Caderno Volta às Aulas 2019 - Gazeta do Sul

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Bruno Pedry

GAZETA DO SUL Sábado e domingo, 16 e 17 de fevereiro de 2019

Volta às aulas Está na hora de recomeçar

elo menos 50 mil estudantes das principais escolas de Santa Cruz do Sul e região retornam para a sala de aula nos próximos dias. Para garantir que o ano letivo transcorra da melhor forma possível, professores e equipes diretivas participaram de atividades de formação nas últimas semanas.


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Sábado e domingo, 16 e 17 de fevereiro de 2019

Prontos para começar ste fim de semana promete ser de preparativos para milhares de famílias e estudantes que, a partir desta segunda-feira, retomam sua rotina nas escolas, tanto na rede pública quanto particular. Nos próximos dias também começam as atividades em centros voltados à formação profissional, Unisc e instituições com EaD. Maior parte das cursos Depois do escolas da região período de férias, preparativos receberá seus alunos os foram intensos nos na próxima semana. estabelecimentos Para começar o ano que passaram por melhorias estruturais com o pé direito, os para receber os últimos dias foram estudantes. De outro lado, as de preparativos equipes pedagógicas imergiram em atividades de formação com seminários e palestras sobre práticas educacionais. Na rede pública municipal de Santa Cruz do Sul, por exemplo, cerca de 800 professores participaram da III Jornada Pedagógica. O encontro teve a participação do mestre em Educação Vasco Moretto,

que tratou sobre o educar para o desenvolvimento das competências. Já a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Leila Ribeiro, abordou o desafio dos educadores em tornar a tecnologia uma aliada no sistema de aprendizagem. Outra instituição que teve agenda voltada aos profissionais foi o Colégio Mauá, que encerrou seu seminário preparatório nessa sexta-feira. O evento, com a temática Novos olhares, novas perspectivas, trouxe reflexões, orientações administrativas e pedagógicas, roda de conversa e reuniões por áreas de ensino. A programação contou ainda com duas palestras: Novas competências para a sala de aula do presente, ministrada pelo professor e doutor Gustavo Severo de Borba, da Unisinos, e Bilinguismo para aprendizes do século 21, com a professora e mestre Selma Moura, do Instituto Singularidades (Isei). Os educadores e equipes diretivas da rede estadual já passaram pelos preparativos para o novo ano letivo. Em encontro nessa quarta-feira, os cerca de 300 participantes trataram de assuntos como gestão e gerenciamento de recursos humanos, além de questões relacionadas ao novo Referencial Curricular Gaúcho, que deve ser adotado até o ano que vem.

A volta às aulas Rede municipal 18 de fevereiro, segunda-feira Rede estadual No decorrer da próxima semana, conforme a programação das escolas Colégio Mauá 18 de fevereiro, segunda-feira Dom Alberto 18 de fevereiro, com recepção aos novos alunos, e início das aulas no dia seguinte Uninter 18 de fevereiro para os novos alunos e dia 25 para os veteranos Escola Educar-se 25 de fevereiro Unisc 25 de fevereiro Uergs 11 de março Colégio Marista São Luís As aulas começaram na última quinta-feira

EXPEDIENTE Edição e textos: Dejair Machado Diagramação: Rodrigo Sperb

dejair@gazetadosul.com.br


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Unisc

amplia a oferta de cursos aior instituição de ensino superior do Vale do Rio Pardo, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) dará início ao ano letivo no dia 25. Em 2019, a instituição que já soma 25 anos de história vem com uma série de inovações. “Iniciamos o ano letivo dando as boas-vindas, com muita alegria, aos estudantes, professores e técnicos administrativos da Unisc. Seguimos mantendo nossa identidade comunitária, firmes no compromisso com uma educação de qualidade e com Além de aumentar o desenvolvimento local e regional”, destaca a reitora o número de cursos Carmen Lúcia de Lima Helfer. Para trilhar essa caminhada, os últimos meses e passar a oferecer foram de intenso planejamento. Neste ano começam o sistema EaD a funcionar os primeiros cursos de graduação na de educação a distância EaD (veja quadro). para graduação, modalidade Segundo a reitora, a lista de opções em outras áreas universidade reforça focadas na especialização também aumentou. “Ainda ações de caráter teremos a implantação do Doutorado em Promoção da Saúde, do Mestrado em Psicologia e de vários comunitário cursos de pós-graduação lato sensu”, ressalta. No aspecto comunitário, a instituição também terá avanços, disse a reitora. Entre eles estão as parcerias para os Centros Vocacionais Tecnológicos de Rio Pardo e de Venâncio Aires (CVTs) e o incremento na relação com as escolas e empresas da região, bem como as atividades e projetos de ensino, pesquisa, extensão e gestão que se encontram em desenvolvimento.

Júnior Garcez/Divulgação/GS

A distância Ao todo serão 12 cursos nesse formato nos cinco campi da Unisc: Administração, Marketing, Logística, Gestão Comercial, Ciências Contábeis, Letras-Português, Gestão de Recursos Humanos, Pedagogia, Gestão Financeira, Serviço Social, Processos Gerenciais e Análise e Desenvolvimento de Sistemas.


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Volta Ă s aulas

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SĂĄbado e domingo, 16 e 17 de fevereiro de 2019

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Divulgação/GS

MauĂĄ

apresenta novo prÊdio ano de 2019 reserva boas notícias para os alunos do ColÊgio Mauå. A escola, que inicia aulas nesta segunda-feira, entrega aos alunos do ensino fundamental o novo prÊdio, financiado com recursos próprios e doaçþes da comunidade escolar. Neste ano tambÊm começa a ser implementada, gradativamente, a escola bilíngue para todos os estudantes do 10 ao 40 ano do

ensino fundamental. O MauĂĄ contarĂĄ, em 2019, com 1.715 estudantes da educação infantil ao ensino mĂŠdio, nos turnos da manhĂŁ e tarde, 110 professores e 80 funcionĂĄrios. “Sem dĂşvida, o maior ano letivo na nossa escola, que se prepara para comemorar o seu sesquicentenĂĄrio em 2020. Estamos muito felizes e entusiasmados com as novidades, que reforçam a nossa

proposta pedagĂłgica focada no desenvolvimento integral dos nossos alunosâ€?, ressalta o diretor geral, Nestor Raschen. As turmas do 10 ao 60 ano, que totalizam aproximadamente 850 alunos, iniciam as aulas em novas instalaçþes. O prĂŠdio conta com 4,6 mil metros quadrados de ĂĄrea construĂ­da, abrigando 24 salas de aula, salas de mĂşsica, idiomas, artes, atendimento, coordenação e psicologia, biblioteca,

