ate quando completei quinze. Nenhuma súplica, gritos, choramingo poderá ajudá-lo. Nunca me ajudou. "Controle-se", Vitya disse ao meu lado. Só então, percebi que as minhas mãos estavam cerradas e prontas para agarrar a minha faca no bolso de trás da minha calça, e meu pé havia se adiantado prontos para esfaquear o filho da puta sujo. Ainda não. "Obrigado”. Ele balançou a cabeça para a minha gratidão, o suficiente para eu ver, mas não o suficiente para que nossos “convidados” percebessem. "O prazer é meu."
Então nossa conversa cessou quando os homens chegaram a nós e Benjamin estendeu a mão para mim. Dei-lhe um curto aceno de reconhecimento. Nunca tocaria novamente esse filho da puta, ate quando fosse mata-lo usaria luvas. Seus olhos se estreitaram com desagrado, mas ele escondeu bem. O filho da puta era louco se ele pensava que suas mãos, ou as de Richard, estariam me tocando. "Konstantinov," ele cumprimentou. "Hill", eu respondi, mas não disse mais. Ele seria o único a trazer o contrato. Ele descansou a mão no corrimão da ponte, admirando a vista. "Sempre amei a arquitetura da Rússia. Impressionante, considerando o regime militar que o país viveu, ou ainda vive se isso importa. " Ele riu, e o ar em torno de mim esfriou um pouco, meus homens ficaram tensos, e me juntei a eles. Os americanos sempre tiveram pensamentos primitivos sobre a Rússia e cidadãos russos, e isso chateava todos nós. Esses preconceitos só continuaram crescendo com os anos, e as coisas insultantes apenas prosseguem aparecendo no noticiário. Parecia que ser um russo era quase um crime, que era uma das razões pelo qual comprei uma Jeguli nos Estados Unidos, um carro típico russo, pronto para mim dirigi-lo, indicando assim minha origem. Infantil? Sim, mas foda-se. Eu poderia ter nascido nos Estados Unidos, mas a Rússia me deu algo que a América não conseguiu dar. Uma casa, uma família, um legado. E foda-se, se eu permitiria que qualquer outra pessoa insultasse meu lar na minha frente. "Porra, talvez então você não desse fazer negócios com pessoas do "regime duro" “ eu disse calmamente e fiz um gesto para os meus homens entrarem no carro. Eu mal contive um sorriso quando ele rapidamente se desculpou. "Eu não quis dizer isso como um insulto. Sempre gostei desse país, apenas não das pessoas. Mas eu não posso suportar a maioria das pessoas no meu país, por isso, não é nada pessoal. " Sua tentativa de fazer piada tornou a situação pior, não melhor. "Você já pensou sobre o negócio?", Ele finalmente perguntou, enquanto Richard me estudou, com uma carranca no rosto. Porra, eu não dava a mínima para esses fodidos. Eu estava usando uma roupa toda preta, e o resto de mim estava irreconhecível para ele. Nada no meu corpo musculoso, barba, ou poder poderiam remetê-lo ao menino magro, faminto e desidratado que chorava por clemencia sob seus chicotes ou correntes. "Eu fiz." Com minha resposta, os irmãos se esticaram e olharam para mim com expectativa. "Eu vou aceitá-la com algumas condições." Benjamin me olhou com desconfiança. "Que tipo de condições?" "A garota, fica comigo. Eu vou decidir o que fazer com ela. " Eles trocaram um olhar, e depois Richard encolheu os ombros. "Por mim tudo bem, a cadela agora é inútil de qualquer maneira se estiver viva." Benjamin balançou a cabeça e, em seguida, perguntou: "O que mais?"
"Eu quero os nomes de todos os envolvidos. Os clientes, revendedores, lugares, os preços. Tudo." Richard sacudiu a cabeça, e sua bengala bateu no granito duro. "Diabos você só pode estar de brincadeira com a gente. É o nosso negócio ", ele cuspiu, mas eu apenas levantei minha sobrancelha sarcástico. "Sério? Você não terá um negócio sem mim. E porra, se você acha que vou fazer um acordo sobre uma coisa que tenho todas as informações sobre ela, você é mais idiota do que eu pensava. " Seus olhos vidraram com uma sensação familiar de poder quando ele levantou a bengala e, com toda a sua força, moveu-a em minha direção. Minhas mãos a pegaram e empurrei-a de volta contra ele com força. O covarde caiu contra o grito soltando um gemido de dor. Foda-se, foi muito bom infligir essa pequena tortura nele. Concentrei meus olhos em um Benjamin puto da vida. "Esse desrespeito vai custar-lhe 15% por cento do seu negócio." Minha voz estava gelada, sua mandíbula apertou quando ele olhou para seu irmão gemendo de dor no chão. Seus homens correram rapidamente para ajudá-lo a ficar em pé. Então seus olhos se voltaram para mim, e observei uma pitada de apreciação neles. Benjamin gostou desta exibição de violência. "Eu entendo", ele respondeu. "Eu concordo com seus termos. Vamos realizar um jantar de gala com os principais benfeitores e clientes em Nova York em duas semanas. Você está convidado. Terá todas as informações em seguida. " Por mais que não quisesse ir nessa merda, era uma necessidade. Seus crimes nos Estados Unidos não significavam nada para as autoridades daqui. Para Connor e o FBI acabarem de vez com tudo isso, eles precisavam estar lá. Uma vez que eu tivesse todas as informações, isto iria enviar todos os envolvidos para a prisão perpetua. "Combinado. Você tem um acordo, na condição de que os meus homens venham comigo. " Ele acenou com a cabeça mais uma vez. "Compreensível. Acho que vamos fazer uma grande equipe ", proclamou, olhando para o irmão. "A maneira como você lidou com Richard acabou de provar isso para mim." Com essas palavras, eles entraram em seu carro e foram embora. No minuto que estavam fora de vista, eu peguei meu telefone e disquei um número. "Sim?" A voz sonolenta de Connor respondeu. Considerando a diferença de dez horas de fuso horário entre nós, não foi nenhuma surpresa. "Feito. Irei para os Estados Unidos em duas semanas." Connor amaldiçoou, e depois soaram gemidos descontentes de uma mulher. Eu não pude deixar de provocá-lo. "Finalmente saindo da seca, hein, cara?" "Foda-se, Dom." Então, o som de uma porta fechando soou do outro lado da linha, e, finalmente, a voz de Connor estava estável, sem quaisquer vestígios de sono. "Estaremos prontos. Eu tenho que dizer Damian. " "Não porra", eu disse. "Ele vai estragar tudo, querendo acabar com S imediatamente."
"Dom, ele já está me ameaçando sobre isso, e não vai esperar muito tempo. Ele concordou em recuar, mas com base nas informações que consegui, há problemas no paraíso (refere-se à Saphire) e seu controle poderia quebrar em breve ". Eu balancei a cabeça, apesar do fato de que ele não podia me ver. "É perigoso merda. Ele poderia arruinar toda a operação; suas emoções estão envolvidas. " Connor bufou. "Sempre estiveram envolvidas." "É diferente agora. Eles são uma ameaça constante para a sua mulher e filha, então ele quer eliminá-los para proteger sua família. " A vingança do meu irmão sempre foi pessoal, porque essas pessoas nós fizeram mal, mas adicione sua mulher a isso, então sim, ele pode agir estupidamente. Connor ficou em silêncio por alguns segundos, e então suas próximas palavras que me fizeram congelar. Fechei os olhos para conter os sentimentos que ameaçavam dominar-me. "Sempre foi sobre sua família, Dom. Ele se tornou Sociopata para vingar você. Ainda é sobre você.
6
Rosalinda "Onde você conseguiu comida?" Minha voz, tranquila, finalmente, permitindo-me falar. Eu estava neste lugar há quase três meses, mas eu passava a maior parte do tempo na cama, a menos que precisasse fazer minhas necessidades fisiológicas, então, eu usava uma bengala de apoio. Porra, sinceramente, não conseguia entender por que meu braço e perna não estavam se curando. Fiquei envergonhado no início, Rosa me ajudava a sair da cama, mas virava a cabeça e me deixava sozinho no banheiro, e quando terminava, ela voltava para ajudar. Até o momento que conseguia deitar na cama, meu corpo pingava suor pela fadiga, e eu dormia instantaneamente. Seu chá de mel com ervas, tinha um gosto de merda, e eu mal contive minha ânsia de vômito, cada vez que o engolia, mas para a porra do meu choque, tinha ajudado. A dor na minha garganta diminuiu e falar gradualmente se tornou mais fácil. Rosa virou-se, com os olhos bem abertos, e a espátula com que virava panquecas no fogão caiu no chão, mas ela ignorou. Minhas sobrancelhas franzem ante a reação de choque dela, mas, em seguida, me dou conta. Eu nunca tinha falado com ela, a menos que tivesse a ver com Sapphire. Mesmo com a minha voz de volta, evitei conversar com Rosa uma vez que ela falava por nós dois o suficiente. Mas merda, considerando quanto tempo ela passava cuidando dos meus ferimentos, a culpa que senti era inevitável. "A partir de Dorothy", ela respondeu alegremente, então olhou para baixo. "Merda." Ela pegou o pano de prato e rapidamente limpou o chão. "O avô de Dorothy é dono desta cabana e foi bom o suficiente para me permitir viver nela. Eles são donos da lanchonete, e ela sempre me dá alguns de seus alimentos extras para comer. Além disso, o velho Quinn tem um jardim aqui." Ela torceu o nariz em desagrado. "No começo, eu não sabia o que fazer com ele, mas lembreime então do conhecimento da minha avó sobre ervas e outras coisas", ela balbuciou novamente, mas eu decidi focar na informação crucial que ela tinha me dado. "Como você os conheceu?"
"Eles me ajudaram quando estava vivendo nas ruas por alguns dias, e eles me acolheram. Era perigoso para mim ficar com eles, então eles me ofereceram esta cabana no rio Hudson. Eles são boas pessoas ", disse ela na defensiva. "Por que seria perigoso para você ficar com eles?" Ela ficou tensa instantaneamente, e a garota tagarela de apenas um segundo atrás se foi, dando lugar, a uma mulher fechada e com medo. "Eu não posso te dizer." Seu silêncio me desagradou, mas eu tenho bastante experiência com as reações das pessoas para saber como as minhas perguntas seriam inútil. "Você tem os meios para ligar para alguém?" Com a minha voz de volta, eu precisava entrar em contato com Connor. Gostaria de saber tudo, sem falar que iria me permitir o acesso a todas as minhas contas e dinheiro. O Sociopata pode ter morrido no penhasco, mas Damian e Dominic Scott ainda estavam bem vivos. Eu tinha deixado instruções específicas com Connor, Juanita, e Luke, caso alguma coisa acontecesse comigo. Rosa sacudiu a cabeça e, em seguida, olhou para mim preocupada. "Você não pode sair. Você está fraco. " Ela apontou para o meu peito e para as ataduras na minha cabeça. "Você não pode andar por muito tempo." Suas palavras me fizeram rir. "Rosa, é por isso que preciso entrar em contato com o meu povo para me tirar daqui para que eu possa curar mais rapidamente. Tanto quanto sou grato pelo que você fez, você não têm o conhecimento ou os meios para me curar completamente, e ambos sabemos disso. " "Eu sei. eu só.." ela começou e depois sussurrou tristemente. "Eu gosto de não estar só." Essas palavras me colocaram em alerta máximo. A última coisa que queria era que ela desenvolvesse algum tipo de conexão comigo e que isso se transformasse em atração. Meu corpo, mente e alma pertencia a minha mulher. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ela continuou, "eu posso obter o celular de Dorothy emprestado. Ela nem perceberia que o roubei por algumas horas. " Ela se atrapalhou com suas mãos. "Eu entendo que você precise voltar ela. É apenas bom não estar sozinha " repetiu. A conexão que eu sentia por ela recordou-me da mesma que tive com a Beth anos atrás no cativeiro. Rosa era apenas uma jovem que precisava de proteção, e parecia que não tinha mais ninguém para fornecê-la isso, a não ser eu. "Consiga-me o telefone, Rosa, assim que puder." A hora tinha chegado e iria cair fora dessa cabana, reivindicar minha mulher, e destruir o mal de uma vez por todas.
SAPPHIRE
Meus dedos trabalharam desesperadamente para tirar os nós dos meus cabelos criados pelas mãos ásperas de Damian enquanto os puxava, mas sem um pente, parecia impossível. Meu cabelo escuro e ondulado, não queria cooperar. Sem mencionar o meu vestido que estava todo amassado e o enorme chupão que tinha no meu pescoço. "Eu não posso acreditar que você me marcou para todo mundo ver. Como é que vou cobri-lo?" A marca parecia como um sinal neon na minha pele pálida. Damian fechou sua calça tranquilo e irritou o inferno fora de mim que pela sua aparência, ninguém suspeitaria de qualquer coisa. Não que alguém suspeitasse algo sobre nós, em primeiro lugar, mas eu estava paranoica. Ele ignorou o meu choramingar e abriu a porta, mas não antes de pegar meu queixo levantando-o até seus lábios. Seu beijo foi doloroso, brutal e tão quente que me fez querer rastejar de volta em cima dele e experimentar sua foda dominante novamente. Embora nós tivéssemos feito amor há poucos minutos atrás. Ele deixou-me ir, mas não antes de sussurrar em meu ouvido duramente, "Da próxima vez que outro homem colocar as mãos sobre você ou tentar marcar o que pertence a mim, não serei tão compreensivo." "Da próxima vez que alguém te tocar como ela fez, não serei tão compreensiva também," Eu assobiei. Se ele achava que podia proferir ultimatos aqui, ele com certeza iriam ouvir uns de mim também. Aparentemente, a racionalidade não funcionava com a gente. "Nós precisamos conversar anjo." Com essas palavras, ele saiu do banheiro, deixando-me em pé sozinha. Com um suspiro de frustração, eu desisti do meu cabelo, olho uma última vez no espelho, e abro a porta do banheiro só para dar de cara com ninguém menos que Rosa. Merda.. Apesar das alegações de Damian, minhas entranhas ainda estavam cruas da pontada de dor e ciúme que senti dela. Ela deve ter lido todos os meus sentimentos no meu rosto, porque ela levantou as mãos em derrota. "Eu não estou dormindo com ele." Ela fez uma careta. "É apenas nojento." Ou ela era uma atriz muito boa ou a noção de fazer sexo com Damian realmente a repelia. Quem poderia ser repelida pelo meu homem bonito?, Eu não tinha ideia, mas tanto faz. Eu não sabia nada sobre ela, então suas garantias não significavam nada para mim. "Bom", eu respondi. "Vamos mantê-lo assim." Ela inclinou a cabeça para o lado enquanto seus olhos se estreitaram. "Você o machucou na noite passada."
Meu coração parou uma batida ao ouvir sua acusação, e imediatamente senti uma necessidade profunda de procurar Damian e aliviar qualquer dor que tivesse causado ontem a ele com as minhas palavras. Não que elas não fossem o certo, mas o pensamento de tê-lo ferido, me fez me sentir muito mal. No entanto, Rosa era a última pessoa com quem queria discutir sobre isso. "Maldição, não é da sua conta." Meus pés se arrastaram em direção à escada, mas ela me parou com a mão no meu cotovelo e me virou para ela. "Talvez. Mas para sua informação, tenho ouvido o seu nome quase todos os dias durante os últimos cinco anos. Então é melhor você ser de acordo com a fantasia que eu criei. Caso contrário, irei chutar seu traseiro por machucá-lo novamente. Não o use só para sexo. Ele não é um brinquedo. " A raiva cresceu dentro de mim. "Merda o que?" Ela cruzou os braços e levantou o queixo teimosamente. "Na noite passada, hoje. Não use-o para o sexo quando ele te ama. Deixei-o ir. " "Então, ele seria seu?" Droga, por que esse ciúme não ia embora? Toda essa conversa não é do meu fetio, e eu odiava. Rosa sacudiu a cabeça. "Não, ele sempre será seu. Mas se o sexo é a única coisa que esta disposta a compartilhar com ele, pare. " Ela baixou os olhos, mas então eles viajaram de volta para mim. "Ele é a única família que tenho agora." Com essas palavras chocantes, ela me deixou em pé no corredor e desapareceu para dentro do banheiro. Rosa era irritante. Por quê? Porque ela me disse a verdade.
DAMIAN
Foder minha mulher no banheiro não era exatamente o plano que eu tinha em mente quando vim a esta festa, mas porra...bom que o fiz; caso contrário, nada me acalmaria depois que aquele idiota tocou na minha Sapphire. Irracional? Sim, provavelmente. Será que dou a mínima para isso? Não. Ela me pertencia, apesar de toda sua besteira acerca de não ser seguro estar comigo. Ela tinha algumas reservas e precisava de tempo para pensar, tudo bem eu daria. Mas, enquanto fazia isso, ela tinha que lembrar a quem seu corpo respondia.
"Será que você realmente tinha que fazer isso?" Greg perguntou da cozinha, onde peguei mais uma garrafa de cerveja. Apoiando-se na porta, levantei minha sobrancelha. "Fazer o quê?" Ele revirou os olhos. "Lembra-la a quem ela pertencia." O banheiro era do outro lado da casa, então como ele poderia saber sobre isso? Rosnei, descontente com o pensamento de ele ter ouvido os sons que a minha mulher fazia enquanto alcançava seu prazer. "Relaxa, cara, eu não sou estúpido. Ninguém viu ou ouviu nada. Mas confie em mim, Peter recebeu a mensagem alta e clara se é isso que você estava buscando. " "É melhor que tenha, porra." Não que eu tinha dado a mínima para o cara, quando minhas bolas estiveram profundamente dentro da minha doce Sapphire. Greg riu. "Não tenho certeza se ela concorda com você. Ela nunca namorou qualquer cara aqui, e agora ela desapareceu dentro da casa com um. As meninas vão chateá-la sobre isso ". "Mas não Annie," indiquei, ela era a única amiga íntima que Sapphire tinha ou cuja a opinião importava. Além disso, logo ela não teria que ter medo acerca de manter um perfil discreto e viver a identidade de Kate. Esse nome, na minha opinião, não combinava com ela. Greg assentiu, tomando um gole da sua garrafa. "Ela não. Ela conhece a história depois de tudo. " "Eu sabia." A voz de Sapphire soou atrás de mim, e congelei quando ela se aproximou e enfiou o dedo no seu peito. "Depois que ele apareceu na outra noite, me perguntei sobre você e Annie. Vocês estavam sempre perto de mim, mesmo eu tendo tentado tantas vezes afasta-los. Você me espionou! " Ela agitou as mãos caoticamente, em um sinal de sua angústia. Ela estava prestes a correr para fora da casa, mas a mão de Greg a parou. "Ouça, não é verdade. Minha esposa não sabia e eu nem sequer trabalho para o FBI mais. " Sapphire franziu as sobrancelhas em confusão. "Connor me pediu para ficar de olho em você, mas Annie queria ser sua amiga porque gostou do seu jeito. Ela só soube recentemente sobre tudo isso. Por favor, não fique brava com ela. " "Eu só.." Ela suspirou profundamente. "Eu só não entendo. Tudo ao meu redor ... Estes segredos. É como se todos decidissem o que é melhor para mim, mesmo sem se darem ao trabalho de me perguntar! " Ela respirou fundo. "Tudo bem, eu não vou dizer a ela que eu sei. Eu valorizo a amizade dela e não quero arruiná-la por causa de vocês. Deus sabe que não posso perder mais nenhuma amiga (referencia a antiga amiga de Saphire, Sophie, que saiu da cidade devido a Damian). " Ela olhou acusadoramente para mim, mas por que diabos isso era minha culpa? Não fui eu que a coloquei nesta cidade para começar. "Você acha que ela se importaria se eu fosse embora agora?" Greg mexeu desinquieto no seu cabelo. "Ela vai entender, mas não tenho certeza de que a sua filha vai querer ir." Eu segui o seu olhar através da janela, e vi minha menina chegar mais perto do garoto nerd, ouvindo tudo o que ele dizia com fascinação enquanto ele mal a notava.
Mesmo que entendesse que ele era apenas uma criança, minhas mãos ainda estavam ansiosas para agarrar sua camisa e apontar para onde a verdadeira joia estava, ao invés de seus brinquedos de super-heróis estúpidos. Por quanto tempo as garotinhas tinham sua primeira queda? Para minha surpresa, Sapphire tocou no meu braço e perguntou: "Você pode leva-la para casa, quando ela estiver pronta? Eu preciso de um momento para pensar. " Eu procurei por alguma explicação em seus olhos, mas estavam indecifráveis. Deixar o nosso bebê comigo me parecia fora do personagem (identidade falsa), e isso me preocupava, embora, compreendesse que ela precisava de espaço. A última coisa que queria era que ela tivesse algum tipo de colapso mental por minha causa. Eu balancei a cabeça, e só então notei que Greg saira da cozinha, dando-nos privacidade. "Para pensar sobre nós?" Ela hesitou, mas em seguida, respondeu: "Sim." Ela tentou passar por mim para a porta, mas minha mão enrolou em torno de seu pulso, trazendo-a de volta à minha frente. Ela engasgou. Empurrando seu cabelo para o lado, eu sussurrei em seu ouvido: "Anjo, lembra-se como dei-lhe o direito de escolha anos atrás em New York ? Estou dando a você agora também. Escolha o que você quiser. Não posso desaparecer e agir como se nada tivesse acontecido depois. Eu mereço melhor. Você merece o melhor, mas temos o direito de sermos felizes como uma família”. Deixei-a ir e fui para o quintal para manter um olho sobre a nossa filha, esperava fodidamente que ela chegasse a qualquer conclusão satisfatória para nos dois.
SEDE DA BRATVA, MOSCOU, RÚSSIA.
Uma vez que estávamos de volta na sede da Bratva, eu fui para o meu quarto e fechei a porta atrás de mim. Ninguém se atrevia a entrar aqui sem a minha permissão de antemão, mesmo Michael. Meu apartamento anexo consistia em três quartos, dois banheiros e uma enorme varanda com uma grande janela, que se abria para uma vista de toda a mansão. A suíte também tinha uma passagem secreta que levava a todos os lugares importantes, algo que Vasya fez questão de explicar e mostrar para mim.
O anexo tinha piso de mármore com pequenos quadrados sobre ele, que brilhavam sob o lustre de cristal. Sofás de couro caros, cadeiras e uma televisão de ecrã plana dominava a sala de estar, também tinha um pequeno bar. Um tapete persa caro estava em frente da lareira, que raramente era utilizado nestes dias. Andei para o meu escritório, composto por uma mesa de carvalho preta enorme com um computador nela. Guardei todos os arquivos importantes dentro do cofre, fechei-o, e chequei se eu tinha algum email de Connor, uma vez satisfeito com tudo, desligo a luz e, finalmente, vou para o meu quarto. Vasya tinha vivido neste quarto durante trinta anos, e a última coisa que quisera fora mudar para cá, mas uma vez que se é o Pakhan, não se tem escolha. Mudar alguma coisa nos outros dois quartos era sem sentido; toda a mobília era antiga, e não gastava tempo suficiente lá para me importar. No entanto, o quarto principal era uma história diferente. Eu remodelei tudo. Joguei fora a enorme cama, sofá, toda a porcaria ostentosa que Vasya tinha. Livrei-me dos lençois vermelhos de cetim e cortinas, relógios caros e obras de arte. O banheiro foi limpo de todas as coisas femininas, quem diabos iria usá-las de qualquer maneira? Agora, uma única cama negra estava no chão com um cobertor de lã. Várias velas foram colocadas em diferentes cantos do quarto. A cortina pendurada ao lado da porta da varanda permitia que a brisa fresca entrasse junto com o luar. Devido ao tamanho da janela, o quarto realmente não precisava de nenhuma lâmpada ou lustre, então eu tinha removido-os também. Telas e tintas foram espalhadas no chão, contra a parede, em todos os lugares. A única coisa que eu tinha para mim nesta vida. Minhas mãos tremeram com saudade, então tirei meus sapatos, depois minha camisa. Sento sobre o chão, mergulho um pincel na água e, sem um pensamento, começo a pintar. Minha mão se move perfeitamente na tela enquanto o suor escorre lentamente no meu lábio inferior, mas não posso fazer uma pausa de minha tarefa. As imagens na minha cabeça tinham que sair de alguma forma; caso contrário, elas me deixariam louco. Eu pintei até que minhas costas ficarem doloridas, mal conseguia levantar os braços, e o primeiro sinal de amanhecer veio dentro do quarto quando o som de um pássaro sinalizou o novo dia se iniciando. Só então, meu corpo exausto me fez mergulhar no colchão, e eu me permiti dormir por algumas horas antes de enfrentar mais um dia duro. Olhei para a tela que pintara, lá jazia uma beleza exótica de cabelos negros e olhos expressivos, e pela primeira vez, eu tinha um objetivo na minha vida inútil além de sobreviver. Eu vou encontrar você, Rosa.
7
Connor “Damian! " Connor gritou da porta da cabana. "Você está uma merda. Você poderia ter me ligado meses atrás. " Ele veio ate a cama rapidamente, seus olhos avaliando todos os curativos e danos no meu corpo enquanto examinava os arredores também. "Esta cabana não é o lugar certo para tratar a gravidade dos seus ferimentos!" Antes que eu pudesse responder, Rosa estava enfrentando-o com sua postura feroz e as mãos nos quadris. "Pare de gritar na minha cabana, senhor." Connor piscou várias vezes, apenas observando a jovem na frente dele. "Especialmente quando o meu paciente precisa de descanso." Connor bufou. "Se você chama isto de cuidado" Ele fez um gesto com a mão para o lado do quarto. “ Então esses não são os cuidado que ele precisa. " Ele apontou para o meu pescoço e peito “Esses ferimentos não vão curar com as tuas ervas ou qualquer outra merda que você costumava ajudá-lo. " Sua bravata a deixou e seus ombros caíram, e se não fosse pelo meu corpo fraco, eu o teria estrangulado pelo que ele disse a ela. "Eu só....." ela começou, mas Connor a cortou. "Você o quê? Decidiu brincar de enfermeira, viver algumas fantasias ou o quê? " Ela corou ainda mais em seu olhar e manteve a cabeça baixa, não querendo encará-lo. Já chega desta merda. "Cale a porra da boca Connor, ela salvou a minha vida. Assim em vez de repreendê-la como uma criança, agradeça-a, e, finalmente, me escute. " Minha voz estava rouca, baixa e porra doía pelo excesso de uso. Será que conseguirei ter a minha voz normal de volta?
Connor soltou uma respiração pesada, beliscou a ponta de seu nariz, e tentou sorrir para Rosa. "Eu peço desculpas. Tive um dia péssimo no trabalho hoje e acabei descontando em ti". Em seguida, ele voltou sua atenção para mim. "Nós precisamos conversar. A sós". "Eu vou lá para fora", Rosa respondeu suavemente, e um segundo depois, a porta se fechou silenciosamente atrás dela. Connor se sentou na beira da minha cama, os cotovelos repousavam em seus joelhos e correu suas mãos através de seu cabelo. "Nós precisamos tirar você o quanto antes daqui, cara." "É mesmo? O que é uma pena, porque estou me divertindo muito neste lugar ", respondi sarcasticamente. "Não fui capaz de ligar antes porque nem sequer tinha a minha voz ou estava consciente, para falar a verdade. Eu preciso de ajuda medica para me recuperar e ter minha vingança. "Meu tom ficou mais frio nas últimas palavras, e a cabeça de Connor estalou para mim. "Vamos esperar na vingança." "Onde está Sapphire?" Essa era a única pergunta que realmente queria uma resposta dele. "Segura". "Onde porra?" Ele balançou a cabeça, enquanto seus olhos estavam sérios. "Não, cara. Você não vai obter essa informação”. ""Você está brincando comigo?" levantei a minha voz, e ela ficou áspera. Isto resultou em uma longa tosse, e uma maldição de Connor, que me deu uma xícara de chá quente, de cheiro repugnante. Eu empurrei-o de lado. "Por que você não me diz onde ela está merda?" A dor na porra da minha garganta podia esperar. "Você não está em condições de protegê-la, e nós dois sabemos disso. Você só acabara chamando atenção para ela. Realmente quer pôr em perigo não só a vida dela, mas da sua filha também?” Suas palavras congelaram tudo dentro de mim. Filha. Ele disse filha? Nós tínhamos uma menina? A imagem de um mini Sapphire correndo, fez calor espalhar-se através de mim, meus braços desejavam ansiosamente abraçar a menina na minha imaginação. Ondas de protecionismo tomou conta do meu corpo, mais feroz do que nunca. Minha família. "Você descobriu algo sobre S?" A mandíbula de Connor apertou. "Não, o filho da puta está quieto, e não há vestígios de documentos ou qualquer negocio com o trafico humano. Eles devem ter fechado tudo, e a esposa de John não abre a merda boca. "
S ainda estava lá fora, e a própria possibilidade dele chegar à minha mulher, ou na minha filha, fazia a raiva ferver dentro de mim. "Leve-me para o melhor centro de reabilitação que você conhece, Connor." Então ele assentiu, mas hesitou. "E sobre essa garota?" "Ela está vindo comigo." Sua testa franziu e ele coçou o queixo, encolhendo-se ligeiramente. "Você tem certeza, cara? Porque essa menina poderia criar problemas para você. Ela é jovem e poderia facilmente ter algum tipo de paixonite. " "Ela salvou minha vida. Devo-lhe proteção. " Então eu disse a Connor algo que descobri alguns dias atrás, quando meus olhos estudaram cada pequeno detalhe acerca de Rosa, do porque a achava tão familiar. "Ela é filha de Don. A princesa do império da máfia italiana ". Ele gemeu, cobrindo seu rosto com a palma da mão. "Maldição, você está brincando comigo? Estamos fodidos. " Havia verdade em suas palavras, porque ninguém queria se meter com um homem tão perigoso quanto o pai dela. Mas infelizmente, ela me deixou sem escolha.
SAPPHIRE
Você é uma boa mãe. Você é uma boa mãe. Você é uma boa mãe. No entanto, as palavras soando como um mantra na minha cabeça, realmente não ajudavam a diminuir a culpa dentro de mim por deixar a minha menina sozinha na casa de Annie enquanto eu precisava de tempo para pensar. Engraçado como, pela segunda vez na minha vida, parecia que tudo estava desmoronando na minha frente. Eu pensei que tinha amigos, uma carreira, e uma boa existência para mim onde eu realmente não precisava de mais. A noção de amar outra pessoa nem passou pela minha mente, porque qual sentimento poderia ser mais forte do que o do único amor de sua vida, certo? Eu estava bem em ser Katrina e não Sapphire, porque de alguma forma ainda poderia ser eu mesma. Mas e se tudo isso fosse uma mentira? Uma invenção da minha imaginação como uma maneira para conseguir lidar com a morte de Damian? Todos esses pensamentos correram pela minha mente, e ficar aqui sentada em casa estava fora de questão, peguei as chaves do carro do armário perto da porta e dirigi para Atlantic Beach, que ficava a trinta minutos daqui. No caminho parei em uma loja de conveniência, e comprei uma garrafa de água fria, um sanduíche, e um cobertor. Uma vez que cheguei ao meu destino, eu estacionei e removi meus
sapatos. Eu queria a massagem da areia quente em meus pés. Escolhendo o ponto certo, vários pés de distância da água, eu espalhei o cobertor e sentei-me, inalando o ar salgado fresco. Admirei a beleza da praia, as ondas azuis do mar empurrando na areia, e as rochas enormes. Os sons de pássaros e a brisa. Cavando o calcanhar dos meus pés na areia, eu tento me entender. Desde que Damian tinha aparecido, eu exibia nada, além de confusas emoções para ele. Deus, foi apenas ontem mesmo? Mas se o meu coração queria se proteger desesperadamente, por que o meu corpo não podia fazer o mesmo? Mesmo agora, lembrandome de tudo o que ele fez comigo, me faz tremer e antecipar por mais. "Eu sabia que ia encontrá-la aqui." A voz suave vindo por trás me surpreendeu, e meus olhos se arregalaram, quando virei a cabeça para ver Annie em pé ao meu lado com seu próprio cobertor. Seus cabelos vermelhos voaram por todo seu rosto sardento e ela se sentou, seus olhos verdes focados em mim. Annie parecia um duende, com seu nariz pontiagudo e sua altura pequena. "O que você está fazendo aqui?", Perguntei. Ela não tinha que recepcionar seus convidados? Além disso, eu não tinha certeza se precisava de companhia na hora de decidir o que fazer com a minha vida complicada. "Minha melhor amiga precisa de mim. Além disso, ouvi a sua conversa na cozinha. Greg deve realmente aprender a parar de manter as coisas de mim, já que sempre descubro a verdade ", ela respondeu simplesmente. Eu desviei o olhar, não querendo que ela visse dúvida em meus olhos. Depois de ouvir anteriormente a conversa entre Greg e Damian, não sabia o que pensar sobre sua amizade. Apesar de Greg ter dito que era tudo genuíno, depois de todas essas novas descobertas, eu estava receosa. Annie deve ter sentido minha hesitação, porque ela colocou a mão suavemente sobre a minha e disse baixinho: "Eu só queria ajudá-lo na época. Você estava grávida e sozinha. Eu não poderia imaginar como seria deixar toda uma vida para trás e seguir em frente a partir da perda do homem que se ama. Parecia que você precisava de uma amiga. "Enfiei minha mão debaixo dela, puxei meus joelhos para cima, meus braços em torno deles, e minha bochecha colocada no topo, de frente para Annie com os nossos olhos segurando uma da outra. Como pinturas em uma galeria, trechos de meus anos com sua família passaram pela minha mente. Pequenas reuniões, passeios de compras, eles me pegaram no hospital, quando Kristina nasceu, e as noites de saídas das meninas. Enquanto Greg olhava Kristina, o que me permitiu algum tempo para relaxar. Não conseguia me lembrar da minha vida na Carolina do Norte sem eles; eles se tornaram uma parte da minha família. "Por que você nunca, me perguntou sobre o pai de Kristina? Você só aceitou minha explicação e nunca forçou. " Ela assumiu a mesma posição que eu e suspirou profundamente. "Com base no pouco de informação que Greg me deu, eu sabia que você estava de luto. Eu não tinha certeza se poderia trazer esse assunto, não quando via tanta tristeza em seus olhos. "Ela fez uma pausa e então um disse:" Ele está aqui agora, no entanto. " E assim, chegamos ao problema atual. "Sim, ele está." Minha voz estava quieta e pensativa. "Ele ainda está lá?" A boca de Annie se alargou em um sorriso. "Sim, seus olhos estavam grudados em Kristina o tempo todo. Ocasionalmente, ele encara Jason enviando punhais em seu caminho. Claramente, ele não aprecia o fato de que ela tenta muito conquistar a atenção dele. " Uma risada me escapou, apesar do meu coração estar pesado.
"Ele não faria isso." Lambendo meus lábios, eu soltei. "Nós fizemos amor. Duas vezes. " Minha mente precisava de alguém para compartilhar o fardo, e quem melhor do que a mulher que esteve do meu lado através de todas as etapas? Ela não iria julgar, nem me deixar sozinha, como tinha provado vindo aqui. Além disso, eu não tinha certeza se estar sozinha com meus pensamentos caóticos era uma coisa sábia para se fazer para começar. "Uma vez no meu banheiro, provavelmente", brincou ela. "Ele é quente." Minhas bochechas ficaram vermelhas com suas palavras, mas ignorei. "Sim. Aparentemente, ambos temos ciúmes idiotas. " Ela riu. "Rosa e Peter, hein? Só para você saber, ele a apresentou como sua irmã. Então eu não acho que tenha que se preocupar com isso, considerando que ela flertava descaradamente com Peter logo antes de eu sair. " Minhas sobrancelhas subiram em choque, mas não comentei sobre isso. Em seguida, todos os traços de humor deixaram o rosto de Annie, e ela perguntou: "Diga-me." Respirando fundo, as palavras começaram a sair de mim sem restrição. "Ele apareceu ontem à noite. Eu não pude resistir a ele; eu nunca consigo na verdade. Meu corpo é muito traidor. Ele pode acendê-lo apenas assim. " Eu estalei meus dedos. "Mas uma vez que acabou, eu simplesmente não podia deixar de temer tudo isso e mandar-lhe para sair. Então ele apareceu novamente hoje. Havia todo esse ciúme de ambos os lados e, como resultado, fizemos sexo no banheiro. " gemi, cobrindo meu rosto em minhas mãos. "É como se eu não tivesse controle quando se trata dele. Então Rosa me deu um discurso sobre eu estar usando-o para o sexo, mesmo que só tenha acontecido apenas duas vezes, e ela me disse isso antes de eu sair para fazer uma escolha. Então, aqui estou " O silêncio caiu sobre nós; apenas os sons das ondas quebrando nas rochas podiam ser ouvidos à distância. Finalmente ela falou, sua voz hesitante e ao mesmo tempo compreensível. "Você ainda o ama? Ou apenas reagi fisicamente a ele?” "Claro, eu o amo, o que provavelmente não é saudável também. " Ela franziu as sobrancelhas. "Ele não quer mais?" Eu balancei minha cabeça. "Esse é o problema. Ele quer tudo como costumava ser, como se todos esses anos não tivesse acontecido, e não posso fazê-lo. Ele ainda tem sua missão a cumprir, e não quero que a nossa filha e eu, sejamos a segunda prioridade de novo. " "Em outras palavras, você deu-lhe um ultimato? Ou sua família ou a coisa que ele quer fazer, seja lá o que isso seja? " "Não, eu disse que não podemos ficar juntos, até que ele resolva o problema. O que pode jamais acontecer. " Ela se levantou, espreguiçou-se e, em seguida, mergulhou os dedos dos pés na areia, olhando para a praia. "Para ser honesta, querida, eu estou um pouco confusa aqui. Então você quer ficar com ele, mas não até que ele resolva isso "
Não admira que ela não poderia me entender; na metade do tempo nem eu me entendia. "Tudo dentro de mim grita para correr para seus braços e enfrentar o que vier juntos, mas eu não posso. Eu não tenho vinte e dois anos de idade mais, não sou mais a menina que se apaixonou por um vilão. Há outras prioridades agora. " Compreensão surgiu em sua expressão. "Kristina?" Eu balancei a cabeça. "Exatamente. Se aceita-lo de volta, o que acontecera uma vez que ele desaparecer? Ela ainda não o conhece. Mas uma vez que fizer, e se ele morrer " Minha respiração engatou nas últimas palavras, porque não queria que a minha mente vagasse para lá. "Ela passara por toda a dor que eu poderia ter evitado. Não quero que a minha pequena fique em luto, com uma memória que nunca poderá ser substituída. " Eu terminei, mesmo que a culpa estivesse me comendo por dentro. Eu nunca suportei mães que tentavam manter as crianças longe do pai, a menos que esses pais fossem idiotas abusivos. Mas lá estava eu, fazendo exatamente a mesma coisa para Damian e Kristina. Estaria agindo errado, mesmo que fosse para um bem maior? Annie estendeu a mão para mim, e agarrei-a, gritando quando ela puxou-me na posição vertical. Ela me arrastou para mais perto da costa, com as ondas molhando nossos pés. "Você está louca?" Ela deu de ombros. "Provavelmente." Antes de poder dizer qualquer outra coisa, ela pulou em mim, e caímos na água. Nós fomos para abaixo, e desde que não estava preparada, engoli toneladas de água, mas, em seguida, ela me puxou para cima, para que eu pudesse respirar. Tossi ferozmente, e quando removi meu cabelo molhado do meu rosto, ela riu. Ela gostava de me jogar na água. "Sério, Annie?" "Eu acho que um pouco da agua do oceano vai te fazer bem." Levantei-me, mas imediatamente afundei-me quando meu corpo estremeceu na brisa fria. "Em seu grande plano, você esqueceu o fato de que não temos roupas para reposição?" "Nós temos cobertores." Ela capturou minhas mãos e, em seguida, disse: "Se você tivesse a chance de voltar no tempo e não conhecer Damian, você faria isso?" Estreitando os olhos para ela, tentei nadar de volta, mas ela não me deixou. "Não venha com o papo de " É melhor amar e perder '' e outras coisas do tipo, ok? Além disso, eu realmente não vejo o ponto de fazer tudo isso aqui ". "Isso não é o que estou tentando fazer. Só estou tentando explicar que se ele morrer, os dois mereceriam ter sido felizes juntos. Seja honesta com você mesma. Eu não estou dizendo que você não se preocupa com Kristina e seus sentimentos, mas você é a única que está com medo de deixá-lo entrar e ter de enfrentar sua morte novamente. " Ela colocou os braços em volta de mim e cochichou no meu ouvido "vou deixá-la com isto. Busque sua felicidade, mesmo que você tenha medo pelo seu coração. " Com essas palavras, ela nadou de volta para a costa, envolveu-se com um cobertor, e deixou a praia.
