Formas de Morar em uma Habitação coletiva

f o r m a s de morar em uma

laísa mendonça pavanelli

C e n t r o U n i v e r s i t ár i o M o u r a L a c e r d a L a í sa M e n d o n ç a P a v a n e l l i Projeto de pesquisa apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para a obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação do Professor Onésimo Carvalho de Lima. novembro 2014

Agradeço esse trabalho imensamente a minha família pelo incentivo

Agradeço a todos os meus amigos da faculdade, que estiveram comi-

aos estudos, a todo apoio e compressão no decorrer de minha vida .

go em horas de estresse e horas de conquistas.

Agradeço aos professores do curso que tiveram extrema importância

E exclusivamente ao meu orientador e professor, Onésimo, que me

e a partir de suas didáticas me ensinaram conhecimentos de arquite-

acolheu e compartilhou seus conhecimentos e sua criatividade.

agradecimentos

tura e que serão levados comigo.

“o espaço se p r o j e t a, ou se imagina o lugar se contrói.”

antonio vinão e agostín escolavo

sumário

apresentação 08

1 conceito

3 entorno

6 proposta projetual leitura do entorno 32 legislação 36

diversidade grupos famíliares 10 arquitetura flexível 14 tipos de flexibilidade 18

2 levantamentos levantamento de dados .24 levantamento morfológico . 28

4 referências referências projetuais .38

5 representações iniciais pré dimensionamento 46 memorial descritivo 47

implantação 49 plantas 50 planta cobertura 56 cortes 60 fachada 64 maquetes estudo e física 70

7 referência bibliografica 71

apresentação

Este trabalho de conclusão de curso apresenta o Tema Formas de Morar Contemporâneas em uma Habitação Coletiva. A opção da escolha do tema deve-se primeiramente, a um olhar pessoal da distância do usuário com espaço de morar, e devido a relação inversamente proporcional dos novos usuários e o objeto que é vendido pelo o mercado imobiliário.

Assim busca-se aprofundar a discussão acerca da habitação contemporânea e seus modos de flexibilidade, considerando as mudanças sociais, econômicas, culturais e tecnológicas que veem ocorrendo na atualidade.

A reestruturação da família contemporânea que se ramifica em diversos grupos familiares são os perfis adotado para esse trabalho,segundo IBGE(2010) os padrões de formação e reconstituição da família torna-se cada vez mais heterogêneo e seus limites mais ambíguos.

O objetivo geral do trabalho é projetar um edifício de habitação coletiva contemporânea com distintas unidades habitacionais para atender ao máximo de agrupamentos familiares em um mesmo edifício. Essas unidades possuem flexibilidade organizacionais e de adaptabilidade para que os usuários possuam ocupar todo o espaço da maneira que desejar. Para se chegar ao objetivo geral, o trabalho desenvolve alguns objetivos específicos que foram usados para a conclusão final dessa proposta. Os objetivos específicos são:

-Analisar e estudar as tipologias de habitações existente na cidade; -Discutir os hábitos e cultura dos agrupamentos familiares; - Esclarecer a necessidade de uma redesenho nos unidades habitacionais;

diversidade de

- Referenciar algumas habitações coletivas contemporâneas, afim de verificar a flexibilidade e seus elementos facilitadores.

-Projetar diversas unidades habitacionais flexíveis em um edifício contemporâneo.

introdução

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grupos familiares

Para Tramontano (1993, p.01) As transformações por que tem passado a estrutura familiar, nas últimas décadas, deve-se a fatores de ordem demográfica, social, econômica, cultural e ideológica. A queda da fecundidade,o aumento maior das uniões livres, individualismo acentuado, são tendências que alteram o tamanho e a tipologia da família. Essas alterações da família nuclear,composta por pai, mãe e filhos surge múltiplos novos grupos que delas se derivam e suponhamos que a novos modo de vida.

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por amostra de domicílios

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por amostra de domicílios

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por amostra de domicílios

1999/2009.

1999/2009.

A diminuição das taxas de fecundidade e de natalidade pode ser observada a partir da pesquisa Nacional por amostra de domicílios do IBGE, que sobrepôs as informações das ultimas pesquisas. O estreitamento da base da pirâmide significa a diminuição da quantidade de crianças, consequentemente o aumento da população adulta e o aumento da esperança de vida.

No gráfico de taxa de fecundidade total mos

1999/2009.

Atualmente o grupo de idosos ocupa uma taxa significativa da população brasileira. Devido a taxas baixa de fecundidade essa população da terceira idade está crescendo cada vez mais com o envelhecimento da população. Os avanços tecnológicos e os novos estudos da ciência também influenciam para o aumento desses dados. O gráfico demonstra o aumento significativo da população idosa, principalmente a população com 60 anos ou mais.

tra a diminuição da fecundidade em cada estado. Nota-se em estado com maior a esco laridade como em São Paulo e Rio de Janeiro apresenta um dos menores índices de fecundidade.

Quanto a estrutura das famílias,nota-se que na última década a redução do tamanho da família e o aumento de casais sem filhos que são resultados do declínio de fecundidade e natalidade. diversidade de grupos familiares

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diversidade de grupos familiares

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por amostra de domicílios 1999/2009.

Outros fenômenos mundiais que ganharam força e atuam nessa mudança; a liberação sexual incluí uma maior aceitação do sexo fora das relações heterossexuais e monogâmicas tradicionais(principalmente do casamento). A contracepção e a pílula, nudez em público, a normalização da homossexualidade e outras formas alternativas de sexualidade e a legalização do aborto em alguns países.

Esses fatores que foram citados anteriormente ajudam a compreensão sob a família ou agrupamentos familiares que deparamos na sociedade contemporânea. Observamos que os padrões de formação tornam cada vez mais heterogêneos e os seus limites cada vez mais ambíguos. Mães solteiras, jovens,viúvos e separados que moram sozinhos, casamentos gays, famílias pequenas, amigos que vivem juntos, idosos que moram juntos, e muitos outros agrupamentos.

Tramontano (1993, p. 08) define os novos grupos domésticos como: " Famílias Monoparentais, Pessoas vivendo sós, Uniões livres,Coabitação sem vínculo conjugal ou parentesco e a Nova Família Nuclear, apresentados a seguir:

Família Monoparentais : Apenas um dos pais cria a criança, tenho apenas o pai ou a mãe como o responsável. Exemplo: após a separação do casal a mãe geralmente fica com os filhos, ou quando o pai não reconhece a criança como seu filho.

