Dictionnaire Français-Celtique… / G. de Rostrenen… Tome 1. - 1834 - P. 238->492. [Doare liv a orin]

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DICTIONNAIRE F

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OU

FR A N Ç A IS - BRETON* Nécessaire à tous ceux qui veulent apprendre à traduire le français en celtique, ou en langage breton, pour prêcher, catéchiser et confesser, selon les différents dialectes de chaque diocèse ; utile et curieux pour s’instruire à fond de la langue bretonne, et pour trouver l’étymologie de plusieurs mots français et bretons, de ndms propres de villes et de m aisons, etc.

PAR LE P . F . G R E G O I R E DE ROSTRENEN, Prêtre et Prédicateur Capucin.

TOME PREMIER

A GUINGÀMP, CHEZ BENJAMIN JOLLIVET, IMPRIMEUR ET LIBRAIREÉ-ÉD1TEUR

1834


'


a38

DAG

CU V

g u e z , g u ë lla d u rc z .

C u r e , b in é fie » y h o u ï g o u .

p e r s o t m y a i c h , p l. o u ; p a r r è s y p t. y o u . p a r o s , p l. p a r e j o . —

C U V É E , p le in u n e c u v e , q i b e l l a d ,/ ; / .

C u r e , a n n e x e d t p a ­ o u ; b é a u l a d , p l. o u ; b é a u l y a d , p l. o u ;

r o i s s e , l e s< fin q u ' e n a u n c u r é o u v i c a i r e , b a i l h a d , p l . o u . V a n , q i b e l l a d , p l . e ü . t r e , t r e f f , c u r ë a i c h , p p l. o u . —

C U V E R , la is s e r

C u re ,

du

v i n f o u l é q u e lq u e

v i d a n g e d 'i m m o n d i c e , s c a r z , s c a r z a d u r , t e m p s d a n s l a c u v e , l e s e l u r z e r t e n s p a ç z g o u llo a d u r.

ar

g ü in

é b a rz a r

b a ilh

g o u d e e veza

C U R É , r e c t e u r , p e r s o u n * p e r s o \ \ , p p l . g o a s q e t , p r . l e s e t . — C u v e r s o n v i n , se ed. —

c o u c h e r a p rè s a v o ir tr o p b u , c o u s q e t v a r

C u r é , v ic a ire , c u r e , p l. ë d .

C U R E - D E N T , s c a r d é n t , p l . s c a r z o u - é v i n , p r . i d . ; m o u g a e v i n è r c ’h o u s q e d , p r . m o u g ù é t ; m o n t d ’e v e l e g a n d

d é n l j c a r z d é n t , p l. c a r z o u d é n t .

C U R E E , i n t e s t i n s d e g i b i e r , q u 'o n d o n n e e ' g o l l a d , ~pr. e ë t . V a n . c o u s q e t è n e ü i n . C Y C L O P E S , h o m m e s m o n s t r u e u x q ue

a u x c h ie n s , c o r a i l h o u g i b è r . C U R E - O R E I L L E , s c a r z - s c o u a r n ,/? /.

le s p o è te s d i r e n t a v o i r é té e n S i c i l e , a r g i g a n te d

sc a rz o u -sc o u a rn .

e u s a S i c i l y a , p e r e n ’o z d e v o a

C U R E R , n e tto y e r, v id e r, s c a r z a , p r. n e m e d u l la g a d h a c a e t; n æ lta a t, p r. e ë t; rin ç z a ,

yoa

ê c re iz

ho

r in ç z a l, z a l, v a r a la v a r a r p o ë try a n e d . CY G N E ,

p p r. r in ç z e t.

o i s e a u t o u t b l a n c y c y n , p l.

c y n e d . V a n . c y g u , p l. c y g n e d . — L e s cy­

C U R E U R . c . é c u re u r.

C U R I A L , a i e , a a p a r c l i a n t o u c ’h a r g n e s d e R o u e n , d e l à S e in e , c y n e d R o u a n , b e r s o u n i a i c h o u o u c ’l i a r b e r s o u t i e d . — L e s fo n d io n s

c u ria le s ,

c y n e d a r S æ n a . — B la n c com m e u n cygne,

o v iç z a b e r - g u ë n n - c y g n , g u ë n n - c a n n .

an

C Y L I N D R E , r o u l e a u d e b o i s p o u r c a s­

s o u n y â i c ’h , o v i ç z o u c a r g a r b e r s o i m e d

o u a r g u r e ë d o u a r v i q æ l y e n . — L e s d r o i t s s e r le s m o tte s d ’u n e t e r r e l a b o u r é e , c r a n , c u ria u x ,

g ü i r y o u a b e r s o u n y a i c h , p l . c r a n o u ; u r c ’h r a n .

ar

C Y N I Q U E , n o m d e p h ilo s o p h e s , d isc i­

g ü iry o u a r b e rs o u ñ e d .

C U R I E U S E M E N T , e z c u r i u s , g a n d p le s

d ’A n tis th é n e y

p h ilo s o p îie d d iv e r-

g o n t , d i s q e b l e d d a À n t î s t h e u a s d iv e r-

c u rio s ité , è n u r fæ ç z o u n c u riu s .

C U R I E U X , e u i e , c u r i u s , d é b r o n u s , g o n t o e ’h c ’ h o a z . o c ’l i , â , a û .

C Y P R È S , a r b r e , c y p r c s e n ,p l. c y p rè s .

C U R IO S IT E , c u rio s ité , p l ë o u ; dé- — D u c y p rè s, c y p r è s , c o a d c y p rè s . b ro n

d a

C u rio s ité s ,

c ’iio u z o u t

ar

C Y P R I E N , n o m d ’h o m m e , S u p r y e n ,

c ’h e l a o u . —

choses r a r e s , t r a o u

c u riu s , S u p ry a n .

tr a o u d ib a u d pe d r e is t o r d in a l, v. ra re té . C U R U R E S , v id a n g e s , s c a r z a d u r ,/ ? / .

,

.D

sc a rz a d u ry o u . C U ST O D E ,

c ib o ire , c u s t o d , p l. o u .

V an. c ib o ë r ,/? /. e u .

D A i n t e r j e c t i o n , d a . V a n . d é . — O u i-

T r é g . c u s t o d , / ; / . d d , y<i d a , y a l e a l , l e a l y a , y a e l i c o u s ,

c u s to d o .— C u s to d e , t. de F r a n c is c a in s , y a f é a l , l e a l y a . V a n c u s t o d , p l. f c n s io d e d . C U S T O D IE ,

ya

d é .— N e n n i-

d ii, n o n p as d û , d a n p a s d a , n o n p a s ê

p ro v in c e d e r e l i g ie u x d e l e a l , ù l e a l r i a n

S a i n t F r a n ç o i s , c m t o d y , / ’/ . c u s t o d y o u .

*

C U S T Ü D I -K O S , c o n fid e n tia iie | c o n - o u .

D A C E ,

p as.

V an. n o n

p a s dé.

t a x e , im p o s itio n , t a ç z , p l.

V a n , ta ç z -, p l. c ü .

f i d a n ç z e r y / ? / . y e n ; c u j K o d i n o s , u r c ’i i o n -

D A D A , c h e v a l, t . è h f a n t in , d o d o , jo jo .

f i d a n ç z e r , u r c 'h ù s t o d i n o s .

D A G O K N E , vache q u i a u n e c o rn e ro m ­

C U V E, ou.

b é a til,

p t. v o u /;

q ib c ll,

p l . p u e , b e s q o r n , b e s q o r n s t b i o e ’h b e s c o r n ,

V a n . q i b c l l , p l . t i i . — D a n s l a c u v e , b i o e ’h

e b a rz è r v é a u l, è r g u îb e ll. C U V E A U , p e tit c u r i t r , b c a u l i c q , p l.

b e s q o rn e t,

u r v i o c ’l i

v c sq o rn .

d a g o r n e , i d e s t , v a c h e d 'u n e s e u le c o rn e . D A G U E , g ro s

p o ig n a rd ,

d a g e r,

p l.

b é a u l y ô i i ï g o u ; ( ^ b d i i v q , p l. q i b e l l o u ï - d a g e r o u ; d à g , p l. d a g o ü . — F r a p p e r are c g o u ; b a i l h , /)/, o u ;> b a i i h i c q , p l . b a i l — u m d a g u e , d a g e r i , p r . d a g e r c l ; d a g u i ,


DAM

DAN

a.1g

habit de damas blanc, un abid damasdage, ppr. daguet. DAIGNER, vouloir bien, avoir la bonté, guënn. prisout, pr. priset; d eu rvezout, pr. DAM E, femme mariée, itroun , pl. deurvezet; deurvout, pr. deufrvëet; itrouniesed; iñtroun, pl. introûnesed. euteurvout, pr. eutcurvëet; mennout, A l. rh ea, heera, hera. Van. madam. pr. m cnnet.— Il ne daigne pas faire cela, v. monsieur. — Notre-Dame, la Saint» ne bris qet ober an d ra-ze, ne deur- Vierge, an Itroun-Varya.— Notre-Dame vez qet ou ne euteur qet ober an dra- dt la Clarté, an Itroun Varya a sclær» ze.— Je ne daignerais le regarder, ne briç- ded.— TSotre-Dame de Liesse, ta Visita­ zéñ qet e sellet. —- Daignez mrécouter » tion, an Itroun-Varya a lo a .— Notreprisét gueneoe’h , va sezlaou, me oz Dame de Bon-Secours, an Itroun-Varyà ped ; pligét gueneoe’h sezlaou ac’ha- a "Vir Sicour. t). fête.— Dame, t. de jeu, noun ; va sezlaouit, mar plich guene­ dam, pl. OU. — Le jeu de dames, q’hoary’n oe’h .—-Daignez-vous le faire? ha c’huy damou. a euteur e ober ? DAM IER, échiquier d jouer , dam er, DAIM, ij uadrupèdeplus petit que le cerf, pl. damerou. mais du même genre, demm, pl. ed. Van. DAMNABLE, daun api, oc*h, â, aû; a duem m , pl. ed. v. chevreuil. zimilit an ifern, a zimilit beza daunef. DAINE, femelle du daim, deyn, pl.' DAMNATION, daunacion, daoued ; démines, pl. ed. Van. duem m ès, nacion, collidiguez eternall pl. ed. v. chevrette. — Petit daim, petite DAMNER, daun i,pr. daunet; daoudaine, demmicq, demnièsicq, deynicq. n i , pr. et ; c o ll, pr. collet. Van. daoûDAI >, meuble précieua, tabarlancq, neiû, pr daoûnet.'— Cette mauvaise ha­ pl. tabarlancqou. v. pavois.— Dais pour bitude vous damnera, an tech fall-ze 02 porter le Saint-Sacrement, tabarlancq, collo, ar goall accustimiançz-ze oz pl. ou ; dæz, pl. dæzyou. — Porter le tauno,ar gustum milliguet-ze'a rayo ho dais, douguen an tabarlancq ou an taunazcioiioahoeollidiguezeternalL dæ z, pr. douguet. * — Sedamner, liem zau n i, pr. hem zauDALLE, tranche depoisson, darn-pesq, net ; hem g o ll, pr. hem gollet. pl. darnyou-pesq, darnyou-pesqed.— DAMNE, èe, un dèn daunet ,pC. tud D alle, pierre ou auge de cuisine, dar, pl. daunet ; un dèn collet, pf. tud collet. darou; darz, pl. darzoïu— Dalle, pierre — Les damnés, ar re gollet, ar re dau­ à aiguiser les faux, mæn-falc’h , pl. net, ar re zaounet.— Être damné, beza m æ in-falc’h. d aun ef, beza collet. DALM ATIQUE, tunique de diacre, DAMOISEAU, galant, qui fait le becuk, dalmaticqa, pl. dalmaticqaou ; casul- ur galad, pl. galaded. verr, pl. casulyou-verr. v. tunique. DANDIN, badaud. — George? D Â LO TS, t. de marine, dalogeou. ■dandin , Yan al lue. D AM,peine des damnés, an daun, poan DANGER, péril, risque, danger , pl. an dauii, poan an daoun. — La peine you ; pirilh, pl. pirilhou. Van. dangér, du dam et la peine du sens, poan an daun pl. yeü. — Il a été en danger de mourir , ha poan ar sqyand; ar boan a c ’hou- beza eo bet ê danger da vervel, ê pirilh zanv ar re gollet deffaut guëllet Doüe, eus e vuez eo bet, dar eo bet dezâ mei hac ar boan a souffront a berz tan an v e l, baz’e bet é tailh ou ê balançz da ifern. v. privation. |goll e vuez.— Il y a danger que, danger DAMAS, ville, Dam as, ar guær a a so penaus ou na. — Se mettre en dâi Zamas.— Saint Jean de Damas, sant Jan gerde , èn hem lacqaat ê danger da ou. aZam as.— Prunes de Damas, prun Da­ ô pirilh da ou ê tailh d a , jrr. èn hem mas. — Damas, étoffe de soie, damas, lecqëet.— Il est hors deKdanger, ez ma eûtoff damas.— D a damas noir , du da­ èt meas a zanger ou a birilh, pare eo, mas rouge, damas-du, danaas-ruz.— Un ez ma pare,


* 4o DAN DAU DANGEREUX, euse, dangerus, pîril- rolleres, dansoures, ppl. ed. hus,risqlus, oc’h, â,aû . Van. dangerus. DARD, trait qu’ on jette, dared , pl. DANGEREUSEMENT, èn ur fæ ç- ou. Van. d ard , pl. eil. v. javelot. — y.oun dangerus, goall. Van. id.— Dan­ Dard, poisson de rivières, sqantecq, pl. gereusement blessé, goall vleçzet.— Dan­ sqantéycn; darz, pl. ed. gereusement malade y goall gldri. DARDER, lancer un dard, daredi, pr. D A N S, prèpos. de lieu, ê , eû, èn, èr, daredet; strineqa un dared, lançza un ebarz. Van. ê , e n , ebarh. — Dans ma dared, cincqla, ppr. strineqet, lançzet* maison, èm z y , èm zy-me. id. est, è ma cincqlét. Van. dardeiû,pr. dardet. r.. zy-me. ebarz èm zy*m e .— D ans la mai- éclair, éclairer, son, èn ty , ebars èn ty.— Dan$ un lieu. DARDEUR, celui qui darde, dareèn ul leac’h , ebarz èn ul lec’h .— Dans der, cincqler, ppl. yen. Van. dardonr, ta ville, e k e a r, eû hær. — Dans quel pl. yon. état? eû pe stad ? pe ê stad? — Dans, DARTRE, maladie du c«t'r,dervoëdcn* prrpositiorufetemps, en, a-bena, dindan. pl. dervoëd, Van. derhouýden, pl. der* Van. didan, a-benn. — Dans combien houyd. — Dartre vive, dervoëden-los^, dé Umpsî a-bénn peeur?pea-beñpeur? dervoëd-losq; tanigenn, pl. ou. — Dar­ abenn pe guëbyd amser? pe abenn qé» tre farineuse, dervoëden-vleudeucq, pt. liyd? dindan pé güéhyd amser . — Dans dervoëd-bleudeucq. Van. derjiouydeun an, èn Ur bloaz, dindan ur bloaz J en bledecq, pt. derhouyd bledecq. -*■ a-benn ur bloaz. Van. abeen u r blè. L*éclaire est un remède contre les dartres DANSE, sauts et pas mesurés, dançz, vives , ar sclæricq a so mad ouc’h an pl. ou. Van. dançz, pl. eû ; coroll, pl. dervoëd-losq. fcû. Les mois coroll, danse, et celui de DAT AIRE, officier qui préside d la da• Corollat, danser, sont très-anciens dans la terie, dattèr, an dattèr. — Le cardinal langat. r— Danses de nuit, dançzou-nos, dataire, ar c’hardinal dattèr. coroüou-nos, fest ou-uos. — Danser, aux DATE, marque du jour et de l’ an, etc., johrs de fêtes, goëlyad, pl. ou; gouïlyad, datt, pl. ou. — La date n’y est pas , ne pl. ou; Fest, pl. 011. — Y aura-t-il des deus datt e-bed. danses au pardon? ha gouïlyad a vezo? DATER, datti, pr. dattet; lacqât an lia fest vezo? sonnéryen vezo ou veo ou datt, pr. lceqëet. vo? — Coureur de danses, festaër, pl. yen ; DATERIE, lieu et office du dataire, reder an dançzou,pl. redéryen an, etc. daliry, an dattiry, an dattery. — Coureur de danses de nuit, festaër-nos, DATTE, fruit du dattier, fiesen real, pl. festaëryen-nos. •— Coiü'euse de dan­ pl. fiés real; aval palmés, pl. avalou. ses, riblerès, pi. ed; triperès, pl ed. — « DATTIER, palmier, palmesen, pl. Danse de théâtre, barrez, pl. ou, de barz, palmés; guëz#n palmés, pl. guë? pal­ sonneurt baladin. — Maître de danse, més; guëzen fiés real, pl. guëz, etc. mæstr a zancz, pl. mistry. DAULAS, bourg et abbaye, en Quim­ DANSER, dançzal, pr. et; tri pal, pr. per, Daoulas. v. Tadec. et; corollat, corolli, ppr. corollet. Van DAUPHIN, poisson, daofin, delfin»—^ corolleiû,' corolleign, daoûçzal. v. tré­ Dauphin, fils aîné du roi de France, an pigner. — Danser sur la corde, dançzal daofin, an autrou’n daofin. var ar gordenn. — L ’action de danser, DAUPHIN E, madame la dauphine, an dançzérez. daofinès, au itroun an daofinès. - - * > ». •; DANSEUR, dançzer, pl. yen; corolD’AUTANT, qement ail, e guement ler, pl. yen. Vaiu dançzour,corollour, ail. —- Je vous ferai quitte d’autant, me ppl. yen, yan. — Danseur de profession, oz cray quyt e guement ail, me a lezo tripèr, pl, 3*enj festaër, pl. yen. gueneoe’h e guement ou e guement ail. DANSEUSE, danzerès, pl.eâ; corolautant. •— D ’ autant plus, seùl-vny, lcrés, pl. ed; triperès, pl. cd. Van. co-|sul-w ty.— Il y a d’ autant plus ér gloire,

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'V


DE DE *4 Í qu’ il y a de peine* seulvuy a so a boan, amser er pioe’h. — La porte dt t*église* seulvuy a so a c ’hloar; seul-vraçzoc’li dor au ilis. Van. dor an ilis; devant ty, es* ar boan , seul-vraçzoc’h eo yvez ar taich et quelques autres consonnes, on met c ’hloar. — D ’autant que, parce que, dre I article an,* au lieu d’ ^r. ——Le toît de la an abecq ma , dre an accausion m a , maison, foënn an ty. — Latêtedu clou, rag m a , dre ma. —- D ’ autcçnt qu’ il fait penn an taich. — Partie de la dîme, lod nuit; dre nia j ez eo nos. eus an deaug. — De , signifiant le lieu, DAVANTAGE, plus, m uy, m uyoc’h. d la question unde, eveus a* eus a, vès Van. m uy, m uû, mu. — Davantage, en a, evès a , demeus a, dimeus a» e nie us outre, de plus, ouc’h penn, ouz penn, a dim èsa ;pâr abréviation^ a. Van. ez, ag. m u y, e s lr , essïre-evit, pclloc’h. Van. ». des. —- Il vient de Rennes, dônet a ra dohpenn, mu, estrob. -r*- Avant que de eveus a R oazoun, eveus a Roazoun e s’ engager davantage, abarz mônet pel­ teu, dônet a ra eus a Roazoun ou evès loc’h ou dounoe’h èn affer-ze< ;•—<.Da­ a Roazoün ou vès a Roazoun ou demeus' vantage, sinous considérons bien,etc,'oüc’h- a Roazoun, etc,, a Roazon e teu. Van. penn ou ouzpenn ou m uy a so ou estre- ag e Roëon e ta, ez e Roëhon e ta, do-’ evit qemen-ze ou estre-egued qemen- net e ra ag e Roëhon ou ez e Roëhon. ze mar sellomp èr vad, etc. — Davan­ — De la maison, eveus an ty* vès an tyy tage , avec une négation, pas davantage, demeus an ty; Van. ag en ty, ez en ty* q èn , netra qèn. Van. qen, qin. — Je — De la campagne, divar arnfeas* dw n’ irai pas davantage, ne daïn qèn. — Je varar plouë; d ivar, de dessus. —- De * n’ en donnerai pas datant âge,ne roïii qèn, après un adjectif,\ a , ou comme ci-dtvant. ne roïgn netra qèn. — Je n’ en sais pas Van. a, e. — Plein d’ eau, leun a zour» davantage\ ne oun qèn, ne ouzon netra leun vès a zour. Van. lan a zëur, laoiï qèn. — Pas davantage, il ny en a pas da­ e zëur. — Digne de louange, din a Veu-^ vantage,nu qèn, netra qèn, ne deus qèn, leudy. — Composé d’ or et d’ argent, gre­ né deus tra qèn, n’eus qèn. at vès a aour hac a arc’hand, græt a DAVï D j nom d’ homme, David, Devi, aour hac a arc’hand. — D e , avant un Deoüy. — David, le roi David, David, substantifaprès un verbe, diouc’h, dioe’h , ar prophed David, ar roüe David, Da­ diouz. — S ’ éloigner d’ une ville, pelîaafc, vid an dèn santel m ar boa biscoaz ë diouc h kæ r ou dioc’li kær ou diouz touëz ar rouanez. v. géant. k æ r . —* D e , devant un infinitifs da» r—.** DAVIEJR, instrument de chirurgie, gue- Prêt d’ étudier, prest da studya. — D i­ vell, pl. oit. gne d’ être loué, din da veza meulet. —DÉ, petit cube d jouer, d içz, pl. ou. Le temps de jouer, an amser da c ’hoari. Van. dins, pl. eü. Trég . dinçz, pl. o ; — Disptnsèdejeûner, dispançzet da yun. diçz,/)/. o. — Jouer aux dés, c’ hoari ’n De, après un verbe, eus ; quelquefois il 710 diçzW ; /’à de l’ art, est mangé, pr. c ’ho- s’ exprime point du tout. — lise sert de son aryet. — D é , couverture du bout dudoigt livre hem servichout a ra eus e levr.— pour coudre, betfqenn,/)/. ou \idest, qeii- II a besoin de lu i , yzom è» deveus eus bès, peau du doigt.. —- Un dé d’ argent, anezâ, yzom èn deus anezâ. II a de ur vesqen arc’hand. l’ Argent, beza èn dens arc’hand t ar­ DE ou d u , article du g é n itif, ar, an.] c ’hand èn deveus. — Il boit du vint be­ Van. er, an; l’ancien article était toujours za ê c ’hel güin , eva a ra güin, güin an, et e s t toujours relui du B .-L e o n , pour ef. — De, signifiant d cause de, avec, gad, dire de et le? la; près de Quimper^ ils d i­ gand. Van. gued. — Il pleure de rage, sent : an ; ar se d it devant une consonne, goëla a ra gand au araich. Il tres-< et an devant une voyelle. — L e temps de saille de joie, dridal a ra gad a joa. — * la p a ix , amser ar peoc’h. B .- L é o n , am ­ Il frappe de la'main, du bâton, sqei a ra ser an peoe’l i , amser an piioe’h. A u ­ gand an dourn, garni ar vaz. — De, in­ te u r d i Q uim per, amser a A puoe’h. Van. diquant les pronoms moi^ toit, etc., digad,


DEB a4tf DEB digand. Fan. digued. — De moi, digue- jdivadezet; renonçz d’e vadizyand, pr., neû, diguenê-m e, digam gn, diganin- irenonçzet. Fan. renoneyein'd’e vadyme. Fan. digueneiû, digueni-m e.— D t end, pr. renoneyet. toi, diguenez, diguene-te, diganez, diDEBARBOUILLER, divarbouillia, ganez-te. Fan. diguenid, diguenid-te. jpr. divarbouilbet; disautra,pr. et.Fan. — De lui, digandhâ, digandbâ-efi, di- divastrouilheiû, divalibousein,- ppr. et; gadhaû, digadhan-en. Fan. diguedhon, divalbouzat, pr. et. — Se débarbouiller, diguedhou.— D ’i//i,digandhy,digand- hem zivarbonilha, pr. el; hem zivalhy-hy, digadhy, digadhy-hy. Fan. di- bouzat, pr. et. gued-by. — De nous, digueneomp, diDEBARQUEMENT, doûaraich. — gueneomp-ny,diganeomp, diganeomp Débarquement, sortie du vaisseau, diamu}r. Fan. diguenem p, diguenamp. — barqam and, pl. diambarqamanchou. De vous, digueneoe’h, digueneoe’h-lw, DEBARQUER, prendre terre, doüadiganeOc’hjdiganeoc’h-hu, diguenec’li ra, pr. et. — Débarquer t mettre hors du diguenec’h-liu. Fan. diguenëach, dï- vaisseau, diambarqi, pr. et. guenëeh, digilenç-huy. — D ’ eux, d*el­ DEBARRASSER, ôter de dessus une les, diganà-ho, digand-ho-y, digad-bo. table, etc., ce qui embarrdsse, diampeich, digad-ho-y, digandheu, digand-heu- pr. et; dislabeza, pr. et. Fan. digagein. y, digadheu, digadheu-y, digand-hé, Léon, dieûbi, pr. diéübet. — Débarras­ digand-hé-y,digad-he, digadhé-y. Fan. ser, tirer d’ embarras, dilaçza,pr. et; ten­ diguedhé, diguedhé-y, deguid-hé, de- na a boan, pr. tennet; oberdiampeich, guid-he-y. — De qui? digand piou? pe pr. great, græt. — Se débarrasser d’ une digand piou? Fan. digued piu? — De affaire, èn hem zilaçza, pr. èn hem zilaquelle, duquel, pe digand hiny, digand laçzet; hem ziampeich, pr. hem zinmpe hiny. Fan. digued pe hany. peichet; hem denna èr mæs vès a un DEBALLER, clispacqa , pr. dispac- æffer, pr. den net. Fan. him digagein^ qet; dibacqa , pr. dibacqet ; displega, DE BA RR A SS JÈ,e,par t. v. lesppr. d iéüb. pr. displeguet. Fan. displeguein. DEBARRER, ôter les barres d’ une por­ DEBALLEUR,dispacqer,p/. yen. Fan. te, etc., divarenna, pr. et; disparla,pr. dispacqour, dibacqour, ppl. yon, yan. et. Fan. divarenein. DEBANDADE, direizançz, disu rz . DEBAT, débat, pl. ou; argu,p/. ou; liep reiz, diroll. — F ivre à id débandade, herrol, pl. yon; daël, pl. you; striff, pL feeva he preiz,beva èn e roll,beva’ê dirol, ou, strivou? chabous, dichabous. Fan. pr. bevét. — A lier d la débandade, mont a débat, pl. eü. ra u c q e benn, mont èn eroll, pr. ëet. DEBATER, ôter Je bât, etc,, divaçza, DEBANDER, ôter une bande, un ban­ pr. divaçzet. deau, divan den na, pr. cl; divoëlya, pr. DEBATTRE, plaider, breutaat, pr. et; disolei, pr. ët. — Délmnder, détendre, breutëet; procedi,pr. et; procesi,pr. et. disteigna, disvanla, ppr. et. Fan. di- — Débattre, cohtester, debata, debati, van d eiñ .— Débander l’ esprit, se relâ­ ppr. et. Fan. -debutein. v. contester. cher du travail assidu, disteigna ar speDEBAUCHE, excès de table, dibauel-, icd ,-pr. disteignet; disquyza ar penn,. pl. ou; gloutony, pl. ou. Fan. dibaucb, ' pr. disquyzet. — Se débander, pai'lantdes p l.eu. — Débauche, vie dissolue,gadelez, ioldais, disvandenna, pr. et. Fan. him oriadéz, libertinaich, buhez disordren. divandennein.— Se débander, se déré­ DÉBAUCHÉ, buveur, glout, pl. lud gler, liernzirouda, pr. hem ziroudet; glout, glouted; glouton, pl. ed; dibauhem direiza, pr. hem direizet; èn hem ehed,p/. dibauchëyen, tuddibauebed; dirolla, pr. èn hem dirollet. Fan. him trezennér, pl. yen; frigaçzer e dra, pt. diroutein, pr. et.' frigaçzéryen o zra. — Débauché, adon­ DEBAPTISER, renoncer à la grâce du né aux plaisirs dèshonnêtes. gadal,p/. ed; baptême reçu , .hem divadeza, pr. hem oriad, pl. cd; licq,p/. ed; borde lier, pl.


DEB 245 DEB DEBOIRE, mauvais goût qui reste ayen. -— Femme débauchée, ' oriadès, pl. ed ; g a ïg n , pli on. v* bergère, coureuse. près avoir bu, divlas, un divlas, blas fall, — Un estomac débauché, qui rejette les ali­ ur vlas fall, — Déboire , déplaisir, cha­ ments , poull-galuun divarc’het, sto- grin, displigeadur, nec’hamand. DEBOITEMENT, dislocation d’ os, dimocq direizet. DEBAUCHER, dibaucha, pr.et. Van. joëntr, pl. 0x1. Van. dihampradur. Léon, dibauchein. Trég. dibauehañ, pr. et. dihompradur, dishampradur. DEBOITER , disloquer, dislec’ha, pr. H.-Corn. :libocho,pr. et. — D ébaucher des jeunes gens,des filles; dibaucha tud yao­ et; dilec’hi, dijoëntra, ppr. et. Van. diüancq, merc’hed. — Se débaucher, èn leheiñ, dihampreiñ. Léon, dihom pra, hem zibaucha, pr. zibauchet; hem rei dishampra, ppr. et. — On lui a déboîté d’an dibauch, pr. hem roët. Van. him tous les os, disloqué tous les membres, dilee’het eo bet e oll esqern ha dijoënzibaucheiñ. DEBAUCHEUR de filles et de femmes, tret e oll isily. Van. dihampret eü bet dibaucher, pl. yen. Van. dibauchour, bloh. Léon, dihompret eo e oll isily. DEBOITER, parlant des bois soriiè de pl. yon. DKBAUCHEUSE, houlyerès^ pl. ed; leurs mortaises, divoëstla, pr. et; dijoën­ tra, diblaçza, ppr. et. dibaucherès ar merched, pl. ed. DEBONDER, ôter la bonde d*un étang, DEBILE,sémpl, dinerz, toc’hor, lansevel ar sclotoüer, pr. savet; distancqa, gourus, oc’h. â, an. DÉBILITÉ, faiblesse, sémplded, sém- pr, et. — Débonder, parlant des humeurs, plidiguez, dinerzded, toc’horidiguez. discarga, pr. disearguet. DEBONDONNER, ôter le bondon d*un DEBILITER, affaiblir, semplaat, pr. ëet;dinerza, pr.et. Van. dinerhein, pr.et. tonneau, divounda, pr. et. DEBONDONNË, e, part, et adjectif, DEBIT, guerzidiguez, guérz prount hac ez. Van. guërch prest. — Débit, fa­ divoundet. DEBONNAIRE, hegarad, Cuñ, oc’h, cilité de parler, displeg. Van. distilh.— Il a le débit agréable, un displeg m ad èn â, a n .“Van. mad. deveus,un displeguercoanteo,un them DEBONNAïRtTÉ.hegaraddedyCuümer mad eo. Van. un distilh mad èn des, vélez. Van. madeléh. DEBORD, ce qui sart de bord, bord, pl. e vout èri des un distilh caër. v. disert. DEBITER, vendre, guërza prount ou, — Débord, ce qui passe au-delà du. hac e a z , pr. guërzet. Van. guërhein bord, disvord. Van. divord. DEBORDEMENT, inondation des ri­ prest, dibiteiñ, ppr. et. — Débiter, par­ ler facilement et agréablement, distaga vières , dic’hlann, dic’hlaign , ppl: ou. caër, pr. distaguet; displega æz, disple- Van. dibordem ant, pl. eü. v. bord. — ga mad, displega caër, pr. displeguet. Débordement de peuples ennemis, v. incur­ Van. distilheiñ, distilheiû-caër. — Dé­ sion. — Débordement, épanchement, effubiter des nouvelles, distaga qehezlaou, éion de bile, etc., sqignadur, sqignadur pr. distaguet. — * Débiter de fausses nou­ apotum pe utooryou ail. Vañ. diborde­ velles, distaga guedon, leusqeal guedon mant. DEBORDER, ôter 1er bords de quelque da redecq, pr. lausqet; marvailha, pr.et. DEBITEUR de nouvelles, distaguer, chose , disvorda , divorda, ppr.et. Van. pl. yen; m arvailher, tenner, ppl. yen. divordein, pr. et. — Déborder, parlant Van. marvailhour, pl. yon, yan. — Dé­ des eaux, dic’hlanna, pr. et ; dic’hlaibiteur, homme qui doit, dlëeur, dleour, gna,, pr. et. Van. divordein. v. bord. — ppl. yen. Van. deleou , pl. yon, yan.— Déborder, s’ épancher, se répandre, parlant Mon débiteur m’ a fait faux-bon, va dle­ de la bile et des autres humeurs qui sor­ our èn deus coumeret ar gouriz plous. tent deJeurs vaisseaux, sqigna, pr. èt ; DEBITRICE, femme qui doit, dleour diblaçza, pr.et. -— La bile s’ est débordée rès, dleurès,pp/.ed Van. deleourès.p/.ed. surtout son corps, sqignet eo an apotum


DE B .a b e p t u v a r e g p r f o u v a r e

DEB g r o & ’h c i v d o r m i r t o u t d e b o u t , c o u s q e t e u s e s a , ö m e n t r é q i c q h a c r o o ’h e n , . v . j a u n i s s e . c o u s q e t e u s e s a V ' S P u n n , p r . i d . — D e s D E B O R D E , d é b a n d é , d é r é g l é , d i s o r ­ c o n te s d d o r m i r d e b o u t , c o n c h o u a la c d r e n , d ire iz , d ib o ë lle t, d iro lle t, d ire o - q a ë u n d è n d a g o u s q c t e u s e s a v , c o n ­

J y e t , o c ’h , â , a » . V a n . d i v o r d e t . — M e ­ c h o u b o r n , c o n c h o u b u g a l e , c o n c h o u n e r u n e v i e d é b o r d è è , c u n d u i u r v u l i e z g r a e ’h e d . — D e b o u t , l è v e - t o i , s a f f , s a v , d i s o r d r e n o u d i r e i z o u d i r o l l e t o u d i - s a o , — D e b o u t, le v e z -v o u s , s i v i t , s e v e t. b o e lle t, p r. c u n d u ë t, V an . c o n d u e in u r

— D e b o u t, d e b o u t, a i e ) t e , v a r , s a p , v a r

v u h e d iv o rd e t, p r. c o n d u ë t.

s a o p r e s t, v a r v a le , v a r y a le a fio . ~

D E B O T T E R ,< 5 t e r le s b o t te s à q u t l q u ’ u n , e s t d e b o u t ,

i l n ’e s t /d u s m a l a d e ,

Il

cz m a

d ih c u z a , p r. e t.

V a n . d i h e z e i n , p r . e t . v a r v a l e , s a v e t e o , b a le < a r a , e z m a p a ­ D E B Q U C H E R , ô te r ce q id b o u c h e , d i s ­ r c , p a r e e o . — D e b o u t, d ire c te m e n t, a» t a n c e r a , p r . e t ; d i s t é p h y a , p r . e t ; d i s - b e n n , a - b e n n - c a ë r . — P o u s s t z d e b o u t, t o u f a , p r. e t ; d is c lo s a , p r, e t ; d ig lo s a , c a ç z it a - b e n n , p o u ls it a - b e n n - c a ë r . p r . e t. V a n . d is ta n e q e in , d is të q e iii,d is r D E B O U T E R , re je te r la re q u ê te , d e te r n e iii, p p r. e t. b o u t i , p r . e t. V a n . d iv o u te in a g e ü ir, P E B O U C L Ë R , d i s v o u d a , p r . e t ; di*» — L e d e m a n d e u r a é t é d é b o u t e d e s a d e ­ v o u c q la , p r. e t. V a n . d iy o u q le iû . m an d e , d é b o u té t c o b e t a r g o u le n n e u r, D E B O U R B E R , te n n a e u s .a l la g u e ii, a r g o u lc n n c r a go b e t d e b o u te t e u s e p r. te n n e t; te n n a e u s a rv o u ilh e n n . o u l c n n , d iv o u te t e o b e t a r g o u le n n e r, D EB O U R R ER ,

d is v o u re lla , p r. e t;

D ^ B Q U T O N N E R , d i v o u t ô n a , p r . e t;

d iv o u r e lla , p r. e t; le m e l a r b o u r e ll, p r. d in o z e la , p r . e t. V a n . d iv o u tlo u e ifi. J a m e t. V a n , d iv o u rre llp ifj, p r. e t. D E B R A I L L E R ( s e ) , s e d é c o u v r i r l ’es­ D E B O U R S E R , tir e r d e V a rg e n t de sa to m a c , d i s p a r b u il li a e g r u b n i l h ou e b o u rs e p o u r f a ir e q u e lq u e d é p e n se , t e n n a a s c l e , p r . e t ; h e m d i s p a r b u i l h a , d ig u e a r c ’h a n d e u g e y a l c ’h e v i t p a ë a u n d r a ,

ri e v r e n n id , p r. d ig o r e t; d is q u ë z e p r . t e q n e t ; d i g p i g n a r ô ’h a n d , p r . d i s p i - v r u c h e d o u e a s c l e , p r . d i s q u ë z e t ; d i g n e t ; d i s y a l c ’h a , p r . e t . v . f o n c e r . — b r e u n a r e c r o q u e d e n n o u e s a ë , p r . P a y e i - m o i d 'a b o r d m o n d é b o u r s é , p a ë y l d i b r e n n e t . V a n . d i f e r l i n q e i ù , d i s o l e i û d i g n d a - g u e n t â v a a r c ’h a n d d i s p i n e t .

e v r u c h c d o u e v ré n id .

D E B O U T , s u r ses p ie d s , v a r s a v , v a r

D E B R A IL L E , re , d is p a rb u ilh , c ri ? I l f s t to u t d eb o u t b u ilh d i s p a r b u ilh , a s c le o u b r u c h e d ou , JL * f it A p l o m b , e z m a s o n n , e z m a è n e s a v b r e n n i d d i s p a r b u i l h o u d i g o r o / t d i s o l o , s o n n » — I l f a l l a i t m a n g e r l ’a g n e a u p a s c a l d i f a r l e , b r e n n i d d i f a r l e . V a n . d i f e i paO | y a r s a , s o n n .

p u t d e b o u t , r e d v o B L b e z à è n e s a e v i t d i - l i n c î j . t '. d é f e r l e r . J> ri a n o a n a l> a s q . —

S e te rn ir d e b o u t ,

D E B R ID E R , d iv r id a , F r . e t. V an. d e r c ’h e i è n e s a o u è n e s a v o u d i v r i d e i n .— S a n s d é b r i d e r , s a n s s ’a r r ê t e r , $ n e s a o , p r . è n h e m d a l e ’h e t . — E l r e h e p q c r e ’h a , h e p d i v r i d a , è n u n t a u l tie b o u t, b p z a è n e s a o u è n e s a iF o u è n b r i d . fcn h e m

ê sa v ou è n e s a p , p r. b e t. —

E tre d e ­

D E B R I S , r e s t e s , m i n e s d ’é d i f i c e s , d a r ,

b o u t e t d é c o u v e rt, b e z a è n e s a h a d is c a - c o z - m a t c r y o u , c o z - v o g u e r , c o z - v o g m J j e l l o u fy a d t s o l p e h e n n . — J e s u i s , t u r y o u , c o z - l y e z , e o z - l y e r . V a n . y o h " , M t s , i l e s t d e b o u t , e z m a o u n p i n s a , e z h y o e ü . T i 'é g . c o z - m o g u e r , c o z - m « ; î n a o u d è n d a s a , e z m a è n c s a . — N o u » g o è r , . p / . y o . — D é b r i s , p a r l a n t d e v a is ­ s o m m e s , v c iu s ê.tes^ i l s $ o t \ t d e b o u t , c z m a

s e a u x p e rd u s , p e n c e , p /. p c n c ë o u ; p a h o s a , c e , | | j p a c ë o u . r . b ris , p z m a i n t è p o s a . — O n n e p e u t se te ­ D i : B ! l O U I L L E J i E i N T t ■d i l u z y a d u r , n i r d e b o u t t fip n s m a n g e r , 11e « H e u r « je t d i l ù y a d u r , d i r e u s l l ê r e z , d i r e u s t i a d u r . oum

è n h o u s a , e z m a o c ’h è n

è n h e m s o i j t e n l i e p d i b r i h a c e v u . P r o ­ V a r ., c i i l o u y a d u r , d i v i o u i i h e n i a n d . v e r b i a l . u r s a e ’h g o u l l o n e a i l q e t ç h o m D E B R O U I L L E R , d i l o z y a , p r . e t; d ie s a o ou^ e n e s a . — D o r m i r d e b o u t , l u y a , > \ e t ; d i i c u s t l a , p r . e t ; r e i ? a > / » i


DEC DEC 245 M el; lacqât e reiz, pr. lecqëet. Van. diD E CE IN T, tans ceinture, dîe’houriz. |gp luyeu, dilouyeiû, divourouilhein. v. de­ D E CELE R , découvrir une ch»se cackee,jm barrasser. disculya, pr. e t; disolei, pr. disoloet; j DEBROUILLEUR,direustler, diluy- disreveli, pr. et. Van. disolo,;disoleiô, j ci',ppl. yen- Van. divourouillier, pl.y on. ppr. disolet.— Dècélerses complices, dis- . p E B R trriR , ôter ce qu’ il y a de plus culya ou disreveli ou disrevel e guenru< t, divrasa ,pr. et. Van. diwasein,pr. dorfetouryen. et. T rég, divrasan, DECEMBRE, qerzu, qerdu, miz qer­ DEBUCHER, sortir du bois, difourc- zu, qeverdu. Kan. qeuerdu, enavëenf, qa, pr. et; diboufTa, pr. e t; diblaçza, DECEMMENT, gand dereadéguez, pr. et. Van. diblaçzehî, pr. et* gand onestiçz, gaud onested./èn ur DEBUT, disvu nt, divunt, divut. fæçzoun deread ou onest, ez deread* 1 ' DEBUTER, disvunta, divunta, divu- deread. ta , ppr. et. DECENCE, honnêteté, bienséance, d e-| DEÇA, prèp. et adv. de tempei de lieu, readéguëz, onested, onestiçz. tu-m â, tu-m aû, èn tu-m â, èn tu-man. DECEN T, ente, ce qui est dans la bien-jm Van. dumen, d u m an , duma. Trég. tu- séance, deread, onest, oc’h , â , ail.— m a û , du-mañ, — J)eçd Saint-Pol-de- qui n’ est pas dçcent, am zeread, oe’h, à. l Léon, èn tu-m à da Gastel-Paol. — -Etre décent, dfirëout, pr. der ëet-, b e -IS temps en deçà, pell èn tu-m â, pell gou­ za deread, pr. bet.'— Il serait décent que, 16 d e, pell goude-ze. — Deçd et deld , tu derëout a raë m a , beza e déreé ma Æ m â ha tu-hont, èn eil tu hac èn e- deread vèz m a.— N ’ être pas décent, a n ^ f l guile. v. delà. zereout, pr. amzerëet. DECACH ETER, digacliedi, pr. et. D ECEPTIO N, tromperie, decevançz, DECADENCE, déclin, ruine , goas- decevidiguez. iadur, discarr. Van. id. v. dépérissement. DECERNER, ordonnerjuridiquentent^m •— Tomber en décadence, goasla , pr. et; statudi, pr. statudet. goaçzaat, pr. ëfet; mônet goaçz-oc’hD É C È S, m aro, m arv, trém envan ,§lj oaçz, p r .ë et; discarr, pr. et. Vah. goas- deced. — Le jour du décès t deiz an de-HS tein , goahât, discar, discareiû, ( dis- c e d , deiz ar marv. h erya, pr. disheryet ; dishilya, p i. dis» DECEVANT, ante, qui trompe, de-Jfl hilyet ; mont da u eu z, pr. eët. cevus, troum plus, oc’h , â , an. DECALOGUÉ, an decq gourc’heDECEVOIR, decevout,’ decevi, de-M menn ; decq gourc’liemenn ar reiz, ar cefff'ppr. deçevet; touëlla, pr. tou ëllet.l gourc’hemennou reiz. reiz, id est%loi. Van. deceüein.— L e serpent m’ a d ’çue J| an decq gourc’hemenn a Zoùe, gour- dit Eve , ar sarpand èn deus va dece-r|||| ç ’hemennou Doue. vet, em ehon mamm Eva da Zoüe.— , DECAM PERENT, levée d’ un camp, Il adeçueette fille , toüellét eo ar plac’h^fj <?isCampadurez, discampadur. hont gand-hâ, decevet eo ar plac’h-|ẅ DECAM PER,discampa,pr. et. Van. hont gand-haii.— Celui qui déçoit, de-'; discam peifi, digam peiû, dispartyeiû. cever, decevour, ;?/>/. yen. D ECAPITER, décollery dibenna, pr. DECHAINEMENT , emportement et. Van. dibeei\nein.— L ’ action de dé- dijadennadur, treùsport. fapiter9 ‘dibennadur, dibennidiguez. DECHAINER, ôter la chaîne, <Ji DEÇARRELER, discareza, pr, et ; denna , p r .e t. Van. dicheñgenneiü $.} 4 isc;irelia, pr. et. dirangennein, ppr. et_-Se-deÇhaîner W Ê DEÇEDER, mourir, trém en, pr. et; ompre sa chaîne, hem dijadenna, decedi, pr, et.— Décédé , ée, decedet , hem dijadennet; terri e jadenn, prJPjt jtrémenet, torret. Van. him dicheilgennéîâ.— d e c e i n p r e , ôter ta ceinture ; dic’- déchaîner contre quelqu’ un, hem dija-,1^* houiiza, pr, e{. Van. dihourizeiû. denna a ënep ur re, dijadenna e déaud %


DEC a 46 DEC a ënep ur re-bennac , lanehenna ur re gouryeü ur uënn , pr. disolet. èn-dra alleur, pr. lanchcnnet; clasq,pep * DIÍCHAUX, qui n’ est pas chaussé, tu d a noasout da ur re, pr. et. diarc’h en , divoutou, divotaou. Van. DECH ANTER, changer d’ avis, dis- divoleü. — Déchaux , qui n'a ni bas, ni cana, pr. et; rabati, pr. et. souliers, diarc’hen-caër, dilferou ha DECHARGE, action cTôter un poids, divoutou. — Carmes déchaux, carmisis discarg, discargadur. Van. diboës.— • diarc’h en , carmès divotaou. Décharge publique, voierie, an discarg ^ DECHEOIR, dimunui, pr. et; couëguear* discarg k æ r , plaçz an atrejôu za, pr. et; mônet goaçz-oc’h-oaçz, pr. hac ar yiltançzou .— Décharge d'une ri­ ëet ; dônet da veza goaçz pe voàçzo.c’h, vière dans une autre, ab er , pl. you. de jw.deuët. Van. dehuygueiñ, dihuigueiñ, là , aber-ildud, aber-benniguet, aber- dihuyteiñ, dihuytout. r. dépérir.— Ju­ Vrac’h, en Bas-Léon.— Décharge, quit­ das déchut de l'apostolat par son crime, Yuzas a zeuas dre e draytourez da goüeza tance, discarg. Van. id. DECHARGER, ôter ou diminuer la eusar stad a abostol, Yuzàs an traytour tharge, discarga, pr. discarguet. Van. a gollas e abostolaich dre e bec’hed. DECHET, perte, diminutiondevaUttr, discargueiû, diboësein, divehein. — Décharger un cheval, disam m a, pr. et. dim unu, coll, £0as ta dur. Van. goasVan. disamm eiñur jan .— Décharger un tadur. DECHEVELER ,décoiffer, discabella, homme réputé criminel, discarga un dèn clemmet, guënnaur re glemmet,p/jr. pr. et ; digoëffa , p r.et; dispae’ha bléau et .— Se décharger de , hem discarga eus ur£’hrecq-bennac,pr. dispac’het. Van. a , pr. hem discarguet eus a. — Se dé­ discabellein, digoëffeiii. DECHEVETRER, digapestra, pr. et. charger, se justifier, hem ziscarga, èn DECHEYETRÉ, sans licou, A igapestr. hem vénna,/?r. èn liam vénnet. DECHARGÉ, ée, non chargé, discarg. Il existe unpro.erbe breton qui compare DECHARGEUR, cçlui qui décharge J un mari jaloux d un cheval qui, sans'chevêtre et sans entraves, court du côté d e i discarguer, diseargour, ppl. yen. Brest, comme à l'extrémité de laprovinceM * DE CH ARMER, lever uti charme, dichalm a, dichalm i, ppr. dichalm et; Eat fco m arc’h hamon da Vrèst, dis­ huai ha digapestr ; houmou m arc’h ha­ diachanta, pr. et; disorçza, pr. et. DECHARNER, ôter la chair de dessus mon, ue dorrit qet ho calon.». jaloux, i DECHIFFREMENT, l'action de dé­ les os, diguiga, pr. diguiguet. Van. diguigueifi.— Déçharner, maigrir, scar- chiffrer, dichiifradur, ar fæçzon ou an treçz da leen lizerou diguiset, dicynila , scarnilha, pr. et. DÉCHARNÉ, te, scarn, disleber, fradur. DECHIFFRER , trouver l’ alphabet o c’h , â ; seac’h-qorn. — Un homme dé­ charné , qui n'a que la peau et les os, un d'un chiffre, dônet a benn da leenn ul dèn disleber, un dèn dishêvelebet, pl. lizer diguiset oaul lizer scrivet ê chyfr,’ ^ tu d , etc. ; ur c’horf scarn, pl. corfou pr. deuët; dichyfra, pr. et; dicyfra, — Déchiffrer de vieux parchemins, I scarn , ur c’horf seac’h-qorn. — Une pr. et. ■ femme décharnée, ursec'henn, pl. ed, ou. leen coz-scrit'uv dôru, pr. Ieennet; di­ DECHAUSSER quelqu'un , diarc’he- cyfra coz paperyou, pr. dicyfret. DECHIQUETER , déchirer en mor- s jnaur r e , pr. diarc’honet; divotaoui, pr. diyotaouët; tenna e voutou hac e ceaux, sqeigea a bezyoüigou m unud ý lærou da ur re , pr. te n net. — D èchaus- pr. 8qeiget;trouc’hahadidrouc’ha,p/»'. ser. se déchausser, diarc’hena, pr. et ; trouc’het ha didrouc’het ; drailha, pr. ténna e voutou ha divisqa e læ rou, di- et. Van. dispenheiñàfeehyeu o« a dam- g Votaouî, pr. divotaouët. Van. divoteiñ: m igueü, pr. dispennet. — Déchiqueter 1 «— Déchausser un arbre, disolef grizyou tes étoffés, y faire les taillades f didrou-1 ur vezen, pr. disoloët. Van. disoleiû c’ha mezer spaçz \ spaçz, pr. didrou- j


DEC

DEC 247 c’het ; cisaillia éû toff, pr. cisailhet. DECLARATION , lettres patentes du DECHIQUETURE, dispennadur, roi , disclæracion a-berz ar ro ü e , pL drailhadnr, sqeigeadur, didrouc’hadur ou.— Déclaration, discl*racion,/j/. ou; DECHIRER violemment, dichafran- testeny, pl. testenyou.— Donner sa dé­ ta , pr. e t.— Déchirer sans violence, roga, claration, re ie zisclæracion,jôr.roët.—pr. roguet; roëga, ro ëg u i, reu ga, re- Faire sa déclaration, ober e zisclæracion. g u i, ppr. roëguet. Van. rogueiù, roë- pr. græt. gucm , rougueiû, dirougueifì.— Déchi­ DECL ARATOIRE, disclæryus, oc’h, rer la réputation, diroëga an hentez.'— a , an. L ’ action de déchirer, rognerez, dirogueD ECLAR ER , faire connaître, disclaerez, reuguérez, direuguérez. Van. rou- rya* pr. et ; d isculya, pr. et ; testenya, guereh. prr e t; testenyecqât, pr. testenyecqëet. DECH IRURE, accroc, rog, pl. ou ; DÉCLARÉ , ée. Un ennemi déclaré un roëg, reu g, ppl. ou. Van. rou g,pl. eü. adversour aznad.— Une guerre déclarée, D E CID E R , déterminer, résoudre une ur gaçzony aznad, ur bresell disclæquestion, resoif ur guistion, pr. resol- ryet. — Un fripon déclaré, u r güir frivet ; sevel un douëd ou Un difelcud, pr. poner, ur friponer güiryon. Van. u r savet.— Décide*,' terminer, termina, pr. güir-fripon, ur fripon dreist pep hany. et ; a ch u i, pr. ët ; accordi ar c ’heD E CLIN , décadence, distro, discarr. vrennou,/?r. accordet. ». dépérissement.— Cet homme est sur son DECIM ABLE, a so suged d’an de- déclin, ez ma an dèn-hont var e zistro, aueq, deaugapl, deaugUs. ténna a ra d’e fin ou d’e fin vez, beza DECIM ATEUR, deauguer, pl. yen; ez ma var e ziscarr, discarret mad eo, deaugour, pl. yen; nep a aparchant isélaat a ra ar c ’héaz. v. décadence. ountâ ou nep a biaou, an deaucq eus DECLINER, décheoir. v. dépérir. a ur barrés. D ECLO RE, disclosa, pr. e t; digloDECIM ER, tenna d’ar sordevit lac­ s a , pr. et ; disqaëa, pr. disqaëet. Van. qât pep decved soudard d’ar m aro, digloseifì , disqæëin. puniçza pep decved, pr. puniçzet. DECLOUER, didaicha, pr. et. Van. D ECIM ES, decimou. — Recevoir les didacheiâ. décimes, touich an decim ou, pr. et ; DÉCLOUÉ, éè, didaichet, didaich. receo ah decim ou, pr. recevet.— Re­ DECOCH ER, lancer une flèche, tenna ceveur des décimes, recevouran decimou. tir virr, pr. tennet; leusqueul un tenn DECEIN TRER, dicintra, pr. et. birr, pr. lausqet. v. darder, debander. D ECISIF , ive, qui décide, qui résout, D ECO CTIO N , parediguez lousou, resolvus, oc’h , â , an.— Une raison est darevidiguez lousaou, evit obéi ur replus décisive que Cautre, resolvuçzoc’h med-bennac. . eo an eil réson egued eben. DECOIFFER, digoëffa, pr. e t; disDECISIO N , statut, statud, pl. sta- coëffa, pr. e t; discabella, pr. et. Vav. tugecu.— Décision , résolution, avis, re- digoëiieiû, discabellein. solucioti, pl. ou; avis, pl. ou. DECOLLATION de saint Jean-BapDECISIYEM ENT, èn ur fæçzoun liste, gouëi sant Jan dibenn-éaus, gouëi resolvus, gandresolucipn, ez resolvus. sant Jan dibennet. DECLAM ATEUR, gestraouër, pl. DECOLLEM ENT, parlant d’ une chose' gestraouëryen. collée, diga ut a d ar. Van. d igola du r , digol DECLAMATION , gestraoüadur , " D E C O L L E R ^ i^ r la tête, dibcdnaÿ gestraoüerez. pr, et. v. décapiter.--Décoller une cLisfè DECLAMER , gestraoüi, pr. et. — collée , cligaudia. pr. et. Van. digoleiû, Déclamer contre le prochain diroëga ou pr. et. direnga an eil hac eguile, ppr. diroëDECO LO RER, faire perdre de la cougüet, direuguet. r. sedéchaîner conlre}etc. Içur, disliva* pr. e t; dislroncqa, pr. A

A

t


»48

DEC DEC *et. Van. disliüeiñ , pr. disliüêt. quytëèf; cousqet êr meas eus e di, pr. id* DECOMPTE, discount, pl. discoun* DECOUDRE, disc’ïiryat,pr. et; disch on. Van. digent, p l.'eü . c’h ruyat, pr. et. Van. disouryat, diDECOM PTER, rabattre, discounta, souryeiû., ppr. et. pr. et. Van. digonteiñ, pr. et. DECOULER, couler lentement, di­ DECONCERTER , gâter un concert, vera, pr. et .,Vañ. divèrein .— Découler . disaccordi arm ou ëzyou , pr. et; dis- en choses spirituelles et morales, diredecq, ; penn un accord a vouëzyou, pr. et.— pr.diredet ; doiïnet, pr. deuët.-— C ’ est l'Déçoncerier quelqu’ u n , se déconcerter, du ciel que découlent toutes les grâces que ; saouiïaui, pr. et ; ab aiïl, pr. abaifet. nous recevons, eus an eê e dired deomp [ Van.‘ baheiñ, pr. bàhet. an oll c ’hraçzou a recevomp, digand DECONFIRE, tailler les ennemis en Doüe ê teu deomp an oll c’hraçzou. pièces, discolpa an adversouryen, pr. DECOUPEUR, dcchiqueteur, draill'ett — Charles Martel déconfit 3^5,000 her eûtoif, pl. drailheryen ; didroucSarrasins f sans perdre plus de i , 5oo hom- her, pl. yen. ■mes, Charlès Martel f Doüe araucq ) DECOUPLER, séparer ce qui est cou­ a ziscolpas hac a lazas try c ’hant pem- plé, discoubla, pr. et. — Découpler dts zccq ha try-nguenl mil Sarazin, o coll bœufs, dispara, discoubla, pjnr. et. — pemzecq cah td èn hep-muyqen. C’ est un drôle bien di'couplc, ur pautr DECONFORT, abattement d’ esprit, IVyol discoublet mad eo. disconfort. Van. id. DÉCOUPLÉ, ée, discoubl. ^ .DECONFORTER, désoler, discon­ DECOURAGEMENT, abattement, an forta, disconforti, ppr. disconforiet. digouraich, an digaloun, lausqéntez. — Iùest tombé dans te découragement, an Van. disconforteiû. DECONTENANCER, rendre interdit, digouraich a so crocq èn h â, an diga­ confas, digountananezi u r r e , pr. èt; loun a so gand-hâ, lausqéntez leiz e lezr a so gand-haû. saouzani ur re-benriac, pr. et. DECOURAGER, digouragi, pr. et; * « DÉCONTENANCÉ, ée, digounlanançzet, digountanançz, oc’h , à. an. digalounecqaat, pr. ëet. v. courage» DECOURS, décroissement de la lune, D E tO N V IE R , desinviter, discouvya, V * pr. et; discouifya, pr. et. Van. digoü- discarr, an discarr, an discarr-loar. yejfi , pr. et. Van. en discar, en discar-loëtf DECOUSU, ue, diso’hriz, disc’liruiz. DECORATEUR, qui fait des décoratiàiis, uffæçzôner, pl. yen ; parer pl. Van. disoury. DECOUSU RE, l’ endroit décousu d'une yen ; parour, pl. yen. DECORATION, embellissement, af- Hoffe, disc’hryadur * disc’hruyadur* fæçzounyaich,,paridigwez, qeuqiz, de- Van. disouryadur. DECOUVERT, non couvert, disolo, corded. v. plessis. — Décoration d'unmadisto.’ Van. id .— -Tête découverte, penn moir, qenqizou ür maner. • DECORDER, disqordenna, pr. et. disolo. — Âfaison découverte ty disto I pl. tyès disto.— Vieille église découverte, Van. digordenn.èiû, pr, et*DECORER, orner', aiFæczouni, pr. coz ilis- jdisto.:— Découvert, qu’ on a dé­ e t; para, pr. e t; au rai, pr. et; ficha, couvert, disoloët, diitoct. — A décote vert, tout'd découvert, disolo-caëî*, ez pr. et; d e c o r i pr. et. D 5SC0 UCHER quelqu’ un, prendre son disolo'.—- A découvert, sahs déguisement, lit, qemerejt'guële mi ail, pr. id.; ober franchement, neaty n æ t, b e rr-h a da ur re Ceint h guële, ober da Ur re evenn, bpiT-ha-gronçz, freaz ; èr gou­ Q uytaat e vele , pr.- græ t; drgopsqet ur lou. ê facz.au héaul. re., pr.- i d . — Découcher, coucher hors de DECOU* ER TE, invention , ci\fadefs su inaison oit de son lit ordinaire, tligous- pl. on ; cavadenn, pl. ou. -— Faire de qet, /)r.id.'; quylât e vele ordinal, pr. nouvelles dh'oiacrtes dans 1er arts, cavout.


DEC

DED

se g re g e o u n é v e z , p r. c a v e t. —

A lle r à

24g

D E C R I E R q u e lq u e c h o s e ,

la d f c o n i e r t e d e l ’e n n e m i , m o n t d a s p y a

e n d é fe n d re

l’u sa g e , d if e f iu n d r a - b e n n a c d r e e m b a ñ

a d v e rso n ç y e n

a r s ta d o u , p r. e a t , ë e t. p r. d if e n n e t; d ic r y a l u n d r a , p r. d ic r y e t. D E C O U V R IR , ô le r la c o u v e rtu re , d i- — D é c rie r q u e lq u ’ u n , d f c r y a l u r r e - b e n -

s o l e i , d i s o l o , p p r. d i s o l o ë t. V a n . d i s o - u a c . p '- . d i c r y e t ^ a c q â t u r r e ê g o a ll is tim * le iii, d is o lo , p p r. d is o le t. — D é c o u v rir, p r. l e c q ë e t ; g o a l l - v r u d i ù r r e , p r . g o a ll ô l e r te t o i t d ’ u n é d i f i c e , d i s t e i , d i s t o ï , p p r . v r u d e t ; g a o u i u r r e è n e e n o r , p r . g a o n ë t j d i s t o ë t . V a n ; d i s t o e i û . — D é c o u v r i r s e s o b e r g a o u o u c ’h h a n o - m a d u r r e , p r * s e n tim e n ts , s ’o u v r ir d q u e lq u ’u n , d i g u e r i g r æ t ; V a n . d i f a m e i û ; d i c r ý a l , d i c r y e i û . e g a lo u n d a’ u r r e ,p r . d ig o re t; d is c u ly a e s o n c ii d a u n

D E C R I R E , t r a n s c r i r e , d i s c r i v a , p r . e t*

a il, p r. d is c u ly e t. — D é r T ré g . d is c rifa n . V a n . d is c r iu ë in . — D é -

c o u v r i r , d é c l a r e r q u e lq u e s e c r e t , d i s c u l y a , c r i r e , f a i r e u n e d e s c r i p ti o n , p e û t a , p r . e t* p r. e t; d is c læ ry a , p r. e t; d is re v e li, p r. p o u r tr e z i, p r. e t ; d is re v e l, p r. e t ; d a e t.—

D é c o u v rir, tro u v e r, c a f o u t , p r . c a - n e v e l, d i a n e v e l, p p r. e t .

feF ; c a v o u t , p r . c a v e t .

D E C R O C H E R , tir e r d u c ro c h e t f d is »

D E C R A S S E R , ô te r la c ra sse , p u r a ,p r . c r e g u i,

p r.

d is e ro g u ë t.

V an.

d is c ro -

e t; n æ t a a t , p r. n æ të e t ; d ie ñ ta c h a , p r. g u e iû , p r . e t. d ie û la c h e t. —

S e d é c ra sse r, lie m b u r a ,

p r. h e m b u re t; h e m

D É C R O C H É , e, d is c ro g u e t. — • D é ­

n æ ta a t, d is ta g a a n

c ro c h é ,

o u n e z e r o u a r v i l g u e n n d i o u c ’h e f a ç z ,

d is c ro c q .

V a n . id ;

D E C R O I R E , n e p a s c r o i r e , d i s c r i d i , p ré

d i o u c ’h e z a o u z o u r n , d i e n t a c h a u n a b i d e t * D E C R E D IT E R

e ,

V an . d is c re d e iû . —

J e n e le c ro is ,- n i

q u e l q u ’ u n , l a c q â t u r n e l e d é c r o î s , n ’e r c ’h r e d a û , n a n e ’n d i s -

re d e g o lla r fa v e ra n is tim

v a d , a r c ’h a l - c r e d a û .

lo u d e z , a r b o u ë s è n d e v o a , p r. la c q e a t,

D E C R O I S S A N C E , d é c ro is s e m e n t, d i -

l e c q ë e t . v. d é c rie r.

g re s q a n ç z , d ig re s q , d im u n u , d is c o u n t*

D E C R E P IT , e, h ir- o a z le t, c o z m e u r ­ V an . d ig re s q . b e d , s o u b le t ou d is c a r re t g a n d c o z n y , o c ’h , â , a û , p l . t u d

D E C R O I T R E , d i m i n u e r , d i g r i s < |i , p r *

h i r - o a z l e t , t u d c o z e t ; d i m u n u i , p r . e t ; b i a n n â t , p r . ë e t*

n t e u r b e d , e tc . ; c r e p o n , p l. e d , c r é p o - V a n . d i g r e s q e i â , p r . e t . n é y e n . v . â g e . — V i e i l l e d é c r é p i t e , c r a c ’h -

v

D E C R O T T E R , d ig a ilh a ra , p r .e t; d i-

e o z , p l . g r a e ’h e d c o z , c o z - g r a c ’h m o - f a n e q a , p r . e t ; d i b r y a , p r . e t ; g u e d e t 1, c o z - g r a c ’h l u d u ë c q .

d ig a u -

V a n . g r o - c ’h a , p r . e t . F a / i . d i s t r a q e i û , d i f a n c q e i n «

a b - c o h , p l. g r o a h e d c o h .

D E C R O T T O ÍR E , b a r r - b o to u , p l.o u ;

D E C R E T , d e c re d ,p l. o u , d e c re g e o u .

‘ D E C U L O T T E R , d iv ra g u e z a , p r. e t;

V a n . i d . , p l. e ü . T r é g . i d . , p l . 'o . — E t r e d i l a v r e g a , s o u s d é c r e t , b e 'z a d i n d a n d e c r e d , p r . b e t . v r e g u e i û * •— D e c r e t d e m a r i a g e , d e c r e d - d i m i z y . — -

p r. d ila v re g u e t.

V an. d ila -

D E C U R I E , d ix p e rso n n e s ra n g é e s so u s

L e d f e r e t d e G r a l i e n , p r e m ie r v o lu m e d u u n c h e f » d i g e n e z , d e e g e n e z , p p l. o u . d ro it

c a n o n iq u e ,

g ù e n tà tu m e t

d e c re d

q e v re n n e u s a gand

G ra c ia n , v ir a a

ar

D E C U R I O N , c h e f d ’u n e d é c u rie , d ig e -

ilis d e s ­ n e r , p l. y e n ; d e e g e n e z e r , p t. y e n .

G r a c i a n . .<

D E D A I G N E R , m é p ris e r av ec f ie r té ,d is * '

D E C R E T A L E ,f ie c r o ta le n n ,a n d e c re - p r is o u t , p r . d is p r is e t; o b e r fq ë e u s a , ta ie n n o u ,

d e s tu m e t

gad

S . R e m o n a p r. g ræ t; b e z a fa ë g a n d u n d è n , m a , p r.

B e n n ia fo c t, d r e u r z a r P a p G re g o r n a - b e l. oved èn

V a n . d i s p r i s e i û , b o u t f æ , g u e d , p r .-

bed.

h^n® .

D E C R E T E R , d o n n e r u n * d é c re t, d c c r e d i, p r. e t ; o b e r d e c r e d , p r. g r æ i.

D E D A I G N E U X .f a ë u s , g e n e f a ü z , g è ­

V an. n e fæ u s , m o r g a n d , m o m b r is , d is p ris iis

d e c re te iû .

T ré g . d c c re d iû ,

p p r. e t. —

E t r e d é c ré té , b e z a d e c r e d e t , p r i s u s , o l i, a û .

p r. b e t.

d e c r e d t i û , m e u r b e d , o c ’h , â , a û .

V an . b o tU d e c r e t e t , p r. b e t.

* D E C R I, d ic ry .

V a n . f æ u s , d is -*

(

D E D A I G N E U S E M E N T , g a n d ro g u -^ V a n , d is c ry , d ic ry . e n te z , g a n d u n d is p ris a n ç z v r a s , q e r 0 2

v


D EE $5o DED faëus ha Ira, >qer inombris, qer gene- mandy, pr. ëôt. Fan. him zislareifi,hum faüs evel n’oufi petra, èn ur fæçzoun zislatet , dise a ii nein ỳ mônet de Normandy. disprisus-bras. ' DEDAIN, faë, fæ,mombrisançz. Fan. DEDIT, rétractation, peine stipulée con­ fæ, disprisançz, randon. v. arrogance. tre celui qui se'rélracte, di si àvar, discan. DEDALE', labyrinthe, ty Dedalùs.— Fan. dilar, dislavar. — // a son dit et son Dédale, grand labyrinthe, reustl bras,/)/, dédit, e lavar hac e zislavarèn dens, Ornaand eo, mont a ra pa gar da Orreustlou; luzy bras, pl. luzyou. DEDAN S j adverbe ou préposit.,e barz, mandy ortdaNormandy.— Stipuler cent èr, èn, ê. v. dans. — Dedans, le dedans, èçus de dédit, lacqât cant scoëd ê qcnla partie intérieure de quelque chose, dia- casa zislavar, lacqât un dislavar a gant barz, an diabarz. Fan. diabarh, en dia- scoëd, pr. lecqëet. FflO. laçqeiû un di­ barh.-— Le dedans et le dehors, an dia­ lar ag e gant scoëd oue z e gant sqoëd. DEDOMMAGEMENT, disoumaich, barz hao an diaveas. Fan. en diabarh hac en dianvés. — A u dedans, en dia­ dic’haou, dic’haouidiguez, dic’hnall, barz. — Par dedans, a ziabarz, dre zia1- dic’hoallidiguez, digoll, digoust. Fan. barz, dre ziabarz. ■ — A u dedans du corps, digoll,digoust.— P o u r mon dédommage­ è diabarz àr c ’horf. — Fenir du dedans, ment, evit va digoll. DEDOMMAGER, disoumaichi, pr. dônet a ziabarz. — Là-dedans , aze èn diabarz, aze. — Donner dedans, donner et; dic’iiaoui, pr. et; dic’lioalla, pr. et. dans le blanc, sqei ebarz, sqei èr £uën, Fan. digollein, digoustein. — Se dédom­ pr. sqoët. — Donner dedans, croire, cri­ mager, hem zic’haoiii, hem zisoumaidi, pr. credet ; sqei ebarz. — Il a donné chi, hem zic’hoalla, pr. hem, etc. Fan. dedans, credet èn deus, sqoët èn deus him digoustein, hum digollein. DEDORER, disalaurj, ~pr. et. Fan. ebarz. . DEDICACE, consécration d’ une église, dialëurejû. DEDOUBLER, disoubla, pr. et. Fan. dedivand, pt. dedivaiiehou ; dedy, pl. ou; sacradurez un ilis. — Fête de la dé’ disoubleiû. DEDUCTION, narration, coiiutadeñ, dicace qui se célèbre tous les ànsj lid an ilis, pardoun allid-ilis, gouël al lid-ilis, raport. — Déduction, soustraction, di«> gouël lid au ilis , gouël an ilis, gouël count rabat. Fan. digont. DEDUIRE j raconter quelque fait par an àed y, fest an ilis, gouël'ah devivand. lid, veut dire solennité ci liesse. — le menu, counla un liistor pez-è-bez , Dédicace d’ un livre, épitrc dédicatoire, an pr. couulet. Fan. contein. f— Déduire, dedy eus a ul levr, dedivand ul levr. soustraire, discountà, pr. et; rabat i, pr. DEDIER, consacrer une église d’Dieu et. Fan. digonteiû.— Déduire, tirer, sous l’ invocation de quelque saint, dedya tenna, pr. et. Fan. tenneiñ, tennign. DEDUIT, divertissement, düdy, deun ilis, pr. dedy et; consacri un ilis da J[ Zoüe, dindan ar patronyach eus a ur duy, ehat. r. charme. DÉESSE, faas&e divinité de l’ antiquité, pant-bennac, pn consacret; sagra un Les ilis, pr. sagret; ober an dedy ou an de­ doüeès, pl. èd; doëès, pl. ed. •—■ divand vès a un ilis, pr. græt. — Dé­ déesses de nos ancêtres paiens, doëesed die? un livre d quelqu’ un, dedya ul lévr hon re-goz . — Déesse de l’ amour, Fénùs, da ur re, pr. dedy et. * doüeès an amouronsted, Guëner, VeDEDIRE, désavouer, dislavaret un ail. ner, ’Wçner. — Déesse des blés, doüeès pr. id. ; diansav un'»all, pr. diansavet. an édou, doëes an gouuidéguez, Cerès. Fan. dislarein un arall. •— Je ne vous — Déesse de l'eau, doüeès an dour , dédirai pas, n’o iisKvariû qet. — Se dé­ nympha, nymphla , nymphlenn. — dire, èn hem dislavaret, pr. id. ; disla­ Déesse des femmeè mariées, doëez an gravaret e gomps, pr. id.; discana, pr. et; guez demezet, J u d o -— Déesse des fleurs, mônet a ënep e c ’her, mônet da Nor- doëes an bleuzn, Flora. — Déesse des


D E F DEP glaiwh, doüeès an m es, Dodona.v— . clasq digarezyou, pr. elasqet ; sellet — Défaite d’ une Déesse de la guerre, doüeîs an b ell, ouc’h an o rad rè,p r. id. ■ L'ailas. — Déesse des larrons , doëes an armée, dislruich ta r un arme. •— Dé­ faite, f/íẃií.guërzidiguezprount haeæ z. lazroh, La vern aV eîc. v. Dieux. D EFAILLAN CE, faiblesse, semplidi- Van. guërh prest. . D E F E Q U E R . v. déduire. gue/, fiîlidiguez, semplded, semplder. DEFACHER, difacha, difachi, ppr. Van. sem pledigaeh, sem pled.— Dé­ faillance, évanouissement, fallaëîî, pl. on; et. Van. difaclieiû. D E FA U T, imperfection, sy, pl. o u ; goasqaden, pl. ou; gousqaden, pl. ou ; fatadur. Van. sem pladur, bam izon, deffaut, pl. ou. Van. sy, pl. eü; deffaut, vagannereh. v. éblouissement. — Tom­ pl. eü. A l . faël. — Sam défaut, difaut, ber en défaillance, sebeza, pr. et; meze- dinam, digabal, oc’h , â. -— Un homme yeli, pr. et; m ezevenni, sem pla, fat a , sans défaut, un dèn difaut, un dèn par­ ppr, et. Van. sempleiû, fateiû, bameiû, fed, pl. tud difaut, etc.; un dèn dinam ou digabal, pl. tud dinam, tud digabal. vagannem. D éfaut, manquement de comparoir en D EFA ILLA N T, e , qui fait défaut en justice, desfailh, pl. e d .— ■ Défaillant,e, justice, desfailh, deifaut. — A u défaut désobéissant, rebelle, desfail, pl. ed. — de, à la place <ie, ez defTaut, deffaut.— Corriger les défaillants , courrigea an A défaut de la foret il faut employer la desfaîlhed, pr. eourriget; qelenn ar re ruse,c deffaut nerzez faut fineçza, gu­ ëll eo iûgin egued nerz. desfailh, pr. qelennet. DEFECTUEUX, tuse, fautus, dibarD E FA ILLIR , manquer de force, fellel, pr. fellet; desfailha, pr. et. v. déchoir. fed, oc*h, â, aû. D É FE CTU O SITÉ, dibarfeded, pl. DEFAIRE, détruire une chose faite, disober, pr. dise’hræt ; dispèim,' pr. e t; ou; deífáut, pl. ou; mancqamand, ppl.. diausa, pr.et. Van. disober, dispenneiû. manqamanchou. DEFENDEUR, celui qui est attaqué et — Il est plus aisé de défaire que de faire, æezoc’h eo disober egued ober. Ti 'ég- qui se défend enjustice, difenner ,pl. yen; æzetoh eo disober eouït ober. — Dé­ divenner, pl. yen; difennour, pl. yen. faire, détruire, distrugea, pr. distruget. Van. dihuënnour, pl. yon, yan. DEFENDERESSE, difennerès, pl. Van. distrugeiû. — Défaire une armée, ttéchi da un arm e, pr. Iréchet; canna ed; difennourès, pl. ed. Van. dihuënan adversouryen eus ar s tadou, pr. can- nourès, pl. ed. DEFENDRE, difénn, pr. et; divenn, net. — Défaire un mariage, dispenn un *— Défendre quel­ dim izy, pr. dispcnnet. Van. dispenneiû et. Van. dihuënneiû. )■ un dimeign. — Se défaire d’ un importun, qu’ un, le protéger, difenn ur re-bennac; d’ une charge, èn hem zisober eus a ,' patrounya, pr. et. — Défendre quelqua etc. Van. himzisobér. — Se défaire d’ une chose d quelqu’ u n , divenn un dra-benmauvaise habitude, quytaat ur goall ac- nac ouc’h ur r e , berza un dra ouc’h custumançz, pr. quytëet; hem zisober urre, pr. berzet. Van. berzeiû, berheiû, vès a un tech fall ou vès a ur boaz fall, dihuënneiû , un dra d’unan-bennac. hem disc’hræt; renonçz da ur goall ». la fin du moi baron. — On lui a dé­ fendu le vin, divennet ou berzet eo ar gustum, pr. renoncet. DEFAIT, maigre’, exténué, esteuzet, guïnountâ. Van. berhet c ü e r guïn doh stcwzet, teuzet, oc’h , a , an; distronc- ton ou dontoû. — On me défend de par­ qet, dismantet, eat da n etra.:— Défait, ler , divenn a rear ouzon da brezecq, décoloré, dislivet. oc’h, â; mor-livet. ' berza a rear ouzin da barlant r berzot DEFAITE, excuse, échappatoire, diso­ eo ouzin ne gompsenn , ordrennet eo ber, pl. you; digarez, pl. you, ou. Van. din tcvel. — Se defendre, èn hem zifeñ, tligare; pl. eü. Trég. digare, pl. o. — pr. èn hem zifennel; hem zivenn , pr. Chercher des défaites, digarezi, pr. e t; hem 7-iveuutt. Van. him zihuënncin.


DEF DEF DEFERLER, déployer les voiles, difatv DEFENDU,' àdj. berz. Van. b e rh .— — Jours défendus r deizyou berz, dezyou Iea , pr. difarleét. Van. diferlineqeiû. v. voile. divennet. Van. deyëu berh. DEFERRER, dishouarna,pr.et. Van. DEFENSE, action de se défendre, di­ fenn , difennadur. Van. dihuënn. — dihoarneiû. DE FER RÉ, e, part, et adj. dishooarPour sa propre défense, evit e zîfenn e—- Déferré, non ferré, dishouarn. u n an , evit e zifennadur e-unan, evit net. ■ DEFI, appel au combat, defy,dify,daë, en hem zifenn e unan. — Mourir pour la défense de la foi, mervel evit an di­ ppl. ou. DEFIANCE , soupçon . craintf, etc., fenn eus ar feiz, mervel evit an difennadar vès ar fe iz , souif ar m^ro evit disfizyançz, pl. ou. Van.difyançz, sousdifeñ ar feiz cristen. v. accroissement.— ped, ppl. e ü ..— Entrer en défiance, con. Défense, protection, patroniaich, difeñ, ceo disfizyahçz, pr.concevet; coumançi -difennadur. — Défense, prohibition, di­ da zisfizyout, pr, coumançzct. fenn, pl. ou; berz, pl. ou. Van. berh, DEFIANT, e, disfizyus, disèridicq, dihuënn, ppl. eü. ■ — Contre sa défense, ■oe’h, â , aû. Van. difyus, souspetus, aënep e verz, aënep e zifenn, èn des­ suspetus, oh, an, aon, A ill. discrédits, ped d?e ^erz 011 d*e zifeñ. v. l’ étymo­ disered. — Se défiant des autres, o tislogie de berz à la fin du mot baron. — Dé­ fizyout eus ar -re a il, o fiscridi var ar fenses d< sanglier, sqilfou an houe'li­ re , gand disfizyançz eus ar re ail. cou ëz. DEFIER, appeler son ennemi au com­ DEFENSEUR, protecteur, divenner, bat singulier, difyal au aclversour, pr. pl. yeu; difennour, pl. yen; patrom,p/. difycl; guervel c adversour evit dônet «d. Van. «iihuënnour, pl. yon , y a u ; da drouc’haan acuïlhetenn, pr. galvet; patram, ph ed. rei an dify d’e adversour, pr, roël; aç* d’en DEFENSIVE , divenn, difenn, evez. zina c adversour a gostez, O " açzina I *— Se tenir sur la défensive, beza var an heul gavout êleach disiro, cvît hen èm diveñ, beza var evez ou 6 par evit èn ganna. pr. açzinct; daéa an adversour, hem zifeñ. — Ligne offensive et défensive, pr. daëet. v. duel. — De fier, piquer quelalyançz evit attaqi hae evit divenn.— qu’jun sur son peu de courage, l’ aiguillon• Armes offensives et défensives, armou da ñer, defyal, pr. e t; difyal, pr. et; açzailh ha da zivenn. daëa , pr. et. Van. d efy a l, _pr. et. DEFERENCE, resped, onestiçz. Je l’ en défie dt le faire, me’n tefy,me ' DEFERENT,*,respedus,onest,oc’h,â. èn dify, m e’n difi. — Je t’en défie, non _ D EFERER, avoir du respect pour les pas une fois, mais cent fois, me ez canteavis dequelqu'un,cahout resped evit san- fy, me az cantdify; me az cant mil di­ tin ian ch o u u rre, cahout onestiçz evit fy, sél. — Il défie sans cesse tout le mon­ urre,pr. bet; respediurre,pr. bet;res- de, daëa a ra ar bed oïl, ez ma atau o pedi u rre,p r. respedet; beza onest ou taëa ou o tifyal ar bed oll. — Se défier, respedus c qêver ur r e , pr. bet; dou­ soupçonner, disfizya, disfizyout,.ppr. difr guen resped da ur re-tennac, pr.dou- fizyel; cahout disfizyaiiçz, pr. bel; dis* guet. Van. respeteiû. — *Déférer dçs hon­ cridi, pr. et. Van. difyeiû, souspetein, neurs d quelqu’ un, renta enor da ur re, discredeiû. — Je me défie qu’ il n evienpr. rentet; ober enor da ur re, pr. grsat; dra pas, disfizyançz am eusnezeuyo enori ur re., pr. enoret. Van. inoureiû qet, disfizya a raû e teué, discridi a raÛ unan-bennac, pr. inouret. — Déférer, e leuffé. — Il se défie de la providence dt dénoncer, disculya ur re d’ar justiçr,pr. Dieu , disfizyançz èn deus a vadélez an disculyet; rei hano ur re da justiçz, pr. autrou Doüe, discridi a ra var ar vadé­ roël ; accus ur re-bennac.dirac bar- lez a £oüe , disfizya ou disfizyout a ra neiir.p'*. accuset. Van. disclæryen ur eus a brovidançz Doüe. ve d’er'barnoui*. DEFIGURER, gâter, difæçzouni, pr.


DEG DEF e t; dishévelebi , pr. e t; dishêvelebec -1 DEFONCER, ôter le fond, disfounçqàt,/jr. ëet; diforc’h .p r. e t; d i f o rz ag , epr.a e, t;* riïf/iwtni.»» *»»• et. flicfraHa. difounçza, pr. distrada, pr. et. Van. dit'æçzonneiû, diforgeiû. didala, ppr. et. Van. didaleiû, difonçD li FIG UR E , un homme défiguré, dis • zeiû , disëunyeiû. leber, difæçzounet, oc’h , à , a û ; un DÉFONCÉ ? ée, difon çz, distrad, dèn disleber, un dèn difæ çzounet,un didal. dèn dishêvelebet, -pl. tud disleber, elc. DEFRAYER, difræ i, pr. difræët ; Van. difaezonnet, difæûçzon, diforget. paëa dispign ur re-b en n ac, pr. paëel; Une chose defiguree, un dra difæçzou- difraëa, pr. difraëet. uet ou difigur. DEFRICHEM ENT, drgoradur, diD EFILER, ôler le fil d’ une chose en­ fraustadur. filée , disneudi, pr. et; dislropa, pr. et. DEFRICH ER, mettre une terre encul— Le chapelet se défile, distropa a ra ai' tare, difrausta ur pez douar, pr. e t; chapeled— Défiler, aller d la file, mont digueri douar e o z* p r, et. Van. A igor un an -h ac-u n an , mont an eil goude oa digoreiû ou drguoreiû urpeh cfouar, eguile, mont a réncqadou, pr. eat, ëet. ppr. qt. r . êssarter. DEFILE, non enfilé, distrop, disneud. DEFRONCER, difronçza., pr, et; t— D éfilé, passage étroit, hend q éa u , dirida ,.pi\ et^ Van. dirideiû. hend slriç, hend en cq, pl. hinchou DEFROQUER, ôter le f oc, difrocqeau , etc. ç. chemin. qa, pr. et ; quytât ar frocq, pr. quyîëet. * DEFIN ÉR, êtH près de sa fin, difi— Un moine fait évêque ou cardinal , se n a , pr. e t; tenna da e fin, pr. et; beza défroque, u rm an ac’ii a guyta ar frocq èn e z ifin , beza var e.finvez, pr. bet. ou a zeu da zifrocqa, pa èr grear esDEFIN IR, déterminer, ordonner, dc- c o p , pe gardinal. çredi, pr, e t; staludi,pr. et.— Définir, DEFUNT, unie, nep so m aro, nep expliquer, esplicqa an natur eus a un so bremâ dindan an douar, nep soeat dra, pr, csplicqet. d’an anaoun, nep so trémenet eus ar DEFJNIl’EUR, t. d? Franciscains, bed mà ,’ an hiny a so eat dirag Dofie.. difinitqr ,'p/. ed. — Prier pour les défunts, pidi Doué evit DEFINITIF , ive, a lacqa fin da un an anaoun v a d , pidi Doüe gand ar red ra, difinus. — Une sentence définitive, varo ou gand an anaoun drém enet, pr. ur setançz difinus. ur setançz a lacqa pedet. V an. , pedeiû Doüe gued er re fin da ur procès, vir setançz hep galv. varv ou evit en inean drémerie*. •— E n définitive, ou définitivement, evit DEGAGEMENT, détachement, dism ad . evit bepred, ê difin, ez difinus, tPiT v. désintéressement. — *Etre dan% an DEFINITION, dèlepn ination, stalud, entier dégagement de toutes choses, beza pt. statugsou; decred,/?/. deevegeou; distag diouc’h pep tra , beza distag e «iisclæcacion, ordrenançz, ppl. o u .—- galoun diouc’h p*»p>tra, pr. bet. Définition, explication de ta nature d’ une DEGAGER, retirer une chose engagée, chose, an esplicqacion vès an natur divoëstla, pr. et; diengoëstla , pr. e t; eus a un dra. dilaçza ou tenna ar péz a voa roët ê Dii FLEURIR, perdre sa fleur, dis- goëstl, ppr. dilaçzet, tennet. Vdn. divleunya, pr. et; divleuzvya, pr. et: gagein, diangageiû, ppr. el .— Dégager, .Van divleliuëiû, divlevein. dépêtrer, diluçza> pr. et; diam peich, ^DEFLORATION, diilouradur, di- pr. et ; tenna eveus a , pr. tennet. Van. Jfcniradurez. digageiû.— Dégager sa parole, tenna e DEFLORER, difloura ur vercliès, c ’her. Trég.ieanan e-c’her, pr. tennet. pr* et ; lémel e gaërc’lited digand ur — Se dégager, se détdcher, hem ziamvçre’h , pr. laruet. peiçh, hem zi!a{Jtea, hem zistaga, hem DEFLORÉE, disilourct, a so lamel denna* ppr. hem ziam peichet, etc. digad-liy he güerlited. Van. him digageiû. <


D E G DÉGAGÉ, è t, diampeich, dilaçz, divuna ou dihuna ar c ’h ar, pr. di vudistag, oc’h , â , aû ; iscuyt, discoubî, net; divorza,p*\ et; dic’hourdi ar c’har, dispos, oc’h , â , afi. — Qui a le corps —‘■Degourdir un homme, dic’hourdi, pr. dégagé, moan ha distag, m oauha dis­ et ; divorza, pr. et. DEGOUT , aversion pour et qu’ on pos, ur c’horf distag ou dispos. DEGAINER, dic’houyna, pr. et; dis- mange, divlas, pl. o u ;d ic ’houd. Van. feu ri, pr.et. Van. dihouliinein, pr. et. dioust, diout.— Dtgpût provenant de ta DEGANTER, disvanega, divanega, malpropreté des niêts, dongèr, heug, ’reqedd. v. A contre-cœur. — Dégoût, a■ppr. divaneguet. Van. divanegueiû. DÉGANTÉ, rë, divaneguel. gard. version pour les personnes, erës, manyelD EGARN IR , divuarnîçza, pr. et; cas.— J'ai du dégoût pour lu i , pour elle, diannëzà,' pr. et. Van. dioarniçzein. erès am eus ountà, onndhy, ur raaDEGARNI, ie , sans- garniture, di- nyel-cas am eus oud-haû, oud-hy. — Dég oût pour tes choses spirituelles et mo­ voarniez, * 7 diannèz. DEGAT, ravage, goastadur, dis- rales, erès, cas, divlasder, dic’ houd.— truich. Van. disîruoh .— Faire du dégât, Dégoût, pluie qui tombe, diveradnr, goasla, pr. et; dïstrugea, pr. distruget. divèr. Van. diuir, diuer. DEGOUTANT, ante, quirépugne, diVan. distrugeiû.’, dizalbadeiû. — Celui qui fait du degât, goastaër, pt. yen; c’boud, divlas, dic’houtus, divlasus, distruger, p/. yen; güastadour,p/. yen. erèsus, oc’h , A, aû. Van. dioustus, Van. dizalbadoür, distrugeour, ppl. dioutus, o h , aû. DEGOUTER, rebuter, empêcher quel­ yo n , yan. De goasladour, viennent les Goastadouresde Lambalfe, t. d’histoire.— qu’ un de manger, dic’hoantât ur re— Dégât, dissipation, consommation, dis- bennac da zibri, pr. dic’hoantëet; la­ m and, dispign vras, dispign foll-, dis- m et ou lemet ar c ’hoand-dibri digand ur re,p r. lam et; rei heug ou rei don­ mantr. DEGAUCHIR, ëu n a, pr. et; digam- gèr ou rei reqed da ur r e , p r . roët ; di­ ma,pr. et;didreuza,pr.et. Van. <"uneiû. gaçz lieug ou dongèr ou reqeddoM reDEGEL, discourn, discôi*n,disclaçz. gred da urre, pr. digaçzet ; divlasa, pr* Van. diloh, disorn,discorn, discouru. divlaset; dip’houta, pr. el. Van. diou^ DEGELER, disconrna', dîscourni, teiû. — Dégoûter quelqu’ un de faire une disclaçza, ppr. et. Van. diloheiû, dis- chose, dic’hoantât ur re da ober un dra, pr. ëet; distroi ur re-bènnac eus courneiû, disorneiû. DEGENERER, s’ abâtardir, diligneza, a ùiV'dra, pr. disiroët ; dic’houtaur repr. e t; lalsa natur, pr. fnîset; forzi bennac da ober un dra. DÉGOÛTÉ, ée, dic’hoant, dic’honatur, pr. force t. Van. dilignezeiû', antecq, oc h , â , an. forlieiû n atu r, pr. forhet. DEGOUTTANT, te, qui tombe goutte DEGLUER, dégager ce qui est englue, digluda, dic’hluda, ppr. digludet, di- à goutte, diverus, berus, oc’h , â. Van. c ’hludct; dic’hludcnna, pr. et. Van. di virus, diverus, o h , a û .. DEGOUTTER, tomber goutte à gout­ digludenneiû. ' ^ DEGOîiILLER. v. voinir. 1 ; te, divera, pr. et. Van. divirciû, diveJ DEGORGEMENT, décharge d ’une ri-* rc i u . S ’il n’y pleut) il y dégoutte, cals tiô r e , discârg. v. décharge. — D égorge­ pe nebeud a vad a ta u , glao p e c ’hlix m ent d’h um eurs■, de b ile , sqignadur,, atau , glao pc diveradur è qenlell. stjignadur um oryou, disearg-upotum.! DEGRADER, destituer d’ une charge, lémël a garg, pr. lam et; lacqât éVit DEGORGER, v. vomir. DEGOURDIR, ôter i’ engourdissement, mad è r ’ïucas a garg, pr. ëet.— Dégra­ divava, pr. et; divava ou divâuta an der quelqu’ un de noblesse, dinobla uirre» daouzourn, dic’houidi an daouzourn, pr. e t; dinoliliçza ur re, pr. et. — Dêpr. dic^hourdet.— Dégourdir la jambe, racier quelqu’ un de la prêtrise, disacri


DEG 255 ur b æ lc c q , pr. e t ; d lÿ æ le g u i n r r e , pr. rousa, pr. pt; disua, pr. et. DÉHANCH É, é e , lèspos, dilèset, t. et ; diangraui, pr. diaûgravet. —- D é ­ t grader un vaisseau , divoarniçza ul lpstr éhanché. coz, pr. et. DEH&RN îICïIE R , ôter le harnois des , DEGRAFER, diglochedi, pr. et. Van. chevaux , distau*na ar c ’heseeq, pr. et. digrochedeiû. DEHARNACHÉ, distærnet. | § D é DEGRAISSÈR, ôter la graisse , dilar- harnaché,sans Wnots^disiærn.diharnès. d a , pr. et ; treudi, pr. et ; d id ru za, pr, DEHORS., ’èr meas, e meas, èr mæs. e t; lamet an druzony, pr. id. Va.n. di- Van. èr m æ s.1— Sortir dehors, mônet ê la r d e in , dizrUeiñ. meas,7>r. ëet. — Jeter dehors, teureul DEGRAISSEUR, dilarder, pl. yen ; èr meaSîpr.tauiet. — Venir de dehors,dô­ dizrner, pl. yen ; nettaër-entoff, pl. net eus ar mæs, dônet o væs, pr. deuët. nettaëryen-entoif. Van. dizruour-mi- — -Le dehors, la partie extérieure , an dih ér, 'pl. yon. aveas, a diavæs. Van. en dianvæs. — DEGRE , escalier , derez , p l . -you ; di- Dehors, par dehors , aziayeas, a ziavæc. r y , pl. diryou. Van. derguëy,/?/. eü.— Van. a zîaûvæs . — E n dehors , eû diaDegré à vis , bins, pl. ou ; ur vins. — veas, en diavæs. D egré y marche d’ un escalier , pasenn , D EICID E, qui a tué D ie u , arm u n tr pl. pasennou, paseigner; d æ z, pl. dæ- eus a un D oüe, ar vuntrérez -%bs a un zyou. D e dæ z, vient derez et degré. — Doüe. Van. er multrereah ag un Doüel P a r degrés , pa§enn-ê-pasenn, baseñD EIFIER , t. du paganisme, lacqât da-baseñ, a zæs-ê-dæz. On a dit daës. ô rencq an doueëd, pr. lecqëet; rénta — D egré , t. d’ université , d erez, pl. you. an enoryou diin da un d èn , pr. réntet. A l . radd, pl. raddau. v. gradué .— D e­ D E IST E , homme sans religion parti­ gré de parenté, pasenn qirintyaich, pl. culière, nep nTen deus qen credenn, pasennou qirintyaieh , derez, pl. yon. nemed ez eus un Doüe, pe da hiny ■ — A quel degré de parenté êteç-vous? pe :ne réirt enar exteriol e-bed , doëist, é pasenn qirinliaieh ez ma oue’h-hu? pl. doëisted. pe é pasenn ez ouc’h-hu qerend.; pe êj DEJA, adv. de te m p s , dija, dijaicq. derez ez ouc’h-hu qerend?— A u qua- V in . id. -— I l y a déjà quelque temps, peltr,è ne degré, èr bévare pasenn , èr bé- Jicq a so dija, dijaieq eus pell.— I l y a vare, "derez. dyin- déjà, long-temps ~, pell amser a so dija, ' »;— A u souverain desj'è K J. tension, t. de physique, èn divezâ pasen dijaieq ez eus pell am sor, pellon-bras ou pouënd, èn uhélâ pouënd ou pa­ a so dija, ur pell bras <?«ur pelloubras sen, .uhélâ 1ou peliâ ma hall mônet. a so dija. — I l était déjà venu,, lorsque , DEGROSSIR ; parlant d’ un bois , di- beza ez voa deuët dija,, pa. — D éjà? si­ vrasa, pr. et ; digoe’henna, pr. et. tô t? dija ? qerqent ? qen abred? qenDEGUEULER, de»animaux et tiz ? dija livirit? dija liau? dija leret? des ivrognes, dislounqa . pr. et; clm y- — Comment , quoi, i l est dej^venu? p rda, pr. et-. Van. diorgein. v. vomir. naus, petra, deuët e o d ija ? oa deuët DEGUISEMENT, diguizamand, pl. eo qen abred ? ou deuët eo qàrqent ou diguizamav.chüu ; diguîz, pl. ou ; d qentiz ? ;\iizadur, pl. yoit. Van. diguizemand. DfîJETER (se) , parlant du bois , en DEGUISER, travestir , diguiza, pr. Hem deureùl, pr. èn hem dauîet. Van. et; ceûch fæçzoun da un dra, pr. el. him d u iiein , hum dauîeiû. v. défigurer, ■ — Déguiser , dissim uler, di­ DEJEUNER, User m repas du matin , guiza , pr, et; golei ,'pr. goloët; simu­ dijuny, pl. dijunyou r^an. dijun , du • la , pr. et. Vzn. diguizeiû.— -Sedéguiser, jn n , pt — Un bon déjeuner , un dièn em zigü iza, pr. èn hem ziguizet ; jùn y m a d .— Après déjeuner, ' goude dihem Ziguiza, pr. hem ziguîzeî. jùny. Q n dit proverbialement': déjeihur DE1IALER, ôter le hâledu visage , di- de clercs, dîners de procureurs, colUitun


1 DEL DEL de commères et Couper de marchands, la­ pr. dilôset ; dilesel èu yzomi, lesel ur varet a rear ordinal pçnaUs , ne deus re disiëour j pr. leset; quytaat ,pr. ëet. par da zijuny ar c ’hloër, da lein aT — Délaisser, faire cession, ober dilès , broculeryen, da verenn ar c ’houmaë- pr. græ t; dilesel, pr. dileset. resed , lia dagoan ar varc’hadouryen. DELASSEM ENT, discuyz, discuyr v. commère. zadur, ehan. Van. discuëh , discuyh. DEJEUNER, prendre le déjeuner, diD ELASSER, faire perdre la lassitude, jtini, pr. et. Van. dijüneiii, dujuneiñ, disenyza, pr. et. v. débander l'esprit.-i ppr. et .— Il a déjeûné de bon matin, min- Se délasser, discuyza, ehàna, ppr. et. tin mad èn deus dijunet. Trég. diju- Van. discuëheiû , discuyheiiî, p/r. et. net èn deus beure-m ad, ma-fe. — Il — Délassons-nous un peu , discuysomp déjeûne ordinairement assez matin, min- un neubeud , greomp un discu yz, etinicq avoalc’h oabeure mad avoalc’h, lianomp un neubeud , greomp un ehan. Van. discuëliamp , groamp «n èn deus custum da zijunr. DEJ OINDRE, disjoënta, pr. et J d;- discuëh. fram m a, pr. et; distaga diouc’h , pr. D É LA SSÉ, ce, discuiz, oc’h , â,au, distaguet dionc’h ; dispartya diouc’h , Van. discuëh, discuyh, o h , an, aou. pr. dispartyel diouc’h. f^m.dijuënlein, DELATEUR, t . dénonciateur. : ■ ■ diaçzambleiii. DELATTER, ôter les lattes d’ un toit, DEJOINT, te, non jo in t, disjoënt, dic’ houl îza, pr. et. Van. dihoulaheiû. d ijoën t, diframm , distag, disparty. Trég. dic’hoalazan , pr. et ; lertiel ar Van. dijuënt, diaçzariibl. goulazp, pr. lamet. » ( DEJUC, lever des oiseaux, an diglud, DELAYER, détremper, distrémpa, an dighich , an diglud eus ar yer. v. pr. et; distémpra, pr. et. Van. distram* juchoir , jucher. peiii, pr. et. DEJUCHER , sortir du juchoir, diDELECTABLE , plijadus , oc’h, â; glugea, pr. -digluget.; digluda, pr, et. ebatùs, oc’h , â; a ro plijadur, a roeVan. digludeiiì, diglucheiû. bat, a ro joa vras. DELABRER , mettre en pièces , en DELECTATION, plijadur, plijadumauvais état , disparboulli, pr. et. rez, plijadifrez vras, ppl. ou. DELACER, d ilaçza , pr. et; dibrenDELECTER, plijout, pr. pli jet; laoun a,p r.et. Van. difermein, dibretmeiû, eunàt, pr. lîyauenneët; roi plijadur,pr. ppr. et. c. debraiUer.— Délacer son pour­ roël ;ober pli jadurez vras, pr. great, græt point. dilaçza ou. dibrenna e borpand. DELEGATION,qemenadurez dreistordinal roët da ur c’houm içzer, can­ D ÉLACÉ, ée, dilaçz, dibrenn. DELAI, terme,am ser, tertnen. Van. nadur dreistordinal. id. — Donner délai, rei am ser, rei ter-* DELEGUER, commettre avec pouvoir, * m en, pr. roët. — Délai d’ absolution, rei cannadur dreistordinal da ur re, dalc’h , appell, corbell, p ii, absolveii rei qemenadurez dreistordinal da ur gleiz. v. absolution.— Délai, remise, re­ c’houmiçzer* pr. roëi; diputi ez dreist­ tardement, dal e, pt. dalëôu; daleydi- ordinal. pr. dipnlet. DÉLÉGUÉ, député, cannad dreistor­ guez, pl. ou. — Sans délai, hep dâle. Van. hemp dale. -— Faire délai , re- dinal, pt. cannadou; diputed, pl. tud \ tarder, dalea, dalêout, ppr. dalëet; diputed. ' *, DELESTAGE, décharge du lest duvaisober dale, p i. great, græt; astenn termen^pr. as'ennet. Von. daleeign, pr. seait. dilaslraich. Van. diiastach. dalet ; daleeiíì, pr. dalëet. DELESTER, tirer le test du vaisseau, DELAISSEMENT , cession * dilès. dilaSIrà, pr. et. Van. dilastem. Van. id. — Délaissement, abandon, dilès, DELESTEUR, dislaslrer, p!. yen. disuport. Van. dilasloun, pL j ’on. DELIBERATION, examen de qutlqw DELAISSER , abandonner, d ilta è l,

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DEL nÉÈ ify chose, cu su la d u rez , cusuladur, cusuli oll blijaaurezoü ou an oll d elícfusdedoii diguez, evorádur.— Délibération, D E tïC lE B X , euse, delicîus, oc’h , arrêtéf ar p ez á so statudet, an deliberet. â , an ; agreapl d ar spered ha da sqy* _ DELIBERER, mettre en dètibération, anchou ar c’horf, leun a zelicyusdedou evori, pr. et; hem gusnlya, pr. hem DELICIEUSEMENT, èn ur fæçzoun gusulyet ; soungeall a zévry, pr. soun- delicîus, gand pep seurd plijadur, gad get.—-Délibérer, arrêter, statudi, pr. et; pep delicyusded. derc’h e l, pr. dalc’het; diliberi, pr. et. DELIE, ée, fin , mena, milice, moan. — Celui qui délibère sur les affaires d*une fin, tanau, soutil, oc’h , â , añ. Van. paroisse, diliberaftd , pl. diliberandted. m oëu, fin , tenait. A l. deïyus. de de­ DELIBERE (de: propos j , a-zévry, a- lyou , feuille; mince comrrie tes feuilles.-* barleded, a-ratos, 'a-ratos-caër, a- D u fil délié, neud m oan, neud fin. — benn-qefFridy. Van. arato h , aratouëh. Un esprit délié, ur spered soutil, ur — Délibéré,hardi, distag, séae’h, iiiailh, spered fin , ur spered guëzn, pl. spereoe’Ii, â , an. jou, etc. ; ur map fin evel ar seiz. DELICAT, te, fin , menu, faible, flour, DELIER, défaire lelitn , diseren, pr. tene'r, oc’h , â , an. Van. id. — Com­ diserëet; dieren, pr. diereet; disamar­ plexion délicate, témps flour, pt. temp- ra , pr. et; dîam arra, pr. et; diliamw syou fío u r, co rf tener^p/. corfou te- m a , pr. et. Van, disamarrein, dierein ner; ur guiguènn flour. v. faible.— Teint diari, diaryeiñ , ppr, et. t. lier.* délicat, liou flour .—-Ouvrage délicat, la­ DELIE, ee, qui n’ est pas lié, disere , bour fin, labour flour, labour diouc’h diere , disamarr, diafflâr, dilyamm__ an dibab.— Délicat, friand,licliezr, pi- Un sac délié, homme qui ne peut garder touilh, blifîoq, frian t, dilicat, oc’h, â un secret, ursae’h disere, pl. seyer, etc* añ, ppl. lichézryeri, pitouilhéyen , bliDELINQUANT, qui a commis une figued, tud lich er, tud pitouilh, tud faute, fazyer, pl. yen ; fazyant, pl. ed; blificq, tud friant, tud dilicat.— Voici feller, pl. yen. Van. fallour . pl. yon. qui est d'un goût délicat, cetu amâ hac DELINQUER, fazy a , pr. et; fellel* a so dilicat ou èn déus ur vlas dilicat pr. fellet, fallet. — Viande-délicate, lichezry, lipôusérez, DELIRE, rêverie d’ un malade. Léon , ppl. ou. — Un esprit délicat, ur spered alter. Corn, alfo , elfO. Ces deux moti fin , ur spered dilicat , pt. spérèjou fin, viennent defo, feu. Trég. alter, ambren. sperejou dilicat. — Une affaire délicate, —*Ce malade n’ est pas Sans délire, ne m a ûn æifer dilicat, un æffer am gest, un qet an dèn-ze hep alter ou hep alfo od æifer m ibilyus, pl< æfferyou, etc.— hep elfo. — Avoir du délire, être en :dé# Délicat , (fui ne mange pas de tout, figUs, lire , cahoift alter, pr: bet; beia altem ilsin, oc’h, â, aû, ppl. tud figus, tud ret. pr. bet; a lte ri, pr. et; alfo ï, pr. milsin — Délicat, sensible, guyridicq, alîoët ; elfoï f pr. elfoët ; cahout alfo oit qÎsidicq,dmbin, oc’h, â , ppl. tud,etc elfo, beza alfoët ou elfo.êt. H .-Corn, e l DELICATESSE , finesse , finder, Vun. am brën, pr. ambrëet. moaUd«r , soutilded, flourder, flourD E LÍT, faute, drouc-obév,p(. droucded.— Délicatesse, parlant de la nourri­ oberyou;groall-ober,p/. gOall-oberyou. ture, lichery* pl, JieheryoU; lipOusérez, — Trouver èn flagrant délit, cavout » pl. ou ; fryantiçz, fryaritaich, ppl. ou. voall-ober, cavout o trouc-sober, ca­ — Délicatesse, Sensibilité, guyridiguéz, vout o drouc-ober, pr, cavet; supre» (jisidiguez, diribinaich. ê drouc-ober, supren o trouO-ober, DELICES , ar pez a so delicîus, ar pr. suptenèt. pez â ro cals â blijadurezou' var un DELIVRANCE, dfliŸrànçz. Van. id, dro, delicyusdeâ, pl. ou .— Le Paradis — La délivrance d'un legs , an dilivrançs teiTestre fut appelé le jardin des delices, ar eus a ul legad .— Délivrance de tous mauxbBarados térès a voué galvet jardin an dilivrançz a bep dreucq. — Notrt-Dmñe .

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DEM s 58 DEL de délivrance, flfn Itroun Varya a zili- o devoa bet diouganet é faos un di­ vrançz èn Ormandy, taust d’ar guear luich général abenn ar bloaz mil pemp cant ha pévar var-nuguent. a Gaën. DELIVRE, Carrière-faix de la vache A DEMAILLOTTER, divailhura , diguële al lue. Trég. gouële al low c.F «»• vailhuri, ppr divaiihuret. Fan. divailhurelA, difirortnein, , ppr. et. gule el le. DEMAILLOTTÉ, e, divaiihuret, disDELIVRER, livrer, livra, dilivra , ppr. et; rei,pr. roët. Fan. livreiA,reigô, ronnetr — non maillot té , divaiîhur. reiû. Trég. livra», dilivraii, rein , ppr. Fàn. id. DEMAIN, varc’hoas. Fan. arhoah. et »— Délivrer , tirer de peine, dilivrya, pr. e i; dilivra, pr. et; dilaçza a boan, — Le jour de demain, an deiz a varea z'roucq, etc., pr.et; diboanya, pr. et; hoaz, an d eza ar-hoaz.— A demain, ténna a boan, ténna èr meas a boan, qen na vezo varc’hoaz .— Attendri d de­ a zroueq, pr. ténnet ; lémei a boan , main y au lendemain , gortos bede varc’­ pr. lam et, diampeiûli, pr. et .— Se dé­ hoaz , bede antro-nos, pr. gortoset, livrery accoucher, v.-y.— Se délivrer yse ti­ gortoët .— Demain je me convertirai, et rer dt peine y d’ esclavage, hem zilivrya, demain n’ arrive pas, varc’hoaz me a zispr. hem zilivryet; hem zilivra, liem troï a-barfeded ouc’h Doüe , hac ar ziam peicli, hem zilaçza, hem dénna varc’lioaz-ze ne zeu qet ou ne arru nepred .— Demain matin y varc’ho&iz-vinèr meas a boan, ppr. liem , etc. DÉLIVRÉ, e ,d ila ç z , diam peich, tin. T rég. varc’hoaz ar beure, varc’diboaA, oc’h, â , aû .— Délivré desoins, hoaz-veure. Fan. arhoah-vitin. — De­ disourcy, disoucy, divelcony, diam­ main soir y varc’hoaz da nos. Fan. ar­ hoah de nos..— Tous ne verront pas le peich , dibreder, oc’h , â. DELOGEMENT, dilogérez, diloja- jour dt demain, ne vezo qet a varc’hoaz mand. Fan. dilogereh, dilogemand. evitan o ll, an oll ne vellint qet an deix DELOGER, changer de demeure y di- a so da zôuet ou o tônet. — Après-dilo g ca , pr. diloget; ceûch ty , pr. et. main, a-benn daou zez, goude varcVan. dilogeîû, diblaçzeiû.— s’ en aller, hoaz .— Demain en huit y varc’üoaz peñ discampa, pr. et. Fan. digampeiû. — eiz-dez, varc’hoaz penn-sizun. Fan. mns trompette, sans bruit y dispartya di- arhoah penn-eih de ou peen-suhun.— son, pr.e tj mônet quyt hep lavaret Demain en un moiSy varc’hoaz peü-miz. gu er, pr* ëet, eat; caçz ar c’has gand- — Demain en un an, varc’hoaz pennbloaz , varc’hoaz penn-lisenn, varc’­ h à , pr. caçzet. DELOYAL, aie, qui n’ a ni foi ni loi , hoaz penn-blizenn. DÉMANCHÉ, e , distroad, didroad, dislcal, oc’h , à ; hep na feiz na reiz. àifust. v. les ppr. du verbe suivant. DELOYALEMENT, / i èn ur fæçzoun ir DEMANCHER, ôter le ntanche d’ un disleal ; gand dislealded, ez d isleal, instrument y distroada, pr. et; didroaçad dislealéntez. DÉLOYAUTÉ, manque de fo i, disle- da , pr. et ; difusta , pr. et. Fan. didroëdeiû, divancheiA. v. manche. ald cd , pl. ou ; dislealéntez, pl. ou. DELUGE, inondation universelle du DEMANDE, goulenn, pl. ou; méntemps de Noë•, diluich , an d iluich , an nad, pl. ou. Fan. gouleen, pl. goulcndour diluch, an dour diruicli. Fan. de- neü .— Faire une demande enjusticey ober luch; en dëur deluch .— Les eaux du dé­ ur goulenn ê justiçz, pr. great, græf. luge submergèrent tous les hommes , sauf DEMANDER, goulenn,/»*. et; méuhuit y pa zeuas guëachall an dour di­ nat, pr. et. Fan. goulenn , pr. et. —< luich var an douar , ez oa beuzet ar Demander une chose d quelqu’ un , gou­ bed oll nemed eiz dèn. — Les astrolo­ lenn un dra digand ur r e , ménnonf gues prédirent faussement un déluge uni­ un dra digand urre-bennac,ménnatun versel pour l’ an i 5a4 >an astrologyaned dra-bcnnac digad unan-bennac t ppr-


DEM

ménnet. — Je demandé d’ aller d Paris , t). délier* — Démarrer, lever l'ancre pour me a oulenn mônet da B aris, mônet partir, sevel an éau r, pr. savet; apada Baris a oulennàû , bez’e oulennafi reilha, pr. et ; la rg a , pr. larguet ; lac­ mont da Baris, me a vénn mônêt da qât èr m eas, pr. lecqëet; mônèt èr B aris, mônet da Baris a ven naû, bezâ m æs, pr. ëet. — Démarrer, changer de ez vénn ail mont da Baris.-— Demander place, diblaçza, pr. et. DÉMASQUÉ, ée, sans masque, di­ sa vie, mendier t clasq e voëd, clasq e vuezéguez, clasq an aîusenn , pr. et ; vas ql', hep masql. DEM ASQUER, ôter le masque, digoulenn an aîusenn.— Demandez et vous recevrez, dit JësusrChrist, goulennit, vlasqa, pr. e t; sevel ar m asql, pr. sa­ eme lioii Salver, liac oz pezo ou hae vet. Van. divasqeiô.— Se démasquer, di*> vafeqla , lamet e vasql, pr. id. ez recevot. DEMATÉ, sans mâts, divern. Van. id. DEMANDÉ, e, goulennet, ménnet. DEMATER, divern ya, pr. et. Van. DEMANDEUR, goulenner, pl. yen. Van. goulenour, pl. yon , yan. v. accu­ diuërnèiû. DÉMATÉ, divernyet. sateur , défendeur. DÉM ÊLÉ, différend, contestation, arDEMANDEUSE, demanderesse, goulennerès, pl. ed. Van. goulenoures guz, pl. o u ; d ébat, pl. ou ; tab u t, pl. ou; stryfF, pl. stryvou; scandai, pl. ou. pl. ed. DEMELER , mettre en ordre, divesDEM ANGEAISON, débron, débruan. Van. débradur.— Démangeaison q a , pr. et ; direustla, pr. et ; dibab , pr. et; dispartya, pr. et. Van. diga­ brûlante, tanigenn. Van. id. DEMANGER, avoir de la démangeai­ geiû.— Démêler, distinguer, diffaranti, son, cahout débron, pr. bet. Van. deé-r pr. et. — Démêler le vrai d’ avec le fa u xp diffaranti an güir diouc’h an gaou. b ré iû , pr. et. DEMEMBRÉ, .ée , sans membres, diDEMANTELER, détruire des fortifica­ tions, disrya ur guear»,pr. et; divurya vémpr. DEMEMBREMENT, divémpraduur g u æ r , pr. et ; discarr crëou ha murez, divémpradur. Van. diamprach , ryou ur gu æ r, pr. discarret. DEMANTIBULER, rompre, niavena, divambrach. DEMEMBRER, divém pra, pr. et. pr. et; dijaveda, pr. et ; terri ar javed, pr.* torret. Van. dicíiagelleifì , pr. et ; Van. diam preiû, divambrein. DEMENAGEMENT, v. <félogement. toreiii er chagell, pr. et. DEMENAGER. *. déloger. DEMARCHE, cam , cam ed, pl. caDEMENCE, égarement d’ esp ritv.-y. m ejon; ar‘ mônet,' ar qerzed. on pro­ DEMENER ( se ) se donner de la peint nonce ar c’herzed.— Démarche grave, qersed so n n , qerzed solenn, cammejou pour faire réussir une chose, tregaezi, parfed. — Je lé connais à sa démarche, me pr. et ; hem dourm anti, pr. hem dour-* èn ene diouc’h e guerzed ou diouc’h e m antet; hem dispae’h a t, pr. hem disgam ou diouc’h e gam ejou, diouc’h pae’het ; èn hem dibilhona, pr. èn hem dibilhonet; cabalat, pr. et ; qemer caçz ar mônet. anezâ m s a oar piou eo. DEMARIER, casser un mariage, disi- var e gorf evit dont abenn eus a uii m ç z i, pr. et ; terri un dim izy, pr. tor­ dra, pr. et. Van. him dourmanteiñ. DEMENTI, rebech pehiny a rearda ret; dispenn un dim izy, pr, dispennet. Van. disimezeiû, disim eèiû, dispeen- ur re da veza lavyret ur gaou ou urfalséntez, pl. rebecliou pere, etc ; gaou neiû un dimeen , ppr. el. DEMARQUER, ôter la m a r q u e di- rebechet, pl. guevyer, etc.; un dilavar. DEM ENTIR, reprocher un mensonge il verqa, pr. et ; divercha, pr. et*» difaçza quelqu’ un , rebeçlïat ou rebech ur gaou ur mércq, pr. et. Van. divercheiü» DEMARRER , délier les amarres d’ un da ur r é , pr. rebechet; tamal ur gaou vaisseau , disamarra, diaraarra } ppr. et. da ur r c , pr. et ; tamalat ur re-bennac


DEM DEM a c’haou, tamalet; disela»rya da ur ber e zemeurançz èn ul leac’h , pr. re èn e façz e* lavar gaou , pr. disclæ- græ t; menel èn ul lec’h, pr. -manet.—• ry et; rei un dilavar da ur re-bennac. LçJParadis est la demeure des bienheureux Vous en avez menti , gaou a liyirit, et l’ Enfer celie des réproiéiés, ar li araapu a livirit é creiz ho fry ou è creiz dos eo demeurançz ar re-ëiu u s, hac o taoulagad ou è creiz ho façz. — Sean ifern hiny ar re-golleí. (lérnenüv, agir autrement qu’ on ne faisait, DEMEURER, habiter*un lieu, chomm, discana, pr. et; diligneza, p". et. Van. pr. e t; chem el, chem , ppr. chemet. dilignesein*—-N.e point se démentir , der- Van. chom m ein, chcin , chouqeiii. p*hei mad d’e stad, pr. dalc’het; qen- '( m enel, pr. m anelì. — Jp demeure d derc’hel èn e stad, pr* qendalc’het ; Saint-Pol eÇ lui cl Au ray ,rn e a chom beza bepred ar memès, pr. bet. è Caste! Paul hac èn ê Alré. Van. me DEMERITE^ dimilid, pl. ou. — Il a chom ô Gastel-Paul bag ëun e ebonq été puni selon ses démérites, hervez e zi- èn Alré. — Demeure*, rester, menel, milidou èn deus b et, bez’èn deus bet m ana, ppr. m anet; fchomm, pr. et.-r ar pez a zimilidte. Il est demeuré après nous, manet eo var DEMERITER , agir d'une manière hon lerc’h , ' manet eo hon dilerc’h , blâmable, dim ilita, djmilitout, ppr. di- chommet eo hon goude-ny.— ,Qui va jnilitet. là? demeurez là? piou so aze? chommit DEMESÜRÉ, éf 9 divoder, d im z ', azp.-*-// faut en demeurer l i , red eo èn dreist moder, dreist musur, dreist pep hem zerc’helda guemen-zeoa varguereiz, divusur. Van. divusitr, divesur. men-ze .— Cela n’ est pas à demeure, cela DÉMESURÉMENT, avec excès, èn ur n'est pas achevé, ne deo qet peurc’hræt fæçzoun divoder ou direiz, dreist vo- an dra-ze, ne chommo qet evel-ze.— der, dreist vusur, èn ur fæçzoun di- Demeurer, tire, beza, pr. bet. Van, yusur. bout,/>r. bet.— Je'dcmeure votre servi­ DÉMETTRE, se disloquer, divoëstla teur, me aso ho servi cher.— Demeurer pn æsqern, pr. et; dislec’h a , pr. et ; dans le respect pour scs supérieurs , èn liem dilec hi,_pr. et; dijoëntraan isily,/?/'. zerc’hel èr resped evit e si:periolei, et. Van. dileheiñ , dihampreiñ. v. dé­ pr. èn hem zalc’h et, beza rcspedus | boîter Démettre, destituer quelqu'un qêver e snperioled, pr. b e t.— Il de­ d'au» charge, lamet ur re èr meàs eus a meure en arriéré, menel a ra a-drê. — Sarë>> Vr' id. *— Se démettre ", abdiquer Oâ est-il demeuré ? pe ê le c ’lï e íf-ê mavolontairement, èn hem zisober evèjs c net?=— La parole vote et l 'écriture reste, &arg, f f • græt; quytaat e garg, pr. ëet. ar gomps a ya gand an avel liac ar v. abdication. 'âcritur ne da qet. DEMEÙBLÉ, ée. sans meubles , diDEMI, chaque moitié de deux parties Teubl, diannèz, divoarniçz , noaz, égales j hanter. Van. hanter. En t. de oc h, â ỳ an. méprisy dem , cracq, briz, peus.— Un DEMEUBLER, diannèza , pr. et; <li- demi-arpent, un hanter-qêver, Un han­ yettbli, pr. et. ^n.^diveublein. ter penguenn.— A demi-aveugle., lian­ DEMEURANT, ante, nep a cliQm èn te r-dà-11 , pcus-dall.— Demi-aune, hanul leac’h , m anandt, pl. ed.— Demeu­ ter-voalenn, lianter-voalennad, hanrant, reste, an nemorand, an deino- ter-goallad. — Un d&mi-boisseau de blé, rand. Van. en daniourand. — A u de- un hanter-tboêzellad cd .H— Une demijneurant, au reste, a hend*all, pep Ira brasse* lia hanler-goured.— Une dçmieveçzeat mad. br'assrë de bois, un hanter-breyac). qeuDEMEURE, maison, dem eurançz. neucl. — Demi-bridé , lianîer-lpsqet, pl. ou. Van. chomach. A l. ham ; de là. peus-lüsqet.— A demi-chrétien, hantera-han, (T/a, ham-aû , ici, hetn-iin griRtenr, briz-christen, deitt-ohristen, pclui-çj,,-— F are sa demeure en un lieu, o- cristen bian-voaz , cracq-christcnn,

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DEN aGi peus-chrisfenn .— A demi-cuit, banter- petite demoiselle,venez-ici?mese\licq deud boaz, h an ter-bared .- ■Demi-demoibelU', amà? DEMOLIR, discarr, pr. et; distruja, dem-demesell, cracq-dem esell, brizd en n esell.— Demi-dévot. hanter-devod, pr. et; dispenn, pr. et 'Van. distrugeiii, dem-devod, briz-devod,cracq-devod, dispennein. Trég. discarr, distrujaû, pcr.s-devod.,— Demi-dieu, hanter-zoüe, ppr. et. DEMOLITION, destruction d’ un bâti­ dem-zoùe. — Une demi-douzaine, un hanler-douezcnn,-— Demi-fod , hanter- ment, distruich, dispennadur. Van. id. foll, girfoll, sqoët, peus-lbll__ Demi- Démolition, matériaux de ce qui est abat­ briz-digentil, dem-digen- tu, dar. DEMON, esprit, arc’ houëre, an artil, cracq-dig;enlii, digentil couëzet vès a lost ar c’harr, . peus-digentil. — c ’houëre, grippy. v. gérlie. — Démon , Une demi-heure, un hanter-eur. ;— Une esprit malin, drouc-spered, pl. droucdemi-livre,u n lianter-livr.— Une demi- sperejo w. A l. drus, pi. ed. v. diable. DEMONIAQUE, possédé du. démon , lieue, lin hanler-léau .— A demi-mangé, hanter-zébret.— A demi-mort, hanter- poçzedet gad an droucr-spered , pl, ar varv, hanter-varo.— Demi-nu, hanter- re-boçzeded, elc. A l. diauled. noaz, hanier-divisq.— Demi-once de ta­ DEMONS i RATION, tesleny, jiznad, bac , hanter-onçz butum — Demi-pied. un dra a ziscuëz aznad un dra ail. — hanter-îroadad,, hanter-troadad hed. Démonstration , syllogisme en forme qui — A demi-plein, hanter-leun.— A d e m i - ' prouve clairement et invinciblement, artué, haiücr-iazet, peus-lazet.— Demi-jguamand aznad ha fæ zus, pl arguat'if, hanter-vco, peus-veo. — A f/mi-jmanchou azrçad ha fæzus. vide, hanler-goullo. — Un an et demi, . DEMONTER, iler la monture d quetur bloaz-hanter.— Un arpent cl demi, qu’ un, lacqât ur re-bennac var droad, u r c ’hever-hanter .— Une heure et demie,\pr. lecqet; divarc’ha ur re , pr. divaruti eu r-h an ier.— Un mois et demi, urjc’h e t.— Démonter, jeter un cavalier par m iz-h a n tér.— Un siècle et demi, ‘ uvUerre, discarr ur marheguer, p>\ discarç ’han tvet-h an ter , cant vloaz hac h an- rei; pilât ur mareguér cDan-doüar, p r , ter-cant.— Sans respect ni demi, hep na pilet. — Démonter, faire perdre pied, disresped, naohanler resped. troada, pr. et; drsplanta, pr. et. — D e DEMISSION, renonciation à une char­ m o n t e r , désassembler, diaçz 5mbli,/>r. et. ge, etc., dilès, dilesidigucz. — ■ Il a fait i\ déjoinUre. — Démonter une horloge , démission de son abbaye entre les mains ^«idireiza un orolaich, pr. direfze!; goasroi , de sa paroisse entre les mains de l’ e- ta un orolaich, pr. goastet.— Démonter, véque, great èn deus dilès eus e abaty déconcerter quelqu’ un , digountananci entre daouani a rr o iie , e u s e barres ur re,' pr, digountanancet. DEM O NTRE R, montrer clairement et entre daouarn an autroa’n escop. DEMOCRATIE , gouvernement od la évidemment, discuëz aznad Jia, patant, souveraineté réside dans le peuple, stad prC discnëzet. V an. discoein sclær. DEMORDRE, discregui, pr. et; dis-* goüarnet gand ar goumun, pl. stadou. v. aristocratie, monarchie. — Le gouver­ pega,dispegai, ppr.et. V an.discroguein, nement di Bâle est une démocratie, Bai a pr. et. DÉMUNIR, v. dégarnir. a sT'gouarnet gad ar goumun. DEMURER, ouvrir une porte, -une fe­ DEMÒÎSEL LE, démcspl!, pl. ed. Van. damescH, pl. ed ; itron, pl. itronesed. nêtre murée, divaçzounat, pr. e t; di— Demoiselle d la mode , dameseïl ar vançzonna, pr. et. '' c’h'.z. Van. stracq . — Petite demoiselle, • DENATURE, e, dinatur, oc’h,â. Van. demesell icq, pl. (\e nie se lle d igo u, mesel- id. — Fils dénuturéj, map dinatur. licq. ■ — Mademoiselle, va-m esell, ma-: DENEGATION, déni, refus, dinab’himesell. Van. maûmesell,* yy trou. — Ma diguez, nac’üidiguez.

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DEN a6a DEN DENIAISER, se déniaiser, dilouadi, barneur, pl. accüsou. pr. et; diabaÓì, pr. ct;fmaat, pr. fin ëet. DE NOTATION, désignation par cer­ Van. disodeiû, disïolein.— II s’ est un taines figures, notadur. peu déniaisé , diloüadet ou finéet eo un DENOTER, désigner, nota, pr. notet, DENOTE, e, part, et adj., iiot^t. neubeud,* un nebciulicq eo diabaffit DENOUE, <, non noue, discoulm, diou disodet. DENICHER, tirer des oiseaux du nid, goulm,. Van. disclom, diglom. v. délié. DENOUEMENT, discoulm, discouldinej'za , pr. et ; dibouffa labouçzed , p< dibouffot. Van dineliein. — Déni­ rnadur. DENOUER, diseoulma, pr. et; d cher, sorti" d’ un Heu; faire sortir par force d’ un lieu,dibouffa,dineyza,ppr.et. v.nid. goulm a, pr. et. Van. disclomeiû, diDENICHEUR, ditouffer,^/. yen; di- glommeiñ. — Dénouer l’ aiguillette, discoulma an acuïlhetenn. neyzer, pl. yen. DENRÉE, ar varc’hadourez ordinal DENIER, nier une chose, refuser, dieus ar m arc’had, evit an yzomoueou* nae’h, pr. et. DENTÉ, e, part, el adj. , dinae’het. m u n , pl. marc’hadoiirczou ordinal. DENSITÉ, fetistidiguez. ®. rareté. DENIER, douzième partie d’ un sou, DENT, dant , pl. dént. Van. dant, pl. dinér, pl. ou, ed. Van. dinér, pl. ed.— Un denier valait deux mailles, un diner deënt. — Dents de lait, déntigou leaz, a dalyé daou'vell. —- Petit denier, di- dént læz. — Dents incisoires, dénla-zianéricq, pl. dinérigou. — Denier maza- ruiicq. — Dents canines ou œillères, dént rin, m azaiin, pl. ed. — Les trente de- an daoulagad. — Dents machelières.ou riiers du prix de Notre Sauveur valaient molaires, dént a gostez, dént bras. Van. cinq livres cinq, selon Budce; quinze livres, dént a vàl. — Dents de derrière ou dents selon le père Annat ; quarante-six selon de sagesse, dént a-drê, qlldant, pl. qilMacè, an tregont diner, pere a voüear dént. Van. qildant ,pl. qildeënt. — Dent priz eus a verzidiguez hon Salver, creuse, dant cleuz, pl. délit cleuz. — a dalyé neusc èn hon mouueÿz-ny, ur Dent de loup, dent de cheval, dant bleiz, real varnuguent, var a lavar Budee; dant m arc’h, — Dent dcchjen, dant qy, pempscoëd,hervez an taçj Annad;pem- sqilf, pl. ou. — Qui a de longues dents, zecq scoëd lia pévar real, eme an autrou dantecq,sqilfecq, oc’li, A, aû, ppl. danMaeé. ■ — Qui abonde eu deniers, dinérus, téyen, sqilléyen. — Qui montre ses lon­ oc’h, â, afi, pl. tud dinérus. t\ pécunieux. gues dents en riant, scrigneeq, oc’h, â, — Qui a perdu ses — Denier d*arrhes,airbs. erres, dinér an an, pl. scrignéyen. ■ açzinacion. — Denier à dieu, dinér- dents, disantet, disant,.ratouz.— Mor­ doüe, diner c ’hounid, an avantaich. ' dre d belles dents, d a n ia , pr. dantet; DENIS, nom d'homm e, Den ès .— Sain t crégui gand an d é n t, pr. croguet. — Denis Arjopagile, si*nt Deiiès eus an Parler entre le* dents, grosvolat, pr. et; gromelhitr p>*. et. — Dent de peigne, de Areopaich. DENOMBRES] EN T, connd.p/.coun- scie, de râteau, etc., dént crib, dént licschou; niveradur. — Faire le dénombre­ qcn, dént rastel, elc. DENTÉ, e, qui a des dents, dantecq. ment de, ober ar gound y’ès a .pr. græt. DENTELER, faire des entailles en for­ DENONCER, 'h'rbîrcr, cliscî «rya,p\ et; disculya, disculya d’ar uistjçz, pr. me de dents, deiita, pr. denlet. ' DENTELÉ, e-, a d j., qui a de$ dents , diseulyet. DENQNCIATEUR, qui dénonce, dis- d^niecq, dantecq.' — C o r n ic h e dentelée, culyer, pl. yen; accuser, pl. yen ;acea- cornichcn dantecq. — Roue dentelée, sour. pl. yen. rod dantecq. DENTELLE, àantclez, pt. ou. Van. DENONCIATION. publication, disciænacion sdlcnu, ( uibaiui rçolenn. — danteil, déntdi. — Dentelle fine, dantelcz fin ..— 'Gai-ni de dentelles, <Jà,ntef Dénonciation, «cciiïiilijn ,


BEP BEP 265 let. Van. dauleillet, ;— Coiffe de dente!.-, diffraë, pl. ou; dibech, p l., ou. le, coëff dantelet. DEPECHER,, envoyer des courriers ex­ DENTELURE, ornement d’ architecture près, dibech postéryea evit c a ç za flo lien forme de dents, dèntadur. zerou-roüe, pr. dibechet. — Dépêcher , DENTIER, un rang de dents, ur renc- aller ou faire en diligence, dibech, pr. et; ijad-dént, pl. rencqadôu-dént. diiÇræa, pr. el; ober diffraë, pr,. græ t; DEPAQUETE, e, qui n’ est plus paque- hasta affb, pr. hastet. ■ — Dépêcher des té, dispacq, dispag, displeg. vauriens, purger un pays de vauriens, næ­ DEPAQUETER, dispaga, p r dispa- taat ur vro ou diampeich vir vro eus a guet; dispaeqa, pr. et; displega, pr. dis- duddidalvez,/>/?r. næteët, diampeichet. pleguet. Van. dibaqeteiû, displegueiû. DEPEINDRE , représenter avec le pin­ DEPAREILLER, séparer des choses pa­ ceau, liva , pr. et; peinta, pr. et; pentâ* reilles, dispara, pr. et; disparat, pr. et; pr.et. — Dépeindre, représenterdevivevoix Van. dispareiû , dibareiû. — Dépareil­ ou par écrit, peinta, pourtrezi, ppr. et. ler des gants, des manchettes, des bœufs, DEPENDANCE, sujétion, infériorité, des chevaux, dispara m anegou, man- depandanç, sugidiguez. — Dépendance, chetesou, egenned, roneeed, etc. ; connexité ', suite nécessaire, aparchand, disparat manegou, etc. pl. àparchandou. DEPART, sortie d’ un lieu, disparty. DEPENDANT, e, depandant, a zeVan. id. pand eus a. DEPARTEMENT, distribution, par­ DEPENDRE, détacher une chose sus­ tage , rann, pl. ou ; lodenn,/?/. ou. — pendue , discrouga, pr. discroguet; Le département de Cornouaille, rafi Qer- discourra , pr. et. Van. discoune, lodenn Qernéau. — • Département, reiû. — Dépendre, être dépendant, assignation de logement d des troupes, de- depanla, pr. et; depandout, pr. depanpartamand, pl. departamanchou. det. — Notre vie dépend de la vôtre, hon D EPARTIR, distribuer, dispartya,/w\ buezazepant eus oc’h-hiny, panevodet. Van. dispartyein. — Départir, divi­ oe’h ne vcffémp qet. — D ’ un moment ser, partager, dispartya, pr. et; ran n a, dépend l’ éternité, an eternitez a zepand pr. e t; lodenna, pr. e t; loda, pr. et. vès a ur mouménd. Van. lodeiû, lodennein. — Se départir DEPENS, frais, coust, pl. ou; m iây de, quitter une prétention , ren on ç,d a, pl. misou. Van. id., ppl. eü. -— A mes renonç d’e vir mad pe gredet mad, pr. dépens, èm m isou, divar va c ’houst. renoncet. Van.e m mis3ü,dar me housî, divar meDÉPASSER, distrëmen, pr. et; dis- houst, diar me hortst.”— A mes propres remen. Van, dfstrémeneiñ. dépens, em misou và-unan. — Vivre au DEPA-VER, dibaveza, pr. e t; diba- dépens d'autrui, beva divar goust ar ro vea, pr. et; dibava, pr. et. Van. dibao- ail, .pr. bevet. — ]?aire taxer les dépens, üèiû, dibaüeiû. lacqât taçza ar misou, lacqât ober an DEP AYSER, faire changer de pays, di- laçz-m isou, pr. lecqeët. Trég. ober vroï, pr. divroël; ober da ur re guëllet taçzan ar miso, Van. ober taçzein er bro, pr. græt, Van. divroeiû, pr et. miseii. — ■ Etre condamnéaux dépens, be­ DEPAYSE, e, adj. et part., divroët, za condaunet d’ar misou, pr. et. pl. tud divroët. DEPENSE, emploi de son bien, dis— DEPECER, mettre en pièces, dispenn p ig a , pl. ou. Van. id . Ì pl. eü. — Dé ~* a bezyou, pr: dispennet. v. déchiqueter. pense excessive, dispign divoder, dispiga. \ DEPECHANT, qui dépêché, dibechus, orrupl, re vras dipign. — Qui est de dé­ diffraeus^ prim, prount, iscuyt, hastif, pense, dispignus, misus, oc’h, â, aû.-— oc’h, â, an. Le voyage de. Paris est d’ une grande dé­ DEPECHE, lizerou-roüe evit yzom pense, ar veach a Raris a so dis­ Q stadou. — Dépêche, expédition prompte, pignus - bras ou misus - bras. — Dé -


DEP a64 DEP pense, ofîct claustral, d^pançz,dispign. gor. Van. èn desped de Sregoër. B * v. dépensier. Léon , èn déspès da C ’hregor. — Par DEPENSER, employer son bien, dis- dépit, gand desped, drezespid, gad pign, dipigHa, dispignout, ppr. dispi- despès. gnet. Van. dispignehi,pr. et. — Dépen­ DEPITER, se dépiter, despilal, pr. el; ser follement tout son bien, goall-dispign despetal, pr. et. Van. id. e oll vadou, pr. goall-dispignet ; teuzt DÉPITÉ, e, part. et adj., despitet, e oll-dra, pr. teuzel; foëta e drantell, despelet. *DKPÏTEUX,iMyet'à se dépiter,â bou* foëta c voulicl, fripa e zrbuyn, frigaçzae oll-zaiivez, bévezi eoll-^ adou, ppr: cfer.despitus.despelus, înouzus, oc’li.â. et. Van. foëdteiii e voutieq, dismanDEPLACER, diblaçza, pr.et. Van. diblaçzeiii, pr: et* teiii e oll dra. DEPEN *>1ER, quia soin de faire la dé­ D ÉPLACÉ, e, part, et adj. , diblaçpense d’ un ménage, dispigneur, pl. yen; zet', lecqeët èr mæs a blaçz. pourvezer, pl. yen. — Dépensier, offi­ DEPLAIRE, displigeout, displigea| cier claustral, d ispancer, pl. yen. ppr. displiget. Van. displïgein. — Le lÖEPEJiSÌÈRE, officière claustrale, péché ^déplaît à D ieu , ar pec’hed a zisdispancerès, pt. ed. plich da Zoüe. — Se déplaire, hernzis* DEPERIR, s’ altérer, se ruiner, goaç- pligeout, pr. hem zispliget; displigea, zaat, pr. eët; disléraat, pr. eëtÿ fallaat, pr. displiget. pr. falleët. Van. fa lleiii., fallat. v. déchoir, DEPLAISANT, e, displi jus, offançtomber en décadence. — Cet honime dé­ zus, disagreapl, oc’h , â , an. Van. id. périt à vue-d’ œil, sans espérance de retour, DEPLAISIR, displigeadurëz, dispïïgoaçz-oc’h-oaçz ez a bemdez an dèn- geadur .ppl. ou. Van. displigeadur, dishont,. trémenet eo an héaul divar e pli'geaxlureh; — Déplaisir, offense, dis* dteuzou, mônet a ra da scoçz. Cette pligeaàur, o fia nez, ppl. ou. — Il a du dernière expression se d it , parce qu’ anci­ déplaisir, displijadur èn deveus. ennement les Bretons qui allaient cnEcosse DEPLANTEMENT, l’ action de déplan­ pour aider les Ecossais d se defendre con­ ter, displantadur, discoguelladur. tre leurs ennemis, y périssaient tous, sans DEPLANTER, displanta, pr. et;disqu’ il en revînt aucun, v. vieillot. cogueîla , pr. et. Van. diblantein. — DEPERISSEMENT, goastadur, dis- Celui qui déplante d’habitude, displanter, earr, fallony, disheryadur, dishilya- pl. yen. Van. diblantour, pl. yon, yan. dür,distéradur. Van. goasladur,falleh. DEPLIE, e, qui n’ est point plié, dis­ DEPETRER , Se tirer d’ un mauvais pas, pleg. Van', id. liem dénna eus a ur goall bas. v. se dé­ DEPL 1ÉR, displega, pr. displeguet. gager.' Van. displegueiii, pr. et. DEPLISSER, ôter les p/isj’difronçza, DEPEUPLER, dégarnir d’ habitants, dibobla, dibobli, ppr. diboblet. Van. pr. difronçzet ; diboulouneza, pr. et'i dibobleiû. T^ég. diboblaû. ppr. et. displega. Van. dibleguein, displigueiû, DEPEUPLÉ, e , part. et adj. , dibo- dïfronneiû. DEPLORABLE, goëlus, goëlvanus, Llet. —-Dépeuple, e, sans peuple, dibobl. DEPILATOIRE, drogue pour faire darlaouüs , hirvoudus , oc’h, â! Van. tomber le poil, palastr pe lousou evit dis- goëlus, hirvoudus, oc’h, an, aOn. lévi ou evit lacquat ar bléau da gouëza. DEPLORA ELEMENT, èu ur fæçzon \ DEPIT, déptaisir passager , desped, din da veza goëlet, èn ur fæçzoün hfr* despid. Van. dresped. B.-Léon; despès^ vendus ou goël-vanus. DEPLORER, goëla stard, goëla druz, E n dépit, èn desped, èndespid, èn des­ pès. —• E n dépit du temps, èn desped goëla stancq ha druz, pr. goëlet; hird’an amser, èn despès d’an amser. — voudi, pr. et. Van. hirvoudeiii, goëE n dépit'de Gregoire, èn despid de € ’lire- leiü Btert, ouyleiñ creüû , ouylfcin I


DEP aC5 DEP qet ; dibourc*ho ur ré, pr. et. Van. diCréai! ou. creîhue, ppr. et. D ÉPLO YÉ, ce, étendu, stenn, Sleîgn, usqeiû, pr. diusqet .— Les voleurs Cont dépouillé, al laëron o deus divisqet adistenn, oe’h , â , an. DEPLOYER, étendre, slenna , pr. et; nezâ , divisqet eo bet gad àl laëron. v< steigna, pr. e l; distenn, pr. et. détrousser.— Dépouiller tout riu , divisqa DEPOSANT, ante, tèst pehíuýa zis- èn noatf, pr. et; laèqât èn noaz-beo * clæry è jusliçz ar viryonez vès au rfeat. pr. lecqëet. — D épouilltr, priver, divisqa, DEPOSER, témoigner en justice, tes- pr. et; diboüilha, pr.et .— Se dépouiller, tenya c jtîstiçz ar pez a ouzeur, var ur hem zivisqa , pr, hem ziyisqet. Van* feat-hennac, pr. testenyet. v. attester, him diusqein. témoignage.-Déposer en lieu sûr,lacqât èn DEPOURVOIR, ôter tes provisions9 açzurauçz ,pr. \e,C(\ëet.--Drposer fn mains dibourvezi, pr. et. Van. dibourveëiâ , tierces, lacqât ê tredeocq ou é trede- pr. et. ocq,/w'.lccqëet.— Déposer au greffe, deDEPOURVU, c, dibourvez, dibourposi èr c ’hreff,/H\et.— Déposer, destituer vaë, divoarnis, difournis, oc’h, â. Vanj d’ une charge, lé m e la g a rg , pr. lamet; dibourve .— Dépourvu d'esprit, de juge­ lacqât ur re èr mæs a garg, pr. lecqëet. ment , dibourrez a spered, a sqyand ; D EPO SITAIRE, qui a un dépôt) dis- disqyan t .— Dépourvu de conseil, digusul. positer, pl. ÿen ; dispositour, pl. yen., — Dépourvu de mémoire, disonc’h, oc’h, —- Dépositaire en justice , abyener, pl. â ; divemor, disevor, hep memor, hep yen ; abyeneur, pl. yen; am byoner, evor, dievor. —- A u dépourvu,, dibour-*? pl. yen . — Dépositaire des secrets de quel­ vez, divoarnis* difournis.— Audépourqu’ un, mignoun ar galoun, nep na t u , d Cimproviste, pa songér bianâ, pa nac’hér netra ountaû* vezeur nebeutâ var evez, dievez; è di-" DEPOSITION , testeny ê justiçz,p/- bourvez, testenyou; disclæracion dirac barneur, DEPRAVATION, dérèglement, direi-' pl. on. — Drpoàition, destitution d’ unê zam and, dirollamand. Van. dibordecharge, lam adur a garg, lèm idigueza mand. garg, lamidiguez eus a garg. DEPRAVER, corromprt te goût, les' DEPOSSEDER, diboçzedi, prs e t; mœurs, coll, goasta, dibaucha, ppr. et/ disésiza, pr. et ; lacqât ur re èr meas Van. goasteiû. c o ll, colleiñ, ppr. et. eus e d ra, pr. lecqëet. Van. diboçzeDE PRENDRE, détacher, distaga, pr. deifì, disésyeiû, ppr. et. distaguet; discregui, pr, discroguet; D EPO T, ce qu’ on a. mis entré les mains Vdn. distaguein. de quelqu’ un , depos, pl. you ; ar pez a DEPUCELER, ôter la virginité, (li-? lecqear ê tredeocq.— Dépôt, lieu public floura ur verc’h , pr. et. où l’on dépose différentes thoses, depos, DEPU IS, prép. et adt. a*ba-v©uë/ pl. you .— -Le greffe est un dépôt public, a-ba-voa. V in. a-boë .— Depuis ce tempsar c’hreff a so un depos publicq.— Dé­ l i , a-ba-vouë n eu ze, a-ba-vouë an' pôt d’ hunieurs, pennsac’l i , pl. penn- amzer-ze .— Depuis le temps que, a-b aséjrer, pénnsayou. vouë an amzer m a . - I l est rriatddedepuis DEPOUILLE, vêtemeitis, dilhad, güys- trois mois, a-ba-vouë try roiz ez eo' camancliou . — Ce valet a eu la dcporuilU clan , try miz so eo c ’a 'i .— Depuis longde son maître en mourant, ar mevel- Umps, a-ba-voa pell-am ser, pell-am hont, pa eZieo rna^o e vestr, èn deus ser so. — Depuis la fondation de Quim­ bet e viscamanchou.— Dépouille, butin per , a-ba-vouë fountet ou savet ar sur L’ ennemi, pilhaich , pl. pilhageou ; guear a Guemper .— Depuis di# ans, î k dibovûlh, pl. ou; rob, de là, diroba, ba*-voue decq vloaz, decq vloaz-so.-~ dérober. • D&puis, a-c’houclevez , a-oudevez, aDEPOUILLER , ôter les habits à quel­ ba-vouë. Van. a-oude, a-oudeuëh.— qu’ un , divisqa ur re-beimac , pr. divis- Je ne Cai point 3u depuis, n’em eus qet ■ H


DER *66 DER é vellet a oudevez ou a-ba-ouë.-— Cela' diréncqtedou. Van. dirancted, dirans’ est passé depuis, an dra-ze a so bet a- qem ant, ppl. etiuc. incommodité. DERANGER, mettre én désordre', dioudevez. — Depuis peu , a-ba-ouë ne­ m eur, a-oude nem eur, ne dexis ne­ reneqa, pr. et. Van., dirancqeiii , pr. m eur, a nevez-so, pe deus qet pell. et. — Déranger, brouiller, reustla, pr. Van. a-neüe-so. Trég. a-neoüe-so. — c l; ïu'zya, pr.. et; ’loya fp r. et. Van. Depuis, signifiant la distance, a-dalecq. lnyein, pr. luyet. — Déranger , incom~ Van. a-dall.— Depuis Quimper jusqu’ à moder, diæ za, pr. et. Van. diæzein , Quimperlé , a-dalecq Qemper bede pr. diæzct. Qemperle. — Depuis la if le jusqu’ ausp DERECHEF, un eil guëach, c’hoaz pieds, a-dalecq ar penn bede an tfeid. ur véach , c ’hoaz, a darre, arre. Van. i—.Depuis, que, a-ba m a, a-ba. Van. a- are, lioah ur nëh^ un eilgnëh. DEREGLEMENT, désordre, direizabe. — Depuis qu’ il est Id., a-baid y eno, a-ba ma ez idy eno.— Depuis qu’ il est m and, pl. direizâmanchou ; dirollarenu > a-ba’z eo deuët.— Depuis qu’ il a m and, pl. dirollamancliou ; diroll, pl. fait jour jusqu’ à son diner, a-ba véz deiz ou; diboëll, pl. ou; oriadez. Les pluou a-ba ma véz d eiz, bele e lein. — rielsdetous ces mots ne s’ usitent guère.— C ’ est depuis ce temps-là, a oudevez eo. Dfréglèment, adv. èn ur fæçzoun direiz DEPUTATION, cannàdur specyal, ou disordren. DEREGLER , agir contre la régie, dipl. cannaduryou specyal. v. délégation. DEPUTER, caçz ur re-bennac gand reiza ,pr. et; disordreni, pr. et; dirolcannadur specyal, pr. et; dipuli u rre- la, pr. et; diboël!a,^r. et; direolya,/n\ et. Van. direiheiñ, diroleiñ, diboelleiñ. bçnnac evit, etc., pr. dipniet. DÉPUTÉ, ee , diputet, caçzet, can—1 DÉRÉGLÉ f non réglé, direiz, disor­ nad specyal, pt. cannadou specyal. v. dren, dircoll, diroll, diboëll, oc’h , à, an. Van. direib , diboëll, oh, a ñ , aon. déléguer. DERACINEMENT, disc’hrizyadu- — Une vie déréglée , ur vuëz disordren re z, disc’hruîzyadur. Van. dihouryen- ou direiz ou direoloudireolyet ; urvuëz diroll ou dirollet ou diboëll ou diboëlnadur. < DERACINER, disc’hrizyénnà, pr. let; ur vuëz disolid ou diçzolud. ». e t ; disc’hruizyénna, pr. e t; disc’hri- débordé, se débander* DERIDER, ôter tes rides du front, dizya, pr. et. Van. dihouryenneiû , /r. et. TY'ég. disc’hryennaû, disoüryennaû, ridenna an tal, pr.et; diridal an tal ,pr. ppr. et.'— Déraciner les arbres et les vices, diridet. Van. diridenneiû. Léon, diroufdisc’hrizyenna ar guëz hac ar viçzou. fienna, p*. et.' DERIEN, nom d’ homme, Deryen, DER AISONNABLE, dirésoun, ebuntroll d’ar sqyand-vad, d’ar justiçz, D eryan .— Saint Derien, patron delà oc’h , â. Van. diréson, dibropos, oc’h, Roche-Derien, sant Deryen, sant De­ en , aon.— Cela serait déraisonnable, an ryan, sant Dryen. DERISION, gaudiçzèrez. Van. goadra-ze a véz dirésoun, qemen-ze a véz countroll d’ar sqyand vad, an dra-ze pereh. v. moquerie. DERIVE, i. de marine, diriff. ne véz qet just, ne vé na ju s t, na ré­ soun.— Cet homme est déraisonnable, di­ DERIVER, diriva, dirifFa, ppr. et. résoun eo an dèn-hont, ne deus qet a Van. monnet gued en ëur, pr. ou ëit, eit.N— Dériver, venir, descendrè de, dô­ -résoun ê penn an dèn-hont. DERAISONNABLEMENT, èz diré- net eus a , pr. deuët ; disqenn eus a, iou n , èn ur fæçzoun dirésoun, hep pr*. et.— Dériver, ôter la rivnre, dirinva, pr. et. Van. diriuëiii.— Dériver , décou­ - résoun^. DERANGEMENT, direncqamand, ler , divera, pr. et; d.iredecq, pr. dire­ pl; direncqamanchon; direncqadur, det. Van. divirein.— Toutes lés grâces pl. direucqaduryou ; direncatèd. vl. nous dérivent du ciel comme de leur pr&*


DES 267 DER T'.■ _% nuire source, an oll graçzou a zivér de­ animal, diadrê, pt. diadrevoiv; an dia~ omp ou a zired deomp eus an e ê , evel drê, an diadreff, fraës. Van. diadraû* v. cul. — Le derrière d’ une maison , ar eus o mam^nenn. DERNIER, ère , divezâ, divezaû, an penn a-drè eus a un ty , au dreff vès a divezâ, pl. ar re-divezà. — Pour la der­ un ty. — La porte de derrière, an or anière fois , evit ar veach divezâ. — En drê. v. défaite.— Le derritre d’ un navire, dernier lieu, finalement, èn d irez, èr la poupe /ar penn a-drè vès a ul le str, diadrê ul lestr. Van. diardraû u l lestr. fin , èn ur guer. *;• DERNIÈREMENT, èn-dez-all, èn '—-Derrière, prep. a-d rê, a-dreff, vardeizyou trém enet, ne deus nemeur. Ierc’h y goude. Van. ardraô, diardraû. Van. en derlicq; id est , eu de arallicq, — Il est derrière nous, e* m a var hon l’ autre jo u r .— Je vis dernièrement un de lerc’h , ez ma a-drê deomp, ez ma.hon vos amis, èn dez ail e vellis unan vès goude. Van. e ma ar hun traû.— Il est ho mignouned. Van. guëlet e ris en derrière lu i , après lu i, ez m a’a-drê dez a , ez m a var e lerc’h , e ma e c ’houderlicq unon hag liou mignoned. DEROBER, voler, diroba, pr. et; de. Van. e ma ar e draû.-— E lle est der­ roba, pr, et ; laërez, pr. laëret. Van. rière la maison, e ma a-drê an ty. Van. dirobeiû, laëreifì, laëreh. v. larcin. di­ e ma ardraû en ty.— Devant et derrière roba et roba viennent de rob et ro b au , araucq hac a-drê.— P ar-devant et parqui signifiaient biens. — Qui est enclin d drrrière, a-ziaraucq hac a-ziadrê.— Il dérober , laër dre natur , douguet da viendra par-derrière, dônet a raïo a-zia» drê, dônet a raï a-drè quein.— Regar­ laërez, douguet d’al laëroney. DÉROBÉ, e £cl»osç ) , tra dirobet. der derrière, sellet a-drê, pr. id .— Re-' — A la dérobée, ez euz, ez secred, pa garder derrière soi, sellet a-drê e guein, souugét bihanâ, èn disvell, èn am - sellet a-drê q e iû , pr. id. D E R Y IS, ou derviche, religieux turc, c ’houlou. Van. ê eu h , ê segred. DEROGATION, action de révoquer, dervich, pl. derviched. D É S , prép, qui marque le temps, a defoulançz, dirogeançz, dirojamand. a-dalecq,.qerqent-ha.T^im, a-dall. — Van. torradur. DEROGER, défoula ,pr. et; dirogea, Dès-d-présént, a-vrémâ, a-vrem aïcq.— pr. diroget; mônet a ënep ul lesenn, Dès-à-présent même, a vrémâ èn déon. pr. ëet; oher a ënep ul lesenn, pr. græ t. - D è s - lo r s , a neuze. Van. a neze. — DEROUGIR, ôter le rouge, diruzya, Dès le point du jo u r , a ba véz deiz, qer­ qent ha goulou deiz. — Dès le point du pr. et. Van. diruein. DEROUILLER, divergla*, pr. et. jour il ne cesse.jusqu’ au soir, a-dàlecq Van. divelgreiû, pr. divelgret.— L ’ ac­ tarz an deiz ou a-dalecq ma véz gouloauëtan deiz, ne baouez bede an nos tion de dérouiller, divergladur. ou bed’en nos.— Dès sa maison ju sq u e DÉROUILLÉ , ée, diverglet. DEROULER, 'étendre une chose roulée, d L’ église, a-dalecq e d y b e d e ’n ilis.— • Dès que, pentre m a, qerqent ma, qen­ dirolla,/>r. et. Van. disronneiû., DÉROULÉ, ée, dirollet, disronnet, tiz m a , a-ba, a-ba ma. — Dès qu’ il fut retourné, qentre ma yoa disro, qerqent diroll. DEROUTE, défaite, diroud. Vaû. id. ma ez oa distro, aba voa distro, qen­ —-Mettre une armée en déroute, dirouda tiz ma voa réntet. -— Dès que je le vis , un arm e, pr. et ; lacqât un arme ê di- qentre ma èr guçllis, a-ba/èr guëllis , tm a ou roud./»\lecqëet;dismanta un artne.pi'. a-ba ma vellis anezâ, qi eraen ■ 1 et. Van. dirouteiû ou dironleiû un ar­ qeiiti^nîa vellisanezaû. v. depuis.— Des, m e. — Se mettre ai.déroute, èn liem zi- article pluriel, eveus, e u s,, evès , vès , rouda, pr. èn hem ziroudet. Van. him dem eus, dem ès, d im eus, dirnès, cm eus, emès. Van. a g , es. v.J’ art. de. zironteiû. v. te débandeç. pratique des vertus, ar pratic^[ eDERRIÈRE -, lu partie poiterifure d’ un


DES

DES veus ar vertuzyou . — II nous a entrcteDESALTERER, terri O'&éc’hed, pr. nus des joies du paradis et des peines de torret. l'enfer , com psetèn deus deomp eus a DESAPPLTQUER, diapliqa, pr. et. ' joayou ar barados hac evès a boanyou DESAPPRENDRE j oublier ce qu'on a an ifern.— Des, article indéfini, ne s’ ex­ appris, disisqi, pr. disesqet ; diouzout, prime en breton que par le pluriel du subs­ pr. diouvézet. Van. disisqciû, pr. et. tantif simplement. Exemples : Ce sont des DESAPPROPRIER, diapropvia, pr. hommest des femmes, des bêles, tud in t, et; diberc’hcnta, pr. et. — Se desappro­ graguez int, loëzned int; tu d , gra guez, pria', hem diapropria, or. et; renonç loëzned int. — Des fleurs et des fruits , da bep tra ha d’ar guïr anezâ, pr. refoleuzû ha frouëz. — Des pailles et des noncet; hem diberc’heuta, pr. el. perdrix , coailhed ha clugiry. DÉSAPPROUVER, diaprouff, disaDESABUSER, tirer de Terreur, disa- prouï, /?/>»*, disa pro uë t. Van. diaprou eiil. DESARÇONNER, faire perdre les (& b u si, pr e t; diabusi, pr. et; difazya> triprs d un cavalier , divarc’h a , pr. et ; pr. et. Van. difayeiû, didrompein. DESACCORDER, détruire l ’ accord, discarr divar e varc’h , pr. discarret. disaccordi, pr. et; diaccordi, p1'. et. H.-Corn. divarc’fao, pr. et. DESARGENTER, Ô1er l'argent d’ une D ESACCO R D E, ée, disaccordel, diaccordet.— Désaccordé, ée, qui ne s*ac­ chose argentée, diarc’hanta un dra, pr. corde pas, disaccord, diaccord. diarc’hantel ; distaga an arc’hand diDESACCOUPLER, détacher ce qui ci­ ouc’h un dra, pr. distaguet. DESARMEMENT, diarmamand. tait accouplét difitaga* pr. distaguet; i)ESARMER,diarmi,disarma.,/y>r.et. distærna, pr. et. v, dfcoupler. DÉSARMÉ, e, part., diannet, disarDESACCOUTUMANCE, diaccustumct. — :Désarmé, e , sans armes, diann, mançz. Van, diacoustumanez. DESACCOUTUMER , faire pçrdi'e disarm. T habitude, diaccustum i, pr. et ; digusDESARRANGER, direneqa, pl. et. DESARROI, diroud , ne deus peurç tum a, pr. et; divoasa ,/jr. et. Van. dia? coustum eiû, diaccourceiû.* —Se désac­ diouc’h penn, distruieh, dfsurz. DESASSOUPIR, divoredi,pr. et; dicoutumer , hem diaccustum i, hem divori, pr. et. yoasa, ppr. et. DESACCOUTUME,e, non açceutumv, DESASTRE, reuz bras,/?/, reuzou; jüiaccustum t digustum, divoas. Van. diseur bras, pl. diseüryou. DES ATTELER ou de lei 1er, ôter les diaccoustimi, digoustum. chevaux ou Us boeufs d'une charrette, dis* DÈS AGENC ER, gâter l’ ordre d*une çhose arrangée, direneqa , pr. et; diaf- lærna, pr. et; distarna, pr. et. distaga, fæçzouiii, direiza, diguempeff»ppr. pt. p>\ distaguet. Van. distæruciû. r. üVcoiiplo'. Van. dialigeiû, dijjÇ'unpeenciu. 1) ES AVANT AÓE, ço!l, noasdur, dia* DESAGREABLE, qui ne plaît pas, dipa greapl, dihetus , oc’h , â , afi. Van. vanta’ch. dis agréa bl, oh* aû aoû. ». déplaisant. DESAVANTAGEUX, eùse, doumaiDESAGREABLEMENT, èu ur fæç- chus, noasus, eolius., dibiufui, oc’h , à, an. p.lin disagreapl. DES AGREER, choqicr lu vu# oh TesDE ri■.A V1 1 TA G EUSE « E S B*», , O ga nd prit, displigea, 'djspligeou t, /pr. et. — diavani.iicîi, gand coll, èn ur iæo£oun p isa g n tr , qlcr Us agrès d’ un vaisseau , i r.ctM-üuehuK. dise’hrëa, pr, et. v. •{<.mâi<r. Lî 1.3 A VV. \ j , d én ég a tio n , d.’anzuffou, DESAGREMENT, ce qui n'agrée pas. pl. di;uiz;iYOii. tu'd tn tg à iio n . tra disagieapl, tra dispiijus, -r piz u DES.V* EUGLER, didalla, pr. et. ÿisnliçh, DESAVOUER, dian/iiif, dîanzao, DESAJUSTER, diajustn, pr. ci* ^.iuiizavout, ppr. d ia aza u î.


