CENTRO ONCOLÓGICO INFANTOJUVENIL PROPOSTA DE HOSPITAL-DIA HUMANIZADO PARA O SETOR DE PEDIATRIA DO INCA
"Um edifício, embora não seja totalmente capaz de curar uma doença, pode agir como "uma terapia secundária, uma terapia de retorno.“ Charles Jencks
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO DEZEMBRO 2017
INCA INFANTOJUVENIL
ORIENTADOR: IGOR DE VETYEMY ALUNA: KARINA VENÂNCIO DE SIQUEIRA SANTOS 201301728969
PROFESSORA: HELENA KARPOUZAS
Agradeço em primeiro lugar a Deus, de onde veio minha força e sabedoria para desenvolver e finalizar esse trabalho. Sem ele nada seria possível. Agradeço e dedico esse trabalho aos meus pais e ao meu irmão, por toda renuncia, por todo amor, carinho, paciência, apoio, orações, sacrifícios, opiniões e toda ajuda nas maquetes intermináveis desse curso. Foi e é tudo por vocês! Obrigada por estarem sempre ao meu lado, amo vocês.
Ao meu namorado, por toda paciência e compreensão nos momentos que estive ausente ou de mau humor. À prima Bárbara Mota, que foi quem me apresentou esse lindo curso.
Aos meus professores e orientadores Igor de Vetyemy e Fábio Bitencourt que me ajudaram nessa primeira etapa. À todos que de alguma forma participaram e contribuíram para a realização deste trabalho.
1.1- Definição 17 1.2- Evolução Histórica 19 1.3- Tipologias do edifício para saúde 21 1.4- Humanização do ambiente de saúde 23
2.1- Papel das instituições de apoio 26 2.2- Casa Ronald Mcdonalds 27 2.3- TUCCA 29 2.4- GRAACC 31
3.1- Definição 35 3.2- História 35 3.3-Unidades 37
4.1- Centro da cidade do Rio de Janeiro 41 4.2- Cruz Vermelha 42 4.3- Praça da Cruz Vermelha 43 4.4- INCA I – INCA DA PRAÇA 44 4.5- Centro oncológico Pediátrico 45 4.6- Terreno 47 4.7- Mapa de Figura e Fundo 50 4.8- Mapa de Usos 52 4.9- Mapa de Fluxos 54 4.10- Mapa de alturas 56 4.11- Mapa de Bens tombados 58 4.12- Mapa de Mobilidade Urbana 60 4.13- Mapa de Planejamento Metro Rio 62 4.14- Mapa de Equipamentos Urbanos 64 4.15- Mapa Solar 66 4.16- Mapa de Ventos 68
5.1- Hospital Infantil Nemours 71 5.2- Centros Maggie 73 5.3- Vendsyssel Hospital 75
6.1- Programa 81 6.2- Organograma e Fluxograma 96 6.3- Normas 97 6.4- Hospital Dia 98
7.1- Projeto 101 7.2- Partido 102 7.3- Cortes 106
8.1- ReferĂŞncia bibliogrĂĄfica 111
O INCA (Instituto Nacional do câncer, é uma referencia de assistência médico-hospitalar especializada no tratamento do câncer. Sua sede está localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro, o Hospital do câncer I. Ele atende adultos e crianças com diversos tipos de câncer. O setor de pediatria do INCA atende a crianças e adolescentes e esta distribuído no térreo, 5º e 11º pavimento . Possui alguns ambientes com o setor adulto. O câncer é uma experiência muito traumática em pacientes pediátricos e por apresentar características próprias, seve ser estudado separadamente do câncer adulto. Este trabalho final de graduação elabora o projeto de um centrodia pediátrico, o INCA INFANTOJUVENIL. Ele será uma referencia a nível nacional em tratamento de câncer pediátrico e visa promover o bem estar biológico, psíquico e social do paciente e de seus usuários através do conceito de humanização e integração. A escolha do lugar foi caracterizada a partir dos objetivos e problemáticas do projeto.
INCA (Nacional Cancer institute), is a medical assistance reference specialized in cancer treatment. Its headquarters is located in the city center on Rio de Janeiro, Cancer hospital. It serves adults and children with various types of cancer. INCA pediatrics sector serves children and teenagers and is distributed on the ground floor, 5th and 11th floor of the building. It has some common environments with the adult industry. Cancer is a very traumatic experince in pediatric patients and has distinctive characteristics, should be studied separately from adult cancer. This final work graduation prepare a Project of a pediatric center day, “INCA INFANTO JUVENIL”. It will be a national reference in the treatment of pediatric cancer and aims to promote the welfare biological, psychological and social life of patients and their users through the concept of humanization and integration. The choice of the place was characterized from the project’s objectives and problems.
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Segundo a Organização Mundial da Saúde, estar saudável não se trata apenas da ausência de doenças ou enfermidades . É estar em equilíbrio biológico, psíquico e social para que a pessoa possa ter harmonia com o seu meio e ser feliz.
De acordo com dados fornecidos pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer é a segunda maior causa de morte em adultos e a principal causa de morte em crianças e adolescentes no Brasil, e por isso ganha cada vez mais relevância. As previsões são de que com o passar dos anos, o índice de casos de câncer só aumente. Com os avanços da tecnologia e pesquisa, os tratamentos vêm se tornando cada vez mais eficazes aumentando progressivamente o índice de cura. Porém, o auxilio para o bem-estar completo do paciente e suas famílias ainda deixa a desejar, pois a atenção dada em primeira instância é apenas para a recuperação física. É comprovado que a recuperação dos pacientes está relacionada a fatores que vão muito além do tratamento clinico propriamente dito. Está ligada também a qualidade do ambiente que estão instalados, a interação social com outras pessoas, á integração com a natureza, ao desenvolvimento de atividades ocupacionais, ao acesso a informações, etc. Estes são fatores que devem ser considerados para uma recuperação mais saudável e eficaz. O câncer é uma experiência muito traumática para pacientes infantojuvenis. Ele deve ser estudado separadamente dos adultos por possuir características próprias de origem, desenvolvimento e tratamento.
O Inca é o órgão auxiliar do Ministério da Saúde que coordena e desenvolve as ações integradas para o combate ao câncer no Brasil. A ação é a assistência médico-hospitalar gratuita prestada aos pacientes oferecida pelo SUS ( Sistema Único de Saúde). Sua sede esta localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro, na Praça da Cruz vermelha, no mesmo local onde desenvolverei esse projeto.
O Hospital do Câncer I, que é a maior unidade hospitalar do instituto, atende adultos e crianças com diversos tipos de câncer. O setor da pediatria atende crianças e adolescentes de 0 a 15 anos. O setor ambulatorial, o pronto atendimento, as enfermarias e UTI infantojuvenil, estão distribuídas no térreo, 5º e 11º pavimento. Os setores e serviços essenciais ao diagnostico , tratamento e apoio, também estão ligados ao centro pediátrico. O objetivo geral desta pesquisa é de projetar um hospital especializado no tratamento do câncer em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, o INCA infantojuvenil. Não existe nenhuma instituição no Rio de Janeiro com esta característica, apenas hospitais com setores de oncologia pediátrica. O projeto será fundamentado no conceito de humanização através de espaços adequados , agradáveis e lúdicos que promovam uma interação com o ambiente externo . O objetivo é proporcionar bem –estar não só para os pacientes , mas para todos os usuários. O INCA infantojuvenil será um hospital de referencia nacional no tratamento do câncer pediátrico, portanto receberá pacientes de todo o país . Por conta disso, será projetado uma casa de apoio para os pacientes e seus familiares poderem se hospedar e receber todo apoio necessário durante o tratamento. Ao observar a rotina dos médicos, podemos perceber a necessidade de terem seus consultórios particulares próximos ao hospital que atuam . O projeto terá um edifício comercial que contará com salas comerciais para alugar e lojas de conveniência, servirá como equipamento de suporte não só para os usuários do hospital, mas também para toda comunidade local. Para a decisão de partido arquitetônico, foi feita uma análise das tipologias destacando os pontos positivos e negativos do partido vertical e horizontal. Os capítulos a seguir são referentes a estudos de conceptualização, fundamentação e parâmetros necessários para finalmente expor o partido arquitetônico.
