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Karenn Isabella Tiozzo C58CFH-8
CENTRO DO SABER CAMADAS DO CONHECIMENTO Trabalho realizado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso Ante Projeto, no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paulista Swift Orientadora: Dra. Sandra Martins
Campinas SP 2019
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“Além de sua sustentabilidade e de sua inteligência, a arquitetura deve ser uma fábrica de emoções” (renzo piano)
3
Agradecimentos
Agradeço á Deus, onde minha fé
nele permitiu que a jornada fosse trilhada.
Agradeço minha avó Telma, que per-
mitiu que meu sonho de cursar Arquitetura se realizasse, á minha a irmã Kamila pelas conversas durante os anos de faculdade.
Agradeço ao companheirismo, apoio
dos amigos Andrey Kevin, Barbará Grigol,Flávia Marques, Jéssica Grando e Thaynná Brennelli. Os quais souberam dar a opinião e auxiliar para que o trabalho ficasse completo.
Agradeço
á
minha
orientadora
Dra. Sandra Martins, que soube identificar as ideias e o que o projeto queria transmitir de forma clara e única.
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SU M Á R I O 01 02 03 04
05
06
07
REFERÊNCIAS PROJETUAIS...............................................53 7.1 Mediateca de Thionville.........................................................54 7.2 O Diamante...............................................................................59 7.3 Biblioteca Paulo Freire...........................................................60
08 09
VISITA TÉCNICA.......................................................................61
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PLANO DE INTERVENÇÃO.........................................................43 5.1 Conceito do plano............................................................................44 5.2 Plano de mobilidade.......................................................................45 5.2.1 Plano de mobilidade no recorte.............................................47 5.3 Implantação do plano urbano.......................................................48
PROJETO........................................................................................70 10.1 Conceito...................................................................................71 10.2 Partido......................................................................................72 10.3 Fluxograma............................................................................73 10.4 Programa.................................................................................74 10.5 Sistema Estrutural e Construtivo......................................75 10.6 Imagens do projeto................................................................76
11
Desenhos Técnicos......................................................................88
TEMÁTICA..........................................................................................49 6.1 Sociedade da informação e do conhecimento............................50 6.2 Conceito SELF LEARNING.......................................................51 6.3 Centro do Saber, onde os conhecimentos se encontram........52
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................89
INTRODUÇÃO....................................................................................06 JUSTIFICATIVA.................................................................................09 OBJETIVOS..........................................................................................11 DIAGNÓSTICO DA ÁREA............................................................13 4.1 Campinas e a região metropolitana...........................................15 4.2 Formação da cidade e crescimento urbano...............................16 4.3 Cronologia........................................................................................18 4.4 Contexto e inserção da área.........................................................19 4.4.1 Macrozoneamento.................................................................21 4.4.2 Centralidade..........................................................................23 4.4.3 Migração pendular................................................................25 4.5 Recorte territorial...........................................................................27 4.5.1 Levantamentos do recorte.....................................................28 4.6 Mapa Síntese....................................................................................41
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O TERRENO.................................................................................65 9.1 Apresentação do terreno........................................................66 9.2 Mapa do Sesc e Rodoviária - Situação hoje........................67 9.3 Mapa do Sesc e Rodoviária - Intervenção do Plano........68 9.4 Características do terreno......................................................69
01 introdução q
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Após toda análise e propostas realizadas, o
Capítulo 4 - É explicado a temática do
jeto de arquitetura dentro da malha urbana central
trabalho se dividiu em 6 capítulos principais, para
Centro do Saber, o qual mostra como
de Campinas, sendo este, o Centro do Saber, o qual
um melhor entendimento das ideias e itens apre-
surgiu esse uso e como o conhecimen-
focará na troca de diversos tipos de conhecimento
sentados. Sendo eles:
to é adquirido nos tempos de hoje.
entre as pessoas
Por meio de análises e levantamentos re-
Campinas com a área de estudo, mostrando sobre a
ferências projetuais juntamente com a
alizados na área de estudo, a qual abrange parte
migração pendular e análises sobre o Plano Dire-
visita técnica, em que são analisados as
dos bairros do Bonfim, Centro, Jd. Aurélia, Jd. dos
tor de 2018.
fotos e desenhos técnicos.
Bandeirantes, Vila Industrial, e Vila Teixeira, foi
possível caracterizar essa região.
recorte por meio de levantamentos de uso do solo,
tado o projeto do Centro do Saber por
gabarito de altura, zoneamento e entre outros.
meio de desenhos técnicos, análises do
projetos de arquitetura que auxiliarão na diversi-
terreno e imagens em 3D.
ficação de usos da área de projeto por meio de um
tervenção urbano, onde por meio de mapas é colo-
plano urbano de mobilidade que possui o nome de
cado a mobilidade do recorte juntamente com os
“Entre Eixos”.
novos usos propostos.
O presente trabalho irá implantar um pro-
Tem como objetivo a implementação de
Capítulo 1 - Será mostrada a relação de
Capítulo 2 - Acontece a caracterização do
Capítulo 3 - É apresentado o plano de in-
Com base em todas as propostas do plano,
o Centro do Saber será implantado em uma quadra reestruturada, que é cortada pelas ruas Ricardo, Mascarenhas e Francisco Elisário, e ainda tem em sua proximidade a Rodoviária Ramos de Azevedo e a futura estação do BRT. (Figura 1)
7
Capítulo 5 - É estudado as re-
Capítulo 6 - Enfim é apresen-
Figura 1: Mapa mostrando o terreno do projeto
Fonte: Google Earth editado pela autora, 2019.
8
02 justificativa
9
De acordo com o novo Plano Diretor de 2018, a re-
necessidade de ter-se um local de estudo para os grandes flu-
gião central de Campinas passará por mudanças em relação
xos de usuários de várias idades que procuram a região para
ao zoneamento e densidade, sendo assim, para comportar os
estudar, trabalhar ou para atividades de lazer. E por estar
novos usuários do local, é recomendado a implementação de
implantado próximo á estação do BRT, da rodoviária que de
transporte público com qualidade juntamente com usos mis-
acordo com dados da EMDEC tem movimento diário de 100
tos pelo eixo. Sendo assim, as propostas acompanham essas
mil pessoas, e do terminal ferroviário, este projeto tem o ob-
diretrizes.
jetivo de oferecer um local de integração entre pessoa, espaço e conhecimento.
A implementação de um Centro do Saber veio com a
“O conhecimento é uma ferramenta, e como todas as ferramentas, o seu impacto está nas mãos de quem o usa”. (Dan brown,1964).
