GuiaAuto Móbil - Junho 2004
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Junho 2004 - Ano II - N.º 19 - Director: Fernando Salvador - Mensal - www.guiaauto.net
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Euros
Campeonato Nacional de Trial completou Paços de Ferreira
Emoção até ao fim NO INTERIOR: Iº ROTA POR TERRAS DE PENA: ARRANQUE DE SUCESSO Iª ROTA DO FOLAR: FESTA DO TT EM VALPAÇOS E MUITO MAIS >>> Troféu Karting Baltar 2004
“Machadinho” arrancou e triplicou TR OFÉU E. LECLER ERÍCIAS 2004: 40 PPIL ILILOTOS OTOS NO ARRANQ UE TROFÉU LECLERCC DE PPERÍCIAS ARRANQUE
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NOTÍCIAS
GuiaAuto Móbil - Junho 2004
“Cada cabeça, a mesma sentença ...”
Quando...?
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Fernando Salvador Director
EDIT ORIAL EDITORIAL Isto de estar a dar “paulada” nos outros, mês após mês, já deveria ter acabado... Mas a verdade é que sempre que tento, há alguém que me faz voltar atrás e torna a razão mais forte que a vontade. De facto, a mentalidade do nosso “zé” povo é promíscua e leviana. Num país em que se está a tornar moda tratar mal os outros e dizer palavrões, faz-me recordar uma frase célebre de um amigo empresário que dizia o seguinte: “O povo é estúpido e cheira mal dos pés”. Mas falar mal dos outros não chega. É preciso factos para provar os argumentos. Lançamos recentemente uma iniciativa, que vai de encontro ao âmbito do nosso jornal. Uma Prova de Resistência Karting. Até aqui, tudo bem. Esta iniciativa requer o interesse dos adeptos dos desportos motorizados e praticantes. De todos aqueles, que sendo ou não leitores do nosso jornal, sempre fizeram questão de criticar os responsáveis dos clubes e as suas actividades. Aqueles que assistem às provas longe das organizações, para encontrar os defeitos e falar mal de quem faz alguma coisa. Aqueles que sempre disseram que na Região, nunca há nada. Aqueles que dizem que fazem muitos quilómetros e que vão a Braga, Baltar, Lousada e a Lisboa, para assistir a eventos automobilísticos. Para todos eles, surgiu esta iniciativa e que verdadeiramente servirá para conhecer-mos quem diz a verdade com sentimento ou procura algo que a razão desconhece. Algumas destas pessoas, foram contactadas directamente por mim. Depois de ouvir ao longo de vários anos os seus desabafos, nunca pensei ser um dia mal tratado.
Uma das pessoas, daqueles que faz muitos quilómetros para assistir fora de Bragança a provas de automóveis, depois de convidado para o evento, disse-me que “isso é para atrasados mentais”, porque “quem participa não sabe andar de kart”. E ele só ía a “coisas que valessem a pena”. Esta pessoa é um empresário da nossa cidade, que tem um estabelecimento aberto ao público. Talvez até fosse bom dizer o seu nome, para que os seus clientes soubessem que afinal não vale a pena frequentar uma casa cujo proprietário tem uma filosofia tão radical. Mas será melhor não mencionar o seu nome. Talvez seja até importante dizer-lhe, que cerca de 60% dos participantes da nossa iniciativa, são de facto os seus clientes. Mas as respostas ao meu convite foram o mais variadas possível. “Não posso, vou passar o feriado ao Algarve (ou ao Porto, ou a Braga, ou à aldeia, ou ainda a lavrar a terra, porque já paguei à máquina). A “nossa” prova de resistência Karting, conta com 12 das 24 possíveis equipas, que representam outras tantas empresas. As que apoiam e gostam do automobilismo. Vamos passar um dia, em franco convívio e vamos levar a família. Vamos poder testar um automóvel novo, que a Mitsubishi e a M. Coutinho vai levar até nós. Vamos ver uma exibição de Freestyle com o Ronaldo e vamos confraternizar todos, com um lanche soberbo que estamos a preparar. No final, todos vamos ficar satisfeitos, porque nos divertimos “à bessa”. Aqueles que preferem a má língua, ao convívio são, ficarão infelizes e mais tarde virão dizer-nos, “se sabia, também preferia vir”. Como eternamente sempre fizeram e farão. Obrigado por não estragarem a “nossa” festa.
“A Câmara Municipal de Bragança, vai disponibilizar em Alfaião, terrenos para os clubes de Bragança, em conjunto, realizarem um complexo desportivo motorizado”. Jorge Nunes, 3 Maio 2003
Já passaram 13 meses!
Este Mês
Maus inícios
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Com apenas 25 e onde o participantes, Conselho de (foram 7 os Comissários faltosos, de D e s p o r t i vo s acordo com a deveria ter algo lista de inscritos) a dizer, mas não e com o inicio disse. RODRIGUES D A SIL VA Os gestores DA SILV dos treinos marcados para as A primeira prova do Nacional de Montanha, Sociedade do 09H00 de organização da Secção Automóvel do Sport Autódromo a Domingo, até se Clube da Régua, não deixou os melhores quem com os p o d e indicadores para a presente temporada. nossos impostos compreende e O facto de ser a primeira, não justifica tudo. estamos a pagar aceitar 15 Assim como o desconhecimento por parte c h o r u d o s minutos de de alguns concorrentes, da nova vencimentos, atraso à partida Regulamentação Técnica, que justifica apostaram tudo para o primeiro muito menos! na prova do concorrente, no DTM. Pelas entanto, nada vimos, nada momentos deixaram antever a palavras do Sr. Domingos ouvimos, e nada foi falta de dialogo e de Piedade ficamos sabedores transmitido ao público, do informação com competência da sua desilusão em relação motivo pelo qual se levou a e certezas por parte de quem ao número de espectadores. que, só passada 1 hora e 50 representa a entidade Ele que tinha comparado os minutos se desse por federativa. preços dos acessos aos do Mas continuemos a Moto GP, ele que deu a cara, terminada a primeira subida. Tempo demasiado e não senda da incompetência. era um homem insatisfeito, justificado, para quem quer Ditadura e falta de bom senso pois acreditou que o prender público, pilotos, existe também por parte de problema para encher a casa colaboradores, patrocinadores, quem deveria liderar o processo era uma questão do custo forças de segurança, e que os da Velocidade Nacional mas que dos bilhetes. Esqueceu-se foi quer bem dispostos, com não sabe, não quer saber e se de somar a estes o vontade de voltar, investir e de escuda no facto de ser o todo o combustível, as portagens, poderoso, para fazer afirmações e o repasto. É que Lisboa, colaborar. Há que reflectir, há que do tipo “este trago eu debaixo Cascais e Estoril, não enchem respeitar toda a gente, espe- de olho”. É simplesmente a casa! Há que motivar todo cialmente os colaboradores, asqueroso. o público, todo o Por entender está automobilista, toda a família alguns dos quais, para que tudo tivesse começado à hora também o facto do Delegado e esses não tiveram acesso a prevista, provavelmente já Técnico da FPAK, não estar grande acesso a grande tinham dado do seu tempo presente no dia das Verificações divulgação, nem estão uma ou duas horas, que Técnicas iniciais, porque se actualmente em condições acrescentadas às cerca de 5 encontrava em funções noutra financeiras para irem ver horas gastas na realização prova a decorrer nessa altura. uma prova como o DTM. desta prova, dá qualquer coisa Assim como a presença do As saudosas finais como 7 horas de colaboração. senhor Presidente do Conselho Citroën e Renault, tiveram Convenhamos que é de Comissários Desportivos nas sempre casa cheia. Como provas (que já aparecia no ano conseguiram? A edição de demasiado. No caso da prova em si, passado) e que deste órgão so- 2003 do GP Formula 1 se os Restritores deram bronca cial da FPAK nada tenha saído Históricos e o Slalon e houve incertezas quanto à até à data. Ou melhor, saiu um Michelin, tiveram casa cheia. interpretação de pesos seminário abortado, mal Como foi conseguido? (Lastros) nos carros vindos da passou ao papel. Bem assim Por estas e por Taça Toyota (recusamos como não saiu nada nas outras é que eu digo, chamar-lhe Campeonato ou reuniões de Braga e Estoril que tivemos mesmo maus Taça Nacional), estes antecederam o inicio da época inícios...
AGORA GORA,, FAL ALOO EU EU......
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NO VID ADES NOVID VIDADES
Um especial com tudo sobre o Rali de Portugal
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RAID DO MÊS IVº Raid Favaíto Douro
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COMPETIÇÃO
Carlos Sousa subiu ao pódio em Marrocos
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COMPETIÇÃO
Troféu E. Leclerc de Pericias: 40 pilotos no arranque
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KARTING
Troféu Vila Real: João Sousa sobe à liderança
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MO T OS MOT Mário Patrão venceu Raid Montes de Emoções - Bragança 2004
NOTICIAS
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à Circuito permanente de Velocidade
Uma solução espanhola para os problemas portugueses A pouco mais de 70km de Bragança, na localidade de Cerezal de Aliste, en Muelas del Pan Espanha, está já a ser construído um grande Circuíto motorizado, que servirá no futuro para a realização de provas de Automobilismo, Motociclismo e Karting. São já algumas as localidades do interior português que têm a sensibilidade de que o desporto motorizado é uma mais valia para a região. Murça, Montalegre, Baltar e Mação, são alguns dos exemplos de sucesso autárquico de apoio a este tipo de desporto, apesar de ser ainda um apoio “pequenino”. Em Espanha, o exemplo
importância desta infra-estrutura, que estará dotada de tudo o que é necessário, para o seu funcionamento permanente. O Circuito do Noroeste, como se chamará, assentou o seu fundamento como uma das possibilidades para o desenvolvimento desta região espanhola. Os responsáveis do projecto defenderam a sua
através da repercussão nos orgãos de comunicação social. O Circuito do Noroeste, ocupará uma extensão de 80 hectares, dentro dos quais albergará um circuito de asfalto com 3.568,97 metros de comprimento e 12 metros de largura, com 13 curvas (8 à direita e 5 à esquerda), dotado com todas as infraestruturas para provas de
> A segurança não foi descorada e cada curva apresenta uma zona de escapatória dentro dos regulamentos internacionais.
construção, como peça fundamental para o elevado enriquecimento da zona. Realçando o “status social” dos praticantes deste tipo de modalidades, como de “alto poder aquisitivo”, que permitirá uma maior população flutuante, durante o ano. Assim como o desenvolvimento das empresas locais, que poderam criar ofertas de emprego desconhecidas até agora. Para além disso, os responsáveis pelo projecto, contam com a imagem de notoriedade nacional e internacional, que a região poderá criar, nomeadamente
automobilismo. Assim como uma pista de Karting com 694,60 metros de comprimento e 7 metros de largura, com 10 curvas e que servirá para a iniciação dos mais jovens à prática da modalidade. Para completar os serviços, haverá ainda uma pista em terra, para a prática de Ralicross e Kartcross, que permitirá ainda a prática de condução sobre superfícies deslizantes e que no inverno dará lugar a uma pista de gelo e neve, para teste de segurança rodoviária. Adjacente a este espaço, existe ainda uma área de estacionamento de 30 hectares. PUB
está agora a ser seguido, só que a estrutura será enorme. Um grupo de amigos de uma pequena localidade Alistana, juntou-se e pensou na implementação de um Circuito de Velocidade Permanente. Em Dezembro de 2002, deslocaram-se a Barcelona, por altura de um Grande Prémio de Formula 1 e foram falar com o Presidente da FIA. O que saiu dessa reunião, ainda não sabemos, mas que debaixo do braço levavam um projecto para esta localidade, levavam. Um ano depois as obras já começaram e o futuro dirá qual a
> Pormenor da bancada principal, que se estende ao longo da recta
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à SUPER RESISTÊNCIA KARTING 2004 - JORNAL GUIAAUTO MÓBIL
Grão a Grão... “enche a galinha o papo”
No feriado de 10 de Junho, o Jornal GuiaAuto Móbil realizou a Super Resistência de Karting 2004, uma iniciativa para empresas de forma a promover a modalidade. No final, todos foram unânimes, valeu a pena! TEXT O: FERNANDO SAL VADOR - FO TOS TO ARPER TEXTO SALV FOT OS:: FO FOT
A ideia de realizar uma prova de resistência karting, partiu de um leitor do jornal, que sendo um praticante assíduo em competições oficiais, foi também o responsável por aceitarmos este desafio. A primeira dificuldade foi encontrar equipas que estivessem dispostas a passar um dia diferente, em contacto com o karting de modalidade e a desafiar a aventura competitiva. A resposta não se fez esperar.
