ARQUIDIOCESE DE BRASÍLIA
A VOZ D E U S DO D O POVO P O V O DE DE
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EDITORIAL
CASA SANTO ANDRÉ
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3 MAR/ABR/MAI de 2015
CASA SANTO ANDRÉ
Conversão como processo santicante “Todo santo tem um passado. Todo pecador tem um futuro” (Oscar Wilde)
T
emos o costume de assimilar a palavra “conversão” somente no tempo litúrgico da quaresma. De fato, a quaresma é para a Igreja, ou seja, para todos nós ba zados na fé em Jesus Cristo, oportunidade para retomarmos nossa caminhada com mais seriedade e sinceridade, a fim de projetarmos e darmos futuro ao nosso seguimento ao Divino Mestre Jesus, afinal é isto que nos faz cristãos: seguir a Jesus Cristo – Caminho para o Pai, Verdade do Pai e Vida no Pai (cf. Jo 14, 6). Todavia, precisamos amadurecer a ideia de que a conversão é um processo e como tal deve necessariamente evocar nosso próprio êxodo, isto é, saída, caminhada, que por vezes é bastante sofrida, suada, penosa. É um constante “peregrinar pelo deserto” (Ex 15, 22–18, 27), um doloroso passar pela “porta estreita” (Mt 7, 13-14), um me culoso exame para “ rar a trave do próprio olho” (Lc 6, 42), um ato de humildade para “apresentar-se diante de Deus (como o publicano)” (Lc 18, 9-14), etc ... Não obstante essas dificuldades e pecados, a recompensa não é a perfeição propriamente dita, no sen do de que o pecado se esvai defini vamente, mas é a tomada de consciência das nossas dores e a aceitação da força de Deus – pela graça san ficante do sacramento da reconciliação – a fim de termos condições humanas e espirituais de con nuarmos a nossa caminhada, inclusive depois da morte. Estamos in status viae – a caminho – (Catecismo da Igreja Católica § 302), isto é, em uma eterna aprendizagem. E é propriamente por isso que o processo de conversão é exigente e ins gante porque tem início, mas não tem fim. Para aludir o exposto, gosto de me referir à história de Adão e Eva, primeiros dos seres humanos, e definir seu comportamento diante do pecado como um “complexo originário”. O que isto significa: ao pecar, tomam consciência de que estão nus (cf. Gn 3, 7); se apavoram e querem distância do Deus que os criou. Pois bem, é compreensível esse “complexo originário” de Adão e Eva gerar uma a tude de revolta, isolação e até mesmo desespero. Afinal, todas aquelas pessoas que nunca veram a oportunidade de fazer a experiência do encontro com o Filho, Jesus Cristo, não sabiam como reconciliar-se com o Criador e o paraíso parecia ter sido perdido para sempre. Todavia, para nós que fundamentamos a nossa Fé numa Pessoa feita de carne e osso como nós, exceto no pecado, cujo nome “é maior que todo nome” (Fl 2, 10; Hb 1, 4), Jesus Cristo, assumir este comportamento denuncia que temos a necessidade de aprofundar a nossa fé e conscien zar-nos em quem depositamos a nossa fé: “A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de Vida Eterna” (Jo 6, 68). Porque Jesus a nossa ESPERANÇA! É Ele “o cordeiro de Deus que ra o pecado do mundo” (Jo 1, 29). É Ele que veio para curar (cf. Mc 2, 17). É Ele o nosso mediador (cf. 1Tm 2, 5). É dele que nos vem a Salvação. É ele quem nos reconciliou com o Pai, ao derramar seu preciosíssimo sangue que alveja nossa alma, purificando nossos pecados e ao traçar sobre a terra o sinal da nossa redenção, a sagrada cruz que traçamos sobre nosso corpo ao invocarmos o Deus Uno-Trino. Assumir o processo da conversão na vida quo diana nos san fica. Ademais, ser santo consiste em tomarmos cada dia nossas cruzes, nossos pecados, nossos sonhos e desejos e oferecermos TUDO ao Pai. Ser santo é deixar nossa imanência ser tocada pela Transcendência de Deus. Ser santo é ser reflexo; deixar transparecer através da frágil humanidade a fortaleza do Senhor. Ser santo significa reconhecermos que “viemos do pó” (Ecle 12, 7), e mais ainda, que mesmo sendo feitos do barro, o Senhor nosso Deus escolheu-nos para que sejamos guardiões do maior dos tesouros e dos dons ofertados: a sua Vida em nós, fruto do seu Santo Espírito, o mesmo que ressuscitou a Jesus e que nos impulsiona a caminharmos com um olhar sempre em frente. Que em todos os nossos dias, e não semente neste Tempo litúrgico, façamos a experiência de uma conversão diária, a fim de reconhecermos que somos Imagens do Criador, nos confiemos a Ele e recebamos d'Ele a sua força e sua graça da RESSURREIÇÃO para buscarmos ser semelhantes a Ele (cf. Gn 1, 26-27). Pe. Thiago Cris no, FMI Vigário paroquial