Figura 2: Localização do projeto e os fluxos
O Centro do Saber está implantado numa forte região de fluxos, e isso permite diferentes pessoas de qualquer faixa etária use o centro do saber, e assim ocorra uma troca de informação e conhecimento. (Figura 2).
Fonte: Feito pela autora com base no cad. 2019
10
03 OBJETIVOS
11
OBJETIVO GERAL
O objetivo geral do Centro do Saber é trazer
para Campinas, um equipamento de troca e experiência de diversos tipos de conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Dispor á população atividades culturais, e
educacionais;
- Oferecer acessos aos transportes públicos
com qualidade;
- Estimular a curiosidade através de arranjos
espaciais diferenciados;
- Incentivar ações de interesse social, que ofe-
reçam movimento á toda região.
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04 diagnóstico da área q
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SÃO PAULO
Figura 3: Área de estudo em destaque na cidade
RMC
campinas
área de estudo
recorte de estudo
14
Fonte: Feito pela autora com base no Google. 2019
4.1 Campinas e a região metropolitana Localizada a 99 Km da capital do Estado, o município de
Na RMC verifica-se, a intensificação da urbanização dis-
Campinas ocupa uma área de 794,571 km², com uma população
persa, mais fragmentados, o aumento da distância entre as áreas
estimada pelo IBGE em 2018 de 1.194.094 habitantes e uma den-
de localização de empregos, aumento da mobilidade. Em con-
sidade demográfica, segundo o senso de 2010, de 1.359,6 habi-
trapartida, ocorre a acentuação do abandono do centro da sede
tantes/km² (Figura 3).
metropolitana, não só pelas camadas de alta renda, mas também
É a sede de uma Região Metropolitana criada em 2000
pelo poder público, resultando na redução da diversidade social
pela lei complementar estadual 870, que compreende 20 muni-
da área central, no descuido das áreas públicas, na subutilização
cípios: Americana, Arthur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro
de imóveis e na obsolescência de sua infraestrutura.
Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna,
(Figura 4).
Figura 4: Região metropolitana de Campinas
Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Vinhedo e Campinas, com uma área total de 3.647km² e uma população estimada em 2018 em 3.199.343 habitantes. Possui um parque industrial moderno e diversificado com atividades que se completam, estrutura agrícola e agroindustrial significativas, atividades terciárias especializadas e centros inovadores no campo das pesquisas terciárias e tecnológica. A RMC ocupa uma importante posição na economia do estado do país. Com uma malha rodoviária moderna, que permite uma articulação com os demais municípios do Estado, a região vem se desenvolvendo continuamente com a implantação de empresas de segmentos diversos, indústrias de tecnologia e no setor de serviços.
15
Fonte: Openstreet map. 2019.
4.2 formação da cidade e crescimento urbano
A origem de Campinas surgiu nas primeiras décadas do século
de Ferro – CMEF e Estrada de Ferro Sorocabana, a cidade passou a fazer
XVIII, com a primeira estrada de terra utilizada por tropeiros e viajan-
parte de uma rota de transporte de passageiros e mercadorias, desenvol-
tes.
vendo a mancha urbana principalmente a partir do eixo ferroviário.
A chegada de fazendeiros à região, em buscas de terras para ins-
Com a malha urbana crescendo continuamente, uma nova
talar suas lavouras de cana de açúcar utilizando a mão de obra escrava,
cidade foi tomando forma no momento em que os setores agrícola e in-
formou uma nova dinâmica no local que transformou o inicial bairro em
dustrial passavam por transformações em 1929, com a crise cafeeira. Em
Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Campinas de Mato Grosso
1930, inicia-se a cultura algodoeira, trazendo consigo a industrialização
(1774), depois em Vila de São Carlos (1797) e finalmente em cidade de
da cidade, impulsionando consideravelmente investimento e acúmulo de
Campinas (1842) período no qual as plantações de café já excediam as
capital no município. Trazendo para Campinas a condição de Produtora
lavouras de cana, impulsionando um novo ciclo de desenvolvimento e
Regional.
riqueza para a cidade (Figuras 5 e 6).
Segundo Pellicciotta (2010), os primeiros cento e cinquenta anos
tor de comércio e serviço; o crescimento econômico combinado com o
de evolução urbana da cidade se concentraram principalmente na região
crescimento populacional resultou o desenvolvimento urbano da cidade.
central e é neste local que está a maior parte dos bens preservados do
município.
dovias Dom Pedro I (1972), José Roberto Magalhães Teixeira (1972),
Foi na região Central o local de concentração de “....todo o esti-
Bandeirantes (1978) e Santos Dumont (1985) o fluxo com origem na
mulo de desenvolvimento da cidade, configurando-se em seu interior os
Capital e destino ao interior é acentuado. Em 1990 implantou-se o Aero-
casarios, os arruamentos, as instituições e os espaços públicos do primei-
porto de Viracopos inicialmente para segmento de cargas Internacional
ro século de história de Campinas “ ( PELLICCIOTTA, 2010).
transformando-se em referência logística no cenário nacional.
Em 1860 a região continha a maior produção cafeeira do esta-
Em paralelo, inicia-se o desenvolvimento marcante do se-
A partir da forte expansão industrial e a implementação das Ro-
Em 2000 foi instituída a Região Metropolitana de Campinas, con-
do (GHILARDI, 2012) e os primeiros investimentos em infra estrutura
siderada desde 1980 o segundo centro do país em valor de produção e
e desenvolvimento urbano, resultando na implantação de uma futura
agora o principal centro do país nos setores tecnologia e inovação.
estrutura ferroviária (1872).
Com a chegada da Companhia Paulis-
ta de Estrada de Ferro – CPEF, Companhia Mogiana de Estradas
16
Figura 5: Malha de Campinas em 1900
Fonte: Seplama, anexo 3. Fichas paisagens culturais.
Figura 6: Malha de Campinas em 1930
17
4.3 cronologia
- Primeira estrada de terra entre Jundiaí e Campinas, servindo os tropeiros e viajantes; - Primeiros pousos na margem da estrada “dos Goiases”; - Cemitério Bento
- Origem da cidade de Campinas. Lavoura de café eram a principal economia da região; - Progresso da lavoura com a chegada dos trilhos;
- Implantação da Estrada Velha de Campinas; - Estrada de Ferro Sorocabana; - Crise econômica cafeeira; - Torna-se impor-
do bairro rural do “Mato Grosso de Jundiaí” (arruamentos que marcam a criação da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso);
- Cia Paulista (Campinas - Jundiaí - Santos); - Cia Mogiana (Campinas - Mogi Mirim).
tante centro algodoeiro e principal e principal centro de tecelagem do Estado.
