INFORMATIVO DA PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO / GAMA - DF - MAR/ABR de 2015
VOCÊ SABE O QUE É A CAMPANHA DA FRATERNIDADE? Há 49 anos, a CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - realiza a Campanha da Fraternidade por ocasião da quaresma. É o momento em que a igreja convoca seus fiéis para uma reflexão sobre os mais variados temas que envolvem questões sociais no co diano da nossa sociedade. A cada ano é escolhido um tema que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explicita em que direção se busca a transformação. A primeira Campanha da Fraternidade foi idealizada no dia 26 de dezembro de 1963, sob influência do espírito do Concílio Va cano II e realizada oficialmente em 1964 com o tema: ” Igreja em Renovação” e o lema: “Lembre-se, você também é Igreja”. Em 2015, a Campanha da Fraternidade traz como reflexão, as mudanças na sociedade tendo como tema; “Fraternidade, Igreja e Sociedade” e como lema, o texto de Marcos 10,45, “Eu vim para servir”, onde Jesus se coloca a nossa disposição e pede que façamos o mesmo em favor do bem de toda a humanidade; independente de cor, raça, credo religioso e condição social, nos lembrando que somos todos filhos do mesmo Pai. Todo material para divulgação da Campanha da Fraternidade em 2015 está disponível para todas as paróquias do Brasil e os fiéis em geral, na página da CNBB, na Internet. Enilson Vieira das Neves enilson.neves@ebc.com.br – 61-9962-5071
CASA SANTO ANDRÉ, 10 anos acolhendo e cuidando de quem mais precisa de ajuda. Nesses seus 10 anos de lutas, a Casa Santo André vem se tornando um símbolo de dedicação ao próximo e, graças à credibilidade adquirida ao longo dos anos de atuação séria e responsável, vem ampliando seus trabalhos em todo o Distrito Federal. A inicia va surgiu, quando o fundador da en dade, o diácono José Ribamar de Moraes Silva, subme a-se a tratamento de câncer em Goiânia (GO). Ali, observou que alguns pacientes enfrentavam grande dificuldade de locomoção e até mesmo para se alimentar durante o tratamento, por falta de recursos. A missão começou em 15 de fevereiro de 2005, quando nasceu a Associação, em Apoio ao Paciente com Câncer (AAPaC). Então, o diácono Ribamar de Moraes compar lhou a ideia com um empresário amigo que, prontamente, decidiu colaborar com a cessão de um espaço, no subsolo de um prédio comercial, no Setor Central do Gama, onde a AAPaC, sem apoio governamental, contava apenas com muita fé, AAPaC, sem apoio contava boa vontade, uma governamental, mesa e uma cadeira. apenas com muita fé, boa vontade, uma mesa e uma cadeira. Mas graças à perseverança do fundador da en dade e dos colaboradores, a AAPaC conseguiu ajudar os pacientes com transporte, cesta básica e medicamentos. Com o apoio de um empresário local, passados alguns meses, o escritório foi ampliado. Em 2006, em uma celebração dominical na Festa de Cristo Rei, na Capela Santo André, da Paróquia São Sebas ão, o diácono Ribamar de Moraes, na homilia, convocou a comunidade a concre zar a Palavra de Deus, anunciada no evangelho (Mt. 25) através de um trabalho junto aos moradores de rua da cidade do Gama. Um grupo atendeu ao chamado e saiu às ruas, à noite, levando alimentos e cobertores aos moradores de rua que se encontravam pelas calçadas e prédios abandonados, iden ficando neles a parcela mais necessitada de apoio no Gama. Foi assim que esse grupo decidiu pôr em prá ca o apelo de Cristo no Evangelho: “Dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede e de ves r a quem está nu.” A missão de resgate dessas pessoas, que começou com a distribuição de sopa, em seguida, encontrou na própria Capela Santo André, um ponto de apoio, onde os moradores de rua podiam tomar banho, fazer a barba, jantar e realizar momentos de espiritualidade e convivência. No entanto, o diácono Ribamar de Moraes desejava oferecer muito mais a quem só conhecia perdas em suas vidas. Queria dar a essas pessoas a oportunidade de retomar suas vidas, nos âmbitos familiar e profissional, com a restauração da dignidade e da cidadania. Para isso, buscava uma forma de encontrar um local para acolhimento dessas pessoas.
