2021
portfólio.
júllia zhang
Júllia Zhang
São Paulo, Brasil julliazhang@hotmail.com +55 (11) 98260-5748 issuu.com/julliazhang
educação.
habilidades.
2002 - 2015 Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade III | ensino superior técnico em comércio exterior
autocad 2D
2016 - 2021 Centro Universitário Belas Artes | arquitetura e urbanismo
cursos extracurrilares.
sketchup v-ray archicad photoshop
AUTOCAD 2D Cadritech | presencial | 40 horas
indesign
Representação Arquitetônica CURA | presencial | 36 horas
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Desenho de Linguagem Arquitetônica particular | presencial | 1 ano
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ARCHICAD Eixo | presencial | 30 horas Oficina de Renderização CURA | online
idiomas. português
inglês
experiência. jan2020 - jan2021 Kiko Salomão | estágio no departamento de Arquitetura de Interiores
Índice. Reforma no Copan Concurso {CURA} | 2020
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Da quadra ao edifício: desenhando a cidade Trabalho Final de Graduação | 2021
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Jacques Rougerie Fondation Competition in Architecture Concurso Internacional | 2020
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Centro Cultural no Mosteiro São Bento Projeto realizado no 7° semestre de faculdade | 2019
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Reforma no Copan. _concurso em parceria com Matheus Santiago.
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A fim de satisfazer a paixão pela culinária vegana, por maratonar séries e filmes, pela leitura obsessiva de variados gêneros literários do casal em questão, a reforma do apartamento no edifício do Copan, ícone arquitetônico da cidade de São Paulo, conta com a unificação dos espaços, permitindo a integração de quem está cozinhando, com quem está na sala de estar no sofá assistindo um filme ou até mesmo trabalhando no home office, de forma que é possível usufruir de todos os ambientes do apartamento simultaneamente. A porta linear de correr integra todos esses ambientes, trazendo uma modularidade no layout do apartamento permitindo a abertura e fechamento de todos os espaços. De forma que é possível transformar o apartamento todo em um ambiente só. E caso haja necessidade de privacidade em algum ambiente, a porta de correr em madeira, tradicional da arquitetura japonesa, conhecida como Shoji permite o isolamento do ambiente em relação aos demais sem comprometer a passagem luz por conta de seu revestimento em papel translúcido.
Reforma no Copan, Vista da sala de estar.
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Reforma no Copan, Corte perspectivado longitudinal.
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A admiração pela cultura oriental influenciou significativamente o partido do projeto, foi pela utilização de elementos tradicionais como a paleta de cores neutras variando entre o bege e o marrom que se obteve um aconchego visual. Além da utilização de elementos minimalistas tanto no estilo de vida do casal quanto no design de interiores do apartamento. O home office conta com 30 metros lineares de livros e foi utilizado o conceito de prateleiras flutuantes, as quais possuem apenas 3mm de espessura em aço inox e são parafusadas na alvenaria e revestidas com concreto em tons quentes. A marcenaria do apartamento, também tradicional da cultura oriental, é feita em cedro, o qual possui um tom único que traz harmonia ao projeto, reafirmando a essência oriental. Além disso, a marcenaria conta com portas de correr com um acabamento minimalista em rattan como revestimento. Por fim, para integrar ainda mais os ambientes, o piso de todo o apartamento foi uniformizado com o piso original em taco de madeira, com exceção apenas nas áreas molhadas.
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Reforma no Copan, Vista da cozinha.
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Reforma no Copan, Vista do escritório.
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Reforma no Copan, Vista da suíte master.
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Da quadra ao edifício: desenhando a cidade. _Trabalho Final de Graduação (TFG)
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O Trabalho Final de Graduação aqui apresentado, transita entre várias escalas, através da reestruturação e requalificação de uma quadra no bairro da Luz, na cidade de São Paulo. É uma resposta ao direito à cidade e à melhoria das condições de vida de seus moradores, através da aplicação de uma arquitetura flexível e adaptável à diversidade de programas arquitetônicos exigidos para atender a complexidade do tecido social da área central. O Projeto tem como premissa firmar caminhos que permeiam a quadra, transformando seu miolo em uma grande praça pública, de forma que a composição volumétrica proposta se relacione de forma harmônica com o desenho da rua e da cidade, trazendo ao pedestre a permeabilidade e a fruição pública.