Uniões Livres: Tramontano (1993, p. 08) afirma" Os jovens não precisam mais casar para escapar da autonomia dos pais. Também já não é preciso casar para manter relações sexuais com parceiros de outro sexo...".

Esse grupo é caracterizado por casais mais jovens que moram juntos sem compromisso institucional de sua relação,apenas se juntam por vontade própria. Não acreditam na instituição do casamento.

Coabitação sem vínculo conjugal ou parentesco: Esses não convivem em uma mesma moradia por afinidades de parentesco.Tramontano (1993, p.

08) afirma, "estes grupos baseiam-se em afinidades pessoais, sejam elas profissionais, estudantis, ideológicas e etc."

Exemplo desse grupo são os estudantes que moram juntos, idosos em asilos e conventos.

A nova Família Nuclear: A nova família nuclear é caracterizada por casais com filhos e ainda a grande maioria das pessoas vivem dessa maneira, mas na atualidade encontra-se reduzida, devido a queda das taxas de fecundidade, se apresentam mais velhos e com novos hábitos.

Pessoas vivendo sós:

arquitetura

flexível

O número de pessoas que vivem sozinhas, sem família ou companheiro(a) é cada vez maior nas grandes cidades. Pensar em quem vive sozinho como um solitário ficou no passado. Não dividir a casa com mais ninguém é uma escolha e símbolo de liberdade e independência para muitos moradores de grandes centros urbanos. diversidade de grupos familiares

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A Questão da flexibilidade, na arquitetura, como se pode perceber envolve tanto procedimentos projetuais e construtivos, derivado do projeto adotado, quanto conceitos e soluções relativas á forma de utilização do espaço...” (FINKELSTEIN,2009, p.65) Ao analisar os seres humanos e verificarmos os comportamentos ao decorrer de suas vidas, notaremos que em todas as fases apresentam constante movimento,ou seja, desde a execução das atividades cotidianas e até as atividades em longo prazo encontram-se de maneiras diferentes, não desenvolvem seus dias e suas etapas da vida sempre da mesma maneira.

As fases da vida dos seres humanos são marcadas por acontecimentos diferentes ao decorrer dos anos e automaticamente as suas necessidades se alteram também, exemplos: a infância é um período de grande desenvolvimento precisando de grandes espaços para desenvolver suas atividades como brincadeiras e também necessitam de espaços de convívio com outras crianças. Ao se tornar Adolescentes a preocupação

agora é maior com os estudos passando mais horas em espaços destinados a essas atividades, as atividades físicas são marcadas mais por esportes.

conômicas são mais fortes para a aceitação da flexibilidade, devido ao alto valor imobiliário aproveita-se todo o espaço menos que sempre é mínimo.

Para Jorge (,2012, p.169) O panorama da habitação coletiva é deno-

Segundo Jorge( 2012, p.61)

minado predominantemente pelo mercado

“A flexibilidade é entendida como toda configuração construtiva ou formal que permita uma diversidade de formas de uso e ocupação do espaço ao longo da vida do edifício.” (VILLÁ,2008, não paginado.)

da especulação imobiliária,cujo o propósito é

Essa informação acima ajuda iniciar as discussões em torno da necessidade de um espaço flexível para o cenário contemporâneo. Em contra partida, verificamos hoje uma disseminação de um modelo habitacional rígido, que até hoje é baseado no modelo da tripartição burguesa onde a planta é dividida em cômodos.

Esse modelo não possibilita grandes mudanças pois todos os cômodos são divididos e definidos quanto ao uso de cada espaço, enão atendendo completamente as necessidades atuais dos usuários.

Como resposta a esse antigo modelo de habitação de forma segmentada, os moradores executam inúmeras reformas nos apartamentos demolindo paredes e refazendo todo os espaços tentando adequar-se e tentando criar espaços multifuncionais.

resumir o sujeito a uma massa ordinária e uniforme, com desempenho padrão. A finalidade dessa imposição é a máxima rentabilidade, manipulada pela indústria da construção, que

Segundo ( JORGE, 2012, p.61)

O panorâma relatado acima nos mostra um problema que acontece no Brasil, a dificuldade de se espalhar a flexibilidade nas habitações coletivas ocorre pois os investidores apenas visam lucros e produção em massa.

Em alguns países como os Europeus, Estados Unidos e principalmente no Japão os projetos de habitações coletivas contemporâneos são na sua maioria flexíveis.

arquitetura flexível

Aqui, os conceitos de flexibilidade se traduzem em estratégia de projeto, cujo método inclui a elaboração de diagramas e peças gráficas que dialogam com o arqui-

reproduz uma infinidade de lares idênticos [...]

Na Europa as construções de grandes edifícios modernos influenciaram para a arquitetura Contemporânea, já no Japão as questões socioe-

ríodo de tempo para transformar esse espaço.

teto e constituem um repertório de conhe-

A flexibilidade permanente do apartamen-

cimento das ações de flexibilidade e das

to é entendida como a usabilidade do apar-

particularidade de cada tipo de estratégia.

tamento. Subdivide-se em três tipos: 1 mobilidade que é a capacidade de se adaptar durante o dia; 2- evolução que significa a potencialidade de seguir as mudanças da família através dos anos; 3-elasticidade ocorreu quando a possibilidade de aumentar o numero ou tamanho dos ambientes .

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A flexibilidade tem alguns critérios temporais para ela ocorrer. Cada tempo que deseja a flexibilidade é proveniente de algum fator ou elemento diferente qual a escala que atingirá e qual o pe arquitetura flexível

A seguir será apresentado os tipos de flexibilidade que serão importantes para a construção do projeto final e os quais que serão importantes para as próximas etapas, pois já sabemos que a flexibilidade apresenta inúmeras maneiras e técnicas para serem desenvolvidas.

