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THE INTERN (A Estagiária)
Volume III
Eu deveria saber. Eu deveria ter escutado meu instinto. Mas eu não fiz. Pensei com a cabeça errada. E aonde isso me levou? Segredos. Mentiras. Engano. Ela possui todos eles. Enganou para entrar na minha empresa. Mentiu sobre quem era. Escondeu segredos de mim depois de me convencer de que eu poderia confiar nela. Aquelas paredes estão de volta com força total. Frio. Raiva. Implacável. Ela não é mais a minha estagiária. Ela já não é mais minha.
Sumário Parte 01 01 02 03 04 05 Parte 02 06 07 08 Parte 03 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Epílogo
Katelynn, Obrigado por sempre me entreter com sua vida amorosa. Eu te amo :-) -B
Parte 01
01 BENTLEY Certifique-se de que ela não seja outra Hannah. Por que minha mãe tinha que estar certa? Certa sobre ela. Ceci. Esse nem mesmo é o seu fodido nome. Emoções inundam minha mente no momento em que volto ao volante. Ouvindo sua irmã quando ela disse seu nome - seu nome - é como uma facada direto na espinha. Raiva, luxúria e confusão correm através de mim. Por quê? Por quê? Tantas perguntas, mas nenhuma resposta. Eu sirvo minha quarta dose de álcool e sento-me na minha cadeira de escritório enquanto penso sobre como lidar com esta situação. Como isso se tornou minha vida? Como deixei uma garota me consumir tanto que eu não notei o que estava bem na minha cara? West. Eu deveria saber. Eu lanço o arquivo na minha frente: West, #178376.
Brock West (36). Masculino. Corretor de seguros.
Marido de Claire West. Pai de Casey (14), Cecilia (11), e Nathan (02). Puta merda. Cecilia West. Ceci. Como não percebi isso? Olho para o meu pau e sei. Ela me consumiu. Tomou cada pensamento racional e fezme dar-lhe o benefício da dúvida. Eu xingo e viro outra dose enquanto leio as velhas notas do caso do meu pai. Eu não procurei por este caso antes. Foi arquivado, muito antes de eu chegar a esta empresa. Mas sei o que ele fez com meu pai, pensei que se eu pudesse conseguir novas informações, ele ficaria orgulhoso. Ou pelo menos lhe daria algum encerramento sobre a coisa toda. O caso é que o arquivo estava na minha mesa quando ela estava aqui na semana passada. Não é óbvio? Ela conseguiu o que queria e fugiu. Eu fazia parte do seu pequeno esquema. Mas não estou a ponto de deixá-la ganhar. De novo não. Não como Hannah. Eu ainda estou de ressaca na hora que chego para trabalhar na manhã de sábado. Mas isso não importa. Eu não vou estar aqui por muito tempo. Apenas tempo suficiente para assistir Ceci ir embora. Ou melhor... Ser escoltada. — Erika, eu preciso do segurança em modo de espera. — Eu emito um sinal sonoro para minha secretária,
que fica no corredor. — Por favor, deixe-me saber quando a senhorita West chegar. — Claro, Sr. Leighton. Esqueça chateado. Estou furioso, com vapor saindo de ambas as minhas orelhas. Eu aperto meus dedos tantas vezes, eles ficam brancos. Meu rosto está vermelho e todo o meu corpo está aquecido com raiva. Acho que nunca estive tão chateado assim antes em toda a minha vida - nem quando meu pai me disse para parar de modelar, nem quando Hannah me pegou com o seu plano sujo, e nem mesmo quando algum idiota derramou bebida no meu Lexus novo. Não. Isto está no topo de tudo. — Ela chegou, senhor. — Obrigado. Chame o segurança em exatamente cinco minutos. Que os jogos comecem. — Bom dia, Sr. Leighton. — Ela entra com um sorriso largo brilhante segurando meu café preto. Ela está em uma saia lápis branca e blusa azul. Seu cabelo amarrado em um coque alto. Ela parece mais despenteada do que o normal. — Noite difícil? — Eu levanto uma sobrancelha, olhando-a de cima a baixo. — Só acordei tarde. Me desculpe. Meu alarme não disparou. — Ela define o café à minha frente e dá um passo para trás, com as mãos à sua frente enquanto espera pelo seu itinerário. Eu deveria mandá-la fazer algo terrível, algo degradante - da mesma forma que ela me fez sentir. Ela está
degradando toda a minha empresa, tratando-a como um parque infantil que ela pode usar quando quiser. — Eu acho que é o que acontece quando você passa a noite na casa de outra pessoa quando tem que trabalhar na manhã seguinte. — Eu pego meu café e trago-o aos meus lábios. Eu observo sua expressão chocada enquanto ela leva minhas palavras. — Do que você está falando? — Ela engole em seco, tentando manter a calma. — Simon, não é? É com quem você estava na noite passada? — Eu digo com naturalidade. — Você está me perseguindo agora? Você não tem nenhuma... Eu levanto minha mão, cortando-a. Levanto-me e ando em volta da minha mesa. Ela me olha atentamente enquanto caminho para trás dela. Eu pressiono suas costas no meu peito, agarrando seus ombros e mantendo-a no lugar. Eu abaixo meus lábios e sussurro em seu ouvido, — você é como todo o resto. — Eu mantenho o meu domínio sobre ela, sentindo seu corpo tremer contra mim. Eu corro minhas duas mãos pelos seus braços e agarro seus pulsos. — Uma vergonha. — Bentley, por favor. Você está me assustando, — ela implora, o peito arfando para cima e para baixo. — Do que você está falando?
Eu giro seu corpo de modo que estamos encarando um ao outro. Seguro seu queixo firmemente em minha mão e aperto seu quadril firmemente com a outra mão. Eu baixo meu rosto até roçar seus lábios. Sua respiração falha. — Você é uma fodida mentirosa. Quem diabos é você? — Eu aperto minha mão em torno do seu quadril com mais força. — Pelo menos eu descobri antes que você levasse minha empresa pro buraco. — Se é sobre a última semanaEu forço um dedo sobre seus lábios enquanto ela tropeça para trás. Eu não quero ouvir mais fodidas mentiras. Eu não me importo mais. Ela tirou essa capacidade de mim. — Você tem dezoito anos. Ela suspira alto, dando mais um passo para trás. Seus olhos se alargam enquanto descrença inunda seu rosto. Eu dou um passo à frente, não a deixando se afastar ainda. — DEZOITO! — Eu grito, fazendo-a saltar. Eu posso sentir as veias pulando para fora da minha pele quando grito, meu rosto aquecido de raiva quanto mais olho para ela. Eu me aproximo tanto quanto posso sem chegar a tocála. — Bentley, eu posso explicar. — Eu não preciso de uma explicação, Cecilia. Está muito claro, você não acha? — Pergunto sarcasticamente.
Eu me afasto para não ter que ficar perto dela. Quanto mais observo-a, mais chateado eu fico. — Você tem mentido desde o momento em que entrou aqui. Você me usou para conseguir o que queria e agora que tem isso, você estava planejando me jogar fora como lixo. — Não, nunca foi sobre... — Sua voz é suplicante. Eu não posso aguentar. Não por mais fodidas mentiras. Eu me viro e caminho em direção a ela, grito em frente do seu rosto. — Dezoito... — Sai mais como um apelo patético - pedindo-lhe para me dizer que não é verdade. Mas eu sei que é. Eu posso fazer a contar. É por isso que ela teve que usar a identidade e informações da sua irmã, em primeiro lugar. Ela abaixa a cabeça, claramente culpada de tudo que fez. — Grande mentirosa, — Eu rosno. Lágrimas começam a cair por suas bochechas cor-derosa. Ela está chateada por ser pega, mas talvez mais chateada por me perder? Nos perder? Não importava mais isso é imperdoável. Dou um passo para trás quando vejo os dois seguranças na porta atrás dela. Eu lambo meus lábios e inclino-me para beijá-la, mas eu paro um pouco antes dos nossos lábios se tocarem. — Vamos fazer isso rápido e indolor, não é? — Seu rosto se inclina para cima, com os olhos lacrimejantes olhando para mim, é lamentável. — Cecilia West, você está demitida. Saia do meu escritório. — Espere, o quê? — Ela olha em volta freneticamente, notando os seguranças antes de gritar, —
Não! — Ambos os guardas agarram um braço e começam a puxá-la para a porta. — Bentley, você tem que deixar-me explicar! Por favor! — A polícia vai entrar em contato, senhorita West. Eu não iria longe. — Eu sorrio egoisticamente para ela. Seu rosto fica vermelho enquanto mais lágrimas escorrem pelo seu rosto culpado. — Por favor, não! Eu juro que vou te contar tudo! — Ela começa a chutar quando os guardas saem do meu escritório e fecham a porta. Eu posso ouvi-la gritando e lutando contra eles todo o caminho pelo corredor. Eu desligo cada tomada emocional no interior - ou pelo menos o álcool está ajudando no sentido de assegurar que continue assim. Isso é o que me colocou neste problema em primeiro lugar. Eu não posso deixá-lo controlar minhas ações mais. Agora é o controle de danos. Eu preciso descobrir quais informações que ela tem. Quais são as informações que obteve do caso do seu pai e qualquer outra coisa que ela encontrou durante a digitalização das transcrições. Meu pai vai me matar. Nem um pingo de culpa me atinge enquanto imagino os guardas chutando-a das propriedades de Leighton Enterprises. Eu só desejo poder ter testemunhado tudo isso sozinho. O olhar em seu rosto quando revelei seu nome verdadeiro foi impagável. Ela sabia que suas mentiras foram expostas.
Eu pego o arquivo West e coloco-o em minha maleta. Eu preciso analisar tudo antes da imprensa receber algo. Ou ela ter um comprador em modo de espera ou para a sua própria investigação pessoal - de qualquer forma, a cobrança será feita.
— Como diabos isso aconteceu? O que diabos você estava pensando? Você perdeu sua mente? — Meu pai está gritando comigo durante os últimos vinte minutos. Eu, basicamente, estou ignorando-o agora. Claro, eu sei que ele está puto. Eu estou chateado. Mas ele está além de qualquer coisa que já vi antes. Bentley - 0, garotas-queme-foderam-por-informações - 2. Eu me rendo aos gritos do meu pai. Basicamente, ele está gritando a esta altura. Eu nem revido. Não há nada que eu possa dizer para me defender. Eu fodi tudo. — Ashton! — Minha mãe grita, tirando-o da sua ira. — É o bastante. — Está tudo bem, mãe. Deixe-o continuar. — Isto é um jogo para você? Um joguinho que acabará assim? — Não mesmo. Eu vou fazer tudo ao meu alcance para que nada vaze na mídia. Eu já estou nisso. Você não precisa se preocupar. Eu não acho que ela estava procurando qualquer coisa para vender. Ela é filha do West. Ela queria informações para si ou sua família. Eu não sei ao certo, mas estou em estado de alerta. — É melhor. Isso pode custar-lhe muito.
— Já é o suficiente. — Minha mãe agarra seu braço e força o corpo dele em sua direção. — Gritar com ele não vai mudar nada agora. — Talvez você esteja no negócio errado, filho, — ele murmura antes da minha mãe arrastá-lo para a porta. — Talvez você tenha razão, — murmuro.
02 CECILIA Eu mereço tudo que Bentley está fazendo comigo agora, mas foda-se ainda machuca. O olhar em seu rosto vazio e distante - me faz querer correr até ele e pedir-lhe para me dar outra chance. Eu quero envolver meus braços em torno dele e lembrá-lo do que tivemos - como nos sentimos um pelo outro. Eu quero voltar no tempo e corrigir isso. Mas eu não posso. E sinceramente, eu nem tenho certeza se faria. Eu vim com a intenção de encontrar informações sobre meu pai, e embora fui capaz de obter o seu arquivo, eu não tenho certeza se vai me ajudar muito, mas eu tinha que tentar pelo menos. Eu não podia deixar a oportunidade passar sem, pelo menos, saber que eu fiz tudo o que pude. Entro no meu carro e soluço. Eu choro pela dor que causei a Bentley, pelas mentiras e segredos, e por perdê-lo. Eu choro porque vou sentir falta dele e não há nada que eu possa fazer para tê-lo de volta. Sei que o que eu fiz é indesculpável. Eu nem mesmo sei o que ele sabe, ou como ele soube, mas isso não importa mais. Era apenas uma questão de tempo. Se eu não tivesse o ignorado durante toda a semana,
talvez ele não teria descoberto, mas a verdade teria aparecido eventualmente. Era apenas uma questão de tempo antes que a bomba explodisse. Sei disso. Eu deveria ter sabido melhor. Mas a maneira que me sinto por ele... Me apaixonando por ele, nubla todo o meu melhor julgamento. Normalmente, eu estaria no telefone com Cora planejando algo para manter Bentley fora da minha mente, mas qual era o ponto? Eu não tinha dito a ela muito sobre ele e nada iria afastá-lo da minha mente. Ele foi o primeiro cara que eu já me conectei, o primeiro cara que eu realmente me dei por inteira - o primeiro que eu quis estar ao redor, para ter mais. Sinto-me completamente impotente. Tudo tirado das minhas mãos de uma vez, tudo o que eu nunca mereci em primeiro lugar. Eu gostaria de poder sentir pena de mim e chorar sobre quão injusto é, mas eu não posso. Eu não sou essa garota. E racionalmente, eu sei que isto não é injusto. É tudo o que mereço. Eu dirijo para casa em uma névoa, ainda em estado de choque e cheia de perguntas sobre o que Bentley sabe ou como ele descobriu. Respostas que eu nunca vou saber, mas isso não me impede de querer saber. O arquivo do meu pai é completamente confuso para mim, mas pelo menos vai responder a algumas das minhas perguntas - mas primeiro, eu preciso chegar em casa e dizer a Casey.
Eu bato suavemente na porta de Casey com seu arquivo debaixo do braço. Eu sei que ela vai surtar, mas ela é a única que pode entender minha frustração e como estou me sentindo. Não tenho nada a perder neste momento. — Casey, posso entrar? — Eu ouço soluços abafados então cautelosamente entro. Ela está deitada em sua cama, com as mãos cobrindo o rosto. — Por que você está chorando? O que aconteceu? Sento-me ao seu lado e envolvo meus braços em torno dela. Eu nunca a vi assim antes. Casey é sempre tão forte e dificilmente mostra emoção. Isso não é normal para ela. — Vá embora, Cecilia. Eu a abraço apertado. — Não, apenas me diga o que aconteceu. — Eu peguei Elliot me traindo. E, no entanto, ele nega! Quem faz isso? — Ela soluça, gritando em suas mãos. Eu olho para ela em confusão - ela está namorando alguém? — Babaca, — murmuro. — Q-Quanto tempo vocês estavam namorando? — Uns seis meses... — Por que você não me disse? Sua cabeça se levanta, ela limpa seus olhos que estão vermelhos brilhantes e com lágrimas. — Você me conta sobre cada cara com quem sai? — Nós nunca falamos sobre caras, Casey.
— Exatamente. — Ela funga e se senta ao meu lado. — Você nunca trouxe um cara para casa antes, — eu lembro-lhe. — Eu estava começando a pensar que você não gostasse da fruta, — eu brinco, na esperança de fazê-la sorrir. Ela faz uma carranca para mim antes de responder. — Não há razão para trazer um cara para casa. Mamãe nunca está em casa. Você nunca está em casa. E realmente, o que vai acontecer? Não é como se a mamãe fosse tirar um tempo do seu horário de trabalho para preparar o jantar para todos nós. E foi o melhor, já que ele é, aparentemente, um bastardo mentiroso. Eu não tinha pensado muito sobre trazer caras para casa para conhecer a mamãe ou Casey. Quando Bentley me apresentou à sua mãe como Emily, eu sabia que nunca seria capaz de apresentá-lo a minha mãe. Não sem algum tipo de explicação, pelo menos. — Bem, de qualquer maneira, eu sinto muito que você se machucou. Caras podem ser babacas imprevisíveis. Ela se vira para mim com um pequeno sorriso no rosto. — Oh sim? Gostaria de compartilhar alguma coisa? — Uh, não. Confie em mim. Você não quer saber. — Vamos lá. Pode me fazer sentir melhor. — Ela sorri amplamente, balançando as sobrancelhas para mim como uma gata no cio. — Oh... Eu posso garantir que você esqueceria Elliot se eu lhe dissesse a minha história. Mas iria me deixar em apuros, então estou mantendo meus lábios selados. — Eu
torço um bloqueio sobre os meus lábios para enfatizar que não vou contar. Ela franze a testa e seus olhos fixam no chão. — Bem. Deixe-me sofrer sozinha, então. — Pare com isso. — Eu bato meu ombro com o seu, fazendo-lhe sorrir. — O lado positivo de nós duas estarmos sofrendo ao mesmo tempo é que podemos chafurdar juntas. Sorvete, revistas, e reality shows. — Oh, meu Deus. — Ela ri. — Às vezes eu esqueço que você não é mais uma pirralha de onze anos. — Eu sorrio para ela. — Agora você é uma pirralha de dezoito anos de idade. Ela ri alto quando empurro-lhe, fazendo-a cair na cama. — Ok, você é apenas três anos mais velha do que eu. Ela se senta e olha para mim com sinceridade. — Eu sei. Devemos fazer mais coisas juntas. — Concordo. Agora... tempo para invadir a cozinha.
— Então, qual é o nome deste garoto? — Ela pergunta enquanto nos sentamos contra a cabeceira assistindo a reprises de alguns reality shows e damos colheradas no pote do sorvete. — Bentley... — Oh, soa quente.
— Ele é. — Eu engulo outra colherada de sorvete, esperando que meu cérebro congele, e eu esqueça tudo de perfeito sobre ele. — Eu estraguei tudo, porém, não ele. Ela se vira para mim com uma expressão chocada. — Talvez ele possa te perdoar. — Oh não. Ele estava louco para dizer o mínimo. Eu mereci. Ela está olhando para mim com preocupação, como se estivesse se perguntando se deve fazer a pergunta ou não. Nós não compartilhamos um monte de informações pessoais. Parece mais fácil quando você vive em uma família não confiável. — Bem, o que você fez, eu tenho certeza que foi com as melhores intenções. — Ela encolhe os ombros, claramente tentando me fazer sentir melhor. — Sim... foi. Mas isso não importa. Eu estraguei tudo e o perdi para sempre. — Você tem apenas dezoito anos, Cecilia, — ela oferece. — Você tem tempo de sobra. Além disso, eles vão estar tropeçando em seu caminho até você estar na faculdade. — Ela sorri e enrola seus pés debaixo dela. — Tipo, eu me preocupo com sua segurança. Talvez você deva contratar um guarda-costas apenas no caso. — Você é tão dramática. — Eu rio. — Mas e se o guarda-costas se apaixonar por mim? Quem vai me proteger então? — Eu zombo. — Nós vamos ter certeza que seja uma mulher.
— E se ela se apaixonar por mim? — Eu rio novamente. — Bem, então apenas embarque nessa. Provavelmente vai funcionar melhor de qualquer maneira. — Ela ri. — Você provavelmente está certa.
Eu acordo em algum momento no meio da noite, ainda na cama de Casey. Surpreendentemente, tivemos uma boa noite. Nós fofocamos, assistimos TV, e apenas abaixamos a guarda uma com a outra. Eu nunca tinha me sentido tão confortável com Casey em toda a minha vida. Isso me faz sentir muito melhor em saber que eu tenho alguém que posso contar com o que estou sentindo, e que eu tinha alguém para encontrar conforto. Eu ligo para Simon depois do almoço e digo-lhe para me encontrar na cafeteria. O arquivo do meu pai ainda é a minha única esperança e quanto mais cedo revisar o resto, melhor. — Jesus, Cecilia. Quantos dias você está planejando beber isso? — Ele pergunta, olhando para o meu café com leite com um toque de caramelo. — Confie em mim, eu preciso disso. — Eu bocejo, tomando um assento ao seu lado. — Você vai, também. Ele revira os olhos dramaticamente para mim. — O que você faria sem mim? — Uh, beberia meu café em paz.
— Você tem tanta sorte por eu lidar com sua merda. — Eu sei. — Eu sorrio fracamente para ele, secretamente, agradecendo-lhe por isso. — Agora, a última vez que você mencionou algo sobre as finanças do meu pai. Eu quero ver se há qualquer menção sobre uma caixa de bloqueio, caixa de segurança, ou algo parecido. Qualquer coisa que iria se conectar com a nota que encontrei no quarto da minha mãe. Ele me dá um olhar de desaprovação enquanto saboreio meu café. — O quê? — Você está depositando toda a sua esperança nisso. — Não, eu não estou. — Sim, você está. — Ele move sua cadeira para perto de mim. — Você não acha que se a polícia soubesse sobre qualquer caixa de bloqueio, eles seriam os primeiros a procurá-la? E se eles soubessem, sua mãe não teria nenhuma razão para esconder o código? Eu expiro e penso sobre o que ele disse. Ele tem um ponto. — Ok, você provavelmente está certo. Então você acha que ele escondeu o dinheiro lá dentro? Quero dizer, desde que as contas nunca foram consistentes. — É possível. Mas talvez sua mãe ainda não saiba. Se ela soubesse, ela não iria manter o código. Ou a necessidade de escondê-lo. Duvido que ela até mesmo saiba o que está lá.
— Então por que você iria manter um código de uma caixa de bloqueio durante sete anos e nunca tentar encontrá-lo? — Eu questiono em voz alta. — Talvez ela esteja esperando por algo. Como um determinado período de tempo. — Simplesmente não faz sentido. Talvez ela soubesse sobre isso? Ou talvez ela encontrou a papelada e queimou, mas anotou o código para não esquecer? — Eu me sento com ansiedade, batendo meu pé. — Droga, isso é tão irritante. Por que ela não pode simplesmente me dizer? Por que ela agiu como se tudo fosse tão perigoso quando eu a questionei? — Talvez ela esteja mantendo em segredo por alguma razão, Cecilia. Talvez haja segredos que ela não pode dizer-lhe, e quer te proteger. Talvez você deve deixá-la, — ele diz, sinceramente, mas se encolhe quando percebe minha expressão. — Eu penso que mereço saber. Eu quase morri naquele dia também, ou bem, eu quase fui atingida no pescoço ou algo assim. E essa pessoa está livre como se não tivesse matado o meu pai. Isso não é justo. — Claro, isso não é justo. Nada sobre isso é justo. — Se eu pudesse encontrar algo que me levasse para mais perto dele, algo que me dissesse que meu pai morreu sendo uma boa pessoa, talvez eu estaria satisfeita o suficiente. Mas agora, há apenas muitas perguntas sem resposta. Isso me deixa louca. Todos os dias, Simon, todos os dias. Eu acordo com um milhão de perguntas. Eu acordo me perguntando por que meu pai morreu, por que fui
escolhida para perdê-lo, porque ele foi escolhido para morrer. São perguntas que não saem da minha cabeça. Como é que eu posso fugir disso? Como dá para continuar vivendo tentando fazer tudo que é possível para encontrar as respostas para essas perguntas? — Eu digo sem olhar nos olhos dele. É doloroso colocar tudo para fora, mas eu me sinto segura com Simon. Eu me sinto confortável o suficiente para chorar na frente dele. Lágrimas caem lentamente pelo meu rosto e rolam pelas minhas bochechas, caindo na mesa. Eu limpo-as antes que Simon possa ver, mas sei que ele percebe. — Cecilia... vamos lá, vamos ler o resto. — Ele move sua cadeira para perto da minha, abrindo o arquivo à nossa frente.
03 BENTLEY Caminho para o meu escritório até que a escuridão me consome. A equipe de limpeza já deve ter acabado e apagaram as luzes quando eu estava fora. Uma vez que voltei, nunca me preocupei em chamá-los de volta. Qual era o ponto? Uma semana inteira se passou sem ver ou falar com Ceci. Não que eu esperava vê-la ou falar com ela, mas parte de mim - uma parte confusa - estava esperando que ela iria pelo menos tentar entrar em contato comigo via e-mail ou mensagem de texto. Eu nunca planejei chamar a polícia. Até meu pai não vai porque a imprensa iria adorar isso - seria má publicidade para Leighton Enterprises. No entanto, não impede que meu pai de chute meu traseiro sempre que tem chance. As luzes da cidade brilham através da janela me dando luz suficiente para caminhar até meu escritório. Eu não sei mais o que fazer ou como vou lidar com isso. A partir do arquivo, não há nada remotamente intrigante o suficiente para vender - se isso fosse sua intenção. Algo dentro de mim sabe que não era.
Ela é apenas uma garota que perdeu seu pai e queria respostas. Talvez isso seja o pior - saber que ela entrou com a intenção de roubar informações para seu próprio ganho. Ela já tinha o estágio - ela não precisa dormir comigo para obter qualquer outra coisa. Toda a raiva crescendo dentro de mim - torna impossível esquecer sabendo que ela estava disposta a arriscar a reputação da minha empresa para seu próprio ganho. Eu não durmo desde o último fim de semana. E mesmo quando faço, é ela quem eu vejo. Seu rosto, seu riso, suas curvas perfeitas pressionadas contra mim - tudo sobre ela está enraizada no meu cérebro. Eu pego minhas chaves e caminho para fora do escritório. Eu preciso me manter ocupado. Eu preciso ser produtivo em alguma coisa. Eu decido ir ao ginásio e suar um pouco. Decido assistir a aula de kickboxing. Que diabos? Pode muito bem se encaixar. Talvez vá ser bom para mim. A classe é misturada; rapazes e garotas. É uma aula para iniciantes, mas eu tenho certeza que posso chutar a merda fora do saco de areia. — Bem-vindos, classe. Meu nome é Maya. Vou ensinar alguns movimentos básicos e então nós podemos entrar em uma rotina. Ela ensina as técnicas e posturas antes de realmente começar a aula. É realmente divertido, e eu encontro-me gostando. Eu chuto e soco com tudo que tenho, descontando tudo no saco de pancadas. Ela começa a bater palmas para chamar a nossa atenção e diz: — Bom trabalho, classe! Vocês foram ótimos!
Se alguém estiver interessado, eu estou ensinando duas aulas por semana - uma para iniciantes e um mais avançada. Sintam-se livre para escolher. — Ela pisca e bate palma de novo, aplaudindo-nos pelo quão bem nós fomos. Eu caminho até ela uma vez que a multidão diminui e agradeço-lhe pela aula. — Você foi muito bem, — ela sorri. — Que dia é a sua outra aula? Eu poderia passar por aqui. — Quarta-feira à noite. — Ela me olha de cima a baixo. — Você deve aparecer. Você pode ficar na parte de trás se não for o bastante para o nível. — Claro. — Eu sorrio de volta. — Parece bom. Obrigado. — Eu aceno enquanto saio, e pela primeira vez durante toda a semana, eu me sinto como se tivesse algo para olhar em frente. Malhar durante os meus dias de modelo era parte do trabalho, mas agora seria por diversão. Algo para colocar minha mente de volta aos trilhos.
— Bem, parece que você está de bom humor, finalmente, — Erika comenta quando eu chego no trabalho na segunda de manhã. — Não deixe que a minha aparência engane você, — eu digo quando passo por ela. Eu me senti muito bem no sábado à noite depois da aula de boxe - re-energizado. Mas domingo, depois do café da manhã com meus pais, só me faz lembrar dela.
Eu mal termino meu café e verifico meus e-mails antes de Ryan aparece na minha porta. — Cara, o senador Montgomery, notícias de última hora. Sala de conferência. Agora. Eu salto da minha cadeira e sigo-lhe para o corredor. Temos perseguido a história por semanas com o golpe de desfalque da sua esposa. — Quem está nas relações públicas? — Pergunto assim que entro na sala. Joe fala mais alto quando ouve a minha voz. — Eu estou. À espera de um comentário de retorno. — Quem está se preparando para escrever o relatório? — Eu estou, senhor, — Toby responde imediatamente, já digitando em seu laptop. — Assim que tivermos os comentários de imprensa, que vai ser ao vivo. — Quem está certificando-se de obter os comentários? — Pergunto, sentando-me em frente ao Toby. — Nós precisamos agir rápido. Eles vão ser perseguidos. — Michelle está enviando-me. — Qual é o plano B se o Plano A não der certo? — Quando está empresa precisou de um Plano B? — Comenta Ryan. — Está tudo bem, Bentley. Fica frio. — Confie em mim. Nunca se sabe quando você vai precisar de um plano B.
— Bem, agora, está tudo bem. Temos informações privilegiadas que a Sra. Montgomery não trabalhava sozinha, — Ryan relata enquanto continua olhando para a TV. — Aposto meu dinheiro no senador, — Toby diz. — Não há nenhuma maneira que ela seria inteligente o suficiente para fazer aquilo sozinha. — Uma ova. Eu não duvido de mulheres com uma agenda, — retruco. Todos os olhos estão em mim, percebo que já disse isso em voz alta. — Deixem pra lá. Nós podemos apenas começar a história, por favor? Trabalhamos o resto da tarde, a construção da nossa história e usando recursos da nossa investigação. Se o desfalque for comprovado, os Montgomery irão para prisão. Melhor ainda, se nós provarmos, isso pode tirar meu pai do meu pé, pelo menos. Eu compareço à aula de kickboxing avançada na quarta e chuto meu próprio traseiro. É bom colocar a minha raiva em algo, usá-la para liberar a frustração e tensão se acumulando dentro de mim. Eu assisto às aulas duas vezes por semana, durante as próximas duas semanas - sinto-me melhor e melhor a cada vez. — Você provavelmente não precisa mais das aulas para iniciantes, — Maya diz no final da aula. — Você provavelmente poderia ensinar agora. Eu sorrio de volta para ela, reparando seu corpo pequeno, atlético. Ela é naturalmente bronzeada com o cabelo castanho escuro e olhos castanhos brilhantes. Ela
tem sido muito profissional, o que me fez sentir mais confortável em vir a aula cada vez. — Obrigado. Eu tenho um monte de problemas para trabalhar. — Eu sorrio, pego minha bolsa de treino e jogo a alça sobre meu ombro. — Eu vejo muito isso por aqui. Um monte de exnamoradas bravas e caras querendo esquecer. — Ela sorri. Dou-lhe um pequeno sorriso, não querendo divulgar sobre a minha vida pessoal. — Eu aposto. É um bom apaziguador de esforço. — Com certeza é. Vejo você na próxima semana. Aceno enquanto caminho para fora da sala. Antes de conhecer Ceci, eu poderia ter tentado ficar com ela. Convidar-lhe para tomar uma bebida: código para caso de uma noite, ou desde que eu a veria na classe de novo, seriam múltiplas noites. Mas eu nem sequer senti desejo. Talvez Ceci levou mais de mim do que eu pensava.
04 CECILIA Já se passaram dois meses desde que Bentley me expulsou do seu escritório. Eu ainda posso sentir suas mãos sobre mim, seus lábios e língua lambendo meu pescoço, e seu aperto dentro de mim. Sinto as borboletas, os arrepios, e o tremor do meu corpo convulsionado quando ele me levava ao clímax. Lembro-me de tudo, tudo o que eu sentia por ele. Eu sei que lhe devo uma explicação. Ele merece uma. Mas como você diz a alguém que o manipulou, enganou, e potencialmente causou danos à reputação da sua empresa e que os sentimentos que você tem são reais? Eu não durmo. Mal como. Eu estou deitada na minha cama e ouvindo a mesma canção triste repentinamente, me auto torturando como exatamente mereço. Eu finalmente terminei o ensino médio, mas não me senti assim. Parecia que eu estava deixando uma parte da minha vida para trás. Uma parte da minha vida que eu nunca teria de volta. Eu estou mais próxima de encontrar informações do meu pai desde que saí da Leighton Enterprises.
Simon ainda está tentando ajudar, mas até agora, nada. O arquivo me diz tudo sobre aquele dia, então pelo menos eu fui capaz de conseguir algo, mas fora isso, eu me sinto derrotada - um fracasso. Eu não tive um encerramento sobre o assassinato do meu pai, ou sobre a maneira como Bentley e eu terminamos as coisas. Na verdade, como ele terminou as coisas. Então, quando me encontro estacionando em frente do condomínio de Bentley, contemplando se devo subir os degraus até a porta. Eu me sinto culpada pelo que fiz, o que lhe causei, mas o mais importante, eu me sinto culpada que ele não sabe a verdade - toda a verdade. Eu envolvo um suéter através dos meus braços e solto três respirações profundas. O céu está escuro como breu, com apenas algumas estrelas espalhadas iluminando meu caminho até a frente do seu condomínio. Subo as escadas para a porta e olho para o número "07" na porta. Relutantemente, eu levanto minha mão e bato três vezes. Meu coração está batendo tão forte que mal posso ouvir meus próprios pensamentos tentando me convencer a isso, me dizendo para correr rapidamente no outro sentido. Eu espero em silêncio antecipado, nervosa para ver Bentley novamente. Eu não sei exatamente o que dizer ou se ele vai mesmo deixar-me dizer algo. Na verdade, eu não vou culpá-lo se ele bater a porta na minha cara. Prendo a respiração quando Bentley abre a porta. Estudo-o cuidadosamente e imediatamente percebo como ele está vestido - jeans rasgado e uma camiseta azul
apertada. Ele parece tão bem que tenho que me lembrar de respirar antes de falar. — Oi, — eu digo suavemente. Seus olhos estão queimando um buraco em mim - duro e ilegível. Eu mastigo meu lábio enquanto observo-lhe - imóvel e em silêncio. Meus olhos caem, não querendo ver a dor em seu rosto. — Lamento por aparecer assim, mas... Eu tinha que vê-lo mais uma vez. Você merece uma explicação. — Faço uma pausa. — A verdade, — eu esclareço. — Quem é você para me dizer o que eu mereço? — Ele cruza os braços, erguendo-se em seus pés, pairando sobre o meu pequeno tamanho. Ele é intimidante, mas não posso deixar isso me assusta. Eu preciso fazer isso. Eu engulo em seco e brevemente olho de volta para ele. — Eu não sou ninguém. Você está certo. Eu só queria que você soubesse uma coisa. Embora o estágio foi uma farsa, e eu ter mentido sobre o meu passado, meus sentimentos eram cem por cento reais. Eu nunca menti sobre a maneira como me sentia sobre você. Eu nunca esperava encontrar alguém como você, e então quando você começou a mostrar interesse em mim— Não se atreva a colocar a culpa em mim, Ceci. Não se atreva a me culpar por isso. — Eu não estava! — Eu grito mais alto do que pretendia. — Desculpe... Eu não te culpo por nada. Eu fui muito profundo e, em seguida, meus sentimentos por você ficaram mais fortes e eu não sabia o que fazer. — Será que a verdade nunca veio à mente?
