Guia NFL 2015 Gillette

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GUIA

NFL 2015

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE FUTEBOL AMERICANO, O ESPORTE QUE MAIS CRESCE EM AUDIÊNCIA NO BRASIL


GUIA

NFL 2015

O LEGADO DA

NO ESPORTE SÃO MAIS DE 100 ANOS DE PARCERIA NOS MAIS DIVERSOS ESPORTES, ABRANGENDO DAS LENDAS DO BEISEBOL AOS ÍCONES DO BOXE, ATÉ CHEGAR NOS DIAS DE HOJE, COM ESTRELAS DO FUTEBOL E DO SURFE Confiança é um fator fundamental na vida do homem, e na de Gillette. Diariamente, 800 milhões de usuários entregam seus rostos aos cuidados das lâminas e produtos da marca líder no setor. Não por acaso, a Gillette sempre acreditou na íntima relação do público masculino com o esporte. Fomos os responsáveis pela primeira campanha de marketing esportivo na história, em 1910, com um anúncio impresso de Gillette Safety Razor estampando imagens de jogadores icônicos de beisebol, a exemplo de Honus Wagner. Desde então, seguimos criando um legado na área.


Nos anos 40, nossas lâminas de barbear entraram nos lares norte-americanos com o histórico programa Gillette Cavalcade of Sports, que apresentava lendas do boxe como Rocky Marciano, Sugar Ray Robinson e Archie Moore, entre outros. O engajamento apenas aumentou nos anos seguintes, com a marca consolidando sua presença no futebol por meio da seleção brasileira e em diversos outros esportes, do automobilismo ao rugby, passando por críquete, vôlei e tênis. Desde as primeiras impressões de jogadores de beisebol, há mais de um século, de home run em home run, a Gillette incentiva atletas e investe em seu sonho de superar limites. Nos Estados Unidos, a marca dá nome ao estádio do New England Patriots, atual campeão da NFL, localizado em Boston, assim como a sede global da marca. Só não espere conseguir com facilidade um ingresso para conhecer a casa de Tom Brady, Rob Gronkowski e companhia. Há anos que os torcedores os esgotam para ver uma das franquias mais bem-sucedidas da bola oval. Atualmente, além do histórico de patrocínios globais a grandes ícones do esporte mundial, Gillette se destaca pela forte atuação no mercado de marketing esportivo brasileiro. Um de seus mais recentes embaixadores é o surfista Gabriel Medina, o primeiro brasileiro a sagrar-se campeão mundial.

EXPEDIENTE Coordenação-geral: Natália Costa (P&G). Coordenação de projeto e edição: Leticia Colombini - Mtb 26.598 (Ketchum Assessoria de Comunicação). Conteúdo: Brunno Kono (Mtb 58.460). Colaboração: Eduardo Aguiar. Revisão ortográfica: Teresa Bilotta. Direção de Arte: Leandro Hataka e Daniel Ganancia. Diagramação: Daniel Ganancia. Artefinalização: Carlos Henrique André da Silva. Produção gráfica: Liliam Carvalho. Imagens: Shutterstock e Getty Images. Impressão: Inprima Soluções Gráficas. Tiragem: 100 exemplares. Não jogue este impresso em via pública.

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA Eduardo Aguiar eduardo.aguiar@ketchum.com.br (11) 5090-8944

INFORMAÇÕES PARA BLOGUEIROS Guilherme Marques guilherme.marques@ ketchum.com.br (11) 5090-8900 r.8510


NFL

NO BRASIL

O FUTEBOL AMERICANO NÃO PARA DE CRESCER NO BRASIL. OS FÃS DO ESPORTE SÃO CADA VEZ MAIS NUMEROSOS, CONFORME DADOS DO IBOPE. DE 2012 PARA 2013, A AUDIÊNCIA DA ESPN POR PARTIDA FOI DE 53 MIL PESSOAS PARA 123 MIL, UM CRESCIMENTO DE 132% Vinte e dois jogadores e uma bola em campo. Fale isso para um brasileiro e ele dirá que estamos falando de futebol (em inglês, soccer). Fale isso para um norte-americano e ele dirá que estamos falando de football (em português, “futebol americano”). Futebol e football soam praticamente iguais, mas as semelhanças param aí. Nosso bom e velho futebol é jogado com os pés e o deles, com as mãos. Nossa bola é redonda e a deles, oval. Chamamos um atacante sozinho e adiantado da marcação de “impedimento” e lá, quando isso acontece, os torcedores comemoram um gol, ou melhor, um touchdown. Paixão nos EUA, o futebol americano aos poucos vem ganhando mais e mais admiradores no Brasil. Entre setembro e fevereiro, é cada vez mais comum ver turmas em suas jerseys, como são chamadas as camisas oficiais dos times, reunidas em pubs e bares para acompanhar os jogos. Eles falam palavras e expressões em inglês com naturalidade, de forma que técnico vira head coach, falta vira flag e mata-mata, playoff.

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Se você é um recém-chegado ao mundo da bola oval, fique tranquilo porque, sim, não é fácil entender o esporte de primeira. É por isso que a Gillette preparou um guia completo para você ficar por dentro da temporada 2015 e não fazer feio ao discutir os jogos com os amigos. Nas próximas páginas você vai conhecer as 32 equipes que disputam o título, as principais regras do jogo, suas características e curiosidades. Também terá em mãos o calendário da temporada regular, além de ficar a par de tudo relacionado à grande final da NFL, o famoso Super Bowl, que acontecerá no dia 7/2, primeiro domingo de fevereiro de 2016.

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DESVENDANDO O JOGO

A TEMPORADA 2015/2016 DA NFL COMEÇA EM SETEMBRO COM 32 TIMES NA LUTA PELO SUPER BOWL. ENTENDA COMO FUNCIONA O JOGO, O FORMATO DO CAMPEONATO E OS PLAYOFFS Entendo que são 22 em campo e uma bola, e aí? O que mais dá para explicar? O futebol americano é um jogo de conquista de territórios, seja correndo com a bola ou lançando-a. Assim que você liga a TV em uma partida, você quase sempre verá o ataque de um lado, a defesa do outro. Com a bola em mãos, os atacantes têm quatro jogadas, ou descidas (em inglês, downs), para tentar avançar dez jardas (o campo conta com 100 jardas de comprimento, ou 91,44 metros). Se conseguir, eles têm direito a mais quatro jogadas, e caminham assim até conseguir entrar na end zone adversária, a área de pontuação do time rival.

COMO FUNCIONA O CAMPEONATO? É MATA-MATA OU PONTOS CORRIDOS? São 32 equipes divididas em duas conferências – AFC (American Football Conference) e NFC (National Football Conference) – e oito divisões, com quatro clubes em cada divisão. Cada uma delas agrupa equipes geograficamente próximas. AFC Norte e NFC Norte, por exemplo, têm times localizados ao norte dos EUA. A temporada regular, composta de 17 rodadas, começa no dia 10 de setembro e termina em 3 de janeiro, com cada equipe jogando 16 partidas. Os campeões das oito divisões e os dois times de melhor campanha, mas que não foram campeões da AFC e da NFC, ganham o wild card e avançam para os playoffs. Dessa forma, temos seis classificados de cada conferência. Nos playoffs, realizados em janeiro e fevereiro, as duas equipes de melhor campanha de

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Por exemplo, o ataque está em uma 1ª descida para 10 jardas e não consegue avançar. Os atacantes vão, então, para uma 2ª descida para 10 jardas. Mas e se eles avançam seis jardas? Então temos uma 2ª descida para 4 jardas. E se, em quatro jogadas, meu time não avançar o necessário? Ele perde a posse de bola e o adversário passa a atacar de onde você parou. É justamente por isso que a 4ª descida geralmente é reservada para o punt, jogada em que você chuta a bola o mais longe possível de sua end zone para o adversário e dá a ele a oportunidade de atacar, cabendo a você se defender.


cada conferência, identificadas como cabeças de chave número 1 e 2, não jogam e apenas aguardam seu futuro oponente. Já o cabeça de chave 3 encara o cabeça de chave 6, enquanto o 4 enfrenta o 5. Após essa primeira rodada de mata-mata, é hora de os times de melhor campanha irem para o jogo. O cabeça de chave número 1 pega sempre o time classificado que é o pior cabeça de chave e tem a vantagem de decidir em casa. Da segunda rodada de playoffs saem os finalistas da AFC e da NFC. Os vencedores destas finais se enfrentam na grande decisão, conhecida como Super Bowl.