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1.1 DEFINIÇÃO A palavra hospital vem do latim hospitalis, adjetivo derivado de hospes ( hospede, estrangeiro, viajante, conviva), o que da agasalho, que hospeda. Nas suas origens, os hospitais eram locais para onde as pessoas iam para morrer com o mínimo de dignidade. Eram instituições filantrópicas e agencias de auxilio aos pobres (GOÉS,2011). Segundo o ministério da saúde (apud CAMPOS, 1995) o hospital é definido “parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica-sanitária completa, tanto curativa como preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, e cujos serviços externos irradiam até o âmbito familiar, constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem como de encaminhamentos de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculados tecnicamente.”
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Níveis de atenção O SUS ordena o cuidado com a saúde em níveis de atenção, que são de básica (nível primário), média (nível secundário) e alta complexidade (nível terciário). Essa estruturação visa à melhor programação e planejamento das ações e dos serviços de saúde (BRASIL,2014) :
Nível primário- caracterizado por ações de promoção, proteção e recuperação, no nível ambulatorial, por meio de pessoal elementar médio, clínicas gerais e odontólogos. A estrutura física para este nível são os postos e os centros de saúde.
Nível secundário- Além das atividades e apoio ao nível primário, este nível desenvolve atividades das quatro clínicas médica; clínica cirúrgica; clinica ginecológica e obstétrica; e clínica pediátrica. Em nível ambulatorial são feitos atendimentos com internações de curta duração, urgências e reabilitação. A estrutura física para este nível compreende as unidades mistas, ambulatórios gerais, hospitais locais e regionais.
Nível Terciário- Nível que trata dos casos mais complexos e específicos do sistema, no nível ambulatorial, urgência e internações. A estrutura destinada a esse nível são os ambulatórios, os hospitais regionais e os especializados. São considerados hospitais especializados:
• Hospitais de doenças infectocontagiosas • Hospitais psiquiátricos • Hospitais Oncológicos • Hospitais Pediátricos • Hospitais Geriátricos • Hospitais universitários • Hospitais Penitenciários
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19 - Carlos de Lima Cavalcanti, governador de Pernambuco, traz o arquiteto Luís Nunes para desenvolver um trabalho de reestruturação dos edifícios públicos da capital pernambucana, criando o Departamento de Arquitetura e Urbanismo- DAU.
No Brasil, com a independência e o regime republicano, praticamente não houve iniciativas governamentais que estabelecessem normas para a construção de hospitais. Somente após as revoluções de 30 houve novas iniciativas que tentaram reestruturar os conceitos, padrões e normas das construções hospitalares.
– As congregações religiosas foram perdendo o controle dos hospitais e estes adquirindo um caráter mais municipal.
- Surge, na Inglaterra, o hospital St. John de St. Bartolomeu. O primeiro construído pela igreja dentro dos fundamentos de um hospital geral.
- Incêndio do Hotel de Dieu (1.100 leitos individuais e 600 coletivos - máquina de contaminação) Academia de Ciência de Paris forma uma comissão para elaborar um projeto de reforma.
- Surge a Congregação das Irmãs de Caridade de São Vicente de Paula, no Hotel Dieu, em Paris.
LINHA DO TEMPO
1.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA
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- João Figueiras Lima projeta o Hospital Sarah Kubitschek, em salvador. Referência em sustentabilidade até hoje.
Hospital de Base de Brasília.
-Oscar Niemayer e Germano Galler projetam o
- Rino Levi projeta o Hospital Israelita Albert Einstein, um dos maiores e melhores hospitais da América Latina (AMERICAECONOMIA,2009).
- O médico Januário Cicco constrói o hospital geral de Natal, hoje Maternidade Escola da UFRN.
- Jorge Moreira (RJ) projeta o hospital da universidade do Brasil.
-Paulo Nunes constrói o Pavilhão de Óbitos da Faculdade de Medicina (atual sede do IAB de Pernambuco) e o Hospital da Brigada Militar, já com o partido de “bloco” em detrimento do partido em “pavilhões”, regente na época.
1.3 TIPOLOGIAS DO EDIFÍCIO PARA SAÚDE De acordo com GOÉS (2011 P.47), o hospital é a edificação que apresenta um dos “ programas mais complexos a ser atendido pela composição arquitetônica”, pois dentro de seu corpo de atividades, estão reunidas diversas funções que vão desde serviços de hospedagem para seus pacientes internados, passando por serviços médicos e vai até serviços de apoio ao funcionamento do hospital. O hospital naturalmente possui um grande porte devido a essa grande complexidade exigida. Observamos a necessidade de grandes terrenos para a construção de hospitais térreos que dificilmente são encontrados em cidades grandes como o Rio de Janeiro, por exemplo. Esta imposição de terreno acaba dividindo a adoção de partidos tipológicos em dois tipos básicos: Partido Vertical e Partido Horizontal. Listo abaixo pontos positivos e negativos de diversos fatores que levam um projetista a adotar um partido ou outro:
Partido Vertical A tipologia padrão para partidos verticais, geralmente é mista, pois existem ambientes como UTI, atendimento imediato, apoio ao diagnostico e cirurgia que possuem uma forte relação funcional entre si e geralmente se localizam em um único pavimento térreo. A verticalização pode se dar nos blocos de internação, serviços, administração, etc. Terrenos em dimensões facilmente encontrados em cidades grandes podem abrigar um complexo hospitalar verticalizado; A RDC 50 que prevê que estabelecimentos de saúde com mais de dois pavimentos (incluindo o térreo), devem possuir obrigatoriamente rampa ou elevadores de transporte para pacientes em macas. As rampas ocupam uma área muito grande devido sua inclinação (Não deve ultrapassar 8%) e exigem muito esforço humano para subir os pavimentos; Melhores condições de conforto térmico; Os Elevadores têm aspectos negativos devido ao numero mínimo de dois, por questão de segurança e manutenção, o cruzamento de fluxos indesejáveis e o tempo de espera; De acordo com a norma técnica dos bombeiros local, os elevadores não são indicados em casos de incêndio, e isto dificulta o transporte de pacientes acamados da internação que geralmente estão localizados nos pavimentos superiores. Eles teriam que ser transportados em segurança no colo um por um pela escada de incêndio.
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Partido Horizontal Os partidos horizontais, na maioria das vezes adotam uma solução pavilhonar. Ocupam uma área bem maior do mesmo terreno comparado aos partidos verticais com a mesma área construída; Apresentam o potencial de maior facilidade de ampliação e expansão do hospital caso seja necessário em relação aos partidos verticais; A ausência da circulação vertical através de elevadores facilita muito na organização do edifício para uma eventual evacuação de emergência; Segundo os arquitetos Jacques Herzog e Pierre de Meuron, “edifícios hospitalares baixos podem ser mais bem integrados ao ambiente do que os arranha-céus que vem sendo construídos nas ultimas décadas, opondo à ideia do prédio monumental”(Herzog& de Meuron,2011); Um hospital de grande porte exige grandes custos de construção, manutenção e funcionamento. Estes fatores influenciam projetistas na adoção de medidas de redução de custos, como por exemplo, a escolha de materiais mais baratos, redução de dimensões, de número de ambientes, etc. Raramente utiliza-se uma melhor “forma” na composição arquitetônica ou dimensionamento mais racional. A diminuição da área construída dos diversos ambientes somente diminui o custo de construções em planos horizontais. Os custos dos planos verticais, pode-se manter o mesmo, aumentar ou ter seu custo absoluto reduzido, porém o custo relativo às áreas dos ambientes maior (em relação entre o perímetro doas ambientes e sua área). Necessidade de deslocamentos mais longos;
MANUAL PRÁTICO DE ARQUITETURA HOSPITALAR –RONALD DE GÓES pág.65
Axonometria das tipologias mais usadas no projeto do edifício hospitalar. Tipologias verticais : 1. Torre simples; 2. Torre dupla; 3. Torre radial e bloco; 4. Lâminas verticais; 5. Monolito Vertical. Tipologias horizontais: 1. Pente e pavilhão; 2. Lâminas isoladas articuladas; 3. Pátio expandido; 4. Pátio compacto; 5.Monolito horizontal.. In Miquelin, L. C – Anatomia do Edifício Hospitalar.
