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Figura 4: Pavilhão na Floresta
quem será o seu público-alvo, o tempo que a estrutura precisará ficar montada e a mensagem que se pretende transmitir (KNUVENER, 2017). Os pavilhões apresentados em diversas feiras todos os anos são resultados da arquitetura efêmera, exemplos importantes que atualmente contribuem para a evolução de pesquisas, como o Pavilhão na Floresta (Figura 4) um espaço a céu aberto projetado por nARCHITECTS para a realização de atividades culturais, utilizando do bambu como sistema construtivo com o objetivo de um futuro mais sustentável (ArchDaily Brasil, 2020).
Figura 4: Pavilhão na Floresta.
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FONTE: https://www.archdaily.com.br/br/940840/pavilhao-na-florestanarchitects?ad_source=search&ad_medium=search_result_all
Além disso, existem exemplos de exposições efêmeras que se tornaram permanentes pelo seu significado e relevância na sociedade, como por exemplo a Torre Eiffel em Paris (França) apresentada na figura 5.
Essa obra metálica foi projetada pelo engenheiro francês Gustave Eiffel e construída entre 1887 e 1889, quando foi inaugurada, sendo a maior construção humana do mundo na época, com 324 metros de altura e peso superior a 10 mil toneladas. O título de estrutura mais alta do mundo só foi perdido 41 anos depois, quando foi inaugurado, em Nova York, o arranha-céu Chrysler Building. Mas o interessante dessa história é que este projeto monumental foi concebido para ser apenas o arco de entrada da Exposição Universal de 1889, uma espécie de Feira de Milão da época. Ou seja, foi construído para ser passageiro. Arquitetura efêmera para ser desmontada depois do evento, mas a obra, na época polêmica e com muitos detratores, que consumiu 7.300 toneladas de ferro, 1 milhão de rebites e 2,5 milhões de parafusos, conquistou a França transformando-se rapidamente no cartão postal da cidade e no monumento pago mais visitado do mundo. (Ester, 2013)