— Sim... — Eu sussurro. — Quer dizer, eu queria. Eu sabia que era a coisa certa a fazer, mas eu não podia. Eu precisava do estágio. — Você manipulou para entrar na minha empresa. Você roubou e mentiu. Isso poderia ter me custado tudo. — Sua voz é calma, mas firme. Ele ainda soa tão irritado como o dia em que me expulsou do seu escritório. Eu tremo quando o vento frio passa por mim. Meus nervos intensificam a medida que a nossa conversa esquenta. Seus lábios formam uma linha dura, e me pergunto se ele vai me dar a chance de explicar. — Eu sei que não mereço qualquer momento com você, mas se você me deixar, eu gostaria de explicar. — Eu engulo e olho para ele. — Explicar toda a verdade. Ele hesita, arranhando a parte de trás do seu pescoço e pensa antes de responde. — Bem. Você tem cinco minutos para me dizer a verdade. Concordo com a cabeça graciosamente. Ele dá um passo para trás e gesticula para que eu entre. Eu calmamente agradeço-lhe quando ele tira o meu suéter e guarda-o. Eu sigo-lhe para a cozinha e sento-me em um banco. Inclino meus cotovelos no balcão, onde Bentley beijou e lambeu minha pele nua. Isso traz de volta as memórias memórias que eu queria que ainda tivessem na minha realidade. — Você quer alguma coisa para beber? — Ele pergunta em um tom baixo.
— Sim. Obrigado. Eu observo-o atentamente enquanto ele pega uma garrafa de água da sua geladeira e entrega para mim. Ele se inclina contra o balcão à minha frente, cruzando os braços mais uma vez. Ele está olhando para mim com nenhuma emoção enquanto espera que eu comece. Tomo um gole da minha água e limpo minha garganta nervosamente. — Bem, você sabe que o meu verdadeiro nome é Cecilia West e que meu pai, Brock West foi assassinado sete anos atrás. — Dói dizer isso em voz alta, mas é uma espécie de alívio ao mesmo tempo. Como dizer isso a outra pessoa vai parecer real. — Eu testemunhei tudo e desde então tenho tentado descobrir os acontecimentos que o mataram. Estive pesquisando por qualquer coisa que ligasse ele a alguém. Coisas que eu não teria como saber naquela idade. — Eu tenho informações limitadas e ainda pior, memória daquele dia. Uma bala me pegou de raspão e deixou uma cicatriz no meu ombro. — Eu acaricio o local de leve por força do hábito, lembrando-me de como ele costumava beijar lá com tanta ternura. — Eu vi na Leighton Enterprises a minha chance de conseguir os arquivos, ou quaisquer arquivos que iriam me dar informações. — Eu firmemente fecho os olhos e expiro lentamente. — Eu, de forma egoísta, usei você para o meu próprio ganho pessoal. Eu precisava de um encerramento... e no momento, eu estava disposta a fazer qualquer coisa para obter isso. Eu derramo meu coração para Bentley. Espero que ele vá me entender o suficiente para não tomar medidas
legais. No entanto, presumo que ele já teria feito se planejasse isso. Mas eu não tenho nenhuma ideia de onde sua cabeça está agora. Ele balança a cabeça em descrença, ou choque. De qualquer maneira, eu vejo o seu corpo ficar tenso com a minha confissão. — Não há nada que eu possa dizer para expressar como realmente lamento, Bentley. Tudo era suposto para ser simples. Conseguir o estágio. Entrar e cavar os arquivos, até descobrir o que minha mãe não queria me dizer. — Simples? — Ele meio que ri em diversão. — Nada sobre isso é simples. Você tem alguma ideia do que estava fazendo? O risco? — Sim... sim. Eu pensei que sabia. Ele balança a cabeça em desaprovação novamente. — Você nunca fez parte das mentiras, Bentley. Tudo o que eu sentia por você— Não importa! — Ele me corta. — Foi baseado em mentiras. Não é diferente. Poderia ter custado o meu trabalho. Minha reputação. — Eu sei, — eu digo rapidamente. Eu expiro lentamente, precisando colocar minhas emoções de volta sob controle. — Eu sei... foi um movimento egoísta. Cem por cento egoísta, — eu admito. — Eu nunca senti tanto arrependimento como nessas últimas semanas, repetindo todas as decisões na minha cabeça mais e mais.
Nós dois permanecemos em silêncio, nenhum de nós sabe o que dizer. A eletricidade entre nós é palpável - a tensão evidente em cada respiração silenciosa não falada. Levanto-me do banco e escovo as duas mãos no meu jeans. Hesito antes de finalmente quebrar o silêncio. — Nada que eu possa dizer vai mudar o que já aconteceu, e eu sei disso, mas só sei que eu realmente sinto muito. Mesmo que seja tarde demais para me desculpar. — Eu sorrio fracamente para ele antes de me virar em direção à porta. Pego meu suéter do cabide e tento colocá-lo quando sou atingida pelo cheiro de Bentley. Ele está atrás de mim, mal tocando minhas costas. Eu posso sentir sua respiração quente no meu pescoço, enviando instantaneamente arrepios por ambos os meus braços. É evidente o poder que ele ainda tem sobre o meu corpo, inteiramente consumidor e intoxicante. Ele pega o meu suéter e me ajuda a colocá-lo. Ele lentamente e tortuosamente puxa com força para meu peito fechando-o lentamente. Minhas costas ainda estão contra ele, mas meu corpo está plenamente consciente do quão próximo ele está agora. — Obrigado, — eu sussurro suavemente. Ambas suas mãos estão segurando meus braços, me fixando no lugar. Eu não tenho certeza se deveria moverme, ou se eu consigo me mover. Eu vou fazer de tudo para que ele deixar-me ficar, mas sei que não mereço. Ele encosta a boca em meu ouvido, meus olhos se fecham com o contato quando ele sussurra, — deixe-me
ajudá-la. Eu posso ajudar a encontrar o que você está procurando. Meu coração dispara com suas palavras, meu peito subindo. — Por que você faria isso? — Eu pergunto silenciosamente. Ele deixa escapar um gemido profundo, pressionando nossos corpos. — Porque eu não parei de pensar em você, Ceci. Tudo em mim grita para te odiar, te afastar, e não me importar com você - mas eu não posso. Por mais que eu tente me convencer de que foi apenas sexo, eu não consigo. Minha respiração acelera a sua confissão. Meu corpo dói por seu toque, sentir a sua língua contra a minha novamente, estar em seus braços - qualquer coisa. Eu estou implorando por tudo isso. Eu fecho meus olhos ainda mais, segurando as lágrimas que ameaçam escapar. Ao ouvir a voz dolorosa me dizendo o quanto lhe machuquei, o quanto traí sua confiança. — Bentley, — Eu choramingo, relaxando em seu corpo. Daria tudo para sentir seu corpo nu contra o meu novamente. — Infelizmente, o dano é irreparável, — ele rosna no meu ouvido, deixando-me quase sem fôlego. Suas palavras significam algo mais, mas a maneira como sua respiração acelera me diz outra coisa. É doloroso para ele dizer essas palavras.
— Eu entendo. Obrigado por permitir que eu explicasse-lhe, pelo menos. — Eu inclino minha cabeça, apreciando seu toque. Ele me puxa para mais perto do seu peito. Eu antecipo seu toque, a sensação da sua boca, qualquer coisa que sinalize que ele não iria me soltar. Eu sinto seu nariz no meu cabelo, inalando o cheiro do meu shampoo. Meus olhos fecham-se com o contacto, dando-lhe tudo. Seus braços se envolvem em torno do meu peito, me puxando para perto. A realidade cai sobre mim, e eu rapidamente abro os olhos. — Bentley, por favor. — Eu soo fraca, patética. — Por favor, deixe-me ir. — Eu não quero. Por mais que eu deveria, eu não consigo. — Você tem... — Eu não preciso explicar ainda mais porque eu sei que ele sabe. O dano está feito - eu lhe machuquei e não há nada que eu possa fazer para mudar isso. Eu só vou machucá-lo novamente. Eu sinto seu corpo ficar mole contra o meu, mas não viro-me para encará-lo. Eu não consigo. Finalmente, ele relutantemente me solta. — Boa noite, Bentley. Abro a porta e saio.
05 BENTLEY Deus caramba, por que eu ainda a quero? Depois de tudo o que ela me fez passar, eu sei que deveria me afastar. Mas eu não consigo. Em vez disso, mando-lhe uma mensagem e peço-lhe para me dizer tudo o que sabe sobre a morte do seu pai. Eu tinha planejado descobrir isso de qualquer maneira, mas talvez a informação que ela tenha pode me ajudar.
CECILIA: Eu sei que haviam problemas com dinheiro. Minha irmã se lembra de ouvi meus pais brigando por isso.
De acordo com as suas finanças, sua renda mensal não era estável e era inconsistente. Será que poderia ser a razão para alguém ser assinado?
BENTLEY: É uma possibilidade. Apenas deixe-me descobrir isso, Ceci. Basta dizer-me qualquer coisa que você se lembre ou algum sonho que teve. Você já teve algum sonho?
CECILIA: Bem, o mais recentemente, foi como um flashback. Eu estava dormindo quando ouvi meus pais discutindo na cozinha sobre como ele tinha gasto todo esse dinheiro que não tinha. Minha mãe estava preocupada em ter que vender a casa. O meu pai disse-lhe que iria encontrar uma maneira de um tal de Ramiro lhe dar mais tempo. Eu também encontrei um bilhete com o nome de Samuel Anderson com um código de caixa de bloqueio. Quando eu disse à minha mãe sobre isso, ela se apavorou e disse que eu estava nos colocando em perigo tentando descobrir isso. Eu sei que ela sabe de alguma coisa... ou pelo menos tem suspeitas. BENTLEY: Ok, obrigado. Isso tudo é muito bom. Eu irei te avisar quando encontrar mais informações. Pode demorar algumas semanas. CECILIA: Tudo bem. CECILIA: Obrigado, Bentley. Você não sabe o quanto isso significa para mim.
Eu engulo em seco enquanto leio sua última mensagem. Eu nunca esperei estar recebendo informações da filha da vítima em um caso. É quase inédito, mas neste momento... o que eu tenho a perder? Ceci queria respostas e descobrir qualquer tipo de verdade faria Leighton Enterprises com bom aspecto. Eu só espero que meu pai se sinta da mesma maneira depois de tudo. Não envio uma mensagem de volta porque não quero que ela pense que estamos juntos nisto. É estritamente uma relação de negócios. Nada mais. Não pode se transformar em mais nada... Eu concentro toda
a minha atenção em tudo que Ceci me disse. Eu leio sobre o arquivo, procurando em suas finanças. Eles são definitivamente inconsistente por pelo menos dois anos, o que é irônico para alguém que tinha um trabalho assalariado. Algo definitivamente parece suspeito. Eu sigo o banco que ele e sua esposa compartilhavam. Acontece que ele tinha várias contas em seu nome, sem o nome da sua mulher. Definitivamente suspeito. Não há nada com o nome de Ramiro sem um sobrenome. Eu procuro em nosso banco de dados de qualquer maneira, talvez fosse um traficante ou revendedor que foi mencionado anteriormente, mas não encontro nada. Nas próximas duas semanas, eu me ocupo com o arquivo do Sr. West. Eu vou para minhas aulas de kickboxing, duas vezes por semana e faço mais pesquisas. Depois de algum tempo, eu já não estou fazendo isso só por causa da empresa. Quero que Ceci tenha seu encerramento também.
Uma batida suave interrompe meus pensamentos, e eu mando entrar. Minha cabeça se levanta, enquanto assisto Ceci entrar. Ela me dá um pequeno sorriso, caminha até a minha mesa, tomando a cadeira à minha frente. — Oi. — Oi. — Eu sorrio de volta.
— Obrigado por... hum... me ajudar. Me deixar vir aqui. — Sua voz falha e posso dizer o quão nervosa ela está. Tem sido um mês desde que nos vimos pela última vez. — De nada. Eu tenho feito algumas pesquisas com base no que você me disse, e eu poderia ter algumas respostas para você. Seu corpo enrijece e eu sei que isso é algo que ela está esperando ouvir por um longo tempo. — Eu fiz uma extensa pesquisa por Samuel Anderson, não achei nada conectado a morte do seu pai. Seus ombros caem quando ela deixa escapar um suspiro decepcionado. — No entanto, eu investiguei o número da caixa de bloqueio e do código e fui capaz de relacioná-los com um banco em Iowa. Ele está registrado sob o nome do seu pai. — Ela franze o nariz, os olhos estreitos, confusa. — Ele usou um pseudo nome para a caixa de bloqueio, na verdade. Ela ajusta o cabelo e fala mais alto. — Espere... ele é Samuel Anderson? — Sim. Ele tem uma conta bancária que paga o custo mensal diretamente. Quando falei com o gerente, ele me disse que foi criada antes da sua morte. Tem dinheiro o suficiente na conta para dez anos. Ela engasga. — Dez anos? — Ninguém tem permissão para abri-la até lá. — O quê? Por quê? Eu dou de ombros. — Essas foram as ordens.
Ela se recosta na cadeira, derrotada. — Isso não faz sentido. Pigarreio para chamar sua atenção. — Eu também verifiquei em suas finanças novamente, recebendo a história de todas as suas contas. Ele tinha uma conta conjunta com sua mãe, bem como contas individuais. — Ok? — Elas eram todas instáveis. Um mês estariam sem dinheiro, no próximo ele depositava centenas de dólares. Alguns meses mais tarde, a mesma coisa. Continuou assim por um par de anos. — Mas pensei que vocês já soubessem disso? — Ela questiona. — Bem, sim. Mas ele estava sacando grandes quantias de uma só vez. Como se estivesse pagando por algo. Um mês haveria um monte, e no próximo completamente falido. Eu observo como ela mastiga o lábio e desloca os olhos de mim para o chão várias vezes antes de falar novamente. — Eu não entendo. Eu me movo desconfortavelmente na minha cadeira, não querendo dizer a ela a má notícia. — É especulado, Ceci, que ele estava em jogos. — Eu vejo sua respiração falhar. — Ele era um viciado em jogos, — eu esclareço. — Não... isso não pode estar certo. — Ela balança a cabeça. — Vivíamos em um dos bairros mais agradáveis. Minha mãe era uma dona de casa.
— Os depósitos eram de milhares de dólares, o que sugere que ele pegou emprestado o dinheiro para alimentar seu vício. Ele provavelmente sentiu que poderia ganha-lo de volta e pagar sua dívida. Quando viciados perdem, eles não param com nada. Eles vão emprestar tanto dinheiro quanto possível para manter o jogo. Então ele ganhava uma grande quantidade e, em seguida, jogava tudo fora. Era por isso que os depósitos eram sempre inconsistente. Ela continua balançando a cabeça em descrença, com os olhos vidrados. — Eu tinha um palpite, Ceci, e segui com ele. Entrei em contato com o Casino mais próximo e fui capaz de confirmar registros antigos dos seus ganhos. Eu sei que não é o que você quer ouvir. — Eu paro quando vejo lágrimas caindo por suas bochechas. Sua cabeça está abaixada, mas eu posso ver que seus olhos estão fechados. Eu passo ao redor da minha mesa e me ajoelho à sua frente. — Ceci... Eu sinto muito. A última coisa que eu queria fazer era dar más notícias sobre seu pai. Eu juro. Estou sendo extremamente honesto. Eu não iria passar essas informações se eu não estivesse absolutamente certo. Seu corpo começa a tremer enquanto ela tenta esconder os gritos que estão escapando. Eu esfrego ambos os polegares sob seus olhos e enxugo as lágrimas. Sua cabeça cai mais profundo em seu colo. Suas mãos cobrem seu rosto enquanto ela soluça pesadamente. Seu corpo treme quando ela finalmente libera o horror que tem vivido todos estes anos.
Eu pressiono meu rosto em seu cabelo, tentando confortá-la. Eu corro minhas mãos pelas suas pernas em um gesto de consolo, tentando fazê-la parar de tremer. — Shh... eu estou aqui, Ceci. Ela levanta a cabeça o suficiente para agarrar minha camisa e cavar seu rosto no meu peito. Ela soluça incontrolavelmente, não escondendo suas emoções por mais tempo. Meu coração afunda no quanto ela está sofrendo - revivendo o evento e os anos que teve que viver sem ele. Ser capaz de tocar e confortá-la quando ela mais precisa envia um frio na espinha. Por mais que ela tenha me machucado, não tem qualquer comparação de como ela está se sentindo ao encontrar a verdade sobre seu pai - seu herói. É fácil de ver como ele era importante para ela, o que torna muito mais difícil ter que dizer-lhe isso. — Querida, por favor, não chore. — Está quebrando tudo dentro de mim vê-la assim. Conhecendo a forte, confiante Ceci e observá-la quebrada assim está me destruído. Eu seguro seu rosto e forço-lhe a olhar para mim. Seus olhos se fecham ao contato enquanto enxugo as lágrimas novamente com as pontas dos meus dedos. Eu farei qualquer coisa para afastar essa dor. Estou desesperado para abraçá-la e beijá-la - qualquer coisa para consolá-la, mas eu me limito, não querendo tirar proveito da situação. Suas lágrimas finalmente começam a desaparecer, e ela se senta de volta, enxugando suas bochechas. Ela solta uma risadinha quando vê minha camisa. — Eu sinto Muito. Eu arruinei sua camisa.
Eu balanço a minha cabeça e rio com ela. — Você realmente acha que eu me importo com a minha fodida camisa? Ela funga e compõe-se antes de responder: — Eu não posso acreditar que chorei tanto. Eu não tenho feito isso há anos. — Bem, então talvez seja uma coisa boa. Algo necessário para desencadear essas emoções para finalmente saírem. Ela balança a cabeça em concordância. — Eu acho que sim. — Ela engole. — Eu fui tão ingênua. Pensei que éramos a família perfeita - aparentemente não éramos. Eu me inclino lentamente e seguro seu rosto com uma mão. — Somos todos ingênuos quando crianças. Você deveria pensar que tudo era perfeito. Esse era seu trabalho enquanto seus pais lhe protegiam. E parece que eles fizeram um bom trabalho. — Eu sorrio fracamente, esperando darlhe alguma clareza. Eu olho em seus olhos tristes e hesitantes em primeiro lugar, mas finalmente fecho a lacuna e suavemente beijo seus lábios. Ela combina com o meu ritmo, suave e lento. Meu corpo está pressionado entre suas pernas, fazendo nossos rostos se alinharem perfeitamente. Eu sinto o calor do seu corpo enquanto intensifico o beijo, mas percebo que preciso desacelerar. Eu termino o beijo, pressionando a testa contra a sua, sem estar pronto para deixá-la ir ainda. Eu ouço-lhe engolir profundamente, quase gemendo com a perda repentina. Eu sei que não posso fazê-la pensar
que algo mais pode acontecer, ou talvez seja por isso que eu não acho que isso pode ir mais longe. — Obrigado, — ela sussurra. — Obrigado por tudo. Eu ainda tenho um monte de perguntas, mas pelo menos tenho algumas respostas. É melhor do que estar completamente no escuro... Eu dou um passo para trás e beijo sua testa antes de me levantar. Eu pego suas mãos e puxo-lhe comigo, assim estamos de pé peito a peito. Seus olhos ainda estão vermelhos e manchados, mas posso dizer que ela está se sentindo melhor desde que colocou tudo para fora. — De nada, Cecilia. Ela olha para mim com dor em seus olhos. É a primeira vez que a chamo pelo seu nome verdadeiro desde que a chutei para fora do meu escritório, mas preciso estabelecer limites. A verdade permanece - ela mentiu para mim. — Eu sei que não mereço qualquer bondade sua ou ajuda, mas espero que um dia você possa me perdoar. — Ela olha para baixo antes de pisar em volta da cadeira e caminhar em direção à porta. Eu estou vivendo em uma batalha constante entre desejá-la e odiá-la. Não... eu nunca poderia odiá-la, mas fui quebrado quando a verdade veio à tona. Isso eu sei que é verdade. No entanto, não faz meus sentimentos por ela menos reais. — Cecilia, — eu chamo. Ela rapidamente se vira, os olhos implorando para que eu não deixe-lhe ir. — Fico feliz
em ajudar. Vou entrar em contato se encontrar qualquer outra coisa. Ela acena com apreço e agarra a maçaneta da porta. Ela faz uma parada antes de sair e se vira para mim. — Adeus, Bentley.
Parte 02
06 CECILIA Há uma razão para o seu passado supostamente ficar no passado. Há uma razão para você querer esquecer. Há uma razão para o passado causar dor. O tempo não deveria curar todas as feridas? Bem... doze meses não fizeram merda nenhuma. Esquecer Bentley Leighton é quase impossível. Não importa o que eu faça para me distrair, não importa com quem eu faça amizade, ou quantos 'encontros' eu tenha - é o rosto dele que eu vejo todos os dias. Não, literalmente. Seis meses depois de sair do seu escritório pela última vez, sua perfeita mandíbula apertada, e seus olhos intensos cercados por dourado, estão fixados em todos os lugares. Outdoors, anúncios de revista, E! News, Comerciais de TV. Cada-fodido-lugar. Voltando às suas raízes, o bad boy sexy da América está de volta com força total - palavras da imprensa, não minhas - fazendo fotos internacionais, entrevistas exclusivas, e promovendo todos os produtos mais recentes, como roupas íntimas, roupas caras, produtos de cabelo
masculinos, e até mesmo carros estrangeiros. Se custar mais do que a minha taxa de matrícula, ele está promovendo. No início, eu estava feliz por ele. Eu estava contente que ele estava fazendo algo que realmente o faz feliz. Eu sempre soube que ele estava destinado a esse estilo de vida. Ele estava destinado a ser o centro das atenções. Depois de ler pela primeira vez nos tablóides sobre o seu estilo de vida exclusivo de festa, mulheres, e bebidas, eu parei de lê-los. Eu não poderia, sem chorar. Fiquei pensando em quantas mulheres ele estava levando para cama, que ele estava dando-se, se ele estava sentindo a minha falta, ou mesmo pensando em mim... Claro que não. Eu não merecia estar no seu radar, e aceito isso. Nós deveríamos seguir em frente. No entanto, é quase impossível quando o seu maior erro, maior arrependimento está constantemente em torno de você, te provocando. Como ele está feliz. Como ele está com alguém que o faz feliz. Como ele mudou pelos danos que causei... Eu estou feliz por ele. Ou assim eu continuo dizendo a mim mesma.
Eu não era nada mais do que apenas um escudo, vivendo no piloto automático através do meu primeiro ano
de faculdade. Uma caloura preenchida com pesar e desgosto. Eu já me ajustei com o meu novo estilo de vida - as aulas da faculdade, trabalhar em tempo parcial no campus, estudar e sair com os amigos. Eu pareço com uma estudante universitária, fazendo coisas de universitários, mas eu não sou nada disso. Eu fui capaz de enganar minha companheira de quarto durante o ano passado, mas agora estou fazendo as malas e voltando para casa para as férias de verão. Casey se formou na faculdade no ano passado e se mudou para a Califórnia para perseguir seu sonho de atuar. Nossa mãe não gostou no começo... Mas depois deu a Casey sua bênção e ajudou-lhe a fazer as malas. Então, agora, vai ser apenas Nathan, minha mãe e eu. Oh, ótimo. — Você pode acreditar que sobrevivemos ao nosso primeiro ano? Puta merda. Eu não posso acreditar o quão rápido se passou, — minha companheira de quarto, Katelynn, diz enquanto fecha sua última caixa. — Eu vou sentir falta deste lugar. Faço uma careta para ela. — Você vai sentir falta disso? — Eu agito minhas mãos ao redor. — Desta minúscula cela de prisão? — Ok, é um pouco pequeno... mas isso nos tornou mais próximas. — Ela sorri genuinamente. Ela é o oposto de mim, que é como eu conseguir sobreviver ao meu primeiro ano de faculdade em primeiro lugar. Mesmo quando eu tentei afastá-la, ela nunca me deixou ir muito longe. — Talvez um pouco próximas demais, Kate. — Eu sorrio para ela enquanto aceno em direção a sua cama.
— Você nunca vai esquecer isso, não é? — Ela arqueia as sobrancelhas para mim. — Provavelmente não. — Eu rio. — Ei, eu sou completamente a favor do auto-prazer. Você quer usar um vibrador, ótimo. Apenas me avise para que na próxima vez eu possa colocar meus fones de ouvido. — Eu sorrio para ela, fazendo seu rosto corar. — Estou tão feliz que nós estamos indo ficar centenas de milhas de distância. — Ela se vira e coloca uma mala em sua cama. — Não, você não está. Pare de mentir. — Tudo bem, tudo bem. Vou sentir saudades de ter o meu café pronto a cada manhã, — ela zomba, virando-se para me encarar. — E eu vou sentir saudades de todos os seus namorados virtuais. Ela franze o nariz para mim. — Foi apenas dois na verdade. — Eu não sei por que você parou. Quer dizer, cheiracalcinha é provavelmente o meu favorito. — Eu inclino minha cabeça para o lado como se eu estivesse realmente pensando sobre isso. — Ou melhor, eu não sei. É um empate. Ela engasga e se vira, escondendo seu constrangimento. — Eu nunca vou namorar on-line novamente, — ela confessa.
Eu rio com a facilidade com que a faço corar. — Claro, claro. Desta vez, no próximo ano você vai se casar e engravidar do seu segundo filho. — Isso não é possível, Cecilia, — ela geme. — Eu estou indo me tornar uma senhora cheia de gatos em vez disso. — Bem, espero que você tenha um quarto vago para mim. O mais provável é que vamos envelhecer juntas com todos os nossos fodidos gatos. Nós rimos juntas por todo o azar que tivemos no departamento de encontros este ano. Não que eu tenha realmente tentado ou até mesmo quis ir, mas eu fui em encontros duplos para o bem dela. Vamos apenas dizer que eu não vou fazer isso novamente. — Eu vou sentir sua falta, — eu digo suavemente. Eu giro ao redor e encaro-a. — Você tem sido uma boa amiga para mim. Ela me encara com seus braços abertos. — Não fique toda sentimental, — ela brinca. — Vamos, vamos nos abraçar. Eu rio. — Abraçar? Nós não abraçamos. Ou ficamos sentimentais. Ela encolhe os ombros, sem desistir. — Eu sei. Mas você não pode ser uma parede de tijolos para sempre. — Eu não sou uma parede de tijolos, — eu me oponho quando ela me abraça com força de qualquer maneira.
— Eu vou sentir sua falta, também, Cecilia. Você é muito impressionante quando quer ser. — Obrigado. — Eu rio, sabendo que ela está sendo completamente honesta. Eu não fui exatamente a companheira de quarto mais agradável no início. Ainda me recuperando da perda de Bentley e as notícias do meu pai, eu fui para faculdade algumas semanas depois que o vi pela última vez. Mas ela nunca desistiu de mim - ela fez com que eu me abrisse. — Dakota do Norte não é tão longe. Poderíamos nos encontrar a meio caminho, se você quiser, — ela oferece. — Eu poderia tirar um fim de semana. — Parece bom. — Eu sorrio. — Eu vou procurar por trabalho apenas para sair de casa, portanto, um fim de semana já soa perfeito.
O que diabos significa tanto para ter que esperar cerca de dez anos? Dez anos. Isso explica por que minha mãe manteve a nota escondida, mas ela não estava planejando nos dizer? Ela nunca iria nos deixar ver o que estava na caixa de bloqueio? Não importava mais. Tudo de importante na minha vida se foi ou se afastou. Eu tinha Simon e Cora, mas após o ensino médio, todos nós fomos em direções diferentes. Eu vim para a Universidade de Nebraska, Cora para o sul da Flórida, e Simon conseguiu uma bolsa integral em Londres. Mantemos contato por e-mails e mensagens de texto, mas
não é o mesmo que estarmos juntos. Eu sinto falta dos meus melhores amigos. Eu volto para casa em uma névoa. Eu não vejo minha mãe desde o Natal. Eu não me incomodei em voltar para casa na Páscoa desde que Katelynn não deixou. Ela me pediu para ficar com ela desde que a maioria do campus estaria fechado para férias de primavera. Ela não teve que implorar muito. Meu relacionamento com a minha mãe não ficou nem um pouco melhor, nem que eu tentasse. Ela contém informações sobre o meu pai e se recusa a me dizer - ela tem sorte que eu estou voltando para casa depois de tudo. A casa está vazia quando chego. Vai saber. Ela nem sequer tirou o dia de folga por eu estar voltando para casa do meu primeiro ano de faculdade. Não que eu estivesse esperando por isso. Eu empurro minhas malas e olho ao redor. Nada mudou nos cinco meses desde que estive aqui. Tudo está sempre em seu lugar adequado, nem um prato fora do lugar. Eu decido tomar um banho e desembalar algumas das minhas coisas. Eu coloquei todas as minhas roupas no cesto, mentalmente lembrando-me de lavar mais tarde. Eu ando ao redor do meu antigo quarto, sentindo-me fora de lugar, pela primeira vez em toda a minha vida. Ainda era meu quarto, mas por que não parece que é meu mais? Sento-me na minha cama e reflito sobre o ano passado. Tanta coisa mudou que nem tenho certeza se mentalmente estou presa no passado ainda. Qual a diferença de doze meses?
Nova escola. Novos amigos. Tudo novo.
07 BENTLEY Assistir Cecilia sair do meu escritório doze meses atrás foi como uma facada no meu coração. Por mais que eu queria odiá-la pelo que ela fez, eu não consegui. Eu não estava me apaixonando por ela. Eu já estava apaixonado. Mas nada disso importava mais. Nossos caminhos se separaram, vivendo nossas vidas longe um do outro. Eu não a vejo ou ouvi falar dela desde então. E por que não fui atrás? Não havia nenhuma maneira de reparar o que havia sido quebrado... Ou então eu tinha me lembrado disso durante os últimos trezentos e sessenta e cinco dias. No início, eu queria gritar comigo mesmo pelo quão estúpido eu fui por deixar Ceci se aproximar tanto de mim. Eu deveria saber - deveria ter deixado minha guarda, mas era inevitável. Meu corpo tinha a notado antes que a minha mente tivesse a chance de alcançá-lo. Olhando para trás ao longo dessas semanas, eu deveria ter previsto. Os sinais estavam lá. O último nome, a carta de recomendação, seu esconderijo no meu escritório. Deus. Tão estúpido.
Eu renunciei logo depois disso. Eu sabia que iria deixar meu pai decepcionado, mas qual era o ponto? Meu pai não confiava em mim depois do que eu disse a ele sobre Ceci - fodi tudo duas vezes em dois anos. Eu tinha falhado com ele, e melhor ainda, eu tinha falhado comigo mesmo. Eu não estava lá pelas razões certas, e era hora de fazer o que eu realmente pretendia fazer. Eu tive que começar a viver minha vida por mim. Acordo antes do pôr do sol. Está congelando lá fora, mas eu não me importo. Clareia a minha mente, dando-me a validação que eu estou vivo - que eu posso sentir mesmo depois de todo o dano que foi feito. Eu pensava sobre ela todas as manhãs enquanto corria. Penso sobre a primeira vez que a vi, a primeira vez que a tive, a primeira vez que acordei e ela estava em meus braços. Toda a merda que foi construída sobre mentiras e enganos. Todas as razões que eu precisava tirá-la da minha cabeça para sempre.
Com meus fones de ouvido e moletom com capuz, eu sento e olho para fora da janela. Nós estamos voando para o Brasil agora - uma outra sessão de fotos com algum fotógrafo famoso que minha agente, Angie, agendou. É bom para as relações públicas, ela sempre dizia. É bom para a sua imagem, ela continuava. Certo. Tanto faz. Não importa o quão longe eu estou, ou quantas milhas coloco entre mim e ela, não importa. Eu ainda a sinto. E pior, eu sinto falta dela.
Eu pensei que isso me ajudaria a esquecê-la. Esquecer sobre o que aconteceu - as mentiras, a traição, o fodido desgosto. Mas na verdade, só me deixou dormente. Completamente dormente. Meu celular emite um sinal sonoro através dos meus fones de ouvido e vejo que é uma mensagem de Angie. O desembarque será em 20 minutos. Finalmente. Eu tenho vivido em aviões e em quartos de hotel nos últimos seis meses. É mais fácil, pelo menos. Mais fácil de mantê-la longe da minha mente, mas com os voos de longo curso, a minha mente tende a vaguear. Sentindo o avião se preparando para aterrissar, eu penso nela. Eu penso nos momentos que passamos juntos, as vezes que nós fodemos em torno do meu escritório, os tempos em que desistíamos do jantar e íamos direto para a sobremesa. Penso em todas as vezes que pensei em dizerlhe como eu realmente me sentia - como eu tinha me apaixonado por ela. No entanto, eu não tinha certeza disso. Uma vez que a verdade veio à tona, todos esses sentimentos se transformaram em gelo, tornando o resto de mim congelado e incapaz de sentir qualquer coisa. Embora modelar tenha suas vantagens, insanamente solitário. É entorpecente - o que é perfeito.
é
Como modelo, os meios de comunicação e imprensa querem cada polegada sua, cada segredo, e cada detalhe íntimo.