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1.4 HUMANIZAÇÃO DO AMBIENTE DE SAÚDE A partir do século XX, houve um desenvolvimento da Área hospitalar que agregou novos valores aos profissionais transformando a saúde em um setor multidisciplinar. Com os avanços tecnológicos, hoje podemos entender a relação entre o meio ambiente e a saúde. O conceito de humanização tem a intenção de igualar os diversos aspectos à altura do homem, tornar algo mais humano, socializar, respeitar, civilizar e reverenciar com educação ou oferecer dignidade, respeito e atendimento das diversas partes em diversas áreas e processos. As fases de assimilação da doença e os procedimentos submetidos aos pacientes, tornam a experiencia do câncer bem traumática e um ambiente hospitalar pode facilmente se tornar um ambiente inóspito para seus diversos usuários. “O estado psicológico desses usuários tende ao estresse geral, assim como ao medo à irritação e a depressão ( CARVALHO,2014, P.61)
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O conceito de humanização dentro da arquitetura hospitalar tornase norteador na hora de projetar os espaços de saúde que considerem criar locais que garantam entretenimento e relaxamento não só dos paciente, mas também dos acompanhantes e funcionários como um todo, pois as condições de trabalho são bastante estressantes e o atendimento é para pessoas com risco de morte ou em grande sofrimento. Os fatores ambientais não devem ser um motivo a mais de estresse as estratégias utilizadas para compor o espaço humanizado como por exemplo a presença de pátios internos, elementos da natureza, e áreas para contemplação da paisagem natural. Quero incorporar essas estratégias ao projeto.
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2.1 PAPEL DAS INSTITUIÇÕES DE APOIO Graças aos avanços em tratamento e terapias dos últimos anos, a maioria das crianças com câncer sobrevivem por um período prolongado e uma grande porcentagem consegue se curar para o resto da sua vida. Os procedimentos submetidos aos pacientes trazem efeitos de incertezas sobre o futuro e produzem muito estresse emocional de grande impacto na vida da criança, do adolescente e de sua família. O principal objetivo do apoio psicológico a pacientes com câncer é fornecer ajuda para lidar com a insegurança, incerteza e medo produzidos pelo diagnóstico e tratamento da doença. O apoio deve sempre trazer clareza sobre os riscos, porém sempre encorajar a família e os pacientes a levar a vida mais normal possível.
NEGAÇÃO
CONFUSÃO
RAIVA
CULPA
No Brasil, muitas crianças e adolescentes com câncer precisam viajar grandes distancias para receber o atendimento necessário para seu tratamento medico É necessário o acompanhamento das famílias dos pequenos pacientes, e muitas vezes, ficam longe dos seus lares e mal acomodadas chegando até a desistir do tratamento. Pensando em minimizar o sofrimento dessas famílias e garantir que elas tenham maior comodidade, conforto e infraestrutura, foram criadas as casas de apoio à crianças com câncer.
Existem mais de 50 casas de apoio espalhadas pelo Brasil atuando voluntariamente prestando solidariedade e conforto emocional, além de colaborar com o tratamento das pacientes.
MEDO
DEPRESSÃO E ANSIEDADE
ACEITAÇÃO
LUTA
1. Casas de hospedagem nas cidades onde estão os hospitais de tratamento Nestes locais, os pacientes e familiares moram em outras cidades e não possuem condições de permanecer nas cidades onde estão localizados os hospitais de tratamento. Lá recebem a hospedagem, alimentação, transporte, apoio escolar, apoio psicológico, oficinas e atividades lúdicas gratuitamente. 2. Casas de acolhimento ao longo do dia onde estão os hospitais de tratamento Local destinado para pacientes que dependem do transporte público oferecido pela prefeitura que pode demorar muitas horas, pois a primeira criança só poderá ir para casa quando a ultima do mesmo transporte for liberada. Lá, os pacientes são acolhidos em espaços relaxantes, com entretenimento, recebem refeições e fazem atividades. 3. Suporte psicológico a pacientes e familiares em suas cidades Essas casas de apoio destinam-se somente ao tratamento psicológico. Elas podem oferecer transporte gratuito até os hospitais de tratamento, com salas de atendimento, apoio psicossocial, oficinas e salão de eventos. São destinadas a pacientes da região onde estão implantadas.
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2.2 CASA RONALD MCDONALD’S
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O instituto Ronald Mc Donald, é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve e coordena programas que possibilitam o diagnostico precoce, o encaminhamento adequado, acolhimento e atendimento integral de qualidade para pacientes infantojuvenis e seus familiares encaminhados pelo INCA ou de outro hospital com setor de tratamento de câncer pediátrico. É um dos principais programas coordenados pelo instituto Ronald McDonald com conceito de ser “ uma casa longe de casa” para quem está em tratamento fora de suas cidades de origem. A casa oferece gratuitamente alem da hospedagem, a alimentação, o transporte e todo o suporte psicossocial necessário . A casa foi fundada em 1994, já beneficiou mais de 2700 adolescentes e crianças com câncer e conta com 552 voluntários ativos.
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2.3 TUCCA
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TUCAA é uma associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, fundada em 1998 por médicos e pais de pacientes, é uma fundação sem fins lucrativos, tem como proposta elevar as taxas de cura e de melhorar a qualidade de vida de jovens carentes com câncer. Atuando no tratamento de crianças e adolescentes com câncer, desde o diagnostico até sua reabilitação, capacitando profissionais e trabalhando de forma multidisciplinar, tudo totalmente gratuito ao paciente. A TUCCA atua com parceria do Hospital Santa Marcelina, e trata não somente a doença, mas também auxilia nos aspectos físicos, psíquicos, sociais, educacionais, vocacionais e legais. Dispondo de uma equipe multidisciplinar com: oncologistas, psicólogos, neuropsicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e assistentes sociais, acompanhando seus pacientes e familiares em todo o tratamento do início ao fim.
A TUCCA tem como missão aperfeiçoar as condições de tratamento do câncer, desde o diagnostico à reabilitação, buscando sempre aprimorar os processos de diagnósticos e exames, com novas terapias e pesquisas cientificas.
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2.4 GRAACC
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GRAACC é um grupo de apoio à Criança e ao Adolescente com câncer, fundado em 1991 a partir da iniciativa do Dr. Sérgio Petrilli, chefe do setor de Oncologia do Departamento de pediatria da Escola Paulista de Medicina e dos voluntários do Hospital do câncer Jacinto Antonio Guidolin e Sra. Léa Della Mingione. Inicialmente o setor de oncologia pediátrica do Hospital São Paulo foi transferido para uma casa, lá os pacientes recebiam atendimento médico, assistência e voltavam para suas casas. A fundação GRAACC sonhava com a construção de um Instituto de oncologia pediátrica, e através de parcerias em 1998 foi construído um hospital moderno, especializado no atendimento de crianças e adolescentes com câncer, com nove andares. E assim foi criada uma instituição sem fins lucrativos, elaborada para garantir o direito de cura com qualidade de vida de todas as crianças e adolescentes com câncer, através de atendimentos, quimioterapa, iconsultas e cirurgias, atuando também na área de pesquisa.
