FUNDACE Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia MBA Marketing - 12ª Turma
Plano de Marketing Sistemas Minhocasa - uma proposta de destinação adequada para resíduos orgânicos
Juliana Cassab Lopes Ribeirão Preto 2008
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FUNDACE Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia MBA Marketing - 12ª Turma
Plano de Marketing Sistemas Minhocasa - uma proposta de destinação adequada para resíduos orgânicos
Trabalho de conclusão de curso referente ao plano de Marketing para os Sistemas Minhocasa. Elaborado por Juliana Cassab Lopes tendo como orientador o Prof. Dr. Dirceu Tornavoi de Carvalho.
Juliana Cassab Lopes Ribeirão Preto 2008
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Dedicatória Ao meu marido, Rodolfo, obrigada hoje e sempre pelo apoio, paciência e estímulo constante com que me conduz através dos caminhos que escolho percorrer.
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SUMÁRIO CAPÍTULO 1 - DESTINAÇÃO ADEQUADA DE LIXO ORGÂNICO - SISTEMAS MINHOCASA 1.1 - Introdução e entendimentos 009 1.2 - Sistemas Minhocasa - destinação adequada de lixo 012 1.3 - Planejamento Estratégico de Marketing para os sistemas Minhocasa 015 CAPÍTULO 2 - ANÁLISE DO AMBIENTE COM ENFOQUE NA REDE 2.1 - Sistemas Minhocasa - A rede 2.2 - Dados de mercado 2.3 - Identificação de mercados-alvo 2.4 - Análise do mercado consumidor de Brasília 2.4 - Análise PEST - variáveis que afetam o macroambiente de marketing
016 017 017 039 042
CAPÍTULO 3 - ANÁLISE INTERNA E CONCORRENTES 3.1 - Análise do ambiente interno e estrutura da empresa 3.2 - Análise da concorrência 3.3 - Análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) 3.4 - Criação de valor e competências da empresa
046 052 055 058
CAPÍTULO 4 - OBJETIVOS 4.1 - Objetivos qualitativos 4.2 - Objetivos quantitativos
059 060
CAPÍTULO 5 - ESTRATÉGIAS 5.1 - Estratégias 5.2 - Estratégias quanto ao mercado-alvo 5.4 - Estratégias de atuação - diferenciação e posicionamento 5.5 - Análise de portfólio 5.6 - Vantagem competitiva
063 064 066 067 069
CAPÍTULO 6 - DECISÕES DE PRODUTO 6.1 - Produto 6.2 - Relação e análise dos produtos e serviços Minhocasa 6.3 - Desenvolvimento de novos produtos e propostas 6.4 - Decisões de marca e construção de imagem
070 072 076 077
CAPÍTULO 7 - DECISÕES DE PROMOÇÃO 7.1 - Promoção
079
CAPÍTULO 8 - DECISÕES DE PONTO 8.1 - Ponto 8.2 - O canal virtual 8.3 - Feiras e exposições 8.4 - Cursos, Palestras e Oficinas 8.5 - Parcerias e alianças 8.6 - Força de vendas
087 087 089 089 090 090
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CAPÍTULO 9 - DECISÕES DE PREÇO 9.1 - Preço
091
CAPÍTULO 10 - ORÇAMENTO E ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
098
CAPÍTULO 11 - GESTÃO E CONTROLE DO PGEM
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXOS Anexo 1 - (...) Anexo 2 - Cursos superiores na área ambiental Anexo 3 - Endereços internet relacionados Anexo 4 - Orçamento criação/ produção Website Minhocasa Anexo 5 - Programação de feiras em 2009 Anexo 6 - (...) Anexo 7 - Orçamento para pesquisa teste de mercado (...)
108 111 115 116 119 120 120
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LISTA DE FIGURAS Figura 1 - (...) Figura 2 - (...)
13 13
6
LISTA DE GRร FICOS Grรกfico 1 - (...) Grรกfico 2 - (...)
19 20
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LISTA DE QUADROS Quadro 1 - (...) Quadro 2 - (...)
10 10
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LISTA DE MAPAS Mapa 1 - Municípios que informaram ocorrência de alteração ambiental que tenha afetado as condições de vida da população - Brasil - 2002 32
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1 - DESTINAÇÃO ADEQUADA DE LIXO ORGÂNICO SISTEMAS MINHOCASA
1.1 - Introdução e entendimentos No final do século XX, como resultado de uma exploração desenfreada dos recursos do planeta em função das demandas industriais e de consumo das populações, verificou-se que esse modelo de desenvolvimento operou profundas mudanças na qualidade de vida dessas populações. Vêem-se entre outros desastres, o efeito estufa, a diminuição da camada de ozônio, a diminuição das florestas, a contaminação de ar, água e solo, crises energéticas e o esgotamento dos recursos naturais do planeta, cujas conseqüências já começam a serem percebidas diretamente na qualidade de vida já da geração atual. Parcela da população começa a dar sinais de entendimento dos aspectos negativos e impactos dos comportamentos, atitudes e valores adotados, e de que é urgente a necessidade de rever essas posturas e modificá-las, em razão da sobrevivência do ser humano no planeta. Hoje, com esse despertar para as conseqüências e com o aumento do nível de preocupação da população com o meio ambiente, empresas, indivíduos e governos passam a buscar o desenvolvimento sustentado, baseado em um equilíbrio dinâmico dos componentes ambientais, sociais e econômicos. A produção de massa e o consumismo definiram e impuseram estilos de vida que se refletem em tendências e preferências de consumo. A questão ambiental, estando presente entre as grandes preocupações mundiais, define agora a busca de alternativas e novas condutas, que se refletirá em novos hábitos de consumo. Tendo em vista todo esse cenário, surge o chamado Nicho Verde, para o qual se desenvolvem produtos e serviços direcionados a esse segmento específico que valoriza e consome produtos e soluções ecologicamente corretas. “O Nicho verde é um segmento específico do mercado que valoriza produtos e serviços ecologicamente corretos por conhecer, compreender e não aceitar as conseqüências das atividades extrativistas e não sustentáveis que provocam o esgotamento de recursos naturais para as atuais e próximas gerações.” (LAVORATO, meio eletrônico, 2008)
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Para atender ao Nicho Verde, e para pensar esse mercado, surge o Marketing Verde ou Ambiental, que é definido como “um processo de gestão integral, responsável pela identificação, antecipação e satisfação das demandas dos clientes e da sociedade, de uma forma rentável e sustentável” (DIAS, p.75, 2007 apud PEATTIE, 1995). Para atender esse novo mercado e suas exigências, as empresas, além de procurarem modificar e adequar os processos produtivos, embalagens e produtos já existentes, têm procurado desenvolver também novos produtos que atendam as expectativas de quem busca contribuir individualmente para uma nova ordem de consumo, chamado Consumo Sustentável ou Responsável. “O Consumo sustentável significa o fornecimento de serviços e de produtos correlatos, que preencham as necessidades básicas e dêem uma melhor qualidade de vida ao mesmo tempo em que diminui o uso de recursos naturais e substâncias tóxicas, assim com a emissão de resíduos e de poluentes durante o ciclo de vida do serviço ou do produto, com a idéia de não se ameaçar as necessidades das gerações” (DIAS, p. 38 apud CI-Consumers International, 1998)
Esses consumidores escolhem nas prateleiras dos supermercados produtos derivados de substratos reciclados (mesmo que somente na embalagem), feitos com madeira certificada, alimentos orgânicos, equipamentos elétricos com menor consumo de energia, detergentes biodegradáveis e optam pela compra carros menos poluidores. Passam também a adotar novas atitudes em seu dia-a-dia, como evitar deixar lâmpadas acesas em ambientes desocupados, fechar a torneira enquanto escovam os dentes e a adoção da separação do lixo para reciclagem. Pesquisa divulgada em março de 2006 pelo Ministério do Meio Ambiente (DIAS, p.16 apud MMA; ISER, 2006), considerando o período de 1992 a 2006, constatou um crescimento considerável da consciência ambiental no Brasil. No quadro 1.1 observa-se a percepção do brasileiro acerca dos problemas ambientais que afetam o mundo. Quadro 1 - Problemas ambientais que afetam grande parte do mundo hoje
Problemas
2001
2006
Desmatamento de florestas
51%
77%
Poluição do ar
54%
70%
Poluição de rios, lagos e de outras fontes de energia
55%
69%
Aumento do volume de lixo
34%
55%
Diminuição da camada de ozônio
36%
52%
Poluição dos mares
32%
52%
Extinção de espécies de animais e plantas
29%
43%
Mudanças no clima
23%
43%
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O maior crescimento se dá à percepção do desmatamento, e em segundo lugar à questão do crescimento do volume de lixo produzido. Embora se vejam bons números no que se refere à conscientização, a ação efetivamente pouco acontece. Dados do IBGE publicados na pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável - Brasil 2004, indicam que a Coleta seletiva de lixo tem números incipientes no País. Somente 2% do lixo produzido no país é coletado seletivamente. Apenas 6% das residências são atendidas por serviços de coleta seletiva, que existem em apenas 8,2% dos municípios brasileiros. Por outro lado, a mesma pesquisa aponta que o Brasil é recordista mundial em reciclagem de latas de alumínio (89% em 2003, contra 50% em 1993) e que a reciclagem de papel subiu de 38,8% em 93 para 43,9% em 2002. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil produz, em média, 90 milhões de toneladas de lixo por ano e cada brasileiro gera, aproximadamente, 500 gramas de lixo por dia, podendo chegar a mais de 1 kg, dependendo do local em que mora e do poder aquisitivo. Uma situação ideal seria de que esse lixo todo tivesse uma destinação adequada, ou seja, que sua disposição fosse feita em aterros sanitários, seu envio a estações de triagem, reciclagem e compostagem, e sua incineração em equipamentos, segundo os procedimentos próprios para este fim. Mas o que ainda acontece em grande parte do país, é a destinação final inadequada, onde ocorre o lançamento do lixo em bruto em vazadouros a céu aberto, vazadouros em áreas alagadas, locais não fixos e outros destinos, como a queima a céu aberto, sem nenhum tipo de equipamento. A disposição do lixo em aterros controlados, também é considerada inadequada, principalmente pelo potencial poluidor representado pelo chorume, que não é coletado nem tratado neste tipo de destinação do lixo. O chorume é um líquido escuro gerado pela degradação dos resíduos em aterros sanitários. Ele é originário de três diferentes fontes: • Da umidade natural do lixo, aumentando no período chuvoso; • Da água de constituição da matéria orgânica, que escorre durante o processo de
decomposição; • Das bactérias existentes no lixo, que expelem enzimas, enzimas essas que
dissolvem a matéria orgânica com formação de líquido. O descarte de inúmeros tipos de resíduos, inclusive os classificados como perigosos, em locais destinados para deposição de lixo doméstico tem sido uma prática que tem trazido sérios problemas ambientais: • Alteração da qualidade do ar em função das emanações de gases e poeiras; • Poluição das águas superficiais e do subsolo pelos líquidos percolados (chorume)
e pela migração de gases; • Agressão estética ao solo devido ao espalhamento do lixo; • Atração de diversos vetores causadores de enfermidades, como por exemplo, ratos, moscas e baratas. Cabem aos governos modificar essa situação, mas é preciso também que se crie uma cultura individual, com atitudes de se evitar ou reduzir (usando/ consumindo menos, haverá menos lixo depois), reutilizar e reciclar. Essa cultura hoje está presente em vários países desenvolvidos, como na Austrália, onde foi criada uma força-tarefa nacional para reciclagem de lixo operando nos níveis nacional, estadual e municipal. O índice de reciclagem subiu
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de 6% em 1991 para 15% a 25% em 2003. Na Austrália as pessoas, em escala individual, adotam em suas casas os Minhocários Domésticos, que contribuem significativamente com esse quadro de avanço em relação à adoção da reciclagem do lixo no país. 1.2 - Sistemas Minhocasa - destinação adequada de lixo orgânico Kits Minhocasa - Minhocários Domésticos - Proposta Doméstica Desenvolvidos para ajudar as pessoas a reduzirem, reutilizarem e reciclarem o seu lixo orgânico doméstico como restos de comida, podas de jardim e papéis, é um Sistema que funciona como uma recicladora viva de lixo orgânico. Presente nos lares, converte as sobras de alimentos e resíduos orgânicos em um rico nutriente, o húmus 1 , um adubo orgânico, fertilizante 100% natural. Evita-se assim que o lixo orgânico tenha um destino inadequado nos lixões e aterros das cidades, se tornando perigoso agente poluidor. A utilização de um Minhocasa envolve toda a família em uma ação real a favor da sustentabilidade do planeta, havendo assim, o cumprimento de um papel importante do cidadão em sua atuação como agente responsável pelo consumo sustentável dos recursos que lhe são colocados à disposição. Com a capacidade, cada um, de armazenar até 1 litro de resíduo orgânico doméstico por dia, haverá, se adotado em larga escala, uma diminuição significativa da deposição em aterros dos resíduos sólidos produzidos por cada família brasileira. Esse Sistema é oferecido em 2 tamanhos: • Kit Minhocasa pequeno: famílias até 2 pessoas. • Kit Minhocasa grande: famílias até 4 pessoas.