A CLASSIFICAÇÃO E O DRAFT DA NFL Um dos fatores que ajudam a equilibrar a força dos times na NFL é a ordem do draft. O draft, para quem não sabe, é o recrutamento das promessas vindas do futebol americano universitário. Anualmente, mais de 200 promessas são escolhidas. Muitas cumprem seu papel e brilham no esporte profissional. Os últimos colocados são, literalmente, os primeiros a escolher os mais novos talentos da bola oval. Por exemplo, na primeira rodada (são sete rounds), o Tampa Bay Buccaneers (“lanterna” em 2014) teve direito à primeira escolha, enquanto o New England Patriots (campeão do Super Bowl) foi o 32°.

COMO É POSSÍVEL PONTUAR NA NFL? Touchdown – 6 pontos: com a posse da bola, o ataque ou a defesa entra na end zone adversária. Extra point – 1 ponto: bonificação pelo touchdown, chute da linha de 15 jardas do campo de ataque. Conversão de dois pontos – 2 pontos: bonificação pelo touchdown, o ataque tem uma jogada da linha de 2 jardas do campo de ataque e precisa entrar com a bola na end zone. Se a defesa roubar a bola e entrar na end zone do rival, então é a defesa que fica com os pontos. É bem mais difícil de conseguir do que um extra point, então você não verá com tanta frequência uma conversão de dois pontos. Field goal – 3 pontos: se o atacante não consegue chegar à end zone, mas está a uma distância segura para chutar a bola entre as traves do gol (em formato de Y), que fica no final do campo, ele tenta o field goal. Safety – 2 pontos: o atacante com a posse de bola é derrubado dentro de sua própria end zone. O time adversário ganha dois pontos.

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JOGADORES POR POSIÇÃO AO ATAQUE! A principal posição do jogo, não só do ataque, é a de quarterback. Cérebro do time, ele possui um ponto de áudio no capacete por onde ouve as instruções do técnico sobre qual será a próxima jogada. Cabe ao QB lançar a bola para um recebedor ou entregá-la nas mãos do running back para o jogo corrido.

Se o QB é o cérebro, a linha ofensiva é seu coração. Formada por dois tackles, dois guards e um center, é ela que bloqueia os defensores e dá tempo ao quarterback para lançar a bola ou, no caso de corrida, faz os bloqueios necessários para abrir espaço para o running back. Tight ends também podem compor a linha.

QB

Quarterback

TE

Tight-Ends

FB

Fullbacks

G

Offensive Guards

WR

Wide-Receivers

RB

Running Backs

C

Centers

OT

Offensive Tackles

WR

OT

G RB

FB

QB

C G

OT

TE

WR

O CAMPO • Tem 120 jardas (109,73m) de comprimento por 53 1/3 jardas (48,7679m) de largura. • É dividido em 20 zonas de 5 jardas (4,55 metros) de largura cada.

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• Verticais, as traves são em formato de ‘Y’ e 18’6” (5,6388m) distantes entre si. • O travessão fica a 10 pés (3,048m) de altura em relação ao solo e às traves.


NA NFL, CADA EQUIPE POSSUI TRÊS TIMES: ATAQUE, DEFESA E ESPECIALISTAS. VEJA AS POSIÇÕES DE CADA UM E DESCUBRA QUAIS AS MAIS IMPORTANTES EM UM TIME DE FUTEBOL AMERICANO A MELHOR DEFESA “Inimiga” da linha ofensiva, a defensiva é composta por três ou quatro atletas, dependendo do esquema utilizado pela equipe: os defensive tackles e os defensive ends. Seu objetivo maior: atrapalhar ao máximo a vida do quarterback adversário, derrubando-o ou fazendo com que ele se precipite no passe e seja interceptado.

Atrás da linha ficam os linebackers. O principal deles é o que se posiciona no meio do campo, chamado de middle ou inside linebacker. “Xerife” da defesa, ele ouve as instruções do técnico e as repassa para seus companheiros. Pode-se dizer que ele atua como o quarterback da defesa.

DT

Defensive Tackles

LB

Linebackers

SS

Strong Safety

DE

Defensive Ends

CB

Cornerbacks

FS

Free Safety

CB LB DE

DT FS

LB

DT

SS

DE

LB CB

COM VOCÊS, OS ESPECIALISTAS O time de especialista é uma unidade que entra em campo nas jogadas de chute (kickoff, punt e field goal) e é formada por atletas do ataque e da defesa. A posição mais importante é, sem dúvida, a do kicker, que chuta os field goals. Muitos não lhe dão importância, mas ele frequentemente define o resultado de um jogo. K

Kicker

P

Punter

KR

Kickoff Returner

PR

Punt Returner

LS

Long Snapper 9


PEQUENO DICIONÁRIO PRÁTICO DA NFL Audible: alteração da jogada pelo quarterback momentos antes de acontecer.

Line of scrimmage: linha imaginária que divide o ataque e a defesa.

Challenge: desafio do técnico, quando ele pede para rever uma jogada. Caracteriza-se pelo pano vermelho atirado por ele no campo.

MVP (Most Valuable Player): jogador mais valioso da temporada.

Cheerleaders: animadoras profissionais de torcida que ficam à beira do gramado. Defense: time de defesa. Draft: recrutamento anual dos jogadores universitários. Down: também chamada de descida, representa cada tentativa do ataque de avançar. End zone: consiste na área de pontuação das equipes, que fica entre o final do campo e o gol. Field goal: chute entre as traves que vale três pontos. Flag: falta na jogada. Caracteriza-se pelo pano amarelo jogado em campo por um dos sete árbitros. Franchise: franquia, termo usado para designar clube. Fumble: o ato de perder a bola quando se tem controle dela. Hail Mary: jogada na qual o quarterback lança a bola em profundidade para a end zone. Observada quando os ataques precisam desesperadamente de um touchdown. Head coach: técnico principal da equipe. Huddle: momento em que o quarterback informa ao ataque qual será a jogada. Interception: quando a defesa intercepta o passe do quarterback e recupera a posse da bola. Jerseys: como são chamadas as camisas oficiais dos times Kickoff: pontapé inicial do jogo.

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Offense: time de ataque. Playoff: o mata-mata da NFL. Pick 6: quando a defesa intercepta o passe do quarterback e ainda consegue retornar a bola para um touchdown. Punt: se um time não avança o necessário e quer devolver a bola para o outro time, ele faz um punt. Referee: árbitro. Sack: perda de jardas quando o quarterback é derrubado atrás da linha de scrimmage. Safety: quando o atacante com a posse de bola é derrubado dentro de sua própria end zone. O time adversário ganha dois pontos. Salary cap: teto salarial da liga. Snap: momento em que o center coloca a bola em jogo ao passá-la para o quarterback. Special team: time de especialistas que entra em campo em situações pontuais (field goal, kickoff e punt). Tackle: pancada que o jogador com a posse da bola recebe de seus adversários. Time out: pedido de tempo. Touchdown: pontuação máxima na NFL, a equipe soma seis pontos. Turnover: troca súbita de posse de bola, geralmente em falha do ataque. Wild card: direito à vaga para os playoffs, mas não por meio do título da divisão. Yard: jarda, medida de distância usada no futebol americano.


