Projeto Água Branca

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO BAIRRO Como ja mencionado anteriormente, a economia da Água branca passou por varios momentos: Século XIX baseava-se na agricultura. 1872 - A economia cafeeira foi o fator que desencadeou o desenvolvimento acelerado da capital paulista, transformando-a na metrópole global. 186/1874 - a implantação da linha férrea que contribuiu para o escoamento da produção agricola. 1950 e 1960 - com a implantação da industrialização, ocorreu a instalação de fabricas como a Vidraria Santa Marina.

IMPORTÂNCIA DAS LINHAS FÉRREAS Sendo o café responsável pela introdução de ferrovias em São Paulo, em 1867 foi inaugurada a estrada de ferro ligando Santos a Jundiaí, que passava por São Paulo e mais algumas regiões. A única estação implantada ao lado Oeste da cidade foi a estação Água Branca, que era local de cruzamento dos caminhos que ligavam a cidade á Freguesia do Ó, Pinheiros e Campinas. No mesmo período ocorreu o loteamento do Grão Burgo da lapa, compreendendo o já existente núcleo da “Lapa de baixo” e toda a atual região central do bairro. Com a instalação das oficinas e da estação da S.P.R - São Paulo Railway (1867) e (1874) nos fins do século passado que seguem paralelas neste trecho da cidade, o bairro da Água Branca se desenvolveu e foi incorporado à cidade de São Paulo como um bairro industrial.

MALHA RESULTANTE

1907

A região da Água branca, em meados do século XIX, era constituida por chácaras cuja a finalidade além de ser agrícola, que abastecia a cidade, tinha grande importancia residencial. Alguma dessas chacaras funcionava como repouso de tropas, onde os viajantes e tropeiros poderiam descançar e tratar de seus animais para posteriormente seguirem viagem, visto que o transporte antes da chegada da linha ferrea era feito por bois e cavalos. Em meados do século XIX começou a se consolidar uma base da economia do país no café em São Paulo, o centro de produção de café transferia-se do Vale do Paraíba para a região de Campinas.

ECONOMIA

Trecho da planta da cidade de são Paulo por Graccho da Gama, com Indicação das Circunscrições e delegacias policiais, de acordo com a divisão oficial estabelecida pela secretaria de estado dos negócios da justica e segurança pública.

Fig 1: Pátio interno da fábrica, ao lado da vila operária, 1919. Fig 2: Cultivo de café. Fig 3: Plataforma Água Branca, anos 60. FONTES: https://www.researchgate.net/figure/E-Patio-interno-da-fabrica-estacionamento-dos-transportes-Aolado-direito-parte-da_fig41_26404465. http://www.estacoesferroviarias.com.br/a/agbranca.htm

DESINDUSTRIALIZAÇÃO A seguir, se dá início ao processo de desindustrialização do “Bairro” Água Branca e com a paralela valorização imobiliária desta porção da cidade, o bairro já facilmente confundido com todos os bairros vizinhos, tenderá, no futuro, a desaparecer, incorporando seus grandes lotes aos bairros vizinhos, sobretudo em sua porção leste e sul, onde encontra-se com Perdizes e Vila Pompéia. Além disso, vale lembrar, os bairros não têm limites fixos, portanto, estes podem se alterar no decorrer da história. Talvez somente os mapas e os nomes de parques, igrejas e estações guardem a existência.

1914

SOBRE A REGIÃO

Fig 1: Estação de Água Branca, parcialmente coberta pelo trem a vapor, nos anos 1940. Acervo Carlos Campanhã. Fig 2: Estação de Água Branca, em 1918 e Vidraria Santa Marina. Fig 3: A estação, autor e data desconhecidos. FONTE: http://www. estacoesferroviarias.com.br/a/agbranca.htm

PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO

Trecho da Planta Geral da cidade de São paulo organizada pela comissão geografica e geologíca

Assim, incentivou o surgimento das primeiras indústrias da região. Como a Vidraria Santa Marina e o Curtume Franco-Brasileiro, importantes estabelecimentos instalados na Água Branca no final da década de 1890, o que ocorreu com a maior parte das outras fábricas, pequenas ou grandes.

POPULAÇÃO

O crescimento populacional paulista e paulistana em 1890 a 1930 se dá pela intensa imigração estrangeira, onde, é constatado que 56% da população é composta de estrangeiros trabalhadores, boa parte imigrantes europeus. Esse crescimento é compreendido da transformação na cidade de SP, dada pela implantação das linhas ferroviárias, Levando em conta a expansão cafeicultura. Por volta de 1915 a população da água Branca girava em torno de 5 mil habitantes. Esse crescimento é compreendido da transformação na cidade de SP, dada pela implantação das linhas ferroviárias

Mapa topográfico da Água Branca e Imediações 1971. Mapa topográfico do instituto geográfico e geológico de São Paulo.

1991

A Água Branca foi se alterando muito mais em função do crescimento da porção central da cidade para oeste e do subúrbio da Lapa para leste, do que por um antigo núcleo de fábricas. Este fato dará à Água Branca uma profunda heterogeneidade e seria responsável por uma fraca identidade enquanto bairro.

Estação Água Branca e Vidraria Santa Marina. FONTE: http://www.estacoesferroviarias.com.br/a/agbranca.htm

1971

Nas décadas de 50 e 60 a implantação de indústrias acelerou com as construções das marginais e dos Rios pinheiros e tietê e das rodovias. Foi a instalação de inúmeras fábricas que deu identidade a este bairro. Nas primeiras décadas deste século, a Lapa de Baixo passou a contar com uma melhor infra-estrutura urbana. Em 1915 estava pronta a rede de esgoto da Barra Funda, Água Branca e Lapa. Surgiram o comércio, as escolas, o bonde, a nova matriz, os cinemas, a imprensa e a iluminação pública. Com a chegada dos Bondes, se desenvolveu o comércio na Lapa de Cima.

Fig 1 e 2: Casa das Caldeiras das Indústrias Matarazzo Fig 3: Entrada principal Vidraria Santa Marina, 1919. FONTE: https://www.researchgate.net/figure/D-Vidraria-Santa-Marina-vista-da-entrada-principal-1919-Fonte-BRANDAO-1996-p_ fig40_264044650

Tabela de população da área da Barra Funda (2000) Diretrizes de Uso e Ocupação Proposta Pela “Operação Urbana Água Branca” 1991

NOME: Amanda Bozzi RA: N1210C-2 TURMA: AU7P13 NOME: Bianca Rodrigues RA: N176DD-5 TURMA: AU7P13 NOME: Crislaine Ferreira de Souza Sanazaro RA: N207AA-1 TURMA: AU6P13 NOME: Gabrielly Jorgete da Cruz RA: N2217C8 TURMA: AU6P13 NOME: Karoline Rodrigues RA: D512FI-8 T: AU6P13


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