Foram 11 as equipas que participaram neste desafio e era vê-los andar no Circuito da Quinta da Candaira. Ninguém gosta de perder, nem a feijões... Com a manhã a ser dedicada por inteiro à recepção das equipas e aos treinos (livres e cronometrados), a tarde iria revelar o melhor do espírito competitivo dos pilotos presentes. Das duas corridas que completaram esta Super Resistência, assistimos
a um melhoramento gradual de condução. Os pilotos conquistaram as máquinas e imprimiam um ritmo bastante intenso, mesmo para amadores. Depois de 60 minutos a rodar na pista, os pilotos pareciam profissionais. E a segunda corrida, foi de primeira categoria, prendendo a atenção do público do princípio ao fim. Poucos minutos depois do arranque da segunda hora, as equipas da
O kart 26 da RBA a disputar o lugar com o kart 21 da equipa Grão a Grão...
A troca de posições foi constante, especialmente na segunda corrida...
A organização em peso, agradecia aos participantes este dia... mais uma vez, obrigado.
RBA - Rádio Bragançana e da Garagem Transmontana (GT), davam espectáculo. O
ritmo era tão forte, que a adrenalina começou a subir e o contacto entre os dois
karts, foi inevitável. O piloto em pista pela equipa da RBA, tentou a
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ultrapassagem à GT, que acabou com a equipa da GT fora de pista e com a RBA a receber um “Stop and Go” de um minuto, por condução anti-desportiva. A trás, a equipa da Grão-a-Grão, não perdeu a oprtunidade e colocou-se na liderança da corrida, até ao fim. Como esta era uma prova de regularidade, em que o vencedor era encontrado pelos resultados das duas corridas, foi mesmo a Grão-a-Grão a levar o troféu principal para casa. Para o final, uma palavra à única equipa feminina em prova, que representava o Bar Lagoa Azul, cujas pilotos, foi a primeira vez que participaram e nunca desistiram. Conseguindo andar numa média de
Ronaldo e Juliana animaram os presentes O Pódio: 1º Grão a Grão, 2º Garagem Transmontana e 3º Os destemidos. atribuído um prémio para o piloto mais novo da competição, que acabou nas mãos de Ricardo Guerra. No final do dia, todos estavam satisfeitos, pela experiência. E se tivessemos que entregar o prémiode desportivismo e amizade, seria sem dúvida à equipa da Climahar. Para terminar, o GuiaAuto Móbil deixa os agradecimentos às
seguintes entidades e pessoas (sem qualquer ordem de preferência), sem as quais não seria possível esta organização. Garagem Transmontana, Riakart, Duarte (CKC), Bombeiros Voluntários de Bragança, Tó Preto pelas magníficas refeições, aos perticipantes e aos amigos do jornal, Rafa, Lúcia, Piçarro, Cazuza, Chico e Gina, que deram tudo para nos ajudar.
A dupla brasileira Ronaldo e Juliana, também estiveram presentes nesta iniciativa do Jornal GuiaAuto Móbil. O piloto de Freestyle e a sua companheira, ensaiaram alguns dos mais conhecidos exercícios da modalidade, com cavalos rápidos, seguidos de Éguas, realizados na recta da meta.
Para além do prémio feminino, foi ainda
Equipas
O Team do Lagoa Azul, com o seu Delegado de Equipa. PUB
Na hora da troca de piloto, a equipa ajudava...
Mas o ponto mais alto desta exibição deuse quando Ronaldo, foi buscar o seu Quad e fez, juntamente com Juliana, vários lopping’s na pista. Este piloto deu um espectáculo, que pôs o público todo em delírio. Para eles, aqui fica o nosso muito obrigado, pela sua participação na festa do karting e os votos de muito sucesso para os dois.
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Os Informáticos foram várias vezes aos pneus... velocidade a 5 segundos do carro mais rápido em pista.
5
1ª
2ª
Final
1 - Grão a Grão
20 P.
25 P.
45 P.
2 - Garagem Transmontana
25 P.
13 P.
38 P.
3 - Os Destemidos
13 P.
20 P.
33 P.
4 - CDN
15 P.
15 P.
30 P.
5 - RBA
17 P.
12 P.
29 P.
6 - Politraço
11 P.
17 P.
28 P.
7 - Climahar
14 P.
10 P.
24 P.
8 - Os Informáticos
10 P.
14 P.
24 P.
9 - Noz Bar
12 P.
11 P.
23 P.
10 - Escola Cond. Princesa
09 P.
09 P.
18 P.
11 - Lagoa Azul
08 P.
08 P.
16 P.
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NOTÍCIAS
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à 1ª Rota por Terras de Pena
Arranque de sucesso Com as montanhas de Ribeira de Pena como pano de fundo, Os passos de Camilo foi o subtítulo do evento que a Associação Montes do Barroso Passeios Todo-Terreno, propôs no Sábado, 1 de Maio, a quase meia centena de 4x4 e a cerca de 90 (!!!) motos e quads. Mesmo sendo esta a primeira edição, fica marcada pelo sucesso dos número de adesão e pela forma como a Câmara Municipal de Ribeira de Pena se empenhou na sua realização. Quanto ao passeio, os longos corta-fogos marcaram um percurso muito rolante de vistas deslumbrantes e contou com as condições ideais de clima. FILIPE F ALCÃO FALCÃO
Incluída no calendário da FPTT (Federação Portuguesa de Todo-oterreno Turístico), a 1ª Rota por Terras de Pena tinha programados 75 km na sua maioria nas encostas verdejantes da zona de Ribeira de Pena, tendo os motards um percurso mais longo que se entrecruzava com o dos 4x4. Depois de um pequenoalmoço que, devido ao inesperado grande número de participantes, revelou um “quebra de stock”, a manhã propunha 35 km rumo inicial a sul e com passagens previstas por Ouro de Cima, Balteiro e Granja Velha antes de parar para o almoço no Parque de Lazer de Bragadas. Como o dia acordou cinzento e com alguma chuva, logo à partida ficou definido que se voltaria para Ribeira de Pena para o repasto. As condições quer do clima, quer do piso mostraram-se então ideais para a aventura que, para além do roteiro (road-book), contava ainda com fitas para os mais distraídos. Início rolante em que só ao km 6 surgiu a 1ª paragem, ao cruzar o percurso das motos,
buracos que davam trabalho redobrado. Este trilho estava também aberto aos jipes mas não houve muita gente para aí virada. Um quilómetro mais à frente esperava-nos o 1º cortafogo do dia onde a preocupação eram as pedras soltas e caso não
numa “zona de espectáculo” onde pôde apreciar a evolução das motos numa subida em que a vegetação rasteira ocultava
paragem. Já se começava a notar que o termo “rolante” seria a palavra de ordem até chegar ao km 29
onde surgia a “pièce de résistance” matinal: um largo corta-fogo de mais de 2 km de comprimento em que os primeiros metros traziam as maiores complicações a quase toda a gente, mas a alternativa era sempre uma opção, tal como aconteceu ao km 33, noutro
em espírito, desculpem repetir-me, “rolante” tal como o aconteceu ao km 38 em que se voltou ao grande corta-fogo da manhã, desta vez a descer e que marcava o final do dia, antes de regressar a Ribeira de Pena, para o jantar. Depois de uma organização quase sem falhas, ficou-se apenas com a sensação que faltou uma ou outra paragem programada para descompressão ou que a fechar o dia, depois de tanto quilómetro em
estivesse assinalado quase passava despercebido, tal como o 2º, ao km 19, desta feita a descer mas que também não mereceu
corta-fogo mas a descer que marcava o fecho das atribulações da manhã. Dado o “pulo” a Ribeira de Pena para o almoço, que contou, tal como o jantar, com a presença do Presidente da Câmara Municipal, a tarde arrancava do Parque de Lazer de Bragadas (um dos muitos que populam a região), rumo Norte à Serra do Gardunho com a primeira “surpresa” a surgir ao 2º km com uma curta descida inclinada a pedir alguma atenção mas o prato forte da tarde estava reservada para o km 10 onde uma “zona de espectáculo”: um cortafogo onde só (algumas) motos se aventuraram com algum sucesso e que levou a uma paragem que acabou por ser demasiado prolongada, como que para “matar” saudades de dificuldades. De novo em movimento só ao km 30 surgia outra “complicação”, outro amplo corta-fogo a descer mas que se fez
andamento no caso dos jipes, faltou uma pista de trial que, para além satisfazer os mais afoitos, traz ainda a componente do público que, por estas bandas, não está habituados a este tipo de espectáculo. Uma nota para levar em conta no próximo evento dado que, se a parte turística e de passeio desta 1ª Rota por Terras de Pena esteve exemplar, pecou por faltarem mais “maldades” pelo caminho.
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à Passeio TT ao Douro
Muito caminho para andar Quase 100 quilómetros de um verdadeiro percurso de passeio turístico foi a proposta lançada pelo Clube Automóvel de Lamego aos cerca de 50 aventureiros que no soalheiro Sábado, 17 de Abril, marcaram encontro na capital do Douro Sul. Nos trilhos pelo segundo ano, este passeio teve como pratos fortes as belezas da Serra das Meadas, do Douro e do Rio Balsemão, ou seja, deu bem para encher o olho e a alma. NELSON MENDES
O dia começou no parque da cidade onde uma quinzena de 4x4 e mais de 20 motos e quads se reuniram para dar início à jornada matinal que ligaria as cidades de Lamego e da Peso da Régua, com passagem por Póvoa, Fraga, Avões, Penajóia e Lagares, perfazendo um
das motos. Com o roteiro a apresentar como comentário “divirta-se e desfrute das paisagens” deu-se a saída em direcção ao incontornável Santuário da N. Sra. dos Remédios e pouco depois de passar um ponte românica víamos
total de quase 60 km, o que pode parecer muito mas, se tivermos em conta as várias ligações de asfalto (quase obrigatórias na zona) e as características rolantes do trajecto, faziam-se num instantinho, em especial no caso
parado na berma a primeira baixa do dia, curiosamente um veículo de kartcrosse, com problemas de travões. Por esta altura já se percebia que iríamos em direcção à Serra das Meadas vindos de Sul e que o pó seria o visitante mais
indesejado de um trajecto impecavelmente fitado. A primeira maior dificuldade surgiu ao km 17, com uma subida um pouco mais íngreme em terreno mais solto, mas nada que preocupasse alguém da comitiva que lá seguiu em bom ritmo rumo à primeira paragem programada, o pequeno-almoço, ao tardio km 37, num parque de merendas da Serra das Meadas. De novo em marcha e, pouco depois, surgia outra “dificuldade”, na forma de pista de “motocrosse”, que permitia uma condução um pouco mais agressiva e um olhar mais atento pouco antes de começar a descer em direcção ao rio Douro, que nos ia aparecendo, a espaços, serpenteante nas vastas e belas vistas. Começam também a surgir os socalcos e os trilhos estreitos feitos pelo Homem nas encostas, reclamando por uma condução mais alerta, surgindo na mira, repetida e chamativamente, lá ao fundo, o Peso da Régua, onde aguardava o almoço, nas instalações do Clube de Caça e Pesca do Alto Douro, pelo que o encurtamento do roteiro, em cerca de 7 km, devido a problemas de passagem, foi muito bem vindo por aqueles que já estavam com água na boca. Depois do almoço ao ar livre a caravana faz-se de novo à estrada para nordeste para os 40 km da tarde, com os primeiros 15 km ainda na parte superior do Douro, passando perto de Poiares e onde as vinhas dourienses eram o cartaz de visita e novamente uma subida mais inclinada era a
maior dificuldade antes de voltar a atravessar o rio na barragem de Bagaúste e mais 5 km de asfalto rumo a Lamego. Num percurso aparentemente paralelo ao IP3, houve a oportunidade de confirmar mais uma vez um dos problemas desta zona, as lixeiras a céu aberto, uma verdadeira nódoa da região Património da Humanidade, mas que eram rapidamente ofuscadas pelas belezas naturais como no ponto alto da tarde, as vistas que o rio Balsemão proporcionou, na zona de S. Pedro de Balsemão. Rapidamente percorreram os 10 km do finais, para terminar no ponto de partida, o parque da cidade de Lamego, ainda com bastante tempo para passear pela localidade antes do jantar de fecho, num apropriado local com uma deslumbrante vista privilegiada sobre a região.
Mesmo sendo este evento um passeio turístico, não posso deixar de fazer o reparo para a falta de zonas alternativas de maior dificuldade que, para além de saciar o ímpeto mais “audaz” de alguns, evita muitas paragens para reagrupamento, em zonas imprevistas e sem qualquer interesse. Por outro lado, um roteiro para este tipo de trajecto ganharia com chamadas de atenção para determinadas paisagens ou sobre os locais no trajecto (serras, localidades, rios, etc.), incitando mesmo à paragem. Apesar de toda a simpatia, empenho e bom trato dos elementos da organização, ficámos com a sensação que ficou um pouco aquém das expectativas e que têm muito caminho para andar no sentido de aproveitar, com o maior dos sucessos, todas as potencialidades que a zona permite. Mas estão no caminho certo.
