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FOREVER FAITHFUL INTERNATIONAL CAMPOREE
1ª Edição: Disponível em www.mundodasespecialidades.com.br Diagramação e Edição: Khelven Klay de A. Lemos Texto: Vinicius Kumpell e Marcos Paulo
DIREITOS RESERVADOS: A reprodução deste material seja de forma total ou parcial de seus textos ou imagens é permitida, desde que seja referenciado pela nova autoria ao fim de seu material. Todos os direitos reservados para Mundo das Especialidades União Nordeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia Ministério dos Desbravadores
BYE BYE! HASTA LUEGO!
ACAMPAMENTOS
E PORTAIS
CAMPORI
DESBRAVADORES PELO MUNDO
ATIVIDADES UNIFORMES
EXPOSIÇÕES
PARA
SEMPRE
FIEL
P
articipar de um campori é, para todo desbravador, a coroação da programação
anual. É o momento mais maravilhoso e o evento mais significativo de tudo o que diz respeito ao Clube de Desbravadores, sem dúvida. Já testemunhei vidas sendo transformadas ao participarem de um campori, inclusive a minha própria. É um dos eventos mais eficazes para criar um espírito cristão no coração de seus participantes. Já tive o privilégio de participar de vários camporis em toda a minha experiência como desbravador, desde camporis de Unidade, Associação, União, dois da Divisão Sul Americana e agora o maior de todos, o Forever Faithful International Camporee. É meu desejo compartilhar um pouco do que experimentei durante aquela semana em Oshkosh, nos Estados Unidos, no mês de agosto de 2014.
CAMPORI
11-16/AUG/2014
46 MIL PATHFINDERS
INTERNATIONAL PATHFINDER CAMPOREE OSHKOSH/WISCOSIN
O que mais apreciei foi sem dúvida o contato com desbravadores dos mais diversos países do mundo, muitos dos quais inclusive conversava, na medida que o meu pobre inglês permitia. Felizmente, o espanhol era uma língua muito comum por lá, além do que pude encontrar brasileiros representando praticamente todos os continentes. O mundo todo estava representado entre os cerca de 46 mil desbravadores inscritos. As Américas eram as mais bem representadas, mas também eram grandes as delegações europeias, australianas e coreana, o que me surpreendeu bastante. Vi Clubes de diversos países da África, da Mongólia, de Trinidad e Tobago, entre outros países pouco conhecidos. Também pude bater um papo com o Zulu, o brasileiro que iniciou os trabalhos com desbravadores no Egito no começo deste ano.
BRASIL
À
noite, todos pegavam suas cadeiras e se d giam a arena central para mais um capítulo história de Daniel! Era um espetáculo teatral
primeira linha! Os atores estavam ensaiando a mes
tinham musicais muito interessantes, trocadilhos q
faziam a todos rirem, o senário era perfeito, o figurin
excelente! Tudo feito da melhor forma possível! Qua
do o espetáculo começava, havia um silêncio mu
grande! Cinquenta mil pessoas ficavam mudas pre
tando atenção! Simultaneamente, tudo era traduzi para 8 línguas, e transmitido em uma frequências
radio, de modo que todos os estrangeiros pudesse
L
acompanhar cada detalhe com seus radinhos comp a, haviam atividades das 5hs da manhã até o espetáculo da noite. Durante o dia, eram realizadas simultaneamen-
te todo o tipo de atividade que um desbravador imaginar. Ordem unida, fanfarra, museu do desbravador, especialidades, parque de diversões, desfiles, atletismo, esportes, gincanas, palestras, teatros, trocas de pins e toda a sorte de atividades! Os clubes, eram livres para escolherem quais atividades participar! Os desbravadores eram acordados bem cedo para participar do máximo de atividades possível!
dos no Walmart!
dirida de
ses,
que
no,
an-
uito
es-
ido de
em
pra-
participou de um campori da DSA e viu os muitos grupos de pessoas trocando trunfos por toda a área de acampamento,
imagine esse mesmo movimento umas 10 vezes maior. Eles gostam de trunfos também, e eu troquei até mesmo alguns chaveiros, pulseiras e outros itens do Brasil, mas nada nunca se comparará aos pins. Eles realmente se especializaram nisso. Cada União, Associação e quase todas as regiões e Clubes fazem seus próprios pins com o tema do campori. Há até mesmo uma graduação de pins que tem mais valor que outros, o sistema é complexo e a diversão garantida. Os pins brasileiros sempre estavam entre os mais bem cotados. Como eu andava sempre com um boné verde e amarelo e na maior parte do tempo a minha camiseta também era do Brasil, eu chamava bastante atenção, e a frase que mais ouvi foi: “Do you have brazilian pins?” (Você tem pins do Brasil?). Era muito fácil iniciar uma conversa com os pathfinders (Desbravadores, em inglês). Um sentimento inundou meu ser durante todo o evento e foi o mesmo que sinto nos camporis daqui: me senti em família, em meio a muitos e muitos irmãos, como conhecesse todos eles a muito tempo. Isso é algo que só o Clube de Desbravadores pode proporcionar.
POR MARCOS PAUL
TROCA DE
C
onheci também a febre mundial de troca de pins. Se você já
“
Um dos pontos que chamou a minha atenção também, foi a troca de pins... Funcionava mais ou menos assim: Cada desbravador ganhava de seu clube, algumas coleções de pins preparados ou pelo clube, ou pela associação, e as vezes, ate mesmo pela união. Eram pins, que normalmente tinham relação com o campori, e, com o país ou região de origem do clube. Levei vários trunfos para trocar e me surpreendi quando se interessavam mais pelos pins de minha faixa do que pelos trunfos que estavam amostra no meu colete!