CALENDÁRIO DA TEMPORADA 2015 COMO MANDA A TRADIÇÃO, O CAMPEÃO DO SUPER BOWL ABRE A TEMPORADA, E OS PATRIOTS TERÃO OS STEELERS PELA FRENTE EM 2015. CADA EQUIPE TEM UMA SEMANA DE FOLGA, MAS NO FINAL DO ANO NÃO TEM MOLEZA NEM DURANTE O NATAL. AFINAL, TEREMOS JOGOS NOS DIAS 24 E 26 DE DEZEMBRO

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1ª RODADA

2ª RODADA

3ª RODADA

4ª RODADA

5ª RODADA

10 a 14 de setembro

17 a 21 de setembro

24 a 28 de setembro

1 a 5 de outubro

8 a 12 de outubro

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6ª RODADA

7ª RODADA

8ª RODADA

9ª RODADA

10ª RODADA

15 a 19 de outubro

22 a 26 de outubro

29 de out. a 2 de novembro

5 a 9 de novembro

12 a 16 de novembro

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11ª RODADA

12ª RODADA

13ª RODADA

14ª RODADA

15ª RODADA

19 a 23 de novembro

26 a 30 de novembro

3 a 7 de dezembro

10 a 14 de dezembro

17 a 21 de dezembro

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16ª RODADA

17ª RODADA

24 a 28 de dezembro

3 de janeiro

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CALENDÁRIO DOS PLAYOFFS

CAMPEÃO DA AFC LESTE:

CAMPEÃO DA NFC LESTE:

CAMPEÃO DA AFC OESTE:

CAMPEÃO DA NFC OESTE:

CAMPEÃO DA AFC NORTE:

CAMPEÃO DA NFC NORTE:

CAMPEÃO DA AFC SUL:

CAMPEÃO DA NFC SUL:

WILD CARD 1:

WILD CARD 1:

WILD CARD 2:

WILD CARD 2:

RODADA DE WILD CARD - 9 e 10 de janeiro X X X

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SEMIFINAIS DE CONFERÊNCIA - 16 e 17 de janeiro X X X X

FINAL DA AFC - 24 de janeiro X

FINAL DA NFC - 24 de janeiro X

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PRO BOWL - 31 de janeiro X

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SUPERBOWL - 7 de fevereiro

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AFC LESTE NEW ENGLAND PATRIOTS Técnico: Bill Belichick Craque: Tom Brady Títulos de Super Bowl: 4 Campanha 2014: 12-4 Sete equipes conseguiram a façanha de conquistar o Super Bowl em anos consecutivos, e adivinhe só, os Patriots são um deles. Quem tem o quarterback Tom Brady e o técnico Bill Belichick, dois dos melhores nomes na história da NFL em seus respectivos cargos, pode confiar em uma vaga nos playoffs, mas isso não significa que 2015 será fácil. O grande desafio para os Patriots será repor a linha secundária após a saída dos cornerbacks Darrelle Revis e Brandon Browner, fundamentais

O que busca em 2015: voltar ao Super Bowl e calar os críticos

na última temporada. Isso significa que veremos mais de Malcolm Butler, o herói da interceptação que deu aos Patriots o 4° Super Bowl de sua história, na defesa titular. Revis e Browner farão falta, mas a defesa do New England ainda conta com atletas talentosos como o safety Devin McCourty, os linebackers Jamie Collins e Dont’a Hightower e o coordenador de defesa Matt Patricia, que nem sempre recebe o destaque que merece.

BUFFALO BILLS Técnico: Rex Ryan Craque: Sammy Watkins Títulos de Super Bowl: 0 Campanha 2014: 9-7 O treinador Rex Ryan mudou de endereço, mas não foi muito longe. Após ser demitido dos Jets, ele acertou sua ida para Buffalo, onde espera recomeçar a vida depois dos últimos turbulentos anos em Nova York. Apesar das polêmicas colecionadas ao longo da carreira, Ryan é um bom técnico e pode fazer

O que busca em 2015: brigar por uma vaga de wild card

barulho em 2015. Os Bills tiveram a 4ª melhor defesa na temporada passada, enquanto o ataque foi reforçado com LeSean McCoy e Percy Harvin, dois nomes que podem fazer a diferença imediatamente. No entanto, será preciso um pouco de consistência na posição de quarterback.

GILLETTE STADIUM Localizado a cerca de 30 km de Boston, o Gillette Stadium é o lar do atual campeão da NFL, o New England Patriots. Inaugurado em 2002, o estádio tem capacidade para 68.756 mil torcedores e costuma ficar cheio quando Tom Brady e seus companheiros estão em campo. Na última temporada, os ingressos se esgotaram nas oito partidas de temporada regular e nas duas de playoff.

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NOS ÚLTIMOS 12 ANOS, OS PATRIOTS VENCERAM A DIVISÃO 11 VEZES. ISTO MESMO, 11. ENQUANTO ISSO, BUFFALO BILLS, MIAMI DOLPHINS E NEW YORK JETS VIVEM NA EXPECTATIVA DE, UM DIA, QUEBRAR ESTA HEGEMONIA

MIAMI DOLPHINS Técnico: Dan Campbell Craque: Ndamukong Suh Títulos de Super Bowl: 2 Campanha 2014: 8-8 Os Dolphins não vencem mais de oito partidas em uma temporada desde 2008, quando Tom Brady lesionou o joelho e ficou de fora da temporada. A não ser que sua divisão seja péssima, ter 50% de aproveitamento significa ficar no limbo da NFL: sem playoffs e sem uma boa posição no draft seguinte. A fim de melhorar sua defesa, o Miami trouxe

O que busca em 2015: aparecer, nem que seja de leve, na briga pelo playoff

o defensor Ndamukong Suh, possivelmente o atleta mais desejado na última janela de transferências da NFL, além de Jordan Cameron para o ataque. A melhora na defesa será nítida. No ataque, o quarterback Ryan Tannehill renovou seu contrato por US$ 96 milhões. Ele terá de mostrar que vale cada centavo nele investido.

NEW YORK JETS Técnico: Todd Bowles Craque: Darrelle Revis Títulos de Super Bowl: 1 Campanha 2014: 4-12 A bela temporada da defesa do Arizona Cardinals rendeu a Todd Bowles, seu ex-coordenador, a primeira oportunidade de se tornar o técnico principal na NFL. Se Bowles conseguir imprimir sua marca já no primeiro ano, temos uma equipe digna de observação.

O que busca em 2015: voltar a fazer barulho na divisão

Darrelle Revis, um dos melhores cornerbacks da NFL, está de volta e formará um bom par na linha secundária com Antonio Cromartie. Também vale atentar ao calouro Leonard Williams, apontado por muitos como uma das maiores promessas para 2015. Na parte ofensiva, Brandon Marshall chega para ser o principal recebedor.

INVICTOS! Desde o surgimento do Super Bowl, apenas uma equipe fez a campanha perfeita, vencendo todos os jogos de temporada regular e também dos playoffs: o Miami Dolphins de 1972. Foram 17 vitórias no total. Em 2007, o New England Patriots chegou bem perto, mas acabou derrotado pelo New York Giants na grande final.

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AFC OESTE DENVER BRONCOS Técnico: Gary Kubiak Craque: Peyton Manning Títulos de Super Bowl: 2 Campanha 2014: 12-4 Os Broncos têm um elenco estelar nos dois lados do campo e um objetivo claro em 2015: vencer o Super Bowl. Seu veterano quarterback, Peyton Manning, está com 39 anos e analistas já veem esta temporada como a última de sua carreira. Ou seja, para ele é agora ou nunca. Denver perdeu o tight end Julius Thomas, mas seu ataque tem tudo para continuar brilhando, assim

O que busca em 2015: Super Bowl (ou nada!)

como sua defesa. Também é recomendável prestar atenção no calouro Shane Ray, camisa 56. Se Manning não estiver em plena forma, é provável que o técnico Gary Kubiak deixe o time ofensivo mais balanceado, usando mais as corridas. E tudo indica que o QB reserva Brock Osweiler deve assumir o batente em 2016.