DES DES DÉSAVOUÉ,1*, parti| dianzavet. — scarheiñ, pr. scarhet. DESEMPRISONNER, dibrisounya, Désavoué, c, que personne n’ avoue, dianDT*• 6 ^« 1 zaff. DESENCHANTER, lever l'enchante■ * DESCELLER, ôter le sceau, disyella, ment, diachata, pr. et. v. décharmer, pr. et; sevel ar syell, pr. 3avet. DESCENDANCE., suite de filiation , désensorceler. DESENCLOU ER, d ien claou ï, pr. disqenn, disqennidiguezr DESCENDANT, e, qui descend, a zisc c(ieô;c laouët. — Désenclouer un cheval, qenn. — Nos descendants, hon bugale, desconons enclouéi,diencla.c\ü ur m arc’h, hon bugale da zônet, hon nized, hon canolyou eûclaouët. nized da zont, ar re a zisqeiin ps a zis- DESENCOMBRER ,débarrasser une rue, qenno ae’hanomp. — Chemin qui va en etc., diampeich ul leac’h, pr. diampeidescendant, ' chemin èn pente, hend var- chet. Van. disterneiû. riaou, pl. hinchou var-naou; hend di­ DESENFLÉ, e, part., digoëzvet. naou, pl. hinchou dinaou; hend a zisDESENFLER, digoëzvi, pr. et. Van. qeii, pl. hinchou a zisqenn; hend vai; digoeûveiû, difoeveiû, difouaûüein. zisqenn. Van. heen'd ar deval. DESENIVRER, sè désenivrer, divezvf, DESCENDRE,, disqenn, pr. et. Van. p i. et. Van. dichongeiû, pr. et. disqennein, disqenn, ppr. et; dévaleiû, DESENNUYER, dienonï,pr. dienoupr. et. — Descendre de cheval, disqenn ët; dienoï, pr. dicnoët; disoanya, pr, divar varc’ h. —- Descendre la montagi et; diverrât an amser, pr. diverrëet. ou le chemin, disqenn gad ar m enezpc DESENRHUMER, disiiarni, pr. e t; g ad an hend. Van. devalein gued er d iàrru m i, pr. et. Van diannoedeiû, manne pe gued en heend. — Nous des- pr. et. Cendons tous du premier père A dam, eveus DESENROLER, diarolli, />r. et. hon tad qentà Adam ez lisqennomp ollDESENROUER, diraoula, pr. c i; diDESCENDU, e, part, et adj,, disqen- ràoÜK pr. et. Van. dirëueiû. net. — Descendu de la côle de Jupiter, DESENSEVÈLIR, dtsebelyà, pr. el; deuët eveus a gostez cleiz Jupiter, dis- dilvena, pr. et. Van. dilyenneiû. qennet vès aYaou, foll gad enoblançzï i)ESÈN SüRCELLER ,„disoreza, pr, D ESCEN TE, disqenn, pl. ou. Van. et. Van. disorcein. disqen u , pl. eu ; deval, pl. eü. ]■ — La DESENTÉl'ER, diem penni, pr. et ; descente de la montagne, an disqenn vès dibennadi, pr. et y diaheurti, pr. et. ar menez. — Descente de juge, guëiied- Van. dibennadeiñ. barn, pl. guêliedou-baFnïguêlied-barDESENTRA VER, dishuala, pr. et; dilier. pl. guëlledou-barner; disqpübar- liira, diliiVea, ppr. et. Van. dihodeiiï. neui\pl. disqénnoubarnéur. — LadtsDESENVENIMER, divinima, pr. et cente du Saint-Esprit, doûnediguez vad Van, djvëlimeiû, ar Spered-Santcl, an disqenn evès ar . DESERT, solitude, deserz, pl. you.-— Spered glan. Aller au désert, mônet d’an deserz, pr. DESCRIPTION, seconde ou troisième ëét. — Les Pères du désert, an Tadou eus copie, discriÎF. — Description, par le pin­ an deserz, Tadou an deserz, m enec’h ceau, la plume ou le discours, peintadür, an deserz , an ermided guëaehal!. — ppl. ou. v. décrire.— -Description, dénovi- Désert, e, qui, n’ est point habité, dilezet, b ement. v.-y. distu, distro, deserz. — Une maison dé­ DESEMÌÌARQUEMENT, diambar- serte, un ty dileset, pl.Xyet dileset. — qamand, pl. diumbarqamauchou. Une terre déserte, doüar distu, doüar di­ DESEMB ARQUEE, diambarqi , pr. leset', doüar fraust, p/. doüarou. v. fri­ diambarqet. che. —- Un lieu désert, ul leac’h distro , DESEMPLIR, goulloï, pr. goulloët; pl. læe’hiou; un deserz, pl. deserzyou. gouiionder, pr. et; scarza, pr. et. Van,> DESERTEE, quitter le lieu 6 tl T onest, •J->


DES DES dilesel, pr. dileset; quytaat, pr. cet. — aû. Van. id. — - Dire des paroles déshonDéserter, fait e quitter , lacqât da guy- nctes, lavaret compsyou disonest, lava­ taat, pr. lecqëet ;ober quytaat, pu. græt. ret sotonyou,lavaret bavardyez, pr.id. — • Déserter, pailant des batdats, disciti, Van. lareiû comscü sot ou comseüvii. pr. et ; quytaat servich ar roüe hep o. impudique.’ — Faire des actions déshoncoùnge dre scrid, pr. quylëet. Van. di- nêtes, ober dizonestiz, ober traou diso­ nest, ober trapu lous, ober goall gesserteiû, pr. et. DESERTEUR, qui déserte le service du Irou, pr. græt. DESHONNETEMENT,gand disonesrei, deserter, pl. yen;disertour, pl. yeu. tiz, èn ur fæçzoun disonest. Van. disertour, pl. yon. DESHONNÊTETÉ, dishouestiz, pl. DESERTION, parlant des soldats, deou; disonested, pl. ou. Van. id., pl. eü. serliguez, disertony. DESESPERANT, e, disesperus, di- v. impudicité. DESHONNEUR , disenor, dismesemperus, oc’h , â. DESESPERER, disesperi, disespe- gauçz. Van. disinour. Dîsmegatiçz, si­ rout. ppi\ et; disculpera, pr. et;disem- gnifie affront. — Etre occasion de dés­ pra, pr. e t; coll esperançz, coll espèr, honneur d quelqu’ un, occasiouui disenor pr. collet. Van. disespereiû , disespe- da ur re-b en n ac, pr. occasiounet. — r o u t, ppr. et. — Faire désespérer, lac­ Ce n’ est pas un déshonneur d’ être sorti de qât da zisesperi, pr. lecqëet ; ober di- là, ne deo qet disenor beza deuët ae’hano, ne deus qet á ziseuoí beza bet eno. sempra, pr. great, græt. DESESPOIR , disespèr, disempe- — Recevoir du déshonneur,cahout dismerançz. Van. desespèr, disespèr.— Etre gançz où disenor, pr. bet. DÈS H0 NO RABLE. qui cause du dés­ au désespoir, be/.a ê disespèr, pr. b e l.— ha rage et le désespoir sont le partage des honneur, disenorapl, oc’h , â, aû. Van. réprouvés, an arraich hac an disèspcr disinourabl, oh, aû, aoû. — Actiondéseo partaicli ar re-:goIlet. — Jtler quel­ honorable, traou disenorapl. Van. treü qu’ un dans le désespoir , lacqât ur re- disinourabl. Trég.lræo disenorapl, acbennac da güiiëza è disespèr, pr. lac-, cioûno disenorapl. — Déshonorable,non qeat, Jecqëet; ober disempra ur re,/;r. honorable, disenorus, diveulus, oc"h, â, great, græt. —y P a r désespoir, dre zi- aû. — Emploi dcshonorable, implich di­ senorus, carg diveulus ou disenorus. sespèr, gand disespèr. DESHONORER, faire ou causer du DÉSH ABILLÉ, non habillé, divisq. Van. diusq. — Etre en son déshabillé, be­ déshonneurfdisenori, pr.e t; accausiouni za divisq, pr. bel; bezaèn e saë a gampr, disenor ou dismeganez da ur re, pr. arcausiounct ; rei disenor da ur re, pr. Van. bout diusq, pr. bet. DESHABILLER, divisqa. pr. et. Van. roët; digaçz disenor da ur re-bennac, diusqein, pr. et, — Se déshabiller, hem 7>/\ digaçzet. Van. disinourciû ùnonbenac, pr. et. — Cet homme déshonore divisqa. Van. him diusqeifi. DÉSHABILLÉ, c, part, divisqet, di- l’ église, an dèn-hont a zisenor an ilis, an dèn-hont a ra disenor d’ar 9tad a usqet. DESHABITER, quytaat al leac’h ma ilis, disenorct co aü ilis gad ar persou-. Uaich-hont. — Déshonorer une fille, dichommet èn lia, p r . quylëet. DESHABITUER.* v. désaccoutumer. senori ur verc’h , pr. disenoret; coll a DESHERENCE, droit du souverain sur enor ur plac’h, coll enor ur plac’h, pr. une succession vacante, disheranez, pl. ou. collet; goalla ur plac’h, pr. goallet. Van. ;r /DÈSHERITEII, discrita, diserilout, disinoureiü tir verlv* DESIGN ATION,-nJotadur,m crcq.— ppr. diseritet; disc’hrûyennaurre-ben­ n a c , pr: dise’hrizye'nnet. v.' exhéréda­ Désignation, destination à quelque chose, destinadurez, dertinadur. tion, ex Itéréder. D E SIG Îlatf, montrer, indiquer, disDESHONNÊTE, disQiisst, oc’h , A ,

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DES DES quëz, pr. et; nota, pr. et; merqî, pr. et. yoülaû qet ou ne c ’hantaan qet qeznen* — Désigner , être destiné pour, destina ze. evit, pr. destinet; b e ŵ destinet ou lienDESIREUX euse, qui désire, youlus, vet evit, pr. bet. desirus, c’hoantecq, c ’hoantaüs, c’hoDESINFECTER, ôter l’ infection d’ un antus, oc’h, â, aû. Van. hantus, oh, an, lieu, diampoësouni ni leac’h, pr. diam- aon. A l. hetëus, hetus. poëso unet. — Désinfecter un lieu pesti­ DESISrEM ENT,dilès,depcrtam and féré, disuspedi, pr. et. DESISTER ( se ) ou faire désistement, DESINTERESSÉ, quinrest sujet à au­ se départir de quelque chose, ober dilès cun intérêt ni d’ argeût ni de passions, di­ eus a , pr. gret; dilesel un d ra, pr. èn sintérès, un dèn disintérès, pl. tud di- hem deportet. sintérès, divanyel var bep tra , pl. tud DES-LORS, dès ce temps-lâ, a neuze, divanyel. — Etre désintéressé, beza di­ a dalecq an amsër-ze. sintérès, beza divanyel, beza distag e DÉSOBÉIR, diaboïçza, pr. et; disogaloun diouc’h bep tra, bèza divanyel boïçza, pr. et; diséntoüt, pr. diséntet; var feafc a bep tr a , pr. bet. — Un ami beza disént, beza amsént, pr. bet. Van, désintéressé,ur mignon disintérès,urgüir diobeïçzeiû, pr. et. — Désobéir, se ré­ vignoun,ur mignoun güiryon.— D ’ une volter, desfailha, pr. et; rebelli, èm remanière désintéressée, hep goulenn, nac elli, pr. em rebellet. esperout recompançz. DESOBEISSANCE, diaboïçzanz, d^ DESINTERESSEMENT, dégagement soboïçzanz, diséntidiguez, diséntadude tout intérêt, un distag diouc’h pep rez, amséntidiguez. Van. diobeïczanz tra, divanyellamand. DESOBEISSANT, disént, amsént’ DESINTERESSER, v. dédommager. diaboïçz, disoboïçz, oc’h , â, aû. Van. DESIR, souhait, youl, pl. ou; dcsir, diobeïçzanl.— Désobéissant, rebelle, des­ pl. ou. Van. désir, pl. eü. — Désir, en­ failh, oc’h, â, a û,pl. desfailhed; de fail­ vie, souhait, youl, c’hoandt, c ’hoantidi- lies, pl. yen; rebellus, pl. tud rebellus' guez. A l. hedt, hedtanz. Van. hoandt' rebeller, pl. yen. — Avoir désir de quelque chose, cahout DESOBLIGEANT, e, diserviius, disc’hoand vès un dra-bennac,/?r. bet.— plijus, oe’b, â, aû. Désir déréglé, droubq-youl, pl. droucq DESOBLIGEAMMÈNT, èn ur f e c youlou; droucq c ’hoandt, pl. droucq zoun diservijus ou displijus, g a n d d lc’hoanchou; goall youl, pl. goall you­ servich. lou; droucq désir, pl. droucq désir eu; DESOBLIGER, diservija, pr. et; diyoul disordren, désir direol, désir di- servija ur re-bennac, displijout da ur reolyet. — Désir, condition misé, divis, re, pr. displijet. pl. ou. Je-ferai selon vos désirs, comme D E S O C C U P É , désœuvré, diocup,divous me marquez le désirer, me a rai én socup, dibreder, diober, disober, diho tivis me a rayo diouc’h ho tivis. — labour, oc h, â, aû, pl. tuddiocup,etc. Ln acte qui n est pas fait au .désir de la Van. aroüarecq, pl. tud aroüarecq , coutume onde l’ ordonnance, un acta pe- aroïKirigued. hiny ne deo qet great ê divis ar gustum DESOLATEUR, qui désole, qui ravape hiny an ordi-enançz. ge, goaster, pl. yen. Van. goastour, pl. • DESIRABLE, desirapl, you lap l,yon, yan. c hoan tapi, oc’h , u , an. Van. hoanDESOLATION, ravage gostadur, tabl. A li hetapl. distiuïch. Van. id..— Désolation, afflic­ DESIRER, so«/iaíí«’Jdesira,desirout, tion, diseowhfordjp/. ou. Van. id.,pl.eii. ppr. desiret; youla, youli, ppr. youlej:; DESOLER, ravager, goasfa, pr. et. c hoantaat, pr. c’hoantëet. Van. hoan- Pan. goasteiù,pr. goastet. Tousxesmôts teiû, hoantat. A l. hetât. — Je ne désire semblent venir du latin, vastator, vastare. point cela, ne zesiraû qet an dra-ze, ne — Désoler, causer de l’ ennui, disconn-


DES DES fort a, discounforti, ppr. dîscounfortet. — Dessécher, se fendre par la chaleur, Van. disconforteiû, dïgonforteiû, ppr. serina, pr. et; scarnrla, pr. el; scarra, pr. et;«pinae’h et. — J ’ ai la lan­ et. t'. affliger, attrister. DESORDONNE!!, troubler l’ ordre, gue toute desséchée, scrinet eo oll va zéaud. Ce bois est tout desséché , steridireiza, pr. et; disordreni, pr* et. DÉSORDONNÉ, c , excessif, vicieux, net ou scarnilet ou scarret eo oll ar disordren, direiz, oc’h, â, aû. v déré­ c’hoad-mà. — Dessécher au soleil, fehdre de chaud et geler de froid, frita gad glé, désir. DESORDONNEMENT, èn nr fæ ç­ an domder ha scarnila ou'serina gand zoun disordren ou direiz,gand direi/ded ar riou. — Dessécher d l ’excès, craza,pr. DESORDRE, disurz, pl. you, ou. v. erazet. DESSEIN ,projet,volonté, déso, souâcli, dérèglement, dégât. DESORMAIS, efor^/umwf, liivizyqen, c’hoand. Leon, deçzeiî, deçziïi. A l. de* sev, dont ils ont fait déso^ dans le Capevizyqen, goude-lien, pelloc’h. DESOSSER, ôter les os, diascourna, Sizun, od il est plus usité qu’ ailleurs. — pr. et; diascorni, pr. et* Van. diascor- J ’ avais dessein d' aller à Quimper, désoam bdr da vônet da Guemper, va sotfnch n eiû , pr. et. DESO SSE, e , part., diascornet. — voa mônet da Guem per, c'hoand èm Désossé, e, sans os, diascorn, diæsqern. boa da vônet da Guem per, va déçzen Viande désossée, qicq diascornet. — Pùté edo da vônet da Guemper. — Dessimf Dessein, désossé, paslez diascorn, pl. pastezyou intention, inténcion, pl. ou. —■ fin, fin. — A dessein, exprès, a-ratoz, a* diascorn ou diæsqern. DESOURDIR, défaire une toile, dis— benn qéffridy. v. exprès. — A dessein dt, teuûï , pi\ ët; disvea lyen, pr. disveël. afin de, pour, evit, ivit, ê fin da, èn in­ téncion da, è déso da. — A dessein dt v. effiler. DESPOTIQUE, absolu, souverain, ab­ voir nia famille, evit guëllet va zud, ê solut, oc’h , à, aû. r .souverain.— Despoti­ déso da veliet va clierend , ê sounch que, qui sent le maître,qui tient du maître, guellet va lignez. — A quel dessein? fe evit fin? pe evit IraP’pe rag tra? pe gad absolut, recoins, oe'h, â, aû. inténei jii? — Son dessein est avorté, son * DESSACRER, rendre profane, di•projet est resté sans effet, vean eo bet e sacrr, pr. disacret. D ESSAISIR , déposséder, dépouiller, inténcion, c c’hoand aso bet dibrofid, disæsiza, pr. et; divisqa, pr. et. — Se an déso èn devoa a so manqet, e sounch dessaisir , èn hem disæsiza, pr. èn hem a so dismantet. Burlesquement oà dit : «isæsizet; èn hem disober eus a , pr. cae’het eo ar marc’h ountâ, cac’het l»emdisc’hræt. Van him disézyciû,/7»\et ên deus ar marc’h ounlaû. DESSELLÌiR, ôter la selle , disibra, DESSAISISSEMENT,disæzy.Fan.id. DESSALER, dissala, pr. et. Van. di- pr. et. Van. disibreiû.— Cheval desselléi Aalleiû. marc’h disibret. r— Cheval sans selle, DESSALE, e, qu’ on a dessalé, disallet. marc’h disibr. — Deisalc, e, non Salé; disait, oc’h, aû^ DESSERRER, relâcher cè qui étaii serré, distarda , pr. et; distriza, pr. et. Van. id, DESSANGLÉR, tter les sangles, di- Van. distærdeiû, pr. distærdet.— Des­ èenclenna,pr. el; dicencla,pr. el. Van. serrer les mains, digueri an daouarn* pr. digorct.— Desserrer les mcrins, lâcher disancleiii, p r‘. id. DESSECHEMENT, action de dtsré- prise, digrabana, pr. e t; bibalva, diêhcr, dispae’h . disæc’hadur. Van. di- flac’h a , ppr. et. — Desserrer les dents, Sehereah. — Dessèchement excessifpar le quitter ce qu’on tient entre les dents, di-sa n ta , pr. et; diseregui gad an dénd, khaud, érazérfez. Van. crazereh. DESSECHER, rendre ou devenir sec, pr., discrognet.— ÌI n’ a pas desserré les diséc’ha, pr. et. Van. dîseheiû, pr. et. dents, il a pas parlé du tout, ïî’èu den*


DES DES î 75 qet digoret e «Viiuoü, n’en deus qet dan, a zind&n.— Au-dessous , dindan , lavaret Hii distærâ guerr. endan .— Regardez au-dessous, sellit en­ D ESS EjRÏ, le dernier service 'qu'on met dan .-Au-dessous de nous, dindannomp sur la table, diservich , an æ chu-taül, endannomp, didannomp ,—-A u-dcssou& an içzu-faul, meus lrouez,/)/. meu- de nous , plus bas que ntus , a is , a isde-' syou frouez, an divezâ meus. om p, iséloc’h egued omp__ De dés* DESSERTE , ce que l'on ôte de dessus sous, a zindan , a endan — De dessou* la table, an d iservich — Desserte, l’ ac­ moi, lui, vous, nous, eux, a zindantion de desservir un bénéfice, diservich , pou n, a zindannâ, a zindannoe’h , a an diservich.’ zindannomp, a zindanno .— La lèvre do * DESSERYÏCE , mauvais office que dessous, ar vusel isélâ, ar gueus iselâ. Ton rend, diservich. DESSOUS ( l e ) , an dindan. D ESSERVIR, d iservicha, di servi - dessous est plus beau quele dessus, caëroc’h jou i, ppr. diservijet. Van. diservÌGheiiì, eo an dindan egued a gorre— Ci-despr. e t. — Desservir latable, sevel an daul, sous, amà indan, amañ dindan .— l i a pr. savet ; diservicha an d au l, pr1. et. du dessous tn cette affaire, ne’n deus qet DESSICATIF , disec’hus , remed bét içzu m ad, goall içzu èn deus bet, evit disecTia, remed disec’hus, pl. re- displantet eo b et, distroadeteo bet. megeou, etc.— Onguent dpssicatif, ounDESSUS, sur , var, voar, ouar, oar. gand diséc’h us, pl. ounganchou, etc. Van. ar. B .-Léon, or.— Dessus, au-des­ D E SSILLE R , ouvrir les yeuxe5 diva- sus, var, var c ’horre— Au-dessus, perrnega an naoulagad, pr. divaneguet; dessus, dreist, a zioc’h , a u*. Van. digueri an daou!agad,pr. digoret. Van. drest, drès •— Regardez p*r~dessuse t par-* digorêiñ en dëulagad. ■ Dessiller les dessous9 sellit dreist ha dindan ỳ sellit yeux d quelqu'un, te détromper, digueri a zioc h hac a is. — Au-dessus de votre e zaoülagad da ur r e , pr. digoret; di­ tête et au-dessous de vos pieds, a zioc’h ho fazy a ur re , pr. et; didroum plaurre- penn hac a is ho tie id , a uz hac a is» bennac , pr. et. Van. difayeiû ur r e , — Cela est au-dessus de l’ esprit humain. didrompeiñ. an dra ze a so dreist «pered an dèn DESSIN, T art de dessiner, treçz, diç- qemenze a ya èn tu-hont da sqyand *in .— Savoir le dessin, gouzout an treçz, map-dèn.— Par-dessus,’ outre, dreist gouzout an diçzin, pr. gouvezet. m u y , ouc’hpenn. — Mettes encore par­ DESSINATEUR, qui dessine, treç- dessus , licqit c’hoaz dreist ou m uy ou. zer, pl. yen ; dieziner, pl. yen ; lignen- ouc hpenn.-— Le dessus, la partie supé­ n e r, pl. yen ; treçzour, diçzinour, rieure , gorre, ar gorre. — Le dessus de ppl. yen, la maison, ar gorre eus'an ty .— De des­ DESSINER, treçza, pr. et; diçzina, sus , divar gorre, divar c ’horr e. Van, diçzinout, ppr. diezinet; lignenna, pr. diar, diar goure.^ B .-L é o n , d’or, d’or et; roudenna, pr. et. «. crayonner. c’horre .— Prenez de dessus, qimirit di­ DESSOLER, ôter la sole d’ un cheval, var c’horre, qimirit divar al lein .-— De disjvina ur m arc’h , pr. et ; sevel carn dessus moi, toi, lui, nous, vous, eux, elles', bihan ur m arc’lv, Pr• »âvet. v. sole. divarnoun, divarnouñ-me, divarnoud DESSOUDER, disouda,pr. et. Van. divarnoud-te, divarnezâ , divamomn' diséateiñ, dijéuteiû, ppr, et. divarnoe’h, divarnézo.— Prendre le des­ DESSOULER, désenivrer, divézvi, sus, la première place, coumerct arplaçz pr. et. Van. diveüeiñ , pr. et. enoraplâ, coumeret al levésoun, pr. id. ■DESSOUS, sous, prép. dindan, di- -Avoit le dessus, T avantage sur son ad-* dan,endan. Van. didan, dedan, edan. versaire, beza treae’h d’e adversour, ^Mettre dessous ; lacqaat dindan ou erf* pr. bet; cahout a levésoun var e adver» dan, pr. lecqëet.- — Etre dessous, beza sonr, cahout an avantàich, pr. bet ; dindan, pr. bet. — Par-dessous, dre zin- founit var, pr. gounezet. — Le dessus , 35 . ‘


DET ay 4 DES t. de musique, ar vouëz sclærâ Oituhè- açzam bli, pr. et. — Désunir, mettra en ]â , an uhélâ, ar sclærâ. — Gagner le dissention disunvani, pr. et; lacqât dessus du vent, gounit an a vel, pr. gou­ droucq ou droucqrançz entre tud, pr. nezet , cahout an avan taich, pr. bet.— lecqëet; terri ar garantez entre an dud, Sens dessus dessous, penn evit penn, tu pr. torret ; accausioni drouguiëz entre evit tu, ne deus penn diouc’h lost. Van. ur r e , maliçza lod ouc’h re ail. .DETACHEMENT, gens de guerre, dipeenn evit peenn, peb eil peenn. DESTIN , ou destinée, destinadur, daicham and, pl. didaichamanchou. DETAC HE li, dégager,. défaire, dis­ toncqadur. v. fatalité.— Son destin était de mourir de la sorte, e zeslinadur a voa taga, pr. distaguet. Van. distagueiû. mervel e evel-zd, ar maro ze a voue e v. délier.— Détacher de force, diframtna, «loncqadur. — Ä était prédestiné physi­ pr. et. — Détacher ce qui est cramponné, quement à mourir de la sorte, toncqet a disçrampouni, pr. et. — Déchirer en dé­ voa dezafi cahout un hevelep m aro, è tachant de force, dichafranti, pr. et. — c ’hiz-ze e reneqé mervel.— Qui appar­ Détacher une chose clouée , didaicha, pr. et. — Détacher les bêtes, dinasqa, pr. et; tient au destin, destinus. distaga, pr. et.1— Détacher des chiens cou­ DESTINATION, destinadurez. DESTINER, destina, dcstiuout, ppr. plés, discoubla ch açz, pr. et. — Déta­ destinet; leuzri,pr. et. v. envoyer.— Ce cher des soldats pour une expédition, ober lieu leur est destiné, destinet eo al leac’h un detaichamand, pr. græt.— Détacher mâ evito.— Qu’ on peut destiner, desti- quelqu’ un d’ une chose qui lui plaisait, dinapl, leuzrapl, oc’h , â , aû. — Desti­ souna ur rje, pr. et. — Se détacher de ner, donner, assigner, rei, pr. roët; aç­ quelque cftpse , hem distaga diouc’h un dra-bennac,pr. hem distaguet ; dianzina , pr. et. DESTITUABLE, a aller, pe a vilit gagi, pr. hem diangaget. DÉTACHÉ, e. Un homme détaché de beza lecqëet èr meas a garg. DESTITUER. déposer., déposition. toutes choses, un dèn diangaieh, un DESTITUÉ de toutes choses, dibour- dèn aso distag é galoun diouc’h pep vez a bep tra, yzomme«q a bep tra,, tra, ur galou n diangaieh, un dèn di­ ampeich , pl. tud, etc.— Détacher, ôter paour-glèz. DESTRUCTEUR, distruger, pl. yen; une tache, diçntaicha, pr. et. DETAIL,detailh, pl. ou.— E n détail, goaster, pl. yen. Van. dizalbadour, pl. e detailh, dre ar munud , a hiny da you; distrugfeour, pl. yon. , DESTRUCTION, distruich ,p l. dis- h in y.— VendrFen détail, guërza ô de­ Iruigeou; goastadur, pl. ou. Van. id., tailh , guërza dre ar m unud, pr. et; p l.e ü . dislruich de struich, fécondité, v.- guërza diouc’h ar voalenn pe diouc’h y.~--La destruction di Jérusalem, an dis- ar pouës. — Tanneur, qui vend des peaux truich ou an goastadur eus ar, guear a en détail, coroller, coreller, ppl. yen. Jerusalem.-— La destruction et le déraci­ — Dire en détail, lavaret é detailh, la­ nement des vices, an distruich hac an varet dre ar m unud, lavaret an traou a hini da h iny, pr. id. disc’hrizyenpadur eus ar viçzou. DESUNION, disjonction de chosesjoin­ DETAILLER, detailha,pr.et». détail DETALER, distalya , pr. et. Fa», tes , dijoëntr, divémpradur , difram^madur, diaçzamblaich. — Désunion, distaleiû , distalo, ppr. distalet. DETEINDRE, disliva, pr^ et. Van, mésintellïgènes, disunvanyez, droucqrançz, droulançz, droucqeûtcûd.— Ils disliüeiû, pr. et. DETEINT, te, dislivet. vivent en désunion, e droucqrançz ez vevont, disunvanyez ou droucqeûteûd a DETENDRE, relâcher ce qui est tendu, disteigna, pr. et, didapiçza, pr. e t.— su qen e-ntrezo. DESUNIR, séparer ce qui est joint, dis- Détendre, débander, distenna, distcnn, ppr. et. Vf debandsr. jocnlra, pr. et; diirarami*


DET i ;5 DET DETENIR, derc’hel ô , pr. dale’het lazr Néron a yoa un dèn argaraus. D ETESTATIO N , argarzidiguezj aré ; beza dalc’het ê , e lc , pr. b è t.— Dé­ garizy. tenir , garder, m iret, pr. id. DETESTER, àroir en exécration, arDETENTE, ressort d'une arme à feu , drean, dræ n, ppl. dræin.'— La détente garzi, p*•'. e l; æ rgarzi, pr. et. Van arfait débander le fu sil, au drean a zisvant gaheiû.— Je le déteste, me èn argarz» m ’en ærgarz. Van. m ’en argah.— Le ar fusuilb. DETENTEUR, poseçzdr, pl. ed; po- diable que je déteste, an diaul m e’n arseçzour, pl. ed.— Détenteur injuste, po- garz , an diaul •{- benedicite, pater.— Je seçzor disleal , nep a vir tra un ail a te déteste, me ez argarz, m ’ez ærgarz. — Il est détesté de tout le mande, argar^ enep justiçz. . ■ zet eo gand ar bed oll, ar bed oll èn DETENTRICE,^poseçzorès pt. ed. D ETEN TIO N , poseçzion, qers. — argarz. DETESTÉ, e , argarzet. Détention du bien d’ autrui, dalc’h ou dalDETIRER, étendrç en tirant, distenc ’hidiguez ou miridiguez eus a dra an hentez, ënep justiçzi— Détention, cap­ n a, distenn, ppr. distennet. Van. distivité , esclavage, sugidiguez, gugidiguez teenneiû, pr. et. v. empeser. DETISER, ôter (es tisons du feu , ten­ vras, sclavaich. DETERIORATION, action de gâter, na ar c ’hiffyou ou àr scodou eus an tan evit miret na losqeant ; dispae’hat an fallaënn. v. éclipse. tan , pr. dispae’het; fichellà rafich all DÉTERMINATION. ». décision. DETERMINER, conclure, décider, sta- an ta n , pr.^et. DETONNER, ne pas chanter juste , tu d i, pr. e t; resoif, resolvi, ppr. resolvet ; derc’h e l, pr. dalc’het; diliberi, pr. distôni,/or. e t; discana,/?r. e t ; disace t; p eu r-ob er, pr. peur-c’hræt. Van. cordi, pr. e t; biscana* pr. et. — Une arretein, resolveiû.— Déterminer le lieu, voix qui détonne , ur vouëz diston , ur le jo u r , m erqi al lgac’h , an deiz, pr. voùëz discau ou biseau ou disaccord , m erqet; açzina, pr. et; destina al pl. mouësyou dis ton , etc. — Celui qui lec’h , an deiz , pr. et. — Déterminer détonne, distônér, pl. y en ; discaner, quelqu’ un à faire une chose, doûguen èn biscaner, ppl. yen. DETORDRE, détortiller, disvea,/n\ effed ur re-bennac da ober un dra, pr. douguet; resoif u r r e ou lacqât ur disveet ; divea, pr. diveet ; dineza, pr. re da ober un dra.— Se déterminer d , et; distrei, pr. distroët. Van. diüeeifl, èn hem resolvi d a, èn hem resoif d a, didorgameiñ, dineein, ppr. et.— Tor­ dre et détordre le linge qu’ on lave, guësppr. èn hem resolvet. DETERMINÉ, hardi, hardiz, dizaou- qell ha divèsqell allyenaich goëlc’hef, zan , oc’h , â. Van. hardih, hardeh, goasqa ha divoasqa al ly e n , ppr. goasoh , an.— C ’ est un détermine, dizaou- qet ha divoasqet. DETORS, qui n’ est pas. tors, disve, zan c o , ur pautr hardiz eo , un dèneo ne zouch qet un a il, ur map eo ne’n diVe, dinez , distro* divoasq. DETORTILLER, v. détordre. deus aoun a nep tra ail. DETOUR, distro,/#. distro jou, dis­ DETERRER, exhumer, divezhya ur r e , pr. et ; ténna ur c’horf maro eus an troyou. Van. distro, pl. distrOyëu. — ■ doüar, pr. tennet; dieflterri, pr. et.— Le détour de la rue, an distro eus arru . Déterrer, découvrir une chose cachée, di- Van. eu distro ager vu.— Détour, biais, soüara, pr. et.-— Il a un visage de déterré, prétexte , distro ,pl. distroyou ; digarez, liou ar maro a so gandhâ ou varnezâ, /7/. digarezyou, digarezoti ; digare , pl. ëou; fineçza, pl. aou. — Chercher des dislebèreo, dishevelebet eo. DETESTABLE , qu'on doit détester , détours, clasq distroyou, clasq digareargam is, oc’h , à-, aii. v. affreux,— Nê- êyou, e t e ., pr. ciasqçt. v. Udber. DETOURNER, dẁlr*i,.pr. di*lroël; râîi fiait un homme détestable., an empa-


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DET

DET tre var un tu ail, pr. troët. Van. dis—pl. ou. »— Qui écoute ia détratlíon aret troêiñ, pr. et,. — Détourner, éloigner, complaisante, nep a ro scoüarn da $k> distrei, pellaat, pr. ëe£. — Détourner vet droùc-prézecq. — Détraction impor­ mettre à part d son profit, tuaat, pr. ëet; tante, drouc-prczeg pounér, pl. di oüc. tu i, pr. tu ët; qemeret èn tu diountâ, prezegou pouner ; un téaudad grevus, pr. id. ; distrei, pr. distroët, Trég. tuin, pl. téaudadou grevus; dfouc-comps pr. tuet. v. soustraire. •— Celui, qui dé­ grevus ou pouner, ul lanchennad bras. tourne■ quelque chose â son profit, tuer, — Détraction légère f un dr.oui-prezejg pt. tueryen; distroër, pl. yen. fém. tue- distaer, pl. droueprezegou distxr. rè s, pl. tueresed ; distroërès, pl. disDETRAQUER, d ire k a , pñ. et ; à[^troëresed.— Lieu détourné, leac’h dis­ rouda,pr.et. v. dérégler. — L'horlogeest t r o , p/: leac’hyou distro,— Chemin dé­ détraquée, direizet ou diroudet eo an tourné, hend distro, pl. hinchou distro. orolaich. DETRACTER, médire de quelqu'un, DETREMPE, couleur délurée avec de llroucq-prezecq u rre , pr. droucq-pre- l'eau et d< là gomme, un distrémp, pl. jteguet;droucq»lavaret var urre, pr. id.; ou; dislémpr gand dour. — Faire une danta u r r e , pr. dantet ; flémma ur re, peinture en détrempe, ober un distrémp, pr. flemmet ; drouc-comps vès a ur re, pr. græt. pr. drouc-com pset;lauchenna ur re, DETREMPER* dislrémpa, pr. tet.; pr. et. — Détracter t noircir s perdre l'hon- distémpra, pr. et; lacqât ê trémp ou é jiéur de quelqu'un par ses médisances, dua témpr ou è gleae’h , pr. lecqëet. Van. u r r e , pr. duët; disenon ur re-bennac, distrampeiû, pr. et. v.Jrempe. — Dé­ pr. disenoret ; coll a enor ur r e , pr. et; tremperdes poix, gléc’hi pis ou pès, pr. lamet ou lémel e hano mad digand ur gléc’het; lacqât pès ê gleae’ h ou ê re , ppr. lamet. Van. disjnoureiû, due- Irémp. lacqât pis ê gléc’h , pr. leeqeat; in . v. calomnier, diffamer.— De tracter, gléac’hi pès, pr. giéac’hel.— Il faut dé­ faire courir de mauvais bruits \ goall- tremper des poix, nous voici au mercredi vrudi,/?r. goall-vrudet. v. décrier.— Dc- des cendres, red eo lacqât pis ô glec’h, tr acier avec les autres, qemer penn da ue qet hiryau evel dec’h. Proverbe bre­ zrouc-prezecq.— Détracter légèrement, ton qui répond au latin : Pueri > pucri, droucq-prezecq ê b ia n -d ra, eus an non est hodiè sicut heri. lienfez ' lavaret traou dislær aënep an DETREMPÉ, e, distémpreî, dîstrémpeçzâ ou var bouës an neçzâ.— Qui est pet, gléc’het, leeqeat ê glec’h.— Cou­ sujet ddétracterf droucq-prezegus, oc’h, leurs détrempées avec de l'eau, livou disâ , an. v. langue. témprét gand dour .—-Du noir de fumée DETRACTEUR, médisant, dro ucq- détrempé y libous, libis, duad dsstémprezeguer, pl. droucq-prezeguéryfcn ; pret. — L'action de détremper, distémdrouc-com pser, pl. drouc-compséry- pradur, disN lrémpércz, distémprérez, vii; iauohennecq, pl. lanehennéÿen; dislémpr.— Celui qui détrempe, distémflem m er, pl. yen; danter, pl. yen; prer, pl. yen; disfiém per, distremgoàil-déaud, pl. goall-déaudou; téaud pour* ppl. yen. — Celle (fui détrempe, ia ll, p l . téaudou fui 1 ; ténvid sarpand, dist'rémperès, pl. ed. téaudou sarpand» Van. droucqDE IRES S l i affliction d'esprit, esrom psour, pl. droucq-compseryon ; ireûvan, pl. on; bihanez, pl. ou; enctéûd-fall, ■p/.'féadçü fall. dod, encrés, ppl. ou; cueqou, gloaDETRAG Í IO N, médisance, droucq- so o .— Jùlrc én détresse, esircAvani, pr. pr m m ÿ M - d rou c-p rez eguu ■ I ; goallr eî ; bfiza énereset bras, pr. bet. ..-'Jî gomps goali-gom psyou ; lanche-nDETUÎ ÜENT -, jicrle y co ll, dou­ n a d , pl. ou; téaudad., pl. o u ; goali- ma >ch , ira en:. dea u.dadi pl. goaU-rf'.'uudadau ; léauDliTliOïT, passage étroit île mer\ n û îéauùadou- fall ; fWxxunad. íì./ IZy p lj YiXZf pl, OIi» s il,

I


DEU 277 BET ,/?/. sizunaou. v. rat. — Passer un détroit, a zlé. — Sans dettes, qui n’ a point de det­ trémen un striz ou strîz-vor,trémen un tes, disle, hep dlè. — Cette maison n’ est raz,pr.trémenet.— Détroit.passage étroit pas sans dettes, ne deo qet disle an tyede montagnes et de rivières, hend striz, guez-hont, dleou a so èn ty-hont. — pl. heûchou striz; hend-qæau, pl. hin- Avoir des dettes, d lëo u t, pr. dleët; cgchou-qæau. De là Chapel-Coëd-qæau, hout d ie, cahout dlëou, pr. bet. Van. en Scrignac, près Carhaix ; de là, Feun- deleeiû, delyeiû, qéhutdele, en devout teun-goëled-c[æan,ài/eiiÆ' /t6’(i5s de Quim­ dele. — lia des dettes, dlëout a ra, dlëou per , sur le chemin de Corê. Ce mot de èn deus. — Habitué d avoir des dettes , qæau vient de q a ë , pl. ou; qæ, pl. au , dlëust — • Je vous remets cétta dette, m e haiejialicr , buisson. — Détroit, isthme ou oz quyta eveus an dle-ze,m eoz cra quyt langue de terre, v.-y .— Détroit, district, evit an dle-ze, bez’e pardounâû an dleressort d'une juridiction, dalc’h, pl. ou; ze deoc’h. DEUIL, caûv, pl. caûvaou, caûvou. bann, pl. ou, — Il est daus son détroit, ez mu èn e vanu, beza ez ma èn e Van. caûv, pl. eü. On écrivait eau S, pl. «jtçïw — -Habit de deuil, abid caûv, pl. zalc’h. v. ressort.. DETROMPER, didromnpla, pr. et; abichou caûv, dilhad caûy^ — Prendre difazy a, pr.et Van. difayeiû, didrompçiû le deuil, porter le deuil, caûvaouï, pr. et; D E fR O N E R , lamet ou lémel divar douguen c a û v , pr. douguet ; cundui an tr on,ppr. lam et;didrôni, pr.et. Van. caûv; pr. cunduët. Van. caûveiiV, go­ didroneiô, pr. et. ber caûveü, pr. groëit. A l. caffaoüiiF. DETRGUSS Eli,défaire unechose trous­ — Quitter le deuil, quytaat ar c ’haûv, sée, didroûçza , pr. et. Van. didrouç- pr. ëet. — Deuil, convoi de deuil, tud ar zeiu , pr. et. — Detrousser sa jupe, di- c’haûv. DEUX ,pour le masc., daou, dou. fcm. droûçza e lostenn. — Détrousser, voler — sur un grand chemin, ri bla, pr. et; bri- diou. Van. masc. deü, fm . diü, diV. ■ gandal, pr. et; ober brigandâieh, ober Deux à deux, masc. daou. Van. deü ha brigandérez, ober riblérez, pr. græt. v. deü; fcm. diou ha diou. Van. diü ha dépouiller, larcin. diü. — Marcher deux à deux, comme frè­ DETRUIRE, démolir, distruigea, pr. res mineurs, phrase proverbiale , mônet et'. Van. distriiigeiû; distruigea vient de daou ha daou, evel san-Francesis. — gt.mjgea, produire abondamment. — Dé­ Tous deux, tous les deux, I10 daou. — >, truire, ravager, goasia, pr. et. Van. go- Toutes deux, ho diou. — L ’ un des deux, asteiû, disalbadeiû. -—■ Détruire quel­ unan an daou, unan eus an daou, ü qu’ un dans l’ esprit d’ un ad tre., collûn dèp nan an naou, en.eii pe eguile.— L ’ un ê qichen un ail-bennaô, pr. colJet. — de vous deux, unau ac’hanoc’h ho taou, Se détruire, hem zistrugea, pr. hem zis- an eil pe eguile ac’hanoc’h ho taou.— truget; hem laza, p". cm Jazet.: Van. Lequel des deux? pehiny eveus an daou? him laheiû, him disirugeiû. pe hiny an naou? De deiix joàrs l ’ un, DETTE, dlb.pl. ou. Van. dele, dîceü. beb cil dcz. — Deux fois, diou veae’ h, — Met dette, mes dut tes, va dlè, va dleoü. diou veieh, diou vech. — - Deux fois a. ; Ta dklte, tes dettes, da zié, dazleoü. tant, daou è’hemsnd, daou c’hemend — Sa dette, ses dettes, pariant cl’ un hom­ U D eux fois plus, daou c ’hemend me, e zlè, e zleoü. Parlant d’ une femme, oue hpenu, diou veae h muy. ( - Deux he dlè, he dleoü. —-Ne pas payer ses dettes, cents, daou c ’hant. Van. deü liant. — • les; 1 e zleoü da baëa, lesel e zleoü hep re en deux, diviser par moitié, daou o pi»a G pr, leseî Payer, ses d élies, haute vi pr daou-hanterct. Van. dett/ paëa e zie,/;r. p a e ë t . — omracier ri aes uantereiû, pr. cl;' laqeiû ê deü hanléiy 1 X pr. et. — Celui qui met en deux, daoudettes, dastum dlecm, pr. ciasiumt;!; désUmii die, pr. dé-himeî; gounit die, pr. hanîerer, dàcu-haulerour. — Deux de­ gounezet. --C harg éd e dette p cargue* mi., d a o ü hanter. — Deux et demi, daou --------.


278 DEV DEV ha hanter, fém. diou ha hanter. — Deux — Tout devant, vis-d-vis, tout droit, rag. âmes, daou ene et non diou eue. — A ænep, rag-tal, ra^-èim.— Passer decant deux de jeu, quyt, par; ingal, qèver-6- quelqu'un, trémen dirag ur re, pr. tréqêver. menel; mônet ê byou ur re, pr. ëet.— DEUXIÈME, fil. Van. id. — 11 est le A lier au-devantde, prévenir, diarbena ou deuxième, an eil eo, an eil èn hem gueff diarben, ppr. et; dialbena ou dialben, ou èn hem gaff. — Pour la deuxième ppr. et. «— Devant, subs., la partie anté­ fo is , evit an eil guëach. rieure, an diarâueq. — Le devant d’ une DEVALER, mônet var naou, pr. eat, maison, an diaraucq eus an t y , an tu ëet; mônet var bouës traoun. Van. de- diaraucq eus an ty, ar penn araug eus valciû. v. descendre. an ty. — Avant que, qent ma, diaguent DEVALISER, divalisenna, pr. et. v. ma, abarz m a , qent egued ma * qent dérober, détrousser. eguid ma. — Avant que de se confesser, DEVANCER, prendre le devant, m ô­ abarz ma coveçzaor, abarz coveçz,(jent net araucq un ail, p*. ëet; beza dia- ma cofeçzaor, qent egued cofeçz, dia­ ' raucq un ail ou araucq un ail, pr. bet; guent cofeçz, diaguent ma coveçzaor. diarauguiur re-bennac,pr.diarauguet. — Avant-hier, an derc’hent deae’h, an — Devancer, passer, surpasser quelqu'un, derc’hent dec’h, an dec’hent. tremen ur re-bennac, pr. trémenet; Iré* DEVANTE AU oiCdevan tiér.v. tablier. c ’hi un ail, tréc’hi da un ali , pr. tréDEVELOPPER, ôter l’ enveloppe, di­ c ’ het ; beza treae’h ou trcc’h da ur re, solo, disolei, ppr. disoloét; displega, pr. pr. bet. — Il l'a devancé, trémenet eo displeguet; lamet ar golo ou goloadur, gandhâ, tréc’heteogandhâ, treae’h eo pr. id. Développer, partant de choses spiri­ bet dezâ. — Devancer quelqu'un , aller tuelles , displega, pr. et; dirolla, pr. et; au-devant de lui, diarbena ur re-bennac. discoubla, pr. et. diarben u r r e , ppr. diarbenet; mont a DEVELOPPÉ, e, disolo, displeg, di­ ziarben ou a ziambroug da ur ve, pr. roll, discoubl, oc’h, â, aû. ëet, eat. Van. rr.onet arbeen unan-beDEVENIR, dônet da veza, pr. deuët nae, pr. oëit, eit. da veza; dônetda, pr. deuët d a.— De­ DEVANCIER., di avancer, pl. y en ; venir riche, dônet da veza pinvidieq, dô­ diarauguer, pl. yen. — Nos devanciers net da binvidicq; pinvidicqât, p»’. pindans l'emploi, hon diavancéryen, nep a vicdicqëet. — Devenir pauvre, dônet da yoaarauzomp èn implicli, hon diarau- veza paour, dônet dabaour; paouraat, guéryeii. v. précéder. paourât, ppr. paourëet. — Devenir.for t{, DEV ANT,p/'*y>. et adv., araucq,dirag, dônet da veza crê, dônet da grê; creaat, diaraucq. ——Devant et derrière, araucq pr, creëet. — Devenir faible, dônet da hac a-drê. — Par devant et par derrière, sempl ou da veza sempl; sëmplaat, pr. a ziaraucq haca-ziadrè. — Va, marche semplect; et ainsi d'une infinité de verbes. et cours devant, qea ou qæ qerz, .réd a - — Que deviendrai-je? où irai-je ? pe è raucq. Devant moi, avant moi, arau- leac’h ez aïû-me ou ez in-me? pe ê tu £oun, qent eguedoun, qent evidoun. ez troïû-m e, —• Que deviendrai-je? que v, avant. •— Devant moi, en ma présence, ferai-je? petraazriû^më?petra riñ-me/ dirazoun èm presanez, em daoulagad. pe riû-mc? penaus a riû-m e?— Qu'est Ne venez pas devant m o i , ne zeut qet devenu le Lien de Pierre? ma ez eat ou em doaulagad. — Devant to i, lia, elle,' ma’z eat madou Perz ? Van. menn c lions, vous, eux, el les, diiazoud, dirazaû, oëit madeü Pier? DEVERGONDE, e, divergond, oc’h, dirazy, dirazomp, dira^oe’h, dirazO.— D evant q u i ? devant personne , pe dirag â, an. v, impudent. DEVERROUILLER, dïvorailha, pr.. piou? dirag dèn e -b c d ou dirag necun. — D evan t mes yeux., devant tout le monde, et. Van. digoorouiiheiû, divoraillicin. DEVERS, prep. relative au temps, cdirag Va daoiMagid, dirag ar bed-oll.


DEV DEV 2^ tro, a-benn. Van, id. — Devers la Tous­ trei an tam oëz, pr. troët; divinout o saint passée, e tro kal ar goaû trémenet, trei an tamoëz. — Deviner, prévoir,pré­ ê-tro gouël an oll-sænt divezâ. — De­ dire, diougani, pr. et. Ce mot est composé vers laToussaintprochaine, a-benn kalar de cana, prophétiser, et de diaguent, au­ goaû, a-benn ou ê-tro gouel an oll- paravant; ou de diouc’h , sur; diougaui sæiït q e n tà .— Devers, préposition ré~ ou diougana, diouc’ h-cana , diouguentiative ail lieu, var-zu, èûtrese, etrese. cana. ,— Combien coûte cela? devinez? pe— Devers P aris, devers Saint-Pol-de - guement a goust an dra-ze ? ha c ’huy Léon, èûtrese Paria, etrese ou varzu a la varo du divinit. — Sujet d deviner, Castel-Paol. — Devers lu i, par devers qui devine souvent, divinus, oc’h, â, aû. lui, èn tu dioun,tâ, èn tu dioutaû. — Que Tan peut deviner, divinapl. _• — Devers elle, par devers elle, èu tu Chose d deviner, divinadell, pl. ou. dioundhy ou dioudliy. v. vers. DEVINERESSE, divinères, pl. e d ; DÉVÊTIR, divisqa, pr. et. Fan. di- divinourès, pl. ed . A L doëelès, pl. ed. usqeiû. DEVISAGER, difaçza, pr. et. DEVIDER, dibuna, pr. et. Van. diDEVISAGE, e, difaçzet. buneiû. DEVISE, guer, setançz---- L a devise DEVIDEUR, d ib u n e r,/?/. yen. Van. de la maison de Carmantest '.Dieu avant, dibunour, pl. yon, yan. guer an autrou a Ryaon eo ; Doüe a~ DEVIDEUSE, dibun erès, pt. ed. — raucq. — La devise des MM. de Molac L ’ action des dévideurs et des dêvideuses, traduite en français est: Paix d Molac, guer dibunérez, dibunadur. Fim.dibunereh, an autrounez a Voulac eo : gricq da dibun. — Osselet que les dêvideuses tien­ Voulac. — Ladevise de la maison de Quenent en main pour empêcher le fil de leur lin est: de tout temps bretonne, guer ou se— couper l’ index, pelbis, ar pelbis, id est, tançz an autrounezaGuelen asoiêp eb a bella an neudenn dioud ar bis. amser Qelen. A la lettre elle veut dire: DEVIDOIR, instrument propre d dévi­ En tout temps i l y a des feuilles piquantes der, æstell, an æstell. Ce mot est un plu­ dans le hoûx; figurèment, MM*, de Quelirt riel d’ aslell, qui signifie attelle, v. tour- ont droit d’ instruction et de correction, denette. — Les quatre gau/ettes qui se met­ tout temps et en tout temps, v. T Armoriai tent dans les branches pour tenir T écheveau breton. d» fil, ar goaleigner, ar brochennou, DEVISER, converser, eacqetal, pr, ar breehadd. — Le pivot du dévidoir, si- cacqetet. v. causer, discourir. chenu, troad, sichenn an æstell, troad DEVOILER, divoëlya, pr. et; tenna an æstel. — Dévidoir à roues,dibunouër, argoël, pr. ténnet; disolei,/tf-. disoloët. pl. ou; coçz, pl. ou; traoüilh,/)/. ou.fi,- TWg. dioëlyan. Van. diouïlyeiû,^ r. et. Léon., caladur, pl. you. dibunér, DEVOIR, obligation, dever, pl. yon ^ pl. eü. — Dévidoir, lieu pour dévider, ca- cargi pl- ou. — Faire son devoir, ober e baled, pl. ou; dibunérez,' pl\ ou; campr zever, pr. græt, great, greët. — S ’ ac­ an dibunérez ou dibun, campr neud. quitter de son devoir, èn hem acquyta èu DEVIN, celui qui devine, diviner, pl. e zever, ober e garg. — Manquer d son,• yen; divinour, pl. yen. Van. diüinaur, devoir, mancqout d’e zever ou èn e ze- pi. yon, yan. A l. bardd, doëas, doëel, ver, pr. ma neqet; fellel, pr. fellet, fai­ de doë, dieu. v. fée, sorcier. -— Devin qui te*» fazy a, p i. et. — Il est de mon devoir tourne le sas, troër an tamoëz, p L troë- de Taller voir, va dever eo mônet d’e~ ryen, etc. — Devin t^ui pressent, quipré~ veilet, — Le devoir conjugal, t. de cu-^ dit, diouganer, pl. yen. v. deviner. suistes, an dever a briedélez, — Donner: ' DEVINER, divina, divinout,/?pr. di- ses derniers devoirs d un malade, rei e ze-> ’iinet. Van. dihuinout, dihuineiû, — verzyou ou e oH sacramanchou* da u m Deviner les choses d venir, divina an traou dèn clan, da zônet. — Deviner en tournant le sas, DEYOIR, avoir des dettes; v. dette,


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DEV

Devoir, être tenu, dlëout ,p r. dl.eë t, dleat, renqout, p r. .renieqet; beza eûdalc’het, beza dalc’het, beza carguet, pr. bfet.— Je dois aller demain à la campagne,\ arc’ho-

DIA

£)riz-devoded; crac-devot, pl. crac-devoded; dem -devot, pl. dem-devodec]. Van. coh-devot, ur hoh-devot, pl. coh devoded. v. demi. az e dleaô mônet var arm eas, beza ez DEVOTE, devodès, pl. ed . — Fausse dleaû mônet ou mQuet a dleaii varc’hqaz détole, fais devodès,/?/, ed ; briz-devovar ar mæs, — Vous me devez bien des dès, pl. ed; cracq-devodès, dem-devochoses, cals a draou a dleit din ou a renc- dès, ppl. ed. Van. coh devodès, urgohqit dign , dleour oc’h dign e meur a devodès, pl. eolr-deyodesed. bouënd ou ê câls a boënchou, beza ez DEVOTEMENT, èn urfæçzoundcoc’h eûdalc’het ê meur a fæçzoun èm vot, ez dévot, gand devocion*. andred. •— II'devait partir hier, deae’h DEVOTION, devocion* Van. id. — e tleyé diblaçza. ■ — On doit avoir soin Dir,eses dévotions, lavaret e zevocion ou d ’eux , beza e tléer cahout soucy ané- e zevocionou ou e bedennou, pr. id.— zo , dieët eo cahout sourcy anézé. — Faire ses dévotions, covès ha sacrainanNous devons tous mourir une fois, ur ve- ti, pr. coveset ha sacramantet. ae’h ez rencqomp oll m ervel, mervel DEVOUEMENT, goëstl, dedy, sacriviez. a dleomp oll ur veae’h. * DEVOLU, e, acquis par droit de dévo­ DE VOUER ( se ) d quelqu’un, èn hem lution, digouëzet gand urre dre ar güir goësila da servich ur re, pr. èn hem a suceezion , digouëzet da , digouëzet goëstlet. — Se dévouer au service de Dieu, * gand, deuët da urre dre zigouëz. èn liera rei èn-oll-dan-oll da Zoüe ou. DEVOLU, prétention, divolu.— Jeter da servicha Doüe, pr. èn hem roët; èn un dévolu, teurel un divolu, pr. taulet. hem voëstla evit mad da servichout DEVOLUTAIRE, q'ui est pourvu d ’un Doüe. ' bénéfice par dévolu, divoluër, pl. yen. DEXTERITÉ,arfmsi de lamain. v.-y. DEVORANT, e, divorus, oc’h , aû. DEXTRE, le côté droit, an dehou, an Van. id. — Un feu dévorant, un tan di­ lu dehou. vorus, DEXTREMENT. v. adroitement. DEVORER, m ettre en pièces, divori, DIA, t. de charretiers, dia, diha, deha. pr. et; dispenn, pr. et; difreuza, pr. et. DIABLE, diaul, pl. ou. Burlesquem. Van. divoreiû, dispeeneiû, ppr. et. — grippy, qinard, herepin, ar c’hornecq, D évorer, étrangler, taga, pr. taguet; es- al loëzn du lostecq, etc. Van. dieül, pl. trangli, pr. et. Van. tagueiû. — Dévo­ eü; diaoul, pl. eü. ( gûilhou-goz.) A l. rer ', manger goulument , divori ar drus,pt. ed. — Diable , malin-esprit, mau­ boëd; dibri ê lontrecq,pr. débret;lonc- vais ange, droucq-spered, pl. drouc-speqa èn un taul, pr. loncqet. — Dévprer rejou; goal-sel^- pl. goall-ælez. Burlesq. son bien, teuzi e oll-dra, p r teuzet; fri—ar» æl d u , an æl cornecq, p l. an ælé* ta e vadou, pr. frìtet. v. dépenser.— L ’ac­ du, etc. — D iable, l ’adversaire par‘ex­ tion de dévorer, divoradur, divoridiguez, cellence de Dieu et de l’homme, azroüand, dispennidiguez, difreuz, taguerez, lon- pl. ezrevend; aëzrouand, pl. æzrevend. tréguez, loncqérez, fritadur, teuzidi-* Comme qui dirait : serpent huant, aëzrguez, teuzérez. — Celui qui dévore, di- houand. Van. en aërevand. ï. couleu­ vorer, pl. yen; dispenner, difreuzer, v r e , adversaire.— Le diable m u et, qui taguer, lontrecq, loncqer, friter, teu- ferme la bouche aux pénitents , an diaul zer, ppl. yen. Celle quidévors, divore- mUd, an diaul simudet .—r Le diable ba­ rès, pl. ed; lontreguès, pl. ed; friterès, billard, qui fait médire , an diaul lanpl'; ÆSd. chennec, an diaul fistilher, tad ar DEVOT, dévot, oc’h, â , an, pl. dé­ goall-deaudou .— Le diable tortueux , ou voilé d. Van. id. ?— Faux dévot, fals-de- plein de replis ( dans J o b ., ch. 4 6 , et Ivot , pl. fals-devoded ; briz-deYod, pi. fki, th. 2 7 , serpens tortuosus. On Tetp-


DIA

DIC

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pille le père des •pêcheurs di habitude et des entre Cals a dud, pl. devisou efitredalibertins de profession, an diaul guydi- au; conferauçz , pl. ou. Ius. guydilus de gu ëa, tordre, an diaul * DIALOGISER, fa ire des dialogues t guëzu, an diaul tortiçzet. — Le diable divisa, pr. et; devisa, pr* et; conferande l’im pureté , A sm odè , an diaul a lous- ei, p r: et. dony, an diaul flæryus.— Le diable de DI AMANT, pierre précieu se,d ia m a ù â f l’orgueil, tad ar süperbitez , Lucifer, pl. diamanChou. tad an ourgoüilh. — L e diable assoupis» DIAMETRALEMENT opposi, coun-* sant, qui fait dorvier d T église , an diaul troll-beo an eil da eguile. cousqet, ar c ’housqerieq. — Abhorrer DIAMÈTRE, ligneû ëun pehiny o le diable , T avoir en exécration, argarzi trémen dre grei* caloun ur cern, a dia an diaul, pr. argarzet. Van. argarheiû eus a un tu da eguile. en dieûl, argaheiñ en dieül. ». détester. DIANE i déiss* des paient f Diana, v» — Le diable est toujours à tes troussés ,' son étymologie an m ot M iré.

ez ma atau an diaul ouc’h dai lipat.— DIAPHANE,transparent, splan,scie» Diable,m échant, détèrminé, diaul, pl. ed, ar evel an dour, oc*h, à. Van. id. A L yen; diaul incarnet,/)/, diauled incar­ gouydh. ». opaque. — L 'a ir , T ta u , U net. Benedicite -j- p a te r , paroles dont les verre, le talc , la cerne, e tc ., tont descorp* timorés se servent danslèurs imprécations, diaphanes, an ear, an d our, ar guëzr, en faisant un signe de croix. — Faire le ar scand-m èan, ar o’horn, e tc ., a sa diable, c ’hoari e ziaul, c’hoari e gui, pr. qer sclær m a vellér a dreuz dezo. c’hoaryel; ober goaçzâ hac a allèr. — DÎÀPHAlNEITÉ, tranparence, splan^ P e tit diable, diaul bihan, pl. diauled bi­ der. Van. id. t . opacité. han. — Diable de mer, poisson, diaulDIAPHRAGME, membrane q u i sépara vor, pt. diauled-vor. la poitrine d'avec le bas-ventre, lierien-* DIABLE RIE,sortilège,etc. ,dianlaich, guicq ar beutrin, lienen-guicq pehiny diaulérez, diauleguiaich. a zisparty ar galoun, poul ar galoun, ar DIABLESSE, méchante fem m e, diau- spevend, etc., diouc’h ar c ’hoff. lcs, pl. ed. DIAPRÉ, î, marellet. v. m arqueterr DIABLOTIN, diaulicq, pl. diaulouïDIARRHÉE, foërell, arfoërell. Van* gou. V an. dieülicq, pt. dieüligueü. id; — L ’excrément liquide de la diarrhée f DIABOLIQUE, diaulecq, ocTi,â,aû. foër. Van. id. — A vo ir la diarrhée , c a ­ DIACONAT, le second des ordres sacrés, hout ar foërell, pr. bet; foëret, pr. id. diaconè — Il a pris le diaconat d la der ­ — Celui qui est su jet i ta diarrhée , foë^ nière ordination, coumeret èn deus bet rous, p l.ed . fém . foërousès, pl. ed. V a n .id , an diaconè èn urzou divezâ bet ou èn DICTAME, p la n te , dittayn. divezâ urzidiguez.— D iaconat, titre d’un DICTATEUR, magistratjsuprême d ’tt-’ dignitaire de cathédrale, diagonaich. ne république, dictator, pl. ed. DIACONESSE, diagonès, pl. ed. DIC PATURE, dignité de dictateur ,• DIACRE, dragon, pl. ed; avieler, pl. dicta toraich. yen. DICTER, divisa, pr. diviset. — C elui DIADEME, couronne ro yale, curun q u i dicte, diviser, pt. yen. ur roüe. DICTEE, leçon écrite, divis, p l. ou. DIALECTE, langage particulier d’une DICTION, m ot d ’une langue , guer._*• province, Iangaich treffoëdd ou trévoëdd C ette diction n’est pas française, arguer-* Iangaich tro ët, yez« ». idiome. — Le ze ne deo qet gallecq ou ne deo qet Ia * Gascon, le Picard et le Poitevin sont des varet mad en gallecq. dialectes français , langaieh Goascoign, DICTIONNAIRE, dicciôner, pt. ou,hiny Picardya hac hiny l^ac Poëtou a Van. id ., pl. eû . — Dictionnaire nouveau.^ so gallecq treffoëdd ou galîec troët. dicciôner nevez.^- Un dictionnaire,franDIALOGUE, devis eûtre daouzènpe çais ou breton i un dicciôner gallecq pe 1 3Q


DIF 28<r? : DIE . . vrezonnecq. —rVnJbon dictionnaire, un! an autrou a bep tra. — D itu est appelé" dans T écritu re , l’ancien des jo u r s , Dan. diccionner mad. . ■ 1)IGT0N, proverbe f sentence commune, ch. y , v. q , ar scritur-sacr a zeu da c’hervel an autrou Doüe , an ancyan dicton, pi. ou; lavar, pl. ou. DIETE, abstinence, abstinançz. — dre cçzelançz. D e Id vient cette phrase si Faire jliè te , ober abstinançz, pr. græt. usitée : autrou Doüe, Doüe coz. — Dieu DIÈTE, assemblée, états, an açzam- vit tout ce qu’il avait fait et remarqua que tout était bien fait, Genès. ch. i , t . S i, ble eus a stadou an impala ar. DIEU, Doüe, Doë. Van. Doüe, Doë, an autrou Doüe o veza crouët ar bed a Due. A L Goë. — A im er, adorer, servir sellas piz ound-hâ hac a vellas ez oa D ieu j caret j adori ou azeuli, servicha great-madpeptra. — Dieu le sait, Doüe Doüe, ppr. et, AU qéhéla Doë. V a», a oar, Doüe oar. — D ieu-D onné, roët c arç in, adorjci ñ, serchein Doë. — C ’est- gand Doüe. — L a M aison-D ieu, Tyà Dieu d soigner et d gouverner le monde, Doüe. v. maison. — Le loc-dieu, lec’hou.c’h an autrou Doüe e c’haparchant doüe, ty-doüc. — D ieu , fausse divinité cahout zourcy eus.ar bed hac e c’hoü- des païens, fals-doüe, pl. fals^doüeëd ; ara dre e vàdélez. A L qéhéla an bed doiieëd an dud divadez. v. déesse, divi­ a aparchanfc cc’h Doë. — Il faut aimer nité. — Le dieu de la guerre, Mars, doüe Dieu d’un amour de pr.éfércnce, red eo an bell, Meurs, Mers, Merh. —r Le dieu caret Doüe dreist pep tra ou dreist qe­ du négoce, Mercure, Doüe an rnerç, Merment tra ajso èr bed. -r*- Il fau tcrain - c’her, Merç. — Le dieu des pasteurs, Pan, drç Dieu9 dougea Doüe a rencqér ou a doüe an buguelyen, doüe an meçzaëso red, pr. douget; red eo cahoutdou- ryen, Pañ. — Le dieu du v in , Bacchus, geanrz Doüe ;-— L a crainte de D ieu est le doüe an güin , Bac’hh. — Le dieu de commencement de la sagesse, dougeançz T enfer, P luton , doüe anivern, Pludon. Doüe a so ar peüqentà vès ar furnez, -r- Le dieu de laterre, Tetlurus,ô.oùe an dougea Doüe ou cahout dougeançz doüar, Tirr. — Le dieu des limites, doüe Doüe a so coumançz da veza fur, eme an termen, doüe an termyn .— Le dieu ar prophed. — D icuvous garde,bonjour, de la mer, Nepiune, doüé an mor, Nepdemad-deoc’ii* demad-dec’h, demad- tun. — Le dieu des portes, doüe an pordoc’h, demad-dac’h. — D ieu vous gar­ zou, foroul, oroul. — Les dieuapénales, de, adieu , bézit en goard Doüe, qiit ou doëed an ty, an doëed doñ, etc. DIFFAMANT, e , iffamus, dicryus, iit, èn haû-Dôüe, Doüe r’h ocu n d u o, bennos Doüé r’ho c’heulyo, qen na ve- oc’h, â, an. DIFFAxMATEUR, ifTamer, pl. yen; z0 —. Dieuveuille! pligé ou pligeat gand Doiie! a youl! — A D ieuneplaise, Doüe iiFamour, /;/. yen; dicryer, pl. yen. DIFFAMATION, iiTamérez, iffamira vivo, Doüeua bello fortun. — Dieu aidant, Doüe araucq, gand sicour Doüe, digüez. DIFFAMATOIRE, iffamus, dicryus. m a rp icb gand Doüe., — Dièuvoussoit en aide ou vous bémsse, Doüe r’ho sicou- ;— Libelle diffamatoire, scrid iiFamus , ro pe r’-ho pinigos — Dieu m e r c i dru- pl. scrijou ifTamus; levricq dicryus, pl.' garez Doüe, Doüe raz vezo meulet. — levrymügou dicryus. DIFFAMER, déshonorer , calomnier, P a r la grâce de D ieu , dre c’hraçz Doüe, pa zeo plïget gand Doüe. — A u nom de iifama, iffami, ppr. iffamet. Van. difDieu., èn hañ-Doüe, evit Doüe, abala- famein, pr. et. v. calomnier. DIFFAMÉ,e,ifFamet. V a n .â iifamet. mourda Zoüe,.dre bep caran fez aZoüe* DIFFEREMMENT, gand diffara nez, dre bep carantez Doüe. — Bon D ieu! Doüe a vadélez! Doüe a bep madelez! èn ur fæçzoun a il, ê fæçzoun a il, è va DoüeV v-a Doüé, c’huy a so mad! —? meur a fæçzoun , ô meur fæçzoun, ê t e Seigneur D ieu, an autrou Doüe. — cals a ffcçzounyou. DIFFERENCE* diversité, diffarançz* Dieu çst le Seigneur universel, Doüe a so


DIF ‘ , B IG .dishevelediguez. Van. dishanudigueh.U , aû. — Difficile,à contenter, droucq ou Différence, disproportion, distinction, diœz da gountanti. — Difficile pour le disparaich, qemm. Frtn. qemp. — Il y manger.et pour le boire> fig us, milsin, a bien de la différence eut r’ eux un dispa- oc’ h, â; an. milsin est de la H . -Corn.'— • raich vras a so entrezo, cals qemm ou Devenir difficile, diæçzaat, pr; ëet ; dô­ cals a guemm a so entrezé ê leal, cals net da veza diæz ou rèculus ou figus, a so da lavaret entrezeu. — Différence pr. deuët. DIFFICILEMENT, ez diæ z, gand de religion, disparaich a feiz ou a gre­ diæzam and, gand poan , a -b o a n .— den ou a lésenn. DIFFERENCIER, mettre ^causer de la Très-difficilement, diæz-bras, gand cals différence , diffaranti, pr. et ; lacqaat a boan, a boan vras. DIFFICULTÉ, peine, traxail, obstacle, disparaich ou qemm ou diffarançz eûtré, etc.* pr. lecq ëet; dishêvelout, pr. poan, trével, ampeichamand, /77/. ou; diæzamand. — Difficulté, doute, ques­ dishèvelet. DIFFERENT, e , dissemblable, divers, tion, difelcnd, pl. ou. — J ’ ai une diffi­ dishêvel, dishañvâl, dishâval, diffa­ culté, un difelcud am eus. mant, dispar. Van. dishañaoüal.—-D if­ DIFFICULTUEUX, eusef reculu s, férent en fait de religion, dispar a gre­ diæz ou amgestr a humor, oc’h, â,aii. DIFFORME, qui n’ ést pas beau:, diden, dipar a lésenn. DIFFERER, remettre d un autre temps, c’h en , digoant, oc’h y â. — Difforme, prolonger, dalea, dale, daleout, ppr. da­ laid, difæçzoun* hacr, diforch, vil, dilëet; reculi, pr. et; astenn termen, pr. dailh, oc’h, â, un. Van. diforch, vil.—astennet;gortoz bede un amser ail, pr; Devenir difforme, difæçzouni, pr. et; vigortozet, gortoët. Van. deveeiñ. dal- laat, pr. eet; hacraat, pr. ëet. -lieiû, ppr. et. A l. am oucq, pr. et. -—j DIFFORMER, ôter la forme, difurmi, Différer sa conversion de jour en jour , da­ pr. et. DIFFORMITÉ, laideur, irrégularité, lea a zeiz-ê-deiz da ober pinigenn,asten an termen eus a binigenn, reculi difæçzonded, haerded, diforchted, vil— d iou c’h ar b inigenn, dalea ou dale da tançz, dic’hened, digoantiz, ppl. ou. DIFFUS, e, astennet, stennet, stamzistrei ouc’h Doüe dre virbinigeñ, pellaat e binigenn a zeiz-ê-deiz, pr. pel- bouc’het, re hirr. lëet. v. peccavi. — Différer l’ absolution à DIGERER, cuire les aliments qu’ on a quelqu’ un, dere’liel an absolveñ ouc’h pris, goï ha paredi ar boëd gand argoëll ur re-b en n ac, pr. dalc’het; rei appell (eus a boull er galoun ha gand nerz vès da ur r e , pr. roët; sevel, pr. savet. ». an domder natur, ppr. goët ha pare­ absolution. — Sans différer , hep dale. det; digeri, pr. et. — Digérer, mettre les Van. hemp daveeiû. — Sans plus diffé­ choses en bon ordre, reneqa èr-vad pep rer, hep dale pelloc’h , hep déport dé­ tra, pu. reneqet; ordreni èr-vad an tra­ port davantaich. A l. hep amoucq muy. ou, pr. ordrenet.— Qui est mal digéré, — Différer, être différent, dishêvelout’, mal rangé-, goal ordrenet, goal-rencqet. pr. dishèvelet; beza dishêvel, beza dis­ — Il ne peut digérer cet affront , ne ail par , p ’. bèt. — Ce qui est différé n’ est qet ancounéehât an dism egançz-ze, pas perdu, ar pez a so dalëet ne deo qet 11e ail qet dônet a benn da vouga èu e co llet, ar pex ne zalc’her qet ne de galoun an affrount hont. DIGESTE; compilât ion fait? par l ’ ordre qet achapet. DIFFICILE, malaisé, pénible, diæ z, de l’ empereur Justinien, dasium an im poanius, oc’h, â, an. Van. diæ z, o h , palazr Justinyan. DIGESTION, l’ action de digérer, pa«<ui. ■ — Cela est difficile d croire, adiré, à faire, qemen-ze a so diæz da g rid i, rediguez ê poull ar galoun, gnynidida lavaret, da ober. — Difficile à ma- guez ou goridiguez ê poull ar galoun ; nierj d traiter, amgestr, reculus, oe'h , de /«droucq ar gor, indigestion, v. ceclion.


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DIL

DIM

DIGITALE, plant*, beiqçnnou an pr. digoret; c’huëza , p r. et. Van. him itroun Tarya. tu Gants-Notre-Dame. asteenneiû, digoreiû.

DIGNE) din, dinoc’h, dinâ, -diuaû, DILEMME, argùamand cornec, pl. din meurbed. Van. din, dign, oli, an. argüamanchou; argüamandfourchfecq — Digne de louange, din da veza tneu- DILIGEMMENT, gand d if rag, gaud Jet. — D igne de respect t din a resped, prontidiguez, ô prount, prest, prim, è din da veza respedet, enoret, etc. — prim. R .-L éo n , trum. D igne (Titre aipié, din da veza caret.— DILIGENCE, prountidiguez, liastiJJhomme nu sait point, dit l’écriture, s*il diguez, difræ, primder, tiumder.—En <est digne d’amour ou de haine, ne oar qet diligence, prest; prount, gad primder. an dèn hac èû avilit^rgarantezaZiPüc, DILIGENT, e, difræns, hastif, amr p e e gaçïony , haç eô a so dre un ënr part, esquyt, oc’h, â, añ. Van. liastiv, v a d , é stad e c’hraçjz pe otramand è apert, clifræabl, oh, an. Stad a bec’h ed , sioüaz dezâ. — C ’est D1LIGÉNTER, se diligenter, difræa, m très-digne homme, un dèn a vilid eo, pr. difræët; ober prèst, pr, græt; hastin dèn eo evit ar brava, un dén a fæç- ta, pr. hastet; èn hem hasta. #oun eo, mar deus ou mar boa biscoaz. DIMANCHE, s u l , y q u j diçzui. DIGNEMENT, e din, èn ur fæçzoun Vxn. id ., pl, ep* Ces tijots signifient so­ d in , evel ma ez eo dleat, evel ma ze leil et jo u r de soleil , di et dis, lumière; 41eët, gad dinded, gand dinder. sul ou soul , soleil. —- Le dimanche, ar DIGNITÉ, beauté, qualité de ce qui est sul, ar suivez, pl. sulvezyou. — Un di­ #%n*>dinitez,dinite,dinder,diqded A l. manche, ur suivez, ur sul,un deiz sul.*? dinançz. — D ign ité, m agistrature, préé­ Lepremier dimanche des avents, ar c’hen­ minence, mæstrounyez, superiolaich, tâ sul au azvénd. Van. sul qentan en çarg enorapl, 4initè,/tf, ou. — Il apcLSsè aveënd. — Les dinujinçhçs d a aventg, sup a r toutes les dignités, tremenet èn deus lypu an azvénd. Van. sulyeii en aveënfl, dre au oU gargou enorapl oudre au oll ~ Le dimanche delà Septuagc^sime, sul où diniteou, — D ign ité, bénéfice ou prêctni- diçzul tqd-coz al lard, diçzul ar pncli. 7ience dans une cathédrale , etc., dilate,/;/, — If e .dimanche de laSçj'agcsim e, diçzul pii, —i Celui qui possède une dignité, di- ou sul tad al lard, diçzul an dibuch.—-• ïiitér, f i . ed , yen. _ Le dimanche de la Quinquagésime, sul al DIGRESSIO N, écart de son sujet, dis- lard, diçzul al lard, diçzul ezned, diç­ frp-gam , p l, distroyou-gam ; cam cd- zul morlargez, diçzul ar puch-dibucli. |reu z, pl. camegeou trerçi, — D igres­ - L e prenyer dimanche de carême, diçzul sion, écart, de son sujet fait d propos et en guenlâ ar c’horayz, ar c’hentâ sul eus peu de paroles, distro, pl. you; distro ar c’horjiyz. — Les dimanches de carême, great û poènd ou ê qenteLoif a dailh ou sulyou arc’horayz. V<in. sulyeü en hoa^ fæçzoun; un dislro igin us, pl. distro- reih. — L e dimanche des rameaux, d iç.— joii igjnus ou græt gïd igin. zul bjeuzyou, sul bleuiizvyoù. Van. sul DIGUE, amas de terre pa ir arrêter les bléyeü , sul el laure, sul-laurc. ■ — Le eaux, chauçzer,/;/. Jou. V a n .u l pl. eü. Dimançht de P âques, diçzul Basq, diçD igue, obstacle, ampeicham^nd, /.(. sçul Phasq, sus Basq* sul Pasq.> — L f ^mpeich^manchou. dirnanthe de la Pentecôte, diçzul ar PénDILATAI ION,fd?/jert,tiV», raréfaction, tecqst, sul nf PantecosJ. v. fîîe . — L e jistenni, astennadur, aslennidignez, dimanche de la T rinité, diçzul an Driiir X'tesqanz, digoridiguez. ded. A l., roc an sulyau, id est, le roi des D 1LA IE R , élargirp etendre, dislryza, dimanches. — Les dimanches d ’après la p>. et ; Isdannaat, />/■ . ëet; crisqi, pr/ Pentecôte, arsulyou goude arPëntecost, ticsqel; astenn, pr. et. Fan. lcd annal,: — Constantin la grau 7 fu t U. premier, se­ pr. ëel£ ledan nein .-—-Se dilater, èn hem lon E usèbe, qui ordonna parujie loi expres­ é u u , f r . èn hem astei'u * ; digueri, se,de ctlcbrev régulièrement te dimanchepar


DIM DIO 385 tout l’empire romain, an iiBpalaZr Cons­ tyesigotl, tt non ty-ïgou ; le pluriel de tantin lesheûvet ar bras eo bet ar c’hen­ doricq, doryouïgou, et hon dor-igou, tâ, hervez Eusebius, pehiny èn deveus etc. v. petit. /

bet ordrenet da oll sugidy e impalaërDIMINUTION, dim unu, diminu , ded, dônet da viret ar sulyou h ep d is- raval. A l, bianez . — D im inution dans les pançz é-bed. r— Ce qui appartient au di­ biens , dimunu var ar madou o u e r ma­ manche, sulyecq. Van. id. — Les habits dou, ravçd var ar m adou.—/ / faut suppor­ de dimanche, aa dilhad sulyCcq, an diJ- ter la diminution des espèces, red eo nerliad su l, id est, an dilhad eus ar sul. zel ouc’h.an dimunu ou ouc’h ar raval. Van. id. DIMISSOIRE, t. d ’eglise , un dimiçDIME, dixième partie , deeqvet, an zoar, ul lizer digand e cscop evit qe­ decvel. — D îm e, ce que les curés prenaient meret an urzou èn un escopty ail. à cause de leurs bénéfices, deaug, pl. ou*. D1NAN, %'illé de B retagn e , Dinam. Van. deaug , pl. deaugu eü.. Ce mot vient DIN ANN AIS, qui est de D in a n , Diifedécq, d ix .— T errequidoit dime, doüar nam m ad, pl. Dinàmmis. deaug. — Terre qui ne paie pas de dimes, DINDON, poncin ind ès, pl. poncidoüar diseaiig, doüar quyt a zeaug. ned indès. DIMENSION, musul, pl. y ou ; m u DINDONNEAU, p etit dindon , ponsur, pl. you. Van. id., pl. y e n .— P ren ­ cinicq indès, pl. poncinedigou indès. dre ses dimensions, qemeret e vusulyou, Van, pichon indès,pl. piehonned indès. pr. id. —^ Les quatre dimensions, ar pé­ DINER, le repas du m id i, îeiu , pl. o r. var mnsur, — L a hauteur, la profondeur, Van. Ieign, pl. eü ; le in , pl. eü. — Le la largeur, la longueur, an huëlded, an dîner aux jo u rs de je û n e , coan, pl. coa— dounder, alledauder, an hed. v. super­ nyou. Van. coën , pl. yeü .— Un bon di -, ficiel. ner,' ul lcip vad. — Un dîner splendide , DIMER, prendre oa lever des d îm es, ul lein gaër ou a r c ’haërà, ul lein evit deaugui, pr. et ; sevel an deaug, pr. ar c’haërâ. «— Un/pauvre d în er , ul lein savet, trei an deaug, pr, troët. Van. ïïaQur, ul lein drist, ul lein an trisîâ deaijguein .-— Q ui dime ic i ? piou a dro ou evit an trista. — P réparer le dîner, au­ an deaug amâ ? piou a sav an deaug sa lein , pr. auset; dàrevi lein , pr. daarnan ?— D im er d la trentièm e , d la on­ revet; aven le in , pr.' avëet. B .- L é o n , zième g erb e , deaugui d iou eli an dre- farda leinn . H .-L é o n , ficha lein , ppr. gondvet, diouc’h an unneevet; &evel et. Van. auseiû, lein .— Les fainéants et ou trei an dregondvet, an unneevet. les indevots aiment courte ntesse et lông DIMEUR, qui lève tes dîm es , deau- dîner, lein hirr hac ovérenn verr, a guer, pl. yen; deaugour, pl. yen ; nep blich d’an dud dibroder. a sav ou nep a dro au deaug. DINER . prendre 4e d în er, le in a , p r . DIMIN ÜEP»,rfne//v o((devenir moindre , et. Van. leignein, pr. leignel ; leyneiû, diiqunui, /»*. et; bihannaat, pr. ëet. pr. et .— D îner aux js u r s de je û n e , coaA l. esteuzi/F. v. décroître, rabaisser. nya, p r. et. Van. coënyei n ; p r . id. id DIMINUTIF, moi qui adoucit ou af­ e s t, souper.— Donner ddîner d quelqu’ un, faiblit la force de son prim itif. Les dim i­ rei da leina da ur re-bennac , pr. roët. nutifs sont très-communs en. breton , et se — Q ui dort dîne. Proverbe, cousqet ha forment par un ie q , ajoute au positif. E x , leina a so memfcs tra. godelhcq , pochette , fuit de godell, po­ DINEUR ( un beau ) , un grand man­ che ; tyicq, maisonnette f u t de (y, mai­ g e u r , ur brifaud, pl. ed ; débryad, pl. son; doricq, petite p o rte, fait de dor, débrijdy; débryad-bras, pl. débrijdy p o rte , etc. Mais le pluriel se forme de ce­ vras. lui du'prim itif, en y ajoutant igou. E x . DIOCESAIN , aine , qui est d ’un diole pluriel de godellicq, gôde’Iou-jgou, cèie, eus an eseobty', eus a escopty ej non godeiîigo . ; le pluriel de tyicq, lien-a-hen ; Çjco’j y a tl, pl. escobidy.


DIR a 86 DIR DIOCESAIN ( l’évêque ) an escob, lont qet ur guëlled.— D isje', eme-vê, pl. esqeb', esqebyen. em e-veû, eme-me , emioun-ine, eD IO CÈSE, escopty, pl. escoptyou. moun-rne, id est, ez-ma-oun-me.— — Le diocèse de Léon, eseobty Leon.-— Dit le Sauveur, eme hon Salver. eme, I l est du diocèse de Quimper, eveus a id est, e ma e .— D it-il , em ezà, emeGuerne eo.Qernévaud eo,Qernévad eo. zaû, emeaû, emeon. Van. emehon .Al, DIRE,prononcer, lavaret, pr. id. V rira, eme eff.— D it-il, aoriste, a lavaras-ê, laret, larcin, lavareiû, ppr. et .— Dire eme-voa-ô, emezâ;— Dit-elle, emezy, ce que l’ on a sur le cœur , discarga e ga­ eme h y , eméi, a laVaras-hy, eme voaloun d a, pr. discarguet.— Puisqu’ il faut hy. Van. em iliy.— Dirent-ils et dirent- I tout dire, pa ez eo red displega o ll, pa elles, em ézeu, ernézo, em ézè, lemintreneqeur discoubla ou diçlouncqa ou h y , alevarzont-hy, emevoant-y. Van. dision Ira ou disculya pep tra. — Dire em éhé, e larzont-y .— On dit , lavaret tout ce qui vient d la bouche, lavaret qe­ a rear ou a raèr, beza e lavarér, bez’-e ment a dro èn e benn, lavaret qement lavarér . — On disait, lavaret a reat oun* a zeu èn e c’henou ou var e déaud. — ræ t, beza e lavarét jEraXrón, communiDire mal, droucq-lavaret, pr, id .— Dire ment / a ne se 'prononce point en beza, du mal, lavaret droucq >pr. id. v. mé­ par élision ; mais on dit : bez’-e lavaréu dire.— Dire tout bas à l’ oreille, cusula , — -On a dit, lavaret e o , lavaret eus, la­ pr. çt; lavaret gouëstad ou gouslad ou varet eo bet, beza ez eo lavaret, bez’­ gouêstadicq ou goustadicq èn e scou- ez eo bet lavaret, beza ez eus lavaret. arn da un dèn, lavaret sioulicq è scou- — On dit, aoriste, lavaret voa, beza ez arn ur re-bennac .— Il se disent cent cho­ oa lavaret, lavaret a voue græt.— On ses â l’ oreille, cant tra a lavar an eil ê avait d it, lavaret a voa, lavaret voa, scoüarn eguile, ne reont nemed cusw- laVaret a voüé, lavaret voüé, beza ez la a ta u , cant ha cant tra a lèveront ê voa «il ez voüé lavaret , bez’-e voa ou c u s u l.— Que dites-vous? petra a livi- bez’-e voüé lavaret, lavaret a voa bet. rit-hu ? petra a laret-h u ?— d ce que ait — On dira,lavareta réor,bezae leveror, le public, e niouëz an oll.— Qui ned.it bez’-e leveror. •— Qu’ on dise , lavarét, mot, dison, ne lavar guer. — Ne dire bezét lavaret.— On aurait dit, on eûtdit, pas un mot, beza dison, pr. bel; chomm lavaret a vezé, lavaret vezé, lavaret hep lavaret an distærà guer, pr. et.— vizé ou vigé, beza ez vezé lavaret, bcz’-e Ne dites m ot , gricq, gricq-gricq, peoc’h vizé ou vigé'lavaret, lavaret vihé bet. o ll, tivit tout, tivit berr. tivit gronçz, — On dirait, lavaret a raët ou a raffét, tivit a-grenn. •— Pour ainsi dire, evit c beza ez lavarét ou ez lavarfét.-^ Qu’ on lavaret, m arqirit-hu .— A dire le vrai, ait d it, bezét bet lavaret. — On aura evit lavaret guïr, evit g u ïr, én effet. dit, lavaret a vezo , lavaret vezo, la­ — A son dire il ne sait pas cela, var e varet vezo bet ou a vezo bet, beza cz glévet ne voar qetan dra ze .— Que veut vezo lavaret , bez’-e vezo lavaret, bez’dire cela? petra co qemen-ze ? -4— Que eivezo bel lavaret.— On dit est souvent veut dire ceci? petra eo qemen-mâ ? pe­ un grand menteur , lavaret rear alyès tra a sinify qempn-mâ ?— C ’ est-à-dire, <îaou e leac’h güiryonez/ D IR E, substantif, lavar, divis, guer. da lavaret eo .C ’ est à savoir, da c’houzout eo.— Dire et redire, direct dédire, — Nous ferons selon son dire , ny -a rayo lavarèt ha dislavaret, pr. i à .— Trouver diouc’h e lavar, ny a rayo diouc’h e Al'redire di cafout abecq è , pr. cafet; o’h er, ny a ray èn e zivis, ny a ray rafoutda lavaret ê ou xzr. — Ouir dire, diouc’h ou hervez a lavaro .— Nous fe­ «iîévet lavaret, pr. cléyet ; clévet comps rons tout d votre dire, ny a raÿb pep tra ïiano eus a , clévet-hano eus a.— Ouïr èu oz ti\’is .-— Un oui-dire, ur c’hlévcddire est bien différent de voir, clévet ha lavaret, ur c’hléved. guëllet a so daou, cantcléved lie dé<-


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DIS 287 ' ». ecclesiastique. —- Discipline, petit ins­ Viin. id, A l. effn. DIRECTEMENT, rag-ëun, rag-ëon, trument de discipline, diçziplin, pl. ou £ rag-ënep, rag -tal , ëun evel ar b ir.— scourgezicq, pl. scourgezouïgou. Van. Directement opposé , parlant de choses id. i ppl. eü. contraires , guin-ouc’h -g u in , qein-êD ISCIPLIN ER, instruire, régler, qeqein, countroll-beô, countroll-beo an Ienn, pr. et; desqi, pr. et, reiza, pr, et; lacqât reiz, lacqât reiz Vad ou urz eil da eguile. DIRECTEUR, qui dirige, goüarner, vad , pr. leeqeat, lecqëet; goiiarn,jor. pl. yen; nep a c ’boüarn un açzamblé, et ; reolya, p-. et. — Discipliner, donner nep a gundu un æffer; director, pl. ed. la discipline, diçziplina, pr. et'; rèi an — Directeur de conscience, tad spirituel, discipjin d a , pr. roët. Van. diçziplipl. tadou spirituel ; director, pl. ed. — neiû, rei$n en diçziplin. — Se discipli­ Directeur général des devoirs, an impoder ner, hem diçziplina, qemer an diçzi­ bras, ar mæstr im poder, an director plin , pr. qemeret ; hem scourgeza, pr, hem scourgezet. gerenaj. DIRECTIO N , conduite, cundu, goüDISCONTINUATION , spanaënn y arn am an d. — Sous votre direction, difì da n pl. ou ; span, discuntinuation, ehan , ho cundu, endan ho coüarnamand. paouez. B .-Léon, astal.— Sans disconti­ DIRIGER, cu n d u i, pr. ët; goüârn, nuation, hep spanaënn, hep span, hep pr. et. Van. span, hep c e ç z , hep eh an , hep astal. f conduein, eroüarn. ^ D IR IG E, ée, cunduët, goüarnet. DISCONTINUER, cesser, spanaat, DISCERNEMENT, jugem ent , saga­ pr. spanaët ; discuntinui, pr. et. Van* cité, choas, dius, aznaoudéguez gui- discuntinueiû. ryon. v. discrétion. DISCONVENANCE, disproportion r DISCERNER, connaître exactement la amzereadéguez. vérité d’ une chose , aznaout èr-vad un DISC ON \ ENIR, nepas demeurer d’ ac~ dra, pr. aznavezet; cahout un aznaou­ cord, nae’h un dra, pr. et; dianzav un déguez parfed eveus a,u\j dra , diusa, dra, pr. diànzavet. pr. et ; choas, pr. et.— Discerner, faire DISCONVENU,c, nae’het, dianzavef. la différence d’ une chose d’ avec une autre, DISCORDANT, te, qui fait des disso­ diffaranti un dra diouc’h un a\\,pr. et. nances, disaccort, oc’h, â, aû. Van. id. — Il est en ase O de discerner le bien d’ avec — Des voix discordantes, mouëzyou di­ le mal, le vrai d’ avec le faux, ez ma èn saccort. oad daaznaout ou da zihus ar mad di­ DISCORDE, dissention, droucrançz, ouc’h an droucq, daziffaranti ar güir drouguie», droucq, ca b a l, disunva­ diouc’h argaou, an du diouc’h arguën. nyez. «— E tre en discorde, vivre en discor­ D ISCIPLE , disqibl,/?/. ed , disqiby- de , beza ê droucrançz gan d , beza di­ an , disqibyen; disqebl, pl. ed. Van. saccord ôa disunvan gand, pr. b e t; disguibl, pl. ed. v. apprenti, écolier.— beva ê drouguiez ouc’h ou gand , pr. Les 72 disciples de notre Seigneur , an bevet. — Semer des discordes , lacqât daouzecq disqibl ha tryuguent ayoa o droucrançz, lacqât drouoq ou drou­ c’heulhon Salver .— Les disciples de Jan- guiez, pr. lacqeat, Iqcqcat, lecqëet ; scnius sont les petits-fils de. Calvin, dis- accausioni droucrançz ou droucq ou qebled Jansênius a so doüarened ou drouguiez, pr. aecaüsionet. nized Calvin. DISCOUREUR, qui parle beaucoup, DISCIPLINABLE, capable de disci­ diviser, pl. yen ; léaudecq,/?/. téaudèpline , qelennapl, goüarnapl, reizapl, yen ; fistilher, pl. yen ; ^cacqetaër, pl. desqapl, oc’h', â , aû. yen. Van. lavarour, langa jour-bras y DISCIPLINE, instructiofi, gouverne­ ppl. yon ,-yan. ment , qelennadurez , desqadurez , DISCOUREUSE, caeqelaër es,pi. ed. goüarnamand, goü'arnediguez, reiz. jiistiihcrés , pl. ed.

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DISCOURIR, devisa, pr. et ; divisa, bravâ téaud ! caërâ téaud ! cacrà dispr. et. Fan. discoureiû, devisein.— Dis­ plegüer l coandtâ ou caërâ ou guêllà courir avec quelqu’ un, divisa gand ur re- distaguèr! caëra oirguëllâ parlanter! bennac. — Discourir ensemble, devisa distacqâ parlanter eff-en; açzamblès. Trég. divisai* guevret. v DISERTEMENT, èn ur fæçzoun eD ISCO URS,/livis, p/.-ou; devis, pl. lavar ou qelavar, gand nættery, gand ou; caus; pl. you. F a n . discour* p l. eü. un displeg caër, ez qelavar, ez distar, D ISCR ET, te, fu r, avised-mad , distag, gand locancz. secred, oc’h , â , an.— Discret, t. d’ AuDISETTE i dieznêz, dienez, tavangusiins , etc., discred,/?/. discrededed; téguez. Fan. dianez, àianeh.-^-Disette discredour, pl. yen. de blé, disette de vin , dienez a ed, dre. DISCRÈTEM ENT, gand fu rn ez, nez a vin. — Avoir disette de toutes-chogand evez, gad avis-m ad, var evez , ses, cahout dienez a bep tra, p*. bet; ez fu r, ez secred. beza tavantecqbras, pr. bet. v. beioin. DISCRETION , prudence , retenue, DISETTEUX,. tavantecq, yzomecq, furnez, evez-mad, evez-bras, pri- oc’h, â, aû.— C ’ est un pauvre disetteux, diridiguez. — Discrétion, jugement, un tavantecq paour e o , c ’huëz an die­ discernement, sqyand, jsqyand-vad , nez ou c ’huëz an diannez a so gandrésoun, furnez.. — L ’ âge de discré­ haû , crog eo an dieznez enhaû ar tion , an oad a résoun, an oad a sqy­ c ’heas. v. besoin. and. — Se rendre à discrétion, èn hem DISEUR de bons mots f un thémerrénta d’ar victorius hep divis e-bed; mad , pl. thémèryen-vad. v. facétieux. èn hem rénta d’ar victorius èn e dru- — - Diseur de riens, ram breër, pt. yen ; g arez, pr. èn hem réntet. avelocq, pl. avelogued. DISCULPER, pallier sa faute, iscusi DISGRACE, perte de faveuï, drotice fà u t, pr. et; golei e faot, pr. goloët; craçz, Fan. malegraçzv — Encourir la iscusi faot ur re-bennac .—tSe disculper, disgrâce de quelqu’ un, couëza en droucèn hem vénna, pr. èn hem véanet, èn c’hraçz ur re* pr. couëzet; cahout hem iscusi. drouc-c’hraçz ur re-bennac, pr. bet. DISCUSSION , examen, contestation, — Disgrâce, infortune, malheur, drouenclasq aeqedus, pl. eûclasqou aeqe- lancz , droulaçz, reu s, pl. ou.^ dus; enclasq piz, pl.eû clasq ou piz; DISGRACIE ( être ) du prince, coll eçzamin piz, pl. eçzaminou piz. graçzou mad ar roüe, coll favèr ar DISCUTER, enclasq èr-vad un dra, roüe, pr. collet; cahout urz da guytaenclasq piz ou enclasq gand aeqed un at al lès, pr. bet .— Disgracié de la natu­ æffer, pr. eûclasqet ; eçzamina piz un re , mal fait de corps ou d ’ esprit, dic’hedra-bennac, pr. eçzaminet. n ed , diavantaich a-bèrz an natur, DISERT, qui parle avec facilité et élo­ goall dretjet gad an natur. quence, elavar, qelavar, oc’h , à , pl. DISLOCATION, v. déboîtement. . tud elavar# tud qelavar; un téaudDISLOQUER, v. déboîter, démettre. caër, pL téandou-caër;un displeguerDISPARAITRE, dispariçza, pr. et; caër, un displeguer-mad, pl. disple- tec’het a dirag an daoulagad, pr. id. gueryen-gaër ou vad;. un distaguer- Fan. dispari çzeiâ. Trég. dispariçzan , eaër, un distnguer-mad,-pl. distagué- ppr. et. — Faire disparaître, dissiper, disryen-gaër, distaguéryen-vad; ur par- manta?pr. et; dismantra, pr. et. > r lanler-caër , pl. parlantéryen - gaër. DISPARITÉ,- disparaich. —- Il y a Fan. comsourcaër, pl. comseryon gaër; bien de la disparité d’ âge, de condition en­ distilhour-mad, pl. distilheryon vad. tre ces personnes-'qu’ on marie,* un dispa­ — Que cet lïomme est disert, qu’ il s’ ex­ raich bras a so entre an dud névez-ze. prime en beaux termes, nettement et. faci­ — Disparité de religion, disparaich a lement ! elavarâ d én i qelavarâ dèn l gredenn.

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DIS DIS P S ATE UR, dispenser, pl. yen ; position, dispos eo ; yae’h eo, ez ma aispancçr,p/. ycu;dispançzour,p/. yen. brao, manivicq.— Il est en asset bonne t. distributeur. disposition, ez ma mad aoüalcTj, brao DISPENSATRICE,dispancerèsp/.ed aoüale’h ez ma. H .-Corn. et Van. ne DISPEN SATIO N , distribution, àis- c huyt qet. Il est en assez mauvaise distrib u , dispéncery, dispaneiry, — La position, ne deo qet re zispo», ne ez ma dispensation des aumônes, an distribu vès qet re vad. H .-Corn. et Van. huytout an alusennou , an dispéncery eu» an a ra , ne ma qet èr fad. aiuséunou. •a DÎ 5 PROPO^ i ON, disegalder, disD ISPEN SÉ, dispénçz, pl. o u ; dis- îngalder, qemm, disparaich, r«n .d ispauçz, pl. ou. — Saint Grégoire U grand hanudigueh, qemp, qem. dit qu’ une dispense infidèle, sur un faux É ée I disegal, exposé, est une cruelle dissipation, un dis­ üisiñgal, dispar, digueratai__ ÏU to n i pénçz difidèl a sô un distruich cru ël, très-disproportionnés, disegal-vras int eme Sant Gregor pap. diguevatal int meurbed, ne dint ô nep DISPENSER, permettre de faire quel­ fæçzoun qevatalon ingal, ne deus inque chose * dispénei ur r e , dispénei gad galder a bep eûtrezo, un disparaich ur r e ,pr. et; dispanci ur re-bennac eus vras ou un disegalder vras a so qena , dispanci gad ur re-bennac var, pr. entrezo, ur c hem bras a so efitrezé, et. V m i dispanceiñ.— Dispenser, exemp­ ,. DISPÚTABLE f qu’ on peut dis^ter, ter », dispénei eus a , pr, et; ober quyt disputapl, a allér da zisputal, argua pl t eus a ,pr. græt .— Dispenser d’ un engage­ ê leac h nia ez eus evit hac énen, ment, digoëstla, pr. et; dioëstla, pr. et. DISPUTÉ, contestation, argus, ar-» Van. diangageiû .— Se dispenser de, hem g u , dispud, ppl» ou; stryff, pl. ou, stri-* zispénei eus a , pr. hem zispéncet* hem votí; n o t, pl. riotou, riodouj n oës, drémen a, pr. hem drémenet. pl. ou ; daêl, pL ou* Van. dispud • DISPERSER * répandre, mettre en di­ qestion, tabut, ppl. eu.— Disput» d en vers lieux, sqigna tu-hont ha tu-m â, venir un peu aux mains f scrabadenn * pr. sqignet ; teurel tù^hont ha tunsiâ, pl. o u ; stryff, pl. ou.— Dispute, batte­ pr. taulet ; lacqat é meur a leac’h , pr. rie, èm gann, cann, ppl. ou. Van. id ., lecqëet. — Les Juifs sont dispersés par tout ppl. e$j 7 le monde, ar Yuzeauyen a so dre ar D ISPU TER, ttínùsùr, rendael, iâ bed lod tu-hont, lod tu-m â, est ; rei dael, pr, rendaët ; ober an daêl# D ISPO S, agile, qui se porte bien, dis­ pr, g ræ t; èn hem argn i, pr, èn h em pos , yae’h , cou jou rn , oc’h , â. Van. arguet ; riotal, pr. riotet; èn hem scatt* dispos, gailhard,oh, an. H.-Lé. grezn. d alat, pr. èn hem scandalet* Vani tàD ISPO SER , arranger f disposi, dis* bu tal, qe8tionneiñ,— /)«p«/#r, en 'ma­ pos, ppr. disposet, v. arranger. — Dispo­ tière d’ écoleỳ disputai,- pr. disputet* a rser de quelque chose, disposi eus a un g u ï, pr, arguêt. Fan , disput, dispu­ dra-bennac* pr. disposet .— Se disposer tera, disputai, ppr. dispu t e t . ~ ^ L r â , èn hem zispos d a , pr, èn hem zis- avec chaleur, stryva, pr. et; d o u t a i erô. poset. pr. dispute! Crê, r DISPOSITION, arrangement, dispo^ D IS Ẅ T È U R , dispucfér,pl. sidiguez, disposadur. r. agencement. — guer, pl. arguéryen. Vdh. disputour, Disposition j aptitude d , danvez, dispo,l^/,/’/• y0n-' * R e l i e u r , sicion da .— Il a de la disposition à devenir qeí i 0S DISQUE ,/ecorpedêla lune, dâ soleil,, savant, danvez dèn abil a so èn iià, disetc., disg, disg an héaul, disg al loar. posicion en deus da veza goûizyecq.— disg est un mot très-ancien.Il n’ a pas de disposition, dindanvez'eo, ne deus qet a danvez ènnâ, n’en deus . DI? . ^ ? Î I 0 N * opération d’ anatomie,, qet a zisposícion. — Il est en benne dis­ cT ad u r Z> t m ^ did*ou~

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DIS DISSEMBLABLE,Hishével, dishanDISSOUDRE, décomposer, rompre, vd l, oc’h , â. Vàûi dishaftual, dispar, diçzolvi, pr. e t; dispenn, pr. et. Van, o h , an, aoŵ.— Être dissemblable, disliê- dispeënnein, pr. et. veiont, pr. dishêvelëet ; beza dishêvel, DISSOUS, oute, diçzolvet, dispcnpr. bet.— Dissemblable, changé% mécon­ n e t, diçzolf. naissable , disirèvelep. v. défiguré.— Être DISSUADER, disalya, pr. et ; dignainsi dissemblable, dishêvelebecqat, pr. sulya, pr. et $ distréï, pr. distroët. Van. distroeiñ, dibennadeiñ .— Celui qui dis­ dishêvelebecqëet. suade , disalyer, pl, yen ; digusulyer, - DISSÉN TIONI discorde. i.-y ., DISSEQUER* faire. T anatomie d'un pl. yen. Van. dibennadour, pl. yon. DISSUASION disaly, pl. disàlyou; corps, digueri n i c’horf m afo, pr. di­ goret; digaeri ha didrouc’ha nr c ’horf digusul,/?/. you. Van. dibennad,/?/. eü* D ISSYLLA BE, ur guer a ziou syllaÀiaro ou corf un aneval. benn. DISSERTATION, examen, discussion, DISTANCE , éloignement de temps et treted , pl-. ou , un treied caër var ur de lieu, q eh y d , hed, hend, pennadguïstion-bennac. DISSIM ILAIRE, t. de médecine, ar hend, pouluad-hend, royad-heud, rapez né deo qet a vemès natur, pe a binad-hend . — Quelle distance y a-t-il de Bélle-Isle d Nantes? pe guéhyd a so evemès spefe. t, similaire. . DISSIMULATION, déguisement, diç- veus a Enès ar guer-veur da Naffnet? ziimularicz, pl. ou; diçzum uldèd, pl. — Làrtvême distance que de Vannes d Ren­ ou ; diçzirtiùlded, sim ulded, ppl. ou, nes, qéhyd evel a so entre Guëned ha DISSIM ULER, simula’, sim uli, ppr. Roazon. — Il y a de ly. distance de l'un d sim ulèt; diçzum ula, diçzumuli ; ppr. Vautre, hend a so entrezo, bez’ez eus hend entre an eil hac eguile. — Il y a dîçzttmulet ; diçzim uli, pr. et. D ISSIPATEU R, qui dépense follement une lieue de distance entre eux ? ul léau son bien, trezeimer, pl. yen; trezer ,pl. hed a so eñtrezo .— A ladistance de trois v yen ; frigaçzfer, pl. yen; frigaçzer edra, lieues, var lied téyr léau. — I l y a unt teuzere dra, frip-e-zrouyn. Van. foët- fort grande distance d'ici id , ur guëhyd bouticq, dismantour, goastour, goastér vràs a so ac*han d’- y , pell-bras ou pclDISSIPATION, action de dissiper, dis- lou*bras a so a c’hanen d y , ur peum and.— Dissipation, prodigalité , tre- nad-bräs a hend a so àc’halen d’y , tir zennérez* trezérez, prodigançz, fri- royad-mad a hend ou ur rabinad-mad gaçzérez-, frigaçz, dismant, dismantr. a hend ou ur poulsad mad a hend a so i— Dissipation d’ esprit, dibarfeded a s,pe- ac’ han dy. Van. urboutad-m ad ou uf red, an disonch. — Dissipation ordinaire peënnadm ade so e haneman d’enoû. — Une très-petite distance, urpennadicq■d’ esprit , disonch ordinal. D ISSIPE R , consumer, détruire, dis- hend, ur royadicq-hend, ur rabinam anta, pr. e t; caçz ê dism and, pr. dicq-hend, ur poulsadicq-hend, un ' caçzet, caçz da goll, caçz da netra , tammicq-hiend. Van. nr boutadicq he* goasta, pr. et; dismantra, /r»*. et ; bé- ënd , ur peënnadicq heënd. •— Il y à vezi, pr. et. Van. dismanteiñ, goaste- une grande distance de temps d'ici là, ur guéhyd vras a so ou ur guéhyd vras à iû , distrahèin, distreah, ppr. et. DISSOLU, ue, débauché, malhonnête, amser a so ahan d’y , pell a so ahan disolid, diçzotüdd, oc’h , â, an. Van. id. d’y , pell amser a so ahan » y , pell bras DISSOLUTION, destruction , diç- a so ahandy, ur pennad mad a am&er zolvançz, ’distruich.— Dissolution, dé­ óu ur royad mad a amser a so ou ilr bauche f diçzoludded,p/, ou; orya’d ez, pouîsad mad a amser a so ac’han dy. D IST A N T , te, éloigné, pell, oc’h, .■pl. ou. DISSONNANCE, faux accord? dfs- â , añ ; hed. — Cela est distant de cette: corded , disaccordançz. ^ Ŵ oille, an dra-ze ou al lèac’h-ze o so pell

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DIS 291 DIS diouc’h ar guer-oaâ .— Quoique le centre qeVrenn vès a zècred Gracian. DISTIN GUER, montrer ou mettre de de la terre t et par conséquent T enfer , soit distant de nous de i a 5o lieues, cependant la différence, diifaranii, pr. et; lacqât tes âmes y tombent en un instant, pegue- diffarançz, lacqaat ditparaiçh, pr. leCf ment*bennac Kpavéz caloua. an doüar, ëet. v. discerner. — Distinguer les bon? hac evel-ze an ivern , hed daouzecq d’ avec les méchants, diffaranti ar re va<J cant léau hac hanter-c’hant diouzomp; diouc’h ar re fall. — Distinguer le bien couscoude an eneou collet ( goa dezo) du mal, aznaout droucq diouc’h vad , a goëz énhaâ ô spaçz ur serr-lagad. pr. aznavezet, D ISTR ACTIO N , retranchement, dé­ D ISTEN SIO N , action d'étendre, disduction, distro, disparty, niveradur. te n n , distennadurez, distennadur. D IST IL LA T E U R , qui distille, dive- — Distraction , dissipation d*esprit, dir e r , pl. yen ; diverour, pl. yen ; stril- soncli, dibarfeded, disonchdeçi.— A vqif des distractions volontaires dans ses h e r , pl. yen ; strilhour, pl, yen. D ISTILLA TIO N , l’ action de distiller prières , beza dibarfed gand e c ’hrad ou ta chose, distillée, diveradur, divera- vad èn e bedennou, beza disonch a durez, diver, strilhadur, lambigadur. volontez vad èn e bedennou, pr. bed; disongeali a c’hrad vad var e beden­ Van. divir, diveradur, diver. D IS T IL L E R , strilha, divera, ppr. nou , pr. disonget; cahout dibarfeded et. Van. divereiñ, divireiñ.— Distiller, èn e bedennou ou gad e bedennou, pr. t. de chimie, strilha lousou, pr. et ; bet ; distrei e spered e leac’h ail ê pad lam biga, pr. lambiguet ; lambiga lou­ e bedennou, pr. distroët. DISTRAIRE , retrancher , déduire, sou, strilha gand al lambicq. t>. extrac­ discounta, pr. et. Van. distrahèin. — tion* D IS T IN C T , te, séparé, différent, dif- Distraire , détourner quelque chose, dis­ farand, dirapord . — D eux questions tou­ trei, pr. distroët. Van. distroëiû. v. dé­ tes distinctes, diou guistion diffarand tourner.— Distraire 9 démembrer une sei­ ou dirapord.— Distinct, net, sans con­ gneurie, elc. , distaga diouc’h un aufusion, sclear, sclær, spez, splan, oc’h, trounyaich, diouc’h un dalc’h , diouc’h â , añ. •— Une voix distincte, ur vouëz ur varn , e tc ., pr. distaguet. Van. dissclear, ur vouëz sclæ r, pl. mouëzyou; tagueiû doh.— Distraire, dissiper, lac­ ur vouëz freaz ou fræz. —- Une vue dis­ qât da disongeali, pr. lecqëet; rénta tincte, qui voit les objets sans confusion, disonch, rénta dibarfed, pr. réntet. DISTRAIT en ses prières, dibarfed èn ur guëlled splan ou spez ou sclær. DISTINCTEM ENT , èn ur fæçzoun e bedennou, disonch èn e bedennou, diffarand ou sclær ou splan, gad diffa- strantal g ad e bedennou. v. distraction. DISTRIBUER, diviser, distribui, pr. ranz, gad sclærded, gand splander , et; dispartya, pr.et.-^-Il a distribué son ez freaz, ez fræ z, ez sclær. D ISTIN CTIO N , différence, dispa- sermonen trois points, dispartyet èndeus raich, qem m , diffarançz. — Il y a de la e brezeguezn ê teir lodeün, distribuet différence entre les ecclésiastiques et les laï­ én deveus e sarmon ê teir c ’hevrenn ques, disparaich ou qemmo/i diffarançz ou ê try phoënd ou ê try boënd.— Dis­ a so eûlre an dud a ilis hac an dud tribuer, partager, ranna , pr. et; lodenlicq ; beza ez eus da lavaret eñtre an n a, pr. e t; lod a, pr. lodet; dispartya, dud sacr hac ar re licq.— Distinctiôn , pr. et. Van. raunein , lod eiñ .— Distri­ t. de philosophie et de droit canonique, dis- buer également d tous, ranna ingal d’au tinccion,p/.ou .— Distinction réelle ou de oll.— Distribuer, partager lès procès en­ raison, distinccion real pc distinccion a tre les rapporteurs, distribui, pr. et. — résonn .— Les 101 distinctions de la pre­ Distribuer, donner, r e i, pr. roët. Trég. mière partie du décret de Gratien, ar c ’hant r£iû , pr. roët. Van. rc ig n , pr, roeit, distinccion hac unan «us a r gneatà p p t ,~fDieu distribue ses grâces avec l$)>~


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gesse, Doüe a ro e c’hraçcou gandlar- —xDiversité, grand nombre, nlver bras, guénte*. — Diversitéf bigarrure, tn areiiadur. DISTRIBUTEUR, distrlbuer,/>/.yen; DIVERTIR, détourner quelqu’ un du distribnour, pl. yen ; ranner, loden- quelque chose, distrci ur re-bennac di-r n e r, lod er, dispartyer, rannour, lo- ou c’h , etc,, ou eveus a, etc , pr. distrodennour, dispartyour, ppl. yen. — La ët.— Divertir, égayer, réjouir, laouenjustiee distributive , ar iustiçz distriliu- n â t , pr. laouenneët; rei plijadur, pr. <erès, ar vertuz a justiçz pehiny a ro da roët; divertiçza, pr. et. Vam diverre, bçp hiny ar pez a aparchand oundtà, iû , devertiçzein.— Se divertir, fringal» ar justiçz a zistribu. pr, fringuet j laouennaat, pr. ëet; hem DISTRIBUTION, action de distribuer, laouénnàt, qemeret e blijadur,/w\ id.; ce que l’ on distribue, distribu , pl. dis- hem divertiçza. Van. him deverreiû, tribuou.— Distribution t partage, divisi­ him devertiçzeiû. v. s’ ebattre. on, ra n , lodenn, lo d , ppl. ou. Van. DIVERTISSANT, ante, laouenntis, id ., p l.e îi. diverrus, divertiçzus, oc’h , â , aû. D IST R IC T , ressort d*un juge, dalc’h, Van. devertiçzus, deVerrus, o h ,a û . pl. o u ; bann, pl. ou. DIVERTISSEMENT , divertiçza. D IT , dite, ce qui a été proféré, lava­ m and , pl. divertiçzamanchou; diverre t, heñvet, laret.— C*est une chose dite9 ramand, pl. diverramanchou. Van. deil faut Pexécuter, Un dra lavaret e o , verrem ant, diverremant, ppl. diverrei hac a so red da ober ; lavaret e o , red m anteü; im bat, em bat, ppl. embateü. eo e ober.— Louis X I V , dit le Grand , — Divertissements folâtres, peu honnêtes, Loys pevarzecq èn hano , henvet ou diverliçzamanchoufoll; goall diverliçlesheñvet ar bras. — Ledit Corentin zamanchou.divertiçzâmanohounedint cuvait comparu devant nous, al eu an la­ qet re honest,diverramanchou disonest varet Caurintin ou an heûyet Caurin­ DIVIN, ine, diin , a aparchant outin èn deffé ou èn devéz compariçzet c ’h Doüe, a Zoüe- Vay. divin. dodirazomp.— Ledit demandeur et ledit dé­ e ë l, doëas.—r La majesté divine, ar va­ fendeur, an lavaret goulenner hac al gestez diin , ar vagestez a Zoüe. — La lavaret difenner, an hevelep goulen­ loi divine, al lésenn a Z o ü e, lésenn ner hac an hevelep difenner. — D it , Doüe, al lésenn diin.— L ’ office divin , sentence, ur guer m ad, ur setançz. — on oviçz diin, pl. an oviçzou diinrf Il a son dit et son dédit, o lavar èn deus DIVIN ATION, l’ art de deviner, dihac e zislavar. viuadur, divinadurez, sqyand da *ivi» DIVERS, erse, diffarant, dishêvel. n a , divinérez. Van divinoureh, divi■ — Diverses personnes, personnes différen­ nereah. A l. armés. tes, meur a hiny, cals a dud, cals tud. DIVINEMENT, dre ar vertuz a Zoüe, — Diverses sorte» de personnes, a bep dre voyen an autrou Doüe , dre ar voi seurd tud. — Diverses couleurs, a bep yen a Zoüe, gand sicour Doüe , ez d.V seurd livou ou liou, meur a liou, cals in .— Divinement, parfaitement, mania livOu.— Divers temps, divers lieux» am- v « j , eçzelant, forz vad , ez parfed d, seryou diffaraut, l i e h you diffarant ; Van forh vad, m aneüicq, maneficq. ê meur a am seryoü, etc. DIVINITJÉ, Dieu, l’ essence de Dieu , DIYEKSEME>iT, em eur a fæçzoun, Doiic, an eczansa Zoüe. A l. doeëlez. en cals fujç/.ounyuu* eû meur ;t vauycl. -r-En Jésus* Christ , la divinité et T humai DI VERSIFIER, varier , eoin ch, pr. nite sont jointes ensemble, Jesus-Christ el ; vary*. pr, et. — Dicersifter, bigar­ a so Doüe ha dèn açzamblès. A l. eû rer, ma relia , pr. et. Jésus-Christ ez ma an doeëlez guevret DIVEÍISIO.N, distro, partaich. gand an humenidiguez.— Divinité des D IV R llS fl'É i variété, va^yanded , anciens païens, fais Doue ,p l. fais doüvaryanç/., nient» a dra, cals a dra un. cüd; fais doutes, pl. tais doueësed. A l.


DIX

DOD

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l*unt a zecq unan .— De dix ans d’ ici, a fais doeëlez. v. dieux , déesses. DIVISER y séparer x partager, ranna, zecq vloaz ac’han .— De dix ans, âgé de pr. et; dispartya, pr. e t; diforc’h , pr. dix ans , deci-vloazyad, pl. dec-vloaziet. Van. ranein, darneiû. A l, parthu. dy.—D ix fois, decqguëach, decq guëich v. distribuer.— Il adicisé son bien en trois ou guëch . — D ix d la fois, decq var u a portions égales, rannet èn deus e oll- dro, decq èn un dro, decq en un taul. dra ô teyr lodenn ingal .— Un sentier di-r — D ix d chaque fois , decq bep ve­ vise leurs terres, ur venogenn a zispar- a c h , decq da bep tro.— D ix-huit, try-» ty o douarou,ur ravénd a lacqua dispar- huec’h. Van. tryhu eh , eih-decq. — ty ou a ra disparty entre o douarou,— D.ix-sept, seytecq.— Dix-sept fois , sey* Dieu divisa les eaux des eaux , dit T écri­ tecq guëach.— Dix-sept fois autant, sey­ ture , au autrou Doüe, eme ar scritur tecq qement. DIXIÈME , decqvet. Van. id. sacr , a ziforc’has ou a zispartyas an DIZAINE,undccq-bennac,un decq. dour a so dreist an oabl steredet , di-r ouc’h an hiny so var an doüar.— Divi­ — Une dizaine de pistoles, un decq pis-» ser en deux parties égales, daouhantera toi bennac. —- Une dizaine d’ écus , un just, daouhanteri d’ar just, ppr. daou- decq scoëd. — Dizaine de chapelets, dizehanteret, ranna ou dispartya ou lacqât nez, pl. ou; digenez, pl. ou. Van. merê diou lodenn just ou ê diou lodenn in^ ch a d , pl. eü. — I l y a quinze dizaines dans le rosaire, èn ur rosera ez eus pem-j gai. — Diviser, désunir, v.-y. DI V ISIB ILITÉ , qualité de ce qui peut zecqdigeuez. Van. èn ur rosér ou en ur être divisé, difore’hidiguez, rannidi-* sautier e hez pemzëeq mcrchad. DOCILE, hegarad, descabl, desqihl, guez, dispartidiguéz. DIVISIBLE , ran n ap l, dispartyapl, c’hoantecq dazisqi ou da sénti, séntus, oc’h, â, an. diforp’hapi, oc’h , â. D O C ILIT É , hegaradded, c’hoanté-* DIVISION partage, rann, pl. ou ; disparty, pl. ou; diforc’ted, pl. ou.— guez da zisqi ou da sénti. Division f discorde, v.-y. DOCTE, güùyecq, gouïzyecq, oc’h, DIVOHCE , dissolution entière du ma-, à, an. Van. gouyheeq, oh, aû. DOCTEMENT, èn urfæç/.oun gpuïriage, difore’hidigiiez a zimizy* terridiguez an dimizy .— Le concile de Trente zyecq, ez gouïzyecq, gand guïzyégue» a defendu le divorce, quant au lien du ma­ DOCTEUR, doctor, pl. ed. Van. id* riage, pour quelque cause que ce soit , ar — Docteur en théologie, teologan, pl. ed; c ’honcil a Dranta èn deveus divénnet doctor èn deology. — Docteur en S orne zeuët evit nep caos da ober difor­ bonne, doctor eusar Sorbon.— Docteur, c ’hidiguez a zimizy ou terridiguez a zi- en droit canonique,doctorèr güir eus an m izy.— Divorce, séparation ae corps eide ilis. — Docteur en droit civil, doctor er biens, disparty, disparty entre daou güir civil. — Les docteurs en droit, les b ryed , disparty a gorf bac a vadou. juristes, doctored ar güir; güiraour,p/. DIURETIQUE, remed staut.us , pl. yen. A l. fur èngüir, pl. tudfttrèn güir. remejOu stautus ; remed troazus , pl. DOCTORAT, degré de docteur, docreiuejou troazus. toraich. DOCTRINE , güizyéguez, goüizyéDIURNAL, euryou bæ lecq, euryou pemdez. Vcn. æryëu ur bellecq. guez. Van. dotrin, deütrin, dottryn. — DIVULGUER, bruili, pr. et; discu- La doctrine chrétienne, ar greden chrisly&iPr. et; rènta patant ou aznad, pr. ten, an dottryn gristen. Van. en deü­ rén-tet, rei da an août, pr. roët. trin a grecheneah. D IX , nombref decq. Van. id.— Le DODO, t. enfantin, pour endormir les nombre de d ix , an ni yer a zecq. -— D ix enfants, chou cqicq, [chou-choucq* — d d ix , decq-ha-decq, decq-é-decq. rr? Aller, faire dodo, mônet da ober çhouDe dix en d ix, a zecq-ê-ilecq.— De dix qicq ou chou-choucq.


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DODU, e , gras, potelé, douillet, qi­ de m ell, ar migorn. v. extrémité. —. gus, cuilh, oc h, â, an. Qui a perdu quelque doigt de la main, dit DOGE, chef de la république de Venise vèset, dôrn-boule’h . — Qui a pe^du le tt de Gènes, dug, pl. dugued. — Femme pouce, diveudet. — Qui est né sans pouce, du doge, duguès, pl. ed. diveud. —- Le travers d’ un doigt, treuz DOGMATIQUE, instructif, qeleüus. urbis. — Montreraudoigt, disquëz gand DOGMATISER, enseigner, instruite, ar bès, pr. disquëzet. — Faire toucher qelenn, pr. et. au doigt, disquëz aznad, disquëz sclær, DOGMATISEUR, qelenner, qelen- pr. disquëzet. — Faire du bruit avec Us nour, ppl. yen. doigts, stlacqa an bisyad, pr. stlacqet, DOGME, précepte, instruction, qelen- — Savoir une chose sur le bout- des doigts, nadurez, pl. ou; reol,/»/. you.— Dogme gouzout un dra dreist’penn-bis, pr.gou-? de foi, reol eus arfeiz, pt. reolyou; güi­ vezet. — • A deux doigts de l’ oeil, var hed ryonez eus ar feiz, pl. güiryonezou. — daou vis diouc’h an lagad. — A deux Dogme pernicieux en matière de foi, ompi­ doigts de la mort,a dreuz daou vis diouc’h nion névez ha dangerus, p{. ompinio- ar maro, bede ar mouich. — Le doigt nou. A l. disivood , pl. disivoudau. de Dieu , le bras, de Dieu, la main de Dieu DOGUE, gros chien, doguès, pl. ed. est ic i , t. de T écriture sainte, goalen» Van. dog, pl. dogued. — La femelle du Doüe a ssô amd. v. fléau. dogue, doguesès, pl. ed; qyès-dogucç, DOL , tronyjerie , ruse , mauvaise foit pl. qyesed-doguès. Fan. dogues, pl. ed. tromplérez, laliaaryez. A l. dol, duyll. DOGUER (s e ), toürtal, tourta, ppx. On prononçait doiiilh. et. Van. turc hein, tu rch al, meüteiû. D O L , ancienne ville cpiscopale, autre». cosser, jouter. — Les moutons se d<f- fois archiépiscopale, en Bretagne, Dôl. guent, e ma ar méaud o tourta ou o DOLEANCE, plainte, clemvan, pl. ou. tpurtal. DQLENT, e, clem vanus, clemmer, DOGUIN, petit dogue, doguesicq, pl. pL yen; clemmicher, pl. yen; qisidicq* doguesedigou. Van. doguioq, pl. do- quyridicq..— Jarrtt dolent, qui se plaint guedigueü. souvent sans avoir de mal, camm qy, pa DOGUINE,doguesesicq, pl. doguese- gar; cloüaricq, güiridicq. • DOLER , unir le bois arec une doloirey sedigou. Van. doguesicq, pl. doguesedigueü, qeladuryat, pr. ét; taladuryat, pr-. et. DOIGT, bis ,pL yad; bès,/;/.yad. Van. DOLOIRE, instrument pour doter, qeid. — Les quatre doigts et le pouce, ar ladur, pl. you; taladur, pl. you.— Cette pévar bés hac ar meud. — Le pouce, ar doloire ne coupe point, ar c ’heladur man m eud, pl. meudou ; ar bis m eud , pl. ne drouc’h qet , 11e drouc’h tamm an an daou veud l an naou vis-meud. — daladur-mâ. L ’ index, an eil bis. Burlesq. besicq ar DOM, titre d’ honneur, qui veut dire vaguerès, bisic ar yod. — Le doigt du sieur, seigneur, et qu’ on donna d’ abord au milieu; ar bis creiz.— Le quatrième doigt, Pape seul, puis aux évêques, aux abbés, et arbévare bis, bcs ar galoun. jBurlesq. a resté aux moines et aux prêtres séculiers bisicqar bezou. — Le petit doigt ou Çau- en Basse-Bretagne, dom. r. ordres. •— liculaire , ar bis bihan. Burlesq. bisi- Dom Pierre, dom François, dom Grégoire, b u , ar guydortoc’h icq, ar guydor. v. dom Pezr, dom Franoès, dom Gregor. culot. — Doigt de pied, bes-lroàd, bis•DOMAINE, revenu ordindire du roi, troad ,pl. bisyad-lreid, hesyadau treid. domany, domany arroiïc, damany.—• -— Jointures des doigts, joëuîrou ar bi- Le receveur d^s domaines , recevoür an «yad. — Article du Joint* méilarbis,/?/. /i O 7 I . domany, ferm our an domany. — Doméilpu ai* bisyad. — Le premier articlev mainc, propriété, domany, pl. ou; dama» ar c ’hentâ niell. —r- Le sccomi article-* au ny, pl. ou ; perobenyaieh, pl. ou. — Ac£ "*>• eil xilçll. — Le Ivoinciiie article* aii 'dTC- croifre sbn domaine, erisqi ezam any, pr.