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AVENTURA
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à Iº Raid na Rota do Folar
Festa Todo Terreno em Valpaços Inserido na Festa do Folar de Valpaços, o 1º I Raid na Rota do Folar marcou também a estreia do clube motard Us Prigozus, de Vilarandelo, no universo dos passeios de todo-o-terreno. Estendido ao longo do fim-de-semana de 2, 3 e 4 de Abril, o evento incluiu também, em paralelo, um passeio dos lendários Citroen 2CV, que contou com participantes, imagine-se, vindos até do Algarve. Se festa é a palavra-chave destes dias, pode muito bem ser acompanhada por outra: sucesso . FILIPE F ALCÃO FALCÃO
A noite de Sexta-feira, 2 de Abril, marcava a abertura do secretariado implantado em Vilarandelo, mas apesar de ter contado já com algumas comparências, sentiu-se a falta de alguma actividade extra que reclamasse a presença da maioria que surgiria em peso apenas na manhã seguinte. Sábado seria então o dia forte, com um roteiro a propor quase 70 km pelos trilhos desta
7 km ligava Vilarandelo a Santa Valha, passando por Fornos do Pinhal, para o pequeno almoço e o primeiro contacto com o folar, “rei da festa”, tendo o ponto de maior interesse a travessia de uma ponte romana e uma respectiva calçada, tendo-se já notado que o pó não seria uma preocupação. Partida de Santa Valha para o prato forte da manhã, os 42 km que iriam levar a caravana passar por Agordela, Sá, Vilar D’Ouro,
encantadora região, contando as motos com um percurso entrecruzado a somar ainda mais quilómetros. O bom tempo marcava o primeiro troço matinal de apenas
Alpende, Alfonge, Alvites, Paradela, Santiago de Alhariz, Campo de Égua, Serapicos, S. João da Corveira e fechar para o almoço no mercado de Carrazedo de Montenegro.
Em breve ficaríamos com a sensação que o termo “raid” estaria mal aplicado dado o caracter rolante do percurso (só “rota” seria perfeito), com a primeira maior dificuldade a surgir ao km 10, na travessia de um curto rio, com a alternativa da ponte mesmo ao lado, a dar algumas dores de cabeça na saída. Mais à frente surgia um local onde a lama exigia alguma atenção, em especial para os últimos (leia-se “bombeiros”) a ter mais do que desejariam. Mais duas passagens de água (por volta dos km 25 e 30) antes de chegaram à zona onde os castanheiros dominam: Carrazedo de Montenegro. O trajecto da tarde levarnos-ia por Ribeira da Fraga, Canavezes, Brunhais, Água Revés e Crasto, para fechar em Valpaços, junto ao recinto da feira do Folar, num total de pouco mais de 29 km. Por volta do km 9 começava o prato forte da tarde. Primeiro vinha uma zona fitada de 1,4 km, que terminava numa íngreme descida, a requerer atenções redobradas. Depois, uma sequência de quase 2km onde as entradas e saídas dum rio fazia as delícias da comitiva, um pouco antes da paragem para a merenda vespertina. De novo em marcha e logo passado 1 km era altura de molhar
novamente as rodas ao longo de 300m de rio antes iniciar os restantes 15 km finais, onde as características rolantes e de navegação foram quase sempre os pontos mais em foco. Antes de chegar a Valpaços, deu-se uma concentração da comitiva para que entrassem todos em caravana (pode ler-se “desfile”) pelas ruas da localidade. Este foi apenas um pormenor (de vários que observámos) que pode muito bem ser mais vezes repetido por outras organizações e que, sem dúvida, traz outra visibilidade deste tipo de eventos junto das populações. O dia terminava no recinto da Feira do Folar, depois do jantar que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Valpaços e que teve direito a ligações por autocarro. Mais um pormenor... A manhã do dia seguinte, Domingo, reservava para os participantes uma pista de trial “montada” no Sr. dos Milagres, perto de Vilarandelo e a maior estrela acabou
por ser a grande quantidade de público presente, para cima das 1500 pessoas, que vieram aplaudir as habilidades dos mais afoitos, antes do almoço que serviria de despedida e fecho deste fim-desemana de aventura. Estão assim de parabéns Us Prigozus e a Câmara Municipal de Valpaços pelo empenho que demonstraram (montar um evento destes em menos de 1 mês, é obra) e temos a certeza que, com o limar de algumas pequeníssimas arestas, este pode muito bem vir a ser um dos mais importantes e bem organizados eventos da região.
AVENTURA
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à Xª Rota do Fumeiro 2004 - Nordeste Automóvel Clube
Ou vai, ou racha O Nordeste Automóvel Clube, realizou no passado dia 15 de Maio, o tradicional Passeio TT Rota do Fumeiro , que na sua 10ª Edição, contou com muitas novidades a registar. FERNANDO SAL VADOR SALV
Cerca de uma centena de aventureiros, em jipes e motos, responderam ao convite do NAC, para uma vez mais desafiarem as belíssimas paisagens de Vinhais. Não é por acaso que a autarquia desde sempre está com o clube de Bragança, nesta realização, que através do apoio que dá ao NAC, continua a pensar na continuidade futura do evento. Este ano, a concentração fez-se no Parque do Pavilhão onde se realiza a Feira do Fumeiro e onde a Junta de Freguesia ofereceu um pequeno almoço aos “raidistas”, com o que de melhor há nesta terra em termos de gastronomia. Após um primeiro contacto com os inscritos, apercebemo-nos da participação de mais gente de Bragança, que no passado andavam de costas voltadas com o NAC. Um grupo de espanhóis de Alcañices e muita gente que veio fora da região, como foi o caso dos amigos do clube Jipaços de Paços de Ferreira. Notamos ainda a ausência dos aventureiros de Vinhais, que prometeram não aceitar o convite e cumpriram, vá-se lá saber porquê(?). E aqui começavam as novidades a título organizativo. Uma maior e renovada mobilização de participantes. Novidades que não ficariam por aqui. Armando Carvalho, o responsável do NAC pelo “Rota do Fumeiro 2004”, aplicou-se na realização do Road Book, que só pela apresentação merece nota 20. Um livro de percurso bem estruturado, com todas as informações necessárias para cumprir o traçado sem enganos. Para além disso, incluiu no Staff de apoio à prova um enfermeiro, que se juntou ao Dr. António Luís, o médico oficial do NAC e o mecânico Paulo Barros, responsável pelo primeiro apoio aos veículos que apresentassem problemas. Com toda esta gente no terreno, a organização contou ainda com a presença dos bombeiros de Vinhais. Assim, perto das 10H30, a comitiva partiu para o percurso da manhã, onde nos aguardavam 23km de paisagens excepcionais, onde predominavam as giestas floridas e
uma florestação verdejante. Com a partida a realizar-se em direcção a Moás, logo a seguir ao km 1,5, aparecia a primeira dificuldade do percurso, num caminho de muita rocha a exigir concentração na ultrapassagem, sem estragar nada. Pouco depois a caravana, apanharia o primeiro pó no terreno, que acabou por não ser intenso. Alguns quilómetros depois,
levaria às primeiras linhas de água. Ao meio da manhã, a
avistamos Alvaredos, localidade que não chegamos a visitar, mas cujo caminho onde circulávamos nos
organização bridava os participantes com um Vinho do Porto, mais precisamente à
passagem do km 15. Aqui faltou água para quem gosta de cumprir o código da estrada e não ingerir bebidas alcoólicas. Especialmente por causa das senhoras, que acabaram por não beber nada. De novo no caminho e com os olhos postos no Road Book, seguíamos as instruções. Ao km 20, um Corta-fogo de grande inclinação e de grande extensão, fazia aquecer o motor dos veículos. A partir de aqui, foi só seguir em direcção a Vale de Janeiro, onde o Santuário de Nª. Sra. da Saúde nos recebia, para o almoço ao ar livre. E onde depois de bem reconfortado o estômago, foi tempo de ver alguns aventureiros a escalar rocha com os jipes. Não faltando também quem quisesse cumprir uma promessa, subindo a escadaria do Santuário. Para aqueles que nunca participaram numa aventura destas, as palavras utilizadas eram as seguintes: “Ainda dizem que não há malucos!”. A parte de tarde, foi dividida em duas partes, num total de 44 km. Com a partida para o segundo percurso do dia, a comitiva dirigiuse a Nuzedo de Baixo, para tomar um café. O que acabaria por não ficar por isso mesmo. Até porque a aldeia tinha um rio, que serviu para parar-mos cerca de uma hora, para
ver os audazes a passá-lo vezes sem conta. Um rio que logo a seguir mostrava um caudal respeitável e que carecia de muito cuidado (para quem o teve) para o atravessar. Fui aqui que um dos jipes dos amigos espanhóis ficou no percurso. Entrou água para o motor e calou-se. Pouco depois haveríamos de passar pelas Minas de Ervedosa. E entramos num desafio a mais um Corta-fogo, agora a descer. O Lanche era servido pouco tempo depois, na Casa do Povo de Penhas Juntas, onde pouca gente parou, sobretudo os mais retardatários. Já caras a Vilar dos Peregrinos, passávamos a localidade e seguimos para Nunes. Foi por esta altura que reconhecemos parte do percurso de um Raid que fizemos na Páscoa, com a organização do pessoal de Ousilhão. O final do percurso levounos à pista de Trial de Vinhais, onde terminava assim o dia. O Jantar foi servido nas piscinas municipais, local onde o NAC entregou umas lembranças aos participantes. No cumpto geral, o NAC está de parabéns, por mais uma excelente realização e para o ano, cá estaremos para testemunhar mais um êxito do clube brigantino.
10 RAID DO MES
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à IVº Raid Favaito
O encanto das encostas NELSON MENDES
O Clube Pinhoense-Douro lançou para as encostas a norte do Douro, no sábado 4 de Abril, a 4ª edição do Raid Favaito, evento do calendário da FPTT (Federação Portuguesa de Todo-terreno Turístico). Não foram precisos mais de 45 km para preencher o dia de peripécias que encheram as medidas de quem gosta de aventura pura e dura e as paisagens remataram em beleza a jornada.
Com partida, como não podia deixar de ser, de Favaios, Alijó, começou o percurso matinal para as cerca de 80 viaturas vindas um pouco de vários pontos do país, com o rumo a levá-los em direcção ao Pinhão, com 30 km a passarem por Paradelinha, Celeirós, Provezende e Vilela, em que o Sol tornava o dia bem quente em que o único convidado indesejado
e surgia a subida dum corta-fogo para no km seguinte (km 16) começarem as maiores dor de cabeça de que as inclinações laterais foram as rainhas, primeiro numa zona “especial” e ao km 18 com uma “pista”, perto de Provezende, antes da caravana rolar em direcção ao almoço à beira Douro. Em jeito de balanço, registe-se que, com mais ou
acabava por ser o pó. Manhã propositadamente mais calma, a primeira descida mais acentuada (a merecer referência) aparecia ao km 5 a aquecer “os motores”. Mais 10 km
menos esforço, em quase todos os casos toda a gente ultrapassou estas dificuldades matinais, apesar de ter surgido (apenas) um baixa na comitiva antes do repasto.
Como estamos a falar de um “raid”, notou-se que no roteiro (road-book) faltavam indicações de algumas zonas de maior dificuldade que estariam certamente presentes caso se tratasse um “passeio”. Os apenas 13 km preparados para a tarde deixavam antever que a “coisa” ia complicar à tarde para os lados de Gouvães e Covas do Douro e as expectativas não saíram goradas. Logo ao km 3,5 uma zona alternativa reclamava pela potência das máquinas e pela perícia dos participantes e o pó marcava definitivamente o percurso. Uma curta especial, que p a s s o u despercebida a alguma gente, implicava algumas dificuldades antes do primeiro cortafogo da tarde (km 6,5) causar a primeira grande paragem da tarde. Até aqui, as subidas dominavam as dificuldades, embora as suas componentes (inclinação, piso, “degraus”, etc.) marcassem as diferenças.
Sempre com algumas oportunidades de ver, entre montes, o rio Douro ou as encostas vinhateiras, ao km 7,5 surgia mais uma especial fitada que quebrava novamente o ritmo antes dum corta-fogo (km 10) que se mostrou intransponível para a esmagadora maioria e que fechava as “diabruras” antes da “pista” final preparada para o efeito e que tinha logo no início as maiores e mais variadas complicações. Depois da pista fazer as delicias dos presentes, foi tempo de regressar para a Adega Cooperativa de Favaios para um dos melhores jantares a que tivemos oportunidade de assistir. Pena foi ter falhado a tentativa de organizar as viaturas numa
caravana para os quilómetros finais que ligaram, por asfalto, o Pinhão e Favaios. Apesar de termos sentido a falta de uma passagem de água digna de registo, quem veio a este IV Raid Favaito encontrou assim dificuldades que, não tendo intenção de “moer” o corpo, testaram a fundo as capacidades das máquinas e de quem estava ao volante. Por outro lado, as paragens que acabaram por acontecer deram quase sempre azo a ver alguém a tentar a sua “sorte” ou então para apreciar as deslumbrantes paisagens, pelo que acabaram sempre por não saturar a paciência, até porque, afinal, já se sabia que se vinha... para um verdadeiro raid.
RAID DO MES 11
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Precisas de ajuda? Isto está mau para os homens das motos...