(...)
1
Substância rica em matéria orgânica em decomposição, é usado para formar a cama do canteiro ingerido pelas minhocas e que sofrendo o processo da digestão, mas não sendo por elas absorvido, é eliminado como fezes. É muito rico em macronutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio, bem como de micronutrientes, entre os quais zinco, ferro, cobre, boro, molibdênio e cloro. Possui, ainda, uma grande e variada flora microbiana e uma série de hormônios fitoreguladores, essenciais para maior fertilidade natural do solo. Outra qualidade importante do húmus é que ele é um corretivo do solo, combinando-se com ferro, alumínio e manganês, além de outros elementos que, quando em excesso, podem se tornar tóxicos. A composição do húmus, naturalmente, varia de acordo com o material usado nos canteiros e os alimentos suplementares fornecidos para a alimentação das minhocas. O húmus tem, ainda, 250 a 300 milhões de elementos vivos, enquanto uma terra roxa, argilosa, possui 150 milhões, sendo que isso é um dos principais fatores de melhoria do solo, pois ajuda a absorver o adubo químico, quando é usado em doses moderadas pois, em doses elevadas, os adubos químicos podem matar toda a vida do solo, ou seja, os microrganismos nele existentes. Fonte: Disponível em <http://www.herbario.com.br/bot/agriorg/humus.htm> acessado em 3 fev. 2007, 22:11.
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Figura 1 - Minhocasa - Minhocários Domésticos pequeno e grande
Figura 2 - Matrizes de minhocas (Eusenia foetida)
Sistemas Minhocasa - Proposta em escala ampliada São ainda oferecidos uma série de outras propostas alinhadas com os Minhocários Domésticos. Sistemas de minhocultura, em escala ampliada, as chamadas Estações Educativas Minhocasa e Estações de Gerenciamento de Resíduos Orgânicos que podem ser de cunho educativo ou produtivo. Para Instituições Educacionais é oferecido o planejamento da Estação Educativa Minhocasa onde é desenvolvido um Sistema adequado de destinação de resíduos orgânicos em suas instalações. O planejamento e design são feitos pela equipe Minhocasa, junto a multiplicadores dessas instituições, levando-se em conta as limitações e necessidades de cada espaço. Para instituições governamentais (prefeituras e governos), condomínios e produtores orgânicos, é sugerida a proposta de implantação de Estações de Gerenciamento de Resíduos Orgânicos. É feito também um estudo individualizado das necessidades físicas e de manejo de cada caso, definido o design, dada a orientação e acompanhamento da construção da estrutura e o treinamento para as pessoas que farão o manejo do Sistema. As Estações prevêem, além do sistema de minhocultura, sistemas de compostagem, biofertilizante e canteiros de ervas medicinais e hortaliças. Dessa forma, quem visitar o espaço da Estação poderá se munir de idéias para executar em casa a destinação adequada do lixo orgânico, principalmente, e os possíveis usos dos subprodutos desta transformação, como jardins medicinais urbanos, hortas caseiras, “quintais comestíveis”, horta escolar orgânica. Se solicitado, a equipe oferece o serviço de monitoramento técnico e pedagógico posteriormente dessas Estações.
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Figura 3 - Estação Educativa Minhocasa
Cursos, Palestras e Oficinas São oferecidos também Cursos, Palestras e Oficinas que abordam a questão do lixo, informando, conscientizando e oferecendo soluções para que os participantes passem a adotar ações ambientais conscientes. São desenvolvidos e adaptados a qualquer grupo interessado, de qualquer faixa etária, ocorrendo em escolas, faculdades, universidades, condomínios, administrações regionais, propriedades rurais, assentamentos, prefeituras, organizações não-governamentais, etc. Tratam de assuntos como reciclagem, sistemas de minhocultura, compostagem, produção de biofertilizante e meio ambiente: • • • •
O lixo e sua problemática: como evitar / reduzir; reutilizar e reciclar; Minhocas e sua utilização - húmus e biofertilizante; Oficina dos Sistemas Minhocasa; Demonstração de sistemas de compostagem e minhocultura para os resíduos orgânicos; • Oficina de composteira; 2 • Execução de canteiro de ervas instantâneo e outras práticas permaculturais . Curso Caminho - Visita Guiada O Curso Caminho pode acontecer em qualquer localidade, mas o que acontece agregado a uma visita guiada a um espaço desenvolvido pela equipe Minhocasa, chamado de Canteiro Escola, localizado no Lago Norte da cidade de Brasília/ DF, sede da empresa, tem maior potencial educativo. Com duração de 5 horas, as pessoas interessadas participam de uma visita demonstrativa, de palestras e oficinas interativas à respeito das várias alternativas sustentáveis para a destinação de resíduos orgânicos e soluções permaculturais, tendo uma visão real de como elas funcionam através dessa experiência.
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“Paisagens conscientemente desenhadas que reproduzem padrões e relações encontradas na natureza e que, ao mesmo tempo, produzem alimentos, fibras e energia em abundância e suficientes para prover as necessidades locais.” Fonte: HOLMGREN, David. Os Fundamentos da Permacultura. p.3 apud B. Mollison & D. Holmgren, Permaculture One, Corgi 1978.
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Figura 4 - Demonstração de Kit Minhocasa em curso
Figura 5 Demonstração de solução permacultural
1.3 - Planejamento Estratégico de Marketing para os Sistemas Minhocasa As soluções propostas pelos Sistemas Minhocasa, do ponto de vista de um Planejamento Estratégico de Marketing deve considerar um trabalho que antes da oferta de aquisição, precisa ser desenvolvido junto aos públicos-alvos a conscientização e aceitação de uma idéia/ causa ecológica. Isso implica em mudanças de quatro tipos: Mudanças cognitivas: Supõem a mudança no nível de compreensão ou conhecimento do público-alvo, proporcionando e informação e difundindo conhecimento. Mudanças de valores: pretendem obter uma modificação de crença e/ ou atitudes. Mudanças de comportamento: conseguir que os indivíduos alterem um determinado comportamento. Mudanças de ação: supõem-se ativar um fato único benéfico do ponto de vista ecológico (DIAS, p.81-82, 2007). O PGEM (Planejamento Estratégico de Marketing), considerando que precisa lidar com esses fatores, ao elaborar as estratégias de ação para os Sistemas Minhocasa terá maiores chances de apresentar soluções viáveis, se também considerar que precisa lidar também com as funções:
Informativa: fornecer informações sobre o tema e o processo. Educativa: através desse processo informativo, com as pessoas adquirindo maior conhecimento sobre a proposta, desenvolver a consciência de que os consumidores poderão utilizar esse conhecimento em seu cotidiano e posicionarem-se melhor como cidadãos envolvidos na causa ambiental. De estímulo a uma ação benéfica ao meio ambiente. De modificação de comportamento prejudicial ao meio ambiente. De modificação de valores da sociedade, contemplando maior respeito ao meio ambiente natural (DIAS, p.90-91, 2007).
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2 - ANÁLISE DO AMBIENTE COM ENFOQUE NA REDE
2.1 - Sistemas Minhocasa - A Rede
(...)
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2.2 - Dados de Mercado Os Sistemas Minhocasa: Minhocários Domésticos, as Estações Educativas Minhocasa e as Estações de Gerenciamento de Resíduos Orgânicos são uma oferta desconhecida no Brasil, em seu formato. Inovadores em proposta, nascem para atender um mercado emergente, o Mercado Verde, que surge em função da necessidade de ações de relação sustentável na interação homem planeta. (...) Os Sistemas Minhocasa atendem as seguintes necessidades demandadas por esse novo Mercado Verde: • Projeto de infra-estrutura sustentável - proposta para o setor de saneamento
básico, recolhimento e tratamento de resíduos sólidos; • Mercado de tecnologia limpa - participação no mercado de reciclagem; • Mercado de serviço ambiental ou ecológico (Segmento de Mecanismo de
Produção Mais Limpa - PML) - proposta que se encaixa nas áreas de Educação Ambiental e em atividades de consultoria e assessoria ambiental; • Produto de componente ecológico - compete no mercado com produtos semelhantes, mas que se diferencia por incluir no processo o componente ambiental; • Participação no processo de produção de alimentos ecológicos (orgânicos). (DIAS, p.122-123, 2007) Os Cursos, Palestras e Oficinas complementam a oferta, cumprindo a necessidade de informar, educar e conscientizar para uma mudança de atitudes, valores e ações, antes do consumidor considerar a adoção de um dos Sistemas. 2.3 - Identificação de mercados-alvo para o produto São considerados possíveis potenciais consumidores dos Sistemas Minhocasa: • • • •
X Y X W
Para entender as necessidades desses públicos, buscam-se pesquisas que qualifiquem comportamentos tendenciosos ao ecologicamente correto e que quantifiquem ações relacionadas com a adoção dos Sistemas nas esferas pública e privada. Seguem agora pesquisas e dados relevantes para essa qualificação e para a definição adiante das ações a serem tomadas em como abordar cada um. Consumidor Verde Doméstico Os Sistemas Minhocasa (...) tem como consumidores-alvos o chamado consumidor ecológico, ou consumidor verde. Esse consumidor pertence a um nicho de mercado, que consiste em um grupo de consumidores bem específico. Um dos hábitos de consumo do consumidor verde é a opção por um consumo consciente.
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Por isso, utilizou-se como ferramenta para identificar potencial de consumo dos Sistemas Minhocasa uma pesquisa realizada pela ONG Akatu e a Faber-Castell. Entre setembro e outubro de 2006, através de 1275 entrevistas pessoais residenciais, com homens e mulheres, entre 18 e 74 anos, moradores de 11 capitais das 5 regiões: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo - que buscou revelar o estágio em que se encontra o consumidor brasileiro rumo ao consumo consciente e auxiliar a entender os mecanismos que explicam a maior ou menor absorção de tais condutas. Para isso é utilizada uma ferramenta denominada Indicadores do Consumo Consciente (ICCs). Como resultado de sua aplicação, obteve-se uma classificação do indivíduo conforme um dos quatro segmentos de estágio de consciência identificados. O indivíduo e a comunidade podem ser comparados à média dos resultados de uma comunidade e ao benchmark da população brasileira. São aplicadas 50 questões afirmando valores e comportamentos, aos quais o entrevistado é convidado a concordar/ discordar, ou a informar a freqüência com que praticava determinado comportamento. Desta bateria de frases, 13 delas, listadas no quadro seguinte, todas referentes a comportamentos, são utilizadas para segmentar o público em 4 níveis de conscientização no consumo: indiferentes, iniciantes, engajados e conscientes. Quadro 2 - Os comportamentos segmentantes Os comportamentos segmentantes 01. Evita deixar lâmpadas acesas em ambientes desocupados 02. Fecha a torneira enquanto escova os dentes 03. Desliga aparelhos eletrônicos quando não está usando 04. Costuma planejar as compras de alimentos 05. Costuma pedir nota fiscal quando faz compras 06. Costuma planejar compra de roupas 07. Costuma utilizar o verso de folhas de papel já utilizadas 08. Lê o rótulo atentamente antes de decidir a compra 09. A família separa o lixo para reciclagem (lata, papel, vidro, PET, garrafas) 10. Espera os alimentos esfriarem antes de guardar na geladeira 11. Comprou produtos feitos com material reciclado, nos últimos 6 meses 12. Comprou produtos orgânicos, nos últimos seis meses (por ex.: alimentos sem agrotóxicos, carne sem hormônios ou antibióticos) 13. Procura passar ao maior número possível de pessoas as informações que aprende sobre empresas e produtos Fonte: Instituto Akatu - Pesquisa nº. 7 - 2006: como e por que os brasileiros praticam o consumo consciente? Textos de Belinky, Aron; Echegaray, Fabián; Mattar, Helio; Rodrigues, Geisa; Velho, Christina. São Paulo: Instituto Akatu, 2007. 1ª edição. p. 12.
