Revista
Carnaval Ano I n Edição nº 3 n Novembro/2011
Fernando Horta
Dando asas à Tijuca
Renascer não se abala com o atraso Muita atenção com a Fantasia da porta-bandeira Novembro / 2011
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EDITORIAL
AGENDA DO CARNAVAL
(Grupo Especial e Grupos de Acesso do Rio de Janeiro) Grupo Especial Passarela do Samba Domingo – 19/02 n Renascer de Jacarepaguá n Portela n Imperatriz Leopoldinense n Mocidade Independente de Padre Miguel n Unidos do Porto da Pedra n Beija-Flor n Unidos de Vila Isabel Passarela do Samba Segunda – 20/02 n São Clemente n União da Ilha do Governador n Acadêmicos do Salgueiro n Estação Primeira de Mangueira n Unidos da Tijuca n Acadêmicos do Grande Rio Grupo de Acesso A Passarela do Samba Sábado – 18/02 n Paraíso do Tuiuti n Acadêmicos da Rocinha n Estácio de Sá n Inocentes de Belford Roxo n Império da Tijuca n Unidos do Viradouro n Acadêmicos de Santa Cruz n Império Serrano n Acadêmicos do Cubango Grupo de Acesso B Passarela do Samba Terça – 21/02 n Unidos de Vila Santa Teresa n União de Jacarepaguá n Sereno de Campo Grande n Alegria da Zona Sul n Arranco n União do Parque Curicica n Mocidade de Vicente de Carvalho n Tradição n Caprichosos de Pilares n Unidos de Padre Miguel n Difícil é o Nome
Grupo de Acesso C Estrada Intendente Magalhães Domingo – 19/02 n Independente de São João de Meriti n Rosa de Ouro n Lins Imperial n Unidos da Ponte n Império da Praça Seca n Unidos da Vila Kennedy n Arrastão de Cascadura n Favo de Acari n Unidos da Villa Rica n Em Cima da Hora n Acadêmicos da Abolição n Acadêmicos do Sossego n Boi da Ilha do Governador n Unidos do Jacarezinho n Unidos do Cabuçu Grupo de Acesso D Estrada Intendente Magalhães Segunda – 20/02 n Flor da Mina do Andaraí n Unidos de Cosmos n Vizinha Faladeira n Acadêmicos do Engenho da Raínha n Unidos do Anil n Mocidade Unida de Jacarepaguá n Unidos de Lucas n Leão de Nova Iguaçu n Acadêmicos de Vigário Geral n Unidos de Manguinhos n Gato de Bonsucesso n Corações Unidos do Amarelinho n Acadêmicos do Dendê Grupo de Acesso E Estrada Intendente Magalhães Terça – 21/02 n Canários das Laranjeiras n Unidos do Cabral n Boca de Siri n Mocidade Independente de Inhaúma n Paraíso da Alvorada n União de Vaz Lobo n Matriz de São João de Meriti n Chatuba de Mesquita n Mocidade Unida do Santa Marta n Delírio da Zona Oeste n Arame de Ricardo n Imperial de Nova Iguaçu
Vinte mil amigos
O
rei Roberto Carlos e seu eterno parceiro musical nos brindaram com “Eu quero ter um milhão de amigos.” REVISTA CARNAVAL não chega a tanto, mas, em sua terceira edição, entra em uma nova fase e comemora os 20 mil amigos que irão receber a publicação. É gente que gosta, brinca, samba e faz o maior espetáculo do planeta. Leitores que o ano inteiro acompanham com entusiasmo a produção da festa. Divulgar e mergulhar no Carnaval são os nossos objetivos e o nosso entusiasmo. E é justamente isto que você, leitor, poderá ler nas páginas a seguir, como a entrevista com o presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta. Ele conta como foi levado para o samba e como a escola do Morro do Borel tornou-se uma referência no Grupo Especial. Nosso leitor também entenderá melhor que produzir uma fantasia de porta-bandeira não é coisa simples. Dois grandes nomes da folia, Selminha Sorriso e o carnavalesco Alexandre Louzada comentam o processo de elaboração e acompanhamento da roupa da responsável pelo pavilhão da escola. Por falar em processo, está no fim a espera da Renascer de Jacarepaguá para ocupar seu espaço na Cidade do Samba. O presidente da agremiação, Antônio Carlos Salomão, confirmou que a escola receberá as chaves do barracão no dia 30 de novembro e rapidamente fará a mudança. Leia também as letras dos sambas que estarão na Sapucaí no sábado pelo Grupo de Acesso A; quem são os donos das coroas da realeza da folia; as melhorias na estrutura da cidade para os desfile das bandas e blocos; a novidade paulistana da Mancha Verde, que ensaiará às 7h no Anhembi; e muito mais. São muitas informações para você, leitor, porque nossa amizade continua firme. Afinal de contas, não temos um milhão de amigos, mas queremos a cada dia conquistar muitos outros e poder informar, divertir e conviver com todos. Revista
Carnaval
EXPEDIENTE
A Revista Carnaval é uma Publicação Portifolyo Produções Rua Garcia Redondo, 30, Cachambi, Rio de Janeiro-RJ. Tel.: 9835-1828 Editor: David Júnior. Diretor Executivo: Otávio Sobrinho.
Diretor Comercial: Lúcio Bairral Email: revistacarnaval@revistacarnaval.com.br. www.revistacarnaval.com.br. Foto de capa: Divulgação / Unidos da Tijuca / Mauro Samagaio. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
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SUMÁRIO ENTREVISTA Fernando Horta REALEZA A nova Corte do Carnaval
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INGRESSOS Frisas e Arquibancadas
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POVÃO Festa da rua melhor
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INESQUECÍVEL Arrastão do povo
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FANTASIA A roupa da porta-bandeira
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DE OLHO Nova Rainha na Mocidade
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DE OLHO Nêgo em Jacarepaguá
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ACESSO Série Ouro em 2014?
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ACESSO Novidade no CD
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BARRACÃO Renascer mantém ânimo
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HOMENAGEM Fernando Pinto
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SAMPA Os intérpretes e os sambas
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ENTREVISTA
Fernando Horta
Um estímulo à autonomia da Unidos da Tijuca
Fernando Horta diz que administra a Unidos da Tijuca como uma empresa. n
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Há quase três décadas no comando da Unidos da Tijuca, Fernando Horta acredita que a escola já pode caminhar sozinha. Novembro / 2011
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uando a Unidos da Tijuca pisar a Passarela do Samba no dia 20 de fevereiro, estará entrando na Avenida uma das escolas mais aguardadas do Carnaval 2012. Tanta espera justifica-se pelo histórico recente da azul-e-amarelo do Morro do Borel, especialmente pelo espetacular desfile de 2010, que a levou ao título. As ótimas apresentações dos últimos anos coroam um trabalho de estruturação que começou
na segunda metade da década de 80 e se consolidou 20 anos mais tarde. À frente de todo este processo, um comandante soube administrar conquistas e fracassos e tornou-se um exemplo para todo mundo do samba. Fernando Horta transformou a escola tijucana numa das maiores potências da folia carioca. Natural de Lixa, na Região do Alto D`Ouro, em Portugal, o atual presidente da Unidos da Tijuca chegou ao Brasil aos Revista Carnaval l 5
ENTREVISTA
A escola conquistou o coração do empresário Fernando Horta. n
“Administramos a escola como uma empresa, com ações de marketing que ajudam a obtenção dos recursos.”
