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culos de realidade virtual são usados como terapia contra estresse.
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or Honor surpreende com combates brutais e jogabilidade diferente.
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Museu do Videogame: conheça a exposição retrô que vai rodar o Brasil
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SOBRE NÓS A THE X chegou para ser sua nova experiência com o mundo dos games. Trata-se de um novo informativo sobre o mundo dos videogames e suas tecnologias, da forma mais descontraída. Dê start e aproveite a leitura.
SUMÁRIO Os 5 jogos mais caros de todos os tempos
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Museu do videogame: conheça a exposição retrô que vai rodar o Brasil
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Óculos de realidade virtual são usados como terapia contra estresse
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For Honor surpreende com combates brutais e jogabilidade diferente
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Os 5 jogos E mais caros de todos os tempos
stamos tão acostumados a comprar jogos e já partir para a diversão que, em vários momentos, nem pensamos em todo o trabalho que equipes inteiras tiveram para tirá -los do papel. Mais do que isso, há também custos imensos nos projetos: o orçamento destinado aos games está cada vez maior e os valores assustam. É claro que nem todo o valor investido vai para salários, equipamentos e patentes. Muito do orçamento está na divulgação do produto: produção de trailers, material promocional, espaço publicitário e por aí vai. Para matar a sua curiosidade e fazer você valorizar ainda mais o próprio bolso, selecionamos os cinco jogos que, até agora, foram os mais custosos de toda a indústria (lembrando que os valores estão corrigidos pela inflação e convertidos para real com a cotação atual).
5. Final
Fantasy 7 (R$ 450 milhões)
Final Fantasy VII foi lançado em 1997 teve um orçamento absurdo, ainda mais para a época. Sony e Square utilizaram quase metade do valor total para promover o jogo (e o console PlayStation em si, que era novidade). O esforço valeu a pena, o título virou clássico absoluto e o anúncio do remake fez a E3 2015 explodir.
4. Star
Wars: The Old Republic (R$ 620 milhões)
Esse MMORPG baseado na saga criada por George Lucas ficou seis anos em produção e mobilizou mais de oitocentos funcionários em vários escritórios da BioWare. Star Wars: The Old Republic conseguiu recuperar parte dos gastos com o dinheiro das assinaturas, mas logo adotou o sistema free-to-play. O pior de tudo? Apesar de ter uma expansão anunciada na E3 2015, ele não é financeiramente estável e corre o risco de ter os servidores fechados em um futuro próximo.
Call of Duty: Modern Warfare 2
3. (R$ 780 milhões) Com direito até a uma fase nas favelas brasileiras, esse capítulo da franquia de tiro fez com que a série virasse sinônimo de sucesso. Novamente, o grande culpado pelos gastos de Call of Duty: Modern Warfare 2 foi o marketing do jogo: só um quarto dele foi usado no desenvolvimento, enquanto o resto pagou campanhas de publicidade ao redor do mundo.
Grand Theft Auto 5
2. (R$ 796 milhões) O mapa aberto, as possibilidades sem fim, o modo online e as versões para PC e consoles da nova geração deixaram a conta da Rockstar Games bastante salgada. A empresa não para de investir no game e, pelo menos, também fez uma quantidade insana de receita com o título. O motivo? Mais de quarenta e quatro milhões de unidades de GTA 5 já foram vendidas.
Destiny
1. (R$ 1,5 bilhão) A Bungie gastou uma cifra colossal com Destiny, de longe o mais caro de todos os tempos. Ele tem o potencial para se manter na lista por muito tempo: fora marketing, o dinheiro foi gasto na produção do universo imenso do jogo e nos investimentos a longo prazo, como expansões e manutenção do servidor. É ambicioso e caro, mas pode significar um grande retorno.
Museu do Videogame: conheça a exposição retrô que vai rodar o Brasil Cleidson Lima é o curador do Museu do Videogame.
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partir de 2015, visitar um museu será uma experiência diferente para quem gosta de jogos eletrônicos. O Brasil ganhou o primeiro Museu do Videogame oficial, apoiado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A iniciativa, criada pelo colecionador Cleidson Lima, viajará pelo país mostrando um acervo com mais de 200 consoles e 42 anos de história.
