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ø╔·H¾kÐy
[about: blank] (por camillo josĂŠ)
â&#x20AC;&#x153;in the beggining there was noiseâ&#x20AC;? rosa menkman
1. emancipando a autenticidade das escalas termométricas
nossas pálpebras
ensaiam desertos
em progressões adiabáticas [ao modo de stefan burnett
de seus olhos brotam dragões negros de olhos vermelhos em modo de ataque
pequenas anêmonas escapam pelas tubulações de uma shineray
apostamos os últimos anjos na re-impressão offset
de um diabólico lusco-fusco
& o poema não acredita em taquicardias habitando o mel {{{{{desses clavicórdios
f-1 sinceridade necessária para fazer 01100010 01101001 01100110 01100101 00100000 01110111 01100101 01101100 01101100 01101001 01101110 01100111 01110100 01101111 01101110
f-6 pequenos inferninhos sem abreviatura
2. porque não espero mais retornar ao mapeamento minucioso das prateleiras de locadora
porque não quero falar de delicadezas para escapar da volatilidade dos palimpsestos
porque da maceração maquilar do rio se fazem os fósseis dos mutilados , não-enfermeiros de wonder-wall street
porque suspensa como que por dedos minha sombra é maciça e sucumbe à onisciência de uma chuva sem nuvens
porque não consigo distinguir entre o pathos de uma nova consciência e as algorítmicas alucinações
porque almejo a matéria flácida dos antebraços como miojo-argamassa dinamitando inconfessáveis reservatórios de pólen
ao longo de toda a costa japonesa
3. Ă recusa de um rendez-vous
baila en la oscuridad a defesa cotidiana
de tua demĂłtica morfologia
e se de petrogrado nĂŁo nos chega
o curtume das letras em desgaste
tampouco a música
{all this noise}
nos reabilita
aos princípios básicos da cinemática
meu embaraço te enseja contra
a transparência dos signos
somos tremor
{an ocean growing
de pequena audiência
inside
all the others seem shallow}
fricção analógica _____sob a língua
e tudo se soletra em ausĂŞncia de bolsos e gemidos de fratura exposta
e tudo ĂŠ motivo para assoprar cartuchos , contestar gramĂĄticas
4. i wanna share with you
a ventania a morte & as infecções bacterianas
quimeras na mesa de autópsia
, seus tentáculos de navalha & dislexia
minhas cinzas como soquete para sua pólvora-tessitura
o maquinário noturno
a sangrar paredes
incauto filete de gozo paralelo ao nosso nadir
5. embora quisesse apagar as marcas de terra da língua,
cristalizar o metabolismo dos poros sem recorrer ao uso de memory cards
sua carne acesa insistia em desvelar a umidade do além-glote
ninguém saberá da saliva em nossas taças
presságios de eutanásia sobre as linhas do rosto
resquĂcios de azul-wallpaper infiltrados em mitologias matinais
6. como cegar ao rasgo do espaço [em branco
tua existência antecede meu desfile apressado
para um não-começo;
lubrificando as falanges __________de um loop
com o suor de -459,67 fahrenheits
teu nome invoca aldeias
de ausência
que me transbordam no avesso da luz
como um boomerang permaneço a orbitar-te
inconjugável é tudo que me salga
esses papéis rasurados , essa espuma intuída
7. todos os meus amigos estão matando cavalos
e morde meu pulso distraído a derradeira vontade
de ter a inculta substância estrangulando-me os orbes
é preciso não hesitar ante o calor de suas vísceras
é preciso aprender a suportar seus vários focinhos, sua carcaça
all things pass/ into the night , eles dizem
nem mesmo o cio exterior das apostasias
escapa
aos seus cataclismos inoperantes , suas mandĂbulas imaginĂĄrias
os horizontes anulam-se as paisagens se regurgitam
{cai a literatura ocidental}
meus amigos matam cavalos
{oh no sir,
i must say, you’re wrong}
não há nada para amar aqui
la bodeguita edições – abril de 2016 “a única editora que valoriza a cena drone pernambucana”
la bodeguita