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Revista JM - A ameaça visível: o colapso climático iminente

A ameaça visível: o colapso climático iminente

Entre crises e oportunidades: A geopolítica da transição sustentável

Há um clima de mudança ou mudança de clima? Com certeza, as duas coisas. Estamos falando de uma virada energética global. Crise, poder e sustentabilidade moldam o futuro muito próximo para 2024. Diante desse contexto, na Europa, por exemplo, um dos temas mais debatidos e atuais é a crise energética e sua relação com a segurança geopolítica. Este tópico ganhou uma urgência renovada devido a fatores como a guerra na Ucrânia e suas implicações para o fornecimento de gás natural, que é amplamente dependente da Rússia. Além disso, a transição energética para fontes mais sustentáveis está em constante discussão. Atualmente, um dos temas mais debatidos nos Estados Unidos, que ressoa entre jovens, adultos e pessoas mais velhas, é a questão das mudanças climáticas e sustentabilidade. A preocupação com o meio ambiente transcende as divisões geracionais e se manifesta em várias frentes, desde a política até o comportamento do consumidor e a educação.

À medida que 2024 desponta, o mundo confronta-se com o duplo desafio das mudanças climáticas e da sustentabilidade, entrelaçado com uma crise energética

que ressalta as tensões geopolíticas. Esta conjuntura impulsiona uma transição urgente para fontes de energia sustentáveis, reformulando alianças globais e redefinindo o equilíbrio de poder à medida que as nações buscam soluções mais verdes e menos nocivas ao meio ambiente. Na 28ª Conferência das Partes – COP 28 - ocorrida em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, os líderes mundiais discutiram a respeito das mudanças do clima, em uma grande conferência da ONU. Assim, os países participantes discutiram e negociaram acordos para implementar as estratégias delineadas em encontros anteriores, como o Acordo de Paris, que visa limitar o aquecimento global bem abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais, e devem esforçar-se para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C. A COP28 também serve como plataforma para que os países compartilhem suas experiências, avanços tecnológicos e desafios na transição para uma economia baixa em carbono. https://www.bbc.com/ portuguese/articles/ce9l811l8j1o. Assim, podemos pensar que existe um crescente reconhecimento da crise climática e isso tem impulsionado discussões sobre energia renovável, redução da pegada de carbono e políticas ambientais. Este assunto é amplamente debatido em vários contextos: Energia Renovável e Transição Energética. O foco na transição dos combustíveis fósseis

para fontes de energia renováveis é um ponto chave, com debates sobre a expansão da infraestrutura de energia solar e eólica, veículos elétricos e inovações em tecnologia limpa.

Diante da enxurrada de informações, surge a questão: quais ações concretas podemos adotar no cotidiano para efetivar a mudança imprescindível? A seguir, exploraremos exemplos práticos que podem catalisar essa transformação essencial.

1) Instalações de painéis solares domésticos: além de diminuir a conta de luz, contribuem para a redução da emissão de carbono.

2) Uso de veículos elétricos (VEs): ajuda a diminuir a poluição atmosférica e a dependência de combustíveis fósseis.

3) Programas de reciclagem: a separação de resíduos recicláveis dos orgânicos e dos não recicláveis, contribui para a redução da poluição e do uso de recursos naturais.

4) Adoção de transporte público ou bicicletas: isso reduz significativamente as emissões de gases de efeito estufa.

5) Consumo consciente: Optar por produtos com menor pegada de carbono, como alimentos locais e da estação, que requerem menos transporte e armazenamento refrigerado, é uma maneira de contribuir para a sustentabilidade.

6) Redução do desperdício de alimentos: planejar compras e consumir de forma responsável para

evitar o desperdício de alimentos, visto que a decomposição de alimentos em aterros sanitários gera metano, um potente gás de efeito estufa.

7) Jardinagem e reflorestamento: plantar árvores e manter jardins pode ajudar a absorver CO2 da atmosfera e contribuir para a saúde do ecossistema local.

8) Educação ambiental: divulgar conhecimento sobre práticas sustentáveis na comunidade, escolas e nas redes sociais, incentivando outros a adotar hábitos mais verdes.

À medida que avançamos na compreensão das mudanças climáticas, torna-se evidente que a responsabilidade de mitigar esses efeitos recai sobre cada um de nós.

As diretrizes estabelecidas pela COP 28 não são apenas um farol para os governos, mas um chamado à ação para indivíduos e comunidades. Reconhecer nossa parcela de influência é crucial; desde escolhas de consumo consciente até a pressão por políticas públicas efetivas, todos temos um papel vital na construção de um futuro sustentável e na contenção das emissões de gases de efeito estufa, assegurando assim a saúde do planeta para as próximas gerações.

Por fim, envio um caloroso abraço a todos que se engajaram nessa jornada, aos leitores que dedicaram seu tempo à reflexão e ação sobre as mudanças climáticas; sua disposição para abraçar essa causa reflete a essência da esperança, da colaboração e da capacidade humana

de superar desafios. Que este seja um convite perene à transformação e ao otimismo, pois cada passo que damos juntos é uma semente plantada para um futuro mais resiliente e harmonioso com o meio ambiente.

Obrigado!

Parece-me que não é o mundo que é tão mau; mas o que estamos fazendo com ele? E tudo o que estou dizendo é, veja, que mundo maravilhoso seria se apenas dermos uma chance. Amor, baby, amor. Esse é o segredo, sim. Se muitos mais de nós se amassem, resolveríamos muitos mais problemas. E então este mundo seria algo extremamente agradável e bem sucedido. Isso é o que o velho “Pops” vive dizendo.

LOUIS ARMSTRONG.

O Brasil é um dos líderes mundiais na produção de energia renovável, principalmente devido à sua ampla utilização de energia hidrelétrica, biomassa, energia eólica e solar. Para dados específicos é necessário consultar as seguintes fontes: O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), ou o Ministério de Minas e Energia do Brasil e https://www.bbc.com/ portuguese/articles/ce9l811l8j1o.

Autor: Wagner Lourenço, advogado e escritor.

E-mail: advwagner1212@gmail. com

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