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cresqet. Les mots de domany et de da* galloudez .— Domination *gokierneinent, many, qui veulent dire proprement en Bre­ go üarn aman d. <— D ominàtion qu’ ori s*ai* tagne : seigneurie, propriété, viennent tribue, mæstrounyaich^ dictatoraich. de dom et de dam , qui tous deum signi­ — Dominations, les anges du quatrième fient sieur et seignèur; quoiqu’ à -présent ordre, an dominacionou. ils soient hors d’ usage, comme plusieurs au­ DOMINER, être le ntaître, commander, tres mots anciens. — Domaine congéahle, mæstrounya, pr. e t ; goü arn, pr. et ; doüar congez. v. baillée. beza mæstr absolud, cahout ur væsDOMANIAL, e, qui appartient au do­ trôny abstfíüd, ppr. bet . — Dominer sur maine, domanyus, damanÿus, a apar­ tout lemcmde, mæstrounya arbed-ollow chant ouc’h an dam any, a so eus an var ar bed oll. — Dominer sa passion, damany. reolya e zrouc-youl, pr. reolyet; tréc’hl DOM ANIER. propriétaire, damanyer, d’e voall-inclinacion, pr. trec’het; be­ pl. yen; domanyer, pl. yen; perc’heü, za treae’h d’evoall-inclinacion, pr. bet. pl. ed. v. réprimer. — Sa passion le domine, treDOME, toûU demi-sphérique, dom ,pl. ae’h eo dezâ e inclinacion disoniren y ou. C ’ est comme qui dirait : le maître du mæstrônyet eo gand e inclinacion di-r toit, dom an doêñ. Van. tourrond, tur sordren. rond, ppl. yeü rond. — Le dôme de l’ é­ DOMINICAIN, religieux de saint Do­ glise cathédrale, dom an ilis veur. minique, un tad sant Dominicq, pl. ta­ DOMESTIQUE, qui est de la maison, dou; religivfs evès a urz sant Dominicq, tyéguez, pl. on ; nép so eus a un tyé- pl. reïigiused; ur sant Dominigad, pl. gnez. — Le domestique, les domestiqués $ sant Dominiguis, tud an tyégnez, tud an ty. — Domes­ DOMINICAL, e, a zeu eus a Z o ü e , tique, serviteur, servicher, pl. y eh; me- a aparchant ouc’h Doüe. — L*oraison vell, pl. ou, yen. Trég. m eoü el, pl. o. dominicale, ar bâter, ar bater-noster.— — Domestique, servante, servicherès, pl. Prêcher la dominicale, prezecq bep sui­ ed ; m atés, pU mitisyen. — Animaux vez hervez an avyel an deiz. domestiques, loêzneddoû, anevaled don, DOMINiCALIER ^ nep a brezecq anevaled an ty. ' / bep sul. D O M ICILE, demeure ordinaire, deDOMINO, coiffure des prêtres pendant » meurauçz,/)i.oü. A l. liam, de là hameau, l’ hictr, camail, domino, pl. geoiir. ' liametl; de là haman, ici. DOMMAGE, doumaich,spl. ou; coll, r DOM ICILIE, e, qui a une demeure fixe, pl.ow; gaou,/j/.meura c ’haou.Fan.domanand, pl. ed. m acb,coll,gueü. — Causer du dommage, DOMINANT, e, qui est supérieur, etc., doumaicha,doumaichi, pr. doùmaigetj mæstrônyus, m æ str, uhel, mailh. — gaoüi,/?r.et;digaczcoll,/»’digaçzet;ober Un génie dominant d qui tout le monde cè­ gaou, pr. græt; douguen doumaich, de , ur spered mæstrônyus, tir mailh. douguet. — Recevoir du dommage , ca­ — Un lieu dominant, ul leac’h uhel, ul hout doumaich ou coll, pr. bet ; beza leich dreist ar re ail — 1 Un fief domi­ gaouêt, pr. bet. — A mon dommage, èm nant, qui a des fiefs qui dépendent de lu i, doumaich, èm gaoü, èm tfholl. — C e dalc’h-mæst, pl. dalc’hou-mæst; pcñ- sera à votre dommage, d vos frais, èn oz dalc’h, pl. pennou-dalc’h. — La pas­ Caou vezo, en oz coll a vezo, ë» oz tousion dominante, ar væstrès inclinacion, maich a vezo, èn oz coust a vezo, è» ar penn-iuclinacion, ar penn-youl di­ oz misou vezo. — C ’est dommage de cela* O 7 sordren. doumaich eo qemen-ze. — Sm s dom~ DOMINATEUR, mæstr absolud, pl. mage, disonmaich, digoll. mæktry absolud. DOMMAGEABLE, doumaichus, col-' DOMINATION ,empire,autorité, mæs- liis, gaoüU 3, oe’h, â, aii. Fan. id. trônyez, mæstrounyaich, mæstrôny*, DOMPTABLE, donvapl, doè'vapl,


DON DON oc’h, à, au* Parlant das hommes farou­ Van. e halze, hal-ze, dre guement-jw* c h e s , difficiles, trec’hapl, fœzapl, oc’h , — i Donc il faut le fairè, rag-ze e* eo red e ober evelze ez renqear e obçr, etc* â , an» DOMPTER, vaincre, trec’hi;treeo’hi, —I Donc, n’ étant pas la conclusion d’ un ppr. trec’het'; sugea, pr. suget; feaza , raisonnement, eta. L ’e ne se prononce pres­ fæza, pp". et. ■ »* réduire. — Dompter des que pas, et est souvent retranché. Van. en-» personnes difficiles à goarerrwr, soublaat ta* — Il vient donc d moi, dônet a enreu tud reculus, pr. soublëet; dônet a-beñ eta d’am c’havout. Van. donet eres en* evès a dud amgestr, pr. deüetj lacqât ta d’em heüt. — Y a-t-il donc quelqu’ un tud reculus ou tud amgestr da sugea, qui ose? hac ur re bennac a so l a gne* pr. lecqeët. Van', gobér plegueiñ tud ment a gredté? — Que veux-je done di" reud ou di scom bert s — Dompter des ani­ re? pe fell din-m e ’ta da lavaret? DÜNDON ; grosse femme, plac’h ou maux revêches, soublaat anevaled am ­ gestr, pr. soubleet. — Dompter., appri­ grecq erenn ha qygus, plac’h larddha voiser, doëva, pr. et; doñvi, pr. doñvet; teo; trouçzad, pl. ou ; breyad, pl. ou ; donvat, pr. ëet. — Dompter ses passions, bryad, pl. ou. Van. vandroguenn, pl* treëc’hi d’e ou e voall inclinacionou, ed; drouilhenn, pl. ed; farlaudenn, pl. ed. Ces deux derniers mots ne se disent pr. treëc’het. DOMPTEUR, fæzer, pt. yen; treëc’h, guères en bonne-part; drouilhenn voulant dire drouine ; et farlaudrenn venant de victorius, treae’h. DON, présent, gratification* douné- farloti, frelater, v. gore. , son, pl. ou. Van. donéson, pl. eü. A l. DONJON, an tour-væslr, p/.touryoudon, pl. au; daun, pl. aii. — Petitdon, væstr, an tour-çreiz* pl. toury ou-creiz. dounésonicq, pl. dounésonouïgou. —- A L dom jou, id est, tour élevée ou mal-4 Faire un don ou une donation d quelqu'un, tresse tour, consacrée au seigneur Jupiter> dounéson a ou dounésoni un dra da ur de dom, seigneur, et de Jou, Jupiter; d’ oi re-bennac, ppr. dounésonet,oberdou- apparemment on a formé le mot français néson da ür i'e, pr. græt; rei un douné- donjom v. Jupiter, jeudi, dôme. , , son da ur re, rei un dra ê dounéson da DONNER, rei, pr. roët; autre», pr. ur re-be_nnaC, pr. roët. A l. donyo, pr. autrëet. Trég. rein, pr. roët* Van rein, et. — Donner en don$rei e dounéson, reign, roeiñ, ppr. reitj roëit. — Donner yar. roët. — Don mutuel des conjointspar d chacun ce qui lui appartient, rei da bep mariage, qèn-dounéson, pi. qendouné- hiny e dra, rei da bep hiny e aparsonou;dounéson entre an eil hac egui­ c ’ handd ou ar pez a aparchant Ouiitâ. le, dounéson qen-èntrezo. — Don ou — i Je lui ai donné ce qu’il demandait, sa présent de noces, an enep-guërc’h , pl. grâce, autreet am eus dezâ C c’houlefi, enebou-guërc’h. v. empeigne, douaire. — roêt am eus aezan ar pez a oulenné ; Don, talent, privilège, avantage, douné­ accordet am eus ou autrëet am eus, son, pl. ou; dounéson a-hefzan natur, dezâ e c ’hraçz. — Donner de main en main, rei a zournn ê-dourn, rei a zorri* a-berz Doüe, etc. DONATAIRE, qui reçoit une donation. da-zorn. — Donner des coups de bâton, nep a receo un dounéson ; an douné- bazatâ, pr* et. — Donner d entendre, rei da êûtent. — Donner avis, avertir, rei sonet, pl. ar te dounésonet. DONATEUR, qui fait une donation, avitf da ur re* — Donner avis, accuser, dounésoner, pl.yeu; nep a ra dounéson. flatra, pr. et. Van. Üatreiñ, pr. et. — DONATRICE, dounésonerès,p/. ed. Donner conseil, rei cusul, rei avis; cuDONATION, ce qu’ on donne à quel­ sulya, pr. et. — Le vent donne, il vente, c’huëza u ra ah avel, pr. c ’huëzet. — qu'un par contrat, dounéson, pl. ou. DONC, conséquemment, rag-ze, evel- La pluie donne, U pleut, couëza a ra ar ze, evel-ze’-ta, dre-ze, dre-zev-ta, var- glao , glao a r a , bez’ez ra glao. —- Se ze , var-ze’- la , parlhant, hac evel^ze. ■donner d Dieu, èn hem rei da servichout


DOR DOS Jn Doüe, èn hem rei tfa Zoüe, pr. èn hem DORMEUR, q u iaime á dormir> cous* roet ; renonçz d’ar b e d , pr. renoncet. c(er, pl. yen ; huner, pl. yen ; hunyer, —•■Se donner sans réserve d D ieu, èn hem pl. yen ; hunegan, pl. ed. Ce dernier ^ei èn oll-da’n-oll da Zoüe, rënoaçz mot signifie, dant le propre , lirori et mar­ a-grerin d*ar bed. * motte. DONNEUR, roerj pl. roéryeri; nep DORMEUSE, cor|[[6rès, pl, ed ; hu-' a ro .— Donneur de coups de bâton, baza- nerès, pl, ed; huneganès, pl, «d. taêr, pl. yen ; fuster, pl. yen. — Don­ D Ö R M IÎIF , qui fait dormir, remedi neur d’ avis, entremetteur, juhenn , pl. cousqus , lousou cousqus ou cousqed ed. Trég. roüyneîl, pl ed. Corn, dar- ou, çousq. V in. leseü cousqedicq. boder, pl. yen.— Donneur d’ avii, accu­ D O RM IR,cousqet, pr. id. ; hunya, sateur, flatrer, pl. yen. V in. lia tour. pr. et; huni, huna, jtpr. et. Van. cous­ D O N T, duquel, de laquelle, jieus a- qet» coasqein, huneiû, ppr. et: hunyh in ÿ, pe-à-tiiny, eus a pe-hiny , a be- ein. v. reposer, — Aller se coucher pour hiny. Van. a be-hany. Trég, a be-ha- dormir. mônet da cTiourvez evit cous-: n y , a be-hiny.— D ont , desquels, des­ --Dormir d’ un profond sòmmeií, morquelles , pe eus-a-re, p e-a-re, ens-a- vitellat, pr. e t; cousqet m ic q , hunya be-re, a be-re. m icq, cousqet çalet, èonsqet stard , D O N ZELLE, courtisanne, goùhyni, hunya saçzun. — Dormir profondément ei pl. ou .-—Dont elle, demoiselle, burlesque­ l o n g - i e m p s morvitellat pell amser , ment , m eseil, m'eséllicq. cousqet micq ha p e ll, ober ur c’hor— DORADE, poissoñde nier, aoürôüê- fad mâd a gousqed, ôber un hun mad, denn, pl: ed ; auredenn, pl. ed ; aba- ober un hun hirr ha caled, pr. græt. dorenn, pl. ed. Van. doreadeën, tore- Van. bunëaí caêr, pU huneetcaer. —ë n n , ppl. ed. B.-Léon f suyenn, pl. Dormir légèrement, m oredi,pr. et ; mû­ ou 5 iagadécq, pl. ed. r i, pr. e t; morgousqet,pr. id,; darguDORENAVANT, v. désormais, di ; pr. et; soücha, .pr. et. Van, mor— DORER, alaouri, pr. et'; aouri, pr. gousqein j choucqeiû, ppr. e i* t. assou­ et. V a u t aíéûreiii, éürein, ppr. et. Il pir.— Dormir én liévré, cousqet e zaoufaudrait écrire alauri, a u ri, e tc .— Do­ lagad digor.— Dormir eri assurance^ d sort rer un cadre, un châssis, alaouri stærrr aise, cousqet èn açzuran çz, èn e æz. un daulenn. — Dormir èn crainte, cousqet ê spond. D O RÉ? ée , alaouret, aourét.— Ca­ — Dormir la grasse matinée, cousqet be­ dre dorèi stær ri alaouret .— Retable do­ de pell an deiz où bede crezdeiz.— Dor­ ré,stærn auter alaouret.-Du papier doré, mir eh posté, côûsqet hastif, cousqei Î iaper alaouret. — Livre dores ar tranche, scañ. A L coüsqaff scaff. evr alaouret. ^DORMIR, sommeil, cou sq ed , ar' DOREUR, alàourer, pl. yen; aourer, c h ou sqed. Van. cóíisqed/er housqedì* pt. yen. Vun. aléürér, eü rou r, ppl yon. v. sommeil. DORLOTER, caresser, dorlota , pr. DORTOIR, salle a coucher, dortoúer/ et. Van. dorlotein . C e mot vient de dor- pl* ou.'- On gàrde le silence dans les d&rlo , qui 'signifie manier beaucoup , et de toirs, rie gom zérqet èri doftoü'erou. dorlot, qui signifie mignon, v. caresser. DORURE, alaouradur * aouradur ,■‘ DORMANT, qnti, agôüsq, a bun , aÎaouraieh, aouraicïi, aour. Van. éü^ a repos. — Lés sept frères dormant. On radu r, aléüradur, éüraich, àléûrâichv prétend qu’ ils ont dormi près de 200 ans DOS qéyn pl. qéynou ; ar c ’héyn/ dans une caserne tnaçomïèe, depuis T em­ Van. qéyn, pl. qéyneü; er héyn .-— Sort pire de Decius jusqu 'à celui de 'Ï'hçodose II, dos y parlant dsan homme, e guéỳn._Son breuzdeür ar seiz h u n , sænt ar seiz d&s, pàrlaut d*tine femme, he c ’héyn.—» hun .— Eau dormante , qui né coûte pds, Petit doSy qéynicq, pi. qevuouïgoiiy dour sae’h , dour chag, dour chae’ h. qeynicq se dit aussi d’ une femme bossue f ,

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DOU DOS burteiq.-^Qui à fe dos todté, cromm , pl. o u .*- Dossier de chaise, qéyn àr ga-* oc’ h , âv Van. id. Qui a le dos larg» , dor, doçzer ar gador .— Dossier de carqéynfccq, oc’h , Í . Van. qéynyecq, oh, roése, U fond, goëled ar c’harronçz, ar c’harronçz.'— Dossier de Ut. tífr. — Fait» le gros dos, ober ar c’héy- doçzer • ïr n ecq, obér e guéynecq, ober ar c’hoz, penn ar guële. DOSSIERE, partie d’ un harnais, doç­ flHi græt; c’hüësa è guèyn , pr. et. •— Tourner le dos, trei e guéyn , pr. troêt. zer, pl. yoü. D O T , ce qu’ on donne d une fille en ma­ V iU , iòutnez-nioi le dos, ma velliii jjfèïst ho qéyrt , dijStroyt prèst âeulyou riage , ou pour entrer en religion, argou­ ho treid .*—P M e r sur te dos, douguen lou , argourou, argobrou. Van. argouvar e g u e in , douguéü var choucq e vreü. — Quelle dote donne-t-on d cette g u il, ddûgtien Var e chou cq, pr. dou- fille? peguement a roër d’ar plac’hèffotcer desoUtènir du dbs, cféy- hont èn argouloü ou è argoulou ou evit n d , pr. et ; obér qéyri , pr. gratt.— li a argourou ou evit he argourOti ? DO TAL, aie, qui tient d ta doté , arbon dàs y il supportera bien cela, mad eo ë guéyn, qézn mâd èn deVetis, mad goülaôüûs, drgouraouüs, a aparchant eîo da guéyna, brao e?. VOar qéÿna, oUch an argoiifOu.— Le.s deniers dotaux, manivicq ez Voaf ober q è fa .— Celà est an argoulou, an argouraou , an argo sl& k dos du bbnhômfne, sur son compté, braou. Van. éü argourèü. --Êoter 9argouan hinÿ coz a baëo tou t.— Battre quel­ laouï, àrgobraouï, àrgowràui, ppr. et. DOUAIRE, enebarz, pl. ou ; trede» qu’ un dos et viittre, canna Mt re tw evit ttt, cantià caër ür r e , canná qenha rêiïti, pl. íredeferihou. Cneb-arz, id est, fu , pr. Oânrtéè; bazata urre-bennaôën ænej^-harz, soutien, t. don, champârt.— nâoü d it, pr. bazatet. Van. bahatèin Ctitte feiite à un gro$ douaire, an intâütiOh^benâc qen né stracq , pr. haha- Vès-hont he deüs un enebarz caër ou ie t.— J ’ ai tonjoats un tel d dos, liÊn-à- \in drederenn gaër.— Le douaire se don­ héil à SO ataii a Cneip diti ou coutotrolÎ ne pour fécOtfipense dé là piideut, an oâigñ.— bos-ü-dos , qëyn-è-qéyn, qéyn zac’h a ro enCbarz d’he c ’hrecq evit e oüc’h qéyn. Van.qéýtí oh qéyn.'— Met­ ohestiçZ. t. don. ÖOÚÁIRIÈRË, enebarzerès, pl. eà; tre les parties qui plaident dos â dos, lâcqàt at fc’hefrennou qêvër-ê-qêVer, lac- Iredennerès, pl. éd.— La reihé douairiè­ qât qefiVér-ha-qeñver , lacqât qéyn re, ar roüanès enebazrerès. DOUANE, güir ar rdüe var âr mar* oud’h qéyn, pr. lécqëfet.— Le dos d un animal, d’ un litre, e t c . qéyn.— Le dos c’ hadoürezou, impod yâr ar marc’had’ un couteau, qil ur goUntell. — Dos dourez a ceñch roüailtélez , pe brod’ âne, double talus, qein croum , qpin vinçz .— Payez la douane, paéit ar güir, bôl?ecq, ur figur qein crôum, ur figur peëit an impod ceñch. DOUANIER, fermour ar güir var ar bolsecq. DOSE , quantitéprescrite, pouës, m ü- mare’hadourezou, commis ar gü ir, pl. sul. Van. dram .— Dose juste, dose forte, commised ; guïraour, pl. ed ; commis pouës ju st, musul just i piouës b ras, an impod-ceñch. DOUARNENEZ r petite ville d quatre aausul er è.— Double dost, musur doubl, pouës doubl.7— Redoubler la dose, dou­ lieues de Quimper, autrement dite l’île bla ar musûl, pr. doublet; lacqaat ür Tristan, Douarnenez, id é$t, la terre de l’ lie, en sous-entendant Tristan , doûafc’hement ail, pr. ëet. DOSER, lacqaat ar pouës, pe armu- an-enez.— On appelle ironiquement les sul deread èn urvidicinérez,/?r. lecqëet. habitants de Douarnenez, Têtes de sardi­ DOSSE, planche de clôture, plancqen ne, à cause de la pêche et du commerce qu’ il en font , Dona^nenis a c ’halv èr, teo, pl. pleñch teo.. DOSSIER, dos de fauUu.il, etc., dôç- penn-sardin. v. Châteaulin. zèr, pL doçzeryou, doçzereu ; qéyn,| DOÜBLAGE, t. de marinef doublaich.


DOU a9Ô DOU DOUBLE %monnaie de cuivre rouge, qicq. — Doucement, sans bruit, syoïijicil, doubl, pl. ed. Van. id .— Double, deux didrous, hep troug, dison , gouëgtad, fois autant, an doubl, daou c ’hement, gouë9tadicq, goustad, goustadicq. Van• daou c ’hement-all. —*Payer le double, dison, disoxücq. A l. cQsqojf.— jOcuce-K. paëa daou qem enl-all, paëa an doubl, ment, facilement, habasqicq. Van. id* DOUCEREUX', euse, fade, sans goût, pr. p a ë e t .— Double, copie d’ un écrit, doubl, pl. ou. -— Faire des doubles, des peus-douçz, divlas, disaçzun , oc’h , copies , doubla, pr. et.— Double, qui est a fi.— Doucereux , flatteur, cajoleur, canplié en deux, daou-bleguet. doubl, dou- geoler, pl. y e n , nep a ro lorc’h d’an b lè t, pleguet ê doubl.— Mettre.en dou­ demçselled, nep a lavar traou coandt ble, daou-blega, lacqaat ê doubl, dou­ d ’ar m erc’h e d , licaouêr, pl. yen ; lubla.— Endouble,è doubl, ê daou-bleg. b a n , pl. ed. DOU C E T , ette , peus-douçzicq. ■ — Double, fourbe, tru bard , pl. ed. — DOUCEUR, qui n’ a rien qui pique le Dire des paroles d double sens, lavaret çomsou goloët, lavaret comsyou fall, pr, id. goût, dçuczder, ç’ hueqder, douçzôny. DOUBLE-FEUILLE , plante qui ne Fari. douçzleér, m elach. — Douceurs produit que deum feuilles, ai) niou zely- qu’ on donne aux enfants, j-nadicq, pl. madigou; douçzony, pl. douçzonyoi^. e n , lousaoueñ an diouzelyçn. DOUBLEMENT, en deux manières, ê — Douceur .d’ humeur , cuûvélez, hegadoubl, è diou fæçzoun .— Cette terre lui radded, c ’hueqded, cuffnaez, cuifnez. appartient doublement, an doüar-ze a a- — Une trop grande douceu»*, trop de bonté, parchant ounthà é diou fæçzoun .— Il re vras m adélez, re â vadélez .— La dou­ pèche doublement, pec’hi a ra ê doubl, ê ceur de lapie , pligeadurbuëz dèn, ebad buëz dèn.— Douceur, flatterie, lorc’h , bec’hed a so doubl. DOUBLER, mettre une doublure, dou­ licaouërez, pl. o u ; compsyou caër ; b la , pr. et . — Doubler un habit, doubla douçzôny tromplus , pl. douçzônyou Conter des douceurs au sexe, un abid . — Doubler le pas, hasta e bas, tromplus .—■ pr. e l; doubla e gammejou.— Doubler lavaret compsyou caër d’ar m erc’hed, un cap, t. de marine, trémen ur b e c q , lavaret traou coand d'ar plac’hed, pr. pr. et ; doubla ur becq-doiïar, doubla id .;rei lorc’h d’an demeselled,pr.roët; u re ’happ.— Doubler, tripler, quadrupler, licaouï, pr. licaouët; eangeoli,pr. et; doubla, tridoubla , pévardoubla, ppr. luban i, pr. et .— Tout par douceur et rien et.— Doubler, attraper celui qui voulait par forte, pep tra dre gaër ha netra dre tromper, tizout, pr. tizet ; p acq a, pr. h eg, dre gaër pep tra ha dre nerz nep tra. et ;. tréc’h i , pr. et. DOUER, assigner un douaire d une fem­ DOUBLON, monnaie d’ Espagne, ur pistol-spaign, pl. pistolou-spaign. •— me , enebarzi, pr. enebarzet ; açzina he Doublon de pain, t. de Basse - Bretagne, enebarz da ur c’hrec q , sevel enebarîî doublenn, doublenn-vara,pl. doublen- da ur c’hrec q , p>. savet ; rei he zredenou-vara; daou-vénnegad va ra , pl. renn da u r c ’hruccq, pr. roët.— Douer, orner, avantager, dounésoiii, pr. et ; daou-vénnegadou vara. DOUBLURE, doublèür. — De quoi pourvezi, pr, et .— Dièuet la nature l’ ont faire de la doublure, doubladur, dou- doué de plusieurs belles qualités, dounéblaich. — Fin contre fin n’ est pas propre sonet mad eo bet gand Doüe ha gand à faire doublure , fin pe finoc’h o deus natur-dèn, pourvezet mad eo bet gand Doüe ha gand an natur .— Doué de ver­ poan ouc’h èn hem dizout. DOUCEATRE, fade , peus-douçz, tu , pourvezet a vertuz, dounésonet a manyel-douçz, azdouçz, dem-douçz. vertuz. / DOUILLET, te, mollet, doux au tou­ DOUCEMENT, avec douceur, sans ai­ greur , gand douçzder , dourzieq, cz cher , boug, c u ilh , g o acq , c u û , douez douez. Van. doucicq, donci?q, habas-j!d’an dourn, flour, oc’ h, à, aû.— Douil-


DOU

DOU

I tt, if , qui ne peut souffrir dHntommoqu’en Trég. et tn S .-B r .; pour les­ dité, pitóiíilfc, flour, dilicat, qisidicq, quels on dit en Van. tt en H.-Corn, chifoc’h , â , aâ. fus et chiflF. DOULEUR,mû/, sentiment douloureuœ,' DOUTE, douët, pl. 011; doue tan çz, anqenn , glas, gloas, p oan , droucq. pl. ou; niar, eûtreínaíp. V rm. doutançz, Van. anqenn, gloës, poën, idroucq. A l. dout* arvar, pp*. eü. A l. doët. — Avec doul, dol, dolur.— Douleur de ttt 'e, po- doute, gand douët, gand douëtançz. — an-bem i, drouq-penn.— Il a de la dou­ En doute, e douëtançz, ê mar, varmaiy leur d la jv n b e, glas èn deus ou gleas var var^èn e û t r e m a r E n doute de èn deus ou anqen èn deus ou poan èn vous voir, èn eûtremar da oz cuëllet; é deus ou drouc èn deus èn e c’har. — douët da eliout ho cuëllet. Vat\. èn ar» E lle a une .douleur de côté, poan gostez var d’hon cuëlet. — On est en doute ti, lie deus, poan he deus èn he c ’hostez, ez ma eg eur é douët lia. On prononce drouc costez he deus, guëntr he deus, par élision, ê ma eur &douët ha ou hac, an droucq costez a s o gadhy,,ez ma ai bez’e ma èr ê doëtançzouèuèntremar laërez gandhy. — Causer de la douleur, ou var va ha ou hac. — Dans ie doute, glasa, pr. et; gloasa, pr. et; anqennya, eû douët, eû douëtançz. — Sans doute, pr. et; pystiga ypr. pistiguet. -U Dou­ ilisouët, hepdouët, hep mar, hep douëleur, affliction, d’ esprit, nec’hamand, pl. tançz. V ct/t.hemp doutànçz,hemparvar nec ham anchou;nec’h,p/. you; encrés, DOIJTER, douëti, pr.et; bèzaêdouët, p/.you; glae’har, mantr, n iû vjn iû vw f beza var var, fceza arvàr, cahout douët du H.-Trég. et de S .-B r . !— Pénétrer le ou douëtançz,ppr. beù Van. bout ènarcœur de quelqu’ un de douleur, ma n tra ca­ var, pr. bet; douteiû, pr. et. A l. doi7 loun ur re, pr. manlref; rei mantr da ta|t, pr. et.— doutez pas que, ne gouëz da ur re<? rei mantradur da ur r e , pr. \douël deoc’h na, e tc ., ïi’-oz pezitoa roët. —— J ’ íd le cœur pénétré de douleur,j n’-oz pèt douët elied n a , etc. — On m antreteovac’haloungandarglac’harl doute de cela, douëti a rear eus an, dra——Causer de la douleur, de l ’affliction (Ces-1 ze , beza e douëter eüs a guemën-ze. —r p r it d quelqu’u n , nec’hi ur re-bennac ,! Douter d’ un article, de la fo i, douëti var p r. nec hef; ancresi urre, p r. encrèset;] ur poënd eus ar feiz, cahout douët ou glac’hari ur re, p r . glac’harct. I I .- T r . j ti z var un articl eus ar feiz, e t S .- B r . nia vaû ur re. Van. chiffeiû jdiscridi yar un articl a feiz, pr. et. Van. unan-bennac. — A v o ir de la douleur J discredeiû.— Se douter de quelque chose, pahout nec ham and, cahout nee’h 0«! douëtj eus a un dra, douëti var un dra, encrés ou m aatr ou glae’h ar, p r. bet ;j suspénti yar un d ra, pr. et ; cahout beza nec het ou énerèset ou. glac?harel suspicion ou difizyançz eus a un dra, ou mantret. v. esprit. •— A ccablé de dou­ pr. bet.— Celui qui do'ute, douëter, pl. leur ncréset meurbed,carguet a c ’hla- yen ; nep a so é douët. c ’har. — A vec douleur, gand glae’har, DOU1 EÜ X , euse, douëtus, doëtos, gand encrés, gand nec’liam and, gad arvar_, oc’h, â , aû. — i l est fo rt douteux iiec h. Les sept douleurs de -la V ierge, si lou s vitrez long-tem ps ou si vous xivreii ar seiz clezé a gueuz,, v. compassion. peu, doëtus bras eo lia c ’huy a vevo* DOULOUREUX, q u i cause de la dou­ jieil-amser pe 11e reot qet. — C et homme leur corporelle, anqeuuiuK, pouuius, gîa- p ii toujours douteux et irréso lu , arvar eo sUsi>gloasus, oc h , ;£, aû. Van. a:ic]cn- bepred an dèn-hont. iiiüs, poënîus, gloësüs, oh. u n .— D ou­ DOU VAIN , buis pour faire des douves, lou reu x, qui sent la douleur, gjiÿrtóicò, coad tuff, coad dûvad. qisidicq,oc II, aû. Van. sanl i u. —D- uloti* DOUVE, pièce de m errain pou r faire ! eu x, q u i cause de l!affliction, giac’harus; des tonneaux, duvellen, pl. cluvad; tufencresusj'nçç’lius, niûvus, oc‘h,*i, aû. fellen, tuflçn, p l. tuftad. tuad, tuff, C et adj. mnyus el le subsl. ni,)v ne sc di- Van. tuçën , p l. tuad. — D ou ve, fosse,


DOY

DRA

Soi

douëz, pl. yo u , doue jou, Fan. dovés, ar chalounyed,dean ar jabis t r — Doyen pl. eü ; doz, pl. dozeû. v. fossé. rural, dean ploüesad.dean var ar mæz DOUX, douce, qdi n’ est pas aigre, ou var ar ploüe. — Doyen du sacré col­ douez, c ’h uëcq, oc’h , â , aû . — Dùvin lège, dean ar gardinaled. -— Doyen, le doux , guïn douçz .— La réglisse est dou­ plus ancien d’ un corps, ar c’hoçzâ, an hice, coad regalis a so c ’huëcq, ar bren- n y c o ç z â , ar c ’h an tâ, an hiny qentâ, huëcq a so douez.— D oux, non salé, di- an dean. v. culot. — Le doyen des con­ Sal, oc’h, â, aû .— D u beurre douxy sans seillers, dean ar gonsaiIhéryeu,ar c ’hoçsel , amman disàl.-r-Aussidouxquele zâ ou ar cHientâ eus ar gonsailhéryen. miel et le sucre, qer douçz evel ar mél DOYENNE, la première des chanoines-t hac ar suû cantin.— Une odeur douez, ses, deanès, pl. ed. un c’huëz douez.— D ou x, fade, flacq. DOYENNÉ, charge oudignitê de doyen, v. fade.— Doux au toucher, c u û , douçz. deannaich, pl. ou. douez d’an doujui, flour.— Très-doux DRACH M E, monnaie des Grecs qui au toucher, douez evel ar seiz, cuñ e valait rj ou 8 sous de notre monnaie, dram, c ’hiz ar voulons , qer douçz ha bléau pt. ou. — Drachme, t. demedecint, dram, eaz, qerdouçz ha tra d’an dôrn .— Doux pl. ou; an eizvet eus a onç. Van. dram, d’ humeur, hegarad, cu û , c ’huëcq. — pl. eü. Mon bon et doux maître, va. mæstr cuû DRAGEE, menu plomb, dragezen, jpl. ha c ’huëcq.— Doux, paisible, peoe’hus, dragez. |— Dragées sucrées, dragez susyoul, syoulicq, oc’h, aû , — Temps doux, cret, dragez suer, dragez suncrpluie dím ce^ntzer douez, glao ,douez. DRAGEON, drajoun, pl. ou. v. bour­ fT • ' 4 *, ü * ■ — Lnuir doux , un ear dîniez.— D ou x, geon. . galant, lîcq , douçz .— Billet doux, bilDRAGEONNER, drajouni‘, pr, et. v, heienn licq;,/?/. bilhelennou licq; lize- bôurgeonner. rictj douçz, p l. lizerouïgou douçz. DRAGON , serpent monstrueux, draDOUZAIN--, blanc, sou, un douçzeü' goun, pl.~ed; aër, pl. ed. Van. id. v: dineVcu, douçzen, id est, dauzegueü.' couleuvre. — D r agon ,. serpent infernal, v. sou. an aër-ouand, dragon aniveru.— Dra­ DOUZAINE/douçzenn, pl. ou. Van. gon , soldat, dragoun, pl. ed. — A la douçzeert, duçzeën , ‘pl. e ü — Une dou­ dragonne , ê c ’hiz an dragouned, dre zaine (Bœufs, de pommes, un douçzenn voyen an dragouned. — Huguenot con> vyou, Uu.douezèûn avalou .-— Une dou­ verti d la dragonne, hugunoded distroët zaine d’ honnêtes gens, un douçzenn tud dre voyen ou sicour an dragouüed. —* honest, daouzecq dèn onest. — Une de-\ Il vit à la dragonne, u y beva a ra c’hiz an mi-douzaine, un hanter-dOuçzenn. dragouned. DOUZE, nombre, daouzecq } douDHAGONNADE, méchanceté extraor­ ,zecq. V an. dëüzecq.— Douze d douze , dinaire, dragounérez, dragOunyaich. daouzecq-ê-daouzecq, daouzecq-haDRAGONNER, faire de grandes mé­ daouzecq .— De douze en douze ans, bep chancetés, dragouni, pr. et. daouzecq vloaz .— Douze fois, daouzecij DRAGUE, instrument d draguer ou d guëach .— Un livre int i a, t. d’ imprimeur, prendre des huîtres, etc., ravaüell, pl. on; ul levr ê daouzecq , ul levf a so pep drag, pl. ou. Van. drag , pl. eü. follenn ançzâ ê daouzecq pleg. DRAGUER, draga, pr. draguet; raDOUZIÈME, daouzecq-vei. Van. vanelli, pr. et. — I)raguer des huîtres, dëuzecq-vet. — Le ou la douzième, an draga hystr, ravaneilî hyslr. daouzécq-vet. DRAP, linceul fait de toile, liçzer , pl. DOUZIÈMEMENT', evit an daou- you. Ffin.lincelLjo/.yeü.— Draps b.'ancs, zeeqvef. draps nets, liçzeryou fresq. — Des draps DOYEN, dignité ecclésiastique, dean, qui ont servi) liçzeryou fancq. — Grand pl. cd. — Le doyen des chanoines, dean drap sûr lequel on crible au vent le grain ,


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DRO

liçzer guënterès, pl. liçzeryou ; lîçzer ouvrit? en draps, mezerer, pl. yen; me-» vras, pl. liçzeryou bras. — Drap, quel­ zerou r, pl. yen ; guyader mezer, pl. que chose pour se couvrir le corps, çrès,/>/. guyadéryen mezer; entoffer, pl. yen. i you; pourc’h, pl. aou; p ju rc’h est de la, DR À PIERE, marchande de draps, draH .-C ern . — Drap, étoffe en laine, m e­ perès, pl. ed. — Drapière, celle qui fait zer, pl. o u , éÿer. Fa,n. mehér, mihér. des draps, mezerès, pi. ed; guyaderès A l. trap, de lu trapell, drapeau, v. étoffe. mezer, pl. guyaderesed mezer. — Drap d’ Angleterre, de Hollande, d’ E s­ D R ESSE, entre-semelle pour dresser un soulier, dreçz, pl. ou. pagne , de France, mezer Saus, mezer Hollandès,mezerSpaign,mezer Françz DRESSER 'yrendre droit, dreçza, pr. — Drap cotonné, mezer groigoonecq. et; ëuna , pr. et. Fan. dreçzeiû, ëuneiù. ttt Le grain cotonné du drap f groignon. — Dresser, mettre une chose droite, se. *— Drap de couleur pourpre, moucq, m e­ vel, pr, savet; dreçza,/)/’. et.— Dresser, zer moucq. — Drap violet, tanè, mezer élever,sevel a bloum; lacqaat sonn,pr, tanè. vTviolet. — Drap bleu, mezer glas, lecqëet; sonna, pr. et. — \ Dresser, ins­ limæstra. — Drap de s c e a u mezer ar truire, desqi, pr. et; qelenn, pr, et. — syell, mezer syell. •— Gros drap, bure, Dresser, préparer, disposi, pr. et ; qeniburell, mezer groçz. — Drapmortuaire, penn, pr. et. — Dresser la table, mettre al lyen môrtuaich. A l. tra m ortuall, le couvert, dreçza an taul ; lacqât au an dra morîuell. douzyer, pr. lecqëet'. —I Dresser du lin­ DRAPEAU* vieux morcèau d’ étoffe ou ge, hoüarna lyennich, pr. hoüarn et. v., de linge, drapenn, pl. ou; trapenn, pl. évider, détirer. — Dresser un lit, une cham­ ou; drapeïl, pl. ou; trapell,/?/. ou. Fan. bre, ausa ur guële, ausa ur gampr,pr. pilhen, pl. piiheü. ü. guenille. — Dra­ auset; qempenu ur guële, qempen ur peau, lange d’ enfant, qui est (Cétoffe, mo- gampr, pr. qempennet. — Dresser des l zerenn, pl. ou; lèsenu, pl. on; mailhu- taureaux au travail, pleustra, pleustri. j renn, pl. ou; pailenn, pl. ou. Si le dra-? Trég. pleustriû,ppr. pleustret. Ces mots peau, ou lange est de tuile, lyenenn , pl. se disent, a u - figuré , des personnes qui sa ou; lyanenu, pl. ou; guyadenn, pl. ou. recherchent en mariage, v. rechercher. —■ Fan. miheren , lianen, ppl. eü. — Pe­ Celui qui dresse ainsi, píeustrer, /?/. yen, tit drapeau ou lange, mezerennicq, pl, — • L ’ action de dresser ainsi, pleustrérez, mezerennigou. Fan-, miherennicq, pl. pleustradur* •— Faire dresser les cheveux» eü. — La UsièVe qui est par-dessus le dra­ lacqât ar bléau da sevel èr penn ; pi\ peau, treçzenn, pl. ou; trezenn, pl. ou; lecqëet. — Les cheveux me dressent d’ Iior- ' • bezvenn, pl. on; bevenn ,pl. ou. — Dra­ reur, sevel a ra va bléau èm penn gand peau, enseigne de guerre, étendard, azro- euz, pr. savet. Üezinty, pl. ou; guiton, pl. ou; baniçl,' DRESSOIR , buffet qu’ on dresse près de la table, dreçzoüer, pl. ou. pl. ou. Fan. banyel, pl. eü. DRILLE, soldat mal couvert, soudard DRAPER, t. de drapier,mezerya, pr. et; ober mezer, pr. græt; guëa mezer, truilheiinecq. Ce mot de drille parait pr. guëet.-— Draper, couvrir un carrosse, venir de trüilh, qui veut dire haillon. 41 DRISSE, cordage de vaisseau, driçz, • eta de drap noir, sligiia ur c’hariouçz, e t c ., gand mezer du , pr. strignet. — pl. on. DROGUE, droguerezou. Praper, berner quelqu'un, gbapaat ur re, pr. goapëeî, DJIOGUET, sorte d’ étoffe, drogued, DRAPERIE, manufai't tire et marchan­ eûtoif-drogued. DROGUISTE, drogueër, pl. yen ; dise de- draps, mezcrérez, pl. ou; drapépl. ou; Irapérez, pl. ou; mezerery, drogour, pl. yen. ' DROIT, droite, qui n’ est ni penché ni pl. ou; drapiry, pl. ou. DRAPIER, qui rend des draps, dra­ courbé, eun, dreçz, oh, à,, a A. Â /.ciFn. per, pl. yen; traper,pl. yen. — Drapier, Yun. drçt, çjiuüj cün, oh, aû. — Droit I


DRO DR 0 M commit la flèche, eun evel ar vir. — Se d 9 cahout güir var ou é , pr, bet. Van* tenir droit, hem zerc’hel dreçz ou e u n , e Vout dréd, en-devotit güir ou droëd* pr. hèm zalc’het. — Droit sur sa patte, — Avec droit, d bon droit, gand güifÿ parlant d'un chandelier, d’ un verte, etc., gad güif’ m ad, hervei güir ha résoun. dreçz var e sichenn. — Droit, perpen­ — Faire droite ober güir da, prl græt j diculaire, qui est d plomb, soun, dreçz, rénta justiçz, pr. rérttet. — Renoncer d oc’h, â, an; ê ploum. — Droit, debout, son droit, renonçz d’e vir, pr. renon çdreçz èn e sa, èn ë sav sonn, eün e sa zet; quytaat e yirjpr. quytëet; ober di­ ou è n e sav ou èn e sao ..A l. èn e saiF. lès eus e v if, pr. græt. — A droit et d — Mettre ou rendre droit, lacqât dreçz, tort y aveé droit et sans droit, gand güiï' lacqât eü n , pr. lecqëet; eüna , pr. et; hajj hep güir, gand güir ha gand gaou, draçza, pr. et.'V an. lacqeiâ dret,dreç- ê güir hac è gaou, dre gaër ha dre hég. zeiñ, eanneifì, eünein. Mettez cela Contre tout droit, a enep pep gü ir, droit, licqit dreçz ou eün an dra-ze, ehep güir ha résoun, — D roit,t. deju ­ dreçzit ou eünit an dra-ze. Droit, risprudence, ar güir, lésenn. — Le droit droite, le côté droit, la main droite,dehou, divitt, loi ou volonté de Dieu révélée, ar' an dehou, an tu dehou, an doun de­ güir diin, ar güir a Zoüe, léseñ Doüe, hou, an dôrn mad. Van. deheü, en de­ al lésenn a Zoüe. A l. güir Doeël. — heü, en tit dëlieü, er hosle deheü, en Le di'oit naturel, le sentiment.de la droite dôrn dehëii, én dôrn mad .— A droite, raison què Dieu a gravée dans nos cœurs, sur la droite, â zehou, a zoürn de h où, a ar güir eus an natur, ar güir natur, atf zôrn mad, vâr àn dehoüjvar an tu de­ güiï natural. — Le droit des gensy lois et hou , var an dtmrn deoü, var andôrn .conventions établies par un consentement mad. Van. a zeheü, a zôrn deheü, ar général, pour la sûreté du commerce entre en tu deheü, ar è* dorn deheü. — A différents peuples, güif an oll bed, güir droite et d gauche, â zehoru hac; a gleiz. an oll dud, güir an dud. — Le droit ci-» V m . a zeheü hac â gïei. — Un gaucher vil, lois propres à chaque ville ou d chaque ne fait rhn à droite, ur c’hleizyad ne t*a peuple ; c’ est proprement le droit romain netra a zehèu.. — D roit, directement, contenu dans les instituts, le digeste et le Uut droit, eü n , rag eün , ez ei'in, râg- code, ar güir civily ar güir lecqëet dre ta l, rag-enep.. Van. a-beën , a-beën scrid. — Le droit français; il consiste en caër, enep caër. —* Droit devant vous, droit romain,'en droit coutumier et dans le# rag oc’h-ènep, rag oz enfcp, rag ho tal, ordonnances de nos roisf str güir a Franfcz. rag-eün dirazoc’h, rag tal . — Droit de­ —'L e droit coutumier, le droit de plusieurs vant lui,'tag e enep, eün ou rag eün di- provinces qui Ont conservé et rédigé par é* razan,rag dremm, ragtal, rag e zremm^ crit leurs anciennes coutumes, ar c ’h usfag e dal. — Droit en bas, rag eün d’an tum, güir ar gustum. — Le droit com­ traoun. — Droit en haut, eün ou rag mun, le (jlrôit ordinaire effondé sur les maaün d’an neae’h, rag eün ouz crec’h , ximes générales, ar güir ëOumuh, ar rag eün ouc’h creac’h. A L effn ouz e’hen-güir. — Le droit canonique ou le kneh. — Droit à la ville,eün ou rag eün droit canon; il consiste dans lés canons des da guear, rag enep da guær. Tout ces conciles, dans lès décrets des Papes et dans ra g ne sont qu’ en abrégé dirag, devant.— les maximes des pères, güîr an ilis , reol Le plus droit chemin, an enepâ hend.— an ilis. r. décret, décrétale. — Le droit du D roif, équitablf, leal eün just, oc’h , roi, gíiir àr roüe, pl. güiryott ar rouean. — Cet homme a Câme droite, leal eo — Les droits, les devoirs, ar g ü iry o u ._ an dèn h on t, eün ou just eo an d é f­ Le droit de Monseigneur l’évêque de Léon* irent, ah dèn-hônt aso eün dirag Doüe sur les pochées de blé qui viennent an mat~ ha dirag ar bed. -— Droit, équité, juste ché d Saint-Pol, qui est une poignée d»’ raison, güir, pl. ou, you. Van. güir, pl. chacune, arm inoch, — Payezxiteledroiî eü; dred, droëd, pl. eü. — Avoir droit de Monseigneur l’ évêquep ar minocfrafïb.


DUC

D R O ^ . j y f o i t , a u to rité ^ p o u v o ir, g ü i r ,. g a ll o u d . p l. y o n , y a n . —

E tu d ie r e n d ro it, s tu d y a è r g ü ir , p r.

D R U , d r u e , é p a is , t n

q u a n tité , d ru y

s tu d y e t.

s t a n c q , p ü i l h , o c h ., â , a n , — L e s a r b r e s D R O I T I E R * q u i s e s e r t o r d i n a i r e m e n t y s o n t b i e n d r u s > s t î m c q o u d m o u f u r ill*

d e la m a in d ro ite , d e h o u y a d , d e h a o u y - o u p a u t e o a r g u e z e n o . — a d j p l. d e h a o ü ïd y . —

U s m eu re n t

D r o i t i e r e t g a u ­ b ie n d fU d a n s la v ille , d r u , o u s t a n c q e z

c h e r, d e h o u y a d h a c lé iz y a d .

v a rv o n t e û k e a r. —

D R O I T I È R E , d e h o ü y a d è s , p i. e d .

D r u e t m e n u , b e a u -i

coup, d ru h a m u n u d ,

s ta n c q

ha m u­

D R O I T U R E , p r o b ité , é q u ité , e ü n d e r , n u d , s t a n c q h a l i l h , p u ï l h h a p a u t , te o le a ld e d .

V a n » re ih te d ý J e a ld e d . —

h a p u ï l h ; d r u d , i d e s t ^ g r a s , g ra s s e m e n t,

E n

d r o itu r e , h e p d i s t r o , n a d a l è . v . d ire c te ­ la rg e m e n t• m e n t .,

D R U ID E ,

jk

s a c rific a te u r,

m a g ic ie n

et

D R O L E p l a i s a n t , f a r ç z u s , o c ’h , â , a û . p h i l o s o p h e d e s a n c i e n s G a u l o i s , d r u s , p l . e d ; D r ô l e , Té v e ü l è , e s p i è g l e , f r y o l , f i n , b e o , d r u , p l . é d ; d r u h , p l . e d ; i / c d r ù s , c h in e , o c ’h , à , a n . —

U n bon d r ô le , u r p a u t r v. chêne.

J r y o l , p i. p a u t r e d f r y o l ; u r p a u t r c o a n d t ;

D R Y A D E , m a g i c i e n n e e t p r o p h é t e s s e des

u r c ’h a n f a r d m a d , />/. c a n f a r d e d m a d ; a n c i e n s G a u l o i s , d r u s è s , p l . e d ; d r u h è s , u r m a ï l h a r d m a d , p l. m a i h a r d e d v a d ; p l. e d . u r p a lv a d m a d , pL p a lv a d e d m a d ; U r m a i l h , p l. m a i l h e d . —

D U , a r t . , q u i d e v a n t u n n o m i n . s in g .

U n m é c h a n t d r ô le ,' m a s ç . n * a p o i n t d ’e x p re s s io n b re to n n e . E x .

ü r g o a l l - i b i l , p l. g o a l- i b il y e n .

d u p a in , b a r a ; d u v i n , g ü in .

D evant un

D R O L E M E N T ,p la is U m m e n t,c o a n tic q , g é n i t i f il s ’e x p rim e p a r a r e t en V a n . p a r q e r c o a n tie q h a t r a , ez fa rç z u s. D R O L E R I E , p la is a n te rie de

e r . E x . l’o r d u P é r o u , a o u r a r

p a p o te s ,

V a n . e ü r e r P é r o u ; l ’é tu d e d u s a g e , s tu ­

c o u n d c o a n t ; c o ü iid f a r ç z u s , p l c o u n * d y a r f u r . E n B .- L é o n , p o u r a r , c h o u , e tc . ; f a r ç z , p l. o u . —

P éro u .

D r ô le r ie , se n t to u jo u rs a n , s tu d y a n f u r .

ils d i­

V a n . s tu ­

p l a i s a n t e r i e d e g e s te s , f a r ç z , / ? / . .o u ; g e s t r - d y e r f u r . D e v a i t u n a b l a t i f d û s ’e x p rim e f a r ç z u s , - p t . g e s t r o u f a r ç z u s ; b ö u r d c o á n t , p a r g a n d e t p a r e u s . E x . l e s g e n s d e b ie n s p l. b o u r d o u c o u a n t.

s o n t a i m é s d u S e i g n e u r ;i , è n d u d o n e s t e

D R O L E S S E , q u i se la is s e h a n t e r p a r d e s s o c a r e t g a n d D o ü e . V a n . e n d u d o n e s t d rô le s , f r y o l è s , p L e d ; c a n f a r d è s ,p / . e d . e s o c a r e t g u e d D o ü e ; v. b e rg è re .

d é liv ré d u p é r i l ,

d iliv ry e t e u s a r p ir ilh . V an

D R O M A D A I R E , espèce d e c h a m e a u , e r p e r i l h . -— D u , p r é p . d r e m e d a l , p l. e d .

d e liv re ta g

q u i m arq u e

le

V a n . d r o m e d a l , p l . t e m p s , è n , è , ’p a . i V a n . è n , e , p è . ' — D u

e d . — 1 U n d r o m a d a i r e m a r c h e d i x j o u r s t e m p s d ’ A l e x a n d r e le g r a n d , è u a h a s e r o u d e s u it e d f a i r e 3 5 o u 4 0 lie u e s p a r j o u r , è a m s e r a r r o ü e A l e x a n d r a , p a v e v é a r u n d r e m e d a l a g u e r z d e c q d e rv e z d io ­ r o ü e A le x a n d ra . — u c ’h

tu

D u , p rép . q u i p a r -

h a c a r a a d o c q a n a m s e r - z e ; q u e le l i e u < v . d e .

p e m p lé a u h a tre g o n t p e d a o u -u g u e n t

D Û , e , d i e a t , d l e ê t . v . d e v o ir .— C o m ­

b c m d i z . — I l c o u r t c o m p t e u n d r o m a d a i r e . m e i l e s t d û i d û m e n t , e v e l m a e z e ,o d l e a t , , re d e c q a ra e v e l u n d re m e d a l.

ê - c ’i r i z

m a

tle e u r,

h e rv e z

réso u n , ô

D R O U I N E , h a v r e - s a c q u e le s c h a u d r o n * g u i z m a e o j u s t h a r é s o u n a p l . . n i e r s d e c a m p a g n e p o r t e n t s u r le d o s , d r o u y n p l. o u .

D U C , n o m de d ig n ité , d u g , p l. u ed *

V an . d ro u y n , d r u y n ,d ro u ille ñ ,

V a n . id * v . c h e f . A l . d o u g . — L e d u c d e

p p l . e ü . v . d o n d o n . C e m o t d e d r o u y n s e m ­ R o h a n , le d u c d e R h é e s , a n d u g a R o h a n , b le v e n ir d e è r t - d r o - q é y n , q u i v e u t d ir e : a n

d u g a R h e a . — L e s d u c s de B r e ta g n e ,

a u t o u r d û d o s ,■ o u d e a - d r e - q e y n , s u r le a n

d u g u e d e u s a Y re iz ,

dos. —

an

dugued a

P o r t e r l a d r o u i n e , d r o u y n a , p r . Y r e iz , d u g u e t B re iz » — D u c e t p a i r , d u g

e t; d o u g u e n a ñ d ro u y n , p r. d o u g u e t.

h a p a r . r r r L es ducs et p a irs , a n d u g u e d

D R O U I N E U R , ce l u i q u i p o rte la d r o u i - h a f ) a r e d . n e , d r o n y n e r ,p l. y e n . V an . d r o u y n o u r . ;

D U C A L , e , a a p a r c h a n t o u c ’h a n d u g .


L't manteau ducal, mantcll an dug, àt D U PLIC ITÉ , ce qui vient d’une ime yaulell a zug. double, trubardérez, pl. ou. DUCAT, monnaie,dagadypl. ou; mouDUQUEL, de laquelle, gén. du pronom neiz a dall daou real var-’nuguent. lequel, laquelle, pe eus a hiny, p e a hiny , DUCHÉ, dngaich,/)/i ou; duguiaich, eusa behiny,a pehiny. Van. abehany, pl. ou. — Duché pairie, dugaic-pâraich» DUR* dure, ferme, tolide, «aledd, oc’h, — Le duché defirtiagnè, an dugajch eus a, an» Jfan. id. A l . hardd»— D ur com­ a Vreiz, duguiaich Breiz. me la pierre, qer caledd ha m ean , ca­ DUCHESSE, duguès, pl. ed* Vàn. id. ledd evel ar væin. — Un peu d u r, -ca—- Laduchesse dt Portzmouth, an duguès ledd oneslamand, caledd un neubeud evès a Borzmout.— La duchesse d* Rhée, caledicq. — Devenir dur, rendre dur caan duguès a Rhea. • letaat, pr. éet} caledi, pr. et. Van. caDUCTILE^ t. de chimie, forgeapl var ledeiû. — D u rd entendre, oaledd da gléan arôieu, métal a allér da forgea» ■ vet, — Qui a l’oreille dure, pouner a DU CTILITÉ, fbrgidiguez. scoüarn, pouner-gléo, caled -cléo, u a DUEL, combat de deux personnes, du- draicq dieûtènt. — Qui a l’etprit dur fell, pi. ou ; duvell, pl. ou. A l. on pro­ caledd a b en n , penn caledd* lourd a nonçait doufeÎI, douvell. Ce mot vient de spered, spered calledd. — Dur*, dure, d o u , deux, et de bell, guerre. — Appe­ inflexible, impitoyable, caledd, didrueler en duel, défier, defyal d’an duvell,8zus,didruëz, oc*h, aû. Van. caled, dipr. defyet; a<çzina an adversOur d’an druhe, oh, an, aofl. — D u r d tàdesserre, duvell, pr. açzinet ; daëa d*an duífeli, stag e groe’hen ouc’h e guéy seae’h-epr. daëet; guerVel d’an duffell, guervel guéyn, yan ar «eac’h , yan seae’h e da drouc*ha an acuïlhetenn, pr. galvet. guéyn. ». chiche. — Accepter le duel, réceo an defy, pr. DURABLE, padus, padelus, hirr-barecevet. — Refuser le duel, revus an de­ dus, oc h, à, an. Van. padus. fy* pri revuset .— Se battre en duel, diiDURANT, prép., e-pad, a-doucq, afelli, pr. et-, düvelli, pr.e t; trouc’ha an deucq, a-docq, è-doucq, ô-deucq, ôacuïlhetenn , pr. tro\jLo'het.Cette der­ docq, a-hed* ê-qehyd, eôdra, ê-spaçz, nière expression, qui est aussi en Van. ,veui — Durant vingt ans, eent ans, e-pad li­ diret métaphoriquement, se mettre Id peau guent vloaz, ê-paçz cant vlo az,_D u­ en aiguillettes, se couper le filet. rant ces jours-ci, a-docq an deizyou m â, DUELLÍS.TE, dufeller, pl. yen ; du- a hed ouh.ed.ou é-pad an deizyou*mañ. veller, pt. yen; dufellour, pl. yen ; nep Durant que, ç-pad m a, a-docq ma, a drouc’h an acuïlhetenn entrezo. Van. ê-qéhyd ma, en-dram a. — Durantque duhellour, pl. yon, yan. je fut chet lui, e-qéhyd ma ez oan èn e DULIE, culte des saintsi v. cultei dy, eiidra ma vouênn èn e d y, etc. DUNE, levée de terre ou rocher escarpé, DURCIR, rendre dur, caledi, pr. et. tunenn, pl. ou; dunenn, pl. ou. v. col­ Van, caledein. ». endurcir. line, falaise. DURE ( la ) , la terre, le bois, la pierre, DUNETTE; t’ étage le plus élevé de la ar c halled. — Couchereur ladure, gourpoupe d’ un vaisseau, an dunettés. yez var ar c’haled, pr. gourvezet. — DUPE,nep so eaz da droumpla. Iro­ Dormir sur la dure, cousqet var a rc ’haniquement on dit, houpericq, pl. houpe- ledd, cousqet varan doüar yen, pr. id. l'igued. Ce mot dans le propre veut dire, DUREE, le temps que dure une chose’ huppe, oiÿiu ; et le mot de dupe en peut pa , padélez, hed, qéhid, deucq, dectr. venir. doucq. Van. pad, hed. — La durée de la DUPER quelqu’ un, troumpla ur re- vie, padélez ar vuez, pad ar vuezéguez, bennac pehiny a so iîzyus ,.pi\ troum- doucq ar vuliez, hed ar vuhez, — L a ; plet; houperiga ur re-bennac, pr. hou- durée du monde, padélez ar bed, doucq periguet. 1 ar bed, dçucq ar bed. — La durée de

39


EAU 5o6 EAU 0 i e a , h i r r - b a d é le z D o ü e , a n e f e r n ite z E a u d e fo n ta in e , d o u r f e u n t e u n , d o u r Q u i r t t de d u rée , p a d u s , p a - fa n ta n . —

a Z oüe* —

E a u de riv iè re ,

d o u r s tæ r,

d e l l u s , p a d e l l , id e s t, p a d - p e l l ; a b a d , d o u r r i f y e r . — E a u d e p u i t s , d o u r p t m ç z . a b a d p e ll. — L o n g u e d u ré e , h i r n e z , h i r - — E a u de c ite rn e , d o u r p u n ç z - g l a o ,d o u r n e z -a m se r,

h i r - b a d é l e z , ( h i r - b a d . — ■ g la o . ' — E a u d e p l u i e , d o u r g l a o . r — M a r e

Q a i e s t d e l o n g u e d u r é e , h i r - b a d u s , h i r - d 'e a u d e p l u i e , l é n n a d d o u r g l a o , p l . l e n b a d ,a b a d p è ll- â m à e r ,a b a d h ir-a m s e r. n a d o u . — —

E a u n o i r e , d o u r d u . D e l d , la

Q u i e st d ’ u n e é te rn e lle d u r é e , a b a d d a m a is o n d u D o u r d u , e n L é o n .— E a u p r o -

v i z - v y q e n , e t e r n a l . — Q u i e s t d ’u n e c o u r ­ f o n d e , d o u r d o n . D e l à , p r o b a b le m e n t, U te d u r é e , b e d - b a d u s , n e b a d q e t p e l l o u n o n n o m d e riv iè re D o r d o g n e . — E a u b ta n ­ che Y d o u r g i í e n n . -ỳ - E a u c o u r a n t e ; d o u r p e li-â fn s e r. s D U R EM EN T, èn

« r

fæ çzo u n c riz , re d . —

g a n d c r iz d e r , e z c riz , e z C a le d d .

E a u d o r m a n t e , d o u r s a e ’h , d o u r

c h â g , d o u r e h a c ’h . V a n . d ë u r a n h o '. —

D U R E - M È R E , m e m b r a n e q u i e n v e lo p p e E a u d e f u m i e r , d o u r h a n o u é z , d o u r h â fa v e r t e a u , e i l l y è n e n a n

è m p e û , a lly e - o u ë z , d o u r h a û v , d o u r h â v . A L

i ie n ^ ü ic q p e h in y a g o m p re n a n è m p e ñ

h a ff, d o u r b a ffo u ë z .

D U R E R , p a d o u t, p r. p a d e t. F a n . p a - fu m ie r, p o u ll h â o u ë z , d è in , p a d o u t, p p r. p a d e t. —

I l n ’y a p a s E a u b é n i t e ,

d e m o y e n -de d u r e r i c i p l u s l o n g - t e m p s , n e g u e t . —

dour

M a r e d ’e a u d t p l. p o u llo u .

d o u r b é n n ig u e t ou b in n i-

E a u b é n i t e le s a m e d i d e P â q u e s

d e o q e t p o ç m b p a d o u t a m â p e l l o c ’h , o u d e l a P e n t e c ô t e , d o u r m e u r , d o u r b e n ­ n e d e u s m o y e n e -b e t d a ■ chom m a m a n ÿ y e ilo C ’h . —

n i g u e t m e u r . — P a s s a g e d l ’ e a u a u m il ie u

C e p a in d u r e lo n g -te m p s , a r d * u n c h a m p e n se m e n sè , r ig o l,/? /. y o u . V an.

b a f a m â a s o f o u n n u s o u S p l e g e u s , a r d r e s q i s , p l . e ü , ie t e s t , q i z a d r e z , m o d e de tra v e rs . —

b à r a - m a a b a d p e ll.

O u v r i r u n p a s s a g e à l ’e a u â

D U R E T É , q u a lité d e ce q u i e s t d u r , c a - tr a v e r s u n c h a m p , o b e r u r r i g o l , p r .g r æ t . l e d e r . V a n . c a l e d e d . — D u r e t é d ’ o r e i l l e ; V a n . d r e s q i s e i û , p r . e t . — F a i r e d e l ’e a u , p o u n é r d e r r s c o ü a r n , c a l e d e r a g lé v e d . p o u r u n v o y a g e s u rm e r.v .a ig u a d s .- P o r te u r —

D u r e t é d ’ e s p r it, c a l e d e r a b e n n , l o u r - d ’e a u , d b u r a ë r , p l. y e n ; d o u g u e r d o u r ,

d ô n y a s p e r e d . — D u r e té d é tæ u r e t a v e u ­ p l.

d o u g u é ry e n

g le m e n t d ’e s p rit, c a î e d e r a g a lo u n h a d a l- p l. p o r t e z ë r y e n ïé n te z a s p e re d . —

id o u r;

p o rte z e r d o u r,

d o u r , p o rte z id y d o u r.

D u r e t é , d u r i l l o n , c a - — - P o r t e u s e d ’ e a u d a n s te s f o ir e s e t a s se m ­ b lé e s , d o u r a ë r è s , p l . e d ; d o u g u e r è s d o u r ,

l e d e n n , p l. o u .

D U V E T , p lu m e s d o u c e s è tm o lle s , d u m . p l. d o u g u e r e s e d d o u r ; p o r l e z e r è s d o u r , —

C o u c h e r s u r le d u v e t , c o u s q e t v a r a n p / , p o r t ( Z ? . r e s e d d o u r . — L i e u p l e i n d ’e a u ,

d u m , g o u r v e z v a r a n d u m , p r . g o u r v e z e t . d o u r e c q , d o u r o c q , o c ’h , a n ; l e â c ’h d o u D I S S E N T E R I E , m a l a d i e , a r i l u s , a r r o c h , l e c ’h d o u r e c q . v . v a r e n n e . — S u ­ v i d , a n t r a ^ q , a r c ’h l è v e d n é v e z .

j e t a d o n n e r de l ’e a u , d m o u il le r , d o u r u s , o c ’h , a n .

V e n t q u i e st s u je t â d o n n er

d e l ’e a u , a v e l d o u r u s . —

£

A lle r j)a r ea u ,

m ô n e t d i v a r z o v ir, p r . ë e t ; b a g u e a l , p r . E À U , é lé m e n t f r o id e t h u m id e , d o u r , b a g u ë e t , — p t. y o u , . é y e r . d o u e r. —

d a o u r . A l . e ’h l a n n e t e o

E a u de m e r, d o u r v o r. V an

d ë u r m o r. — >—

V an. d ë u r ,

L e s e a u x s o n t d é b o rd é e s, d i ar

s tæ ry o u ; d iv o rd e t eo

a n d o u ry o u ou a n d o u réy e r. —

U n to r­

E a u d o u c e , d o u r d o tie z . r e n t ,u n d é b o rd e m e n t d ’e a u , u l l i n v a d d o u r

E a u f r a î c h e , d o u r f r e s q . •— E a u f r o i ­ p l . l i n v a d o u d o u r ; d i c ’h l a n n , p l . o u . —

de, d o u r y n n , d o u r fre s q . —

E a u t i è d e , M e t t r e l ’ e a u s u r u n p r é , d o i ’V a u r p r a d ,

d o u r c l o ü f r . — E a u c h a u d e , d o u r d o m , p r . d o u r e t . T r é g . d o u r a â w r p r a d . V a ti. d o u r z o n * . — E a u b o u illa n te , d o u r b e r f , d e ü i e i ñ u r p r a d . — O te r V eau des p r è s , ilo u r b e r v ,d o u r b é ro , d o u r b e rv e t. V a n • d is o u ra a r p ra g e o u . — S a n s eau , d is o u r, d ë u r b é r u ,d ë u i ŵ e r u ë t .— E a u d è so u rc e , d is ô u r e c q , d i s o u r o c q . — d o u r s a v , d o u r s a o , d o u r v a m m e ñ . ■—

c ’h ü é s .

E a u , su e u r,

£ a u d e s e n t e u r , d o u r c ’h ü e z *


EBR _ S®7 EB E doiir c’huëz v a d , dour guent. ~ ^ E ai | pl. ou; guëzen ebena, pl. guëz ebena. EBEN ISTE, menuisier qui travaille en dérobes* dourros. - - Eau de fleur d*oran­ ge, essence,'donr orangés. — Eau forte, ébène, ebener, ebenour , ppl. yen. acide nitrique, dour ardant, dour crê \ EBLOUIR, empêcher de voir par trop dourar diçzouda ar m étal.— Eau-de- d*éclat, brumenna , p*\ et. Fan. byuvie, guïn ardant. Burïesq. an dra m an- menneiñ.— Eblouir, étourdir, sebeza, dra , au dra-hont , an afericq-hont, pr. et ; mezévenni, pr. e t; mezeveUi, dracq, moulin-dracq, fust*must, dour- pr. et. v. surprendre, tromper.— Eblouir , m aro, casecq a rc ’hure, m ac’haridpi­ préoccuper, fasciner, touëlla , pr. et. EBLOUISSEM ENT, effet du soleil, de oche, etc. Tous ces mots, excepte le pre­ mier , se disent proprement de l’ eau-de-vie la lumière, qui frappe les y eu x , brum e nen fraude.— Faire venir Veau à labouche, nadurez, brumennadur. Fan. brumeñ, digaçz c’h o an d t, pr.' digaçzet; lacqât pl.eh. —-Éblouissement, étourdissement, sebezadurez, sebezadur, mezevénnida c’hoantaat, pr. lecqéet. * EAU X , bains chauds, dour zom dre diguez, mezevellidiguez, sebezam and, natur evit qibellat. A l. pennboyl.— pl. sebézamanchou ; mezevellamand , jEaux minérales, dour m cal, dour mé­ pl. mezeveîlamanchou. * EBOGUE, enveloppe piquante de (a ta l, dour iiielard, dour hotiarn , dour goular, goulard, id est, fade.— Eaux hé­ châtaigne, cloçzenii guistin, pl. cîoçz patiques, dour ouc’h an droucq avu.-— qistin; c l o z r e n u guistin ,pl, clozr qistin. * ÉBOGUER des châtaignes, digloçza Eaux hystériques, dourouc’h an droucqvaram , douroijc’h arm ám m òu .— Eau qistin, pr.et ; diglozra, pr. et:; digloëra panée, dour p an en , dour creun rostet. q i s t i n , pr. et. J'an.diglorein, digloëreiû. EBORGNER, borna , et. Fan. borEBAHIR ( s ’ ). ». s’ étonner. EB ARBER, divarva, pr. el. Fan. di- * e in , pr. bornet.— S ’ éborgner, borni, pr. et ; èn hem vorna, varveiû, pr. et. EBOULEMENT, chute de terre , diEBARBÉ, ee, divarvet. E B A T , divertissement, eb a t , pl. ou. sae’h. F an ? discar a zouareü pe a vangoëryeü, toëli. Fan. im bat, em bat, ppl. eü. EBOULER , s’ ébouler, disac’h a , pr. EBATTEM ENT, passe-temps, diverram and, pl. diverramanchou ; diver- e t; couëza, pr. ët. EBOULIS, ar pez a so disae’het ou rarnand-amser. trémen-amser,pi. trémenvou-amser. Fan. deverremant, di- couëzet, undisae’h , pl. disac’liou ; disae’h ad u r, pl. you. * » verremant, ppl. e,ü. EBOURGEONNER, couper les bour­ EBATTRE ( s’ ) , se divertir, ebata, ebati, eb atal, ppr. ebatet; trémen an geons , divroueza , pr. et. F m . divoiüamser, pr. trémenet; diverraat an am­ jonnei n .— L ’ action d’ ébourgeonner , diser, pr. ëet. Fan. ebateiñ, ebatal,ppr. vrouçzérez, divrouçzadur, divrouezaebatet, B .-L é. farlota, discolpa, ppr. et, durez. EBOURGEONNEUR, qui èbotvgeonEB AUBI, ébahi, troublé, sôuëzct evel un ieuzei cloc’ h. H . - C orn, fourbyet, ne, divrouçzer, pl. yen. ÈBRANCHER , couper les branches , bciérnmet, fourbyet, id est, foia-voyé. EBAUCHE , an treçz qentà, pl. an divarra , pr. et; divacha , pr. et ; ditreçzouqenîà, divràs,digoc’heü,pp/.ou. vraneqa , pr. et. v. émonder. EBRANLEMENT, secousse, heg, heEBAUCHER, tracer grossièrement, di* vrasa, pr. et; digoc’henna, pr. et; li- geadur, brall, horelladur.— Ebranle­ gnenna, pr. et; treçza, p r.et. — E bau ­ ment , trouble, crainte, brall, heg. EBRANLER, mettre en branle, lacqat cher les ardoises , boçziiha , p>'. et. E B E N E , bois fort noir ei d u r , e b.ena. davralla, pr. lecqëet. v. branler.'— E branler, secouer, liegeat, pr. heget; — D e Cébéne , cb en a, Coad ebena. EBKNIEil, arbre des h id c i , ebene», feraila, pr. et; brella, pr. et. — Ebrnn-

P


3o8

ECA

ECH 1 e r , r e n d r e m o in s f e r m e , é to n n e r t d i n e r - « q a r l e c q . — E c a r l a t e , g r a i n e d ’ u n e es­ z a , p r . e t ; d i g o i f r a i c h i , p r . e t ; s o u ë z a , pèce d e ch ên e v e r t, d o n t on f a i t la d ite to u p r. s o u ë z e t. l e u r , t a n e , » . c o c h e n i l l e . — T C e m d re e n * E B R E C H E R , f a ir e u n e p e tite b rèch e d é c a r la t e / liv a ê s q a r l e c q , p r . liv e t. u n c o u te a u , e tc ., d a n t a , p r . e t . —

E b ré ­

E C A R T , f. de d a n se e l de j e u , c h e r , c a s s e r u n e p e t i t e p a r t i e d 'u n e c h o s e , p l . o u . -— A l ’ c ç a r t , a g p s t e z , è n b o u l c ’h a , p r . e t ; d a r n a , d a r g n a , d a r - —r A t t i r e r d i * é c a r t , t e n n a a g o n y a , p p r. e t. t e n n e t , — - t n lie u à l ’é c a r t , u l

e & c a rd , è n c ard , s t e z , 7 )^

l e a e 'h a E B R U I T E R , s* é b r u i t e r t d i v r u d a , p r . g o s t e z , u l l e a c ’h d i e z m n u l , u l l e c ’h d is* 1 d iv ru d e t, t r o , p l . l é c ’h y o u . — - C e p r é d i c a t e u r a fo.it E B U L L I T I O N , i l t v u r t , p u s tu le , b u l - u n te rrib le é c a r t, u n e û c a r d - t e r r n p l è n b u e n n ,/? /. o u ; b o u r b o n e ü ,/) /.o u ; b o ù r - d e u s g r e a t a r p re z ë g o u c h o n t.

b o n . D e I d p e u t v e n ir le n o m d e s d eu sp B o u r ­

E C A R T E L E R , t(,r e r d q u a t r e c h e v a u x , b o n s f d c a u s e d e l ’é b u llitio n d es e a u x c h a u ­ q a r t e l y a , p r . e t ; e n c a r d i e n t r e p é v a r d e s d e l e u r s p u i t s . P o r b o l e n n , p l . o u ; m a p ç ' h p r i ñ c a r d e t ; ï a c q à t ê p é v a r c ’h a r c ’h u y z i g u e n n , p l . o n ; c ’h u ë z e g u e l 1, p l . t e l . F m . d i s p e e n u e i û a g a r t o r y e ü , p r , o u ; s i e lle s e c o r r o m p t , g o r , p l . o u . F a n . e t . — R a v à i l l a c f u t . f c a r i c / é , F r a n c è s R a ç r u b e n n ,p /.e ü ;b u r b u ë n n ,p /.b u r b u a d ; y a illa c a y o a d is v é m p re t e n tr e p év ar b é r ü i c g o ë d , p l . b é r ü i g u e ü g o ë d . — D e ­ m a r c ’h e v i t b e z a l a z e t a d a u l y o u e q u n v e n i r c o u v e r t d ’ é b u l l i t i o n s , p o r b o l e n n a , t e l l o u e v i t b e z a c o u n t e l l e t * a ç r o v ie p r. e t; b o u r b o u e n n a , p r. e t ; b u lb u e n - E [e rry p é v a re è n h a p o . n a , p r . e t ; c ’h u y z i g u e n n a , c ’h u y z i g u é l E C A R T E R , é lo ig n e r, p e l l a a t , p r . ë e t. l a , p o u l o u d e n n a , p p r . e t . S i e lle s se c o r ­ E c a r t e r , d i s p e r s e r , d i s p a e ’h a t , p r . e t . ro m p e n t , g u ï r i , g o r i,

p p r. g o r e t.

F a n . d i s m a n ta , p r , e t; d i s m a n t r a , p r . e t. — b r u b e e n n e iñ , b u r b u e n n e in , p p r, e t. E c a r t e r , m e ttre des c a rte s d l ’é c a r t, c ñ E Ç A C H E R , a p l a t i r , p r e s s ç r , | d e c a - c a r d a , p r . e t ; e û c a v d i p r . e t . — S ’ é c a rç h a , p r . e t . •— E c a c / t e r C o r , d a c a c k a a n a o u r.

c a r i e r d e , s 'é l o i g n e r d e , p e l l a a t d i o u c ’h ;

t e c ’h e t d i q u C ’h , p r . i d . ; h e m d e n n a E C Ä.C H E U R d * o r , d e c a c h e r , p l . y e n . d i o u c l i , h e i r ^ d e n n a e u s a , p r . h e m d e n E C A I L L E , c ro û te , d u r e q u i c o u v re le s u e t . — S ’ é c a r t e r d e s o n c h e m in , d i h i n c h a ^ p o i s s o n s , s q a n t e n n ^ p l . s q a n t . - p e l ’ é - p r . d i h i n c h e t ; p e l l â t d i o u c ’h e h e n d . c a i l l e , s q a n i '. — C o u v e r t d * é c a illé s , s q a n E C C L Ë S I A S T E , liv re d u v ie u x te s ta ­ r t e c q , g o l o ë t a s q a n t , . o c ’h , A , a n . -

E - m e n t , le v r a n e c le s y a s t, le v r a r p rez e ? ç a ïïie d e t o r t u e , s q a n t m e l v e n c r o g q e n - g u e iu * .

n e c q , to ë n n v a u t. E C A IL L E R , d is q a n ta ,

E C C L E S I A S T I Q U E , q u i s 'e s t e n g a g é p r. e t,

Fan.

ù s e rv ir D i e u , d è n - a - i l i s . p l. tu d - a - il is , d i s q a n t e i u , d r s q a n n e i n , d i b l e s q s t , d i - e lo a r e ç q , p l. c j o ë r . — E c c lé s ia s tiq u e o u b l î s q e i i i , p p r. e h — É c a il le r d u p o is s o n , la ïq u e , c l o a r e e q p o l i ç q , p l. c l o e r p e d i s q a u î a p e s q e d , — E c a i l l e r d e s v ie ille s . l i c q e d ; d è n a i l i s p e d è n l i c q , p l . t u d d i s q a n t a g r a e ’h Ç & . C e t t e e x p r e s s i o n s e d i t a | l i s , e t c . — E c c l é s i a s t i q u e , q u i r e g a r d e f i è r e m e n t i p o u r c o n f e s s e r d e s v ie ille s . l yé g l i s e , q a p a r c h a n t o u c ’h a n i l i s , e u s E o A i L L h L ’ X ., e u s e , ç o ip s d u r n u i se a n i | i s . — L a d is c ip lin e e c c l é s i a s t i q u e , r e i z t è t e p a r é c r i t e s , s q a p í e n « s c q , o c h , a , a A . a i l ilijS ;, g o u a r n e d i g u e z a u i l i s , c u n d u E Ç A L IL ». b e u . j 1 a ns i l i s - , d c s ^î »i a ifd u r e z a n i l i s . E C A L E l » , ô t e r l ' é c o r c e v e r t e q u i ç o 'n E C E R V E L E , é e , s a n s c e rv e lle , é ts n r VI e le s n o i x , d i h i n s f j . t c r a o u . i , / /’. d i b l u s f'1ïfVtf >■ I .' *• L a c k à n d * c ç a lf v d e s n o i x d e p o l s 9 \ r ( í i M u s q tâírine»z , ™ i> tu............. s ô a < É n i% ?11• />■}■ E C A R L A T ü, 'xe f o r t b r a n , 1*0. s c n r l é c q . i i >u s c n r l a d d : — E c a r l a t e , ê t o f f e t e i n t e , s q a r i ç c q , s q a r ’a J d ,

è â tö í;

d i, d ie m p é n ; d is q y a n te d , d is q y a n t, 11 . o c h è * a , a n , p p l , t u d d i é m p e n ; - tn c l d i V K j y a n t c d , t u d d i s q y a n t ; s c a n b e n n , p t. s c a à b è n u é y e n ; p e n n s c a rt, p l. p e n n o u soaû.

F a n . d i a v i s , d i s q y a n t e d . o h . a ii.

E Q ï i A F A T jjD , c h a ü b d , p l . o u . F a n .


ECH

ECH 3oo M ., pl eü. Trég. id ., pl. chaffodo. — ECH APPATOIRE, défaite, v.-y. Être roué vif sur un échafaud, beza tor­ ECH APPÉE, achapadenn, pl. ou. ret beo var ur chafïbd. Van. id ., pl. eü. ECHAFAUDAGE, chaflbdaicli. ECH APPER, s’ échapper y aeliap, pr. ECHAFAUDER, chaffodi, pr. e t; et; achap q u y t, tee’hel, tec’h et, ppr. sevel ur chaffqd, pr. savet; dreçza ur tec’het. Van. teh , tehél, tenei h , ppr. elmffod, p<\ et. Van* chaffodeiû, saü- tehet; achapeiñ, pr. et .— Échapper d’ un ein ur chaifod. A l. schaffodiff. grand danger , achap eus a ur pirilh ECH ALAS,' Soutien d’ un cep de vigne, bras, teeTiel diouc’h un danger bras. pêtil-guïuy , pl peülyou-guïny, harp- — Il s’ échappa tout-à-coup, achap a eu-> gu ïn y ,'p l. harpou-guïny. reu èn un tau l, achap a reas quyt èn E C H A LA SSE R , mettre,, des éçhalas à un tauUeount .— Il ne put échapper d Ici une vigne, peulya guïn y, pr. et; harpa cruauté de son ennemi, ne allas biseoaz guïny, pr. et; didannaat guïny ,pr. ëet; tec’het diouc’h ar gruelded evès e ad­ harpa guïny dre didan ou a zìndan. .■ versour.— Ce mot lui a échappé par me-* ECH ALIER , espèce d’ eclielle pourpasser garde, ar guer-ze a so achapet diganddans un champ, scalyer, pl. ou. S i l’ es­ liâ hep sonch, riqlet eo bet ar gomps calier est fait de pierre, tremenvan , pl. ze d ivà rè déaud. — Il nous a échappé, ou; pasenn,/?/. ou. achapet eo digueneomp, achapet eu ECH ALQTE, chalotesen.p/. cbalotès. quyt diganeomp. ÉC H ANCRER, diehancri, pr. e t; E C H A PPE , cheval de races mêlées,- aebancra, pr. et. Vqn. diehancreiû. chaped, pl. ou .— Un échappé d’Espagne, ECH AN CR lí, ée. Manche bien échan- un achaped a Spaign .— Des échappés du cré, inainch dichaneret m ad, main ch Nord, achapedoü diouc’h an Nord, a* eliancret mad. chapedou eus a vro an hantor-nos. ECHANCRURE , dichancradur , ECHARNER, t. de tanneur, diguiga chancradur. crec’bin , pr. digjuiguet. ECHANGE j troc , permutation , ECHARPE, pour soutenir un bras bles­ eeeiûch; pt. ou ; troql,/?/. ou; esqemm, sé , eûchelp, pl. ou. > — Il aie bras en <-r pl. ou .— E n ècñange, èn esqem m , èn charpe, ez ma e vreac’h gand-hâ èn eceinch. — Qu’ est-ce que l’ homme peut eûchelp .— Avoir l’ esprit en écharpe, être donner en échange de son âme? pelra a ell un peu fou, cahout e spered ou. e sqy­ an dèn da rei èu esqemm ou èn e- and èn eûchelp, beza girfoll, ppr. bet. ceifieh de ene ? — Echarpe, baudrier, turuhan, pt. ou; i^É C ífA N G E R ', eeeiûch, pr. e t; ober turiban , pl. ou . — Écharpe de femmea un eceiûch, pr. græ t; tro q li,p r. et; sqerb, pl. sqerbou ; ésqerb, pl. ou. —* trocqa, pr. et. Une écharpe à la mode, ur sqerb èr c ’hiz, ECM AN SoN, officier qui prestnie à un esqerb diouc’h ar guiz névez. boire m roi , bouiaillier, pl. y e n .'— Le ECH ARPER, rei un taul treuz, rei grand cchanson de France, arboutailher un taul cleze a dreuz d’ar i’a ç z , pr. ro­ bras a Françz ët; didrouc’ha, pr. et; chalpa, pr. et; ECH AN SONNERIE, eëlyer ar roüe qisella, pr. et . — Il lui a écharpé le visa­ ou ar Pniîçz, pl. celyerou ; oviçz ar ge et les bras, chalpet ou didrouc’het ou boutaiiher vès a ur prinçz. qisellet èn deus e façz hac e zivreac’h ECHANTILLON,stamlilhon,/?/. ou; dezâ or ru pl. xatailhcnn, diraslhenn, ppl. ou. — A E C H A SSE S, perches avec des étriers l'cclumlilIon on connaît Iç drap , diouc’h pour marcher, branellou treid. ar slandilhon ez anavezeur ar mezer ou ECH AUDE, sorte de gâteau ; scauan- en loif.— Petit échantillon , standii- tenn, pl. ou ; fo açz, pl. ou. Van. foeçz, liomYq ; pl. standilhonourgou ; drùt4- pl. eü. v. gâteau.— Marchand d’ échaudée, lieani; q, pl. drailhcniioüïgou. scaulénner, pl. yen;foaçzer,foaçzour,'


ECH Zi o ECH ppl. yen. Van, foëçzemir, p'. yoa,yan . ECHELON, baz sqeul, pl. bizyer, etc, ECHAUDER , scauta. pr. et. Van. ECHEVEAU, fil plié en plusieurs tours, scautein, sqéûtein, ppr. e t.— Echaudé*’ cudenn, pl. ou; cudenn neud, coçzad la vaisselle y scauta al listry .— Il m’ a é- nend, pl. coçzadou neud; bann nend, chaudé le.pied, seau tet èu deus va zroad, pl. bannou neud. Van. bann ned,p/. scautet eo va zroadgandhâ. Van. sqéü- banneü ived.— Petit écheveau de fil, cuchenn , pl. ou ; cuchenn neud.— Petit-, tet eü me zred gued-hou, ECH AUFFAISÔN, s c a u ts c a u ta - reste d’ echeveau , cuchennicq , pl. c iïl d u r, tanigenn. —- Echauffaison , com­ chennou’igou. — Dresser l'écheveau avec mencement de colère, tærigenn, tanigeñ. deux bâtons; difreta, pr.et; difretaneud. ECH AÜFFEll , donner de la chaleur, — L ’ ari'êt qui attache l’ écheveau pour em­ tom a, pr. et. Van. tuëm m eiii, pr. et. pêcher le fil de se mêler, poëll, pl. ou. Van$ — Echauffer, devenir chaud, tornaat, pr. id ., pl. eü. de là, berboell, inconstance, cet. Van. diannoëdeiû, pr. et. — S ’ é­ v.-y..— Arrêter Vécheveau, poëlla, pr. et. chauffer 9 èn liem dotna, pr, èn liem Van. poëllein, poëllat, ppr. poëllet. dt domet. •— S ’ échauffer, commencer d se là, poëlladi, avoir de C*arrêt ; diboëll, mettre en colore, la n a , pr. et; teari, fr. sans arrêt, sansretenue.— Vin d’ échei'eauẃ et ; tæri, pr. et. — Il commençait à s’ é­ de f il, vin que quelques femmes buvaient chauffer, coumanç a rea da doma cle- du prix de leur fil, guïn cudenn. • E C HEVE L É li, fem me quia les cheveux zaû , coumanz a rea planton c dreid da doma, coumanç a rea da dana dezaii en désordre, grçeq disçabeli ha dispaou da deari dezâ. — Qui a la vertu d’ ê- c’het he bléau, p/. graguez discabellet chauffer, toraus, tom dre n atu r, de­ ha dîspac’het ho bléau. EC HE VIN, officier d’ uneville, schuyn, read ou mad da doma. ECHAUGUETTE , tour ou lieu élevé pl. schuyned.-r-Z.es écheûns de la ville , où l’ on met une sentinelle. guedicq, / 1, schuynod kær. ECHEVINAGE , qualité d’ échevin , guedouïgou ; goard-lec’h , pl. goardlec’hiou ; vere, pl. yereou; güere, pl. schuyn ai ch. — Pendant son échevinage, epad e schuyn aich en dra eo bet schuyn güereou. ECHEANCE, terme de paiement, di-» ECH INE, épine du dos, melchadenn, id est, chaîne de vertèbres, liyenn a r c’hein, g o u ë z, termen. ECH EC, échecs, je u , echedou, laë­ livin ar c’hein, meilou ar c’hein. — E ron. — Jeu d’ échecs, c’hoary an echedou, chine d’ une bête, melqein ; de m e ll, pl. c ’hoary laëron, c ’hoary laëricq .— Jouer m ellou, vertèbns, et de qein, dos,— Eaux échecs, c’hoari gand an echedou, chine rompue,, parlant d’ un homme, mel­ c ’hoari laëricq,pr. c’hoaryet.— Echec, chadenn torret ; d’ une bête, melqein perte, maUicur, co ll, dim unu, reuz.— torret, — Rompre l’ échine du dos d quel­ Il a eu un vilain échec, ur goall goll èn qu’ un , digueina ur r e , pr. et ; divalla e deus b e t, reuz bras, a su arm gandhâ. giiein da ur re, pr, divellet; terri e velECH ELLE, sqeul, pl. }7ou. Van. id,, chadenn da ur re; terri livin e guein pi, yeü. — Petite échelle, sqeul vihan, da u rre . terri mellou c guein da ur re• y?/, sqêulyou vihan-; sqculicq, pl. sqeu- bennac, pr. torret. | ECHUSEiS, partie du dos d’ un pour­ lyouïgou sqeul verr. — Grande échelle, sqeul vras, sqeul hirr . — Echelle médio­ ceau , au tronc’h melqein . } ECHIQUIEIl, table pour les échecs, cre , sqeul grenn :— Monter dans l’ échelle, pignat èr sqeul, pr. pignet .— Echelle de tablez, pl. tablezou. , corde, sqeui gordon. — Appliquer les é-. E C H O , ison réfléchi, daçzon , pl. daechelles aux murs d’ une ville pour les esca­ zônyou; çncpcléau, pl. encpclevyou; lader, sqeul y a , sqeulya ur guær, jw\ et. ecléau, pl. eclévyou ; hégléau, pl. hc— Bras d’ une échelle, bann sqeul, c os­ glévyou. VaH, jdaçzoH^^r cü. v, reten­ tissement. iez sqeuL ppl. ou.


ECL ECL 5i f ECH EO IR, arriver, digouëzout, ar* d’ une chose, sclæridiguez, pl. ou; azna-» fuout. oudéguez sclear, pl. aznaoudéguézou ECH O PPE, sorte de burin d’ orfèvre, sclær. — Celui qui donne des éclaircisse­ poënçzon }pl. on.— Échoppe, petite bou­ ments , sclæ ryer , pl. yen. tique adossée dunm ur, lap p , pl. ou ; staE C LA IR E , plante, sclæ r, sclæricq. licqén apateiz,p/. stalyouïgou ènapaECLAIRER , répandre de la lumière , te k sclærya,pr,et ; rei sclærîgenn, pr. roët. ECHOUER., toucher, demeurer sur le Van. sclærigeneiû, lu h eiñ , ppr. e t ; sable, parlant d’ un vaisseau, sqei, pr. rein sclærdér, turul sclærdér, pr. tau­ sqoët; tou ich , pr. et. Van. sqoCiii ar let. v. luire, instruire.— Éclairez ici, pe* ersablecq, pr. sqoët .— Échouer, briser, titgarçon, sclæriit am â, pautricq ; deuït peucea. pr. pencëet. v. brisei', gouver­ goulou anaañ, digaçzit aiFo goulou anail.— Echouer, parlant d’ une entreprise, m aû , pautricq; sclæraïd aman , pau­ couëza , pr. et; m aneqout, pr. e t; a- tricq .— Eclairer quelqu’un, l’observer de v o r ti, pr. et. prïs,spya urre, pr.spyet; sellet a daust ECHU , u e , arrivé, venu, digouëzét, ouc’h ur re-bennac ỳ pr. id. arruët, erruët, arrn, erru, sqoët, touiECLAIRE-’, ée. Un homme fort éclairé, ch e t, pencëet, m ancqet, avortetf un dèn a ur sqyand vras, un dèn èn EC LA IR , feu qui précède le tonnerre, deveus cals a scl*rigennou , pl. tud , luheden, pl. luhed; luyaden, pl. layad; etc. — Une maison bien éclairée, u n 'ty lufïidenn, pl. lufud. Vagi. brogonen,isclæryet mad , pl. tyès sclæryet mad. pl. brogon; luheden, pl.. luhed. v. luire. ECL ANCHE, gigot de mouton, m o r— Faire des éclairs, luhedi, pr. et; luy- zed vaoud, p/. diouvoFzed vaoud, mora d i, pr. et. Van. luhedeiñ, brogoneiñ, zedoa vaoud. v. gigot. ppr. et .— Il fait de? ëctairs, luhedi a ra, ECLAT , morceau brisé, scolpenn,p/. luyadi ara, luhèd a ra, Iuyad a ra. Van. o it, scolpad, scolp- ; p ez, pl. you ; fel* gobér a ra brogon ou lu h ed , luhedein penn, pl. ou .— Éclat de pierre, détaché, a ra .— Temps sujet aux éclairs et au ton­ scolpeñ væn. — depierre, non détaché, nerre, amser lùhedusha curunus.— É - tarz væ n, pl. tarzyou væn. — Éclat de clairs sans tonnerre , feux tn l’ air, etc., bois non détache, tarz, pl. you; faut, p/. dareden, pl. dared. — Faire des éclairs ou. ^-r- E tlaty bruit de ce qui se " rompt, sans tonnerre, daredi, pr. et; ober da­ stracql, stacql, ppl. ou.— JÉclat, pièce red , pr. græt .— I l éclaire terriblement, d’ un o$ , scliezenn asqorn, pl. scliçzenquoi qu’il ne tonne pas, daredi a ra or- nou asqorn .— Se rompre en éclats, sclicrup, daredi a ra un orrapcion, dared zenna, pr. et; mônet ê scolp, pr. ëet. a raur goustiançz, terrupl an dared ara — E clat, bruit, fracas, slrap, pl. ou.— E C LA IR CIR , rendre net, sclæ raat, Eclat, parlant de la voix et du son , sqiltr, pr. ëet ; splannaat, pr. ëet. Van. sclæ-' sqiltr ar mouëzyou ou ar e’hleyer, etc. ràt -, sclæreiû, splannât, ppr. ëet. — Le — Eclat de rire, c’hoarzader, pl. ou.-— temps s’ éclaircit f sclæraat ou splannaat E clat, splendeur , lustre, sqed , lufr, lua ra an amser.— -Eclaircir, polir, nœt- guern. Van. luguern.— IÇçlat, beauté, taat, pr. ëet ; pouliçza, pr. e t; lacqaat qened. —r Donner de l’ éclat à une chose , da lufra ou da lu y a , pr. ëet.— Éclair­ rei sqed ou iei lufr {la un d ra , pr. roët. cir , rendre moins épais , rouëzzaat, pr. ECL ATANT, ante, qui fait, dit bruit, ëet, tanaoüaat, pr. tanaoüeët, tanave- straeqlns, stlacqus, strapus, oc’h , â, ët. Van. tanaüat, digageiñ, ppr. et.— an ; trouzus bras .— Un mérite éclatant, S ’ éclaircir, devenir clair, sclæraat, splan­ w milid bras m eurbed.— Eclatant, naat , ppr. ëet ; dônet da veza sclær ou brillant, luisant, sqedus, luguernus, splan, pr. deuët.— S ’éclaircir, s’ instruire, leuc’hus, lufr us, sdæryus, lintr, gueqemer qentell, pr. qemeret. levus, oc’h-, â an.— Eclatant, te, par­ ECLAIRCISSEMENT , explication lant de la voix et du son, sqiltr* sqîltrus,


5 ia

ECL ECO sclintin, sclentin, oc’h , â , an. sclen- pr. scliçzennet;diflosqciû, pr. diflosq^t. tin, de scient y ardoise.—' Une voix écla­ ECLORE >sortir de la coque, diglora, tante, u f vouëz sqiltr ou sqiltrus ou pr. et; digloëra, pr. et. Van. diglorein, sclentin .— Unson éclatant, ur son sqiltr, digloereiû, ppr et.-—Faire éclore des pouu r son sqiltrus, ur son sclentin. lets, ober diglora poûcined, pr. græt; ECLATER, s’ éclaterjte fendre, tarza, lacqât poñcined da zigloei’a.pr.lecqëët. pr. et; fauta, pr. et. v. se fendre.— Ecla­ — Eclore; parlant des fleurs,dihoan, pr. ter, faire un bru.it éclatant, straqla caër, et; didinvi. pr^et; digueri^ pr. digo­ pr. straqlet; stlacqa crê, pr. stlacqet ; ret. Van. digor, digoreiû, ppr. digoret. strapa, pr. strapet; ober un trouz bras, Les fleurs sont écloses, dihoan ou di. ober ur straql omur stlacq ou ur strap diñvi ou ~digueri a ra àr bleuzn, caër, pr. græt. Van. trouzal, pr. ẂouECLUSE, constructionpoür retenir ou zet .— Eclater de rire, die’hargadenna, élevçr les eaùx, scluz , pl. sclüzyou • pr. et; c’hoarzin a bouës penn, pr. chauçzer-dor, pl. chauçzeryou-dor.— c ’hoarzet, -r- Eclater , reluire , briller , Ouvrir une écluse, digueri ur scluz, di­ sqeda, sqedi, ppr. sqedet; lu gu ern i, gueri ur chauçzer-dor, digueri dorur pr.et; guelevi, pr. et. luire.— Eclater, chauçzer, pr. digoret. — Ecluse d'un devenir public, être 'ébruité, beza divrudet, moulin, stancq, lenn.— Èclusée d’ eau, beza brudet, pr» bet. ur sclu zadàour, pl. scluzadou dour, ECLIPSE > interposition d’ un astre, _ ECOULE -, marrerie, marradeg, pt. goasqadenu, pl. ou; fallaënn, pl. ou; ou. Van. id, pl. e u .;— Tas d" ècobues ou mougadenn, pl. ou. v. détérioration.— de mottes marrées, calsenn mar, pl.calEclipse de soleil , interposition de la lune sennou marr; cals marr. -— Entasser des entre la terre et le soleil , ur voasqadenn mottes écobuées, calsa, calsa marr,;pr* var an héaul, vir faliaërçn èn h éau l, calset .— Duseigle (Tècobues, ségalmarr. un dévaller var an h éa u î/u r vougaEGOBUER^ marrer, marra, pr. etf— denn èn héaul.— Eclipse de lune', goas- ober marradëg, pr. græt. Van. mareiû, qadenn var al loar, fallaënn èl loar, gober m aradeg, m arrat, pgr. et. — tevalder var al loar, mougadenn èl loar. Terre d écobuer, doiiarmarr/pïircq marr, ECLIPSER ( s’ ), souffrir éclipse, fel* parcq marr. — Terre ecobuée , doüar l e l , pr. fellet, fallet; mouga, pr. mou- marre t, parCq marret. guet; tevalaat, pr. tevalëet; coll e sclær­ ECO LE, scol, p/. youj Van. scol, ded, pr. collet.— S*éclipser, disparaître, pl. y eû. Trég. scol, pr. scolyo.— Maî­ dispariçza, pr.et, dispariçza bep rat da tre d’ école, scolaër, pl. yen. Van. mæstrnicun;tec’hethepgouzoutdazèn,pr.id. scol.— Maîtresse d’ école , scoìaëròs, pl. ECLISSE, bois propre d fairedes sceaux, ed. Van. Mæstres-scol. —— Compagnon etc. scliçz, coad scliçz. —Eclisse,petit d’ école, Camarad a s c o l, pi. camaraais fort délié, scliçzenn, pl. ou ; scliç- ded a scol ; qen-^scoîyer, pl. qen-scozennicq,p/. scliçzennouïgou. Trég. id., lyérÿeü, qen-scolaër* pl. qen*scolaëppl. o* Van.id., ppl.eü .— Eclisse, moule ryen---- Tenir école, enseigner dans unt d faire du fromage, cabaçz^nn four- école, scolya, pr. et; ober scol, pr. græt; maich , pl. eabaçzennou fourmaich ; derc’hel scol* pr. dalc’het; rei qentell, moul fourm aiçh, pl. moulyou four­ pr, roët;- ober qentell. Van. gobér scol, maich ; picardis, pl. you. — Bouteille dalhein scol; scolyein, pr. ,ét. — Com­ d’ éclisse, boutailh scliçz, pl. boutail- mencer d tenir écolt, digueri scol, pr. di­ hou sciîcz. goret. — Ecole âe théologie, de droit ca­ * < .« ) EÇ LISSER, garnirwetlifieSfScMçy.en- non, scol a deology, scol a vir an ilis.— jia , pr. et. Van. scliçzenereift.-—- E clis- On dit clans l’ ccole que, lavaret a rear es tr , parlant du bois qui se f e n d scliç- barz arscol penaus, an doctored ala-r zejm a, pr. et ; sevel a scliçzennou,'pr. var penaus, leenn a reomp èn deology .savet; qignat, pr. et .V a n . scliçzenneiii, ou èr güir. eus an ilis ou é scrijou an


ECO ECO S áöcf ored 0n òr philosophi, etc., penaus. rerices, ne sellit ne med ar groc’henn ECOLIER , scolyer, pl. yen ; Scol'a- ou nemed an diaveas, an diavæs h eê r , >>/. yen. Ce dernier mot est plus usité myqen a selliti que le premier, quoiqu’ il veuille dire proECORCERi v. lever l*écorce. premtnt, maître d*école. Van. scolh ér, t ECO RCH ER, enlever la peau, discro-» pl. yon , yan. v grimaud. c ’henna, pr. e t ; qignat, pr. et. Van. EC 0 L 1È R E , scolyerès, scolaerès, qigneiû, qignat, digrohenneiû, digroudis jeblès, ppl. ed. Van. scolhéres,tlís- henneiñi Trég. discroc’hennan, pr. et» guíbìes, ppl i ed. — Saint Barthélemi fu t écorché vif, sant ECONDUIRE , reüsi gand douçder Bertelc ayoa discroc*hennet beo-bueou gand onested, pr. reüset. zocq, sant Bartele a voué qignettoeoECONOM AT, régie de biens, gouar- buezecq .— Je me *uh écorché le bras, qinamand var vadou. gnet am eus va b re a c'h .— Commencer ECONOME, qui a soin d’ une maison, à s*écorcher, cliçzya, pr. et. — Ecor­ etc. , ar mæstr eus an t y , ar mæstr eus cher, faire payer trop cher, qîgnat, ran çan tyéguez, pl. mistry. Le véritable ter­ zôni, pr. et. — Ecorcher un* languet la. me serait tyecq j pl. tyéyen ; mais l’ usagt parler mal, qignat ni Iangaich, goallt’ a appliqué à la seule signification de mé­ gomps ul Iangaich *— Ecorcher le latin, nager .— Un bon économe y d’ une conduite goall-gomps latin, qignat al latin* On sage, un dèn fu r, pl. tud fu r; nepèn dit burlesquemént, comps latin evel u l hem gundu gad fu rn ez, un ozac’h mastin. — Ecorcher le français, qignat m ad, pl. ezac’h mad.— Economet qui ar gallecq. Burlesq. comps gallecq evel régit un bien ecclésiastique vacant, gouar- ur gasecq .— Ecorcher le breton, qignat ner var vadou, pl. gouarnéryen var ar bresounecq, comps brezounecq evel vadou. v. administrateur. un OrmandcL — Beau parler n*écorche EC ONOMIE, cundu fur, cundu leun pas la langue, Il n en coûte pus plus de par» ä fü rn ez, cundu vad e dra e-unan ou 1er civilement qu’ arrogomment, un tam­ var dra ar re a il, pl. cunduou .— Avoir m icq onestiz a dal he phriz. de l’ économie, cahout urgundu vad) pr. ECORCHERIE, lieu où l’ on écorche 9 bet ; gouarn èr-vad e dra, pr. et. qignérez. Van. qignereh, qignereah. ECOPE, pelle creuse à rebords, esqop, ECORCHEUR, qfgner, pl. yen. Van. pl. esqep ; scop, pl. scopou, sqep. qignour, pl. yon, yan. — Ecorcheur do ÉCORCE ( la première ) d’ un arbre, chevaux, de chiens, qigner qesecq, qidirusqen, pl. dirusq; rusqen, pl. rusq; gner chaçz .— Les gens de chicane sent des couëzen, pl. couëz, coc’henn, pl. ou; icorcheurs, dit-on, qignéryen eo an dud Croc’hen a ziaveas ou a ziavæs ,p l. cré- alè8 , var a lèveront. c ’hrd. A l. pii; de là, peler.— La seconde ECORCHURE, qignadenn, pl. ou. écorce d’ un arbre, plusqenn, pl. plusq; *• fgratignure. — Ecorchuricommencée , eil groc’hen ur vezen, ar c ’hroc’hen a cliçzyadu r, qignadur, ziabarz .— De l’ écorce de saule, de chêne, *E C O R C IE R , maison od l’ on met d rusq halecq, rusq déro , dirusq d éro, couvert les écorces pour les moulins cl tan, couëz .— Lever Cécorce, dirusqa, pr. et ; ty couëz, pl. tyez couëz. pelya, pr. et; qignat, pr. et. •— Ecorce ECORNER,discorni,biscorni,bespord’ oranges, plusqenn orangés, pl. plusq ni, ppr.et .Les deux derniers verbes ne se di­ orangés; plusqenn aval orangés,;;/.; sent que des bêtesa cornes.— Vache écornée7 plusq avalou orangés .--Ecorce de citron, qui n a plus de cornes, bioe’h biscornet plusq citronçz, plusq avalou ciironçz. ou discornet. — Vache écornée, qui n’ a — Ecorce ou côte de melon, coc’henn su- qu*une corne , beoe’h bescorn. — Vache crin , plusqen su crin , pl. plusd sucrin. écornée, qui n’ a aucune corne, beoe’h — Ecorce, extérieur, coc’henn, diavæs. discorn — Pierre écornée, mean discor­ ■ — Vous vous arrêtez à l}écorce, aux appa- net, pl. meiû discornet.

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ECR ECO IC O R N IF L E R , manger au$ depuis laou.—7 Celui qui est aux écoutes, sezla* ^autrui^toupiua, pr. et» corniflat,^r, ou ër, pl. sezlaouëryen .— Celle qui est et; lippat, pr. lippet. Van. truanteiû, aux écoutes, sezlaouërès, pt. ed .— Sœur crenneiû .-— Ecornifler dans les auberges, écoute, t. de convents, ar sezlaouëres, toupina a zàvargu-ê-davargn , monet ah azistantès. —*Ecoutes, t. de marine, scoud, pl. '«coudou.— Larguer les écou­ var an escodou, pr. ëet. ECORN IFLERIE, toupinérez, cor tes, larga ar scoudou. ECOUTER, sezlaou, pr. sezlaoûël; niflérez, lippérez, ppl. ou. Van. trusezlou, pr. sezlouët ; chelaou, pr cheanteren. ECORNIFLEUR, toupiner, cornifler, laouët. Van. clieléùeiû.— Ecouter , en­ lipper, ppl• yen. Van. truant, pl. e d ; tendre f concevoir, clévet^ cléout, ppr. cren nour,pZ. crenneryon; ur hrennour. clévet. Van. cléüeiñ, pr* cléüet .— Vont E C O SSE , royaume, Scoçz, Scoçza, ne devez pas écouter ces discours, ne dleit rouantélez Scoçza. v. dépérir. Qui est qet sezlaou an divisou-ze.— J'écoute, tt d’ Ecosse, Ecossais, S coçz, pi. Scoçzis; jeeonçois fort ce que vous dites, me a gléo rnanivicq ar pez a livirit .— Ecouter et ScoÇzad, pl.' Scoçzidy. ECOSSER , ôter les pois de leur cosse, qu’ il n’ appartient pas et ce qui ne corivient digloçza, pr. et j diblusqa, pr. et. Van. pas f rei penn ou rei scoüarn da glévet digloreiñ, diglorenneiû. — Ecosser du ar pez ne aparchant qet ha sezlaou nep j ne deo qet d l e a t S ’ écouter parler, èn , lin, tehna ar bolc’h. E C O T , scod, pl. scodoit; escod , pl. hem sezlaou, pr. èn liem sezlaouët. ÉCOUTILLE , ouverture dans le pont escodou ; scodenn, pl. ou .— Payer cha­ cun son écot y paëa pep hiny e scod ou d’ un vaisseau, scoutilh, pl. ou. — La grande écoutille, ar scoutilh bras; scoue escod/ ) ECOUER, couper la queu4 dilosta, pr. tilh , pl. o u ; scoutilh ar c ’hacqed, «t; besqi, pr. e t.—-Chien ecoué, qy di- scoutilhou ar fistilh. ECOU VILLON, instrument pour net­ lostet, qy besqèt, qy dilost, qy besq. ECOULEMENT, aciionde couler, red, toyer les canons, scouffilhon, pl. ou. | -bèr, beradur, tec’h .— L* écoulement des ECOUVILLONNER un four , scuba | eaux , an teae’h eus an d ou r, ar red j ar fourn ou ar fôrn, pr. scubet. — Ecouar beradur eus an douréyer.— Un écou­ villonner le canon, scoufiihoni, pr. et. ECRAN , pour se garantir de l’ ardeur lement de la grâce, ur beradicq en» ar c ’hraçz, urstrilhicqçus a c’hraçz Doüe. du feu , ecram m , scramm , ppl. ou. ECRASER, flastra, moustra , frie» ECOULKR, couler doucement, rida ^ouëstadicq,. ricla evel ur silyenn, pr. q a , freusa, ppr et. Van. flastrein, frei-iclet; redecq goustadicq, pr. redet.— h ein , monstrein.— L'action d’ écraser, Faire écouler L’ eau d’ un étang, distanc- rnoustraich, movu.tradur, flastradur. qa ur stancq ou ùl len n , pr. et ; JacqAt Van. m oustrach, frehadur. redëcq ul leun ou ur stancq, pr. lec­ ECREMER, Oter la crime du lait , dy* qëet.— S*écouler j parlant de l’ eau, bera, enna, pr. et. Van. coëvenein , digoë* pr. beret ; divera, pr. «liveret. v. couler. vénnèin, dihenneiû.— Cuiller pour c— S ’ écouler, parlant du temps ; trémen, crêmer le lait, loa-leaz, pt. loayou-leaz. pr. trémenet; ricla , pr. riclet .— Notre v. assiette.— Du lait écrémé, leaz dyenvie s’ tcoule sans qu’ on pense qu’ il faut net. Van. leah digoëvenneti mourir, ricla a ra bon buhcz ou trémen ECRE VISSE, poisson d’ eau douce, qifa ra hon buhez, hép siouas ma son- nidenn dour, pl. qifnid doiir; chéoren<, pl. chéor. — Ecrevisse, poisson de cheaip ez eo red mervel, ECOURGÉE, fouet, scourgez* pl. ou. mer, crancqenn, pt. ed; grilh-vor, pl. ECOURTER, besqi, tesq a, ppr. bes- grilhed-vor ; gavr v o r, pl. gueor vor. qet; ober besq, pr. græt; crennajjwVet. v. homard. ECOUTES ( ẃ ç aux ) , beza o sezgCRIEÂ ( s’ ) , «ryal gand souëz


ECU 3 iii ECR pe gand glao’har,, pr. cryet; leûvagand Vancien èt le nouveau Testament, âr scri­ souëz pe gad anqenn, pr. leûvét .-— Je tur sacr , ar scritur santel. Le premier m’ écrie vers tous? Seigneur , du profond mot est le meilleur, ar v ib l, al lésenn de mon cœur, cryal a ran ouzoc’h va ancian hac al lésenn névez ou al léseü a c’hraçz. — Lisez l’ écriture sainte, les Doüe eus a vouëled va c ’haloun. ' ECRIN, cassette d mettre les pieireries livres saints, lénnit ar scritu r. sacr, sçrin, p l »ou; c r in , pl. crinou ; arc’hed, leennit al levryou sacr .— Ecritures d'a­ pl. ou. A l. sgrin, isgrin, ppl. o” . v• cas- vocats pour unprocès, scrituryou, scrijou., E C R IY A IN , maître à écrire, sçrivaibette.— Pour boire de tout cœur à la santé de quelqu’ un avec lequel on trinque, on dit: gner, scrifaigner, ppl. yen ; mæstr scrida serin ho caloun, a galoun c ’huëcq vaigner.'— Ecrivain du roi, scrivaigner da serin oz caloun. id est, à l’ endroit le ar iô iie , pl. scrivaignèryen ar roüë.— plus intime et le plus cher de votre cœur. L ’ écrivain municipal, ar c’hentâ scriEC RIRE^scriYa, pr.e t. Treg.zcvlïdñ. vaïgner. ECRO U , trou dans lequel tourne une Van. scrinüeiû, scriüeiû, ppr. et.— E crire une lettre , seriva ul liser. Van. scri- vis, toull ur vinçz, pl. toullou binçz.— üeiñ u l lihér. , ' < Ecrou, état de la dépeûse de la maison dus E C R IT , te y scrivet, scrifet, scrihu- roi, roll an dispign eus a balès a r roüe., ë t .— E crit dans la mémoire, scrivet mad -— Ecrou,registre oà le geôlier écrit Le nom er vemor, mereqet mad èn nevor, çloun des prisonniers, dyell argeol, pl. dyellou* èr sonch . — Son nom est écrit dans le livre paper ar sol. ECROUELLfiS , maladie, droucq a r de vie, scrivet eo e hano ebarz èl levr a vu ëz.— E c r it , manuscrit, scrid-dôrn, ro ü e, drouc sant Cadou. Van. droucq pl. scrijou dôrn.:— Un écrit, scrid , pl. er roë , drouc sant Cadeü. ECROUER, charger le geôlier d’ un scrijou , scridou. Van. scrid, pl. eü-— Faire faire un écrit, lacqâl ober ur scrid, prisonnier , carga u r geolyer corf evit pr. lecqëet .— Laisser par écrit , lesel dre corf eus a ur prisounyer, pr. çàrguet; scrid, pr. leset .— De bouche tu par écrit, mereqa var dyell ar geol ou scriva var dre gomps pe dre scrid , a c ’henou pe baper ar sol an abecq peevit hiny ez dre scrid.— Ecrits, livres, scrijou, scri­ eo prisounyet un dèn. dou. — Les écrits des Pères, scrijou an ECROULEMENT.'», éboulement. ECROUTÊR, ôter la croûte d’ un pain, tadou santel, scrijou an doctored. ECRITEAU , affiche, scriteil, pl. ou; discreuënrna bara, />r,discreuënnet;pêtaulenn, taulenn scrivet, pl. laulen- lyat ar bara, pr. pelyet; difæçzouni ar bara, pr. difæçzounet. t>. chapder. nou scrivet. v. étiquette, affiche. E C R U ,^ , qui n’ a pas été mouillé, seyz E C R IT O IR E , scritor, pl. you; sclut» r, pl< you; scritol, pl. you. Van. scri- criz, lyen criz. E C U , ancienne arme défensive, rondatoër, pl. yeü; sclitoër, pl. y eü .— Casse d’ écritoire pour les plumes, corsenn scri­ chenn,/)/. o u ; bouqler sc a û , pl. boUrtor , pl. corsennou scritor, corsennou qlerou scafi.— E c u , écusson, scoëd, pl. bluû .— Cornet d’ écritoire, corned , pl. scOëjou, scoëdou. — L ’ écu de France , scoëd Françz. A l. scuëd Gall. De scuëd OU ; corned scritol. v. encrier. ' EGRÏTURE , scritur ,ypl. you. Van. vient scudell, écueffe.— E c u , pièce de scrouïtur, scru ïtu r, ppl. yeü, eü .— E - monnaie, scoëd, pl. scoëjou, sçoëdécriture demain, scritur dourn, scritur ỳen ; daouzecq real. A l . .scuëd'.'r. livre. dôrn .— Ecriture de praticiens, scritur si- '— Un écu et demi , ur scoëd-lianter, trican -»— Petite écriture menue, scritiüicq vec’ h real . — -Un écu d'argent, ur scoëd m unud, pl. scrituryouïgou m unud.— arc’hand . —-Un ccd d’ or,nv scoëd aour. Je connais son écriture, me a én efe scri- — 'Un ecu so lm o n n a ie d’ or ancienne, tu r.— L ’ écriture gothique, scritur goth, scôëd-héauK pl. scoëjou-héâul .’— Qui scritur çoz.— L ’ Ecriture suinte, Ix Bible, a bien des (eus , scoëtlus, arc han tu s,


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EDE oc’h , à ; añ. A l. scuëdus, cocloayou-doul ; sciimouër,/>/, on.— ECU EIL, banc de sable, treazenn, pL Van. discumoér, pl. e ü .— Dormez-moi treazennou. v. banc de sable.— E cu eil , vite Cécumoire, dent din affoar gocloa-r rocher dans la trier, qarrecq,/?/. qerrecq. doul ou. an 4‘onnénnouër ou an scn* — Qui ne gàuvertie pas bien son vaisseau, é- mouër. Van. 4eit deiii en discumoër. i choue contre les écueils, nep ne sént qet EÇURER, nettoyer, scarza , pr. et; ouc’h ar star, ou*’h ar garreeq a rasur. aæ ttaat, pr. ëet; pura ,pr. e t; ssnrva, <— Plein d*écueils f treazénnus, qarre- pr. et; scliiryat, pr. et. Van. scarhéifi, gus,leuna guerrecqhaca dreazennou. scniryein, scurheiñ .— Ecurer le puits, ■ — Ecueil, occasion dé péché, occasion da scarza ar punçz, nættaat ar punçz. — Ecurer la vaisselle, pura ar stean ou béc’hpd, occasion da béc’lii, pl. on. ECU ELLE, vase, scudell,,?/. ou, scu- an arc’liantiry. — Ecurer les bassins, dij.lv. Van. scudell, pl. eü- — Petite é- les chaudrons , scurya ar vaçzinou, cuelle, scudellicq, pl. scudellouïgou ; scuiryat ar p ilyo u , ar chaudouscudell vihan, pl. scudellou vihan.— ronou; pura ar vazçinou, ar pilyon.— Ecuelle d'argent, scudell arc'h and. — L*action d’ êçurer, sêarza d u r, purérçz, Ecuelle d*étain, scudell stean , scudell scurérez. stæn .—-Ecuelle de faïence, scudell feil- ECUREUIL, petit animal sauvage, guyhançz.— Ecuelle de terre, scudell bry. ber ,pl. ed ; guyufher, pl. ed; coanticq, Van. scudell doar.—Ecuelle de bois, scu­ pl. coantigued. Van. güinvér, pl. eü. dell brenn, scudell goad. Van. scudell ECUREUR, civreur de puits, scarzer goëd .— EcUelle de frêne, scudell oun.— ar puiiçzou, pl. scarzéryen. Van scaiEcuelle d oreilles, scudell scoarnecq.— hour , pl. yon, yan. — Ecureur de lieux, Ecuelle couverte, scudell golo. vidangeur, scarzer ar m o n , pl. scarztr ECUELLÉK, scudellad,/?/. ou, Van. ryen ar mon; mæstr an oheryou isell, id . , pl. eü .— Une bonne écucllèe de pota- ga doüar, cafican, id est, caeac’h. ge, »ut: scudellad vad a sou benn.— E ECUREUSE, celle qui nettoie la vais­ cuellêe de lait, de fèves, scùdejlad leaz ou selle, purerès,/i/, ed ; scuryerès , pl. Jæjs, scudellad fa .— Une petite écuellée, ed. Van. scurheres, pl. ed. v, laveuse. scudelladicq , pl. scudelladouïgou. — ECURIE, logement des chevaux, mer-? Une très-petite écaillée, ur scudelladicq chauçzy, pl. you; marcha vtçzy,/j/. you. vihan. id est , marc hàü-ty, maison de chevaux; ÉCUM E, eoniîenn, pl. où; eon v,pl. ce qui fait voir que m arc’hau ou marc eonnou; spoum. Vaiu scumCnn, sciun. hou était autrefois pluriel de m arc’h. En v. bave,— Ecume de fe r , sCànt lioiiarn, Galles, le.pluriel de marh est meyrh. qenn houarû, cauc’h houarn. — Plein, ECUSSON, écu chargé d’ armoiries i d’ écume, eonnénnus, eônnus, spou- scoëd, pl. scoëjou. A l. scuëd, pt. scu« mus, oc’h , aiV Van. scum us, scuiqen- ëdau .— Celui ûui fait des écussons, scoëïiu s, discumus, o h , an, der,p/.yen.— Ecdsson, espèce d'ente, emÉCUMER, jeter dt l’ ccume ? eoppén- boudenn efitre coad ha i usq, pl. emm ,pr. eonnénnet; Conni, pr. el; spou- boudennou. v. ente. m à , p>\ et. Van. sivm enein, scumoiû, ECUSSONNER, embouda entre ca­ ppr. et. — Ecumer, ôter l ’ écume du pot, ïd ha rusq<?tt entre coad ha cjroc’hen, diounéuna , dioiménni, ppr. et. Van pr. emboudet. v. enter. discum eui, p>\ discujmet. — Émmer., ECU YER, floc’h, pl. ed; scucdour, pirater, preyfta var vor, pr. preyzet. ' pl. yen. ECUMEUR M mer, luër vor, pl. la tE D E N ÏE R , arracher ou rompre les rôn vor. dents, disan ta , pr. et ; ténna an dént, ECUMEUX, euse. v. plein d’éqttmc. pr. tennet ; terri an dént, /t. torret. ECjJMQlUE, ustensile île saisine, di- Van. disan tein, tennein ou torein en onnéimouür, pl. ou ; cocloa-doui, p h dén(, ppr. et. v<w ; ,


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3l? ED EN ïK, e4 qui n'a plus de dents, di­ stravilhet.— A ir effaré, drem stravilsantes — Vache édentée, bioe’h ralous. lie t, drem saouzanet. — Des yeux ef­ Vieille édentée, crac’h ratous, pl. gra- farés, daoulagad stravilhet, daoulagad dispourbellecq. c ’hed. Van. coh groah disantet. EDIFIANT, e, seolyus, qentellyus? EFFAROUCHER, goëôzaat, pr. ëet. squëzryus, oc’li, â, aû; nep a ro squ- — A ir effarouché, goëzder. EFFECTIF, vrai, véritable, gïriryon, ëzr vad ou eçzémp vad , ar pez a so a eçzém p vad ou a squëzrvàd. v.instr uctif. real!, oc’h , â, aû. EFFECTIVEM ENT, e güiryonez, er EDIFICATION,7 construction, v.-y, V>• — Edification, bon exemple, squëzrvàd, pl. yit güir, èn effet, evit fea tt, evit fett. EFFECTUER,effettui, p r.’è t; lacqaat squëzryou vad; eçzejmp vad, pl. eçzémplou vad ; scol vad , pl. soolyou vad; èn effett, pr. lacqëet. Van. lacqat en effet. qeutell vad, pt. qentellyou vad. EFFEMINER, renta lausq, rentadiED IFIC E, bâtiment, ediviez , pl. ou. EDIFIER , construire, batiçza 9pr. et; galoun, pr. rentet. EFFEM INÉ,digalounevelurvaoües, edifiçza, ediviçza, ppr. et. E D IT , edit, pl. èditou .— Il était per­ lausq, oe’h, â, aû. Van. id. A L tizocq, mis aux prétendus réformée par l ’ édit de pl. ed. — C’ est un véritable efféminé, an Nantès, l’ an 1 5Ò8 , de, etc. ; mais il a été dra-ze sellit a so qer digaloün evel tit heureusement révoqué l’ an i 685 , accor­ vaoües. det voa bet d’an hugunoded gand an E F F E T , effed, pl. effejou. Van. efedid a Navned, meur a faver evit osu- fed, pl. eü .— A ceteffet, evit qem en-ze, réntez hac evit eçzerci o fais lésenn; evit-ze, rag-ze, dre-ze. — Qui est sans, hoguea seïz vloaz ha pévar uguent effet, dieffed. goude ez voa dre un ëur v a d , torret EFFETS, biens, meubles, etc., effejou, an edid forzet ha doumaichus-ze. madou, traou. . ED ITION, impression, publicacion EFFEUILLER, ôter les feuilles, diseevès a ul levr. v. impression.— Ce livre a lya, pr. diselyet. eu plusieurs éditions, al !evr mâ a sobet EFFICACE, qui produit son effet, efm eur a veach leeqeat ê goulou.— C ’ est fedus, nerzus, crê, galloudus, oc’h, â, là sa quatrième édition, evit ar bévare aû. — Remède efficace, remed effedus o/î guëaclï mâ el lecqear ê goulou eo. galloudus, pl. remejou. — Des grâces EDUCATION, le soin qu’ on a d’ élever efficaces, graçzou effedus, graçzou crê et d’ instruire un enfant, desqadurez, ma- ha nerzus, graçzou druz ha founnus. gadurez, qelennadurez > diorroadur. — La grâce efficace et la grâce suffisante, Van deçzaii. — . Qui n’ a point d*éduca­ ar c’hraçz effedus hac ar c ’hraçz sufition, hep magadurez, hep desqadurez, sus, ar c ’hraçz he deus he effed hac an hep qelennadurez vad , hep diorroa­ hiny a ell e gahout. — Efficace, force, dur vad, goail-vaguet, droncq-desqet, vtHu, nerz, galloud, poües, crevder. — droilcq-qelennet, droueq-diorroët. v. L’ efficace ou l'efficacité de la grâce, an élever. nerz effedus evès ar c ’hraçz. EFFAÇABLE, qu’ on peut effacer, diEFFICACEMENT. gandefTed, èn ur façzapl. fæçzoun ejfedus. Van. gued effed. EFFACER, rayer, difaçza, pr. el; disE FFICA CITÉ , an nerz vès a un dra. p i ç , pr. c[ ; croaza, pr. et. Van. cro,é- — L ’ efficacité des planètes, an nerz evès sein, divercheiû .— Effacer de sa mémoi­ ar stered du evès ar planedennon. re, lamet un dra-bennae eus e spered EFFICIEN T, e, qui produit son effet, ou eus e benn ou eus e vem or, pr. id. ëffédus, oc’h, â, an. EFFAÇURE, ratui ^difaczadur.í^m. EFFIGIE, patrom, pl. ou; patram , diverch. pl. ou. Van. id., pl. eü. EFFARE, e, tout hors de ldi-même, EFFIGIER, pendre eh effigie, crouga

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EFF EGA ur re ê patrom, crouga patrom, crou* gand cals a boan, gad poëilad, o stry­ ga patram, pr. crouguet. va, o poëllat, o poanya. EFFILER, s’ éffiler, disneudénna, pr, EFFRAYANT, r, effreyzus,estlamus, et; dispenn a neudeü-ê-neudenn, pr. strayilhus,oc’h,an. Van. lorhus,sqoudispenuet. Van. disnedeiû, pr. et. tus, ob, an. EFFLAM, nom d'homme, Efflam. — EFFRAYER, effreyza, pr, et; estlaEnfant qui u nom Efflam , Flammicq. mi, pr. et; stravilha, pr. et. Van. lor-— Saint Efjlam, sant Efflam. — Le lieu heiñ, sqonteiû. A l. esmaëa . — Etreef de la chapelle de saint Efflam, en P Us tin, frayé, beza stravilhet, beza estlamet, diocèse (le Tréguier, Toull-Efflam. beza effreyzet, pr. bet. EFFLANQUÉ,e, diflancqet3disflancEFFRENE, e, diboëllet, dirollet, diqet, diflacqet. varc’hel, oc’h, â , aû. v. déréglé. EFFLEURER, enlever un peu de la peau, EFFR O I, effteyz, stravilh, fourm, spina , pr. et; spina ar c’ hroc'henn, qi­ soufflam, estlam. Van. lorh. gnat èn un drémen, p/.qiguet, B.rLéon, EFFRONTÉ, e, divergont, he?r,oc’h. ^liçzya, pr. et. — Effleurer une matière, añ. Vun. diveh, divergont. v. impud$nf% fi’en parjer que superficiellement, touich — Faire l’ effronté-, divergondal, pr, et. èn un drémen, pr. touichet; divlévi un Van. divergondeiû. dra f pr. divlevet; dirusqa ur materyEFFRONTÉE, mauvaise fille , pez dibennac, pr. disrusqet; cliçzya ur ma- vergont; soudurdès, pl. ed; pez lezr. , tery, pr. cliçzyet. v. ébaucher. EFFRONTEMENT, gand divergonEFFOiNDRER, s’ abîm erfondre, is- diçz, gàd hezrder, ez divergont. fonta, pr. et; disfonç.za, pr. et; difonç- \ E FKRONTEfU E, di vergondiez, hezr­ za, pr. et. — Le plancher est effondré, di- der. Fan. diveh ted, djvergontiçz. fonçzet eo an doubl, disfonçzet eo ar EFFROYABLE, stravilhus, estinus, plainch .— Laierre s’ est effondrée sous ce t- estlamus, effreyzus, oe’h, â, An. Van. techarrette,dlstenczvl eo an doüar din­ ehus. — Effroyable, excessif, démesure, dan ar c’harr-ze»/— Effondrer, vider du orrupl, terrupl. -— Il fait une dépense ef­ poisson, de la. volaille, difonçza, pr. et ; froyable, un dispign orrupl ou terrupl divouzelia, pr. et; distlipa, pr. et; cl is— a ra. tripa, istripa, ppr. et, Van. divoëlleiû. EFFROYABLEMENT,èn ur fæçzoun Une personne en colère se sert de tous ces festin us ou estlamus, dreist musur, orinots contre sa partie. ru pl. — Elle est effroyablement laide, or­ EFFORCER ( s’ ) de, èn liem nerza rupl eo vil, difæçzoun eo dreist musur. da, pr. èn liem neizet; pbëllat d a, pr. EFFUSION, épanchement, scuïîhadur, poëllet; lacqaat e stryifda, laCqaat po­ scuïlhadeg, red, discarg, scuilli.— E f­ an d a , pr. lecqëet; stryva quc’h,/)”. fusion de sang, red goad, scuïlhadeg goad stryvet; èn hem ibrza d a, pr. èn hem — Il y a eu une terrible effusion de savg de­ lorzet. — Il faut s’ efforcer à gagner lavie vant cette place, ur seuïihadeg terrup a éternelle, red e<> poëllat ou lacqât e boan c ’hoad a so bet dirag ar guær hont. Il ou lacqât e stryff da c’houinl ar vuez vaut mieux s’ exprimer par le verbe, ul lod eternal, red eo èn hem nerza da vili- lerrup a c’hoad a so bet scüühet dirag tout ar barados, red eo stryva ouc’h, ar ar guær hont. — I l fui fouetté jusqu’à binigenn ev.it gallout rpônet d’ar bara­ effusion de sang, seoiugezet voa qen na dos, red eo èn hem forza da cUiounil redé ar goad eus e lost. — Effusion dt ar barados;. bile, ur red apotum. — Une effusion de E F F O R T , stryff j pl. ou, stryvou ; cœur, un discarga galon. — Une effusion poëilad, pl. ou ; forz dreistordinal. ■ — de lapnes, ur scuïîhadur ou ur s jüïihaQui fait ses efforts pour venir ü bout de degdaëiou, ür seVüîh.dazîoü; quelque chose, stryvus, stryvant, poëlla EGAL;, égale, ingal, par. V,an. par,, dus, oc’h, an .— Atzb stryff, égal. — line beauté égale à la vôtre, ür"


EGA i 3 io gitened par d oc’hiny. — IivoUs est égal èm andred. — A mon égard, poùrce qui en toutes manières, ingal eo deoc’h ê pep est de moi, evit feat ae’hanoun-me. *■ — fæçzoun. — Un esprit toujours égal, un Sans aucun égard, diresped, divad, din* dèn ingal ê pep amsèr, un dèn atau ar vad. Van. divad. mémès — Rendre égal, ingala, ifìgali, ÉGAREM EWT, erreur en fait de cheppr. ingalet. — Devenir égal * ingalaat, min, fazy, Saouzan. — Egarement, er­ pr, ëet. — Qui n’ a point d’ égal, dispar. reur en fait de doctrine, faZy, pl. ou. Van. dispar, dibar, hem par. — Assem­ Egarement, mauvaise conduite, goall gun­ bler deux choses égales, parât, pr. parëet. du , cundu fa ll, goall vuhezéguez. —^ — EgaJt,plein, uni, compès, plean,plæn, Egarement d’ esprit, fazy a spered, sor-* ingal, oc’h, â, añ. Van. campoëz, cam- c’henn, rambrérez', ram b re, ppl. ou. peën. — A l’ égal, escoaz, evel, é c’hiz. EGARER, perdre une chose pour un — Philippe n’ était rien à l’ égal de son fils temps, dyaneqa, diancq , d yan cqout, Alexandre, Phelep ne >oa netra è scoaz ppr. et. Van. fayein, pr. et. — J ’ ai égaré d’e vap Alexandra. — Il aime peu de'per- ma clef, dyanqet am eus va alc’huez, sonnes d l’ égal de vous, neubeud a dud a Van. fayet em es me alhuë. — S ’ égarer so caret gandhâ evel doe’h-hu ou è sur lé chemin, fazya var an hend, pr. fac ’hiz dec’h-hu. zyet; dihincha, pr. et; saouzana ou saEGALEMENT, d’ une manière égaie, ouzani var an h en d , ppr. saouzanet. en fæçzoun in gal, gand iñgalder. — Van. fayein, diheëntcin. — Faire éga­ Egalement, autant l’ un que l’ autre, qe- rer quelqu’ un sur le chemin, te dévoyer, ment-ha-qeraent. — Egalement de ren­ dihiñcha ur re-bennac, pr. et; lacqaat te, ingalder-leve, iñgalder-rénd. ur re da fazya var an hend ou da saouEGALER, ingalà, iñgali, ppr. in galet. zani var an hend, pr. lecqëet. — S ’é­ V<in. «galeiii, ingaleiñ. — S ’ égaler aux garer, errer, aller çd et là, cantren, canautres, èn hem iñgali d’ar're ail, pr. èn treal, ppr. cantrëet. Van. cantreiñ__ hem ingalet.— Egaler, rendre Uni, <em ­ S ’ égarer en matière de fo i, fazya èr feiz, pesa, pr. et; plænaat, pr, ëet. Van. pr. et. ». erreur, errer.,— S ’ égarer, de­ campouïseiñ, campoëseiii, pampeen- venir un peu fou, girfolla, pr. girfollet; nein. sorc’henni a vizyou, pr. sorc’hennet ; EGALISER, iñgaliar ran u ou, pr. et; rambreal a amser-ê-amser, pr. ram~ distrei da ranna, pr. distroët; peur- bréët. v. délire. ranria, pr. peur-rannet. EGAYER, diverjtir, laouënnaat,/?r. ÉGALITÉ, ingaldèr .v. parité.— Ega­ ëet; renta laouënn, pr. rentet»— Egayer lité de biens, ingaldèr a vadou.— Ega­ l’ esprit, laouënnât ar spered. — S ’ é­ lité dlesprit, ingalder a spered, spered gayer, laouënnaat, pr. ëet. ingal,,iñgalder a imeur, umor ingal. EGLANTIER, espèce de rosier sauvage, EGARANT, qui égare, fazyos, oc’h , plantenn ros-gouëz, pl. plantemiou , an. — Chemin égarant, hend fazy us, pl. etc. ; plantenn am groas, pl. planlenhinchou fazyus. nou amgroas. v. gratte-cul. , EGARD, considération, resped, istim. EGL ti-ÜTlNE, fleur de, l’ églantier, ros-— Avoir des égards pour quelqu’ un, dou­ gouëz. guen resped d au rre; pr. douguet; ober EGLISE, temple, ilis, pl. ou. A l. Jan* vadda ur re-bennac, tnad-ober èn an­ lundi. — Eglise , ilis, an ilis. Van. id. dred ur r e , ober stad vès a ur re. — — Eglise de saint P a u l, ilis Paul, lan Sans avoir-égard d personne,,hep resped Baul. — L ’ Eglise militante, l’ assemblée dèn e-bet, heprespedinecuu,hepdif- des fidèles qui sont sar la terre, anaçzamtaranti nicun, hep sellet dèn e-bet. — ble eus ar gristénien catolicq a so var E u égard d sa dignité, gand'resped evit e an doüar. v. plus étroitement, sur le mot rencq, abalamour d’e garg ha d’e rencq militante. — L ’ Eglise patiente ou souf­ — A mon égard, envers moi, èm c’hêver, frante, an aczamble eus an anaoun W l


EGL EGL a so é poanyou ar purgator.—-L ’ église vihan. — La croisée d*une église, tenntriomphante, an ,açzamble eus ar sænt croaz an ilis, divreac’h an ilis, crbazeû guenvidicq èr barados. A l.,pour ces troh un ilis, pl. croazeunou ilisyou. — Près divisions de l’ église, an ilis stourmus, an de l’ église et loin de D ieu, a daust d’an ilissouffrus, an ilis tryomphlus.— L ’ E ­ ilis ha pell dioûc’h Doue, nep a chom glise primitive, är guen là cristényen, ar ê qichen an ilis hep mônet alyès ènlíy, gristényen a vevé ê coumançzamand ». mère. an ilis* ar gristényen guentaû. — jDans EGLOGUE, poésie pastorale, divisou la primitive Eglise, dans les premiers9siè­ eû guërs qèn-eûtre mæçzaéryen. cles de l’Eglise, e coumançzamand an EGORGER, couper la gorge, trouc’lia ilis, èn ôad qentâ eus an ilis, en dez­ e c houzoucq da ur re-bennac, pr. rou eus en ilis. — L*Eglise catholique, trouc’het. — Egorger, assassiner, munapostolique et romaine, an ilis catolicq, tra, pr. et; laza, pr* et. v. assassiner. abostolicq ha romén. — L ’ Eglise grec­ EGOSILLER ( s ’ )* hem dic’harga-* que, an ilis greëz, christényen ar sevel- denna,pr. et. V%n. himzigargatenneiâ. héaul ou ar Sav-héaul. — L ’ Eglise la­ EGOUT, cloaque, canol eûdan an tine, an ilis latin, christényen a r c ’huz» doüar, pl. canolyou ; can dindan an héaul, au ilis romæn. v. latin. — Le rit doüar, pl. canyou; laguenn-k.ær, pU de l’ Eglise latine et celui de l'Eglise grec- laguennou kær; san, pl. you. — L ’en­ que ne sont pas toujours le même, qiz ou fer est l’ égout du monde, an ifern a so al custum an ilis ê b roarc’huz-héaul hac laguenn iffam pe èn hiny èn hem zishiny ar mémès ilis e bro ar sevel-héaul carg an oll lousdonyou eus ar bed. —. a so dishêvel eû meur a boënd; qizyou Egout, ardoises qui débordent du toit, bord ou custumou an ilis var-zu ar c ’huz- an doënn avancet evit teureul a Jiell liéaul hac eûtreze ar sav-héaul ne dint an doilr,apàteiz an doënn.— Egout,ce qet hêvel ê pep tra ou ê pep poënd.— qui dégoutte des toits, an diveradur eus an L ’ Eglise grecque a souvent eu des diffé­ toënnou. Van. divir, diver, diveradur. rends avec t Eglise latine, sur plusieurs ar­ EGOUTTER, faire tomber goutte àgout­ ticles de la foi, an ilis greëz he deveus te l’humidité de quelque chose, lacqaat bet alyès dispud gand an ilis latin, var da zivera a strilh-e-strilh, pr. lecqëet. zerten poënchou eus ar feiz; christé­ EGOUTTOIR, instrument pour mettre nyen arsevel-héaul ha re ar c ’huz héaul la vaisselle d égoutter, diverouër,p/. ou. o deveusalyès èn hem arguët gand cals EGRATIGNER, crifinat,/w\ et; craa stryff hac a domder, dre’-n abecq da vignat, pr. et; crabiçzat, pr. et. Van. veur a boënd eus ar feiz, v, p a in .- E - crafignat, cravinat. glise-mère,celle qui en a d’ autres qui en re­ EGRATIGNURE,crifmadenn,p/.ou; lèvent, ilis-vamm. — La maîtresse église crivinadenn, pL ou; crafinenn, /?/ ou; d’ une ville, la plus digne, an ilis-veur.— crabiçzadenn, pl. oit; crafadur, pl. you. Eglise paroissiale, ilis-parrès, pl. ilisou- Van. cra.fìnadenn, cravadur,pp/. eii.-r* parrès, ilisyouparrès. — Eglise parois*- Egratignure considérable, scrabadeiî, pL siale,' qui a des succursales, m am m -ilis, scrabadennou. ilis-parrès. — Eglise succursale ou tréEGRENER, diraûva,pr. et; dic’hreuviale, ilis-tre, pl. ilisou-tre, merc’h-ilis. nyd) pr. et; dishilya, pr. et. Van. diha—— Le haut de l’ église, lein ou. nein an deixi, discreyneiû, scrunyeiû. — Les ilis. v. nef. — Le milieu de l’ église, ca- apôtres égrenèrent des épis, an æbestel a loun an ilis, creizenn an ilis, ar c’hreiz ziranvas tamoëzennou èn o naoün.— eus an ilis. — La grande porte de l’ église, Égrener une plante, diranva ul lousaoudor-dal, an orr-dal. — La porte du por­ ënn, tenna an had ou dishilya anhad tique, au côté de Véglise, dor ar porc’hed, eus a ul lousaouenn. dor ar vadizyand . — La petite porte à un EGRUGEOIR , ustensile pour, égrwger des côtés de Véglise, an .or a gostez, an or le self malouër , pl. ou. %20


EL A ELE Sa EG RU GEÏt, pulvériser, mala,/)r. et; — ,E largir , mettre hors de prison, dibribrusuna, pr. et. Van. maleiû, hrehon- zouuya, pr.et', dilaçza eus ar prisoun. neiiY, erennein. -— Egruger du poivre , pr. et. Van. tenneiñ a g e r prison, laom&la pebr.-r-Egruger du t e l, brusuna qein er mæs ag er prison. liolen, munüdi holen. ELARGISSEMENT, dilatation, ores* EGRUGEURES, brusun, bryenen- qançz, francqis, ledannidiguez._E nou. Van. berhon, crennadur. largissement, sortie de prison, dilivrançz EH , interjection, a h , ô. — È h , mon ou dilaçx eus ar prisoun. D ieu! a h , va Dofiel ô ra D oüe! — Eh ELECTEUR, qui élit, diuser, pl. diabien donc l ah-h’an-’ t a \— Eh bien donc, séryen; choaser, pl. y en .— Electeur d» vous «'«//ez/jas/ah-han-’tajne dit-hu qet* l’ empire, elector, p/, ed ; an electored EH ANCHÉ, ée, léspos, diléset, tor­ eus an Allamaign. -, ret corn e lés, disabellet. Van. digroE L E C T IF , â# , fu i peut être élu, a ësellet, torret a zigroësel. choaseur, a ziuseur^ a choaser. EH O N TÉ, ée, divè* , divergont, ELECTIO N , choix , choas, pl. o u ; oc’h , á , aíì. dius,pl. ou. ELAGU ER, couper les branches super­ ELECTORAT* carg un elector, pl. flues d’ un arbre, tailhaguëzenou frouëz, cargou an electored; electoraich, pt. pr. et ; discarga guëz-frouëz, pr. dis­ electoraiehou. carguet. Van. divarrein. ELECTR E, or blanc des Gaules, elvdr. ELAN , l’ action de s’ élancer, h ezr, ELECTU AIRE, purgacion tanau pt lançz. — Prendre son élan t qemeret e seoc’h , purgadurda loncqa* lançz ou e hezr, pr. id .— Elans de dé* ELEG A N CE, manière de s*exprimer votion, de pieux élans vers le ciel, c’hua- pure et gracieuse, Iangaich deread, ur nadou a zevocion, c ’huanadennou de- fæçzoun neat ha coandt da barlan t, vod etreze Doüe.—-E lan , quadrupède , u l Iangaich m a n m cq , u l Iangaich e n ellan , pt. elianed; un aneval gouëz he* ha dilicat. vel ouc’h ur c’haro ha bras evel ur ELEGANT, te, nep a brezecq dere­ m arc’h crenn.— Un élan femelle, lin el­ a d , pe a lacqa manivicq dre scrid ; lan ès , pl. ellanesed. nep so trémenet e langaïoh dre ar vuELANCEM ENT, mouvement vif du rutell. c. disert, corps, lançz, hezr.— Elancement, dou­ ELEGIE, pièce dé poésie, guërsou leur vive de quelque partie du corps, bèr, trist hac hirvoudus. pl, béryou; pistig , pl. pistigou. Van. ELEM ENT, corps simple, elfen, pl. broudeiï. — Sentir des élancements, ca­ ou ; elem end, pl. eleménehou. — Les hout béryou , cahout pistig, pr. bet. quatre éléments , ar pévar elfenn, ar pé­ Van. qéhut ou endevout broudeü, ppr. var elémend.— Elément, principe, v.-y. bet; bout broudet, pr. bet. -Elément, plaisir, oll-joa, oll-blijadur. ÉLANCER ( s’ ) se lancer, èn hem -L'étude est son élément, ar study a ra lan çza, pr. èn hem lancet,hem striuc- e oll-joa , ar study eo e oll-blijadur. qa a benn-hezrou a hezr ou gand hezr, ELEMENTAIRE, a aparchant ouc’h pr. hem strincqet---- S ’ élancer dehors , an elfennou. — Le feu élémentaire, el­ farda èr m æ s, pr. ëet,— Van. fardeiñ fenn an tan , eleménd an tan. er mæs.— Mon mal me donne des élance­ ELEONORE, nom de femme, Enorv, ments, pistiguet ou flemmet oun gand va Henory. . > ?? */ droucq,va droucq a zeu d’am flémmaou ELEPH ANT, animal très-gros, olyd ampistiga,broudetouberyet oun gand fandd, pt. olyfandted. Van. id. va droucq. ELEVATION, avantage, levésonn. ELARGIR , faire plus large, franc- - Elévation, hauteur, uhelded, uheqaat, pr. ëet; ledannaat, pr. ëet. ( Van. lenn, pl. uhélennou. A L bofh. ledanneiiï, ledannat.) distryza, pr. et. E L E V E , disciple, v.-y.


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ELEVER, hausser, «hcllaat, pr. ëet; [spéred bràs a zèn .— Un homme bien été* gorreo, pr. gorroët; sevel) pr- savet. vé , un dèn yaoüancq diorroët mad, Van. ih u elat, saüein, pr. seüél.— E - un dèn desqet mad , un dèn maguet lever, dresser, ériger, sevel, pr. savet; mad , un^dèn qelennet m a d , un dèfr dreçea, pr. et. — Elever une muraille , yaoüancq èn deus bet diôrroadur vad libellât ur" voguer. —- Élever un obé­ ou desqadurez vad ou magadurez vad lisque , dreçsa ou sevel ur goulounenn. ou qelennadurez vad. Van. un denyëu— Élever des pierres avec quelque machi­ ancq <îe zaüet mad ou disqet mad. v. ne, gorren m eiûgad un ingin . — Elever apprendre.— Des enfants mal élevés, bu­ sa voix, sevel e vouëz, gorren e c ’hrond. gale droucq desqet «u goall desqet ou — Élever les y eu x, sevel an daoulagad. droucq maguet ou goall vaguet; bu­ — Élever le limon d'une charrette, banna gale ne dint x}et qelennet-mad, boiiar c’harr, pr. bannet; guynta ar c ’harr, gale droucq-qelennet. Van. bugale go* jor. guyntet. — Elever, louer, lih^Ilaat all-deçzaüet, bugale goall-disqet. caër, pr. uhellëet. ». éclater. — Élever ELIE, nom d’ homme y E lya, Elyas. du plant, diorren p la n t, pr. diorroët ; V an. Ëly.— Les prophètes E lie , haie et maga plant, pr. rnaguet. Van. deçza- Jérémie , ar brofeded Elya, Esaya ha oüeiû ou deçzaü plant. — Élever, ins­ Jeremya; ar brofeded Elyas, Esayas ha truire, qelenn, pr. e t; disqi, pr. et ; JeremVas. desqi, pr. desqet; m aga, pr. maguet; ELIR E, diusa, pr. diuset; choasa, diorren, pr. diorroët ; rei desqadurez choas, p^r.choaset. Van. choës, choëvad, rei magadurez vad, rei qelenna- se iâ , pr. eheëSet.— Elire un maire -, un durezvad, pr. roët .— Élever sesenfants éc/ievin, diusa ou dius ou choas ou chodans la crainte de Dieu , diorren e vugale asa ur mear, ur schuyn .— Qui peut être è doujauçz Douë , maga ou qelenn e é lu , diusapl, choasapl, oc’h , à , afi vougalé é doujançz Doüe.— S'élever de a alleur da zius ou da choas, a ali be­ terre, h e m c’horren, sevel.— Les aigles za diuset ou choaset. s’ élèvent en l’ air d’ un vol fort rapide, an ELISIO N , retranchement d'une.lettre éred èn hem c ’horr èn ear gand un d'un mot, m ougadur, débradur.— Use nich bnan meurbed , an éred a nich fait des élisions en breton, surtout de la èn ear ribus meurbed. — Il s'élève des lettre a. E x . I l y a , beza ez eus, beza exhalaisons de la terre, moguedennou a eus. On d it , par élision , bez* ez eus, sao eus an doüar. — S'élever contre les bez’ eus. On dit, èm zy , pour eû ma zy, lois, sevel a ènep ou mônet a enep al ê ma ty; em eaû, pour ema efi aû; elésennou. Van. seüél einep, pr. saüet. m ezaû, pour ez ma ez an. — S ’ élever a’i-(f,essus des autres , sevel. E L IT E , choix , dius, choas, dibab, dreist ar re a il, èn hem lacqât dreist dilénn.— L ’élite de la jeunesse, ar choas ar re ail, crisqi e fortun, pr. cresqst.— ou an dius ou an dibab eus an dudyaIl s'élève une tempête, sevel a ra tour- ouancq.— C'étaient tous des gens d'élite, m andd, tourmandd a sao, arrU eus beza ez voant oll diouc’h an dibab, tud tourmandd. choaset qu tud dibabet a edont oll, tud ELEV È, hautyuhel, oc’h, â, aû. Van. dilënnet ez vouent oll. ihuél, oh , aû , aon, A l. b an , tel, tal, ELIZABETH , nom de femme, Ysa— Élevé au-dessus des autres, uhel dreist bel. — Sainte Elizabeth , santés Elizaa rre a il, savet dreist ar re ail .— Élevé beth. aux honneurs, gorroët d’an enoryou.— ELIZEE ( Je prophète ) , ar profed Elevé dans les honneurs, maguet èn en­ Elizea. oryou, maguet ê creiz an enoryou.— ELLAU, nom d'homme, Ellnu .— Saint Un esprit élevé, un génie supérieur, ur É ltau, sant Ellau . — Petit E lla u , El-spered uhel, ur spered subtil, \ir spe­ laùicq, L aüicq, Loïcq, Loüicg. red dreistordinal, ur spered caër, ur ELLE , pronom, féminin dont lemascu-


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lin est lui et il, h y , pl. iy. Van. id. — divroët ; ober da ur regu ellet b ro , pr. D ’eUe y anézy. Van. a n ih y, a nehy.— græt. -'Eloigner, un mal, le détourner, A elle y dézy. Van. d ih y , dehy. — Par pellaat un droucq diouc’h , distrei un elle , dreizy. Van. drenehy, drehy.— droucq divar, pr. distroët.— S ’ éloigner, E n elle y e n -h y , ènny. Van. enhy. — s’ absenter, pellaat diouc’h ul leac’h , Avccelle, gand-hy, gad-hy. Van. gued pr. pellëet. ÉLO IG N É, ée, bien loin, p ell, oc’h , hy.*— D ’ avec elle, d'elle, digand-hy, digad-hy. Van. de gued-hy, digued-hy.’ â. Van. id .— Eloigné de la ville , pell di­ — Sans elle, liep-zy, hep-dy. Van. hemp ouc’h kear. —r Eloigné l'un de l’ autre , h y ,— Hors d’ elle, e meas anezy, èr me­ pell an eil diouc’h eguile. ELO Q U EN CE, art de bien dire, loas anezy, èr meas anizy. Van. erm æ s a nihy.— Dit-elle, etnczy, eméy. Van. can çz, un displeg caër. —Avec éloquence, em ehy .— Qui donc? elles, piou eta? iy. gand lo ca n çz, èn ur fæçzon locant ou. •— D ’ elles, anézo, anézeu, anèzé. Van: elavar, ez distag, distag. ELOQ U EN T, te, locan t, ela v a r, anéhé. — A elles, dézo, dézeu, dézé. Van. dé hé .— Par elles, dreizo, d reiz eu, oc’h , â , aû. v. disert.— Il n’ y a rien d& dreizé. Van. drehé, drenehé . — Avec plus éloquent que l’ argent comptant, ne elles, gand-ho, gand-heu , gand-hé, deus tra qer locant evel an arc’hand gad-hé. Van. gued-hé. — D'avec elles , countand. E L U , choaset, diuset .— E lu empe­ d'elles , digandho, digadho, digandheu, digandhé. Va,n. deguedhé .— Sans reur, choaset daim palazr .— E lu tuteur, elles , hep-zo, hep-do, h ep -zeu , hep- lecqëet da voard. — Les élus , ceux qui d eu , hep-dé, hep-té. Van. hemp-tè. sont choisis par Dieu pour être sauvés, ar — Dirent-elles, em ézo, emézeu, emézé, re ch o aset, ar re choaset gand Doüe* eméé. Van. eméhé. v. eux . — E lle va, ar re a so choaset gand Doüe evit poçmônet a ra> beza ez a. v. il. •— • Elles zedi ar c ’hloàr eus ar barados , — Le li­ tont , mônet a reont, beza ez eont. — vre des élus, le livre de vie , levr ar re E lle est allée, eat eo , beza ez eo ëet.— choaset, al levr pe èn hiny ez eo scri­ Elles sont allées, ëet in t, eat in t, beza vet hanvou ar re a so choaset gand D oüe, al levr a vuez. ez int eat ou ëet. v. aller. ELU DER, éviter,,rén ta vean , rénta ELLEBORE, plante médicinale, evor. .—■ Ellébore blanc, an evorguënn, lou- dieffed,/>r. réntet; tec’het diouc’h , pr. id, ; trémen dreist, pr. trémenet. guys .— Ellébore noir, an evor du. E L Y S É E S, les champs elysées, bara­ ELLEBORINE, an evorenn. dos ar bayaned-coz goude o maro , vir EL ME ( feu éaint ). v. feu. ELOCUTION, manière de s’ exprimer, barados feiûtet gad ar bayaned eoz. EMAIL, compositiontrès-belle, cam ahu. fæçzoun da barlant. v. élégance. ELO G E, louange, m euleudy, pl. ou. EMANCIPATION,.disclæracion her­ — Eloge, panégyrique „ meuleudiguez , vez pe hiny ez eo græt ur minor dènpl. ou. — Faire l’ éloge d’ un saint, ober a d ra, discLæracion pehiny a lacqa ur meuleudiguez ur sant,7»". great, græt; minor èn e dra. EM ANCIPER, mettre un mineur en prczecq meuleudiguez ur sa n t, pr. possession de son bien, lacqât ur minor prezeguet. ELOT, nom d'homme, A lar, Aler. èn e d ra , pr. lecqëet ; disclærya ur m i­ Trég. et Van. Eler. — Saint E lo i, sant nor d èn -a-d ra, pr. disclæryet. — S ’ é­ manciper , prendre des libertés, achap eus Alar, sant Aler. Van. santlSlér. ELOIGNEMENT, distance. v.-y.— E - e zever, pr. achapet; qemeret re vras loignement, action du s’ éloigner d’ un lieu, lib erte, pr. id. E MB AB OUI NER, gagner par caresse$$ pellidigu-ez. ELOIGNER, faire retirer, pellaat. babousa, p rj et. EM BALLAGE, pacqaich, paeqaduVan. id.— Eloigner, dépayser ,d ivreï, pr.