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12 anos, para encontrar os pais, que vieram morar no Rio anteriormente. Ao contrário de seus conterrâneos, contudo, Fernando Horta desfrutou bastante a juventude na Cidade Maravilhosa. “Fui playboy.” Embora houvesse frequentado os ensaios da Portela, no Mourisco, em Botafogo, na década de 70, não imaginava participar do mundo das escolas de samba. Somente no início dos anos 80, a pedidos de alguns funcionários, começou a colaborar financeiramente com a azul-e-amarelo. Era uma forma de retribuição ao bairro onde morava e onde se projetara comercialmente. “Foi por acaso. Na verdade, poderia ter sido a Império da Tijuca. Eu morava na subida do Morro da Formiga (sede da co-irmã do mesmo bairro).” A presidência veio em um momento bastante difícil para a escola. Após o rebaixamento para o então Grupo 2, em 1986, moradores do bairro organizaram um abaixo-assinado com 17 mil assinaturas pedindo que Horta substituísse
Gustavo Diamante, o Quiro, na presidência da Unidos da Tijuca. Logo no primeiro desfile, quando levou para a Avenida o enredo As Três Faces da Moeda, veio o título e o acesso à elite do Carnaval. Desde então, Fernando Horta começou um demorado trabalho de estruturação da agremiação, começando a colher os frutos na segunda metade da primeira década do novo milênio. “Nosso segredo é o trabalho ao longo dos anos. Trabalhamos para estar sempre na luta real do título. Administramos a escola como uma empresa, com ações de marketing que ajudam a obtenção dos recursos. Fazemos muitos eventos e festas no Brasil e no exterior”, conta o presidente. Nesta trajetória, um momento bastante difícil foi a queda da escola para o Grupo A, em 1998. A Unidos da Tijuca homenageou o centenário do Clube de Regatas Vasco da Gama, outra grande paixão de Fernando Horta, mas a colocação não foi a esperada. O Novembro / 2011
presidente atribuiu o resultado ao então presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Djalma Arruda, já falecido. “Ele era flamenguista. Colocou até o dono do quiosque de cocos que ficava em frente a sua casa para ser julgador. Fizemos um desfile dos mais caros e éramos apontados como um dos melhores do ano. O Oswaldo Jardim (carnavalesco) fez um trabalho maravilhoso. E quando os envelopes foram abertos, o resultado foi este.” Mas se o desfile de 1998 não levou a Unidos da Tijuca a uma boa colocação, no ano seguinte a azul-e-amarelo foi avassaladora. Com o enredo O Dono da Terra, desenvolvido pelo mesmo Oswaldo Jardim, o último de sua grande carreira, a agremiação fez um desfile inesquecível, apontado pela crítica como o melhor de todos os tempos em um grupo de acesso.
Para 2012, o objetivo não poderia ser diferente, o título de campeã, mesmo com um problema surgido ao longo de 2011. “Perdemos a ação contra a atriz Neusa Borges (ela caiu de uma alegoria em 2003). São menos R$ 950 mil para produzirmos o desfile. Isto é muito para qualquer escola, mas não afetará a qualidade do nosso espetáculo. O Carnaval está muito caro. Atualmente, as escolas precisam vestir quase todos os componentes. Sem a comunidade, não se chega ao primeiro lugar. Com isto, gastamos só com fantasia uma quantia próxima de R$ 2 milhões.” Sobre a subvenção oficial para as escolas de samba, Fernando Horta é bastante crítico. “Não podemos classificar assim. Trata-se de um pagamento, já que recebemos da Prefeitura pouco mais de R$ 1 milhão, mas damos a contrapartida de nos apresentar
Sobre o expresidente da Liesa, Djalma Arruda: “Ele era flamenguista. Colocou até o dono do quiosque de cocos que ficava em frente a sua casa para ser julgador.”
O grande momento da escola, campeã em 2010. n
Foto: Divulgação / Riotur / Scheila Chagas.
Foto: Divulgação / Unidos da Tijuca / Mauro Samagaio.
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ENTREVISTA
“O Porto Maravilha quer nos tirar de lá (da quadra da Av. Francisco Bicalho). Eu entendo que podemos ser incluídos no projeto.”
Fernando Horta e Paulo Barros. O presidente diz que a criatividade do carnavalesco custa bastante dinheiro. Foto: Divulgação / Unidos da Tijuca / Mauro Samagaio.
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no réveillon e de abrirmos a quadra três vezes no ano para eventos culturais. Somando tudo, venda de ingressos, televisionamento, verba oficial etc., ainda precisamos colocar do nosso bolso mais 120% deste valor, aproximadamente, para fazermos um grande desfile.” Fernando Horta também reclama do baixo valor desta subvenção, ou pagamento. “O Carnaval traz muitos recursos para a cidade, para o estado e para a união. São milhares de turistas que vêm participar da festa. A rede hoteleira fica totalmente ocupada e com taxas extras no período. A Prefeitura deu R$ 40 milhões para a organização do Rock in Rio, com 80 mil pessoas por dia. Não tenho nada contra o evento, mas, somando-se os dias de desfile com os de ensaios técnicos, no Carnaval tem muito mais gente acompanhando.” Contando entre seus profissionais com o bastante criativo carnavalesco Paulo Barros, Fernando Horta disse que a Unidos da Tijuca não economiza com suas idéias. “É pre-
ciso dinheiro para executar as idéias dele.” O presidente da azul-e-amarelo, inclusive, afirma que para uma escola ser campeã tem que combinar criatividade, investimento e boa adminitração. Para combinar estes três fatores, a escola tijucana passou por momentos difíceis em seu processo de estruturação. Eles exigiram decisões pontuais e corretas. Uma delas foi a mudança da quadra de ensaios. Fernando Horta conta que continuar lá serei inviável. “Era pequena, cabia pouco mais de um mil pessoas. Além do mais, não podíamos negar a violência que imperava no bairro nos anos 90. Isto afastava os visitantes.” A mudança foi financeiramente vantajosa, segundo o presidente. “Mesmo pagando aluguel, a quadra na Av. Francisco Bicalho gera receitas. É confortável, uma das melhores entre todas as co-irmãs. Mas quero ir além. Pretendo transformá-la numa casa de espetáculos. A região está sendo revigorada.” Mas o sonho de Fernando Horta pode não se concretizar. “O Porto Maravilha quer nos tirar de lá. Eu entendo que podemos ser incluídos no projeto. Mas o rapaz (prefeito Eduardo Paes), no bom sentido, é inteligente. Ele entenderá o que estamos dispostos a fazer e que uma casa de espetáculos dará uma contribuição muito boa à região.” O sonho da construção, aliás, pode ser o último passo de Fernando Horta como presidente da Unidos da Tijuca. Novembro / 2011
“Quero fazer a casa de espetáculos em dois ou três anos, depois posso sair. É o que me propus quando assumi o cargo, estruturar a escola e dar condições a ela de se manter forte. Isto eu realizei.” Sobre vir um dia a administrar a Liesa, Fernando Horta não descarta, embora não mostre entusiasmo. “Se o Carnaval precisar de mim, tudo bem, mas a entidade está bem administrada. Ela precisa de alguém o tempo todo. É uma empresa.” Se a Liga vai bem, segundo Horta, o mesmo não se pode dizer das condições de desfile. Falta muita coisa ao Carnaval carioca. “Na Sapucaí, não tem camarim, por exemplo. Os desfilantes não contam com qualquer conforto. Eles são jogados na Passarela do Samba. As coisas são tão mal feitas que eu não consigo compreender. Quando fizeram a Cidade do Samba, porque não abriram o Túnel João Ricardo? Seria muito mais fácil levar as alegorias para o Sambódromo. Do jeito que está, é preciso dar uma volta imensa (a obra encurtaria o trajeto dos carros para, aproximadamente, 2 km, em dois retões).” Determinado, Fernando Horta afirma que sempre realizou o que se propunha a fazer e mantém um sonho fora do mundo do samba: presidir o Vasco, o que pode acontecer futuramente. “Fui candidato nos anos oitenta, contra o Calçada e o Eurico. Entrei na eleição a pedidos, faltando poucos dias. Era jovem e não era o melhor momento. Hoje Novembro / 2011
Foto: Divulgação / Unidos da Tijuca / Mauro Samagaio.