A melhor parte de estar no centro das atenções é ter agentes e representantes que falam tudo por você. Eu dou autógrafos, acenos, e faço o que me mandam - sem ter que me conectar com ninguém. Eventos costumavam ser algo que eu queria. Era a principal razão que eu não queria trabalhar para o meu pai no início, mas agora é uma tarefa árdua. Agora são negócios. Ou ligações, como Angie me lembrava. — Vamos. Nós caminhamos para fora do avião privado e em direção à limusine. É meia-noite, por sorte, está escuro do lado de fora, e não há paparazzi em torno. Angie me segue para a limusine e me entrega o meu horário. Minha semana seguinte está lotada - fotos e entrevistas. Ficar fora por dois anos foi quase "suicídio profissional", como sou lembrado nos últimos seis meses. Felizmente, a minha agência estava ansiosa para me ter de volta e me representar. Não é algo comum neste domínio. Uma vez que você sai, você está geralmente fora para sempre. Nós chegamos ao hotel, que é mais um palácio. Eu sigo o exemplo de Angie e certifico-me de manter a cabeça baixa enquanto caminhamos. Após o check-in, ela me entrega a chave do meu quarto e me deixa sozinho para o resto da noite. Esta é basicamente a minha vida. Voar de país para país, vivendo em hotéis, ficar sozinho. Tomar banho, me arrumar e repetir tudo novamente. Mas não posso dizer que me arrependo. Eu estou fazendo algo que amo, algo que sou bom. Eu só queria
poder me sentir mais feliz sobre isso... e parar de pensar sobre o que é e o que seria. Eu trabalho implacavelmente toda a semana no Brasil. Angie mantém a minha agenda lotada suficiente para que eu passe todas as noites fora. Alguns dos eventos duram até duas ou três da manhã, o que significa que eu só tenho cinco ou seis horas de sono antes de fazer tudo novamente. Estou aliviado quando finalmente chego no meu apartamento. Eu pretendo hibernar aqui por pelo menos uma semana até acabar com este jetlag. Depois do quarto dia consecutivo comendo comida chinesa, eu finalmente arrasto meu traseiro para o chuveiro. A água quente derrama sobre a minha pele, queimando a carne até que esteja vermelho brilhante. Mas eu não me importo. Meus pensamentos me levam de volta aos tempos que Ceci que se juntou a mim no chuveiro. A maneira como seu corpo se pressionou contra o meu enquanto arrepios apareceram sobre sua pele. A maneira como ela se curvou diante de mim e abriu suas deliciosas pernas. Não importa o quanto eu tente apagar essas memórias, elas sempre voltam. Meu pau está atento enquanto visualizo-lhe ficar de joelhos, boca aberta para mim. Deus, ela parece perfeita assim. Tão linda. Tão ansiosa para me agradar. E é boa nisso também. Envolvo firmemente minha mão em torno do meu pau. Eu acaricio-o enquanto penso sobre ela, seus lábios em volta de mim, a boca molhada perfeita. Sua língua deslizaria do meu eixo até a ponta. Ela repetiria o movimento várias vezes até eu não aguentar o suficiente e ela finalmente o evolveria em sua boca.
Minhas mãos iriam correr sobre sua cabeça enquanto eu envolveria seus cabelos em meus punhos. Ela liberaria os gemidos mais sexy que eu já ouvi enquanto engoliria cada gota. Minha mão acaricia meu pau duro, eu penso sobre o modo que ela olharia para mim. Ela adorava assistir o que fazia comigo, o controle que exercia sobre mim naquele momento. Eu bombeio o punho de forma mais agressiva até que a pele esteja crua. Imagino seu rosto enquanto gozo em minha palma. Meu corpo treme enquanto a água flui em meu corpo e lava toda a evidência - as memórias que eu deveria estar deixando desaparecer pelo ralo. Eu pego minha garrafa de uísque e copo e caminho até a cozinha. É preciso de sexo de verdade. Mas, como de costume, isso me lembra Ceci.
Um ano depois e ela ainda consome minha vida. Pressiono-me contra o balcão e inclino a cabeça para trás enquanto tomo uma dose. À medida que o líquido queima na minha garganta, eu revivo os momentos que Ceci e eu tivemos nesta cozinha. Os momentos nus. A diversão, momentos de brincadeiras. Os momentos que éramos apenas Bentley e Ceci. Esses momentos se foram.
Depois da minha quarta dose, eu ainda não consigo parar de pensar nela. O cheiro dela. - seu riso. A maneira adorável que ela me acordava, montando-me. — Foda-se! — Bato meu copo e inclino meu corpo contra o balcão, minhas mãos são as únicas coisas mantendo-me quando sinto que estou desintegrando no chão. Ela pode ter mentido como Hannah. Me enganado como Hannah. Inferno, ela ainda me alimentou com a mesma besteira que Hannah - mas ela não era Hannah. Eu não me sinto assim. Eu não quebrei por Hannah. Eu não quis Hannah de volta depois de descobrir o que ela fez. Não importa o quanto eu tente me distrair com kickboxing e modelagem, nunca é suficiente. Ceci está sempre na minha mente - desde a última vez que a vi. Eu me empurro para fora do balcão e pego minhas chaves e caminho até a minha porta da frente. O céu está levemente nublado, mas posso dizer que vai começar a chover em breve. Eu corro a mão pelo meu cabelo, bagunçando-o até chegar ao meu carro e ligar o motor. Os nervos me inundam antes mesmo que eu perceba o que estou fazendo. Encontro-me estacionado no lado oposto da sua rua. Ela pode até não mora mais aqui, pelo
menos até onde eu sei. É um movimento impulsivo, mas não me impede. O momento que vejo outro carro estacionado em frente da sua casa, meu corpo instantaneamente reage meu coração dispara mais rápido e minha pele parece como se estivesse pegando fogo. É longe o suficiente para que eu possa ver quem está no banco do motorista, mas a expectativa de vê-la é forte o suficiente para me matar. Eu seguro a maçaneta da porta prestes a sair quando vejo-a sair pela porta da frente da sua casa. Eu olho de volta para o carro e vejo um cara saindo. Merda. Ela corre a toda velocidade em direção a ele, gritando alguma coisa, e envolvendo todo o seu corpo em torno dele - os braços em volta do pescoço e as pernas em torno dos seus quadris. Ela está rindo e gritando enquanto ele gira-a em torno como a cena de algum filme clichê de garotas. Ela está deslumbrante. Seu cabelo está mais longo, mas ela parece exatamente a mesma. Seus olhos brilham e seus lábios se formam em um largo sorriso enquanto ela olha para ele. Ela está, obviamente, animada em ver seja quem for este filho da puta. Eu aperto minhas mãos em punhos. Filho da puta. Eu deveria saber. Já faz mais de um ano, ela não está mais pensando em mim. Por que ela estaria? Raiva, insegurança, auto-piedade, e desgosto - tudo vem ao mesmo tempo enquanto meu coração racha ainda mais - paralelo ao pesar que está se acumulando dentro de mim. Claramente, eu estou sonhando. Ou mais bêbado do que pensava.
Enquanto dirijo de volta para a estrada, eu vejo como o cara coloca-a para baixo e dá um beijo em sua boca. Desgraçado. Dirijo pela rua com a necessidade de sair de lá o mais rápido possível. O que eu estava pensando? Por que depois de todo esse tempo ela ainda está em minha mente? Por que eu não conseguir foder qualquer garota depois dela? A realização me frustra. Eu soco minha mão contra o volante me perguntando quando me permiti se tornar essa pessoa. Nova estratégia - foco no trabalho. Encontrar uma conexão. Conseguir fode-la.
08 CECILIA — Meu Deus! Você está finalmente de volta! — Eu grito enquanto Simon me gira como uma criança. — Deus, eu senti sua falta! — Eu também senti a sua falta! — Ele grita de volta. — Mas eu tenho certeza que você explodiu meu tímpano. Ele me solta e dá um beijo em meus lábios. — Desculpe. — Eu sorrio para ele. — Eu só... você não tem ideia como eu estava animada para vê-lo! Viver aqui com minha mãe todos os dias tem sido um fodido pesadelo. Entramos em casa, um pouco molhados da chuva, e imediatamente vamos para o meu quarto para conversar. — Tão ruim, hein? — Ele pergunta, sentando na minha cama. — Nossa conversa consiste em "olá", "adeus" e "Não se esqueça que é sua vez de tirar o lixo". — Eu zombo tom da minha mãe, dando o meu melhor sorriso falso. — Tem sido um inferno. — Ela ainda não falou com você sobre o seu pai?
— Não. Ela está muito certa disso, concreta na palestra "nunca procure sobre o caso do seu pai novamente ou então!" — Você acha que ela vai te contar sobre a caixa de bloqueio em dois anos quando for a hora? — Ele embaralhase confortavelmente contra a cabeceira. — Ela permitindo ou não, eu vou. Eu não me importo com o que for preciso. É meu direito, tanto quanto é dela. — Ele acena com a cabeça, concordando. — Eu pensei tanto sobre isso que agora me convenci que meu pai era viciado em jogos, e quando começou a perder, irritou algo chefe da máfia — eu digo com toda a seriedade. — Eu posso ter deixado minha mente vagar um pouco, — eu digo após Simon me dá uma expressão assustada. — Eu acho que você está assistindo muita HBO. — É provável. — Eu rio, concordando.
Eu acordo no meio da noite, pressionada firmemente contra o corpo duro como uma rocha de Bentley. Eu posso sentir seu peito bombeando calmamente a cada respiração lenta. É uma sensação natural - como estar em casa - estar com Bentley. Ele se move atrás de mim e fuça o nariz em meu pescoço e cabelo, gemendo. Sua mão corre pelo meu corpo e entra na minha calça. Não demora muito para perceber o que ele está fazendo. Eu pressiono minha bunda contra sua dura ereção, sentindo-o expandir através da sua cueca enquanto se
esfrega contra mim. — Mm... — Eu gemo enquanto minha cabeça cai para trás e ele começa a beijar meu pescoço, que agora está coberto de arrepios enquanto meu corpo antecipa por seu toque. — Diga-me o que você precisa, querida, — ele rosna baixinho no meu ouvido, sua mão fazendo o seu caminho para a minha buceta. Ele coloca um dedo dentro de mim, me fazendo saltar com a intrusão. Eu choramingo em desespero, querendo - precisando - de mais. — É isso que você quer? Diga-me. — Ele exige. — Sim. Deus, sim. Ele insere um segundo dedo, e depois um terceiro, esticando minhas paredes até a borda. Ele trabalha os dedos dentro e fora, mais rápido e mais profundo, fazendo-me suar enquanto me tortura. Meus quadris se igualam ao seu ritmo, movendo-me em sincronia enquanto seus movimentos ficam mais rápidos. Eu choramingo e gemo enquanto ele me leva a um orgasmo, meus quadris se empurram com seus movimentos poderosos. Sua boca cobre a minha, ele levanta uma das minhas pernas acima de mim, segurando. Seu peso corporal parece incrível enquanto monto a intensidade. Ele quebra o beijo se posicionando em cima de mim, dando-me um sorriso misterioso enquanto abaixa seu corpo. Ele puxa a camisa um pouco e começa a beijar meu estômago. A suavidade dos seus lábios está me deixando louca enquanto ele faz o seu caminho em direção a minha buceta já dolorida. — Bentley, — eu choramingo. — Mais baixo.
Eu sinto-o sorrir contra o meu estômago, mas ele não cede. Em vez disso, seus lábios fazem um caminho até o meu estômago e pousam no meu seio. — Deus, Bentley. Seus lábios se envolvem em torno do meu mamilo, chupando duro enquanto meu corpo se arqueia debaixo dele. Ele está me torturando e sabe disso. Sua mão segura meu outro seio enquanto ele trabalha no meu mamilo, devagar e me provocando. — Calça... — Eu suspiro. — Sim? — Ele pergunta, divertido. — Tira. — Eu não estou usando calça, — ele brinca, rindo enquanto continua me torturando. — Idiota, — eu gemo, me movendo debaixo dele, afastando sua boca de cima de mim. — Tire. A. Minha. Calça. — Eu esclareço. Seus lábios se curvam em um sorriso diabólico, suas mãos correndo na minha cintura, puxando minha calça pelas minhas pernas e jogando-a no chão. — Melhor? — Ele ergue uma sobrancelha. — Sim, — eu suspiro, puxando-o de volta para mim. — Muito melhor. Eu puxo-o para fora, duro e pronto. Eu acaricio seu pau firmemente enquanto sua língua corre pela minha clavícula até meu pescoço e, em seguida, faz o seu caminho
para a minha boca, sugando minha língua antes de deixá-la dançar com a sua. — Ceci... — ele geme e eu continuo bombeando com mais força. — Hm? — Oh, Deus... — ele suspira, incapaz de manter-se com o nosso beijo ganancioso. — Deus, eu te amo. Minha cabeça se inclina ao seu nível dos seus olhos e minha mão congela ao ouvir suas palavras - essas palavras. — O-o quê? ...Por que diabos meu celular está tocando? — Bentley... o que você acabou de dizer? — Atenda o telefone maldito! — Uma voz grita ao longe. Bang, bang, bang. Eu suspiro alto ao som da minha porta a ponto de cair. Eu olho em volta e percebo o sol brilhando em meu quarto - é de manhã. Eu olho em volta ansiosamente e finalmente percebo o toque do meu celular. — Cecilia! — Nathan grita de novo no lado de fora da porta. — Desculpa! Fica frio, — Eu grito de volta, ofuscada com meu sonho. Apenas um sonho… Nunca falha. Pelo menos uma vez por semana, Bentley entra em meus sonhos, tortura-me e me faz
lamentar pelo que eu tinha. O que nós tivemos. O que eu fodi. Você acharia que eu estou acostumada com isso agora, que já se passou tempo suficiente e que eu devo ter esquecido, mas se for mesmo possível, só piorou. Desde que Bentley está sempre no centro das atenções ou destaque em alguma revista, torna-se impossível de esquecer meus sentimentos por ele. Eu pego meu celular da cômoda e atendo-o. — É bom você estar preparado para morrer, — eu respondo sem olhar para o identificador de chamadas. — Você estava dormindo? — É Cora. — O que foi? — Eu gemo, sonolenta rolando e fechando os olhos. — Desculpe, mas eu tenho notícias. Grandes notícias! — Ela jorra. Eu posso dizer que ela está em êxtase. Eu decido sentar-me e preparar-me para tudo o que ela vai me dizer. — Ok, eu estou pronta. Diga-me. Ela grita toda tonta, fazendo-me afastar o celular do meu ouvido. — Eu preciso que você me pegue no aeroporto hoje! — Do que você está falando? — Eu chegarei aí em quatro horas. — O QUÊ? — Eu grito meus olhos se alargando. — Você está voltando para casa, finalmente? — Sim. Oh, Deus, eu não posso esperar para vê-la!
— Sim! Eu estou tão animada! Simon acabou de chegar aqui, também. Eu finalmente vou deixar de ficar sozinha e nós três vamos estar juntos novamente no verão, — eu digo contente, o sorriso atingindo meus olhos. Estou tão feliz. — Ugh, — ela geme. — Eu não vejo Simon desde o último verão. Não tenho certeza se realmente quero. Eu rolo meus olhos, embora ela não pode me ver. — Sério, vocês dois vão se dar bem. Como sempre, fingindo que não gostam um do outro. — Tudo bem, — ela geme. — Contanto que eu possa fingir que ele não existe, não vai haver nenhuma argumentação. — Isso funciona, eu acho. — Eu rio. — Então, que horas você vai chegar? Nós terminamos nossa conversa e eu vou tomar um banho imediatamente e me vestir. Cora nem sequer vinha para casa nas férias, por isso tem sido dez longos meses desde que vimos uma a outra. Estar com Simon e Cora novamente me faz sentir em casa. É reconfortante estar com meus dois melhores amigos de novo, mas também doloroso. Tanta coisa está mudando tão rápido e não há nada que eu possa fazer a respeito, exceto abraçar e desfrutar do nosso tempo juntos. Eu acabo encontrando um trabalho de verão como garçonete. Eu faria qualquer coisa para ficar fora de casa na maioria das noites. Cora assume a posição de recepcionista para que possamos passar mais tempo juntas, e Simon nos visita apenas para nos irritar. Mas é perfeito, no entanto -
eu posso ficar com as duas pessoas que realmente se importam comigo. Não saber respostas sobre o caso do meu pai ainda me assombra. Prevejo ser capaz de abrir a caixa de bloqueio em dois anos. Parece que é para sempre, mas eu sei que não é. Está mais cedo do que nunca saber tudo, e posso esperar desde que eu sei que vou descobrir seus segredos em breve espero. Simon e Cora se conectam no final do verão - a maneira deles de dizer adeus, eu acho. Eu tento não questionar, mas minha mente gira sobre todas as vezes que eles zombavam um do outro durante todo o verão. Mas, novamente, faz todo o sentido. Dizer adeus é a pior parte do verão. Simon foi transferido para uma escola na Flórida depois do seu estudo no exterior. A parte romântica de mim, pensa que é para que ele esteja próximo de Cora, mas ambos negam. Casey chega em casa para o quarto de julho e parece completamente diferente. Seu cabelo está loiro curto e tingido com rosa por baixo. Ela perdeu peso e usa óculos de sol tão grandes quanto seu rosto. Ela está bem. Mas eu a amo e passar o curto período de tempo com ela foi incrível. Minha mãe e eu ainda não falamos muito. Ela continua trabalhando uma quantidade ridícula de horas, e quando está em casa, raramente faz contato visual. Uma parte de mim sabe que ela está nervosa de estar perto de mim desde que eu sei alguns dos segredos do meu pai. Em breve eles estarão todos expostos, e ela não será capaz de negar nada. Até então, a nossa relação vai continuar do jeito que está.
Eu olho em volta do meu quarto que passei os últimos três meses. Ele parece exatamente o mesmo de quando vim para casa da faculdade. Eu não coloquei quaisquer novas fotos ou até mesmo mudei a cor dos meus lençóis. Ele ainda não parece com o meu quarto mais. Eu encho meu carro com minha bagagem e um par de caixas embaladas com as minhas coisas. Eu tenho um sentimento que eu não voltaria para casa tão cedo, uma vez que meu segundo ano for concluído. Eu provavelmente vou procurar por um apartamento fora do campus ou algo assim. — Eu amo você, — minha mãe diz calmamente. — Estou feliz que você voltou para casa. Eu engulo assim que olho sem expressão para ela. — Eu também te amo, mãe. Ela se inclina e nós desajeitadamente damos um abraço de despedida. Eu gostaria de poder dizer o que realmente queria, mas não é a maneira que eu quero deixar as coisas com ela. Por agora, é apenas silêncio e olhares estranhos, que é melhor do que brigar uma com a outra. — Dirija com cuidado. Mande uma mensagem quando chegar, ok? — Claro. — Eu dou-lhe um sorriso fraco. Abro a porta do lado do motorista e entro. Eu sento e olho para minha casa de infância que está contaminada de segredos e memórias.
Parte 03
09 BENTLEY Eu caminho para fora do ginásio, ensopado de suor. Tomo um gole da minha garrafa de água antes de entrar em meu carro e jogo o recipiente vazio no banco do passageiro. Se exercitar de quatro a cinco vezes por semana tem sido uma rotina isolada, estruturada. É definitivamente diferente do meu trabalho corporativo onde trabalhei há dois anos - trabalhando incansavelmente dez horas por dia. Passei meu primeiro ano e meio da minha carreira de modelo viajando pelo mundo para sessões de fotos exclusivas e entrevistas em revistas. Foi uma experiência incrível, mas eu precisava estabilizar a minha vida. Optei por viajar para fora do país, uma vez por mês ou duas agora, deixando mais tempo para me exercitar e mais ensaios nacionais. No entanto, eu estava de folga a maior parte do verão. Isso foi capaz de mover minhas aparências de imprensa para a queda precoce. Kickboxing tornou-se constante na minha vida. Maya me ajudou a treinar usando minhas emoções em meus treinos. Ela ajudou a aliviar todo o estresse e sofrimento reprimido que eu estava sentindo. Na verdade, ela tem sido uma boa companhia.
Depois de uns bons seis meses aparecendo para aulas duas vezes por semana, ela perguntou se eu estaria interessado em ensinar. Minha programação de viagem tinha abrandado, e eu estava pronto para qualquer coisa que ela estava oferecendo. Eu esperava que ajudar alguém da maneira como ela me ajudou seria gratificante. E é. Agora eu treino e dou aulas três vezes por semana, além de me exercitar um ou dois dias por mim mesmo. É definitivamente um estilo de vida diferente do que eu estava acostumado, mas foi a única coisa que me manteve feliz, e minha mente livre de vaguear - pensar nela. Cecilia West. Eu não pude me parar e procurei por ela. Ela estava frequentando a Universidade de Nebraska e vivendo no campus. Desde que eu quase vivia no ginásio ou minha casa, e ela vivia no campus que fica uma hora de distância, nossas chances de se esbarrar um no outro é pequena - e não tenho certeza se estou feliz ou triste com isso.
— Maya! — Eu chamo quando entro no ginásio e todas as luzes já estão acessas. Eu abro nas segundas geralmente, por isso ninguém deveria estar aqui. — Maya, você está aqui? — Bentley? Eu estou no escritório, — ela chama de volta. Eu caminho até a porta e entro, vejo-a freneticamente clicando em seu teclado em frente do computador.
— O que está acontecendo? Você parece uma merda. Ela afunda seus ombros enquanto fecha a cara para mim. — Will não vai poder dar mais aulas. Ele estava assumindo as aulas de introdução neste verão. Agora estou com uma curta equipe e não tenho extras para cobrir a classe. Eu penso por um momento antes de responder. — Nessa segunda à noite, certo? Eu posso dar aula, — eu ofereço. Suas sobrancelhas se arqueiam quando ela finalmente para de mover os dedos. — Você já ensina as aulas da manhã e da tarde às segundas. Além disso, você treina no meio. — E? — Isso significa que você vai estar aqui, tipo, o dia inteiro. Eu cruzo meus braços enquanto inclino-me contra o batente da porta, dando-lhe um sorriso. — Você está duvidando da minha capacidade de trabalhar um dia inteiro ou algo assim? Você está ciente do que está falando, certo? Ela revira os olhos para mim. — Ah sim. O todopoderoso, perfeito-demais Bentley Leighton, — ela zomba. — Eu quase esqueci. — Bem, eu não sei sobre poderoso, mas vou aceitar o perfeito. — Você é tão convencido. — E você ama isso, — eu atiro de volta.
— Caras como você são a razão exata que eu não saio em encontros. — Oh vamos lá. Nem todos os caras são como eu. — Eu sorrio. — Quero dizer, tem um monte de tempo e determinação. — Você é irritante. — E o seu salva-vidas. Ela geme e seus ombros caem em derrota antes de ceder. — Tudo bem, você pode tomar a classe. Mas dê o seu melhor. Sem faltar porque não consegue lidar com um dia de nove horas. — Maya, por favor. Dê-me um pouco de crédito. Ela ri da minha confiança. — Você começa hoje. Espero que você tenha seu café da manhã dos campeões. Eu sorrio, me empurrando do batente da porta. — Sempre. Junho é o primeiro mês das aulas de verão. Elas duram apenas até agosto, o que significa que são mais longas e mais intensas. Eu tenho dez horas de aula de kickboxing, que é uma combinação de técnicas de boxe, taekwondo e karatê. É mais intenso, mas me distrai o dia inteiro. Minha classe de três horas de Kickboxing, é uma classe baseado no nível médio. É um passo acima da introdução e um passo abaixo da classe combinada. E a partir desta noite às seis horas é a classe de introdução das minhas novas alunas. Introdução são classes
de duas vezes por semana, enquanto as outras duas classes são três vezes por semana. Eu vou para sala onde a minha primeira aula é realizada e inicio. Eu coloco uma música e passo pelo primeiro dia de aulas de sessão de verão.
Por cinco horas, eu estou pronto para morrer. Sessão de Primavera terminou há duas semanas, o que significa que eu posso apenas treinar, mas agora eu estou começando a me sentir cansado. — Você vai fazer isso? — Maya aparece na sala e pergunta. — Sim... — Eu aceno. — Eu vou ficar bem. — Certifique-se de conseguir algo para comer. Eu não preciso do meu melhor instrutor passando mal. Eu curvo os lábios em um sorriso. — Eu sou o seu melhor instrutor? Ela suspira e começa a se afastar. — É exatamente por isso que eu não saio com caras! Eu rio e coloco uma música. Se eu estou indo sobreviver através de outra classe, eu preciso ficar acordado. Como uma barra de proteína e bebo uma garrafa de água antes de me preparar para minha última aula. Eu já posso sentir o meu corpo queimando e sei que vou precisar de um banho de gelo mais tarde.
Às 17:45, as pessoas começam a se acumular na sala. A maioria são jovens - entre vinte e trinta - e uma vez que me notam, elas sorriam largamente e tomam os pontos mais próximos na frente da sala. Ótimo. Algumas reconhecem-me e pedem um autógrafo. Eu tento rejeitar gentilmente, mas não posso dizer não a um fã, então eu assino o que elas querem e digo-lhes que nesta classe, eu sou o instrutor. Não é sempre fácil definir esses limites de imediato. Exatamente as seis horas, congratulo-me com a classe e apresento-me. Está lotado, e eu mal posso ver todos que estão aqui com os sacos de kickboxing. Eu começo a ensinar algumas coisas básicas, como postura. Eu mostro-lhes a maneira correta de levantar suas pernas, e manter seus corpos a cima. É tudo sobre introdução, e provavelmente a parte mais chata de toda a sessão, mas se não forem ensinados imediatamente, todo o resto vai ser uma bagunça completa. Eu ando ao redor da sala, e todas estão em suas posições, eu oriento algumas das senhoras com as minhas mãos em seus quadris para que possam se certificar de que podem sentir a diferença entre o que estavam fazendo e o que precisam fazer. Algumas delas riem e balançam seus traseiros para mim como se eu fosse ficar impressionado. Eu não estou. Eu deveria saber que aulas de introdução para mulheres significaria um punhado de garotas que estavam lá apenas para paquerar. Will era definitivamente um homem das mulheres. Ele era o instrutor de introdução antes de eu começar, o que significa que as pessoas estavam definitivamente familiarizadas com ele.
— Senhorita, há algo engraçado? — Eu faço carranca, recuando. — Não, não em tudo, — uma responde em um tom sério, mas seu rosto não é nada sério. Ela pensa que está flertando. — Continue, então. — Eu me afasto irritado e volto para frente da classe onde mais algumas estão completamente no lado errado do seu saco de pancadas. Assim que estou ajudando uma outra estudante, ouço a porta abrir e fechar. Todas as cabeças se viram em direção dela, mas eu estou do lado oposto da sala, então não posso ver a razão para toda comoção. — Merda, desculpe, — a voz de uma jovem ecoa pela sala. — Vamos lá, vamos para parte de trás. — Eu ouço uma voz feminina dizer a pessoa próxima a ela. A interrupção interrompe minha classe e me irrita. Eu caminho de volta para frente da sala e limpo a minha garganta para chamar a atenção. — Senhoritas, por favor, verifiquem se estão no tempo. Atraso não é algo que eu aceite. Da próxima vez, a porta estará bloqueada, — eu digo com firmeza. Eu preciso certificar que todas estão conscientes do quão imprudente é chegar tarde na minha aula. — Desculpe! — Um grita da parte de trás. — Isso não vai acontecer novamente. — Inclino meu corpo para que eu possa obter um vislumbre de quem está falando, mas elas estão na parte de trás, e eu não posso ver entre a multidão e sacos de pancada.
— Tudo bem, eu vou demonstrar postura mais uma vez - garotas da parte de trás, por favor, prestem atenção para que possa aprender. Tudo ocorre bem na transição para os diferentes tipos de socos - jab, cruzado e gancho. Eu vou devagar, certificando-me que todas possam aprender e praticar os diferentes socos com seus sacos de pancada. — Você precisa angular seu corpo mais para a direita. E afastar seus pés. — Eu instruo uma garota. — Isso aí. Mantenha seu queixo levantado. — Ela faz o que eu peço mais uma vez. — Bom. Percebo que estou correndo contra o tempo, então ando de volta para frente da classe e ensino pontapés básicos – frontais e laterais. Eu demonstro várias vezes e digo-lhes para praticarem comigo. Depois de alguns minutos, eu tenho-as girando entre socos e chutes. Lembro de me concentrar em manter posição, enquanto trabalho em ambos. Eu olho em volta e percebo muitas garotas desequilibradas. Eu rio comigo mesmo enquanto vejo todas tentando realmente duro. Eu caminho para a parte de trás desde que ainda não estive lá. Eu noto algumas garotas tropeçando enquanto tentam alternar entre socos e chutes. — Firme. — Eu agarro seus quadris e ângulo seu corpo da maneira certa. — Equilibre os quadris e mantenha os pés afastados. Flexione os braços e se concentre em manter tudo apertado. — Eu alinho meu corpo com o dela, mostrando-lhe exatamente o que quero dizer.
— Assim? — A voz dela é atada com sedução e eu sei exatamente o que ela está fazendo. — Sim. Ótimo. — Eu recuo e corro a mão pelo meu cabelo. Esta definitivamente vai ser uma longa semana. Eu caminho até a última fileira e vejo como todas tentam imitar meus movimentos. Há duas garotas no caminho que eu presumo que seja as que chegaram atrasadas. Eu esfrego a parte de trás do meu pescoço enquanto assisto uma no final. Ela tem longas pernas, bronzeadas e sólidas. Não é difícil de perceber, mas sua postura está toda errada, ela balança o traseiro e movimenta seus pés. Oh Deus. — Há uma razão para que eu não permita que cheguem atrasado na minha aula. — Eu rosno, agarrando seus quadris com ambas as mãos. Eu imediatamente sinto seu corpo tenso em meus dedos. Eu me empurro para mais perto dela e ela treme debaixo de mim. Ela está claramente nervosa em torno de mim, então eu aproveito a oportunidade e ajusto seu corpo para que sua postura fique certa. Eu coloco meu pé entre os seus e empurro um mais para a direita, abrindo mais suas pernas. — Certifique-se de que suas pernas estejam separadas. Dobre os joelhos ligeiramente. — Eu ouço-a engolir em seco. Ela não fala. Ela só balança a cabeça em minhas exigências. Eu posso sentir o calor irradiando da sua pele quanto mais toco-lhe. — Relaxe. Você está muito tensa, — eu digo contra seu ouvido. Seu longo cabelo loiro está amarrado em um
rabo de cavalo, expondo os arrepios em seu pescoço e ombros. Seu corpo facilita no meu enquanto ela endireita as costas e aperfeiçoa sua postura. Meu pé ainda está em entre suas pernas com minhas mãos nos seus quadris. Ela treme, seu corpo alinhado completamente. Ela está, obviamente, afetada por mim e do jeito que estou lhe tocando. Eu nem sequer vi o rosto desta garota, mas sei que há algo nela que me deixa ansioso para vê-la. — Perfeito, — eu sussurro. Nesse momento, é apenas ela e eu. Eu sinto sua respiração estável. Afaste-se, digo a mim mesmo. De jeito nenhum. Eu observo que o resto da sala está silenciosa enquanto todos olham para nós. Merda. Eu esfrego as duas mãos pelos seus braços e paro em seus ombros, dando um tapinha rápido, fácil. — Bom trabalho, — eu digo casualmente, enquanto a classe me observa atentamente. Eu ouço sua respiração ofegante, e sinto alguma coisa áspera contra meu polegar sobre seu ombro direito. Eu olho para o local e noto uma cicatriz debaixo da alça da regata fina. Minha própria respiração fica ofegante enquanto reconheço muito bem essa fodida cicatriz.
10 CECILIA Eu não posso acreditar que sobrevivi através de mais outro ano de faculdade. Acabou sendo melhor do que meu primeiro - muito melhor. Eu finalmente fui capaz de me abrir mais e até mesmo fazer amigos além da minha companheira de quarto, Katelynn. Conheci Brandon no semestre da primavera de história mundial. Ele sentou-se atrás de mim, e nos tornamos parceiros em uma atribuição. Ele é inteligente, engraçado, e doce. O oposto do comportamento dominador de Bentley. Tínhamos passado seis semanas juntos pesquisando e planejando nossa apresentação. Nos encontrávamos no mesmo café a cada terça e quinta, e ele sempre me comprava café com leite e um croissant, sem sequer me perguntar. Ele sempre insistiu que eu precisava da minha cafeína e alimentos. Depois de um tempo, nós saímos em sessões de classe e de estudo. Eu encontrei-me realmente me abrindo com ele e me sentir confortável em minha própria pele. Ele me fez sentir a mesma novamente. Ele tinha se tornado um grande amigo, e eu estava realmente grata por isso.
No dia da nossa apresentação, nós dois se levantamos e apresentamos enquanto os slides exibiam quadros e gráficos. Realmente foi perfeito, porque ele era o parceiro perfeito. O último slide era nossos "créditos", que continha realmente apenas nossos nomes e referências que usamos para fazer a apresentação - ou assim eu pensava. A classe aplaudiu em ânimo leve, e eu comecei a folhear os papéis no pódio em conjunto para que eu pudesse voltar e assumir o meu lugar. No entanto, Brandon clicou mais uma vez para um slide que eu não tinha visto antes. Counting Stars da banda One Republic começou a tocar através dos alto-falantes enquanto eu lia na tela. Cecilia West... Eu sou louco por você. Louco por seu rosto. Louco sobre a forma como você bate seus pés quando toma muita cafeína. Louco sobre como você amassa seu rosto quando está pensando muito. Louco sobre a forma como você funga quando rir muito. Como eu disse... louco. Meus olhos se arregalaram enquanto eu lia as palavras. A classe estava atordoada em silêncio enquanto ele passava para outro slide. Cecilia West... Por favor, me diga que você é louca por mim, também.
Caso contrário, eu sou simplesmente louco. Eu fiquei congelada no lugar. Toda a sala estava em silêncio, aguardando ansiosamente pela minha resposta. Mesmo o maldito professor estava sorrindo como um adolescente hormonal prestes a ver seios pela primeira vez. Porra... Eu aposto que ele sabia disso. Deus, isso foi tão embaraçoso. Eu me virei e olhei para Brandon. Uma centena de sentimentos que eu nunca tinha sentido antes. Ele foi um dos meus melhores amigos. Como eu não tinha percebido isso? Ele sempre se sentiu assim por mim? De repente, eu estava vendo-o pela primeira vez. Seu charme, sua aparência, seu corpo forte. Como eu tinha perdido isso? Bentley. Oh, certo. Idiota. Ele tinha me arruinado para todos os homens. É difícil não comparar qualquer outro cara com ele. Meus sentimentos por Bentley eram crus e reais, e surgiram do nada. Sentimentos necessários para engarrafá-los e pôr de lado. Eu tinha que seguir em frente. Eu disse-lhe que sim e estamos juntos desde então. A sala se encheu de suspiros e aplausos, me envergonhando totalmente, mas eu me senti mais leve de alguma forma. Como se eu tivesse finalmente decidido deixar alguém entrar.
Cora me pediu há duas semanas para irmos para a uma nova aula de kickboxing com ela, então, finalmente, eu concordei. Eu estava cansada de ouvi-la implorar, então eu cedi.