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Mas, na manhã de 30 de novembro de 2007, dia de Santo André, na porta da igreja São Sebas ão, o diácono Ribamar de Moraes recebeu uma no cia que poderia desar cular seu trabalho de ajuda ao próximo; o proprietário do imóvel cedido informou que, infelizmente, havia vendido o prédio onde funcionava o escritório, solicitando que desocupasse o mais depressa possível, pois o comprador queria recebê-lo desocupado. Felizmente, por providência de Deus, e intercessão de Santo André, nesse mesmo dia, por volta de 14 horas, a Fundação Gama chamou o diácono para uma reunião na sede da en dade. Nessa ocasião, foi comunicado que o pedido da Associação de Apoio ao Paciente com Câncer (AAPaC) foi aceito e, a par r daquela data, poderia u lizar o prédio da Fundação, situado na Quadra 7 do Setor Sul do Gama, para instalar uma casa de apoio aos moradores de rua. Era hora de arregaçar as mangas e contar, mais uma vez, com a graça de Deus e a par cipação dos colaboradores, voluntários e doadores. O local fornecido pela Fundação Gama estava depredado, sujo, ocupado por usuários de drogas. Na fachada foi colocada uma grande faixa com a inscrição: “Casa de Apoio aos Moradores de Rua”. Foram necessários seis meses de reforma nas instalações, com o suor das próprias pessoas em situação de rua e colaboração da comunidade local. A Casa de Apoio ao Morador de Rua foi inaugurada em 25 de junho de 2008, com o nome de Casa de Apoio Santo André. O primeiro grupo que colaborou com a en dade foi o Alcoólicos Anônimos (AA), ao auxiliar no estabelecimento de normas e de horários. Também, desde o início, a Pastoral da Sobriedade esteve presente auxiliando na reeducação e espiritualidade dos residentes. Em 2009, quando o trabalho da ins tuição e sua credibilidade já eram reconhecidos, a Casa Santo André par cipou, com o fornecimento de facilitadores, do Censo dos Moradores de Rua realizado pela Universidade de Brasília (UnB). Na ocasião foram iden ficados 2.543 pessoas em situação de rua em todo o Distrito Federal. E algo precisava ser feito a mais para mudar essa dura realidade. Em 2013, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, convidou o diácono Ribamar de Moraes para firmar uma parceria que tem mudado radicalmente a vida dos moradores de rua da Capital Federal. Grande parte deles, usuários de drogas, sobretudo o crack. Por meio do convênio para o Serviço de Abordagem Social – “Cidade Acolhedora” e para acolhimento ins tucional – tem-se a ngido uma média de mais de três mil abordagens por mês a pessoas em situação de rua e mais de 200 pessoas são acolhidas mensalmente nas 8 Unidades da Casa Santo André. Por meio dos convênios, foram contratadas pessoas de diversas áreas, num trabalho mul disciplinar para atuar no resgate dos moradores de rua: são profissionais que atuam no serviço de abordagem e nas Unidades de Acolhimento. Além disso, a Casa Santo André conta com o apoio imprescindível de voluntários, incluindo os responsáveis pela direção da en dade. Graças a essa inicia va, pode-se oferecer alimentação, assistência espiritual, atendimento médico, encaminhamento hospitalar, passagens para quem quer retornar ao seu local de origem, após contatos com familiares, entre outros serviços. As pessoas, ideias e projetos são muitos, mas muitas, também, as dificuldades. Para a manutenção de todas estas a vidades, com qualidade e envolvimento da comunidade, necessitase de novas parcerias. Você pode ser um mantenedor dessa Obra, par cipando na transformação de sonhos em realidade.