vejo isto. Este ano, decidi concorrer porque muitos associados me pediram, mas algumas pessoas deste grupo queriam impor suas idéias. E isto eu não aceito. Como também tive um problema de saúde, retirei a candidatura.” Da próxima vez, a candidatura de Fernando Horta deverá ser para valer. “Ainda serei presidente do Vasco da Gama. Sou grande benemérito. Hoje o futebol está razoável, mas o clube está mal. Os conselheiros e a colônia (portuguesa) pedem para eu me candidatar. E quando eu for presidente, a primeira coisa que farei será mudar a data das eleições para novembro, como manda o estatuto.” Mesmo com duas paixões tão fortes, Fernando Horta consegue não ficar dividido. Perguntado sobre se preferia o Vasco campeão brasileiro de 2011 ou a escola de samba tijucana levantando o título do Carnaval do próximo ano, ele não pensou duas vezes. “A Unidos da Tijuca campeã, claro! Porque estou aqui. Se estivesse lá, seria o contrário”, admite.
O presidente quer transformar a já confortável quadra numa casa de espetáculos.
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“Quero fazer a casa de espetáculos em dois ou três anos, depois posso sair. É o que me propus quando assumi o cargo, estruturar a escola e dar condições a ela de se manter forte.”
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REALEZA
Rio elege a Corte do Carnaval 2012
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Carnaval de 2012 já tem sua corte. Em badalado evento na Cidade do Samba que contou com show de Leandro Sapucahy e do Grupo Sambamix, no dia 28 de outubro, Milton Rodrigues da Silva Júnior foi eleito pela quarta vez consecutiva Rei Momo da folia carioca. Aos 32 anos, ele comandará novamente a festa tendo ao seu lado a Rainha Cristiane de Souza Alves, a 1ª Princesa, Letícia Martins Guimarães, e a 2ª Princesa, Suzan Maria Souza Gonçalves.
Oito mulheres, entre as 33 inscritas, e seis homens, entre os 27 que se candidataram, disputaram a final do concurso, que contou com um júri formado por artistas e personalidades do samba. Um supercampeão tentou voltar ao posto sem sucesso. Alex de Oliveira que foi Rei Momo por 10 anos deu um brilho ainda maior à disputa. O subsecretário especial de Turismo, Pedro Augusto Guimarães, que coroou a realeza, resumiu a importância da eleição da corte do Carnaval 2012: “Os eleitos este ano
Rei Momo Milton Rodrigues da Silva Júnior Aos 32 anos, Milton foi eleito pela quarta vez consecutiva. Bancário, torcedor da Beija-Flor e morador de Madureira, era passista da Caprichosos de Pilares antes de receber o cetro real do Carnaval.
têm um papel especial, pois farão parte de um momento em que o Rio de Janeiro passa por uma grande transformação com obras como Sambódromo, Terreirão do Samba, Porto Maravilha, entre outras. É o momento em que a Prefeitura do Rio se prepara também para os grandes eventos que estão por vir, deixando o Sambódromo pronto para essa grande festa, conhecida em todo mundo, que é o Carnaval Carioca, e também para as Olimpíadas. A corte participará de uma fase muito especial para a cidade.”
Foto: Divulgação / Riotur / Fernando Maia.
Rainha do Carnaval Cristiane de Souza Alves
Foto: Divulgação / Riotur / Fernando Maia.
Está formada a Corte do Carnaval 2012. n
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Foto: Divulgação / Riotur / Fernando Maia.
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Nascida e criada no samba, Cristiane tem 34 anos e era passista do Salgueiro, mas com origem na Unidos do Viradouro. Dançarinashow e moradora do Engenho Novo, ela conta que ser Rainha do Carnaval era um sonho de criança.
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INGRESSOS
s ingressos para os 72,5 mil lugares para o desfile do Grupo Especial do Carnaval 2012 já começaram a ser vendidos. Os camarotes foram comercializados no dia 9 de novembro. As frisas serão postas à venda no dia 1 de dezembro, por fax. Os pedidos deverão ser encaminhados para o número 2122-8080, das 9h às 14h, e o atendimento obedecerá a ordem de chegada dos documentos. Quem desejar adquirir uma entrada para as arquibancadas deverá aguarFRISAS Setores 02 e 03 Seis lugares por frisas. Fila A - R$ 5 mil Filas B,C e D - R$ 4 mil n Setor 04 Fila A - R$ 5.600 Filas B, C e D - R$ 4.600 n Setores 06 e 07 Fila A - R$ 6.100 Filas B, C e D - R$ 5.100 n Setores 08 e 09 Fila A - R$ 6.600 Filas B, C e D - R$ 5.800 No setor 09 só serão vendidas frisas da Fila A. Filas - B, C e D serão destinadas aos turistas e terão preço de R$ 5.800 cada. n Setor 10 Fila A - R$ 4.500 Filas - B, C e D - R$ 3.800 n Setor 11 Fila A - R$ 5.000 Filas B, C e D - 4.500 n
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Folia de rua ainda melhor em 2012
Frisas à venda em dezembro, arquibancadas só em janeiro dar até janeiro para comprá-las. É necessário atenção para a nova numeração dos setores. O lado ímpar continua a mesma coisa. No par,
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o setor 2 fica em frente ao 3 e assim sucessivamente. O antigos 4 e 6 agora são, respectivamente, 10 e 12. Veja o valor dos ingressos.
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Grades e mais banheiros químicos são algumas das melhorias para o Carnaval de Rua 2012.
O projeto do Sambódromo mostra como a obra deixará o local.