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35 DECADA DE 60
DECADA DE 50
DECADA DE 40
DECADA DE 30
- Sob inúmeros protestos, o Instituto é desligado do Ministério da Saúde, passando à administração da Fundação Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.
CNCC, com o intuito de se agilizar, financeira e administrativamente, o controle do câncer no Brasil.
- Cria-se a Campanha Nacional de Combate ao Câncer -
- É aprovado o novo regimento do Instituto, reconhecendo-o oficialmente como Instituto Nacional de Câncer e atribuindo-lhe novas competências nos campos assistencial, científico e educacional.
- Prédio é inaugurado.
- São transferidos para o Patrimônio da União dois terrenos e um imóvel em construção, localizados na Praça Cruz Vermelha, n° 23, para aí ser construído o prédio do novo Instituto de Câncer uma sede própria e definitiva.
de controle do câncer, é criado o Serviço Nacional de Câncer - SNC e, três anos mais tarde, o Centro de Cancerologia transforma-se no Instituto de Câncer, órgão de suporte executivo daquele Serviço.
- Buscando-se desenvolver uma política nacional
- Instalações do Centro foram inauguradas, com 40 leitos, um bloco cirúrgico, um aparelho de raio-X e outro de radioterapia.
- o Presidente Getúlio Vargas assina o decreto de criação do Centro de Cancerologia no Serviço de Assistência Hospitalar do Distrito Federal, no Rio de Janeiro.
LINHA DO TEMPO 3.1 DEFINIÇÃO O INCA é o órgão auxiliar do ministério da saúde que coordena e desenvolve as ações integradas para o combate ao câncer no Brasil. A ação é a assistência médico-hospitalar gratuita prestada aos pacientes oferecida pelo sus, sua sede está localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro, na praça cruz vermelha. Ele possui 5 unidades hospitalares no município:
3.2 HISTÓRIA
DECADA DE 90
DECADA DE 80
DECADA DE 70
A PARTIR 2000
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- Diversas ações e eventos são realizados para marcar os 70 anos de criação do Instituto. O INCA é informado sobre a intenção do Governo do Estado do Rio de Janeiro em ceder ao Instituto uma área de 14.500 m2, localizada atrás de seu edifício-sede na Praça Cruz Vermelha, para construção de um moderno centro de desenvolvimento científico e de inovação para o controle do câncer do país.
-todas as cinco unidades hospitalares do Instituto são acreditadas pela Joint Commission International, elevando o padrão de qualidade na prestação de serviços oncológicos para a população.
garantir para toda a população uma assistência oncológica integral, com qualidade e de forma integrada, o Ministério da Saúde publica a Portaria 3.535, que regulamenta o "Projeto Expande" atribuindo ao INCA sua coordenação. Com este fim, planeja-se estrategicamente a criação, implantação ou implementação de centros de oncologia em hospitais gerais - os já conhecidos Centros de Alta Complexidade em Oncologia -, para a expansão da oferta de serviços diagnósticos, cirúrgicos, quimioterápicos, radioterápicos e de cuidados paliativos em áreas geográficas antes sem cobertura para a população local.
- Buscando expandir a capacidade de serviços oncológicos do SUS e
- Com a promulgação da Lei Orgânica da Saúde, a lei que cria o SUS (Sistema Único de Saúde), novo impulso é dado ao INCA, ao ser incluído especificamente nessa Lei, em seu Artigo 41, como órgão referencial para o estabelecimento de parâmetros e para a avaliação da prestação de serviços ao SUS.
Os primeiros anos da década de 80 marcariam o início de um período de crescimento e recuperação do INCA, como órgão fundamental para a política de controle do câncer no Brasil.
- Graças aos movimentos de resistência e de luta internos e externos, o INCA é reintegrado ao Ministério da Saúde, desligando-se de seu antigo órgão gestor financeiro, a então Divisão Nacional de Câncer.
3.3 UNIDADES
UNIDADES INCA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INCA II
INCA I CEMO
INCA IV INCA III
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O Hospital do Câncer I atende crianças com diversos tipos de câncer e adultos com câncer nas regiões do aparelho digestivo, cabeça e pescoço, tórax, pele, além de prestar atendimento em neurocirurgia oncológica, urologia oncológica, hematologia oncológica, radioterapia e bronquiterapia. Endereço: Praça Cruz Vermelha 23 - Centro. O Hospital do Câncer II trata cânceres ginecológicos e do tecido ósseo e conectivo (cirurgia de tumores malignos ósseos e de partes moles). Endereço: Rua Equador 831 - Santo Cristo. O Hospital do Câncer III cuida exclusivamente de doentes com câncer de mama. Endereço: Rua Visconde de Santa Isabel 274 Vila Isabel. O Hospital do Câncer IV admite apenas pacientes encaminhados pelas unidades do próprio Instituto para cuidados paliativos. Rua Visconde de Santa Isabel, 274 A - Vila Isabel. O Centro de Transplante e Terapia Celular recebe doentes do INCA ou encaminhados por especialistas de outras instituições. Endereço: Praça Cruz Vermelha 23 / 7° andar - Centro.
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4.1 CENTRO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO O Centro do Rio de Janeiro é um bairro de classe média da Zona Central. Mesmo possuindo edifícios residenciais, o bairro é predominantemente comercial e turístico. O centro da cidade do Rio de Janeiro é a principal área histórica e comercial da cidade. O local passou por diversas interferências urbanísticas ao passar do tempo. Sua ocupação se deu a partir do século xvi, quando os 120 portugueses que haviam fundado a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro dois anos antes, no morro cara de cão, se transferiram para o Morro Do Castelo, que oferecia melhores condições de expansão para a cidade, a partir de então, a cidade se expandiu e após interferências urbanísticas e diversas revitalizações a área começou a se caracterizar como o centro que conhecemos hoje. A partir de 1980, o centro entrou em um declínio socioeconômico com o inicio da expansão imobiliária de outras áreas da cidade; mas, desde 2010, após a criação de diversos esforços para revitalizar o centro, o local obteve intenso e rápido processo de valorização, principalmente pelo projeto Porto Maravilha, e pelos esforços da chegada de grandes eventos como as Olimpíadas por exemplo. Segundo o levantamento demográfico do Instituto Pereira Passos, O centro da cidade tem em média 41 mil habitantes, que se localizam em cerca de 22 mil residências.
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4.2 CRUZ VERMELHA A imponente construção no centro do Rio de Janeiro impressiona, funcionando até os dias atuais, o prédio da cruz vermelha tem um passado que esta diretamente ligado a grandes acontecimentos da história brasileira mundial. Antes do prédio, veio a instituição. A cruz vermelha ganhou sua versão nacional graças ao Dr. Joaquim de Oliveira Botelho, que decidiu liderar um movimento para que a ideia, que já era praticada em muitos países do mundo, chegasse às terras brasileiras. Com a instituição fundada no Brasil, era preciso um espaço que servisse de sede oficial. Em 1911 foi elaborado um requerimento ao congresso nacional solicitando a doação de um terreno. Em 1916 se concretizou a doação solicitada. No mesmo se construiu um pavilhão, que foi inaugurado em maio de 1917, onde funcionou, em caráter provisório, a escola de enfermagem e o órgão central da entidade. Em 1919, deu-se inicio à construção do prédio definitivo, projetado pelo arquiteto Pedro Campofiorito. Esse edifício ficou completamente pronto em 1924e funciona até os dias atuais. Um período dessas obras coincidiu com a primeira grande guerra, o que colocou a cruz vermelha Brasileira no cenário mundial.