KANSAS CITY CHIEFS Técnico: Andy Reid Craque: Jamaal Charles Títulos de Super Bowl: 1 Campanha 2014: 10-6 Kansas City tem dois dos melhores jogadores da NFL da atualidade: Justin Houston (defesa) e Jamaal Charles (ataque). A defesa, aliás, foi a 7ª melhor da NFL em 2014 e pode repetir o feito neste ano. Em compensação, o ataque, apenas o 25º melhor, precisa contribuir mais. Uma vez saudável, Charles é garantia de pontos com suas corridas (a média de jardas conquistadas por corrida do running back em sua carreira é de 5,5 jardas, considerada uma

O que busca em 2015: melhorar o ataque aéreo e ir aos playoffs

marca e tanto). Entretanto, as coisas precisam melhorar no passe. Na última temporada, nenhum recebedor dos Chiefs conseguiu um mísero touchdown, algo que não acontecia na liga desde 1964. A contratação de Jeremy Maclin é a esperança de que isso mude rapidamente. O quarterback Alex Smith joga na segurança e faz isso bem, mas a barulhenta torcida dos Chiefs quer mais. Em tempo: é bom ficar de olho no tight end Travis Kelce.

AS TORCIDAS MAIS FANÁTICAS Toda torcida é apaixonada por seu time de coração, mas duas delas duelam por um recorde inusitado: qual é a mais barulhenta. Em setembro de 2014, os fãs do Kansas City Chiefs atingiram 142,2 decibéis, recorde para um estádio, superando a marca de 137,6 decibéis que pertencia aos torcedores do Seattle Seahawks. Esse número deve ser superado nessa temporada.

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POR UM LADO, CHARGERS E CHIEFS ESTÃO DE OLHO NO REINADO DOS BRONCOS NA DIVISÃO, QUE JÁ PERDURA POR QUATRO TEMPORADAS. OS RAIDERS, POR OUTRO LADO, SEGUEM NO PROCESSO DE RECONSTRUÇÃO DE SUA EQUIPE

SAN DIEGO CHARGERS Técnico: Mike McCoy Craque: Philip Rivers Títulos de Super Bowl: 0 Campanha 2014: 9-7 O craque Philip Rivers fica por mais cinco temporadas na equipe. Além dos milhões de dólares que recebeu com a renovação, ele comemora a vinda do calouro Melvin Gordon para a posição de running back titular e a de Orlando Franklin na linha ofensiva. Rivers é um ótimo quarterback e pode somar

O que busca em 2015: voltar aos tempos em que o time dominava a divisão

bons números em 2015 com a vinda do wide receiver veterano Stevie Johnson e se o também recebedor Keenan Allen jogar como em 2013. O grande desfalque nos quatro primeiros jogos será o tight end Antonio Gates, que joga com Rivers desde 2004.

OAKLAND RAIDERS Técnico: Jack Del Rio Craque: Charles Woodson Títulos de Super Bowl: 3 Campanha 2014: 3-13 Em 2014, o quarterback Derek Carr demonstrou capacidade para se tornar o pilar da franquia pelos próximos anos e pode melhorar seus números em 2015 com as adições de Amari Cooper, Michael Crabtree e Clive Walford, tight

O que busca em 2015: manter o processo de formação do time

end calouro muito elogiado pelo técnico Del Rio. Oakland é um time jovem em formação. Pode até começar mal na temporada, mas há chances de terminá-la bem.

BRASILEIRO NA NFL! Desde a temporada passada, o país tem seu primeiro representante no esporte. Trata-se de Cairo Santos, kicker do Kansas City Chiefs. Em 2014, ele acertou nada menos que 25 dos 30 field goals tentados. CAIRO SANTOS

Posição: Kicker Time: Kansas City Chiefs Contratado em: 2014 Cidade natal: São Paulo (SP)

Idade: 23 Anos Altura: 1.73 M Peso: 73 Kg Universidade: Tulane

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AFC SUL INDIANAPOLIS COLTS Técnico: Chuck Pagano Craque: Andrew Luck Títulos de Super Bowl: 2 Campanha 2014: 11-5 Existe alguém mais empolgado para 2015 do que Andrew Luck? Cérebro e coração da equipe desde que chegou, em 2012, o jovem quarterback nem sempre teve um time à altura de seu talento, mas a diretoria fez questão de mudar isso e trouxe reforços para o ataque, apesar de a defesa também precisar de ajuda. Frank Gore e Andre Johnson, dois atletas

O que busca em 2015: vencer o Super Bowl

extremamente experientes, chegaram para reforçar o elenco. Sem falar de Todd Herremans para a linha ofensiva, Phillip Dorsett, recrutado logo no início do último draft, e T.Y. Hilton, com contrato renovado e pago como um dos melhores wide receivers da liga. Os Colts parecem focados em transformar esse ataque em um dos mais explosivos da liga. Material humano eles têm para isso.

HOUSTON TEXANS Técnico: Bill O’Brien Craque: J.J. Watt Títulos de Super Bowl: 0 Campanha 2014: 9-7 Se sobra talento na unidade ofensiva dos Colts, o estoque da unidade defensiva dos Texans não deixa a desejar nesse quesito. Eleito pelos próprios jogadores da NFL como o melhor atleta desta temporada, J.J. Watt vem demonstrando potencial para se tornar um dos melhores defensores da história, além de fazer a diferença no ataque. Se Brian Cushing não se lesionar, Vince

O que busca em 2015: maior produção no ataque e nos playoffs

WIlfork ainda tiver gás no tanque, e Jadeveon Clowney mostrar por que foi o primeiro escolhido do draft de 2014, teremos um time capaz de provocar pesadelos nos quarterbacks adversários. O problema é que, sem Arian Foster durante parte da temporada, o ataque dos Texans não assusta tanto quando sua defesa, o que pode enterrar seus planos para os playoffs.

A UMA JARDA DO TÍTULO Em janeiro de 2000, St. Louis Rams e Tennessee Titans decidiram o Super Bowl. Os Titans perdiam por 23 a 16 e, com apenas seis segundos restantes no cronômetro, tinham direito a uma última jogada. Eles quase conseguiram. O wide receiver recebeu o passe do quarterback, mas acabou derrubado a menos de uma jarda da end zone. Um touchdown poderia ter empatado — ou até virado o jogo.

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SOB O COMANDO DE PEYTON MANNING, OS COLTS DOMINARAM A DIVISÃO POR ANOS. QUANDO ELE SAIU DO TIME, OS RIVAIS NÃO VIAM A HORA DE TOMAR O PODER, MAS AÍ VEIO ANDREW LUCK — E NADA MUDOU

JACKSONVILLE JAGUARS Técnico: Gus Bradley Craque: Julius Thomas Títulos de Super Bowl: 0 Campanha 2014: 3-13 Com apenas 14 vitórias nas últimas quatro temporadas, os Jaguars são um time em eterno processo de formação, mas que, pelo menos aparentemente, já encontrou seu quarterback em Blake Bortles. A ideia agora é construir uma

O que busca em 2015: alcançar melhor resultado do que em 2014

equipe em torno dele, o que vem sendo feito com a contratação do tight end Julius Thomas. Os especialistas, no entanto, não vislumbram mais do que cinco ou seis vitórias em 2015.

TENNESSEE TITANS Técnico: Ken Whisenhunt Craque: Brian Orakpo Títulos de Super Bowl: 0 Campanha 2014: 2-14 Em 2015, os Titans apostam suas fichas no quarterback novato Marcus Mariota, de 21 anos, recrutado no último draft. O clube recebeu ofertas por ele, mas não as aceitou e manteve-se fiel ao seu plano de investir no novato. Será

O que busca em 2015: ter certeza de que Mariota é o quarterback certo

interessante acompanhar sua evolução, o que vai exigir paciência por parte da torcida. Podemos esperar resultados um pouco melhores dos que os de 2014, quando o time teve o segundo pior retrospecto da NFL. E só.