Setores 12 e 13 As frisas são de 4 lugares. Fila A - R$ 1.350 Filas B, C e D - R$ 900
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ARQUIBANCADAS Vendidas por telefone, que ainda será divulgado, na primeira quinzena de janeiro. n Setor 02 2.400 lugares - R$ 190 20 lugares para deficientes R$ 190 n Setor 03 2.800 lugares - R$ 190 n Setor 04 2.400 lugares - R$ 260 20 lugares para deficientes R$ 260 n Setor 05 2.800 lugares - R$ 260 n Setor 06 2.400 lugares - R$ 300 20 lugares para deficientes R$ 300
Setor 07 2.800 lugares - R$ 300 n Setor 08 2.400 lugares - R$ 400 20 lugares para deficientes R$ 400 n Setor 09 - Turistas 2.304 lugares - R$ 550 n Setor 10 2.700 lugares - R$ 160 n Setor 11 2.800 lugares - R$ 210 n
ARQUIBANCADAS POPULARES Venda em fevereiro. n Setor 12 7.100 lugares a R$ 10 n Setor 13 7.100 lugares a R$ 10 CADEIRAS INDIVIDUAIS Setor 12 1440 lugares a R$ 120 n Setor 13 840 lugares a R$ 120 n
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Foto: Divulgação / Riotur / Paulo Múmia.
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POVÃO
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s foliões terão mais motivos para se divertir bastante na festa de Momo em 2012. A Prefeitura do Rio anunciou, no dia 3 de novembro, a infraestrutura para o Carnaval de Rua do próximo ano, que prevê um aumento no número de banheiros públicos nos desfiles dos blocos. O projeto para a folia tem novidades como grades para proteger os canteiros da cidade. A organização do Carnaval de Rua do Rio de Janeiro em 2012 contará com 1.000 diárias de controladores de tráfego e 80 diárias de UTI móvel, além das 15 mil posições de banheiros químicos, dois mil a mais que este ano. O secretário especial de Turismo e Presidente da Rio-
tur, Antonio Pedro Figueira de Melo, acredita que este será o Carnaval da paz entre os moradores e os foliões. “O intuito da Prefeitura, em conjunto com os patrocinadores, será promover o Carnaval da harmonia. Nosso objetivo é unir a cidade. Queremos a união entre os foliões e moradores, dando a infraestrutura necessária para abrigar os blocos e atender quem mora nos bairros. Queremos conscientizar o folião de que é importante ele brincar, mas também cuidar do espaço de sua cidade. Vamos aumentar o número de banheiros químicos, mas também manter a campanha para que ninguém faça xixi nas ruas, e esperamos uma resposta positiva do folião. Harmonia será nossa palavra de ordem”
Foto: Divulgação / Riotur / Alexandre Loureiro.
n A Prefeitura está investindo em infraestrutura para um Carnaval de Rua ainda melhor.
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INESQUECÍVEL
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A apoteose de um povo
elite estava eufórica. O Governo do Estado do Rio de Janeiro presenteara a cidade com o exuberante Sambódromo. O Carnaval de 1984 não foi igual àquele que passou e nunca mais seria. A inauguração da Passarela do Samba veio junto com um pacote de alterações no regulamento e na forma do desfile. As 14 escolas foram divididas em dois dias, com apurações e jurados diferentes. As três primeiras de cada um fariam uma nova disputa no sábado seguinte. Quase ao final da pista, os componentes encontrariam um amplo espaço, batizado de Praça da Apoteose, onde fariam um grande congraçamento, sem alas, sem filas. Diante das mudanças, o povo deu a resposta: “A festa é nossa.” E mudou todo o planejamento, mostrando para o mundo quem realmente manda naquele espaço.
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Nos desfiles de domingo e segunda, tudo corria como mandava o figurino. Ainda perdidas, as escolas não conseguiram fazer na Apoteose a festa planejada na prancheta. Até que pintou na Avenida a Mangueira, última a se apresentar na segunda-feira. Ajudados pelo público, que invadiu a pista de desfiles, os componentes da Estação Primeira, que em seu enredo homenageava o compositor Braguinha, resolveram jogar para o alto o formato criado para aquele ano e, ao invés de se restringirem à Praça da Apoteose, voltaram espontaneamente pela contramão da Sapucaí numa verdadeira catarse popular jamais repetida no Sambódromo. A overdose de alegria levou a verde-erosa ao título do segundo dia de desfiles e mostrou que o povo continuava comandando a folia, mesmo que somente na pista. No supercampeonato do sábado seguinte, a Mangueira também chegou em primeiro. A Portela, campeã do domingo, veio logo atrás nesta disputa final de 1984, Mocidade, Império Serrano, BeijaFlor, Caprichosos, Unidos de Cabuçu e Acadêmicos de Santa Cruz (as duas últimas vencedoras do então Grupo 1-B) completaram a classificação da noite. No entanto, em que pese não ser contestada a justiça do resultado, muitos portelenses acreditam que, se os quesitos plásticos, alegorias, fantasias e enredo, fossem avaliados no julgamento de sábado, a classificação seria diferente. Novembro / 2011
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Todos os cuidados com as princesas da Avenida
FANTASIA
Foto: Divulgação / Riotur / AF Rodrigues.
A roupa de uma porta-bandeira é uma fantasia especial. Mas precisam de todos os cuidados, pois a beleza e a elegância que despertam a atenção do público só receberão elogios se não prejudicarem a evolução destas grandes damas do samba.
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Foto: Divulgação / Mocidade Independente
Alexandre Louzada, investe no diálogo para criar uma roupa bonita e confortável. n
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lução pode ficar prejudicada pela roupa e que a beleza da fantasia só aparecerá em um bailado correto.” Louzada explica que o dia-a-dia é importante na execução da roupa. “O casal, mestre-sala e porta-bandeira, acompanha quase diariamente a produção da fantasia. Eles vão se acostumando com a roupa e pedindo pequenos acertos para evoluírem melhor no dia do desfile.” Mesmo acompanhando de perto o nascimento da indumentária, é prudente poder ensaiar com ela antes do dia D. Alexandre Louzada afirma que normalmente a fantasia fica pronta, em média, cinco dias antes. Selminha Sorriso pede um pouco mais de tempo. “O ideal é podermos dançar com ela ao menos duas semanas.”
Atualmente, a forma tornou-se a maior dificuldade para um carnavalesco na hora de se pensar a fantasia da porta-bandeira, segundo Louzada. “Precisamos ser bastante criativos. O formato é sempre o mesmo, porém se tentamos algo diferente os jurados canetam (tiram pontos ) o casal.” O passar do tempo também foi outro problema para as portas-bandeiras. A evolução tecnológica dos materiais usados nas roupas não as tornou mais leves, e a exigência de beleza aumentou, segundo Selminha. “Lembro que a fantasia que desfilei em 2001, em Agotime, era belíssima para os padrões da época, mas não para os de hoje. Além disso, elas stão mais pesadas. Por isso precisamos cuidar bastante do nosso físico. Eu me sinto melhor hoje do que há 10 anos.”
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“Todos sabem que a evolução pode ficar prejudicada pela roupa e que a beleza da fantasia só aparecerá em um bailado correto”, Selminha Sorriso.