— É melhor não deixar quaisquer hematomas em mim, — eu gemo enquanto ela nos impulsiona para o ginásio. — Eu não tenho me exercitado desde... sempre. Eu provavelmente vou cair e me machucar. — Pare de choramingar. Vai ser divertido. Além disso, podemos impressionar todos os caras com os nossos novos movimentos. — Ela move as sobrancelhas, como se fosse uma ótima ideia. — Que caras? Quer dizer os velhos, os bêbados que vão ao bar todas as noites? Cora e eu temos nossos empregos de verão de volta. Ela e Simon passaram mais um ano na faculdade na Flórida enquanto eu fiquei em Nebraska com Katelynn. — As férias chegaram. Confie em mim. Caras da faculdade vão começar a aparecer. — E por que isso importa mesmo? Você fala que Simon está vindo a cada noite. Simon e Cora ainda estão fingindo que não se dão bem, mas eu não sou estúpida. Uma vez que liguei para Cora e ela atendeu o telefone semi-adormecida. Ela rapidamente se desculpou dizendo que seu amigo estava indo comprar donuts e ela tinha que ir. Curiosa, eu liguei para Simon logo depois e ele me disse que estava correndo para a padaria. Quando perguntei o que ele comprou, ele disse donuts. Desde então, eu tentei pegá-los em suas mentiras, mas eles são bons em mentir. Pessoalmente, eles fingem se odiar, mas por trás das portas fechadas... bem, é completamente diferente.
— Eu não me importo com Simon. Mas sim, eu tenho certeza que ele e seus amigos estúpidos virão nos incomoda. Eu sorrio quando vejo seu rosto corar quando ela fala sobre Simon. Ela nunca vai admitir isso embora. Vou ter que pegá-los no ato - que não será algo de bom grado para ver. Nós acabamos presas no trânsito e iremos chegar quinze minutos atrasadas. — Merda, eu odeio chegar atrasada. — Vamos simplesmente não entrar, — eu ofereço. — Tenho certeza que não estamos autorizadas a entrar até o final de qualquer maneira. — Foda-se. Eu paguei para assistir esta classe. — Ela desliga o motor e pega sua bolsa. — Estamos indo. Vamos. Eu relutantemente sigo-a para dentro. Ela lentamente abre a porta da sala, mas eu não percebo-o a tempo e a porta se fecha. Eu fecho meus olhos, constrangida. Merda. Cora anuncia nossas desculpas e agarra minha mão para me levar à fileira de trás. — Vamos lá, podemos nos esconder aqui. Eu me posiciono na última fila, na esperança de tirar os olhares de cima de mim. Eu não tenho ideia do que estou fazendo e ainda estou chateada que Cora me arrastou para cá. Eu não noto-o imediatamente. Na verdade, não é até ouvir a sua voz que imediatamente reconheço-o. Inclino minha cabeça para frente, onde ele está parado e vejo-o -
alto, mechas douradas bagunçadas. Ele praticamente não mudou em dois anos, mas parece diferente. Ele está definitivamente mais forte, o que parece quase impossível considerando o quão musculoso ele era naquela época. No entanto, ele obviamente tem se exercitado mais e cuidou mais do seu físico para a sua carreira de modelo. E a garota de dezoito anos de idade de dois anos atrás ainda está muito afetada por ele. Meu corpo responde a ele da mesma forma, meu coração - ainda abalado e envergonhado. Eu tento o meu melhor para ficar fora da sua vista até que eu possa fugir com sucesso e nunca mais voltar. Eu não posso dizer a Cora isso, porque se eu disser agora, ela vai certamente fazer uma cena. Eu quebrei no verão passado e disse-lhe toda a verdade sobre Bentley e Leighton Enterprises. Eu disse a ela tudo o que eu sabia sobre o meu pai e a caixa de bloqueio que vou estar autorizada a abrir no próximo ano. Mas ela não precisa saber que o nosso novo instrutor kickboxing é Bentley. No meio da aula, os meus nervos já me consumiram, e eu quase digo a Cora que precisamos sair. Em vez disso, ela se inclina e sussurra: — Ele parece muito familiar. Merda. Claro. O rosto de Bentley está em todo fodido lugar. Agora posso dizer a ela? Ou simplesmente sofrer até que a aula termine e nunca mais voltar? Quase dez minutos do fim da aula, ele começa a caminhar para a parte trás. Eu viro meu corpo para longe dele, na esperança que ele não me veja desta forma. Eu finjo estar trabalhando em meus socos e pontapés quando sintoo atrás de mim. A voz dele. Deus, sua fodida voz me ruína. Eu imediatamente fico tensa ao ouvir o som da sua voz grossa.
É o mesmo tom que ele usou muitas vezes quando estávamos juntos na cama - seu tom dominador. É sexy como o inferno, e fazia minha calcinha umedecer toda vez que eu lhe ouvia, e, infelizmente, desta vez não é diferente. Meu corpo fica tenso no momento que sinto sua mão contra mim. Será que ele sabe que sou eu? Será que ele me reconheceu e agora está lentamente me torturando? Minha respiração engata pela centésima vez, quando sinto seu polegar esfregar contra minha cicatriz. Oh Deus. Eu espero ele fazer uma cena ou até mesmo gritar comigo para que eu saia do seu ginásio, mas ele não faz. Eu logo percebo todos na classe olhando para nós. Seu polegar esfrega contra meu ombro mais uma vez antes dele se afastar e caminhar para frente da classe novamente. Meu corpo grita com a falta do seu toque. Foda-me. — Uh, grande sessão. Vejo vocês na quinta, — Sua voz é ansiosa, e eu sei que tenho que dar o fora daqui. Rápido. Todo mundo começa a guardar suas coisas e jogar a alça das suas bolsas sobre seus ombros. Cora está imediatamente ao meu lado com a boca aberta. — Puta merda! Que diabos foi aquilo? — Ela pergunta meio chocada e meio divertida. — Eu me pergunto se ele tem um irmão gêmeo. — Ela ergue a cabeça enquanto continua olhando para ele. Ele está cercado por garotas que estão todas chamando sua atenção, flertando. Eu tenho certeza que, com o infame Bentley Leighton.
— Ele não tem, — eu respondo sem pensar. — Quero dizer, ele é filho único. — Eu sabia que você o conhecia! Eu olho para ela, sinalizando-lhe para manter a voz baixa. — Esse é o Bentley... Leighton, — eu sussurro. — Merda, — ela sussurra, olhando rapidamente para ele. — Eu deveria saber. — Ela sorri de largamente. — Quais são as chances de merda? — Sim, quais são as chances de merda, — eu gemo. — Que diabos um modelo faz dando aulas de kickboxing, afinal? Ela não consegue responder, porque ambas as nossas cabeças se viram para frente da sala onde outra instrutora está, enxotando o fã clube pessoal de Bentley. — Vamos, — eu digo com firmeza. — Eu tenho que sair daqui. A outra instrutora coloca a mão em seu braço e um tom de raiva vibra através de mim. Ela está rindo para ele, e então ele se inclina e beija sua bochecha. Droga. Eu preciso sair daqui agora. Ficar em torno dele traz sentimentos à tona que eu não estou autorizada a ter mais. Sentimentos que deixei para trás há muito tempo. Ou tentei de qualquer maneira. Sentimentos que me faz sentir culpada por ter. — Eu estou atrás de você. Lidere o caminho. — Ela pega sua bolsa e começa a me seguir enquanto ando ao longo da parede, o mais longe possível dele. Eu secretamente agradeço a outra instrutora por distraí-lo enquanto nós fazemos o nosso caminho através da porta e fora do ginásio.
— É melhor você começar a falar no segundo que chegarmos no carro. — Ela aponta um dedo e fecha a cara para mim. — Não há nada a dizer. Eu já lhe disse tudo, — Eu lembro-lhe. Ela joga a bolsa para mim pouco antes de entrar. Balanço a cabeça para ela enquanto ando até o portamalas e espero ela abri-lo. Enfio a bolsa e fecho-o, aliviada por estar saindo. Pelo menos é o que eu pensava. O segundo que fecho o porta-malas, eu vejo-o. Ele está olhando para mim como se eu fosse sua última refeição, e eu não tenho certeza do que pensar quando ele começa a caminhar em minha direção. — Ceci, — ele rosna quando nós ficamos cara a cara. — Bentley, — eu digo formalmente. Ele dá um passo para mais perto de mim, instintivamente, fazendo-me dar um passo para trás. — Eu não sabia que você trabalhava aqui, — eu deixo escapar. Eu engulo em seco ao seu olhar intenso. — Só para você saber. Ele corre uma mão pelo seu cabelo, próximo demais. Eu posso dizer que sua mente está girando como a minha está. — O que você está fazendo aqui? — Ele pergunta, pegando-me desprevenida. — Bem, — eu começo hesitante. — Cora nos matriculou, e bem, ela me fez vir.
— Não, — ele diz mais ou menos. — O que você está fazendo aqui... em Omaha? Eu engulo, confusa com suas palavras. — Eu moro aqui. O que você está fazendo em Omaha? Você não é um modelo famoso ou algo assim? Por que você está ensinando uma classe de kickboxing? — Pergunto na defensiva. Quem é ele para perguntar o que estou fazendo aqui? — Eu pensei que você estaria fora vivendo na faculdade, — ele admite. — E eu tirei um tempo de folga, não queria viajar tanto. Eu ensino algumas aulas aqui em meu tempo livre. — Eu estou em férias de verão, — eu explico. — Eu vivo com minha mãe até o semestre de outono. — Oh, certo. Eu não tinha pensado nisso. Cruzo os braços e dou mais um passo para trás, a necessidade de manter uma distância segura entre nós. — Desculpe ter interrompido sua classe. — Eu ando em torno dele e vou em direção a porta do passageiro. — Não se preocupe. Eu não vou voltar. Eu seguro a maçaneta da porta, mas ele firmemente agarra meu cotovelo e me gira ao redor para encará-lo. — Não, você deve voltar. — Ele olha fixamente nos meus olhos, e eu não posso encontrar palavras para responde. Inferno, eu quase não consigo encontrar forças para respirar. — Só não chegue tão tarde da próxima vez. — Ele solta meu braço, mas mantém seu olhar. — Eu vou pensar sobre isso. — Eu me viro e abro a porta, entro e fecho-a.
— Dirija, — digo a Cora.
— Bem, aquilo foi intenso, — ela finalmente diz a meio caminho de chegarmos a minha casa. — Não, foi estranho. Eu não o vejo em dois anos. Puta merda. — Ele é gostoso nas revistas, mas porra, ele é delicioso pessoalmente, — ela jorra. Eu inclino minha cabeça para ela e faço carranca. — Nem sequer pense. — Uma garota pode apreciar um bom pedaço de homem-carne, obrigado. E vou apreciar por isso... Todas segundas e quintas nas próximas oito semanas. — Ela ri. — Então você está indo sozinha. Eu não vou voltar. — Oh, sim, você vai. É a nossa única noites fora do bar. Você tem que vir. — Eu não sei, — murmuro, pouco antes de chegar em minha casa. — Basta pensar nisso. Ignore o fato de que Bentley Leighton é o modelo incrivelmente pecaminoso e gostoso com quem você dormiu e apenas venha para a aula para aprender kickboxing. — Ela sorri, como se fosse fácil para mim. — Eu te odeio agora. — Abro a porta e saio. — Não, você não odeia. Você me ama! — Ela grita pouco antes de eu fechar a porta do carro em seu rosto. Eu
sorrio para mim mesma, porque eu realmente a amo, caramba. Eu entro na cozinha e encontro minha mãe fazendo o jantar, mexendo algo em uma enorme panela. — O que você está fazendo? — Pergunto desconfiada. Já passou das sete e não há nenhuma maneira que ela esteja fazendo uma refeição caseira. — Fazendo um jantar tardio. Estou feliz que você chegou, porque eu quero que você conheça alguém. — Eu levanto uma sobrancelha para ela. — Quem? Ela para de mexer na panela e se vira totalmente em minha direção. — Um cara que eu estou namorando. — O quê? Você está namorando? Desde quando? — Eu quase grito com ela. Quando o inferno que isso aconteceu? — Cecilia, acalme-se. Conheço-o a um par de meses e agora está se tornando sério, então eu queria que você e Nathan o conhecessem oficialmente. — Oh Deus. Um par de meses? Você nunca disse nada, — eu digo mais suave desta vez. — Eu sei. Eu não tinha certeza que iria transformarse em algo, então eu estava esperando, — ela responde, voltando-se para o fogão. — Esperando o quê? — Seu corpo enrijece, e ela não tem que responder para que eu saiba o que ela está se
referindo. — Eu realmente tenho que conhecê-lo? Eu gostaria de simplesmente ir para o meu quarto. — Significaria muito para mim, Cecilia. — Ela me olha suplicante. — Por favor. Eu gemo, porque não sei o que é tão importante de qualquer maneira. — Não é como se ele fosse ser meu novo pai, — eu digo. Eu nunca pensei que minha mãe fosse namorar novamente. Eu não sei por que, mas nunca me ocorreu. Ela nunca trouxe nenhum cara para casa antes. Mesmo que ela tivesse ido a encontros antes, eu nunca soube sobre isso. — Cecilia, — ela diz com firmeza. — Eu não te criei para ser coração de gelo. Pode ser agradável por uma noite. Isso não vai te matar. — Uma ova. Você não me criou em tudo, — eu atiro de volta, virando no meu calcanhar e caminho até meu quarto no andar de cima.
BRANDON: Eu sinto sua falta, querida. Um sorriso calmo aparce em meu rosto quando leio a mensagem. EU: Eu sinto sua falta, também. Este vai ser o verão mais longo de sempre. :-( BRANDON: Não pense assim. Vai passar rápido.
EU: Eu espero que sim. Eu já estou temendo estar aqui com a minha mãe. Vou me encontrar com o novo "namorado" dela esta noite. Yay… BRANDON: Seja legal. Eu posso ouvir o seu tom de provocação em minha mente quando leio sua última mensagem. Ele sabe que eu e minha mãe não nos damos bem, mas eu não tinha dito a ele o porquê. EU: Eu sou sempre legal. :-) Eu te ligo mais tarde, querido. Hora de conhecer-e-cumprimentar. Brandon é originalmente de Wisconsin, então ele voltou para casa para o verão. É uma sensação estranha de estar longe dele depois de todo esse tempo, como se uma parte de mim estivesse faltando.
Sento-me ao lado de Nathan cujos olhos estão brilhando para o cara em frente a ele. Tony. Que tipo de nome é esse de qualquer maneira? Tony? Ele parece um par de anos mais velho que minha mãe com o cabelo curto, castanho. Ele é bastante forte com um sorriso decente, mas algo sobre ele não parece bom para mim. Talvez seja porque há outro homem na minha casa, mas de qualquer forma, eu não gosto dele. — Então, Tony, o que você faz para viver? — Pergunto, apunhalando o frango no meu prato. — Eu sou professor universitário. Eu ensino economia. Hmm... impressionante.
— Você já foi casado antes? Ele engole desconfortavelmente. Boa. — Sim. Ela faleceu há alguns anos atrás. Ah Merda. Eu olho para baixo e peço desculpas por trazer o assunto à tona. — Está tudo bem. — Sua voz é calma, clara ainda. Eu olho para ele com uma expressão de dor. — Ela tinha câncer. — Oh. Eu sei que estou agindo como uma pirralha egoísta considerando que Tony não fez nada para justificar o meu comportamento desagradável, mas eu só não quero outro homem na minha casa - a casa do meu pai. Eu principalmente fico quieta pelo resto do jantar. Ele pergunta sobre a faculdade e minhas aulas antes de Nathan começar a falar. Nathan era muito jovem para se lembrar do nosso pai. Ele nunca teve uma figura paterna em sua vida antes, e da maneira como seu rosto está iluminado, posso dizer que ele precisa de um. Estou ansiosa para sair, mas prometi a mamãe que eu seria "agradável". Eu acho que estou aliviada com o fim do jantar, mas, em seguida, ela anuncia há sobremesa. Sobremesa? Nós não tínhamos sobremesa em anos. Eu bato meu pé ansiosamente enquanto espero minha mãe voltar da cozinha. Nathan está falando de
esportes. Eu não presto muita atenção, mas noto que eles parecem se dar bem. Deito na cama, incapaz de dormir. Eu tenho muita coisa na minha mente. Bentley. O novo "namorado" da minha mãe E ver Bentley novamente em três dias. Eu queria vê-lo novamente? Sim. Não. Sim. Porra, eu não sei. Já se passaram dois anos. Eu já estava chegando ao ponto em que não choraria até dormir vendo sua foto. Eu estava apenas começando a seguir em frente. Talvez possamos ser amigos. Podemos fazer isso? Eu quero fazer isso? Talvez seja cedo demais.
11 BENTLEY Deus, o que eu estava fazendo? Eu não deveria tê-la seguido. Mas eu fiz. Eu nem sequer tive a oportunidade de falar antes de estar em pé na frente dela. E agora minhas emoções estão por todo o lugar lembrando o cheiro dela, suas características faciais delicadas, a forma como seu corpo tremia debaixo de mim memórias que eram impossíveis de esquecer e agora todas elas estão bem na minha cara. Por um segundo eu quero odiá-la por toda a agonia que ela me fez sentir ao longo do último par de anos, e outro segundo eu quero entrar entre suas pernas. Foder a sua mente, porra! É impossível o quanto eu passei o último ano tentando esquecê-la completamente e, em seguida, tê-la aparecendo na minha classe - uma classe que eu sequer deveria estar ensinando. É destino? Ou apenas uma coincidência?
Há uma abundância de outras academias na cidade que oferecem aulas de kickboxing. Há uma abundância de instrutores. Mas ela apareceu na minha. Isso tem que significar algo. Minha mente não está mais composta até quinta chegar. Tudo o que sei é que eu quero vê-la. Mesmo que não podemos conversar, eu só quero vêla. Eu quero ter uma ideia de quem ela é agora. Ainda me lembro de todos os detalhes íntimos sobre ela. O jeito que ela comia. O jeito que ela nervosamente esfregava seu ombro. A maneira como ela mordia o lábio inferior. Eu não posso me parar, mas me pergunto se ela é a mesma garota com todas essas características. — O que há com você hoje? — Maya pergunta quando eu ando pelo seu escritório. — Você está... alegre. Eu pressiono a mão no meu peito como se estivesse ofendido. — Eu estou sempre alegre. — Você está bêbado, não é? — Ela levanta uma sobrancelha em suspeita. — Não, ainda não. Tem algumas amigas à procura de companhia? — Eu provoco. — Não que elas estariam interessadas em você, — ela provoca. Eu finjo uma expressão de dor e ela ri. Maya tornouse realmente uma boa amiga para mim no ano passado, e eu valorizo sua amizade mais do que qualquer coisa. Ela é a única pessoa que eu fui realmente capaz de abrir-me desde que deixei a empresa do meu pai. Eu perdi todos os meus
"amigos", ou melhor, conhecidos, e eu não tenho desejo de encontrá-los mais. Ela lida com a minha agenda de viagem louca quando me reservo, e sempre bate de frente comigo - sem falar besteira por aí. — Animado com sua classe de introdução hoje à noite? — Ela pergunta quando me sento na cadeira à sua frente. — Você poderia dizer isso. — Você tem muitas fãs. — Elas não são fãs. Elas são admiradoras. — E a diferença é...? — Você vai ver. — Eu pisco, provocando-a, porque é simplesmente muito fácil, às vezes. — Eu não posso negar o que Deus me deu, Maya. Às vezes é uma maldição. — Oh, cale a boca. Você é tão irritante às vezes. — E você me ama. — Você é um idiota arrogante, sabe disso? Eu me levanto e curvo-me à mesa onde ela está sentada. — Eu sei. — Eu sorrio para ela, sabendo que isso sempre me deixa fora de problemas. — Me deseje sorte. Estou indo para a multidão de abutres agora. — Espero que elas te comam vivo! — Ela grita quando saio do seu escritório. — Confie em mim, elas vão.
Mas eu estou um pouco interessado em apenas uma agora. Entro na sala às 17:45, algumas garotas já estão sentadas no chão e esperando pela aula começar. Seus olhos instantaneamente se iluminam quando me notam. Eu doulhes um pequeno sorriso, esperando que elas fiquem quietas. Não tenho essa sorte. — Bentley, somos grandes fãs suas! — Como totalmente! Grandíssimas fãs! — Podemos ter o seu autógrafo? Elas estão olhando para mim como cachorrinhos perdidos. Caralho. — Certo. O que vocês querem que eu assine? — Oh... hum... — Uma garota gagueja, olhando para sua amiga. Minhas sobrancelhas se arqueiam com desconfiança, elas não têm papel ou canetas em suas mãos. — Na verdade, você pode nos autografar? — A outra pergunta. É um apelo patético, mas eu cedo de qualquer maneira. — Um, com certeza. — Caminho até o meu gabinete onde fica o som e pego um marcador que está ao lado dele. — Onde você quer que eu autografe? Ambas riem enquanto revelando seus sutiãs esportivos.
abaixam
suas
blusas,
Isto é tão anti-profissional de muitas maneiras. Se Maya me pegar, ela vai chutar o meu traseiro. Em vez de
discutir, eu rapidamente rabisco meu nome no peito de uma das garotas. — Meu Deus! Obrigado! — Ela grita. — Eu sou próxima! Deixe-me ser a próxima! Oh Deus. Alguém por favor faça-a calar a boca. Esta é a razão pela qual parei de viajar e fotografar tanto quanto eu fazia antes. Eu só quero viver uma vida normal fazendo algo que gosto. Mas sei que é quase impossível. Eu suspiro e volto-me para assinar o peito da outra garota. Ouço a porta se abrir e olho para assistir Ceci e sua amiga entrarem. Ela faz uma careta e vira os olhos para longe de mim enquanto caminha para o fundo da sala. Porra. Mais garotas começam a entrar na fila do autógrafo, então eu rapidamente assino meu nome e mando as garotas de volta para seus lugares. Eu ignoro as outras que dizem Olá para mim quando faço meu caminho para onde Ceci está. — Você não vai ficar aqui atrás o tempo todo, não é? — Eu cruzo meus braços sobre o peito, sorrindo para ela. — Você não terá uma visão muito boa. Ela está no chão trocando seus sapatos e amarrandoos quando responde: — Eu acho que a vista é boa. Eu só vou seguir os movimentos das suas fãs. — Ela zomba, levantando-se finalmente.
Eu dou-lhe um sorriso, inclinando meu corpo em direção a ela. — Com ciúmes? Eu posso arrumar um lugar para você lá na frente. Ela ri de forma irônica na minha cara como se estar com ciúmes de mim fosse piada. — Não, nós estamos bem aqui. São seis horas, e eu sei que tenho que começar a aula agora. — Bem, se esconder aqui não vai impedi-la de participar da minha aula. — Claro que não, senhor, — ela responde em um tom profissional. Ela sorri enquanto caminha para frente da sua bolsa. Eu não posso parar o sorriso estúpido que se forma em meu rosto enquanto faço o meu caminho até a frente da sala. Eu rio comigo mesmo enquanto penso nela me chamando de senhor. Merda, isso traz de volta algumas memórias. Eu começo com alguns movimentos da última aula. Fazendo-as mostrarem-me suas posições e socos. Depois de assistir a maioria delas conseguirem com sucesso, eu demonstro chutes novamente. Nós não tivemos muito tempo na última aula, de modo que é onde eu começo de novo. Eu mostro-lhes uma rotina que quero que elas aprendam. — Continuem fazendo isso e em breve podemos adicionar um pouco de música para corresponder ao ritmo, — eu digo quando ando em volta. Estou morrendo de vontade de voltar imediatamente para ela e ter a chance de tocá-la novamente, mas eu não tenho tanta certeza se ela deixaria desta vez.
Eu finalmente faço o meu caminho de volta para ela e sua amiga. Sua amiga está tropeçando como uma aranha em uma chapa quente. Eu re-posiciono seu corpo, apertando seus quadris e inclinando seu corpo para o ângulo certo. — Droga, Celia. Você estava certa sobre as mãos, — ela diz para Ceci como se eu não estivesse ouvindo. — Oh, meu Deus. — Suas bochechas coram instantaneamente. — Ignore Cora. Ela não tem filtro. Eu rio em diversão. Caminho em direção de Ceci e vejo-a, balançando em aprovação. — Celia, hein? Quantos nomes você tem? — Eu zombo, afastando-me e voltando para frente. Foi um comentário rude, especialmente desde que terminamos as coisas em termos amigáveis. Nós não somos amigos, mas eu ainda me preocupo com ela. Tenho tantas perguntas que quero lhe fazer - o que ela vem fazendo nos últimos dois anos, se sua mãe lhe contou tudo, se ela planeja abrir a caixa de bloqueio do seu pai no próximo ano. Mas eu não tenho certeza se mereço respostas a essas perguntas. O momento que a deixei sair do meu escritório foi o momento que eu a deixei sair da minha vida. Vejo-a fazendo uma carranca para mim quando fico de frente para a classe. Ela se move, dobrando seu corpo e me dando uma vista direta para ela agora. Seu corpo amadureceu desde a última vez que a vi. Ou ela está se exercitando ou está na "dieta da faculdade", ela fingiu isso antes - miojo se bem me lembro. Deus, com certeza ela jogou muito bem.
Tudo em mim está lutando. O que ela fez contra quem ela é. Saber por que ela fez isso me ajudou a perdoála, mas não muda o fato de que ela mentiu e me manipulou. Também não alterou a maneira como me sentia por ela, mas isso era algo que tive que deixar ir mo momento que descobri. Eu ligo o aparelho de som e digo-lhes para praticarem alguns movimentos. Digo-lhes que é bom conhecer o saco de pancadas, para conhecer a sua força, e para se divertir. É apenas a segunda classe, e eu gosto de deixar os alunos desfrutarem do seu tempo, especialmente em uma aula de introdução. Eu uso a oportunidade para caminhar ao redor, observando-a socar e chutar o saco com toda a sua força. É bem-humorado ver garotas do tamanho do meu dedo mindinho bater com toda força em um saco de pancadas. Dou um passo para trás de Ceci e observo-a com diversão enquanto ela soca o saco. Eu posso ouvi-la rindo com sua amiga quando me movo para mais perto dela. — Parece que você está realmente gostando disso, — eu digo em um tom profundo. Ficando tão perto dela novamente que coloca todos os meus sentidos em alerta. Eu posso praticamente sentir o arrepio que ondula através do seu corpo. — Eu estou, — ela responde sem olhar para trás, dando um gancho de direita no saco. — Usando o seu rosto como alvo realmente ajuda, — ela cospe rapidamente.
Caio na risada pelo seu tom de voz grave, porque, porra, ela é tão adorável quando está fingindo estar chateada. — Eu acho que mereci essa. — Eu caminho em torno dela e planto meus pés ao lado do saco de pancadas, cruzando os braços. — Mostre-me o que você tem. Ela olha-me com curiosidade antes de curvar os lábios em um sorriso desconfiado. Ela aperta seus dedos e balança os braços ao redor. Ela fica na postura que lhe ensinei e levanta os braços antes de chutar e socar o saco. Ela, então, oscila ao redor e volta a chutá-lo antes de dar um último jab. Em seguida, ela fica com os pés juntos e coloca as mãos plana, curvando-se diante de mim, em cultura japonesa. Tento segurar a risada, mas uma vez que nossos olhares se encontram ela cai na risada, já não posso me segurar. — O que foi isso? — Eu não sei. — Ela encolhe os ombros levemente. — Prática. — É uma parte da aula, — Cora interrompe, rompendo nossa conexão. Minhas sobrancelhas se levantam em questão. — Eu estou estudando Gestão Desportiva, — ela esclarece rapidamente. Meus lábios se curvam em um sorriso precipitado. — Procurando por um estágio?
Seus olhos se estreitam, obviamente, não achando graça na minha piada. — Você é um idiota, — ela cospe, aborrecimento atado em sua voz. — Vejo que você ainda tem a mesma atitude de antes. — Eu sorrio, incapaz de me impedir de dizer as palavras. Seu corpo permanece firme, a química entre nós não passa despercebido. Dou um passo em direção a ela e coloco uma mão contra sua bochecha. Eu nem percebo o que estou fazendo até que ela inclina o rosto contra meu toque, fazendo-me esquecer que estamos em uma sala com outras pessoas. — Bom trabalho. — Eu aceno, desgastado com a forma que os sentimentos reprimidos por dois anos voltam com tudo. Dou um passo para trás, com necessidade de colocar espaço entre nós. Ela me olha com os olhos arregalados quando me afasto e caminho para frente da sala. Uma vez que estou na frente da classe, novamente, ela não faz contato visual comigo, e eu evito-a pelo resto da aula. Esta é uma má ideia. Uma péssima ideia. Mas, novamente, nada que a envolva nunca foi realmente uma boa ideia... e isso nunca me impediu no passado.
12 CECILIA Eu não sei por que Bentley está flertando comigo evoca emoções dentro de mim - raiva e luxúria - ambas lutando uma com a outra sobre qual devo estar sentindo. O primeiro ano após Bentley foi tão difícil. Eu me isolei e fiquei distante até Katelynn descascar todas as camadas do meu coração, ainda levou um longo tempo para quebrar minha concha e, finalmente, seguir em frente com minha vida. Então, por que diabos estou fazendo isso? Por que estou me colocando em uma posição para ver Bentley duas vezes por semana e deixar meu sangue ferver cada vez que ele está perto de mim? Porque você ainda o ama. Cale a boca, coração. Cora me faz continuar indo nas próximas quatro semanas até a semana de quarto de julho. As aulas são suspensas toda a semana, e eu finalmente posso respirar sem a expectativa de vê-lo. Nós não falamos desde a última vez que ele tocou meu rosto. Há algo tão familiar em seu toque. Algo que torna impossível de esquecer, ou como ele me faz sentir.
Eu ligo para Simon e peço-lhe para me levar a algum lugar. Não importa onde. Eu só preciso sair da minha casa. — Obrigado, — eu digo suavemente quando entro em sua caminhonete. Está escuro o bastante para que ele não posso ver como meus olhos estão vermelhos de tanto chorar. — Onde? — Ele pergunta com entusiasmo. — Eu não me importo. — Ei, o que há de errado? — Ele se vira e me obriga a encará-lo. — Por que você está chorando? Eu fungo e respondo: — Porque eu sou uma idiota, Simon. — Você vai ter que ser um pouco mais específica, — ele zomba. — O que aconteceu? — Bentley, — eu digo rapidamente. — Ele é meu instrutor de kickboxing. — Não brinca! — Ele grita. — Não é de admirar que você está gostando tanto dessa classe, — ele brinca. Eu levanto minha cabeça para ele e digo-lhe que não é isso. — Então, o que é? — É como se dois anos nunca tivessem se passado. Meu corpo ainda anseia por ele, quer o seu toque. Assim como a minha mente maldita, e eu não sei como controlar esses sentimentos persistentes dentro de mim. É como se pudéssemos começar onde paramos. Sabe - antes de tudo explodir na minha cara e eu nunca mais vê-lo.
— Então, qual é o problema? Você falou com ele? — Não, não realmente. Falamos na primeira semana de aula, um pouco, mas ele não disse uma palavra desde então. Ele me olha e é isso. E eu acho que é isso que está me irritando. Ele está me tratando como qualquer outra aluna. — Talvez seja o que o ajuda depois de todo esse tempo, Celia. Talvez ele esteja lutando tanto quanto você está. Talvez ele esteja confuso considerando que ele provavelmente não esperava te vê novamente. — Eu sei disso Simon, mas eu odeio que ele esteja fazendo isso. Mas eu não sou como qualquer outra aluna naquela sala. Ele me teve em posições que eu nem sabia. Ele me beijou com tanta paixão e agressão que minhas entranhas sentiram. Tivemos muito entre nós antes de sermos rasgados. Eu simplesmente odeio que estou tendo estes sentimentos em relação a ele. Eu pensei que tinha seguido em frente, Simon! E agora? Porra, eu não sei. — Você já tentou falar com ele? — Não. Ele tem sempre uma centena de garotas esperando por ele. E uma das instrutoras sempre aparece no fim da aula e fica em cima dele. Eu posso viver com a ideia de que ele seguiu em frente, mas eu não acho que posso apenas sentar lá e vê-lo. Isso dói ainda mais. — Droga. — Eu vejo a expressão de dor de Simon, e sei que ele sente por mim, mas não sabe o que dizer. Não há realmente muito mais a dizer. Eu coloquei tudo isso em mim mesmo. — Bem, eu sei aonde vou te levar. — Seus lábios se curvam em um sorriso largo. — Hora de ficar bêbado.
Eu rio quando ele dirige para rua. — Por que isso sempre é a sua resposta para tudo? — Álcool ajuda o coração partido, querida. Confie em mim. Eu estreito minhas sobrancelhas para ele, confusa com suas palavras. — Como você sabe disso? Ele inclina a cabeça para mim, mas não diz nada, porque isso é óbvio demais. — Eu sabia! — Eu grito. — Eu sempre soube, Simon. — Eu sei, — ele diz em voz baixa. — Eu só queria que ela soubesse. — Cora sabe. Você só precisa criar coragem e dizer a ela. Diga-lhe que você quer ela exclusivamente, e não apenas fodas de uma noite. Diga-lhe como você realmente se sente. — Eu vou quando você fizer, — ele zomba. — Você diz a Bentley que sua calcinha ainda está molhada por ele, e eu direi a Cora. — Oh, meu Deus. — Eu coro. — Tão romântico. Nós acabamos em um bar, onde seu amigo trabalha e nos deixa entrar uma vez que ainda não temos vinte e um. Simon se mantém dando-me bebidas até que eu finalmente solto-me o bastante para jogar bilhar com ele. Curvo-me na mesa de bilhar e alinho meu taco com a bola vermelha-despojada. Eu puxo o taco duas vezes antes de finalmente bater na bola branca. Ela voa da mesa e começa a rolar pelo chão.
— Merda! — Eu guincho. Coloco o taco na mesa e corro atrás da bola. Ela rola para debaixo de uma mesa, então eu curvo-me para pega-la. Eu bebi muito mais do que me lembro. Eu me levanto, esquecendo que estou sob a mesa, e bato minha cabeça contra ela. — Droga! Eu tropeço para trás em outra coisa e imediatamente me arrependo dessas últimas três bebidas. — Puta merda. Eu me preparo para a dor surgi, mas nunca aparece. Duas grandes mãos se envolvem em torno dos meus braços, me fixando no lugar. Seu perfume me consome imediatamente, e eu sei exatamente a quem essas mãos pertencem. — Você está bem? — Ele pergunta, com a voz rouca e profunda. — Estou bem. Você pode me soltar, — eu imploro. Eu não quero ver seu rosto. Eu só quero que ele me solte para que eu possa caminhar de volta para Simon. — Você está tropeçando em todo o maldito lugar. O que você ainda está fazendo aqui? — Seu tom é irritado, e eu fico brava com o álcool inundando minhas veias. — Eu estava jogando sinuca com um amigo. Tudo bem? — Não, — ele responde secamente. — Você precisa ir para casa e dormir. Eu puxo meus braços para fora do seu aperto e virome para ver um Bentley furioso. — Quem diabos é você para me dizer o que eu preciso fazer? Você não é meu chefe mais, Sr. Leighton.
