BRASIL Laerte Galocha Lob達o
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Data 15/02 23/02 15/03 31/03 25/04 18/05 08/06 15/06 09/07 30/07 10/08 10/08 13/08 15/08 16/08 02/09 22/09 15/10 25/10 30/10 03/11 24/11 12/12 14/12 19/12
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Emissão Centenário do Nascimento de Nise da Silveira 100 Anos do Rotary Internacional Cupuaçu Imigração Libanesa para o Brasil Museu Oscar Niemeyer Homenagem ao Papa João Paulo II Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação Ano do Brasil na França Emissão Mercosul: Érico Veríssimo Homenagem a Mário Quintana Série América 2005: Luta Contra a Pobreza - Cisternas XIX Congresso da União Postal das Américas, Espanha e Portugal Estrada Real Samba-de-Roda no Recôncavo Baiano Emissão Conjunta Brasil e Cuba: Samba e Son São Francisco: O Rio da Integração Nacional Centenário da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército Dia do Professor Natal - Sino Futebol Feminino Piracema Natal - Adoração dos Pastores Design Brasileiro Bicentenário de Hans Christian Andersen Profissões: Costureira, Engraxate e Sapateiro
Fonte: 100 Anos de República - Volume VI - Ed. Nova Cultural
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Título: ................................. Centenário de Nascimento de Nise da Silveiral Edital: ................................. Nº 1 Arte: ................................... Tina Velho (Colaboração: Museu de Imagens do Inconsciente - material informativo e imagens Museu Bispo do Rosário - Manto da Apresentação) Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 24 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 0,55 cada selo Tiragem: ............................. 2.000.016 de selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 54mm x 20mm Dimensões do selo: ............. 59mm x 25mm Data de emissão: ................ 15 de Fevereiro de 2005 Locais de lançamento: ........ Maceió - AL e Rio de Janeiro - RJ Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007027
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Centenário de Nascimento de Nise da Silveira (15/02/1905) - Psiquiatra Nise da Silveira nasceu em 1905 em Maceió, Alagoas. Formada pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1926, dedicou-se à psiquiatria sem nunca aceitar as formas agressivas de tratamento da época, tais como a internação, os eletrochoques, a insulinoterapia e a lobotomia. Presa como comunista, é afastada do Serviço Público, de 1936 a 1944. Anistiada, cria em 1946 a Seção de Terapêutica Ocupacional no Centro Psiquiátrico Nacional de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, posteriormente conhecido como Centro Psiquiátrico Pedro II. Em 1952, funda o Museu de Imagens do Inconsciente, um centro de estudo e de pesquisa que reúne obras produzidas nos ateliês de pintura e modelagem. Por meio deste trabalho, introduz a psicologia junguiana no Brasil. Alguns anos mais tarde, em 1956, mobilizando um grupo de pessoas motivadas pelas mesmas idéias, Nise realiza mais um projeto revolucionário para a época: a criação da Casa das Palmeiras, uma clínica destinada ao tratamento de egressos de instituições psiquiátricas, onde atividades expressivas são utilizadas como forma de tratamento e realizadas livremente, em regime de externato. É responsável pela formação do Grupo de Estudos C.G. Jung, do qual foi presidente desde 1968. Suas pesquisas sobre terapêutica ocupacional e a compreensão do processo psicótico por meio das imagens do inconsciente deram origem, ao longo dos anos, a exposições, filmes, documentários, audiovisuais, cursos, simpósios, publicações e conferências. Foi também pioneira na pesquisa das relações afetivas entre pacientes e animais, aos quais chamava de coterapeutas. Como reconhecimento da importância de sua obra, Nise da Silveira recebeu condecorações, títulos e prêmios em diferentes áreas do conhecimento: saúde, educação, arte e literatura. Foi membro fundador da Sociedade Internacional de Psicopatologia da Expressão, com sede em Paris, França. Seu trabalho e seus princípios inspiraram a criação de Museus, Centros Culturais e Instituições Terapêuticas no Brasil e no exterior. Nise faleceu em 30 de outubro de 1999, na cidade do Rio de Janeiro. No ano de 2000, o Centro Psiquiátrico Pedro II é municipalizado e, em sua homenagem, passa a chamar-se Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira. Com o intuito de reconhecer a importância do trabalho realizado por Nise da Silveira, os Correios divulgam este selo em homenagem ao seu Centenário. LUIZ CARLOS MELLO Diretor do Museu de Imagens do Inconsciente SOBRE O SELO O selo apresenta, em primeiro plano, o perfil de Nise da Silveira, à direita, e o perfil de um gato, à esquerda, animal admirado pela psiquiatra por sua liberdade, independência e altivez. Em segundo plano, são apresentadas a figura de Nise admirando pinturas criadas por pacientes; uma mandala, símbolo de integração psíquica presente em vários desenhos de seus ?clientes?; e um grupo de doentes em convivência. Ao centro, o Manto da Apresentação, criado por Arthur Bispo do Rosário, interno esquizofrênico da Colônia Juliano Moreira. Apesar de não ter sido paciente da Dra. Nise, ao contrário do que muitos consideram, suas obras afirmam a capacidade criadora dos portadores de sofrimento psíquico e, por isso, são comumente associadas às teorias desenvolvidas pela psiquiatra.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........
100 Anos do Rotary International Nº 2 Adriana Shibata e Bárbara Duarte Off-set 24 selos Couchê gomado R$ 1,45 2.000.016 de selos 11,5 x 11,5 33mm x 33mm 38mm x 38mm 23 de Fevereiro de 2005 Brasília - DF, São Paulo - SP, Rio de Janeiro - RJ, Fortaleza - CE, Curitiba - PR e São José do Rio Preto - SP Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Código de comercialização: . 852007035 - Selo
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100 Anos do Rotary International O Rotary International é uma entidade sem fins lucrativos, que promove a compreensão mundial por meio de programas internacionais de prestação de serviços humanitários e intercâmbios educacionais e culturais. Paul Harris fundou, em 23 de fevereiro de 1905, o primeiro clube de prestação de serviços, o Rotary Club de Chicago, em Illinois, EUA, e o nome surgiu da prática de alternar as reuniões entre os escritórios dos primeiros sócios. Hoje, são cerca de 1,2 milhão de sócios, em mais de 32.000 Rotary Clubs, espalhados por 166 países. O primeiro Rotary Club do Brasil foi fundado no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1923 . O objetivo do Rotary é estimular e fomentar o Ideal de Servir, como base de todo empreendimento digno, promovendo e apoiando: primeiro, o desenvolvimento do companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidades de servir; segundo, o reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a difusão das normas de ética profissional; terceiro, a melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na sua vida pública e privada; e, quarto, a aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações. Diversos programas estruturados oferecem oportunidades para prestação de serviços auxiliando clubes e distritos a trabalharem pela comunidade local e internacional. O programa de Bolsas da Fundação Rotária do Rotary International é, atualmente, o maior programa dessa natureza no mundo patrocinado por uma organização do setor privado. Aproximadamente 1200 bolsas são oferecidas para estudantes todos os anos, bem como bolsas para professores universitários lecionarem em países em desenvolvimento. No início da década de 80, o Rotary começou a planejar o mais ambicioso programa de sua história: imunizar todas as crianças do mundo contra a pólio. Em 1985, iniciou o Programa Pólio Plus para proteger as crianças contra as seqüelas cruéis e fatais da poliomielite. Em 1988, a Assembléia Mundial de Saúde exortou o mundo no combate à doença. Desde então, os esforços do Rotary e demais agências parceiras, incluindo a Organização Mundial de Saúde, o Fundo das Nações Unidas para a Infância - Unicef, o Centro Norte-Americano para Controle e Prevenção de Doenças e órgãos governamentais, conseguiram reduzir em 99% o número de ocorrências da doença. Próximos de uma grande vitória, os Rotarianos pretendem celebrar a erradicação global da pólio em 2005, ano do Centenário da entidade. O Intercâmbio de Jovens oferece a milhares deles a oportunidade de conhecer pessoas de outras partes do mundo e experimentar suas culturas, plantando, assim, as sementes da compreensão internacional. Desde 1927, estudantes e famílias anfitriãs no mundo inteiro expandiram horizontes e enriqueceram suas vidas por intermédio desse Intercâmbio, administrado por Rotary Clubs, distritos e grupos multidistritais, envolvendo, anualmente, mais de 8.000 estudantes e 82 países. Os Correios, com a emissão deste selo comemorativo, homenageiam essa importante instituição, que além de envidar esforços para levar ajuda humanitária aos carentes, fomenta a paz e a boa vontade no mundo. GLENN E. ESTESS SR. Presidente do Rotary International (2004-05) SOBRE O SELO Na imagem do selo, em primeiro plano, a logomarca do centenário do Rotary International, e, em segundo plano, algumas das atividades desenvolvidas por esta instituição: nos cantos superiores, à esquerda, um grupo de jovens de diferentes nacionalidades representando o programa de intercâmbio cultural e a pomba, simbolizando a paz gerada nesse convívio; à direita, o programa Pólio Plus, de alcance mundial no combate à poliomielite. Nos cantos inferiores, à esquerda, o programa de alfabetização e, à direita, as ações comunitárias, promoção do companheirismo e da boa vontade. As técnicas utilizadas na criação do selo foram desenho a lápis sobre papel vegetal e computação gráfica.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Bloco:.................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Dimensões do bloco: ........... Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Código de comercialização: .
Cupuaçu - O sabor exótico da Amazônial Nº 3 Cristina Garcez Off-set 2 selos Couchê gomado com fosforescência R$ 1,90 cada selo 350.000 blocos 11,5 x 11,5 38mm x 38mm 38mm x 38mm 70mm x 110mm 15 de Março de 2005 Manaus - AM, Belém - PA e Porto Velho - RO Casa da Moeda do Brasil 852100566
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Cupuaçu - O sabor exótico da Amazônia Theobroma grandiflorum é o nome científico do cupuaçu ou cupuaçuzeiro, uma das mais importantes fruteiras nativas da Amazônia oriental brasileira. Ocorre espontaneamente no Estado do Pará, mas, rompendo as fronteiras desse Estado, passou a ser também encontrada no noroeste do Maranhão. Hoje, é cultivada em grande parte da Amazônia. A árvore, da mesma família do cacau, apresenta altura entre 15 e 20 m e diâmetro entre 25 e 30 cm. A casca é granulosa, fissurada, com 2 mm de espessura e de cor marrom-escura, recoberta por camada pulverulenta ferrugínea, que se desprende parcialmente com o manuseio. Internamente é rósea ou avermelhada. A madeira é pálida, atualmente sem valor comercial. O fruto, cupuaçu, tem formato arredondado, polpa farta e carnosa e aroma forte. É utilizado na elaboração de sucos e refrescos, sorvetes, doces, licores, geléias, balas e cremes, sendo admirado por seu sabor exótico e pelo grande valor nutricional. No contexto da culinária doméstica, possui mais de 60 modalidades de consumo. As sementes servem de matéria-prima para a obtenção de um produto similar ao chocolate, denominado cupulate, desenvolvido e patenteado pela Embrapa Amazônia Oriental, unidade de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ? Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A gordura extraída das sementes é aplicada na indústria de cosméticos, e a casca do fruto, que apresenta consideráveis teores de ferro, potássio, manganês e outros nutrientes, é usada em mistura com outros resíduos de frutas na produção de adubo orgânico. Até o início da década de 80, a cultura do cupuaçu restringia-se aos pomares domésticos, com a comercialização em bancas e feiras apenas no Estado do Amazonas. A descoberta, pelo consumidor, das iguarias obtidas a partir da polpa trouxe a ampliação do sistema de cultivo do fruto em todo o país. O cupuaçu, hoje, é conhecido e ambicionado até no exterior. Com a emissão deste selo, os Correios divulgam mais uma das frutas exóticas e admiradas da flora brasileira, incentivando a sua preservação, uma vez que o consumo da fruta e de seus derivados está se expandindo no Brasil e conquistando o mercado internacional. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa SOBRE O BLOCO No bloco, compreendendo dois selos, estão representados, no selo superior, frutos cupuaçu (Theobroma grandiflorum) ainda presos ao galho da árvore. No outro selo, o fruto apresenta-se aberto, onde se visualiza a polpa no seu interior. No plano de contorno dos selos são representados elementos da mata nativa e alguns produtos fabricados com a polpa do cupuaçu e, ainda, a logomarca da Exposição Internacional de Selos: Pacific Explorer 2005 World Stamp Expo. A técnica utilizada mescla a aguada da aquarela com o pincel seco, para obter um maior detalhamento, em papel Canson.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Código de comercialização: .
