Lani lynn vale code kpd swat 6 kill shot [revisado]

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Disponibilizado: Lizzie Tradução: Liz, Claudinha, Ladi, Verônica, Larissa, Jessi G. Revisão Inicial: Ladi e Verônica Revisão Final: Izis Neves Márcia Vaz Leitura Final: Dany Marie


K P O

S W A T

Bennett tinha o mundo na palma de suas mãos quando ele tinha dezesseis anos, então permitiu a seu pênis pensar por ele. Aquela noite mudou sua vida, dando-lhe uma filha que iria alterar para sempre o curso da sua vida, e uma ex que era uma porra louca no melhor dos dias. Com a ajuda de seus pais, ele foi para a Marinha, tornando-se o que ele sempre quis ser. No entanto, isso veio com um preço. Um preço que ele não estava mais disposto a pagar, quando sua menina começou a perceber que ele não estava lá. Então, assim que ele voltou para casa entrou para a equipe da SWAT local, recomeçando sua vida, apenas sua filha e ele. Então ele encontra a bonita médica assistente que o olha de cima a baixo, como faria com uma mosca irritante, e finalmente percebe que está perdido. Alguém que tira sua mente do desafio da vida cotidiana. Alguém que o desafia a ser um melhor pai e um melhor policial. E Lennox é um inferno de uma motivação. O relacionamento deles começa duro, e eles circulam um ao outro como adversários prontos para fazer um combate ao invés de agir como dois adultos civilizados. Cada dia traz uma nova batalha para eles superar, e antes de perceberem, eles vão lutar um para o outro, e não um contra o outro. Porque há uma mulher que não os quer feliz... Especialmente juntos.


Code 11-KPD SWAT


Capítulo 1

“Irmãos e irmãs podem lutar como se odiassem, mas eles sempre terão as costas um do outro. Então assista seu rosto quando e se você disser algo sobre um, na ausência do outro.” Nota para si mesmo

Bennett

"Não posso acreditar que aquela idiota me marcou!" Rosnei, olhando para o meu rosto no espelho da sala de exame. "Seu rosto não era muito bonito de qualquer maneira. Você precisa superar isso," minha irmã disse distraidamente, sem sequer se preocupar em tirar os olhos da revista. Virei-me e olhei para a garota louca. "Afinal, por que você está aqui? Como soube que eu estava aqui tão rápido?" Perguntei com aborrecimento. Eu amo minha irmã mais velha, mas ela era realmente uma cabeça de merda. Nós sempre brigamos como cães e gatos, mesmo agora, tendo nós dois mais de dezoito. Payton estava com quase trinta e dois, e eu acabei de completar vinte e cinco. E ainda não conseguia contar o número de vezes que chegamos a um jogo de bater a cada semana. Algo que incomodava nossos pais e Max, o marido de Payton, sempre. Nós achávamos divertidos eles não gostaram, e provavelmente era por isso que fazíamos isso tantas vezes. "Ei, que tal se nós não fizermos isso agora?" Esse era Nico, sempre a voz da razão.


Nico era o que eu chamaria de meu melhor amigo, embora ele fosse um pouco distante, às vezes. Ele estava na SWAT comigo e foi à razão pela qual me juntei à equipe. Eu estava na equipe há três anos e gostava muito, na maioria das vezes. Hoje, no entanto, não era um desses dias. Hoje foi uma foda total que eu gostaria de esquecer, se possível. No entanto, agora eu tinha arranhões que começavam debaixo da minha orelha e percorria todo o caminho do meu pescoço até a clavícula. "Você provavelmente vai ter raiva, e eles terão que colocá-lo como o cão sujo que você é," minha irmã disse solícita. Peguei a compressa sangrenta que estava usando, para conter o fluxo de sangue que escorria dos cortes, e joguei sobre ela, pregando-a no meio dos seios. "Bennett, seu bastardo podre e sujo!" Ela gritou. Sorri maliciosamente para ela. "O que você estava dizendo?" Ela me ignorou, pegou o pano pela parte mais limpa entre os dedos, e atirou-o na lata de lixo. Ela errou, e ele caiu no pé da enfermeira que acabara de entrar pela porta. "Humm,” a enfermeira disse, levantando o pé e chutando-o para o cesto de lixo. "Boa tentativa, pelo menos.” Suspirei, mas não disse nada. A mulher era bonita. Cabelo castanho ondulado longo preso em um rabo de cavalo no topo da cabeça. As mechas loiras e vermelhas em seu cabelo, juntamente com a maquiagem, bem como suas joias, praticamente gritavam 'alta manutenção. ’ "Qual de vocês é Bennett Alvarez?" Ela perguntou, examinando o quarto. Certamente era difícil saber, com certeza. Havia cinco pessoas enfiadas na pequena sala, e eu era o único em pé. Sei que ela teria dificuldade em descobrir


quem ela deveria cuidar, especialmente porque a parte arranhada do meu rosto estava voltada para o outro lado dela. "Esse seria eu," falei, chamando sua atenção, e toda a força do seu olhar. Parecia que ela podia ver através de mim. Era quase como se ela tivesse me despido nos dez segundos que levou para me olhar. Então ela ofereceu sua mão para mim enquanto se aproximava. "Meu nome é Lennox Jane. Eu que vou fazer a sua sutura hoje," ela se apresentou. Peguei sua pequena mão na minha, e sacudiu-a duas vezes, antes de soltála como se ela tivesse me queimado. Choque elétrico derramou da minha mão correndo para a dela no momento em que tocamos nossa pele, e arregalamos os olhos aturdidos. "Você é médica?” Perguntei. Ela balançou a cabeça. "Não, sou um PA, ou assistente do médico. Tudo bem?" Eu concordei. "Sim.” Ela tinha idade suficiente para isso? Parecia ter no máximo vinte e dois. Essa merda não demora muito tempo para ser realizada? Ela assentiu com a cabeça, e então apontou para a cama com a mão. "Sentese e deixe-me ver o que está acontecendo.” Minha irmã não se preocupou em se mover, e por isso me sentei sobre ela. "Maldito seja, Bennett, seu filho da puta gordo," ela rosnou, empurrando minhas costas com os joelhos para livrar sua mão. Lennox estreitou os olhos para Payton. "Se você tivesse se afastado da cama, ele não teria sentado em você.”


Payton apertou os olhos com a observação de Lennox, mas desceu da cama e foi para o marido. Max puxou-a em seu colo e prontamente cobriu a boca dela com a mão quando ela fez um movimento para dizer alguma coisa. Quando voltei meus olhos para a coisa doce na minha frente, fiquei surpreso ao vê-la estudando não o meu rosto, mas as minhas mãos. Olhei para baixo, surpreso por ela ter visto antes mesmo do que os sangrentos arranhões no meu rosto. "Seus dedos podem precisar de um pouco de Dermabond1, mas fora isso eles parecem bem. Abra e feche a mão para mim,” ela disse, empurrando sua mãozinha na minha. "Bom, aperta.” Fiz inseguro se ela queria que eu realmente apertasse, ou apenas mostrasse que podia. Tentei então apenas mostrar que conseguia para não esmagar as mãos dela. "Excelente, não vejo nada de errado. Já o seu rosto, porém, provavelmente precisará de alguns pontos. Assim que a enfermeira limpar, vou dar uma olhada, ok?” Ela perguntou, olhando nos meus olhos. Assenti, tentando descobrir exatamente o que havia nela que era tão diferente. Tão intrigante. Ela não me deu muito tempo para olhar, no entanto. Saiu sem olhar para trás, e a sala ficou em silêncio por um minuto enquanto todos processavam o que estavam pensando. "Você não acha que ela se parece com a menina do House?" Payton sussurrou para o marido. House, o programa de TV. Payton era obcecada com esse show e com o ator principal, House. Eu também gostava, mas estava mais para programas de ação.

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Dermabond – adesivo tópico que auxilia no fechamento da pele.


Não aqueles que exigiam que eu realmente pensasse. Quando eu assistia TV, era para relaxar, e não para tentar descobrir quem matou quem, ou o que tinha acontecido. "Tenho a porra da certeza que sim. Inacreditavelmente,” Max falou em sua voz profunda. "Qual é o nome dela?" Perguntou Payton. "Olivia Wilde,” Michael disse, sem se preocupar em olhar para cima de seu telefone. "Por que vocês estão aqui?" Perguntei, virando-me. Antes que pudessem responder, uma enfermeira mais velha entrou, falando que precisava me limpar para 'Nox. ' Nox. Esse é um apelido muito estranho. Não importa, porém. Parece se encaixar nela. Ela era pequena. Provavelmente tinha a mesma altura que Payton, que não tinha mais que 1,52cm. Era um nome forte, para uma mulher que parecia pequena como uma fada. "Tudo bem, meu rapaz. Isto vai arder um pouco. Tente não se mexer,” a enfermeira instruiu.

***

Lennox

"Droga! Isso não arde um pouco. Isso queima como um filho da puta!" O grande homem na sala três berrou. Cobri a minha boca e tentei duramente não rir.


Não consegui, no entanto, ao ver os olhares que estava recebendo dos médicos e enfermeiros no local. "Tsk-tsk. Fazendo o sujeito grande da SWAT gritar assim, Lennox,” Paxton, o outro PA, e meu melhor amigo, ralhou. Levantei minhas mãos. "Não fui eu que o machuquei!" "Não, mas você quem sugeriu que Donna fosse lá. Você sabe como ela é em torno de homens grandes. Sempre os trata mal porque lembram seu ex-marido,” Paxton disse, levantando a sobrancelha para mim. Mostrei a língua para ele. "Sim, acho que fiz isso, não foi?” Eu sorri, sem remorso. "Ei, você ouviu porque ele está aqui?" Melissa, uma enfermeira, perguntou. Balancei minha cabeça. "Não, por quê?" Melissa era a mulher que sabia tudo. Ela estava casada com um bombeiro que trabalhava no Corpo de Bombeiros local. Ela sabia muita coisa que acontecia antes da maioria. "Uma senhora louca tentou assaltar a lanchonete que eles estavam tendo sua reunião semanal da SWAT. Bennett, aquele homem lá dentro, foi quem a impediu. Só que ela ficou fodidamente louca no momento em que ele a pegou e tentou colocar as algemas nela,” explicou Melissa. Minhas sobrancelhas levantaram. "Que tipo de idiota iria roubar um restaurante e não olharia para ver quem estava dentro primeiro?" "Uma estúpida," disse Melissa, apontando duas salas a baixo do corredor, que estava sendo guardada por dois policiais militares. "Oh, ela está aqui?" Sussurrei em excitação. Melissa concordou. "Sim.” "Ela é minha," eu disse, levantando-me, agarrando a cadeira e me movendo pela estação da enfermaria.


"Não, não é não. Ela é minha!” Paxton disse, mas eu já estava indo para a sala antes que ele pudesse me parar. Passando pelos dois oficiais com um aceno de cabeça, entrei no quarto. A mulher que foi algemada à cama não estava ferida. Isso era óbvio. Porque se estivesse ‘machucada’ não estaria dormindo profundamente. Estaria com dor. O que ela definitivamente não estava. "Sra. Bonillo?" Anunciei em voz alta, assustando a mulher. Seus olhos, que tinham enormes círculos pretos sob eles, arregalaram de raiva, e logo se apagaram, fingindo dor. "Oh, minhas costas!" Ela chorou em voz alta. Ignorei o choro falso, folheei o gráfico e balancei minha cabeça com o que vi. Paciente frequente de analgésicos. Verificar. Que surpreendente. "Você pode-me dizer como é a dor, Sra. Bonillo?" Perguntei a ela, caminhando até o balcão e apoiando minha bunda contra ele. Ela pensou sobre isso por um momento, provavelmente tentando descobrir a melhor maneira de dizer que causaria mais simpatia. "Hum, pontadas de dor na parte superior das minhas costas," ela mentiu. "Uh huh,” falei, rabiscando corações na página de notas do gráfico. "E é constante ou intermitente?" "Constante. Ela desaparece, mas volta. No entanto, nunca vai embora por muito tempo," disse ela, colocando um pequeno gemido em sua voz. Assenti com a cabeça e escrevi, 'Não sei o que significa intermitente, ' nas notas.


"Certo,” assenti. "Bem Sra. Bonillo, lamento ter que lhe dizer isso, mas você terá que entrar em contato com seu PCP, seu provedor de cuidados primários, e explicar essa dor nas costas para ele. Infelizmente, a lesão que você está proclamando ter não indica uma necessidade de narcóticos. Posso dar-lhe uma dose de Tylenol, no entanto." "Tylenol? Você está brincando comigo? Tylenol não vai tirar a dor que estou sentindo!" Ela gritou, curvando-se para fora da cama, tentando me chutar. Pulei para longe das suas botinas maciças, movendo-me para o outro lado do quarto, vendo-a lutar com as algemas que a prendiam no corrimão de metal. "Sra. Bonillo, você precisa se acalmar, ou você vai se machucar," falei com suavidade. Isso não fez nada para acalmá-la e só serviu para aumentar seu aborrecimento comigo. Então, com um grande impulso, ela puxou com tanta força que todo o colchão e a cama que ela estava deitada, virou, fazendo-a cair no chão como um saco de batatas. "Ahhhhh!" Ela gritou, fazendo com que os policiais que estavam do lado de fora da porta entrassem correndo. "Senhora?" O primeiro oficial perguntou. "Podemos ajudá-la a se levantar?" Então, de repente, a mulher e seu volume maciço estavam livres, e ela começou a ficar fodidamente selvagem. As algemas estavam fora de suas mãos, suas mãos deformadas, e ela as balançava em direção a qualquer um que tentasse se aproximar dela. "Charlie Brown!" Gritei alto enquanto retrocedia. Direto em uma parede dura de músculo. Virando-me, olhei para cima, subindo um pouco mais para encontrar os mesmos olhos cor de avelã que tinham me dado arrepios mais cedo. "Seria melhor se você esperasse lá fora,” o homem, Bennett, murmurou antes de passar por mim e entrar na briga.


E logo havia uma parede de homens! E não homens pequenos, tampouco. Eu pensei que o quarto pareceu diminuir quando a mulher começou a avançar em mim, mas então a equipe SWAT apareceu, e de repente me senti pequena. De onde eles vieram? Sei que só vi dois homens da equipe da SWAT no quarto com Bennett. Agora, havia pelo menos seis deles, mas não consegui uma contagem total, porque saí do quarto e encontrei um Paxton chocado. "Hum," ele disse, olhando para o homem doce. E isso é o que eles eram também. Doces de homens. Tão sexy cada um deles. Mesmo Bennett com seu rosto arranhado era sexy. "Vocês nunca me apanharão viva!" Sra. Bonillo gritou. "Quero o meu advogado!" O grito alto foi ouvido acima dos grunhidos altos de esforço, e o som de corpos se acumulando. "O que diabos ela está fazendo, PCP"? Paxton perguntou curiosamente. Olhei para o gráfico, que estava segurando e fiz uma careta. "Tente heroína.” Porra. Eu estava tão ocupada olhando para o histórico médico da mulher que não me incomodei em olhar para seus exames de sangue atuais. "Algemem a puta!" Uma voz alta masculina soou na parte inferior da pilha. A mulher tinha literalmente sete homens em cima dela e ainda estava lutando! Melissa parou ao meu lado e apreciou o show por alguns momentos antes de me entregar um frasco de vidro transparente e uma seringa. "Aqui, vá você,” ela disse distraidamente um pouco depois. Ela me entregou os objetos, mas manteve os olhos na cena.


Peguei das mãos dela, verifiquei a data e a droga, retirei a medicação e comecei a entrar no quarto. "Tudo bem, rapazes,” eu disse com autoridade. "Alguém me dá um traseiro.” O que estava no topo tinha soltado a camisa, expondo uma parte superior musculosa coberta de tatuagens. No entanto, não era essa bunda que eu estava procurando. "Você pode ter minha bunda a qualquer momento,” uma voz forçada soou da parte inferior da pilha. Eu sorri. "Sim, vou considerar essa oferta... mais tarde.” Então contornei o monte de homens, agachei até meus joelhos estarem espalhados próximos ao rosto de um homem com um chapéu preto e comecei a empurrar os corpos para o lado até que cheguei perto do corpo da mulher. Para minha sorte, a primeira coisa que vi foi à coxa, que foi o suficiente para mim. "Saúde," declarei, enfiando em seguida a agulha. Então ela começou a chacoalhar, fazendo com que os homens sobre ela balançassem também. Com pensamento rápido e memória muscular enraizada, coloquei a tampa de segurança da agulha e atirei-a para o canto do quarto, na hora certa. A cabeça que estava quase entre as minhas pernas oficialmente se tornou familiarizada com minhas partes íntimas e fui voando para longe do monte. Dei risada durante todo o caminho até aterrissar, rolando até que parei com minha bunda perto da porta. Paxton também estava rindo enquanto me ajudava a levantar. "Jesus, você se diverte com as coisas mais estranhas,” Paxton revirou os olhos.


Pisquei para ele e vi a última luta da mulher esmaecer quando o Narcan2, que eu tinha acabado de injetar nela, começou a fazer efeito. Então, toda a sua luta apenas... Acabou. Ela estava tão quieta, na verdade, que os homens em cima dela não estavam confiantes. Eu, no entanto, estava. "Já podem se levantar,” gritei alto. "Ela apagou." "Como você sabe?" Um deles perguntou cautelosamente. "Porque eu a derrubei com Narcan3. Ela está tão sóbria como uma filha da pu... hum, freira,” emendei. Cautelosamente, eles se levantaram, um por um, até que todos estavam olhando para a mulher no chão. "Por que são sempre os mais fortes que gostam mais de brigar? Jesus, sempre!" O que parecia ser o mais velho do grupo rosnou, puxando sua camisa para baixo e enfiando-a de volta em suas calças. "Porque eles são uns idiotas sem consideração, chefe. Sempre prontos para te pegar,” um ruivo, brincou enquanto ele, também, arrumava sua camisa. Bennett, porém, era o único a me encarar, permanecendo de pé, olhando para mim como se eu fosse louca. "Você percebe que você é um quarto do tamanho dessa mulher, certo?" Bennett esclareceu, gesticulando para a mulher deitada com um dedo. Olhei para trás, verificando se ele estava falando com uma pessoa atrás de mim, mas não vi ninguém lá. "Você está gritando comigo?" Perguntei inocentemente.

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Narcan – é uma droga usada para reverter os efeitos da heroína.


Ele estreitou os olhos. "Sim, Mizz Jane, com certeza que estou. Isso foi incrivelmente idiota." Pisquei surpresa por ele ter confirmado. Que ousadia! Eu era uma mulher crescida! Se eu queria entrar com os homens, certamente eu faria! Eu poderia fazer qualquer coisa que um homem faz... Dentro da razão. "Sim, que seja,” falei me virando para sair do quarto. “Ela é toda sua Paxton. Sr. Alvarez, vamos fazer a sua sutura para que possamos mandá-lo para casa. Não esperei que ele me seguisse, segui para o posto de enfermagem, escrevendo no meu relatório o tiro que eu tinha acabado de dar na mulher burra, e que provavelmente estaria extremamente dolorido na parte da manhã. "Acho que você deixou o grande homem preocupado," Melissa riu levemente quando passou por mim. "Sim, eu entendo. Mas não sou a sua responsabilidade, no entanto. Esse é meu trabalho" suspirei. Já fiz isso. Eu estava em um relacionamento com um namorado controlador. E Bennett Alvarez se assemelhava ao meu ex no departamento preocupante. Não, obrigado. Não me importava o quanto ele era quente!


Capítulo 2

Às vezes sucesso só está entre a roupa da máquina de lavar para o secador sem ter que lavar. Fato da vida

Bennett

"Se você jogar comida mais uma vez, Reagan Rose Alvarez vou bater na sua bunda. E vou fazer isso na frente do restaurante inteiro," rosnei suavemente para minha filha. A comida que estava em sua mão e pronta para lançamento voou. Mas com o estalo da minha voz, ela se virou para me olhar, fazendo com que a comida não fosse para sua prima, mas passando sobre o ombro da sua prima, voando direto para a mesa do outro lado. Congelei de raiva quando um “Que porra!" Soou por cima do meu ombro, e fechei meus olhos consternados. Que porra, certamente. Levantei-me, virei o meu corpo, e olhei por cima do meu ombro, enquanto me desculpava profusamente. "Por favor, me desculpem,” falei calorosamente, permanecendo de pé para que pudesse dar uma olhada melhor para as pessoas que agora provavelmente não estavam muito felizes por estar usando as sobras da minha filha. Exceto que quando me virei e olhei primeiro para o homem que estava atrás de mim, pisquei surpreso. Porque não era um homem. Era uma mulher. Duas mulheres, para ser exato. E uma delas não estava muito feliz comigo.


"Você," Lennox sibilou, apontando para suas calças, que agora tinha uma mancha enorme de batata frita com ketchup que a minha filha havia jogado. Foi em um local bastante precário também, como se ela tivesse sofrido um acidente bastante infeliz. Abri a boca para pedir desculpas mais uma vez quando a próxima coisa que saiu da sua boca, me fez fechá-la novamente. "Você fez isso, seu homem horrível, horrível!" Ela declarou em voz alta. A outra garota que estava na mesa com ela, uma bela morena que me parecia um pouco familiar disse: "Aqui!”. Então deu um tapa com um guardanapo molhado nas calças de Lennox e esfregou sua virilha furiosamente. Mas depois de um minuto embaraçoso com todos assistindo a garota esfregando suas calças com gosto, ela se recostou novamente consternada. "Bem, isso não vai sair. Você vai ter que lavar a seco e rezar." Lennox, bastante nervosa, começou a fumegar. Eu podia ver por que ela estava chateada. Agora, em vez de uma pequena mancha vermelha, ela tinha uma grande mancha vermelha. Uma que se espalhou para as duas pernas e parecia ainda mais autêntico, se você me entende. "Sinto muito," o grito de desculpas da minha filha debaixo do meu braço nos fez olhar para ela, que estava com os olhos cheios de lágrimas. Reagan era a porra de uma profissional, e tinha aprendido essas artimanhas de sua prima e minha irmã. As mestras. Os olhos de Lennox esmaeceram na sua raiva quando ela olhou para a cria do demônio. "Você está arrependida por que, querida?" Ela perguntou, inclinando-se para baixo até que estava a altura do rosto de Reagan.


"Eu joguei batata frita em você e sinto muito pelo que fiz. Essas calças são muito bonitas, e vou usar meu dinheiro da fada do dente para lhe comprar calças novas,” ela sussurrou. Oh, ela estava jogando pesado. Ela não tinha nenhum dinheiro da fada dos dentes. Nem intenção de pagar por qualquer coisa. Na verdade, ela tinha feito muito pior e não deu a merda antes, então eu queria saber qual era a jogada dela. Então Harleigh, a semente de Satanás, enfiou a narizinho na mistura. Harleigh é a filha mais velha de Max e Payton, e você nunca saberia que ela nasceu prematura quase quatro meses. Ela era tão grande quanto Reagan, e tinha uma personalidade muito forte. Eu não sabia como Max conseguia lidar com Harleigh. Em seguida, para adicionar na mistura havia sua esposa, minha irmã... Bem, vamos apenas dizer que não era justo deixar o homem sozinho nisso tudo. "Você tem um cabelo bonito, senhora!" Harleigh disse em seu doce e meloso sotaque sulista. Lennox fodidamente derreteu sob as mãos pequenas de duas crianças de oito anos. Meu Deus, mas ela nem parecia mais louca de raiva! Claramente, eu estava usando meus poderes de persuasão para todas as coisas erradas! "Estou aqui, agora vamos começar a festa!" Um homem alto, obviamente muito gay, anunciou em voz alta. Ele tinha um saco de presente em uma mão e uma caixa de bolo na outra, os olhos na cena na frente dele. Quando Lennox se virou para o recém-chegado, seus olhos deslizaram por seu corpo e pararam em sua virilha.


"Uau," disse o homem. "O que está acontecendo com sua boceta?" Lennox rosnou para ele em advertência, fazendo-me quase rir. No entanto, de alguma forma consegui me segurar, que foi uma coisa boa, pois ela se virou em um turbilhão de cabelo castanho e raiva. "Me dê sua camisa!" Ela ordenou, gesticulando para o meu peito. Olhei a minha polo do KPD e neguei com a cabeça. "De jeito nenhum. Não estou usando nada por baixo disto.” Ela rosnou, então seus olhos se iluminaram ao ver meu casaco do KPD, que estava deitado na cadeira da minha mesa, e ela o agarrou avidamente antes de envolvê-lo em torno de seus ombros. Ele a engoliu completamente. Na verdade, parecia uma camisola. No entanto, eu poderia ver por que ela precisava dele. Eu não gostaria de andar por aí com isso, também. Assim que ela estava com o casaco fechado, ela olhou para mim petulante. "Vou devolvê-lo a você. Tenho certeza que vou vê-lo novamente.” Dei de ombros. Eu tinha mais dois em casa, então não era como se fosse fazer falta. Ela pelo menos deveria ter perguntado, no entanto. "Que seja," falei, virando voltando a me sentar novamente. As meninas também se moveram e se sentaram em seus lugares, parecendo bastante arrependidas. "Papai, eu…" Levantei minha mão antes de Reagan terminar a frase. "Nem mais uma palavra. Coma seu alimento e vamos embora. Não diga nem mais uma palavra,” falei. Reagan torceu o nariz, mas, no entanto, começou a comer, e eu fiquei grato.


Eu a amava até a morte, mas havia momentos em que ela ficava extremamente difícil. Reagan nasceu quando eu tinha 17 anos. Ela nunca teve uma figura materna que não fosse sua tia Payton e minha mãe e sempre conseguiu tudo o que sempre quis. Ela era uma pirralha mimada, e não eu tinha ninguém para culpar além de mim. Quando terminei meu bife, me perguntando por que diabos tinha dito sim para sair com Harleigh na minha única noite livre esta semana e cometi o segundo erro ao levar as duas no meu restaurante favorito, estudei minha menina. Ela era a imagem exata de sua mãe. O que causava náuseas, às vezes. Corrinne, mãe de Reagan, foi o primeiro amor da minha vida. Pensava que tínhamos algo de bom até que, um dia, fui a uma festa à procura dela e a encontrei desmaiada com dois caras que estavam no processo de tentar aproveitar-se dela e outra garota. O que eu não sabia na época era que Corrinne tinha sido parte ativa do ato e plenamente consciente o tempo todo. Ela era apenas uma grande atriz. Quando minha irmã tentou levá-la ao hospital e se empenhou em fazer com que ela relatasse o que tinha acontecido para a polícia, sua consciência levou a melhor, e ela explicou o que realmente tinha acontecido. Depois que descobri, terminei com ela, mas haveria um minúsculo detalhe que nos uniria de novo e nos forçaria a agir da maneira certa, quando eu não queria mais nada com ela. Reagan Rose. Se Corrinne tivesse seguido o seu caminho, Reagan nem existiria hoje. Eu a convenci a ter Reagan, mesmo que seus pais tivessem lhe dito para fazer o aborto.


Então, assim que Reagan nasceu, Corrinne havia mudado de ideia e tentou mantê-la. Lutei por quase quatro meses, mas antes que conseguisse a guarda de Reagan, entrei para a Marinha. E tive que ir para o acampamento antes da última decisão do juiz ter sido anunciada. Nunca vou saber como as forças divinas trabalharam naquela época, mas agradeço ao Senhor todos os dias por minha linda menina de cabelos castanhos. Por todas as pessoas que me ajudaram a trazê-la para casa Eu amo a menina até a morte, mesmo quando ela estava sendo uma merdinha, como foi esta noite. "Como você conhece aquela senhora, tio Benny Bear?" Harleigh perguntou. Estremeci. Payton tinha ensinado todos os seus filhos a me chamar assim, e eu tinha a sensação que este seria o meu nome para sempre, não importa o quão duro tentei para mudar. Já era ruim o suficiente que todos os homens na delegacia me chamassem assim também. No entanto, Payton não parecia se importar com o quanto isso era embaraçoso. "Eu a conheci no outro dia quando recebi meus pontos,” expliquei pacientemente. Harleigh assentiu com a cabeça. "Essas feridas doem? Elas vão deixar uma cicatriz," Harleigh observou. "Não, elas não doem. E sim, provavelmente deixarão uma cicatriz," respondi enquanto jogava o último pedaço de bife na minha boca. As meninas de oito anos eram incrivelmente curiosas, mas estas duas não agiam como a maioria das crianças da idade delas. Elas eram garotas que agiam mais como crianças do sexo masculino, e não do sexo feminino. Eu podia entender porque a minha era assim, já que era só eu e ela. Harleigh, porém tinha sua mãe e duas irmãs em casa.


"Você faz a minha mãe chorar quando você se machuca," Harleigh me acusa. Pisquei. "Eu faço?" Ela assentiu com a cabeça. "Sim. E o papai tem que lhe dizer para se controlar.” "Hum,” falei secamente. "Sua mãe precisa de uma pequena ajuda nesse departamento. Talvez da próxima vez possa dizer a ela para tomar um calmante”. "Você tem uma arma?" Harleigh perguntou. Sempre tão curiosa. "Sim, tenho," respondi honestamente. Eu era um policial. E fui um SEAL antes disso. Nunca saio desarmado. Sempre. "Cadê? Posso segurar? De que tipo é?" Harleigh sorriu, parecendo exatamente como a mãe dela, e eu suspirei. "Tudo bem vocês duas, se tiverem terminado, vamos embora. Tenho que estar no trabalho logo depois de vocês irem para a escola de manhã, e ainda tenho uma merda de coisas para fazer,” falei para as duas. "Mamãe também diz que você tem a boca suja,” Harleigh disse, pegando seu chá e se levantando da mesa. "Isso é porque ele tem uma boca suja,” Lennox falou por cima do ombro. Não tinha percebido que ela estava sentada diretamente atrás de nós, e me perguntava o quanto da nossa conversa ela tinha ouvido. "Vamos meninas,” eu disse, colocando uma mão sobre a cabeça de cada uma, as conduzindo para fora do restaurante lotado em direção ao estacionamento. Durante todo o tempo senti o olhar atento de uma mulher que provavelmente me odiava.


Porque, eu não sei, pois definitivamente não fiz nada com ela. Mas, tudo bem. Não seria a primeira mulher que não gostava de mim e definitivamente não seria a última. Quando cheguei a casa, vinte minutos depois, as duas endiabradas no banco de trás estavam dormindo e pensei que quando elas eram menores, costumava ser muito mais fácil entrar e deitá-las na cama. Parando, saí da minha camionete e acenei para um dos homens que estava do lado de fora, mexendo na sua moto. "O que houve?" James perguntou enquanto se aproximava. Apontei para as duas meninas dormindo no banco traseiro. "Pode pegar uma?” Perguntei calmamente. James colocou sua cerveja em cima da minha camionete e pegou a garota mais próxima a ele, enquanto peguei a outra. "Você quer as duas na cama de Reagan?" James perguntou enquanto eu segurava a porta da frente aberta para ele e Reagan. "Sim, tudo bem,” eu disse, seguindo atrás dele. Nenhum de nós se preocupou em acender as luzes, os dois conhecendo bem o caminho, assim como sabemos na casa de todos. James estava na equipe da SWAT comigo, e também vivia no mesmo pequeno complexo que eu. Eu havia me mudado para a antiga casa da minha irmã quando saí da Marinha, feliz por ter um lugar seguro entre amigos e familiares. O complexo foi fundado por Sam Mackenzie, e ele tinha feito um lugar onde sua unidade inteira poderia ficar na mesma propriedade. Eles estavam acostumados a viver em duplex separados, mas ao longo dos últimos anos, todos construíram suas próprias casas intercaladas em toda a propriedade.


Eu morava hoje no duplex que Payton e Max tinham ocupado, embora não estivesse pensado em torná-lo permanente. No entanto, no momento funcionava para nós. Fui solicitado muitas vezes em chamadas relacionada à SWAT, ou às vezes para cobrir um turno, se necessário. Era sempre bom ter a família por perto em momentos assim que poderia cuidar de Reagan para mim enquanto eu estava trabalhando. E eu faria o mesmo por Payton, Max ou qualquer um dos homens que moravam lá. Como James. Éramos uma família de laços estreitos e eu agradecia a sorte de estar ali com eles. "Ei, tentei te ligar a alguns minutos. Preciso sair amanhã e pegar uma arma nova. Você quer vir?" James perguntou assim que colocou sua carga na cama. James e eu não abaixamos o tom da nossa conversa. As duas garotas dormiam pesado. Elas estavam cansadas com toda a atividade que era desenvolvida ao redor delas diariamente. Todos os 'Free Kids, ' como eu gostava de chamá-los, eram quase da mesma idade. E não era novidade têlos correndo dentro e fora de sua porta a qualquer momento. Às vezes era uma distração, sim, mas eu gostava. "Você tentou me ligar?” Perguntei, batendo nos meus bolsos procurando meu telefone. Então eu gemi, lembrando exatamente onde estava o meu telefone. Assim como meu Pager. "Filha da puta,” rosnei. "Você pode ficar de olho nelas enquanto...” O Pager de James tocou e eu resmunguei em frustração. "Esqueça. Parece que você não pode. E é uma coisa boa eu estar agora com você.” Beep. Beep. Beep. Beep. “O que é isso?" Paxton perguntou, olhando ao redor a procura do som estranho.


Eu, por outro lado, estava ocupada buscando através dos vários bolsos no blusão que tinha tomado do homem mal humorado que não conseguia controlar suas filhas. Ele fez algumas crianças bonitinhas, também. Sua esposa era uma mulher de sorte. Porque, porra, Bennett era mais quente que o inferno. Ele provavelmente seria um animal no quarto, também. Mas, então, ele abriu a boca e perdeu todo o seu charme, quando seu homem das cavernas, eu homem, você mulher, ato começou a vomitar. "Verifique dentro,” disse Melissa, gesticulando para o casaco. Eu fiz e finalmente encontrei o bolso que ele tinha escondido suas coisas. Telefone celular, um conjunto de chaves e um Pager. Pager? Não sabia que eles ainda faziam isso. Puta merda. Eu estava com todas as suas coisas, e pela forma que o telefone dele estava enlouquecendo agora, eu precisava devolver para ele, imediatamente. Ou teria, se o telefone não tivesse sido bloqueado. Pressionando o botão home, sorri ao ver a mesma menina que estava com ele mais cedo no capô de uma camionete com os braços levantados. Bennett estava na frente dela, levantando as mãos para pegá-la, com um sorriso enorme no rosto. Em seguida, a imagem desapareceu quando o telefone começou a tocar novamente. James apareceu na tela. Nenhuma imagem ou qualquer coisa, só o nome.


Sabendo que a única maneira para devolver este telefone para ele, era atendendo essa ligação, fiz exatamente isso. "Olá"? Respondi alegremente. "Você está com o meu telefone," aquele rosnado familiar rolou através de mim como mel quente. "Uh, sim. Com certeza estou. Ainda estamos comendo se você quiser voltar e pegá-los,” ofereci prestativamente, pegando uma batata frita e jogando na minha boca. Ele rosnou novamente, e eu não pude evitar o sorriso que se espalhou pelo meu rosto em seu aborrecimento comigo. Com qualquer outra pessoa, eu teria me sentido mal. Mas com a forma como ele estava sendo um idiota, como no outro dia, não me preocupei em lhe dar uma merda. "Tenho que atender uma chamada da SWAT. Traga para mim quando tiver terminado,” ele insistiu. "Não sei onde você mora. E estou bêbada. Eu tinha planejado chamar um táxi,” menti. Lá se foi o rugido novamente, fazendo com que eu achasse mais graça. "Bem, peça para o taxi deixa-la na delegacia, e eu vou mandar alguém te levar para casa,” ele tentou. Eu sorri. "Só tenho cinco dólares. É apenas o suficiente para chegar a casa há três quarteirões daqui.” Ele murmurou algo, e tive que cobrir minha boca com a mão para impedir a risada. "Tudo bem," ele disse calmamente. "Eu apenas terei que ir buscá-lo com você.” Eu gritei. "Não, você não pode fazer isso!"


"Por que não?" Ele perguntou, murmurando algo do outro lado. Então, uma porta bateu seguida rapidamente pelo som de alguém se movendo rapidamente através de um corredor ou algo assim. "Porque não quero que você saiba onde eu moro!" Gritei um pouco estridente. Melissa desconfortável.

e Paxton começaram a rir de meu

estado claramente

Havia apenas duas pessoas, além da família, que sabiam onde eu morava, e eu estava sentada com eles neste momento. Eu não queria um cara que claramente não gostava de mim sabendo onde eu morava! "Você sabe, certo, que sou um policial? Você me dizendo ou não onde mora, eu posso ir buscá-los. E o motorista de taxi que a levará para casa? Ele saberá onde você mora,” ele disse lentamente. Falando como se estivesse conversando com alguém lento, que não conseguia compreender as palavras que saíam da sua boca. "Sério? Vou levar para você,” resmunguei. "Tarde demais. Eu vou até você. Mais tarde,” disse ele rindo e depois desligou sem esperar a resposta. "Você sabe," Paxton disse depois de alguns minutos de silêncio. "Você merecia essa. Você não deveria tê-lo provocado.” "Não pude evitar!" Eu fervia. "O homem me enfurece. Você viu o que ele fez quando eu lhe dava os pontos. E o que ele disse. Não sou uma garotinha que precisa de suas instruções. Sou uma mulher adulta que tem opiniões e toma suas próprias decisões.” Paxton assentiu com a cabeça. "Você é uma rebelde, e outros rebeldes reconhecem os semelhantes. Apenas deixe o que ele fala passar por cima dos seus ombros e o esqueça.” Eu zombei dele. "Tanto faz."


Quarenta e cinco minutos depois, sóbria como o dia que nasci, entrei no meu carro e dirigi para minha casa, perguntando-me se o que Bennett havia dito sobre vir era verdade. Surpreendentemente, não me incomodou que ele soubesse onde eu morava. Na verdade, realmente me fazia sentir bem. Quando meu primeiro namorado descobriu onde eu morava e apareceu aleatoriamente um dia, eu me mudei quarenta e oito horas depois. Assim que me acomodei, terminei com ele. Veja, eu tinha fronteiras. Enormes, grandes, fechadas com arame farpado. Meus limites também estavam garantidos. Grande momento. Quando eu tinha 16 anos, fui atacada na minha própria casa pelo meu namorado da época. Bem, ex para ser mais específica. Mais cedo naquela noite eu havia terminado com ele porque ele não aceitava 'não' como resposta. Ele queria sexo, e eu queria manter minha virgindade intacta. Não porque eu era puritana ou qualquer coisa, mas porque não queria acabar como muitas amigas do meu colégio, dezesseis anos e grávida. Então eu lhe disse não, quando ele tentou fazer um movimento em mim, e depois terminei com ele quando disse que não aceitaria um não. Acontece que, quando saí naquela noite, ele me seguiu até em casa e esperou que meus pais fossem para a cama, e invadiu a nossa casa. Eu tinha acordado com mãos de Reggie na minha calcinha, e tão assustada que não conseguia enxergar direito. Eu poderia, no entanto, gritar. E foi o que fiz. Ele pensou que eu estava 'brincando' quando lhe disse não. Algo que eu certamente não estava fazendo.


Enfim, resumindo, meu pai entrou no quarto e atirou Reggie pela janela, quase o matando porque ele foi perfurado por um pedaço de vidro no peito. Os paramédicos correram para o local e salvaram a vida de Reggie. Algo que meu pai provavelmente poderia ter feito a Reggie, no entanto, ele estava relutante em usar suas habilidades em alguém que tentou estuprar sua filha adolescente. Eventualmente essa foi à razão pela qual que entrei para a enfermagem e, em seguida, completei a minha escolaridade, tornando-me uma médica assistente. Descobri que eu gostava bastante das situações de trauma; na verdade, eu florescia perante elas. "Ei, Missy,” Bob, o vizinho à minha direita, acenou de sua varanda da frente. Acenei de volta. "Como está a sua senhora Bob?" Ele encolheu os ombros. "Rabugenta." Eu sorri. "Vou dizer a ela que você disse isso!" Ele piscou. "Essa mulher é o meu mundo, menina. Não há nada que você possa dizer a ela que ela não tenha ouvido de mim antes.” Sorri para o meu vizinho favorito, o coração cheio de inveja do seu relacionamento. Só apenas desejei que um dia eu pudesse ter algo assim. Alguém para passar as tardes junto comigo balançando na cadeira de balanço. Alguém a quem levar um copo de chá doce enquanto ele cortava a grama pela manhã. Alguém que me trouxesse flores nas manhãs de domingo só porque ele as viu na estrada a caminho de casa vindo da igreja. "Tenho mais um de seus pacotes para você. Está na sua mesa da entrada,” Bob explicou quando comecei a caminhar para minha porta da frente. Lancei lhe um sorriso.


"Cola foi bom para você hoje?” Perguntei em voz alta por cima do meu ombro enquanto enfiava a chave na fechadura. Ele fez um gesto suave com a mão. "Apenas um acidente, mas isso foi porque ela ficou muito animada quando me viu. Fora isso, ela estava maravilhosa.” Cola era meu Great Pyrenees4 de seis meses de idade que eu tinha trago de Dog Alley5 de Canton, Texas, quando visitei o First Monday Trade Days6.

'Trade Days' era o que se chamaria de mercado de pulgas enorme. Alguns dos produtos vendidos eram caseiros, enquanto outros obviamente foram trazidos do exterior. Alimentos, roupas, móveis. Se você queria, eles provavelmente tinham. "Obrigado, Bob,” agradeci sorrindo, quando Cola veio barulhenta para fora da porta. "Ela parece feliz em me ver.” Sorri e me ajoelhei, envolvendo meus braços em volta do pescoço grosso de Cola para abraçá-la. Ela era uma garota grande e amorosa. "Quem é esse?" Perguntou Bob, observando quando uma camionete entrou na nossa rua em um ritmo extremamente lento. Suspirei. "O nome dele é Bennett. Peguei seu casaco emprestado e ele deixou o telefone nele,” expliquei. Bob era protetor comigo. Quando eu tinha começado a procurar lugares, meus gostos eram muitos particulares.

4

Great Pyrenees – raça de cão também chamado de cão da montanha, muito usado na América do Norte como guarda de gado. São cães que crescem bastante e possuem um pelagem farta. 5 Dog Alley – propriedade onde são comercializados cães na cidade de Canton, Texas. 6 First Monday Trade Days – Evento que acontece na cidade de Cantos, Texas, na primeira segunda-feira do mês, onde são comercializados vários itens, como em uma feira.


Eu queria uma casa isolada, no final de uma rua que garantiria que ninguém teria que passar na frente da minha casa. Se alguém viesse na casa de Bob, teria que estar lá por uma razão. Algo que eu realmente gostava de saber. "Claro que é por isso,” Bob riu. "Mas como você o roubou? Você roubou, não foi?" Ofeguei com a afronta. "Certamente não roubei nada!" Cola, sentindo que o homem tinha saltado da sua camionete, começou a fazer barulho para o recém-chegado, feliz, em um trotar estranho, afinal para ela ninguém é um estranho, provavelmente esperando que acabasse em algum apetrecho para ela brincar. Bennett, porém, viu o cão chegando e apoiou suas pernas. Cola atingiu-o como um aríete, mas Bennett sequer balançou. Eu teria acabado em minha bunda. Balançando a cabeça, comecei a andar em direção a Bennett. "Por que está vestido assim?” Perguntei curiosamente. Ele estava da cabeça aos pés de preto. Tinha até uma máscara na cabeça que era negra. Embora ela estivesse apenas cobrindo parcialmente sua cabeça como um gorro. "Chamada da SWAT,” ele disse simplesmente, estendendo a mão. Peguei sua mão e apertei firmemente antes de soltar. Seu olhar de diversão me fez abaixar as sobrancelhas. "O quê"? "Eu queria meu telefone, mas um aperto de mão também funciona. Não sabia que as mulheres gostavam de apertos de mão quando viam os homens, mas vou lembrar-me de sua preferência da próxima, vez que nos vermos,” ele disse levemente.


Meu rosto avermelhou, então enfiei a mão nos bolsos do casaco e peguei tudo o que estava dentro, entregando a ele. "Obrigado,” ele murmurou colocando o telefone no bolso e enganchando o Pager no cinto. "Hum," falei, olhando para a entrada e vendo Paxton enrolado em seu carro. "Obrigado por ter vindo.” Obviamente era uma despedida, e a maneira que os olhos dele brilharam com o riso apontou que ele percebeu. "Certo,” ele disse, fazendo mais um carinho atrás da orelha de Cola, antes de se virar e caminhar para sua camionete. "Obrigado.” "Você vai ficar com o casaco?" Paxton perguntou surpreso. Eu olhei para baixo e pulei. "Oh! Bennett!" Ele entrou em sua camionete, e abaixou sua janela para olhar para mim. "O quê?" Ele perguntou sobre o rosnado do motor. "Seu casaco!" Eu disse, empurrando meu peito para frente e abaixando meus braços para permitir que o casaco saísse. "Fique com ele," ele riu. “Você vai precisar de algo para mantê-la aquecida à noite. Porque Deus sabe que ninguém iria querer fazer esse trabalho sozinho.” No meu grito indignado, ele fechou a janela e acelerou, saindo do lugar próximo ao meio-fio. "Uau," Paxton disse, abanando-se. "Esse homem é quente. Eu me pergunto...” "Ele não é gay, nem será gay. Foda-se, você viu esse homem? E a atitude? Jesus Cristo, ele tem que ter o pior senso de humor do mundo. Imbecil,” rosnei, voltando para dentro. Antes que eu pudesse terminar de entrar, porém, virei e olhei para os dois homens rindo. "Boa noite, Bob! Morra Paxton,” vociferei.


Suas risadas me seguiram. No entanto, foi o timbre profundo da voz de Bennett e o cheiro de seu casaco, que me manteve quente naquela noite. Algo que voltaria para me assombrar mais tarde.


Capítulo 3

Não me importo de ir trabalhar, mas a espera de doze horas de ir para casa é um suga bolas. -Pensamentos secretos de Lennox

Lennox

"Oh, meu Deus! Está cada vez maior!" Eu gemia, olhando para o espelho em horror. "Deixe isso em paz e pare de pegar nele,” Paxton suspirou exasperado. Eu olhei. "Isto é como... vida ou morte. É enorme. Meu rosto não explodiu assim desde que eu tinha 16 anos! Tenho vinte e seis anos! Eu estou morrendo!" Declarei um pouco alto, talvez. "Sr. Beane? Você pode me ouvir?" Melissa gritou em voz alta. Olhei para cima, assim como Paxton e o resto do posto de enfermagem, para ver Melissa no fim do corredor, em um quarto, esfregando o esterno de um paciente. Um paciente que tinha vindo ao ER, porque seus filhos haviam se preocupado com ele. Seus filhos tinham forçado ele a vir, porque estava agindo de maneira estranha, mas quando fomos examiná-lo ele recusou todo e qualquer tratamento a não ser que ele pudesse ter um Vicodin7. Como não estávamos dispostos a dar isso a ele sem fazer alguns testes para ver o que ele já tinha no seu organismo, nos preparamos para liberá-lo.

7

Vicodin – marca comercial de um analgésico, composto de uma combinação de paracetamol e hidrocodona. É usado no alívio e controle de dores agudas, crônicas, pós-operatórias e cancerígenas.


Melissa tinha realmente entrado no quarto para lhe entregar seus papéis de alta. "Sr. Beane, abra seus olhos,” Melissa disse alto. Sr. Beane não reagiu. Nem para gritaria, nem para a massagem no esterno. Levantando-me, caminhei até o armário mais próximo, o de armazenamento de medicamentos restritos, puxei um Narcan e fui em direção ao quarto. Paxton agora estava inclinando sobre o Sr. Beane, fazendo sua própria versão de massagem cardíaca. No entanto, por ser um homem, era muito mais áspera. Mesmo assim o senhor ainda não se mexia. Então, me surpreendendo, Paxton disse, “Se você não abrir os olhos, vou pedir a minha amiga que lhe dê uma dose de Narcan. Isso vai tirar cada pedaço de narcóticos do seu sistema e você estará com dor novamente.” Paxton sempre me partia quando tentava ser durão. Ele era um homem muito atraente, mas não tinha uma gota de maldade em todo o seu corpo. Ele amava todas as coisas vivas e odiava fazer o mal, mesmo quando era necessário fazer alguém melhor. Eu o conheci na faculdade, e nós tornamos amigos desde então. Mesmo indo tão longe a ponto de morar juntos, até chegar ao ponto de comprar casas ao lado uma da outra. O Sr. Beane se encolheu com a ameaça de Paxton, mas fora isso, não reagiu. Suspirando em aborrecimento, caminhei até o Sr. Beane e apliquei o Narcan. Ele estava fodido da cabeça se pensava que estávamos brincando. Narcan realmente era minha droga preferida.