Da quadra ao edifício: desenhando a cidade, Vista
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do Complexo Habitacional.
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{
diagrama de situação atual lotes não utilizados e subutilizados edifícios residenciais consolidados edifícios tombados e em processo de tombamento Ocupação Mauá Secretaria Municipal de Segurança Urbana edifícios históricos não tombados à manter
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Diagrama de situação atual da quadra escolhida para projeto.
Como podemos observar no diagrama acima, a situação atual da quadra escolhida para projeto se dá majoritariamente por lotes de baixo gabarito (de até três pavimentos) que estão subutilizados ou não utilizados, ou seja, são edificações que não atendem o coeficiente de aproveitamento da área. Além disso, se encontram em situação degradada, visto que muitos deles estão abandonados, sem uso algum. Há também a presença de edifícios residenciais de alto gabarito já consolidados na região, sendo que dois deles são empreendimentos recentes.
O projeto de quadra aqui apresentado visa atender o coeficiente de aproveitamento da região e usufruir da capacidade de adensamento do lote. Como podemos observar, o partido arquitetônico desenvolvido tem como objetivo criar espaços de convívios internos com áreas verdes não apenas no pavimento térreo, mas também em todos os pavimentos superiores. Além de criar caminhos alternativos que permeiam a quadra e atuam como alternativas às calçadas já existentes, o segundo pavimento atua como um térreo elevado, sendo ele um passeio alternativo ao nível do térreo que interliga os pavimentos de comércios e serviços de toda a quadra. O projeto tem como premissa incrementar as áreas verdes da região, através da criação de uma praça interna com áreas de sombra e de permanência, como bancos generosos para descanso, restaurantes, lojas, cafés, bares, mercados, feiras, entre outros atrativos. 21
{
diagrama de projeto de quadra
Diagrama de projeto desenvolvido para a quadra escolhida.
Rua General
Couto de Mag
implantação.
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Rua Washington Luís
alhães
Pinacoteca
Rua Mau á
Estação da Luz
Museu da Língua Portuguesa
Estação da Luz
Aven id
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2. recepção residencial (privado)
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plantas.
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5. administração comercial
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7. recepção Ocupação Mauá
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8. administração Ocupação Mauá 9. palco livre Ocupação Mauá 10. vestiários e camarim 11. biblioteca existente Ocupação Mauá 12. exposições abertas edifício multimidia 13. WC 14. depósito 16. bar e restaurante
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6. recepção hotéis existentes
15. edifício existente
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3. recepção comercial (semi-público) 4. administração residencial
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planta térreo 1. box comercial (7mX7m)
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Da quadra ao edifício: desenhando a cidade, Vista interna do Complexo Habitacional.
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Da quadra ao edifício: desenhando a cidade, Vista interna da Biblioteca do Edifício Multimidia.
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Da quadra ao edifício: desenhando a cidade, Vista interna da Biblioteca do Edifício Multimidia.
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Da quadra ao edifício: desenhando a cidade, Vista interna do Auditório do Edifício Multimidia.
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Da quadra ao edifício: desenhando a cidade, Vista interna de Exposições do Edifício Multimidia.
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tipologias.
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layout da tipologia com 03 dormitórios
layout da tipologia com 02 d
02 módulos de 7mX7m
1,50 módulos de 7mX7m
dormitórios
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layout da tipologia com 03 dormitórios
layout da tipologia com 03 dormitórios
01 módulo de 7mX7m
0,5 módulo de 7mX7m
cortes.