laje tecnica: fechamento de grade em ferro laje tecnica: fechamento de grade em ferro vestiario de apoio a piscina vestiario de apoio a piscina Duplex- Os fechamentos são sempre em vidro. andar superior : vidro fixo andar inferior: paineis de correr

pergolado de ferro

laje tecnica: fechamento de grade em ferro vestiario de apoio a piscina

laje tecnica: fechamento de grade em ferro laje tecnica: fechamento de fechamentos grade em ferro de grade em ferro são sempre em vidro. vestiario de apoio a piscina Duplex- Os são sempre em vidro. laje tecnica: fechamento DuplexOs fechamentos vestiario de apoio a piscina vestiario de apoio a piscina andar superior : andar superior : Duplex- Os fechamentos são sempre em vidro. vidro fixo andar inferior: paineis de correr vidro fixo andar inferior: paineis de correr andar superior : vidro fixo andar inferior: paineis de correr

laje tecnica: fechamento de grade em ferro laje tecnica: fechamento de grade em ferro deck madeira com vegetação embaixo no vestiario de apoio a piscina Duplex- Os fechamentos são sempre em natural vidro. - espaço de convivio DuplexOsofechamentos são sempre ema vidro. vestiario de apoio piscina terreno para andar superior : superior : comércio ( restaurantes, bares,andar lanvadeira, café, vidro fixo andar inferior: paineis de correr e outros) vidro fixo andar inferior: paineis de correr petshop

pergolado de ferro

laje tecnica: fechamento de grade em ferro vestiario de apoio a piscina 1 andar - só comercio. Todos os paineis são de veneziana( para Duplex- Os fechamentos são sempre em vidro. priorizar a ventilação e possui uma andar superior : linguaguem vidro fixo andar inferior: paineis de correr horizontal do projeto em madeira e com uma segunda pele de vidro. Todos os paineis tem o mecanismo de correr.

laje tecnica: fechamento de grade em ferro laje tecnica: fechamento de grade em ferro laje tecnica: fechamento de gradeTodos em ferro vestiario de apoio a piscina vestiario1de apoio a piscina andar - só comercio.

Todos os 1 andar - só comercio. os Duplex- Os fechamentos são sempre em vidro. vestiario de apoio são a piscina deck madeira com vegetação embaixo no deck madeira com vegetação embaixo no paineis são deandar veneziana( para paineis de veneziana( para superior : Duplex-- espaço Os fechamentos sãopara sempre em vidro. terreno natural de convivio o terreno natural de convivio o deck madeira comfixo embaixo no de correr priorizar a ventilação evegetação possui priorizar a ventilação e possui uma vidro andar uma inferior: paineis Duplex-- espaço Os fechamentos sãopara sempre em vidro. superior : bares, lanvadeira, café, comércioandar ( restaurantes, comércioandar ( restaurantes, terreno natural - espaço de convivio linguaguem horizontal do projeto em para o linguaguem horizontal do projeto em superior : bares, lanvadeira, café, vidro fixo andar inferior: paineis de correr petshop e outros) petshop e outros) comércio ( restaurantes, bares, café, madeira e com uma segunda pele lanvadeira, de madeira e com uma segunda pele de vidro fixo andar inferior: paineis de correr petshop e outros) vidro.

Todos os paineis tem o vidro. Todos os paineis tem o mecanismo de correr. mecanismo de correr.

deck madeira com vegetação embaixo no terreno natural - espaço de convivio para o comércio ( restaurantes, bares, lanvadeira, café, petshop e outros)

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laje tecnica: fechamento de grade em ferro vestiario de apoio a piscina Duplex- Os fechamentos são sempre em vidro. andar superior : deck vidro madeira vegetação embaixo fixo com andar inferior: paineis deno correr terreno natural - espaço de convivio para o comércio ( restaurantes, bares, lanvadeira, café, petshop e outros)

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flexibilidade

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1 andar - só comercio. Todos os paineis são de veneziana( para priorizar a ventilação e possui uma linguaguem horizontal do projeto em madeira e com uma segunda pele de

pergolado de

1 flexibilidade organizacional A flexibilidade aparece como premissas de projeto e ao usuário são deixadas claras alternativas de distribuição de atividades, sem que para isso precise de muitos esforços físicos, apenas um rearranjo da organização dos mobiliários, ou seja a possibilidade de vários layouts. (FINKELSTEIN,2009, p.75) A flexibilidade Organizacional é a capacidade de gerar espaços neutros, multi usos, polivalentes e adaptáveis. A partir do principio de organizar núcleos fixos para áreas molhas, criar técnicas para concentração de instalações e dutos; e ainda liberar as periferias do edifícios de usos fixos. (JORGE, 2012, p.230)

Segundo (JORGE, 2012, p.237) A diretriz inicial para o desenvolvimento de uma unidade residencial flexível compreende, primeiramente, uma setorização prévia que determine precisamente os limites das áreas cujas atividades dependem , obrigatoriamente, de serviços e equipamentos mecânicos, como instalações hidro-sanitárias, elevadores, escadas, que apresentam baixa capacidade de manobra e propensão a rigidez espacial.

A flexibilidade organizacional se caracteriza por unir todas as áreas molhadas , e/ou setorizar também a circulação da habitação. Se setorizados em ilhas ou localizados nas extremidades da plan-

Nesse grupo de flexibilidade é muito comum os núcleos de banheiros e cozinha requer instalações tais como a instalações hidráulicas. Essa concentração das áreas molhadas é um solução contemporânea que ajuda a melhorar a integração dos espaços e também apresenta eficiência econômica. Atualmente esses espaços de banho e cozinha são vistos

tas podem contribuir para aumentar a flexibilidade na residências, a sua localização estratégica é o principal item para criar espaços flexíveis.

como mais um lugar de lazer, convívio e prazer. Esses núcleos muitas vezes são representados como um móvel e todas as atividades se acomodam

tipos de flexibilidade

2 adaptabilidade

internamente. Esse mecanismo também pode ser concentrados os espaços de armazenamentos que são os armários e guarda roupas.

O núcleo pode ser aberto, no qual as atividades ficam aparentes, tais como o balcão da cozinha ou fechado, que será visto as faces cegas, ou seja, são abertos as portas e usados, assim de acabar de usar são fechados e ninguém nota a existência dos serviços nesse núcleo. (FINKELSTEIN,2009, p.71)

Esse tipo de flexibilidade adaptável é para acompanhar as mudanças do ciclo familiar, durante o cotidiano ou até mesmo com o decorrer dos anos. São adaptações funcionais permanentes, mudanças de configurações espaciais , resultando assim em aumentar a possibilidade de uso dos ambientes e sobrepor atividades nos espaços. Para isso ocorrer é empregado tecnologias de sistemas móveis, tais como os painéis, mobiliários flexíveis, portas de correr,sistemas pivotantes e muitos outros. (JORGE, 2012, p.230)

Também para esse tipo flexibilidade são característicos os espaços neutros,ou seja, espaços projetados com forma neutra facilitam a distribuição interna .São frutos da posicionamento estratégico das zonas de serviços,ou seja, um espaço que está associado a ausência de compartimentação das áreas, geralmente são espaços grandes e livres para evidenciar os usos diversos ao usuário. Os espaços neutros também podem ser entregues de maneira inacabadas para o cliente final, assim os revestimentos e fechamentos são feitos por conta e do gosto do morador,evitando assim maior numero de reformas em um prédio recém construído.