- Origem da Vila de São Carlos. Fonte: Alterado pelos autores com base nos dados da EMDEC, sites de história de Campinas, site da prefeitura de Campinas. 2019.
- Crescimento impulsionado pela chegada das rodovias (instalação de indústria pesada): I. Rod. Anhanguera (pavimentação da antiga Estrada Velha de Campinas); II. Rod. Santos Dumont; III. Rod. Dom Pedro.
- A cidade é considerada e reconhecida pelo seu polo científico, tecnológico e industrial; centro de pesquisa e desenvolvimento de ciência, tecno-
- Inauguração do Aeroporto de Viracopos; - Inauguração da Estação Rodoviária Dr. Barbosa de Barros no bairro Botafogo (implodida em 2008); - Fundação das Universidades UNICAMP E PUC; - Formação da Região Metropolitana de Campinas; - Inauguração do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo na Vila
logia e inovação do
Industrial.
18
país.
4.4 contexto e inserção na área O contexto e inserção na área irá
Figura 7: Mapa de áreas de gestão
mostrar como a área de estudo, com 366 hectares, se interage com a dinâmica urbana de Campinas. A cidade de Campinas possui uma malha focada nos eixos viários, sendo assim, com muito fluxo de pessoas da cidade e de fora. Em que, o centro se destaca para a concentração e destino de muitas pessoas. O centro possui a maior parte dos equipamentos públicos da cidade, além de ter interesse de emprego e estudo. A área de estudo compõe-se dos bairros dos Amarais, Centro e São Bernado. Além de ter a avenida com um dos maiores fluxos de Campinas, a Avenida Lix da Cunha. Dentro de seu traçado existe também parte do Pátio Ferroviário da antiga Companhia Paulista, e a Rodoviária e Terminal Ramos de Azevedo. (Figuras 7 e 8). Fonte: Plano diretor 2018
19
Figura 8: Área de estudo
Rodoviária e Terminal Pátio Ferroviário
Fonte: Feito pelos autores com base no Google. 2019
20
4.4.1 macrozoneamento
Figura 9: Mapa do macrozoneamento
O Macrozoneamento irá mostrar como a área funcionará baseando-se nas novas diretrizes do plano. O Plano Diretor Estratégico de Campinas de 2018, Lei complementar nº 189 de 08 de janeiro de 2018, conta com os princípios de dar função social à cidade, oferecer um desenvolvimento sustentável, trazer acessibilidade e articulação às necessidades do público. Juntamente as diretrizes, foi realizado um novo macrozoneamento, onde houve estudos para se formar essa nova divisão, sendo elas: - Macrozona Macrometropolitana; - Macrozona de Estruturação Urbana; - Macrozona de Desenvolvimento Ordenado; - Macrozona de Relevância Ambiental. A área de estudo faz parte da Macrozona de Estruturação Urbana, em cor cinza. Esta tem como objetivo, a valorização das áreas de interesse público, e para isso, é necessário implantar novos tipos de equipamentos juntamente ao um transporte público de qualidade.
Fonte: Plano diretor 2018
(Figuras 9 e 10).
21
Figura 10: Área de estudo na mancha do macrozononeamento
SENTIDO HORTOLÂNDIA
Fonte: Alterado pelos autores com base no mapa do plano diretor de 2018. Sem escala.
22
4.4.2 centralidade Figura 11: Mapa dos polos de desenvolvimento
A centralidade caracteriza os polos de desenvolvimento da cidade, os quais revelam os locais que possuem grande fluxo de pessoas e transporte. Com o novo Macrozoneamento proposto pelo Plano Diretor de 2018 é visto que o centro passará por mudanças, já que sua potencialidade hoje, é ser o polo de desenvolvimento da cidade. A diretriz da Macrozona de Estruturação Urbana, é para trazer usos mais intensos e diversos á área central de Campinas, um outro ponto é aumentar o adensamento das zonas de centralidade. As novas centralidades, que irão surgir com esse adensamento, devem interligar-se com o sistema existente. (Figuras 11 e 12).
Fonte: Plano diretor 2018
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Figura 12: Área de estudo e as centralidades
Fonte: Alterado pelos autores com base do anexo do plano diretor de 2018. Sem escala
24
4.4.3 migração pendular giões do Centro e Vila União - Campos Eliseos;
A migração pendular mostrará como ocorre os fluxos de pessoas e transporte em Campinas, onde tam-
- Maior índice de mobilidade coletiva acon-
bém se revela os índices de mobilidade dentro da re-
tece na região Santos Dumont e Sudoeste, que seriam
gião.
Campo Grande e Ouro Verde; Com base em dados do Plano Diretor e do Plano
- Maior índice de mobilidade individual acon-
de Mobilidade Urbana de Campinas, foi possível de-
tece nas regiões do Taquaral e Pq. Industrial - São Ber-
senvolver os mapas de migração pendular e índice de
nardo e a maior produção de viagens no modo motoci-
mobilidade e chegar às seguintes conclusões:
cleta acontece nas regiões do Centro e Sudoeste. A maior parte faz a viagem porque estuda ou
- Mobilidade pendular de Hortolândia, Vali-
trabalha na região metropolitana de Campinas.
nhos e Jaguariúna;
(Figuras 13 a 15).
- Maior índice de mobilidade acontece nas re-
Figura 13: Relação do motivo e tempo de viagens
Domicílio - Trabalho
Domicílio - Escola
Domicílio - Outros
Fonte: Plano viário de campinas.2018.pág. 19
25
Figura 14: Mapa da migração pendular
Fonte: Alterado pelos aturoes pelo plano de mobilidade de 2016. Sem escala
Figura 15: Mapa do índice de mobilidade
Fonte: Alterado pelos aturoes pelo plano de mobilidade de 2016. Sem escala.
26
4.5 recorte territorial Figura 16: Recorte dentro da macroárea
A escolha do recorte, linha vermelha sólida, se deu junto ao tema Entre Eixos, o qual foca nos importantes sistemas de mobilidade da cidade. E para abranger esses eixos o recorte foi mais alongado, pegando áreas fora da área de estudo. Pois, com as barreiras existentes no local, foi analisado a necessidade de transpor esse território, pois, por se localizar na área central, é essencial que haja sistemas eficientes de mobilidade, mas também, um traçado urbano que auxilie no processo de crescimento da cidade. (Figura 16).