O TELÃO DOS TELÕES EM ESTÁDIOS Inaugurado em julho de 2014, o telão do estádio do Jacksonville Jaguars mede 110 metros de comprimento por 18 metros de altura e fez parte de uma reforma no estádio que custou US$ 63 milhões.

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AFC NORTE PITTSBURGH STEELERS Técnico: Mike Tomlin Craque: Ben Roethlisberger Títulos de Super Bowl: 6 Campanha 2014: 11-5 Dono do segundo melhor ataque de 2014, apenas 0,3 jardas atrás do New Orleans Saints, o Pittsburgh vem com tudo para 2015. O trio formado pelo quarterback Ben Roethlisberger, o wide receiver Antonio Brown e o running back Le’Veon Bell é um dos mais assustadores da liga, por mais que o último esteja suspenso das duas primeiras partidas. Também vale lembrar o recebedor Martavis Bryant, que somou oito touchdowns em seu primeiro ano de atuação e

O que busca em 2015: ir longe nos playoffs. Super Bowl?

pode ser ainda mais decisivo nesta temporada. O ataque empolga, mas a defesa pode sofrer com a perda de duas grandes referências: o lendário Troy Polamalu — que se aposentou da NFL depois de 12 temporadas com o Pittsburgh Steelers — e o coordenador defensivo Dick LeBeau. No entanto, se Big Ben e seus companheiros conseguirem beirar os 30 pontos por jogo, talvez isso nem faça muita diferença.

CINCINNATI BENGALS Técnico: Marvin Lewis Craque: A.J. Green Títulos de Super Bowl: 0 Campanha 2014: 10-5-1 Desde a chegada de Andy Dalton, em 2011, o Cincinnati Bengals soma quatro idas aos playoffs, 40 vitórias, 23 derrotas e um empate (sim, é possível empatar na NFL). Nada mal, certo? Sim, mas essas quatro derrotas seguidas na primeira rodada do mata-mata estão começando a incomodar.

O que busca em 2015: vencer um jogo nos playoffs

Os Bengals são talentosos, mas algo os impede de ir mais longe na luta por seu primeiro título. Mesmo com o ótimo retrospecto, Dalton já está vendo sua batata assar. Nas quatro eliminações, o quarterback fez apenas um touchdown e seis interceptações. Um novo fracasso em 2015 e a franquia terá de pensar em um plano B.

BOLA OVAL É impossível falar de futebol americano sem falar de bola oval. Feita de couro, ela tem entre 27,94 cm e 28,57 cm de comprimento, entre 71,12 cm e 72,39 cm de diâmetro, e pesa entre 396,8 e 425,2 gramas, de acordo com as regras oficiais.

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EM 2014, A DIVISÃO MANDOU TRÊS EQUIPES PARA OS PLAYOFFS, O QUE MOSTRA SUA FORÇA PERANTE OS DEMAIS TIMES DA AFC. NENHUMA DELAS, NO ENTANTO, CHEGOU AO SUPER BOWL. ISSO PODE MUDAR EM 2015

BALTIMORE RAVENS Técnico: John Harbaugh Craque: Joe Flacco Títulos de Super Bowl: 2 Campanha 2014: 10-6 O Pittsburgh pode ser um time que empolga mais, mas o Baltimore Ravens é mais balanceado, mesmo tendo perdido algumas peças importantes de janeiro para cá, como o coordenador ofensivo Gary Kubiak, o defensive tackle Haloti Ngata e o recebedor Torrey Smith, ambos titulares. Foco na dupla Joe Flacco — sem medo de lançar bolas em profundidade — e Steve Smith, que já declarou ser esse o seu último ano na NFL.

O que busca em 2015: ir longe nos playoffs

Mesmo com a ausência de uma das grandes referências do futebol americano, Ray Lewis, aposentado após a conquista do Super Bowl em fevereiro de 2013, o torcedor não terá motivos para ter saudades do eterno camisa 52. Afinal, o time conta hoje com o linebacker C.J. Mosley, de 23 anos, que registrou nada menos de 133 tackles em 2014 e merece a nossa atenção nesta temporada.

CLEVELAND BROWNS Técnico: Mike Pettine Craque: Joe Haden Títulos de Super Bowl: 0 Campanha 2014: 7-9 A AFC Norte é conhecida como uma divisão brutal. Steelers e Ravens brigam todo ano e os Bengals se juntaram à disputa mais recentemente. Mas isso não justifica que, entre 2003 e 2014, os Browns tenham ficado em último lugar dez vezes.

O que busca em 2015: achar um quarterback

Parte disso tem a ver com outro dado: desde 1999, 21 quarterbacks diferentes foram titulares da equipe. Nada de bom sai dessa irregularidade. Em 2015, é provável que vejamos dois QBs em campo: Josh McCown e Johnny Manziel.

QUANTO TEMPO DURA UMA PARTIDA? São dois tempos de 30 minutos cada um, e cada tempo é dividido em dois quartos de 15 minutos. Com os intervalos para comerciais, os pedidos de tempo dos treinadores e a revisão de jogadas pelos árbitros, a duração pode se estender facilmente para mais de duas horas de transmissão.

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NFC LESTE DALLAS COWBOYS Técnico: Jason Garrett Craque: Dez Bryant Títulos de Super Bowl: 5 Campanha 2014: 12-4 Com uma das melhores linhas ofensivas da liga, o Dallas Cowboys deitou e rolou em 2014, principalmente com DeMarco Murray, que correu para 1.845 jardas e levou o prêmio de atacante do ano. A confiança do clube nos jogadores que integram a linha ofensiva é tanta que o time deixou Murray assinar com os Eagles, rivais de divisão, e trouxe Darren McFadden, muito questionado, para o seu lugar.

O que busca em 2015: esquecer DeMarco Murray e repetir a campanha de 2014

Se o jogo terrestre dos Cowboys vai funcionar ou não, veremos em breve, mas o que deve dar certo é o passe. Murray saiu, mas Tony Romo e Dez Bryant não, e se a sintonia entre os dois estiver afinada, veremos belas jogadas. Vale lembrar que Romo está com 35 anos, teve problemas nas costas nos últimos anos e é a esperança dos texanos de emplacarem no Super Bowl. Em suma, o Dallas está correndo contra o tempo.

PHILADELPHIA EAGLES Técnico: Chip Kelly Craque: DeMarco Murray Títulos de Super Bowl: nenhum Afinal, o que passa na cabeça de Chip Kelly? Desde que assumiu os Eagles, o ex-treinador do Oregon Ducks implementou seu estilo de jogo e promoveu algumas mudanças polêmicas. Negociou alguns dos principais craques do time nos últimos anos e, mais recentemente, fez uma troca de quarterbacks com o St. Louis Rams, mandando Sam Bradford embora e trazendo Nick Foles.

Campanha 2014: 10-6 O que busca em 2015: mostrar se Chip Kelly é um louco ou um gênio

Chip também decidiu livrar-se do bom LeSean McCoy e dar as boas-vindas a DeMarco Murray e Darren Sproles, ostentando assim uma das duplas mais dinâmicas de running backs da liga. Por essas e outras, o Philadelphia parece ter as armas necessárias para brigar em pé de igualdade com os Cowboys.

CAPACIDADE MÁXIMA Em geral, os estádios abrigam cerca de 67 mil torcedores. O estádio do Dallas Cowboys é o maior, com 85 mil lugares. Já o temporário dos Vikings (que estão construindo um novo) é o menor, com capacidade para 52.200 pessoas.

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NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS, OS QUATRO TIMES CONQUISTARAM A DIVISÃO. UNS DIRÃO QUE ISTO SIGNIFICA EQUILÍBRIO, OUTROS DEFENDERÃO QUE O GRUPO É FRACO

NEW YORK GIANTS Técnico: Tom Coughlin Craque: Odell Beckham Jr. Títulos de Super Bowl: 4 Campanha 2014: 6-10 Sozinho, Odell Beckham Jr. incendiou as secundárias adversárias em sua temporada de estreia entre os profissionais, com direito a recepções acrobáticas. Imagine então o que seria capaz de fazer ao lado de seu companheiro de equipe, craque e também wide receiver Victor Cruz? Pois é o que todos esperam. Cruz vem de uma grave lesão no joelho direito, mas, se voltar para o campo recuperado, ele e Beckham farão estragos.