Selminha Sorriso empresta sua graciosidade para as lindas fantasias da Beija-Flor.
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Foto: Divulgação / Riotur / AF Rodrigues.
“Buscamos conversar para minimizar os incômodos. Mangas com franjas e ombreiras volumosas, por exemplo, sempre atrapalham”, Alexandre Louzada
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bailar da porta-bandeira é suave, elegante, garboso. No rosto, ela exibe o sorriso e a alegria de poder empunhar o pavilhão de sua escola. A perfeita sintonia da dança com a simpatia mostrada ao público e aos jurados muitas vezes, contudo, escondem detalhes que nem o mais atento espectador consegue perceber. São incômodos, defeitos, erros de figurino, pequenos contratempos que chegam a causar dor, mas que o profissionalismo e o amor à agremiação relegam à segundo plano. A dispersão revela a verdade. Não são poucas as oportunidades em que os componentes terminam o desfile e percebem que a linda porta-bandeira passou pela a Avenida com uma parte do corpo machucada, com um defeito na roupa ou com um detalhe atrapalhando sua evolução. As mais belas valentes do Carnaval sabem da importância de uma fantasia bem feita para conseguir a nota 10. A importância da fantasia
da porta-bandeira é resumida por Selminha Sorriso, dona do posto na Beija-Flor desde o Carnaval de 1996. “A roupa é uma grande aliada. Pode ajudar ou pode prejudicar na hora H. É preciso que ela esteja compatível para podermos evoluir, brincar, bailar com leveza.” O carnavalesco da Mocidade Independente de Padre Miguel, Alexandre Louzada, com a experiência de quem está no Grupo Especial desde 1985, não dá margem aos problemas. “É sempre bom ouvir a porta-bandeira para pensarmos a roupa. Precisamos saber o que facilita a evolução delas. Algumas gostam de fantasias um pouco mais pesadas, outras não. Cada uma tem seu estilo.” Este ano, Selminha não teve vida fácil na Avenida. E não foi somente o óleo derramado na pista por um carro da Porto da Pedra que a incomodou. “Achei a fantasia curta e pesada.” Louzada tenta fugir destas situações. “Buscamos conversar para minimizar os incômodos. Mangas com franjas e ombreiras volumosas, por exemplo, sempre atrapalham.” A porta-bandeira da Beija-Flor concorda e acrescenta: “Esplendor e saias grandes não podem também.” O diálogo com o carnavalesco e um costureiro experiente ajuda muito no conforto da indumentária, segundo Selminha. “A conversa com os profissionais é fundamental. Precisamos estar bem próximos. Todos sabem que a evo-
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Mocidade tem nova Rainha de bateria
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Nêgo incluirá a Renascer no seu longo currículo.. n
Antônia Fontenelle está entusiasmada com o posto. n
CD do Grupo Especial estará à venda ainda em novembro
CD com os sambas das escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro estará na loja no dia 22 de novembro. A obra será lançada oficialmente no dia 1º de dezembro, em uma festa restrita para convidados na Cidade do Samba. Há a possibilidade da realização de um outro evento de lançamento com a presença do público.
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Foto: Divulgação / Mocidade Independente
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epois de muita especulação e suspense, a Mocidade Independente de Padre Miguel apresentou, no dia 13 de novembro, na festa em comemoração aos 56 anos da escola, a Rainha de Bateria para o Carnaval 2012. A dona do posto é a atriz, diretora e produtora de teatro Antônia Fontenelle. Casada com o ator e diretor Marcos Paulo, a piauiense quer se integrar rapidamente com a verde-e-branco de Padre Miguel, especialmente com os comandados dos mestres Odilon, Bereco, Andrezinho e Dudu. O maridão prometeu aprender a tocar um instrumento para desfilar bem pertinho da esposa.
Nêgo de volta ao Rio de Janeiro
Rei Hubert A Unidos da Tijuca homenageará o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, no Carnaval 2012, mas o representante de outro rei deverá chamar muita atenção na Avenida. Será o ator e humorista Hubert, do Casseta & Planeta, que “viverá” Roberto Carlos no desfile da azul-e-amarelo. O convite ao artista foi feito pelo carnavalesco da agremiação, Paulo Barros. Novembro / 2011
ão é desta vez que Nêgo ficará de fora da Sapucaí. Dando expediente na paulistana Unidos de Vila Maria, o experiente cantor trabalhará em dose dupla em 2012. Ele foi contratado pela Renascer de Jacarepaguá para dividir o posto de intérprete principlal com Rogerinho. É o primeiro reforço da escola, que manteve todo o staff que conquistou o título de 2011 no Grupo de Acesso. Comandando um carro de som no Grupo Especial há 25 anos, com a única ausência em 1987, Nêgo estreou na função pela Unidos da Tijuca e já defendeu como tal as cores da Acamêdicos da Grande Rio, Salgueiro, Império Serrano, Unidos do Viradouro, Mocidade Independente de Padre Miguel e Império Serrano.
Destaque para o verdadeiro artista
A
literatura está dando mais uma contribuição para a divulgação da produção carnavalesca. Os pormenores da execução plástica de um desfile está em Artesãos da Sapucaí, de Carlos Feijó e André Nazareth, publicado pela editora Olhares. O livro, que será lançado no dia 22 de novembro, traz 70 respostas para perguntas como “Que mãos bordaram aquilo tudo?” ou “De quem pingou o suor que martelou cada prego em carros e tripés?” Na obra, o destaque é para os profissionais que fazem o Carnaval, como escreveu Martinho da Vila no samba-enredo da Unidos de Vila Isabel, em 1985, “são escultores, são pintores, bordadeiras, são carpinteiros, vidraceiros, costureiras.” “Glória a quem trabalha o ano inteiro.”
Novembro / 2011
Revista Carnaval l 21
ACESSO
Oito ou 16 no Grupo A em 2014?
Foto: Divulgação / Riotur / Luiz Perez.
A Lesga quer criar a Série Ouro com 16 escolas em 2014. n
D
epois de o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, afirmar na entrevista coletiva sobre a comercialização dos ingressos para o Carnaval do próximo ano que o Grupo de Acesso A teria oito agremiações em 2014, o presidente da Liga das Escolas do Grupo de Acesso (Lesga), Reginaldo Gomes, esclareceu que a proposta, ainda em discussão, seria a criação da Série Ouro, com 16 escolas desfilando em dois dias, na sexta e no sábado. A idéia, segundo Reginaldo, melhoraria as condições dos Grupos A e B e estaria 22 l Revista Carnaval
condicionada ao acesso e descenso de duas agremiações. Outros benefícios seriam a facilitação da criação da Cidade do Samba 2 e uma melhor comercialização do desfile com a televisão. Jorge Castanheira disse, na coletiva dos ingressos, que a Lesga havia firmado um compromisso com a Prefeitura do Rio de Janeiro com a intenção de reduzir o número de escolas no Grupo de Acesso A. Três escolas desceriam para o Grupo de Acesso B e apenas uma subiria em 2013, ano em que o Grupo de Acesso A deverá ter 10 escolas, ficando com duas a menos para o ano seguinte.