DQRV SDUD FXLGDU GR VHX PXQGR GH PHVHV

laboratĂłrio de informĂĄtica, cozinha, elevador, sanitĂĄrios e cantina. “As novas instalaçþes sĂŁo de alto padrĂŁo de mĂłveis e ambientes que proporcionarĂŁo uma melhor infraestrutura de

aprendizagem para as açþes do projeto pedagĂłgico da escolaâ€?, completa Raschen. O prĂŠdio vai ser inaugurado de forma oficial no dia 7 de março, a partir das 19h30.

Mudanças no acesso ao colĂŠgio Com o novo prĂŠdio do ensino fundamental do ColĂŠgio MauĂĄ, haverĂĄ mudança na circulação de pessoas e de carros na entrada e saĂ­da da escola. A partir de agora, os pais podem utilizar o acesso da portaria do prĂŠdio principal, na Rua CristĂłvĂŁo Colombo, 366, a portaria do ensino fundamental, Adolfo Caspary, 108, ou a portaria do ginĂĄsio de esportes, na Rua Osvaldo Cruz, 665, para a chegada e saĂ­da dos alunos. O serviço de transporte escolar (vans) usarĂĄ a portaria do ginĂĄsio de esportes para a chegada e saĂ­da dos estudantes. Junto ao portĂŁo de acesso ao prĂŠdio do ensino fundamental, hĂĄ uma ĂĄrea para embarque e desembarque dos alunos. A nova ĂĄrea tem uma disponibilidade para, pelo menos, quatro veĂ­culos por vez fazerem uso. “A colaboração de toda a comunidade escolar, desde os primeiros dias de aula, ĂŠ imprescindĂ­vel para garantir o bom funcionamento nesses horĂĄriosâ€?, salienta Raschen. Para a educação infantil, o acesso permanece inalterado junto Ă portaria do ginĂĄsio.

Em 2019 Aulas bilĂ­ngues

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A partir deste ano, todos os alunos do 10 ao 40 ano do ensino infantil vĂŁo contar com cinco horas-aula de inglĂŞs por semana, tornando a escola a Ăşnica no Vale do Rio Pardo e Taquari com essa metodologia. Em 2020, os estudantes que ingressarem no 10 ano jĂĄ serĂŁo inseridos no processo bilĂ­ngue, com aulas curriculares e extras no idioma inglĂŞs. “Em 2022, teremos concluĂ­do o processo de implantação, mantendo a sequĂŞncia para os alunos do 50 ao 90 ano e depois para o ensino mĂŠdioâ€?, disse o diretor. O projeto estĂĄ sendo implementado com o quadro atual de professores de LĂ­ngua Inglesa e a contratação de novos profissionais da ĂĄrea.


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Professores

participam de atividades especiais Divulgação/GS

Escola de Educação Básica Educar-se vai receber os alunos no dia 25 deste mês. Antes do início das aulas, porém, são os professores que se preparam para o momento. Na instituição, a partir desta segunda-feira, a equipe participará de atividades formação. O ponto alto da O período que de programação será a palestra do doutor antecede o início das em Educação, Augusto Niche Teixeira, o tema “Educação continuada: um aulas é de intensos com olhar para além do espelho, iluminando preparativos. mente, corpo, coração e espírito do Afinal, para que docente”. O encontro será realizado na próxima quinta-feira, 21, a partir das 8 tudo saia como o horas, na sala 108 da Unisc. As atividades especiais, no entanto, previsto, há muito devem se estender ao longo de todo planejamento o ano letivo. Em março, por exemplo, a Educar-se completa 35 anos de história. Para marcar a data, a instituição também irá ampliar sua estrutura, com salas de aula em todo o bloco 6, junto à Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), e apresentar uma nova praça, entre outras novidades previstas pela direção. Neste ano, a escola terá cerca de 540 estudantes matriculados.


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Estímulo para aprender

o sistema se baseia em uma filosofia na qual, a partir do emprego de materiais com exercícios e suporte dos orientadores, alunos de 2 até 14 anos têm a oportunidade de potencializar seus conhecimentos em Matemática, Língua Portuguesa e em Inglês. Nesse processo, que ocorre de maneira gradativa, além dos encontros para as atividades duas vezes por semana na unidade, em casa as famílias também se envolvem na realização das tarefas.

que o método não é considerado um reforço escolar, como se pode pensar. Pelo contrário, seu objetivo é trabalhar aspectos como raciocínio e organização, que podem ter reflexos positivos em todas as áreas da vida, inclusive na escola. O Kumon, segundo ela, não se prende à idade do aluno ou à série que ele frequenta – tanto que não há notas e sim avanços conforme a fase em que a criança se encontra. Por meio desse modelo, cada participante é atendido individualmente e recebe as tarefas de acordo com seu nível. Assim é possível, por exemplo, que dois alunos com a mesma idade e frequentadores da mesma série na escola convencional possam estar em fases diferentes do Kumon. Isso vai depender, conforme Alessandra, de aspectos como habilidade, comprometimento e até mesmo afinidade com o conteúdo que está sendo estudado.

