Primeira Edição Editora NINAFLIX
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Créditos Roteiro e Ilustração Ana Carolina Alves dos Santos Diagramação Yasmin Kaori Fukumoto
Agradecimentos Primeiramente, agradecer imensamente às minhas colegas de projeto. Eu não teria conseguido fazer nada disso sozinha, sem o apoio maravilhoso de minhas amigas. Amo cada uma de vocês! Obrigada por sempre me encorajar a conseguir. Agradeço também aos amigos de fora do projeto por incentivo, revisadas, encorajadas e a cada elogio recebido, em especial a Erick James Paul, Petrus Henrique Cabral Costa e Amanda Richinitti! Amo vocês, de todo coração. E por fim a meus pais, Alessandra Cristina de Souza e Marcio Ricardo Alves dos Santos. Obrigada pelo apoio e por nunca nem sequer um momento, duvidarem de mim. Amo vocês. Obrigada a todos que estão agora lendo esta obra, por torná-la mais um sonho possível!
Em uma fria noite de outono Uma luz os esquentou Sua linda e pequena Tuni Enfim ao mundo chegou
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Sempre uma doce menina Feliz e alegre brincava Mesmo sem os melhores brinquedos GratidĂŁo ali nĂŁo faltava
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Amava muito seus pais E sua casinha na cidade Mas as coisas complicaram Ao decorrer de sua idade
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A luz as vezes faltava A mamĂŁe cansada estava Mas no lar da menina Tuni O amor sempre reinava
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E conforme o tempo corre, Tudo fica mais difĂcil JĂĄ nĂŁo dava pra pegar Mais comida no jantar
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Em um dia apรณs a escola Que chorando chega em casa Tuni nem ao menos pensa E ataca tudo na despensa
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Da mãe a desaprovação E agora? Não daria pra família E ela, cansada e triste Desata a brigar com a filha "Você comeu mais um pão, mais uma bolacha e um requeijão inteiro" Tuni sente que, por sua culpa, mamãe teria que gastar mais dinheiro 20
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Na escola, era difícil Não conseguia bons amigos Todos a deixavam de fora Pelos tênis maltrapilhos "Não tem lugar pra mais uma", Os colegas dela riam E a garota outra vez foge Carinho, não lhe dariam
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E a vida, infelizmente NĂŁo deus a elas muito mais sorte Foi vender balas no sinal "Mais uma perdida" Lhes diziam, afinal
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Mais uma, mais uma "Desce mais uma pra gente" Lhes gritavam os rapazes Em seu bico de servente
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E passando na vitrine de sua loja preferida Seus olhos brilhavam e seu coração batia Ao olhar o violino e desejando tocar, Tuni decidiu que aquilo não seria mais uma coisa que não iria comprar
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Ajudava a mĂŁe em casa, Era incrĂvel no trabalho E no final do ano Teve seu violino amado Pouco a pouco, com os anos A casinha melhorou Voltou a ser seu lugar Favorito e cheio de amor
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Ela volta a estudar E praticar o que amava Logo outros instrumentos Com seu coração tocava
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Com muita paixão e amor Tuni agora conseguiu As lágrimas de seus pais Em concertos abismais E a multidão gritava A orquestra, emocionada "Mais um! Mais um!" A sua platéia clamava
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