Fonte: Feita pela autora com base no Google. 2019
27
4.5.1 Levantamentos do recorte - Zoneamento
O novo zoneamento proposto pelo plano direFigura 17: Mapa dos zoneamentos do plano de 2018
tor trata as regiões como áreas de adensamento, verticalização e usos mistos. E para isso, o parcelamento do solo ficou em 14 zonas por toda cidade. Dentro do recorte é visível 3 zonas do novo plano de Campinas: Zona mista 2 (ZM2), zona de uso residencial e misto, sendo que os demais usos devem compatibilizar-se com o setor residencial e ser de médio e pequeno porte. Essa zona possui CA máximo de 2. Zona de centralidade 2 (ZC2), zona de centralidade de acordo com os eixos de transporte, onde é possível ter uso residencial de média densidade, e os demais usos com pequeno, médio e grande porte. A verticalização é uma diretriz para essa zona, que possui CA de 2 Zona de centralidade 4 (ZC4), zona definida de acordo com os eixos de mobilidade, onde se tem uso residencial de alta densidade mesclado com os demais usos de médio e grande porte. A verticalização também é um ponto principal, onde seu CA é de Fonte: Plano diretor 2018 4. (Figuras 17 e 18).
28
Figura 18: Recorte com o zoneamento
Fonte: Alterado pelos autores pela base do zoneamento online. 2019
29
- uso real do solo
O levantamento do uso real do solo mostra os usos presentes na
região, e como se articulam entre si.
de comércio e serviços, na sua maioria, são concentrados próximos às avenidas, onde ocorre o maior fluxo de pessoas, além proporcionar a fa-
Percebe-se uma predominância de uso residencial (56%) seguido
cilidade aos moradores locais por conta dessa infraestrutura. O lado ne-
de comércio e serviços (24%), além de instituições e praças espalhadas
gativo é que no período noturno fica deserto e possivelmente perigoso.
ao longo da área.
(Figuras 19 e 20).
A área mais residencial do que comercial e de serviços. Já o uso
Figura 20: Gráfico dos usos no recorte
Figura 19: Levantamento do uso real do solo
Fonte: Elaborado pelos autores. 2019
CENTRO DO SABER
Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Google. 2019
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- Gabaritos gabaritos O mapa de gabaritos mostra como a altura dos prédios inte-
ou seja, 1 e 2 pavimentos, onde inclui residência térreas e sobrados, além de comércios, serviços e instituições. O gabarito médio de 3
rage-se com a malha urbana de Campinas. Através de levantamentos feitos pelo Google e visitas in loco,
a 4 pavimentos (9%), alto com mais de 5 pavimentos (8%) e vazios urbanos com (7%), apresenta-se de modo reduzido ao longo da área.
resultou o mapa de gabarito. Percebe-se que a predominância é de gabarito baixo (76%),
(Figuras 21 e 22).
Figura 21: Levantamento do gabarito
Figura 22: Gráfico do gabarito no recorte
Fonte: Elaborado pelos autores. 2019
CENTRO DO SABER
Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Google. 2019
31
- densidade atual A densidade mostra a relação de habitantes por hectare, e isso, revela como é a intensificação residencial das quadras em estudo.
um resultado mais coeso em questão de moradores, portanto dando um resultado de média de 300hab/ha no recorte (Figura 22).
A área possui uma densidade bruta de 49 hab/ha, a qual consiste
A densidade média de Campinas é por volta de 500 hab/ha, é
em considerar ruas, calçadas, praças, mostrando um dado absoluto à
um valor baixo para uma área localizada no centro de todos os eixos da
quantidade de pessoas no recorte. Já a densidade líquida consiste em
cidade (Figura 23).
calcular somente as quadras e hectares de uso residencial, abrangendo Figura 22: Levantamento da densidade atual
CENTRO DO SABER
Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Google
32
Figura 23: Mapa da densidade média em Campinas
Fonte: Anexo do plano diretor de 2006
33
- Equipamentos Públicos: Educação O levantamento á seguir mostrará os equipamentos de educação
de abrangência de 300 metros para atender a população, é revelado que
existentes e seus raios de influência, de acordo com o arquivo do Institu-
dentro do limite de estudo não existem instituições para essa faixa etária,
to de Planejamento Territorial e Urbano do DF.
aumentando o percurso e dificultando o acesso das famílias de bairros
O estudo e levantamento dos equipamentos de educação do local
como Botafogo, Bonfim, Jd. Aurélia, Vila Teixeira, Vila Industrial, Vila
indica a carência de creches (CEIs) e pré-escolas que supram a demanda
Prost de Souza e Vila Itapura à instituição.
de educação infantil para crianças de 0 a 5 anos. Considerando a área
(Figura 24).
Figura 24: Levantamento euipamento público de educação
Área de abrangência de CEI/EMEI: 300 metros Área de abrangência de Fundamental: 1500 metros Área de abrangência de Ensino Médio: 3000 metros Fonte: Adrian Pitts, Planning Design Strategies. Apud Instituto de Planejamento Territorial e Urbano do DF. 1993/94
Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Google. 2019
34
- Equipamentos Públicos: cultura e instituições O levantamento á seguir mostrará os equipamentos de
acabam não movimentando essas atividades. No caso da do Complexo Ferroviário, por se tratar de diversos bens tombados e por
cultura existentes e seus raios de influência. Considerando o raio de abrangência dos equipamentos pú-
receber diversas atividades de caráter cultural trata-se de um
blicos de 2500 metros e de espaços de culto (igrejas) com 2000
grande equipamento cultural, atendendo toda a área.
metros, conclui-se que o local é suprido por esses equipamentos.
(Figura 25).
Porém, a falta de atrativos para se utilizar os recursos culturais, Figura 25: Levantamento equipamentos públicos de cultura e instituições Área de abrangência de equipamentos culturais:
2500 metros Área de abrangência de grandes equipamentos culturais: 5000 metros Área de abrangência de espaços de culto: 2000 metros. Fonte: Adrian Pitts, Planning Design Strategies. Apud Instituto de Planejamento Territorial e Urbano do DF. 1993/94
Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Google. 2019
35
- hipsometria instalação da linha férrea, que consequentemen-
O mapa de hipsometria mostra como a to- e Jd. Bonfim. pografia junto á hidrogafia relacionam-se com a malha urbana.