42 anos de joystick e nostalgia O Museu do Videogame foi criado pelo jornalista Cleidson Lima na capital de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. Exibida por apenas 15 dias, a última exposição recebeu 160 mil visitantes em um shopping da região. Além disso, mais de 450 mil pessoas foram a exposição em 4 anos. Em agosto deste ano, o museu foi oficializado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Com isso, a organização passou a fazer parte de uma das 1.666 organizações de preservação da história do país. Esse é um grande marco para o Brasil e para a história dos videogames, já que entre as mais de 3.451 instituições listadas pelo Cadastro Nacional de Museus (CNM), ele é o primeiro voltado para os games. Com uma coleção relativamente grande, o museu destaca o Magnavox Odyssey, primeiro videogame O Coleco Telstar Arcade (1977) é outro clássico do acervo, que um game diferente em cada uma de suas três pontas
fabricado do mundo, e o Telejogo Philco Ford, primeiro do Brasil. Entre tantos outros, há o Fairchild Channel F, primeiro console a aceitar os bons e velhos cartuchos. Além disso, os visitantes vão poder reviver - ou jogar pela primeira vez - games clássicos. Entre as relíquias, 30 consoles estarão disponíveis para teste, como o Atari 2600 (1976), PlayStation 1 (1994), Nintendinho 8 bits (1985), Master System (1986) etc. E, para completar essa viagem pela evolução dos videogames, o museu também oferece visitas guiadas, pequenas oficinas e até mesmo palestras. O acervo rodará o país a partir de 2015. A exposição traz mais de 200 consoles e 6 mil jogos, sendo a maioria da coleção pessoal de Cleidson Lima. “Há itens que você coleciona para admirar e guardar a sete chaves em livros ou estante. Já os meus videogames funcionam plenamente e é sempre uma satisfação sacar um deles da estante para jogar com os amigos,” assume o colecionador.
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Uma paixão que virou hobby O Museu do Videogame surgiu da paixão do jornalista por jogos eletrônicos. Cleidson começou a colecioná-los em 2006, adquirindo consoles e games de todas as gerações. A partir daí, não parou mais. Com isso, a pequena coleção, que começou com seis consoles, se transformou em uma verdadeira viagem por mais de 42 anos de história. Segundo ele, o hobby começou como uma forma de recuperar o tempo perdido, já que ele mesmo não teve a oportunidade de comprar esses consoles na época em que foram lançados. “Quando pude tê-los, resolvi buscá-los em sites de leilão e até mesmo em lojas de itens usados,” disse o colecionador. O acervo também é uma oportunidade de resgatar uma paixão que surgiu na infância, com o primeiro videogame. “Eu tive meu primeiro console com 13 anos. Era o Supergame CCE VG-2800, um dos mais populares clones do Atari na época. Foi a partir daí que joguei clássicos como River Raid, Enduro, Pitfall, Megamania,
Além de admirar os videogames, os visitantes testar grandes clássicos.
Asteroides, Seaquest, Keystone Kappers, Moonpatrol e muitos outros”, contou. Além disso, Cleidson realizou o sonho de transformar o trabalho em diversão. Com parte da história dos videogames em casa, Cleidson criou a primeira exposição do Museu do Videogame, que ocorreu em 2011 em Campo Grande (MS). O evento e a coleção incentivaram o jornalista a ir mais além: o curador do museu resolveu também se aprofundar na própria história dos videogames. “Fui recolhendo todos e, quando percebi, já tinha uns 50 aparelhos na coleção. Resolvi, então, virar um pesquisador da história dos videogames,” explicou.
Museu Itinerante O Museu do Videogame não ficará em apenas um lugar. Graças ao grande sucesso da exposição e com a parceria de empresas ligadas a tecnologia, a exposição rodará o Brasil. “Nossa meta para o próximo ano é levar o Museu do Videogame Itinerante para 12 cidades no país,” afirmou. Londrina, Campo Grande, Recife, Fortaleza, Belém e Pelotas (RS) são cidades que já confirmadas para receber a exposição em 2015. Porém, há outras cidades que devem entrar no calendário, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre. Segundo o colecionador, a previsão é que o museu receba mais de 1,5 milhões de visitantes em 2015.
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Óculos de realidade virtual são usados como terapia contra estresse Um projeto em desenvolvimento por psicólogos da Universidade da Califórnia do Sul usa a realidade virtual para ajudar pessoas que sofrem de estresse pós-traumático. A Virtual Reality Exposure Therapy (ou “terapia de exposição à realidade virtual”, em tradução livre) cria cenários de imersão fictícia e coloca pacientes para enfrentar seus maiores traumas com um tipo de óculos como o Oculus Rift. Pode parecer brincadeira, mas a iniciativa já apresenta bons resultados. Desde 2005, o projeto vem sendo implantado. Atualmente, ele é aplicado em mais de 60 locais diferentes e atende muitos soldados, que precisam de acompanhamento depois de voltarem de campanhas. Nesses casos, os games de guerra costumam ser muito usados. Mas a iniciativa também cria os seus próprios cenários. Eles começaram a ser construídos Garota testa óculos inovador
inspirados no game Full Spectrum Warrior. Os ambientes são desenvolvidos para representar contextos específicos, como cidades do Oriente Médio ou estradas no deserto. A realidade virtual inclui, além do estímulo visual, áudio 3D, vibrações e cheiros. Essa ambientação ajuda ainda mais o paciente. Não é de hoje que a realidade virtual é usada para tratar problemas de saúde. Os primeiros estudos na área datam a década de 1990, quando pesquisadores usavam pontes e sacadas virtuais para fazer com que pacientes com medo de altura pudessem enfrentar cenários controlados e seguros. Posteriormente, uma terapia semelhante foi usada para reconstruir cenas traumáticas da guerra do Vietnã e dos ataques ao World Trade Center.