O que busca em 2015: lutar de igual para igual com Dallas Cowboys e Philadelphia Eagles

Também vale destacar o quarterback Eli Manning, que estatisticamente teve um bom 2014. Já a defesa não gera tantas alegrias. Considerada a quarta pior em jardas cedidas por jogo em 2014, a unidade recrutou Landon Collins (precocemente apontado como candidato a calouro defensivo da temporada), mas ainda não sabe quando ou se poderá contar com Jason Pierre-Paul em 2015.

WASHINGTON REDSKINS Técnico: Jay Gruden Craque: DeSean Jackson Títulos de Super Bowl: 3 Campanha 2014: 4-12 Campeões da divisão em 2012, os Redskins perderam o rumo e hoje se veem bem atrás de seus rivais da divisão. A franquia, então, foi ao mercado e reforçou sua defesa com Chris Culliver, Stephen Pea, Dashon Goldson e o polêmico Junior Galette, embora o último tenha se contundido na

O que busca em 2015: vencer mais jogos do que em 2014

pré-temporada e dificilmente jogue em 2015. É no ataque, porém, que pairam as dúvidas. Em princípio, será Kirk Cousins, mas, se ele não jogar bem, é possível que Robert Griffin III consiga uma segunda chance no meio da temporada.

CLIQUE! Em 1958, cansado de ver erros de posicionamento de seu time, o dono do New York Giants, Wellington Mara, passou a escalar o teto do Yankee Stadium e, lá do alto, fotografar jogadas com uma câmera instantânea Polaroid. Ele colocava as fotos numa meia com uma pedra e arremessava para o treinador. Hoje, auxiliares técnicos fazem o mesmo trabalho, mas dentro de cabines, com câmeras digitais. As imagens saem em uma impressora ao lado do banco de reservas.

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NFC OESTE SEATTLE SEAHAWKS Técnico: Pete Carroll Craque: Marshawn Lynch Títulos de Super Bowl: 1 Campanha 2014: 12-4 O que era bom ficou melhor. Muitos questionavam o Seattle Seahawks por não ter um recebedor confiável no elenco. Diante disso, a franquia tratou de contratar ninguém menos que o tight end Jimmy Graham, listado ao lado de Rob Gronkowski como os melhores da posição na NFL. O craque, portanto, deve ser extremamente acionado na end zone.

O que busca em 2015: participar de seu terceiro Super Bowl seguido

O Seattle perdeu algumas peças, como Max Unger e Byron Maxwell, mas continua com um elenco muitíssimo talentoso. A grande maioria dos principais atletas renovou seus contratos para mais temporadas, de maneira que tudo leva a crer que uma verdadeira dinastia está nascendo na NFL.

ARIZONA CARDINALS Técnico: Bruce Arians Craque: Larry Fitzgerald Títulos de Super Bowl: 0 Campanha 2014: 11-5 Extremamente bem treinados (Arians foi eleito o melhor técnico de 2014), os Cardinals por pouco não conquistaram a divisão no ano passado, mesmo com as seguidas contusões de seus quarterbacks. A equipe perdeu seu coordenador ofensivo para os Jets, então será interessante ver como se sairá sob o comando de James Bettcher. O ataque terrestre gera dúvidas, tanto que o

O que busca em 2015: ir aos playoffs com um quarterback saudável

clube foi atrás do running back Chris Johnson. Ótimo nome para a linha ofensiva, Mike Lupati veio do San Francisco 49ers, mas vai desfalcar a equipe após uma cirurgia no joelho. Ainda assim, com o quarterback Carson Palmer livre de lesões e bem preparado, o Arizona Cardinals é um sério candidato aos playoffs.

ABALOU! Um breve tremor de um ou dois graus na escala Richter, registrado pelo sismógrafo da Universidade de Washington, foi causado pelos torcedores do Seattle Seahawks, que comemoravam um touchdown de Marshawn Lynch no CenturyLink Field. Azarões absolutos no jogo, os Seahawks eliminaram os Saints.

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LAR DE DEFESAS FORTÍSSIMAS E ATAQUES FOCADOS EM CORRIDAS COM A BOLA, A NFC OESTE PERDEU UM POUCO DA FORÇA COM O DESMANCHE NOS 49ERS, MAS OS SEAHAWKS SEGUEM IMBATÍVEIS E SÃO FRANCOS FAVORITOS AO TÍTULO EM 2015

SAN FRANCISCO 49ERS Técnico: Jim Tomsula Craque: NaVorro Bowman Títulos de Super Bowl: 5 Campanha 2014: 8-8 Fora a comissão técnica, o San Francisco perdeu mais de dez titulares para a aposentadoria ou para outros times. No ataque, Torrey Smith e Carlos Hyde devem preencher o vazio deixado pelas saídas de Frank Gore e Michael Crabtree, mas as atenções estão voltadas para Colin Kaepernick. Depois de um desempenho terrível em 2014, o quarterback precisa mostrar serviço.

O que busca em 2015: mostrar que há vida após Jim Harbaugh

Na defesa, a volta de NaVorro Bowman após uma temporada inteira recuperando-se de lesão é considerada vital. Os safeties Antoine Bethea e Eric Reid devem dar conta do recado, mas a secundária pode voltar a ter problemas contra bons recebedores, visto que os cornerbacks Shareece Wright e Tramaine Brock estão em seu primeiro ano com o San Francisco.

ST. LOUIS RAMS Técnico: Jeff Fisher Craque: Robert Quinn Títulos de Super Bowl: 1 Campanha 2014: 6-10 As perspectivas são muito boas em St. Louis. Após quatro anos com o quarterback Sam Bradford, os Rams decidiram seguir em frente e trocaram-no por Nick Foles, que viveu altos e baixos na Filadélfia. A linha ofensiva foi reforçada, talvez já pensando

O que busca em 2015: preparar o terreno para 2016

no que o running back calouro Todd Gurley será capaz de fazer. Na defesa, a linha é uma das melhores da liga e promete fazer bonito. A equipe não vence mais de oito jogos desde 2003, mas pode acabar com o jejum nesta temporada.

VOLTA POR CIMA Dispensado da NFL, Kurt Warner chegou a trabalhar como empacotador de supermercado antes de ganhar uma segunda chance. No St. Louis Rams, ele conquistaria o Super Bowl 34, em janeiro de 2000, sendo eleito o MVP da partida.

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NFC SUL CAROLINA PANTHERS Técnico: Ron Rivera Craque: Luke Kuechly Títulos de Super Bowl: 0 Campanha em 2014: 7-9 A temporada do Carolina Panthers começa com uma baixa gigantesca. O principal recebedor da equipe, Kelvin Benjamin (com 1,95 m) rompeu o ligamento do joelho esquerdo e não joga esta temporada. Cam Newton, que teve alguns problemas de lesão em 2014, está evoluindo e vem de sua primeira vitória da carreira na pós-

O que busca em 2015: vencer a divisão

temporada. Mas terá de assumir o protagonismo do ataque por ar e por terra se quiser repetir o sucesso do ano passado. Se você é fã de defesas, aprecie o trabalho de Luke Kuechly, hoje possivelmente o melhor linebacker da NFL.

NEW ORLEANS SAINTS Técnico: Sean Payton Craque: Drew Brees Títulos de Super Bowl: 1 O quarterback Andrew Christopher “Drew” Brees está com 36 anos, mas parece ter ainda muita lenha para queimar. O corpo de recebedores, porém, não é estelar. Podemos esperar uma maior participação dos running backs e a maior ausência será a de Jimmy Graham, garantia de

Campanha em 2014: 7-9 O que busca em 2015: vencer a divisão

recepção em bolas altas. Se estivesse em outras divisões, os Saints talvez encontrassem dificuldade de seguir para os playoffs, mas como estão na pior divisão da liga e têm o melhor QB do grupo, dá até para chegarem lá.