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4.3 PRAÇA DA CRUZ VERMELHA Localizado na região central da cidade do Rio de Janeiro, a praça da cruz vermelha, nasceu onde se localizava o antigo morro do senado, que fora desmontado entre 1880 e 1906, é uma parte muito significativa da cidade. A área se destaca pela presença de dois importantes hospitais: O instituto Nacional do Câncer e o Hospital da Cruz Vermelha. A praça de forma circular é fruto da reforma urbanística de Pereira Passos que foi um marco na evolução do desenho urbano. Ao observarmos o ritmo urbano da região, é interessante notar como a integração dos usos faz dessa área um elemento único na cidade. A presença de hospitais, residência, comercio e corporações junto com o traçado urbanístico propicio, estimula a caminhabilidade local.
Distribuição por sexo Feminino Masculino
Faixa Etária
20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos + de 65 anos
Renda Nominal média ½ a 1 salário mínimo 1 a 2 salários mínimos 2 a 3 salários mínimos 3 a 5 salários mínimos 5 a 10 salários mínimos Acima de 10 salários mínimos
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4.4 INCA I O hospital do Câncer I é a maior unidade hospitalar do INCA, fica localizada na praça da cruz vermelha, centro do Rio de Janeiro. Atende pacientes da maioria dos tipos de câncer, inclusive PEDIÁTRICO. O HC I possui, além das Clínicas Médicas, entre eles os serviços de Dermatologia, Tórax, Urologia, Hematologia, as áreas de Oncologia Pediátrica e Oncologia Clinica, Psiquiatria e Anesteslogia. A área cirúrgica contempla as clínicas de Cirurgia Plástica e Reparadora, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Abdominopélvica, Cirurgia Oncológica Pediátrica, Neurocirurgia e unidades de tratamento intensivo para adultos e crianças. A área complementar de diagnóstico e terapêutica compreende os Serviços de Radiologia, Física Médica, Radioterapia, Endoscopia, Patologia Clínica, Hemoterapia, Tecido Ósseo e Conectivo e Medicina Nuclear, ainda estão incluídas no HC I as atividades da Divisão de Patologia que presta serviços de citopatologia e histopatologia para as secretarias de 28 municípios no Estado do Rio de Janeiro.O HC I possui 196 leitos e 10 salas de cirurgia.
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4.5 CENTRO ONCOLÓGICO PEDIÁTRICO O Centro de Oncologia Pediátrica adota o hospital-dia, conceito de assistência médico-hospitalar em que consultas, exames e tratamentos são feitos no mesmo dia. Nesse sistema, a internação só acontece em casos absolutamente necessários, reduzindo custos e os riscos de infecção hospitalar. Além do mais, ele disponibiliza mais leitos para casos novos e permite que a criança não se ausente de casa e nem da escola durante o tratamento.
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ESTRUTURA O setor de pediatria do Inca , atende crianças e adolescentes de 0 a 15 anos : SETOR AMBULATORIAL- Contém um consultório odontológico e um oftamologico que realiza atividades de pesquisa, como aconselhamento e sequenciamento genético, se dedica também à formação de profissionais na área. Dispõe de diversas clinicas e da área de recreação infantil. ENFERMARIAS PARA PACIENTES INFANTOJUVENIS-Tanto o ambulatório como as enfermarias congregam atividades da pediatria clinica, cirurgia pediátrica, hematologia e quimioterapia infantil UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA EXCLUSIVA PARA PACIENTES INFANTOJUVENIS- Dispõe de 6 leitos para tratamento de crianças e adolescentes, respiradores, monitores cardíacos e de transporte, camas eletrônicas e berço aquecido, entre outros equipamentos. O atendimento na UTI conta com equipe multidisciplinar especializada. PRONTO ATENDIMENTO PEDIÁTRICO-A emergência dispõe de 3 leitos, um consultório médico, equipamentos de transporte e suporte local (respirador, camas-leito, oxímetro, monitor de beira de leito) e de uma equipe com médicos e enfermeiros exclusivos, recebe o apoio de profissionais do centro de terapia intensiva. SERVIÇOS ESSENCIAIS- Também estão presentes alguns serviços de apoio aos pacientes e suas famílias. Como, os serviços de farmácia, radioterapia, a assistência social, a psicologia., a nutrição. CLASSE HOSPITALAR- O hospital oferece atendimento escolar destinado a crianças no Ensino Infantil e do Ensino Fundamental, internadas ou em tratamento ambulatorial.(Pediatria/Quimioterapia/CEMO) no Instituto. BRINQUEDOTECA- A Brinquedoteca do INCA é um espaço lúdico do hospital, serve para entreter as crianças e traz leveza a esse momento tão difícil de suas vidas. CASA DE APOIO À CRIANÇAS COM CÂNCER- Gerenciada em parceria pelo INCA e a AACN-ASSOCIAÇÃO DE APOIO À CRIANÇAS COM NEOPLASIA, a casa Ronald McDonald, no Rio de Janeiro, hospeda gratuitamente pacientes infantis sem condições financeiras, em tratamento ambulatorial no instituto, vindos de outros municípios.
NÚMEROS: 9.120 atendimentos ambulatoriais- 5.556 aplicações de Quimioterapia- 1.056 internações.
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4.6 TERRENO
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Terreno 47
INCA I
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O sub-bairro da Praça da cruz Vermelha se encontra numa área intensamente adensada, com uma morfologia consolidada. A principal característica de seus lotes é a de formação de ilhas, destinadas aos mais diversos usos. Poucos são os vazios urbanos, executando o terreno escolhido assim como o terreno destinado a construção do condomínio mood lapa, os demais são utilizados com suporte e estacionamento para os diversos usos encontrados na área. Podemos também citar a existência de diversas edificações subutilizadas ou em mau estado de conservação.
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A partir da pesquisa e a consequente identificação dos usos presentes nas tipologias da área da Praça da Cruz Vermelha, é visível a grande existência de usos mistos, sejam eles usos comerciais conjuntamente com usos residenciais ou até mesmo usos comerciais conjuntamente a usos corporativos. O uso misto é incentivado na maioria das vezes pela tipologia predominante na área, girando em torno dos sobrados com comércio na base ou edificações com base tomando partido do pé direito duplo utilizado como função comercial. Muitos dos vazios urbanos como dito anteriormente, são utilizados com fins comerciais, sejam eles estacionamento ou depósitos.
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No sub-bairro da Praça da Cruz Vermelha. Prevalece a existência de ruas coletoras que articulam os fluxos entre as vias arteriais, importantes vias de ligação entre as Zona Central, Zona Norte e a área inicial da Zona Sul. Cabe ressaltar que grande parte do fluxo de veículos automotores que percorre o bairro destinam-se as zonas acima citadas. Tais vias acabam tornando o sub-bairro como um corredor urbano da cidade.
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Com base na diversidade arquitetônica presente neste subbairro, ainda cabe acusarmos a existência de imóveis do inicio do século XX, pertencendo a esses a composição de um gabarito outrora mais consistente. Pela disponibilidade das edificações mais antigas, assim como suas deficientes conservações, houve por sua vez a evolução do gabarito, ocorrendo por conseguinte a incompatibilidades de escalas, presente em todo bairro. imóveis com escalas mais intimistas dividem espaço com edificações que ultrapassam o skyline local. O caso mais grave se deve a presença do centro empresarial do senado, onde se encontram os escritórios da Petrobrás.
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Uma das principais características deste sub-bairro é a grande presença de imóveis tombados sejam pela União, estado do Rio de Janeiro ou pelo próprio Município, além é claro dos imóveis preservados que compõe a área de proteção do ambiente cultural da cruz vermelha.
