Anatomia funcional do SNC MV, MSc OTAVIO PEDRO NETO Coordenador científico e Professor neurologia da Equalis E-mail: otaviopedro@ig.com.br Tel: (81) 91117889 / 99009555
DIVISÃO ANATÔMICA DO S. N. CÉREBRO ENCÉFALO
Po nte M esencéf alo
Divisão do sistema nervoso
TELENCÉFALO DIENCÉFALO
CEREBELO TRONCO ENCEFÁLICO
MEDULA ESPINHAL NERVOS SNP
Núcleo s Vestibulares
Bulbo Diencéfalo
MESENCÉFALO
SNC
SN
Hemisfério Cerebral
Telencéf alo
PONTE BULBO
cranianos espinhais
GÂNGLIOS
Tronco encefálico
Terminações nervosas
ANATOMIA ENCEFÁLICA
ANATOMIA ENCEFÁLICA Quiasma óptico
CONCEITOS NEUROANATÔMICOS
Meninges • Elas envolvem a medula espinhal e o encéfalo.
• Substância branca: tecido nervoso formado por neuróglia e fibras nervosas mielinizadas.
• Dura mater: é a meninge mais externa e espessa. Entre ela e as vértebras existe um espaço ocupado por gorduras e veias que é denominado
• Substância cinzenta: tecido nervoso formado por corpos celulares e fibras nervosas amielínicas.
MEDULA ESPINHAL E MENINGES
espaço epidural. No encéfalo, a dura mater está justaposta internamente aos ossos do crânio, não existindo aí, o espaço epidural.
Anatomia funcional da medula espinhal ►Limites da medula espinhal base do encéfalo (forame magno) até a porção caudal das vértebras lombares L6 (cães) e L7 (gatos) ► Segmentos da medula espinhal Cervical - C1 - C8 Torácica - T1 - T13 Lombar - L1 - L7 Sacral - S1 - S3 Coccígeos - (número variável)
Anatomia funcional
Anatomia funcional
Anatomia funcional do SNC
Plexo braquial – intumescência cervical C6-T2
Hemisfério Cerebral Núcleo s Vestibulares
Bulbo Telencéf alo
Diencéfalo
Po nte M esencéf alo
Plexo lombossacro – intumescência lombar L4-S3
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
• Nomenclatura utilizada • Organização do sistema nervoso • Exame neurológico
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
• Quanto à locomoção
• Quanto à locomoção
– Ataxia: incoordenação dos movimentos – Paresia: incapacidade parcial de realização dos movimentos voluntários. – Paralisia: incapacidade total. – Tetraparesia / Tetraplegia – Paraparesia / paraplegia
– Hemiparesia Hemiplegia – Dismetria: incapacidade de controlar a amplitude dos movimentos musculares, com a resultante ultrapassagem de um alvo. – Hipometria / hipermetria
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO • Quanto à consciência – Obnubilação: depressão da consciência caracterizada por desinteresse. – Estupor: depressão de consciência que leva o paciente a dormir, porém acorda após forte estímulo doloroso. – Coma: estado de inconsciência profundo do qual o paciente não pode ser retirado nem por estímulos dolorosos. Os reflexos normalmente estão intactos.
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO • Quanto ao reflexo
• Quanto à sensibilidade – Hiperestesia: sensibilidade excessiva da pele ao toque, dor ou outro estímulo. – Parestesia: aparecimento de um estímulo externo inexistente. Devido à compressão de um nervo espinhal, o paciente sente coceira no rabo ou nos dedos. – Hipoestesia: sensibilidade diminuída da pele – Analgesia: insensibilidade à dor – Anestesia: perda da sensibilidade tátil – Dor referida: claudicação e hiperestesia de um membro sadio, devido à compressão e/ou isquemia das raízes nervosas ou do nervo espinhal que o inervam.
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO • Opistótono: espasmos musculares que
produzem hiperextensão da coluna cervicotorácica. O animal mantém a cabeça para trás e, às vezes, posiciona-se em decúbito lateral.
– Hiperreflexia – Hiporreflexia – Arreflexia – Clônus: tipo de hiperreflexia caracterizada pelo aumento do número de respostas frente a um único estímulo.