Várias pessoas olharam na minha direção enquanto eu fiquei sentada estupefata na água, mas eu realmente não me importava. Ela estava certa. No final do dia, novamente, isto era tudo sobre mim. Egoísta. Virando o rosto para o céu, apreciei o belo pôr do sol e tomei a decisão que mudaria para sempre a minha vida. Só esperava que esta fosse a certa.
DAMIAN
"Se você encarar o garoto mais, você vai matá-lo" Rosa brincou, colocando outra uva em sua boca enquanto nós nos sentamos nas cadeiras brancas de plástico no quintal, observando as crianças brincar na areia. "Sério, você está fazendo isso pelas últimas duas horas. Não se cansa? " Jason colocou algumas figuras de plástico do Superman lá, quando uma garota que descobri se chamar Ruby gritou e tirou a dela também. Kristina mordeu o lábio, mas agarrou sua boneca Barbie bem perto. Eu não tinha nenhuma ideia do caralho porque minha filha sequer se preocupava com todos aqueles brinquedos, considerando a expressão de tédio no seu rosto que só se iluminava quando o estúpido garoto dava-lhe alguma atenção. O que havia nele para ela ter se tornado obcecada para começar? Agora a minha Sapphire ... ela era alguém que valia a apenar se obcecar. "Eu não estou no clima para suas brincadeiras, Rosa." Ela revirou os olhos. "Vamos, ele não vai machucá-la. Sua menina tem uma paixonite? Bom para ela. Falando de paixões ... " Seus olhos se focaram em Peter, que saiu da cozinha com um grande copo de limonada e procurou por algo. Ou alguém. Seu olhar parou em Rosa, e ela se levantou rapidamente, piscou para mim e caminhou em direção a ele. Se não tivesse que manter um olho sobre a minha filha, eu teria parado todo o seu absurdo de uma só vez. Mas Peter era inofensivo, e mesmo que ainda quisesse esmagar seu rosto sobre um tijolo por tocar a minha mulher, eu preferia que Rosa estivesse ocupada ao invés de ficar falando na minha orelha. "Papai", Adelaide gritou e correu para Jeb, ele a pegou, girou-a e a abraçou enquanto ela começou a rir. "Mais uma vez", ela pediu, e ele repetiu a ação.
"Ei, Jason, quer vir aqui e ajudar o seu velho?" Cormack chamou, enquanto terminava de assar outro lote de carne para os hambúrgueres. Eu iria ficar a porra de um maluco se tivesse que ficar todo o dia no grill. Jason suspirou, mas embalou seus brinquedos em sua mochila e correu para se pai, Cormack deu-lhe água para derramar sobre a carne. Isso deixou Ruby e Kristina assistindo Jeb, que ainda estava tendo o tempo de sua vida com sua garota. Em seguida, Ruby procurou pela sua mãe, pulou em seu colo enquanto Mary sentou-se no balanço da varanda, e perguntou: "Eu quero ver o papai." Mary gentilmente acariciou o cabelo dela e respondeu: "próximo fim de semana, baby." Satisfeita, a menina se juntou a Jason e Cormack. Levei um segundo para perceber que a minha filha possessiva não estava nem perto deles, e olhei de volta para a caixa de areia onde ela estava sentada segurando sua boneca perto de seu peito, observando as outras crianças com interesse, confusão e dor em seu rosto. Ela pegou um pequeno balde e uma pá, e brincou sozinha, Lucky latiu e depois se aninhou em seu pescoço enquanto ela descansou a cabeça sobre o corpo pequeno do filhote de cachorro, que a lambeu animado. Eu tinha sofrido um monte de merda fodida na minha vida. Cativeiro, estupro, sequestro, até mesmo a morte. Mas nunca, nunca nada comparado a dor que senti no meu coração, ao perceber que minha filha sofria com a falta de uma figura paterna em sua vida. Principalmente, quando eu tinha perdido vários momentos importantes com a minha família, perdi os primeiros anos da minha filha, o parto de Sapphire, seus primeiros passos, etc. Merda, foi um grande fodido tempo, e nesse momento, isso me fez sentir vergonha. Paternidade era sobre abnegação, não egoísmo. Por que eu nunca me perguntei o que a minha menina sentia ou pensava? Especialmente estando em torno de todos esses casais com famílias completas. Sem pensar me levantei, e acabei ajoelhando-me na frente dela quando ela levantou seus belos olhos cor de safira ainda curiosos para os meus. "Ei, pequena. Como você está? " Eu falei através do aperto que sentia na minha garganta, os músculos do meu pescoço estavam tensos com o stress correndo através de mim. Ela piscou algumas vezes, em seguida, inclinou a cabeça para o lado, me estudando. "Você que me deu o meu cachorro!" Ela cutucou seu dedo no meu peito enquanto seus olhos se iluminaram de felicidade. "Muito obrigado!" Para minha surpresa, ela pulou em meus braços, e ela era tão carinhosa, com cada homem ao seu redor, o que me fez querer matar instantaneamente alguém. Ela se inclinou para trás e acrescentou: "Eu queria comprar-lhe um presente, mas mamãe me disse que tínhamos que esperar até amanhã." Fiquei um pouco surpreso com sua tagarelice, ela estava triste apenas alguns minutos atrás. Eu perguntei: "Você perguntou a sua mãe se podia comprar um presente para mim?" Ela assentiu com a cabeça ansiosamente. "Como um agradecimento pelo meu cachorro." Ela colocou sua mão suja de areia no meu rosto. "Ele é o melhor presente de sempre." Foda-se, por que diabos um homem duro como eu sentia vontade de chorar? No entanto, a alegria que se espalhou através de mim pela sua admissão empurrou para trás todas as outras
emoções. Limpei a garganta. "Não há necessidade de me comprar nada, pequena. Estou feliz que tenha gostado dele. " Ela ergueu o queixo teimosamente. "Eu ainda quero te dar um presente." Seus olhos percorreram o pátio caçando Sapphire. "Mamãe!", Gritou ela, e então franziu as sobrancelhas. Merda, ela percebeu a ausência de Sapphire que não havia notado antes. "Onde está minha mãe?" Correndo os dedos pelo meu cabelo em frustração, eu respondi, "Ela teve que sair." Seu lábio inferior tremeu quando seus olhos lacrimejaram, e o medo tomou conta de mim, me esmagando. "Mamãe me deixou aqui sozinha?" Ela sussurrou, e agora varias lágrimas deslizaram copiosamente para baixo de suas bochechas. Foda-se. O que se faz quando sua filha chora? Considerando que nunca tinha estado em torno de crianças, eu não tinha nenhuma ideia do caralho. "Você não está sozinha. Você está comigo ", respondi ferozmente, e ela parou de soluçar por um segundo, cessando suas lágrimas instantaneamente. "Eu quero ir para casa." Ela colocou todos os seus brinquedos no balde, espanou os joelhos quando se levantou e deu acariciou a cabeça de Lucky. Eu estava tonto devido às alterações de humor de Kristina, assim com nenhuma outra escolha, eu apenas balancei a cabeça. Ela levantou as mãos. "Posso andar em seus ombros?" "Claro, pequena, você pode fazer o que quiser." A peguei, colocando-a sobre meus ombros enquanto seus pés pequenos pendiam no lado do meu peito, a segurei enquanto senti o balde em sua mão cavar meu crânio. Do nada, Rosa apareceu na nossa frente, com um sorriso na boca. "Eu estava prestes a te chamar." Ela piscou para mim e jogou o cabelo sobre o ombro. "Pete era um pouco chato. O que está acontecendo? " "Nós estamos indo para casa." decidi que era melhor não comentar sobre o cara e apenas ser grato por ela não fazer um alarido sobre estar deixando esta “festa”, que na verdade era a porra de uma chatice. Rosa pegou os brinquedos de Kristina enquanto eu chamava Greg, "Estou levando as meninas para casa." Ele balançou a cabeça e me saudou com a mão, não difícil de perder o sorriso em seu rosto. Por alguma razão, ele achava hilário que eu tinha três mulheres geniosas na minha vida para agradar. "Então, Kristina, por que as suas bochechas estão molhadas?" Rosa perguntou curiosamente, embora, preocupação tenha passado pelos seus olhos. "Mama não estava aqui, então fiquei triste." Então ela se inclinou e inclinou a cabeça para que seu rosto ficasse ao lado do meu. "Sorvete me faz feliz", disse ela e deu-me um olhar pidão de
filhote de cachorro, um prestes a chorar novamente. Rosa tossiu, o que pareceu ser um riso abafado. "Podemos ir para o Danny's e comprar sorvete, por favor?" A última coisa que queria fazer era ir para mais um lugar e socializar com as pessoas. Ja tive o suficiente por hoje. Mas minha menina tinha um desejo de tomar sorvete; que outra escolha eu tinha? Tenho que falar com Sapphire sobre o fato de Kristina confiar em um estranho de imediato. Tanto quanto gosto da expansividade da minha filha, não queria que ninguém tirando proveito disso. Mas porra, o que mais atormentava a minha mente era se a minha mulher me permitiria ser uma parte da vida dela e da minha filha.
DUAS HORAS MAIS TARDE
SAPPHIRE Estaciono na garagem da minha casa, e descanso minha cabeça no volante, me preparando para a conversa que está por vir. Uma mensagem de Annie me avisou que Damian e as meninas deixaram o churrasco, então eles, provavelmente, já estavam em casa. Tirei as chaves da ignição, e não me incomodei em verificar a minha aparência, considerando que meu cabelo e vestido ainda estavam molhados do "nado" que minha melhor amiga proporcionou para mim, meus pés lentamente se arrastaram para a casa. Quando abri a porta, nenhuma voz ecoou de dentro. Ocorreu-me que não havia ninguém em casa. Olhando pela janela na casa de Damian confirmei que ninguém estava lá. Embora fosse apenas sete horas, isto não impediu o medo, preocupação e ansiedade que se estabeleceram na boca do meu estômago enquanto o meu coração batia forte em meu peito. Onde diabos eles estavam? E se alguma coisa aconteceu? E se S descobriu onde....... "Pare!" A minha voz alta parou meus pensamentos escuros. Perder minha merda sobre eles não estarem em casa, era estúpido e louco. Eu decidi na praia que agiria de forma diferente, então abri meu celular e verifiquei se tinha quaisquer novas mensagens de texto ou chamadas depois de deixar a praia. Algumas eram de vendedores estúpidos que tentavam me vender algo que eu não tinha necessidade , anúncios, um de meu editor sobre o próximo livro e, finalmente, o último de um número desconhecido.
Kristina queria um sorvete. Acabamos indo para lá e para a loja de brinquedos. Devemos estar em casa por volta das oito. Não se preocupe.
Quase cai na gargalhada da tolice de meu pânico anterior. Damian não teria me deixado preocupada. Esse pensamento me calou por um momento enquanto permiti que o conhecimento me tomasse. Ele não iria nunca intencionalmente prejudicar-me; Isso tinha que contar para alguma coisa, certo? Com uma hora de sobra, eu corri para cima para tomar um banho e me fazer apresentável.
DAMIAN
"Lucky, vai fazer o seu negócio", disse com firmeza, e orei por mais paciência na minha vida. Rosa dançou de alguma canção chamada "Contando Estrelas" em seu celular ate que perdi minha paciência e gritei para ela colocar seus fones de ouvido. O rosto e blusa de Kristina estavam sujos com sorvete de morango. Ela usava um grande tiara rosa que deslizou por seu rosto, e tinha uma vara de princesa em sua mão, ou o que diabos essa merda era chamada. Ela saltou para cima e para baixo, com o rosto cheio de felicidade. Seu cabelo parecia uma bagunça. A viagem para um sorvete se transformou em uma grande confusão. Como descobri, Danny era no shopping, por isso tivemos de ir de carro até lá, mas desde que não tinha assento de carro para a minha filha, eu tive que fazer uma viagem para lá primeiro e comprá-lo, e voltar para as meninas e o maldito cachorro, porque quem poderia resistir a sua triste expressão, certo? Não, não as meninas. No shopping, é claro que tivemos de parar na loja de brinquedos, onde Kristina gastou um tempo escolhendo diferentes tipos de brinquedos, enquanto Rosa participava de festas de chá com algumas outras crianças como se fosse uma princesa da Disney. Depois disso, nós finalmente fomos comprar o sorvete, seguido de batatas fritas, e mais um passeio no parque infantil perto do shopping. Vi Saphire a blusa que usava estava grudada em seu corpo, mostrando suas curvas. Eu mal me contive de beijar aqueles lábios rosa e esquecer por um momento sobre toda esta loucura. A boca dela se arregalou em um sorriso radiante, enquanto observava as meninas, e então ela voltou seu olhar para mim. "Você comprou-lhe uma tiara?" Apoiando-me no batente da porta, devolvi seu sorriso com uma risada. "E toneladas de outras coisas. Ela comeu muito sorvete. " Ela assentiu com a cabeça. "As manchas em sua roupa deixam bem claro." As meninas nos notaram, e com um suspiro, Kristina disparou para Sapphire, que levantou-a em seu colo. Nossa filha envolveu suas pernas ao redor da cintura de Sapphire. "Mamãe!" Ela apertou-a com força e porra, queria muito ser parte desse abraço. "Você saiu, mas Henry "- a irritação aumentou dentro de mim e foi quase impossível esconder, porque não me sentia bem com minha própria filha me chamando por algum nome falso :" Levou-me as compras e me comprou um monte de coisas. "
Sapphire em seguida, a colocou para baixo e pediu-nos para entrar dentro da casa. "Querida, vá escovar os dentes, lavar o rosto, e colocar seu pijama, ok?" Kristina balançou a cabeça, virou-se para me dar sua atenção, mas antes que pudesse abrir a boca, Sapphire interrompeu. “Henry e Anita vão ficar um pouco mais, então você vai ter a chance de dizer adeus. " com isso, a garota desapareceu dentro da casa enquanto meu corpo ficou tenso. Será que Sapphire teve tempo suficiente para pensar? Ou, o mais importante, o que ela decidiu? Rosa olhou entre nós, em seguida, drasticamente suspirou. "Vocês estão indo brigar ou foder outra vez? Porque para sua informação, eu não vou ficar para isso. " "Nós não vamos fazer qualquer um dois" minha mulher respondeu. A parte selvagem em mim, a qual a raptou anos atrás, tinha o desejo de fazer tudo de novo e provar que "fode-la" estava definitivamente na agenda, mas me acalmei. Ela não precisava de um sociopata; ela precisava de um marido e um pai para nossa filha. "Rosa, há bolo de cenoura sobre o balcão da cozinha e guaraná na geladeira. Sinta-se livre para se servir. Eu preciso de um momento a sós com Damian. " Ela piscou algumas vezes com surpresa, então, pegou Lucky em seus braços, murmurando: "Bem, você tem varias alterações de humor acontecendo. Um segundo, me odeia, e no próximo me convida para entrar. No entanto, quem diz não a um bolo de cenoura? Não eu, amiguinho, não eu ". Sapphire fechou a porta, recostou-se contra ela, e exalou uma respiração pesada. "Eu sinto muito." Eu tive uma reação tardia para isso, considerando que não tinha ideia do porque ela pedia desculpas. "Desde o momento em que você apareceu, não agi exatamente como um ser humano racional.... Mas, para ser justa, você não me deu muito tempo para pensar" Ela lambeu os lábios, e meu pau despertou; mesmo tal gesto inocente desperta o meu desejo por ela. "Eu não deveria ter mantido você longe de Kristina, mesmo que tenha sido apenas por um dia. Você tem o direito de ver sua filha, com ou sem plano de vingança. Ela é tanto sua como minha. Mesmo que tudo vá para a merda". O medo encheu seus olhos, mas ela escondeu-o rapidamente. "Vocês tem o direito de desenvolverem vínculo entre pai e filha. Verdade seja dita, meus próprios medos levaram a melhor sobre mim. Você não merecia isso. " "O que você quer dizer com isso, anjo?" perguntei com minha voz rouca e baixa a partir da força das minhas emoções. Ela colocou a mão no meu peito, onde meu coração batia alto. "Nós precisamos dizer a nossa filha a verdade. Hoje á noite. Agora. Então vocês não perderam mais nem um segundo de sua conexão. Tudo em que consigo pensar era que estive anos com ela, mas neguei-lhe esse direito ". Sem pensar nas consequências, agarrei-a pela nuca e trancamos nossas bocas em um apaixonado beijo. Ela gemeu, e suas mãos agarraram minha camisa, trazendo-nos ainda mais perto, se é que isso era possível.
O beijo terminou rapidamente. Respirando pesadamente, ela respondeu: "Eu não posso dar a luz verde para nós ainda. Isso não é sobre o que pensei hoje ". Dando-lhe mais um beijo, descansei minha testa na dela enquanto nossas respirações se misturavam. "Obrigado por me conceder isso, meu anjo." Com um ultimo beijo em seus lábios, eu soltei a minha mulher e entrei na casa, com a doce antecipação de reivindicar minha filha. Porra, já era tempo.
ARMAZÉM NA ORLA DA CIDADE, MOSCOU, RÚSSIA
O homem no chão gemeu com o impacto da pancada que recebeu pela minha mão em seu abdômen. O sangue escorria do seu nariz e da boca, onde meus punhos se conectaram alguns segundos antes. "Por favor, pakhan. Eu não vou fazer isso de novo ", ele implorou, enquanto cuspia mais sangue no chão e tossia violentamente. "Eu prometo que foi a última vez." Meu sapato conectou entre suas pernas, fazendo-o gritar de dor. "É claro, já que é a última vez." Ante minha declaração, ele levantou os olhos cheios de lágrimas, e o cheiro familiar de urina encheu o ar. O filho da puta tinha se mijado. Nojo encheu-me com a visão de suas calças molhadas. Porra, por que nenhum deles agia como homem? Fiquei constrangido em seu nome. "Dê-me uma segunda chance. Farei tudo o que pedir ." Minha boca se levantou em um sorriso zombeteiro. Inclinei-me mais perto de seu ouvido e sussurrei: "Mesmo que o pensamento de você fazer qualquer coisa que eu peça seja tentador, não há segundas chances comigo, Ivan". "Eu tenho uma família. Eles precisam de um pai. " Minha cabeça deslocou para Vitya que assentiu, confirmando as palavras do filho da puta. Infelizmente para ele, no entanto, isso não mudou nada. "Eles vão ser cuidados." Eu tirei a arma do meu coldre e apontei-a direito entre seus olhos. Ele colocou as mãos uma contra a outra, elevando-as para mim, pedindo-me uma última vez. "Por favor, Pakhan." Por um segundo, pensei sobre sua família e como eles não o teriam mais para cuidar deles. Minha boca se encheu de ácido, quando desgosto ameaçou se empurrar até a superfície. As emoções eram uma fraqueza. Rapidamente o momento passou, e eu puxei o gatilho. Com um baque, seu corpo caiu morto no chão, pondo fim à situação.
Meus homens estavam ao nosso redor, e no meu curto aceno de cabeça, procurando em seus bolsos e removendo qualquer coisa que tivesse a ver com sua identidade ou a Bratva.. "Pakhan, você pode ir. É o meu trabalho a partir daqui. " Ele era sempre necessário para se livrar de um corpo ou qualquer outra coisa, o único a fazêlo. Misha Sukin. Você não iria querer cruzar com este homem na rua, apesar de sua aparência frágil. Ele conhecia o corpo humano melhor do que ninguém. Como matá-lo, destruí-lo e eliminá-lo de modo que ninguém jamais fosse encontrá-lo ou reconhecê-lo. Cleaner era quem fazia com que nenhum vestígio ou provas fossem deixados na cena do crime, de modo policiais nunca pudessem ligar alguma coisa a nós. Eram uns filhos da puta doentes, mas uma joia para a Bratva. "O dinheiro será transferido hoje à noite." Ele balançou a cabeça e me deu um pano desinfetante para limpar os vestígios de sangue deixados em minhas mãos. Vitya, Anatolii, e eu saímos do armazém, onde um Range Rover preto esperava por nós. "Descubra tudo o que puder sobre a família dele e me dê o arquivo. Fale com Yuri. " Yuri era o nosso Kaznachey. Ele coletava o dinheiro de todas as empresas dirigidas pela Bratva, e estava no comando de redistribui-lo. Sua autoridade só era inferior a minha. "Nós precisamos criar uma conta no nome da mulher dele." Vitya levantou uma sobrancelha, cético. "Realmente? O filho da puta vendia drogas para crianças. Não acho que devemos dar nada a sua família " ele disse com um olhar severo. Coloquei uma expressão dura no rosto e estalei os dedos, indicando que a conversa estava encerrada. Ele era meu amigo, mas questionar as minhas decisões na frente de todos? Porra, ninguém tinha poder para tal, nem mesmo Vitya. "Eu não vou repetir, Vitya." Eu entrei no carro, e partimos, ignorei a imagem na minha cabeça que tinha pintado preto. Rosa não teria ficado orgulhosa. Fodidamente ruim. Mais minha Rosa teria que se acostumar com isso.
8
Momento da Verdade
"Este hospital é incrível", Rosa guinchou passando pelos canais da TV de tela plana dentro do quarto privado do hospital. Ela saltou no sofá, agarrou o controle remoto, e colocou em alguma música de merda que fez minhas orelhas sangrarem. Andrews ergueu a sobrancelha e se virou para mim. “Adolescentes, sempre tão efusivas não? eu quase ri de suas palavras, mas minha perna maldita doía tanto que estava com medo de fazer quaisquer movimentos desnecessários. "Muito, sim" respondi bruscamente, e a enfermeira me ajudou a colocar minha perna no suporte, elevando-a no ar. Rosa havia fixado minha perna quando a mesma quebrou na queda, mas os ossos não se reconstruíram corretamente, e a mesma merda se sucedeu com o meu braço. O cirurgião ortopédico os recolocou no lugar novamente e os engessou. A ferida na minha cabeça não era realmente séria, e tudo o que Rosa tinha feito fora cuidar dela o suficiente para evitar infecções. Meu peito havia curado bem depois que a bala saiu, mas eles explicaram que a falta da minha voz ou, pelo menos, o fato de eu não poder realmente gritar mais alto, se devia ao resquícios que o trajeto da bala fizera somado ao impacto da queda, danificando assim algumas das minhas cordas vocais, isso afetou minha voz, especialmente porque não foi tratado imediatamente. Neste ponto, eles não poderiam fazer nada e nem para tirar as cicatrizes do meu pescoço, mas não me importei. O alívio me lavou, permitindo-me respirar fundo. Ela me deu um copo com água e alguns analgésicos, mas os empurrei de lado. Os olhos de Andrews se estreitaram. “Tome os comprimidos, Dominic, senão ficara pior do que já esta”. Meu corpo não podia estar sob estresse o tempo todo. Então decidi entrar no hospital sob a identidade de Dominic, principalmente porque ele tinha conexões suficientes nos fóruns locais.
Já Damian Scott era um introvertido que raramente aparecia em qualquer lugar; e as pessoas não sabiam quase nada sobre ele. “Ei” - exclamou Rosa. "Sem ofensa, Doutor, mas eu não tinha treinamento de primeiros socorros para fazer um trabalho melhor." Às vezes, não podia acreditar na transformação da menina que fora de curandeira tranquila para uma garota rebelde e geniosa. Sua única desculpa era sua idade. Ela estava prestes há completar dezoito anos, mas precisava seriamente conhecer limites. Parecia que precisávamos ter uma conversa. Andrews enviou um olhar irritado à ela. "Jovem, eu sou o medico aqui." Os olhos dele foram de volta para mim. "Você quer estar de volta em seus pés? Siga as minhas ordens." Então ele sussurrou palavras destinadas apenas para os meus ouvidos. "Quer a verdade rapaz? Se você não começar a fazer fisioterapia imediatamente, terá sorte se conseguir andar com uma muleta. " Com um aceno para a enfermeira, ele verificou meus sinais vitais uma última vez e saiu do quarto. Olhei para o teto, para ar condicionado, e fechei meus olhos, imaginando minha Saphire ao meu lado. Se ela estivesse aqui, suas mãos lentamente acariciariam meu peito enquanto ela beijava cada corte e cada cicatriz minha. Sua cabeça estaria aninhada contra o meu pescoço enquanto eu respirava seu cheiro, permitindo-me mantê-la forte contra os meus braços. Saphire. Minha Saphire. Andrews estava errado. Sorte nunca teve nada a ver com o meu destino e com base no meu passado, a sorte nunca me sorriu. Mas quem diabos se importa? Tudo que quis na vida, eu consegui com esforço. E agora, não havia nada que eu quisesse mais do que caminhar em direção a minha mulher, e vê-la me receber com amor em seus olhos.
SAPHIRE
Meu corpo ainda tremia de seu toque quando arrepios percorreram minha espinha. Meus lábios estavam inchados de seus beijos, e minha pele parecia estar pegando fogo. Não
conseguia imaginar uma mulher que pudesse resistir a um homem como ele, especialmente desde que descobri que fez sua barba, me deixando sentir sua pele lisa contra a minha. Acalmando meu coração, rapidamente limpo minhas mãos suadas em meus shorts, e me sento no sofá, ouvindo Kristina cantar lá em cima. Isso significava que tínhamos aproximadamente cinco minutos antes de ela aparecesse aqui, corro como uma louca com seu cão nos meus calcanhares. Engraçado como Lucky virara parte da minha rotina noturna. "O que há com você e o roxo?" Rosa questionou, enquanto dava uma mordida no seu pedaço de bolo. Balançando sua perna para frente e para trás, ela ocupou a cadeira da cozinha, uma perna no chão enquanto a outra estava debaixo dela. "Literalmente, quase tudo aqui é dessa cor." Encolhendo os ombros, me sirvo um pouco de refrigerante. "Essa é a minha cor favorita, e como é minha casa ", enfatizo," faço o que eu quiser ". Ela ergueu as mãos em derrota. "Ok, está bem, querida, você é quase tão ruim quanto o Sr.Mandao ali. Você devia tê-lo visto quando cuidei dele ate ele se recuperar. Muito irritante. " Pisquei várias vezes, e minha mandíbula quase bateu no chão com sua admissão. Damian estava ao meu lado em um instante. "Saphire." Dei um passo para trás, cruzando meus braços em meu peito. “Ela fez o quê?” Então isso significava que a garota o viu nu porque isso estava envolvido com curar suas feridas, certo? Ela tocou sua pele, dormiu ao lado dele? O monstro dos ciúmes que me tomou refém mais cedo voltou viciosamente, apenas quando eu decidi aceitar a presença de Rosa em nossas vidas, apesar da recepção menos do que calorosa dela. Deus, o que esta acontecendo comigo que ando sendo tão possessiva e obsessiva? "Foi ela quem salvou a minha vida anjo." Seu queixo tiquetaqueou quando seus olhos se estreitaram para mim. "Você teria preferido que eu morresse?" Suas palavras foram como um balde de água fria derramando sobre meu corpo, e nós dois nos acalmamos. Sua mão tentou me agarrar, mas me inclinei para longe dela. “Para mim, você morreu, não foi?” sussurrei, e algo parecido com arrependimento atravessou seus olhos, mas fomos interrompidos por Rosa novamente. "Sapphire. Isso é o que ele dizia enquanto estava inconsciente e consciente. Estava pensando em ti todo o maldito tempo. Nada mudou agora. Da para ver que vocês são ambos loucos um pelo outro, só são teimosos como mulas”. Ela mastigou outro pedaço do seu bolo e murmurou, "Sua filha está a caminho." Nós dois nos voltamos para Kristina na escada, seus olhos nos observando curiosamente. Ok, você não é mais uma mulher desprezada agora. Você é uma mãe, então aja em conformidade. Com um sorriso no rosto, ando até ela, a pego no colo e sinto o cheiro da pasta de dentes em sua boca. "Tudo feito querida?"
Ela assentiu e nós sentamos no sofá enquanto ela ria. Damian ainda estava na cozinha, então eu fiz um gesto com a mão para ele se aproximar, e em um instante, ele estava lá, sentando na cadeira ao lado de Kristina. Envolvi meu braço ao redor de seus ombros, meus dedos levantaram seu queixo para podermos manter contato visual. "Querida, há algo que precisamos conversar com você." Nervosismo me atingiu como uma tonelada de tijolos, e retive o desejo de roer minhas unhas. Não tinha ideia de como as pessoas diziam sobre a paternidade para os seus filhos, dizer-lhe parte da verdade seria o melhor. “Querida, este é Henry....”. Usar seu nome falso por agora era a única opção; não poderíamos arriscar a nossa segurança, não importava o quê. Uma vez que Kristina fosse maior e soubesse toda a historia, poderíamos ser tão abertos com ela, quanto quiséssemos. Ela revirou os olhos: “Eu sei, mamãe, ele é nosso bom vizinho que nos deu Lucky e me comprou brinquedos”. O rosto de Damian escureceu, claramente não gostando muito da descrição da nossa filha. "Certo, amor. Mas veja ... ele não é apenas nosso vizinho." Respirando fundo, encontrei a força que precisava para prosseguir com esta conversa, sabendo quão importante a mesma era para a vida da minha filha. “Ele é seu pai”. Ela congelou, seus olhos cor de safira se arregalaram quando seu olhar deslocou-se de mim para ele, confusão escrita por todo o seu rosto. "Lembra quando te disse que o seu pai teve que ir embora? Bem, agora está de volta para ficar. " Silêncio cai sobre a casa após as minhas palavras. Mesmo Lucky choramingou e deitou aos meus pés, suas patas cobrindo o seu focinho. Tick. Tock. Tick. Tock. Tick. Tock. O som do relógio de parede da cozinha aumentava meus nervos, e estava pronta para acertálo com algo quando Kristina finalmente falou. "Onde você estava todo esse tempo?" Damian engoliu em seco, ajoelhou-se na frente dela, e respondeu gentilmente, seus olhos atentos capturando qualquer reação sua. "Tive que consertar algumas coisas antes que pudesse voltar para você e sua mãe, mas senti sua falta cada dia que passei longe de ti, princesa. " Seus olhos ficaram trancados um no outro por vários momentos, enquanto eu estava com medo de respirar, não realmente sabendo como apoiar meu bebê nisto. Era difícil encontrar a solução perfeita para uma situação que nunca antecipei. Kristina saltou para ele, rodeando seus pequenos braços ao redor de seu pescoço e apertandoo firmemente, enquanto ele envolvia seus braços fortes em torno de seu pequeno corpo, transparecendo a profundidade de emoções que experimentava. Mal consegui conter as minhas lágrimas, pela emoção que senti ao ver minha filha amada sendo abraçada pelo pai. "Não vá de novo, papai. Não quero ser mais uma aberração. " Minhas sobrancelhas franzem; fico irritada ao escutar esta informação. “Quem acha que você é uma aberração?.
Ela descansa sua bochecha no ombro de Damian e da de ombros. "Ruby e Adelaide disseram que todos têm um pai quando lhes disse que não. Elas pensam que é impossível não ter um, então me chamaram assim. Ate mesmo Jason”. Ela enrugou o nariz com desgosto. Como meu bebe tinha uma queda por um garoto que dizia essas coisas para ela? O rosto de Damian se transforma em assassino quando ele se levanta com ela em seus braços e a olha intensamente. Depois seus olhos se encontram brevemente com os meus. "Não vou te deixar nunca mais, pequena." Outra promessa que ele pretendia manter, mas desviei o olhar, não estava pronta para falar ou pensar sobre nós. "Você pode ler uma história para eu dormir, papai?" Sua boca se espalhou em um sorriso feliz quando ela o chamou assim, e ele acenou com a cabeça. "Claro, princesa." Ela se agitou em seus braços, então ele a pôs de volta em seus pés, e ela me abraçou. “Mamãe, boa noite. Papai me colocará na cama." Então ela acenou para Rosa. "Vejo-te amanha! "Ela disse alegre e depois subiu as escadas com Damian, com um Lucky ansioso em seus calcanhares. Coloquei-me mais fundo nas almofadas, fechei os olhos e esfreguei a testa para aliviar a tensão ainda correndo louca dentro de mim. So isso? Sem lágrimas, sem mais perguntas? Ela apenas aceitou e imediatamente decidiu fazê-lo parte da sua vida. Era normal tal atitude? E o mais importante, por que eu não havia notado que ela de alguma forma sofria com a falta de uma figura paterna? Por que não havia um livro que nos ensinasse como sermos pais perfeitos? Esta situação me surpreendeu. Eu esperava outra reação dela. "Você pensa demasiado." Apertando os olhos, quase pulei no lugar quando Rosa sentou ao meu lado, segurando um copo na mão e colocando os pés sobre a mesa. "Ela só está feliz por ter um pai." Eu bufei em aborrecimento. “E quem é você, a voz da razão?” Ela sorriu. "Bem, eu fui chamada assim antes, mas claro que não me acho tão boa." Ela explodiu em gargalhadas, e não pude deixar de me juntar a ela. Algo sobre essa garota me fez gostar dela um pouco; pelo menos quando o ciúme que sentia não nevoava minha mente. "Então vocês farão sexo quente hoje à noite? Porque se sim, posso ir embora agora, embora seu lugar seja mais aconchegante. A nossa casa não tem nada além de poucos moveis. " Era fácil de acreditar, considerando o apartamento de Damian em Nova York que também não tinha muita decoração. “Ele vai para casa”. "OK." Então ela se levantou e foi ate a minha estante, juntando as mãos na frente dela. "Você tem a nova edição do livro da S. Victoria Fray? " Ela pegou o meu último romance e correu os dedos sobre a capa. "Estive morrendo de vontade de ler este impresso, não é a mesma coisa no Kindle, como você conseguiu?”
Bem, merda. No passado eu realmente sonhei em me tornar uma escritora de livros infantis, mas quando ainda estava grávida de Kristina, uma história apareceu na minha cabeça sobre uma policial que se apaixonava por um vilão. Não é difícil adivinhar de onde tirei inspiração, e a partir daí, meu sucesso em plataformas eletrônicas irrompeu. Embora ainda publique livros infantis, metade do meu tempo é gasto escrevendo thrillers de romance. O livro em suas mãos será publicado pelas editoras no mês que vem, mas meus agentes enviaram algumas copias antes, para eu guardar na minha coleção pessoal. Rosa estuda meu rosto especulativamente, depois olha de volta para os livros e depois para mim, e grita: "Naoooo, você é essa escritora? Deus, eu amo esta série." Ela sacode o livro em sua mão. “Você me fez esperar cinco meses por isso”. “Quem fez isso foi a editora”. - Ela nem prestou atenção em meu argumento. “Sapphire, por que o pseudônimo de Victoria?” Esta garota tinha mesmo que me fazer tantas perguntas agora, mas que diabos? Eu acabei respondendo-a de qualquer maneira. "Esse era o nome da minha avó. Fray era seu nome de solteira." Ela inclinou a cabeça. "Você gostava muito dela ou algo assim?" Uma risada escapou da minha boca. "Não, ela era horrível, mas não consegui pensar em um bom nome e, no último momento, decidi usar esse." Ela sorriu de novo. Metade deitada na cadeira, com as costas apoiadas no braço do sofa, abriu o livro e concentrou-se na minha história. Meu mundo tinha ficado completamente louco no espaço de vinte e quatro horas. Então pressionando minha cabeça mais fundo na almofada, minhas pálpebras pesaram, e minha mente sucumbiu a exaustão.
DAMIAN Com as costas contra a cabeceira da cama, tenho Kristina meio deitada no meu peito enquanto leio a historia de A Bela e a Fera. “E depois viveram felizes para sempre”. Eu terminei pela segunda vez, e ela suspirou feliz. Havia descoberto trinta minutos atrás, que esta era sua história favorita, e metade de seu quarto era decorado baseado na Bella, a versão Disney da princesa. Li a história duas vezes sem pausas, e metade do tempo minha pequena me contava os detalhes da mesma com emoção brilhando em seu rosto. Não pude deixar de ver alguns paralelos entre o personagem da Fera e eu, embora tudo o que ele tivera que fazer, fora construir uma maldita biblioteca para sua garota e ela logo cedeu. Se eu soubesse que isso funcionava, eu teria construído uma
para Saphire há muito tempo. "Você vai embora agora? " Sua voz baixa, curiosa, mas com receio perguntou, e olhei para baixo, percebendo pela primeira vez o medo real em seus olhos. Sua reação à notícia de eu ser seu pai foi surpreendente, na melhor das hipóteses. Com certeza, eu não estava esperando sua calorosa recepção, sem mencionar o profundo contentamento que enchia o meu peito cada vez que ela me chamava de Papai. Colocá-la na cama e nina-la era um sonho que se tornou realidade para mim. Colocando-a no meu colo, eu levanto o seu queixo alto. "Tenho que sair para que você possa dormir princesa. Mas prometo que amanhã vamos passar o dia inteiro juntos, combinado? "Ela assentiu ansiosamente." E mesmo que algum dia eu tenha que ir a algum lugar, sempre irei voltar para você. " S não iria me pegar ou tirar minha chance de felicidade nunca mais. Antes que tal coisa acontecesse, eu o mataria. Kristina franziu o cenho e então fez uma careta. “Por que você tem que ir papai?” Porra, não tinha ideia de como lidar com essa pergunta complicada. "Princesa, o papai tem algo para cuidar, e então assim que resolver isso, estarei com você e a sua mãe o tempo todo. " Sua boca abriu-se em um sorriso lindo. Eu não tinha certeza do que ela interpretara com minhas palavras...mas supunha, e minha suposição foi provada correta quando ela disse. “Isso significa que você e mamãe vão se casar?” Fiz um pouco de cócegas em seu estômago e ouvi sua risadinha inocente. "É o que mais quero pequena, primeiro, preciso convencê-la a me dar uma chance." Ela jogou o livro para mim. "Papai, construa uma biblioteca para ela. A Bella amou isso. " Eu ri, a cobri com um cobertor, e pressionei um beijo em sua testa. Foi quando um flashback de memorias me assaltou. "Meninos, é hora de ir para a cama." Dominic e eu compartilhamos um olhar e tentamos fugir, mas papai nos pegou do chão, nos girou em seus braços, e colocou-nos na cama para o nosso deleite. "A mãe de vocês não esta feliz que ainda estejam acordados, filhões. E se minha esposa não está feliz, ninguém está feliz. " Ele balançou a cabeça e depois beijou nos testas com um sorriso que contrapunha suas palavras. "Bons sonhos queridos." "Nós te amamos, papai", dissemos em uníssono, como metade das coisas que fazíamos. Ele piscou com seus olhos suaves, e olhou ao redor do cômodo para garantir que tudo estava ok – “Amo vocês demais também, filhões”. Ele desligou a Luz, fechou a porta, e seus passos foram ouvidos no chão de mármore quando ele provavelmente foi para a sala de estar para sentar com a nossa mãe um pouco mais. Poucas horas depois, gritos altos nos acordaram, indicando o começo do fim. "Papai, você está bem?" A voz de Kristina me tirou das minhas memórias, das lembranças que minha mente tentou desesperadamente esquecer, mas não conseguiu. Não quando elas provavam que meus pais nos amavam. Se meu pai sentia por mim e Dom, mesmo que uma fração do que eu sentia por Kristina, então não era de admirar que minha mãe não so não
tenha conseguido viver sem ele, como sem nós. Eu costumava ficar zangado por ela ter tirado a própria vida por causa da sua dor, por perder a esperança de nos encontrar. Mas será possível que alguém consiga manter a sanidade quando se presencia a morte do marido e se presume que seus dois filhos gêmeos foram assassinados também? Forçando um sorrido olho para a minha linda menina, acaricio sua bochecha e suavemente a tranquilizo. "Sim, princesa, eu nunca estive melhor”. Ela acena com a cabeça, diz-me para deixar a lâmpada de cabeceira acesa e saio do quarto enquanto o sono a reclama instantaneamente. Caminhando abaixo das escadas, paro na sala quando vejo Sapphire adormecida no sofá, seu rosto angelical meio escondido pela sua mão sob sua cabeça. A posição não parecia confortável, e ela provavelmente teria um pescoço dolorido amanhã caso continuasse assim. Com uma expressão fascinada, Rosa empurra as páginas de algum livro. "Ela dormiu a cerca de trinta minutos." Sem resposta, pego Saphire em meus braços, vou ate o seu quarto e gentilmente coloco-a na cama. Inclino-me e beijo-a suavemente nos lábios, e ela suspira, mas volta a dormir, claramente em sintonia com o meu toque, mesmo em seu sono. Porra, saber disso me agrada muito. Verificando a casa algumas vezes para ter certeza de que estava trancada, e minhas garotas seguras, saímos do local enquanto Rosa reclamava sobre ter tido sua leitura interrompida porque ela não podia pegar o livro sem a permissão de Sapphire. Enquanto estou na cama mais tarde naquela noite, me acalenta o fato de que posso dar carinho ao minha filha, mas pergunto-me se minha mulher me deixara entrar em sua vida novamente.