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Estes quatro grandes segmentos se diferenciam em função do número de práticas de consumo consciente adotadas: a. Consumidores indiferentes - adotam no máximo dois comportamentos b. Consumidores iniciantes - adotam de três a sete comportamentos c. Consumidores engajados - adotam de oito a dez comportamentos d. Consumidores conscientes - adotam de onze a treze comportamentos Dos 13 comportamentos, o que se refere à separação do lixo para reciclagem, comparando a ação dos menos conscientes (os segmentos iniciantes e indiferentes) versus mais conscientes (formado pelos segmentos conscientes e engajados), a adesão pelos menos conscientes fica em 16%, ao passo que entre os mais conscientes a adoção já chega a 53%. Gráfico 1 - Segmentação
Fonte: Instituto Akatu - Pesquisa nº. 7 - 2006: como e por que os brasileiros praticam o consumo consciente? Textos de Belinky, Aron; Echegaray, Fabián; Mattar, Helio; Rodrigues, Geisa; Velho, Christina. São Paulo: Instituto Akatu, 2007. 1ª edição. p. 15.
A soma dos 28% no segmento dos consumidores engajados com os 5% dos conscientes, representa um universo de 33% de consumidores que adotam atitudes conscientes. Pode-se então afirmar que um em cada três consumidores brasileiros demonstra um bom grau de percepção dos impactos coletivos ou de longo prazo nas suas decisões de consumo, para além dos aspectos da economia ou de benefícios pessoais imediatos. A soma destes dois tipos de consumidores forma o grupo dos mais conscientes, que representam uma vanguarda na adesão do consumo consciente, em oposição aos 67% que compõem a parcela menos consciente da população. O grupo dos iniciantes totaliza 59% de seu peso, em detrimento do grupo dos engajados, o que conta com uma porcentagem de 28% de seu peso na população. Os indiferentes compõem a fatia de 8%.
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Gráfico 2 - Idade
Fonte: Instituto Akatu - Pesquisa nº. 7 - 2006: como e por que os brasileiros praticam o consumo consciente? Textos de Belinky, Aron; Echegaray, Fabián; Mattar, Helio; Rodrigues, Geisa; Velho, Christina. São Paulo: Instituto Akatu, 2007. 1ª edição. p. 9.
Não há prevalência de nenhuma faixa etária na adesão ao consumo consciente. As diferenças entre as faixas etárias são sutis. Como exemplo, há maior representatividade de indiferentes entre os mais jovens (entre 18 e 29 anos) comparativamente às demais faixas etárias.
Gráfico 3 - Escolaridade
Fonte: Instituto Akatu - Pesquisa nº. 7 - 2006: como e por que os brasileiros praticam o consumo consciente? Textos de Belinky, Aron; Echegaray, Fabián; Mattar, Helio; Rodrigues, Geisa; Velho, Christina. São Paulo: Instituto Akatu, 2007. 1ª edição. P. 19.
Em termos gerais, observa-se uma semelhança na distribuição dos 3 níveis educacionais na composição dos 4 segmentos de consumidores. As variações que podem ser observadas, tais como uma parcela levemente maior de engajados nos níveis Médio e Superior do que no nível Fundamental, mas os resultados apresentados não são suficientes para correlacionar o nível educacional com a motivação para o consumo consciente.
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Gráfico 4 - Classe Social
Fonte: Instituto Akatu - Pesquisa nº. 7 - 2006: como e por que os brasileiros praticam o consumo consciente? Textos de Belinky, Aron; Echegaray, Fabián; Mattar, Helio; Rodrigues, Geisa; Velho, Christina. São Paulo: Instituto Akatu, 2007. 1ª edição. p. 18.
Verifica-se que a classe social é um fator de peso na análise da segmentação dos consumidores, uma vez que aqueles das classes A/B têm mais que o triplo de chances de compor o segmento dos conscientes (A= 8% versus D/ E = 3%). Do outro lado, quando observamos o perfil dos indiferentes, 11% são da classe D/ E versus 3% da classe A. Os membros da classe A aderem em média a 7,0 dos 13 comportamentos, enquanto nas classes D/ E a média de adesão é de 5,9 comportamentos.
Gráfico 5 - Regiões
Fonte: Instituto Akatu - Pesquisa nº. 7 - 2006: como e por que os brasileiros praticam o consumo consciente? Textos de Belinky, Aron; Echegaray, Fabián; Mattar, Helio; Rodrigues, Geisa; Velho, Christina. São Paulo: Instituto Akatu, 2007. 1ª edição. p. 18.
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É evidente uma diferença entre as regiões mais distantes no país: Norte e Sul. Verifica-se que o regionalismo é importante na formação dos hábitos do consumidor consciente. Assim, na região Sul, verifica-se que há maior participação de consumidores engajados - 39% da população; enquanto o menor percentual está na região Norte - 21%. Enquanto a Norte apresentou o maior percentual de consumidores iniciantes entre todas as regiões, (66%), a Sul obteve o menor índice desse segmento de consumidores (45%). Na mesma direção, a região Sul reuniu o maior percentual de consumidores engajados (39%) e conscientes (11%) enquanto a Norte apresentou exatamente o oposto: o menor percentual de engajados (21%). Um aspecto curioso diz respeito ao Centro-Oeste, que apresentou o menor percentual de consumidores conscientes (apenas 1%), mas, ao mesmo tempo, alcançou o segundo mais alto percentual de engajados, com 29%. Essas grandes variações de resultados demonstram que o fator região tem grande relevância para diferenciar os consumidores por nível de consciência. Mas como as variações não ocorreram de forma “linear”, não autorizam a construção de modelos capazes de inferir o grau de consciência no consumo apenas a partir de fatores regionais. De um ponto de vista geral, e apenas a título de especulação, vale notar que as regiões menos desenvolvidas apresentaram níveis menos elevados de consumo consciente, o que parece congruente com a idéia de que é preciso satisfazer primeiramente as necessidades básicas dos indivíduos.
Os comportamentos Vê-se a seguir uma tabela com alguns resultados específicos relacionados aos comportamentos para algumas questões, e o que se destacou seja pelo seu alto ou baixo grau de adesão, seja por um alto grau de indefinição nas respostas do público (questões polêmicas). As respostas positivas são SIM ou SEMPRE; as negativas são NÃO ou RARAMENTE/ NUNCA e as indiferentes são ÀS VEZES. Quadro 3 - Principais destaques dos comportamentos
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Fonte: Instituto Akatu - Pesquisa nº. 7 - 2006: como e por que os brasileiros praticam o consumo consciente? Textos de Belinky, Aron; Echegaray, Fabián; Mattar, Helio; Rodrigues, Geisa; Velho, Christina. São Paulo: Instituto Akatu, 2007. 1ª edição. p. 39.
A área vermelha, no quadro acima, apresenta os comportamentos que foram assimilados negativamente pela maioria da população brasileira, representando assim um cenário ainda refratário ao consumo consciente, constituindo uma “zona de risco”. Na área verde, zona livre de riscos, os comportamentos foram assimilados. Observa-se a dificuldade do consumidor com comportamentos cujo impacto envolve uma dimensão mais coletiva, por exemplo, não têm um papel
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ativista na mobilização de outras pessoas para a causa do consumo consciente. Tampouco interferem positiva ou negativamente sobre a ação de terceiros, por exemplo, apoiando entidades voltadas à proteção sócio-ambiental ou encaminhando denúncias sobre fontes poluidoras. É importante ressalvar, porém, que em vários casos, mesmo sendo majoritária a resposta “negativa” ou “indefinida”, é possível identificar porções expressivas da população que já assimilam positivamente o mesmo comportamento. Se por um lado é preocupante que no que se refere a questão “10.3- A família separa o lixo para reciclagem”: mesmo que a maioria da população (56%), não adote esta prática, uma parcela nada desprezível do público (28%) a adota regularmente. A seguir veremos os resultados de outra pesquisa relevante que mostram as diferenças de análise entre população em geral e dos consumidores mais conscientes sobre a relação renda versus consumo consciente. Questão 1: “O consumo consciente só é possível para pessoas acima de uma certa renda, pois os mais pobres não têm como ficar escolhendo com consciência” Gráfico 6 - Questão 1
Fonte: Instituto Akatu - Pesquisa nº. 7 - 2006: como e por que os brasileiros praticam o consumo consciente? Textos de Belinky, Aron; Echegaray, Fabián; Mattar, Helio; Rodrigues, Geisa; Velho, Christina. São Paulo: Instituto Akatu, 2007. 1ª edição. p. 18.
Tanto a população em geral como os consumidores mais conscientes atrelam o fator renda ao exercício do consumo consciente. Questão 2: “Somente o Governo tem condições de garantir o equilíbrio da sociedade e direcionar questões como eliminação da pobreza e proteção ao meio ambiente”
25
Gráfico 7 - Questão 2
Fonte: Instituto Akatu - Pesquisa nº. 7 - 2006: como e por que os brasileiros praticam o consumo consciente? Textos de Belinky, Aron; Echegaray, Fabián; Mattar, Helio; Rodrigues, Geisa; Velho, Christina. São Paulo: Instituto Akatu, 2007. 1ª edição. p. 34.
Metade da população ainda não percebe que o enfrentamento dos desafios de toda a sociedade também é papel dos consumidores. Os entrevistados excluem-se do papel de protagonistas da história e da sociedade, e afastam-se dessa dimensão de cidadania. Nessa questão, não se discute a importância do papel do governo, tampouco sua eficácia no cumprimento ou não do seu papel. Foca-se, isto sim, no papel de todos os agentes de transformação social, inclusive no dos próprios indivíduos. Quando avaliamos os resultados dessa afirmação do ponto de vista da escolaridade dos entrevistados, percebemos que um cenário diferente quando os respondentes são mais instruídos. Enquanto apenas 39% da população em geral responderam positivamente à assimilação desse valor, entre as pessoas com escolaridade superior a absorção foi de 64%. Somente as respostas de entrevistados com nível superior tiveram assimilação positiva nessa questão (47% das pessoas de ensino médio e 36% das pessoas com nível fundamental responderam "discordar") (Segue análise do cenário apontado pelos dados da pesquisa relacionando comportamento X identificação de público X produtos) (...) Instituições Educacionais Os Sistemas Minhocasa (...) também tem relação direta com ações aplicáveis na área de Educação Ambiental. Em qualquer nível educacional, do infantil ao superior, a aplicação e entendimento de como os Sistemas funcionam e a que ele se presta, beneficia o estudante, os professores e a própria instituição. Adotando uma das ações, a instituição passa a ser multiplicadora de uma atitude ambientalmente correta.
26
Os alunos do ensino básico, infantil, fundamental e médio passam a ter contato com uma atitude que contribuirá na sua formação como cidadão ambientalmente consciente, e eles levarão a atitude para suas casas e familiares. Farão com que a família reflita sobre a questão do lixo, da separação e coleta seletiva, da destinação correta do lixo e poderá até mesmo chegar a vir a adotar um Kit Minhocário Doméstico próprio. Outro público que é atingido nesse contato com as escolas são os professores, que teriam interesse nos Cursos, Palestras e Oficinas oferecidas, que serviriam de ferramenta pedagógica para aproveitamento em sala de aula e complementação em aulas de Educação Ambiental. No caso dos cursos superiores e de pós-graduação, em cursos relacionados ao meio ambiente, como Gestão Ambiental, Engenharia Ambiental, Administração Ambiental, Biologia, tanto professores quanto alunos são potenciais consumidores dos Cursos, Palestras, Oficinas e mesmo dos Kits Minhocários Domésticos. Sabemos que por questões financeiras, instituições educacionais públicas - as escolas estaduais e municipais, e instituições superiores - dependerão de apoio e aprovação governamental para aplicar uma Estação Minhocasa em sua estrutura ou contratar um curso para seus professores. Mesmo que haja, por parte dos diretores e professores, vontade e consciência dos benefícios dessas aplicações, não haveria, no cenário atual onde faltam investimentos em questões básicas (até mesmo de infra-estrutura em alguns casos), a possibilidade da liberação de investimentos para as ações. Há também a questão burocrática em trâmites internos a se vencer. Nosso foco se volta então para as escolas particulares. Seguem agora dados que quantificam os números de escolas municipais, estaduais e privadas no Brasil.