Imigração Libanesa para o Brasil - União de Culturas e fator de prosperidadel Nº 4 Mário Alves de Brito Off-set R$ 1,75 800.010 selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 31 de Março de 2005 São Paulo - SP e São José do Rio Preto - SP Casa da Moeda do Brasil 852007045
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Imigração Libanesa para o Brasil - União de culturas e fator de prosperidade Há 125 anos, começavam a chegar ao Brasil os primeiros imigrantes procedentes das regiões árabes do Império Otomano especialmente libaneses e sírios, que fugiam à falta de perspectivas econômicas e à dominação política turco-otomana (e depois francesa). Apesar de nunca terem sido estimulados oficialmente a vir para o Brasil, esses imigrantes, a princípio estranhados pelos brasileiros, logo viriam a se constituir numa das mais importantes etnias a compor o caldeirão étnico brasileiro, passando a ser respeitados e admirados por sua dedicação à família e ao trabalho. E não foram poucos os imigrantes árabes que chegaram ao Brasil nestes últimos 125 anos especialmente os procedentes do Líbano, marcado economicamente pela baixa produtividade agrícola e industrial, e politicamente pela dominação estrangeira e pelas divisões internas, fazendo com que fossem constantes os fluxos de imigrantes em direção à América. Chegados ao Brasil, encontraram um ambiente propício para se desenvolver econômica e socialmente, pois o País atravessava a sua primeira fase de urbanização e industrialização, iniciada na segunda metade do século XIX. Desvinculados da imigração oficial, que dirigia os imigrantes europeus às lavouras do interior paulista e dos Estados do sul, os imigrantes libaneses tiveram que procurar apoio na rede de familiares, já estabelecida no País, ligando-se aos ofícios urbanos e comerciais - sobretudo o de mascate, ocupação importante num país ainda essencialmente rural. O próprio sucesso dos pioneiros estimulou o subseqüente processo migratório, pois aqueles que conseguiam se estabelecer chamavam seus parentes e amigos para que também viessem tentar a sorte no Brasil, formando uma corrente volumosa de imigrantes que se estendeu dos anos 1880 até o presente, com breves períodos de interrupção (especialmente durante as guerras mundiais), por integrar-se plenamente à sociedade brasileira. Os imigrantes libaneses acabaram, e já na segunda geração se tornaram parte da liderança política, cultural e econômica nacional. Hoje, seus descendentes espalham-se por todas as regiões do País, e estão inseridos em todos os ramos da atividade econômica e cultural. Sendo o País com a maior quantidade de libaneses em todo o mundo (e, considerando-se os descendentes, contando com o dobro da população do próprio Líbano), o Brasil tem um papel fundamental para aquele país. Em primeiro lugar, é necessário considerar a grande quantidade de recursos enviada à pátria-mãe pelas centenas de milhares de imigrantes que possibilitou a construção de hospitais, escolas, bibliotecas e avenidas em quase todas as cidades e vilas do Líbano. Além disso, a cada dia o Brasil torna-se um parceiro importante para o Líbano. Mais importante do que os aspectos econômicos, porém, é a influência que o caráter pacífico dos libaneses no Brasil pode ter sobre aqueles que permaneceram no país natal, pois embora as diferenças de credo religioso ou posicionamento político possam por vezes esfriar certas relações, a pacífica convivência inter-religiosa entre a grande maioria dos imigrantes libaneses é algo que deve servir de exemplo para o próprio Líbano. O Brasil, sendo por excelência um país receptor de imigrantes, e tendo construído sua força na diversidade das origens de sua população, recebeu a todos de braços abertos e praticamente sem distinções. Aqui, somos todos libaneses ou, no dizer dos irmãos brasileiros, turcos... André Gattaz Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo SOBRE O SELO A imagem do selo é composta pelas bandeiras do Brasil e do Líbano entrelaçadas pelo movimento do vento, simbolizando a união entre os povos dos dois países. A sobreposição da bandeira libanesa à brasileira significa a receptividade aos imigrantes libaneses. O cedro (Cedrus libani), árvore símbolo do Líbano, e o ipê amarelo (Tabebuia aurea), representativo da flora brasileira, respectivamente, assinalam o rico patrimônio natural dos dois países.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel:.................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Local de lançamento: .......... Impressão: ......................... Código de comercialização: .
Museu Oscar Niemeyer Nº 8 Nani Gois - Colaboração Museu Oscar Niemeyer Off-set 30 selos Couchê gomado R$ 0,80 2.000.010 de selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 25 de Abril de 2005 Curitiba - PR Casa da Moeda do Brasil 852007019
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Museu Oscar Niemeyer Nasce um dos maiores museus da América Latina O Museu Oscar Niemeyer tem como foco as Artes Visuais, a Arquitetura e o Design. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o próprio complexo é um exemplo da arquitetura elevada ao nível de obra de arte. Nele, Niemeyer revela como a arte expressa na arquitetura pode fazer com que espaços construídos em épocas distintas convivam em perfeita harmonia. Rampas em curvas e um túnel, que internamente liga o anexo, conhecido por Olho, ao prédio principal, fazem o elo entre o passado e o presente, entre o Moderno e o Contemporâneo. O primeiro prédio, projetado por Niemeyer em 1967, é fiel ao estilo Moderno da época. Elaborado para ser um instituto de educação, ao longo de 32 anos foi ocupado por secretarias de Estado. Reformado e adaptado para ser um museu, o prédio principal abriga a maioria das exposições, em mais de 17 mil metros quadrados de área expositiva. E para imprimir nova identidade ao antigo espaço, Niemeyer projetou o anexo. O imponente Olho de concreto e vidro, ao mesmo tempo em que debruça seu olhar de dupla face para a cidade, observa a si mesmo, refletindo o passado. Um olhar Contemporâneo, que parece flutuar à frente do prédio que lhe deu origem. Em novembro de 2002, foi inaugurado o Novo Museu. Por exigências jurídicas, foi necessária a alteração do nome de origem. Em 8 de julho de 2003, o complexo foi reinaugurado, desta vez sob a denominação de Museu Oscar Niemeyer. Desde então, a atual direção vem promovendo constantes ampliações na estrutura física e museográfica. Em dezembro de 2004, foram inauguradas três salas para a exposição de fotografias e a montagem da reserva técnica, onde são acondicionadas as obras do acervo, foi concluída. Em fevereiro deste ano, foi aberta a Loja do MON e estão em andamento os trabalhos para a instalação de um café. O acervo também está sendo ampliado, gradativamente, com a inserção de obras que estão sendo adquiridas por meio de doações dos próprios artistas. Instalado em uma área construída de 35 mil metros quadrados, sendo 19,1 mil metros quadrados de área expositiva total, o Museu Oscar Niemeyer é, hoje, uma instituição cultural de referência nacional e internacional. Maristela Requião Diretora Presidente do Museu Oscar Niemeyer SOBRE O SELO O selo reproduz uma foto do Museu Oscar Niemeyer, em que se visualiza a beleza do complexo arquitetônico, composto por dois prédios, com enfoque maior para o anexo, construído posteriormente, destacando o projeto arrojado que lembra um olho humano. Do ângulo em que se projeta a imagem, sugestiona que o imponente ?olho?, ao anoitecer, mantém-se atento, como guardião, ao prédio a sua frente. No canto inferior esquerdo, a reprodução da assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Fotos:.................................. Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel:.................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Peça Filatélica: .................... Impressão: ......................... Código de comercialização: .
Homenagem ao Papa João Paulo II Nº 5 Fernando Lopes Raimundo Paccó e Jefferson Pinheiro Off-set 25 selos Couchê gomado R$ 0,80 2.000.010 de selos 11,5 x 11 21mm x 39mm 26mm x 44mm 18 de Maio de 2005 Todas as Capitais e Bauru - SP Cartão Postal Casa da Moeda do Brasil 852007094
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Homenagem ao Papa João Paulo II Karol Wojtyla, mais conhecido como Papa João Paulo II, foi uma das personalidades mais carismáticas e influentes do século XX. Nascido na cidade de Wadowice, em Cracóvia Polônia, aos 18 de maio de 1920, teve uma juventude marcada pelo sofrimento, infligido pelos horrores do Nazismo e pelas imagens trágicas da 2ª Guerra Mundial. Tempos difíceis, com inúmeros desafios, que ele soube enfrentar com intrepidez, graças à fé sólida e madura que herdara de seus pais. O jovem, que tanto amava o teatro e a literatura, sentiu desabrochar em seu interior uma nova paixão: o desejo de servir à Igreja de Cristo, através do Sacerdócio. A ordenação sacerdotal, conferida no dia 1º de novembro de 1946, lhe proporciona a realização de uma rica experiência pastoral, sobretudo junto aos jovens, de quem ele estaria próximo ao longo de toda a sua vida. Em 1958, foi ordenado Bispo e seis anos depois, Arcebispo de Cracóvia. Era o prenúncio de novos horizontes que estavam se descortinando para ele e que, um dia, ganhariam contornos mundiais. No dia 16 de outubro de 1978, Karol Wojtyla foi eleito Papa, assumindo o nome de João Paulo II, uma justa homenagem aos três pontífices anteriores: João XXIII (1958-1963), que iniciou uma profunda renovação na Igreja com o Concílio Vaticano II; Paulo VI (1963-1978) e o Papa João Paulo I, cujo pontificado durou apenas 33 dias. Assim, surgia o Papa João Paulo II que por quase 27 anos esteve à frente da Igreja e influenciou de maneira decisiva o destino da humanidade. João Paulo II foi o Papa Peregrino, que se destacou por realizar mais de 100 viagens internacionais, incluindo o Brasil que ele visitou em três ocasiões: 1980, 1991 e 1997; o mensageiro que pregou a Paz de maneira incansável aos governantes e nações; o homem que não se envergonhava de pedir perdão; o líder espiritual que buscava construir laços de comunhão com as mais diversas religiões; a personalidade carismática que atraía e cativava as multidões. Ele, que iniciou seu pontificado com a célebre frase “Não tenham medo”, concluiu a sua existência com grande coragem, no dia 02 de abril de 2005. As multidões que acorreram ao seu funeral são a prova incontestável da atração e do carisma que este homem exerceu sobre a Igreja e o mundo. A humanidade, tantas vezes imersa no ceticismo e na indiferença religiosa, descobriu em João Paulo II uma manifestação eloqüente do amor e da bondade de Deus. Com a emissão deste selo, os Correios homenageiam a grandeza espiritual e humana deste Papa, que um dia o Brasil chamou, carinhosamente, “João de Deus” Dom Lorenzo Baldisseri Núncio Apostólico no Brasil SOBRE O SELO O selo foi criado com base em fotografias produzidas em 1991, durante a visita de João Paulo II ao Brasil. Em primeiro plano, com um gesto de bênção, o Papa segura o cajado com o Crucifixo, que sempre o acompanhou em suas viagens. A imagem representa João Paulo II em plena execução de sua obra missionária, demonstrando grande vitalidade e simpatia, características marcantes de sua personalidade. Ao fundo, é apresentada uma imagem do Pontífice descendo a escada de um avião, simbolizando sua chegada em solo brasileiro. A cor azul, diferenciando este plano da ilustração, sugere uma leitura mais abstrata e espiritualizada, levando à compreensão de que o mensageiro da esperança, simbolicamente, vem do alto, transmitindo alegria, fé e esperança a todos os povos cristãos. Complementando o selo, na parte superior, encontra-se o símbolo heráldico criado para representar o Pontificado de João Paulo II.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Bloco:.................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Dimensões do bloco: ........... Data de emissão: ................ Local de lançamento: .......... Impressão: ......................... Código de comercialização: .
Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação Nº 6 Maria Maximina Off-set 3 selos Couchê gomado R$ 2,40 (o bloco) 300.000 blocos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 39mm 70mm x 110mm 08 de Junho de 2005 Rio de Janeiro - RJ Casa da Moeda do Brasil 852100574
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Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação Por sugestão do Conselho da União Internacional de Telecomunicações (UIT), a 56ª AssembléiaGeral das Nações Unidas aprovou a Resolução n.º 56/183, que convocou a realização de uma Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação, a realizar-se em duas etapas: a primeira, de 10 a 12 de dezembro de 2003, em Genebra, na Suíça, da qual resultaram uma Declaração de Princípios e um Plano de Ação; e a segunda, de 16 a 18 de novembro de 2005, em Tunis, na Tunísia. A Cúpula, organizada pela própria União Internacional de Telecomunicações, agência especializada da ONU, tem como objetivo contribuir para a realização das metas sociais e econômicas definidas na Declaração do Milênio. A Cúpula apresenta uma agenda abrangente, que inclui não apenas temas relacionados diretamente aos avanços tecnológicos, mas, também, às questões econômicas, educacionais e culturais referentes à aplicação das novas tecnologias para a melhoria da qualidade de vida. O propósito fundamental da Cúpula, conforme o mandato da Resolução 56/183, é valer-se do potencial do conhecimento e tecnologia para promover os objetivos da Declaração do Milênio, e indicar maneiras efetivas e inovadoras de utilização de tal potencial em prol do desenvolvimento. A Cúpula busca construir um consenso global a respeito da chamada sociedade da informação, da organização da nova economia e da nova sociedade centrada nas tecnologias da informação, bem como definir o papel a ser desempenhado por estas tecnologias na promoção do desenvolvimento sustentável com inclusão social, e no desenho do futuro dos países e da humanidade. Em sintonia com as diretrizes da política brasileira de inclusão digital, o Governo brasileiro tem participado, ativamente, dos debates e trabalhos da Cúpula Mundial sobre Sociedade da Informação, empenhando-se em fazer valer a necessidade de uma sociedade na qual o acesso às tecnologias da informação deixe de ser um privilégio de poucos, e se torne um direito de todos. A decisão brasileira de realizar, no Rio de Janeiro, de 8 a 10.6.2005, uma Conferência Regional da América Latina e Caribe para a Fase de Tunis da Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação reveste-se de significado especial, porque contribuirá para a concentração de posições entre os países latino-americanos e caribenhos, e para o desenvolvimento de importantes projetos regionais de cooperação.
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O Papel dos Correios na Sociedade da Informação Os Correios no mundo evoluem e adaptam-se continuamente aos constantes desafios e demandas emergentes, oferecendo serviços inovadores, bem como alternativas às exigências mais recentes dos seus usuários em matéria de comunicação. Selo postal eletrônico, apresentação e pagamento de faturas por meios eletrônicos, autenticação de mensagens eletrônicas, rastreamento via Web de objetos postados e correio híbrido (com conversão de documentos postados, de meios eletrônicos para meios físicos e de meios físicos para meios eletrônicos) constituem alguns exemplos dessa constante inovação. Como terceira parte neutra nos processos de comunicação, as instituições postais do mundo agregam aspectos de segurança, integridade e confiabilidade aos objetos colocados sob sua guarda. A transposição desses valores, praticados com reconhecida competência em meios físicos, para os novos meios eletrônicos possibilita atributos de governabilidade a estes meios, como a garantia de não-difusão indiscriminada de aspectos maléficos da rede, como o spam. O conforto oferecido pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) não resolve sozinho todas as dificuldades. A democratização e ampliação de acessos, as garantias de confiabilidade e segurança, entre outros aspectos, se apresentam como desafios fundamentais à formação da Sociedade da Informação. A malha formadora do território postal único, de alcance mundial, é uma alternativa natural de complementaridade para esse propósito. As soluções híbridas de comunicação promovem o diálogo e o intercâmbio das redes, transpondo para o universo das novas tecnologias de informação os conhecimentos correspondentes, as habilidades e as melhores práticas. Os Correios podem contribuir com a construção de uma Sociedade da Informação acessível e democrática, complementando as novas tecnologias de informação e comunicação, facilitando assim o acesso de todos à sociedade do conhecimento, mesmo para aqueles onde os novos meios eletrônicos não estão em condições de fazê-lo. Esta emissão, recomendada pela União Postal Universal aos países membros, ressalta a iniciativa dos Correios de perpetuar, por meio da Filatelia, as inovações tecnológicas em seu sentido mais amplo, focando o software livre, a inclusão digital e o papel dos Correios na Sociedade da Informação. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos SOBRE O BLOCO Os selos, que têm o arroba como elemento comum, retratam formas que conotam movimento, premissa básica da informação por computador. No primeiro selo, que representa o software livre, um círculo com setas para fora demonstra acessibilidade para todos e lembra também os cds (uma das mídias dos softwares, apesar da forte tendência dos downloads). No segundo selo, a inclusão digital, tem o homem, representado graficamente, como figura central da propagação do saber e também como seu receptor. No terceiro selo está representado o papel dos correios na sociedade da informação, como ícone globalizador de aproximar pessoas e conhecimento e como precursor da internet, rede mundial que conecta pessoas em qualquer distância: o ícone que representa a chegada de mensagens virtuais é o tradicional envelope de cartas. Os selos têm como elemento comum a globalização, representada pelas formas circulares e o traço gestual que humaniza e funciona como contra-ponto ao aspecto tecnológico das máquinas. O sistema binário aparece como fundo do bloco e, aliado aos tons de verde empregados, nos remete a uma tela de computador. As tipologias utilizadas para a legenda possuem características que conotam modernidade e evolução.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Fotos:.................................. Colaboração: ....................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel:.................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Peça Filatélica: .................... Impressão: ......................... Código de comercialização: .
Ano do Brasil na França Nº 7 Alan Magalhães, Bárbara Duarte, Camila Hott, Luiz Santos e Severiano Porto Paulo Pereira da Silva e Severiano Porto Grupo Corpo - Companhia de Dança Off-set 30 selos Couchê gomado R$ 0,80 cada selo 1.800.000 de selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 15 de Junho de 2005 Paris - França, Brasília - DF, Manaus - AM, Belém - PA e Recife - PE 6 Cartões Postais Casa da Moeda do Brasil 852007140
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Ano do Brasil na França - Saison / Território de Diversidade e Identidade Estes selos celebram o fato de que o Brasil estará no coração da França, ao longo de 2005, para apresentar ao mundo não apenas uma exposição, um filme, um show, mas uma temporada cultural completa, evento que os brasileiros chamam carinhosamente (e apropriadamente) de ?saison?, em francês mesmo. De março ao fim de dezembro, os franceses e os turistas de todo o planeta que visitarem a França terão a oportunidade de conhecer e de experimentar o Brasil, através de expressões diversas dos modos de pensar, de ser, de fazer e de sentir que caracterizam a cultura mestiça do nosso vasto país. Este Brasil que estaremos (re)apresentando ao planeta não é, certamente, o Brasil dos estereótipos, das apropriações reducionistas, das simplificações e generalizações. Este Brasil da ?saison? é o Brasil dos múltiplos Brasis que os brasileiros fizeram e fazem, e que os brasileiros, brasileiramente, enxergam. Teremos cerca de 300 eventos em vários campos da criação e da reflexão, como a música, as artes visuais, o cinema, as artes cênicas, a literatura, a gastronomia, a moda, o design e as ciências humanas. Teremos ainda uma série de seminários e feiras empresariais, governamentais e do terceiro setor. Tenho me esforçado pessoalmente, ao lado da equipe do Ministério da Cultura do Brasil e das autoridades francesas que abraçaram o projeto, para que esta jornada, esta experiência, seja a mais completa, a mais abrangente, a mais plural possível, de modo a dar conta da complexidade do Brasil e de sua cultura. Esta (re)apresentação do Brasil ao mundo, em que o país fala de si em seus próprios termos, tem o ambicioso objetivo de equilibrar os fluxos da globalização, seja no plano simbólico, ou seja, no plano das idéias, dos valores, das imagens, seja no plano material, no que se refere ao mercado, ao comércio. Além de estreitar os laços afetivos, culturais e políticos com a França e a Europa, o Brasil procura, com a ?saison?, estimular a demanda por bens culturais (e outros bens) que os brasileiros produzem, de modo a elevar a exportação de nossos produtos e, assim, o impacto da cultura no desenvolvimento do país. Também procuramos ?exportar? ao planeta, em meio ao recrudescimento de fundamentalismos variados, aquela que talvez seja a principal conquista da sociedade brasileira, presente em nossos bens culturais, que é a cultura da paz, do convívio das diferenças e da harmonia com o corpo e a natureza. Assim é a cultura brasileira, e assim será a ?saison? que preparamos, Brasil e França, com tanto carinho: um território livre de pluralidade e tolerância, de mistura entre tradição e invenção, passado e presente, popular e erudito. Um território de diversidade e, ao mesmo tempo, de identidade. Parabéns aos Correios. E parabéns a todos os brasileiros. Gilberto Gil Ministro da Cultura
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SOBRE OS SELOS Cada selo da sextilha divulga um ícone da cultura brasileira: o da literatura de cordel tem como fundo o mar e uma jangada e os folhetos pendurados em barbantes, como são expostos para venda em feiras, mercados, praças, etc; o da cultura indígena apresenta a dança do Umbu, típica dos índios Pankararu, situados no Estado de Pernambuco, que dançam com traje típico; o da gastronomia apresenta pratos típicos da região norte do Brasil - Pato no Tucupi, em que o pato é servido com o tucupi, caldo amarelo produzido da mandioca, cujo preparo é inspirado na tradição indígena, e uma tigela de açaí, líquido extraído de uma das palmeiras mais típicas do Estado do Pará; o selo da Dança Contemporânea focaliza um casal de dançarinos, demonstrando a multiplicidade e a liberdade para criar um estilo próprio; o da música divulga o Choro, gênero musical que surgiu no Rio de Janeiro, no final do século XIX, sendo representado no selo pela paisagem do Morro da Urca e o Pão de Açúcar, e, em primeiro plano , apresenta um grupo de músicos interpretando, em espaço público, um repertório de músicas populares; o último selo apresenta o Estádio Vivaldo Lima, da cidade de Manaus-AM, projetado pelo arquiteto Severiano Mário Porto, cujo trabalho é pertinente à realidade local, incorporando materiais e técnicas regionais, respeitando as condições ambientais e geográficas da região, que se consagrou como “arquitetura amazônica”.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Foto: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel:.................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Código de comercialização: .
Emissão Mercosul: Érico Veríssimo Nº 9 Tina Velho Leonid Stheliav Off-set 25 selos Couchê gomado R$ 1,25 1.000.000 de selos 11,5 x 11 21mm x 39mm 26mm x 44mm 09 de Julho de 2005 Parati - RJ, Cruz Alta - RS e Porto Alegre - RS Casa da Moeda do Brasil 852007116
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Emissão Mercosul: Erico Verissimo - O Contador de Histórias Nascido em 1905, na cidade sul-rio-grandense de Cruz Alta (planalto central do estado) e falecido em 1995, em Porto Alegre, a contribuição de Erico Verissimo para o Rio Grande do Sul e o Brasil foi a mais variada possível. Ainda muito jovem, transferiu-se para Porto Alegre onde começou a praticar o jornalismo. Na década de 30, integrou-se à equipe da ?Revista do Globo?, da qual se tornaria editor, a partir de 1933. Assumiu, também, todo o projeto editorial da Editora Globo, projetando-a nacionalmente, sobretudo com traduções de obras clássicas da literatura internacional e de autores contemporâneos, dentre os quais Aldous Huxley. Eleito primeiro presidente da Associação Riograndense de Imprensa, em 1935, atuou na Rádio Gaúcha com um programa dirigido às crianças, no qual inventava histórias, ecoando o sucesso de seus primeiros livros infantis. Mas foi como romancista que se projetou, desde a publicação de ?Clarissa?, de 1933, até a fundamental trilogia ?O tempo e o vento?, em que relata 250 anos de história do Rio Grande do Sul e cuja publicação se deu entre 1948 e 1960. A literatura de Erico Verissimo integra-se ao chamado ?ciclo do romance de 30? brasileiro, mas sua contribuição ? repartida com outro romancista gaúcho, Dyonélio Machado ? é sui generis, porque não está voltada para o Brasil rural, como os escritores nordestinos, mas para o Brasil urbano. Assim, quem quiser acompanhar o processo de desenvolvimento industrial e o surgimento das grandes capitais brasileiras, certamente, terá, em Erico Verissimo, ainda que seus romances estejam centrados em Porto Alegre, um documento expressivo de todo o processo brasileiro. Escrevendo também livros de viagem, sobre países como os Estados Unidos, México e Israel, o escritor Erico Verissimo evidenciou sempre uma percepção muito aguda da realidade, um sentido crítico e uma perspectiva humanista de desenvolvimento. Erico Verissimo foi, ainda, ao final dos anos 40, e depois na década de 50, diretor-cultural da OEA ? Organização dos Estados Americanos, com sede em Washington, onde escreveu, inclusive, uma história da literatura brasileira, dirigida à compreensão do leitor estrangeiro. Por tudo isso, Erico Verissimo não é apenas um destaque do Rio Grande do Sul como também do Brasil. Sinteticamente, pode-se dizer que todos os grandes acontecimentos mundiais e brasileiros do século XX passam pelas páginas de sua obra romanesca, filtrados através do olhar dos personagens, a partir de Porto Alegre. Com esta emissão os Correios prestam homenagem a Erico Verissimo, personagem ímpar na literatura brasileira, como também reafirmam, mais uma vez, seu compromisso com os países do Mercosul em emitir, anualmente, selos com tema comum. Antonio Hohlfeldt Vice-Governador do Estado do Rio Grande do Sul SOBRE O SELO Na parte inferior do selo, em segundo plano, tendo como paisagem de fundo o pampa gaúcho, a artista apresenta personagens heróicos da trilogia épica ?O tempo e o vento?, como Ana Terra e o Capitão Rodrigo. O casal passeando de mãos dadas representa Erico Verissimo e sua esposa, marcando a união do casal durante a vida literária do escritor. Em primeiro plano, na parte superior do selo, é apresentado o escritor trabalhando e a folha que cai da máquina de escrever traz impressa a frase final da trilogia ?O tempo e o vento?. Foi utilizada técnica mista: desenho, fotografia e computação gráfica.