Ele agarra meu braço e me puxa para mais perto dele, baixando a boca ao meu ouvido para que apenas eu possa ouvi-lo. — Ou eu vou te levar para casa ou a polícia pode levá-la. Decida. — Ele rosna. — Deus, você é um idiota. Você não mudou nada, Bentley Leighton. — Diga boa noite para o seu amigo. Nós estamos saindo. O álcool pulsa através das minhas veias e parte de mim está grata que ele esteja aqui. Eu digo a Simon que estou partindo com Bentley, e ele me dá uma piscadela antes de eu sair. — Bem, vamos lá, — eu zombo, passando por ele com minha jaqueta na mão. Ele casualmente segue atrás de mim, sem pressa enquanto caminho à sua frente. Eu faço o meu caminho para o seu Range Rover que traz de volta memórias do nosso tempo juntos e como cada vez que eu via um, meu coração imediatamente apertava com a lembrança de nós. — Oh, os bons tempos que tivemos nesta coisa, — eu digo, um oitavo mais alto do que o necessário. — Você se lembra? — Eu sorrio, brincando quando inclino-me contra a porta do passageiro. — Eu me lembro, — ele responde grosseiramente. Ele está à minha frente, seu peito subindo e descendo pesadamente enquanto nós olhamos fixamente um para o outro. Ele se inclina, nossos olhares não se afastam, até que
ele agarra a maçaneta da porta atrás de mim, e me move do lugar. Eu engulo, desejando estar sóbria o suficiente para me impedir de agir como um idiota. — Entre. O caminho para casa é um pouco estranho, mas eu estou muito bêbada para me preocupar no momento. Ele mantém um aperto firme no volante, com os olhos voltados para a estrada enquanto a chuva começa a cair em torno de nós. — Estou feliz que você decidiu voltar a modelar, — eu digo, quebrando o silêncio. — Quer dizer, eu estou feliz que você voltou para algo que amava. Seu corpo relaxa um pouco antes de responder. — Foi inevitável, eu não podia continuar trabalhando para o meu pai. Ele só precisou de dois erros para deixar isso bem claro. Eu engulo profundamente, sentindo-me culpada. — Eu sinto muito. Tenho certeza de que foi minha culpa. — Isso não ajuda no meu caso, mas não, não foi tudo culpa sua. Eu sabia disso, — ele diz duramente. Eu sabia. Ele lamenta por estar comigo. Ele sabia disso. Ele sabia o que aconteceria se envolver com uma estagiária. Estar com alguém com quem trabalha. — Mesmo assim. — Nós não temos que fazer isso, Ceci. Eu sei que você está arrependida. Eu segui em frente com isso. — Bom. Eu também.
— Eu sei. Eu viro minha cabeça em sua direção. — Você sabe? Ele ignora a minha pergunta e diz: — Nós chegamos. Ele sai e caminha até a minha porta. Ele abre e estende a mão para mim. Eu não aceito, tropeçando para fora do carro sozinha. — Estou bem, — eu digo. — Obrigado pela carona. Eu aperto minha jaqueta e começo a caminhar em direção a minha casa. Eu posso andar até a minha maldita porta sozinha. — Ceci, espere! — Ele grita. Ouço seus sapatos batendo no cimento molhado quando ele corre até mim. — Eu não quero que você caia, — ele diz genuinamente, colocando uma mão nas minhas costas. — Não me toque. — Eu só estou lhe guiando. Está molhado e você está bêbada. Eu rio das suas palavras. Está molhado. — Você não consegue falar sobre estar molhado, senhor. — Deus, eu sou uma fodida bêbada. Eu gostaria de poder conversa normalmente com ele, mas agora meu corpo está pronto para uma briga. — O que você está falando? — Ele me gira ao redor, fazendo-me encará-lo. Meu cabelo está ficando encharcado, mas eu não me importo. Seus cabelos dourados estão moldando a seu rosto quando ele olha para mim. — Estou
tentando ser agradável, Ceci. — Ele agarra ambos os meus braços, me estabilizando. — Bem, pare com isso. Pare de ser agradável comigo. Você não consegue ser! — Eu grito, tirando suas mãos de mim. — Você acha que eu quero ser agradável com você? Acha que eu gosto de me preocupar com você depois de todo esse tempo? — Bem... Lamento ser um fardo maldito! Vou parar de arruinar sua vida e ficar longe o suficiente de você. Feliz? — Não, eu não estou feliz, — ele diz mais suave. — Eu fui um fodido miserável nesses dois anos, Ceci. Porque você acha que eu tenho trabalhado incansavelmente depois que voltei a trabalhar como modelo? Eu precisava estar longe daqui. Tudo me lembrava de você. Eu precisava manter minha mente ocupada apenas para que eu não pensasse em você! — Tenho certeza que todas as suas amigas modelos ajudaram muito no meu esquecimento. Nem finja que não mudou. Pare de ser um hipócrita, — eu digo. — Eu nunca segui em frente, — ele diz em voz baixa. — Não acredite em tudo o que lê. — Então por que você não pôde me perdoar? Por que você não voltou para mim? — Eu grito através da chuva, as lágrimas fluindo pelo meu rosto. Suas palavras me acalmam completamente agora que finalmente estamos tendo a discussão que precisávamos ter todo esse tempo.
Ele firmemente agarra meus braços novamente, me puxando para mais perto dele. — Eu fiz! Voltei para você no verão passado. Você já tinha seguido em frente. Eu não ia interferir na sua felicidade. — O quê? — Eu suspiro. — Eu não estava com ninguém ano passado. Você acha que eu poderia seguir em frente assim tão fácil, Bentley? — Eu vi, — ele admite, me soltando. — Você correu para os braços dele. Você envolveu suas mãos em torno dele e ele te beijou. Foi quando eu soube... — Ele faz uma pausa, afastando seus cabelos molhados do rosto. — Foi quando eu soube que era tarde demais. Era tarde demais para mim. Eu empurro-o com força, com toda a raiva e pesar se acumulando dentro de mim. — Você estava aqui? — Eu grito e empurro seu peito novamente, embora ele mal se move. — Você estava aqui e nunca disse nada? — Eu continuo gritando, irritada. Ele agarra meus punhos e prende-os contra seu peito, me parando. — E dizer o quê? — Ele pergunta baixinho. — Eu não iria interromper o seu reencontro com o seu namorado. Eu sabia que não merecia isso. — Não era tarde demais, — eu soluço. Eu ergo minha cabeça e olho em seus olhos escuros. — Não era tarde demais! — Repito mais alto. — Ele não era meu namorado. Ele nunca foi. Simon é meu melhor amigo, e ele tinha acabado de voltar de Londres, — eu explico. — Merda, — ele xinga, abaixando a cabeça. — Eu não sei por que vim aqui naquele dia. Eu não deveria ter vindo.
— Por que você não ligou? — Pergunto. Suas mãos ainda estão em torno dos meus punhos. — Eu não parei de pensar em você, Bentley. Eu sei que fodi tudo. Eu sei disso. Mas se você estava pensando em mim, por que não ligou? — Porque eu não sabia o que sentir, Ceci. Você realmente me fodeu, mas eu ainda queria você. Eu queria cada fodido pedaço seu! Você sabe o quão confuso isso me fez sentir? — Eu tenho uma ideia, — eu suspiro. — Tornei-me uma alma torturada que não deixava ninguém entrar, porque eu estava tão extremamente arrependida pelo que fiz. Eu estava com raiva e quebrada, e nem sequer queria viver uma vida sem você, mas eu tive que aprender porque foi a minha única opção. Suas mãos se envolvem ao redor do meu rosto tão rápido, eu nem sequer vejo-o se inclinando. A sua boca está na minha antes mesmo que eu tenha tempo para registrar isso. Minhas mãos se pressionam contra seu peito enquanto ele me segura, cobrindo meu rosto com suas mãos fortes. Eu lamento e pressiono contra sua boca enquanto ele acaricia sua língua com a minha - sede e desejo tomam o controle completo. Sua boca me consome, segurando-me firmemente contra ele enquanto me leva. Eu inalo seu cheiro enquanto uma das suas mãos segura a parte de trás do meu pescoço e a outra desce para o meu quadril, segurando-me firmemente no lugar. É como eu me lembrava. Seus lábios são como o céu e nada se compara com a maneira como ele me beija. Sentimentos são mais fortes do que a chuva caindo sobre nós, e eu percebo que preciso fazê-lo parar.
Eu empurro seu peito, quebrando o beijo quente. Ele olha para mim com curiosidade, e então seus olhos se arregalam quando ele percebe o que nós fizemos. — Deus, eu sinto muito. — Ele me libera e escova a mão pelo cabelo encharcado. — Eu não deveria ter feito isso. Eu não sei se é porque ele lamenta por me beijar, ou a maneira como ele está olhando para mim agora que dói mais. Ele me quebra completamente quando vejo as emoções misturadas em seus olhos. — Eu deveria ter ligado, — ele diz, pegando-me desprevenida. — Mas eu fui um covarde. Eu queria esquecer, mas fui um tolo, porque eu nunca poderia esquecer, Ceci. Eu não posso esquecer. Um soluço escapa relutantemente de dentro do meu peito. A última coisa que quero fazer é chorar na frente dele, mas isso não importa mais. Toda esta situação está fodida. Eu olho para ele e nos encaramos quando eu finalmente digo: — É tarde demais. — O quê? — Ele suspira, fixando seus olhos em mim mais ainda. — Não era tarde naquela época. — Eu esclareço. — Mas agora é tarde demais. Eu me viro e começo a andar em direção a minha casa. Estou toda molhada e congelando, mas eu não me importo. Eu só quero me sentir dormente.
13 BENTLEY Droga. Eu sou um idiota. Por que eu lhe disse tudo isso? Ela está bêbada, e eu sou um idiota por pensar que eu tivesse qualquer domínio sobre ela. — Não era tarde naquela época. Mas agora é tarde demais. Isso significa que ela tinha mudado e estava com outra pessoa ou que ela não queria ter nada a ver comigo? Do jeito que seu corpo reagiu a mim - a mesma forma como há dois anos - recuso-me a pensar que ela pode facilmente ignorar isso. Não há nenhuma maneira que ela possa negar. Eu estive lutando contra meus sentimentos por dois anos. É cansativo, e não importa o quanto eu diga a mim mesmo para seguir em frente - esquecê-la - eu não posso. Eu nunca vou. Ao observá-la entrar na sala de aula no mês passado foi pura tortura. Não falar com ela e quase não fazer contato visual com ela tem sido pior do que tentar esquecê-la. Pelo menos, então, eu não tenho que olhá-la e ver seu pequeno
corpo perfeito em movimento e saltando ao redor durante a aula. Eu poderia pelo menos fingir que meus sentimentos eram inexistentes e que eu era apenas um covarde por não ser capaz de esquecê-la. Mas eu estou cansado de ser essa pessoa. Vou fazê-la ver que ceder é muito mais fácil do que lutar contra o inevitável. Ceder é o que nós dois queremos. Minha mente está feita, e eu não vou aceitar um não como resposta. A menos que ela esteja ostentando um anel de diamante, nada vai me impedir de ter certeza que ela sabe exatamente o que quero e como me sinto.
Eu assisto sua caminhada na segunda-feira com Cora. Ela mantém os olhos baixos quando faz o seu caminho para o fundo da sala. Eu sorrio egoisticamente quando caminho em direção a ela. — Onde estão todos? — Cora pergunta, olhando para mim quando chego na frente de Ceci. Elas estão sentadas no chão, trocando seus sapatos e percebendo que a sala está completamente vazia, exceto por nós três. — A aula foi programada para às seis e meia, — afirmo. Ceci finalmente levanta a cabeça, olhando para mim com desconfiança. — Eu mandei um e-mail. Cora olha para seu celular, verificando seu email pela mensagem que ela não vai encontrar. — Eu não recebi uma. Ela estreita as sobrancelhas antes de olhar para mim. Ela sorri, obviamente, compreendendo o apelo silencioso que estou lhe pedindo.
Eu nunca enviei-lhe um e-mail. — Bem, já que temos meia hora, eu vou pegar uma barra de proteína. — Ela descruza as pernas e se levanta para sair. Ceci se levanta e deixa escapar: — Eu vou com você. — Não, fique e olhe as nossas coisas, — ela deixa escapar, correndo para longe antes que Ceci possa protestar. Ela se levanta e me enfrenta peito-a-peito. Ela cruza os braços, franzindo a testa para mim. — O que você está fazendo? Eu finjo uma expressão confusa. — Como o quê? — Eu franzo a testa, deixando-a ainda mais irritada. — Como isto. — Ela acena suas mãos entre nós. — Eu só queria alguns minutos a sós para conversar com você, — eu admito. — Quero pedir desculpas. — Eu esclareço. — Eu sinto muito pela forma como agi na semana passada. Foi impróprio. — Ela continua olhando para mim, sem dizer uma palavra. Sua expressão me diz que ela não acredita em mim. Ela não deve... mas isso não significa que eu não vou tentar convencê-la disso. — Nós podemos ser amigos, certo? Quer dizer, eu vou ser seu instrutor por mais dois meses. — Amigos? — Ela arqueia as sobrancelhas, ainda de cara feia para mim.
— Sim, é quando duas pessoas conversam casualmente. Talvez saem. Estritamente platônico. — Eu sei o que é ser amigo, imbecil. Mas eu não acho que seja uma boa ideia. Eu pressiono a mão no meu peito como se estivesse ofendido por sua demissão. — Tudo bem. Se é o que você quer. — Eu sorriso. — Você sempre preferiu o papel de subordinada. — O quê? O que você acabou de dizer, Bentley? — É verdade, Sr. Leighton. — Eu insulto. Eu pisco para ela, fazendo com que sua raiva aumente ainda mais. Oh, sim, isso vai ser divertido. Se ela não quer admitir que quer ser mais do que amigos, eu vou ter que fazê-la perceber isso por conta própria. Eu propositadamente evito o contato visual com ela enquanto início as aulas. Eu ando ao redor da sala de aula normalmente, mas não paro para ajudá-la. Em vez disso, eu grito com ela e digo-lhe para tentar novamente. Ela olha para mim, deixando os braços caírem para os lados. — Se você precisar de ajuda extra, senhorita West, você é bem-vinda para vir para frente da sala. Tem uma vista muito melhor. — Eu sorrio para ela. Ela morde o lábio, parando-se de fazer uma cena antes que finalmente liberar o ar e responder. — Eu estou bem aqui atrás. Obrigado, Sr. Leighton. — O prazer é meu. — Eu sorrio largamente. — Mantenha os braços comprimidos. Você não está na posição certa. Flexione seus músculos quando acerta o saco de
pancadas, — eu instruo e me afasto, mas eu posso sentir seus olhos furiosos na parte de trás da minha cabeça. Ela odeia o fato de que eu a conheço muito bem. Mesmo depois de todo esse tempo, eu a conheço melhor do que ela pensa. Depois de uma grande aula, eu libero todos e começo a guardar minhas coisas. Maya entra como de costume, depois da aula e agarra meu braço. Eu me inclino para que ela possa sussurrar no meu ouvido. Eu rio dos seus comentários sobre uma e duas garotas na primeira fila, e sorrio quando olho para cima para encontrar Ceci olhando para mim. Ela está de cara feia e balançando a cabeça para mim. Merda. Ela vai pensar que eu tenho algo com Maya. Bom. Ela está com ciúmes. Eu vou aceitar. Qualquer coisa para fazê-la perceber que ela tem sentimentos por mim. — Cara, essa garota está te olhando com fúria nos olhos. O que você fez para irritá-la? — Oh... essa história pode demorar um pouco. Vamos apenas dizer que, conhecemos bem um ao outro. Muito bem. — E quanto a amiga dela? — Ela observa-as sair da sala e do ginásio. Há janelas cercam o edifício, por isso é fácil ver tudo do lado de fora. As janelas são escuras do lado de fora, assim não dá para nos ver aqui dentro. — Tenho certeza que a amiga dela é hétero. Desculpe, Maya, — eu digo, provocando. — Pode haver algumas na frente que são o seu tipo.
— Você é um bastardo, — ela diz. — Eu posso encontrar meus próprios encontros.
Eu enfio uma mão debaixo da minha camiseta, alisando-a quando ando até a porta de Ceci. Eu sei que ela está em casa porque reconheço seu carro na garagem. Estou preparado para uma Ceci furiosa, então isso vai ser interessante. Eu toco sua campainha e impaciente espero por ela responder. Ela abre a porta com uma escova de dentes na boca, o cabelo parecendo com um ninho de rato. Ela parece adorável. — O que você está fazendo aqui? — Ela diz com a boca cheia de pasta. Eu tento não rir, mas não consigo me parar. — Uhh, hora ruim? — Eu me inclino, esperando ela me deixar entrar. Ela levanta um dedo, fazendo sinal para eu esperar quando ela corre com sua escova de dentes na boca. Ela caminha de volta com uma garrafa de água, toma-a antes de responder. — O que você está fazendo aqui? — Ela pergunta novamente, empurrando seu quadril para um lado. — Eu vim te convidar para sair, — eu digo com naturalidade. — Sair? Nós não saímos.
— Amigos saem. — Nós não somos amigos. — Nós poderíamos ser amigos. Ela estreita os olhos para mim, claramente confusa com a minha súbita intrusão. — Vamos lá. Amigos saem. Temos muito o que conversar. — Eu não estou exatamente pronta para recuperar o atraso. — Ela acena a mão para sua roupa. Ela está usando calça preta e uma regata roxa. — Eu não vou levá-la à ópera. Você parece bem. Ela suspira, deixando seus ombros caírem enquanto me olha fixamente, questionando meus motivos. Estou aqui para provar a ela que devemos estar juntos, mesmo se eu ter que ficar na zona de amigos. — Podemos assistir a um filme. Eu ainda tenho Como Se Fosse a Primeira Vez gravado no meu DVR. Seu rosto se ilumina. — Você tem? Eu pensei que você odiava esse tipo de filme. — Não, eu comecei a gostar. — Eu dou de ombros casualmente. Depois de vê-lo por três semanas seguidas, eu comecei a odiá-lo porque me lembrava dela. Ela conhece cada fodida palavra e cada vez que a cena do pinguim aparecia, ela batia os braços fingindo oscilar como um. Sério, adorável.
Ela inala profundamente, pensando sobre isso por um momento. — Bem. Deixe-me trocar de roupa. Ou pelo menos pentear meu cabelo. — Eu posso esperar. — Eu sorrio. Ceci encontra-me na porta em menos de dez minutos. Ela penteou os cabelos e prendeu em um rabo de cavalo alto. Ela está usando jeans skinny preto e uma blusa rosa. Apenas olhar para ela faz o meu pau inchar no meu jeans. Isto vai ser mais difícil do que eu pensava.
14 CECILIA O que diabos eu estava pensando? É como se ele tivesse essa atração invisível por mim. Ele poderia dizer: "Venha comigo..." e meus braços se levantariam para frente enquanto eu seguia atrás dele como um zumbi. Eu sou pior do que uma groupie. — E se eu tivesse planos para esta noite? — Pergunto, colocando meu cinto. — Qual seria a sua mudança de plano? — Eu zombo. Ele inclina a cabeça para mim, dando-me uma expressão arrogante. — Eu já tinha uma mudança de planos. — Bem, posso ver que a sua atitude arrogante não mudou. — Eu sorrio. — O mesmo velho Bentley. — Isso não é verdade, — ele diz. — Eu só ajo assim para te divertir. — Ele sorri. — Agora quem está vivendo uma vida dupla? — Ha! Nem perto. Embora, viajar ao redor do mundo com certeza pode fazer você se sentir assim.
Eu olho para ele com curiosidade. — Por que isso? Eu achei que você iria adorar viajar modelando, eventos quentes, praias ensolaradas, caminhar ao longo do mercado que vendem frutas e legumes. Ele arqueia as sobrancelhas para mim antes de cair na risada. — Para onde exatamente você acha que eu estou viajando? Eu rio timidamente. — Eu não sei. Apenas parece grandioso. Como era possível que um momento sua boca estava na minha, seu corpo me consumindo completamente e agora estou em seu carro, batendo papo. É como se aquele momento nunca tivesse acontecido, como se nós estamos apenas fingindo que não significou nada. Bentley poderia realmente ser meu amigo? É possível ser amigo de alguém com quem você já compartilhou tanto? Uma parte de mim está gritando: Não! Enquanto a outra parte ignora. Eu poderia fazer isso. Nós poderíamos ser amigos. Ele sabe que não tem volta, por isso, talvez fosse assim tão simples. Chegamos ao seu apartamento e tudo está exatamente igual. É como entrar em uma máquina do tempo, e foi apenas há dois anos. Tudo é tão familiar e parece confortável... como estar em casa. — Uau... Eu amo o que você fez com esse lugar, — eu provoco, andando através da sala de estar. Ele ri de leve. — Sim, bem, isso é o que acontece quando você não fica muito em casa, muitas vezes o suficiente para fazer qualquer coisa com isso.
Aceno com a cabeça, concordando. Sento-me no sofá, na outra extremidade, e fico confortável. Ele pega o controle remoto e senta-se na extremidade oposta quando liga seu DVR. — Você quer algo para beber antes do filme começar? — Ele pergunta. — Claro, obrigado. — Eu sorrio fracamente para ele. Este é um novo Bentley. Um Bentley não possessivo que quer me comer viva. Este é um Bentley genuíno talvez um pouco quebrado. Estou realmente gostando de ambos os lados de Bentley - sabendo que ele pode ser essa pessoa, brinca com minhas emoções ainda mais. Eu deveria saber que vir para cá iria mexer com meu coração, mas parte de mim simplesmente não podia dizer não. Estamos habituados a ter um monte de diversão neste apartamento. Tivemos muita diversão basicamente em qualquer lugar. — Espero que este seja aprovado. A minha geladeira não está abastecida. — Ele me entrega uma lata de Diet Pepsi e eu aceno graciosamente. — É perfeito, obrigado. Ele se senta novamente e coloca o filme. Logo, Adam Sandler está dando em cima de Drew Barrymore e sua casa feita de waffles. Claro, ela lhe dar um fora, e toda a cena é hilariante, porque ela não se lembra do dia anterior. Nós sentamos confortavelmente com uma tigela de pipoca entre nós, rindo entre mordidas. É tão fácil.
Sem pressão, sem palavras não ditas - apenas dois amigos passando um tempo juntos. Continuamos casualmente saindo nas próximas semanas. Cada vez, Bentley me pega e conversamos sobre tudo e qualquer coisa no caminho até sua casa ou a um restaurante. Às vezes a gente fica em sua casa e assistimos filmes e cozinhamos, ou ele nos leva para comer pizza e asas de frango. É honestamente nada como eu imaginava que seria ser amiga de Bentley. Nos aproximamos ainda mais, mas sem toda a tensão sexual persistente entre nós. — O que você está fazendo? — Cora pergunta, em tom de acusação enquanto me olho no espelho. — Tendo certeza que esta blusa combina com essa bermuda, — eu respondo casualmente, esfregando as mãos no tecido para suavizá-lo. — Não é isso, idiota. O que você está fazendo com Bentley? Eu me viro, estreitando os olhos para ela. — Estamos apenas saindo. Ela inclina a cabeça, desaprovando. — Celia, eu te amo, mas você, minha amiga está vivendo em negação. — Não, eu não estou, — eu digo, na defensiva. — Por quê você acha isso? — Ele está te levando para sair e assistir filmes em sua casa. Sozinhos. Não é preciso ser um gênio para descobrir. — Bem, você está errada. Nós somos amigos. Não há nenhum toque, beijo, nada. Estritamente platônico. — Eu
aceno com a cabeça afirmativamente. — Além disso, ele sabe que eu tenho um namorado. — E você? — Ela questiona. Eu olho para ela quando pego minha bolsa da cama. — Sim. Nós não estamos quebrando todas as regras. — Brandon sabe que vocês dois estão saindo? — Ela dispara novamente. — Você já se preocupou em dizer isso a ele? — Ele sabe que eu tenho amigos aqui, Cora. Eu não vejo qual o grande problema. Ela bufa e se levanta. — OK. Se você acredita nisso. Quando a merda explodi, não diga que eu não avisei. — Ela começa a sair do meu quarto, mas uma raiva ardente corre nas minhas veias. — Por que você está agindo como uma puta? — Ela para e se vira, olhando para mim de forma agressiva. — Agora eu estou agindo como uma puta? Celia, dê uma olhada ao redor. Olhe para o que você está fazendo. Estou apenas dizendo o que você está, aparentemente, muito cega para ver. — Eu só estou em casa para o verão, Cora. nós não podemos brigar, por favor? — Eu imploro suavemente. A última coisa que eu quero é entrar em uma briga por Bentley. — Ele te ama, Celia. Ele ainda está apaixonado por você. Este ato, ou o que ele está fazendo, é na esperança que você se apaixone por ele.
Balanço a cabeça febrilmente. — Não, ele não está apaixonado por mim. Ele está apenas perdendo tempo, enquanto não está modelando neste verão. Não é nada. Eu prometo. Ela caminha até mim e agarra minhas mãos, travando os olhos com os meus atentamente. — Bem, pelo amor do seu coração, eu espero que você esteja certa. Depois de ouvir como você lidou com ele e saber quanto tempo levou para seguir em frente, eu só não quero que você passe por isso novamente. Eu não quero que você se machuque. — Eu não vou. Estou bem. Sério. — Eu sorrio de volta para ela. Ela se inclina e me abraça antes de sair. Eu olho no espelho mais uma vez antes de descer e esperar ele vir me pegar.
— Eu pensei que nós poderíamos ir ao cinema esta noite, — ele diz, logo que começa a dirigir. — Você vai me fazer assistir um daqueles filmes sangrentos, não é? — Eu tremo, franzindo o rosto para ele. Ele ri, segurando o volante maliciosamente quando dirige para fora do tráfego. — Na verdade não. Pensei que poderíamos assistir a um dos seus filmes de romances bobos. Eu arqueio uma sobrancelha em descrença. — Bem, este seu novo lado é muito refrescante. Um cavalheiro. É como se você tivesse se transformado em meu melhor amigo gay, — eu brinco.
Suas mãos ficam tensas e vejo seus olhos escurecerem. Aparentemente, essa foi a coisa errada a dizer. Chegamos ao cinema e Bentley me surpreende completamente quando compra dois ingressos para A Culpa é das Estrelas. — Você está brincando comigo? Seus olhos se arregalam. — Hum, não. Não temos que vê-lo se você não quiser, eu só pensei— Sim! Eu estava morrendo de vontade de ver este filme! Meu Deus. Por favor, me diga que você trouxe, pelo menos, dez caixas de lenços. Eu quase pulo para entrar na sala do cinema, a antecipação de finalmente ver esse filme é quase demais. Eu li o livro no ano passado durante meu primeiro ano quando eu estava na minha fase de auto-tortura e colocando-me através da dor emocional. — Como você sabia que eu queria ver esse filme? — Eu pergunto, batendo meu ombro com o seu quando nos sentamos. Ele pisca para mim quando olha em torno da sala, obviamente, observando um grande número de público feminino. — Eu tinha um palpite. O cinema está lotado quando o filme começa. Nós dois acabamos ombro a ombro - as pessoas sentadas ao nosso lado nos pressionando. — Não chore. — Ele se inclina e sussurra em meu ouvido. Eu olho para o sorriso que ele está me dando. Ele fez isso de propósito.
— Vale o mesmo para você, também. — Isso não será um problema. — Seu rosto está firme, não expressando nada. É a primeira vez que eu vi essa expressão em particular. Eu não posso dizer o que é remorso, talvez? Sua mandíbula está tensa e seus olhos estão presos nos meus. O zumbido do meu celular me quebra do seu olhar. Eu pego-o do bolso e vejo que é uma mensagem de Brandon.
BRANDON: 45 dias até as aulas começarem... 45 dias muito longos. EU: Você está contando? BRANDON: Contando os dias até que eu possa ver minha linda namorada novamente, sim. Eu não posso esperar, baby. Sinto tanto sua falta.
Meu coração dói com as suas palavras. Deus, o que estou fazendo? Cora está certa? Devo dizer-lhe que tenho saído com Bentley? Brandon confiaria totalmente? Quarenta e cinco dias. Foi isso? Como este verão tinha passado tão rápido, sem me dar conta? Olho para Bentley que está olhando para a tela. Eu fiquei completamente distraída entre nossas aulas de kickboxing e sair como amigos. Mas éramos amigos? Era como um interruptor. Uma vez que Bentley me beijou e confessou tudo por mim, eu tinha ignorado aquela parte do meu coração. Mas agora definitivamente não dá
para ignorar. Ele é o único por quem meu coração está batendo. Ele é o único que eu deixei para trás em minha vida, quando tenho um namorado esperando por mim. A realização do que eu fiz e como estou me sentindo me bate no intestino. Depois do ano passado, eu tinha tentado realmente superar Bentley. Eu precisava superar Bentley. Mas agora, ali estava ele. Próximo a mim. Afundo no meu lugar, não tendo escolha, apenas me enrolar ao lado dele. O calor que irradia no meu peito arde dentro de mim. Eu sei que tenho ignorado a minha atração por ele. Meus sentimentos ainda estão lá e eu sei que tenho estado mentindo para mim mesma a cada momento que me permito passar mais tempo com ele. Eu engulo em seco, pensando sobre a posição que me coloquei. Por que diabos eu fui com isso de "apenas amigos"? Se eu tivesse secretamente desejado por mais esse tempo todo? Eu penso sobre Brandon e como ele é o cara perfeito para mim. Ele é doce, carinhoso, inteligente - ele é o garoto que qualquer garota teria sorte de ter. E depois há Bentley. O fruto proibido. Brandon é a escolha óbvia - a escolha segura. Ele tomaria meu coração e o guardaria para o resto da sua vida, nunca me causaria qualquer mágoa ou dor. Bentley era como uma montanha-russa. Um minuto minhas mãos estariam no ar, aproveitando a queda, e no próximo eu estaria me sentindo mal. Bentley era a escolha perigosa - a escolha tentadora.
Bentley envolve seu braço em volta dos meus ombros, inclinando-se para mais perto de mim. Meu coração acelera com o pequeno gesto, mas todo o meu corpo sente. Deus, como ele tem esse efeito sobre mim? Ainda. Eu tento me convencer que é natural. Bentley foi meu primeiro... amor. Eu nunca lhe disse isso embora. Talvez eu deveria ter, mas o que de bom teria feito? Teria machucado ainda quando tudo explodisse. Eu tento me concentrar no filme e logo as lágrimas estão escorrendo pelo meu rosto. Elas vêm com força e sem aviso prévio, mas eu continuo olhando para a tela porque não quero que Bentley veja-me assim. Eu não sei dizer para quem as lágrimas são - por Hazel e Augustus, ou por Bentley. — Ei, — ele sussurra, tão próximo do meu ouvido que sinto seus lábios vibrarem contra a minha pele. — Você está bem? — Eu ouço a sinceridade em sua voz, tão suave, tão doce. Eu olho para ele, lágrimas evidentes, já que marcam seu caminho pelo meu rosto. Como é que eu perdi todo esse tempo? Eu tinha construído a minhas paredes em torno de Bentley, na esperança de evitar esta sensação, mas aqui estou eu, completamente ferida e incontrolavelmente apaixonada por ele. Eu sorrio fracamente para ele e aceno. — Sim... Eu sei o que vai acontecer. Ele segura meu rosto, enxugando as lágrimas com o polegar. Ele prolonga o contato enquanto nossos olhos fixam um no outro, luxúria e desespero. Bentley é a razão
pela qual eu tenho algumas respostas sobre o meu pai, a razão de eu poder abrir a caixa de bloqueio em um ano. Ele sempre foi muito mais do que um amigo para mim, e eu não sei por que me recusei a vê isso antes. Brandon. Eu xingo sob a minha respiração com o que estou fazendo e com quem estou. Brandon é incrível, e eu realmente poderia me ver com ele por um longo tempo, talvez mesmo uma vida, mas eu não tenho certeza se posso viver com... o desconhecido se eu apenas ceder e ir em frente. Eu afundo em seu toque, dizendo-lhe tudo com meus olhos. Eu não sou essa pessoa, ou pelo menos não sou agora. Eu tinha trabalhado em me tornar uma pessoa melhor, não aquela que mente e manipula as pessoas para seu próprio ganho pessoal. Mas olhando para trás, eu sei que não faria nada diferente. Eu estava determinada a encontrar informações sobre o meu pai e isso me trouxe aqui. Me deu um pouco de encerramento e isso é mais do que eu jamais poderia ter solicitado. — Bentley. — Sai como um gemido e sei que ele sente isso também. Eu mordo meu lábio para me impedir de derreter completamente sob ele. — Eu estou bem agora. — Eu aceno a cabeça para que ele saiba que pode tirar sua mão de cima de mim. Eu limpo meu rosto com a minha mão, a necessidade de me recompor. Estou bastante certa que a nossa "amizade platônica" acabou de sair pela janela. A viagem de volta à minha casa é tranquila. Nenhum de nós sabe o que dizer. Eu chorei no final - incontroláveis
soluços, sem fôlego. Tenho certeza que Bentley pensou que fosse devido ao filme, mas algumas não eram. Eu tinha decidido deixar Bentley ir. Essa amizade não poderia existir. Ele abre a porta para mim, e eu deixo-o tomar minha mão enquanto ele me acompanha para fora. Normalmente, nós estaríamos rindo e brincando, mas algo tinha mudado esta noite. Eu posso sentir cada movimento que ele faz em mim. Meu coração batendo rapidamente contra meu peito subindo e descendo com cada gesto que Bentley faz. Meu corpo está plenamente consciente dele e como ele está me fazendo sentir. E eu não posso... eu não posso. Estou em conflito. Deixá-lo fazer seu caminho de volta para a minha vida é uma coisa, mas desistir de tudo que eu trabalhei tão duro nos últimos dois anos poderia me causar mais dano do que antes. — Obrigado pelo o filme. Foi incrivelmente doloroso. — Eu sorrio timidamente para ele. Eu preciso dizer adeus. Para o bem desta vez. — O prazer foi meu, Ceci. Surpreendentemente, eu gostei do filme. Eu rio levemente. — Eu aposto que deve doer admitir. — Sim, eu meio que perdi o meu cartão de homem. Mas oh, bem. Valeu a pena. — Seus olhos são intensos enquanto queimam nos meus. Eu pisco e olho para longe, incapaz de olhar diretamente para ele. Eu fico lá, tropeçando em meus próprios pensamentos. Eu não posso deixá-lo pensar errado, então posso continuar a rotina ocasional antes de desistir - um
beijo rápido na bochecha e um abraço de despedida amigável. Eu posso fazer isso. — Bem, boa noite, — eu digo ofegante, sentindo como se meu cérebro estivesse ficando sem oxigênio. O vento sopra meu cabelo para cima, enviando o seu perfume diretamente para mim. Deus. Ele cheira tão bem pra caralho. Misturado com seu jeans perfeitamente confortável e camisa azul escura, ele poderia convencer um cego a pular em cima dele como um tigre selvagem. — Boa noite, Ceci. — Seus lábios se curvam em um sorriso diabólico, antes que ele se incline para mim, dandome a minha chance de beijar seu rosto e, espero, sem uma rodada histérica de soluços. Antes que meu corpo atinja o seu, ele me prende contra seu Range Rover. Cada uma das suas mãos está segurando meu pulso, segurando-os contra a minha cabeça. Sua boca está em mim antes que eu possa protestar, sua língua exigindo entrada. Minha mente não entende totalmente o que está acontecendo, antes que seja tarde demais. Minha boca lhe deixa entrar, nossas línguas se entrelaçando e lutando pelo controle. Seus lábios se movem ao redor dos meus com desespero e ânsia, como se fosse fisicamente doloroso deixá-los ir. Suas mãos soltam meus pulsos para que sua mão se envolva na parte de trás do meu pescoço, me puxando para mais perto dele. A outra se envolve em torno de mim, sua palma contra a parte inferior das minhas costas. Seus dedos pressionando a carne, suplicando-me para dizer às palavras que ele está secretamente implorando-me a dizer.