Lula Helfer

origem é japonesa, mas está ao alcance de estudantes do mundo inteiro, inclusive em Santa Cruz do Sul. Desenvolvido na década de 1950, o Kumon tornou-se conhecido por ser uma metodologia que se propõe a incentivar e desenvolver a autonomia nos estudos, ajudando a fortalecer o potencial de cada criança não apenas na sala de aula. Com um conceito que envolve planejamento, organização e disciplina,

“O Kumon estimula a criança a aprender de uma forma autodidata. A cada encontro, o aluno recebe um bloco com dez páginas onde vai encontrar atividades, exemplos e explicações. Ele terá um tempo para execução das tarefas, o que vai exigir concentração, leitura e pesquisa. Esse tempo vai aumentando conforme avança o nível dos exercícios”, detalha a orientadora da unidade santacruzense, Alessandra Lambert. Dessa maneira, aspectos como organização e autocontrole acabam sendo estimulados naturalmente. Alessandra, que tem formação em Engenharia Química, ressalta que os retornos podem ser surpreendentes. Mãe de Valentina, 10 anos, ela tinha referências sobre o Kumon desde que sua irmã fez aulas. “Foi a partir dos resultados que vi com ela e meus primos que fiquei sabendo dos benefícios”, comenta. Observa

Como funciona O método foi criado no Japão, em 1954, pelo professor de Matemática Toru Kumon. Com o objetivo de ajudar seu filho, Takeshi, a ganhar independência, ele criou seu próprio material didático e método de estudo. Elaborou exercícios de cálculo em folhas soltas de papel e combinou-as com um método de autoestudo que permitiu ao filho avançar por si. A proposta deu tão certo, que depois da Matemática, passou a ser oferecida para Língua Portuguesa e Inglês, no caso do Brasil.

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O material didático do método foi estruturado para que o aluno inicie em conteúdos fáceis e o grau de dificuldade avance de modo suave. Ele é estimulado a resolver sozinho as questões, refletindo e pensando, usando como base seu próprio conhecimento. Atendemos de 0 a 6 anos Rua Carlos Trein Filho nº 760

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O orientador, que não desempenha o papel de professor, guia os alunos para que consigam desenvolver suas habilidades de forma independente. Isso se dá por meio da escolha das lições mais adequadas à capacidade atual de cada um e do olhar individualizado capaz de perceber seus pequenos avanços diários.


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Lanche

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Lula Helfer

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na medida certa m dos momentos mais esperados por qualquer estudante é o intervalo. Afinal é essa a hora de colocar a conversa com os colegas em dia e, acima de tudo, repor as energias para encarar a jornada em sala de aula. Mas também é aí que surge um desafio para qualquer pai que tem filho na escola: como garantir uma alimentação saudável, nutritiva e ao mesmo tempo fisgar o paladar, sobretudo dos pequenos? Foi diante de questões como essas que a empresária Emili Freda, 39 anos, decidiu investir em uma atividade até então desconhecida em Santa Cruz do Sul. Mãe de Lucas e Maria Clara, ela decidiu, no meio do ano passado, dar uma guinada em sua vida. Trocou o ramo automotivo pela cozinha e abriu a Menu Kids, empresa especializada em lanches saudáveis. Com a dedicação típica das mães, ela foi em busca de referências, pesquisou, firmou parcerias e desde setembro diariamente entrega nas escolas, minutos antes do intervalo, os kits que trazem sucos ou iogurtes ou vitaminas, bolos integrais, salgados e frutas, apresentados de uma Kits compostos por todos forma muito criativa e lúdica alimentos saudáveis capaz de conquistar seus se tornaram uma pequenos clientes. “Eu vinha passando por alternativa para uma fase profissional bastante estimular bons corrida e quase sem tempo de cuidar da alimentação dos hábitos alimentares meus filhos. Foi aí que decidi desde os primeiros fazer algo para que eu pudesse mais próxima deles e me anos de vida estar questionei sobre o que eu fazia de melhor. A resposta foi: ser mãe. Com isso, passei a me perguntar como poderia cuidar melhor de meus filhos”, conta. A resposta não demorou. “Percebi que eu poderia cuidar melhor do que eles comiam. Ao mesmo tempo, notei que outras mães também passavam por esse dilema.” Depois de três meses de muito planejamento, Emili, que sempre gostou de cozinhar, lançou-se no mercado. Com orientação da nutricionista Greice Heisler, ela elaborou receitas e cardápios para todos os dias da semana, sempre primando pela seleção de ingredientes orgânicos, integrais e longe de qualquer tipo de conservantes ou aditivos químicos. “Preparamos os lanches e montamos os kits sempre no dia da entrega para assegurar que tudo chegue fresquinho. As compras dos ingredientes são diárias, também para assegurar o melhor para nossos pequenos clientes”, conta Emili, que tem a ajuda da mãe, a professora aposentada Jane Freda, para a produção. “A prioridade na elaboração dos cardápios foi oferecer a alimentação mais saudável e natural possível, pois isso é sinônimo de saúde. É desde a infância que se deve cuidar da dieta para proporcionar qualidade de vida”, explica a nutricionista Greice Heisler. E da parceria com a empreendedora surgiram muitas receitas e combinações cheias de sabor.

Como funciona Os kits são compostos por um suco ou iogurte ou vitamina, um carboidrato doce ou salgado e uma porção de frutas. O cardápio é elaborado pela nutricionista e também pode ser adaptado a crianças que tenham algum tipo de restrição alimentar. Todos os lanches são preparados pouco tempo antes do consumo. Com os kits prontos, Emili vai até a escola e entrega para que, no intervalo, o aluno possa se deliciar.

Divulgação/GS

Faça em casa A equipe do Menu Kids compartilhou uma sugestão que pode ajudar na preparação do lanche escolar de uma forma prática: Bolinho integral dwe cenoura ● 3 cenouras médias ● Um quarto de xícara de óleo de girassol ● 3 ovos ● 1 xícara de açúcar mascavo ● 2 xícaras de farinha de trigo integral

1 colher de chá de fermento em pó ● Modo de preparo: bata no liquidificador as cenouras, o óleo, os ovos e o açúcar mascavo. Em uma vasilha, misture com a farinha e o fermento em pó. ● Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 40 minutos. Sugestão de cobertura: ganache ●

Papinhas orgânicas A ideia dos kits de lanche escolar deu tão certo que, em pouco tempo, a lista de clientes cresceu e hoje alunos das principais instituições de ensino de Santa Cruz do Sul já conhecem o trabalho desenvolvido por Emili Freda. “Temos também um excelente feedback e ouvimos sempre as sugestões das famílias para aprimorarmos nosso

produto”, ressalta a empresária. E foi diante das oportunidades com o mercado dos lanches saudáveis que ela deu mais um passo e lançou as papinhas orgânicas infantis. Atualmente são quatro opções, todas feitas com ingredientes frescos e selecionados, voltadas ao público com idade dos 6 aos 2 anos.