Sempre era divertido ver quão louco os homens e as mulheres ficavam quando a euforia que eles gastaram grana para conseguir era varrida para longe deles em questão de segundos. Algo que aconteceu naquele momento com o Sr. Beane. Em um segundo ele estava fazendo um trabalho excelente em ignorar-nos e logo em seguida, quando fui fazer outra massagem cardíaca nele, praticamente levitou da maca. "Owww!" Ele gritou em voz alta. "Sua cadela!" "Fico contente por ela não ser má apenas comigo,” disse uma voz áspera atrás de mim. Virei-me e o fitei. "O que você está fazendo aqui?" Perguntei assustandome. Ele levantou a mão no ar, acenando ligeiramente. "O que... como... o que... por que... merda,” falei horrorizada. "O que está fazendo em pé? Sente-se!" Ele voltou ao quarto onde imagino que estava antes e sentou na cama. Acenei com os dedos para Melissa. "Preciso do prontuário dele." Melissa riu e foi até o armário onde armazenamos as fichas médicas, procurando calmamente até que encontrou o que procurava. Assim que encontrou a dele, ela pegou e caminhou para mim, o tempo todo com um sorriso no rosto que eu queria arranhar. Melhor amiga ou não, eu não estava disposta a compartilhar meus segredos. Lutar não funcionaria. Não com ela. Eu teria que fazer algo drástico para tirar esse sorriso do seu rosto, e não estava pronto para puxar esse cartão ainda, então eu esperaria e a pegaria desprevenida. Pegando a ficha de sua mão estendida, virei-me e fui para o quarto de Bennett.


"Então... como isso aconteceu?” Perguntei, sem preâmbulos. Ele estremeceu, erguendo a mão. "Bem... a primeira parte foi quando eu estava seguindo um suspeito pulando uma cerca. Uma cerca de arame farpado,” ele disse, apontando para um corte grande em sua mão com cerca de um centímetro de comprimento. Em seguida me mostrou a faca que estava alojada por entre os seus dedos. "E isso aconteceu quando esse cara decidiu atirar uma faca no meu rosto. Eu levantei a minha mão na hora certa e ela se alojou aqui.” Certamente ele fez. Puta merda. Fui para o lado dele, examinando as feridas. "O médico vai ter que olhar a ferida de faca. E retirá-la. Eu posso fazer a sutura se não houver nervos atingidos,” falei, agachando-me para que pudesse ver do outro lado. "Isso é uma espinha que você tem aí...” Bennett disse, observando a minha testa. Passei minha mão sobre o meu rosto e levantei-me abruptamente. "Eu sei que ela está aí. Você não precisa apontá-la!" Falei, virando-me rapidamente para lavar as mãos, em seguida saindo do quarto. Encontrei o Dr. Steven no seu lugar habitual, olhando o quadro dele. "Dr. Steven, preciso que você venha dar uma olhada em uma mão. Tenho certeza que não terei nenhum problema, mas quero uma segunda opinião,” solicitei agradavelmente. O Dr. Steven não gostava de mim. Nem um pouco. Não gostava de mim porque pensava que eu era ‘muito jovem’ para ser um PA, e que eu nunca deveria ter sido contratada. Ele gostava de dizer que era à ‘esmola’ do meu pai que me permitia estar onde eu estava. Ele praticamente não me respeitava e provavelmente nunca o faria.


E estava tudo bem comigo. Não me importava se ele não gostava de mim. E eu não tinha nenhum problema em chamá-lo para uma segunda opinião. "Você não pode fazer algo tão pequeno?" Ele perguntou, levantando uma sobrancelha em surpresa com minha pergunta. "Nunca disse isso. Só acho que eu gostaria que um médico olhasse para me fazer sentir melhor com a minha avaliação. Se você é incapaz de fazer isso já que você está tão... ocupado... Posso ir buscar o Dr. Milford,” eu disse docemente. Ele olhou para mim. Ele odiava o Dr. Milford mais do que me odiava. E eu gostei com a maneira que ele olhou para a menção do Dr. Milford. Aparentemente, há alguns anos, os dois lutaram por uma mulher, e o Dr. Milford venceu. Que não foi realmente difícil de entender. Dr. Milford era mais agradável, mais bonito e mais jovem. Não me admira ele ter ganhado. "Tudo bem,” ele zombou, levantando-se e caminhando para o quarto do Bennett. Eu decidi que os dois provavelmente foram feitos um para o outro com suas atitudes ruins, então não voltei lá até vinte minutos depois, quando a faca foi removida da mão de Bennett. "Você pode costurá-lo, não pode Srta. Jane?" Dr. Steven perguntou com desdém. Mal contive a vontade de jogá-lo para fora, então concordei. "Sim, eu posso fazer isso.” Bennett ficou quieto durante o confronto. No entanto, eu sabia que ele estava ciente da tensão entre nós dois. Finalmente, o Dr. Steven saiu e eu suspirei aliviada.


"O que foi tudo isso?" Bennett perguntou quando não aguentou mais. Fiz uma careta. "Longa história." Ele bufou. “Acho que tenho tempo, se você quiser me contar. Talvez assim consiga tirar minha mente da dor.” Olhei surpresa para ele. "Você não deveria estar sentindo nenhuma dor." Ele fez uma careta. “Não posso tomar os analgésicos. Tenho que voltar ao trabalho depois disso. Depois preciso ir ao recital da minha filha em menos de quatro horas. Drogas me farão perder isso, não conseguirei ficar até o fim.” Abri minha boca surpresa. "Você realmente quer que eu faça isso com você sem analgésicos? Nem mesmo um local?" Perguntei em estado de choque. Ele balançou a cabeça. "Não. Então vá frente.” Virando-me, fui até a bandeja onde tinha um frasco ainda cheio de lidocaína, sentei e então prossegui para anestesiá-lo. Sem a sua permissão. "Ei!" Ele retrucou indignado. "Sinto muito. Não posso dar pontos em homens sem pelo menos alguma forma de remédios para dor. Mas terei a certeza de lhe chamar um táxi mais tarde,” falei sorrindo. Ele estreitou os olhos para mim. "Não. Você me levará ao recital, é o que você fará." Neguei com a cabeça. "Hum, não. Não irei. Mas você também não deveria ir trabalhar. Isto precisa de tempo para curar. Pelo menos quarenta e oito horas. Levantando a mão o mínimo possível.” Depois, comecei a colocar dez pontos no corte em sua mão, e seis pontos para a facada dos dois lados. Durante todo o procedimento ele não disse uma palavra. Só ficou em silêncio enquanto eu fazia meu trabalho.


"Quando voltar para casa e for tomar banho, certifique-se de manter seco por pelo menos quarenta e oito horas. Você precisará retirar os pontos dentro de dez a quatorze dias; mas, se quiser vir a minha casa, posso fazer isso para você,” eu disse, cortando o último fio na sutura. Porque eu disse isso? Não deveria estar oferecendo esses serviços. Em absoluto. Ele era um paciente. Eu uma PA Ele tinha filhos... E provavelmente era casado! No entanto, não pude deixar de perguntar. Quando ele não respondeu, olhei para ele e o vi olhando para mim. Nenhuma expressão em seu rosto. "O quê"? Perguntei, jogando a tesoura na bandeja e ficando de pé. Ele ainda não disse nada, e eu estava começando a ficar incrivelmente desconfortável. Para ocultar o meu desconforto, eu comecei a tagarelar enquanto tirei as luvas e lavei as mãos. "Quando eu tinha 14 anos, tentei escalar uma cerca de arame e caí antes que chegasse ao meio do caminho. Cortei minha coxa e minha mão, levando dezoito pontos em um e doze na outra. Foi uma experiência extremamente dolorosa. Então quando eu tinha quinze anos, estava perseguindo minha irmã ao redor da casa quando ela virou-se bruscamente e atirou uma pedra grande em mim. Ela bateu no meu rosto e abriu meu olho, exigindo quatro pontos. Então, quando eu estava...” "Lennox?" Bennett falou, interrompendo minha conversa nervosa. Pisquei e virei-me para vê-lo ainda sentado na maca, o braço apoiado com a palma da mão para acima. "O quê"? Perguntei, pegando algumas toalhas de papel do dispensador e voltando-me para ele.


Ele parecia tão bom. Seu cabelo castanho estava um pouco mais bagunçado hoje, com as extremidades indo a todas as direções. Seus olhos pareciam brilhar com humor, acredito que devido a minha conversa irritante. Eu realmente tinha um problema em dar muita informação. Realmente. "Nada. Eu só queria que você desacelerasse para que eu pudesse lhe agradecer e perguntar o melhor dia e horário para passar por aqui,” disse ele rindo. Não pude evitar o sorriso que se espalhou pelo meu rosto. "Hoje é terça-feira, sexta-feira ou sábado seria bom. Embora, estarei em Truman Smith para a caminhada anual na manhã de sábado, então sexta-feira provavelmente funcionaria melhor para mim,” eu divagava. "Você trabalha lá?" Ele perguntou, ficando de pé em toda a sua altura e caminhando até ficar ao meu lado junto a pia. Quando ele começou a colocar a mão debaixo da água, peguei seu pulso e o impedi de molhar. "Que parte de não molhar as mãos você não entendeu?" Ele bufou. "A parte em que tenho sangue endurecido em minhas mãos, e não me sinto muito bem com elas sujas.” Estreitei meus olhos para os seus risonhos e me virei para pegar uma bola de algodão embebida em álcool. Então comecei a trabalhar removendo o sangue de sua mão. Jesus, o homem tinha mãos enormes. Estou falando maciça. Ele provavelmente poderia engolir meu rosto inteiro com sua mão! Eu podia sentir seus olhos em mim enquanto eu a segurava perto do meu peito e esfregava cuidadosamente. Assim que terminei de limpar, peguei a outra mão e segurei-a debaixo da água onde rapidamente a lavei deixando-a tão limpa quanto à outra.


Era um gesto íntimo, e apenas por tocá-lo em algum lugar tão simples, eu estava muito perto de pedir a ele para vir para casa comigo esta noite, mas fui salva. Por ele, que resolveu atender o seu telefone. "Desculpe-me enquanto atendo isso,” ele disse, pegando uma toalha de papel e desligando a torneira antes de enfiar a mão no bolso. A mão machucada. Homens. Balançando a cabeça, comecei a limpar a minha bagunça enquanto fingia estar ocupada. Eu não estava. Estava apenas ouvindo. "Olá"? Bennett atendeu seu telefone. "Ei," ouvi uma voz alta. Parecia uma voz de mulher, sensual e feminina. Algo que eu não era. "Ei, o que você precisa?" Ele perguntou, secando sua mão o melhor que pôde antes de jogar a tolha no lixo. Algo foi dito entre os dois, e eu joguei o lixo na lixeira com um pouco mais de força do que o necessário. "Estou livre hoje à noite se você quiser que eu dê uma passada por aí. Você quer que eu leve alguma coisa para o jantar, Meg?" Ele perguntou. Não querendo ouvir nada mais sobre o homem por quem estava começando a ter uma apreciação irracional, saí do quarto e fui direto para Melissa. "Tudo bem," falei o mais alegremente possível. "Sr. Alvarez está pronto para ir. Ele precisa tirar seus pontos em dez a quatorze dias. Sem água na mão nas primeiras quarenta e oito horas. E ele precisa de um antibiótico prescrito, bem como remédio para dor.” Falei a dose exata para que ela escrevesse, fiz minhas anotações no meu bloco e entreguei tudo para ela. "Vou almoçar agora, tudo bem?” Melissa assentiu. "Entendi."


Com isso saĂ­ e senti os olhos do Bennett em mim todo o caminho pelo corredor.


Capítulo 4

Você quer saber o que ganhei no Natal? Gordura. Engordei. - T-Shirt

Bennett

Era sexta-feira, uma semana e meia depois de receber os pontos na minha mão, e estava prestes a bater à porta de Lennox. Pensei em pedir minha irmã para fazer isso, sabendo que ela tinha capacidade, mas eu gostava de ter uma desculpa para ir vê-la. Além disso, minha irmã tinha acabado de tirar os pontos do meu rosto. Era a vez de outra pessoa. Ela esteve muita em minha mente na última semana e meia, e acho que gosto da ideia de ir até ela. Ela era bonitinha, engraçada, e gostei do jeito dela lidar comigo. Eu queria... E precisava, de alguém que pudesse estar em pé de igualdade comigo. Não quero uma mulher simplória que ficaria intimidada pelo meu tamanho e personalidade. Além disso, uma mulher assim nunca passaria por uma visita com minha família. Falamos alto, somos desagradáveis e preferimos rir em vez de chorar. O que me faz pensar que Lennox se encaixaria perfeitamente. Batendo na porta da frente, virei-me para observar a rua atrás de mim. O bairro era agradável. Um lugar que eu nunca poderia me dar ao luxo de viver com o meu salário. Eu ganhava um bom dinheiro, pois não estava pagando um empréstimo de uma casa, mas tinha medo de fazer um, pois não seria capaz de comprar a


camionete nova que precisava, ou a calça jeans de 50 dólares que Reagan insistia em ter. Minha camionete era a mesma da época do colégio, e como ainda estava funcionando bem, eu não tinha nenhuma razão para comprar uma nova. No entanto, seria melhor ter um veículo um pouco mais agradável que eu poderia confiar no inverno. "Oh, ei!" Lennox disse, abrindo a porta. "Pensei que você ligaria!” Arqueei minha sobrancelha para ela. "E como eu teria te ligado?" "Bem... você me ligou no outro dia... você sabe, para pegar o seu telefone de volta?" Ela perguntou, abrindo a porta para me permitir entrar. Os olhos dela estavam felizes em me ver, e eu gostava disso. Embora eu temesse que ela estivesse um pouco loira demais. "Você percebe, certo, que eu liguei para o meu telefone?” Perguntei. Sua boca abriu surpresa, e então ela corou da raiz do cabelo até seu peito. "Oh," ela respirou. Eu sorri e, então, revirei o cabelo dela. "Você pode fazer melhor que isso, Lennox. Você pode.” Ela deu-me um sorriso azedo e então me indicou a cozinha. Não era opulenta, mas bastante impressionante. As bancadas eram de aço inoxidável, assim como todos os aparelhos. Era a cozinha de um homem, com o brilho de uma mulher. Ela tinha decorações de Coca-Cola em todas as paredes e o parapeito da janela foi decorado em um rico tecido vermelho. Tinha uma tigela de frutas vermelhas montada no meio da ilha que separava a cozinha da sala de jantar, e eu me perguntava por que ela se incomodou em colocá-la ali quando a fruta era falsa.


"Tenho um kit de sutura por aqui em algum lugar. Deixe-me lavar as mãos rapidamente. Vá em frente e sente-se à mesa,” ela disse, gesticulando para a mesa com a mão. Estava cheia de... Merda. Tinha de tudo. Cartas. Jornais. Revistas. Correspondências em nome dela sobre a mesa. "Desculpe pela bagunça, mas sou alérgica a limpeza," ela riu. Meus olhos seguiram seus movimentos enquanto ela caminhava até a pia da cozinha e lavava as mãos. Ela possuía um vidro grande com tampa que continha sabão, que ela pegou e derramou uma quantidade enorme em suas mãos, lavando dos dedos até o cotovelo. "Isso não é uma cirurgia,” falei quando ela desligou a água. Ela sorriu. "Eu sei. Estava lá fora com minhas mãos no solo. A terra é um terreno fértil para as bactérias. Eu prefiro estar segura a arriscar.” Concordei em silêncio, meus olhos se movendo para a pilha de papéis em cima da mesa, e imediatamente pousando em um que estava diretamente no topo. Meus olhos digitalizaram, e depois se arregalaram com o que eu li. "Por que você tem uma ordem de restrição?" Perguntei alarmado. Ela me lançou um olhar de advertência dizendo: “Você realmente não deveria estar lendo a correspondência de outras pessoas. Isso não é ilegal?" Balancei minha cabeça. "Não, é ilegal abrir a correspondência de outras pessoas. Não diz nada contra ler quando já está aberto.” Caminhando de volta para mim, ela pegou um pacote no balcão entre a mesa da cozinha e a sala de jantar e jogou-o para cima da mesa, tirando um par de luvas de uma caixa. Algo que eu não tinha visto porque estava enterrado sob uma pilha pesada de jornal. "Para responder a sua pergunta, tenho uma ordem de restrição contra uma ex-amiga,” ela explicou. "Tivemos uma grande briga, e começou a ficar realmente feio. Pedi a ela para se afastar, mas ela começou a enviar seus amigos ao redor para


aterrorizar-me, bem como ela mesma. Papel higiênico na minha casa, ovos no meu carro, e buracos no meu quintal." Minha boca abriu depois fechou. "Buracos no seu quintal...” Ela sorriu. "Sim, eles enfiam os garfos de plástico no quintal e em seguida quebram na base para que você não possa tirá-los.” Ahh isso fazia sentido. "E o que você fez para merecer esse comportamento?" Perguntei-lhe. Ela fez uma careta. "Quando eu estava na faculdade, compartilhamos um quarto. Ela disse que eu roubei o namorado dela e o seu ‘esconderijo’. Eu não sabia do que ela estava falando, e definitivamente não roubei o seu namorado, nem seu esconderijo.” Bufei. "Esconderijo de drogas, provavelmente. E ela tem aparecido ultimamente?" Ela balançou a cabeça enquanto abria a caixa, revelando uma tesoura esterilizada e outras coisas que eu não tinha ideia do que era. "Há algum tempo que não a vejo. Mudei-me há cerca de um ano, então ou ela não sabe o novo endereço, ou está obedecendo à lei,” ela me informou. "Mmmm," eu disse. "É mais provável que ela não saiba onde você mora. Tente manter assim.” Ela estreitou os olhos para mim. "Eu tento fazer isso. No entanto um detetive de polícia que conheço me procurou no sistema quando eu não queria que ele fizesse.” Eu sorri para ela. "Não sou um detetive. Apenas um humilde policial de patrulha e oficial da SWAT.” Ela bufou e colocou suas luvas antes de começar a cortar os pedaços de fio da minha mão. Ela beliscou ligeiramente, mas não incomodou em nenhum lugar da forma que doeu quando ela os fez.


Então passou a retirá-los com pequeno conjunto de pinças. Enquanto ela fazia isso, eu estudava seu cabelo. O rosto dela. Suas roupas. Seu cabelo estava hoje em um coque bagunçado em cima de sua cabeça, e seu rosto estava livre de qualquer maquiagem. Descobri que eu gostava dos dois lados dela, mas este certamente era o meu favorito. Se ela parecia tão linda assim, por que diabos ela usava maquiagem? Ela estava usando um short de malha preta que era extremamente curto, e a blusa mal cobria a sua barriga. No entanto, descobri que eu gostava da combinação dos dois. Ela estava muito quente. Seu bronzeado provava que ela ficava muito tempo fora e provavelmente com a mesma quantidade de roupas ou qualquer coisa perto disso. Ruff! Ruff! Meus olhos foram para as portas francesas, do outro lado da mesa, e logo mais embaixo para ver seu cão, a enorme besta branca que parecia ter crescido mais um pouco na semana e meia que o vi. "Você não se preocupa que ela possa quebrar a porta?" Perguntei quando ele se levantou sobre suas pernas traseiras e colocou as duas patas no vidro. Ela olhou e sorriu. "Não. O vidro é de segurança.” "Por quê? Ela já o quebrou antes?” Perguntei. "Mmm-mmm,” ela disse, balançando a cabeça. "Corrinne novamente.” "Corrinne?" Perguntei alarmado, o nome me tirando rudemente da minha leitura de quão bom o cabelo dela cheirava. Ela assentiu com a cabeça. "Sim, Corrinne. Atirou pedras através das janelas da última minha casa. É por isso que cada uma das minhas portas, bem como as janelas, tem vidro de segurança.” "Onde você cursava a faculdade?” Perguntei com cautela.


"UT," ela respondeu rapidamente. Quais eram as chances de duas Corrinne em Kilgore ou em torno da vizinhança, as duas fodidamente loucas? "Qual é o sobrenome dela?” Perguntei, realmente não querendo ouvir a resposta, mas sabendo que precisaria ser feito. Apenas no caso. Não diga Calloway. Não diga Calloway. "Beamer...” Ela respondeu. Respirei aliviado. Graças a Deus! "Bennett?" Ela chamou por trás de mim. "Qual é o problema? Você a conhece?" Virei-me para encontrá-la de pé, pinça na mão e olhando para mim como eu tivesse crescido uma segunda cabeça. "Não. Minha Corrinne não é a sua Corrinne, felizmente. Essa é a mãe da minha garota,” expliquei. "É só que o som desse nome me deixa realmente maluco. Não a vejo a cinco malditos anos, mas ouvir o seu nome ainda me dá calafrios.” A última vez foi por acidente, também. Eu tinha saído para comer com a minha família, e Corrinne também tinha saído para comer com a dela. Nunca soube por que ela tinha se incomodado em se aproximar como ela fez, olhando para Reagan como ela fosse sua filha há muito perdida que ela cuidou. Ela nunca a quis e só agiu como fez quando estava querendo dinheiro de mim. Naquele dia, porém, foi o dia que ela tinha jogado fora uma dica que talvez que ela realmente queria Reagan. Isso me assustou tanto que pedi a minha mãe para procurar um advogado para saber todas as opções possíveis que Corrinne poderia ter, e o que fazer para que ela não tivesse sucesso com o capricho de tentar ter Reagan de volta.


Felizmente, não havia nenhum, mas ainda estourava um suor frio sempre que seu nome era mencionado. Ela realmente poderia infernizar a vida da minha filha, mesmo se não conseguisse a guarda dela. "Parece-me que se ela era tão ruim não teria um filho com ela,” ela supôs. Acenei com a cabeça. "Eu era um adolescente na época. Jovem e burro. Tenho algumas histórias que lhe deixará arrepiada se ouvir." Ela estremeceu. "Ela se dá bem com sua filha?" Meu rosto endureceu. "Ela não vê minha filha desde que nasceu... ao menos não propositalmente. Tenho a custódia total dela quase desde o seu nascimento. Ela só sabe que sua mãe era uma pessoa muito má, e que ela nunca a verá, pelo menos se estiver dentro do meu poder." "E sua namorada, Meg, também gosta dela?" Lennox perguntou, tomando minha mão novamente e terminando o trabalho. Olhei para ela confuso. "Meg?" Ela olhou para mim com suas sobrancelhas levantadas. "Você não tem uma Meg?" Ela perguntou casualmente. Neguei com cabeça. "Não." "Você estava falando com ela da última vez que estivemos juntos,” ela disse suspeitosamente. "Perguntou se ela queria que você levasse o jantar.” Não deixei transparecer que eu sabia do que ela estava falando. Realmente me quebrou que ela estava tentando ser tão indiferente sobre a Meg e ao mesmo tempo tentando obter informações. Eu sorri. "Meg é minha babá quando estou trabalhando. Ela tem uma criança de sete anos de idade e é casada com um fuzileiro naval,” falei com uma risada ao olhar no rosto dela. "Oh," ela riu um pouco suspirando antes de remover o ponto final.


Após inspecionar a pele, ela fechou a minha em um punho com as duas mãos dela e disse, “Tente abrir a mão." Eu fiz, facilmente. "Bem, você poderia pelo menos fazer parecer que tenho alguma força,” ela resmungou. Depois de jogar todo o lixo na lixeira, ela sorriu para mim. "O que vai fazer agora?" Ela perguntou. Olhei para meu relógio. "Em cerca de uma hora, deverei estar jantando com alguns dos caras da equipe SWAT e suas esposas... você quer ir?" Ela balançou a cabeça. "Não, tudo bem. Não quero incomodar.” Em seguida, os gemidos começaram, seguidos por latidos. Olhei pela porta de vidro e vi o cão latir na direção da janela de trás da casa ao lado da de Lennox. Parecia que as duas casas compartilhavam o quintal. "Que porra é essa?” Perguntei bruscamente. Lennox sorriu. "Esse seria meu vizinho e melhor amigo. Ele fica um pouco agitado quando ele é ... hum... você sabe." Levantei uma sobrancelha para ela. "Quando ele está fodendo?" Sua boca abriu surpresa. "Sim!" Ela sussurrou em afronta pelo meu linguajar. "Mas você não precisa ser tão vulgar sobre isso!" Eu sorri. "Somos todos adultos aqui. A porra é fodida. Nenhuma outra maneira de contornar isso.” Ela balançou a cabeça, foi até a porta dos fundos e a abriu antes de chamar o cão. "Cola, venha!" Cola não parou de latir. Além disso, ela também não se mexeu.


"Seu cachorro parece que não escuta muito bem,” observei secamente. "Sim, ela é muito teimosa. Cola! Venha!” Ela gritou mais alto. Com a porta aberta, eu podia ouvir os gritos ainda mais claros e não tinha certeza como Lennox podia suportar ouvir isso. Acrescente o latido do cão, era realmente muito barulho! "Jesus, eles não estão de brincadeira, não estão?" perguntei-lhe. "Você não tem ideia. Isso é bastante suave para Paxton,” ela disse antes de sair e pegar a coleira no pescoço do cão. Cola continuou a latir mesmo depois que ela a colocou para dentro. "Ela para?” Perguntei, estremecendo um pouco com o latido do vira-lata reverberando pelas paredes de Lennox. Ela balançou a cabeça. "Só se eu colocá-la em sua gaiola no meu quarto. Esse é seu lugar calmo.” Agarrei a coleira do cão e comecei a puxá-la na direção do que achei que seriam os quartos. Acabou por ser o terceiro à esquerda. Era todo pintado em tons de rosa. A roupa de cama era um rosa suave e as paredes rosa néon brilhante. Mais como a cor de um marca-texto, se eu estivesse sendo honesto. O chão era a única coisa que não era rosa, em um cinza escuro que parecia ser mais suave do que a minha cama. Afundei pelo menos meio centímetro no tapete, pensando que seria perfeito para foder Lennox. Sua cama, no entanto, era ainda mais agradável. Uma king-size com uma enorme moldura de madeira rústica e quatro pilares. Na parede da frente havia uma estante para TV, tão perto que ela podia assistir perfeitamente da cama.


A gaiola do cão também rosa, se dá para acreditar. "Você tem uma coisa por rosa, hein?" Falei por cima do meu ombro enquanto levava o cão ainda latindo para sua gaiola, e a fechava. "Sim, rosa é minha cor favorita,” ela disse com uma risada. "E também é minha música favorita!" Eu queria rir, mas não tive coragem porque temia que ela estivesse falando sério. "Bem, agora que temos isso resolvido, por que não você não coloca uma calça e sapatos para que possamos ir?” Ofereci. Ela acenou com a cabeça divertida. "Em primeiro lugar, eu estou usando shorts. Em segundo lugar, não tenho nem um jeans limpo para poder usar. Para onde vamos?" Eu gostei que ela não me dissesse não, em vez disso perguntou onde estaríamos indo. Dei a ela um sorriso enigmático e disse: "Você verá."


Capítulo 5

Piadas de sexo não são engraçadas. Quero dizer porra é pessoal. -Copo de café –

Lennox

"Você percebe que este é um clube de strip-tease... certo?” Perguntei ao homem do meu lado. "Sim,” ele concordou rapidamente. "Um clube de strip-tease feminino...” Continuei. "Um aonde os machos vão sem suas fêmeas.” Ele balançou a cabeça novamente. "Sim e não. Isto não é mais um clube de strip-tease. O KPD comprou para que pudéssemos realizar o treinamento da SWAT e treinamentos de outros departamentos que são exigidos por lei. Diz que é um clube de strip-tease por fora, mas não é. Pelo menos não mais.” Respirei aliviada, grata por não ter subestimado completamente o cara. "Então ele foi renovado?” Perguntei quando chegamos à porta. Ele balançou a cabeça. “Sim, mais ou menos. A parte da frente ainda é praticamente a mesma de antes, mas a parte de trás foi completamente renovada. É onde vamos jantar. Os polos de stripper ainda estão no local, no entanto. Os caras acharam divertidos, então os deixamos.” Bufei. Caras certamente achariam. Ele me levou para a parte de trás do edifício, usando um enorme conjunto de chaves que tirou do bolso para entrarmos.


"Oh, uau," eu disse, olhando ao redor da grande arena. "Vocês usam todas essas coisas?" A ‘parte de trás,’ como ele tinha chamado, era mais como um armazém. Tudo foi pintado de preto e havia enormes obstáculos, cordas penduradas no telhado e até mesmo paredes acolchoadas. "Treino. Executar percursos. Ver se podemos vencer nossos tempos. Um pouco de tudo,” disse ele enquanto passávamos pelas cordas. Enrolei minha mão em torno de uma das cordas, e soltei minha bolsa do meu ombro, colocando-a no chão aos meus pés. "Você pode escalar isso?” Perguntei, dando um pulo e me puxando para cima. Enrolei meus pés em torno da corda e comecei a subir de mão em mão. Estava a cerca de três metros do chão quando decidi que realmente não poderia ir mais longe. Minhas mãos já estavam me matando. Tinha certeza que se eu fizesse todo o caminho até o topo, certamente cairia e morreria. Olhando para baixo, vi Bennett sorrindo para mim. "É tudo o que você consegue?" Ele perguntou, enrolando sua mão enorme na outra corda, levantando a sobrancelha para mim. Balancei a cabeça. "Não tenho muita força na parte superior do corpo.” Ele segurou a corda debaixo da minha bunda para mantê-la firme e comecei a descer, mas não retirou a mão quando meu traseiro se aproximou dela. "Uhh," falei, balançando minha cabeça em direção a sua mão. "Você acha que você pode retirá-la daí?" Ele sorriu. "Claro que posso.” Escorreguei até que sua mão descansou contra minha bunda, e eu visivelmente estremeci com o contato.


Se Bennett não tivesse com a mão lá, eu estaria balançado. Eu olhei. "Mova isso." Ele sorriu, mostrando os dentes e retirou a mão. Deslizei o resto do caminho e esfreguei as mãos na parte de trás do meu short para tentar aliviar a picada. "Você pode escalar isso?" Perguntei em desafio. Ele levantou a sobrancelha para mim e assentiu. "Sim. É um requisito para estar na equipe da SWAT,” ele disse simplesmente. “Prove," declarei. "E se eu fizer? O que eu ganho?" Ele retumbou suavemente, se aproximando. Lambi meus lábios, de repente muito consciente do que suas palavras estavam fazendo comigo. Meu coração batia rápido e minhas palmas estavam suadas. E sem mencionar os outros lugares. "O que você quer?” Suspirei. Ele chegou com a cabeça bem próxima a minha e sussurrou pertinho dos meus lábios, "Você.” Ofeguei, recebendo uma enorme quantidade de ar no pulmão, soltando para fora novamente e disse a única coisa que pude. "Vamos ver. Você terá que fazer mais do que subir uma corda para me pegar. Mas vou pelo menos considerar... ou seja, se você realmente conseguir." Ele riu antes de se afastar. Colocando as duas mãos na corda bem acima de sua cabeça, ele começou a subir.


E ele sequer usou suas pernas. Estava tudo na parte superior do corpo. Cada pedaço dela. Droga. Merda. "Caramba!" Suspirei. "Uma porra de um espetáculo," disse um homem. Virei-me para ver um homem atrás de mim. Ele era lindo. Alto, com cabelo castanho, e os mais belos olhos castanhos que já vi, ele poderia facilmente ser um modelo de capa de revista. Ele estava usando calça jeans desbotada, botas pretas e uma camisa de manga comprida preta que o cobria das mãos ao pescoço. Eu sorri para ele. "Eu apostei que ele não poderia fazê-lo.” Ele levantou uma sobrancelha para mim, surpreso, tenho certeza, por eu ter feito isso. "É preciso muito para convencer Bennett a fazer alguma coisa. Deve ter sido algum pagamento," ele riu, se aproximando. "E totalmente vale a pena," Bennett gritou acima de nós. "Apresente-se, cabeça de merda." Cobri minha boca com a mão para segurar o riso. Jesus, estes homens agiam como se tivessem doze anos de idade! "Sou Michael,” o homem ao meu lado disse, estendendo a mão. Antes que eu pudesse estender a minha própria mão, porém, Bennett estava lá.


Ele caiu entre nós, oficialmente cortando nosso contato antes mesmo que ele acontecesse. "Eu disse para se apresentar, não para tocá-la," disse Bennett. Não havia veneno em seu tom de voz, mas eu poderia dizer que algo estava acontecendo na minha frente. Uma admissão silenciosa entre os dois. "Jesus," eu disse. "Ele não se ofereceu para me foder como apresentação. Era apenas a sua mão." Ele voltou seus olhos de mel para mim e sorriu. "Eu sei.” Simples assim. Eu sei. Que porra é essa, Batman? "Então, nós chegamos muito cedo ou está tão tarde que eles já saíram?" Michael perguntou, dando uma olhada ao redor. "Eu não sei. Acho que eles ainda não estão aqui...” Ele parou de falar quando seus olhos se fixaram aonde vinha um som, e depois me derrubou cobrindo meu corpo com o seu. O movimento foi tão rápido que eu nem tive tempo para gritar, muito menos puxar um fôlego antes de tudo ficasse fora de mim. O corpo de Bennett estava pesado sobre o meu enquanto ele me cobria, e meu coração batia acelerado. "O que ... o que ... o que está acontecendo?" Sussurrei alto. Bennett grunhiu e se levantou, logo oferecendo sua mão para me ajudar. "Desculpe por isso," disse ele, com a mão estendida. Estendi a minha e olhei ao redor com cautela. "O que diabos foi isso?" Ofeguei.


Michael estava sorrindo, limpando sua camisa com um pano que surgiu milagrosamente. "Eu disse que ia pegá-lo!" Uma mulher gritou em voz alta. "Não, eu lhe disse que você não poderia ficar com os dois, e você não fez,” a voz triunfante de um homem disparou de volta. Os dois apareceram em uma varanda acima de nossas cabeças, e eu olhei para cima e vi um homem com cabelo vermelho, e uma mulher que parecia ter cabelos pretos, de pé ao lado dele. A mulher tinha na mão uma arma de paintball de aspecto rude, e acenou para Michael e Bennett freneticamente. "Desculpe," disse ela. "Ele me disse que eu não poderia fazer isso.” Os homens ao meu lado bufaram, decidindo se divertir, em vez de se irritar. "Eu teria deixado você fazer se a mulher de Bennett não estivesse aqui," disse ele, jogando um polegar por cima do ombro para me indicar. Acenei para eles, e o rosto da mulher ficou assustado quando sua boca formou um O em surpresa. "Sinto muito," desculpou-se, jogando a arma para o marido. "Eu não sabia que alguém estava chegando com eles.” Ela se apressou a descer as escadas, para grande consternação do homem ruivo, e correu até mim. Ela estava grávida, e agora eu podia ver por que o homem estava chateado por ela descer as escadas correndo. Se ela fosse minha paciente, eu a teria aconselhado a não fazer coisas perigosas, como descer correndo uma escada de seis metros estando grávida. Gravidez faz coisas estranhas com o seu equilíbrio, e a maioria das mulheres não percebia até caírem ou causarem alguma coisa ruim para si própria.


"Está tudo bem," eu disse, acenando com a mão no ar, como para tranquilizá-la. "Benny aqui me protegeu.” "Benny? Você o chama de Benny? Ele deixa você chamá-lo de Benny?" A mulher perguntou com um sorriso na voz. Ergui minhas sobrancelhas. "Deixa? O homem não tem controle sobre mim." A mulher riu. "Oh, acho que vou gostar de você," ela falou, agarrando minha mão e me puxando em seu rastro. Ela era surpreendentemente forte para sua pequena estatura, embora ainda fosse mais alta do que os meus 1.52 metros. "Onde você está me levando?” Sussurrei, olhando por cima do meu ombro para ver Bennett, Michael, e o homem de cabelo vermelho conversando. Os olhos de Bennett estavam sobre mim, observando a mulher oriental me levando, e não se importava. "Vou levá-la para conhecer o resto da tripulação. Estamos todos na parte da frente. O resto dos rapazes está na sala de trás movendo alguma coisa grande ... que eu não sei como se chama, ao redor. Ou estava quando meu marido entrou para me procurar e começou a ter um pequeno chilique,” explicou antes de empurrar uma porta de balançar que nos levou para frente do clube de strip-tease. Nunca estive lá antes, então não tinha certeza do que encontraria. O que eu não esperava eram os tons de um vermelho elegante, e os pisos de madeira rica. O palco era mesmo bonito. "Uau," eu disse, surpresa. "Nunca pensei que seria assim olhando do lado de fora. Sempre imaginei que seria vulgar.” Ela lançou um sorriso por cima do ombro. "Isso é o que todos pensávamos, também. Achamos que os caras tinham enlouquecido quando nos disseram para nos encontrar nesse lugar. Resolvemos vir e acabamos por ajudar na limpeza. Parece muito bom, realmente."


Meus olhos se desviaram dela para o amontoado de mulheres sentadas em frente ao palco. Aparentemente, elas tinham abandonado o polo de stripper e ficaram com as bebidas. Meu tipo de garotas. "Ei!" A mulher ainda segurando minha mão gritou, chamando a atenção de todas as mulheres. "Olha o que encontrei!" "Ela não costumava trabalhar aqui, não é?" Uma delas perguntou. Ela era loira com cabelo comprido até o meio das costas. Ele descia em um belo estilo em ondas em torno do seu rosto bonito, e eu soube imediatamente que mataria por seu cabelo. Provavelmente eram cem por cento reais, também. "Hum," eu disse. "Vim com Bennett. Não sou uma stripper.” Todas olharam para mim, piscando surpresas. "Você veio com Bennett?" Perguntou outra. Esta era morena. "É verdade," confirmei, parando em torno da mesa. "Meu nome é Lennox.” "Eu amo esse nome!" A primeira loira, disse. "Meu nome é Blake, sou casada com Foster. A mulher que ainda a mantém presa é Memphis, e é casada com Downy, pois tenho certeza que ela não parou de falar o suficiente para se apresentar.” Eu sorri para as duas. Memphis parecia envergonhada por ter esquecido-se de se apresentar, e eu acariciei sua mão. "Está tudo bem," eu disse suavemente. "Meu melhor amigo é do mesmo jeito.” Ela sorriu. "Certo, então me deixe apresentá-la ao resto das mulheres SWAT.”


Dez minutos depois eu sabia o nome de todas, e com quem elas eram casadas. Nico com a Geórgia. Luke com a Reese. Downy com a Memphis. Foster com a Blake. E por último, mas não menos importante, Mercy casada com Miller. "Tudo bem,” assenti, assim que Reese se apresentou. "Vou tentar me lembrar mas, por favor, me perdoem se cometer algum deslize. Sou horrível com nomes." Todas elas sorriram com compreensão. Reese levantou-se e perguntou: "Você quer beber alguma Coisa? Temos um bar completo... Não sei como fazer bebidas de verdade, então se você quiser algo específico, esteja preparada para não ser o que você queria." Eu ri. "Que tal qualquer coisa sem álcool?" "Coca-Cola?" Ela perguntou. Balancei a cabeça. "Dr. Pepper é bom." Ela sorriu e foi para trás do bar, deixando-me sozinha com quatro mulheres muito interessadas. "Então você está vendo Bennett?" Perguntou Mercy. Acenei com a cabeça, em seguida, franzi a testa enquanto pensava nisso. "Sim ... não ... Realmente não sei. Não tenho certeza se posso contar isso como uma data,” admiti. Mercy ergueu as sobrancelhas para mim. "O que você não tem certeza?" Corri meus dedos ao longo da gola da minha camiseta, esticando-a um pouco. "Perguntei a ele o que estaria fazendo depois que retirei os pontos da sua mão, e acho que ele se sentiu obrigado a pedir-me para sair," expliquei. Todas elas começaram a rir. Cada uma delas. "O quê?" Perguntei, começando a me sentir desconfortável, não vendo nenhuma piada no que tinha acabado de dizer.


Foi Reese que explicou quanto retornou com a minha Dr. Pepper. "Bennett não faz nada que ele não queira. Confie em mim. Ele tem a cabeça mais dura de todo o grupo de homens, e não tem nenhum problema em deixar você saber que ele não gosta de fazer o que você está pedindo a ele," Reese explicou. Pisquei. "Sério? Ele parece bastante normal no departamento de homem." "Ela apostou que ele não poderia subir a corda no armazém. Ele provou que ela estava errada e agora espero que ela tenha que fazer algo impertinente com ele mais tarde,” Memphis provocou, lançando-me um sorriso. Eu corei. "Ele não disse isso... exatamente.” "Oh, mal posso esperar para ouvir como isso acaba!" Reese falou, sorrindo amplamente. "Bennett é muito querido. E aquela garota dele ... não a deixe chegar até você. Ela gosta de testar as mulheres de Bennett. A maioria delas não fica por aqui porque a filha dele é uma pequena diabinha perversa. Quando você passa a conhecê melhor, no entanto, ela é muito doce.” Eu levantei uma sobrancelha. "Eu apenas a vi, na verdade. Ela não era tão ruim. Na verdade, ela foi muito doce,” admiti. Eles olharam uma para a outra. "Você estava em um encontro com um namorado?" Neguei com a cabeça. "Não, eu não estava. Ela jogou uma batata frita coberta de ketchup na mesa que eu estava sentada. Que caiu bem no meu colo. Não foi um bom alvo, pois eu estava usando calças brancas. Tenho certeza que vocês podem adivinhar o que parecia quando a minha melhor amiga, Melissa, tentou limpar." Todas estavam rindo. Todas, ou pelo menos todas as garotas que eu conhecia, tinham a mesma fobia ao uso de calças brancas quando seu período estava chegando.


Tenho que admitir que foi bastante embaraçoso sair com aquilo na minha virilha, mesmo estando com um grande casaco cobrindo a mancha. Todo o restaurante tinha me visto com ele, então eu sabia que estavam olhando quando saí. Vi as garçonetes rindo sobre isso também. Eu poderia ter vinte e seis anos de idade, mas não estava imune a fofocas. E ainda tenho vergonha. "O que você faz Lennox?" Perguntou Georgia. Virei meus olhos para a mulher de cabelos castanhos com tons rosa quente, e sorri. "Sou uma PA." "Como uma publicitária, ou a assistente de um médico?" Perguntou Reese, tomando um gole de Coca-Cola. "Assistente de médico," respondi, estendendo a mão para a tigela de amendoins no meio da mesa. As mulheres me olharam com surpresa. "O quê?" Perguntei, abrindo um amendoim. "Quantos anos você tem?" Blake perguntou incrédula. "Vinte e seis," respondi honestamente. "E sim, sou jovem. Formei-me na faculdade muito cedo. Eu praticamente tinha todos os créditos para me graduar em biologia antes de sair do colégio, aos dezessete anos." "Ahhh," disse Reese. "Isso faz sentido agora. Como você conheceu Bennett?" Eu teria respondido, mas uma música particularmente animada começou a tocar no rádio, e meus olhos se arregalaram em desgosto. "Não! vocês sabem o que essa música significa?" Eles piscaram. “Não. O que?" "Google ‘Truffle Butter' no dicionário urbano," respondi.


Eu achava que a música era incrível até que descobri o significado um dia quando Melissa fez o mesmo que eu tinha acabado de fazer para as senhoras na minha frente. "Meu Deus! Isso é nojento!" Mercy gemeu. "Isso é apenas anti-higiênico. Todo mundo sabe que se você vai da bunda para a boceta durante a relação sexual vai causar uma infecção. Por que você escreve uma música sobre algo tão malvado assim?" Memphis perguntou horrorizada. Eu pensei a mesma coisa e tinha a mesma opinião. De acordo com o dicionário urbano, manteiga de trufas foi à substância que se acumulou quando um homem parou de usar o cu e foi diretamente para a boceta sem limpar entre os dois buracos. Pessoalmente, eu senti uma UTI e uma infecção por fungos esperando para acontecer, então eu não poderia achar a música nem remotamente divertida mais. Não com toda a minha formação médica, de qualquer maneira. A música de repente parou e eu fiquei contente. Eu mudava a estação toda vez que ouvia tocando no rádio. "Bem, isso apenas arruinou esta música para mim. Vou ter que esperar até que não seja mais popular," disse Reese, fazendo um gesto de silêncio com a mão. "O que há de errado com a estação que você estava ouvindo, baby?" Perguntou um homem loiro vestindo uma camiseta preta e jeans escuro. Ele era alto. E grande. Realmente grande. E tinha uma barba, da mesma forma que todos os homens que tinha visto. Era um requisito para estar na equipe SWAT? "Nada," disse Reese. "Conto a você mais tarde. Luke, gostaria que você conhecesse a convidada de Bennett, Lennox." Seus olhos duros viraram para mim, me estudando com os olhos de um policial experiente. Finalmente, entretanto, ele sorriu e me ofereceu a mão.


"Prazer em conhecê-la," disse ele cordialmente. Ofereci a minha, e nós apertamos. Sua mão praticamente engoliu a minha. "Você também,” eu disse, balançando a cabeça para ele. "O jantar está aqui, se vocês quiserem ir para a parte de trás e comer," disse Luke, voltando a olhar para sua esposa. Ela sorriu e se levantou. "Estava na hora.” Ele ergueu as mãos. "Já falei que estou arrependido! Quantas vezes você precisa que eu diga isso, mulher?" Assustei-me com a explosão repentina, mas Reese não parecia estar afetada, nem um pouco. "Essa foi primeira vez que pediu desculpa, seu grande merda. Eu lhe disse para não deixar o saco de comida do lado de fora! Agora provavelmente vou chegar em casa e encontrar pilhas enormes de vômito e coco de cachorro por toda parte, para não mencionar que havia chocolate lá! Se meus cães estiverem mortos, você verá a ponta da minha língua afiada," cuspiu Reese. Levantei minhas sobrancelhas, e fiquei surpresa com a resposta rápida de Luke. "Certamente verei a ponta da sua língua mais tarde. Só que vou colocá-la para melhor uso do que você está disposta a fazer neste momento," ele rosnou, passando o braço ao redor de seus quadris e puxando-a rudemente para ele. Escolhi esse momento para deslizar silenciosamente fora do meu banquinho e desaparecer pela porta lateral por onde eu tinha entrado. Fiquei surpresa ao me deparar com o peito de Bennett, que vinha entrando quando eu estava tentando sair. "Ei,” ele disse, passando o braço a minha volta do mesmo jeito que Luke acabara de fazer com sua esposa. "Qual é a pressa?"


Apontei para o casal que ainda tinha suas línguas enterradas na garganta um do outro, e disse: "O ar estava ficando um pouco pesado com hormônios lá. Tive que sair antes que ficasse contaminada.” Ele riu e me virou até que estávamos na direção oposta. “Você quer um pouco de pizza?" Ele perguntou. Concordei com a cabeça. "Será que tem com anchovas?" Perguntei com esperança. Ele franziu o nariz para mim com desgosto. "Certamente que não.” Fiz beicinho. "Anchovas são as minhas favoritas,” admiti. Ele fez um gesto de engasgar com seu dedo indicador, e levou-me para uma sala além do grande armazém onde foram montadas quatro longas mesas. Uma delas tinha pizza e bebidas, enquanto as outras três estavam com rolos de papel toalha e latas fechadas de Coca-Cola. "Onde você quer que eu sente?” Perguntei. Ele gesticulou para o fim da mesa. "Na ponta. Dessa forma não ficarei encurralado dos dois lados por pessoas que querem ser meu melhor amigo, a fim de conhecê-la melhor," ele respondeu honestamente. Assenti, agradecida por ele ter chegado à mesma conclusão que eu. Embora eu tenha gostado das mulheres, foi um pouco esmagador ter tantas pessoas interessadas em cada movimento seu. Eu ainda era uma pessoa muito introvertida, e levaria algum tempo para me acostumar com todos os seus amigos e suas esposas bem-intencionadas. "Parece perfeito para mim," admiti. "Vamos comer!" Embora eu estivesse pagando pela pizza mais tarde.