NFL OU HOLLYWOOD? Jogador do Carolina Panthers, Michael Oher ganhou notoriedade ao ter sua história adaptada para o cinema com o filme Um Sonho Possível, de 2009. Protagonista do filme, Sandra Bullock recebeu o Oscar de melhor atriz.

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EM 2014, A PIOR DIVISÃO DA NFL VIU SEU CAMPEÃO AVANÇAR PARA OS PLAYOFFS COM UM RETROSPECTO NEGATIVO. A EXPECTATIVA É QUE ISSO NÃO SE REPITA EM 2015

ATLANTA FALCONS Técnico: Dan Quinn Craque: Julio Jones Títulos de Super Bowl: 0 Campanha em 2014: 6-10 Liderados pelo ótimo quarterback Matt Ryan (embora ele não seja unanimidade), os Falcons têm um ataque aéreo capaz de levar o time adiante, ainda mais com Julio Jones e Roddy White. E pode melhorar ainda mais com a vinda do coordenador ofensivo Kyle Shanahan, responsável por tirar água de pedra quando ocupava o mesmo cargo no Cleveland Browns,

O que busca em 2015: vencer a divisão

na última temporada. Outra novidade é a vinda do técnico Dan Quinn, ex-coordenador da invejada defesa do Seattle Seahawks. A defesa dos Falcons foi um problema em 2014, tendo cedido quase 400 jardas por jogo, a pior marca da liga. Se a vinda de Quinn fizer efeito imediato, temos um time que poderá chegar forte aos playoffs.

TAMPA BAY BUCCANEERS Técnico: Lovie Smith Craque: Gerald McCoy Títulos de Super Bowl: 1 Campanha em 2014: 2-14 Pior equipe da última temporada, os Buccaneers recrutaram o quarterback Jameis Winston com a primeira escolha geral no draft deste ano. Sempre que isso acontece, as expectativas em torno do QB novato são gigantescas, e não será diferente com Winston.

O que busca em 2015: vencer a divisão (não custa sonhar)

Ele e o wide receiver Mike Evans formam uma dupla promissora, mas estão longe, muito longe, de se equiparar a Joe Montana e Jerry Rice, segundo o próprio Winston. Mas muita calma nessa hora. Se Winston vingar, os Buccaneers terão uma preocupação a menos em 2016.

NÚMERO DE ATLETAS POR TIME Assim como no nosso futebol, são 11 jogadores em campo. No que se refere ao elenco todo, no entanto, o número é bem maior. Cada técnico da NFL inicia os treinos de julho e conta com até 90 atletas à disposição. Após as partidas da pré-temporada, as equipes precisam reduzi-los para “apenas” 53 antes do início da temporada regular.

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NFC NORTE GREEN BAY PACKERS Técnico: Mike McCarthy Craque: Aaron Rodgers Títulos de Super Bowl: 4 Campanha em 2014: 12-4 Para azar dos demais times da divisão, o atual MVP (jogador mais valioso da temporada) da NFL, Aaron Rodgers, está no ápice de sua carreira. Os Packers já sofreram com muitas lesões em outras temporadas, mas foi a de Rodgers

O que busca em 2015: vencer o Super Bowl

que quase os tirou dos playoffs em 2013. Tê-lo saudável é quase uma garantia de mais um título da NFC Norte que, no caso, seria o 5° consecutivo da franquia.

DETROIT LIONS Técnico: Jim Caldwell Craque: Calvin Johnson Títulos de Super Bowl: 0 Campanha em 2014: 11-5 Com técnico novo, os Lions surpreenderam no ano passado e ficaram próximos de conquistar a divisão. A ideia, claro, é dar um passo adiante nesse objetivo, mas os “Leões de Detroit” perderam os maiores talentos de sua linha defensiva, Nick Fairley e Ndamukong Suh. Sim, eles trouxeram Haloti Ngata para o lugar de Suh, mas não é a mesma coisa. Se a versão 2015 da linha não

O que busca em 2015: playoffs, além de tentar brigar pelo título da divisão

funcionar, a defesa pode ter problemas. No ataque, Matthew Stafford — que não sabe o que é lançar para menos de 4.200 jardas por temporada desde 2011 — deve bater novamente as 4 mil jardas lançadas com os recebedores Calvin Johnson, disponível nas 16 partidas, e Golden Tate, que teve a melhor temporada de sua carreira em 2014.

RIVALIDADE HISTÓRICA Bears e Packers protagonizam a rivalidade mais jogada da NFL, tendo se enfrentado 190 vezes. O primeiro confronto aconteceu em novembro de 1921 e de lá para cá são 93 vitórias para o Chicago Bears, 91 para o Green Bay Packers e seis empates.

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ENQUANTO AARON RODGERS ESTIVER EM GREEN BAY, MINNESOTA VICKINGS, DETROIT LIONS E CHICAGO BEARS VÃO PENAR PARA CONSEGUIR VENCER A DIVISÃO

MINNESOTA VIKINGS Técnico: Mike Zimmer Craque: Adrian Peterson Títulos de Super Bowl: 0 Campanha em 2014: 7-9 Os Vikings terminaram 2014 com mais derrotas que vitórias. Mesmo assim, a avaliação é positiva. Terry Bridgewater mostrou-se o melhor quarterback de sua classe no ano passado, de forma que as expectativas em torno dele são grandes para essa temporada. Para tanto, ele conta com o importante retorno do running back Adrian Peterson, a

O que busca em 2015: lutar por vaga nos playoffs

contratação do wide receiver Mike Wallace após uma passagem decepcionante pelo Miami Dolphins, e o também wide receiver Cordarrelle Patterson em seu terceiro ano na NFL. Muitos esperavam de Patterson uma temporada sensacional em 2014, mas isso não aconteceu. Em 2015, talvez?

CHICAGO BEARS Técnico: John Fox Craque: Matt Forte Títulos de Super Bowl: 1 Campanha em 2014: 5-11 Contratado a peso de ouro em 2009, o quarterback Jay Cutler costuma ter lances de genialidade. A comissão técnica do Chicago Bears, por sua vez, foi renovada após um 2014 decepcionante. O treinador John Fox e o coordenador ofensivo Adam Gaze vieram

O que busca em 2015: recomeçar do zero

do Denver Broncos, e Vic Fangio, por sua vez, saiu do San Francisco 49ers para coordenar a defesa. Uma temporada com 50% de aproveitamento ou com mais vitórias do que derrotas seria uma surpresa e tanto.

MÚLTIPLA PROTEÇÃO Capacete, shoulder pads (proteção para a região dos ombros), hip pads (proteção para a região da coxa) e luvas são alguns dos equipamentos protetores usados pelos jogadores. Geralmente são feitos de plástico, espuma e alumínio.

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ASSISTIDO ANUALMENTE POR MILHÕES DE PESSOAS NA AMÉRICA E EM TODO O MUNDO, O SUPER BOWL É UM MEGAEVENTO QUE ENVOLVE ESPORTE, NEGÓCIOS, MÚSICA E MUITO, MUITO DINHEIRO! VEJA A SEGUIR AS CURIOSIDADES DA DECISÃO, QUE CHEGA À 50ª EDIÇÃO NESTA TEMPORADA Que atire a primeira pedra quem nunca disse (nem ouviu alguém dizer) “no meu tempo, o futebol era muito melhor”. No futebol americano, no entanto, e em especial no que diz respeito ao Super Bowl, será difícil isso acontecer. O encontro entre os campeões da AFC e da NFC deixou de ser apenas uma partida e tornou-se um grande espetáculo esportivo, musical e comercial, envolvendo negócios na casa dos milhões de dólares. Esta temporada terá um sabor ainda mais especial para a NFL, uma vez que chegamos à 50ª edição

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do Super Bowl. Outro destaque é o fato de que o jogo mais importante do futebol americano retornará, após mais de dez anos, para a Califórnia, palco da primeira grande decisão, em janeiro de 1967. A sede escolhida para o evento, realizado no dia 7 de fevereiro, é o novíssimo estádio do San Francisco 49ers, em Santa Clara. Enquanto a grande final não chega, elegemos algumas das principais informações, histórias e curiosidades sobre a maior atração esportiva dos Estados Unidos. Confira!