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A importância

do uniforme no dia a dia de pais e estudantes “Os uniformes são de grande importância. Além de identificar a criança dentro e fora da escola, são mais em conta que as roupas convencionais, gerando praticidade e economia às famílias. E outro aspecto que não pode ser esquecido é que o uniforme proporciona maior igualdade entre os estudantes, evitando possíveis constrangimentos em função de roupas”, explica a empresária Mirna Maria Friedrich, da Têxtil Amoras. Há cerca de 20 anos, ela se dedica à fabricação de uniformes escolares e também atende empresas. “No começo, trabalhava com confecções em geral e abrigos. Mas quando minhas filhas foram para o colégio, passei a me dedicar mais aos uniformes”, conta.

Hoje, a santa-cruzense produz peças para cerca de 30 instituições diferentes. Com o tempo, Mirna observa que muitas mudanças aconteceram, tanto nos modelos quanto nos materiais usados para a produção de calças, camisetas, casacos e outras tantas peças. Sempre atenta às novidades, ela diz que procura matérias-primas que assegurem conforto e qualidade aos uniformes. Além disso, os modelos também são desenhados para acompanhar as tendências da moda. “Afinal, o estudante quer se sentir bem. E isso pode interferir até mesmo no desejo dele ir para a escola”, salienta.

Lula Helfer

oi no final dos anos 1800 que os uniformes foram incorporados à rotina de estudantes dos cursos voltados à formação de professores nas escolas mais tradicionais do País. Depois, nas décadas de 20 e 30, mais escolas passaram a adotar o uso desse tipo de vestimenta. De lá até os dias de hoje foram muitas mudanças, tanto no comportamento dos estudantes como no ensino de um modo geral. O que ainda se mantém, contudo, é a tradição dos uniformes, que estão de vez incorporados à rotina de boa parte das escolas brasileiras. Em Santa Cruz do Sul, não é diferente.

Curiosidade Na fábrica de Mirna, os preparativos para o ano letivo começam cedo. Por volta de setembro, já inicia o planejamento com escolha das matérias-primas e toda a programação para que, a partir de outubro, tenha início a confecção. Como o processo de fabricação consome tempo em função do volume, as máquinas não param até as semanas que antecedem o início do ano letivo. Afinal, quando o sinal da escola tocar, todos devem estar uniformizados e prontos para encarar a jornada em busca do conhecimento.


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Flexibilidade esde a sua origem, o sistema de ensino a distância teve como característica a flexibilidade para os estudos. Por meio dele, o aluno pode acessar os conteúdos das aulas onde estiver, tirar dúvidas com professores e ainda interagir com os colegas no ambiente virtual. Graças a esse diferencial, a modalidade cresceu rapidamente, possibilitando que um número cada vez maior de pessoas consiga realizar cursos de graduação ou especializações. Em um cenário que une educação e inovação, o EaD passa por constantes aperfeiçoamentos para acompanhar as demandas dos alunos e também do mercado de trabalho. Foi nesse contexto que a Uninter, que conta com um polo em Santa Cruz há 13 anos, passou a oferecer uma grade curricular que também tem como característica a flexibilidade, nesse caso, com foco no mercado de trabalho. Com essa novidade, explica a gestora polo santaCursos da área de cruzense, do Luciane Dick Lopes, negócios da Uninter quem ingressa em um dos 20 da área de negócios se destacam por cursos – ao todo, a Uninter oferece permitir que o aluno 89 tipos de graduação – tem possa optar pela a possibilidade de escolher o caminho que pretende seguir formação conforme como profissional. Ao longo suas pretensões da sua formação, todos os estudantes cursam disciplinas profissionais obrigatórias e eletivas que podem ser escolhidas conforme o perfil profissional desejado. “Esta opção se dá só no final do curso, pois ao longo do período de formação, o aluno vai identificar com qual tipo de ramo tem mais afinidade e vocação”, explica Luciane. O ano letivo da Uninter está previsto para começar no dia 25 deste mês. Além de novos cursos, os alunos terão uma boa notícia: em janeiro o grupo, que conta com quase mil polos pelo Brasil, foi reconhecido como a única instituição de educação a distância a atingir nota máxima no Ministério da Educação (MEC), o que assegurou seu recredenciamento. Nessa avaliação, o MEC usa três indicadores: o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), uma prova que avalia o desempenho dos alunos egressos da instituição; o Conceito Preliminar de Curso (CPC), um indicador da qualidade dos cursos oferecidos, que inclui avaliação do corpo docente e dos recursos didático-pedagógicos; e o Índice Geral de Cursos (IGC), que calcula a média das notas dos cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela instituição.

Integração com a comunidade Presente em 650 cidades brasileiras atendendo mais de 200 mil alunos e com polos em Boston e Miami, a Uninter existe há 22 anos e destaca-se pela inovação e tecnologia para proporcionar a formação de seus alunos. Ao mesmo tempo, a instituição voltase para as comunidades onde está presente por meio de ações de caráter social. E com esta proposta, o polo santa-cruzense repete neste ano o seu tradicional trote solidário. Por meio desta atividade, no começo deste ano letivo, todos os novos alunos serão convidados a colaborar com artigos de higiene que serão destinados para a Associação de Auxílio aos Necessitados e Idosos de santa Cruz do Sul (Asan).

Rodrigo Assmann

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Conhecimento ominar uma segunda língua traz benefícios não apenas para a vida profissional, mas também à saúde. Saber falar mais de um idioma deixou de ser um diferencial e hoje é considerado algo imprescindível. Além disso, pesquisas apontam que o cérebro de um bilíngue funciona diferente: o raciocínio é mais ágil, a capacidade de concentração aumenta, atrasa ou evita o desenvolvimento de certas doenças da idade, como Alzheimer e demência, e acelera a recuperação em caso de acidente vascular cerebral (AVC). Já os benefícios do lado profissional também podem ser significativos: início de uma carreira no Além de uma exterior, troca de experiências pessoas de culturas e habilidade decisiva com background diversos, melhor para a carreira e colocação no mercado de desenvolvimento trabalho, possibilidades de estudar, viajar e trabalhar em pessoal, domínio de diversas partes do mundo, mais de um idioma compartilhando experiências É graças a isso que pode ser um aliado únicas. a procura pelos cursos de da saúde idiomas tem sido grande, em especial neste começo de ano. “Acreditamos que seja em função das novas perspectivas que se abrem para o Brasil com a mudança de governo e melhoria da economia”, afirma o diretor da Wizard de Santa Cruz do Sul, Walter Siedschlag. Segundo ele, o mercado de trabalho também influencia a procura pelo aprendizado de um novo idioma. “Dizer que vivemos em um mundo globalizado chega a ser redundante. Porém, essa verdade ainda não se traduz em ação para o brasileiro como um todo. Pesquisa da Catho RH dá conta de que, de forma geral, o salário de quem fala inglês fluente é 61% maior do que de quem tem apenas o conhecimento básico da língua.” Por outro lado, o diretor observa que hoje 5% dos brasileiros dominam o idioma com algum grau de fluência. “Temos uma grande lacuna entre a demanda e a valorização atribuída pelo mercado e o efetivo esforço despendido pelo brasileiro para falar inglês.”