SAFIRA
“Mamãe posso ...” "Não." “Mas, mamãe ...” "Kristina, não é não. Você já teve doces suficientes por hoje." Ela fez uma careta para Damian, que estava na porta, observando nossa discussão com interesse. Ela parecia indignada com ele, e tive que apertar a minha boca com a mão para não rir. "Papai, você prometeu não contar a mamãe sobre os sorvetes! " “Ele não falou, querida, só mencionou as bolas e doces”. Seus olhos cresceram ante meu olhar severo, e ela abriu os braços. "O que posso dizer mãe? Não consigo resistir a tantas guloseimas saborosas!" Ela estava tão bonita em seu vestido florido e com duas tranças na cabeça, que foi quase impossível manter a reprimenda, mas não podia recuar. Permitir que a nossa filha
comesse doces de vez em quando, era uma coisa. Mas substituir as comidas saudáveis, para encher seu estômago de açúcar toda dia? Não. "Eu também não consigo resistir" Damian murmurou, mas seu foco estava em mim, e seus olhos cheios de calor, indicando que ele não se referia aos doces. Bem, pelo menos o apetite dele era diferente. “Vá lavar as mãos filha, o jantar já esta pronto”. Ela bufou, mas concordou e então virou-se para o pai. "Obrigado, papai, pelo passeio!" Beijando-o na bochecha enquanto se inclinava, ela arrancou o presente de sua mão, quase sacudindo-o com excitação. "Olha os meus presentes, mamãe!" Ela disse com um grito triunfante, depois correu para seu quarto enquanto riamos. Damian decidiu levá-la para passear hoje, e embora ele tenha me convidado para ir com eles, eu recusei. Eles precisavam de algum tempo sozinhos, e isso também me deu tempo para terminar vários capítulos do meu novo livro. Resumindo eles foram ao zoológico; ela me enviou várias fotos de lá de seu telefone. Então aparentemente, pararam em todas as barracas de guloseimas que viam. Pipoca, algodão doce e sorvete, e não é de se admirar que ela tenha voltado tão hiperativa da viagem. Quando eles saíram eram quase sete horas, e o sol estava prestes a se pôr. Quando a pusesse para dormir, com certeza ela apagaria mais rápido do que o habitual. "Como você está?" ele perguntou. Não escapa de minha atenção a maneira como seus olhos esquadrinham meu rosto em busca de alguma pista, mas ele não encontraria nenhuma. Eu só não estava pronta. "Estou bem." Limpando minha garganta, eu continuo, "Você provavelmente está cansado e Rosa ficou muito tempo lá sozinha também. " O que era uma mentira, porque no momento em que eles saíram, ela veio aqui conversar querendo saber sobre o enredo do meu novo livro. Eu me recusei a dar-lhe qualquer informação, então ela ficou relendo minhas historias já publicadas, enquanto olhava por cima do meu ombro para pegar algumas pistas do que eu estava escrevendo. Sem brincadeira, ela não tinha qualquer noção do que significa espaço pessoal. Finalmente entediada, ela declarou que iria voltar para casa. Tinha um relacionamento estranho com essa garota; ela era quase como uma irmã caçula irritante. Elas te irritam, mas ao mesmo tempo, você não quer se livrar delas também. Ele fica tenso, mas da um passo para atrás com um aceno brusco. "Eu consegui, vou sair amanhã anjo." Minha respiração para com suas palavras. "A hora chegou." Ele sai e fecha a porta do lado de fora, deixando-me parada ali, estupefata. Ele estava partindo em uma missão? Contra o seu maior pesadelo? Para se vingar do último dos homens que tirou tudo dele. Pressionando minha testa contra a porta, tento desesperadamente controlar o aperto dentro do meu peito ante a ideia dele se colocar novamente em perigo. Ele nem me pediu para fazer uma escolha. Será que ele poderia voltar para nós, mesmo sem o conhecimento de que estaria esperando aqui por ele? E valia a pena manter o homem que eu amava longe de mim se continuava sentindo dor de qualquer maneira? Infelizmente, ficar em silêncio não me trouxe respostas.
ROSA
Saphire era inacreditável. Do canto do meu olho, posso ver Damian andando pela sala de estar, de um lado para o outro como um animal enjaulado, provavelmente chateado com sua próxima viagem. Por mais que quisesse ir, duvidava que ele gostasse da ideia de estar longe de sua família novamente. "Eu vou para a cama agora", declarei. Ele grunhiu, o que fora praticamente todas as suas respostas pelas últimas três horas, desde que ele veio voltou do passeio no zoológico com seu anjinho. Eh, era impossível não amar aquela menina, embora sua mãe deixasse muito a desejar. Secretamente na ponta dos pés fui ate a porta dos fundos, peguei meu iPhone, o laptop, e coloquei meus chinelos. Em poucos minutos, cheguei à casa ao lado, entrei pela porta dos fundos e dei de cara com Sapphire segurando um bastão de beisebol alto. “Que diabos, mulher?” Eu sussurrei alto, tampando minha boca, não querendo chamar a atenção de Damian com gritos, já que o homem tinha a audição apurada de um morcego, e para não acordar Kristina. "Você me assustou." Ela franziu o cenho. "Por que você está entrando furtivamente em minha casa no meio da noite?" Ela disse e dobrou os braços. "Porque você tem que ir calmar o seu homem." Algo brilhou em seus olhos. "O que está errado com ele?" Levantei minha sobrancelha para ela, e ela olhou para baixo. Por que as pessoas apaixonadas eram tão teimosas e estranhas? Se eu tivesse um cara que fosse louco por mim, nunca o deixaria sozinho. Pena, que ninguém estava interessado em me fazer seu objeto de obsessão. Todos os romances que leio têm heróis possessivos. Se não tivesse conhecido Damian, eu teria pensado que eles não existiam. “Bem, querida, não sei, talvez seja o fato de que ele precisa de você?” Esperei mais uma de suas observações chateadas; essa mulher tinha sérios problemas de ciúme, mas então ela perguntou de repente, me surpreendendo. "Você poderia ficar esta noite aqui com Kristina? Por favor, você pode ficar no quarto de hospedes, segundo cômodo a esquerda no andar de cima . " Apontei para o meu telefone e laptop. "Já tinha isso em mente." Ela sorriu, beijou-me na bochecha, e desapareceu na noite. Como eu disse, as pessoas apaixonadas eram estranhas. Bom, pelo menos elas faziam sexo.
Eu, no entanto ia morrer virgem.
SAPHIRE Respirando fundo, bati na porta enquanto minha pulsação batia alto no meu peito e ouvidos. Minhas palmas estavam suadas, então as enxuguei na minha camisola logo antes da porta se abrir rapidamente, revelando Damian do outro lado do batente, parecendo excepcionalmente perigoso a luz do luar. Seus olhos escureceram de desejo enquanto ele olhava atentamente o meu corpo. Ele provavelmente viu todos os detalhes, uma vez que o meu vestuário deixava pouco para a imaginação e, finalmente, seus olhos capturaram os meus com uma pergunta implícita neles. "Sapphire. O que te traz aqui? " Sua voz, baixa e rouca, enviou arrepios pela minha coluna, tentei esconder minha reação esfregando meus braços, fingindo que estava com frio. "Está frio." Antes que pudesse piscar, suas mãos agarraram meus braços, me puxando para dentro e fechando a porta. Inclinei-me contra ele enquanto ele se elevava sobre mim, seu corpo perto do meu. "Eu ..." Minha voz tremia e limpei minha garganta. "Eu vim aqui hoje à noite, porque ..." Porra, por que era tão difícil de dizer isso? "Continue?" - perguntou ele. Pela elevação e queda do seu peito e pelos seus punhos firmemente apertados em seus lados, sabia que ele estava controlando o desejo de me agarrar. "Lembra-se de como lhe deu o direito de escolha em Nova York todos aqueles anos atrás? Estou dando a você agora também. Escolha o que quiser. Porra, não posso ferrar você e, em seguida, agir como se nada tivesse acontecido. Você merece o melhor baby, e nós com certeza merecemos ser felizes. " Nós dois sabíamos que eu não teria vindo aqui se não o tivesse escolhido. Meu coração pertencia a Damian, então qual era o ponto de negarmos e adiarmos o inevitável? Nenhum. "Vim aqui esta noite para te dizer que te amo, e que quero estar contigo. Não me importa as consequências. Seja qual for sua decisão. A minha única preocupação é em manter Kristina segura. Minha filha, quer dizer nossa filha, tem que ser prioridade para você antes de qualquer vingança, Damian. " Ele ficou em silêncio por vários momentos, e então o fantasma de um sorriso apareceu em seu rosto sexy. "Você nunca pode deixar de fazer exigências, não é baby?" Balanço a cabeça. “Não, senão não seria eu”.
No momento seguinte, ele me aperta contra o seu corpo com ferocidade, sua boca esmagando a minha quando nos beijamos, devorando um ao outro. Suas mãos descem apertando minha bunda quando ele me pega em seu colo. Envolvo minhas pernas ao redor da sua cintura enquanto meus dedos escavam em seu couro cabeludo, fazendo-o gemer de prazer. Sussurros carentes saem dos meus lábios enquanto sua ereção pressiona meu calor, e ele empurra seu pau um pouco para frente. Seus lábios deixam a minha boca, descendo até os pontos sensíveis no meu pescoço e ombros, deixando chupões e mordidas deliciosas sobre minha pele. Sua mão agarra meu cabelo dolorosamente, expondo minha clavícula para sua boca faminta. Ele começa a caminhar, nos levando em direção ao quarto, eu presumo. Cada um dos seus passos criam atrito contra a minha buceta, e eu descaradamente moo meus quadris contra sua ereção enquanto ele continua deixando mordidas sobre toda minha pele que sua boca consegue alcançar. Uma vez que chegamos ao seu quarto, que só estava iluminado pela luz do luar brilhando através da enorme janela, vejo uma cama de solteiro com nada ao lado. "Por que você ..." Ele não me deixa terminar. Sua língua sonda a minha boca, e suga a minha língua avidamente, enviando zumbidos de desejo ao longo das minhas terminações nervosas, tirando o meu fôlego e deixando-me necessitada por mais. Ele joga-me na cama, onde salto rapidamente para os meus joelhos enquanto ele tira sua camisa e jeans em um rápido movimento, ficando gloriosamente nu para o meu olhar avido. Lambo meus lábios enquanto meus olhos se estreitam ao ver seu enorme pau duro com as veias azuis e abauladas. Quero senti-lo todo com a minha língua e, em seguida, chupar o pouco o pre-semen que esta na ponta do seu pau. Meu corpo esta inquieto e mesmo antes que ele exija, eu tiro minha camisola que já estava irritando minha pele ardente. "Quero você, Damian", sussurro, correndo minhas mãos sobre sua carne quente. Ele geme enquanto chupo o seu pescoço. Quando minha mão se fecha sobre seu comprimento rígido, ele empurra os quadris para frente. Eu arrasto beijos de seus ombros para seu abdômen trincado que só tinha melhorado ao longo dos anos e, finalmente, entro em contato direto com seu pênis. Minha boca estava molhada, aguando para sentir seu sabor. Imediatamente, chupo a cabeça do seu eixo, enquanto a minha mão acariciava o resto do seu comprimento. Sua mão se fecha forte sobre meu cabelo quando ele grunhe "Chupe-me baby". Enquanto massageio suas bolas com uma mão. Minha boca se abre mais, e o levo mais fundo em minha garganta, enquanto gemo de tesao ao seu redor. Minha buceta esta latejando, e tiro uma mão dele para me tocar, precisava como louca de algo para satisfazer a luxuria que me consumia. "Porra baby, nem pense em usar sua mão para gozar. Você só tem permissão para vir com meus dedos, minha língua, e com certeza com o meu pau. " Outro gemido vem de mim ao escutar suas palavras e o chupo mais profundamente, desfrutando do poder esmagador de dar prazer ao homem que eu amo. Permitir que o ame com a minha boca foi um dos privilégios de confiança que ele tinha me dado anos atrás. Ele arremeti dentro dos meus lábios algumas vezes, e antes que eu perceba, ele da um passo para trás, e seu pau me deixa com um som de plop. Damian me coloca de costas. Suas mãos empurraram minhas pernas mais amplas, dobrando-as sobre seus ombros, e sinto sua respiração quente contra minha buceta, seus dedos espalham meus lábios inferiores.
Ah merda. Ele tinha tomado o controle de volta.
DAMIAN
"Minha bela Sapphire", sussurrei contra sua pele ruborizada, enquanto meu polegar esfregava suavemente seu clitóris, apenas poucos segundos depois de ser substituído por meus lábios famintos. Quando a chupei duro, ela empurrou seus quadris para cima inquietos, mas não afastei-me da sua buceta. Porra, não queria que ela viesse muito cedo, então para dar-lhe um momento para recuperar o fôlego, beijo o interior de suas coxas, enquanto minha barba deixava marcas visíveis em sua pele, e isto me agradou enormemente. Uma mulher bemfodida deve ter marcas de amor e mordidas por todo o seu corpo. Finalmente, volto mina boca para o meu saboroso deleite, movendo minha língua por toda a extensão da sua buceta, desfrutando da doçura que só Saphire tem. Esse ato tão íntimo só deve ser compartilhado com a mulher que se ama; pelo menos, para mim, só me deu prazer a partir do momento que fiz com ela. Minha língua mergulha dentro, dentro e fora da sua vagina, e ela geme alto, fechando suas coxas ao meu redor. Pela forma como sua buceta estava se apertando em torno da minha língua, sabia que ela estava perto. No último segundo, antes de Saphire cair sobre a borda da felicidade, anseio que ela tenha seu primeiro orgasmo sobre o meu pau. Levanto-me para acalmar sua angústia. "Damian, por favor. Eu preciso ..." chupo ao redor dos seus mamilos e ajoelho na frente dela, afasto seus quadris distantes, para que pudesse me acomodar. Nossos olhos estão trancados juntos, aquecidos com desejo e luxúria.. Sem aguentar esperar mais, empurro meu pau para casa e quase gozo na mesma hora, ao sentir o calor acolhedor da sua buceta. Minhas mãos agarraram seus quadris enquanto ela geme, e mergulho de volta em seu interior, mais difícil do que antes. Ela arqueia as costas, a cabeça na cama, e não posso desviar o olhar dos picos pontiagudos de seus mamilos balançando enquanto a fodo. Inclinando-me para frente, minha boca se fecha sobre seu seio, chupando selvagemente quando sinto suas unhas escavarem em minha cabeça, arranhando meu couro cabeludo, inflamando ainda mais minha necessidade feroz e desesperada por ela. Começo a bombear meus quadris mais rápido, o que aumenta seus apelos e gritos de prazer, fazendo sua deliciosa buceta ficar cada vez mais apertada ao meu redor. Porra, nesse momento só existiam ela e eu neste mundo. "Damian," ela gemeu, e então agarrou minha cabeça, fundindo nossas bocas uma na outra. Nossas línguas fizeram amor enquanto ela me abraçava mais forte. Senti uma sensação de formigamento na base da minha coluna enquanto chupava a sua língua, e sua buceta ficou ainda mais apertada, se é que isso fosse possível. Merda, não iria durar mais, nem queria. Teríamos a noite toda e uma vida inteira para mais orgasmos incríveis. Era cruel prolongar nosso prazer, especialmente esta primeira vez desde que ela me disse que me queria de volta. "Venha para mim, minha doce Saphire", digo rouco contra seus lábios, mordendo-os e ouvindo-a gemer contra minha boca. “Mostre-me a quem seu corpo pertence”.
Nossos olhares se fecharam por um segundo quando ela respondeu: "A você, Damian.. Só a você". Então seu corpo convulsionou contra o meu e ela veio com um grito alto que provavelmente poderia ter despertado os mortos, não que me importasse. Arremete duro em sua buceta mais algumas vezes e então gozo com um rugido alto, com o corpo satisfeito e o coração cheio de emoção ao tê-la onde pertencia. Deito e a puxo contra o meu peito; nossos corpos estavam pegajosos do meu sêmen e precisávamos nos limpar, mas nenhum de nós queria se afastar. Ela acariciou suavemente a parte de trás do meu pescoço enquanto sussurrava em meu ouvido "Eu te amo Damian." Meu coração bateu descompensado por um momento. Porra, finalmente. Agora depois de tudo que passei durante esses cinco anos de merda, me sentia feliz, pois tinha finalmente reclamado minha mulher de volta. Sem ela, não havia vida para mim. Saphire. Minha Saphire.
CASA DE DOMINIC, IRKUTSK, SIBÉRIA, RÚSSIA
"Por favor, não", eu implorei, quando uma dor excruciante correu da minha coluna para as minhas pernas, me fazendo lutar para ficar de joelhos. O sangue escorria do meu pescoço quando a coleira de couro com pontas quebrou minha pele. Um pesado tapa pousou na minha bochecha, me deixando tonto e tirando minha atenção longe de todo o resto. "Calma, putinha, logo, logo você vai gostar." Ele se moveu atrás de mim, me empurrou em minhas mãos, e ouvi o som de um zíper sendo puxado para baixo. Não, ele vai fazer isso de novo. Depois de tantos anos, por que eu não aprendi a bloquear tudo isso? Minha respiração parou, meus olhos fechados, e engoli o vômito ameaçando derramar no chão. Ele não gostaria, e infligiria mais surras por isso. Meu corpo não aguentava mais essa merda. Não seria mais fácil irrita-lo para que ele finalmente me matasse? Terminaria com a minha miséria. No momento em que esses pensamentos me ocorreram, o rosto de Damian aparece em minha mente. Não, eu não poderia deixar meu irmão sozinho. Ele vale cada fodido esforço. A respiração nojenta de Richard pousa em meu ouvido enquanto ele sussurra duramente e sadicamente: “Vou fode-lo ate sangrar, putinha. "
"Naoooo." Meus olhos se abrem enquanto respiro pesadamente, os lençóis estavam encharcados do meu suor. Por instinto, minhas mãos pegaram a arma debaixo do meu travesseiro. Meu corpo inteiro tremeu, e a familiar bile em minha garganta fez-me correr para o banheiro. Os minutos seguintes se passaram comigo vomitando todo o meu jantar sobre o vaso. Depois de dar descarga, escovei meus dentes e lavei o rosto. Meus olhos se concentraram em meu reflexo no espelho. Tive outro pesadelo fodido. Mais uma vez. Descanso os braços na pia, tentando controlar meu pânico. "Você não é mais o menino indefeso daquele cativeiro, você não é mais a putinha de ninguém Dom", continuei sussurrando, e me odiava por isso. Porra, eu ja era um maldito adulto e ainda tinha ataques de pânico com minhas memórias. Normalmente, os pesadelos apareciam quando não estava esgotado o suficiente, quando minha mente ainda podia funcionar, então eu raramente dormia, a menos que meu corpo exigisse isso completamente. Devo ter adormecido lendo os relatórios dos negócios. Com um rosnado de raiva, jogo todos os artigos de higiene sobre o balcão da pia, no chão. Os potes se quebram com um estrondo se estilhaçando no piso. Sinto raiva insana, pela injustiça feita a meu irmão e a mim. Raiva por ainda ser afetado por isso, e porque aqueles bastardo que mereciam uma punição dolorosa, viviam como se nada tivesse acontecido. Imagens dos oito longos anos na cela, sendo espancados e abusados por velhos gananciosos que nos trataram menos que nada. Éramos apenas um brinquedo de foda para satisfazer seus desejos doentes. Seus olhos se enchiam de luxúria incontrolável enquanto me faziam sangrar. Seus gemidos de prazer aumentavam enquanto rasgavam a minha carne. Lágrimas que sempre escorregavam pelas minhas bochechas quando tais coisas desprezíveis eram feitas. E a humilhação quando eles me levavam de volta para o cativeiro. Todas essas memorias voltaram como uma onda esmagadora, e não tive outra escolha senão ficar de joelhos enquanto minhas mãos cobriam meu rosto. Comecei a sentir falta de ar. Inspire e expire. Dentro e fora. Depois de alguns minutos, levantei-me com pernas trêmulas, acendi um cigarro e respirei o ar fresco da varanda. A vista pacífica do rio Baikal me acalmou um pouco; o local era lindo, de uma cor verde-azul claro, e continha cerca de vinte por cento da água doce não congelada do
mundo. Antes de ir para os Estados Unidos, decidi visitar esse lugar onde me sentia como se pertencesse a ele. Irkutsk, Sibéria. Agora minha casa, também estava manchada pelas lembranças de Richard e de todos aqueles anos horríveis. Com um último olhar para a vista diante de mim, jogo fora o cigarro e vou para dentro para me preparar. Chegou a hora de nos vingarmos.
9
Nova York Meus músculos doíam em protesto quando eu puxo a barra para cima, mais uma vez, mas eu cerro os dentes e respiro através da dor. O suor escorre do meu corpo, e quase não sinto o ar condicionado da sala. Continuo empurrando a barra para cima e para baixo. Utilizo a dor incrível que vem do treino. Estou feliz por dentro porque ninguém me deu um desafio que não pude ganhar. "Damian, você não acha que está exagerando?" Connor pergunta sem fôlego, quando ele pula na esteira. "Não." Eu empurro a palavra para fora e exalo pesadamente. Ele me da um olhar cético, mas não diz mais nada. Por alguns minutos, os sons de sua máquina e minha respiração de dor encham o ginásio. "Cem", sussurro saltando para baixo. Pego a pequena toalha no chão, limpo meu rosto e pescoço e bebo um pouco de água à temperatura ambiente, o que proporciona um alívio muito necessário para o meu corpo. "Você está bem, cara?" Connor esta de repente ao meu lado, com a mão no meu ombro. "Sim." Minha boca se eleva em um meio sorriso. "Nada que uma boa massagem ou um banho quente não resolvam." Por mais que eu goste de empurrar meu corpo para novos limites a cada dia, meus músculos doem como uma merda depois dos treinos, então aprendi a gostar de tomar vários banhos. "Porque esta treinando tão intensamente?" Suas perguntas e preocupação me irritam. Enfrento-o como minha voz de tom baixo, mostrando como me sinto sobre toda essa situação. "Connor, em vez de se preocupar com as minhas sessões de exercícios, que tal me dizer onde minha mulher e filho estão? Se realmente se importasse mesmo com meu bem-estar, me diria a verdade. "Não importa o quanto tenha tentado, minha raiva por Connor não tinha desaparecido.
Tinham se passado quase dois anos desde o acidente, e ele ainda não me deu qualquer informação sobre o paradeiro dela. Tantas vezes quis dizer foda-se e encontrá-la eu mesmo, mas isso poderia ter colocado em risco a segurança de Saphire ou do bebê. Enquanto eu respirar e viver não farei nada que possa machucá-los. Embora uma vida sem Saphire não seja vida, a única coisa que posso denominar o que tenho feito é: existindo. Assim, cada vez que Connor se recusou a falar sobre ela foi mais uma motivação para eu redobrar os esforças na minha reabilitação. Ter controle sobre o meu corpo novamente após o tratamento médico que eu tinha feito acalmou um pouco da desesperança que me comia por dentro. Ainda estou tomando uma vez por semana amedicação recomendada pelo médico, sinto que estou de volta ao meu estado normal. Connor exala fortemente e balança a cabeça teimosamente. "Eu não posso, Damian. Agora não é o momento certo. Se S encontrá-la....." "Porra, ele não vai! Ele não sabe que sobrevivi. Ela precisa saber que estou vivo. Que ela não está sozinha. Que eu mantive minha promessa. Deixe-me acalmar minha mulher, e eu vou estar de volta no primeiro voo pra Nova York." O lado possessivo e obsessivo da minha personalidade quer prender Sapphire em meus braços, para dar-lhe a minha segurança e calor. Sei que tudo que aconteceu está destruindo o coração da minha mulher. "Ela está bem, Damian. Sapphire esta escrevendo livros e cuidando da criança. A vida dela é estável, e ela tem amigos. Você aparecerá por uma noite, para quebrar a paz que ela tem para, em seguida, desaparecer? Como você acha que vai deixá-la, hein?" "Ela é uma escritora?" Connor amaldiçoa, provavelmente percebendo que tinha falado demais. "Sim, ela é. Damian, ela está superando, ok? Eu entendo que você esteja obcecado por ela. Mas ela não esta obcecada com você... Deixe-a viver sua vida." "Você está me dizendo para desistir da minha mulher?" Rosno, dando um passo em direção a ele, mas ele nem sequer se move. "Estou te dizendo para colocar as necessidades dela em primeiro lugar, como você sempre fez. Ambas as meninas estão saudáveis e protegidas." Suas palavras acalmam um pouco da raiva correndo através de mim até que ele adicionou mais. "Além disso, ela pode ter conhecido alguém, Damian, e se apaixonado...." Só assim, a besta dentro de mim desperta, rugindo alto em meus ouvidos e mal ouço o que Connor disse. Nenhum homem estava tocando o que me pertencia. Minha. Ela era minha. Minha. Minha. Minha. Sem pensar, eu puxei meu braço para trás e dei um soco de direita no rosto surpreso de Connor. Seu nariz fez um estalo quando o meu punho conectou-se a ele. Ele cambaleou para trás, o sangue derramando a partir dele, e então me deu um soco também. Em um segundo, nós dois estávamos lutando pelo poder no chão, cada um de nós batendo golpes um no outro.
Era difícil ganhar quando os nos dois somos profissionais em combates de rua, onde não ha regras. Tentei me lembrar de que ele era meu amigo, mas a ideia de um homem tocando Sapphire não me deixou parar. Gritos femininos pararam nossos movimentos quando nós dois viramos a cabeça em direção à porta, onde Rosa estava, segurando uma maçã e um livro de medicina em suas mãos. A pequena pausa permitiu-me sentir a dor correndo através de mim, pela primeira vez, e um gemido indesejado escorregou da minha boca. Connor olhou rapidamente para mim e distanciou nossos corpos. "Porra, cara, eu sinto muito." Ele pôs-se de joelhos, enquanto eu estava deitado no chão. Ele me ajudou a me levantar. Passos pesados soaram, e depois a silhueta de Luke encheu a porta, seus olhos se estreitaram quando ele rosnou em desgosto. "Dois homens-burros e crescidos lutando a toa." Connor e eu ficamos tensos, nenhum de nós querendo ouvir seu discurso. Merda, não importa quantos anos nós tínhamos, o medo de decepcionar Luke nunca foi embora. "Consertem isso." Ele apontou o dedo para nós, e então seus olhos se suavizaram quando eles pousaram em Rosa. "Vamos, querida. Temos esse bolo para terminar. "Ela nos observava em silêncio, e então seus olhos se encheram de emoção. Porra. Não era bom. "Você pode me ensinar a lutar?" ela perguntou e Luke enviou-nos um olhar raivoso, colocou as mãos em seus ombros e acompanhou-a lá para baixo. Connor tinha sido um pouco fofoqueiro e chamou Luke imediatamente depois de chegar ao hospital. O velho não estava feliz com tudo o que aconteceu, disse que ele se aposentou por uma razão, mas nos disse que iríamos viver com ele de qualquer maneira. Ele preferiu ficar em Houston, lá ele tinha uma mansão enorme com um dos melhores sistemas de segurança do mundo. O homem fez inimigos o suficiente ao longo dos anos como um mercenário, e embora eu não tivesse muito amor por esta cidade, eu não podia desrespeitá-lo dizendo não. Além disso, comigo me curando, era mais seguro para Rosa ficar com ele do que pôr em perigo a Juanita, com quem eu tinha tido uma longa conversa ao telefone. A mulher queria largar tudo e vir me ver, mas eu não iria deixá-la. Com toda a bronca que recebi deles, ate parecia que Lucas e Juanita se consideravam meus pais. Verdade seja dita, eu não tinha esconderijo, mas era melhor me recuperar completamente em primeiro lugar. "De todas as pessoas que ele ajudou, tinha que ser uma garota louca," Connor queixou-se. "Ei." Ele revirou os olhos. "Por favor, você sabe que estou certo. Na semana passada, ela queria aprender sobre o uso de facas. O filhote precisa obter alguns amigos. Precisamos mandá-la
para uma universidade; ninguém iria reconhecê-la agora." Suas palavras eram verdadeiras, mas eu não queria falar sobre Rosa. "Porra, nunca mais mencione outro homem e Sapphire na mesma frase." Connor abriu a boca, mas eu cortei tudo o que ele iria dizer em seguida. "Nunca, Connor. Ou dar foda-se para as suas regras e caçar pessoalmente as minhas meninas." Ele finalmente concordou, e depois fez uma careta quando seus dedos inspecionaram a ponta do seu nariz. "Diabos, cara. Você tinha que quebrar meu nariz?" Eu nem sequer me preocupei em encobrir o sorriso de satisfação no meu rosto. "Absolutamente."
DAMIAN
Sapphire mudou mais uma vez ao meu lado enquanto minhas mãos brincavam com seus cabelos sedosos. Deus, como eu perdi esses momentos, onde havia apenas eu e ela na cama, e o mundo exterior não existia. Eu os quis mais do que o sexo; esta era a nossa conexão real. "O que há de errado bebê?" Ela colocou a mão no meu peito e empurrou para cima com a outra. Seus olhos azuis cristalinos com nada, além de adoração e amor, algo que eu tinha sentido falta durante todos os seus cumprimentos hostis. "O que nós vamos fazer agora?" Temia suas perguntas, mas eu não podia mentir para ela. "Você vai ficar aqui e cuidar de Kristina. Rosa estará com você também." Eu procurei em seus olhos por alguma reação desconfortável as minhas palavras, mas nenhuma foi dada. Graças a Deus, porque Rosa era como uma irmã para mim. "Depois que tudo acabar em Nova York, sou todo seu amor." Eu esperava lágrimas e uma briga da parte dela, então tive que piscar de surpresa quando Saphire se inclinou para a frente, e sua boca pousou na minha. Seu beijo era suave e gentil e terminou cedo demais para o meu gosto. "Eu concordo com você", ela sussurrou, mordendo minha mandíbula. "Levar Kristina e Rosa é perigoso e desnecessário. Mal como este não pode tocar suas vidas." Ela lambeu meu pescoço e, em seguida, me mordeu de leve, não o suficiente para deixar uma marca, mas o suficiente para provocar arrepios no meu pau. Ele endureceu mais e mais com suas demonstrações de afeto. "Mas eu vou com você." Antes que pudesse protestar, ela me beijou novamente. Uma vez que estávamos sem fôlego, ela me soltou e subiu em cima das minhas coxas. O lençol que segurava seus cheios de dar água na boca escorregou, deixando-os livre para minha adoração. "Eu não quero ouvir qualquer protesto, Damian. Você sabe que não desistirei facil, e não importa o quanto você queira me manter segura, nunca estaria mais segura do que quando estou
contigo." Ela começou a apertar seus mamilos duros envoltos em aureolas claras, beliscandoos enquanto pequenos gemidos escapavam da sua boca. "Isso é duvidoso, considerando que não a protegi na última vez." Minhas palavras saíram com a voz rouca, enquanto agarrava seus quadris e levantava-a para mais perto da minha boca, mas ela protestou. "Não, Damian Eu quero você dentro de mim." "Oh baby, você me terá. Agarre a cabeceira da cama" eu disse, fugindo um pouco para baixo para ter uma posição melhor para saborear o seu prazer quando e tranquei minha boca em seu calor molhado, quase vindo ao sentir seu gosto maravilhoso quando ela engasgou acima de mim. Suas coxas se fecharam ao redor da minha cabeça, enquanto gentilmente mordia e depois chupava cada um dos lábios inferiores da sua buceta, minha língua mergulhava dentro e fora do seu interior, lambendo e sondando enquanto ela empurrava contra mim para melhorar o atrito. Minhas mãos viajaram até os seus mamilos rosados, tocando os picos sensíveis suavemente, e voltei a agarrar suas nádegas perfeitas. Ela balançou em cima de mim, empurrando de volta no meu rosto enquanto eu esfregava minha barba contra a parte interior das suas coxas macias. Meu pau vazou, enquanto dolorosamente esperava a minha vez de tê-la. Sem poder esperar mais, concentrei minha atenção em seu clitóris, chupando profundamente, e ela veio em toda a minha boca enquanto a lambia até ficar limpa. Abri suas pernas amplamente e me movi empurrando meu pau para o céu que era o calor da sua buceta. "Sim", ela gemeu, batendo a cabeça no travesseiro de lado a lado. "Você gosta quando seu homem lhe dá prazer minha Saphire?" Ela gemeu, mas agarrei seus quadris com mais força, a penetração mais profunda, até que ela gemeu: "Sim". "Sim, o quê? A quem você pertence? " Aumentei a força das minhas estocadas, suas pernas em volta de mim apertaram, e senti a sensação familiar de formigamento na minha espinha, sinalizando que o meu corpo tinha chegado ao seu limite. "Você Damien", ela engasgou, apertando sua vagina ao redor do meu pau tão apertado que eu não tive escolha a não ser segui-la em direção ao êxtase. Depois disso, limpei-a, puxei o cobertor em torno de nós, e dormimos pacificamente até de manhã.
AEROPORTO, MOSCOW, RUSSIA.
Meu cabelo e meu casaco voaram para cima enquanto me movia em direção ao avião particular. Vitya e Michael caminhavam ao meu lado, cada um deles segurando malas. Eu não me preocupei em trazer nada comigo, apenas um laptop. O meu apartamento – que era nosso destino – tinha tudo que eu precisava. "Por que diabos você trouxe tantas coisas, Michael? Nós não estamos indo explorar a cidade." Vitya reclamou, não que eu pudesse culpá-lo, considerando que Michael levava cinco malas. Eu ri, e Michael olhou para nós dois. "Ria o tanto que você quiser, mas eu não trouxe muita roupa comigo. Metade disso é o meu equipamento de fotografia. " A boca de Vitya se abriu. "Realmente? Poderíamos tê-lo comprado lá. " "Não", Michael argumentou. "Não há necessidade de gastar dinheiro com algo que eu já tenho." Nós não éramos conhecidos por sermos mesquinhas, e raramente alguém nos fazia poupar nosso dinheiro. O que quer que os membros Bratva quisessem, se tivéssemos o dinheiro, comprávamos, mesmo que isso significasse ter itens idênticos em vários países diferentes. Michael era outra história; ele salvava cada centavo que ganhava e guardava com sabedoria. A única com que gastava era com sua fotografia. Meu telefone vibrou dentro do meu bolso, me distraindo do casal argumentando, e caminhei para frente para mais privacidade para conversar. O identificador de chamadas não me surpreendeu. "Connor, meu voo para Nova York não é reembolsável. Portanto, poupe meu tempo e mantenha para si mesmo o que quer que você queira dizer para mudar minha mente. "O homem do outro lado da linha bufou e, é claro, não deu ouvidos ao meu conselho. "Merda, o que há com vocês dois? Você não deveria vir agora. Falta mais dez dias antes do grande baile. A última coisa que precisamos de sua suspeita e desconfiança. " Eu rapidamente entrei no avião e levantei o queixo para o capitão que me saudou. Jogando meu casaco no banco, ignorei os comissários de bordo sorrindo e marchei direto para a minha cabine. Fechar a porta era um sinal de néon à minha equipe para me deixar, porra, sozinho. "Eu tenho negócios inacabados em Nova York." A risada tensa ralou meus nervos. "Não fazemos nós todos? Nós não estamos prontos." "Eu não quis dizer a festa. Ninguém vai assumir nada, porque eles foram os que entregaram as informações para mim em uma bandeja de prata."
"O que seria isso?" A voz de Connor ficou suspeita. "Porra, não é da sua conta, Connor." "Se isso tem a ver com a investigação..." Deus salve a todos daqueles agentes do FBI que pensavam que dominavam o mundo. "Merda, Connor, o que você precisa saber, você já sabe. Este é um assunto pessoal. Eu decidi ajudá-lo, mas não ache que você vai me controlar. Eu não vou lidar bem com isso." Minha voz se tornou fria e dura. Connor respirou fundo e concordou. "Bem. Porra, você e Damian me dão dor de cabeça. " De alguma forma, a ideia de ter qualidades semelhantes com meu irmão, apesar dos dezessete anos que passamos distantes, fez sentimentos quentes serem trazidos para o meu peito e um sorriso se abrir no meu rosto. "Nós somos gêmeos afinal, não somos?" Connor riu. "Isso vocês são", ele concordou antes de desligar. Uma vez que a chamada terminou, permiti-me voltar para a cabine principal a tempo de prender o cinto de segurança antes de o avião decolar. Meu coração batia rapidamente e um arrepio percorreu minha espinha. Não era a primeira vez que viajava para o exterior a negócios. Na verdade, eu tinha visto metade do mundo. A Terra era bonita, mas eu achava aviões esgotantes. Todos os pensamentos e sentimentos inquietantes que saltavam através de mim tinham a ver com Damian e Rosa. Espero que você esteja pronto para me ver, irmão. Nós vamos ter nossa vingança. Mas antes disso, eu preciso encontrar a minha menina.
10
Don As portas maciças se abrem e eu entro, ignorando os olhares frios dos guardas de cada lado da mesma. Simplificando, o escritório do chefe da máfia italiana nos Estados Unidos é muito luxuoso. Há tapetes caros, paredes de veludo anexadas com cristais, obras de arte antigas, que provavelmente foram adquiridas no mercado negro. Muitos museus matariam para ter em suas mãos essas exposições, e sinceramente, é uma vergonha que fizessem parte de uma coleção particular. A parede marrom estava cheia de pequenas estátuas douradas de lobos, leões das montanhas, e outras criaturas selvagens. Vejo também uma grande mesa de poker rodada, e é aí que toda ação esta acontecendo. Três homens de meia-idade estão sentados em frente a ela com seus ternos e relógios caros em seus pulsos, enquanto jogam poker e fumam charutos. Para uma pessoa de fora, a cena não significaria nada além de homens ricos jogando pra relaxar. Mas, eu sou um sociopata que infligiu dor em suas vítimas por anos e estou acostumado a prestar atenção em cada pequeno detalhe. Não perco o medo paralisante em seus olhos, os risos nervosos, e a limpeza constante do suor de suas testas com os lenços. Esta rodada termina com Don batendo com a palma da mão na mesa, exalando uma nuvem de fumaça, e falando. "Vamos ver o que têm, senhores." Os homens olham entre si, mas fazem como ele pedi.
Naturalmente, cada um deles perdeu pra Don. Não se podia ganhar um jogo de poker com um mestre. A boca de Don se abre em um sorriso predatório. "Ah, infelizmente, o jogo acabou." "Don, por favor," um dos jogadores implora. "Foi um erro honesto." Dois outros homens assentem concordando. Don levanta sua testa, coça o queixo, e aponta sua mão com o charuto para o homem chamado Brave. "Então você chama de perder onze milhões em um negócio que você e seus homens me recomendaram de um simples erro?" O homem enxuga a testa e faz um gesto descontroladamente mais uma vez com as mãos. "Vamos esquecer isso por enquanto. Uma vez que Ricardo fechar o negócio com o cartel mexicano, teremos duas vezes o valor disso. Espere apenas alguns meses. Precisamos de alguns meses. " Don observa o homem de perto, terminando de fumar seu charuto. Ele apaga o charuto no cinzeiro e faz sinal para o seu guarda-costas do lado esquerdo. "Traga-me um copo de uísque." Então ele volta sua atenção para o homem. "Se você realmente acredita que concordarei com isso, você é mais estúpido do que eu pensava." Então, num piscar de olhos, ele agarra o homem pelo pescoço, apertando sua garganta enquanto o rosto do homem fica vermelho. "Ir contra as minhas ordens nunca acaba bem. Porra, vocês tiveram sua chance e falharam.. " Ele solta o homem, pega a sua arma, e da um tiro na testa de um por um dos homens, que caem ensanguentados no chão. Ele limpa as mãos com um guardanapo da mesa e estala os dedos. Em um instante, dois guardas correm para dentro, pegam os corpos, e saem da sala, deixando-nos sozinhos. Finalmente, Don vira os frios olhos azuis gelados para mim, levantando uma sobrancelha. "Ainda aqui, rapaz? Estou surpreso que você não tenha vomitado suas tripas para fora. " Então, o show sangrento foi propositadamente feito para eu cair fora? O velho estava testando a minha determinação. Eu quase rio com isso. Se ele soubesse o que eu fazia com as minhas vítimas, não teria falado tal coisa. Ao contrário dele, eu mesmo faço a limpeza após cometer meus crimes, melhor do que os seus "limpadores" da máfia. Amadores. "Eu já vi coisas piores." Ele ri, pega seu copo, e com alguns passos, senta-se na cadeira em frente a mim. Ele toma um gole da sua bebida e, em seguida, aponta para uma cadeira. Eu sento-me sobre ela e espero por ele para iniciar a conversa. "Raramente pouco coisa me surpreende," ele começa. "Mas um telefonema de Damian Scott, o herdeiro de um império e proprietário do clube exclusivo que todo mundo quer entrar, me surpreendeu." Ele termina sua bebida e coloca o copo de lado. Debruça-se sobre a mesa enquanto seus olhos estão focados nos meus. "Eu confio em meus instintos, então concordei em vê-lo. Você pediu cinco minutos do meu tempo ".