EM B EMB rez. — Les frm$ d'emballage, «oust ar lir, devenir plus beau, caëraat, pr. ëet. paqaich. — Pl ne fait que croître êt embellir, ne ra EMBALLER , empaqueter , pàcqa , nemed caëraat o crisqi, ne ra nemed pacqa marc’hadonrez, pr, pacqet. «risqi ha caëraat m uy-oc’lw m iy. EMBALLÉ , ëty pacqet. — Une chose EMBELLISSEMENT, ornement', ca«mballée, pacqad, pl. pacqajou. ërder, caërded, paridiguez, qempenEM BALLEUR, p acq er, pl. yen; nadurez, qempennidiguez. pacqour, pt. yen. EMBLAVER, ensemencer une terre, ha* EMBARQUEMENT , ambarcqa - da ur pez doüar, hada ed èn ur pez xnand, pl. âmbarcqamanchou ; èm"- doüar, pr. hadet; lacqât ur pez doüar barqamand, pl. èmbarqamanchou. dindan ed, pr. lecqëet. EMBARQUER, ambareqi , pr. e t ; EMBLÉE, ( d ’ ), d’ abord et comme ^as­ èm bareqi, pr. et, Van. am barqeifì, saut, ribus, rebus, è un taul-count. pr. et. Tous ces mots tiennent du primitif EMBLEME, espèce de peinture symbo­ b a rcq , pl. ou, barque.— S ’ embarquer, lique, divinadell èn un dauienn, pl. dtV ambareqi, pr. et; comme dessus.— Il s’ est vinadellou; un dra da zivina peintet èn embarqué pour Lisbonne, ambarcqet eo un dauienn, pl. traou da zivina, etc. ou ambarqet èn deus evit Lichbon. EMBLER, laërez gad soutilded, pr. EMBARRAS, tracas, tregaçz, pl. ou; laëret. trubuilh, pl. ow.—-Embarras, obstacle, EMBOITER, cncA«sscr,emboëslla,pr. ampeichamand , pl. ampeichaman- et; lacqât just an eil èn eguile, pr. lec­ cliou; reustl, pt, ou. Van. ancom br, qëet. — Emboîter des os disloquées, ausa pl. eü. Embarras d’ esprit, peine qui an æsqern disléc’het, pr. auset. ». re­ parait au-dehors, troublyenn , troubla- mettre. d u r, encqrès, poan-spered. EMBONPOINT, état d’ une personne EMBARRASSANT , ante, tregaçzus, unpeugrasse, cüïlhder, cuïlhded, qicqampeichus, trubuilh us, reustlus, trou- der, tailh cuïlh, tailh qiguecq. — Elle blus, encqresus, oc’h , â , aô. Van. an- a de I*embonpoint, cuïlh eo,lard eo, un combrus, poënyug, o h , a n , aoô. dailh cuïlh he deus, ez ma ê lailh vad. EMBARRASSER, apporter,des obsta­ — E lle a trop d’ embonpoint, re lardeo, cles, am peich, pr. et ; tregaçzi, pr. et; re cuilh e o , re a guïlder he deus, re trubuilha, pr. et; encqresi, pr. et. — guicqecq eo. — Perdre son embonpoint, Embarrasser une rue , dazcompra , pr. coll e guïlhder, pr. collet; diguiga, pr. e t! eübi, pr. et ; id est, occupi. v. dé­ diguiguet;treudi,pr.et;treutaat,/?r.ëet. barrasser. Van. incombreni.— Embar­ EMBOUCHER, donner dans un cor, rasser quelqu’ un dans une affaire, fourra c’huëza èn un drompilh, pr. c ’huëzet: u r re èn un æffer, pr. fourret; accau- —•Emboucher quelqu’ un, c ’huëza ê té­ siouni poan ou tregaçz da ur r e , pr. et. aud ur re-bennac; ôbere guenlell daur — S ’ embarrasser, èn liem lacqât é poan re, /?r.græt; qentellya u r r e , pi\ et. gand un dra berçiiac , pr. èn hem lec­ EMBOUCHURE, l ’endroit par od les qëet; liem drcgaçzi gand , pr. hem rivières se jettent dans la mer, abei*, pl. dregaçzet; hem cneqi esi,pr. hem ç a c- yon; penn, pl. ou; discarg, pl. ou. E n cjreset. Galles, on dit aussi aber, — L'embouchure EM BATER, mettre te bat , baeza, de la rivière d’ Odet, penn Odet, par adou­ pr. et; baçza nu asen. • cissement, benn Odet, aber O d e t._EMBAUMER, balsami, pr, et; bau- L ’embouchure de la rivière de Lan-lldud, m a , pr. et. Van. baumei/i, pr. et — de Lhndeda, etc., aber Ildud, aber Ben­ Corps embaumé corf maro baJsamçfc ou niguet, aber Vrac’li, aber Rosco-güz, baumet ou oignarnanlet gad badina. etc. — Son paisseau f i t pris à l’ embouchure I ^ MBE L L lit, parer, orner, Caëraot, p>\ du port, qémëret voa e lestr èn aber ar cet; decori, pr, et. r. attifer. — Eniùsh poti: ou eu antre ai* perz. ''i .

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EME 32$ EMB EMBOURBER (s ’ ) , chomm èn lil l’ autre, èn hem vryatât an eil eguile. laguenn, pr. chommet ; colya, pr. et ; — Ils se sont embrassés avant d’ aller à con­ cola ,pr. et. — La charrette s’ est embour­ fesse, èn hem vryatëet o deus abarz ma bée, colyet ou colet eo ar c ’harr èi voüil- ez int eat da gofés. — Il a embrassé le henn, ohommet eo ar c’harrèllagueü* parti d’un autre, qem eret en deiss evît '— Il jure comme un charretier embourbé, un a il, savet eo evit un ail. — Ils ont touèet a ra ec’ hiz da ur chareter a vez embrassé trop d’ affaires, èn em garguet chommet e garr el laguenn ou a véz o deus a re a draou. EMBRASURE, ouverture, tarzell, pf. colyet e garr èr vouilhenn. — Je me suis embourbéMi bas, couëzet ovin tuhont èl ou; cranell, pl. ou. EMBROCHER, mettre en broche, bélaguenn , dare eo bet din chomm durya qicq, bérya eoan , pr. bëryet; lac­ hont èr vouilhenn. EMBOURRER, garnir de bourre, bou- qât ouc’h ar bèr, pr. lecqëet. Fan lacEmbrocher quelqu’ un, re lla , pr. et; goaruiçza gand bourell, qein doh er bir. — ■ pr. goarniçzet. —- Chaises embourrées, lui passer l’ épée d travers le corps, broc’ha cadoryou bou rellet, cadoryou goar- ur rë-bennac, pr. broe’het; treu ziurre niçzet gand bourell, cadoryou bourell. gand ar c’hleze, pr. treuzet. EMBROUILLEMENT, reüstladur, — Selle embourrée, dibr bourellet. luzyadur, bourouilhamand, bourouilEMBOURRURE, bourelladur. EMIÍÖURSER, yalc’h at, pr. e t; lac­ hadur. Fan. broüilh. EMBROUILLÉR, reustla. pr. et; lu qât èn e yalç’h, lacqât èn tu diouutâ, pr. lecqëet; tui, pr. tuët. Trég. tuin, pr zya, pr. et; lu ya, pr.et; bourouilha,pr. tuet ; sac’h a , pr. et ; lacqât èn e sae’h et. Fan. brouilheiñ, lu yeiñ, ppr. et.' v. embarrasser. — S ’ embrouiller, s’ embarras­ ou, èn e c’hodeH, pr. lecqëet, EMBilASEMENT,mcö>ìdí0,tan-goall, ser, èn hem reustla, pr. et; hem luzya, en-tan., pr. et. Fan . him luyeiñ. EM BRYON, fœtus, crouaduricq diEMBRASER, mettre en feu, allumer, efitana, p>\et; lesqi, pr. losqet; dezvi, furm, crouaduricq ê coff è vamm ne pr. et; dévi, pr. et. — Embraser et tuer, neo qet peur-furmet. efitana ha laza, ppr. et. — L ’ amour di­ EMBUSCADE, embûche, spy, pl. on; vin embrase les cœurs, ar garantez a Zoüe traped evitsupren an adversouryen eus a zeu da eûtana ar gaîonou. ar stadou oit re ail, p/.trape iou. — Etre EMBRASSADE, embrassement, brya- en embuscade, spya,pr.et; beza è spy evit tâ, pl. bryataou. — Donner une embras­ supren, beza ê par evit suprên re a il, sade, rei ur bryata, pr. roët. pr. bet. — Faire une embuscade pour sur­ EMBRASSEMENT tendre, ur bryata prendre les ennemis, lacqât soudàrdedèn çlos, ur brvata stard. BuHesq. ur star- ur c’hoad ou èn ul lac’hievit supren daïçq. — Embrassement d’ un petit en- adversouryen ar stadou, pr. lecqëet.'— fant, stardaïcq,/?/. stardaïgou; allasicq. Dresser des embuscades à Pierre , disposi EMBRASSER, serrer de ses bras, brya- spyouevitattrapPezr,/?r.disposet;antell ta, bryatàt, ppr. ëet. Fan. brehatât.— roüejou ou an tell trapedou evit derEmbrasser étroitement y bryata stard, c ’hel Perz, pr. antellet, antelet. Lryalât clos, ober ur bryata stard ou EMERAUDE, pierre précieuse, ur mæn clos, pr. græt. Parlant d’ un tnfajit, ober præcius a lyou glas, un emeraudenn, ur sîardaïcq, ober allasicq.— Enüras- pl. oui ’ sez-moi,monpetitenfant,gñt urslardaicq EMERVEILLER (s’ ), s’étonner. A u ­ din-m e, va rnabicq , grit-bu allasicq trefois on disait : marvailha, pr. et; mais diâ-me, va buguelicq-m e? — Embras­ ce moi signifie ordinairement: s’entetenir ser i’ etat religieux i qemeret ar stad a long-temps, habler. v. s’étonner, habler. reiigius, pr. rd.; mônet da vexa reHgjïis EMETIQUE, remède violent, lousou peidu veza Ica nés. -r— S ’ embrasser l’ un evit ober restitui ou evit strineqa divar


EMO 3 a6 EMM «r galoun, quyt-pe-zoubl, lousou tu - sot,digaçz gand-hâ.— Emmener avec soi, pe-du. EMEUT, fiente d’ oiseaux, cauc’h aezned. EMEUTE, sédition, rebell, pl. ou; di­ roll ê toüez arbopl ,pl. dirollou. — E x ­ citer une émeute, lacqât da rebelli, pr. lecqëet; attisa tan ou diroll ê toüez kæris, pr. attiset. -— Appaiser une émeute, peoe’hat ur rebell, pr. peoc’h etj ober trémen uu diroll, pr. græt ; dismanta ur rebell ou un diroll, pr. dismantet. EMEUTIR, fienter, parlant des oiseaux, çae’het, pr. id. EMIER, mettre en mie, brusuna, pr. et ; munudi, pr. et. Van. brelionneiñ, pr. et. — D u pain èmié, bara brusunet, bara munudet- Fan. bara brehonnet. EMINEMMENT, gand eçzelançz, gand parfedéd, èr basenn ubelà. EMINENCE, petite hauteur, uhéleñ, pl. ou; leac’h uhel, pl. leae’hyou uhel. Van. moltenn, pl. eû ; c ra h , pl. eü. v. colline. — Eminence, titre, eçzelançz. EMINÈNT, e, haut, élevé, uhel, oc’h, â , aû. Van. i h util, o h , a û , aoû. A l. bann. —- Lieu erninent, lec’h uhel ,7)/. lec’hyou uhel. — Eminent t qui excelle, eçzelant, oc’h , â , au. Van. id. — Un danger'éminent, ur pirilh taust, ur pi­ rilh dare, pl. pirilhou; un danger ê tail da erruouf, pl. dangeryou, etc. EMINENTISSIME, titre de cardinal, eçzelant meurbed. — L ’ èminentissime cardinal de Rohan , an eçzeland meur­ bed caidînai a Rohan. EM ISSAIRE,spyer, pl. yen; güeder, pl. yen.— Qui est habitué d’ être émissaire, güedus, oo’h, â, aû. EM MAILLOTT ER,envelopper un enfant, mailhura oum ailhuriür bugnel bihan, mailhura ur c ’hrouaduricqoMc’hrouadur bihan, ppr. mailhuret. Van. mailhureiû. v. drapeau. EMMANCHER, mettre un mdnchc, troada, pr, et; îroada ur bennvec,i‘ust£ ur bennvecq, pr. fustet. EM M AN CU ELil, troad er . pl. yen. EMMENER, digaçz, pr. et. Van. id. — Emmener par beau ou par force, digaçz dre gaër pe dre heg. -*** Emmener avec v

lorsqu’ on s’ en retourne, caçz gandhâ, pr. caçzet. EMMENOTTER, mettre des menottes, pOtailha daou-zourn ur re, pr. potailhet; grisilhouna an daouarn, pr. grisilhounet. EMMI, parmi, au milieu, me tou > ê metou. — Emmi la place, metou ou ô metou an dachenn. — Emmi les champs, ê metou ar parcqou. EMMIELLER, enduire de miel, mêla, pr. et. Van. meleiû. EMMIELLÉ, doux comme miel, mê­ le t, qer douçz evel ar râèl hac ar succantin. - - D e s paroles emmiellées, comp­ syou mèlet, compsyou trémpet ebarz èr mèl,compsyou qerVlouçz ec’hiz ar mèl. EMOLUMENT, traitement, profid pcmdezyecq, pl. profidou pemdezyecq. E MO NC T O IR E , glande spongieuse, goagrenn, pl.on . — Èmonctoires de l’ aine enflées , ar guërbl, ar verbl. v. aine. ÈMÖNDER, dîscoultra, pr. et; dis­ courra, pr. et. Van. diorbleiû, divarreüi. v. ébràncké.— Emondé par le menu, discoultret pez-ê-bez, discourretbarre-barr .—-Qui n’ est pat émondé, discoultr. EMONDES, branches coupées, scoultrou, scoult, scourrou, divachadur, divarradur. Van. diorblach, divarradur, dibilhadur. EMONDEUR, celui qui émonde lesarbres, discoultrer, pl. yen; discourrer, divarrer, di vacher, ppl. yen. Van. diorblour, pl. diobleryon; divarrour, dibilhour, ppl. yon, yan. EMOTTER ,rompre les mottes d’ unchamp, dibouloudenna an doüar, pr. et. Van. divottenneiû, bloçzat, ppr. et. EMOTION, agitation, trouble, esmaë, pl. ou; esmoa, pl. ou. De là le mot fran­ çais, émoi. — Etre en,émotion, tire ému, troublé, esmaëa, pr. et; esmæa, pr. et; dazerêna, pr. e t; dazgrêna, pr. et. —• Emotion.quçlqueressentimentouresie d’un accès<le fièvre, dazcrenicq, azcrênicq, un tammicq crezn. — Il a encore un peu d’ émotion, un dazcrènicq èn deusc’hoàz, un azcrênicq ou un tammicq crezn a sq c’hoaz gand-hà.


EMO

EMP

EMÖUCHER, chasser les mouches, di- louez ar goumun. — S*émouvoir, être guellyena, pr. et ; lémel ar c ’hellyen, ému, beza touichet, beza tenerëet; tüpr. lamet. Van. diguellyonneiû, digly- m a, pr. e t; taaa, pr. et; teari, p r .e t ; onnein, ppr. et. glasa, pr. et. — Dfe s3émouvoir de rien, EMOUGHOIR, instrument pour émou- beza bepred parfed ha peoc’hus, beza cher les chevaux, diguèllyennouër, pl. où. atau ar m ém ès, pr. bet. Parle sans EMOUDRE, passer sur la meule, blé- t’ émouvoir, comps gand diazested* rima, pr. et; ^réolyma, pr. e t; lémma comps hep tan a, parlant hep teari ou. gand ar vlérim ou gand ar vreolym. hep tærigenn ou hep tom igenn, prezecq hep glaséntez. Van. lUémmein, lémmein. EMOULEUR, gagne-petit, blérimer, EMPALER , traverser d’ un p a l , pl. yen; breolymer, pl. yen ; lém m er, peulyaur re-benn ac, pr. peulyet; b c* pl. yen. Van. lémmour, luémmour,pp/. rya pen-ê-benn ur re-bennac, pr. et, yon; libonicq, pl. libonigued. EM PAN, raouënn, pt. ou. Van. ro­ EMOUSSER, ôter le tranchant, tal- han, pl. eu. — Un empan, ur raouënn. touza, pr. et; dalla, pr. et; mouçza, pr. Van. ur rohan .— La mesure, la longueur et. Van. qizeiû, dalleiâ. —* Emousser, d’ un empan, ur raouënnad, pl. ou; ur ôter la pointe, m ouçza, pr. et; dirusqa, pelvad, pl. ou. Ce dernier est proprement pr. et; touigna, pr. èt; dispourbella, pr. palme. — Deux empans font un pied et de-" et; tuzum i, pr. et. — S ’émousser, v. é- m i, diou raouënn a dal un troadadmousser. — Jémousser, ôter la moâsse des hanter. — •Mesurer par empans, raouënarbres, distaga a rc’henvyoaan sèc’hicq na, pr. et. Van. rohañneiâ^pr. et. Ces diouc’h an guëz. Trég. distagañan tous- deux mots signifient aussi, par métaphore, qan ou arspouë diouz argouë. H.-Corn. bien battre quelqu’ un. — Celui qui mesure divano, pr. et; distago arm an diouz ar par empans ou qui bat un autre, raouën*» guë, pr. distaguet. ner, pl. yen. Van. rohannour. EiMOUSSÉ , e , taltouçz « dall , . EM PANACHER, plumachénna, pr. touign, tuzum, oc’h, â, an. Van. qizet, et; goarniçza gand plum aich, pr*. et. dall. — Couteau émoussé par le tranchant, EMPAQUETER , envelopper;, pacqa , èountel taltouzott dall. — Couteau dont pr. et; pacqedi, pr. e t; lecqâat èn u r la pointe est émoussée, countell touign ou pacq, pr. lecqëet. Van. groûnat, groûtuzum. neiû, ppr. et. EMOUVOIR, ébranler, mettreenmou- EMPARER ( s’ ) de, qem eret, pr. id.; venunt, bralla, pr. et; lacqaat da vral- èn hem sézisa eus a , pr. èn hem séziIa, lacqât ê brall, lacqât da gueulusq, set; hem sézya, pr. hem sézyet. Van. pr. lecqëet. — Emouvoir, mettre les hu­ qemér, pr. et; him sézyein, hum sézymeurs du corps en mouvement, direiZa an ein, pr. him ou hum sézyet. — S ’ empa­ umoryouê corf dèn; direiza ar yec’hed, rer de la ville, qemeret kæ r, èn liem sépr. direizet. — Emouvoir, exciter, tou­ ziza a guear, èn hem sëzyâa guær. — cher, altisa, pr. et; douguen da, pr. dou- S ’ emparer du bien d’ autrui, qemeret a guet; élumi, pr. et. — Les injures emeu- enep justiçz tra an héntez, hem sézisa vent la colère, ar rebechou a zeu da at­ eus a dra e neçza ; mahoumi tra an tisa an tan ê penn un dèn ou da élumi hentez, pr. mahoumet. — S ’ emparer argoler. «— Emouvoir de pitié, douguen de l’ esprit de quelqu’ un, mæstrouny a ur da druëz, douguen ur re da gahout re, pr. ei; beza mætr var spered urre; truez ouc’h, pr. dougUet; espirout tru- gouarn tir re, pr. goüarnet. ëz da, pr. espiret; touich caloun ur re, EM PATER, salir de pâte, toasa, pr. pr. touichet; tciaeraat caloun ur re-ben­ et. Van. toésein,pr. et. — J ’ ai les mains nac, p r . tenerëet. —- Emouvoir quel­ tout empâtees, toazet eo oll va daouque sédition, douguen ar bopl da rebel- zourn, ne deo nemed toas va daouarn. ii ou d’en hem rayolti, elumi an tan ê .— J ’ ai la, bouche , la langue tout empi-


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EMP EMP têe, toasecq eo orrupl va guinoü, va EMPESER, ampési, pr.et. Van. amzéaud. peseiû, em peseiâ, ppr. et---- Empeser EM.PAUMER, recevoir dans la paume le linge, digotar, pr. et. ». détirer. — de lamainune baie q il’ on a lancée, ploum- Dresser U linge empesé, liouarna leyïn a , pr. et» Van. plommciñ, pr. et. — naich, pr. et ; dreçza, pr. et. — L ’jidion JEmpaumer, prendre et serrer de la main, d empeser, ampésaich, ampesérez, amscraba, pr. et; pega,pegui,/?/?r. peguet. pésadur. Van. ampesereh, empeseieii. Van. srcapein. — JEmpaumer, donner EMPESEUSE, ampesérès, pl. ed ; un soufflet de la paume de la main, rei ui; ampeseurès , pl. ampeseureused. palvad ou stlafad da ur re, pr. roët. v. EMPESTER, donner la peste, digaçz souffleter.— Empaumer, gagner par adres­ ar boçz, digaçz ar voezenn, pr. et.— se, gounit dre iineçza,gounit garçdcom­ Un air empesté, un ear clan vus, ur goall psyou caër, pv- gounezet. ear meurbed.— Une haleine empestée, ua E MPÊ CIIE ME NT,obs tacle, opposition, alan flærytis meurbed. am peicham and, "pl. ampeiehamanEM PETRER , lier deux jambes à un chou. Kflîî.arrestamand, arrest,/?/?;. eü. cheval', huala, lieuda,/>/?r. et. Van. fao— ■Empêchement de mariage, ampeicha- dein, pr. et. ». entrave. — Empêtrer, at­ manchou da dimizi. — Empêchement tacher la tête du cheval d l’ un des pieds di seulement empêchant, ampeichamand a devant, pennasqa, pr. e t .— S ’ empêtrer, dale un dimizy, pe avirne véz great. s’ embarrasser dans quelque chose,-èn hem ■ — Empêchement diriment, ampeicha- reustla èn un tu-bennac, pr. èn hem mand a dorr un dimizy great. — Oter reustlet. tous les empêchements, sevel pep ampeiEM PH ASE, expression forte et qui dit 'cham and, pr. savet. beaucoup en peu de mots, ar fæçzoun da EMPECHER, mettre empêchement, lavaret cals a draou gand compsyou am peïch, pr. e t ; lacqât ampeicha­ nerzus ha berr; divi^c’huëzet, pl. dim and, pr% lecqëet; miret ne, pr. id. visou c ’huëzet; divis nerzus ha berr, Van: ampecheiû mirein, miret. A l.hy- pl. divisou nerzus ha berr. bu, -— Voins l’ empêchez detravailler, amEMPHITHEOSE, bail d long terme, peich a rît anezâ cia labourat. — Je ne lizer-ferm evit pell am ser, hac a eil vous empêche point d’ aller, ne virañ qet padout bede naountecq vloaz ha pévar» ouZoc’h da v ô n et.— Empêchez-le d’ al­ uguent.— Terre donnée d emphithéose, ou ler, miril nedaë, m iritoundhanedaë. d bail emphitéotique, found feurmet evit 1ÍMPEIGNE , le cuir de dessus le: sou­ pell-amser ou evit hirr-amser , found lier, eneb, pl. ou. — Du cuir d’ empeigne, fermet evit meur a vloazvez. lezr ëneb. EM PIETER, usurper, maliomi, pr. ‘ EMPENNE, aileron d’ une flèche,s\x\} et; mahoumi, pr. et; de m aha, fouler pl. you; stuyou ar «æz ou ar vir. aux pieds. EM PEUEUR, souverain d’ un empire 9 EMPILER , mettre en pile , berna, pr. impalazr, pl. edj empalaer^ pl. ed^yen et. Van. berneiñ, pr. et. — Sôu$ l’ empereur C/iarlemagne, dindan EMPIRE, états d’ un empereu" y emrèri an impalazr Charlès ar bras, en palaërded, stadoü an empalaër,— Em­ dra edo an empalaer Charlès ar bras o pire, auforité, m æstrouny, mæstrourèn. -— L ’ empereur d’ Occident 9 ap im- nyez, mæstrouhyaich, galloud__ Voire paîazr christen , empalaer ar c yhuz- empire est trop dur pour pouvoir durer, re heanl. — L 9empereur d’ Orient 9 an im­ Vras eo ho mæstrounyaich ou re galed palazr % turuc<j, empalaer ar seyel-hé- eo ho mæstrouny evit lavaret e hallé aul ou ar sav-héaul. v. empire. — * Em ­ beza h i rr-ba dus. — A voir de iempiresuv pereur, poisson fort grand9 un empalaër- l’ esprit de quelqu’ un, cahout galloud var vor5 pl. empalaêred-^or. spered ur re,pr. bet .— Sous l’ empire,sous EMPESAGE , ampésaich* r. empois. l’autorité dt Louis~le-Débonnaire, eûdaa


EMP E M P **9 »èiî an impalazr Loys ar c’han. — Je ne ober «n dra-bennac, pr. lecqéet; qeU ferais pas pour un empire , n’er graëiï meret un implich-bennac, pr. id. qet evit ar roüe. EMPLUMER, garnir déplumés, t . em­ EMPIRER, goaçzaat, pr ë e t; fal- panacher---- S ’emplumer, se garnir déplu­ laat, pr. ëet. Van. falleiû, fallat, goa- més, se couvrir de plumes, parlant des pe-, h a t, goaliein* — Ce malade empire de tits oiseaux dans le nid, stuc’hya, pr, et» joiv en jo u r , goaçzaat a ra a zeiz-ê plufiya, pr.et; de stuc’hya vient drstuc’h^ deiz d’an dèn clan-hont; bemdiz e vo- sans plumes. •— S ’ emplumer, t ’ evricfur açza d’an dèn claÿ-hont , fallaat a ra stuc’hya, plunhât, pr. plunëet. bemdez an dèn clañ-hont, torc’horaat EMPOCHER, embturser. v.-y. a ra bemdiz an dèn clafi-hont* EM POIGNER, ampoign, pr. et. vt EMPIRIQUE, charlatan, lousaouêr, empaumer. pl. yen ; tryacqler, pl. yen. EMPOIS, amidondélayé, ampès. Van. EM PLACEM ENT, lieu od bâtir une ampés, ampès. v. empeser. maison, etc*, aplaçzamand un ty. . EMPOISONNEMENT, ampoêscuEMPLATRE , palastr, pl. ou.— Ap­ nérez, pistry. Van. ampoësonneréh. pliquer une emplâtie, palastra, pr. e t; EMPOISONNER, ampoësouni, pr. lacqât ur palastr; pr. lecqëet.— Avoir et; laza gad ampoësoun, pr.lazet. Van. des emplâtres sur le corps, beza palastret. ampoësonnein. — S ’ empoisonner, èn < — E lle est couverte d’ ulcères et d’ emplâtres, hem ampoësouni, pr. et. Van. him amgoulyet ha palastret eo oll, leun eo ar poêsonneiñ. flæriadenn a c’houlyon ha goloet a ba- EMPOISONNEUR, ampoësouner, lastrou.— Petite emplâtre qu’ on met sur V &n.ampoesonourtp/. von. vau les tempes f teltenn, pl. ou ; telt, pl. ou. EM POISONNEUSE, ampoësouneEM PLETTE, im plich, pl. implijou; rès, pl. ed. p rén , pl. prénou. — J ’ ai fait mon em­ EM POISSER* enduire d» poix, pega, plette , great eo va implich ou va phren pr. peguet; frota gand peg, pr. frotet. guenen,prenet am eusoapréneteo gue­ Vtn. pegueiñ, pigueiA, ppr. et. nê qement am boa da bréna. EM POISSONNER, lacqât pesqediEM PLIR , carga, pr. carguet; leu- gou munutlciMir stang redet evit ponÿa, pr. et. — Em plir, mettre comble, bla a névez,lacqaat munus èn urstancŒ barra, pr. barret; lacqât barr, lacqât ou èn ul lento. da veza barr j pr. ëet. EMPORTEMENT, transport de colère, EMPLOI, occupation, commission, im ­ treusport, pl. treusporchou, amportaplich , pl. implijou. Van. im pie, im­ mand, pl. amportamanchou; tirfourp lich , ppl. eü. rad-buanéguez, pl. fourradou-buanéEM PLOYER, faire usage, impligea, guez, ur brouilh-coler, pl. bouHhoupr, impliget; impligeout, pr. impliget. coler; barrad-coler.p/.barradou-coler. Vm. im pligeiû, im pleein, ppr. et. —- EMPORTER, porter quelque chose d'un, Employer mal son temps , goall-im pli­ lieu à un autre, douguen, pr. et ; diougea an am ser, pr. goall-impliget ; o- guen,pr. et. Van. douguen. A l. portiff, ber goall-implich eus an am ser, coll portaff. — Emporter quelque chose avec an am ser, pr. collet; laërez an amser, soi, caçz un dra gand h â, pr. caçzet. pr- laëret.— Employer bien le temps, im ­ — Emporter, tenir, ôter, caçz gand hâ pligea èr vad an am ser, ober un im ­ dre nerz; lemel, pr. et, lamet. — Em ­ plich vad eus an amser. — Employer porter, entraîner, stlegea, pr.et;trayna, quelqu’ un, lui donner de l’ emploi, impli­ pr. et; douguen. — Emporter, peserplus, gea ur re, rei implich ou rei labour da poësa muy, pr. poëset; sevel un ail, p K ur re, pr. roët. — S ’ employer d quelque savet. — fJn côté de la balance emporte chose, èn hem rei da un dra, pr. roët ; l autre, ur c hostez eus ar balatoçz^a hem lacqât da un dra, hem lacqât da boëe muy eguid egnite, m c’bostez « 4a


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EMP aav «galle. -^-Empertér, prévaloir., treë- Celui qui emprunte, emprester, pt. yeaj e’hi, pr. et; beza treec’h, pr. bet; fæa- amprester, pl. yen ; nep a guemer ê z a , fæ za, pr. fæzet. S ’ emporter, se prèst. Van. amprestour, emprestour, mettre en colère, buanecqaat, pr. ëet ; Íppl. yon , yan. — Celle qui emprunte, hem dreusporti, pr. et; hem amporti, empresterès, pl. ed. EMPUANTIR, rendre puant, renta pr. et; cahout «r bouilh-coler* pr. bet; sevel var e ellou, pr. savet. Van. dis- flæriua, pr. rentet; lacqât da flærya, talmeifì, pr. et. — Sujet d s’ emporter de pr. lecqëet; carga a flear ou a 11arr, pr. colère, tearus, tcerus, bouilhus, treus- carguet; ampoësouni gan d ar flear, pr. portus, am portus, buanecq, oc’h, â , ampoësounet. v. corrompre. — S ’ enan. ». colère. ■ — S ’ emporter aux injures, puantir, coumançz da Hærya, pr. couinjurya, injuryal, ppr. injuryet; oana mançzet. v. se corrompre. EMPYRÊE (le ciel), aneéemperyal, cunugen. pr. canet- — Se laisser empor­ ter à unepassion aveugle* heulya ganddal- an eê im peryal, arbanados, an eé. EMULATEUR ou émule, rival, ooncur* lentez e voall-in«lmacion, pr. heulyet. EM PORTE-PIÈCE, t. d# cordonnier, rent, qui donne ou qui reçoit de l’ émula­ tion, qen-oazus, qen-voarizyus, nep a distammer, didammer. . EMPOURPRÉ, e , pourpret. — E m ­ ro pe a receo qen-damouëz ou qen-oaa pourpré de sang, poürpret gând ar goad, ou qen-voarizy. ». concurrent. EMULATION, désir d’ égaler, qendagoloëta ç ’iioad, livet gand ar goad. , EMPREINTE, patrom,/?/. ou; eftgra- m ouëz, c ’hoand d’en hem barfetaat, qen-oaz,qenvoarizy .— Il y a de l’ émula­ vadur. EMPRESSEMENT, prest, hast, c ’ho­ tion entr*eux, qen-damouëz a so eñtrezo, and hastiff. — L ’ empressèment que j ’ a­ qenoaz ou qenoarizy a so eñtrezo^oazoM vais de vous voir, ar preçz ou an hast ou goarizy a so qen -eñtrezo.— Ce jeunehemar c ’hoand hastiff am boa da oz cuêl- mt n’ a nulle émulation,an dèn yaoüancqlet. — Sans empressement, celui quin'est hont a so digaloun ou digouraich, ar pas empressé, dibreçz, oc’h , â. — C'est pautr yaoüancq hoñt n’en deus qet l’ homme du monde qui a le moins cPem­ an distérâ qen-damouëz ou ar bihaaà pressement, an dibreçza dèn a allec’k da o’hoand d’en hem barfetaat ou d’ea vellet eo ou a ouffae’h da lavaret e o , hem avançz. EN, prép. qui marque le temps et le lieu, un dèn eo evit an dibreçzâ. EMPRESSER (s’), èn hem breçz» da ô, en, devant une consonne; èn, devant une ober un dra, pr. èn hem breçzet; ober voyelle. —■Il est en ville, beza ez ma eñ un dr a-benn ac gand preçz ou gand has- kear, bez’ e ma ê kear, ez ma en kær, tigted,/?r. græt; hastaaffoduhastabuan e ma ê kær. — Il est en France, en Espa­ da ober ou da lavaret un dra-bennac, gne , ez ma é Gall, è Spaign, e ma en pr.hastet. Van. distalm eiô, him breç- Françz, en Spaign. —- E n monjardin, zein, ppr. et. en ma maison, e’m jardin, e’m zy, idest, EMPRISONNEMENT, prisounérez, ê ma jardin, ê ma zy. — E n Italie, en prisounadur. Afrique, èn Italy, èn Africq. — E n ce EMPRISONNER, prisounya, pr. et; temps-ld, èn amser-ze. — E n même prisouna, pr. et; lacqât èr prisoun, lac­ temps, è ou ki i memès amser. — E n , qaat ebarz èr prisoun, pr. lecqëet; plan­ signifiant un lieu éloigné, da. — Il est allé t a èr prisoun, pr. plantet. Van. lacqeiû en France, en Espagne,ea\.eo d a C ’hall, er.prison; boutein er prison, pr. boutet. da Spaign. — Il ira en Angleterre ou en EMPRUNT, amprest, pl. ou; em - Italie,- mônet a rayo da Vre-Saus pe prest, pl. ou. Van. id., ppl. eü. d’an Italy. — E n, signifiant dans, èr, eEMPRUNTER, em presta, pr. et; barz, ebarz e, ebarz èr. v. dans.— En, amprèsta, pr. et; qemeret ê prest, pr. signifiant comme, evel, ê c’hiz, ê guiz,eid, Van. am prestein, empresteiñ. — j vel da, eo’his d a.— - E n ami, evel ur \


ENC 551 ENC m ignoun, ê c'hùs ur m ignoun, 6 gui* ceinte, femme grosse? brasés, gtecq vrada ur mignoun. — En fou, evel ur foll, sés, pl. graguez vrasés. Van. moues bra­ ê c ’hiz ur foll, evel da ur foll, ê c’hiz da sés, pl. mouësedbrasés; mouës sézy, pl. ur foll, ê guiz ur foll ou da ur foll. — moutsed sézy. •— Sa mère étant enceinte E n , particule, qui marque le gérondif, ç, de lui, è vamm o veza brasés divarneavec l’ infinitif, èn ur. — E n lisant, o zan, ê vamm oveza ouc’h e zouguem ENCENS, gomme aromatique, ezenç. leen, in ur leenn. — E n mangeant, o dibri, èn ur dibri. ■ — E n , relatif de la >ENCENSEMENT, l’ action d'encenser, » personne, signifiant de lu i, d’ eux^anezà, ezençadur. anézo, e , ho. —- Je connais les tours de ENCENSER, ezenzi, pr. et; azeuli cet homme, et vous en ites le fauteur , me ezeñs, pr. azeulet.— Encenser les autels, a eneff troydellou an dèn-hont, hac a ezefisi an auteryou. *— Les tyrans vour oar penaus ez ouc’h ar favorer anezâ laient obliger les t+int* martyrs d’ encenser ou e favorer. — Je connais ces gens-là et les idoles, an dyranted a fellé dézo counvous en êtes le chef, me a ene an dud hont iraign ar sænt merzeuryen da azeulj ha c’huy so ar penn anézo ou c ’huy a so ezeñ d’an idolou. ». sacrifice, sacrifier. Encenser tes grands, les riches, les louer, ho c ’habitan. — E n , relatif de la chose, — ■ signifiant de cela , eus a guement-ze, a tes flatter, rei lorcTi d’ar re e ’halloudus, guemeñ-ze, eus a dra-ze. -— Je vous en rei mogtied ou rei mélaich d’ar re vras, avertis, me o c’haVertiçz eus a guemeô- pr. roët ; mogudi ar binvidyen hac ar ze ou a gnem en-ze ou eus an dra-ze. re a so ar vouFgand ho, pr. moguçdet. Celui qui encense les autels, ezeñser, —* E n , relatif du lieu, signifiant d’ ici, de — ■ Id, ac’han, ac’hano. Il s’ en va, mô­ pl. yen. ENCENSEUR* flatteur, m euler, pl. net a ra quyt ae’han. —• I l en revient, dônet a ra a c’hano. v. de là, d’ ici.— E n , yen; meler, pl. yen; mogueder,pL yeu. ENCENSOIR, ezeñsoüer, pl. ou. signifiant d cause, pour, èn abecq, dre ENCHAINEMENT, sorte de liaison qui an abecq, dre’n abecq, evit, èn, dre,ê. *— E n punition do votre faute, êpunicion se trouve entre les choses, ehadennadur, d ’oz fazy, evit castisahofazy, èn abecq j adennad lirez, jadennadur; sti ollad, pl. d’O fao t, dre’n abecq da ho faot, dre e u ; stropad, pl. ou. — Les sciences ont bunicion eus ho fau t, etc. v. les mots entr’ elles une espèce d’ enchaînement, entre joints à cette préposition ou particule en. ar sqyanchou éz eus ur m anyel ch aENGAGER, mettre en cage, caouëdi, dennadur. — Un enchaînement d,e mal­ pr. et; lacqât èr gaouëd, pr. lecqëet. heurs, ur stropad reuzyou, ur strollad ENCAISSER, mettre en caisse, boës- droucqeüryeu. ENCHAINER, chadenna, pr. et; ja­ tlaat, pr. eet ; lacqât eû boëstl. ENCAN, vente publique au plus offrant, denn a, pr. et. Van. chadenneiñ, ch aecand, accandd. Fan. incqandd, san- lenneiñ, cheingenneiñ. — Jésus-Christ t a u l.— Vendre à l’ encan, guërza èn e- a enchaîné le démon et. les puissances infer­ candd ou èn accandd,. pr. guërzet. Van. nales, hon Salter Jesiis-Christ en deveus guërheîn èn incqand ou ê santaul, pr. chadennet Satan as hac e oll ziaulou. g;uëi;het. — Le sergent crieur qui vend d ENCHANTEMENT, charme, magie, achantouréz, pl. ou. À l. hudd, rh yn , l’ encan, ar sergeant embanner. ENCAVER, encava, pr. et. — Enca- rhinyau. v. mystère. — Lever l’ enchante­ caver du vin, eûcava g u ïn , lacqaat ar ment, diachanta, pr, et. Van. disorceiii. EN C H ANTER, user de magie pour opé­ guïn, èr c’hao, pr. lecqëet. rer quelque-merveille,achania^pr.et. Van. ENCAVEUR, ruilher, pl. yen. . ENCEINDRE, environner, entourer , bamem,sorcein, ppr. el. A l. luidu, hudiff. -— Enchanter, enlever, achanta, ra­ eñcerna, cerna, gouriza, ppri et. ENCEINTE, circuit, clôture, cern, pl. vi «za , ppr. et. ENCHANTERESSE, achantourès, ou; sclotur, pl, ou; tro, pl. you. — JEn-


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ENC ENC pt. ed. Van. batnoures, lorhttc$,ppl. ed. une autre, enclaoui, pr. ê t Plusieurs ». fée. - yieilU enchanteresse , achan­ paroisses de Dol sont enclavées dans les au­ tourès coz f grac’h an diaul. Van. coh tres diocèses de Bretagne, cah parresyoït bamourès. eveus a escoply Dol a so e-fìclaouët ENCHANTEUR, aehanter, pl. yen; ebarz èn esxoptyou ail a Vieyz*—. La achauteur, pl. yen. Van. bamour, abu- principauté d’ Avignon est enclavée dans la Bour, lorbér, lorbour, ppl. yon , yan. Provence, princélez Avignon a sucncla* ENCHARGER, recommander forte­ cuët ebarz ê Provanc. • ment, encarga, pr. eûcarguet; erbedi E N C LIN , porté d, douguet d a , donstard, pr. erbedet. guet dte natur da, costezet etreze. — ENCHASSER, mettre dans un châssis, Enclin d la vertu, douguet dre natur da stærna un dauienn, pr. stærnet. — E n ­ braticqa ar vertuz, douguet d’ar ver» châsser une porte ou une fenêtre dans un tuz, costezet entrezearvertuz .— Enclin châssis, stalapha un or pe ur prenest, au vice, costezet entreze ar viez, donpr. stalaphet. — Enchâsser un mort, le guet d ar v iç z, douguetdre' natur da mettre en sa chasset archedi ur c ’horf ma­ veza vicius. — U est enclin d f avarice, ro, pr. archedet; lacqât ur c ’horf maro douguet eo dre natur d’an avariçzded èn arched ou èn arc’h ou èr guëler, pr ou d’an avariez, natur eo dezaû beza lecqëet^ avaricyws,avarieyus eo dre natur, cos­ ENCHÈRE, augmentatio n dt prix,lors­ teza a ra eñtreze an avariçzded. qu'on vend quelque chose d l’ encan, cresENCLOITRER. v. cloîtrer. qadur a bru . Van. saataul. — Mettre EN CLORE, enfermer, d o sa , pr. et. quelque ckose d l’ enchère, la vendre auplus Van. eloseiû. v. enceindre. « — Enclore haut prix, guërjsa ouc’h an uhelâ diner un jardin, l’ enfermer de murailles, closa ou an uhelâ pria. — Mettre l’ enchère, ur jardin,murya ur jardrin, pr.m uryet. teureul var un aH,/?r. taulet; lacqât var ENCLOS, espace de terre enfermé, clos, un ail ou dreist un ail, pr. lecqëet; lac­ pl. you. Van. clos, pl. eü. v. enceinte. qât cresq. EN CLOUER, partant de canons, en■ ENCHERIR, augmenter de prix, deve claouï, pr. ë t; enclaoüi canolyou —• ■nir plus cher, qeraat, pr. c e t; crisqi a E ncbuer, parlant d’ un cheval, enclaoui, bri z 9 pr, cresqet ; uhéjaat, pr. ëet. — pr. ët. Qn prononce enclaoui. Les, blés ont enchéri, qerëet eo an ed , ENCLOUURE, enclaüadur. Cresqet eo ar priz eus an e d , uhélëet ENCLUME, anneu, pl. anneuyou; eo an ed. «— Faire enchérir les denrcts, anvez, pl. you ; anve, pl anvëou. Van. ober qeraat an traou, pr. græt;lacqaat annëu, pU annëuyëu; anneau, annean traou da gueraat, pr. lecqëel; uhel- e n , ppl. ëu. Iaat an traou, pr. uhilicot. ENCOFFRER, eñcoufFra, pr. et ; ENCHERISSEUR, celui qui enchérit, eouffra, pr, e t; serra èn ur c ’houfFr , qeraouër, pl. yen, — Enchérisseur, celui pr. serret. q-ui fait une enchère, nep a lacqa an traou ENCOGNURE, angle, coign, pl. ou; da daivezout èn un ecandd ou ên un cern , pl, you; eiioaign, p l: ou. accandd, nep a daul var un ail, nep a ENCOLURE, haut du corps du cheval, lacqa var un ail ou dreist un ail. —■Le air de l’ homme, an dailh eus ar goudernier enchérisseur, nep a lacqa uhélâ, zo u cq , an dailh eus an d èn , ar iæçnep a lacqa an dinér uiicla ou àn dive- zoun eus an dèn.— Ce cheval a une en­ za cresq. colure bien toui'née, ur guüzout coand ENCHEVÊTRER, mettre le licou à un èn deus ar m are’h maû ou a so gand cheval, cabestra. pr. et; penveslri, pr.et. ar marcrli-mâ , — Ce jeune homme a toute EN CH IFRENÉ, sifernet. v.enrhumé. ïencolure d’ un sot, au dailh eveus a ul . ENCHIFRENEE ( s* ), &iferni, pr.et. louauda so varan dènyaouancq-hont, ENCLAVER, enfermor une chose dans fæçzoun ur sot a so gad an dèn y a ou-


ENC END 313 ancq-hont, un troad lue a so èn bou- dennadur eus an oll sqyanchou dés­ tou an dèn yaouancq-hont. tumet oll açzamblès. ENCOMBRER, dazcom pra, pr. et. ENDETTER ( s ’ ) , faire des dettes, V m . imcombrein, pr. et. v. embarrasser. dastum die ou dlëou, pr. et v. dette. ENCORE, c’hoaz. Van. h o a h .— Je EN DE VER, se dépiter, despilal, pr. n’ai encore rien vu , n’am eus guëllet ne­ despitet; despetal, pr. despeïet. Van* tra c ’hoaz.— Il vivra encore quelque temps, id. enrfêver vient de dézvï et dévi,7 brûler. I beva a rayo c ’hoaz un neubeud amser. ENDIABLE, furieux, etc., d ia u le t, — 'E ncore, déplus , davantage, ç ’hoaz , poezedet gand an diaul. v. diable. oue’bpenn, ouzpenn. Van. dohpeënn. ENDIMANCHER ( s’ ) , qemeret ou — Il y a encoi'ej beza ez eus c'hoaz, bez’ lacqaat ou guysqa e abichou su l, hem ez eus ouc’bpenu, ouzpenn a so.-—E n­ lacquât evel da sul. core, une seconde fois , adarre, arre. Van. ENDIVE, cicorea ledan. are. — Encore que. quoique, peguementENDOCTRINER , dottrina , pr. et. bennac, petra-bennac. — Encore qu’ il Van dëutrinein, pr. et. soit sans crime, il n’ est pas innocent, peENDOMMAGER, doumaicha, pr. et; guemend-bennae ne véz qet criminal, goalla, pr. et ; ober gaou , ober dou­ ne deo qet èn oll dan oll divlam. m aich, pr. great, græt. ENCOURAGER, courachi, pr. et ; ENDORMANT , qui endort, cousqe— rei couraich, pr. roët. Van. rein cou- dus,cousqus. Van. cousqedicq, cousrach.— S 'encourager, hem gourachi da, qedus. pr. hem gouracliet; qemeret couraich, ENDORMEUR, qui endort, cousqepr. id. der, pl. yen. Van. bam our, pl. yon. ENCOURIR, mériter, douguen, pr. ENDORMIR, lacqaat da gousqet, douguet ; couëza d indan, pr. couëzet; pr. lecqëet; ober cousqet, pr. græt. v. gounit, pr. gounezet ; cahout, pr. bet. dormir. — S ’ endormir, cousqet, pr. id. — Encourir l’ excommunication, couëza Van. cousqet, cousqein, ppr. cousqet. dindan an "escumunuguen , douguen — S ’ endormir sur le soin de ses affaires , an setançz a escumunuguenn. — E n ­ cousqet var e æfferyou ; lezirecqàt var courir la haine de quelqu’ un , cahout ou e affæ ryou, pr. lezirecqëet. — Endor­ gounit caçzouni un ail; dônet daveza mir , engourdi*• un membre, cousqet ur caçzëet gand un a il; dônet da veza mémpr, gourdi ur mémpr, pr. gourdet; caçzaüs da un ail, pr. deuët. m orzaur m ém pr, pr. morzet.— J ’ ai la EN CR E, composition pour écrire, ly ­ jambe endormie pour l’ avoir tenue longou m atery, lyou matury. Van. liü .— iempa pliée sous moi, cousqet eo va garr, Encre luisante, lyou lufrand. — Encre gourdet eo va garr , morzet eo va garr, rouge , lyou ruz..— Encré d’ imprimerie ,j qemeneuryen a so èm garr. v. engourdi'". lyou moulou, lyou da voula, duad ENDORMI, négligent, leAt, dyegus, monlou. lezyrecq, disourçy, oc’h , â. ENCRIER, partie de'l’ écrltoire, corEN D O SSE, fatigue, charge, beac’h:, ned-lyou, pl. cornedou-lyou ; corned poart.— Ce Monsieur ne vous a pas trouscritol, pl. cornedou scritol.— Petit en­ oé, j ’ ai eu l’ endosse de le recevoir, ne doe’h crier , .cornedic, pl. cornedouïgou. — qet bet cafet gand an autrou - h o n t r Plein l’ encrier, cornedad lyou, pt. cor- bac evelze àm eus bet ar boan d’e re­ nedadou lyou. ceo ou hac evelze èm eus douguet a r ENCUVER, béolya, pr. et; qybelîat. beac’h eus aguem en-ze. pr. qybellet ; lacqât èr véol ou er giiiEN DOSSEM EN T, signature au dos bell, pr, lecqëet; reneqa ebarz èr bailh, d’ un acte, titr, pl. titrou; an titr a lecpr. rcncqet. qear var gfteyn un deta. v. étiquette. ENCYCLOPÉDIE, scimee universelle. ENDOSSER, mettre sur son dôs , lacsqyand général eus a bep tra, ur ja- qât var e gueyn, pr. lecqëet; qemeret


ENF 534 END var e gueyn ou var e choucq, pr. id .—- dan ar glao hac èn avel. Van. chaiEndosser le harnois, quemeretan harnès. cein y pr. chalcet. *~~Endosstr, écrire au d*s d’ un acte, ti­ ENDURCISSEMENT,dureté, de cœur, tra un acta , titra un obliçh, pr. titret; caleder .— Aveuglement d’ esprit et endur scriva var gueyn un oblich, var gueyn cissement de cœur, dalléntez a spered ha caleder ha galoun. u l lfcer-ceinch, pr. scrivet. EN DROIT, le bon côté <fune étoffe, ENDURER, anduri, pr. e t; souffr, etc. , an tu mad .— La plupart des étoffes souffri, ppr. et ; gousaûv, pr. et ; gon» ne se travaillent pas par l’ endroit mais par zaû , pr. gouzâvet. Van. souffreiû, an» Venters , ne rear qet an darvuyâ eus an dureiû, gouhanveiû, ppr. et.-— Qui se entoffou dre an tu m ad, hoguen dre peut endurer, supportable, soutfrapl, an tu e n e p .— Endroit, lieu, leac’h, pL gouzâvus , oc*h, â , aû .— Qui ne se peut leac’hyou ; læc’h , pl. læc’hyou; an­ endurer, intolérable, dic’houzàvus, didred, pl. andrejou. — E n quel endroit souffrapl. est-il? pe ê leac’h ou pe ê læc’h ou pe ENEIDE, poème héroïque de Virgile, $n andred ez ma eû ?— Endroit, envers, carm ê faver Enëa. qêvér, andred .— E n mon endroit, èm ENERGIE an nerz eus a ur c ’hêvér, èm andred. — A l’ endroit de g u e r, etc. ses amis ) è qêvér e vignouned, èn an­ ENERGIQUE, nerzus, oe’h , â , añ. dred e vignouned. Van. nerhus. — Un style énergique, up ENDUIRE, couvrir d’ un enduit, iû- styl nerzus. dua , pr. et ; eûdua, pr. et ; guïspona, ENERGUMENE, poçzedet gad an pr. et. — Enduire une muraille de plâtre , droucq-spered. etc., iûdua ur voguer, eûdua ur voguer, ENERVER, affaiblir, dinerza, pr. et; iûdua ur voguer gant pry-raz ou gand Van. dinerheiû, pr. et. raz eu gand plastr .-— Enduire un Vaisseau ENFANCE, bugaleërez, bugaleaich, de poix, de suif, guïspona ul lestr, eû ­ mabérez.— L ’ enfance du monde , buga»dua ni lestr gad soa,vtær, braë. v. gou­ leërez ar bed» coumançzamand ar bed, dronner, suiver. ar c’hentâ oad eus ar bed. — D is l’en-* *ENDUIT, composé de chaux, eûdu, fance, a vihanicq. Van. a vugale .— Dit pl. enduou; indu, pl. iûduou .— Enduit mon enfance y a vihanicq, a ba voùeñ dé mortier, eûdu pry-raz. — Enduit d’ ar­ bihanicq, a-ba edon crouadur, a-ba gile , iûdu pry.— Enduit du bassin pour voa aû oad-tener, abarz ma yoa dèn faire de la bouillie, toeqenn. aclhanoun .— Retourner en enfance, disENDURANT, ante, patient, paciant, trèi â hugaleëre* , pr: dïstroët; d$nei ê bugaleaich, pr. deuët^ souffrus, gouzâvus , oc’h , a , aû. ENFANT, buguel, pl. bugale, buENDURCIR, rendre dur, caledi, pr. et. Van. caledeiñ .-—Des esprits aveuglés galëou; bouguel, pl. bougale ; croua­ et des cœurs fndurcis, sperejou dallet ha dur , pl. yen. Quoique ce dernier mot si­ Calounoù caledet. v. coutume. — S'en­ gnifie proprement créature, cependant il se durcir, devenir dur, caletaat, pr. cale- dit en parlant d’ un enfant de sept ans ou tëet. Van. caletât, pr. caleteit, cale- environ. Van. croédur, crédnv, ppl. bu­ teet, caletet.'— S ’ endurcir au travail, ca­ gale, buguéle* biguele, créduryon.— letaat diouc’h an travel ou diouc’h an Enfant, petite fille, croUadurès, pl. ed. trevel ou dioùc’h al labour* ober e gorf Van. croédures-, credures, pl. credudiouc’h el labour, pr. græt èn hem resed. — Enfant d'un an , buguel bloaz, derri diouc’h al labour, p>\ èn l>em pl. bugale bloaz. —- Enfant posthume, dofrret.— S ’ endurcir aux coups , caletaal buguel daliff, buguel deuët goude ma­ dindan an taulyou; donet da galedi ro e dad, un, daliff qæz. — supposé, gad an taulyou, pr. deuët. — S ’ endur­ crouadur la ë re tb tig u e l læc’hyet.— acir sous la pluie et'le vent, caletaat din- dopté. buguel anzaVet, crouadur per-


ENF ENF 33* c’hentet. — trouvé, buguel dianzavet, bugale vad ha goall vugale. buguel esposet, crouadur cavet. On le ENFANTEMENT, guinivælez, guisurnomme ordinairement du lieu 9Ù il a été nidiguez, gueitelyez. Van. ganedigueexposé. D e ld , ces noms dt Pity la Pierre, ah. v. accouchement. Pity la Ru , Pity la P ort, Pity du P r é , ENFANTER, guenel, pr. ganet. Van« Pity des Champ* , Pity du Chêne, etc.— ganein, pr. ganet. Enfant légitime, duguec legitim. — à la EN FAN TIN, ine, a aparchant ouc’h mamelle, jbuguel ouc’h .ar vronn , bu­ bugale. ». amusement, enfance. guel varar vronn,—-baptisé, buguel ba* ENFARINE R, couvrir de farine, bleudezet.— non baptisé, buguel divadez.— d a , pr. e t; golei gand b le u d , pr. go­ Petit enfant f buguelicq, pl. bugaligou; loët. — E n fariner, poudrer ses cheveux „ crouaduricq, pl. crouaduryennigou ; bleuda e benn, bleuda e vléau.buguel bih^n, pl. bugale vihan ; crouENFARINÉ , couvert de farine, bleuadur bihan, pl. crouaduryen vihan ; deucq, bleudeeq, ppl. bleudéyén.'— bouguelicq, pl. bougaligou. Ce dei*nier Des docteurs enfarinés, qui professent une mot est du Bas-Léon.— Petite enfant, pe­ mauvaise doctrine, doctored. bleudeucq, tite fille t crouaduresicq, pl. crouadur bleudéyen fall, bezyou guënnet, bleire&edigou ; crouadurez vih an , pl. crou- zy doñ,leern douçz, alanigued, tirguiaduresed vihàn .— Petit enfant, fils, ma- zyer al leaz livris,etivy caloun an doüar. b icq , pl. mibyennigou; mab ^ ih a n , ENFER, séjour des damnés, an ifern, pl. mihyenn v i h a n Petite enfant, fille, an ivern. Van. id .— Les diables de l’ en­ mero’hicq, pl. merc’ hedigou ; m erc’h fer , diaulou an ivern — La rage et la vihan, pl. m erc’hed bihan .— De petits furie de l’ enfer, ar gounnar hac an di­ enfants, bugale vunud, bugale vihan boëll eveus an ivern. — L ’ enfer est au Van, haraçzigueü .— Les enfants9 ar vu- centre de la terre , â ia 5o lieues de nous , gale, ar vougale. Van. en haraçz. — an ifern a so ê creiz caloun.an d oü ar, Petit enfant, d l’ égard du grand-père, nyz, daouzecq cant léau hachanter-c’hant pL ny zed; douaren, pl. ed. S i c'est une\ achanen.— L ’ enfer impitoyable ne rend filley nyzès 9 pl. ed; douarenès*/?/. ed . jamais ce qu’ il a une fois pris , an ivern — .Donner des enfants, parlant d’ une fem­ criz ha cruel ne zispeg nepred evès ar me mariée , ligneza, pr. e t; rei bugale, pez èn devez ur veach lounqet. v. épr, roët.— Avoir des enfants, cahout bu­ ponge.— Les enfers od descendit Notre Sei­ gale f pr. bet .-— Etre en travail d’ enfant, gneur,an ivernou, an Iymou, allymbou* beza ê poan vugale. Van. bout ê poën ENFERM ER, serra, frr. e t; sarra, ft vugaie .,— Jouet d’enfant, c ’hoaryell, pré et ; serra ebarz. Van. serrein, char* pl. ou. v. amusement.— L’ écriture sainte rein, cherrejn efearh, ppr. et. c. ençaparle d’ un enfant de cent ans, en Isaie , ver. — Etre enfermé dans la prison, beza ch. 6 5 , v. ao , ar scritur sacr a gomps serret ebarz ar prisoun .— Je l’ ai enfer­ deomp eus a ûr buguel a gant vloaz. mé dans mon coffre, serret eo guené èm — Les erifants d’ Adam, bugale Adam.— e’houffr ou ebarz èm c ’houffr. — S ’ en­ J^es enfants de l’ église, bugale an ilis , fermer, èn hem serra èn u l leac’h , pr. guïr vugale an ilis. — Les enfants de èn hem serret; serra an or var e gueyn, chœur, m açzicod, pl. ed. Van. cloër v. renfermer. munud, maçzicocfed. —r Enfants gâtés E NFERRER, percer avec un fer , touípar trop de complaisance, bugale collet. la , pr. et; treuzi gad ur c ’hleezê, pr. Enfant du mari ou de la femme seule­ treuzet ; goulya ur re gandur c ’hlezef ment, lès-vugale .— De bons enfants, (li­ gand ur goao,pr. goulyet. — S ’ enferrer, bertins , "bugale disourcy, bougale di- se jeter soi-même contre l’ épée de son en­ reolyet ou dirollet. — D es enfants déna­ nemi, èu herrç strineqa e-unan ê becq turés , bugale dinatur, bugale criz ha clezê e adversour, pr. èn hem strinG, dinatur .— De bons et de méchants enfants, qet ; ober e zroucq e-u aaù , pr. grsBt.


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ENF ENF clasq e-unan c zrbucq-ëur, pr. et. — bouffir, pennbouffî, pr. et; c ’huëza, pr, S ’ enferrer f se nuire par ses paroles, etc. , et. — Le levain de bière fait enfler lepain èn hem antell e-u n a n , pr. èn hem an- ar goëjl byer a lacqa ar bara da c’h uëza! tellet, hém goll e-unan./?r. hem gollet. —- Enfler une vessie, c’huëza ur c’huiENFILER, passer du fil dans une ai­ zigüell ou ur soroc’hell. —• La mer s’en* guille , lacqât neud èn nadoz, pr. lec­ fie , c’ huëza a ra ar mor. — La rivière qëet; neudenni un nadoz, pr. e t .— s’ enfie,crisqi a ra ar stær. —^Enfler^ëEnfiler un chapelet, stropa ur chapeled, norgweillir, c’huëza, pr. et; stamboupr. et. -— Enfiler des moules de bouton , c’ha^ pr. et., — La bonne fortune l’a enflé S’ropa, strolla, pr. e l .— Enfiler des per­ d'orgueil, C’huëzet eo terrup gad e forles v stropa perlas, strolla pevlesénnou. tu u vad , slam bouc’heteo oll gad e for­ s— De quoi enfiler un chapelet, sirop , pl. tun vad. v. bouffir. ou ; stroll, pl ou.— L ’ action d’ enfiler, ENFLÉ ( i l est ) comme un crapaud, stropérez, stropadur, slrolladur.— Ce­ c’huëzet eo evel un touçzecq. ' lui qui enfile t stroper, pl. yen. — Celle ENFLURE, maladie, coën v, coëzv, qui enfile, stroperès, pl. ed . — Q ui n’est coëzvadur, coëzvaden. Van. foanü.— pas enfilé, distrop, ur chapeled dislrop. Enflure d ta gorge, dépôt d’humeurs, pen— Enfiler un chemin, qemeret un hénd, sac’h.—Enflure, parlant du style, c’huëz, «r ru , pr. id .-— Enfiler là venelle, s’en­ c ’huezadur.— Enflure, parlant ducceur, fuir, qemeret an teac’h, pr. id. ; achap stambouc’h .— Enflure, parlant des eaux, quyt, pr. achapet .— Enfiler son ennemi, cresq, c ’huëz.— iEnflure aux mains, co­ treuzi e adversour gad ar c ’h lezê, pr. ëzv , coëûv. Van. aoüidd.— Petite en­ treuzet. v. enferrer. flure, coëzv ic q , eoënvicq, coëzvaduENFIN, er-fin. Van. id. — E n fin , ricq, coëzvadennicq, coëûvadennicq. bref evit e ober berr, evit trouc’ha ber. Van. foëûüicq, fouëûüaduricq. — Enfin, en un inof, èn ur guer. Van. ENFONCEMENT , cavité, lieu creux, evit fin. •— Je vous dis enfin , pour con­ toull doun, pt. toullou doun ; leac’h clusion, me a lavar deoc’h èn ur guer, doun, pl. leac’hyou doun ; lec’h cleuz, hac ur guer a dal can t, penaus , etc. pl. lec’hyou cleuz ; cleuz, pl. you ; ur — Enfin, à la fin, d’ar parfin, èndivez, c ’hleuz ; creu z ,p l. you ; ur c ’hrenz. id est, evit an divezâ; enerdiguez, id ENFONCER , faire entrer bien avant, st, evit an eur divezaû. caçz douu, pr. caçzet; lacqât doun, ENFLAMMER, eûflâm m i, pr. et, pr. lecqëet ; planta doun, pr. plantet. eûtana, pr. et; tandammi, pr. et. Van. V m . planteiû don.— Enfoncer, pousser anflammeiû, pr. et. r. allumer, brûler. jusquau fond, goëledi, pr. et; caçz be­ — S*enflammer, parlant du feu, crégui, de ar goëled, planta bede’r goëled.— pr. croguet;tanflammi,/?r,et; flamma, Enfoncer un clou , planta un taich.— pr. et. — Le feu s’ enflamma tout-à-coup, Enfoncer quelque chose dans la terre, plan­ an tan a grngas èn un taul, an tan a ta doun ên doüar . — Enfoncer dans un zeuasda grégui èn un taul-count, an marais, mônet doun èn ur palud, pr. tan a flamma s èn ur moumend. — ëet .— Enfoncer de vieux navires dans l’ eau S ’ enflammer l’ un l’ autre, parlant des per­ pour faire des digues, goëledi listry coz sonnes, èn hem eûtana, pr. et; èn hem ou caçz da’r sol coz listry ou caçz da eûtana an eil eguile, tanflammi an eil voëled ad dour coz listry, evit ober ur ouc’h eguile, flamma an eil qen eguile, chauçzer. r. couler bas. — Enfoncer une flamma an eil diôuc’h eguile; qenflâm- porte violemment, difounçza un o r , pr. mà, pr. et; hem guenû^mma, pr. hem difounçzet; divarc’ha un or, pr. divarqenflammet. c’het; bunta an or èn ty , pr. buntet ; ENFLER, s*enfler de maladie, cuënvi, terri un or, pr. torret. — Enfoncer un pr. e t ; coëzvi, pr, et; Van. coëûveiû, bataillon des ennemis,direneqa ha discarr fouaûüeiû, ppr. et. — Enfler, s’enfler, soudarded var droad. -r- S ’enfoncer de


E N F * ENG tS*. plus eti plus, mônet doun oo’h-doun glouedenn, pr. lecqëet; mogMedi bé­ •S'enfoncer dans une forêt , mônet doun vin pe güicq moo’h, pr. et.— Nous som­ i n ur c ’hoad } pr. ëet, eat. mes ici enfumés, moguedet terrup oump ENFOUIR, enfoncer des arbres dans la am â, taguet, ou lazet omp amà gad terre , lacqaat guëz doun èn doüar, pr. ar mougUed .— Vieux portraits enfumés, lecqëet; planta guçzdoun èn deüar, coz patromou^moguedel, pourtrezyoui pr. plantet.— Enfouir, cacher en terre, coz inouguedet.— Énfutnè, ée, mogue­ cuza èn doüar, pr. çuset .-^Les avares det, mouguedet. enfouissent leurs trésors dans la terre, an ENGAGEANT, ànte, attrayant, hoadud avaricÿus o veza ma ez eo stag o laüs, hoalüs, licaoüus, o c * h ,â , añ.— c ’halounou ouc’h an doüar, a guz a- Engageant, nœud de rubant> un taustalyès ho ïeñzoryou èn doüar .— Enfouir ïcq, pl. taustaïgou.— Engageante, man­ son talent, lesel dibrofid un doilnézon- che de demoiselles, beg-m ainch, pt. natur , pr. leset. v. talent.— Ce prèdica- begou-mainch; lo.ñt-pigg,p/. lostou,etc. teur a grand tort d*enfouir son talent, gaou ENGAGEMENT , aliénation pour un bras èn deus ar prezegueur-hont ou ne temps,^goëstladur a vadou evit un am­ deo qet dibec’h ar prezegour-hont, o ser, mgaich. —- Engagement, contrat, lesel dibrofid an avantaich èn deveus obligation, oblich, pl. oblijou.^-ljn^abet digand Doüe ha digand natur dèn. gement, ce qui est mêlé, embarrassé, qe— ENFOURNER, ifourna, ifôrna, fôr- m esqadur, ampeichamand__ Enga­ nya , ppr. et. Van. fourneiû, fôrnyeiâ, gement, attachement, carantez, hentappr. et. — Enfourner du pain, ifourna durez, oblich, ingaich, attaich. b ara, lacqât ar bara èr fourn, pr. lec­ ENGAGER, mettre en gage, ingagi ^ qëet — -A mal enfourner, on fait les pains pr. ët ; goëstla , pr. et ; lacqaat è go­ cornus, o droucq ifourna e rear cornecq ëstl, pr. lecqëet ; rei eñ goëstl, pr. roët. ar bara, 1 Vm . angageiô, iôgagein, ppr. et. — ENFREINDRE, tioler une loi, etc., Engager son bien, l’ aliéner p&ur Un temps, terri ul lésenn, pr. torret; mônet a e- goestla ê dra evit un amser, rei e dra nep ul lésenn, a cnep'un ordrenançz, ê goëstl ev it, ingagi e dra èvit un am­ a enep un urz ro ë t, pr. ëet. Van. tor- ser merqet . — Engager sa parole, rei » rein ul lésëenn. — Enfreindre la Içi de c’her.— J ’ ai engage ma parole, roët am Die il et celle du prince, terri lésenn Doüe eus va gu er, èn hem iñgaget am eus, ha hiny ar roüe. < ý — Engager d entreprendre quelque chose 9 ENJFÙIR ( s ’ ), tec’h e l, pr. tec’het. contraign ur re da ober un dra, pr. qemer an teac’h ou .an tec’h , pr. qe­ countraignet. — Engager par raison et m eret; achap quyt, pr. achapet quyt. entreprendre quelque chose, douguen ur Léon, teéchet, pr. id. Van. teh, tejieiû, re da ober un d ra , pr. douguet.— En* ppr. tehet; achapeiñ, pr. achapet. — gager quelqu’ un dans une affaire, fourra Le lemps s’ enfuit, an amser a achap di- ur re-bennac èn un æ ifer, pr. et; laegueneomp, an amser à drémen prést. qât ur re ën un æffer , pr. lecqëet. — Le chien de Jean de Nivelle s’ enfuit Engager quelqu’ un dans son parti, tenna quand on Cappelle, qy Yau a Nivel a de- ur re èn e d u,'ten na u rreèn tu gandàc’h pa èr galvër, bez’e ra ar c’houn- hâ , pr. tennet .— Engager au service du trollbeod’arpezaoulenneurdlgandhâ. roi, a ro lli, pr. et; engoëslla , pr. et.-± ENFUMER, remplir de fum- e , mo-j S ’ engager , s’ obliger pour quelqu’ u n , èu gu cd i,p r. et; m ouguedi, prr et. Van. hem obligea evit un a il, pr. èn hem mouguedeiû , moguedeiû. Trég. mo- obliget.— S ’ engager dans un lieu étroit, guediïi, m ouguediñ, ppr. et. — Enfu­ hem ingagi èn ul leac’h striz, pr. hem mer du bœuf, du salé, obí;r bévin saë- ìùçaget.S'engagerdans une affaire, hem son, p r græ t; lacqât bévin» pe qicq fourra en un æffer,/>/\hem fonrrét;hem sal da disec’hîi var ar ^lousd 911 var ar1lacqât èn un æffer, h em iû çag i èa un 45


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ENG ENGENDRER, se former, èn hem

æffer, pr. kem m%aiget.~-S*eng*ger au j serv ice auroi, hem arolli,pr. hemarollet. >furmi, pr. èn hem furmet .— Les insec­ EN GÂG ISTE, qui tient un domaine tes s*engendrent de la pourriture, disent par engagement, goëstler , pl. yen; eñ- ' le?anciens,!in anprevanedèn hem furm eus a vreinadurez, ar prévedenned a goestlour, pl. yen. ENGA 1N E R , mettre dans une gaînt, so furmet gand ar vreinadurez, ar vrei­ goühina, pr. et; lacqât èn urgouhin. nadurez «b ar penneaus eus ar prêve* EN GARDER ( s’ ), hem viret, pr. id. denned, var, a laVare a filosofed coz. ENGEANCE , race , gorad , pl. ou ; ENGERBER, mettrt eh gtrbe, èngouënn, pl. ou»—*Engeance de poulets , dram m , pr. et ; m alana, pr. ^t. Van. u r gorad poUficmed.— C ’ est une mau­ ènâram m , indram m , ppr. et. — En dite engeance que les charençons, ar m i- gerber , mettre les gerbes en tas, seme»noc’ hed ou ar c’hoçzed a so ur gouenn na, semenni, ppr. et; pempât, pr. ëet; niiUiguet. — Engeance de vipère, disait ober pempennou,/w\ græ t; berna,pr. Jésus-Christ aux P h d risien s gouenn an et ; croasella ed ,pr. croasellet ; calboraëred viber , gouenn avoullr eveus ar n i, pr. et. Van. m enaleiñ, gobér mebopl choaset, em’ez oa güeachall Jé­ naleü. v. gerbièr.— Engerberdu vin, lac­ sus-Christ d’ar Pharisyanedi v. race.— qât barricadou guïn an eil var he ben, Engeance de vipère, dit saint Jean—Bap­ èn ur c’haope varur c ’haë,j&r. lecqëet* EN G IN , machine, ingin, pl. ou; itiste aux Juifs, qui vous a appris d éviter ainsi lacolère d venir? gouenn an aëred g in , pl, ou ; igign , pl. on .— Engins de viber , e me sant Jan-Vadezour güei- guerre, iiiginou bresell.— Engin, petit chall d’ar Yuzévyen, piou eus cra-hu vaisseau de bas bord, igin , pi. iginou,— pare diouc’h ar vuânéguez da zônet ? Mieux vaut engin que forcet guëll eo igin gorad an aëred viber, piou èn deveus eguid nerz. ENGLOUTIR, avaler avec, acidité, lo* roetdec’h-hüdagridi ne viot qet unan an deizyou-mâ tnoustret gand buan- uneqa gand prè's bras, louncqa evel ul néguez an Doüe barner leal ha rigolyus. lolruçz, pr. loMncqet Van. loncqeiôel ENGELURE, enflure causéepar le froid, ur bléy. v. engouer.— Une baleine englou­ goanvénn ,pl. ou,coenvadennou. Van. tit Jonas, ar prophed Jonas a yoa loüucspinac’h, aouïd .— Donner des engelures, qet gad ur balen ou gad ur baium.— goanveniii, pr. et. v. crevasser.— Avoir La terre engloutit vifs Corée ', Datlian, des engelures, cahout goanvennOu , pr. Abirpn et leurs complices, an doüar otigueri a louncqas beo-buëzocq Core, bet. v. crevasse.. ENGENDRER, produire son sembla­ Datlian, Abiron hac o favoréryen. ENGLUER, garnir de glu, gluda, pr. ble , enguehenta, pr. et. Ce mot paraît venir de güenn ou gouenn, qui veut dire et. Viïi. gludeiñ ,pr. gludet.-— Engluer, race,; ainsi, enguehenta est comme en- prendre à la glu , derc’hel gand glud , güenna ou engoüenna, faire race.— Le pr. dalc’het; pacqa gand glud, pr. et. Père engendre son verbe de toute éternité, — S ’ engluer, se prendre à la glu, èn hem Doüe an tad a enguehentarverb â bep ç ’hluda, pr. èn hem c ’hludet; beza eiernitez. — Engendrer, causer, ober, dalc’het gand glud,/>r. bet. ENGORGER , fermer^ le passage d’ un ipr. græt; digaçz, pr. e t; accausioni , pr, <_t, beza caus, beza qiryocq. pr. bet. fluide, staneqa,/?r. et. v. boucher.— Le .— Les fruits crus engendrent des vers, ar tuyau s’ engorge , staneqa a ra ar c ’han. ENGOUER, boucher le gosier, tariïoïiez criz a ra prenved èr c ’horf. S ’ il s’ agit d’ enfants, a zigaçz qest d’ar vu­ louncqa, pr. et. gale ou prèved d’ar vougale .— La fami­ ENGOUFFRER ( S* ) , entier en quel­ liarité engendre le mépris,re vras familiari que golfe, etc., mônet én ur golf mor, ttizaso caus da zispris, fæçzounyou re pr. ëet.— Le vent s’ engouffrant entre deux libr a zeu a lyès da accausioni dispàsanz montagnes, renverse les. maisons, pa zçu


ENJ 33$ ENG an avel dren hem fourra èn un draou- pm vidicqaat, pr. pinvidicqëet. EN GRAN GER, lacqât an ed èr yenn striz, e tiscar an tyez. ENGOURDIR, causer de l’ engourdis­ c^hrainch. ENGRAVER. ». assabler. sement, gourdi, pr. et. — J ’ ai la jambe ENGROSSER une fille , goalla ur engourdie, gourdet eo va garr. v. endor­ mir. — Engourdir par le froid, cropa , plac’h , pr. goallet; disenori u r verc’h, bava, b au la, ppr. et.— J ’ ai le corps' tout pr.et. Van. disinoureiñ,brasezeiñ .— I l engourdi de froid f icropet oun oll gad ar l’ a engrossée sous promesse de mariage, diriou. — Il a les mains engourdies par le garéz dimizi ez eo bet goallet ou brafroid , bavet ou bautet eo e zouarn gad sezet gandhà. ENHARDIR, rendre ou devenir hardi, an annoed. — Ils ont les doigts tout en­ gourdis par le froid , cropet oll eo o bi- hardiçzaat, pr. ëet; disaouzani, pr. et. syad gand ar riou ou gad an annoëd. Van. hardihât; hardehât, hardihein , ENGOURDIR, (s’ ) de lassitude ou de hardeheiñ. ENHARNACHER, mettre le harnois rhumatisme, m orza, pr. et;-beza m or­ zet,' gourdi gand ar scuyzder pegand harnèsi ur m arc’h , pr. harnèset. ENJAMBÉE , espace enjambé, stamp, ar c ’hatar-rem m , pr. gourdet, etc. S ’ engourdir, parlant de l’ esprit et du cou­ pl. ou. Van. fourcliad, pl. eü. ENJAMBER, faire un grandpas, stamrage, gourdi, pr. e t; diecqât, pr. ëet; p a, pr. et. Van. fourcheiû, pr. et. didalvoudecqaat, pr. ëet, ENJAVELER. v. engerber. ENGOURDISSEMENT, état de cef u i ENJEU, an arc’hand lecqëat var ar est engourdi, gourdadur, gourdiçzadur. — Engourdissement de la jambe, gourda­ c’hoary.— J ’ ai retiré à peine mon enjeu dur, ar c’housqed. — 1Engourdissement a boan vras am eus tennet va aro’hand causé par le froid.,' réva dur, cropâdur, eus ar c ’hoary. ENIGME, divinadell, pl. oa. Van. cropérez. -— Engourdissement de fatigue ou de rhumatisme, morzidiguez, morza- id ., pl. eü. ENJOINDRE, ordonner, ordreni, pr. d u r, morzamand. — Engourdissement d’esprit, pounerder benn, poimerder et .— Dieu nous enjoint d’ observer sa l o i, •spered.— -Engourdissement, paresseỳlaus- an autrou. Doüe a ordre» deomp dô­ net da viret e lésenn. — Enjoindre une qéiitez, didalvoudéguez. 1ÍNGRAIS, pâturage, pënrvan druz, pénitence, re iu r binigenn.— Enjoindre pl. peurvanou druz. Pan. pérach mad, des jeûnes, rei da y u n , rei yu n you , rei pl peracheü mad .-^-Engrais, amende­ yunyou da o b er, pr. roët. ENJOINT, e, ordrenet, roët. ment , te il, manou .— Engrais de rivage, ÊNJOLER, tromper par de belles pro­ menu sjable de mer, mêlé de coquillage, messes , lù b an i, pr. et ; triiicb a, pr. et ; m æ rl, mari. v. marne. ENGRAISSEMENT , l’ action d’ en­ licaou ï, pr. ët ; tonëlla, pr. e t; divus graisser les terres, teiladur 3 druzadur. ou troumpla ou gounit gand compsyou E NGRAISSER, rendre gras , larda, caër, pe gad promeçzaou caër, ppr. et. pr. et. Van. lardeiû, pr. lardet.— E n ­ Van. gonit gued fryantaich, tenneeiñ graisser des bœufs, des chapons, larda e- dre fryantaich. ENJOLEUR, touelleur, trin ch er, genned, larda cabouned.-r-iS’ingratsser, larda, lartaat, pr. lartëet .— Cet homme liqaouër, ppl. yen ; luban, pl. ed. ENJOLEUSE, Iubanës,p/. ed;touëls’ est engraissé enpeu de temps, lartëet mad eo an dèn-hont ê neubeud amser. — lerès, triñcherès, licaonërès, ppY. ed. ENJOLIVEMENT , coantidiguez , Engraisser les tores, teila, teilat an doiiarojl, ppr.teilet; druzaat an doüa- qempennadurez , jolisded, joliffded. EN JOLIVER , rendre plus jo li, renta rou, pr. druzëet. Van. tçilyein ou druheiû ou druhàt en do ü are ü. — engrais­ joîiff, renta brao, renta coandt, renfa ser , s’ enrichir , larlaat, pr. lartëet ; mishupr. reatet; eoaodlaat, pr. ëet.


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EN L

ENO J E N J O L I Y Í B R , q u i e n j o l i v e , j o l i f f a ë r , — r T a b l e a u e n l u m i n é , t a u l e n n l i v e t ou p l. y e n ; « o a u d t a ë r , p l. y # n , p e i n t e t , p l. t a u l e n ü o u . E N JO U É » g u j o u , d rilh a n t, d ra n E N L U M I N E U R , l i v e r , p l . y e n ; p e in . t k q , d r i l h a n t i e q , l a o u e n n , o c ’h , â . — 1 e r , p l . y e n . H u m e u r e n jo u é e , t i m o r g u y o u , u m o r E N L U M I N U R E , l ’ a r t d ’e n l u m i n e r , d r ilh a n t, y m e u r d ra n t. p e m t a d u r e z j l i v a d u r , s q y a n d d a b e in tu . E N JO U E M E N T , d r a n d e d , la o tie n E N N E M I , a d v e r s o u r , p l . y e n . A l. n e d ig u e z , d rilh a n te d , d rilh a n d e r.

a z r o ü a n d , p t . e z r e v e n d . L e d i a b l e s ’appt-

E N IV R E M E N T , m é z v id ig u e z . V a n x n é ü e re h , m é a o ü e re h .

l a i t a z r o ü a n d a n i v e r n , i d e s t , l'e n n e m i p a r a n to n o m a s e . —

E n n e m i m o r te l, ad­

E N I V R E R , s ’e n i v r e r , m é z v l , p r , e t „ v e r s o u r m a r v e l , a d v e r s o u r t o u î e t , ad n a é v i , p r , e t , V a n . m é ü e i ñ , m é a u e î n , v e r s o u r a s n a d . — E t r e e n n e m i d e quelx n é o ü a e i â , p p r . e t , — E m p ê c h e r q u ’o n n e q u ’ u n , b e z a a d v e r s o u r d a u r r e , p r . b e t. s ’e n iv r e , m i r e t n e v é z v o r , m i r e t n e v é z - — S e d é c la re r e n n e m i d e q u e lq u ’ u n , hem v é u r r e . — S a n s s * e n iv re r, d i s v é v , d i s v éo , h ep

m é z v i, h e p

m é z v e n ti,

hep

z is c læ ria a d v e rs o u r d a u r re -b e n n a c hem

z i s c l æ r y a a e n e p u r r e . — S e fa irt

tn é z v id ig u e z . V a n . h e m p m e a ü e if t.

d e s e n n e m i s , t e n n a d r o u c r a ç z a r r e ail E N L A C E R , e n v e l o p p e r d a n s d e s l a c e t s , v a r e g u e y n o u v a r e b e n n . — L e s en­ a tra p e b a rz ê la ç z o u , p r. a tr a p e t; q en e m is d e l ’é t a t , a d v e r s - j u r y e n a r ro ü a n ­ m e r è t g a d J a ç z o u , p r, id .— E n la c e r u n t é l e z . — P a y s e n n e r n i , b r o a n a d v e r sour e n a r d , a tr a p u l lo u a rn ê la ç z o u , q e r J e i , i d o ü a r a d v e r s o u r y e n a r ro ù a n té m e r e t u l l o u a r n g a d l a ç z o u , p a c q a u l le z . l o u a r n , p p r. e t . — jE n la e e r, u n i r , s t r o l l a , E N N O B L I R , v . a n o b lir. if p r . e t ; s tr o p a , p r . e t. — E n la c e r, su r* E N N U I , e n o ë , p l . o u ; d o a n , p l. y o u . p re n d re , t iz o u t,p r . e t , s u r p r e n n , p r. e t. E n n u i c a u s é p a r q u e lq u e r e t a r d , h irE N L A I D I R , d i l 'a ç z o u ù i , p r . e t ; v i- n e z , h i r r e z . V a n . l i i r é h . J a a t, p r. v ilë e t;» h a c ra a t, p r, h a e rë e l. E N L E V E M E N T , ra v is s e m e n t, r a v i ç -

E N N U Y E R , s ’e n n u y e r , e n o ë a , e n o p l, o p r. e n o ë t ; e n o u ï , p r . ë t ; d o a n y a , p r . e t ;

z a m a n d , s c ra p é re z . V a n .s e r a p .— L 'en ­

d a r n a o u ï , p»-. ë t ; c a h o u t e n o ë o u d * a n l è v e m e n t d ’ ÏL, l i e s e f i t d a n s u n c ' i a r ^ i o t d e h i r n e z , p r . b e t . " fe u y a r r a v i r , z a m a n d « u s a r p r o p h e d E N N U Y E U X ,e u s e , d o a n y u s , e n o ë n s, E l y a s a v o a g r e a t è n u r c ’h a r r o ç z i c q d a r n o ù s , o c ’h , â , a n . — Q u i n ’t s l p o in t t a u , ' 1 L t n ié c e rn e n t d ’ u n e f i l l e , a r s e r a — e n n u y e u x , q u i d é s e n n u ie , d i n o ü u s , d is o a p é r e z e u s a u r v e r c ’h , a l l a ë r o n e y v i s a n y u g , o c ’h , â . l i r p l a o ’h . / ^ a t n . e r s c r a p a g u r p l a h . f . r a p t E N O N C E R , s ’ e x p r i m e r , p a r l a n t , p r. E N L E V E R ,* é le v e r , g o r r e n , p r . g o r e t ; p r e z e c q , p r . p r e z e g u e t , — E n o n c e r, r o ô t ; s e v e l p r , s a v e t . — E n l e v e r , e m p o r­ d é c la r e r , d i s c l æ r y a , p r . e t . — S ’énoncer t e r , c a ç z g a n c lh â , p r, c a ç z e t; q e m e r e t e n b e a u x te rm e s , p r e z e c q g a n d lo q a n ç z ; a r e n e r z , p r , i d . - — L e s s e r g e n t s o n t e n le v é b e z a e la v a r , p r . b e t . v. d is e rt. se s m e u b le s , a r s e r g e a n t e d o d e u s c a ç z e t E N O R G U E I L L I R , r e u t a g l o r y u s , p r. g a n d h o e v e u b l, e a t eo e v eu b l g a d a r r e n t e t . — S ’e n o r g u e i l l i r , o u r g o u i l h a , « e r j a n t e d . — D i e u e n le v a E l i e , a n a u t r o u ,?»*. e t ; d ô n e t d â v e z a o u r g o u i l h u s ou D o ü e a r a v iç a a s E ly a ,— E n le v e r u n e fille , g lo r y u s , p r , d e u ë t . J a e r e z u r p l a c ’h , p r . l a ë r e t ; s c r a p a m p la c h ,

p r.

s ç ra p e t. V an . s c ra p e in

ou

E N O R M E , trè s -g r a n d ,b x a s d r é is t- m u -

s u l, b r a s m e u r b e d , b r a s - d ir e iz , d iv u r e h U r p i a c ’h . — J l e n l è r e s e s a u d i t e u r s , s u l . V a n . d i v e s i i r . v . c o lo s s e , — E n o r m e r a v i ç z a a r a q a m e n t ë r c ’h l é o . g r ie f , g r e v ü s , g riz y e z , g r y e z , d ire iz , E N L U M IN E R , p e in ta u n d a u ie n n o c h , â , a ñ , — U n péché é n o rm e , u r p e ­ ï i g u e n n e t , p r . p e in t e t; liy a u n d a u ie n n c ’h e d g r e v u s o u g r i z y e z o u g r y e z o u d i ­ tre ç z e t. U n e im a g e e n lu m in é e , n i li­ r e iz , p l. p e c h e g e o u g r e v u s , e l c . m a i c h p e i u î e t , p l. l im a i e h o u p e in t e t. E N O R M E M E N T , d é m e s u ré to ie n t, d r e i s t


ENS 541 ENR musui, èn ur fæç.zôun divusul ou gre­ gouzañ cals a zyenez hacfaticq, divarbenn furaat, pr. gouzaûvet. vas ou grizyez ou direiz. ENRAYER, empêcher les roues d’ une ENOKMITÉ, grandeur, excès, brasder, grevusder, grevwsded, gryezder, charrette de rouler, scolya ur c’h a rr, gryezded. Van. divçsur. —• L'énormité scolya ur c’harronçz, scolya ar rodou de son crime, ar grevusder eus e dorfed, carr, pr. scolyet. — Enrayer, mettre les rais d’ une roue dans les moyeux elles jan­ arvrasder eus e grim. ENQUERIR, s’ enquérir, enclasq, /w*. tes, emprénna ur rod, pr. emprénnet; et. Van. inclasqeiû; aters, aterseiñ, ppr. èmprouï nr rod, pr. èm prouët.^ aterset. — Prov, Trop acquérir n’ est pas E ^REGISTRE [VIENT,aûgistramand>, rapord yar an dyellou eus ar c’hreff. bon, disqi re ne ra qet a vad. ENREGISTRER, mettre sur le regis­ ENQUÊTE , perquisition,recherche, eûclasq, pl. ou. v. demande. — La chambre tre, aûgistra, pr. et; seriva var ar gistrou ou var ar marilhouou varan dyeldes enquêtes, campr an eficlasqou. ENQUETEUR, qui a pouvoir de faire lou, pr. scrivet. ENRHUMER, donner unrhumt, siferdes enquêtes, eûclasqer, pl. yen. ENQÙIS,^,eûclasqet,intoroget,gau- ni, pr. et; rei sifern,p>\ roet; digaçz sifern, pr. digaçzet. Van. annoëdeiû. — lennet digand hâ ou digand hy. EN RAG INER,prendre racine, grizyen- S ’ enrhumer, siferni, pr. et; destumi sina, pr. et; grizya ,p>\ et; gruizya, pr. et. fern, pr. destumet. Van. annoëdeiû.— Van. gouryéneiû. — S ’ enraciner, s’ in­ — Etre enrhumé, beza sifernet, pr. bet*. vétérer ,.parlant des personnes , coza, pr. Van. bout annoëdet^ pr. bet; en devout et; grizyenna douñ;creaat, pr. ëet; qe- annoëdadur, pr. bet. ENRICHIR, rendre riche, devenir ri­ meret nerz, pr. id.; acquysita nerz, pr. acquysitet; qinvya, pr. et. — Un cice en­ che, pinvidicqàt, pr.èe t; pinvizicqât, pr. raciné dans l’ âme, ur viçz grizyennet èr ëet. Van. pinhuidiqeiû, pr. et v: riche. galoun. — S ’ enrichir aux dépens d’ autrui, pinvi­ ENRAGEANT, e, counnarus, arra- dicqàt diva'r goust ar re ail ou divar ju s, oc h , a , an. V&w. id. — Uela est boës an eil hac eguile. — Enrichir, or­ enrageant, au draze a so counnarus ou ner de choses précieuses', para ou goarniçarrajus ou arraichus. za gand traou precius , ppr. et. ENRICHISSEMENT ^embellissement, ENRAGER, coUnnari, pr. et; arragi, pr. et. Van. arageiû ,.connarein. — Il goarniçzadur, paridiguez. enrage de voir cela, counnari ou arragi ENROLLEMENT, arrol, arrolladur. a ra gad qemen-z.e ou o yellet qemen* ENROLLER, arrolli, pr. e ï; lacqaat ze. — Emager ,'endêcer, pensaudi, pr. var ar roll. Van. arolleiû, pr. et. et; pensaudi ou pensauti, idest, ressem­ ENROÜEMEN i,rau lad u r, rauadur, bler par des absences de raison à une tête gouraoüadur. Van. annoëdadur^ réuade bêle, de penn et de saut, pen-saut, dur, gouréïiadur. pen-saudi. v. endêcer. — Il enrage d’ avoir ENROUER, s’enrouer, rauîa, rauli, manque ce mariage, pensaudi a ra o ve­ ppr. et ; raouï, pr. ët; gouraouï, pr. ët. za ma èn deus mancqet an di'mizy-ze, Van. rëuëiû, gourëuin, ppr. et. ' — Prendre patience en enrageant, pacianENROUILLER, mergla, pr. et.* Van. taat en desped d’ezént,pr. paciântëet; merCleiiT, pr. et. poësa gand cals a boan var e'zroucq ; ENSABLER, faire échouer sur le sable, pr. poësel. v. assabler, échouer. . ENRAGE. — Une bête enragée, u llo ENSANGLANTER, en go ada, pr.et; ëzr coüunaret , un aneval arraget ou goada, pr. et; golei gand goad, pr. gocounnaret. — • Chien enragé, qy cla n , ioët ; eûtaicha gand goad, pr. eûtaiqy counnaret, qy arraget, pl. cbaez chet. Van. goadeiii, taeheiû gued goëd. ele. Manger ée la tache enragée, ENSANGLANTE 3 e , teint de sang>


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ma seblantont beza beo aso couscoude goadecq. Fan. goëdecq. ENSEIGNE, marque, preuve, titre,, maro hervez an ene, list-o da sebelya azrouëz, pl. ou, you; arvezinty, pt. you; o re vâro, eme bon Salver èn aviel.— m ercq, pt. on. Fan. merch, pt. eü. — Ensevelir, enterrer,fiûterri, pr.et. v. Céty­ Donner une enseigne, afin que, rei un az- mologie de'ce mot sur terre. Bezhya, pr. rouëz evit m a , rei un arvezinty evit et; sebelya, pr. et .— Ensevelir dans l ’ ou­ ma, pr. roët. — A bonnes enseignes, èn bli, lesel èn ancounécha, pr. leset ; azroüez vad. — A fausses enseignes, è chomm èn ancounécha, pr. chommet; fais aroüez, dindan fais aroüez ou fais lacqât èn. ancounécha ou èn ancouûoa arvezinty. — A.telles enseignes que je fis èn aucounéchamànd,jt>r. lecqëet; an"cela, è n azroüez ma ris qemen-ze. — counnechàt, pr. ëet. Fan. ancoat, anA l'enseigne de la Lune,.endan ar stered, couëat,ancouêhât, ancouëheiû, ppr.et. ENSORCELER, jeter unsort sur quel­ dindan ar c’houzyen-nos, èrm eas. — ,Enseigne de guerre , açzaign, pl. ou. v. qu’ un, sorçza, pr. et. Fan. sorcein, ba« drapeau. — Enseigne, officier, açzaign , mein. ENSORCELÉ, boëm, pl. ed. pl. ed.. ENSORCELEUR, sorcer, pl. yen. ENSEIGNEMENT, qelennadurez, Fan. sorcér, pl. von. v. sorcier. desqadurez. v. instruction. ENSEIGNER, disqi da ur re ar pez ENSORCELEUSE, sorcères, pl. ed. ENSORCELLEMENT, sorcerez, pl. ne ouyé qet , pr. desqet, disqét. Fan. disqein. Trég. disqi ii, ppr. disqet. — ou. Van. sorcereh, bamereh.v. enchan­ Enseigner , instruire de quelque science, tement, charm$. ENSOUFRER, enduire de soufre, disqi, desqi, qelenn, scolya,’ qentellya, ppr» et; rei scol ou qentell ou qelenna- soufra, pr. et ; soufra tonnellou, etc. durezoadesqadurez,pr. roët; ober scol ENSUITE, après, goude. F a n .id .— ou qentell ou qelennadurez ou desqar Ensuite de ceci, goude-hen. — Ensuite durez, pr. græt. Fan. disqein, desqeiii, de cela, goude-ze. reiâ scol, gobér scol. v. endoctriner. — ENSUIVRE (s’ ), dônet eus a, dônet Enseigner d lire, disqi ur re da leen. — a, pr. deuët. — Il s’ ensuit de là. que, a* Enseigner la civilité à ses enfants, disqi an c’hano é'deu penaus,ac’hano e c’hoare onestiçz d’e vugale, disqi ar sevénni- penaus •— Il s’ ensuivrait donc que, red diguez ou an dereadéguez d’e vugale. a vèz eta lavaret penaus. — Que s’ en— Il enseignait la réthorique, d présent il 'suit-il de là? que concluez-vous de là? pe­ enseigne la philosophie, diaraucq e desqè tra st dénnit-hu a c’hano?pebez cousearretolicq d’e scolaëryen, brémâ e desq qançz a dénnet-liu a c’haûe? dézo ar philesophy. ENTABLEMENT, saillie, framm ar ENSEM BLE, açzam blès, v^tr-un- voguer , pl. frammou ar mogueryou; dro. TVeg.qevret, guevret, qeffret. Fan. rezenn voguer, rizenn voguer; ribl-voaûsamblé, ar-un-dro. — Il &&%bien dif­ guer, pl. riblou voguer., ficile d’ allier te monde et lavertu ensemble, ENTACHER, souiller, entaicha, pr. diæz bras eo accordi guevreto«acziim- et. -— Etre entaché de quelque vice, beza b lèsarbed hac ar vertuz ou Do.üé,hac èntaichet gad ur viçz-bennac, beza te-1 arbed. — Ils sont venus ensemble, deuët chet da ur viçz-bennac, pr. bet.— Qui int var-un-dro ou guevret ou açzamblès, n’ est,point entache de mal ni depéchésdian," ENSEMENCER, hada, pr. hadet. v. tecq, dinam. emblaver. ENTAILLE, cran, pl. o u ; eûtailh, ENSEVELIR, envelopper unxorps mort, ou. u. coche. Ŷ’ ' sebejya, pr. et; lyena , pr. et. Fan. lya- ■ ENTAILLER, faire une entaille, e â nein, pr. ét . :— Laissez aux morts le soin failli a , pr. et ; ober un en tailh , ober d ’ensevelir leurs morts, (lit Jcsus-Christ, ur c*han, pr. graet. iist Tud ar bed pere peguemeni ben nac ENTAMER, eûlammi ,p r. et. Ce met


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tient de tam m , morceau ; boulc’h a , pr. cevet; corapren, pr. et; clévet, pr. id, et; darnyal, pr. et. Van. boulheiû. — — Faire entendreexpCiquer, rei da en­ Entamtrdu pain,boulc’ha bara, ënlam- tent, pr. roët ; lacqât da goncéo êu da mi bara. — Entammer un discours, une gompren, pr. lecqëet, — Se fai~e enten­ question, èñtammi ur prepos, ur guis- dre, expliquer bien sa pensée, èn hem rei tyon; coum anç un divis, ur guistyon, da eñtent, pr. èn hem roët. — Enten­ pr. conniancet. dre le latin, entendre le français , clévet ENTAMÉ, e, part, et a d j. — L èvreen­ al latin, entent al latin , clévet al lantamée, celui qui a la lèvre entamée, m u- gaich, entent al Iangaich ou ar gallecq, sell boulc’het; boulc’h, pl. éyen. — Entendre un art, gouzout ur sqyand, ENTAiVtURE, boulc’h , p!. o u ; an gouzout un ard ou un arz, pr gouvecjarn qen tâ, pl. an darnyou qentâ. — zet; beza gouïzyecq èn un ard, pr. bet; L ’ entamùre du pain, boulc’h bara , ar gouzvez un ard,.pr. gouzvezet. —4 boulc’h eus ar bara, ar boulc’h eüsan tendre haut ou dur, beza un draïcq didorz. entent, beza pouner-gléo, beza caletENTASSEMENT, bernadus, berni- cléo, pr. bet. — S ’ entendre, être d’ intel­ diguez. Van. yoh, pl. etu ligence, èn hem glévet, pr. id.; èn hem EN TA SSE R , mettre plusieurs choses ober, pr. èn hém c’hræt; bezaa-unan, les unes sur les autres, berna,/?-. ct;ber- pr. bet. — Ils s’ enten lent fort bien , èn nya, pr. et; grac’hella, pr. et; graguel- hem glévet a reont maniviCq,1Brao,èn la; pr. et; eûtaçza, pr. et;taçza, pr. et. hem eâtentont.m anivicqèn hem c’hràè Van. yoheiû, téçzeiû, bernyein.— E n­ ont, beza ez int a-unan, a-unanezm a tasser des gerbes dans une aire, -berna ed, int. — Que chacun fasse comme il l’ en­ grac’hella ed, taçza ed, èûtaçzaed.— tendra, great pep hiny evel a garo, græ'ët Entasser»des gerbes en rond pour les con­ p'ep hiny ê c ’hiz a blijo gand ha. — Un server, ober bernou-tro, ober grac’he!- homme entendu, un dèn gouïzyecq. un lou-tro val al leuzr, pr. græt. — Entas­ den eûienlet mad, pl. trîU, elc.i — Faire ser du foin, berna foëû, grac’hella f<jêñ, l’ entnidu, ober ar gu izjecq , ober an ober bernou foën ni, ober grae’hellou- dèn abil, ober e bautr, p r . græt. foënn, èn taçza foënn. ■ — Entasser des ENTENTE, signification , sinifyançz. fagotst les amonceler, grac’hella qeuneud Paroles à double entente , compsyou go­ ou fagod, berna qeuneud ou fagod. loët, compsyou a zaou-façz, compsyou EN TE, greffe, cm boudenn, pl. ou; a ziou sinifiançz. — D ire des paroles il imbojidenn, pl. o u , iboudenn, pl. ou. double entente, lavaret compsyou go­ Van. iboud, pl. eü. v. greffe. — Faiseur loët, pr. id. i d’ entes, greffeur, emboudenner, pl. yen; ENTER, faire des entes, embouda, p r, im bouder, pt. yen ; ibouder, pl. yen. et ; imbouda , pr. et ; ibouda, pr. et. v. enter. , V a n . iboudeiû. v. greffer. — E n ter un ENTENDEMENT , ar sqyand , ar pêcher sur un p ru n ier , imbouda pèchès sqyand vad. Léon, an èñteñtamant.-— var brun. — E n ter en écorce ou en écus­ L*entendement est l'œil de l ’âme, daou­ son, embouda èntre coad ha plusq,im -, lagad an ene eoar sqyand vad. — Sans bouda èntre coad ha rusq,ibouda èntre entendement, qui n’ a point d’ entendement, •coad ha croc’henn. disqyant, dienteût, oc’h , â , aû. ENTERINEMENT, anterînançz. — ENTENDRE, ouïr, clévet, clévou t, L ’ entérinement de sa requête , an antericléout, ppr clévet. Van. c\éüelù, pr. ci. nançz eus e reqed. v. écouter. — Elle a entendu dire que, clé­ ENTERINER, confirm er , anterina, vet he deveus lavaret penaus. ■ — J'en­ pr. et. Van. anterinein.—-Sa grâce a été tendis par 1er, m eaglevascom ps. — E n ­ entérinée, anterinet eo bet e c ’hraçz. tendre, concevoir, comprendre, enteût,pr. ENTERREMENT , eûterram and, pt, et; conceif, çoncéo, concevi, ppr. con- enlerramancbou ; b e z h ia d , pl. ou -j


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pl. o u ; sebelyadur. Van. in- accompli, parfaitf digab al, fourniçz 4 parfed, oc’h , â an. — Une église accom­ terremant, pl. ëu. ENTERRER, donner la sipuliure<,eri* plie, un ilis digabal ou fourniçz.— E n ­ terri, pr. e t; bezhya, pr. et. Van. in­ tier f entêté f anterin, adsolut, gronçz, terrein , pr, iûterret. Ces mots viennent èn e ompinion, anterin èn e ompinion, de terr, qui signifiait terre, v-y. v. ense­ oc’h , àj an. ENTIEREMENT, a-grenn , en oll velir.— Etre enterré dans le cimetière, beza lecqeët èr vézred, beza eûterret èr véz- d’an oll, gronçz, distacq. Van.a-grean, red,/jr. bet; mônet èr vézred, pr. eët, bloh, rah, tourah. —* îl a la jambe en­ eat. — Enterrer f mettre en terre, douara, tièrement rompue torret eo gronçz e pr. et; lacqaat èn douar, pr. lecqeët; c ’har. — . Il s’ est entièrement rompu la cuza èn douar, pr. et; interri, pr. et. jam be , torret eo gronçz e c ’har gandENTETEMENT, opiniâtreté, pennad hâ — Il s’ est entièrement perdu, collet eo pl. «u; clopenuad, pl. on; aheurtançz, a grenn , collet eo èn oll d’an o ll, col­ pl. ou ; alieurtamand, pl. aheurl aman- let eo evit mad. ENTOIÏÎ , greffoir, ur greffouër, pl. chou; ostinamand, pl. ehou; Van. aou; countell èmbouder, countell-bleg heurtançz, pl. eût ENTETER, faire mal â la tèle , pen- da im bouda, pt. countellou , contellnadi, pr. et; em penni, pr et; sqei èr grom. * ENTOISER , ce qui s’ achète à la toi­ penn , ‘pr. sqoët. Van. pennadeiñ, pr. pennadet. — Lecharbçn entête , arglau se , tèsa ar pez a Verzeur pe a bréncur a zeuda empenni ou da sqei èr peñ.— dioud an tè s , pr. teset. Le vin l’ a entêté, sqoët èn d'eus ar guïn, , ENTONNER ^verser avec un entonnoir, èn e benn. — S ’ entêter, se mettre follement foulina, pr. et; founilla, pr. founiilet, dans l’ esprit, ènhemaheurti,pr. èn hem lacqât gand ur foulin ou gadur founill aheurtet ; lacqit a enep réso\in èn e ou gad un trezer ,pr. lecqeet. — Enton­ benn. pr. le( q$ët. Van. peñadeiñ, him ner du tin ,'foulina güin, founilla guïn, aherteiiï. — S ’ entêter d’ avoir une chose , lacqât guïn èn un donnell gad ur fouhem aheurti da gahout un dra .'— Elle lin.— Entonner, commencera chanter,eûs’ est entêtée mal-à-propos de ce sot, lejc- toni, pr. et; rei an ton, pr. roët; lacqa­ qeal he deus a enep résoun èn he phen at an ton .— Celui qui entonne, eñtoner, ez rencqé cahout ar sot-hont. — S ’ en­ pl. yeh; nep a ro an ton, nep a lacqa têter de son-propre inérite, cahout santi- an ton, nep a lacqa var an ton. v. chan­ manchou uhel ou vean , eus anezâ e- tre.— Entonner les louanges de Dieu, ca­ unan , pr. bet; hem istimout re, pr. na meulodyou D oüe, pr. canet. — E n­ hem istimet; prisout re e eçzelançz e- tonner des bouteilles de vin, boire beaucoup, Ianan, pr. prise t. trezenna gu ïn , trezénni guïn , pr. et; ENTETE, ée, opiniâtre* pennadus, deotrezer, entonnoir, et de trezenni, Ire» aheurted, oc’h , â , an. Van. peenna- zenner, goinfre, prodigue, louncqa guïn, d u s, aherted, oh , aii. pr. et. -— Celui qui entonne, trezenner , ENTHYMEME , arguamand a ziou pl..yen; trezer, pl. ou ; lounlrecq, pL breposicion, pl. arguamanchou a ziou lountréyen; sac’h -gu ïn , pl. seyer-guïn. breposicion. ENTONNOIR, trezer, pl. ou; foulin, ENTIER, qui a tout ce qu’ il doit avoir, pl. ou; founill, p/.ou;èûtanouër,p/.ou. anterin, fourniçz, oc’h , â ,a n . —■ -L a ENTORSE, détorse, guëaden, pl. pièce est entière , fourniçz eo ar,pez. — ou; goàsqadenn , pl. ou; fals-varchaCheval entier, marc*h CallocJli, marc’h denn;p/. ou; goazyen troët, /)/. goazyed anterin .— Remettre lachoseen son entier, troêet. ». mémarchure. — Prendre une anterina un dra, pr. anterinet.— Ils’ est entorse, fals-varc’hà, pr. et; trei ur voadonné tout entier d D ieu , èn em roët èn zyen, pr. troët ; guëa ur mémpr-bendeus da Zoüe èn oll d’ah oll. — Entier} naci, pr. guëct ; ober ur voasqadenn, bezh ad,


ENT ENT $(fi ober ur fcils-var.^chaclenn^ pr. græt, Zoüe, ar vadélez vras eus à Zoüe. E l\TORTILLE ME NT, action d'entor­ ENTR’AIMER (s’ ) èn hem garet an tiller, tortiçz, tortuilhadur, guëadur. eil eguile, pr. id. Van. him gareiâ. —í 'ŵ- L ''entortillement du lierre autour d’ un ils s*entr’ aiment beaucoup, terrupl ènhem arbre, an tortiçz ou an tortuilhadur eus garon t, bras eo ar garantez à so en tr ezo. an ilio èn dro da ur vezen. ENTRAINER, stlegea, pr. et; tray-* ENTORTILLER, tortuilha , pr. et; na, pr. et; douguen, pn et; saicha gand èn hem \e;\>pr. vêet; èn hem dortiçza, ha, pr. saichet; caçz gand hâ, pr. et.— pr. et; rodella, pr. et. — Le titrre H la Entraîner quelqu’ un de ton côtéi tenna ur'’ tigrée s’ entortillent autour des arbres ,a n re èn tu gand hâ, pr. tennet. ilio hac ar guiny a zën d’en hem vea ENTRAVES, tiens qu’ on met auxpiedà èn dro d’ar gu«1z. — S ’ entortiller dans des chexa.ua pour les empêcher de s’ enfuir^ son manteau èn hem dortuilha èn e huai, pl. ou; heud, pl. o u . Fan. ho d ,p l. vantell; ên hem gahuni èn e vantell, pr. eü. Trég. lifre, pl. o . — Sans entra-* èn hem gahunet. vet,cheval auquel on n*a pas mis d’entravesj ENTOURER# enceindre, cerna, çérna dishuai. — Mettre dis entravés d un che-> èn dro, pr. cernet. Van. c’harreiâ tro- val, huala , />»•. et ; lifra, pr. et; lifre an ha-tro, cherrein tro-ar-dro, ppr. et. v. ur m arc’h , pr. lifrëet; heu do, pr, et; enceindre. — Entourer , environner quel­ Van. hodein. 9.dlchevêtré.— Entravesy qu’ un , bfeza èn dro da ur re-bennac, fer qu'on met aux pieds de» chevaux, qui pr. bet; hem lacqât èn dro da ur re, pr. ferme comme une serrute, pota i 1h m arc’h* hem lecqëet; eficerna urre,/»*. e t .— pl. potailhou m arc’h, potailhou qeseqy Cet homme charitable est toujours entouré spéau, pl. 8pévyou. — Cadenaspour fer­ des pauvres, atau ez eo enneernet ou si- mer les entraves, plu èñ,pt. ou; toucheñ, chet an dèn alusennus-hont gand ar pl. ou; ar bluenn potailh, ah doucheñ béauryen, atati ez vèz e leiz a béaury­ potaiL — Laclefpour tes ouvrirf alc’huëz-» en èn dro d’an dèn alusennus-hont.— spéau,alc’huëz-po‘ailh,/j/.alc’huëzyou La mer entoure ta terre, ar mor a ra tro — Mettre des entrâtes de cette sorte à art an doüar, ar mor a so tro-var-dro an cheval, «pévya ur m arc’h, pr. gpévyet ; doüar. potailh a ur m afc’h, pr. elj ENTR’ACCUSER ( s*), èn hem ac­ ENTRE, prép, de temps et de lieu, en­ cusi an eil eguile, pr. èn hem accuset. tre, être. Van. ette. — I l est entre six et Van. accufcein. sept heures, efìtre c’hnee’h ha seiz eur ENTR’AIDER (s’),è n hem sicour an eo. — Entre ici et là il y a bien loin, en-* eil eguile, pr. èn hem sicouret. Vin. him tre eno hae amà éz eus pell ou pell am­ seèoureiû. ser où pell hend. —• Entre le ciel et là ENTRAILLES; boyaux, efitrailhon, terre, eñtre an eê hac an doüar. •— E n ­ bouzellou,bouëlloü. Pim.boëleü. Trég. tre Brest èt Carhaix il y a quatorze lieues, boëllo. -— Entrailles, intestins de bêtes, eñtre Brèst ha Kærahés ez eus pévar-* eorailhou, couraiïhuu. De là , corée ou zecq léau. —- Entre chien et loup, entre courée, pour fraisure de bête. Fan.boëlleü- nos ha deiz da vare ar rouëjou. — t t — Les chas tes entrailles de la sainte Vierge, est entre ses mains, er. ma entre e zaouarn. ar c ’hofF pur ha glan eus ar Verc’hès- — C ’ est une chose terrible de tomber entre! sacr. — lia les entrailles échatt ffées, tanet les mains du Dieu vivant, dit Cécñture , eo e entnilhou. — Arracher tes entrail­ un dra orrupl eo ou un orrupcion e«r les à quelqu'un, divouzella ur re-ben­ couëza entre daouarn an autro Doüe, nac , pr. et. Van. divoëlleifi unon-be- e me ar scritur sacr* — Entre vous ei nac. — Les entrailles de la terre, coffan moi, efttre c’huy ha me. — E nlw nous doüar, caloun an doüar. — Les entrail­ deux, eûtrezomp hon daou.— Entre les de la miséricorde de Dieu , tant. deZa- vous et lui, entre c ’huy hac eû .— Entre charie, an denerder eu» an érugarez a\v4us deux, entrezoe’h ho taon.— Entre


ENT ENT lu ie t e llt , eñtre é ha hy. — E n tr ilu i tre, pl. ou. -»*■L'entréide la maison, an t t e u x , entre lui etetles,eû tre eñ hac hy. antre eus an ty. — A Centrée de l'église, — Entre nous, eûtrezomp, eûtrezomp* en antre eus< an ilis, ê toull dor an ilis. ay, qen-eûtrezomp. — Entre eux, en­ — Les entréeiae» villes sont sales, an an­ tre elles, entrezo, qen-eûtrezo, eûtrezé, tre ou eus ar c ’hærryou a so ordinal eûtreé, eûtrezeu. — Un d’ entre nous ,, hudur ou lous. — L'entrée de l'été ou de unan ac’hanoump. *“—■Un d entre vous l'automne, dezreu an haû pe an raguedoit me trahir, unau ac’hanoo’h à die va aust, coumançzam and an haû pe an zrayçza, eme hon Salver d e sebestel. discarr-amser. — Entrée de table, ar — Un d'entr'eux, une d'enir'elles, unan c ’hentâ meus tauL— Entré * , droit sur anézo , unan anézo-y, unan anézeu, les marchandises, ar guïr a antre. ENTREFAITES ( s u r c e s ) , eiitreunan anézé, unan anéé.— Entre avoir el n'avoir pas, eûtre ar c’hrocq hac an tretant, ê pad qemen-ze, ê qéhyd-ze, èr guchyd-ze. discroc q. ENTRE-FACHER ( •’ ) , fachi an eU ENTRE-BAISER ( s’ ), poeqet an eil da eguile, pr. id. Van. bouchet ou bou- oudeguile, pr. fachet. ENTRE-FOtJETTER ( s’ ), hem foetcheiû en eil d’en arall, pr. bouchet. ENTRE-BATTRE (s*), èn hem gan­ ta an eil eguile, pr. hem foëttet. ENTRE-FRAPPE R ( s* ) , hem sqei na, pr. et. Van. him. biieiû ou gannein. : ENTRE-BLESSE R (s’),èh hem vleç- an eil eguile, pr. sqoët. ENTRE-HAIR ( s’ ), èn hem gaçzaat, za an eil eguile. Vàn. him vleçzeîû. r ENTRE-CHOQUER (.s*), èn hem pr. ëet. ENTRELACEMENT, emlaçzadur an beurta,pr„et; sqei an eil oudeguile,pr, sqoët. Van. him hérteïô. — S'entre-cho- eil è n ,eguile, guëadur. ENTRELACER, emlaçza an eil èn quer, s'offenser, hem offanci, pr.et; hem offanci an eil eguile. Van. him offan- eguile, pr. emlaçzet; guëa an eil gad egü ile, pr. guëet; stropa ou strolla ou ceiû. ENTRE-CONN AITRE ( s’ ), hem az­ fourra ou lacqât an eil èn eguile, ppT. jet. Al» plethu. ,— S'entrelacer, hem naout, pr. hem azaavezet. ENTREC OU PER ton di*cour9}éazprc- çtrolla ou hem reustla an eil èn egqile^ zecq, pr. dazprezeguet j hantetvbre- ppr. eî. zecq, pr. hanter-brezeguet. — Entre­ ENTRELARDER, piquer de lard, dazcouper ses paroles de sanglots, didrouc'ha larda, entrelarda, pr. ei.-—Du bœuf en­ e breposyeu o c’huanada > dazprezecq trelardé, bévin dazlardet ou eñtrelardet. gand hirvoud, drailha e gompsyou gad ENTRELIGNE, interligne, entrelian hirvoud ou o hirvourdi, ppr. et. -— gnenn, pl. ou. S 'entre-couper , hem drouc’ha èn e ENTRE-LOUER (s’), hem veuli an c’hompsyou an eil egu ile, l»em gon- eil eguile, -pr. henri veulet. ~ troHya dre gomps an eil eguile, ppr. et. ENTRE-MANGER ( s’ ), hem zibri, . ENTRE-DEUX, -espace entre deuse cho- pr. hem zèbre t; hem daga, pr. daguet. seSj, entre daou, an entre’-n daou. ENTREMELER ,mêler parmi, qemesENTRE-DONNER(b’ ), rei an eil da qa, pr. et ; lacqât mesq-ê-mesq. eguile, pr. roët; hem sqei an eil eguile, ENTI\EMETS, eûtremeus, pl. 011; pr. hem sqoët. ENTREMETTEUR, médiateur, hanENTRÉE, arrivée, réception, doûne- téreur, pl. yen; hanterour, pl. yen. — diguez, doñnidiguez vad, diguémered. Entremetteur, médiateur entre les amans ■ — Tel jour il fit son heureuse entrée, en pour faire un mariage, Léon, jubenn, pt, deiz-ma-deiz ez heureu e zounediguez ed. T rég.'ro üihel 1, p/. ed. jB.-Corn, bazvad. — Donner entrée d quelqu'un, rei valan, pl. bizyer-valan. H .-C . et Van. d'guemered da ur re, pr. roët, -— E n­ crisgn-asqorn, pl. crign-æsqern; dartrée, lieu par où on entre, antre, an an- border, pl. yen ; ougenn, pl, éd .— £ n -

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ENTREPRENEUSE, antreprcnoutremetteur, Interprète, courater, pl. yen; coureter, pl. yen; couroter, pl. yén. — rès, pl. ed. EN TREPRIS, e , perclus, * , seyzet* Entremetteur pour la vente des chevaux, des betes d cornes, courater qesecq, cou- seyet. H.-Corn. et Van. impotant. ENTREPRISE, résolution hardie, har­ rater saout. ». maquignon. ENTREMETTRE ( s’ ) , s’ interposer dizéguez divisur, antreprenanz.— E n ­ pour quelqu'un, èn hem em m elloüteus treprise, dessein, déso, d eçzen n .— E n ­ a un dra, pr. èn hem emmellet ; hem treprise, usurpation, mahoumérez,p/. o». vellout vès a un d ra, pr. hem veüet ; ENTRE-QUERELLER (s ’ ), èn hem beza hanterour èn un æ ffer, pr. bet ; scandalat, pr. èn hem scandalet. ENTRER, an tren , pr. antrêet. Van. hantera, hanteri, ppr. et. ENTREMISE, hanteroitratw, moyen.- id. — Entrer tout; doucement, antren «*• Par votre entremise, dre hohantsrou- gouëstadicq. — Faire entrer, ober da ur, re antren un dra-bennac, pr. græt. ranz, dre ho moyeu. ENTRE-MOQTJER (s’), hemgoapaat — Laisser entrer, lesel da antren, pr. et. an eil eg u ile, pr. hem goapëet ; ober — Entrer en un détail général, àntren eñ detailh a'bep tra,— Entrer, pénétrerf goap an eil eus eguile, pr. græt. I ENTRE-MQRDRE (» ’ ) , cregui an treanti, pr.et; in tra, pr. et; aîitrendoun. ENTRE-REGARDER (s’), hem seUet eil èn eguile, pr. croguet. ENTRE-NUIRE, noasout an eü da an eil eguile, pr. id. ENTRE-REPONDRE (s’ ), responnt? eguile, pr. noàset. * ENTRE-OUIR, ouïr un peu, hanter- an eil da egu ile, pr. respountet. ENTRE-SALUER (s’ ), hem saludi,. glévet, pr. id. Van. id. ENTR’OUYRIR, ouvrir un peu, han- pr. hem saludet, ENTRE-SUIVRE (s'), èn hem heuter*digueri, pr. hanter-digorét; searra, pr. et. — Laporte était entr'ouverte, han- Iva, pr. èn hem heulyet. ter-digor a voa an or^ — La terre $*en­ ; “ ENTRE-TAILLER ( s’ ) , parlant des chevaux et des hommes qui marchent mal, trouvre, scarra a ra an doüar. ENTRE-PARLER ( s’ ), hem gomps, èri hem drouc’h a, o sqei an eil troad pr. hem gompset; hem barlant, pr. et. ouc’h eguile,pr. ènhem droua’het; hem ENTREPOT, lieu de réserve des mar­ dailh a, pr. hem dailhet. chandises, eñtrepaoüez, pL o u ; maga- ENTRE-TEMPS,etrelant,an etretant ENTRETENEMENT, dépense pour .les zin, pl. ou; antrepaoüez, pl. ou. ENTRE-POUSSER (s’ ), hem boul- choses nécessaires d la vie .“atretenancz, * dispign, bevançz. Van. dispign. sà an eil eguile, pr. hem boulset. ENTRETENIR, s'entretenir, être liés ENTREPRENANT, e, antreprenus, hardiz. ensemble, hem zerc’hel an eil eguile, pr. ENTREPRENDRE, antrepren,antre­ hem zalchet; bezastag-ouc’h-slag, be­ preni, ppr. et .— Entreprendre une cause, za stag an eil oud eguile ^ pr . bet. «— qemeret ur gaus, pr. id .— Entreprendre Entretenir, conserver, répare*', derc’hel de parler, qemeret dalavaret, entrepren ê stad, pr, dalc’het; rapari, pr. et^atreda gomps. — On l'a nouvellemepÀ entre­ teni, pr. et.— Entretenir, défrayer, atrepris. névez-antreprenet eô-bet. ■ — E n ­ teni, pr. et ; fourniçzâ d’ar misou, pr. treprendre sur autrui, antrepreni var ar fourniçzet. —^ Ôn a bien dépensé de l’ ar­ re ail. — Entreprendre, faire un marché^ gent d entretenir cette personne, cals a so, antrepren ul labour, antrepreni ur pez coustet evit e atreteni impliget eus labour j ober m arc’had eus á ur pez cals a arc’liand èn e guers, cals arlabour, pr. græt. c ’hand a so dispignet èn dro ENTREPREN EUR^w/aj qui entreprend dezâ ou var e lec’h ou var e dro. quelque ouvrage , antrepreser, pl. yen ; — S ’ entretenir de vivres et devf tements, èn uuh^pr0ji®ïu;, p/. ye*. hem vésar hao hem visqa, ppr. èu w

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ENV liem vague t hap èn hem visqet, hem fermer, eûcerna, pr. et; serra clos,/v. atreteni, pr, hem atretenet.— S ’ entre- et,-— Il a enveloppé les ennemis, cûcernet itn ir , discourir, divisa gand ar re a il, ou sichet ou serret a bep tu eo an adpr. divfset; èn hem atreteni, pr, et. versoüryen gandhâ. ENTRETENU* e, “pari, et adj. Une ENVENIMER, binim a, pr. et; confemme entretenue, ur c ’hecq atretenet. tam i,p/\ et. Van. velim ein.— Enveni­ ENTRETIEN, dépense, alretien. — mer les paroles ou les actiom d’ un autre , Entretien, conversation, divis, pl. ou; de­ binima ou ampoesouni ar pez a lavar vis, pl. ou; prepos, pl. you. ■£- De bons ou a ra un ail, ppr. et. entretiens, divisou mad,preposyou mad. ! ENVERS, préposition relative, ê qêver, •~-Demauvais entretiens, goal breposyou, èn andrçd. v. endroit.— Envçrs moi, èm goall devisou, droucq devisou, prepo- c ’hever, èm c ’hever-m e, èm andred, svoufall, divisou fall. — Un homme sans èm andred-me. — Envers toi , èn daz entretien, un dèn dibrepos, pl. tud. qêver, èn daz andred, èn da guever? * EN ÍRE-TISSU,*, guëet an eil gand de # ên da andred,-te.— Envers lu i , èn eguile, èm laçzet an eil èn eguile. e guever, èn e gueVer-ê, èn e andred, ENTRE-TOUCHER ( s* ) , èn hem èn e andredtê.— Envers elle, èn h e c’hêdouich,/?r. èn hem douchet. Van. him ver, èn he c ’hêver-hy, èn he andred, doiicheiû. — S 'entre-toucher des mains, èn he andred-liy. — Envers tous et un èn hem embreguer,pr. èn hemembre- chacun, ê qêver an oll guytibunan , èn gueret; hpm vanea, pr. et; hem roerat, andred an oll guytibunan. — Envers pr. et; cabalat, pr. et. chacun, ê qêver pep hiny, èn andred pep ENTRE-TUER (s’ ), hem laza an eil hiny ou peb unan.— Envers, le mauvais eguile, pr. hemlazet. Vm> himlaheiu. côté d*une étoffe, antuene;), an tu erep, ENTREVOIR, hauler-veliet, pr. id. an tu guin. Van. eu dianvés, en diar-» Vàn. dramuëRet, pr. id.; dramselleiû, draû. r. endroit.— tourner une étoffé d hanler-sellcin. —- S ’ entrevoir, hem vel- V envers , trei var an tu enep, trei. var, Jet an eil eguile, pr« id. an tu erep, trei varan tu guin, pr. troët. ENTREVUE, conférence, em vell, pl. — Couchéd l’ envers, goor^ezet var an ou; envell, p{, ou. — *JEntrevue des pa- tu guin..— Ses affaires vont d l’ enoers, ne rens pour un mariage, envell, pl. ou; gu- réussissent pas , e æfferyou a ya var au ëlladenu, pl. ou. Vak. gufíiedelí, pl. eü. tu guin ou àya a dreuz ou o deus goall— •L entrevu? s’ est faite dans les deuçc më- i çz il.—La débauche pour les femmes (tpouv nages, beza eo bet an emvell, bez’ ezeo le vin, met une maison à l’ envers f prov. bet an emvell, bez’ ez eo bel an envell. breton), argraguez sioüaz hac ar g,uïn* Vàn. bet eü er ucledell. — 4di?u, d la a lacqa au tiégüez varan tu guïn. pttmiçre entrevue, adeo, qen na vezo; EN VI ( à 1’ ), à qui fera mieux<> gand mad, qen na vezo ar c ’Wi>W guëliec(. qendamo'uëzjd’ar guëlla, guell-pe-vell. Van. joé, qen ne \ot EN VIE , jalousie, avy, gourvéntez.—*• ENVAHIR, qemeret dre nerz, qer ParUr envie u quelqu’ un , avy a ur re, pr, merct a euep jusiiçzha résoun, pr, id.; avyet ; douguen avy da qr re, pr. donmahomi, pr. et ; mahoumi,/w\ et. Va». ' guet; cahout avy oud ur re , pr. be% qemér dre nerh, pr. qemeret. — Poricr çniie auo! biens du prochain, a ENVELOPPE, ce qui sert d envelop- vya madou au hentez.— Envie , désirf P?r 3 goloadur, golo. -— Uenrcl^ppe du c’iîoand, pl. Vhuancliou; yo u l, pl. ou. tuyau d# la paille, piousen, pl. pioiïs. Ce V rwi, hoand. Â l %caudedd . — Avoir en­ mot, hors de Léon , veut dire paille, en vie, cahout c ’hoand, pr. bel ; c’hoanprenant la partie pour le tout. ta:il,7>*’. ëet. Vañ. huaiueiii.—/1# grande envie de vous voir , ur c’hoa^d bras èu

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ENV EPA 349 trémen ar c’hoaud da, pr. græ t; lac­ pr. niget, qemeret e n ig, pr. id. ; aqât ar c ’hoand eus a, etc., da drémen. cliap , pr. achapet. — L'oiseau s’ est en­ — Envie de femme grosse, c ’hoand greg volé, niget eo al labouçz eus ar gaouëd, yrasès, un youl direiz ou direol,— En-t qemeret eo e nig gad al labouçz.—£«* vie, petite peau qui vient d la racine des tre temps mon argent s’ envole , etretaut ongles, gourivin, pl. ou .— Arracher les e c ’hachap va arc’hand. envies d’ autour des ongles, tenna ar gouENVOYER, c u ç z ,p r caçzet. Van. id, rivinou divar dro an ivinou, pr, et. — Envoyer 9destiner quelqu’ un pour aller EN VIER, porter envie, v. envie. dans quelque lieu, leuzri ur re-bennac J2N VIEUX, euse, qui porte envier a- evit mônet èn ul lac’h , pr. leuzret.— vyus, oe’h/â, aû. Van. avyus, aûvyus. On l’ a envoyé quérir, caçzet eus d’e -—Etre envieux, beza avyus. v. envie.— guerc’h at, leuzret eus d’e glasq.— E n­ Envieu v, désireux, c ’hoantaüs, youlus, voyer un exprès d Brest, leuzri canuad c ’hoantus, oc’h , â. Van. hoantus. — ou caçz cannàd da Vrèst .— ^Envoyer un Etre envieux, désirer, c ’hoantaat, pr. ambassadeur en Hollande,7 caéz * cannad pet; beza c ’hoantaüs ou youlus, youli. ou leuzri canuad da Hollandès.— Etr-e pr. et. envoyé et renvoyé,beza caçzet ha digaçzet ENVIRON, préposition, var-d ro , êE P A C T E , onze jours que l'année so­ d ro , taust-da-vad. A l. m etou, ê me­ laire a de plus que l’ année lunaire, epacq, tou. — Environ ce temps-ld, var-dro an an epacq. Van, en epacq., amzer-ze, ê tro au amser-ze, taust da EPAGNEUL, chien£ spaignolicq, pl. vad d ’au amser-ze .— Nous étions environ spaignoledigou. deux cents, beza ez ôamp.ê tro un daou EPAIS , épaisse, téo, tévoc’h » tevâ. c ’hant, var-drô daou c ’hant èz oamp, Van. te ü jíe ü o h , teü aû , teüaoû .-— Un un daou c ’han l-bennac a yoa aé’ha- mur épais, ur vur teo, pl. muryou teo. noum p.— Environ, le^ environs, al lec’­ — Une personne épaisse, un dèn teo, ur hyou var-dro, èn d ro , tro-var-dro.— persounaicli fêtiez.— Epais, épaisse, scL & environs de Paris sont fort beaux, caër tide, fetiçz, crê , teo . — Un boulevard éeo al lec’hyou var dro P aris, tro-var- pais, ur bouloüard crê , ur bouloüard dro Paris ou èn dro Baris ez oocaër pep teo ha ledan .— Des crêpes épaisses, Cramtra, caër eo ar vro èn dro da Baris. poës fetiçz, Crampoës teo , fistoe’h , ENVIRONNER, entôurer, hem lac* c ’huïstoc’h .— Epais, abondant, stancq, qaat èn dro dra, p \ lecqëet. v. entou­ lilh , founnus , puilh, oc’h , â , aû .— rer-, dazeom prel, pr. id. — Une lumière Un bois épais, ur c ’hoad stancq. — Les les environna, ur sclærdeda savas èn dro blés sont épais dans les clos cette année, er dézo, ur sclærder o goloas Iro-var-dro. bloaz-ma ez eo stancq ou lilh ou puilh ENVISAGER, sellet ê façz ur re, pr. ou founnus ou paut an edou ebarz èr id. ; güellet façz ur re, pr. ià. — S i je parcqou .—Les méchants sont par malheur l’ avais envisagé, je Caurais bien reconnu, plus épais que les bons, stancqoç’h eo si­ ma èm bezë güellet e façz, me am be- oüaz ar re fall egued ar re vad. \ z&e anavezet prést. -7Envisager fixeinent, E PA ISSE U R , teoder. Van teüdeck, sellet ur re entre an daoulagad, pr. id. — L ’ épaisseur d’ un m ur , teoder ur vo­ — Envisager une affairé de tous côtes, sel­ guer. — Epaisseur, solidité j fetiçzder, let piz oud un æ ifer, sellet attantif un feliçzded.— L'épaisseur d’ un carton, fe­ ftifer ou un d ra , pr. id. ' tiçzder ur c ’hartoun, teoder ur c ’har­ ENUMERATION , niveridig uez, ur toun.— Epaisseur, abondance, foundèr, gount ê detailh evès a gais a draou. puilhded.—L ’ épaisseur d'une f r U , puii~ _J5N YO I, action d'envoyer i caçz, caç- lided ur c ’hoad, teoder ur c ’iio a d .— * zidigiiez.— E m oi et renvoi, tracas, caçz L ’ épaisseur d<s bits, foundèr an edou. ha digaçz, fourgaçz. Í — L ’ épaisseur d’ un doigt, d’ une table, É k O L E R . ( s’ ) , s’ en aller, nigeal, treuz ur b is, treuz un daul.


EPE EPA E PA ISSIR , s’ épaissir t tevaat, pr. faut rien épargner, arabad eo espern êet. Van. teüein, teuat.— Epaissir, s’ é­ netra, arabad eo arboüell netra.— E paissir, fetiçzaat, pr. ëet.— Épaissir, de­ pargner sur son mangert espern divar e venir abondant, stancqaat, founuçzaat, vevançz, ,qemeret var e vevançz.— C ’ est puilhaat, ppr. ëet .— Les blés s'épaissis­ autant d’ épargné, qemèn-ze espernet eo. sent, stanqaat a ra an edou, a drugaEPARPILLER, jeter ça et Id, feltra rez Doue. tu-hont ha tu-mâ ; pr. et. v. épandre. EPAMPREMENT, effeuillemént de la Van. stréaoüeiñ, stréüeiñ, ppr. et. vigne, dizelyadur ar guïny. EPARS ( des cheveux ) , bléau disEPAMPRER lapigne, dizelya guïny, pae’het, bléau foutouilhecq, bléau dispr. et.-Vigfie épamprée,gamyendhelyet. parbouilhet. EPANCHEMENT, effusion, v.-y. * EPATER, rompre la patte d’ un verre, EPANCHER, répandre, verser, seuil- terri sichenn ur verenn , pr. torret ; h a , pr. et. Van squlhein, squlyeiû.— distroada ur verenn, pr. et. Van. diJésus-Christ a épanchéson sang pour nous, droëdeiû ur uëreën, e tc ., pr. et. Jésus - Christ èn deveus bet scuilhet e EPAULE, scoaz ,pl. diou scoaz. Van. c ’hoad evidomp-ny pec’heuryen.— Le seoé, pl. discoé. — Le haut de l’ epaule , vin s’ épanche, scuilha a ra ar guïn. Dans pennarscoaz.— Le coin de l’ épaule, qoru le cap Sizun, fenna r’ar guïn. ar scoaz.—-L’ os ou. la palette de l’ épaule , EPANDRE, éparpiller, fellra, pr. et; plancqenn ar scoaz, asqorn ar scoaz. teureul, pr. taulftt. — Epandre ça et là , v. omoplate. — Toute l'épaule jusqu’ au feltratu-hont ha tu-mâ,teureul tu-hont poignet, ar scoaz, armm. — Q uia de ha tu -m â, strineqa a bëp tu , pr. et. larges épaules, scoazyecq, pl. scoazyéEPANOUÏR ( s’ ), digueri, digueri y en , scoazyegued. Van. scoéhyecq,;, e zelyou, pr. et. Van. digor, digoreiñ, pl. scoéhigued.— Epaules voûtées, diy- x ppry et. — Les fleurs s’ épanouissent au le­ scoaz croumm.—Çmî a une petite épaule, ver du soleil, d’ar sevel-héaul ezteu ar scoazicq, qeynicq.—Porter sur les épau­ bleuzñ ou arboeqedouda zigueri o de­ les ou sur le dos, douguen var air niou lyou. — A ces nouvelles, son cœur s’ est é- scoaz pe var ar c ’heyn, douguen var e paneui, a rc ’héhézlou-ze, odeus leeqeat choucq pe var e gueyn , pr. douguet. egalbnn dazigueri tía drôdalène greiz. j— Se rompre Vépaule, terri e scoaz, pr% EPANOUISSEMENT des fleurs, di- torret.— Une épaute de mouton, de veau , goridiguez ar bleuzû, an digor vès ar lîr scoaz vaud, ur scoaz lue. — Des é-> boeqedou. —- Epanouissement de cœur, paules de veau, de mouton, scoazyou lue, digoridiguez a galou n, un drid a ga­ scoazyou Vaud. loun, un dridérez a galoun. EPAULEMENT,ffjt>/î«{,scoazeH,/)/.ou. EPARGNANT, te, espergnUs, piz J EPAULER, appuyer quelque ehose, sco­ oc’h , â. — La jeunesse est trop prodigue azya un dra-bennac, p r.*e t; scoazelli et la vieillesse est trop épargnante, yaou- un dra, ur voguer, un ty, pr. scoazelancqtiz a so re brodicq ha cozny re let; rei scoazéll da un dra, pr. roët; biz, ar re yaoüancq a so re dispignns lacqât scoazéll gad un dra-bennac, pr. lecqëet. — Epauler quelqu’ un, 4’ aider à hac ar re goz a so re espergnus. EPARGNE, ménagement, espergn , marcher, scoazya ur re , pr. scoazyet ; espern. Van. espern, armerh.-— L ’é ­ rei scoaz da ur re, pr. roët.— Epauler, pargne, le trésor royal, tensor ar roüe, démettre l’ epaule, discoazya, pr. et. —• an espern. — Le trésorier de l’ épargne , Votre cheval est épaulé^ discoftzyet eo ho teñzoryer ar roüë,tenzoryei an espergn. marc’h. v. démettre.— Une fille épaulée , EPARGNER, user d’ économie, esper- ur plac’h discoayet, ur plac’h goallet, na , espern, espernout, pr. esjiernet; ul loëzn discoazyet. espergn, pr. et ; arboüell, pr. et. Van. EPE AUTRE, sorte de blé , y e lle d ,' esperneiû, armerhein, ppr. et. — Il ne h(?vel oud ar guïnis. 85 o


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EPEE, arme offensive,*çlezeff, cleze, qat oud ar c’ hentrou. v. regimber ppl» clezéyer. Van. eleañ , pl. cléañyer; E PERON NE R, mettre des éperons, qen« cleao h y pl. yer. A l. glaif, glæv .— Une tra, pr. et .— Il est botté et éperonné, heu-* belle épée, ur c’hleze caër. Van. ur glean zet ha qen tre t eo .— Epéronner quelq'un, caër. — Pommeau d’ ipce, poumellenn Cexeiter a , qentra u r r e , qentraouï ur* cleze .— Poignée d’ épée, an dôrnad. — La re-benn ac, ppr. et. garde de Cépée, an harzôrn, argoardou. EPERONNIER, qui fait ou vend des '— La lame , allam m enn .— La pointe de perons qentrer, pl. yen ; qentrour , pl, Vépee, bèg ar c ’hleze.—Le taillant, lemm qentrouryen. ar c hleze, neudenn ar c ’hleze, direnn EPERVIER,*. de couvreurs, sparfell, ar c hleze .— La gaine, guuhin ar c ’hle- pl. 01). *e, feur a c ’hleze. Van. foureü ur glean. EPE R V IER , oiseau de proie, sparfell — Ceinturon d’ épée, gouriz clezeff.— E - pl. ed; Van. sparhüér, splahoüér, ppl. pêe d argent, ur c ’hlezë arc’hand. — Il e d . v. milan, mouchet. a deux belles épées, daou gleze caër èn EPERVIER, filet dé pécheur, tram ailh, deveus .— Homme d*épée, clezeffyad, pl. pl. ou clezeffidi. — Porter l’ épée, douguen ar EPHEMERE, ar pez na bad nemed. c hleze. Dégainer son épée, mettre Cé- un deiz, deziad. — Fièvre éphémère, ca— pé4d la main, dic’houina, tenna a rc ’hle- hou ad terzyeñ ne bad nemed pedir eur, xe.— Se battre d Cépée, hem gañagand varnuguent, un derzyeñ dezyad. ar c hleze. — Il a reçu un coup d’ épée dans EPHEM ERIDES,levryou great gad le ventre, un taul cleze èn deus bet èn astronomyaned * pere" a zisquëz bep e golf. Remettre Cépée dans le fourreau, dervez ar stad eus an oapl, pe arplaçz gouhina e gleze, lacqât e gleze èn e eus a bep planedenn, da vare ar c’hrezfeur ou èn e c ’houhin ,— A la pointe de deiz. l cpée, gand beg ar c’hleze, gand ar E P I , le haut du tuyau du blé, tamoëc ’hleze noat . — Passer tout au fil de Cé­ zenn, pl. ou; penn-ed* pl. pennou-ed. pée, laza tout gand ar c ’hleze, hep es- Trég. tescaouenn. pl. tescaou, tescau. pem necun.— Mettre du côté de Cépée, Com. lânvenn, pl. ou; tohaden, pl. toempocher, sac’h a , pr. et. Trég. tuiû , had. Van. toësen, p/.toésad; tohaden, pr. tuët. pl. tohad . ——E p i ras, sans barbeLeon , EPELER, nommer tes lettres C une après tamoëzenn bloue’h — Se former, monCautre ,pour en composer des syllabes, di- ter en épis , dioda , pr. et. id est, di-gueguech, pr. digueget; syliabifya, pr. et; auta , sortir de Cétat d’ herbes, disac’h a, Epeler, former les mots, après avoir as­ pr. et. Van. inhodeiû, pr. et. — Le blé semblé les syllabes, plena, pr.plenet. monte en épis, diodaoudisac’lia a ra an ed, ■ EPERDU, ue , spountet, hanter-gol* EPIANT , e , sujet à épier les autres,' le t, hanter-varo. spyus, guedus, oc’h , ' A , an. EPERDUEMENT, èn oll-d’an o ll, E P IC E S, pour,épicer, spiçz, pl. ou ; orrup , un orrupcion , en ur fæçzoun ispiçz, pl. ou. — Epices , t.* de palais , estrainch. „ spiçzou , ispiçzou---- Payer les épices , EPERL AN, poisson de mer et de rivière, paëa ar spiçzou, paëa au ispiçzou. per,ès; Perleseg, pl. ued. EPICER assaisonner , spiçza , pr. et * EPERON , qentr, pl. ou; Van. id. pl. saçzuni gad spiçzou, pr. saçzunet. cy j rég. quentr,p/. o. —• Deux eperons, EPICERIE , spiçzérez, ispiçzérez., iou qentr. Donner de Ctperon à son E PIC IE R , marchand d’ épiceries, spicheval, qentraouï, pr. qentraouët. — ozer, pl. yen ; iïpiçzer, pl. yen. Celui qui donne trop deCéperon d un cheEPIDEMIE, maladie épidémique, clen® 3 qentraouër térrupl , pl. qen- veda c ’hounezeur o darempredi an eil traouëryen dérrupl. — I l est fâcheux de eguile, clenvedcoumunêHtouëzarbobl. regimber contre Cfperon^ cals eo rebec- . EPIDERME, première peau d* Cani-


EP EPI mal, ar Cröc’henn aziavæ s, Croc’henn pim , arbrisseau, spernenft, pf.. ed, ou; Jeun a donllou, croc’henn toulloüïgou Van. spernetí, pl. spern..— De l’ épine, spern, coad spern. — D'épine , eus a ar c ’huês. EPIER, observer y spya, pr. et; gue- spern, a spern. — Epine blanche, aubé-* 4 a , guedal1, ppr. guedet. Fan . spyal, pine , spernenn y en n , pl. spernenned spyeiû , ppr. spyet. spya, spyal, e tc ., venn, spern guënn. v. senelles, prunel­ viennent de s*pÿ, qui signifiait œil.— Epier lier. — La couronne d’ épines, ar gurun l’ occasion de nuire à quelqu’ un , spya an spern.— Lieu abondant en épines, sper-' tü da noasout da ur r e , beza ê par ou n eg, pl. ou. — Epinè du dos. v. échine. EPIN ETTE, instruinent, espinettèsi lacqât e study da c’ houzout penaus e ballet noàsout da ur ré j clasq an tu ; EPINEUX, eme, dræinecq, oc’h, â. hac an treçz da noasout da ur re<ben­ Van. id.— Une affaire épineuse , un æf­ n a c, pr. clasjqet.— Epier, attendre quel­ fer dræinecq ou cablus ou am gestr, un qu’ un, guedal ur re, pr, guedet.— Je æifer diæz da g u n d u i, un âeffer m ibisuis d épier son arrivée, ez ma oun amâ lyu's, pl. you. oc’h e c’hecial ou o c’hedal anezâ.— E - EPINGLE, spilhen, pl. spilhou; Van. pier , monter en épis. v. épi* id . pl. e ü . — ‘ Epingle jaune, spilhen EPIERRER, ôter les pierres, divæina, <Apn.— -Epingle blanche , spilhen glâs. — Epingle double, à ressort, spilhen al­ pr. et. Van. divæineiû. EPIERRÉ, ée, divæinet, divæin. c’huëz , pl. spilhou alc’huëz ; spilhen E P IE U , arme ancienne, gouzifyad, daouveguec. — Ramasser des épingles , pl. ou; gouziñdy, im pyod , pl. ou. AC. spilhaoüa, pr. ét.— Quarteron d’ épingles, cartouron spilhou, pl. ou ; couchad ysgolop. EPIGLOTTE, luette, ul lyenennicq spilhou, p/.couchadou; u r c ’hartouron qicq aso è r c ’hargadenn hac a sicour spilhou, ur c ’houchad spilhou.— E tui à mettre des épingles, spilhouër, pl. ou ; da gana. , . EPIGRÀMME, epigramma, pl. aou. Caritell, claouyer, ppl. ou. Van. ur spiJEPILEP.SIE , mal caduc, an droucq her, pl. eü. v. étui. uhel, dïoucq ^ant Jan, droucq sant. EPIN GLES, ce qui se donne outre le EPIIjEPTIQUEinepagOuëzê droucq marché, ar spilhou, ar spilhou evit ar sant ou è droucq sant Jan, nepèn deus c ’hrecqi an droucq uhel. v. caduc. EPINGLIER , qui fait, ou vertd des éEPILOGUE, conclusion4 un dastum pingles, spilhaer, spilhef, spilhaôüef , eus au oll divis, an diverradur eus a ppl. yen. à r brezeguen pe eus a un divis, an di­ EPIPHANIE, la fêté des Rois, gouêl fin vés a un divis. ar Rouanez, gouël ar steren, gouël ar EPILOGUE R, trouver d redire, c a foui vadizyand. Fan.gouël ehtryroiië,gouï! da lavaret var bep tra , eafout abecq en et vadyend, gouil ar stereen. pep hiny hac en pep tr a , pr. cafet. EPISCOPAL , e f a aparchand oud EPINARDS, sortede /<:gMme.s,pinochès. ân escop. — • Une feuille d’ épinards, pinochesenn. EPISCOPAT,i/igwf<? épiscopale, es-* -— Une tourte d’ épinards , ur pastez pi- cobyaich, escopded, carg un escob , nochës , pl. pastezyou pinochès. rènun escob , v. évêché, pontificat. EPINÉ, piquant d’ une ronce, drean , ïjîPITAPHE, epitaffenn, pl ou; scrw dlræn, ppl. dræin. Van. id.— Plein d’ é­ tur caûv , pl. scrituryon caûv. pines, dræinecq, dræiueücq, oc’h , â. EPITHALAME, Carm great ou guërZ Van. dræinecq, o h , aû.-—Sans épines , græt èn enor da un dimizy-bennac disræin.— Oter les épines, disræina, pr. EPITH ETE, un hano pehiny a ro et. Van. disræinein. — Epine, picquant da aznaout qalitëou ur persounaichd’ un arbrisseau, drean spern, dræn bennac. — Epithète , surnom, droucqspern, pl. dræin spern. Van. id. — E - lèshanv, pl. droucq-Ièshanvou > l«s35á


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EPL EPO hanvgoapaûs ou gaudi«, pl. leslianviou EPLUCHURES, ordures Stieâ, diblus­ goapaÜH ou gaudis. qadur. Vm . plesqadur, plesq, diblesq. EPITOM E, le précis d'un livre, un aEPOINTER 9 ôter la pointe f divega 4 breich, pl ou. pr. di yeguet. Van. diveéguein. v. émousser1 EPIT RE? lettre dçdicatoire, ebistoleñ, EPONGE, spouë , pl. o u ; spoinch 4 pl- ou. ce mot semble consacré au breton, pl. o u .— Eponge de roe de mer, spouëde même qu’ épîlre, dans le même sens : vor, spoinch-vor .— Éponge de vieux ar-*’ cependant,, tomme il fait une vilaine équi­ brès, spôuë-güez.— Lesdamnés, au mi­ voque en breton, deo use de pistolenn, qui lieu du feu de l’ enfer , en seront pénétrés, signifié pistolet, j ’ aimerais mieux le mot comme l’ éponge, au milieu de l’ eau, en est liz e r, pl. ou. E x . •— Saint JacqUes ènson pénétrée, ou corrtme le fer rouge, dans let épltre, an abostol sant Jacqès èn e e-*- fournaise, est pénétré par le fe u , ar re bistolenn. On dit ordinairement > sant gollet ê creiz an iferh, a vezo treantéï Jacqès èn e lizer.— Lesépît^es de saint gad an tan , ec’hiz ma vèz ar spoüe ô Paul aux Romains, aux Corinthiens, aux creiz ar mor treantét gad an dour, pe Çolossiens, aux Hébreux, lizerou àn a- evel ma véz un houarn ruz èn ur fourbostol sant Paul d’ar Rom aned, d’ar nez, intret ha treantét gad an tan. Gorintyaned, d’ar Goloçzyaned , d*an EPO Q U E , point fixe et remarquable / Hebrëed, etc. — L ’ epître qui se dit d la un dra asnad arruët bet èn un amsèr messe, an abostol. v. sous-diacre.— Chan­ certen , à dalecq pehiny ez coum anter l’ épitre, cana àn abostol, pr, canet; cer da gounta ar bloaz vezy ou.— L ’ epo* abostoli, pr. et .— Qui a chanté l’ épître d 9U I ire des chrétiens, est la naissance, la grand’ niesse ? piou èn deus abostolet de Jésus-Christ, ar m ercq aznad o deu* liiryau? piou èn deus canet an abostol ar gristényen evit cou n ta ar hloazveèn ovérenn-bred ?— Le côté de Vépître d zyou , eo an amser eû» a c ’hinivéleZ l’ église, an tu dioud ou diouc’h ou dioùz hon Saiver. an abostol, costez an abostol èn ilis.— EPOUDRER, oter la poussière de dessus Une épitre dédicatoire, un ebistolenn-de- quelque chose, diboultra, pr. et. dy, pl. ebistolennoü dedy .— L is épìtres EPOUILLER, ôter lés poux, dilastede Ciceron, ebistolennoü Gicerôna. á á j pr. et; dflaouï, pr. et. Vari. dileü^ ÊPLO RÉ, e, en pleurs, goloët e façz ein, pr. et -— S ’ épouiller j hem dilaouïy oue yisaich gad an d a ë lo u .iW r lefém. hem dilasteza, ppr. et. goloët éfa çzo a e bisaich gad an daëE P O U SA ILLE S, céréihónies dii ma-* lç u ,'e zaoülagad* ou he daoulagad var riage, eureud, pi eureu jou; eü red , pl. flodd gad an dazlou. èurejou. eured, îd est, ëured ou eur^f EPLUCHER, trier des herbes, dibaí), ded, bonheur, vie fieuteuse. Van. ereddy p r .e t; dilènn , pr. e t; dibab Iousou, pl. eü.— Le jour des épou;- il/es, deiz an dilénn loüsou. —Eplucher, nettoyer, næt- eureud. Van. dè au eredd. v. fiançailUi, taat,, pr. ëet ; digoe’henna, pr. et ; diEPOUSE, pryed. E n bret. d’ Angle­ goc’hi, pr. e l.—L ’ action d’ éplucher ainsi, terre, on dit, pour époux, pfyod, ei pour nættadur, digocliereZ. — Eplucher, é- épouse, gruecq pryod---- L ’ épousas’ ap-t cosser, diblusqa, pr. et. Vari. diblesqat, pelle, le jour de ses noces, ar plac’h né-' diblesqeiû, ppr. diblesqet. v. écosser.— vez, plac’h an eured. —L*ég(isc est r'éL ’ action d’ éplucher ainsi, diblusqadur, pouse de Jésus-Christ, an ilis a so pryec? disblusqérez, diblûsq. Van. diblesq.— sacr hon Salver.— L ’ épouéedes cantiquesj Eplucher, examiner avec soin , diblusqa t . île l écriture, ar prýed santel, an ene èr vad,plusqa èr vad, discanta piz,pr.et. sàhtel, an ene devod, pè eus a hiny ez EPÙUCÉIEUR, qui épluche, diblus- prezecq ar spered sanfeÎ, ebarz é levr qer,p l. yen; discanter, pl. yen .: ar c ’hajiticqou. EPLUCHOIll , outil pour nettoyer, EPOUSÊR, eUréngí,77rvÍ t . Van. e -’ üiblusqouër, pL ou; plusqoutr, ,pl, Où. r é d ê în r ^ credet; v. fiancer.-^Le rec*-

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EPU EPR teìtr les a épousés, ar persoun èn deus ö aprouff, ppl. aprowvQU.*— Faire l’ épreuve jeurenget ou èn deus y eurenget. — H d’ un remède, ober un eçzaë vès a ur re­ i’ a épousé*, enreuget èn défis o u d h y, med var ü r re-bennac. «— Faire une éciireuget èn deushy, eurenget eogand- preuve de ses forces, ober un eçzaë eus e dâ .— Qui a débauché une fille de famille , nerz , pr. græt; eçzaëa « nerz, pr. ëet. d&it l’ épouser ou la doter ¥ nep piou-ben- — Cuirasse d l’ épreuve du mousquet, har­ nàc èn deu? disenoret ur verc’h onest nès ne ail qet ar bouledou ploum da hac a dyéguez tad , aso dalc’het daeu- dreuzi .— Faire épreuve de la valeur et de reugi oudhy « peotramand d he argou- la générosité de quelqu’ u n , ober proufT laouï . — Epouser les intérêts de quelqu'un, oit ober aprou ou ober amprou eus'a hem disclærya evit u r r e ou ê faver ur c'hallondez hae ha vailhaniiçz ur rer e , pr. hem disclæryet, sevel gad ur re. bennac, pr. græt. EPRIS , se, sézizet, sézyet, creguet EPOUSSETER, scuba gand ur barr, .pr. seubet; diboultra gad ur barr-scu- èn , crog è n , crog ènnâ. — Il est éprit ber , pr. et.; poliçzedi, pr. et,— Epous­ d'amour, sézizet eo gad an amouronsseter uri écolier, «cuba dindan urscolaër. d*îd, croguet eo ou crog eo an am ourousded è n n â , trensportet eo gad an EPO U SSETTE, pouçzed , pt. ou. EPOUVANTABLE, spountus, oc’h, amouromded. ÉPRÖU VER,«$d)vr, amprouff, ahiâ , an. Van. sqontus. v. effroyable. EPOUVANTABLEMENTjèn ur fæç­ prou, ppr. am prôuët; eçzaë, pr. ëet. Van açzay, açzayeiâ, ppr. açzayet.— zoun spountus, gand spount. EPOUVANTAIL, figure d’ hommepour Celui qui éprouve , æ ç/aër, pl yen; amépouvanter les oiseaux, spountailh , pl. prouër, pl. amprouéryen. Van, açzayour, pl. aczayeryon. ou. Van. sqontailh, pl- eü. EPR O U VETTE, sonde de chirur gie , EPOUVANTE , terreur, spount, pl. o u , spouncbou; «pountadenn, p i. ou; am prouëtez , pl. ' ou. EPUCER ( s’ ), hem dic’huënna, pr. aoun bras. Van. 'sqonl. r. frayeur. EPOUVANTER , donner i*épouvante, et ; clasq e c ’huënn, pr. et. Van. him / spôunta , pr. et. Van. sqonteui, lor- dihucnnein. EPUISABLE , qui peut é*épuiser, dih'eiii. — Celui qui épouvante, spounter , pl. yen. S ’ épouvanter, prendre i*épouvan­ séc’hapl, punçzapl, oc’h , â> añ. EPU ISAN T, a n te, disec’h u s, goante, spounta, pr. et. v. effrayer.— Qui s*épouvante aisément, spounticq, pl. tud hus, oc’h , â , añ. EPUISEMENT, action d’ épuiser, dispounticq . — Cheval qui s’ épouvante^omb'rageux, marc’h spounticq, pl. qesecq scc’hidiguez, goaûnadur ~ Epuisement, faiblesse, goannidiguez, dinerzidiguez, spounticq. EPOUX, mari, pryicd. Van. id. v. mari. fîllidiguez. Van. fallidigueh, goanni•~'Les époux, ar pryedou. Van. er pry- digueah. edeif. — L ’ époux et i'épouse , an daou EPU ISER, tarir, disec’h a , pr. et ; bryed, an naou bryed. — L ’ époux des pnnçzal, pr. punçzet ; lacqât da besq, cantiques, ar pryed f.acr.— Jésus-Christ pr. lecqëet; caçz da besq, pr. caçzet y est l’ époux des âmeschastes, Jésus-Christ hespo , pr. hespet. Van. diseheiñ, hesv so prýed an enëou pur ou an enëou peiû .'— Epuiser ses poumons àprêcher, di­ ^uëch ou an enëou glan. sec’ha e sqevend o prezecq.— Epuiser, EPREINDRE, faire sortir fe jus , ten- user, u sa , pr. e t; dismañta,- pr. et.■m un doureñ vés a frouëz oud o goas- Van. dismanteiû .— Ses forces sont épui­ l <, guësqel ur froùëzeii qen na zeu an sées, uset eo e nerz, uset eo e nerz i ur anézy,pr. goasqet. gandhâ, dismantet eo e nerz, eat eo EPREINTES y douleurs, anqeii, glas. da fall, mônet a ra da Scoçz. v. dépérir. EPREUVE, essai, expérience, eçzaë, — I l a f esprit usé, uset eo e spered, ne ; : eçzaëou; prouff, pl. prouvou; a prou, oar muy pe lavar, na pe ra.