27
Quadro 4 - Educação Básica - Número de Estabelecimentos de Educação Básica por Localização e Dependência Administrativa
Educação Básica Número de Estabelecimentos de Educação Básica por Localização e Dependência Administrativa, segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 30/5/2007 Estabelecimentos de Educação Básica Unidade da Federação
Brasil Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará R. G. do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina R. G. do Sul Centro-Oeste M. G. do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal
Localização / Dependência Administrativa Total 198.397
Fed. 235
Total Estad. 33.114
Munic. 132.454
Privada 32.594
Total 110.011
Fed. 189
Urbana Estad. 26.761
Munic. 51.093
Privada 31.968
24.845
22
4.049
19.528
1.246
7.156
18
2.426
3.536
1.176
1.782
2
392
1.200
188
748
-
303
265
180
1.713
1
675
1.002
35
375
1
178
161
35
5.389
5
563
4.594
227
1.372
5
511
653
203
722
3
391
312
16
211
2
113
81
15
12.363
9
1.054
10.763
537
3.065
9
746
1.798
512
796
-
428
298
70
328
-
160
106
62
2.080
2
546
1.359
173
1.057
1
415
472
169
80.910
71
8.095
64.442
8.302
30.302
54
6.584
15.682
7.982
13.781
7
1.229
11.727
818
3.699
3
754
2.225
717
7.413
5
799
6.120
489
2.446
5
747
1.222
472 1.669
11.048
7
681
8.653
1.707
4.892
5
637
2.581
4.303
11
790
2.876
626
2.198
9
615
959
615
6.479
8
1.069
4.830
572
2.592
7
767
1.255
563
10.386
10
1.107
7.476
1.793
4.455
7
871
1.823
1.754
3.408
4
340
2.744
320
1.322
4
292
735
291
2.499
4
399
1.816
280
1.068
3
330
467
268
21.593
15
1.681
18.200
1.697
7.630
11
1.571
4.415
1.633
57.051
85
11.906
28.893
16.167
46.298
74
10.568
19.653
16.003
17.791
31
3.912
9.972
3.876
11.893
23
3.355
4.702
3.813
3.819 9.586
10 36
605 1.654
2.698 4.876
506 3.020
2.059 8.162
7 36
390 1.511
1.176 3.632
486 2.983
25.855
8
5.735
11.347
8.765
24.184
8
5.312
10.143
8.721
25.883
42
6.316
14.674
4.851
18.694
34
4.735
9.118
4.807
9.029
12
2.084
5.083
1.850
7.198
11
1.683
3.672
1.832
6.699
13
1.417
4.218
1.051
4.739
10
1.136
2.554
1.039
10.155
17
2.815
5.373
1.950
6.757
13
1.916
2.892
1.936
9.708 1.587 2.762
15 1 3
2.748 367 661
4.917 783 1.765
2.028 436 333
7.561 1.406 1.672
9 1 1
2.448 345 530
3.104 629 814
2.000 431 327
4.398
9
1.105
2.369
915
3.613
5
1.047
1.661
900
961
2
615
-
344
870
2
526
-
342
Fonte: Censo da Educação Básica 2007 - MEC/Inep/Deed disponível para download em <http://www.inep.gov.br/> acesso em 7 dez. 2008, 14:35.
Na Educação Básica, as regiões Sul, Sudeste e Distrito Federal totalizam 21.362 estabelecimentos na rede privada.
28
Quadro 5 - Educação Infantil - Número de Estabelecimentos de Educação Infantil por Localização e Dependência Administrativa Educação Infantil Número de Estabelecimentos de Educação Infantil por Localização e Dependência Administrativa, segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 30/5/2007 Estabelecimentos de Educação Infantil Localização / Dependência Administrativa Unidade da Federação
Total
Urbana
Total
Federal
Estadual
Municipal
Privada
Total
Federal
Estadual
Municipal
Privada
Brasil
110.782
20
3.571
82.305
24.886
61.961
19
2.553
34.956
24.433
Norte
10.519
3
295
9.253
968
3.248
3
93
2.230
922
401
-
24
246
131
312
-
2
180
130
308
1
89
193
25
165
1
36
103
25
2.795
-
5
2.616
174
520
-
-
366
154
Rondônia Acre Amazonas
314
-
47
256
11
96
-
25
60
11
5.576
2
-
5.138
436
1.527
2
-
1.109
416
Amapá
366
-
115
200
51
148
-
22
78
48
Tocantins
759
-
15
604
140
480
-
8
334
138
Nordeste
52.153
6
814
44.270
7.063
17.368
5
459
10.100
6.804
Maranhão
8.442
-
22
7.729
691
1.877
-
9
1.265
603
Piauí
3.960
1
23
3.581
355
1.106
1
22
739
344
Ceará
8.067
1
32
6.517
1.517
3.215
1
9
1.720
1.485
R. G. do Norte
2.406
2
14
1.864
526
1.176
2
11
646
517
Paraíba
4.912
2
493
3.927
490
1.705
1
320
902
482
Pernambuco
6.928
-
107
5.254
1.567
2.926
-
12
1.373
1.541
Alagoas
1.952
-
32
1.675
245
685
-
14
444
227
Roraima Pará
Sergipe
1.675
-
68
1.372
235
587
-
44
319
224
Bahia
13.811
-
23
12.351
1.437
4.091
-
18
2.692
1.381
Sudeste
29.161
6
270
16.928
11.957
25.530
6
220
13.460
11.844
M. Gerais
7.641
2
78
4.746
2.815
6.124
2
69
3.288
2.765
Esp. Santo
1.483
1
-
1.151
331
1.038
1
-
710
327
Rio de Janeiro
6.044
2
155
3.519
2.368
5.038
2
127
2.573
2.336
São Paulo
13.993
1
37
7.512
6.443
13.330
1
24
6.889
6.416
Sul
14.234
3
1.856
8.964
3.411
11.789
3
1.516
6.878
3.392
Paraná
4.491
1
14
3.231
1.245
4.056
1
12
2.806
1.237
Santa Catarina
4.028
1
490
2.859
678
3.091
1
417
2.000
673
R. G. do Sul
5.715
1
1.352
2.874
1.488
4.642
1
1.087
2.072
1.482
Centro-Oeste
4.715
2
336
2.890
1.487
4.026
2
265
2.288
1.471
M. G. do Sul
945
-
4
650
291
843
-
4
549
290
Mato Grosso
1.132
-
9
889
234
881
-
8
643
230
Goiás
2.041
1
4
1.351
685
1.776
1
4
1.096
675
597
1
319
-
277
526
1
249
-
276
Distrito Federal
Fonte: Censo da Educação Básica 2007 - MEC/Inep/Deed disponível em <http://www.inep.gov.br/> acesso em 7 dez. 2008, 14:35.
Na Educação Infantil, as regiões Sul, Sudeste e Distrito Federal totalizam 15.645 estabelecimentos na rede privada.
29
Quadro 6 - Ensino Fundamental - Número de Estabelecimentos de Ensino Fundamental por Localização e Dependência Administrativa Ensino Fundamental 3.7 - Número de Estabelecimentos de Ensino Fundamental por Localização e Dependência Administrativa, segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 30/5/2007 Estabelecimentos de Ensino Fundamental Localização / Dependência Administrativa Unidade da Federação
Total
Urbana
Total
Federal
Estadual
Municipal
Privada
Total
Brasil
154.321
39
28.568
108.174
17.540
71.658
38
22.755
31.629
Norte
22.354
4
3.555
17.967
828
5.259
4
1.957
2.502
796
Rondônia
1.555
-
357
1.090
108
544
-
270
171
103
Acre
1.571
1
634
910
26
243
1
138
78
26
Amazonas
5.019
-
497
4.381
141
1.055
-
447
470
138
Roraima Pará
627 11.104 688
1 2 -
371 817 396
245 9.896 247
10 389 45
153 2.227 251
1 2 -
93 522 130
49 1.327 83
10 376 38
Amapá
Federal Estadual Municipal
Privada 17.236
Tocantins
1.790
-
483
1.198
109
786
-
357
324
105
Nordeste
69.976
8
6.500
57.299
6.169
22.792
7
5.296
11.488
6.001
Maranhão
12.076
2
858
10.667
549
2.662
1
568
1.600
493
Piauí
6.359
1
562
5.455
341
1.698
1
544
818
335
Ceará
8.773
1
470
6.987
1.315
3.535
1
437
1.795
1.302
R. G. do Norte
3.326
-
680
2.206
440
1.531
-
519
579
433
Paraíba
5.764
-
944
4.354
466
2.051
-
659
930
462
Pernambuco
9.383
2
1.028
6.987
1.366
3.619
2
805
1.478
1.334
Alagoas
2.993
-
325
2.439
229
1.036
-
278
544
214
Sergipe
2.138
1
349
1.564
224
805
1
288
298
218
Bahia
19.164
1
1.284
16.640
1.239
5.855
1
1.198
3.446
1.210
Sudeste
37.106
19
10.425
18.956
7.706
27.350
19
9.206
10.492
7.633
Minas Gerais
12.920
4
3.581
7.662
1.673
7.421
4
3.036
2.719
1.662
Espírito Santo
2.810
-
491
2.042
277
1.204
-
291
648
265
Rio de Janeiro
6.971
14
1.193
3.785
1.979
5.655
14
1.058
2.631
1.952
São Paulo
14.405
1
5.160
5.467
3.777
13.070
1
4.821
4.494
3.754
Sul
17.299
5
5.610
10.153
1.531
10.740
5
4.092
5.127
1.516
Paraná
6.165
1
1.865
3.586
713
4.423
1
1.476
2.240
706
Santa Catarina
3.856
1
1.097
2.412
346
2.358
1
854
1.158
345
R. G. do Sul
7.278
3
2.648
4.155
472
3.959
3
1.762
1.729
465
Centro-Oeste
7.586
3
2.478
3.799
1.306
5.517
3
2.204
2.020
1.290
M. G. do Sul
1.094
1
344
511
238
926
1
333
357
235
Mato Grosso
2.227
-
597
1.430
200
1.167
-
477
494
196
Goiás
3.537
1
1.027
1.858
651
2.785
1
972
1.169
643
728
1
510
-
217
639
1
422
-
216
Distrito Federal
Fonte: Censo da Educação Básica 2007 - MEC/Inep/Deed disponível em <http://www.inep.gov.br/> acesso em 7 dez. 2008, 14:35.
No Ensino Fundamental, as regiões Sul, Sudeste e Distrito Federal totalizam 9.454 estabelecimentos na rede privada.
30
Quadro 7 - Ensino Médio - Número de Estabelecimentos de Ensino Médio por Localização e Dependência Administrativa Ensino Médio 3.12 - Número de Estabelecimentos de Ensino Médio por Localização e Dependência Administrativa, segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 30/5/2007 Estabelecimentos de Ensino Médio Localização / Dependência Administrativa Unidade da Federação
Total
Urbana
Total
Federal
Estadual
Municipal
Privada
Total
Federal
Estadual
Municipal
Privada
Brasil
24.266
174
16.638
764
6.690
22.521
137
15.292
484
6.608
Norte
1.693
16
1.357
44
276
1.408
14
1.134
4
256
Rondônia
221
1
155
24
41
181
-
144
-
37
Acre
70
1
57
-
12
53
1
40
-
12
Amazonas
337
5
282
12
38
293
5
252
1
35
Roraima
106
2
96
1
7
40
2
32
-
6
Pará
596
5
451
3
137
549
5
411
2
131
Amapá
88
-
72
-
16
59
-
48
Tocantins
275
2
244
4
25
233
1
207
1
24
Nordeste
6.338
59
4.247
483
1.549
5.673
44
3.800
293
1.536
Maranhão
918
6
679
70
163
676
3
481
33
159
Piauí
608
4
435
34
135
547
4
396
15
132
Ceará
793
6
526
6
255
782
4
517
6
255
R. G. do Norte
423
6
285
21
111
402
4
274
13
111
Paraíba Pernambuco Alagoas
11
498
6
330
53
109
481
5
320
47
109
1.148
9
728
99
312
1.029
7
641
71
310
286
4
169
17
96
273
4
158
15
96
228
4
140
14
70
211
3
129
10
69
Bahia
1.436
14
955
169
298
1.272
10
884
83
295
Sergipe Sudeste
10.476
56
6.808
184
3.428
10.121
46
6.511
163
3.401
Minas Gerais
2.634
25
1.869
82
658
2.542
17
1.805
67
653
Espírito Santo
431
5
274
2
150
398
3
250
1
144
Rio de Janeiro
1.787
23
1.036
38
690
1.715
23
974
34
684
São Paulo
5.624
3
3.629
62
1.930
5.466
3
3.482
61
1.920
Sul
3.816
31
2.872
32
881
3.548
26
2.631
20
871
Paraná Santa Catarina
1.585
10
1.240
335
1.444
10
1.105
-
329
858
6
637
9
206
812
5
596
6
205
R. G. do Sul
1.373
15
995
23
340
1.292
11
930
14
337
Centro-Oeste
1.943
12
1.354
21
556
1.771
7
1.216
4
M. G. do Sul
409
1
294
3
111
384
1
275
Mato Grosso
530
3
405
6
116
431
1
316
1
113
Goiás Distrito Federal
835
7
575
12
241
795
4
552
3
236
169
1
80
-
88
161
1
73
-
87
544 108
Fonte: Censo da Educação Básica 2007 - MEC/Inep/Deed disponível em <http://www.inep.gov.br/> acesso em 7 dez. 2008, 14:35.