Lula Helfer

que sempre traz benefícios

Para a vida

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Apesar de o aprendizado de uma nova língua ser possível em todas as fases da vida, estudos indicam que quanto mais cedo se começar, melhor serão os benefícios, como fixação de vocabulário e fluência. E isso tem feito com que a maior demanda pelos cursos, segundo Siedschlag, seja de crianças.

O chinês (mandarim) tem liderado o crescimento. Embora ainda não se compare ao inglês, cada vez mais pessoas se conscientizam da importância de aprender esse idioma. “O inglês só adquiriu o status de língua mais importante do planeta em função do papel que Estados Unidos e Reino Unido assumiram do meio para o fim do século 20, como grandes potências econômicas e militares. A seguir o curso atual dos acontecimentos, a China deverá assumir esse protagonismo no século 21, alçando seu idioma também a protagonista no cenário mundial”, salienta o diretor da Wizard. Ele reforça que quem puder se comunicar em chinês, ainda que em nível básico, estará muito à frente de seus concorrentes no mercado de trabalho. Cada vez mais a ciência tem mostrado os benefícios do conhecimento bilíngue. Além dos retornos profissionais, também há um retorno positivo para a saúde. Durante o 120 Fórum da Longevidade, Pedro Calabrez, professor e pesquisador de neurociências da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirmou que para manter o cérebro funcional é preciso estudar coisas novas, como aprender um idioma. “Ser bilíngue retarda o surgimento dos sintomas do Alzheimer em até cinco anos”, disse Calabrez. “Quando você aprende uma segunda língua, o mundo inteiro passa a ter um novo significado para o cérebro. A cadeira onde você está sentado não é só mais uma cadeira, ela passa a ser uma cadeira e uma ‘chair’”, exemplificou.


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Caminho qualificação de nível técnico tem gerado boas perspectivas para quem está em busca de uma oportunidade ou aperfeiçoamento profissional. O motivo está nos diferenciais que acompanham o aluno durante a formação, com atividades teóricas e práticas focadas na busca por soluções em sua área. É o caso do curso técnico de informática, que, apesar de ser um dos mais tradicionais do mercado, sempre mantém uma boa procura nas escolas onde é oferecido. “O cenário tem demandado um crescente contingente de pessoas aptas a atuar na área de informática e que possuam, além do domínio técnico, visão sistêmica, capacidade de atuar em equipe, propor soluções e resolver problemas, dentre outras habilidades. O desafio, portanto, está em formar profissionais que sejam capazes de responder com competência suficiente às múltiplas e complexas demandas da ocupação. Nesse sentido, mesmo durante o período do curso, muitas vagas de emprego são ofertadas, tendo em vista a necessidade de profissionais qualificados para atender às exigências atuais do mercado”, explica a diretora do Senac de Santa Cruz do Daniela Roehrs Laner. Cursos de nível Sul,No caso do Senac, segundo técnico costumam ela, ao longo da formação que gerar boas dura 1,2 mil horas, os alunos têm contato com diferentes estímulos perspectivas e vivências que visam despertar profissionais. Entre uma compreensão ampla voltada à atuação profissional e capacidade eles, o de informática de transformação da sociedade. é um dos mais Conforme a diretora, o formando Senac pode ser habilitado requisitados no para assistente de suporte e manutenção de computadores, assistente de operação de redes de computadores e assistente de desenvolvimento de aplicativos computacionais, áreas consideradas altamente promissoras. Com foco na preparação de profissionais que tenham condições de atuar imediatamente no mercado, o curso conta com aulas teórico-práticas – com ênfase na prática. “Além disso, busca-se estimular, por meio de situações de aprendizagem, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas nos alunos; e articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas práticos através de simulações”, salienta Daniela.

Rodrigo Assmann

para o mercado de trabalho

Agenda As aulas da nova turma do curso técnico em Informática do Senac de Santa Cruz começarão no dia 11 de março. A instituição também oferece na modalidade presencial o Técnico em Administração. Na modalidade a distância, estão disponíveis as seguintes opções: Administração; Design de Interiores; Finanças, Logística; Meio Ambiente; Programação de Jogos Digitais; Qualidade, Recursos Humanos; Segurança do Trabalho; Transações Imobiliárias.

Formação na prática Para o docente do Senac de Santa Cruz, Luiz Rauber Rodrigues, o ensino técnico ganhou notoriedade graças às suas vantagens, como menor tempo de duração e aulas com foco em proporcionar experiências aos alunos. “O curso técnico forma um profissional muito mais prático que teórico, logo, já está apto para executar atividades assim que ingressar na empresa”, ressalta. Luiz acrescenta que o mercado de trabalho, tanto para grandes como pequenas empresas, está aberto ao curso técnico. O docente comemora o desempenho que os alunos do Senac têm em Santa Cruz do Sul. “Fico contente em dizer que 100% dos profissionais formados por nós estão

contratados, a maioria em grandes empresas regionais e internacionais”, salienta. Para o professor, o maior diferencial de quem realiza um curso técnico é o esforço e a dedicação: “O aprendizado é constante”. Luiz esclarece que o mercado pode parecer pequeno, devido ao número de profissionais técnicos. Mas isso não é sinônimo de desemprego, e sim de um cenário com novas maneiras de encontrar um local de trabalho, através de outros recursos, como a tecnologia. “Talvez quem faça o curso não consiga uma vaga numa empresa, mas conseguirá trabalho anunciando seus serviços. Depois, com experiência comprovada adquirida, fica mais fácil um emprego”, conclui.