O PRIMEIRO SUPER BOWL DA HISTÓRIA, VENCIDO PELO GREEN BAY PACKERS SOBRE O KANSAS CITY CHIEFS, SEQUER ESGOTOU SEUS INGRESSOS E NEM SE CHAMAVA SUPER BOWL. O NOME DO CONFRONTO ERA AFL-NFL WORLD CHAMPIONSHIP GAME.

NA PRIMEIRA EDIÇÃO DO EVENTO, NÃO EXIBIDA PELA TV, O PREÇO DOS INGRESSOS FICOU ENTRE 6 E 12 DÓLARES. HOJE, ELES SÃO VENDIDOS POR APROXIMADAMENTE 500 DÓLARES, CHEGANDO A SER NEGOCIADOS POR ATÉ MIL VEZES MAIS.

BRINCADEIRA DE CRIANÇA REZA A LENDA DE QUE FOI LAMAR HUNT, FUNDADOR DOS CHIEFS, QUEM CUNHOU O AGORA CONHECIDO TERMO SUPER BOWL. O CARTOLA TERIA SE INSPIRADO EM UM BRINQUEDO DOS FILHOS CHAMADO SUPER BALL.

OS CAMPEÕES, EM TÍTULOS:

6

5

4

3

2

1

4 SUPER BOWLS, 4 VICES NO INÍCIO DOS ANOS 90, O BUFFALO BILLS FEZ ALGO QUE DIFICILMENTE ALGUÉM VAI REPETIR. ELE FOI A QUATRO SUPER BOWLS CONSECUTIVOS... E PERDEU TODOS! UMA DOR QUE SÓ O FÃ DO MINNESOTA VIKINGS CONHECE, MAS ESTE, PELO MENOS, VIU A DECEPÇÃO EM ANOS ALTERNADOS.

SONHO MEU QUATRO CLUBES NÃO FAZEM A MENOR IDEIA DO QUE É JOGAR O SUPER BOWL: BROWNS, JAGUARS, LIONS E TEXANS. AS OUTRAS 28 EQUIPES JÁ DECIDIRAM O TÍTULO PELO MENOS UMA VEZ.

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QUEM É O JOGADOR COM MAIS TÍTULOS DE SUPER BOWL?

A ) B ) C ) D )

TOM BRADY TERRY BRADSHAW CHARLES HALEY JOE MONTANA

Resposta: Charles Haley, com 5 títulos (dois com o San Francisco 49ers e mais três com o Dallas Cowboys)

TOM BRADY É O MAIOR RECORDISTA NA DO SUPER BOWL EM: TOUCHDOWNS LANÇADOS: 13 JARDAS LANÇADAS: 1.605 PASSES TENTADOS E COMPLETADOS: 164 DE 247 JOGOS COMO QUARTERBACK TITULAR: 6

HISTÓRIA

EM FEVEREIRO DESTE ANO, A DECISÃO ENTRE PATRIOTS E SEAHAWKS TEVE UMA AUDIÊNCIA MÉDIA DE 114,4 MILHÕES DE TELESPECTADORES APENAS NOS EUA, DADO QUE NÃO CONTABILIZA QUEM ASSISTE AO JOGO EM BARES OU EVENTOS. É PENSANDO NESSA AUDIÊNCIA QUE MUITAS EMPRESAS GASTAM ATÉ US$ 4 MILHÕES PARA VEICULAR SEUS COMERCIAIS NO INTERVALO DA PARTIDA.

O TRADICIONAL SHOW DO INTERVALO DO SUPER BOWL É UM VERDADEIRO HALL DA FAMA DA MÚSICA. POR LÁ JÁ PASSARAM MICHAEL JACKSON, PAUL MCCARTNEY, THE WHO, ROLLINGS STONES, BEYONCÉ, MADONNA, U2, DIANA ROSS, BRUCE SPRINGSTEEN E, MAIS RECENTEMENTE, BRUNO MARS E KATY PERRY. AINDA NÃO FOI DEFINIDO O ARTISTA QUE VAI SE APRESENTAR NA TEMPORADA 2015.

QUANDO O U2 COMANDOU O SHOW DO INTERVALO EM 2002, BONO VOX MOSTROU A BANDEIRA DOS EUA DURANTE UMA DAS MÚSICAS. ESSA SIMPLES AÇÃO FEZ COM QUE O ÁLBUM DO GRUPO PULASSE DA 108ª POSIÇÃO PARA A 8ª NO RANKING BILLBOARD. EM 2005, DEPOIS QUE PAUL MCCARTNEY SE APRESENTOU DURANTE O INTERVALO DO JOGO, A VENDA DE MÚSICAS DOS BEATLES SUBIU 60%. APÓS A PERFORMANCE DA BANDA THE BLACK EYED PEAS, EM 2011, AS VENDAS DA MÚSICA WHERE IS THE LOVE AUMENTARAM 332%.

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O DIA DO SUPERBOWL (SUPERBOWL SUNDAY) É O SEGUNDO COM O MAIOR CONSUMO DE COMIDA NOS ESTADOS UNIDOS. FICA ATRÁS APENAS DO DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS.

O EX-QUATERBACK JOE MONTANA FOI TETRACAMPEÃO DO SUPER BOWL PELO SAN FRANCISCO 49ERS E É O JOGADOR QUE MAIS VEZES RECEBEU O PRÊMIO DE MVP: EM 1982, 1985 E 1990.

A MAIOR DIFERENÇA DE PLACAR EM UM SUPER BOWL — 55 A 10 — ACONTECEU EM UM JOGO DISPUTADO EM 1989 POR SAN FRANCISCO 49ERS E DENVER BRONCOS.

O TROFÉU VINCE LOMBARDI, ENTREGUE AO GANHADOR DO SUPER BOWL, É DE PRATA LEGÍTIMA E FEITO À MÃO PELA TIFFANY & CO. TEM 55 CENTÍMETROS DE ALTURA E CERCA DE 3,5 QUILOS. CADA JOGADOR DA EQUIPE VENCEDORA TAMBÉM RECEBE UM ANEL DE OURO BRANCO DE 14 QUILATES, DECORADO COM DIAMANTES E O ESCUDO DO TIME.

A PARTIDA ENTRE PITTSBURGH STEELERS E LOS ANGELES RAMS, QUE TERMINOU EM 31 A 19, REGISTROU O MAIOR PÚBLICO DE UM JOGO DE SUPER BOWL ATÉ HOJE. EM 1980, 103.985 PESSOAS LOTARAM AS ARQUIBANCADAS DO ESTÁDIO ROSE BOWL, NA CALIFÓRNIA.

A CIDADE SEDE DO EVENTO É ESCOLHIDA PREVIAMENTE PELA NFL, INDEPENDENTEMENTE SE O TIME DA CIDADE PARTICIPARÁ OU NÃO DA FINAL. NUNCA UMA EQUIPE PARTICIPOU DO SUPER BOWL JOGANDO NO PRÓPRIO CAMPO. VALE DESTACAR QUE A 50ª EDIÇÃO DO EVENTO SERÁ NA CIDADE DE SANTA CLARA (CASA DOS 49ERS), A 51ª, EM HOUSTON (CASA DOS TEXANS), E A 52ª ACONTECERÁ EM MINNESOTA (CASA DOS VIKINGS).

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UM MOVIMENTO Ú N I C O PA R A U M NOVO JEITO DE BARBEAR .

SE ADAPTA AOS CONTORNOS DO ROSTO PARA O NOSSO MELHOR BARBEAR.


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