Mural de Museu

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Mural do Museu

´ Maquinas que sobrevivem ao tempo

Museus viram salas de aula

Talita dos Santos e Silva

A necessidade de um lugar seguro para a guarda de carros, a falta de um lugar fixo para as exposições e o aumento do número de associados ao Veteran Car Club (Clube de Automóveis Antigos – Ceará) foram fatores decisivos para a criação do Museu do Automóvel. O acervo pertence aos sócios do Clube. Há carros desde 1917 até os anos 1970. Todos os automóveis funcionam e, além de serem verdadeiras relíquias, podem ser alugados para eventos como casamentos, desfiles e até para passeios particulares. A única condição imposta pelos proprietários é que o carro seja dirigido por motoristas enviados por eles, pois o manuseio das máquinas exige muito cuidado. Alguns automóveis até já foram usados em minisséries da Rede Globo, como o Chevrolet 1958, que apareceu em “Hilda Furacão” e outro similar que participou de “JK”. O Museu guarda patrimônios de personalidades políticas como Tasso Jereissati e Lúcio Alcântara. No Museu do Automóvel estão expostos 57 carros nacionais, americanos e europeus. O mais antigo é um Ford de 1917, do proprietário Assis Vieira Filho.

Janayde Gonçalves

Divulgação

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Visitar o museu não é um hábito do brasileiro. A visitação escolar ainda é a prática mais comum, pois nos acervos museológicos há representações de todas as áreas do conhecimento: história, geografia, botânica e até química. Segundo a especialista em museologia pela Universidade de São Paulo (USP), Manuelina Maria Cândido, os museus estão se preocupando cada vez mais com essas visitas. “Estão sendo criados cursos de capacitação para os professores, enfatizando a necessidade de se elaborar uma proposta para maior aproveitamento da experiência”, afirma.

´ Cai o numero de visitantes do Mauc

Joana Dely Sátiro

Nos últimos anos, o número de visitantes do Museu de Arte da UFC (Mauc) foi muito reduzido. Segundo o professor e diretor do Mauc, Pedro Eymar, há 19 anos, entre 1987 e 1993, cerca de 120 pessoas por dia visitava o acervo. Em 2000, essa procura baixou para 30 e, neste ano, a média é de 20 visitantes. Para Eymar, a queda de freqüência se deve à não manutenção do programa e também à falta de divulgação do Museu. Dependente dos canais de comunicação, o Mauc desenvolve métodos próprios de propagação de seus eventos. O Instituto de Cultura e Arte (ICA) é responsável por mandar informações e fotos diferentes para a imprensa. Cabe à mídia publicar, se quiser.

Acervo do MIS atrai estudiosos Diego Benevides Nogueira

Apesar do acervo de imagens em película e cromo, máquinas, vinis e depoimentos de personalidades como Patativa do Assaré, Padre Cícero e Vírgilio Távora, o Museu da Imagem e do Som (MIS) é pouco freqüentado pela população em geral. Cineastas, antropólogos e estudiosos da área são os seus principais visitantes. O diretor do MIS, Gilmar Chaves, lida normalmente com a Servico: ´ falta de interMuseu da Imagem esse das pessoas. e do Som (MIS) “Essa não é nosHorário: Segunda à sa prioridade”, sexta, de 8h às 12h explica ele. e de 13h às 17h. Entrada Gratuita

Expediente Mural do Museu Disciplina: Princípios e Técnicas de Jornalismo Impresso I. Diretor do CCH: Prof. José Batista de Lima Coordenadora do Curso: Profa. Erotilde Honório. Edição: Martha Dos Martins. Professor-orientador: Jocélio Leal. Diagramação: Anne Nogueira. Monitoras da Disciplina: Martha Dos Martins, Sofia Laprovítera e Tatiana Aline.

Editorial A palavra “museu” é derivada do termo grego “moseion”, que refere-se aos templos dedicados às Musas, ou seja, às divindades da Mitologia Grega que inspiravam as artes. Os museus são espaços de apreciação e preservação da cultura, da arte e da história da humanidade. Assim, ao visitarmos estes “templos”, acabamos aprendendo mais sobre o mundo e sobre nós mesmos. Automóveis, cachaça, arte, imagem e som. Aqui tem museu para todos os gostos. Então, conheça um pouco mais destas salas de aula de cultura.

´ Uma boa dose de historia Cíntia Carneiro Neves

Trabalho de Sebastião de Paula: acervo do Mauc

No Museu estão expostos 57 carros nacionais, americanos e europeus

´ ´ Outras historias do Museu do Ceara” Marcelo Henrique de A. Costa

Estudantes são o público principal

Dicas para uma visita bem sucedida 1. Tematizar a visita 2. Informar a faixa etária do grupo 3. Preparação prévia dos alunos 4. Observação tridimensional dos objetos 5. Fazer um comentário da visita na sala de aula

O Museu do Ceará, em parceria com a Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), vem publicando a coleção de livros “Outras Histórias”. O objetivo é fazer da leitura e do conhecimento ferramentas indispensáveis ao público que freqüenta o Museu. “Outras Histórias” privilegia a produção de pesquisadores que conduzem trabalhos no Ceará. A maioria das publicações trata de

temas regionais, que vão desde famosos poemas da literatura de cordel até livros que obedecem um rigor científico. Segundo o coordenador da Coleção, Régis Lopes, “Outras Histórias” divide-se em três núcleos: estudos sobre o acervo da Instituição, pesquisa no âmbito do conhecimento histórico e textos sobre documentos inéditos. A Coleção do Museu já atingiu

o 35o número. Algumas obras estão esgotadas devido à procura, como “A Padaria Espiritual – biscoito fino e travoso”, do professor Gleudson Passos e “Frei Tito – em nome da memória”, organizado por Régis Lopes e Martine Kunz.

Divulgação

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Se a vontade é de saber um pouco mais sobre a história da aguardente nacional, os 25 quilômetos que separam de Fortaleza o mais completo museu da cachaça do mundo não vão ser nenhum empecilho. O Museu da Cachaça está localizado na primeira fábrica da Ypióca, em Maranguape. Lá, o visitante tem a chance de observar moendas e máquinas antigas, incluindo a Fazenda Casa Grande, construída em 1846 em estilo colonial. No acervo, mapas, documentos, fotos, filmes, máquinas, garrafas, equipamentos agrícolas, tonéis de bálsamo, dentre outros, que se unem a recursos audiovisuais e cênicos de última geração. No Museu da Cachaça também fica o maior tonel de madeira do mundo (foto), com capacidade para 374 mil litros, registrado no Guinness Book.


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