(FINKELSTEIN,2009, p.75) tipos de flexibilidade

Segundo Jorge(2012, p.252) A solução prévia encontrada para compartimentação interna das unidades mantém a condição temporal de um ambiente totalmente aberto, parcialmente fechado, e até mesmo a solução convencional de ambientes restritos. É possível isolar ambientes, integrar cômodos adjacentes e, ainda assim, manter a circulação infinita(... )(JORGE, 2012, p.252)

20

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tipos de flexibilidade

“ A adaptabilidade , através de dispositivos móveis, conduz uma adequação instantânea do espaço de habitação, com uma propensão ao melhor aproveitamento do espaço físico, no dia a dia, sendo um recurso eficaz.” (JORGE, 2012, p.373) Segundo a autora Finkelstein,(2009) a flexibilidade adaptável podem ocorrer devido a mudanças cotidianas e/ou mudanças de longa permanência, ou seja com o passar dos anos. A adaptabilidade cotidiana tem como objetivo adaptar os usos dos espaços com funções diurnas e noturnos, ou seja, um mesmo espaço possui funções distintas. Quando o mobiliário de armazenamento é incorporado ao projeto, sendo desenvolvidos para aquele espaço e para o usuário ,os espaços por menores que são conseguem atender melhor o uso do espaço.

Os painéis e divisórias também apresentam grande importância para essa tipologia de flexibilidade, esses auxiliam a distribuição interna dos espaços, a integração de ambientes, delimita quando necessários alguns cômodos ou até mesmo ajuda a compor esses diurnos e noturnos criando privacidade quando necessário.

“As divisórias móveis devem permitir ampla comunicação quando e onde forem necessárias. Elas podem desparecer por completo quando desejado, correndo -as ou dobrando-as.”(FINKELSTEIN,2009, p.70)

Algumas soluções de mobiliário que se encolhem ou

Divisórias internas e painéis: são feitas de materiais leves, modulares que podem ser montados e desmontados sem necessitar de reforma e mão de obra, o próprio morador pode executar esse serviço. Possui vários tipos de materiais para diversos

se guardam, tal exemplo são as camas embutidas que são guardadas durante o dia liberando o espaço para outra finalidade, são importantes mecanismo para compor a flexibilidade nas habitações.

usos. Uma opção muito comum são as paredes secas ou seja, as Drawer Wall, são industrializadas e apenas montada no local, seu manuseio é fácil e prático.(FINKELSTEIN,2009, p.67)

3 ampliação 4 modulação “As motivações que impulsionam as ampliações habitacionais são justificadas, prioritariamente, por questões econômicas, políticas e sociais. “(JORGE, 2012, p.275) Devido a altos custos dos imóveis ,que as famílias permanecem em um mesmo local por mais tempo, assim com o passar dos anos as suas necessidades se alteram e a opção de ampliação ou mudança tornam-se necessárias.

Esse acréscimo de áreas no edifício pode acontecer de diversas maneiras e elas devem ser exógenas ou endógenas, também se dividem em horizontais e verticais.

ampliação, nesse caso, é quando se introduz um “corpo” que não fazia parte do edifício, acrescenta-se espaços, tais como os acréscimos de circulações e elevadores ou até mesmo o prolongamento de pavimentos e varandas. (JORGE, 2012, p.275)

como as escalas e elevadores.(JORGE, 2012, p.275) As ampliações exógenas de integração, adota uma estética mais neutra, respeitando a identidade do edifício, é comum acrescentar elevadores e varandas na mesma linguagem dos elementos arquitetônicos que já existiam.

“Modulação instrumento de racionalização, padronização e produtividade, atua como promotora da flexibilidade construtiva, pois favorece reformulação posteriores de reforma...” (JORGE, 2012, p.355)

A ampliação endógena é uma introdução de um corpo internamente recorrente a capacidade do edifício,com direto elevado ou um amplo espaço, não altera o objeto existente, nem mesmo a fachada.

Já as ampliações exógenas verticais representam a soma de espaços na cobertura dos edifícios, acréscimo para novas habitações ampliação exclusiva dos apartamentos já existente na cobertura ou a criação de áreas coletivas.

O modulo básico ou padrão é uma ferramenta de organização e possui vários níveis dentro de um projeto, desde a modulação estrutural até os módulos de preenchimento e pode ser adotada no projeto em varias etapas e processos.

São elementos que estão disponíveis no mercado, elaborados em função das dimensões normatizadas que levam em conta os materiais e elementos disponíveis e os processos de montagem.

As ampliações endógenas são essas ações e caráter individual ou coletivo quando envolve a ampliação de áreas que modificam o exterior do edifício

E as ampliações exógenas horizontais são acrescimos de áreas como varandas ou até mesmo a

A modulação contribui para produzir habitações

e também pode ser denominadas como ampliações de acréscimos de área, são ampliações que relaciona o acréscimo de áreas ou de equipamentos a unidade de habitação ou ao edifício. A

construção de uma continuação ao prédio podendo ser uma nova unidade habitacional ou áreas coletivas; também nesse tipo de ampliação horizontal inclui o acréscimo de circulações

personalizadas e em série, atingindo um equilíbrio formal e espacial, evitando a monotonia e também a diversidade arquitetônica excessiva.

Os principais fatores para a escolha da mo

tipos de flexibilidade

22

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tipos de flexibilidade

dulação são devido e aspectos econômicos, são produzidos em grande escala favorece a diminuição do orçamento de uma obra.

5 refuncionalização Segundo Jorge (2012, p.339) Uma das estratégias de flexibilidade relacionada aos edifícios ociosos, abandonados ou subutilizados é a refuncionalização, ou seja, a modificação de sua função original e a absorção de um novo uso que possa, através de operações de reforma ou acréscimo, promover a requalificação de edificações[... ] A escassez de espaços nas grandes cidades, alto custo da urbanização, m² muito valorizado em contrapartida com os edifícios que são preservados e não possui um uso e estão abandonados, a requalificação desses edifícios passam assim a ser uma solução para o cenário urbano.