EQU 355 EQU EP8RER, purifier, purât , p n purëet.. gunduou; cundu sot, pl. cunduou sotj — Epurer I'or et l ’argent,p u ràt an aour — Il a fait là. une belle équipée, un dro gaër èn deus græt a-h ô n t, ür boutd hac an arc’hand. EPURGE, herbe qui purge violemment, coandt èn deveus græt a-hont a drasur. spuircli, spurch. De Id , spuirgea et — Quelle tristé équipée ! sotâ cundu! falJâ bourdî fallâ tro! sotâ tro. spurgea, purger. EQ U IPER, aqipa,/w\ et. Van. aqiEQU A RR IR, tailler A angles droits , carrea, pr. carrëet; carrea coad-mate- peiñ .— Il est bien équipépour son voyage, ry , lacqât carre, boc’hala coad-mate- aqipet m adeo evit e véach ou; evit ober r y , pr. et . — D u merrein équari'i, coad- e véaich. — Equiper un vaisseau, farda ul le s t r , pr. e t; aqipa ul lestr, pr. et. matery carrëet. EQUARRISSEMENT, action d'équar- Van. pourveeiñ u l lestr, goarniçzein ul v ir , carrerez, carreadur, boc’halaicli. lestr, ppr. et. EQ U IPO LLEN CE, égalité de valeur, EQUATEUR, cercle. de la spherè, lignenn è creiz an oab l, pehiny a zeu da talvoudéguez ingal, ifigalder, qem ent, qement ail. iûgali an deiz d’an nos. EQUIPOLLENT, qui vaut autant, qeEQU ERRE, instrument, squëzr, pl. y o u , ou. Van. id ., pl. é ü .— Tracer avec] vatal, id est, qemeiit-a-dall ou qementune équerre, squëzrya, pr. et. Van. all. iûgal ê talvoudéguez, a un dalvoudéguez ingal .— Cela est èquipollent, qçsqüereiû. EQUESTRE (statu e), furm un dèn vatal eo an d ra-ze, qem ent a .dal qe­ men-ze. — Un marchand a mis cent écus ou lim aich un dèn var varc’h. EQUILIBRE, poids égal, poës iñgal pour cette affaire, et ses associés d l'équi èn naou d u .— Mettre en équilibre, lac­ polient, ur marc’hadour. èn deus le ç qât pouës ingal èn daou d u , ober ma qeat cant «coëd evit qem en -ze, hac © vezo pouës ingal an naou du.— La ba­ guensorted qement ail. t. proportion. lance est en équilibre, dreçz eo ar balançz, r EQUIPOLLER à quelque chose, bèza iûg-al èo ar boës a hep tu .— L a balance qevatal da un draall, ingalinn dra ail, n’ est pas en équilibre, banna a ra ou se­ beza iûgal da un dra ail, taiv«zout qe­ vel a ra un tu vès ar b alan çz, no deo ment evel un a il, talvezout qéhyd ou qetcompès ar balan çz, ne deo qet in­ tizout qéhyd hac un ail. , EQ U ITABLE, leal, ju st, leun a jus­ gal ar bouës èn naou du. EQUINOXE, égalité du jour et de la tiçz hac a résoun, ©c*h, à , aû. Van. nuit, qedez, ar guedez, queded, ar just . — Il est équitable autant qu'il est pos­ gueded, qéhydell, ar guéhydell. Ces sible de l'être , leal eo m ar deus var an mots, dont les deux premiers sont de Léon, doüar, un dèn eo evit al lealâ, un dèn viennent de qéhyd an dez e v e l, sous-en­ eoevit ar justâ .,— Il est équitable de faire tendant an nos, le jour est égal à la nuit. cela , just ha résoun eo ober qem en-ze, — L ’ équinoxe de mars, argued^eza veurs, guïr. ha résoun a véz e ober. EQUITABLEMENT , gand ju stiçz, argueded a veurs, ar guéydell a veurs. Van. er guéhydell a' vérh.— L 'équinoxe gand gu ïr, gad justiçz lia résoun, gad de septembre, qedez guëngolo, qéhydell justicz ha moder. ÉQUITÉ , justice y justiçz m oderet, guëngolo . — Le bruit des oiseaux en l'air, qui imite l’ aboiement des chiens de chasse, résoun ha m oder, moder just. EQ U IVALEN T, qui équivaut, qeva­ à la nuit, pendant l’ équinoxe, emolc’h ar guedez, chaçzè ar guéhydelL Van. tal. v. èquipollent, EQUIVOQUE, double sens, goloët, chaçz er guéhydell. EQUIPÂGE.aqipaich.Fim aqipach. èn deus rneur a sinifiançz. — Paroles EQUIPEE, sottise , tro f a l l , un dro> équivoques , compsyou goloët , comp­ fall, pl. troyou fall ; goall vou rd , pl. syou O deus meur a Kinifyar*c£. v. engoall vôurdou ; goall gundw , pl. gnali lente.— E quifequf, méprise, fazy.— tyne


ERR ERM terre. — Les ermites de S . Augustin f er? fâche ust equiteque, ur foall fazy. JERABLK, arbre, *cavej*-grao?h ? pl,, myded sant Augustin, an Augustinya? seau-grac’h , wavennou-gTac’k ; râ­ ned vra6, religieusedsand Augustin. ERRANT, qui ftre ça et ld, vagabond, ble nn , pl. ed ; rabl; guëzén-rabl, pl. guëz-rabl.— De Vérable, 6cau-grae’h , baleand, pl. ed. Van. caymant, pl. ed. — Le J u if errant, ar Boudedéau. — Er­ rabl» çoad-rabl. E RATER, 9 ter ta r&te, difelc?ba, pr. rant, qui se promine çd et Id, cantreër, e t ; tenna e felo’h da un aneval, pr. et. pt. yen. »—- Un homme errant, qu’on ne Van. difelheiô.*— Chien ératé, qy difel- trouve jamais chez lui, ur boudedéau, pl. boudedéved. — Nos pauvres frères errants, c ’het. parlant des hérétiques, hon breuzdeur E R E , t. de chronologie, v. tpoque. ERECTIO N, établissement, création , qæiz fazyet, hon breuzdeur paour fa­ zyet var an hend mad, an hugunoded foundacion, pl. ou. v. création, ÉREINTER , rompre les reins, terri sioüaz. aroasçll e gueyn da ur re-bennac, pr. ■ ERRATA, t. d’ imprimeur, fazyou da torret ; dilec’hi mellou e groazlès da ur gourrigea, fautou da gourrigea. ERRE, train, allure, trayn, hast. — r e , pr. dilec’het. S ’ éreinter, terri e Aller grand erre, aller belle erre, mônet groazlès, pr. torret. t>. reins. ERESIPELE, maladie, droucq sa ni buan, pr. ëet; qerzet gand hast, pr. id.; dazredecq, pr. dazredet; ober trayn ca» \ iton , tan sant Anton. ERGOT, petit ongle pointa au?pieds de ër, pr. græt.— L ’ erre d’ un vaisseau, qer­ certains animaux, e il. pl. ellou ; qentr, zed ul lestr, ar c ’herzed vès a ul lestr. f l . oïl .— Les ergots du coq, ellou a r c ’hil- — Eires du cçrf, ses traces, roudou ar nocq, qentrou ar c’hilhecq. — Monter c’haro. ERRER, aller çd et là, baledrearbror sur ses ergots, se fâcher , se mettre en co­ lère, sevel yar e ellou, pr. savet. t>. bé­ ëzyou, pr. balëet; redec ar vro, pr. re­ casse.-— Dès qu’ il me vit entrer, il monta det.— Errer, se promener, cantreal, canpur ses ergots, qen tra ma èm guëllas o Iren, ppr. cantrëet. Van. cantreiû. —» Errer, être dans l’ erreur, fazya, pr. et. hantren, e savas prèst var e ellou. ERGOTÉ , e , qui a des ergots, ellecq, Trég. fayaû. Van. fayein. elleucq. ERREUR, méprise, fazy ,pl. ou; errol, ERGOTER ,pointil1er, disputer, sicana, pl. you. A l. faëil. — Erreur en matière pr. et; æ rgüi, pr. et. Van. ergaulelii. de foi, errol èr feiz, fals-.credenn, falsERGOTEUR, qui erg o lf, ærguër, pl. ompinion eus ar feiz. — Tomber dans yen. Vaii. ergauloa e , pl. ergauteryou; l’ erreur, fazya a r feiz, pr. fazyet; erroli graignous, pt. ed. èr feiz, pr. errolet; qemeret fais om piERIGEÜ. éteoe"', dresser, érigea, pr. nionou é qêver ar feiz, pr. id. — Ê tre £t; sevel, pr. savet; i'ounta, pr, et. Le dans L’ erreur, beza è fazy, pr. bet. — > Père Dom Paul Pezron, dans son A n ti­ Jeter dans l’ erreur., lacqât da fazya, pr. quité de la langue celtique, prétend que eri- lecqëet; ispirout fals-ompinionou, pr. ge.a * « été de tout temps breton, et isp itel, — Tirer de l’ erreur, difazya ur que le verbe lutin erigere, érigo, en a éfe re, pr. difazyel; tenna ur re vès a-fazy, formé. — E iger une baronnie en comté,eri- iepn-a ur rc vès c fals-<credenn, pr. et. gea ur varounyateh ôcounîad. — EriERRONÉ, e, faux, fais, iuos, oc?h, â, £tr des statues au# héros, erigea îjujai- an. — Dqs sentiments erronés, fals-omtbou u’an dud vailhaut ha talvoudeeq. l)inionou,ompu^oupufaos,falscredeû, Mi iger une confrairie. founta ur vreu- goall sautimanciiou. — Proposition er-> i yez, sevel ur vreuzryez. — S ’ ériger en. ronce, fais préposieion, pl. fais prcpôsidçcieur, ober ar mæslr, p r. græt. cionou; fais lavar, />/. fais lavarou* — JKilàjlTAGE, ciinyîaich , ou. Qui a aruncé une proposition erronée, nep Ei'J-UTi:, solitaire, ermyjd.pt. etf. ?. ea deus lavaret ur fais preposicion, «ep

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ESC 307 ESC ESCARMOUCHEUR, stourmer, pU • èn deus græt tir fais lavar ô feat eus ar yen. feiz» ERUDITION, gouïzyéguez. Van.^oxx- ESC ARPE, e, uhel ha dLæjs da bignat. ESCARPIN , soutier léger, scarpin , digueah. ESCABEAU ou escabelle, scabell, pt. pl. ou. ESCARPOLETTE, v, brandilloire. sqebell, scabellou; scan y, pl. you; sca* E sC ARRE, croûte qui se forme sur oû, pl, you , de scaff, pl. you, qu'on di­ sait autrefois, et qui signifie actuellement une plaie, trusqenn, pl. ou; trousqenn, esquif. Van. baçzed, bréched, ppLeür, pt. ou. — Escarre, grand fracas que fait scabeü, scabeau. — Escabeau d’ enfant, un coup de canon ou une bombe en crevant, petite marche, dez, pl. you, de là, derez, ür strap terrupl, ur broust bras, ur marche; scabeliicq, scaûvicq, ppl. gou. frailhadur orrup, scarr. A l. yücar v, crevasse,. Van. scabeüicq, baçzedicq, ppl. eü. ESCIENT ( à ) , sciemment, gad gouï? ESCAD R E, flotte de guerre, scouadrenn, pl. o*»; escouadrenn, pl. ou. — zyéguez. — A bon escient, sérieusement, L ’ çscadre de M. D u Gué, scbuadreun an d dessein, a zévry-beo, gand rat, gand autrou Du Gaé. rat vad a ratoz, a ratoz vad, a ratouëz E SÇ A DRÒN, corps de cavalerie, scoua- vad, a barfeded, a benn-qeffridy, da dron, pl. ou. — Deux escadrons, dau vad-ha caër. Van. a zévrv, •%/7 a ratoh, a scouadron. ratouëh, de vad ha caër, esprès caër. ESCALADE, l’ action d’ escalader, sqeu- v. réflexion. — A mon escient, gand va lyadur, sqeulyaich gouïzyéguez, gand rat din. ESCALADER, monter en quelque lieu ESCLAVAGE, sclavaich, sclaffaich. -avec des échelles, s (eulya, pr, et. — E s­ — Il est tombé dans l’ esclavage, oouëzet calader les murailles d’ une ville pour y en­ eo ê sclavaich, siouaz dezâ, sclaff eo trer à main armée, sqeulya muryou kær, ar ç’héaz. ESCL AVE, captif, selaif,/?/.ed;sclav, pignat var muryou kær gand sqeulyou doubl evit o veza armet clos he c ’he- pl. ed. A l. goas, pl. guïsyen, qui signio, m eret, pr pignet. * fie d présent vassal; sergeant, pl. ed, si­ ESCALIER partie du bâtiment pour gnifiait prisonnier de guerre. — Fille monter,derez, p/.derezyou; dere,p/. ou; ou femme esclave, sclavès, pl. ed; sclafdirÿ, pl. ou. Van. derguey, pl. eu; der- fòs, p/. ed. gay, pl. eü. v. échalier. — Marche d’ esca­ ESCOGRIFFE. v. escroc. lier, dez, pl. you; pasenn, p l. ou, paseiESCOPÉTTE^ carabine ancienne qui gner. Van. paseën, pl. eû. — Escalier d était coupée par le bout, seloped, pl. ou. vis,'binez, pl. ou ; ur vinçz. — ■ L ’ arbre Scloped signifie à présent pistolet. de l'escalier d vj.s, goalenn ar vinçz, goaESCORTE, goârdon. Van. goardeü, lenn-vinçz. gardeü.--C/rte/>onneescor/e,goardou mad E S C A P A DE, «ci ton fougueuse d’ un che­ ESCORTER, faire escorte, dihoualur val, culad, pl. ou; aehapadenn, pl. ou- re, pr. dihouallet; miret ur re-bennac, Escapade, échappée, aehapadenn, pl. pr. idf ou; achap, pl. ou. ESCOUADE, partie d’ une compagn e e s ç a k b q t , insecte, c ’h u yl, pl. ed; d’ infanterie , scouadenn, pl. ou. Van. safronenn, pl. ed. Van. huyl, pl. ed. v. scoaden, pl. eü. fouille-merde-. ESCRIM E,, art d'cscrimer, iscrim, pl. ESCARGOT, limaçon, m elc’huëden, iscrimou. pl. inelcliued;.m elc’huëden venu, pl. ESC RIMER, faire des armes, iscrima, melc huëd-venn i>. limaçon. pr. et. ESCARMOUCHE, combats de partis, ESCRIMEUR, maître d’ armes, iscristourni; pl. ou. mer , pl. yen; iscrimour, pl. yen; mæstr ESCARMObCIIEB, stourrçia>pr et. iserim er, pl. mistry iscriméryen ; nep


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a zesqarre ail da c’hoari gad ar c’hlezè. scurd guëz a s o , cals a seurdou guëz ESCROC^ fourbe, scraber, pl. yen ; a so. :— Il y a des espèces de chré­ scrapour, pt. yen. Van.scrapour,p/.yon. tiens, des chrétiens de nom, beza ez eus ESCROQUER, attraper par fourberie, manyel christényen ou briz cristényeo scraba ,pr. et; scrapa, pr. et; tenna gand ou dein cristényen. ü. demi. — Espèce, Æoutilded, pr. tennet. Van. scrapeiû, monnaie, mouneyz; speçz,pl. ou. — Une espèce de monnaie, ur spez mouneyz, un pr. et; {eenneiâ coëndt. ESCROQUERIE, filouterie, scrabé- seurd mouneyz. — Il n’y a point d’ espè­ rez, pl. ou; fineçza evit atrap, pl. fineç- ces, ne deus qet a speçzou, ne deus qet a arc’hand. zaou. Van. scrapereh, pl. eü. ESPA CE, étendue indéfinie de lieu, de ESPERANCE,espèr, esperançz, spetemps, spaçz, spaçz-bras, cals a franc- rançz. Van. id. A l. goanacq. — • Avoir espérance de, cahout espèr, cahout espe­ qiz. v. durée, étendue. ESPACEM ENT, distance égale qu'on rançz da ou sperançz d a , pr. bet. v* laisse entre deux choses, spaçz iûgal, espérer. — Donner espérar+e, rei espèr, jspaçzamand, rei esperançz, pr. roët. — Perdre espé­ ESPACER, mettre de la distance entre rance, coll esperançz, pr. collet. — Met­ quelque chose, spaçza, pr. e t; miret ou tre son esperance en Dieu, lacqât e espér lâcqât tir spaçz ingal eiitre daou dra ou e esperançz ê Doüe, pr.lecq ëe t; esoa entre ar pez a réncqear, lacqât a peroul è Doüe. pr. esperet. — Sansesy spaçz-ê-spaçz. pérance, diespér, hep espèr, hep espe­ ESPADON , clêze vras a zalc’heur rançz. — Sans nulle espérance, hep es­ gand an daou zourn, pl. clezéyer, etc. perançz e-bed. — Contre toute espérance, ESPAGNE, royaume y Spaign , bro- a enep ar pez a espérât, a enep qement Spaign; rouantelez Spaign, ar stadou a allét da esperout, a enep pep esp«ryès a Spaign, rançz, a enep pep leac’h da esperout. ESPERANT, e, qui çspère, esperus, ESPAGNOL, qui est d’ Espagne, Spaignol, pt. ed. fem. Spaigolès, pl. ed. — a espér. La langue espagnole„ spaignolaich, lanESPERER, espera, esperout, ppr. et; gaich Spaign, Iangaich Spaignoled. lacqât e esperançz, pr.lecqëet. Kdn.id. ESP A LE, banc de galériens pour ramer, — On espèrç la paix, ar peoc’h a espean daustâ treuzelenn da lost al lestr reur ou a esperér, esperout a rear ar evit roëûvat. peoc’h. — Que l’ on peut espérer, espe­ ESPALIER, arbre en éventail, spalyer, ra pl, oc’h , â, pl. ou; gùëZ pladet oud ur voguer, —r-. ESPIÈGLE, subtil, éveillé, istoryer, Un bel espalier, ur spalyer caër. pl. yen; un apliqant mnd, pl. apliqanESPALMER, enduire de suif un navire, ted vad; pautr fryol, pl. pautredfryol, soavi ul lestr, /w.soavet. Van. SQvéveiû ESPIO N , spyon, pl. ed ; spyôuer, ul lestr, s u a ü é iû ni le s t r , ppr.et. v. ça- yen, V. épier, épiant. rener, guipon. ESPIONNER, ». épier. ESPECE, division de genre, speçz, pl. ESPLANADE, étendue de terre sans pu. — Le corps et l’ esprit sont les espèces bâtimens ni arbres, ur bleanenn vras, pl. de. la substançe, ar c ’horf hac an ené bleanennou vras. v. glacis. ^ so ar spezçou eus arsustançz.—-Son­ ESPOIR, espér. Van. id .v.espcrancc* ger d la propagation de l'espèce, soungeall ESPRIT, substance qui pense, partie de da atreteni ar speçz. •— Espèce, sorte, l’ âme qui ju g e , comprend, raisonne et Ispcçz, senrd, m anýel, ppl. ou. — Il y invtnte y spered. A l. iûgin. de là, ingea plusieurs espèces d’ animaux, meur a nium. — Avoir de l’ esprit, cahout spe­ speçz anevaled so, beza ez eus cals re d , pr. bet. Van. andevont spered, a . speçzou anevaled ou loëzned. — <qéhut esprit.— Un bon esprit, ur spered Il y a plusieurs espèces d’ eslirts , meür a m ad, ur*spered bras, ur spered«rzs-


ESQ ESS 3% ía n t, pt. spetejoo. — Un bel esprit, ur E SQ U IL L E , éclat d’ os rompu f sqliç» spered c a ë r, ur spered caër a zèn. — zenn-asqorn , pli scliçzennoti-asqorn. Un esprit lourd, ur spered pouner, spe­ ESQ UIN AN CIE, mal d la gorge, sqi-' red lourd, pouner a benn, clopennecq, nançz, coenv dangerus èr gouzoucq. pl. clopennéyen, clopennegued.— E s­ — L ’ esquinancie fait tout son m al, sqiprit vif, spered beo, spered lémm, — nançz eo èr goasq, ar sqinançz a ra e Esprit bouillant et remuant, spered bir- oll zroucq ou e oll boan, ma liallet disvidicq, spered bouilhus.'— La pointe dé ftianta ar sqinançz eus e dhouzoucq , l’ esprit, pennioq ar spered.-- La douleur e véz pare.— Qui est sujet Ou sujette cl de nos pèches n’ est souvent que dans la l ’esquinancie, sqinançzus. pointe de l’ esprit, n’ est que superficielle , ESQ U IPO T, sorte de tirelire ỳ byôñar glachar eus horç pec’hejou e leac’h n en n , pl. ou. beza doun èr galoun, ne véz alyès ne­ ESQUIVER, éviter, tec’het diouc’h, med ê pennicq hon spered, siouazde­ pr. id .; dihôual ouc’h , pr. et. — S ’ esom p.— Avec esprit, gand spered.— A - quiver, s'enfuir avec légèreté, achap prèst, voir des absences d’ esprit, trelati, pr. etj pr. achapet prèst; dibouffa,pr. et; far­ beza trelatet, pr. bet; varya, pr. et.— da quyt, pr. fardet quyt; qemeret prèst Se mettre une chose dans l’ esprit, qemeret an teac’h , pr. id .— Faire esquiver quel­ On dra èn e benn, pr. id. ; lacqaat un qu’ un , sicour ur re da zibourfa ou da dra èn e ben:; ou èn e spered, pr»lec­ âchap qu yt,p r. sicouret; diguerianor* qëet.— Rendre l’ esprit, mourir, renta e a-drê dà ur re-bennac, pr. digoret. spered, pr. rentet; tiérnen, pr.et.— Les E SSA I, épreuve, æçza, pi. æ ç z io u ; esprits des trépassés, an anaoun dréme- æçzaë, p/. ou. Van. açzay.— Coupd’ esnet, àr re varo. — Le Saint-Esprit, ar sai, taul m icher, pl. taulyou m ic h e r; Spered-Santel, ar Spered-Glan ; glan, pez-micher, pl. pezyou-micher.—Faire id est, pur; ar Speredsantifyns. Van.id. son coup d’ essai, ober e daul-m icher, *—■La descente du Saint-Esprit sur les apô­ ober e bez-m icher, pr. græt. tres, an douiiedîgnez vad ou an disqen ESSAIM , volée de jeunes abeilles, hed eürus eus ar Spered-Saniel var an æ- guënan, pl. bedou guënan; taul guê-r, bestel. :— Les esprits bienheureux, arspe- nan, pl. taulyou guënan. A l. eçzaim . rejou guenvidicq, ar sperejou eürns —— Le premier essaim d’ une ruche, qentan sænt hâc an æléz eus ar barados. hed, ar c’hented. id est, qentâ h e d .— — L esprit malin , l’ esprit infernal, an Le second essaim, tarv-hed, idest, arre droucq spered, pl. droucq-sperejou ; hed. — Le troisième essaim, lost lied, a l droucq-spered an ivern , pl. droucq- lost hed ; parce qu’ oi dînairement le troi­ sperejou an ivern---- Esprit-follet, lu­ sième est le dernier.— Le quatrième essaim,tin, teuz, pl. you; buguel nos, pl. bu- arc’hand hed, id est , essaim argente. guelyen-nos. V%n. bugul-nos, pt. bur ESSAIMER^ jeter un essaim, ober un guliou-nos. A l. rabadd. — Esprits fo- h ed, pr. græ t; ieurel un hed, pr. tau~lets nocturnes, gobylined, jodouyned , let. —ỳ Nos abeilles ont essaimé, taulet o mæslr-yan. — L ’ esprit folet <$étrillé les deus hon guënan, lion guënan odeus chevaux,ar gobylin ou ar joduyn ou mæs~ taulet o. hed., great eo o hed gand hontr-yan èn deus serivellet ar c’hesecq. guënan.'— Lorsqu’ elles se posèntsur q u e l­ — Esprit de vin, eau-de-vie plusieurs fois que chose, barra, pr. et; boisa, pr. et.— rectifiée, güin-ardarit strilhet. — Duvin L'tssaim est posé sur tel arbre ou en te£ qui a. beaucoup d’ esprit ou de force, guin lieu, barret eo ar guënan oud ar vezen-' Speredus, p/. güînou speredus. m a-guëzen, bolset eo an hed guënans ESQ UIF, petit bâteau, squyttenn. pl. el leac’h-ma-leac’h. ôu, squytt, pl. o u ; sqaff, pl. sqaffiou, ESSANGER, tremper le linge avant dée sqaffou, sqavyou, sqavou, sqeffien, le mettre d la lessive, prada an dilhad y sÿvyo n . A l. sqiff, esqiS , ppl. air. pr. pradet; ober ar c’héntâ goëlc’h d’an*,


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dilhad fan cq, pr. græt. Vain dislfol- coilarna, pr. et; trovjc’haan nîott-scotiarn , pr, trouc’het. Van . discoharneiiiy heiû, disolheiû > ppr. et. ESSARTER) arracher les ronces, elc., pr. et. ESSOUFLER * s’ essoufJ.er, perdre ha* d’ un* itrrt , distroëza, pr. et ; difreyna, leinrj dielc’hat, prt dièlc’h ét; diilancpr. et. Van. dihoscaleiû , pr. et. ESSAYER, æçzaëa, ëet; æ çzât ,pr. qa, pr. et.' Van. dihelheiû, diflaeqein, œçzëet. Van. açzay* açzayeiû, ppr. aç- ppr. et .— Cet homme est tout cssouflé, dielo’het a ra terrup an dèn hont.— D ’ oâ zayet. r. éprouver. vient ce chien que je vois tout cssouflé? pè E S S E , cheville, guiber, pl. ou. ESSENCE, nature d’ une chose, natur, a leac’h ez teu ar c’hy m a ô , ma ra qenatur un d ra, an natur eus a un dra, ment o dielc’h at? ou ma diéic’h qe­ àr beza eus a un dra.-— Vessencè dë Dieu, ment? ou ma ez eo qer diflaneqet? annatureus a Zoüe, arbeza eus a Zoüe.' ESSUIj lié* ou l’ on met secher, sCc’ho_L'infinité est de l’ essence divine; la raison recg. pl. en. ESSUIE-MAIN , lyen da sec’ha an est de Cessence humaine, an natur eus a Zoüe eobeza hep fin, hac' hiny an dèn jdaouarn, toüailhoñn , pl. ou. ESSU YER , sécher, sec’ha, pr. et. Van. eo beza résounapl ; ouc’h Doüe e aparchantbeza infinid, hac oud an dèn seheiñ, pr. sehet .— Essuyer quelque ctyobeza résounapl ; an in^nitez a so apar­ se de salé, torc’ha, pr. et. Van. torcheiñ. Essuýer , dic’hu ësi, pr. dic’huëset. chand Doüe , hac ar résoun a so apar­ —■ chand an dèn— Chaque chose tire d son — Essuyer, souffrir, supporter, gouzaû, essence, d son principe, pep tra a deun pr. gouzanvet; qya oüd, pr. qyet. — Il d’e had ha d’e natur.— Essence, esprit m’ a fallu essuyer cette confusion, red eo ou suc, an dourenn ou ar jun strilhet bet dign gouzaii ar vez ze, red ma eo eus a un dra ou tennet vès a un dra ; bet din qya ovid ar vez-ze. — S ’ essuyer — S ’ es~ eol, pl. eolyou .— T rer des essences, stril­ les mains, sec’ha e zaou zourn. ■ ha un dra-bennac, pr. et. v. distiller. Suyerle nez, sec’ha e fry, torc’ha e fry. ESSENTIEL , elle, qui tient de l ’essen­ EST,»enf cardinal,vent d’ Orient,reterr ce, natural, oc’h , â , a û ; stag oud an avel reter.- v. boussole. — Le vent est d’ est, natur.— Essentiel, principal, penn , ar le temps sera beau, reter eo an avel, caër penn. — L*argent comptant, c'est l’ essen­ a vezo an amser, avel reter a ra ou a tiel, an arc’hand’ presant eo ar penn. c ’huez, amzer gaër hon bezo. ESTAFIER,laquepod, pl. ed, id estr ESSENTIELLEMENT, dre natur.— L ’ ame est essentiellement immortelle, an pautr-lacqès; fouët-fancq,p/. fouëlou, en en e Varv nepred, na ne varvo bir- Van laqouped, pl. ed .—Battre les boues, vyqen ; an ene dre e natur ne varv qet. leshalliers, cýest le métier d'un estafier. ESSIEU ,ahel, pl you, ou; aël-carr, Fouéta fancq ha foùëta drez, aël-carronçz. Van. abél, pl. àhéleü.— Eo micher ur pautr-lacqès. Cliarrelte dont l’ essieu est rompu , earr — L ’ est afier de Saint Martin , le diable j diahellet, aël torret. aël-carr torret. an diaul. — Sans essieu, diahell. ESTAFILAD E, trouc’h èr bisaicli , * ESSO R, air découvert, libre et dessé­ trouc’h èr façz, pl. ou .— Estafilade r chant, sée’h o r, ear sclær ha sec’hus.— déchirure, roëg, pl. ou; reug, rog,ppl. ou.Essor , vol a tire d'aile, nic’h crê. — Il a *ESTAMBÔRD , tambot. v. navire. pris l’ essor , niget eo èn dra alíe èn ear EST AME, laine tricotée, stam .—Faire ou én oabl, qemeret èn deus e nich ri- ded’ estame, ober stam; pr. græt. bus , eat eo a dénn-asqell. ESTAMPE , lim aich fin , limaichou t ESSORER du linge, sec’lia an dilhad, fin; engravadur, stamp,p/. stampoü. dre an amser gaër, pr. isec’het^ caçz ESTAMPER, faire des estampes, staman dilhad d’ar sec’horecq, pr. caçzet. p i , p*% et; iñ gravi, pr» et. ESSORILLER, couper les oreilles, dis- ESTIMABLE^istimvis^stimapljOc’hjA


EST ESTIMATEUR, qui estimey islinïer, zalc’hofit, pr. ëet. pi. yen; istimour, pl. yen, ESTRAGON, herbe potagère, estra* ESTIMATION, istimadur, istim,pri- gon, stragon, largon. sadur, prisaich. E STR A PA D E , supplice de soldâts/ E S i ! ME, istfm. Van. id iv. réputa tion ■ —1strapadenu, strepedenn, strap. E ire en estime, bezaèn istim,beza istimet ESTRAPADER, dóliner l’ estrapade $ ESTIMER, avoir de l'estime, istimout, strapa, pr. et; strepa, pr. et; rei ar stra-' pr. et; cahout istim evit, etc. , pr- bet. padenn, rei ar strepedenn, pr. roët. istima, pr. et. Vari. istimeift. Je l'es­ * ESTRAPONTAIN, le siège di devant time pour sa vertu, e istimout a ran evit d'un carrossé, ar plaça a ziaraucq èn m* e vertuz ou dre’n abecq d’e vertuz. — c’harroçz/,— Estrapontain, Vit suspendit Estimer, juger te que taut une chose, isti­ dont se servent Us marins et Us sauvages , ma, istim out, ppr. e t; prisa, prisout, guële scourr, pl. gaëleou scourr, guëlô ppr. et. Van. ëstimein. — Estime?,,pen­ a scourr; brall, pl; ou. ser, croire, istimout; cridi^ pr. credet. ESTROPIER, estropya, pr. e t; m a— Il est autant aimé qu'estimé, qement haigna, pr. et ; pistiga, pr. net ; nam-' eo caret evel m aezeo istimet, qement m a , pr. et. Van. estropyeiû, m aheièr G’harer evel ma èn istimér. — .S'es- gneift, ppr. et. — H t si estropié d’ un brasj tirrter trop, hem istimout re, pr. hem is­ ur vreac’h dezafì a so estropyet, ma-' timet: Van. him istimeiñ re. — Com­ haignet eo ur vræo’li dezafl, nam m et me j ’ estime, comme je crois, herve* a is- eo eus a «r vreao’h , pistiguet e a timañ, evel a gredaû. e vreac’h. — Estropié de tous ses mem-* ESTO C, droite tïgrit en matière d# gé­ bres, nammet e oll isily, mahaignet 0 néalogie. v. parenté, souske, côté. — E s­ oll isily, estropyet a bep andred. — Rt-< toc, longue épéej eûtoeq, pl. ou. D ’ es­ mettre un estropiéi divahaigna, dinam-» toc et de taille, de la pôinte et dd tran­ ma, dibistiga, ppr. et. — S ’ estropier, èn chant, a entocq hac a dailhant, a dau­ hem estropya, pr. et ; hem bistiga ou, lyou entoCq hac a daulyou täilbant » vahaigna. — Qui n’ est rn rien estropié g gad at becq ha g*d al lémm.. divahaign, dinam , dibisticq* ESTOCADE, longue épée, entocq, pl. ESTURGEON, poissondemer, sturchy ou; cleze hirr ha striz, pl. clezéyer. pl. sturged; sturjan, pl. ed ; estrugan* ESTOCADER (s’ ) * hem ganna gad pU ed; sturjon, pl. ed/ entocqou, pr. hem gannet. ET, conj., h a , devant un consonne; hacy ESTOM AC, partiè du ëorps qui digère deiarit Une voyelle. Van. id. — E t vous tes aliments, poull-galoun, pl. poull- et moi, ha c ’huy ha me. — Cela ést bel galounou; poull ar galoun, pl. poullou et bon, qemen-ze a so mad ha eaër. — f caloun; coff bihan, a rc ’hoffbihan,sto- Vous et les autres, c.’hny hac arre alL — < mocq, ar stomocq. — Avoir un b&nei- Cela est sale et infâme, qemen-ze a sof • tomac, cahout ur poull-galon vad ou lous hac iffam. — E t le reste, hac a s ur poull-galon crè. — Mal d l’ estomac, nemorant. poan ê poull ar galoun, droucq èn e ETABLE, logement des bésticiux',%tauí^ go if bihan. — L ’ excès de la bile dévoie pt. you; craou saoud, p/. crévyersaoudy l'estomac, divarc’ha a ra poull galoun craouyer saoud, craou ar saoud. Van< un dèn gand re a apotum. — Dévoyer creü, pl. yér. — Mettre les bêtes d cornet l'estomac, divarc’ha poull ar galoun, pr. dans l’ étabie, lacqât ar saoud è r c ’hfaou, divarc’het. v. vomir* pr.lecqëet;caçz ar'saudd’o e’hraotf, pr.ESTRADE, lieu élevé, strad,pl. ou; eaçzet., v. crèche; écurie. — Etable, loge­ ribl, pl. ou. — Défaire une estradej dis- ment' des veaux, retranchement dans uni trada, pr. et. — Battre l’ estrade, t. de ètabie, craou al lu ëou ; kæ l, pl.- you ^ guerre, moñnet da aznaout an adver­ k æ ily , kily.; kæ l vient de k a ë , clôture.? souryen eu* ar stadou hac an hend a et de kily, pturkl de kæ l, semblent venif 4# .


ETA ETA les noms de plusieurs maisont, commelLi- c ’h e l, pr. dalc’het; staga, pr. net. Jy-Madecq, en Léon; Kily-M arc’h , en Etablir, donner un établissement, de l’ emMoilan, près Quimptrlé; K ily o« Guily, pUnj*plaçza,^?r. et. — Il est bien établi, en Moëlan; Guiïy 9U K ily , en St-Tfiey, plaçzetm ad eo,ez ma èrvad, manivicq près Quimper, etc.; parce que ces maisons, ez ma. — S'établir, se ftùflé un établisse­ situées en des lieux de pâturage et près des ment, qemeret un demeurançz, pr.id.; eautc, étaient, selon toutes apparences, des qemeret ur stad-bennac. — S ’ établir, logements de troupeaust. *— Plein t’ étable se itwrier, dimizi, pr. et, demezet; forde veaux, kælyad luëou, pl. hælyadou tunya, pr. et; ober e fortun, pr. græt. luëou; ur c’hælyad. — Etable, logement — E lle est bien établie, un dimizy mad de brebU, craqu an dêved, pl. crëvyer he deus græt,digouëeet mad eo, ê touëz an déved; staul an deaed. B .-L . soudt. tud onest ha tud vad ezeo digouëzet. pl. ou. v. bergerie. — Etable, logement ETABLISSEM EN T, érection, founde phèvres, craou ar guevr, craou ar gu- dacion, pl. ou ; imposadur. — L ’ éta­ eor, staul ar guevr.— Etable, logement blissement d’ anparlement, foundacion ur de p ou rceau x craou ar m oc’h , craou- parlamand.— L*établissement d*une con­ moc’h, pl. crévyer-moc’h ; craou signi­ frairie, foundacion ur vreuzryez.— L 'é­ fie proprement : logement des cochons; it se tablissement de quelque droit, imposadur, dit abusivement des Logements des autres imposadur eus a ur guir névez ou vès animaux domestiques, qui est gtaul. —- a un truaich névez; impod, pt. ou, imPlein Vètable de cochons, craouyad, pl. pojou. — Etablissement, état fisse, stad o u , crévyadou ; craouyad-m oc’h , nr arrestet, demeurançz aznad. — Eta­ c ’hrévyad-moc’h ,u rc’hraouyad~*noc’h blissement, meriage, dimizy, pl ou; for­ •— Plein l'é table de toute sorte de bêtes d t u n , pl. you/ eomeé, staulad, pl. ou; slaulyad, pl. ouj ETAGE j espace entre ((eux planchers, crévyad, pl. ou; craouyad, pl. ou. Van. as taich, pl, ou; æst aich, pi. ou. — Le cteüyad, ur hreüyad seüd, pl. creüya- premier étage d'une maisan qui en a trois, deü; creüa A ,p l.e tk . — VaUt d}établi, an astaich qentâ, an astaich iselâ. — pautr ar staul, pautr ar e’hraou, pl. Le deuxième étage, an eil astaich. an as­ paulred. —fA lier d i'étable, mofmetd’ar taich creiz. — Le troisième ètage,rxn drede staul, moñnet d’ar c’hraou*pr. ëet.— astaich, an astaich uhélâ. — Une mai­ Maison tans étable, ferme où il n'y en a pas, son d quatre étages, un ty a bévar as­ ty distaul. taich, pl. tyez, etc. — Cet homme est une ET AJBLE. gros bourg desCôtes.du-Nord, bête d triple étage, teyr güeac’h folleo Staul. - Un chanoine'de Prémontré est curé an dèn-hont, ur sot ou ur foll eo dio­ d'Etable, ur personn güeñ a so ê Staul. uc’h an dibad, ur sot mar boa biscoaz. — La paroisse d’ Etable, parrès Stàul. ETAIM , le plus fin de la laine, gloan. ;• ETA B LI, table pour travailler, tau l, A l. feutur, fitur..— Etaim, les filets de pl. you. Van. id ., pl. eü. — Etabli d* laine étendus sur le métier pour faire de menuisier, taul vunuser. l’ étoffe, steuënn-gloarç. — La trame, . ETABLIR, poser, rendre une chose sta- anneuënn-gloait. Me, stabitya, pr. et; renta stabil, renta ETAIN, métal blanc, stean,stæn. Van. parfed, pr. rentet; lacqât parfed; par- id .—rVaisselle d?étain, h’stry stean, veçîe'dij pr. et. Van. diazeein, pr. ët. A l. zell stean, steannaich, stænaieh.— E stabylaff, stabilyaff. — Etablir , créer , curer la vaissell% d'étain, pura ar stean, foundta, pr. et; sevel, pr. savet; lacqât, pura ar stæn, pura ar stænaich, pr. et, pr. ëet; ober , pr. græt. — E tẃ lir une — Potier d’ étain, celui qui fait et qui vçnd loi, 4in impôt, ober ul lesenn, lacqât ul de la vaisselle d'étain, pinter, p/.yen; pôlésenn , sevel un truaich, lacqât un der stæn , poder sie a n , pl. podéryen truaich var ar bopl. — Établir une con­ stæn ou stean. frairie. v. ériger. — Etablir , fixer, derETAL, petite boutique de boucher,stal-; 36 *


ETA 565 ETA an lenn, penn an stancq , penn ar guicq, pl. stalyom-guicq. ETALAGE, marchandises étalées, sta- stancq, beg al len n , beg ar stancq.—=> La grille ou décharge, can foll,/?/. canylaich, stalyaich. Vànt id. ETALER, éxposer en vente, stalya ,pr/ ou foll ; seorf, pl. ou; poull scorf, pt. et; stala, pr. et; displega e varc’hadou- poullou seorf.— Plein l'étang, stancqad, rez, pr. displeguet.TPan. stalyeift, sta- stancqad dour, lehnad, lennad dour, leiû. —• La boutique où. on étale, stal, pl. leiz ar stancq, leiz al lenn. ETANT, partièipe présent duverbe être, you. Van. stal, pl. eü, yeü. — Plier ou serrer la marchandise étalée, a, pr. o veza. Ayant été, o veza bet. — Etant battu, o veza cannet. Ayant été battu,, et. Van. distalyein. E T A L IE R , boucher qui tient un étal-, o veza bet cannet. -— Etant malade, o vefca clan. Ayant été malade, o v e za b é t stalyer, pl. yen. ETALON, cheval entier, m âfe’h cal- clan', v.- ayant. ; loo’ b, pl. ronceedcalloe’h; m arc’h sail- . E T A PE , eñtâp, pl. ou.— A ller d l'é­ h e r, pl. sailhérýeh.— E talon, mesure tape, mon riet d’an eôtap.— Ils sont par étape, ez ma int dre entap. publique et certaine, stalon. * ÉTALONNÉE, somme de blé, charge ËTAPIER, qui distribue les étapes, enordinaire d'un cheval•, stalônad e d , pl. taper, pl. yen. E T A T , condition, profession, stad,p/. stalônadou. — Etalonnée de Rostrenen, ou. Van. id ., pl. eü. Trég. stad, pl. o. stalônad ed mùsul Rostrèn. ETALONNEMENT, action d'étalon­ L'affaire est en bon état, ez m a an affer ô stad vad ou è trâyn vad.— E lle est en ner, stalônaich. ETALONNER, marquer tes mesurés, bon état-, en bonnesanté, ez m a ê stad vad, ez ma ê yec’h ed, yae’h eo, m ad eo , stalôna, pr. stalonet. ETALONNEUR, celui qui étalonne les m anivicqezm a, ez ma brao , seder eo, bagol eo. --Demeurer au même état, chom mesures, stalônér, pr. yen. ETAMÊR, enduire d'étain, steana, pr. ê memès stad, ch o m m ee’hiz qeht,pr. et; stæn a, pr. et. Van. stænein. — Celui e t.— Prendre un état de vie honnête, qe­ quiétame,siæncr,pl.yeti. v.chaudronnier. meret ur stat onest a vüëzéguez, pr..id. — Il est en état de servir ses amis, ez m a ETA ME, e, part., steanet, stænet. ETAM INE, étoffe, entamin* mézér en stad ou eñ galloud da reẁta servich enlamin. — Marchand d'étamine, eiita- d’e vignouned.— Etat, estime, stad, isminer, pl. yen. -— Passer quelqu'un par tim. Van. id.— Faire état de quelqu'un , l 'étamineil* examiner, diblusqa ur re, pr. ober stad vè» a ur re.— Iln 'a fait aucun état de lui, n’en deus great stad e-bed et; discanta ur re-b en n ac, pr. et. ETAMURE, U de chaudronnier, st^en- an ezâ, n’en deus græt van evit e vellet. — E ta t, dessein, déso, count*— Je fai­ da-stæna. sais état de l'aller voir, me am boa dêso ETANCHEMENT, stancqadur. ET ANCHER, empêcher de couler, stane­ da voimet de vellet, me am boa græt qa, pr.et. Van. staneqein. — Etancher le va c’hount da voñnet d’e vellet.— Etre sang, la chaussée, staneqa ar goad,stane­ en état d'aller, ttre prêt , beza prèst ou qa ar chauçzeY. —- Etancher sa soif, beza ê tailh da vonnet.— Etat,royaume, empire, stadou, roüantélez. v. aristocra­ terri e sec’hed, pr. torred. ETANÇON, appui, stançzoun, pl. ou; tie, démocratie.— Les états de France, sta­ dou Françz, ar stadou eus a Françz , tin t, pl. bu. ETANÇONNER, stançzouni, pr. et; ar rouantélez a F ran çz.—-L'état de la France, sa position, ar stad a Françz.— tinta, pr. et; speurella, pr. et. ETAN G, stancq, pl. -ou; le u n , pl. Les états du Grand-Turc, stadou an Tuou. Van. le e n , pl. eu. Trég. id ., ppl. o. rucq-Bras, empalaërded an Turucq.— — Etang de mer , staneq-vor, lenn-vor. Les états de Bretagne se tiennent ù Dinari, La queue de l'étang, Wst al lenn, lo*l ar stadou a Yreyz a zalc’heur brémâ è


ETE ETE Dinam.-Etat,rang politique,s[a.d,rencq. distana ra z, pr. et .— adoucir la chaleur trhes états généraux du royaume, ar stadou d’ uneplflie, distana ur gouly, pr. e t.—■ général eus ar rouantélez .— Les trois è- le souvenir d’ une chose, mouga ar sonch fatsduroyaume, an try stad eu§ ar rou- eus a un dra. j a n t é l e z L ’ état ecclésiastique est le pre­ ETEN DARD.-t. drapeau.. mier des trois, stad an ilis a so ar c ’hentâ ETENDRE, allonger, displega, pr, eus an try. — L*étq.t de la noblesse est le se­ displeguet; astenna, astenn, pr. et. cond, stsid ar re nobl ou stad an noblançz Van. asteenneiû, pr. asteennet. — En­ £e an cil.— L ’ état du peuple est le troisi­ tendre une chose sans gêne , astenn, stei-* ème, stad ar vourc’hizyan enorapl aso g n a, pr. stçignet .— Etendre par force en «an drede stad.— L ’ état des laboureurs, long et en Iqrge, distenna, distenn, ppr. £tad al labfoufidy, ar stad terryeo. — distennet; stenna, pr. et .— Etendre en L ’ état des corps de métier, stad ar yeche- long, heda, pr. hedet. Van. hedeiû.— rouryço.— L ’êfat des artisans, stad an J*ai étendu cet homme, cette chose tout de flrtisaned.— L ’ état d’ innocence, ar stad f»n long d terre, me am eus ê hedet yar a innoçzançz, ar stada justiçz, arstad an doüar .— Entendre en large, led a, pr. fi c ’hraç?, ar stad dinam; arstad dian- et ; led ecq , pr. ledet, Voit, ledeiû, leie cq .—^GÎam avait été créé dans l’ état d’ in- dëecq, ppr, et ,-— Etendre les bras, as­ %\ocence, hpn tad Adam ayoa bet crouëet tenn an di\v%3LC,'h..—Etendre du foin pour gand Doüe , dinam ou diantecq; Adam secher, sqigtia foën, pr. sqignet ; lacqât ,a yoa bet crouëet ê stad a innoçzançz foënn var sqign, pr. lecqëet ; leda fopu ê stad a justiçz ou é stad a c’hraçz; ënn , ledecq foënn. p. faner.— Etendre gad un açnaoudéguez parledd eus a ses branches, parlant d’un arbre, sqigna Zoüe ha gan d u r garantez actuel evit e vrancqou, sqigna e scourou, pr. et. £ vagestez, hep nep youl disordren. !Etendre ses conquêtes} crisqi e gonqeuETAU , instrument pour serrer et tenir rérez, pr. crgsqet; asteim e gonqeuréT ferm f, viçz-taul, pl. viçzou-taul.— Pe­ rez j pr. et.— S ’ étendre , parlant d’ une tit étau qu’ on tient tn main, viçz-dôpn, chose, astenna , astenn, ppr. et.— S ’ é­ '•pl. viçzout-dôrfl. tendre, parlant d’une personne, hem as­ È Ï É ,sqlson, haû. Van. haûv. A l. tenn, pr, hem astennet.— 'S ’étendre sur h a S.-r^-L’ été est chaud, an haû a so tom. la terre, én hem heda, pr, én hem he­ Van. en haûv a so tuénj .— Les étés sont det; hem led a , pr. hem ledet. — Votrç différents, an haûvou a so dishêvel ou pouvoir ijf s’ étend pas loin , par bonheur ?ie dint qet at au hôvel an eil ouo’h égui- pour moi , np da qet pell ho callou d , }e.— Un jouv (pète, un $eizhan. -^Pas­ dre un ëur-vad; guëlla tra so, nedep ser l’ été à J)unkerque et l hiver à Marseille, qet bras 03 calloud. jrémeu an haû ê Du&.arq hac argoaû ETENDU, spacieux, spaçzus, B.-Léon, fi Mafseilla— Hivereteté, haûrgQaû.—~ ec hon. Vqr\. digoret, ledan. — Un lieu Qui appartient d l ’ été, haûvecq, haû vus. étendu, un àndred francq, ul lec’h spaç­ î— Fruits d’ été, frouëz hanyecq .— Tepis zus, ur plaçz led an, ur blaçzenn vras^ ỳ ’ été, en une autre saison, a rnse r h an vus. ul leac h eç’non. Van. ul leh digoret, ETEIGiJQIR, pqur éteindre les cierges, leh ledaq, ur plaçz bras. — Qui tt’ esf goualeijn-youguerès .— pour t\ẁ\dre la pas étendu, djstenn, pleguet, pleg, disçhundelle, ur mouguéricq, pl. njpugue- qign, disteign. vf le sens de ces mots au jjgou, On dit en riant rrçooçhicq-fîall. verht étendre.— Qui n’ est pas étendu, res* ' ETEINDRE, m ouga, pr. mouguet ; serré3 stryz, eu cq, oc’ij, â. Van. streh, et; estei^zi, pr, et. Van. inou- o h , aû. ^uein, Jalieiû.— -le feu, rnoijga an tan, ETENDU^, grand espace, spaçz bras, Jaza an ta n , steuzi an tan. — la eftan- trancqizviaz, cals a spaçz, cals a franc? flfllè , mouga ar goulou, laza argou- qiz. t'. longueur, largeur.— Selon l’ éten­ Î9H ; CjCî.eu?? ,an golo. — de Iq c/taux vive. due de mon pouvoir, hervez ya galloud,

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ETE ETl 565 dioudva galloud, qement h am ahilliû, 1 ETERNUMENT, strévyadenn,pl. ou; muyà ma hillifi . — Etendut d'esprit, strévidiguez, strévyadur. francqlz a spered ? spered fra n cq , ur ETETER des arbres, des clous , etc., çpered francq pehiny a gomprenn cals trouc’ha ar blincheuu ou ar becq, vés adraou, hep coufontian eil gadeguile. a ur vezen, pr. trouc’het ; dibenna ur ETERNEL ( F ) , D ieu , D oüe, an vezen, dibenna un taich , dibenna ur autrou Doüe, pehiny a so a viscoaz hac spilhenn, pr. et. Van. dibëennein . — Un a vezo da visyyqen ; n’en deus na dez­ arbre étêté, guëzen dibennet ou diverou , na finvez.— Eternel, elle, qui n,’ au­ guet, guëzen a so trouc’het he becq ou ra jamais de fin, eternal, a bado da vis- he blinchenn ou he lein. Van. guën divyqen, n ’en devezo birvyqeri fin , ne beënnet. finvezo jamès-birvyqen, n’fR devezo E T E U F, balle de jeu de paume, bolod, nafin na difin, a bado qéhyd lia Doüe. pl. ou. Van. blotteënn, pl. e ü . — Pous­ Van. eternél, he bado de virhuyqen , ser l'eteuf, bolei, pr. ëet; fouëta ar bo­ ne finiçzo iamés-berhuyqen.— Lesdia- lod , pr. fouëtet ; bolodi, pr. et.— Ren­ bles et les damnés souffriront des peines è-> voyer l'éteu f, repousser une injure par une femelles, an diaulou hac ar ro gollet a plus forte, bounda a enep b o le, pr. et. souffro tourmanchou eternal.— E terETEU LE, la partie du tuyau de blé a nel, perpétuel, a bad bepred, ne baouëz entre deux de ses nœuds, taul, pl. you .-’ïiepred, lijrr-badus. E teule, chaume, v.-y. ETERNELLEMENT, de toute éternité, ETHIQUE (m orale ), sqyand a zesq p viscoaz, a bep eternitez. Van. a vis- ar fæçzoun da gundui ur vuëzéguez vad. poëh.— Eternellement, djamais, da visETHIOPIEN, qui est d'Ethiopie, Mauyyqen , da virvyqen. Van. de verhuy- ryan, M auryandu, pl. Mauryaneddu. qeen. — Eternellement, toujours, elerETIENNE, nom d'homme, Stevan , nalamant. Vq.n. eternellemant.— Eter­ Steffan .— SaintE tienne, premier martyr, nellement, sans cesse, hep ceçz, atau , sant Stevan qenlâ merzer eus al lé­ hep paouëz. Van. hemp ceçz. senn a c ’hraçz. ETERNISER, renta eternal, pr. et; ETIENNETTE, nomdefem. Tephany. ober ma pado da viryiqen ou atau, pr. ETIN C E LLE , parcelle de feu , elyegreat, græt. nenn, pl. ou; elvenn, pl. ou; fulenn, ETERNITE, ce qui n'a ni commence­ pl. ou. V m . fulen, pl. fulad; fluminenn, ment, ni fin, la durée de D ieu, eternitez, pl. eühep dezrou na finvez, hep penn na di­ ETINCELER, elyenenný, pr. et; elfin, hep penn e-bed, ar badélez a Zoüe. venni, pr. et; fulen n i, pr. et. Van. fu* Dieu est de toute éternité et sera éter­ leneifj, fluminein. — Etinceler, briller, nellement, Doüe a so a viscoaz ou a. bep steredenni, pr. ^t; luguerni, pr. e t; eternitez hac a vezo da visvyqen, Dpüe lufra, pr. e t; leuc’h i, pr. et. a so a bep hend éternal, — L'éternité ETINCELANT; parlant du fer/., elyebienheureuse, an eternitez ëurus, eter- nennus, ulyenennus, elvennus,fulenpitezarreguenvidioq,eternitezarsænt. nus, elvennecq, fulennecq, oc’h , â , *-L'èternitémalheureuse, an eternitez di- an. — Des yeux étincelants, daoulagad sëurus ou disêur, eternitez arre gollet. steredennus ou luguernus ou elvenn us, ETERNUER , strévya, pr. et. Van. daoulagad leun a dan .— Des yeux étin­ sîrevyal, strihueiû .— Il a éternué cinq ou celants d'amour ou de colère habituellement, six fois, pemp pe c ’kuec’h güeach èn daoulagad luguern, C'est une injure dans fjeus strévyet — Faire éternuer, lacqât le çap Sizun, en Corn. da strévya, ober strévya, — Le tahac et ETIQUE, fort maigre, treud-qy, ur la betoine font ete^nuer,ar butum hac ar sae’had æsqern, grevet, nep èn deus vetonicq a lacqa da strévya ou a ra îisicq ou tisicq yen .— Fièvre éiique, terslrévya. zyeun sec’hidus, tisicq, tisicq yen .—


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ETO

ETO

II aune fièvre étique, terzyen n scc’hidns soir, steredus toou sterenhus eo meur­ a so gandhâ, tisicq deus, tisicq yen bed an oabl henos, steredet caër eo a sogan dh â, clan eo gand tisicq, gre- an eè henos, létnmeo ar stered henoas. ETO LE, terme d’ église, stol, pt '. you. vet eo gad tisicq yen. — Il y avait pour souper un méchant lièvre, flanqué de six Van. stol, pl. e ü .— Etole violette, vertef petits poulets êtiques, bez’e yoa evit coan, rouge, blanche, noire, stol glas, guëzr, ur c’hadicq fa ll, gand c’huec’h poun- ruz , ven n , du. ETONNANT, e , merveilleux, burzucinicq o devoa bet tisicq. ETIQUETTE, petit écriteau, tiqedenn, dus, souëzus , saouzanus, oc’h, â, aû. pl. ou.— Juger surT étiquette du sac, dou­ Van. souëhus, berhudus, oh, an, aoô. guen ur setançz dreist penn b is , pr. Etonnante, épouvantable, estinus., estla­ douguet;barn èn un drémen, barn di­ mus , spountus, oc’h , â ,. a n , Van. eouc’h an dailh eus an diqedenn, barn hus, sqontus, o h , an ; aon. ETONNEMENT,surprise-, admiration, hep consideri piz guïr pep hiny, pr.et. ETIQUETER, mettre l’ étiquette, ti- souëz, saouzan. Van. souëh, sourdadur.— Etonnement, épouvante, esllam , qedenua séyer ur procès, pr. et. E TO FFE , eûtoif, pl. ou. Van. i d . , estlamded, spount. Van. sqont. ETONNER, surprendre, troubler, je­ pl. eü. v. drap. — Qualité de l’ étoffe, an touieh eus an efítofi\—J ’ en veux de cette ter dans l’ admiration, souëza, pr. e t ; qualité, me a fell din an touich eiitotF- saouzany, saouzana,/y?r. et. Van. soum â .— Etoffe fine, eûtoffan touich fin, ëhein, lacqât devout souëh, sourdein, eñtofffin. v. violet.— Le rebut de l ’ étoffe, pr. et.— Etonner, épouvanter, estlam i, an amrevus. Van en distéraû, en de- pr. et; spounta, pr. et .Van. sqonfeiïi, les, en damburant.— E toffe, matière, pr. et.— S ’ étonner, beza souëzet, beza disposition, danvez. Van. danhuë .— On saouzanet, beza estlam et, pr. bét. Van. voudrait faire quelque chose de cet homme,' bout souëh, bout souëhet, boutsqon* mais il n’y a point d’ étoffe, un dra-ben­ te t, pr. bet. nac a vad agarrét da ober anezê,hoguen ETOUFFANT, te, m ougus, oc’h, añ; ne deus q«t a zanvez ènnâ ou gand-hâ. Van. ■ id. — Une chaleur étouffante, un ETOFFER, garnir, orner d’ étoffe, eû- domder mougus, un domder gand pe­ toffijjor. e t; goarniçza, pr. e t; qcm- hiny ez ma eur.ê tailh da vouga. — Il penn, pr. et. fait un temps étouffant, un amser vean ha ETOILE, steredenn, pl- ou; stereü, mougus ara. Van. amsér tufforecqara. ppl. ou, stered. Van. steren, pl. stered ; ETOUFFEMENT,mougadur. VàH.id stiren, ppl. stir, stired, stirenneü; stér, ETOUFFER, m ouga, pr. mouguet. pl. stéry. v. astre.-^-Etoiles fixes, stered Van. m ouguein, pr. et .-— Il y a une si parfed .— Etçiles errantes, stered red.t». grande fumée ici qu’ on y étouffe, mouga planète.— L ’ étoile Uunord, steredenn an a rear aman gad ar mogued.—La plainte nord, sterenn an hanter-noz.— L ’ étoile (pi’ onfait lorsqu’ on étouffe de fumée, bae'h. du matin, ar guëleaoueü, ar guereîa- On dit prov. bae’h , mogued a ya èm ouenn , ar verelaouenn , sterenn tarz sae’h , 11e allañ qet e nae’h. bae’h sian deiz, sterenn an héaul. Van. er vur- gnifie Bacchus, comme si la fumée faisait Ipuën, er vourleüen. Tous ces mots vien­ boire.— Etouffer sa colère, mouga e vunent de guëled, aspect, et c/e'laoueñ,gi». aneguez. — Etouffer de rire, mouga o — Petite étoile, sterennicq, ppl. steredi- c’hoarzin. g o u , sterennouïgou .— Etoile extraordi­ ETOUPE, bourre du chanvre, du lin , naire , sterenn ou steredenn dre;ist*or- stoup, sioup canab, stoup lin .— Toije fiinal. v. comète, — L eC iel des étoiles, le de chanvre et d’ étoupe, lyen stoup var gafirmament, oabl ar stered. v. ciel, sable. nab. — Toile' faite de fil d'etoupe, lyeu ' E T O IL E , plein d'étoiles, sterenn u s, stoup var stoup.stercdet-caër .— Le Ciel est fort étoilé ce ETO UPEÍI, boucher avec de l’ étoupey


ETR ETR $67 stouba* pr. et. Van. stoupeiû. v. boucher. estran, pl. estran geryon. — Etranger 0 ETOURDERIE, action d’ étourdi,loür- qui est hors de son pays, divroëd; pl. di-> dony, pl. you ; abaffam and, pl. abaf* vroïdy. Van. id.— Unpays étranger, pell-» famanchou.; abaffyamand, pl. chou; b ro , pl. pell broëzyou, pell-broyou ; iñtourdiry, pl. ou. ur vro-bell, pl'. broèzyou-pell, broyou-^ ETÓURDIMENT, en étourdi, ec’hiz pell. Van. bro-bell, pl. broyeû-pell. — da un açzotet, evel un açzotet, evel ul Etranger , parlant de choses qui viennent lochore , ê fæçzon iûtourdy. 'd’ un autre pays, estren, traou estren , ETOURDIR, rompre la tête , borrodi, marc’hadourez estren.— Etranger, ère pr. et; terri penn ur re gad e drous,pr. qui est d’ un autre lieu , estren, pl. tud torret .-—-V ijus m*étourdissez de vos bruits, estren, an estren, diavæzyad, pl. d ia de vos discours et de vos contes , borrodet væzidy. V m . estren, diànzævour, »/. oun gand ho trous, gand lio causyou y o n , yan. hac ho marvailhérez, torret eo va pheñ ETRANGLER, taga, pr. taguet; esgad ho trous, gad ho rambrérez.— E - trangli, p r.et. Van. tagueiû, pr. et__ tourdir, rendre sot, abaffi, pr. et; açzoti; Ce qui étrangle, an dag---- Puisse-tu te pr. et; trelati, pr. et ; boëmo , pr. e t , trangler, imprécation! an dag r ’-é ta go, de boëm . ensorcelé. Van. sourdein. ra dagui, ra vezi taguet. — S ’ étrangler, E T O U R D I imprudent, lochore, pl. h em d a g a , pr. hem daguet; hem e séyen ; Jûtourdy, pl. yed; pendolocq, pl. trangli, pr. hem estranglet. Van. him pendologued;beulqe, pl. éyen; qeuneu- dagueiû.—-S’ étrangler en mangeant, taga denn, pl. ou ; penn-baz, caoüenmézo. gad un tamm, estrangli gad un tamm. V an.diavis,pendolecq,pi. pendoligued. — Etrangler, criailler après quelqu’ un , ETOURDISSEMENT, abaff, bada- tagâ ur rë-bennac, pr. taguet. — Qui mand ; borrodérez. Van. sourdadur, étrangle par ses criailleries , tagu er, pl. ambaff.-Etourdissennent. v. éblouissement. yen. Pour le fcm. taguerès, pl. ed. — * ETOURNEAU, oiseau, dreh, pl. dri- Celui ou celle qui est sujet à criailler ainsi, dy. Vm . treidy, pl. treidyed. tagus, oc h , a , aû .— Inaction d’ étran­ ETRANGE, surprenant, estrench, es­ gler , de criailler, taguérez. trainch , isqiçz, ar pez a ro qerse, ar ETRANGUILLON, mal de gorge par­ pez a lacqa souëz, azgas .— Je trouve é- ticulier auv c/^ra«Æ,straquyihon ar stratrange , qerse eo gueneû, isqiçz e ca- quouil hon. -D es poires d’ étranguillon, qui fa û , souëz eo gueneû, estrenc’îi ou es­ prennent d la gorge, pèr tag,pèrsergeant. trainch ez cavaû, azgas eo guenê.— Il E l RAPE, instrument pour couper le' trouvera étrange , qerse vezo gand-hâ, chaume., etc. , strep, pl. ou ; in glod , pl. souëz vezo gand-hâ, isqiçz ez cavo. is­ ou , inglôjou; heon,pl. ou; marbiguell, qiçz, id est, ê mæs a guiz. — Etrange, pl. ou. contre l’ usage, isqiçz, estrench, cstraÊTRE, exister, verbe auxiliaire. — Je in ch , dreistordinal, oc’h , â , aû. — Il suis, tu es, il est, me a so, te a so, en a est étrange de voir que, isqiçz ou estrainch so ou me so, te so, en so. Nous sommés, eo guëllet penaus. — Une chose efrange, vous êtes, ils sont, ny a so, c ’huy a so , un dra isqiçz, estraingery* pl. you . — y a s o ou int a so. — J ’ étais, tu étais, ii Vous êtes un homme étrange,un dèn dreis- était, me a yoa, te a y o a , eû a yoa ou tordinàloc’h , Un dèn isqiçz oc’h , c’hny me a voa, te a voa,^ a voa. Nous étions, a so un dèn estrainch. -r-'Etrange, dur vous étiez, ils étaient, ny a yoa, c ’huy a à, entendre , garo , caledd, caledd da yoa, y a yoa ou ny a voa, c ’hny a voa, glévet. Van. garv, caledd .— Voilà d’ c- y a yoa. —r Je fus, tu fus, il fu t, me a tranges. nouvelles, cetu aze qéhézlou voüé, te a voue, eû avoué. — Nous fu­ garo ou qéhezlou caledd da glévet. mes, -vous fûtes, ils furent , ny a voüé , -ETRANGER, qui est d’ un autre pays, c’huy a^voüé, y a voüé. — J ’ai été, tu estranjottr, pl. yen; a ziavæs-bro. Van. as étéy il a été, me a so bet, te a so bet,


ETR

ETR eñ a so bet. Nous avons été, tous avet été, beza ez maêr, beza ez oar. On était, è i etc. , ny a so bet, c ’huy a so bet, y a so edot, ez oat. On a été, beza ez vézér bet. bet. i— J ’ avais été, tu avais été, etc., m e On avait été, beza ez eat bet. On sera, a yoa bet, te a yoa bet, è a yoa bet ou béza ez vezor, beza ezvihor. I l y aquame a voa bet, te a voa bet, eñ a voa bet, tre autres manières de conjuguer ce verbe Nous avions été, vous aviez été, etc., ny a qu’ on peut trouver dans la Grammaire. v. yoa b e t, c ’huy a yoa b et, y a yoa bet avoir, faire. — C'est être sage que de pen­ ou ny a voa bet, c ’huy a voa b et, y a ser sans cesse d son salut, beza fur eo ou voa bet. — J» serai, tu seras, il sera, me furnez eo d’an dèn songeai atau èn e a vezo, té a vezo, eñ a vezo. Nous se­ silvidiguez. —r 11 n'a jamais été bon et rons, etc., ny a vezo, c’huy a vezo, y a jamais ne lésera, biscoaz ne deo bet mad vezo.— Sois,qu’ ilsoit, béz,bézët.Soyons, na bisvyqen ne vezo, biscoaz mad ne soyez, qu’ ils soient, bezomp, bèzit, bé- dalvezas na birvyqen mad ne dal vezo, zént.j— Je serais, plût d Dieu, que je fus­ didalvez eo bet atau haye atatt ez vezo. se , tu serais, elc. , ra vezén, ra vezés, — On ne peut pas être et avoir été, beza ra vezé ou ra vizén, ra vizés, ra vizéou ha beza bet ne dint qet ur c’hement. — pligé gand Doüe ez vezén ou am youl N ’ Stre pas bien, ne se point porter bien, n’ ê­ ez vezén ou a youl ê vizén, ez vizés, ez tre point à son aise, huytout, pr. et. — Il vizé. — Plât d Dieu que j ’ eusse été, etc., n’ est pas bien, huytout a ra. — Il est as­ ra vezén b e t , ra vezés b e t, ra vezé sez bien, ne huyt qet.— Je suis assez bienj b e t , ou ra vizén - me b e t, ra ne huytan qet. huytout n’ est point usi-> vizés-te bet, ra vizé-eô bet . Plivr. ravi- té en Léon, B .-Trég. et B .-C orn . , mais zémp bet, ra vizec’Kbet, ra vizéntbet. partout ailleurs. — E tre , appartenir d , >— A youl ez vezén," ez vezé», ez vezé bezada, pr. bet da. — Ce livre estdmoi, ou & youl ê vén, ê vés, ê vé. — Quoique al levr-ze a so din ou a so diâ-m e. — que jesois, tu sois, il soit, nous soyons, etc., Etre bien avec quelqu’ u n , beza èr-vad guëlet penaus ez vezén, ez vezés, ez ve­ gand ur re-bçnnac,, beza a-unan gàd zé ou ez vezémp, ez vezac’h, ez vezént ur re, pr. bet. — Ils sont mal ensemble y ou peguement-i)eunac e vén , é véz, ê ne ma int qet èr-vad o daou ou açzamvé ou peguement-bennac ê vém p , ê blés, beza eus ou bez’-ez eus goaîl-efi-1 véc’h, ê vént. — Quoique je fusse, tu fus­ tend qen-efìtrezo, droucq-enteud a so ses , il f û t , nous fussions, etc., pegue­ eñtrezo o daou, ne dint qet a-un an.— ment-bennac ex vizén, ez vizés, ez vi­ Il n’ en est pas encore où. il pénse être, ne zé, ez vizémp, etc. — Quoique j ’ ai été, deo qet quyt evel ma sounch dezâ. — etc., guëlet penausoapeguement-ben­ C ’ est d moi d faire cela, din-me eo da ober nac, ê vén b et, ê véz bet, è vé bet ou qem«n-ze, ouzon-me e aparchant da ez vezén bet, ez vezés bet oaez vezémp ober qemen-ze,din-me eo dleat ober ze. b e t, ez vezac’h bet, ez vezént bet. — ETRE, ce qui,existe, l’ être, ar bezay J ’ aurai été , que j ’ aurai été, etc. , me a ar vuëz, ar bezançz. Van. er vuhe. —* vezo bet, te a vezo bet, ê a vezo bet ou Etre incréé, l’ être de Dieu , arbezaa vis­ pa vezin bet, pa vezi bet, pa vezo bet, coaz, ar beza eus a Zoüe, ar vuez eus pa vezimp bet, pa viliomp bet, pa vi- a Zoüe, ar bezançz a Zoüe. — L ’ êtré hot bet, pa vihét bet, pa vezint bet, pa créé, l’ être des créatures, ar beza on ar vihont bet. — Etre, beza. C ’ eut lêvéri- vuëz eus ar c’hronaduryou, ar grouaritable mot; mais autrefois on a dit bezout; duryen, ar c ’hrouaduryou. — Nous te­ maintenant par corruption on dit hors de nons l’ être et la vie de Dieu qui est le pre­ Léon, béa, bean, béout, bout, but, qui mier être , ar beza hac ar vüëz hon euâ font tous au pr bet, autrefois bezet. — digand Doüe, pehiny o veza a viscoaz, Avoir été, beza bet. — D ’ être, pour être, a so ar pencaus a bep tra. dia veza. -— Devoir être, dlëout beza.— ETRES d’ une maison, an treçz, an* Etanty q veza .— On est, beza ez maeur, doare eus a un ty , pl. doarëou ; a» da*

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ETR ETU sö^ rcmpreil cire an ty . — Vêus ne savet pas étrentiê,t£ccoe galanna od 6 zézrolt mad, tes êti\es de celte niaison, ne ouzoe’h qet pr. receVet.'— ■Etrenner un marchand, an treç!z dre an ty-mâ, ne ouzoe’h qel dezraouï, pr. ët; rei e zézrou mad da an doarëou dre an ty-maû, ne aznave- ur m arc’hadour, pr. roët---- Jen’ aipas' zit qet an darempred dre an ty-mâ» encore été étrennéi ne doun qetbetdéz-* ETRECIR , faire plus étroit, stryza, raouët evit an deiz, n’am eus qet bet pr. et; encqaat, pr. ëet. Van. encqât, c’hoaz Va dézrou mad. — E t renner un eneqeiû, striheiû, slreheiû, ppr. et. Ces habit, guïsqa un abid evit ar veach qen­ deux ntots de Van. striheiû et streheiû, tâ, pr. guïsqet. sont obcénes dans le B .- V a n d e même que ETRIER, stleucq, pl. stleugou, stléstryza ou stnyzo, dans la H.-Côrn. — vyou. Vari. stleg, pl. ueü. •— Mettre lé Etrécir un habit, encqât un abid, stry- pied à l’ étrier, stlévya, pr. et ; stleuga, zc ur guïsqamand. pr. uet. — Faire perdre l’ étrier à son en ETRECISSEMENT, action d’ étrécir, nemi, divarc’ha e adversour, pr. et; dis­ stryzadur, eucqded, encqadur. Van. carr e adversour divar e varc’h, pr. et. strehadur, strihadur, encqadur, ETRILLE, scrivell, pl. ou; scrifFeil, ETREINDRE, serrer eri liant, starda, pl. ou. Van. scrihuël, pl. eü. pr. et. Van. sterdeiû, pr. et. — Etrein­ ETRILLER, scrivella, pr. et; scriffeldre uñe sangle, starda ar cenclenn. — la, pr. et. Van. scrihuëlleiû, pr. et. Etreindre un homme entre la muraille et ETRIPER, ôter les tripes, distripa, pr^ soi, goasqa un dèn eûtre ar voguer hac et; istripa, pr. et; distlipa, pr. et. eû, pr. goasqet ; goana un d èn , *pr. et. ETRI VER, lutter, stryva, pr. et;gtryjp '— Etreindre un Homme, l’ inquiétêr, enc- fe, pr. et. qresi un d èn , pr. et.-*—Etreindre lamain, _ ETRIVIÈR E, courroie d ’ étrier, léz-*' goasqa an dourn. — Etreindre un litige renn-stleucq, pl. lézrennoù-stleucq ; mouillé, guësqell ul lyen gleb, goasqa lezr-stleucq. — Etrivtéres ŷ les donner y ul lyen gleb, ppr. goasqet. castiza Ur re gand lézr ar stlévyou, pr. ETREINT, e, stard, oc’h, â, aû. Van. caslizet. . sterd,- o h , aû. — Qui n’ est pas étreint, ETROIT, e, quia peu de largéur, Stryz, distard. Vén. disterd. encq, oc’h, â. Van. strih, streh, moëny ETREINTE, l’ actiòn d’ étreindre ^star­ oh, aû. — Çhemin étroit, hend stryz, da , pl. ou ; stard, pl. ou; stardadur, pl. hinchou stryz. ■ — Ecurie étroite 3 goasq, goasqadur.— Une petite étreinte* merchoçzy encq. ur stardaïcq, pl. stardaïgou. ETROITEMENT, d Vétroit, var encq# ETRENN-ES, présent qu’ on fait au com­ èn encq y clos^ha-tenn. — Embrasser mencement de l’ année, kalanna, id est, ce étroitement, bryâtât stard, p>\ ëet; rei uc" qui arrive aux calendes, de k a l, caléndes; bryata clos hâ stard, pr. roët. dëzrou-mad, id est, commencement. Van . : ETUDE, stùdy, pl. ýou. Van. id., pL dere-mad ag er blé nënëy doned-mad eü. —- S ’appliquer à l’ étude, hem rei d’a r ag er blé nëuê. — Donnez-môi, s’ il vous •study, pr. hem roët. — Un homméd’ é-’ plaît, mes bbnnès étrénûes, va c ’halanna tude, un dèn a study, pt. tud a study? dign, mar plich; deut va dézrou-mad, un dèn studyus, pl. tud studyus__ Unme oz ped.— Etrennès, la première vente homme sans étude,- un dèn distudy, pU d’ un jour que fait un marchand, dézrou tud distudy; un dèn hep study, pl. tud. mad. — Je n’ c(i pas encore reçu mes étren- — Quitter l’ étude, quytât ar study, pr. nes,je n’ ai d’ aujourd’ hui rienvendu, n ’am ëet; renonç d’ar study,- pr. et.'— Com eus qet bet c’hoaz va dézrou mad, n’em pagnond’ étude,cam arad a study, pl. ea-» eus güerzet c’hoaz netra evit an deiz. ùaaraded; compaignum a study, pl. ed. •— Etrenne d’ un habit, ar c ’hentâ-guïsqa. Van. id. ETRENNER, donner des étrenne-s, rei ETUDIER, studya, pr. et. Van. stuc galanuà da ur r e , pr. roët. — Etre dyeiû, studyal, ppr. et. — I l étudie «e-


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tuellement en Sorbonne, brémâ èn déon e study èr Sorbonn. — S ’ étudier, s’ ap­ pliquer d, lacqât e study da, pr. «et. ETU I,''boes.ll, pl» ou. Van. boëst, pl. eû. — E tu i du calice, boëstl ar c ’halizr. — h ’ étui de Lacroix d’ argent, boëstl ar groaz arc’hand. — -Etuide cuir, boëstllé zr, pl. boëstlou-lézr. — Petit étui, boëstlicq, pl. boëstlouïgou. ETU VE, lieu échauffe pour faire suer, stanfailh, p L o n , de stoufa, boucher. — Nous sommes ici dans une étuve, parlant d’ une chambre fort échauffée, evel èn-ur sloulailh ez ma omp amà. ET UVÉE ,sorte d’ assaisonnement, sauzm otig, pl. sauzyou-moug ; etuifeënn, pl. ou. — Des carpes d l’ étuvée, carped èrsauz-m oug, un etufteënn carped. ETUVER, Laver une plaie, guëlc’h iu r gouly gand ul liqor bennac, pr. guëlc ’hët; glibya douçaicq u r gouly evit e nætaat hac e fresqaat, pr. glibyet. ETYM O LO GIE, grizyen ha sinifyançz ur iguer. EUCIIARISTIE,sacramand an auter, ar sacramand adorapl eus àn auter. EUNUQUE, impuissant par faiblesse ou par nature, spaz dre natur,/?/. spazéyen; tisocq, pl. tisogued; spazard, pl. ed. v. soc. — Eunuque, châtré, spazet, pl. tud spazet; spaz , pl. sp azéyen .. EUPHAISÉ, plante, sivyen-red, sivy red ,lousaoi ieñ sclæricq, butum-nevez. EUROPE, partie du monde, Europa, an E uropa, unan eus ar peder c ’hevrenn vès ar bed. EUROPEEN, qui est d’ Europe, europad, pl. Europidy; Tocqed,/?/.Tocqidÿ, de tocq, chapeau, que les Européens por­ taient seuls, EUX, pron. rèlat. de la troisième pers., iy. v. elles. — Qui doncr eu»? piou eta, iy ? — .D ’eux, anézo, anézeu, anézé.— A eux, dézo, dëzeu, dézé. — Par eux , dieizo,dreizeu,dreizé.— Aveceux^ditid 1»©, gand heu, gand hé. — D ’ arec eux, digand ho, digad ho, digand heu, digaud hé, digad hé.— Sans eux, hep zo; hep do, hep zeu, hep deu, hep,dé, hep té. ;— E n eux, ènho, ènheu, ènhë. — Hors d’ éux , èr meas anézo ou anézeu,

EVA è rm æ s anézé. — Entre eux, eûtrezo, eûtrezeu* eûtrezé.— C ’ est d faire deux, oudho ë aparchant. — C ’ est pour eux, evito eo, eviteu eo, évité eo. EVACUATION, Inaction d’ évacuer, discarg, discargadur, goulloadur. ÉVACUER, vider, sortir, discarga ar goall-umoryou, pr. discarguet; caçz an drouc-umoryou èr mæs eus a gorf ur re, pr. caçzet. EVADER, s’ évader, achap ê e u z ,pr. et. v. s’ esquiver. EVALUATION, istimadur just vès a un dra. EVALUER, apprécier, istima un drabennac d’ar just, pr. istimet d’ar just. EVANGELIQUE, a aparchant ouc’h an aviel, eus an aviel, hervez an desqa­ durez eus an avyel, hervez an avyël.— Les conseils évangéliques, cusulyOu an avyel, ar c’husuly eus an avyel evit beza parfedd. — La pauvreté évangélique, ar baourentez a galoun. ». pauvreté. EVANGELISER , prêcher l’ évângile , prezecq an avyel, pr. prezeguet. EVANGELISTE, auteur de l’ évangile, avyeleur,/>/.yen; avyeler, pl. yen; avye­ list, pl. ed. Van. avyelour ,pl. you, yan; avyelist, pl. ed. — Les quatre évangélis­ tes, ar pévar avyeler, ar pévar avyelist. — Saint Jean Cévangéliste, sant Jan avyeleur, sant Jan avyelist, san Yan avye­ ler. — Les évangélistes, an avyeléryen, an avyelisted. EVAN GILË, avyel. Van. avyél. — L ’ évangile de, ce jour nous dit que, an a vyel a hiryau an deiz a lavar deomp penaus. Van. en àvyel ag e hiriu e lar dimp peneus. — Lé premier évangiie de la messe est du jour, /g second est de saint Jean, an avyel qentâ èn ovérenn, a so dioud art oviçz, an eil a lennér herve* sant Jan. — Chanter l’ évangile en qualité de diacre, avyela, pr. et; canaan avyel,, pr. et — Le côté de l’ évangile, an tu vèsan avyel. — Prêcher l’ évangile, prezecq an avyel, pr. prezfguet, Van. predecq en avyél, pr. predeguet . — Jurer sur les saintes évangiles, touët varan avyelsacry. pr. id. Van. toùeeiû aren avyél, pr. et. EVANOUIR, tomber en faiblesse. ». dé-


EVE

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fkillance.— S ’ évanouir, disparaître, dis— EVEN TER, donner de l’ air, aveli, pr. pariçza buapv, pr. et; dismanta prèst, et. Van. aüeleiû , pr. aüelet .-—Eventer du blé avec la pelle, aveli éd .— S ’ éventer, pr. et; moûnet ô dism and, pr. ëet. EVANOUISSEMENT, v. défaillancef prendre du vent , perdre sa force, aveli, EVAPORATION, élévation de vapeurs,] pr. e t; sem plâat, pr. ëet.— Le vin s’ é­ pa sao moguedennou eus au doüar. vente, aveli a ra ar guïn .— Eventer, di­ E VAPORER (s’), s'échapper en vapeurs, vulguer, avely, pr. et ; disculya, pr. et; moûneteû mogued,pr.ëet. v. s’ évanouir. disolei, pr. disoloet.— La mine est éven­ tée , le secret est découvert, avel he deus ÉVAPO RÉ, léger, v. éventé.. EVASION, fuite secrète, teac’h syoul, qemeret ar min ou avelet eo ar min , disculyet ou disoloet eo ar segred. Burachapadur ê euz, EVE, nom de notre première mère, Eva. lesq. cac’het eo ar marh ouzomp. EVENT È , évaporé, léger, stran tal, Van. Ev. EVECH Ë, diocèse, escopty, pl. ou. p/.strantaled, tud strantal ; aveloeq , Van. id. ,p l. eü. v. épiscoput.— Il y avait pl. avelogued, aveléyen ; penn-avelet, 109 évêchés en France, dont 9 étaient en pt. pennou-avelet ; penn-glaouïcq, pl. Bretagne, hao escopty ha cànt a yoa ê penn-glaouïgued. Van. aü elet, pëenn Françz,-peeusa reez yoanao en Breyz. aüelet. EVENTRER, divouzella, pr. et. Van. — Evêché, siège épiscopal, sich un escop, escopty.— Evêché, palais èpiscopal, es­ divoëleiû, pr. et. v. étriper. EVÈQUE, escop,p/. ésqibyen, esq&p. copty , pl. escoptyez, escoptyou. — Il demeure d l*évêché, èn escopty ez chom, Van. escob, pl. ed. 4 EVERTUER (s’), s’ exciter au bien, èn EVEILLER, dihuna u r re ,p r. et. Van. dihuneiû, dihousqeiû, ppr. et.— hem vertuzi da, pr. en hem vertuzet; S ’ éveiller, dishuna, pr. et; dihuna, pr. lacqâ e striff ou e boan d a , pr. ëet. — e t; diyorfila, pr. et.—• Celui qui éveille Evertuez-vous donc, èñ hem vertu ziteta, les autres, dishuner, pl. yen ; dihuner, licqit stryff ènnoc’h , licqit un ene èr dihunour, ppl. yen. — .Cela est propre à c’horf-ze? enaoüit ar c ’horf-ze eta. EVIC TION factiond’ évincer,ra.cquyd, éveiller l’ esprit, mad eo an dra-ze da divanegaar spered oada divorediar spered. pl. ou. é v e i l l é , ee , qui ne dort point, dis*—j EVIDEMMENT, èn ur fæçzoun az­ h u n , dihuri. Van. dihun ; dihousq. — nad, gand aznadurez. EVIDEN CE, qualité évidente, azna­ Eveillé, v if, agissant, dishun, dihun, b eo , oberyand, am part, isquyt, oc’h, durez, açzurançz aznad, splander pa­ â , an. Van. d ih u n ,biv, am pert, apert, tant, patanded. EVIDENT, e, manifeste, haznad, az­ o h , a ft-— TJn garçon éveillé, ur pautr fryol , ur pautr isquyt, pl. pautredfry- nad, on prononce ànad; patan t, sclæ r, splann, oc’h, â, aû. Van. sclær, splañ, ol ou isquyt. EVENEMENT, issue d’ une chose, içzu, oh, aû , aoû. A l. gnou. — Rendre évi­ pl. ou ; ar pez a e rru , ar pez a zigouez. dent, mettre en évidence, renta aznad ou — Selon les événements, diouc’h an içzu p atan t, pr. rentet; disquëz aznad ou. o devezo an traou, diouc’h ma tigouë- patant ou sclear, pr, et. Van. disqoeiû zo an traou, hervez m a tigouëzo, di- span,“disqoeiû sclær, pr disqoëheit.— oud ma ez ay ar b e d , diouz ma yello Devenir évident, aznataat, pr. ëet; sclæ­ ar bed.— A tout événement, quoi qu'il en raat; pr. ëet; doûnet da veza patant oíí puisse arriver, arruét pe arru o, dëust aznad, pr. deuët. Van. splanneiû,sclæpenaus e tui ar bed ; deuët ar bed evel reiû. A l. gneni, pr. et. EVIDER, ôter de l’ empois, digauta, ma caro , arruet a garo. EVENTAIL , instrument pour s’ éven­ pr. et. — La blanchisseuse est d étider son ter, avelouër, pl. ou. Van. auëlér,/*/. yeü, linge empesé, ez ma ar vénucurès o di­ ' \\ — Petit éventail, avelouërig, pt. gou. gauta. .


EXA j5^a EXA .EVIER, égout de cuisine, cann, pl.you. vant, beza aeqedus, pr. bet; cahout __L ’ eùtr est bouché, stancqeteo ar c ’han aeqed, pr. bet. — Rendre e&aet, aeqedi, red eo e zistancqa. — E vier, pierre de pr. e t; renta aeqedus, renta sîryvant, fuisine, dâr, pl. you; darz, pl. you, on. pr. rentet; rei striff, rei aeqed, pr. roët. EXACTEMENT, èn ur fæçzoun stryEVINCER, déposséder quelqu’ un ju ri­ diquement d’ un héritage t racquyta ul le- vaut ou aeqedus , gand aeqed , gand a c ’lr, pr. et ; diboçzedi ur re-bennac, stryff. EX A CTEU R, qui fait des exactions, pr. et; tenna dre justiçz un doüar pré­ net gand un ail, pr.ktennet. Van. diboç- preyzer. pl. yen ; la ë r , pl. on ; labouçz preyz , pl. labouçzed-preyz. zedeiii, pr. et. EX A CTIO N , action d'exiger plus qu’ il EVITABLE, tec’h u s, Oü’h , â , aû. n’ est du y preyzérez, pl. o u ; laëroney, Yan, id. EVITER, tec’het ou tec’hel diouc’h) pl. ou .— Faire des exactions, ober prey­ ppr. tec’het; pellaat dioud, pr. pellëet; zérez , pr. græt. divoall ouc’h, pr. ef. — Il faut éviter le EXACTITU D E, ponctualité, aeqed, péché, rédeo tec’het diouc’h ar pec’hed, stryff. red eo pelldt diouc’h ar pec’hed , red EXAGÉRATION, hyperbole , creseo divoal ouc’h ar pec’hed, red eo hem qançz j broudérez, brodëur, broudëur. yiret oud pep pec’hed, red eo hem vi­ — Sans exagération, hep crisqi an tra­ ret gand graçz Doüe oud pep pec’hed. ou , hep c’huëza an traou , o lavaret EVOCATION, action d’ évoquer, galv pep tra ê c’hiz ma zint, hep brodérez. eus a ul lès da un ail, galv eus a ur EXAGERER, user d’ hyperboles, cris­ parlamand da eguile, galv eus a ur qi un dra, pr. cresqet ;,c ’huëza un dra, gampr da he bèn. — L ’ évocation se fait pr. et ; ober broudérez. v. brodei'. d cause des parentés ou alliances, qirintyez EX A LTA TIO N , élñation, uhellidipe neçzanded gand ar varnéryen a ra guez, uhelded. Van. ihuëldpd, iûhueljguervell eus a u l lès da eguile, >— Evo­ ded. Van. levéson. — L ’ exaltation de la cation, appel des démons, ar galv eus an sainte Croioç, fête du i 4 septembre, gouël iliaulou dre c’halmou an sprcéryen. meulidiguez ar groaz d’ar bévarzeevet Ë VOQU ER, appeler, t.de pratique,oo.cz deiz a vengplo, meulidiguez ar groaz, fir gaus dre c ’halv èn ul lès ail, pr. et; gouël Christ .— Il faut prier pour l'exal­ jtenna davedhaû ur gau§ vès a ul lès tation de la foi de notre mère saintç Eglise, ail, pr. tennet. — Evoquer les démons, red eo pidi evit gloar, evit meulidiguez guervel an djaulou gand c’halmou, pr: ha cresqadurez arfeiz eus hon mamm galvet. — Evoquer les âmes des viorts par santpl ai} Ilis .— Exaltation d’ un pape, Ie moyen des magiciens, guervel an ana­ crouïdiguez ur pap, ar grouïdigués vès oun drémeqet gandard an droucq spe­ a^ ur p a p , plaçzadurez ur pap var ar red. — La, Pythonissç de l’ écriture évoqua sich abostolicq. NombredeSamu.il poyr pcçrler à Saül d qui EX AÏ/TER, louer hautement, meuli #7 prédit sa mort, etc., l. j des Rois, ch. cals, meuli dreistm usul, meuli èù ur 9* , ar sorcerès pe eus a Junyez prezecq fæçzoun divusul, meuli dreisUpenn, ar scritur sacr» a chalyas hac a zigaç- pr. meulet ; uhellât paër, libellât meur­ ^as a douez ar re varo, ene arprophed bed, Pr- uhellëet. Sam uel evit maparlantzè ouc’h arroüe EXAM EN, recherche exacte, eûclasq, jSaül, pe da hipy ez dionganas e varo. pl. ou ; eçzam en, pl. ou ; eçzam in, pl. EXACT, ponctuel, stryjrant, aeqedus, ou, — Faites notre examen de cçnscience pp’ii, aû. — Exact d son travail, stry- avant que de vous coucher, grit ho eczavant èn c labour, aeqedus èn e labour. men a goustyançz ou grit ho eçzamin r—Exact d tenir sa promesse, aeqedus da a goustiançz qbarz moûnet d’p cuële. ggrp’hplp c ’her, aeqedus da fourn içza EXAMINATEUR, eçzaminer,^/. yen; P bromeçzaou.— exact, be^a stry- eçzam ener, pl. yen; eûclasqpr, pi. yen.


EXC o7<) EXC EXAMINER, eçzam ena, pr. e t; eç- faut excepter ce m ot, red eo ecevà ar zam ina, pr. et; eçzam ina èr-vad, eû- guerm añ .— Sans excepter personne, hep ejasq, pr. et; enclasq piz; pouësa, pr. eceva n ecu n , hep eçzepti n icu n , hep espern dèn e-bed .— Qui dit tout , n’ ex­ et ; sellet piz, pr. id. EXAUCEMENT, action d’ exaiiûer,au- cepte rien , nep a lavar o ll, na ecev ne­ treadur.-— L ’ exaucement de nos prières, tra ou ne eçzept netra. EX CEPTÉ, hormis, nemed, nemerdi an ^utrea,dur d’hon pedennou. EXAUCER, accorder, au lren , pr. ëet; Van. ném eit, nam eid .— Excepté un oii clévet ojîc’h pedennou ur re, clévetpe- deux, nemed unan pe zaou .— Excepté denuou ur re , pr. id. — Dieu a exaucé contre sa conscience} nemed a ene£ e mes prières, autrëet èn deus Doué dign goustyançz. E X C E P T IO N , ecevded, ecevançz, va goulenn, an autrou Doüe èn deus clévet ouc’h va phedennou, clévet èn eçzeption, m iridiguez, pp/. ou *— It n’y deus Doüe dre e vadélez va phedeu- a point de règle si générale, qui n’ ait son pou, au trëet eo bet Va gouleii gad Doüe, exception, ne deus reol e-bed hep eçclévet eo bet va phedenn gad Doüe. zepeion, ne deus reoll qer bras ma 'EX C EDANT, surplus, ar peza so ouc*h hallé squëzrya pep tra. E X C È S , dérèglement, v.-y.— A l’ ex­ penrç, an nemorand. Van, en diovér. E X C E D E R , eçzedi, pr. e t; monnet cès, outre mesure, divoder, dreist m uèn tju-hont d’ar pès a so dleat, pr. ëet; s u l, eçzez, re .— Avec excès, gand eçtréipen, pr. et .— Cela pxcède mes forces. zez, gand divoder. — E xcès , outrage, ap (Jrarze a drémen va galloud, qemen-. outraichou. E X C E S S IF , ive, 4 ivusul, divoder, ze a so dreist va nerz ou dreist va gal. lo u d , an dra-ze a ya èn tu-hont d’am oc’h , â ,a n . Van. divesus, oh, rîj, aoû. galloud .— Il a excédé au boire et au man­ — Une dépense excessive , un dispign di­ ger , eçzedet èn deus ê a dibri hac èn voder, pl. dispignou divoder .— Liberté eva, ri; èn deus debret hac evet. excessive, roll divusul, roll divoder. EXCESSIVEM ENT, dreist musul EXCELLEMMENT, eçzelant, esqis, m anivicq, èn ur fæçzoun esqis ou eç­ hep m oder, gand eçzez. zelant. Van. eccelant ; manehüicq. E X C ITE R , provoquer, causei' quelque effet , accausionf, pr. et; lacqaat da , EXCEL • LE /■N C E ', eczelanded, i ‘ ^ ecze4 lançz, esqisded .— Par excellence, gand pr, lecqëet ; ober, pr, græt. — Le tabac eczelanded , gand esqisded, dre eçze- excite l’ éternuement, an butum a zeu da lançz,diouc’h an dibab, a dailh, a fæç­ accausioni strévyadur, an butum .a zoun. -Son excellence, titre, e eczelanded. lacqa da strévya, ar butum a ra strévya. E X C E LLE N T, te, exquis, eçzelant, — Exciter quclqu’ und faire quelque chose, esqis, manivicq, oç’h , â . an. Van. ec­ douguen ur re da ober mi dra> pr. celant, o h , afì. n— Des mets excellents, douguet; allya ur re d a, pr. et; attisa meusyou eçzelant, boëd esqis. ur re da, pr. et. Vdn. attiseiû , pr. et. E X C E LLE R , surpasser, trém en, pr. — Exciter fortement quelqu’un à , brou­ e t; beza dreist, pr. bet; moûnet dreist, da ur re-bennac evit, p r.e t; qentraonï pr. ëet .— Il excelle par-dessus tous les au­ ijrre,pr. qeairaouët .— Exciter des trou­ tres, trémen a ra .cals ar re ail, beza ez bles , accausioni trous, lacqât droucq, ma dreist ar re ail oll, dreist ar re ali élumi an tan, élumi droulançz, pr. et. oll ez a. — Exciter les chiens après quelqu’ un, içzal EXCEPTER, réserver, m iret,pr. id. ar chaçz var lerc’h ur r e , pr. içzet. V tVI. id .— Il lui a tout donné, excepté sa E X C LA M A TIO N , cri de surprise, maison, roët èn deus eoÜ-drà deza, ne­ d’ admiration, cryadenn a rear gand med edy oue dy hepqen èn deus miret. souëz, pl. ou; cryadenn a rear a ratoz ■ —Excepter, tirer hors de larègle ordinaire, mad; lenvadenn, pl. on; garm,p/. ou. eceva, pr. ecevet; ççzepti, pr. et.— Il EX CLU R E, pellaat diouc’h, pr. ëet;


EXE EXC dibouti eus , pr. débouté t ; c lia ç z e â l, guen setançz a escumunuguenn aenep pr. chaçzëet. t?. excepter.-— Exclure quel­ ur re'ïp r. douguet. EXCOMMUNIÉ, e , escumunüguet, qu’ un des charges , pellaat ur re diouc’h a t c ’hargou; lacqât u rre èrmæs agarg^ pl. tud escum unüguet.— Excommunié, — On l'a exclu de ses prétentions, debou- injure ,* y a escumunuguet. tet eo bet. -— Les mauvais Anges ont été EXCREMENT , u qui sort du corps, exclus du Paradis, et les pecheurs le se­ m on, failhanz, b ren n , fell, lie cq , ront pour jamais, an goall Ælez a so bet hec’h , eac’h. Fan. mours. EXCROISSANCE , tumeur , creschaçzeat eus ar Barados evit m ad, hac ar bec’heuryen bisvyqen ne antreïnt qenn ? 'pl. e d , ou ; qicq-cresq. v. gland. — E&croissance près des ongles, gourivin, ènhâ. EX CLU SIO N , éloignement, ■ pellidi- pl. ou. v. envie. EXCUSABLE, iscusapl, escusapl, gu ez.— On lui a donné l’ exclusion, pel' lëet eo b e t, chaçzëet eo b et.—-E xclu­ din da veza iscuset ou escuset. 1 E X C U SE, iscus, escus, ppl. ou. — sion,, exception, ecevançz, eçzepcion.— A l'exclusion de l’ un et de l’ autre, o ece­ Faites mes excuses, je vous prie , grit va va ou o eçzepti an eil hac eguile, ne­ iscus, me oz. ped.— E xcuse, prétexte , med an eil hac egu ile, nèmed ho o digarez, pl. you. Van. d ig a re, pl. eü. EXCU SER , iscusi, pr. e t; escusi, daou. EXCLUSIVEM ENT, avec exception, pr. et. Van. escuseiû, pr. e i.— Excuser quelqu’ un, iscusi ur re. Van. difauteiñ gand ecevancz, gad eczepcion. EXCOMMUNICATION, censure ec­ unau-benac , pr. et. — Excusez-moi, s’ il clésiastique , escumunuguenn, pl. ou; vous plaît, va iscusit, mar plich, me oz, uscumunuguenn,p/. ou.-— L ’ excommu­ ped d’am escusi, escus a oulennaô ou­ nication majeure, en escumunuguenn zoe’h .— S ’ excuser, èn hem escusi, pr. vras.— L ’ excommunication mineure , an èn hem escuset; ober e iscus, pr. græt. escumunuguenn vihan , an escumu- — S'excuser faussement, digarezi, hem nuguen pehiny ne zistag qet ur c’hris­ digarezi, pr. hem digarezet. Van. him ten dioud arre fidel. evel an hiny vras, digareeiû, p*\ him digarëet. EXE AT, t. d’église, exead, pl. o u ; mæs a zeu da-efitredya dezaû an usaich eus ar sacramanchou.— Excommunica­ coungezur bæ lscqdigand e eseop, evit tion de droit, excommunication du canon, moñnet èr meas eus e escopty. —M. l’ t ou latce sententiœ, escumunuguenn ar vêque a révoqué tous les exeats qu*il avait g u ïr.— Fulminer une excommunication , donnés, au autrou’n escop èn deus didilançza un escumunuguenn var ur effedet an oll exeadou èn devoa roët r e , pr. et; teurel un escumunuguenn ou èn deus suspéntet qement exead èn var ur re-benn ac, pr. taulet.— Encou­ devoa autrëet. EXECRABLE, argarzus, oc’h, â, aû. rir l'excommunication, couëza éûdan an escum unugnenn, pr. et. — Lever l’ex­ Van. argarhus, argahus, oc’h. aû,aon. EXECRABLEMENT, gand argarzicommunication fulminée et encourue -, se­ vel an escumunuguenn douguet, pr. diguez, èn ur fæçzoun argarzus* gand savet; lemel an uscumunuguenn tau­ arghrzéntez. EX E CR A TIO N , argarzidigwez , arlet ou dilancet, pr*Jamet; ab solfu rre eus a escumunuguenn, pr. absolvet ; garzêntez.— Avoir en exécration, argarreceo a névez ur re-bennac da goumu- i i , pr. et. Van. árgarheifì,\ argaheiû. nion an ilis santel, pr. recevet. v. hopivur. EXCOMMUNIER, retrancher que{~ EXECUTER, sicuti, secu ti, ppr. et. fju’-un de la communion des Fidèles et de la — J ’ ai exécuté l’ ordre qù’ il m’ avait donné, participation des biens spirituels de l’ Eglise, sicutet am eus e urz.— Exécuter un débi­ escum únuga, pr. escum ünuguet; us- teur , sicuti un dlëour. — Exécuter un cumunuga ur re-bennac, pr. uct; dou- criminel, lacqât an lorfetour d’ar iparo, 3 74


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pr. lecqéet.— Exécuter un testament* si- an eçzémpl eus ar re ail, dioud eçzémpl culiun testamand,effediun tcstamand, ar re alí, dioud ar re a l, diouc’h a rre pr. et; lacqât un testamand da effed. ail, diouz ar re ail. -— Par exemple, evit EXECUTEUR,' qui exécute, sien ter, eçzémpl, dre eçzémpl, gad eçzém pl.— • pl. yen ; secuter, pl. yen; sicutour, pL Exemple , modèle d’ écriture, patrom, pt, yen; oberyand, pl. oberyanded.— E xé­ ou ; eçzém pl, pl. ou .— -Donner une ex­ cuteur testamentaire, sicuter un testa­ emple d un écolier, scriva patrom da ur mand. scolaër, pr. scrivet; rei patrom da EXECU TIO N , sicucion , pl. ou ; se- ur scolaër, rei un eçzémpl da ober,pr. cucion, pl. ou ; oberidiguez, pi. ou. roët.— Faire son exemple, sçriva diouc'h . EX ECU TO IRE, sicutoar, pl. you.— e batrom, ober e eçzérjtipl, pr. græt.—J ’ ai obtenu un exécutoirè contre ma partie, Faire des exemples, ober eçzémplou. EXEM PT, e, qui n’ est point astreint y ur sicutoar am eus bet a enep va c'hevrenn. quyt. — Exempt de taille, quyt a dailh, EX EM PLAIR E, copie d’ un livre ou quyt a dell, quyt da baëa tell. — Terre d’ un écrit, copy, pl. copyou ; d o u b l, exempte, franche, doüar quyt, pl. d oüapl. ou; ur c’hopy, un doubl.— Exem ­ rou quyt. — Exempt de toutes charges, plaire , qui donne bon exemple, eçzem - quyt a bep carg, quyt ou discarg ê p ep plus, oc’h , â. v. édifiant. — Mener une fæçzoun. — Exempt de faire le voyage, vie exemplaire, cundui ur vuëz eçzém- quyt da ober ar veaich. *■ — Exempt d* plus, pr. cunduet.— Une punition exem­ faute, divlam, oc’hy â , afi. — Exempt plaire, ur buniciou eçzém plus, pl. ou; de défauts, paFfed, oc’h, afi; h e p s y , ur c ’hastiçz eçzémplus, pl. ou. hep sy e-bed.— Exempt de tous défauts EXEMPLAIREMENT, èn ur fæç­ corpoi els et spirituels, d in am , dyantecq, zoun eçzémplus , gad eçzémpl. divahaign a gorf hac a spered, oc’h, an. E X E M PLE , modèle, eçzémpl, pl. ou; — E xem pt, dispensé, græt quyt, dis-» squëzr, pl. you ; patrom , pt. ou; qen­ péneet.— Exempt de bien faire , quyt da tell, pl. you. — Servir d’ exemple aux au­ ober vad, dispéncet da ober vad. tres, sërvichout da squërz ou' da baEXEMPTER, donner exemption, quy— trom d’ar re a il , pr. servichet.— Don­ faat,pr.eët; oberquyt,p/.græt.--i^empner exemple aux autres, rèi qentell ou rei tetjrdélivrer de peines, diboanya. pr. et; eçzempl ou rei scol d’ar re ail, pr. roët; dilaçza a boan , pr. dilaçzet. Van. d iqentellya ar re ail, pr. qentellvet ; sco­ boënyeifi, pr. et.— Exempter, affranchir, lya ar re a il, pr. scolyet; squëzrya ar q u y tâ t, pr. eët.; ober quyt , pr. græt ; re ail , pr. e t.— Donner bon exemple, rei rçnta quyt au lib r, -pr. rentet. — S ’ea-* eçzémpl vad , rei squèzr vad, rei scol empter, se dispenser, v-y. v a d , pr. roët scolya èr-vad ; qentellya EXEMPTION , quytançz , quytanèr-vad. V in . rein exam plvad.— Donner d ed , dispénçz, francqiçi. mauvais exemple , rei goall-eçzémpl, rei EX E R C ER , eserci, eecelei, ppr. et; drouc-exçém pf, rei goall-squëzr, rei ober, pr. græt. — Exercer un homme , drouçq-squëzr, rei goall sco l, rei goall exercer son esprit. eserci un dèn, eserci guentell, pr. roët; droucq-squëzrya, spered un dèn.— Exercer un métier, egoall-squëzrya, droucq-sCdlya, goall- serci ur vicher, ober ür vicher ou u r scolya, droucq qentellya -, gôall-guen- veeher. — E xe rem-, assouvir sa cruauté , telly a, ppr. et. Van. reiû goall exampl. coüntanti e gruëlded , pr. countantet. — Prendre exemple sur quelqu’ un, qeme^ — S ’ exercer, èn hem eserci, pr. èn heni ret patrom diouc’h' ur r e , qemeret eç­ esercet. zémpl ou squëzr ou qentell au sCol;di- * ^ X E R C IC E , occupation, esercîçz, pt. ouc’h u r re-bennac, pr. id .— J ^exem­ ou ; labour ordinal , pl. labourou. — : ple des autres, diouc’h a squëzr eus ar Donner de l’ exercice,de tapeins à quelqu’ un9 re a il, diouc’h squëzr ar re’all, dioud rei labour da urre ypry roët ; poanya ur


EXP EXI r e , pr. poanyet;encresi ur re-bennac, oulenno an affer. pr. eûcreset. EXIGER, demander ce qui est dû, gou­ EXERCICE, maniement des armes, e- lenn un dra a so dleat , pr. et.—Exiger sereiçz , eccelciçz. — Les soldats sant d son paiement, goulenn e baëam and.— faire l’ exercice, ez ma ar soudarded o Exiger ce qui n’ est pas dû, goulenn ar hober an eserciçz ou an eccelciçz* pez ne deo qet dlëet, ober preyzérez, EXHALAISON,ce qui s3exhale, mogue- pr. græt. v. exaction.— I / honnêteté exige denn , pl. ou ; ur voguedenn a sao eus que, an onestis aoulenn penaus. an douar, v. vapeur. EXIGIBLE, a aller da oullenn, gouEXH ALER, produire des exhalaisons, lennapl, » moguedi, pr. et; Fan. mouguedein,pr. E X IL , bannissement, ic îl, pl. 011. v. et. — S ’ exhaler, s'évaporer, monnet ê bannissement. m o gu et, pr. ëet ; dismanta , pr. et ; E X ILE R , bannir, icila,/Jr. et. Van. monnet ê dism ant, pr, ëet; mônet da divroeiû, pr. et. v. bannir. goll. EX ISTEN CE, ar bezançz, ar beza. EXHAUSSEMENT* exaltation, v.-ÿ. — L ’ existence de D ieu, ar bezançz eus a EXHAUSSER , èlêver, u h ellaat, pr. Zoüe. v. être incréé. eët, Van. ihuëllât, inhuèllât, inbuelEXISTER, être dans la nature, beza, leiïi, ppr. et .—Exhausser un bâtiment, li­ pr. bet ; cahout ar bezançz , cahout ar bellât un ty .— Le plancher est trop exhaus­ b e za , pr. bet. sé ,re eo uhelleët ar plaich, re uhel eo EXO DE, le second des cinq livres de Moï­ an doubl. se j qui signifie sortie, an exod, levr au EXHEREDATION , ç.etion de déshéri­ exod , peiny a gompren donnediguez ter, diseranded, diseradurez, disc’hri- ar bobl a Israël eveus an E g y p , d’an ziennadurez. doüar a bromeçza. EXIIEREDER, déshériter un héritieri EXH ORBITÁNT, ante, excessif, didif,hérita disheritont ar vugale , ppr. vusul, divoder, èr mæis a ’résoun, diet ; disc’ hrizyenna an cred natur. résoun, oc’h, an. Van.divusur, oh, an. E X H IB E R , disquëz , pr. et . — Ses E X O R C IS E R , conjuri an droucqtitres , ê ditrm . spered da dilesel un dèn poçzedet gandEXHIBITION, action demontrer, dis- ha , pr. conjuret. Van. conjurein èn quëzidiguez wdisquëzadur, an discuëz diëul. v' eus e ditrou , goaranehou , etc. EXORCISME , pedennou evit co n EXH ORTATION, l ’ action d’exhorter, Ijuri an droucq-spered. erbed, ally.— Exhortation, petit sermon, EX O R CISTE , nep èri deus ar gai-' prezegnenn familyer , pl. prezeguen- loüd da gonjuri an droucq-spered. nou familyer; sarm onicq, pl. sarmoEXORDE , coumançzamand un di-v nyouïgou. vis, deztou un divis , an autre eus a EXH O RTER, erbédi,pr. etî dou­ Un divis. guen da, pr. douguet ; allya , pr. et. EX PE CTA TIV E, grâces expectativesj Van. astiçzein. A l. annog. — Il noiis a esperançz ha guïr var ar c’henta beneexhortéi, d bien vivre pour bien mourir, hon viçz a vezo vacq. erbedet èn deveus da veva èr-vad, mar EXPED IEN T, moyen, tu , pt. you j lellé deomp mervel èr-vad ; hon dou­ moyenn, pt< o u ; hend ,■pl. hinchou. guet èu deus ou hon allyet èn deus da Van. tu , pt. yeü. -1— Fournisez-moi un gùnduiur vuëz vad, evit allout cafoont expédient pour sortir d’ affaire, deuït dign digad Doüe ni maro m ad.— Celui qui ur voyen da æctrui an affer-m â, liviexhorte,-Myer,pl. yen; erbèder, pl. yen. rit dign pe die’nhend monnet èr meas EXIGENCE,#, de palais, goulenn.— a affer, disquëzit din p e d re tu è n liem Selon l exigence des cas , hervçz ma ou dennén èr mæs a a (Ter.,— Expédient diouc h ma haparcliauto , hervez a ente, ce qu’ il est expédient de faire , pro-

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fifapi, m'a<1da ober, redd.— Celàest ex­ c’hegëoif. EXPIER, réparer une faute, satisfya pédient, an dra-ze a som adda ober ou a véz profitnpìeoberoíí aso red da ober. evit un torfedd, pr. satisfiet, satisgræt; douguen ar boan satisfyus dlëet da utf EXPEDIER, dépêche?, v.-y. EXPEDITIF, ire, qui fait vite, hastf f, c ’hrim, pr. douguet. v. effacer. difræus, dibechüs, p rim , oc’h, à, añ, EXPIRATION, action d’expirer, ar fin J pl. tud hastif, etc. Van. hastiv, difræ- vez ou an difin vès a un termen leeqeat. EXPIRER, êcheoir, finir, digouëzouty apl, prim, oh, an, aon. EXPEDITION, v. dépêche. — Expé­ pr. e t; fm veza, pr. e t; finiçza, pr. e t; dition, exploit de guerre. v.-y< æehui,/>r.ët. J^an.achiueiûjdigoëhout* EXPERIENCE, essai, épreuve<v.-y .— finiçzeiû. — Le temps est expiré, æchn Expérience, connâissance acquise, espery­ ou æchuët eo an termen, deuët eo an ançz,. usaich coz* usaich bras.— L 'e x ­ termen,- digouëzet ea an amser. — Lcù périence est la maltresse science, an espe- tyrannie expire, fiuveza a ra au diranryançz a so ar vestrès eveus abepgouï- térez. — Expirer, mourir, m ervel, pr< zyéguez. Prov. sqyand natural a so mad; marvet. Van merüél, marüein,/y7r.et^ sqyand prénet e dal èr-vad. — Avoir B .-L éon, melver. -— Expirer de douleur9 beaucoup d’ expérience, cahout cals a es- merVel gand glae’har. peryançz, cahout un usaich bras, beza EXPIRÉ, mort, marv, maro, marfiV guëllet eals a draou. — Qui a de l’ expé­ E X P L IC A T IO N , interprétation, es-1 rience, nep èa deus an usaich vès a veur plicacion, pl. ou; dtactæracion, pl. ou. a dra, un dèn gouïzyecq, un dèn efìEXPLIQUER, esplicqa, pr. et; reí tentet-mad. Van. un dèn antandet, pl. da entent, pr. roët; disclærya, pr.et *— • tud antanded. — Sans expérience, di- S ’ expliquer, hem rei da entent, pr. roët^ vouïzyecq, hep esperyançz, hep cals a hem zisclærya, pr. et. ~ usaich , hep qet a usaich, hep qet a E X P L O IT , action militaire, accion esperyançz. gaër £ bresell, pl. accionou; oberyou EXPERIMENTAL, e, àr pezaouzeur caër e Vresell, oberyou enorüs a vreseL — Alexandre et César ont fait, de beaux dre’n usaich , desqet gad an amser. EXPERIMENTER, essayery éprouver, exploits de guerre, ar roüanez Alexandr' esperimanti, pr< et. ha Cësar o deus great oberyou caër a EX PERT, e , versé dans son art, eñ- vresell. — Exploit, assignation, espledy tentet-mad, abil èn e vicher, gouïzy­ l. ou; libell, pl. ou. Van. expie \,pl. eü. EXPLOITER* faire des exploits, espleecq èn e ard, ur mailh pL ed. —* Ce maréchal est expert, ar m arichal-hont a di, pr. et; rei ul libell ou un espled da 90 ur mailh. — Ce chirurgien est très- ur re-bennac, pr. roët. Van. expleteiûy expert, ur mailh eo ar surgian-hont,— pr. et. — On l’ a exploité , espledeE e a Experts, examinateurs nommés, mailhed, bet, un espled ou ul libell èn deus bet< mæstry micherouryen. — Une descente — Exploiter une ferme-, la faire valoir ? d’ experts, guëlled-mailhed, pl. guelle- eundui ur ferm, pr. cunduëi* tyecqaat dou-mailhed y irr guëlled mistrÿ-mi- ur goumanand . E x p l o i t e r une forêt* discarr ha guërza ur c ’hoad, ppr. e ij cherouryen; un disqen a, etc. EXPIATION, action d’ expie?, satisfy- Van. drbiteiñ ur hoed. EXPOSER, mettre eri vue, ésposi, pr* artÇz evit e grîm ou, poan dleat da un torfedd. —* Les saintes âmes sont dans le et; lacqât dirag ar bed-oll ou ê daula-' purgatoire pour l’expiation de la peine due gad ar bed-oll, pr. et. — Exposer sur à leurs péchés, an anaoun-vad a c ’hoti-* les grande chsmiiis un enfant, esposi ur1 zanv é îan ar purgator ar boan dleat. c’hroiiaduricqbihaii. var au hend bras. d’ho pec’hegeou .— Sacrifice d’ expiation, — Exposer sa vie, lacqât e vuez ô' dan­ sacriyiçz a oiFrér da Zoüe evit reqedi ger, hem lacqât êtailh da goll é vuhez. e drugarez hac ar pardoun d’hon pe- — Exposer te Saint Sacrement, esoosi ar

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Sacraraand. — Exposer, expliquér, esEX-PROVINCIAL, t.de religieux,pro* pos, espliqa, ppr. et. — S'exposer, se vincyal bet. mettre en danger, hem lacqât e pirilh, EXPULSER -, chasser, caçz èr mæz pr. liem lecqëet. — S'exposer d ta risée dre nerz, pr. et; forzida vonnetèrm æs, des autres, hem lacqât e tailh ma ho- pr. forzet. — ' Expulser un tenancier,diarzo goap ar re ail var e goust. logea, pr. et; poulsa èr mæs dre vailEXPOSÉ au soleil, esposet d’an hé­ he ; caçz er mæs dre voalenn, pr. et. aul, èii héaul, ê façz an liéaul, ê creiz EXQUIS, e, excellent, esqis, precius, an héaul. — Maison exposée aux quatre dibabat, oc’h, â, an. ■ — Exquis,parlant vents, ty avelet caër, ty âvelet a bep tu. des mets, esqis, divis, dilicat, oc’h, â, — Exposé Aux injures de l'air, endan ar an. — D u vin exquis, puïn esqis, goïn goall amser, diiidan pep seurd amser. dilicat.— Un mets esquis, boëd divis,boëd — Expose en vente, staîvet, leeqeat ê esqis. guërz. — Exposé aux coups, dindan an E X T A SE , estas, pl. you; raviçzatóülyou, endan an taül, ê tailh da zou- mand a spered, pl. raViçzamanchou. gueii an taulyou. EXTASIER, être ravi, en extase, estaEXPOSITION , action d'exposer, es- syâ,/w\et;beza raviçzetê spered, pr. bet. posidiguez. — Exposition du Très-Saint EXTENSION, efc7?(/ue,astennidiguez, oácremfní, esposidignez ar Sacramand astennadur, eresqançz. v. étendue. adorapl. Exposition, v. interprétation. EXTÉNUATION, affaiblissement,disEX PRÈS, messager, cantiad, pl. ou; leberànçz, disleberded, semplidiguez. Caunadur, jp/. you.— Envoyer un exprès, EXTENUER, affaiblir, treutaat, pr. C3ÇZ cânrtad. caçz cannadur, cacz ur ëet; semplâat, pr. ëet; estreuzi, pr. et; gannad, pr. et. — Exprès, esse, formel, teuzi, pr. et. stryz, esprès. — Défense expresse, difeü EXTENU É,c, disleber, sémpl, treud, àtryz ou esprès. — C'est un ordre exprès, teùzet, oc’h, â , an. un urz esprès eo. — Exprès , expressé­ EXTERIEUR,apparence, an dailh eus ment, ddessein, a-ratoz, a-zé vry .v. escient. a un dèn ar fæçzoun vès a un dèn.— EXPRESSEMENT. t>. escient. Il a un bel extérieur, fæçzoun vad èn deus EXPRESSIF, ive, énergique, sinifyus, ou a sô gandhâ. — Extérieur, le dehors, ésprimus, nerzus, oc’h, añ. — Un mot diaveas, diavæs, an diaveas, an diavæs. expressif, ur guer sinifyus ou nerzus ou — L 'extérieur de la maison est fort beau, ésprimus. — Une, image expressive, ul an diàveas eus an ty a so caër meurbed. limaich esprimus ou signifyus. EXTERIEUREMENT, au dehors, a EXPRESSION, manière de s'exprimer, ziaveas, a ziavæs. Van. a zianvæs. esprimidiguez, esprimadùrez, ar fæç­ EXTERMINATEUR, distruiger, pl. zoun d’èiv liem esprima ou d’en hem yen. — L'ange exterminateur qui défit esplicqa. v. élégance, éloquence, disert. l'armée de Sennac/ierib, an eal distruiger — Expression, élocution, term en, pl.you; pehiny èn un nosvez a lazas arme ar comps, pl. you. — Avoir une belle ex­ roüe Sennacherib. pression, èn hem esprima gand termeEXTERM INATION, action d'exter­ nyou caër, pr. et; beza elavar, beza ur miner, distruich. parlanter caër, pr. et. r. disert. EXTERMINER, détruire entièrement, EXPRIMER, exposer, expliquer, es­ coll, pr. et; distruigea,pr. et. Van. disprima, pr. et; disclærya, pr. et. — S'ex­ trügeiô, coll, ppr. et. primer délicatementybn hem esprima maEXTERNE1, du dehors, a ziavæs. —■ nivicq, pr. esprimet; parlant gand ter- Ce malvient d’ une cause externe,soi droucmenyou treriienet dre ar vurutell, pr. ze a zeu a ziavæejha nan pas a ziabarz.:— parlantet. (burutell, tamis fin.) — E x ­ Externe, qui n'est pas de ta maison, diaprimer, tirer le suc e$ pressant, tenna væzyad, pl. diavæzidy.— I l y a a'><sexteran douren a un dra, pr. et, v. distiller. neschezncus^àiay&zidy a so én houx ty-nÿ r

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EXT EXTINCTION, mougadur, m oug.— A extinction de chandelle, ajuget èr m ouich ou diouc’h ar m ouich. — Il a bu jusqu'à extinction dt vie, evet èn deus bede ar m ouich. EXTIRPER, v. déraciner. — Extirper l'hérésie, disc’hrizyenua ou distruigea an hugunodaich. — Il faut prier Dieu

EXT 37g fæçzoun dreistordinal. EXTRAVAGANCE, folie, n» dra di7 brepos, pl. traou dibrepos ; ur gomp» dibrepos, pl. compsyou dibrepos; bavardyez, pl. ou; bavafdyaich , pl. ou ; comps dirésoun, pl. com psyou; ram brë, dyotaich, barvardérez, ppl. ou. — Dire des extravagances, lavaret traou di­ brepos, lavaret bavardycz ou dyosaichou, etc., pr. id.; ram breal, pr. ë e t; lavaret rambrérez oacompsyou diliolen EXTRAVAGANT, fou, disqyant, tre­ latet, ram breër, ram brëus, oc’h , â ? aû. Van. disqyent, oh, anEXTRA VAGUER, parler sans raison,

pour, qu’ il lui plaise d'extirper les hérésies, red eo pidi Doüe evit ma plijo gandhâ disc’hrizyenna ha distruigea an oll heresyou, red eo pidi Doüe evit an disc ’hryennadurez hac an distruich eus an hugunodaich ha pep heresy. EXTORQUER, obtenir par force, Sa­ cha, pr. et; tenna dre heg un dra digad v. étravagance. r E X T R A V A SE , sang sorti des artères ur re* pr. tennet; cahout un dra èn des ped da un ail, pr. bet; cahout un dra et des veines, qui se corrompt, goad treuzdre nerz, tenna un dra dre nerz; forzi goazyet, goad eat a dreuzd’ar goazyed. EX TR EM E, excessif, estrém , oc’h , ur re da rei, pr. forzet. EXTORSION, action d'extorq uer, for- â, aû; dreist ompinion pep hiny, dreist zidiguez evit cahout un dra 4*gand ur pep brasder, bras meurbed. — Néces­ sité extrême, an vzom estrém ou divezâ. re, saichadeg dre forz. EXTRACTION, actiond'extraire,strïl- — Extrême, sans remède, estrém, di rem ed EXTREMEMENT,estrém,èn ur fæ ç­ hadurez, strilhadur, lambigadur. — Extraction de la pierre, opérât, chirurg zoun estrém, forz, meurbed, dreist vor an tennadur ou an tenn eus ar mæn- der, orrupl, terrupl. — Extrêmement graval. — Extraction, origine, gouënn, bon, forz vad, mad m eurbed.— Extrêlignez,noëanz. v. race. — Noble d'extrac­ mement amer, c’huëro dreist voder, c ’hütion, a chouën n o b l, a vouën n obl, a éro meurbed, forz c ’hüéro. — l i a plù lignez nobl, a oad nobl.— Roturier d'ex­ extrêmement, ur glao estrém a so b e t , traction, a voüenn partapl, a lignez bi- terrupl èn deus glibyet, orrup ar glao len .— De bonne extraction, savet a c ’ho- a so bet, glao a su bet un orrupcion. EXTREM E-O N CTIO N , un des sept uënn vad, savet a lignez v a d , savet a dyéguez v a d , savet a guerend v a d , a sacrements, an nouënn.' Van. au nouyeenn. — Porter l'extrême-onction, caçz guirintyez vad, savet a dud honest. EXTRAIRE, faire l’ extrait, tenna ar an nouëan, pr. caçzet. — M. lecuré est suzn ou an doureü vès a un dra, pr. et ; allé porter l'extrême-onction, eat eo au strilha un dra, pr. et. v. distiller..— E x ­ autrou'r c ’hure da gaçz an nouëü. — traire quelque acte des registres des greffés, Donner l'extrême-onction, reiannouëiî, tenna un acta pe un articl vès a un ac­ pr. ro ët; rei sacramand an oléo. Van. reiû en nouyeen. — Mettre en extrêmeta eus ar c’hrelf, pr. tennet. EXTRAIT, copie, doubl, un doubl, onction, nouënni, pr. ëtj n o u ï, pr. ët. copy, ur c ’hopy.— Extrait d'un litre, le Van. nouyeiû, nouëiû. — Recevoir l’ ex­ précis, an abreich vès a ul levr, ar subs- trême-onction, cahout an nouën,cahout ar sacramand a nouëü,pr.bet;beza nou-: tançz eus a ul levr. EXTRAORDINAIRE, non ordinaire, ënnet, beza nouët. Van. bout nouyet dreistordinal, oc’h, â, aû. Van. drèsen ou nouët, pr. bet.— Il a reçu l 'extrêmeordiner. — Extraordinaire, inusité, isqiz, onction, bes èn deus an nouëü, bet èn digostum, oc’h, A, aû. Van. digustum. deus arsacram anda nouëü,bet èn deus EXTRAORDINAIREMENT, èn ur sacramand an ôléo, nouënnet eo bet.


F AC FAB nouët co bet. Yan. nouyet eü, pouyet rer, pt. yen; o b ero u r, pl. yen ; fab lio qer , pt. yen.— Fabrication de monnaies, eü bet, nouët eü, nouët eü bet. EXTREMITÉ, bout, fin, penn, lost, fablicqer mouneiz. FABRICATION, fablicqérez, fablicdilost, termen, içzu. — Les extrémités, qadurez. les bouts, pennou, an naou benn, ar F AB RIQUE , façon, fablicqérez, fapenn hac al losjt , termenyou, içzüou. — L'extrémité du royaume, penn pellâ blicqadurez, fablicqadur.— Fabrique, '9.r rbüantélez, ar penn pellà eus arroü- revenu d’ une église, tra an ilis, madou antélez, termen ar roüantélez. — Les an ilis, leve an ilis, rénd un ilis. FABRIQUER, façonner, construire, extrémités du royaume, pennou ar roüan­ télez, an naou benn eus ar rouantélez, fabiicqa, pr. et ; ober, pr. great,græt; termenyou ar rouantélez. v. lisière. — labourat Ôn , pr. et. — Fabriquer de la Les extrémités des doigts des mains, blen- monnaie , dis étoffes, fabiicqa mouneiz, chou an daouarn; des pieds, bien chou eûtoff; ober m ouneiz, entoffou.— Fa­ an treid. — Extrémité, le plus loin qu'on briquer, travailler le fer , l ’ airain, labou­ peut aller, estrémded .— Passer d'une ex­ ra t èn houarn, èn arem .— Fabriquer un trémité d l'auti e , monnet vès a un es- contrat, unacte , ober ur c ’hontrad, nu irémded da hebèn, pr. ëet, eat.— E x ­ acta .—-l i a fabriqué plusieurs faux actes, trémité, nécessitéextrême, estrémded, y- meur a acta faos èu deus great, èleiz zom estrém, ar braçzâ yzom, an dive­ a actayou faus èn deus græt. — Fabri­ zâ yzom. —- Je suis réduit d l'extrémité quer de faux témoins, sevel testou.faus, ou â l 'extrême besoin, bfza ez ma oun sevel fais festou, pr. savet ; divenn tesèn esirémded, ez ma oun èr braçzâ y- tou faus, pr. di-vennet; gounit testou Zom.— Extrémité, violence, emportement, faus, pr. gounezet.— Fabriquer des ca­ estrémded. — Lu jalousie les a poriéé à lomnies , forgea ou solita ou iûvénti fat* de grandes extrémités, caçzet int bet gand sentesyou, ppr. et. FABULEUX, euse, qui tient d la fable, ar igparisy da un esireinded vras:— E x ­ trémitéAgonie, prèst da vervel, dare da fabius, m arvailhus,oc’h, â, an.— Fa­ vervel,rentet bede’r mouich .v.àgonU. — buleux, rempli de fables, leun a falsén^ Et^e malade d l'extrémité, beza clan fall, tez, conchou pur* •— Fabuleux , faux , beza dare,bèza prèst da vervêl,beza caç laus, fais, oc’h , â; forg el, solitet, iûzetgandar cfhléved bede ar mou ich.pr. yen tet, divennet, savet. F AÇ ADE, le decant d'un édifice, façz, bet; beza rentet bede ar mouich. ta l ,—'Des façades sans ornementî, façzou plad, façzou sim pl, talyou plad, FACE, superficie, façz, gorre, co-? F A , note de musique, fa , ar fit ; f a , c’henn. Van. façz, dianvæs. u. saperfilnotenn-gan .-—Mettre le chant en fa, lae- oie.— La face du monde, façz ar bed. — de la terre, ar so l, coc’henn an doüar, q;jat ar c’iian è la ou v a ra rfa . F A$LE, çhcne fabuleuse, m augenn, gorre an doüar, façz an doüar .— delà pi. ou ; m arvailh, pt. ou. Van. qerheen, mer, gorre arm or.—Face, visage , h isa ich , pl. eu. », coule.—-Fable, l 'histoire fabu- pt. ou; dremm,/?/. ou; façz, pl, ou. Van. ürise,' fablenn, pl. ou; hi'stor fabius, pl la ç z , pl. eü — Face sereine et joyeuse , Îiistoryou fab iu s hh>tor forget, pl. his- iromm roücz, dremm gaê, façz roüez, toryou forget ; hisior fablennits.-rJs'a-' façz laouënn, bisaich laouënn, dremm l)!e ée>'ite envers, gu ërzfab lir, •>/. guër- l:rin, bisaich lirin •— Face sereine elc{iarzou lablus; rimadell fabius, pí. rima- raanïe, qer laouënn evel an héaul. — dellou fabius ou ñtblennus;— Petite fa­ Face rouge, dremm ruz, ruspin, pt. ed ; ble, fablen:ùcq,/>l. fablennouïgou; r> flum, dremm flam. Van. façz ru. —* m adellicq. pl. mnadellouïgou. face msteTe, façz q iuvyçtypl: façzou etp. ■ FAIîIIIîjATEUR, qui fiib iq'te, obe~ ^ìsaích qinvyct, Ÿan. façz qivinyet,-.—

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FAC 3« 1 Qui a une face massive, façzecq, façzi- rie , accausioni facliéntez ou facheury, guellus, oe’h , â. v: jouflu. — E n face pr. et. F ACH EUX j ruse, qui chagrine, fad’ église , e façz an ilis .— Ils ont épousé en face d’ église, eurenget int bet ê façz an chu s, nec’hus, m orchedus, despitus, ilis.— Regarder quelqu’ un eri face, sellet chyffus, niûvus, oc’h , à , aû. ai? Fâ­ un dén eûtre an daoulagad. — Repro­ cheux , euse, d’ hufneur incommode , récher en face à quelqu’ u n , rebechat èn e c’iiu s, araous, craignus, graigrious, faez da ur re : rebechat ou rebech èn encqresus, diæz dagountauti, oc’h, â, e zaulagad ou ê creiz e zaulagad da ur aû , pl. tu d , etc. F A C IL E , aisé, eaz, æ z , reiz. Van. re-bennac, ppr. rebechet. — A la face de toute la ville , e presanz oll guæris , æz reih. Tr*g. æ zet, oc’h , aû .— Facile dirag an oll dud a guæ r, dirag ar bed à faire, eaz da ober, reizda ober.— Fa­ oll-— A sa face, parlant d’ un homme, di- cile d contenter, eaz da gountanti, k z da razaû , èn e bresançz ; parlant d’ une ober diountâ. — Facile, condescendant, femme, dirazy, èn e phre&mçz. v. devant. habasq,cuû, oc’h, â; m ad,guëll,guëilâ. FACILEM EN T, e a z, æ z , èn eaz, èn —r* Voir Dieu faee à face, guëllet Doüe façz-har-façz, pr. id. — Les choses ont æ z , èn ur fæçzoun eaz, gand æzony. FACILITE, manière aisée, eazamand, changède face, ceûcheteustu d’an traou, ceûchet eo an traou, ceûchet eo ar bed, pl. eazam anchou;æzam and, pl. chou; eat eo an traou tu evit tu . — Face d’ hom­ eazouny, pl. ou; æzôny, pl. ou; reizme fait vertu , un dèn presant a dalv der. Van. aesem ant, pl. eü*— Facilité, daou ezvezand. — De prime face, d’ abord, coûdescendance, cuûvélez’, madélez, haqerqent, qeûtre, qentiz. Van. qenteh, basqded. qentih.— Volte-face, quart de conversion, FACILITER , rendre facile, eçzaat, un hanter tro a-gleiz,pe a zehou. Van. pr. ëet r- habasqât r pr. ëet; soublàt, un disii'o ag er façz .— Faire voltetface , pr. ëet. Van. aeçzaat, pr. ëet. ober un hanter tro a gleiz, pe a zehou. FAÇO N , travail ou prix du travailJ Van. disiroeiñ e r taçz: v.volte. fæçzoun, labou r, priz al labour, tal­ FACETIE, plaisantei'ie, farçzeres ,p l. voudéguez al labour .-—Il m’ est dû tant ou; farçz, pl. ou. Van. foi çt, farçze- pour la façon, qemènd-ha-qemend a so reh , ppl. eü. dleat din evit ar fæçzoun ou evit va la­ FACETIEUX, euse, farçzus, oc’h , bour.— Façon, manière , fæçzoun , pl. aû. Van. id. z?. bouffon. you; qiz, pl. you. Van. gu iz, fæçzon, FACHER , mettre en colère, facha , ppl. y e u .— De quellé façon? pe naus?pefachi , ppr. et; lacqât da lâcha; lacqaat ê fæçzoun ? pe ê guiz ? pe ê qiz? — De da vnhanecqât, pr. lecqëet. Van. fa- cette façon-ci, er fæçzoun-m â, èr guizcheiû. — Fâcher, chagriner quelqu’ un, ne­ maû, ê c’hiz-mâ-, evel-hen.— De cette c ’hi urre, pr. et .Trég. et S .-B r ninvaû, façon-ld, erfæçzoun-hont, è c ’hiz-hont, pr. niûvet. H.-Corn. chyffal,pr. chyffet. èr guiz-hont, êguiz-hont .— En aucune Van. chyffeiû,A chyffal. — Se fâcher, fa­ façon, e nep fæçzoun, ê nep qiz, ê fæç­ cha, fachi, ppr. el; hem fachi, pr. hem zoun e-bed, ê qiz e-bed . — Sans façon, fachet. Van. him facheiû. v. se chagri­ hep fæçzounyou, gand simplded.- Vous, ner. — Se ficher de quelque chose ,-fachi faites trop de façons , re a ÎÆçzounyou a ou nec’hi divar-benn un dra-bennac.Nrit.— Que de façons, liag a fÆçzounyou, FACIIÉ ( ile s t ), fachet eo , droucq gad a fÆczounyou. Van. eued a I’æ c a so ènhari.— Elle est fâchée tout d* bon, zonyeü .-— A la façon de, evel d a , ê c’ hiz fachet eo evit m ad, droucq a so enhy da, ê fæçzoun da, ê guiz da .— A la fa­ liegoualc’h,droucq a so enhy qen nafu. çon des grands, evel cl’ar re vrais, ê c’ hiz FACHERIE -, fachéntez, pl. oii; fa- d’ar re vras, eguiz-d’an dud vras, ô £ e ç cheuiy, pl. ou ; droucq. Van. fachon zoun d’aû dud vras .— A la façon des bên y f i û . r , colère. — Causer de la fache-Ucs, ê fæçzoun d’alloëzned, è c ’hiz d’al

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FA I FA C loëzned, ê guiz d’al loëzned, evel d’an de l’ àtne, facilitez an ene, pl. facultczou chatal, evel an chatal .— De façon que, an en e; faculté an en e, pl. faculteou èn evelep fcEÇzoun ma .— Façon, mine , an ene .— de théologie, an doctored èn Iæçzouu, tàilh, arvez, neuz .— Un homme deology, ar facultez eus an deology.— de bonne façon , un dèn a feczoun, pl. — de médecine, au doctored èû m idicitud afÆ çzoun;undèn a dailh, un dèn nérez, ar faculté eus ar vidicinérez.— a neuz, un dèna arvez v a d , uuarvez — Facultés, biens, danvez, p e a d r a .— vad a zén, urf®çzoun vad o zén .— Un Il n’ a point de facultés , n’en deus qet a homme de mauvaise façon, un dèn difasç- zanvez, n’en deus qet pe a*dra, n’èn zoun, un dèn didailh, un dèn disneuz, deus qet a be a-dra. FAD AISE, sottise, folie , diotaich , pl. tud, etc, — Façon , manière d’ agir, fæçzoun, tailh, gestr.— -Estr-ce de cette pl. ou ; rabadiez , pl. ou. FA D E, insipide, sans goût, flacq,di* façon que vous en agissez, hag èn dailhze ez it-liu gadhy ? èr fÆçzon ze a rid- vlas, disaçzun, disaour, disall, oc’ h , h u ?— A sa façon d’ agir on voit,bien que , à , aû.— Fade, parlant de la boisson, goudiouc’ h an dailh anezâ ou diouc’h an lar, divlas, oc’h, â , aû .— Ces metssont dailh ma za g a d h y , ez velleur aznad fades, flacq eo ar boëdmâ, ar boëdoupenaus; hervez ar gestr eus anezaû, e maû a so ilacq ou divla« ou disaçzun ou disaour. — Cette eau est fade, goular eo vellèr èr-vad penaus. FAÇONNER, affÆçzouni, pr. et; ou divlas eo an dour-m à .— Une beauté qem penn, pr. et. Van. fÆçzonnein, fade, ur guened flacq , ur guened ne deo qet flamm. campeen. v; former. FAÇONNIER , ière, cérémonieux, £®ç- FADEUR, insipidité, flacq ded , divzounyus, leun a ÎÆçzounyou. Van. foç- lasder, droucq-saour. zonnus, oc’h, aû. v. grimacier. FA G O T, faisceau de menu bois, fagoFA C TE U R , commis , factor , pl. ed; denn, pl. ou , fagod. Van. i d ., pl. eü. facter, pl, yeu. Van. factour, pl. yon , — Une meule de fagots, ur bern fagod, yan.-Facteurd1orgues,ograouër ,pl yen. u rgrac’heU qeuneud.— Il y a là quel* F A C TIC E ,forget.il/oi /acù'cc,guer etc. ques fagots, fagodennou a so a-hont, FACTIEUX, euse, séditieux, eabalus, un neubeud fagod a sa a-hont .— Lieu cavailh us, eampaignns, oc’h , â , aû ; où l’ on met les fagots, ar fagodrry. cabaler,cavailher,comploder, ppl. yen. F AG OTAGE, action de fagoter, fagoFACTION, guet, goard,gued .— Etre dérez, fagodaich. Van. fagodereh. tn faction, beza oc’ h-ober goard,pr. bet. FAGOTER, fagodi, pr. e t; ober fa­ — Faction, parti de séditieux, cavailh, pl. god, pr.. græt. Van. fagodeiû .— habiller ou; c a b a l, pl. o u ; complod, p/t com - ridiculement, fagodénni, pr. et. — Qui plojou, complodou. Van. complod, pl. vous a ainsi fagoté ? piou èn deus ho iaeü. v. parti.— Faire des factions, cabalat, godénnet-hu evel-ze ? pr. et; cavailh a, pr. et; comptodi, pr. FAGOTEUR, fagoder,/)/. yen. Van< e t; ober cabalou, ober complojou; o- fagodour, pl. yon , yan. ber cavailhou,pr. grÆt. Van complod- FAGUEN AS, odeur fade, c ’huëz vrein teiû , gober complodtcü. c ’huëz tréncq, gaignaich , caignaich, FACTU M , facton, pl. ou; breud c ’huëz ar gaiga. moulet, pl. breujou rnouîet, FAÏENCE, poterie vernissée, feilbançz. FACTU R E, état de marchandises, fac- — Vaisselle de faience, veçzel feilhançz. toraîch» factéraich. — Pot de faïence, pod feilhançz, pl. po­ FACULTE, vertu, propriété^ galloud, dou fcilhançz .— Bénitier de faience, piûuerz, natur.—r-Cette plante a la faculté de cin feilhançz, pl. piûcinou feilhançz. purger , al lousaouëun-ze he deus ar FAILLIR, faire des fautes , fazya, pr. galloud ou au natur daspurgea, allou- et. Van. fayeiû , fari, faryciû, fauteiû. «aouënn-ze a-so spurgeus dre natur.— 1 — Hélas ! j ’ ai failli) fazyet am eu s, si-

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ouaz din Í— II faillit d’ être tué, dare voa me a ra, te a ra, en a ra. On disait, efF dezan beza la z e t, trede m arz eo ne a ra. Nous faisons, vous faites, ils font, voa lazet. v. falloir. ny a ra, c ’huy a ra, y a ra ou int a ra, FA ILL IT E , banqueroute sans fraude, par adoucissement on dit a ra pour a gra; fazy .— Faire faillite, ober fazy, pr. græt; ou ober a ran, e t c ., ou beza ez ran ou fazya, pr. et; mancqout, pr. mancqet. ober reomp. — Je faisais, tu faisais, il FA IM , besoin de manger, naoun. on faisaii, me a reé, te areé,eñ a r eé.Léon, écrivait îiaffn. ilboëd, id est, youl-boëd, me a rea, te a rea, eñ a rea. Nous fai­ désir d’aliments. Van. nann, natin.— A - sions, vous faisiez, ils faisaient, ny a reé, voir faim , cahout n aou n , cahout ilbo­ c’huy a reé, y a reé ou ny a rea, c’huy ëd , pr. bet.— J ’ ai faim, naoun àm eus, a rea, y a rea. — Je fis, tu fis, il fit,m e ilboëd am eus ou èm eus ,— I l a grand a eureu, te a eureu, en a eureu ou me faim, naoun bras èn deus, ur c’huffad a reas pour me a gréas, te a reas, eñ a m ad a naoun èn deus, un ilboëd ter­ reas ou ober a ris, ober a rezout, ober rupl èn deveus, naoünyet bias eo. — a reas. Nous finies, vous files , ils firent, Qui a habituellement faim , qui est de bon ny a eureu, c ’huy a eureu. y a eureu appétit, naounecq, pl. naounéyen; na- ou ny a reas, c ’huy a reas, y a reas ou ounegued. Van. nannecq, naünecq. on ober a resomp, ober a resocTi* ober a écrivait naffnecq .— Faim canine, naoun rezont. — J ’ ai fait, tu as fa it , il a fait , ran cqlès, ur c’hotfad cruel a naoun. me èm eus græt, le e c ’heus græ t, en t. boulimie, insatiable.— Mourir de faim, èn deusgrÆt.Lràn,me am eus great,teez mervel gad an naoun. — Faire mourir c’heus great ou te az heus great, ê èn de faim> lacqât da vervelgad an naoun, deus vreat; ainsi du reste. Nous avons fait, ober mervel gad an naoun. r. affamer. vons avez fait,elc. ,ny hon eus græ t,c’huy — Faim-valle, maladie causée par le besoin o c’heus grÆt, y o deuç græt ou grÆt de manger, conUar, ar gonnar. 1\ bou­ lion eus, grÆt oc’h-eus, grÆt o deus ou? limie.— La faim a épousé la soif, pour dire beza hon eus great, beza oc’h eus grcatr que deux personnes pauvres se sont mariées beza o deus great; ainsi du reste.— J ’ a­ ensemble, demezet eo ilboëd da see'hed. vais fait, tu avais fait, U avait fa it, me FAINE, fruit du hêtre, finigen , pi. am boa grÆt, te ez poa grÆt, en èn finieh ; fionen , pl. fion. devoa grÆt ou great am boa, great az ^ FAINEANT, te, didalvez, divalo, poa, great èn devoa ou èn deffoa. Nous iûvalant, didalvoudecq, oc’h , â , aii, avions, vous aviez, ils avaient fait, ny hon pl. tud didalvez, etc. ; landreand, pl. b o a , c’huý oz p o a, y o devoa ou int o ed ; caignard, pl. ed. v. charogne, valé­ deffoa grÆt, ou grÆt hon bo a, oz poa, tudinaire,*— Faire le fainéant, didalveza, o devoa , ou beza hon boa g re a t, etc.. pr. et; louaudi, pr. et. — Devenir fai- — Je ferai, tu feras, etc., me a rayo, te néant, didalvoudecqât, prr êet. Van. a rayo, èn a rayo. Par abréviation, on donnetde vout didalve,p/\ deit. v. ac- ait ; m e a ray, te a ra}', eii a ra ou ober coquiner. a rin, ober a ri, ober a rayo ou bezaefcFAIN EAN TISE, paresse, didalvou- rin, beza ez r i, etc. Nous ferons, vous déguez, didalloudéguez, landreautiz. ferez, etc., tiy a ra y o , c’huy a rayo, ÿ Van. didalvedigueh. a rayo ou ober a raỳm p, ober a reot,. FAIRE, ober, pr. græt, grëet. Léon, etc., oubeza ezraym p, etc.— -Fais, qu’ i l great ; car partout où les les autres Bre­ fasse, gra, grëét, great. Faisons, fuitesy tons ont un se ou e e , les Léonnais ont un qu’ ils fassent, greomp, grît où gret, Hors ea., surtout au pr. E x . bazatëot, lecqëet, de Léon, grëënt ou gréant. — P lû t d guëllet, goaçzëet. E n Léon , bazateat , Dieu que. je fisse, que tu fisses , leeqeat, guëlleat, goaçzeat. A ill. ur qu’il f it, raz rafFénn, raz; raffës, raz saë, un æ1, qaë, raë. EnLêon, saé, eal, rafle ou ra raénn, ra raës:ra raë oapliqéa, réa, e tc . — Je fais, tu fu s, il fait, gé gand Doüe ez raëan, ez raës, ez rat?