Percebe-se que o declive existente par- te interferiu na formação dos bairros Vila Inte de um eixo central e segue em duas direções dustrial, Vila Rialto e Vila Itália, assim como o
Observou se que na área de estudo existe opostas, uma no sentido da Vila Itapura e a outra desenvolvimento da área. Deste modo concluiuma variação de altitude, em que as cotas mais no sentido da Vila Industrial, podendo contri- -se que a topografia foi de relevante importância baixas estão situadas na área de APP córrego do buir para o aumento de risco de enchente nas re- para a formação do tecido urbano. Asilo dos Velhinhos. As porções territoriais mais giões com cotas mais baixas como a área de APP. (Figura 26). altas concentram-se entre o bairro Jd. Botafogo
Este eixo central plano foi base para a Figura 26 : Levantamento de hipsometria
Fonte: Elaborado pelos autores com base de autocad. 2019.
36
- hierarquia viária e tráfego
A hierarquia das vias urbanas na cida- um grande movimento de veículos, pois inter-
de segue Código de Trânsito Brasileiro – CTB,
liga diversas regiões da cidade e da RMC atra-
que subdivididas em Vila Local, Via Coletora,
vés do movimento pendular diário. Isto acaba
Tabela : Dados de fluxo em Campinas
Via Arterial e Via de Trânsito Rápido, ou Es- gerando nós de trânsito nos horários de maior trutural.
movimento e barulho causado pelo fluxo inten-
so de veículos.
Formada por importantes vias coletoras,
arteriais e estruturais, a área de estudo possui
(Figura 27 e tabela).
Fonte: Dados da EMDEC. 2010
Figura 27 : Levantamento das vias e tráfego
Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Google. 2019.
37
- ônibus
Este levantamento mostra algumas rotas das 4 principais linhas de ônibus de Campinas, sendo elas: VERMELHA: abrange as regiões de Campo Grande, Padre Anchieta e corredor John B. D. AZUL CLARA: Ouro verde, Vila União, corredor Amoreiras, Campo Belo e Viracopos. VERDE: Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Campinas – Mogi Mirim, corredor Abolição AZUL ESCURO: Nova Europa, Jambeiro e Estrada Velha de Indaiatuba. Chegando também pela Av.
João Jorge á caminho do terminal cury. (Figura 28). Figura 28 : Levantamento das linhas de ônibus nas vias
Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Google. 2019
38
- Entrevista
Ela foi realizada no dia 20 de março de 2019 pelo grupo
mércios com funcionalidade 24 horas, impossibilitando a compra
para pesquisar como, funciona á região, e percebeu-se que ela
de produtos fora do horário comercial em casos de emergência
é um polo concentrador e também irradiador da população de
ou até mesmo para trabalhadores que finalizam sua carga de tra-
Campinas e da Região Metropolitana.
balho mais tarde. Outro ponto mencionado, foi a escassez em
atividades de lazer diurnos, mas principalmente noturnos.
Apesar de possuir um sistema viário, este se apresenta
com algumas descontinuidades, como que contribuem para a so-
brecarga do trânsito.
blema a ser observado pela própria Prefeitura, a partir de dis-
ponibilização de infraestrutura adequada, como de manutenção
A população, apesar de reconhecer a importância do patri-
A qualidade de praças também foi apontado como um pro-
mônio da cidade, não utiliza o espaço por não perceber atrativos
periódica.
nos locais. Por outro lado, os parques públicos, mesmos os mais
distantes da região, são frequentados com as finalidades esporti-
as.
vas e de lazer.
(Figura 29).
Na entrevista foi relatado também a insuficiência de co-
39
Segue os gráficos resultantes da entrevista com 20 pesso-
Figura 29 : Gráficos da pesquisa em campo
A conclusão chegada com essas análises, foi que a área possui grande fluxo de pessoas de fora da cidade á procura dos usos que existem na cidade de Campinas. Sendo assim, ela funciona como o núcleo de toda RMC.
Fonte: elaborado pelos autores. 2019
40
4.6 Mapa síntese Depois de analisar todos os levantamentos, ocorreu a caracterização do recorte, que mostra por meio dos setores como a dinâmica ocorre onde está colocada. (Figura 30). Figura 30 : Levantamento síntese da área atual
Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Google. 2019.
41
legenda: Setor de Transporte
Setor Residencial
Setor caracterizado por uso residencial de pequeno por-
Mancha mostra os terminais, Central, Ramos de Azevedo e a Rodoviária, os quais recebem a maior parte de fluxo de ônibus de Campinas, e alimentam Setor Vazios Urbanos
Setor Comércio e Serviço
Uma mancha que representa os locais onde ocorrem os fluxos de pessoas e capitais. Por estarem presentes perto
Os vazios urbanos são locais sem estrutura urbana adequado, e assim, acabam ficando subutilizados. Podem ser, estacionamentos, terrenos vazios, canSetor de habitações verticais
Setor que mostra os pontos de localização das habitações verticais, pois se difere do entorno pela
Setor Público Esse setor indica os usos de interesse público, onde todos tem acesso. Os instrumentos que fazem parte deste setor
Mancha que mostra os insculturais
Um local de repouso para os idosos, mas que também ocorre eventos para o público
Setor Verde
Setor Cultural
trumentos
Setor Lar dos velhinhos
den-
tro do recorte, revelando os
Setor onde se localizam as áreas de respiro da cidade, revelando assim como elas são poucas para a proporção de área urbana presente em Campinas.
itens onde as pessoas conse-
42
05 plano de intervenção
43
5.1 conceito do plano A partir da análise da área, constatou-se uma descaracterização
2
1 eixos
adensamento uso misto
na região do recorte. Sendo assim, utilizou-se o conceito do arquiteto e ur-
3
4
6
5
O esquema acima representa o pasFigura 31 : Hierarquia de mobilidade
desde o primeiro pensamento que foi ana-
INFRAESTRUTURAS:
8
polo áreas ciclovia/ utilização adequação cultural públicas/ caminhar vazios do viário verdes
banista Carlos Leite, o qual divide-se so a passo do desenvolvimento do projeto, em 4 fatores urbanos:
7
uti- lisado até a elaboração do plano geral.
lização das infraestruturas históricas
O projeto visou modificar a hierar-
presentes no território, modernização quia de mobilidade, analisando que os vedo sistema ferroviário; reativação do ículos particulares são os mais utilizados túnel de pedestres, e abertura do túnel para locomoção. O novo projeto visa valoJoaquim Vilac.
rizar o transporte público e diversificar os
FLUXO: combinação de proje- meios de transporte de forma complemen-
Fonte: elaborado pelos autores. 2019
to para sistema de transporte (viário, tar (Figura 31). pedestre e coletivo) que resultem na otimização dos fluxos no eixo metropolitano; incentivo à intermodalidade entre os modos de transporte (rodoviário, metroviário e ferroviário) maior acessibilidade do território
(trans-
posição transversal de ferrovia), con-
MOBI.ON APP Projeto de App Fidelidade que incentiva
Figura 32 : Modelo do aplicativo
o uso dos modais públicos através de descontos nas atividades culturais e transporte público. (Figura 32).
tinuidade do tecido urbano permitindo a existência de uma rede de fluxos contínua de novo território.