O processo para a requalificação está em reformar os espaços e acrescentar áreas ao edifício. A refuncionalização dos espaços podem

ocorrer por acrescimentos exógenas e endógenas, por modulação e recompartimentação.

6 associação Segundo Jorge (2012, p.398) “ A estratégica de associação, nesse trabalho, significa unir dois ou mais corpos independentes, ou compartimentar espaços com ambientes contíguos.”

Essa estratégia de associação deve ser prevista na etapa projetual do edifício para que se possa transformar as unidades, o desafio aqui é unir uma ou mais residências tornando se maiores.

A associação integral vertical é quando a associação uni dois ou mais pavimento criando os apartamentos duplex. A organização da planta após a reforma pode trazer resultados inusitados, como pé direito mais alto, ambientes com alturas diferentes, espaços mais integrados provenientes da remoção de alvenarias e divisões internas .

A associação integral horizontal acontece no mesmo pavimento unindo as unidades que se encontram próximas, essa reforma o desafio é neutralizar

7 cômodo autônomo

os indícios de planta espelhada assim redimensionando os espaços novamente. Dessa maneira também inclui a reformação da localização das áreas molhadas, podendo agora estar mais integrado com os outros espaços devido a essa soma de áreas, e a associação parcial vertical é marcada pela prolongação de um cômodo preexistente, substituindo uma parede de alvenaria por uma divisória móvel e deslizante, eliminando as vedações e sem acréscimo de áreas (Ação interna do apartamento) .JORGE (2012, p.399)

Como resposta para as inúmeras situações que acontecem ao decorrer da vida de uma família,tais como a independência dos filhos, desempenho de atividades isoladas da casa, surgimento de agregados e funcionários, recebimento de amigos e familiares em alguns espaços da casas e muitas outras situações, surge uma estratégia projetual, ou seja, o cômodo autônomo. (JORGE, 2012, p.265) Atualmente muitas pessoas optaram por trabalhar em casa, que é uma atual tendência contempo rânea devido ao alto custo de alugueis comerciais, gasto de tempo perdido em transito, falta de local para estacionar são alguns poucos motivos que influenciam o trabalho em casa.

A solução mais recorrente é a adoção de um cômo-

levantamentos de

de um espaço exclusivo a uma atividade. Entretan to, a habitação deverá ter os cômodos de convívio próximos a entrada principal sem que a privacidade da família seja comprometida. O cômodo multifuncional esta altamente interligado com os acessos, ou seja, o seu tipo de acesso ao cômodo determinara o sucesso dos múltiplos usos. (JORGE, 2012, p.265)

do multifuncional e, quando possível, a destinação

tipos de flexibilidade

24

dados

localização

Na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo a escolha da área, foi a partir de um local que atende-se os seguintes critérios: Boa localização e acesso fácil, infraestrutura, paisagem e verdes e um terreno que viabiliza-se o objeto final com seu programa.

O Bairro Jardim Botânico, foi o escolhido sendo predominantemente residencial, na zona sul da cidade, com acesso fácil devido as avenidas principais que localizam próxima a área, como a Av. Maurílio Biagi que cruza a cidade, Av. João Fiusa, Av.Celso Consini e acesso o para estrada Anhanguera.

brasil

são paulo

Bem valorizada, apresenta um entorno com bastantes equipamentos e a grande quantidade de vegetação beneficia o bairro, seu uso predominante de edifícios multifamiliar de pequeno porte. Esses foram fatores importantes para a escolha da área.

é mais visualizado pelas pessoas que circulam e melhor localizado no bairro. O lote atualmente não está sendo utilizado, é apenas um terreno vazio. Possui uma boa relação com a cidade e seu entorno.

O lote se localiza na avenida Norma Valério Correa que interliga os bairros City Ribeirão ao Jardim Botânico, essa facilidade de acesso valoriza o edifício pois

ribeirão preto

jardim botânico

fonte: www.folhaz.com.br, acessado em 10 de out 2014.

fonte: www.cati.sp.gov. br, acessado em 10 de out 2014.

fonte: google Earth , acesso outro 2014.

Foto do ponto mais alto do lote. Fonte: Arquivo pessoal,2014.

levantamento de dados

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27

levantamento de dados

Foto do lote. Fonte: Arquivo pessoal,2014.

levantamento

morfol贸gico

vista para o bairro. Fonte: Arquivo pessoal,2014.

vista frontal Fonte: Arquivo pessoal,2014.

levantamento de dados

28

gabarito

figura fundo

O recorte delimita a região urbana que será feito o levantamento físico e morfológico. Os limites dessa

área foram definidos consideran-

do as principais quadras do entorno imediato que serão importantes para a leitura, auxiliando em direcionar diretrizes para o local de estudo. O recorte encontra-se no Bairro Jardim Botânico, no subsetor sul.

A área é predominante construções baixas, de 1 a 3 pavimentos, definindo uma região pouco verticalizada devido a legislação específica do bairro. Não há nenhum construção alta no entorno imediato do lote escolhido e no recorte há apenas um

Mapa Fonte: Google Earth,2014. Com intervenção da autora.

Edifício multi-familiar que tem mais de 10 pavimentos . Os edifícios baixos ajudam a preservar a vista para as áreas verdes do bairro. levantamento morfológico

30

31

levantamento morfológico

O

recorte

demonstra

como

o

bairro

ainda

possui

grandes lotes vazios. E notável o agrupamento de algumas construções pois no entorno encontrasse algumas “vilas” e

pequenos con-

domínios. O bairro apresenta também construções em execução.

hierarquia viária

uso e ocupação

leitura do

Nessa análise de hierarquia viária, o recorte mostra que o entorno é constituído por vias artérias, coletoras e locais. As vias Arteriais são: A Av. Norma Valério Correa, que faz o acesso ao lote, e a Av. Celso Consoni, elas contem grande fluxo de automóveis e são responsáveis em cruzar todo o bairro do jardim Botânico. As vias coletoras são as ruas: Vicente Tronco e a rua Professor Paulo D. da Silva Junior .