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A região central do Rio de Janeiro, contígua a área projetual, vem recebendo algumas novas modalidades de transporte, até então inéditas em nosso Estado. Agregando assim uma nova estruturação da mobilidade urbana carioca. A área projetual conta com farta oferta de transportes, inclusive com um BRS vizinhos a esta.
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Conforme o planejamento para o Metrô do Rio de Janeiro, lançado em 1968, tinha como escopo a criação de uma nova linha que ligaria o subúrbio e as demais regiões da cidade do Rio de Janeiro, designada como linha 2. Contudo uma dezena de estações que concluiriam a interligação entre as linhas um e dois na plataforma dupla da Estação Carioca deixaram de ser construídas em função da resolução nº1469 do banco central que não permitiu à época, o aumento do endividamento dos Estados e Municípios. Tanto a segunda plataforma da estação Carioca como a escavação de 12m de túnel saindo da estação Estácio em direção a estação Carioca foram concluídas. Já no ano de 1989,foi dado inicio as fundações da estação Praça da Cruz vermelha, com a execução do remanejamento da rede de serviços públicos. Em 2015 o Governo do Estado anunciou que possivelmente até o final de 2017 as estações restantes seriam concluídas, enobrecendo e fortalecendo desta forma o hub de transportes já existentes na região.
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S
A arquitetura atual se sustenta pelo embasamento bioclimático de seu projeto. O estudo solar proposto, nos guiará numa implantação correta, levando em consideração às características do micro clima local, destarte é possível inferir de imediato a potencialidade e direcionar os programas internos e externos para áreas que necessitem de estratégias específicas. Igualmente, é possível preliminarmente iniciar alguns planos para que possamos tirar partido dessa potência solar para outras estratégias de geração de energias alternativas.
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N O
L
S
Ao analisar a rosa dos ventos local, pudemos resumir o regime de ventos predominantes da Cidade do Rio de Janeiro, onde na maioria das estaçþes do ano, predominam os ventos direcionados de sudeste, assim como nas extremidades Oeste, Leste e Sul.
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5.1- HOSPITAL INFANTIL NEMOURS Arquitetos: Stanley Beaman & Sears Localização: Orlando, Florida, EUA Data do projeto: 2012 Especializado no tratamento infantil este Hospital tem como principal objetivo o termo “ambiente de cura”, feito para tranquilizar, encorajar e divertir as crianças. Com uma estética simples e moderna, o colorido e a luz animam os ambientes. Um projeto com jardins, ala de emergência, 76 salas de exames e 95 leitos, neles as crianças podem escolher a cor da iluminação de seus quartos. O prédio transforma a paisagem da região e cria um espaço para crianças e seus familiares, com salão de jogos e áreas de lazer sempre voltadas para áreas verdes, onde se pode descansar e praticar atividades de recreação. A natureza tem um foco importante no projeto já que o hospital acredita que ela é importante para o crescimento das crianças. O sol e a umidade de Orlando também foram pontos importantes no projeto, criando assim espaços externos sombreados e quartos voltados aos jardins.
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Os espaços internos são inundados com luz natural e vistas para a natureza são abundantes para crianças e famílias, bem como para funcionários e pessoal de apoio. Enquanto o projeto de espaços para crianças pode facilmente recorrer ao artificio ou ao clichê, este hospital infantil evita completamente esta tendência, trazendo uma muito mais autêntica: uma arquitetura madura mas cheia de vida, uma atmosfera interior enriquecedora e fresca e um paisagismo que celebra o papel que a natureza pode ter no processo de cura. (NEMOURS,2015).
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5.2- CENTROS MAGGIE “Construído ao lado do hospital, nossos Centros são locais preparados com equipe de profissionais à disposição para oferecer o apoio que as pessoas precisam: conselhos práticos sobre os direitos de sua condição, sobre se alimentar bem; apoio emocional de profissionais qualificados; um lugar amigável para conhecer outras pessoas; um espaço tranquilo simplesmente para sentar-se calmamente com uma xícara de chá.” - MAGGIE CENTER Centros Maggie são o legado de Margaret Keswick Jenckes, uma mulher em estado terminal que tinha a noção de que os ambientes de tratamento contra o câncer, e os resultados do processo poderiam ser drasticamente melhorados através de um bom projeto. Estes centros de apoio são construídos próximos dos hospitais de câncer, e tem como missão proporcionar atenção gratuita e global para pacientes, familiares e amigos através de uma boa arquitetura. Os centros Maggie são projetados de forma a aumentar o senso de conexão entre as pessoas para que se reforce a ideia de que eles não estão sozinhos nesta situação e podem encontrar uma maneira mais saudável e positiva de encarar a vida e os tratamentos. Os arquitetos são levados a projetar considerando os relacionamentos e Dundee-Escócia, 2003 – Frank Gehry conexões humanas e deste modo desenvolver uma arquitetura que complemente o suporte profissional destas instituições. Nestes centros podem-se encontrar conselhos práticos sobre uma vida saudável, sobre comer bem, que proporcionem suporte emocional, lugares onde podemos conhecer outras pessoas ou mesmo locais onde podemos conhecer outras pessoas ou mesmo locais onde você pode apenas sentar calmamente e tomar uma xícara de chá. As pessoas podem optar por fazer qualquer uma destas atividades ou nada disso, ficando apenas em um ambiente aconchegante onde elas sabem que poderão encontrar pessoas para compartilharem dúvidas, dores, angustias, porém é importante ressaltar que nenhuma destas atividades complementares irá substituir o tratamento clínicos oferecidos pelos hospitais e será um meio de ter um tratamento mais completo e humanizado
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Fife- Escócia, 2006 – Zaha Hadid Architects
Aberdeen-EscĂłcia,2013- Snohetta
Nottingham-Inglaterra, 2011- Martine Hamilton Knight
Hong Kong,2013- Gehry Partners e Pako Ko
Manchester-Inglaterra,2016 –Fosters + Partners
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5.2- VENDSYSSEL HOSPITAL Arquitetos: C.F Moller Architects Localização: Hjorring, Dinamarca Área: 25.000m² Data do projeto: 2019 (previsão) O projeto trata-se de uma extensão e renovação do hospital Vendyssel, na Dinamarca que adicionou 14.000m² à estrutura existente. Ele incorporou um novo centro de tratamento, uma enfermaria para mães e crianças e um parque infantil no terraço jardim. O inca infanto-juvenil que eu proponho, assim como o hospital Dinamarquês, terá espaços livres para as crianças. As instalações são organizadas em torno de um grande pátio e fará usos de grandes janelas. As vistas e as boas condições de iluminação natural serão características em comum nos dois hospitais. Estas características são convenientes e sustentam o desejo de que a arquitetura faça parte do processo de cura.
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Pátio externo
Quartos de internação
Lanchonete
Brinquedoteca
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Corte do terreno
Vista aérea
Circulação em torno dos pátios
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Playground Infantil
Layout do pátio oferece diversas vistas para o cenário verde.
Planta Baixa Térreo
Conexão do pavimento superior com a edificação existente
Planta Baixa 1º Pavimento
Pavimento dos quartos de internação voltados para o pátio interno
Planta Baixa 2º Pavimento
Acesso de veículos
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6.1 - PROGRAMA Para a elaboração do programa de necessidades, foram consultadas além das normas descritas ao lado, a infra estrutura utilizada por pacientes pediátricos do INCA. De acordo com o Instituto, o número de casos de câncer infanto-juvenil vêm crescendo a cada ano. É previsto 12.600 novos casos. Por conta disso, houve uma porcentagem de aumento do programa para que possa comportar estes novos índices. O quantitativo de atendimento diários foi baseado nos dados do INCA que não pode ser divulgado no presente trabalho.