"Eu fiz." Ele aponta para o relógio dourado na parede. "Seus cinco minutos começaram há dois minutos atrás. Agora, você tem apenas três. " Ele se inclina para trás em sua cadeira, esperando pelo meu próximo movimento. Eu pego a pasta que segurava e empurro em direção a ele. Com uma careta, ele olha imagem após imagem, enquanto seu rosto fica escurecido com raiva e fúria. Ele levanta os olhos para mim, seus punhos cerram e ele rosna. "Você tem a minha menina?" Ele joga a pasta no chão e aponta sua His Gun (arma) para o meu rosto. Meu rosto não demonstra nenhuma emoção, meu corpo esta completamente relaxado na cadeira. Que tipo de filho da puta ele era ao achar que poderia me colocar medo apontando uma arma pra mim? "Mate-me e você nunca ira encontrá-la." Sua mandíbula aperta. "Você acha que pode me dizer o que fazer, rapaz? Eu posso torturá-lo de varias maneiras pouco agraveis, e você me dirá onde ela esta. " Suas palavras causam um riso sem humor dentro de mim. "Eu duvido muito." Algo brilha através de seus olhos; eles se estreitaram ao me olhar me estudando mais de perto, como se eu lhe lembrasse de alguém. "Se eu não te conhecesse melhor...acharia que..." Mas então ele sacode a cabeça e tudo o que iria falar não é dito. "O que você quer em troca da minha filha?" "Ajuda", eu digo simplesmente. "Ajuda?", Pergunta, confuso. "Então você é um daqueles homens que escreveram para mim. Quando a raptou dois anos atrás, querendo dinheiro e poder sobre o negócio de Nova York. Você queria mexer com tráfico humano, "ele cospe, enojado. "Posso ser um homem mau, mas não toco em crianças ou mulheres inocentes. Não posso te ajudar. " Um arrepio percorre meu corpo quando uma raiva familiarizada corre através do meu corpo, acelerando a adrenalina nas minhas veias, e as minhas tendências escuras de Sociopata começam a despertar. Não sentia esse desejo conflitante de infligir dor aos meus algozes porque eu tinha matado quase todos eles há dois anos. As únicas pessoas que sobraram foram Richard e S, mas eles foram deixados para o grand finale. A rede de prostituição deles estava destruída. Durante o tempo em que fiz minha pesquisa, os únicos que estavam envolvidos nesse negócio estavam em Nova York, mas parece que esses malditos sequestraram Rosa também..... porra! Até que ouço o estalar da madeira sob minhas mãos, não tinha registrado que tinha partido os braços da cadeira. Meu peito sobe para cima e para baixo enquanto respiro pesadamente. "Eles queriam o quê?" Eu cerro os dentes, tentando manter meu foco na conversação em vez de na névoa vermelha que ameaça a me consumir. Emmanuelle franze a testa. "Pra quem você trabalhar, rapaz? Vou pagar-lhe o dobro se você me der informações sobre
Rosalinda de bom grado. Eu amo minha filha, e não posso permitir que outras pessoas façam crianças de vitimas. " Rosno perigosamente. "Porra, ninguém estará indo tocar em crianças aqui." Antes de continuar, tento me acalmar. "Sua filha salvou minha vida. Estou em dívida com ela. Ela estava em perigo, e fugiu pra longe das pessoas que lhe fizeram mal. Ela está segura agora. Queria dar-lhe de volta para você. "Alívio brilha em seu rosto, mas eu não tinha terminado ainda. "Mas o que você disse muda tudo. Se a trouxer para cá, ela será um alvo de novo. " "Eu posso muito bem proteger os meus.." "Você não fez isso da primeira vez." Ele bate o punho forte na mesa. "Ela estava em uma escola católica. Eu não tinha controle lá. Irei trancá-la em casa agora com vários seguranças. " Mas o menino em mim que sofreu anos atrás não vê um bom motivo para Rosa voltar. Ela esta em perigo e preciso protegê-la. É a única coisa em que penso no momento. "Não, eu preciso destruí-los. Eu sei-quem fez isso. Essa é a razão pela qual vim. Você ira me ajudar. " Nós encaramos um ao outro por alguns minutos, em seguida, ele coloca a arma de volta sob a mesa e senta-se. "Porraaa, agora entendi tudo. Você é o sociopata, "ele declara, e meu corpo fica imóvel. Ele ri. "Só você seria louco o suficiente para nem mesmo se abalar com o que viu hoje, e ter a coragem suficiente para ditar as regras para mim sobre minha filha." Quaisquer vestígios de humor deixam sua voz. "Eu pensei que ela estivesse morta. Todos os dias, estive procurando por ela. "Sua voz esta cheia de angústia. "Aceitarei te ajudar, mas eu preciso ouvir a voz dela antes...sei que você só matou filhos da puta que mereciam morrer. "Minhas sobrancelhas se erguem em surpresa a suas palavras. "Sim, eu fiz minha pesquisa após a sua morte." Pego o telefone do meu bolso e pressiono o botão de chamada. Coloco o telefone no altofalante, e em um segundo, a voz de Rosa fala do outro lado da linha. "Damian?" As mãos de Don tremem quando pega o telefone de mim. "Rosalinda?" Ele diz em uma voz trêmula. Um momento de silencio se passa, e em seguida, há um "Papai?" Seus olhos estão cheios de lagrimas...enquanto ele espalma a mão sobre o rosto para poder conte-las. "Sim, Rosa." Paro de prestar atenção na conversa dele quando outro pensamento me ocorre. Um dos homens mais cruéis dos Estados Unidos, um senhor do crime, perdeu o controle e chorou na minha frente. Ele não tinha vergonha de suas lágrimas, e, pela primeira vez, seus olhos se iluminam com a emoção.
Ele não era Don, o assassino. Ele era simplesmente um pai que emocionado ao falar com a filha. Connor estava certo. Eu não poderia colocar em risco meu anjinho. E se os meus inimigos a levassem embora de mim? Eu não poderia sossegar ate que cada um dos meus inimigos estivessem mortos. Emmanuelle limpa a garganta, me tirando dos meus pensamentos. "O que você precisa de mim?" E assim, o senhor do crime estava do nosso lado.
SAPHIRE
O sol brilhante me cega quando abro meus olhos do melhor sono que tive em anos. Meu corpo doía em todos os lugares certos, e eu não consigo evitar que um sorriso feliz se espalhe pelo meu rosto quando me lembro dos acontecimentos da noite passada. Sento-me na cama e estico os braços, gemendo do alívio que o movimento traz aos meus músculos. Segurando o lençol contra o meu corpo, eu me levanto e olho ao redor do cômodo criticamente. Eu não tinha tido a oportunidade de prestar atenção ao interior da casa de Damian. Na luz brilhante, posso ver tudo claramente, e não gosto do que vejo. O quarto não tinha nada além de uma cama e não estou brincando com você. As paredes brancas estão vazias sem quadros ou retratos. Graças a Deus, ele pelo menos tinha cortinas, ou alguém poderia ter visto o que fizemos ontem à noite. A simples lembrança traz arrepios através do meu corpo. Mesmo que não fosse nossa primeira vez desde seu retorno, foi a primeira que fizemos amor de forma apropriada, com nós dois prontos para avançar. Sem mal-entendidos ou sexo com raiva. Só foi prazer sem limites. Tiro o lençol e vou para o banheiro para refrescar-me, estremeço com a ideia de usar a camisola, e bufo em aborrecimento quando os meus olhos se conectam com meu reflexo no espelho. Meus lábios estão inchados e vermelhos. meu cabelo esta bagunçado e ha chupões por todo meu pescoço. Completamente nada apresentável. Completamente violada pelo homem que eu amo. Uma mulher caída de amor.
Fico alguns segundos me olhando, depois pisco e entro no chuveiro. A água esta quente, permitindo-me aliviar minhas dores. Quando pego o frasco de xampu, percebo que é da mesma marca do meu. Removo o sabão dos meus olhos, e noto que tudo que poderia precisar em um banheiro: como hidratante, óleos, maquiagem, estão sobre a pia enorme de granito. Mas eu deveria realmente estar surpresa, sabendo a natureza obsessiva do meu homem? Mal posso esperar para inteir ...
vê-lo
novamente,
saltar sobre
ele...depois
chupa-lo
KRISTINA! Deus, como eu pude esquecer do meu bebê e dormir até tão tarde? Rapidamente enxaguo o meu cabelo, me seco, e noto que meu vestido de verão azul e lingerie estão sobre um cabide ao canto do banheiro. Coloco a roupa, seco o meu cabelo, e corro descalça para o andar de baixo, ao mesmo tempo que me xingo mentalmente por não ter lembrado da minha filha. Eu paro abruptamente quando chego à cozinha, meus olhos arregalam em choque com a cena diante de mim. Kristina esta sentada à mesa, comendo panquecas de chocolate, e o recheio da mesma esta manchando todo seu lindo rosto sorridente. Seu cabelo esta trançado nas costas em algum penteado exótico com o qual não estou familiarizada, e ela esta usando um vestido de brim florido. Ela mexe os pés descalços e Lucky fica pulando ao seu lado, enquanto curiosamente assistem Rosa, que esta junto ao fogão. A moça tinha fones de ouvido e dançava quando quebrou mais um ovo para adicionar à panela que estava mexendo. Damian esta encostado no balcão, de costas para mim, e, pela primeira vez, noto várias novas marcas adornando sua bela pele bronzeada. Não são tão profundas quanto às cicatrizes que ele tem, mas devem ter doido. Parecem marcas de unha, o que é estranho, considerando que ... Ai Meu Deus! Essas são as marcas das minhas unhas. Eu fui a pessoa que as deixou sobre ele. Meu gemido de surpresa não passa despercebido, e três cabeças se viram para me encarar. Quão baixo estava a música de Rosa se ela conseguia escutar tudo que acontecia no cômodo? Os olhos de Damian aquecem enquanto olha para o meu corpo. Ele estava no modo possessivo, porém, tento ignorar o que esse olhar causa em mim. "Mamãe, você está acordada," Kristina grita e acena com as mãos pegajosas. "Tia Rosa me fez panquecas!" O QUE?? TIA? Mas eu não tenho muito tempo para pensar sobre suas palavras quando meu bebê esta me mandando beijinhos. Com um sorriso no rosto, eu ando até ela e coloco um beijo suave em sua cabeça. "Eu posso ver isso, querida." Ela coloca um pedaço da panqueca em seu garfo e leva aos meus lábios. "Aqui, prova mãe. É gostoso. " Abro a boca e dou uma mordida, minhas papilas gustativas apreciam o sabor delicioso.
Rosa acrescenta alguns legumes na panela e olha por cima do ombro, me encarando. "Ovos ou panquecas Scrambled?" Meu estomago escolhe aquele exato momento para roncar alto, e Rosa ri enquanto meu rosto aquece de vergonha. "Entendi.. " "Papai me disse que você foi ao shopping hoje", Kristina diz, e minhas sobrancelhas sobem em surpresa. "E chegou agora, não é amor?" Damian pisca para mim, e balanço a cabeça. Kristina aponta para a nova boneca brilhante no sofá perto da TV. "Ele me disse que você foi para me comprar um brinquedo, por isso, a tia Rosa ficou comigo." Ela torce o nariz. Damian coloca uma xícara de chá de hortelã na minha mão, dando-me um beijo suave na bochecha, e seu calor toma conta de mim. Sua mão repousa sobre as minhas costas enquanto nós dois ouvimos a nossa filha. "Mamãe, como você pode me comprar essa? Você sabe que eu prefiro Iron Man ou Thor. " Engasgo com a bebida, e Damian olha para o copo, irritado. Reviro os olhos. Grande negócio, meu homem das cavernas. Um copo não ameaça a minha saúde. "Desde quando você não fica feliz ao ganhar uma boneca Barbie?" Além disso, quem não amaria uma? “Eu costumava ama-las quando era pequena e praticamente tinha uma coleção delas. Eram tão bonitas que metade permaneciam nas caixas”. Eu não perco como Kristina olha ansiosamente para a boneca, mas, em seguida, ergue o queixo teimosamente. "Jason disse que elas são estúpidas, e ele não me deixara brincar com ele se eu não tiver um Marvel Avenger." Seus olhos cor de safira estão tristes. "Por favor, mamãe, podemos comprar um?" "Eu não gosto deste garoto Jason," Damian sussurra asperamente no meu ouvido. Não me contenho e começo a rir alto, e ele estreita os olhos para mim, sabendo que eu achava que sua raiva divertida. Não era irônico que um pai como ele não gostasse de ver seu bebe obcecada com um menino? Especialmente quando ele tinha a mesma personalidade? Agacho-me na frente de Kristina e espalmo seu rosto. "Querida, do que realmente você quer brincar?" Ela morde o lábio e olha para mim em busca de orientação, então dou-lhe a confiança de que precisava. "Querida, você pode nos dizer a verdade." Ela exala uma respiração pesada. "Eu gosto de Barbies, mas ninguém brinca com elas. As outras meninas gostam de outras bonecas e os meninos preferem Avengers ". "Kristina, você sabe quem você é?", Pergunta Damian, e ela balança a cabeça com uma expressão confusa. "Você é minha princesa." Seus olhos se iluminam com suas palavras. "E princesas não seguem os outros; elas tomam suas próprias decisões. " Ela apoia o queixo com a mão. "Então, eu deveria brincar com bonecas?"
"Só se você quiser. você não é minha princesinha? " Ela assente ansiosamente, e Lucky lati feliz como se alguém o tivesse chamado na conversa. Animada Kristina olha atentamente para Damian. "Então você pode fazer o ..." "Damian!" Kristina ri da minha voz indignada, mas eu não acho nada engraçado. Estes últimos dias foram loucos. E não quero que minha filha aprenda a falar palavrões, se fosse isso que ele iria dizer antes de interrompê-lo. "O que quer que seu coração deseje." Em seguida, ele franze a testa. "Contanto que eu aprove." Ah, a sua natureza obsessiva-possessiva se mostra novamente. Kristina coloca os braços em volta do pescoço de Damian, apertando com força, e esconde o rosto na curva do seu pescoço. Meus olhos se enchem de lagrimas ao ver nosso pequeno amendoim, como eu a chamava anos atrás, nos braços fortes de Damian. Ele a abraça de volta e fecha os olhos com contentamento. O momento infelizmente não dura muito tempo porque Kristina começa a chorar, e eu congelo, sem saber o que fazer. Por que ela esta chorando? Faço um movimento para abraçala, mas Damian levanta-se com ela no colo e sem dizer uma palavra vai para o quintal. A porta se fecha depois que eles passam e fico lá parada na cozinha com a boca aberta como uma idiota. O som de pratos sendo colocados sobre a mesa bate-me fora do meu choque. Rosa ocupa a cadeira mais próxima a mim; e empurra um prato cheio de comida na minha frente.. depois aponta para o garfo ao lado do mesmo.
"Coma seu café da manhã." Meu estômago ronca de novo, mas eu não posso comer. "Eu preciso ver como Kristina esta." Me viro, mas ela me para com uma mão firme em meu braço. Olho para Damian através da janela da cozinha e depois de volta para o rosto dela. "Solte-me, Rosa." Ela balança a cabeça. "Eles estão tendo um momento de pai e filha. Deixe-o lidar com isso. " "Ela está triste com algo, e ela precisa de mim para...." Rosa puxa meu braço com tanta força que não tenha escolha, senão me sentar na cadeira próxima. "Ele saberá como acalma-la." "Mas..." Ela não me deixa terminar isso também. "Eles precisam dessa conexão. Você não é uma mãe solteira mais, Saphire. " Sinto um arrepio percorrer-me. Como os olhos de Rosa estão ainda sobre mim esperando minha reação, eu balanço a cabeça e mexo minha comida com o garfo. Rosa, satisfeita com o
meu apetite, liga a televisão e assiste alguns vídeos de uma música irritante. Pelo amor de Deus, nunca gostei de rap. Porem, tenho que admitir algo: Rosa esta certa. Já não sou mais uma mãe solteira. Por que então a ideia de que minha filha agora tem outra pessoa além de mim pra acalmá-la, me deixa triste? Com um suspiro pesado, espeto um pouco da comida com o garfo e levo a boca, não percebendo realmente o sabor da mesma, enquanto tento ignorar todos esses sentimentos desconhecidos e desleais que sinto para com a minha família.
DAMIAN
Com passos rápidos, eu marcho para o quintal e sento-me no balanço da varanda enquanto Kristina esconde o rosto mais forte contra o meu pescoço, seus braços e pernas enrolam em torno de mim. Minhas mãos a seguram perto em aperto feroz e protetor. Meu coração esta apertado com preocupação e meu corpo treme um pouco de medo. Todos aqueles anos preso naquela cela de merda, todos esses anos de solidão antes de encontrar Sapphire, todo esse tempo separado dela, não se compara a amplitude de emoções que sinto nesse momento. Quando a minha linda menina chora em meus braços, eu não sei o que fazer para corrigir sua dor ou até mesmo se eu posso corrigi-la. De alguma forma, suas lágrimas são mais assustadoras do que qualquer coisa que já tinha experimentado neste mundo. Ela coloca seus pequenos dedos sobre o meu coração, e eu sangro por dentro, porque cada lágrima sua, dói em mim como sal em uma ferida aberta. Finalmente, seu corpo para de tremer; ela limpa o nariz no meu ombro e se inclina para trás. Seus olhos azuis idênticos ao de Sapphire, estão inchados, vermelhos e cheios de perguntas. Ela solta. "Jason ficara desapontado papai." De todas as coisas que esperava que ela dissesse...certamente algum estúpido garoto banguela não era o que tinha em mente. Minhas sobrancelhas franzem, mas ela continua sem me responder. "Ele gosta de Ruby, sempre brinca com ela enquanto tenho que assistir. Ele diz que eu sou uma menina. " Sinto raiva ser adicionada ao meu aborrecimento, e embora saiba que ele é apenas um garoto, eu tenho vontade de bater nele. Porra, estou em conflito. Por um lado, eu não quero que minha filha fique obcecada com qualquer garoto, especialmente quando é tão jovem, mas, ao mesmo tempo, eu fico com raiva por ele a ter afastado. Minha menina é perfeita e linda, assim como a mãe dela, na minha opinião.
"Não importa o quanto queira brincar com bonecas, eu não posso." Seus olhos lacrimejam, e tomo-lhe o queixo entre o polegar e o dedo indicador, levantando-o pra focar sua atenção em mim. Para o inferno esse garoto. Encontre um novo amigo, anjinho. Uma vez que ele ficar mais velho, eu posso chutar a bunda dele e feri-lo. Infelizmente, esta resposta é inaceitável para dar a uma criança de quase cinco anos de idade, então limpo a garganta e dou-lhe a versão implícita dela. "Anjinho, Jason é apenas um menino, e não entende o apelo das bonecas. Isso não significa que você precise resistir contra brincar com elas ou fingir que gosta de brinquedos de garotos. Talvez você devesse brincar com outras crianças. Aposto que Jason não se importara. " Eu não tenho experiência com conversas que envolvem crianças, e não tenho certeza se minhas palavras foram certas, então temo sua reação. Kristina pisca algumas vezes e, em seguida, seus olhos se estreitam, e ela cruza os braços enquanto os meus ainda repousam sobre suas costas no caso de ela cair para trás. "Eu quero que Jason goste de mim papai. Não que ele esqueça-me enquanto encontro novos amigos ", diz ela com biquinho, indignada, e isso quase me faz sorrir. "E Jason se importara. Eu sou a sua melhor amiga. "Então ela murmura baixo:" Vou fazê-lo gostar de mim. " Antes que eu possa abrir a boca para tranquilizá-la, ela junta as mãos, e seus olhos me olham esperançosos. Decido ali mesmo, que qualquer que ela me peça com aqueles olhos, irei fazer o impossível para conseguir. "Papai." Merda... sempre quando a escuto me chamando assim faz meu coração inchar de felicidade, permitindo que o meu corpo relaxe. "Você poderia nos levar para a convenção Avengers?" Ela deve ter lido minha expressão confusa ...Porra, não tenho ideia do caralho do que ela esta falando. "O pai de Ruby deveria levar-nos; acontecera em uma semana. Mas se você nos levar, Jason gostara muito mais de mim e isso me permitira sentar ao lado dele no carro. Ruby é quem faz isso direto. "Ela estreita os olhos. "Gosto de Ruby, mas eu quero sentar ao lado de Jason!" Seus grandes olhos azuis, olham para mim com expectativa, e não tenho ideia de como responde-la. Em um dia, terei que ir para New York e colocar o plano em movimento; minha menina precisava ficar aqui com Rosa. Decepcionar a minha pequena não era algo que queria fazer, mas parece que não tinha outra escolha. "Docinho", eu começo, "O papai não pode fazer isso porque preciso visitar um amigo." O rosto dela cai, e imediatamente mais lágrimas deslizam por suas bochechas. "Não, não chore. Eu prometo a você, que quando voltar, irei levá-la para qualquer Avengers ou convenção que você quiser. "Ela balança a cabeça, virando-se para longe de mim e chorando mais alto. Eu entro em pânico.
Antes que eu possa fazer qualquer outra coisa, Rosa e Saphire aparecem, suas expressões confusas. Kristina salta para a mãe e envolve-se em torno de sua perna. "Papai vai embora e não quer me levar com ele, mãe." Porra.... o quê? Essa era à razão pela qual ela estava chorando? Eu pensei que era por causa do moleque. "Podemos ir com ele, mamãe?" Seu tom de súplica quebra quaisquer reservas que tinha dentro de mim, e imediatamente penso sobre o tipo de proteção que será necessária no meu apartamento para mantê-las em segurança. "Mamãe, por favor? E se papai for e não voltar mais? " Ela grita de novo, o que sinceramente me deixa um pouco em suspeita. Sapphire parece perdida e, em seguida, levanta os olhos para mim com uma pergunta neles, e eu assinto. "Ok, pequena, podemos ir, se quiser. Mas você tem que me obedecer, ok? " Como mágica, todas as suas lágrimas param, e ela me da uns beijos no rosto e depois grita, "Obaaaa....Nova York tem algumas das maiores lojas de brinquedos do mundo. Eles têm o brinquedo do Superman que Jason sempre quis. Ele disse isso pra mim! " E com isso, ela corre de volta para dentro da casa, claramente pronta para arrumar suas coisas. Minha pequena filha é um pouco manipuladora. Sorrio e pergunto: "Porra, eu deveria estar preocupado que a minha filha tem uma pequena obsessão por um menino que não a quer como amiga?" Saphire ri e se senta no meu colo. "Não...esse defeito ela herdou do pai, eu acho." Felicidade enche-me, e inclino a cabeça para frente para lhe dar um suave e gentil beijo na boca, que lentamente começa a escalar para mais, até que Rosa pigarreia, nos interrompendo. "Então, isso significa que nós estamos indo para Nova York? Todos nós?" "Sim. Eu não irei deixá-la aqui sem proteção. " Ela salta para cima e para baixo e grita alto. "Finalmente, finalmente vou para casa." Ela esta muito animada. "Muitas oportunidades de ficar com alguém." E, assim como Kristina, ela desaparece para dentro da casa. Sim, sobre o meu cadáver que seus sonhos se tornaram realidade. "Você deveria ver seu rosto assassino agora." Saphire ri, mas depois ela fica seria. "Eu estava meio preocupada quando você saiu com Kristina." Minhas sobrancelhas franzem em confusão. "Por quê?" Ela encolhe os ombros. "Durante muito tempo, era só eu e ela, e quando você a confortou... Eu não sei ... Acho que senti, ciúmes?" Ela cobre o rosto com as mãos e geme constrangida. "Sei que soa horrível, mas não queria compartilha-la."
Removo as mãos para que ela tenha uma visão clara de mim, e falo. "É normal, amor. Não há problema em se sentir um pouco territorial sobre a sua atenção; não se preocupe, você vai aprender a compartilha-la comigo. " Ela levanta a sobrancelha. "Sério? Por que sou a única que tem que dividir algo nesta família? Todo mundo parece conseguir o que quer. " A ajudo a emaranhar suas coxas contra meu corpo.. enquanto suas mãos vão em volta do meu pescoço. Levo os seus lábios mais pertos do meu e sussurro contra eles, "Amor, você pode ter o que quiser, contanto que inclua a mim."
Dou-lhe um beijo intenso, tomando posse da sua boca.. e ela geme contra os meus lábios...o que me faz aperta-la mais contra o meu pênis já duro...seus sons de prazer despertam meu lado selvagem e possessivo.
HOUSTON, TEXAS, ESTADOS UNIDOS.
Segurando duas rosas em minhas mãos, eu lentamente me aproximo das lapides dos meus pais. É verão no Texas e o clima quente é incomum para mim, então meu corpo pinga de suor, fazendo minha camisa preta ficar grudada em minhas costas e peito. O cemitério esta cheio de belas flores e grama verde. Atrás dele ha uma grande floresta, que fez a área parecer isolada e tranquila, proporcionando privacidade para cada família que o visita. Nunca tinha estado em um cemitério, mesmo quando Vasya morreu, eu não quis ir. De alguma forma, a ideia me perturbava, e eu raramente pensei muito sobre as razoes disso. Além do mais, qual era o ponto de visitar os mortos? Seus corpos sem alma certamente não precisam de companhia. No entanto, quando voei sobre o Atlântico, tudo que conseguia pensar era nos meus pais, dos quais me lembrava, apenas com memórias felizes. Connor tinha me enviado a localização das suas sepulturas. Ele pensou que eu poderia querer ir. Eu não tinha percebido o quanto queria vê-los ate ter pisado em Houston. A cidade me surpreendeu com a sua elegância e espaços abertos, apesar de ser uma área metropolitana. Além disso, é uma cidade próspera para indústrias, e com base nos relatórios que eu tinha visto, a maioria das empresas que abrem filiais aqui, se saem bem sucedidas. Sem mencionar a deliciosa culinária, exposições de arte, e prosperidade. Isso me lembrou de Irkutsk (cidade da Russia) com a sua energia tranquila, mas poderosa. Essa cidade também é prospera e forte, mas não o suficiente para ser esmagadora. Tanto quanto amo tudo sobre a Rússia, Moscou me incomodava com a sua grande população, vida em ritmo acelerado, e agitação constante. Finalmente, chego às suas sepulturas; eles foram enterrados um ao lado do outro, e suas lapides são de granito cinzento com dizeres breves escritos nelas.
Lila Kristina Harrison 1959-1994 Amada esposa.
Jake Eugene Harrison 1956-1991 Amado marido
Mãe amorosa
Pai amoroso
Sentimentos complicados tomam conta de mim, e não podendo suportar o peso dos mesmos, eu caio de joelhos em frente às lapides. Sinto dor, raiva, raiva, e mais dor. Principalmente dor agonizante que trazem lágrimas aos meus olhos enquanto imagens borradas da minha infância passam como um pequeno filme na minha cabeça. Minha mas cantando canções com a gente. Nos brincando de Robin Hood e ladrão com meu pai. Passeios ao zoológico com sorvete e milho na espiga. E amor. Lembro-me de seus sorrisos amorosos, toques, beijos e abraços. Lembro-me da segurança que sentia ao estar em seus braços, quando o mundo exterior não podia nos prejudicar, e só felicidade existia. Coloco minha mão em meu coração batendo rapidamente, e respiro fundo, não me permitindo chorar. Minhas mãos acariciam as pedras, e coloco uma única rosa em cada uma das sepulturas. Uma por mim. Uma por Damian. "Desculpem-me, por não ter vindo visita-los mais cedo." Minha voz esta rouca e áspera da profundidade das emoções que se espalham através de mim. "Porra, pensei que não me importava, mas faço. Prometo a vocês, eles iram pagar pelo que lhes fizeram. Eu te amo, pai...Eu te amo mãe. "As palavras tem um sabor estranho na minha boca. Eu não tinha dito isso em um longo tempo, mas eles mereciam. Amargura penetra na minha alma quando penso sobre como Damian e eu poderíamos ter crescido aqui com nossos pais amorosos, gostando de sermos herdeiros de um império e realmente experimentando a vida em Houston. Nossa infância teria sido preenchida com amor, risos, liberdade, formaturas e casamentos. Uma vida sem pesadelos. Uma vida sem mortes.
Uma vida sem vingança. Levanto-me e, com um último olhar, caminho de volta para o meu carro. Pensar em como teria sido é inútil porque o tempo não pode mudar o que somos hoje. Damian é um sociopata. Eu sou o Pakhan (chefe) da máfia russa. Nada jamais poderá alterar o que nos tornamos, e de alguma forma culpa enche meu coração escuro, porque nossos pais nunca iriam querer tal vida para nós. Mas isso tinha acontecido. E já era hora de vingança; vir aqui alimentou ainda mais o meu desejo por sangue dos nossos algozes.
11
Permanecendo Vivo O homem na cadeira grita de dor enquanto eu pressiono metal quente em suas costas, deixando uma marca redonda grande de queimadura. A corrida familiar de adrenalina se espalha através de mim, e meu lábio aperta em satisfação e repulsa. "Mercy (misericórdia)", ele sussurra com uma respiração cheia de dor... e porra se eu dou a mínima por estar infringindo dor nesses filhos da puta pedófilos. Eles são todos iguais e imploram com as mesmas palavras. "Nunca porra", respondo, e com a lamina da minha faca, começo a escrever nomes em suas costas, apesar de seus gemidos e lágrimas constantes. "O que você quer? Dinheiro? Tenho muito dinheiro. Lotes dele. Apenas deixe-me ir, e você terá o que quiser. " Seu discurso me irrita, então eu pressiono meus dedos enluvados sobre as feridas em suas costas, fazendo-as doer ainda mais, e ele se inclina para frente, tanto quanto suas restrições lhe permitem. "Por favor, pare." O homem começa a chorar, soluçando como uma vadia. "É sobre as drogas? Diga a Don que eu nunca vou roubar o comercio de drogas dele novamente. Eu prometo. " Eu rio como se ate mesmo esse pensamento fosse minha preocupação. Alfonso Alamente, a mão direita da família da máfia italiana, era alguém por quem Don tinha uma enorme confiança e respeito. Ele é pai de três filhas, tem sido casado com seu amor de infância por vinte anos, e gosta de jogar golfe com seus amigos. Ele é um tradicionalista, que acredita na preservação da cultura italiana, ate mesmo nos Estados Unidos, e vai à igreja todos os domingos. Nada menos do que perfeito. Termino de escrever em suas costas e vou para frente dele. Seus sangrentos olhos lacrimejantes me estudam, provavelmente, à procura de qualquer tipo de pista. Não que isso ira ajudá-lo. Estou usando uma camisa preta e calça jeans, juntamente com uma máscara preta. Ele estaria morto no fim disso tudo, por isso não tem importância se ele souber minha
identidade, mas devido às minhas novas cicatrizes, tomei precauções extras. Eu tenho uma minha família a quem proteger. "Quem te contratou? Ligue para ele, faça qualquer coisa para que ele saiba que nunca farei isso de novo " Minha boca se espalha em um sorriso sinistro que não alcança meus olhos. Ele começa a quebrar. Sabe qual a beleza de torturar covardes? Com o tempo, eles não podem mais suportar a dor, por isso dão qualquer informação que se poderia pensar em perguntar. Alfonso Alamente pode ate parecer um homem de família italiana perfeito que servia religiosamente a máfia. Mas ate mesmo um homem "perfeito" como ele, não pode suportar o fascínio do poder, então ele criou um negócio lateral escuso. Tráfico de mulheres e crianças. Eu descobri isso há poucos dias, quando investiguei o pessoal de Don, mesmo com ele se recusando a investigar Alfonso. Claro, eu não o tinha escutado e descobri um monte de coisas interessantes, coisas muito ruins do homem em que Don confiava e quem o traiu. "Nunca tocarei os garotos novamente cara. Eu não faço muitas vezes, de qualquer maneira, mas a novato era tão bonito que não pude resistir.." Antes do seu recurso se registar em minha mente, minha mão agarra seu pescoço apertado e começo a sufocar a vida fora dele. Seu rosto fica vermelho, e ele tenta respirar, mas não consegui. O nevoeiro vermelho de raiva e fúria de todos os meninos que ele tinha estuprado me cegam. A memória da minha própria filha que quero proteger de tais monstros me faz sufocalo mais. "Não é sobre os meninos? S não está com raiva de mim? " Ele diz entrecortado e eu congelo no local, ouvir aquele apelido não tinha sido algo que eu esperava. Alfonso tinha contato direto com S? "Don finalmente descobriu que fui eu quem ajudou a sequestrar Rosa? Eu só queria expandir o negócio; eu fiz pensando no bem da máfia. " Porra. Este doente fodido foi responsável por isso também? Aparentemente, ele não tinha ficado com medo após o Sociopata desaparecer, e criou uma nova rede de tráfico, juntamente com novos parceiros de negócios. Caminho lentamente em direção a minha mesa cheia de facas de diferentes partes do mundo. Cada uma delas é bonita, feita da mais fina prata e afiada como uma navalha. Amo a dor e angústia que elas causam as minhas vítimas. Escolho a número cinco, uma faca recortada de tamanho médio, e verifico com o meu dedo indicador a lâmina. A pele no meu dedo corta a partir do contato ligeiro, e prazer me envolve. Perfeito. Como eu disse, os homens covardes derramam todos os seus segredos se isso ajudar a salvar suas vidas, e não são de nenhuma utilidade para mim. Durante a hora seguinte, minha masmorra fica cheia de gritos do homem que tem seu pau cortado, dedos da mão quebrados e pês arrancados, e, finalmente, dez facadas o matam. Pego alguns pedaços do seu corpo,
coloco-os dentro de uma caixa, e assino o endereço do seu clube, onde a polícia ira aparecer exatamente 10 horas depois quando notarem o assassinato. O mundo tem que saber. S tem que saber. Sociopata esta de volta, e desta vez, S não ira escapar.
SAPHIRE
Olho ao redor do apartamento de Damian, e não posso deixar de murmurar, "Nada mudou." Ele me da um olhar estranho. "Por que mudaria?" "Hum ... porque já faz cinco anos?" Ele encolhe os ombros. "Juanita veio cuidar dele, não eu. Eu nunca vim aqui. Sem você, qual era o ponto? " Suas palavras aquecem meu coração enquanto penso sobre o pouco tempo que tínhamos compartilhado juntos neste local. Inicialmente, a minha emoção não pode ser contida, considerando que New York era a cidade onde cresci e passei toda a minha vida. Quando o jato particular de Damian voou acima de Manhattan, eu não pude me ajudar, e colei o rosto contra a janela para observar tudo com admiração. Pensei que nunca mais viria aqui novamente. Quando o avião aterrissou, nós meninas não quisemos ir para casa; em vez disso, nós exploramos a cidade, para desgosto de Damian, que ficou preocupado com a nossa segurança. Tiramos muitas fotos, visitamos várias lojas de brinquedos, a Times Square, o Empire State Building, e ate a Estátua da Liberdade. Finalmente, quando Kristina estava caindo em seus pés, Damian foi capaz de nos arrastar para o apartamento onde Juanita cumprimentou-nos com comida mexicana e muitos abraços. Ela não mal tirava os olhos amorosos longe de Kristina, e eu pude prever que ela ira estragá-la com mimos. Na manhã seguinte, Juanita levou as meninas para o seu restaurante favorito para almoçar, alegando que ela tinha que estragar suas netas. De alguma forma, Rosa não protestou muito,
mesmo tendo tido varias vezes que queria sair sozinha e que já tinha idade suficiente para ter relações sexuais. "Onde é que você morou todo esse tempo, então?", Pergunto. "Mudamo-nos muito e eu estava trabalhando em destruir várias organizações. Rosa ficou principalmente com Luke em Houston. " Eu balanço a cabeça, e então noto uma mochila ao lado da porta e minhas sobrancelhas franzem. "Onde você está indo?" Seus olhos encontraram os meus, e entendo tudo de uma vez. Ele estava indo atrás do seu alvo principal. Mas por que tão cedo? Lendo meu rosto, ele diz "Eu preciso preparar tudo na masmorra, encontrar-me com Connor, e ficar quieto por alguns dias. Essa é a razão pela qual preciso ir agora. " Ele acaricia minha bochecha, e eu me inclino contra seu toque. "Fique segura amor, você e as meninas." Mesmo que eu soubesse que ele tinha que fazer isso, as memórias do nosso outro adeus brilham através dos meus olhos. Lembro-me de quando ele me prometeu cuidar do problema, e meu pai o matou. Não importa o quanto eu tente, o nó apertado no meu peito se recusa a soltar e confiar no meu homem para cuidar de si mesmo neste momento. Damian acaricia o meu rosto e me olha intensamente. "Nada acontecera nada comigo, baby. Eu prometo. " Estremeço com as sua palavras, e ele suspira profundamente. "Ok, eu dou a minha palavra de que desta vez tudo será diferente. Não estou trabalhando sozinho mais, lembra-se? " Passo meus braços em volta do seu pescoço e aperto-o forte, tentando me acalmar um pouco. Não quero voltar a perder o conforto de seus braços novamente. Com um suspiro, eu beijo-o duro, querendo sentir o seu gosto mais uma vez antes de ele partir por Deus sabe quanto tempo.
DAMIAN
Porra, beijá-la é como uma droga. É viciante e faz minha cabeça girar, e embora eu saiba que não tenho tempo para isso, nada pode me deter. Beijo-a profundamente, empurrando minha língua entre seus lábios, buscando a língua dela, e uma vez que a encontro, nós nos beijamos longo e difícil. Quero devorá-la, para que ela pudesse se lembrar de mim por dias. Ela circula os braços em volta de mim novamente, e a pego no colo e a coloco sobre o balcão da cozinha. Graças a Deus, não há nada sobre ele; caso contrário, teria caído no chão, e Juanita não ficaria nem um pouco feliz. Coloco-me entre as suas pernas e inclino a cabeça um pouco para deixar o
nosso beijo mais profundo. Ela geme, e o som vai direto para o meu pau, endurecendo-o ainda mais, se é que tal coisa é possível. Empurro minhas mãos sob sua blusa e levemente corro os dedos sobre suas costelas. Sinto-a tremer. Ela se aproxima de mim, esfregando sua doce buceta contra o meu pau. Eu não poderia ter reprimido meu gemido, nem se tivesse tentado. "Tão linda", eu sussurro, enquanto ela emaranha as mãos no meu cabelo, esmagando nossas bocas em um beijo necessitado. Minhas mãos vão até seus seios cheios e mamilos rosados. Levo-os entre os dedos, esmagando-os, e depois aperto o suficiente para criar atrito, mas não o suficiente para machucar. Ela geme contra minha boca, pressionando contra a minha ereção dolorosa. De repente, sinto um enorme desejo de saboreá-la e fode-la com a minha boca. Quebro nosso beijo, e ela geme em protesto. Eu rapidamente levanto sua blusa, expondo seus mamilos cor de rosa. Inclino-me e levo um pico pontiagudo na minha boca. Eu gemo ao sentir seu gosto. Deus, é assim o céu? Ela cheira a lavanda e hortelã, algo que sempre associo apenas a minha Saphire. Ela geme alto e eu quero mais. Desloco minha boca para o outro seio, e o tempo todo, ela levanta os quadris levemente, tentando fechar as coxas em torno de mim. "Pare porra", Rosno e solto seu mamilo. "Quando estiver comigo, sou o único que lhe darei prazer e decidirei quando você pode gozar." Eu sei que minha voz soa dura, mas eu não posso controlar meu desejo. "Você entendeu baby?" Ela assente com a cabeça e coloca as mãos no balcão atrás dela enquanto seus belos olhos azuis me observam com desejo, luxúria e amor. Ela é a única pessoa no planeta que pode me desarmar com apenas um olhar, um toque, uma respiração. Meus olhos estudam seu corpo. Sua blusa esta empurrada até o pescoço, e ela esta usando um short curto. Estou morrendo de vontade de ter essas belas coxas em volta da minha cintura enquanto a saborear. "Por favor", ela choraminga e eu coloco minhas mãos em suas coxas as acariciando levemente, de modo que seria uma sensação semelhante ao toque de uma pena. "Por favor, o que?" "Por favor, faça alguma coisa", ela responde, quase me fazendo sorrir. Meu amor é uma criatura exigente. "Quem você está pedindo para tocar em você, Saphire?", Pergunto com a voz rouca e mordo seu lábio inferior, traçando minha língua em torno deles, provocando-a, depois inclino a cabeça para trás quando ela tenta pegar minha boca em mais um beijo. "Você." Ela geme novamente quando caio de joelhos e começo a colocar lentos, pequenos beijos em seu estômago, sempre indo mais para baixo. Eu lambo seu umbigo, o que me rende mais um gemido delicioso dela. "Qual cabeça você quer entre suas coxas, baby? " levanto sua bunda um pouco, baixo o cós do short e rosno ao descobrir que ela esta sem calcinha. Porra.. essa é a visão dos deuses. Sua vagina lisa e exposta ao meu toque. "A sua."