Capítulo 6

Afetado por seu prazer. -Camiseta –

Bennett

"Sinceramente não posso acreditar que eles ainda estão nisso!" Eu disse com admiração. "Como alguém tem tanta energia?" "Nem me fale,” ela balançou a cabeça antes de seguir para frente da casa. "É como se ele não soubesse como se controlar.” Pisquei. Eu não era um frouxo no quarto, mas literalmente não conseguiria ir por seis horas. Eu poderia ser capaz de fazer três ou quatro, mas seis era apenas impossível. Será que não precisam de uma pausa para água ... Ou algo assim? Essa pergunta foi respondida minutos depois, quando o mesmo homem que eu tinha visto no restaurante, quando Lennox roubou o meu casaco, saiu pela porta da frente da casa dela com um Gatorade na mão. "Paxton!" Lennox ofegou. "O que está fazendo na minha casa?" O homem, Paxton, sorriu. "Vim pegar um Gatorade.” Estreitei os meus olhos para ele. Essa era uma boa razão, suponho.


"Então por que está no pátio da frente quando deveria estar passando pela parte de trás? Esta é uma vizinhança familiar," ela advertiu, olhando fixamente para a boxer que Paxton estava usando e nada mais. Paxton sorriu. "Estou corrompendo sua sensibilidade puritana, LennieLou?" Sorri. "Lennie Lou?" Lennox olhou em mim. "Não comece. Odeio esse nome." Levantei minhas mãos em sinal de rendição. "Sim, senhora," concordei. Então, ela se virou para Paxton e ergueu a sobrancelha. "Bem?" Ele riu. "Ouvi conversas aqui fora. Queria ver com quem você estava falando. E eis que vejo que é o policial sexy. O mesmo homem que você chamou de babaca nem uma semana e meia atrás." Ela parecia que queria estrangulá-lo. Quando todo mundo ficou calado, Paxton sorriu, em seguida, começou a caminhar pelo gramado para sua porta da frente. Lennox e eu ficamos calados até que ouvimos a porta da frente abrir e, em seguida, fechar atrás dele. "Vizinhos coloridos," afirmei suavemente, voltando meu olhar para ela. Ela sorriu. "Paxton é meu melhor amigo. Às vezes, porém, ele pode bem difícil," ela admitiu. "Mas ele sempre cuida de mim, não importa o quê. E ele foi o motivo que terminei a escola. Devo isso a ele.” Aproximei-me dela enquanto ela sorria melancolicamente, olhando em direção à casa de Paxton, e quase encostei nela quando finalmente percebeu que me aproximei. Ela saltou e pressionou as costas contra a porta, mas não mostrou medo.


Não, o que ela mostrou foi fome. Antecipação. E foi por isso que fiz o movimento que estava querendo fazer desde que a vi pela primeira vez no hospital quando levei os pontos no meu rosto. Meus lábios tocaram os dela, e no momento em que isso aconteceu, ela acendeu. Suas mãos encontraram o colar no meu pescoço, puxando-me para mais perto enquanto ela apertava a parte de baixo do corpo em mim. Minha boca estava pegando enquanto eu tomava posse dela. Sua língua enroscou com a minha e de repente meu 'pequeno problema' se transformou em um 'grande problema' quando meu pau pulsou em antecipação. "Entre,” ela sussurrou contra minha boca. Ela não precisava perguntar duas vezes. Agarrando as chaves da mão dela, comecei a encaixar aleatoriamente na fechadura, enquanto a pressionava contra a porta. Ela subiu suas pernas e se enroscou nos meus quadris, enquanto roçava sua boceta para cima e para baixo de encontro ao meu pau. Foi somente na quarta tentativa que finalmente encontrei a chave certa, e abri a porta. Nós tropeçamos para dentro, ela enroscada em mim, e eu a segurando com o braço esquerdo debaixo do seu traseiro. Meus dedos começaram a enrolar por baixo do tecido curto do seu short, brincando com a costura do seu sexo enquanto eu trabalhava freneticamente para segurar o meu controle. Ela desprendeu-se de mim por alguns instantes para retirar sua camiseta, logo estava de volta para mim, beijando-me como se sua vida dependesse disso. "Porra," eu exalei. Meu pau estava pronto para explodir, e nós não tínhamos nem chegado às coisas boas ainda.


Assim que terminamos de entrar, chutei a porta que se fechou descuidadamente, e ela bateu com um estrondo poderoso, antes que eu a deitasse ali mesmo no chão do vestíbulo. Ela não se queixou, apenas gemeu na minha boca quando suas costas nuas atingiram o piso de cerâmica fria. "Você tem certeza sobre isso?” Perguntei ofegando, recuando um pouco para que pudesse ver seus olhos. Ela assentiu com a cabeça. "Só não espere que eu esteja à sua disposição. Tenho uma vida muito ocupada, e não tenho tempo para um namorado." Sorri. "Bem, acontece querida, que eu também tenho uma vida muito ocupada. Então isso funciona perfeitamente para mim." Ela sorriu, e então colocou suas mãos entre nós enquanto lentamente enganchava seus dedos no short. Rosnei enquanto me apoiava em meus braços, levantando a parte inferior do meu corpo para que pudesse olhar para baixo e assistir a maneira sexy que ela deslizava para fora de seu short. Sua calcinha foi junto, e de repente eu a encontrei nua aos meus olhos, e estava a segundos de começar a babar. "Estou tomando pílula,” ela disse enquanto jogava as roupas para longe e, em seguida, foi para o meu cinto. "Você está limpo?" Concordei com a cabeça. "Passei no médico mais ou menos três semanas atrás. E não tive uma parceira sexual em pelo menos quatro meses." Ela sorriu. "Bom. Tive que passar no meu médico por causa do meu seguro. Estou limpa também." Com isso, ela arrancou meu cinto, jogando-o sobre a cabeça dela, e começou a abrir meus botões. Eles se soltaram com um pop-pop-pop-pop, e ela sorriu enquanto empurrava meu jeans e cuecas por meus quadris.


Meu pau estourou livre de seus limites, batendo contra sua boceta e fazendo-nos gemer. "Jesus," ela respirou enquanto envolvia a mão em torno do meu pau. "Eu estava me perguntando se o seu pau seria proporcional ao seu tamanho. E fico surpresa ao descobrir que é." Eu bufei e desci, a calça em volta dos meus tornozelos quando enganchei minhas mãos em torno de seus quadris e a trouxe até a minha boca. Ela ofegou em surpresa quando minha boca encontrou seu clitóris, e soltei um gemido com o sabor de sua explosão através das minhas papilas gustativas. Ela estava molhada, mas no momento que minha boca encontrou seu clitóris, sua boceta começou a vazar em excitação. Lambi sua entrada, engolindo sua umidade enquanto meu nariz pressionava seu clitóris. Ela se segurou em meu cabelo, usando a única coisa que podia, suas mãos, para me pressionar mais para ela. Eu ri quando ela começou a gemer, e forcei-me para longe dela. Ela gritou em desapontamento quando me afastei, mas não perdi tempo e agarrei-a mais uma vez pelos quadris, girando-a até que ela estava em suas mãos e joelhos na minha frente. Sua boceta perfeita em exposição para o prazer da minha visão. Arrastei-me de joelhos até meu pau roçar seu sexo, fazendo-a olhar por cima do ombro e gemer. "Por favor," ela implorou, balançando os quadris em um convite. Pressionei para frente, a cabeça do meu pau encontrando sua entrada sem ajuda, e lentamente comecei a entrar dentro dela. Ela estava certa. Eu era um homem grande, em todos os aspectos.


Normalmente, eu tinha que preparar muito bem minha parceira para conseguir encaixar meu comprimento dentro dela, mas Lennox estando tão animada, que ele deslizou facilmente para dentro. Sua boceta engoliu meu pau inteiro, sugando-o até que estivesse totalmente enterrado. A borda da sua entrada ficando largamente esticada em torno da base do meu pau, tão cheia que eu sabia que deveria ser um pouco doloroso. Mas ela não se queixou, apenas pressionou para trás, me incentivando. Não estive nu dentro de alguém desde que engravidei Corrinne, e sabia, sem dúvida nenhuma, que a boceta quente de Lennox era um milhão de vezes melhor do que a da Corrinne. Era mais apertada, mais lisa e mais quente. Palavras não poderia lhe fazer justiça. "Foda-se,” rosnei, empurrando meus quadris nela. "Você está tão molhada ... e apertada. O aperto de sua boceta no meu pau é incrível." Ela riu, fazendo com que os músculos de seu núcleo contraíssem, o que, por sua vez, pressionando ainda mais o meu pau. Eu gemi, retirando minhas mãos de seus quadris e colocando em cima do seu ombro, começando a puxá-la de encontro ao meu comprimento. Cada vez mais e mais, até ter certeza que eu estava machucando. Ela não reclamou. Nem uma única vez. Na verdade, ela estava empurrando tão rápido quanto eu, usando os músculos dos seus braços para empurrar para trás ainda mais forte. Fiquei agradecido quando sua boceta começou a convulsionar, tornando-se mais lisa, porque eu não tinha certeza quanto tempo mais poderia aguentar sem estourar. Ela gritou quando seu orgasmo rasgou através dela, e meus olhos rolaram quando ela apertou com força meu pau.


O orgasmo que eu estava mantendo na borda bateu através de mim com tanta força que soltei um berro quando o meu gozo rasgou livre do meu corpo e disparou dentro dela. Jorros quentes e longos espalharam no interior de seu canal, tornando-a mais lisa enquanto eu trabalhava os últimos restos da minha libertação. Ela continuou a pulsar em torno de mim por um longo momento, até que, finalmente, seu cotovelo caiu sob o nosso peso. Segurei-a antes de cair sobre ela, afastando-me para o lado enquanto meu pau deslizava livre de dentro dela. Meu pau estava molhado da nossa excitação, e o ar frio do vestíbulo de Lennox fez arrepios rastejarem por minhas costas, enquanto me deitava no chão frio ao lado dela, tentando recuperar o fôlego. "Acho que foi o melhor sexo que já tive," ela admitiu, sem fôlego. Suspirei. "O mesmo vale para mim, querida.” Ela riu e virou de lado, meu pau semi duro deixando um rastro de umidade em sua perna quando ela se aconchegou em meus braços. “Acho que eu menti," disse ela depois de um tempo. As batidas do meu coração contra sua bochecha era reconfortante quando comecei a passar pelo cabelo dela. "Sobre o quê?" Perguntei cansado. Embora eu estivesse desconfortável como o inferno deitado sobre um piso duro, eu estava feliz como o inferno em ficar exatamente onde eu estava. "Você pode me ligar sempre que quiser. Estarei lá, pronta e disposta," ela riu suavemente. Pressionando meus lábios contra sua cabeça, eu disse. "Peguei-te. Você e eu podemos ser amigos com benefícios. Um usa o outro e depois vai para casa. O mesmo vale para você. Se precisar de mim, estarei aqui. Parece bom?" Ela assentiu e inclinou a cabeça para trás até que pudesse ver meus olhos.


Olhei para ela, estudando as sardas em seu nariz antes de colocar meus olhos nos dela. "Parece uma combinação feita nos céus," ela concordou plenamente. "Vamos começar agora.” E foi o começo de um relacionamento muito lucrativo. Um que envolveu lotes e lotes de sexo. E mesmo que tivéssemos que levantar cedo no outro dia de manhã, tanto de nós termos que ir para o Truman Smith caminhada para uma cura, ficamos acordados até altas horas da manhã do caralho. E nenhum de nós tinha quaisquer queixas como nós de sair da cama, oito horas depois, com apenas um cuidado, e não um pouco de sono.


Capítulo 7

Preciso de um príncipe nas ruas, e uma besta nas folhas. -Camiseta

Lennox

"Uau," disse Melissa, examinando meus olhos. "Você parece cansada.” Eu sorri feliz. "Com certeza.” "Quem você fode... oh, homem. Você não!" Melissa gritou apontando para mim sua xícara em acusação. Franzi minhas sobrancelhas. "O que?" “Você fodeu aquele cara da SWAT, não foi? É por isso que ele está vindo hoje!" Ela acusou. Abri minha boca em espanto. "O que faz você pensar que dormi com ele?” Perguntei Ela franziu o nariz para mim. "Porque você não é do tipo de uma noite só. Você é do tipo amigos de foda... ou do que quer que você chame. E você não conheceu mais ninguém." Dei de ombros. "Verdade. Então, e se fosse ele? O que você tem a ver com isso?" Ela sorriu largamente e começou a empilhar os copos novamente para que eu pudesse encher com o Kool Aid8 vermelho.

8

Bebida em pó misturada com água e por vezes açúcar. Disponível em vários sabores.


Estávamos participando da caminhada anual Truman Smith, e eu havia recrutado o maior número possível de pessoas para vir e doar um pouco do seu tempo. Truman Smith era um local para crianças fisicamente e mentalmente doentes, que estavam enfermas demais para viver em casa com seus pais. Era como um lar para crianças menores de dezoito anos, e uma das coisas mais difíceis do mundo, que doía no coração, era ver essas crianças lá, e nenhum dos seus pais as visitando. Era como se eles simplesmente desistissem de seus bebês, mesmo eles ainda estando vivos. Então, fiz disso uma prioridade, ajudando a organizar a caminhada e levantando dinheiro para que essas crianças pudessem ter uma boa 'casa.' Para que eles pudessem desfrutar de suas vidas da melhor maneira possível, pelo tempo que lhes restassem aqui na Terra. "Não tenho problemas com isso. Estou feliz por você. Sei que você ainda não viu, ou saiu com ninguém desde Reggie. Sei como isso tem afetado sua vida. Para não mencionar essa cadela louca sempre na sua bunda." Ela balançou a cabeça. "Não, querida. Estou apenas fodidamente feliz.” Pisquei para ela. "Bennett é um homem melhor que Reggie. Posso dizer-lhe com apenas alguns encontros com ele. O homem é fenomenal na cama." Alguém atrás de mim suspirou, e virei-me para encontrar uma mulher quase da minha altura, com o cabelo louro longo em um rabo de cavalo no alto da sua cabeça. A mesma mulher que estivera na sala de exame com seu irmão. E também havia um homem ao seu lado. O mesmo que acabara de sair da minha cama apenas algumas horas atrás. A combinação do seu sorriso e sua risada foi letal e eu mal contive o desejo de derramar o jarro de Kool-Aid sobre minha cabeça, para esfriar-me e aplacar todas as vibrações sexuais que derramavam dele. "Ei, Len," disse ele, rindo. "Melissa."


Ele acenou com a cabeça para Melissa que, por sua vez, se conteve de dizer qualquer coisa desagradável que geralmente saía de sua boca quando ela estava nervosa. "Bennett," disse ela. "É bom ver você novamente.” Bennett assentiu com a cabeça. "Esta é minha irmã, Payton. Eu não tenho certeza se vocês foram apresentadas no outro dia quando eu estava recebendo meus pontos. Ela é uma enfermeira obstetra, e pensei que ela gostaria de estar aqui.” Sorriu. "Obrigado, Payton. É muito amável da sua parte vir. Podemos usar toda a ajuda que conseguirmos.” "Que tal você levá-los para um passeio e eu fico aqui servindo as bebidas?" Melissa disse gentilmente. Eu a estudei, certificando-me que ela estava realmente à vontade fazendo isso, e abri um sorriso completo para ela. "Obrigado, Melly. Vou levá-los agora." Fui para o edifício com Bennett de um lado e Payton do outro, explicando o que fazemos no Truman Smith. "Normalmente estou aqui duas vezes por semana. Comecei a clinicar aqui quando estava na escola e me apaixonei pelas crianças, bem como com a equipe. Temos mais de cem leitos aqui, e crianças que variam em idade de quatro meses até dezessete anos,” expliquei enquanto Bennett abria a porta para mim. "Cada criança tem um motivo específico para estar aqui, e nós tentamos atender a cada uma de suas necessidades individuais.” "Ohh,” Payton suspirou, observando as pinturas coloridas nas paredes e nos pilares. "É lindo.” Concordei. "Sim, é. Em agosto passado, alguns artistas vieram aqui e pintaram, e eles tinham um novo homem na equipe que fez os murais para as crianças. Ele começou pequeno, mas quando viu a reação que os pequenos tiveram pelas paredes, ele continuou até que todo o lugar estava completamente preenchido com felicidade." Payton enxugou os olhos. "Minha menina, Harleigh, nasceu prematura. Nem consigo imaginar o que teria acontecido se ela tivesse ficado com alguma


sequela do seu nascimento prematuro, como acontece com algumas crianças. Mas esse lugar, ual... É lindo." Toquei-a no ombro. "Você quer conhecer alguns de nossos pacientes?" Bennett enrolou os dedos em volta do meu rabo de cavalo e deu um pequeno puxão antes de soltá-lo, dizendo: "Por favor.” "Starla!" Gritei, chamando a chefe da enfermeira que estava no meio da estação. "Precisa de alguma coisa? Vou mostrar o lugar a estes dois." Starla olhou as duas pessoas ao meu lado, e sacudiu a cabeça, estudandonos de perto. "Não, querida. Mas Paulie poderia gostar de um visitante, se você quiser ir dar um oi." Suspirei. "Paulie é um dos menores dos nossos moradores. Quando nasceu era uma criança normal, mas sua família não conseguiu prendê-lo em sua cadeirinha do carro corretamente quando ainda era um bebê, e eles bateram o carro. Paulie foi atirado para fora do veículo e sofreu um trauma na cabeça. Ele teve um extenso inchaço em seu cérebro, e os médicos não esperam que ele tenha uma vida normal novamente. Agora, ele está aqui conosco." Andando por entre os quartos, observei feliz em como dois estavam à vontade com as crianças. Truman Smith era um lugar muito difícil de aceitar às vezes, mas eles foram maravilhosos com todos eles. Eles eram pessoas verdadeiramente boas e eu sabia que os moradores de Truman Smith sempre poderiam contar com a amizade dos dois. "Ok, senhoras!" Starla chamou. "É hora de nossos pequenos saírem para um passeio!" Starla bateu palmas excitadamente, e eu não pude evitar a emoção que senti. Agarrei a mão de Bennett, e sorri para ele enquanto tagarelava levemente. "Agora vou precisar de sua ajuda!" Falei. "Vou ajudar você a colocar Paulie em sua cadeira de rodas e você pode empurrá-lo, tudo bem?"


Ele assentiu com a cabeça, seus olhos escuros e insondáveis observando tudo enquanto concordava. "Sim, querida. Farei isso. E tenho mais algumas mãos, se você precisar delas." Levantei minha sobrancelha para ele. "O que? Onde?" Ele se virou e apontou para a porta, e foi aí que vi todas as mulheres que conheci ontem, e seus maridos, parados na porta, parecendo completamente perdido. Suspirei. "Oh, as crianças ficarão tão felizes!" falei baixinho. Ele piscou. "Qualquer coisa para os pequenos. Estou aqui, se você precisar de mim." E, de alguma forma, eu acreditava nele. Ele também tinha uma filha. Ele sabia o que poderia acontecer. Ele sabia que essas crianças poderiam ter sido tão facilmente suas. E eu o admirava por isso. Muitos pais não pensam assim. E reforçou em mim a decisão de continuar a vê-lo. Ele era um bom homem.

*** Ele era o diabo! Bennett era uma pessoa horrível, nada boa, muito má. "Bennett,” eu rosnei em voz alta. "Vamos logo com isso!"


Ele riu contra meu clitóris, antes de continuar a esfregar a barba no interior das minhas coxas. Suas mãos massageavam meu traseiro, e aquela língua dele! Ele era um mágico maldito com essa coisa! "O que você vai me dar se eu te der o que você quer?" Ele perguntou raspando contra as minhas coxas. Fechei os olhos e disse o que qualquer mulher sensata diria em uma situação dessas. "Qualquer coisa! Deus, por favor! Qualquer coisa! Foda-me já!” Ele riu. "Qualquer coisa?" Ele confirmou, movendo-se entre as minhas coxas até que sua boca estava correndo ao longo da minha clavícula e subindo por meu pescoço. "Não," falei balançando a cabeça febrilmente para frente e para trás. Eu sabia o que ele estava pedindo. Ele queria que eu abrisse mão do meu controle e eu não daria isso a ninguém. Certamente não a um homem! Ele rosnou antes de abaixar seu corpo grande e começar a circundar meu mamilo com a boca. "Tem certeza?" Perguntou. Meu corpo todo parecia estar pegando fogo. "Mmm-mmmm," gemi incoerente. Ele chupou meu mamilo em sua boca e puxou, fazendo tudo valer a pena. Minhas costas arquearam, e minha boceta inundou de excitação. "Por favor," suspirei. Ele olhou para mim, segurando meu mamilo com os dentes, e então sorriu.


Minha boca abriu, e levantei meus quadris quando seu pênis escovou o meu clitóris. Então eu gozei. Com uma pincelada minúscula do seu pênis contra o meu clitóris. Como uma perdedora. Quando abri os meus olhos, o vi sorrindo para mim, um olhar presunçoso em seu rosto. "Isso é tudo o que você precisa de mim?" Ele perguntou, sorrindo amplamente. Estreitei meus olhos para ele. "Você está me provocando a mais de uma hora. O que exatamente você esperava que acontecesse aqui? Uma menina só pode ter um tanto!” Gritei em seu rosto. Ele riu. Jogou a cabeça para trás e riu mais ainda. O filho da puta. Quando comecei a empurrá-lo para longe, ele deixou cair o seu peso sobre mim, e de repente seu pau estava dentro de mim. Enchendo-me à beira da dor. Meus olhos se fecharam involuntariamente. E minhas costas arquearam para levá-lo ainda mais profundo. "Eu posso fazer isso a noite toda," ele sussurrou contra a minha pele, empurrando uma vez. Gritei em choque quando ele começou a se afastar, mas rapidamente encheu-me novamente.


"Dê-me o que eu quero e lhe darei o que você precisa," ele sussurrou gravemente. Balancei minha cabeça negando. Ele empurrou, fazendo meus seios saltarem, e minha boceta apertar em necessidade. Ele gemeu e estreitou os olhos. "Diga-me,” Neguei vigorosamente com a cabeça. "Nunca.” Ele riu, puxou para trás, e me deixou tê-lo novamente. O comprimento total de seu pênis me encheu rapidamente. Impiedosamente. "Sim," ele respirou. "Não," neguei. Então ele sorriu, ficou de joelhos, e seu polegar encontrou o meu clitóris. Pressionando para baixo, ele olhou para mim enquanto começava a circular o polegar no meu clitóris, e eu perdi a porra da minha mente. "Por favor!" Eu gritei. "Diga-me!" Ele ordenou. "Você pode me ter! Você me tem. Quando você quiser. Como você quiser. Onde você quiser. Eu sou sua!” Gritei, precisando agarrar o seu caminho através do meu núcleo, tendo dificuldade para respirar, muito menos pensar. Ele sorriu triunfante, e então me deu o que eu precisava. Batendo dentro de mim, vigorosamente com o seu comprimento, enquanto ele continuava a circular meu clitóris com o seu polegar. Eu gozei depois apenas do quarto golpe, e pelo décimo, ele estava gozando comigo, derramando dentro de mim enquanto rosnava meu nome. "Porra, Lennox,” ele suspirou. Fechei os olhos e deixei minhas pernas caírem abertas.


Ele desabou em cima de mim, e eu mal consegui manter a minha respiração. "Você pesa uma tonelada, porra,” informei a ele. Ele bufou e rolou, enganchando as mãos em torno de meus quadris para garantir que eu o seguisse, e caiu de costas comigo em cima dele. "Tenho um pouco mais de cem quilos. Isso significativamente é menos que uma tonelada,” ele me informou. Eu bufei. "O que você disser, gordo.” Ele deu-me uma bofetada forte na bunda, e começou a gargalhar quando um pequeno sopro de ar escapou dos meus lábios com a surpresa. Ele me colocou sentada enquanto se levantava, e olhei para ele em acusação. "Você é tão bonita," disse ele, pegando a toalha do chão para nos limpar da nossa excitação. Assisti enquanto ele limpava seu pênis com uma das minhas toalhas de mão favorita, não se importando, pelo menos, que era um dos meus itens decorativos. "Tenho que ir," disse ele em tom de desculpa. Sorri e fiquei de pé, indo até o banheiro para cuidar do meu próprio problema antes de retornar. Vesti minha camiseta, tentando não deixá-lo saber que eu estava chateada por ele estar saindo. "Obrigado por ter vindo hoje ... e por ter convidado seus amigos,” eu disse suavemente, enquanto vestia uma calcinha, em seguida, uma calça capri de algodão cinza que eu tinha acabado de comprar na semana passada da Target. Ela era muito confortável, apesar de não ser tão bonita, mas estava tudo bem.


Eu sacrificaria o conforto sobre o estilo em qualquer dia da semana e duas vezes no domingo. "Não foi um problema, Len. Eu gostei, e isso me faz apreciar a minha filha muito mais. Uma filha que vai ficar chateada se eu não voltar a tempo de ver o filme que ela alugou para a noite," ele me informou. Peguei a sua camiseta do chão e atirei para ele. Ele encolheu os ombros rapidamente, e fiquei maravilhada com a forma que a camiseta se encaixava em seu corpo. Era como se fosse moldada para ele. Cortada a laser para caber perfeitamente. "Qual é o filme?" Perguntei enquanto deslizava meus pés no chinelo que eu tinha perto da porta e me agachei para pegar toda a merda dele que tinha caído do bolso antes da nossa pressa em ir para a cama. Arma, revista, dinheiro, telefone, lanterna, duas balas perdidas, e um par de algemas. Deixei a arma que ainda estava no coldre no chão para ele pegar. "Você sempre anda com toda essa porcaria nos bolsos?” Perguntei enquanto me levantava, segurando tudo com as duas mãos junto ao peito. Ele sorriu descaradamente para mim. "Às vezes com um pouco mais," disse ele, enfiando as coisas de volta em seu bolso. Com exceção da lanterna, que ele colocou no bolso de fora de sua camisa. Quando ele se abaixou, pegou a arma, e sentou-se na cama para coloca-la novamente no tornozelo. "É confortável?” Perguntei Tentei trabalhar com pesos nas pernas em uma época que engordei nove quilos, quando estava próximo do meu baile de formatura, e eu ficava tão exausta depois de usá-los que literalmente tive que parar no quarto dia. Eles tinham apenas dois quilos cada, mas faziam uma grande diferença em sua atividade física diária.


Eu sabia que a arma que ele carregava em seu tornozelo pesava mais ou menos dois quilos. "Você se acostuma com isso. Agora é como se ela nem estivesse lá. Quando estou sem ela é que me sinto desconfortável," admitiu. Eu sorri. "Isso é provavelmente porque uma de suas pernas é maior que a outra, após carregar esse peso por tanto tempo. Ela não sabe o que fazer quando o peso extra não estiver lá." Ele me deu um olhar divertido. "Uma das minhas pernas não é maior do que a outra. São apenas dois quilos e meio. Não é pesado o suficiente para que eu sinta a diferença," disse ele, levantando-se e caminhando para mim. Permaneci parada, observando ele se aproximar a centímetros de mim antes de abaixar a cabeça e me dar um beijo suave na boca. "Venha para o jantar amanhã?" Ele perguntou, tentando não parecer esperançoso. Acenei com a cabeça. "Sim. A que horas você quer que eu esteja lá?" "Seis. Reagan Rose Alvarez fica irritadíssima se esperarmos até sete. Portanto, certifique-se de chegar cedo," ele sorriu. "Tenho que trabalhar amanhã, mas estarei lá a tempo de levar o jantar.” "Você quer que eu faça o jantar ou que o leve?” Perguntei Eu gostava de cozinhar. Na verdade, eu adorava. Apesar de não ser uma pessoa de comer muito. Mas não vi a necessidade de levar comida pronta. Especialmente quando refeição caseira era muito mais saudável, e também mais gostosa. "Você cozinha?" Ele perguntou com admiração. Concordei. "Sim, você não?"


"Claro," ele disse lentamente. "No entanto, nem todo mundo cozinha bem. O que gosta de cozinhar?" Pisquei. "Acho que você vai ter que esperar e ver. Existe alguma coisa que Reagan não come?” Ele balançou sua cabeça. "'Ela é alérgica," disse ele fazendo aspas no ar. "Aos legumes.” Eu ri. "Não são todas as crianças alérgicas a eles?" Ele encolheu os ombros. "Não sou um grande fã de couve-flor e cebola, mas se estiver escondido no meio de alguma coisa boa, não terei problemas em comer.” Dei-lhe um polegar para cima e comecei a sair do meu quarto indo para a cozinha. "Fiz estes muffins, esta manhã,” falei, pegando-os. "Você pode ficar com eles e depois me diga o que achou,” completei, colocando-os em um saco ziplock e entregando a ele. Ele pegou-os e colocou debaixo de seu braço antes de me encurralar contra o balcão. "Vejo você amanhã," disse ele contra os meus lábios. Eu o beijei com força e depois me afastei. "Amanhã.”


Capítulo 8

Eu não posso expressar minha opinião, muitas vezes, mas quando eu faço você precisa calar sua boca suja, burro transar e ouvir o que tenho a dizer. - Palavra de conselho

Bennett

"O que você está comendo?" Michael perguntou enquanto sentava dentro do carro ao meu lado. "Muffins," respondi, antes de dar uma grande mordida, pedaços da coisa mais doce, mais incrível e mais saborosa que já agraciou meu paladar, voando para fora. "Dá um para mim," disse ele estendendo a mão. Enfiei a mão no pacote e ofereci um dos dois que ainda restavam. Tive que racionar na noite passada para que pudesse comê-los no café da manhã ... E foi muito difícil. Ele o pegou, retirou o papel e afundou os dentes. "Oh, meu Deus," ele disse com admiração. "Que porra é essa e onde posso conseguir mais?" Seus olhos se moveram para o último muffin no saco, e eu o segurei com um suspiro. Provavelmente foi uma coisa boa ele ter aparecido, ou eu teria consumido todos os quatorze desses bastardos. Agora eu só teria que trabalhar doze deles para fora no ginásio mais tarde. "Lennox que fez,” informei a ele enquanto dava a última mordida e limpava as migalhas da minha camisa do uniforme. "Ela estará fazendo o jantar hoje


à noite, também. Se for algo parecido com estes muffins, eu a levarei para Vegas neste fim de semana e voltarei com uma esposa que vai cozinhar para mim todas as noites da semana e me servirá o café na cama." Ele bufou. "Deixe-me saber sobre isso. Eu conheci aquela garota, e duvido que ela permita que você fizesse qualquer coisa a ver com Vegas. Sem mencionar que seus pais são ricos e bem relacionados, e provavelmente terão um milhão e meio de amigos que gostariam de convidar para o casamento." Eu levantei minha sobrancelha. "Como você sabe que eles são conhecidos?” Perguntei Ele apontou para o para-brisa, e eu me virei para examinar a área. "Olhe para aquele cartaz,” ele falou. Ignorei o que falava que o Cracker Barrel estava localizado na saída 596, e foi para o próximo, um pouco mais longe. "Brock Jane, M.D,” eu li. "E daí?" "Esse é o pai da sua menina. Ele é cirurgião traumatologista da Good Shepherd e sua esposa é cirurgiã pediátrica. Vamos apenas dizer que eles são pessoas da alta sociedade, se é que você me entende," Michael disse, pegando o último muffin dentro do saco. Eu sabia que ela estava bem de vida, mas acho que não tinha percebido o quanto. "Como você sabe quem são eles?” Perguntei "Meu pai é médico no hospital, também. Minha mãe é enfermeira. Minha tia é enfermeira. Minha irmã é enfermeira. Literalmente, eu conheço todo mundo naquele hospital,” ele me disse. "Sem mencionar que minha ex trabalha lá também.” Isso foi mais do que eu tinha ouvido sobre a vida de Michael por todo o tempo que o conhecia. Michael era um bom amigo e um grande homem. Ele era reservado, no entanto. Pelo menos quando se tratava de sua vida pessoal.


Ele pegou o olhar que eu tinha dificuldade em esconder, e começou a rir. "O quê?" Perguntei, limpando a garganta. "Nada," disse ele, balançando a cabeça. "É apenas engraçado ver todos vocês com olhos grandes quando ouvem algo pessoal sobre mim. Nunca quis manter essa merda em segredo, mas era mais fácil do que explicar para todo mundo por que eu estava trabalhando para o departamento de polícia quando tenho o meu diploma de médico. Algo que tenho certeza que você vai finalmente descobrir, uma vez que você está namorando a princesa do hospital." Pisquei. "Você tem diploma de médico?" Perguntei, surpreso. Ele assentiu. "Sim. Tenho. E só fiz isso porque meu pai me fez sentir como um monte de merda por não seguir os seus passos. O primeiro paciente que morreu eu parei. Não aguentei mais essa merda, e parei. Juntei-me ao exército. Forças especiais depois. E agora estou aqui.” Eu balancei a cabeça. "Sempre pensei que você tinha somente a licença de paramédico. Nunca imaginei que teria algo tão extravagante. Devemos começar a chama-lo de Doc?" Ele me deu um olhar que dizia muito, e escolhi aquele momento para calar a boca. "Por que você está aqui?” Perguntei Ele suspirou. "Minha viatura está fora de combate. Alguém bateu em mim, e rasgou o para-lama dianteiro. O chefe me disse para entrar no carro com você, então eu fiz." Concordei com a cabeça. Nós normalmente só tínhamos um policial em cada carro, mas a frota de veículos era pequena, e se um carro parava, não tinha como substituir. Então, de vez em quando, ficamos juntos ou éramos mandados para casa. "Eu estava prestes a ir para a área escolar,” expliquei, ligando o carro. "Parece bom," Michael disse, afivelando o cinto de segurança.


Chegamos à zona escolar a tempo de pegar o nosso primeiro speeder9, uma jovem de vinte e poucos anos. Ela estava indo a cento e vinte, e tinha uma atitude do tamanho do Alasca. "Você quer este?” Perguntei com toda esperança. Ele bufou. "Vou passar. Eu pego o próximo." Revirei os olhos. Michael odiava abordar as mulheres, porque era inevitável que tentassem chorar para sair do problema, e ele não era fã de ninguém, muito menos de uma mulher manipuladora, tentando sair de algo que estava fazendo de errado. Suspirando, saí e caminhei para o lado do passageiro do carro. A jovem virou a janela para baixo, e eu disse, “Licença, registro e seguro.” A jovem jogou o cabelo, e sorriu, levantando seu peito ligeiramente. Eu mal resisti à vontade de revirar os olhos. Sua blusa se tornou significativamente mais curta em torno de seus seios do que estava quando a abordei. "Desculpe, oficial, por que você pediu que eu parasse?” Ela perguntou baixinho, batendo os olhos azuis bebê para mim. "Licença, registro e seguro,” repeti. Ela fez beicinho e enfiou a mão no porta-luvas, em seguida, retirou o seu seguro e registro antes de seguir para sua bolsa, que era cinquenta vezes o tamanho de uma normal. "Sinto muito, sei que está aqui em algum lugar," disse ela docemente. Ignorei o fato de que ela estava puxando da sua bolsa coisas que a maioria das mulheres não deixaria nem no canto escuro da gaveta da mesa de cabeceira, e muito menos no banco da frente de seu carro.

9

Condutor que gosta de dirigir em alta velocidade.


Ela riu, e eu revirei os olhos, dando um passo para trás e começando a andar de volta para o meu carro. "O que está acontecendo?" Michael perguntou com um sorriso no rosto. “Ela está tirando fodidos brinquedos sexuais da convenientemente não consegue encontrar sua carteira," rosnei.

sua

bolsa,

e

Ele bufou. "O carro está registrado no nome de uma Jasmine Jergen. Esses documentos são de uma Sasha Jergen. Jasmine tem um mandado de prostituição. E também tem um por cheques sem fundo. Quem quer que ela seja, está fodida." Suspirei. "Droga. Eu estava esperando ver Reagan caminhando de volta para casa." A escola de Reagan ficava localizada a menos de quinhentos metros dali, e ela voltava para casa com o resto de seus primos todos os dias. Normalmente, um ou dois dos adultos, se revezavam para colocar todos para casa. E hoje eu iria perder isso graças a esta idiota na minha frente. "Foda-se,” suspirei. "Vamos fazer isto.”

***

"Senti sua falta hoje, papai," Reagan disse, enquanto ela e eu caminhávamos de volta para o nosso lugar na casa de Payton. "Eu sei, baby. Queria muito estar lá também. Mas havia uma speeder e ela estava em apuros. Então tivemos que levá-la para a delegacia," expliquei. Sempre falei abertamente com Reagan. Eu não queria que ela crescesse sendo poupadas das dificuldades da vida. Queria que ela soubesse que o mundo não era ruim, mas que definitivamente havia perigos que poderiam prejudica-la, se ela não fosse cuidadosa.


Ela sabia tudo sobre estranhos e nunca, sob nenhuma circunstância, deveria entrar em um carro com uma pessoa estranha, a menos que eu, uma das pessoas da Free, ou os homens da minha equipe SWAT dissesse para ela fazer isso. Ela também sabia que sua mãe não era uma boa pessoa, e que ela não tinha permissão para ir a qualquer lugar com ela, também. Embora, ela soubesse quem ela era e como se parecia. "Eu sei, papai. Vi você saindo do pátio de recreação," disse ela, acariciando a minha mão suavemente antes de se abaixar para pegar uma pedra. Em seguida, ela a jogou longe. Ela voou através do ar e caiu na lagoa que estava à frente. Ela bateu na água com um grande baque, e Reagan continuou a fazê-lo até que se cansou disso. A garota era uma boa arremessadora, tenho que admitir. Mas, eu pagava para ela treinar, por isso ela era tão boa. Softball não era barato, mas ela gostava, então eu daria a ela qualquer coisa que colocasse esse sorriso em seu rosto. Revirando os olhos para a minha incapacidade de dizer não a minha filha, peguei um pedaço de tronco que estava no chão e o joguei no meio do lago. "Eu trouxe sua arma. Você quer atirar?" Perguntei, olhando para a minha garotinha que era tudo para mim. Ela sorriu, mostrando sua falha nos dentes da frente, e assentiu alegremente. "Sim!" Puxando a vinte e dois nas minhas costas, entreguei a ela. Ela se sentou, verificou a câmara, a trava de segurança e revistou a arma habilmente. E sem muito alarde, ela esvaziou as balas no tronco. O tronco pulou, saltou e explodiu quando ela o atingiu.


"Tem mais?" Ela pediu. Dei-lhe um olhar que dizia claramente 'acho que ela pensa que sou estúpido,' antes de pegar mais um punhado de balas no bolso de trás da minha calça. "Aqui." Ela ejetou o pente e entregou a arma para mim, enquanto recarregava. Então ela voltou a atirou. Fizemos isso por vinte minutos ou mais, antes de perceber que já não estávamos sós. Virando-me, sorri para Lennox. "Ei," eu disse, levantando o braço para ela se aproximar. Ela veio, pisando cuidadosamente sobre troncos e ramos chegando até mim. Ela usava jeans desbotados que abraçavam suas pernas deliciosas, uma camiseta preta e tênis. Nunca a tinha visto com jeans, e descobri que gostei. Apreciei como ela pareceu simples e natural. Eu a preferia sem maquiagem também, ela parecia ficar mais solta. "Como você nos encontrou?” Perguntei, olhando o relógio, tentando me certificar que não estava atrasado. Eu não estava. Pedi a ela para chegar antes das 19hs. Ela sorriu. "Cheguei ao portão e um cara grande com cabelo preto e um lenço vermelho na cabeça, apontou a direção que eu deveria seguir. Quando estacionei o carro, uma mulher com cabelos loiros curtos apontou para aqui,” ela respondeu. Jack e Cheyenne imaginei.


"Legal. Reagan, diga oi para Lennox,” pedi, mas Reagan estava absorvida demais com seus disparos para perceber o que eu tinha falado com ela. Lennox sorri para minha filha. "Ela é boa,” disse ela, olhando o tronco tornar-se nada mais do que pedaços flutuando na água. Balancei a cabeça. "Ela tem praticado tiro por quatro anos. E esteve em algumas competições, também. Acho que ela gosta mais da recreação do que competir, no entanto.” Lennox sorriu. "Nunca atirei antes.” Virei-me para ela, surpreso. "Sério?" Ela balançou a cabeça. "Não. Nunca. Meu pai tinha uma arma, nos mostrou como atirar, mas depois nos disse para ficar longe delas, a menos que houvesse um intruso." Fiquei surpreso. Por que alguém mostraria aos filhos sobre armas, em seguida ensinaria a eles como atirar, para certificar-se que eles entenderam completamente, mas depois pediria para eles evitarem as armas? Eu nunca saberia. Era por isso que havia tantos tiroteios inúteis com as crianças pegando as armas dos seus pais. "Oh!" Disse Reagan, finalmente, virando-se para ver Lennox. "Eu não sabia que você estava vindo. Oi!" "Oi, Reagan. Você foi muito bem. Acha que pode me ensinar algum dia?” Lennox perguntou a ela. Reagan assentiu com seriedade. "Claro. Embora, papai foi o único a me ensinar, então talvez fosse melhor você aprender com ele." Sorri para a minha filha. "Você está pronta para comer? Lennox nos trouxe o jantar."


Os olhos de Reagan se arregalaram. "Você nos fez o jantar? Como um jantar caseiro?" Fiz uma careta. Eu realmente era horrível na cozinha. Eu poderia fazer macarrão com queijo e nuggets de frango como um chefe, mas quando se tratava de algo mais complexo, eu era um caso perdido. Lennox acenou e sorriu, mas seu sorriso rapidamente morreu quando seu telefone tocou. "Sinto muito, vocês me dão licença por um minuto?" Ela perguntou suavemente. Nós dois concordamos, e eu a observei dando alguns passos para trás e pressionar o telefone no ouvido. Eu poderia, naturalmente, escutar cada palavra que ela dizia, e quanto mais ouvia, mais a minha raiva aumentava. "Nenhuma mãe. Aconteceu esta tarde. Não. Sim. Sim, liguei para a polícia. Não, mas quem mais poderia ser? Aconteceu quando eu estava fazendo o jantar. Sim. Não, eu não estou mais lá. Não, não vou ficar lá esta noite. Eu tenho um alarme, vai ficar tudo bem," Lennox resmungou. Olhei para Reagan e a vi olhando para Lennox com preocupação. "Rea, por que você não vai casa e se limpa para o jantar?” Perguntei Ela assentiu com a cabeça e me entregou a arma antes de caminhar lentamente, contornando Lennox, e desaparecendo na floresta. Colocando a arma de volta no cós da minha calça, cruzei os braços e esperei por mais cinco minutos, ouvindo enquanto ela tranquilizava sua mãe, dizendo que ficaria bem. Quando continuou, cheguei por trás de Lennox, peguei seu telefone de suas mãos, e disse: "Sra. Jane?" "Quem é?" A muita desconfiada Lucinda Jane perguntou bruscamente.


"Aqui é Bennett Alvarez. Sou um agente da polícia do KPD e namorado de Lennox. Ela ficará bem," falei, empurrando Lennox para trás quando ela tentou pegar o telefone ainda no meu ouvido, colocando a palma da minha mão em sua testa. "O que? Você é o namorado dela? Desde quando?" Ela perguntou, desconfiada. Eu sorri. Tal mãe tal filha. "Bennett,” Lennox sibilou. "Devolva!” "Nós nos conhecemos quando ela costurou meu rosto em um ataque que sofri trabalhando com a equipe SWAT. E nos encontramos novamente quando ela costurou a minha mão,” admiti. "Então eu a convidei para jantar uma noite depois disso. É recente.” "Você parece muito propenso a acidentes,” Lucinda admitiu. "Você virá para o jantar amanhã às sete. Não se atrase." Então ela desligou, e eu entreguei o telefone de volta a uma Lennox muito chateada. "Jantar amanhã às sete. Posso levar Reagan?" Perguntei a ela. Ela estreitou os olhos para mim. "Sabe," ela retrucou. "Eu disse a você que não tenho relacionamentos, e agora você simplesmente disse a minha mãe que é meu namorado.” Resisti à vontade de lhe dizer que, essencialmente, éramos namorado e namorada, ela querendo ou não. Simples assim. No entanto, optei por manter minha boca fechada e comecei a caminhar para casa. "Vamos,” eu disse. "Estou faminto.” Ela rosnou em frustração. "Não ande tão rápido.” Desacelerei meus passos, e virei minha cabeça para olhar para ela. "Diga-me o que aconteceu hoje, e por que você não me ligou,” pedi.


Ela fez uma careta. "Corrinne me fez outra visita. Bem, ela realmente não anunciou que ela era, mas não podia ser outra pessoa. Não consigo entender como ela me encontra. É como se ela fosse capaz de olhar minhas informações ou algo assim." Estendi minha mão para ajudá-la a saltar um tronco, e ela aceitou. Mas ela não me afastou quando saltamos, e continuamos assim todo o caminho para casa antes que dela continuar, “Ela escreveu em todo o meu carro com lustrador de sapato. Dizendo que eu era uma ‘ladra de namorado’ e que ‘separo relacionamentos para viver.’" Pisquei. "Isso é tudo?" Sua cabeça caiu, e ela olhou para seus pés. "É o suficiente para me dizer que ela sabe onde moro," ela rosnou. "É muito para mim. Ela nunca se cansa. E nunca é pega!" Puxei seu braço, e a coloquei de frente para mim, pressionando-a no meu peito. "Com quais oficiais você conversou?" "Johnson e Howell. Eles são detetives," ela respondeu suavemente em minha camisa. Abaixei minha cabeça e beijei sua testa. "Vou descobrir alguma coisa, querida. Mas você vai ficar comigo esta noite. Tudo bem?" Ela inclinou a cabeça para trás. "Não posso. Tenho que trabalhar logo no início da manhã, e você tem uma filha aqui. Isso simplesmente não é bom.” Levantei minhas sobrancelhas em confusão. "O que não é bom?" "Uma namorada sua ficando a noite quando você a conheceu a menos de duas semanas,” ela explicou. Não chamei a atenção para o fato dela ter se referido como minha namorada e foquei no problema que ela estava criando.


“A minha filha fez sete anos no dia vinte e dois. Ela sabe que o pai dela namora, e tem idade suficiente para não ficar maluca quando uma mulher passa a noite. Não tenho o hábito de fazer isso. Na verdade, não tive ninguém ficando desde que ela tinha três anos. Se isso te faz sentir melhor, pode dormir no sofá,” disse a ela. Ela riu. "Você me daria o sofá e não sua cama?" Eu balancei minha cabeça. "Absolutamente. Você tem cerca de um 1,57m, no máximo, e eu tenho 1,98m. É impossível nesta terra de Deus eu desperdiçar uma noite dormindo no sofá que é pelo menos meio metro mais curto que eu. Você pode lidar com isso, eu não posso.” Então me virei para lhe lançar um sorriso. "Eu ofereceria para você dormir na minha cama comigo, mas duvido que você fosse aceitar essa oferta.” "Que seja,” ela murmurou, indo até o seu carro que estava estacionado na frente da minha casa. "Ajude-me a levar a comida pra dentro.” Ela abriu o porta malas do seu carro, um modelo mais novo de Camaro, e tirou um grande saco de supermercado, logo seguido por uma sacola grande com zíper e uma Tupperware verde. "Aqui temos pão e frango," disse ela. "E aqui temos batata.” Peguei tudo que ela me entregou, e ela me seguiu para dentro com uma sacola nas mãos. "Tenho que cozinhar as batatas um pouco mais para derreter o queijo que está por cima, mas será rápido. E também trouxe um pouco de chá doce," ela explicou enquanto abria a porta da frente. Entrei atrás dela, ficando feliz em ver que Reagan estava fazendo o que eu suspeitava ser o seu dever de casa, como era o esperado. "Bom trabalho," falei para ela quando passei. "No que está trabalhando hoje?" "Frases compostas," ela murmurou distraidamente. Estremeci.