No Ensino Médio, as regiões Sul, Sudeste e Distrito Federal totalizam 4.397 estabelecimentos na rede privada. Segundo dados publicados pelo INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - pelo Censo Escolar da Educação Básica 2007, o Brasil hoje conta com um total de 50.858 estabelecimentos educacionais
31
privados que oferecem as diferentes etapas e modalidades de ensino da educação básica: educação infantil (creche e pré-escola), ensino fundamental, ensino médio nas regiões Sul, Sudeste e Distrito Federal, onde estão localizados os públicos junto aos quais os Sistemas Minhocasa tem maior apelo. Verificar dados que apontem quais efetivamente trabalham a Educação Ambiental ajudaria na triagem de quais delas teriam maiores possibilidades de adquirir algum dos Sistemas. Os resultados mostram que, do número total de estabelecimentos educacionais de rede privada no Brasil: Quadro 8 - Estabelecimentos educacionais de redes privadas no Brasil Rede Privada Creche Pré-escola Ensino fundamental Ensino Médio
33,5% do total de estabelecimentos 20,9% do total de estabelecimentos menos de 10% do total de estabelecimentos 10,7 % do total de estabelecimentos
Fonte: Disponível em INEP/MEC <http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/censo/escolar/news08_08.htm>, acesso em 7 dez. 2008, 14:24.
Pesquisa realizada no website do INEP em dezembro de 2008, apontam 453 cursos/ habilitações (graduação) voltadas à área ambiental no Brasil, sendo 249 na região sudeste, 81 na região sul, 37 na região centro-oeste. (Segue análise do cenário apontado pelos dados da pesquisa relacionando comportamento X identificação de público X produtos) (...) O Poder Público Utilizar uma Estação de Gerenciamento de Resíduos Orgânicos como ferramenta de implementação de destinação adequada do lixo municipal, é uma ação ambientalmente correta capaz de gerar grandes benefícios à população. O poder público se afirma como agente responsável pela saúde da população e pela proteção do ambiente. Além de poder fazer uso do húmus resultante do processo para jardinagem de seus prédios públicos, hortas comunitárias e escolares. Seguem dados relevantes de uma pesquisa realizada pelo IBGE, em parceria com a Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, que focalizou a questão ambiental no âmbito municipal, investigando todos os 5 560 municípios existentes no País até dezembro de 2001. Essas informações contribuirão em nossa pesquisa com o entendimento de como andam as políticas públicas em relação à causa ambiental e em que regiões elas estão mais avançadas, o que nos dará idéia de onde poderemos intensificar as ações de divulgação dos Sistemas Minhocasa. Ocorrência de alteração ambiental que tenha afetado as condições de vida da população - Brasil - 2002
32
Mapa 1 - Municípios que informaram ocorrência de alteração ambiental que tenha afetado as condições de vida da população - Brasil - 2002
Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Perfil dos Municípios Brasileiros - Meio Ambiente - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Rio de Janeiro - 2005. p 77.
Gráfico 8 - Proporção de municípios que apontaram alteração ambiental que tenha afetado as condições de vida da população, segundo classes de tamanho de população dos municípios - Brasil - 2002
Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Perfil dos Municípios Brasileiros - Meio Ambiente - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Rio de Janeiro - 2005. p 80.
33
Em pesquisa mais recente (Munic - Pesquisa de Informações Municipais), realizada no primeiro semestre de 2008 mostra que esse quadro evoluiu, somando um total de 90,6% dos municípios brasileiros que informaram a ocorrência "freqüente e impactante" de alguma alteração ambiental nos 24 meses anteriores. Verifica-se que nas cidades mais populosas os problemas ambientais já percebidos que afetam a população são mais recorrentes. Gráfico 9 - Proporção de municípios que informaram alteração ambiental que tenha afetado as condições de vida da população, por tipo de alteração ambiental - Brasil - 2002
Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Perfil dos Municípios Brasileiros - Meio Ambiente - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Rio de Janeiro - 2005. p 78
Dos 5.560 municípios, as cinco ações de caráter ambiental mais praticadas são: “controle de vetores” (67%), “ampliação e/ou melhoria do sistema geral de abastecimento de água” (61%), “fiscalização e combate ao despejo inadequado de resíduos domésticos” (44%) e “ampliação e/ou melhoria da rede geral de esgoto sanitário” (44%) (vê-se que quatro delas têm vínculos com a questão de saneamento básico).
Número de entidades ambientais existentes nos municípios
34
Quadro 9 - MunicĂpios, total e com conselhos municipais de meio ambiente, por tipo de entidade participante, segundo classes de tamanho da população.
35
Através do quadro 9, verifica-se que mesmo entre as 33 cidades mais populosas do país, com mais de 500.000 habitantes, ainda não há total representatividade de instituições ligadas à questão do meio ambiente. Classificando-se por região, os estados que mais contam com essas instituições são: Sul - Rio Grande do Sul, Sudeste - Minas Gerais, Centro-Oeste - Goiás, Nordeste - Bahia, Norte - Pará. Verifica-se também que do total dos estados brasileiros, os que mais possuem instituições ligadas à questão do meio ambiente, em proporção ao total de cidades são das regiões Sul e Sudeste: Minas Gerais, Rio
36
Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, e também Goiás e Distrito Federal. Ações efetivas ligadas ao lixo praticadas pelos municípios Quadro 10 - Municípios, total e com ação de caráter ambiental, efetivamente praticada pela Prefeitura para controle da poluição, por tipo de ação, segundo as classes de tamanho da população, Grandes Regiões e Unidades da Federação - 2002
37
Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Perfil dos Municípios Brasileiros - Meio Ambiente - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Rio de Janeiro - 2005. p 345-346
Através do quadro 10, verificam-se ações efetivas das prefeituras na busca do melhor controle do descarte do lixo, através de ações como a “fiscalização e combate ao despejo inadequado de resíduos domésticos”, a implantação de “programa de coleta seletiva de lixo” e da “reciclagem do lixo”. Na dianteira da implantação dessas ações vemos os estados do Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, seguidos depois pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
38
A Coleta Seletiva A pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável - Brasil 2008, feita pelo IBGE, mostra como é grande desafio a ser enfrentado pelos municípios brasileiros relativo à questão da disposição final do lixo, principalmente nos grandes centros urbanos. Diversas razões servem de argumento para a implantação de programas de coleta seletiva dos resíduos, e entre elas destacam-se: • A problemática geográfica - falta de espaço para a disposição do lixo e
preservação da paisagem. • A problemática sanitária e ambiental - onde a disposição inadequada do lixo,
aliada à falta de sistemas eficientes de coleta, pode trazer problemas de saúde pública, bem como a contaminação de águas superficiais e subterrâneas e, ainda, do solo. • A problemática social e econômica - programas de coleta seletiva permitem a geração de empregos, melhoram as condições de trabalho de catadores de lixo, diminuem o número de pessoas trabalhando em lixões, movimentam o comércio e a indústria de materiais reciclados e reduzem os gastos com a limpeza urbana e os investimentos em novos aterros. A coleta seletiva corresponde a menos de 3,0% do lixo coletado, como já citado anteriormente. Mas há uma tendência ao crescimento, por ser uma das alternativas mais viáveis para a redução da quantidade de lixo a ser disposto em aterros sanitários (ou outros destinos). Isto aumentaria o tempo de vida dos já existentes e reduziria a necessidade de abertura de novos aterros, além de minimizar a disposição inadequada do lixo (lixões, corpos d’água, etc.). A coleta seletiva possibilita a reciclagem de boa parte do lixo descartado, significando economia de recursos naturais e de energia. A coleta seletiva de lixo está mais presente nos estados das Regiões Sul e Sudeste do País, tanto em número de municípios atendidos por este serviço quanto em quantidades coletadas. A implantação de Estações de Gerenciamento de Resíduos Orgânicos nos municípios ajuda a gerar soluções para toda essa problemática, além de somar fatores positivos como a produção de húmus, que pode ser explorado financeiramente e ainda trazer a geração de mais empregos para as pessoas envolvidas com o manejo dos Sistemas. Na prática, infelizmente, a implantação de um Sistema Minhocasa em um município brasileiro como prática pública de solução ambiental para a questão do lixo está distante de acontecer, principalmente porque além da vontade política dos governantes, depende da atuação da população em conjunto para que funcione, o que dependeria de uma campanha de educação consistente e ativa, pois a separação de lixo nos lares e a consciência da necessidade dessa ação ainda não faz parte da cultura da maioria dos cidadãos brasileiros e quando se pensa em reciclagem de lixo no Brasil, lembra-se dos resíduos inorgânicos e não nos orgânicos. (Segue análise do cenário apontado pelos dados da pesquisa relacionando comportamento X identificação de público X produtos) (...)
39
O Produtor Orgânico A produção orgânica obedece à normas rígidas de certificação, além da não-utilização de agrotóxicos, nem de aditivos químicos ou drogas venenosas. Justamente devido à não-utilização desses produtos, envolve menores custos de produção, cerca de 15% inferiores aos custos dos produtos convencionais. A agricultura orgânica considera que o solo é um organismo vivo e constitui a base de sustentação do sistema e não apenas mero suporte mecânico da planta, como na agricultura convencional. Esses aspectos indicam como o produtor orgânico, ao implantar um Sistema Minhocasa em seu negócio, além de se beneficiar com a produção do próprio fertilizante natural exigido para sua área de produção, também trabalha integralmente alinhado com um sistema agrícola sustentável, que busca manejar de forma equilibrada o solo e os demais recursos naturais, conservando-os em longo prazo, promovendo e estimulando a biodiversidade, os ciclos biológicos e a atividade biológica do solo. Segundo dados do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) do ano de 2005, o Brasil tem 20 mil produtores de orgânicos, sendo que 80% são agricultores familiares. Os maiores estados em número de produtores são o Rio Grande do Sul (4,5 mil), Paraná (4,1 mil), Maranhão (2,1 mil), Santa Catarina (2 mil), e São Paulo (1 mil). Demais estados: 5,2 mil. No ranking mundial, o Brasil está em 6º lugar em área plantada de produção orgânica, cerca de 900 mil hectares, e ocupa o 11º lugar em número de estabelecimentos. Os dados são de 2006 e foram fornecidos pela Federação Internacional dos Movimentos da Agricultura Orgânica (IFOAM). De acordo com dados da Agência de Promoção das Exportações do Brasil (Apex-Brasil), o país é responsável por movimentar US$ 100 milhões no mercado mundial de orgânicos. (Segue análise do cenário apontado pelos dados da pesquisa relacionando comportamento X identificação de público X produtos) (...) 2.4 - Análise do mercado consumidor de Brasília Em um primeiro momento, a venda dos Sistemas Minhocasa ocorre em Brasília, cidade onde está localizada a micro-empresa que trabalha com os Sistemas Minhocasa. (...) Dados Brasília / DF População - 2.455.903
Fonte: IBGE, Contagem da População 2007 e Estimativas da População 2007.
Quadro 11 - População projetada por faixa de idade, em janeiro de 2007: Faixa etária 0 a 17 anos
708.887
18 a 29 anos
536.181
30 a 39 anos
338.235
40 a 49 anos
227.506
50 a 69 anos
218.782
75 a 79 anos
11.116
80 anos e mais
10.438
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Contagem da População Censo Demográfico - 2000 Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação - SEDUH. Subsecretaria de Política Urbana e Informação SUPIN Diretoria de Política Urbana e Informação DIPOL. Gerência de Estudos de Demanda
40
Quadro 12 - Brasília - Grau de Instrução: Educação
%
Analfabeto
0,5
Sabe ler e escrever
0,5
Pré-escola
2,7
1º grau incompleto
12,2
1º grau completo
4,6
2º grau incompleto
3,8
2º grau completo
29,8
Superior incompleto
13,5
Superior completo
24,9
Menores de 7 anos s/ escola
2,9
Fonte: SEPLAN / CODEPLAN - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - PDAD 2004. Populacional GEPOP./2004.