Eu lambo lentamente de seu umbigo ate o topo da sua vagina. Ela cheira almiscarado, e minha boca agua com a perspectiva de saboreá-la. Eu respiro um pouco sobre sua vagina, e ela contrai-se. "Quem?", Pergunto de novo olhando para cima. Sua cabeça esta jogada para trás; ela esta respirando pesadamente e seus mamilos estão duros e inchados da minha boca. Suas mãos apoiadas costas. Ela finalmente olha para mim e lambe os lábios, me fazendo querer beijá-los mais uma vez. "Você, Damian, você é o único que quero me tocando." Rosno, satisfeito com a sua resposta, e me inclino. Com meus dedos, eu abro os lábios de sua buceta para a sondagem da minha língua. Seus quadris vem para mais perto, mas coloco uma das minhas mãos em seu estômago e sussurro contra sua carne. "Mantenha a mão sobre a sua boca; não quero que ninguém ouça seus gemidos. Eles são destinados apenas para meus ouvidos. " Ela concorda, e vou para baixo nela novamente. Lambo ao redor do seu clitóris, em seguida, mudo-me e coloco a minha língua dentro dela, chupando-a com fome. Ela tem um sabor incrível, um mel agridoce. Eu poderia ficar de joelhos comendo-a para sempre. Ela começa a empurrar seus quadris contra o meu rosto em um ritmo lento, ao mesmo tempo colocando uma de suas mãos na minha cabeça, me pressionando mais firmemente. Porra...se ela quer se foder no meu rosto, quem sou eu para discutir? Sei que ela me quer tocando seu clitóris, mas não estou lhe dando isso. Ao invés, eu coloco um dos meus dedos dentro do seu interior. "Por favor, deixe-me." Eu sei que ela esta me pedindo para deixá-la gozar. E o que a minha mulher pede, ela tem. Mantendo o meu dedo dentro dela, eu subo ligeiramente minha boca e chupo duro seu clitóris. Ela contorce os quadris em êxtase, e mesmo que tenha tentado escondê-lo, seu grito foi alto o suficiente para que eu ouvisse. Olho para cima para a visão que eu nunca irei esquecer. Ia levar esse momento para a minha sepultura. Minha Saphire esta na bruma de seu gozo com os olhos satisfeitos e a boca aberta, tentando recuperar o fôlego depois do prazer que eu tinha dado a ela. Sou o único que a faz sentir-se dessa maneira, ninguém mais. Gentilmente lambo as dobras molhadas da sua deliciosa vagina uma última vez, levanto-me e beijo-a com força na boca. Ela esta dormente em meus braços, mas sua língua esta cooperando com a minha. Eu sei que meus lábios ainda tem o gosto dela, mas isso não parece incomodá-la. Na verdade, ela geme e aprofunda o beijo, sugando a minha língua. Estou dolorosamente consciente do meu pau dolorido por trás das minhas calças. Ajusto sua blusa e shorts, então movo meus lábios para seu pescoço. Coloco beijos suaves lá enquanto ela brinca com o meu cabelo. Por mais que eu queira fazer amor com ela, não é uma opção. Isso foi sobre dar prazer a minha mulher...Minha doce Saphire. "Ótima maneira de dizer adeus," ela murmura, e ambos começamos a rir.
NEW YORK
Portas maciças abrem diante de mim, embora eu não tenha perdido o confuso e estranho que os guardas de Don estão enviando em meu caminho. Sem comentários, entro no escritório, onde um homem solitário esta sentado numa mesa de poker embaralhando um baralho de cartas, com um charuto entre os dedos. "Tenho que dizer que fiquei surpreendido quando o chefe da família Mob russa pediu permissão para entrar na minha cidade, e, em seguida, para uma reunião privada. Até o falecido Vasya, que sua alma descanse em paz, nunca teve tal coragem. " Ele tinha uma arma em seu lado esquerdo e um copo de uísque à sua direita. Depois de mais uma tragada em seu charuto, ele ergueu os olhos para mim. Os mesmos se arregalaram em choque por um segundo, e então seu rosto ficou completamente em branco. "Porra maldita", ele murmurou, e, em seguida, fez sinal para eu sentar-me em frente a ele. Uma vez que sentei na cadeira, ele levantou as sobrancelhas. Eu sendo o Pakhan (chefe) da máfia russa, entendi o que ele esperava. "Estou aqui para falar sobre sua filha." Eu não via nenhum ponto em contornar a questão, por isso decidi ir direto ao ponto. Eu não tinha tempo para jogos de palavras inúteis. Desde que ele permaneceu em silêncio e me deu nenhuma reação, continuei com meu discurso, "Cuidarei dos sequestradores dela pessoalmente e a farei minha." Don pegou o copo, bebeu, e um fantasma de um sorriso apareceu em sua boca. "Eu vejo", ele respondeu. "Então você veio aqui para me informar sobre suas intenções? Basicamente deixando-me saber que você vai encontrar a minha menina, para então tirá-la de mim de qualquer maneira? " Apesar de seu sorriso, seus olhos ficam focados raivosos em mim. Coloco meus cotovelos sobre a mesa, empurro-me para frente, e acrescento: "Ela estará comigo, mas não irei impedi-la de ver você. " Com isso, ele ri sem graça e, em seguida, joga o copo de vidro que segurava. O mesmo se quebra em pequenos pedaços, deixando uma mancha marrom na parede. "Rapaz, você tem muita coragem de vir aqui e fazer exigências." Não escapou à minha atenção de que ele não tinha pegado sua arma ainda, então meu corpo fica relaxado. "Porra, eu faço. Você quer que a encontre ou não? "
Ele ergue as sobrancelhas, incrédulo. "Claro merda. Porem, você não entende quão ridículo esta visita e conversa é? Você não encontrara a minha filha, por isso é um ponto discutível. " Ele acena a mão com desdém. "Saia, e nunca se aproxime de mim novamente." Sua recusa em aceitar-me como o futuro da sua filha não realmente me incomodou ou surpreendeu, porque, honestamente, que pai iria querer algo assim? Esperava um monte de briga, ameaças, e um pai desesperado e ávido por noticias sobre seu paradeiro. Nem uma vez ele me perguntou onde ela estava. Nenhuma vez ele me perguntou como eu sequer sabia sobre ela. Nenhuma vez ele mudou a expressão em seu maldito rosto, exceto seu sorriso e choque inicial. E isso só queria dizer uma coisa. Meu irmão veio aqui primeiro. "Damian," eu disse calmamente, e sua cabeça se sacudiu e se moveu em minha direção. "Damian a tem, não é? É por isso que você está tão calmo sobre a porra do assunto, e nem me ameaçou por falar sobre Rosa. Você conheceu meu irmão. " Eu não podia acreditar nessa merda! Se ele a tivesse, Connor sabia sobre isso e não sentiu a necessidade de me avisar com antecedência. "Eu não sabia que ele tinha um irmão gêmeo." Ele inclina a cabeça para o lado, me estudando. "Ele não sabe que você está vivo. Acha que o perdeu há anos ". Meus olhos se estreitam enquanto aperto meus punhos. Tinha Damian contanto a maldita história da nossa fodida infância para todos agora? Pra mim, nosso passado era tão sujo e doloroso que absolutamente deveria ficar escondido. "Porra, não fale sobre coisas que não entende." Minha voz estava cheia de aviso. "Por que ele esta com ela?" Ele bufa de aborrecimento e raiva. "Porque só ele pode protegê-la no momento." Cada instinto possessivo do meu corpo se rebela contra a ideia de deixar a proteção Rosa sob as mãos de outra pessoa. Merda, eu tento acalmar a fera rugindo dentro de mim, mas isso era impossível, considerando suas próximas palavras. "Eu acho que ela tem algum tipo de culto de herói sobre ele. Talvez até mesmo uma queda. " Porra, ela tinha o quê? Rosa estaria apaixonada por Damian, meu irmão, com quem compartilho o mesmo rosto? Emmanuelle ri. "Aparentemente, isso te incomoda. Você a quer não é? ", Ele perguntou ironicamente. Se eu a quero? Ela foi minha desde a primeira vez que a vi.
Talvez ela tenha uma queda por Damian ou não; porem isso não importa merda, porque o meu irmão tem exatamente o meu rosto. E ele nunca iria trair sua mulher. Saphire era tudo para ele. Como a nossa mãe fora para o nosso pai. Quando tiver Rosa em meus braços ela vai pular rapidamente para fora de sua quedinha por ele e cair irrevogavelmente apaixonada por mim. Se Saphire se apaixonou por um sociopata, Rosa pode fazê-lo por um Pakhan da máfia. Meus olhos nublam de desejo com a ideia de como iria convencê-la, como poderia ter seu corpo completamente sob meu controle. Emmanuelle rosna: "Pare de imaginar minha filha nua, imbecil." Sem responder a seu comentário, porque seria burrice negar o obvio, eu pego o baralho de cartas e levanto-o. "Vamos jogar Poker. Se eu ganhar, você me dará permissão para ficar com ela, ou pelo menos ter uma chance de ganhar seu coração. " "E se você perder?" "Ficarei longe e esquecerei que ela existe." Ele senta-se mais confortavelmente em sua cadeira, acende o seu charuto, e exala uma nuvem de fumaça. "Ninguém ganhou um jogo de poker contra mim por mais de vinte anos." Dou-lhe o meu sorriso mais perigoso quando minhas mãos colocam as cartas contra a mesa, organizando-as de acordo com as regras do jogo. "Você nunca jogou comigo." Ele apanha-as e, pela primeira vez, seu sorriso alcança seus olhos. "Se não quisesse a minha filha, ate poderia ter realmente gostado de você pela sua arrogância." "Realmente não posso dizer o mesmo." Ele riu, e pelas próximas duas horas, nós jogamos o jogo mais importante da minha vida.
12
O jogo "Connor, você está testando minha paciência?" Eu perguntei calmamente, apenas me impedindo de sufocá-lo, um desejo constante que vinha tendo em sua presença pelos últimos três anos. "Damian, você não pode fazer o que te da na porra da sua cabeça. Você matou quase toda a organização novamente, felizmente sem deixar nenhum rastro. Você precisa parar ou nunca vamos pegá-los ", ele grita, andando nervosamente pelo escritório de Luke. "Parar? Você perdeu sua mente fodida? Eles estupraram crianças inocentes! " Seu rosto transformou-se em raiva quando ele parou de andar e deixou suas mãos em seus lados. "Eu sei disso. Confie em mim, à merda que vejo no meu trabalho faria ate mesmo você se parecer com um santo. " Suas palavras não explicaram seu comportamento para mim. "Então, se você sabe disse, por que você quer que eu pare?" "Porque, apesar de seus movimentos cuidadosos, S sente que algo está acontecendo e precisamos que ele se torne descuidado, e ele não ira, a menos que você pare de matar seu pessoal. " “E para isso teremos que permitir que seus homens continuem torturando, estuprando e matando crianças inocentes?” Minha voz sai perigosamente baixa, quase o desafiando a admitir a verdade, e seus olhos se estreitam. "Não me faça de vilão aqui." "Se a carapuça serviu ..." Ele da um passo à frente, pronto para me dar um soco quando somos surpreendidos pelo som da voz mortal de Luke. "É melhor vocês não brigarem de novo, rapazes”.
O velho entrou no escritório e sentou-se em sua cadeira preta desgastada, e então deslocou seus olhos de mim para Connor. "O agente do FBI aqui está certo. Nós não iremos pegá-lo até que ele baixe a guarda. " Antes que eu pudesse falar algo, ele continuou:" Mas o Sociopata aqui também está certo. Permitir que eles continuem estuprando crianças sob nossos narizes é inaceitável”. Connor corre as mãos pelo cabelo impaciente. “Essa é sua solução ou conselho, Luke? Porque eu não sei se você percebeu, mas realmente não resolveu merda nenhuma. " O velho acendeu o charuto e inalou com prazer. "O ex-soldado em mim não pode ficar sentado e não fazer nada." O rosto de Connor se escureceu em fúria. "Então, essencialmente, você está apoiando ele." Ele apontou o dedo indicador acusadoramente para mim. "Você mais do que ninguém esta plenamente ciente de que nossas chances de encontrar S e Richard são praticamente nulas. Damian matou o que ?... cinquenta homens nos últimos anos? Quantos deles falaram algo sobre a identidade de S? Isso mesmo, nenhum. Isso não nos leva a lugar nenhum, e um homem só não é suficiente para combater toda uma organização ". "Porra, você esta falando como um verdadeiro agente do FBI", zombei, e ele bateu o punho sobre a mesa, surpreendendo tanto Luke quanto a mim, considerando que ele raramente demonstrava explosões emocionais. "Merda, eu sou um. E considere como um ultimato pessoal, Sociopata. Não estou perguntando mais. Estou fodidamente cansado de ir contra a minha consciência uma e outra vez. Você acha que nenhuma lei se aplica a ti. Mas nos sabemos que sem a minha ajuda, você não teria metade dos recursos necessários. Realmente quero ver o filho da puta atrás das grades tanto quanto você, para ser punido por todos os crimes que já fez. " Quem diabos ele pensava que era? "Porra, você não tem autoridade aqui Connor", eu disse com a voz raivosa. Ele sorriu, embora nenhum traço de humor fosse evidente em seus olhos. "Sei disso. Mas estou fodidamente cansado de ver você correr por aí fazendo merda para um bem maior, quando de fato está apenas prejudicando o processo do caso. " Seus olhos seguraram os meus em um aperto apertado. "E se você quiser ver Sapphire de novo, sugiro mudar de estratégia. Porque prosseguir com seu plano não esta levando a lugar nenhum, e com certeza fodida, eu não quero que elas sejam parte disso. " Agarro-lhe pelo colarinho por reflexo, mas desta vez, ele remove minhas mãos, mostrando uma força que eu não esperava. Ele ficou na minha frente e lutou ferozmente por seu ponto de vista, e o garoto nunca fez aquilo. Por que esse homem brigaria com sua família - pois era isso o que nos tornáramos – se eu matava por um bem maior?
Seria por causa de uma mulher? Compartilhei um olhar com Luke, que tinha a mesma expressão confusa que eu. Respirando fundo, afastei da mente o garoto que desejava vingança que ele fora no cativeiro e me concentrei no homem (Connor) que se tornara como um irmão para mim durante todos esses anos que passamos juntos, sem mencionar o fato de tê-lo salvado do destino de ter sido estuprado por pedofilos. "Connor, quem você está tentando proteger?" Um músculo em sua mandíbula aperta quando uma máscara indiferente cai sobre seu rosto. "Ninguém. Apenas me importo com a missão. " Luke ergueu a foto em sua mão. "É ela?" Eu não tinha reconhecido a mulher loura e de olhos azuis lá, e antes que eu pudesse procurar por detalhes, Connor arrancou o retrato da mão de Luke e o enfiou em seu bolso traseiro. "Merda, deixe-a fora disso," ele rosnou. " Honey está fora dos limites, Luke. " Meus olhos correram dele para Luke e tudo finalmente se encaixou no lugar. Honey Beckett era a mais nova adição à sua equipe do FBI de cuidados de acolhimento, ela faria dezoito anos em um ano, e ate agora, eles usaram todos os seus talentos hacker para sua própria vantagem. Ela realmente não tinha outra opção, considerando que eles simplesmente a trancariam de outra forma. Normalmente, um agente do FBI tinha que ter vinte e três anos e ter um diploma de bacharel, então eles não poderiam recrutá-la ainda. Mas seus talentos com computadores eram bons demais para serem ignorados, então eles deram-lhe um ultimato depois que ela quase cortou seu sistema por "diversão". Ermitã seria a melhor palavra para descrevê-la. De minha pesquisa de fundo, descobri que ela não tinha amigos, hobbies e raramente vagueava lá fora. Óculos vistosos, roupas de grandes dimensões, aparência juvenil. Depois que eu tinha observado todos esses fatos, nunca pensei que ela seria um problema para nós com Connor. O mesmo raramente passava suas noites sozinho. Para mim, pessoalmente, era difícil entender seu desejo por foder cada mulher à vista. "Eu não vejo por que temos que te ouvir," Luke respondeu, relaxando suas costas na cadeira, sem tirar seu olhar duro de Connor. O velho não tinha mulher fixa. Segundo ele, nunca encontrara uma mulher que valesse o suficiente para se arriscar, então provavelmente não entendeu o quão imprudente era cutucar Connor. "Ela é uma criança. Toda vez que eu minto para que ela nos dê informações, estou colocando-a em perigo. Me tornei seu amigo e isso - ele balança a mão ao redor - não parece certo. Dessa forma, quero que você ouça meu plano e veja a lógica nele " concluiu com resignação e cansaço em sua voz. Eu não podia permitir que mais crianças sofressem, mas também não podia ignorar a dor do meu amigo. Inalo profundamente, afastando assim todos os sentimentos conturbados dentro de mim, coloco minha mão em seu ombro e respondo: "Conte-nos sobre isso". Olhos surpreendidos fixam-se nos meus, e noto gratidão neles. Ele faz um gesto para que eu me sentasse em frente a Luke quando começa a andar novamente.
"Após a morte de John, eles foram muito cuidadosos e escolheram alguns bordéis com diferentes nomes de máfia para abrirem, mas rapidamente nos livramos deles. " Ambos concordamos, e ele continuou. "Eles não se sentem seguros sobre a expansão de sua organização ou entrar em contato com ninguém sobre isso. Precisamos dar-lhes isso, mas há também uma razão. Falei com Melissa, e ela concordou com o plano. Sabemos sua próxima localização e deixaremos o FBI agir, ao invés de você acabar com as vidas deles. Nesse meio tempo eles vão caçar mais investidores, e então vamos finalmente ter uma oportunidade de pega-los junto com S. " "Isso soa bom. Mas por que Melissa nos ajudaria? " Luke pergunta, e Connor bufa irritado, embora eu também estivesse curioso. Ela tinha nos ajudado antes, mas então Connor a fodeu, e ela meio que se apaixonou por ele. Depois que ela entendeu que nosso garoto aqui era do tipo que "fode e segue em frente", ela fez da sua vida um inferno e quase nunca lhe ajudava em nada no trabalho. Ela ate designou outra pessoa para o caso, mas ninguém era tão bom quanto ela. Melissa era uma verdadeira profissional qualificada. Foi por isso que suas palavras me surpreenderam. "Sua irmã foi sequestrada e morta por traficantes humanos quando Melissa era apenas uma criança. Para ela, de certa forma, é uma missão pessoal também. " Ele suspirou pesadamente. "Acredite ou não, convence-la foi exaustivo." O plano parecia que poderia funcionar, e se não funcionasse, eu iria matar todos aqueles fodidos filhos da puta. Mas ficar correndo minha vida inteira em busca de S também não era uma opção. Eu tinha uma família com quem queria passar o resto da minha vida, então toda essa merda tinha que acabar o quanto antes. O sociopata nunca pedia ajuda e nunca ouvia sugestões, mas eu não era mais esse homem. Esse homem não tinha ideia de que havia algo mais importante na vida do que morte e vingança; ele não tinha o amor de uma mulher do qual não poderia viver sem. "Ok, Connor." Alívio toma seu rosto, e ele pressiona sua testa contra a mesa. "Você não tem ideia do quanto estou feliz por ouvir isso." Ele engole em seco. Eu rio. "Reagi tão mal assim?" "Você não tem ideia cara." Então ele vira a cabeça para mim. "Após a conclusão da missão, o endereço estará esperando por você em seu quarto. Destrua. E também isso.“ Ele tira um envelope branco do bolso interior da jaqueta e me da. Acenando com a cabeça para Luke, ele sai da sala para pôr o plano em movimento e meus olhos ficam colados a imagem que encontro dentro do recipiente de papel, uma foto de uma radiante Sapphire rindo na praia segurando uma adorável garotinha de três anos de idade.
DAMIAN
"Isso é ridículo, Connor." Seu olhar nunca vacila do meu. - Dois dias, Damian, estou te pedindo dois dias. Eles têm um jantar de gala hoje à noite. Meu contato fara o que for necessário para os pegarmos. Então eles serão entregues a você em uma bandeja de prata, e você pode tê-los. Eu sei que você não acredita no FBI ou na lei, mas eu faço. " Minhas sobrancelhas franzem. "Quem são 'eles?" Tanto quanto sempre me agradou torturar filhos da puta, eu não precisava de nenhuma distração de S e do que tinha planejado para ele. "Richard e S." O maldito irmão daquele bastardo? Aquele que fodeu e machucou meu irmão dia após dia na cela? O infeliz que deixou suas marcas de propriedade sobre a pele de Dom onde tais merdas não pertenciam? Senti a familiar corrida e zumbido em meus ouvidos do ódio quando antecipação pelo meu próximo alvo me atingiu, criando uma sensação quase prazerosa através de mim. Minhas palmas suavam, meu corpo tremia, e minha mente criava cenários diferentes de como seus corpos podiam ser brutalmente mutilados. Connor estava certo. Ele poderia fazer o que quisesse, enquanto os filhos da puta ficassem vivos para eu me vingar. Só mais dois dias fodidos. "Bem, se estarei recebendo os dois, eu posso esperar. Gostaria de não ter deixado a minha família”. Algo que não consegui decifrar brilhou em seus olhos, e minha mente ficou em alerta máximo. "Não volte. Ela ficara preocupada. Nada lhes acontecerá " prometeu, mas porra, algo gritava em minha mente que não estava certo. O tom de sua voz, seus olhos não querendo encontrar os meus quando o assunto da minha família surgiu, e sua repentina inquietação, me deixaram tenso. Mais deixei passar.. Apertamos as mãos no lado do penhasco no Rio Hudson, onde quase morri há cinco anos. Ele correu de volta para o seu carro e dirigiu de volta para a cidade, enquanto eu subi na minha moto e fui para minha masmorra para preparar tudo. Dois dias. Apenas dois dias antes de eu cumprir a promessa que fiz ao meu irmão. Dois dias separavam-me de uma vida alegremente feliz ao lado das minhas amadas Sapphire e Kristina. Mais dois dias para eu me vingar daqueles filhos da puta do caralho.
CONNOR
- Faça o que acordamos, Dom.O silêncio me cumprimentou na outra extremidade da linha, e então, "Tem certeza porra? Você compreende que talvez ele nunca nos perdoe”. Eu rio sem humor. "Nós não temos escolha", digo cansado, porque todo esse lance entre irmãos, ter que manter segredos fodidos por toda parte, e ir essencialmente contra meu corpo esgotado, me deixaram além da razão. Eu agradeci minhas estrelas da sorte por Damian ter rapidamente concordado em esperar um pouco mais. Pensei que levaria mais tempo para convencê-lo. Uma vez que os filhos da puta fossem pegos, eu tiraria umas malditas férias muito necessárias. De preferência com Mel ao meu lado, não que ela quisesse nada comigo depois da nossa noite juntos, alguns meses atrás. Ela tinha completado dezenove anos na noite passada, e apesar do seu tratamento "silencioso", eu tentei procura-la para saber o que estava acontecendo, mas ela ignorou todos os meus telefonemas. “Maldição, você tem repetido isso muito ultimamente”. A voz de Dom ficou irritada, me trazendo de volta à nossa conversa, e pela primeira vez, não me importei. "Sim, bem, essas são as regras do jogo perigoso que concordamos em fazer, regras as quais você não quer enfrentar." “Se algo lhes acontecer ou a ele ...” Eu terminei a ameaça por Dom. "Eu vou pagar por isso com a minha própria vida." Não querendo prolongar esta conversa ainda mais, desliguei o telefone e implorei a porra de todos os santos para que o plano transcorresse sem problemas. Estava contando o tempo para acabar logo com isso. Meia-noite seria a hora.
DOMINIC
A porta de vidro se fechou atrás de mim enquanto eu encarava Benjamin e Richard Hill novamente, ambos sentados confortavelmente em suas cadeiras enquanto seus olhos estudavam cada movimento meu como falcões com sua presa. Com indiferença, tomei um assento no sofá e bebi o champanhe que segurava desde o momento em que entrei no evento de gala. "Você está gostando da noite?", Perguntou S, fumando seu charuto. “Não é meu estilo”. Inclinando-me para frente, estreito os olhos. "Porra, vocês querem os nomes ou não???." Chega porra!!!! Já tive o suficiente dessa merda, ele tentou me intimidar, fazendo-me esperar todo esse tempo, mas isso só me irritara ainda mais. Não queria ficar aqui mais do que o necessário. "Como você garante que esta nos falando a verdade? Pelo que sabemos, você trabalha para a polícia ou o FBI, "Richard latiu, provavelmente ainda chateado após o chute no estômago que teve. "Eu sei como fazer negócios." Meus olhos viajaram para seu irmão. “E possuo algumas informações que podem resolver um dos maiores problemas que vocês têm agora”. Os olhos de S se iluminaram com interesse, ele cruzou as pernas e acenou com a mão a sua frente. "Estou ouvindo." Filho da puta, seu tempo esta contado. Mais tarde, segurando a pasta com todos os associados, locais e transferências de dinheiro que enviei automaticamente para Melissa, fiquei pensando na segunda parte do plano que tinha acabado de pôr em movimento. E apenas um pensamento corria repetidamente em minha mente. Damian nunca nos perdoara.
SAPHIRE
"Não vá muito longe, amor!" gritei para Kristina, que felizmente correu em torno do grande parque, absorvendo toda a atenção das crianças e dos animais que via. Para minha surpresa, o playground inteiro estava decorado com o tema dos piratas do Caribe, com navios pintados de marrom, ganchos de cor de ouro, cordas para balançar, e algumas caixas de tesouros para brincar. A caixa de areia tinha vários tubarões de brinquedos improvisados e verdade seja dita, se eu fosse criança, provavelmente teria ficado louca com tantas opções também. Ela soproume um beijo acompanhado por uma piscadela, e uma risada ao meu lado chamou minha atenção dela. Os olhos de Juanita sempre cintilavam de amor toda vez que aterrissavam na minha menina. Ela retornou a fazer o tricô que tinha colocado no banco que ocupávamos. “Tal filha, tal pai” - ela murmurou. "Ele e Dominic gostavam de se vestir como piratas, mas quando eram pequenos, parques assim nem sequer existiam." Sua menção ao gêmeo morto de Damian me surpreendeu, e tal emoção deve ter sido mostrada em meu rosto porque ela acariciou carinhosamente a minha mão. “Ele era um bom menino querida, meu Dom era tão cheio de vida e felicidade, tão despreocupado. Se tivesse tido a chance de crescer, seria um bom homem que iluminaria o mundo inteiro com sua presença”. Ela enxugou lágrimas de seus olhos e sorriu tristemente. “Desculpe, meu coração já esta em paz com o fato de que ele morreu, mas às vezes todas essas memórias voltam fortes em minha mente. Especialmente agora, enquanto observo a alegria do seu anjinho inocente. Apesar de ser uma menina, ela me lembra muito o seu tio. " "Damian não era tão feliz?" perguntei cuidadosamente, questionando-me se seu comportamento escuro não era apenas um resultado dos seus anos mantidos em cativeiro. Ela sacode a cabeça; seus olhos sem foco imersos em pensamentos. "Ele era quieto mais em paz, querida. Preferia ficar sozinho e fazer suas próprias coisas, embora muitas vezes ajudasse Dom, que era muito espuleta e sempre se metia em situações impossíveis. Então quando meu menino voltou para casa depois daquela tragédia, ele não estava mais em paz. Ele tinha traços semelhantes ao garoto que eu conhecia, mas carregava uma raiva palpável que não tinha fim. " Embora minha mente me dissesse para mudar de assunto, eu simplesmente não podia. Então perguntei: "Você acha que parte dessa raiva já se foi, Juanita?" Ela agarrou minha mão e apertou, enquanto sua voz se encheu de tristeza. "Nós duas sabemos o que vai acalmá-lo. Nunca duvide que ele te ama, mas ... a paz nunca chegará até que os monstros de seus pesadelos tenham desaparecido. Mesmo que isso quebre meu coração, eu não posso julgá-lo por querer matar os infelizes. "
Ela suspirou calmamente e continuou tricotando, deixando-me cheia dos sentimentos complicados que me consumiam desde os dois dias desde que ele partira para terminar tudo o que tinha que fazer, merda... esses dias foram difíceis de suportar. Não saber nada sobre ele, não ter qualquer contato com o homem que eu amo, estava me deixando louca de tristeza e preocupação. Em última análise, o amor era provavelmente sobre se fazer sacrifícios, então minha moralidade e meu coração estavam em conflito tendo que lidar com a ideia de que ele estava fora por dias para torturar homens ate a morte. Connor deveria estar nos dando guarda invisíveis, por isso estávamos livres para fazer o que quiséssemos. Tivemos sorte e conseguimos comprar ingressos para ir ao show quase esgotado de uma peça da Bela e a Fera da Broadway ontem, e, naturalmente, Kristina não conseguiu conter sua excitação e admiração. Ela nos pediu para ficarmos para trás para obter uma foto e autógrafos, e embora tivesse tentado explicar que eles não faziam isso assim, para minha surpresa, os atores principais que faziam a Bella e a Fera, decidiram posar para algumas fotos, e minha menina ficou imensamente feliz. Quando terminamos de tirar as fotos, Rosa pediu para irmos fazer mais compras, então enquanto Kristina e Juanita visitaram outra loja de brinquedos, exploramos a Quinta Avenida para estudar as coleções de modas mais recentes. E embora eu ficasse inquieta em lugares lotados, com pessoas andando de um lugar para outro, ninguém pareceu prestar atenção em nós. Outra coisa me incomodou também. Damian iria querer ficar em Nova York depois que tudo acabasse? Lembrei-me da antiga eu, que adorava viver aqui; essa cidade me hipnotizava. Do quanto destetei o meu primeiro ano na Carolina do Norte, onde quase não podia suportar o modo tranquilo da vida das pessoas de lá. Mas voltar a Nova York, só me mostrou o quanto eu aprendera a apreciar a rotina de uma cidade pequena costeira, com sorrisos calorosos dos vizinhos, praias, churrascos e um modo pacífico de vida onde eu não tinha que ficar presa ao ritmo louco de uma metrópole. "Mamãe, olha!" Meus olhos se levantaram para Kristina, que subiu no navio, acenou suas mãos e pulou na corda quando um suspiro deixou minha boca. Apertando minha mão contra meu peito, me levantei e caminhei até ela enquanto Kristina saltava para cima e para baixo sobre a corda, claramente bem, depois de ter assustado o inferno fora de mim. "Amor, essas cordas são só para crianças mais velhas. Não faça isso de novo”. Ela revirou os olhos. Desde quando ela revirava os olhos para mim? Então ela sussurrou: "Mamãe, eu sou um pirata destemida. Você não pode questionar o meu poder na frente da minha tripulação. " Assisti as outras crianças perto dela, elas estavam olhando diretamente para mim. Minha filha era a capitã da brincadeira? Antes que eu pudesse fazer qualquer pergunta, ela me repreendeu. “Mamãe, sente-se com minha vovó Juanita, por favor. Esta me embaraçando ", concluiu ela dramaticamente. Com um movimento da minha cabeça, eu lentamente andei para trás e notei Rosa em um balanço perto de Juanita dando uma mordida em um dos vários brownies que ela já comera hoje. Essa moça tinha um apetite de leão; quando não estava lendo estava comendo. Ou dançando. Provavelmente era a dança que mantinha seu corpo em forma.
"Você não planejou terminar de ver a temporada de The Walking Dead e Supernatural?" Ela encolheu os ombros. "Fiquei entediada, e decidi caçar vocês. Aqui ao ar fresco é mais agradável e vejo que Kristina esta elétrica. " Sei... o mais provável, era que ela tinha medo de ficar sozinha em casa. Depois do que tinha acontecido com ela, Rosa nunca procurara nenhum psicólogo, então não me admirava que ainda tivesse todas essas fobias. Sua história era terrível, e apesar de não ter as cicatrizes em seu rosto mais, ela ainda esfregava a bochecha e a testa quando seus olhos ficavam vazios, indicando que sua mente estava em outro lugar. "Sim, Kristina está animada." Os seus altos gritos de alegria provocaram risadas em nós três. De repente, meu telefone vibra no bolso do meu jeans. Minhas sobrancelhas franzem porque sabia que Annie não me contataria, e Damian disse que não ligaria. Um olhar para a tela mostrou um número desconhecido, mas e se ele tivesse tido que usar um telefone pré-pago? Minhas mãos tremem quando atendo o celular depois do quarto toque, o flashback de que um telefonema semelhante a esse fez tudo ficar fodido cinco anos atrás, ainda esta vivo em minha cabeça. "Olá?" me acalmo um pouco, parabenizando-me por não transparecer minhas emoções a quem quer que esteja do outro lado da linha. "Saphire." Uma voz do passado. "Tio Benjamin?" Como ele sabia o meu número? O homem desprezível nunca foi alguém com quem quis manter contato. Por que ele me ligaria assim mesmo? "Como você conseguiu meu número?" O medo se instala em meu estômago, e minha intuição grita que algo esta muito, muito errado. "O quanto você ama essa linda garotinha sua?" Meu coração para quando sinto o sangue escorrer do meu rosto, deixando-me pálida. Juanita e Rosa se aproximam de mim com uma expressão preocupada em seus rostos. "Diga ... mais do que o seu Sociopata?" Meus olhos rapidamente procuram por Kristina, enquanto ela esta sentada na caixa de areia estudando os tubarões de brinquedo. "Você está olhando para ela agora, bom. Você viu a luz vermelha sobre a testa dela? " Luz vermelha? Só então vejo um ponto vermelho em sua testa. Se não tivesse sido pela adrenalina correndo em minhas veias para salvar a minha filha, teria desmoronado de medo na mesma hora. O ponto vermelho era da arma de um atirador. Benjamin riu da minha respiração acelerada. "Já vi que é uma garota esperta. Então aqui está o que devera fazer. Diga a essas mulheres para irem para casa, em seguida, pegue a sua filha e venha para o Mercedes preto estacionado ao lado da calçada. Dessa forma, ninguém se machucará. Mas se me desobedecer, a cabeça da sua menina terá uma bala de 5,56 x 45 mm no meio do crânio. Você tem cinco minutos, Sapphire”.
"Por quê?" perguntei, receando sua resposta porque subconscientemente já tinha montado o quebra cabeça. Parecia que toda minha infância estive cercada por homens sem almas e pedófilos fodidos. E eles tinham a coragem de chamar meu amor de monstro. "Você ira descobrir por conta própria." Com isso, a ligação é cortada. Respirando pesadamente, compreendo a extensão da sua ameaça. Um bastardo como ele não tinha moral; mataria sem pesar Kristina e qualquer um que estivesse em seu caminho. Onde diabos estavam Connor e seus homens quando precisava tanto deles? Meus olhos se concentraram em Juanita e Rosa, quando digo: "Vocês precisam voltar para casa. Agora”. Os olhos de Juanita crescem cheios de terror enquanto ela se dirige para pegar Kristina, mas a paro com a minha mão. "Não, ela e eu ficamos. VÃO." Rosa sacode a cabeça. "Não, Sapphire, não!" "Eles tem um rifle apontado nela. Iram matá-la. É ele." Seus lábios tremem, porque ela compreendia quanto impotentes nós éramos contra eles. Com um último olhar para Juanita, corro ate a minha Kristina, a coloco nos meus braços e ela protesta em desagrado. Empurro sua cabeça contra o meu peito, cobrindo-a do alvo do atirador, tanto quanto possível. “Mamãe, me solta. Quero brincar." Ela começa a chorar, e lhe acaricio as costas. "Shh, fique quieta, amor." Começo a caminhar e o homem parado junto ao carro usando óculos era uma montanha musculosa, que provavelmente poderia me esmagar com um braço. Seu rosto tinha uma careta assustadora. Ele nos empurrou para dentro do veiculo sem qualquer gentileza, e acabamos no assento em frente a dois homens que nos cumprimentou com olhos sinistros, sorrisos sujos que instantaneamente me fizeram desejar proteger meu bebe em meu colo, então a apertei mais contra o meu peito. "Hora de matar seu namorado." Fechando meus olhos por um segundo, orei a Deus para que não tivesse que passar pela mesma coisa que enfrentei todos aqueles terríveis anos atrás. Onde você esta, Damian? Você me prometeu que isso não aconteceria. Deus, como poderei passar por tudo isso de novo?
DOMINIC
Rosa correu atrás de Sapphire, fazendo-me amaldiçoar enquanto saía do meu carro e a detive pela cintura bem antes de ser visto. Embora tivesse negociado com eles, sabia o que fariam com ela caso Rosa se metesse. Ela lutou contra o meu aperto, e me distraí inalando seu perfume doce, apreciando a sensação dela em meus braços pela primeira vez.
Minha doce menina. "Solte-me, seu pedaço de merda", ela gritou, e fiz uma careta quando descobri que sua boca soltava palavras nada doces. A girei rapidamente contra meu corpo. Seus deliciosos seios se comprimiram contra meu peito e seus olhos ficaram enormes quando ela teve tempo de estudar meu rosto. "Quem é você?" Ela colocou as mãos no meu peito e tentou me empurrar distante, mas não me movi um centímetro. “Você não é Damian”. "Não, não sou." Então ela piscou rapidamente e sussurrou, "Dominic?" O fato dela saber meu nome, e como meu corpo reagiu ao seu, apesar do perigo que se aproximava de nós, pressionei um beijo duro contra sua boca atordoada, quase gemendo de prazer com a suavidade do seus lábios. Soltando-a, tirei a corrente de cruz do meu pescoço e entreguei-a. "Guarde para mim, baby." Ela franziu o cenho. "Não os siga. É perigoso. Connor e eu vamos lidar com esta merda. Parta com a Juanita”. Um alto suspiro atrás de nos confirmou que Juanita ouvira tudo enquanto seus olhos incrédulos focavam em mim. “DOMINIC?????????????????????”. Emoções. Senti um lote delas ao ver Juanita. Ela fazia parte das minhas melhores memórias, mas simplesmente não tinha tempo para isso agora. "Porra, vá para casa e fique lá. Agora baby. " não fiquei satisfeito até que Rosa assentiu, e com isso, pulei de volta para dentro do carro enquanto Vitya acelerava atrás do transito indo na cola do veículo de S. A nossa vingança contra o bastardo do S estava começando.
13
Chocante "Essa casa é uma merda" gemeu Rosa, enquanto arrastava a mala na varanda, enquanto os fones de ouvido brancos pendiam de seu pescoço. Ela alguma vez foi a algum lugar sem eles? "E sem ofender ninguém, mas eu realmente prefiro cidades maiores. Eu morrerei de tédio aqui." Nós entramos na casa, e ela caiu no sofá, dobrando seus braços e enviando adagas de raiva com os olhos em meu caminho. Peguei o copo, despejei um pouco de água fria da geladeira e concentrei minha atenção no quintal ao lado do nosso, onde uma bela mulher brincava com sua filha. O cabelo sedoso de ébano da mulher brilhava ao sol enquanto ela inclinava a cabeça para trás, soprando bolhas de sabão através de um tubo enquanto sua filha batia palmas e ria alto feliz. Elas sentaram na grama verde, ambas usando shorts jeans e camisetas rosas, descalças. Elas pareciam felizes e despreocupadas, e não pude deixar de desejar me juntar a elas, envolvê-las em meus braços e nunca deixá-las ir. Saphire. Minha Saphire e minha filha. Se eu fosse um homem melhor eu ficaria distante. Mas porra, eu sou o sociopata e voltei para reivindicar a minha familia. "Com minhas cicatrizes finalmente desaparecidas, pensei que você me deixaria namorar" continuou Rosa, e a felicidade em seu tom não podia ser ignorada. Ela fez uma cirurgia plástica há alguns meses, o que eliminou todas as cicatrizes em seu rosto como se elas nunca tivessem estado lá. Don insistiu que ela fizesse isso logo depois que nos mudamos para a casa de Luke, mas eu levei meu tempo, não querendo atrair qualquer atenção para nós no caso de alguém querer nos encontrar através dela. Kit Davis era um dos melhores cirurgiões plásticos do mundo, e ele tinha encontrado vaga em sua agenda recentemente. Desde que seria uma operação complexa devido a extensão dos danos, e não queria que
nenhum traço da experiência horrível deixada em sua pele para lembrá-la do seu passado, eu quis somente o melhor. "Qual era o objetivo dessa cirurgia então?" Erguendo minhas sobrancelhas, eu olhei de volta para ela com aborrecimento, considerando que ela desviou minha atenção da visão perfeita na casa ao lado. Respondi em um tom mais frio do que o habitual. "Porra, não estava ciente de que tínhamos feito isso para melhorar a sua vida sexual. Seja grata, Rosa." ela corou, e remorso encheu seus olhos. Ela abriu a boca, provavelmente para se desculpar, quando a campainha tocou. Bem na hora, porra. Caminhei os poucos passos até a porta e abri-a rapidamente, onde um adolescente estava de pé, segurando um recipiente ventilado. "Sr. Reed?" Ele perguntou. Assenti, e ele me entregou o papel junto com uma caneta. "Você poderia assinar aqui por favor?" Eu rapidamente coloquei minha assinatura, dei vinte dólares, e peguei o recipiente dele. "O que você comprou?" Rosa se juntou a mim, seus olhos curiosos e um pouco cautelosos, o que não era surpreendente, devido aos latidos e movimentos que vinham da caixa. "Um cãozinho." Sua boca se abriu tão larga, que pensei que sua mandíbula iria bater no chão. "Isto é, hummmm, super legal." Ela enfiou a mão dentro para pegá-lo, mas eu a detive. "Não é para nós." "Oh. Para quem é, então? "Para minha família." E com essas palavras, eu saí para colocar meu plano em movimento.