PROGRAMA GERAL DO PROJETO
CENTRO DE PESQUISA-ÁREAS PÚBLICAS
CENTRO ONCOLÓGICO INFANTOJUVENIL-HOSPITAL DIA
SALAS MULTIUSO
CASA DE APOIO
LABORATÓRIOS
ENSINO E PESQUISA
SALAS DE PESQUISA
COMÉRCIO
FÁRMACIA,MERCADO,LOJAS,CAFETERIA,RESTAURANTES E OUTROS
CASA DE APOIO
CENTRO ONCOLÓGICO INFANTOJUVENIL
RECEPÇÃO E CADASTRAMENTO DIAGNÓSTICO AMBULATÓRIO ATENDIMENTO IMEDIATO INTERNAÇÃO DOAÇÃO DE SANGUE APOIO ADMINISTRATIVO APOIO LOGÍSTICO
DORMITÓRIOS DORMITÓRIOS PLANTONISTAS COZINHA COMUNITÁRIA ÁREAS DE ESTAR LAVANDERIA COMUNITÁRIA ÁREAS DE ESTUDOS E TRABALHO AMBIENTE DE INTEGRAÇÃO
APOIO TÉCNICO TERRAÇO COMUM
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CENTRO ONCOLÓGICO INFANTOJUVENIL RECEPÇÃO ADMINISTRAÇÃO APOIO LOGÍSTICO APOIO TÉCNICO PRONTO ATENDIMENTO APOIO DIAGNÓSTICO (AVALIAÇÃO E CONTROLE) CIRURGIAS EMÊRGENCIAIS UTI EMÊRGENCIAIS INTERNAÇÃO ENFERMARIA AMBULATÓRIO QUIMIOTERAPIA
CENTRO ONCOLÓGICO INFANTOJUVENIL-HOSPITAL DIA: O hospital contará com toda a infraestrutura pediátrica existente no INCA I, com melhorias, e a reorganização do espaço para pacientes infantojuvenis lutando contra a doença. Hospital dia onde diagnósticos, consultas, exames e tratamentos são feitos no mesmo dia, assim internação só acontece em casos absolutamente necessários, reduzindo custos e os riscos de infecção hospitalar
CASA DE APOIO: A casa de apoio será o local que abrigará de maneira integral os pacientes que estão realizando tratamento fora de seu domicílios e seus acompanhantes que necessitam de local para estadia na cidade do Rio de Janeiro. A ideia é que este ambiente funcione como um lar para estas pessoas, que poderão encontrar aconchego e apoio durante o tratamento. Este espaço conterá áreas de dormitórios, cozinha, estar, lavanderia e áreas de integração e lazer, funcionando basicamente como uma grande casa. Dentro deste espaço, cada usuário terá liberdade para desenvolver suas próprias atividades, mas haverá plantonistas responsáveis que prestará apoio quando necessário.
RADIOTERAPIA ÁREA DE CONVÍVIO ESPERA REFEITÓRIO FARMÁCIA CEP-CENTRO DE ENSINO E PESQUISA CLASSE HOSPITALAR
ENSINO E PESQUISA : O centro de pesquisa será para o estudo e pesquisa de controle do câncer com base na história natural da doença e em registros de base populacional. ÁREAS PÚBLICAS: Trazem uma nova dinâmica para o espaço, convidando uma maior diversidade de público e proporcionando apoio para comunidade local, que possui pouca infraestrutura de lazer e estar. Estes espaços se encontram tanto na parte exterior como também em alguns ambientes internos.
BRINQUEDOTECA
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Os quadros a seguir foi baseado em ambientes maiores que as áreas mínimas permitidas pela norma rdc 50/2002 que regulamenta a elaboração dos projetos de EAS
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6.2 – ORGANOGRAMA E FLUXOGRAMA Para a elaboração do programa de necessidades, foram consultadas além das normas descritas ao lado, a infra estrutura utilizada por pacientes pediátricos do INCA. De acordo com o Instituto, o número de casos de câncer infanto-juvenil vêm crescendo a cada ano. É previsto 12.600 novos casos. Por conta disso, houve uma porcentagem de aumento do programa para que possa comportar estes novos índices. O quantitativo de atendimento diários foi baseado nos dados do INCA que não pode ser divulgado no presente trabalho. No quadro a seguir, observa-se o organograma e fluxograma do hospital. Os ambientes em azul, tratam-se de diferentes acessos: FUNCIONÁRIOS
ATENDIMENTO IMEDIATO
PACIENTES
APOIO ADMINISTRATIVO RECEPÇÃO ATENDIMENTO IMEDIATO
ACOMPANHANTE
APOIO LOGÍSTICO
VOLUNTÁRIO
VISITANTE
ESTUDANTES
APOIO TÉCNICO
ACESSO SERVIÇO
DIAGNÓSTICO SERVIÇOS /CONSULTÓRIOS
PÁTIO INTERNO
RECEPÇÃO AMBULATÓRIO (TRATAMENTO)
RECEPÇÃO INTERNAÇÃO EMFERMARIAS
PÁTIO EXTERNO
AMBULATÓRIO ENSINO E PESQUISA
ÁREA DE CONVÍVIO
QUIMIOTERAPIA/RADIOTERAPIA/ BRANQUITERAPIA HEMOTERAPIA
CASA DE APOIO
ÁREA DE CONVÍVIO
ÁREAS PÚBLICAS ATIVIDADES AO AR LIVRE
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6.3 - NORMAS As normas ( legislação ) apresentadas, influenciam diretamente nas decisões a serem tomadas durante todo o processo de desenvolvimento do projeto. Portanto, é necessário conhecer não só as normas e leis municipais como plano diretor, código de obra, zoneamento urbano e seus parâmetros, mas também é preciso compreender as legislações que regem as EAS (Estabelecimentos assistenciais de saúde) para que as atividades sejam melhor desempenhadas e que o projeto seja aprovado. O quadro a seguir apresenta as principais legislações a serem cumpridas para a adequação dos ambientes que compõe um EAS (Hospital-Dia).
ÓRGÃO RESP.
ANO DE PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
NBR 9050
Acessibilidade a edificações, mobiliários, espaço e equipamentos urbanos.
ABNT
Criada em 1985última atualização 2015
Estabelecer condições de acessibilidade universal em estabelecimentos e mobiliários, e maior autonomia para todas as pessoas.
RDC 50
Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimento de saúde
ANVISA
21/02/2002
Prevenção dos riscos aos usuários e melhor organização e dimensionamento dos ambientes.
MS/GAB nº 44
Portaria que visa padronizar o atendimento em regime de Hospital Dia
ANVISA
10/01/2001
Padronizar o atendimento em regime de Hospital Dia, estabelecendo parâmetros operacionais para todo o território nacional
ANVISA
14/11/2002
Alterações necessárias para melhorias dos ambientes da Resolução-RDC 50 de 21/02/2002.
LEGISLAÇÃO
TÍTULO
RDC 307
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RDC 63
Requisitos de boas práticas de funcionamento para serviços de saúde
ANVISA
25/11/2011
Estabelecer boas práticas para melhor atendimento, segurança e conforto dos usuários.
RDC306
Regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde
ANVISA
07/12/2004
Preservação do meio ambiente e saúde dos usuários.