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Nossos contatos: Tel. (61) 3384-4574 / 3484-3398. Nosso e-mail: santoandre.df@gmail.com; site: www.casasantoandre.org.br. Assessoria de Comunicação - Casa Santo André
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Conversão Como Processo Santicante “todo Santo Tem Um Passado. Todo Pecador Tem Um Futuro” (oscar Wilde) Temos o costume de assimilar a palavra “conversão” somente no tempo litúrgico da quaresma. De fato, a quaresma é para a Igreja, ou seja, para todos nós ba zados na fé em Jesus Cristo, oportunidade para retomarmos nossa caminhada com mais seriedade e sinceridade, a fim de projetarmos e darmos futuro ao nosso seguimento ao Divino Mestre Jesus, afinal é isto que nos faz cristãos: seguir a Jesus Cristo – Caminho para o Pai, Verdade do Pai e Vida no Pai (cf. Jo 14, 6). Todavia, precisamos amadurecer a ideia de que a conversão é um processo e como tal deve necessariamente evocar nosso próprio êxodo, isto é, saída, caminhada, que por vezes é bastante sofrida, suada, penosa. É um constante “peregrinar pelo deserto” (Ex 15, 22–18, 27), um doloroso passar pela “porta estreita” (Mt 7, 13-14), um me culoso exame para “ rar a trave do seu próprio olho” (Lc 6, 42), um ato de humildade para “apresentar-se diante de Deus (como o publicano)” (Lc 18, 9-14), etc ... Não obstante essas dificuldades e pecados, a recompensa não é a perfeição propriamente dita, no sen do de que o pecado se esvai defini vamente, mas é a tomada de consciência das nossas dores e a aceitação da força de Deus – pela graça san ficante do sacramento da reconciliação – a fim de termos condições humanas e espirituais de con nuarmos a nossa caminhada, inclusive depois da morte. Estamos in status viae – a caminho – (Catecismo da Igreja Católica § 302), isto é, em uma eterna aprendizagem. E é propriamente por isso que o processo de conversão é exigente e ins gante porque tem início, mas não tem fim. Para aludir o exposto, gosto de me referir à história de Adão e Eva, primeiros dos seres humanos, e definir seu comportamento diante do pecado como um “complexo originário”. O que isto significa: ao pecar, tomam consciência de que estão nus (cf. Gn 3, 7); se apavoram e querem distância do Deus que os criou. Pois bem, é compreensível esse “complexo originário” de Adão e Eva gerar uma a tude de revolta, isolação e até mesmo desespero. Afinal, todas aquelas pessoas que nunca veram a oportunidade de fazer a experiência do encontro com o Filho, Jesus Cristo, não sabiam como reconciliar-se com o Criador e o paraíso parecia ter sido perdido para sempre. Todavia, para nós que fundamentamos a nossa Fé numa Pessoa feita de carne e osso como nós, exceto no pecado, cujo nome “é maior que todo nome” (Fl 2, 10; Hb 1, 4), Jesus Cristo, assumir este comportamento denuncia que temos a necessidade de aprofundar a nossa fé e conscien zar-nos em quem depositamos a nossa fé: “A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de Vida Eterna” (Jo 6, 68). Porque Jesus a nossa ESPERANÇA! É Ele “o cordeiro de Deus que ra o pecado do mundo” (Jo 1, 29). É Ele que veio para curar (cf. Mc 2, 17). É Ele o nosso mediador (cf. 1Tm 2, 5). É dele que nos vem a Salvação. É ele quem nos reconciliou com o Pai, ao derramar seu preciosíssimo sangue que alveja nossa alma, purificando nossos pecados e ao traçar sobre a terra o sinal da nossa redenção, a sagrada cruz que traçamos sobre nosso corpo ao invocarmos o Deus Uno-Trino. Assumir o processo da conversão na vida quo diana nos san fica. Ademais, ser santo consiste em tomarmos cada dia nossas cruzes, nossos pecados, nossos sonhos e desejos e oferecermos TUDO ao Pai. Ser santo é deixar nossa imanência ser tocada pela