GAZETA DO SUL

Volta às aulas

Prevenir sempre faz bem lém das questões práticas relacionadas ao início das aulas, os pais devem ficar atentos à saúde dos filhos. E esse cuidado não significa necessariamente tratar eventuais complicações, mas sim buscar a prevenção. E quando o assunto envolve a prevenção, a vacinação é o melhor caminho. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a vacinação em massa evita entre 2 e 3 milhões de mortes por ano e é responsável pela

erradicação de várias doenças. No Brasil, por exemplo, foi graças à cobertura vacinal, iniciada na década de 1970, que a varíola foi eliminada no País em 1973; a poliomielite, em 1989; e a transmissão de sarampo dentro do mesmo território, em 2001. “Se houver vacinas em atraso e não se aproveitou o período das férias para colocá-las em dia, não se deve perder tempo”, ressalta a enfermeira Fernanda Bastos, da Clínica Imuniza. Segundo ela, a carteira de vacinação deve ser mantida

Atenção à lista de materiais As últimas semanas foram movimentadas nas principais papelarias de Santa Cruz do Sul, com pais em busca dos artigos solicitados na lista de materiais escolares. Apesar de boa parte dos estabelecimentos ter reforçado seus estoques nos últimos dias do ano passado, ainda é grande a quantidade de clientes que deixam para a última hora. Com uma infinidade de opções, uma das recomendações é ficar atento ao que está sendo pedido na lista. É o que aponta Carolina Lindemann, da Gepel Papelaria. Segundo ela, hoje

a maioria das escolas entrega com antecedência a relação de itens de acordo com a série do aluno. “Isso já facilita bastante a aquisição.” Hoje, ressalta Carolina, a quantidade de produtos desenvolvidos pelos fabricantes com foco nos alunos é grande. Neste ano, por exemplo, têm feito muito sucesso entre as meninas os artigos com as estampas de unicórnios. Para os meninos, heróis e carros continuam em alta. “O bom hoje é que existem opções que se encaixam em todos os orçamentos”, salienta.

Para acertar na compra Seguir a lista de materiais solicitados pela escola. Pesquisar preços. Como nem sempre é possível encontrar todos os itens, em alguns casos dá para fazer substituição por artigos similares.

atualizada diante do cenário em que os estudantes acabam circulando. “Na escola, há contato com muitas crianças. Isso as torna mais suscetíveis a adquirir doenças que podem ser prevenidas com vacinação”, salienta. Hoje existe um calendário com as vacinas que devem ser tomadas em cada fase da vida, que é um dos mais completos do mundo. As doses disponíveis na rede pública, segundo a enfermeira, cobrem a maior parte das doenças que podem ser evitadas. “Apesar de serem seguras, de ótima qualidade e garantirem proteção contra as doenças, as vacinas do posto de saúde são um pouco diferentes da clínica privada.” Ela lembra que não existe época certa para imunizar, mas e preciso seguir o calendário e faixa etária de aplicação de cada vacina.

Sábado e domingo, 16 e 17 de fevereiro de 2019

Lula Helfer

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Para entender Segundo a enfermeira Fernanda Bastos, há algumas vacinas que não contemplam o calendário no Programa Nacional de Imunização (PNI), como as seguintes: Pneumocócica: na rede pública é 10 valente; na rede privada, sua composição é a 13 valente, tendo a proteção mais elevada. Hepatite A e varicela (catapora): na rede básica, não há reforço; na rede particular sim, ou seja, a segunda dose. Meningocócica: no sistema público, a proteção é contra meningococo tipo C. Nas clínicas particulares ela combate mais sorotipos de proteção, A, C, W, Y e B.

Atenção a partir dos primeiros meses Quem tem um filho sabe da importância de contar com um lugar com estrutura e profissionais capacitados para cuidar do pequeno. Afinal, passados os primeiros meses, é hora de voltar ao trabalho e a escolha de uma escola nem sempre pode ser tarefa fácil. Essa fase é considerada de grande importância, pois as experiências dos primeiros meses de vida escolar podem fazer toda a diferença no futuro. Diante disso, a escola Nice – O Mundo da Criança se consolidou nos últimos 20 anos. Ela oferece uma estrutura com uma casa só para as crianças com idade a partir dos três meses até 1 ano e meio. O espaço conta com lactário, sala de amamentação, sala do sono, elementos que estendem o conforto para o chão totalmente

plano, equipe treinada e experiente para essa faixa etária. A escola atende crianças até os 6 anos com opção de turno integral ou meio turno e oferece atendimento direcionado a cada faixa etária. Numa segunda casa, com dois pavimentos, a Nice atende crianças maiores. Ao todo, são 700 metros quadrados de área construída e sete pátios diferentes para as atividades. No aspecto pedagógico, o atendimento prestado de forma segmentada nas turminhas é outro diferencial. Todas têm nomes de bichos pouco comuns no universo infantil. Assim, já se trabalha na identificação das turmas a questão do respeito pelo novo e pelas diferenças, estimulando o aprendizado desde os primeiros meses de vida.

Temas A cada ano a Nice – O Mundo da Criança adota temáticas anuais em seu projeto pedagógico. Depois de “O Pequeno Príncipe” em 2016; “O Mundo das Artes” em 2017; “O Mundo da Natureza” em 2018, agora, a proposta será “Uma viagem pelo mundo”. Por meio dela serão trabalhados 12 países diferentes, um por mês. A jornada começará com suas culturas, modos de vida, pontos turísticos, idiomas e outros aspectos.