6.4- HOSPITAL-DIA O Hospital-Dia ou “serviços de Internação Parcial” é uma estrutura organizacional de uma instituição de saúde com espaço físico próprio onde se concentram meios técnicos e humanos qualificados, que fornecem cuidados de saúde de modo programado a doentes em ambulatório, em alternativa à hospitalização clássica. Trata-se de uma modalidade de atendimento médico inicialmente pensada para redução de custos das pequenas cirurgias com internamento e simultâneo beneficio na redução de riscos para pacientes das infecções hospitalares. Ou seja a avaliação, diagnóstico, controle, assistência, tratamento, pequenas cirurgias em 24hrs. Sendo assim, como hoje funciona o centro de oncologia pediátrica do Inca, adotarei a definição de Hospital-dia para esse projeto,
AVALIAÇÃO E CONTROLE
24 HORAS
CASA DE APOIO
ASSISTÊNCIA/TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO
PEQUENAS CIRURGIAS/INTERNAÇÃO
98
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7.1 – PROJETO Com todas as motivações e parâmetros expostos como condicionantes de projeto apresentados, é proposto o projeto de um Hospital-Dia do câncer infanto-juvenil (INCA) com uma edificação de ensino e pesquisa, serviços e uma casa de apoio para hospedagem de pacientes e familiares em tratamento no terreno designado ( ao lado da sede INCA I). O Hospital proposto apresentará conceitos de humanização e servirá como referência nacional no tratamento do câncer em crianças e adolescentes. o câncer infantil deve ser tratado e estudado separadamente do câncer adulto por apresentar particularidades. Não existe no Rio de Janeiro nenhum hospital do câncer infantil, apenas hospitais com setores de oncologia pediátrica, como por exemplo o INCA.
101
HOSPITAL- DIA INCA I
CONEXÃO
PÁTIO INTERNO ADMINISTRAÇÃO
CASA DE APOIO
ENSINO E PESQUISA
SERVIÇOS
102
7.2 – PARTIDO De acordo com a avaliação realizada no capitulo 1 destacando os pontos positivos e negativos das tipologias horizontais e verticais mais utilizadas em HORIZONTAL foi definida por ser a que mais se caracteriza ao conceito de humanização .
1º Identificar as arestas principais do terreno.
7.1 – PARTIDO
103
2ยบ Seguindo a calรงada do entorno e a linha do INCA (vizinho).
104
3ยบ Integrar o INCA I com o INCA INFANTOJUVENIL
105
Setores Centro-dia internação
Integração Ensino e Pesquisa
Administração
Casa de apoio e serviços
106
7.3 – CORTES
TÉRREO PERMEÁVEL
107
INCA INFANTOJUVENIL CONEXÃO SOCIALIZAÇÃO
INCA I
PRAÇA DA CRUZ VERMELHA
Centro-dia internação
Integração Ensino e Pesquisa
Administração
Casa de apoio Serviços
108
110
8.1 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Resolução – RDC n° 50 de fevereiro de 2002. Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistências de saúde. Brasília, 2002. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Resolução – RDC n° 307 de novembro de 2011. Requisitos de boas práticas de funcionamento para os serviços de saúde. Brasília, 2011. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Resolução – RDC n° 306 de dezembro de 2004. Regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) – NBR9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2004. Rio de Janeiro, 2004. BRASÍLIA, Ministério da saúde – Secretaria Nacional de ações básicas de saúde. Brasília, 1997. BRASIL, Ministério da saúde, Ambiência – Ministério da saúde, secretaria de atenção à saúde, Núcleo técnico da política nacional de humanização. Brasília, 2010. BOING, Cristine V.A. Sistemas de circulação vertical e horizontal no deslocamento dos funcionários em edifícios hospitalares. 2003 CARVALHO, Antônio P.A – Arquitetura de unidades hospitalares. Salvador: UFBA/FAU/ISC, 2004. CARVALHO, Antônio P.A – Temas de arquitetura de estabelecimentos assistenciais de saúde. Salvador: UFBA/FAU/ISC, 2002. CIACO, Ricardo J. A. S. – Arquitetura no processo de humanização dos ambientes hospitalares. 2010. Dissertação – Programa de pós graduação em arquitetura e urbanismo da EESC/USP, São Carlos, 2010. SAMPAIO, A. V. C. de F. Arquitetura hospitalar: projetos ambientalmente sustentáveis, conforto e qualidade. Proposta de um instrumento de avaliação. 2006. 402f. tese (Doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas) – Programa de Pós Graduação em Arquitetura, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. SILVA, Kleber – “A idéia da função para a arquitetura: o hospital e o século XVIII (parte 6/6). Função, um conceito ?: aprendendo com Tenon e considerações finais”. Arquitextos, n. 19,2001, disponível em: <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp111.asp>. LIMA, João Filgueiras – O que é ser arquiteto: memórias profissionais de Lelé (João Filgueiras Lima). Depoimento a Cynara Menezes. Rio de Janeiro, Record, 2004.
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SAMPAIO, A. V. C. de F. Arquitetura hospitalar: projetos ambientalmente sustentáveis, conforto e qualidade. Proposta de um instrumento de avaliação. 2006. 402f. tese (Doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas) – Programa de Pós Graduação em Arquitetura, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-23102006-175537//pt-br.php LATORRACA, Giancarlo (Org.) João Filgueiras lima, Lelé. São Paulo: Instituto Lina Bo e p.m. Bardi, 1999. GOÉS, Ronald. Manual prático da arquitetura hospitalar. São Paulo. TOLEDO, Luiz C., Feitos para curar: Arquitetura hospitalar e processo projetual no Brasil. 2002. Dissertação de Mestrado- programa de pós graduação em arquitetura, PROARQ, UFRJ,Rio de Janeiro, 2002.
TOLEDO, Luiz C., do projeto terapêutico ao hospital tecnólogo. In: SANTOS, M., Saúde e arquitetura: Caminhos para a humanização dos ambientes hospitalares, Rio de Janeiro: Editora Senac Rio. 2004 VINNITSKAYA, Irina. Phoenix Childrens Hospital / HKS Architects, 2012. Disponível em http://www. archdaily.com/220749/phoenix-childrenshospital-hks-architects WALKER, Connor. Vendsyssel Hospital / C.F Moller Architects, 2014. Disponível em http://www.archdaily.com/505134/c-f-moller-wins-vendsysselhospital-competition BRANT, Julia. Projeto Quimioterapia ao ar livre / VANDERSALM-aim, 2016. Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/782900/projetoquimioterapia-ao-ar-livre-vandersalm-aim INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER – INCA – Câncer na criança e no adolescente no Brasil, Rio de Janeiro, 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE – Instituto Ronald Mcdonald. Diagnóstico precoce de câncer na criança e no adolescente. Rio de Janeiro, 2009. MINISTÉRIO DA SAÚDE – Instituto Desiderata. Panorama da oncologia pediátrica. Boletim, ano 2 de novembro de 2015. Rio de Janeiro, RJ.
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Diante da problemática realidade enfrentada pela população nos hospitais brasileiros no que diz respeito ao descaso com a saúde publica e o processo de cura, podemos observar como a humanização dos ambientes hospitalares pode contribuir positivamente para o processo de cura. Com os avanços tecnológicos e as descobertas na área da saúde, houve um desenvolvimento da arquitetura hospitalar e foi a partir do século XVIII que o hospital surge com conceitos terapêuticos em busca da cura surgindo então a humanização hospitalar apresentando a cura qualificando melhor os ambientes e trabalhando não só fatores biológicos, mas também sociais e psicológicos do ser humano. A humanização de um hospital torna-se possível através do planejamento adequado . Deve estar presente desde a escolha do terreno e implantação da edificação até a escolha dos materiais que irão compor os ambientes internos. A partir dos estudos sobre hospitais humanizados, percebeu-se que as decisões arquitetônicas influenciam no processo terapêutico e que seu principal foco é a aproximação do paciente e sua família com o espaço projetado. Em virtude do que foi apresentado, conclui-se a importância de um estudo prévio e avaliação com a finalidade de desenvolver espaços dotados de adjetivos que promovam a cura e atendam ás expectativas e necessidade de todos os usuários.
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ- PRAÇA ONZE ARQUITETURA E URBANISMO 2017.2