Quadro 13 - Brasília - Distribuição das famílias por classe de renda: CLASSE DE RENDA (%) Até 1 1 a 2 2 a 5 Ano Total s.m. s.m. s.m. 2000 100,00 0,52 1,61 6,32
5a 10 a 10 s.m. 20 s.m. 19,80 31,17
20 a 40 s.m. 27,17
Acima de 40 s.m. 13,42
Fonte: Distribuição das fontes - Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central - CODEPLAN Diretoria Técnica - Perfil Sócio Econômico das Famílias do Distrito Federal. 2000/2004. Índice de Desenvolvimento Humano por Região Administrativa - 2000 - SEPLAN DF/CODEPLAN. Famílias por classe de renda.
Quadro 14 - Brasília - Educação Escolas - Ensino fundamental - 728 Escolas Escolas - Ensino fundamental - escola pública estadual - 510 Escolas Escolas - Ensino fundamental - escola pública federal - 1 Escolas Escolas - Ensino fundamental - escola pública municipal - 0 Escolas Escolas - Ensino fundamental - escola privada - 217 Escolas Escolas - Ensino médio - 169 Escolas Escolas - Ensino médio - escola pública estadual - 80 Escolas Escolas - Ensino médio - escola pública federal - 1 Escolas Escolas - Ensino médio - escola pública municipal - 0 Escolas Escolas - Ensino médio - escola privada - 88 Escolas Escolas - Ensino pré-escolar - 580 Escolas Escolas - Ensino pré-escolar - escola pública estadual - 318 Escolas Escolas - Ensino pré-escolar - escola pública federal - 0 Escolas Escolas - Ensino pré-escolar - escola pública municipal - 0 Escolas Escolas - Ensino pré-escolar - escola privada - 262 Escolas Fonte: Disponível em < http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1> acessado em 7 dez. 2008, 15:35:00
- 70% - 0,1% - 0% - 29% - 47% - 0,5% - 0% - 52% - 54% - 0% - 0% - 45%
41
Brasília - Poder Público Pesquisa realizada pelo IBGE em 2002, Perfil dos Municípios Brasileiros - Meio Ambiente 2002, verificou que Brasília: Quadro 15 - Pesquisa IBGE Perfil dos Municípios Brasileiros - Meio Ambiente 2002 Tipo de órgão municipal de meio ambiente Possui Secretaria Municipal de Meio Ambiente Secretaria Municipal de Meio Ambiente só trata de Meio Ambiente Conselho Municipal de Meio Ambiente Possui Conselho Municipal de Meio Ambiente O CMMA se reuniu nos últimos 12 meses Se sim, com que freqüência Caráter do CMMA: só consultivo ou deliberativo A proporção de representação da sociedade civil é de Tipos de entidades representadas no CMMA Outras representações do poder público Associações Ambientalistas Assoc. de Moradores Assoc. Profissionais (OAB, CREA etc) Entidades de ensino e pesquisa Entidade empresarial Entidade religiosa Entidade de trabalhadores Outras entidades
Sim Sim
Sim Sim Mensal Deliberativo 50% Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Sim
Fonte: Disponível em < http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1> acesso em 16 nov. 2008, 23:50.
(Segue análise do cenário apontado pelos dados da pesquisa relacionando comportamento X identificação de público X produtos) (...)
2.5 - Análise PEST - As variáveis que afetam o macroambiente de marketing Segue agora análise dos fatores PEST, que são as variáveis macroambientais (fatores político-legais, socioculturais, econômico-naturais e tecnológicos) que influenciam as atividades de marketing a serem definidas neste plano.
42
Quadro 16 - Fatores político-legais Oportunidades •
Ameaças •
Quadro 17 - Fatores econômico-natural Oportunidades •
Ameaças •
Quadro 18 - Fatores sociocultural / comportamental Oportunidades •
Ameaças •
Quadro 19 - Fator tecnologia Oportunidades •
Ameaças •
43
3 - ANร LISE INTERNA E CONCORRENTES
3.1 - Anรกlise do ambiente interno e estrutura da empresa
(...)
44
Quadro 23 - Análise interna empresa Fonte: NEVES, p.56, 2006
Fatores de Avaliação Produto Qualidade Marcas, embalagem Garantia e serviços de apoio Prazos entrega Total Preço Nível de preço Política de descontos Condições de pagamento Condições de crédito Total Comunicação Publicidade Vendas pessoais Promoção Propaganda Total
Distribuição Canais de distribuição Cobertura dos canais Localização Sistemas de transporte Total RH / Gestão Nível das pessoas Envolvimento Foco Organização Conhecimento Cortesia Competência Total Processo de produção Rapidez Eficiência Utilização da capacidade Total
Seiva Nativa Nota
Nota
Nota
Nota
Nota
Nota
Análise
45
Quadro 24 - Classificação dos recursos da empresa Fonte: NEVES, adaptado de GRANT, 2002, p. 140, p.61, 2006
RECURSOS TANGÍVEIS
Características Relevantes
IndicadoresChave
Recursos Financeiros
- Capacidade de captar recursos. - Capital próprio. - Capacidade de investimento. - Conjunto de possibilidades de produção e ao impacto na posição de custo da empresa.
- Patrimônio liquido. - Fluxo de caixa. - Taxa de crédito.
Recursos Físicos
Características-chave: - Tamanho, localização, técnica, sofisticação e flexibilidade da planta e equipamentos. - Reservas de matériaprima.
Nota e Avaliação
- Valor de mercado de ativos fixos. - Escala produtiva. - Flexibilidades de ativos fixos.
RECURSOS INTANGÍVEIS
Características Relevantes
IndicadoresChave
Recursos Tecnológicos
- Propriedade intelectual, portfólio de patentes, direitos autorais, segredos comerciais. - Recursos para inovação: pesquisa, técnicos e cientistas.
- Nº e importância das patentes. - Receita de licenciamento de patentes e direitos autorais. - Equipes de P&D. - Nº e localização dos recursos de pesquisa.
RECURSOS TANGÍVEIS
Características Relevantes - Reputação da marca junto aos consumidores. - Reputação da empresa em relação à qualidade e confiabilidade de seus produtos e serviços. - Reputação com os fornecedores, agências governamentais e a comunidade. - Valores, tradições e normas sociais.
IndicadoresNota e Chave Avaliação - Reconhecimento da marca. - Valor da marca. - Porcentagem de compras repetidas.
Reputação
Cultura -
Nota e Avaliação
46
RECURSOS HUMANOS RH
Criatividade
Características Relevantes - Educação, treinam. e a experiência dos funcion. - Adaptabilidade dos funcionários e contribuição para a flexibilidade da estratégia organizacional. - Habilidades colaborati-vas e sociais dos funcio-nários determinam a capacidade da empresa em transformar recursos humanos em capacidades organizacionais. - Comprometimento e a lealdade dos funcionários determinam a capacidade da empresa em alcançar e manter uma vantagem competitiva. - Inovação de produtos, processos e formas de trabalho.
IndicadoresNota e Chave Avaliação - Qualificações educacionais, técnicas e profissionais dos funcionários. - Taxa de absenteísmo. - Taxa de turnover de funcionários.
- Avanços de P&D. - Número de inovações e lançamentos.
3.2 - Análise da concorrência (...)
3.3 - Análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) Quadro 25 - Forças Forças • Quadro 26 - Fraquezas Fraquezas •
47
Quadro 27 - Oportunidades Oportunidades •
Quadro 28 - Ameaças Ameaças •
3.4 - Criação de valor e competências da empresa (...)
48
4 - OBJETIVOS
4.1 - OBJETIVOS QUALITATIVOS Prioridade: I. II ou III Período: curto/ médio/ longo prazo - 6 meses Objetivo: (...)
4.2 - OBJETIVOS QUANTITATIVOS Prioridade: I. II ou III Período: curto/ médio/ longo prazo - 6 meses Objetivo: Prioridade I Período: de 2009 até 2011 Objetivos em vendas
49
Quadro 29 - Projeção de vendas
Realizado em 2008 2009
Sistema X 2010
Crescimento de X%
Realizado em 2008 2009
Sistema Y 2010
Crescimento de X%
(...)
Crescimento de X%
Crescimento de X%
2011 Estabilização
2011 Estabilização
50
5 - ESTRATÉGIAS
5.1 – Estratégias (...) Quadro 30 - Estratégia genérica de negócios
Alvo Amplo Alvo estreito
Escopo Competitivo
Vantagem Competitiva Custo mais baixo Diferenciação
Liderança em Custos
Enfoque no Custo
5.2 – Fonte: NEVES apud PORTER, 1992 , p.74, 2006
Diferenciação
Enfoque na Diferenciação
51
Estratégias quanto ao mercado-alvo Segmentados os públicos com potencial de consumo do produto, verificase que dentro das análises geográficas, demográficas, psicográficas e comportamentais, os produtos têm maior apelo junto aos mercados consumidores: (...) Definem-se as seguintes estratégias e argumentos para atingir cada público: Público X Estratégia - (...) Argumento - (...) Público Y Estratégia - (...) Argumento - (...)
(...)
5.4 - Estratégias de atuação - diferenciação e posicionamento (...) Quadro 31 - Opções de diferenciação Tipo de estratégia de diferenciação RH Imagem Serviços Fonte: NEVES, p.79, 2006
(...)
5.5 - Análise de Portfólio (...) Quadro 28 - Portfólio de produtos Produtos+serviços: Serviços:
Idéias
52
Na matriz BCG a estrutura de produtos se aplicam da seguinte forma:
% crecimento do mercado
Alta
Figura 17 - matriz BCG
4 - Problema
Baixa
1- Estrela
2 - Vaca Leiteira Alta
3 - Cão Baixa
% participação no mercado Fonte: NEVES, p. 86, 2006 1 - Negócios “estrela”: são auto-suficientes em termos de caixa. Com o tempo eles se tornam maiores e também melhores geradores de caixa líquido. 2 - Negócios “vaca leiteira”: são negócios que geram mais caixa do que eles consomem. 3 - Negócios “cão”: são negócios geram pouco caixa, mesmo usando pouco. Como parte dos lucros são reinvestidos, esses são “armadilhas de caixa”. 4 - Negócios “problema”: são negócios que requerem mais caixa do que podem gerar, resultando em perdas para a empresa.
(Segue análise do cenário) (...)
53
Na matriz McKinsey, os produtos Minhocasa se aplicam da seguinte forma: Figura 18 - Matriz GR/ McKinsey de atratividade de mercado
Atratividade Do Mercado
Forte
Posição Competitiva Média
Fraca
Proteger a Posição
Investir para Crescer
Crescer Seletivamente
Crescer Seletivamente
Seletividade/ Ênfase no Lucro
Expansão Limitada ou Desaceleração
Proteger e Reorientar
Proteger e Reorientar
Abandonar
Alta
Média
Baixa
Fonte: NEVES, p. 87, 2006
(Segue análise do cenário) (...)
5.6 - Vantagem competitiva (...)
54
6 - DECISÕES DE PRODUTO
6.1 - Produto Ao produto ecológico comercial agregam-se idéias que oferecidas ao público, são elemento central de argumentação e atuação do marketing, que constituem o conjunto da oferta apresentada. Esse conjunto, formado pela adoção da idéia do ambientalmente correto X ação, incorpora na relação de venda e troca de benefícios ecológicos. Figura 19 - O produto Ecológico
Produto Comercial
Bens e/ ou Serviços
Produto Social
Idéias e/ ou práticas
Produto Ecológico
Fonte: DIAS, p.123, 2007
55
Figura 20 - Análise do Ciclo de Vida dos produtos
Volume de Vendas
Fonte: NEVES, p. 97, 2006
Tempo Introdução
Crescimento
Maturidade
Declínio
Criar consciência do produto
Maximizar participação de mercado
Maximizar lucro e ao mesmo tempo defender a participação de mercado
Reduzir gastos e tirar o máximo proveito da marca
- São geradas receitas, mas com pouca lucratividade. - São necessários investimentos em comunicação. - Através da comunicação, buscar ênfase em gerar demanda. - Os volumes comercializados são pequenos. - Convencer o cliente a experimentar o produto. - Possíveis competidores observam. - Oferecer um produto básico.
- Consolidação de posição de mercado. - Defesa do produto baseado já no conhecimento e na fidelidade da conquistados pela marca. - Trabalhar qualidade X preço. - Comunicação volta-se ao reconhecimento e reforço da fidelização ao marca. - Nesta etapa, o investimento inicial já precisa estar sendo amortizado pelo menos em parte. - Competidores, atraídos pelos resultados de crescimento ou estão a ponto de entrar no mercado ou já estão atuando. - Oferecer extensões de produtos, serviços e garantias.
- A presença dos competidores dificulta aumento de participação no mercado. - Período de guerra de preços e publicidade. - Realização de promoção de vendas. - Buscar reter os clientes já conquistados, garantindo lucratividade. - Diversificar marcas, modelos, versões. - Busca ativa para novos usos e tecnologia de embalagem ou formulação. - Oferecer extensões de marca.