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ottdam you lezraffen n,etc-, ovèm youl vidiguez, œuvri c silvidiguez,pr. et. —« ez raffenn , e tc., ou a youl ez raëii, a Faire connaître, rei da aznaout>pr. roët}; youl ez raës, a youl ez raë .— Que nous lacqât aznaout, pr. lecqëet. — Faire fissions, que vous fissiez, efc.,razraffemp, faire quelque chose, lacqât ober un dra, raz raffec’h ou raz raffeac’h ou raz raf- beza qiryocq ma rear un dra, beza caus fac’h, raz raffent, etc. — P lût d Dieu m arear u n d ra iprr b e t.— Yaiit. en sorte que j ’ eusse fait, etc., r*am bezé, ra pezé, que, ober ma. — Je ferai en sorte que cela r’en devezé græt ou r’am bizé, ra pizé soit, me à rayo ma c ’harruo qemen-ze, r’en dey izé græioapligé gadDoüe èm be­ me a ray ma vezo ou ma èn em gafo zé græt ou ayovd èm bezê græt, etc. — güir an dra-ze. — Que fera-t-on de lui? Quoique je fusse, tu fusses, etc., guëllet petra a reor anezâ? — Il a Hé bien baU penaus ez raffénn, ez raiFés, ez raiFé tu, c’ est bien fait, i l le méritait bi^n, can­ ou peguemen t-ben na c ez ra ën n, ez ra ës, net mad eo b e t, great mad eo eez raë, etc. — Quoique je fisse, e t c pe- vintâ; goall-gannet eo b et, bévez eo; guement-bennac ez raffeénn, ez raff- bévezeo, id est, buez eo, c’est salut. — cès, ez raffcé ou peguement-bennae ez II fait beau voir cela, coa ndt eo qemenrazénn, ez razès, ez razé, ez razém p, ze da vellet, cetu hac a so coandt. — ez razeac’h, ez razënt. — ; Qubique j ’ aie Faire semblant, ober neuz, ober seblant. fait , etc, peguement-bennac am béz •— Sous prétexte de faire l'ignorant, diga­ great ou èm bez, ez péz, èn deffé græt; rez nè ouyér qet,digarez. ober al lue.— hon bez, oz péz, o dëffé græt. — J'au­ Y aire des menaces, gourdrous ,pr. et;ober rai fait, tu auras fait, e t c me am bezo, gourdrousoujobcrm anançzou.— Lais­ te ez pezo, ê èn devëso græt oh beza am sez faire, d’ un ton de menace, nebaoun , bezo great,beza az pezo great< etc. Que nebaoun tivit,negoüezdamanddeoc'h, j ’ aurai fait, etc. , pa ain bezo great, pa nebaoun list da ober. E n riant : list da e?. pezo ou pa az pezo great, pa èn de- frila. — Faire desmenaces, parlant despe-" zo great. Que nous aurons fait, etc. -, pa tits enfants, ober nebaoun, oberbisicq. hon bezo, paozpezo, pao devezo græt. — Fai^ le chien couchant, ober an dan-’ — Faire, ober. Van. obér-, gober. Avoir vad, ober evel ar c ’haz. — Aussitôt dit, fait, beza grÆt. De faire , pour faire, da aussitôt faitf qerqent græt, ha lavaret.— ober,evit ober .Devoir faire,dieout ober. Ce qici est fait est fait, ar pez sogræt sa Faisant, o o b er, o veza ma ra , èn ur græt, ar pez so bet sobet .— Il fait chaud,, ober. — On fait, ober a rear. beza ez il fait beau t tom e o , caër co. — Il fait rçar. On faisait, ober a reat ou reët, mauvais marcher, diæz eo qerzet, diæz beza ez reat. On a fait, grÆt eus, beza eo ar c’herzed,goall-guerzed á so,drouc ezeus great. On avait fait, grÆt voabet, qerzed a ra .— Il fait jour, il fait nuit, deiz beza ez voa bet great- On fera , ober a eo, noseo. — .Faisonssavoir que, ny a ra, reor, id est , être on fera ; beza ez reor, ou ny a ro da c’houzout penaus. — Ce beza e c ’hreor, id est9 faire on fera. v. faisant vous ferez bien, o ober qemen-ze avoir y être. v. la Grammaire. — Ne rien ez reot èr-vad. — Soit fait ainsi qu’ il est faire, chomm hep ober netra, pr. et. v. requis, bézet græt, eveKze bé/.ét great, fainéant. — Ne rien faire qui. vaille, ober autrëet eo ar goulenn. — Vous avet beau, netra, chomm liçp ober netra a vad.— faire , caër oc?h eus ober, caër oc’h eus. Faire quelque, chose, ober un dra-ben- Faire le bec d quelqu’ un, f instruire de ce uac. — // fait le malade quand il neut, ober qu’ il doit dire, ober e vecq da ur re-be»a ra ar c ’hlan pa gar, camm qy pa gar. nac, c’huëza ê téaud ur re. — Se faire — Il fuit le maître, ober a ra e VÆStr.— craindre, lacqaat én hem dougea, pr. Je ne sais ce. que je fais , ne oun pe ran, lecqëet. — Se faire aimer, lacqât èn hem ne ouzon petra a raû. —»Je ne saurais garet. — Il se fait craindre et aime»• tout qu’y faire, ne ouffenn pe raënn. Van. d la fois, lacqât a ra e zougea hac e garet arrebade. — Faire son salut, ober e sil- è memès amser. r. fait et ses composés.


FAI FAL $85 ÍTAISÁBLE, qtii peut cto (fa it, -greapl,' veus a, etc., evid fæd etis a. — JElla d eu un enfant dt soh fait,\\rbugue 1he deus poçz u b i,'oc’h, d, an. FAISAN, oiseau j qilliocq gouëz,/?/. bet unezan. — On l’a pris sur^è fait, qe­ meret eo bet var an tom ou var arfea d qilhéyen gouëz. * F AIS AN DE, yar gouëz, pl. yaresed. ou var an taul-fæd. — De fait, en effet, FAISCEAU ,jpacqad, pl. pacqajôu; evit guïr, èn effed. — E t dé fa it , liaC trouçzad, pl. ou. — Petit faisceau,pac- evit guïr, hac èn effed.,— A u fait, pour qadicq, trouÇzadicq.— Faisceau qui se le fait, affead, affæd#— A u fait et ait porte sous l’ disselle,’ ca7.è\lya.d, pl. ou.— prendre, pa-dal ha pa-dal. —- S i fa it, Petit faisceau, cazellyadicq,/?/. cazellya- eo, eo d a , pardounit d ig n , va iscusi a donïgou. — Faisceau qui se porte dans la reot. — Tout-d-fait, entièrement, v.-y. main, dournad, pi. ou. — Petit faisceau, — Faits, actions héroïques, oberyou caër. dou rn adic q,pl.dourn adou ïgou.— Fais­ v. exploit. ceau qui se porte sur latête,beaich, pl.ou; FAÍTAGE,í0t<,an doën hac ar c ’hoad ordenn, pl. ou. ■ — Petit faisceau qui se eus a un ty. F A I Ï E , sommet d’ Un édifice, lèin un porte sur laiéte, beâic’hicq,/j/.beaic’hiou ïgou ; ordennicq, p/. ordenuouïgou. édifiez, nein un edifiçz, al lein ou an FA ISEU R , ouvrier, oberer, pl. yen; nein eus a un ediviçz. F A IT IE R E , tuile courbe sur le faitey oberour, pl. yen; nep a ra un ouvraichbennac. — Un faiseur de livres, nep a ra teolenn-bleg, pl. teol-bleg; teollennlevryou, nep a gorapos levryou.^ gromm, pl. teol; teulen-gleuz, pl.teul. F A IX , fardedu, heae’h, carg, pouës. F A IT , achevé, great, græ t, æchu. Van. groeit, pr. de gobér, faire. — A v. charge. — Ces cëlonnes portent un faix demi-fdit, hanter-c’hræt .— Fait et par­ prodigieux, ur beac’h orrupl a zoug a t fait, great ha peurc’hreat; græt ha peur- c ’houlounennou-ze, ur garg vras meur­ c’hræt. — Bien fait, fait au choix, great bed a so ou ur bouës terrupl a so var mad, great diouc’h an touich fin, græt ar c’houloulênnou-æe. — Faix, tout ce diouc’h an touich, græt diouc’h an di­ qu\'unepersonnepeutporter, beac’h,,pl.y ou; bab .— Un esprit bien fait,ursperedm ad, ordenn, pl. ou. Van. beh , pl. eü; — Un ur spered mad a zen, ur spered p ar- faix de foin, ur beac h foën, un ordeñ^ fedd. — Mal fa it, goall*c’h ræ t, ne foënn. —‘ Un fnix de bois. uu Ordenn deo qet græt mad. — •Un homme mal fait, gueuneud, ur beac’h qeuneud. — Un v. façon. — Un esprit mal fait, ur spered faix d’ herbes, ur beaic’h gueaut. — Un fall a zèn, ur goall spered, ur spered- faix de lande,un ordonne lann, urbeaie’h treuz, ur spered didailh. — Il est fait lann. — I l succombe sous le faix dé cepro* ainsi, telle est son humeur, evel-ze ez ma ■cès,.ar beac’h ou ar bouës eus ar procès-» an dro ou an dailh anezâ, cetu eno e ze èl la z , lazet eo ou mervel a ra gad umor ou e imeur. — Fait d, accoutumé ar proeës-ze. — Des faix de différentes d, græat diouc’h, bourret diouc’h, boa- choses, ordenùadou, beaic’liyadou. sad dioud, accustuni dioud. F a it, F A L A ISE , côte escarpée, tunenn, pl. action, fead, Ur fead, u rfæ d , un taul- ou ;fa lesenn, pl.ou, falès. v. colline, dune* fæd, ur viryonez, lui dra. —■ - C ’ est un — Une belle falaise, un dunenn gaër. fuit, ur fead eo, urfæ d eo, urviryonez FALLACE, troum plerez, pl. ou. eo, un taul-fæd eo .— Je pose en fdit que, i FALLACIEUX. ŵM rompltí3,ac’h,aíL je mets en fait que, me a lacqa ê fead pe­ FALLOIR, être de nécessité, rencqout, naus. — C ’ est un fait particulier, un taul- pr. et; rancqout, pr. et; beza redd, pr. fæd eo, un dra particuler eo. — C*sst bet. Van. fyutout, faufei fit#ppp.- et; bout un fait d part, un dra ail eo qemen-ze, redd, pr. bet. — Il faut, redd eô>, renc­ un æffer ail eo liouneZ. — De fait et de qout a rear, beza ez reneqer ou ê rancparoles, dre gomps ha dre ober. — E n qer. — Il fallait, redd voa, rencqout a fait de, pour ce qui concerne, evit fead e- rea. — Il fallut, redd a voa, redd voue,

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FAM #86' FAM befca ez voa redd. — IL a fallu, redd eoj det,ur c ’hâbitan bras. — Un très-fameux bet, rencqet eo bet, beza eo bet red .—-Il capitaine, ur c ’habitan brudet bras, ur avait fallu, redd a voa bet, beza ez voa; c’habitan bras meurbed, ur vailhant a bét redd, rencqet ou rancqét voa bét. — gabitan, ur c’habitan ar vailhantâ ou I l faudra, redd a vezO, re'dd vezo, beza evit ar vailhantâ. — Up fameux voleur9 ez vezo redd, rencqout ou rancqout a ul laër bras, ul laër brudet gad an oll reor, beza ez fancqor. — Qu’ il faille, ou aznavezet gad ar bed oll., — Une bezét redd, redd bèzét, rencqeët, renc- fameuse coquine, ur hailhebodenn aznad qeat, rancqëet. — Qu’ il fallût, ezrenc- oap u bK cq., FAMILIARISER ( se ),serendre fam '* qsét, ma rencqsét, ma \:e ié redd, ez vizé red. t— Il faudrait, redd a véz, redd véz, lin , dônet da veza familyer,pr. deuët; beza ez véz redd, rencqout a reat, ranc hem renta fam ilyer,pr. e t.p. s’ apprivoiser, i qoutarafréUbezaezrancqét,ezrencqét, F AMILIARIT É , familyaritez, caran­ ez véz redd.— // s’ en faut beaucoup,cala a tez specyal, hep nep redy. v. affabilité. faot, nieur a faot, meur avancq. Van. — Grande familiarité entre égaux, camapaüd a faut. — Tant s’ en faut que je les radt‘guez,camaradyez, camaradyafch. aime,je ne peux pas même les regarder,-pell Familiarité engendre mépris, capnaradéda garet anezo, ne allan qet memès o guez aso dispris, re vras caniaradéguez sellet; ê leac’h o c’haret,ez tistroaû me- a zigaçz dispris. FAM ILIER, ère, familyer, oc’h, â , mesamand va c ’hein dèzo. - - Tant s’ en faut, que tout au contraire, a r c ’hon- aû. v. affable. — Etre familier avec quel­ tf oll-beo eo, èr c’hontroll-beo eo. — Peu qu’ un ,b e z d familyer gad ur re, beza s’ en est fallu qu’ iln ’ ait été pendu,e\i tneur hep fæçzon ou beva hep fæçzon gad ur beiid ez vezé bet crouguet, evit bihan re-bennac. —-Discours familier, divis eaz dra e vizé bet crouguet, taust eobetde- ha natural. zaû beza crouguet, hogosicqeobetdeFAMILIEREMENT, èn ur fæçzoun* familyer. zaû beza crouguet. FALOT , letern var becq ou beñ ur FAMILLE* êtres de même sang, tyévaz; letern ar sacramand, pl. leternou; guez,pl. ou.£eon,familh,tyéguez. Vân. Jeté rntrôa decq, pl. leternou.^— Fallot tyegueach, fâmilh. — Père de famille, grotesque, farvell, pL. ed. lyecq.p/.tyéyeh; penn-tyéguez,/?/. pen­ * FALOTIN, farvellicq, pl. farvelle- n o u .— Fils ou fille de famille, map pe digou. merc’ha dyéguezvad, map pe verc’h eus .1 FA LOURDE, fagod teo amarrel dre e lignez vad. — Abraham s’ en alla avec an naou-beuiK toute, sa famille, Abraham a guytaas gad FAL$IÎTC ATEURj^at falsifié, falser, e dyéguez ou gand oll dud e dy. -r- Il pl. yen. Van. faiseur, pt. yon. soupe en famille, coany a a ra èn è dyéguez F à LSIFIC ATION, falsidiguez. ou gand tud e dy ou gad tud e dy. hac FALSIFIER, contrefaire, falsa,pr. et. e guerend nés ou hac e guerend taust. Van. falseiû, gober ur faus.— Falsifier — Famille, extraction, maison, lignez, des drogues, faisa, farSoti, tarlodi, ppr. gouënn, tyeguez. — La Sainie Famille et. Van. qeygeim ou tableau de la Sainte Famille, al lignez FAMELIQUE, affamé, naounecq ,pl. santel, al lignez sacr pe un dauleñ eus fi^onnéyen; maro gad an naoun.- v. af­ al lignez santel. — La famille royale, al fame, faim. I lignez roeyall,ar goad roéyall,artroéhac FAMEUX, eusé, renommé, brudet, az­ e lignez .— Des gens de bonne famille,tud navezet gad an oll evit, etc.— Ilesttrès- a lignez vad, tud savet a dyéguez vad, ■fameux dans Le pays , brudet bras ëo ou deuët ou> savet a dud vad, tud a c’houbrudet eo meurbed dre ar vro, aznavé- ënn vad. — De quelle famille est-il? pe a zet eo dreist ar re ail gand ar bed oll. dud eû’ en? pe a lignez eff ê? pe eus a — Un fameux capitaine, ur c ’habitanbru- vouëâeffê savet? pe a dyéguez eff eû?— V


FAO 387 Déshonorer sa famille, diligneza, pr. etj son trompilh, pr. græt. —*Fanfare, vaine disenori e dud, pr.et; ©ber disenor d’e ostentation# grande réjouissance, gloriusJtígnez ou d’e dud ou d’e dyéguez, pr. ded, pompad fou gué. FANFARON, qui fait le b"ave, pom­ græt. — Qui n’ apointde famille,d’ enfants, dilignez.— U y u toute apparence qu’ il pa dé r, pl. yen; fougueër, pl. yen ; foumourra sans famille, dilignez ez varvo gaçzer, pl. yen; canfard, pl. ed. Van , du côté de Guémené \ cadet Moustafar, hervez fæçzoun. FAMINE, disette de vivres, naouné- id est, descendu de Mustapha, v. Cascon, guez. on écrivait naffnéguez; un-dienez gasconnade. — Faire le fanfaron, pom général, v. cherté. — Prendre une ville pur padi, pr. et; ober a r c ’hanfard ou e gaûfamine, qemeret ur g u e a r -gad naouné* fard ou fougaçzérez, pr. græt. — Il y. a guez, pr. id.; naounya ur guær, pr. et. deux petites villes en B.-Bretagne dont on •— Celui qui met la famine dans un pays, appelle,les habitants fanfarons, diou guæricq vihan a so en Breiz-Isel pe eus a naouneguec, pl. yen. .FANAGE, l’ action de faner, foënna- re e halver ar vourhisyan caûfarded pe decq, pl. foënnadegou;foënnérez, pl. ou. fougucëryen.— L<es Espagnols fanfarons, FANAL, feu pour servir de guide aux pompadéryen ou canfardet Spaign. FANFARONNADE, vanterie, fougaç­ vaisseaux, tan-lec’h , pl. tan-lee’hyou ; tan, pl. you. — Fanal, feu d’ une lanterne zérez, caûfardérez, pompadérez,pp/.ou; de vaisseau, tan, pl. you. — Faire fanal, comps pomdadus, pl. compsyou, FANGE, boue, fancq. Van. id. ». boue, élumi an tan, /9r.et;élumi letern ul lestr. FANATIQUE, fou par religion, dis- bourbe. FANGEUX, fancqecq, oc’h , aû. v. qyantèt, trelatet, drouc-ispiret, ppl. tud disqyantet, etc. Van. fo ll, pl. eü, tud bourbeux. FANON, gorge de bœuf, goflltenn. foll.,'». lunatique. FAN TAISIE, imagination, idée, faltaFAN AXIS ME, zèle du fanatiij u e , fais ispiracion; cahouad fulor, pl. câhoua- sy. Van. fantasy. — Fantaisie, opinion, io u ; barr l’olléntez, pl. barrou. Van. volonté, faltasy,p/. you; om pinion, pl. ou; c ’hoand, pl. c ’hoanchou. — Fan­ folleh. FANCHON, nom. de petite fille, Eran- taisie, enthousiasme , cahouad ou barr cesaïcg, Francesaïgou, Saïcg, Saïgo.u, faltasy.— Fantaisie, caprice, boutade, culad, pl. ou; stultenn, pl. ou; pennad, pl. Fanticg. FAN ER, foënna, foënnat, ppr. et; o u ; froudenn, pt. ou. Van. peënnad, éausti foënn, pr. éaustet; sqigna foëü, fantasy, ppl. eü. — Cela lui est venu en pr. et; lacqât foënn var sqign, pr. lec­ fantaisie, an dra-ze a so t roët èn e beñ, qëet; leda foënn da sec’ha,pr. ledet. Vm . ar froudenn ze a so savet ènhâ, arpenfoënneiû, æsteiû foënn, ledecq foënn, nad-zea so deuët deza,arc’hulad-zeott v. fau-cher, foin. — Se faner, se flétrir;* ar stultenn-ze a so croguet ènhan. FANTASQUE, bourru, capricieux, cu r goëzvi, pr. et; sec’ha,pr. et. Van. goëûyein, seheiû. — • Fleurs fanées, bocqe- ladus, stulténnus, froudennus, m aridou goëzvet ou seac’h e t.— Teint fané, tellus,, oc’h , à., aû. Van. peennadus , liou goëzvet ou seae’het. — L ’ action de fantasy us, o h , aû. v. bizarre. FANTASSIN, soldat d’ infanterie, so u ­ se faner, flétrissure, goëzvidiguez, goëzdard var droad, pl, soudarded, etc. vadur. FANEUR, qui fane, foënner, pl. yen. FANTASTIQUE,tma>matVe,faltasyus. . FANTOM E, spectre, speçz, pl. ou ; Van. foënnour, pl. yon, yau. tasmand, pl. tasmanchoù; eûqeler,p/J ’ÀNEUSE, foënnerès, pl. ed. F ANF ARE, air en réjouissance, son an yen. v. esprit-follet. FAON, le petit d’ une biche , k arvicq , trompilhou ; ur sonnen trom pilh, pl. sonuennou. — Donner une fanfare, rei pl. kirvinou, kervedigou; ka«o bihan, tir soucnn trompilh, pr. roët; ober ur pl. kirvy b ih an , kerved bihan ; menu

FAN


FAT FAR ur garyés, pl. menned keryés v. biche. de farine, bleuda pesqed, pr. et. FARIN EU X , euse , plein de farine, FAQUIN, hailhebod, pl. od; un dèn bleudeùcq, bleudecq, oç’h, A, aû. — dispied, pl. tud dispied. FAR CE, hachis , far *.— Des poulets â Chapeau farineux , tocq btaudeucq. — la farce, poncined farset.— De la farce Poires farineuses, pèr bleudecq. — Dar­ cuite,, fars, fars-pod. A Ouessfint, couf- tre farineuse, dervoëdeu bleudeucq, pl. foc’h. —- Le sac oà ôn la cuit, ar sac’h- dervoëd bleudéucq, F ARINIER, marchand de farine, bleufars.— Farce, facétie, fars ,p,l. ou; bourd, pl. ou ; bourd t coandt, pl. bourdou der, pl. yen ; marc’hadour bleud, pt. coandt. Van. id ., pl. éfti A l. barrez, marc’hadouryen bleud ou ed malet. FAROUCHE, cruel, féroi oc’h , an» pl. au, de barz, baladin.— Faire des far­ A l. ferff.— F arouche, sauvage, g o u ëz, ces, farsal, pr. farset; ober farsou. FARCEUR, bouffon, farser, pl. yen ; diæz da doëva .— Les bêles farouches, al farvell, pl. ed. Van. farsour, pl. yonv loëzned gouëz ha criz, al loëzned féro. F ARC IN , maladie des chevaux et des — Cheval farouche, difficile â dompter, bœufs, farcilh, ar farcilh. marc’h amgestr, m arc’h di vz da zoëva FARCINEUX, tfui a ie farcin , farcil- ou da blegaou da zrëçza .— Un esprit far hecq .— Cheval farcineux, marc’h farCil- rouche, un imeur gouëz, un dèn féro. $iec(j. FASCIN ATIO N , charme qui fascine, FARCIR, remplir de farce, farsa, pr eh a lm , touëlfadur. farset.— Oison farci, goazicq farset, piFASCINER, ensorceler, éblouir, chal 4 clion goaz farset. — Livre farci de grec, mi an daoulagad, pr. e t; touëlla, pr. levr leun a c ’hrccz ou carguet a c’hrecz. et. v. décevoir. FARD, pâte pour le teint, fard. Van. FASEOLES, sortes de fèves marbrées, id. A l. fin g. pezen-fa, pl. pès-fa, pis-fa. FARDE/VU, charge, poids, fardell, pl. FASTE, ostentation, fouguérez, fou-? ou. A l. clud. r, faix,—-Je suis déchargé gaczérez, pompad. d’ un grand fardeau, ur fardell vras ou ur FASTU EU X , euse , plein d’ orgueil, ' beac’h bra* a so eat divar va c’heiû. fouguëus, fougaçzus, leun a fo u gu e, FARDER, farda ur re-bennac,pr. et. leun a fougaçzérez,oc’h, A, an.— Fas­ Van. fardeiû. A l. ffugyo , pr. et. — Se tueux, qui aime la magnificence, poñapafarder, èn hem farda, pr. èu hemfar- dus,pompus,Ieünapompad,oc’h,A,añ. *let; farda e façz, qemeret fard , pr. id. F A T , impertinent, sot , diot, sot, pl. lacqat façd var e façz, pr. lecqëet; plas- tud d iot, tud sot; beulqe, pl. ëed.* tra e visaiçh, pr. et. Van. him fardeiû., F A T A L , aie, ce qui doit arriver néces­ 4 1 . hem ffugyo, — Farder, déguiser, sairement, ar pez a so tonèqet dezâ erfarda j plastra. diguiza, ppr. et. rüotït, un dra a rencq dâ arrüout. — FARFOUILLER, chiffonner, cabalat, Cette ville a été ruinée par un decret fatal pr. cabalet; manea,pr. ëet; teuta, pr. et de la Providence, toneqet a voa d’ar FARIBOLES.®. contes. guear-ze beza rëvinet, ar guær-ze a FARINE, bleud. Van. bled .—^Farine rûncqé beza revinet.— Fatal, aie, funes­ fie froment, bleud guynis. Van. bledgu- te\ disëur, despitus) nec’lms, oc’h, an. nuh , bled gunih .— de seigle, bleud se- — Uncombat fatal, ur c’houmbad disëur, S®!*—rd’ avoine, bleud qerc’h.— desaraFATALITÉ, deslin, destinadurez, ?:rì > bleud ed d u , bleud guynis d u , destinadur, toncqadur. — Les anciens at­ bleud yd du. — d’ orge, bleud heyz. — tribuaient io((t d la fatalité, an toncqa­ Fleur de forint, flour, bleud flom\ Van. dur 0,11 an deslinadur a yoa güeacliall bled flour. — de froment, flour guynis. caus da bep Ira, var veno arre ancyan; — de farine de seigle, flour ségai.— Voile-, ar re ancyan a gredé qer calet ham eau, farine, la,plus fine , bleud gouëz, fu. penaus ne arraé n etra, nemed ar pez FARINER, saupoudrer lepoisson, elc.. u voue ton c qet dezaû arrüout . — La fa-

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FAU 58g FAU t'alite des stoïciens n’ a jamais été plus raide pl. filsyer autenn. H .-Corn . fals-rcain , ni plus in f lexible , que la prédestination pl. filsyer cani . — Faucille qui coupe bien, e/filce, fais talions ou dall. des Calvinistes, destinadurez ar Stoïcy- fais lém . aned ou toncqadur ar Stoïcyaned, ne — d long manche, boug, pl. cou ; vir voa biscoaz Caletoc’h , eguit hiny an voug, ur vouch. F AUCILLON, petite faucille, falsieq, Ilugunoded. — Fatalité, malheur, disë­ ur , droucqëur. — Cela est arrivé par la pl. filsyerigoù; fais vihan, pl. filsyer,etc. FAUCON, ois tau de proie, falc’hun , plus grande fatalité du monde, c ’hoarvezet eo bet qemen-rze dre un disëur ar pl. ed ; falcu n , pl. ed. Van. falhann , brazâoadre un droucqëuran estraiâchâ pl. ed. A l. cyrcq , cyrcli. FAUCONNERIE, an ard da zreçFATIGANT, te, pénible, fatigus, poaza al labouçzed preyz da chaçzeal, nyus, caledt, oc’h , â , an. FATIGUE, faticq , poan.— Fatigue, falc’hunerez. Van. falhannereah. FAUCONNIER, falc’h u n e r, yen. lassitude, scuyzder, fatig. FATIG U ER , lasser, sçuyza , pr. et; Van. falhannour ,p l. yon, yan. FAU FILER, diaseza , pr. et. fatiga, pr. fatiguet. Van. scuyheiñ, scuFAUSSAIRE, quifaitun faux, falser, liein, fatigueiû , ppr. et. — Fatiguer, donner de la peine, poanya, pr. et ; tru- pl.yen; nep en deus græt ur sin faus,pe un acta faus,peurfalsidiguez-bennac. builha, pr. e t , fatiga, pr. et. FAUSSE alarme, fais spound, pl. FATIGUE, las, scuyz, faticq, oc’h, an .—Extrêmement fatigué, acicq,bréou. fais spounchou. — Fausse attaque, fais F ATRAS, *bagatelles, bagaichou; v. atacq, pl. fais ata cqou .— Fausse bran­ babiole.— Fatras, amas de choses inutiles, che, falsb ran cq , pl. fais brancqou. — • turubailhou, turibailhou. Fausse côte, costezenn vihan, pl. costezennou vihan ; — Les fausses côtes, ar FATU ITÉ, dievezded, diotaich. F AU , arbre, favenn , pl. ed, ou ; far c ’hostezennou vihan, ar c ’hostoum u­ nënn, pl. fau , fa o , fav. Van. faü en n , nud, ar berr-gostou.—- Fausse couche , p(. faüenneü, fau. de là, le F a o u , le diforc’ liidiguez divar vugale, çollidiFaouët, petites villes. — De fau, a fa n , guez a vugale, coll bugale, pl. collou great a fao, græt a fao ou a fau .— Qui bugale; fais vloazvez.-i-i'ctMsse couleur, tient du fau, favecq, fauëcq .— D u fau, fais liou .—Fausses enseignes,fais azrouëz. fa», coad fau, — Fausse équerre, fais squëzr, squëzr blecq. — Fausse fenêtre, fais prenest, FAUBOURG. faboupz, pl. you. FAUCHAGE, action de faucher, fal- prenest mançzounet .— Fausse joie, fais c ’hérez, falc’hadecq, ppl. ou. Van. fal- jo a , fais joaë. — Fausses manches, fais dereah. * m ainchou, pennou mainch. — Fausse FAUCHER, falchat,;;r, falchet. Van. marche, fais roudenn.— JFauss^jnonnaie, falhejû, falhât, ppr. falhet. fais mounevz. Van. id . — Faire de la FAUCHET, rateau, rastell-brenn, fausse monnaie, ober fais mouneyz, pr. pl•' rastellou-prenn'; rasteU-goad, pl. græ t; fabiicqa fais m ouneyz, pr. et. resiell-goad, rastellou-coad. Van. gober fais monnez, pr. groeit.— FAUCHEUR, faclc’her, /?/. yen. Van. Donner cours à de la fausse monnaie, rei falhour, pl. falheryon, falhouryan. fais mouneyz,pr. roëi; lacqât fais mou­ FAUCHEUX, aruignêes à longues pat-r neyz da redecq , pr. lecqëet. — Fausse tes , fale’hecq, pl. falc’héyen; qemenër pleurésie, Tais pleuresy, — Fausse porte, bras. pt. qemenéryen vras. fais dor .— Fausse trape, fais trap. FAUCILLE, instrument pour couper FAUSSEM ENT, e faus, ê fais les blés, fais, pl. filsyer; fais dantecq, o u , gand falséntez. Van. e faus. pl. filsyer daniecqj; fais strop, pl. fiîFAUSSER, violer, courber, falsa, pr. syer strop. Fan. fais . pl. felher.— Fau­ e '-— Fausser sa fo i, manquer a sa parole, cille pour couper du genêt, fais au!cnn, faisa e feiz, falsa e c’hér, m ancqoutd’e


FAU FAU c ’her ,/>r. mancqet; moûnetaenep d’e léguez en da guiryéguez, d’az qiryé­ c ’her, pr. eet .— Fausser compagnie i.fal­ guez, d’ez qiryéguez. — Faute de, def­ sa compaignunez, quytaat a\ gompai- faut, affaut .— Faute de se trouver, defgnunez, ëet .— Fausser une clef, une épée, faot èn hem gavout, affaut èn hem gaffout.— Faute de faire, deffaut ober, falsa, plega, pr. pleguet. FAUSSET, petite chevillepointue, fauçr affaut ober.— Faute, disette, dieznez , zed , pl. ou. Van. id ., pl. eü. — Fausset, dienez, deffaut.—Faute d’ argent, disette voix aiguë, fauçzed, pi. ou; mouëz d’ argent, dienez vèz a arc’hand .— Faute d’ avoir de l’ argent, deffaut cahout ar­ qilhoguicq. FAU SSETÉ, chose fausse, falséntez, c’hand, deffaut ou affaut ârc’haad. F AU FE UIL, cador-vreae’ h, pl. cadopl. ou. Van. faHante, pl. eü .— Inventer des faussetés sur quelqu’ un, soungeal gue- ryou-vreac’h. — Apportez un fauteuil, vyer var ur re. pr. sounget ; forgea fal­ deuit ur gador-vreae’h , digaçzit ur séntez varbouësur re-bennac, pr. e t; gador vreac’h affo. FAUTEUR, qui favorise, favorer , pl. forgea guevyer var ur re. FAUT ( i! ) , redd e o , beza ez rènc- yën .— Fauteur d’ hérétiques, favorer an qear, rencqout a rear .— Il ne faut pas, hugunoded , anheretîcqed. — Fauteur ne faut qet, ne deo qetredd, ne renc- de mal, favorer an droucq, favorus é cjear qet.— Il ne faut pas , il faut bien s’ en di <*ucq. FA U TIF, ive, qui fait des fautes, fadonner-Je garde, arabad eo. v. hauteur. — Comme il faut, g c’hiz ma fa u t, evel zyus, fautus, oc’h , â , a û , suged da ma fau t, a dailh, à.Tæçzoun, d’an fazya, suged da vancqout .— Tout hom­ touich, diouc’h an touich, d’an touich me est fautif, fazyus eo pep d èn , fautus fin, dioud an touich fin, diouz an di­ eo pep hiny. FAUTRICE , favorerès, pl: ed. v bab.— Comme ilme le faut, d’am zouich; FAUVE, poil roussâtre, guell, roud’am zailh, evel ma faut dign , dioud va c ’hoand, d’am c ’hôand. v. falloir. sard, dem-rous, azrous . — Bêles fauves, F A L|TE, manquement d son devoir, er­ al loëzned guell, al loëned dem-rous, reur , fazy, pl. fazyou; faut, pl. ou. — al loëned rousard, an loëned azrous. Vous avez fait là une faute, fazy oc’h eus — Couleur fauve, liou rousard,liou guell, bet ; fazya oc’h eus græ t, faut oc’h eus liou dem r o u s l i o u azrous. F AU VET , petit oiseau, fo u yn , pl. bet, vir faut oc’h eus græ t, mancqet oc’h eus eno, fellel oc’h eus græt. ■ — ed ; glósard, pl. ed. FAUVETTE, femelle du fauvet, fouySans faute, hep faut , hep faut e - b e t, hep fazy, hep nep fazy, difaut.— Vers nès', pl. ed ; glausardès, pl. ed. qui sont sans-faute, guërzou pere a so F A U X , ausse, qui n’ tst pas vrai, faus. hep faut^e-bëd oii hep nép fazy, gûër- on prononce faos légèrement, fa is, oc’h , zou difaut. — Sans faute, assurément,hep â , aû. Van. id .— Cela est faux, an dra-> fa u t, liep faut e-bed, hep m ar, hep ze a so faus, faus eo qem en-ze, gaou mar e-bed .— Faute volontaire et coupa- eo , gaou eo qem eû-ze, an dra-ze ne ble, faut, pl. ou ; qiryéguez, goall, go- de qet g u ïr, falséntez eo qem en-ze.— ■ alléguez.— Cela est arrivé par ma faute, F aux prophètes 4 fais prophed, pl. fais c ’hoarvezet -eo bet qemen-ze, cm faot propheded .— F aux dieu, fals-doüe, pl. J ou dre va faot ou d’am faut ou èm goall fals-douëed, fals-doüeou. — F aux apô- » ou d’am c ’hiryéguez ou èm e’hiryéguez tre, fçüs abostol, pl. fais æbestel. — F aux ou èm goallégueZ ou d’am goalléguez. chrétien, fais christen, pl. fais christé-— Par sa faute, èn e faot, dre e faot, nyen . — <F aux prêtre , fais vælecq ', pl. ' èn e voall, dre e voall^ èn e voalléguez, fais yæléyen.— moine, fais vanae’h, pl. dre e voalléguez, èn e güiryeguez, dre fais venec’h,fals venae’h.— monnayeur, e güiryeguez .— Par la faute, èu da faut, fais mouneyz 3r,pf. falsmouneyzéryen. dre da faut; èn da voall, èn da voal- -rfrêre, fais brçuzr,i>/.fals vreudeur,— 5 go


FEB FEI 5g t témoin, fais t è s t pt. fais tèstou ; tèsj zyen, nep aso an derzyenn gandhâ. faus. pl. tèstou faits. —?jo u r, sclæriFEBRIFUGE, lùusou a gaçz an dergennicq, sclærigenn dreuz, a enep an zyen èn h erou d , remed ouc’h an derdeiz. Fan. enep d’en de. — Normand, zyenn , pl. remejou. fais Ormand.— A fa u x , faussement, e FECOND, onde, parlant des animaux faus gand falséntez,à enep güiryonez. qui produisent beaucoup, a zoucq cals, a FAU X , instrument pour couper du blé, zoug bep bloaz, a soôwa daul founnus, inglod, pl. o u , inglOjou. — F aux, ins­ B.-Léon. stru jus’, d’ oà distruich, destruc■ * trument pour faucher les prés, falc’h , pl. tion. — Fécond, ond$, parlant de la terre, filhyer, filyer. Van. id. — Aiguiser la druz, founnus, edus, frouëzus.Æ. -Léon. faux d Ca forge, goulaza ar falc’h , pr. stru jus, oc h ,.a , an .— Une source fécon­ et. Van. goulaheiû. v. affiler. — Aigui­ de , ur vammenn founnus, ur sourceâ ser la fa u x , La battre, güellât ar falo’h , crê.-— Fécond , onde , parlant des arbres i pr. güellëet ; lémma ar falc’h , pr. et. frouëzus, speryus, stru jus, oc’h ,â . — • — La dalle pour aiguiser la fa u x , mæn- PSmmier fécond, avalenn speryus,avaleñ falc’ h , pl. mæin-fale’h. — Le sabot od frouëzus m eurbed, guezeu strujus.— l’ on met L’ eau et la dalle, botinell, pl. Eem me féconde, greeq frouëzus ; Doüe ou; qorn ar falc’her, pl. qernyou; lo- r’he bennigo, grecq a ra cals a vugale, guell, pl. ou ; douraër, pl. ou .— Qui est1 recq stru j us. —Langue féconde, Iangaich fait en forme de faux , falchecq. fourn içz . — Esprit féeond,inventif, spered FAVEUR ,faver, favor, pl. you. Van. fourniçz hac igignus. id ., pl. .yeü .— E n faveur de Pierre , e faFÉCONDITÉ , foundèr y fou n , druver da Pezr! — A la faveur de La nuit , zou ny, frouëzidiguez. Z^-Z,ẃ?.struich. ga nd sicour an nos,xlre voyen an deFÉE, sorcière, enchanteresse, corricq, valyenn eus an nos. pl. corrigued; corrigan,p/.ed; boudicq, FAVORABLE, favórapl, favorus, au- pl, boudigued. ^—Lieu de fée,s ou de sacri­ trëus, oc’h , â. Van. favorapl, oh, aû, fices . C ’ est ainsi que L’ on nomme certaines aoû .— Vmt favorable, avel vad ou favo­ pierres élevées couvertes d’ autres pierres pla­ rus.— Favorablf, heureux, favorâpl, eü­ tes, fort communes en Bretagne, et od les rus, oc’h , â , aû. Païens autrefois, dit-on, offraient des sa­ FAVORABLEMENT, èn ur fæçzoun crifices. On ajoute que nos ancêtres ont vu favonpl ou favorus ou eürus, gad joa, danser, près de ces Lieux, de petits nains gad plijadur. tout noirs, ty ar gorrigued ou ar gorriF AVORI, qu’ on aime leplus,mignon ar ganed au ar boudïgUed ou, ar re vihan, galoun,- nep èn deus graçz-vad ur re- pl. tyès ar goriganed ; etc v. ogre. — bennac. Fée, qui prédit l’ avenir, diouganerès ,p l. FAVORISER , traiter favorablement, ed. — Une rielLr fée, vieille fille', un hanfaveri ur r e,<pr. et; favori ur re-ben­ ter-grae’h , ur goz plac’h yaoüancq , nac, pr. et Van. favoriseiû unan-be- cori'iguès, pl. ed. nac. v. fauteur. FE ER., enchanter, achanta, pr. et.— FAVORITE , mignounès ar galoun. Je vous fée et r?fée, me a achant ae’ha* F AYE, lieu planté de hêtres, favecq,npc’h ur v e ic ’h, diou véac’h. pl. favegou ; faouëd, pl. o u , faouëjou; f EINDdE, dissim ule r, faire' sem blant3 faouëdeg, pl. ou ; favenneg, pi. ou.— feinta, p r. et; fiacira,pr. et; ober sePetite faye, iaouëdicq, pl. faouëdouï- blaiit , ober van , ober neuz, pr, græt. gou ; faveguicq. pl. favegouïgou. Van. feënleiû , gobér n e , gobér en ne. FE AL, 'est un mot breton, qui veut dit e ■FEINTE, apparence, déguisement, feiûfidèle, et qui doit foi et hommage à un sei­ tançz,/?/. ou; diçzumulded, man, neuz. gneur. IL vient de fe , foi, de même que V in. lie,, feënt, pl. eü .— Faire des fein­ féage, feaich, feach. tes, ober feintançzou, pr. græt . — Sans FEBRJCIfANT, nep èn deus an der- feinte, hep feiûtançz, hep diçzumul-


FEM fem ded, bep van e bed, hep neuz e-bed. chand oad graguez ou oud maouësed

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ou a so hêvel oud maeuësed. — ÍI a un visage féminin., ur visaich maouës èn de­ veus, bisaich greeqèn deus, façz maou- * ës a so stag oun tà.— Leu châtrés ont une voix féminine, ar spazéyen o deus ur vouëz m aouës, ur vouëz maouës a so gad ar spazéyen./— Le sexe féminin y ar sex fém inin , an eil se x ,a r sex sempl. FEMME, sans diaiinction de femmes et F E L IC IT A T IO N ,c’homplimand a joa FÉLICITÉ) bonheur, prospérité, evir- de filles, maouës, pl. ed; groëcq, pl. gra­ ded, eürva,d. Van. id. — Félicité, sou­ guez; groëcg,p/. groaguè. Van. mouës verain bien} béatitude , gueuvidiguez, pt. ed;grouïcg, grouëcg, pl. grouague. A l. gruecg ,p l. gruaguez, on prononçait eürusded. FELICITER , complimenter, oberûr l’ u en ou. v. homme. — Une femme , ur e’ homplimanil a joa da ur re-bennac. c’hreg, ur oureg, ur vreg, ur hroeg;— F E L IX , nom d’ homme, F élix, Felis. Femme mariée, g recg , grecg demezet. — Saint F é lix , sant F élix, an autrou ^/.gruecg-pryod,p/. graguez-pryod.— C ’est une femme mariée et non une fille,ur sant Félix. > FELON, traître, cruelỳ fellon, oc’h, c ’hrecg e o , ha nan pas ur plac’h , ur c’hrecg demezet eo. — Les femmes sont an , pl. edyF«n. félon,/)/, ed. FELONIE, action de félon, fellony, en la tutelle de leurs maris, ar graguez a pl. ou. Van. felony. fellon et fellony so ê goardounyez o ezac’h ou dindan goviennent de fellel, faire faute ; de' même ard ho ezac’h. — C ’ est une femme veuve, un intâvès eo. — Femme farte et homque fallony, qui veut dire méchanceté. FELURE, fente sans séparation entière, masse, grecg-ozac’h,p/.graguez-ezae’h; scarr, pl. ou ; fautadur, tarzadur, no- cracq-ozac’li, pt. cracq-ezac’li; hanterr goaz, pl. ed. — Grosse femme, pez toaz, dadur. Van. feütadur. FEMELLE, parlant des mimaux et des sae’had qicq. — Grosse femme et courte, plantes, fem ell, pl. ed .— Mâle et femelle, pacqad, pacqadicq, trouçzad, trouçzamal ha femell. — Femelle, parlant, en dieq. — Femme enceinte, grecg vrasès, t. burl. y d’ une fille ou d’ une femme, fe- pl. grague vrasès. Van. grouieg brasé?/ m ellenn, pl. ed; maouës, pl. ed. — pl. grouague; mouës sézy ,pl. mouêsed. Mule et femelle, parlant des personnes, — Femme en terme, d’ accoucher, grecg a goaz ha m aouës, pl. goazed ha raaou- so brasès-dare , grecg vrasès-dare. — ësed; pautr ha plac’h , pl. pautred ha Femme en travail d’ enfant, grecg ê poan plac’hed. Van. goaz ha mouës, mal ha vugale. — Femme en couche, grecg ê guyfemell o(t fa me 11.— Femelle stérile, bre­ lioud ou ê guëleoud.— Femme accouchéei haign , pl. ed. Van. id. »; femme stérile. grecg guylioudet. — Femme qui a fait FEM ININ, ar fém inin, ar gener fé­ une fausse couche,grecg diforc’het divar m in in .— L ’ âme, l’ eau, etc., sont du bugale, grecg he deus collet b u galé, genre féminin en français, et du masculin greg he deus great ur cCholl, grecg he en breton, an ene, an dour, e tc ., a so deus collet lie bloazvez, grecg he deu» èûr gallecq eus ar gener féminin, hac èii græt fais vloavez ou græt ur c ’hollad. brt zounecq eus ar gener masculin. A us­ — Femme relevée, de couche, grecg a so ai ’dii-on, daou ene, tryéne, et non diou bet èn ilis, grecg aso bet benniguet he ene, îeyr ene; un dour coandt, un dour phenn, grecg var vale.— Femmestérilé, c a ë r . et non, un dour goandî, un dour grecg dil'rouëz, grecgbrehaign.— Fem­ gaër ; daou zour, et non, diou zour.— me féconde, grecg frouëzus. On ajoute : Féminin, e, qui appartient, qui ressemble Do ue r’he bennigO.JB.-jLẃn,grecg stru* à la femme, graguel, groëgucl, a apar- jus* — Femme sçg*, grecg fur. — Hon-Van. hemp fëent. FELER» fendre un feu sans riensèparer, s p r r a , pr. et; brisfauta, pr. et; demfauta, pr. e t; nodi,/?r. et ; 4 a m , pr. et. Van. iëuteiû, tarheiû.---6’e t>erre, ce pot est fêlé, searret eo ou brisfautet eo ou demfautet eoar veren-ze, arpodze; nodet eo a r, etc.


FEN FEN $§3 nête feinmt, grecg onest; —»Brave fem­ èt. On prononcé presque faouta. Fan. feume; femme de mérite, grecg a fæçzoun, teiû, pr. et. — Fendre du roc, du bois j ur c’hrecg a don.,— • Une femme d*hon­ fauta mæin , fauta qeuneud, drailha neur, vir e’hrecg a enor. —r Femme de qeuneud. — L ’action de fendre, fauta* condition >dame, iñtrounn, pl. esed. A l. dur, fautérez, draihérez. Fan. feutéreh, itrounès, pl. ed. Fan.urvadam,/>/. ma- drailhereh. — Fendre les mers,, fendre les damed; itron signifie demoisellei — La airs,mônet adreuz d’ar mor, adreuz d’an femmeỳ parlant d’ une femme mariée, en ti ear.— Fendre Iqpresse, monnet a-dreuz de mépris ou. de raillerie, goara, gouam.v. d’arfaoul, pr. ëet. — Se fendre, s*ouvrit digame. — Mais que dira la femme? y & he- par li chaud ou par l i froid, fauta, scar-* gon pe tra a lavarogoam? — La femme nila, pr, et; scarra, pr. el; digueri, prfera carillon, gouam a ray trous, gùam digoret; scarilla, pr. et. — L ’ardeur dii a yello dreist-penn. Hors ces locutions, soleil fait fendre ce bois, scarnila ou scarra le mot gonam n’ a plus d’ usage que dans ou scarilla ou digueri ou fauta a ra ar' l’argot, oà il signifie femme. -— Femme de c’hoad-man gad an héaul. — L e froid chambre-, plac’h a gampr, pl, plac’hed a me fend la peau des mains, searret ou fauw gampr. — Sagerfemme, am yeguès, pl. tet ou sqaifet eo va daouarn gand a t edj emyegues, pl. ed. Burles<j. grac’h riou. v. crevasser. — L t cOur m* fend dâ an guichedou. Fan. mam-dyegues,/)r. douleur, ranna a ra va c’haioun gand ar ed. —r Etre adonné aux femmes, caret ar glae’har, hanter-varo otm gandanglaw. merc’h e d , pr. id. ; beza merc’betaër, c’har, tarza ara va c’halaun èm c’hreir^ gastaouër, pr. bet. — Femme de mau­ FENETRAGE , les fenêtres, prenes** vaise, vie. grecg fall ou gadal ou avoul- taich, prenestraich, ar prenechou. trerès. Par métap. gouhin, p/.ed;botèsFENÊTRE, prenest,/?/. ou; preoestr? lezr, pl. botou-lezr; coz-flutenn,/;f.coz- pl. ou. Fan. fanest, pl. eâ. — Fenêtre flutennou. v. bergère, croisée,prenest croaz,/>/.ou,prenéchoUa Femme, qui boit du vin , — Grande fenltre, prenestr bras, pl, pre-r F ille qui parle latin, néchoil.— Petite fenêtre, prenestricq, Soleil qui se lève matin. prenesticq, ppl. prenechouïgou ;prenest Ne firent jamais bonne fin. bihan, pl. prenechou. Fan. fa nés tic q, Grecg a e f guïn ; pl. fanesligueü. — Pet'iié fenêtre dans lé Merc’h a gomps latin 4 toit , lucarne, tombe*, pl. you; lucan ,p L Héaul a sav re vintin , ou;lucarn, pl. you,ou. Fan. lucan, pl.eùs Doüe oar pe seurd fin. FENIL, lieu oà l’on serfe le foin, foën-? FEMMELETTE , greguicq, pî. gra­ necq, pl. foênnegou; foênnericq, foën^ guez igo u. nocq, ppl. goti. Fan. foënecq, pl. gueu^ FENAISON. fanage* — Les fenili , ar foênnegou, arfoënné-f FENDANT, v. fanfaron. yer. — Èenil, grenier, sanailh, pl, 011 ỳ FENDERÏÈ, lieu dans les grosies for­ foënnecq, pl. foënpíegoù» ges où Con fend les gueuses4 fautérez, fau- : FENOUIL, plante, fanouifh. Fan. i<L tadecg, govellevitfautasolyeu-hoüarn. — Fenouil sauvage, lost-kniam. — FENDEUR, qui fend, fauter ,'pl. yen. nouit marin, fanouifh-vor, scaoüarc’h^ F,an. fe ütour ,pl.y on, ya n. Fendeur de roc, FÈN O U lLïiET § pomrrte, fanouühès ŷ iauter-mæn. — Fendeur de bois, fauter avaï fanoüilhès, pt. «avalou# qeuneud, drailher qeuueud,' ppl. yen. FENOUiLLETTE, eau de fenouil, Fan. feu tour qaned,pMèuteryon caned, nouiíhetèsjfanoüilíiès.—La fenouillette feutouryan caned. On appelle aussi fau­ donne des rapports, ar fanouflhès a z** ter qeuneud, un prêtre ou un religieux gaçz rebechott da öép' a ef anezaây qui doit et peut prêcher et confesser3et qui \ FENTE, faut, scârr,/>p/.ou; taŵadíur/ ne fait ni l’ un ni l’ autre. pl, ýou. Fan. feut, pt. eü. v. crevasse, -iFENDRE* séparer par force, fauta, pr. Fente dans le bois, scarr, scarnií, fout#

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FER FEODAL, des fiefs, a aparchant oud doûnet d’an doüar bras, pr. deuët. — an dalc’h, feodalc’h. — Le seigneur féo­ Tenir ferme, derc’hel mad ou stard, pr. dal, an autrou eus an dalc’h-, au autrou dalc’het. -— Répondre ferme, respount ferm ou gand fermder, respount hardiz feodalc’h, de fè, foi et de dalc’h , fief. FER houarn, hoarn, horn. V%n. ou gand hardizéguez, respount disauid .— De fer, a houarn,græt gad houarn, zan, pr. respounlet. FERMEMENT, èn ur fæçzoun ferm, great a hoüarn. v. tôle. — Fer cassant, houarn b resq, houarn tréncq. Van. gand fermder, gand hardizéguez, ferm, Hoarn égr ou bresq. •—■ jFer doux, fer stardt, e i ferm , ez stardt. FERMENT, goëll. Van. id. pliant, houarn guëzn, houarn douez.— Fer d’ Espagne, houarn Spaign. '— Fer FERMENTATION,goydiguez,goadur FERMENTER, se fermenter, g o ï, pr. d?Allemagne, houarn Allamaign .— F erblanc, houarn guënp. — Fer de cheval, goët. Van. goëifi, pr. goët. — Le levain houarn marc’h,/?/. héarn marc’h, heërn fermente lapâte, ar goëll a ragoï an loaz, qesecq. Van. hoarn marh, pl. hoarn eu* ar goëll a lacqa an toaz da c ’h o ï, ar — F er de criminel, v. ceps. — Fer de tail­ goëll a ra sevel an toaz. — Les viandes leur, houarn, pl. hearn, heërn. — Fer se fermentent dans l’ estomac,&r boëd a zeu de souliers, m inell, pl. ou. — • Mettre les da c ’hoï ebarz ê poull-ar-galoun ou ê fers au feu, lacqât poan da zôneta-beñ poull-galon an dèn. FERMER, ne pas laisser ouvert, sérra, vès a un dra, pr. lecqëet. ‘ * FERIE, fête, gouël, pl. you. — Férié,serri,ppr. et; sarra, pr. et. Van. serrein, jdur de la semaine,, deiz, pl. you. — La cherreiû. v. dore', ceindre, joindre. — seconde férié ou la férié seconde, dilun. — Fermez la porte et la fenêtre, serrit an or hac arpreñestr.— Fermerdclef, alc’huLa férié troisième, demeuré. ëza, pr. et; alfea, pr. ët.Fan.alhuëeiû. 1 FERIR, frapper, v.-y. FERLER, plier lesvoiïes, farlea, pr. ët; .— Ouvrir ce qui est fermé dclef, dialc’hufàrlea ar gouëlyou. Van. ferlineqein. ëza, diaifea, ppr. et. Van. dialhuëeiû. FERME, métairie, ferm,p/.ou; feurm, — Fermer au verrou, m orailha, pr. et; pl. ou. Van. id, pl. eü.— Donner dferme, sarra gand ar morailh. Van. m orailferm i, pr. et; feurmi, pr. et; fermi da, h eiû , m oreilheiû.. —*• Ouvrir ce qui est e\C. — Prendre d ferme, qemeret e ferm, fermé au verrou, divorailha, pr. et. Van. pr. id ; fermi digand, etc., pr. fermet. divorailheiû .— Fermer avec quelque bois, Contrat de ferme oui bail d ferme, li- prénna, pr. et; sparla, pr. et. — Ouvrir zer-ferm , pl. lizerou-ferm. r. bail. ■ — ‘ce qui est fermé au loquet ou avec quelque Ferme de charpente, coubl-camin, cou- bois, dibrénna, pr. et; disparla, pr. et. blou-camm; coubl-coadd, pl. ou. Van. — Fermer, boucher, staneqa, stéphya, ferm -coët, pl. eü. — Ferm e, qui tient stouffa, ppr. et. Van staneqeiû, stoufixement, stabil, parfedt, stardt, ferm, feiû. — Fermer la main, la bouche, les oc’ h, à, aû. Van. ferm , parféd. — Un lèvres, serra; closa, pr. et. A l. mu >pr. fond ferme, ur fond stabil ou ferm ou ët. — Se fermer, parlant d’ une plaie, qi­ caledt. '•— Cette table est ferme, elle ne ga, pr. net. Van. closein, pr. et. — Ma branle pas, parfedt ou stabil eo an daul plaie se ferme, qiga a ra va gouly a druxnaû. v. affermir. — Un homme ferme, qui gârez Doue. Van. me’n bleçz e za da aies reins et les branfermes, ur pautr ferm, gloseiû. FERMÉ, clos, clos, oc’h, aû. Van. id. *ur pautr stard , ur pautr hac a grocq stard, pl. pautred; un dèn ferm, pl. tud. — Qui n’ est pas fermé à clef, au verrou ni — La Urre est ferme, dure, çaJet eo an par aucun loquet, dialchuëz, divorailh, doüar, ferm eo an doüar. — La terre dibrénn. F E RMET"É,solidité, dureté, stabilded, ferme, le continent, par rapport aux insu­ laires , an doüar bras. — Venir d’ une ile parfededd, starder, ferm der, caleder. en terre ferme, doûnet en doüar bras, — Fermeté, constance, assurance, résolu-


PES 9 FER FERRONNIER, nep a=verz benvyou tion, fermder, hardizéguez, couraich, houarn ; m arc’hadour hernaich » pl. caloun. FERMETURE, qui sert d fermer, fer- m arc’hadouryen hernaich. FERRURE, goarnitur houarn, houmadur, fermadurez. FERM IER,ferm er, pl. yen; fermeur, arnadur. EERTILE,druz,founnus, oc’h, â, afi. pl. yen ; ierm o u r, pl. yen. v. métayer, paritaire. — Fermier-général, fermeur — Pays fertile, bro druz ê_pep fæ çzon, bras, pt. fermeuryen vras, fermeur ge- bro founnus ê pep tra. v. fécond.— A n ­ neral. — Fermier public, partisan, divi- née fertile, bloazvez founnus ê pep tra, ur bloazvez mad ê pep fæçzoun, bloaz­ sour, pl. yen; publican, p l.e d. ^ FERM IÈRE, ferm eurës, ferm erès, vez edus ha frouëzus,ur bloazvez druz, ur bloazvez mad m eurbed. fermourès, ppl. ed. FERTILEMENT, èn ur fæçzoun fo­ FERMOIR, agraffe, fermouër, pi. ou; unnus, gand foun, gad foundèr. serrouër, pi. ou; cloched, pl. ou. F E R T IL ISE R , renta founnus, pr, FEROCE, cruel, fero, c r iz , oc’ h, â, aâ. A l. ferff. — ■ Les bêtes féroces, al lo­ rentet; druzzaat, pr; ëet; founnaat>pr. ëzned fero, al loëzned goëz ha fero. — ëet; renta strnjus. FERTILITÉ, foundèr, druzony, ma» Humeur, naturel féroce, fero dre natur, délez. — *La fertilité de la terre, an druumor criz ha fero. v. farouche. » FER O C IlÉ,fervder,ferony, crizder, zôny ou ar vadélez eus an doüar. — La goëzder, cruelded.—r-Sa férocité, son na­ fertilité de ce champ, ar foundèr eus ar turel féroce, le rend inabordable, ne alleur parcq-mâ, ar struich eus ar parch-m â. FERVEMMENT, gand fervor, ezferqet parlant ouutâ gand e ferony ou qer vant. . ■ • • fero ma’z eo. FER VEN T, e , fervant, birvidicq , FERRAILLE, vieux morceaux de fer, hernaich, hearnaich, pt. ou ; coz-hcr- oc’h, â, aû. FERVEUR, fervor, bervder. naich, pl. ou. Fan. hoarn ach , pl. eü ; FERULE, palette pour frapper, feruleñ, coh-hoarnach. FERRAILLER. ». escrimer, se battre. pl. ou; taperés, an daperès. FESSE, peiiçz, pi. o u ; ters, pl. ou ; FERRANT,- maréchal-ferrant, houarner qesecq, pl. houarnéryen; marichal fesqenn , pl. o u , diou-fesqenn. Fan. clun, pl. yeü; divglun; fesqenn, pl. diva houarn qesecq, pl. m arichaled. Donner sur les. fesses d un éco­ FERREMENT, instrument de fer, ben- fesqenn .— ■ vecq-houam , pl. benvijou ou benvyou lier^ rei var e bençzou da ur scolaër, pr. —1- Fesse-cahiers, copiste, doubler, ou binyou houarn. — Ferrement, bout roët. > mathieu, usuriér, usude fer, etc., clao, pl. clavyer, claouyou; pl. y e n .— Fesse ■ urclao;penn-clao, pl. penn-claouyou, rer goloët, pl. y e n .— Fesse-moulin, eaude-vie en fraude * m ilin-dracq, casecq penn-claouyer, pennou-clao. FERRER, houarna, pr. et; goarniçza ar c ’hure, fust-m ust, an dra-man-dra. gad houarn, pr. et. Fan. hoarneiû, pr. — Fesse-pinte, puncer ar pintou, pl. yen. et. -Ferrer u n cheval,ho narn a ur mare’h, FE SSE R , fouetter, rei var an niouhouarna ur penn-qesecq. — Ferrer une fesqenn, réi var ar pèûçzou, rei var an charrette, houarna ur c’harr. — Ferrer tersou, pr. roët. Fan. rei ar er hlunyeü. une aiguillette, y mettre un fer, houarna v. fouetter. F E S S IE R , les fesses, picolou pençun acuïlhetenn, lacqât claoënn var un acuilhetenn, pr. lecqëet. — Fermer la zou, picol diou fêsqenn. FESSU, e, qui a de grosses fesses, fesmule, phrase proverb. houarna ar vulès, miret lod eus a bris ar varc’hadoûrez qenneeq, pl. fesqénnéyen; p en çzecq, hep rat d’ar mæstr ou hep gouzout d’ar pl. penzéyen, pençzeguèd. mæstr ou hep ma oufFé ar mæstr; touF E ST IN , fest, pl. ou ; cou vy, pl. ou. zu e væstr, pr. touzct.^ Fan. fest, pl. eü. -— Grand festin, fest


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FET bras ;

FET

v r a i , pl. festou banvez Vras , pl. tion de N S . , gouël an Thabor, gouël banvezyou tra*.— Petit festin, fest vi- ar cHiloar. — La fête de l’ Exaltation de

h a n , pl. festou bihan ; ban vez vihan , la Ste-C roip , gouël ar groaz eri guënpl. banvezyou vihan ; festicq, pl. fes- golo, meulidiguez ar groaz eû guëngor touïgou; banvezicq,p/. banvezyouïgou. lo, gouël-Christ. La fête de l’ Imma­ i— fe s tin , ou fête aux boudins, fest a i culée Conception, gouël Marya qerzu. — goadeguennou, fest an houe’h, fest ar La Purification ou la Chandeleur, gouël ïnoc’h.— Faire festin, se régaler, festa, Marya argoulou, gouëlar Chandelour, pr. e t ; ober feât, pr. græ t; ober ban- gouëlMaryaarchandelour.— L'Annon­ v e z, baneqegeal, pr. bancqeget ; banc- ciation, gouël Marya meurs. *— La Vi­ qetal, pr. bàncqetet. sitation, gouël Marya joa, gouël Marya FÊTE, jour consacré au culte, gouël, lid. v. liesse. — La fête de Notre Dame des pl. ýou; lîd, pl. ou. Van. gouil,p 7. yeü; Anges, gouël Marya an.ælez. — La fête goël, pl. yeü. — Jour de fête, deizgeuël, de Notre-Dame des neiges, gouë! Marya pl. deizyou. — Fête fêtée, fête gardée, an earc’h. — L ’ Assomption de No tre-Dût gouël mirap!, pl. gouëlyou; gouël berz, me,goëlMarya hanter-éaustc. assomption gouël statudet. Van. gouil lest. — Fête -— La Nativité de la Vierge', gouël Marya gardée jusqu’ à. m idi , hanter-goëlvez, guëngolo. v. Nativité. — La fête du Ro­ gouël bede crez deiz. —- Célébrer une saire, gouël Marya a Rosera, diçzul ar fê te , festa, p r.e t; m iret ur gouëí, pr. Rosera. — La Présentation de la Vierge, td. ; bernai ur gouël, pr. berzet; gouëlMarya ùiizdu.— La fête de l’ appa­ difenn ur g o u ë l, pr. et. Van. tes- rition de S . Michel, gouël Mikeal ê maé. teiû ur g o u ïl, miret ur g o u ë l.— Fête —- La file de la Dédicace de S . Michel, go? mobile, gui n'a pas de jour fix e , gouël a uël Mikeal, gouël Mikæl. — La fêle de y a hàe a zeu , gouëlyou m ont-dont, l’ Ange gardien, gouël an Eal mad, gouël goëlyou diarred. — de paroisse, la dédi­ an Æl mad. -—• La fête de S . Jean Bap­ cace, an.dedy, gouël an dedy, lid au ilis. tiste, gouël Yan, gouël sant Jan Vader— de paroisse, du patron, gouël ar bar­ zour. — A la S . Jean, da voël Yan; —r dés, fest ar barrés, goüël ar sant. — La fête de la Décolation deS. Jean, gouël fsoUnnellè, gouël solénn, pl. gouëlyou ; sant Jan dibenn eaust, gouël sant Yan gouël bras, pl. gouëlyou ; lid bras, pl. dibennet. — La fête de S. Jean l’évanlidou. -— Les quqù'e grandes fêtes annuel- géliste, gouël Yan avyeler, gouël sant ies, Noël, Pâques, la Pentecôte et la Tous­ Jan avyelist — La fête de S. Pierre, gouël saint , al lidou bras. — • Une des quatre Pezr. — L a fête de saints Pierre et Paul,' fêtes annuelles, unan eus al lidou bras. goüël Pezr ha P au l, gouël an æbestel *— La fête de ta Circoncision, goûël an sant Pezr ha sant Paul. Les fêtes des ban oa Jésus. — La fête des Rois. Epi ­ Apôtres, gouëlyou an æbestel. — La phanie, t —Les fêtes de Pâques, gouëlyou fête de tous les Saints, gouèlan oll sænt^ J*asq. L çl fête de l’ invention'de la Ste kal ar goaû, kehezl ar goafû. — La fête Ç roix, goüël ar groaz ê maë, gouël- 'des Trépassés, gouël an anaoun. Van. Christ. — La file de l’ Ascension, yauu gouïl en enan. — Fête, de palais, gonelbasq. — Le dimanche de la Pentecôte, diç­ lès, pl. gouëlyou; deiz vacqançz,pk dei­ zul ar Pentecost, gouël ar SperedrSah- zyou; deiz vacq, pl. deizyou. — Violer, fel, argo^ëleus a donnediguez arSpé- la fêle, terri ar gouël, pr. torret. iTpd g(an. — Les fîtes de la Pentecôte, ^oFETU, une petite partie du tuyau de uëlyou ar Pentecost, goëlyou pasrj ar paille, pailhuren, pl. pailhur; pellenPenteeost.— La fête de la Trinité, gouël ;nicq vihan, pl, pellennouïgou vihan. an Dreinded, diçzul an Drinded, ftof Van. peüdr.ennicq,p/. peüdrennigueiï. an sulyou. — La Fête-Dieu instituée en — Nous voyons un fétu dans l’ œil de notre s 264 par le pape Urbain IV , gouël ar sa - prochain, et nous ne voyons pas une poutre Gi'üiQâuH. - r La file île la Transfigura— quicrèie le nôtre, dit l’ Evangile, 11r bail-


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luircn a yellomp ô lagad hon henteZ, ê P ezr, tan gouël Pezr. — de jo ie , tan a qéhyd ne vellomp qet (siouaz deomp ) joa.— d’ artifice, tan artifiçz.— Feu-fol­ nn treust pehiny a zeu da freuza hon let, mrtéere, tan -n os, tàn -foll, qeleh'ny hon-unan, eme an avyel sacr.-— ren. Van. tan-nos.'— Feux.Saint-Elm e, Un ftlu et cela est tout un, pailhur hac volants autour des mâts des vaisseaux , et an (ira-ze, a so memès tra ; ur faryeñ appelés par les anciens, Castor et Pollux, tan sant Nicolas, tan santés Cléra, tan eo qemen-ze. FEU , élément, tan. Van. id. A l. fo. santés Helena. — Feu qui paraît dans de fo , viennent foaich, fouage, foënn , l’ air , au temps chaud, dared. — Feu vo+ hêtre, qui fait bon feu, affo, vitemeni.com- lage , espèce de dartre qui vient au visage, me au feu , alfo et elfo, délire, foaçz , tanigenn, tan-losq.--.FeM Saint-Antoi­ fouace, etc.— Beau feu, bon feu, tan ca­ ne, erésipèU, tan Sant-A nton, droucq ër, tan mad . — Feu flambant, tan flam. Sant-Anton . — F eu sacré, maladie, tan Van. id .—-Feu ardent, tan ardant, tan goëz, tan savaich. Van. tan sauvach. sqaut, tan poaz. Van. tan groës, tan — Pierre d feu , m æ n-tan , pl. m æinpoëh .— Grand feu , tantad, pl. ou; tan­ tan.— F e u , ardeur, tom der, groës,fo. tad tan, pl. tautadou tan. — Coup de — L ’ ardeur du feu, fo an ta n , tomder feu, talm tan ,pl. talmou tan. — Petit an tan . — Feu , chaleur interne qui brûle feu, tanic, pl. tanÿouïgou; tanicbihan, le corps, tanigenn /poazadur.— Etein­ pl. tanigou bihan . — ‘ Petit feu de veuve, dre ce feu interne, distana, pr. f t ; ditanicq intâvès. — Un peu de fe u , un dannigenna, pr. et.— L'action d’ éteindre tam micq tan .— Faire du feu, ober tan, ce feu , distan, distaûnadur.— Feu , fa­ pr. græt .— Allumer du feu, élumi fan, mille , ménage, tyéguez, pl. ou .'— F eu , pr. et .— Eparpiller le feu , discraba ani parties d'une paroisse, ainsi nommées pour tan, pr. et -— Eteindre le feu , mouga an payer les fouages, par cheminées ou par tan , laza an ta n , ppr. et. Van. lahein feu x , m oug, pl. ou; m og,p*. ou. de ld9 en tan. — Eteignez ce feu , mouguit an mogued et m ougued, fumée.— Il y a i3 tan-ze, lazit an tan-ze .— Couvrir le feu , feux dans Trégourez, paroisse de Quim­ cuffuna an tan-, pr. et; catfuni autan, per, chacun de 5o journaux de terre chaude, pr. et. Van. cahuneiû en tan. v. couvre- trizecq moug a so eû parrès Tregourez feu.— Rallumer le feu avec quelques sim­ ha tregont dervez arat doüar tom ê pep ples bluettes qui^estent du feu précèdent , hiny anezo. — Un feu doit contenir 1 ao dazorc’h an tan ,pr. et. v. ressusciter. — journaux de terre , tant chaude que froide, Brûler dans le feu , lesqi ebarz en ta n , ur moug ou ur mog a die compren pr. losqet. Vaii. losqeiri eil tan , pr. et. c’huëc’h uguent devez arat doüar, qen > — Etre brûlé d petit feu , beza dézvet ou tom , qen yen ou qenstu, qen distu.— losqet a nebeud-e-nebeud, pr. bet. — Couvre-feu, qeulfe, quërfe. v. couvre— Donner une touche de feu d quelqu'un , feu, d la lettreC. — Garde-feu, fourneau, tana ur re , pr. tanet ; rei an touich- forniguell, pl. ou. tan da ur re , pr. roi;t — Mettre tout d FEU , e , défunt, e , névez-m arô, difeu et à sang, eûtana ha laza, pr. eû- vezâ-m aro .— Le feu roi, ar roüe néveztanet ha lazet. — Devenir tout en feu , m aro, ar roüe divézâ-maro .— Feu mon flam m a, pr. et. — F e u , incendie, tan- père, va zad , Doüe r’er pardouno; va goall.— Le feu est chez Pierre , ez ma an zad, Doüe da ray joa d’e ene; va zad, tan-goall ê ty Pezrès. —-Mettre le feu sur Doüe da ray joa d’an anaoun ; Va zad, quelqu’ un, eûtana ty ur re-b en n ac, dirag Doüe ra vezo e ene. pr. et ; lacqât an tan ê ty ur re, lacqât FEUILLAGE, delyaich, pl. o u .— an tan var ur re-bennac, pr. lecqëet. Feuillage d'architecture , feiihëur. — Feu de la Saint-Jean, tantad SantFEU ILLE, parlant des arbres, delyen* Jan , tantad-tan Sant-Jan , tan gouël ;?/. delyou, delyaou; delen,p/. dèl. Van. Yan.— de la Saint-Pierre, tantad Sant-jdelyaouën, pt. delyaü, dilat, dèl. ».


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feuillu.-— Pousser des feuilles, delya, pr. et; delyaoüa, pr. ët .— Les arbres pous­ sent des feuilles au printemps, delya ou delyaoüa a ra ar guëz d’an iiévez am­ ser . — La chute dts feuilles ar c ’hoëz de­ ly o u .— Feuille de vigne, delyen guïny, pl. delyou guïny. Van. delyaii gunyecq. •— Feuille de papier, follenu, pl. ou; follenn-baper, pl. follennou-baper. FEUILLET d’ un livre, follenn, pl. ou. Van* feilhenn, pt. eü .— Tourner le feuillet, trei ar follenn, pr. troët. FEUILLETAGE, sorte de gâteau,feilhetès, goastel feilhetès. FEUILLETER un livre, des papiers , manea alyès ul levr, paperyou, pr. manëet ; trei ba distrei ul levr follenn-êfollenn, pr, troët ha distroët; leenn alyès ou leenn pell araser ullevr-bennac, pe paperyou, pr. leennet. FEU ILLU, ue, abondant en feuilles , delyavus, delyennecq, delyecq, oc’h, â , an. Van. delyaüs, oh , an. FEU ILLURE, cannelure, fcilhëur. FEUTRE, feltr, feultr. Van. id .— Un chapeau de feutre, un tocq feltr, pl-, tocqou feltr .— Des souliers de feutre, boutOu feltr, boutou feultr. FEUTRER, mettre du feutre dans une selle , feltra un dibr, pr. et; bourella un d ib r , pr. et. FEVE , légume, faven, vl. fa , fao. on écrivait faifen , pt. fafF. Van. faouën, pl, fa ü .— Manger des fèves, dibri fa .— Fèves bariolée*, fa briz, fao Lambala. — Gousse de fèves, cluçzen fa , pl. cloçz fa .— La tige des fèces, fa vas, colo fa. FEYEROLE , petite fève, fa munud, fa Rom. FEVRIER, deuxième mois de l’ année, fevrer, c’huëvrer, miz c ’huëvrer. Van. huëvrér. F I, interj. de mépris, foüy, foëy. féc’h, ac’h, ac’h-amen. Van.fah, foëy. — F i, le vilain, foüy vil, foëy lous, ac’h iffam.— F i , la vilaine, foëy ampoësoii, ac’h al loudourenn, ac’h-amen d’ar flæryadenn. — A h f i , tout cela ne vaut rien , ac’h foëy, flear a so gand qemenze oU.— F i , fi, fec’l i , fcc'h ; foëy, fo„ cy ; ac’h , ac’h.

FIC FIACRE , nom d’ homme, Fyacr, Fryacq . — Saint Fiacre, sant Fyacr .— Saint Fiacre,près Morlaix,prés le Faouët,Sa.nl-. F y a c r - Montrouiez , Sant-Fyacr ar Faouëd. FIA N Ç A ILLE S, promesse réciproque et solennelle de mariage, promeçza abryadélez, pl. promeçzaou a bryedélez; promeçza-dimizy , pl. promeçzaoudimizy. Van. promeçza a bryedeleh.— Fiançailles, promesse de présent, dimizy, pl. dimizyou. Van. dim eign, pl. eü. FIANCER, prometi dimizy, promet! pryedelez ,pr. et. — Le recteur les a fi­ ancés , ar person èn dens recevet h o, phromeçza a bryedelez, demezet int bet gad ar person. — Fiancer quand on épouse, par paroles de présent, d im izi, pr. et; dim ezi, pr. et. Van. dim eign, dim ein, dim en, ppr. dimet* dem et.— Fiancer une fille à futur , prometi da ur verc*h ê façz an ilis, dimizi dezy ou di­ mizy gandhy, pr. prometet. F IA N C É , prometet, qen-brometet. — Un des deux fiancés, unan vès an daou qen-brometet. — Les deux fiancés ,1an daou qen-brometet ê pryedelez. FIBRE , petit filament charnu , neudennicq qicq,/?/. neudenuouïgou qicq, r— Fibre, filament nerveux, nervénnicq, pl. nervénnouïgou. — Fibre, menue ra­ cine, grizyennicq m unud, pl. grizyennpuïgou munud. Van. baruënn , baruënnicq, ppl. eü. FIBREUX., euse, neudénnus, nervénnus, grizyennus, oc’h , â , an. F IC , excroissance de chair, phgnès , gor flæryus, droucq sant Fyacr. FIC E LE R , lier avec de la ficelle, fichella, pr. et; fichelleuna, pr. et. F IC E L L E , fîchéllen, pl. fichell. FICH E, cheville de fer, ficheñ,p/. ou. FIC H E R , enfoncer, ficha, pr. et; planta, pr. et. Vafi. bouteiû, fichefû, flchellein .— Ficher des pieux, des clous, ílcha peulyou, ficha taichou; planta peiilyou, planta taichou.— Ficher, fer­ mer avec une fiche, fichenna ,pr. et. — Ficher tavuesur, regarder, ficha e zremm v a r, ficha e zaoülagad var. FICHU', ue,riial ordonné, ridicule, fi*


FIE FIE 599 cher caër, fichet coand, qinqletcaër. caçzouny, venjançz . — Aussi amer que le — Voilà une femme bien fichue, cetiiu r fiel , qer o’huëro evel ar vestl. — Qui a c ’hrecg qinqlet caer ou fichet coandt. du fiel, erèzus, caçzaü s, veûjus . — I l — Un logis bien fichu , un ty fichel mad n’ a point de fiel , ne deo qet veûjus ou où qempennet caër. — Un homme bien eresus ou caçzaüs .-— Avoir du fiel contre fichu, un dèn fichet b ra o , un dèn co- quelqu’ un , erèsi ur re * pr. erèset; caça h d t, Doüe oar.— jFichu, mouchoir de zât ur re pr. caçzëet, cahout c ’hoandt cou, m ouchouër-gouzoucq, pl. mou- d’en hem veûgi eus a ur r e , pr. bet. FIE N TE , excrément , cau c’h. — F i ­ chouëi o u-gouzoucq. FICTION, mensonge, imposture, gaou, ente d* vache, beu zeu l, bou zell, cauc’h pl. guevyer ; tra fo rg et, pl. traou-for- saud .-— Fiente de cheval,de pourceau, d’ oi­ get ; diguizadur. — Fiction, invention , seau, d*oie,çauc’h m arc’h,cauc’h m oc’ h lein tan çz, pl. ou. Van. feën t, pl. eü.— cauc’h lab ou çzet, cauc’h goazy. FIE N TE R , rendre des excréments, caLes fictions poétiques y feiûtançzou ar boc ’ h e t, pr. id. Van. cah eiñ , pr. cahet. ëtryaned. F IE R , confier, fiziout,/?r. fiziet. Van, FID ELE , qui a de la fidélité, fid e l, leal , féal, oc’h , â , an. leal vient de lè, fyeiu. — Se fier , avoir de la confiance, èn serment, et féal de fè, foi, hommage. Van. hem flzya èn ur re, èn hem fizioutèn, fidel, oh , an .— Fidèle, véritable , guï- ppr. èn hem fizyet. Van. him fyeifì.— ryon, leal, oc’h , â Qui se fie , qui se confie, nep a fi ê, nep FIDELEMENT, ez fidel, ez leal,gand a so fizyus, nep a fizy ê'.— Fiez-vous-y? fidelded ,* gand lealded, ez guïryon, fou qui s’y fie , fizyit ènhaû ? foll eo nepgaiid güiryonez. èr gra pu folléntez eo e ober, arabad FID ÉLITÉ, fo i, loyauté, fidelded, eo fizyout ènhâ ou var guem en-ze. F IE R , hautain , u h e l, ten n , rust , lealded, fealded.— Fidélité, vérité, guïryonez %lealded.— Faire serment de fi­ oc’h, a û ; dichecq èn e gom psyou.—délité , ober le a fidelded, pr. græ t; F ier , ère, arrogant, orgueilleux, rocq r touëa fidelded, touët lealded. gloryus, morgant. A l’ ile de Baz-, araFIEF, hér itage qii’ on tient àfoi et hom­ badus, oc’h, â , aû. Van. ro c q , glo­ mage, dalc’h, pl, ou; doüar, pl. ou. Van. ryus, randonus, o h , aû, aoû A l. fero» d alh , pl. eü -— F ie f noble, dalc’h nobl, — Fier â bras, fanfaron, fongueeur à ra pl. dalhou nobl; doüar nobl.— roturier, ar grobis. dalc’h bilen , doüar bilen .— exempt de FIEREMENT , gand rogu én tez, èn tailles, dalc’h q u yt, doüar quyt. — qui ur fæçzoun rocq ou morgant. F IE R T É , roguéntez, rogany, m orrelèveimmédiatement duroi, dalc’h-roüe, doüar-roüe.— qu’ on tient d’ un seigneur ganded, morgançz. particulier, dalc’h autrou , doüar au-, FIEVR E, terzyenn, pl. ou. Van. ter-tr o u .— dominant, auquel on doit foi et hyan , tarhyan, ppl. e ü .— Petite fiêvrer hommage, pendalc’ h , dalc’h pe da h i­ terzyennicq, pl. terzyennouïgou, Van~ ny ez rencqea.r oberfe ha goàzounyez. tarhyanicq, pl. tarhyanigueü -— éphè— servant, qui relève d’ un autre , dalc’h mère, terzyen evit un deiz hep qen , Is e l — A rrière-fief, dalc’h iselaû. terzyenn dezyad,/j/.terzyennou dezyad— FIEFFE R , donner en fief, à la charge quotidienne, terzyenn pemdez, terzyeñ de foi et hommage et de quelque redevance, pemdezyecq.— tierce, terzyenn peb eil rei ê dale’hun doüar, pe ur guïr ben­ dèz.— quarte, terzyen bep try dez, ter­ n a c , gand carg da ober fe ha goazou- zyenn gai tell.— continue, terzyenn di— iiyez ha gandur garg ail bennac .— Un o u ch -tu , terzyenn,ne guyta tam m.— ignorant fieffé, un inorant parfedd, ur interne, terzyenn y en , terzyenn lént. v. guïrinorant, un asen gornecq. étique.— chaude, clêved tom , pl. clêve-FIEL ,humeurjaunâtre et amère,guëstl, jou tom. Van* clihuëd tuëm , pl. c liar guëstl* ar vestL-— F k l , malice, erès, huëdeü tuëm -— étique, tisieq-yen, ter-


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FIF

FIG

ryenn sec’hidus. — pourprée, tereyenn — F ifre , joueur de fifre , fifTer, pl. j e nj pourpr. Van. terhyan pourpret. •— in­ FIGER ( se ), se congeler, caledi, pr. termittente, terzyenn a grog alyès a ve- et ; sonna, pr. et. v. condenser, congeler. aieh èn un deiz, pe ur veach bep pemp FIGÉ f ée, caledet, sonnet.— Qui est pe c ’huëc’h deiz. -— de veau, terzyeñ fal- figé , caled, soiin, fe tiç z ,le o . . tasy ou feiûtet, terzyen al lu ë, terzyen an FIGUE, fr u it , fyesen, pl. fyés. Van didalvez.— Avoir la fièvre, terzyen na , figuezeen, pl. fyguez . — Figues blanches, pr. et; cahout an derzyenn, pr. bet.— jaunes, violettes, fyès guënn, melen , Trembler la fièvre, crenaan derzyenn, glas. — Figues primes, fyès hast if, fyès pr. crenet. Van. crenein en darhyan.— haslifmëur. fyès eausticq, fyès buhan. Trembler légèrement la fièvre, dazgrena FIGUEKIli, lieu planté de figuiers, fyan derzyenn, pr. dazgrenet. — Il a eu ezecg, pl. fyezegou. la fièvre, il l’ a tremblée, an derzyeñ a FIGUIER, fyezenn. pl. o n e d ; guë­ so bet gandhâ, crenet èn deus-hy.— zen fyès. Van. figuezeën, pl. e ü .— Fi­ E lle a la fièvre , elle la tremble, ez ma guier sauvage , fyesenn gouëz, pl. fyean derzyenn gadhy, ez ma oud he c’hre. sénnou gouëz. na.— N’ avoir point de fièvre, beza diderFIGURE, forme extérieure, furm, pli zyenn, beza hep terzyenn, pr. bet. — ou; speçz, pl. ou; fæ çzon, pl. you.—■ Accès de fièvre, cahouad terzyenn , pt. Se changer en toutes sortes de figures, qe-. cahouajou terzyenn ; barr terzyenn. merèt a bep seurd furm ou, pr. id.; èn Van. cohad terhyan, pl. cohadeü ter­ hem lacqaat ê pep f«çzoun y pr. èn hyan .— Il a eu un accès de fièvre, ur ga- hem lecqëet. — Notre Seigneur prit ht houad terzyenn a so bet gandhâ, ur figure de pèlerin , lorsqu’ il apparut aux barr terzyenn ou ur barrad terzyenn deux disciples d’ Emmaüs, hon Salver èn èn deus b e t , an derzyenn a so bet ur hem zisquëzas da zisqibled Emmaüs veach gandhaû, bet èn deus an der­ dindan ar speçz a birc’hirin.— Figure, zyenn ur veach, crenet èn deus ur représentation de différentes choses, sqeuVeicli an derzyenn. — Le frisson de la denn ,pl. ou ; taulenn, pl- ou ; limaich, fièvre, cridyen * id est, creznyen. crezn pl. ou .-— Le monde n’ est qu’ une figure, et an derzyenn , «ir gtidyen, ar c ’hrezn une figure qui passe, ar bed ne deo ne­ eus* an derzyenn .— Léger frisson de fiè­ med ur sqeudenn où ur speçz, hac ur vre, dazgrezn an derzyenn, un dazgrezn sqeudenn pehiny a cfrénren ou hac ur terzyenn, cridyennicq,urgridyennicq. speçz pehiny a drémen . — Figure d i — L’ ardeur de la fièvre, tom an derzyeñ, rhétorique, fæçzoun qempen n da bre— groës an derzyenn .— Il ne tremble plus, zecq ou da barlant, figur a retolicq, il est'actuellement dans Cardeur de la fiè­ pl. fígurýou. vre , trémenet eo ar gridyen ,,e z ma FIGURER, tracer quelque figure , obrémâ èn e dom -— Faire passer la fièvre ber furmou y ober sqeudennou , pr.> à quelqu’ un, lamet an derzyenn digand græt ; ober ul limaich bennac.— Se ùrre,pr. id ; guëllaatda ur re-bennac, figurer, s'e mettre quelque chose dans Cesa vèz clan gad an derzyenn,. pr. ëet.— p rit, lacqaat un dra èn e spered ou èn Sujet d avoir la fièvre, terzyénnus. — Il e ben, pr. lecqëet; soungeall,pr. sounJ ou elle est fort sujette â la fièvre, terzven- get. — Il se figure bien des choses qui n’ arri­ nus eo terrupl, sujed bias eo d’an der­ veront pas, soungeall a ram eur a dra pe­ zyenn. re ne arruïnt q e t , èû a sounch dezâ ' EIEVREUX , euse, qui donne la fièvïe, penaus ou beza ez sounch deza penaus tersysnnus, terzyénnecq, oc’h, aû. Van. ou èû a gred penaus ou cridi a ra pelerhyanecq, tarhyanecq .— Le melon est n au s, é c’harruo cals traou pere na' fiévreux, ar sucrined a so terzyénnecq arrüffint qet. — 'Figurez-vous qu’ il est ou terzyénnus ici f licqit èn ho spered penaus ou licqit FIFRE, instrumenta vent, fiff, pl. ou. èn oz penn penaus ou licqit èn ozsoncb


FIL , F IL penáiw ez m a a m an . J* * ù hoad. ar vyad. — F i l , cours de Veau, FIL à coudre, à fuira de fa toile, ncu- creiz oàn an dour, creiz ar ganol> creiueiiu y pl. ou ; neud. Van. n e d e e n , pl. zenn au dour. — A ller au fil de l’ eau, n éd e n n eü ;n e d ,— Pcííí/í/jneudennicq, m onnet dre g re iz a r ganol, m on net dre pi. neudenuoûïgou. Laq«alité du fil, greiz ar c han? pr. ëet; disqenn g a d a n au toiucli eus an neud. — D u fil délié, dour * pr. disaerinet. — A ller contre le ueud îiioan, n e u d d io u c ’h an touich fin, filde l ’eau, m on n et a cn e p an d o u r,m o ñ neud an touich f i n , neud èn touich fin, net a enep an d iz q e n n e u s a n d o u r ,p r . neud fin. — F il qui n’ est pas délié, neud ëetjæ uebi o u c ’h an dour,pr.el.v.courant crenn , neud an touich garo, neud ne F I L A G E , manière de filer, n e z a d u r , deo qet m oan. < — qui n’ est pas uni, neud nezidiguez. picq m oan. — rude, n eu d garo. — ré­ F IL A M E N T , t. de médecine, v. fibre. fors, neun rÿ, n eu d -gry, neud tro* neud F IL A N D IE R E , femme qui file par mé­ gruy. — de soie, rteud syz. — de laine , tier, nezerès,p l. ed. V m . neerès, pl. ed. neud gloan . — de chanvre, d’ étoupe, neud — Filandière, araignée, nezerès, pl, ed; canab, neud stoup. — de lin, neud lin. qem eneureusicq. — blaric, noir, rouge, brun, n eu d g u ë n , F IL A S S E , lan façz, lanieçz. neud d u , neud r u z , neud griz. — qui F I L E , ren cqad , pl. oit ; stropad, pl» n'a pas encore été à la buée, neud criz. — ou; strollad, pl. ou. —* Une file de soldats, Une pièce de fil composée ordinairement de u r ren cqad soudarded. — Une file de 3 ou 4 écheveaux, un neud, p/.,neudou. maisons, ur rencqad hirr a dyès, u r strol­ V. écheveau. F il volé sur ceux qui font lad h ir r a dyès r a r a r ru, u r stropad bras faire de la toile et que le tisserand vend en a dyès, u r jadennad hirra dyès v a rb o rd cachette, logodenu,p/. o u .—-L e tisserand ar ru. — F ile à file, u n a u -h a c-u n a a .— qui, vole et qui vend ce fil, logotaër, pl. yen. A ller d la file, m onnet an eil g o u d e e — — F i l d’ archal, neud orgeal ou orc’hal. guilé, m onnet an eil var lerc’h eguile, — de fer, neud houarn. — d’ araignée, pr. et; m onnet a rencqadou. qiffnid. — cordeau pour aligner, ligneñ, F IL E R , neza, pr. et; nea, pr. et. Van. pL o u ; l in e n n , pl. ou. — D e droit f i l , neeiñ, n cüein , ppr. et. — F iler du lin eu , diouc’h al lignenn, hervez al lin en n .— du chanvre, néza lin pe gannp. — F iler — F i l, tranchant d’ instrument, lém m ar d l’ écoutille, neza va rsco u tilh . — F ile r gountell ou ar c ’hleze, drem m ar goun­ au rouet, neza gand ar c ’iiarr. — L'action, t e ll, direnn ar g ou n tell, neudenn ar de file r , nezérez, nezadur. — F iler sa gountell, barveñar gountell< w arc’hle- eoi de, neza e gordenu evit e grouga, o-* ze, ppl. ou. — Le revers opposé au fil/ qil ber traou a guudu d a r g r o u g . — F ile r ar gountell, q iz la r f a ls , ar fa lc ’h, etc. te câble, lâcher les manœuvres, fila,pr. et. —— Passer au fil de Cépée, laza gand ar Van. fîleiû. ' c'hleze, laza a daulyou cleze, /M'.lazet. * F IL E R IE , renderie de fil, jour de di­ F i l d’ un discours, suite, ar poëll eus vertissement et de bonne chère, nezadecg^ a un devis, au neudenn ou ar peû eus pl. ou; ueadecg, pl. 011. Van. fiiach .p . a un divis. — Il a perdu le fil de son dis­ eu, filageû. v. renderie. — A ller danht cours, et a demeuré court, collet èn deus d la filer ie chez, m onnet da za n ç z a ld ’au e boël ou e neudenn hac,ez e o b e tb e r- uezadecg da dy ou da g u æ r , etc. recq, collet eo e boell gandhâ ou collet F IL E T , un fil délié, u u neudeü voan # eo e neudenn g an d h â ou 'collet eo bet neudennicq,/>/.neudennôuïgou. -Notre p e n n e neudeñ gand hâ liac ez eo c'hom- vie ne tient qu’ à un filet, hoa b u ë z ne deo m et ouc’h an drez ou h a c èn deus foë- stag n em ed gand un n eud enn icq, hou ret ouc’h ar raou ou ez eo chom m et di • buëz a z a lc ’h aispilh o u c ’h un neudenlavar. — Il a repris le fil de sondiscours, nicq stoup. — F ilet de la langue dés en­ cavet eo ar poëll gandhâ o u peñ e neu- fants noaveaux-nés, stagüell. Van. i d . ~ denn gandliâ. — Lié fil du bois, guyad ar Couper le filet à un petit en/tía<,dì*taguel—


FIL F I L ju é déattd da ur b u g u e lb ih a n , pr.tYis- christen èn douch hep e g are t, evel a tagueilet ; trouc’ha staguell an të a u d , ra u r servi ch er fall èn an d red ew E str. F I L I A T I O N , descendance, m ib n yez, pf\ trouc’ h'èt. '— On lui a bien coupé le filet, H ■parle bien ou beaucoup, distaguel- m abérez. — Filiation prouvée par des acle i m ad eo betgad an amyeguè». — F i ­ <«5a£tí/<íníí(/Mc.smibilyezamprouëtnìad F IL IP E N D U L E , plante, q é h y d .— La let de vinaigre, u rstrilh ic q g u ïh Segr. — Un filet d’ eau, ur strilh d o u r , u r stril- filipendule est propre pour l’ épilepsie, ar hicq dour, u r b e ra d d o u r, nr beradicq guéhyd a so m ad oud an drouc-uhél. F IL L E , d l’ égard du père et de lanière, ^ÒUr. __ F ile t , réseau pour prendre du poisson, romïd, pt. ou, rouëjou. v. ligne, m e rc ’h,• pl. ed. Fan. id. — Petite fille, seine, traînaille. — F ilet d deux manches m erc’hieq,p/. m erc’h e d ig ju . — Une fil­ pourpccherdans'les ruisseaux, baz-roucd, le, unepetite fille,uv verc’ h, u r vcrc’hicq. pl. bizyer-roùëd. — F ile t, lacs pour pren­ — Petite fille d l’ égard du grand-père ou dre des oiseaux, rouëd,/?/. ro u ë jo u ;la çz, de la grand'mère, douarenès, pl. ed; nipi. ou. Fan.id. ppL eü. — Petit filet., rouë- zès, pl. ed. — F ille de lupetite-filleeu u d i c q , ',pl. rouëdouïgou ; laçztcq , pt, petit-fils, arrière petite-fille, m e rc ’h an Î'iczQUÏgou. — Tendre des filets ou douaren èspe m e rc ’h an douarèn;goiirdes lacs, steigna la ç z o u . pr. steignet; nizès, pl. çd. —■Petite-fille de la petitetoitel rouëjou ou laçzou, pr) a g té le t.-- fille ou petit-fils, m erc’h.vihan an doua­ Le temps de téndre les filets, m a r e a r ro u ­ renès pe an douarèn; trede gournizè.«, ëjou. _S ’ entetopptr dans les filets, se pt. ed. - - Belle-fille, bru, gouhez,p/. ed; prendre dans les lacs, èn hem an tel èr m erc’h-cáër.jo/. ed. Fan. gouhé, pi. ed; rouëjou, pr. antélet; h em reu stla ebarz goëhé, pl. ed. v. belle. — Belle-fille, fille ër rôuëjou, pr. reustlet; couëza èl laç- d’ un autre lit, lès-verc’h , pl. ed. Hors zou, pr. couëzet. — S'échapper des filets, Lcàn, m e r c ’h-eaër. Fan. m çrh ccq , pl. & tirer des lacs, hem dilaçza,/w. et; hem m erhegued, m erhigued. — F ille , à l’ cdenna eus al laçzou,/)r.et; h em d ireu s- gârd du sexe, p lac’h, pl. ed; m aouës, pl. tîa ér mæà eus ar rouëjou, jor.direfusllet. cd. — Petite fille, plac’hicq,/?/. p la c’he— l'iLet, piège pour les bêtes sauvages, lin- d igou; m aou ësieq , pl. m aouësedigou. taeg, pl. ou; g r y p é d , pl. ou ; peich, pl. — Jeune fille, p la c’h yaouaneq. — F ille •ou. Fan. p e ç ’h,p/. e ù ; pic’ h, pl.'eù. A i. vierge, g u ë r c ’h ès, pl. ed. — F ille d la p an zou s, Rangeons, qui signifient ac­ peur de son âge, plac’h yaouaneq-flour. ^trt.ùrVèrh èn h e b ru d . — Elleest morte tuellement, pantière. FILEU R. q u ifile,n ezer,p l.y en . Fan. à la fleur de son âge, m arv eo siouaz ha uebur, pl. 7 on. — D u côté de Pontivy et hy yaouaneq f l o u r . - - i ’i7^ «/ti<7atf,pennde Curménc ics hommes filent du chanvre éres. — F ille aînée, m crc ’h h e n à , lie— et du lin, varzu P o n d iv y h a c a rG u e m e - nàourès. — Des filles Uniques,'' penn-éresed.— F illeà marier-, m erc’h ou p lac’ h nez ar voazed a nez eanab ha lin. da zim izy. — F ille qui garde le célibat et 1ILEXJSE. v. -filandière. F IL IA L , e, a v a p , a a p a r c h a n to u e ’h qui ne veut pas semarier, p la c ’h dizemez* m ap oa ouc’ h ur ,c’hrouadnr. - - Une pl. p îa c ’hed. A l. lenès, pl. e d . — F ille, obéissance filiale envers ses père et mère, légitime, m erc’h legitim. — F ille Mégi-, Un a b o y Ç z a n z a v a p ê q ê v e rta d h a m a m time, bastardès, pl. e d , beterdesed. — — Une crainte filiale pour Dieu convient au Homiête fille, m erc’h ou p la c ’h ouest.— vàitable chrétien, et une servile se trouve Mauvaise fille. v. bergère. — A ller cher­ jlaiis les méchants, ar gu ïr gristen a die cher des filles, m ont da verc’hedta. — cah cu t u n doiijâncz a vap evit D o û ë, F ille déshonorée, p lac’h disenoretoufaè qehyd' n’en deus ar fais christen rie- zyet ou goallet ou d iscoazyet, plac’h a m ed un d oujançzasclaffevintâ; ur guïr so errugoallgH dby^pîac’h a so pleguet g: isten a zoug doujançz ha çarantezda he scoa/.. v. galant. — F ille de chambre^ Zoüc, evel ur a ia p m a d d’e dad, u rfals p lac’h a gam pr, /)/. p îa c ’ hed a gam pr.


FIL

F IN

,4o,3

F IL L E T T E , u r verc’hicq yaou ancq. F ils légitime, m a p lé gilim , pl. m ibýen . P o il blanc et lunettes — F ils illégitim ebâtard, b aslard , p l.cd , besterd. — F ils illégitime provenu d’ adul~ Pfe plaisent pas aux fillettes. tère, avoullr, pl. e d , yen. lM£au guën ha luued®u Ne blijont qet d ’a r m e r e ’ hedou. F IL T R E R , passer par le filtre, trérnen F IL L E U L , filnor,/?/. ed; filyor,jt)/.ed. u l licq o r-b en n a c dre al lyen p e d r e ar Van. fignol, filhol, fryol, fil h or,/y;/, ed. paper gris, pr. trém enet. — L ’'affinité que les fdleulscontractent avec F IL U R Ë , état de ce qui est filé , n eza dur, neadur. leurs parrains et marraines, flzyoldeil. FIL L E U L E , filhorès, pl. ed; fiiyorès, F IN , terme, fin difin, p e n n , fin vez, divez. — L a fin du livre, fin ou difin al pl. ed. Van. fryoles, pl. ed. F IL O T IE R , marchand de fil, neudta- levr. — Vers ta fin de l’ été, var fin an haiT, ër, pl. y e n . — • FilotUr, ère, qui prépare var an difin eus an h a u , ê tro penn an le lin ou le chanvre, filocher, #/. yen , f m . haû. — L u fin de la vie, ar finvez ou an filoeherès,pl. ed. /'an.fistoupér* /jf.yaii. difin eus ar vuez. — Mettre' fin a quel­ F IL O U , qui filoute, filouter, pl. yen; que chose, la cq â t fin da un dra, pr. leer ib le r , pl. yen ; scraber, pl. yen. V m . qëet ; o b er fin vès a un d r a , pr. græt ; p eu r-a -ch u i un <Jra, pr. p eur-a-chu et. scj*apour, pl. yon. F ILO U TE R , voler avec adresse, filouli, — • T el commencement, telle fin , hevelep pr. et; ribla, pr. e t;s c r a b a , pr. et. Van. cou/nançza'mand, hevelep fin, a r g o u scrapeiñ, pr. et; friponeiû ê eu h , pr. et. m a n ç z a m a n d vad a ra fin vad. — Bonne FILO U T ER IE , filoutérec, r i b lè r e z , fin, fin vad, finvez vad. *— Faire bonne scrabérèz, ppl. ou. Van. scrapereh, fri* fin, ober fin v a d , ober u r finvez v a d , pr. græ t ; finveza è r - v a d , pr. finvezét ; ponnereh, ppl. eü. F IL S , par rapport au père et à la mère, fin iç z a è r - v a d , pr. finiçzet. — Mauvaise m a p , pi. m ib y e n , jmabou. Van. m a b , fin, g sa ïl fin, goall æ c h u , goall finvez, pl. ed. Trég. m ab, pt. o. A l. ab, a g , ac. droueq-divez,droucq-zivez,drou-zivez. ;— Petit-fils, rnabicq, p L m ib y e n n ig o u . — Faire une mauvaise fin, ober goall fin, — Petit-fils à l’ égard du grand-père ou de cahout u r j|oall æ eh u ,-ca h o u t drou-zila grand'mère, douaren, pl. edj niz, pl. vez, pr. bet; goàll-finveza, pr. et; cuëza éd. — F ils du petit-fils ou de la petite-fille, ê d rou cq finvez, pr. cuëzet. — Lestjua arrière-petit.- fils, ma p an douaren ou m ap ire fins dernières, ar pévarfin divezâ, ar .douaren ès;gonrniz, pl. ed. — Petit-fils finvezou divezâ. — Pensez bien’d vos fins du petit-fils, m ap bihan d’an douaren dernières et vous ne pécherez jamais, sounpe d’an douarenès, trede gouj’niz, pl. g it a z é v r y è n oz finvezou divezâ h a b i z ed. — Beau-fils, gendre, d e u û , pl. e d ; vyqen n a b e c ’hot, soungit èr-vad èn oz majHcaër, pl. mibven-gaër. Van. dan , finyou divezâ ou sou n gita barièded èn pl. ed. I— B e a u - fils fils d’ un autre lit, oz pévarfin divezaû habirvyqen pee’ hed lès-vap , pl. lès-vibyen. Corn, et Trèg. na reot, e m e / a r s e r itu rs a c r .— F in , but m a p -e a ë r, pl. m ibyen-gaër. Van. m a - qu’ on se propose, fin, déso, ioténeion. — becq, pl. m abegued, m abigued. — F ils, A quelle fin? pe CYit fin? gad pe déso ? par rapport au sexe, garçon, pautr, pl. ed. gaud pebez int^neion?— A la fin, enfin, Van. id. — ‘P etit,, fils, petit garçon, pau- d ’ar parfin, eû-divez. v. enfin. — F in , trich, pl. pautredigou. Van. id ., pl. eü fine, pur,sans mélange, fin, pur, oc’h , â , — Jeune fils, pautr yaonaneq. — F ils an. Van. id.. — De l’ or fin, aour p u r . d la fleur de son âge, pautr yaouaneq- aour fin. — Etain fin , slean fin * sîæ» i’iour. — F ils aîné, in ap licn â ou henaff, pur £»«fin. — F in , e, subtil, délié, menu, Jienaour. Fils unique, penn-ër, pl. e d . — m oan, fin, m u n u d , oe’li, a n . Van. fiùy Fils à marier, pautr ou map da zimizi. m o ë n ,o h , an. 1— Etoffe fine, cíítoíFfin, — F ils qui rit en célibat et ne veut pas se pl. enloffou fin. — Toile fine, !y< n m oan. marier, par.tr d izem ez, pl. puaîred. — 1— D u papier fin, paper îin. - - Une taille


FIX

FIN pn«s un dailh y o a ii,— Un esprit fin, u r Fan, finiçzein. — JFinir, mettre la derniè­ spered fin ou sôulil. ~ Quel fin drôle! re main d une chose, p eu r-n c’h u ï, pr. et ; finâ pautr î f i n â m ap, sou tilâ pautr! — p e n r-o b er, pr. græt ; pcu r-fin içza, prS Nous sommés tous fin s, mais les uns plus, et; dlfiija, pr. et; finveza, pr. et. — F i* les autres moins, fin oum p o ll, m æs fi- nir de dire ou de parler, peur-Iavaret, pr, n oc’ h eo an eil evit eguile. — A h ! ifiie id. — F in ir de boire, de manger, peürtes wioinps sont fins, fin pè finoc’ h eo ar èva, pr. et; {>eur-zibri, pr, et. — , Finir yæ n ec’h . — Rendre ou devenir fin, finaat, de semer, peur-hacta, pr. et. — F in ir c» pr. ëet. Fan. id. — Il deviendra fin d ses scier les blés, peur-vidi, pr. peur-vedet; (iêpunSg finaat a rayo divar e goust, sqy- peur-d rouc’ha an ê d , pr, et. Ce peur i t n d a s o m ad da bréna. se met ainsi devant presque tous les verbes F IN À L , e, divezâ, divezan — Le ju ­ lorsqu'il s’ agit de finir entièrement. — gement final, a r y a r n divezâ. — L'impé- F inir, périr, mourir, finveza, pr. et. nitence finale, an ostinacion èr p e c ’hed F I O L E , b o u la ilh ic q , pl. boutailhiJ)ede ar fin eiis ar vuëz. gou; fiole n , pf. ou,* fiol, pl. ou. Ces F IN A L E M E N T , v. enfin. deux derniers mots sont anciens dans la F IN A N C E ,argent comptant,a rc ’hand, langiie bretonne. *nouneyz,finançz. -Les jeunesgemne sont t F IR M A M E N T , le ciel od sont la étoi­ guère chargés de finances, godellou ati dud lés, an oabl sterecbd^ oabl ar slered , yaou ancq ne vezent neraeurcargnet eus au eô stereejet. — Kleper soutient que U a arc’hand ou vèsa fin au çz.— Finances, firmament est éloigné de nous de plus de le trésor public, finançz ar roue, finanç- soixante millions de lieues, K lep er a zalc’h zou a r roue, arc’h an d ar roue, ténzor evehtn d ra a çzu r, p e n a u se z m a a n oabl a r roue. steredet. o n zp en n try uguent million a F IN A N C E R , financi, pr, etjfourniç- lévyou dÌQUzomp ou dreistomp ouz peu jta a rc ’ hand ou finançz d’ar ro âe , pr. c ’h u ë e ’ h c a q t g u ë c h c a n t m il léau. fourniçzet; caçz arc’ hand da dénzor ar F I S C , trésor publiç, fisq , ar fisq. roue, pr. caçzat. Fan. financeiû. F I S C A L , quiregarde le fisc, fisq al.— F IN A N C IE R , qui est dans les finanàes, Procureur firçal, proculer fiscal,/?/, profin a îicer, pl. yen. v. partisan. cnléryen fiscal ;pf’u cu lerar fisq,pl. yen. F IN A S S E R , user de finesse, fineçzât, Fan. proculour fisq al, ppl. ÿon , vau. pr. ëet; monnet gad fineçza, pr. ë el;o F I S T U L E ,ulcère. g o u ly ,pl. o u ;fic ’h, b e r tr o y o u -p k r g . pr. græt;troydell,/)r. pl. Tic’ hyou. v. ulcère.— Fistule lacry­ et. Fan. fineçzeiA.-— Finasser en faisant male, goricq donrecq ê eoign al lagad, l’ idiot, fîneçzât digarez ober al luë. pl. gorouigon donrecq èn hem furm è FIN EM ENT, gand igîn, gad spered, coignou an d a o u lag a d , u l lagad, b è r , gand fineozâ, èn urfæ ezoun fin ou sou- «1 lagad gor. Fan. ur huynoënn è tal til ou igignus. , el lagad. F IN E S SE , délicatesse de quelque chose, F I X E , ferme, immobile, s o n n , rend, iinder, mounder. — L a finesse de cette oe’h , â , a n .— F ix e , déterminé, arrêté , toile, finder ou m oander al ly e n -zc.— su r, a ç z u r , statudet, græt. A l. f e s t , Finesse, ruse, fineçza. pl, ou; soulilded; lest et. —-La chose est fixée , tin dra stat.roydell, pl. ou ; troblecg. » tudet e o , un dra c ’hræt eo. — Une deFTNET, ^i//£nfl.w,louarnicq.— C'est i\i(ure fixe . un dem eurançz sur ou acun finet, ni louarnicq eo* iouarnicq so zur ou, pa rled d. — Un regard fixe, ur sell anezan.\— F inet q'ti fait le fin et qui ne p iz , u r s e jl ferm. l ’ est guère, lin v a rc veno, fin var a grédv F IX E M E N T , p iz , fe rm , start. Fan. M N E 1 1 !>, quia l'air d'être fine, pe* p ib .— On ne peut regarder fixement le so­ fin, m inicq fin. leil ni la mort, n e a tle u r qet sellet parFIN IR , acheter, fin îçza, pr. e t; d !ü l'edd o u c’h an héaul naCouc’h arm uro. Üàfj)V, fcijaolmij pr, ël; obertV»,/jr. græl. FIXER, rendre fenne et immobile, sou-


FLA FLA 4©5 n a , pr. e t ; reirdi, pr. re u d e t; a ç z t ir i, bez. Fàn. flam b éü , pt. flam bélieii. - /r. e t; re n ta fe rm , ;»•, ren tet_-F ixer, A llum er des flambeaux, élu mi flam bez. oViVr/mtt'/*.rStaUîcIi, pr. et. A l. festaff. M t A M B I R j jeter de la flamme, fla m — On a fixé lé jour pôhr, s ta tu d e te o a n m a i-pr. et. Fan. fla m m e iû . — Faire deiz eVit, Iecqëet eus deiz evit. | flamber le feu, lacqât an tan d a fla m m a , F L A C O N , sorte de bouteille, boutailh pr. Iecq ëet; o b e r'fla m m a an tan,/n*. var viçz, pl. boutailhou var viçz. ' 'r græt. — J?tomber de la volaille, suilha , FLA G ELLA TIO N de Jésus- C h rist, pr. e t ; trém en d ie ar fla m m .— Flam ­ sconrgezidiguez hon Salver. j ber un bâton vert, su ilh a , pr. e t ; sulya, F L A G E L L E R , scourgeza, pr. ejt. pr. et. • F L A G E O L E T , petit instrument d vent, F L A M B O Y A N T , ante, flàm yu s,flam flajoled, pl. o u , fleuticqsqiltr, pl. fleù- m ic h u s , o c’ h , an. Fan. f la m m , fleratouïgou sqiltr. m ichus , o c’h f an.— Une épée flambpF LA G O R N E R , flatter bassement, û a- yante, U r c ’ hlezê fla im u y u s ou fla m t r a , pri e t ; flagorn i, pr. et. Ce dernier m ic h u s, u r c ’ hlezê lu fra n t, ur c hleze mot vient de flatra et de cornai ; id est, lintr o« lin tru s, u r c ’ hleze luguern us , flatra a bep c o r n , rapporter de tous cô­ pl. clezéyer. tés. Van. flateiñ , flagorneiû.' F L A M B O Y E R , parlant des cor os polis F L A G O R N E R IE , flatrérez, pl. ou ; et luisants, Ûa m m y a , fla m m ic h a . linflagornérez, pl. ou. Fan. flatereh, fla - tr a ,iu fr a , ppr. et; luguerni,/?/*. et. Fan. gornereh. flara m eiû , flam m ich eiñ . FLAG O RN EU R, flagorner,/?/, yen; FL A M M E, partie subtile dn feu,ûa.xnm, flairer, pt. yen. Fan. ilatour, flagor- pl. ou. Fan. i d ; , pl eü. A L l'agl.— Les n o u r , /?/)/. y o n , yan. t flammes éternelles ne luisent point, ar flam F L A G O R N E U SE , fla g o rn e rë s, pl. mou grizyez eu s an infern 11e sclæront ed ; flatrerès, pl. ed. Fan. fla tre re s , tara, an tam flam m eus an ifern a losq flagorneres, ppl. ed. atau hep nepred rei an distérà sclæ riF LA G R A N T ( en-) délit, ê g o a ll, ê g en n .— Flamme. , éclat, vivacité, fla m m , droueq, o voall-ober.»— // futsurpris en iin tr, l t i i r , sqed.— Les flammes de l’ aflagrant délit, eavet a voa ê goall ou è niour, ilam m o u ou ar flam m on eus añ d r o n c q , eavet voa o Voall-ober, supre- amourousted , flam bez C upidon , ar nèt voaièn edorfed ou è n e b e c ’hed, qe- flam m ou m illiguet eus a dan an a m éreta voüe vararfead ou var an tom. mouronsted. F L A IR E R , sentir, c ’h ü e ç za a t, pr F L A M M È C H E , étincelle qui s’ élève ë et; c ’h ü e ç za , pr. e t; m u ç z â t, pr. ëét. en fa ir, fla m m e n fi, pl. o u ; fla m m e n Fan. m a ç z â t, muç?.eiii. — L ’ action de n icq -ta n , pl. fla m m en n o u ïg o u - tan. flairer , e ’hïteçzërez, m uçzërez.— Celui Fan. flem m ichenn , pl. ile im n ic h e n qui flaire, c ’hueçzacv,pl. yen ;m u çza èr, h c ü , flém m icheii. pl. yen. Fan. m u ç ïé r , pl. yon , yan. FLAM M U LA; p la n te, ar f l a m m , F L A M A N D , qui est de Flandre, Fia- lousaoüen ar flam m . v. clématite. lü a n cq , pl. ed. Fan. id. F L A N C , toull flan cq , pt. toullou FLA Al AN D E, Fia m aneqès, Fia m anc: flancq. — Les flarics du cheval, toullou qesed. Fan. id. — Une femme de la taille flancq a r m a r c ’ h. Van. toulleii flan cq d’ une Flamande, Fl in d rin e n n , pl. ed. er jau .— L a sainte Fierge a porté notre On nomme aussi fin ndrinenn , une faux Sauveur neuf mois dans ses flancs sacrés , peu large, mai/ de bonne trempe, qui vient ar V erc’lièssacr lie deus b e td r e n n ë u r de Flandre. vad douguet hon Salver ê p a d n ao rarz F L A M B E , ou Iris de Florence , fouiv entre lie daou goslez benniguet.--Prendilys, fourdilys Florançza, lielestr Flo- dre l’ennemi en flan c, attaqi un arm e ï’an oza, boqedou Flora nçza. v. Iris. drC a r e ’h o stez,,p>\ attaqet. Î'LAAISJSAU, fl;unbezeuu, pl. flam F L A N D R E , proûnte des Pays-Bas ,


4 o6

FLE

FLA lou. Trég, b ro m m , pl. brom m o. FiguFlandrès. t\, J?lamand,. Allemagne* F L A N E L L E , sorte d’ etoffe, llanelîa,])rement, ; on dit : avel c o rn a u c q , avel fan ella.—Presque tous Us Anglais poilent f r y , avel æ nep caloun, pl. î^velou. Va\i. des .chemises de flanelle, Sauzon a zoug lo u , pl. loueü ; b r a m m , pl. e ü ; aüél isél, aüél fry .— Lâcher des flatuosités par peurvuyâ rochedou fL n e lla . F L A N Q U E R , f la n c q a , pr. et. Van. bas, lo u ffa t, pr. et ;• bram m a, pr*, et. flancqein , pr. et.— Flanquer un soufflet Trég brom m an , louffaû. Van. louëin, ,a un homme, flancqa ni* vo c’fiad gand b r a m m é iù , pr. e t.i F L E A U , instrument pour battre le blé, «ri d è n , pr. et ; dislaga ur javedad diô u c ’h un d è n , pr. distâguet. v.,souffle­ freilh,/)/. ou; frailh,/?/ oa. Van. freilh, t e r F lanquer un coup de vin ù quelqu’ un, pl. eü. de. là , fra ilh a , briser. Al', fla u .— ! flancqa ou discarga ur ban ne m ad a — Manç/iè de fléau, fnst fre ilh , pl. fus-% ton freilh ; troad freilh,/?/. treid freilh,* vin da u r .r e , ppr. e t . ’?* FL A SQ U E , sans force ni vigueur, — La gaule du fléau, goalenn freilh, pl$ fla sq , d in erz, dc’h , à , an. Van. flasq, goaleigner freilh. — Garniture de cuir din erh.— C'est un grand fins que, flasq que lion met au fléau, peü-gap, pl. pene o d in atu r, flasq co ferrupl. Dans le n a u g a p ; toudous freilh.— Le liewqui lie pays de Trcguier et de Carhnix, flasq e te manche et la gaule du fléau, stag freilh, qfcn na foëitr. — Il est flasque, il ne sera ere .freilh , qevre freilh .— Fléau de ba­ jamais vigoureux , dinerz eo lia dinerz lance, lançz-ur balançz. Van. goaleen ur balançz. — Fléau de fer , instrument vezo atau. F L A T T E R , caresser , m euli dreist pour $e battre, qui consiste en un manche, penn u r 1 re-b en u a c, pr. m e u le t; rei une chaîne et un gros fer au bout, ur freilh loro’h d a u r r e , pr. roët* biiligat e ga- h o u a rn , freilh dibandon.— 'Battre quel­ ï j u n da ur r e , pr. biliigueî. Van. mel- qu'un avec le fléau de fe r , fre ilh a , pr. et* leiû u n o n -b e n a c , reigu m ellaich de — Fléau de D ieu, la main de D ie u , go a unon benac. v. encenser, allécher.— Se len Doüe, pl. goaleigner. D o ü e ; goalen flatter de quelque chose , cou n ta var un a gastiz, pl. goaleigner a gastiz; dôrn* dra b e a n a e , pr. countet ; cridi e har- D oüe, bir Doüe,/?/. biryou D o ü e, birrou Doüe. v. doigt de D ieu.— Les fléaux ruo un d r a , pi\ credet. F L A T T E R I E , louange outrée, lorc’h, deDieusont la guerre, la peste et la famine, fais' m euleudv,flatterez. Van. mellaich. ar bresell, ar boçz hac an naounéguez a A l. tru th .-r-Sans flatterie, e guïryonez, so goaleigner Doüe ; ar b re s e ll, ar voc-* zenn h ac an dienez a bep t r a , a s o an dïflatt. F L A T T E U R , fa ls-m eu ler, pl. fals- teir goalenn a gastiz.— A ttila se faisait m eulérycn ; flatter, pl. yen ; nep a ro appeler le fléau de D ieu , Attila a goumelorc’h. Van. m eîio u r, pl. yon , yan. p. ré an hano a voalenn Doüe. F L E C H E , b ir , pl. b ir y o u , birou ; mignard.— Q u in ’ est point flatteur, guiSTB2, pl. s æ z y o u . Van. b ir , pl. eü. A l. r y o n , diïïatt. F L A T T E U S E , f a ls - m e u l e r ^ pl. fais* saçflui— Aileron d'une flèche. , stu ar bir, m euleresed ; flaltcrès , hiliiguerès , stu a r s æ z , pl. stuyou. — Flèches de bois, birou c o a d , sæ zjo u prenn. — Flèches ppl. ed. F LA T U E U X , euse, quicauSe desrents, Igarnies de fer par la pointe, birou houaraveleucq, a ve lecq , hoëd aveleôq, oc’h, n et, sæzyou houarnet. — CInïoup de flè­ iin .— Les pois et les fèves'sont flatueux, che , un tcnn b i r , un tenn s æ z . pl. ten» a r pès hac ar fa a so a v e le u cq , piz ha n ou .— Dccochn' une flèche, tenna ur vir, pr. tennet; ober un tenn b ir ; pr. græt; fa a so boed avelecq. . F L A T U O S IT É , rot, nvel îr e n c q ,pl. ieusqeul ur vir ou s æ z , pr. lausqet ; aveîou trëncq. v. rot. —Flatuosité, vent Jeùsqetd un tenn b ir .— Flèche (te char­ (jiûsort du corps par le bas, hvel dianaon. rette, g o a len n , pl. goaleigner; lim o n , avel flæ ryus; b r a m u i, pi. ou; loufl', pt. pl. ou. Van. gpalccnj pl. cü.


FLE FLE 4 oy F L E C H IR , ployer, attendrir, p le g a , m ad ur r e , pr. n o a zet; ober gaou otrd pr. pleguet; su gea. pr. suget; soublât, an hano-m ad eus a ur re-bennac. pr. soublëet. Van. plegueiñ, soupTeiû, F L E T R IS S U R E , yai'lant des fleurs, ppr. et.— Fléchir les genoux , d a o u lin a , g oëzvid igu ez, goëvidiguez, goëzvadupr. daoulinet ; stouï d’an daoulin ou rez. Van. gouïvad u r.— Flétrissure, tache sto u a, ppr. stouët. Van. a c c lin e in , pr. d la réputation, gaou an e n o r , disenore t.— Il sera contraint de fléchir, co u n FLEUR, d'arbre , bleunzven , pl. traign vezo da sugea ou da blega ou da bleunzv ,~’ bleuzvyou ; b le iw ë n , pl. soubla. Van. redd vo dehou plegueiù. bleuû. Pan. blerihuën, pl. bleûv, b leû — Q u’on peut fléchir, plegus, pedennus, h u ë n n e ü .— Petite fleur, bleunzvennic j , oc’ti, air.— Fiéôhir son ju g e , p id ie var- pl. bleuzvyoqïgou. Van. b leûh u ïgu eïu n e r , pr. pedet; touich e varn&r, pr. et; ^ Les ai bi es sont en fleurs , ez'm a ar gounit e varneur, pr. goun ezet. guez eu bîeuu, ez m a ar blt;un èr v neiz. FLEGM ATIQUE , pituiteux euse, — Fleurs d'orange, blèuû o r a n g é s .__ craustus,carguet a groust hac a flu m - Fleurs de pécher, bleuii pqchès.— F ie er* m ou , catarrus.— Il est d'un tempcram- de cerisier, bleun qerès— Fleurs de jar­ ment fort flegmatique, fort pituiteux, ta- d in ,o u des champs, boeqed, pl. on, bocguet eo ou lazeteo gand ar c ’hraust ha qejô#; bleun ja rd rin , flo u r jardrin , gad a rflu m m o u .— -Flegmatique, froid, flonraich, pl, ou. — ,Fleurs printanièresy qui ne s'émeut de rien, flu m m u s , par- boeqedou haq , fiouraich haûve^q.— fcdd, peoc’ iius, clouar, o c’h, â an. E n —Fleurs de la passion, boeqedou a r b a ç t. d’ amitié, on dit : clou aricq,b?oc’h icg- ç io n .— Fteursdoubles, boeqedou doubL Doüe. — Fleurs simples, boeqedou disoubl.— F L E G M E , pituite, humeur froide et Eleur-de-lis, fonrdilizen , pl fourdüi^. humidèf craust, apoturn, catarr,fîum m . Vaii. fOurdelizen, pl. fourdeliz.— de. faVan. flem m . — Flegme gros crachat, r i n e f l o u r , flo u r b l e u d , bleud crainchadennordous,/?/. craiñchadôn- flo w r , flonren ar bleud. V«n. nou ordous ; craiûch ordous, craiûch flour er bled. — de l'â g e, ar flo u r eus drus; flum m , pl. ou; roncqenn. pl. ou. an o a d , flo u r an o a d . barr an oact» Van. ile m m , pl. e ü ; ssopadenn d r u , creiz an o a d , an oad flour. — E lle est' pl. seopadennéü dru ou Ions. morte à la fleur dé son âge. m arv eo yaFLKTR IR y P&1font des fleurs, goëzvi, ouancq flour. Van. m arv eü è n ’hëbrud*pr. et; g o ë y i, g o ë û v i, ppr. et. Van. goë- — I l est mort à la fleur de son âge, m arv v c i û , g ou îveiû , pr. et. parlant du teint, eo ou m aro eo y a o u a n cq flo u r , rnarv coll e lion v a d , coll he liou v a d , pr. eo ê barr e oad, m aro eo ê creiz e nerz, collet; disliva, pr. e t ; grac’h a t ,p r . et; marv eo yaoua'nrq fla m m . — La fleur grac’hella*, pr. et. Van. col e liii vad , de la noblesse , l'élite , an dihus ou a r pr. eolet; groaheifi, coheifi, ppr. e t . — choas eus an noblançz , an dudehenL«s fleur? des arbres sont flétries, goëz- til ar re vravafi , ar bravâ fudgentil eus vet eo ar bleuzn. — Les fleurs du parterre ar vro, ar gentilâ n o b la n ç z , an d i b i b sont flétries y goëzvet eo ar boqedou. — eus an noblanç?. — F le u r , superficie , Le teint de cette fille se flétrit, m onnet a r e z , reçzed, ra z.— A fleur de terre, rer ra he Hou vad digad ar plac’h - h o n t, an douar, ê rez an doüar, êreç/.ed an c o lla ra he liou v a d , goëzvi a ra gue- doüar, raz an doüar, ê raz an doüar.-— ived ar plac h-hont. — Cette femme a le A fleur d'eau , rez an dour , ê rez an teint flétri, elle commence à vieillir , dis- d o u r, ê reçzed an d o u r. ê raz an dour,. livet eo ar c ’ hrecg-hont, grac’ het eo ou raz an d o u r.— I l a de beaux yeux bleus grac helleteo a r c ’ hrccg-hont,grac’hël- à fleur de tête , b ez’èn deus daoulagad lat a ra ou grac’hat a ra peìioc’h ar jglas rez e dal hac y qcr c a ë r , D oüe c ’hrecg-hont. — F létrir, ternir la répu-\Ir’ho bennigo. tation de quelqu'un , noazout da hano-| F L E U R S , t. de médecine, bleuzû ar


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FLO FLO m erc’hed , hudurnaioh a n g r a g u e z , torchad gloan ,p/. torchadou ; pez gloan, a m s e r y o u , m iz y o u , s iz u n y o u , merc- pl. youj Fan. torchenn gloan , gronnat q o u , traficq ordinal f réglou , regla- gloan , toupennad g lo a n , ppl. ë u . — m an ch o u . —* Sa maladie vient d’ un re­ Petit flocon de laine, torcha dicq,hup icq, tardement, m ouzetvoa hean isero u d h y. h u p c n n ic q , pczicq g lo a n , ppl. ouïgou. F LEU R D ELISER , semer de fleurs-de-\ — ■Flocon de fil t partie d’un écheveau , lis, fourdiliza, pr. et — F leUfdeliser un cuchenn ou hupenn n eu d , ppt. ou. — criminel, fourdelizaun torfetour ,/?r. et. Petit floccon de fil, cu ch en n icq ou h u F L E U R E T , èpèe à boüton pour faire pennicq neud,/?/. ouïgou. v. poupée des armes, clezê goaruiçzet dre a r b e c g , Flocon de crin , de soie de pourceau, tor­ pl. clezéyer g o a ru içzet.— Fleuret, soi te chad reun, pl. torchadou reuns diminu­ de spie, gorre ar seyz, golóadtir arseyz; tif, torchadieq reunstoup sey?. F LO R E , nom de femme, Bleuzven.— F L E U R E T T E , cajolerie, v. douceur. Sainte F lo r e , santés Bleuzven. FLEU R I, ie, en fleurs, e bleun, bleun- I F L O R IN , monnaie, flo rin , p l.ou ,ed. vyet.— Arbre fleuri, guëzen bleun vyet, * F L O R IR , être dans un état heureux, guëzen ez bleun,pt. g ü ëz.— Teint fleuri, beza ë u r u s , pr. b e t ; cahout e gonnlyou flo u r , lyou Ïlam tn. — Pâque fleu­ lan tam an d , pr. b e t; flo u r iç z a , pr. et. rie , ar joa-basq , diçzul ar joa-b asq , — F lo r ir , être en crédit, en vogue, ca­ diçzul bleuzvyou, sul blennvyou. Fan. hout galloudez ou g a llo u d , pr. b e t; sul b lë y e ü , sul er blëyeu , sul el lore. deza galloudus, pr bet ; flo u r iç z a , pr* F L E U R IR , pousser des fleurs, blenz- e t.— F lo r ir , être en honneur et en répu­ vya, pr. e t; b le u ñ v a ,-bleinivi, ppr. et. tation, beza istim et, beza enoret, be­ Fan. blébuëiii , pr, et. — Commencer à za èn istim vad. fleurir, cou m an çz da vleuzvya , pr. et. F L O R IS S A N T , «, eüru s, co u n ta n t, FLEU R ISTE , cultivateur, fîourist, pl. galloudus,enorus,flouriçzus, oh, à, an. ed; flouraioher, pl. yen, F L O T , eau agitée, goaguenn, pl. on; FLEURON , ornement, flouron,.pl, ou. houl, pl. you; houlenn, pl. ou. — Flot, — De beaux fleurons,' flQurônou caër. la pointe de la marée, le montant de F L E U \ E , grande rivière, rifyer vras, la m n , lano. — I l y a flot, lano pl. rifyerou bras. Fan. rivér vras, pl. a so, beza ez eus lano, d o n n eta ra arriveryeü vras. A l. avon, aven. mor. — F lo t , une quantité d’eau suffi­ F L E X IB L E , soubl, gnëzn, o c’h, au. sante pour soutenir un vaisseau, fl >dt. — Fan id. — Un corps flexible, ur c ’horf Mettre un vaisseau d flot, lacqât u l lestr g u ë z n , u r c ’h o rf distag ou s o u b l, pl. var flodt, coi fou,etc. — Une voix flexible, ur vouez F L O T \ A N T , e , qui flotte, a so var so u b l, pl. m ouëzyou. — Un esprit fle­ flod t.— Faisseau flottant, lestr var flodt. xible, spered soubl, soubl a spered, u- — Des corps flottant sur l’ eau, corfou var mor soubl, soubl a umor. flodt. — Flottant, chancelant, douëtus, F L E X IB IL IT É ,giiëzn d er,gu êzn d ed , arvar, oc’ h, à, an. soublded. F L O T T E , vaisseaux réunis, flo d t, /?/. F L O C O N , touffe de neige ỳ plucnn, flodou; flodt listry, pl. flodoti listry.—calzen n , m alzenn e a rc’h ou erc’h ,ppl. Flotte marchande, ur flodt m a rc’h a d o u ou. — Les âmei tombent en enfer aussi a~ ry en , pl. flo d o ii, flodtou. — Flotte de bondamment, que les flttcons, de neige sur ta #M«rre,h'stryroüe;armèvor,p/. arm ëou.j terre, qer puilh ha qer staucq ez oouëz F L O T T E R , être porté sur l’ eau, flo d an eneou èn ifern, êc’hiz ar pluënnou ta, pr. et; beza var flodt, pr. bet. Van. e a rc’h v a ra n doüar,pa gouërontstanc- floteiû. —- Flotter*, être irrésolu, beza qâ. — Petit flocon de neige , pluënnicq doùëtus, beza a r - v a r , pr. bet. — Son earc’h, calzennicq, m alzennicq earc’h esprit flotte depuis long-temps sur la réso­ 9ii erc’h j ppl. ouïgou.-— F/ocon de laine. lution qu’ il doit prendre, a r v a r eo pelU


FLU F O I 4o9 so ou (fonëtus eo pell-so var gouzout F lux de bouche , salive abondante ; ffeïcz pe èn deus ober, — La finesse n’ est ni h a lo , flu ç z h a l.— F lu x de bouche , dé­ trop bonne, ni trop mauvaise, elle flotte en­ mangeaison de parler, flu ç z té a u d , fistiltré le vice et la vertu, ar fineçza ne deo hérez. na re vad na re zrouq, flodla a ra ou F L U X I O N , écoulement d’ humeurs,di~ neunï a ra e n tré ar viçz h a c ar vertuz. flu ç z io n , pl. ou. v. rhumatisme.—F lu x i­ FLUEIi, couler, parlant de l’ eau, des on sur les y e u x , difhicion var an d a o u humeurs, etc., béra , pr. e t; divéra, pr. la g a d , an d e n e d é a u , goësreû.c. a il.— e t ; red e cq , pr. redet. Van. b e re iñ , bi- Sujet aux fluxions , difluçziônus. r e i û , divereiâ. F Œ T U S , enfant qui est encore dans 1« F L U E T , te, délicat, faible, te n e r, sein de sa m ire, crouad uricq n e deo q et oc’h , â , aû. •— Il est fort flu e t, taner c ’h oazgan et, crouad uricq ê co ff e vam . bras e o , .sem p leo te rru p l, u r c ’horf —-Fœ tus, unimal qui est encore dans le ven­ paour a zèn eo. tre de sa m lrt,an evalicq bihan a so k o a s FLU ID E , qui coule, b è ru s, divèrns, ê c o if a r r a m m . redus, o c’h , añ. Van. b iro u s, b ir u s , V O I , vertu théologale, f e i z , a r feiz , divirous, o h , an. v. liquide. L ’ eau et fe z , fe» Van. f e , er fe. —• La foi est un l ’ encre sont fluides, an dour h a c al lyou consentement d une vérité qui n’ est pas évi­ a so berus. dente , dre ar feiz ez cre d e u r u r viryonea F L U ID IT É , b è r a n ç z , bèridiguez. pehiny ne deo qet aznad. v. accroisse­ FLU TE , instrument d vent, flëut, pl. ment.— Une foi vive, u r fez b e o , u r fea o u ; flaüt, pl. ou. Van..f l a o u ï t , pl. eü. élu m et.— San» la foi les œuvres sont mor­ -i- Petite flûte , f la ü lic q , pl. fla ü to u ï- tes, hep ar feiz ne deus qet a eu vryo u g ou ; fleüticq, fle ü to u ïg o u .-— Jouer de a guem ent a allé m ifitout ar barados, la flû te, fle ü ta , fleü tal, ppr. et ; flaüta, an ceuvryou ar re fa llâ ne dellont nepr. et; c ’hoari gand ar flaüt,p r. et. Van. tra hep qet a feiz. — Profession de foi , fia o u ïta t, flaouïteiñ , ppr. e t.— Joueur formule qui contient tous les articles de la de flû te, f ia ü ta ë r , pl. y e n ; fle ü te r, créance de l’ église , credenn an ilis catofla ü te r , ppl. yen. Van. fla o u ïto u r, pl. lic q , ar greclen gris te n . — F o i , créance, yon, y a n .— F lû te, vaisseau de transport, fe iz , cred en n . — Ajouter fai, c rid i, pr. flutenn, pl. ou ; f lë u t e n n , pl. o u .— Une credet. — Un homme digne de fo i, un dèn flûte hollandaise, u r fluten n hollandès. da veza credet, un dèn din da veza cre­ F L U X , le montant de la mer, le flo t, d e t , u n dèn a so c re d a b l, ppl. tud.— la n o , la n v , lanvez. — Le commencement F o i, fidélité, fidelded, lealded, fealded, du f lu x , tarz ar m o r , flo d t, an flo d t , feiz, fez. — Garder sa f o i, beza fidel oti au tarz eus ar m o r.— R eflux de la mer, le a l, pr. b e t; m irct ô feiz ou e c ’h c r ,pr. treaich, trec’h tre. Le reflus s’ appelle aus­ id.—Fausser sa foi, falsae feiz o a e c ’h e r, si , l’e lb e , le descendant le jusant.— Le pr. e t; terri e fA zo u e c ’her, pr. torret. flu x et le reflusdela mer, al lano h ac an v. fausser.— F o i et hommage, fez ha goatrec’h , al lanvez hac an treaic’h ; al z o u n y e z , fe ha goazonyez. — Faire foi lanv hac an tre , ar mont hac an dont et hommage, o b er.fez ha g o a z o u n y e z , eus ar m or. Van. er c l i a l h ac en di- pr. græ t.— Bonne foi,sans tromperie,tii n c h a l, èl lan hac èn t r e h , èl larv hac d e r, hep tromplérez. Van. didrom peen t r e h , èn doñnet Jiae ar m onnet ag reli.— A ller de bonne fo i, m onnet ëun er mor. ». marée. gadhy. E n raillant on d it, m on net ruF L U X , écoulement d’ humeurs,flu ç z .— be ru b e n e , pr. eët. — D e bonne fo i, in­ F lu x hépatique, flu ç z elas, d rou cq elas, génument, ë u n , gad ëu n d er, da v a d droucq affu. — F lu x de ventre,fluçz coff, h a - c a ë r , ê guiryonez.— P a rm a foi,d re fluçz bouzellou. Van. red coff. •— F lu x Va feiz, dre va le a l, èm f e iz , è m l e a l , de iang, flu çz g o a d , flu ç z d ivo a d , an ém guïryonez. E m , id est, èñ m d.-r-Q ui d ivo a d , an divoada. V«n. èn dioëd.— est de mauvaise fo i, qui fait de mauvais 5»


FOI 410 FOI tours, triibäi-d, pl. ed ; féminin, trubar- re, foar-1 ac’h , id est, foar leacTi com­ me , m arh al-la c’h , m a rc ’h a d -le a c’h , dès , pl. ed. F O I B L E , débile, to c’hor, sémpl, di- et comme, m artret, m arh ad -red , marché n erzu s, d in erz, goan. Trég. b lé , bliu, courant. Les foires de Carhaix, foaryou oc’h , à , an. Van. s e m p l, fa ll, goan , K e r -A h é s ,fo r y o u K er-A hés. — La fo i­ v a ë n , oh , aû. — Foiblé à n'en -pouvoir re de S . x Martin d Saint Paul de Léon, ar plus, a c ic q .— Je connais son foiblc , me foar yen., ar for yen ou gu ien .— La foi­ a e n e f an tu goan an ezâ, m e a oar pe re Saint Mathieu d Quimper, foar Vaze, dre’n a n d re d é g u e m e r e t.— Foible d'es­ foar vao, foar ar c ’hesecq lard .— La foi­ prit , s e m p l, sem pl a spered. Il a du foi- re haute d M orlaix, i 5 octobre , foar an neac’ h , f&iir an ne'c’h. — La foire aux ble, semplded èn deus. •FOIBLEM ENT, èn u rfæ çzo u n sempl, poulains , à la Saint-Michel, d Lannion, foar an t r o c q , foar au t r o q l, foar an fovz sempl ,g a n d s e m p ld e d . . F O IB L E S S E , débilité , sem p ld ed , d rocq érez, un h e u b e u le v it ur g o u ë n sem p lad u rez, s e m p lid ig a e z , fillidigu- n ecq .— La fin de la foire, an d ifo a r , an ez, goandef* goannidiguezj dinerzded, dilost-foar, an difor.— Reste de foire, le dinerzidiguez, toc’horidiguez. Pan.væ- lendemain d'une foire, azfoar an a z fo a r , nadur, sem pladur, fallidiguead, goan- an azfor. F O I R E , excrément liquide , foërell.— nidigueah. v* fragilité. F O I E , le f«ie, a ffu , a v u , a ü , elas, Il a la foire, èz m a a r foërel gan d h â.r. Van. aü , é û .— Qui a mal au foie, n eg diarrhée. F O I S , g u ë a c h , guëich, guëch. Van. èn deus droucq elas.Pan. nep èn deus guèh. A l. pred, d'où, b r e - m a n , d présent. droucq aiFii, • FOIN , herbe de pré coupée, foënn .— — Une, deux, trois, quatre fois, u r , dion Couper les foins, trouc’ ha ar foënnéyer, veach,teir,péder g u ëach ;u r,d io u veich pr. Irouc’h et; falc’ hat a r foënnéyer,pr. ter,péder guëch ; u r ,d io u v e c h ,te y r ,p e fàlc’het. ». faner, faucher.— Foin pur , der guëch- Va. u r uëh,d iü,teyr, padeyer sans jo n c, foënn flo u r , foënp terryen.r. g ne h .— Uiiefois n'est pas coutume, u r vesainfoin. —* Retourner le foin, v faner.— ach ne deo qet c u stu m . — Trente fois , Charretée de foin, qarrad fo ë n n , pl. qar- cent fois, tregont guëch , cant goëch. radou. —Charrier au foin, charreatfoèñ, —Mille fois, trois mille fois, m il g u ëich , pr. charreët. Van. ch arreeiû, charrieiû try m il guëich. — La première fois , ar f o ë n n , ppr. c h a r r e ë t , ch arrieët.— Tas veaich q c u t â , ar guentâ g u ëa ich .— La de foin, sur le pré, bern fo ë n n , pt. ber- deuxième fois, la troisième fois, an eil nou. Van. id , pl. b e rn e ü .— Tus de foiny g u ë c h , an drede guëch ou an déyrvet sur l’ aire, grac’hcll foën n , pl: grac’hel- guëz. — La quatrième fois, ar bévare Jou j fo ën n ecq , pl. foënnejou. v. fenil: g ü ë a ic h , a rb ed e rv et guëaich. —- Jus— Botte de foin. r. botte.— Foin fauché, qu'à six fois, a-benn c ’h u ec’h g u ë ic h , ù faucher, foënn falc’het, foënn da fal- bede c ’h o ë c ’h g u ë ic h .— Jusqu'à la si­ c ’hat.— Le foin nouveau est dangereux aux xième fois, a-benn ar c ’h u ec’hvet g u ëch t chevaux, ar foënn nëvez a so dangerus bede ar c ’h u e c’hvet guëch .— l/ne autri fois, ur veich ail. Van. u r u eh arall, u r d’ar c ’hesecq. FOIN , sorte d*imprécation , foëy. — uëh erell. H .-C orn, u r üez ail. Trcg. Foin de m oi, de vous, foëy dign , foëy ur ouëch a li.—‘■Une autre fois, bebe ur deoc’h . — Foindje lu i, foëy d e z à , o foët- veach a il, qen na vezo u r veach a il.— ta d ezâ, e gant fo u ëta dezaû. v. fi. Autrefois, g u ëa ch a ll, g u ë ic h a ll, guë­ F O IR E , marche extraordinaire y foar, ch a li, tro-all. Van. g u ëh a ralj, guënéjp l.you, Van. f o ë r , pl. yeü. A l. feur.On rell. Trégi gouëchall. H .-Corn. g ü ez dit encore for en Léon. L a veille de la foi­ ail. — Quelquefois,-a-vizyou, a-veichou, re, gousper, ar gousper eus ar foar , a -v e c h o u , a-veich-da-Véich. Van. gué* gousper a r for. — Lieu où se lient la foi-. havé.— Aucune fois; g u ë c h -e -b e d ,n e p -


4w Donner des mar­ prc i* — Quelquefois bien, quelquefois mal, rin. Van. folleh, a-vizyou è r-v a d , a-yizyou hep qet a ques de sa folie, ober folléntez, ober fôlvad ; a-vizyou m a d , a-vizyou f a l l ; a lentezou , ober follezyou , pr. græ t. — vareadou evel-hén , a vareadou evel- Trait de folie, s tu lt e n n , pt. ou. v. bou­ tiont; a vareadou èn u r fæ ç z o u , a va­ tade. — Sujet à des traits dé folie, stulreadou èn he bén ou èn un ail»— A la, tennus, oc’ h, â , an , p/. tu d stultennug. fois, var un dro, èn un d r o , g u effrej, — F olie, sottise, sotony, pl. ou; follez* é m em ès amser. — Plusieurs fois, alyès, pl. y o u .— F o lie, bouffonnerie, d yotaich , iyès, alyès a vech , ly è s-g u ë ch , m eu r a pi. ou; bouffon n érez, pl. ou. F O L L E , qui a perdue l’esprit, foliés, pl. veach. •— Tant dé fois, si souvent, qen alyès, qel lýès, qen alyès a v e a c h , qel ed. Van. id .— E lle fait la folle, great h a lyès g u ë a c h , — Toutes les fois que je le deus folléntez,- græ t h e deus he follè». F O L L E ME N T ,g a n d folléntez, ezfoll. vois, qen alyès g u ëa ch ou qel lyès guëa c’h m a èr guëllan ou m a vellaû anezâ. v. étourdiment. F O M E N T A T IO N , cñ d u a m an d ^ pl. — Pour la dernière fois , evit a r veach d ivezâ,h ep m u y, hep m u y qen. — Tou­ eûd uam an chou; frotadur. F O M E N T E R , appliquer une fomenta­ tefois, néanmoins, gouscoude, conscoude. -—* Une fois autant, qem ent a i l , ur tion sur une partie malade, eûdüa ur m é m c ’hem ent alL — D eux fois autant, daou pr claii gad rem ejou tom p e c lo u a r, pr» c ’ hem ent ail. — Trois fois autant, try eûduët. — Fomenter, entretenir, m ézur, c ’hem ent ail. — Quatre fois autant, pé- pr. m aguet; ober padout, pr. græt; la c var c ’hem ent ail. — Cinq fois autant, qaat da badout, pr. Iecqëet. — -Fomtnter pem p qem ent ail. MilU fois autant, la division, la paresse , m ézur an drouo-* m il c ’hem ent ail. — Une fois plus grand, qrançz, an d iegui. F O N C E R , financer, fo n ç z a a rc ’ h an d , u r veich ail b raçzo c’h. — D eux fois plus grand, diou veich braçzoc’ h, daou c ’he­ pr. fonçzet; fourniçza a r c ’h an d, pr. ef. m en t braçzoc’h. — Trois fois plus petit, v. débourser. — Foncer les frais d’ une af­ tr y c ’hem ent bih ann oc’h, teyr gu ëach faire, fonçza a r m is o u , fourniçza d’a r misou. — Foncer une barrique, tala u r b ih a n n o c’ h. F O I S O N , abondance, f o ù n , fonder; varriqenn, pr, talet; fonçza un doûnell. puilhéntez? Van. largante, pilhante.— Van. fonçzein, talcin, deüneiû. — F o n ­ A foison, a fo u n , a founder, ê puilhén­ cer un baquet, art seau, fonçza ou strada Ce qui tez, ez founnus, fo u n n u s , gan d fou n ­ ur c ’helorn ur s a ilh . ppr. et. qui n’ est pas foncé, difonçz. der, puilh, paut, stancq. F O N C IE R , ère, a a p a rc’h an t o u d a r F O ISO N N E R , fou na, pr. et; cahout a foun, cah ou t puilhéntez,-pr. bet. Van. fond, doüarus, fondus. — L e seigneur foncier, an autrou eus a r fond ou eus an fonneiñ. v. abonder» F O L A T R E , badin, peus-foll, pl. ed ; doüar, an autrou. — Rente foncière, legirfoll, pi. e d ; p e n n -io ll, pl. p e n n o u - ve bep b lo a z , u r rénd a b a ë e u r bep bloaz d’an autrou divar an doüar ou foH. Van. diod, pl. ed. v. badin. F O L A T R E R , ober e beus-foll, ober divar ar f o n d , u l leve fo n d u s, u l leve ar girfoll, ober e girfoll, pr. græt; c ’ho- divar an doüar-fond, leve-fond. F O N D , l’ endroit le plus bas, g oëled , ari ar fpll, c ’hoari e foll, pr. c ’hoaryet. strad. de /à, K æ r-stra d , L a n d t-s tra d , Van. diolât, farçzal. F O L A T R E R IE , peus-folléntez, pl. P en n -a n -stra d , etc. sol. Van. e n d ë u n , peus-loléntezou; girfollez, pl. ou. Van. en daûon, er so l, e r s o n t. De là peuvent venir sonde et sonder.'— Le fond de la mer, diotaich, pl. eü. v. badinage. goëled ar m o r , sol ar m or. Van. er sol F O L E T . v. esprit, feu. F O L IE , aliénation d’ esprit, follentez, ag er m o r.—rCouler un vaisseau d fond , follez , droucq sant Bryao * droucq goëledi u l l e s l r * pr. e t ; ca çz ul lestr saut C o u l m , drotveq sant Malhvt- d’ar s o l, pr. eaeZeU Van. eaçz ul l«itr fol

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FON FON d ’er sol. v. ctuler, sombrer. — L e fond\ FO N D A T IO N , fo p d a c io n , pl. ou» d'une rtùire, d’ un étang, goëledi u r » t * r , Van. id. v. fondement. — Faire dit F on­ goëled nr itan cq , strad ou sol u r s tæ r , dations, fonder des services, ober fonda­ u r stan cq .-r-A ller d fond, mon «et d ’ar ciônou. pr. græt; founta servichou, pr. s o l, m onnet d’ar g o ë le d , pr. e ë t; goê- fountet. — Desservir des fondations, dî~ Itd i y pr. et. Van. soleiñ , m onnet d’er servicha ar fo n d a ciô n o u , pr. diservisol. — Le fond d'un p u its, goëled ar chet; ober serviçh ar fondaciônou. F O N D A T R IC E , fondatorès, pl. ed. p u n ç z .— Le fond d'un pot t d'un baquet, FO N D EM EN T ou fondation d'un édi­ d'un tonneau,goëled ou strad ur pod,goë­ le d ou strad u r c ’ helorn, goëled ou strad fice, fondamand,p/. fon d am an ebo u .— ■ u n donne!.—-Ce qui fait le fond d*un ton­ Mettre les fondements, teurel ar fo u n d a neau , ta l’, f o n ç z , strad, v, défoncer. — m and ,pr.taulet;d iasezaarfon d am and , Vaisseau sans fond, distrad , d id a l, di- pr. diasezet; founta un ed iviçz, pr. et. fonçz. Van. didal, hernp tal, h e m p d ë - —r Fondement d’ un homme, fonçz, pl. ou.' u n , disëun, disaoun.— Le fond d'un lit, Van. id ., pl. eü» F O N D E R , jeter tes fondements cfune * t « l ar g u ë le , lein ar guële. — Le fond du caur, goëled ar galou n.—D u fond du maison, sevel un t y , pr. savet; ober u n coeur y eus a voëled ar galoun , eus a t y , pr. græt. v. fondement.•— Cette mai­ greiz ou a greiz ar g a lo u n , a greiz ca- son est fondée sur pilotis, savet eo ou lo u n , a vir ou a oll galoun.— De fond græ t eo an ty-liont var b ilo ic h o u , an en comble, a dalecq an goëled bede al ty-hont a so diasezet var biloichou. — lein ou bede neii). —- Dtfondencomble, Fonder un hôpital, et lui assigner un fond entièrement, èn o ll-d ’an-oll. — A fond, de revenus, fou n ta un hospital, pr. foun­ profondément, èr-vad, a dailh, a barfe- tet, sevel un hospital h a c e rénta ou hac ided, a fæçzon. Van. er had. — Savoir e a rg o u la o u ï, pr. savet.— La villede R o­ une chese d fond, gouzout un dra èrvad me a été fondée par Romulus , et celle de ou a dailh ou a barfeded ou a fæ çzoun, Quimperpar Cor us, troyen, d'où vient que gouzout un dra evel e b â te r , gouzout la dernière s'appelle en latin , Corisopit fin dra var bennon e vizyad, pr. gouve- t u m , id est y Cori-oppidum . Ar guear zet, Van. gout un dra èr-had^ gout a Roum a so bet savetgan d Rom ulus, u n dra - bennac el e b a t é r , pr. ha Q em per gand C c ru s deuët vès ar gouïet. - r A u fon d , en effet, d’ ail- guear a Droa, var a la v a ré r.— Fonder, /*uri,evit.guïr, o selle t piz oud pep tra, établir y a p p u y e r l a c q i t , pr. Iecq ëet; pep tra o veza sellet mud, a hend-all. founta, pr. p t ; d iaseza, pr. et. Van, r— E aire fond sur quelqu'un, hem fizyout la c q e iû , diazeiñ — Fondez en Dieu tout èn u r r e , pr. hem fizyet. Van. him fy - votrepspairylicqit oc’h o llesp èrèû D eü e. /ein èn, etc. — Fond, creux, u l leae'h — Sa noblesse est fondée sur de bons titres, çjeuz, ul lee’h doun. — F ond, vallee, fountet eo é noblançz var ditrou m ad. traouyenn, staneqen, satin eñ, ppl. ou. — S u r quoi fondez* vous votre demande ? F O N D A M E N T A L , e , p e n n , penn- pe var dra ez diasezitrhu ou ez fountit caus, tondus. Lois fondamentales, al hil y ho coulenn —Se fonder , faire fond , îésënnou foun dns. — Pierre fondamen­ sur quelque chose , èn hem founta v a r , tale ou angulaire, lapremi&t'e assise du fond pr. èn hem fountet ; dirtseza var pr. et; qui se met dans l'angle, mæn diasez, ar counta v a r , pr. countet. m ean qontà, mean so l, m æ n fondus, FONDERIE , lieu oà l'on fond, teu» maan dinse.— Mettre la pie re fondamen­ zéres, pl. ou ; teuz-lec’h , pi. le c ’hyou. tale au la première d'une église » lacijaat Van. téereb. ar mean diasez çu ar mean sol ou masn FÒNDEUR , teu zér, pl. y e n , Van, qen ta èn un ilis, pr. Iecqëet. téy o u r, pl. y o n , va i . — Etonné comme FONDATEUR,' qui fonde un établisse- un fondeur de cloches , souëzet ou saou* ?weni,fQü4 i*tor,.p/.ed; fondateur, p/.yen. zanet ou droucq çountant evel un teu-


FOR 4 i3 FON laine de la téti, endroit ôâ aboutissent Ici rer-clgc'h. -^ F O Ñ D O IR , lieu, ou vaisseau pour fon­ suture coronale et la sutur'e sagitaU;pour dre de la graisse, teuzouër, pl. ou; teu z- trouver cet endroit, il faut mettre le pouce: sur le bout du nez et l’ extrémité du plus lec’h , pl. Iec’hÿou. FONDRE du mêlai, t e u z i , pl. et ; grand des doigts aboutira à la fontaine de teuzi m é t a l, soa , coar. Van. teeifì , la tête, m ell ar p en n , an d iauraucq eus teyeiiV, t é y a t , ppr. e t.—L'action de fon­ ar penn. F O N T AI NIER, q ui a soin des fontaines, dre, teuzérez, te u z a d u r , teuzidiguez. Van. té a d u r , téy a d u r.—Fondre en lar­ feu n te u n y er, pl. yen. Van. fetenour,, mes, goëla druz , pr. goëlet; douguen pl. yon , yan, F O N T E , l’ action de fondre, teuzérez. goëlvan bras , pr. douguet ; dazlaouï m eurbed, pr. dazlaouët. — Fondre sur v. fondre. — Il faut porter cela d la fonte, son ennemi, lâm et var e adversour, pr. redd eo ca cz * an dra-ze d ’an deuzérez. id; liem lançza var e adversour^ hem — Fonte, métal fondu, teuz, m étal teuz» etrincqa var. — Fondre, périr, s’ abîmer, — Marmite de fonte, p o d teu z. — Cloche d s a c ’ha, pr. et; couëza a ruiih c a ë r , de fonte,cioc’h teuz,/>/.cléyer teu z,clo c’h • pr. couëzet. v. dépérir. — Fondre, amai­ a vetal teuz. F O N T S de baptême ou fonts baptismaux, grir, teu ii, pr. et; esteuzi, pr. et.. F O N D R IE R E , espace de gouffre, is- ar m æ n font ou fun t, ar m æ n vadizyfond, pl. isfonchou; fontiguell, pl. ou. and. — Tenir'un enfant sur les fonts, der— Fondrière, terrain marécageux, co n ­ c’hel ur b u gu el o u c’h vadez, d erc’hel fond, p/.coufonchou; creneguell,p/.ou; ur c ’ hrouaduricq var ar vadizyand, pr. g o a e g re n n , pl. o u ; fontiguell,'pl. eu. dalc’h e t.v.baptême, baptistère.— Bénir les Van b oürd igu en n , pl. eû ; bouilhen- fonts, Innizyen ar m æ n font. d fo ,b o u ilh en n -g tè n ,b o u ilh e n n agren F O R , ancien t. dogmatique, signifiant ou a grein. couiond est de Léon, et cre- juridiction, fo a r, for. v. barreau. — L e negueü de Trég. for intérieur, ar foar d ia b a rz, ar for. a FO NDS , terre qui produit, d o ü a r , ziabarz. — Le for extérieur, ar foar diafo n d , douar-fond. A l. glen n .—// a du væs, ar for a ziavæs. — Le for intérieur fonds, fond èn d eveu s, doüar-fond èn est le tribunal de la confession, le for ex ­ d eu s.— Il n’ a guère de fonds, n ’en deus térieur, celui des magistrats, an foar dia­ ném eur a fond , n’en deus qet cals a barz a so an tribunal eus ar goveçzion, zoü ar-io n d .—Fonds d'argent, cals a ar- hac an foar diavæs eo h in y an dud a c h and.—Les fonds d'un marchand, mar- lès; ar goveçzion a zeu da varn argoüsc ’hadourez, a rc ’hand m on t-dont. tyançz, hac al lès a z e u davarn argo all FONDU, e. — Gras fondu, stam bou- gom portainanchou aznad ou patant. c ’het gad al lard, goioët gad al la rd .— FO R A IN , du dehors, d iavæ zyad , pl. De la graisse fondue, lard teuz v. oing. diavæzidy. Van. dianvæzour, pl. y o n , — De Cor fondu, aour teuz. yan. — Forain, étranger, estren, pl tud FO N TA IN E , source d'eau vive, feun- esîren; estranjour,/?/, yen- Van.estren, le u n ypl. you. Trég. fantan, pU yo. Van. eslran, pl.é strangeryon. — Unmarchand fetan, pl. y e ü ; feten, pl. yeü. — Petite forain, ur m a rc ’hadour a ziavæ s, u r fontaine, feunteunicq,/?/. feunteunyouï- m archadour estranjour. gou. — La fontaine aux chiens, feuteun F O R B A N , pirate, preyzer-forbau, pl. lapp, feunteun lappicq. — Fontaine de. preyzeryen; forban, pl. ed; idy. Jouvence, fontaine fabuleuse dit roman de F O R Ç AT, galérien, galeour,p l. yen . Huon de Bordeaux, que le peuple croit sor­ F O R C E ,vigueur, nerz, creif-der. Fan. tir du paradis terrestre, et avoir la vertu nerh.F«n.nerh. A l. nerth. — Qui a da de guérir xle tous maux et derendre la jeu­ la force, nerzus, c re ff, crê, creû, o c’h, nesse aux vieillards, feunteun an dour a â, an. Van. nerhus, crëufi. — Avoir de vu h cz, ar feunteun a vuhez. -r- F on- la force, cahout nerz, pr. bet; bezan er-


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zus, bezacrê.jB.-I.<tonibeza rust ,pr. bet. traignet. — Un sens forcé, qui nyest pas Van. bout nerhus, bout crëuû,pr. bet; naturel, u r sinifyançz forzet ou goasqct è n devout nerh, qéhut n e r h , ppr. bet. ou d in a tu r, u r sign ifyançz tennet a — Force, nécessité, contrainte, nerz, forz, bell ou ne de qet natur. F O R C E N É , furieux, fulorug, co u n a forzidiguez, countraign. — De force ou par force, dre herz, dre forz, dre cou n ­ ret, disqyantet. F O R C E R , prendre par force, forzi, fortraign, dre hegg, dre h a g g , dre r e d y , è n dèsped da. Van. dreforh, dre nerh, za,ppr.el; qem eret dre forz ou dre nerz, dre barforh. — De gré ou de force, dre pr. id. Van. partorzeiñ, parforhein,p/v. g a ër pe dre hegg, dre g a ë r pe dre hagg; et. — Forcer, contraindre. v .- y .— F or• dre gaër pe dre gouutraign , dre redy pe cer une porte, terri un orf pr. torret; for­ <lre nep redy, a c ’hrad vad pe èn de's* zi un or, pr. forzet. — Forcer, violer une ped. — Il faut céder d la force, redd eo fille, forzi ur p lac’h, forza ur c ’ hrecg; senti o u c ’h nerz. — Sans force, sans con­ vyoly, p". et. — Forcer de voiles, doubla trainte, hep forz, hep countraign, hep ar goëlyou, pr. e t; steigua an oll goë­ redy, hep nep redy. — Sans forte, sans lyou, pr. sleignet. F O R C E S , les troupes d’ un prince, ar­ vigueur, hep nerz, dinerz. — Sans nulle force, hep barr nerz, hep tam nerz. — >m é , pl. o u .— Toutes les for ces de F rance, Qui n'a Ijoint de force, dinerz, dinerzusi jan oll arinëou a F ran çz, an oll bresiliVan. dinerh, dincrhus, h e m p n e r h .— dy a F ra n ç z .— For ces, grand ciseau, guëlDonner de la force, nerza, pr. et, rei nerz, tle, pl. ou; gui’ntle, pl. ou. v. ciseau. FO RER, percer, toulla. pr. et; foredi, pr. roët. Van. nerheiû. v. encourager.— Prendre force, hem nerza, pr. et; qcm e- pt-. et. — Forer une clef, foredi un a lret n e rz, pr. id. Van. qem ér nerh, pr. c ’huëz, toulla u n alfe.. qem eret. — Force, puissance, galloudez, Ì F O R E T , instrument pour percer le fer, galloud, nerz. Van. galloud, gallon deh. fored, pl. ou. Van. id ., p/. e ü . — Foret, •— Employer toutes ses forces, lacq ât êoll outil pour percer un tonneau, guym eled, herz; im pligea e oll nerz ou e o l l c ’hal- ou. Van. argoured, pl. eü; guybeled, pl. loud, pr. im pliget.'— Force, vertu car­ eü. t). vrillette. F O R E S T IE R , garde-forêt, forestour, dinale, an n e r z .— Foret, quantité, beau­ coup, forz, cals, ê-leiz, m eur, m eurbed. pl. yen. F O R Ê T , terre courerte de bois, forest, «— Force argent, forz arc’h a n d , cals a a r c ’hand,é-leiz a arc’han d,un arc’hand pl. ou; c o a d , pl. ou, coajou; coëd, pl. bras. — Force poisson, forz pesqed, cals ou. Van. coëd, pl. eü; forest, pl. eü. a besqed, m eu r a besq, pesqed m eu r­ La forêt de Quintin, forest Qintin. — La b ed , ê leiz a besqed. — Force personnes, forêt de Carnot, coad Carnoët. — La fore tud, cals a dud, m eu r a zèn , m eur forêt du Crannou, coad ar C ’hrannoU. a dud, tud m eurbed , un niver bras a — Laforêt de Camors, c o ë d C a m o rh . F O R F A IR E , prévariquer, torfedi, pr. d u d , un taulàd b r a s a d u d , u r r u m m a d bras a dud. ■ — A force de bras , a nerz et. Van. torfetein, pr. et. FO R F A IT , crime, torfed, pl. ou. Van. an divreae’h, a dro breae’h. — A force de coups, a forz sqei , a dan!you torfet, pl. eü. FORGE , où l’ on fond le fer, forch , lyou stancq h a crê. — A force dévoilés, o doubla ar goëlyou, osfeigna ar g u ë - pl. forgeou ; govell v r a s , pl. govellyou lyou. — A force de pleurer, a forz goëla, vras. Van. forch, pl. forgeü. — Les for­ o voëla druz, o voëia deiz-nos, o daz­ ges de Rô/ian ou des Salles de Rohan, forlao u ï hep ceçz. -r— A force de rire, a forz geou at‘ Salou. Ffln. forgeü er S a le u .— c ’ hoarzin,o c ’hoarztn le i z e c ’ hargadeïi. Forge, atelier de maréchal, govell, p l.you, — Il n’ a ni force ni vertu, n’en deus lia cm. On écrivait gollell. Trég. goël, pl- à. De ld, le pays de Goëlo, attendu le nombre nerz ha galloud. FORCJ 5, contrain t, cxmu l r;ugn, coun- de forges qu’il y avait en ces quartiers* Va».