• Pleurotótono: postura adotada em lesões cerebrais, na qual o animal gira a cabeça e o pescoço em direção à parede costal ipsilateral à lesão encefálica. • Hiperpatia vertebral: resposta dolorosa
exagerada ao movimentar manualmente uma vértebra.
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO • Opistótono
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Pleurotótono
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO • Tetania: quadro clínico caracterizado por
contrações musculares tônicas intermitentes.
• Síncope:
perda temporária da consciência devido à hipóxia cerebral.
• Síndrome de schiff-sherrington:
quadro clínico decorrente de uma mielopatia grave na junção toracolombar caracterizado por rigidez involuntária dos M. A, parapleglia e flacidez dos mm. dos membros posteriores.
Síndrome de schiff-sherrington
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
• Quanto ao desvio da coluna toracolombar. – Cifose: desvio dorsal – Lordose: desvio ventral – Escoliose: desvio lateral
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
• Organização do sistema nervoso
• Organização do sistema nervoso
•
Os movimentos corporais são iniciados pelo córtex cerebral e mesencéfalo.
•
O cerebelo coordena e dá harmonia aos movimentos.
•
O sistema vestibular mantém a postura e o equilíbrio, enquanto os movimentos estão sendo realizados.
•
A medula espinhal conduz as mensagens motoras para os nervos espinhais e leva as mensagens sensoriais dos receptores para o encéfalo.
Organização do sistema nervoso
– NMS: tem seu corpo neuronal a nível de encéfalo (córtex cerebral, tronco encefálico), seu axônio não sai do SNC, e tem influência inibitória sobre o NMI. O NMS media os atos voluntários, mantém o tônus, e regula a postura. – NMI: Tem o corpo no SNC, seu axônio sai do SNC formando a porção eferente motora do SNP, que terá influências sobre o órgão efetor.
Anatomia funcional do SNC Hemisfério Cerebral Núcleo s Vestibulares
Bulbo Telencéf alo
OBS: Deve-se saber quais segmentos medulares compõem o arco reflexo, pois se houver deterioração, o segmento estará lesado.
Diencéfalo
Po nte M esencéf alo
IDADE , INÍCIO E PROGRESSÃO DOS SINAIS CLÍNICOS / NEUROLÓGICOS
• •
PACIENTES JOVENS: doenças congênitas, inflamatórias / infecciosas PACIENTE IDOSO: doenças degenerativas / neoplasia
•
AGUDO: intoxicação, trauma, acidentes vasculares
•
CRÔNICO: degenerativo, neoplásica
•
PROGRESSIVO: degenerativo, neoplásica, infeccioso
•
ESTÁTICO: traumático
•
FOCAL: degenerativo / neoplásico
•
MULTIFOCAL: infeccioso / inflamatório / intoxicação
EXAME NEUROLÓGICO • EXAME FÍSICO • REAÇÕES POSTURAIS • NERVOS CRANIANOS • ATIVIDADE MOTORA, MÚSCULO e CEREBELO • REFLEXOS ESPINHAIS E FUNÇÕES VISCERAIS • SENSIBILIDADE, DOR SUPERFICIAL E PROFUNDA
DEFICIÊNCIA OBSERVADA
EXAME FÍSICO •
•
Inclui a avaliação da consciência, locomoção, postura, crânio, conduta e respiração. Sempre que possível, deve-se fazer o paciente andar, correr, descer e subir escadas, para que os sistemas visual, motor, vestibular, cerebelar e proprioceptivo sejam avaliados.
• Não desvia de obstáculos
sistema visual
• Perda de coordenação motora dismetria (hipermetria)
cerebelo ou vias cerebelares
• Perda do equilíbrio Andar em círculos Quedas e inclinação da cabeça
sistema vestibular
• Paresia / paralisia
medula espinhal ou NMI
REAÇÕES POSTURAIS
• Revelam
deficiências
observadas posturais
durante são
assimétricas a
ambulação.
mecanismos
REAÇÕES POSTURAIS
sutis, As
não
reações
complexos
que
possibilitam ao paciente caminhar e manter-se em estação. Há participação do córtex somatosensório, estruturas subcorticais, tronco encefálico, tratos medulares aferentes e eferentes e dos reflexos espinhais na coordenação e desenvolvimento das respostas.