- Diminuição de gastos com marketing. - Retirar itens menos vendidos do mercado, mantendo os mais populares.
Fonte: CROCCO [et al], GIOIA, p. 96, 97, 98, 2006.
56
6.2 - Relação e Análise dos Produtos e Serviços Quadro 33 - Produto X Produto X (...) Ciclo de Vida (...) Marca (...) Embalagem (...) Sugestões de melhoria produto (...) Sugestões de melhoria na prestação do serviço agregado (...)
Quadro 34 - Produto Y Produto Y (...) Ciclo de Vida (...) Marca (...) Embalagem (...) Sugestões de melhoria produto (...) Sugestões de melhoria na prestação do serviço agregado (...) 6.3 - Desenvolvimento de novos produtos e propostas (...) Quadro 36 - Idéias para desenvolvimento em longo prazo de novos produtos Idéias novos produtos Melhoria de produto:
Desenvolvimento adicional à linha de produtos:
Novas categorias de produtos:
57
6.4 - Decisões de Marca e Construção de Imagem (...) Quadro 37 - Decisões Marcas Produto
Ação
Decisão estratégica
Valor Criação
Registro INPI Caso 1
Registro INPI Caso 2
Outros gastos
Outros gastos
X Y
Total
R$
x
R$
X
R$
X
R$
X
R$
X
1 - Certidão de Busca de Marca Mista por classe - R$ 50,00 2 - Depósito de Pedido de Registro de Marca Coletiva ou de Certificação (Mista) - R$ 450,00 - R$ 225,00* 3 - Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Mista), recolhido no prazo ordinário R$ 550,00 - R$ 275,00* 4 - Depósito de Pedido de Registro de Marca de Produto ou Serviço (Mista) - R$ 260 - R$130,00* 5 - Primeiro decênio de Vigência de Marca de Produto ou Serviço (Mista), recolhido no prazo ordinário R$ 430,00 - R$ 215,00 * Redução de valor de retribuição de 50% a ser obtida por : - pessoas físicas; microempresas, assim definidas em lei; sociedades ou associações de intuito não econômico e órgãos públicos O que se enquadra no caso da microempresa Seiva Nativa
Fonte: Disponível em < http://pesquisa.inpi.gov.br/> acessado em 3 jan. 2009, 17:40.
(...) deve-se, com os nomes propostos definidos para os produtos, realizar uma busca prévia para saber se já existe alguma marca depositada ou registrada na(s) classe(s) pretendida(s) com o mesmo nome. Feito isso, criam-se e definem-se todas as marcas propostas e solicita-se seus registros no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Para iniciar o processo, é preciso cadastrar-se no link e-INPI / GRU sistema de guias eletrônicas, definindo login e senha, para emitir a guia de pagamento. Após o pagamento da taxa inicial, acessar o e-marcas para o preenchimento e o envio do formulário eletrônico. Esse registro é publicado, e se em 60 dias não houver nenhuma eventual oposição o registro é concluído e expedido certificado para comprovação da aprovação. A validade do registro é por 10 anos, prorrogáveis indefinidamente por períodos iguais e sucessivos. Os valores e soluções apresentados se referem aos custos de registros se feitos diretamente com o INPI, sem orientação de empresa especializada, baseada somente nos passos e informações apresentados no site do instituição. Conseguiu-se assim um custo estimado dos gastos. Existem empresas que oferecem orientação e intermediam esse processo, cobrando devidos honorários que podem variar entre R$ 600,00 a R$ 2.000,00 cobrados por marca registrada. Acredita-se que uma consultoria pode auxiliar no sentido de tomar-se decisões mais acertadas, mas que deve-se buscar no mercado empresas idôneas e sabendo-se os custos reais dos registros, que cobrem um preço justo pela consultoria. Fonte: Disponível em <http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/marca/index.htm-new-version#1 >, acessado em 3 jan. 2009, 18:11.
58
7 - DECISÕES DE PROMOÇÃO
7.1 - Promoção A comunicação é a parte mais visível do mix de marketing, e tem papel decisivo na apresentação dos produtos e propostas ao consumidor. (...) É preciso que através da comunicação proposta que o cada público-alvo conheça os produtos e seus benefícios, com linguagem e argumentos devidamente adequados a cada segmento. É preciso também que seja fomentada e mantida a credibilidade em relação aos produtos e à empresa. Identificados os públicos-alvos, seguem as prioridades de exploração, os objetivos, mensagens a serem passadas e de quais ferramentas dispor para alcançar cada um deles, potencializando o poder de alcance dos produtos: Quadro 38 - Definição de público-alvo e as ações de comunicação Público-alvo Prior.
Objetivos da mensagem
X Y Z
• • •
(...) Relação de ações para a melhoria da comunicação: • X • Y • Z
Mensagem
Ferramentas
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Quadro 39 - Ferramentas de Comunicação ou Composto Promocional Propõem-se utilizar, para atingir os públicos-alvos: Propaganda: •
Promoção de Vendas: •
Publicidade e Relações Públicas: •
Marketing Direto: •
Quadro 40 - Investimentos para as ações de comunicação/ ano: Ação
2009
2010
2011
X
R$ X
R$ X
R$ X
Y
R$ X
R$ X
R$ X
Outros
R$ X
R$ X
R$ X
Total
R$X
R$X
R$X
(...)
60
8 - DECISÕES DE PONTO
8.1 - Ponto (...) 8.2 - O Canal Virtual (...) 8.3 - Feiras e Exposições (...) 8.4 - Cursos, Palestras e Oficinas (...) 8.5 - Parcerias e Alianças (...) 8.6 - Força de Vendas (...)
61
9 - DECISÕES DE PREÇO
9.1 - Preço O preço constitui o indicador geral do valor atribuído ao produto pelo consumidor. Além dos custos de produção e demais valores envolvidos no processo de colocá-lo à disposição do consumidor (componente monetário), há os valores de custos de tempo, energia e psicológico (componentes não monetários) para adquirir e usar o produtos (custos de adoção). E em nosso caso, há ainda, a adição de um novo valor, o ambiental. (...) Os preços praticados hoje são: Quadro 42 - Preços Produtos Especificação Produto X
Valor R$ X
Produto Y
R$ X
(...) Quadro 43 - Vendas mensais dos produtos Especificação Produto Serviço Valor Unit.
Média 2008/mês
Valor total
X Y
X X
R$ X R$ X
R$ X R$ X (...)
62
Quadro 44 - Custos fixos Custos Fixos Item MDO (mão de obra) Encargos de MDO Provisão de MDO Despesas Marketing Utilidades (luz, água, telefone) Serviços terceiros Gastos gerais de operação Total
Valor R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
X X X X X X X X
(...) Quadro 45 - Descrição custos itens formadores produto X. Produto X Itens Preço X R$ X Y R$ X Total custos R$ X Preço de venda praticado R$ X Quadro 46 - Descrição custos itens formadores produto Z. Produto Z Itens Preço X R$ X Y R$ X Total custos R$ X Preço de venda praticado R$ X (...) Quadro 47 - Resultados financeiros médios mensais em 2008
Receitas
Serviço X Y Z Produto X Y Venda Total X Custo Variável Y (Produtos) Z Custos Totais Margem Bruta
Valor Unitário R$ X R$ X R$ X
Qtdes vendidas X X X
Valor total R$ X R$ X R$ X
R$ X R$ X
X X
R$ X R$ X R$ X
Custo Unitário Qtdes vendidas R$ X X R$ X R$ X X R$ X R$ X - R$ X R$ X R$ X
63
R$ X R$ X
Custos Fixos Lucro antes dos Impostos e IR (...) Quadro 48 - Definição de preço baseado em Markup
Custo produto X. adicionados Custos Fixos (Custo produto) (50% Custo fixo) Custo unitário
=
R$ X
+
R$ X = X (Unidades vendidas mês)
R$ X
Custo produto Y. adicionados Custos Fixos (Custo produto) (50% Custo fixo) Custo unitário
=
R$ X
+
R$ X = X (Unidades vendidas mês)
R$ X
(...) Quadro 49 - Previsão de lucro e definição de precificação adequada Definição de precificação adequada produto X. Preço Preço = R$ X = R$ X (1-0,10) Definição de precificação adequada produto Y . Preço Preço = R$ X = R$ X (1-0,10) Verifica-se que o preço ideal de venda dos produtos X e Y, para que se cobrisse todos os seus custos e gastos fixos da empresa deveria passar de R$ X para R$ X e de R$ X para R$ X, obtendo-se aí uma margem de 10% de lucratividade sobre a venda. Tendo-se esses valores, define-se agora a Margem de Contribuição (receita líquida dos custos variáveis do produto que contribui para a amortização do custo fixo da empresa) dos produtos para depois se chegar ao Ponto de Equilíbrio (Breakeven Point - volume de vendas necessárias para cobrir todos os custos fixos e variáveis, ao preço dado) de venda dos produtos X e Y, baseado na nova precificação.
64
Quadro 50 - Definição de Margem de Contribuição MC (margem de contribuição) = PV (preço de venda) CP (custo produto) MC produto X MC produto Y
= R$ X - R$ X = R$ X = R$ X - R$ X = R$ X
MC média (margem de contribuição média) = R$ X Quadro 51 - Ponto de Equilíbrio (Breakeven Point) de venda dos Kits PE (ponto de equilíbrio) =
CF (custo fixo) MC média (margem de contribuição média)
PE (ponto de equilíbrio) =
R$ X R$ X
PE (ponto de equilíbrio) = X unidades O ponto de equilíbrio de vendas hoje, para que a venda dos produtos cobrisse todos os custos fixos e variáveis gerados pelos a empresa, não considerando os outros produtos, sem geração de lucro nem prejuízo seria de uma venda média de X unidades por mês. (...) Quadro 53 - Projeção de resultados financeiros mensais com alteração de preço proposta Serviço Receitas
X Y Z Produto X Y Venda Total X Custo Variável Y (Produtos) Z Custos Totais
Valor Unitário
Qtdes vendidas
Valor total
R$ X R$ X R$ X
X X X
R$ X R$ X R$ X
R$ X R$ X
X X
R$ X R$ X R$ X
Custo Unitário Qtdes vendidas R$ X X R$ X R$ X X R$ X R$ X - R$ X R$ X
Margem Bruta Custos Fixos
R$ X R$ X
Lucro antes dos Impostos e IR
R$ X
65
Foi escolhida uma metodologia bastante simples, o IBTDA (cálculo que considera somente os resultados operacionais que afetam o caixa, desconsiderando as despesas e as receitas operacionais como a depreciação, amortização e exaustão, o resultado de equivalência patrimonial, as despesas e as receitas financeiras, outras receitas e despesas operacionais não rotineiras, e também, os impostos sobre o lucro - Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro) para se chegar-se aos números verificados. (...) As propostas feitas nesse plano de marketing, em termos de investimentos necessários para crescimento e potencialização da lucratividade modificam radicalmente os valores verificados neste capítulo. Veremos agora, através dos objetivos de crescimento de vendas dos produtos, da orçamentação geral e da análise dos investimentos necessários, os custos que serão agregados à estrutura atual para que fosse possível aplicação das ações propostas aqui.
66
10 - ORÇAMENTO E ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Será vista agora a orçamentação de todas as propostas sugeridas para a empresa trabalhar seus produtos, ponto, promoção e preço, visando crescimento de vendas e de lucratividade. Quadro 54 - Orçamento do PGEM Orçamento do PGEM 2009 Plano Produtos Ação 1 Ação 2 Plano Promoção Total Ações Plano Ponto Ação 1 Ação 2 Plano Preços Pesquisa de Mercado* Total Orçamento PEGM
2010
2011
R$ X R$ X R$ X
R$ X
R$ X
R$ X R$ X
R$ X R$ X
R$ X R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
* Custos inviabilizam aplicação da pesquisa sugerida pela empresa B. Será realizada a pesquisa sugerida pela empresa A, onde através de contato via e-mail será enviado formulário com questões referentes a percepção de valor do produto aos consumidores que já adquiriram o produto.
67
Quadro 55 - Análise financeira de aplicação do PGEM Orçamento de Marketing e Previsão de Vendas 2009 Previsão de Vendas Produto X Produto X Produto X Total da Previsão
2010
2011
R$ X
110,00. R$ X R$ X R$ X R$ X
120,00. R$ X R$ X R$ X R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X
R$ X R$ X R$ X
Os preços de produtos em 2009 e 2010 foram calculados com acréscimo de 10% ao ano (repasse inflacionário).