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Homenagem a Mario Quintana Nº 10 Cecília Langer Eduardo Vieira da Cunha Off-set com talho doce 24 selos Couchê gomado R$ 0,80 2.000.016 selos 11,5 x 11,5 33mm x 33mm 38mm x 38mm 30 de Julho de 2005 Alegrete - RS e Porto Alegre - RS Casa da Moeda do Brasil 852007078
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Homenagem a Mario Quintana Tenho quase certeza de que o poeta riria, se alguém lhe dissesse que seria selo dos Correios. Não só riria bem-humorado e, sem dúvida envaidecido, mas faria um comentário do tipo: ?Agora vou virar um andarilho, como o famoso explorador Livingstone, ou, quem sabe, um nômade formoso ao jeito daquela moça que Alceu Wamosy celebrizou no soneto Duas Almas...? Deixemos o poeta em paz, em alguma parte do céu, conversando com o Anjo Malaquías, um de seus personagens, ou com o Negrinho do Pastoreio, do folclore regional. Pensemos na sua importância como ícone da cultura brasileira. Não será justo, então, homenagear agora, no seu centenário de nascimento, a ele, que tanto emocionou e deliciou milhares de brasileiros, tornando-se uma espécie de poeta oficial do Rio Grande do Sul? Com uma ressalva: nenhum poeta pode ser convertido em patrimônio de um Estado, visto que quem escreve numa língua que é de todos, é também patrimônio de todos. Quintana poderia dizer, com deliciosa altivez, como Fernando Pessoa: ?A minha pátria é a língua portuguesa?. Quem foi Mario Quintana? Respondamos: um gaúcho, nascido em Alegrete, cidade que dista aproximadamente 500Km de Porto Alegre, na direção Oeste. Foi jornalista durante praticamente toda sua vida. Também foi tradutor, tendo vertido para o português mais de 130 obras da literatura universal, entre as quais vários volumes de À Procura do Tempo Perdido, de Marcel Proust. Com seu livro de estréia, A Rua dos Cataventos, Quintana tornou-se conhecido nos meios literários do país. Publicou diversas coletâneas de poemas e de livros infantis. Em 1966 foi saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manoel Bandeira e obteve o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores - UBE pela obra Antologia Poética. É considerado um dos maiores poetas líricos do país e da América do Sul, e um dos seus humoristas mais apreciados. O selo, que se está lançando em sua homenagem, é um hífen visual que une as pessoas de todos os recantos da nação e do mundo. Ele acompanha o carteiro, portador de uma mensagem, e se apresenta ao destinatário, e as pessoas que não são os destinatários - do zelador prestimoso a outros intermediários - levando-lhes outra mensagem, a do país que ambos habitam. O poeta Mario Quintana gostaria de entregar, pessoalmente, um bilhete de amor, um bilhete de loteria, ou um poema, não só a moças bonitas em ruas que ele nunca poderia andar (como o diz num seu poema célebre), mas a não importa qual cidadão, principalmente aos humilhados e ofendidos. Um poema, como este, que parece ter sido escrito por um compatrício anônimo: Amor é quando Cada um fica morando No outro. Armindo Trevisan Escritor SOBRE O SELO O selo apresenta, em primeiro plano, à direita, a imagem sonhadora de Mario Quintana, trabalhada com base em fotografia. À esquerda, está impresso trecho do poema ?O Mapa?, entremeado nos cabelos longos de uma mulher, cujo corpo repousa sobre os versos, tal qual o mapa de uma cidade, que o poeta divaga com seu olhar. A técnica utilizada foi o talho doce.
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Série América - Luta contra a pobreza - Cisternas Nº 11 Fernando Lopes Off-set 30 selos Couchê gomado R$ 0,80 1.000.020 selos 11,5 x 12 25mm x 35mm 30mm x 40mm 10 de Agosto de 2005 Rio de Janeiro - RJ Casa da Moeda do Brasil 852007159
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Série América: Luta contra a Pobreza - Cisternas Garantir o acesso à água de qualidade para consumo humano, valorizá-la como direito essencial de todo cidadão e incentivar a convivência sustentável e solidária com o semi-árido brasileiro são os principais objetivos do Projeto Cisternas: Construção de Cisternas e Capacitação para Convivência Sustentável com o Semi-Árido. As cisternas são reservatórios de placas de cimento capazes de armazenar água da chuva por meio de um sistema de calhas e canos de PVC instalados nos telhados das casas. As famílias atendidas pelo Projeto são de baixa renda da área rural do semi-árido e não têm fonte de água ou meio adequado para armazená-la. Cada cisterna de 16 mil litros permite que uma família de cinco pessoas tenha água para beber, cozinhar e fazer higiene bucal durante o período da seca, que chega a durar até oito meses no ano. Construídas com placas de cimento, mão-de-obra comunitária e materiais adquiridos na região de construção, as cisternas são uma solução barata e de impacto imediato: seu custo médio unitário é de R$ 1,5 mil e o prazo de entrega é de cinco dias. As famílias beneficiadas participam de uma capacitação em gerenciamento de recursos hídricos, aprendendo metodologias para uso racional da água. As cisternas de placas, além de serem amplamente replicáveis e de priorizarem a interação direta com as comunidades, elevam as condições de vida das famílias sertanejas. A tecnologia ajuda a resolver o problema do acesso à água potável pela população, um dos principais problemas da segurança alimentar nas áreas rurais do semi-árido. A água das cisternas melhora a saúde das pessoas que a utilizam e reduz drasticamente a mortalidade infantil, geralmente associada à utilização de água de barreiros, açudes e poços, inadequada ao consumo humano. Outro benefício é o impacto direto na economia local e na renda das famílias beneficiárias. O tempo poupado com o fim da peregrinação em busca de água permite que os sertanejos desenvolvam e ampliem outras atividades como a produção agropecuária, por exemplo. Pelos benefícios que proporciona, as cisternas de placas são um bem-sucedido exemplo de tecnologia social. Contudo, dados do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) apontam que do período entre a invenção das cisternas, há 40 anos, até o ano 2002, apenas 60 mil cisternas haviam sido construídas no semi-árido, quantidade insuficiente para atender à demanda da região. Para reverter esse quadro, entre 2003 e 2004, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome viabilizou a construção de 50 mil cisternas. Outras 50 mil novas cisternas serão financiadas em 2005. O Projeto já alcança 735 municípios do semiárido brasileiro, beneficiando mais de 250 mil pessoas de nove estados do Nordeste, do norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo. Trabalhando com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome estão os Governos Estaduais e a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), um fórum de mais de 700 instituições não-governamentais e movimentos sociais que atuam na região do semi-árido, além da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O Projeto Cisternas está alinhado às ações do Fome Zero, uma estratégia impulsionada pelo Governo Federal para assegurar o direito à alimentação adequada às pessoas carentes e que tem na sua base a superação das desigualdades econômicas. O lançamento deste selo está vinculado ao compromisso assumido pelos Correios do Brasil com a UPAEP ? União Postal das Américas Espanha e Portugal, desde 1989, em que as administrações postais dos países-membros emitem selos com um tema comum, anualmente, denominada emissão Série América. O tema escolhido para este ano, Luta contra a Pobreza, proporcionou divulgar mais uma ação governamental, o Projeto Cisternas: Construção de Cisternas e Capacitação para Convivência Sustentável com o Semi-Árido, que comprova a possibilidade de garantir uma vida mais digna e mais saudável para muitas famílias brasileiras. Ministério do Desenvolvimento Social
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SOBRE O SELO O selo apresenta, ao centro, uma cisterna ladeada pelos elementos que caracterizam o ambiente de sua construção, o seu funcionamento e os benefícios da população com o recurso hídrico proveniente, representado pela criança bebendo água, pela mulher segurando um maço de couve e pelas plantas cultivadas. Dois homens trabalhando simbolizam o sistema de mutirão utilizado para a construção da cisterna, localizada próximo à casa, na qual visualizam-se as calhas que recebem e conduzem ao reservatório a água da chuva que cai no telhado. Na parte superior do selo vê-se as logomarcas da UPAEP - União Postal das Américas, Espanha e Portugal e a do Programa Fome Zero, do Governo Federal.
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XIX Congresso da União Postal das Américas, Espanha e Portugal Nº 12 Camila Hott Rotogravura 30 selos Couchê gomado R$ 1º Porte Carta Comercial 45.000.000 de selos Semi-corte 21mm x 27mm 25mm x 31mm 10 de Agosto de 2005 Rio de Janeiro - RJ Casa da Moeda do Brasil 852007175
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XIX Congresso da União Postal das Américas, Espanha e Portugal Propender à constante melhoria dos serviços postais de seus países membros, facilitar o intercâmbio de experiências e a execução de ações coordenadas entre os órgãos postais e implementar iniciativas de cooperação internacional?. Acima se destaca a missão da UPAEP, União Postal das Américas, Espanha e Portugal, organismo intergovernamental, criado em 1911, com sede em Montevidéu ? Uruguai, que agrupa 27 países, imbuídos do compromisso de fomentar o livre intercâmbio de objetos postais, tanto em âmbito nacional como internacional, no escopo de garantias de segurança, regularidade, rapidez e economia. A cada cinco anos, de acordo com o seu Estatuto, a UPAEP reúne-se em Congresso para definir os temas de interesse comum aos Correios da União. Este ano, pela primeira vez, o Congresso da UPAEP realiza-se no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, no período de 10 a 16 de agosto. Conta com a presença de delegados dos países que compõem a União, de membros da UPU - União Postal Universal ? e de outras Uniões Restritas e de representantes da indústria postal internacional, além de autoridades governamentais como Ministros de Estado, Governador do Rio de Janeiro, entre outras personalidades. Merece menção especial o fato de que o eixo prioritário da diplomacia brasileira é o fortalecimento do MERCOSUL, a estruturação efetiva da Comunidade Sul-Americana de Nações e, de forma especial, o processo de integração de toda a América Latina, o que coloca, obviamente, a UPAEP como um palco privilegiado para levar tais objetivos a bom termo no setor postal, em parceria com bancos de fomento/financiamento regionais e com parceiros da iniciativa privada. É sabido que a parte de infra-estrutura, logística e comunicação constituem um eixo fundamental para viabilizar tal estratégia. Espera-se que o Brasil, na esteira da organização do XIX Congresso da UPAEP, ajude decisivamente a conduzir, de forma segura, responsável e gradual, a implantação e a generalização de projetos de inclusão social e de desenvolvimento sustentável, a bem do serviço postal universal e das populações excluídas. Nisto, também, o Brasil consegue equilibrar-se entre os imperativos da modernização e as prioridades do combate à exclusão social. No ambiente deste XIX Congresso, o Brasil, como membro fundador da UPAEP, se constitui cenário ideal para divulgar produtos, realizações e projetos, além de promover a Cidade do Rio de Janeiro como centro cultural, turístico e econômico de grande expressividade. Os Correios do Brasil manifestam a honra de sediar o XIX Congresso da UPAEP, esperando que os participantes deixem a cidade do Rio de Janeiro certos de que contribuíram para o desenvolvimento dos serviços postais de seus países, levando na bagagem os resultados positivos de um trabalho realizado num clima de cooperação e de entendimento mútuo. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos SOBRE O SELO A imagem do selo é composta pelo Pão de Açúcar e a calçada de Copacabana, dois ícones turísticos da cidade do Rio de Janeiro, local onde se realiza o XIX Congresso da UPAEP - União Postal das Américas, Espanha e Portugal. Ao fundo, o pôr-do-sol em tons avermelhados expressa o calor e a hospitalidade do povo brasileiro na receptividade dos participantes do evento. No canto superior direito visualiza-se a logomarca do Congresso. Foi utilizada a técnica de desenho vetorial.
