TCC2 - Abrigo Institucional para Menores em Situação de Risco Aplicando a Neuroarquitetura

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUL DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

ORIENTADORA: Ma. POLLYANNA RODRIGUES LIMA ACADÊMICA: KARINE FERNANDES LUIZ

NEUROCIÊNCIA E ACOLHIMENTO: PROPOSTA DE UM ABRIGO INSTITUCIONAL PARA MENORES EM SITUAÇÃO DE RISCO APLICANDO A NEUROARQUITETURA

CAPA


Dos mais de 47 mil menores abrigados no Brasil, apenar 15% podem ser adotados, enquanto os outros 85% estão fadados a viverem nas instituições até os 18 anos. Em Santa Catarina, a região com o maior índice de passagem de crianças e adolescentes é a serrana, na qual Lages é a cidade com a maior quantidade de acolhidos. Além de proteção, os abrigos têm a função resgatar o ambiente familiar, importante para o desenvolvimento humano pleno. Sendo assim, a neuroarquitetura pode ajudar o desenvolvimento dos abrigados, pois é uma ciência interdisciplinar que aplica princípios da neurociência na relação entre o ambiente e o seu usuário. Desta forma, o tema do presente trabalho consiste na proposta de um abrigo institucional na cidade de Lages, com o objetivo de realocar os menores que estão na instituição adaptada e devolver a atual sede a secretaria de educação. Tal proposta fundamenta-se na neuroarquitetura, para que o abrigo consiga cumprir a sua função com plenitude e amenizar, na medida do possível, os efeitos negativos que a situação possa desenvolver nos seus usuários.

JUSTIFICATIVA Menores em situação de abrigamento tendem a enfrentar problemas de saúde e desenvolvimento, quando não amenizados na infância e adolescência podem se agravar e gerar consequencias na vida adulta. Para evitar isso, considerando que o ambiente físico influencia decisivamente no desenvolvimento humano, utiliza-se a neuroarquitetura para projetar um abrigo que interfira de maneira positiva, atentando para como o cérebro é estimulado por determinado elemento do ambiente. Atualmente o município de Lages possui a maior quantidade de acolhidos da região com o maior índice de passagem de menores institucionalizados do Estado, logo, é a cidade onde o ambiente influencia a maior quantidade de abrigados. Em contrapartida, possui abrigos adaptados que apresentam uma série de inadequações. Sendo assim, verifica-se a necessidade de uma proposta de projeto arquitetônico que influencie de maneira adequada no desenvolvimento humano desses acolhidos, diminuindo os efeitos negativos do distanciamento familiar e/ou abandono.

ACOLHIMENTO INFANTIL O acolhimento institucional infantil é uma das medidas de proteção previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), aplicável quando a criança ou o adolescente tem seus direitos ameaçados ou violados. O abrigo institucional destaca-se como a opção mais impessoal de acolhimento, logo a que torna mais urgente a interferência da arquitetura no desenvolvimento dos acolhidos. Além do ECA, existem as Orientações Técnicas que determinam que abrigo deve ser inserido em áreas residenciais, possuir aspecto semelhante a uma residência, seguindo o padrão arquitetônico da comunidade, sem placas da natureza institucional do equipamento e deve proporcionar infraestrutura acessível para o atendimento de pessoas com deficiências.

O cérebro humano pode ser descrito como Triúno, pois é dividido em três importantes áreas (reptiliano, límbico e neocortéx), distintas tanto do ponto de vista fisiológico quanto funcional, que trabalham em conjunto. O reptiliano está mais associado aos instintos, medos e sobrevivência. O límbico é associado ao afeto, comportamentos sociais espontâneos e da memória profunda, responsável pela confiança e sensação de pertencimento a um determinado grupo. Por ultimo, o neocótex é onde acontecem as decisões racionais e imaginação. Todas as partes do cérebro podem ser influenciadas pelo ambiente, com os sentidos sendo a ponte entre eles. Assim, pode se utilizar estímulos para amenizar os impactos negativos que o processo de abrigamento causa. Um desses estimulos é o pé-dreito alto, que estimula a imaginação e a extroversão, enquanto o baixo passa a sensação de aconchego. Outro é a cor, a qual influencia na "experiência do lar", que é essencialmente a experiência do calor íntimo, a ideia de aconchego, intimidade e conforto máximo. Um teto pintado de azul claro ajuda a ter um sono mais tranquilo. Já o azul e o verde junto ao amarelo e laranja, incentivam a recreação, a diversão e a sociabilidade, devido a radiação de energia das últimas duas, enquanto rosa evoca a amabilidade. O efeito das demais cores é apresentado no quadro abaixo. Vermelho Laranja Amarelo Verde Azul

Força e coragem

Violeta

Criatividade intuítiva

Expressão criativa e comunicação

Ideias criativas

Clareza e ideias

Damasco Rosa

Afeto, aconchegante e relaxante

Equilíbrio e harmonia

Pêssego

Consciência artística

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA FAZENDA DE CAVALOS • 2018 L&M Design Lab • China

• Pensado na escala da criança. • Áreas de recreação que estimulam a imaginação. • Materiais que remetem a natureza. • Fitas azuis no teto, quando atingidas pelo sol, criam brilho e ondulações no chão.

LOCALIZAÇÃO N

Reflexão e relaxamento

Em relação a iluminação dos ambientes, quando variada entre luz e sombras estimula a imaginação, já um local bem iluminado traz segurança e reconforto para a criança. Ainda a iluminação natural do ambiente contribui significativamente para tratamentos contra depressão, distúrbios bipolares, agitação e distúrbios do sono. A interação com os elementos da natureza em geral desencadeia uma liberação de dopamina forte no córtex, enquanto a convivência provoca melhoria no desempenho cognitivo, criatividade, frequência cardíaca, pressão arterial e diminuição dos níveis de cortisol, responsável pelo estresse. O ambiente multissensorial melhora a identificação dos estímulos, o aprendizado, cognição e reação muscular. Cada sentido contribui de uma maneira para a relação com o ambiente, porém a territorialidade influencia diretamente na sensação de segurança, assim para se sentir segura o menor precisa identificar o local como seu território, sendo assim essencial reconhecer bem o espaço físico onde está. Também acontece por meio de sua autoafirmação no ambiente, como na personalização do espaço destinado a pessoa, controle das interações sociais que irá fazer e autonomia para explorar o ambiente onde se vive, independente das capacidades físicas, conforme a cartilha do Desenho Universal.