Bentley é um homem que gosta de manter o controle, mas ele quer saber o que exatamente eu quero. Minhas mãos se pressionam contra seu peito, não tenho certeza se é para afastá-lo ou para agarrar sua camisa e puxá-lo para mais perto. Eu não posso pensar quando sua boca está sobre mim. Minha mente está girando com o que eu quero e o que eu deveria querer. Talvez eu precise parar de pensar completamente. — Leve-me para o seu apartamento.
15 BENTLEY Eu não posso inserir minhas chaves na fechadura da porta rápido o suficiente. Tropeçando, eu finalmente abro a porta e aperto Ceci em meu peito. Eu fecho a porta com um chute e jogo minhas chaves no chão. Eu pressiono a minha boca na sua, sentindo o calor e a eletricidade entre nós. Eu ansiei por seu gosto por mais de dois anos - seu desejo palpável - que pertence somente a mim. Eu conduzo-lhe pelo corredor escuro para meu quarto, lábios e partes do meu corpo lutam para tocar em cada superfície sua. Ela choraminga contra a minha boca, ganhando um gemido do fundo da minha garganta. Deus. Eu tenho sonhado com isso por muito tempo. Não parece real agora, mas eu vou tomar meu tempo com ela - reunir cada polegada do seu corpo. Seguro a bainha da sua blusa e quebro o beijo apenas para puxá-la sobre sua cabeça. Meus lábios encontram os seus novamente quando agarro sua bunda e puxo-lhe para cima, suas pernas se envolvem em torno da minha cintura. Eu coloco-lhe na beira da minha cama, meu corpo pressionando contra o seu. Sinto-a tremer debaixo de mim, absorvendo tudo o que estou lhe dando.
— Você sabe que eu não vou fazer isso sem ouvir você dizer em primeiro lugar, — Eu rosno contra sua orelha, minha mão esquerda segurando seu seio através do seu sutiã. Ela se arqueia quando minha boca beija seu pescoço, marcando exatamente onde eu estive e onde sempre quero estar. — É preciso dizer, — eu repito, apertando seu seio ainda mais. — Bentley. Mm... Deus. — Sua voz é suave, mas não é bom o suficiente. Me posiciono entre suas pernas e, lentamente, abro seu jeans. Eu brinco com o botão, finalmente desabotoando e expondo sua calcinha. Eu pressiono minha boca um pouco acima da linha da calcinha e chupo sua pele. Ela geme enquanto seu corpo se arqueia para fora da cama para encontrar meus lábios ávidos. — Eu preciso saber que você quer isso, Ceci. Se você quiser, você vai ter que implorar. — Eu-eu pensei que nós éramos apenas amigos... — Ela choraminga fracamente quando começo a tirar minha própria camisa. Ela estava delirante se achava que éramos apenas amigos. Meus lábios continuam tocando sua pele, lentamente, empurrando sua calcinha para baixo assim minha boca pode explorar ainda mais. Eu sinto seus arrepios quando ela estremece debaixo de mim. — Nós não éramos amigos, Ceci, — eu rosno.
Fico de joelhos, abaixando sua calça. Eu círculo um dedo em sua calcinha e empurro-a para o lado. Assim eu posso vê-la perfeitamente, sua buceta rosa, minha boca está sobre ela. Um gemido escapa pela minha garganta enquanto inalo seu aroma e saboreio a delícia que é ela. — Nós nunca fomos apenas amigos. Suas mãos agarram meu cabelo em punhos, apertando com cada lambida da minha língua dentro dela. Deus, ela tem um gosto tão bom pra caralho. Melhor do que me lembro se isso é mesmo possível. Eu pressiono minhas mãos em seus quadris, forçando-a a arquear-los mais profundo em minha boca. Ela grita com a intensidade que a minha boca está lhe causando. — Querida, — eu digo, lentamente, correndo minha língua pelo seu estômago. — Eu preciso ouvir você dizer. — Dizer o quê? — Ela pergunta, ofegante. Eu sorrio em diversão, porque eu sei que ela sabe. — Diga, Ceci, — eu exijo, minha língua fazendo o seu caminho para o sutiã, puxando-o para baixo para cobrir seu mamilo com meus lábios. Eu chupo, arrancando um gemido dela. Minha mão encontra seu inchado clitóris, esfregando o polegar em círculos enquanto ela estremece. Seu corpo se arqueando quando ela chega mais perto do seu orgasmo, mas eu abrando antes que ela possa. E, em seguida, pouco antes de eu aumentar o ritmo, ela me empurra, movendo-se debaixo de mim. — Pare, — ela implora. Ela pressiona as mãos rudemente contra o meu peito, me empurrando enquanto
se afasta de mim. Ela balança as pernas para fora da cama, freneticamente à procura das suas roupas. Eu estou fora da cama e em sua frente antes que ela possa colocar qualquer roupa. — O que aconteceu? — Minha voz está ansiosa e preocupada que vou perdê-la. — Eu-eu não posso fazer isso. — Ela balança a cabeça, mas eu não tenho certeza se está sacudindo-a para si mesma ou para mim. Seus olhos estão piscando mais do que o normal, e posso dizer que ela está tendo uma batalha interna, que eu tenho certeza que não irei ganhar desta vez. — Fale comigo. — Eu seguro seu queixo e forço-lhe a olhar para mim, com os olhos cheios de lágrimas. — Eu não quero ser essa pessoa, Bentley. Eu tenho um namorado. — Sua respiração é rápida, o peito caindo e subindo rapidamente. Porra. — Sinto muito, — eu sussurro, mas não vou pedir desculpas por isso. — Por favor, me leve pra casa. — Ela escapa do meu toque e se abaixa para pegar sua blusa do chão. — Você não tem que ir, Ceci. Podemos conversar, — eu digo com sinceridade. Eu não quero que a gente se afaste em condições ruins. Esta é a última coisa que eu pretendia. — Eu não quero conversar. Eu só... Eu preciso pensar. — O que há para pensar? Você sabe como eu me sinto. Ela se vira, com o rosto vermelho, tenso e brilhante. — Você me quebrou! — Ela grita. Ela balança a cabeça em
derrota. — Eu te amei e você me quebrou. Você me deixou ir embora e nunca me contou sobre como realmente se sentia. Se você me amasse, você teria lutado por mim, — ela declara, com raiva. — E agora é tarde demais! Eu dei meu coração para outra pessoa. Insira uma centena de punhais em meu fodido coração. Ela deu a outra pessoa? Eu estou com raiva. Ela entendeu tudo errado. — Eu quebrei você? — Eu questiono, em voz alta. — Bem, você me destruiu! Você foi a única que eu já amei, Ceci, e te deixar ir era a única coisa que eu poderia fazer para ter sentido como eu me sentia sobre você. Ela congela no lugar, o sangue drenado em seu rosto enquanto ela responde. — Você me amou? Eu fecho a lacuna entre nós e agarrar seus braços, puxando seu corpo para mim. — Sim, — eu rosno. — Ainda amo. Lágrimas começam a cair por suas bochechas, seus olhos fixos em mim em estado de choque. — Você tem alguma ideia de quanto tempo eu esperei ouvir isso? — Ela soluça. — Por que você nunca me disse? — Eu estava com medo, — eu admito. — Hannah me fodeu muito. Eu não queria me aproximar de outra pessoa. Eu não queria amar. Suas lágrimas vêm mais rápidas enquanto ela engasga com soluços. Eu limpo suas lágrimas e pressiono um beijo em seus lábios.
— Preciso de tempo. Eu engulo em seco. Essa é provavelmente a pior coisa que uma garota pode dizer. — Quanto? — Eu não sei. Tudo o que fizemos agora é errado. Não é justo com Brandon. Filho da puta. Eu não preciso saber seu fodido nome. Minhas mãos se apertam em punhos imaginando ela com outra pessoa. O pensamento me deixa em uma raiva cega, meu corpo queima com inveja e raiva. — Vamos. Eu passo por ela, pegando minha camisa no chão e puxando-a pela minha cabeça. Acho minhas chaves no chão e abro a porta, Ceci não muito longe atrás de mim.
Eu não sei o que sentir uma vez que a deixei na sua casa com nenhum de nós sabendo o que dizer. Disse-lhe para me ligar quando ela estivesse pronta sabe lá Deus por quanto tempo. Eu não posso culpá-la realmente. Eu nunca deveria ter deixado chegar tão longe, sabendo que ela tinha um fodido namorado. Um que, aparentemente, não vive por aqui, porque ela tem passado suas noites livres comigo. Comigo. Eu não poderia ir para casa. Não com seu aroma ainda persistente lá, lembrando-me que eu não poderia tê-la e que ela não era minha.
Eu vou para a academia - o único lugar que posso ir quando me sinto assim. Maya não costuma se importa contanto que eu me lembre de fechar tudo quando terminar. Eu bato no saco de pancadas com toda minha raiva, trabalhando em chutes e socos enquanto uma música toca através do sistema de som. Quando eu já tive o suficiente, passo para a esteira e corro cinco milhas. Antes de entrar no kickboxing, eu corria. Era reconfortante e ajudava a limpar a minha cabeça, mas agora, minha cabeça está tudo menos clara. Eu bebo um pouco de água e continuo, ainda não estando pronto para terminar. Meu corpo precisa se movimentar enquanto a dor se intensifica, mas eu não me importo. Não é o suficiente. Eu vou para a sala de musculação e malho meus braços, pernas e abdômen. Meu sangue está bombeando ferozmente pelas minhas veias, meu corpo queimando com dor. Eu finalmente caio no chão, ofegando por ar enquanto meu peito sobe e desce rapidamente. É o treino mais intenso que já tive, e ainda não consigo tirar o gosto dela da minha boca. Isso foi há dez dias. E nem sequer uma fodida palavra.
16 CECILIA Quando diabos ele se apaixonou por mim? Por que ele nunca me disse? Deus, isso é uma fodida bagunça! Eu deito na minha cama, meus olhos doloridos e avermelhados. Eu não quero chorar mais. Eu odeio chorar. Eu só quero rastejar em uma bola e ter o meu pai para tornar tudo melhor. Meu pai esteve em minha mente cada vez que o momento se aproximava. Por dois anos, uma vez que Bentley me contou sobre o vício do jogo do meu pai e abrir a caixa de bloqueio após dez anos, minha vida tem estado parada - apenas esperando o dia até que eu possa obter todas as respostas que tenho estado implorando. Pelo menos, eu espero que é isso que vou encontrar. Tem que haver algo lá que encaixe todas as peças. Eu acordo na manhã seguinte, não me sentindo nada melhor. Eu nem tenho certeza se dormi. Eu pego meu celular do armário e vejo três mensagens de texto. Todas de Brandon. Droga.
Brandon: Eu estava pensando em fazer uma viagem até aí para te ver. Eu tenho alguns dias de folga do trabalho. O que você acha? Você pode obter um ou dois dias de folga? Brandon: Querida? Você está aí? Brandon: Você deve estar no trabalho, ou dormindo. De qualquer maneira, eu sinto sua falta. Eu não consigo parar de pensar em você. Espero te ver em breve. Beijos.
Porra. Brandon é a última pessoa que merece ter o coração partido. Ele não só é completamente doce, ele é gostoso também. Ele é um daqueles caras que andam sempre bem vestidos, e nem sequer me fale sobre seus lindos olhos azuis. Eu não consigo nem acreditar que ele era solteiro, ainda mais, que queria namorar comigo. E agora eu estava indo quebrar seu coração. Seu perfeito, doce e sensível coração. Quando o ano escolar terminou, nós concordamos em não ser excessivamente grudentos. Brandon sempre foi bom nisso, nunca me sufocou. Ele sabia que eu era tímida e cautelosa quando se tratava de namoro, então ele nunca me pressionou em nada. Ele não sabia muito sobre o meu passado, mas nunca me pressionou por qualquer informação que eu não desejava compartilhar. Brandon trabalha na empresa do seu pai, doze horas por dia. Nós dois sabíamos que não haveria muito tempo para conversar com nossos trabalhos entre nós - horas especialmente opostas - eu normalmente trabalho no bar
das sete às duas. Mas agora ele estava pensando em vir aqui. Eu tenho que lhe dizer a verdade. — Cecilia? Bom dia, querida. — Sua voz suave quebra meu coração ainda mais. — Olá! Bom dia. Desculpe por não responder suas mensagens de textos na noite passada. Desliguei o celular na sala de cinema. — Oh, não tem problema. Eu caí no sono de qualquer maneira. Então, o que você acha? — Sua voz soa esperançosa, ansioso para me ouvir dizer as palavras. — Sobre você vir para cá? — Sim, acho que se eu partir amanhã de manhã e fizer apenas algumas paradas, posso chegar por aí cerca de nove horas da manhã. Eu engulo em seco por o quão feliz ele soa. Ele não tem uma fodida desconfiança, e estou prestes a quebrar seu fodido coração. — Eu não acho que seja uma boa ideia, Brandon, — eu digo suavemente. — Oh. Você tem que trabalhar? — Não é isso. — Eu expiro profundamente, me preparando para a tempestade que estou prestes a caminhar. — Oh, o que há de errado? — Nós precisamos conversar primeiro, — eu explico. Eu posso ouvir sua respiração começando a falhar, seus
nervos, obviamente, sentindo que algo está errado. — Eu não sou quem você retrata que eu sou. — Do que você está falando? Você está me assustando, porra. — Brandon quase nunca xinga, a menos que esteja brincando. Ele normalmente é tão gentil e doce, mas consigo sentir a raiva em suas palavras. — Eu estraguei tudo, há dois anos, e tenho que pagar por isso desde então. Você não sabia isso sobre mim, mas meu pai foi assassinado quando eu tinha onze anos. Desde então, eu tenho egoisticamente tentando juntar as peças e machuquei algumas pessoas ao longo do caminho. — Eu finalmente expiro, a dor ondulando através de mim quando falo sobre o meu pai novamente. — Cecilia, eu sinto muito. — Sua voz falha, simpatizando comigo, mas odeio que ele esteja. Ele não deveria. — Eu estou apaixonada por outra pessoa, — eu deixo escapar. Eu fecho meus olhos enquanto imagino seu rosto, a dor gravada por todo seu rosto perfeito. — Eu sempre fui. Ele permanece em silêncio, mas posso ouvir suas respirações instáveis. — Eu sinto muito, Brandon. — Faço uma pausa, dando-lhe um momento, mas preciso tirar isso de mim. Ele deve saber a verdade. — Foi uma bagunça, um amor proibido que antes que eu tivesse chance de consertar o que eu havia feito, já era tarde demais. E então eu fui para a faculdade e tentei começar de novo, e foi quando te conheci. — Eu expiro lentamente, levantando os olhos, então não choraria com ele ao telefone. — E você... era tão
maravilhoso. Você era exatamente o que eu precisava, e estou tão feliz por termos encontrado um ao outro. Mas eu estaria mentindo para mim mesma se dissesse que eu poderia ficar com você enquanto estou apaixonada por outra pessoa. Você merece muito mais, e eu desejo poder dar-lhe isso. Mas não posso. — Uau... — Ele finalmente diz. — Parece um tipo confuso de amor. — Eu posso imaginá-lo andando de um lado para o outro, sua respiração soprando através do telefone. — Eu quero conversar com você pessoalmente, Cecilia. — Deus, não. Por favor, não, Brandon. Eu— Eu te amo. Eu fecho meus olhos, mas é tarde demais. As lágrimas escapam, escorrendo pelo meu rosto. Elas ficam mais rápidas, escorrendo de mim como uma torneira pingando. — Eu precisava dizer isso, — ele explica. — Mesmo que você não se sinta da mesma forma, eu te amo. E é difícil ficar com raiva de alguém só porque ela não pode te amar da mesma forma. — Você não tem ideia do quanto eu gostaria. Você é um cara absolutamente incrível. Mas eu não posso ser essa pessoa para você. Eu nunca seria boa o suficiente para você. — Você é boa o suficiente, Cecilia. — Ele faz uma pausa, limpando a garganta. — Só não no caminho certo. Eu sorrio, balançando a cabeça com a forma como ele é sempre tão bom mesmo quando alguém está quebrando seu coração.
— Sinto muito, — eu sussurro. — Deus, eu sinto muito. Eu sou uma pessoa horrível. Eu faria qualquer coisa para não ter que fazer o que estou fazendo com Brandon. Mesmo que ele esteja sendo forte, eu sei que seu coração está quebrando. Mas é apenas como ele é. Ele nunca quer machucar ou fazer alguém se sentir mal. Ele é sempre a luz no fim do túnel para outra pessoa.
Digo a Cora todos os detalhes e ela me dá seu sorriso travesso, silenciosamente me dizendo "eu te disse", mas ela não esfrega isso na minha cara. Ela sabe que estou quebrada, sofrendo por dois homens no momento. Bentley - não sabe da minha decisão e se eu vou aceitá-lo de volta. Brandon - com um coração perfeitamente quebrado em dois. Como eu posso estar com Bentley depois de terminar com alguém? Não era um rebote? Quebrar alguém apenas para ser feliz com outra pessoa está me deixando enjoada. — Basta tirar alguns dias para si mesma. Se Bentley realmente te ama, ele vai esperar. Ele vai esperar até que você esteja pronta, — ela diz, colocando minhas blusas no armário. — E se eu nunca estiver pronta? — Eu me deito na minha cama, olhando para o teto branco. — E se eu sempre viver com remorso e culpa?
— Você não vai. Você só precisa de algum tempo para se adaptar e realmente pensar sobre o que vai fazer você feliz. Sem distrações. — Ela pega outro punhado das minhas roupas, jogando-as por cima do ombro e caminhando de volta para o armário. — O que você está fazendo? — Eu finalmente pergunto, inclinando-me sobre os cotovelos. — Elas vão ficar amassadas, Celia. É por isso que inventaram essa coisa chamada cabide. — Ela sorri para mim como se eu fosse uma idiota. Quem sabe? Talvez eu seja. — Celia, você está apaixonada por ele. Ele está apaixonado por você. Por que não torna tudo mais simples? — Antes de Bentley, eu nunca pensei que pudesse amar alguém. Eu não sentia nenhuma dessas emoções com Jason, e nós dormimos juntos inúmeras vezes. Quando ele se afastou, isso mal me perturbou. Então por que Bentley tem um grande impacto em mim? Por que ele é diferente? — Você nem sempre consegue escolher quem ama. Às vezes o amor escolhe você e você apenas segue com ele. Não questione o amor ou o destino, apenas levante seu traseiro e siga com ele. Eu estreito meus olhos para ela, querendo saber se ela vai seguir seu próprio conselho com Simon, mas sei que este não é o momento de trazer o assunto à tona. Poderia ser realmente assim tão simples? Posso apenas dizer sim a Bentley e nós seríamos... felizes? Eu sigo o conselho dela e tiro algum tempo para mim mesma. Não falo com Brandon ou Bentley, me permitindo limpar a minha mente - apenas me concentrar no que eu
quero. Eu preciso parar de me sentir culpada e apenas deixar tudo ir. Eu não dormi com Bentley... Brandon não me odeia... talvez eu não esteja completamente contaminada.
Eu acordo revigorada e decidida que hoje vai ser o dia. Eu estou indo atrás de Bentley e dizer a ele que o escolhi. Que eu o amo, e nunca deixei de amar. Vou dizerlhe que quero tudo o que ele tem para oferecer - seja o que for. Meus nervos estão deixando-me trêmula e ansiosa enquanto dirijo até a academia. Já se passaram dez dias desde que lhe vi pela última vez, e não posso afastar a sensação vertiginosa que me atinge em vê-lo novamente. Eu não fui a minha aula de kickboxing em semanas, mas sei que ele ensina outras turmas hoje. E isso é algo que eu preciso dizer pessoalmente, e não por telefone. Eu abro a porta da frente e procuro em torno do lugar por qualquer sinal de Bentley. Há poucos carros no estacionamento do que o habitual, então eu sei que não existem quaisquer aulas acontecendo agora. Eu passo pelas salas de aula e de treino pensando que ele deve estar em seu escritório. Nunca entrei aqui antes, mas há três escritórios diferentes. Eu ouço o riso de uma mulher - um que eu já ouvi antes - vindo do primeiro escritório. A outra instrutora de ginástica. Eu poderia reconhecer seu riso por milhas - por
via nasal e alto. Ela sempre faz algo assim quando está arranhando os bíceps de Bentley. Eu salto ao ouvir o som da abertura da porta, mas antes que eu possa rapidamente ir embora sem ser notada, o rosto de Bentley me faz congelar. Seu braço esquerdo está em torno dela enquanto ele está olhando-a, sorrindo. Ela está perfeitamente alinhada em seu braço, seu braço direito enrolado na cintura dele. Oh, foda-se. Seu rosto finalmente levanta-se, e quando ele me percebe, seu sorriso cai. — Ceci... — Eu ouço o choque em sua voz, mas não afasta a dor que está se formando no meu peito agora. Seus olhos piscam entre nós quando um sorriso se forma em seu rosto. Ela solta Bentley quando estende sua mão a minha frente. — Você é Ceci? Oi, eu sou Maya! — Eu olho para sua mão como se fosse um rato morto, recusando-me a tocá-lo. — Eu ouvi muito sobre você. Minhas sobrancelhas se arqueiam, perguntando por que diabos Bentley disse a sua nova aventura do mês sobre mim. Eu finalmente aperto a mão dela de forma agressiva. — Oi, Maya. Desculpe, eu não ouvi nada sobre você. Mas é claro que Bentley teve tempo para seguir em frente. — Eu solto sua mão e olho para Bentley, minhas sobrancelhas estreitas para ele. — Foram o quê... dez dias? — Ceci... — Ele começa, mas eu o interrompo.
— Dez dias! — Eu grito, incapaz de controlar o fogo que está se construindo dentro de mim. — Você não pôde nem mesmo esperar dez dias! Ou foi, antes, durante e depois? — Eu questiono. Eles eram sempre melosos. Eu deveria saber. — Isso é o suficiente, — ele diz, sua boca em uma linha firme. Eu olho e vejo um sorriso maroto no rosto de Maya. Vadia. — Continuem. Fique com ele. Ele é bom em arruinar vidas. — Eu não posso nem acreditar que disse isso. Eu olho feio para os dois sem nem mesmo esconder a raiva e dor que estou sentindo. Eu me viro para sair pela porta. Sinto Bentley atrás de mim, mas continuo caminhando para fora. Eu sinto-o agarrar meu cotovelo, me puxando e me virando para encará-lo. — Me solte. Seus lábios se curvam em uma careta irritada, seus olhos brilhantes e um pouco divertidos. — Eu não vou deixar você ir, Ceci. Nem agora, nem nunca. — Desculpe, mas eu não vou participar de um ménage à trois. Além disso, eu não compartilho. — Eu tento afastar meu braço, mas ele agarra-o mais firme, puxandome para mais perto de seu peito. Ele se inclina perto do meu ouvido enquanto rosna. — Ela estaria mais interessada em você, do que em mim. Maya é apenas uma amiga.
— O quê? — Eu pergunto, confusa. — Eu a vi pendurada em você. Eu a vi em cima de você após cada aula. Eu não sou cega. Ele se inclina para trás, agarrando minha mão, ele nos leva para uma sala vazia. Ele fecha a porta e me pressiona contra ela, o peso do seu corpo firmemente contra o meu. — Você é cega ou ignorante. — Ele pressiona ambas as mãos planas contra a porta logo acima dos meus ombros, elevando-se sobre mim. — E você é um idiota. — Eu tento ignorar a onda de sentimentos que está me consumindo por ter Bentley tão próximo de mim, mas é difícil, considerando que eu posso sentir sua excitação contra os meus quadris. — Maya é gay, — ele diz com diversão. — Mesmo se eu estivesse interessado, ela estaria muito mais interessada em você. Eu a conheço há mais de um ano, então sim, eu falei alguma sobre você. — Ele sorri para mim como se tivesse acabado de ganhar um fodido Super Bowl. Bastardo presunçoso. Ele pressiona-se em mim ainda mais, me dizendo exatamente o que está em sua mente. Esse tempo todo... Eu pensei que ele era um mulherengo, ostentando Maya como um bem valioso apenas para me irritar. — Você já acabou de me acusar de ser um mulherengo sujo? Eu olho para ele, realmente não sei o que eu deveria estar sentindo agora. — Eu nunca te chamei de mulherengo sujo, — retruco.
— Ficou bem implícito. — Sua voz não é mais cheia de raiva, ao contrário, ele soa divertido pelo fato de que eu pensei que Maya estava atrás dele o tempo todo. Ele sorri largamente, inclinando-se para mais perto de mim. — Eu senti sua falta. Ele fuça seu nariz no meu pescoço, meu corpo fica congelado quando Bentley me consome - seu cheiro, seu toque e seu corpo lembrando-me completamente de tudo que eu estive ausente nos últimos dois anos. — Será que você voltou para mim? — Sua boca desce pela minha orelha, seus lábios fazendo um caminho para o meu pescoço. — Caso contrário, pode ficar estranho. — Eu sorrio quando sinto-o sorrir contra a minha pele corada. Arrepios aparecem, borboletas assumem meu estômago, e em breve, eu estou segurando a porta apenas para manter o equilíbrio. — Sim... — Eu choramingo. — Claro, eu voltei. — Meus olhos se fecham quando seus lábios chupam minha clavícula, o calor correndo entre as minhas coxas quando penso sobre o quão incrível são seus lábios. — Eu não posso esperar mais, — ele protesta, agarrando minha virilha pela calça jeans com a palma da mão. — Você está com a bexiga cheia? Meus olhos se abrem à sua pergunta embaraçosa. — O quê? — Você me ouviu. Não é? — Seus lábios fazem o seu caminho de volta até meu pescoço, chupando minha orelha. Ele aperta a sua outra mão contra meu estômago e com força aplica pressão.
— Oh, meu Deus. — Eu grito em estado de choque. A pressão contra o meu estômago intensifica a minha excitação. — Vou tomar isso como um sim, — ele diz, divertido. — Vamos. Eu choramingo no momento em que seu corpo se afasta do meu. Ele agarra minha mão e me leva para o outro lado do estúdio, levando-me para uma sala de alongamento. — O que estamos fazendo? — Pergunto, apertando sua mão. Nossos dedos estão entrelaçados, segurando firmemente uns aos outros como se nossas vidas dependessem disso. Minhas emoções estão por todo o lugar, mas tenho certeza de uma coisa, Bentley é o único que me faz sentir desta forma - o controle que ele tem sobre o meu corpo, a dor intensa que sinto quando estou perto dele, a saudade incontrolável quando não estamos juntos - eu nunca senti essas coisas com ninguém antes. — Precisávamos de um pouco de privacidade. Eu não estava prestes a dar a cada cara lá fora um show gratuito. — Ele fecha e tranca a porta. — E nós precisamos conversar. Eu estou ansiosa, querendo tirar esta conversa estranha do caminho para que eu possa finalmente dizer o que preciso dizer. Ele segura meu rosto, inclinando-se, mas não me beija. — Foram dez dias. — Eu ouço o tom doloroso em sua voz. Fiz-lhe esperar dez dias sem saber o que poderia acontecer... — Eu sinto muito. Eu só... precisava de tempo para lidar com tudo. E pensar.
— E? — Suas sobrancelhas se arqueiam em antecipação. Uma das suas mãos agarra meu quadril, forçando nossos corpos a ficarem mais próximos. — E eu percebi que você é meu. — Eu olho para ele, observando a expressão em seu rosto. — Não importa quanto tempo passou ou o quanta dor sentimos - sempre foi você. E eu acordei esta manhã não querendo gastar mais nem sequer um dia longe de você. — Seu sorriso é tão grandioso que praticamente atinge seus olhos. — Eu te amo, Bentley. Eu sempre amei.
17 BENTLEY Eu estava morrendo para ouvir essas três palavras pelo que pareceu uma vida. Deus, sua voz é sexy. Ela está olhando para mim implorando, pedindo-me para assumir o controle. Eu pressiono os nossos corpos, segurando seu rosto para que ela olhe diretamente para mim quando eu repetir as mesmas palavras para ela. — Cecilia... Eu te amo. Eu te amo pra caralho, estava me deixando aflito não dizer essas palavras a cada dia para você. Eu sabia que te amava, mas não sabia como lidar com isso.Uma vez que descobri a verdade, isso me assustou, e não importa o quão duro eu tentei tirar você dos meus pensamentos, eu não consegui completamente. Eu nunca poderia. E eu nunca vou.
CECILIA Eu tento conter as lágrimas que ameaçam escapar. Quem diria que Bentley pode ser tão carinhoso e doce, ainda dominador e gostoso. Ele é uma ameaça tripla que mantém todas as qualidades que eu amo e desejo. Ele é a minha perfeita outra metade e isso é algo que não estou disposta a deixar novamente. — Estamos tão fodidos, — murmuro, mal acreditando que o passeio de montanha russa nos trouxe para cá. — Eu odeio ter machucado você. Eu odeio que fiz você esperar, que eu deixei, e que pensei que você fosse alguém que não é. — Pare. — Ele coloca um dedo sobre a minha boca, não me deixando continuar. Ele se inclina e escova os lábios suavemente contra os meus. — Nunca lamente pelo que nos trouxe até aqui, agora. Tivemos que lutar para chegar onde estamos, e estou gostando de onde estamos agora. — Ele sorri presunçosamente, pressionando seus quadris em mim, seu pau duro como uma rocha contra o tecido da cueca. Deus, eu esperei muito tempo para senti-lo dentro de mim novamente. Tem sido muito tempo. Eu não quero esperar mais um segundo. Eu envolvo uma mão ao redor do seu pescoço, pressionando sua boca contra a minha, finalmente. Suas mãos seguram firmemente meus quadris, moldando-nos. Eu lamento e gemo contra seus lábios, nunca querendo
quebrar esse beijo. Seu gosto me consome, aquecendo cada parte do meu corpo que implora para que ele me toque. Seus polegares estão pressionando profundamente em meu estômago de novo, minha bexiga parece cheia e desconfortável quanto mais ele faz isso. — Pare. — Eu rio contra sua boca. — Vou acabar fazendo xixi nas calças. Ele sorri maliciosamente, desabotoando minha calça jeans e abaixando o zíper. — Bom... prepare-se. Eu olho nos seus olhos para ver se ele está falando sério. Seus olhos escurecem com fome, me mostrando que ele está. Ele abaixa meu jeans pelos meus quadris e me ajuda a sair deles. — Venha aqui. — Ele me guia para o meio da esteira onde uma grande bola de yoga está definida. — Sente-se. Eu faço o que ele diz e a bola salta levemente quando me sento. — Encoste-se um pouco, — ele exige. — Segure-se com as mãos. — Oh, Deus. Eu observo ele se ajoelhar entre minhas pernas, separando-as com suas mãos gananciosas. Ele escova os lábios por uma perna, o leve toque causa arrepios pelo meu corpo inteiro e ele se move para outra perna. Porra, como é ele faz isso? Ele empurra minha calcinha para o lado e insere um dedo, esticando minhas paredes gradualmente. Já faz muito tempo desde que eu lhe senti dentro de mim. É um
sentimento que nunca me cansaria de sentir - nunca poderia ter o suficiente. Meu corpo se move na bola, mas ele me diz para parar. Ele está segurando-me e não vai me deixar cair. — Oh... Deus, sim. — Meus olhos se fecham por conta própria enquanto minha buceta é devorada pelo seu dedo perfeitamente qualificado. Ele aumenta a pressão inserindo outro dedo e acelerando o ritmo. Eu mal posso controlar meus movimentos, porque não tenho nada a aderência. Minhas palmas estão suadas contra a esfera de ioga, meu corpo se movendo a cada impulso enquanto seus dedos se movem dentro de mim. A bola se move rapidamente debaixo de mim, me fazendo sentir uma nova sensação que nunca senti antes. E se isso não é suficiente para levar-me a borda, ele pressiona a palma da mão contra meu estômago causando uma pressão enquanto enfia seus dois dedos mais fundo dentro de mim, em busca de prazer. — Bentley... oh, meu Deus! — As pressões combinadas estão intensificando o clímax que está prestes a entrar em erupção através de mim. — Vamos, querida. Eu preciso sentir você apertar em torno de mim, — ele rosna tão facilmente, pressionando mais ainda meu abdômen. Eu juro que ele vai levar meu corpo em um estado de coma orgásmico no segundo que acrescenta a língua e lambe minha fenda, girando a língua diretamente no meu clitóris.