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Estrada Real Nº 13 Luciomar S. De Jesus Off-set com verniz áspero e relevo seco Se-tenant com 3 selos 24 selos Couchê gomado R$ 0,80 cada selo 2.100.000 selos 11,5 x 11,5 33mm x 33mm 38mm x 38mm 13 de Agosto de 2005 2 cartões postais 5.000 cada cartão Ouro Preto - MG Casa da Moeda do Brasil 852007124
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Estrada Real - Tesouro que a natureza conservou Durante o ciclo do ouro, nos séculos XVII e XVIII, em lombo de animais, saíram de Minas Gerais cargas valiosas que ornamentaram igrejas do Brasil e da Europa e encheram os cofres da Coroa Portuguesa. Pelo mesmo trecho, outras cargas chegaram para suprir as necessidades dos pequenos povoados que iam surgindo entre Diamantina e os portos de Paraty e Rio de Janeiro. Este caminho, a Estrada Real, que transportou ouro, diamante e pedras preciosas de Minas Gerais para o resto do mundo, ainda guarda riquezas que agora começam a ser redescobertas. Três séculos depois, porém, esta preciosidade não vem do subsolo, mas do tesouro que a natureza conservou para os dias atuais e que mostra a memória de uma época que precisa e merece ser revisitada. O vai-e-vem deixou marcas que resistem há mais de trezentos anos. São mais de 1400 km que agora se transformam em um dos principais corredores turísticos do Brasil. Por isso, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) criou o Instituto Estrada Real, uma entidade sem fins lucrativos, que pretende estimular o desenvolvimento do potencial turístico da área de influência da Estrada Real. Caminhando, cavalgando ou pedalando, o turista sente a emoção de cruzar Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro através dos caminhos traçados pelo ouro. A Estrada Real é formada por 177 cidades (162 em Minas Gerais, 8 no Rio de Janeiro e 7 em São Paulo) distribuídas em três caminhos, o Caminho Velho, que liga Paraty a Ouro Preto, o Caminho Novo, do Rio de Janeiro a Ouro Preto e o Caminho dos Diamantes, de Ouro Preto a Diamantina. São trechos de asfalto, terra batita e pedras, colocadas no chão por escravos, uma a uma. Percorrer a Estrada Real é apreciar as belezas naturais como grandes lagos, rios, cânions, cachoeiras, grutas, montanhas e sítios arqueológicos com pinturas rupestres e conhecer as obras construídas pela mão do homem como os pequenos povoados que conservam o clima bucólico do passado histórico de Minas, três cidades declaradas pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade: Diamantina, Ouro Preto e Congonhas e igrejas e santuários que guardam as obras de pintores e escultores do século XVIII. Além disso, é possível visitar as antigas minas de ouro, hoje desativadas, e museus que registram os costumes, as ferrramentas, as manifestações religiosas, a arte sacra, os grandes eventos políticos e o mobiliário dos tempos do ouro e as estâncias hidrominerais, os parques ecológicos e os amplos espaços para a prática de esportes radicais e de aventura. Tudo isso numa atmosfera de música, dança, festas, artesanato e folclore que expressam, em combinações absolutamente originais, três culturas distintas: a indígena, a africana e a européia. Com esta emissão, os Correios buscam divulgar as belezas e os valores culturais de nosso País, aqui representados pela Estrada Real, bem como incentivar a preservação não somente da Estrada , mas de todo o patrimônio artístico, histórico, cultural e natural que circundam um dos mais bonitos caminhos que recortam o Brasil. Instituto Estrada Real SOBRE O SELO O se-tenant de três selos retrata o potencial turístico e cultural da Estrada Real. O primeiro selo destaca a logomarca da instituição responsável pelo desenvolvimento socioeconômico da região e o Mapa da Estrada, com o traçado dos caminhos velho e novo. Na parte inferior vê-se um garimpeiro, algumas pedras preciosas e os tropeiros, simbolizando a exploração aurífera. No selo central destaca-se a estrada velha, com seu calçamento de pedras centenárias, e uma paisagem fascinante, que incentiva as caminhadas e o ecociclismo. No último selo, a cavalgada, o artesanato e a culinária completam o cenário turístico da região.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel:.................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Local de lançamento: .......... Impressão: ......................... Código de comercialização: .
O Samba-de-Roda no Recôncavo Baiano Nº 14 Anderson Moreira Lima Off-set 30 selos Couchê gomado R$ 0,55 2.000.010 selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 15 de Agosto de 2005 Salvador - BA Casa da Moeda do Brasil 852007060
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O Samba-de-Roda no Recôncavo Baiano - Um tesouro brasileiro O Samba-de-Roda é uma das referências do samba brasileiro, presente nas obras de poetas como Dorival Caymmi, João Gilberto e Caetano Veloso e, também, nas alas das baianas das escolas de samba e nas letras de inúmeros compositores de todo o país. O poeta Vinícius de Moraes sintetizou, com extrema felicidade, a origem do samba brasileiro, seu compromisso com a herança africana e as contribuições que lhe foram trazidas pela cultura européia, ao dizer que ?o samba nasceu lá na Bahia e se hoje é branco na poesia, ele é negro demais no coração...?. Manifestação cultural, popular, musical, coreográfica e poética, o Samba-de-Roda acontece no Estado da Bahia, particularmente na região do Recôncavo Baiano, que concentrou, no passado, ricas culturas de cana-de-açúcar e fumo, além de se constituir em via de escoamento da produção agrícola vinda do sertão para Salvador, ou destinada à exportação. O Recôncavo Baiano contorna a Baía de Todos os Santos e reúne 33 municípios, nos quais são desenvolvidas atividades tradicionais como a agricultura de subsistência, artesanato, pesca e secagem de camarão e coleta de mariscos. Associada a esse modo de vida, a cultura tradicional se mantém com festas de santos católicos, consumo de alimentos como o caruru, a moqueca, o vatapá, o efó, o xinxin, e por meio de folguedos, como os reisados, os ranchos e os bumbasmeu-boi. Nesse cenário, o Samba-de-Roda se destaca como uma espécie de denominador comum, permeando as atividades econômicas, religiosas e lúdicas, se inscrevendo no que se pode chamar de complexo cultural afro-baiano tradicional. O samba desenvolve-se em uma roda composta pelos participantes que cantam, tocam e batem palmas, reservando-se um espaço no meio para as evoluções da dança. De caráter essencialmente lúdico, o Samba-de-Roda não tem data nem local para acontecer. Associa-se, muitas vezes, ao calendário religioso, ocorrendo dentro de casa ou ao ar livre, em um bar, praça ou terreiro de candomblé. O mais importante instrumento de acompanhamento do Samba-de- Roda praticado no Recôncavo é a viola. Produzida artesanalmente, com um pequeno talhe e timbre agudo, o machete é a viola típica desse samba. Seu substituto mais comum, de fabricação industrial, é a chamada viola paulista, que tem cinco ordens de cordas duplas, sendo as três mais graves oitavadas e as duas mais agudas afinadas em uníssono.Outros instrumentos de corda, quando não há viola disponível, podem ser utilizados, sendo o bandolim o mais comum. Cavaquinho e violão também são empregados, juntamente com a viola, ou como seus substitutos. Instrumentos de sopro são utilizados algumas vezes, especialmente a sanfona de oito baixos, muito empregada no norte do Recôncavo para acompanhar o samba-chula. Nessa mesma região verificou-se, ainda, o uso do realejo ou da gaita-de-boca. Uma equipe constituída pelo Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional visitou 22 localidades situadas em 18 municípios do Recôncavo Baiano para realizar um levantamento etnográfico cujo objetivo foi a elaboração do Registro e o envio à Unesco da candidatura do Samba-de- Roda à Obra-Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional SOBRE O SELO A imagem do selo compreende, em primeiro plano, uma dançarina baiana, no centro da roda, dançando, com movimentos livres, o Samba-de-Roda. Usando vestido típico, colares e lenço na cabeça, a dançarina demonstra o estilo gracioso dessa modalidade de samba genuinamente brasileiro. Em segundo plano, estão as demais “sambadeiras” e os tocadores, embalando a dança com os instrumentos: atabaque, viola, pandeiro, prato e faca, em formação circular típica. Ao fundo, casas e vegetação características do Recôncavo Baiano. A técnica utilizada na criação do selo foi ilustração com lápis de cor e tinta óleo.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel:.................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Código de comercialização: .
Emissão Conjunta Brasil e Cuba: Samba e Son Nº 15 José Antonio Medina Off-set 30 selos Couchê gomado R$ 0,80 cada selo 1.000.020 selos 11,5 x 12 25mm x 35mm 30mm x 40mm 16 de Agosto de 2005 Rio de Janeiro - RJ e Havana - Cuba Casa da Moeda do Brasil 852007183
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Emissão Conjunta Brasil-Cuba - Samba e Son Emissão composta por dois selos que divulgam o ritmo cubano, Son, e o ritmo brasileiro, Samba, gêneros musicais e de dança popular característicos da cultura dos dois países. Son O Son, ritmo que se originou nas comunidades rurais da região oriental da Ilha de Cuba, na segunda metade do século XIX, tem em sua formação ritmos africanos e letras de estrutura européia. O Son é o pai de quase todos os ritmos cubanos e é a origem da Salsa. Nessas comunidades ocorreram circunstâncias socioeconômicas e fenômenos culturais afro-hispanocubanos, mais os ingredientes provenientes do Haiti, que formaram o ?caldeirão? musical do Son. Já nas últimas décadas desse século, se concretizou o gênero musical e entrou nas ruas da capital oriental, onde estabeleceu para sempre sua sonoridade. O ritmo começou a se tornar popular nos carnavais de Santiago, a partir de 1892. O Son se inseriu como parte da formação da nacionalidade cubana, inicialmente rechaçado pelas classes mais altas (como o samba no Brasil), na década de 1920. Dança-se com os pares enlaçados. Para produzir a sua música emprega-se uma ampla gama instrumental. Originalmente, os instrumentos usados no Son eram o?Tres?, instrumento rústico de três cordas duplas e uma caixa de madeira, o símbolo do Son até hoje, e o violão, que foi uma manifestação concreta da cultura hispânica, o bongô, as maracas e a clave, normalmente tocadas pelo cantor, e a marímbula e a botija, que foram substituídas pelo contrabaixo nos centros urbanos.Com a disseminação do ritmo e adesão de novos conjuntos musicais registrouse variação nos instrumentos utilizados na produção do som, criando-se nova sonoridade. Em Cuba, sua fusão com uma grande diversidade de gêneros tem dado lugar a diversas combinações, como o bolero-son, o son-cha, o guajira-son, o son-pregón, son-montuno e o afro-son. Do mesmo modo, tem produzido inevitáveis interações entre diversos tipos do contexto internacional e o caribenho, entre os quais se destaca o movimento da salsa, gênero musical em que a influência do Son é evidente tanto na sua estrutura quanto nos instrumentos musicais utilizados. Samba O Samba surgiu no final do século XIX descendendo diretamente do batuque africano, mas foi somente no início do século XX que se firmou como música e como dança com grande influência do maxixe (fusão da habanera cubana, e da polca), porém ainda sofria perseguição pelas elites (como o Son). Na primeira metade do século XX dividiu-se em samba para o carnaval e o samba para o resto do ano ou meio do ano. O samba para o carnaval se tornou o cartão-postal do Brasil e seus instrumentos mais característicos são a cuíca, o pandeiro, o violão, o cavaquinho, o recoreco e o surdo. Sua dança, o Samba-no-Pé tem como expoentes máximos o mestre-sala e a passista durante um desfile de carnaval. O batuque africano era dançado em filas ou em rodas com sapateados e quebradas e, sendo o ritmo acompanhado por palmas, ocorria por quase todo o Brasil. Sua dança é denominada umbigada, tradução da palavra africana semba. Além do batuque, existiram, em diversas regiões do Brasil, o jongo e o partido alto, precursores do samba, atualmente quase inexistentes. Desde o século XVII, no Brasil, já se dançava ao ar livre danças de origem portuguesa, espanhola (fandango, tirana) e ameríndia, que com a influência do batuque africano e da polca européia geraram o ?caldeirão? musical brasileiro e o maxixe, grande influenciador do Samba.
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O Samba para o resto do ano gerou variações como o samba-canção, o pagode, o samba-rock e a bossa nova e acrescenta outros instrumentos característicos como o trombone de vara, e outra dança, no caso de par enlaçado, o Samba de Gafieira, chamado dessa forma por ser a gafieira carioca um ambiente tradicional de dança de salão, que é a mais importante dança de salão brasileira por sua complexidade e formação histórica. Como música o Samba de Gafieira é identificado por orquestrações e metais. Tocado tradicionalmente por orquestras, tem como instrumento mais comum o trombone de vara. A exemplo do Son, o Samba é um ícone na cultura brasileira e que também (como o Son), influencia e é influenciado, atravessando fronteiras para ser internacionalmente reconhecido. Marco Antonio Perna Pesquisador da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro SOBRE OS SELOS Os selos focalizam o Son e o Samba, danças típicas de Cuba e do Brasil, respectivamente. O artista representou os dançarinos em movimentos característicos das danças, utilizando roupas apropriadas para as modalidades enfocadas. Os elementos temáticos secundários e as cores aplicadas sobre o fundo branco sugerem a leveza dos movimentos, a alegria e o ritmo que envolve os pares na execução da dança. Nos cantos superiores de cada selo foram aplicadas as bandeiras dos dois países associadas às aves brasileira e cubana tocando instrumentos musicais utilizados na produção dos ritmos. Compondo o cenário, nos cantos inferiores de cada selo, a mesma moldura de flores simboliza a iniciativa conjunta dos dois países na difusão de suas culturas por meio da Filatelia.
