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Tela de fundo: Friedrich Hagedorn Vista do Rio de Janeiro, c. 1855. Demais imagens reproduzidas da exposição.
Terra Brasilis
Setúbal adotou como critério adquirir o que encontrava de mais raro e importante sobre a história do País. Foram necessários dez anos para reunir todas as obras. Na coleção, estão objetos raríssimos, de valor inestimável, como o primeiro panorama da cidade de São Paulo, pintado pelo francês Arnaud Juliene Palliére. “Esse quadro é uma das obras mais importantes da exposição, pois não há outro registro de São Paulo dessa maneira antes da fotografia”, explica uma das monitoras do Espaço, Vanessa Poulin.
Período Holandês
Momento pós- chegada dos portugueses ao Brasil que desencadeou os primeiros mapas com ideias de como seria o território brasileiro. Com o tempo, os mapas foram aperfeiçoados pelos cartógrafos trazidos de outros países. Na época, o Brasil ainda era chamado de Terra Papagalli ou Terra do Papagaio.
Foi na ocupação do Nordeste do Brasil pelos holandeses (1624 a 1654) que se realizaram as produções artística e bibliográfica sobre o novo território conquistado. O príncipe Maurício de Nassau, responsável pelo governo das províncias holandesas no Brasil, trouxe artistas e cientistas para documentar tudo que fosse possível a respeito do Nordeste. O período holandês foi importante, pois deu origem a uma série de livros que relatam a guerra entre os holandeses e os portugueses sob domínio espanhol.
Seção dos Viajantes
Rio de Janeiro
Época em que o Brasil foi retratado em famosos álbuns de gravuras produzidos por meio de observações durante as viagens de Debret e Rugendas, dois famosos artistas de Paris. O interesse deles os levou aos mais diversos lugares do País como Recife, Salvador e São Paulo. Os livros foram importantes para desvendar algumas curiosidades que o público europeu tinha a respeito de nossas terras.
A cidade é destino de estrangeiros desde o período em que era a capital do Brasil. Nessa fase, vários artistas retrataram a beleza das suas paisagens. O destaque dessa sessão é um panorama da cidade pintado por Emeric Essex Vidal. A imagem é a maior aquarela que retrata o Rio do século XIX. Além dela, uma maquete do mapa arquitetônico da Cidade feito na mesma época ocupa parte da sala de exposição.
A exposição ficará aberta ao público por 2 meses, na Unifor. Em seguida, as obras vão para Brasília e só então chegarão a São Paulo, onde permanecerão na sede do Banco Itaú. Abaixo, passeie pela exposição.
Serviço Visitação: 2 de março a 1º de maio Local: Espaço Cultural Unifor Horário: terça a sexta, das 10h às 20h, e sábados e domingos, das 10h às 18h Entrada gratuita
Os Naturalistas
Até a chegada de D. João VI ao Rio de Janeiro, o Brasil ficou fechado a qualquer estrangeiro por ordem dos portugueses. Somente em 1808, com a reabertura dos portos, o País recebeu vários naturalistas que trabalhavam estudando e retratando as plantas e animais das terras brasileiras.
Paris à noite Paris é uma festa. Gyula Halász Brassaï prova isto ao retratar a fascinante noite parisiense. Sob o olhar de um dos maiores fotógrafos de seu tempo, a exposição conta com 98 fotos em preto e branco. As imagens de Brassaï estão no Espaço Cultural Unifor Anexo, até o dia 1º de maio, de terça a sexta, de 10h às 20h, e, nos finais de semana, das 10h às 18h.
Memória da cultura
Getúlio Vargas e Washington Luís são alguns dos presidentes que têm decretos expostos, assim como D. Pedro I e II. Há também a seção Livros de Artistas. Você vê a primeira edição de Chrysalidas, de Machado de Assis, na qual uma palavra foi impressa errada e alguns exemplares circularam com o erro corrigido à mão. A retificação teria sido feita pelo próprio autor. O Quinze, de Rachel de Queiroz, também está lá.
Jornal de Bandeja - Laboratório de Jornalismo da Unifor. Diretora do CCH: Profa. Erotilde Honório - Coordenador do Curso: Prof. Wagner Borges - Concepção e edição: Prof. Jocélio Leal - Coordenação de equipe: Suiani Sales e Wolney BatistaRedação: Iara Evaristo, Raquel Cavalcante, Suiani Sales e Wolney Batista - Revisão: Profa. Solange Morais - Projeto gráfico: Eduardo Martins - Diagramação: Álvaro Sales, Bruno Barbosa, Camille Vianna e Lia Girão - Supervisor da Gráfica: Francisco Roberto - Impressão: Gráfica Unifor
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Organizada desde 2000 por iniciativa do presidente do Conselho do Banco Itaú, Olavo Setúbal, a exposição Brasiliana Itaú reúne um dos mais preciosos acervos de documentos, pinturas e literatura sobre a história do Brasil. São cerca de 300 peças divididas em 6 seções. Entre elas, Brasil dos Viajantes, Terra Brasilis, Memória da Cultura e Brasil dos Naturalistas.
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