0

50

100km

Lages faz parte da região da AMURES (Associação dos Municípios da Região Serrana). Classificada como cidade polo da região, é responsável por suprir a demanda das cidades menores da região que não possuem determinada infraestrutura existente em Lages. Os três terrenos selecionados possuem 1.800 m² ao total, ficam situados no bairro Guarujá, uma região majoritariamente residencial, de fácil acesso para quem chegar de outras cidades e são próximos a antiga unidade do abrigo.

1.800 m²

Lages AMURES 0

20

50 m

TEMA E PROBLEMA

50km

36 m

N

DIRETRIZES PROJETUAIS N

PROJETOS REFERENCIAIS CHILDREN'S HOME OF THE FUTURE • 2014 CEBRA • DINAMARCA

• Unidades independentes para cada faixa etária, porém conectadas. • Salas com uso e decoração flexível conforme a necessidade dos acolhidos. • Servidores em meio as atividades do cotidiano dos acolhidos. O perfil dos acolhidos na cidade de Lages é apresentado na figura a cima. Em relação as causas que levam ao abrigamento, negligência, abandono, violência doméstica, abuso sexual e alcoolismo dos responsáveis são as mais comuns. Elas e a própria institucionalização causam diversos problemas na saúde, desenvolvimento e comportamento dos acolhidos. Quanto mais parecido o abrigo for do sistema familiar, física e afetivamente, menor será o atraso intelectual devido a institucionalização, assim mostrando que esses efeitos negativos estão relacionados a interação homem-homem e homem-ambiente. Essa influência do espaço físico no cérebro e como reflete no comportamento são campos de estudo da neuroarquitetura, logo, há necessidade de utilizar estratégias relacionadas a ela para planejar abrigos institucionais que amenizem os impactos negativos no desenvolvimento humano.

• Forma tradicional da casa típica, com aparência exterior que se integre o meio onde está inserido.

MAISON D'ACCUEIL DE L'ENFANCE ELEANOR ROOSEVELT • 2013 Marjan Hessamfar & Joe Vérons • França

• Separação etária conforme o andar. • Sala psicomotora.

• Forma em L com níveis escalonados para melhorar a incidência solar.

NEUROARQUITETURA Neuroarquitetura é o termo popular que se refere a utilização da neurociência para estudar o estímulo cerebral que determinado elemento arquitetônico causa, que área de cérebro ele ativa e qual a consequência disso para o comportamento da pessoa. Abrange noções de psicologia, neurociência e arquitetura, sendo um campo interdisciplinar .

• Linguagem condizente com o entorno.

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01/10


AQUARELA

SETORIZAÇÃO

N

CONCEITO

s/ escala Aquarela é uma técnica de pintura que utiliza massa dissolvida em água, o que lhe confere um caráter transparente e permite a mistura de diversas cores, porém o seu resultado não pode ser previsto com exatidão. Essa técnica pode ser aplicada nas mais diversas superfícies, porém demanda sutileza e cuidado, duas preocupações necessárias ao lidar com as crianças e adolescentes que chegam ao abrigo. Remetendo ao lúdico, a aquarela representa felicidade, imaginação e sonhos, as essências da infância. Tais capacidade devem ser garantidas a qualquer criança e adolescente, principalmente aos acolhidos, pois a sua situação torna difícil estimulá-las. No projeto proposto, as características da aquarela relacionam-se a espaços e materialidade.

CARACTERÍSTICA AQUARELA

9

1

6

3

Salas de uso flexível conforme a necessidade dos acolhidos.

1 Jardim frontal

6 Geral

Privado

2 Vagas carros da instituição

7 13 - 17 anos

Serviço

3 Confraternização

8 09 - 12 anos

Administrativo

4 Playground

9 0 - 8 anos

A. Externa

5 Jardim sensorial

5

4

APLICAÇÃO NO PROJETO 8

Comum

7

2 Acesso:

Mistura de tons

Destaque a espaços de uso comum, onde há mistura entre as faixa-etárias.

Transparência

Utilização de vidro para conexão visual com a área externa.

Cores

Utilização de tons claros de verde, azul, branco, amarelo, laranja e rosa, pois invocam a segurança, tranquilidade, amabilidade, sem deixar de lado a delicadeza da infância.

0 2

6

Visitantes

Acolhidos e servidores

Restrito a servidores

12m

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO E COBERTURA

N

Mutabilidade do estado e imprevisibilidade do resultado.

Setor:

2

esc.: 1/200

50,00 PISO INTERTRAVADO

PAVER COM PODOTÁTIL

0,00

Estimular o sentido do tato. 12%

Cuidado e sutileza

Proximidade entre a área dos cuidadores e dos acolhidos.

2,01

Textura das superfícies de pintura.