Fonte: elaborado pelos autores. 2019
44
5.2 plano de mobilidade Apresentamos como partido urbano os eixos que formam a cidade, transformando a linha férrea existente para o transporte de passageiros,
Implantou-se o BRT em áreas de maior declividade e onde á um fluxo menor de pessoas em relação a região norte e sudoeste da cidade. Propõem-se também a implantação de ônibus elétrico, através de
além de seu uso já existente para carga, com um eixo norte/sul e leste/
um circuito de anéis, exercendo a função de alimentador, conectando os
oeste. Também formando um eixo norte/sul, propõem-se a implantação
bairros entre os modais.
de um metrô que seria uma ação a longo prazo, e a curto prazo mante-
Em menor escala, foi implanta uma ciclovia, que se conecta com
mos as obras do BRT já em andamento, desta forma quando for ativado e
ciclovias já existentes, reforçando a ideia da bicicleta ser um meio de
inaugurado o metrô, os eixos do BRT passam a se tornarem eixos verdes
transporte e não só lazer.
com trechos de parque, trazendo assim mais vegetação ao desenho urba-
(Figuras 33 e 34).
no da cidade. Figura 33 : Diagrama dos modais
Fonte: elaborado pelos autores. 2019
45
Figura 34 : Mapa dos modais
O plano master de mobilidade propõe a diversificação de tipos de modais que interagem entre si, e assim oferecer a malha urbana de Campinas, transporte eficiente para o público.
Fonte: elaborado pelos autores pela base do autocad. 2019
46
5.2.1 PLANO DE MOBILIDADE NO RECORTE Figura 35: Mapa da mobilidade no recorte
O plano de mobilidade dentro da área de estudo funciona de forma que todos os modais se conectam no terminal intermodal em conjunto com o terminal do BRT. Onde os vários tipos de modais se interligam de forma eficiente com a malha urbana proposta. (Figura 35). Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Google
CENTRO DO SABER
47
5.3 IMPLANTAÇÃO DO PLANO URBANO Figura 36 : implantação geral
O plano urbano possui projetos estruturadores, são equipamentos públicos, que através de todo o levantamento e análise realizada, foi possível reconhecer quais as necessidades e deficiências da área de estudo. Desta forma, foi traçado diretrizes de projetos estruturadores para suprir a demanda por esses equipamentos. Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Google
Os quais trarão para a cidade uma qualidade de traçado urbano, onde os pontos de encontro e fluxo serão de fácil acesso. Estes usos foram direcionados para funcionar e atingir as necessidades presentes ali. (Figura 36).
48
06 temática
49
6.1 Sociedade da informação e do conhecimento O termo sociedade da informação surgiu logo após a revolução industrial, com o uso constante da televisão e do telefone. Logo após, veio a internet que foi o “boom” da geração de informação, onde que com ela o acesso aos dados era quase que instantâneo. Criando assim, uma rede de conexão da pessoa com o mundo, onde não existe barreira física para se adquirir conhecimento.
O conhecimento pode ser a junção de diversos tipos de informação, o importante é saber unificar da melhor forma esses dados e criar uma percepção em relação ao assunto abordado. “As configurações, que relacionam a informação com a geração de conhecimento, são as que melhor explicam a sua natureza, em termos finalistas, pois são associadas ao desenvolvimento do indivíduo e a sua liberdade de decidir sozinho. Aqui a informação é qualificada como um instrumento modificador da consciência do homem. A informação, quando adequadamente assimilada, produz conhecimento, modifica o estoque mental de saber do indivíduo e traz benefícios para seu desenvolvimento e para o bem-estar da sociedade em que ele vive”. (GASQUE; TESCAROLO. appud. BARRETO, 2001).
Por outro lado, a Sociedade da Informação caminha a passos largos para uma Sociedade do Conhecimento, assumindo contornos diferentes na medida em que, em razão essa explosão de informações disponibilizadas, o indivíduo é levado a desenvolver uma consciência crítica em relação ao que está sendo apresentado, a analisar a relevância disso para suas necessidades, a assumir posturas proativas de busca e uso da informação e a estabelecer relações entre as informações processadas, para então produzir conhecimento. (OLIVEIRA. BAZI,2015. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação)
O grande desafio para o século 21 é ser capaz de converter essa informação adquirida em conhecimento. O ponto principal que deve ser visto é que não é somente “navegar”, e sim, analisar a informação com um olhar crítico, e com isso cons-
Arte, tecnologia, ciências, são alguns dos tipos de estudos que complementam o conhecimento. Nele é capaz de aprender diversas áreas e com isso criar uma noção e uma sabedoria que ajude á viver melhor na sociedade.
truir o conhecimento por cima da opinião obtida.
50
6.2 conceito self learning
O conceito “SELF LEARNING” é uma expressão em inglês que a traduzindo se refere a, aprender sozinho. E com isso não existe limite para os tipos de informações que quer se obter. Hoje em dia todos praticam esse conceito, pois o acesso ás informações é facilitado. Onde no Google é capaz de pesquisar artigos, notícias, e sites. No Youtube é possível ver vídeos sobre diversos assuntos. E por meio das redes sociais, onde é possível se conectar a qualquer pessoa e pedir informação sobre o que procura. Apesar do leque de informações que a internet fornece, nunca devemos esquecer dos livros, pois o conteúdo contido neles foi pensado principalmente para passar o assunto tratado nele, sendo assim, uma forte ferramenta para ter informação. Esse conceito também pode ser relacionado a um tipo de conhecimento, já que serão usadas diversas ferramentas para estudar e aprender o assunto desejado. Com isso, é possível se tornar um grande conhecedor, já que estará por dentro de vários temas diversos.
Figura 37 : Pessoa estudando
Fonte: Retirado do Google imagens. https://uwaterloo.ca/
51
6.3 centro do saber, onde os conhecimentos se encontram
O centro do saber é uma junção de 3 tipos de usos, Biblioteca, Centro Cultural e Midiateca. Para que se usasse o melhor de cada uso num único prédio. No centro do saber é capaz de trocar e adquirir diversos tipos de conhecimento, seja sozinho, em coletivo ou digitalmente, onde estes são os pontos principais de usos do projeto. Este lugar foi criado para se tornar um local de troca e de relações, em que será possível “fugir” do centro caótico de Campinas, e ter um lugar tranquilo para estudar e aprender. Desde artes até leitura, o centro do saber é uma mistura de todos eles, para que assim, as pessoas da região e fora dela tenham um espaço único de encontro e conhecimento.
