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Figura 7: Blur Pavillion

Segundo Knuvener (2017), com o avanço da tecnologia de materiais, sistemas e entre outros instrumentos de criação e execução, além dos constantes estudos que são realizados sobre estruturas, principalmente as tensionadas, hoje possibilita-se o uso da arquitetura efêmera em grande escala, aplicando em eventos de diversos tipos e estilos, exposições, feiras e entre outras manifestações arquitetônicas de cunho temporário. De acordo com Fontes (2011), arquitetura efêmera consiste no campo arquitetônico que produzir intervenções de cunho temporário cuja intenção pode ser a de propiciar espaços que sejam potencialmente atraentes para um determinado público. Essas estruturas de característica temporária têm como princípio a triangulação entre lugar, intervenção e pessoas, a inter-relação desses três aspectos de influência tem como objetivo reduzir a distância pessoal cotidiana dos usuários. Diante disso, as intervenções temporárias, dentro desse sentido irão funcionar como instrumentos catalisadores de relações de intimidade e maior proximidade, tanto no que diz respeito ao próprio espaço ou na relação entre os indivíduos (FONTES, 2011). A proposta para o Blur Building (figura 7) de Diller & Scofidio em 2002, na Suíça, mostra que a arquitetura pode ser manifestada em intervenções que são causadas utilizando dos próprios recursos existentes no meio em que ele está inserido.

Figura 7: Blur Pavillion

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FONTE: <https://www.archdaily.com.br/br/796383/quando-gotas-criam-espacos-um-olhar-sobrearquitetura-liquida/57daa0d3e58ece3795000011-when-droplets-create-space-a-look-at-liquidarchitecture-photo?next_project=no>

A obra do Blur Building consiste em um pavilhão flutuante sobre água que se materializa ou desmaterializa em meio a uma grande nuvem que é formada pela pulverização da própria agua que é captada do lago em que a obra está flutuando. É por meio dessa intervenção cuja neblina permanece sobre a atmosfera, que

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