Nunca fui muito bom com o Inglês na escola, e ainda não era. Eu temia o dia em que ela me pediria para ajudá-la. Aqueles eram os dias, que eu provavelmente estaria enviando-a para minha mãe ou irmã. Era uma regra que todas as mulheres eram boas em Inglês? "Frases compostas?" Perguntou Lennox. "Não são um pouco avançadas para sua idade?" Acenei com a cabeça. "Provavelmente. Ela está na ACL, o currículo de aprendizagem dela foi acelerado. Ela lê em um nível mais avançado, e é tão inteligente quanto esperta. Algo que ela usará contra você, também, se não tiver cuidado." Ela sorriu. "Essas são boas habilidades para uma garota ter. Eu também me formei cedo. Parece-me que ela está no mesmo caminho." Fiquei pálido ao pensar na minha menina estando dois graus à frente, o que também significava que ela estaria no colegial quando ainda nem era uma adolescente. Foda-se. Uma batida soou na porta da frente, e eu rapidamente deixei minhas sacolas no balcão, feliz em poder sair dessa conversa e de pensar em minha garotinha com crianças dois anos mais velhas do que ela. "Volto logo," murmurei. Ela assentiu com a cabeça enquanto começava a puxar as coisas para fora de suas sacolas. "Tudo bem.” Não surpreendentemente, passei por uma ‘ainda absorta em seus estudos’ Reagan no caminho através da sala de estar. O fato dela não se levantar para atender a porta não me surpreendeu. Abrindo a porta, fiquei surpreso ao encontrar James e sua esposa, Shiloh, na porta.


"O que foi?” Perguntei Ele acenou com a cabeça em direção à sala de estar, e Shiloh passou por mim com um sorriso e um tapinha no ombro, enquanto James permanecia no lugar. Seus olhos se voltaram para Reagan e ele sorriu antes de fazer um gesto para que eu o seguisse para fora. Eu fiz, fechando a porta atrás de mim. "O que houve?” Perguntei Ele fez uma careta. "Fodido ‘Detective Howell,’” ele murmurou. "O ouvi falando com outro detetive hoje sobre a sua menina.” Balancei a cabeça. "Sim, o carro dela foi vandalizado de novo.” Ele assentiu. "Sim, ouvi isso. Também escutei que o carro não foi a única coisa vandalizada. O carro da vizinha que estava ao lado do dela também tinha uma bela nota fixada à janela, bem como cerca de cinquenta carros dos vizinhos ao redor. Todos eles tinham uma clara descrição de sua vida, seu paradeiro, quais lojas ela frequenta, o que ela come. Tinham também suas finanças, seu número de telefone celular, os números de telefone celular dos seus pais e endereço deles. E uma foto dela." Meu queixo caiu. "Que porra é essa?" Rosnei. Ele concordou com a cabeça. "Isso foi tudo que consegui antes que Howell me visse ali. Perguntei-lhe mais, mas ele se recusou a falar." Balancei a cabeça confuso. "Ela não disse tudo isso. Ela sabe?" James deu de ombros. "Não tenho a menor ideia. Mas pedi a Luke para conversar com o Chefe Rhodes, imaginando que você solicitaria as imagens das câmeras de seu bairro. Exceto que quando ele puxou as gravações não tinha nada. Nada foi gravado na hora e pelo período de tempo do ato, a câmera estava desligada."


Cerrei meus dentes com raiva. Porque viver em um condomínio fechado se o morador não poderia contar com você para cuidar de suas coisas quando eles não podiam? Não era essa a finalidade de uma câmera? "Certo," suspirei. "Eu odeio Howell. Ela me disse mais cedo que ele estava no caso e eu estremeci. Por que esse homem tem que ser tão irritante o tempo todo? É como se ele estivesse trabalhando contra nós. Ele não vê que estamos todos na mesma porra de equipe?" James assentiu. "De qualquer forma, eu só queria te dizer o que escutei. Eu a vi caminhando com você, e pensei que você estaria interessado em saber agora, em vez de mais tarde." Acenei com a cabeça e abri a porta de casa, fazendo uma anotação mental para conversar com Luke e Lennox depois do jantar. O cheiro mais celestial no mundo inundou o meu nariz no momento em que cruzei o umbral da porta, e me levou até a cozinha para encontrar Lennox e Shiloh conversando animadamente sobre os méritos de cozinhar a batata antes de fritar. "O que você está cozinhando?" Perguntei ao entrar na cozinha. "Batatas, frango frito, pães caseiros, e aspargos," ela respondeu rapidamente. Espargos não era meu favorito, mas eu poderia lidar. Eu sabia com certeza que Reagan nunca tinha comido, e então seria bom experimentar novos alimentos. "Legal," eu disse. "Lennox, você se lembra do James?” Lennox assentiu. "Sim. É bom ver você de novo, James." James acenou para ela, e seus olhos seguiram para o frango no balcão. "Pensando em alimentar um exército?" Ele perguntou. Estive em silêncio me perguntando a mesma coisa, mas consegui manter esse pensamento para mim mesmo.


James, no entanto, não teve o mesmo autocontrole que eu. "Eu costumo cozinhar para todo no ER, quando tenho tempo. Não sei como cozinhar porções menores," ela admitiu timidamente. "Bem, então terei que lhe fazer um favor e ficar para o jantar,” Shiloh sorriu, esfregando as mãos com força. James bufou. "Minha esposa não consegue resistir a carboidratos.” "Ei, você disse esta manhã que você gostou do que os carboidratos fez com a minha...” James cobriu a boca de Shiloh antes que ela pudesse ir mais longe, e eu balancei a cabeça. Os dois eram pessoas impressionantes, mas quando brigavam era como tentar separar dois cães vira-latas lutando por um pedaço de osso. Impossível e estranhamente cativante para testemunhar. "Bem," Lennox disse, abrindo a porta do forno para pegar suas batatas. "Hora de comer!"

***

"Tem certeza que está tudo bem?" Lennox perguntou preocupada. Suspirei e a trouxe para o meu quarto, fechei a porta, e a tranque. "Minha filha dorme como os mortos, e para acordá-la literalmente tenho que pegá-la e colocá-la em pé no chuveiro antes que ela passe de Zumbi Reagan para Despertar Reagan. Confie em mim, ela não vai se importar," insisti, puxando-a comigo para o chuveiro. Ela relutantemente me seguiu praticamente arrastando seus pés pelo caminho. "Sua filha é muito boa," ela admitiu quando eu a puxei para dentro. Concordei distraidamente enquanto colocava a mão debaixo do chuveiro e testava a temperatura da água.


"Tenho que agradecer a minha mãe pelo modo que ela foi criada," confessei. “A minha maneira de fazer as coisas é apenas tomar. Reagan é de perguntar. O que eu acho que é uma coisa boa, principalmente.” "É uma coisa muito boa,” ela concordou. "Ela se encaixaria bem em alguns dos jantares que meus pais me forçaram a participar.” Enfiei a mão na água, testando o calor. Satisfeito com o grau, virei-me para Lennox e puxei sua camiseta sobre a cabeça. "Você tem sorte que eu tinha um conjunto extra de roupas no meu carro, ou não teria como ficar", disse ela, levantando as mãos para cima e permitindo a camiseta sair por seus ombros. Bufei. "Você ficaria de qualquer maneira. Não me importo com o que teria que fazer para conseguir isso, pode ter certeza." Ela afastou o cabelo de seus olhos e olhou para mim preocupada. "Terei que trocar o número do meu telefone e me mudar novamente, também. Desta vez, acho tentarei um condomínio fechado com vigilância," ela sussurrou, tremendo ligeiramente. Eu disse a ela, depois de Shiloh e James terem saído, sobre os recados que foram fixados em todos os carros que tinham sido vandalizados e ela empalideceu. Aqui estava uma mulher que valorizava muito sua privacidade, e uma pessoa arruinou isso de uma só vez. "Irei com você pegar o telefone novo antes de você ir para o trabalho, e depois a levarei antes de ir para a delegacia. Quanto ao condomínio fechado... bem, como lhe falei anteriormente, é mais do que óbvio para mim que ela tem ajuda em algum lugar. Seja ela quem for, não tem como ela ter agido sozinha. Não faz sentido ela ter conseguido fazer todas essas coisas sem alguém ter visto também," expliquei. Ela estremeceu enquanto retirava o sutiã, seguido rapidamente por suas calças. Então, de repente, perdi toda a minha linha de pensamento, todo o sangue da minha cabeça correndo diretamente para o meu pau.


Enquanto prendia o cabelo em um rabo de cavalo, ela manteve a conversa. "Não posso viver a minha vida em paz. Todos os dias acordo e me pergunto se esse vai ser o dia em que ela chegará longe demais," ela murmurou. "Bem, obviamente, hoje foi o dia. E foi a primeira vez que acordei sem me preocupar verdadeiramente com ela.” Enquanto ela falava, comecei a esvaziar meus bolsos e colocar tudo no armário do banheiro, em seguida, retirei lentamente tirar minha roupa. Quando ela falou sobre o fato de que não conseguia estacionar em um shopping sem se preocupar, eu estava sem minhas calças, deixando-as cair no chão em torno de meus tornozelos. "Por que essa água parece estar saindo em jatos?" Ela perguntou, ficando na ponta dos pés e puxando o chuveiro do gancho. Quando ela o tinha nas mãos, começou a torcer a cabeça quando entrei no chuveiro atrás dela. "Tenho uma empregada que vem uma vez por semana," falei, tomando o chuveiro de suas mãos, transformando-o para o modo banho antes de pendurá-lo de volta. Aproximei-me das costas dela, deixando minha ereção esfregar ao longo da rachadura da sua bunda. A água caía sobre nós, e fechei meus olhos, quando Lennox se virou e começou a esfregar minha cabeça com um sabonete que encontrou no alto da grade. Normalmente, eu não usava o mesmo sabonete para o corpo e como xampu, mas estava gostando de ter suas mãos esfregando a barra de sabonete ao longo dos meus abdominais e coxas. "Deus," ela disse, soando simpática. "Você realmente precisa pegar um pouco mais de sol. Suas pernas são mais brancas do que os lençóis que tenho em casa." Bufei e peguei o xampu que comprei errado pensando que era masculino.


Acontece que ele era xampu de mulher e cheirava a flores. Algo que eu não poderia usar porque não gostaria de cheirar como uma garota, e Reagan não poderia usar, porque fazia seus olhos arderem. "Não tenho tempo para tomar sol. Não é sempre que estou sem calças, e se você está vendo minhas pernas nuas, você provavelmente não vai pensar em sua brancura por muito tempo,” falei honestamente. Ela sorriu. "Eu uso a área verde no meu quintal," disse ela, pegando o sabonete novamente. "Durante o verão abro todas as cortinas, e me deito ao lado da janela para pegar um pouco de sol." Ela começou a ensaboar os seios, e de repente perdi todo o pensamento coerente assistia a espuma deslizar por seu peito. Bolhas formavam em sua barriga nua, e depois escorriam para baixo, em direção ao ápice de suas coxas. "Bennett?" Ela perguntou com voz rouca. Tirei meus olhos da bela boceta da mulher, e encontrei seus olhos. "Sim?" Ofeguei, lambendo meus lábios. Ela sorriu. "Nunca fiz sexo no chuveiro.”


Capítulo 9

Eu costuro, então foda-se. É isso. - Copo de café

Lennox

"Nunca fiz sexo no chuveiro,” confessei suavemente. Seu sorriso praticamente me cegou enquanto ele pressionava seu corpo quente ao meu, prendendo-me à parede fria do banheiro. "Você sabe," ele disse, correndo seus lábios no meu pescoço. "Não posso dizer que fiz também, pois, hum, já faz muito tempo. Então estou pronto para quebrar esse jejum com uma boa foda.” Engasguei quando seus dedos encontraram as pontas dos meus mamilos. “Acho que posso ajudá-lo com isso," eu disse roucamente, meu olhar enevoado quando levantei a cabeça e olhei para seus lindos olhos cor de mel. Ele rosnou contra o meu pescoço, antes de abaixar sua cabeça e beliscar meu mamilo entre seus dois dedos, usando a língua para provocar as pontas. Deixando-me completamente louca. "Oh, porra,” ofeguei, meus quadris balançando quando ele apertou mais forte. "Boca suja," ele sussurrou, levantando um seio com a mão e provocando meu mamilo, antes de suga-lo todo em sua boca. Ele puxou com força, engolindo o mamilo como um homem faminto pronto para a sua próxima refeição. "Oh, doce querido Jesus,” engasguei quando meus joelhos começaram a tremer.


Ele riu, retirando a ponta do meu mamilo de sua boca com um pop suave. Então começou a me devorar, lambendo a água que estava escorrendo pelo meu peito. Dando um passo para trás, ele colocou a mão no meu cabelo e começou a me guiar até eu ficar de joelhos. Sua grossa ereção projetou a apenas alguns centímetros da minha boca, e quando fiquei finalmente de joelhos, não perdi tempo, inclinei-me para frente e suguei a cabeça grande em minha boca. Ele grunhiu e empurrou para frente, de maneira descuidada, bombeando seu pênis e fodendo minha boca. Ele usou meu cabelo para guiar a velocidade, enquanto balançava os quadris, eu tinha que me esforçar para colocar todo o seu pau em minha boca, e em menos de um minuto o meu queixo já estava doendo. Mas não me importei. Especialmente depois que olhei para cima e vi o puro prazer emanando dos olhos de Bennett. "Você me chupa tão bem," ele rosnou, seus olhos escurecendo enquanto me olhava o observando. Mas quando o empurrei novamente, mais fundo em minha garganta, ele engasgou e me puxou seu pênis. "Em suas mãos e joelhos," ele ordenou, baixando ao meu lado. Virei-me, rebolando minha bunda ligeiramente para ele. Ele soprou uma pequena risada e alinhou seu enorme pau na minha entrada, lentamente começando a afundar para dentro. A água do chuveiro facilitou seu caminho, fazendo-o deslizar todo o caminho até que ele entrou fundo em mim. A queimação familiar que eu sentia cada vez que o pênis de Bennett entrava em mim, foi me acalmando e me emocionando ao mesmo tempo.


Assim que ele começou a empurrar, levantei minhas mãos e as coloquei na parede do chuveiro em frente a mim, minhas mãos quentes contra o azulejo frio. "Deus, sua boceta está me deixando louco," ele rosnou. Comecei a empurrar para trás, tornando o impacto de seus quadris contra o meu mais violento e despreocupado. Meu orgasmo começou a construir lentamente através das minhas veias, formando e se agrupando no meu núcleo. Meu clitóris estava distendido quando sua mão abriu um dos meus quadris e circulou até que ele tinha dois dedos em cada lado dele. Sem contato direto. Ele sabia que eu gostava. Eu disse a ele exatamente o que me fazia sentir melhor, e ele me escutou. "Porra, goze," ele gemeu, empurrando seus quadris para frente, em um movimento duro de encaixe. O som de nossos corpos batendo juntos, com a água aumentando o som, me deixou ofegante de prazer. Minha boceta estava em chamas quando ele começou a trabalhar no meu clitóris ainda mais forte, e quando ele finalmente começou a mover sua mão em um ritmo frenético, eu gozei. Longo e duro. Meu núcleo apertou seu pau, persuadindo o orgasmo que eu podia sentir na borda, fazendo seu controle despencar. No momento em que ele sentiu meus músculos internos se contraindo, começou a empurrar violentamente, movendo os quadris enquanto eu tomava tudo o que ele tinha para dar. Jatos quentes se acumulavam dentro de mim, enquanto ele descarregava tudo que tinha nas profundezas escuras do meu corpo.


"Fodidamente destruído," ele me disse no momento em que sua mente voltou a funcionar. "Toda vez esqueço de respirar porra, porque sua boceta rouba todo o meu bom-senso.” Ele passou uma mão sobre minas costas, me alisando, enquanto lentamente se retirava de mim. Senti o calor do seu gozo satisfeito quando ele saiu da minha boceta, escorrendo por meus joelhos e caindo no chão. Sua mão surgiu e ele pegou um pouco do seu esperma com dois dedos e empurrou-os de volta para dentro de mim. Foi uma surpresa, e minha boceta apertou seus dedos, como se estivesse à espera de ter mais de seu pênis. "Tão receptiva,” ele murmurou, retirando os dedos, reunindo mais de seu esperma. Balancei minha cabeça praticamente exausta, de repente meus olhos se recusando a ficarem abertos para tarefas simples, como uma chuveirada. Ele ficou atrás de mim com um braço em volta do meu quadril, puxandome com ele. Olhei para baixo e vi nossa excitação vazando de dentro de mim, descendo por minha perna até chegar ao ralo sob nossos pés. "Foda-se, isso é quente," ele gemeu, colocando um beijo na base do meu pescoço. Tremi, e meus mamilos perfuraram contra seu antebraço. "Eu preciso lavar meu cabelo e sair. Você me faz perder minha maldita mente, e eu realmente preciso dormir um pouco depois do dia que tive," ela disse suavemente. Ele bufou, mas deixou-me ir como pedi, levantando a mão por cima do meu ombro e pegando o sabonete que havia sido abandonado.


"Não sei por que você está jogando a culpa toda sobre mim. Você gostou tanto quanto eu. A culpa é de seus peitos atrevidos e sua bunda perfeita, logo seguido de sua boceta suculenta e seu cu...” Bati minha mão sobre sua boca. "Essa é uma palavra grosseira, e você realmente não deveria usá-la,” eu o repreendi. Ele sorriu contra a minha mão e a lambeu Enruguei meu nariz e tirei minha mão da sua boca mão, limpando-a no meu quadril úmido. "Isso é nojento, também,” provoquei. Ele piscou e começou a ensaboar suas bolas e seu pênis. Um pênis que, pela minha estimativa, estava tão duro agora como esteve apenas alguns momentos antes, quando se encontrava dentro de mim. "Acho que você tem um problema aí, grande homem," eu disse, apontando para o seu pau. Ele revirou os olhos. "Você está de pé na minha frente, molhada, com a minha porra vazando de sua boceta. Eu tenho controle, mas não tanto.” Estremeci com o uso da palavra C, então tentei remover o chuveiro, ou teria se pudesse alcançá-lo. Ele riu de minha tentativa lamentável, e ficou de joelhos, começando a lavar-me mais uma vez. "Bennett," falei cautelosamente, sabendo que estava prestes a perder o controle, se não tivéssemos cuidado. "Shhh, Nox. Vai ficar tudo bem," ele disse, olhando para mim. Seu cabelo molhado estava colado ao lado do seu rosto, e eu sabia que estava me apaixonando por ele. Forte.


E eu não sabia o que fazer a respeito disso. E como ele fez um bom trabalho em me limpar, me lavar e me enxaguar, eu pensei que talvez... Apenas talvez... Que não era uma coisa tão ruim. Quer dizer, eu poderia lidar com o amor... Não poderia?

***

Na manhã seguinte, eu não tinha tanta certeza que eu o amava. Especialmente quando o homem horrível não me deixava sozinha. "Traga-me o café," murmurei por baixo do travesseiro, que cheirava como o diabo que estava no momento fazendo cócegas em meus pés. Ele bufou e deslizou lentamente as cobertas até a parte de trás da minha panturrilha, e subiu um pouco mais, até que ele atingiu o ápice das minhas coxas. "Tenho que ir, menina bonita. Apenas estou acordando-a antes de iniciar minha corrida," ele disse contra a pele de minhas costas, logo acima do short que eu tinha roubado dele na noite passada. Meus mamilos eriçaram e arrepios percorreram meu corpo quando ele se inclinou e beijou minha nádega, ainda coberta pelo seu short. "Mmmmm," sussurrei. "Você se importa se eu deixar Reagan aqui com você, ou prefere que eu a leve à casa de minha irmã?" Ele perguntou. Senti seu peso deixar a cama e gemi quando ele se empurrou contra mim, me fazendo acordar ainda mais. "Ela pode ficar," murmurei. "Tudo bem, baby. Volto logo." Então ele se foi e eu estava de alguma forma completamente desperta.


Fiquei deitada na cama por uns bons dez minutos ouvindo o que soava como Saved by the Bell. Relutantemente, levantei meu corpo da gloriosa cama de Bennett. Eu não me lembrava de como tinha ido parar lá, e me enrolei no cobertor, me dirigindo para a sala de estar. Reagan estava, na verdade, assistindo ao show que eu adorava quando era adolescente. "Eu não sabia que isso ainda estava passava na TV," eu disse enquanto me deixava cair no sofá ao lado dela. Ela sorriu para mim. "Não há muito que fazer pela manhã," ela me informou enquanto calçava as meias. Acenei com a cabeça. "A que horas você tem que estar na escola?" Perguntei a ela. Ela olhou para o relógio pendurado na parede, e franziu o nariz. "Em menos de uma hora e meia," disse ela. "Papai me acordou porque pensou que eu teria que ir para a casa da tia Payton, mas você disse que eu poderia ficar.” Afaguei a sua mão. "Você comeu?" Ela balançou a cabeça, virando aqueles esperançosos olhos cor de avelã, como o pai dela, para mim. "Não," ela disse suavemente. Eu sorri. "Então... você quer algumas panquecas? Waffles? Bacon e ovos? Rolinhos de canela?” Perguntei, virando a cabeça um pouco de lado para estudá-la. Ela era realmente linda, e eu apostaria minha vida que quando crescesse seria uma destruidora de corações.


Seus olhos se arregalaram. "Você pode fazer isso?" Ela perguntou com emoção. Concordei com cabeça. "Com certeza. Eu trouxe todos os ingredientes comigo. Estão em um refrigerador na parte de trás do meu carro." Ela estava praticamente pulando em seu assento. "Posso ajudar?" Ela perguntou com entusiasmo. Acenei com a cabeça. "Sim. Vá lavar as mãos, assim que terminar de calçar os sapatos, e vou deixar você ajudar.” Ela sorriu, empurrou os dois pés nos sapatos, e correu para fora da sala, deixando-me surpresa com a quão animada ela estava com algo tão simples como fazer o café da manhã. Larguei meu cobertor, peguei minhas chaves que estavam ao lado da minha bolsa sobre a mesa do café e saí pela porta da frente. Meus olhos se arregalaram quando pisei fora casa e dei de cara com um peito suado. Olhei para os olhos escuros e insondáveis de um homem com cabelo preto escuro, um corte debaixo de um olho e um olhar incrivelmente intimidante. “Opa,” eu disse dando um passo atrás. “Desculpe, querida,” disse o homem suado. “É seu carro?” Eu balancei a cabeça. Ele apontou para o pneu dianteiro. “Pneu furado. Você quer que eu leve à loja e conserte?” Pisquei. "Ummm.” "Tio Sam!" Reagan cantou por trás de mim. "Nox está cozinhando panquecas e vai me deixar ajudar!” "Nox?" Perguntou Sam, arqueando as sobrancelhas.


Sorri sem entusiasmo. "Sim, Bennett parece pensar que Lennox é um nome muito grande.” Ele assentiu. "É bom conhecê-la," disse ele, estendendo a mão. "É bom conhecer você também," falei. "Tio Sam, você poderia tirar o refrigerador do porta-malas antes de levar o carro da Nox para a oficina?" Reagan saltou animadamente ao meu lado. Os olhos de Sam deixaram os meus quando ele soltou minha mão, e eu lambi meus lábios enquanto tentava não demonstrar quão intimidante este homem era. "Sim, querida. Posso fazer isso. Chaves?" Ele pediu. Essa última parte foi dirigida a mim, então estendi meu braço balançando o chaveiro, colocando em seguida as chaves em sua mão. "Pronto," eu disse com voz trêmula. Ele piscou para mim e caminhou até a traseira do meu carro, trazendo meu refrigerador e colocando-o aos meus pés. "Você precisa de mais alguma coisa além dele?" Perguntou. Acenei com a cabeça. "S- sim. Meu uniforme.” Ele caminhou de volta para o meu carro, pegou as roupas que eu tinha pendurado na parte de trás, e as trouxe de volta para mim. "Aqui está. Talvez tenha esse problema solucionado antes de você sair, mas Bennett me disse que ele levará você ao trabalho?" Ele verificou. Concordei. "Sim, ele disse isso.” Ele sorriu. "Tudo bem então. Divirta-se fazendo panquecas." Então, tão de repente, ele se foi, e eu estava na cozinha fazendo panquecas para uma garota muito animada. ***


Bennet

"Você verificou o carro?" Perguntei a Sam. Eu tinha parado no meu intervalo de almoço, verificando se Sam tinha feito tudo que pedi a ele antes de entregar o carro de volta para Lennox. "Sim," ele acenou com a cabeça, caminhando até o carro. "Coloquei o rastreador como você pediu e verifiquei se tinha problemas. Então encontrei isto," disse ele, segurando um pedaço preto de metal. "Que porra é essa?” Gritei. "Outro dispositivo de rastreamento. Vou plantá-lo em algo e configurar uma câmera para ver se ele vai trazer alguém," explicou. Acenei com a cabeça. "Boa.” Ele jogou o dispositivo de volta no topo de sua caixa de ferramentas e apontou para a parte de trás do carro de Lennox. "Tem uma câmera aqui, também.” Ele indicou algo do tamanho de uma pequena moeda. "Ela ligará em qualquer baque súbito ou quando detectar uma violação no alarme. Ela vai ligar por vinte segundos, e depois desligar." "Perfeito," falei. "Obrigado, cara. Devo-lhe uma.” Ele assentiu. "Basta pedir a sua garota para me fazer alguns daqueles rolos de canela que estavam cheirando quando caminhei de volta para minha casa esta manhã. Eles cheiravam muito bem.” Não consegui evitar o sorriso que surgiu no meu rosto, quando me lembrei como encontrei Lennox e Reagan na cozinha esta manhã. Ela não tinha feito só rolos de canela, mas também ovos, bacon e panquecas. "Cheyenne não faz rolos de canela?" Perguntei, provocando-o. Na verdade, Cheyenne não lhe fazia rolos de canela. Não mais.


Aparentemente, ela estava boicotando todas as coisas que engordam, o que significa que toda a casa estava tendo que lidar com isso. Sam estreitou os olhos para mim. "Saia da minha loja, garoto.” Rindo, ofereci minha mão a Sam. Ele a pegou, deu uma sacudida, e depois me soltou. "Rolos de canela," disse ele novamente. "Traga-os aqui.” Balancei a cabeça e caminhei de volta para meu carro e Michael. Enquanto me sentava no banco, olhei para o meu parceiro no banco do carona. "Eles falaram algo sobre o seu carro?” Perguntei Ele balançou a cabeça. "Não. Não que me importe. Eu meio que gosto quando você me leva por aí." Eu bufei. "Eu não sou sua cadela. E você é mais que bem-vindo para conduzir na hora que quiser.” Ele bufou. "Tudo bem. Não quero quebrar seu carro, também." Atirei-lhe um olhar e saí da garagem. "Gostaria de uma viagem para o hospital?" Michael me lançou um olhar estranho, e sacudiu a cabeça. "Eu não me importo. Só não se surpreenda com uma cena o derrubando." Minhas sobrancelhas subiram em espanto com essa confissão. "O que?" Ele encolheu os ombros. "Digamos que minha ex e eu não somos realmente melhores amigos. Ela possivelmente me odeia." Interessante. Muito interessante. Entrei no hospital vinte minutos mais tarde e fui para o local designado para o pessoal de emergência. "Então, qual é o nome dela?” Perguntei


"Joslin Downs,” ele disse simplesmente. Resolvi não falar mais nada, em vez disso, me dirigi até a entrada de emergência. Tive que usar um código para entrar, virei para a direita e assim que estava lá dentro, fui através da porta principal. O hospital era uma enxurrada de enfermeiros, técnicos e médicos, que se esforçavam por toda parte. Eu tinha ouvido falar de um grande acidente na autoestrada e havia me esquecido disso, pois tinha parado no Sam, em vez de vir direto para o hospital como tinha planejado originalmente. "Talvez devêssemos voltar mais tarde," murmurei, examinando o lugar. "Pooora,” Michael gemeu. "Também acho que devemos ir.” Virei-me para examinar a sala, rapidamente identificando a mulher parada no posto da enfermagem. Alta, com cabelo castanho claro, ela parecia mais uma modelo do que uma enfermeira. Ela poderia facilmente competir com Lennox no departamento de vestuário, mas onde Lennox era fácil de conviver e apresentável, esta mulher parecia dura e hostil. "Sua ex?" Perguntei, virando de costas para a mulher gigante. "Sim," respondeu ele baixo. "Parece que ela está em um inferno de um humor também. Vamos sair daqui antes…" "Bennett! Ei!” Lennox disse entusiasmada. Virei-me para encontrar Lennox correndo em minha direção. Ela estava vestindo seu uniforme hospitalar, ou pelo menos a calça. A parte de cima era uma camiseta que dizia, 'Uma equipe de excelência’, nela.


Ela caminhou direto até mim, e enterrou o rosto no meu pescoço enquanto me abraçava nas pontas dos pés. Enrolei meus braços em torno dela e descansei minha cabeça no topo da dela. Seu cabelo cheirava a luz do sol, como se ela tivesse acabado de chegar de fora. "O que está acontecendo aqui? É o acidente na autoestrada?” Perguntei Ela assentiu com a cabeça. "Sim. Acidente com cinco carros." Concordei, lembrando da chamada do rádio. "O garoto conseguiu sobreviver?" Perguntei em voz baixa. Ela balançou a cabeça. "Não. O menino morreu a caminho do Hospital Infantil em Dallas.” Meu estômago deu um nó. O acidente por si só já havia sido horrível, mas uma criança pequena estava montada na parte traseira de um dos caminhões quando este tombou, e ele foi esmagado por uma barra de proteção. Eu estava feliz por não ter sido um dos socorristas que tiveram que trabalhar nos destroços. "Merda,” exclamei, voltando a olhar para Michael. Ele não estava olhando para nós, no entanto. Seus olhos estavam sobre a mulher do outro lado da sala e não era a mesma que tinha estado encarando ele mais cedo. Esta era uma mulher latino-americano que parecia vagamente familiar. Ela tinha cabelos castanhos longos, grossos e seus olhos estavam sobre o trabalho que estava fazendo. Ela lançou um olhar de lado na direção de Michael antes que voltasse para o carrinho na frente dela.


Voltei para Lennox, quando ela retirou as mãos de perto de mim, e olhei para baixo para vê-la olhando para Michael. "Você se lembra de Michael," eu disse. Ela assentiu com a cabeça e os olhos de Michael finalmente se afastaram da mulher para se concentrar em Lennox. "É bom ver você de novo, Lennox," ele acenou com a cabeça. Lennox sorriu, olhou na direção da garota hispânica e se voltou para Michael. "Você conhece Nikki?" Perguntou Lennox. Os olhos de Michael brilharam com a menção de 'Nikki' e ele concordou. "Sim, eu conheço," ele respondeu. Foi então que percebi por que a menina era familiar para mim. "A irmã de Nico?" Perguntei-lhe. Michael concordou. "Sim.” Agora fazia sentido. Fazia dois anos que Nico se casou com sua esposa, Georgia. E um pouco mais de dois anos desde que Michael havia conhecido Nikki. Eu a vi uma ou duas vezes nos últimos dois anos, mas cada um desses momentos foram quando ela estava falando com Michael. Acaloradamente. Sabendo que era necessária uma mudança de assunto, voltei minha atenção para Lennox e perguntou: "Há alguma coisa que eu possa levar para o jantar esta noite com seus pais?" Seus olhos se arregalaram. "Merda, me esqueci disso.” Ela mordeu o lábio. "Não, você não precisa levar nada. Minha mãe pode lidar com isso."


Balancei a cabeça. "Virei buscá-la dez minutos antes de seu turno terminar. Estarei esperando por você lá fora, tudo bem?" Ela assentiu com a cabeça, levantou-se na ponta dos pés, e me deu um beijo suave na bochecha. "Obrigada por ter vindo, Bennett,” ela sussurrou com sinceridade. Sorri e passei um dedo solitário sobre seu nariz. "A qualquer hora, querida. Vejo você por volta das sete."

***

Lennox

"Quem era aquele brutamonte sensual?" Melissa perguntou com admiração quando voltei para estação das enfermeiras. Sorri quando olhei por cima do meu ombro e vi Bennett e Michael saindo. Eles estavam rindo de alguma coisa, e teriam continuado, se Joslin Downs, a enfermeira vadia do inferno, não os detivesse. "Uh-oh," Melissa sussurrou. "O que é isso?" "Parece que a enfermeira Jo-Jo encontrou sua próxima vítima," meditei. "O que você está fazendo aqui?" Joslin gritou, trazendo a atenção não apenas daqueles ao seu redor, mas de todo o local. Bennett parecia divertido. Michael, porém, não parecia nada feliz. Aproximando-se tão discretamente quanto poderíamos, Melissa e eu encontramos a vaga mais próxima, junto ao computador e ficamos de pé, olhando


como se estivéssemos realmente ocupadas, mesmo que não estivéssemos fazendo nada. "Joslin, eu vivo em Kilgore. Eu trabalho em Kilgore. Eu sou um policial. Há momentos em que vamos nos encontrar. Isso é algo que tentei falar com você várias vezes," Michael explicou pacientemente. O rosto de Joslin escureceu. "Não há nenhuma razão no mundo para você vir aqui. Você só faz isso para me perturbar." Oh, aqui vamos nós. ‘O mundo gira ao meu redor,’ Joslin adotou essa postura, elevando sua cabeça feia. Joslin era a rainha de fazer tudo sobre ela. Joslin queria seu intervalo de almoço as dez em vez de uma, e ela conseguiu. Joslin queria trabalhar apenas em dias de semana, enquanto outros enfermeiros antigos como ela tinha que trabalhar todos os fins de semana, como foi exigido nos estatutos do centro médico, e ela conseguiu. Joslin queria trabalhar de dia, mas não havia nenhuma vaga aberta. Ela conseguiu que a pobre Gertrude fosse trabalhar a noite. Eu tinha certeza que Joslin tinha pegado o diretor do Hospital pelo pau, mas eu não ia dizer isso. Eu também sabia que ela estava transando com pelo menos três dos médicos do pronto-socorro. Não que eu jamais fosse dizer uma palavra para os três, quando eles pensavam que estavam sendo tão discretos sobre isso. "Sim, bem, estou de saída de qualquer maneira, por isso não importa qual é o problema. Tenha um bom dia,” Michael disse e andou em torno da ainda sibilante. "Não dê as costas para mim!" Joslin gritou. "Por que é tão difícil para você enfrentar os seus problemas? Sempre fugindo, usando sua doença como desculpa.” Michael congelou, e se virou. "Não," ele disse ameaçadoramente. "E eu repito, não diga mais nenhuma palavra ou vou falar com meu advogado para elaborar um processo de difamação contra você, tão rápido que você não vai ter tempo de pedir ajuda para um de seus médicos de foda. Confie em mim, Joslin. Você não quer que eu faça isso."


Com isso, ele saiu pela porta, e pela primeira vez Joslin não tinha o que dizer. Bennett o seguiu pouco depois e foi só quando me virei para olhar para Melissa, que vi Nikki no canto, olhando como se o coração dela tivesse sido arrancado. Melissa viu-me olhando para Nikki e fiquei surpresa quando ela disse, "Nikki está apaixonada por alguém. Acho que agora nós sabemos por quem." Sim, eu acho que agora nós sabemos. Nikki era uma enfermeira. Ela trabalhava na emergência desde que cheguei lá e pelo tempo que eu a conhecia, ela havia se tornado uma grande amiga. Apesar de eu não vê-la tanto quanto gostaria, eu ainda contava com ela como uma das amigas em quem podia confiar. E eu sabia que ela estava perdidamente apaixonada por alguém. E também podia dizer que isso durava por quase dois anos. No entanto, ela tinha se fechado e não disse uma palavra sobre isso desde então. Deixando todos nós sem saber o que havia acontecido. Voltando-me para Melissa, sem prestar atenção saí de perto do computador e acabei esbarrando em Joslin. "Olhe por onde anda, vaca,” Joslin estalou, olhando para mim enquanto passava. Eu queria pegar a prancheta que tinha na minha mão e bater na cabeça dela, mas me contive. Mal. Em vez disso virei-me para Melissa como anteriormente tinha planejado e falei, "Precisamos convidá-la para uma noite das garotas. E fazê-la falar.”


Melissa acenou com a cabeça sabiamente. "Sim, sim, acho que devemos.” Quatro horas e meia depois, exausta e cansada, andei para fora das portas do centro médico, e fiquei grata ao ver Bennett encostado em sua camionete esperando por mim na entrada. "Ei,” falei, andando até ele e praticamente caindo contra seu peito. Ele deixou escapar um pequeno oops e passou os braços em volta dos meus ombros. "O que está acontecendo, Nox?" Ele perguntou suavemente contra o meu cabelo. Sorri para ele por usar esse apelido estranho e suspirei quando me afastei dele. "Joslin Downs, que é o está acontecendo,” rosnei, cruzando os braços sobre o peito. "O que? Por quê?" Perguntou Bennett. Levantei meus lábios em um grunhido silencioso. "Acidentalmente colidi com ela logo depois que vocês saíram e isso a irritou. Ou talvez eu fosse apenas um bode expiatório conveniente. Seja qual for o caso, ela me culpou por tudo que deu errado hoje.” Rosnei. "Sim, ela é uma verdadeira louca," Bennett admitiu. "Michael tinha algumas coisas verdadeiramente coloridas para falar sobre ela, enquanto voltávamos para a delegacia hoje depois que deixamos vocês.” Eu posso imaginar. A mulher era o diabo, e eu tinha pena do homem que já teve que lidar com sua merda. Passado, presente ou futuro. "Ela tem uma boceta de ouro ou algo assim?" Perguntei séria. "Porque ela sempre foi do jeito que é agora. Nunca mudou. Ela trata a todos como merda, menos os médicos, e sei que ela está dormindo com pelo menos três. Todos sabem como ela


age. Porém não tenho certeza que eles sabem que ela está transando com os três ao mesmo tempo.” Bennett deu de ombros e afastou-se da camionete em que estava encostado. Em seguida, abriu a porta para mim. Fiquei surpresa ao ver Reagan lá. Ela estava no entanto, dormindo. "Você a trouxe dormindo?" Perguntei a Bennett. Ele sorriu. "Acho que ela está em coma alimentar. Quando cheguei em casa Payton e Harleigh tinham acabado com todas as panquecas e pãezinhos de canela," disse ele secamente. Sorri. "Foi divertido. Eu realmente gosto de cozinhar, mas nunca parece valer a pena fazer só para mim. Não há nenhuma maneira que eu possa continuar entrando nas minhas calças se comesse isso," admiti, rindo. Ele piscou. "Entre princesa," disse ele, estendendo a mão de forma exuberante. Eu subi. Suavemente, para não acordá-la, deslizei para dentro da cabine da camionete e fechei a porta tão silenciosamente quanto podia. "Você realmente precisa der uma camionete maior," falei. Bennett bateu a porta com força, antes de olhar em minha direção. "Por quê?" Ele perguntou. Apontei para Reagan, que estava praticamente esparramada em cima dele. "Ela realmente não deveria estar no banco da frente até que seja maior,” falei suavemente.


Ele colocou a camionete em marcha à ré, com cuidado para evitar as pernas de Reagan, e disse: "Tenho o que posso pagar. E, por agora, é isso.” Fiquei em silêncio sobre isso, sentindo que era um assunto delicado.


Capítulo 10

Um cavalheiro não participa no vestiário. Tudo que ele precisa fazer é foder duro o suficiente para que ela grite alto o suficiente para que todos possam ouvi-lo. Rota diferente, mesmo resultado. -Nota para si mesmo

Lennox

"Acho que estou mal vestido,” Bennett disse suavemente. Levantei meus olhos do painel onde estava mudando a estação no rádio e vi meus pais de pé na porta da frente aberta. Tentei ver do seu ponto de vista. Ele deve estar olhando para a casa grande, e as duas pessoas impecavelmente vestidas de pé na varanda da frente. "Eles são muito pés no chão," eu disse. "Eles vieram do nada e incutiram isso em seus filhos. Sei como trabalhar para o que quero, e ainda tenho uma dívida enorme de empréstimo estudantil que preciso pagar.” Ele piscou, virando-se para mim com um vinco na testa. "Eles não pagaram a sua faculdade?" Ele perguntou surpreso. Balancei minha cabeça. "Não. Eles acharam melhor eu ter ‘responsabilidade.’ E que seria melhor para mim, em longo prazo, entender como funcionava o dinheiro, e como ele não cresce em árvores.” "Hmmm," ele resmungou. Assim que ele parou atrás de BMW do meu pai, desligou a camionete e começou a despertar Reagan.


Sabendo que iria demorar alguns minutos, pulei para fora da camionete, fechei a porta suavemente e caminhei até os meus pais. Minha mãe, sempre com um sorriso no rosto, saiu debaixo do braço do meu pai, direto para mim. Ela me bateu como uma mini bola de demolição, e encontrei-me em seus braços, com ela me beijando. "Como foi seu turno, Lennie?" Ela perguntou baixinho. Inclinei-me de volta para ela e sorri. "Bom. Longo.” Ela sorriu e acariciou minha bochecha. "Bem-vinda ao mundo da medicina.” Bufei e me virei quando meu pai chegou ao nosso lado, abrindo seus braços e bloqueando minhas mãos atrás das costas. "Você não me disse que seu homem tinha uma filha,” ele murmurou no meu cabelo. Dei de ombros. "Isso importa?" Ele balançou a cabeça. "Não. Mas acho que é uma coisa que você poderia ter falado quando você me viu esta tarde e me disse tudo sobre ele.” Bufei. "Desculpe-me. Você me pegou em um momento ruim.” E ele tinha. Ele chegou assim que Joslin Downs tinha acidentalmente derramado todo seu copo de chá no meu teclado e nos gráficos que eu estava fazendo. "Fui bom o suficiente para lhe trazer um esfregão. Não fui?" Ele brincou, me soltando para oferecer a mão ao homem que estava agora em pé atrás de mim. "Brock Jane," disse meu pai. Bennett pegou a mão estendida e balançou. "Bennett Alvarez, senhor. É um prazer conhecê-lo, Sr. Jane,” disse Bennett.


O sorriso do meu pai era genuíno quando disse, "Chame-me de Brock.” Bennett assentiu com a cabeça. "Brock. Esta é minha filha, Reagan Rose Alvarez." Meu pai olhou para Reagan e ofereceu a mão para ela, também. "Srta. Alvarez,” ele disse formalmente. Reagan sorriu. "Dr. Jane.” Meu pai levantou as. "Chame-me de Brock." Reagan assentiu solenemente. "Sim, senhor.” Boas maneiras! Puxa vida! Se essa garota conseguisse amarrar as calças do meu pai, ela seguraria seu coração para sempre. É por isso também que eu conseguia qualquer coisa do meu pai, se tivesse uma mente boa para pedir. "Vocês vão comer logo? Estou morrendo de fome!" Minha irmã reclamou da porta. Olhei para cima e encontrei Emily, minha irmãzinha, ali com uma carranca no rosto. Emily era uma garota de dezessete anos de idade que eu amava com todo meu coração. Mas ela era uma dor na bunda, e pensava que poderia ter tudo se chorasse alto o suficiente. Algo que meus pais nunca me permitiram fazer, mas desde que Emily era o bebê, ela pode agir assim sem consequências. "Minha irmã, Emily,” murmurei para as duas pessoas ao meu lado. Bennett a catalogou em cinco segundos. "Ela me parece... encantadora,” Bennett finalmente falou. Eu ri. Emily estava toda na coisa 'emo.'


Ela gostava de usar roupas escuras. Seu cabelo era preto. E eu tinha certeza que ela estava pálida de propósito. Eu gostava, no entanto, das meias arrastão. Ainda não podia acreditar que meus pais permitiam ela se vestir assim. Mas eles faziam. "Papai, você me disse que eu não tinha permissão para pintar minhas unhas de preto porque não faziam essa cor. Você mentiu,” Reagan disse, olhando para Bennett com um olhar acusador. Bennett deu de ombros. "Deve ser algo novo.” Segurei a risada que ameaçava explodir dos meus lábios e peguei a mão de Reagan. "Vamos, vamos para dentro.” Ela seguiu obedientemente, sem sinal do sono que se abateu sobre ela, surpreendendo-me. "Esta é uma casa grande,” Reagan disse quando passamos pela porta. "É uma monstruosidade,” Emily murmurou. "Eu odeio." Revirei meus olhos. Emily odiava tudo. "Não é uma monstruosidade,” minha mãe repreendeu Emily suavemente. "Tem personalidade, e eu adoro isso.” "Não sei por que você quis uma coisa tão grande. Não ficarei aqui por muito tempo, e então você terá um ninho vazio sem passarinhos para preenchê-lo,” Emily disse. Aparentemente, Emily estava em um dos seus dias ruins. O tipo onde ela achava que todos do mundo só queriam perturbá-la e fazer de sua vida um inferno. "Quis esse lugar porque está localizado em uma boa vizinhança, tem uma piscina e um monte de quartos para meus netos quando chegarem," minha mãe disse incisivamente, olhando na minha direção. Que por sua vez também foi em direção a Bennett.


A mão do Bennett apertou minha cintura delicadamente a esse comentário, e quase morri de vergonha. "Mãe,” eu disse, balançando a cabeça. "Acabei de conhecer o homem. Que tal esperar algumas semanas antes que citar os nossos futuros filhos?" Meu pai riu. "Querida, odeio dizer isso, mas sua mãe está planejando o lugar para os netos desde que aquele menino disse que ia casar com você na oitava série.” Apertei meu nariz. "Pai, esse era Davey Johnston. E ele jogou terra nos meus olhos e me chamou de uma salsicha.” Minha mãe agarrou a mão de Reagan quando ela disse, ”Eu tive um menino que me chamava de feia.” Todos nós olhamos assustados. "Quem te chamou assim?" Bennett latiu. "Um menino no parquinho. Eu chutei sua canela e tomei o seu lugar no carrossel, então ficou tudo muito bem,” ela disse, seguindo minha mãe para a cozinha. Nós seguimos para o único lugar da casa onde nós sempre nos reuníamos. Minha mãe me ensinou tudo o que sabia sobre cozinhar. Todas as receitas eram dela, e eu tinha que agradecer por todos os meus utensílios de cozinha. Você sempre tem que ter as coisas certas, Lennie querida. Sem as coisas corretas, você não pode fazer a perfeição. Eu sorri para as palavras da minha mãe e fui até a geladeira. "Cerveja, vinho ou Kool-Aid?” Perguntei a Bennett. "Kool-Aid, por favor. Estou de plantão esta noite,” ele respondeu imediatamente. "Quero Kool-Aid, também,” Reagan falou de seu assento ao lado de seu pai.


Sorri e puxei para baixo os copos que minha mãe tinha para meus sobrinhos. "Olaf ou Anna?" Perguntei-lhe, segurando os copos. Ela apontou para a Anna, e balancei minha cabeça. Não devia nem ter perguntado. Enchi três copos e levei para a mesa, enquanto minha mãe tirava do forno a lasanha mais famosa do mundo e colocou-a no meio da mesa. Realmente não sabia se era 'mundialmente famosa,' mas eu meio que sentia deveria ser. Era realmente fenomenal, e minha mãe nunca deixou de fazê-la deliciosa em todas às vezes ao longo dos anos. Na verdade, ficando cada vez melhor. "O que eu sou, fígado picado?" Emily perguntou, irritada quando não viu uma bebida para ela. "Emily," eu disse aborrecida. "Eu tenho duas mãos. Você tem duas mãos. Realmente, teria feito mais sentido você ter me ajudado a levar as bebidas, em vez de sentar-se e esperar que alguém pegasse um copo para você.” Reagan riu ao meu lado, olhando para o prato vazio na frente dela. Bennett olhou para o teto, estudando o lustre acima da mesa. "Sinto muito, Bennett e Reagan, mas minhas filhas não têm educação às vezes. Quando seu irmão entra na mistura, que é uma coisa que tenho certeza que você vai descobrir em breve, elas não podem ser paradas. Fique feliz por você ter apenas uma filha,” meu pai disse divertido. Bennett, bufou. "Tenho uma irmã. Não houve nenhuma briga ainda, então chamo isso de um bom jantar até agora. Algo que certamente teria acontecido se estivéssemos na casa dos meus pais com minha irmã." Meu pai sorriu. "Bem, nesse caso, vamos aproveitar o jantar. Minha linda garota fez uma boa comida e isso está me provocando com um aroma encantador desde esta tarde.”