Figura 38 : Ícones dos tipos de conhecimento
Fonte: Elaborado pela autora por ícones do Power Point.2019
52
07 referências projetuais q
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7.1 mediateca de thionville O trabalho realizado na disciplina de Arquitetura e urbanismo integrado, indicou os processos de uma análise gráfica de um
A Mediateca localizada na França, teve como conceito o movimento das ár-
edifício. Teve como objetivo um desenvolvimento de análise projetual para que assim se crie um senso crítico em relação ao projeto. E para isso é necessário, analisar, desenhar, e entender os espaços. Os desenhos técnicos adquiridos, foram redesenhados e pintados para que houvesse a análise dos princípios citados no mestrado da Professora Ana M. Tagliari Florio. Eles se organizam em 10 elementos para que fossem estudados usando desenhos e textos explicativos, onde em seguida serão apresentados alguns destes
vores em suas fachadas arredondadas, para trazer um espaço de integração entre pessoa e espaço. (Figuras 39 e 40).
FICHA TÉCNICA Arquitetos Dominique Coulon & associés Localização 68 Boulevard Foch, 57100 Thionville, França
elementos.
Área 4.590 m²
(Figuras 41 a 44).
Ano do projeto 2016
Figura 39 : Fachada externa
Fonte: Archdaily
Figura 40 : Interno
54
- LOCALIZAÇÃO
Figura 41 : Desenho de localização
O projeto se localiza no Boulevard Foch na cidade de Thionville na França. Seu entorno é uma mistura de áreas residenciais, comércios, escolas, e equipamentos públicos. Os arquitetos queriam que a midiateca fosse o local de encontro das pessoas, e para isso, o prédio foi pensado para se confundir com as árvores junto a uma serie de colunas naturais. (Figura 58).
Fonte: elaborado pela autora á partir dos desenhos originais
55
- CIRCULAÇÃO E FLUXOS O projeto define espaços in-
Figura 42 : Desenho de circulação e fluxos
terligados permeáveis entre si, dando a entender um fluxo claro entre ambientes externos e internos. Em vermelho é o perímetro fechado, em azul os vidros, em fúcsia o acesso externo, e em laranja a circulação entre os ambientes. (Figura 59).
Fonte: elaborado pela autora á partir dos desenhos originais
56
- setorização Visa o entendimento dos setores e a integração entre eles. Mostrando também
Figura 43 : Desenho dos setores
como sua diferenciação interage com o público. (Figura 60).
Fonte: elaborado pela autora á partir dos desenhos originais
57
- Malha geométrica No projeto funciona como uma modulação em ângulo para vencer vãos maiores e
Figura 44 : Desenho da malha em planta
depender apenas de pilares finos e altos, além da utilização de vigas de metal por dentro da “casca” de concreto. (Figura 61).
Fonte: elaborado pela autora á partir dos desenhos originais
58
7.1 O diamante É uma universidade que tem como objetivo integrar e melhorar a relação dos alunos com o aprender. Fez-se uso deste projeto, os mezaninos suspensos de estudo, que são espalhados pela universidade. Eles se integram com facilidade pelo projeto. (Figuras 45 a 47)
FICHA TÉCNICA Arquitetos Twelve Architects Localização SHEFFIELD, REINO UNIDO Área 1.950 m² Ano do projeto 2015 Figura 46 : Croqui do projeto
Figura 45 : Foto interna mostrando os mezaninos
Figura 47 : Corte mostrando os mezaninos
Fonte: Archdaily
59
7.2 Biblioteca paulo freire Projeto de revitalização dos antigos alojamentos dos construtores de Itaipu, sendo assim optou por trazer usos que remetesse a história do local. Então, a cobertura da biblioteca foi feita em madeira laminada colada em encaixes e juntas de metal, para que não afetasse o prédio antigo. O que foi retirado para o projeto foi a ideia da “trama de vigas em madeira”, sendo funcional e estético ao mesmo tempo.
FICHA TÉCNICA Arquitetos 3c Arquitetura e Urbanismo Localização Foz do iguaçu, Brasil. Área 2.263 m² Ano do projeto 2014
Figura 49 : Detalhes das vigas
Figura 48 : Foto interna mostrando as vigas
Fonte: Archdaily
60
08 visita técnica
61
- Biblioteca municipal prof. ernesto manoel zink Arq. José leite de carvalho e silva
Figura 50 : Localização da biblioteca em vermelho
Localização: Av. Benjamin Constant, 1633 - Centro, Campinas - SP. Ano: Conclusão 1975 Área: 38.300m² A biblioteca foi implantada no fundo do Paço da Prefeitura Municipal no centro de Campinas. E em conjunto, ela compartilha o subsolo com o Museu de Arte Contemporânea de Campinas. O prédio possui características modernistas, por seu concreto aparente e planos de
Fonte: Google Earth. 2019
vidro por toda a extensão do local. Seu acervo é de aproximadamente 49 mil livros. Seu espaço é modular entre os ambien-
Figura 51 : Entrada principal
Figura 52 : Aluna Karenn com Suze Elias, a responsável pela biblioteca
tes, e percebe-se uma dificuldade para ampliações para futuros livros. Possui uma área de leitura central que oferece um local para várias atividades, mas carece de espaços mais privados para estudos isolados, e também não possui um local adequado para a área de leitura infantil. (Figuras 50 a 62). Fonte: Fotos tiradas pela autora em 14.05.19
62
Fonte: Fotos tiradas pela autora em 14.05.19
- Desenhos técnicos da biblioteca Figura 53 : Planta com os setores alterado pela autora
Os desenhos mostram como a setorização da biblioteca funciona, onde a entrada principal é na grande escadaria,e já se depara com o hall, areá de leitura; á esquerda se tem a sala de informática e as estantes de empréstimo, e a direita a grande sala de estudo coletiva. Não é escutado os ruídos externos mesmo com as fachadas em vidro, além que ao usar este material é possível ter a visão exterior. (Figuras 53 e 54).