-0,30

6,12

LAJE IMPERMEABILIZADA

ACESSO ADM

10

ESTACIONAMENTO ADM

0,00

TELHA TERMOACÚSTICA i = 4,0%

0,00

i = 2,0% +5,20

ACESSO ADM

-0,30

QUADRO DE ÁREAS

N

0,00

31,98

68,49

R. PORTO SEGURO

A. Confraternização

75,91 m²

A. Estacionamento

144,00 m²

A. EXTERNA

868,96 m²

A. PERMEÁVEL

746,24 m²

A. Abrigo Institucional

927,82 m² 3,22 m²

A. TOTAL DO TERRENO

JARDIM FRONTAL

406,17 m² 35,21 m²

A. CONSTRUÍDA

1,9

72,00 m²

A. Parquinho

A. Gás

-0,30

931,04 m²

ABRIGO INSTITUCIONAL

PARQUINHO

PISO EMBORRACHADO

-0,30 ACESSO ACOLHIDOS

TELHA TERMOACÚSTICA i = 5,0%

TELHA TERMOACÚSTICA i = 5.0%

12%

-0,30

LAJE IMPERMEABILIZADA

12,1

ACESSO ACOLHIDOS

6,77

0,00

-0,30 0,00

CONCRETO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

i = 2,0% +5,05

ESTACIONAMENTO ACOLHIDOS

GÁS

CENTRO DE EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUL

0,00

TELHA TERMOACÚSTICA i = 6,5%

1.800,00 m²

R. 31 DE MAIO

JARDIM SENSORIAL

CONFRATERNIZAÇÃO

36

A. Jardim Sensorial

ÁREA

4

A. Jardim Frontal

TELHA TERMOACÚSTICA i = 6,5%

5

R. PERO VAZ DE CAMINHA

LOCAL

R. PORTUGAL

TELHA TERMOACÚSTICA i = 8,5%

2,02

esc.: 1/1000

3,33

PLANTA DE SITUAÇÃO

R. PERO VAZ CAMINHA

PLACA SOLAR COM BOILER

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02/10


PLANTA BAIXA

N

esc.: 1/100 A = 927,82 m²

A. const.= 927,82 m² 0,2

0,1 1,2

3,5

0,19

0,1

3,6

0,1

4,6

0,1

2,5

38,88 0,1 2,4

2,6

0,19

5,3

B

0,1 1,21

2,51

0,19 1,88

0,15 1,88

0,1

0,19

3,8

C

NO

0,19

0,19

ACESSO SERVIÇO

0,1

J4

J8

-0,05

P8

J10

SECRETARIA A=20,24 m²

P4

P2

P2

ARQUIVO A=7,20 m²

WC SERVIÇO/ VESTIÁRIO FEM. A=16,90 m² P2

J4

0,00

BWC S. P2 A=4,68 m²

A. SERVIÇO A=14,30 m²

BWC FEM. (4 - 8 anos) A=9,88 m²

S. CUIDADOR (0 - 8 anos) A=9,36 m²

WC SERVIÇO/ P2 VESTIÁRIO MASC. CIRCULAÇÃO A=16,22 m² P2 A=3,35 m²

P2 CIRCULAÇÃO A=17,21 m²

P2

0,00

P2

WC ADM. A=4,34 m²

1,8 P2

J9

J5

J9 CIRC. P2 A=4,62 m² ENFERMARIA 1,2 A=10,17 m²

J14

3,9

3,8

P2 P9

3,69

4,45

7,3 0,1

J4 J2

P7

J15

0,1

0,1

0,19

0,00 P2

NE

7,92

SO P3

5,15

J1 SALA DE ESTAR COMUM A=46,43 m² SALA DE JANTAR A=77,19 m²

0,1

1,88

0,15 1,88

0,1

0,1

2,9

0,19

3,6

1

3,29

J6

0,40 1,00 0,40 0,40 1,00 1,50 0,40 0,40 1,50 1,00 1,50 0,40 1,00

02 03 06 01 02 09 01 04 02 01 01 01 11

J15

Janela de correr vidro e aluminio 3 folhas com 3,00 veneziana pantográfica de madeira

1,10

1,00

06

A'

QUARTO FEM. (13 - 15 anos) A=18,90 m²

MASSA DE REJUNTE + FITA JT

P2

P2

P2

2,94 0,19

4,37 0,1

BWC S. P2 A=4,68 m²

J15

0,19

J10

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

DETALHAMENTO 02 - PLANTA SHAFT DRYWALL

QUARTO INDV. (16 - 17 anos) A=10,44 m² J14

J14

QUARTO INDV. (16 - 17 anos) A=10,36 m² J14

QUARTO MAS. (13 - 15 anos) A=16,55 m²

J14

BUCHA E PARAFUSO

LÃ MINERAL

PARAFUSO 25mm MONTANTE 48 mm

J15

CHAPA OSB 12,5 mm

4,41 0,19 38,38

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUL

MONTANTE 48 mm

DET. 01

3,9 B'

MASSA DE REJUNTE

TUBULAÇÃO HIDRÁULICA

SE

2,2

GUIA

14x30

J15

S. CUIDADOR (13 - 17 anos) A=9,34 m²

J7

J7

LÃ MINERAL

CHAPA OSB 12,5 mm

esc.: 1/5

QUARTO FEM. (9 - 12 anos) A=20,63 m²

BWC FEM. (9 - 12 anos) A=6,84 m²

CHAPA GESSO 12,5 mm

CANTONEIRA

P2

P2

02

BUCHA E PARAFUSO

P2

P2

BWC MASC. (9 - 12 anos) A=6,84 m²

J15

P2

QTD

PARAFUSO 25 mm

0,1

1,60

J4 CIRCULAÇÃO A=6,24 m²

P2

SUITE CUIDADOR (9 - 12 anos) A=10,31 m²

J14

4,89

1,70 1,10 1,70 1,70 1,10 0,60 1,70 1,70 0,60 1,10 0,60 1,70 1,10

P2

CIRCULAÇÃO A=15,75 m²

Altura (m) Peitoril(m) 1,60 1,00

0,19

QUARTO MASC. (9 - 12 anos) A=20,63 m²

P2

Largura (m) 4,00

BUCHA E PARAFUSO

1,50

0,1 1,34

P6

0,1

BWC S. A=2,65 m²

0,00 P2

P2 J12

3,00 3,00 1,00 1,00 2,00 1,60 4,00 2,00 1,00 4,00 0,60 2,00 2,00

J14

J13

J9 0,00

P2

J14

SALA MULTIUSO BWC MASC. BWC FEM. QUARTO INDV. (13 - 17 anos) (13 - 17 anos) (13 - 17 anos) (16 - 17 anos) A=8,51 m² A=7,03 m² A=7,03 m² A=10,73 m²