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São Francisco - O Rio da Integração Nacional Nº 16 Adriana Shibata Off-set 4 cores básicas mais tinta especial prateada no leito do rio 30 selos Couchê gomado R$ 0,80 5.100.000 selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 2 de Setembro de 2005 São Roque de Minas - MG Casa da Moeda do Brasil 852007086
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São Francisco - O Rio da Integração Nacional Em 4 de outubro de 1501, Américo Vespúcio, que partira de Lisboa cinco meses antes, chegou à foz de um grande rio. O navegador batizou-o Rio São Francisco, homenagem ao santo do dia, São Francisco de Assis. O Velho Chico, como hoje é carinhosamente chamado pelos brasileiros, deixou de ser chamado de Opara - Rio Mar em língua tupi, mas manteve sua imensa capacidade de dar sustento aos que habitam suas margens e agregar em torno de si um grande número de comunidades. É o maior rio genuinamente brasileiro. Os primeiros anos do século XVI viram surgir, às margens do rio, pequenos arraiais, bases para o começo da atividade econômica e pontos de partida para as expedições bandeirantes ao interior brasileiro. O rio era também o caminho pelo qual passavam os desbravadores. Em 1560 foi fundada a primeira cidade na margem do rio: Penedo, em Alagoas. A região onde nasce, a Serra da Canastra, em Minas Gerais, a uma altura de 1,2 mil metros, é um tesouro natural que impressiona pela beleza de sua fauna e flora. O cenário se completa com as 38 cachoeiras catalogadas no entorno da Serra. Da nascente até a foz, o São Francisco percorre 2,7 mil quilômetros, cortando cinco estados brasileiros - Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Sua bacia hidrográfica também envolve parte do estado de Goiás e o Distrito Federal. O maior volume de água do rio é ofertado pelos cerrados do Brasil Central e pelo Estado de Minas Gerais. É a represa de Sobradinho, no entanto, que garante a regularidade de vazão do São Francisco, mesmo durante a estação seca, de maio a outubro. O Velho Chico possui grande potencial turístico e econômico. Suas águas são fonte de vida para a população que vive nas suas margens. É poderoso na geração de energia, nas riquezas minerais, na irrigação e no talento de seu povo, traduzido na beleza de seu artesanato, nas delícias de sua gastronomia e na criatividade de seu folclore. Além do potencial mineral com importantes jazidas de minério de ferro, gemas preciosas e pedras ornamentais, o vale do São Francisco é responsável por 17% de todo o potencial hidrelétrico instalado no País. A irrigação, praticada a partir do uso adequado das águas do São Francisco, tem sido uma atividade social e econômica dinâmica, geradora de emprego e renda na região e de divisas para o País ? suas frutas são exportadas para os Estados Unidos e Europa. Em todo o vale do São Francisco há 330 mil hectares irrigados que permitem desenvolver atividades como a fruticultura, gerando uma renda bruta anual estimada em R$ 1 bilhão. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa pública, que tem como finalidade o aproveitamento para fins agrícolas, agropecuários e agroindustriais, dos recursos de água e solo dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, está atuando há trinta anos para que esse potencial se transforme em mais riqueza para a região. Os Correios emitem este selo para prestar uma homenagem ao Velho Chico, de tamanha importância para o país. O Velho Chico que integra regiões, leva vida a seus habitantes e é parte da imensa riqueza natural do nosso Brasil. Luiz Carlos Everton de Farias - Presidente da Codevasf SOBRE O SELO O selo foi desenvolvido a partir de imagens que retratam a vida em toda a extensão do Rio São Francisco. Em primeiro plano, destaca-se a bacia hidrográfica, desde a nascente até a foz, com seus principais afluentes. Em segundo plano, no canto superior esquerdo, está a usina hidrelétrica de Paulo Afonso. Na parte inferior esquerda e na direita, uma homenagem à população ribeirinha com seus jangadeiros e canoeiros. Já, à direita, está representada uma cachoeira, ícone de uma das principais atrações turísticas da região do Alto Rio São Francisco e o oceano Atlântico, onde o rio deságua. Na criação do selo foi utilizada a pintura digital e softwares de edição de imagens.
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Centenário da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército Nº 17 Raul Rangel Off-set 30 selos Couchê gomado R$ 0,80 1.000.020 selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 22 de Setembro de 2005 Rio de Janeiro - RJ Casa da Moeda do Brasil 852007132
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Escola de Comando e Estado-Maior do Exército - Um Século de História Quem chega à Praça General Tibúrcio, na Praia Vermelha, bairro histórico junto ao sítio onde nasceu a cidade do Rio de Janeiro, logo se depara com a majestosa massa de pedra do Pão de Açúcar. Marco da beleza da Cidade, simboliza a ânsia, a persistência e a determinação dos primeiros escaladores de vencerem, com coragem, técnica e segurança, a força da gravidade e as dificuldades da rocha escarpada para atingirem o seu topo. Junto ao sopé da vertente sudoeste do conjunto topográfico, vibra a vida da centenária Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), nesta que é a sua quinta sede. Neste ambiente, pleno de significado histórico, de grande valor para o Brasil e para o Exército, a ECEME viria consagrar os passos sucessivos e lógicos de sua evolução no âmbito da Força Terrestre. O início da trajetória da Escola, em 2 de outubro de 1905, representou o momento em que, na então recente história do Estado-Maior do Exército, iniciava-se a escalada em busca de alturas onde o Exército pudesse vislumbrar horizontes amplos e profundos. As chefias militares brasileiras pretendiam criar uma instância capaz de garantir-lhe a renovação de seu Quadro de Oficiais de Estado-Maior e de contribuir para o conhecimento, a difusão, a avaliação e o desenvolvimento da Doutrina Militar específica para o Exército brasileiro. Assim, a trajetória dos primeiros cem anos de sua existência está demarcada por quatro fases bem definidas. Das três primeiras, a da influência alemã, corresponde aos primeiros dez anos de vida da Escola; a da francesa, aos vinte anos seguintes; e a da norte-americana, por pouco mais de trinta anos, mais longa e próxima. A quarta e derradeira, vem se caracterizando, há quarenta anos, pelo dinamismo na busca permanente da construção de uma doutrina militar autóctone, adaptada aos ambientes internacional e nacional, e às nossas peculiaridades e possibilidades. Com o passar dos anos, na escalada histórica, atingido o firme posto de observação onde se vislumbra largo e profundo horizonte, a Escola contribuiu para revitalizar a estratégia, a tática, a logística, a ciência e a tecnologia. Nesse ambiente de estudo, reflexão e trabalho, a Escola recebe, anualmente, um contingente de, aproximadamente, uma centena de Oficiais das Armas, Quadros e Serviços, selecionados em concurso, para a realização dos Cursos de Comando e Estado-Maior do Exército. Ela forma o oficial de Estado-Maior, capacitando-o para o comando de Organizações Militares e para o desempenho de funções nos Estados-Maiores de Grandes Unidades, Estado-Maior do Exército, Chefias e Direções da Administração do Exército. São, também, admitidos, anualmente, cerca de trinta e cinco coronéis das Forças Armadas, criteriosamente selecionados pelos respectivos comandos e em sintonia com os objetivos das Forças, destinados ao Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército (CPEAEx), que tem por finalidade prepará-los para assessorar a Alta Administração do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Capacita, ainda, seus alunos e estagiários para atingir o generalato e o comando nos mais elevados níveis da Força Terrestre, coroando carreiras plenas de dedicação. À sombra dos majestosos e sinuosos movimentos do Pão de Açúcar e do Morro da Urca, todos os que a viveram, participando de sua trajetória, souberam e saberão sempre assumir os mais elevados postos de observação, reais ou virtuais, de onde vislumbrarão profundos e amplos horizontes, inspirando-se para idéias novas, “em luta contra a estagnação, a rigidez das fórmulas e dos dogmas”, sublimando valores anímicos e seu verdadeiro amor pelo Exército, pelas causas nacionais e pelo desenvolvimento do Brasil, em harmonia com as Nações Amigas. General-de-Brigada Luiz Eduardo Rocha Paiva Comandante da ECEME
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SOBRE O SELO Na criação da imagem do selo, o artista retrata, em primeiro plano, a fachada do prédio onde está instalada a ECEME Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. O tratamento gráfico utilizado possui uma textura de forma a lembrar uma pintura. Atrás da Escola, com um grafismo estilizado, vê-se o Pão de Açúcar com os bondinhos, que representam mundialmente a cidade do Rio de Janeiro. Como complemento final, a sobreposição do brasão da ECEME e a logomarca criada para o Centenário da Escola, com o dístico: ECEME A Escola do Método PENSAR CRIAR DECIDIR AGIR.
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Dia do Professor - 15 de Outubro Nº 18 Ariadne / Meik Rotogravura 30 selos Couchê auto-adesivo 1º Porte Carta Não Comercial 25.200.000 selos Semi-corte 21mm x 27mm 25mm x 31mm 15 de Outubro de 2005 Brasília - DF e Guarujá - SP Casa da Moeda do Brasil 852007167
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O PROFESSOR - Agente que movimenta e transforma a sociedade Desde a Grécia antiga, quando os filósofos ensinavam os jovens a entenderem o mundo e a compreenderem o seu tempo; ou em diversos períodos como na Idade Média, quando o ensino se fazia para leitura dos textos religiosos e para transmitir uma visão cósmica ditada pela Igreja Católica; ou ainda, e principalmente, na segunda metade do século XVIII, com a circulação das “idéias francesas”, dos autores da filosofia das luzes ou dos grandes pensadores modernos, o professor era sempre um mediador no processo de transmissão de conhecimentos. O ensino da língua materna, que se inicia em casa, leva a criança a internalizar um certo número de regras gramaticais, a que obedece sem saber, e a aprender a usar algumas centenas de palavras, mas o faz sem freqüentar a escola e sem ter professores que a corrija. Entretanto, quando começa a freqüentar uma escola - organizada em rede, com ensino sistemático, calendário, currículo adequado e projeto pedagógico - a criança então se faz estudante e aprende com professores, que constituem a mais numerosa categoria profissional do planeta. Com isso, em um tempo básico de seis a nove anos, sua eficácia produtiva aumenta espantosamente. Ao manejar a língua com competência, o indivíduo adquire a principal ferramenta para explorar seu potencial. Há quem critique o processo ensino-aprendizagem como alienador. Contudo, a moderna sociedade do conhecimento exige formação intensiva em campos cada vez mais especializados. Para alcançar esse objetivo ressalta-se a presença do professor como orientador dos estudos. A experiência brasileira na educação, especialmente durante estes 75 anos de existência do Ministério da Educação, comemorados no mês de novembro de 2005, nos revela a importância do professor em diversos momentos da história de formação dos sistemas de educação pública. No começo dos anos trinta do século passado, na efervescência do movimento revolucionário, havia grande participação dos educadores na implantação da escola pública no Brasil. Além da própria criação do Ministério da Educação e da Saúde Pública, dois marcos relevantes devem ser distinguidos: a publicação do histórico “A Reconstrução Educacional no Brasil Um manifesto ao Povo e ao Governo”, também conhecido como “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”, em 1932; e, em 1938, a criação do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos-INEP, que com seus Centros Regionais de Estudos e Pesquisas Educacionais estabelecia os parâmetros para a formação do professor. Esse modelo prevaleceu por muitos anos e frutificou de tal maneira que até a década dos anos 60 pode-se dizer que havia, de fato, uma educação de qualidade no país. Convivendo com realidades diversas, onde existem escolas públicas que se utilizam de modernas tecnologias, é importante também ressaltar o papel daquele professor que trabalha na área rural, na periferia ou em distritos de pequenas cidades pelo interior do país e, ainda, nos assentamentos agrícolas, mudando a realidade do campo. Para acompanhar o aumento do número de alunos nas escolas nos dias atuais, exige-se mais tempo de estudo e melhor formação dos professores. Esse é o desafio dos anos vindouros: capacitar melhor nossos profissionais do ensino e oferecer um plano de carreira que encoraje os cidadãos vocacionados para o magistério. O capital humano é, sem nenhuma dúvida, o principal e insubstituível fator de progresso e desenvolvimento. E o professor é o agente capaz de movimentar e transformar a sociedade. Fernando Haddad - Ministro de Estado da Educação SOBRE O SELO O selo apresenta a figura estilizada do professor segurando um lápis, com o qual escreve as letras A, B e C, simbolizando o ato de ensinar. Os traços simples e o colorido do conjunto representam a alegria da missão do professor, considerado o esteio do saber e o guia no processo de aprendizagem. Na criação e arte-finalização do desenho, a artista utilizou-se do desenho, da pintura e da computação gráfica.