ACESSO
Menino maluquinho na Avenida
CD do Grupo de Acesso A com novidade
Um dos maiores cartunistas, chargistas e escritores do Brasil receberá uma justíssima homenagem da Tradição no Carnaval 2012. O carnavalesco Augusto de Oliveira desenvolverá para a escola do Campinho o enredo Ziraldo: páginas de uma vida de um maluco genial!, com que a azul-e-branco desfilará pelo Grupo B, no Sambódromo, na terçafeira 21 de fevereiro, tentando retomar a trajetória de grandes desfiles que levou a agremiação a figurar por muitos anos no Grupo Especial. O criador do Menino Maluquinho ajudará a desenvolver o tema.
O
s amantes do samba poderão adquirir o CD das escolas do Grupo de Acesso A no início de dezembro. O disco será comercializado nas quadras das agremiações e na sede da Lesga e o lançamento deverá acontecer na quadra do Salgueiro, ainda sem data definida. A obra traz uma novidade este ano: um samba exaltação foi incluído no início de cada faixa. Confira as letras de cada samba.
Paraíso do Tuiuti
Clara Nunes - A Tal Mineira
Compositores: Jurandir, Anibal, Adauto Alves, Reza e Pelé Intérprete: Daniel Silva Oh! Quanta saudade Da tal mineira … Doce inspiração Que felicidade! Meu Tuiuti vai revivendo a emoção Um ser de luz A iluminar meu caminhar Quem nos conduz Nesta Avenida é o sabiá A natureza sorrindo Fazendo a vida florescer Eternizando a bela voz Que não da mais pra esquecer É água no mar…. É maré cheia Com a proteção de Oxalá, clareia E lá no infinito seu canto ecoou Morena mineira… Mestiça raiz Encontro das raças, rufar do tambor Trazendo axé pra nos fazer feliz Mais vem…. Vem de longe a batucada Entre morros e vielas Salve a deuza, salve o samba Encantando a passarela Seu canto Traz a paz ao coração É mais que uma prece… É devoção E o povo vai fazer seu ritual E na simplicidade Acende a chama do meu carnaval Hoje eu vi uma estrela…. No céu Sorrindo pro morro do meu Tuiuti É Clara guerreira, num gesto de amor Iluminando a Sapucaí!… Eu vi! Eu vi!
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Revista Carnaval l 23
Acadêmicos da Rocinha
Estácio de Sá
Unidos do Viradouro
Acadêmicos de Santa Cruz
Compositores: Cadinho, Dartagnan, João Gordo, Márcio Swing, Mauro Speranza e Ricardo Barriga Intérprete: Anderson Paz
Compositores: Wilsinho Paz, Alexandre Moraes, Osmar, Hugo Bruno, Comendador Eloi e Zé Luiz Intérprete: Leandro Santos
Compositores: Renan Gêmeo, P.C. Portugal, Rodrigo, Diego Nicolau, Fernando Johara, Felipe Filósofo, Diego Moura, Fábio Borges, Claudinho Mattos, Erik Borges, Ênio Almeida, Vitor Adolfo, Daniel Louzada, Dudu Oliveira e Marcello Bertolo Intérpretes: Leléu, Diego Nicolau, Gilberto Gomes, Niu Souza
Compositores: Charuto, Marcelo Borboleta, Ivan Ribeiro, Doutor e Fernando de Lima Intérprete: Davi do Pandeiro
Vou Colocar teu Nome na Praça
No céu colorido, azul infinito O branco das nuvens nas asas da paz Visão verdejante, cores da Rocinha Paixão princesinha que amo demais Voando num tempo, lindo, milenar Á luz de agora, a Grécia a palpitar Sábios, mercadores, realizações E a voz do povo assumindo as decisões Na praça encontrei o amor A saudade permanece, a banda passou Pela noite um tempo pra ser feliz Iluminado pelas festas da matriz Refúgio de selvas concretas Pra mentes abertas, livros, paixões e xadrez Heróis forjados em ferro, ases da história As damas e reis Pousei pra ver a meninada Driblar a tristeza e jogar futebol A melhor idade, mantendo a forma Um lindo domingo de sol Voei pra Brasília, esperar não é saber A voz do povo faz a hora Rocinha não espera acontecer
Luma de Oliveira: Coração de um País em Festa
Cai o sol, surge a lua a brilhar O morro desce pra desfilar Nobreza mistura de raça Num estado de graça É a força do meu samba a me guiar E nesta onda eu vou Com muito amor e emoção Dos Brasis aquele abraço No compasso dos seus passos Nessa eterna criação
A Vida como Ela É, Bonitinha, mas Ordinária ... Assim Falou Nelson Rodrigues
Eu vou viajar pela luz do teu olhar Amar demais, pecar sem medo Mentir a verdade, trair o segredo
Descendo a ladeira na quebradeira... (no rufar do tambor) Filhos de Gandhi, povo de Ketu... (timbaleiro chegou) Lapa presente de Orunmilá... (ao som de Ijexá) Todos pra te ver sambar No Cordão da Bola preta, a fantasia Cinelândia, onde tudo acontecia Arlequins, pierrôs e colombinas Onde a liberdade predomina E num imenso cortejo, a desfilar Com o apito do mestre a ecoar Luma, és uma luz que nos conduz Bate forte no meu peito, o coração Neste mundo de ilusão
Tal qual você... em um subúrbio, o pierrô A eloquência sem pudor A flor da emoção (oooô) Quero te ver, ó bela dama pecadora A inocência tentadora Reviver... Amante, “engraçadinha”... me faz enlouquecer Ordinária, bonitinha... meu prazer Domingo no Maraca... magia É sobrenatural essa paixão Salve as três cores tão lindas Na fantasia do meu coração Quando a cortina se abrir No palco da ilusão Visto a nudez da liberdade Nas asas da imaginação Serei o filme mais belo que vai desfilar A trilha sonora é o nosso cantar De corpo e alma eu me entrego anjo sedutor Vou além dos verbos Pra te conquistar O teu universo a me guiar
Nas Ondas do Rádio ... Acorda Brasil para Escutar! O Show do Antônio Carlos Está no Ar
Eu vou navegar Nas ondas do rádio me sintonizar Viva nova era! Com auditórios radionovelas Satélite no ar De paraquedas surge o artista Feliz da vida Comanda a massa Faz a tristeza virar fumaça Hoje o nosso amor te abraça Fofocas da Juju, Pudica sugeriu A simpatia pro marido que traiu Se eu era escorpião, fui “touro” sem querer Zora Yonara isso não pode prever Na audiência é o rei Irreverência, alto astral Despertador do meu Brasil A festa do meu carnaval! 35 anos de sucesso e magia Tem arrastão na Sapucaí De pura emoção E quem vem aí? Antônio Carlos! O povo vem te aplaudir
Eu vou botar teu nome na praça Da apoteose do meu carnaval Com muito orgulho carrego a taça E entrego a borboleta em um vôo especial
É carnaval muito prazer sou alegria Medalha de Ouro é minha bateria Meu samba me diz, que a inspiração é você Luma eu vim aqui só pra te ver
Inocentes de Belford Roxo
Império da Tijuca
Império Serrano
Acadêmicos do Cubango
Compositores: Cláudio Russo, Zé Glória, Fábio Costa, André Felix, Diego Tavares, Ellen Cristina e Rodrigo Leal Intérprete: Thiago Britto
Compositores: Fernandão, Henrique Badá, Jacy Inspiração e Cabral Gadioli Intérprete: Pixulé
Compositores: Arlindo Cruz, Tico do Império e Arlindo Neto Intérprete: Tiãozinho Cruz
Compositores: Beto Gama, Belo, Regina Angélica, Emerson e Totonho Intérprete: Sereno
Corumbá - Ópera Tupi Guaikuru
Sou guerreiro, brasileiro A terra é o meu sagrado chão Conto a minha história, A trajetória, lenda em forma de canção “Raíra” da fonte da vida Cidade ungida na transformação Nas cinzas da ambição caramujeiro a lutar A guerra sangrou o meu coração Para a paz acalentar Chora viola e me faz lembrar Os brasis do meu brasil É a força de um povo que vai se mostrar Nesse acorde tão sutil Vem vem lavar a imagem na festa de são joão O sagrado e o profano, juntos nessa tradição Venho da fronteira, mulato, mestiço Desse chão que me abraçou Sinto uma brisa no ar, O berrante a tocar e o sol a se por E na cidade do amor O teu branco me torna um real sonhador Um hino ao meu pantanal Destino que vai desaguar Vale a pena preservar Meu coração vai bater mais forte por que A Inocentes chegou pra brilhar Por esse amor que me faz viver Um índio tupi... Eu sou Corumbá!