J11 SALA ESTAR (9 - 12 anos) A=27,12 m²

J7

01 01 01 01 02 01

Janela de correr vidro e aluminio 3 folhas Janela de correr vidro e aluminio 3 folhas Vidro fixo Janela vidro e aluminio Maxin Ar Janela de correr vidro e aluminio 2 folhas Janela vidro e aluminio Maxin Ar Janela de correr vidro e aluminio 4 folhas Janela de correr vidro e aluminio 2 folhas Janela vidro e aluminio Maxin Ar Janela de correr vidro e aluminio 4 folhas Janela de basculante vidro e aluminio Vidro fixo 2 folhas com bandeira Maxin Ar Janela de correr vidro e aluminio 2 folhas com veneziana pantográfica de madeira

5,27

SALA ESTAR (13 - 17 anos) A=36,84 m²

J7

2,10 2,10 2,10 2,10 1,80 1,10

J2 J3 J4 J5 J6 J7 J8 J9 J10 J11 J12 J13 J14

3,6

SALA MULTIUSO (9 - 12 anos) A=10,43 m²

4,27

PILAR DE MADEIRA

ACESSO 0,00 ACOLHIDOS E SERVIDORES

J9

2,00 0,80 0,70 4,00 0,80 1,20

DESCRIÇÃO Janela de correr vidro e aluminio 4 folhas com bandeira

ALVENARIA

J2

6,29

02 38 02

esc.: 1/5

P1

2,41

2,10 2,10 2,60

COD J1

0,19

2,3

DET. 02 J1

2,57

0,19

0,00

A

0,1

QTD

0,80 0,80 4,00

DETALHAMENTO 01 - PLANTA FIXAÇÃO DRYWALL NA ALVENARIA

PILAR CONCRETO ARMADO

6,11

Largura (m) Altura (m)

Porta pivotante madeira externa Porta pivotante madeira interna Porta de correr vidro e aluminio 4 folhas com bandeira Porta de correr vidro duas folhas Porta pivotante vidro Porta pivotante madeira Porta de correr vidro e aluminio 4 folhas Porta pivotante PVC Porta vai e vem duas folhas

Janelas

J14

SALA PSICOMOTORA A=44,53 m²

P4 P5 P6 P7 P8 P9

DESCRIÇÃO

TABELA DE ESQUADRIAS

4,00

2,9

J3

0,19 1,02

30,61

0,19

2,7

SALA PEDAGOGA A=9,10 m²

SALA ESTAR ( 0 - 8 anos) A=29,15 m²

SALA DE REUNIÕES A=22,02 m²

J6 J4

P2

QUARTO FEM. (4 - 8 anos) A=23,56 m²

6,1

COZINHA A=24,45 m²

3 P2

P2

QUARTO MASC. (4 - 8 anos) A=23,56 m²

P2

P3

COD P1 P2 P3

J14

6,2

0,00

Portas

0,00

DEPÓSITO/ DISPENSA A=11,00 m²

1,58

5

0,19

RECEPÇÃO A=22,02 m²

J15

P2 P2

P1

SALA DE VISITAS A=17,50 m²

BERÇARIO (0 - 3 anos) A=15,81 m²

P2

P2

P2

TABELA DE ESQUADRIAS

BWC MASC. (4 - 8 anos) A=9,88 m²

30,37

1,20

ACESSO ADM E VISITANTES 0,00

BRINQUEDOTECA A=29,15 m²

1,29

SALA EQP. TÉCNICA A=19,20 m²

J7

0,19

5,5

P8

BWC BERÇARIO A=6,84 m² P2

0,1

J3

J7

J7 J14

0,1

J7

1,8

P5

4,59

J4

1,20

J7

J3

1,72

J6

A planta foi organizada de maneira que os acolhidos sintam que tem escolha em relação ao lugar que moram, desde o nível de interação e com quem querem tê-lo até decisões sobre a função e decoração de determinado cômodo, sem jamais terem sua circulação retringida devido a deficiencia física. Os espaços foram pensados de maneira que os servidores trabalhem em meio ou próximos aos menores, o que causa uma maior familiaridade e faz com que se sintam acolhidos. As paredes externas são de alvenaria convencional de blocos cerâmicos e internas são drywall composto por placa de gesso, OSB e perfil metálico.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

0,1

1,3 0,1

2,59 C'

2,9 0,1

2,9 0,1

ORIENTADORA: Ma. POLLYANNA RODRIGUES LIMA ACADÊMICA: KARINE FERNANDES LUIZ

4,59 0,11

0,19

CHAPA GESSO 12,5 mm

GUIA

MASSA DE REJUNTE + FITA JT

NEUROCIÊNCIA E ACOLHIMENTO: PROPOSTA DE UM ABRIGO INSTITUCIONAL PARA MENORES EM SITUAÇÃO DE RISCO APLICANDO A NEUROARQUITETURA

03/10


CORTE AA’ C

BWC FEM.

0,00

0,00

QUARTO IND. 0,00 (16 -17)

QUARTO FEM. (13 -15) 0,00

0,88

0,05 0,14 0,20

BWC MASC.