O recorte da área abrange um entorno predominantemente residencial. Essa Região conta com a presença forte de grandes áreas de verdes

como o Parque Carlos Raya, e os canteiros verdes

que banham as lagoas do bairro e as áreas de proteção ambiental.

levantamento morfológico

32

entorno

Nessa etapa do trabalho, será feita um diagnostico das tipologias residências multifamiliar que pequeno porte que encontramos na cidade de Ribeirão Preto.

Será analisado apenas esse grupo residencial porque o lote que foi escolhido no bairro Jardim Botânico devido as legislações do local não é permitido outro tipo de construção, assim verificaremos as construções contemporâneas que foram executadas nos últimos tempos na cidade.Alguns fatores apresentaram extrema importância na analise, tais como: os materiais, estrutura, as vedações, cobertura e a implantação no lote.

senho de serralheria, as esquadrias dos dois são de ferros e pequenas. A área verde de ambos são mínimas e todo o chão é impermeabilizado.

Fonte: arquivo pessoal,2014.

As fotos abaixo mostram dois edifícios multifamiliares de pequeno porte no bairro Jardim Botânico. Analisando as fachadas dos edifícios, notamos que esses demonstram como as novas construções residências seguem um padrão comercial pois foram utilizadas soluções arquitetônicas muito parecidas, os dois prédios e os fechamentos laterais (os muros) são feito de alvenaria, apresentam uma mesma implantação no lote que é centralizada, a entrada apresenta um mesmo de-

As plantas abaixo foram selecionadas para análise pois, é o desenho mais comum que entramos nos bairros da zona sul e em edifícios de pequeno porte. Essa percepção do da planta mais comum foi por uma analise pessoal da autora, a partir de visitas em apartamentos em toda a cidade.

Essa ainda é um rebatimento do modelo criado no século XIX, são divididos em cômodos íntimos, de-

lazer e a áreas molhadas. A divisão desses espaços são feitas sempre por alvenaria, que dificulta alguma mudança interna no apartamento e para ocorrer essa transformação é necessário fazer uma reforma. O apartamento é construído para uma família nuclear( pai,mãe e 2 filhos),possui pequenas variações para outros plantas tais como a quantidade de quartos é o que mais se altera de acordo em cada prédio. São espaços caren-

Nas grandes metrópoles, como por exemplo em São Paulo, apresenta uma nova concepção para os edifícios multi-familiares, ou seja, no edifício apresenta varias tipologias de plantas e distribuição para atender publico diversificado, podemos referenciar a incorporadora Idea Sarvos e também o grupo de arquitetos Triptyque que adotaram essa idéia em alguns de seus projetos.

Em ribeirão Preto

edifício com essa característica mas a construtora Enoch , apresentava -se como um prin-

te para receber pessoas, o apartamento perde grande quantidade de área com circulação. As esquadrias também dificultam as mudanças internas pois eles foram definidas de acordo com cada espaço sendo as esquadrias de banheiros muito pequenas, as dos dormitórios são outro modelo e da sala se abre para a sacada. O apartamento não é proveniente de nenhum mecanismo que facilite a flexibilidade, ainda é muito rígido e compacto. leitura do entorno

não encontramos nenhum

cipio para essa mudança. Enoch começa a trabalhar com plantas diferentes no edifício, mas mesmo assim ainda não consegui atender ao publico diverso, pois a variação de uma planta para a outra é muito pequena, como 3 m², e a distribuição interna continua a mes-

34

35

ma. Como podemos ver nas imagens abaixo. leitura do entorno

legislação de

Ribeirão Preto e do bairro Jardim Botânico

Segundo

a

Lei

Municipal

Uso

e

ocupa-

ção do solo no Município de Ribeirão Preto: Seção I,Artigo 6º - ZUC - Zona de Urbanização Controlada: composta por áreas dotadas de condições geomorfológicas

adequadas,

mas

com

in-

fra-estrutura urbana insuficiente, incluindo as faixas

externas

ao

Anel

Viário

Contorno

Sul e Anel Viário Contorno Norte onde são permitidas mográficas

densidades baixas

e

demédias;

Artigo 35 - O gabarito básico a que se refere o artigo anterior poderá ser ultrapassado na Zona de Urbanização Preferencial - ZUP e na Zona de Urbanização Controlada - ZUC, desde

que

atendidas

as

disposições

perti-

nentes desta lei, tais como: recuos, taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento, etc.

Artigo 40 - Entende-se por coeficiente de aproveitamento a relação entre a área edificável ou área edificada e a área do terreno ou gleba, excluída a área não computável, podendo legislação

ser: Parágrafo

Único

ra-se

área

Os

pavimentos

b)

O

pavimento houver

Conside-

não

a) não

-

computável:

destinados térreo,

áreas

de

à

garagem;

quando uso

nele

privativo;

c) O último pavimento, quando neste houver somente casa de zelador, casa de máquinas e

caixas

d)

d’água;

Jardineiras

Parágrafo

Único

Quadrilátero

-

Central

e na -

Área AQC,

varandas.

Especial na

Zona

do de

Urbanização Restrita - ZUR e no subsetor L 1 será de até 3 (três) vezes a área do terreno.

De acordo

com o Plano Urbanístico do lote-

amento Jardim Botânico, subsetor sul s3,s6,s7.

Os lotes escolhidos são -31 ao 45- da quadra

35,

sendo

assim

lotes

do

tipo

02.

Seu uso pode ser residencial unifamiliar, plurifamiliar,comercio e prestação de serviço até 2 pavimentos.

para lia

esses por

lotes

lote,

são

ou

no

Maximo

14,4

4

habitantes/

famílotes.

Total de família no projeto = 60 famílias/ 210 pessoas.

Recuo Frontal mínimo = 5,00 m

referências

Recuo lateral mínimo = 1,5 m área total dos 15 terrenos escolhidos = 3.076,80 m² Será permitido o desdobro ou aglutinação de lotes.

projetuais

O coeficiente de aproveitamento é em dia desses dois pavimentos, com a área máxima Esse segundo pavimento tem que estar a 4 metros.

ARTIGO

1º

-

Altera

a

redação

do

arti-

go 1º, do Decreto nº 091, de 29 de abril de 2.002, que passa a ter a seguinte redação: ARTIGO 1º - Fica denominada de “NORMA VALÉRIO CORRÊA”, a Avenida “D” do Loteamento Jardim Botânico e a Rua Projetada no trecho compreendido entre a divisa do Jardim Botânico e a Marginal da Rodovia “Prefeito Antônio Duarte Nogueira”, por se tratar de continuação.