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Utopias - Viagens aos Confins da Imaginação
Aos confins da imaginação Em pensamento viajei Morro da Formiga o paraíso Entre tantas maravilhas encontrei Há tanta gente buscando razões para ser feliz Nesse mundo de magia Tantos castelos criei Nos contos de fada na mãe natureza Que bom fantasiar o dia-a-dia Mesmo que seja utopia A vida fica mais bonita assim Quero extravasar minha alegria Desfilando por lugares que em sonho conheci A Império da Tijuca em alto astral E vamos nós viajando Nesse cenário em festa Parece que ainda estou sonhando É lindo ver o povo irmanado O vento soprando um canto de paz O som da orquestra por todos os cantos A voz da criança em versos me diz Meu orgulho é ser tijucano Fazer desse sonho... Um sonho real O artista traçando seus planos Faz esse eldorado virar carnaval
Vou me perder... Amor E no meu sonho te encontrar Nelson Rodrigues... Sou Viradouro Quero ver me censurar
Dona Ivone Lara: O Enredo do meu Samba
Barão de Mauá - O Sonho de um Brasil Moderno
Serra dos anos dourados da nossa história Desperta e vem cantar feliz O jongo e o samba de raiz No enredo desse carnaval Que não é sonho meu pois ela é real Ivone Lara Ia Quero ver quem não vai se embalar No encanto do Tiê Oia Lá Oxá Desfilando em verde e branco E a sinfônica demonstra o seu amor Batendo forte no balanço do agogô
Novos tempos O império em transformação Um nome surgia então Renovando as esperanças O sonho da modernidade Seguiu Irineu em viagem No Rio a cidade, seu grande destino E descobriu valores Tornou-se maçom a prosperar Trabalho e dedicação Na arte de comerciar
A rainha da casa, mãe esposa de fé Diz que o dom de compor é coisa de mulher Com o mestre venceu o desafio ôôô Nos cinco bailes da história do meu Rio
E o progresso chegou Me diz quem foi condutor, o barão Em Niterói a indústria semeia É ponta d´areia movendo esse chão
Dona Dama Diva... Estrela do samba de luz radiante Show no Opinião Parceira de bambas, carreira brilhante Com a liberdade num lindo alvorecer Sonha nossa terna mãe baiana Seu sorriso negro não dá pra esquecer E hoje nosso Império aclama
Assim, segue pelos trilhos a buscar O país modernizar Com todo gás as ruas iluminou Seus efeitos são valorizados E a nobreza então conquistou Barão de Mauá homem forte Do sul ao norte são projetos mil O banco, a honra e a história Daquele que não desistiu Guerreiro além do seu tempo Cubango segue seu exemplo
Dona Yvone Lara Ia Laia Lara Laia Lara Laia
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Acorda Brasil, o show tá no ar Eu sou Santa Cruz, chego arrepiar Quem é que desperta meu sonho primeiro? A voz que encanta o Rio de Janeiro!
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Chegou a Cubango, paixão verdadeira Nação verde e branco, levanta a bandeira Da fé no trabalho com dignidade Um nobre legado para a eternidade
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Foto: Divulgação / Renascer de Jacarepaguá.
BARRACÕES
Salomão, “atraso não tira a confiança da Renascer”
A “Quando caem os primeiros pingos, corremos para cobrir os carros alegóricos. Porém, estamos fazendo o melhor possível.” Antônio Carlos Salomão mostra otimismo, mesmo com o atraso na chegada à Cidade do Samba. n
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Renascer de Jacarepaguá está contando os dias para poder assumir seu barracão na Cidade do Samba. Junto com a Portela e a União da Ilha do Governador, a escola poderá ocupar o espaço no dia 30 de novembro e dar continuidade à execução de suas alegorias e fantasias para o Carnaval 2012. O presidente da agremiação, Antônio Carlos Salomão, não nega o prejuízo com a demora, mas mostra confiança em fazer um grande desfile. Última escola ocupando o local conhecido como Carandiru, onde muitas representantes dos grupos de acesso preparavam seus desfiles, a Renascer convive com a falta
de estrutura do local. Salomão afirma que quando chove as condições pioram e que os funcionários sofrem com insetos e a falta de condições sanitária no local. “Quando caem os primeiros pingos, corremos para cobrir os carros alegóricos. Lá até os banheiros são ruins. Porém, estamos fazendo o melhor possível.” Quanto ao tamanho das alegorias que a escola de Jacarepaguá levará para a Avenida, Salomão esclarece que não foram diminuídos em função da demora em se instalar na Cidade do Samba. “Nosso espaço no Carandiru é bastante amplo. Isto não foi problema.” Quanto à confecção das fantasias, Salomão explica que estão sendo preparadas em Revista Carnaval l 27
BARRACÕES
HOMENAGEM A Renascer de Jacarepaguá foi a campeã do Grupo de Acesso A este ano.
Foto: Divulgação / Riotur / Luiz Perez.
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“Ensaiamos durante sete anos para chegarmos até aqui.” Salomão recebe o homenageado da escola, o pintor Romero Britto.
Foto: Divulgação / Renascer de Jacarepaguá.
n
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Fernando Pinto, sinônimo de criatividade
S ateliers fora do barracão. O presidente da agremiação disse que a situação mexeu com o lado emocional dos componentes. “O fator psicológico é bastante importante.” Isto, contudo, segundo Salomão, será revertido até a hora do desfile. E, se depender do dirigente, o sonho de permanecer entre as grandes escolas está bastante vivo. “A situação é preocupante, mas estamos confiantes. A Renascer vem para disputar seu espaço no Grupo Especial.” Salomão deu também uma prova de confiança ao staff que levou a Renascer ao título do Grupo de Acesso A em 2011. Toda equipe foi mantida pelo presidente para a disputa no Especial em 2012, apenas o experiente Nêgo foi contratado para dividir o posto de primeiro intérprete com Rogerinho. “Ensaiamos durante sete anos para chegarmos até aqui. Não poderia ser diferente.”