GAZETA DO SUL

Sábado e domingo, 16 e 17 de fevereiro de 2019

Volta às aulas

Miopia

Educação infantil bilíngue

A

requer atenção desde cedo onsiderada uma das principais causas de perda de visão, a miopia requer atenção especial tanto entre a família como educadores. Afinal, se o diagnóstico e tratamento não forem realizados corretamente, suas complicações podem trazer inclusive risco de cegueira irreversível. Apesar de quase 70% dos casos de miopia terem como origem o fator genético, há também aspectos externos que influenciam em sua manifestação. É o que aponta o médico oftalmologista Yuri Petermann Jung, com residência em Oftalmologia e Transplante de Córnea pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre. “O aumento nas taxas de miopia tem sido atribuído principalmente a mudanças no estilo de vida. Há trabalhos que mostram maior incidência

em crianças que passam mais tempo realizando atividades que exijam visão para perto, como leitura, uso de computadores e dispositivos eletrônicos como celulares e tablets. Há, ainda, evidência de que crianças que realizam menos atividades ao ar livre têm maior risco de desenvolvimento e, possivelmente, também maior progressão de miopia”, explica. Segundo o médico, nos últimos tempos a incidência do transtorno cresceu e a tendência é de que siga aumentando. “Um trabalho de grande impacto publicado recentemente demonstrou que a prevalência mundial de miopia, que era 22,9% no ano de 2000, deve aumentar para 49,8% em 2050. Já a quantidade de pessoas com alta miopia, estimada em 2,7% em 2000, tem previsão de chegar a 9,8% da população mundial em 2050”, ressalta.

Para entender O que é A miopia ocorre na maioria dos casos quando o olho cresce além do esperado, atingindo um tamanho acima do normal. Isso faz com que os raios luminosos foquem em um ponto à frente da retina ao invés de sobre ela, gerando dificuldade visual para longe. Acredita-se que o excesso de atividades que exijam visão para perto e a baixa exposição a luminosidade provoquem um maior crescimento do globo ocular. Sinais a serem observados Os pais devem ficar atentos a alguns sinais, como a necessidade de aproximar muito os objetos, o desvio ocular, ou estrabismo, o hábito de “apertar” os olhos para enxergar, queda no desempenho escolar ou dores de cabeça frequentes. Entretanto não se deve esperar o surgimento dos sintomas. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, todas as crianças devem consultar com um oftalmologista semestralmente nos primeiros dois anos de vida e anualmente depois.

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Tratamento A miopia é corrigida por meio de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa, que asseguram a melhora da qualidade visual, essencial para desempenho adequado das atividades escolares e do dia a dia das crianças. Porém, essas medidas não exercem efeito sobre a progressão da miopia. Segundo o médico, a recomendação é o uso com moderação de eletrônicos e a realização de atividades ao ar livre. “O tratamento farmacológico, mais recentemente através do uso de colírio de atropina em baixas concentrações, pode reduzir a progressão da miopia e a indicação de sua prescrição deve ser avaliada pelo médico para cada caso”, explica o oftalmologista Yuri Jung.

tualmente existe uma onda de escolas bilíngues no Brasil. Não existe, entretanto, uma definição clara do que seja isso. Será que escolas que se dizem bilíngues realmente o são e têm capacidade para entregar o que prometem – fluência em duas línguas? Autodenominar-se “escola bilíngue” não significa que realmente o seja. Então, o que define uma escola como bilíngue? Escolas bilíngues atuam na faixa infantil. Fruto de uma nova realidade, se constituem numa reação à baixa eficácia dos cursos de línguas tradicionais, frente às exigências de hoje. Partem do fato de que o aprendizado de línguas é muito mais eficaz na infância e de que, no mundo conectado de hoje, a maioria dos jovens já têm contato e certa familiaridade com a língua inglesa. Oferecem atividades onde a língua não é objeto de estudo, mas sim instrumento de comunicação para atividades educacionais diversas. Para isso dispõem (ou deveriam dispor) de um corpo de tutores nativos (ou quase nativos) para criar um ambiente de língua e cultura estrangeira autêntico, que viabilize aos aprendizes, além de bilinguismo, a construção de uma identidade cultural eclética. São três os requisitos mais importantes para que um programa bilíngue na educação infantil tenha êxito e faça jus ao nome. Qualificação dos professores (grau de proficiência na língua): esse é o requisito mais importante, especialmente no que se refere a pronúncia e competência cultural. Existe uma crença geral no Brasil de que pronúncia não é importante. Consideran-

do-se, entretanto, que só na infância ainda mantemos a capacidade de assimilar a matriz fonológica de línguas estrangeiras sem desvios, seria um erro expor a criança a um modelo de pronúncia com desvios. Seria como colocar a gema bruta nas mãos de um lapidador aprendiz. Ocorre um segundo problema quando o professor não é um autêntico representante da língua e da cultura estrangeira. Crianças, ao perceberem que o professor fala português, dificilmente se submeterão à difícil artificialidade de usar um meio de comunicação estranho com um conterrâneo. Número de alunos por grupo: a experiência demonstra ser muito difícil criar e manter um ambiente onde o inglês predomina com mais de cinco ou seis crianças no grupo. A não ser que todos já tenham um bom domínio da língua (o que raramente ocorre), a conversa paralela em português acaba anulando os esforços do professor, se o grupo for maior. Carga horária de contato com a língua: escolas internacionais oferecem aproximadamente 50% das disciplinas ensinadas exclusivamente em inglês, por nativos. Com 25 a 30 horas/aulas por semana, o aluno tem cerca de 14 horas de inglês. Se isso serve como parâmetro, pode-se deduzir que um programa de educação infantil bilíngue eficaz deve oferecer, no mínimo, de oito a dez horas por semana de imersão. Ricardo Edmundo Schütz Mestre no Ensino de Inglês como Língua Estrangeira sk@sk.com.br

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Informe especial

QUESTIONAR ESCOLHAS m época de volta às aulas, é válido questionar: o que leva a tomar decisões de compra mais conscientes na escolha do material escolar? A Mercur aposta em informação e reflexão. Pois quando se tem conhecimento dos impactos sociais, econômicos e ambien-

tais que um determinado produto ou serviço causa, todos têm a chance de se tornar agentes transformadores da cadeia produtiva. Ao optar pelo mínimo possível de impactos negativos causados, além de incentivar que as empresas invistam em processos produtivos mais sustentáveis,

ensina-se pelo exemplo que é possível introduzir o tema da sustentabilidade na vida das crianças. Perguntas simples como por que comprar, o que comprar, como comprar, de quem comprar, como usar e como descartar podem gerar reflexão e influenciar decisões de compra menos impulsivas e mais responsáveis.

“Uma postura do adulto em questionar, provocar, mostrar e colocar as crianças em situação de resolução de problemas reais, para que consigam trazer suas ideias e transformá-las em ação e opinião, pode ser um grande aprendizado para todos”, ressalta a pedagoga Márcia Murillo, que atua na Mercur.