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complexo habitacional. núcleo rígido
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sistema estrutural.
caixas de elevadores escada de emergência
viga vierendeel
estrutura em madeira anexada aos núcleos rígidos altura da viga de 4,0m vão livre de 38 metros
núcleo rígido
caixas de elevadores escada de emergência
núcleo rígido
caixas de elevadores escada de emergência
edifício existente Ocupação Mauá
núcleo rígido existente Ocupação Mauá
viga vierendeel
estrutura em madeira altura da viga de 5,0m vão livre de 41 metros
viga vierendeel
estrutura em madeira que faz transição com os pavimentos superiores altura da viga de 5,0m vão livre de 41 metros
viga
vigas em MLC altura da viga de 40cm
pilar
pilares em MLC 40cmX40cm
edifício multimidia.
viga vierendeel
estrutura em madeira anexada ao núcleo rígido e empena cega altura da viga de 4,0m vão livre de 40 metros
edifício existente empena cega
núcleo rígido
caixas de elevadores escada de emergência sanitários depósito
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tirantes
estrutura em aço
vigas
estrutura em MLC *alturas variam de acordo com o pavimento
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Da quadra ao edifício: desenhando a cidade, Vista do miolo da quadra.
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44 Da quadra ao edifício: desenhando a cidade, Cafeteria e bar no Complexo Habitacional.
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Da quadra ao edifício: desenhando a cidade, Restaurante e bar no Complexo Habitacional.
Jacques Rougerie Fondation Competition in Architecture 2020. _concurso em parceria com Flávia Sampaio, Hadrien Machado, João Falqueto, Luísa Gonçalves e Matheus Santiago.
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Com o objetivo de salvar parte do oceano e regular o oxigênio do planeta, o objetivo deste projeto é construir um novo ecossistema flutuante, através da criação de uma ilha flutuante que abriga uma floresta em seu topo. Composta por diversas plantas e no fundo, no nível abaixo do mar, um observatório da vida marinha junto com uma fazenda de corais e algas, que também são importantes filtros de poluição dos oceanos.
Jacques Rougerie Competition, Vista área do projet
to.
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Jacques Rougerie Competition, Vista interna do passeio de pedestres.
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Jacques Rougerie Competition, Vista interna do miolo do volume.
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Centro Cultural no Mosteiro São Bento. _Projeto desenvolvido no 7° semestre em parceria com Matheus Santiago.
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Devido ao desnível topográfico de 15 metros que o terreno apresenta, há uma certa dificuldade de trânsito entre a parte mais alta (São Bento) e a mais baixa (Av. Prestes Maia). Há poucos caminhos que podem ser feitos pelos pedestres para acessar ambas as partes, entre eles, pelas escadarias do metro São Bento ou pelo Viaduto Santa Ifigênia. Para melhorar o caminho do pedestre, foi criada uma passarela no projeto. De forma que o pedestre consiga acessar a região do Mosteiro São Bento com muito mais facilidade. Para admirar a vista do Vale do Anhangabaú, foi criado um mirante no 3º pavimento. Além disso, as lajes dos pavimentos superiores são chanfradas, de forma que quem está no 3º pavimento consegue enxergar o último pavimento. Esse chanfro permite mais entrada de luz natural nos pavimentos e melhor ventilação cruzada também. Centro Cultural no Mosteiro São Bento, Fachada.
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A setorização do edifício foi dividida em dois blocos. De forma que um bloco abriga usos que não permitem a entrada de luz, como auditório, foyer, espaços de exposições permanentes e temporárias. Já no outro bloco, há usos que necessitam da entrada de luz natural, como o restaurante, a biblioteca e os espaço multiuso. Logo, um bloco será fechado por uma chapa metálica e o outro por uma pele de vidro. 54
Para melhor fruição do térreo, foi criada uma praça térrea, que se conecta ao jardim dos fundos. Repleta de bancos para descanso, espelhos d’água e vegetação, o jardim funciona como uma extensão da calçada, sendo ela aberta a todos. Para acessar o restaurante no primeiro pavimento, há escadas rolantes. O o edifício possui alta incidência de luz natural no térreo, isso se dá pelo grande vão que há entre os dois blocos, o qual é protegido por uma cobertura de vidro.
Centro Cultural no Mosteiro São Bento, Corte A
A.
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Centro Cultural no Mosteiro São Bento, Auditório.
Centro Cultural no Mosteiro São Bento, Passarela que conecta o Mosteiro São Bento com o Centro Cultural.
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obrigada!