Taxa de ocupação do lote é de 75% = 2.307 Calculo

da

população

é

definido

que lesgilação

38

1 Gifu Kitagata Apartments, SANAA (Kazuyo Sejima + Ryue Nishizawa)

Os projetos escolhidos como referências projetuais foram selecionados pois apresentam semelhanças tais como: flexibilidade aplicada em seus desenhos, elementos tecnológicos, boa relação com a topografia e com a cidade. Será apresentado 3 projetos para essa etapa, sendo o primeiro o GIfu Kitagata apartmentos do escritório de arquitetura SANAA composto porvKazuyo Sejima e o Ryue Nishizawa; o Edificio residencial Alfredo Salazar, Llama design e o Abito apartments, Bdp´s.

Gifu Apartaments é composto por três blocos,no térreo possui espaços coletivos e de convivência para os seus moradores. “Pretende sugerir novos paradigmas para a habitação social japonês. No seu coração existe um espaço público generoso e animado que unifica os vários blocos habitacionais e enriquece a qualidade de vida.” (http://openbuildings.com. Acessado em 28 de jul. de 2014.)

Espaço mínimo é dedicada ao uso público: em cada andar um longo corredor é usado tanto como o excesso de caminho para os apartamentos e como uma varanda aberta ao público. Cada apartamento tem uma semi-privado terraço que pode ser livremente acessado do principal corredor público.

Espaço

paços mínimos são as áreas coletivas do edifício que serve também como circulação externa dos apartamentos. Cada apartamento tem uma semi-privado terraço que pode ser livremente acessado do principal corredor público.

Sejima desenvolve quatro tipologias que plantas para os edifício para que não seja restrito apenas para a família nuclear, mas para diferentes tipos de agrupamento. A ilustração abaixo mostra como a Arquiteta pensou o uso do objeto em relação aos vizinhos. Observe que a vários agrupamentos de famílias e cada um no apartamento que deseja.

Como podemos notar o edifício é construído por um sistema modular, ou seja, sua estrutura segue um padrão monotomo e seus fechamentos acontecem por meio de um sistema pré moldado. O principio desse método é evitar os desperdícios

mínimo é dedicada ao uso público, ou

na construção civil e aumentar a manipulação

seja, em cada andar um longo circulação os esfonte: http://space72.blogspot.com.br/ 2012/11/gifu-kitagata-apartments.html

referências projetuais

referências proj.

40

dos espaços internos. Embora tenha uma fachada repetitiva, configura um design contemporâneo com grande grau de flexibilidade interna.

41

referências proj.

fonte: http://gifuprefecture.blogspot.com.br/

fonte: http://gifuprefecture.blogspot.com.br/

referências projetuais

Planta tipo 01: Possui 3 dormitórios, um living + cook, e a varanda semi privada, e mais um espaço multiuso na lateral esquerda .Essa planta é ideal para ser usada por uma família maior. referências projetuais

Planta 03: 02 dormitórios que são um pouco menor comparado com as outras opções, tem um mezanino do lado direito para ser usado como desejar e a varanda no lado oposto.

Planta 02: 02 dormitório, apartamento com mezanino e varanda no andar superior. referências proj.

42

43

referências proj.

Planta 04: Possui 3 dormitórios, um living + cook, e a varanda semi privada, referências projetuais

2 abito apartments arquitetura : bdp´s local: greengate, manchester, reino unido ano: 2007 Impulsionada por uma simplicidade espacial que se faz uma distribuição espacial extremamente funcional.Abito é dedicado à eliminação do espaço de circulação e espaços sem aproveitamento.

O núcleo se torna o centro do apartamento, que embuti os eletrônicos, as áreas molhadas e os espaços de armazenamentos para libertar espaço e criar um fluxo circular aproveitando toda a área do apartamento.

Fisicamente existe uma liberdade de movimen-

São apartamentos modulares para se viver de

O

to. Visualmente, há uma vista sem obstáculos em

modo mais inteligente. O arquiteto cria um novo

rato

todas as direções, e ao mesmo tempo o núcleo

esquema

compacto,Elimina

Espaço flui ao redor do núcleo e permite que a

garante toda sua liberdade e a privacidade.

os espaços de circulação e divisão de espaços.

luz do dia entre por todo o apartamento devido

O

a grande pele de vidro que da acesso a sacada.

referências projetuais

referências proj.

44

45

de

apartamento

apartamento

tem

apenas

dois

espaços

, um espaço de convivio , e um dormitório. referências proj.

apartamento que

um

é

inovador

apartamento

,

e

mais

ba-

convencional.

Os

apartamentos

tir

de

novas

foram

tecnologias

construídos da

a

par-

construção

civil

que possibilita edifícios com estrutura modular. .

representaçþes

iniciais

Conceito : A identidade desse edifício habi-

tacional coletivo deve se dar pela o caráter de apresentar unidades de apartamentos flexíveis para atender aos diversos grupos familiares. O conceito que flexibilidade,modulação e diversidade é apresentando em diversas maneiras no projeto desde a estrutura até o mobiliário interno.

Deve-se dialogar diretamente com o usuário, com o entorno ser acolhedor e objetivo.

A escolha do lote que localiza-se em uma avenida de importância do bairro ,traduz a intenção do edifício, ou seja, de possuir uma forma contemporânea e com boa solução espacial sob a topografia convidando as pessoas a permear pelo o edifício. As legislações, o lote de implantação e o programa foram determinantes para sua forma. partido : para responder as condicionantes programáticas e de conceito norteou-se alguns itens:

pré dimensionamento

r elação com topografia

48

49

A disposição e a implantação do edifício no terreno tem como o principio respeitar a topografia natural do lote, construindo um edifício habitacionais sem grandes alterações da topografia,por isso que o programa se distribuiu em quatro níveis diferentes no lote. O edifício acompanha o desenho do lote, ou seja, como o lote é de forma retangular e estreito o edifício incorporou essa característica para sua implantação. Os pontos fortes do projeto são suas esquinas , onde se localiza as entradas

para os espaços de convívio.

o entorno

a disposição do edifício valoriza a escala do pedestre, devido aos 3 diferentes acesso no objeto, inclusive o acesso principal que acontece pelo terraço jardim convidando de uma forma fluída o pedestre para os espaços de convívio que estão integrados com a natureza tornando-se assim uma extensão da rua.

a estrutura

Partindo do conceito de flexibilidade a estrutura escolhida foi disposta de maneira modular. Os pilares acontecem sempre em vãos de 5 em 5 metros no comprimento e de 8 metros na largura e as circulações e varandas estão em balanço . A materialidade escolhida para a estrutura foi o concreto deve ao clima da cidade e ao intenso calor, pois é o material que apresenta menos dilatação em contato com o calor.

acessos e fluxos

os acessos para pedestre foi priorizado no desenvolvimento do projeto, o usuário tem três opções diferentes de acesso. O primeiro esquina da Avenida Carlos Consoni com a Avenida Norma Valério Correa, o segundo acesso localiza-se no terceiro pavimento e que o acesso pela rua localiza-se no meio do terreno, e o acesso principal acontece pelo cobertura.

o edifício

as unidades habitacionais possui 3 tipologias diferentes, essa diversidade foi criada para que o usuário possa escolher a tipologia que se enquadra com suas necessidades.