Espera aí que eu já ajudo... também isto tem uma inclinação do “carai”...
Enquanto esperamos, lança lá o avião.
Primeiro foram as motos, agora até os jipes ficam pelo caminho
Eu já vos digo... atenção pessoal... vamos ver se vai ou não vai...
Isto da maneira que vai, nunca mais saímos daqui!
Temos que esperar pelo Lada...
12 COMPETIÇĂO
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à Grande Prémio do Canadá
Ferrari... sem surpresas Sabíamos que com a estratégia que optámos teríamos todas as possibilidades de vencer, mesmo não saindo na linha da frente da grelha. Para a equipa foi uma batalha do início ao fim. Ambos os pilotos fizeram uma corrida fabulosa e foram ajudados também pelos pneus Bridgestone que
mantiveram a consistência tal como esperávamos. Como prevíamos a fiabilidade do F2004 foi também um factor decisivo. Ainda há um caminho longo a percorrer pois só em Índianapolis atingimos metade do Campeonato. Para o vencedor da corrida, esta vitória tem uma certa ironia. Michael
Schumacher, disse, “não percebo porque é que ganho aqui com tanta frequência, acho que se deve a um conjunto fabuloso e também a um bocadinho de sorte. Hoje tudo decorreu como planeado. Sabíamos que seria difícil alcançar a pole por isso focamos as nossas atenções na estratégia de
corrida. As paragens nas boxes decorreram na perfeição. Alcançámos a vitória devido à consistência de tudo o que envolve uma corrida mas também à nossa velocidade em pista. O Rubens puxou bastante por mim. Escolhemos diferentes tipos de pneus e eu achava que ele tinha feito a escolha
RALF Schumacher desclassificado Michael Schumacher e Rubens Barrichello terminaram em primeiro e terceiro lugares o Grande Prémio do Canadá, mas quatro horas após o final da prova, o resultado foi alterado promovendo o brasileiro ao segundo posto. Os Williams de Ralf Schumacher (2º) e Juan Pablo Montoya (5º) e os Toyotas de Da Matta (8º) e Panis (10º) foram desclassificados. De acordo com os Comissários Técnicos, estes quatro monolugares
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O Grande Prémio do Canadá fica marcado para a Ferrari, como “mais uma” no palmarés da equipa. Esta é a sétima vitória da época para a Scuderia e para Michael Schumacher, que apesar de obter a sexta posição na grelha de partida, voltou a contar com a estratégia de equipa, que as restantes “esquadras” parecem não conseguir anular. Com a vitória de domingo, são já 77 as subidas ao primeiro lugar do pódio do alemão, enquanto que para a Ferrari, é a vitória número 174 em 694 corridas. É a 11ª vez que a Ferrari vence o Grande Prémio do Canadá e a sétima de Schumacher, sexta ao serviço da equipa italiana. No final da corrida, Jean Todt explicou a estratégia que justificou a mais uma vitória para a marca do Cavallino Rompante, “Foi uma corrida fantástica.
certa, mas quando coloquei o terceiro conjunto de borrachas tudo melhorou. Não tive problemas com o carro mas no final levantei o pé para garantir que o carro terminava em condições”. Rubens Barrichello, por seu lado, realçou o facto de se ter divertido com a corrida. “Foi uma boa corrida e diverti-me imenso na luta com o Michael. Ele conseguiu a vitória para a Ferrari e isso é que conta. A minha única hipótese de vencer seria passá-lo em pista ou ir mais cedo às boxes, mas eu tinha menos combustível. Tive alguns problemas com os travões que aqueceram demasiado mas nunca desisti, mas na Curva 8, não consegui travar a tempo e isso fezme perder tempo e consequentemente o segundo lugar. Mas no final, foi uma luta renhida e diverti-me bastante”. Declarações que o piloto brasileiro proferiu na conferencia de imprensa, desconhecendo que o segundo lugar da corrida, acabaria por ser seu.
tinham o sistema de refrigeração dos travões com um tamanho superior ao permitido pelos regulamentos de 2004 do Campeonato do Mundo de Fórmula Um. As equipas envolvidas aceitaram a decisão dos Comissários Técnicos. Assim sendo, os resultados da corrida passaram a ser: 1º Michael Schumacher, 2º Rubens Barrichello, 3º Jenson Button, 4º Fisichella, 5º Raikkonen, 6º Coulthard, 7º Glock e 8º Heidfeld.
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14 COMPETIÇĂO à
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Taça do Mundo de Todo-o-Terreno
Sousa subiu ao pódio Azar perseguiu António Rodrigues TIT O MOURÃO TITO
Carlos Sousa e Henri Magne voltaram a abrir o champanhe no pódio do Rali de Marrocos, a terceira prova da Taça do Mundo de Todo-oTerreno, totalmente dominada pelos Mitsubishi Pajero Evolution II. MITSUBISHI
Enquanto Stéphane Peterhansel assegurou o quarto triunfo consecutivo, o piloto português assegurou a terceira posição, após um emotivo duelo com a alemã Jutta Kleinschmidt, que apenas terminou com a chegada da caravana a Agadir, para o controlo final. A pressão nesta última etapa foi bastante forte’, admitiu Carlos Sousa. ‘Depois de ter sofrido dez furos nas quatro primeiras etapas, ao abordar esta última tirada as minhas preocupações passavam por evitar a todo o custo voltar a furar, mas também por resistir à perseguição de Jutta Kleinschmidt’, que se atrasara substancialmente no primeiro dia de prova, mas que daí em diante evidenciou uma notável recuperação. ‘Neste sentido’, prosseguiu Sousa, ‘geri a vantagem que dispunha no penúltimo sector selectivo’, onde o Volkswagen Race Touareg da sua adversária alemã foi o mais rápido, reduzindo para apenas 40 segundos a diferença entre ambos, para no sector final ‘atacar forte, concentrandome apenas em andar no máximo, para defender a todo o custo a terceira posição’. Assinale-se que este contra-ataque do Campeão Mundial e Europeu de Todo-o-
Terreno foi coroado de sucesso, como explica o piloto: ‘Desenrolando-se sempre ao longo da praia, sobre pisos arenosos, este último sector cronometrado era particularmente favorável aos buggy’s, mais leves e normalmente mais rápidos em traçados de areia rolantes, pelo que ao ficar a apenas oito segundos da vitória nesta especial, precisamente atrás de um par de buggy’s – Jean-Louis Schlesser e Philippe Gache partilharam o tempo mais rápido – fui o melhor dos 4x4, adiantando-me 18 segundos a Kleinschmidt’, que por 58 segundos de atraso teve de conformar-se com a quarta posição. ‘Face à enorme experiência e andamento fortíssimo de Stéphane Peterhansel, aliás, bem demonstrado pelo quarto triunfo consecutivo, o meu objectivo seria discutir um dos outros lugares de honra, até porque em Marrocos, onde conduzi pela segunda vez o
Pajero Evolution II, a Mitsubishi pretendia essencialmente proporcionar-me uma adaptação mais completa ao novo carro. Os problemas com os pneus na primeira e segunda etapas deixaram-me desde logo afastado do segundo lugar, mas sempre acreditei que podia chegar ao pódio. Tive de suar muito no domingo, mas consegui!’ – completou Carlos Sousa que, curiosamente, reforçou a terceira posição na Taça do Mundo de Todo-o-Terreno, onde soma 51 pontos, contra 90 de Stéphane Peterhansel e 64 de Khalifa Al Mutaiwei, que ocupam, respectivamente, o primeiro e segundo lugares. Completados os 1942 quilómetros do Rali de Marrocos, o ‘top-ten’ foi aberto e fechado pelos pilotos oficiais da Mitsubishi, cabendo a Andrea Mayer encerrar este lote; curiosamente, a piloto alemã conduziu na prova norte-africana a antiga Mitsubishi Strakar de Miguel Barbosa, o Campeão Nacional de Todo-o-Terreno que, após o sucesso na época anterior, ‘herdou’ a Strakar que permitiu a Sousa sagrar-se Campeão do Mundo e da Europa.
Este fim-de-semana os carros do Campeonato Nacional de Velocidades regressaram ao Autódromo do Estoril para competirem no Circuito ACDME II e António Rodrigues voltou a marcar presença no mais importante traçado português. Nas duas corridas que tiveram lugar no Domingo, as fantásticas prestações do jovem piloto não foram, porém, suficientes para superar os problemas que surgiram no seu Toyota Corolla. As complicações surgiram logo no dia anterior, durante os treinos cronometrados de sábado, quando a transmissão do Corolla cedeu, sem que para já se saiba qual a causa do sucedido e o piloto nortenho acabou mesmo por ter de se contentar com o 11º melhor tempo do dia. No Domingo tudo parecia estar em ordem. A primeira corrida arrancou, com uma excelente partida de António Rodrigues, aparentemente sem problemas, e o piloto de Murça foi subindo de posições rápida e consistentemente. No entanto, a três voltas do fim, quando já se encontrava no quinto lugar, a transmissão voltou a não colaborar. “Comecei por sentir alguma falta de tracção e a embraiagem a falhar gradualmente
até que acabei mesmo por ter de sair para as boxes”, explicou, um pouco frustrado. Da parte da tarde, depois de mudar as peças necessárias, António Rodrigues estava pronto para a luta. Infelizmente para o piloto, a transmissão do seu carro é que parecia não estar. Partindo do penúltimo lugar da grelha, voltou a fazer uma partida brilhante e, ao longo de várias voltas, foi passando um pelotão confuso e compacto, onde tiveram lugar várias situações potencialmente perigosas, até chegar, mais uma vez, à quinta posição. A duas voltas do fim, quando toda a equipa fazia figas para que tudo corresse bem, a sorte voltou a voar para outras paragens. “Estava tudo a correr bem mas, de repente, ouvi um estalo e até vi uma peça qualquer a sair disparada do carro”, contou António Rodrigues, já totalmente desanimado, depois de descobrir que tinha ficado sem transmissão outra vez. António Rodrigues já tratou de esquecer este fim-desemana de azares e preparar-se para a próxima prova que irá decorrer, nos dias 17 e 18 de Julho, em Braga, um circuito que tem sido muito mais generoso para o piloto de Murça.
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16 COMPETIÇĂO
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à Campeonato Nacional de Trial 4x4
Felgueiras repleta de emoção Depois de Alfândega da Fé, Felgueiras foi a localidade anfitriã da comitiva do Campeonato Nacional de Trial. Uma prova bem disputada, onde não faltaram os verdadeiros capotanços . ANTERO BESSA e VICT OR CARRIÇO VICTOR
O Motor Clube de Felgueiras realizou nos dias 21 e 22 de Maio, a 3ª Prova do Campeonato Nacional de Trial 4x4 – RTP/ CONFORLIMPA, organizado pela Federação Portuguesa de Todo-o-Terreno Turístico e denominado de Trial de Felgueiras/ Quinta da Lixa 2004. Um dia quente, de autêntica primavera, recebeu os pilotos que iniciaram a Prova Especial de Trial 1 em Cabeça de Porca – Sendim, a poucos minutos da Cidade de Felgueiras. A pista foi desenhada de acordo com o relevo do local, rápida, digamos com pouca dificuldade ao nível das trialeiras e onde só existiam duas grandes dificuldades, onde só subia um jipe de cada vez e apoiados de guincho. Por estes motivos, a história da manhã é breve... O 1º classificado foi o piloto da equipa Auto
Reparadora Baptista, seguido pelo Duque TT e em 3º lugar a Auto Ramiro Competições. A equipa Móveis Vasco ficou pelo 5º lugar, seguida da equipa
Stand Emanuel Costa, que ocupou o 6º lugar. Da parte de tarde com o início às PET 2, 3, 4 no Monte dos Maragotos, freguesia de Revinhade, a poucos minutos da Vila de Barrosas, começaram então as maiores dificuldades. Com o dia a mostrar-se pouco risonho, ocorreu uma grande chuvada com trovoada à mistura, a organização teve que interromper a competição por alguns minutos. Pelas 17h00 deu-se inicio à última e decisiva Especial, ainda no Monte dos Maragotos, esta de grande dificuldade, onde ocorreram uns “capotanços”, que tocaram o Team Sucatas Santos e o Team Rofer. Na classificação final, os vencedores reforçaram a vitória com a pontuação da manhã. Sendo a equipa Auto Reparadora Baptista, a levar a melhor, seguidos pela equipa do Mercedes, Auto Ramiro Competições e em
terceiro lugar a Duque TT. Os Móveis Vasco ficavam pelo 6º lugar e o Stand Emanuel Costa, em 8º lugar, este último que na PEC 3 rebentou um pneu numa
pedra e foi desclassificado por não acabar no tempo regulamentar. De salientar ainda a fraca prestação da equipa da Soluções TT que não foi alem
do 16º lugar. Lamentamos o abandono do Trial do Campeonato da FPTT da equipa Assador Típico, por razões que o GuiaAuto Móbil brevemente irá divulgar. Quanto à organização, o Motor Clube de Felgueiras está de parabéns, pois procurou aliar a vertente desportiva à confraternização entre os participantes e os espectadores, mostrando ao longo do fim-de-semana as magníficas paisagens naturais do concelho de Felgueiras. Não tendo ainda esquecido a divulgação de outras particularidades da região e os seus produtos. O jantar e a entrega de prémio foram no salão nobre da Quinta da Lixa, local de termino de mais uma grande prova do CNT 2004.