LOCAL DA LESÃO
• SALTITAR • PROPRIOCEPÇÃO • POSIÇÃO TÁTIL • POSIÇÃO VISUAL • CARRINHO DE MÃO • ESTAÇÃO E CAMINHAR UNILATERAL
REAÇÕES POSTURAIS
REAÇÕES POSTURAIS
NERVOS CRANIANOS
REAÇÕES POSTURAIS
• SÃO 12 pares de nervos • Todos têm origem no tronco encefálico com exceção do I e II par.
NERVOS CRANIANOS
NERVO
TESTE
NERVOS CRANIANOS
RESPOSTA ANORMAL
I- OLFATÓRIO substância volátil
sem reação
II- ÓPTICO
sem reação
desviar de obstáculos posição visual
II- ÓPTICO
ameaça visual tamanho das pupilas
I- OLFATÓRIO
midríase
NERVOS CRANIANOS
NERVOS CRANIANOS
NERVO
TESTE
RESPOSTA ANORMAL
III- OCULOMOTOR
a- movimentos
não movimenta
oculares em
o olho afetado, estrabismo
planos horizontal
ventrolateral
III- OCULOMOTOR
e vertical (reflexo oculovestibular) b- Reflexo pupilar
lado afetado: RPD ausente
direto e consensual
e RPC presente lado normal: RPD presente e RPC ausente
c- Controle simpático da função pupilar
miose, enoftalmia, prolapso da terceira pálpebra, ptose palpebral
NERVOS CRANIANOS NERVO
TESTE
IV- TROCLEAR
oftalmoscopia
NERVOS CRANIANOS
RESPOSTA ANORMAL desvio lateral da veia retinal superior
V- TRIGÊMIO
tônus mandibular
sem resistência
palpação dos
atrofia, hipotonia
V- TRIGÊMIO
mm. Mastigatórios reflexo palpebral e
não pisca e nem retrai o
corneal
globo ocular
sensibilidade da mucosa não reage nasal e face
NERVOS CRANIANOS
NERVOS CRANIANOS NERVO
TESTE
VI- ABDUCENTE
reflexo
RESPOSTA ANORMAL não movimenta o olho
oculovestibular
afetado, estrabismo medial
VII-FACIAL
reflexo palpebral e corneal
sem resposta
ameaça visual tocar em orelhas
sem movimento
simetria facial
assimetria na
teste de schirmer
KCS
expressão facial
VII-FACIAL
NERVOS CRANIANOS
NERVOS CRANIANOS NERVO
TESTE
RESPOSTA ANORMAL
VIII- VESTIBULOCOCLEAR VIII- VESTIBULOCOCLEAR VESTIBULAR
reflexo oculovestibular
não responde
reflexo de endireitamento
estrabismo
observar nistagmo
ventrolateral em extensão
COCLEAR
testar a audição
não reage
NERVOS CRANIANOS
NERVOS CRANIANOS NERVO
TESTE
RESPOSTA ANORMAL
IX- GLOSSOFARÍNGEO reflexo de deglutição
sem resposta
X- VAGO
sem resposta
reflexo de deglutição, Tosse, e oculocardíaco
XI- ACESSÓRIO
não testado
XII- HIPOGLOSSO
tocar e molhar narinas
IX- GLOSSOFARÍNGEO
X- VAGO
não lambe a
XII- HIPOGLOSSO
região nasal Observação e extensão da língua
desvio da língua para o lado da lesão
REFLEXOS ESPINHAIS
MEMBRO TORÁCICO Reflexo bicipital
REFLEXOS DA MEDULA ESPINHAL Reflexo M. torácico Flexor
Reflexo tricipital Reflexo extensor carporadial Reflexo flexor ou interdigital
nervo axilar musculocutâneo Mediano e ulnar
segmento medular C7-C8 C6-T1 C7-T2
Bicipital
musculocutâneo C6-T1
Tricipital
radial
C6-T2
Ext. carpo radial
radial
C6-T2
REFLEXOS DA MEDULA ESPINHAL
REFLEXOS ESPINHAIS
Reflexo
nervo
Reflexo patelar
M. pélvico Flexor Patelar
ciático femoral
L6-S1 L4-L6
Reflexo ciático superior
Tibial cranial
peroneal (ciático)
L6-S1
gastrocnêmio
tibial (ciático)
L6-S1
MEMBRO PÉLVICO
Reflexo tibial cranial
segmento medular
Reflexo flexor
PERDA E RETONO DAS FUNÇÕES
PERDA E RETONO DAS FUNÇÕES