A sensação é quase indescritível - a plenitude que meu estômago parece misturado com o orgasmo é quase demais para suportar. — Sim, oh, deus, sim... — Eu ronrono, incapaz de segurar os gritos e gemidos. Espero que todo o fodido ginásio ouça. — Bentley! Meu corpo rasga ao meio enquanto eu grito e gemo através do meu orgasmo. Seus dedos continuam me levando a libertação, se movendo mais rápido e mais profundo até que eu esteja cobrindo completamente seus dedos com a minha excitação. — Oh, Deus, querida. — Ele lambe minha buceta, sugando uma última vez antes de me soltar. — Isso foi quente. — Ele leva os dedos a boca, lambendo meus sucos. O ato em si é tão erótico que estou prestes a pedir-lhe para me foder aqui mesmo. — Puta merda, — eu suspiro, ofegante e soltando minhas mãos da bola. Meu corpo parece mole, precisando se recuperar a partir do orgasmo mais intenso que eu já tive. — Eu não acho que eu já tenha gozado tão intensamente antes. Isso foi... tão intenso, — eu suspiro. Ele pega as minhas mãos, me puxando para cima para que possamos nos encarar. — Bem, eu espero não ter lhe esgotado. Temos cerca de dois anos para por em dia. — Ele sorri com conhecimento da causa.
BENTLEY Até o momento que levo-a de volta para minha casa, eu perco a paciência. Eu preciso dela como o ar que respiro e não estou prestes a esperar mais. Eu pressiono Ceci contra a parede do meu quarto enquanto uma das minhas mãos segura a parte de trás do seu pescoço, segurando-a de forma segura a mim - eu não planejo deixá-la ir desta vez. Nossas bocas colidem, línguas dançando juntas enquanto encontramos o nosso ritmo novamente. O calor entre nós é palpável quando tiramos as roupas um do outro. Eu não quero barreira alguma entre nós. — Eu não vou ser gentil, querida. Tem sido um longo tempo, — eu rosno contra sua orelha, levantando-a e envolvendo suas pernas em torno de mim. — Bom. Não seja, — ela choraminga contra mim. Eu trilho beijo pelo seu queixo até seus lábios. Ela está tremendo contra mim, ficando ainda mais ansiosa com antecipação. — Será que você pensava em mim quando tocava em si mesma? — Seu corpo estremece debaixo de mim quando brinco com meu pau contra sua abertura. Deus, eu não sei quanto tempo mais posso esperar. Sinto-a engolir, mas ela não fala. — Querida, me responda. Eu preciso saber. — Mm hmm, — ela choraminga, mordendo o lábio. — Sim, o tempo todo.
Eu empurro o meu pênis dentro dela, mas ainda não me movo. Ela está toda molhada, incapaz de manter-se. — Deus, Ceci. Eu estou implorando para enfiar meu pau profundamente dentro de você. — Sim, por favor, — ela implora, movendo os quadris entre nossos corpos juntos. Sua cabeça cai para trás quando ela morde o lábio, incapaz de esperar muito mais tempo. Eu sorrio para ela, agarrando seu rosto com uma das minhas mãos. — Mostre-me. Mostre-me como você tocavase pensando em mim. Ela descansa a mão no meu ombro, enquanto a outra mão lentamente desliza para pousar em seu clitóris. Ela lambe os lábios enquanto circunda o dedo, gemendo e implorando pela liberação. Seus olhos se fecham quando sua cabeça se inclina para trás, seu dedo se movendo mais rápido, enquanto ela trabalha o seu caminho para o orgasmo. Observá-la é uma das coisas mais sexy que eu já vi. Eu empurro meu pau todo o caminho e me movo profundamente dentro dela enquanto ela continua a trabalhar em seu clitóris mais e mais rápido. Ela engasga, cravando as unhas em meu ombro enquanto eu continuo o ritmo. Eu saio e entro repetidas vezes, estendendo suas paredes para mim, levando-a excitação, e multiplicando por cem. — Bentley! Oh, Deus... — Ela geme, pendurando-se em mim por suporte quando seu corpo fica preso contra a parede. — Sim, mais rápido... não pare. — Eu sinto sua mão
se mover mais rápido, sua respiração irregular, como se estivesse prestes a rasgar seu corpo em dois. Eu pressiono minha boca na sua enquanto movo meu pau profundamente dentro dela, dando-lhe exatamente o que ela está pedindo. Eu agarro sua perna, colocando-a no meu ombro, obtendo um melhor ângulo para entrar mais profundo e mais rápido. Eu sinto seu aperto em torno de mim enquanto continuo me movendo mais e mais rápido enquanto ela grita de prazer. — Deus, querida... — Eu lamento, segurando sua perna enquanto a outra continua firmemente em torno da minha cintura. — Seu corpo é a fodida perfeição. — Oh, Deus, sim, sim... não pare. Por favor, não pare, — ela cantarola mais e mais, enquanto levo-a sobre a borda, suas unhas arranhando a minha pele, tirando sangue. Eu solto sua perna e levo-a para a cama e curvo-a sobre o colchão. — Curve-se para mim, — eu exijo. — Deixeme ver toda você. Ela se curva perfeitamente sobre a cama, com as costas arqueadas e sua bunda no ar para mim. Eu suavemente esfrego uma mão pelas suas costas, fazendo com que seu corpo trema debaixo de mim. Eu pressiono meu corpo sobre o seu e lambo lentamente sua coluna, causando arrepios. Sinto-a estremecer, seu corpo implorando que eu volte para dentro dela. Ajoelho-me entre suas pernas e separo-as, abrindo-a ainda mais para mim. Eu agarro suas nádegas com ambas
as mãos e lambo uma trilha a partir do seu clitóris todo o caminho. Ela geme contra mim, empurrando sua bunda ainda mais, dando-me um melhor acesso. Eu insiro dois dedos quando conduzo minha língua mais fundo dentro dela. — Mm... Sim, querida. — Eu ronrono contra ela, seu corpo tremendo enquanto ela tenta manter-se no lugar. — Deus, eu sou viciado em seu sabor. Ela cantarola avidamente enquanto eu devoro-lhe, lambendo sua excitação novamente, querendo dar-lhe o prazer completo. — Baby, deixe-me... — ela implora. — Eu quero te provar. Eu me levanto e viro-a para que eu possa ver cada parte perfeita do seu corpo. Seu peito se levanta rapidamente quando ela lambe os lábios em antecipação. Eu rastejo sobre seu corpo, certificando-me de manter o meu peso em meus joelhos. Curvo-me em seu rosto, e ela ansiosamente me leva em sua boca. Ela envolve suas mãos em torno de mim e aperta minha bunda, agarrando-a enquanto me leva mais profundo em sua perfeita boca. — Porra! Puta merda, Ceci... — Eu rosno quando ela faz garganta profunda. Eu não quero gozar em sua boca, então preciso impedi-la em breve. Ela faz os sons mais sexys enquanto fode meu pau com a boca. Mas eu preciso que ela pare. — Pare... eu quero estar dentro de você. Relutantemente, ela me libera, lambendo os lábios sedutoramente. Eu rastejo pelo seu corpo e delicadamente beijo seu nariz. Ela sorri para mim, assim agarro suas pernas e urgentemente coloco-as em cima dos meus
ombros, dobrando-a ao meio enquanto me dirijo de volta dentro dela. — Deus, querida. Você poderia me destruir com isso... se eu nunca sentisse isso de novo, não sei o que eu faria. A vida não valeria a pena. — Não diga isso, — ela sussurra. Eu gradualmente desacelero o ritmo, não mais ansioso para estar dentro dela. Eu posso ver a sinceridade em seu rosto e a última coisa que quero fazer é apressar isso. Eu quero devorar cada parte dela tanto tempo quanto puder. — Eu senti falta disso, — eu digo suavemente, fechando os olhos com ela. — Eu senti sua falta. — Eu senti sua falta por mais de dois anos, Bentley. Tem sido sempre você. — Ela olha para mim com conhecimento da causa, genuinamente, eu entendo o que ela está realmente dizendo. Ela não dormiu com ninguém desde que nos separamos, e saber disso torna tudo muito mais especial. Ela sempre foi minha... Ela me leva mais profundo, atingindo apenas o ponto que a faz entrar em erupção, gritando quando seu orgasmo inunda através dela. Suas costas se arqueando enquanto seu corpo treme, suas paredes lisas apertando em volta do meu pau e fazendo-me gozar com ela. — Deus, baby... é como se nunca tivéssemos nos separado. Incrível pra caralho, — eu digo em seu ouvido enquanto monto o meu próprio orgasmo. Eu lentamente beijo seu pescoço, certificando-me de reivindicar absolutamente cada parte dela.
— Você tem um gosto incrível... em todos os lugares. — Eu nunca vou ficar me cansar de sentir você dentro de mim. — Bom... porque eu pretendo estar dentro de você como se fosse meu ar para respirar. Eu me abaixo e beijo-lhe. Suave. Nossas línguas entrelaçadas, deslizando no céu enquanto nossos corpos redescobrem um ao outro. Eu solto suas pernas para que eu possa tocar cada parte sua, correndo um dedo do seu braço para o outro. Eu levemente faço uma trilha com a minha língua, certificando-me de tocar e provar cada polegada. Ajoelho-me no chão, entre suas pernas quando agarro suas mãos e puxo seu corpo para cima para que nossos olhos se conectem. Ela sorri fracamente para mim. — Eu te amo, Ceci. Eu quero te amar e amar pelo resto da minha vida. O que for preciso, eu vou fazer isso funcionar. Eu vou fazer uma visita a cada semana enquanto você estiver terminando a faculdade, eu vou estar lá quando você conseguir seu estágio na graduação, eu vou estar lá no seu vigésimo primeiro aniversário. Ela ri levemente. — Por favor, deixe-me. Eu quero estar aqui para tudo isso. Eu quero você toda. Ela sorri largamente, cobrindo meu rosto com uma mão. — Sim. — Ela se inclina e gentilmente escova meus lábios com os seus. — Eu quero tudo isso. Todo você. Todo dia. Sem mais obstáculo. Sem mais barreiras. Se vamos fazer isso, temos que ter tudo. — Eu aceno em acordo,
colocando minha mão sobre a sua. — Sem mais segredos, — ela promete.
18 CECILIA Ver Bentley nu envia instantaneamente excitação pelo meu corpo, caindo diretamente entre as minhas coxas. Eu não poderia levá-lo mais profundo ou rápido o suficiente, eu precisava de mais. Suas tatuagens são algo que eu já tinha incorporado na memória desde a primeira vez que as vi. Ele é impressionante, mas as tatuagens acrescentam muito mais a perfeição. A forma como cada linha detalhada em seu corpo faz meu coração vibrar cada vez mais rápido. Eu toco em suas tatuagens ao seu lado enquanto ele dorme. Ele parece tão calmo, tão contente. Eu gostaria de poder engarrafar essa imagem de Bentley para sempre. — Bom dia. — Oh Deus, sua voz rouca. — Bom dia, — eu respondo docemente. — Eu senti falta das suas tatuagens. — Eu continuo tocando-as enquanto ele se acorda totalmente. — Eu estive pensando em fazer uma. Ele desloca-se para o seu lado, ficando de frente para mim. Ele traça um dedo no meu rosto, colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.
— Sério? — Hmm Mm. No meu ombro direito. Seu dedo desliza pelo meu queixo e pescoço, parando diretamente sobre minha cicatriz. Ele traça o contorno várias vezes antes de inclinar-se e me pressionar um beijo leve sobre o local. — Esse é o local perfeito. — Ele sorri. — O que você tem em mente? Eu fecho meus olhos por um pensamentos do meu pai me consumindo.
instante,
os
— Eu quero tatuar as palavras “Deixe Estar” em meu ombro e uma coroa de princesa. Era como meu pai me chamava, e eu acho que vai me ajudar a conseguir o encerramento, não importa o resultado. Eu não quero me manter agarrada na esperança de que a caixa de bloqueio vai me dar todas as respostas, então eu quero me lembrar disso. Que eu não posso deixá-lo ser a razão de eu parar de viver a minha vida. Ele suavemente acaricia meu rosto, seu polegar circulando sobre minha mandíbula. — Eu adorei. Mas não desista tão facilmente. A Ceci que eu conheço está preparada para conseguir qualquer coisa que ela queira. — Ele me dá um sorriso, divertido. — Bem, talvez eu seja uma nova pessoa. Quero seguir em frente. Não posso fazer isso se eu estiver constantemente presa ao passado. Quero avançar. E não vou conseguir fazer isso se eu estiver fixada no passado algo que não posso controlar.
Ele se inclina e escova seus lábios contra os meus novamente, colocando o peso do seu corpo sobre o meu, então eu sou forçada a rolar nas minhas costas. Ele escova suas mãos pelo meu cabelo, levemente puxando quando geme em minha boca. — Só me prometa uma coisa, — ele diz, quebrando o beijo. — O quê? — Espere para fazer a tatuagem depois de abrir a caixa de bloqueio. — Isso está quase um ano de distância, — eu protesto. — Você não é uma pessoa muito paciente. — Ele sorri. Eu abaixo a minha mão entre nós, segurando sua ereção com os dedos. — Não... — Eu sorrio largamente. — Não, eu não sou. Ele desliza para dentro de mim com facilidade, já molhada em antecipação. — O quão impaciente você é, querida? — Agora... — Eu suspiro enquanto ele se move mais profundamente dentro de mim. — Nada paciente... — Eu gemo, implorando por mais quando ele lentamente se move dentro e fora de mim. — Isso é tortura, — eu imploro. — Como você quer, Ceci? — Ele sussurra em meu ouvido, acariciando sua língua debaixo do lóbulo enquanto meu corpo treme contra ele. — Rápido e áspero? — Ele aumenta o ritmo dentro de mim, fazendo minha cabeça cair
para trás. — Ou suave e lento? — Ele sai lentamente, deixando apenas a ponta e deslizando de volta, sempre muito gentil. O desejo de senti-lo se acumula dentro de mim, a minha necessidade por ele cada vez maior e mais forte. — Ambos - me dê ambos. Ele sorri contra o meu pescoço, sugando levemente meu ombro. — Eu amo quando a minha garota é gananciosa. Tão carente. Eu arranho meus dedos por ambos seus braços quando meu corpo se arqueia. — Mais... — Eu imploro. Ele me libera, apoiando-se nos calcanhares. Eu gemo fracamente quando eu sinto-o deixar o meu corpo. Ele beija minha perna e sorri para mim. — Vire-se. Ele me ajuda a ficar de bruços, minhas pernas planas entre suas pernas. Ele agarra minhas coxas e aperta-as um pouco e enquanto posiciona um joelho de cada lado meu. Ele se inclina sobre mim, entrando em mim por trás. A sensação é emocionante - apertado e tão íntimo. Ele se move lentamente, mas profundo. A forma como nossos corpos estão lhe dá todo o controle sobre mim, alegando meu corpo como o seu. — Você sente isso, querida? Esse é os nossos corpos se tornando um só. Nossos corpos reconhecem um ao outro. Eles nunca querem se separar. — Eu não posso ser uma parte sua, Bentley. Meu corpo não pode lidar com isso. — Os nossos corpos foram feitos para ficarem juntos. Exatamente assim, — Ele empurra uma mão entre nós e
esfrega meu clitóris enquanto se move mais profundo dentro de mim. Sua mão acaricia meu clitóris enquanto seu pênis me penetra repentinas vezes - levando-me sobre a borda. — Deus, sim. Oh... sim, — eu grito no travesseiro enquanto seu dedo e seu pau trabalham em mim em um frenesi sobrecarregado. — Cristo, Ceci... — Ele rosna profundamente, sentindo minha buceta apertar ainda mais em torno dele. Ele inclina seu corpo para trás, agarrando meus quadris com ambas as mãos enquanto lança seu próprio orgasmo em mim. — Jesus.
— Nós temos que sair da cama? — Eu lamento brinco com Bentley e entrelaço nossas pernas, lençóis e cobertores na beira da cama. — Se fosse por mim, não. Eu me inclino em meus cotovelos e encaro-lhe. — O que vai acontecer quando eu voltar para a faculdade? E você voltar a modelar? Como é que vamos fazer este trabalho? — Eu odeio acabar com o humor, mas preciso saber. Ele afasta o cabelo do meu rosto, acariciando suavemente. — Eu vou fazer de tudo para estar com você, Ceci. Apenas me diga o que você precisa. Eu suspiro, porque, honestamente, não sei. — Podemos fazer assim, eu desisto da faculdade e viajo pelo mundo com você enquanto você modela. — Eu sorrio brincando, mas ele não ri.
— Você precisa terminar a faculdade, querida. Imagine se você se formar, o que você poderia fazer. — Um monte de caras suados, desagradáveis, — Eu digo inexpressiva. Ele ri de ânimo leve. — Faça o que irá fazer você feliz. Eu estarei lá com você. — E a sua carreira? Ele dá de ombros com indiferença. — Vai estar lá quando eu estiver pronto. — Você é um idiota arrogante, — eu zombo pelo seu excesso de confiança. — Seu idiota arrogante, — ele brinca. — Bom. Vou aceitar isso. — Eu mordo meu lábio, escondendo o sorriso bobo que está ameaçando escapar. Deus, quando ele me tornou esta pessoa? — Eu vou comprar uma casa em Lincoln para que eu possa estar perto de você. Dessa forma, você ainda poderia ir a faculdade, e eu vou posso te vê depois da aula, — ele diz como se tivesse acabado de resolver todos os nossos problemas. — Lincoln fica apenas uma hora de Omaha. Por que você iria passar por toda a dificuldade de encontrar um outro lugar? Nós podemos fazer isso funcionar. Eu posso dirigir até aqui, ou você pode ir me visitar... — Eu ofereço. — Não... — ele sussurra em meu cabelo, me puxando para mais perto, — eu não vou desperdiçar uma hora quando eu poderia estar com você. Além disso, eu vou ter
certeza de comprar uma cama grande e muito confortável. Dessa forma, eu sei que você não será capaz de dizer não. Eu inclino minha cabeça, dando-lhe um melhor acesso enquanto ele começa a escovar os lábios contra a minha pele corada e deixando um rastro de arrepios pelo meu corpo. — Você não pode simplesmente me comprar com uma boa cama... isso não é justo. — É muito justo... para mim. — Eu sinto-o sorrir, e já não quero discutir sobre isso. Eu quero-o perto tanto quanto ele quer, então eu desisto. — Ok, tudo bem... não se esqueça de um bom, grande chuveiro, — eu ofereço. — Porque se não tiver, poderia ser o disjuntor do negócio, — eu brinco. — Mm... — Ele beija meu lóbulo, mordendo gentilmente. — Um chuveiro parece bom... perfeito, na verdade. Ele me carrega para fora da cama, balançando minhas pernas sobre seus braços fortes. Eu entrelaço meus braços ao redor do seu pescoço enquanto ele me leva para o banheiro e me define suavemente sobre a bancada. — Ah, está frio, — eu me encolho, meu traseiro nu pressionado contra a bancada. — Não se preocupe, querida. Estou prestes a te aquecer. Ele se ajoelha entre minhas pernas, abrindo-as enquanto sua boca encontra meus lábios inchados. Meu corpo todo está doendo por ele, desejando por dele - eu nunca vou ter o suficiente.
Ele me devora, me deixando ofegante e gemendo enquanto sua língua me prova repentinas vezes. Eu gozo em sua língua. Ele corre a língua pela minha fenda, sugando suavemente sobre o meu clitóris enquanto eu aperto em punhos seu cabelo, puxando-os entre meus dedos. — Oh, sim... — Meu corpo se move contra ele quando outra onda de prazer me bate. — Bentley! Ele se levanta sorrindo para mim, propositalmente lambendo os lábios. — Você estava suja... — Sua voz é grossa com diversão. — Eu tive que limpá-la. Eu coloco um dedo em seu peito e corro-o para baixo até chegar em seu pau duro. — Eu acho que isso significa que eu deveria te limpar também. Ele arqueia seus quadris, permitindo-me apertá-lo ainda mais. Eu começo a acariciá-lo suavemente, provocando enquanto ele move seus quadris no meu alcance. Ele se inclina para mim e sussurra: — Estou muito sujo. Certifique-se de me limpar completamente. Eu empurro-o e desço do balcão. Eu ligo o chuveiro e fico sob ele, deixando a porta aberta. Ele segue o exemplo e entra no chuveiro depois de mim. Seus olhos arregalados quando ele me vê já de joelhos lhe esperando. — Cristo, Ceci... — Ele fecha a porta do box e me olha com fome em seus olhos. — Você parece tão sexy assim esperando por mim. Só por mim.
Eu mordo meu lábio em antecipação. Eu abro minha boca para ele, deixando-o se angular dentro de mim. Eu fecho meus lábios firmemente ao seu redor e acaricio-o com a minha boca. A cascata de água sobre nós, molhando nossos corpos. Seus músculos rígidos me surpreendem, mas a maneira como ele parece é de tirar o fôlego. Ele se inclina para trás, dando-me tudo dele. Seu pênis toca o fundo da minha garganta, pulsando contra mim enquanto eu chupo-o. Eu trabalho minhas mãos em seu eixo, movendo para cima e para baixo enquanto trabalho na ponta. Ele geme, agarrando um punhado do meu cabelo enquanto eu ganho ritmo. Eu liberto-o, lambendo um caminho do seu eixo até a ponta, e puxando-o para dentro de mim mais uma vez antes que ele goze. Eu amo que Bentley dá cada parte sua para mim - cada polegada perfeita do seu corpo. — Jesus, querida, — ele rosna, levantando-me por meus braços. — Sua boca é o céu. Ele agarra a parte de trás do meu pescoço e esmaga nossas bocas, desespero e amor entre nós. Cada um de nós tendo o nosso tempo para lavar o corpo um do outro, lentamente explorando um ao outro novamente. Eu nunca me canso de vê-lo, a forma como ele me faz sentir, e a maneira como ele me faz querer tanto quanto o almejo. Eu não quero que isso acabe - ou nós.
Bentley e eu passamos o que resta do verão em seu apartamento. Cora e eu terminamos a sua classe de
kickboxing e eu contínuo trabalhando no bar, só que trabalho apenas duas noites por semana para que eu possa passar mais tempo com Bentley antes das minhas aulas iniciarem. Quando o verão chega ao fim, eu certifico-me de passar algum tempo com Cora e Simon já que não vou vêlos por mais nove meses. Embora eles tornem impossível que nós três sairmos juntos, eu finalmente digo-lhes para se foderem para que eu possa passar o tempo com os dois. Uma vez que este será o primeiro ano que eu não tenho que viver no campus mais. Bentley insiste que eu devo ficar com ele para "poupar dinheiro aula", então eu mal posso discutir com ele. Eu mando uma mensagem de texto para Katelynn alguns dias antes da escola. Nós não temos conversado muito durante todo o verão, mas eu ainda pretendo sair com ela uma vez que voltarmos para faculdade. EU: Quaisquer novos namorados virtuais que nós devemos discutir quando voltarmos? KATELYNN: Nem me fale. Eu estou começando a pensar que ser a senhora louca cheia de gatos é mais adequado para mim de qualquer maneira. EU: Oh, pare com isso. Há uma abundância de bons rapazes no campus. Você apenas tem que sair do nosso quarto do dormitório tempo suficiente para encontrá-los. KATELYNN: Você sabe que eu sou tímida. Isso é difícil para mim.
Eu amo Katelynn, e acho-lhe linda, por isso Ê realmente entristecedor que ela não pode encontrar um cara decente. Faço uma nota mental para tirå-la apartamento algumas vezes neste semestre.
do
seu
19 CECILIA É surreal ver a nova casa de Bentley ou como ele o chama - parece que depois de toda a luta para estarmos juntos e todo tempo separados valeram a pena - "nosso novo lugar". É isso. Nós estamos finalmente felizes e avançando juntos. Bentley me ajudou a embalar minhas coisas, e eu finalmente lhe apresentei a minha mãe. Ele foi surpreendentemente bem. Ela está praticamente encantada por ele. Mas não muda o fato de que ela continua escondendo o passado de mim. Pouco tempo suficiente embora - eu vou saber tudo o que preciso, e então eu posso finalmente seguir em frente com o que aconteceu naquele dia. Tony se mudou para casa depois que eu saí. Eu sei que Nathan está muito feliz de ter um cara em torno finalmente, depois estar preso com garotas toda a sua vida. Eu estou começando a aceitá-lo, mas o pensamento dele estar na casa do meu pai ainda me faz estremecer. Bentley disse a seu agente que ele precisa de mais alguns meses fora, embora eu lhe disse para voltar. Vou sentir falta dele quando ele viajar, mas não tenho muita coisa aqui para me manter ocupada. No entanto, ele insiste
em ficar comigo - não que eu esteja reclamando. Acho que ele está esperando para quando eu finalmente puder abrir a caixa de bloqueio do meu pai. Ele está preocupado que o que pode está lá dentro vai me esmagar. — Continue. Vá em frente, — Bentley insiste, envolvendo os braços em volta de mim. — Você está na faculdade. Você deveria ir às festas. — Ele beija rapidamente meu nariz. — É uma sensação estranha embora. Deixá-lo aqui, enquanto eu vou me divertir. — Eu murmuro contra ele. — Você poderia vir? — Eu ofereço. Ele balança a cabeça com um sorriso fraco. — Desculpe, querida. Eu estarei aqui quando você voltar. Ou ligue-me se precisar que eu vá buscá-la. — A realidade de estar com um homem mais velho, — eu suspiro, provocando. — Você poderia voltar a viver seus dias de faculdade. Tenho certeza de que não eram ruins. Ele ri, me puxando para mais apertado. — Não, obrigado. Estou contente aqui. — Ele pressiona seu corpo no meu, meus braços não querendo soltá-lo. — Tudo bem, — eu suspiro novamente. — Eu estou indo pegar Katelynn. Embora Katelynn tenha uma personalidade borbulhante, ela pode ser desagradável em torno de caras. Acho que seu humor me ajudou muito no meu primeiro ano
de faculdade, mas ela não consegue encontrar um cara decente que aceite isso. Simon me liga no meu caminho, então eu atendo-lhe rapidamente. — Olá? — Eu tenho menos de um minuto. Cora vai te ligar e estar pirando... Aja como se você não soubesse de nada. E então ele desliga. Bem, isso foi estranho. Eu olho para o meu celular, atordoada, mas espero por ela ligar de qualquer maneira. Isso acontece dois minutos depois. — Olá? — Oh, graças a Deus, Celia. — Ela respira pesadamente. — O que está acontecendo? Ela é silenciosa no começo e depois, finalmente, deixa escapar: — Eu estou apaixonada por Simon. Um sorriso toma meu rosto quando ela finalmente confessa o que eu sempre soube. — Hmm... — Eu não tenho certeza do que dizer. Simon sabia que eu sabia, mas ela não. — O que exatamente você quer dizer? — Pare de agir como se não soubesse, Celia. Eu sei que você sabe. — Seu tom é atado com diversão. Eu rio aliviada. — Oh, graças a Deus. Posso apenas dizer... Já era tempo?
— Eu sei. — Ela ri. — Então me diga. Como esta confissão veio à tona? Ela fica quieta antes de suavemente responder. — Ele propôs. Ele disse que estava cansado de fingir que não estávamos juntos e que ele sempre me amou. Eu chorei. E você sabe: eu nunca choro. — Ela ri através das lágrimas. Eu suspiro, imaginando Simon de joelho com um anel de noivado. — Esse idiota não me disse que iria propor! — Isso é porque ele sabia que você ia pirar! — A voz de Simon ecoa através do telefone. Eu rio porque ele está absolutamente certo. Eu provavelmente teria pirado. — Ignore-o, — Cora diz, rindo. Eu posso ouvi-la empurrando-o para longe. — Tudo bem, pombinhos. Me ligue mais tarde. Quero saber todos os detalhes, — Faço uma pausa quando paro em frente dos dormitórios. — Bem, talvez não todos os detalhes. Apenas a parte em que ele propôs, — eu brinco. Nós nos despedimos e eu mando uma mensagem para Katelynn, dizendo que estou do lado de fora lhe esperando. Ela pula vertiginosamente dentro do meu carro, com um sorriso estampado no rosto. — Alguém está animada. — Na verdade, estou muito nervosa, — ela admite.
— Não fique. Vai ser divertido. Assim como qualquer festa de faculdade. Muitas oportunidades de conhecer novos caras. — Você quer dizer malucos perguntando quantos filhos deles eu gostaria de ter. Solto uma risada ao ver sua expressão. — Eu juro, você atrai os loucos. — Eu realmente conheci alguém on-line do campus, — Ela admite, mordendo o lábio inferior. — Você fez? Quem? — Pergunto animadamente. Ela junta as mãos firmemente em seu colo, não olhando diretamente para mim. — Eu-eu não estou realmente certa. Nós estivemos conversando nas últimas semanas. Nós dois descobrimos que somos do mesmo campus. Nós devemos nos encontrar hoje à noite na verdade. Ele vai estar lá. — Oh, meu Deus! — Eu guincho. — Qual o nome dele? Como ele é? — Eu não sei. Viro-me e encaro-a, estreitando os olhos. — Você não sabe? Você não pensou em fazer essas perguntas ou o quê? — Bem... eu sei o nome de usuário. Eu parei de dar o meu nome real, porque havia tantos psicopatas. Então ele me disse que estaria indo a festa esta noite, eu disse-lhe para vestir uma camisa vermelha de modo que se eu fosse eu poderia manchá-lo.
— Katelynn... e se dez caras diferentes estiverem usando vermelho esta noite? — É também por isso que eu estou usando vermelho. — Ela aponta para sua própria blusa, levantando uma sobrancelha. — Como é que isso vai funcionar? — Apenas confie em mim. Vou saber quando eu vêlo, — ela responde com confiança. — Hmm... uma romântica incurável? Eu gostei disso. — Eu sorrio. A festa está em pleno vigor no momento em que chegamos. Há uma tonelada de pessoas que conhecemos, por isso, ficamos entre eles a maior parte da noite. Mais tarde, eu vejo Brandon e decido que deveria pedir desculpas a ele pessoalmente. Eu bato em seu ombro, nervosa, não querendo que haja qualquer tensão entre nós. Somos obrigados a esbarrar no campus este ano. — Oi, — eu digo fracamente enquanto nossos olhares se encontram. — Cecilia! Oi! — Ele me puxa para um abraço que eu não estava esperando. Eu envolvo meus braços em torno dele enquanto ele me aperta. — Como vai? Ele me libera e Encaro-o atordoada. Ele parece ótimo, e eu estou feliz que ele não esteja chateado comigo. Mas ele está quase muito animado. — Ei, Brandon. É ótimo ver você.
— Você está ótima, Cecilia. — Obrigada, você também. Silêncio constrangedor. — Então, olha— Você não tem que explicar nada para mim, Cecilia. Está tudo bem, — ele diz genuinamente. — Eu sinto como se eu lhe devesse alguma coisa... Eu me sinto horrível por te machucar. Como se eu merecesse que você estivesse realmente chateado comigo. Gritasse comigo. Dissesse-me o quão puta eu sou. Qualquer coisa. — Você não é uma puta, Cecilia. E realmente, sim, eu estava chateado, mas quanto mais pensei nisso, eu fiquei realmente bem. Eu não quero estar com alguém que não quer estar comigo. Eu engulo em seco, aflita que não pude amá-lo do jeito que ele me amava. — Uau, Brandon. Você é realmente muito bom para mim. — Estou feliz que você esteja feliz. — Ele sorri largamente. — Você parece muito feliz e merece isso. — Assim como você. — Eu sorrio de volta. — Sim... — Ele escova suas mãos pela sua camisa, provocando. — Levar um fora foi realmente bom para mim, quem imaginaria? Ele está rindo e a assim, eu estou rindo com ele. É um alívio saber que podemos continuar o ano escolar sem quaisquer ressentimentos.
Um segundo ele está olhando para mim, no próximo seus olhos fixam em algo atrás de mim. Sua mandíbula fica tensa, seus olhos parados no lugar, e seu corpo enrijece. Eu me viro para ver o que está atrás de mim quando noto Brandon olhando diretamente para Katelynn. Eu olho para ele e percebo que ele está usando uma camisa vermelha. Eu suspiro baixinho, juntando as peças. Eu olho novamente e vejo os olhos de Katelynn em Brandon. Puta merda. Eu não posso evitar o sorriso estúpido que aparece no meu rosto. Quais são as malditas probabilidades? Katelynn nervosamente se aproxima, sem saber para onde ela deve olhar - para mim ou para Brandon. A partir dos seus rostos atordoados, nenhum deles tinham ideia. — Merda... — Katelynn finalmente diz. — Sim... — Brandon diz, roçando uma mão tensa por seu cabelo. — Eu-eu realmente não tinha ideia, Cecilia. Se eu tivesse— Parem com isso, pessoal. — Eu sorrio, olhando entre eles. A química entre eles é palpável - óbvia atração. — Eu não posso pensar em duas pessoas melhores um para o outro. Portanto, não parem por minha causa, — eu garanto a ambos. — Meu ex-namorado e minha antiga companheira de quarto. Quem diria? — Eu sorrio largamente. Ambos relaxam, sorrindo um para o outro.
Brandon ia ao nosso quarto do dormitório inúmeras vezes durante o nosso segundo ano. Antes de Brandon e eu estarmos namorando, ele esperava por mim no meu quarto com Katelynn até que eu saísse da classe para que pudéssemos ir estudar e trabalhar no nosso projeto. Agora que eu penso, eles sempre se deram muito bem naquela época, também. Peço licença e tranquilizo-os que estou perfeitamente bem com o que eles decidirem fazer. Eu converso com alguns outros amigos, dando-lhes privacidade e, em seguida Katelynn me manda uma mensagem dizendo que está pegando uma carona para casa com Brandon. EU: Eu quero detalhes mais tarde. A menos que você acabe perguntando qual a cor da pintura do banheiro dele. KATELYNN: Eu sempre compartilho os melhores detalhes com você. Eu sorrio, pensando no quanto estou feliz que eu sei que ela encontrou uma boa pessoa. KATELYNN: Vermelho. EU: Hein? KATELYNN: A cor do banheiro ;-) EU: Oh Deus. Você deve estar pirando... Balanço a cabeça e sorrio. Vermelho. KATELYNN: Lol. Te amo, Cecilia. EU: Eu também te amo. Eu ia dizer a ela para não machucá-lo, porque ele já está machucado. Mas eu não quero que ele a machuque
também. Então, eles podem fazer isso funcionar por conta própria, assim eu não tenho que ferir qualquer um deles. Eu saio da festa e volto para a casa de Bentley - ou melhor, a nossa casa. Ainda é cedo, então planejo surpreendê-lo com uma pequena surpresa especial. Depois que estaciono na garagem, eu retiro todas as minhas roupas antes de entrar na casa. Eu coloco minhas roupas no chão e na ponta dos pés caminho para encontrar Bentley. Ele está dormindo no sofá, o controle remoto ainda em sua mão. Ele parece impressionante em sua camisa abotoada e jeans rasgados. Seu cabelo se estabelece vagamente sobre o travesseiro em uma espécie confusa de forma. Eu lentamente tiro o controle remoto da sua mão e coloco-o no chão. Eu corro um dedo ao longo da sua mandíbula, tão forte e larga. Eu afasto o cabelo do seu rosto e admirando tudo dele. Eu me posiciono ao seu lado, envolvendo meu braço em volta da sua cintura. Eu me inclino e beijo seus lábios suavemente, não querendo assustá-lo. Ele se move brevemente antes de reconhecer meus lábios e começa a me beijar de volta. Ele escova uma mão pelo meu braço, puxando-me para cima dele. Suas mãos descem pelo meu corpo, seus olhos meio abertos quando percebe que eu estou completamente nua em cima dele. — Bem, essa é a melhor forma de se acorda, — ele rosna.