0,00

1,5

S. ESTAR (13-17) 0,00

MADEIRA

1,3 0,25 3,67

0,4 0,6

0,81

BARRILETE

S. MULTIUSO (13-17)

2,5

1,7 0,35

3,38

+2,65

Reservatório 3000l

0,35

1,49

0,15 0,15

DET. 03

JARDIM -0,05

0,4

0,00

S. ESTAR (9-12) 0,00

PINGADEIRA ALUMÍNIO

Reservatório 3000l

2,4

0,09 0,05

0,88 2,45

0,1 S. MULTIUSO (9-12)

0,9 0,1

2,65

1,1

0,25

0,1

1,8 0,95

4,12

0,08 0,82

0,63

0,47

CONCRETO ARMADO

0,9

B

1,1

B

1

esc.: 1/100

O abrigo institucional conta com cobertura de telha termoacústica (sanduiche), sua estrutura é de madeira, bem como os pilares e vigas responsáveis por sustentá-la. A estrutura aparente do telhado tornou possível prever aberturas zenitais para melhorar a iluminação natural em corredores e colaborar com o aquecimento solar passivo. O concreto armado é utilizado na estrutura somente para dar suporte a caixa d'água e na fundação da edificação. O fechamento externo é em alvenaria 19cm para ocorrer inércia térmica para aquecimento, enquanto os fechamentos internos são em drywall.

DETALHAMENTO 03 - CORTE FIXAÇÃO DRYWALL NA LAJE esc.: 1/5

PLACA OSB 12,5mm CHAPA GESSO 12,5mm

MONTANTE 48mm PARAFUSO TA 25mm

GUIA

CORTE BB’

COLA

esc.: 1/100

CONTRA PISO

A

LAJE

0,33

0,75

2,45

0,31 0,05

0,49

0,35 1,7

QUARTO FEM. (9 -12) 0,00

0,22

1,04 3,72 S. JANTAR 0,00

DET. 04

MADEIRA

BUCHA E PARAFUSO

0,20

COZINHA

S. ESTAR (9-12) 0,00

0,4

S. JANTAR 0,00

1,1

WC SERV./ VESTIÁRIO MASC. 0,00

2,6

3,26

3,8

BARRILETE

0,55

0,55

0,6

+2,80

1,24

BOILER

CONCRETO ARMADO

4,36

0,94

PLACA SOLAR

0,23

Reservatório 3000l

2,81

1,6

Reservatório 3000l

1,5

2,65

5,2 0,15

2,25

0,15

PINGADEIRA ALUMÍNIO

DETALHAMENTO 04 - CORTE FIXAÇÃO PILAR DE MADEIRA NA FUNDAÇÃO DE CONCRETO esc.: 1/20

BARRA DE FERRO Ø3/4''

PILAR DE ANGELIM-VERMELHO CONTRAPISO

PISO ACABADO IMPERMEABILIZAÇÃO VIGA-BALDRAME

CORTE CC’

A SAPATA DE CONCRETO

esc.: 1/100

0,58 3,68

0,75

DETALHAMENTO 05 - CORTE BEIRAL DO TELHADO esc.: 1/20

2,2

0,31

BRINQUEDOTECA 0,00

0,20

0,00

0,35 1,7

0,47

0,43 CIRC.

2,45

2,45

0,05

0,35

0,05

0,35 1,7

2,1

S. PSICOMOTORA 0,00

0,4

0,00

S. MULTIUSO (13-17) 0,00

BOILER

3,02

0,83

1,03

0,85

CIRC.

2,45

3,32

0,24 2,45

SUITE CUIDADOR (13 -17) 0,00

MADEIRA

0,4

1

0,49

DET. 05

0,32

BOILER

1,1 0,35

4,21 0,1 0,1 0,9 1,1 0,6

0,45 0,96

PLACA SOLAR

CALHA

CAIBRO 5x5 cm

TESTEIRA

RIPAS 5X2 cm

TELHA TERMOACUSTICA

PERNA

FRECHAL 5x5 cm

FORRO LINHA VIGA MADEIRA ANGELIM-VERMELHO ALVENARIA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUL DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

ORIENTADORA: Ma. POLLYANNA RODRIGUES LIMA ACADÊMICA: KARINE FERNANDES LUIZ

NEUROCIÊNCIA E ACOLHIMENTO: PROPOSTA DE UM ABRIGO INSTITUCIONAL PARA MENORES EM SITUAÇÃO DE RISCO APLICANDO A NEUROARQUITETURA

04/10


FACHADA SUDOESTE esc.: 1/100

A

TINTA ACRILICA LUAU

PEDRA SÃO TOMÉ FILETE

PEDRA SÃO TOMÉ FILETE

PAÍNEL RIPADO MADEIRA CUMARU

0,00 MADEIRA CUMARU

TINTA ACRILICA TABACO

VIDRO LAMINADO ESQ. ALUMÍNIO BRANCO

MADEIRA CUMARU

MADEIRA CUMARU

VIDRO LAMINADO ESQ. ALUMÍNIO BRANCO

TINTA ACRILICA LUAU

FACHADA SUDESTE esc.: 1/100

B

B

C

PEDRA SÃO TOMÉ FILETE

PEDRA SÃO TOMÉ FILETE

0,00

TINTA ACRILICA LUAU

MADEIRA NOGUEIRA

Vista sudoeste, frontal, da edificação, a cerca foi ocultada na imagem para não atrapalhar a visualização da fachada. A volumetria do projeto faz uso do telhado de duas águas, da madeira e da entrada lateral, característica comuns nas residências do entorno.

TINTA ACRILICA TABACO

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TINTA ACRILICA LUAU

Vista noroeste com o muro e canteiro ocultos, para ser possíveis visualizar todas as aberturas da lateral da edificação, bem como o painel ripado que restringe a circulação entre a entrada de visitantes e o caminha lateral da edificação que leva ao acesso de serviço e ao jardim sensorial.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUL

VIDRO LAMINADO ESQ. ALUMÍNIO BRANCO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

ORIENTADORA: Ma. POLLYANNA RODRIGUES LIMA ACADÊMICA: KARINE FERNANDES LUIZ

VENEZIANA MADEIRA CUMARU

Vista do cobogó cerâmico com desenhos lúdicos, utilizado na janela da brinquedoteca com objetivo de sombrear de maneira a estimular a imaginação.