FOR 4i 3 FOR göêl, pl. eü. — •A ller a la forge, m o û n e i Q ui est dans tes formes, digabalj a-f»c-* zoun, a d a ilh , ju s t, græ t d ’an touich * d’a r e ’hovelL FO RG ER , travailler le fer, forgea, pr. græ t diouz an d ibab, rnanivicq, e ç z e et; sqei var an to m m , pr. sqoët. Van. lant, deread, d io u c ’ h a r re o l, h e r v e z a r forgeiû, sqoeiû a r e n tuëm . — Forger reolenn. — Sans forme de procès, h ep hep une épée,une faucille,etc., forgea ur c ’ hie- fæ çzoun , hep fæ ç z o u n y o u , forme de zê, ur fais, eic. — Forger, invente?, for­ qen fæ çzoun. — P ar passe-temps, evit trém en an am ser* gea* iûventi, solita, ppr. et. FO RG ERO N , m a rich al, pl. ed. Van. evit d iv e rra ta n a m se r. — Forme, prin­ go, pl. ëd .A l . gofF, pl. ed. De Id Ros-goif cipe qui donne une maniai e d’ être aux clu • ou RoscofF, ici est, be tertre du forgeron. ses, furm . — L a matière et la forme , ar . FORGEUR,(/«t forge,forger, pl. yen. m atery h ac ar fu rm . — L ’ homme est Van. forgeour, pl. yon. — F orgeur de composé de matière et de forme, an dèn a mensonges, forger a guevyer, p/.*forge- so great eus a vatery h ac a fu rm ; da lavaret eo, an dèn a so fu rm et a g o r f rven a c ’hévyer. F O R H U IR ,appeler les chiens à tachasse, hac a ene ou èn deus c o r f hac ene»— cornai a r c h a ç z , pr. cornet; from pilha, Forme substancielle, acte qui détermine les pr. et. Forhuir semble venir de fo rz -b u - choses d être telles, fu rm sustançzus, pU fu rm ou sustanczus. ch a l, signifiant, appeler bien fort. F O R M E L , lie, précis, fu r m u s .— L ’ dF O R L IG N E R , dégénéré* , diligneza, pr. et;- falsa natur, pr. e t; forzi n a t u r , me est la cause formelle de la vie, an ene a so ar c ’haus hac ar fu rm eus a r v u e z , pr. et. Van. dilignezeiñ, pr. et. F O R M A L ISE R ( s e ), s’ offenser, hem an en e à so ar p en n -cau s eus ar vuez, an ene a ra bu ëz an dèu pe b u ë z an aoffanci eus a u n d ra-b en n a c, pr. et. F O R M A L IS T E , attaché aux formes, neval. — F'ormel, qui est en t. exprès, re stryvant, re acqedus,pl. tu d r e s t r y - gueryou esprès ha sinifÿus. F ORMELLEMENTjprfCí’semenf, guer«vant, etc. t . formaliste. — Formaliste, cérémonieux, fæçzounyus, o c’h, an; leun evit-guer, freaz, fræ z, solær, a-grenn. Van. a -g re a n , a grenn. a fæçzounyou, FO RM E R, fu rm a , furm i, ppr. fu rm ef. FÓ RM A L I T É , formule de droit, furm ordrenet; furm m erqet gad ar guïr,p/. Van. form eiû, fu r m e in . — Dieu forma furm ou, etc., hervez ar guïr. — • F o r ­ l’ homme d’ un peudeterre,an autrou Doüe malité, certaine bienséance établie par les a furm as an dèn gand u n ta m m ic q d c lois ou les coutumes, furm ded, dereadé- ü a r.— Former quelqu'un, te façonner, l’ in — guez, qiz, custum. traire, ober tttf re dioud an dourn, ober F O R M A T IO N , action de former, fu r­ ur re dioud e z ô r n 4 pr. græt; qeíefi u r m idiguez , fu rm ad yr. — La formation re, pr. qelennet. v. façonner. — Former des métaux, furm idiguez ar m etalou .— Grégoire d la vertu, fu rm i G re g o rè rv e rLa formation d?un fœtus, ar furm idiguez tu z,o b e rG re g o r d io u c ’h a r vertuz,rene u s o ur c ’hrouaduricq en c o i f e vam. ta G regor vertuzus. — Former un des­ FORME, figure, fu rm ,pl. ou. Van. fu rm , sein, ober u r sonch. ober un deçzeun, form ,ppl.eù. A l. fo rh ,b ath .— Donner une pr. græ t; cah ou t un déso, c a h o u t déso, forme convenable à une chose, rer u r furm pr. bet. — J ’avais forme le desseïnd’ aller deread d aim d ra .— Perdre sa forme, di- à Brest, græt am boa vasoncL’ h tw great forc’ h., pr. et; d i f u r m i , pr. e t ; coll e am l?oa dezenn da vo û n e td a Vrèst, dé­ furm , pr. et. Van: diforheui. v. couche. so èm b o a b e l da voûnet da Vrèst. — — Sans forme, d ifu r m , hep furm . *— Se former sur quelqu’ un, q e m e re t u r r e F orme de soulier, furm bol o u , furm {e- evit sq u ëzr, qem eret patrom diouc’h re. -1- Forme de chajreau, m o u l, pl. ou; ur re-b e n n a c, pr. id. ~ L e tonnerre se m oul tocq; m oul an tocql — Formede\ forme des- exhalaisons,, a r g u r u n è n h e m gouverneuient, fæçzoun d a c 'h o u a r n .— l furm eu s ar voguedennou pere a sau

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dement, très , m e u r b e d , forz, terrapl, éus an doüar. F O R M ID A B L E , dougeapl, te r r a p l, cal*, bras. Van, forh, cals, m erbed. — o c ’h , â , aû ; a so da z o u g e a , a so da F o rt grand, bras m eu rbed , forz vras.— veza douget, fourm us.— Une armée for­ Fort petit, bihan m eurbed, forzvihan, midable, un arm e terrupl, u n arm e or- bihan terrupl.— F ort beau, caërrneurrupl, un arm e dougeapl, un arm e four­ bed, forz caër, caër bras, c a ë r terrupl, m us. — Les jugements de Dieu sont for­ cals caër. — Fort bien, forz vad, mani* midables, barnou Doüe aso cals da zon- vicq,eçzelan t, a d a ilh , cocaign, coandt m eurbed. — F o rt souvent, forz alyès, gea. FO R M IER , marchand de formes de sou­ alyès m eu rbed , lyès b r a s , alyès bras. — F ort peu, forz neubeud, h cubeud a lier, furm er pi. yen; furm ist, pl. ed. F O R M U LA IR E , scrid pe liiny a gom- dra, bihan d r a .— S i fort, tant, qemend. — S i fort, ^fortement, qer crê, qer stardt. pren ur furm ordrenet. F O R M U L E , modèle d’ acte, fu rm or­ — F ort et ferme, crê ha stardt. *— Au fort du combat, ê creiz ar c ’houm bad, drenet, pl. furm ou. FO R M U LÏSTE , nep èn h em d alc’h pa vèz creâ ou pa edo creâ ar c ’ houm­ jUst-ê-just d’ar furm ou ordrenet; fur­ b a d .— A u fort de l’ hiver, ê creiz argoaû, ê caloun ar goaii. — A u fort de la don* mist, pl. éd. v. formaliste. FO R N IC A T E U R , pailhard, pl. ed. leu*' qu’ il ressentait, pa edo creâ e anF O R N IC A T IO N , pailhardyez simpl. q e n n , pa voüe m uyâ anqennyet. — T. impudicitê. — S . Thomas prouve que la F o rt, forteresse, crê ,pl. ou. A l. tour,tur. simple fornication est défendue de droit na­ — F o rt, retraite d’ une bête noire, toull, turel, an doctor sant Thom as a zrsquëz pl. ou. Van. id ., pl. eü. azn ad p en au sezeo d ivén n etga d a llésèñ FO RTEM EN T, crê, stardt, gad couraich, a natur m ém ès ar baihardye? simpl. F O R T E R E S S E , ïe a c’h c r ê , pt. lea- | F O R S , hormis, excepté, n « m e d , nem erd. - - Fors Pierre et P a u l, nem ed chyou c r ê ; tour c r è , pl. touryou crè. Pezr lia Paol. — Fors un ou deux, ne­ v. château, citadelle, fo r t, boulevard. F O R T I F I C A T I O N , art de fortifier., m ed unan pe zaou. F O R T , e, robuste, vigoureùx, crê, ner- crêvad urez, ar sqyand da fortifya ou j zus. B.-Lêon, rust, o c’h, à. On écrivait da gréaat. F O R T IF IE R , rendre fort, créaat,pr. I crefF, d’ oà en Léon on dit : crê; en Trég. 'erefì; en Van. creñv, creañ. — Un hom­ ëet. Van. creañhât, creñ h ü a t, ppr. et. me fort, un dèn crè, pl. tud crê , un dèn — Fortifier une place , créaat u r plaçz; nerzus,un dèn rust. — Voild ce qui s’ ap~ fortifya u r guæ r ul leac’h, pr. fortifyet. pelle une place forte? u r plaçz crê a so a- — Fortifier, donner du courage, courahont. — Odeur forte, c ’huëz crê, pl. you. chi, pr. et; reicou raich , pr. roët.Trég. — Un homme fort et puissant, un dèn crê et Van. reiñ cou rach . — Se fortifier> ha gallovidus. A l. ricli. De là probable­ créaat, pr. ëet; n erza, pr. e t ; qemeret ment le mot français, riche. — Je connais nerz. ,Van. nerheiû. * FO R TIN , petit fort, crêicq; pl. crèson fort et son faiblej m e èn ene èn naou du, me èn ene evel pa èm beze vaguet, ouïgoù. F O R T U IT , e, chançzus, darvoudus. m e a oar brao diountâ, Aie a oar e vad FO R TU ITEM E N T, dre c h a n ç z , dre h a c e zroucq* — C ’ est là' son fort, er pouëud-ze ez eo ur màilh ou m æ s tr , darvoud, dre zarvoud. FORTUN E, hasard, fo rtu n , pl. yon; hennez eb e grocq, ez m a è n e g ro cq , e m a èn e blaum 0{i èn e daul. — Je ch an çz, pl. ou. Van. id ., ppl. eü. v. a, me fais fort de l’ emmener, m e gount èn venture.— Dieu vous donne bonne fortune■ d ig a çzin , espèr ara eus a tigaçzin fortun vad ou ch ançz vad deoe’h digand anezâ f m e èn digaçzo pe ez ' var- Doüe. •»— Mauvaise fortune, revers de for­ tifi èr boan. — T o r t, beaucoup $ gran- tuné, goall fortun, d reucq fortun, dro*


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iftt&f chançz, goall chançz. — Biens de pt, o. — Les fosses sont pleines d'eau, letm fortune, ar m adou tém porel, ar piiivln- eo ar fosvou a zour. Trég. m a fè, lent* digftc*ou> ar c ’h argo u , an enoryon e an toufiso a zour, leret. Van. lan e û eus ar Lkmî, ar m adou eus ar bed rtiaû. er fosellcü ag e zeûr. — Fosse pour en­ — Une haute fortune, urfortün vras, pt. terrer une personne, fos, pl. you ; p o u llforlunyou bras. — Une fortune médiocre, bez, pl. poullou; p o u ll,pl. ou. V a n .fos, u r fortun ouest. — Une triste fortune, ur pl. yeü . — Vieillard qui est sur le bord de fortun baour. — La fortune m'est con- sa fosse, d è n -c o z d a re , pl. tud-coz dare; traire-ou ne m’ est pas favorable,n'um eus nep so o voûnet, da scoçz. v. d é p é r i r « qet a c h a n ç z , goall ch a n çz a so gue- Basse-fosse, baçzefos, pl. you. neñ , droucq fortun a so ouc’ h va heul. - F O S S É , espace creusé autour d’ une ville, -— Faire fortune,gounit m adou, pr. gon- d’ un château, etc., doües, p l,y o u , doüe» nezet; d tsiu m i pinvidiguezou, pr. des- jou. Van. dovés, pl. e ü ; doz, pl. eü . — • tum et; ober fortun, pr: græt. — Faire Fossés od il y a de l’ eau, doüesyou dour» une bonne fortune, un bon mariage, ober r * secs, doüesyou disour ou seae’h. — fortun v a d , pr. græ t, v. convenable. — profonds, doüesyou doun ou cleuz. — Courir fortune d’ être pendu, beza ê tailh Fossé, élevationde terre autour d’ un champt da veza crouguetr, beZa ê danger da ve­ cleuz, pl. y o u . Van. cle, pi. y e ü ; u r hïé; za heiget, pr. bet. — Contre fortune bon qæ , pl. yeü; u r h æ . t . haie*— Fossé im­ cœur, couraich bede’r m aro. Burlesq. parfait ou ruiné, demi-fossé, iuron, gourredd eo qya o n d -h y, id est, qya de qy, gleuz, pl. gour-gleuzyou; tor-gleuz, pl 9 chien : resister et s’ opiniâtrif comme paraît »or-gleuzyou. Van. g o u r g le ,pl. y e ü . — faire un chien. *— A vos périls et fortune, Des fossés élevés, cleuzyou u lie l, c le u èn oz fortun. — A ses périls et fortune zyou bras. soit, èn e fortun bézét, ên e birflh bézet. F O S S E T T E , petite fosse, p o u llicq , pl. F O R T U N É , e , heureux, fo rlu n yu s, p o u llo u ïgo u , poulligou. — Jouer d la eürus, oc’h, â, an . — L^s îles fortunées, fossette, c ’iioari poullicq, pr. c ’h oaryet. les Canaries; les anciens prenaient ce pays Van id. — Fossette, creux au menton, pour les Champs élysées, an enesy cürus, poullicq, pl. poulligou; toullicq,p/. gou. encsy C an arya. F O S S O Y E R , clore de fossés, cleu zya , FO R U R Eyfro« de la clef, toull an a l- cleuzyat, ppr. et; qaëa, pr. et. Van. c lé c ’huëz. y a t , pr. et; qæ eiu, pr. qæët. F O SS E , creux en terre, poull, pl. ou; F O S S O Y E U R , qui fait des fosses, Cleuloull, pl. on, Van. id ., pl. eii. — Fosse zyer, pl. yen; qaëer, pl. yen. Van. cléyprofonde, poull cleuz, toull d o u n .— P e­ our, qæ our, ppl. yon , y a n . — Les fos­ tite fosse, poullicq, />/.poulIouïgou,poul- soyeurs de Lamballe, les remue urs de terre ligou. —- Fosse pour les scieurs de long, ou tes gastadours de Lamballe, c'euzéryen poull hesqenn, />1. poullou.— Fossepour L am bal,cleuzyeryen L am bal, paléryen tes tanneurè, poull lezr, pl. poullou. — Lam bal. — Fossoyeur, qui fait les fosses Chaque fosse pleine de cuir vaut cent écus, mortuaires,ïoser,pl. y e n ;to u le r 9pl. y e n j qen alyès a boullad l e z r , qen alyès a cleu zer, pl. yen. F O U , qui a perdu l’ esprit, foll, o c’h, â , gant sqoëd, snll boullad lezr sull gan! sqoëd. — Fosse pleine, p oüllad , pl. ou; pl. folled, tud foll. Van. id. Burlesquem, toullad,p/. on. — où l’ eau s'arrête, poull nep so treid lue è n e voutou. 9. folâtre, dour, pl. poullou. — oit il y a de la boue, folle. — Etre fou, beza fo ll,pr. bet. Van. poull fa n c q , pl. p o u llo u ; fa n cq ig u ell, bout foll, bout trelatet,pr. bet. Burlesq. pl. ou. — oà il y a de l’ argile, poull pry, cahou t treid lue èn e vO u tou .— Deve­ pl.poullou.— oà tourne la roueU’ un mou­ nir fou, folia, pr. el; d iz q y a n ta ,pr. e t ; lin, poull rod, p^ poul lo u rod. — autour c o lle sqand vad , pr.collet. F/m.folleiû* des fossés d’ un champ, fos, pl. y o u ; fosell, trelatein, ppr. et. — Devenir comme fou pl. ou. Van. Id, t ppl. c ü . Trég, to u fle, fmr ctourdisiemmt, p en satid i, pr. e t , id

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418 FOU FOU est, penn-saouti,//* penn-sa ont, tête cf^’ parfinfoultra, ppr. et. F*n.seaheifi, d lb üe; trela ti, pr. et. — F ou d lier, foll foëldreiii. v. briser, renverser. — Celui bras, foll trém enet, foll m icq . — E tre qui foudroie, foultrer. pl. yen. fou d’ une chose,l’ aimerpassionnément,beza i ¥ OIj ET , instrument de correction, sconrtoüellet ou béza trelatet g an d u n d r a , gez,/?l.'Oti. O hdit en riant:qerh-Spaign»i pr. bet, m onnet dreisl penn gad un dra, ' Van. scourgér, pl. eü; scourge; pl. eü. caret tern îp l un dra. — Avoir le fouet, beza seourgezet, beza FOU ou le Faon, passage, gros bourg foëttet, beza courriget, pr. bet; cahout à huit lieues de Quimper, arFao^i. Ce nom a rfo ë t, cahout qerh Spaign. Van. bout ; vient de fao, hêtre. «. fau. — Les anciens scourgëet, bout foëltet. v. sangl-ide. — comtes du Fàou, c o n d te d a r F a o ü g u ë a - Avoir le fouet autour d’ une ville, d. nsles carrefours, beza foëttet ou cahout àr chall. A L jarlled an Fau. F O U A C E , gâteau, fo a ç z , pl. o u , de ibett ê tro qæ r.— Fouet pQurles animaux foëtt, pl. ou. Van. id., pl. eü . — Donner fo, feu. v. échaudc, FOU AGE, droit seigneurial,foaich, pl. du fouet aux animaux, foëtta gad aueou. Fan. foüach, /j-. eü ; fu m ag, //.eü. valed, touich an anevaled. — Fairecla*| v. feu. — Payer les fouages, p aëa ar fo- quer son fouet, phrase prov. ober stracqaichou. Van. pæeiû er fu m a g e ü ou er la e foëtt, pom padi. F O U E T -C U L , sav-lost, fo ë l- lo s t^ fcü ach eü . ‘ FO U DRE, fluide électrique qui sort de frap-lost, b isite ra n milinou bren n. la nue avec fracas, foult^, tan foultr, tan FOUETTER,foëtta,scourgeza./jpr.et; , foëltr, foëltr, difoëllr, parfoëltr, parfm- rei arfoët;reiarseourgezou,rei i»ii tou» foëltr.— La foudre^st à craindre, ar foultr ich .Burlesq.rex e gaul-pour d aw rre,rei a so da zougea ou da veza douget. — qe^fr-Spaigu da Vitre,pr roët. Van.faêlLancer la foudre, lançza a r foultr, pr. et ; tein, scourgeeiii, rein er scourgér ou er teurel arfoëltr,/?r. taulet v.foudroyer.- foëtt. — Fouetter jusqu’ au sang, scoCoup de foudre, talm tan-foultr, pl. tal- urgeza bede’r goad, foëtta qen na zeu ar m o u ta n -fo u ltr.v. tonnerre.— Etre fr-ap- goad, foëtta qen na redur goad, tenna pé de la foudre, beza sqoët gand an tan- coreenn da u r re, sevel aecuiheteñ di­ f o u lt r .— Les foudres-de l’ église, les ex­ var ur re, pr. savet. Fan.foëtteiûbetag communications, que les novateurs appel­ er goëtL — • L ’ action dq fouetter, foëtlent par dérision, les foudres du Vxtican, térez, foëttadur Van. foëtteréh. an e scu m u n ü g u en n o u , ar setançz a F O U E T aEUR, foetter, p/.yen;scourescum ünuguenn. gezer,p/.ven. Fan.foëttour,p/.yon,yan* FO UDRO IE M E N Ï,acliçnde foudroyer^ FO U G È R E , plante,radencnn, pl. rafonltrérez, foultradur, foëltrérez, foël- denn. Van. id. — Fougère mâle, gourtradecg. — Le foudroiement de Sodame, radenenn, pl. gour-raden. — 'verte, raar foullradur ou ar foëllradecg eus ar denn glas. — sèche, pour faire du fe u , guæ r a Sodoma. raden seac’h, qeuneud lacqa-lacqa. — FOUDROYANT* e, qui foudroie, foul­ Cueillir de la fougèr-e, troucha radenn , tr 1; s, foëltrus, o c’h, añ. — Une épée fou­ pr. et; radenna, pr. et. — Lieu abondroyante, Ur c ’hleze foultrus, pl. clézéyer. dant enfougère, raden n ecg. Van. id. c/e là, foultrus. — Des regards foudroyants, sel- qæ r-radennecq,nom d’ une maison noble. : ]ou leun a dan. F O U G È R E S , ïille d’ Ille-et-Vilaine, f F O U D R O Y É d’ un coup de tonnerre, Fougéra. — Qui est de Fougères, Foufoultret gand un talm gurnn. geraà , pl. Fougëridy, FO UDROYER, foultra, pr. et ; foëlFOUGON, cuisine de raisseau, qeguinIra, pr. et. Trég. foëllraû^foëltrin. Van. lestr, pl. qeguinou-listry ; fou yer, pl. foëllrein. On écrivait fouit raff, foëltriff. ou, de fo, feu. — Foudroyer, mettre en mille morceaux, FOUGUE, ardeur, froudenn, pl. ou; ilibfoultra, parfoultra, finfoultra, dis* culad ; pi. ou; penn ad, pl. ou. Van. eu-


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FOU Had fury, pi. cohadeü; peennad, pLeü* les mains, b u g a pr. u e t , d e là , b u g a d , — Fougue, parlant des animaux, culad , buée ; b u g a d i, etc.; m a c ’ha gad ah d aouarn. — Fouler des draps au moulin, pl. ou; fougue, pl. ou. FO UG UEU X , euse, qui entre en fougue, co m m a jp ^ .e t;co m m a m e zer. V a n .îoufroudennui, pennadus, cu lad u s, ca m - leiû m ihér. v. foulon. — • L ’ action de fou­ paiguus, o c’h , â , aû. Van. peennadus, ler les draps y eom raadur. — Fouler un oh, an. — Fougueux, parlant dès ani­ nerf,foula u rvo azyen , foula un nerveñ, maux, culadus, fougaeüs, o c’ h, a ô . — pr. foulet. -r-Fouler le peuple, le surcharr Cheval,taure au fuugueux,marc'h culadus ger d’ impôts, foula ar bopl, sevel tru a ou t’o ugTieüs; taro fougueüs ou culadus. geou ê foulançz ar b o p l, pr. savet. Vv F O U IL LE , action de foui lier, fenvcho.- opprimer. — L ’ action de fouler ainsi, foudur,fureh, feu rch , cûclasq, fouilliadur. iadur, fou lançz. — Fouler aux pieds, mé­ F O U IL L E -M E R D E , escarbot, c ’h u y l priser, d isprisout, disprisa, ppr. et. F O U L O N , qui foule les draps, c o m c a u c h , c ’ h u y l'ca u c ’liHër, pl. c ’huyled; io u iih e -m a fd , pl. ed ..Van. huyl-cohé;r, m er-m ezer, pl. com m eryen . — Moulin pl. liuyied-eohér. v..marmiton, merde. à foulon, m ilin c o m m , pl. m i l i n o u . — F O U iL L E l , creuser pour chercher. *. L ’ herbe aux foulons ,\ousaouën a r c ’h o m . creuser. — Fouiller, chercher quelque cho­ FO\JLQl)E ou diable,pouledỳeau,doxxvse en des lieux particuliers, feu rch a, feur- y a r, pl. dour-yer. FO U LU R E , parlant de nerf foulé ou d* chal, ppr. et; fouilha, pr. et. Van. fn r gein, furgeall. — Fouiller dans un coffre, chevaux foulés, fouladur. FOUR, lieu oïl cuit le pain, iourn, pl. fou rch ai èn u r e’houffr. — Fouiller les you. Ce mot est de Léon et de la côi» passants, fouilha an drémenidy. F O U IL L E U R , qui f m ille, feu ch e r , maritime de Van. Partout ailleurs, fôrn, pl. you. — Four d pain, fourn* oa fôrn pl. yen; fou ilh er, ■/{$, yen. F Ö U 1ME, quadrupède, m a ltr, pl. e d ; vara. — Four banal ou public, four de Ici seigneurie, fourn-boutin, fou rn -baû n al, m artr, pl. ed. Van. id. FO U LE, presse, multitude, faoul, in ­ fôrn-guïr, forn-autrou. — Four libre oà gros, iûgroë, engroës. Van. fo u i. — La va cuire qui veut, fourn-red,/?/.fournyou. foute du peuple, an faoul ou a» ingros eus — Le fond, l’ dtre du fouy, oaled a r fo u r n . Le haut du four, lein ar fourn. — Le. ar bopl. — La foule était g aride, bras — ■ voa an iiigros. Van. bras e oüé er m ah , gueule du fou*, an toull fourn, a r m o u bout e oüé iud a foui. — É n foule, d la ch all-forn , gu en ou ar fo r n . — Les deux foule, e faoul, a faou l, ê foui, a foùl. pierres qui font la gueule du four, a r m æ in FO U LER , presser, g o a s q a , g u ë s q e l, gad. — Le soupirail qui est au-dessus, an ppr. goasqet. Van. g o a sq eiû ,fo u le iû .— toull m iñ-gad, a lc ’huëz ar fôrn. — L« Fouler lacendange, goasqa arvén d aicli. bouchoir, la pierre qui ferme 1erfour, an o r Van. goasqeiâ er véndéni. — Fouler la fôrn, a r m æ n fôrn. — Chauffer le fo u r, vendange, écraser te raisin avec tes pieds, guïri ar fourn , r.r. goret. — L e four estmoustra ar véndaich gad au treid, p*. il assez chaud? oui, ha gor a o u a lc ’h ou m oustret; fraëa arrésin gad an treid , ha goret aoualc’h eo a r fo u r n ? a o u a lc ’h . pr. f r a ë e t .'—- Fouler quelque chose av*c — Le bois dont on chauffe le four, gor fôrn , tes pieds, m a e ’h a g a n d an treid, pr. e t ; qeuneud fourn.--L# fourgon pou" remuer m ouslra gad an treid, pr. et; pilât gad le bois dans le four, fichell forn, p e rch e ü an treid, pr. et. Van. m a h e iû . — L ’ ac­ fôrn. v. fourgonner. — Le rateau uni pour tion de fbuler dans les sens ci-dessus, goas- retirer le feu du four, ar rosell forn. — qadurez, goasqadur, goasqérez, fraëa- I— L ’ instrument pour retirer la cendre du durez, fraëadur, m a e ’hérez, m ouslré- four, scubellcnn fo u rn , patouilh fô r n . rez, pîladur, r—Celuiqui fuuleainsi, goas- — : Balayer U four, seuba ar f o u r n , pr. qer,pt. yen; fraëer, m a e ’ her, n^oustrer, scu bet. — La psile p<inr enfourna' (e p&in , piler, ftpt. y e n .^ T ìtu ttii•ittiqiíeelme áfec an Ubui'b . an rlorn;aa efàrn, ar pal fèrn 3


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Mettre au ftu r, enfourner, i(Tourna, i- >r- Mes cheveux se fourchent, scalfa a r» fôrna, ppr. et; lacqat an toàs èr fourn. va b lé a u , fauta a ra permou va bléau/ pr. Iecqëet.— Cuir au four, poazetebarz — Se fourcher, parlant de la langue, la-, è r fo u rn , poazct èr fô rn . — Fôur d chaux, varet u r guer e leac’li un a il, pr. id. ; fourn raz. — Four d briques, fôrn leol, qemeret ur guer evit un a il, pr. id. ;, b e slé a u d i, pr. bestéaudet.— La langue fo in teoul. FOURBE oa fourberie, action de fourbe, lui fourchait quelquefois d son sérmon , a aftrontérer., pl. ou; tru bardé rez, pl. ou. vizyou ez qemeré ur guer evit un ail. Van. aflrontereh. — Fourbe, trompeur, — il fallait qu’ il eût b u , car dans la con-> afl'rontér, traytuur, ppl. y e n ; trubard, versation la langue lui fourchait beaucoup,• f l . ed* fèmin. aifron lerès, trubard ès, redd ma eo ez vezé evet d e z a n , rae terrnpl e vestéaudé o parlant. — Le oiedL traytourès. ppl. ed. FO U R B E R , tromper finement, trubar- foui chè, droit du roi, an tro id fou rch ecq. F O U R C H E T T E , petit instrument de fli, affronti, ppr. et. Van. affrouteiñ , table, fou rchetès, pl. ou. — Fourchette trom peifi, trahiçzeiô. F O U R B IR une arme, divergla, pura, d’ argent, foufrehetès arc’ h a n d .— Four­ pouliçza, ppr, et. Van. scrihüetû, scur- chettes de bois, fourchetesou coad. — • Fourchette de bois pour tenir la bruyère à heiñ, ppr. et* F O U R B 1S S E U R , d iv e rg lc r, purer, couper, forc’h e ll-la n n , pl. forehelloup o u liç z e r arm ou, ppl. yen. lann. — Fourchette pour décharger te xoc F O U R B IS SE U SE . t. ècureuse. de la charrue et le coutre, forc’ hell alazr. F O U R B IS SU R E , actionde fourbir, di- v. charrue. verglércz, purérez, p ou liçzad u r, p o u F O U R C H O N , une des pointes d’ une liçzerez, fourche, d a u t, pl. dent ; daut forh., bès, F O URBU, *, cheval attaqué de four bure, pl besyad ; bès forh , pl. besyad forh. forbuet. Van id .— Cheval fourbu ^marc’h — F ourchon, pointe d’ une fourchette, daut forbuet. fou rch etès, pl. dént f o u r c h e tè s ;vbis F O U R B U R E , maladie aux jambes du fourchetès, pl. bisyad fourchetès.— cheval, ar forbu. -— Ma cavale a la four- F ourchon d’ un arbre, t’ endroit où leu bran­ bure, ouest fourbue, e» ma ar forbu gand ches se separent, gaul ur v e z e n , sclaif v a c ’hasecg, forbuet eo va c ’hasecg. ur v ezen , sca lf ur v c z e a , cavas ur ve­ F O U R C H E , instrument ddeux ou trois z e n , ppl. ou. branches. f o r h , pl. ferlivfr, féryer. Van. F O U R C H U , ue , qui se divise en plu­ i ô r h , pl. ferhér. — Petite, fourche, for- sieurs branches, forc’h e c q , fourchecq. ln c q , pl. féryérigou. — Fourche de fer, -— Chemin fourchu, hend forc’ hecq ou forh houarn;^/. féryer h o u arn .— Four­ fo u rc h e c q , pt. h in ch o u , etc. v. carre­ che à deux fourchons et d long manche, four.— On dit qu’ un homme n’ est qu’ un g a o lo d , pl. o u ; forh d aou-vesecq, pl. arbre fourchu renverse, lavaret a rear f ir y e r daou-vesecq. — Fourche à trois penaus an dèn a so ur vezen fourchecq fnirchonSy forc’h trybesecq ou trybesocq, iecqeat peun -evit-p en n . ■pl. féryer, e t c .— Manche de fourche, fust F O U R G O N , charrette couverte de plan­ f« r h , pl. fustou féryer, troad fo r li, pl. ches en dos-d’ âne, qarr-goloët, pl. qirrytreid féryer.—rLa douille oùer.t'e leman- goloët; q a rr-m a rc’h a d o u r , qarr-vitu*he, lagadenn ar forh. — Fourche de bois rer q ir ry , etc. Fourgon de four. v% pour faner, forh coad , pl. féryer coad; four. forh pren , pl. féryer pren. — Fourches /FO URGO NN ER, remuer le feu dans patibulaires, justiçzou, yustiçzou. un four avec le fourgon. ficheUa an tan, FO U R C H ER , se fourcher, parlant d’ un\ pr. et; dispae’h a t , pr. et. Van. fichelarbre, gattli, pr. gaulet; scalfa,/?r> ef. leiíì, fiehein, fichall. -rÇ etu i qui est sans A l . foi'ivaff ý pr. et. — Se fourcher, par­ cesse d fourgonner le feu , fich-»'ch ,» firlant des cheveux, s c a lfa , fa u ta , ppr. e t .}|bou«h, fichellcrs firbou cher.— Four-


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FOU gonncr, remuer tout dans un coffre, etc*, fournée de pain, u r fournad bara. F O U R N JE R , f o u r n e r , pl. y e n j f ô r firb ou ch a, pr. et ; dispae’h a t , pr. disp ac’ íiet. Van. fourdouillat. Ces mois se n e r , pl. yen ; fôrn yer, pl. yen, FOU UN 1E R E , fon rn érès, pl. ed ; disent aussi de fourgonner le feu. FO U R M I, petit insecte, m é r y e n e n , fôrnyëres, pl. ed. F O U R N IL , lieu où est le four, an ty pl. .tneryeti. Van. m e r y o n e n , pl. nieryou. A l. m y r, pl. m y ry e n n . — Fourmis fourn, an ty fôrn, F O U R N IR , fourniç/.a, pr e t ; Van. ronges, m éryen r u z .— Foui mis noires, méryen du — Fourmis qui ont des ailes, fourniçziîiû , pouryeeiû — Etre fourni de quelque chose, beza fourniçz eus a un m éryeu asqelleeq. FO U RM ILLER , êtreen grand nombre, d ra-b en n ae , cah ou t un d ra -h en n a c m é r y e n n a , pr. e t; b o d e u n i,pr. et; b e­ ppr. b e t.-— Fournir d une besogne, avaria za qer stancq ha méryen èu ut leac’ h, t er , founna , /»’. et ; tiz o u t, pr. et. Vun. pr. bet. Van. meryonnein — Les rues de tih o u t, d ih a n q e iû .— J e n ’ aipasle temps Paris fourmillent de. pet pie, m éryen a a de fournir, ne founnan q e t , ne dizañ ra au dud ê rayon Paris.— Ce,livre four­ qet. Van. né dih qet ou ne deh q etd ein mille d’ erreurs, qer .stancq eo ar'fazyou d ih an q eiñ , ne dihañ q e t , ne dehuri ebar/. èl levrm a û ê c ’hiz ar m éryen èn qet.'— Qui ne fournit point, qui n’ avance pas, difoutt.— Travail qui ne fournit pas, ur grugUeli. ,FO UR U ILI È R E , retraite des fourmis, qui n’ avance pas, lab our difon.— Pain y crùgneH, pl. o u ; crugnel! m éryen ,p L etc. , qui ne fournit pas, bara d ifo u n , çru gu ello u méryen ; tuchenn méryen, boëd dd'on. F O U R N IS S E U R , celui qui fournit, pl. tuchennou méryen n; m ou d en nm éry e n n , pl. m uudennou méryeu n ; bo- fo u rn içzer, pl. yen. Van. fourn içzour, denu m éryen , pt. bodetmou méryen. pl. yon. F O U R N IT U R E , fo u rn im a n d , pl. Van. tueryonnecg.phçïi.-Ùne fourmilière de Xers, u r bern p 'eû ved ^ u n taulad fournim anchou. Van. goarniçzadur. prêved , un duoliennad prêved, —rUne r>. provision. fourmilière demande, ur rutn bras a dud, F O U R R A G E , fouraich , pl. ou. A l. ul lod t e r r pi a d u d , un tanlad orrup! foaraich.-— A ller au fourrage, m ofm etda a d u d , tud un o m ip cio n , ur bagad fouragi ou da fo u ra ich i.^ /.fo a ra ch iff, terrupl a d u d , ur vodennad tud. Van. FO U R R A G ER , amasser du fourrage un enfin a tlud. id est, tud hem p fin. pour les chevaux, etc. ,fo u ra ie h i, pr. et,' FOURNAGE , ce qu’ on donne pour la destumi boëd evit ar r o n c e e d , pe evit cuisson du pain, ifouruaich , fournaich, a r c h a t a l, pr. destum et. A L foaraichilf, gu ïr ar fourner, a r guïr fôrn. — Fourrager, piller un pays, goasta, pr, F O U R N A IS E , fournès,p L you : fôr-. et ; p r e y z a , pr. et. nés , p l y o u . — Les trois enfants d’ Israël F O U R R A G E U R , qui fourrage, fou furent jetés dans une fournaise ardente , ra ich e r, pl. yen. an try dèn yaou an cq a Israël ayoastla* F O U R R E A U , g o u h în , pl. o u ; f e u r , pet'èn ur tournés élumet.pl. y o u ; fo u rro d , pl. fourrojou. Van. F O U K N E A U , sorte de petit fo u r, etc., fou réau , pl. fo u ré y eü .— Fourreau d’ èfournès g la o u , pl. fournësyou glaou ; pèe, gouhin c le z e , feur ar c ’hleze. t\ fôrnigueîl, pl. ou. — Fourneau dans la épée. — Fourreau de pistolet, fo u r r o d , cheminée pour mettre, la cendre chaude, for- pl. fourrojou. — Faux-fourreau , enve­ niguell/)/.ou. — de forges, fournèsp/.you; loppe du fourreau, f a l s - g o u h i n f a l s fôrn ès, pl. y o u .— de charbonnier, poulS fourrod. glaou,pi: poullongJoou.—ent. de guerre, * FO U R R E L IE R , gaînier, faurroger, fournès poultr. pi. fôurnésyou poultr'. g o u h in e r , feu rry er, ppl. yen. Van. F OU UN E f i, four n a d , pl. fournajou; fo u réau yo u r, pl. yon. fòrnad íp /. oi>; fornyad,/»/. o u ,-r-Une FOURRER., garnird& fbarrares, feu -


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FRA FRA ra , pr. et.»—Ifotwrw une robe, feura Ur b ro u sta, pr. e t ; fre u za , pr. e t ; fr i c q a r «aë, doubla ur s a ë , pr. et*— Cet hom­ brévi, ppr. et, v. foudroyer, écraser, briser. F R A C T IO N , t. d’ église, le rridiguez, , me s’est bien fourré, feuret m ad e o . — F ourrer, engager quelqu’ un dans une af­ — La fraction de f hostie, du derridiguez faire , fourra ur re èu vin æffer-bem iac, eus an lioslif sacr. F R A C T U R E -, rupture, terridiguez. pr. fourre! ; planta ur re e b a rz , pr. et; lacqàt e b a rz , pr. ëet. Van. boutfeiû e - Van. torradur. v. lésion, — Frdcluredans b a r h , pr. boutlet ; tapeiû ebarh . — Il un m ur, dans un os de quelque membre, la fourré dans ce coffre, fourrel eo gantâ scarr, pi. ou; faut, rann, ppl. ou. F RAGAN, nom d’ homme, F ragan ,F reou fourret eo bet gandhâ ebarz èr c ’houiFr-ze.— On l’ a fourré dans le pro­ gan. — Saint Fragan, père de saint Guécès , dans la prison, fourret eo ôr procès, noie, sant Fragan, sant F regau. F R A G IL E , aisé à se rompre ,bve$(\, torèr prisoun ; p la n le t . eo èr p ro c è s , Jît prisoun.— On ne peut lui rien fourrer dans rus, brusq, brex, sémp!, oc’h, a n .— Le la tête , netra ne ailèr da fourra èn e verre et le sapin sont fragiles, a rg u ë zr hac bênn ou jia b la n taèn e benn. — Se four­ ar s îp a so bresq ou brusq. — La femme rer quelque part, hem fourra èn mi tu- est fragile contme le roseau, faible comme h e n n a c , hem blanta èn n llac’h ou èn du fild ’ ètoupe, ar e’ hrecg u so bresq evel la c’h ou èn ul leac’ h-bennac. Van. ar c ’hors, sémp) e c ’hiz an neud stoup. — L ’ esprit est -prompt, mais' la chair est biiïi voutteiû, hi-m dapeiñ. FO URRÉ ( coup ), un coup de traître. fragile, dit l’ écriture, ar spered a so proj « n ta u lfo b ie s, pt. taulyou fobies; Iru- u n i , hoguen ar c ’hicq a so sémpl ; ar btirdérez. — Un coup fourre de part et spered a so priril ou buhan hac ar c ’ horf d’ autre y un tnul feucq roël ha bet, pl. a so lént ou gorrecq — Les biens fragile» taulyou feucq roët lia b e t; un taul et périssables de ce monde.ar m adou bresq p e u c q , pl. tawlyou p'-ucq roët ha bet. ha collidicq eus ar bed mâ. F R A G IL IT É , qualité fragile, bresqaF O URÍ Ë U R , marchand de fourrures , f e u r e t e r , pl. y en ; feu ry o r, feu rer, pel­ durez, bresqded, brusqded.— Fragilité, faiblesse, sém p lad urez, s ém p lid ig u ez» leter, ppl. y e n . FO U RR IER , sous-officier qui marque fìllidiguez, sem plded.— Fragilité de l’ esprit, sém plidignez.— Fragilité du cœur t Us logements, fo u rrer, pl. yen. Fragilité du F O U R R U R E , garniture de peau aux fìllid igu ez, sem plded. vêtements ,Jo u 1in e n n , pl. o u ; foutineii, corps, sém pladurez. — Fragilité de la p elliçzen n , pl. ou. A L p a n n ,p / . |ut. chair, sém pladurez, bresqadurez, sémde là, panneau. — Les manteaux des ducs plded. v. faiblesse. FRAG M EN T, darn, pl. you; d a r g n , et pairs ont des fourrures d'hermine, mentell an dugued ha par o deveus fouli- pl. eu; pèz, pl. you. Van. darn , pl. ou. nennou erm iniçq, m eniell an dugued — Petit fragment, d a rn icq , pl. davnyouïgou; ranuicq, pl. rannouïgou. Van. ha par a so feuret gad erm inicq. F O \ EH, faire de la cheminée, auled, .bruhunen, pl. bruhun. — Fragment de pl. ou, auléjou; oaled, pl ou, oalejou. pot, darbod, pl. ou, H est, darn-pod.— Van. éuled, oüëled,./jp/. eü. Foyer de fo, Un fragment d’ histoire, un darn hislor. Fit AI, les œufs des poissons et le menu feu. v. fougon. — Ne ttoyer le foyer, scub a an oaled, pr. et. Trég. scuban, etc. poiss.on, had pesqed, greun pesqed,pesF R A C A S , rupture avec bruit, broust, qedigou, névezfurm c t,m u n u s .— Frai, pl. o u ; fra ilh a d u r, freuzadur. v. fou­ action de frayer, greunidiguez ar pesqed, droiement. — Fracas,bruit, désordre,t rous, amser ar pesqed da c ’hreunya, parididièurs, slrap. t1. cliquetis.— Faire du fra­ guez ar pesqed. — Le poisson est molasse cas, du bruit, slrajpa, pr- et; ober trous, pendant le temps de frai, at* pesqed a so pr. græ t, b o u g ou a so slou becq é amser o greuF R A C A S S E R , rompre, fra ilh a ,pr. et; nidigue? êu èn araser m a c ’hjeùnýeirt

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FRA 4 a3 ou è qëhyâ m a vezont o tenrel o hadou cette histoire, f r e s q - b e o eo ch oaz è m penn ar sonch eus an h isto r-ze , m e o greun ou pa Vezont o parat. F R A IC H E M E N T , ez fresq, fresq .— am eus sonc’h a ze evel pa vez o c’h arFraîchement, récemment, fre s q -b e o , a ruout. F R A I S , dépens, m is , pl. o u , m ijou. névez-so, névez-so. F R A IC H E U R , frais, fresqadurez, Van. mis , pl. e ü ; fré , pl. yeü. — A gouyender.— Pendant la fraîcheur,ê pad peu de frais, gand neubeud a vison , e* an amser fresq, a docq ar fresqadurez. vit bihan d r a , gand bihan d r a , — Tantôt d la fraîcheur, e verr pu vezo gand neubeud a d r a .— A grands frais, trèm enet an doirider ha deuël ar g o u ­ gand misou bras. F aire de grands frais, yender où ar fres<j« durez, b r e m ija d ’ar ober m isou bras. — Payai- les frais, paëa gouyender. Ce mot de gouyend er.<7«« est ar m ijou , pr. paeët. — F ra is, dépehse9 usité dans le H.-Léon,et peut-être ailleurs, c o u s t, pL o u ] mis , pl. ou. Van. id. pl. semble venir de goude endërv, après lavê- e ü .—-Se mettre en frais , hem laçqât é prée; ou de goüzyen-enderv, le sereinde c o u 't hac ê misou , pf. hem lecqeat. la vêprée; parce que c’ est alors le véritable — Il y a eu de grand’s frais, coustou bras temps de ta fraîcheur ; ou de gujender , a so bet. — Sans frais , digoust , d ivis, froideur. — Les zèphirs sont pleins de fraî­ VanÀà.—Sans nul frais, digoust ha divis. F U A IS K , fruit du fraisier, si\yeu,pl. cheur , rafraîchissent beaucoup, an æzôn sivy. Van. frésen , pl, frés, fras. - F ra i­ à so leu n a fresqadurez. F R A IC H IR , t. demarine, fresqaatpr. se , collet plissé que les hommes portaient et fresqëet. — Le vent nient d fraîchir de l’ est que les Espagnols ont conserve, gouzoud P ouest, an avel a zeuas da fresqât di­ g u e u n , pl. ou ; fresenn , pl. ou ; fresen -gouzoucq , pl. fresennou.— Frais$ var ar veter d’ar c ’ hornaue. F R A IllIE , breuryez.pl. ou. Van. bre- de veau , membrane qui enveloppe les bo­ r y a h , bredyah , ppl. eü. v. confrairie. yaux d’ un t'e«ii,,fréseun-lue, pl. frésenF R A IS , frn'rche, un peu froid, fresq, nou. Von. frasenn-lé, pl. frassnneü-lé. oc’h , â . Van. id. — Un peu frais , fres- ». fressure de veau. qicq. V cttt.id. — Lesmalinces sont fraîches, F R À IS IL . Indu glaou doüar, frasilh. F R A I S I E ll, plante qui porte les frai­ fresq eo ou fresqicq eo ar mintinve/.ou. — Un air frais, un eu r fre s q , avel fresq, ses, s iv y e n n , pl ou ; planlenn-siv.y, p l. — Le tenyis est frais, fresq eo an amser. plantennou; bod-sivy,,/;/ bodon-sivÿ.. fresqicq éo'an amser. — Vent frais d la , F ilA 51 B O I S E , petit f r u it , ilam b o ëmer, avel fresq , avel grê , avel vad . z e n , pl. flamboëz. Quand le vent manque aux ma initrs, ils F R A M B O IS IE R * arbrisseau, p la u disent, fresqa-fresqa , Sant Anton. — te im - fla m b o e z , pl. plantennou*; bod De l’ eau f raidie, dour fresq. — Du vin Iilam boëz , pl. bodüu. FRAN C , franche , sincère, francq, le­ frais, guïn tresq.— Une chambre froide en etc et chaude en hiver , ur gam pr fresq a l. guiryon , ë u n , r o u u t, oc’ h , â , an. èn haû ha tom èr goan. — F r a is , par­ Van. francq , o h , a n .— S ’ obliger de son lant du teint, des forces, fre sq , Oc’ h , â , bon gré et de sa franche volonté, iieill oan. Van. id . — Tout frais , fjresq-bco. -- blieh gand é c ’hrad vad hac a youl vad. Prendre le frais, refiesqi, pr. refresqet; — Une franche coqujelle, ur guïr gadalès, hem f r ç s q â t , pr. h em iresqet ; qemeret un orguedès guïrion. — F ranc, entier, an a v e l , pr id ; monnet èn avel fresq. iburnicz, f r.m cq. —-Huit jours francs,.e\z pr. e ë t, rufl i an avel ou an car fresq-, dez fra n cq , éiz dez fo u rn iç z .— Franc, pr. i u flei— Frais, nouveau, nevez, o e ’ ii.jj libre, exempt de charge, quyt, libr, lipr, foe’h, â, an. A L leud, de là,v\-\exx,francao n .— Vos nouvelles ne sont pa$ trop fraî-\Ialleu, v .lo i,— Foire franche, foar quyt ,pi. ches, ozqëh ézlaoune d in tq ët re nevéz. Toaryou quyt; foar quyt a l>ep guïr. — J'ai (mers la mémoire tcuic fraîchi de F R A N C , pièce de monnaie, pa var real,


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F R A N Ç O IS , nom d'homme, Francèt, u l liffr, ul livr. — Q uatre francs, c ’huë zecq real. — Quinze francs, p em zecq livr, Fainch, Fainçz. — Petit Fançois, Franc///on,Fainchicq,Faincicq,Franoesicqj pem p scoëd. F R A N Ç A IS , qui est de France, G a l l , Francisicq, Cisicq. — Saint Françoisf pl. Gallaouëd. Van. Gall. pl. Gallened. sant F ra n cis. », instituer. F R A N Ç O IS E , nom de femme, FranLe mot (A? Gai!, signifie prcrp\ nnent G au ­ lo is, et rient de c a l , calet, dur, fort. — cesa. F an taou , Faut —PetiteFrünçoie, Les Français, ar G a lla o u ë d , ar C ’hal- Fanchoi}, F ran cesa icq , S a ic q , Francesaïgo u , S a ïg o u , F a n ta o u ïcq , Fanlaouëd, Francisyen. Gallis. FR AN Ç AISE, ^ui est de France ou du ticq .—Sainte Françoise,santés Francesa. FR AN G E , orntment, ilainrh , pays français, galles,/»/, ed .V a n . id. — La langue française, gallecq, ar gallecq, fra in c h , fraiiiçz , get. — Frange d'or, a lla n g a io h . Van. id. — Parlerfrançais, orl'eil. frainch aour FRAN G ER , garnir de frange , goargallegat, pr. galleguet; gom ps gallecq, pr. compset. — Je ne sais guère de fran­ niçza gad ñ a in c h , pr. goarniçzet. FR A N G IE R , marchand de franges , çais , ne oun ou ne oiizon n em êu r a c ’hallecq,neoMU qet terrup al langaicb. fr a in c h e r , pl. y e n ; flaincher,/)/. yen. F R A P P E M E N T (d es m a i n s ) , stlac.— Prêcher en français et en breton, prezecq ëf) gallecq hacenbrezonnecq,/>r. qérez an d ao u arn , ou an daou zouni. prezeguet. — E n bon français , franche­ A l. cur. FRAPPER* donne''quelque coup, sqei ment, e gallecq m ad, ê langaich l'reaz, ez francq, a-greun. — A la française, àla pr. sqoët. Van. sqoeiû , pr. sqoët. — modedeFrance,è qizGall,ê qiz b roC ’ hall, Frapper quelqu'un, sqei ur re-beunac , pr. sqoët ; d’arc’haff ou darc'hao gaud 6 qiz ar C ’hallaouëd, ê qiz Françz. FR A N C E , royaume, G a ll, bro G a ll, ur re,/?r. d arc’havet. — Frappe le bien bro C h a l l , Françz , ar Rouantélez a serré, darc’ha stard gand h â , sqo crû Françz. v. Français, Gaule. gandhâ ou varneza, d'ao dezâ qen na fuo ou qen na straqlo e æsqern. Van. F R A N C -F IE F , dalc’h quyt. v. fie f FR ANCHEM ENT ,m ec f ram bise«neat, Iah ar n eh o u n . —Frappe donc, sqo eta. næ t, ez francq, berr-ha-crenn , b err- c ’hoari e ta ..— Frapper des mains, stlacha-groncz, di..tacq, ê guïryonez, gand qa an d a o u arn , pr. stlacqet. A l. euro, de là le nom de Curetes, anciens peuples. guïryont z. F R A N C H E -L IP P É E , repue franche. — Frapper des pieds, donner des coups de u. ècorniflerie. pieds, rei tauliou treid da ur r e , pr. roët. F R A N C H IR , trém en dreist, pr e t; — Qui frappe souvent des pieds sans sujet, moiinet d rcist,pr, ëet; lam m et dreisî, d is v in c q e r, /7 . yen. — Frapper le fer pr. id.; treuzi, piv. e l .— '■Franchir le mot, chaud sur l'enclume , sqei var an to m , comps freaz-, pr. com p set; lavaret ar sqei var an ptraii. Van. sqoeiû ar en gu ër d ive zâ , pr. et. tuëm ou a r en anneu ou ar èn anneau. F R A N C H I S E , sincérité, franoqiçz. — Frapper à Ut porte, sqei var an or.—• Van id. — llparle arec franchise et àcœui? Il frappe comme un sourd , sqei a ra eouvert, parlant a ra gand francqiçz hac vcl un da). — La sœur de Moïse et Giesi hep d'guisam and,bezaez parlant franq furent frappés delà lèpre, c ’hoar Movsès ha diçzum ul, — Franchise, asile libre, ha Gie.*y, servicher ar prñphedFIisez, im iiic’hy. A l leud. Le mot de m inihy, a voa sqoëf gand al lovrenlez. — Cela semble venir de m eneh-ty, maison de moi­ m'a frappé l'esprit, qemeû-ze èn deus nes, uu de m en eh y v titre de moines, lieux sqoët èm p e n n ,a n dra-ze èn deuspigservant jadis d'asile. net èm penn. F R A T E R , garçon barbier, dibennerFRAN C IS C AIN.i’t/i^igM.TjSan-Francesad, pl. San-Francesis; un tad Sant- blé,au, u r b a r b e r ic q , dale’h-plad. Francès, pl, tudou Sant-Franccs. F R A T E R N E L , e lü , a vreuzr. — Une


FRÀ tftnìilé fraternel ïe , u rg ara u tcz a vreuzr, F R A X IN E L LE , plante, di ttayn. Van. ,ur garanté a vrredér. F R A Y E R , tracer un chemin, fraëa an F Pi ATE RN E L LE ME N T , en frère, e- hend, fraëa, pr. e t ; pilât an hend, pr. vel Ifreuzdeur, è c fii* daou vreu zr.— et. — S ttivez toujours le chemin frayé, heuIls virent fraternellement, beva a reont lyit iilau ah hend f r a ë e t , iit atau gact ével brenzdenr ou e c ’hiz daou vreuzr. m hend pi'let ou gad an hend gu ën n . F iiA T E R N lT /ï, carantez entre daou — Les saints nous ont frayé le chemin de la vreuzr,pe entre daou vignoun.pe entre vertu ; ar sént o deus fraëet deom p ou. daou dyégnes^ etc. pilet deom p ou disquezet^deomp a n PR AT RiÇT DE, mu n tr eus a u r breuzr. hend eus ar vertuz, an hend eus arver-r Van. m ultrereah as: U ur brér. — Fai^e un tuz a so bet fraëet deom p gand ar «ént. fratricide, m unira e vreuzr, pr.muntret; — F ra yer, frotter, frota o u d , pr. e t ; laza e v r e u zr, pr. lazet. Van. multrein touich o u d , pr. et. — L a balle a frayé ou laliein e vrér.1 — Catn fut le premier son chapeau et frôlé ses cheveux, ar bouled mes fratricides,ou a commis le premier fra­ èn deUs trém enet a re* e vléau ha touitricide, Cayn eo bet ar c'hentâ èn deus chet oud e docq. v. friser. — Il a frayé m untret e vreuzr ha græt ar c ’hentâ son habit A cette muraille, frotet èn deua m u n ir èr bed. e abid oud ar vo gu er-h on t. — Frayer, FilA U D E, tromperie, trinchéréz, fal- parlant du poisson, au temps de la généra* la g ty e z , tromplerez fin, ppl. ou. Van. tion, parat, pr. et; cou b la, pr. et; greutrompereh soutil. A l. d o ll, duyll. — n y a , pr. et ; teurel e V h r e u n , teurel e Fraude, l’ action de frustrer le roi de son had, pr. taulet. Van. parat. v. frai. droit sur les marchandises, flaudérez, pl. FRAYEU R ,peur, strabuilh , straTÎlh, ou; fla u d , pl. ou. i— Vendre en fraude, stravilham and, ppl. ou. — ■ Etre saisi da guërza ê flaud, guërza eûdan ar van tell, frayeur, beza stravilhet, beza sézyet pr. guërzet; flauda m a rc’ hadourez, pr. gand strabuilh ou„ gad stravilh, beza et. — Faire la fraude, ober fla u d é rez, stabuilhet. — Donner de (a frayeur, atrapr. græt; fluuda, pr. et. — Etre pris en v ilh a u r r e , strabuilha, ppr. et; rei stra~ fraude, beza qemeret ê f la u d , pr. bet. vilh da ur re, pr. roët. Van. sqonteiil. --Marchandise de fraude,m a rc’h a dou rezFREDAIN E. ». folie, libertinage. flaud, fagod, logodennou*.— Le lieu od F R E D O N , roulade, frin g ol, pl. ou 3 l’ on vend'de la marchandise en fraude, ar fringolérez, pl. ou; fringotérez, pl. ou. fagodiry, ioull al logodenn. S i c’ est du FREDO N NER, faire des f redans, frinvin, oslalliry vorn, fine 11, guïn cuz. goli, pr. et; fringoti, pr. et. —- Une voi» FRAUDER, tromper ~trompla ur re, qui fredonne, ur vouez fringolusoa frin-pr. tromplet; ober triûchérez ou falla- gotus, pl. m ouézyou fi-mgcins, etc* gryez ê qéver ur re.pr. græt. Van. trom* FREDON N EU R, qui fredonne, frin* pein gued soutilted. — Frauder, frus- goler, fringoter, ppl. yen. v. musicien. trtr quelqu’ un de son dtl, flauda tir reF R E G A T E , vaisseau léger, fourgadeiî* bennaè, pr. flaudet. Van. flaudeiû. v. pl. o u . — Frégate de trente canons, fourfr a u d e — Frauder du,vin, du tabac, de> gadeñ a dregont. — Frégate légère, four* étoffes, flau d a gu ïn , b n tu m , m ezer; gu- gadenn scaû; caravellenn , pl. ou; fust èrza ê cuz, pr. guërzet. s c a n , pi. fuston ; fust bihan , pl. o u __ * FRAUDEUR, flauder, pl. yen . Van. Capitaine de frégate, cabitan a foivrga>flauder,-pt. yon, yan. denn* pl. cabitaned a fou rgad en nou. F R AU DEUS E,flauderès,p/. ed. Van. id. F R E IN , fer qui se met dans la bouché F R A U DUL E UX , eux e, fait avec fraude, du cheval, mors, pl. you. A l ffru yn __ tromplns, flaudus, oc’ h, à, afi. Mâcher son frein, ronger son mors, suna FRAU DULEUSEM ENT, gaud trom- e vors, crignat e vors. — Mettre un frein plérez, dre droumpléçez* gand falla- d sa langue, lacqaat ur m ors var e dé^ud, g^yezj gand £ aad . lâch ât neodter èn « gdmiïsyrfuv pr. îç * -

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**6 FRE qcet; poësa e gom psyou, pr.poëset; tler- quenier les danses et tes ébats de nuit, ydac ’heledéaud,/J?\ dalc’liet, — Sans frein, rem predi ou henti ar festou-nos. F R È R E , breuzr, pl. brcuzdeur. Le z sans arrêt, diboëll, distrop. A l. dilïm yn . f R E L A T E R , falsifier, farloti, pr. et. ne ee pronotice pas, et est presque equipolVan. qeigfiin, pr. et. — Vin frelaté, guïn lent d un e. Van. b rézr, pl. bredér. — iariotet* guïn falset, guïn-qem esqel.— F rires germains ou frères de père et de mère, U n cabaretier se pendrait plutôt que de ne breuzdeur, eom pès. •— Frères consan­ /xts frélatetson vin, un tavàrnyerèn hem guins, breiïzdeur a aberz tad. Van. bre«s groueqè qent eguit m a vaneqé da far-» dér a dad. — Frères utérins, breuzdeur loti e Vio da l'alsa e vin ou da gue- aberz m a m m . Van. bredér a v a m m .— Frère naturel, breuzr bat-tard. — Frères jnesq e vin. FR Ÿ.LE.fmgile, bresq, goan, oc’h, an. jumeaux, breuzdeur guevell, id est± geF R È L O N , grosse mouche, sardoñneñ, melli; breuzdeur eus a ur m em ès cof!ad. Van. b red ér a g u r lioffid — Frère pl. ed , sardoun. FR E M IR , è tre ému, agité, f r é m i, pr. de lait, breu zr-leaz, b reu zr-læ z.— Beauet;irefrem i, pr et;from m i, scrigéa,/>pr. frère, breu zr-caër. v. beau. — T -us les et; scrigea g-.d oun ; cren a rag a o u n , hommes sont frères en Adam, ar bèd-oll crena gad a o u n , crena evel an dejyou, a so breuzdeur aberz an la d A d a m . — crena é c ’hiz b a rr-d elyo u , pr. crenet. Les catholiques sont nos frères en J. C .y -*- Qui fait frémir, scriju s, fr o m m u s , ar galolicqed a s o hou breu zd eur ê Je-; su s-C rist.— Les hérétiqaessont nos pauvres tarefemus. FR EM ISSEM EN T, tremblement, daz- frères cirants, au hcgu u od ed a so hon grèn , scrigeadur. Van. oreiûnadur , breuzdeur qeiz l’a zyet, sioüaz dezo. — Frères , religieux, breu zd eu r, iciig iu serich. v. frisson. FREN k lE ,lieu abondant en f rênes,o\m- sed. — Frcre laie, fr ère corners, breuzr licq, pl. b reu zd eu r licq. neg* pi. ou. Van. onneg, pl. eü. F R E S A IE , oiseau, garm elod, pl. ed, FRÊNE, arbre, o u n n eïi, pl. ou, ouü. ■ — D u frêne, ounn,co,adouñ. Van. coëd de garm i, crier; caouënnès, pl. ed .Van. omi. — De frêne, a ounn, great a ouf». garm eled, pl. eü; chevéch , pl. eü. F R E S S U R E , le cœut. le foie, etc, eou— Jidt&n de frêne, bizyer-ounn. — E cuelle de frêne, seu d ellou n u , pl. scudel- railhou, — Fressure de veau, courailk lue, corailhou lue, eoreën lue, calonen lou, scudiUy oun. lue. v- fraise. FR E N E SIE , fuwtr* frénesy. F l\EL' ,iouaged’ unvaisseau,frè\. Van. id FREN ETIQU E .lrenesyel, p l. tud freF R E T E R , louer un vaisseau, fréta ul nesyet. — Etre frénétique, frenesya,pr. leste, pr. fretet; qemeret è fret, pr. id. et; beza frenesyet, pr.bet. F R E Q U E M M E N T , alyès a v e a c h , Van. freteiû ul lestr. F R E T IL L A N T , ftûvfer, pl. yen ; fi­ ^ilyèa meurbed. FREQUENT,e* ordinal, paut,puilh,' cher, pl. y e n ; qeulusqer , qefïlusqer, o c ’ h, â,aû?ar pe/. a rear ord in al,arp ez a ppl. yen ; fin v-fin v, fich-fieh , fich-ec ’boare alyès a veach ou peurlyeçzû. lost.boulgcanUcq. Van.bouich-inunud FR E Q U E N TA T IO N , hantise, henta- — .Frétillant de la langue, bavard, fistil-! her. pl. yen. durez, dareiïipred, ppl. ou. FREQU EN 1 ER, henti, pnfetjdaremF R E T IL L A N T E , fiñverès, pl. e d ;fiprezi, pr. et; darem predi, jyr. et. Van. cherès, pl. ed; finv-finv, fich-fich; fis-» darem ptein, liànleiû. •— Fréquenter les litUorès, pl. ed. gens de b i e n henti an dud o n e st, d aFRET IL LE ME NT, état frétillant, qefremprezi an dud onest.— Fréquenter les flusq, q r u lu s q , fin vé rez, fic herez. — sac1ements, taustaat, alyès o u c’ b ar sa- Frétillement de langue, fistiîhéj ez,fistilh. cram an ch o u , p ' taü slëet; reeeo alyès F R E T IL L E R , s’ agiter vivement * qefar saeram auchou, pr. recevel. — F ré- Rusq, pr.et; fichai lie p c cç zj pr. fichetj


FRI

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4-ï ;

fitiral rt»nnudicq,pr.el; b o u lg c a d a p c p ’ fringus. *— Un fringant,un alerte, un dèn m u e, pr* boulget. — Frétiller de la lan­ feu l,u r p au trfeuloafrin gu s,p l pautred. v. frétillant. — Un jeune fringant, quist gue,ftsliiha, pr.et FRKTIN» r*£ttí, an amrevus, a n a m - donne du bon temps, u r fringUer, pi.frinrëus, an dilès. Van. en damourant, en guéryen; ur pautr disourcy ou disoucy, pl. pautred, etc. distéran, en deles. FR IN G U ER , danser, fringal, pr. uet. F R E T TE , lien du moyeu, frett,/?/. on; Van. id. v. frétiller.— Il ne fait autre chou frett honarn, pl. frettou houaro. FRIAN D, e, qui aime la chère fin e,fry- tous les jours que fringuer, gambader, se ant, pitouilh, blificq, lic h e z r , lip ous; promener, se donner du bon temps, ne. ra lip ju se r, pl. yen. fém. liehezrès, lipou- bem d ezn etra n em ed b a le h a fringal. —sès, fryanticq. Van.m orcér. lic h é r,ppl. L ’ action de fringuer ainsi, f tin gué rez.— y o n ,y a n . — Devenir friand, faire le friand, Fringuer un verre, le rincer, rinsa ur veziïy a n ta a t, pr. et. Van. id. v. affriander. ren, rinsal guëzr, ppr. et. F R IP E R , chiffonner, usa<pr. et; sauF R IA N D ISE , goût de friand, fry a n 7 ta ic h , lipousérez, lic h é z r e z , ppl. 011. tra, pr. et; con eh eza, pr. et. Van. couch ieiû , couçzyeiû . — Cet habit est déjà Van. lich ereah. FRICASSÉE, fritadenn, pl. ou. Van. fripé , usct ou sautret ou co n ch ezet eo fritadenn, fritadell, ppl. eü. — Une fri­ çlija an a b y d -m à gan d h â. — F r ip e r , cassée de poulets y ur fritadenn poûcined, manger goulument, frippal, pr. et. v. brif­ ur giblotenn, pr jubelotenn, ppl. ou. fer, briffeur. — Friper, dissiper son bien. F R IC A S S E R , cuire en morceaux, fri- v. dépenser follement. — F rip er, prendra ta, pr. et; ober u r fritadenn, pr. græt. dans les écrits des autres des pensées , des vers, etc., flippa, frip a , f r i p a i , ppr. et. Van. fritein, g o b e r u r frita d e n . FR IP ERIE, commerce de vieille s hardes, F R IC ASS EUR, qui fait de» fricassées, frigaçzer, friter, ppl. yen. Ces deuxmots taconnérez, traficq an ta co n n é rye n .— se disent aussi de celui qui dépense mal-à- Friperie, lieu où se tient le négoce, frippérez, flipperez, frip ery , flippery. —* Se propos son bien. v. dépenser. F R IC H E, terre inculte,tiryenn, pl.ou, jeter sur la friperie de quelqu’ un, le tirail­ dt. tir, tenvy et de yen, froid", doüarcoz, ler, sach a ha disacha ur re-bennac,p/J>\ doüar distu, doüar yen, doüar fraust, et; m ellat ha divellat u r re, ppr. et. F R I P I E R , marchand de vieux habits, pl. doüarou; fraustaiçh, pl. ou; lé to n , pl. o u ; doüar coundon. Van. b e rle , faço n n er, pl. yen ; taconn , pl. e d . — b r e lie , d o ü a r c o h , doüar p a u ë z , h a- Frip'ur, celui qui pille les écrits des autres, fripper, flipper, ppl yen. vreeq. ». terre, jachère. F R I P lÊ liE , ta co n n erès, pf. ed. F R IC T IO N , frottement du corps, froF R I P O N , voleur adroit, frip o n n e r, tadur, frotadurez. Van. frotadur. — Il faut lui faire une friction, redd eo ober pt. y e n ;frip o ñ , p l.ed . Van.fr ip o n ,p l.ed. F R I PO NN E vfriponnerès, p l.ed .V a n . u r frotadurez d e ià ; mieux : redd eo ober u r frot ou frotiçq dezâ, redd eo e friponnneli, pt. ed. F R IP O N N E R , escroquer, fripôni, fri* frota un neubeud. F R IL E U X , euse, fort sensible au froid, ponnat, ppr. et. Van. fripponneiñ. F R IP O N N E R IE , friponnérez,p/.ou. rividicq, an noëd icq, o c’h, â. Van. aneouëdecq, oh, a n . —-Une personne frileuse, Van. friponnereh, frip on n ach . * F R IQ U E T , ustensile de cuisine, friun dèn rividicq ou annoëdicq, pl. tud rividicq,etc.— Untemps frileux ,qni donne qetès, pl. ou. v. icumoire. FRIRE; frita, pr. et ; ober u r frita ­ du froi(l, un araser rivus ou anuoëdus. FRIM AS, grésil, frimm. Van. id. v. denn, pr græ l. Van. fritcifi. — F riredu poisson, frita pesqed, o b e r u r fritadenn glaçon. FRIN GAN T, e, fart éttUlé, fcul, frin- besqed. — Rira et frire, sc divertir et disgu«5 oe’h, aü.— Ckeittl fringm t.m a re ’H


FRO ' FRO L ’ action de frire, fritérez, fri ta dur, fri- you. Oit fermait cugull. — t r o t , et qui couvre la tête d’ un moine, i r o c q , pl. ou. tadurek. Van. fritadell. Froc, id est, grosse étoffe dont les moines F R IS E , étoffe, f r i z , m ezer fri*. F R IS E R , rendre crfpu, faire cotonmr s’ habillaient. — Celui qui a quittéJe froc, un drap, groignoftni, groign on na, ppr. difrocqet,dÌ8coiigoullyet.».í/i?//*<jf««r.j‘«t. — Drap frisé cwmme il fa u t, raézer Ii a pris le froc, lroqet e o , cougoulyet groignoûnetm ad, me?cr groignonnecq eo eat eo da vanae’ h. —- Friser, plier du linge en manière de peFHOID, e, corps privé de chaleur, guien, iites ondes, p o u lo u n eza , pr. et. — Des yen, oo’h, an. Van.yeiii, oh, a n .— Fort serviettes bien frisées, selvyedou poulou- froid, yen b r a s , yen sclaçz, yen meur­ nezet coandt. — F fi**r, parlant des che­ bed, guien Scourn. — Un vent froid, un veux, rodella ar bléau, pr. et; golTri an avel yen ou guien. — 'Froid, e, modiré, b lé a u , pr. et; frisa ar biéau, pr. friset. pose, lént, parfedd, o c’h, à, an; y e n .— Van. friseiû ou frisotem er bléü---- Des Un ami froid, ur m ignoun lént. — Un cheveusb frisés par artiftte, bléau rodellet style froid, ur fæ çzoun disaour ou yen eu goffret ou friset. —- Cheveuùs naturel­ da parlant ou da scriva. — Faire froid lement frisés, bléau rodellecq. — F r i­ d quelqu’ un, être froid à son égard, be4a ser, frôler, trémen ê rez, tréiaen a rez, lént ên andred ur re. — Faire froid d pr. et; m ofm ct é biou un dra pe ê biou quelqu’ un, lui fai^e un accueil froid, diw rrtfpr. cet, eat. Van. trémen eb iaou . guem eret lénl ur re, pr. id.; oberundi* v. frayer. — Il a frise la côte, trémenet guem eret lént ou yen da urre-bennac, èn deus a rez oh è rez an aud, eut e o e pr. græt. Fraid, froidure, guienyeñ, b io u au a u d , eat eo ê rez an oad ou è yen yen n, yenigeü, guienigeû, yender, rezzed an oad. — lia. frise la corde, tiare guieuder. Tous ces mots signifient froid, eo bet dezaù beica crouguet, da eo bet en tant qu’ on se le représente comme adhèdezà beza laaeet ou beza heget. rm t d un corps, à l’ air, d l’ eau, etc.; maisI F R IS S O N f tremblement de la fièvre, en tan t que le froid Saisit le corps de l’ homme, eridyenn, id ést, cre/.n-yen. — Frisson, il s’ appelle,en Léon, riou. A ill. annoed. iremblement du froid, creznyenn, evezn, Van. aneoëd. Burlesq miûturd, mitard. creznadur. Le z se prononce comme un e. A l. ri il', oërr, addoër, Oëdd. adduëdd. F RISSONN Ê M lïN £,tégt.rfrisson, daz- Burlesq. ar goubyon. — J ’ ai amassé du g iv z u , dazcrezni, fioid, riou am eus destumet ou gouneFR ISSO N NER, avoir te friss0n,crezn a, zet, dastum et èm eus anuoëd, annoed pr. e t; ca h o u t e rid y e n n ,’ cahout crex- èm eusserret au gouneëi,serret ém eu s nyeHu,pr. bet. Van. creneiñ. - F rissonner, argo u b yp n . Van. serret em es anoëd, avoir un frissonnement,dazgrena,dazcre- serret è o ie u s a r g o u b y o n . — Faire froid, îina, ppr. et. — Sa seule vue le faisait f i- riva, pr. et. v. froidir. — Il fera froid, ri­ jionner, dazgrezua a rea ou crezna a rea va a rayo, riva a ray, riou a vezo. — Il ventre m a er g 11«lié. fait f'o id , riva a r a , riou a ra, annoëd MU SU HE, i vinëiw.Parlant des frisures a ra, yen ou guien eoan ezy, yen eoan sur te front, un dit burl. neiZyou logod. amser, rivus eo an amser, yenyen a so, F iU f , e, iritet. —- Peinons frits, pes- yender a ra. — Qui donne du froid, ri­ tjed frUet» ». frire. vus, annoëdecq,op’ h, à,a à.v. froidir.—] RITUHE, (totion et manière de ce qui Le murbrtdonrie du froid,hrm æ n-m arpr pspfnt',' fVitiiur, so rivus dre natur, uat ur eo d ’ar mænF iU Y O L E , vean, vnsn, dibroŵd, dis m aeprbesa annoëdecq ou rivus.*— Pen­ oc’h , an. Van vaëu. — dant la rigueur du froid, ep a d arbraezà iLd’cti'ib fritote} isciis f ë a u , digarez. — rip u , a^clocq ar braçzà guienyenn , è &y* prufiét pour des c/mes frivoles, ur, pr'o- culuun ar riou, ê creiz au amser yen » evil tra ou ùislær. dre an am ser ar yenà ou ar g u ie n â .—> ì’ r í ö & , habit iitofUitt'Aj, eQugoull', pt A voirf’ wiVjCuhou» 1 iou, cahoitf uanoêd,

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FRO 4 îq FRO Avoir}a vint**— -Grain de froment $ guïnizeu , beza î Ẁ f , ppr. bet. v. froidir. grand froid, cahout riou b r a s , cahout pl. guïniz. Van. guueh eu, pl: guñeh.— u n an n ocd ferm p \,pr. bet;sca rn ila g ad Pain ae froment, bara g u ïn iz. — Pâte de ar riou, pr. et; beza seyzet gad ar riou; froment, toaz guïniz. — Farine de fro~ i'rita gatf ar riou ou gad an animëdÿpr. ment, bleud g u ïn iz .— Crêpes de froment, cl. Van. eo devoui un a n e o ë d b r a s ìen craiŵpoës guïniz. — Terre d froment} devout er' m itard, or. bêt. — Segaran- doüar g u ïn iz . — Terre ensernencçe de froppWWMi p . . ^ F rotir dit froid, hem zifenn o u c’ h ar riou, \mcnt, guïnizecg,//l. -guïuizegou p". et. H.-Léon, èn hem zofferi, pr. eU ment blanc, g u ïn iz gt<enn, gtnm z scanr dilh t . blé noi>\—Froment ràiïge ou locar, — Froid, morfolidiire, morfont. F R O ID E M E N T , sans s'émouvoir a ez guïniz ruz. PrèsQnim per, guïniz seaudilh. — Froment d’Inde, ou mais, gu ïn iz lén t, gad lentéguez, FROIDEUR, qualité de ce qui est froide furrtu-qy, e<t Indes. F R O N C E R , faire des p lis, fro n ç z a , gu ien yen n , y e u y e n , yéiid ër, ỳenigtẄ ■ — La froideur du marbre, de l’ edu,etc.,dv pr. e t , cuilha,/?/'.et; r id a , pr. et. Van. yenyen e«is ar ma.rpr , eus an dour.— ridein , frouceiû. -— Froncer une-jupe, ul lostenn, rida urvros. -FronLa froideur de l’ h u er, ar yeuigenu ou a r froneza * gu.eunyenn eus an g o a ñ , arỳenyencm cer une jupe trop longue, la raccourcir , ar yender eus ar goan. — Froideur, in- poulouneza ul iosteiïn, etc.-, pr. poudiff rente , len iégu ez, y eu yen n . — Avec louuezet; criza u r v r o s , e t c ., pr. et.--■ froideur j gad lentéguez, èu ur fæçzoun Froncer le fron t, fronçza ân l a l , rida e lént ou yen. d a l, criza e.d a l ou an ta l; ridenna, pr, F R O ID IR , perdre sa chaleur, yenaat, e t.— Froncer le sourcil, sevel ar gouripr, yenëet; guienaat pr. guiènëet. Van. iiou, siîvcle c ’hourinou , pr. savet." F R O S C I S , p/ts qu’ on fait à urne robe, yenyei n,pr. e i .— Froidir, causer du froid, yen a pr. yenet ; riva , pr. rivet ; anuoë- ‘•ic., trou ez, pl. 011; ri d , pl. o u ; p o u d j,pr. a il n oëdét. Van. ^yeyneiû, a ii'o ë - iounez, pl. o u ; c*'it , pl. ou. àeiù,ppr.et.— Froidir, arhaSser du froid, F à ü > i)J b j instrument de corde pofir riva, a n n o ë d i, ppr. et. Van. auëoëdeiû» lancer lies ptef'res, baUramui , p i ou ; Froidir , refroidir «pris avoir eu chaud, ta lm , pl. ou ; b e ta im , pl. on. Van. tul.n, pl; eïi.--Uue fronde, ur val! raim n, m ô rfo u a ti, pr. et. FR O ID U R E , froid, venyeun , riou, un d a im , ur v e ia lm , ur vèdalm . — ■ annoëdi Van'. y e y u a d u r v aaoëdadur. David tua Goliath avec une fronde, David F Ìvül ä ä É 5I F N T -, action de froisser, pa ue edo ç ’ hoaz ueiAed n r c ’h rü a a broustére/., brous! ad ur. lVicqérez, fric- bau lricq, a la za sa rg e a n t Golyath gand. q a d u r , freuzérez, b rév é rei, brévadur, un laid naliram m . ’ iieúzadur. Van. üastrereh. FR O N D E R , lancer des pierres avec un9 F R O I S S E R , b ié v i, bréva , ppr. et ■fronde, ta h n a t, pr. talm^t ; hoari gad brousla» pr. et ; fricqa, t'reuza ,ppr. et. an va itra m in , pr. hoaryet; striui qa Van. tren ein , breüeiù.— Froisser çontre mein gad ur vedalm , pr. slrihcqet. quelque,c/<o,se,flastra, pr. et ; i'ricqa oud, F ïiO N D E U it, bai&rammer, pl yen; etc. ; treuza oud , etc. Van. fl jstreiô 1aim er, pt. yen. u a h , etc.' Froisser, briser menu, brùzuF R O N T , le haut du visage, tal ,p l. ou; n a , pr. et. Van.-'brehonneiû. an tal. Van. id *, pl. eü. — Celui qui a F RO M AG E, fou rm a iv h, ou'. A i, haûs. un grand fro/it, ia le c q1 , pi.’ talègued ; f i 1ramage d*Angleterre, tburm aich 11alfaçzèeq, ppl. talfaçzegüed -, tallaçSa.i\s.~-Fromagede'11)1lande, fourm aicli'zéyen.' — Blesser quelqu'un au front, liodandès. — Mqrchànd de fromage, four- jbleçza eçza u urxe-bcnn r r e -b c n n a c èn ta l, p>\ btecÈset m a ic h e r , pl. yen. UBurlesq. bà!Ïhay/»\ bailhet; o l)e rb a i(, FROMENT, blé, guïniz. Van. gnneh,|ppr.I I _ _ _ _ _ _ I tai _ _ _ _ _ _ _ t. v . grÂîî. —| Front _ ride, ridennêt. -ginii’i î , gaiiJh , g'ü'âiii.—- Bÿ frvîrttnt jïfroticér. *** jP fcrtt-i-fro n iy tëteS-U te , l

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FRU *3e FRU tal-o u c’h-tal, penn-ouo’ h-p'cnn, façz- o c’h , à , au •— Une vie frugale aide beau* o u c ’ h-façz. — De fron t, -par devant, a coup d conserver la sajité , u r vuëz ternd a l, rac ta l, a zia ra u cq .—Front, impru­ psrant ou moderet a astenn buezéguez denceî, divergontiz, tal divès , harzidi- an dèn. F R U G A L E M E N T , gand m o d e r , è g Uez.— A uriez-vous le fronl de le soutenir? h a c ’huy oz péz an divergontiz ou au m o d e r , gad tém pèrauçz. F R U G A L IT É , tem perançz , moder hardizéguez d ’e soit te n ? ha c’ huy tîz péz un tal divès ao u alc’h ou qer divès èn dibri hac èn cva. F HUIT, frouëzen, pl. frouêzou, frouevitsouten qem eû-ze ? ha c ’huy a gred ëz. Van. fro ë h e n , pl. froëh ; frehen, pl. té hep méz e souten ? F R O N T A L , fronteau, talgueii,/?/. ou; freh. — Un petit fru it, ur frouëzennicq. — La queue d a fn iits, loslicq an frouëz# taledenn, pl. ou. FR O N T IÈ R E , limite, m arz,p l. you; — Fruits d’ it e , frouëz h a n v e c q , froëz b o rd , pL ou. v. limites.— Lu frontière de h a u .— F ruits d'hiver, frouëz goanvecq, Bretagne, rwarz ou bord B reys, ur bord froëz da viret. — Fruits précoces, frouëz ou ar marz eus a Vreiz.— Ville frontière, abred, froëz primi, frouëz ha&tif-mëur. kajr var m arz ar rouantélez ou.arbro- Van. freh q en tra t, qeiRrat.— Porter du fr u it , douguen f r o u ë z , ‘pl. douguet ; v iu ç z , k æ r var bord an rouantélez. . F R O N T I S P I C E * face d’ un bâtiment, fro n ê z a , pr. e t .— Le fruit défendu du pa­ talier, pl. lalierou^talbenn,/>/.ou; an radis terrestre, ar fr«ui;z divennet eus ar barados lérés. — Qui ne porte pas de portai,/?/, you; diaraucq. Van. id. . F R O T T E R ,frota,pr. et. Van. froleiñ. fruits, difroùëz. B .-L é o n , distrnich.—* î— Frotter le plancher, le nettoyer, frota F r u it, utilité y talvoudéguez, profid.— ar plainch.— Frotter ses dents , i’rota e Tirer du fruit de quelque chose, obér é zéntouan délit.— Frotter du blé avec des brofìd eus a un dra ou gad un d r a , pr. sabots dans une auge, a m b lo d i, pr. arn- græt ; lacqàt un dra da dalvezout ou. da bludet, de b le u d , farine, frota ed,frota dàlvout. FRU IT AGE , toutes sortes de fruits , g u ïn iz-d u .— Se frotter conrme les gueux, talasqa , pr. talasqet ; ober dansicq an frouëzaich , ar frouëz. Van. er froeh , o s p ita L — Frotter quelqu’ u n , le battre, er fre h .:— Vivre de laitage et de fruit âge, frota ur r e , frota caër ur re , frôla ur beva gan d læ zaich ha frouëzaich , beva re qen na fu ou qen na stracql. r* re­ divar al leaz ha divar ar frouëz,/?»*. et. FR U IT E R IE , froüezérez,froëz-lec’h. passer. — Se frotter contre quelqu’ un, en F R U IT IE R , ère, qui porte tys fruits, hem frota oud ur re,attacqi ur re,ppr.el F R O T T E U R , qui frptte, froter , pl. frouëzus, oc’h , â. v. fructueux.— Arbre fruitier, guëzen frouëz,/?/. guëx frouëz. yen. Van. froïour, pl. yon. î— Marchand fruitier, frouëa^ër, pl. yen; F HOTTE U S E , frot» rès ,p l. ou. F R O T T O IR , ce qui sert « frotter, fro- m arc’ hadour fro ë z , pl. m a rc’hadouryen froëz. iu ë r , pl. ou. F R U IT IE R E , frouëzaërès, 'p l. ed; FR U C T IF IE R , porter du fr u it, frouëza* pr. frouëzel juloiiguen fr o u e z , pr. m arc’ Rulourès frouèz. F R U S T R A T O IR É , jqui frustre, vain, douguet; profila, pr;iprofilet* F R U C T U E U X , cm.««, irout*zus,fi’()ë- inutile, vean, dieffed, dibrofid, o c ’h ,â . zus , sperius, slrujus, oh., aii. — Ter­ — Rendre un arrêt frustratoire, ou une loi, roir fructueux, cartel! ou d oü irfroëzu s renta vean ou dibroGd ou dieffed uu ou slrujus. — Arbre fructueux, qui pro­ a r r ê t , pe u l lé se n n , pr. rentet. F R U S T R E R , tr o u m p 'a u r re-bennac duit abondamment , guëzen spcrius ou oud e la cq à l cia goll e vir, obéi* da ur ïïquëzus. B .-L é o n , guëzen slrujus. ‘FRU CTUEU SEM ENT , utilement , rc diouëri e dra ou e vir. — Ils ont été garni frouëz', èn ur fæçz;>i'n Çrouëzus. frustrés de leur espérance, troum plet int F R U G A L , «iV^moderet, tem pérant, bet è» o spy ou èn o e$pèr> diouëri a


FUM 431 FUM rèncqont ar pez a espèrent tìa gahout. ar m o g u e d .— Fum ée, vapeur qui sort d>s F U G IT IF , ive, qui fa it, qui se cache, viandes chaudes, m o g u e d e n n , pl o u , dindan cu z , nep so èiidan cuz. Van. è m o g u e d ; c ’ huëzenn ar c ’ h ic q , a r m o teh . — Il est depuis Iong-temos fu g itif, ez lu .^ -L a fumée du vin, m ogued ar g u ïn , m a pell-so èûdan cuz où dindau cuz , m oguedenn a r g u ïn , ar m ogued eus a r y a point de fumée sans feu , pell-so abaouë m a èn deus qemeret an teac’ h ; pell a m serso a ba èn deus fea- ne deus qet a vogued bep ta iro a Dibaud c im in a l a vogued c ’hct ou a ba ze c u z e t.— Cain devint fu­ A-nèz na véz fan èn oaled J g itif après le meurtre de son frère, Cayn Dibaud den èn deus goal ren om , ayoa baleand goude m a èn devoa lazet Na véz d o ü a r , ma na de tom. e vreuzr. FUMEtôt, jettr de la fumée . m ogu eF U I E , petit colombier, b o ly e r , pl. bod i , pr. e t; m o u g u e d i, pr. et. Van. m oJyefou ; cam p r ar c ’houlm ed. FUI SI, prendre ta fuite , tec’ h e t, te- güedein , m ouguedeiû ppr. et. —Celte c ’ h e l, ppr. te c ’h e t; qem er an t e i c ’ h , cheminee fume , la fumée rentre dans la pr. qemeret ; ach ap quyt, pr. achapet; c h a m b r m oguedi a ra ar cim in a l-m â , d idec’het,pr. id. Van. le b , teheiii, pprÇ\ m oguedus eo ar c i m in a l - m a û .— F u ­ tehet. Phrase bretonne proverbiale : içz mer , parlant d'une cheminée dont on voit g a n d h â ,m a r te a c ’h; h a o ia n na deae’ h, de dehors sortir la fumée, d iv o g u ed i. pr. dideac’h ; poursuis-le s’ il fuit ; et s’ il nt e*.. — On n'a pas dîne , ta cheminte fume fu it, fuis toi-même.— F u ir une chose, l'e- eAcore, ne de qet goud e lein, divague** viter, s'en garder, teac’het dioud un di a ra c ’ hoaz ar c im in a l. — Fum er du d r a , pr. id. ; dihoall oud un d r a , hein tabac, but;iini,pr. et; butouat, b u tu n v dihoaü oud un dra ou dioud nu dra , pr. butunet ; moguedi bulun,/>r. et. pr. hem dihoailet.— Fuir le vice et xuivre Van. butum eiíi. b u liin eiû , b u tu n a t.— Fum er, exposer des viandes', etc. , d la ta vertu, teac’het dioud ar viçz ha praticqa ar v e rtu z , dihoall oOc’h pep viçz fumée, moguedi,/>/\et;moguedi q ic q .— ou hem zihoall o u c’h pep viçz h a h e u - Fum er, flamber, suiiha . pr et. — F u ­ mer ( mettre du fumier sur les terres, téylya ar vertuz. F U IT E , action de fu ir, teac’h, tec’ii, la, lé y lat, ppr. iéylet; témpsi an doüar, teac’ hidiguez. Van. teh — Mettre quel­ pr. témpset, Van téÿliein , téyliat en \ qu'un en fuite, larqaal o r r e - b e n n tc da doar. deac’ h e t , pr. Iecqëet ; ober da ur re FU.MET, vapeur agréable du vin, moteac’het ou qem ;ret an teac’h , pr. gré­ guedeunicq c ’h u ë e q , m oguedicq saâ t , græt. v. fuir.— ■ La fuite du vice, an ourus, teac’ h dioud ar viçz. FU M E TER U E, plante médicinale, FU LM IN AN T , ante , qui fulmine , fl n n u i-d o u ar, ilém m eter. Van. m o fou ltru s, fouldrus , g a rm u s, trousus , guede n-d oüarv. o c’h , â , añ. Van. foëldrus. FUM EUR, qui fiimedu tabac, b u tu FULM IN ATION , exécution d'une sen­ ner, pi. y e n ; b u tu m e r , pl. y e n ; m otence d'analhême, dilançzadur an escu- gueder-bntum , pt. yen. Van. butunour* m un ugu en n. b u tu m o n r, ppl. yon yan. F U L M IN E R , tempêter, faire du bruit, FUMEUX., euse, qui jet le de la fumée, ©ber un trous b r a s , ober m anaçzou m o g u ed u s, m o g u e d e c q ,- o c ’h , à , an. b r a s , pr. græt ; gourdrous ca ls, pr. et. Van. id .— D u vin fum eux, guïn m ogue— Fulminer, v. excommunier. du8> FU M AN T, ante, m ogn ed us, mogueFUMIER pout fumer la terre, téy-1. pl. d e c q , Qc’ h , â , añ. Van. id. téylou. Van. fé y l, pl. télyeü. v. engrais, F U M É E , vapeur du fe u , m o g u e d , marne. — Monceau de fumier, bretugneñ, m ougued. Van. id. delà, m ouga, étouf­ pl. ou ; bern téyl, pl. b ern ou -téyl; b u rfer, v. f «u. —iflfoirsi de famée , d u çt gad lu g u e n n , pl.. 011. Van. b e rn -té y l, pt.


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FUR

FUS

Furitñss b e r n e ü t é y l; an d évrecg, p l . andévré- o c’h , à , aû. v. s’empo) 1er. gni ; t é y le c g ,. pl. eü. Menu. ftimitr., d'habitude, qui se met souvent en fureur, m anou * téyl yen. — Fumier chaud,iéyl diboëlius, oc"h, an. — C ’ est le plus ftt~ tom m . — Amasser du fumier, destumi vieux de tous les hommes, ar.fnlòruezd téyl, destumi manou,, pr. e t ,— • Mettre dèi, a ouifét da vellet co , T»iscoaz dibole fumier par petits monceaux duns le champ, ëlh içzoc’ h dèn ne yelzoc’ hv — Devenir Vaib c a rd e la t, />r., cardelet. Ce mot furieux, fulori, pr. et; diboëlla. pr. e!» semlde renir de cardenn , litière, ou de FURIEUSEM ENT , èu u r fæezoun cariiq eilati brouetter. Iréon et ailleurs , fulorusi, gand fulor. FU RO N CLE , clou, besqed, pl. on, iûgala téyl. pr* et ; sqiülha téyl, pr. et. FUNEBRE. qui regarde le s f titérailies, besqidy ; droucq sant &myo. v. clou, àaparch an! o u c’lian efiterrainam'hoM. K i -yo. — Le furonfle'.a rentré au lieu de s— Pompe funèbre, tud ar c ’b a n v , arso- suppurer, qizet eo an h e&q**d . F uron­ lénnyez eu? a enterram and ut persou- de qui suppure, g o r, pl. y o u , on ; hesnniclr a reme req. —-Oraison funêbtt, qed brein, besqed br»»inet, hesqed go­ m é ijid i g m z un dèn a remet cq-a véz r e t . besqed a daul lin. — Qui est sujet à avoir des furoncles, besqed u s , gorus, maro. F U N E R A ILL E S, enterram aud.r. oh- suged d a’n hesqidy. sèques. FUliTT ' EM EN 1\ « la dérobée, êcuz, FUNER ATRE , a apa reliant oud an h e p r a t d è i i , lu p gouzout da zèn, evel efiterramand. — Les frais funéraires , ar ul laër. misou eus an eôtvPirarnand. FU SA IN , arbrisseau dont le fruit s’ &pf FUiN ESTE, disëup.disêuius.droucq- pelle bonnet-carré, plantent) guëizid y, êurus,t ruezus.oc'b.â.aû. Van. trnhëns. coad guërzidy, plant en bonedou qor« Unemartf/Wfslp+t rmai «>d sëur„ur marv neeq. Uuezus.--. Cejour lui fu i funeste,un dei?. FUSEAU, instrument pour filer, guërze a vpuë disënrus ou droucqëurus e- zid, pl. y. Van gourhed, pl. y; guërbid, vithàn. <v pl, gu ërh td y. — Un fuseau, ur verzid. I FUUET , 'petit animal, furcd , fl. fti- Fan. u r ourhed, ur üerhid. — Faiseur reded. furedru —Fnrrl. homme curieux„ dt fuseaux,gnerzider,pl. yen. Van. gour* f< u:eli« r, p!. yen; !ür< b er, pli yen; fu - hedonr, guërbidour, ppl. yon , yan. *| r e d , pl. fùredêd. F l SEE. fil sur le fuseau, guërzidad, . F l k i/ l Ei'i. chasser avec un furet, fu- pl. ou; guërzyad neud, pl. guërzyadou, redî .* pr. et .--F u r e te r , chercher p rtout Van. gourbejad, guërhyad, ppl. eü. — s comme un fu ret, fu r c h a , pr. fu relie I ; Une- petite fusée, ur verzidadieq.— Croi­ fé n rc h a ll, pr. feu rch et; furedi, ser le-,fil sur la fusée afin qu’ elle ne se broltit. F U R E T E U R , fu rch e r, pl. yen. le point, croaza an neud var ar verzidad FUKEÜR , furie, emportement violent, evit ne reustlo qet. Van. brudennein fu lo r , pl. y o u ; d iboëll, pl. o u ; caliou- ur ourrejad eit na vouronilho qet. —; ad-fulor, pl. cahouajou-fulor. — Avec Fuseey artifice, iüsenn, pl. ou. — Jeter fureur, avec furie, garni f u l o r , gad d i ­ de* fiksees, teurel fusennou èn e a r , prJ boëll ,'è n itr fæçzoun diboëllet ou fu - taulet. lo re t, gand ur gabouad fulor , èn ur FUSIB.LE, qui peut se fondre, teuzapl. gabouad fulor. — Se mettre en fureur , Van. téabl. — Tous les métaux sent fu­ ftijivri,p>\ e t; bem laeqaat èf-ulor,prv sibles, an oll metallou a so teuzapl, pep bem îaeqeat , hem ’ Iecqëet. seurd rnetall a allenr da deuzi. FURIE, colère, diboëll* pl. ou. v. ar­ FU SIL , arme â feu , fu s u ilb , pl. ou. rêt au mot écheveau. — Furie d’ enfer, lai 'Vctn. aqebult, fusilh. — Canondefusil, rage d’ enfer, an diboëll eus an ifern. ». eanol fusuilh. v. fût. — Pierre à fusil, îfureur, rage. m æ n fusuilh, pl. m æ in fu su ilb .-Deuet, FU RIEUX » euse, fu lo ru s, diboëllet, tr ẃ f u tils, diou , t iy r fusn ilk.— Tirer


FUT

G AD 455 F U Y A R D , e, sujet d s'enfuir, te c ’hu s, custum da d e c’het. — Fuyard, qui fuit effectivement, tec’her, pl. yen ; reder, pt. yen; a e ’haper, pl. yen. — Poursuivre les soldats fuyards, poursu an d e c’h eryen , pourcliu a r redéryen, pp/. et.— Pigeon» fuyards, coulm ed gouëz, cou lm ed a zia»

un coup de fusil, ober un tenn fu s u ilh , pr. græt ; leusqel un tenn fu s u ilh , pr. lausqet ; tenna ur fu s u ilh , pr. tenuet. Van. tennejû ou losqein un aqebutt.— Fusil, briquet, direnn, pl. ou; un tenntan. Van. delin, pl. eü. FU SILIER, soldat armé d’ un fusil, fu vea». » suilhcr, pl. yen. F U S IO N , fonte des mèta,ux, teuzidiG guez an m etallou, teuzadur ar metall. F U S T IG A T IO N , scourgérez, scour* G AR, raillerie, moquerie, goap, goab* gezidiguez, foëdtérez. goapérez, guap. — Se divertir d des gabs F U ST IG E R , fouetter, scourgezacaër, ou dgaber, goapaat, pr. ëet; cafo u teb at pr. eti foëdta stardd, pr. et; fusta caër. o goapât, pr. cafet. t?. moquer. F U T , bois de fu sil, fu s t, pl. o u ; fust G A BA R E, c o b a r , pl. co b iry ; gobar* fusuilh ; guële fu s u ilh , pl. guëleou. v. pl. gobiry. Van. cobal, pl. eiï.— Grande, affût. — F ût ou hampe de pique, de lance, gabare, gobar v r a s , c o b a r vras__ Ga­ fust goaff, fust goao, fust im pyod, pl. bare de riji< co b a r roüe, pl. Cobiryroûe. fustou. —- F û t ou futaille, tonneau, fust, G A BA R IE R , batelier de gabare, goba* pl. ou; fustailh, pl. on. Van. id ., ppl. eü. rer, pl. gobaridy; cobarer,p/. co b a rid y . — F û ts neufs, fust n éver, pU fu sto u ; Van. cobalour, p/.cobaleryon.— Gabafustailh névez, pl. ou.-— Vieux fûts, fu s­ rier, celui qui charge et décharge lis navi­ tou coz, fustailhou coz, fustailh coz. — res, portezer, pt. portezidy; d ouguer,p/„ Mauvais fûtr; coz fustailh. — Goût de yen. fém. portezerès, douguerès,pp/. e d . fût, goût de bois, blas ar fust, c ’huëz ar G ABART, modèle de vaisseau, tau-' fust. — Ce vin sent le fût, blas ar fust ou lenn-lest, pl. ta u len n o u -listry ; m e fflc ’huëz ar fust a so gand ar guïn-m aû. praich-lestr, pt. m ém p ra ich o ü -listry ; F U T A I E , bois de grands arbres, coad gobary. uhel ou discoultr «u divarrann , id est, G ABATINE/ goapérez, pl. tft^goapa-* bois non émondé ni d émonder. durez, pl. ou; bourd, pl. ou. v. trompe-» F U T A IL L E , mui aides v. fût. rie. — Donner des gabatines, ober bour-' F U T AINE, étoffe de coton, fusteñ.- — dou OMgoa pérez otfgoapadurcz, pr. græt# Brassière de futaine, 1rocqeden fusteñ, pl. G A BE LEU R , gabelour* pl. yen. loqedennou; m an ch ao u fustenn. G A B E L L E , impôt sur le set, gabell, a r FUTAIN IER, fustenner, pL yen;fus* gabell, guïr ar roüe var an h a u len n .—? tennour, pl. yen; guyaderfusteü; m ar- Gabelle, grenier d sel, grignol h au len n . c ’hadour fu ste n n , ppl. yen. G A B E R , railler, se moquer- d, gab. FUTJÈ, parlant duvin, fuslet, guïnfusG ABRIEL y nom d’ homme, G abryel 4 tet. — F u té, rusé, fin, soutil, o c’h , à. ïr a b y e l. — Petit Gabriel, Gab icq, Ga-< —t- C ’ est un futé, u r pautr fin e o , fmà bryelicq. — Saint Gabriel, an are’fcieï pautr, finâ m ap, soutilâ ma». sant G abryel. F U T ILIT É , v. bagatelle-i GABRIELLE,n<ymcf«/em7ni» Gabryelas FUTUR, qui est à venir, da zonnet, —-Pe<if«Ga/>m/k,Gabryelaïcq,Gabicq. a so da zoûnet. Van. id. — ]Le temps fu­ G A C H E , vieux mot qui signifiait gâ-* tur, au amser da zoñnet. Van. en am- teauÿ aujourd’ hui, pain platf gacheñ, pL sér de zonnet. — Dieu seul conviait cer­ ou. ». échaudé, gâteau, — Une gâche d’ a­ tainement U futur, ne deus nem ed Doüe voine, gachenn qerc’b, pl. ou /Van. eu ïgn liep-qen a guem ent a ene ê güiryonez qerh, pl. c u ig n e ü qerh* ar pez a so da zonnet. — • Les futurs f-' G A D O U A R D , vidangeur f seafzer ar poux, t. de notaire, ar pryedou d a zoû - priveiou, pl. scr,rzéryen. GadouardSem­ »etr ar pryedou goude-hçj*. . ble tenir de c a d o r -d o u l, ckdise-perçée* 9#


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GAI GAG • G A F F E , perche armée de croc, ur b i- Je gage'dix ccus que non, m e a lacqa decq ẃeoëd ê c la u stle n e deo q e t, m e lacqa déau, « r c'haff. G AG E, nantissement, goêstl, pl. a o u , d ecq scoëd ne d e o , m e gouch decq ou. Van. gloëstr, pl. eü, — Rendez-moi scoëd ne de. GAGEURE, pari, c la u stle , claustre*, mon argent et venez retirer vos gages,'dlgaçzit din va a rc ’hand prestet ha deuïl ppl. ou. Van. eoustele, coustle, ppl.eü. da denna ho ooëstl ou hô co ë stlo u .— — Un* gageure, u r glaustle, u r glaus­ Gagesy salaire de serviteurs, coum anand tre. Van. u r goustle, u rou stele. G A G N A G E S,terre labburées ou d labou­ g op r.— Servir d gag^SjCoumananta, pr. et. •— Etre aux gages de quelqu’ un en qua­ rer, doüar gounid, doüar gounidcc, pl. lité de domestique, beza ê coum anand douarou gounid ou goùnidecq. G A G N A N T, e, qui gagne au jeu\ goug&d ur r e , pr. bet; coum ananta gand u r re-bennac. —* Faire ses gages, ober nidecq, pi. gounidéyen; n e p a e ’ houni. G AGN ER, faire quelque gain, gounit, cou m an an d , « b e r e goum anand, ober gopr, oher e c ’h o p r , pr. græt. — J ’ ai pr. gonnezet. Van. gounit, pr. gounyet, sept «eus de gages, deux chemises et deux gouneet. v. profiter. — Il gagnait sa vie ’ paires de sabots par an, seiz scoëd c o u - d travailler, goun it a rea e vuez o laznanand èr bloaz diou roched ou diou bourat, e vuezéguez a c ’hounczé o ldhivis ha daou re voutou prenn a m eus. bourat, e vividiguez èn devoa diouc’h — . Gages, salaire de journalier, gop r.— e labour ou divar boës e zivreac’h. f .. Prendre des ouvriers à gages, louer des gens Gagner son procès, gounit e brocès. —■ d la journée, gopra tud, pr. gopret; go- Gagner Un lieu, y atteindre, tizout ,p r. praat d e v ezo u ry e n , pr. goprëet. Van. et; gounit, pr. gounezet. «— Gagner un gopra gounidyou,gopreiñ devehouryan mal, une maladie, gounit uit*droucq,Ur -i- J ’ ai cinq sous de gages par jou r, pem p c ’hlêved; destumi un d r o u c q ,u r c ’hleiiguëneeq gopr è m eus bep dez ou bep ved, pr. destumet. — Gagner , attirer, dervez,evitva dervez-gopram bezpem p fléchir, gounit. — Gagner par argent, g u ë n n é cq bem dez. — Gages, ce que l’ on gounit gad a rc ’hand. — Gagner l’ affec­ pari?, goëstl, pl. ou. v. gageure. •— Il tion de quelqu’ un, gounit grad-vad ou faut mettre les gages en main tierce, redd caloun u r re ou graezou-m ad u r re. — • eo laeqât ar goëstlou ê tredeocq.— J ’ ai Gagner,t. de guerréimporter par violence, gagné te pari, donnez-moi les gages, gou- qem eret èn desped d’ar perc’h e n , pr. n ezeta m eus ar glaustre, deuït ar goës­ id .; g o u n it, pr. et. — De quoi sert d tlou d i g n . — Gage,marque, témoignage, f’ homme de gagner tous les biens de la terre, m ercq, pl. o u ; te ste n y , pL ou. — En s’ il perd son âme? pe tra dal da un dèn gagtd’ amilié, evit m ercq a garanlez, ô dofmet a-b en n d a ch o u n ito llv a d o u ar testeny a garantez. bcd--mâ > m ar deu goudeze da goll e ■GAGER, donner des appointements á des ene? officiers, reiapoëntam and, re ia p o ë n ta G A G U I, grosse réjouie, plac’h yaoum a n c h o u , pr. r*ët. — Gager des servi­ ancq lard ha teoo n estam an d ,u rp lac’h teurs, rei cou m an an d ou rei gopr da coandt ha cuilh. v. dondon. servicheuryen. — A combien avez-vous G A I , e , joyeux , g o u y o u , lao u ën n , gagé ce valet? peguem ent a goum anand drilhant, drant, g a ë , o ç’ h , â , a n , ppl. ou a c ’hopr a ro ït-h u bep bloaZ d’ar tud gn you , e t c .; lirin. — Un peu gai, m evel-h o n t?— Gager des journaliers, g u y o u ïe q , g a ë ic q , dranticq, drilhangopra gounidéyen, pr» jo p re t. r. gage. ticq, d réa u , dretl, lirinicq. ^ Gager,parier, Laeqât clanstle ofi claus­ G A IEM EN T, ez gaë, ez guyou, ezlatre, p>\ Iecqëet* Trég. couclian, pr. et. ouëenn, gad laouënder, a galoun vad. Van. lacqeiû eoustele, pr. lacqet. — GAIETÉ* guyouder, gaëder, laoucn'Je gage que ow j râe a U c q a clan stle ez der, drévidiguez, dréauded, dretançz, eo,tûc lacqa ez eo, m e gouch ez e*.*— joaüsded. Van. joeyuated. — De gaieté


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de cœur, de propos délibéré, sans s u je t, a m<ar d eìis, un dèn a fæçzoun eo may

boa biscoaz, un dèn eo an dereadta^un dèn eo evit an dereadtâ, un dèn seveñ eom eurhedi — Galant,amour eux, douez pl. ed; am ourous, pl, ed. —• C ’ est mon gaillarde, une enjouée, un peu amoureuse, galant, va douez e o , va am ourous eo. fryant e o , fryantiz ou fryantaich a so — . Galant, qui aime une dame et qui en est jgandhy ou a so è n n h y .— Gaillard, e, aimé, gadal, pl. ed ;m erc’hetaër, pl>yen;, alègre, dispos, gaiihard, m ao, bagos, dis­ pautr joliff, pl. ed. Van. galant, pl. ed. G AL AN TER IE,<7ua/i|é galante, sevenpos, sedeç yalc’h, gardis, o c’h, à* aû. — Un peu gaillard, m aoïq, gailhardicq. nidiguez, dereadéguez. — Galanteria^ — Gaillard de corps et d’ esprit, dtspos a amour, gadélez, joliiFded, jolisded. Van. ■ go rfh ac a spered, gaiihard ou se d e ré alantereh. GALAN TISERi cajoler. pep fæçzoun. — Un temps gaillard, am ­ GALE ,maladiede peau, gai. Van. roign. ser gard is, amser fresq. GAILLARDEM ENT^ gaiement, ez v. gratelle.— Grosse gate,rouign, d im ieq scaû; gand gartlisded, gand hardizded. sant Mæn. v. rogne.— G ale, noix de gale, ■ — Gaillardement, de bonne volonté, g.vd craoun-galès. v. noix. GALER, frota e guein galus da u rre . joa, gad joaüsted, a galoun vad. GALÈRE, vaisseau, g a ie,p l. ou. Van. G A IL L A R D ISE , gaieté, gaiihardiz, eb:it ,ppl. ou; gardisded,bourdcoandt, id, pl. eü. — Galère, rabot de menuisier, farçz, ppl. ou. ü. gaieté. ur gale, pl. galecu. GALERIE, chambré longue, palyer,p/. GAIN, profit, succès, gounid, pl. pu; gounidéguez. A l. budd, maël. -— C ’ est ou; trépas, pl. you; pon d alez, pl. you.v u il'gain que vous pouvez faire, gounidé­ — Petite galerie,_corridor, trépas, pl. you ; guez eo deoc’h, gounid eo evidoc’h .—1- palyerieq, pt. palyerouïgou. Apportez ici vos gains, deuït amû ho couGALERIEN, forçat, galeour, pl. yen. nid ou, digaçzit aman ho counidéguez. Van. id ., pl. yon, yan. GAINE, étui, gouhin, pl. ou; gouyn, ,GALERNE,tíníí/«norí/-0tíesfí goalei*n, pl. -ou; feiir, pl. you. Van. gô iih in , pl. goalorn, avel goalern, avel voalorn. e ü .— Mettre dans la gaine,engainer, gouG A LE TA S, logement pauvre, traneql, yn à, pr. et; feura, feurya, ppr. et; lac- pl. ou; trancq an ty ; galatas, pl. y o u ; qât èn ur gouyn, pr. Iecqëet. Van. gou- suler, pl. you; solyer, pl. you. Van. su­ hineiû, pr. et. ie r, pl. yeü. GAINIER, marchand de gaines, gouyG A L E T T E , crCpe épaiss,e, galetesen, ner, pl. yen; feuryer,p/. yen. Van. gou- pl. gaietés. Van. id . — Galettes de fro liinour, pl. you.meht, galelès guïniz. — Galettes de sar­ * G AL A IS , ou G alot, t. de la Basserasin, gaietés guïniz-du. Grandes et Breiagne, pour désigner une personne du grosses galettes, fistoe’h, c ’huistoc’h. Ces pays fr an f (iis, de la Ilaute-Bretagne, G all, mots sont de la H .-C o r n . • pl. G allaouëd.En t. d’ injure, Gall-Brein, * G ALE TTO IR E, im trument pour faire pl. Gallaouëd-Yrein. les galettes et les crêpes,pilicq-cram poës, *G ALAISE, Galles, pl. ed; Coz-Gal- pl. pilyou-eram poës. Trég. gleurc’h,p/. lès.p/. Coz-G allèsed. o.^Van. pillicq cram poëh ou eram pah GALAM M EN T, èn ur .fæçzoun de- ou crapah ou crep a h , pl. piligueü. — rcad, gad dereadéguez, gand onestiçz. F aire des crêpes ou des galettes sur la guG AL A NT, e, civil, agréable, seven, de­ lettoire, ober cram poës pe gaietés var read , onest, oc’h , â , aû; nep èn hem •ar bilicq, pr. græt. — P e tit instrument'' gomport gand -sevennidiguez ou gand de bois pour ctendre la-pâte sur la galetdereadéguez ou gand graciusded. — lloire, rosell-gram poës, pl. rosellou. — ' C ’ est un galant homme, Un dèn braoeti jŵ?rí« de grande sspal aie de bois pour tourzévry-beo, a ratpz caër, hep nep abecg. G A ILLA R D , g a i, gaiihard, tryan t, oc’h , â, aû. Gaillard vient.de gaë, gai, et de ard , nature, naturel. — C ’ est une

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•tur Itt eriptt et Us galettes sur U gal*t- v— A ller U petit galop, mon net d’ar ga» toirst apanell, pl. on; scliçzeü ou as tell loupioq ou d’ar galom picq, pr. f et. G A L O P A D E , galoupadenn, pl. on; grampoës. GALEUX» eus*, qui a U gâte, galets, galom padenn, pt. ou. GALOPER, galoupat, pr. et ; galom* galons, oo’h, â ,a fi, ppl. galuaed, galou•ed, tud galus, tud galous. v. gale. — p at, pr. et .— -Nousaẁns bien galopé, gaG aleux , euse, qui a la grosse gale, roui- loupet caër hon eus. GAMACHES,gM<í£mrf/ drap, gamaignus,rouignou 9,p/j/. ed. JPan.roignous, pl. ed. v. rogne. — Devenir galeux, ga- ch en n , p/. o u , gam aichou. Van* ga^ lu s a , pr. et ; doûnet da veza galu s, pr. m a ch eü , tricqouzeü. v. bottines , guêrtrès, triquehouses. — Une paire de gamadeuët. Van. galenneiû, roigneiû. G A LIM AFR ÉÉ, fricassée de restes de ches, ur gam aichou, ur re c ’haiaak hou. GAMBADE, lam mërez , sailhérez, viande, qeusteurenn,/?/. ou; qusfern,p/. ou. Qeusteurenu semble venir de mena, fringuérez, trypérez ,ppl. ou. ». cabriole, GAMBADER, saut er, lam m et, pr. id. j nets, et de teu ren n , pans*. Van. boëdsailha, pr. e t ; frin gal, pr. fringuet; qeich, de qeigein, mélanger. GALIM ATH IAS, discours obscur, lu - tripal, pr. tr-ipet.— Celui qui gambade, liaich , gregaich. G alim atliias, qui dé­ lam m er, pl. yen; lam m ericq , sailher, rive d* polymathie, qui signifie, diversité sailhericq, fringuer, fringuericq.-CWΫ de sciences, semble plutôt venir du celtique qui gambade, lam m eresicq, lammerès, ou breton : de galleeq , signifiant langue pl. ed ; sailheresicq, fringueresicq. GAM ÌÌILLER, remuer les jam bes, fifrançaise,c/î/î Mat hias ,qui est lenomqu’ on donne d un niais ou d celui qui fait un* br­ ch all, pr. fich e tf’guïncqal ha disvinciolie. A-lian’-ta Ma th ias ?hc bien, mon niais? qal, pr. guïncqet lia divineqet: Van. 4Km»galiii}athias50ra('lgallecq-Malliias, torrim ellat, corvellat-ppr. et. v. frttiller. GAM ELLE, ja tte de bois , cdinell, pl. (e français de Mathias ; c'est-à-dire, fran­ çais embrouillé et obscur% ou; ur gam ell. — Manger d la gamelle , GALION j navire espagnol, galyou n , dibri è r gam ell .— Gamelle , rad*d 3A u pl. ed, ou. dierne, en la Basse - Comouaille , C am GALIO TE, galère, g aleîcg, pl gale- br;o, ar Gambro, Ce mot vient , par cor­ ouïgou; gale scaô, pl. galeou .-— Gatiote ruption. de catnpr-vor, qui signifie rade. GAMME, table des notes de musique , 4 bombes, vaisseau fort en bois, galyoteñ, pl. ou. inventee par le moine G ui d 'A rezo, en Tos­ G A L L IQ A N E ,, a aparchant ouc’h cane, ar gam m . — Apprendre sa gamme, G all ou Franc*. — L ’ eglise Gallicane, disqi e c ’ haœ m . — Savoir la gamm» , Vassemblé* des prélats de F ra n ce, an ilis gouzout ar gam m . — Gamme, vei~oe , G all, an ilis a C ’hafl, an ilis a Françz , boutade, accès de rage, cahouad, pl. caan açzam ble eus an esqeb a Françz.— houajou. Van. cohàd, pl. eù. -r- I l est L es libertés de l ’ église gallicane, privilé- dans sa gamme , ez m a e gaôuad gand­ jou an ilis a ^Françz, priviléj ou Françz. hâ. P ou r le fém. gandhy. G ALLICO (de), d l\improviste, sur-leG A N A C H E , mâchoire inférieure du çhamp, hep gouzout, hep e oiiïoütyhep cheval, bâcqotl-, pl. you. Van. b ajoll.,;

rat, var a a io m , èn uu taul-eount. bachoH. G A L O C H E S, sortes de chaussures, GAN G REN E, maladie , ar gan g ren ,, galochou; galoohenn,/?/. on, galochou. tan sant Marcell, tan sant Anton, crigif GALON, rubqflfort, galon çz. v. frange. beo, breinadurez-crign. GALON NER, galon çza, pr. et . — Un GANGRENER, se gangrener, breina, habit gaConné, un abyd galonçzet. * pr. breinèt .- —I l a le bras gangi enê, breiG A LO P, galoup, galom p, an clau- net eo e vreac’h, ez m a ar brein-crign Jamm. — A lle r le grand galop, m ù nel èi? ë Vfcttc’h. ,4 ’ar galoup, moûnfct d'an daou-lam ni. j GANSE y petit cordon qui tient lieu de


G AR boutonnière, gançz. Van . id.— Ganse de soie, d'argent y g m çe seyz, arc’hand. GANT , inannecg , pl. m annegou. Van. márìnecgy/rf. m aíìnegueü ,— I l est souple comme un ga n t, qer soubl co evel «r Vítnneeg..-— Sans gants, divanecg.—

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f G A R C E , pautrèa, pl. ed . v. bergère. i * G ARCÉE, mesure de blé en Léon, goarçzad y‘pl. o u ; garçzad , pl. ou .— Une garcée de from ent, u r goarçzad guïniz. v. boisseau.