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For Honor surpreende com combates brutais e jogabilidade diferente
superiores, derrotando facilmente os inimigos espalhados pelo mapa. Porém, para derrotar outros jogadores é necessário mais concentração e habilidade. O jogador precisa segurar L2 e se movimentar com cautela, sempre atento aos movimentos do outro personagem. Como citado anteriormente, você deve mover os direcionais para atacar e defender, mas precisa acertar o tempo exato para encaixar um golpe ou escapar de um ataque mortal. Se o seu ataque for muito lento, o jogador adversário poderá ver seus movimentos. Isso porque os comandos feitos pelo analógico aparecem ao lado do personagem, em forma de cruz, para que você possa ver os ataques e tentar esquivar no último segundo. As somas desse sistema com uma movimentação mais real fazem de For Honor um multiplayer extremamente divertido.
For Honor certamente foi uma das maiores surpresas da E3 2015 . O título foi anunciado na conferência da Ubisoft como um novo game de luta com foco em combates brutais entre vikings, guerreiros e samurais.
A equipe faz a diferença
O analógico será a sua arma A primeira parte do teste foi um pequeno tutorial para se familiarizar com os comandos de For Honor. O curioso é que o game de combate corpo a corpo mescla elementos de outros estilos para criar uma jogabilidade um pouco diferente. O primeiro contato com o controle dá a sensação de que você está jogando um game de luta: para defender e atacar, o jogador precisa mover o analógico direito para baixo, cima ou lados enquanto segura o botão L2 – jogamos com o controle do PS4. A movimentação dos personagens é bem fluída e real, com golpes fortes e brutais que levam em conta o peso da armadura durante os ataques e esquivas. Durante a demonstração, participamos de uma partida entre dois times e jogamos com a classe de guerreiro, a única disponível no teste. Não foi complicado aprender os comandos e é na simplicidade que For Honor consegue proporcionar combates mais complexos e divertidos, com direito a execuções e ataques bem violentos.
Ataque, corte, defenda e execute À primeira vista, For Honor pode ser confundido com uma espécie de Samurai Warriors, já que a partida começa com uma horda de inimigos para você cortar com a espada. Mas não se engane, o combate é mais complexo do que só acertar meia dúzia de soldados no campo de batalha. No modo mais básico, o personagem pode realizar ataques rápidos apenas apertando os gatilhos
Mas não pense que For Honor é feito só de lâminas e golpes mortais. O entrosamento da equipe é essencial para ganhar uma partida e tornar o jogo ainda mais divertido. No mapa, você pode ver as ‘tanro’, áreas que estão livres como as que já foram tomadas, ganhando uma melhor visão de campo. Com isso, você pode juntar outros dois jogadores e, em uma sequência de ataques violentos, derrubar o único adversário de determinada área. Se comunicar é importante para posicionar seus parceiros em pontos estratégicos ou retomar uma área antes que seja tarde demais. A partida que jogamos consistiu em uma disputa entre duas equipes, onde deveríamos tomar as áreas marcadas no mapa para ganhar pontos. Para isso, tínhamos que eliminar os jogadores do time adversário e controlar as áreas o máximo possível para manter a pontuação. O primeiro time que chegasse a mil pontos interromperia o respawn da equipe adversária, deixando-a completamente vulnerável. Por fim, a equipe com a maior pontuação só precisava eliminar todos os jogadores do time adversário para conseguir a vitória E, para aqueles que gostam de belos visuais e combates reais, For Honor não deixa nada a desejar. Mesmo em versão alpha e com apenas uma classe e um mapa, o jogo já conseguiu mostrar o seu potencial, e promete ser um dos grandes destaque de 2016, quando será lançado para Xbox One, PlayStation 4 e PC. O título é um prato cheio para quem gosta de um bom multiplayer em com elementos cooperativos e competitivos.
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