DAMIAN
"Largue suas armas, Sociopata. Temos sua mulher e sua filha. Você não pode fugir disso" a voz dos meus pesadelos mais sombrios falou, e eu não podia acreditar em meus olhos. Benjamin Hill era S? A raiva passou por mim, quando me lembrei de vê-lo todos aqueles anos atrás na festa de John quando conheci Saphire. Nenhum documento, e nenhuma pista jamais nos levou até ele. Nenhum fragmento de evidência indicou seu envolvimento nessa merda, mas sozinho, ele era o orquestrador principal. Eu tinha prestado atenção aos nomes primeiro, depois aos rostos, e como seu nome nunca apareceu, não tive razões para espioná-lo. Naquele dia, na festa, Erik agiu de forma desprezível em direção a Sapphire e todo o meu foco se
centrou nele, embora algo tivesse me incomodado quando olhei nos olhos desse verme fodido. Eu agora entendia o quê. Eles tinham os mesmos olhos asquerosos. E através da nevoa das lembranças vagas que tinha do rosto dele, de quando ele me estuprava, muito de seu rosto foi perdido porque na época eu fechava meus olhos para me desconectar do momento. Nunca tínhamos compartilhado uma conversa naquela festa, e esse foi meu erro. Meu maior inimigo estava bem debaixo do meu nariz, e eu nunca soube disso. Era fodidamente insano. Richard estava na frente dele, um deles apontando uma arma para mim, e o outro segurando uma arma para a cabeça de Saphire enquanto Kristina gritava em seus braços. Minha família. Eles tinham minha família e as ameaçava. Com uma faca de prata na minha mão, dei um passo em direção a eles, mas eles me pararam com uma mão levantada. "Vou matá-las sem remorso, brinquedo de foda" S disse com cinismo, e minhas mãos fecharam-se em punhos. "Eu não sou seu maldito brinquedo, seu filho da puta asqueroso." Ele sorriu, nojento, examinando minha aparência com um vislumbre de luxúria brilhando em seus olhos. "Merda, você ficou ainda mais gostoso com o passar dos anos, brinquedo." Três homens enormes entraram, segurando recipientes de gasolina em suas mãos, quando S ordenou: "Espalhe por toda parte; não deixe um canto seco. Queime toda essa porra”. Sapphire o chutou, e tentou correr ate mim, mas ele a atingiu o coldre da arma em sua cabeça e arrancou Kristina de seus braços. Sapphire caiu no chão, inconsciente, e rugi de fúria assassina indo para acabar com eles, não me importando com as armas apontadas em minha direção. "Ajude-nos" pediram os caras. Um dos homens tentou me bater, mas me abaixei e chutei-o em vez disso, e então consegui desarmar o outro, enquanto o terceiro agarrou uma faca. Ele tentou me acertar enquanto eu continuava andando para trás e me movendo para o lado, mas tão duro quanto ele tentou, ele não conseguiu me deter. Notei minha lâmina debaixo da mesa, e dei os primeiros passos para obtê-la quando Kristina gritou horrorizada: "Não me toque." Minha cabeça girou em sua direção. Percebi a mão de Alfred em seu pescoço, e uma onda de raiva vermelha me dominou. Infelizmente, por causa da minha atenção deslocada, dei ao terceiro homem uma abertura para envolver uma corrente de metal em volta do meu pescoço e sufocar-me enquanto os outros dois golpeavam meu estômago, rosto e pernas.
Minha cabeça estava tonta, minhas pernas enfraquecidas quando o metal escavou no meu pescoço, e em algum momento, meus olhos se fecharam e o mundo desapareceu em um borra preto.
CONNOR
Dirigindo em meu carro para a masmorra de Damian, amaldiçoei meu departamento e todos envolvidos nesta estratégia mal sucedida que colocou Damian e sua família em perigo real e mortal. Dominic lhes deu a localização de Saphire ontem à noite no jantar de gala para ganhar a confiança dos bandidos por minha instrução, junto com a informação sobre quem Damian era. Por mais fodido que pareça, Damian e Sapphire se tornaram iscas. Uma vez que fotos não foram anexadas, eles não poderiam fazer a ligação de que Dom era o outro gêmeo. Rezei para que não fosse tarde demais para salvá-los, e mesmo que nenhum deles voltasse a falar comigo, pelo menos eles viveriam felizes para sempre.
DOMINIC
O calabouço queimava em todas as direções quando notei S junto com Richard fugindo com uma garotinha soluçando em seus braços, seus guarda-costas correndo junto com eles. Kristina. Desde que Connor ainda não apareceu, não tive escolha senão correr ate eles, derrubando-os enquanto Vitya me seguia de perto. "O que você pensa que esta fazendo, imbecil?" Perguntou S suspeito, mas depois gemeu de dor quando meu punho se conectou com seu abdômen. Isso me permitiu tirar rapidamente a criança dele e da-la para Michael, que veio correndo atrás de nós. Ele a pegou perfeitamente e a embalou perto de seu pescoço, acariciando-a gentilmente. Richard apontou sua arma para mim. "Ele é o irmão do filho da puta. Basta olhar para eles! O outro gêmeo. O gêmeo delicioso que eu adorava foder duro." Ele lambeu os lábios e a repulsa ameaçou tirar o melhor de mim, mas empurrei o asco de volta para baixo e chutei a arma dele para longe, aproveitando-me de sua distração momentânea. Vitya segurou S, quando apontei a arma para Richard e dei um tiro em sua perna, sentindo nenhum remorso quando sirenes foram ouvidas a distância.
Em poucos minutos, Connor correu em nossa direção, xingando. "Você não pode esperar por mim?" Sacudindo a cabeça, dei-lhe a arma. "Cuide dela" disse aos meus homens. "Eles estão presos lá dentro. Preciso ajudá-los. Chame uma ambulância e o corpo de bombeiros." Não esperando sua resposta, corri para dentro, rezando pela primeira vez em um longo tempo para que meu irmão e sua mulher estivessem bem, e que eu fosse capaz de ajudá-los. Perde-los não era uma opção.
14
Meu Irmão "Damian, vamos!" sussurrou Dominic, sacudindo seu irmão para que ele acordasse. "Precisamos sair agora." Damian murmurou algo e se virou para seu lado, cobrindo seu rosto com um cobertor azul cheio de desenhos de carro nele. Dominic exalou pesadamente e tentou novamente, com o mesmo resultado. Sem outra escolha, ele gritou mais alto em seu ouvido. "Acorde." Saltando acordado, Damian respirou pesadamente. Ele coçou a cabeça, confuso. "Dominic, o que você está fazendo?" Dominic arregalou os olhos. "Algo está errado. Mamãe e papai estão gritando." Só então, Damian ouviu o som de vidro quebrando e vozes de adultos, todas elas não pertenciam a de seus pais. Dominic agarrou sua mão e empurrou-o para debaixo da cama, murmurando ao longo do caminho. "Vamos nos esconder, como papai nos ensinou. Lembra-se do que ele nos disse?" Damian assentiu com a cabeça. "Sempre se esconda se estranhos aparecem em casa sem aviso prévio." Ambos se acomodaram em seus estômagos debaixo da cama, respirando pesadamente enquanto suas mãos pequenas apertavam em punhos. "Damian." Seu irmão olhou para ele com medo em seus olhos, mordendo seu lábio. "E se eles não partirem?" Damian colocou a mão sobre a de Dominic, e eles se conectaram como só os gêmeos podiam. Sem palavras, Dominic descansou a cabeça em suas mãos unidas enquanto esperavam que o inferno passasse. De repente, tudo ficou quieto, e eles se acalmaram quando sorrisos começaram a se espalhar em seus rostos aliviados. "Vamos caçar a mamãe e o papai" Dominic disse animadamente, e antes que Damian pudesse detê-lo, ele deslizou para fora do esconderijo.
No minuto em que se levantou, a porta se abriu, batendo forte contra a parede. A luz do corredor iluminou Dominic quando dois homens entraram no cômodo. "Ora, ora, se esse não é o pequeno filho bastardo do Jake." Dominic gritou e tentou fugir, mas foi rapidamente agarrado. "Nós poderíamos vendê-lo." Seu irmão gritou, chamando pelos seus pais. "Não havia dois deles?" Outra voz masculina meditou. "Merda, talvez tenham nos passado informações erradas. Vamos sair daqui antes que aquela vadia estúpida acorde do que lhe fizemos (no caso a mãe de Damian foi estuprada na frente do marido, depois assassinaram o mesmo e bateram muito nela, deixando-a inconsciente)." Damian viu seus pés se moverem automaticamente em direção à porta, e fechou os olhos com força. Seu coração bateu mais rápido, as lágrimas escorriam pelo seu rosto, e tentou tanto quanto possível, não fazer qualquer barulho. Mas os sons de Dominic chorando não podiam ser ignorados, e apesar do medo correndo pelo seu pequeno corpo trêmulo, ele deslizou para fora do quarto também. Um dos homens que usava máscaras e luvas notou-o, e seus lábios enrolaram em um sorriso desprezível. "Aqui está o outro." Eles foram levados de sua casa e vendidos para uma organização de tráfico de seres humanos dentro de vinte e quatro horas. A vida que eles conheciam, tinha acabado, mas a culpa de Dominic nunca se esvaiu. Porque através de todos aqueles terríveis anos, seu irmão fora quem o salvara e se sacrificava. Ele só esperava que um dia pudesse devolver o favor, mesmo que isso significasse morrer no lugar do seu irmão.
DAMIAN Dor. Uma dor agonizante queima através do meu corpo me acordando. Meus pulmões imediatamente são preenchidos pelo cheiro da fumaça que me rodeia. Fogo. Sacudindo a nebulosidade da minha cabeça, tento me levantar, mas minhas pernas não se movem. Não importa o esforço que faça, elas não respondem. Assim que meus olhos se adaptam à neblina em torno de mim, vejo um enorme pedaço de madeira prendendo minhas pernas. Sento-me e tento com todas as minhas forças tentar afastá-lo, mas é inútil. O sangue escorre lentamente pela minha testa, lábios e bochechas. Minhas mãos calejadas estão cobertas de bolhas. Como isso aconteceu? Um lapso de memoria atravessa minha mente.
Safira. Meus olhos procuram por ela enquanto o fogo se espalha mais rapidamente pelo local. Vejo que seu cabelo preto sedoso encontra-se perto do carro. Ela parece estar inconsciente. As chamas alaranjadas que nos rodeiam mudam perigosamente perto, indo em direção a seu corpo. NÃO! "Safira." Seu nome sai como um gemido abafado. Não importa o quão duro eu tente limpar minha garganta, eu não posso falar mais alto. Depois do acidente, há cinco anos, falar mais alto é um luxo que não possuo. Deus....Como eu quero gritar nesse momento para que a mulher que eu amo abra os olhos para que pudéssemos correr com a nossa pequena filha para longe desse inferno. Em seguida, um grito de terror enche o ar, e meu corpo congela com medo. "Papai!" Kristina grita em algum lugar a minha direita. "Papai, me ajude! Ele quer me levar." Ela começa a chorar e continua gritando meu nome. A risada de um homem ecoa no calabouço, e o som familiar de carne sendo golpeada duramente cria uma raiva insana dentro de mim. Minhas mãos apertam mais uma vez, com um grito, eu empurro a madeira, mas ela não se mexe. Ele não pode fazer isso. Não com a minha doce menina. Ele não a terá. "Vê brinquedo de foda? Você nunca me vencera. Agora a sua preciosa filha saberá como me fazer feliz." Kristina choraminga, e em um segundo, ouço a porta ao longe se fechar bem alto, prendendo-nos no interior. Minha filha. S esta indo estuprar a minha filha como fez diversas vezes comigo. NAOOO! DEUS NÃO!!! "Sinto muito, minha menina," eu sussurro com lagrimas de impotência escorrendo pelo meu rosto. "Papai falhou com você." Bato os pulsos duramente contra o chão ...a dor na minha pele não é nada comparada com a que sinto em meu coração e alma. Não importa o que eu faça, ela terá esses pesadelos para o resto da sua vida. E, infelizmente, eu serei impotente em detê-los... Meus olhos começaram a fechar novamente quando uma figura vestida de preto aparece do nada em frente a mim e se ajoelha perto da madeira que estava me prendendo ao chão. Agarra-a, e com todas as suas forças empurra, respirando pesadamente.
"Damian. Ouça, vou empurrar a viga tanto quanto puder, mas você tem que mover as pernas para trás rapidamente antes de ela cair novamente. Esta merda é muito pesada." Não reconheço a voz do estranho, mas de alguma forma ele me parece familiar. E como diabos ele sabe meu nome? Eu não poderia ignorar a sua ajuda embora, e aponto para o extremo mais distante do ambiente em chamas, onde a minha mulher estava. "Ajude-a primeiro; o fogo está se espalhando perto de seus cabelos." O estranho sacode a cabeça. "Ela está bem. Se não movimentarmos suas pernas agora, podemos perdê-las. Precisamos que você ande, mesmo que lentamente." Eu não queria concordar com o que ele estava dizendo, porque o instinto de proteger a minha mulher sempre vinha em primeiro lugar, mas se eu quisesse pegar minha filha de volta, eu precisava das minhas pernas. Suas mãos agarram a madeira novamente, e ele pergunta: "Pronto?" Eu assenti. "Em três. Um, dois, três." Ele levantou a madeira pesada com um grito alto, e com minhas mãos empurro a parte inferior do meu corpo para trás, mas minhas pernas doíam como uma cadela fodida. "Mova-se mais rápido, Damian." Ele falou através dos dentes cerrados, sua voz indicando que iria perder seu aperto em breve. Reunindo todas as minhas forças, com a segurança da minha família em mente, rolei para o lado, cavando minhas unhas dentro da pele das minhas pernas, para rastejar tão distante quanto possível. Tive os meus pés fora antes da viga de madeira desabar no chão com um barulho estridente. Infelizmente isso, trouxe mais problemas. Criou uma reação efeito dominó entre os outros nos outros cabos de madeira que sustentavam a estrutura do calabouço. Eles estavam enfraquecidos pelo fogo, e um por um, começaram a cair. "Tente sentar-se, cara. Vou buscá-la." Ele correu em direção Saphire, permitindo-me ver a porta aberta que não tinha notado antes. Através da fumaça, eu podia ver a segunda entrada de onde ele veio e estava mais perto de mim. Vi quando ele pegou Sapphire e cuidadosamente caminhou em torno do fogo que se espalhava cada vez mais perto. Sentei-me e chorei de dor, enquanto minhas pernas latejavam excruciantemente. Minha perna direita estava quebrada. "Porra, não posso andar. Tire-a daqui." O estranho provavelmente trabalhava para Connor, e se esse resgate provava alguma coisa, era que ele era capaz de lidar com S e suas armações. "Só vou atrasar vocês, e essa merda desmoronara a qualquer minuto." Com teto já queimando, estava mais difícil de respirar a cada segundo que passava. "Faça o que eu disse merda!" Eu gritei, embora minha voz não fosse mais do que um sussurro. Em vez de me ouvir, ele a colocou em pé, pressionou um certo lugar em seu pescoço, e Saphire saltou acordada com um ofego alto e tossindo.
O homem segurou a cabeça dela entre as mãos. "Ei, Sapphire." Ela gritou e tentou fugir dele, provavelmente confundindo-o com um dos homens de S. Ele a sacudiu com força. "Escute-me. Damian está sentado lá." Ele apontou para mim, e ela girou sua cabeça em minha direção e ofegou novamente. "Caminhe em direção à porta e eu vou ajudá-lo. Eu" ela tentou vir em minha direção, mas ele a parou. "Se você quiser ajudá-lo, vá para a porra daquela porta agora." Ela hesitou por um segundo, mas depois correu na direção que ele indicava. Ele então veio até mim, ajoelhou-se e colocou meu braço machucado sobre seu ombro. Nós nos levantamos, ambos respirando pesadamente. A madeira ao redor e acima de nós quebrou, e várias madeiras flamejantes caíram, mas o homem foi rápido o suficiente para nos afastar do perigo. "Vamos, só um pouco mais, Damian." Por que ele soava tão familiar? Seu corpo era do mesmo tamanho do meu, sem mencionar toda a sua conduta. Às vezes eu já estava quase morto, por isso, estava imaginando alguém como eu, nos salvando. Finalmente, chegamos à porta, mas logo antes de sairmos, um enorme pedaço de madeira caiu, bloqueando a saída. "Porra fodida," ele amaldiçoou, e eu compartilhei do sentimento. Minha cabeça ficou tonta, e meus joelhos enfraqueceram, mas bem a tempo, ele me pegou. "Deixe-me pensar como consertar isso." Com a última das minhas forças, minha mente tentou desesperadamente encontrar alguma maneira de escapar em toda essa fumaça e fogo, mas nada veio. Então meus olhos viram a lua brilhante na parte superior da masmorra, e apontei para ela. "Janela. Há uma janela. " A rota seria impossível para mim, porque minhas pernas não me permitiriam subir, mas o homem salvou a mulher que eu amava. Ele não merecia morrer só porque eu não tinha chance de escapar. Naquele momento, minha mente ficou em branco, e a inconsciência começou a me reivindicar, enquanto meu corpo caía em direção ao chão. "Diga a Sapphire que a amo, e pegue Kristina de volta" disse arrastado, e fechei os olhos, dando as boas-vindas ao alívio de finalmente não sentir nada. A última coisa que ouvi antes de desmaiar foram suas palavras irritadas e ásperas. "Diga a ela você mesmo, irmão."
SAPPHIRE
Tudo em mim gritava para voltar e ajudar Damian, mas eu tinha que pensar primeiro em nossa filha. Ficar lá não teria resolvido nada, e desta forma, mesmo que algo nos acontecesse, Connor saberia onde encontrá-la. Ele nunca permitiria que S a prejudicasse. Apesar da dor na minha cabeça e dos meus pulmões arderem, acelerei meus passos, cada minuto era precioso. Alguns passos foram tudo o que me levou para correr a partir da masmorra pegando fogo para os braços de Connor esperando. Observei lotes de carros do FBI junto com uma ambulância. Ele me abraçou e depois ergueu meu queixo. "Onde estão os caras?" Abri a boca para responder, mas tossi forte, minha garganta dolorida e seca de toda a fumaça que eu tinha inalado. Connor amaldiçoou e acenou com a mão para alguém atrás de mim. "Tragam um paramédico aqui." Sacudindo minha cabeça em negação, cobrei através da dor: "Meu bebê. Eles pegaram Kristina." As lágrimas escorregaram pelas minhas bochechas enquanto o medo me esmagava novamente, com uma grande onda sufocante. Eu me recordava de ter ouvido seus gritos de socorro ao longe enquanto estava meio inconsciente, embora tenha sido capaz de fazer nada para salvá-la. "Connor, salve-a." Eu tusso novamente e desta vez, sai sangue, bem na hora que uma mulher aparece na minha frente. "Senhora, você precisa se sentar." afasto suas mãos de mim, com toda minha atenção voltada para Connor. Por diabos ele tinha arrependimento em seus olhos e não fazia nenhum movimento para ajudar a minha filha? "Connor, Kristina!" gritei, ou pelo menos tentei, mas saiu como um sussurro entrecortado. Ele abriu a boca para responder, mas naquele segundo, Kristina apareceu correndo e abraçou as minhas pernas, seu corpo tremia. Pisquei algumas vezes para ter certeza de que ela realmente estava lá antes de pegá-la e abraçá-la com ferocidade enquanto ela soluçava alto contra meu pescoço. Automaticamente, murmurei palavras de conforto para minha pequena enquanto minha mão esfregava carinhosamente suas costas. "Shhh, querida, está tudo bem." Minha bebê estava viva, segura, e comigo. S não a levou. Não a estuprou. Meus olhos voltaram para Connor. "Como?" Sussurrei, e ele abaixou um pouco, acariciando a cabeça dela gentilmente. "É uma longa história." ri histérica através das lágrimas, mas então o barulhento do som de tijolos desmoronando e da madeira caindo, chamou minha atenção para o prédio, que estava sendo destruído rapidamente pelo fogo, e meu coração afundou.
DAMIAN! Coloquei Kristina para baixo apesar do seu protesto. Estava prestes a correr a distância e voltar para tentar salvar o amor da minha vida, quando mãos fortes me agarraram por trás. Tentei empurrá-las para longe, acertá-las. "Solte-me. Ele ainda está lá!" Deus, minha garganta mal podia me fazer falar; eram como se pequenas facas estivessem cortando minha pele por dentro em múltiplos pequenos pedaços. "Sapphire." "NÃO." Balancei para o lado, mas Connor rapidamente me estabilizou quando paramédicos me derrubaram em uma maca improvisada e aplicavam um sedativo. Fiquei deitada ali entorpecida, entendendo que meus protestos eram inúteis porque ninguém os ouvia. "Não se preocupe, querida, tudo ficara bem." uma mulher me tranquilizou, e um flashback das mesmas palavras sendo dito por paramédicos há cinco anos, atormentaram ainda mais a minha mente. Não Deus, mais uma vez, eu estava sozinha com meu bebê, enquanto o homem que eu amava fora deixado para trás com o intuito de nos salvar. Consiguirei sobreviver a essa dor novamente?
DOMINIC
"Porra, Damian" murmurei, enquanto o colocava sobre meu ombro e me movia em direção à janela, o que parecia impossível considerando que as chamas do fogo estavam por toda parte, e o edifício estava caindo. Tínhamos apenas uma pequena chance de sobreviver a essa merda, então cobri meu nariz com a gola da minha camisa. Já tinha inalado mais do que deveria; e tinha que ter cuidado. Desmaiar seria uma sentença de morte para nós dois. Quando chegamos à janela, notei que não havia barras de segurança, e exalei de alívio. Felizmente, o fogo ainda não tinha chegado aquela área, então coloquei Damian para baixo enquanto meus olhos procuravam alguma maneira de quebrar a janela rapidamente. A luz prateada refletia uma barra de metal no chão a vários passos de nós. Tentei agarrá-la, mas puxei minha mão com uma maldição. A coisa estava fodidamente quente e queimou minha pele. Sem tempo a nosso favor, tirei minha camisa e rapidamente peguei a barra. Com toda a minha força, quebrei o metal na janela, mas não se moveu.
Blyat (merda, em russo)! Era mais forte do que pensei inicialmente, provavelmente tinha duas camadas de vidro para protegê-la de condições climáticas extremas. Eu segurei minha respiração o maior tempo possível para evitar inalar mais fumaça, e bati a barra na janela outra vez, e uma rachadura pequena apareceu. Bati e bati até que finalmente a janela quebrou, deixando entrar o ar fresco do lado de fora, que felizmente não causou efeito sobre o fogo. Rapidamente empurrei Damian para cima, agradecendo a Deus pela altura e largura da janela que me permitiu fazê-lo. Então me levantei também, movendo seu corpo para frente. Nós caímos na grama macia com um baque antes do edifício explodir em chamas. Respirando pesadamente, me movi para as minhas costas e engoli muito ar fresco quando lutei contra uma onda de tontura. Damian permanecia inconsciente, por isso não podia deixar-nos vulneráveis, embora ouvisse sirenes ao longe, o que indicava que Connor estava aqui. Meu corpo tinha outros planos no entanto, e quando a escuridão me tomou, o último pensamento em minha mente foi como não tinha tido a oportunidade de cortejar corretamente minha doce Rosa e ter uma conversa de coração-para-coração com meu irmão.
15
Fantasmas do Passado Dominic soluçou na parte traseira do carro, uma vez que o mesmo atingiu uma estrada esburacada e nos fez saltar sobre nossos assentos, onde a sua cabeça bateu no teto. Seu corpo tremia e tremia e não sabia como acalmá-lo. "É melhor vocês calarem a porra da boca, seus bastardos. Não tenho paciência para esta merda", um dos homens disse, e o medo percorreu a minha espinha. Olhei em volta e notei uma manta preta no chão, que cheirava horrível, mas coloquei-a em torno de mim mesmo e do meu irmão gêmeo para nos aquecer. "Quieto, Dominic. Precisamos ficar quietos ", murmurei, enquanto minha mão esfregava seu joelho tentando conforta-lo. "Sinto muito, Damian," Dominic sussurrou de volta. "Eu não deveria ter saído do esconderijo." Ele começou a chorar novamente, e o homem explodiu. "Filho da puta". O homem levantou a mão com uma arma, quis nos bater com ela, mas antes que pudesse dar um golpe na sua cabeça, cobri Dom com meu próprio corpo e o homem derrubou-me no chão. Meu rosto queimava, e sangue escorria de meus lábios, mas não reagi. "Garoto estúpido, é inútil tentar proteger o seu irmão. Onde os levaremos, você ira aprender rapidamente o seu lugar. " O homem compartilhou um riso desagradável com o motorista e, em seguida, voltou sua atenção para a estrada novamente. Dominic finalmente parou de chorar e gentilmente tocou o meu rosto. Não pude evitar estremecer de dor. "Sinto muito", Dominic repetiu, e uma única lágrima deslizou para baixo do meu nariz, mas permaneci controlado. "Está tudo bem, Dom. Basta fazer como eles dizem," sussurrei de volta. Mas não estava preparado para as coisas aterrorizantes que nos esperavam lá fora. Só sabia de uma coisa; nosso pai sempre nos dissera para protegermos um ao outro, não importava o quê. Mesmo que eu fosse apenas cinco minutos mais velho do que Dom, meu pequeno irmão gêmeo se tornara minha responsabilidade a partir de então.
Então abracei Dom mais perto, ignorando a dor que sentia, e orei a Deus, implorando para que alguém nos encontrasse. Ninguém nos ajudou no entanto, não pelos próximos oito anos fodidos.
SAPHIRE
"Você poderia explicar isso para mim de novo?", perguntei estupidamente, enquanto meus olhos se moviam de um para outro na maca. "Como é que eu vejo dois deles?" A medicação sedativa que me deram devia ser muito forte, porque eu estava tendo alucinações. Eles haviam me sedado e verificado a minha pressão, juntamente com outras coisas de rotina. Girei para fora da maca, eu realmente não tive quaisquer lesões graves, então só inalei oxigênio através de uma máscara durante alguns minutos. Kristina adormeceu no meu colo; no entanto, mais tarde, ela foi pega por Rosa, que estava abalada por tudo o que tinha acontecido. Como diabos ela chegara aqui estava além de mim, mas não tivemos tempo para explicações. O prédio desabou minutos atrás, e meu coração afundou, enquanto gritava em negação dentro da minha cabeça. Eu não podia acreditar que tinha perdido o homem que eu amava duas vezes. Então um cara gritou que eles encontraram dois homens no terreno e os paramédicos, junto com Connor, correram para lá. Levei algum tempo para conseguir ficar em meus pés; meu coração disparou com o pensamento doloroso de ver seu corpo morto. Enquanto não tivesse visto o corpo, poderia alimentar esperanças, certo? Logo, eles chegaram, e em primeiro lugar, quase morri de alívio quando notei que ambos ainda respiravam, mas depois parei de respirar quando vi a semelhança. Mesmo que Connor tenha explicado rapidamente uma vez, acho que devo ter ouvido errado, porque suas palavras não faziam qualquer sentido para mim. Connor suspirou e esfregou a parte de trás do pescoço. "Dominic e eu tínhamos um plano, que incluía Kristina sendo sequestrada. Isso faria com que S se sentisse poderoso e invencível, mas o mais importante, ele seria imprudente. Isso nos daria a abertura perfeita para capturá-lo na estrada." balancei a cabeça, embora a única coisa que quisesse fosse sufocá-lo até a sua morte. Ele sabia o tempo todo que meu bebê estaria em perigo, e ainda assim, o maldito tinha permitido tal coisa. Em seguida, outro pensamento me bateu forte. "Dominic?" sussurrei, grata pelo chá de mel quente que me deram, e que acalmou minha garganta, me fazendo capaz de ter essa conversa insana, que estava dando um no na minha cabeça. Meus olhos ficaram focados no homem que me lembrava tanto o meu amor, mas que era incrivelmente diferente. Havia essas tatuagens sobre seu corpo e várias cicatrizes, que não existiam no corpo do homem que eu conhecia tão bem.
Por mais que meu coração me implorasse para me ajoelhar na frente de Damian e estar ao seu lado no caminho para o hospital, não podia lidar com mais nenhuma mentira dele. A ideia de que Damian pudesse saber sobre algo tão crucial como: que se seu irmão estava vivo e que nossa filha estava sendo usada como isca, acabou com a confiança que tinha nele... Eu não tinha certeza se um dia poderia perdoá-lo por tudo isso. Connor balançou a cabeça e tentou agarrar meu braço, mas dei um passo atrás. "Ele não tinha nenhuma ideia sobre qualquer coisa. E vai ficar furioso como o diabo. Mas vamos, Saphire. Alguém tinha que ser racional sobre isso. Vocês teriam se oposto ao plano." A raiva correu através de mim como brasa quente e foi impossível controlar minha vontade de socar-lhe, então puxei meu braço para trás e dei um soco no seu nariz, em seguida, sorri satisfeita ao ouvir o som de crack do osso do mesmo quebrando. "Porra" ele gemeu, quando o sangue derramou por entre os seus dedos. "Você quebrou meu nariz? O que há com você e Damian que ficam quebrando meu nariz o tempo todo?" "Talvez da próxima vez, fara você pensar duas vezes antes de usar o nosso bebê em seu plano maldito!" gritei, não me importando com o pequeno público que nos assistia. Minhas mãos apertaram em punhos. "Quase morremos por sua causa, então foda-se você Connor, e seu plano." Virando as costas para ele, subi na ambulância com Damian e Kristina, e fomos para o hospital mais próximo, onde quer que fosse. Quando descansei a minha cabeça na janela, sentindo o coração de Kristina batendo contra o meu corpo, e vi o peito de Damian subindo e descendo pacificamente. Fechei os olhos e exalei uma respiração pesada, aliviada. Acabou. Mas ao contrário de todos aqueles anos atrás que chorei de dor, desta vez estava pronta para chorar de felicidade. Finalmente acabou. Éramos livres.
DOMINIC
Saltei acordado com um suspiro alto quando uma dor paralisante me acometeu e tive que deitar novamente na cama. Com o meu nariz envolto por cheiros de antissépticos notei que meu braço esquerdo estava com um cateter intravenoso ligado a um gotejamento de soro e antibióticos, e minhas mãos doíam como o inferno do caralho. Que porra estava acontecendo?
Meus olhos se ajustaram à luz brilhante presente no cômodo, permitindo-me ver onde me encontrava. Estava em um quarto particular em um hospital que tinha uma cadeira no canto e uma televisão 32 polegadas na parede. Era um quarto bastante modesto se você me perguntasse. O que aconteceu comigo? A última coisa de que me lembro era de saltar para fora do fogo e sentir a grama fazendo cócegas no meu nariz. Ignorando a dor, desta vez, empurrei minhas mãos para cima e notei que estavam cobertas por curativos (gazes próprias para este tipo de ferimento). Franzi minhas sobrancelhas em confusão. Eu não estava ferido, então por que estava aqui? "Você teve queimaduras de terceiro grau em ambas as mãos. Alguns dos seus ferimentos eram muito dolorosos de assistir. E terá cicatrizes, sem mencionar toda fumaça que inalou, " Vitya disse da porta, perto de Michael, ambos estavam segurando canecas de café em suas mãos e tinham expressões sombrias. "Talvez essas queimaduras te ensinem a incluir a sua família (máfia) em seus negócios na próxima vez que se meter em algo mortal." Sua voz era sombria e cheia de raiva. S era um assassino imprevisível, por isso pôr em perigo mais pessoas inocentes do que o necessário esteve fora de questão. Nós dois sabíamos que eu nunca faria algo assim ...então não fiz nenhum comentário e me concentrei nas informações que ele tinha me dado em primeiro lugar. Dei de ombros. "Não será a minha primeira cicatriz." Michael veio para dentro do cômodo, e sentou-se na cadeira ao lado da minha cama. Vitya manteve sua postura e apenas revirou os olhos. "Sério, baby, deixe-o em paz. Todos nós sabemos que ele é mais teimoso que uma anta". Baby? Claramente, estar nos Estados Unidos mudou a forma como eles tratavam seu relacionamento, lhes dando mais liberdade. "Pelo menos me diga que você teve a porra de uma razão importante para me excluir disso?" Vitya continuou. Segurei seus olhos com os meus quando firmemente respondi: "Sim." Depois de uma batida, ele balançou a cabeça e se juntou a Michael na cadeira. "Então ... quanto tempo ficarei preso aqui?" sempre odiei hospitais, acho um inútil desperdício de tempo a menos que se tenha ferimentos graves, e essas queimaduras de terceiro grau em minhas mãos são algo que não considero grave. Michael bufou. "Eles querem mantê-lo por uma semana " “Porra, não vou ficar aqui por uma semana" Rosno. "Diga isso aos médicos. Queríamos levá-lo de volta para a Rússia imediatamente. Anton veio aqui ontem à noite, mas inferno, Connor pensa que é o rei do mundo" o sotaque de Michael engrossou enquanto soava irritado "e não nos deixou. Disse que você tinha alguns negócios inacabados aqui. Isso é verdade? "
Descansei minha cabeça contra a cabeceira da cama. "Sim." Fechando os olhos por um segundo, vem em minha mente às memórias ao ver meu irmão pela primeira vez, estabelecendo a saudade já familiarizada em meu intestino. Não queria nada mais do que ir ate ele, ver como estava, e ter uma conversa sobre a nossa vida. No entanto, eu sabia dos riscos que corria quando concordei em colocar Kristina em perigo ao incluí-la no plano. Uma coisa que tinha certeza era que Damian nunca perdoava uma traição. E um encontro amigável com meu irmão estava fora de questão, mas ainda tinha o negócio do ADH que estava inacabado. "Onde eles estão?" "Em custódia do FBI." Meus lábios se levantam em um meio sorriso com o pensamento da dor que logo esses filhos da puta iriam experimentar. O estado pode ate querê-los apodrecendo na prisão, mas não se nos os pegarmos em primeiro lugar. "Bom". Porque o que tinha planejado para eles requeria que ambos estivessem curados, e embora Damian fosse me odiar ainda mais por não deixar S para ele, nunca iria deixar passar a oportunidade de me vingar dos bastardos no final. Uma vez que tivesse feito isso, poderia voltar para a minha vida inútil na Rússia, com o conhecimento de que algumas coisas quebradas não poderiam ser reparadas. Vitya limpou a garganta, o que me fez franzir a testa, e abrir meus olhos. "O quê porra?" Ambos tinham sua atenção na porta com as sobrancelhas levantadas em descrença. Minha cabeça virou-se automaticamente e meu corpo ficou tenso. Rosa estava ali, usando um vestido vermelho bem feminino, seu cabelo preto preso em um rabo de cavalo, os olhos arregalados em choque. Ela segurava em suas mãos a minha corrente de cruz, a que tinha lhe dado antes de eu entrar no carro para salvar Damian. "Bem, Olá", Michael disse, divertido. Rosa o ignorou. Em seguida, depois de alguns segundos, ela deu alguns passos em direção à cama e parou bem na minha frente. Ela levantou a mão e tocou meu rosto suavemente enquanto seus olhos percorriam meu corpo lentamente. Ela franziu o cenho, notando minhas ataduras, e perguntou suavemente, "Dói muito?" Engoli em seco, muito chocado com a sua presença e carinho inesperado para responder, então apenas balancei a cabeça em negação. Ela correu os dedos sobre meu curativo analisando, apertou o botão ao lado da cama para chamar a enfermeira, e em um momento, uma mulher de meia-idade vestindo roupas brancas apareceu. "Sim?" Rosa ajustou o gotejamento do cateter intravenoso e respondeu: "O paciente acordou. Poderia chamar um médico para ver como ele está? Ele precisa de remédios para dor. " Minha boca se abriu em protesto, mas ela cobriu-a com sua mão macia, e porra, mal contive meu desejo de lamber e morder sua pele. "Sei que esta sentindo dor Dom, então corte essa besteira machista."
A enfermeira deu-lhe um olhar cético, mas Rosa ordenou. "Agora." Era evidente que a enfermeira não gostara de seu tom, mas prometeu chamar o médico e saiu da sala. "Eu sou Michael, por sinal." Seu rosto se abriu em um grande sorriso, apreciando sua natureza mandona. "Rosa." Então ela baixou os olhos para ele. "Tatuagens legais." Michael levantou seu braço esquerdo, que tinha um tigre siberiano nele. "Obrigado, querida. Você tem tatuagens? " Ela torceu o nariz. "Não, nunca quis tê-las. Sei apreciar uma boa arte, embora; só prefira que a minha pele não seja uma tela para elas." Por que eles estavam tendo essa conversa estúpida sobre a minha cama quando ela viera me ver? Apesar da dor, minha mão tremia de desejo de bater em Michael por tirar sua atenção de mim, e em seguida, sufocá-lo. "Bem, o corpo de Dominic é quase inteiro tatuado." Disse Michael e assim, eu era parte do assunto novamente. Dei a ela um olhar de esguelha e pisquei para ser notado. "E como você sabe disso?" Ela pensou por um momento, depois seus olhos deslocaram incrédulos dele para mim. "Você é gay também?" Ela me perguntou sem rodeios, Vitya e Michael começaram a rir alto. Meu rosto ficou vermelho de raiva. "Porra, confie em mim, красавица (linda, em russo) não gosto de homens. Só de mulheres. " Suas sobrancelhas arquearam. "Mulheres, hein? Tem um monte delas então? " Era ciúme que ouvira em sua voz? Vitya assobiou e depois murmurou, "Caiu direto na armadilha." Então eu disse em voz alta: "Bem, não sou nenhum monge." "Ah, meu coração está quebrado", disse ela, segurando sua mão sobre o peito. "Esperava por um virgem." Agora ela ria com eles e me sentei na cama, olhando-a severamente. Pelo amor de Deus! Merda, eles agiam como um bando de crianças me provocando. E por que ela se preocupava com outras mulheres quando eu havia lhe dado a minha cruz? Realmente nunca passei um tempo com as mulheres a menos que estivesse fodendo-as, por isso não me admira que não as entenda. "Porra красавица (linda), só para você saber, não há nenhuma mulher" disse com a voz rouca, enquanto grudava meus olhos nos dela. Algo brilhou através deles, mas antes que pudesse me debruçar mais perto de Rosa, o médico entrou segurando um pager em sua mão. Ele usava um jaleco branco, óculos redondos castanhos e tinha o cabelo loiro sujo despenteado adornando sua pele mais escura. Tinha por volta da minha idade, acredito. "Ola, Sr. Konstantinov, é bom vê-lo acordado."
Então ele apertou a mão de Rosa com um sorriso no rosto. "E você deve ser a senhorita que pediu para me ver." "Sim, eu quero que verifique-o antes que ele fuja daqui." Ele riu. "Que isso? Ansioso para deixar o nosso hospital? " "Sim porra." Minha resposta irritada foi recebida com outra risada. "Sim, previa algo assim. A menos que queira fazer uma cirurgia plástica para limitar a chance das queimaduras formaram cicatrizes, realmente não tenho qualquer razão para não lhe dar alta. " Ele digitou algo no seu tablet. "Você tera que mudar seus curativos diariamente e aplicar uma pomada especial. E em uma semana, verifique com seu médico o processo de recuperação do ferimento.” "Doutor, você viu o meu corpo?" Ele piscou em confusão. "Sim." "Você realmente acha que tenho medo de algumas cicatrizes em minhas mãos? Eu não dou à mínima. Estou saindo agora." tinha que verificar se Damian estava bem e criar um plano. Meu apartamento parecia muito mais confortável do que este pequeno quarto, e não teria que lidar com a merda de ninguém. "Mas ele inalou muita fumaça e sua mão esta ferida," Rosa reclamou. O doutor assentiu. "Vou prescrever analgésicos para os primeiros dias, e seu exame de sangue mostrou que ele não teve nenhum efeito adverso da fumaça. Então considerando... " Rosa interrompeu-o novamente; suspiro com irritação, e meus olhos se estreitam. Minha menina podia fazer qualquer merda que quisesse, contanto que isso a deixasse satisfeita. "Doutor", ela olhou para o crachá dele "Bailey. Tem certeza absoluta de que ele está bem? Você manteve Damian, e ele só teve alguns cortes e uma perna quebrada. " Bailey faz uma careta. "Damian?", Ele murmura. "Ah, o Sr. Scott. Sim, ele teve uma concussão e nós queríamos manter um olhar atento sobre toda a família. Essa é a única razão pela qual eles estão permanecendo mais um dia. " Mais um dia? Porra, espere um maldito minuto. "O que quer dizer? Quantos dias tenho estado nesse hospital? " encubro o alívio que senti ao saber que Damian estava bem. Nós tivemos muita sorte, considerando a situação. Se houvesse uma pequena chance de ele querer me ver, iria ate o seu quarto imediatamente. Nós éramos irmãos gêmeos; no entanto, se ele tivesse feito com a minha mulher e minha filha o mesmo que fiz com as dele, o perdão não teria passado pela minha cabeça tão cedo.