MOVIMENTO LIXO ZERO

Divulgação/GS

Atenta à necessidade de questionar atitudes e orientar os filhos, Nicole Berndt, que vive em Florianópolis com o marido Paulo e os filhos Theo e Nina, decidiu mudar sua rotina. Desde 2016, quando entrou em contato com o movimento Lixo Zero, ela iniciou um processo lento e gradativo na rotina diária da família: reduzir a produção de lixo. Desde então, compartilha no blog Casa Sem Lixo as alternativas que aplica para inspirar mais famílias a refletir sobre o consumo. “É claro que não existe casa sem lixo, mas meu objetivo é registrar nossa caminhada em busca de uma vida sem ‘desperdícios’, nossos esforços em nos livrar de tudo que afeta negativamente a natureza. É por um mundo onde ser é mais importante que ter e as experiências tenham mais valor que as coisas”, compartilha. Nicole também edita um canal no YouTube, com receitas e práticas de como aplicar as ideias no dia a dia. “Costumamos abordar o tema do consumo sustentável com Theo, 8 anos, e a Nina, 3, diariamente. Desde a água da torneira à luz acesa, a comida que sobra no prato ao brinquedo do amigo que desejam ter igual. Já virou rotina conversarmos sobre a origem das coisas, quem planta, quem colhe, quem costura, o papai e a mamãe que trabalham tanto para comprar, assim como o bom uso (ou não) e o descarte de tudo o que temos ou desejamos ter! Não somos ‘radicais’, é um grande jogo de cintura, para que a vida se apresente de forma leve e respeitosa com eles e com todo o meioambiente a nossa volta”, conta.

Responsabilidade O que costuma ser chamado de consumo responsável leva em consideração modelos de desenvolvimento e produção comprometidos com a redução dos impactos sociais e ambientais negativos associados à cadeia de produção. A Mercur atua em razão das pessoas e de suas necessidades específicas, por isso utiliza sua expertise para ajudar com produtos e serviços que promovam o bemestar. Para isso, tem como base o compromisso de unir pessoas e instituições para criar soluções significativas a todos.

Para levar o tema sobre sustentabilidade ao dia a dia em casa e na escola, a pedagoga Márcia Murillo sugere algumas atividades. Diálogo: uma boa maneira de resumir como pode se consumir de forma responsável é explicar que toda e qualquer ação, objeto ou comportamento que se preocupe em garantir as necessidades de hoje sem comprometer o bem-estar de amanhã, das gerações futuras, é sustentável. Ou seja, o que valoriza a vida – das pessoas, das coisas, dos animais e das plantas – é sustentável.

Reaproveite: organizar espaços na escola que favoreçam e incentivem as crianças a trazer de casa materiais descartados: pode ser chamado de Sucatário! Esses materiais podem ser

usados para criar brinquedos reciclados. Uma caixa de papel pode virar um fogão, um violão e até um carrinho. Objetos que não servem mais na casa dos avós, dos tios e da própria família podem virar brinquedo para as crianças – panela, colheres, funil, escorredor de massa. Brique de usados: uniformes que não servem mais, livros que já foram lidos e brinquedos que já foram usados o suficiente em uma casa podem ser muito úteis na casa de um colega. Promover feiras de troca entre pais e crianças é uma boa maneira de incentivar um olhar atento às questões de consumo. ▲

também são uma boa opção. Assim o conhecimento passeia pelas ruas da cidade e envolve e inspira cada vez mais pessoas! É possível ensinar/aprender a fazer um sabão com óleo saturado, costurar com retalhos de tecido, cozinhar utilizando alimentos ricos em nutrientes que muitas vezes são descartados, como talos e cascas de frutas e vegetais. Comprar só quando acaba ou é extremamente necessário: uma ideia que pode incentivar a criatividade e a cultura do reaproveitamento é promover o tradicional amigosecreto de uma maneira diferente, com presentes criados pelos estudantes. ▲

Aulas É hora de vacinar CUIDADOS ALÉM DO MATERIAL ESCOLAR

▲ Comunidade envolvida: oficinas que envolvam famílias, estudantes e por que não a comunidade, para que aprendam receitas de reaproveitamentos,

Conversar sobre os 5Rs da Sustentabilidade também pode auxiliar no processo: Recusar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar e CompostaR. ▲

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Informe especial

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á 72 anos, os brinquedos Xalingo fazem parte do universo infantil com suas cores, formas, texturas e tamanhos. Além de reverenciar o contexto lúdico, as linhas desenvolvidas pela empresa têm um perfil especial: estimular o aprendizado infantil através da brincadeira contribuindo para a formação social do indivíduo. Os produtos são pensados e concebidos para proporcionar entretenimento e auxiliar no desenvolvimento social e intelectual das crianças, através da imaginação e do faz-de-conta. Com uma ampla linha de produtos pedagógicos e playground, a marca é encontrada em praticamente todas escolas do Brasil. Ao desenvolver seus produtos, a empresa busca pensar em todo o universo infantil, validando sua utilização tanto para escolas como para uso doméstico. A trajetória da Xalingo comprova que a empresa acompanha as transformações de seus pequenos consumidores. Prova disso é o sucesso de sua linha, que une o digital e o

VOLTA AS AULAS

2019!

tradicional através de aplicativos utilizados em quebra-cabeças de madeira. A inovação está cada vez mais presente em seus produtos, como o aplicativo de realidade aumentada chamado Interactive Play e a união da massinha de modelar com a madeira, recriando assim a brincadeira do jogo mais tradicional da empresa: o Brincando de Engenheiro. Essas constantes mudanças do mercado e as necessidades de atender à nova geração fizeram com que a Xalingo se preocupasse em criar brinquedos capazes de auxiliar no desenvolvimento cognitivo e físico de maneira criativa e atrativa. Pensando na expansão do mercado, a empresa vai apresentar em março, na 36ª Abrin – maior feira de brinquedos da América Latina –, 150 novidades, dentre colecionáveis, itens educativos e playground, e uma linha que amplia ainda mais sua marca própria Fofossauros, cujo primeiro clipe educativo já alcançou mais de 3,5 milhões de visualizações no YouTube.

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