A unidade 01 são apartamento com o total de 50 m² incluindo a varandas, a unidade 02 é de 100 m² também com a varanda e a unidade 3 possui o pé direito duplo, ou seja, duplex com um mezanino.

Alguns podem ser maiores devido ao terraço que tem no mesmo nível outros apenas tem a varanda.

Dentro das unidades cada uma vez como um modulo, onde encontra todos os serviços de área molhada ( banheiro, cozinha e lavandeira) e os armazenamentos, tornando se assim um apartamento compacto e com grande flexibilidade na sua distribuição interna de layout.

Os fechamento de todo o prédio são feitos por painéis modulares que são responsáveis também pela a ventilação, iluminação e a privacidade das unidades. Estão dispostos em 3 materiais diferentes, de madeira, alumínio, ou acrílico branco com o sistema de ventilação veneziana , materialidade

p r o je t o habitação coletiva

EA

R OR

C

IO ER

AL

V MA

R

O AN

NID

E AV

AL

IO ER

A E LOCALIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO R R O C

L A V

IO51 R E

R

V MA

E AV

NID

O AN

EA

C

R OR

s

s

d

NÍVEL 7.50

NÍVEL 4.00 legenda

legenda

1 recepção 2 comércio 3 circulação 4 duto de ventilação 5 deck 6 jardim

1 habitação tipo 1 (50 m²) 2 hab tipo 2 (100m²) 3 duplex (80 m²) 4 varanda privativa 5 circulação 6 jardim 53

1

6

16

projeto

52

projeto

1

6

16

4.11

NÍVEL 11.00 legenda

legenda

1 habitação tipo 1 (50 m²) 2 hab tipo 2 (100m²) 3 duplex (80 m²) 4 recepção 5 sacada privativa 6 jardim de entrada

8 circulação 9 carga e descarga 10 entrada garagem 11 lixo 12 serviços 13 quadro eletrico 14 reservatório de água subterrâneo

4.11

7.96

1 projeto

54

55

projeto

6

16

NÍVEL 14.50 legenda

1 projeto

56

57

projeto

6

16

1 habitação tipo 1 (50 m²) 2 hab tipo 2 (100m²) 3 duplex (80 m²) 4 espaço coletivo 5 recepção 6 acesso a rua 7 sacada privativa 8 varanda privativa

NÍVEL 18.00 COBERTURA

projeto

58

59

projeto

APART. TIPO 01

APART. TIPO 02

demostração de algumas disposição de layout

demostração de algumas disposição de layout projeto

APART. TIPO 03 60

61

projeto

demostração de layout

CORTE LONGITUDINAL mezanino do andar 4 andar para possiveis expans達o dessas unidades

laje tecnica: fechamento de grade em ferro vestiario de apoio a piscina

pergolado de ferro mezanino do andar 4 andar para guarda corpo em vidro possiveis expans達o dessas unidades

laje tecnica: fechamento de grade em ferro vestiario de apoio a piscina

18.00

pergolado de ferro

14.50

guarda corpo em vidro

11.00

Duplex- Os fechamentos s達o sempre em vidro. andar superior : vidro fixo andar inferior: paineis de correr

7.50

Duplex- Os fechamentos s達o sempre em vidro. andar superior : vidro fixo andar inferior: paineis de correr

4.00

0.00

projeto

62

63

projeto

1

6

16

18.00

CORTE TRANSVERSAL AA 18.00

CORTE TRANSVERSAL BB

18.00

18.00

14.50

14.50

14.50

14.50

11.00

11.00

11.00

11.00

7.50

7.50

7.50

7.50

4.00

4.00

4.00

4.00

0.00

0.00

0.00

0.00

projeto

64

65

projeto

1

6

16

FACHADA LATERAL ESQUERDA

17,71

FACHADA LATERAL DIREITA

17,71

14,46

14,46

11,21

11,21

painel de fechamento ( elemento vazado ) possui a função de controlar o acesso forçando a passagem primeiramente pela recepção-controle material : aluminio

projeto

66

67

projeto

painel de fechamento ( elemento vazado ) possui a função de controlar o acesso forçando a passagem primeiramente pela recepção-controle material : aluminio

FACHADA FRONTAL mezanino do andar 4 andar para mezanino do andardessas 4 andar para possiveis expansão unidades

laje tecnica:laje fechamento de grade em ferro tecnica: fechamento de grade em ferro vestiario devestiario apoio a de piscina apoio a piscina

pergolado de ferro pergolado de ferro

possiveis expansão dessas unidades

guarda corpo em vidro

guarda corpo em vidro

Duplex- Os fechamentos são sempre em vidro. andar superior : vidro fixo andar inferior: paineis de correr

Duplex- Os fechamentos são sempre em vidro. andar superior : vidro fixo andar inferior: paineis de correr

deck madeira com vegetação embaixo no terreno natural - espaço de convivio para o comércio ( restaurantes, bares, lanvadeira, café, petshop e outros)

1 andar - só comercio. Todos os paineis são de veneziana( para priorizar a ventilação e possui uma linguaguem horizontal do projeto em madeira e com uma segunda pele de

projeto

68

69

projeto

FACHADA FUNDO

projeto

70

71

projeto

IMAGENS MAQUETE ELETRﾃ年ICA

imagem vista de cima do prﾃｩdio

projeto

imagem vista acesso deck

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73

imagem vista acesso cobertura imagem coletiva da cobertura

74

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circulação de acesso aos apartamentos varanda privativa apartamentos

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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referência blibliografica

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