Minha mãe corou. "Oh, Brock. Você diz as coisas mais doces,” minha mãe disse, parando atrás da sua cadeira para lhe dar um beijo na bochecha. "Amordace-me,” Emily engasgou. E pela primeira vez, eu concordei com ela.

*** Bennett

"Pode me dizer algo sobre a perseguidora de Lennox?” Perguntei enquanto observávamos da área do bar, Lennox, Lucinda e Reagan cortando cookies com os cortadores de biscoito. Brock resmungou baixinho. "Ela vem perseguindo minha garota há quase cinco anos. É incrível para mim que uma mulher guarde tanto rancor por que um homem tentou conseguir um encontro com minha filha. Lennox foi nada mais que flerte passageiro para ele e tem pagado por isso desde então.” Brock balançou a cabeça. "Não posso dizer muito, pois sei muito pouco. Lennox teve que se mudar por causa dessa psicopata, quatro vezes nos últimos cinco anos. Nunca falha, ela sempre a encontra." "Já percebi isso,” afirmei. "E acho que ela está tendo algum tipo de ajuda que está lhe repassando informações. Lennox não está listada em todas as listas telefônicas, e não tem telefone em casa. Ela está registrada no DMV, é claro, o que significa que ela está na base de dados da polícia. No entanto, essa informação é confidencial e com toda sinceridade, bastante difícil de conseguir.” "Esses não são os únicos lugares que constam seu nome, número de telefone e endereços arquivados. O banco onde faz suas movimentações financeiras, seu consultório médico, inferno, até mesmo seu empregador, todos têm essas informações,” Brock afirmou.


Concordei com a cabeça. "Isso é verdade. O que precisamos fazer é descobrir a fonte. Como ela está recebendo essas informações. Tenho um cara tentando descobrir essas coisas para mim neste momento. Ele começou esta tarde e deve me dar um retorno amanhã pela manhã.” Brock assentiu com a cabeça. "Se houver alguma coisa que possa fazer para ajudar, por favor me avise. Estou verdadeiramente incomodado que isto está acontecendo com minha filha, e cansado de ver seus olhos cheios de medo.” Concordo com ele plenamente. "Vou descobrir alguma coisa," disse-lhe com sinceridade. "Ninguém é tão bom assim. Ela vai cometer erros, e quando isso acontecer, vou encontrá-la.” Ele suspirou. "Já desembolsei um bocado de dinheiro com esse detetive que contratei, no entanto, ele diz que não encontrou nada. Você me deu mais esperança nos últimos dez minutos do que ele em cinco anos”. Senti-me honrado por ele me dizer isso. Bem e verdadeiramente honrado. Oferecendo-lhe a minha mão, disse, “Agora é só convencê-la a ficar comigo até resolvermos isto.” Brock riu. Na verdade, gargalhou. Chamando a atenção feminina na cozinha. Lucinda e Lennox sorriam alegremente, e Reagan apenas contemplava. Eu sabia que ela estava confusa, mas também esperançosa. Ela conheceu algumas das minhas parceiras antes, mas nunca tínhamos passado tanto com elas, como estávamos fazendo com Lennox. Nunca conhecemos seus pais, e elas nunca tinham passado a noite comigo e Reagan estava ciente disso. Lennox conheceu todos os meus amigos. Minha irmã. Minha filha.


E iria conhecer meus pais neste fim de semana. Reagan estava ciente disso, e eu tinha certeza que ela estava com medo de ter esperança. Por mais que ela me amasse, sabia que ela desejava uma mãe para chamar de sua. Todos os seus amigos tinham festa do pijama, e suas mães estavam lá para planejar, levar, buscar e festejar com elas. Reagan, porém, não tinha isso. Era inapropriado um homem ter tantas garotinhas em sua casa. "Oh, você tem mesmo minha filha ligada, não é?" Brock perguntou, limpando os cantos dos olhos com um lenço que havia retirado do bolso. Eu sorri. "Definitivamente foi difícil para ela ficar ontem. Percebi que ela queria ir para casa. Reagan parece ser um ponto dolorido para ela. Ela gosta dela, mas também não quer ficar com Reagan lá porque acha que é 'indecente,'” eu disse, fazendo aspas com os dedos... Ele assentiu. "Nós incutimos o temor de Deus em nossos filhos desde que eles eram adolescentes, e receio que isso ainda se reflita em suas vidas adultas. Sem sexo antes do casamento. Sem dormir, ou morar junto antes do casamento. Em Nome dele, nós tentamos. Nosso mais velho, Denny, foi um 'ops' bebê para nós. Nós dois estávamos nos primeiros dois anos da nossa residência, e tivemos que lutar muito. E passamos essa sabedoria para nossas crianças. Foi terrivelmente difícil e algo que não recomendamos para ninguém. E nos certificamos de que eles sabiam disso, também.” Eu sorri. "Eu tive Reagan quando tinha dezessete anos. Concordo que de maneira nenhuma foi fácil. Alistei-me na Marinha quando tinha dezessete anos, pois me graduei cedo. Então descobri, depois de três semanas de alistamento, que eu ia ser pai. Foi à coisa mais difícil no mundo deixá-la, mas eu já tinha sido empossado. Eu não tinha opção. É uma sensação que nunca desejaria ao meu pior inimigo, deixar seu filho a milhares de quilômetros longe de você. Desamparado sequer seria a palavra certa.”


Os olhos do Brock ficaram suaves ao me ouvir falar sobre minhas lutas. Suas sobrancelhas cinza baixaram, e ele olhou para baixo, contemplando os sapatos. "Você é um bom homem, pelo que vejo. E estou contente que minha o encontrou,” ele disse de uma vez. Senti-me ligeiramente confortado com o elogio. "Obrigado.” "Você quer outro...” Brock perguntou, mas parou quando a porta se abriu, e um homem trinta e poucos anos mais jovem que Brock entrou. Ele estava irritado. Isso percebi no momento que ele entrou. Ele tinha uma carranca no rosto que poderia rivalizar com a minha no momento, e seus olhos estreitaram a me ver. "Quem é você?" Ele rugiu. Levantei minha sobrancelha. "Bennett Alvarez. Quem é você?" Retruquei. Eu sabia exatamente quem era. Eu poderia dizer não só porque ele estava de pé ao lado de seu pai, o que faziam eles parecerem irmãos, mas também porque ele se parecia muito com sua irmã. "Denny Jane,” ele disse, não me oferecendo a mão. Eu dei um aceno, mas não disse mais nada. Brock, no entanto, fez a apresentação. "Denny," Brock disse. "Este é o namorado de Lennie, Bennett. Ele é um oficial da SWAT e do KPD. É a filha dele está com sua mãe e irmã. Ela tem sete anos?" Essa última parte foi dirigido a mim, e balancei a cabeça. "Oito," confirmei.


"Lennie não tem namorados,” ele disse depois que me estudou por um tempo. "Ela não gosta de se sentir amarrada.” Olhei para ele sério. "Ela está agora." Denny estreitou os olhos para mim. "Você está dizendo que estou mentindo?" Neguei com cabeça. "Não. Só que ela mudou de ideia.” Brock bufou. "O que está fazendo aqui? Pensei que você iria sair com Melanie hoje.” Denny cruzou os braços sobre o peito. "Aparentemente, surpreendê-la não era a coisa 'certa’ a fazer.” Ele soltou uma respiração baixa. "Porque quando cheguei mais cedo do trabalho, encontrei-a no nosso computador com algum homem do outro lado do país. Mas não foi só isso, ela estava vestida como uma dominatrix e dando ordens sujas para um homem que tinha suas bolas amarradas em algum dispositivo de tortura medieval.” Silêncio desceu sobre nós enquanto digerimos essa informação. "Então ... você quer uma cerveja?" Perguntei-lhe. Ele olhou para mim e, em seguida, acenou com a cabeça. "Sim. Uma cerveja seria ótima.” Nem preciso dizer que perdoei o comportamento dele. O homem merecia muito mais do que uma cerveja.


Capítulo 11

Que as pontes que queimo iluminem o caminho. -Coffee Cup

Lennox

"Não vou ficar com você. Eu tenho uma casa perfeitamente boa, com um sistema de alarme perfeitamente bom,” eu disse pela décima vez. Bennett estreitou os olhos para mim. "Tudo bem. Mas quero que você me chame, se você não se sentir segura. Ligue-me de dia ou de noite. Promete?" Ele ordenou suavemente, tocando a maçã de meu rosto com as pontas dos dedos. Eu balancei a cabeça. Eu precisava dos meus remédios, e não poderia pegá-los com ele aqui. Porque com o 'tenho que tomar minha medicação' viria muito mais, 'por que você tem que tomá-los' para explicar. Uma que eu não queria ter que dar tão cedo. "Sim, Bennett. Vou chamá-lo se precisar de você," suspirei. Paxton saiu na varanda da frente quando eu estava fechando a minha porta, e eu sorri, deixando-a aberta, para que Cola e Paxton entrassem. "Obrigado por cuidar dela," eu disse alegremente, abaixando-me para envolver meus braços em volta do pescoço largo de Cola. Ela me lambeu feliz, e eu tive que me afastar, senão teria que usar um colar de baba por sua excitação. Paxton riu e apontou para a minha barriga.


Eu fiz uma careta quando olhei para o local molhado. "Pelo menos não estou indo para o trabalho!" Consegui dizer. Ele assentiu. "Isso você tem razão. Parece que as coisas estão sérias," disse ele, inclinando a cabeça na direção da camionete de Bennett saindo. Concordei com a cabeça, em seguida, fiz uma careta. "Sim, eu acho," hesitei. "Eu realmente gosto dele. Mas você sabe como sou com os caras. Não quero me tornar dependente dele.” Paxton esperou que eu terminasse, mas quando não falei mais nada, ele sacudiu a cabeça. "Lennie," disse ele, chegando mais perto de mim e me puxando para um abraço. "Não há nenhuma razão na terra que você não deva prosseguir com isso. Então, você passou por algumas coisas ruins. Mas isso não é razão para você desistir dos homens. Especialmente esse homem.” Pude sentir a veracidade em sua voz e sabia que ele estava certo. Isso ainda não apagou quase dez anos de encontros ruins, e noites sem dormir chorando por homens como ele. "Você pode estar certo,” admiti. "Mas não estou pronta para ir mais longe do que estou fazendo agora. Vou ficar algumas noites com ele, mas não estou dando-lhe tudo de mim até que esteja certa que ele será cuidadoso.” Nós dois sabíamos que eu estava falando sobre o meu coração. Era uma coisa frágil. Cheio de rachaduras, lascas e fissuras que foram colados novamente por pura obstinação e determinação e assim não me tornar uma chorona que não poderia viver sem um homem. Eu sabia que havia algo diferente em Bennett. No entanto, também sabia que provavelmente tornaria tudo mais difícil se soltasse meus escudos e permitisse ele ver o que estava por baixo. Eu queria valer a pena o esforço de um homem.


E se Bennett fosse esse homem, ele seria capaz de romper esses escudos. Eu já estava meio apaixonada pelo homem, mas meus instintos de preservação sempre arrumavam um jeito de me segurar antes que eu desse o salto final. "Então você estará vendo-o novamente," declarou Paxton. E era uma afirmação. Ele sabia que eu estaria vendo-o novamente. Não era uma questão de se, era uma questão de quando. "Sim, neste sábado. Eles farão uma caça ao ovo de Páscoa no lugar onde fiquei na noite passada. O Free, que fica na Rodovia 42. Você já ouviu falar?" Perguntei caminhando até a cozinha para fazer um sanduíche. O jantar havia sido horas atrás, e eu tinha certeza que estava com fome. Ou pelo menos meu estômago pensava assim. "Vi isso sim. Na verdade, não vi, mas ouvi falar dele. Faça-me um também," ele pediu tomando um assento no meu bar e começando a folhear o meu jornal. Paxton tinha um problema. Ele não conseguia ficar parado, sem mexer com alguma coisa. Quer seja rabiscando em um pedaço de papel, lançando uma caneta ao redor dos dedos, ou mastigando as unhas. Ele sempre tinha que estar com as mãos ocupadas. E foi por isso que tinha encontrado a conta dos meus novos medicamentos, e estremeceu. "Oooouch," ele estremeceu. "Este é o material novo?" Acenei com a cabeça. "Sim.” Enquanto estava na geladeira, aproveitei e peguei meus remédios que tomo antes de deitar.


"Meus números estão perfeitos, no entanto. Embora eles tenham ficado um pouco fora de sintonia na noite passada porque não tomei os remédios," eu disse a ele, pegando o frasco e caminhando até o balcão. Tive que pedir a meu pai para me trazer meus medicamentos na hora do almoço hoje, e ele tinha feito isso com apenas um pouco de aborrecimento. E para piorar eu estava encharcada graças à prostituta da Joslin. Ele só entregou o material e saiu, não querendo lidar com meu humor. Paxton observou enquanto eu pegava minha insulina, e em seguida, injetava em minha barriga. Era como respirar para mim, agora. Era algo que eu tinha que fazer, e eu fazia, não importa o quê. Era uma parte de mim, e nunca tive um dia na minha vida em que não injetei insulina em mim. Eu era diabética do tipo I, desde que tinha dois anos de idade. "Por que você não me contou? Eu teria levado para você," disse ele, me castigando gentilmente. Dei de ombros. "Eu tinha tomado antes de ir para lá, e sabia que seria capaz de tomar novamente pela manhã quando pedisse para meu pai levá-los para mim. Não foi um grande problema.” Exceto que meu pai tinha ido tarde, e eu não tinha notado. "Você vai ter que dizer-lhe se planeja passar um tempo com ele." Paxton supôs, sabendo exatamente por que eu não tinha tomado os remédios na noite passada. Enruguei meu nariz para ele. "Isso é…" Ele me interrompeu antes que eu pudesse expressar minha mentira.


"Não é uma doença da qual você está morrendo. É diabetes. E nem mesmo uma que foi causada por sua alimentação ou a falta de exercício. É genético. Algo que você nasceu com ela," disse Paxton, exasperado. Mostrei a língua para ele. "Ele vai saber, eventualmente, se eu considerar necessário,” respondi. Paxton suspira. "Ele pensará que você tem problemas com drogas, se você esperar muito tempo. Se você passar mais do que três ou quatro horas com ele por dia, ele perceberá que você tem que ir ao banheiro. E a insulina tem de ser refrigerada. Você não pode simplesmente manter isso em seu refrigerador e esperar que ele não perceba," Paxton riu. Virei-me e voltei para o meu sanduíche. Na verdade, tinha sido exatamente o que havia planejado esta manhã, mas na minha pressa para chegar a Bennett, eu tinha esquecido completamente meus remédios. Realmente não era um grande segredo, no entanto. Apenas algo que descobri que deixava os homens um pouco desconfortáveis. Eles não gostavam de saber que eu tinha restrições em minha alimentação. E também não gostavam de não poder me levar para comer sem ter que pedir algo especialmente feito que me permitisse os hidratos de carbono que manteria as taxas de açúcar no meu sangue normais. Foi tudo um processo delicado, que eu me acostumei com o passar do tempo. E que a maioria dos homens via como uma fraqueza grave, e ao longo do tempo, eles realmente não sentiam vontade de lidar com isso no dia a dia. Eu era aquela 'menina defeituosa.' Pelo menos, foi isso que o meu namorado que me levou para o baile havia dito a fim de explicar por que ele estava me deixando. "Ele não é Reggie. Bennett é Bennett,” Paxton diz suavemente.


Olhei para ele enquanto colocava o sanduíche que tinha feito para ele a sua frente. Em seguida, peguei o meu e mordi violentamente. "Eu sei disso!" Falei com a boca cheia de comida. Ele sorriu. "Você sabe?" Acenei com a cabeça. "Então, aja como se soubesse.”


CAPÍTULO 12

Cães. Porque às vezes falando com um homem sobre o seu problema é muito esforço quando você tem que dizer-lhes porque eles são estúpidos no meio da referida explicação. -Fato da vida

Bennett

"Papai, iremos ver Lennox hoje?" Reagan perguntou enquanto caminhávamos pela faixa de pedestres com a minha irmã na frente, e eu atrás dela. "Eu não sei, baby. Espero que sim,” respondi suavemente, circulando minha mão em torno de seu longo rabo de cavalo e passando os dedos pelo comprimento. Ela sorriu para mim. "Eu gosto dela.” Sorri para ela, meu coração aquecendo por minha menina. "Sei que você gosta, querida. Iremos vê-la amanhã, no entanto. Ela prometeu.” Reagan sorriu e gritou quando Luca, filho de Gabe e Ember, outro casal que vivia no complexo Free, chutou uma pedra na parte de trás dos pés de Reagan. Ela virou-se e atirou um insulto acusador em sua direção. "Pare com isso, seu idiota." Bufei. "Idiota?" Ela assentiu solenemente. "Sim, tia Payton falou isso esta manhã com o tio Max quando ele não parava de colocar as mãos...” Bati minha mão sobre a boca de Reagan. "Baby, este é um daqueles momentos em que você não repete o que você viu, tudo bem?" Reagan sorriu. "Sim Papai.”


Havia sido três longos dias desde que tinha visto Lennox, e um dia e meio que tinha falado com ela no telefone. Ela, é claro, me respondeu uma mensagem que enviei para ela, mas era como se ela estivesse dando um passo atrás depois daquela noite que fui jantar com ela na casa de seus pais. Algo que permiti que ela fizesse, porque sabia que ela precisava. "Eu realmente quero que ela venha para um dos meus jogos de softball,” Reagan disse emocionada. "Acho que ela vai me trazer boa sorte.” Revirei os olhos. Todas as pessoas que iam assistir seus jogos lhe traziam 'boa sorte.' Ainda bem que Lennox não estava aqui para ouvir. "Vamos, seus molengas!" Payton gritou em voz alta da parte frente da fila. Sorri para Reagan, beijei sua bochecha, em seguida, puxei seu rabo de cavalo. "Seja boa, menina. E certifique-se de estar prontas as cinco, assim que eu chegar lá, tudo bem?" Reagan sorriu e me deu um polegar para cima antes de desaparecer na esquina. Minha caminhada de volta ao meu carro foi sem preocupações, e tornou-se ainda mais lenta quando meu telefone começou a vibrar no meu bolso. "Olá?” Respondi a chamada sem olhar. "Não sei o que você está tentando fazer, mas eu não gosto," uma voz do meu passado sibilou. Pisquei. Então pisquei novamente antes de parar. "Quem é?" Perguntei bruscamente. A mulher do outro lado da linha sibilou, e foi nesse momento que percebi quem era.


Corrinne. Conversei com ela cerca de dez vezes durante todo o período de vida de Reagan, e embora ainda soasse vagamente como ela, definitivamente não parecia que tinha dezessete anos mais. Ela soou como uma velha que fumava dois maços por dia. "É a mãe de sua filha. A que você disse não lhe dever nenhum centavo porra, mas então recebo uma carta pelo correio que diz que lhe devo mais de vinte mil dólares de apoio à criança. Ajuda para uma criança que supostamente é exclusivamente sua,” Corrinne assobiou. "Ou, pelo menos, foi o que me levaram a acreditar, seu bastardo mentiroso.” Minhas sobrancelhas levantaram ao ouvir isso, “Não pedi por seu dinheiro, Corrinne. Na verdade, vou lhes fazer uma chamada de manhã e informar que estou recusando.” Corrinne rosnou. "Não, você vai fazer isso agora. Eles tiraram esse dinheiro da minha conta corrente, e não preciso do Buck gritando comigo porque o nosso dinheiro foi embora. Preciso do dinheiro hoje. Agora. Então ligue agora mesmo.” Eu mal contive a vontade de arrancar meus cabelos. Apenas dois minutos no telefone com aquela mulher e uma dor de cabeça começou a surgir na parte de trás das minhas têmporas. "Ligarei somente na parte da manhã, porque estou trabalhando agora," respondi. "Benny...” Quando ela começou a protestar, eu a cortei. "É Bennett. E a resposta ainda é não. Lidarei com isso na parte da manhã," falei com firmeza. Corrinne rosnou. "Bem. Então acho que, talvez, eu deveria tentar ver essa minha filha, afinal estou pagando por isso.” Com isso, ela desligou, e eu quase esmaguei o meu telefone na mão.


Abrindo a porta do carro com força, caí no assento e a bati com raiva. "Cadela filha da puta!" Berrei. Michael deu-me um olhar surpreso. "O que está acontecendo, camarada?" Ele perguntou. Olhei para ele. "Não quero falar sobre isso.”

Três horas depois

"Que merda mordeu o seu traseiro?" Minha irmã perguntou do outro lado da cerca. Não olhei para ela. Se eu olhasse, poderia gritar com ela, e ela não merecia isso. Com o árbitro, no entanto, eu fiz. "Isso foi na zona de ataque, seu idiota!" Gritei. Quero dizer, até eu podia ver que foi! Em que merda ele estava prestando atenção? Nos problemas de iluminação? Se a grama estava crescendo? Porque fodidamente não era no arremesso. Senti mais que ouvi Payton ir embora quando não lhe respondi. O que foi uma coisa boa. Eu estava de muito mau humor. Depois de uma longa conversa com o meu advogado, descobri que ocorreu um pequeno deslize na papelada que deixamos escapar. Essa pequena parte foi que me deu a custódia completa de Reagan.


Todd Masterson, meu advogado, foi extremamente categórico e disse que iria resolver a situação imediatamente, mas isso não me fez sentir melhor. Não era com o filho dele que isso aconteceu. Claro, ele era um homem da família, fazia parte da Free por ser casado com a mãe de James, mas agora não pude deixar de ficar um pouco chateado com ele. E eu ainda não informara a meus pais. Não queria deixá-los preocupados sem necessidade, mas sabia que isso iria acabar muito mal. Bem mal mesmo... O tipo de mal onde eu responderia por desacato ao tribunal, porque me recusei a deixar Corrinne ver minha filha em qualquer circunstância. Então eu a senti. Começou com uma palma fria bem acima do meu cotovelo, mas se transformou em um corpo quente, pressionado em minhas costas e dois braços em torno da minha barriga. Lennox deitou sua cabeça contra as minhas costas, entre minhas omoplatas e me deu um abraço apertado. Imediatamente me senti melhor. Muito mais calmo. Ela estar aqui era uma coisa a menos para eu me preocupar. "Ei,” ela disse contra minhas costas. Reagan fez um arremesso e a garota no bastão golpeou para longe, fazendo-me gritar. "Lá vai você, querida! Mais uma e você acerta o bastão!” Gritei, agitando minhas mãos na corrente cercando o campo. Lennox riu contra minhas costas, e agarrei um de seus braços puxando-a, até sua frente ficar pressionado embaixo do meu braço.


Olhando para baixo em seus olhos azuis, finalmente senti um pouco de paz. "Estou feliz por você ter vindo," falei suavemente. Seus olhos brilharam, e ela me deu um leve sorriso. "Sua família está feliz por eu ter vindo, também.” Eu sorri, dando um beijo em sua testa e depois olhei para cima a tempo de ver Reagan lançar uma direta para o meio. Estremeci, prendendo a respiração quando a garota a acertou. Felizmente, ela seguiu em linha reta, e Ali, a que ficava na terceira base, foi capaz de pegá-la sem o menor esforço. "É isso aí garota!" Gritei, assobiando alto com a minha língua, os dentes da frente e os lábios. "Sua menina é muito boa," Lennox disse suavemente, trazendo a minha atenção de volta para ela. Concordei com a cabeça. "Ela tem um bom treinador, e joga sempre que pode. Aposto que ela será um pouco durona quando chegar ao colegial,” concordei. "Assisti do meu carro um pouco enquanto estava ao telefone com meus pais. Eu costumava gostar de softball, mas nunca fui boa assim. E ela tem apenas oito anos. Imagine o que ela conseguirá quando tiver dezessete,” Lennox disse sinceramente. Eu tremi. "Eu realmente gostaria de não pensar sobre quando ela tiver dezessete. Gosto de levar as coisas um dia de cada vez. Porque se eu fizer assim, não terei que me preocupar com o fato que terei que conseguir dinheiro para pagar a faculdade. Ou um carro. Ou um casamento," falei honestamente com ela. Ela riu.


"Só porque você não pensa sobre isso, não significa que não vai acontecer em, talvez, dez anos," ela disse amavelmente. Fiz uma careta para ela. "Funciona para mim. Eu juro.” "Bennett,” minha mãe chamou atrás de mim. "Você não vai nos apresentar?" Suspirei, desviando o olhar de Lennox e virando-me para encontrar a minha mãe e meu pai diretamente atrás de mim. Meu pai era um homem grande e minha mãe um pouco pequena. Na verdade, se eu tivesse que adivinhar como Lennox e eu ficaríamos daqui a vinte e cinco anos, penso que seria semelhante às duas pessoas na minha frente. Meus heróis. Meus pais. As pessoas com quem eu poderia contar para qualquer coisa. "Sim,” eu disse, balançando a cabeça. "Assim que terminar o jogo de Reagan." Não me incomodei em aplacar a curiosidade deles. Perdi vários jogos como esse, e desde que estava aqui, não perderia isso porque estava ocupado apresentando meus pais para minha namorada. Reagan correu até o prato com seu taco rosa choque, colocou os pés, e balançou o bastão duas vezes antes de firmar sua postura. Seu capacete também rosa choque escondia o seu rosto, mas eu sabia que ela estava de olho na bola. Sua atenção concentrada no arremessador. Senti Lennox sair dos meus braços e virar o rosto para o jogo, os olhos em Reagan da mesma forma que eu.


Meu pai aproximou-se do meu lado, tomou uma posição semelhante a minha, e assistiu. O primeiro arremesso veio e Reagan deixou passar, sabendo que era muito baixo e no interior. O próximo foi à mesma coisa. Foi no terceiro que ela aconteceu. Bateu duro para cima em direção ao meio, em linha para a segunda base, onde fez uma parada entre o centro e o campo à direita. "Vai querida!" Gritei animadamente. "Vai Reagan, corre!" Lennox gritou. "Boa menina!" Meu pai gritou. E os elogios continuaram de outras pessoas que estavam assistindo ao jogo, assim como o treinador de Reagan, e seus companheiros de equipe. "Santo inferno," Lennox disse, balançando a cabeça. "Essa menina sabe bater!" Concordei completamente. Eu ainda ficava espantado toda vez que a via fazer isso. Nunca fui muito bom em beisebol. Eu gostava mais de uma bola de futebol. Joguei durante todo o ensino médio, e ainda jogava um pouco nos dias de hoje. Eu sentia falta de jogar. Naqueles dias minha vida era mais fácil. Não que eu não amasse minha vida agora, mas naquela época meus pais tomavam todas as decisões por mim e eu não precisava me preocupar com ninguém me machucando ou a minha filha, era tudo muito mais simples.


"Tudo bem, meu rapaz. Sua menina bateu, agora eu quero conhecê-la,” minha mãe disse, cutucando um dedo ossudo nas minhas costas. Suspirando, virei-me, enganchando o pescoço de Lennox com o braço, trazendo-a para mais perto de mim. "Mamãe, papai, esta é Lennox. Lennox, estes são meus pais, Tony e Jessie Alvarez,” apresentei-os. Minha mãe estendeu a mão para Lennox e sacudiu vigorosamente. "Estive esperando muito tempo para conhecê-la,” minha mãe disse em voz alta. "Achei que Bennett jamais iria nos apresentar!" Faziam poucas semanas. Ela agia como se eu estivesse mantendo Lennox para mim há dois anos. Lennox sorriu enquanto gentilmente soltava a mão da minha mãe e oferecia ao meu pai. "Prazer em conhecê-los.” Meu pai sorriu. "Então, Bennett disse que você é uma médica assistente. Você gosta de fazer isso?” Minha mãe não deixou ele ouvir a resposta dela, no entanto. Em vez disso, pegou a mão de Lennox e a puxou. Lennox seguiu minha mãe, acenando para mim, enquanto ia. Eu sabia que minha mãe estava fazendo de propósito. Meu pai queria conversar comigo, e minha mãe sempre foi uma boa observadora. Ela treinaria uma pessoa e nem assim essa pessoa se tornaria mais sábia do que ela. "Seu advogado me ligou esta tarde procurando por você,” meu pai começou. Amaldiçoei e voltei-me para o campo, surpreso ao ver que Reagan já estava pronta novamente na terceira base. "Vai ficar tudo bem, Bennett. Nós nunca deixaremos nada acontecer com ela. E quem lhe disse que isso ainda vai ser um problema na parte da manhã?" Meu pai perguntou quando continuei a ignorá-lo. Eu não gostava do rumo dessa conversa.


Mas eu sabia que não conseguiria passar sem falar com ele. Ele não deixaria. "Não sei, pai. Eu só posso sentir isso. Está pressionando o meu peito, ficando cada vez mais apertado. Sei também que ela não deixará isso assim,” disse ele, de olho em Reagan enquanto ela dava dois passos para fora da base. Meu pai suspirou e se aproximou, ficando em cima do muro comigo, ombro a ombro. Seus braços estavam cruzados sobre o peito, quando ele disse o que eu precisava ouvir. "Eu cuidei de você há oito anos quando aquela garotinha veio ao mundo, e vou continuar cuidando agora. Ela não será capaz de fazer qualquer coisa que você está imaginando. Ela pegará seu dinheiro de volta pela manhã, e irá embora. Se ela sabe o que é bom para ela, ela o fará,” meu pai prometeu. Fechei os meus olhos e inclinei minha cabeça contra o muro. "Espero que você esteja certo papai,” sussurrei roucamente.

*** Lennox

"Nem sei como dizer o quanto estou animada em conhecê-la. Bennett e Reagan têm nos falado muito sobre você." Jessie disse com entusiasmo enquanto me arrastava para o grupo de mulheres que percebi estarem exatamente do mesmo jeito. "Já ouvi muito sobre você, também. Bennett disse que foi você que ensinou Reagan todas essas maneiras que ela colocou em exposição na outra noite, na casa dos meus pais,” eu disse a ela. Segui atrás dela, ignorando a maneira estranha que estava começando a me sentir.


Minha pele estava úmida, e sabia que teria que comer alguma coisa logo. Mas então Jessie riu, puxando a minha mão e parei de pensar sobre isso por um momento. "Oh, aquele meu menino é um fala mansa, não é? Ele pode pensar que temos os créditos por ela ser uma boa menina, mas tudo isso é mérito dele. Ele é um ótimo pai e certifica-se que sua filha saiba a diferença entre certo e errado,” Jessie sorriu carinhosamente. Sorri e respirei fundo quando finalmente chegamos ao grupo de homens e mulheres assistindo ao jogo. "Payton, Max, essa é Lennox," Jessie disse orgulhosamente. "Nós sabemos quem ela é, mãe. Já nos conhecemos antes,” Payton disse secamente. Jessie estreitou os olhos para a filha, mas Max ofereceu sua mão para mim. "Não nos conhecemos formalmente. Sou Max. Está aqui é,” ele disse, apontando para Payton. “Minha mulher. Você pode sentir pena de mim agora.” Eu sorri. O homem grande cheio de cicatrizes era bom, tenho que admitir isso. "É um prazer conhecê-lo,” falei formalmente, apertando sua mão. Ele bufou e se levantou. "Tudo bem, parece que o garoto precisa de um pouco de direção. Vejo vocês daqui a pouco,” Max disse antes de se dirigir para Bennett e o seu pai, que estavam exatamente onde eu os tinha deixado. Bennett parecia chateado agora. Eu me perguntava o que tinha acontecido para ele ficar tão nervoso. Ele estava bravo comigo? Diabos, eu merecia ele ficar louco comigo. Fui uma idiota por não ligar para ele nos últimos dias.


E uma covarde. Planejei contar a Bennett sobre a minha diabetes hoje, e também lhe dizer que estaria nos dando uma chance. Uma chance que deixaria minhas defesas para baixo. E foi o que fiz nos últimos dias. Derrubei minhas defesas. Um tijolo de cada vez. Refleti um monte também, e soube que Bennett não era o tipo de homem que iria me machucar. "Então me fale sobre você, querida. Bennett diz que trabalha no hospital,” disse Jessie. Comecei a sentir náuseas e um ligeiro atordoamento surgiu, cobrando um preço ao meu corpo. Acenei com a cabeça para ela, e me virei ligeiramente na arquibancada para encará-la. "Sou uma PA no Good Shepherd Hospital. Trabalho no ER,” falei com ela. "Como um médico, mas não sou um.” Payton riu. Meus olhos foram para ela, e fiquei impressionado com a semelhança entre nós duas. Tínhamos a mesma altura e corpo parecido. A diferença era que ela tinha cabelo loiro e o meu era castanho. E tinha também as pontas do seu cabelo que estavam pintadas de roxo, e as minhas continuavam castanho. "O quê"? Perguntei com um sorriso. Ela balançou a cabeça. "Nada. Gostei de como você minimizou o fato de você ser uma PA com vinte e seis. Isso é uma grande conquista.” Eu corei. Sim, já tinha ouvido isso antes.


"Então você não está muito longe de Payton, certo?" Jessie perguntou. Acenei com a cabeça, mas Payton prontamente respondeu. "Nenhuma mãe. Apenas dois andares entre nós. Não que isso significa alguma coisa. Há mais de quatrocentas pessoas trabalhando nesse hospital, todos os dias. Seria um milagre se tivéssemos nos visto antes," explicou Payton. Vozes masculinas nos fizeram virar para ver Bennett, seu pai e Max gritando com o jogo. E um especialmente animado Bennett estava berrando sobre o árbitro ser um idiota novamente. "Esse menino precisa relaxar,” suspirou Jessie, sacudindo a cabeça. "Ele está de mau humor durante todo dia. Ele estava bem quando caminhamos com as crianças para a escola, mas algo deve ter acontecido desde essa hora até agora,” Payton disse, sacudindo a cabeça. Meu coração doeu. Algo tinha acontecido? Eu provavelmente saberia se não tivesse o ignorado nos últimos dias. Inclinei-me para frente e apoiei a cabeça em minhas mãos, descansando-as sobre os joelhos erguidos enquanto ouvia as duas especulando o que poderia ter acontecido com Bennett naquele dia que o deixou tão irritado. Embora, a partir das histórias que ele me contou nas últimas semanas, eu sabia que ele não tinha um emprego muito fácil. Era inteiramente possível uma quantidade enorme de problemas terem acontecido. Uma bola batendo contra um bastão de metal soou alto, e meus olhos observaram-na navegando para cima e sobre a parte de trás do campo. Ela moveu-se rapidamente e o movimento fez minha cabeça girar e me senti a ponto de desmaiar. A bola bateu no chão a apenas alguns centímetros de onde eu estivera sentada alguns segundos antes.


Embora eu conseguisse me mover, eu sabia que havia algo errado quando tentei me levantar. Eu conhecia o meu corpo, e foi assim que soube que estava com minha taxa de açúcar baixa. "Acho que vou até o quiosque. Alguém quer alguma coisa?" Perguntei às duas mulheres. Ambas balançaram a cabeça, e me levantei, descendo em direção à parte da frente onde ficavam os estandes. Passei pela conversa masculina próxima à grade da frente, mas não parei quando nenhum deles olhou para mim. Meus membros pareciam pensar uma centena de quilos, e meus olhos estavam começando a se fechar. Até o momento que cheguei ao estande de alimentação, estava prestes a desmaiar. "O que posso fazer por você?" Um adolescente cheio de espinhas perguntou, cansado. "Gatorade e socos azedos.” Disse a ele rapidamente. Eu sabia que precisava de açúcar, e sem realmente injetar, ou mastigar os comprimidos desagradáveis que sempre pareciam deixar um gosto ruim na minha boca, essa foi a melhor opção que tive. "Isso vai ser sete e cinquenta," o menino disse enquanto colocava meus artigos sobre a borda pegajosa na minha frente. Coloquei minha carteira em cima do balcão e disse: "Tenho algum dinheiro aí dentro. Você pode pegar para mim?” Então, lentamente, torci a tampa do Gatorade e coloquei na minha boca. Mãos tremendo, bebi dois goles longos e fechei os olhos. Foi então que balancei.


Caí lentamente com os joelhos no chão, e depois sobre a minha bunda, inclinei minha cabeça contra o balcão e respirei profundamente. Não desmaie. Não desmaie. Eu cantava isso para mim mesma uma vez atrás da outra, mas eu tinha a sensação que demoraria mais do que alguns goles para obter o meu açúcar no sangue de volta. "Senhora?" O menino perguntou de cima de mim. Abri os olhos, os que não tinha percebido que havia fechado, e olhei para o jovem que estava ao meu lado. "Sim?" Perguntei fracamente. "Você está bem?" Ele perguntou preocupado. Tentei tomar outro gole do meu suco, mas só consegui derramar sobre o meu short. Felizmente eles eram negros e não iria mostrar a enorme mancha vermelha. "Pode me ajudar a beber isso?” Perguntei, apontando fracamente para o meu Gatorade. Ele tomou a bebida da minha mão, mas antes que pudesse fazê-la chegar perto de meus lábios, o grito de Bennett me fez virar fracamente para vê-lo correndo em nossa direção. "Não deixe que ele te assuste. Ele é um urso de pelúcia," disse ao menino que foi lentamente recuando quando viu o quanto Bennett parecia intimidante. "Ele não parece muito feliz," disse o garoto cautelosamente. Bennett não perdeu tempo, caiu no chão ao meu lado, segurando minha cabeça em suas mãos enormes. "O que há de errado?" Ele perguntou, preocupado, examinando meu corpo. Pisquei. "Baixo açúcar no sangue. Eu estava tentando beber quando você assustou o pobre menino." Bennett olhou por cima do ombro para o menino que ele efetivamente tinha descartado como uma ameaça, e estendeu as mãos. "Dá-me.”


O menino entregou. Inclinei a cabeça ligeiramente para trás e abri minha boca enquanto Bennett me ajudou a beber. Ele me olhou com avidez, olhos fixos em minha garganta enquanto eu bebia intensamente. "Você não comeu nada hoje ou algo assim?" Ele perguntou ansiosamente quando tirou a garrafa de meus lábios. Eu os lambi, trazendo sua atenção para os meus lábios, antes de responder. "Eu tenho diabetes.” Ele piscou. "E,” ele continuou. Eu sorri. "Eu tenho diabetes, e isso acontece de vez em quando. Minha insulina faz com que o açúcar no sangue caia de vez em quando, então tenho que beber suco para fazê-la voltar." Ele exalou e me ofereceu a bebida mais uma vez. "Esta não é uma coisa repentina, não é?" Ele perguntou. Eu balancei minha cabeça. "Não. É preciso um tempo para acontecer. Geralmente posso evitá-lo antes que fique muito ruim." A esta altura tínhamos reunido uma multidão, a maioria de pessoas que estavam tentando conseguir algo para comer no balcão que eu estava atualmente deitada na frente. "Ajude-me," suspirei, oferecendo a Bennett ambas as mãos. Ele colocou o Gatorade meio vazio na borda, então ignorou minhas mãos e colocou as dele em minhas axilas antes de me levantar completamente. Oscilei ligeiramente em meus pés, mas estava me sentindo muito melhor. É incrível o quão bem o corpo humano se recupera de certas coisas.


Bennett ficou em silêncio, pegou minhas coisas, pagou a minha comida e então me levou para a arquibancada. Aparentemente, enquanto estive passando mal, o jogo havia acabado, e os únicos que restaram foram à família de Bennett. E todos ficaram olhando para mim com preocupação. "Eu pareço tão ruim assim?" Perguntei apreensivamente. Bennett bufou. "Parece que você foi atropelada por um trem de carga, sem as contusões.” Estremeci. "Sinto muito," eu disse. "Eu também pretendia falar sobre isso esta noite”. Ele bufou. "Não tenho certeza por que fazer uma grande coisa disso. É uma doença comum. E eu já sabia que você tinha. Seu pai me falou sobre isso rapidamente. Só não sabia que você não prestava atenção ao que seu corpo estava dizendo a você." Dei de ombros. "Bem, não gosto de falar sobre isso, faz os homens surtarem. Geralmente escuto o que meu corpo diz." Ele suspirou. "Não sou aqueles idiotas que você namorou, Lennox", disse ele com os dentes cerrados. "E talvez você deva descobrir isso antes de irmos mais longe.” Ele não disse mais uma palavra enquanto caminhava comigo para as arquibancadas. Nem mesmo quando tive que explicar a todos que eu tinha diabetes, e que isso acontecia de vez em quando. Nem quando fomos jantar depois, e eu segui em meu próprio carro. E também quando nos despedimos depois. E nem mesmo quando eu disse adeus a ele pessoalmente. Com apenas um beijo rápido murmurou "Vejo você mais tarde.” E foi embora.


E eu fiquei em pĂŠ em um estacionamento vazio o observando se afastar.


CAPÍTULO 13

Os homens não prestam. E na maioria das vezes não no bom sentido. - Um copo de café

Lennox

"Qual é seu problema?” Gritei para o meu celular. Eu estava na calçada em frente ao meu trabalho, olhando o meu telefone e esperando o filho da puta ligar quando bem sabia que ele não o faria. Ele havia me ignorado por três dias, e aqui estava eu sentada, pensando que hoje seria diferente. Bem, foda-se! Ele pode beijar minha bunda branca. Esta noite eu me divertiria nem que fosse a última coisa que eu faria. E foda-se Bennett, seu idiota. Quando eu estava prestes a sair, Paxton veio num sobressalto em direção a meu carro e bateu na minha capota dramaticamente. Pisquei atordoada enquanto duas enfermeiras e um paramédico riam da queda teatral de Paxton. Então, o que eu fiz? Liguei os limpadores de para-brisa e o pulverizei com isso. Ele saiu de cima do carro rapidamente limpado o rosto e a camisa, tentando afastar a água com golpes de sua mão.


Então, só para completar, borrifei novamente, enquanto ele caminhava para o lado do passageiro do meu carro. "Você é uma puta,” ele disse enquanto se sentava no assento ao lado do meu. Eu sorri. "O que você está fazendo?” Perguntei, olhando para as roupas dele que agora estavam manchadas de amarelo do pólen que estava anteriormente cobrindo o capô do meu carro. "Meu carro não pega,” ele disse com determinação. "Leve-me com você.” "Não estava planejando ir para casa," murmurei sombriamente. Seus olhos brilharam, e um sorriso começou a surgir lentamente em seu rosto. "Então... o que você vai fazer?" Ele perguntou casualmente. Sorri de volta. "Ficar bêbada em um bar.” Não realmente bêbada. Talvez só uns drinques. "Excelente," disse ele esfregando as mãos vigorosamente. "Vamos fazer isso." Duas horas mais tarde e estávamos definitivamente bêbados. Eu mal conseguindo manter minha bunda na cadeira. "Por que você faz isso,” eu soluçava. "Sexo ruidosamente?" Paxton, que estava bêbado, mas não ao ponto de soluçar ou enrolar as palavras, respondeu, “Porque é bom.” Concordei com a cabeça exageradamente. "Isso é tão errado. Você sabe que Cola late muito alto quando você geme. E ninguém pode ter relações sexuais tão boas que causam tanto barulho,” murmurei.


Minha boca parecia sem controle, então falei coisas que nunca teria dito em circunstâncias normais. “Oh, não jogue de Santa Lennox comigo, irmã. Também ouvi você gemendo alto com o cara fodão. E sei que ele é tão bom quanto imagino.” Eu estremeci. Será que fomos tão barulhentos assim? Não que eu me lembrasse, afinal já haviam se passado uma semana desde que estivemos juntos. Será que ele tinha mudado? “O que você está fazendo?” Paxton perguntou alarmado quando peguei meu telefone. "Bennet," solucei. "Oh, não. Você não pode chamá-lo quando você mal consegue articular uma palavra!" Paxton ameaçou tentando agarrar meu telefone. Eu tinha uma boa vantagem sobre o otário, e Paxton estava aparentemente mais bêbado do que parecia porque estava agora tentando em vão se levantar do chão onde havia caído entre a parede e a banqueta. Procurei através dos nomes, encontrei o do demônio e apertei chamar. Tocou seis vezes antes de ir para o correio de voz, e ouvi aquela voz suave e sexy dizendo, “Deixe uma mensagem.” Eu deixei uma mensagem. "Olá. Meu nome é Lennox Jane. Você me chama de Nox. Tenho vinte e seis anos. Tenho cabelos castanhos com reflexos ruivos, e uso maquiagem porque me faz feliz. Você é Bennett Alvarez, o homem que fez sexo comigo. Mas eu só queria que você soubesse que isso acabou. Não há mais trepada Nox para você. Diga adeus para a minha boceta, porque você nunca mais a verá novamente. E chupar. E eu estou mantendo aquela camiseta que roubei de você. E eu tinha os seus sapatos na minha casa, mas deixei Cola os mastigar porque você é mau. Tchau.”


Com esse discurso bem pensando, desci do assento e mal consegui me segurar na borda antes de cair no chão ao lado de Paxton. "Você está dormindo?” Perguntei preocupada quando olhei para ele. "Não, acho que você precisa chamar um bombeiro e dizer a ele que não consigo me levantar,” Paxton gemeu. Sua voz saiu abafada pelo braço onde ele tinha seu rosto enterrado, e comecei a rir. Cutucando-o com a ponta do meu tamanco, perguntei, “Por que você não pode se levantar?" "O banco não está se movendo.” Revirei meus olhos e meu olhar capturou um grupo de homens no fundo da sala observando o espetáculo na frente deles com olhos divertidos. Estendi minha mão para frente e enfiei meus dedos por baixo da cadeira, e empurrei-a para longe dele até que ele pudesse rolar completamente para suas costas. "Você está chamando a atenção sobre nós,” sussurrei preocupada. Não tinha percebido antes, mas havia homens na parte de trás da sala que eu certamente não queria que chamasse seu amigo, o homem que não devo dizer o nome. O homem que iria se odiar pela manhã quando recebesse aquela mensagem dizendo como ele era estúpido. "Levante-se, rápido!" Aticei Paxton com meu sapato. "Eles estão vindos!" Paxton rolou rapidamente, sabendo que quando minha voz ficava assim estridente, isso significava que eu estava falando seriamente. Ele se levantou para suas mãos e joelhos, em seguida, como se estivesse em câmara lenta, conseguiu ficar de pé.


Ele não foi tão rápido, no entanto e isso foi provado momentos depois, quando o deus tatuado em toda sua glória, caminhou até nós com um sorriso inclinado no canto da boca. "Ei, Lennox. Porque ele está tremendo?" Michael perguntou divertido. Estreitei meus olhos para ele e sua risada silenciosa. Ele pode não estar mostrando isso externamente, mas eu sabia muito bem, que ele estava fazendo isso na sua cabeça. Eu odiava quando as pessoas riam de mim. "Michael," disse rigidamente. "O que você quer?" Seus lábios contorceram-se no meu ardor, mas ele não comentou. Em vez disso, ele olhou para Paxton, que tinha conseguido recuperar seu banquinho. "Quem é você?" Michael pediu. "Sou Paxton Jedidiah Johansen”, disse Paxton, estendendo a mão para ele. “É um prazer conhecê-lo. E eu amo essa camisa. Realmente favorece os antebraços. E esses bíceps são estupendos.” Eu rolei meus olhos. Paxton poderia ser mais gay? Quer dizer, o mínimo que ele podia fazer era agir como se ele não fosse gay. Talvez esses caras pensariam que eu tinha substituído Bennett. Mas ohhh, não Paxton. Ele não podia fingir! Michael completamente.

sorriu

satisfeito

e

virou

para

mim,

ignorando

Paxton

“Vocês dois estão indo para casa”? Ele perguntou, olhando fixamente minha bolsa em meu braço. Balancei a cabeça. "Estávamos." Nenhuma explicação de mim, senhor!