A maior preocupação do presidente, porém, não é com o barracão. Salomão lembra que as obras da Transcarioca esburacaram a Av. Nélson Cardoso, no Largo do Tanque, em Jacarepaguá, onde fica a quadra da agremiação e onde os ensaios técnicos são realizados. “Eles ficarão prejudicados. Isto é pior que a questão da Cidade do Samba, em que ninguém tirou o que eu tinha. Só não recebi o que tenho direito.” Sobre a desocupação da atual quadra, desapropriada para a construção da Transcarioca, acontecerá após o Carnaval. Salomão ainda não anunciou onde será construído o novo local de ensaios, mas adiantou que o espaço será bem pertinho do atual. A Renascer de Jacarepaguá será a primeira escola a desfilar no domingo, 19 de fevereiro, com o enredo Romero Britto, O Artista da Alegria Dá o Tom na Folia. Novembro / 2011
e procurássemos um sinônimo para criatividade no Carnaval, acharíamos o nome de um dos maiores gênios da folia: o carnavalesco Fernando Pinto. Pernambucano, brasileiríssimo, suas criações beiravam o divino, num misto de irreverência e crítica num tempo que a exaltação nacional era regra nos desfiles das escolas de samba. Estreou na folia em 1971, no Império Serrano, levando para a Avenida Nordeste, Seu Povo, Seu Canto, Sua Gente, e já no ano seguinte, com Alô, Alô, Taí Carmen Miranda, conquistou o título do Carnaval. Ainda na década de 70, produziu outros cinco desfiles para a verde-e-branco de Madureira, 1973, 1974, 1975, 1976 e 1978. Paralelamente, fora da festa de Momo, construía uma carreira de igual sucesso no mundo dos espetáculos, como cenógrafo e figurinista. Depois de um ano longe da Avenida, o que já havia
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feito em 1977, Fernando Pinto encontra seu par perfeito no Carnaval em 1980. Contratado pela Mocidade Independente de Padre Miguel para substituir o não menos genial Arlindo Rodrigues e levar a escola ao bicampeonato, ele não conseguiu o título, mas em Tropicália Maravilha brindou o público com muito bom humor e irreverência. O talento e a criatividade de Fernando Pinto não tinham fim. Como Era Verde o Meu Xingu, de 1983, Mamãe Eu Quero Manaus, de 1884, foram um banho de crítica com bom gosto. Mas só em 1985, o carnavalesco conquistou seu segundo título pessoal com o delirante Ziriguidum 2001. O universo passou pela Sapucaí brincando o Carnaval. Fantástico e arrebatador. No entanto, Fernando Pinto voltou a ficar de fora da folia em 1986. O retorno, contudo, no ano posterior, foi com aquele que é considerado por muitos amantes do Carnaval como o melhor enredo de todos
os tempos. Novamente na Mocidade, levou para a Avenida Tupinicópolis. A moderníssima cidade indígena não conquistou o campeonato, mas marcou a história dos desfiles das escolas de samba. Foi o ocaso do artista. Fernando Pinto morreu num acidente de carro em novembro de 1987, aos 42 anos, mas deixou pronto o projeto do Carnaval da Mocidade de 1988. Parecia despedir-se colocando no papel Beijim, Beijim, Bye, Bye, Brasil. De fato, como um astro, merece o céu.
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SAMPA
Foto: Divulgação / Mancha Verde.
Mancha Verde ensaiará de manhã
A Mancha Verde ensaiará no mesmo horário em que irá desfilar. n
A
s escolas de samba, cada vez mais, estão aproveitando para aperfeiçoar pequenos detalhe nos ensaios técnicos. Para o próximo Carnaval, a Mancha Verde treinará seus compo-
nentes no horário exato em que desfilará. Última escola a passar pelo Sambódromo do Anhembi, no dia 17 de fevereiro, o primeiro das apresentações do Grupo Especial de São Paulo, a verde-e-branco
convocou seus componentes para se concentrar às 6h do dia 15 de janeiro, no Sambódromo, para ensaiar às 7h. Os desfilantes deverão madrugar para garantir a nota 10.
SPTuris abre Concurso para a corte do Carnaval
(Escolas de Samba Mirins do Rio de Janeiro) Escolas Mirins Passarela do Samba Sexta – 17/02 n Inocentes da Caprichosos n Aprendizes do Salgueiro n Mel do Futuro n Infantes do Lins n Corações Unidos do Ciep n Ainda Existem Crianças na Vila Kennedy n Nova Geração do Estácio n Império do Futuro n Herdeiros da Vila n Filhos da Águia n Miúda da Cabuçu n Pimpolhos da Grande Rio n Mangueira do Amanhã n Golfinhos da Guanabara n Tijquinha do Borel n Petizes da Penha n Estrelinha da Mocidade
AGENDA DO CARNAVAL
(Grupo Especial e Grupo de Acesso de São Paulo) Grupo Especial Passarela do Samba do Anhembi Sexta – 17/02 n Camisa Verde e Branco n Império de Casa Verde n X-9 Paulistana n Vai-Vai n Rosas de Ouro n Acadêmicos do Tucuruvi n Mancha Verde Passarela do Samba do Anhembi Sábado – 18/02 n Dragões da Real n Pérola Negra n Mocidade Alegre n Águia de Ouro n Unidos de Vila Maria n Gaviões da Fiel n Tom Maior
A folia paulistana elegerá o Rei Momo e a Rainha do Carnaval no dia 21 de dezembro, no Palácio das Convenções do Anhembi. A SPTuris estará recebendo inscrições para a disputa em sua sede, na Rua Olavo Fontoura, 1.209, até o dia 30 de novembro. Para ambos os cargos é necessário morar em São Paulo, ter carta de indicação de uma entidade carnavalesca ou instituição ligada ao samba da cidade e possuir ao menos 18 anos e 90 quilos, para os homens, e até 32 anos, com um mínimo de 18, para as mulheres. Os vencedores receberão um prêmio de R$ 15 mil, cada um. Já a primeira e segunda princesas ganharão, respectivamente, R$ 10 mil e R$ 9 mil. 30 l Revista Carnaval
AGENDA DO CARNAVAL
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Grupo de Acesso Passarela do Samba do Anhembi Domingo – 19/02 n Unidos de São Lucas n Estrela do 3º Milênio n Unidos do Peruche n Nenê de Vila Matilde n Morro da Casa Verde n Imperador do Ipiranga n Acadêmicos do Tauapé n Leandro de Itaquera
Jornalismo Moda Fotografia Audio Video Internet Marketing Publicidade
Rua Garcia Redondo, 30, Cachambi, Rio de Janeiro-RJ. Tels.: 2229-7931 e 3079-0371. 32 l Revista Carnaval
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