"Apenas um, você dormiu durante todo o tempo," Vitya respondeu e, em seguida, se levantou, puxando Michael junto com ele. "Nós vamos obter todos os documentos prontos, ligue para o carro, e vamos trazer suas roupas", ele disse com satisfação, empurrando-se para fora claramente antecipando a garganta de Connor. "Doc, você poderia nos dar uma lista das coisas que ele precisara tomar?" O doutor assentiu. Sem mais perguntas de Rosa, que ficou quieta e estudou a planta verde localizada no outro lado do quarto, perto da janela com fascinação. O médico saiu do cômodo com um rápido adeus quando seu pager tocou. O silêncio entre nós me perturbou, então limpei minha garganta. Sua atenção voltou para mim, e mais uma vez, eu não pude controlar o desejo de me afogar em seus olhos marrons expressivos. ". Obrigado por se preocupar com a minha saúde" me encolhi interiormente; aquelas não eram as melhores palavras para iniciar uma conversa. . Ela encolheu os ombros e sentou-se ao pé da minha cama. "Está tudo bem." Suas mãos ainda seguravam a cruz. Ela colocou a corrente sobre o meu estômago suavemente, mas não antes que percebesse como ela arrastou os dedos sobre a minha pele. "Você deu ela para mim ontem. Vim devolvê-la. Espero que você fique bem.” Ela se levantou e fez um movimento rápido para sair, mas peguei sua mão direita a tempo. Só que não pude conter o gemido de dor que saiu da minha boca quando a minha pele lesionada escovou sobre o curativo quando apertei sua mão. Foda-se, doeu como uma cadela, afinal. "Oh, meu Deus, o que está fazendo?", Ela exclamou. "Você não deve usar suas mãos!" "Porra, você ia sair. E a cruz é sua" disse simplesmente, e seus olhos se arregalaram. Dar-lhe minha corrente era uma indicação de que ela me pertencia, e todo mundo tinha que saber que Rosa era só minha. Essa cruz não pertencia em nenhum outro lugar, a não ser em seu pescoço gracioso, acima do seu coração. "Ouça, Dominic. É estranho ficar com ela, ok? Eu só queria ver como você estava, e devolverlhe. " "Essa é a minha reivindicação de propriedade", eu digo, e desta vez, sua mandíbula estava aberta. Por que ela estava surpresa com a minha declaração? Ela viveu todo esse tempo com Damian; não percebera quanto éramos possessivos com nossas mulheres? "Desculpe-me?" "Isso significa que você é minha Rosa...O que há de tão difícil para não entender? " Ela balança a cabeça em descrença, da vários passos para trás, tornando impossível para mim chegar até ela, e exala uma respiração pesada. "É impossível. “ Ela lambe os lábios secos. "Você parece tanto com ele, o mesmo rosto, só que todo o resto é diferente." Minhas sobrancelhas franzem enquanto tento decifrar o que ela quisera dizer com isso. Por que ela se importa tanto se eu ...tinha o mesmo rosto e era diferente dele?
Porra fodida... o entendimento me atinge como uma tonelada de tijolos. A única explicação para Rosa se ressentir da minha semelhança com Damian é se ela tiver desenvolvido uma atração por ele todo esse tempo e encoberto debaixo de todo o pretexto de um relacionamento de irmão-irmã. "Entendo." Minha voz foi fria e distante. Não que eu esperasse que ela fosse querer ficar comigo desde o início, mas o pensamento dela estar apaixonada pela porra do meu irmão gêmeo nunca passou pela minha mente. Homens como eu geralmente, não tem sentimentos, no entanto, ser um prêmio de consolação ou segunda opção não era o título que queria ter em um relacionamento. "Você entende mesmo?" Ela sussurra, e eu assinto. "Sim merda, sua explicação foi bastante clara. Você pode deixar a cruz e ir." Ela piscou algumas vezes e abriu a boca para acrescentar algo, mas acenei minha mão com desdém. "Basta ir porra." Por uma fração de segundo, pensei ter vistos seus olhos lacrimejaram e mágoa brilhar neles, mas foi rapidamente escondido, e ela saiu do quarto, deixando-me sozinho para me debruçar sobre a minha própria miséria. Rosa acabou por ser nada mais do que uma amarga decepção na minha vida.
ROSA
Meu coração batia o dobro da velocidade normal no meu peito. Respirando pesadamente, sentei-me no banco da sala de recepção do hospital e tentei acalmar minha mente agitada. A intensidade das emoções que senti quando estava perto de Dominic não poderiam nem mesmo ser explicadas. Minha mão tocou meu pescoço. Não tinha mais a sua cruz que de alguma forma, se encaixou perfeitamente, e estava triste por isso. Nunca tinha tido qualquer experiência com os homens em minha vida, e verdade seja dita, eu nunca tive uma queda por ninguém. Todos os caras pareciam imaturos, e depois que conheci Damian, namoro foi uma coisa fora de questão. Dominic era outra história embora. Mesmo que tivéssemos compartilhado apenas dois momentos, sua masculinidade e poder me consumiram. Não acredito em amor à primeira vista, embora adore ler livros de romance. Sei que minha profunda atração e fascínio por Dom tinha outro nome. Desejo.
A sensação de formigamento no meu corpo, imagens da sua pele tatuada contra a minha, a sua profunda voz baixa, falando comigo rouca enquanto me fodida. Merda... ansiava explorar essa atração que sentia, e finalmente, descobrir por que todas as pessoas gostavam tanto de sexo. Mas ele era irmão gêmeo de Damian. Se eu tentasse qualquer coisa com ele, todo mundo iria pensar que estive nutrindo uma queda por Damian esse tempo todo, o que não era verdade. Sempre vi Damian como um irmão mais velho para mim. O pensamento de vê-lo como algo mais me enervava. Como, no entanto sentia meu corpo reagir de forma diferente para um cara que tinha o mesmo rosto que ele? Como o universo pode ser tão ruim comigo? Não existiam outros homens no planeta para me tentar? Enxugando as lágrimas que rolaram pelos meus olhos inesperadamente, forço um sorriso no meu rosto e vou em busca da família Scott. No caminho para o quarto de Damian, ignoro uma voz interior que dizia para eu deixar todas essas inseguranças estúpidas para trás e correr de volta para Dominic.
16
Nova Iorque Damian, 19 anos
O homem na minha frente estava morto. Seu corpo sem vida deitado no chão enquanto o sangue derramando de seu corte criava uma piscina de líquido ao redor dele. Suas costas tinham dez nomes escritos sobre ela com um gancho afiado, e seu peito tinha vários ferimentos profundos feitos com uma faca de cozinha. Seus dedos foram quebrados, e torcidos em direções diferentes, e não estavam mais nas juntas; haviam sido removidos um a um com um alicate. Seu estômago tinha recebido cinco facadas, e, finalmente, a sua cabeça e rosto estavam roxos de todos os socos e golpes recebidos. Prazer como nunca sentira, me toma, me fazendo rir alto no escuro do calabouço isolado que eu criei. Meu primeiro assassinato como o Sociopata. Sem limitações. Sem medo. Sem consciência. Tudo isso era meu trabalho, e não poderia estar mais orgulhoso do que tinha feito. O pedaço de merda estuprava mulheres e batia nelas até a morte. Além disso, ele era um dos clientes da organização de pedofilia, e gostava de tocar meninas menores de cinco anos. Minha punição pareceu ate generosa para mim.
Fiz da missão da minha vida: encontrar cada um dos clientes desse mercado negro asqueroso e destruí-los, um por um, eles saberiam como fora para todas aquelas crianças sentirem uma dor agonizante e humilhação. Eu não iria descansar até que meu irmão, aquele que sacrificou sua vida por mim, fosse vingado e justiça fosse feita. Por uma fração de segundo, culpa enche minha cabeça ao imaginar a reação de Dominic ao que fiz. Ele nunca aprovaria qualquer tipo de exibição de violência, e provavelmente se estivesse vivo estaria vivendo uma vida feliz, deixando para trás todas as lembranças escuras do nosso passado, que ainda me atormentavam. Mas essa era a diferença entre nós. Eu não poderia esquecer ou perdoar, e nada iria me desviar do meu proposito.
MOSCOU, RÚSSIA. DOMINIC, 19 ANOS
O homem caiu no chão quando disparei minha arma direto para o seu coração. O medo e choque em seus olhos não despertou qualquer sentimento dentro de mim. Ele traiu a Bratva, então misericórdia estava fora de questão, especialmente quando o resto da minha vida dependia disso. Vasya bateu as mãos, me dando tapinhas no ombro calorosamente. "Você passou no teste, rapaz. Não que tenha duvidado de você. " O orgulho era evidente em sua voz. "Você agora é oficialmente parte da Bratva." Com isso, tirou uma cruz em volta do seu pescoço e colocou em mim. "Esse é o meu presente para você. Todos saberão que você está agora sob a proteção do meu poder. " Os outros homens no jardim, onde o assassinato ocorreu assobiaram e deram tiros para cima no céu, mostrando a sua aprovação, a sua própria maneira. Eu matei um homem de boa vontade, pela primeira vez, e nada dentro de mim mudou, e por um segundo, pensamentos de Damian voltam para mim. Em algum lugar, ele provavelmente vive uma vida despreocupada, onde o mundo escuro e mortes não irão tocá-lo. Ele se esqueceu de mim e, provavelmente, colocou toda a merda que aconteceu com a gente para atrás, quando achou que eu morri. Estranhamente, era bom ter pelo menos o conhecimento de que ele estava feliz lá fora. Mesmo se outra parte de mim se ressentisse por isso. "Vamos, Dom. Vamos arranjar umas mulheres para que você possa comemorar corretamente." Vasya riu, e eu concordei com a cabeça. Porra soava bom, não que isso trouxesse nada, além de alívio físico e uma trégua na minha mente com todas as memórias.
Essa era a diferença entre Damian e eu. Meu mundo estava cheio de crime e sujeira, espero que seja algo que ele nunca tenha que fazer parte.
DAMIAN
"Você está bem?" Agarro Sapphire pela nuca e dou um beijo suave em sua boca enquanto ela suspira de prazer. Nada acalmou-nos desde o que aconteceu e ficávamos tocando um ao outro constantemente. Ficamos ali em um abraço apertado. Eu deixo seus lábios e pressiono minha testa contra a dela. "Eu estou bem, baby." Ela me deu um olhar cético. Kristina mudou em meus braços, mas depois de um momento, ela voltou a dormir no meu ombro. Depois do acidente, deixá-la sozinha não era uma fodida opção. "Mais você poderia não estar no entanto. Eu não posso imaginar estar em sua situação e não surtar sobre isso. " Eu meio que sorrio, tentando aliviar sua preocupação, mas estou chocado. Dominic estava vivo. Sapphire disse-me a verdade, há uma semana, quando acordei na cama do hospital. Eu pensei que ela tinha perdido a cabeça. Tudo isso parecia irreal, menos os sentimentos familiares em relação ao homem que salvou a minha vida. Connor veio em pouco tempo e confirmou as suas palavras, e se não fosse pela minha perna quebrada, nada me impediria de ter matado meu amigo ali mesmo, por ter mentido para mim sobre o meu irmão e seu plano fodido que colocou nossa filha em perigo. No entanto, Sapphire acompanhou-o rapidamente para fora, e quase não podia acreditar na felicidade no meu peito com o pensamento de ver meu irmão de novo sabendo que ele estava vivo. Todas essas memórias de nós juntos na cela, a ligação que nós compartilhávamos, todas essas lembranças encheram minha mente. Mas a felicidade foi indo e o amargo ressentimento veio rapidamente dentro de mim. Dominic esteve vivo todos esses anos e não pode sequer se preocupar em me deixar saber? Baseado no que entendi, ele era o novo chefe da máfia russa. Então, enquanto eu fiz da missão da minha
vida me vingar de sua morte matando todos aqueles que nos prejudicaram, ele vivia como um rei na porra da Rússia?. Em conflito nem sequer começa a explicar como me senti durante toda esta semana, mas estou finalmente na porta da casa de Connor onde estavam para nos receber. Não tínhamos apertado a campainha ainda, e parte de mim temia isso. Eu amava o meu irmão mais novo, aquele cujas memórias guardei todos esses anos. Mas não tinha certeza se iria continuar a fazê-lo quando conhecesse a versão crescida dele. Com um olhar determinado, eu toco a campainha e, em um segundo, Connor nos cumprimenta com um sorriso largo, mas tenso. "Oi, entrem." Ele acena para a sala, e nós o seguimos. Paro abruptamente quando noto Dominic perto do sofá, e nós nos encaramos, seus olhos me analisando como eu a ele. Era como ver minha imagem refletida no espelho antes do acidente, mas nos ainda compartilhávamos a mesma face. Ele não disse nada, e eu não tinha vontade de iniciar nenhuma conversa, então Kristina foi até um pequeno sofá perto da porta e se cobriu com um cobertor. Caminhei até o sofá anteriormente ocupado, sentei-me sobre ele, e esperei sua próxima jogada. Depois de uma partida de baralho, apenas algumas polegadas de distância nos separavam. Connor voltou, trazendo copos de whisky para todos, e em seguida, deu a cada um de nós.
SAPPHIRE
"Eles vão apodrecer na prisão por tudo o que eles fizeram, porra" Connor disse acintosamente, tomando um enorme gole de sua bebida enquanto os olhos de Dominic estreitaram-se no sofá nas proximidades, onde Kristina dormia profundamente. Ele mandou Connor baixar o tom de voz, e sua consideração aqueceu meu coração. Ainda parecia surreal para mim, que Dominic estivesse vivo e em frente a nós. Não importava o quanto eu tentasse, meus olhos ficaram colados a ele, enquanto estudava suas feições. Sentados um ao lado do outro, não tinha como negar que eram gêmeos. Ambos exalavam uma aura de dominância e perigo. Ambos compartilhavam a pele bronzeada, os olhos cor de âmbar, cabelo preto, e corpos fortes. No entanto, era aí que as semelhanças terminavam, e as diferenças começavam. O cabelo de Dominic era mais curto do que o corte mais desgrenhado de Damian, seus braços ambos tinham tatuagens em vários lugares, juntamente com o seu pescoço, e eu suspeitava que o resto do seu corpo também. Seus cílios longos, escuros quase pareciam fora de lugar em seu rosto duro como granito. Sua boca ia na mesma posição. Eu não acho que ele sorria muito,
mas, o que no inferno sei sobre sua vida? Damian também sorria somente quando estava na minha presença ou na de Kristina. Meus olhos viajaram de volta para o meu amor, e observei seus olhos ficaram focados em mim, e alguma expressão escura e inexplicável desfigurava seu rosto, mas era impossível perguntar a ele sobre isso agora. "Sim." Eu não sabia mais o que dizer quando Connor falou; pelo ele menos quebrou o silêncio desconfortável. Porque os dois irmãos ficaram em silêncio e não diziam uma palavra um para o outro?. Talvez fosse hora de empurrar-lhes? Eu enfrentei Dominic, e disse baixinho: "Obrigado por nos ajudar. Nós não poderíamos ter feito isso sem você. " Infelizmente, depois de minhas palavras, ambos ficaram tensos, e Connor ergueu a sobrancelha para mim e balançou a cabeça. A mão de Damian apertou o copo que estava segurando, e seus olhos brilharam de raiva. Porque agradecer Dominic iria fazê-lo furioso? Eu entendia sua raiva por terem envolvido Kristina, mas nós teríamos morrido se Dom não tivesse aparecido. "Não há necessidade disso", Dominic respondeu finalmente, sua voz áspera e rouca. Mesmo sua voz era desprovida de qualquer emoção, e eu me perguntava se alguma coisa neste mundo despertava sentimentos dentro dele. Este não foi o encontro caloroso que eu esperava presenciar entre irmãos desde que tinha descoberto a verdade. Quem não ficaria feliz em receber tal notícia, certo? De repente, Damian levantou-se rapidamente, colocou o copo devagar sobre a mesinha para não acordar Kristina, e dirigiu sua fúria mal contida em Dominic. "Porra, todos esses anos você esteve vivo e não se preocupou em me deixar saber?" Sua voz rouca estava raivosa, mais alta do que o habitual. Ele não deveria forçar sua voz como fazia agora, mas acalmá-lo nesse momento seria impossível. "Passei anos chorando por você, te vingando e você estava vivo? Foda-se, Dominic. Você não ouvira nenhum agradecimento de mim ", ele terminou. Então Dominic levantou-se rapidamente, e nos também, enquanto eles se enfrentaram, a minha cabeça e a do Connor estavam se movendo de um irmão para ao outro. "Realmente merda? Você tinha tudo Damian, e eu fui deixado sem nada. Enquanto a você foi dado todo a nossa herança, eu tive que viver nas ruas e implorar por comida. Até que roubei algo de um senhor do crime e tive que pagar por isso.. Então, não, Damian, foda-se você seu imbecil! ", gritou, e corri para ver Kristina, mas ela ainda estava dormindo. A cobri com outro cobertor para que ela não despertasse com os gritos. "Você poderia ter vindo para mim. Você sempre teve uma escolha! " O riso amargo de Dominic ecoou na sala, congelando meus ossos e fazendo meu coração doer pelo garoto que ele costumava ser. "Escolha? Que escolha, Damian? Infelizmente, quando você fugiu eles não terminaram de me matar, mas fizeram fodidamente pior, um dos homens de John me comeu e me bateu diariamente por mais de um ano, até que eles não poderiam ignorar meu corpo crescido mais.
"O corpo de Damian cambaleou para trás, seu rosto ferido com a informação, e engasguei. Não! Ele ficou no cativeiro horrível com o meu pai? Engulo a bílis de culpa na minha garganta. "Sim, eu virei uma puta um pouco mais do já éramos. Então eles decidiram me matar, mas imagine o seguinte: Tim teve pena de mim e jogou-me nas ruas, pensando que eu ia morrer de fome, e provavelmente o faria se não fosse um homem sem-teto que compartilhou seu alimento e abrigo comigo. Depois disso passei mais dois longos anos nas ruas. Eu roubei e implorei por comida. " Dominic respirava pesadamente, claramente revivendo todos os terríveis anos que passou nas ruas. "Talvez devêssemos deixá-los sozinhos e ..." comecei, mas Damian me interrompeu. "Como você terminou na Rússia?" Ele perguntou tensamente, sua mandíbula tiquetaqueando e seus olhos cor de âmbar angustiados, focalizados completamente em seu irmão, alheios a qualquer outra coisa na sala, inclusive eu. "Eu fiquei dias sem comida e estava morrendo de fome. Eu notei um homem de terno caro que, por algum motivo estranho, andava na periferia de Austin. Eu rapidamente roubei sua carteira. " Ele sorriu para si mesmo, zombeteiro. "Então vários outros homens apareceram. Descobri que tinha furtado um senhor do crime da máfia russa, e ele não gostou nada. Ele teria me matado, mas estava impressionado com minhas habilidades, então me deu uma escolha. Ou ia para a Rússia com ele ou seria morto a sangue frio. Chame-me de estúpido, mas mesmo naquela época, eu ainda queria viver. " Ele deu de ombros e então passou a mão pela cabeça. "Aprendi seu idioma, suas habilidades, e o velho começou a me tratar como um filho. O resto é história. " Ele terminou e foi para o bar e serviu-se uma grande dose de vodca. Suas costas ficaram tensas com a próxima pergunta de Damian. "Você é o chefe da máfia russa agora?" Dom girou e riu sem qualquer humor. "Sim, opero o crime lá. Eu vivo na Rússia e prefiro que continue assim. " Ele exalou um suspiro. "Eu não tinha ideia de onde você estava até que Vasya me mostrou." Ele não se incomodou em explicar quem era esse homem chamado Vasya. "E então pareceu inútil. Você decidiu manter a ideia de dois irmãos, e parecia estar bem. Parecia que você tinha tudo sob controle. " Ele tomou um gole rápido de sua bebida, fez uma careta, e continuou," Eu não era mais o irmão que você conhecera e você parecia já ter seguido em frente. "E pela primeira vez, algo além de indiferença brilha sobre seu rosto. Difícil mencionar o que, mas pelo menos me deixou saber que no fundo de seu coração, ele não era tão sem coração ou desapegado a Damian quanto queria fingir na nossa frente. Damian fechou os olhos por um segundo, mas logo os abriu e caminhou para o lado de Dom. "Se eu suspeitasse ou pensasse que havia uma possibilidade de você estar vivo, eu teria movido céus e terras para te encontrar, Dom.” Eles se abraçaram uns aos outros por longos momentos, mas antes que pudessem dizer qualquer outra coisa, a porta da frente da casa de Connor bateu alto, e uma voz feminina, irritada falou. “Connor, seu idiota! Como pôde afasta-lo? " Em um segundo, uma jovem entrou furiosamente no cômodo e disse pesadamente com fúria. "Ele terminou comigo por mensagem! Uma merda de uma mensagem, Connor! "
Apesar do choque com a interrupção, não me escapou como a mulher era linda. Ela tinha cabelos longos, ondulados e loiros, que caíam por sua espinha, olhos verdes como esmeralda, que enviavam as adagas na direção de Connor, sua pele pálida e sardenta corada de sua raiva, e um apertado vestido de Herve Leger*(marca de roupas) que abraçava seu corpo perfeito.. Mesmo em salto alto de seis polegadas, ela era alguns centímetros mais baixa do que Connor, e sua maquiagem perfeita enfatizava seus belos traços naturais. Em reflexo, tentei endireitar minha blusa e me reajustar. Comparada a ela, eu parecia uma sem-teto, e nenhuma fêmea no planeta quer parecer inferior a outra. Com toda essa agitação e noites sem dormir devido aos pesadelos de Kristina e da medicação de Damian, eu realmente não tive nenhum tempo para mim. A loira cutucou o dedo no peito de Connor, enquanto continuava com seu discurso, e ela provavelmente nem sequer tinha notado outras pessoas na sala. "Tenho vinte e seis anos, seu idiota, e graças a você, ainda estou solteira. Eu vou morrer uma freira se você continuar assustando cada cara que estiver interessado em mim ", ela gritou a última parte, acenando as mãos descontroladamente e bufando de frustração. "Deixe-me namorar, Connor!" - Munchkin ... - ele começou, mas foi duramente interrompido quando ela o cutucou novamente. "Não, não me chame assim. Você é meu gêmeo, Connor! Eu não sou um munchkin! Pare de me tratar como uma criança! " O rosto de Connor escureceu. Ele agarrou seu dedo com seu punho, trouxe seu corpo para o dele, e sua sobrancelha levantada parou qualquer protesto da mulher. "Munchkin", ele repetiu duro, "eu não assustei aquele pedaço de merda, apenas insinuei o que poderia acontecer com ele se ele te tratasse mal. Eu não tenho culpa se ele não quis arriscar, afinal, hein? " "Connor ..." Seus olhos se arregalaram uma vez que registraram todos na sala, e ela deu um passo para trás dele. Suas bochechas ficaram vermelhas e ela cobriu os olhos com uma mão e gemeu. "Isso é tão embaraçoso." Seus olhos focados nos meus. Ela me deu um sorriso hesitante e amigável e estendeu a mão para mim. "Oi prazer em conhecê-la. Eu sou Frankie. " Ela apontou para Connor. "A irmã do idiota. Eu sinto muito que você tenha ouvido tudo isso. " Então esta era a irmã dele, a outra gêmea que escapou naquele dia fatídico. Eu apertei sua mão e imediatamente gostei dela. " Sapphire. Não há problema, eu entendo o ponto da briga. " Como que uma garota poderia supostamente encontrar seu "final feliz" se seu irmão assustava todos o tempo todo, certo? Connor agarrou-a pelo cotovelo e voltou a virá-la para encará-lo. "Eu estou meio no meio de uma coisa aqui, então você poderia voltar mais tarde?" Frankie franziu o cenho, claramente não gostando da sugestão. “Não, não posso. É importante."
A porta se abriu de novo, e Rosa entrou na sala, respirando pesadamente. "Frankie, que diabos? Você me deixou sozinha com eles! " Frankie revirou os olhos. "Desculpe, eu tinha que resolver uma coisa com o insuportável do Connor aqui. Além disso, Orlando realmente gosta de você, e acho que vocês dois tem muito em comum. " As minhas sobrancelhas levantaram-se com esta informação. Considerando que Rosa mal saia de casa, talvez agora que S fora capturado, ela pudesse finalmente realizar todos aqueles sonhos de sexo que ela tinha. Rosa usava calça jeans, saltos pretos e uma blusa azul-marinho, o que, combinado com sua bela aparência, tornava quase impossível afastar os olhos dela. "Eu não quero ficar com ninguém!" Ela exclamou, e Frankie franziu o cenho confuso. "Desde quando? Pelo que me lembro, nós duas queríamos nos livrar da nossa "- ela fez aspas no ar com seus dedos- " coisa de virgindade, e de repente, você é exigente? " Rosa respirou fundo. "Sim, eu sou, ok?" "Ouça, se isso é sobre o cara que você conheceu essa semana e tem uma queda, mas que ele te expulsou do hospital, então sugiro que siga em frente", Frankie aconselhou, quando pisquei algumas vezes. Que cara? Como em…. Inferno santo. Rosa estava apaixonada por Dominic? Connor tocou seu braço suavemente. "Acho que posso cuidar disso para você linda " Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, todos nós congelamos com a voz letal de Dom, crepitando de tensão, e um arrepio percorreu-me, e não do melhor tipo. “ Porra, afaste suas mãos dela. ” Meus olhos se arregalaram quando notei que os olhos de Dom se iluminavam com dominância e possessividade enquanto eles estavam focados em Rosa, o olhar facilmente reconhecível para mim desde que Damian tinha o mesmo em seus olhos a cada dia. Qualquer coisa que Rosa fizesse, quisesse ou desejasse não importava mais. Ela pertencia a Dominic de agora em diante.
DOMINIC
Ouça, se isso é sobre o cara que você conheceu essa semana e tem uma queda mas que ele te expulsou do hospital, então sugiro que siga em frente .
Rosa mentiu para mim no outro dia no hospital; ela não estava apaixonada pelo meu irmão. Não me importando com a audiência que tínhamos, eu disse com dureza: "Você mentiu para mim?" A cruz no meu pescoço queimava minha pele desde que me devolveu, porque o único lugar onde pertencia era sobre ela, e depois desta noite, ela finalmente aprenderia. Ela tocou sua mão em seu peito, respirando pesadamente quando seus olhos se arregalaram em choque, e ela gemeu em mortificação. "Por que você está aqui?" Ela deu a sala um olhar longo, e o rubor mal visível em sua pele se espalhou pelo seu pescoço e bochechas, criando uma imagem bastante adorável. "Eu não menti para você," ela respondeu na defensiva, enquanto não encontrava meus olhos com os seus. "Merda, reivindiquei você, e você começou a falar besteira sobre sua paixão pelo meu irmão!" Sapphire ofegou enquanto Damian rapidamente foi para seu lado, tão rápido quanto sua perna permitiu pelo menos, e envolveu seu braço ao redor dela franzindo a testa. Ambos assistiram Rosa de perto, claramente se perguntando como perderam os sinais dele estar apaixonada por ele antes. "Você está fora de si?", perguntou, incrédula. "Eu nunca disse que tinha uma queda por ele!" Seus olhos estavam focados em Damian. "E para o registro, eu não tenho, ok? Esse é o ponto. " Ela gesticulou em frustração com suas mãos. "Vocês têm o mesmo rosto e não tenho nada além de sentimentos platônicos por você, mas quando o vejo, eu só ... “Ela parou de falar e exalou um suspiro pesado. "Eu não posso controlar a vontade de querer dormir com ele." Ela olhou para mim. "Feliz agora idiota? Tive que dizer isso em voz alta” "Nossa Rosa, ele é mais bonito do que descreveu", comentou Frankie animadamente, e por um momento, minha atenção mudou de minha mulher para a irmã de Connor enquanto tentei reconhecer na linda mulher a minha frente, a pequena menina que dormia em meus braços enquanto eu prometia salvá-la no cativeiro. "Beth?" O que era toda essa merda de Frankie de qualquer maneira? Ao ouvir seu nome, ela congelou, e o sorriso lentamente desapareceu. O divertimento em seus olhos desvaneceu-se e foi substituído por confusão e intranquilidade.
"Ninguém mais me chama assim", ela sussurrou. Então percepção deve ter batido nela por que ela soltou sua bolsa, que suavemente bateu o chão, e correu para mim em tempo recorde, terminando com os braços em volta do meu pescoço, apertando a vida fora de mim. Seu forte perfume não me incomodou, e devolvi o abraço, incrivelmente feliz que sua vida tenha acabado bem. "Dominic," ela disse, e enterrou seu rosto na curva do meu pescoço, algo que nenhuma mulher tinha feito antes. Embora considerasse Beth uma mulher bela, ela era como uma irmãzinha que nunca tive. Sua vida tinha sido salva, então ela não teve que passar pelas coisas horríveis que Damian e eu passamos. “Pensei que nunca mais te veria”. "Eu também." Meus olhos procuraram Rosa, e os estreitei quando Connor ergueu seu queixo e acariciou sua bochecha com seu polegar. Eu não perdi a expressão magoada cruzar seu rosto. "Querida, estou feliz por te ver, mas tenho algo para cuidar. Pegue o meu número com Connor e nos encontraremos. " Ela assentiu, e a empurrei para o lado, e em dois passos curtos acabei ao lado de Rosa. Minha mão removeu a mão de Connor, e a levantei por cima do meu ombro enquanto ela gritava de surpresa e depois de indignação enquanto suas mãos pequenas batiam nas minhas costas. Como se seu toque gentil pudesse me machucar, o que é um pensamento engraçado. "Solte-me, seu Neanderthal! Por que você não leva Frankie? " Ela disse maliciosamente. Era ciúme que eu ouvi em sua voz? Ignorando suas palavras, a girei ao redor, meu olhar encontrando o de Damian. Seu rosto realmente não expressava o que ele pensava, mas eu podia ver tanto diversão quanto raiva lá. "Ela é minha agora. Já não é a sua preocupação. " E porra me senti tão bem ao finalmente dizer isso. Toda essa reunião era para romper o gelo e chegar a um plano para ferir aqueles bastardos, mas não o suficiente para que eles morressem e ainda pudessem enfrentar sua pena na prisão. No entanto, todo esse conflito que estava entre meu irmão e eu. Tinha que ser discutido apenas entre nós; caso contrário, se transformaria em um circo como ocorrera hoje. “ Vamos nos encontrar em Houston em três dias. No túmulo dos nossos pais. "Ele assentiu, confirmando minha suspeita de que fora o tempo todo lá durantes os anos. Com isso, deixei o local com as constantes ameaças de Rosa de prejudicar minhas bolas e meu pau caso não a colocasse para baixo. Uma vez que estávamos lá fora, eu bati em seu traseiro duro, o que finalmente a silenciou, e a empurrei dentro do carro e entrei depois dela. "Você não tem o direito de decidir baby!" Ignorando sua explosão, mais uma vez, eu me dirigi ao meu motorista. "Vamos para casa Vlad." Meu dedo apertou o botão, e em um segundo, a parte do vidro preto nos separou de seus olhos inquisidores. "E se você acha ..." ela disse, a agarrei pelo pescoço, me inclinei para a frente e, pela primeira vez em minha vida, beijei uma mulher adequadamente, sem se parecer com nada do toque rápido que tivemos no parque. O beijo pareceu muito mais íntimo do tudo que já tive com outras mulheres antes; sem mencionar, que eu nunca quis faze-lo antes dela. Ela ofegou de surpresa, o que me permitiu empurrar minha língua para dentro e buscar a sua, e ela deu-a
tentativamente. Os sons e os seus movimentos eram desleixados. Claramente, minha Rosa também não tinha ideia de como fazer isso direito. Esse conhecimento me encheu com tanta satisfação e primitiva necessidade que poderia ter gozado ali mesmo. Não teria me importado se ela tivesse tido mil homens antes de mim, mas porra, amaria ser seu único amante. "Eu não acho que estamos fazendo isso direito", ela murmurou contra meus lábios, e suas palavras, pela primeira vez desde sempre, trouxeram leveza à minha alma. "Está tudo bem. Nós temos o resto de nossas vidas para aprender, krasavica. (minha linda) "
SAPPHIRE.
Meus olhos se abriram, apenas para descobrir que Damian não estava na cama comigo. Coloquei meu robe preto sedoso sob minha camisola, e fui checar Kristina no quarto de hóspedes da cobertura e, felizmente, ela dormia pacificamente. Em algum momento na casa de Connor, ela foi despertada por toda a confusão e ficou animada ao conhecer Frankie. Depois de algumas horas, voltamos para a cobertura, e ela caiu no sono de novo. Juanita não podia obter o suficiente da nossa pequena e decidiu passar a noite. Fechando a porta silenciosamente atrás de mim, eu caminhei para a sala onde Damian estava de pé, descansando seu braço na janela, sua testa encostada no vidro enquanto seus olhos admiravam a vista noturna de Nova York. A luz da lua era a única fonte de iluminação no ambiente, criando uma aura misteriosa em torno dele como ocorrera vários anos atrás, na noite em que voltei para ele. Ele usava nada além de uma toalha de banho enrolada na cintura. Meus pés descalços bateram suavemente no mármore do piso. Coloquei uma mão em suas costas e a outra enrolei em torno de sua cintura. Ele imediatamente colocou sua mão na minha enquanto descansei minha bochecha contra seus ombros. "Porra, ele sofreu muito mais do que eu anjo", ele finalmente sussurrou, e meu coração doeu pelo garoto de quatorze anos se sentindo culpado dentro dele. "Eu sei amor." “ Eu poderia ter salvo ele. ” Apertando-o com mais força contra mim, beijei suas costas suavemente. "Não, podia." "Nós merecemos vingança. Mais do que nunca agora. " Embora meu estômago tenha revirado com suas palavras, eu não disse nada. Pensei que colocar Richard e Benjamin junto com Erik e
Robert na prisão fosse castigo suficiente. Ninguém tolerava pessoas que abusavam de crianças; era algum tipo de código na cadeia. Eu não queria que Damian matasse mais pessoas, torturando-os, enegrecendo ainda mais a sua alma, ou que Dominic fizesse isso. Raciocinar com ele era inútil, porque ele considerava essa vingança seu objetivo final e de direito. "Prometa me amar, não importa o quê", ele disse bruscamente, girando-me rapidamente para sua frente, surpreendendo-me considerando que sua perna estava machucada. Ele passou a mão pela minha cintura e agarrou meus cabelos fortes em seus punhos, inclinando minha cabeça para trás para expor meu pescoço para seus lábios famintos. “Prometa-me “ ordenou. "Eu prometo." Ele precisava da minha promessa antes de se transformar no Sociopata uma última vez? Sua boca esmagou a minha, beijando-me implacavelmente, deixando-me sem fôlego. "Obrigado anjo,". Ele murmurou e depois nos deitou no chão. Ele abriu meu roupão e gemeu ao ver meus seios. Ele inclinou-se e chupou-os através do material sedoso da minha camisola. Minhas costas se arquearam diante da sensação eletrizante que só ele poderia me trazer. Minha mão passou por seu cabelo enquanto a outra lhe coçava as costas. Ele mexeu entre minhas coxas enquanto suas mãos desciam sob a minha camisola. Dois de seus dedos entraram em mim imediatamente, rancando um gemido de mim que ele rapidamente cobriu com sua boca enquanto ele me fodia com seus dedos. "Só você pode me dar." Minha mente, confusa pelo desejo, mal registrou suas palavras. "Amor incondicional. Nunca me tire isso “ advertiu, antes de me penetrar com seu pênis com um rápido movimento. Novamente, ele pegou meu gemido alto com sua boca, abafando-o. Minhas pernas se envolveram ao seu redor enquanto minhas unhas cavavam mais fundo em suas costas, enquanto ele impiedosamente me fodida duro. Separamo-nos por um segundo para que ambos pudéssemos obter algum ar em nos nossos pulmões, privados de oxigénio. Então ele inclinou a minha cabeça para trás, chupando e mordendo meu pescoço. "Minha", ele disse possessivamente, e isso me fez apertar minha buceta em torno do seu pau mais, o que me rendeu um gemido dele em troca. "Sua", suspirei, e ele acelerou o ritmo das estocadas, levando-nos cada vez mais alto, onde finalmente chegamos ao pico do prazer juntos. Nossos corpos estavam suados quando ele derramou sua semente dentro de mim, e nossos batimentos cardíacos acelerados combinaram uns com os outros. Nada sobre isto foi romântico, não, desta vez não foi sobre romance. Essa transa selvagem foi sobre sua necessidade de confirmação de que não importava o quê, eu sempre ficaria ao seu lado. Ele descansou a cabeça em meus seios enquanto minhas mãos brincavam com seu cabelo. "Precisamos nos limpar e ir para a cama amor" disse sonolenta. “ Não estamos sozinhos em casa. ”
"Sim." O momento, no entanto, parecia muito perfeito para arruinรก-lo tรฃo cedo. "Em um segundo anjo." Eu balancei a cabeรงa e sorri, satisfeita e amada.
17
Pecados do Passado Localização Desconhecida - Você acha que mamãe e papai pensam em nós? - perguntou Dominic, enquanto tremia esperando que Tim nos trouxesse toalhas. Uma vez por semana, eles nos mandavam para o banheiro com água fria, para que pudéssemos nos limpar de toda a sujeira que tínhamos sobre nós. Geralmente, eles esqueciam as toalhas de propósito, porque adoravam nos fazer sofrer. Não que o frio nos trouxesse mais dor ou que Dom e eu considerasse um castigo. Nada era pior neste mundo do que os asquerosos homens mais velhos nos tocando e fazendo o que quisessem conosco. Todo o resto era um pequeno desconforto. "Eu não sei." Minha voz era amarga porque eu realmente pensei que eles desistiriam de todos nós. Estivemos neste inferno há quatro anos, e ninguém veio para nos salvar. Quando você realmente espera por algo, você espera que aconteça, não é? O rosto de Dominic ficou triste, então eu rapidamente acrescentei, "Provavelmente. Eles nos amam. " Esperança e felicidade iluminaram seus olhos por uma fração de segundo, e entendi que ele precisava de suas memórias mais do que eu. Sua mão agarrou a minha, quando ele sussurrou, "Eu sinto falta deles." Descansando minha cabeça em seu ombro, eu sussurrei de volta, "Eu também." "Algum dia nós terminaremos juntos", ele jurou. - Acredite em mim, Damian. Este dia vai acontecer. " Assenti com a cabeça, embora eu não achasse que nenhum de nós estaria vivo o suficiente para ver esse momento. Mas meu irmão precisava de apoio, e como ele era a única família que
tinha me restado, faria tudo o que pudesse para protegê-lo. Mesmo que essa proteção exigisse suportar suas desesperadas ilusões.