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Natal - Sino Nº 19 Camila Hott Off-set 24 selos Couchê auto-adesivo 1º Porte Carta Não Comercial 3.000.000 de selos Semi-corte 33mm x 33mm 38mm x 38mm 25 de Outubro de 2005 Florianópolis - SC e São José do Rio Preto - SP Casa da Moeda do Brasil 852007108
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Os Sinos tocam. É Natal! “Glória a Deus nas alturas, paz na terra e boa vontade para com os homens.” Lucas, 2:14 O Natal é uma das festas mais comemoradas no mundo, a qual ocorre no mês de dezembro, quando os sonhos se renovam e as pessoas aproveitam para festejar com familiares e amigos o nascimento de Jesus Cristo, num clima de confraternização e alegria. Para comemorar o Natal, os Correios, anualmente, emitem selos postais registrando os fatos marcantes do nascimento de Jesus e ressaltando importantes ícones natalinos, que encantam pela simbologia e beleza. Na decoração natalina são utilizados vários símbolos, cada um com seu significado, dos quais podemos citar a árvore, as velas, as luzes, os enfeites, o sino, os anjinhos, as guirlandas, a ceia, as bolas, as meias e os presentes. Mas esta magnífica festa só começa mesmo com o tocar dos sinos em todo o mundo. O sino sempre anunciava as grandes festas populares, e, no Natal, com seu toque agradável e melodioso, demonstra sua importância ao badalar alegremente, convocando os homens para a celebração, que simboliza o amor e a paz universais. Como diz a canção: "Paz na Terra, pede o sino alegre a cantar". A confraternização natalina, assim, revela que somos uma só família e que o toque do sino representa a alegria de todos, manifestada pelos abraços, pelo riso, pela música, pela dança e pelo desejo de ser feliz. Os Correios, com esta emissão dedicada ao Natal, expressam votos de Boas Festas a todos, esperando que os sinos toquem em todos os corações, anunciando a PAZ e a alegria das comemorações do aniversário de Jesus. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos SOBRE O SELO O sino está sempre presente como um dos ícones mais importantes do período natalino. Canções sobre esse objeto e o seu uso tanto como decoração quanto instrumento musical são comuns nessa data. A presença do laço vermelho adornando o sino é um elemento comum na decoração de embalagens de presentes e enfeites natalinos. A posição inclinada do sino badalando e as notas musicais simbolizam os sons e a alegria nas reuniões e comemorações do Natal em todo o mundo. Técnicas utilizadas: desenho vetorial e computação gráfica.
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Futebol Feminino - Uma conquista nos esportes Nº 20 Cecília Langer Off-set 30 selos Couchê gomado R$ 0,85 3.000.000 de selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 30 de Outubro de 2005 João Pessoa - PB, Rio de Janeiro - RJ e São Paulo - SP Casa da Moeda do Brasil 852007051
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Futebol Feminino - Uma conquista nos esportes Assim como em muitos outros campos da sociedade, as mulheres vêm conquistando seu merecido espaço no esporte mais conhecido e admirado pelos brasileiros: o futebol. A Itália foi o primeiro país a ter uma seleção feminina profissional, em 1970, e o Japão, o primeiro a ter uma liga profissional de futebol feminino. Em 1991, foi realizada na China a primeira Copa do Mundo de Futebol Feminino. O futebol foi trazido da Inglaterra para o Brasil, em 1894, por Charles Miller e, desde então, se tornou um dos esportes mais praticados no país. O curioso é saber que foi quase 100 anos depois que a prática do jogo pelas mulheres tornou-se mais popular no país. Em 1896, o Barão Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, vetou a participação das mulheres neste que é o maior evento desportivo do planeta. As praticantes do jogo eram muito discriminadas devido ao aspecto masculino do Futebol. Em vista dos valores socioculturais da época, a mulher era discriminada pela sociedade, que não a considerava capaz de proporcionar espetáculos como os que podemos assistir hoje, graças aos meios de comunicação. Apesar do preconceito e das dificuldades enfrentadas, as jogadoras têm demonstrado excepcional habilidade e capacidade com a bola no pé. Prova disso foi a excelente participação na última Olimpíada (Atenas 2004), quando a Seleção Brasileira de futebol feminino conquistou, no dia 26 de agosto, a mais que merecida medalha de prata que, para as atletas e para os torcedores, teve o sabor de uma medalha de ouro. Além das seleções dos Estados Unidos e da Alemanha, os times femininos mais tradicionais são o da Noruega, da China e da Suécia, tendo se destacado, nos últimos anos, as seleções canadense e brasileira. Hoje, a cada competição, a mulher mostra o seu valor, somando a sua beleza interior a um potencial que não parece ter limites, como é o caso das “meninas do futebol”. A cada ano, a cada convocação de uma Seleção Brasileira, surgem novos talentos; mulheres que antes não tinham sequer apoio familiar e que, agora, povoam os campos de futebol nos quatro cantos do país. Em alguns anos, as escolinhas estarão lotadas, as equipes surgirão (como vêm surgindo) e o nosso País, que tem o futebol como grande embaixador, terá mais orgulho ainda, pois a mulher brasileira o estará representando, trazendo ouros, troféus e títulos, nos enchendo de orgulho e alegria, a cada Copa do Mundo, a cada Olimpíada. O ano de 2005 foi decretado pela Organização das Nações Unidas ONU o Ano Internacional da Educação Física e do Desporto. Com o objetivo de divulgar a importância e os valores na prática do desporto, os Correios homenageiam o futebol feminino, esporte que, apesar das dificuldades, dos preconceitos e das barreiras enfrentadas, vem acumulando conquistas com muita competência. Dr. Ricardo Terra Teixeira Presidente da Confederação Brasileira de Futebol - CBF
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel:.................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Dimensões do bloco: ........... Data de emissão: ................ Local de lançamento: .......... Impressão: ......................... Código de comercialização: .
Piracema - Uma Eestratégia de Sobrevivência Nº 21 Álvaro Nunes Off-set com relevo seco e micro letra Bloco com 1 (um) selo Couchê gomado com fosforescência R$ 3,10 350.000 blocos 11,5 x 11,5 38mm x 38mm 38mm x 38mm 110mm x 70mm 3 de Novembro de 2005 Campo Grande - MS Casa da Moeda do Brasil 852100582
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Piracema - Uma Estratégia de Sobrevivência Nas cabeceiras dos rios registra-se, anualmente, um espetáculo da natureza, em que se observa a beleza ambiental e se constata a Piracema, que consiste na desova dos peixes, que representam em média 50% dos vertebrados, englobando cerca de 24.000 espécies, das quais 41%, aproximadamente, são espécies de água doce. O sucesso obtido por qualquer espécie é determinado, em última instância, pela capacidade de seus integrantes reproduzirem-se em ambientes variáveis, mantendo populações viáveis. A migração reprodutiva faz parte das estratégias de uma espécie ou população que irá garantir o seu sucesso na reprodução, de modo a manter o equilíbrio populacional. As migrações reprodutivas ocorrem durante o período de inundação anual dos rios, quando os peixes movemse rio acima para desovar. Peixes que vivem em riachos pouco extensos têm migrações curtas. Já para os peixes que habitam grandes rios a subida é freqüentemente longa. Os movimentos rio acima ocorrem após alguns meses de alimentação na planície de inundação. Esse movimento dos peixes bem nutridos rio acima é conhecido como Piracema - época de peixe. Há espécies de peixes que vivem nos tributários (afluentes) pobres em nutrientes, onde se alimentam e descem para as águas túrbidas do rio principal para desovar. Após a desova, os peixes migradores, com suas gônadas esvaziadas, retornam à planície de inundação ou aos tributários para se alimentarem (migração trófica). Quase todos os peixes de escamas e peixes de couro formam cardumes que migram nos rios em algum período do ano. Um exemplo de peixe de escama é o dourado, conhecido cientificamente como Salminus brasiliensis, uma espécie típica dos rios meridionais brasileiros. O estado das gônadas do dourado mostra que a reprodução da espécie é bastante sazonal, ocorrendo a desova durante a estação chuvosa, que se estende de novembro a abril, podendo variar entre os anos e bacias hidrográficas. A necessidade de escapar da predação teve grande influência na evolução das migrações reprodutivas em águas correntes de cabeceiras ou águas túrbidas. Espécies que produzem ovos pelágicos (flutuantes) ou semipelágicos desovam na subida das águas, que carregam os ovos para áreas marginais, onde se desenvolvem sem risco de uma subida e de queda repentina nos níveis da água. Estes movimentos rio acima podem auxiliar a sobrevivência dos alevinos (filhotes de peixes), pois haverá maior disponibilidade de alimento para o desenvolvimento destes indivíduos jovens, bem como maior proteção contra predadores. Com esta emissão, os Correios apóiam as ações desenvolvidas no sentido de que o fenômeno natural da piracema aconteça em todas as suas etapas e divulgam a necessidade de sua ocorrência, essencial para a preservação e o aumento dos cardumes nos rios brasileiros. Dr. Thomaz Lipparelli Ictiólogo, Superintendente de Pesca do Mato Grosso do Sul e Conselheiro da Sociedade Brasileira de Ictiologia / SBI SOBRE O BLOCO O bloco representa significativo momento da piracema, focalizando a escalada dos cardumes em obstáculo natural a queda d'água contornada por uma moldura de mata que enfatiza a oxigenação no trajeto dos peixes às regiões de desova. Em destaque no selo a espécie Salminus maxillosus (dourado), cujas escamas são formadas por micro letras, só vistas com o auxílio de lupa. Como contraponto à superfície verde predominante, uma arara vermelha é exibida (Ara macao). Na parte inferior, os rés da água são adornados com o aguapé (Eichornia crassipes) e o frango d'água azul (Porphyrula martinica) em continuidade à harmonia das cores frias no bloco, simbolizando a dinâmica da biodiversidade. As técnicas utilizadas na criação do bloco foram aquarela e computação gráfica.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte do Bloco: ..................... Arte do Selo: ....................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel:.................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Dimensões do bloco: ........... Data de emissão: ................ Local de lançamento: .......... Impressão: .........................
O Natal Adoração dos Pastores Nº 22 Luciomar S. de Jesus Reprodução do quadro “Adoração dos Pastores” - Acervo da Pinacoteca de São Paulo Off-set Bloco com 1 (um) selo Couchê gomado com fosforescência R$ 2,90 350.000 blocos 12 x 11,5 30mm x 40mm 30mm x 40mm 70mm x 110mm 24 de Novembro de 2005 São Paulo - SP Casa da Moeda do Brasil
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O Natal Adoração dos Pastores A emissão comemorativa do Natal 2005 representa o quanto o nascimento de Jesus Cristo é fonte de inspiração, pois desperta sentimentos de amor e de fraternidade. Foi tocado pela cena comovente do Presépio que Jusepe de Ribera (1591-1652), pintor espanhol, conhecido por Espanholeto, criou a obra "Adoração dos Pastores", copiada, em 1914, pelo artista plástico Oscar Pereira da Silva, nascido em São Fidelis, Rio de Janeiro, em 1867. O Presépio é mundialmente conhecido por simbolizar a importância do nascimento de Jesus, incentivar o estudo em torno desse acontecimento e das personalidades bíblicas que integram a cena, e, ainda, propagar a importância dos Anjos e dos Pastores no contexto da chegada do Salvador. O Presépio mostra o Menino Jesus como o início de uma caminhada e a compreensão de todas as coisas, pois, um Anjo, chamado Gabriel, anunciou a Maria: "Eis que você vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus. Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. E o Senhor dará a ele o trono de seu Pai Davi, e ele reinará para sempre entre os descendentes de Jacó. E o seu reino não terá fim"(Lucas 1: 31-33). A obra "Adoração dos Pastores" é original em sua forma de representar os personagens comuns a todos os Presépios, sob a ótica da Adoração, quando alguns Pastores avisados pelos Anjos disseram: "Vamos até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer". Foram então, às pressas, e encontraram Maria, José e o recém-nascido deitado na manjedoura" (Lucas 2: 15-16). A partir desse acontecimento, a cena do Presépio tem incentivado a humanidade em suas ações de solidariedade e inspirado as mais expressivas formas de manifestações artísticas. Escritores, pintores, escultores, cantores, atores e representantes das demais artes se esforçam no sentido de renovar o significado do nascimento de Jesus, tornando essa passagem um exemplo de Paz universal, especialmente no período natalino. Assim, também a arte orientou a utilização da obra "Adoração dos Pastores" neste selo, pois é no Natal que as esperanças se renovam e os lares se transformam em Presépios para a grande celebração. A obra de arte representada encontra-se no acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, que, neste ano, comemora cem anos de intensa atividade artística, cultural e educativa. SOBRE O BLOCO O bloco retrata, ao centro, a obra "Adoração dos Pastores", pertencente à Pinacoteca do Estado de São Paulo, de autoria do pintor espanhol Jusepe de Ribera, e copiado por Oscar Pereira da Silva. Emoldurando o quadro, anjos se movimentam decorando o ambiente com ícones natalinos, representando a alegria pela chegada do Menino Deus. Os três Reis, guiados pela estrela de Belém, apresentam-se, no canto inferior esquerdo, para ofertar-Lhe Ouro, Incenso e Mirra. Ao centro, na parte superior, o Espírito Santo, representado pela pomba, abençoa o nascimento do Redentor. O toque de nobreza ao conjunto é dado pela aplicação de tinta especial dourada na moldura do quadro e em alguns ícones natalinos. SOBRE O O QUADRO Título: Adoração dos Pastores Natureza: pintura Técnica: óleo sobre tela Dimensões: 196 x 149 cm Data: 1914 (c.i.e.) Tombo: 0132
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Forma de Impressão: .......... Folha: ................................. Papel:.................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Código de comercialização: .