“Vocês dois estão pensando dirigir?" Ele perguntou quando não continuei. Arqueei uma sobrancelha em condescendência para ele. "Tenho vinte e seis anos, Michael. Sei cuidar de mim mesma. E foi por isso que planejamos ir embora caminhando, desde que nossa casa está a menos de cinco minutos daqui.” Ele franziu os lábios, e imaginei que tentando não rir, mas como poderia saber? O homem pode ficar chateado. Eu não conhecia bem o Michael. Então um pensamento me atingiu. E abri minha boca surpresa. "Você sabe," falei apressadamente. "Joslin é uma puta. Nikki é maneeeeirra,” exagerei em 'maneira' com um movimento enfático da minha mão. "Agradável. E mais bonita. E não é uma cadela. Algo como uma centena de vezes ou mais. E Joslin trai seus namorados com todos os homens no hospital. Tenho certeza que Nikki é virgem. E se não for, então realmente, realmente é muito inexperiente.” O rosto de Michael se fechou completamente. Não mais o Sr. Nice Guy10. Oh-oh. Hora de recuar. "Bem, vejo você mais tarde,” falei, pegando na mão de Paxton no caminho passando por ele. A energia de Michael parecia escurecer minha pele quando passei por ele, arrastando Paxton atrás de mim. Minhas pernas pareciam flutuar, enquanto eu caminhava para a porta, muito consciente de que ainda tinha a atenção dos outros quatro homens na parte de trás da sala, assim como daquele ainda nas minhas costas.

10

Expressão para “rapaz agradável”, “cara maneiro”.


"Oh, meu Deus, Paxton. Apresse-se ou eles vão querer que fiquemos.” Pedi apressadamente. Paxton continuo sorrindo e acenando para as pessoas enquanto passávamos e disse, “Não sei por que você está com pressa. Não seria melhor agir com naturalidade? O que fugir vai resolver?" "Ajudará-me a não ver Bennett quando ele chegar aqui. Uma coisa que sei que eles vão fazer acontecer. Já vejo um deles no telefone,” respondi. Já tinha quase alcançado a porta quando ele entrou. Vestido com seu uniforme de polícia, meu coração fraquejou. Mas então acelerou no momento seguinte, com a visão dele segurando a porta aberta para uma linda mulher loira que nunca tinha visto antes. Ele estava ao telefone, e seus olhos pareciam abatidos. Sua mão colocada possessivamente em seu quadril, e ele segurava a porta aberta com a outra, enquanto o telefone era mantido apertado entre a orelha e o ombro. Meu coração parou e eu ofeguei. Ele olhou para cima, me viu e não mostrou o mínimo de compreensão. Ele pareceu surpreso ao me ver, mas foi só isso. Não lamentou que eu estivesse com outra pessoa. Não disse nada. Ele abriu a boca para dizer alguma coisa, mas eu não queria ouvir o que ele tinha a dizer. Nem agora e nem nunca. Dando as costas para ele, corri na frente de Paxton e esperei por ele no corredor. Em seguida, fui direto para a porta. Não posso dizer que o que fiz em seguida foi muito legal da minha parte. Na verdade foi francamente mal. E possivelmente ilegal.


Tirando minhas chaves da minha bolsa, desdobrei meu canivete suíço e afundei no pneu dianteiro de Bennett quando passei. O ar escapou do pequeno orifício com um assobio baixo, e eu soltei uma risadinha antes de começar a correr pela rua em direção a minha casa a três quarteirões de distância. Minha mente era um turbilhão enquanto caminhava, e foi por isso que quando cheguei na minha rua, não percebi que havia algo errado com minha casa até que tinha passado quase duas casas depois dela. E a razão por haver algo errado com isso era devido à cadela estúpida no gramado da frente, com uma lata de tinta spray em uma mão e um jarro de água sanitária na outra. "Que merda é essa?" Gritei, correndo para frente até que fiquei cara a cara com a cadela estúpida que continuamente me fazia de tola. "O que está fazendo na minha casa?"

*** Bennett

"Obrigado por me trazer, Bennett. Eu aprecio isso!" Iris disse, sorrindo docemente para mim. Iris era a esposa do detetive O'Keefe, um dos homens que receberia um prêmio no jantar oferecido pela polícia hoje à noite. Tive que ficar para fotos, assim como ela, por ser a coordenadora do evento, enquanto os outros membros da equipe SWAT tinham saído quase uma hora antes. "Seu telefone está tocando,” Iris disse. Ignorei a chamada de Lennox, sabendo que o que ela tinha para me dizer, provavelmente não seria legal.


Não duvidei nem por um segundo que ela estava louca. Raios, eu estava louco. Eu também estava ocupado, mas sei que devia ter ligado, mas tinha acabado me esquecendo. Especialmente depois que Corrinne fez a única coisa que eu sabia que ela iria fazer. Entrou com um pedido de custódia parcial de Reagan, mesmo eu tendo devolvido seu dinheiro um dia depois que eles o tomaram. "Sem problemas," murmurei. "Não me importo de esperar para levar você para casa,” disse cansado. Iris sorriu delicadamente. "OK sabe onde estou. Ele virá me buscar quando ele estiver pronto.” OK era a abreviação de O'Keefe, e um apelido que ela deu ao marido. Jantei com o casal e seus filhos várias vezes desde que me juntei ao departamento, e seu filho e minha filha se tornaram realmente bons amigos. Efetivamente tornando-se tão bons amigos que se viam um monte de vezes. "Atenda o seu telefone,” Iris disse sorrindo quando ele tocou novamente. Três chamadas nos últimos vinte minutos. Que porra é essa? Suspirando, peguei o telefone para ouvir as mensagens de correio de voz. "É melhor você vir aqui. Sua mulher está com outro homem,” a voz profunda de Michael retumbou antes dele desligar abruptamente. Franzi a sobrancelha quando ouvi a próxima mensagem. "Olá. Meu nome é Lennox Jane. Você me chama de Nox. Tenho vinte e seis anos. Tenho cabelos castanhos com reflexos ruivos, e uso maquiagem porque me faz feliz. Você é Bennett Alvarez, o homem que fez sexo comigo. Mas eu só queria que você soubesse que isso


acabou. Não há mais trepada Nox para você. Diga adeus para a minha boceta, porque você nunca mais a verá novamente. E chupar. E eu estou mantendo aquela camiseta que roubei de você. E eu tinha os seus sapatos na minha casa, mas deixei Cola os mastigar porque você é mau. Tchau.” Eu sorri. Plano para dar um fora. Força total. Aquela mulher. O último foi de momentos atrás quando eu estava saindo da minha camionete. Enquanto abria a porta do bar onde fui me encontrar com os homens do trabalho, comecei a ouvir o último correio de voz. "Sua garota está saindo, e se eu posso adivinhar, ela está muito chateada com você. Se você não quer que ela se vá, deixe-me saber e eu lhe darei um...” Perdi minha linha de pensamento quando olhei para cima após ouvir um gemido de coração partido. Lennox, com Paxton às suas costas, olhava para mim horrorizada. Ela me olhava como se eu tivesse rasgado seu coração para fora e pisado nele na sua frente. Quando ia em direção a ela, Iris entrou no meu inadvertidamente, e começou a tagarelar sobre o que ia ter para comer.

caminho,

Todo o tempo ela não percebeu o que estava acontecendo bem na sua frente. Coloquei minha mão em seu quadril para movê-la e tentei falar alguma coisa, mas ela continuou falando sobre o hambúrguer que iria devorar. Os olhos de Lennox desceram para a minha mão no quadril de Iris, e seus olhos se encheram de lágrimas, antes dela se virar e correr para o corredor em direção aos banheiros. Paxton olhou para mim como se quisesse me matar, e eu apenas levantei minhas mãos para cima.


"É só uma amiga! Ela é casada e se encontrará com seu marido aqui em uma hora!" Gritei para ele antes que ele dissesse algo que o colocaria em problemas. Paxton finalmente afastou-se, o que permitiu a uma Iris muito confusa entrasse no bar. "O quê"? Ela perguntou confusa. Peguei os olhos de Downy que tinha acabado de chegar ao bar para reabastecer e disse: "Você pode lidar com isso?" Não esperei por ele responder sim ou não. Eu sabia que Lennox devia estar chateada ou magoada. Ou possivelmente os dois. Não a deixaria viver essa mentira. De novo não. Eu e ela acabamos em um impasse na sexta-feira por causa dela me comparando com seus outros namorados; não havia nenhuma maneira que eu deixaria isto ir mais longe sem uma definição concreta. Exceto que, quando finalmente cheguei ao banheiro no fim do corredor, ambos estavam abertos. Significava que Lennox saiu pela porta dos fundos e não foi ao banheiro. Eu não tinha muito tempo. Então saí pela porta dos fundos, seguindo a calçada de tijolos em torno do edifício até chegar ao lugar onde estacionei o meu carro. Então ouvi o som sibilante superficial vindo de baixo, e abaixei-me ao lado do pneu dianteiro para examiná-lo. O que vi fez meu sangue ferver em minhas veias, quando descobri uma marca pequena de perfuração no topo do meu pneu. Aquela merdinha! Muito louco agora, caminhei pela rua em direção à casa de Lennox em um ritmo rápido, uma mistura entre corrida e caminhada.


Eu estava com calor, cansado e irritado. A ideia de Lennox andando por esta rua quando havia um perseguidor atrás dela, foi tornando tudo pior, e eu não conseguia ver direito. Que também não me fez ver o que deveria estar vendo até que já estava quase no quintal de Lennox. Então a vi. Bem...Vi-os. Lennox estava encurralada por alguém com uma máscara de esqui cobrindo metade do rosto dela, e o resto do cabelo loiro caía nas costas, derrotando totalmente o seu propósito. "Por que não me deixe em paz?" Lennox gritou em voz alta. "Porque você fodeu meu homem, é por isso!" Uma explosão do passado fez meu corpo saltar em surpresa, e meus olhos se estreitaram no cabelo da mulher. E um nó doentio de medo me atravessou. Não medo dela, mas temia por minha filha. E pela a mulher que eu amava. Porque eu conhecia aquela mulher. Eu sabia o quanto ela era implacável. Filha da puta, mas eu tinha lidado com ela nos últimos três dias! "Corrinne, que porra você está fazendo aqui?” Rugi. Sim, rugi, isso pode ter saído um pouco mais alto do que eu pretendia, mas não pude evitar. Eu estava chateado! Por descobrir que ela foi a responsável por toda a tortura de Lennox, após todo esse tempo, realmente me deixou desnorteado. Corrinne virou, olhou para mim e começou a correr.


"Não se mova!" Gritei. Mas ela não chegou muito longe. Porque os homens que sempre tiveram ao meu lado estavam lá. Downy materializou-se do lado oposto da casa, pegando Corrinne antes dela ultrapassar a linha da propriedade. Corrinne assobiou e cuspiu, arranhando Downy enquanto tentava em vão se livrar dele. Mesmo não sabendo da situação em sua totalidade, ele sabia de três coisas. 1. Eu estava chateado. Furioso o suficiente para gritar com a pessoa mascarada. 2. Alguém estava usando uma máscara de esqui, cobrindo todas as suas feições e suas características. 3. A pessoa estava correndo. Quando um policial diz para você não se mexer e você se move, já era mais do que suficiente, e foi o que permitiu a Downy legalmente deter o suspeito. Corrinne gritou desamparada quando Downy a prendeu, empurrando suas mãos atrás das costas e colocando as algemas nos pulsos. Sabendo que ela estava em boas mãos, olhei em direção a Lennox com um brilho nos olhos. "O que eu te falei sobre andar sozinha à noite? Você tem um maldito perseguidor atrás de você!" Falei em voz alta, tremendo de raiva. Lennox cruzou os braços e olhou para mim. "Que porra você se importa? Que tal você ir foder seu encontro e me deixar em paz?" Ela sibilou. Estreitei meus olhos para ela. "A única mulher que vou foder essa noite é você. Agora responda a minha maldita pergunta,” ordenei intimidante.


"Você pode empurrar essa pergunta para cima da tua mãe...” Bati minha boca sobre a dela. Derramando os últimos três dias de dor, sofrimento e necessidade nele. Só a deixei quando senti seu peso começar a afundar em mim. Os olhos dela estavam grande cheio de alguma coisa que não consegui reconhecer quando, finalmente, deixei-a para recuperar o ar. Nós dois ofegamos, meu olhar preso no dela. "Ela não era minha namorada,” sussurrei ferozmente. Ela piscou. “Então quem é ela?" Ela sussurrou de volta. "Esposa de outro oficial. Ele foi chamado enquanto estávamos saindo, e eu ia levá-la para o bar do pai dela, onde ela havia deixado o carro,” expliquei suavemente, estudando seu rosto e olhos. "Não que isso não seja doce e tudo,” disse uma voz irritante atrás de nós. “Mas você quer que chame a central para isso?" Olhei por cima do meu ombro para Downy, que tinha Corrinne sentada na grama com os pés cruzados debaixo dela. "Sim, estamos chamando,” eu disse a ele. "Corrinne precisa de uma pequena intervenção." "O que fez a você?" Lennox sussurrou ao meu lado. Olhei para baixo, puxando ela para mim e disse o que deveria ter dito há três dias em vez de gritar com ela sobre algo, que ela estava totalmente por fora. "Pedido de custódia parcial.” Silêncio. Um pino caindo poderia ser ouvido, e eu podia sentir a tempestade se formando, pela forma que o corpo de Lennox tornou-se mais e mais tenso. Então, com uma explosão poderosa, ela voou fora dos meus braços e começou a gritar em voz alta.


"Sob nenhuma circunstância você pode dar uma criança para essa cadela odiosa! Ela era a praga da minha existência na faculdade, e eu temi cada dia de merda que eu tinha que ir à escola. A única coisa que me manteve indo foi saber que eu estava passando minhas aulas e ela não. A única maneira que eu sabia disso era porque eu estava apertada com o professor que pegou uma vez Corrinne no processo de me bater fora da sala de aula de literatura inglesa. Não me interessa o que você tem que fazer, fuja para o México, acerte alguns golpes nessa mulher. Eu não me importo. Faça o que tiver que fazer. Mas não deixe que ela ponha as mãos naquela garota doce. Ela comerá Reagan e a cuspirá, e teremos sorte se ela sobreviver mais um ano. Especialmente agora que ela sabe que você está comigo. Não sei o que ela tem contra mim, mas ela me odeia,” ela terminou em um sussurro. Pisquei. Então andei para frente até a minha boca ficar ao lado de sua orelha, e meu corpo pressionado contra o dela. "Não vamos mencionar sobre acertá-la com alguns golpes frente de seis policiais... certo?" Sussurrei suavemente. Ela cheirou delicadamente, mas não fez promessas, e levou tudo de mim para não começar a beijá-la novamente. Deus, aquela mulher tinha meu coração. "Isso é verdade?" Downy perguntou em voz alta. Virei-me para encontrá-lo apoiado em um joelho no chão ao lado de Corrinne, olhando nos olhos dela. Luke, Nico, Foster, Miller, Michael, Paxton e Bob, o vizinho do lado de Lennox, que eu havia conhecido alguns dias atrás, estavam parados em pé, formando um arco nas costas de Downy. "Puta estúpida é sua irmã, cadela. Ambas roubaram meus namorados de mim. Não consegui chegar à irmã, mas consegui chegar a esta,” ela sussurrou. Meus olhos se estreitaram, e dei dois passos em direção a Corrinne, quando uma mão delicada agarrou meus dedos e começou a me puxar de volta. Não foi o suficiente para me fazer parar fisicamente, mas conseguiu me parar mentalmente, e me fazer pensar de forma clara novamente.


E foi também o suficiente para parar meus pés de seguir em frente. "Tire-a daqui,” eu disse com os dentes cerrados. "Irei caminhando até o bar para trocar meu pneu, e encontro vocês lá.” Essa última parte falei olhando para Lennox, e os olhos dela se tornaram arrependidos. "Sinto muito," ela sussurrou. "Não sei o que estava pensando.” Bufei. "Não se preocupe com isso. Vai ficar tudo bem.” E ficaria. Eu estava fodidamene certo disso.


Capítulo 14

Os oficiais de polícia dão mais do que apenas bilhetes. Às vezes, eles dão merda também. -Camiseta

Bennett

"O que aconteceu?" Lennox perguntou quando deslizei na cama ao lado dela. Em vez de responder, me enrolei nela, dando-lhe um beijo quente, molhado, antes de esfregar a ponta do meu nariz ao longo da fronte dela. "Cuidamos dela. A interrogamos. A única coisa que consegui foi fazê-la assinar uma violação de ordem de restrição. Ela vai ficar, no máximo, vinte dias na prisão ou pagará uma multa de dois mil dólares. Isso não é o pior, porém. Ela poderá sair livre, que é o mais, já que é seu primeiro delito,” expliquei, piscando quando ela ligou a luz para olhar para mim. Minha respiração ficou presa quando avistei o que ela estava usando. Uma das minhas camisas da SWAT. A que eu lhe dei para usar quando ela ficou em minha casa, há uma semana. Ela ficou grande nela, pendurada em um ombro e cobrindo todo o corpo até as coxas. "O sobre todas as vezes que ela vandalizou minha propriedade?" Ela perguntou, a mágoa evidenciando em sua voz. Sorri para ela com tristeza. "Circunstancial. É você contra ela. Não tem como ser provado,” expliquei. Ela franziu a testa e olhou para suas mãos. "Ela não vai parar. Isso vai continuar acontecendo. Se eu não tivesse voltado para casa hoje, eu nunca saberia.”


Inclinei-me e a puxei para meus braços, agarrando-lhe o pulso e envolvendo as minhas mãos em torno de suas costas. "Vou encontrar alguma coisa. Depois da semana que ela me fez passar, ela vai para baixo. Se eu tivesse juntado as peças antes, teria descoberto algo para me certificar de que ela não seria capaz de fazer isso. Não posso acreditar que não percebi a merda do seu nome. Como pude ser tão estúpido?” Rosnei contra o pescoço dela. Fechei meus olhos, respirei fundo, me concentrando no cheiro do cabelo dela e no doce perfume de sua loção. Então a notei muito quieta. Inclinando-me para trás, olhei para ela. Seus olhos estavam arregalados, e os lábios apertados. "O quê"? Perguntei. "Você nunca me disse que a sua última semana foi horrível por causa dela,” ela sussurrou suavemente. Estremeci. "Sim, aparentemente o estado finalmente recolheu, após uma varredura no sistema, dinheiro de mais de cento e cinquenta mil pais, em apoio à criança. Corrinne, acabou sendo uma delas,” expliquei limpando minha garganta. "Quando não coloquei o dinheiro de volta em sua conta imediatamente, ela me disse que eu iria me arrepender. E eu com certeza, foda-se, me arrependi." "O que ela fez?" Ela sussurrou, inclinando-se para frente até sua testa estava encostada na minha. "Ela pediu a custódia parcial, e o juiz que está supervisionando o caso, acelerou o processo. Terei que vê-la no tribunal na próxima semana para discutir o assunto,” expliquei. Minha cabeça latejava, e tudo o que eu queria era dormir. Envolver meus braços em volta dela e dormir por umas sólidas 12 horas.


O que não aconteceria, pois eu teria que buscar Reagan na casa da sua amiga por volta de 09hs da manhã e leva-la ao seu jogo de softball por volta das 09h45min. E como já era quase 02hs, eu não tinha grandes esperanças de dormir doze horas. "Bennett?" Lennox chamou baixinho no escuro. Virei minha cabeça até que estava olhando para ela. Minha barba fez cócegas em sua boca e queixo quando ficamos face a face, boca a boca. "Sim, Nox?” Sussurrei cansado. "Eu fodidamente te amo," ela sussurrou ferozmente. Num piscar de olhos, todo o cansaço foi deixando meu corpo, quando respondi, "O quê"? "Você me ouviu, seu grande bastardo. Você me fez fodidamente te amar,” ela rosnou. Eu sorri. Ela parecia tão irritada pelo fato, que eu não tinha nenhum outro recurso a não ser rir. "Você não tem que soar tão indignada com isso,” falei sorrindo. Ela fez um som profundo em sua garganta e, em seguida, atirou-se sobre mim. Caí de costas rindo e a puxei para que ficasse montada no meu corpo. Seu doce rabo pressionou meus quadris e meu pau, que ficou mais do que um pouco fora de controle, aconchegado entre as bochechas. Ela inclinou-se para baixo, pressionando sua boca contra a minha. "Se você me quebrar, nunca deixarei você esquecer isso,” ela sussurrou. De repente, sério, subi minhas mãos pelos seus braços, passando pelo pescoço até a cabeça dela.


Segurando seu rosto com as minhas mãos, arqueei um pouco meu corpo, até ficar boca a boca com ela. "Nunca vou deixar que nada te machucar. Não consigo ver o futuro. Não posso dizer como o amanhã será para nós. Tudo o que posso dizer é que nunca vou tratá-la com nada além de respeito. Nunca deixarei você para baixo, e nunca serei infiel. Se estivermos felizes, então estarei aqui. Mas se tudo ficar ruim, o que não vejo acontecendo, então vou deixar você com um pedaço de mim. Você sempre me terá. Meu apoio. Meu carinho. E eu quero a mesma promessa de você. Porque Reagan já te ama. Ela pergunta sobre você todos os dias. E eu quero que ela te conheça completamente, sem reservas. Você é minha, e eu sou seu, até nós dois decidirmos de forma diferente. Nunca a deixarei sem falar com você primeiro. Nós dois teremos que estar na mesma sintonia. Mas querida,” eu disse, uma promessa em minha voz, “Não vejo isso não dando certo, porque eu te amo, também.” Senti uma lágrima encontrar meus lábios bem antes de bater minha boca contra a dela. Seus lábios tinha gosto de lágrimas salgadas, mas não me importei. Nem ela. Minha língua varria a sua boca, esfregando sensualmente ao longo dela, quando nós caímos na cama. "Filha da puta," suspirei quando ela começou a ondular os quadris, balançando sua bunda e o calor da sua boceta ao longo do cume duro do meu pau. Minhas mãos deixaram o rosto dela e viajaram para os seus quadris, como a pedir que ela fosse mais rápido. Ela ignorou minhas dicas e, de fato, parou completamente. Gemi quando ela me deixou para respirar, então a boca dela começou a viajar, indo até o meu pescoço e cada vez mais para baixo, chegando ao meu peito. Ela chupou delicadamente, beliscando a pele da minha clavícula antes de descer mais um pouco. Ela encontrou meu mamilo com sua boca perfeita, suavemente circulandoo com a língua, agredindo-o levemente e me deixando louco.


"Deus,” sussurrei, contraindo meus quadris quando ela o chupou totalmente em sua boca. Minhas mãos foram para o cabelo dela, e de repente ela deixou meu mamilo e começou a mergulhar ainda mais até que sua boca estava pairando sobre minha ereção. Eu podia sentir seu hálito quente através do tecido da cueca, e levantei meu quadril para incentivá-la a agir. Levar meu pau em sua boca, era o que eu queria que ela fizesse. Ela riu quando ele bateu no rosto dela, e respirei aliviado quando ela colocou os dedos na cintura da minha boxe e começou a retirá-la lentamente. Levantei meus quadris mais uma vez para ajudá-la quando ela puxou a cueca para baixo. Uma vez que a minha ereção estava livre, meu pau saltou fora de seus limites, ficando em pé até bater-lhe no queixo, fazendo-a explodir em risos. Eu, por outro lado, não estava rindo quando ela me levou em sua boca. Essa boca quente, doce, linda. Abri meus joelhos, permitindo a ela que tivesse mais espaço para caber entre as minhas pernas, e acesso completo as minhas bolas. Ela o cobriu delicadamente com sua mão, e então começou a chupar a ponta do meu pau. O prazer duplo foi o suficiente para engatilhar o meu orgasmo, tudo no intervalo de segundos. "Maldita seja," falei, insistindo com ela. "Não tive você em quase uma semana e meu controle está por um fio. Suba aqui e monte meu pau para que eu possa gozar dentro de você.” Ela riu em torno do meu pau, deu uma longa chupada e o retirou de sua boca com pop alto.


"Oh, porra,” suspirei quando senti seus seios rastejarem contra a ponta úmida do meu pau quando ela começou a subir, posicionando meu pênis na sua entrada e afundando lentamente. Senti-me no paraíso. Como tomar uma bebida depois de estar fora por horas no sol quente. Pura felicidade. Puro êxtase, sem adulteração. As paredes da sua boceta agarraram-se ao meu pau quando ela se levantou, e apertou quando ela bateu de volta para baixo. A parte de dentro de suas coxas batia contra a parte superior das minhas em um padrão erótico quando ela mergulhava para baixo, e em seguida, levantava novamente. Minhas mãos desceram até seus tornozelos, para não atrapalha-la de maneira alguma. O fato de não poder vê-la também estava mexendo comigo. Foi surpreendentemente emocionante quando senti a mão dela fazendo uma trilha no meu peito, seguindo o rastro de cabelo que levou até a raiz do meu pau. Quando sua mão encontrou a base do meu pau, ela a arrastou até onde sua boceta estava espalhada, aberta para mim. Esticando-a em toda a sua largura. Saber que ela estava sentindo a nossa conexão e o que eu estava sentindo naquele momento, fez meu orgasmo começar a se construir lentamente, alcançando um nível cada vez mais alto. Soltando minhas mãos de seus tornozelos, subi uma para brincar com seu peito, e a outra desceu para circular seu clitóris com a ponta do meu polegar. Ela ofegou quando encontrei o ponto certo e começou a bater em mim cada fez mais forte. Meu pau batia com força dentro dela, esbarrando no colo do seu útero com cada mergulho, e tive que cerrar meus dentes para não explodir em pedaços antes dela.


"Depressa," implorei com os dentes cerrados. Ela ofegou e parou de se mover quando as paredes da sua boceta começaram a apertar meu pau, liberando um gemido estrangulado da minha garganta. "Não pare," implorei, mas ela estava além de me ouvir. Pude sentir seu corpo arquear quando ela gritou, e perdi toda a capacidade de pensar. Assumindo, virei-a até que ela estava de costas e comecei a bater nela. Seu corpo estava mole, mas eu era um homem possuído enquanto empurrava suas pernas de volta em seus peitos, fiquei de joelhos e a tomava como um animal selvagem. Fechando os olhos em êxtase, finalmente deixei ir e comecei a derramar o meu sêmen em seu sexo ainda apertado. Ela gritou quando seu orgasmo continuou a levá-la, e eu soltei meu próprio grito enquanto a última gota da minha liberação derramava de mim para dentro dela. Então o pensamento irracional de sua barriga crescendo com um filho, meu filho, tomou meu cérebro e se enraizou. Eu queria mais filhos. Queria ter mais três filhos. E queria ser jovem o suficiente para apreciá-los. E os queria com uma mulher como Lennox, que se importaria tanto com eles que sacrificaria a sua própria felicidade para dar-lhes tudo o que precisassem. E eu os queria com uma mulher que me amasse. Que os amasse também. E essa mulher era Lennox. A única coisa que tinha que fazer era convencê-la que ela era aquela mulher.


Mas isso não estaria acontecendo até que eu tivesse pelo menos cinco horas de sono. Que foi o meu último pensamento quando saí de dentro do corpo de Lennox, puxei-a para o meu peito e prontamente adormeci. O que não ouvi foram às tranquilas lágrimas de Lennox e sua declaração que me amaria para sempre.


Capítulo 15

Policiais não atiram para matar. Eles atiram para permanecer vivo. -Fato da vida

Lennox

"Aonde você vai hoje?" Paxton perguntou enquanto dirigia o carro dele pela manhã. "Trabalhar no Truman Smith, com crianças de dois a oito anos. Depois de volta para casa, eu acho. Por quê?” Perguntei, mantendo os olhos na estrada à nossa frente. Eu estava chateada. Paxton sabia que eu estava chateada. Ele estava tentando abordar o assunto com cuidado para que eu não ficasse toda Ludacris11-Lennox, como ele gostava de me chamar, quando eu estava em um desses ‘humores.’ E eu estava tentando não falar sobre isso, como de costume. Mas havia algo sobre os homens gays serem os seus melhores amigos. Melissa sabia quando eu estava chateada e não queria falar. Ela me deixaria em paz. Paxton, no entanto, nunca desiste. Ele me espetava, alfinetava, até que eu dissesse a ele exatamente o que estava me incomodando, e geralmente de uma forma não muito agradável. "Tudo bem," Paxton perguntou após eu ignorá-lo por alguns minutos. "Qual é o seu problema agora?" 11

Gíria usada na periferia em músicas de hip hop que dá a ideia de esbanjar


Nós tínhamos nos falado após Corrinne ter sido levada para a cadeia, e eu disse a ele exatamente tudo que havia acontecido a partir do momento que eu o deixei no bar até quando avistei Corrinne com sua lata estúpida de tinta spray. Ele, naturalmente, sabia tudo sobre Corrinne, mas ele não a vira em ação até ontem. Desnecessário dizer que ele não ficou impressionado com ela assim como eu também não. "Nada de errado. Por que você pergunta?" Perguntei-lhe distraidamente. Legal como um pepino. Veja, eu poderia fazer isso! Exteriormente, eu estava calma e serena. Minha mente, no entanto, estava em tumulto. "Diga-me.” Eu o ignorei. "Diga-me.” Eu continuei ignorando-o. "Diga-me. Diga-me. Diga-me!" Paxton repetiu uma vez atrás da outra até que finalmente quebrei. "Eu disse a ele que o amava!" Gritei. Paxton, não esperando essa resposta, piscou surpreso. "Você fez o quê?" Ele perguntou admirado. "Eu disse a ele que o amava, tudo bem?” Suspirei. "E ele disse isso de volta. Mas esta manhã, ele se foi. Nenhuma nota. Não atende o celular. Nada. Já se passaram mais de cinco horas desde que enviei a mensagem, e ele não disse uma palavra para mim. Eu não gosto de me sentir assim!" Paxton bufou. "Isso é o amor, querida. Sacrifício.” Franzi meu nariz em desgosto.


"Sinto-me vulnerável. Não sei o que aconteceu comigo, dizendo isso a ele. Estou fora da minha mente," gemi, colocando as duas mãos sobre o lado da minha cabeça e pressionando um pouco para aliviar o incomodo no meu crânio. Não funcionou. Paxton era um bom conselheiro. Ele poderia me fazer pensar direito em um instante, tudo o que eu tinha que fazer era permitir que ele intrometesse seu nariz grande no meu negócio. O que eu posso garantir, eu não faria. "Lennie, querida,” Paxton disse, parando o carro no estacionamento do bar, estacionando ao lado do meu. "Ele disse que também te ama. Isso é um relacionamento de dar e receber. Compartilhe seus sentimentos com ele. Diga a ele o que te assusta em um relacionamento. Ele já conhece o seu pior, agora dê a ele o seu melhor." Olhei para os meus dedos. "Não tenho certeza se tenho um 'melhor.’” Ele riu. "Você tem. Ou você não seria quem você é. Agora saia do meu carro, vá comprar alguns biscoitos, e quem sabe, dê um pulo na delegacia. Veja se consegue encontra-lo. Diga oi. Tente não dizer 'porra' quando disser que o ama.” Dei a ele um olhar seco. "Como sabe que eu disse isso?" Perguntei desconfiada. Ele me deu um olhar que dizia, 'Você está brincando comigo?’ E eu sorri. "Está bem, está bem. Obrigado pela carona,” Saí batendo a porta e fui em direção ao meu carro. E levei seus conselhos a sério, também. Fui até a loja, comprei cookies, e depois fui direto para a delegacia. Eu estava quase chegando à porta da frente quando percebi o que estava vestindo, o que me fez duvidar do meu plano de ação.


Olhei para baixo, vendo a minha regata branca quase transparente, o jeans que cortei em um short, e um par de Nike preto e rosa pink que chamava a atenção de todos. Meu sutiã esportivo cor de rosa, aparecendo por baixo da minha regata, e eu estava pensando seriamente em voltar quando um assovio atrás de mim me fez virar e vi Michael em pé quatro degraus abaixo. "Você não sabe que os caras na estação vão comê-la viva?" Michael perguntou provocando. Sorri para ele. "Sim, acho que não pensei nisso, mas trouxe cookies. E se eu levá-los para casa comigo para me trocar, provavelmente não vou voltar. Então terei que comêlos. Em seguida, esses shorts não me caberão mais," balbuciei. Isso era uma mentira. Eu não poderia comê-los. Pelo menos não todos eles. A insulina que tomei me deu um pouco de tranquilidade, mas não muita. Eu estava nervosa, e foi por isso que tinha acabado de admitir um dos meus maiores pecados. Gula. Eu era uma comedora habitual, e muitas vezes tinha que vestir meu jeans de gorda porque tinha comido muito, e me exercitado pouco. Ele sorriu e fiquei impressionada com o quanto ele era bonito. Mas admito, eu gostava de vê-lo sem as camisas de manga comprida. As tatuagens em seus braços era intrigantes, para dizer o mínimo. "Entendi. Você quer vir pelo lado de fora? Vou levá-la direto para a sala de treinamento," disse ele, apontando para o lado do edifício com um aceno de cabeça. Inclinei minha cabeça para o lado, então acenei com a cabeça, descendo as escadas cuidadosamente.


Eu era uma muito desajeitada quando estava nervosa, e o homem que estava ao meu lado, me deixava assim. Mas de uma forma boa. Eu podia ver por que Nikki estava apaixonada por ele. Ele era lindo. "Por que eles te chamam de Santo?" Perguntei para começar iniciar uma conversa. Ouvi-o ser chamado assim na noite passada pelos caras quando eles estavam prendendo Corrinne. Michael fez uma careta. "Santo Michael. Dizem que sou um santo," admitiu. "Começou no meu primeiro dia na academia. E continuou por todo o período, e quando acabou, o apelido pegou e ficou até hoje. Não importa quantas vezes tentei fazê-los parar de me chamar assim. Eles continuam fazendo mesmo assim." Bufei. "Eles parecem ser capazes disso.” Ele riu. O que me fez olhar para ele com admiração. Ele tinha uma bela risada. Ele sempre parecia tão sério o tempo todo, desde que eu o conheci, então era estranho vê-lo se soltando. Rindo de algo que falei. "Então, que tipo de treinos vocês fazem na sala treinamento?” Perguntei quando ele estendeu a mão para a porta e a abriu para mim. Ele esperou que eu entrasse antes de fechar a porta e trancar. "Temos que ter determinada quantidade de horas de treinamento para permanecer na equipe SWAT. Cada um de nós vem aqui duas vezes por semana e faz algumas rodadas de lutas ou treinamento com armas. Às vezes nos juntamos e fazemos um exercício em equipe. Coisas assim," Michael disse enquanto digitava um número no teclado que conduzia a uma sala interior.


"Como, ataques surpresa? Vocês controlam manequins que vêm balançando do teto e atira neles? Seria assim como, vocês têm que matar os maus... como os zumbis. Mas não matar a menina manequim?" Perguntei, tagarelando feliz. Não percebi que ele não estava mais ao meu lado até que me virei e o vi me encarando de maneira engraçada. "O quê?” Perguntei Será que eu disse algo que o ofendeu? "Nada. Apenas fiquei surpreso por você pensar coisas assim, isso é tudo," ele murmurou, empurrando uma porta no final do corredor que nos levou a uma sala grande que dava para uma pequena academia. Era semelhante ao que tinham feito no antigo clube de strip-tease, só que esse parecia menor. "Por que vocês tem dois lugares como este?” Perguntei Michael parou ao meu lado e olhou pela janela junto comigo, que dava para a área de baixo. "Este foi o primeiro. E agora usamos por conveniência. Já que temos de estar aqui, nos dias em que trabalhamos. Isto é apenas para uso rápido. O outro no clube de strip-tease, é para quando temos um dia planejado para toda a equipe,” ele me informou. "Ahh,” eu disse, inclinando-me para frente quando um homem com uma touca preta na cabeça subiu a corda que estava no meio da sala, então desceu rapidamente. "Quem é esse?" Perguntei, apontando para o homem. "Downy," ele respondeu sem hesitação. "Como você sabe?” Perguntei "A cor em suas costas. A única faixa verde presa na parte de trás do seu colete. Cada um de nós tem uma cor diferente," ele respondeu. Olhei surpresa.


"Por que vocês precisam ser diferenciados por cores?” Perguntei "Vocês não estão todos na mesma equipe?" Ele encolheu os ombros. "Sim. Mas, alguns anos atrás, atuamos em um em evento com uma grande multidão. E nós assistimos em um canal de notícias que alguns oficiais da SWAT estavam sendo abatidos por outros oficiais que não eram ‘membros oficiais da SWAT’. Eles faziam parte do protesto, e os oficiais verdadeiros não sabiam disso." Engasguei e olhei para ele. "Sério? Que merda!" Ele assentiu. "As pessoas estão fodidas da cabeça, o que posso dizer?" "O que este botão faz?" Perguntei, meu dedo pairando sobre um botão vermelho no centro do vidro. Michael sorriu. "Apaga a luz.” "Só isso?" Perguntei, decepcionada que não fizesse algo legal como soltar redes do teto ou explodisse alguma coisa. "Sim," ele respondeu. Então apertei o botão. E não era só apagar as luzes! Ele fodidamente transformou o local em um show de luzes! Fumaça começou a surgir de um canto, luzes começaram a varrer a sala, e uma música alta e estranha começou a tocar em toda a área. "Puta merda!" Suspirei, realmente animada agora. "Isso é tão legal!" Michael bufou. "Como não adivinhei que você iria pressionar isso?" Ele perguntou secamente. Eu não podia ver os homens mais por causa do show de luz incrível, mas eu podia ouvir os gritos sobre a música. Confusão. Diversão.


"Isto é novo ou algo assim?" Perguntei, com um sorriso surgindo no canto da boca. "Sim. O chefe colocou na semana passada. Nem todo mundo teve a chance de experimentá-lo ainda. Foi planejado para nos ensinar sobre a privação sensorial, e manter a nossa cabeça no jogo quando existirem influências externas tentando roubar nossa atenção,” ele respondeu. "Notável," falei, sorrindo amplamente. "Eu acho que gosto de você, Nox,” Michael respondeu pouco antes de apertar o botão novamente, e sair da sala sem esperar por mim para responder. "E eu a você, também!" Gritei para ele saindo. Sua risada o seguiu para fora da sala. Sorrindo, voltei-me para a janela e vi os homens se reunindo em um círculo, olhando para a fumaça restante pairando no ar. Todos eles haviam puxado suas máscaras sobre seus rostos, e finalmente consegui minha primeira boa olhada em Bennett em toda sua glória SWAT. Senhor, o homem parecia bom. Sem o equipamento, ele parecia grande. Com todo o aparato ele parecia enorme, além de intimidante. O que era um inferno de uma combinação. Eu ficaria assustada se visse eles vindo para mim se estivesse fazendo algo ruim. Vi Michael descer até a sala por uma porta lateral, em seguida, parar quando se juntou aos outros. Ele conversou alguma coisa, fez um gesto para a sala, e apontou para mim. Bennett virou a cabeça, me viu e sorriu. Acenei freneticamente como a idiota que eu era, e fui recompensada com um pequeno sorriso dele, depois ele bateu nas costas de Nico e começou a correr para a porta que Michael tinha entrado.


Eu o observei desaparecer por uma saída, e um minuto depois ele apareceu na entrada da sala que eu estava. Ele havia removido a touca do rosto no caminho, e fiquei surpresa ao ver que em algum momento entre ele ter vindo para a cama ontem à noite e agora, ele tinha raspado o cabelo. "O que aconteceu com seu cabelo?" Perguntei, alarmada. Não que ele tivesse muito, mas era o suficiente para eu poder afundar meus dedos nele e guiar seu rosto para onde eu queria que ele fosse. Ele sorriu e inclinou a cabeça para baixo. "Eu corto uma vez por mês. Incomoda um pouco quando faz calor," explicou. Apertei os olhos. "Então por que você não raspa sua barba?" Retruquei. Ele se aproximou até que a caixa de cookies que eu segurava pressionou em meu peito. "Eu gosto da minha barba," afirmou com firmeza. "E gosto da maneira que suas coxas tremem quando eu a corro ao longo delas. E também gosto como seus mamilos endurecem quando ela faz cócegas. É por isso que gosto dela e eu não vou tirá-la." Suspirei. "Bem, tudo bem," eu disse com um sorriso. "Você quer um cookie?" Ele olhou para os biscoitos com cobertura colorida, e sacudiu a cabeça. "Eu não gosto desse tipo de cookies.” Pisquei. "O que você quer dizer com não gosta destes? Eles tem um sabor incrível." "Quero dizer, eu não gosto desses, isso é o que quero dizer," ele riu. "Agora, o que você tá fazendo aqui?" Apontei para a caixa de biscoitos. Ele olhou para eles.


"Não é por isso que você está aqui. Isso é apenas uma desculpa conveniente para vir aqui. O que você precisa?" Ele perguntou, pressionando mais perto. Os biscoitos foram virados para cima, e ouvi todos os enfeites se soltarem deles, mas não me importei. Então sua boca desceu, e eu realmente não me preocupei. Tudo o que me importava agora era o prazer da sua barba roçando contra a pele macia do meu pescoço, e a forma como seus lábios percorriam atrás da minha orelha enquanto ele dizia, ”Diga-me.” "Eu queria vê-lo," admiti em um suspiro. Sua boca se moveu até que seus lábios pairavam sobre os meus. "Deus," ele disse. "Você pode vir me ver a qualquer hora. Eu gosto disso. Só não traga mais desses cookies. Farinha de aveia ou de chocolate a partir de agora." Eu bufei. "Você é irritante.” Ele sorriu sem arrependimento. "Você ainda me ama, porra.” Acenei com a cabeça. "Sim, eu ainda te amo.” Então sua boca finalmente encontrou a minha, e sua língua duelou com minha língua. Eu gemi e minhas pernas começaram a tremer. Calor reuniu em meu núcleo, e fechei os olhos em antecipação. Então, assim como ele estava lá, de repente, ele tinha ido embora. Ele grunhiu de frustração e puxou de volta. "Tenho que voltar. Preciso de mais três horas antes de segunda-feira, o que não poderei fazer amanhã, pois terei que participar do dia da família. Algo que espero que você esteja presente,” ele me informou. "E o chefe não gosta que pratiquemos aos domingos se pudermos evitar. Então, tenho que concluir isso hoje ou não terei mais tempo." Franzi o nariz para ele.


"O que faz você pensar que quero ir para o seu dia da família?” Provoquei. Ele sorriu. "Ninguém quer ir para o dia da família. Inferno, eu não quero ir para o dia da família. Mas se eu tenho que ir, você também irá.” Levantei uma sobrancelha para que a lógica por trás disso. "Eles são sua família. Não é a minha. Não funciona assim." Ele se inclinou para frente, deixando-me sentir o comprimento de sua ereção, que certamente não era a sua arma, e perguntou, "Você é minha?" Meus olhos devem ter se arregalado, porque ele se inclinou mais ainda, prendendo-me para baixo completamente. "Sim ou não? pergunta simples, Nox." Engoli em seco, sabendo o que eu sentia, mas relutante em dizer isso. Mas consegui, no entanto. "Sim, sim,” respondi simplesmente. Ele sorriu, mostrando os dentes. "Então meu dia da família é o seu problema agora, também.” Concordei com a cabeça. "Tudo bem.” Nenhum argumento aqui. Eu meio que gostava que ele estivesse me dizendo como seria. As feministas ao redor do mundo estariam, provavelmente, negando o fato, mas eu estava feliz. Malditamente extasiada. "Quem estará buscando Reagan?” Perguntei, olhando para o relógio. Será que eu tinha ouvido falar que hoje a saída seria antecipada? "Eu iria levá-la para casa como costumo fazer, por quê?" Ele perguntou, os olhos se estreitando, analisando o porquê perguntei. "Ah, porra. Hoje era dia de saída antecipada por causa do dia de campo. Porra! Dia de campo!"


Sorri. "Você esqueceu, mesmo depois que ela lhe disse quinze milhões de vezes que era hoje?" Ele apontou um dedo acusador para mim. "Tome cuidado.” Levantei minhas mãos em sinal de rendição. "Sim senhor.” "Foda-se!" Ele rosnou. "Eu sou um pai horrível.” Sorri da sua situação. "Você não é. Que tal se eu for? Então a levarei comigo para Truman Smith. E estarei lá até as oito. Isso está bem?” Perguntei Ele assentiu com a cabeça, parecendo aliviado. "Sim. Mamãe teve que levar o meu pai ao médico hoje para ver o seu coração, e eu sabia que Payton estaria trabalhando. Obrigado.” Eu sorri. "Você terá que me recompensar por isso... mais tarde.” Com isso, me virei e fui embora. Eu ia fazer uma grande saída, também, mas a porta que dava acesso à saída estava trancada e bati com o rosto nela. Coloquei minha mão na testa onde ela bateu, e me virei para ver Bennett estudando o teto. "Você é um merda,” resmunguei. Ele não conseguiu mais conter sua risada. "Oh Deus. Este é um daqueles momentos em que desejaria ter uma câmera comigo. Pelo menos você não estaria sozinha nessa.” Ele limpou as lágrimas dos olhos, e começou a vir em minha direção. Então, de repente, joguei a caixa de biscoitos para ele, que a pegou com facilidade. Logo digitou um código em um painel que eu não tinha percebido, e abriu porta. Em seguida, me seguiu até outra porta, que também abriu para mim.


Assim que senti o sol brilhando no meu rosto, me virei para ele e disse, "Eu te amo, caralho.” Ele sorriu tão grande que pensei que seu rosto iria se dividir em dois. "Eu te amo também.” Atravessei o estacionamento, tão extremamente envergonhada que mal podia suportar. "Lennox!" Bennett chamou quando cheguei ao meu carro. Virei-me para vê-lo encostado na porta, com os braços erguidos, mantendo-a aberta. "O quê?” Perguntei Ele sorriu. "Irei recompensá-la. Não se preocupe.”


Capítulo 16

P.M.S. Prepare-se para enfrentar Satanás. - Palavra para o sábio

Bennett

"O que diabos é isso tudo?" Perguntei a Sam quando ele me entregou uma pilha de envelopes que tinha mais de três centímetros de espessura. Ele encolheu os ombros. "Não sei. Algo de Todd. Ele me pediu para lhe entregar...” Ambos congelamos quando um aviso no computador começou a soar. Esse computador era utilizado somente para abrigar o GPS e os dados de todas as câmeras que estavam em nossos veículos, bem como em torno da propriedade. Sam se moveu rapidamente, abrindo o monitor e clicando em botões tão rápido quanto suas grandes mãos lhe permitiriam fazer. "Gladewater. Quem diabos está em Gladewater?" Ele murmurou. "Lennox," eu disse instantaneamente. "Lennox está em Gladewater.” Respondi engolindo em seco. "E ela está com Reagan.” "Houve um acidente no km 80, e ela está envolvida. Vamos até lá. Cheyenne!” Sam gritou, “Ligue para Jack e diz que preciso dele. Estamos saindo!" Eu não estava escutando o resto. Em vez disso, corri para minha camionete, pulei dentro, e acelerei para fora do estacionamento. Grato por ter estacionado de ré, como sempre fiz por conveniência.


Um instinto arraigado que sempre tive, algo que sempre fiz, por mais difícil que fosse. A saída rápida era sempre a melhor escolha. Sam seguiu atrás de mim, mas não lhe dei outro olhar, enquanto corria pelas ruas de Kilgore, direto para a rodovia 42, que me levaria ao km 80 em cerca de dez minutos. Levei sete minutos, graças às luzes de emergência no meu carro. Algo que eu tinha, porque estava sempre sendo chamado para situações da SWAT, e que eu precisava chegar rápido. Fiquei grato pelo tráfego estar cooperando comigo, ao contrário de como costumava ser. Meu coração, porém, não estava cooperando muito. Eu tentava manter o ritmo dele no meu peito enquanto pensava sobre a minha filha e minha namorada em um acidente sem saber se tinha sido de grandes proporções. Meu telefone tocou e atendi imediatamente. "Lennox?" "Sou eu. Envolvi-me em um acidente com outro motorista," disse ela, trêmula. "Eu sei querida. Estarei aí em cerca de dois minutos. Fique calma,” eu disse a ela suavemente. Ela deu um suspiro de alívio que senti através da linha de telefone. "Obrigado. Apenas... Se apressa. Estamos todos bem, no entanto,” ela me assegurou apressadamente. "Tudo bem, baby. Estarei aí em breve. Eu fodidamente te amo,” sussurrei ferozmente. Ela riu um pouco assustada. "Eu também te amo," ela sussurrou de volta. Dois longos minutos depois, parei na cena bagunçada de merda, e ninguém menos que a maldição da minha existência no meio de tudo isso.