DAMIAN
Eu vi Dominic imediatamente, enquanto ele estava na frente da sepultura dos nossos pais, e eu lentamente caminhei em direção a ele. O cheiro das orquídeas me deixava louco, mas eram as flores favoritas da minha mãe e achava apropriado trazê-las aqui. Olhando ao redor, percebi que nada mudou muito desde a última vez que os visitei, bem antes de conhecer Sapphire, e o dinheiro que doei à organização florestal e ao cemitério claramente foi para a causa certa. "Você veio", ele declarou, sem tirar os olhos das lápides. "Você realmente duvidou que eu viesse?" No outro dia, eu estava tão furioso com ele, mas depois percebi a verdade, e senti nada além da culpa me comendo vivo por dentro. Pelo menos eu tive a fortuna de nossos pais; ele não....Dom teve que suportar mais de um ano de prostituição e depois tendo que implorar nas ruas. Ele balançou sua cabeça. "Não, você não teria perdido isto, não importa o que." Um fantasma de um sorriso tocou seus lábios. "E de nós dois, você sempre foi o mais curioso." É verdade, quando éramos crianças, eu o empurrei para explorar coisas novas e descobrir novos lugares para esconder. Dominic geralmente tomou minha liderança; a única vez que ele agiu por impulso foi naquele dia fatídico em nosso quarto, onde ele saiu do esconderijo antes que eu pudesse dizer-lhe que não. "Não Damian, você não conseguiria ter me impedido nem se tentasse." Ele saber o que estava pensando era mais um lembrete que o nosso forte vínculo de gêmeos nunca realmente desapareceu. "Sinto muito que você sentiu que tinha que me salvar." Seus olhos finalmente encontraram os meus; eles estavam cheios de arrependimento, provavelmente espelhando os meus. "Porra, você é meu irmão. Eu nunca teria te deixado sozinho. Não importa o que." "Sim." Ficamos em silêncio por vários momentos. Somente os sons do vento que sussurravam entre as árvores e os pássaros cantando eram ouvidos. "Não é sua culpa. O que aconteceu comigo depois que você saiu ... não era seu trabalho proteger-me, Damian”.
Suas palavras me encheram de fúria silenciosa, porque embora eu soubesse que suas palavras fizessem sentido, eu não podia aceitá-las. "Se eu tivesse ficado um pouco mais ou tentado tirálo ... teríamos estado juntos todos esses anos". Ele encolheu os ombros. "Talvez sim, talvez não. Nós não tivemos muito tempo para decidir o que era melhor para nós, e eu pensei seriamente que morreria naquele lugar. Mas lamento isso? Nunca. Salvamos Beth, Ben, Connor e Frankie”. Ele sorriu. “Um se tornou um agente do FBI e a única preocupação da outra é o fato de seu irmão a proibir de namorar com os homens que ela quer. Eu diria que olhar para eles faz com que tudo valha a pena, não é? " Eu tinha que concordar com ele. Mal contenho minha risada lembrando de como ela entrou na noite passada e exigiu respostas. Depois que Dom saiu, foi minha vez de receber abraços e beijos. Se Tony não tivesse aparecido para nós, e sem o sacrifício de Dom, nenhum de nós teria conseguido. No final do dia, o que era importante era que tínhamos conseguido. Talvez Dom e meus caminhos de vida fossem mais escuros, mas às vezes o fim justificava os meios, certo? "Connor disse que nós poderíamos raptá-los em três dias, fazer o que quer que nós quiséssemos, e depois trazê-los de volta. Ele não se importa com o que lhes façamos, enquanto eles ainda respirem, e é possível que os médicos os voltem à condição normal. " Eu me ajoelhei, coloquei o buquê de flores na lapide da minha mãe e fechei meus olhos. E por uma fração de segundo, as memórias deles passam na minha mente como um pequeno filme. Jantares, festas de Natal, todas aquelas festas de Halloween com doces. "É engraçado quanto éramos tão pequenos, e contudo ainda recordamos todos aqueles momentos com eles." Dom juntou-se a mim no chão, passando a mão lentamente sobre a lapide do nosso pai. "Eu me perguntava sobre a mesma coisa. Não devíamos nos lembrar de metade dessas coisas, mas sim. Eles realmente nos amaram. Algumas crianças nem sequer têm isso.” "Sim," eu respondi, e pensei sobre as pessoas que se tornaram parte da minha família. Sapphire, Kristina, Juanita, Connor, Rosa, Luke, Frankie. Eles não eram apenas minha família; eles eram de Dominic também. Todos eles nos amaram apesar dos pecados que havíamos cometido no passado. A vingança final sempre fora meu objetivo, e agora estava no meu alcance. Muitos anos de sonhos sádicos cheios de todos os tipos de punições para S e seu irmão. Cada plano era mais horrível do que o anterior. Valeria a pena ainda? Estudei minhas mãos, as mesmas mãos que tocaram minha mulher e minha filha. As mãos que eram tão gentis com elas, mas que infligiriam uma dor insuportável em outro ser humano. Eles eram monstros, mas nós também? Matá-los nos colocaria no mesmo nível que eles? Dois irmãos maus contra dois irmãos recebendo justiça. Mas o que realmente era justiça?
Eles não teriam a chance de sair da prisão, e lá Connor iria se certificar de que eles fossem punidos diariamente. Durante o resto de suas vidas, eles pagariam pelos seus pecados. Os gêmeos dentro de nós gritavam por uma chance de humilhar e destruir, mas e os homens que nos tornamos? Eu não sabia sobre Dominic, mas o homem em mim queria nada mais do que olhar com orgulho a minha filha e passar o resto da minha vida rezando para que a escuridão do meu passado não chegasse a tocá-la. Mas minha alma escureceria de novo se me vingasse, não é? Ainda mais que antes. As palavras de Sapphire de algumas semanas atrás ecoaram em minha cabeça. Você pode nos colocar acima de sua vingança? Nós dois sabemos que você não pode. Mesmo que ela tentasse escondê-lo, parte de seu coração nunca seria capaz de me perdoar por isso, mesmo que ela sempre me amasse e ficasse comigo. Você pode nos colocar acima da sua vingança? Nós dois sabemos que você não pode. Sim, sim, eu posso. E apenas assim, minha mente e coração estabeleceram-se em apenas uma conclusão. "Eu não posso fazer isso Dom." Dominic virou seus olhos ambarinos confusos para mim. "Ter essa vingança final. Eu não quero fazê-la. " Eu não tentarei mudar sua mente; nós dois tínhamos o direito de decidir por nós mesmos. Ele não disse nada por um momento, e então, soltou "Porra, eu tampouco. De alguma forma, viver feliz pelo resto de nossas vidas parece mais importante, do que ir lá e infligir todo o tipo de coisas sobre aqueles bastardos”. Nós nos levantamos, limpamos nossos jeans e nos encaramos. "Então, nenhuma vingança?" Ele riu. "Eu tenho um cara soviético para lidar. Confie em mim, eles irão obter o que merecem na cadeia. Quanto a nós ... Vamos ter uma longa vida com nossas mulheres como vingança. " "Negócio fechado", eu disse com gargalhadas, e estendi minha mão, não querendo invadir seu espaço pessoal. "Eu gostaria de pensar que algum dia poderemos voltar a sermos amigos novamente." Todos os vestígios de humor deixaram-no mediante estas palavras. Ele me olhou de perto e balançou a cabeça. "Nós não podemos ser amigos."
Ignorei a dor que senti em meu estômago ao ouvir suas palavras e perguntei: "Porra por quê Dom?" “Porque nos somos irmãos Damian. Nós seremos sempre irmãos”. Com isso, seus braços se envolveram em torno de mim em um abraço de urso e meus braços fizeram o mesmo com ele, e nós ficamos ali trancados em um abraço perto da sepultura de nossos pais. Lágrimas corriam pelo meu rosto, e senti a minha camisa ficar molhada, o que indicava que ele estava tendo a mesma reação emocional. “Pensei que nunca mais te veria, irmãozinho, senti sua falta pra caralho”. "Eu também Dam." Seu coração bateu contra o meu. Nós crescemos, e seu corpo musculoso provou-me que ele já não era um menino magro que eu precisava salvar. "Eu te amo" ele disse com um aperto mais apertado sobre o meu corpo. “Eu também te amo, Dom. Mas se você machucar Rosa, apesar de ser meu irmão, eu vou ter que chutar o seu rabo. " Seu corpo vibrou com o riso. "Pode deixar, não farei isso." Poderíamos nos soltar, mas de alguma forma ficamos abraçados por mais alguns momentos, enquanto a suave brisa do vento tocava nossas bochechas como se alguém nos acariciasse. E apesar da minha lógica fodida, apesar de eu não acreditar em nada sobrenatural, me perguntei se esse não era algum tipo de sinal de nossos pais avisando-nos de que, finalmente, nossa família estava unida novamente. O sociopata não acreditava em milagres, Deus, perdão ou magia. Mas Damian Scott? Esse sim, acreditava fodidamente em todas essas coisas com todo seu coração.
Três semanas depois CONNOR
Benjamin e Richard entraram no tribunal com sorrisos em seus rostos, provavelmente antecipando a vitória, dado a atitude arrogante de seus advogados. Eles se sentaram do lado direito, seus olhares fixos com os meus enquanto estudavam minha expressão provavelmente tentando descobrir se eles também me conheciam. Felizmente para os gêmeos, minha irmã e eu escapamos de suas garras e nunca saberíamos o que era ser sem esperança, sem escape à vista. Não mais porra. Nenhuma criança mais sofreria por causa deles. Eu não era ingênuo, eliminar uma organização não significava que o mundo não teria tais fodidos mais, mas saber que pelo menos um deles estava fora? Sim, essa merda me fazia me sentir bem. "Todos se levantem." Nós todos nos levantamos enquanto o juiz Esteban entrava no ambiente e se sentava em sua cadeira alta junto com seu martelo. "Por favor, sentem-se." Nós ouvimos, e ele continuou. "Estamos aqui hoje para ouvir a audiência contra Benjamin e Richard Hill." Ambas as partes concordaram, e o processo começou. Quatro horas mais tarde, o veredicto foi dado. Ambos foram condenados à prisão perpétua, sem liberdade condicional ou possibilidade de apelação. Seus advogados não podiam prever que eu tinha o arquivo sobre eles que Dominic me deu; então jogar de inocente não teria funcionado. Eles seriam transferidos para a prisão com regime restrito. E lá eles teriam uma vingança final. Uma vida entre os criminosos mais desagradáveis, mas mesmo aqueles criminosos tinham valores.
Os abusadores de crianças e estupradores simplesmente não sobreviviam por muito tempo na cadeia. Tomem isso, seus filhos da puta.
EPILOGO
Em Paz TRÊS MESES DEPOIS SAPHIRE
"Você ainda tem a chance de fugir. Eu te cubro" Rosa disse com uma cara séria enquanto Amanda e Annie engasgavam com seu champanhe. Frankie riu alto, batendo no braço de Rosa. “Pare de brincar”. Ela arqueou as sobrancelhas para mim. "Quem não iria querer casar com um pedaço de mau caminho daquele?" Ela disse sonhadoramente, e meus olhos se estreitaram. "Nem pense nisso ele é meu." Todas riram novamente, mas apenas dei de ombros. Aparentemente, as tendências possessivas de Damian começaram a se manifestar em mim também. Uma batida suave na porta precedeu Luke entrando no quarto da noiva vestindo jeans e uma camisa social azul marinho, que abraçava seu corpo perfeitamente. "Estão prontas?" Verifiquei-me uma última vez no espelho e não podia acreditar na mulher feliz e vibrante que apareceu no reflexo. "Sim, estamos." "Espere!", Gritou Frankie, agarrando seu celular, reuniu todas as meninas em um círculo ao meu redor, e levantou-o para que todos aparecessem na foto. Eu estava tão feliz por ter todas aquelas mulheres bonitas na minha vida. Na minha adolescência, sempre pensei que Sophie estaria comigo neste dia especial. Damian mostroume relatórios sobre sua vida, quando ficara curiosa para saber como ela estava. Ela se casou com Steve três anos atrás, eles tinham um menino e com base nas fotos Sophie parecia bem feliz. Embora parte de mim desejasse o que costumávamos ser, nós duas mudamos e não tínhamos mais lugar na vida uma do outra. No entanto, fiquei feliz por ela finalmente ter
encontrado a paz e um homem que a amasse incondicionalmente. Fiquei sabendo o que houve com a minha mãe também, ela esta vivendo na França desfrutando da vida no campo com algum homem francês. Nunca poderia perdoá-la por sua conivência com algo tão grave, mas a criança dentro de mim estava feliz por ela ter encontrado alguém para ficar ao seu lado. "Selfie em grupo é uma obrigação entre amigas." Suas palavras tiram-me fora de meus pensamentos e sorri amplamente. Ela clicou algumas vezes e então com um sorriso satisfeito empurrou-me em direção a Luke, que concordou em me levar pelo corredor. Ele e Juanita eram os únicos avós que meu bebê tinha, e o único apoio paterno presente em nosso casamento. Conheci o homem mais velho e grosseiro nos últimos três meses e era evidente para qualquer um que quisesse ver o quanto ele cuidava de todos os seus "filhos". Ele colocou minha mão sob seu braço quando as meninas se alinharam atrás de mim. Annie concordou em ser minha dama de honra e agradeço a Deus por isso. Simplesmente não tive paciência para escolher as flores ou degustar os bolos ou criar o menu. Principalmente antes do casamento, acabei me concentrando em terminar meus três livros para que pudéssemos viajar livremente pelos próximos cinco meses. Damian decidiu que seu presente seria me dar uma longa lua de mel, que incluía uma turnê pela Europa e Oriente Médio. Kristina ficaria com Luke e Juanita em Houston porque simplesmente não confiamos sua segurança a mais ninguém. O homem tinha todo um arsenal quanto à segurança em sua casa! "Garota, como você ainda não está grávida?" Frankie perguntou a Rosa, enquanto esperávamos que a música começasse a tocar. As bochechas de Rosa se aqueceram quando ela olhou para baixo, e todas nos a encaramos, porque queríamos saber. "Imaginei que ele iria te engravidar rapidamente, sem perguntas." Ela deu-lhe uma cotovelada. "Ou vocês só fizeram sexo quente a noite toda? Adoro esses tipos de noites”. Um sorriso se espalhou pelo meu rosto quando vi que a irmãzinha de Connor corava, ela não era mais tão inocente. "Eu não quero estar presente nesta conversa." Disse Luke. Frankie apenas acenou com a mão. “Seja como for, cara, estou curiosa. Além disso, não se faça de santo, flagrei você e Juanita saindo para a cozinha tarde ontem à noite”. Luke franziu o cenho, e as meninas riram, porque todos sabíamos que o casal tinha uma queda um pelo o outro. Por que eles não se assumiam estava além de mim. “Talvez porque eu ainda seja virgem”. Todos piscaram e encararam Rosa com a boca aberta. Ela era o que? Dom seguia-a como um cão que guardava o osso, sem mencionar os olhos quentes e os beijos possessivos. Como ela ainda poderia ser virgem? Antes que alguém pudesse comentar, porém, a marcha nupcial começou a tocar, e todos os pensamentos sobre Dom e Rosa deixaram minha mente. Era hora de eu me casar com meu Sociopata.
O meu Damian, o meu amor.
DAMIAN
Parado no meio da praia com alguns amigos e membros da família, enquanto meu irmão estava como meu padrinho ao meu lado e o padre com um livro aberto, resisti ao desejo de me beliscar e verificar se tudo isso era real, mesmo que não tenha soado nada másculo. Mas porra, o menino dentro de mim, que tinha vivido oito anos naquela cela sem esperança para o futuro não podia acreditar na felicidade imensa presente hoje em minha vida. "Papai, a música começou," Kristina disse animadamente com seu rosto corado, parecendo tão fofa e ao mesmo tempo hilariante vestindo seu pequeno terninho preto. Minha menina recusou todos os argumentos e olhares sujos das garotas que lhe mostraram um vestido branco bonito após outro. Ela apenas continuou dizendo não e não, e um dia subiu no colo de Sapphire, enquanto estávamos sentados no sofá e tocou o rosto dela. "Mamãe, eu te amo, mas eu não quero ser sua florista. Quero ser padrinho do papai assim como o tio Dom. " Suas palavras aqueceram meu coração, e a segurei amorosamente em meus braços a noite inteira enquanto ela dormia no meu peito. No momento, ela segurava nossos anéis de casamento quando seus olhos animados observavam o brilhante anel com uma pedra de safira e diamantes nas faixas. A procissão de madrinhas começou com Frankie, seguida por Amanda, Rosa e Annie. Todas as mulheres usavam um vestido cor-de-rosa idêntico, sem alças que balançavam sob a leve brisa do mar. Seus cabelos estavam com penteados estranhos o suficiente para mim, e apesar de estarem diferentes, todos elas estavam deslumbrantes. Finalmente, minha Sapphire entra no meu campo de visão, e minha respiração se acalma dentro de mim. Linda, perfeita, mesmo essas palavras não eram suficientes para descrever sua beleza ou fazer-lhe justiça. Empurrei todos os meus instintos possessivos de volta ao ver Luke segurando-a tão perto e focalizei minha atenção no seu belo vestido azul. Nós dois não gostamos mais da cor branca, pois trazia muitas recordações desagradáveis, já que passamos muito tempo em hospitais, então ela escolheu um azul da cor do céu, que só evidenciava ainda mais a vivacidade de seus olhos cor de safira. Seus cabelos negros e ondulados estavam empurrados sobre seu ombro em cachos sedosos, deixando visível seu pescoço gracioso que eu tanto adorava lamber e chupar. Mas merda, não havia uma parte dela que eu não gostasse de chupar ou lamber. Seu vestido de chiffon tinha um caimento incomum; terminava logo acima do joelho na parte da frente, mas atrás, ele era longo e se arrastava pelo areia criando a ilusão de um véu. Os pés descalços de Sapphire tinham tornozeleiras que me fizeram ansiar correr minha língua sobre as mesmas, enquanto seus pés descansariam acima dos meus ombros quando empurrasse forte dentro dela. Meu pau se agitou em minhas calças.
Não agora porra.. Mais tarde a terei de todas as formas em nossa cama. Finalmente, eles chegaram até mim. Luke colocou a mão dela na minha. A corrente elétrica familiar atravessou-nos, e sua respiração engatou. Seus olhos se concentraram em meus lábios enquanto os dela se abriam ligeiramente, implorando por um beijo. Os costumes que fossem para o inferno. Minha boca capturou a dela em um beijo apaixonado e longo. Todo mundo assobiou e riu enquanto a voz irritada do padre dizia: "O beijo é só depois!!!"
DOMINIC
Assistir Rosa dançando com Kristina mexeu com meu coração, mas não podia fazer nada sobre isso. Mal contive meu desejo de tirá-la daquela festa e voltar para Irkutsk. Seu cabelo castanho ficaria esplêndido contra os lençóis pretos de seda da minha cama, sem mencionar seus olhos pretos vivos. Minhas mãos coçavam para abaixar o zíper da merda do seu vestido e correr os dedos sobre sua pele enquanto arrastava beijos pelas suas costas. No entanto, deixar o casamento do meu irmão gêmeo estava fora de questão, então não havia nada mais a fazer senão beber mais uísque e contar os minutos para esta festa terminar. "Bem maninho, porque será que você não parece feliz por mim?" Damian provocou, sentando na cadeira ao meu lado. Ele seguiu meu olhar e sorriu. Ignorando suas palavras, continuei bebendo enquanto ele acrescentou: "As mulheres falam, você sabe." Arqueio minhas sobrancelhas, e olho para ele. "Merda, o que isso quer dizer?" Damian ergueu a sobrancelha enquanto sua boca se contorcia, mal contendo o riso. Blyat (Foda-se em russo). As mulheres fofocavam. Nunca tive um relacionamento real antes, e este pequeno fato passara despercebido a mim. A última coisa que queria era que as pessoas se perguntassem por que Rosa ainda era virgem uma vez que estava comigo pelos últimos três meses. Minha Rosa provavelmente esqueceu-se de mencionar que o sexo só iria acontecer em seus termos, e até agora ela não me dera permissão para tocá-la. Às vezes, me surpreendia no tanto de controle que eu voluntariamente dei a ela apenas por uma chance de prova-la que poderia ser feliz comigo. Talvez eu não devesse tê-la raptado de seu pai, e esperado pacientemente. Mas a natureza possessiva em mim era impossível de controlar; além disso, não poderia deixar a minha mulher em Nova York quando negócios importantes me aguardavam em casa. E se algum outro idiota
quisesse sequestra-la? Não podia confiar sua proteção a ninguém, somente a mim. "Cale a boca, Damian", disse com um tom de aviso em minha voz, sendo meu irmão ou não, eu não estava prestes a discutir sobre a minha mulher com outro homem. "Confie em mim porra, eu não estava prestes a perguntar sobre sua vida sexual." Ele estremeceu "Ela é como uma irmã para mim. Ainda estou refreando meu desejo de esmagar seu rosto por tocá-la. " Revirei meus olhos para isso; aparentemente todos pareciam achar que tinham algum tipo de direito sobre a minha mulher, quando, de fato, ela pertencia apenas a mim. Não ao pai dela. Não a Damian. Minha vida e a dela estavam entrelaçadas permanentemente, então era melhor que todos se acostumassem logo com isso. Ele segurou meus olhos com os dele; os seus tinham um brilho nostálgico neles. "Só queria saber, esta tudo bem com você?" Nos últimos três meses, tínhamos compartilhado poucos telefonemas. Eu vim visitá-los uma vez, mas, além disso, não estabelecemos uma conexão surpreendente depois de termos nos reencontrado. Nós não poderíamos nem mesmo se tentássemos. Eu amava meu irmão, e ele me amava, mas simplesmente não podíamos ignorar todos os anos que passamos separados. Além disso, tivemos uma grande distância que nos separava, o oceano inteiro. Antes que eu pudesse responder, Don juntou-se a nossa mesa e sentou-se em frente a nós com uma expressão séria em seu rosto. "Posso ter um momento com vocês dois?" Damian e eu compartilhamos um olhar. Desde quando Don pergunta alguma coisa? Durante toda a noite ele esteve ocupado flertando com Mary, única amiga de Sapphire, e não tinha prestado muita atenção em nós. Assentimos e ele limpou a garganta. "Eu ainda guardo rancor contra você, rapaz." Ele me deixou saber isso com aço em seus olhos o que era fácil para eu entender. Raptei sua filha, e nossas facções da máfia (italiana e russa) estavam em guerra atualmente. Concordamos em dar uma trégua durante o casamento, mas esse acordo terminaria uma vez que a festa acabasse. "Mas há uma coisa que queria lhe dar. Há ambos. " Ele colocou o envelope marrom, retangular sobre a mesa e fez sinal para que nós o abríssemos. Desde que Damian não fez nenhum movimento em direção a ele, peguei-o e rasguei-o aberto e várias fotos deslizaram para baixo por toda a mesa. Empurrando o envelope de lado, focalizei minha atenção nas imagens vívidas que devem ter sido tiradas pelo menos há trinta anos, devido à qualidade da foto. Um jovem casal, com cerca de vinte anos, montava uma moto no meio da rua vazia cercada de desertos e canyons. O sujeito usava uma camiseta preta e uma calça jeans azuil junto com botas e olhava para frente enquanto a menina atrás dele envolvia seus braços ao redor de sua
cintura e ria alegremente com a cabeça inclinada para trás. Seu cabelo estava balançando pelo vento. Em comparação com o cara, suas roupas tinham cores amarelas e laranja. A mesma deve ter sido tirada do carro que estava em frente a eles porque capturou o momento perfeitamente sem que tivessem que posar. Havia algo estranhamente familiar sobre o casal para mim, mas eu não poderia identificar o que. Damian pareceu tão desorientado; ele apenas continuou correndo os dedos sobre seus rostos enquanto suas sobrancelhas arqueavam. A foto seguinte era do mesmo casal durante o dia do casamento; eles pareciam mais velhos nessa. Sumiram as roupas hippies, sendo substituídas por um smoking preto para o homem e um longo vestido branco com várias pérolas pequenas sobre o tecido para ela. A mão dela descansava protetoramente na pequena protuberância em sua barriga, indicando claramente sua gravidez avançada. O casal irradiava felicidade, que nem mesmo as fotos meia boca conseguiam esconder. Na outra foto eles estavam segurando dois bebês no hospital enquanto a mulher estava exausta, mas feliz na cama. O homem segurava seus filhos protetoramente em seu braço, como se criando um escudo do mundo exterior. O homem parecia muito comigo e com meu irmão. A semelhança era impossível de ignorar. Então a verdade me bateu, tudo de uma fodida vez. - São nossos pais? - Damian perguntou com a voz rouca quando sua palma pousou na última fotografia. “Sim” respondeu Don. "Eles costumavam ser meus amigos. Meus e da minha esposa, Sorcha. " Um fantasma de um sorriso apareceu em seu rosto enquanto se lembrava da sua esposa. "Sorcha e Kristina sempre se metiam em problemas, e tínhamos que resgatá-las." "É por isso que você me permitiu cuidar de Rosa alguns anos atrás e me observou cuidadosamente quando fui a sua casa?" Damian perguntou, seus olhos ainda colados à foto no hospital. "Sim, é difícil confundir esses olhos, além de você compartilhar algumas de suas características." "Por que agora porra?" A pergunta veio de mim. Não poderia envolver minha cabeça em torno desta informação. Por que ele não pode compartilhar tudo isso antes? Don deu de ombros, tirou o charuto e acendeu-o. "Pareceu um bom presente de casamento e, além disso, não teria mudado nada." "Merda, então nosso pai fazia parte da máfia?" "Não, nós éramos amigos de infância. Ele era um advogado e herdeiro de um império. Ele gostava de proteger os fracos, entretanto, uma espécie de Robin Hood. Fez coisas semelhantes ao que vocês fizeram contra o trafico humano e essa foi uma das razões pelas quais aqueles homens fizeram o que fizeram. Não consegui vir ajuda-lo a tempo, mesmo o tendo advertido
para não mexer com aqueles homens sem apoio. " Sua mão socou a mesa forte, mas o tom de sua voz permaneceu controlado. "Porra, não vim aqui para falar desse fato fodido. O ponto é que a vida que você leva pode destruir as coisas que você mais ama. " Seu olhar intenso queimava sobre mim. "E não quero que minha menina seja um dano colateral da sua merda." Então ele mudou seu olhar para Damian. "Ou a sua doce mulher. Então, no dia do seu casamento, vou lhes dar dois conselhos. Você não seja mais um Sociopata e você "- ele apontou o dedo indicador para mim " aprenda a prover tanta proteção quanto possível para minha filha. " Com essas palavras ele saiu, para se juntar a Mary na pista de dança enquanto ela corou ao aceitar seu convite, deixando-nos estupefatos. O silêncio caiu sobre nós por vários segundos, e Damian foi o primeiro a quebrá-lo com uma voz baixa. "Você vai querer as fotos?" acenei com a cabeça, quem não iria querê-las? Lembrar de nossos pais era uma coisa, mas ter provas do quanto foram felizes e nos amavam? Sim, não poderia dizer não a isso. Ele dividiu-as uniformemente entre nós e então deu um tapinha no meu ombro. "Preciso encontrar minha mulher." Ele procurou por ela e finalmente a viu perto do bar, conversando com Luke. Ele se lançou em sua direção, deixando-me sentado lá sozinho com emoções desconfortáveis rolando dentro de mim, emoções essas que eu não conseguia nomear. Quem poderia ter pensado que nossos pais costumavam ser aquele casal feliz e amoroso que lutava por justiça? Ou que eles tinham Don, chefe da máfia italiana, como amigo?. Um amigo que era pai da mulher que eu queria desesperadamente reivindicar como minha. Se não fosse por S, John, Richard e todo o tráfico de seres humanos, eu teria tido uma chance melhor com ela. Ela sempre estaria por perto; ninguém jamais poderia fazê-la mal ou a mim e, agora, provavelmente Rosa já seria minha esposa. Tudo se fecha em meu interior; a névoa vermelha brincava na frente dos meus olhos, e mal a controla. Alimento essa raiva dentro de mim, que nunca vai embora, não importa o quanto tente. Merda, sempre sinto vontade de bater em alguém e ver sangue. Estou tão alheio a tudo ao meu redor nesse momento, que um toque suave em minha bochecha vem do nada, me tirando do meu estupor. Meus olhos viajam de volta para frente e vejo a visão deslumbrante de Rosa. Bebo sua beleza e da aura de serenidade que só ela poderia me fornecer. "Dominic?" Rosa perguntou suavemente, e sem mais palavras, agarrei seu cotovelo e a sentei no meu colo enquanto ela ofegava de surpresa. A besteira de três meses tinha acabado. Estava fodidamente cansado de esperar por ela. Isso me fazia um bastardo? talvez. Fazia-me um ser humano imperdoável? talvez. Mas eu estava fodidamente feito de ser celibatário.
"Não porra, eu não estou bem. Eu preciso de você baby. " sussurrei duramente, provavelmente assustando-a, o que só aumentaria sua resolução de não me dar uma chance, não que eu fosse esperar por uma, de qualquer maneira. Rosa me estudou, depois passou as mãos pelo meu cabelo e aproximou sua boca da minha e sussurrou contra ela, seus lábios tocando os meus na mais leve das carícias "Ok Dom". "Наконец то." (Finalmente anjo). Após meses de desejo frustrado, anseio, rejeições e de me masturbar como louco, minha mulher estava pronta para ser reivindicada e conquistada. Se eu pudesse ter previsto o futuro naquela noite, talvez eu tivesse hesitado em tocá-la e evitado que todos reparassem que o Pakhan havia reivindicado sua mulher. Mas porra, a escolha fora feita. Junto com todos os eventos que se seguiram depois dessa noite fatídica.
Mais tarde naquela noite
Ficamos sem fôlego nos lençóis encharcados do nosso suor depois de horas fazendo amor. A janela estava aberta já que era muito necessário o ar fresco. Sapphire deitou de costas com a cabeça apoiada no meu ombro, olhando para o teto e de repente rolou em meu peito, colocou as mãos sob o queixo dela, e segurou seus olhos nos meus. "O que foi anjo?" perguntei, brincando com as mechas do seu cabelo. "O que fazemos agora, amor?" Minha boca se espalhou em um sorriso suave enquanto minha mão descansava em sua nuca, trazendo seu rosto mais perto do meu. Somente antes de nossas bocas se tocarem, sussurrei contra seus lábios "Viveremos felizes para sempre".
Doze anos depois Damian
Kristina correu pela praia rindo enquanto Lucky a seguia. Ele estava um pouco velho para acompanhar ela na mesma velocidade que costumava fazer, mas tentou. Ela pegou outro lanche do pacote que estava segurando e jogou-o para cima no ar enquanto nosso cachorro saltava para pegá-lo. Ele não conseguiu, mas ficou olhando a areia, procurando freneticamente a comida na mesma. A preocupação atravessou o rosto da minha filha quando ela levantou os olhos para mim. “Papai, estou preocupada com Lucky. Ele não parece notar muita coisa ultimamente. " O cão ouviu seu nome e latiu alto, sentando e balançando o rabo, esperando por outro pedaço de comida. "Ele parece feliz pra mim, princesa" murmurei, mas então estremeci quando Kristina cutucou meu ombro. Droga, minha menina tinha os braços fortes do boxe que ela fazia. “Querida, ele tem quase treze anos é normal que esteja mais lento”.. Eu acariciei o focinho do nosso cachorro um pouco. Seu rosto ficou mais triste, mas ela acenou com a cabeça. A abracei perto de mim e suspirei em contentamento quando ela colocou suas mãos em volta da minha cintura. As crianças cresciam fodidamente rápido demais para o meu gosto. Parecia que fora ontem que ela era a minha garotinha cujos olhos se iluminavam de prazer sempre que lhe comprava sorvete ou cartoons, e hoje ela era uma jovem mulher que estava prestes a ir para a faculdade. Na verdade, este pequeno refúgio na costa da Espanha era o nosso pequeno presente para
passamos juntos às últimas férias com a nossa "miúda" e desfrutar. Ela decidiu estudar Bioquímica no Texas, e a ideia de não tê-la perto me aterrorizava. Embora doze anos tivessem passado desde aquele dia fatídico, ainda acordava com pesadelos onde seus gritos enchiam o ar. Tais lembranças provavelmente nunca iriam ser esquecidas. A abracei um pouco mais forte, e ela se inclinou para trás com uma risada. "Papai, é difícil respirar." Pisquei para ela. "Um pai não pode abraçar sua filha?" Ela parou de sorrir e me beijou suavemente na bochecha, circulou seus braços em volta de mim, e me apertou justo. Então sussurrou em meu ouvido: "Sempre serei sua garotinha, papai." E suas palavras acalmaram o medo que senti em deixá-la ir. "Você sempre será minha garotinha, princesa" concordei, e então fiz uma careta quando a voz mais irritante do planeta chamou seu nome. Hardy. Idiota. Como Sapphire suspeitara, a obsessão de Kristina com Jason Miller não desapareceu, e eles praticamente permaneceram como unha e carne através de toda a sua infância. Minha garotinha estava apaixonada por ele e rosnava de raiva para qualquer menina que tentasse chegar perto de Jason. Era hilário se você me perguntasse, tanto quanto não gostava do garoto por ter toda a atenção da minha filha, eu estava orgulhoso de como ela era parecida comigo ao “marcar território”. Uma vez quando ela tinha dez anos, ela escreveu com caneta na testa dele "Propriedade de Kristina Scott". Eu não estou brincando com você. Sapphire na ocasião ficou vermelha como uma lagosta de tanta vergonha ao saber disso sentada em uma cadeira no escritório do diretor enquanto Amanda e Cormack riam de Jason porque ele tinha ficado puto, ele não parecia ver minha menina como nada mais de um incomodo, mas tudo mudou quando eles completaram quinze anos. Nessa época, Kristina decidiu que os meninos eram estúpidos, e se formar e ter uma carreira parecia ser o mais importante para ela. Desnecessário dizer, que o pobre Jason ficara tão surpreso quanto o resto de nós e passara a correr atrás dela, e então veio, como todos nós chamamos, a fase do "Cortejo". O pobre rapaz fez tudo. Mandou rosas, chocolates, USB com músicas que fizeram as minhas orelhas sangraram, e começou a leva-la em encontros, embora ele sempre tremesse sob meu olhar severo. Kristina não cedeu, e secretamente sempre me regozijava com os fracassos de Jason, porque isso significava que a minha pequena menina não iria correr o risco de que alguém quebrasse seu coração. Em seguida, alguns meses depois, apareceu na cidade o pior pesadelo que todos os pais de uma menina podem ter. Um Bad Boy com uma moto. Richardson, o novo dono de um hotel na cidade, mudou-se com seus dois filhos. Um era da idade da Kristina e seu nome era Max, e o outro se chamava Hardy, que tinha dezoito anos. Eles vieram jantar conosco uma vez, e no minuto em que ele colocou os olhos nela, ele estava ao seu lado proclamando que ela era dele. Kristina ficou tão abalada que piscou algumas vezes e apenas acenou com a cabeça. Ele não se intimidou com meus olhares assassinos, ameaças ou socos. Tive que deixa-los namorar, ele prometeu-me que não iria tocar nela até que Kristina fosse maior de idade (18 anos), que iria protegê-la e ama-la com todo seu coração, entre outras coisas. Embora ainda não gostasse de Hardy, eu respeitava o garoto, e minha menina merecia ser a obsessão de alguém também.
Jason Miller se enfureceu um pouco quando descobriu isso e começou a namorar Ruby como retaliação. Apenas relembrar todo esse drama de high school faz minha cabeça doer. Hardy agarra Kristina pela cintura, aproximando-a do seu peito e levanta seu queixo.. Seus olhares aquecidos para ela, são a última coisa que preciso ver. Dou um último beijinho na testa da minha filha e espero com todo meu coração que ela sempre tenha a mesma felicidade que eu e sua mãe temos aqui. "Eu vou verificar a sua mãe." Podemos estar a quase dezoito anos juntos, mas a minha mulher ainda faz meu coração bater acelerado e meu corpo arder de desejo desenfreado.
SAPHIRE
Uma brisa suave tocou a minha bochecha, esfriando meu corpo aquecido e permitindo-me desfrutar o tempo através da janela da varanda aberta que balançavam as cortinas brancas. A suíte principal da casa de praia não tinha muitas coisas, apenas uma enorme cama king size, um guarda-roupa e um sofá reclinável. O corpo pequenino sobre meu seio choraminga, movendo-se inquieto enquanto acaricio suavemente suas bochechas. "Shhh, querido." Ele se acalma e sorri um sorriso desdentado e encantador. Meu mini Damian, também conhecido como Dane Scott, ou, como o chamava, meu inesperado e incrível pequeno milagre. Damian e eu tentamos ter mais um bebê por anos depois do acidente, mas nunca conseguimos. Depois da minha ultima crise histérica no chão do banheiro quando mais um teste de farmácia deu negativo, Damian pediu para pararmos e apreciamos o fato de que tínhamos Kristina. E nós fizemos. No entanto, há um ano, eu passei mal, e nós não sabíamos o que estava errado até que o médico deu a grande notícia. Com Kristina indo para a faculdade, fizemos planos para viajar pelo mundo, ter algum tempo como amantes, e apenas vivermos como um casal sem quaisquer responsabilidades maiores. Mas o bebê mudou as coisas, e muitas pessoas nos perguntaram se realmente queríamos criar uma criança em nossos quarenta anos. Mas Deus, não poderia estar mais feliz do que agora. Dane tinha apenas três meses de idade e, como mamava a tarde, eu não pude ir fazer a caminhada com o resto da minha família. Aparentemente, eu tinha mais um garoto para adicionar à lista da nossa familia, porque onde Kristina ia, Hardy estava junto. Rio lembrando-me do dia que Hardy disse que ela seria dele na frente de Damian, enlouquecendo o Sociopata dentro dele, ate então adormecido. "Porra, nunca vou me cansar de ouvir esse som de seus lábios anjo" diz uma voz áspera, enquanto meu marido aparece na porta do nosso quarto, seus olhos intensos absorvendo cada detalhe da cena. Ele não teve a chance de estar lá nos cinco primeiros anos de vida da nossa filha, incluindo o período da gestação também, então ele absorvia avidamente todas as experiências que ele podia com Dane. Deus, meu marido é tão sexy que faz meus joelhos fracos com apenas um sorriso. Ele tirou a barba sob meus protestos, mas ainda continua musculoso e forte, o único indicativo de sua
idade são alguns fios grisalhos em seu cabelo "O que você está fazendo aqui amor? Pensei que estaria na praia com as crianças." Ele franziu o cenho com minhas palavras, e em poucos passos se juntou a mim na cama, deitado ao meu lado enquanto sua mão suavemente acariciou a bochecha de Dane. "Hardy não é meu filho." Sorrio. "Acho que deve reconsiderar isso, já que ele ficara muito tempo por perto." “Porra eu sei, senão já teria chutado a bunda dele distante, mas sei que Kristina nunca desistira dele”. Verdade. Nossa doce menina estava irremediavelmente apaixonada, mas de alguma forma nunca me preocupei tanto com Jason como Damian fez todos aqueles anos atrás, sabia no fundo do meu coração que ele seria um bom rapaz para Kristina. Descansei minha cabeça em seu peito enquanto ele nos apoiava suavemente contra a cabeceira da cama. "Você está feliz?" pergunto de súbito, e sua mão para de me acariciar. Ele levanta o meu queixo e me encara intensamente com fogo em seus olhos. “Por que não estaria, anjo?” Confusão estava escrito em toda a sua face, e eu suavemente passo meus dedos em sua testa para desanuviar as linhas duras de seu rosto. "Quero dizer ... foi esta a vida que você imaginou para nós?" Apesar de tudo que tivemos de passar, não me arrependi de nada do que aconteceu conosco. Ele capturou minha boca na sua em um beijo suave mais apaixonado, depois descansou sua testa na minha. "Saphire ... meu anjo, nunca ousei pensar que teria uma vida assim, você foi um presente de Deus enviado especial para mim, não poderia estar mais feliz." E ele estava certo, eu também não poderia estar mais feliz. Nossa história de amor não era convencional. Era demasiado escura. Minha mente volta-se para seus dias sangrentos como Sociopata. Volta-se para as palavras que disse a minha mãe todos aqueles anos atrás. Como você pode amá-lo? Ele é um monstro. Ninguém pode amar um monstro. Oh, mas eu fiz. Eu me apaixonei por um monstro que tinha um coração, embora a escuridão ainda cercasse sua alma. E embora não desejasse que ninguém tivesse que suportar as mesmas circunstâncias ou passado que tivemos, eu agradecia a Deus por ter me tornado a obsessão de um sociopata, do meu Damian.
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Cinco anos atrás, a vida me deu um golpe do qual quase não sobrevivi. À beira do desespero, eu pensei que meus sonhos nunca se tornariam realidade. Graças ao Sociopath, tudo mudou para melhor. A vida que quis desesperadamente estava ao meu alcance enquanto meu futuro se iluminava. Eu não poderia estar mais feliz. Até que o Pakhan da Bratva russa decidiu que eu pertencia a ele.
Escuridão e pesadelos do meu passado obscuro rodeiam minha vida. A Bratva tornou-se minha família, aceitando-me de braços abertos. Dei tudo a eles, o meu coração e a minha alma. Até que meus olhos pousaram em um retrato de uma beleza morena, acordando assim toda porra de instinto possessivo dentro de mim. Rosa Giovanni seria minha. Infelizmente para todos os envolvidos, significava declarar uma guerra com a Cosa Nostra.
Enquanto Don e Pakhan se concentram em sua guerra, o perigo do qual a preciosa Rosa deles escapou, espreita nas sombras, esperando o momento perfeito para se vingar.
Que comecem os jogos.!