NEUROCIÊNCIA E ACOLHIMENTO: PROPOSTA DE UM ABRIGO INSTITUCIONAL PARA MENORES EM SITUAÇÃO DE RISCO APLICANDO A NEUROARQUITETURA

05/10


FACHADA NOROESTE esc.: 1/100

B

C

B

PEDRA SÃO TOMÉ FILETE

0,00

TINTA ACRILICA LUAU

TINTA ACRILICA TABACO

VENEZIANA MADEIRA CUMARU

COBOGÓ CERÂMICO BRANCO

VIDRO LAMINADO ESQ. ALUMÍNIO BRANCO

TINTA ACRILICA TABACO

VIDRO LAMINADO ESQ. ALUMÍNIO BRANCO

MADEIRA NOGUEIRA

TINTA ACRILICA LUAU

FACHADA NORDESTE esc.: 1/100

A

PEDRA SÃO TOMÉ FILETE

PEDRA SÃO TOMÉ FILETE

VIDRO LAMINADO

0,00

TINTA ACRILICA TABACO

Vista da fachada nordeste da edificação, na qual foram ocultadas as vegetações para não atrapalhar a visualização. A maioria das janelas dessa fachada são de dormitórios e possuem venezianas para proteger contra a incidência solar direta e a privacidade.

TINTA ACRILICA LUAU

VENEZIANA MADEIRA CUMARU

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TINTA ACRILICA LUAU

Vista sudeste da edificação, lateral, na qual é possível ver as aberturas de grande parte dos quartos, as quais utilizam veneziana para barrar os raios solares durante a manhã.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUL

VIDRO LAMINADO ESQ. ALUMÍNIO BRANCO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

ORIENTADORA: Ma. POLLYANNA RODRIGUES LIMA ACADÊMICA: KARINE FERNANDES LUIZ

TINTA ACRILICA TABACO

VENEZIANA MADEIRA CUMARU

TINTA ACRILICA TABACO

Vista de parte da fachada esquerda voltada ao fechamento da edificação, na qual é possível observar a área de confraternização externa com a churrasqueira e sua relação com os ambientes de permanência em grupo.

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06/10


N

PLANTA DE PAISAGISMO

LISTA DE PLANTAS

esc.: 1/125 LIXEIRA

CONCRETO

PISO INTERTRAVADO CINZA

BANCO SUSPENSO DE MADEIRA

BWC BERÇARIO A=6,84 m²

ESTACIONAMENTO ADM

SECRETARIA A=20,24 m²

BRINQUEDOTECA A=29,15 m²

SALA EQP. TÉCNICA A=19,20 m²

ARQUIVO A=7,20 m²

0,00

0,00

0,00

RECEPÇÃO A=22,02 m²

BWC S. A=4,68 m²

A. SERVIÇO A=14,30 m²

WC SERVIÇO/ VESTIÁRIO FEM. A=16,90 m²

S. CUIDADOR (0 - 8 anos) A=9,36 m² WC SERVIÇO/ VESTIÁRIO MASC. A=16,22 m²

CIRCULAÇÃO A=3,35 m²

BWC MASC. (4 - 8 anos) A=9,88 m²

Brinco de princesa do mato

Gravilea-anã

Fuchsia regia

Grevillea banksii

Framboesa

Rosinha-de-pedra

Tomilho-limão

Rubus idaeus

Orostachys boehmeri

Thymus citriodorus

BERÇARIO (0 - 3 anos) A=15,81 m²

CIRCULAÇÃO A=17,21 m²

0,00

DEPÓSITO/ DISPENSA A=11,00 m²

QUARTO MASC. (4 - 8 anos) A=23,56 m²

SALA DE VISITAS A=17,50 m² COZINHA A=24,45 m²

WC ADM. A=4,34 m²

BWC FEM. (4 - 8 anos) A=9,88 m²

Lírio-d'agua Nymphaea caerulea

SALA ESTAR ( 0 - 8 anos) A=29,15 m²

QUARTO FEM. (4 - 8 anos) A=23,56 m²

SALA PSICOMOTORA A=44,53 m²

SALA DE REUNIÕES A=22,02 m² SALA PEDAGOGA A=9,10 m²

CIRC. A=4,62 m² ENFERMARIA A=10,17 m²

PARQUINHO

JARDIM FRONTAL

0,00

JARDIM SENSORIAL

CONFRATERNIZAÇÃO

Coentro

Hortelã

Orégano

Coriandrum sativum

Mentha sp

Origanum vulgare

SALA DE ESTAR COMUM A=46,43 m² SALA DE JANTAR A=77,19 m² 0,00

SALA ESTAR (13 - 17 anos) A=36,84 m²

0,00

SALA MULTIUSO BWC MASC. BWC FEM. QUARTO INDV. (13 - 17 anos) (13 - 17 anos) (13 - 17 anos) (16 - 17 anos) A=8,51 m² A=7,03 m² A=7,03 m² A=10,73 m²

SALA MULTIUSO (9 - 12 anos) A=10,43 m² SALA ESTAR (9 - 12 anos) A=27,12 m²

ESTACIONAMENTO ACOLHIDOS

QUARTO FEM. (13 - 15 anos) A=18,90 m²

Manjericão

0,00

0,00

Ocimum basilicum

Deutzia Deutzia gracilis

Buxinho Buxus sempervirens

CIRCULAÇÃO A=15,75 m² BWC S. A=2,65 m²

SUITE CUIDADOR (9 - 12 anos) A=10,31 m²

CIRCULAÇÃO A=6,24 m² QUARTO MASC. (9 - 12 anos) A=20,34 m²

QUARTO FEM. (9 - 12 anos) A=20,63 m²

BWC MASC. (9 - 12 anos) A=6,84 m²

S. CUIDADOR (13 - 17 anos) A=9,34 m² BWC S. A=4,68 m²

BWC FEM. (9 - 12 anos) A=6,84 m²

QUARTO INDV. (16 - 17 anos) A=10,44 m²

QUARTO INDV. (16 - 17 anos) A=10,36 m²

QUARTO MAS. (13 - 15 anos) A=16,55 m²

Funcho

Aspargo-rabo-de-gato

Foeniculum vulgare

Asparagus densiflorus

Repolho-ornamental

Brassica oleraceae acephala

GÁS A=3,22 m²

Grama-esmeralda Zoysia japonica

Grama-amendoim

Alisso

Bordo de Amur

Ráfis

Ciclame

Arachis repens

Lobularia maritima

Acer ginnala

Rhapis excelsa

Cyclamen persicum

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NEUROCIÊNCIA E ACOLHIMENTO: PROPOSTA DE UM ABRIGO INSTITUCIONAL PARA MENORES EM SITUAÇÃO DE RISCO APLICANDO A NEUROARQUITETURA