"Que porra,” suspirei enquanto abria a porta e saltava para fora, batendo a porta com força e arrastando meu traseiro em direção a minha garotinha. Lennox a envolvia em seus braços, e ambas estavam olhando para o que restava do carro de Lennox. "O que aconteceu?" Perguntei alarmado. Lennox, como não me viu chegando, saltou e virou-se para mim, os olhos arregalados. Então, assim que percebeu quem era, relaxou. "Bennett," ela respirou. "Papai!" Disse Reagan, atirando-se para mim. "Senhor,” um homem falou atrás de mim. Virei-me para encontrar um policial uniformizado nos olhando. Ele me examinava, o uniforme que eu ainda estava vestindo, assim como o emblema no meu quadril. Ele não estava perto o suficiente para ler o meu crachá, e por isso fez a pergunta a seguir. "Qual departamento?" Perguntou. Respondi entendendo o que ele queria saber. "Kilgore DP.” Ele assentiu. "Esta mulher," disse ele, apontando para Corrinne que agora olhava furiosamente para nós quatro. "Está dizendo que esta mulher,” ele apontou para Lennox. "Sequestrou sua filha e ela teve que destruir o carro para fazê-la parar." Minha boca abriu em espantou. "Você está brincando comigo.” O oficial sacudiu a cabeça. "Não.” Lennox ficou visivelmente abalada, e eu sabia com cada célula do meu corpo que ela queria bater duramente em Corrinne. Filha da puta, mas eu queria fazer isso também!


Eu sou um maldito policial. Policiais não deveriam ter esses tipos de pensamentos, mas me condenem, pois eu estava me sentindo homicida nesse momento. Em seguida, minha mente registrou o barulho de galinhas, e olhei ao redor, horrorizado. "Que merda é essa?" Perguntei, surpreso. Havia literalmente galinhas em todos os lugares. Milhares delas. O reboque do trator que carregava as aves estava ao lado, as caixas de madeira que segurava as galinhas em pedaços. As pessoas saíram de seus carros e estavam reunindo as galinhas em uma barreira improvisada feita de malha de construção laranja e cones. A polícia estava interrogando os motoristas, e o condutor, eu supus, do caminhão, que estava apontando para o carro que assumi ser o da Corrinne, gesticulando descontroladamente. "O que aconteceu?" Perguntei a Lennox. Lennox apontou para Corrinne. "Ela bateu no para-choque do meu carro e então me empurrou. E não foi só um pequeno toque. Foi um grande. Um que me fez girar fora de controle. Que foi realmente sorte para mim, porque eu não tinha percebido o quão rápido estávamos indo para acerta sua bunda... louca. Eu me desviei dessa maneira,” ela gesticulou para onde seu carro estava na beira da estrada. "E Corrinne passou correndo através do cruzamento. Que ficara vermelho. Quando ela passou sem parar, ela bateu no caminhão de frango com tanta força que a coisa toda caiu." Um pouco mais calmo, deixei-me cair de joelhos diante de Reagan. "Foi isso que aconteceu, querida?” Perguntei Ela assentiu com a cabeça. "Aquela mulher estava gritando com Lennox como se estivesse indo matá-la. Eu estava realmente com medo, papai." Inclinei-me para frente e tentei abraçá-la, mas ela não soltava Lennox, então acabei abraçando Lennox com Reagan esmagada entre nós.


Lennox passou as mãos ao longo da parte de trás do meu pescoço enquanto olhava para baixo sobre nós, mas eu estava muito ocupado reaprendendo a respirar, agora que sabia que ambas estavam bem. "Nós temos um vídeo sobre o que aconteceu, se você quiser vê-lo,” Sam retumbou atrás de mim. Virei-me para trás até que pude ver Sam entregando algo para o policial que ainda estava lá nos observando. O policial pegou, ligou o vídeo e assistiu. Seus olhos se arregalaram a cada segundo do que via, e no final, ele estava olhando para Corrinne com tanto desgosto que quase me senti mal por ela. Quase. Fiquei de pé, dei um beijo na cabeça de Reagan, depois em Lennox, antes de me virar e pegar o telefone. Sam entregou-me sem uma palavra e vi quando o sedan preto de Corrinne apareceu atrás do carro de Lennox e bateu com tanta força que o fez virar de lado em questão de segundos. Depois que isso aconteceu, não deu para ver mais muita coisa, somente o giro do carro de Lennox, depois de ser atingido e ter girado várias vezes, parando na beira da estrada, junto ao meio-fio. Meus olhos se estreitaram quando terminei de ver o vídeo, então o entreguei a Sam antes de caminhar calmamente até onde Corrinne estava sentada. "Apenas fique comigo, querida. Não olhe para ela,” ouvi Lennox sussurrando enquanto me afastava. Não olhei para trás quando caminhei até onde Corrinne estava parada. Não disse uma palavra até que estava a apenas alguns centímetros do seu rosto, e o que eu disse não foi para os ouvidos de qualquer pessoa, somente o dela. "Vou te dizer isso somente uma vez, e apenas uma. Não foda comigo. Você quase matou minha filha e minha mulher de uma só vez, e se tivesse conseguido isso eu teria matado você. E não teria sido uma morte fácil," rosnei violentamente. "E


se eu descobrir que você está dentro da porra de um quilômetro perto delas novamente, eu juro por tudo que é sagrado, vou fodidamente acabar com você.” Os olhos de Corrinne se abriram, e ela olhou para o policial que estava ao seu lado, mas ele estava ocupado dando um relatório ao policial diretamente na frente dela. O guarda de trânsito que tratava de acidentes, assumi. Mas todo o meu foco era Corrinne e o fato de que ela não estava compreendendo o que eu estava dizendo. "Você me entendeu, Corrinne?" Perguntei com força. Ela engoliu em seco. "S-sim." "Tudo o que você tem querida, desaparecerá. Não descansarei até saber que tudo se foi. A vida que você conhece, sumirá. Vou deixá-la viva o suficiente para se recuperar. Não vai ser uma recuperação fácil, e sua vida será difícil para o resto de sua existência, mas você vai estar viva. Para que você se lembre o que acontece se tentar foder com minha filha e minha mulher. Entendeu?" Assobiei. Ela assentiu freneticamente. "Cuide de suas costas," eu disse enquanto me afastava, muito consciente da maneira como ela estreitou os olhos para mim, quando saí. Eu sabia que ela não deixaria isso assim, e apenas lhe lancei um desafio. Mas eu não descansaria até que ela estivesse derrotada, prometi a mim mesmo. Nada mais do agradável Bennett. Em seu lugar estava um homem tentando proteger aqueles que amava. E aqueles que ele amava iriam permanecer vivos, nem que fosse a última coisa que ele fizesse. Parei para conversar com Sam. "Ela não vai parar. Preciso de olhos sobre ela. Você acha que você pode convocar uma reunião para mais tarde, esta noite?” Perguntei Sam assentiu. "Sim. Eu farei isso. Você quer a equipe, também?" Assenti.


Sim, os homens da equipe SWAT estariam sempre a minha volta, e eu me sentiria mais confortável com eles estando cientes do que estava acontecendo. Eu poderia usar toda a ajuda que pudesse conseguir. Isso estava prestes a ficar desagradável.

*** Mais tarde naquela noite, depois de colocar Reagan na cama em minha casa, entrei no meu quarto e vi Lennox em suas mãos e pés, rabo no ar, fazendo o que presumi ser o cão descendente, uma posição de yoga. Sua calcinha estava espalhada perfeitamente sobre seu traseiro esculpido enquanto ela balançava para frente e para trás. Vai e volta. Ela colocou sua bunda em posição privilegiada para o prazer da visão, e outro prazer também. Após o dia que tive, não havia nada mais neste mundo que eu queria fazer, a não ser me perder no corpo de Lennox, e foi por isso que retirei minha camisa em questão de segundos. "Você acha que poderia manter essa posição enquanto transo com você?" Perguntei casualmente da porta. Lennox baixou a cabeça até que estava olhando para mim por entre as pernas. "Eu posso tentar," disse ela suavemente. Admirei mais uma vez sua bunda, antes de terminar de ultrapassar o batente da porta, fechando-a silenciosamente antes de trancá-la. O clique foi alto no quarto silencioso, e eu gostei de como Lennox pareceu tremer em antecipação enquanto se balançava sobre seus calcanhares. Quando ela foi ficar de joelhos, coloquei minhas mãos em torno de seus quadris e puxei-a de volta, enquanto pressionava o comprimento duro de minha ereção crescente em seu traseiro.


"Fique," ordenei. Quando ela não se moveu, enganchei minhas mãos em torno de sua calcinha e comecei a retira-las lentamente pelas pernas. Enquanto caía de joelhos, sentando-me sobre minhas pernas, suspirei de prazer. Eu adorava olhar para Lennox. Qualquer parte dela era um prazer para os olhos. Mas o calor dela, a parte mais suculenta estava aninhada entre suas coxas, e já molhada. Eu podia ver a escuridão brilhando na parte externa dos lábios de seu sexo, e ela apertou quando movi minha mão para correr meu polegar através da umidade crescente. "Você já está pronta para mim," observei, inclinando-me para tomar uma respiração profunda do seu cheiro. Ela ofegou quando minha barba grossa encostou em sua coxa, e começou a tremer em antecipação. "Bennett," ela respirou. "Meus braços vão cair antes de você ir em frente.” Sorri contra a parte interna de sua coxa, correndo meus lábios ao longo da carne macia. "Nós não podemos deixar isso acontecer, podemos?” Falei asperamente contra sua pele antes de me levantar. O short de malha que estava em torno de meus quadris, caíram no chão assim que os empurrei para baixo, logo seguido pela cueca boxe. A ereção que já não estava mais confinada, saltou para cima de mastro cheio, apontando diretamente para sua bela boceta, como se soubesse exatamente onde queria ir. Assim que fiquei nu, me posicionei atrás de Lennox, até que o interior das minhas coxas tocou as laterais das suas.


Trabalhei o meu pênis contra o exterior dos lábios do seu sexo, correndo a cabeça para cima e para baixo, encharcando-me completamente com sua excitação. "Você sabe o que eu quero ouvir?" Perguntei, provocando seu clitóris com meu pau. "Não,” ela ofegou. "O que?" Sorri, forçando meu pau em sua entrada antes de lentamente começar a empurrar para dentro. "Quero ouvir as palavras" Ordenei, parando quando eu estava enchendo a metade do caminho. "Que palavras?" Ela perguntou, pressionando para trás. Segurei seus quadris, olhando para baixo, onde estávamos conectados, espantado que ela pudesse levar tudo de mim. "As palavras que você me disse na cama ontem à noite. Quero ouvi-las,” eu disse a ela, puxando para trás até que apenas a ponta do meu pau permaneceu alojada dentro de sua boceta apertada. Ela choramingou e disse: "Eu te amo, porra. Agora, por favor, me dê o seu pau!” Sorrindo, dei a ela o meu pau. Segurando em seus quadris, bati para frente, ao mesmo tempo em que puxei de volta. Ela gritou quando meu pau estava totalmente dentro dela, beijando a entrada do seu útero. Ela engasgou, e seus braços começaram a tremer enquanto eu trabalhava meu comprimento dentro e fora dela, mais e mais rápido. Nossa pele golpeando junto encheu a sala, e minhas nádegas apertaram, enquanto sentia meu gozo se aproximando. Cada slap-slap que eu dava, fazia minhas bolas balançando baterem em seu clitóris, trazendo-a cada vez mais perto do orgasmo.


"Coloque seus pés juntos e incline-se para trás,” pedi a ela. "Assim. Agora se dobre como se estivesse pegando alguma coisa no chão. Agarre seus tornozelos." Ela fez, permitindo-me mais movimento para usar seu corpo como eu gostaria. "Está bom assim?" Perguntei, sabendo que era muito mais profundo desta forma. "S-sim,” ela sussurrou. "Estou tão perto. Oh Deus!" Suas pernas cederam quando seu orgasmo a atravessou, e eu resmunguei com o esforço para segurá-la enquanto sua doce boceta doce, quente e suculenta apertava meu pau, efetivamente tornando difícil pensar, e muito menos segurar o peso de Lennox. Seu peso morto. "Oh, porra," eu disse, meus braços queimando quando ela começou a pulsar em torno de mim. Sem fôlego, gozei, minha liberação disparando do meu pau e batendo contra o colo do seu útero, em pulsos longos e grossos. "Foda-se,” grunhi, meu abdômen apertando com cada impulso. Lennox deve ter, finalmente, voltado a vida, porque seus joelhos, firmaram novamente, segurando seu peso e permitindo-me atirar os últimos restos de meu orgasmo dentro dela sem pensar se eu iria deixá-la cair. "Jesus," ela sussurrou. "Eu estava apenas tentando me esticar.” Eu sorri e me retirei lentamente, observando em fascínio como meu pau escorria para fora dela. Meu polegar, mais uma vez, subiu para correr por sua boceta, movendo lentamente em sua pele superaquecida. "Acho que você entendeu,” ela riu ficando de pé. Puxei seu corpo nu contra o meu, correndo a palma da minha mão na frente do seu corpo, parando no ápice de suas coxas.


Inclinando minha cabeça para baixo, beijei seu pescoço, dizendo, "Eu também te amo.” Ela riu. "Maldito seja.” Deixando-a ir, fui até o banheiro, molhei um pano, trazendo-o para a porta antes de jogá-lo para ela. Ela o pegou, mas uma das pontas molhadas bateu contra seu rosto, fazendo-a estremecer. "Obrigado," ela murmurou secamente, enxugando sua bochecha em seu ombro. "Sem problema," pisquei para ela, voltado ao banheiro para lavar as mãos e limpar meu pau. Olhei para baixo, vendo a embalagem vazia da insulina que ela tinha tomado no balcão do banheiro, e me perguntei se essa seria a minha vida agora. Eu teria que pegar uma daquelas caixas vermelhas para que ela pudesse pendurar e colocar as agulhas nela. E não poderia dizer que isso me incomodou. Nem um pouco. Quando terminei de me limpar, escovei os dentes, usei o banheiro, e saí para o quarto, encontrando Lennox esparramada no meio da cama, a cabeça virada para o lado me observando. "Cansada?" Perguntei, sentando-me ao lado da cama e correndo a palma da minha mão sobre a camiseta que ela tinha vestido. "Esgotada," ela admitiu. "Sua ex suga toda a minha energia cada vez que estou a vinte metros dela.” Bufei, rolei sobre ela para o meu lado, colocando meus pés debaixo das cobertas e puxando-a para mim. "Minha ex é uma maldita psicótica,” falei com honestidade. "E eu sinto muito que ela esteja em sua vida.”


Ela virou a cabeça e olhou para mim. "Não é como se você a trouxe para minha vida. Eu fiz isso sozinha. É apenas uma coincidência nós dois a odiarmos. E ela nos odeia também," ela me disse. Eu fiz uma careta. "Sinto pena do pobre diabo que se casou com aquela boceta," suspirei, fechando meus olhos. Um grunhido saiu de meus lábios quando Lennox me deu um soco na barriga. "Uhh,” gemi. "O que foi isso?" "Não diga a palavra com B. Eca,” ela disse com nojo. "Você não deveria estar falando assim de qualquer maneira. Não quando você tem filhos." "Eu tenho uma filha, singular,” eu disse a ela. Ela me deu um soco novamente. "Mesma coisa.” Acenei com minha cabeça. "Então, não é a mesma coisa. Um é um. Dois é mais do que um. Eu tenho um. Não mais do que um." Ela suspirou e enterrou o rosto no travesseiro. "Você, obviamente, não poderia lidar com mais de um, de qualquer maneira. Não com sua capacidade de ser tão estúpido." Bati em sua bunda. "Eu poderia fazer mais filhos... com você. Com mais ninguém." Então o que eu disse a fez congelar, fazendo-me observá-la com cautela. Por que uma mulher tinha tanto medo de compromisso, era incrível para mim. Seus pais eram fodidamente casados e tinham sido por toda a sua vida. Ela teve casos com homens que não a trataram bem, mas que de maneira nenhuma deveria tê-la causado tanto medo.


"O que faz com que você não seja capaz de falar sobre o seu futuro?” Perguntei a ela quando ela continuou imóvel. Ela virou a cabeça e deu de ombros. "Eu não gosto de ser enganada. Não gosto de ser deixada de lado. Não gosto que mintam para mim com frequência. E eu não gosto de ficar em segundo lugar. Algo que todos os meus namorados anteriores fizeram. Não estou dizendo que você vai fazer nenhuma dessas coisas. É apenas difícil pensar no passado, às vezes dói. Um bebê é um compromisso enorme. Só de pensar em um bebê me dá urticária." "Você é tão à vontade com Reagan,” eu disse a ela, e ela sabia que eu tinha razão. Ela suspirou. "Reagan já é sua própria pessoa. Não posso estragá-la mais do que ela já está,” disse ela. "Um bebê, no entanto, depende de mim. Se você me deixar, ficarei sozinha cuidando de uma criança. E não sei se posso fazer isso." Dei-lhe um olhar que claramente dizia, ‘você está louca.’ "Estou criando uma criança sozinha. Se há alguém que pode fazê-lo, esse alguém é você,” eu disse a ela. "E isso não irá acontecer, porque nunca a deixaria ir. Você é minha agora. A única maneira que você seria capaz de sair é se eu morresse e não pudesse mais segurar você." Ela piscou. "Isso é meio mórbido," admitiu ela. “E realmente muito legal”. Bocejando em voz alta, estendi a mão e desliguei a lâmpada ao lado da cama, mergulhando o quarto na escuridão. "É bom que você pense assim, pois cada pedacinho do que falei é verdade. Eu sou seu e você é minha. É isso aí. Nada de voltar atrás," eu disse, sonolento. Ela se virou, buscando meu corpo.


Instintivamente, passei meus braços em volta dos seus ombros e puxei-a para perto de mim, seus pés encontrando seu caminho entre as minhas panturrilhas como ela gostava de fazer todas as noites. "Bennett," ela disse depois de alguns minutos. "Hmm,” eu disse, bem no caminho para a terra dos sonhos. "Quantos filhos você quer?" Ela perguntou. Corri meus lábios por cima da cabeça dela. "Um. Dois. Três. Tanto faz. Eu realmente não me importo. Contando que você queira mantê-los, continuarei plantando-os dentro de você.” Ela bufou. "Que cavalheiro você. E esses bebês vão ser legítimos, ou apenas frutos da sua semente?" Eu sorri, sabendo o que ela queria. "Oh, se eu tiver a oportunidade, eles serão legítimos,” informei. Seus lábios pressionaram contra meu peito nu. "Quando você planeja torná-los legítimos?" Ela continuou. Não respondi. Principalmente porque meus olhos estavam muito pesados, e minha mente já estava se fechando. Embora eu tenha pensado nisso. Logo, Lennox. Muito, muito em breve.


Capítulo 17

Eu não sou engraçada. Eu sou má e as pessoas pensam que estou brincando. -Pensamentos secretos do Lennox

Lennox

Legítimos. Ele ia fazer bebês comigo. Bebês legítimos. Bebês. Puta merda. Os bebês nunca tinham estado na minha agenda antes. Não com minha agenda agitada. Com Bennett, porém, questionei quase toda a minha antiga agenda. Eu já diminuí significativamente minhas horas de trabalho para poder passar mais tempo com Bennett e Reagan. Embora não tivesse sido de propósito, eu ainda gostava do resultado e planejava mantê-lo desse jeito. Eu gostei. Eu tinha que ver os dois todas as noites e se algo acontecesse e Bennett fosse chamado eu estava lá e Reagan não precisou mais ser acordada. Tinham se passado três semanas desde a noite que Corrinne destruiu o meu carro, quando estava voltando para casa do trabalho com Reagan no carro. E duas semanas desde que a vi pela última vez.


Eu tinha ido à delegacia de polícia, a pedido de Bennett, para prestar queixa contra ela não só por ter vandalizado minha casa, mas também por dar meu número de telefone e outras informações pessoais para o resto do meu bairro. Meus pais e eu tivemos que mudar nossos números de telefone, devido às centenas de chamadas na semana. Aparentemente, ela não só deu meu número de telefone para os moradores do meu bairro, mas também colocou um anúncio de 'acompanhantes' nos Classificados e outro sites de namoro com fotos que ela secretamente roubou de mim. Este último evento aconteceu uma semana depois que ela tentou me jogar para fora da estrada, e eu estava honestamente cansada disso. Foi realmente colocado um pedágio na minha felicidade, que era o que eu acho que ela estava tentada fazer. Bennett não estava livre dela, também. Especialmente quando Corrinne tentou acusá-lo de estuprá-la nove anos atrás, forçando-a a desistir dos direitos sobre o bebê que eles conceberam como consequência do referida estupro. Todos sabiam que era mentira, mas Bennett ainda estava recebendo olhares estranhos dos cidadãos de Kilgore, e até mesmo alguns dos seus colegas policiais que não o conheciam, ou não sabiam como Corrinne era uma puta mentirosa e vingativa. "Você está nervoso?" Perguntei para Bennett enquanto caminhávamos de mãos dadas para o tribunal. Ele apertou minha mão ligeiramente balançando a cabeça. "Não. Não há nenhuma razão para ela ter a custódia de Reagan. Na verdade, tudo isso é apenas preliminar. Os documentos já foram assinados, selados e datados. A única coisa que aconteceu foi que eles não foram arquivados junto ao Estado. É um negócio feito.” Surpreendentemente, descobrimos que não era um negócio feito menos de uma hora depois, quando o martelo do juiz soou como uma explosão disparando através da sala de audiência. "O tribunal rejeitou," rugiu o juiz.


Ele teve que gritar porque todos do lado de Bennett na sala do tribunal gritavam em indignação. Os dois únicos que não estavam gritando eram Bennett e Todd. Bennett estava parecendo que havia recebido um golpe na parte de trás da cabeça com um pé de cabra. Todd, o advogado mal humorado de Bennett, permanecia calado. Na verdade, se eu não soubesse de nada, eu diria que ele estava tramando um assassinato. Corrinne, a puta cadela, estava sentada do outro lado do corredor com um sorriso do tamanho do Texas no rosto, e eu não queria nada mais do que bater na puta estúpida, tirando esse sorriso da sua boca grande. Eu estava fervendo de raiva, e se olhar pudesse matar, Corrinne seria uma poça de massa encefálica, sangue e tripas no chão. Seu marido, Buck, o desgraçado espinhoso, permaneceu sentado, parecendo que tinha acabado de ser batido com o mesmo pé de cabra que tinha acertado Bennett. Ele estava olhando para suas mãos torcidas em seu colo, e eu não conseguia descobrir o que diabos ele estava fazendo com ela. Não consegui descobrir isso quando estava na faculdade, também. E foi por isso que havia sido acusada de traí-la com ele. Eu estava tentando salvá-lo, e olha no que deu! "Não posso acreditar que ele deu a ela a custódia parcial," Payton respirava ao meu lado. "Ela vai matá-la.” "Ela não vai levá-la,” Max murmurou do outro lado. "Os meninos e eu ... fodidamente nos deixaremos isso acontecer. Ela não vai tocar nem um fio de cabelo na cabeça desse bebê." Não, ela não iria. Eu me certificaria disso.


Eu não sabia como, nem quando, mas eu tinha certeza disso. Mesmo se eu tivesse que matar a cadela. Eu faria isso por Bennett e Reagan. Certo, eu provavelmente não a mataria. Mas eu a mutilaria. "Será que ela pagou o juiz?" Shiloh perguntou suavemente. "Por que qualquer pessoa em sã consciência faria isso? Ele tem toneladas e toneladas de evidência na frente dele. Sério, ou esse juiz está com problemas mentais, ou ele foi pago. Não há outra razão para o que ele fez." Eu concordei. Cento e noventa por cento. "Todo mundo deixa um rastro,” James disse enigmaticamente. "Bennett,” Michael disse, de pé atrás dele. "Vamos. Vamos para casa, descobrir isso tudo." Bennett ficou de pé, sem olhar para ninguém, e saiu sem olhar para trás. Meu coração doía. E isso realmente doeu quando cheguei ao estacionamento e vi que Bennett tinha ido. "Merda," murmurei. Todo mundo subiu em suas motos ou entrou em seus carros, e começaram a ir embora, e fui deixada sozinha antes mesmo de perceber que eu precisava de uma carona. Então chamei um táxi e pedi ao motorista me levar para a casa de Bennett. Só que quando cheguei lá, encontrei Bennett na porta com o cenho franzido. "Preciso de um tempo para conversar com ela. Sozinho," ele murmurou, os olhos vazios de qualquer emoção.


Acenei com a cabeça. "Tudo bem,” assenti. "Vou deixá-lo sozinho. Chame-me quando você quiser que eu volte, certo?" Ele assentiu. "Obrigado, Lennox.” Não Nox como ele tinha me chamado nas últimas semanas. Lennox. Meu coração doeu por ele enquanto o observava fechar a porta, e doeu ainda mais quando comecei a longa caminhada para casa. Desta vez não chamei um táxi, decidi por uma longa caminhada na esperança de limpar meu cérebro das dúvidas que ele estava tentando empurrar em cima de mim. Mas eu não consegui me livrar delas. Será que fui eu que trouxe tudo isso para Bennett? Será que Corrinne teria prosseguido com isto se eu não tivesse no meio? Ela me odiava. Seriamente me odiava. Para algo que nunca tinha feito, mas ela pensava que sim. Será que ele me culpa? Quando cheguei em casa, eu tinha me transformado em uma grande depressão. Todas as garantias de que Bennett não me culpava, de sua própria boca, haviam desaparecido. Em seu lugar ficaram pensamentos perturbados. Aqueles que não iriam a lugar nenhum. Que ficariam e apodreceriam se Bennett não os banisse. Mas ele não os baniu.


Ele se foi. E nĂŁo tinha planos para voltar.


Capítulo 18

Eu sou uma cadela direita até que eu tenha meu café. -História real

Lennox Quatro semanas depois

"Eles encontraram uma trilha de papel?" Perguntei a Michael. Ele me encontrou no labirinto do hospital, onde eu estava almoçando na sala de descanso que ninguém usava. Michael concordou. "Sim. A juíza já assinou sua demissão, com efeito imediato. Todos os casos que o juiz ouviu nos últimos dezoito meses foram colocados em revisão." Eu respirei fundo. "Graças a Deus," sussurrei com voz trêmula. "Estive quebrando a cabeça nas últimas quatro semanas. Meu pai usou seus recursos e pediu a seu detetive particular para ajudar. Mas ele não conseguiu nada." Revirei minha salada, ainda incapaz de comer. Eu tinha perdido seis quilos, que realmente não deveria perder, nas quatro semanas desde que Bennett, literalmente, sumiu da face da terra. Tive que trocar de telefone, ontem. Agora eu nem sequer me incomodei em chama-lo. Michael concordou. "Sim, ele entregou algumas informações para nós. Tudo inútil, mas eficiente, no entanto." Assenti. "Bom.”


"Você não está bem," ele disse suavemente. Dei de ombros, evitando seus olhos. "Tenho que voltar ao trabalho," eu disse, ficando de pé e jogando minha salada intocada no lixo. Pude perceber Michael com o cenho franzido enquanto observava meus movimentos com o canto do olho. "Tentei vê-la ontem, mas sua casa estava vazia," disse Michael. Fiz uma careta. "Tinha alguns ... apareceram algumas pessoas. Eles estavam procurando por mim e senti que seria prudente me mudar antes que ficasse pior,” eu disse a ele. "Que tipo de pessoas?" Ele perguntou, ficando de pé também. Dei de ombros. "Não se preocupe com isso.” Michael franziu a testa. "Você relatou isso a polícia?" Ele me perguntou quando coloquei minha mão sobre a maçaneta da porta. Como ele me encontrou, afinal? Eu comia aqui atrás para que ninguém pudesse me encontrar. Alguém certamente disse a ele onde me encontrar. Porra, Paxton e Melissa. Filhos da puta intrometidos. "Não. Qual seria o ponto?" Falei com tristeza, deixando a porta fechar suavemente atrás de mim quando saí. Não olhei para trás, porque se o fizesse, ele veria. Ele saberia que o meu coração estava quebrado.


***

Usando a chave nova que peguei com o meu senhorio, abri a porta do apartamento que aluguei a alguns dias, olhando para Cola e sorrindo pela primeira vez desde que tinha saído para o trabalho. Ela estava com três bolas em sua boca, agitando seu grande corpo com a música do comercial na TV. "Ei, querida," eu disse, correndo os dedos através de seu pelo longo enquanto fechava a porta firmemente atrás de mim. Ela gemeu baixo em sua garganta com a atenção que eu estava dando a ela, inclinando-se sobre mim o suficiente para que eu tropeçasse. "Ou," eu disse, rindo. "Tire sua bunda de cima de mim e vamos lá para fora.” Com a menção do lado de fora, ela começou a girar em círculos, perdendo uma das bolas de sua boca, e tentando freneticamente pegá-la mais uma vez. Rindo, entrei no quarto e retirei as roupas que estava usando. Coloquei um short curto e uma camiseta, fui até o meu armário, peguei um par de , meias e voltei para a sala de estar. Não me incomodei em entrar em qualquer outro lugar. Se tivesse, teria visto que não estava sozinha. Eu teria visto Corrinne sentada à mesa com uma arma nas mãos. Eu quase tinha chegado à minha porta da frente quando a primeira bala rasgou minha barriga. Jogando-me longe como acontecia nos filmes. Imediatamente coloquei minhas mãos sobre minha barriga. E o sangue começou a escorregar entre os meus dedos.


Olhei para baixo e levantei minhas mãos para o meu rosto, olhando para o sangue nelas como se fosse uma ilusão. Eu senti sangue antes. Muitas vezes. Mas nunca o meu próprio sangue. Parecia xarope quente. Pegajoso também. Então a dor me bateu, me fazendo cair de joelhos. Então olhei em volta. Foi quando vi Corrinne de pé em cima de mim, uma arma fumegante em sua mão. "Por quê?" ofeguei. Ela não respondeu, em vez disso curvou-se com um pacote de algo em sua mão e derramou sobre a minha ferida. "Não quero que você morra na minha frente muito rápido. Isso não funcionaria bem para nenhuma de nós. Vou precisar de você," ela disse alegremente. Pisquei. Então pisquei novamente. "O quê?” Eu gritei, barriga ardendo com o que ela tinha derramado sobre ela. Então sem a menor cerimônia, ela me chutou, virando-me sobre a minha barriga, onde a mesma sensação de queimação começou nas minhas costas. O que ela estava derramando sobre minha ferida, sal? Não me surpreenderia se ela tivesse. Cola choramingou, lambendo meu rosto, e as lágrimas que eu não tinha percebido que estava derramando.


Virei o rosto e a vi dando um passo para longe de mim, mas só fui capaz de ver a metade inferior do seu corpo, quando ela fez o que presumi, ser um telefonema. Comprovei no momento seguinte, quando ela começou a falar freneticamente ao telefone sobre 'tiros' e 'um tiroteio e uma senhora louca.' Ela deixou cair o telefone, que imediatamente percebi ser o meu telefone de casa, e se abaixou, apoiando-se em um joelho ao lado da minha cabeça. Ela olhou para mim com os olhos cheios de ódio. "Por quê?” Perguntei cansada. Meu raciocínio estava lento, do que imaginei ser pela perda de sangue, mas eu queria saber. Não, precisava saber. Ela sorriu de maneira selvagem. "Você quase o convenceu,” ela disse. "Ele me disse que estava me deixando. Se eu não tivesse convencido ele de outra forma, você teria arruinado minha vida.” Eu balancei a cabeça em negação. "Como é arruinar uma vida ajudar alguém a fugir de uma psicopata como você? Você teria apenas encontrado outra pobre alma para lançar a sua loucura." "Porque eu estava prestes a ir rapidamente para a cadeia. Ele tinha dinheiro para pagar as pessoas, e eu precisava disso rápido. Eu quase consegui que ele me pedisse em casamento, quando você apareceu altiva e poderosa. Por sorte você não foi tão convincente como pensou que era," ela zombou. Eu não disse nada, decidindo que talvez fosse melhor se eu ficasse calada. "E o que você vai fazer agora? Você perdeu. Acabei de ouvir isso essa tarde,” eu disse fracamente. Corrinne moveu-se para baixo, colocando seu rosto perto do meu. "Sim, acabei de ouvir isso também. De Buck, quando ele me disse que estava indo embora, e levando todo o meu dinheiro com ele," ela rosnou. "É por isso que estou no plano B.”


Plano B. Maravilhoso. Atirar em mim era o plano B. "E agora? Qual é o próximo passo?” Perguntei, tossindo um pouco. Meu estômago gritou em protesto, apenas me fazendo tossir ainda mais. Foi quando provei o sangue. O gosto de cobre fez meu estômago embrulhar, e eu sabia que só tinha uma hora, no máximo, para viver. Tossir sangue era uma coisa ruim. "Agora, eu pego vocês dois. Situação de reféns significa que ele virá. Você viverá o suficiente para ele chegar aqui, então matarei vocês dois. Assim não haverá mais ninguém para a Reagan além de mim,” ela declarou. Esta mulher era louca? Ela realmente tinha que ser. Nenhuma pessoa sã pensaria que algo assim daria certo. Bennett não era estúpido, e de qualquer forma, ele provou o quanto eu significava para ele nas últimas semanas. "Não vai funcionar," afirmei. Ela era maluca. Ela zombou, e ouvi a primeira sirene. "Olhe e aprenda," disse ela, levantando-se e indo para a mesa. "O que você está fazendo?” Perguntei quando ela foi para o meu telefone. Ela sorriu loucamente quando se aproximou de mim, tirou uma foto e, então disse, "Estou enviando isso para o seu namorado. Acho que o sangue em torno de você causa um bom efeito."


Tentei me sentar e pegar o telefone dela, mas no momento em que coloquei pressão para me levantar a dor sobre a minha barriga aumentou fora de controle, centralizando na minha barriga e irradiando de modo que a senti nas pontas dos meus dedos. Meu Deus, porque levar um tiro doía tanto? "Problemas no paraíso? Não o vejo em seu telefone!" Ela observou. Recusei-me a responder. Deus, como consigo me meter nessas coisas? "Agora começa a diversão," ela sorriu amplamente, e apontou a arma para o meu rosto. "Ainda bem que sei o número.” Bang.


Capítulo 19

Pegue um canudo, porque você chupa. -Lennox Para Bennett

Bennett

"O que você quer dizer com ela mudou?" Perguntei surpreso. Por que ela se mudou? Provavelmente porque você é uma idiota e a ignorou no último mês. Estremeci com o curso dos meus pensamentos. Eu tinha feito isso. Mas só porque eu precisava de tempo. Tempo para resolver essa bagunça. Para ter esse fodida mulher fora da minha vida. Para seguir em frente com Lennox. Ela provavelmente estava chateada como o inferno. "Pelo que percebi, tinha alguns homens estranhos rondando a casa dela,” Michael disse lentamente, olhando nos meus olhos. "O quê?” Gritei, ficando de pé. Ele assentiu. "Sim, então liguei para o chefe a caminho daqui e perguntei se ele poderia verificar. Aparentemente, dois oficiais uniformizados responderam a uma chamada sobre alguns homens que não queriam sair de sua propriedade quando viram o anúncio nos Classificados.” Minhas mãos subiram e cravaram no meu cabelo, que havia crescido de novo no mês que fiquei longe de Lennox.


Deus, o que eu fiz? "Ela está bem?" Perguntei, tentando chegar a uma decisão. "Sim, ela está bem," respondeu ele, observando-me calçar minhas botas, com um sorriso no rosto. Quando me levantei, lhe ofereci minha mão. "Obrigado, cara. Acho que não teria puxado a cabeça para fora mais cedo se você não tivesse dito alguma coisa.” Ele pegou minha mão, "É para isso que serve um parceiro. Para ajudar quando for necessário.” Eu tinha acabado de pisar no batente da porta da minha casa quando nosso Pager começaram a tocar, fazendo-me amaldiçoar. "Foda-se!" Gritei, puxando o Pager do meu cinto e olhando para ele com nojo. "Você poderia ter tocado a qualquer hora, mas tinha que ser logo agora?" Assim, quando eu estava puxando o meu telefone para confirmar que estava a caminho, uma mensagem de texto chegou, que me deixou literalmente de joelhos. "Oh, Deus," sussurrei, olhando para a visão de meu futuro deitada no chão, seu sangue espalhado ao seu redor. "Não, não, não, não, não...” Repeti várias vezes, meus olhos não transmitindo ao meu cérebro que deveria agir para chegar até ela. Michael, que estava de joelhos ao meu lado agora, arrancou o telefone da minha mão e olhou para ele, estudando-o rapidamente. Puxando seu próprio telefone, ele discou, e depois recuou para o receptor. "Precisamos agir sobre uma foto que acabou de chegar para o telefone de Bennett. Lennox foi baleada.” Peguei o telefone de volta das mãos dele e apertei o botão verde que iria me ligar automaticamente com o remetente da mensagem de texto. O telefone tocou três vezes antes de Corrinne responder, transformando o meu sangue em gelo.


"Você achou que eu iria deixá-lo quieto? Você se enganou, acho que sim," ela riu. Fichei meus olhos com força. "Onde está você?" "Oh," ela zombou. "Ainda não recebeu a chamada? Espere um momento e acredito que receberá.” Com isso, ela desligou, e eu corri para minha camionete. "A chamada que recebemos,” falei quando Michael me alcançou e pulou no banco do passageiro. "É para Lennox.” Dez minutos mais tarde me encontrei em um impasse com o meu chefe. "Bennett, não dou a mínima se você acha que pode lidar com isso ou não," Luke rosnou no meu rosto. "Você. Não. Está. Vindo.” Eu o empurrei. "Como eu não vou? Estarei indo você querendo ou não." "Prenda-o,” Luke gritou para o homem ao meu lado. Virei-me e vi Nico, então balancei minha cabeça. "Maldito seja," rosnei em frustração, sentando-me na cadeira mais próxima. "Apenas vá. E não a deixe morrer. Por favor, não a deixe morrer.” Meus olhos transmitiam todas as emoções que eu estava sentindo naquele momento, e Luke recuou à vista. "Não vou deixar que nada mais aconteça com ela,” ele mentiu. Nós dois sabíamos que era uma mentira, mas uma que deixamos acontecer porque nós dois precisávamos pensar o melhor. Esperar o melhor. Quando eles saíram, fiz tudo para esperar quinze minutos antes de sair do escritório, não olhando para nenhum policial. Sabendo que se eu fizesse, de alguma forma eles tentariam me parar. De maneira nenhuma eu a deixaria lá sozinha e ferida. Posso não estar na chamada, mas estaria lá. Esperando.


Fui até o novo local onde Lennox estava morando, que era surpreendentemente a poucos minutos da minha casa. E onde eu corria diariamente. O duplex onde ela morava foi fácil de descobrir pelas pessoas que estavam ao redor. Meu estômago estava dando voltas quando cheguei mais perto, estacionei ao lado de um sedan azul e branco e comecei a caminhar para a tenda de comando que foi erguida, com Downy à frente. Downy conversava muito bem, por isso, não foi nenhuma surpresa quando Luke o enviou para um curso e ele se tornou o negociador oficial de reféns da equipe. Ele era muito bom no que fazia, e eu estava feliz por tê-lo onde ele estava naquele momento. Downy me percebeu quase que imediatamente, e apenas balançou a cabeça, não se surpreendendo o mínimo que eu estava lá. Ele apontou para uma cadeira e sentei-me, meus cotovelos sobre os joelhos. "Aqui é o oficial Downy do Departamento de Polícia de Kilgore. Sou um negociador aqui... sim senhora. Não senhora," Downy disse, o tempo todo observando a janela do primeiro andar, onde eu podia ver as cortinas se mexendo, como se alguém estivesse lá, assistindo a movimentação. Então Downy rosnou,”Foda-se!" Pisquei e me virei para ele, meio de pé. "Sente-se!" Ele rosnou. Sentei-me. "O que está acontecendo?” Perguntei Ele me ignorou e pegou seu microfone. "Ela não quer falar com ninguém, só com Bennett, ou disse que vai atirar em Lennox novamente," Downy retransmitiu. Inclinei-me tomando goles profundos de ar.


"Oh Deus," sussurrei. "Por favor.” Orei. Eu não podia fazer mais nada. Então ouvi um tiro, e meu estômago despencou. Seguido por outro, e outro. O telefone tocou e Downy atendeu. "Dê-lhe o telefone!" Uma mulher gritou. Downy me entregou o telefone, e levou todo o meu esforço para manter o jantar, que eu tinha comido apenas uma hora antes, no meu estômago. "Corrinne," falei, minha voz quebrando, enquanto pressionava o telefone em meu ouvido. "Posso te ver aí sentado, agindo como se o seu coração estivesse quebrado. Você quer saber o que é se sentir quebrado? Quando seus pais te renegam, te expulsam antes que você tenha dezessete anos. Quando você é estuprada repetidamente nas ruas porque essa é a única maneira de te deixarem viva. Isso é se sentir com o coração partido. Então, consegui uma oportunidade, entrei na faculdade, vivi em um dormitório com esta boceta estúpida, e conheci o Buck. Mas, então, esta cadela estúpida," ela gritou. "Tentou tirar tudo de mim. Por sorte, porém, Buck era um idiota e não deu atenção ao que ela lhe dizia. Eu estava vivendo bem, também, até que você fodeu com tudo, tomando todo o meu dinheiro!" Minha cabeça caiu, e meu estômago continuou a revirar. Senti isso na base da minha garganta, ameaçando sair a cada inspiração. Engolindo convulsivamente, falei a única coisa que eu poderia dizer. "Eu sinto muito.” Ela riu sem humor. "Foda-se suas desculpas.”

***


Lennox

Encolhi quando, mais uma vez, ela apontou a arma para mim, e disparou a esmo. Buracos de bala estavam espalhados ao redor do meu corpo estendido, a poucos centímetros de distância da minha carne. Minha respiração falhou e rezei centenas de vezes. Não por mim, no entanto. Por Bennett. Eu não queria que ele viesse aqui e me visse assim. Porque, se eu estava sendo honesta, eu tinha certeza que estava prestes a morrer. Não havia como ela me deixar sair. Não viva. E não com todo o ódio que ela estava sentindo. Expelir veneno foi tudo o que ela fez na última hora. O quanto ela me odiava. O quanto odiava Bennett. Como aquela ‘maldita pirralha’ havia arruinado sua vida. E assim por diante. Senti-me horrível por ela enquanto falava sobre o que aconteceu com ela para justificar seu jeito de ser, como ela era agora, mas isso não lhe dava o direito de sair por aí atirando nas pessoas. Abrindo meus olhos, eu a vi olhando para fora pela janela, mais uma vez. Ela não estava prestando a menor atenção à porta, e foi por isso que quando vi o tubo preto de plástico entrando por debaixo dela, percebi que, apenas talvez, eu estaria saindo disso em breve.


Virando a cabeça, para não chamar a atenção dela, fechei os olhos e rezei para que eles fossem rápidos. E eles foram. Meu palpite era que uma câmera foi introduzida pela direita no momento seguinte, quando a porta foi chutada, e figuras vestidas de preto invadiram a sala. Suspirei em alívio, agradecendo a Deus por eles terem vindo. Entretanto, quem eu não vi foi Bennett. Etiqueta azul. Etiqueta vermelha. Etiqueta verde. Etiqueta roxa. Etiqueta laranja. Etiqueta amarela. Etiqueta marrom. Mas nenhuma rosa. Bennett não estava lá, e eu não sei se deveria ficar feliz ou triste com isso. "Deite-se no chão!" Um rugido abafado soou quando eles entraram na sala. "Largue a arma!" De outro. "Abaixe-se!" "Deite-se e solta à arma!" Todos eles estavam com suas armas apontadas para Corrinne e Corrinne, sem surpresa, levantou sua arma, apontou e morreu. Porque todos os homens na sala atiraram nela. Fechei os olhos, realmente não querendo ver o seu rosto explodir. Foi difícil o suficiente ver o seu corpo sendo empurrado. Eu não queria manter meus olhos abertos para o resto. Uma mão tocou o meu rosto, e abri meus olhos para ver um dos homens vestido de preto inclinando sobre mim. "Você vai ficar bem," Nico disse. Sua voz, com um sotaque ligeiramente espanhol, derramou sobre mim, soltando meus membros doloridos.


Respirei profundamente, surpresa quando o movimento não doeu tanto quanto tinha doído anteriormente. "Estou entrando em choque," disse a ele. "Não dói mais.” "Porra," disse ele. "EU PRECISO UM MÉDICO!" Assisti, em meio a uma névoa, quando a sala explodiu em atividade. Todos os homens encontraram um trabalho a fazer, mas quatro deles, tentando caber da melhor maneira possível, caíram de joelhos ao meu lado, me dizendo que eu ficaria bem. "Eu vou morrer,” eu disse a eles. "Não, você não vai!" Michael enfatizou com força. "Você realmente quer deixar Bennett? Você sabe o que vai fazer com ele?" Eu estava tão cansada. "Estou cansada,” falei simplesmente. "Não. Você ficará comigo. Pense em Reagan e Bennett. Eles amam você. Como eles ficarão se você se for?" "Ele não me quer," sussurrei tão ferozmente quanto pude, o que não foi muito. Houve uma comoção e Luke e Downy se moveram. Quando eles tinham retirado suas máscaras? Então Bennett estava lá, e ele estava inclinando-se sobre mim, colocando as duas mãos no meu rosto. Seus lindos olhos estavam cheios de lágrimas, e se houvesse uma maneira de fazer com que isso nunca mais acontecesse em minha vida, eu faria, pois não queria ver isso nunca mais. Ele passou por muita coisa na sua vida, sofreu o suficiente. Ele não merecia ficar triste. "Não chore,” sussurrei, levantando minha mão.


Mas ela nunca chegou ao seu rosto, sua bela barba, onde eu pretendia ir. Ela levantou cerca de três centímetros do chão antes de cair de volta, com um pequeno baque. Ele pegou minha mão e colocou-a sobre o rosto para mim dizendo, "Eu quero você. Quero você mais do que a minha próxima respiração.” Fechei os meus olhos e sorri. "Eu te amo, Bennett. Vou sentir sua falta.” Então, com os olhos fechados eu estava feita. E estava tão cansada, que a luz branca estava tentando me levar.


Capítulo 20

Tenho bebidas misturadas com os sentimentos. -Camiseta

Bennett

Meus olhos se abriram quando ouvi o barulho de tênis no chão de azulejos. Payton estava correndo em minha direção com Max bem próximo a ela. E por trás deles estavam os pais de Lennox. Ambos com seus jalecos brancos balançando enquanto corriam. Chegaram a mim, ao mesmo tempo, e fiquei de pé para explicar o que aconteceu. "Corrinne a pegou como refém," falei sem preâmbulos. "Ela atirou na barriga dela, e eles a levaram direto para a cirurgia. Ela perdeu muito sangue, e teve duas paradas cardíacas dentro da ambulância, até que eles lhe injetaram alguns fluidos que a estabilizou." Eu tinha seguido com ela para o hospital, extremamente grato que Tai, um dos meus outros bons amigos do Corpo de Bombeiros e um paramédico, foram os únicos a cuidar dela. Sentei-me no banco da frente e rezei. Nunca tinha rezado tão duro na minha vida. Tai, que nunca foi de falar besteira, foi a primeira pessoa a dizer-me que ela estava muito ruim. Um dos piores casos que ele tinha visto em um bom tempo. "Quem é o médico?" Perguntou Brock. Balancei minha cabeça. "Eu não sei. Eles a levaram tão rápido que,” fui interrompido pelo som de pés correndo.


