Calvície. Como se prevenir? Conheça tratamentos estéticos para melhorar a aparência de quem tem queda de cabelo. Página 12
JORNAL-LABORATÓRIO SOBPRESSÃO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIFOR
JUNHO/JULHO DE 2012
ANO 9
N° 23
Bichos. Saiba o que é necessário para se criar um cachorro em casa e como educar seu animal para conviver bem com você. Página 4
Móveis antigos e seus encantos
Anúncio veiculado no jornal “Diário do Nordeste” no dia 09 /05/2012 Thais Moreira
Em Fortaleza, o mercado de arte está cada vez mais aquecido, e essa nova perspectiva é vista com bons olhos pelos antiquários. Não se sabe ao certo o momento em que isso começou. Alguns acreditam que se deva às novas mudanças ocorridas no estilo de vida das pessoas. Hoje, se compreende melhor o valor da arte, tanto do ponto de vista financeiro quanto artístico. Essa percepção do objeto de arte é muito mais do que a representação de um momento histórico. Por vezes é ligada ao encanto que esse objeto exerce. E um dos objetos que causam esse encanto são os móveis antigos. A colecionadora Marcília Tavares, 69, acredita que as pessoas que compram móveis antigos são movidas por uma paixão. Ela, que não se considera uma colecionadora, garante: “O que menos importa é o valor financeiro do móvel”. Ao mesmo tempo, ela defende que é importante a disseminação da arte. Inclusive uma das suas alegrias é ver um de seus filhos com o mesmo interesse, e é categórica ao afirmar que a arte educa. Adaiu Carvalho, proprietário de um antiquário, afirma que todas as pessoas que se interessam e compram esse tipo de móveis não necessariamente são aquelas com maior poder aquisitivo. Ciro Morais, expert em Arte, pelo Instituto Superior de Arte de Paris, diz o mesmo. Ele defende o valor cobrado pelos móveis. “Não é caro, porque o móvel antigo tem uma história por trás”. Dentre esses compradores, a presença constante e ativa dos jovens surpreendeu os donos de antiquários. “As pessoas ainda não despertaram, de uma forma completa, sobre o que é o objeto de arte, mas estão em processo”, acredita Morais.
Alguns objetos podem chegar ao 60 mil reais Foto: aLan LiMa
Motivo da paixão Os móveis antigos são considerados, por muitas pessoas, como sofisticados. Durante muito tempo, as pessoas que mais adquiriam esse tipo de móvel eram as que tinham um maior poder aquisitivo. No entanto, isso mudou. Hoje, o móvel antigo é visto como algo bonito, funcional e que dura muito mais tempo que os móveis comuns. É o que garante Ciro Morais, expert em arte. A maior durabilidade
dá-se por conta da madeira que era utilizada, uma vez que esses móveis eram feitos com madeira maciça sem a utilização de pregos e sim de encaixes. As madeiras mais utilizadas na fabricação desses móveis eram: Jacarandá, Cedro, Imbuía, Pinho, que hoje estão sob proteção ambiental. Por esse motivo, essas madeiras não são mais usadas na fabricação. Atualmente, é mais comum encontrarmos madeiras feitas com aglomerados de fibras sintéticas e outras fibras, os famosos “Medium-density fiberboard”(MDF). Essa mistura tem baixa densidade por serem fruto de madeiras de reflorestamento.
Serviço
Nada de produtos químicos. Limpar com água é a melhor maneira de cuidar de móveis antigos . Foto: aLan LiMa
Dona Chita Antiguidades (85) 3257-2215
Polylustre (85) 3244-6791
Ciro Antiguidades (85) 3224 5768
D Market Show House (85) 3234-3220
Miranda Comércio de Antiguidades (85) 3234-3220
Móveis Florense Fortaleza (85) 3208-2400