Figura 54 : Elevações
Fonte: Fotos tiradas pela autora em 14.05.19
63
- levantamento fotográfico Figura 55 : Consulta e estudo
Figura 58 : Acervo de empréstimo
Figura 56 : Leitura de jornais
Figura 59 : Espaço infantil
Figura 60 : Área de exposição
Figura 62 : Área privada
Figura 61 : Hall da entrada e sala de informática ao fundo
Fonte: Fotos tiradas pela autora em 14.05.19
Figura 57 : Acervo antigo
64
09 o terreno
65
9.1 APRESENTAÇÃO DO TERRENO Figura 63 : Terreno
O terreno está localizado próximo a Rodoviária de Campinas, e o futuro terminal do BRT. O terreno foi reestruturado para receber o Centro do saber, e assim ser capaz de receber o grande fluxo de pessoas que irão passar por lá (Figura 63).
66
Fonte: Elaborado pela autora pela base do Google. 2019.
9.2 mapa Ampliado: Sesc e rodoviária - situação de hoje Figura 64 : Ampliação de hoje
Na ampliação acima é visto como funciona os fluxos de carros e ônibus, mostrando como acontecesse a integração entre eles com a malha urbana da cidade (Figura 64).
Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Google. 2019
67
9.3 MAPA AMPLIADO: Sesc e rodoviária - INTERVENÇÃO DO PLANO URBANO Figura 65 : Ampliação com intervenção
É proposto uma nova circulação entre os transportes. Em que, a nova malha favorece as linhas de transporte público e o pedestres. Deixando mais livre o fluxo de ambos. E os veículos são colocados em um plano não muito importante, já que o foco do plano é o uso do transporte público. (Figura 65). Fonte: Elaborado pelos autores pela base do Autocad. 2019
68
9.4 CARACTERÍSTICAS DO TERRENO Figura 66 : Terreno com insolação e ventilação
Figura 67 : Imagem área
Estação BRT
NORTE
LESTE Fonte: Google Earth. 2019.
O terreno está localizado próximo á rodoviária de Campinas, e está
OESTE
Fonte: Elaborado pela autora pela base do Autocad. 2019
te se tem uma boa ventilação.
entre as ruas Dr. Mascarenhas, Dr. Ri-
Seu entorno com a intervenção
cardo e Av. Francisco Elisiário. Está ao
receberá habitações de interesse social,
lado da estação do BRT.
e áreas abertas ao público.
Possui uma topografia que vai SUL
respectivamente. Porém de leste á oes-
O terreno está na ZC4.
das cotas 689 á 694. E como visto no
- CA = 4
desenho as faces voltadas para a av.
- Recuo de 16 m, se passar de 10
franciso, e para o BRT são as que mais
m de altura.
recebem sol, pois estão ao oeste e norte
(Figuras 66 e 67)
69
10 O PROJETO q
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10.1 CONCEITO
O projeto usa por meio dos diferentes tipos de
conhecimento, a palavra CAMADAS, já que as informações são acumuladas e dispostas por meio de temas e assim transformada em conhecimento.
Junto a isso, viu-se os meios de se adquirir co-
nhecimento, SOZINHO, COLETIVO e DIGITAL, e criou-se uma disposição interna que relacionasse esses 3 tipos citados acima.
Figura 68: Ícones das palavras em destaque no texto
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
71
10.2 PARTIDO Figura 69: Diagrama
O projeto utilizou um dos conceitos sobre espaço que Francis D. K. Ching cita em seu livro “Arquitetura, Forma, Espaço e Ordem”, 2016, quarta edição. O escolhido foi o da Entrada, que define o ato de acessar-se o local por meio das aberturas e espaços. Onde a entrada se dá por um vão central, e o volume percorre o seu perímetro. Ele foi criado para ter-se visão ao centro do prédio e criar ventilação e iluminação para os pavimentos inferiores (Figura 69).
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
72
10.3 FLUXOGRAMA
O fluxograma irá mostrar como a circulação
funciona no prédio, onde ocorre as ligações entre espaços, mesmo com muita compartimentação ou não. (Figura 89). Figura 70: Esquema do fluxograma
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
73
10.4 Programa
Os setores foram dispostos para a melhor junção dos usos com
a circulação. O projeto tem o total das 3 lajes aproximadamente 3.300 m². E de acordo com a norma 9077 do bombeiro, o número de pessoas é de 1 pessoa á cada 3 m², sendo assim o projeto é para 1.100 pessoas. Figura 71: Diagrama dos setores
Acesso ao brt
r. Dr mascarenhas
Fonte: Elaborado pela autora pelo Revit. 2019
74
10.5 Sistema estrutural e construtivo O
sistema
Figura 72: 3D da estrutura
estrutural
Figura 74: Tabela dimensionamento de madeira TRAMA DE MLC
está no uso misto de pilares de concreto, de 30 cm de diâmetro, e vigas de madeira laminada colada (MLC), além de uso de laje nervurada e de caixão perdido
para
os
pavimentos
PILARES DE CONCRETO SEÇÃO 30 CM
no subsolo (Figuras 72 a 74). Os
fechamentos
exter-
nos estão com paredes de con-
LAJE DE CONCRETO DE 25 CM LAJE CAIXÃO PERDIDO
Fonte: Elaborado pela autora pelo Revit. 2019
creto moldado in loco, painéis de madeira com montantes de
Figura 73: Gráfico de pré-dimensionamento
diversos tamanhos de janelas de vidro para melhor circulação do ar e entrada de iluminação. A trama de vigas de MLC estão com padrões de encaixe, e se prendem nos pilares
de
concreto
por
uma
junta de aço com parafusos. O
vão
do
proje-
to estão de 10 m em 10 m.
Fonte: A concepção estrutural e arquitetura,Yopannan. Retirado em 2019
75
Fonte: Carpintaria, Alan dias. Retirado do site em 2019.
10.6 imagens do projeto Figura 75: Geral do projeto
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
76
Figura 76: Entrada principal de acesso ao terminal do BRT
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
77
Figura 77: Vista interna do vão
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
78
Figura 78: Campo visual da passarela do vão
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
79
Figura 79: Entrada da cota 688, acesso pela R. Dr. Mascarenhas
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
80
Figura 80: Vista do vão
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
81
Figura 81: Vista interna da parte superior da biblioteca
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
82
Figura 82: Vista da sala de estudo e área das crianças ao fundo
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
83
Figura 83: Vista interna do hall da Mediateca
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
84
Figura 84: Área de estudo no 1 pavimento
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
85
Figura 85: Área de estar no 1 pavimento
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
86
Figura 86: Acervo da biblioteca e área de estudo
Fonte: Elaborado pela autora. 2019
87
11 desenhos técnicos
88
12 referências bibliográficas
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