Desta vez era Paxton, seguido por Melissa. "O que aconteceu?" Paxton gritou. Estendi minha mão, pedindo silêncio quando todo mundo tentou falar ao mesmo tempo. Quando consegui alguma ordem, falei "Ela foi baleada.” "Por quem?" Gritou Melissa. Corri minhas mãos sobre meus olhos com força quando respondi, “Corrinne." "Isso... isso... que...” Melissa gaguejou. "... Puta?" Paxton rosnou. Então, de repente, eu não estava mais sozinho. A família de Lennox se reuniu em volta de mim, assim como Payton e Max, e eles me mantiveram são, ao longo das próximas duas horas de uma espera nervosa, que arruinava minha mente. Os homens da Free também estavam lá. Gabe, Sam, Jack. Suas mulheres. Meus pais. Reagan. O irmão e a irmã de Lennox. Fiquei ainda mais surpreso quando minha equipe chegou. Eles tiveram que voltar para responder ao interrogatório, e eu não esperava que eles viessem, mas eles vieram. O que não era surpreendente, quando parei para pensar sobre isso. Eles estavam sempre a minha volta, me apoiando, como eu também estava ao lado deles. Em seguida, as mulheres começaram a chegar, me surpreendendo ainda mais.


"Obrigado por ter vindo," eu disse grosseiramente a Shiloh. Ela beijou minha cabeça. "Não estaria em qualquer outro lugar, querido.” Assim, permaneci sentado, minha família ao meu redor, e o coração pesado enquanto esperava por notícias de Lennox. "Isso é ridículo," Brock grunhiu, levantando-se e começando a andar de lado para o outro. "Eu trabalho neste hospital. Eu deveria estar lá.” "Querido,” Lucinda disse gentilmente. "Você é um pai atormentado. Não será de nenhuma. Sem mencionar que eles precisam de um cirurgião geral, não de um médico cardíaco histérico." Brock atirou um olhar a sua esposa, e continuou a ficar na ponta do corredor, olhando para a porta fechada, como se pudesse abri-la com sua mente. "Droga,” Lucinda suspirou. "Aquele homem pode fazer uma cirurgia de coração aberto, sem tremer a mão, mas quando se trata de seus bebês, ele se torna uma bagunça.” Olhei para a mãe de Lennox, e sorri. "Não é assim que deve ser?" Ela sorriu tristemente para mim. "Senti sua falta Bennett. Estou feliz por vocês terem voltado." Eu queria vomitar. "Sim," resmunguei. "Só queria ter feito isso antes.” Ela se virou até que seus joelhos encostaram nos meus, e olhei para cima, direto nos olhos que me lembravam tanto de Lennox, que doía. "Você é um bom homem," ela disse suavemente. "Ela me disse, repetidamente, ao longo do último mês para ter fé em você, então é isso que vou fazer. Tenha fé em você. E você terá que ter fé nela também." Então fui às lágrimas novamente. Eu podia sentir meus olhos enchendo, e fodidamente impotente, começarem a transbordar. "Obrigado,” murmurei. "Vou ter fé nela.”


Eu não tive, mas precisava. E deveria ter tido desde o início. "Família Jane," uma voz cansada disse do outro lado do corredor. Imediatamente me levantei, oferecendo minha mão para Lucinda, e comecei a avançar, assim como Brock. "Vocês são os pais?" Perguntou o doutor surpreso. Fazia sentido que eles se conhecem. Os médicos conheciam outros médicos. Lucinda colocou o braço em volta da minha cintura, me puxando para seu lado. Instintivamente, envolvi meu braço em volta dos seus ombros e puxei-a para mim também. "Somos nós," disse Brock. "Este será o marido dela.” Vou ser o marido. Foda-se. Eu sou. Eu tinha o anel. Eu o tinha a mais de duas semanas. Tinha a intenção de usá-lo, também, mas eu era um idiota e queria esperar para que tudo isso terminasse primeiro. Deus, eu era um idiota. O médico, um homem mais velho com os cabelos grisalhos e os olhos verdes brilhantes, assentiu com a cabeça e indicou um quarto. Meu estômago revirou quando nós o seguimos. Por que ele não apenas disse logo tudo ali mesmo? Lucinda começou a chorar baixinho ao meu lado, e eu sabia que não estava sozinho em meus medos.


"Jason,” Brock resmungou quando a porta se fechou. "Basta dizer-nos, por favor.” Jason baixou a cabeça e passou a mão na parte de trás do seu pescoço. "Seu coração parou três vezes enquanto estávamos na sala de cirurgia," ele começou. "Fomos capazes de ressuscitá-la, mas tivemos de abrir o peito dela. Ela sofreu uma laceração em seu útero que fomos capazes de reparar, e a bala ficou a cerca de um centímetro da medula espinhal." Bile começou a subir na minha garganta enquanto eu pensava sobre tudo o que ela teve que passar, e apertei meus olhos firmemente enquanto ele continuava a falar. Cada coisa que ele falou colocou mais um prego no meu caixão. "Devido a grande perda de sangue, ela entrou em choque, então reagiu bem ao sangue que lhe demos e começou a se recuperar. Dei-lhe algumas medicações e ela respondeu bem a elas, mas há muito mais obstáculos que ela terá que superar antes de sabermos se ela vai sobreviver. Mas tenho fé que ela pode fazer isso. Nunca vi uma mulher lutar como ela fez. As próximas vinte e quatro horas serão cruciais para ela, e acho que se ela passar bem durante esta noite, ela sobreviverá. Permitirei que vocês três fiquem com ela esta noite na UTI, porque sei que você não esperam outra coisa, mas quero que vocês cuidem dela. Conversem com ela. Conte a ela sobre o dia de vocês. Qualquer coisa que dê a ela vontade de viver. Vontade para lutar," Jason explicou. Brock sentou-se pesadamente na cadeira ao meu lado, e Lucinda caiu. Eu a peguei, ajudando-a a sentar em uma cadeira, e percebi que talvez o que ouvi, provavelmente não foi o que eles ouviram. "O que... o que está acontecendo?” Perguntei a Brock. "Esperem uma hora até ela voltar para o quarto. Ela estará no 444.” Jason saiu, dando tapinhas no ombro de Brock, fechando a porta suavemente atrás dele. Eu recuei, colocando minhas costas contra a parede para poder ver os dois e encarei Brock, até ele levantar os olhos.


As lágrimas caíam pelo seu rosto. "Diga-me," implorei. "Eles não," ele engasgou. "Eles acham que ela não passará desta noite. Eles não teriam permitido que todos nós ficássemos. A UTI tem regras rígidas, e eles não se desviam delas, a menos que eles pensam que o paciente não irá sobreviver. Que é o que eles acreditam sobre Lennox.” "Foda-se isso." Gritei. "Leve-me até ela! Ela não vai me deixar. Não me importa o que terei que fazer." Virando-me abri a porta aberta, e fui direto para a minha irmã. "Payton, eu preciso que você traga aquela caixa que está na minha mesa de cabeceira. E pegue meu travesseiro e um cobertor. E uma das minhas camisetas. Entendeu?" Pedi. Ela assentiu cautelosamente. "Claro. Vou trazê-los, certo?" Assenti e me virei para olhar para os meus amigos. "Eles não esperam que ela passe dessa noite. Então, vocês podem ir para casa, e só... mantenham suas orações, tudo bem?” Cada um deles que enchiam a sala de espera assentiu. Meus amigos e familiares. Novos amigos. Velhos amigos. Pais e logo em breve meus por causa do casamento. Eles estavam todos aqui por causa da minha Lennox, e eu queria que fosse por uma ocasião muito melhor, mas não era. Espero que, em poucos meses, eles estejam reunidos por causa de uma ocasião completamente diferente. Só o tempo diria.

***


Bennett Três dias depois

Acordei com a sensação de alguém correndo o dedo nos meus pés coberto pelas minhas meias. Meus olhos lentamente se abriram, confuso. Eu estava no hospital ainda. Retrocedi para trás na cadeira, meus pés estavam descansando na cama ao lado do corpo de Lennox. Brock e Lucinda foram para casa na noite passada, para dormir um pouco, e eu os chamaria no momento que houvesse uma mudança, mas nada mudou. Mas à medida que meus olhos se ajustaram à escuridão, a única coisa que iluminava a sala era uma pequena lâmpada por trás da cortina do outro lado da sala, e eu me perguntava o que me acordou. "Você tem pés malditamente grandes," Lennox sussurrou asperamente. "E eles cheiram um pouco mal.” Não sei como fiz isso, mas em um segundo estava deitado, meu cérebro anuviado pelo sono, e no seguinte eu estava de pé ao lado de Lennox, olhando para um rosto que mal conseguia ver devido à escuridão. "Como você sabia que era eu?” Perguntei estupidamente. Lennox riu, fracamente, mas riu. "Ninguém que eu conheço tem pés tão grandes quanto o seu," ela disse em voz baixa. Ela engoliu em seco e começou a tossir, e eu rapidamente peguei meu travesseiro da cadeira que eu estava dormindo e pressionei-o em seu peito quando as lágrimas apareceram. "Aqui, segure isso. Vai ajudar você a se sentir que não está quebrando ao meio,” eu disse a ela.


Ela agarrou o travesseiro. "Owww," ela suspirou. Meu coração apertou. "Eles tiveram que abrir o seu peito na sala de cirurgia,” eu disse a ela suavemente, correndo o dedo ao longo da sua bochecha. "Yayyyy," disse ela longamente. "Soa como uma recuperação divertida.” Inclinei-me até minha testa estar encostada contra a dela. "Você me assustou fodidamente," eu disse a ela severamente. "Não faça isso de novo.” "Vou tentar não ser baleada por sua ex-namorada," ela respondeu solenemente, fazendo-me ter vontade de rir. "Ex-namorada morta,” informei ela, tentando não deixar transparecer a felicidade na minha voz. Não seria bom as pessoas saberem que eu estava feliz por minha ex estar morta. Mas depois do que ela tinha feito com Lennox, não podia afastar os sentimentos. "Por que está com essa cara triste?" Ela perguntou baixinho. Abri os olhos, que eu não tinha percebido que tinha fechado, e sorri para ela. "Não posso acreditar que ela fez isso com você. Eu simplesmente não posso acreditar," falei, balançando a cabeça. Ela quase tirou tudo de mim. Mais de uma vez. Quantas vezes terei que pagar pelo erro de estar com ela? Era uma história sem fim!


"Ela está morta?" Lennox perguntou esperançosamente. Acenei com a cabeça, olhando para a sua boca, em seguida, seus olhos. "Sim, querida, ela está morta,” confirmei. Ela respirou lentamente, em seguida, sorriu fechando seus olhos. "Odeio dizer que bom, mas é bom," ela sorriu. Concordei com a cabeça, mesmo ela não vendo. "Sim, é bom," eu disse a ela. "Agora nós podemos ter a nossa vida de volta”. "Eu senti sua falta," ela sussurrou. Uma lágrima, que estava ameaçando de transbordar desde que tinha visto que ela havia despertado, caiu. "Senti sua falta também, Lennox. Sinto muito por ter sumido por um mês. Eu estava tão inseguro sobre o que fazer que tirasse da minha vida a pessoa errada. Deus, eu quase perdi você, e você teria me deixado pensando que eu me sentia assim." "Valeu a pena," disse ela, tentando acomodar seu corpo na cama. "O que valeu pena, baby?” Perguntei "Ser baleada. Valeu a pena se isso trouxe você de volta para mim," ela explicou. Apertei meus olhos com força, e as lágrimas começaram a derramar. "Eu estava indo para você antes de saber ela estava com você.” "Bom," ela disse suavemente. "Estou cansada.” "Então durma, baby. Estarei aqui quando você acordar," prometi. Mas ela não o fez. Ela tinha mais a dizer.


"Provavelmente devo me acostumar com isso, você sendo meu marido,” ela disse, colocando ênfase na última parte. Eu sorri contra a boca dela. "Como você sabe?” Perguntei. "Eu podia ouvir tudo o que vocês diziam. Até mesmo aquela merda estúpida que você disse sobre ser insensato e arruinar a sua vida pela segunda vez,” ela me informou. Engoli duro. "Eu fui insensato. Se você não tivesse acordado... se tivesse morrido... Eu arruinaria minha vida pela segunda vez. E desta vez, de maneira irremediável, porque eu não seria capaz de sair do buraco que cavei.” Ela levantou o braço, e os tubos de IV enrolaram em volta do meu braço, amarrando-nos juntos, involuntariamente. "Eu teria ficada desapontada com você se não tivesse tirado um tempo para você e sua filha. Ela é uma criança neste mundo grande e cruel. Você tem que cuidar dela primeiro e de mim depois,” ela disse suavemente. Meu coração estava tão cheio que eu mal podia aguentar. "Você não é e nunca será a última, Nox. Você sempre virá em primeiro lugar, junto com Reagan. E qualquer outra criança que tivermos,” informei a ela. "Eu sempre virei por último.” Ela agarrou minha barba com os dedos minúsculos, e me segurou enquanto dizia, "Você vai ser sempre meu primeiro, também”. "Bom." eu disse, ficando de pé. "Preciso chamar seus pais e dizer-lhes que você está acordada.” No entanto, ela manteve uma mão na minha barba, segurando-me ainda. "O quê?” Perguntei a ela. "Não sei, você tem algo a me perguntar?" Ela falou. Pisquei. "Perguntar a você?"


"Sim, perguntar a mim. Você sabe, tem algo a ver com a gente estar juntos para o resto de nossas vidas. E rima com carruagem?" Ela brincou. Fingi inocência. "Não sei do que você está falando.” Ela puxou minha barba. Tenho certeza que era difícil para ela, mas só senti um pequeno puxão. Ainda assim, eu sorri. "Eu não estou pedindo nada. Estou lhe dizendo,” informei a ela. "Você está me dizendo ... o quê?" Ela choramingou. "Que você é minha e eu sou seu. E esse o caminho," falei com firmeza. Ela bufou. "Típico de você”. "É isso mesmo, típico de mim,” concordei. Ela suspirou e, finalmente, soltou a minha barba. "Eu te amo, Bennett.” Essas palavras, vindo de sua boca naquele momento, apenas alguns minutos depois que ela acordou de um coma de três dias, foram as melhores palavras do mundo. Palavras que eu pensei que nunca iria ouvir novamente. "Eu também te amo," eu disse a ela. "Agora me deixe chamar seus pais antes que eles desistem da sua aprovação para o nosso casamento iminente.”


Epílogo

Sobrevivente da colher de madeira. -Camiseta Lennox

Três anos depois

"Você está pronta, querida?" Perguntei a minha filha, Way. Seu nome completo era Calloway Rhea Alvarez, mas nós tínhamos encurtado para Way cerca de dois dias após ela nascer. Ela era uma menina cheia de vida de dois anos de idade, com tanta energia que às vezes era difícil acompanhar o ritmo dela. "Sim," Way concordou, correndo pelo corredor até a garagem antes mesmo que eu dissesse a ela onde estávamos indo. Balançando a cabeça, caminhei na direção oposta, sabendo que a porta estava trancada no alto, para que ela não pudesse sair. "Reagan,” chamei enquanto me dirigia para o quarto dela. "Você está pronta para ir?" "Sim, mãe. Não consigo fechar o meu vestido até o fim, no entanto,” Reagan falou por trás da porta fechada do quarto dela. "Posso entrar?" Perguntei, minha mão na maçaneta. "Sim," ela concordou. Abrindo a porta, tentei ignorar a bagunça absoluta no lugar, passando por cima de tudo e indo atrás de Reagan.


Ela realmente cresceu bastante nos últimos três anos, e já estava tão alta quanto eu. Reagan tinha fechado quase todo o zíper, então tudo que eu tinha que fazer era puxar os últimos centímetros para cima, e ela estava pronta. "Você está ótima," eu disse sinceramente. Ela se virou para mim e sorriu. Seus grandes olhos castanhos, tão parecidos com os do seu pai, brilharam com aborrecimento, no entanto. "Odeio usar vestidos," ela murmurou. Eu bufei. Isso era um eufemismo. Ela odiava tanto que tive que ir comprar um especialmente para esta noite. "Vamos. Estamos atrasadas," falei apressadamente. Ela suspirou e colocou os pés em seus Chucks. Eu não disse uma palavra, sabendo que havia algumas batalhas que não valiam a pena lutar, sendo esta uma delas. "Mãe, acho que deveríamos parar para tomar um sorvete após o banquete," Reagan disse atrás de mim. "Sorvete, sorvete!" Way gritou na nossa frente. Eu bufei. A criança era gorda. Geralmente se alguma coisa doce viesse em sua direção, ela estaria comendo, você querendo ou não que ela comesse. Então eu tinha que sentar e vê-la comendo. Aspirante à diabética.


"Vamos ver o que o seu pai quer fazer,” ofereci. Eu não queria dizer sim e Bennett estar muito cansado. Ontem a noite tinha sido longa para ele, e então ele teve que ir trabalhar esta manhã, depois seguiria para o banquete diretamente do trabalho. Então, eu tinha quase certeza que sorvete estava fora de questão. Bennett porém, era um otário com suas duas meninas. E eu estava cansada, também. Mas não era pela mesma razão que Bennett estava cansado. Eu estava de licença maternidade há duas semanas. Amanhã à noite seria o grande dia para mim e nossa mais nova adição. "Vou amarrá-la em sua cadeirinha," Reagan disse-me assim que chegamos à garagem onde meu SUV estava estacionado. Um SUV que Bennett havia comprado quando ficamos sabendo que eu estava grávida de Way. "Obrigada, querida,” eu disse a ela, caminhando para o lado do motorista. Depois de ter Way amarrada em sua cadeirinha, Reagan entrou no banco da frente e sentou, sinalizando que podíamos partir. Enquanto dirigia, percebi a quão sortuda eu era por estar onde eu estava hoje. Há três anos, quase nesta mesma data, eu tinha acordado de um coma que resultou de um tiro que levei de Corrinne na barriga. Fui informada, pelo médico, ao acordar, que eu provavelmente nunca poderia engravidar devido à bala que tinha rasgado meu útero quando entrou em minha barriga. O que provou que ele estava errado, para o terror absoluto de Bennett.


Eu tinha conseguido manter a gravidez de Way, e depois consegui novamente com este bebê que estávamos esperando, e que ainda não tinha nome. Principalmente porque o bebê nunca cooperou com a tecnologia do ultrassom, a cada vez que tentamos descobrir o sexo. "Mãe, você acabou de passar por um policial a sessenta,” Reagan disse preocupada. Olhei para a minha velocidade e fiz uma careta. "Oops,” murmurei, encolhendo-me, quando o vi ligar suas luzes e começar a me seguir. “Maldição.” Quinze minutos de atraso, e uma multa de trezentos dólares depois, nós três chegamos correndo. Bennett, vestido perfeitamente em sua farda azul, estava na entrada com os braços cruzados e um olhar severo no rosto. "Quantas vezes tenho que lhe dizer para não acelerar ali?" Ele perguntou. Mostrei a língua para ele. "Aparentemente você não está falando o suficiente, porque tenho uma multa por excesso de velocidade.” Ele bufou. "Esse é o trabalho deles.” "Foda-se o trabalho dele,” eu disse, entregando sua filha para ele e envolvendo minha mão ao redor da grade, dolorosamente subindo os degraus. "Foi estupidez. Ela estava só a cinco quilômetros a mais,” Reagan disse ao seu pai, tentando me defender. "Sim, mas ela já recebeu um bilhete lá antes,” Bennett atirou de volta. Eu rolei meus olhos. O que leva um policial a sentar-se atrás das árvores, na parte inferior de uma colina? Era inevitável que eu fosse acelerar! Não era uma maldita armadilha ou algo assim?


"O que você está fazendo aqui fora, afinal?" Perguntei irritada. "Todo esse evento é para você e o resto da equipe SWAT. Você deveria estar lá dentro.” "Eu estaria lá dentro, se minha esposa não tivesse chegado atrasada," ele rosnou, deslocando Way para o outro quadril para que pudesse abrir a porta. Entrei, lançando lhe um olhar por cima do ombro, e caminhando tão bem quanto poderia com quarenta semanas de gravidez em saltos altos. "Você não deveria estar usando esses saltos," ele rosnou atrás de mim. Atirei-lhe um olhar por cima do ombro, fazendo-o rir. "Morda-me." Resmunguei.

*** Três horas depois

"Você verificou seu açúcar no sangue?" Bennett chamou do banheiro. "Sim," respondi. Eu verifiquei todas as noites. E todas as tardes. E todas as manhãs. E cada vez que era necessário. Nossa! "Meus pés estão me matando," gemi, deitando na cama, e abraçando um travesseiro. Eu estava como um cão, com meus joelhos para cima debaixo de mim, de cada lado da minha barriga grande, com o travesseiro segurando meu peito alto o suficiente para permitir a minha quarta barriga. Senti o mergulho na cama atrás de mim, e Bennett tocou as minhas costas com as mãos impressionantes. "Ohhh,” gemi quando ele começou a me massagear. "Isso é como o céu.”


"O que você estava dizendo antes, sobre seus sapatos?" Ele perguntou, movendo as mãos de maneira milagrosa. "Talvez você esteja certo," admiti com um gemido. "Mais embaixo.” Ele desceu, tocando o ponto logo acima do meu osso da bunda. "Mais forte.” Jesus, o homem sabia como me fazer implorar. Então, de repente, não era uma massagem mais. Principalmente porque senti o comprimento da impressionante ereção de Bennett na fenda da minha bunda, e eu era um caso perdido. "Deus," eu disse, pressionando de volta para ele. Sua mão deixou as minhas costas, desceu para a parte inferior das minhas coxas, e depois seguiu em direção ao meu núcleo. Eu podia sentir minha calcinha molhando a cada passagem de sua mão. "Bennett,” ofeguei. "Sim, baby?" Ele perguntou, movendo sua mão para a minha calcinha retirando-a lentamente sobre a minha bunda. Elas pararam na curva dos meus joelhos, mas isso era tudo que ele precisava, enquanto os dedos dele encontraram minha entrada e escorregaram para dentro. "Foda-se," suspirei, isso é bom. Ele trabalhou os dedos dentro e fora de mim, o som molhado dele entrando e saindo enchendo o quarto ao nosso redor. "Está pronta para mim, Nox?" Ele perguntou asperamente. Eu gemia no meu travesseiro em resposta e senti a cama afundar atrás de mim, e então a cabeça larga do pau dele alinhou na minha entrada e lentamente entrou.


"Tão apertada e quente,” ele gemeu quando ele encheu-me, parando somente quando chegou ao fim. Empurrei para trás, pedindo-lhe para ir mais rápido. Esta gravidez tinha me transformado em uma ninfomaníaca. Bastava um olhar sugestivo da parte de Bennett, e eu estava pronta para montá-lo como uma vaqueira enlouquecida. Eu gozava rapidamente também, para a grande diversão de Bennett. E dessa vez não foi diferente. "Por favor," pedi, empurrando para ele. "Por favor." Ele me deu o que eu queria, mas não com força. Ele não foi com tudo mais. Não tão perto do fim da gravidez. Nem no início ou no meio, também. Não podia esperar para ter a aspereza de volta depois que o bebê nascesse, mas o doce Bennett era tão bom como o áspero. Seus quadris pressionaram os meus, enchendo-me tão completamente que sequer percebi que estava prestes a gozar, até que um orgasmo tomou conta de mim. Meu canal pulsava em torno do pau dele, e senti-o gozando junto comigo. Jatos quentes dele lançaram contra o colo do meu útero, fazendo com que os meus olhos fechassem com prazer. Longos momentos depois, voltei a mim com Bennett correndo as mãos grandes para cima e para baixo em minhas costas. "Vou sentir falta disso,” ele disse depois de um tempo. Gemi quando ele saiu de mim e em seguida, levantou minha calcinha pegando sua liberação vazando fora de mim. "Você goza tão rápido que não consigo me segurar. Sou preguiçoso por natureza,” ele brincou. Bufei e me levantei, andando até o banheiro.


"Você é a pessoa menos preguiçosa que já conheci," disse. Depois de me limpar e buscar uma calcinha limpa, caminhei de volta para nosso quarto e rolei na cama. Minha barriga encontrou o lado do Bennett, e sua mão imediatamente encontrou minha barriga grande onde nosso filho agora estava acordado fazendo cambalhotas, como era seu habito. Ele nunca falha, no momento em que eu estava pronta para a cama, esta criança acordava. Todas às vezes. O bebê deu um chute particularmente forte, bem na mão de Bennett que estava descansando na minha barriga. "Vou sentir falta disso, também,” ele admitiu suavemente, pressionando sua bochecha barbuda no meu pescoço e correndo o nariz pelo comprimento do mesmo. Não respondi, fechando meus olhos quando finalmente sucumbi ao sono. "Eu te amo, Nox," juro que ouvi ele sussurrar em meus sonhos.

*** Bennett

"Preciso que leve isto, Bennett. Tenho que começar a ajudar sua mãe a plantar estas flores em seu jardim, e não podemos fazer isso se você não movimentar esse fumante grande e feio,” Lennox disse teimosamente. "Maldição, Lennox. Não é necessário que todas as casas tenha flores. E você não deveria estar fazendo isso de qualquer maneira,” falei, olhando incisivamente para sua barriga grande. Ela cruzou os braços, e eu me aproximei até minha barriga encostar na dela. Que estava ficando cada vez maior, à medida que a gravidez progredia.


No momento que minha barriga encontrou a dela, fui expulso, fazendo-me sorrir quando eu estava tentando ser severo. "Você está sendo irracional," murmurei sombriamente para encobrir a minha felicidade. Ela sorriu, tomando fôlego como sempre fazia e inclinando-se para frente. Esta noite seria o grande dia para nós. O dia em que daríamos as boasvindas ao nosso terceiro filho. E eu estava apavorado. Eu tinha ficado da mesma maneira com Way, mas era fácil esquecer a agonia de estar morrendo de medo quando você tinha uma criança saudável, bem como uma mãe saudável. Agora, porém, lembro a preocupação... e não foi muito divertido. “Por favor,” ela sussurrou, fazendo beicinho, colocando para fora o lábio inferior para dar ênfase. Suspirando, eu me virei para o fumante. "Eu só tenho o Tahoe," tentei. "Não vai caber." Ela me deu um olhar. "Isso vai caber se você virar o assento de trás.” Franzi meu nariz. "Isso vai sujar o Tahoe,” tentei de novo. "Coloque-o para lavar, amanhã, enquanto estou no hospital. Na verdade, sua mãe o levará para nós. Vai ficar tudo bem.” “Se eu levá-lo, então não terei como levar as outras três pessoas que estariam indo comigo,” tentei uma última vez. Ela me deu um olhar aguçado, e eu rosnei em frustração. "Tudo bem," murmurei. "Max! Ajude-me carregar isso para o Tahoe?” Perguntei apontando para o fumante. Ele parou de conversar com meu pai, e foi direto para o fumante.


Esta tarde, sendo meu último dia como um pai de duas filhas, eu sairia com os rapazes para uma bebida, e seria bom passar algum tempo longe do festival de estrogênio da minha casa. Além disso, haveria um chá de bebê lá e eu simplesmente não me dou bem com explosões de coisas de bebê. Agarrando cada um de um lado, nós dois colocamos o fumante na parte de atrás do Tahoe depois que rastejei dentro e desengatei o assento. Ignorei o monte de migalhas debaixo do assento e o dobrei todo para frente para permitir que o fumante coubesse. Depois que terminei me virei para Max. "Você acha que pode dirigir, também? Eu encontrarei o resto de vocês lá depois que deixar o fumante na minha casa.” Max acenou e eu voltei para Lennox para mais um beijo. Encontrei-a de joelhos no chão. "Lennox Jane Alvarez, juro por Deus!" Rosnei, chegando por trás dela. Ela jogou um pouco de terra para o lado, que bateu no meu pé quando ela perguntou, ”O quê?” “Se você se cansar e entrar em trabalho de parto, eu juro por Deus que vou bater em sua bunda até que você não poderá se sentar," rosnei. Ela bufou. "Você pode tentar." Só balancei minha cabeça, sabendo que isso não era uma luta que eu poderia ganhar. "Você checou seu açúcar no sangue?” Perguntei. Pude ouvir o rosnado de aborrecimento com a minha pergunta. Eu pedia muito. Às vezes demais. Mas eu gostava do efeito que isso causava nela.


"Sim,” ela sussurrou. "Dê-me um beijo, mulher. Chegarei a tempo de ir para a cama, certo?” Perguntei, curvando-me. Ela levantou-se sobre os joelhos e me ofereceu seus lábios arrebitados, que peguei sem hesitação. "Eu te amo, idiota,” ela disse, sorrindo para mim. Eu sorri. "Eu também te amo, bruxa.” Ela piscou, sabendo que eu queria lhe chamar de algo mais, mas também muito consciente do fato de que eu não diria algo assim na frente de outra pessoa ou minha mãe. Toquei meus lábios sobre os dela, quando minha mãe chegou e disse a ela, ”Cuide dela.” Ela me deu um olhar engraçado. "E quando eu não cuido?" Franzi meu nariz para ela e finalmente capturei Way, que estava sendo perseguida por Reagan. Way tinha roubado o cabo do iPod que Reagan estava usando para carregá-lo. "Dê-me um beijo, pagãs, para que eu possa ir,” falei trazendo a barriga de Way até a minha boca para que eu pudesse soprar sobre ela. Ela gritou, e joguei-a para o meu pai que a apanhou sem esforço. Reagan era a próxima, envolvi-a em meus braços e dei-lhe os mesmos recados que dei à minha mãe. "Cuida de Nox para mim, certo?" Ela revirou os olhos. "A mãe pode cuidar de si mesma, mas vou ficar de olho nela e deixar você saber se ela se comportou, ok?" Sabendo que tudo ia ficar bom, dei a Max um aceno e me dirigi para a casa.


Mas foram apenas quinze minutos depois da minha viagem para casa que percebi que não estava sozinho no carro. Na verdade, quanto mais pensava nisso, mais convencido ficava que sentia algo rastejando ao redor dos meus pés. "Foda-se," sussurrei, encostando o SUV sem fazer quaisquer movimentos bruscos. Quase mordi um buraco em minha língua enquanto lentamente abri a porta e fugi. De alguma forma consegui olhar para trás quando meus pés tocaram o chão, só para ver uma longa cauda chocalhando de volta sob o assento do meu Tahoe. "Puta merda," respirei, depois percebi que eu tinha quase morrido. Então me amaldiçoei quando percebi que não tinha só deixado meu celular no caminhão, mas minha arma também. Lennox pode muito bem matar-me por abandonar o carro dela, mas nem no inferno eu iria voltar para o SUV sem me assegurar que a desgraçada estava morta. Então, estava lá há quinze minutos, quando abri todas as portas e me dispus a esperar. Downy e Luke passaram cinco minutos depois, e ficaram olhando para mim como se eu estivesse louco. "Que porra é essa homem?" Downy perguntou, descendo da caminhonete de Luke. Acenei com a cabeça para o Tahoe. "Há uma maldita cascavel no Tahoe.” "Sério"? Luke perguntou com uma sobrancelha levantada. Balancei a cabeça. "Lennox me fez pegar o velho fumante do canteiro de flor dos meus pais. Está na parte de trás do Tahoe; deve ter sido de onde ela veio.” Luke, sempre curioso, caminhou até a porta aberta do Tahoe, deu uma olhada no banco de trás, e recuou como se o pau dele tivesse sido agarrado.


"Porra, puta merda, que coisa enorme!" Então, para foder com o resto, ninguém menos do que o resto da tripulação chegou, todos no Suburban de Max. "O que foi?" Perguntou Max, com a cabeça do lado de fora da janela, sem sair. Balancei a cabeça em direção ao meu Tahoe. "Há uma cobra no fumante.” Max piscou. “Não brinca." "Merda,” confirmei. "Bem, o que você vai fazer agora?" Ele perguntou. "Não tenho nenhuma porra de pista," admiti. Então, um por um, todos desceram e se aproximaram para tentar ver a cobra, que estava agora sobre a cadeirinha de bebê que eu tinha jogado no banco da frente. "Atire," Michael murmurou. "Pegue a parte superior da cadeirinha e puxe a filha da puta para fora com ela," Sam sugeriu. "Seu telefone está tocando," disse James, afirmando o óbvio. "Maverick chamando," meu Tahoe anunciou para mim. Cheguei devagar e apertei o botão do telefone no volante, sabendo que não queria ficar muito perto da cobra, o que significava que ficar em qualquer lugar perto do meu telefone não ia acontecer. "Alô"? Perguntei com cautela. Isto foi tudo culpa dela! "Hum," disse Lennox. "Eu posso, ou não ter feito isso. E atualmente estou em uma poça de água, a minha bolsa estourou.” Apertei meus olhos com força quando terror se apoderou de mim.


"Chame o meu pai para levá-la para o hospital,” eu disse rapidamente. "Eu não posso. O assento do carro do seu pai é de tecido. O nosso é de couro. Volte e me pegue,” ela disse com urgência. Limpei a garganta. "Não há nenhuma maneira que eu possa fazer isso. Há uma cobra lá dentro.” Ela ficou em silêncio por alguns momentos antes de começar a rir. "Eu sinto muito." Cerrei os meus dentes. "Você deveria sentir. Ela rastejou para fora do fumante.” Ela sussurrou, e meu estômago apertou com o som. "Pelo menos," ela respirou ruidosamente. "Ela não saiu quando você estava carregando ele para o carro. Poderia ter sido pior.” "Chame o meu pai para levá-la ao hospital. Mamãe cuidará das crianças, até papai chegar em casa para pegar meu carro. Eu pegarei uma carona com o Max,” disse-lhe. Ela fungou e meu coração partiu por saber que ela estava sofrendo. "Vai ficar tudo bem, baby.” Os homens em volta de mim arrastaram os pés, nenhum deles gostando do fato de uma mulher estar sentindo dor além da que eu causei. "Eu sei, Benny Boo Boo," ela fungou. "Eu fodidamente te amo." Estremeci com o uso do apelido que ela tinha me dado. Ela assistiu Como Perder um Homem em 10 Dias, e tinha ‘se apaixonado’ (suas palavras, não minhas) e passou a usar esse apelido desde então. "Eu te encontro lá, querida. Amo você também.” Lennox desligou, eu me afastei do Tahoe com cautela, pequei minhas chaves do meu bolso e as entreguei a Max. "Obrigado, homem," murmurei, atirando-lhe a minha chave.


Ele estreitou os olhos para mim. "O que faz você pensar que quero lidar com isso?" "Porque o seu sobrinho ou sobrinha está a caminho, e eu não estou lá ainda?" Perguntei. Ele me dispensou. "Saia daqui.” Trinta minutos depois, com cinco homens a reboque, entrei correndo através das portas da maternidade e fui direto para o quarto que tinha sido informado por Downy pelo telefone. Cheguei lá a tempo de ver eles a levando pelo corredor direto para a sala de cirurgia. "Aqui!" Payton chamou, acenando. Corri para ela e comeei a vestir as roupas que ela me entregou. Rasguei as botas hospitalares com o tamanho dos meus pés, mas Payton apenas acenou para que eu seguisse em frente. "Está tudo bem, é só colocar o tanto que você puder e vamos embora.” Despedi-me de minha irmã com um beijo na entrada da sala de cirurgia e corri através das portas de vidro. "Sr. Alvarez, presumo,” uma enfermeira totalmente vestida com seu equipamento cirúrgico perguntou levemente. Concordei com a cabeça, olhando por cima do ombro da enfermeira. "Sim. Sou eu. Ela está bem?” A enfermeira assentiu, com os olhos brilhando com humor. "Ela está bem. Eles estão apenas começando a parte boa.” Ela abriu caminho para dentro da sala, e quase caí de joelhos com a visão da barriga da minha esposa aberta por um corte diagonal. Engoli em seco, forçando-me a me mover, um pé na frente do outro, até que cheguei ao lado de Lennox.


"Eu sabia que você conseguiria,” ela sussurrou, sem se preocupar em abrir os olhos. "A cobra não mordeu seu pau, não é? Eu gosto muito dele." Pisquei surpreso. "Não, está tudo bem com meu pau.” O anestesista sorriu divertido. "Ela não estava muito confortável, então dei a ela um pouco de medicação um minuto antes de você entrar na sala," ele me informou. "Ahhh," respondi, entendendo agora por que ela estava falando daquele jeito. "Um pouco de pressão!" Uma voz de homem falou por trás da cortina. Então, sem brincadeira, vi o homem dar um salto, e depois vi o corpo da minha esposa balançar com força quando ele desceu em sua barriga. "Cabeça do lado de fora!" Uma mulher falou com excitação. Náuseas ferveram em minha barriga, então olhei para minha esposa e a vi sorrindo, seus olhos arregalados e seu rosto corado. "Você tem um menino!" Uma mulher falou, e eu fiquei de pé em um instante. "Um menino?" Perguntei excitado. O médico segurou o bebê coberto de sangue para eu ver, e com certeza, ele era um menino! Um rapaz muito chateado com mundo! Voltei ao meu lugar, novamente, e olhei para minha esposa, que estava sorrindo de orelha a orelha. "Você ouviu isso, baby?” Perguntei feliz. Ela sorriu largamente, a barra preta em sua testa, que estava medindo sua temperatura, enrugando sua pele quando ela fez. "Ele é muito bem-vindo," ela disse satisfeita.


Inclinando-me, coloquei meus lábios sobre os dela. "Eu te amo, amor. Você me deu tantos presentes que acho que nunca poderei recompensá-la." Falei suavemente. Ela apertou os lábios contra os meus. "Eu também te amo, Bennett. E você fez o mesmo, se não mais, para mim. Acho que estamos quites," ela sussurrou. Olhei-a nos olhos enquanto ouvia os lamentos do meu filho chorão. "Não, baby. Mas vou passar minha vida tentar fazer assim." E eu faria. Para sempre.


Espiadinha Aqui está o pico da uma olhadinha do livro de Michael, golpe de misericórdia. O livro de Michael sai em 04 de novembro de 2015. Esperamos que gostem!

Capítulo 1 Lambeu-o. Então é meu. -Facto da vida

Michael "Você precisa ter certeza que chegará em casa as seis, se quiser chegar a tempo para o jantar,” meu pai disse cansado. "Você sabe como sua mãe fica quando você não aparece na hora certa.” Eu estremeci. Eu sabia como minha mãe era. Irracional é o que ela é. É como se ela não tivesse sido casada com um médico nos últimos trinta anos. Não posso me lembrar de uma única vez que meu pai chegou a qualquer evento a tempo, quer se trate de um aniversário, férias, evento desportivo, graduação, ou o inferno, mesmo a porra de um nascimento. Nunca a vi perder a cabeça por meu pai estar atrasado, mas o filho dela estava atrasado e de repente o mundo parava. "Vou tentar chegar na hora certa," eu disse a ele. "Mas não prometo nada. Tenho que trabalhar até cinco e meia; leva cerca de 30 minutos para chegar a sua casa a partir da estação. E isso é se eu sair na hora certa. Pedi a ela para marcar a festa mais tarde, mas ela não quis me ouvir.”


"Joslin queria as seis,” meu pai me disse, hesitante, abrindo a porta de seu escritório. "E esse é o horário que Dean pode chegar.” Apertei minhas mãos com força, tentando o meu melhor para não fazer um buraco na parede com meu punho. Não tinha a menor ideia porque minha mãe continuava a convidar a minha ex-mulher. Dean pelo menos, era meu irmão, e eu podia entender porque ele teria que estar lá. Era como se minha mãe não se importava que Joslin não fosse mais casada comigo. Normalmente, a família escolhe a criança, não a ex. Nós ficamos juntos por pouco mais de um ano e meio, quando descobri que ela estava me traindo. Segurando-me para não dizer, 'Foda-se Joslin,' caminhei até as portas laterais do hospital em direção ao estacionamento das ambulâncias com meu pai. "Eu entendo," falei. Meu pai olhou pensativo, como se quisesse me dizer algo, mas não sabia como falar. "Michael, preciso lhe dizer uma coisa...,” meu pai começou. Parei para escutar, mas o microfone no meu ombro começou a gritar. "A unidade mais próxima é necessária na Pleasant Circle, 5543. Possível duplo homicídio," o despachante falou. Suspirando, virei-me e ofereci minha mão ao meu pai. "Tenho que ir, pai. Vou tentar o meu melhor para chegar a tempo, mas não estou prometendo nada,” disse a ele. Ele balançou a cabeça, olhando ao redor como se estivesse chateado por não ter me dito algo que ele tinha a dizer, e apertou minha mão antes de dizer, "Fique seguro.”


Meu pai, assim como minha mãe, não gostavam que eu tivesse escolhido entrar na polícia. Eles investiram milhares de dólares para que cursasse a faculdade de medicina apenas para sair e me juntar à Marinha. Uma vez na Marinha, continuei com a formação. Depois que terminei, e de sofrido uma lesão no nervo no meu pé esquerdo por causa de uma bomba, decidi que o campo da medicina não era realmente algo que eu estava muito interessado. O que irritou tanto minha mãe como meu pai. Imensamente. Mas eu odiava. Eu só tinha feito faculdade de medicina porque era de se esperar. Ninguém da minha família poderia entender por que desistira. Minha mãe era uma enfermeira. Meu pai era um médico. Meu irmão era médico, e minha irmã era uma enfermeira. Eles não podiam ver além do fato de que eu estava feliz. Eles só podia ver os milhões de dólares que foram jogados pelo ralo ao decidir ser um oficial da SWAT. Sem mencionar que eles eram democratas incondicionais, e eu definitivamente não. Minha mente, porém, parou quando a vi. Nikki. Ela tinha cabelos longos castanhos escuros, lindos olhos castanhos e a pele caramelo impressionante. Hoje, ela estava em seu avental. A cor cinza escuro que, embora fosse incrivelmente feia de se olhar, nela ficava bem. Ela era uma flebotomista, técnica que colhia sangue dos pacientes, e da equipe de IV. Uma paramédica licenciada que trabalhava como técnico na ER. Ela trabalhava fazendo IVs em todo o hospital, mas principalmente na ER, onde ela era mais necessária.


Ela também estava estudando para ser uma parteira, e pelo que eu soube de Nico, seu irmão e outro membro da equipe SWAT, ela estava bem, quase se formando. Eu estava apaixonado por essa mulher. Sem nenhuma desculpa. Tão apaixonado que mal conseguia ficar perto dela. Ela também era apaixonada por mim... ou tinha sido quando nos conhecemos. Mas eu tinha arruinado isso, como sempre arruinei tudo em minha vida. Veja, eu era um idiota. Um idiota diagnosticado, mas um idiota, no entanto. Eu era bipolar. E tomo meus remédios religiosamente. No entanto, houve momentos ... como quando eu disse a Nikki que não queria ter filhos com ela... que o idiota se sobressaiu, e magoou pessoas inocentes, destruindo relacionamentos, causando sérios danos. Eu não disse isso para sair sem magoar. Eu realmente disse tentando não causar grandes estragos Eu não queria ter filhos gerados por mim. Eu não quero que meus filhos sofram com o que eu tinha. Ser bipolar era apenas a ponta do iceberg. Eu lutei com a depressão durante muitos anos. Eu tive ADD e ADHD. E juro por Cristo, eu não quero colocar uma criança no mundo por isso. Eu sou um excelente exemplo de uma pessoa que não deve ter filhos. Mas eu de Nikki, mesmo que Nikki não fosse minha. Pelo menos não mais.


Ela iria para sempre ter o meu coração, mas eu nunca teria o dela. Era melhor assim. Eu estava tão fodido que literalmente não conseguia mais me segurar. E eu não queria uma mulher como Nikki, alguém tão puro de coração, tendo que lidar com a minha merda. Fiquei olhando-a até que ela entrou, e finalmente saí do estacionamento para averiguar a suspeita de duplo homicídio. E mais uma vez percebi o fato de que algumas pessoas realmente não devem ter filhos. Parei no quintal que abrigava um trailer de largura dupla, caminhei até a porta da frente, onde um casal de idosos estava em pé. O velho tinha suas mãos em volta dos ombros da velha, e ele estava segurando-a confortavelmente. Como se, se ele não tomasse cuidado, ela poderia muito bem cair. Meus pés no chão trituravam no cascalho. Enquanto caminhava até eles, fiz um levantamento dos arredores. As terras ao redor do trailer era limpas e bem conservadas. Flores alinhadas nos lados da casa com tijolos vermelhos cercando o canteiro de flores. Um barco de pesca estava do lado de baixo de um toldo, com um reboque que tinha duas das quatro rodas na parte de trás, prontas para embarcar a qualquer momento. Um balanço de bebê estava na varanda da frente, sendo empurrado por nada mais do que o vento. E eu tinha um pressentimento muito, muito ruim. No momento que cheguei a uma distância de falar, ambos começaram a falar ao mesmo tempo.


"Eles estão mortos!" A mulher gritou, cobrindo a boca com a mão. "Um tiro em cada um,” o homem disse rispidamente. "O bebê também. Não tocamos em nada.” Bile subiu em minha garganta, quando falei, ”Por favor, fique ao lado do meu carro.” Eles prontamente me atenderam, e fiquei agradecido. Eu poderia dizer que o homem era um homem duro. Ele tinha uma tatuagem dos fuzileiros navais no antebraço direito, e que claramente se assemelhava a uma facada acima disso. Seus olhos eram duros e o seu comportamento ainda mais. Mas o que ele viu lá dentro tinha sacudido. Tomei uma respiração profunda ao ultrapassar o limiar da porta e viroume imediatamente para perder o almoço ao lado do alpendre. Não me envergonho disso. Qualquer homem poderia tê-lo perdido ao ver o que eu vi. Tomando algumas respirações profundas, rezei uma oração silenciosa, e mais uma vez entrei. Desta vez, fui capaz de ver mais da cena. Anteriormente eu tinha parado sobre a criança. Desta vez, fui capaz de superar a criança que estava em frente de uma porta de vidro deslizante em toda a sala para o homem jogado a distância. Ele estava no chão, um revólver tinha caído no lado direito da mão. Ele tinha um grande buraco na parte superior da cabeça, onde a bala saiu. Passando, vi as pernas de uma mulher do outro lado da ilha.


Caminhando com cuidado para o quarto, contornei a ilha e fechei os olhos no momento em que vi a mulher. Ela era bonita. Longo cabelo loiro formando um halo ao redor dela. Saia bonita e blusa apertada agarrando-se estreitamente em uma barriga muito grávida. "Foda-me," respirei, caindo de joelhos. Embora eu soubesse que era inútil, verifiquei o pulso em cada um dos pais. Mas o rigor da morte já estavam sobre eles; eu sabia que eles tinham ido embora ao momento que meus dedos encontraram suas peles. Realmente não queria verificar o filho, mas sabendo que eu tinha que fazer isso de qualquer maneira, andei com cuidado até o bebê. Ele estava vestido com um macacão vermelho que tinham pequenos filhotes de cão nele. Seus pequenos pés estavam cobertos por um pequeno par de meias vermelhas, e eu encontrei-me grato. Ela mascarou a enorme quantidade de sangue em torno dele. O sangue dele e de sua mãe foi se misturando, e você não poderia dizer quem era quem. Mas, quando meus dedos encostaram-se a sua pele fria, senti a rápida batida de seu pulso, e todo o meu corpo congelou em choque. Ele estava vivo! Filho da puta, ele estava vivo. Ele tinha um ferimento de bala no rosto, mas ele estava vivo! Peguei-o, coloquei-o suavemente sobre o meu ombro e começou a correr para fora da porta. Fiquei grato como o inferno ao ver que Bennett, outro membro da equipe da SWAT e companheiro oficial, estava parando na entrada da garagem. Ele me viu chegando e seus olhos brilharam.


Não perdi um segundo, no entanto. Corri para a porta do lado do passageiro, entrei, e disse: "Dirija!" Ele dirigiu, e a última coisa que vi antes de voltar minha atenção para o menino em meus braços, foram os olhares horrorizados das duas pessoas idosas quando saímos da garagem, pulverização terra e cascalho na nossa traseira. "Por que não esperamos a ambulância?" Bennett gritou, indo rápido demais. "Porque estamos a dois minutos, no máximo, do hospital, e a ambulância vai demorar pelo menos cinco a chegar aqui. É mais fácil e mais rápido irmos de carro, e este bebê pode não ter tanto tempo," eu disse a ele honestamente. Ele não disse mais uma palavra, e eu também não.


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