COMPETIÇĂO 17
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à 5º Troféu de Perícias E.Leclerc 2004 Chaves I
40 pilotos no arranque NELSON MENDES
Domingo, 16 de Maio, foi a data do arranque do 5º Troféu de Perícias E.Leclerc 2004 no parque de estacionamento do hipermercado na cidade de Chaves. Nesta primeira das 7 provas do evento, a tarde, na maior parte bem soalheira, convidou o público a estar presente em bom número (pelo menos até começar o final da Taça
dia, apenas conseguiu creditar o registo da 1ª passagem tendo que abandonar na 3ª manga com problemas no bólide. De qualquer forma ambos fizeram os 2 melhores tempos nesta Classe e Veloso foi mesmo o mais rápido do dia (1’00’’178), deixando o vencedor em título deste troféu, Dário Coelho, de Vilar de Maçada, a cerca de
de Portugal). Apenas 5 pilotos para competir na Categoria 1, a dos “Mini”, a vitória acabou por sorrir a Nuno Veloso, de Póvoa de Lanhoso, que entrou em competição compartindo a viatura com alijoense António João Silva, piloto que, por norma, leva sempre a melhor mas, que neste
11 segundos, que só marcou dois tempos, 2ª e 5ª mangas, tendo na “última” retirado quaisquer esperanças a Armindo Correia de chegar ao lugar mais baixo do pódio. A fechar o agrupamento, a “outra cara nova” do troféu, Fernando Dias, a 16 seg. de Veloso, com apenas um tempo creditado.
Nas máquinas de tracção à frente, apenas 6 viaturas inscritas com o vencedor do ano passado, Jorge Almeida, de Mangualde, a levar o seu Peugeot à vitória, logo na 3ª passagem, com 1’00’’942, e a ter um dia “calmo” pois deu a sensação que poderia baixar do minuto mas, afinal, não havia uma classificação geral das 3 categorias. O regressado José António Fernandes, de Vieira do Minho, parecia ter também um dia calmo, na 2ª posição a 6 seg. de Almeida, até que um piloto da terra, José Carlos Pires, também num AX, saltou para o 3º lugar na 4ª passagem, para logo na 5ª ficar a apenas 333 milésimos de Fernandes. No “salto” de Pires, ficaram para trás o reguense Nuno Guimarães e Joaquim Fernandes, de Macedo de Cavaleiros. Guimarães curiosamente teve o seu melhor tempo na primeira passagem, a 13 seg. de Almeida, não tendo conseguido melhorar o seu registo e Fernandes apenas completou com sucesso a 2ª tentativa, ficando a 19 seg. do 1º ca sua Classe e à frente de Arquibaldo Pereira, que fechou o lote sem qualquer registo. A maior luta do dia esteve nos carros de tracção traseira. Ao todo, o impressionante número de 29 participantes, a liderança passou por três nomes. Tiago Mateus era primeiro no final da 1ª
manga para na seguinte perder o lugar para o piloto de Monção, Armando Caldas. Na passagens seguintes Mateus voltou a melhorar os seus tempos, recuperando a liderança mas na 5ª tentativa o flaviense Luís Delgado “tirou da manga” um 1’03’035 de deixou a mais de 1 segundo quer Mateus (2º), quer Caldas (3º).
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Nuno Veloso na minis , Jorge Almeida na de tracção dianteira e o flaviense Luís Delgado na tracção traseira, venceram as respectivas classes da 1ª jornada do troféu de perícias do Clube Automóvel de Vilarandelo, o Troféu E.Leclerc 2004, com a prova a durar até ao cair da noite.
Desta vez, Luís Delgado (que foi 2º;2º;3º;3º e 1º até final) não teve o “habitual duelo” com o também flaviense Jaime Pires, ainda a competir com o agora colorido Honda dos irmãos Paulo (9º) e António (10º) Borges, de Cerva, instalou-se na 4ª posição mas sempre a mais de 1 seg. de Delgado, tendo-se aproximado do terceiro
lugar na 6ª manga mas não o suficiente. Para a 5ª posição o despique esteve ainda mais renhido, com 4 pilotos a ficarem no mesmo segundo, com o feirense Abel Bastos a arrecadar o lugar, mesmo tendo que utilizar a viatura “emprestada” depois do seu Honda avariar. Bastos, com 1’06’’170, acabou por na 6ª tentativa ultrapassar Dino Almeida (6º), Alex Pereira (7º) e Evaristo Rodrigues (8º). As próximas provas do troféu são a Perícia de Vidago - Casa de Cultura de Vidago, dia 6 de Junho, e Macedo de Cavaleiros, a 27 do mesmo mês. O mês desta modalidade no distrito de Vila Real fica completo com a prova de perícias anual, no feriado de 10 de Junho, de Vilar de Maçada, Alijó, e a XI Perícia S. João de Tabuaço, dia 20 de Junho.
18 KARTING
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à Troféu de Karting AMF Vila Real Cidade Sem Drogas
João Sousa sobe à liderança Domingo, 23 de Maio, reuniu pela 2ª vez no Kartódromo AMF de Vila Real o pelotão do 1º Troféu de Karting, uma organização sob alçada da FPAK do Clube Automóvel de Vila Real. Como surpresa a realização das corridas para a Classe A (dos mais novos) com João Correia a levar a melhor sobre António Fernandes. Na Classe C (125cc), o dia foi para José Balça Júnior e se a 1ª manga foi uma verdadeira animação competitiva, a 2ª corrida ficou marcada pelas desclassificações de Paulo Martins e Luís Fraga depois de um toque. NELSON MENDES
Mesmo sob a ameaça matinal de chuva, a tarde de Domingo acabou por ser de muito calor, mas o Kartódromo AMF de Vila Real não teve a enchente de público a que todos já se iam habituando e mesmo o bom número de assistentes caiu drasticamente no “intervalo” entre corridas. Pela primeira vez neste troféu realizaram-se as duas mangas da Classe A, destinada a pilotos entre os 8 e os 14 anos de idade, pese embora o facto de apenas estarem 2 pilotos. Se em termos desportivos acaba por ter a sua relevância, em termos competitivos, ambas as corridas acabaram por não ter grande história dada a diferença de andamentos entre João Correia e António Fernandes, com João Correia a vencer folgadamente. João Correia somou assim 30 pontos para o troféu, seguido por António Fernandes, com 24. Na categoria maior, desta vez foram 10 as comparências (com duas “caras novas”) que protagonizaram uma excelente 1ª ronda, em especial nas voltas iniciais, com as consecutivas alternâncias no comando entre Paulo Martins e José Balça Júnior, enquanto João Sousa, que tinha conseguido a pole position, teve um arranque menos conseguido,
caindo até a 4ª posição mas iniciando uma recuperação que deixaria marcas na frente do seu bólide e que faria com que passasse primeiro Luís Fraga e depois José Balça Jr. para chegar ao 2º lugar, na mesma altura que Paulo Martins passou definitivamente para a liderança. Com o trio da frente Martins, Sousa e Balça Jr. a ganhar terreno aos poucos, a 4ª posição de Luís Fraga ainda sofreu por algum tempo os ataques de José Balça que viria a descer para 6º após a ultrapassagem de Luís Marcelo nas últimas voltas. A fechar o lote dos que terminaram a corrida ficou Arnaldo Guedes que esteve envolvido num interessante despique inicial com António Fernandes mas acabou por não ser capaz de chegar mais à frente. Fazer ainda nota que chegados à 7ª volta já se tinham registado as 3 desistências da manga: Miguel Balça parou pouco depois da partida, resultado de um toque em Luís Marcelo; António Fernandes, na volta 6 teve uma saída de pista para não voltar e na 7ª volta, Paulo Fonseca “regressa às boxes” com a manga do eixo partida, numa altura que estava com sérias aspirações à 5ª posição.
Na 2ª corrida, depois duma confusão no alinhamento da primeira partida, deu-se uma 2ª partida que colocou José Balça Júnior na liderança com Luís Fraga a voltar a surpreender por momentos João Sousa e ficando ainda na frente de Paulo Martins que, como vencedor da corrida anterior, tinha saído da 1ª posição. Pouco depois surgia a ultrapassagem de Martins a Fraga onde um toque levou Fraga a fazer um pião nos “esses” antes da recta da meta. A manobra ditou, por parte do Colégio de Comissários Desportivos (CCD), a desclassificação no final de Paulo Martins e a desistência de Luís Fraga que, chegado às boxes, não esteve pelos ajustes pelo seria também desclassificado pelo CCD, ao abrigo da alínea e) do Art. 36.1 das PGK, o mesmo utilizado no caso de Martins. A título de comentário, não tendo tido a possibilidade de
assistir ao momento mas ouvidas Júnior, com um 3º e um 1º lugar, as partes e algumas testemunhas acaba por vencer a jornada, que estavam nas boxes, ficámos seguido de João Sousa e Paulo com a sensação de que este caso Fonseca, ao passo que, em termos se assemelhou em muito àquelas de troféu, João Sousa (48) sobe à grandes penalidades do futebol liderança com um pleno de em que, dependendo do ângulo segundos lugares, a demonstrar onde as câmaras de TV registaram a acção, a razão pende para um dos lados. N a corrida, José Balça Júnior seguiu o resto da prova na frente com João Sousa nos calcanhares, aguardando um deslize mas foi Sousa que acabou por ser ultrapassado a escassos metros do fim por Paulo Martins. A n i m ad a esteve ainda a >> A festa dos 2 pilotos da classe A. luta pelo 4º lugar (depois das uma regularidade ímpar, desclassificações seria o 3º) destronando Paulo Martins (45) envolvendo Miguel Balça, Paulo mas perdendo 1 ponto para José Fonseca e Arnaldo Guedes. Guedes Balça Júnior (44), que fecha o lote foi quem fez a melhor partida mas dos mais bem colocados, para já, foi sol de pouca dura com primeiro à vitória neste evento. A próxima jornada do Fonseca e depois M. Balça a “roubarem-lhe” a posição. Um Troféu de Karting AMF – Vila Real pouco mais tarde, Miguel Balça vai Cidade Sem Drogas está marcada para a frente de Paulo Fonseca e para 20 de Junho, voltando defende até ao final aquele que apenas a 19 de Outubro e viria a ser o seu 1º pódio neste fechando a 07 de Novembro. Para mais informações consulte troféu. No final do dia, José Balça www.cavr.pt.
MOTOS 19
GuiaAuto Móbil - Junho 2004
à Troféu de Baltar 2004 Formula Leopard 125cc
O diabólico Machadinho triplicou No passado dia 8 de Maio, o Imporkart recebeu o arranque do Troféu de Karting de Baltar 2004, sob as mais altas expectativas. As seis categorias do troféu levaram cerca de 80 pilotos à pista, o que fez com que os horários previstos, tivessem sido ultrapassados em mais de 1 hora. FERNANDO SAL VADOR SALV
A categoria que mais transmontanos reuniu em pista, foi também a que mais nos interessou. A Formula Leopard 125cc., previa mais de 30 pilotos inscritos, o que na realidade não aconteceu. As corridas realizaram-se com 16 inscritos, entre os quais, os pilotos GuiaAuto Móbil, Jorge Tiago e António Miranda. Com um dia carregado de muito sol, a pista do Imporkart recebia assim, grande parte dos pilotos que no ano passado disputaram o Troféu Norte de Portugal. Uma troca justificada pela maioria, pelos custos da competição, que este ano são mais
série de problemas. Vamos lá à história. Com uma série de treinos cronometrados e duas corridas de 15 voltas ao circuito cada uma, a aposta neste troféu valeu para a Mikart. A empresa vila-realense apostou e muito bem, num piloto com experiência ao volante de todo o tipo de automóveis. José Machado foi exemplar, ao conseguir a Pole Position e ao vencer as duas corridas do dia. A primeira corrida conta-se nas duas palavras que fazem o nome que referi. O diabólico “Machadinho”, partiu na liderança, com um excelente arranque e foi do
>> Bruno Monteiro arricou na 2ª corrida, mas o kart não ajudou
Araújo, andou sempre perto do Bruno, até que o motor se calou, cedendo a posição final a André Serafim. No quarto lugar, aparecia João Sousa. O piloto da Douro Kart levou a melhor sobre José Tabuada. Quanto aos pilotos GuiaAuto Móbil, Jorge Tiago conseguiu a 9ª
eléctricos. Pelo caminho ficou ainda Vitor Mendes, que após duas voltas à pista, teve problemas no kart, assim como José Balça, que após 5 voltas teve problemas no motor. Adivinhava-se portanto uma segunda corrida mais feroz, a vingar
>> Samanta Araújo esteve ao melhor nível, mas o kart....
