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Capítulo XXXVII–A Biblioteca –Ler e Escrever

CAPÍTULO XXXVII

A BIBLIOTECA –LER E ESCREVER

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esde garoto gostei de ler. Meu primeiro livro infanto-juvenilganheida minha professora na conclusão do 4° ano primário: “O Patinho Feio” de Hans Christian Andersen.D Já faz muito tempo!

Sem dúvida, aquele livro foi um estímulo e tanto. Dali para frente comecei a frequentar a Biblioteca Pública, emprestando livros diversos, principalmente aqueles que abordavam Curiosidades, Astronomia e assuntos científicos. Não satisfeito com aqueles livros muito didáticos, comecei a me interessar por ficção científica comprando gibis e livros do gênero.

Certo dia passando por uma banca de jornal na Rua Voluntários da Pátria, vi um livrinho de bolso de ficção científica que me encantou e comprei. Não parei mais. Comecei a frequentar um sebo na Rua Emiliano Perneta, onde havia mais livros daquela série, e fui “devorando” um por um. Isso quando tinha 13 anos de idade. Recentemente comprei alguns daqueles antigos livrinhos pela Internet, apenas para relembrar aquelas grandes aventuras lidas na minha juventude.

Hoje minha estante é pequena, porque mantenho apenas aqueles que mais gosto e reciclo aqueles que julgo substituíveis. Talvez por ler muito na juventude, me senti estimulado a escrever pequenos textos e fui gostando daquilo. Claro, tudo se perdeu com o tempo. Há alguns anos voltei a escrever, sem compromisso, apenas como exercício mentale publicar as minhas memórias.

Mas nunca deixei de ler. Já fui assinante de livros, de jornal e de revistas. Já no tempo da Refrigeração Paraná, lembro que foi criada a Biblioteca para os colaboradores. Era ainda incipiente, com livros doados por colaboradores, e que, aos poucos, foi aumentando o seu acervo. Eu mesmo doei alguns livros na época, e levava outros emprestados. Lembro que a biblioteca mudou de local algumas vezes, começando na extremidade do antigo prédio administrativo, depois para o mezanino da fábrica 1, já mais organizada, contando também com acesso à Internet.

Mais tarde, mudou para perto da Fábrica 2, agora com um acervo apreciável, recebendo mais doações e adquirindo livros novos, incluindo“Best Sellers” de época, entre os quais, que eu lembro, alguns títulos do escritor Dan Brown que levei emprestados.

Mas o que me surpreendeu certo dia, foi quando pesquisava nas prateleiras à procura de uma nova leitura, peguei um com um título interessante: “Tuareg”. Comecei a folhá-lo e me interessei. Um excelente livro. Tratava-se de uma aventura no deserto com aqueles habitantes nômades, com seu modo de vida e seu código de honra. Olhando a página de rosto do livro, lá estava escritoa mão, o nome da antiga proprietária: Quem era? Lisiane Prosdócimo! –Obrigado Dona Lisiane por aquele achado na Biblioteca.

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