07/10


PLANTA JARDIM SENSORIAL - ÁREA CENTRAL E DIREITA

N

esc.: 1/50

BANCO DE MADEIRA

CANTEIRO ELEVADO ESQ. Contém plantas comestíveis, aromáticas e com texturas diferenciadas, algumas podem inclusive ser utilizadas na cozinha do abrigo como tempero. A elevação do canteiro facilita a acessibilidade dos acolhidos.

O jardim sensorial, além de ser uma ferramenta de inclusão social para diversos tipos de necessidades especiais, funciona como ferramenta para reabilitação em fisioterapia para tratamento de distúrbios como alteração da marcha, equilíbrio e propriocepção. A estimulação dos cinco sentidos simultaneamente melhora a identificação dos estímulos, o aprendizado, cognição e reação muscular. A retenção de informação e a criatividade chegam a ter um desempenho de 50% a 75% melhor em um ambiente multissensorial. FONTE Fonte com queda d’agua que forma um pequeno lago, estimula a audição e causa efeito relaxante nos acolhidos.

0,00

Caminho do jardim sensorial, com o banco suspenso ao fundo, deutzia e bordô de amur ao lado.

PISO INTERTRAVADO BANCO DE MADEIRA

Contém plantas frutíferas e aromáticas que podem ser consumidas, assim estimulando o paladar e olfato. A elevação do canteiro facilita a acessibilidade dos acolhidos.

DEUTZIA Arbusto aromático costuma atrair borboletas e abelhas, o que estimula a audição e visão dos acolhidos. Ainda, seu aroma tende a entrar nos cômodos do abrigo com janelas próximas.

-0,30

BORDO DE AMUR

AREIA

CAMINHO PODOTÁTIL Caminho onde é possível estimular o tato através dos pés, sentindo a diferença de texturas dos cinco elementos utilizados no chão.

0,00

Árvore baixa com folhas em que a coloração varia durante o ano, de verde a amarelo, laranja e vermelho, assim estimulando a visão. Por ser uma árvore caduca, durante o verão auxilia no sombreamento dos quartos, enquanto no inverno não atrapalha o seu aquecimento passivo.

Caminho podotátil do jardim sensorial, onde as crianças e adolescentes podem estimular o sentido do tato através de outra parte do corpo que não as mãos.

BRITA

FUNCHO, REPOLHO ORNAMENTAL E ASPARGO

MADEIRA REDONDA

Plantas que se destacam por sua textura e elementos coloridos, instigando o tato e a visão.

GRAVÍLEA-ANÃ Á árvore possui flores vermelhas bastante chamativas durando o ano todo, o que além de instigar a visão, também atrai beija-flores.

CANTEIRO ELEVADO DIREITO

TERRA BATIDA

PEDREGULHO

Visualização da fonte de água e seu pequeno lago com lírio azul d’água, também é possível ver os canteiros centrais onde há frutas, temperos e suculentas. CONCREGRAMA

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NEUROCIÊNCIA E ACOLHIMENTO: PROPOSTA DE UM ABRIGO INSTITUCIONAL PARA MENORES EM SITUAÇÃO DE RISCO APLICANDO A NEUROARQUITETURA

08/10


N

PLANTA ESTRATÉGIAS DE NEUROARQUITETURA

Com o intuito de influenciar de maneira positiva no comportamento e desenvolvimento dos acolhidos, foram incorporados no projeto métodos de estímulos baseados na neuroarquitetura. O pédireito é maior na área comum geral, para assim estimular a criatividade e comunicação, e mais baixo na área de cada faixa-etária, causando sensação de aconchego.

N

esc.: 1/125

BWC BERÇARIO A=6,84 m²

SECRETARIA A=20,24 m²

BRINQUEDOTECA A=29,15 m²

SALA EQP. TÉCNICA A=19,20 m²

A. SERVIÇO A=14,30 m²

ARQUIVO A=7,20 m²

0,00

0,00

0,00

RECEPÇÃO A=22,02 m²

WC SERVIÇO/ VESTIÁRIO FEM. A=16,90 m²

S. CUIDADOR (0 - 8 anos) A=9,36 m² WC SERVIÇO/ VESTIÁRIO MASC. A=16,22 m²

CIRCULAÇÃO A=3,35 m²

BWC S. A=4,68 m²

3

3

BWC MASC. (4 - 8 anos) A=9,88 m²

BERÇARIO (0 - 3 anos) A=15,81 m²

CIRCULAÇÃO A=17,21 m²

0,00

DEPÓSITO/ DISPENSA A=11,00 m²

QUARTO MASC. (4 - 8 anos) A=23,56 m²

SALA DE VISITAS A=17,50 m² COZINHA A=24,45 m²

WC ADM. A=4,34 m²

SALA ESTAR ( 0 - 8 anos) A=29,15 m²

SALA PSICOMOTORA A=44,53 m²

Vista da sala de estar comum, pintado com as cores laranjae e amarelo para incentivar a sociabilidade. Há contato com elementos da natureza através do jardim de inverno e madeiramento do telhado e estrutura. A multissensorialidade acontece pelo estímulo da visão com a cor forte, do tato pela textura da parede amarela, audição pelos barulhos que ecoam por esse ambiente, olfato pelo cheiro do que está sendo preparado na cozinha, que por sua vez estimula o paladar, utilizado durante o consumo das refeições.