baratos em Baltar. Assim à partida, apontavam-se os favoritos. Bruno Monteiro, Vitor Mendes e José Machado, eram os nomes candidatos à vitória nas corridas. O que acabou por estar dependente das máquinas, uma vez que, tal foi o ritmo da competição, que a maioria dos karts, deu uma
princípio ao fim. Atrás de si, Bruno Monteiro imprimia o ritmo dos seguintes. E embora tenha feito o melhor tempo em volta, ficou mesmo pela segunda posição, a mais de 5 segundos de Machado. No terceiro lugar e até à 11ª volta, surpreendia na posição, a única senhora em corrida. Samanta
>> Jorge Tiago fez o 9º e 8º lugar respectivamente, nas corridas. António Miranda precisa de um motor novo, para acabar com os problemas e provávelmente terá que se socorrer dos patrocinadores.
posição na corrida e António Miranda só completou 5 voltas, tendo abandonado com problemas
os azares da primeira, o que de facto foi real. Bruno Monteiro não estava com intenções de deixar
Machado repetir a proeza da primeira corrida, e só não conseguiu contrariar o piloto da Mikart, porque o carro não deixou. Com a partida, Machado colocou-se na liderança, seguido de Bruno Monteiro, André Serafim e Vitor Mendes, que acabou por resolver os problemas eléctricos que o tinham feito abandonar na primeira corrida. Ainda na sequência, Samanta Araújo, cujo ritmo que imprimiu no arranque, parecia determinada a pisar o pódio. Logo na primeira volta, Luís Marcelo ficava pelo caminho, após um 6º lugar na primeira corrida. Algumas voltas depois Rui Gilde repetia o azar. Na pista, a luta travava-se pela primeira posição entre Machado e Monteiro, numa disputa que levou o público a assistir com a máxima adrenalina. Após 11 voltas de luta intensa, Bruno Monteiro consegue finalmente passar Machado e tomar a liderança da corrida. Mas uma vez mais a sorte foi madrasta. Há 13ª volta, Monteiro teve problemas mecânicos e parou literalmente na pista,
deixando toda a gente de boca aberta. José Machado regressou à liderança da corrida, que venceu. A 2ª posição pertencia a André Serafim, que insistentemente seguiu a luta dos primeiros, sem desarmar e aguentou a pressão que Vitor Mendes vinha a fazer atrás de si. Jorge Tiago voltaria a realizar uma corrida sem grandes riscos e acabou no 8º lugar. O que para o piloto brigantino, foi uma excelente posição, tendo em conta o alto nível de competição que se registou nas duas corridas de Baltar. Foram corridas diabólicas! António Miranda voltaria a ter mais atribulações. Primeiro com um toque que o envolveu em pista com outro piloto e o fez perder o pára-choques do kart. Depois, porque foi obrigado pelo director de prova a sair de pista, para colocar o mesmo no sítio. Acabou na 11ª posição com 13 voltas, das 15 para completar. No fim, uma última palavra para a organização, que este ao nível da qualidade máxima e que mostrou capacidade para mobilizar pilotos na sua competição.
20 MOTOS
à Grande Prémio da Catalunha de Motociclismo
Rossi vence em casa de Sete Gibernau TEXT OS E FO TOS TOGP.COM TEXTOS FOT OS:: MO MOT
Valentino Rossi, ainda sob os efeitos do triunfo caseiro em Mugello na semana passada, averbou segundo triunfo consecutivo da época no terreno do líder do Campeonato do Mundo de MotoGP, Sete Gibernau, depois de uma intensa luta de 25 voltas com o espanhol no Grande Prémio Gauloises da Catalunha. Gibernau, nado e criado em Barcelona, fez tudo o que pôde perante um recorde de 102.301 espectadores, mas não teve como evitar o ataque do italiano na última volta, que conseguiu passar a bandeira de xadrez com uma magra vantagem de 0,159 segundos. Marco Melandri averbou o seu primeiro pódio de MotoGP com um solitário terceiro lugar depois de se desenvencilhar de Max Biaggi na primeira parte da corrida para garantir um confortável vantagem sobre Carlos Checa, que terminou a corrida em quarto, possibilitando, assim, à Yamaha ter três motos nos quatro
primeiros. Problemas de pneus na segunda parte da corrida ditaram a perda de um lugar por volta nas três derradeiras passagens pela linha de meta de Max Biaggi, terminando num desapontante oitavo posto. Colin Edwards, da Honda, foi o primeiro a passar o italiano, dando continuidade à sua gradual adaptação ao MotoGP com um quinto lugar. Enquanto isso, o seu antigo companheiro do WSB Ruben Xaus garantiu o seu melhor resultado nesta temporada de
estreia na Ducati com um positivo sexto lugar perante o seu público. Muito bem esteve Shinya Nakano que efectuou uma excelente corrida possibilitando à Kawasaki o melhor resultado de sempre em MotoGP com o sétimo lugar uma semana após o seu assustador acidente a 320 km/h em Mugello. Biaggi está agora em terceiro no campeonato a 21 pontos de Rossi, enquanto este está apenas a cinco pontos de Gibernau.
Rossi em visita à boxe da Ferrari, ainda em testes em Itália.
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à Campeonato da Europa Supermoto
André Martins em 7º lugar
André Martins alcançou um excelente 7º lugar da classe no Campeonato Europeu de Supermoto, prova que decorreu em Palmela. Foi a primeira prova deste campeonato muito bem organizada pelo Motor Clube do Estoril com o apoio do Motoclube do Montijo. Num circuito com cerca de 1,5km (misto de terra e asfalto) o espectáculo, bem como o calor, animaram o público que compareceu em elevado número. O espanhol Jorge Cabrera Nestor não deu hipóteses ao seus adversários sendo primeiro em ambas as mangas com uma vitória estrondosa (longe dos seus opositores directos). André Martins fez uma boa prova tendo sido muito regular apesar de ter arrancado mal na segunda manga, o que o levou a
um esforço redobrado:” Arranquei bastante mal na segunda manga o que me atrasou bastante em relação aos da frente, mas estou muito contente com este resultado. Palmela é o meu circuito favorito e eu estava bastante motivado para esta prova. Pensei que seria um treino para o Nacional, mas ao mesmo tempo temos sempre uma esperança em ficar nos 10 primeiros do Europeu, o que aliás aconteceu”. Quanto ao facto de vir a fazer mais provas no Europeu, o piloto é reservado: “As deslocações e estadia de toda a equipa implicam um grande gasto e neste momento não posso garantir nada. No entanto, este 7º lugar é um grande factor de motivação”. Aguardamos por mais resultados deste piloto de Vila Real no Campeonato Nacional.
Dia do Motociclista 2005
Regresso a Lamego O GuiaAuto Móbil já esta em condições de avançar que, há semelhança do que aconteceu há dois anos, o dia que a Federação Nacional de Motociclismo consagra aos amantes das duas rodas, vai decorrer na cidade de
Lamego, obviamente com a participação muito empenhada do Clube Automóvel de Lamego. A edição deste ano, marcada mais uma vez pelo sucesso, decorreu no passado dia 25 de Abril, em Braga.
Troféu Regional TT do Nordeste
Alteração de calendário Apesar de prevista no calendário da competição, a Rampa da Jenal, em Vimioso, no dia 5 de Junho, deixou de estar incluída no calendário do Troféu Regional TT do Nordeste. O GuiaAuto Móbil pode, no entanto, adiantar que muito provavelmente a substituta será também uma rampa, mas desta feita, a realizar em Santulhão.
“Esta situação foi devidamente ponderada, e as duas partes [Organização do Troféu e da prova] chegaram à conclusão que o melhor seria fazer uma prova mais ligeira, com menos despesas, até porque como estamos à porta do verão e já se faz sentir muito pó, verifica-se um número menor de participantes”, adiantou um dos responsáveis do Troféu.
MOTOS 21
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Grupo Elos deu uma ajuda ao Motocruzeiro
à Raide TT Montes de Emoções/ Bragança 2004
Mário Patrão venceu António Frias em dia de azares
Mário Patrão em duas rodas e Ricardo Carvalho em Quads venceram o Raide TT Montes de Emoções, terceira ronda do campeonato nacional de TT, que decorreu na região de Bragança no passado fim-de-semana.
Nem sempre os clubes conseguem os apoios necessários das empresas locais, para realizar iniciativas como o Montes de Emoções. No entanto ainda há algumas dessas empresas que por vezes nos surpreendem pela positiva, especialmente quando se juntam aos eventos nacionais, realizados na nossa região. É o caso do Grupo Elos/ Grula Bragança, que este ano ajudou e muito, na cedência do seu parque de estacionamento para a recepção em parque fechado, as motos dos concorrentes. Uma atitude que merece o nosso destaque nesta edição e que deverá servir de exemplo para outros empresários, que grande parte das vezes possuem infra-
estruturas físicas importantes que poderia ceder, mas não o fazem. Com este apoio o Motocruzeiro poupou cerca de 700 euros, que era o valor a pagar pela utilização do parque de estacionamento, WC’s e hall de recepção do NERBA, local utilizado para o evento em 2003. Para Francisco Vara, presidente do clube, “este apoio foi importante, pois ajudou-nos e muito na parte logística da prova, que recebeu rasgados elogios por parte dos concorrentes e da FNM. Só é pena que o NERBA, como entidade pública da nossa cidade, continue a levar ao Motocruzeiro esse dinheiro, quando poderia colaborar também”.
TOZÉ RODRIGUES / FO TO ARPER FOT
Com 40 motas à partida, o piloto de Gouveia aproveitou o prólogo realizado no sábado para mostrar ao que vinha, deixando o bicampeão nacional, Luís Serra, a pouco mais de dois segundos. Sandro Marcos era o terceiro, seguido de Pedro Afonso. Assim, para a corrida de domingo esperava-se um interessante duelo entre estes quatro pilotos, que ainda tinham que contar com Victor Azevedo, António Maio e, sobretudo, Ruben Faria, regressado à competição após lesão.
Saindo um minuto atrás de Mário Patrão, Luís Serra limitouse a controlar o andamento do seu adversário, rodando sempre no seu pó. Sandro Marcos nunca se conseguiu aproximar dos dois da frente, mas também sem nunca ser incomodado. Quando se esperava que a vitória sorrisse ao Lisboa, que fez uma corrida muito calculista, um golpe de teatro veio baralhar um pouco as contas. Apesar de seguir atrás de Patrão na pista, Luís Serra detinha 40 segundos de vantagem. Mas uma queda a 10 km do final fê-lo
O caso dos atalhanços Depois da polémica levantada no ano passado com os cortes no percurso protagonizados por alguns concorrentes na prova de Bragança, o ambiente não era o melhor entre a caravana de pilotos. E pior ficou depois do prólogo quando se constatou que alguns deles alegadamente teriam insistido na prática de “ganhar” alguns metros nalgumas curvas. Assim, tanto os responsáveis federativos como a organização – Motocruzeiro – avisaram os pilotos que tudo iam fazer para prevenir esse tipo de situações.
E se a desclassificação de Luís Engeitado e João Lopes não surpreendeu (a situação verificou-se à vista de toda a gente, na zona espectáculo), nas motos dois pilotos devem ter ficado muito surpreendido quando no final das quatro voltas o seu nome aparecia entre os desclassificados (Eduardo Vieira e Hélder Moura). Tudo por não cumprirem o percurso estabelecido, chegando ao ponto de atravessar fitas que delimitam a pista. Tudo debaixo dos olhos da organização, que não perdeu tempo a agir. Todas fossem assim…
perder mais de um minuto, entregando a vitória ao piloto da Yamaha, que assim repetiu o triunfo do ano passado. Nos quads, o dia foi de outras emoções. João Lopes era o primeiro a arrancar. Depois de andar no comando algum tempo, Victor Santos conseguia arrebatarlhe a liderança, apesar de ser por pouco tempo. Ricardo Carvalho, com uma prova exemplar, liderou a grande maioria da corrida, sendo o mais rápido a percorrer os cerca de 220 km de sector selectivo. Victor Santos acabaria por apanhar 10 minutos de penalização por abastecimento com o motor em funcionamento. João Lopes viria a ser desclassificado por não cumprir o percurso marcado, bem como Luís Engeitado. Entre os homens da terra, António Frias, depois do oitavo lugar do prólogo, prometia uma boa classificação. No entanto, dois furos retiraram ao piloto da Motofrias a possibilidade de fazer melhor do que o 11º lugar final. Miguel Afonso, também nos quads, depois de também ter furado, viria a desistir com falta de gasolina na sua mota. Com estas vitórias, Mário Patrão e Ricardo Carvalho ascenderam à liderança nas motos e moto4 respectivamente.
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24 MOTOS
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à Iª Especial Enduro Test Peso da Régua
Paulo Felícia brilhou mais Uma verdadeira parada de estrelas nacionais do universo das duas rodas (MX e Enduro) estiveram presentes no Peso da Régua para a 1ª Especial Enduro Test organizada pelo Clube de Caça e Pesca do Alto Douro.