Eu movo os quadris contra sua ereção crescente. Seus quadris se pressionando contra os meus. Eu rio contra sua boca, enquanto ele tenta me manter firme contra ele. — Shh, baby. Deixe-me cuidar de você. — Eu baixo meu corpo e tortuosamente abaixo seu jeans. Eu puxo-o para fora, duro e pronto. Eu envolvo meus dedos em torno do seu longo comprimento. — Mm... Deus, querida, — ele rosna, envolvendo seus dedos em torno do meu cabelo. Eu amo sentir sua excitação crescer por mim. Eu amo saber o que faço com ele. Eu amo tudo sobre este homem. Eu trabalho sem esforço, chupando e lambendo cada polegada dele. Eu envolvo minha mão em torno do seu pênis, acariciando sua veia grossa. Minha boca e mão trabalham duro, mais rápido até que ele já não consiga aguentar. — Porra! Ceci... Deus, sua boca... — Eu aceito tudo o que ele me dando, deixando-o tocar o fundo da minha garganta enquanto cerra os punhos no meu cabelo. Eu continuo lambendo-o até que ele esteja perfeitamente limpo novamente. Enfio-o ordenadamente em seu jeans, fechando-o e abotoando novamente. — Eu poderia ficar viciado em me acordar dessa forma, — ele brinca enquanto eu rastejo de volta para debaixo do seu braço. — Eu ficaria feliz em cumprir seu desejo, — eu digo suavemente, olhando de volta para ele. Ele sorri com os olhos fixos em mim. — Eu acho que pode ser possível.
20 BENTLEY A vida com Ceci é natural. Ela traz à tona o meu lado jovem. Ela traz à tona o meu lado lúdico. Melhor ainda, ela traz à tona o meu lado amoroso. Ela me ajudou de muitas maneiras. Aprender a perdoar. Aprender a amar incondicionalmente. Aprender a aceitar as coisas que não podemos controlar. Kickboxing se tornou uma saída para me ajudar a esquecer. Eu não queria deixar ir, eu queria esquecer. Esquecer o que Hannah fez. Esquecer o quanto eu amava Ceci. Esquecer a carreira que eu estava completamente fodido. Mas nada poderia me preparar para isso. Hoje. Hoje é tudo sobre Ceci. 16 de julho. O dia da morte do seu pai. Eu mal posso conter as emoções que estão inundando através de mim. Mal posso imaginar o que está acontecendo na mente de Ceci. Ela é forte embora.
— Querida, está tudo bem ficar triste hoje, — eu lembro-a pela quarta vez. Ela está colocando uma fachada, mas eu posso ver através dela. — Eu não quero ficar triste. Eu pego a chave do quarto do gancho e fecho a lacuna entre nós. — Eu sei. Mas se você precisa chorar, você pode. Deixe sair... se você precisa. Nós ficamos em um hotel na noite passada, uma vez que tivemos que viajar para Iowa. Ela rolou de um lado para o outro na metade da noite. — Obrigado, — ela diz, olhando para mim com uma cara séria. Eu sorrio fracamente para ela, colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. — Você não tem que me agradecer. Eu não perderia isso por nada. — Não por isso, — ela diz baixinho. — Obrigado por tudo - por investigar o caso mesmo quando eu tinha lhe machucado, me apoiar quando eu deixei isso me consumir, vir comigo. Sempre compreendendo. Eu sei que é muita bagagem. — Querida... — Eu inclino-me e beijo seus lábios suavemente. São exatamente dez anos desde que seu pai foi assassinado na frente da sua casa de infância. Já se passaram dez anos desde que ela viu seu pai pela última vez. Faz dez anos que ela esteve à procura de respostas, e agora, hoje, ela vai estar recebendo-as.
Esperançosamente. Meu maior medo é que não vai haver todas as respostas. Temo que vá adicionar mais perguntas. Pior, eu temo que não vá dar-lhe o encerramento que ela precisa para seguir em frente. Passar o ano passado com Ceci tem sido perfeito. Nós amamos. Nós lutamos. Nós testamos um ao outro. Nós nos aproximamos ainda mais. Tudo sobre estar com Ceci é uma lição de vida. Eu nunca quis ter um relacionamento, mas com ela, eu quero. Mas agora... Eu quero muito mais. Eu não quero que esta data seja contaminada com a morte do seu pai. Eu não quero que esta data deixe-a triste. Eu quero fazer desta data uma data que ela se lembre porque a fez feliz.
CECILIA Eu esfrego as palmas das mãos suadas na minha calça, enquanto caminhamos para o banco. Nós marcamos horário e eles sabem que estamos chegando. Casey não pôde voar para casa da Califórnia por causa de alguma audição e minha mãe disse que ela não poderia suportar ver o que está lá. Parte de mim acha que ela sabe, ou pelo menos suspeita o que possa está lá dentro. É uma razão dela esconder o código em primeiro lugar. Seja o que for, eu estou pronta. Esperei dez anos por isso. — Senhorita West, eu vou checar a sua licença, cartão de segurança social e certidão de nascimento antes que eu possa dar-lhe o acesso. Eu aceno, entregando tudo para ela. Eu já sabia o que esperar. Eu não vou deixar que nada fique no meu caminho. — Obrigado, — ela diz, entregando-me todos os meus documentos. Meu corpo treme quando ela nos leva para parte de trás. Eu antecipo o que estou prestes a encontrar. Eu só quero o encerramento. Qualquer coisa para me dar um pedaço do meu pai de volta. — Já está configurado para você sobre a mesa. — Ela aponta para onde a caixa de metal está. — Leve o tempo que você precisar. — Ela sorri antes de se afastar e nos dar privacidade.
Bentley pressiona uma mão na parte inferior das minhas costas, levando-me. Eu engulo profundamente quando fico na frente da caixa que pensei incansavelmente durante os últimos três anos. É isso. Isto é realmente dele. Eu esfrego os dedos, hesitando momentaneamente antes de digitar o código que está na nota. Eu ouço-a desbloquear e paro de respirar. Eu abaixo a cabeça, incapaz de abri-la ainda. Meu corpo está tremendo apenas com o pensamento de tocar algo que meu pai já havia tocado. Mas eu vim muito longe para recuar agora. — Eu estou pronta, — eu digo, mais para mim do que para Bentley, mas ele acena de qualquer maneira me incentivando a abri-la. A primeira coisa que noto é um envelope pardo. Há três deles - um com cada um dos nossos nomes - Casey, Nathan, e o meu - escrito sobre eles. Há um outro envelope, mas é muito mais espesso. Eu agarro-o e sinto imagens no interior. Eu abro-o e sou imediatamente atingida por flashback da minha infância. Eu observo um pouco mais e percebo que meu pai escreveu algo na parte de trás de cada foto - mais de duzentos delas. — O que é isso? — Pergunta Bentley. Eu rio levemente, digitalizando através de tudo. — Imagens do meu pai e nós. — Você era muito bonita quando era uma criança. — Eu olho para cima e vejo seu sorriso.
— Eu me pergunto por que ele colocou essas aqui. Eu folheio um pouco mais e paro em uma foto minha e do meu pai. Foi a última de aniversário que tenho com ele - minha festa de aniversário de onze anos. Ele estava de pé atrás de mim enquanto eu soprava as velas do meu bolo de aniversário. Eu rio levemente quando observo meu rosto meu rosto rechonchudo por prender o ar antes de assoprar. A posição do meu pai atrás de mim sorrindo, com o braço em volta do meu ombro. Deus, ele parecia feliz. Eu não tinha ideia de que no fundo ele estava sofrendo. Eu rapidamente enxugo a lágrima que cai no meu rosto. Eu não quero chorar. Pelo menos ainda não. Eu decido abrir o envelope que está marcado com o meu nome. Minhas mãos começam a suar novamente quando eu seguro o par de papéis na minha mão. Eu defino o envelope na mesa e lentamente desdobro o papel.
Para minha princesa, Eu espero que você esteja lendo isso em bons termos. Eu tenho minhas razões para fazer você esperar dez anos, garota. Eu não sei se sua mãe lhe contou sobre o cofre ou não, mas eu espero que você abra-o em breve. Em primeiro lugar, eu sei que você tem muitas perguntas. Eu sei que você era muito jovem para entender. Mas saiba que o que fiz foi para proteger vocês. Você, Casey, Nathan, e sua mãe são meu mundo
e eu prometi a sua mãe que faria qualquer coisa para mantê-los a salvo. Eu tinha que manter essa promessa, princesa. Eu planejei minha própria morte. Droga, isso é demais para escrever no papel. Mas é justo que depois de todo esse tempo, você saiba a verdade. Eu fiz isso para proteger vocês, querida. Por favor, entenda. Por favor, sei que estou muito chateado que eu não estarei em torno para assistir você crescer, para ver você entrar no colegial, ir ao baile, dirigir o seu primeiro carro, seu primeiro emprego, a sua formatura do ensino médio, a sua formatura da faculdade, seu casamento e todos os filhos. Eu sei que você vai ter isso. Este é o meu mais profundo pesar, mas eu cometi um grande erro. E você não merece estar no meio dele. Só eu poderia consertá-lo. A única maneira de ser retrato para o bem. Há alguns homens maus que vieram atrás de mim, e eu sei que eles iriam atrás de você, Casey, e Nathan se eu não desaparecesse. Só que eles não iriam parar até que tivessem o dinheiro. Dinheiro que eu não tinha. Eu disse a sua mãe para usar o dinheiro do seguro de vida para pagá-los. Eu também disse a ela para gravar uma nota.
Era a única maneira, querida. Por favor, acredite em mim quando eu digo que tentei de tudo para corrigir e fazer isso de forma certa. Por favor, saiba que eu te amo. Eu te amo tanto que preferi estar morto a deixar alguém te prejudicar. Eu amo você, Princesa. E lembre-se... não deixe que um erro te faça desistir de ganhar o mundo. Amor, Papai Meus joelhos não param de tremer desde que li o primeiro parágrafo. Eles cederam completamente quando ele confessou que tinha se matado. Bentley me pegou bem na hora, mas ele ajoelhou-se comigo enquanto eu chorava e lia o resto da carta. Eu nem tenho certeza de como terminei de ler, mas eu não podia parar. Fiquei esperando pela ultima parte da historia, ou outra coisa, mas acabou que nunca veio. Como ele pôde fazer isso comigo? Como ele pôde planejar isso e deixar sua própria família sofrer? Não fazia sentido. E minha mãe sabia. Ou ela sabia o suficiente. Eu tento me acalmar, mas os soluços continuam. Meu rosto está coberto de lágrimas incontroláveis. Bentley
continua a me segurar enquanto eu tremo e choro no chão com ele, meus dedos segurando a carta. — Shh... querida, — ele me acalma, escovando a mão pelo meu cabelo. — Fale comigo, Ceci, — ele implora. Meu peito sobe rapidamente quando tento obter as palavras, mas cada vez que eu tento, um soluço escapa. Ele esfrega minhas costas enquanto me mantém pressionado contra ele, segurando-me firmemente. Eu não sei quanto tempo nós ficamos ali, mas ele não me solta até que as lágrimas sequem. Ele corre seu polegar em cada olho, enxugando as lágrimas para que eu possa, pelo menos, ver claramente. — Ele estava com problemas, — Eu deixo escapar, sabendo que ele vai entender, considerando que ele já descobriu sobre seu vício em jogos. — Ele devia dinheiro e não tinha como pagar, — eu continuo, tentando manter-me forte para que eu possa dizer a ele. Eu olho em seus olhos suplicantes e digo em voz alta. — Ele planejou. Ele tinha que morrer, a fim de nos proteger e pagar quem ele devia. Ele planejou tudo. — Eu digo as palavras, mas as lágrimas estão bem atrás delas. Eu pressiono minha cabeça em seu peito enquanto ele me segura mais apertado e meu corpo continua a tremer. — Eu não entendo! — Eu grito em sua camisa. — Como ele pôde nos deixar? Como ele pôde me deixar quando eu mais precisava dele? É bom gritar. Embora, no fundo, eu entendo por que meu pai fez o que fez, mas não torna mais fácil. Estou
aliviada em saber a verdade, mas agora eu gostaria que minha mãe e Casey estivessem aqui comigo. — Querida, vamos lá. — Ele inclina a cabeça, a preocupação atada em seu tom e rosto. Concordo com a cabeça, concordando que eu preciso sair daqui. Eu pego tudo da caixa e bloqueio-a de volta.
BENTLEY Nada poderia ter me preparado para o que estaria naquele cofre. Eu esperava o encerramento, mas agora eu não tenho tanta certeza que ela vai ter isso. Não ter sua mãe aqui é difícil porque ela conhece muito mais Ceci do que eu, mas eu também acho que foi bom ela fazer isso sozinha. Ela tinha tantas perguntas, agora ela finalmente tem suas respostas - mesmo se elas são devastadoras. — Eu me pergunto por que ele esperou dez anos. Por que não cinco? Ou quinze anos? Ou vinte? — Ela divaga enquanto nós dirigimos de volta para o hotel. Eu aperto sua mão, sabendo que não posso dar-lhe qualquer uma dessas respostas. — Ele tinha uma razão, querida. Você apenas tem que confiar nele. — Confiar nele? — Ela grita, virando a cabeça para mim. — Ele me deixou! Eu não discuto com ela, porque sei que não vai fazer nenhum bem. Ela está chateada. Ela tem todo o direito de estar. Eu sei que ela precisa de algum tempo antes que possa se acalmar. Uma vez que chegamos ao hotel, ela cai na cama e chora. Eu agarro-a e faço-a deitar ao meu lado. Ela se afasta, tornando impossível confortá-la, mas eu não me importo.
— Querida, pare de lutar contra mim. Deixe-me te abraçar, — Eu rosno. Seu corpo finalmente relaxa enquanto meus braços se envolvem em torno dela. Ela chora no meu peito até que seu corpo fica mole e ela adormece.
Aperto meus dedos, debatendo se devo ou não pedir sua mão em casamento hoje. Eu estava preparado, e agora estou começando a pensar que sou um grande idiota por querer tirar este dia dela. Ela se acorda, mas não solta o aperto que tem na minha camisa. Ela se move para perto de mim e inclina a cabeça para me olhar. Eu escovo um dedo sobre sua bochecha e sorrio para ela. — Se sentindo melhor? — Sim. — Ela balança a cabeça. — Eu sonhei com ele. Eu não sonho com ele faz algum tempo, então eu não acho que seja uma coincidência. Eu me inclino e beijo sua testa, aliviado que ela está se sentindo melhor. — Assusta-me pensar que meu pai devia estar sentindo naquele dia - sabendo que era o dia. Ele estava tão feliz naquela manhã. Ele nos fez panquecas. Eu queria presunto, mas Casey queria bacon então ele fez as duas coisas. — Ela ri levemente. — Nathan era muito jovem para se preocupar, então ele comia qualquer coisa que lhe davam. — Ela sorri com a lembrança. — Minha mãe dormiu naquele dia. Sabendo o que sei agora, eu acho que ela provavelmente não estava dormindo muito bem. Se eles estavam brigando, ela provavelmente estava estressada.
— Seu pai te amava, — digo a ela. — É evidente na forma como ele queria te proteger. Ela se afunda contra mim ainda mais e suspira. — Eu sei. Isso é o que dói mais, eu acho. Saber a quantidade de amor que a nossa família tinha e ter isso arrancado de nós parece tão injusto. — O vício é uma doença terrível. Ele separa as pessoas. Seu pai estava aparentemente envolvido com algumas pessoas muito influentes. — Você acha que minha mãe sabia? — Ela pergunta, os cílios piscando para mim. — Que ele planejou tudo? Eu dou de ombros. — Tenho certeza de que uma vez que ela leu a nota foi fácil especular, sabendo os problemas de dinheiro que ele se envolveu. Ela tinha que saber a quem dar o dinheiro. — Ela balança a cabeça, concordando. — Ela queria te proteger também, Ceci. É por isso que ela não queria dizer-lhe muito - manter as memórias que você tinha e deixá-las serem as únicas que você se lembrava do seu pai. Ela balança a cabeça novamente, com lágrimas escorrendo por suas bochechas coradas. Posso dizer que suas emoções estão por todo o lugar. E assim, hoje, eu vou apenas segurá-la.
21 CECILIA — Será que vai doer? — Eu pergunto quando o tatuador se vira em minha direção. Bentley sorri para mim, apontando para seus ouvidos, sinalizando que eu gritei alto demais. Eu estou deitada de lado, com meus fones de ouvido, ouvindo uma música para me distrair de qualquer dor que esteja prestes a vir em minha direção. Bentley segura minha mão e murmura para que eu feche os olhos pouco antes de eu sentir a primeira ferroada no meu ombro direito. Eu inalo e exalo lentamente enquanto me concentro na música. Eu aperto a mão de Bentley cada vez que sinto uma pontada de dor, que é basicamente o tempo todo. Acaba por não ser tão ruim quanto eu pensava, mas estou aliviada quando finalmente termina. Abro os olhos e vejo Bentley tirando meus fones de ouvido. — Você fez isso. — Ele sorri largamente. Ele me ajuda a sentar-me e me entrega um espelho. — Bem, dê uma olhada.
Ele me levou para o mesmo tatuador que sempre vai, então eu confio nele totalmente, mas eu queria essa tatuagem desde o ano passado. “Não deixe que um erro te faça desistir de ganhar o mundo.” Está perfeito. O que é ainda mais perfeito é que ele foi capaz de esboçar com a própria letra do meu pai. As palavras finais do meu pai agora estão cobrindo meu ombro logo acima da cicatriz que vai sempre me conectar à sua morte. — Eu amo isso, — eu digo, segurando as lágrimas. — É perfeito. — Eu olho para trás e agradeço ao amigo de Bentley. Ele me dá um meio aceno de cabeça antes de Bentley agarrar minha mão e me ajudar a levantar. — É sexy pra caralho, — ele sussurra em meu ouvido. — Bentley, você conhece as regras, — adverte seu amigo. — Sem agarração. — Cara, você é o pior empata foda do mundo. — Ambos riem enquanto seu amigo enfaixa meu ombro.
Casey finalmente voltou para casa e todos nós quatro olhamos através das fotos e soluçamos. Ela não tinha ideia do que estava no cofre, mas ela disse que sempre teve uma ideia do que aconteceu naquele dia e a razão. Ela estava tentando me proteger todo este tempo de me sentir desta forma, agora eu compreendo totalmente. Se os homens para quem meu pai devia descobrissem que nós sabíamos a verdade, eles poderiam
voltar. Era risco demais, por isso minha mãe nunca disse nada, ela manteve a boca fechada por dez anos. Experimentar isso com Bentley fez tudo valer a pena. Eu finalmente sinto o encerramento da morte do meu pai. Eu me sinto completa. Tendo parte dele em mim de alguma forma ajuda. É como se ele não tivesse realmente ido, mas ainda estivesse comigo. — Como está o ombro? — Bentley pergunta. Ele tem sido gentil comigo desde então e eu estou ficando muito cansada dele ser gentil o tempo todo. — Tem sido uma semana. Eu estou bem, — eu respondo. Ele fecha a lacuna entre nós e estabelece um doce beijo no meu ombro, seus lábios arrastando as palavras e terminando no meu pescoço. — Bom... porque eu preciso tocar em você. — Eu arqueio meu pescoço, dando-lhe o acesso que tanto precisa. — Mm, querida. Você cheira tão bem pra caralho. Delicioso. — Seu nariz escova meu pescoço, enviando arrepios pelo meu corpo quando ele pressiona nossos corpos ainda mais. Eu abaixo minha mão pelo seu corpo até que eu sinta seu pau firme. Eu toco-o sobre sua calça, ansiosa para tocar e agradá-lo. Ele agarra meus quadris e me puxa para sua ereção. Eu gemo enquanto sua boca fica ansiosa, me chupando ainda mais e liberando um tremor ao longo do meu corpo.
Suas mãos escovam sob minha blusa, segurando meus quadris com força. Ele pressiona seus polegares em meu estômago, me fazendo sentir a pressão que está se construindo lá em cima. Eu tremo em resposta. Seus lábios fazem uma trilha até a minha mandíbula e na minha boca. Ele entrelaça sua língua com a minha com a fome que nós dois sentimos. — Eu preciso te provar, — ele sussurra em meu ouvido, lambendo o lóbulo enquanto arrepios aparecem ao longo de todo o meu corpo. Mesmo depois de todo esse tempo, seu simples toque ainda pode consumir-me. Ele me empurra para trás até que minha bunda atinja o sofá. Ele começa mordendo e lambendo minha pele enquanto faz o seu caminho pelo meu corpo, movendo minhas roupas com a boca. Ele abre minha calça e ansiosamente deixa-a cair no chão. Eu dou um passo para fora dela e chuto-a para o lado. Sua boca se move rapidamente pelo meu estômago e contra minha calcinha de renda. Cruzo os braços e tiro minha blusa, deixando-a cair ao lado do meu jeans. Ele empurra minha calcinha para o lado, provocando o dedo contra mim. Eu arqueio meus quadris dizendo-lhe o que eu preciso, mas isso só encoraja-o a me torturar. — Querida, Deus, você é linda, — ele geme quando continua beijando em torno da minha calcinha. — Bentley, — Eu choramingo. — O que você quer, querida? Diga-me.
— Eu preciso de você. Por favor. — Eu me inclino para trás no sofá, arqueando meus quadris para ele. — Eu quero a sua boca em mim. Eu sinto-o sorrir contra a minha coxa enquanto sua língua lambe sobre minha calcinha, ainda me torturando. Foda-se. Eu faço um beicinho com raiva, seguro a calcinha e rasgo-a ao meio. Ele sorri para mim, divertido com a minha determinação. — Eu espero que ela não seja importante. — Não, de um ex-namorado, — eu insulto, lembrando o quão chateado ele ficou na primeira vez que eu disse isso. Sua mandíbula fica tensa com o conhecimento da causa, mas antes que eu possa dizer-lhe para relaxar, sua boca está em mim com força total. — Oh, Deus! — Eu grito, agarrando no sofá ainda mais enquanto ele segura minhas coxas. Eu ouço-o me devorar. Os gemidos agressivos de dentro da sua garganta, fazendo-me umedecer sua língua com excitação. — Bentley! Oh, meu Deus... mais. — Eu fecho os olhos, incapaz de aguentar a sensação por mais tempo. Sua língua é implacável enquanto ele geme em minha buceta, lambendo e chupando. Meu corpo está tremendo contra ele quando chego perto do clímax. Só quando acho que estou perto de gozar, ele recua e rapidamente me vira. Ele está por trás de mim e esfrega sua ereção contra mim. Foda-se, por que ele ainda está usando calça?
— Baby... — Eu choramingo quando ele segura meu seio. — Segure-se firme, querida. Eu ouço-o abrir a calça e puxá-la para baixo. Sua camisa cai no chão. — Curve-se, — ele exige. Eu faço o que ele diz e curvo-me no sofá. Estou pressionada diretamente sobre meu estômago, aumentando a pressão para a minha necessidade já construída. — Abra essas perfeitas pernas, baby. Deixe-me ver você toda. Deus, eu amo o tom profundo da sua voz. É um oitavo mais profundo, mais duro do que o habitual, mas eu estou instantaneamente excitada. Eu estou curvada, aberta largamente e pronta para ele. Ele lentamente e tortuosamente, lambe uma trilha pela minha espinha. Eu tremo debaixo dele, pingando de desejo. Ele empurra nossos quadris juntos, deixando-me sentir o quanto ele me quer. — Você sente isso, querida? — Eu aceno, desesperadamente. — Só você faz isso comigo. Só você. — Deus, Bentley... — Eu lamento. — Foda-me... Eu preciso de você, — eu imploro. — Mostre-me. O quanto você me quer? Minha mão cobre minha buceta e começo a esfregar meu clitóris enquanto ele empurra seu pau atrás de mim. Ele está me provocando e me torturando. Estou cansada de esperar.
Eu me esfrego com mais força, finalmente conseguindo algum alívio. Eu gemo de prazer, deixando minha cabeça cair para trás e afundar em seu peito. — Cristo, Ceci... você está me matando, — ele rosna no meu ouvido. Ele nos inclina e empurra dentro de mim, finalmente, alimentando a necessidade que eu estava implorando para sentir. — Sim, Bentley... Deus! — Eu grito quando ele nos mantém no lugar, seu pau se movendo dentro de mim. — Tão apertado, querida. Tão bom pra caralho. — Minhas pernas estão abertas apenas o suficiente para ele entrar em mim, mas ele está pressionando firmemente contra as paredes que estão agarrando-o com força. A sensação está me consumindo. Cada impulso rasga através de mim. — Sim. Isso é perfeito, querida. Eu amo quando você se toca. — Eu esfrego meu clitóris com mais força, gemendo e ofegando enquanto um orgasmo se constrói dentro de mim. Ele se move mais profundo me fazendo explodir com a sensação. — Oh Deus! Sim! Bentley... sim... — Ele bombeia dentro de mim mais uma vez enquanto alcança sua própria libertação dentro das minhas paredes apertadas. Estou dobrado quase todo o caminho sobre o sofá, a minha bunda no ar. Mas eu não me importo. Eu amo dar-me a Bentley. Encontrar Bentley mudou a minha vida, e eu faria tudo do mesmo jeito para chegar onde estamos agora. Porque agora é perfeito.
BENTLEY Ceci deita a cabeça no meu ombro enquanto voamos sobre o Oceano Atlântico, rumo à Europa para uma sessão de modelagem exclusiva. Ela está viajando comigo desde que se formou na faculdade, insistindo em estar comigo mesmo que eu saiba que ela odeia aviões. É a décima segunda semana do aniversário de morte do seu pai. Ela não percebe que é meados de julho ou quer seguir em frente com isso - de qualquer forma, eu pretendo mudar o significado desse dia para ela - torná-lo um motivo para comemorar 16 de julho. Pousamos na França e tiramos o dia seguinte de folga para nos ajustar à diferença de horário, dormir e chamar o serviço de quarto antes que eu tenha que trabalhar nos próximos quatro dias. Arranjo uma seção de fotos na data de aniversário para fazermos juntos. Não é para uma revista como eu lhe disse que seria, em vez disso, iria capturar cada momento da minha proposta. Eu não acho que ela vai estar esperando por isso. Eu estive planejando as filmagens durante meses, querendo dar-lhe algo que ela vai adorar.
Eu tenho guardado seu anel durante dois anos, mas o momento nunca pareceu apropriado. Eu sabia que ela precisava de tempo para digerir a carta do seu pai e aceitar tudo do jeito que era. Um ano depois que ela se formou na faculdade, ela insistiu que queria viajar comigo. Imaginei mais um ano e então eu iria propor. Mais um ano para ter certeza que ela poderia lidar com as altas exigências de ser com um modelo profissional. — Eu sinto que poderia dormir por uma semana, — ela geme, agarrando as cobertas e se enrolando em uma bola no meio da cama king size. Ela parece linda - seu longo cabelo loiro espalhado debaixo dela e completamente sem maquiagem. — Vamos, querida. — Eu levanto-a da cama e ela geme. Eu levo-lhe para o banheiro e ligo o chuveiro. Ela grita quando a água fria lhe bate antes da água morna. — Não me faça foder-lhe contra este chuveiro luxuoso ou nós podemos nunca chegar a filmagem no tempo. Ela me olha, desafiando as minhas palavras. Ela esfrega os seios, a água batendo sobre eles perfeitamente. Meu pau se contrai enquanto observo-a. Seus mamilos clamando por atenção, me provocando a chupá-los. Porra. Meu queixo se aperta enquanto observo sua mão se abaixar e começar a esfregar seu clitóris. Ela solta um gemido quando dá prazer a si mesma - me torturando sabendo muito bem que estou completamente vestido. Em vez disso, eu decido entrar em seu joguinho. — Coloque um dedo, — eu exijo. — Sinta como você está molhada por mim, querida. — Ela enfia seus dedos em
si mesma lentamente, mas profundo. — Deus, você vai me matar, — eu gemo. — Mm, Bentley... Eu queria que fosse seu pau enterrado profundamente dentro de mim. — Ela lambe os lábios enquanto seus quadris se movem. Minha cabeça cai para trás em um uivo profundo. Jesus. Como ela faz isso comigo todas as vezes? Não importa o quê, eu sempre quero ela, sempre anseio por ela. Nós vamos chegar tão atrasados, mas agora, mal posso pensar nisso. Eu queria que hoje fosse perfeito - para surpreendê-la com a proposta de uma vida - mas Ceci não precisa disso. Ela só quer a mim, e eu só quero ela. — Foda-se. — Eu rosno, tirando minha camisa e desfazendo minha calça. Eu estou nu em menos de trinta segundos, me juntando a ela no chuveiro. Eu abaixo meu corpo, puxando seu dedo e levando-o em minha boca. — Mm... delicioso pra caralho, querida. — Eu lambo uma trilha até sua fenda, pousando em seu clitóris e chupando. — Você tem o gosto do céu. Ela treme contra a pressão, o corpo implorando pela liberação. Suas mãos estão no meu cabelo, guiando minha boca enquanto eu devoro-a - seu cheiro, seu gosto - é tudo muito tentador e eu preciso estar dentro dela. Eu me levanto e agarro seu pescoço enquanto ela se inclina para mim. Ela agarra meu pau com uma mão, acariciando-o enquanto meus quadris se movem para sua entrada.
— Mm... tão cheio e pesado para mim, — ela ronrona contra os meus lábios. Sua outra mão agarra minhas bolas, massageando e acariciando tão rudemente. — Porra, baby, — eu rosno, empurrando-a contra a parede de cerâmica. Ela retarda seus movimentos enquanto meu pau implora para gozar dentro dela. — Vire-se. Deixeme ver sua doce, bunda perfeita. Ela se vira e agarra-se a parede, abrindo as pernas para mim. Eu deslizo dentro dela sem esforço, com o corpo em chamas enquanto me movo contra ela. Eu oriento seu corpo enquanto aperto seus quadris, movendo-me incontrolavelmente. — Sim, mais... apenas assim, — ela implora. Eu envolvo uma mão ao redor da sua cintura e começo a esfregar seu clitóris. Não é muito antes de eu sentir sua vagina apertar em torno do meu pau, seu corpo mole em torno do meu. Eu continuo o meu ritmo rápido, movendo-me contra ela, precisando sentir seu gozo em mim mais uma vez. — Você tem mais para mim, querida? Deixe-me sentir de novo, — eu assobio. Ela arqueia seu traseiro, deixando-me deslizar mais profundo. Eu coloco minha mão em suas costas enquanto me movo mais profundo e mais rápido para ela. Sua mão esfrega seu clitóris enquanto eu agarro seu cabelo em punho e puxo. — SIM! Puta merda, — ela geme, meu pau ainda duro e profundo dentro dela. — Oh, Deus... — Seu corpo treme em um frenesi enquanto tomo outro orgasmo seu.
— Boa garota... — eu sussurro contra ela, a água em cascata sobre minhas costas ainda. — Não se mexa, baby. Eu bombeio dentro dela mais uma vez antes de dar a ela tudo de mim, gozando dentro dela como se eu estivesse a reivindicando - marcando seu corpo com minha semente. Passamos o resto do banho limpando um ao outro. Cuidadosamente nos lavando. Eu não posso controlar o sorriso que se espalha em meu rosto todo momento que Ceci traça o dedo ao longo das minhas tatuagens. — Você já pensou sobre fazer mais uma? — Pergunto, secando-a. Ela encolhe os ombros levemente. — Eu não sei, elas são permanentes. Tem que realmente significa algo especial. — E permanente é ruim? — Não. Enquanto é algo que eu posso viver para sempre. — Eu sorrio para ela, pronto para fazer-lhe a pergunta mais importante da minha vida. Eu enrolo uma toalha em volta da minha cintura enquanto ela enfia a sua debaixo dos braços. Seu cabelo está bagunçado e molhado, mas Deus, ela é tão impressionante. Esta é a perfeição. Eu agarro suas mãos e beijo-as suavemente enquanto ela olha para mim. — Você sabe o quanto eu te amo, — eu digo, agarrando sua mão esquerda. — Tanto quanto eu te amo, — ela diz de volta, sorrindo.
— Você me distraiu do que eu tinha planejado para hoje, mas estou bem com isso. Quero ter essas distrações para o resto da minha vida. Quero fazer desta data uma nova memória para você. Vai ser um dia que nós dois poderemos comemorar. Suas sobrancelhas se estreitam, o sorriso desaparecendo do seu rosto com o pensamento do seu pai. Eu me inclino e pego minhas calças que estão guardando a caixinha azul que tive há dois anos. Ajoelho-me, seus olhos se arregalam quando ela vê a caixa na minha mão. Ela se acalma e solta todo o ar dos seus pulmões enquanto eu continuo. — Cecilia West, querida. Eu te amo. — Eu sorrio, segurando sua mão. — Te amei muito antes de eu sequer saber, mas meu coração sabia. Meu corpo sabia. Eu estive esperando dois anos para fazer esta pergunta... Sua respiração profundamente.
engata
e
eu
ouço-a
engolir
— Ceci, querida, — eu continuo, — você quer passar uma vida de amor, aventuras, e às vezes loucuras comigo? Não há ninguém mais com quem eu possa imaginar passar minha vida. Eu quero isso com você. Para sempre. — Eu abro a caixinha na sua frente, mostrando o anel que eu tinha pessoalmente trabalhado só para ela. — Você quer se casar comigo?
Fim
P. S. Ela disse sim.
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