Transcendência de Deus. Ser santo é ser reflexo; deixar transparecer através da frágil humanidade a fortaleza do Senhor. Ser santo significa reconhecermos que “viemos do pó” (Ecle 12, 7), e mais ainda, que mesmo sendo feitos do barro, o Senhor nosso Deus escolheu-nos para que sejamos guardiões do maior dos tesouros e dos dons ofertados: a sua Vida em nós, fruto do seu Santo Espírito, o mesmo que ressuscitou a Jesus e que nos impulsiona a caminharmos com um olhar sempre em frente. Que em todos os nossos dias, e não semente neste Tempo litúrgico, façamos a experiência de uma conversão diária, a fim de reconhecermos que somos Imagens do Criador, nos confiemos a Ele e recebamos d'Ele a sua força e sua graça para buscarmos ser semelhantes a Ele (cf. Gn 1, 26-27). Pe. Thiago Cris no, FMI Vigário paroquial
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CONVERSÃO, PROCESSO SANTIFICANTE
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“...a “...a fim fim de de que que todo todo aquele aquele que que crer crer tenha tenha nele nele vida vida eterna.” eterna.” (João 3,15) (João 3,15)
TERÇO DOS HOMENS
Na metade inicial deste terceiro capítulo do Evangelho de Jesus Cristo segundo João, encontramos o relato do encontro de Nicodemos com Jesus. Entretanto, não foi um encontro casual. Nicodemos era “um notável entre os judeus” (Jo 3,1), pessoa importante e de grande influência. Conhecia muita da lei Mosaica e reconhecia em Jesus um “Mestre que nha vindo da parte de Deus” (Jo 3,2), foi ao encontro de Jesus, pois ao mesmo tempo não compreendia muitas coisas. Em meio à conversa, Jesus revela que a salvação é ofertada a todos, inclusive a mim e a você, sem discriminação, sem dis nção, sem preferências ou prioridades; mas a sua aceitação é individual. Somos nós que escolhemos se recebemos ou não esta salvação ofertada gratuitamente, pois nem eu, nem você vemos que nos sacrificar. Foi Jesus que por amor já se sacrificou por cada um de nós. A salvação chegou até nós através de um doador de sangue, que doou o seu santo sangue no madeiro por mim e por você. O que nos cabe é escolhermos, não só com a boca, mas, sobretudo com o nosso coração, que refle rá em nossas a tudes. O livre arbítrio nos deixa abertos para fazermos nossas escolhas, mas ficamos “reféns” das consequências de cada escolha. Não adianta plantar feijão para depois colher arroz. É preciso manter uma relação pessoal com Jesus, pois a salvação precisa, em primeiro lugar, ser ACREDITADA. Em seguida, é uma pessoa a ser recebida e obedecida. É Jesus que devemos receber em nossos corações legi mamente, com franqueza, sem máscaras. Porém, não é só receber, tem que obedecer. É viver uma vida como a que Jesus viveu, amando a Deus sobre todas as coisas e amando ao próximo como a nós mesmos. Portanto, nada deve ser maior, melhor ou mais importante que Deus, pois todo o meu desejo é, primeiramente, agradar a Deus. Em seguida, querer bem ao meu irmão, meu próximo como quero o meu bem. Não desejar, não fazer, não falar o que eu não gostaria que fosse realizado comigo. Para que CRENDO e VIVENDO NELE (Jesus) tenhamos a salvação, a VIDA ETERNA. Edilson e Ticienne
A paróquia São Sebastião, realiza todas as terças feiras, às 20 horas, o o Terço dos Homens , e é com imensa alegria que convidamos todos os homens do Gama e região para fazerem parte deste grupo. E toda última terça-feira de cada mês, realizamos com as famílias, uma confraternização espiritual religiosa na oração. A Mãe Rainha e peregrina vos aguarda de braços abertos. Wilhomar
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5 MEDITAÇÃO
6 ANO JUBILAR
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REMAC
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