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CONVERSÃO, PROCESSO SANTIFICANTE
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“...a fim de que todo aquele que crer tenha nele vida eterna.” (João 3,15) Na metade inicial deste terceiro capítulo do Evangelho de Jesus Cristo segundo João, encontramos o relato do encontro de Nicodemos com Jesus. Entretanto, não foi um encontro casual. Nicodemos era “um notável entre os judeus” (Jo 3,1), pessoa importante e de grande influência. Conhecia muita da lei Mosaica e reconhecia em Jesus um “Mestre que nha vindo da parte de Deus” (Jo 3,2), foi ao encontro de Jesus, pois ao mesmo tempo não compreendia muitas coisas. Em meio à conversa, Jesus revela que a salvação é ofertada a todos, inclusive a mim e a você, sem discriminação, sem dis nção, sem preferências ou prioridades; mas a sua aceitação é individual. Somos nós que escolhemos se recebemos ou não esta salvação ofertada gratuitamente, pois nem eu, nem você vemos que nos sacrificar. Foi Jesus que por amor já se sacrificou por cada um de nós. A salvação chegou até nós através de um doador de sangue, que doou o seu santo sangue no madeiro por mim e por você. O que nos cabe é escolhermos, não só com a boca, mas, sobretudo com o nosso coração, que refle rá em nossas a tudes. O livre arbítrio nos deixa abertos para fazermos n o s s a s e s c o l h a s , m a s fi c a m o s “ r e fé n s ” d a s consequências de cada escolha. Não adianta plantar feijão para depois colher arroz. É preciso manter uma relação pessoal com Jesus, pois a salvação precisa, em primeiro lugar, ser ACREDITADA. Em seguida, é uma pessoa a ser recebida e obedecida. É Jesus que devemos receber em nossos corações legi mamente, com franqueza, sem máscaras. Porém, não é só receber, tem que obedecer. É viver uma vida como a que Jesus viveu, amando a Deus sobre todas as coisas e amando ao próximo como a nós mesmos. Portanto, nada deve ser maior, melhor ou mais importante que Deus, pois todo o meu desejo é, primeiramente, agradar a Deus. Em seguida, querer bem ao meu irmão, meu próximo como quero o meu bem. Não desejar, não fazer, não falar o que eu não gostaria que fosse realizado comigo. Para que CRENDO e VIVENDO NELE (Jesus) tenhamos a salvação, a VIDA ETERNA. Edilson e Ticienne . MAR/ABR/MAI de 2015
VOCÊ SABE O QUE É A CAMPANHA DA FRATERNIDADE? Há 49 anos, a CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - realiza a Campanha da Fraternidade por ocasião da quaresma. É o momento em que a igreja convoca seus fiéis para uma reflexão sobre os mais variados temas que envolvem questões sociais no co diano da nossa sociedade. A cada ano é escolhido um tema que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explicita em que direção se busca a transformação. A primeira Campanha da Fraternidade foi idealizada no dia 26 de dezembro de 1963, sob influência do espírito d o C o n c í l i o Va c a n o I I e re a l i za d a oficialmente em 1964 com o tema: ” Igreja em Renovação” e o lema: “Lembre-se, você também é Igreja”. Em 2015, a Campanha da Fraternidade traz como reflexão, as mudanças na sociedade tendo como tema; “Fraternidade, Igreja e Sociedade” e como lema, o texto de Marcos 10,45, “Eu vim para servir”, onde Jesus se coloca a nossa disposição e pede que façamos o mesmo em favor do bem de toda a humanidade; independente de cor, raça, credo religioso e condição social, nos lembrando que somos todos filhos do mesmo Pai. Todo material para divulgação da Campanha da Fraternidade em 2015 está disponível para todas as paróquias do Brasil e os fiéis em geral, na página da CNBB, na Internet. Enilson Vieira das Neves
5 IGREJA NO BRASIL
6 A IMACULADA DOS PAVONIANOS
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7 MAR/ABR/MAI de 2015
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