ACAMPSE
PORTAIS E
les realmente não sentem prazer em construir belos portais, os uniformes de atividade são muito simples e eles pare-
cem não incentivar muito a ordem unida. A queima de fogos foi uma vergonha na abertura, mas melhorou bastante no encerramento. A investidura foi um tanto quanto decepcionante, cada líder ficava em pé no local do seu clube mesmo, não teve grande destaque. Os batismos foram muitos, mas quase ninguém assistia, pois aconteciam depois que acabava a programação. Por outro lado, as melhores fanfarras da DSA ficam no chinelo perto das deles. Por favor, não quero ofender ninguém, mas eles realmente dão muita importância aos seus DrumCorps. Uma das poucas competições à parte no campori era exatamente a das bandas e fanfarras, e altamente concorridas; eram maravilhosos espetáculos de criatividade e trabalho em equipe.
A
s diferenças dos desbravadores e do próprio campori com os daqui do Brasil são muito marcantes. A que mais me
chamou a atenção foi o próprio estilo do campori. Estou acostumado a acordar cedo, ter horário para comer, fazer o culto, apressar os meninos e meninas para chegar à tempo na programação, nas provas, correr pra lá e pra cá, me preocupar com as inspeções de uniforme e da área de acampamento, etc... Lá é diferente. Pra começar, não há qualquer inspeção ou pontuações. Há o toque de recolher e para desligar os geradores elétricos (sim, os clubes provêm sua própria fonte de energia elétrica), mas não há horário para acordar; o Clube que me hospedou, um clube hispânico do Texas, costumava acordar próximo das 9h, quase todos os dias.
ROTINA& HORARIOS
A
s reuniões gerais eram somente noturnas, com muita música, muitas participações de desbravado-
res em várias línguas diferentes (até a linguagem de sinais, muito valorizada por lá), e a história de Daniel, encenada de uma maneira que eu nunca vi antes, excepcional e de primeiríssima qualidade. Por fim, o pastor Sam Leonor encerrava a mensagem da noite em uns 10 ou 15 minutos. Aqui vale mencionar uma outra diferença, eles podem até tentar, mas nunca vão conseguir alcançar o nível de vibração dos brasileiros. Que povo silencioso, minha nossa!!! Parece até que eles gritam sussurrando!!!
DESBRAVADORES
PELO MUNDO
A
o falar de desbravadores do mundo todo, além da língua, chama a atenção o uniforme, já
que praticamente cada Divisão possui um uniforme diferente. O branco e o cáqui, nossos companheiros aqui na DSA são substituídos por outras cores como o azul de alguns países da Europa, por exemplo. O lenço é um espetáculo à parte, vermelho e branco na Suíça, verde na Itália, vermelho e amarelo na Alemanha, amarelo e azul na Bélgica e as mesmas cores também na Venezuela.
Outra coisa muito marcante, fo contato com desbravadores de o mundo! Pudemos ver fanfarra uniformes diferentes, lenรงos, pr dedores, boinas, faixas e etc. d mais variados modelos!
oi o e todo as, rendos
ATI
VIDA
DADES
A
s atividades diárias são tantas e tão variadas que é impossível participar de tudo, mesmo se o
campori durasse o dobro do tempo. Eram centenas de especialidades, brincadeiras e gincanas tanto na área de acampamento como por toda a cidade. Desfiles, trabalhos comunitários, o antigo santuário de Israel em tamanho original e o imenso, imenso mesmo, museu do desbravador, além das opções de compras. Outra diferença significativa é que era tudo opcional, fazia quem quisesse, se não, não tinha problema nenhum. Eu fiz questão de dar uma rápida espiada pelas especialidades e uma bem demorada no museu; também escolhi participar de algumas brincadeiras, do simulador de vôo e da patinação no gelo, entre outras coisas. Por fim, também havia muitas atrações como uma espécie de show de talentos musicais, espetáculos de motocross e acrobacias com bicicletas.
UHUUU!
CLICKS EXPOSIÇÕES B
om... Para finalizar, foi uma experiência fantástica! Um sonho realizado! Fiz uma viagem mara-
vilhosa, conheci várias pessoas legais (dentro e
,
fora do campori), tive a oportunidade de conhecer outra cultura, conheci Woshington DC, revi vários familiares que moram nos EUA, visitei a Conferencia Geral, e devo tudo isso primeiramente a Deus, por ter me abençoado tanto nessa viagem, e depois aos familiares que me apoiaram de diversas formas! Em 2019, se Jesus ainda não estiver voltado, façamos planos para ir no Chosen!
TESTE MUNHO ,
H
á realmente muito a contar (mas o ME me colocou limites), mas não posso deixar de con-
tar apenas mais 2 testemunhos do que representa um Campori de Desbravadores. Ao término do Campori, um ônibus com desbravadores de Londres a caminho do aeroporto de Atlanta teve problemas nos freios e se incendiou, sendo completamente destruído pelas chamas. Pela graça de Deus, todos os 56 desbravadores e 2 motoristas conseguiram sair a tempo e sem nenhum ferimento. Também após o termino do evento, um dos membros da equipe contratada para auxiliar nas atividades do esqui aquático, que se apresenta como fiel católico, elogia intensamente na mídia local os desbravadores, afirmando que lhe causaram grande impacto; ele diz que nunca conheceu tantos juvenis e adolescentes tão educados, prestativos e simpáticos. Afirma que foi um prazer trabalhar aqueles dias com os desbravadores e foi uma experiência incrível da qual nunca se esquecerá.
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