G A R Ç O N ,p a u tr, pl. ed. Van. id.— Gants Noto’e-Dam e, ancolie ou digitale, Jeune garçon, pautr yaô u a n cq ,/>/. pau­ fleur, burlu, bualüenn,/^. burlüennôu; tred yaouancq .— Garçon dispos, fort et agile, ur pautr d istacq, ur pautr m ad, bcKqennou an Introùn Varya. * G ATTELÉE, plante , m aneguenn ur , m a ilh , ur pautr voüescq. — P etit ar vàneguenn,violetè» an Itroun Varya. garçon, pautricq, pl. pautredigou; pautr G A N TE LE T, gant de fer, autrefois b ih an , pl. pautred b ih an .— G arçon , d'usage d la guerre , m afínecg houarn , celui qui n’ est pas encore marié, dèn ya-r pt. m annegou honarn. Van. m annecg ouan cq, pl. tud y a o u a sc q , pautr ya ouan cq, pl. p a u tre d .— Garçon, celui h o a r n , pl. eü. GAN TER, mettr# des gants, m añne- qui ne se mariera point, dèndîsem ez, pl. ga ,p r. m anneguet. Van. m aiineguein. tud disemez. A l . lè n , pl. lened.— Gar­ — Se ganter , h em v a û n eg a , guïsçqa 6 çon , serviteur, pautr,/?/. ed. v. serviteur, vannegou, pr. güiscqet. Van. hirnvan- valet.— C ’ est le garçon du recteur ou du neguein , gusqeiii e vannegueü .— Oter curé, pautr ar person pe pautr ar e’huro ses gants , djvannega, hem zivannega, eo .— Les gens de guerre font les bons gar­ çons , les prêtres font des ég a u x, et les re­ ppr. «t. Van. diVanrieguciâ. GANTERIE, métier du gantier, m aii- ligieux font des maîtres. Proverbe très-vé­ ritable, rendu, par ces deux vers latins : IIGénérez, G A N TIE R ,-qui fait des gants , ma«7- Servos serviles fucit omni tempore miles ; ne&uer, p l. y su . Van. m aûnegour , pl. Rrœsbiter œquales , monachus faeit impé­ riales. ỳan. GANTIERE , manneguer.ès, pl. ed. Pautred ar brcsilidi a so guïr scrvichéryen , rag sevel a rear coad o u to ; pau­ Van , m afinegouresi pl. ed. G A R A N C E , piaille dont la racine teint tred ar velléyen a so o c ’hamaracled ; en rouge, garan eza, Joùsaouenn an li- ha pautred ar venæ c’h a so m istry dézo. —rGarçon, apprenti, pautr, pl. ed; com véryenu. Q AR ANCER, teindre av.ec delà garance-, paignun, pl. ed, Par- in ju re, on dit : courtaud, pl. é d .— Un garçon maréchal, liva gand garaueza , pr. et. GARANT* caution, goarand, pl. ed. ur pautr m arichal .— Un garçon tailleur1, Van. id. v. caution. — Se porter caution ur pautr qem eneur. * GARÇON N ET , pautricq b ih a n , pour ou de , èn hem zouguen gqarand pl. pautredigou vihan. evit ou eus a. GARÇONN IÈRE , petite fille qui hante G A R A N T S, titres, contrats, goarand, les garçons, penn-pautr , yederès ar pl. goaranchou Van. cred , pl. eü« G A R A N TIE , goarantaich, goaran- bautred. G A R D E , conservation, reserre, m in ­ tiçz. Van. cred aich , goarantach. G A R A N T IR , être garant , g o a ra n ti, dignez, goard. — Donner quelque chose pr. et; beza goaran d, pr: bet. Van. goa- en garde d quelqu’ un, rei un dra da viranleiâ , c re tâ t.— Garantir, défendre, ret da ur re-b eim ac; la c q it un dra goaranti, pr. e t; dihoall o u d ,p r. d i- bennac ê goard ou é m iridiguez ur re, hoallet; divenn, pr. e t; goarau tiçza, pr. lecq ëel; rei un dra da zivoallda ur pr. e t .— Se garantir de m al, hem diho­ re -b e n n a c, rei carg da ur re eveus a all diouc’h droucq ou o u c’h droucq , uu dra-bennac, pr. Foët. — Garde, acpr. hem dihoallet, hem voaratîli oud tion'de garda', goardnnyez, evezad u r, droucq, pr. hem voaruntet. evez. Van. eüeh. •— Q u i est de garde, qui


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se peut garder, m irapl, a ell beza m iret, G A R D E-CO TE, vaisseau armé poẃ a ellér da tiret. — F in de garde, guïn garder la côte, lestr evit dihoall an and, m irap l, guïn a ell beza m iret, guïn a pl. listry; lestr goard an aud. — Capi­ ellér da v iret.— Garde,protection, con­ taine garde-cite, cabitan goard an aud, servation, patrounyaich, goard, miridi- pl. cabitaned, goard an aud. guez. — E tre sous la garde de quelqu'un, GARDE-FEU, grille que l'on met de­ beza dindan goard u rre , beza dindan vant le fe u , goard-tan, goard-an-tan. GARD E-FO U , petit parapet pour em­ patrounyaich ur r e , cahout patrounyaich, ppr. bet. — Garde, ceux qui font pêcher de tomber, b a rd e ll, pl. ou. Fan. la garde, goard, pl. on; gueder, pl.yen; goardeü , barryelleü. guedour, pl. yen; eveZyand, pl. ed; eGARDE - C H A S S E , goard-chdçze. vezyad, pl. evezidy. — Les gardes duroi, Fan. goard-giboes. GARDE-MANGER, arm eler, pl. you. tes gardes-du-corps, goardou a r roüe. — Soldat aux gardes, soudard èr goard, GARDE-NOBLE, la tutelle de quelque I soudard ê goardou ar roüe. — Garde, enfant noble , goardounyez nobl. Fan 1 corps-de-gardc, sentinelle, goard, pl. ou; goardach nobl. gued, pt. ou. v. cor/*. — Garde de nuit, G AR D E-N O TE , qualité des notaires, gued-nos, pl. guedou. — Faire garde, notéraieli. faire la garde,ober goard, ober ar goard, GÀRDK-ROBE , lieu pour serrer la ober gued, obpr ar gwed; g u éd a , gue- habits , cam pr an dilhad , cabined ail dal, pr. et. — Monter la garde, m oiinèt dilhad , armel an dilhad, lec’h da. da ober goard ou gued , pr. ëet. — Re­ c ’houarn an guïsqam auchou sul. — lever la garde, sevel ar goard, pr. savet; Garde-robe , lieu d’ aisance , cac’h-lec’h,' cheiûch ar g o a rd , pr. et. — Garde de1an lec’h y o u , au-gac'h-lec’h , eamprsoi-même, evez. Fan. eüeh. ■ — E tre sur æ z, ar gam pr- æ z, an discarg-qeguin, ses gardes, prendra garde ù soi, d autrui ou poull-an-brenn. GARDER, conserver quelque chose, mi: à quelque chose, beza var e evez, beza var evez, lacqât evez; erezzaat, pr. ëet; di- ret un dra-ben nac, pr. id. ; gouarn un hoall, pr. et. — Prenez garde d vous, bé- d ra-bennac, pr. et. Fan. m iret, mizit var evez, bézit varohevez,evézzaït, rein. — Gardez-moi cela, gouarn it au dralicqit èvez, dihoallit. Fan. eiieheit, di- ze d in , m irit è din.— Gardet-lepouf un hoallet. — Donnez-vous de garde de lui, autre temps, m irit ê bede un amser ail. dihoallit ounîâ, evezzaït oudhaû, lic ­ Q ui peut ou doit se garder , m irapl, gouqit evez oudhû, licqit ez razan .— Cela arnapl. — L ’ action de garder, miridiguez, s'est fait sans que j ’y aie pris garde, great goarnediguez. v. gardien.-—Garder, pré­ eo bet qemeû-ze hepm a am béztaulet server de, m iret ouc’h , m iret diouc’h , evez ou lecqeat evez ou hep gouzout pr. id ; divenn oud ou dioud, pr. et; di<dign ou hep ratdrgno/dhepmasongéan hoal ouz ou diouz, pr. dihoallet, dihoou èm disonch ou dre va disonch ou a ïl, id e s t ,.m iret ouz goall . — Dieu nous hep sonck din. — I l n'a garde de faire garde de malheur, Doüe r ’hon miro oud cela, ne deo qet qer dievez hac ober qe- droucq,Doüe r’ha bcllaï droucq fortun jnenze, ne de qet dievez ahoalo’h evit diouzomp ou goall fortun divarnomp. sa, ne deo qei tl£n da.ober ne ou dao- — G aider le bétail î m iret ar chatal, di-. b e f qem en-ze. E n riant, on dit : ne deo ftoall ar c h a ta l, evezzaat oud ar cha­ qet qer dall e sa ca d , ne de qet penn- tal . — Garder les bêtes d corne, m iret ar

jn oc’h e lue. G A R D E -B O IS , goard-coad. Fan. goard-coëd. GARDE-BOUTIQUE , marchandise dont on a de ta peiné use'affaire-, an amrcu s, an dilès, goaril-stai.

saud, dihoall ar saud , buguelyii ar saoud, pr. e t .— Garder les lois, m iret al tëaennou .'— Garder sa parole, derc’hell e c ’h e r, pr. dalc’liet. Van. dalheiû e yer .— Garder le lit , beza dalc’liet var ar guële» pr. b et .— Se garder d e , h cm


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virct, hem dihoall. Van. liim virein.— lapins, goarem m , pt. ou. Van. id.,p/.eü. GARENNIER, goarem m er, pl. yen. — Gardez-vous de faire folie, hem virit oud pep folléntez, hem dihoallit ou c’h Van. goarem m our, pl. yon , yan. G A R G A R ISE R , nettoyer , goëlc’h r e folléntez, dihoallit da ober folléntez.— Gardez-vous bien de parler, dihoallit da c ’henou, pr. goëlc’het. Van. golheiû er brezecq, dihoallit d alavaretgôér ou ne gouch a ziabarh. — Gargariser la gorge, lavarac’h g u e r , licqit evez ne gom p- gargouilhat, pr. ef, — L ’ action de gar­ sac’h . — E n donner d garder, rei da blou- gariser, gargouilliérez. GARGARISM E, lousou evit a r g u e - " m a, rei qélyen da bloum a ou da louncqa rei da gridi, pr. roët ; leusqeul ga -7 h o u , g argou il, pl. ou. G A R G O T E , mauvais cabaret, ostafdon da red ecq , pr. lausqet. Van.' rein bourdeü , gobér b ou rd eü , distagueiû liry-vorn , pl; Ostalliryou-vorn ; tavarq erh en e ü .— Celui qui en donne d gar­ gnicq, pl. .tavargnouïgou; coz-tavargn, der , nep a rotraoufaos da gridi; un dèn pl. coz-tavargnou. G A R G O TER , m onnet da Êva da un boUrdus, pl. tud ; u r goaz coandt. G ARDEUR, qui garde des troupeaux, ostalliry-vorn ou da ur goz-tavargn 9 m æ çzaër, pl. yen. v. berger.— Gardeur ppr. ë e t. G A R G O TIE R , ère , ostia &u ostisès u r de vaches, pautr ar saud ,\pl. pautred. ». bouvier. — Gardeur de cochons, pautr an goz-tavargn, ppl. ostisyen , ostisesed. G A R G O U ILLE , goutière de pierre or­ m oc’h. GARDEUSE, qui garde, des troupeaux, née d’ une tête de serpent, de lion, etc. y mæçzaërès.p/. ed. v. bergère, vachère. — gargoul , pl. vou. v. gouttière. GARNEMENT, v. libertin. Gardeuse de poulets, etc., plac’h ar yer, pl. plae’hed. GARNIR, pourvoir, goarniçzà, pr. etj GARDIEN, qui garde, m irer, pl. yen; fou rn içza, pr. et. Van. g oaiû içzein , evezyad, pl. evezidy. Van. m irour, pl. fourniezeiñ .— Garnir une maisondemeu-t * yan, mireryon.' —r- Gardien , celui en la bles, annëza un ty,pr.annezet; nieubli garde duquel on a mis des biens saisis de un ty, pr. m eublel; goarniçzaun ty.— justice , abyenner, pl. yen; abyenneur, Une chambre garnie , ur gam pr anezet am byen aer, am byonner, ppl, yen. ou rpeublet goarniçzet. — Garnir des • Van. goard, pl. ed. — Gardien de vais­ chaises, gorüiçza cadoryou. — I l a la seau, gardyan, pl. ed. — Gardien , supé­ bourse bien gamie, foum içz eo e y a ’c ’h , rieur d’ un couvent de saint François, gar- fourniçzet m ad eo e yalc’h. GARNISON,goarnisoB,p/.ou. Van. id d yan , pl. ed. — Le père gardien est un homme démérité, un dèn a vilideo an tad pl. e ü . — Mettre garnison en quelque ville gardyan.— L ’ ange gardien, an ealm ad , ou quelque maison, laeqat goarnison èn an æl mad. un guær-bennae, èn un ty-bennac. GARDIENNE, celle qui gai'de des ob­ GARNISSEU l\, qui garnit des chapeauxf jets ou un malade , m inerës, pl. e d ; dihoallerès, pl. ed. Van., goardès, pl. ed. GARNITURE^goarnitur,p/.you. Van. GARD O N . poisson de rivière, m andocq. pl. mandogued; gargadenn,/?/. ed. Van. goarniçzadur, pl. e ü .— Garniturede lit, guënuieq, pl. guennigued. de rubans, goarnitur g u ë le , goarnitnr GAREji/iie/;/. teac’h,teae’hit, dihoall, rubannou. — Sans garniture , qui n’ est dihoallit, evez, eveçzaït, liqit evez. — pas garni, divoarniçz, difournlçz. G A RO U, otirlotip-garou,bleiz-gavv, pl. Voleur,gare la corde, laër, dihoallit oud ar gorden, dihoallit oud a r g r o u e g .— bleizy-garv; bleiz, loup, garv, âpre; dènGare de là, teéc’hit, teae’hit a-leçze. — vleiz, pl. tud; d èn , homme, bleiz, loup* G arc-gare, retirez-vous vite, evez-evez. GAROU AGE, bordell, pl. ou; teae’hit affo. GARROT, bâton pour serrer, lortiçz , GARENNE, bois- &ù l’ on entretient des pl. ou; spari-berr, sparl-treuz, pl. ou~


GAU 44 ° GAT GARROTTER, lier fortement, am ar­ colletai) yd on .— -Gâter, souiller, taeker ra fe rm , am arra gand un tortiçz, pr. souilha, pr. et ; sau tra, pr. et ; conchez a , pr. e t; h acràt, pr. hacrëet. Tréq. ainarret; erëen stardt, pr. erëet. m astaran, pr. m astaret; sautrañ,/vv G ARS, gareon, pautr, pl. ed. *G A R S A IL L E S , b u gale, pautredi­ et. Van. couçzi, couçzyeiû, côuchÿeiû. —*Môn habit estgâtfi, souilhet eo ou saugou, pautred . ) Van. haras. C A SC O G N É , province ou partie de la treteo va ab yd , eouchezet eo va giYùqamand. Van. couçzyet eü m’abyd.—• Guyenne, Goascoign. Van. id. G A SC O N , qui est de Gascogne„G o - It t ’ est tout gâté dans bette mare, hacrëet asqonn, pt. e d , goasqonnis. Van . id.— eo oll ou mastaret eo tout ebarz èl la* Les Gascons, Goasqônis, ar Voasqôned. guenn-hont.— Gâter , rendre mauvais, GASCON N ADE, fanfaronn'ade, goas-j perdre, goaçzaat, pr. ëet; fa lla a t , pr. qonnéres, pl. ou< Van. goasqonereh. ëet; c o ll, pr. collet. A l . m allu. — La GASCON N ER, faire le fanfaron, go- fortune gâte plusieurs personnes, fortun asqonnat, pr. et.— Gaseonner, voler a- ▼ras agoll m eur a b in y , re vras fortun droiiemeht, laëres ê so u til, laëres gad a ra goaçzaat cals tud.— Ils ont gâté cet enfant, collet eo ar c ’hrouadùr*hont souíilded, pr. laëret. G A SC O N ISM E , locution gasconne, gandho , fallëet eo ar buguel-hont goasconnaich,, langaich ar Voasqoû-^ gadho, èat e o ’ar ô’hrouadur-hont da ned . — I l parle gascon, ou le gasconisme, fall gandhé.— L ’ enfant gâté , ar c ’hroud charmer, un ebad Doüe eu è glévet o adur co lle t, ar m ap co lle t, ar mabicq Collet.— Se gâter , sé corrompre, bouta, parlant goasqomiaich. G A SP IL L E R , v. dépenser follement. pr. e t; b re in a , pr. et i cahout c ’huë*» GATEAU, goastell, pl. güestell. Van. — Cette viande est gâtée, boutet eo ar goastell ; goëstell, ppl. eü ; gatéüenn , c'hîcq^maiif, c ’huëz a so gand ar c ’hicq-» pl. gatéüenneü, gatéü. v. échaudé, gâche. m à , breiñ eo ar c ’hicq-m â ou ar pes* — Gâteau des rois, goastell ar roüanez. qed-m â. — Se gâter par-dedans, parlant — Rompre un gâteau , terfri u r voastell des arbres et des fr u its , te z a , pr. et. v. açzam blès, pr. torret ; qenderri Ur vo- piqutr. rastell, pr. qendorret. — P e tit gâteau , GATE-M ETIER, outrier ignorant ,0^1 goastellicg, p!. guëstelligou.-— Gâteau qui travaillé à vil p r ix , coll - m icher, cuit sous la cendre , goastell o aled , pl. coll-íâbonr,ur C’holl-m icher, ur e’holi guëstell-oaled.— Gdteàu d’ enfants, petit labour, tientent, lugtider. Van. ur tourteau, cuýgn ,p l. cuygnou; cuygnicg, gouçzi-m echér. pl. cuygnoùïgou. •— S ’il reste de la pâte GATEU R, barbouilleur de papier, ur contre la pelle du four , on vous fera un barbouilher-paper, pl. barbouilhéryen gâteau., m ar chiomtOaz ouc’h an iffourn, baper. Van. bastrouilher , pl. yon, yan. GAVACH E , homrhe sans ccèur et mal oz pezo cu ygn.— Amasser des gâteaux, comme font les jeunes infants , au jo u r des vêtu, hailhon ha digaloun, pt. hailhoñInnocents , pour leurs étrennes , cuygna- ned ha digaloun. Van. Caüard, pl. ed; oüa , pr. et,. — Faiseur de gâteaux, couhyon, pl. ed. G A U CH E , cleiz. Van. et'Trég. cley. goasteller, pl. yen. Van. goastellour, — L a gauche, an tu cle iz, an dourn gatéi'iour, ppl. y o n , yan. G A T E R , ruiner, détruite, goasta, pr. cléiz, ar c ’hostez cleiz. — A gauche, a et. Van. goastein.— Les soldats ont gâté g le iz, a zôurn cleiz, var an tu cleiz , tout le pays, goastet eo oll ar vro gand var an dôrn cleiz."— A u côté gauche , en ar soudarded.— Gâter, faire tort, nuire, tu cleiz, èn dourn cleiz.— D u côtégaur B oazout, n o aza. ppr. noazet ; ober ga- che, dioud an tu cleiz.— Le pied gauche, o u , pr. græt; cell, pr. collet.— -Le grand an troad cleiz. — Un esprit gauche, ur chaud a gâté les blés , re vras tomder èn spered treuz. -— sUne taille gauche, ur ÜH deus noazet oud an edou ou èn deitw vèncl difíeẃcöun . S


GAD

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G A U C H E R , qui s* sert de la main G A U SSE R , se moquer, godiçza, gogauche au lieu de tannin droite, cleizyad, diçzal, ppr. et; nodal, pr. et; ryotal, pr. pl. cleizidy; cleizard, pU ed. Van. cle- et. Van. gaudiçzat, gaudijgzeiñ, ryotal, yad , cleyard, ppl. ed. goapeiñ, goapat, riqeçzal. G A U C H È R É , cleizyadàs, pl. e d ; G A U SSE R IE , raillerie, godiçzérez; cleizardès, pt. ed. riot, nédérez,/9/)/.ou. Van .gaudiçzadur GAU CH IR, biaiser, v .-y . gaudiçzereh, goapereh. GAUFRE, rayon de nïiel. v. rayon.—- GAUSSEUR, godiçzer, n od er, ry o G au fre, oublie, galfrezen , pl. galfrez; tér, ppl. yen. V an.goudiçzour, goapour, gauffrezen, pt. gauffrez. Van. goastel- ppl. yon; dejandus. \eîi,p l. goastell, goastell-moën. GAUSSEUSE, godiçzerès, ryoterèi, GAUFRIER , fer pour faire des gau­ ppl. ed. Van. gaudiçzoures, goapourès* fres, houara galfrez. Van. hoarn-goas- ppl. ed. telleü-plad. GAVOTTE, danse gaie, gavo tteñ * pt. GAULE, royaumedeFrance, Gall, bro- ou. — Danser une gavotte , dançzal va G all, b ro-C ’hall. v. France. — I l a les c ’havottenn, pr. dançzet. ^ armes du roi des Gaules sur les épaules, G A YA C , bois des Indes, dur et pesant, fourdiliset eo ou eo bet, armoryou Gall gayacq, coad gayacq. ' a zoug var e zioii scoaz. — Gaule, per­ GAZE, étoffe très-claire, gazen. — Une. che d gauler des n o ix , 'des pommes, per­ gaze jaune, u t gazen velen. — Une gâte, che nn, pl. ou; perch, pelrch.— Gaule, noire, ur c ’hazen du, ur gazen du. bâton grêle pour s’ appuyer , goalenn, pl. GAZETIER, gazettenner, pl. y en . goaleigner. Van. g o a len n , pl. eü. v. ba­ G A ZE TT E , gazetenn, pl. ed. guette. — Gaule, houssin» propre d corri­ GAZON, terre couverte d'herbe, mou» ger un enfant, quylastrenn,qelastrenn, denn glas, pl. m oudenn ou, m ouded ppl. ou. v. verge. — Gaule, verge, guya- glas. V a n motenn glas, pl. m ottad. le n n , pl. o u , guyal. — G a u le, vergette GAZONNER, goarniçza gand m ou ­ pliée en arc, croum elleñ, croum ell, ppl. ded glas. ou. — Gaule à piquer des bœufst garzou, GAZOUILLEM ENT, gueyz otigueyd pl. garzéyer. an labouçzed, «an al labouçzed. GAULER, battre les arbres fruitiers pour G A ZO U ILLE R , parlant des oiseaux, en fiire tomber le fru it, bazata guëz,/p\ gueyza, guyda, cana, p p r.el.— Gazouitet; discarr frouëz gand peirch, pr. et. 1er, parlant des petits enfants qui co'mmenGAU LO IS, habitants des Gaules, an­ cent d parler, gagouilhat,/w\ et; beguecien nom de ta France,Gall, pl. Gallaouëd. lyat, pr. et. Van. id. — Un Gaulois, un Français, ur GEAI, oiseau, qéguin,/?/led. Van. id. Gall. — Les Gaulois, lesF rançais, a'rC ’hal- Burlesq. richard, richardicq. v. pie, re­ laouëd. Vun. er Galleüed.— Gaulois, le nard. — F oireu x comme un geai, foërus langage gaulois, gallecq coz, ar gallecq ou foërous evel ur gu égin. coz. Van. er gallecq-coh.— Parler gau­ GEANT, personne de grandeur colossale, lois, comps gallecq-coz, — Gaulois, an­ gigant, pl. ed; g éan t, pl.ed . Van.iA. A l . tique, bai bare, grossier, coz* barbar. — g ia n d , gigas, ppl. ed. — Le:géant Go­ Cet homme a les manières un peu gauloises, liath , ar gigant Golyath. — David , lors­ ar c hompartamand eus an dèn-hont a qu’ il n’ était encore que d’ une tailie fort dausta un neubeud oud hiny ar c ’hal- médiocre, et un nain en comparaison de laouëd an cian , coz eo terrupl ar fæ ç- Goliath, vint à bout de tuer ce géant d’ un zounyou eus an dèn-hont. coup de fronde, David petra b en n a cn ’eGAULOISE, qui est des Gaules, Gallès, do nemed ur c ’hrenn-bautricq c ’Hoaz, pl. ed. Van. id .— Uneùaulàise, une Fran­ ha m em esam and ur c ’hornandounicq çaise, ur C ’hallès. Van. ur G allès, ur ê-scoaz ar géant G oïyath, a zeuas cousHallès. -— Les Gauloises^ar G’iiallcsed. coude a benn da laza gand un taul bal-

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tram m ar picqol-felpeü-laqqepod bras­ scournet eo ar c ’hoad hac ar væin, — se. — O g , roi de Basan, était un géant Les herbes et les feuillages sont gelés, revet (fui avait n e u f coudées de haut, Og, roüe |eo ar guéaud hac an delyaichou. I l faut à Vasan, a yoa ur géant pehiny èn de- prendre dans les mimes sens que dessus, lès voa nao ilinad ulielded,pe trizecq troa- substantifs scourn, scôrn, sclaçz, réau; dad-hanter a uhelded ; ennez yoa ar et tes adj. scourn us, scôrnus, sclaçzus, révus. — Qui peut geler et qui est sujet peulvan, va Doüe. GEANTEygigantès,geantès,peulvan, ageler,ré\ns, seournus, scôrnus, sclaçrpl. ou. Pelvan se dit aussi des hommes zus.— L*action de geler, révadur,scournder, sclaçzadurez, scôrnidiguez. — Il extraordinairement grands, v. pilier. G ELÉE, froid qui glace, Ténu; révçii, gèle et il gèlera, révi a rah arévi'arayo, pl. ou. Van. réau, reü. v* glace.— Petite scourna a ra ha scourna a rayo, bezaez gelée, révennicg, pl. révennouïgou. — sclaçz,beza ezsclaçzo.— Ondirait qu’ il l i a fait une petite gelée, u r révennicg a a l’ àme gelée, tant il parle d’ un froid pé­ so bet, un tam niicq réau a so bet. — nétrant , qer yen e teu ar c ’hompsyou Gelce blanche, première et médiocre gelét , èr meas eus e gorf, ma lavarac'hezeo qui blanchit les herbes et les arbres, réau scournet e ene èn e greiz. guënn; révenn-venn,p/.révennou. Van. . G E L IF , gercé par la gelée, coad gereü guënn. O n dit proverbialement en lecq, coad gèl. Van. coëd gelecq. GELINE, poule, yar, pl. yaresed, yer. français et fin breton : GELINOTTE , jeune poule tendre et ^ Gelée blanche au croissant, grasse, ezriè6 lard, pl. ed;polés lard, pl. Marque de beau temps ; ed. — G elinotte, poule sauvage, eznès Gelée blanche au decours , gourz, pl. eznesed. Van. yar gouë,,yar D e la pluie sous trois jours. gu ïff, ppl. yer, etc. Réau guën èr c’hresq, GEM IR, se plaindre par des cris, hirAmser gaër ha fresq ; vou d a, liirvoüdi, ppr. et. Van. hirvou.' Réau guënn èn discarr, deiû, caûveiô, gober canvéü. v.lamenr Amser gleb hep m ar. *— Gelée forte,réau caled , scourn,scôrn. ter, sanglot ter, soupirer. — Gémir comme — L a gelée est si forte que lariviire est pri­ une tourterelle , hirvoudi evel un durse, que les pierres en sont gelées , qer ca­ zunell. — Ce qui mérite d’ être gémi, hirled eo ar réau, m azeo sclaçzetarstæ r voudus, hirvoudecq, die a hirvoud, oh, h a scournet ar vaein1gandhâ. — E tre an.— 'Celuiquigim it,\ilvvouder, pl. yen. sujet d la gelée, beza révus, i>eza suged — Celle qui gém it, liirvouderès , pl. da révi. — Temps propre d donner de la ed. GEM ISSEM ENT,plainte douloureuse, gelée, amser révus . — L a gelée n’ est bonne que pour les choux, ne deo mad ar réau hirvoud, pl. ou; siouadenn, f l . ou ; de .nemed evit a rc'lia u l ottnenaedevitte- siouaz, hélas. Van. hirvoud, pt.eù', cañneraat ar c’haid. — Gelée, sucs de vian- véu; hirvoudenn, pl, eü. — • Pousser de dcs, jun caledet, suzn caledet, jun qicq longs grmtsi«nenf.5,©berhirvoudou bras, coazet lia caledet. Fan.chugOBqicqca- pr. græt; liiryoudi m eurbed, pr. et. GÊNANT, e, qui gêne, encresus, poledet ou yeinet. v. consommé. GELER, glacer;, revi, pr. et; scourna, annius, anqennius, tourmantus, oc’h, scôrui, scliiçza, ppr. et. Van. réaoueiñ, â, aiï. Van. poënius. GENCIVE, carvan, pl. ou; carven ,pl. réüeixi, sçlaçzeiû, scorneiñ, sorneiíì.— Les blés et les vignes sont gelées, révet eo ou; qicq-dént, qic an dént, ar c’hicq,au ydou hac ar guïnyennou.> — L a su­ dént. Van. qicq-dént. — Gencives des pe­ perficie de l’ eau est gelée, sclaçzetoa clez- tits enfants q u in ont point encore de dents ret eo an dour. — L ’ eau est profondé­ ou des vieillards qui n’ en ont plus, munçment gelée , scournet ou scôrnet e« an z u n , pl.- ou. — : Les gencives ne lui per­ dour. -— Le bois et les pierres sont gelés, mettent pas de manger9 U t i t contraint di


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sucer, ne ra nemed suzna gad e vunç- mière branche de l’ ordre; le deuxième, celui des Observantins ou Cor de liers, des Recol*zunou. GENDARMÉ, soldat de police, mare- lets,desSoccolants,Arabides, desPéniUnts, guer armet penn-da-benn , pl. m aré- etc.; le troisième, celui des Capucins, èn urz sant F ran cis ez*eus try zad géné­ guéryen, etc. v. lance. GENDARMERIE, corps de gendarmes, ral ; ar c ’heutâ eo hiny an tadou Cou-

ar varreguéryen arm et penn-da-benn véntualed, an eil e o k in y san-France* sis; an drede eo hiny ar gabucined. ou armet penn-qilh-ha-troad. GEN ERALAT , dignité d’ un général, G EN D R E, m ap-caër , pl. m ibyengaër; d en û , pl. ed. Van. m abecq, pl. generalaich. GENERALEMENT, e generaL m abrgued; dean, pl. ed; dan, pl. ed. GÊNE, torture, question, jayn, jahyn, GENERALISSIME? gênerai argen etourm and. Van. jah yn.— Gêne, la ques­ raled. G É N É R A L IT É , qualité générale, ge<tion du fe u , an tou ich -tan , qistion au tan, ar guistion-dan. A L tanar, id est, neralded; G EN ER ATIO N , action d'engendrer, tan-ardant. — Donner la gine d un cri­ minel, jayna u r c’hriminal, pr. jaynet. eñguebeñtadur. —- Génération, filiation, v. questionnaire. — Donner la gêne ou la lignez, pl. ou; gouënn, pobl. — L e livre question du feu d un criminel, ta*a edreid de la génération d e J .- C ., al levr sacreu s da un torfetour, pr. tamet; rei an touich- a lignez Jesus-Christ. — Une génération tan ou rei touichou-tan da un tor- méchante et illégitime demande des mira­ ietour, pr. roët. — Gêne, fatigue, peine, cles, on ne lui en fera point voir, ur gou­ encrés, trubuilh. Van. p o ën , tribuilh. ënn m illiguet ou ur bobl fall ha bastard — Donner la gêne d son esprit, encresi e a g’houlenn burzudou ha ne vello nespered, pr. et; tm builha e spered, pr. cun , eme Jesus-Ghrist. — Lesbiensmal et; tourm anti e benn ou e spered, pr. et. acquis ne passent pas d la troisième géné­ GENEALOGIE, suite d’ aieux, anhis- ration , ar madou goall-acquysitet na tor eus a vouënn u r re-bennac, an his- drémenont qet ê daouarn an douarened , ar m adou droucq-acquysitet ne tor eus a lignez ur re-bennac. GENEALOGIQUE, table ou arbre gé­ deont qet bede an drede gouënn au be­ néalogique, taulenn-gouénn, pl. taulen- de an drede lignez. — Génération, per­ nou ; taulenn-lignez. v. arbre. sonnes qui vivent en même temps, rù m tu d , GENEALOGISTE, nep a ra taulen- popl. '•— Une génération, passe et l ’ autre nou-gouënn ou tauleunou-lignez. vient, u r bobl a drémen hac un a il a GÊNER, donner la gêne, v.-y. — Gê-\ zeii, ur rüm a drémen hac u r rum ail nep, violenter, jayna, pr. et. Van. jahy- a zeu, ur rum tud a dremen ha ré aH ueiû, co n tra ig n e iû .— Se gêner, hem a zeu ho goude. -*- £>« génération en gé­ jayna. Van. him jahineiû. nération, a ru m -ê-rum , a bobl-é-popl, GüN ERAL, e, universel, général, ge- a oad-ê-oad, a amser-ê~amser, a gant*renal. Van. id .'— E n général, e général, ved-ê-eant-ved. GENEREUX, eus e , qui a l’ âme grande, en geren al.— Général, qui commande en chef l’ aimée ; général a arme , général nobl a galoun, nep èn deus ur galoun var un arm e. — »Les généraux d’ armée, vras ou nobl.-— G én éreux, euse, brave, ar generaled eusanarm ëou. — Général vailhan t, calou n ecq , oc’h , â , an. — d'un ordre religieux, général ou tad gé­ G énéreux, euse^ libéral , la rg , oc’h» â. néral vès a un u rz .— Les gén&aux d’ or­ GENEREUSEMENT, gand vailhandres, ar generaled ou an tadou genera- liç z , gad larguéntez, èn ur fæ çzoun led vès an urzou religiused. — Dans n o b l. ez calounecq. G ÉN ÉR O SITÉ, grandeurd’ dme, libé­ l ’ ordre deS. François généraux : • il »y a trois O le premier, celui des Conventuels ou C or- ralité, vailhandiçz, vailhant çz, caloun, dcliers d la grande manche, qui est ta prc- larguéntez.


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GENESE,prem Ur licre de la bible, Ievr in g io , ig in , igign. — I l a du génie, iûgin ar genes ; ar c'hentâ levr eus ar v ib l, ou igtn en dereus, iginuseo, igignuseo. pe èn hiny ez eo discrivet an histor eus GENIEVRE, fru it du genévrier, gea grouïdiguez ar b e d , hac eus a vuhez nevra, greun genevra, had genevra» l ar batryarched. G E N IS S E , jeune vache, o u n n er, pl. GENET? arbrisseau, bazlan , baëian, ed ; enoar, pl. ed ; annoard, p l. ed ; Jaalan, baûnal. Van. b o n al, benal, be- bieuc’h yaouancq. Van. anoër, pl. ed. la n . — Jeunes brins de genêt , B .-L é o n , — L a génisse chasse, ou cherche l ’ approche scodOu baëian. A l. brinçzou bazlan? du taureau , hem olc’h a ra aft ounner, bazlannigou yaouancq.— Des troncs de — L a génisse a eu le taureau, hem olc’het genêt f scodou bazlan , grizyou baëian. eo an ounner. — L a genisse est pleine, •—<Une verge de genêt, ur vyalenn vaë- dalc’het he deus an ounner, qeule ou lan . Van. u rvonalenn.— Une branche de qeufle e® an ounner. v. présure, jument. .genêt, ur bar ou ur bod baëian .— Un GENITURE, enfants, buguel, pl. bubalai d0 genêt, u r valaën n , pl. balaën- gale. — Voilà votre belle géniture, voire j j o i . — Genêt d’ Espagne, bazlan Spaign. belle production, cetu aze ho'taul-m i* GENET A I, lieu semé de genêts , bazc h e r , cetu aze ho puguel coandt ou ho lan ecg , pl. bazlan egou , bazlanéyer. puguel didailh ou dibalam our ou diJV an, bonalecg,belanecg,p/>/.ueü.— L e fæçzoun ou diforc’li. genetai, ar vaëlan ecg, ar bazlanou. G E N O U , glin. Van. clin-gar. - —Les GEN EVIEVE, nom de femme, Geno- genoux, daoulin, an d aoulin , an na» vefa.— Petite Geneviève, ou Javote, Ge- oulin. Van. en deülin.— // a mat ou ge­ uovefaïeq , N o faïc, F aïcq .— Sainte Ge­ n ou , aux genoux , droucq èn deus ou neviève, santés Genovefa. poafì èn deus èn e c ’hlin , èn e zaoulin. ; GENEVRIER, genévreg, junipereg, — J ’ ai mal à un genou, d mes genoux ,' ppl. ou. poan am eus èn u r c ’hliu ou èm glin , G EN IE, bon ange , eal m ad , pl. ælez èm daoulin.— E tre d genoux, beza dam ad ; ael m ad, pl. ælez m ad, æled mad. oulinet, beza var an daoülin, beza var, <— Mauvais génie, ar goall æ l, pl. goall bennou e zaou lin , pr. b et.— Q ui a un .ælez; grippy. — Génie q u i, suivant l’ o­ genou d terre, g liu e t, yar un c ’h lin .— pinion du peuple, accompagne chaque hom- A genoux, vite, dan naoulin, afFo ; yt 7ne, an arc’houëre. —— Génie fam ilier, affo d’an daoulin. — L e gros os du genou, démon privé, an diaul priûvet, an ar­ croguenn an glin ou ar c ’hlin. — L ’ ec ’houëre. Je ne sais d’ où, peut venir ce mot minence du genou, des genoux , penn ar a rc’hoUëre, fort commun parmi les an­ c ’hlin., pennou an daoulin. ciens du peuple, si ce n’ est de arc’hantour, GENOUILLÈRE, ce qui aouvre lesgenpporte-argent ; parce qu’ ils disent que ce- n o u x , m orzetenn, pl. ou. Van. m or4ui qui a cet arc’houëre ne manque point h elten n , pl. e ü .— Genouillères de bottes, d'argent.-— Génie , naturel, natur, spe­ mor/.etennou heuzou. red . — I l a un génie heureux, natur vad GEN RE, t. de grammaire, gener. — a *0 énnâ. — I l a un mauvais génie , de Le genre et l’ espèce, ar gener hac ar spès. mauvaises inclinations, droucq-natur a > — Genre masculin, ar c ’hentâ gener, ar «o énnau. — Ufi génie <tif, ur.spered bco, gener niai. — L e genre fém inin, an eil u r spered bouilhus , ur spered’ biVvi- gener, ar gener fem ell.— Le breton n’ a fiicq , beo a natur, bouilhus dre natur. pas de gtnre neutre , en brezounecq nè — Un petit génie, un esprit borné , ur spe- deus gener e-bed nemed ar m à i, ar

xedicq bihan a zèn , ur spered berr meurbed. — Un beau génie , ur spered caër a zèn.-^-Itne faut point violenter son génie , arabad eo forza natnr. — G mie ,

leinell hac an hiny cum m u n.— Le genre humain, al lignaich humen, an oll-dud,j ar b ed -oil." Genre, sorte, manière, seurd, m a n y e l, fæçzoun , spès. — Il y a un adresse pour la arts et pour les scicî.ces , genre de personnes qui sqnl, etc., beza ez


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eu? tin seurd tud ou ur fieçzoun tud ou mière, ur m aneric q coandt . — Une pau gentilhommière, ur c’h oz-vanericq. vre ni* spfcs tud pore a so', etc.— Prendre un G E N T IL ISM E , religion des paient, genre de vie, qemeret un seurd buhezéguez, qemeret u r stad a vuhez, pr. id. fah-cred eû an dud divadez, fals-léseü GEN S, personnes, t u d , perSounai- ar b ayared . G E N TILITÉ , les païens, ar bayaned, chou, Fan. tu d , tilde®.— Gens, domes­ tiques, tud an ty , ar servichèryen. — an tud divadez. G E N T IL L E S S E , amabilité, géntilMes gens, tes gens, va zu d , da d u d , daz lu d .— Ses gens , nos gens , e d u d , hon ded. Fan. coën tiz, coantiz: — Cette tud .— Fos gens , leurs gens, ho tùd, ho femme a beaucoup de gentillesse, ur génzud .— Gens de pied, tudvard road .— de tilded vra* he deus ar c ’h recg -h o u t, cheval, tud var varc’h , m areguéryen , ur c'hrecg géntil eo terrupl .— I l nous a m arecaouryen .— de mer, m oraër, yen, fait mille gentillesses , cant géntilded ou moraïdi.-»—Tous les gens de bien , an oll cant tro géntil ou oant tro goandt èn re-vad , ar rc vad oll .-— Tous les gens de deusgræt dirazomp, can tbourd coandt bien sans en excepter un seu l , ar re-vad èn deveus great dirazomp. G EN TIM EN T, jo lim en t , , «oanticq , oll guytibunan. gu ytib u n an , id e s t , b ete-u n a n .— Gens de lettres, tud a s tu - probicq, m istricq, brao, gad géntilded. GENUFLEXION , action de fléchir le d y , tud gouïzyecq.— d’ église, tud a ilis. — de justice , tud a ju stiçz, tud a yus- genou, ur stou-glin, ur p lecq-glin . — tiç z .— du ro i, tud ar roüe .— de métier , Des génuflexions, stO u-daoulin, plecgm erchcrouryen. — de rien, tud distér. d aoulin . — Faire uni génuflexion, plega Fan. id. r. canaille.— Quelques gens, ur ur c ’h lin .— Faire des génuflexions , ple­ ga an naoulin, pr. plegüet. r e , ur re-bennac. G E O F R O I, nom d’ homme, Jaffrez , GENTIANE ^plante médicinale, geancïff,.«»rgeaUciff, lousaouën ar geanciiF. Jaffre. G EO G R APH E, nep a ene pe a zesq GEÌ^ T 1L , païen , payan , pl. ed; dèn divadez, tud divadez. v. païen. — Les ar sqyand da anaout an oll broëzyoü gentils , an dud d ivadez, ar bayaned. eus ar bed. GEO G R APH IE, description d u'g lobe — Gentil, jo li, mignon, coandticq, propicq, m isiricq, gentil, oc’h, aû. t . jo li. terrestre, taulenn eus an oll broëzyoü, — F 9us ftes un gentil personnage, ur sqyand pehiny a zesq da aznaout an oll pautr gentil oe’b y ur paulr gentil so broëzyoü eus ar bed. GEOGRAPHIQUE, carte géographique, uc’hanoc’h. G E N TILLA TR E , petit gentilhomme taulenn pehiny a zisquëz lod eus ar de noblesse douteuse, briz-digentil, pl. bed, pe an oll broyou eus ar bed. G E O LA G E , droit dû au geôlier, geobriz-tüd-digentil; cracq -d igen til, pl. eracq-tu-chent il; coz-digenìií,p/. coz- la icli, guïr ar geolyer. GEOLEs prison , ar s o l, ar g e o l, ar digentil,p/.coz-tuchentil; digenlil couëzeteus a lostar c ’ hnrr^/.tuchentiJ, etc jol, ppl. you. Fan. id., pl. yeü. GENTILHOM M E, qui est noble d’ ex­ G E O LIE R , solyer, geolver, ppl.yen. traction, d igen lil, pl. tuclientil; digen- Fan. id. ,p/.yon,yan.^/.cheper, pi. yen. til-nobl, pl. tuëhcnt'4- nobl. Fan. diGEOLIERE , grecg ar g eo ly er, ar g e n til, pl. lu ch en til, tuchentiled. di- geolyerès. g en til, id est, dèn gentil; et tuclientil, GEOM ETRE, nep a vo ar, pe a zesq tud gentil .— Gentilhomme de la chambre ar fæçzoun da vusula an d o ü ar, ha du roi, digenlil a gampr a rro ü e.— d liè­ pep m atery ail. vre, digentil paour. GEOM ETRIE, sqyand pehiny a zesq GENTILHOMMIÈRE, m anerieq, pt. àr fæçzoun da vusula an doüar, ha pep mane ry ouïgou; coz-m anericq, pl. coz- m aîery, hervez e uh eld ed , e zoundeiy m aneryouïgou.— Une jolie gentilhom- e h ed , hac e ledander.


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GEOMETRIQUE, a aparchant ouc’h e d , germin an y d , boëdenn an ed, ar m usulaich evè8 an doüar, etc.-— lin héguin an yd. Léon t braguez an ed .— pas géométrique est composé de cinq pieds, Le germe d’ un œ u f, c lu y , qilhéguez, u r gam ed m usulaich a gompren pemp germin v y ,' boëdenn v y .— Faux-germe , masse informe de chair, an m as, pl. antroadad. G E O R G E S, nom d’ homme, Jorch.— masyou. r. amas, môle. GERM ER, pousser un germe, higuiSaint Georges, sant Jorch. G EO RG IQ U E, les géorgiques de V ir­ d a , pr. et>; d ih oaû , pr. dihoaûnet; dig ile, pévar levr Yirgila; eveus ar gouni- v o a n n , pr: et ; germ in aû, pr. germin et; didiûvi, pr. e t; de ten v, sève, qeldéguez ou eus al labouraich. G E R B E , faisceau de blé coupé et l i é , lid a , pr. e t; de q e ll, testicule, bronçza, m alan , pl. o u ; malan e d , pl. malanou pr. et; de bronç.z, pousse. A l. tardol, pr. ed ; stuc’h e n n , stuc'henn y d , pl. stu- et; de ard , naturel , et de t a u i ou toi ,je t, pousse;bragueza,braguezi,sautra.ppr.et c ’hennou. Van. fesqen,. fesqad' GERONDIF, t. de grammaire. I l s’ ex­ GERBER. f . engerbn. G E R B IE R , tas de gerbes, Léon , se- prime en Breton par l’ in fin itif précédé de m e n n , pt. ou; caq u ad , pl. ou. Trég. l’ art, o ou èn ur. — E n courant , o recalborn,/?/. yo. B .-C o rn . croasell. pl. d e c q , èn ur redeeq. — E n aimant, o /_'fl ou. H .-C o rn . pem penn, pl. au ; bern- caret, èn ur garot. G ER VA IS, nom d’ homme, C elvès..—^ e d , pl. ya« . Van. m en a i, pl. eü. GERCER* causer des crevasses aux P etit Gervais, Gelvesicq. G ESI Eíifdeuxiim e ventricule d’ oiseaux, mains , spinac’h a , pr. e t; scarra gand ar rio u , pr. scarret ; trouc’ha on fauta èlas. Van. sabler. GESTE, action du corps, gestr, pl. ou. gad ar rio u , ppr. et. Van. spinaheii», scarreiâ» feüteiû gued en aneoiiëd. Van. id .y pL eü. — F a ire quelque geste, L éo n , sqalfa, pr. e t.— Gercer , parlant ober ur gésir bennac, pr. græ t.— Faire du bois qui se fen d , d’ un mur qui sè cre­ des gestes, ober gestrou; gestral, pr. et. vasse, searn ila, pr. e t; fa u ta , pr. et ; — • Un beau geste, ur geslr caër, pl. ou. — Gestes, belles actions, oberyou caër, scarra, pr. et. GERÇU RE, cr'vasse sur la peau, spi- oberyou enorus. G È ST IC U L A T E U R , qui gesticule, n ac’h e n n , pl. ou , spinach; scarr, pl. o u ; trouc’h , fa u t, ppl. o u .‘ Fan. spi- gestraouër, pl. yen. Van. gestrour, pl. nah. Léon, sq aîf, p!. ou. — Gerçure , yon, yan; grim açzus. G ESTICU LER, faire des gestes , gescrevasse, scarn i l , scarrou, fautou. G ER M A IN , nom d’homme, Germen. traouï, pr. e t; gestral, pr. et. — Gesti­ — Germain , ne , frère ou sœur de pcre et culer, faire trop de gestes, re gestraouï; de wjire,*fcompès. Van. c a p p o e s .— Ils ober re a gestrou,ober gestrou dic’hraçz sont frères germains, breuzdeur cumpès pr. græt. GESTIO N , action de gérer, comporin t , daou vreuzr com pèsint. ». fr.ère, *— C e sont deux sœurs germaines. c ’hoa- (amand. — • Rendre compte de la gestion resed compès in t, diou c ’hoar cam pes d’ une tutelle, renta Cound eus e gomint . — Cousins gennains , enfants de frère portam and èn ur voardounyez, renta ou desctur, qendirvy pompés. Van., can- cound eus a ur voardounyez, pr. rente t. GIBECIÈRE, bourse de chasseur, gibiderüed cam poës .— Issus de germains , cerenn, pl. ou. — Des tours de gibecière qevendirvy. v , cousin. GERM AIN E,nt>mdef(nvrie, Germ ena. troyoü gibiceren n , bourdou coandt. GERMANDRÉE, plante amère, beta- Van. bourdeü. braii. n ic q , betoëna, lqusaquën an derzyeñ. GIBE LE T ,petit foret, guymeled,p/. ou. GERME , embryon de graine , q clliil, i.GIBÈT, potence, p otan çz, pl. ou; ar h égü în , germ in , boëdenn, braguez. grbucg,- àr groücg-lec’h. ^/.gibel, cro». germer. — Le germe du btjé qeîlid an ug-prenn, a i prem ï'çroaz. — Le tfor-


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GIROUETTE , gilou ëten n , pl. ou ; m an d ayo acaçzetd arp o tan çz ha crou- guïblenn, pl. ou, — Girouette qui a des gnet outâ sio u a zd e zâ .— Reste de gibet, armes peintes, scobytell, p l. on; de scoëd, reste de coi de, injure., bouëd ar groucg, écusson. — ïlv a comme une girouette, par­ bouëd ar gordenn, lançz ar groucg. lant d’ un homme inconstant, trei a ra e— Van. boëd er groug, bou ïd er groug. c ’hiz ur gilouëtten o u ec’hiz ur vibleñ, GIBIER, animaux pris d la chasse pour tre ia ra e v e la n a v e l, ur barboëllicq eo. G IS A N T , e , couché, olañ èn e vele» manger, giber, qieq goëz, qicq ch açzè. fém. clañ èn he guële. Van. gibér, qicq giboëçz. GIT ( ci-), am â ez eo enterret ou bezGIBOULÉE, ondée de pluie, cahouadglao , pl. cahouageou ; barr-glao,'/?/. hyet N, hen-à-hen; am â ez repos hé»barroujmor-glao, p/.mor-glavyou. Van. a-hen. r. reposer. GITE,oti le lièvre couche,toull ar c ’had^ bodad, pl. eü. GIBOYER," iboyeur. v. chass e, chasseur., — G îte, oà l’ on couche en voyageant, lo GIGOT, eclanche, gigod, pl. ou; Ur gi- geiz, herberc’h. GITER, coucher en voyageant, logea y god-vaoud ,'pl. gigodou; morzed vaoud, pl. ou. — Un gigot de veau, ur gigod-lue. pr. et;, herberc’hya, pr. et. GLACE , eau gelée, scourn, scôrn 9 GILDAS, nom d’ homme, Guëltas. — sôrn , sclaez. A l . cro u , grou__ G lace S Gildas, sant Guëltas, sant Yeltas. GILLES , nom d’ homme, Gily, Gilês. qui couvre la superficie de l’ eau , clezreñ, S . G illes, sant G ily, sant Gilès. — sclaçzenn , ppl. ou. Van. id. ppl. eü.--. Terme jusqu’ à la Saint-G illes , termen Glace fort épaisse, scourn, scô rn .— D * bedo gouël Sant-Gily ou bede San-Gi- la glace, scla çz, scou rn , scôrn , sôrn. ly. — S . G illet, près Hennebon, San-Gi- Var.. id. v. gelée, verglas.— L a mtr était ly Hennbond. •— S .-G U les-P ligea u , en calme , unie, et paraissait comme une gla­ la H .-C o rn ., Sant-G ily-Plézou, id est, ce, ar m or a yoa compès evel ur plancSaint Gilles des peuples, du grand peuple\ q é n n , hac heñvel ouc’h ur glezrenn de ploëz, pl. où. — Gilles le niais, Gilès ou ur sclaçzenn. — Glàce de miroir , al lue, Gilès an diot. guëzrenn ur m ellezour , pl. guëzreigGILLETTE, nom de fem me, Geletta. ner m ëllezourou. A l . drich. — Petite Gillette , Gelettaïcq. GLACER, fixer les liqueurs par le froid 9 GINGEMBRE, plante, giûgébr. scourna, pr. scournet; scôrn i ,p r . e t ; GINGUER, donner des coups de pied, sclàçza, pr. sclaçzet ; sorno , pr. sorguyncqal, pr. et. Van. hegein en divar. nét. Van. scourneiñ , scla çzeiû , scorv. ruer, frétiller. neiû , sornein , ppr. et. — G lacer, se GINGUET, mauvais petit vin, guïnicq, Iglacer, parlant des liquides, clezra, sclaç» pl. guïnôuïgou. V rm.guïn distér,guïnicq z a , ppr. et.— L ’ esptit de vin ne glace ja ­ GIRASOL ou tourfie-sol, fleu r, tro- mais, nepred na zeu ar g u ïa -a rd a n t héaul; boqed tro-héaul, pl. boqedou. strilhet da glezra ou da sclaçza. — Son GIROFLE , arbre aromatique, geno-j sérieux glace les gens, scourna a ra an Reun, güezen genofl.— Clou de girofle, dud gandhañ qer lent ma zeo. fruit de l ’ arbre de ce nom, taich genofl, G L A C IA L , a ie, la mer glaciale qui est pl. taichou. toujours glacée, ar mor sco u rn et, ar GIROFLÉE, fleur, genoflès. mor selaozet. y GIROFLIER ou œillet, fleur,genâûen, GLACIERE , lieu oà l’ on conserve de p l. genofl. la glace , sClaçzèrez, pl. ou ; scournGIRON, barlenn, pl. ou. Van. id .,p l. lech ; pt. scourn-lec’hyou. Van. sclaçc û *— Le giron, a rv a rle n n .^ - Dans mon ze re h , pl. e ü . — Alexandre le Grand fu t giron, èm bailenn, var va barlenn. — l’ inventeur des glacières pour rafraîchir Plein le giron, barlennad, pt. ou. Van. son vin , an im palazr Alexandr ar bras idv pl. eü . a cureu ar c ’hentâ selaezérez evit lacmand fu t mené et pendu au gibet, an O r-

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qaat e vin da.fresqaat. glandes , guërblann us, goagrennus, G L A C I S , esplanade, plaçzenn var oc’h , à , — Les mamelles tont des corpt n a o u , pl. plaçzennou ; pleanenn var glanduleux , an divron à so guërblen­ n a o u , pl. pleanennou. nus ou goagrennus. GLAÇON , morceau de glace , pez GLAN E, poignée d’ épis, tescaoûtnn, scou rn , pl. peziou ; taram scourn-oa pl. tescaou; dournad tesçaou, dournad clezr, pl. tammou. —r Glaçon, frim as, lannvennou, dournad pennou-ed , pl. jfrim , .sclaçzenn, pl. o u .— Glaçon pen­ dournadou. , ^ dant au to it , hinqin,, ’p l. you. G LA N ER , ramasser les épis après lu GLADIATEUR , homme d’ épte , qui moisson, pennaouï; pr. pennaouët; lacombat sur l’ arène ,i clezéyad, pl. clezé- m oëza, pr. et .T r é g . tescaouin, pr. tesidy. Van. cleanonr, pl. y o n , yan. caoüët. H .-C orn . tohato , pr. tohatet. GLAÏEUL , plante , helestren , pl he- Van. teseanneiû , toësatat, tohatat, lestr. Van. corsen pl. cors.®, roseau. ppr. et.— L ’ action de glaner, tescaoüéG L A IR E , humeur visqueuse, glaou- rez, pennaoüérez. r e n n , pl. o u , glaour ; roncqenn , pl. GLANEUR, tescaouer, pl. yen; penou. v. flegme. — Glaire d’ œ ufs guëû-vy. n aou er, tohater, tohatour, ppl. yen. Van. sclerenn-üy. GLANEUSE, pennaouërès, pl. ed G LAIR EU X , euse, glaourus, glaou- íescaouërès, tohaterès, ppl. ed. r c c q , gludennecq, oc’h , â , aû. GLAPIR, crier comme le renard, speuG L A IS E , terre propre d faire de la po­ û yal, pl. speuûyet. v. crier.— L e renard terie , p r y , doüar pryeucq ou pryecq. glapit, speuûyal a ra al louarn. Van. id. G LA PISSE M E N T, cri des renards, G LA IV E , arme tranchante, A l. glaif. speuûyadur, garm al leërn. id est, glétf, glév. GLAS', son funèbre de cloche, lésou; GLAN D, fruit du chêne, mésenn,/?/. de lésel, laisser la vie , etc. glas. Ce der­ m ès. Van. id.— P etit gland, m esennicg, nier mot veut dire douleur au corps. v. mort. p l . naèsigou. — D u gland, m è s .— Année Sonner le glas, senni g la s, senni lé­ abondante en gland, bloazvez mesecq.-— sou, pr. sennetj soûn glas, ^soûn lé­ Pépinière ou semis de glands , m esecg, pl. sou , pr. sonnet. œesegou ; ur vezecg, ur vaguerès mès, GLISSAD E, ricqladenn, pl. ou; risur vammenn déro.— D u gland de chêne qladenn, ram padenn, ppl. ou. Ce der­ vert, mès déro-spaign, mès taous. •— nier se dit lorsqu’ on écarte une jambe de L a calotte du gland, besqenn ur veseñ, l’ autre« Van. risqladeen, pl. eü. p l. besqennou m ès.— Amasser du gland^ G L ISSA N T , ante, lic q lu s , risqhis, déstumi m ès, pr. et. lencqr, lampr, rampus, oo’h, aû. Vàn. GLANDE, partie du corps, molteet spon­ Visqlus---- Glissant comme une anguille . gieusej, goagrenn,/)/. ou; de goagg, mou. m q lu se v e l ur silyen n . - L e chemin du gucrblenn, pl. o u ; guërbï. Van. can - C iel est étroit et glissant , h en d ar baragrenn, pl. eü ; gouagrenn, pl. e ü .— dos a so striz ou e n c q , ha ricqlus ou Glandesquis*enflent dans l’ aine,ar guërbl, larapr. ^ ar verbl. v. aine.— Petite glande, guërGLISSER, ricqla, pr. ricqlet; rîsqla, b len n icq , pl. guërblenn ouïgou ; goa- pr. risqlet; lam pra, pr. lampret. Van. gren n icq , pl. goagrennouïgou. — Se risqlem. — Glisser en écartant les deux former en glandes , goagrerm a, pr. et ; jambes, ram pa, pr. ram p et. — Se glis­ gùèrblenna, pr. a ï.— Plein de glandes , ser dans une maison, ou hors une maison, guërblennus, goagrennus, goagren- hem ricq la èn un ty ou ar meas eus a necq, oc’h , aû ,— Glande dèpourceaux, un t y , pr. hem ricqlet. — L ’ action de excroissance de chair qui leur tient d la glisser , ncqladur , ricqïadurez. Van. gorge , nozelenn , pl. ou. nsqladur. t>. glissade. GLANDULEUX s euee , composé de GLISSO IRE j lieu çtl l’ on glisse, rie-


GLO tjlouêr, pl. ou.-^-Jfait* une glissoire, ober ur riflqîouër. G LO B E , corps sphérique, corps rond , b o u l, AL. globyil ,p l . a u . — Le globe du monde, boul ar bed, ar voul eus àr bed, ar rounder eus ar bed. — Le globe ter­

GLO rieux, qui a acquis de la gloire pa son m a rite, enorus, nep èn deusm ilitetun h ano caër ou cals a c ’hloar. — Rendreson nom glorieux par ses beaux exploits, r e s ta e hano enorus dre e oberyou caër, pr.

rentet; brudi mad e hano dre eob ervoii

restre, figure sphérique où sont décrites enerus. Une mort glorieuse, u rm a ro les diverses, regiofis de la terre et de la mer, enorus,urm aro leun aenor hac a c ’hlo­

boul au doüar, ar voul evès an doüar. ar. — Glorieux, euse, superbe, glorius A l. au globyn ez an tir__ *L e globe cé­ leun a c h oriusded, oc’h, â. Van. g l0! leste , sphère oà sont décrites les étoiles du nus. — Glorieux comme un paon, mon-' firmament, boul an oabl, ar voul eus dyeDj glorms evel u r paün. an oabl ou steredus. GLORIEUSEM ENT, avec gloire, gand G LO IR E, majesté de D ie u , l’ honneur enor, g a n d ea o r ha g lo ar, èn u i L ! qui lui est dû et qu’ on luirend, gloar Doüe, zon enorus. v ar c ’hloar eus a Zoüe. — D ieu a paru GLO R IFIER, admettre âla gloireêter* dans sa gloire sur le Thabor, Doüe a so nelle, lacqat èr guenvidiguez ou èr ba­ feetguëllet èp e c ’hloar var m enezTha- rados, pr. Iecqëet; receo èr barados.»^ bor, Iry abostol a vellas an autrouDoüe recevet; rei ar barados da, rei gloar ar èn e ç’hloar var menez Th abor.— Dieu barados da, pr , roët. - D ieu g lo rifien t est jaloux de sa gloire et dit qu’ il ne la don­ élus après leur mort, Doue a ro e c ’hloar nera d personne, dit l’ écriture, an autrou ou e varados d ’ar re choaset goude o

Doüe a so oazus eus e c ’hloar hac a la­ ver n’he roi da neeun. — Gloire , béa­ titude, gloar,gloar ar barados,ar c ’hloar eus ar barados,- ar c ’hloar etern al, ar guenvidiguez eternal.— D ieu a promis sa gloire à ceux qui, aidés de sa grâce, lamériterovt par la pratique des bonnes oeuvres, ar e’iiloar eus ar barados a so prom etet gand Doüe d’ar re pere gand sicour e c ’hraçz,he milito dre o ceuvryou mad. — Gloire, réputation illustre, g lo ar, un hanocaër. — Acquérir de la gloire par ses beaux exploits, militout gloar ou gounit cals a c ’hloar ou gounit un hano caër dre e oberyou caër ou gand e oberyou caër. — Gloire, orgueil, gloar, gloriusded. Van. gloar, gloër. A L boçsac’h, id est, enflure de poche ou poche enflée, v. va­ nité. — L a gloire le perd, collet eo gand ar c ’hloar ou gand gloriusded, monnet a ra dreist penii gad ar c ’hloar ou gad

gloriusded. GLORIEUX, euse, qui est dans la. gloire cé(este, guenvidicq, ëurus, glorius ,ppl. ar guenvidyen, ar re-guenvidioq, ar re ëurus, ar r e c ’hlorius. — Avoir une mort glorieuse, bienheureuse, eah o u tu rm a ro euenvidicq ou ëurus ou santel, pr.bet; finveza evel ur sant,pr.finvezet.—*Glo^

m aro, an autrouD oüe areceo érgu en ­ vidiguez a r re o deu« eunduet bede a r ? ur vuhez «an tel, Doüe dre e vadeler a lacqa èn e c ’hloar ar re o deus bevet hac a so maro ô stadvad. — Glorifier honorer, louer, enorl, pr. , t; m euli, nr. et. Van. ïnoureiû, m eleiti. — D i g a L * glorifié en toutes chosesj Doüe raz vezo m eulet a pep tra.— Glorifier, tirer vanité d« quelque chose, se vanter de son bien etc

tenna gloar eus a un dra-bennac, eus é binvidiguez, e t c , pr. tennet; b ezagloriua gad e yadoii, etc,, pompadi dre an abecg d e buiw diguezou, hem vugad* gand e vadou, e t c ppr< et ^ S l - u g t o j rifie de son vice, tenna a ra gloar eus e yiçz, e viçz a so farçz gandhâ ou ebat gandhâ, poumpad eo gandhâ qemen-* ze,ar viçz ze. — Seglorifier dans quelque chose, lacqaat e c hloar èn un dra-ben^ nac, pr. Iecqëet. — Un véritable chrétien ne doit se glorifier que dans la croix de C , , comme l ’ apôtre saint P a u l, ur gu ïr

gnsten ne die lacqât e enor h ac e c ’hloar nem ed é croaz bon Salver, ur guïr grisien a die evel an abostol sa»tPaöl,IaeqáC e oll c hloar hac e oll joa o souffr e t * Jesus-Chnst. GLOSE, interprétation, tr a d u c tio n ,^ *1


GOC 45 o GOS G O B E L E T , raie pour boire, g o b , pl. plicacion, troyâigu et,p p l. o u .— Glose , commentait#,disclæracion eu* a un test- you; gobelcd, pl. ou. GO BELIN , esprit familierserviable, gobennac, p l. ou. **“ Glose, addition, critiffut, broudëur, cresqançz,countreroll. bylin , pl. ed .v. esprit-fo l let, génie familier. GOBER, saisir, ploum m a, pr. et. — GLOSER, expliquer, esplicqa, pA et; Irei guer-e-c’her ou trei guer-evit-guer Gober , avaler avidement, louncqa èn un u» autor-bennac èn ul langaich a i l , taul, louncqa p rè st, p>T. et. v. gobe. — pr. troët. Gloser, commenter, disclæ- Gober, croire ce qu’ on entend dire de faux, rya un test ben u ac, pr. et. — Plusieurs ploum m a, pr. et. GOBERGER ( se ), se réjouir, se mo­ docteurs ont glosé la bible, m eur a Zoctor o deus disclæryet ar Vibl ou ar scritu- quer. v. gab. * G O B E T, î. du Vannetais, signifiant ryou sacr. -r- Gloser, ajouter d une his­ toire qu’ on raconte, brouda un histor, lasixiim e partie d’ un quart, gobed.p/.cü. * GOBET ÈÈ,.pleinungobet, gobedad, crisqi un h isto r, c ’hüëza un h isto r, pl. eü. ppr. et. . ' '. GOBRIEN, nom d’ homme, Gobryan. GLOSEUR, qui critique, countrerol•GODELUREAU, damoiseau, v. galant. ler, pl. yen ; cresq er, brouder, c ’huëGODENOT, marionnette y marionnezpr, ppl. yen. G LO SSAIR E, un diccionner evit dis- tès; m arm ous, pl. ed. GODET, gobt Ut, gob, pl. you. Un plai­ cîæ rya ar gueryou diæz da entent eus sant rébus sur ce mot : a u lta n g a ie h a so èr meas a usaich. Natura diverso gaudet. GLOSSATEUR, disclæryer eus a un Nature a dit : verse au godet. tés diæ z-bennac, pl. yen; nep a zi9clæGOELAND, oiseau de mer, goulcn ,pt. ry ul levr-bennac. GLOU GLO U, bruit d’ un liquide versé gouleny. GOELO, comté, Goëlo, bro Goëlo. v. d’ un goulot, gloucq-gloucq, idest, goucforge. ' goucq, le gosier-gosier. GOEMON, ou sartfOU varech,herbema­ GLOU SSEM EN T, action de glousser , rine qui sert d’ engrais, b ézin , leutilhsclaeqérez, sclocqadur, clocherez. G LOU SSER, crier, parlant de la poule, vor, l'elu-mor. Van. béhin. — B rin de clocchat, pr. et; sclftcqat, pr. et.— Poule goémon, bézin e», pL bézin. — Cueillir qui glousse,yar clocherès,yar glocherès, du goémon sur les rochers ou tur te bord de la me*, bézina, pl. et. Van. béhineiâ. yar sclocqerès. G L O U T O N , gourmand, glout, pl. ed; pr. et. — Goémon-cueilli sur Us rochers, gloust, pl. ed; gloutounius,.p/.tud glou­ bézin-troc’h. — Go'èmon que la mer jette ton nius. Va n. l’rancq a houq, ioncqér. sur la côte, bézin-ton. *— C elui qui va v. goulu , gourmand. — Faire le glouton, cueillir du goémon, béziner, pl. yen. ftm. bézinerè», pl. ed Van. behinour,p/. glousta, pr. et; glontonnya, pr: et. GLOUTONNERIE» vice du glouton, béliineryOn. Van. béhinoures, pl. ed. — L ’ action de eueillir U goémon, bézinérez. gloutoñny, pl. ou; lontréguez. Van. béliinereh. — Engrais de goémon, G LU , glud. Van. id. GLUANT, e, gludenn ecq, glu d ecq , téyl- bezin,bézin-téyl.- Goémon lavé dans l’ eau douce et séché pour faire du feu, bé­ oc’h, â , an. Van. id. GLU KM,branche frottée cfe£/a,guyalen- zin , b ézin -tan , qeun eud -bezin, qeur niçg gludet, p/. guyalennigou; gludeñ. neud-vor. GOEN AU, nom d’ homme, Goëznou.— pl. ou. — Tendre des gluauet, an tell gluP etit Goënau , Goëznouïcq, Nouïcq. — ; dennou, pr. et. GLUER, rendre gluant, gludenna, pr. S . Gocnau, év. de Léon, sant Goënou. GO ET, gros raisin blanc, résin goëz> et; gluda, pr. eti V a n .çlu n en n eiû , pr. et. GOBE, attrape, tiens, ploum m , dal, verjus; goëz, sauvage. G O G AILLE , repas joyeux, gogailhè*, iouncq, dal-pautr, crign.

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cher va<], «rougailhès, de g o u g , gosierAm éti a stam bouc’h , ar m ell a so boëd 7 0 .T. -■ ni _ _»_ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _U a m a H m io /il* nownliQ _ _ _ _ _ _ Ai) #T/1« i l O IT Faire gogaille, ober gogailhes, ‘ober stanbouc’hus ou cargus. — S e gonfler, s’ enfler, c ’h u ë za , pr. et. — L a rate se gougailhès, pr. græt. GOGO ( à ), a foun, è foun, diouc’h gonflant, envoie des vapeurs au c e r v e a u ,^ e c ’ hoandt, a g o a lh , a vo alh ; gogo, de zeu ar felc’h da c ’huëza, e çaçz mogued da benn un dèn. goall), toul. G O R D , pêcherie de rivière, go red , pl. GOGUENARD, v. gausseur , gausser. GOINFRE, goulu , lichezr, lôuncqer, ou. Van. id ., pl. eü; gored, de gorroet , ppl. yen; teuzer, lip p er, ppl. yen. V an. élevé dans l’ eau. — Un vieux gord, coz-go* red, pC. coz-goredou ; ur c ’h oz-gored , lichér, loncqour, ppl. yon. G O IN FR E R , louncqa e d r a , lippat ur gored torret. e dra, teuzi e dra, gloutonnya, ppr. et; * * GORE ,tr u ie qui a de petits cochons , ober lichezry, pr. græt. Van. loncqein. vano, pl. ëd; groll, pl. ed. Onappelle aus­ GOINFRERIE, lichezry, louncqérez, si groll, une fille ou femme qui a beaucç«£• de gorge et qu’ elle ne couvre pas modestelippérez, gloutoñny, ppl. ou. G O L F E , mer avancée dans les terres, ment. G O R E T, petit porc , porc’hçllicg-lez, golf, pl. ou; p lecg-vor, pl. plegou-vor. Van. breh-m or. — >Le golfe de Vénise , pl. perc’helligou-læz. GORGE, couzoucq, gouzoucq, corgolf Venisa, ur go lf eus ar Yenisa. G O L V IN , nom d’ homme, G ou lven , nailhenn. Van. coucq, gou cq . — Tenir G oulc’h en ,G o u lyen .— S . G olvin,év%de quelqu’ un à la gorge, derc’hel ur re dre Léon , sant G onlven, sant G oulc’hen. ar gouzoucq ou dre’r gouzoucq, pr. dalGOM ME, suc qui découle de certains ar­ c ’het . — Mettre le pied sur la gorge à quel­ qu’ un, lacqàt e droad var gouzoucq ur bres, goum a. Van. goum . ' GOM M ER, goum m a, pr. e t; iûdua re, lacqàt an troad var e c ’houzoucq da ur re, pr. Iecqëet. — Couper la gorge à gand gouma ou gad goum. GOMM EUX,«as#, qui jette de la gom­ ÿui/ÿtt'ari, trou c’ha e c ’houzoucq d a u r me, goum m us, oc’h, â, an. Van. id .— re, pr. trou c’ h et . — Mal à la gorge, poan Un arbre fort gom m eux, ur vezen forz èn e c’houzoucq,poan gouzoucq, drouq gouzoucq, droucq cornailheü, droucq goum mus. GOND y f tr 9 ut soutient la penture, èn e gornaillienn. Van. gou gad , poën m udu ru n , pl. ou ; m udurenn, pl. ou ; goucq. — Rendre gorge, vomir ce qu’ on m arc’h-dor. — Sans gond, divudurun, a pris de trop, dislouncqa,pr. et;restitui, divarc’h. — Mettre des gonds dune porte, p r.et;ren tayrp ezavéz treae’h d’ar ga­ m uduruna u n o r,p r.et;m arc’h a u n Or, loun, striiicqa divar e galoun, ppr. et ; pr. et. -— Oter les gonds, faire sauter les teurel divar e galoun, pr. taulet. Van. gonds, divarc’h a , pr. e t; divudurun a , diorgein. — Gorge , le sein d ’ une femme, pr. et .— I l est sorti des gonds, parlant d’ un poul-galouri, asgre, ascre, ascle, brenhomme fort èn colère, divarc’ het e o , ez nid. r. mamelles, sein.— Gorge découverte immodèstement, asgre disparbuilh,brenm a var e varc’ii, divudurunet eo. GON DOLE, petit bateau plat et lo n g , nid difarle. Van. bruehed diferlineq. condolenn, pt. ou. — Une jolie gondole, v. débraillée, GORGÉE, plein la gorge, guenaouad, ur gondolenn goandt. — - Gondole, tasse longue et étroite, condolenn, pl. o u .— Une pl. ou; guenouad, gouzougad, ppl. ou. GORGER, se gorger de viandes, dibri gondole d’ argent, u r gon doleü urc’han d. G O N FLA N T, parlant de certains a li- hac eva bede ar gornailhenn ou bede mcnix, slam bouch us,cargus, oc’h , a,aû. ar c ’hourlanc’henoit bede toull a r c ’harGONFLEM ENT, stam bouc’h, stam- gadenn, hem garga a voëd, ppr. et. GORGER ETT E , m ouchouër-gou-' boh, cargadur. GON FLER, enfler, stam bouc’ha, p r . zoUcq, ___ J |,pl. m ouchouërou. et. v. enfler. — Le juillet gonfle. ar yo« j GORGE-ROUGE, oiseau, rich o d cn ,


45a GOU GOU p l, e d ; foohruz, pt. ed ; bohicqruz, pl. veulent dire aussi : coup de langue donné bohruzigued, bohedigou rus. Van, bo- au prochain. yvïcq , pl. boruïgued. GOULET, entrée étroite d?un p«rf,mulGOSIER, gargadenn, pl. ou; goulan- gui, ar m ulgnl. — L e ruisseau a passé le ch e n n , pl. pu. Van. gargateenn, gar- goulet pour aller en pleine me r, eat eo al guçzeeii, ppl. eü. •— Grand-gosier, qui lestr èh mulgul. a une belle ataloire , gou rlanchennecq , V *G OU LIER, c/ia/rdu couda porc, bron. gourlanchennéyen; gargadennecq, pl. Un morceau de goülier grillé est bon, uu gargadennéyen;Iontrecq, pl. Ion tréyen. tam bron grilhet a so mad. Grand-gosier éteiit le pire de Gargan­ G O U L O T , eou étroit d’ un vase, gontu a , d it Rabelais, ar C ’hourlanchefi vras zoucq ur voutailh, gougouzicq ur roua yoa tad daC ’hargantuas; arroùeFran- tailh. — Rompre lé goulot d’ une bouteille,. cès qentâ èn hano à yoa m ap d’ar ç ’hont dic’houzouga ur voutailh, pr. dic’hou, evès a Apgoulém , em e Rabelais, Ô ter- zouguet; terri gourgouzicq ur voutailh, m enyou goloët. pr. torret. GOTH IQUE, a aparchand oudGoth GOULU, glouton, lontrecq , pl. Ionou oud Gothis.— L ’ eurchiiecture gothique, tregued, lontréyèn. Van. lontecq, glouxnaçzounyaich G o th , achitédur Goth, tonnecq, gourham bl, ppl. ed. v . glouton, fæ çzoun gothis da vatiçza. — Caractè­ goinfre, gourmand. res gothiques, moulou goth.— Lettre go­ GOULUE, lontregnès, pl. ed. thique, lezerenn goth?p/. liccrennou.^— GOULUM ENT, e lo n irecq , evel ul îEcriture gothique, scritur goth ou coz. lontrecq, gad lontréguez, èn urfæçzon GOUDRON, lér. Van. couiltroii. — lontrus jPlein ou pénétre de goudron, térecq, lé* GOUPIL, petit renard, louarnicq, pl. rus, leun a dér, leun eus a dér. leernigou. — Ancien prov. A goupil en- . GOUDRONNER, enduire de goudron, dormi, rien ne lut chet en la gueule : ' téra, pr. et; en du a oaindua gand ter ,pr. Da louarn coüsqet pt. Van. couiltronneiñ, frisoteiû. — Ne $eu ta m m bouëd. 'Guipon pour goudronner un vaisseau, an Nep ne lacqa qet eb o a n hac eà cq e d , tOrch-tër, pl. torcbou-lér. — Vaisseau N’en devezo na m adou, na bouëd. goudronné, læstr téret, lestr iûduet gad GOUPILLE, élingue d’ essieu, v. char­ tér. — Un habit goudronné, un abyd té- rette . — Goupilîe ou cheville pour l ’ horlo­ re«q, un abyd térus, un abyd téret. gerie. guennicq-houarn, pl. gnennouiGOUFFKE, trou profond, pouldroëii, gou-houarn. p t . ou; poullro, pl. yon; isjfond, p l. isfonGOUPILLON, brosse d manche, sparf, chou;loucq,/)/.QU.^/.duyn,golf,/>/>^.au. ou; an asperges.' Van. çsp erch , pt. es-? G O U G E, gouine, soudardes, pl. eü ; pergeü. jgdujardès, pl. ed; gast soudarded ,-pl. GOURD, e, perclus, gourd/®, engour-t £uisty. — G ouge, ciseau, gouic’h,/?i. dir. — Cet homme n’ est point gourd, ne pu; ur c ’houich. deo qel gourd nebaoun. GOUINE, prosti&Uée, goubin j p l . ou, GOURDE, v. calebasse. f?d- v. gaine. GOURDIN, gros bâton court, peñ-baz, GOUJAT, valet de soldat, coujard, pl. p l. peñ-bizyer. Van. peen-bah v. bâton. goujardcd. GOURIN,pfi<ie ville duFinistèrc,G qw-< ■ GOUJON, poisson,'gargadeü, pt. ed, rin, kèar roeyal. ü. gardon. —. Goujon, cheville de frr, hiGOURMADE, taul-dourn* pl. tau­ ■ hil-hooarn, pl. hibiîyen : goujonu, rl. lyou dourn. ou. -— G ou jon , cheville de bois qui joint GOURMAND, gcurm ant, o c’h, â. les jantes d’ une roue, tarval, pl. ou. Van. id. A l . gpurmod, gormod. v. glou­ GOULEE , grosse bouchée, guéolad, pl. j ton, goulu, grand-gosier, gorger. pu; gnenayuad, pl. ou. Ces deux mots G OU R M ANDER, réprinuanler dur en


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ment, dih ri u r rc/pr* débret. V sw.gour-' ficq dre natur. — Celd est à mon g o i t , m achein. — II gounnande les uns et les an dra-ze a so èm blas , qemen-ace a autres, dçbretoula guel eo an dud gand hâ gafañ m ad ou a blich din. — M a n g et , GOURMANDISE,gourmantiz, gour- si vous trouvez quelque chose à votre goût,

ü)andiz. Van. gournlandiz, gloutonni- d éb rit, m ar qivit un dra bonnac d’o guch. v. gloutonnerie. — L a gourmandi­ plas ou diouc’h ho plas ou d’ho erad se est un des sept pèches capitaux, argour- ou d’ho c ’hoand ou dioud ho c ’hoand. mandiz a so unan eus ar seia pec’hed — G o û t, saveur , saour. — Sans g o û t, marvel. \ , iriêts qui n ’ a point de g o û t, divias , disaGOURME, maladie des jeunes chevaux. o u r, oe’h , aû; b o ëd , disaour. — C et­ groum , concoez. v. étranguillon. — Ce te viande r i a point de g o û t , elle eh a un poulain , cet enfant , ce jeune homme n’ a m a u v a i s , o u disaoitr eo ar c ’h icq pas encore jeté sa gourme , ne deo qet mâ , ne deus na blas n a saottr gad ar c ’hicq m â, goal vlaset ou boutet eo ar taulet c ’hoaz e c ’hroum gandhâ. GOURMER , dournata, pr. dourna- c'h icq -m an .— G o û t, jugem ent, fantai­ tet; canna a daoulyou dourn, pr. can* sie , divis , dihus .-— Je ferai les chosès à net, r— Gourmer un eheval, lui attacher votre g oû t, m e a rayo pep tra^d-ho tila gourmette , gromma u r m arc’h , pr. vis ou diouc’h ho tivis ou d’oz tihus. GOÛTÉ , le repas qu’ on fait éixtre le grommet. GOURM ET, ette , qui connaît le vin, dîner et le souper, m e r e n n , pl. ou; m e grom m ed, pL- ed ; aep so eûteûtetm ad renn v i h a n , pl. m eren n o u vihan ; g o r to ze n n , pl. ou. C e dernier mot n’ est uo tañva guïn. GOURM ETTE, chaînette atta&hée d la sitè', de ma connaissance, qu’ en Corn. , bride et que l’ on attache sous la barbe du cependant, en Léon on le dit quelquefois cheval, grom , jadenngrom .r- gourmer. en riant,*— Prendre le g o û té, la collation, GOUSSE, enveloppe des légumes, v. cos­ m ererm a , m e r e n n i , ppr. m e r e n u e t; se.— Une go une d’ a il , u r penn qignen, dibri é verenn ou é G’hortozeun,pr. dépl. perinou ; un torchad qignen J pl. bret. G O U TE R , juger par le g o û t, biashatorchadou . — Gousse de lin, enveloppe qui renferme la graine de lin , bolc’h e n , pl. a t , tan va, ta ñ v â t, ppr. ëet. Van. blasbolc’h .— Danser sur le lin pour l ' écosser, h ein , taûnoüeiû , taôoüat. v. savourer. —-G o û tez-y , voyez ce que c’ e s t , blashayt dançzal var ar bolc’h , pr. dançzet. G O U SSE T, ï*aisselle, ca zell ,p l. ou; ou tà û v à y t,g ïië llit pelra e o ?— Ceci est diou-'gazell. Van. id. — L ’ odeur du gous­ bien goûté , blasfeëel m ad eo qem ent set , c ’huëz c a z e ll, c’hue? bouc’h. — m a n , blaâ vas a so gad an dra mañ , /Voilà qui srnt le gousset qui'seht mau- c ’huëcq ou saourecq ou saouret m ad yais, c ’huëz cazell a sô gand *an eo an dra-mañ; — Goûter , approuver , dra ma A, c’ huez ar bouc’h a sq gand, a p ro u ï, pr. aprouët ; g rataat, pr. graetc. — Gousset puant, cazell-boue’h ou téët ; qem er plijadnr ên, ete., pr. qe­

vouc’h. G O U SSE T , petite bourse du haut-dechausse, boursicod , pl. on ; Van. id. , pl. eü. — I l a tonjour* le gousset garni , nepred na vcz divoarnis ê voursicod. GOUT ,sens des savcurs. hhis, ar blas, ar vlas.— L ’ organe du goût réside plutôt d la pointe de la langue qu’ au palais de ta bouche, ar vlas èii deus e sicli qent ê penn icq an téaud eguit èr stan. —- Le sens du goiît est naturellement délicat ar «ijyà'nd CV13 ar vlas a so p i’ ouil ou blt-

m eret; hem blijout èn, pr. hem bliget. , G O U T T E , partie d’ un liquide-, banne, pl. bannëou ; foannec’h ,p l. o u ; b anuae’h , jô/. au. Trég. taqenn, pl. o. Van. baneh, ta p e n n , ppl. e ü .— Petite goutte, loum m , rl. ou; lommicq,/?/. lom m ouïgou ; b a û n e cq , bannec’h ic q , bann ac ’h ic q ,ppl. ou. Van. grañnen, graincn, 1om m icq, ta peim iCq, banehicq,/jp/.‘eü. —-G outte qui tombe , bèradenn , pl. ou; b èrad , pl. ou-; strilh, pl. oti. Van. ta­ pa,demi ^pl. e ü -— Petite goutte q u i tombe,


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bèradennicq,/?/. bèradennouïgou; bè- caônyou; sæ n , pl. sæniou. Van. c a n , ra d icq , pl. bèradouïgou; strilhicq, pl. pl. canyeù. v. canal.— Gouttière faite de âtrilhouïgou. Trég. taqenn icq, taqen- bois , can prenn, can coad . — Gouttière noïgo. Van. grannennicq,tapadennicq, de plomb , can ploum. — Gouttière de tapadicq , ppl. eü. — Goutte à goutte , pierre , can m æ n , can væn. «. gar­ i>anne-é-vanne , bannec’h-da - van- gouille.— Une belle gouttiire , ur c ’han n ec’h , a vannac’h-da-vannac’h , ta- caër.- Gouttière située d lajointuvededeusf q en n -a-taq en n .~ M ire-goutte, première toits , n o u ë d , pl. nouëjou. G O U VERN AIL, stu r, pt. you. Van. goutte d'une chose que l'on preste, ar vamm-flouryar vam m , ar flour . — Mire • id-, pL e ü .— I l faut bien se servir du gou­ goutte , parlant du vin , ar vam m vin , vernail , ou briser contre les rechers, pro­ guïn flo u r, ar flour eus ar guïn.— Mè- verbe breton, Nep na sént qet oud 'ar stu r, re-gouttede cidre, ar vam m sittr, sistr Oud ar garceq a ray sur. flour. — Mire-goutte d 'huile, ar vamm eo l, eol flo u r, ar flour eus an eol. — — Tenir le gouvernail, stu rya, pr. et; G outte t point du tout, banne strilh, ta- cundui ar stu r, pr. cunduct ; derc’hel q en n , lo u m m , tap ad , tr a , n e tr a , ar varren n , pr. dalc’het.— C 'est lui qui tam m . — Je ne vois goutte, ne vellaû tient le gouvernail de toutes les affaires, b an n e, ne vellaû taqenn ou tapad. — gandhâ ez m a ar stur, gandhâ e m ’ar T u ne vois goutte , ne vellès banne , ne stu r, eû a c ’houarn tout. GOUVERNANTE, qui gouverne, gouvellès m an ou tra ou tam m . — Il n’ en­ tend goutte , ne gléo banne ou tam m , arneurès, pl. e d ; gouarnerès, p l. ed. ne.gléo m an . — E lle n’ a pas une goutte Van. gouarneres, pl. ed. GOUVERNEM ENT, gouarnamand, de bon sens , n ’he deus qet un tamm sqyand-vad.— Goutte, douleur, maladie, pl. gouarnam anchou. Van. goarnea r goutou, an u rlo u , droucq sant Ur­ m a n t, pl. eü. GOUVERNER, gouarn , pr. e t; cun­ lou. Van. er gouteü.—-Avoir, la goutte, cahoutar goutou ou àn Urlou ou droucq d u i, pr. et. Van. goarnein , pr. et. — sant U rlou, beza goutaouëcq, bezaur- Gouverner une province , gouarn ur brolaou ëcq .— I l a la goutte aux pieds et aux vinçz .— E lle gouverne le ménage d char­ mains t ez m a ar goutou ou an urlou mer , un ebat Doüe eo guëllet penaus gan d h â, èn e d reid h ac èn zaouzourn. he c ’houarn an tyéguez ou penaus ez eo — Goutte sciatique , m a v y -ca m m , ar gouarnet ou cunduetan tyéguez gandm avy-gam m , m am m -cam m ,arvam m - h y . — Gouverner un vaisseau, sturya, pr. gam m .— I l a la goutte sciatique, dalc’- e t; gouarn ul lestr, cundui ar stur ou faet eo gad ar m avy-gam m ou gad ar al lestr. v. louvoyer.— Comment gouver­ va m m -gam m .— Goutte-crampe, glisy en, nez-vous P ierre? penaus e c ’houarnitpl. glisy; g la s, glasicq.— J ’ ai la goutte- hu Pezr tiv-ze ? penaus e cunduit-hu crampe, glisyen am eu s, ar glisy a so Pezrès? penaus a ra Pezrès gueneoc’hg u e n ê , ez m a ar c ’hlas ou ar c ’hlasicq hu ?— Se gouverner bien , en honnête hom­ gueneû. v. crampe. — Goutte remontée, me, hem c ’houarn èr-vad , hem c’hou­ a r goutou savet bete ou pignet bete ar arn ê dèn onest ou evel un dèn onest, èn hem gomporti èr-vad ou ê dèn onest ^galoun, goutou m arvel. GOUVERNEUR, gouarneur,/?/. yen; G O U TTEU X , goutaouëcq, u riaou £ c q ,o c ’h", â , a û , ppl. goutaouëgued,, goviarner, pl. yen. Van. gouarnour, pl. goutaouëyen , urlaouëgued, urlaouë,- gouarneryon, gouarnouryan. GR.ABAT, méchant lit , fled t, pl. flôÿen.-A rcfii-goutteux, goutaouëcq dreist penn, goutaouëcq-orrupl, goutaouëcq jo u ,fle d to u ; gu ële-ræ z, pl. gnëlêou** V*n orrupcjon, débret gand ar goutou. ræ z .— Il fait la méridienne sur un grabat, GOUTTEUSE, goutaouëgnès, pl. ed. en hém daulet eo var e fledt da go*!sGOUTTIÈRE, can , pl .you ; caon, pl. qet un neubeud goude e lein .— I l est i i


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gra 455 tristement sur son pauvre grabat, e* m a m ar plicli gand Doüe. — L a loi de a-hont a f c ’heaz var e fle d t, truëz a grâce et la loi de rigueur , al lésenn a

gouëz gandhâ. . c ’hraçz hac al lésenn a rigol, lésenn an GRABUGE, différend, débat domesti­ avyel ou lésenn Jesus-Christ ha h in y que , d aël, pt. ou; argu z, pl. oit; ch a- Moysès. — 1D e grâce, j e vous prie, m e o z bous, pl. o u ; dichabous, pl. ou. Van. ped, dre c ’h ra çz; èn h an v-D oü e, m e tab u t, brou ilh , qestion , ppl. eü. oz ped. — G râce , pardon , g ra ç z, parG R A C E , agrément, gr.açz-vad, neuz- doun. — F aire grâce d quelqu’ u n , au vad, fæçzoun-vad. — Un homme qui a tren graçz ou pardoun da ur re, autre» bonne grâce , un dèn a c ’hraçz vad, tin e c ’hraçz ou e pardoun da ur re , pr. dèn èn deus graçz vad, un dèn a faeç-* autrëet; pardouni da ur re-bennac,/w\ zoun, un dèn a dailh. v. façon, air . — pardounet. Mauvaise grâce, sans grâee, droucq-neuz, G R A C E S , reconnaissance d’ un bien-' disc’hraçz. — Une homme qui amauvaise fait f aznaoudéguez-vad, trugaréz. —grâce, un dèn dic’hraçz ou disneuz ou Rend”e grâces d quelqu’ un , disquëz e difæçzoun, pl. tud. v. air, façon. — Une aznaondéguez vad da ur re , pr. d ischose qui n'a pas de gràee, un dra d i- quëzet; trugarecqaat ur r e , pr. tr u c ’hraçz, un dra a so droucq-neuz gand­ garecqëet. — Action de grâces, m euleuhâ. Grâce, faveur, bienfait, graçz ,p l. d igu ez, m eu lid ig u ez, trugarez__ E n ou; faver, pl. you; m ad-ober, pl. mad- action de grâces, ê tru garez, evit m eu­ oberyou. — La grâce, les grâces de D ieu, lidiguez;— Grâces, après le repas , graçzy graçz Doüe, ar c’hraçz eus a Zoüe, pl. !pl. ou ; graçz an d au l.-- D ire let grâces graçzou Doüe, ai* graçzou a Z o ü e , ar lavaret ar graçzou ou graçz ou graçzou c ’hraçzou eus a Zoüe oa a Zoüe.' v. at­ an d a u l, pr. id. 5 trugarecqaat D oüe trait. — L a grâce efficace, ar c ’hraçz ef- eus e vad ou , pr. trugareeqëet. — B on ­ fedus, ar c ’hraçz he deus he effed. v. nes-grâces , bienveillance, graçzou-vad , justifiant. — Làg*âcè suffisante }ar c ’hraçz grad-vad, carantcz .— Gagner les bonnessoufîsant, ar c’hraçz a allé cahout he grâces de quelqu’ un , gounit carantez effed, ar c ’hraçz sufîsus. — Grâce e x ­ ur re ou graçzou-vad ur re ou gradtraordinaire? graçz dreistordinal, pi.on . vad u r re ; gounit caloun ur r e , gou­ —- Grâce ordinaire, commune, graçz or­ nit u r re-bennac, pr. gounezet. v. bien­ dinal, graçz coum un. — L a grâce ha­ veillance. — Je ne demande que l’ honneur* bituelle , ar c ’hraçz habituai .— L a grâce devos bonnes grâces, de votre bienveillance, actuelle, ar c ’hraçz actual. — L a grâce ne oulennan nem ed an enor eus ho' finale , ar c’hraçz a berseverançz, ar carantez ou eus ho craçzon-vad. c ’firaçz da finveza èr-vad , ar c ’hraçz G R A CIE U X , euse, gracius, oc’h, â,, da vervel ê stad vad , ar c ’hraçz a fin­ añ. v. c iv il , d o u x , honnête. — Q ui n’ es f vez vad. — L a grâce ne nous manque ja ­ pas g ra cieu x, dic’h raçz, dic’hracius. m ais, mais nous manquons souvent d la GRACIEUSEM ENT, èn ur fæçzoun* grŵ*,nepred ne vancq deomp ar c ’hraçz gracius, gan d graciu sded. eus a Z o ü e , hoguen ny a vancq alyès GRÂCIEUSÈR , bien accueillir quel-' dézy, siouaz deom p .— Dieunous fasse la qu’ u n , graciusi ur re , pr. graciuset ; grâce de vouloir et de pouvoir, Doüe dre e beza gracius ê qêver ur re , pr. b et; o— vadélez ra au^reo deomp ar c ’hraçz da ber graciusded da u r r e,p r. græ t. Van Yennout ba da allout . — •}Par la grâce de graciuseiû. D ieu,dre c’hraçz Doüe,dre sicourDoüe. G R A C IEU SE TÉ , graciwsded , pL Par la grâce de D ie u , dieu-mer ci , a qu. Van. id. , pl. eü . — ’■ J ’ ai reçu beau­ drugarez Doüe, adrúgareD oíie, pazeo coup de gracieusetés , cant graciusdetl pliget gand Doüe. — P a r la grâce de èn deus græt din, graciup-bras eo betDieu,avec l’ aide de la grâce, Doüe araucq, èm andred. • ; gand graçz D oüe, gad sîcour Doüe . G R A C IL IT E , qualité d* une voix gré-


GRA groingnon ar vreac*h . — Grain dt lent, d e, moander. GRADE , élévation d un degri d*hon­ tempête subite et de peu d* durée , courneur f derez a e n o r , pL derezyou. — ventenn,p/.ou;greun-avelp/.greunyou; barr-am ser, pl. barrou.— G ra in , point Grade d’ un gradué, derez, pl. you. GRADIN « degré d’ un autel , dez , pl. du to u t,. tam m . Van< granen, v. brin-y m \ .~ Gradins dorés, dézyoü alaouret. I l n’ est grain niais f ne deo tam m sot GRADUE, celui qui. a des degrés dans nebaoun. Van. n’en de granenn sot a quelque faculté, comme M ailre-ls-Arts , nehoâ ou a uehou. GRAINE, semence, ïiad, pl. ou* Vun. Bachelier , etc. , grazu ëd , pl. ed , grai d ., pl. e ü .— Graine de laurier , bad lo­ zu ïd y; raddued, pl. raddaïdy. GRADUEL , verset qu’ on chante après, re. — Monter en graine , grainer , gveuV E pitre ; id ., livre noté, grazal, pl. you. n y a , pr. greunyet; m onnet ê b ad , pr. •— Les psaurnes graduels , al* salmou gra- ëet ; douguen h a d , p f. douguet. Van. monet èn had , pr. oueit. zu a l, >ir pem zecq salm grazual. GRAD U ER, conférer des degrés dans GRAINER. v. le mot précédent* une université, grazu a, pr. g ra zu ë t., G R A IN IE R , m arc’hadour h ad , * GRAFIGNER , égratigner , crafigm arc’hadouryen. Van. id. , pl. yon. i nat, pr. crafignet. Fan. id. ». égratigner. * G R A IN E T IE R , marc*hadour ed , GRAILLON , restes de viandes , res- pl. m arc’hadouryen ed ou yd. tad o u , restadou-qicq.-- Marie graillon, € RAIS S E , substance animale fusible , in ju re , groihenn, grailhenn. ^ rdt. V m . id .— Cet homme., cet animal G R A IN , parcelle d’ un corps pulvérisé, est chargé de graisse , lardt m eurbed eo greunen , pl. gteun. Fim.graineñ,gra- an d è n -ze , lardt eo terrupl arr aneval nnen . — Grain de sable, treazej), pl. tré- z e , ne deo nem ed lardt an aneval-ze. az; træzeH ,p l . træz. c. gravier.:— Grain --D e la graisse fondue ou d fondre , lardtde sel, greunen holen.— Graind’ encens, teuz. Van. lardt t e e , sàynell.— Grais­ greunen ezénçz, pl. greun .— Grain de se de viande, de soupe, d'huile, druzouy. raisin, résinenn, pl. o u ; greunen ré- Van. drahonny, duriohny, druny. Ces sin , pl. greun. Van. g ra n n , pl. <"u. — mêmes mots se disent aussi de la graisse de Grain de laurier, greun lore. — Grain la terre.— Celte soupe, ce potage est cour*j de lierre, greun hilyo. — Grain de blé, ver c ae graisse, leun eo ar soubenn-m â greunen e d ;y d e n n , pl. ou; ed eñ ,p/. eus a zruzon y, druz eo terrupl ar souou. — Grain de from ent , guïnizen , ur ben n -m â.— I l m’ est tombé de la graisse vinizen, ur greunen guïnis. — Se for­ sur l’ habit, diuzony a so couëzet var va mer en grain , parlant du blé j boëda , abyd. L a graisse des montagnes tombe pr. boëdet ; greunya , pr. greunyet. — dans les vallées, couëza a ra an druzo— L e blé se forme en grain, boëda a ra ny eus ar m enezyou ebars èn traou-, an e d , boëdecq eo an y d , greunya a yennou. ra an ed .-—Le grain est form é, boëdët G R A ISSE R , frotter avec de la graisse? eo an ed , furm et eo ar grun. lard a,p r. lardet ; frota gand lardt, pr. GRAINS , toCites sortes de b lés, ar trotet. Van. lardein .— Graisspr lés roues g re u n , ar greunyou, an ed , an.edou, d u n e charrette, larda rodoù q a rr.-L 'flcan ydou. — Les grains soni beaux cette tion de graisser, lardadur, lardidiguez. année, caër eo an edou ou ar greunyou Graisser, gâter, salir de graisse, dru -1 èr bloaz-m añ. — P etit grain , greun- za t pr. druzet ; lacqàt druzony ouc’h> n e n n icq , pl. greunennigou. — G ra in , pr, Iecqëet. Van. druhat, druheiû. parlant de drap cotonné , groignofmen , Vous avez graissé mon habit, drozet oc’h pl. groignon .-— Drap couxert de grains , eus va abyd, lecqeat.oc’h eus druzou-* comme la futaine , la ratine, m ezergroig- ny ouc’h va guïsqaniand. Honnecq . — Grains de graielle, devérol• GRAISSETj grenouille verte, guësqle* le , groignon-raichy groignon nap.E'Sv pL ved; gouësqje, pf. ved; glesqer, pl.

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glesqered; ghïësqer, pl , ed. Van. glo- gam pr. — Çrandeur, taille, m endd,‘ ârf yefidd. - —S a grandeur n'est pas considé­ êsq er, />/. ed. GKAtMEN ou chiendent, plante, treu- rable, ne deo qet bras ar vendd anezô. zynat,idëxt,yèrxud-lreuz.,herbeenirelacée. — Grandeur, énormité, grevusder,"greGRÂMMAÎPtE, art de parler et d'écrire vusded. — D ieu seul connaît ta grandeur correctement. gram m ell, pl. ou. du péché, n ëd eu s nem ed Doüe a gue-* GRAMMAIRIEN, qui sdit ou enseigne mend a ene ar grevusded eus ar pec’he<í là grammaire, gram m eliyan, pl. ed. — Grandeur, puissance, gallöiícfi p oëä. G RAM M ATICAL, ë , a apàrc’hanl — F la tter Us grandeurs humaines, r e i ouc’h ar gram rneIl,gram m eîlecq,oh,â. lorc’h d’ar re vras ou d’ar re gallodus* . GRAND, e, bras, m eur, oc’h, â, aû.i rei lorc’h d’an dud ä boës. — Lesgran Van. bras, brans, m ar, mër. A l. m aur. 1leurs humaines, ar brasderyou vean eu s — Un grand homme, une grande femme, ar b e d , pompon ar b e d , an enoryort un dèn bras, ur c ’hrëcg vras* — Grand hac ar pinvidiguezou eus ar bed. chemin, hénd bras . hend m eur. — L a GRAN D -M ER CI, tru g a rez, triïga-* grand’ église, la principale d’ un lieu , an reqad, bennos Doüe deoe’h. V a n .t rouilis meur, au ilis veur, an ilis Vras, ar gareqat, trougare, truguérè. pen n-ilis.— L à Grande-Bretagne, Breiz GRANGE, grainch, pl. ou. Van. id.* Yeur. — Grand outre mesure, picol, pL pl. eü. B .-L é o n , log, pl. ou---- Battre du ou, é d .— Un grand hommei ur picol dèn, blé dans une grange, d ourn aed ebarz è r un dèn bras m eurbed. — Quels grands c hrainch ou ebarz èl lo g , pr. dournet. nommes ! picolan tud‘! pe picoled tud ! GRAPPE de raisin, braneq-résin, pt. — D e fort grandes et grosses pierres, pi- brancqoii; bod-résin, pl. bodou; bJoccolou mæin. — Devenir grand, rendre qad-résin, pl. blocadou. Van. barr-régrand, braçzaat,/>r. ëet. Van.id.v.croître. sin , pl. barreü. — Grappe de verju s , bod'•— Depuis q u 'il est devenu grand, aba ez Verjùs, pl. bodou. eo braçzèet* aba ez eus dent co rf d«za. G R APPILLER , cueillir lesréitts, boj — L e mal devient plus grand, bras-oc’h daoüa résin, pr. e t; cu luilha restadoil vras ez a an droucq, var gresq ez a an résin, pr. et; bodaoüa guïny. droucq. — Ce n’ est pas grand’ chose, biGRAPILLEU R, bodaouër-rësin, bo-^ nan dra eo, ne det qet cals tra. — Les daonër guïny, pl. yen; cu tu ilh cr résingrands du royaume, d’ une villet.f pennou pl. yen. ar roüantélez, pennou kæ r, ar fe vras G RAPPILLÖ N , í>rancqicq-résíû,/?^ eus ar roüantélez pe a guear, ar re u- brancqoùïgou ; bodicq réiin , pl. bo-> hel. — C ’ est un grand génie que cet homme jdouïgou. Van. barricq. là, ur spered bras a zèn eo. — - I I * une GRAPPIN^ croc, crampinell^ pl. ou. grande âme , un ene nobl èn deus. — Grappin , ancre ù 4 ou 5 becs pour acj C ’ ctait un grand saint , ur sant bras a crocher un vaisseauennemi, crap in ,p l. pUÿ voa. — Lagrand’ messe, an ovéreñbred. ur grapin; crarapinell, pl. où; urgram-* A grande peine, a-boan vras. pinell; griped-vor, pl. gripedou-voiv GRANDELET, te, brasicq, brasicq- Y an. crapin, pl. eü. m ad, bras onestamand. . G R A S , grasse, parlant des hommes et GR ANDEMENT,«ec grandeur, m eur­ des animaux, lardt, oc’h, à, aii. Van. id. bed, iorz.— I l est grandement riche, pjn- ■ —‘ Fort gras, fort grasse j la rŵ m eurbed, vidicq eo m eurbed, forz pinvidieq eo. lardt puilh, lardt terrupl. Van. lardt lee, GR À H Ü ESSE,qualité d’ un gr and d’ E s ­ lardt püh. — -Le veau gras a été tué, ld-r pagne , brazbunyez. — Sa grandisse, e ■zet eo bet al lue lsrdt. —- Devenir grasy vrazounyez. lardtaal, pr. ëet. Van. lardeiû.— 'Grasj GRANDEUR, grande étendue, bras- grasse , parlant de la terre, de la.chair et der, mëurded. Veut, brasded.— Lagran- de choses onctueuses, druz, oc’h* an. Van. dtur de la chambre, ar vrasder eus àr Idru, oh, aû. — Cette tërre est trop grasse


GRA oit n’ est pas assez grasse, re z riu eo an

dpüar-ruâpe ne deo qet druz dhoalc’h. 4 ~ Ne me donnez pas de gras, de vian­ de grasse , ne roït qet a guiçq druz d in . — Faire gras, dibri qicq d’an deizyou vigei. — Les jours gras, auxquels on fa it gras, deiz q ic q ; pl. deizyou. — Les jours gras, le carnaval, m eurlargez, al lardt deizyou al lardt, ezned. Va.n. m a larde, deyeü cl lard t .— Un pays gras, ü r vor druz. — Dorm ir lagrasse matinée, dousqet hed ar m intinvez ou lied ar m h itin , cousqed bede pfell an deiz ou bede uliel an d e iz, prf id. — Gras de jhm be, co lfa n gar, c o ffa r c ’har . — Gras fondu , cheval gras-fonda, m arc’h stam bouc’hct gad al lardt, m arc’h lardtclaû evit beza bet re voall gaçzet. G R A SSE M E N T, á son aise, gad lar­ guéntez, é larcq, ê d ru z, larcq, druz. G R A SSET, ette, lafd icq, cu illi, cuilhicq. — I l est grasset, elle est grassette, lardicq eo, cu ilh icq eo, lardt eo onestam and, cuilh avoalc’h eo. G R liS S E Y ü U ü N T ,action de grasseyer,

GRA G R A T IT U D E , reconnaissance, aznaoudéguez-vad. G R A T T E -C U L , fru it de l ’ églantier, am groaz, añgroaz.— Chapelet de grattecul comme font ies enfants, chapeledou am groaz ou aûgr*az. G R A TTELLE, petite gale , raich. Van. id. — -Grain de g ra tu ite, groiguonnen, pt. grognon . — Q ui a de la graltelle , clafi gad ar r a ic h , nep ên deus r a ic h , nep so ar raich gandhâ ou gandhy. — Qui est sujet d la gratlelle , raiclm s. G R ATTER , crafat, pr. e t;cra v a l ,pr. et. Van. craoüein, craoẁal, ppr. et. — Se gratter, èn hem gravat. Van . him graoüeiû,lium grao ü at.— Gratter, par­ lant des poules, des chats, etc., scrabatan d o ü ar, pr. scrab et; d iscrab at, pr. et; dispae’hat, pr. et. — L'action de gratter, scra b , d iscrab , distae’h , scrabérez, discrabérez, dispae’hérez, discrabadur, dispae’hadur, scrabadur. G R ATU IT, tte, ar pez>a rear evit netra , ar pez a rear hep profid. •— Don sratuit du clergé O O ou décimes extraordinaires

tous les cinq q.ns t ou des provinces d’ état, bestéaudaich. G R A SS E Y E R , prononcer mal les r , Bretagne et Languedoc , tous les deux ans, licçléau d t, pr. et. Bestéàudi, t/«besq, dônésoun eus a ur som m arc’hand d’ar cou rt, et de téaud, langue, v. bégayer. roüe. * GRATERON, -plante, ar sereguezn, G R ATU ITEM EN T, hep profid, evit ar straguerès-vihan, ar saraguezrès vi- netra. v. gratis. han. bardane, parelle. •— L e fru it du GRAVE, sérieux, parfedd, lént, oc’h, grateron, carantez, serjan led , specq. aii. v. majestueux. ■ — Gravé, qui est d’ une G R A T IFIC A TIO N , donéson ,p l. ou; grande autorité, a-b o u ës, a-boës-vras. larguéntez, pl. ou; m ad-ober, pl. you ; — Un auteur grave , un antor a bouës. — Grave, qui est de conséquence, grevus, piijadurez, pl. on. G R A T IFIE R , dônésou«i un dra da important, pouner, poësus, oc’h, à .— ur re, pr. dônésonnet; ober ul larguén- Une matière grave, ur m aterÿ grevus ou tcz bénnac da ur re, pr. græt; autren pouner ou poësus. v. grief. — D uvin dt i;r faver-bennac da u r re , pr. aulreet. Grave, guïn Gra fi' ou Graoü. GRATIN, créyenen, pl. créyen; cryeGRAVELEUX, euse, qui a la gravetle, neu, pl. Cryen. Fun. crauaden, craouï- greVellecq, p/. grevtlléyen; gravellecq, dciï, Ciihannen . — Détacher le gratindu pl. gravelléyen; nep so tourm antet gad bassin, di-^aga ar c’hréyen diouc’h ar ar greVell ou gad ar mean-gravell. — Graveleux, •use', plein de gravier, grouaiï* billicq. G R A TIS, evit uelra. Van. e itn e tra . uecq, grouanniecq, oc’h , an. Van. gro■ *r*- I l me l’ a donné gratis.ou gratuitement, solecq, groselecq, oh, an, aoû. — : Terre <vitnetra èn dens e roët din, n ’en deus graüc/ÉMsCjdoùargrouaûnecqoiigrouanrOuslet nctra d in , dre larguentez èn niecq, pl. doüarou, etc, Van. doargro* deus e roët din, u ’am eus paëet nelra sulecq, pl. doareü, etc. cv.niiià. GRAVELLE, maladie, ar grevell, ai


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45g G R EC , homme qui est Qe Grèce, C r j cỳan , pl. e d ; ur G recyan . Van. id. “ Une Grecque, une femme grecque,Grecyanès, pl. ed ;u r C ’hrecyan ès .— Les Gret et les Latins, ar C ’hrecyaned hac ar Rom aned. — L e rit de l’ église grecque, qrz an ilis grëez. v. église,pain.— A la grec­ que, ê qiz grëez, ê guiz ou è c ’hiz grecyaned. — Grec, la langue, grecin ,gregaieh, lan gaich grëez. Van. gregach.-— Parler grec, grecim a, pr. et; gregaichi» pr. et ; parlant grecim ou gregaicli ou langaich g rëez, pr. parlantct. Van. gregageiû. — Les langues grecque et latine

m æn-grevell, ar m can-gravell. Van. m æn-gravell. GRAVEMENT, gand parfededd,gad lentégnez,èn urfæçzoun pnrfeddoulént GRAVER, eiigraffi, pr. e t; engrrm , pr. et. r. sculpter. — Graver de lavaisselle, engravi veçzell, — Graver quelque chose dans soji cœur, scriva un dra doun èn e galoun, pr. scrivet; lacq at un dra-bennac doun èn e benn ou èn e galoun, pr. Iecqëet. GRAVEUR, eûgraver, pl. y e n ; eûgraffour, pl. yen. GRAVIER, sable mêlé de cailloux, groüan. Van. grosol, grosel. v. grive. — ont pris beaucoup de mots de la. langue des Grain de gravier, groüanen, pl. ou, gro- anciens jCeltes, lorsqu’ ils s’ appelaient en­ üan. Van. grosolen, groselen, ppl. gro-i core Gomañens et T itans, selon le R . P . Dom P a u l P ezr o n , bernardin, dans son sol, groçel. G R A V IT É , importance, p arfed ed d , livre de V a n t i q u i t é d e l a n a t i o n e t d e l a léntéguez. — Gravité qui tient de la fierté, LA.NÜTJE DES CELTES O V ANCIENS G A U L O IS , roguéntez. — Avec gravité, gand par­ ar gvecim hac al latin o cleus flypet un fededd, gand lénteguez, gand roguén- n iverbras a c ’heryou eveus al langaich tez. — Gravité, pesanteur, poüesy pou- a brezec ar vretonncd eû B reiz-A rvoricq hac eû B reiz-veur .— Un livre grec, nerder. Van. poës. G R A V O IS, débris de m u r, d a r, g re- ur levr scrivet é grecim oa ê gregaich, gailh. D é dar, vient laou -d ar, cloporte. ul levr grëez,/)/. levryou.— Passez, c’ est GRAVURE, art et ouvrage du graveur, du grec; et en latin, transeat, gracum est ; eûgravadur, eûgrafF, e û g ra ffa d u r.1— ou bien,gracum est, non legitur, iitê-byou, Une belle gravure, un eûgravadur gaër. gregaich co; trém enit dreist ar grecim • GRÉ, bonne volonté, grad. Van. id .— ze, pehiny na èûteûtit q e th a lé n n itè n Bon gré, de bon gré, grad vad, a c ’hrad tu ail dezâ. G RED IN , gueux, gardin,p/.ed. Van. vad; m en o , a veno. v. volonté. — D e mon bon gré, de mon plein g r é , gand va truhecq, pl. truhiguéd. t . Normand. G RED IN E, gard in ès, pl. ed ; corcgrad vad, gand va m eno, d’am m eno; a youl francq. — A leur gré, d’o g ra d , qès, pl. ed. G R E D IN E R IE , mesquinerie, gardièn o grad, d’o m en o , èn o m eno, d'o , youl. A mon gré, d’am g rad , d ’am naioh, gardinérez. G R EFFE, bureau de tribunal , g r e ff, youl, d ’am m eno, èm m eno. — Contre mon gré, aenep d’am grad, aenep dam ar c ’hreif. Van. greíF, er grefF.— U ar­ m eno, aenep d’am youl,èn desped din. rêt est au greffe, ez m a an arred èr — D e gré d gré, a e’ hrad-ê-grad, gand c ’hreif. — L e roi a venduses greffes, guërgrad pep liiny, gad grad vad an qll, din­ zet eo e c ’hreffou gad ar roüe. G R EFFE , ente, grèfF,/)/.ou. V a n .id ., dan grad vad an oll. — * Bon g ré , mal gré, dre g a ë r, pe.dre hacq; arruët da pU eü. ï , ente. GREFFER, grèfíì, pr. et. Van. grefarruo; cârént, pe ne ga*in t qet; arruet pe arruët ou pe arruo. — A u gré des feiû. v. enter. — Arbre d greffer , gu ë­ ,vents et des flots, a youl mor hac avel, zen da c’hreffii.— CWtu qui greffe, g r e f­ — Prendre en gre’,agr««',grataat,pr.ëet; fer, /;/. yen; greffour,p/. yen. Van. grefcafont-m ad, pr. cafet. — Trouver à gré four, pt. yon. v. ente. G REFFIER , officier qui tient un greffe, de, cafout d a .— Je trouve d grp que vous greffier, pl. yen, éd. Van. greflhur, pl. ventes, da c z cafaû çz teu ac’h.


GRE 4 öo GRE von ; gretFyer, pl. yon. — Greffier <n ar réau, uẃ dèn a so ruinetourérînet* eÂi/^arnjaestr-grefïjer, ar c ’hentâ greiV GRELIN, petit cable, greling, pL ou; fyer, ar maastr eu» ar c’hreff. oçzpr, pl. you. G R E F F O IR , instrument pour greffer, GRÊLON, grot grain de grêle, grisilW greffouer, pl. ou; contell-grefF, pl. oïl. h t }■, pl. ou. — On a vu des grêlons peser GREGOIRE, nom d’ homme, Gregor, une livre, bez’-ez eus bet guëliet grisilGlegor. — P etit Grégoire, G regoricq, hennou ä bogsé pep hiny anézo ul lilF G legoricq. — S . Grégoire le grand, pape, pe c ’huë^etrq onçz. sant GregOr pap lesjienyet arbras, hon G R ELO T, sonnette sphérique, grisilfa d santel ar pap sant Gregor ar bras. hon, pl. ou.J GREGORIEN, gregoryan .— L e chant GRELOTTER , crena gad a r r io u , grégorien, ou le chant romain, ou le chant crena gadar riou qen na stlacq an dént, de l’ église, ou le plain-chant, est le chant pr. crenel; stlacqaan déntgad^an riou. Umbroisien corrigé par S . Grégoire, pape, GREM IL, petite plante, autrement ap». premier du nom, a r c ’han gregoryan, pe pelée l'herbe aux perles ou semence pierreuse, a r c ’han rom an , pe ar c ’han eus an grilhicq-væn, pirisilh-væn. , îlis, pe ar o’han plean a so ar c ’han amGRENADE, fru it du grenadier, greuIjbrosyan pe can sant Am broaz? courri- nadès; aval greunadès, p l i avalou. — jget, cresqet ha rentet publicq dre’n ilis Grenade, houle de métal remplie de poudre, jgand sant Gregor pap qerifà èn hano. greunadesen, pl. greunadès. — L e calendrier grégorien, le calendrier GRENADIER, arbre, guëzen greu-r, réformé par les ordres et Us soins du pape tiadfcs, pl. guëz; plan tenu greunadès / Grégoire X I I I , en i 5 8 3 , ar c ’hompod pl. plantennou. — Grenadier, soldat, gregoryan, ar c ’halander gregoryan. greunader, pl'. yen. G R Ê L E , eau congelée, cazarc’h , caGRENIER, fieu oà l'on serties grains, ?æ rc’h , id est, eraz-earc’h, neige cuite, grignoî, pl. you. Van. grannyel , pl. eü* neige durcie; crisilh. Van* gresilh. v. grê­ — Mettre les grains dans le grenier, griler. — . Grain de grêle, grisiihcn,/?/. gri- iya, grignolya an edou, p r .e t; serra an jsilh. — Temps sujet d donner de la. grêle, èd èr c ’hrignolyou, pr. serret. — Gre­ am ser cazarc’hus, amser grisilhus. — nier de vaisseau,, oà l’ on ramasse le* grains, Une grêle de coups de bâton, ul lod tau­ grignolaich, pl. oit. v. natte.— Grenier, lyou biiz, ul lod hras a daulyou b iz , itr fenit. v, galetas. grisilhad taijiyou baz. — Grêle, menu, GW EiHOUILLE,animal aquatique,ran, faible, m oan, oc’h, â, an. Van. m oën, pl. ed. Van. id ». graissai. — Petitegre-r oh, an, api*.— -Un corps grêle, ur c ’horf nouille, ranicq, pl. ranedigou. — Lecro-, m oan, un daiih voan. Van. ur hori" assemenl des grenouilles, can ar raned, iZxo'èn,—rUne voix grêle, urvonëzm ôan. roég ou roecg ar ran ed , racqérez ar î— Qualité de ce qui est grêle, moauder. raned, racqaich ar raned. -— Faire U Vai)* m oënder. inoënded. — Devenir ou cri des grenouilles, racqat, pr. eî; cana, rendre g v îlf, m oann aat, pr. ëet, Van. pr. eî; rogg, roëga,/y>r. et.— Grenouille ïnoëuuat, pr. eit. dr haie, glèf-qer, pl. ed. — Grenouille, fer G R E L E R , frapptr de la grêle, caznr- creux dans Lequel le fer d’ une porte tourne4 ■c’h ij/v'.etjgrisilh a ^ .e^ o b crcaxarc’h. g-.ivpp, pl. ou. fiber griçiih, j f . griel. Van. gobér griGHEN OUI LLETTE, plante, paubran, >iîh, greailhein. — - I l grêle, il tombe de ni est, paie de corbeau.'. la grêlsy cazarc’h a ra, gVi«îh a ra, obor G RE NOU ILLÈiiE,pouIl-ran?/?f. poul-: jgrLsilh 0‘ i cazarc’h a ra. — Les blés sont !otr-ran,pouîl-raned; pouîi-ranecq,jo/. grêlés, cazarc’het ou grisilhet eo au e- pôuïlôü^raneègjpoiill-fanegoujraneèg, iiou, collet eo an vdou gand ar c ’iia- p t ou. Van, poali-raned. zarc’h ou gad grisilh .— -Une personne gré­ GRENU , ue , plein de grains , greuée . un dèu a sq eat vadbu gS.iiU necq, o c « , 4 , an .— Les épis d’ orge sont


GRÌ

GRI

ifii

plus grenus que les autres, al lannvénnou grevus, grefus, oe’h, â, aû. v. grave.--heiz a so grcunecqoc’h eguit ar re ail. L'adultère est un pêche bien g r ie f, an a'GUÈ3 , pierre dure et grise , qui se tê- voultryaic’h a so ur pec’hed grevus du 'tt aisément en poudre , cragg , m æ n- meurbed.»~Z»'assassinat est un crime trop' c rjg g . Van. b íly . — Pavé de grés, payez g rief pour être graçiablç, re c ’hrevus eo great gau d Cragg. — P o t de g rès , pod ou re vras crim eo ur m untr great a cragg i pt. podou. Van. pod b ily, pl. vetepançz evit dleout beza pardounet ou evit m llitôut lizerou a c ’h raçz.— podeü. bily. G R E SIL ,'petite grêle , grisiïliicq, gri- Ma très-griève fa u te, va braçzâ faóí.

silhm unud. G RESSET, lampion de cheminée, creuze u l, pl. y o u .— Mc‘ lezde l'huile dans le gresset , licqit eol pe lardt ebars èr c ’hreuzeul: GRE VE,riwàgeplatet sablonneux de la mer et des rivières ; croa , g ro a , e r a ë , graë. v-. sable, côte, rivage.— Etendre la buée d sécher sqr la grève, astenn ar ç ’houëz var ar c hroa da see’h a , sec’na ar c ’houëz var ar c ’hroa ou var ar c ’hraë. — La lieue de grève, al léan dræz , tiæ z ou ireaz. Ces mots signifient proprement

GRIEVEM EN T, èn ur fæçzoun, gre­ vus, — I l est grièvement malade / goall glaû e o , dangerus du grevus eo ê gleûved .— Grièvement blessé , goall vleçzet, goulyel dangerus ,,bleçzet orrupl. G RIE VÉTÉ v énormité, grevusded grevdsder, grefusder , brasdor, grizyezded —Un confesseur doit proportionner la pénitence d la grièveté du péché , ur c ’honveçzor á die rei u r binigenn qevatal d’ar p ec’hed ou ur binigenn ldiouc’h ar grevnsder eus àr pec’hed. GRIFFADE, coup de griffe, sqilfaden, pl. ou. . G R IF F E , ongles de bêtes, d'oiseaux , s q ilf, pl. ou. Van. craban , pl. eü. — Les griffes du lion , du ch a i, sqilfou al leon, sqiifou ar c ’h az.— G riffe, parlant

menu sable ou g''fie couverte de menu sa­ ble : et gr.oa «a croa ou graë et craë , signifient une grève pleine de gi'os gravier, fýe-lá rient groa ne 11, pl. groan ,' gravier G R E V E R , léser', tourmenter, greva, g re v o u t, pr. grevet ; g re fa , g re fo u t, d’ un homme qui ravit le bien d’ a u tru i, ppr. grelet. sqilf, pl. ou; craban , pl. ou. — P lein GREVURE , lésion, g re va i)çz, gre- les griffes, sq ilfa d , pl. ou ; crab an ad , véntez , grevidiguez, grevadurez. pl. ou. — Q ui a de grandes g riffes, sqilG R IÈ C H E , ?ude, piquant , importun, fe c q , crabanecq , oc’h , A. Van. cragrizyaz , grizyez. — Ortie grièche , li- bannecq. nad grizyaz .— P ie grièche, picq grizyas, GRIFFER, prendre avec la griffe, sqilp;cq spern, pl. pigued. Ces mots se di­ fa , pf'. sqilfet ỳ crab an ata, pr. craba^ sent aussi dxüne femme criarde, importune. natet. G R IE F , plainte , tort , gaou , dour GRIFFON , animal fabuleux, grippy, maioh / clem m . Van. clem m aclur.— griifoun . — Gi iffon , oiseau de proie, grifMes griefs sont que , etc. ,- va c ’hlemm fo n n , pl. ed. Van. id. eo penaus, etc.— J 'a i un g rief contre lui G R IFF O N N A G E , scritur treid-qelpour un tort q u 'il m'a fa it, u r c ’hlemm lyen , scritur diæz da leèmi , scritur

am eus da obér aneza evit un dou- stlabezeoq, stlabezérez, barbouilhaioh. m aich èn deus græt din ou evit ur gaou GRIFFONNER , goall scriva , bar­ èa deus great ouzon. — G rief, doulou­ bouilla , ppr. e t ; stlabeza-paper, pr. reux , dangereux , grizyez, gryez, gre­ süabezet. v u s, dangerus, oc’h , aû.--Unemaladie f GRIGNOTER , crign al, pr. crignet. griève,xxv ç’hlêved grizyez ou gryez ou — Tiens garçon, grignote, dit le Gascon, dangerus, pl. clévejou .— Les peines grU crign p au tr .— Celui qui grignote, crignères de l ’ enfer , ar poanniou grizyez eus asqorn, au ifern , ar poanyou gryez ou grevus GRIGNOUX,reG’hus, araous, c r a ig ­ eus au ivern. — G rief, énorme, grave , nons , grigaous, oc’h , à. hargneux,


46a rechigné.

GRI

GRI chourieqereh, charonchereah, grincereh en dént.— Dans l'enfer il y aur$ des pleurs et des grincements de dents , dit S. Mathieu , en ivern ez vezo goëlvan lia grigonçz an d é n t, hervez avyel sant Vaze.v GRINCER des dents, grinçzalandént, pr. grin cet; grigonçzat àn d é n t, pr. et; grignoçza an dént, pr. et ; stlacqa au d én t, pr. et. Van. ch on rricq eiû , cha*ro n ch at, grin çzalen dént. G R IP P E R , ravir subtilement, flippa, pr. e t; scrab a, pr. et. Van. scrapeiñ, frippein. G R IS , grise t couleur mêlée de-blanc et de n o ir , g ris, oc’h , â ; liou gris. v. cou­ leur et griv-elé.— Robe grise , saë gris ,pl. saëou gris. — Gris d 'ea u , ou gris vert, glas, oc’K , à ; liou glas, g las-d o u r.— Tête grise f barbe g rise , bléau g la s, bai*o glas.-*—G ris pommelé, glas marellet. — Un cheval gris pommelé, ur m arc’h glas m arellet. — D u vin gris, guïnsclæ r.

G R IG O U , gredin , co rcq , p/. ed. G R IL , ustensile de cuisine , grilh , pl. o u — Faire griller su r le g r il , la cq à t da c ’ hrilha var ar c ’hriL G R ILLA D E ,grilhadenn,pL ou; grilh a d e c g , pl. grilhadegdu. Van. grilhad cn n , pl. eü. G R IL L E , treillis de f e r , treilh-houa rn , pl. treHhou ; k a ë l , pl. kaëlyou. Van. treâh eriçz, treilhen. A l . goulyéau. t>. parloir. G R ILLER , faire rôtir sur un'gril , grill i a , pr. grilhel ; rdsta var ar c ’hrilh , pr.rostel. Van. grilheiü.- - G riller, chauf­ fer trop , 5-,'ilha. pr. suilhct ; sulya,pr. é tily et; craza, pr. craz et. Van. sulyein. — G riller , fermer avec une g rille , spenr y a , pr. e t ; closa gand speuryou ou gand Ireilhou, pr. closet. GRILLON , petit insecte, scrilh , pl. e d , igo u ; g ril, pl. grilhed ; g rilh icq , pl. grilhedigou. Van. id ., ppl. Cü. GRIM ACE, laide contorsion du visage, — D u vin gris f qui coule en la cuve avant neuz-fall,p /. neuziou; goall fæ çzoun, le pressurage, guïn flour.— G ris , prfspl. goall fæçzounyou. Van. orbid , pt. que ivre, drèau. — F a ire grise mine d eü ; orm id, pt. e ü .— Grimace , hypocri­ quelqu'un droucq-diguem eret ur r e , sie % feinte, iciû lan çz , pl. ou. Van. fe - pr. id ; d iguem eretlént u rre -b e n n a c, ën t,p /. eü. p r, id. G R ISA T R E , qui tire sur le g ris , griGRIM ACER , faire des grimaces , ob er nenzyou fall ou goall fæçzonyou ou sard , lon ët, azgris .-r— E toffe grisâtre, fem tançzûu, pr. græt. Van. orbideiû, mezer gr isard ou a/gris»— Un bœuf gri­ o rm id eiû , ppr. et. sâ tre, un egeri louët. G R IM A C IE R , ère, leun a fæ çzouG RISER quelqu'un , lacqat mr re da n y o u , leun a nenzyou fa ll, leun a fein- veza drèau. ta n çz, fæ çzounyns, oc’h , á , a û . Van. G R ISO N , celui dont les cheveux com­ grim açzus, orbidour, orm idonr, ppl. mencent d blanchir , glasard , pl. ed. yon. fêtn. orbidoures, orm idoures, ppl. G R ISO N N E R , devenir g ris , gl a sa, pr. ed. m il-fæ çzoua. et ; lo u ë d i, pr. et. Van. guënnein, louëGRIM AUD, petit éc»lier, t. injurieux, dein. — Les cheveux lui ont grisonné de b e u z;/•/. ed ; b eu zicq, pl. beuzedigou. bonne heure, abied eo glaset e vlèan. — P etit grimaud , petit écolier qui né va G R IV E , oiseau, b orzevellecg, pl. pas encore ek classe , lic q , pl. ed: S ’ il ne bOrzcveUegued; d rasql, pl. drasqled. compose pas encore , cau c'h -licq , pl. ed. V cn: d ra sq l, pl. ca. borze vellecg se dit G R IM PE R , gravir ,- g rim p a , grim ­ de la grosse grive qui mange du chenevi, pai va r, e t c ., ppr. grim p et; scrim p a , dont àn a fait cette phrase moitié latine ét é «crin»pal, ppr. scrimpet. Van. grimpe- moitié bretonne : *û.j crappeiû , ppr « et. Quid quæ ris, borzevellecg, G R IN CE M E N T, grigon çz,grigoiiçz In nostro caûnabeeg. v. mauvis. i a n d én t, grigonetiréz an d é n t, stlacGRIVELÉ , tacheté de g ris , briz, oc’h; qérez an déni', grincerez an déni. Van â , an. Van. b r ih j breh.


GRO

GRO

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G R IVELER , faire des profit* secrets I qer ruz eo evel ar goguès, ruspin eo. GROS» grosse, volumineux, épais, teo, illicites dans mie commission , touza væ str, pr. touzet ; friponat divar goust tev, oc’h, â , añ. Van. teü. O n écrivait e væ str, pr. friponet. V m . friponeiû è Tfcff. — Un gros homme, un dèn teo, pl. tudteo;un tolzennecq,p/.tolzennegued çuh . v. ferrer la mule. GRIVELEU R, touzer, pl. yen ; laër- — Un homme gros et gras, un dèn teo h a lardt. A U calb, galb, de Id Galba, empe­ c u z , pl. laëron-cuzet. G R IY O IS , un bon drôle, *ir pautr reur. — Gros, gr9sse, grand, bras, o c’h , fr y o l, pl. pautred fryol; un aplicqant au. Van. bras? b ra u s, o li, an: — Un gros marchand, ur m arc’hadour bras__ m ad , pl. aplicqanted vad. G RIVO ISE , rape d tabac, racqlerès, Ungrospéché , ur pec’hed bras. — Gros et menu par différents endroits, picq-m opl. o u v — Grivoise, bergère. v.-r. an. —- Un gros monsieur, un gros m ilord, * G R O B IS, gros seigneur , grobis, pl. ur grobis, pl. ed; un digentil bras. — ed. v. seigneur. » GROGNEM ENT, cri des pourceaux, Une grove femme,u r c ’hrecg teo ha lardt. v - Une femme grosse, grecg vrasès. — doe’hérez, greunnérez, uyzérez. GROGNER ,parlantdes pourceaux, do- Une grosse armée, ur arm e vras.— -Gros, c ’hal,pr. doe’het;urza,pr et;greunna,/?i'. huitième partie d’ un* once, dram , pl. ou. et; groignal, pr. et; gru m u zat, pr. e t; v. dragme. — »Hongres, è groçz .— Vendre eu rc’h a t, pr. et. — Grogner, gronder, en gros", guërza ê groçz, pr. et. — Mar­ cric*, grozvolat , pr. et; grom m ellât, pr. chand en gros y m arc’hadour g ro çzer, e t; gru m u zat, groignal, ppr. et. Van. m arc’hadour neverz qet ê detailh. groignonnat. Tout en gros, sommairement, èn oll. GROGM EUR, çro m eller, pl. y e n ; Il ne s’ en trouva que d ix iqiiten g ros,n 'en groigner, gru m u sér, ppl. yen. hem gavas anézo nem ed decq èn oll* GRO G N EU SE, groign erès, pl. ed ; GRO SEILLE, fru it, spezad. Van. spegrum userès, pl. ed. had. — Une groseille, spezadeü, pl. spe­ GROIN, museau du porc, grouinch,/?/. zad. — Groseille rouge,’ appelée en B re­ ou; fry, pl. ou; fry an houe’h, pl. fryou tagne, castille, castilhès . — Un grain de m oe’h , grouineh ar penn-m oe’h , pl. groseille rouge, castilhesen,p/. castilhès. grouinehou m oe'h. v. bajoue. G RO SEILLIER , arbrisseau, planteü GROMMELER, grommelaat,/w*.ëef; spezad, pl. p lau ten n o u ;b o d sp ezad , pl. v. grogner. bodou. — Groseillier rouge , plantenn GRONDEMENT, bruit sourd, grond, castilhès, pl. plantennou; bod castil­ soree’j i. Van. grondereh. hès, pl. bodou. GROÌSDER, gourmander, grondai, pr. G RO SSE, expédition d’ un acte enforme et; grondtal,/jr.et; argui ur re-bennac, exécutoire, g ro çz, ur groçz, pl. ou. — p r . argâët. Van. grondai,grondein, noë- Grosse, douze douzaines,groçz, pl.ou; dasein. — Gronder, murmurer, gro ign al, ouzecq douçzenn. — Une grosse d’ ai~ pr. et. v. grogner. , ^Mi7/eííí.s,urgroçzacuilhetou,daouzecq' GRONDERIE, criaillerie, gronderez, douçzeü ^cuilhetou. — Des grosses de pl. o u ; grondam and, pl. grondaman- boutons, groçzou boutônou. chou. Van. grondereah, noësereah. G RO SSERIE, besogne faite grossière­ GRONDEUR, grondèr,/)/. yen; gron- ment, groçzércz, groçzery, groçziry, la­ ter, pl. yen; trouzer, tab u ler, ta g u ec, bour groçz. ppl. yen. Van. grondour, tabutour, taG R O S S E S S E , brasesded, stad u r gour, noësour, ppl. yon. fim . gronde- c ’hrecg vrasès. rès, pl. ed, etc. G R O SSE U R , teod er, tevder. Van. GRONDIN, poisson de m er , qorn, pl. teüded. — L a grosseur d’ un arbre, d’ un ed,pesqed-c|orn; goguès,/;/.ed; coguès, homme, teoder ur vezen, teoder un dèn. pl. ed. — I l est rouge comme 'un grondin, * G R O SSIE R , qui vend en grost groc-


GUE 464 GRO zer jpL yen. — C ’ est un marchind gros­ ». bou ffon extra va g a n t. sier, ur groçzer e o , u r m arc’hadour î GROTESQUEM ENT, èn ur fæçzoun groçzer eo. c ’hoarzus ou farzus. G R O SSIER , ère, épais, tevard, groçz. G R O T T E , antre, taverne, cavargo , _Un homme d’ une taille grossière , im pL ou. Van. g ro h , pL è ïi; g ro g ,g o atevard a zèn , pl. tevarded , un dèn re reniji ppl. e ü .— Grotte artificielle faite de d e v , pi- tud re dev<— Un air grossier, coquillage , e tc . , grottenft, pl. ou. Van. un ear teo ou re deo<— Ce drap est gnos- ur groh groek gued crogucnneü, sier et trop grossier, groçz ha re c ’hroçz ÇRUAU, farine d’ avoine scellée au foar e o a r m e z e r m â * — Grossier, ère, mal et m oulue, b rig a e n , gruëU Van, groel, poli, ru st, gar£, garv, di bouliez, oc’h, goVirel.-— G ruau, pain bis dont on n’ a pas à , aû .— L ’ architecture gothique était bien ôté le son, bara bras-ed; bara brennëcq. plus grossière que la grecque ,- an arohiG R U E, gros oiseau de passage, gar au, tédur goth a yoa cals rnstoc’h eguit hi­ pl. ed ; g ï u , pl. gruëd. Van. gru , pl. n y ar c’hrecyaned.— Grossier, 4re, par­ grued.’— P etitç g rue , garanicq,/?/. galant d’ une personne impolie, dic’hraçz , ranedigou.— G ru e, machine d élever des lo u rt, p ou ner, oc’h , â , a û , pl. tud di­ pierres, gru!, pl. gruyou; Ur c ’hru. c ’hraçz , etc.— Avoir des manières gros­ GRUM EAU, partie caillée d’ une chose sières , cahout fæçzouuyou dic’hraçz ou liquidé , pouloudenn, pl. ou; caulede/», lou rt eu p o u u e r, cq h ou tu r c ’hompor- pl. on .— Grumeau de sang, pouloudenn tam and dibonliçz ou dic’hraçz, beza goad, p:L pouloudennou, e tc .; cauladibouliçz, ppr. b et.— Un esprit'grossier, denn goad. v. sangj — Les pulmoniqueç ur-spered lourt, nep so lourt a benn. crachent souvent des grumeaux de sang, nep GRO SSIÈR EM EN T, gand dibarfe- o deus droucq-sqçveud a grainch alyès d ed ,gan dlou rd on y, èn u rfæ çzo u n d i- pouloudennou goad ou cauledennou barfedd ou Jonrt ou rüst ou dic’hraçz. goad'.—rrGrumeaux de la it, duretés auêb G R O SSIÈ R E T É , qualité de ce qui eôt seins des nouvelles accouchées, cauleden­ grossièrement travaillé, rustôny, garvért- nou leaz. — Grumeaux de bouillie mal te z.— Grossièreté^ impolitesse, lourdony, délayée, pouloudennou y o d , pouloud rustôny , pounei der. — Grossièreté du youd. tangage, des mœurs, rustôny ai langaich GUENÍN, nom d’ homme, Gxxë n . — liag ar bividiguez , etc. îSaint Guenen, évtque de Vannes , sant G R O S S IR , croître en grosseur, te- Guën , sa n t Guïn is , sant Guïnih. vaât,p>\ ëet. Van . teüeiû, teü at.—■ '-Cet G U É , lieu où l’ on passe une rivière, homme a beaucoup grossi , terrupl ëz eo g ü e ?pl. gvieoa; guevded, gueffded. Van , tevëet an dèn-hont. — G ro su r, faire u e , pl. gueeü. A l. rodoed, id est, roUvoir plus gros , crisqian traou , pr. cres- d ouët, frayé, où l ’ on passe, v- passage?/ qet; c’huëza, p^.-et.— Lunettes qui gros­ Guemené , Gueodet. On a dit : rh yd , id sissent Us objets, lunedou per« a zeu da est ; rb e d , dour-rhed. grisqi ar pesc a selleur gandho ou dreizo. GUE A BLE, qu’ on passe à gué , gùeapî, -— I l grçssit Us vertus et il déguise les vi­ oc’h , â , a û . — Plusieurs rivières sont guea ces , c ’huëza a ra ou crisqi a ra ar ver- bleS en été, cals a stæryoù ou meur a tn zyo u , ê-qèhyd ma teu da ziguiza ar stæ ra so gueapl èn haû.—Le Trieuxest tirzo q . ’ \ plus guéable que l ’ A u n e , stæ ran Treoso j G ROSSÖYÉR, faire la*gros$ed’ un acte, gueaploc’h eguet stær Aon, gueaploe’h g ro ym , pr, et.-— Grossoyer Un contrat eo rifyerPont-Tieo eguit hiny ar G’hastellin. groeza ur c ’hountrad. GROTESQUE , mélange capricieux de GUEAUDET ( Notre-Dame du ), andiverses peintures, peintadur faltazyus. cieuneéglise aumilieu de Quimper, ar Gue-— Grotesque, plaisamment ridicule, c ’ho- auded, ar Guevded; an intron Varya. arzus, farçzu s, bourdus, ©c’h> â , aû» ar Guevded; id est, gué des deux rivière#, /


GUE d 'O ìt t et de Téyr. v. gué, Lexekie. GUEEiî, passer d g u i, g u ëa , pr. ët. GUEMENÉ-PENFAU o u P e n n -F a o , passage sur la route de Rennes d Nantes, G ue-M enez-Penn-Fao, id est, U gué de la montagne au» hêtres. — Gueméné-Guêgan, petite ville et ancienne principauté du diocèse de Vannes, Gue-Menëz, ar G ueM enea, G uc-M enez-G uëgan, id est, le gué de la montagne Guëgan. GU EN N Æ L, nom d*homme f G uênnacl, Guënal, id est, ange blanc- — P etit Guenncèl, Guënn-aelicq, G uënalicq. — S . Gurnnœl, abbé de Landevemcq, après S . Guenolé, en 449, santG uënnæ l, sant

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Ÿ z n . guïspetër, pt. yon * Ur h u iip eter. GUERDON, salaire, garredon. v. récompense. GUËRDONNER, récompenser, garredonni, pr. et. GUÈRE ou guères, peu, rtem euf, nem eur-dra, n em ad , pas cals. — I t n'd guère d'argent, n’en deus nem eur a ar­

c ’hand, n ’en deus qet cals a arc’hand ou forz arc’hand.— U n ’ a guère de biens, n’en deus nem eur a dra ou nem eur dra# u’en deus qet cals a dra, n’fta deus ne­ mad a dra ou nem ad tra# bihan dra ên deus. — Guère souvent,, pas alyès , nem eur a veae’h. Guënnal, sant VenaL G U E R E T , terre fraîchement outette t GUENILLE, pilhenn, pl. 0 «, pilhou; havrecg, pt. h avregou , h a v re o u , truilhenn, pl. ou, truilhou. Van. drail* havreyou. — 'Lever des guérets , ouvrir des guérets au mois de mars, havrey» hach; pilheñ, pt. pilheû. ». lambeau. GUEN ILLON , petite guenille, pilhen- pr. et; oberhavrecg, pr. græt. nicg,p£. pilhennigou, pii h ouï gou; truilGUERIDON, guéridon, pU oui garihennicg, pl. truilhënn igou, truîlhouï- don, pl. ou. V art. id ., ppl. eü . GUERIR, rendre la santf. d quelqu’ un^ gou; eoz-pilheü, coz-truilheü. — Jean Guenillon à épousé Jeanne Guenille, pour parea ur re,/>r.parë«t;guêllaat da ur re* dire deux pauvrts personnes mariées ensem­ pr. guëllëet; renta ar y e c’hed da Ur reble, demezet eo Yan bilhenn da Janned bennac, renta pare ou salo ou yae’h ou truilhenn. — I l n'en est pas de si couvert gaiihard u r r e -b e n o a c , pr. rentet .V a n . de guenilles qui ne trouv* d se marier, ne guëlldt d ’un an -ben ac.— Guérir,rtcou* deus pilhenn na gu eftru ilh eñ , ne deus vrer sa santé, pareil, guëllaat; y a c’haat, coz-voutès na g u ef' he pharès. Van. pr, ë e t; fran cq aat, pr. ëet; se lv e l,p r. n’en dès coz«votès ne gaf he phares.-*— selvet, salvet; cavout e yec’hed x pr, Couvert de guenillons ou de guenilles , pii-! eavet. — I l guérira dans peu, yac’haat «t. haouëcq,pilhecq, truilhènnecq* truil- rayo abarz nem eur amser, francqaat a hecq, oc’h, â , ppl. pilhaouëgued, p il- rayo dezâ ou yarnezà abarz nem eur, hëyen, truilheûegued,truilhéyen. Van. selvel a rayo abarz nemëtir, guëllaat a pilhotecq, pl. ed; d elà , pilhaoüa, amas­ ray ou guëllaat a ray dezâ àbar* neuser des guenilles pour faire du papier, pil- beüd am zcr,parea a ray abarz neubeud, haouër, etc. yae’h a vezo a-benn neubeud amser* GUENOLE y nom d’ homme, G uënn- e y ec’hed ën devezo abenn nebeud, pa­ o ll-e , id est, il est tout blanc. — S . G ut- re Yezo soudeu, salo a vezosouden, canoie, premier abbé de LanHevenecq, mort vout a rayo ou a ray e yec’hed hep dale. en448» sant G uënole, sant Yenole, sant — E tre guéri, beza pare, béza salo, be­ "Wenole. za guëllëet dezafl, pr. bet. t . sain. — « GUÏJNON, singe femelle,m ounica, pl. — G uérir par des oraisons, rendre lasantè ed; m arm ousès, pl. ed. Van. marm ou- par de* oraisons, en vertu d’ un pdete, bi-* ■ sès, pt. ed» nizyen où binigal gand orésonou, ppr. GUENUCHE, petite guenon, mounic- biniguet; croaza ur re, croaza urt ancqaïcq, m arm ousesicq. val, pr. croazet; diseounta, p r .e l; d iG U Ê P E , grosse m o u c h e guspeden ,1 guecli ar bâter,etc..pr.diqueg^ t. V an. pl. guësped. Van. guïspéden, pl. ed. disconteiû, croëzeifi , benigai* b sn iGBÊPIER, oit eau, guësps!aër//rf. «d. gueiñ. ti sucer une plaie, 5$


GUE 466 GUE GUERISOM,guëIladeçg,paredígue*. santcll. -*-*• Homme de guerre, dèn a vrev. santé. — Je ne l ’ ai pas XM depuis sa gué­ s e ll . v.guerrier. — Gens de guerre, tud a rison, n ’am eus qet e vellet a-ba m a ez vresell. t. soldat.— Lever des gens de guer­ eo guëlleat de/à, n’em eus qet guëliet re, sevel sourdarded, pr. savet . — Place nnezan a-ba zeo parëet. — L a guérison de guerre, kæ r a vresell . — Faire la guerre de l*âme et du corps, p ared iju ez ar c ’horf aux victs , disclærya ar bresell d’ar viçzou, pr. »discls*ryet; ober ar bre­ h ac an ene. G U E R ISSA B LE , pareapl, yac'hapl, sell d’ar v iç z o u , pr. græt ; breselleeqât ar viçzou , pr. ë e tj disguèllaapl, oh, à, afi. GUERITE, échauguette, guedicg, pl. truija ar viçzou, pr. et. G U ERR IER, qui fait la guerre, breguedOuïgou; spy, pl. ou; tour-gued ,pl. louryou; garid, pl. ou. —» Guérite d’ un sellyad, pl. bresellidy; bresellecqaër , pt. yen. Van. breselour, pl. yon , yan». clocher, garid, pl. ou. GUERRANDE, ville de la Loire-Infé- A l . kim per, kim ber, sadorn. — Un fa* rieure, Guërrand. meux guerrier, ur bresellyad bras * pt.. GUERRANDOIS, qui est de Guerran- bresellidy vras; ur bresellyad vailhant, de, G uërrandad, pl. Guërrandi.sl Van. pt. bresellidy vailhant. A l . k e lt , g a ll, G yërran d ieq , pl. guërrandigued. ppk- ed. G U ER R E, lutte d main armée, bre­ GU ERROYER, faire la guerre, bre-, sell, pl. you. Van. id., pl. yeü . — Ond^t sellecqât, pr. ëet. GUET, sentinelle, action d’ épier, v. gar­ partout que nous allons avoir la guerre, kehezlyou bresell a sp a bep tu, ne gomp- de. — Le mot du guet, azrouëz ar gued, sér a bep hend nem ed a vresell, arbed ar guerr a vresell. GU ET-APEN S, avec délibération, après o I a lavar ez com p da gahout bresell. — L a guerre est un art de s’ égorger et de y avoir bien pensé, fetepanez. Van. id. — se détruire réciproquement, ar bresell a D e guet-apens, exprès pour surprendre, a so u r sqyand evit èn hem laza hac èn vetepançz, a-fetepauez. v. d bon escient. G U ÊTR E, sorte de chaussures , guëlhem zistruija au eii stàd eguile. — E x ­ citer une guerre, aeçausiôni bresell, pr. trezen, pi ou; gu ë^ ren , pl. guëltrou. et; élum i bresell, pr. et; allya ou attisa Van. gu etren , pl. guetreü. v. gamache, b re s e ll, ppr. et, — Déclarer la guerre, triquehouses. — Tirez vos guêtres au plus disclærya ou intim a ou nota ar bresell, tôt, iil affo èn ho. roud, tec’nit prèst a'ppr. e t .— A lle r d U guerre, monnet d’ar c’hanen. bresell. — Ils sont allés d la guerre, eal GUETTÇR, épier, être ajx guet. v. gar­ int d’ar bresell. — Faire la guerre, bre- de, épier, -rr Guetter, atUndrs , guedal, i»elleoqàt, pr. ce t ; ober ar bresell, pr. pr. et. — * I l y a long-temps que j e tous great. — Faire la petite guerre, aller en guette ici, que je vous attends id , ez m a inaraude,m onnet à vandennou da brey- oun aman pell so oud ho qedal. — Je suis za; preyza, pr, et. — Quand la guerre est ici a les guet ter, o c’hedal ané^o ezm a ou n plus animée on est plus près de la paix, pa am â, e ma oun am â ouc’h o guedal. GUETTEUR, quiguette, guedour, pt. v.'z creâ ar bresell, e véz taustâ a rp eou’h. ■ —- Guerre civil*, guerre entre les yen ; sp yo u r, pl. yen ; nep so ê par ou citoyens de deux tilles, bresell entre diou ê spy evit la ères an diém enidy. v.larron. guæ r, bresell entre bourc’liisyan diou GUEULE, gueaul, pl.yow. V an .he cg, guear, — Guerre civile ou intestine, bre­ pl. beguëu. — Gueule du chien, du bœuf, sell èntre sugid}'ur m ernèsroüantélez, de l ’ âne, du loup, du renard, du lion, des bréseü a ziabatz d ’ar roüantélez. •— gretndsp issons, gueaul ar c’hy, an egeñ, — Guerre de religion, bresell divar beñ an asen , ar b leiz, al lou aru , al leo n , ar feia ou divar benn ar gredenn. — gueaulyou ar pesqed bras. — Samson Ç uerre sain te, les croisades, a r bresell sa n- trouva du miel dans la gueule d’ un lion , t t ü , breseil evit coneqeuri a* doüar SanvsoAi a gava? m él ebeuz çn gueaul


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ul leo n . — Gueule béante, guéaul digor d’ une p rison , porzyer ar prisoun, drafvu fourn, guéaul (lare da iouncqa, deus fe r , pl. yen. GUIDE , conducteur, reër , pt. yen 5 èm gucnou hac me tébro e m ea r bleiz d’an daûvad. Van. beeg digor o« fôrn. h in ch er, pl. yen, Van. c o n d u o u r, pl. — Gueule torle, bouche to rte, m ingam , yon. A l . lom en. v. pilote. * GU ID EAU , filet pour prendre des an­ m in-dreuz. gücnou-dreuz, G U EU LÉE, çu éau lad , pl. ou ; gue- guilles, etc . , .qidell, pl. ou . — Un guideau, n aou ad , pl. ou. Van. begad , pl. eü. mal attaché, u rg u id elln ed eo q et staguet G U EU SE, nécessiteuse, p ao u rès, pl. mad ouc’h ar postouonouc’h ar peulyon ed; paour,/?/. yen .— Gueuse , mendiante, G U ID ER , conduire . mener , rèn , pr. clasq erès, pl. ed. Van. clasqoures, pl. rëet; h in c h a , pr. hinchet ; cu n d u i, pr. e !.— Gutuse, mendiante qui est fñponnt , eunduët.* Van. con dueiñ.— Guider , m e co rcq ès, pl. e d ; truandes, pl. e d ;c a y - ner un peu au-delà de la maison, h arlua, m an d ès, pl. ed. — Gueuse de f i r , sol pr. ët; am broucq, pr. am brouguet. houarn,/?/. solyou houarn .— Fendre des G U ID O N , drapeau de cavalerie, gui-» gueuses ; fau ta solyou h o u a rn , pr. et. ton , pl. o u .— G uid on, officier qui porte — Couler la gueuse du fourneau dans le le guidon , gniton, pl. ed; sable , redecq an liouaru, pr. redel ; oG U IG N E, cerise douce, qign ezen , pl. ber solyou houarn,/?/*. græt. qignez; b a b u e n ./?/. babu. Van. id .— GUEUSER, mendier, clasq an aluscü, Guignes rouges , qignez ru z,— Guignes pr. clasqel; monnet d’an aîusenn, moô- blanches, qignez guënn . — Guignes noi­ net a zür-ê-dor, pr , ëcl ; corcqa, pr. et; res, qignea du. v. bigarreau. — Manger caym andi, truaudi, ppr. et. r. truander. des guignes, dibri qignez. — L ieu abon­ GUEUSE Rî E, indigence-misère, paou-i dant en gulgniers , qignezeeg , pl. ou ; réntez, lavanlégaez, dienez. Van. pëu- ur guignezecg. ra n te , d iau n ch , diennah,— Gueuterie, G U IG N E R , regarder du coin de l’ œil, mendicité, clasqèrez, co rcq érez, csy- guignai, pr.guïgnet;guïlgat,pr.güilguet m andérez, truanderez. G U IG N IER , arbre , guëzën q ig n e z, G U E U X , vices silen x, p aou r, pl. yen; pl. guez qignez ; q ign ezen, pl. ed. yzom m ecq, pl. yzom m éyen. Fan.peur, GUIGNON. v. accident, malheur. . pl. y o n , yan. — G u e u x , mendiant, elasGU ILLAU M E, nom d’ homme, G u ïlq er, pl. yen, Van. ciasqou r, pl. y o n . herm, G uïlhaou, G u ïlhou .— P etit G u il­ y a n .— Guen#.^ mendiant fripon, eoroq , laume , G u ïlh aou ïcq .— Guillaume est U pl. c d ; truandt, pl. truand lcd ; oay- nom burlesque du loup, et vieux Guillaume m an d t, pl. ed .-—Les gueux de Flandre , celui du diable, Guïlhaou ha G uïlhaou­ an Hollandisven guentd èn hem ra- ïcq a rear eus ar b le iz , hac an diaul a voltas a enep ar roüe a S p a ig n , perc a c’halvér G ullhou-goz , — Saint Guillau­ yoa leshenvot neuse eorcqed, corcqed me, san tG uïlherm , sant Yilherm , sant Flandres. W ilh e rm , sant V ilh ôu , sant "Wilhou. G U I, excroissance du chêne , etc. , an — Guillaum e, espèce de rabot , ur gu'ïlu lie i-v a rr, dour-déro. Van. en isel- h o m , ur g u ïlh erm , ppl. guïlliom ou , varr, dëur-derv . — Le gui est bon pour guïlherm o plusieurs m a u x, an u h el-vair a so mad GU ILLEM ETTE , nom de femme , oud m eur a zroug. G uïlham m ed. G U IC H E T , petite fenêtre grillée dans * G U IL L O U , oiseau de m er , gu ilta porte d'une prison , drafì', pl. dra flou, h a o u , pl. guïlhaouëd. d rivem i. — Guichet de parloir, draif al GUIM AUVE, plante, m a lo , pl. m aleau d y.— Guichet, petite porte placée dans loënn , ar valoënn, ar m alo. v. mauve. une grandeporit d* v ille , de château, drair G U IM PE, gu ym p l, pl. ou. Van. id., k æ r , draiT ar c ’hastell. pl. eü. C L’IC ilE T IE R ^ qui a soin -ie la p*j{e G U IN CLAN , prophète breitnf ou plu -


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GYP

tôt astrologue , très-renommé en B .-B r e ­ chcu-soa. rjçw. guïsqon , pl. eu. *. soitagne, G uïncqlan , ar prophed Gnïnc- W , —- Guipon pour blanchir un paroi t q la n , brudet bras ê touëz ar Yretoned. gu ïsp o n , pl. ou. ■ — Gainclah , dont j ’ ai va les prédictions en GUIRLANDE t feston de fleurs f garrimes bretonnes, d l'abbaye de Landeve- la n te z, pl. ou. necq , entre les mains d u R . P . Dom Louis G U ISE , manière, façon d 'a g ir, q iz f le JPelletier, était natif du comté de Goëlo, pl. qizyou; gu iz, pl. g u izyo ü , guizou; en Bretagne A rm orique , et prédit environ y ez, pl. yezou. Van. q iz , gui s , ppl. eu. l'a n de grâce 45 o j comme U le. dit lui-mê- — A ma guise, è m y e z , èm c ’hiz.— A rne , ce qui est arrivé depuis dans les deux sa guise, èn e g u iz, hervez ou diouc’h B retagnes , ar prophed G uïncqlan gui- e g u iz, èn e y e z.-^ V iv r e d sa guise , be­ nidicq vès a gontaich G oëlo, èn devoa va dioud e g u iz, pr. et .— E n guise de t

diouganet é-tro, evel m alavar e-unan, e-g u iz, e-guiz d a , ê qiz , ê -c ’h iz , ê'Ur bloaz pévar c ’hant ha hanter-cant o’hiz d a , evel, evel da. Van. ê guiz de, goude guinivélez hon S alver, qem ent el de. v. comme.— I l a préparé ce mets en cheifìcham and ha qem ent tra a so bet guise de poisson , et c'est de la viande ,-auhoarvezet ab ao u ë, ê breiz Arvoricq set ou aveët èn deus ar m eus-boëd h ac ê Breiz-Veur. hont è-guiz pesqed ou è-guiz da bes­ G U IN D A G E , droit dû pour la charge qed ha pa d a le z eo qicq eo. et décharge des marchandises d'un vaisseau, G U IT A R E , instrument de mueiquef g n ïn ta ich , guïndaich. Van■id., q itarr, pl. on ; urguitarr. ». harpe, luth. GUINDER* élever, guïntal, pr. guïn- — Pincer de la guitare , c ’ hoari gand ar tet; gorren, pr. gorroët. Van. g u ïn tal, guytarr, pr. c ’hoaryet. O n écrivait au­ g u ïn te iû , gorein ehuél. trefois kytharr ef kyttarrp. GU IN G AM P, sous-préfecture des C ô G U TTU R A L, a let qui se prononce du tes-d u-N ord , G u ën ga m p , Goëngamp. g o s i e r lizerenn ru st, pl. lizerennou C e nom paraît venir de g u en n , blanc , et rust ; lizerenn a brononcer. gand ar de camp*, champ.-^Il est de Guingam v , gouzoucq. •— L a langue bretonne a une eus a YengarîT|> eo, eus a Oëngam p eo. double lettre gutturale kh , que l'on rem­ G U IN G O IS, travers t treuz, cleiz , place maintenant par c’ h , ar brezounecq c a m n , besqell .— Q ui est de guingois, n’en deus lizerenn rust e-bed ou lize­ ar pez a so cleiz ou cam m ou a-dreuz renn e-bed a brononcér gand ar gouou besqellecq. v. biais , champ. z o iic q , nem ed ar c’ h. G U IP O N , gros pinceau pour goudron­ * G Y P , pierre transparente , mien ner un vaisseau, guïspou, pl. o u jto r c h - g y p , pl. m ein gyp. té r , pl. torchou-tér ; torch-soa, pl. tor-

FIN D ï

PREMIER VO EI î M S j




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