Design Brasileiro Nº 23 Rodrigo Azevedo Off-set Quadra 24 selos Couchê gomado R$ 0,85 cada selo 2.400.000 selos 11,5 x 11,5 33mm x 33mm 38mm x 38mm 12 de Dezembro de 2005 Brasília - DF, Rio de Janeiro - RJ e São Paulo - SP Casa da Moeda do Brasil 852007205
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Design Brasileiro A finalidade do design, segundo a própria definição do ICSID - Conselho Internacional das Sociedades de Desenho Industrial é “estabelecer as qualidades multifacetadas de objetos, processos, serviços - e seus sistemas, compreendendo todo seu ciclo de vida”. Traduzindo este conceito para um sentido prático, podemos dizer que o design está presente no cotidiano das pessoas, compondo ambientes por estas freqüentados e nos objetos usados freqüentemente, como escova de dente, torneira da pia, lavatório, toalhas, calçados, vestuário, acessórios, talheres, louças, veículos individuais e coletivos e nas embalagens dos produtos fartamente encontrados no mercado. Assim, o design se apresenta em toda e qualquer situação em que haja interação homem objeto. Neste contexto, podemos perceber o quanto o bom design faz a diferença, quando proporciona mais conforto, melhor ergonomia, maior funcionalidade, maior equilíbrio e beleza, melhor sinalização e comunicação visual, bem como otimização no uso dos materiais, entre outros aspectos. O Governo Federal lançou, em novembro de 1995, o Programa Brasileiro do Design - PBD, que tem como objetivo estabelecer um conjunto de ações indutoras da modernização industrial e tecnológica do País, por meio da inovação, inserindo e incrementando a gestão do design nos processos produtivos das empresas brasileiras. Desde sua criação, o Programa atua nos setores produtivos e incentiva a difusão dos métodos de gestão do design nas empresas, conscientizando o consumidor ou usuário e contribuindo para o aumento da competitividade dos produtos brasileiros e para a melhoria da qualidade de vida da população. Nos dez anos de existência, o PBD organizou uma sistemática de trabalho com diversos atores da sociedade para que a indústria nacional, além da agregação de valor dos produtos, obtenha reconhecimento do design também no mercado externo, o que tem acontecido com a ampliação expressiva de premiações para produtos de empresas brasileiras nos principais concursos internacionais de design, como o IF Design Award, da Alemanha, por exemplo. Assim sendo, o design brasileiro passa por uma fase de grande atividade. Escolas se multiplicam, nascem revistas especializadas, surgem concursos e prêmios e a cooperação com a indústria se consolida em projetos bem-sucedidos comercialmente. Os Correios, com esta emissão de selos, divulgam a atuação brasileira no mundo do design e destaca os competentes profissionais da área pelas conquistas alcançadas com premiações, inclusive, internacionais. PROGRAMA BRASILEIRO DE DESIGN Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior SOBRE OS SELOS Os selos da emissão compõem uma quadra, formando o ambiente onde foram disponibilizadas peças criadas por designers brasileiros, internacionalmente conhecidos. A imagem de fundo da quadra apresenta uma sala em cujo teto estão instalados, à esquerda, a Luminária Luna e, à direita, o Ventilador Spirit. Na parte inferior da quadra, no piso verde, visualiza-se, à esquerda, a Cadeira Corallo e, à direita, uma peça de mobiliário da Linha Bandeirola. As cores trabalhadas na composição do ambiente proporcionam perfeita unidade visual e um toque de brasilidade ao conjunto. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel:.................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Código de comercialização: .
Bicentenário de Hans Christian Andersen Nº 24 Jô Oliveira Off-set 30 selos Couchê gomado R$ 0,55 800.010 selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 14 de Dezembro de 2005 Brasília - DF Casa da Moeda do Brasil 852007191
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Hans Christian Andersen 1805 - 1875 O maior escritor de contos infantis da literatura mundial Hans Christian Andersen nasceu em 1805, na cidade de Odense, na Dinamarca, e, apesar das dificuldades financeiras da família, aprendeu a ler muito cedo e se tornou, segundo estudiosos, a “primeira voz autenticamente romântica a contar histórias para crianças”. A sensibilidade, a criatividade e o senso crítico são admiráveis neste escritor, que muito cedo demonstrou aptidão para o teatro e para a literatura. Ainda universitário, já publicava livros e consagrou-se, internacionalmente, com o livro O Improvisador, em 1835. Definir apenas uma linha literária para expressar sua sensibilidade é pouco. Autor de mais de cem contos para crianças e adultos, era, poeta, artista plástico, romancista, dramaturgo, pensador, jornalista, crítico e narrador de viagens e, ainda, trabalhou no teatro como ator e bailarino. Do rico trabalho que realizou, foram os contos de fada que o tornaram famoso, especialmente pelo fato de que, até então, eram raros os livros voltados especificamente para crianças. Quem não se lembra dos contos “O Patinho Feio”, “O Soldadinho de Chumbo”, “A Pequena Sereia”, “Os Cisnes Selvagens” e o “O Boneco de Neve”, que Andersen escreveu? Essas fábulas despertavam nos atentos leitores sentimentos que os tornavam crianças por toda a vida. Pelo fato de sua origem pobre, Andersen conheceu os contrastes da sociedade em que viveu, registrando-os nos seus livros, nos quais demonstrou a ternura com que fala dos pequenos e desvalidos, tratou dos confrontos entre os fortes e os fracos, e registrou a generosidade humanista e o espírito de caridade, próprios de seu estilo. Assim, Andersen procurava demonstrar a consciência de que todos os homens deveriam ter direitos iguais. Como homenagem à sua contribuição para a literatura infanto-juvenil, na data de seu nascimento, 2 de abril, comemora-se, anualmente, o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil, e o mais importante prêmio internacional de literatura infantil tem o seu nome. Sua história está gravada em um filme, cujo título é “A vida num conto de fadas” (My life as a Fairy Tale), que mescla trechos de seus contos com sua vida. Morreu em 1875, deixando uma contribuição inestimável à literatura. Suas histórias, cujos personagens povoam o imaginário de crianças do mundo inteiro, continuam vivas, renascendo de pais para filhos, assim como as histórias que seu pai lhe contava e que ele gostava de ouvir. Com a emissão deste selo comemorativo, os Correios homenageiam o maior representante da literatura infanto-juvenil mundial, que as crianças conheceram e amaram por meio de sua obra fabulosa. Ler Hans Christian Andersen é compreender o verdadeiro sentido da vida, com a percepção e a lógica das crianças. Conhecer o Patinho Feio é aprender com ele a arte de transformar os sentimentos feios como o desencanto, a rejeição, a tristeza e a solidão, em formas positivas e belas de viver e ser feliz. Quem um dia não se sentiu um Patinho Feio? Andersen sentiu isso e nos conta como essa história pode ter um final feliz. ... Agitou as asas, curvou o pescoço fino e disse: Quando eu era um Patinho Feio nunca sonhei com tanta felicidade!
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos SOBRE O SELO O selo retrata personagens do conto infantil "O Patinho Feio", de autoria de Hans Christian. Em primeiro plano, a pata-mãe envolve o patinho feio num carinhoso abraço, consolando-o. Ao fundo, à direita, um pequeno cisne, nadando em uma lagoa, simboliza a verdadeira identidade do patinho. No canto superior esquerdo foi pintado o rosto do escritor, que parece contemplar a sua obra. Nas laterais, espécies da flora compõem o cenário, dando ao conjunto um aspecto ecológico característico do ambiente em que ocorre a história. Foram utilizadas as técnicas de pintura (em aquarela líquida, lápis de cor e guache) e computação gráfica. Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel:.................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: .........................
Profissões - Costureira, Engraxate e Sapateiro Nº 1 Hector Consani Rotogravura 30 selos Couchê auto-adesivo Sapateiro R$ 0,20; Costureira R$ 0,05; Engraxate R$ 0,85 Ilimitada Semi-corte 21mm x 27mm 25mm x 31mm 19 de Dezembro de 2005 Brasília - DF Casa da Moeda do Brasil
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Sapateiros, costureiras e engraxates empreendedores com raízes no passado O século é dos tênis, das grifes e dos shopping centers. No corre-corre dos dias atuais, sair para comprar tecido, passar horas na casa da costureira folheando revistas e tirar medidas, são tarefas que parecem não caber na agenda. O mesmo vale para o ato de levar os sapatos preferidos para consertar, retornando somente uma semana depois para pegar o produto. As costureiras que passavam dias cosendo vestidos parecem ter ficado na memória das avós, quando os colégios exigiam uniformes com cortes e pregas perfeitos e sapatos lustrosos. Ainda hoje, mesmo nos grandes centros urbanos, berços do consumo de produtos industrializados, de acesso rápido e fácil, a costureira e o sapateiro conseguem resistir. Os jeans continuam sendo reformados e até os tênis podem ser consertados. Claro que em proporções menores às do tempo em que cada família tinha, além de um médico, uma costureira e um sapateiro de confiança. Outra profissão que resiste à contemporaneidade é a de engraxate. Muitos tiveram e ainda têm a graxa e a escova como instrumentos de trabalho. Hoje, embora os tênis e as sandálias tenham reduzido a clientela, a figura do engraxate ainda faz parte do cenário das praças, das rodoviárias e dos aeroportos, demonstrando o empreendedorismo daqueles que limpam e lustram sapatos em locais públicos. Se ontem uma passadinha no engraxate fazia parte da rotina de homens e rapazes apressados, hoje, o tempo passado com o engraxate, aliado a uma boa conversa ou ao ato de ler um jornal ou uma revista, pode representar um agradável momento. Os clientes e seus sapateiros, costureiras e engraxates acabam virando grandes amigos, pois, não raro, a relação comercial vira amizade. Nesses casos, clientes e profissionais têm uma relação muito próxima, quase pessoal. Sapateiros, engraxates e costureiras podem parecer personagens de um tempo que não volta mais, em que o mundo era menos pasteurizado e que palavras como shopping e estresse poderiam ser confundidos com nomes de remédio. O tempo passou, mas abrir mão desse tipo de serviço não é um bom negócio. Afinal, roupas bem cortadas e sapatos bem feitos, consertados e lustrados são coisas que nunca saem de moda. Os Correios resguardam e registram com esta série de selos, profissões, ou ofícios que fazem parte do contexto histórico e sociocultural do povo brasileiro, identificando valores presentes na literatura, no cinema e no cotidiano das pessoas, sem ter perdido as particularidades de desenvolver relações de amizade com a comunidade, clientes e comerciantes. Estes “ofícios” representam expressivas formas de empreendedorismo e fonte de recursos para aqueles que escolheram essas antigas profissões para trabalhar de forma criativa e livre. Elisabeth Vargas Socióloga SOBRE O OS SELOS Os selos retratam, com traços coloridos, leves e graciosos, os profissionais em plena atividade. O artista utilizou-se de estilo com influências rupestres e modernas, objetivando expressar os valores inerentes a cada ofício. Técnica: Acrílico sobre papel.
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