NELSON MENDES
Os louros foram para Paulo Felícia, piloto de Justes, Vila Real, que demonstrou estar em grande forma nesta especialidade, arrebatando nas duas últimas mangas a vitória ao flaviense Hugo Santos, e ficando à frente de nomes como Mário Patrão (3º), Pedro Enes (4º) ou Bianchi Prata (5º). Simplesmente brilhante. Bastante público veio assistir às prestações dos 25 pilotos que alinharam, na solarenga tarde de Domingo, 18 de Abril, nesta 1ª Especial Enduro Test, num percurso desenhado mesmo à beira Douro e junto ao complexo de piscinas no Peso da Régua, podendo-se ver, a partir de alguns pontos, quase a pista toda. Na competição, sentiu-se a falta do piloto da terra, Filipe Sampaio, que, devido a lesão, teve que se conformar em ser o mestre de cerimónias da prova. Na prova vencia a soma dos dois melhores tempos de entre 5 mangas, tendo-se começado por achar que o lugar mais alto do pódio seria entregue ao piloto de Chaves, Hugo Santos, depois de ter sido o mais rápido nas 3 primeiras passagens, sendo apenas Mário Patrão o único a fazer face ao “furacão” flaviense. Pura precipitação. Foi precisamente na 3ª manga, quando o flaviense Campeão Nacional de Motocross fez o seu melhor registo (3’47’’600), que o jovem de Justes, Paulo Felícia, começou a mostrar serviço ao conseguir o 2º melhor tempo da manga, mesmo após uma ligeira queda, mas mantendo-se no 4º posto provisório, atrás ainda de Mário Patrão e Pedro Enes. Na 4ª passagem o piloto vila-realense faz a sua Gas Gas “voar” para a 2ª posição provisória, ao baixar do segundo 50 (3’48’’294) e mostra ser a verdadeira ameaça à superioridade patenteada até então por Hugo Santos. Na derradeira manga foi o “tudo por tudo” dos pilotos da
frente com Paulo Felícia a fazer o melhor tempo do dia (3’47’’354), seguido de Mário Patrão (3’49’’031) que, tal como Felícia, veio sempre a melhorar as suas prestações e atacava também agora Hugo Santos que bem tentou defender-se, alcançando o seu 2º melhor registo (3’50’’273), o que, no entanto, não foi o suficiente para evitar que Paulo Felícia levasse os louros. No 4º posto ficou Pedro Enes com duas prestações na casa dos 3’53’’ não teve que se preocupar com o experiente Bianchi Prata, pentacampeão de enduro, que foi também um dos que melhorou sempre os seus novidades. Classificação final 1-Paulo Felícia, 07m35s648 2-Hugo Santos a 2s225 3-Mário Patrão a 4s136 4-Pedro Enes a 11s008 5-Bianchi Prata a 22s030 6-Fernando Ferreira a 28s461 7-Marco Pereira a 48s325
registos, conseguindo ultrapassar na derradeira manga Fernando Ferreira para fechar os 5 primeiros e o grupo dos que completaram as suas melhores voltas abaixo dos 4 minutos. Luta particular deu-se para a 10º posição, com um trio de pilotos, Carlos Alberto(10º), Fernando Teixeira (11º) e Tiago Borges (12º), a ficarem numa distância de pouco menos de 2
segundos no final, definindo-se apenas na última manga com os 3 pilotos a fazerem os seus melhores tempos, curiosamente com o brigantino Borges, a ser aqui o mais rápido. A fechar só referir que, dado o sucesso da iniciativa, o Clube de Caça e Pesca do Alto Douro, já tem na ideia repetir a experiência, lá pela altura das vindimas. Cá estaremos para vos trazer essas
8-Gil Silva a 54s837 9-Armindo José a 1m1s792 10-Carlos Alberto a 1m3s363 11-Pedro Teixeira a1m3s645 12-Tiago Borges a 1m5s084 13-Francisco Meireles a 1m7s672 14-Celso Morais a 1m17s959 15-António Teixeira a 1m23s648 ... + 10 pilotos.
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Especial CONCENTRAÇÕES EspecialCONCENTRAÇÕES
à ENTREVISTA A FILIPE SAMPAIO
Lesão afasta piloto reguense Já há algum tempo que esta entrevista estava agendada e agora tornouse mais premente, pelas razões erradas. Uma lesão vai afastar Filipe Sampaio por cerca de 2 meses da competição, em especial do Campeonato Nacional de Enduro, onde era líder da sua classe, mas sobretudo pela quebra de ritmo competitivo. Sempre com o regresso na mente, o piloto da Bianchi Prata Competições falou sobre a época passada e sobre o acidente que, em Marco de Canaveses, o encostou às boxes por 6 semanas. NELSON MENDES
GuiaAuto Móbil: Estava a ser um grande início de campeonato... Filipe Sampaio: O campeonato começou bem, estava na frente da minha classe. Ganhei a primeira prova em Góis; a 2ª foi na Figueira da Foz, legalmente ganhei a corrida de dois dias mas a organização decidiu retirar as penalizações a todos os pilotos [...] e passei para 2º. Fui para o Marco [de Canaveses], 3ª prova, na frente do campeonato, era uma prova onde me ia esforçar pela vitória porque conhecia as “especiais” e é um terreno onde gosto de andar... GAM: Mas o azar bateu à porta... FS: Saí do parque fechado, logo de manhã, e passados 5 ou 6 km do percurso de ligação havia lá algumas lombas em que a moto “capotou” para a frente e tive um azar, parti a clavícula. Fui transportado para o hospital e as coisas correram bem mas agora tenho 2 meses de paragem [até finais de Maio]. GAM: Como têm sido estes tempos que estás inactivo? FS: É difícil. Nos primeiros 2, 3 dias de lesão é complicado gerir esta situação. Uma pessoa está na frente do campeonato e vê assim todo o trabalho feito na pré-época ir por “água abaixo” mas já me mentalizei que tenho que ser forte. Isto acontece a toda a gente que anda lá e tenho que tentar recuperar o mais rápido
possível para que nas próximas corridas esteja forte e dê o retorno aos meus patrocinadores e à minha equipa, que bem merecem. GAM: E como foram as coisas com a equipa? FS: Na “mesma”. O Bianchi [Prata] deu-me todo o apoio, está à espera que recupere o mais rápido possível. O médico disse que eram à volta de 6 semanas para recuperar mas se por acaso a minha lesão esteja resolvida mais cedo, vou dar o meu máximo para ir já às próximas corridas, em Maio [Tomar, 15 e 16]. É um bocado difícil mas vou tentar fazer um esforço e tentar ir, pelo menos para controlar... GAM: Na época passada o arranque também não foi o melhor... FS: O ano passado foi a 2ª época que fiz na Bianchi Prata Competições mas também no início da época estava muito forte e numa corrida “pirata” antes do campeonato começar, tive uma lesão grave no joelho, o que me impossibilitou de dar o meu melhor durante início do campeonato, mas penso que tive bons resultados à geral, nas corridas em que participei e tive alguns azares de mecânica (a moto avariou-me em 2 corridas, mesmo no final) mas acontece... Mas penso que em termos gerais foi bom. A classificação final não foi muito boa porque só pontuei em 3 provas mas os resultados que fiz foram bons e a equipa está satisfeita comigo. GAM: Mas fechaste com
a vitória no 1º Circuito de Enduro do Alto Tâmega e Barroso... FS: Sim. Venci mas sabia que a concorrência era muito forte. O Hugo Santos, talvez o melhor piloto português da actualidade no que diz respeito a duas rodas todo-terreno, é um piloto muito forte e na primeira corrida ainda deu um pouco de luta porque estava (tal como eu) em grande forma mas depois ele teve aquele azar em Vilarandelo (os azares acontecem a toda a gente) e eu aproveitei. Depois foi só calcular o “campeonato”. Nas últimas duas corridas nem fui com a minha moto e foi só controlar e ganhar o circuito. GAM: As vitórias, neste circuito e em várias outras provas acabaram por justificar os apoios que tens tido... FS: Sim, se bem que queremos ir sempre mais longe e, já agora, tenho que destacar o grande apoio que a Pichelaria Reguense, que tem apostado em mim nestes últimos anos, o que é muito bom para mim e (creio) bom para eles. Vou mantendo a relação com a Moto Espinha, que me fornece desde que corria por eles e não posso esquecer a família e os amigos que é sempre importante também. Só falta mesmo falar do Clube Automóvel de Lamego que me vai ajudando durante o ano assim como o Jornal do Douro e, claro, toda a equipa Bianchi Prata Competições, que é muito importante para mim também.
à 1º Encontro Motard - Sra. da Pena / Vila Real
Sucesso que soube a pouco O princípio da tarde de Sábado, 22 de Maio, marcou o início do 1º Encontro organizado pelo recém-criado Club Motard Sra.da Pena, de Mouçós, Vila Real. Com o tempo a acordar mal disposto, as participações ficaram aquém do esperado pela organizada mas, mesmo assim, para a 1ª vez, bem merece a etiqueta de sucesso . NELSON MENDES
Fim-de-semana de festa para as duas rodas (e cada vez mais M4) no Santuário da Sra. da Pena, bem perto de Mouçós, junto a Vila Real onde cerca de 140 motards se inscreveram para o 1º Encontro Motard Sra. da Pena. O programa de Sábado (22) a incluiu duas demonstrações de Freestyle (uma à tarde, outra à noite), uma sessão de jogos populares (o único evento cancelado devido ao mau tempo) e depois de jantar a animação com um conjunto musical (e o
sempre aguardado strip), antes de fechar o dia com um reconfortante caldo verde. Já Domingo (23) estavam todos avisados que a alvorada às 7 e meia (!!!!) corria por parte de um grupo de bombos (que certamente ressoaram dolorosamente no interior de algumas cabeças) antecipando uma missa e habitual benção de capacetes. Seguiu-se o pequeno-almoço e um passeio de cerca de 2 horas pela região antes do almoço final que marcava a
despedida do evento. O bom número de participantes, para primeira realização, acaba por marcar pela positiva o evento, mesmo se eram aguardados o dobro de motards, o que acaba por não deixar um sabor completamente satisfatório à organização, mesmo tendo em conta que o clima não esteve do lado certo. Por outro lado, foi notada por alguns, a fraca adesão dos motards “da terra” (leia-se “de Vila Real”) que mais uma vez voltaram costas a um evento local. Se o chapéu serve...
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“Tesos do Marão” mudam de poiso As últimas informações que nos chegaram anunciavam que a Concentração Motard da Associação Motard “Tesos do Marão”, de Vila Real, vai neste ano mudar, após algumas negociações com a Câmara Municipal, de Almodena para o Complexo
de Codessais, vulgarmente referenciado como “as piscinas”. A nova localização, é sem dúvida, uma melhoria substancial a vários níveis, em especial no que se refere ao sua natural evolução, e o facto do local ser próximo do
Parque de Campismo vilarealense deve certamente ter também entrado na equação. A IV Concentração Motard está agendada já para início do próximo mês de Junho, no fim-desemana de 4, 5 e 6 de Junho.