Custo Produtos Produto X Produto X Produto X Total custo produtos Os preços de custo dos produtos em 2009 e 2010 foram calculados com acréscimo de 10% ao ano (repasse inflacionário).
Margem Bruta Custos Fixos Custos aplicação PGEM Lucro antes dos Impostos e IR
Os cálculos mostram que as propostas feitas neste Plano de Marketing são aplicáveis, se alcançados os objetivos de venda e feita a alteração propostas para os preços. Os valores também não assimilam possíveis ganhos que a empresa pode obter se conseguir negociar os custos dos insumos, o que gerará impacto direto nas margens de lucro. O caminho que se vê é de, o ano de 2009 ser um período de (...). No ano de 2010 (...). Em 2011, (...).
68
12 - GESTÃO E CONTROLE DO PGEM
Quadro 56 - Estabelecimento de prazos e responsabilidades para aplicação dos objetivos propostos pelo PGEM
Projeto
Data
Ferramentas
Resp.
X
X, Y e Z
Y
X, Y e Z
O Planejamento de Marketing para a empresa e seus produtos chega ao fim, com a proposta de servir como um guia ativo e presente em seu dia-a-dia. Servindo como fonte de informações para seu desenvolvimento na área de marketing, deve ser visto como um guia sugestivo de ações que buscam direcionar os empreendedores a um melhor resultado do negócio. Vale acrescentar que incorporado à empresa, passa a ser também um documento vivo, que deve ser revisitado, revisto e mesmo reescrito, se necessário, ao final de cada etapa de desenvolvimento.
69
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73
ANEXOS
ANEXO 1 - (...) ANEXO 2 - Cursos superiores na รกrea ambiental Fonte: http://www.educacaosuperior.inep.gov.br/funcional/lista_cursos.asp, acesso em 24 maio 2008 22:37.
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77
ANEXO 3 - Endereços internet relacionados 1. Agroecolólica - Site sobre agricultura ecológica www.agroecologica.com.br 2. Agrorganica.com.br - ONG ambientalista-agrícola www.agrorganica.com.br 3. Alerta - Associação Ligada a Educação e Recuperação do Planeta Terra4. 5. 6. 7. 8. 9.
10. 11. 12.
13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28.
www.alerta.org.br Associação de Agricultura Orgânica - http://www.aao.org.br/ AMDA - Associação Mineira de Defesa do Ambiente - www.amda.org.br A última arca de Noé - Programa Ambiental - www.aultimaarcadenoe.com Biologia para estudantes - Site Informativo - www.biologo.com.br Biosfera - Organização Ambientalista - www.biosfera.com.br Brazilink - é um portal sobre temas de desenvolvimento no Brasil. Nossas fontes são selecionadas por especialistas e continuamente atualizadas por estudantes voluntários do mundo inteiro. www.brazilink.org/environment.asp CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem - www.cempre.org.br CEMANA - Centro de Ecologia Humana - www.cnotinfor.com.br/cemana CIDS - O Centro Internacional de Desenvolvimento Sustentável é um órgão voltado para o estudo, a reflexão, a promoção e a disseminação do conceito de desenvolvimento sustentável. Vinculado à Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE), da Fundação Getulio Vargas (FGV) www.fgv.br/cids Condomínio da Biodiversidade - Proposta de Conservação da Natureza da Região Metropolitana de Curitiba - www.condominiobiodiversidade.org.br CNDA - Conselho Nacional de Defesa Ambiental, registrados no CONAMA, CONSEMA, entre outros. - www.cnda.org.br Ecohorta - Horta Virtual - www.ecohorta.com.br Ecoplan - ONG - www.ecoplan.org.br Ecomundi - Conscientização para Preservação do Meio Ambiente www.ecomundi.com.br Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) - www.fao.org Gaia - Ong que tem como objetivo melhorar a relação homem e Meio Ambientewww.gaia-ong.com.br GAMAV - Grupo de Apoio ao Meio Ambiente e à Vida - www.gamav.com.br Grude - Grupo de defesa ecológica - www.grude.org.br Guia Floripa - Caderno Digital de Informação sobre energia, ambiente e desenvolvimento - www.guiafloripa.com.br ICA - Instituto de Comunicação Ambiental - www.icabrasil.org.br Recicloteca.org.br http://www.recicloteca.org.br/ Instituto Socioambiental - Propõem soluções sócio-ambientais www.socioambiental.org IPEC - Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (IPEC) www.permacultura.org.br/ipec/ ISPN - Instituto Sociedade, População e Natureza - www.ispn.org.br Jornal do Ecoturismo - Jornalismo virtual com foco em ecologia e turismo. http://www.jornaldoecoturismo.com.br
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29. Jornal do Meio Ambiente - Notícias - www.jornaldomeioambiente.com.br 30. Libreria - Libreria Editora, atua há quase 30 anos no ramo de Globos Terrestres e
31. 32. 33. 34. 35.
36. 37.
38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47.
Produtos Educacionais ligados à Geografia, Astronomia, Meio Ambiente e Cidadania - www.libreria.com.br Lixo - Saiba o que fazer com a parte reciclável do seu lixo - www.lixo.com.br Lixo Zero - Projetos e Consultoria de Reciclagem de Lixo - www.lixozero.com.br Multiciclagem - Consultoria e Reciclagem - www.multiciclagem.com.br NeoAmbiental - Site de educação Ambiental - www.neoambiental.com.br Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental - NEMA - Site voltado para Desenvolvimento da Consciência e Educação Ambiental www.octopus.furg.br/nema Parks Watch - Conservação da Natureza - www.parkswatch.org Planeta Orgânico - O Planeta Orgânico reúne toda a cadeia produtiva agroecológica (desde quem produz até o consumidor), passando por certificadoras, eventos, trabalhos, publicações, links, notícias nacionais e internacionais e também matérias especiais como visitas a centros produtores e entrevistas com personalidades ligadas à comunidade orgânica. - www.planetaorganico.com.br Portal Ruralnet - Site Informativo - www.ruralnet.com.br Projeto Viaecológica - Site Ambiental - www.viaecologica.com.br Reciclar para Construir - Resíduos de materiais de construção www.reciclagem.pcc.usp.br Rede Brasileira de Educação Ambiental - http://www.portaldomeioambiente.org.br/ Recicláveis - Portal de reciclagem - www.reciclaveis.com.br Rede Pró Unidades de Conservação - Regional News - notícias www.redeprouc.org.br SPVS - Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental www.spvs.org.br UICN - União Internacional da Natureza - www.sur.iucn.org Unilivre - Universidade Livre do Meio Ambiente - www.unilivre.org.br Viva o Ambiente com Arte - Transformação e Arte - users.matrix.com.br/recicle
ANEXO 4 - Orçamento Criação/ Produção Website Ribeirão Preto, 10 de Dezembro de 2008 1 Projeto de Website Institucional 1.1 (...) Valor R$ X 2. Características do Projeto 2.1 (...) 3. Softwares Online 3.1 Área Administrativa (...) Valor R$ X
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3.2 Autenticação do Usuário (...) Valor R$ X 3.3 Boletim Eletrônico (Newsletter) (...) Valor R$ X 3.4 Notícias (...)Valor R$ X 3.5 Gerenciamento de Produtos (...)Valor R$ X 3.6 Upload de Arquivos (imagens, áudios, vídeos, doc, pdf, etc) (...) Valor R$ X 3.7 Blog (calendário, comentários, fotos, vídeos - YouTube, categorias, tags) (...)Valor R$ X 3.6 Fórum (...)Valor R$ X 4. Prazos 4.1 Entrega de Final (...) 4.1.2 Apresentação do Layout (...) 4.1.4 Aprovação do Layout (...) 4.1.5 Estrutura HTML (...) 4.3.3 Banco de dados (...) 4.3.4 Área Administrativa (...) 5. Ajustes Finais (...) 6. Forma de Pagamento 6.1 Valor Total do Projeto R$ 5.000,00 (Cinco Mil Reais) 7. Validade do Orçamento Esse orçamento tem validade de 10 dias úteis a partir da data de hoje. Após o vencimento do prazo estipulado os valores vigentes podem perder a validade. 8. Extras 8.1 Webmarketing (Planejamento e Estratégia) (...) 8.1.2 Valor da Mensalidade - 1 salário mínimo paulistano. Valor atual: R$ 450,00 8.2 Otimização de Código e Cadastro em Buscadores (...) 8.2.1 Valor do Serviço - R$ 0,00 (SEM CUSTO ADICIONAL) - Esse serviço foi adicionado ao webmarketing.
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ANEXO 5 - Programação de feiras em 2009 Março Interdidática 2008 - Feira das Indústrias e Fornecedores de Produtos, Serviços e Tecnologias da Educação Data: 27 a 29 de março de 2008 Abrangência: Internacional Centro de Exposições Imigrantes - São Paulo - SP Abril ExpoBelta 2008 - Feira de Educação Internacional Data: 03 de abril de 2008 Local: Naoum Plaza Hotel - Brasília - DF Maio RESILIMP - Feira Internacional de Resíduos Sólidos e Serviços Públicos 05 a 07 de Maio, 2009 - 13 às 20h - São Paulo - SP Centro De Exposições Imigrantes Ambientalexpo - Feira e Congresso Latino Americano de Soluções para Saneamento e Meio Ambiente 20 a 22 maio, 2009 - 14h às 20h - São Paulo - SP Palácio das Convenções do Anhembi Educador Educar 2008 - 15ª Feira Internacional de Educação Data: 14 a 17 de maio de 2008 Local: Expo Center Norte - São Paulo - SP http://www.educador.com.br Agosto Bienal 2008 - 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo 14 a 24 de agosto, 2008 - 10h às 22h São Paulo - SP - Brasil Pavilhão de Exposições do Anhembi Setembro Fitabes - VIII Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental 20 a 24 de setembro, 2009 - 12 às 20h Pernambuco - PE Outubro Agroenergy - Feira Internacional de Tecnologias para Produção e Distribuição de Energias Limpas e Renováveis 07 A 09 de Outubro, 2009 - 14 às 20h - São Paulo - SP Centro de Exposições Imigrantes Carbono Zero Feira e Conferência 07 A 09 de Outubro, 2009 - 14 às 20h - São Paulo - AP Centro de Exposições Imigrantes
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12ª FIAFLORA Expogarden - Feira Internacional de Paisagismo, Jardinagem e Floricultura Outubro, 2009 - São Paulo - SP Centro de Exposições Imigrantes Novembro XI FIMAI - Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade 04, 05 e 06 de novembro de 2009 - São Paulo - SP Pavilhão Azul - Expo Center Norte Fontes: http://www.ubrafe.org.br / http://www.quetalviajar.com/eventos/feiras-no-brasil/feiras-de-educacao-e-cultura.htm
ANEXO 6 - (…)
ANEXO 7 - Orçamento para pesquisa teste de mercado realizada para mensurar aceitação dos produtos e percepção de valor para precificação Empresa de pesquisa de mercado consultada em Ribeirão Preto - SP para orçamentar realização de pesquisa teste de mercado para o produtos. Com a informação de que menos que 5% da população é potencial consumidora dos kits, a forma sugerida é a de definir geograficamente onde estão as pessoas com este perfil, nas capitais dos estados já identificados como os mais receptivos a questão ambiental. Partir então para colocar uma equipe em campo para a coleta onde, com uma listagem de domicílios pré-definida, o Entrevistador iria até lá, ciente de que naquele lugar existe o perfil desejado, coletar os dados. Pesquisa de Mercado: Cidades São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte Brasília Curitiba Porto Alegre Florianópolis Total
População 10.886.518 6.093.472 2.412.937 2.455.903 1.797.408 1.420.667 402.346
Média de entrevistas 185 145 115 130 90 80 55 800
Valor R$ 7.390,00 R$ 6.430,00 R$ 5.660,00 R$ 5.960,00 R$ 5.040,00 R$ 4.525,00 R$ 4.010,00 R$ 39.015,00
Para um estudo de até 800 entrevistas, trabalharia-se com os seguintes parâmetros: 06 Entrevistadores - para a coleta de dados. 01 Supervisor - para coordenação da equipe. 01 Verificador - para a checagem via telefone de até 20% do material. 01 Crítico - fará a crítica completa do material, analisando a coerência do mesmo.
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Tabulação - O material é codificado e digitado em planilhas de Excel, para posteriormente ser enviado ao Estatístico. Análise - Nosso estatístico fará um relatório final, com todos os dados do estudo. Impressão / Custos telefônicos / Despesas com viagem / Diárias de alimentação / Impostos. Cada orçamento foi feito individualmente, com base no número de entrevistas citadas na tabela. Poderá haver uma variação, em torno de 15% caso seja feita a contratação total e não parcial do estudo.