QUARTO FEM. (4 - 8 anos) A=23,56 m²

3

3

2

SALA DE REUNIÕES A=22,02 m² SALA PEDAGOGA A=9,10 m²

BWC FEM. (4 - 8 anos) A=9,88 m²

CIRC. A=4,62 m² ENFERMARIA A=10,17 m²

SALA DE ESTAR COMUM A=46,43 m² SALA DE JANTAR A=77,19 m² 0,00

0,00

SALA MULTIUSO (9 - 12 anos) A=10,43 m²

SALA ESTAR SALA MULTIUSO (13 - 17 anos) A=36,84 m²

2

SALA MULTIUSO BWC MASC. BWC FEM. QUARTO INDV. (13 - 17 anos) (13 - 17 anos) (13 - 17 anos) (16 - 17 anos) A=8,51 m² A=7,03 m² A=7,03 m² A=10,73 m²

2 SALA ESTAR (9 - 12 anos) A=27,12 m²

3 QUARTO FEM. (13 - 15 anos) A=18,90 m²

0,00

0,00

3

CIRCULAÇÃO A=15,75 m² CIRCULAÇÃO A=6,24 m²

BWC S. A=2,65 m² QUARTO MASC. (9 - 12 anos) A=20,34 m² SUITE CUIDADOR (9 - 12 anos) A=10,31 m²

LEGENDA: Símbolo → → →

Estratégia

Luz e sombras

Efeito Estimulo da criatividade

Iluminação Menos cortisol uniforme → Segurança natural

O quarto com o teto pintado de azul relaxa e acalma, pois é a primeira coisa que se vê ao acordar e a ultima antes de dormir. O teto também pode ser associado ao céu, elemento da natureza, pois além da cor possui luzes distribuídas de maneira que lembrem estrelas. A multissensorialidade acontece com a estimulação visual pelas das cores, as diferentes texturas do ambiente em contato com a pele e com o aroma do jardim sensorial adentrando através das janelas. A territorialidade acontece através da possibilidade de decorar sua parte do quarto como quiser, a cor da cortina e roupa de cama, o que colocar no seu mural e elementos decorativos da mesa.

QUARTO FEM. (9 - 12 anos) A=20,63 m²

BWC MASC. (9 - 12 anos) A=6,84 m²

Autoafirmação no espaço (decoração)

Segurança Apropriação

Marcos visuais

Segurança Fácil localização

BWC S. A=4,68 m²

BWC FEM. (9 - 12 anos) A=6,84 m²

Elementos da natureza

S. CUIDADOR (13 - 17 anos) A=9,34 m²

Relaxamento → Cognição

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QUARTO INDV. (16 - 17 anos) A=10,44 m²

Multissensorialidade (todos)

2

Visão e tato

3

Visão, tato e olfato

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3

}

Cognição

QUARTO INDV. (16 - 17 anos) A=10,36 m²

QUARTO MAS. (13 - 15 anos) A=16,55 m²

Utilização de determinada cor no ambiente

Tranquilidade

Comunicação

Relaxamento

Energia

Amabilidade

→ Criatividade intuitiva

ORIENTADORA: Ma. POLLYANNA RODRIGUES LIMA ACADÊMICA: KARINE FERNANDES LUIZ

Imagem da brinquedoteca, local que possui diversos elementos em lilás e roxo para estimular a criatividade intuitiva, bem como estimular a visão. Também há estimulo para o tato com a textura em duas paredes e olfato com o aroma dos brincos de princesa que ficam a frente da janela. O cobogó situado a frente da janela promove sombreamento em diferentes formas no chão, o que estimula a imaginação das crianças. A tenda foi colocada com objetivo de, além de as crianças brincarem, poder ser utilizada como seu modo de se refugiar do mundo quando quiser. O puf redondo pode ser utilizado como palco quando a criança quiser, o que estimula a sua autoconfiança e comunicabilidade.

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09/10


AQUECIMENTO PASSIVO DO AMBIENTE PELA ÁGUA QUENTE

Caixa d’agua

Boiler

Tubulação de água fria

Tubulação de água quente

Imagem externa da edificação e do terreno no pôs-do-sol, mostrando a iluminação existente na fachada e a cerca.

Vista a partir do estacionamento dos acolhidos, mostrando o jardim frontal e o acesso dos acolhidos e servidores ao abrigo.

Vista do acesso do administrativo e dos visitantes, demarcada por arbustos. A imagem foi feita a partir do portão.

Sala de visitas, onde a família ou interessados em adoção, realizam visitas aos menores em situação de abrigamento. A interação entre eles pode acontecer tanto nessa sala, quando no espaço dedicado a isso no jardim frontal, como pode ser observado ao fundo da imagem.

Brinquedoteca iluminada somente com a luz do sol, com a forma das sombras do cobogó bem demarcadas no chão.

Imagem do parquinho localizado no fechamento da edificação, em frente ao canteiro central do jardim sensorial. Utiliza piso emborrachado e os brinquedos já existentes na atual sede do abrigo.

QUARTO QUARTO

A tubulação de água fria sai da caixa d’agua para a placa solar, onde é aquecida pelo Sol e armazenada no boiler. Essa água quente será utilizada nos chuveiros, porém antes de chegar ao seu destino, a tubulação de água quente passará pelos quartos do abrigo, encostada a parede, utilizando canos não isolados termicamente. Assim, ocorre perca calor da água para a parede, que por sua vez irradiará para o ambiente, causando o seu aquecimento, conforme é ilustrado pela imagem a cima.

TRAJETO TUBULAÇÃO DE ÁGUA QUENTE esc.: 1/250 BWC

BWC

BWC

BWC

BWC

N Q

BWC

Q

Q

Q

- Boiler

Q

Q

Q

BWC

Q

BWC

Q

BWC

BWC

BWC

Q

BWC

- Tubulação de água quente - Quarto

Q

Q

Q

Q

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