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26 NOVIDADES
GuiaAuto Móbil - Junho 2004
O que pensa a Automóvel Club de Portugal - ACP
? Revisão do Código da Estrada... Esta é a quarta versão do Código da Estrada (CE), desde que, pelo Dec.-Lei nº 114/94, de 3 de Maio, foi revogado o anterior Código de 1954. A permanente instabilidade legislativa resultante da casuística do momento, das influências da opinião, e, muitas vezes, de uma análise apressada das situações, acaba por deixar os automobilistas perdidos num emaranhado de novos conceitos que longe de promover, como seria desejável, uma maior segurança rodoviária, acabam por a comprometer. Basta ver que foram introduzidas alterações em 1998, 2001 e , agora, em 2004, sobre um documento que tem apenas 10 anos de vida. No projecto apresentado quer no Parlamento quer aos parceiros sociais, a questão das coimas revelou-se desfasada da realidade. Basta salientar que no caso de pagamento voluntário (nos 20 dias imediatos à transgressão) o valor foi agravado na generalidade em mais 47%. Pagar mais pelas infracções parecendo uma medida aceitável, tendo em vista os índices de sinistralidade registados no nosso país, sofre, contudo, de um grave defeito de justiça. Na verdade, a rigidez deste projecto do novo CE, estabelecendo valores únicos das coimas, impede a valoração da culpa do agente, sendo passível de injustiças cometidas em relação a cadastros de condutores sem mácula. O actual sistema, com mínimos e máximos nos valores das coimas a pagar, afigura-se muito mais justo. Dá-se como exemplo a situação de quem circula em sentido oposto ao estabelecido que é sancionado com coima de 500 euros (anteriormente com valores entre os 120 e os 600 euros). Outra situação é a de mudança de faixa, em caso de duas ou mais filas de trânsito. Neste caso, o condutor está sujeito a uma coima de 400 euros. Limites de velocidade. A questão dos limites gerais de velocidade merece igualmente reparos. Ao contrário do se poderia esperar, a velocidade em auto-estrada mantém-se inalterada. E dizemos que uma alteração deveria ser admitida considerando que as auto-estradas
portuguesas têm vindo a melhorar a sua qualidade, além de que os respectivos projectos prevêem velocidades até 140 km/h. Por outro lado, os fabricantes de automóveis têm investido e introduzido melhorias técnicas nos veículos, que proporcionam uma condução cada vez mais segura. Se se tiver em linha de conta a experiência europeia (Alemanha, Áustria, França, Itália, por exemplo) onde se permite uma velocidade superior a 120 Km/h percebem-se as razões da nossa surpresa. Por outro lado, esta manutenção dos 120 km/h contrasta com o aumento do limite mínimo de velocidade estabelecido (mais 20 km/h, de 40 para 60). A propósito, refirase que os limites de velocidade passam a ser sancionados entre valores que vão dos 200 euros (para quem exceder até 10 km/h ou até 20 km/h fora das localidades os limites previstos), até 1000 euros (sempre que se ultrapasse 40 km/h ou mais e até 50 km/h, dentro das localidades ou 80 km/h e até 100 km/h, fora das localidades). Nesta última situação, de registar que acresce à coima estabelecida mais 300 euros por cada 10 km/h ou fracção considerada. Velocidade instantânea. A questão do controlo de velocidade instantânea, que até ao momento não tem tido da parte das autoridades uma fiscalização activa, surge uma vez mais referenciada, considerando que também excede os limites máximos de velocidade o condutor que percorrer uma determinada distância a uma velocidade média incompatível com a observância daqueles limites. Esta questão já foi alvo da nossa análise crítica até por se tipificar uma contra-ordenação baseada na velocidade média, já que o lugar da prática das contra-ordenações não deve assentar numa ficção. Sublinhe-se ainda que neste panorama de coimas fixas, a ultrapassagem pela direita, uma prática muito corrente no nosso país, sobretudo em auto-estradas ou vias com mais que uma faixa de rodagem, passa a ser sancionada com coima de 600 euros. E as crianças senhores… O transporte de crianças merece, da
parte do novo Código da Estrada um tratamento que parece querer fazer tábua rasa de medidas anunciadas em finais de 2002 e que desde logo a Revista do ACP denunciou como de difícil execução prática. Na verdade, nessa altura o Governo, tal como agora, enviou para os parceiros sociais um projecto de DecretoLei de acordo com o qual se estabelecia um conjunto de medidas de segurança para o transporte colectivo de crianças. Cintos de segurança, um único ocupante por lugar, vigilantes em permanência e condutores com formação especial constituiam elementos a ter em conta. O projecto do Código da Estrada vem agora afirmar, que nos automóveis destinados ao transporte público de passageiros podem ser transportadas crianças sem observância da utilização obrigatória de sistemas de retenção, desde que não o sejam nos bancos da frente! É algo de aberrante, agravado ainda pelo facto de o projecto de Decreto-lei que referimos anteriormente, e que deveria ter entrado em vigor em Janeiro de 2003, com derrogação em algumas situações a Janeiro de 2004, ainda andar perdido nos corredores, em busca de pareceres, junto da Comissão de Segurança Rodoviária que tarda a definir as regras para a sua aplicação.
Significa isto que já estão transcorridos cerca de 18 meses sobre uma iniciativa cheia de boas intenções mas que... se revelaria de difícil execução, atendendo ao investimento que exigia dos operadores de transportes públicos. Recorde-se que na altura referimos recorrer o mercado de pesados de passageiros a veículos importados usados com uma média de 15 anos de idade, situação que não sofreu alteração significativa nos nossos dias, bem pelo contrário, sobretudo se se levar em linha de conta a crise financeira com que aqueles operadores se debatem. Significa isto, lamentavelmente, que o transporte de crianças continuará a ser feito, como até aqui, sem condições de segurança mínimas e a proposta do CE não introduz qualquer medida que as defenda, muito pelo contrário, como já se viu. A utilização de luzes merece da parte do CE uma atenção muito especial. Ver e ser visto é uma preocupação cada vez mais justificada e, depois de estabelecer que as luzes devem ser utilizadas desde o pôr até ao nascer do Sol, chama-se a atenção para as diversas utilizações do sistema de luzes, sublinhando-se que o incumprimento das normas previstas acarreta o pagamento de coima de 200 euros. Ainda no
capítulo de segurança outro aspecto que merece especial atenção é o que se prende com a utilização do telemóvel em condução. De acordo com o projecto do CE mantém as excepções actualmente em vigor, tal como a utilização de auricular, ou microfone com sistema de alta voz. No entanto, diversos estudos vindos a lume têm procurado demonstrar que a atenção do condutor, em relação à condução, é drasticamente reduzida (entre 25 e 40%) quando se conversa ao telefone, mesmo com um sistema de mãos livres, pelo que pareceria mais lógica a sua proibição, como, por exemplo, acontece com a vizinha Espanha, onde mesmo parado, desde que na faixa de rodagem ou berma, tal utilização é proibida. Refira-se, a propósito, que a coima para a utilização do telemóvel na condução passa a ser de 600 euros. O colete rectroreflector, que o ACP tem vindo a comercializar, integra os elementos de présinalização de perigo, devendo, de acordo com o Club, ser utilizado obrigatoriamente pelo condutor ou por aquele que tiver de colocar o sinal de pré-sinalização de perigo na faixa de odagem, bem como quando tiver que permanecer na via pública, nas circunstâncias em que o uso daquele sinal é obrigatório.
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A corrida mais louca do mundo A marca de bebidas energéticas Red Bull, vai realizar em Setembro de 2004, em Lisboa, o Grande Prémio Red Bull – A corrida mais louca do mundo. A iniciativa conta com a criatividade dos participantes, que devem construir um veículo “louco”, para garantir a presença. O Grande Prémio Red Bull, realizou-se pela primeira vez na Bélgica e até ao momento já se realizaram 22 corridas em todo o mundo. Este ano, é a vez de Portugal testar a criatividade dos “engenheiros” nacionais. Esta prova tem a particularidade de ser muito parecida à Corrida de Carros de Rolamentos que acontecem ainda na nossa região. Aqui, os carros
são ainda avaliados pelo design e desempenho. Os prémios também são aliciantes, para o primeiro classificado, uma “Experiência Fórmula 1”: estágio de condução, de um dia, para uma pessoa, que culmina na condução de um Fórmula 1 (ou o contravalor em dinheiro); para o segundo classificado, uma “Experiência Fórmula 3”: estágio de um dia, para uma pessoa, que culmina na condução de um Fórmula 3 (ou o contravalor em dinheiro); e para o terceiro classificado, um “Baptismo de Velocidade”: experiência de um dia, para uma pessoa, com um piloto conceituado (ou o contravalor em dinheiro).
Para os interessados, a Red Bull Portugal disponibiliza todas as informações no site www.redbull.pt.
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EmpresasDESTAQUE
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M. Coutinho Porto distinguida com Chairman’s A w ard Num processo de cariz anual, os clientes Ford voltaram a pronunciar-se sobre o trabalho desenvolvido pelos concessionários e o resultado foi a distinção da M. Coutinho Porto, que este ano o conceituado ‘Chairman’s Award’ , relativo ao trabalho desenvolvido no ano de 2003. Em reconhecimento dos
elevados padrões de serviço prestados aos seus clientes, estes decidiram distinguir a M. Coutinho Porto ( Norfor ), um dos representantes da Marca na cidade do Porto. Para o efeito, Cândido Júnior gerente da M. Coutinho Porto, recebeu na passada semana, na presença dos seus colaboradores, os respectivos galardões das mãos de Diogo Rezende, na qualidade de Presidente da Ford Lusitana, que no seu discurso, felicitou os
vencedores pelos excelentes resultados alcançados e encorajouos a manter os elevados padrões de serviço ao Cliente. Recorde-se que a Ford realiza inquéritos regularmente para auscultar a opinião dos clientes relativamente aos serviços que lhes são prestados nas respectivas concessões quando aí se dirigem para comprar um automóvel novo ou fazer a assistência ao seu veículo. A
informação obtida é depois divulgada aos Concessionários, através do programa ‘A Opinião do
Cliente’ , permitindo-lhes avaliar, a qualquer altura, os respectivos níveis de satisfação.
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ÚLTIMAHORA
Um coupé de luxo de quatro lugares
Rali TT Regularidade Estrelas e Vigorosa em Alfândega da Fé
Fluente foi equipado com um motor 3.5 litros, V6 a gasolina de 280 cv. No interior o luxo francês demarcou-se, como habitualmente. Bancos regulaveis multi-ponto e portas de abertura automática. Agora só interessa a sua opinião em relação ao design do carro, que sendo do agrado da maioria dos condutores, vai ditar as linhas futuras de construção dos novos Renault.
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Laguna, de 4,60 metros, o Fluence é uma verdadeira peça de arte da marca francesa, desenvolvido pelo departamento de design da Renault e que começou com o concept “Wind”, em Março. O estilo, radical, cria um contraste da frente arredondada, com o corte vertical da traseira, que é alongada em ambas as extremidades pelos faróis, também eles inovadores. Por curiosidade, o
Preço de capa: 2,00
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 Nos dias 4 e 5 de Junho, jantar de confraternização 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 o Estrela e Vigorosa Sport previstos para o Sábado. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 Não pretendendo vai realizar mais uma 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 ser uma prova demolidora, prova, dando início ao 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 Troféu Regularidade TT é algo mais do que um 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 2004, Troféu debaixo dos simples passeio, já que a 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 auspícios da FPAK, com o parte competitiva trará, 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 Rallye TT Regularidade concerteza, um apimentar 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 de interesse ao evento. Não EVS / Alfândega da Fé. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 uma prova Esta prova, com será 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 início e final na Cidade de “trializante” mas sim 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 Alfândega da Fé, alia as “rolante”, com sectores 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 melhores características que apresentam diversos 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 de um passeio Todo-o- tipos de piso. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 Para participar, 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 Terreno, com um percurso 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 delineado de cerca de 120 basta utilizar a viatura TT 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 Km, com um “cheirinho” do dia-a-dia, sendo apenas 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 de competição, através da obrigatória a utilização de 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 marcação de diversos um ou dois extintores de 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 sectores de Regularidade dois quilos cada, bem 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 Absoluta e Controles de como um cabo de reboque 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 Verificação de Média, com de pelo menos 5 metros. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 tempos certos, a cumprir De salientar que, no caso 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 viatura ser ao segundo, que implicam da 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 é um grande jogo de equipa descapotável, 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 entre Piloto e Navegador. obrigatória a montagem de 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 Com percurso um arco de segurança. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 A equipa deverá delineado por “Road12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 usar capacete, apenas e só Book”, carta de controle 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 nos sectores de com tempos a cumprir e 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 regularidade absoluta. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 uma prova complementar 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 no final, a realizar nos Contando com o apoio da 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 arredores da cidade, Câmara Municipal de 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 tentamos conciliar o Alfândega da Fé, as 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 melhor da componente inscrições continuam 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 desportiva com o melhor abertas, estando o 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 da componente social, não Regulamento e o Boletim 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 descurando um programa de Inscrição disponíveis na 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 com alguns momentos al- página de internet do EVS 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 tos como o almoço e o em www.evs.pt. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890
à RENAULT FLUENCE
A Renault acaba de apresentar o seu mais recente coupé de luxo, um concept car que pretende dar a imagem dos futuros modelos da marca, que serão desenvolvidos dentro de dois ou três anos. Este modelo foi apresentado no concurso de elegância “Louis Vuitton Classic”, que se realizou pela primeira vez em Inglaterra. Com um comprimento comparável ao
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ANO II - N .º 19 N.º Director: Fernando Salvador
AGENDA JUNHO 2004 COMPETIÇÃO DIA 19
Pericia Nocturna de Moimenta da Beira Org: Rodas e Motores Local: Moimenta da Beira
DIAS 19 e 20
39º Ralicross de Lousada Org: CAL Local: Lousada
DIA 20
XIª P erícia S Perícia S.. João Org: SC Régua Local: Tabuaço
DIA 20
Troféu de Karting AMF/ Vila R eal (3) Real Org: CAVR Local: Vila Real
DE 25 a 27
Camp. Mundo Ralis Org: Rali da Turquia Local: Turquia
DIAS 26 e 27
11º Ralicross de Castelo Branco Org: ECB Local: Castelo Branco
DIA 27
Troféu P ericias E Pericias E.. Leclerc/ Macedo
Org: CAV Local: Macedo de Cavaleiros
DIA 29
Perícia de Alfândega Org: NSAF Local: Alfândega da Fé
MO TOS / QU ADS MOT QUADS DE 18 a 20
Concentração Motard Org: MC Mirandela Local: Mirandela
DIA 19
Exibição de T rial Trial (Motos)
Org: Montesino Clube TT Local: Chaves
DIA 20
Camp. Nacional Supermotard Org: Local: Lousada
DE 25 a 27
Concentração Motard Org: MC Os Valpacenses Local: Valpaços