Propriocepção Movimentos voluntários Sensibilidade superficial Controle da bexiga Sensibilidade profunda paralisia
perda
retorno
Sensibilidade x reflexo
ccccccccc
ABORDAGEM ESTRATÉGICA DO PACIENTE COM DOENÇA NEUROLÓGICA • Avaliação clínica geral – Identificação do paciente •
Espécie
•
Raça
•
Idade
– Anamnese do paciente • • • • • • ccccccccc
Vacinação, vermifugação e alimentação Localização da residência Carrapatos Contactantes Início dos sinais clínicos Evolução da doença
– Exame físico
RAÇAS E DOENÇAS NEUROLÓGICAS RELACIONADAS
•
Doença do disco intervertebral
dachshund, pequinês
•
Epilepsia
poodle, Pastor
•
Hidrocefalia
yorkshire, poodle, chihuahua
•
Tumores
boxer
•
Paralisia facial
cocker spaniel
•
Síndrome de wobbler
dogue alemão, dobermann
•
Subluxação atlanto-axial
poodle, pinscher, yorkshire
•
Paralisia de laringe
husky siberiano
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO • Exame neurológico – Sua função é confirmar a presença de doença neurológica, bem como localizar a lesão – Determinar se a lesão é focal ou multifocal – Permite estabelecer o diagnóstico diferencial – Estabelecer os exames complementares – Determinar a severidade, o tratamento e o prognóstico – Estabelece se a doença é progressiva ou estática – Observar a eficácia do tratamento
ABORDAGEM ESTRATÉGICA DO PACIENTE COM DOENÇA NEUROLÓGICA
• Avaliação clínica geral • Exame neurológico • Exame ortopédico • Exame oftalmológico
EXAME NEUROLÓGICO • EXAME FÍSICO • REAÇÕES POSTURAIS • NERVOS CRANIANOS • ATIVIDADE MOTORA, MÚSCULO e CEREBELO • REFLEXOS ESPINHAIS E FUNÇÕES VISCERAIS • SENSIBILIDADE, DOR SUPERFICIAL E PROFUNDA
Anatomia funcional do SNC Hemisfério Cerebral Núcleo s Vestibulares
Bulbo Telencéf alo
Diencéfalo
Po nte M esencéf alo
Síndromes neurológicas • Síndrome é um conjunto de sinais clínicos previsíveis e específicos, que nos permite localizar uma lesão no sistema nervoso central
Divisão do sistema nervoso
Divisão do sistema nervoso
Tronco encefálico
14 SÍNDROMES NEUROLÓGICAS • • • • • •
SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME
CEREBRAL MESENCEFÁLICA PONTOBULBAR HIPOTALÁMICA CEREBELAR VESTIBULAR
– Periférica – Central
Síndrome cerebral
14 SÍNDROMES NEUROLÓGICAS • • • • • • • •
SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME
CERVICAL CERVICOTORÁCICA TORACOLOMBAR LOMBOSSACRAL MIOPÁTICA NEUROPÁTICA MULTIFOCAL PAROXÍSTICA
Síndrome cerebral • Deambulação normal • movimentos/posturas anormais – Círculos, andar compulsivo, pressão da cabeça – Pleurotótono
• Alterações de comportamento/status mental – Apatia / depressão, desorientação – Agresividade – Hiperexcitabilidade
Síndrome cerebral
Síndrome cerebral
• Visão prejudicada (contralateral) – reflexos pupilares normais • Convulsões • Papiledema • Reações posturais deprimidas em membros contralaterais
Síndrome hipotalámica
Síndrome hipotalámica • • • • • •
Síndrome hipotalámica • Alterações do II par nervo craniano – Visão prejudicada – Pupilas dilatadas – Depressão da resposta pupilar à luz
• • • •
Regulação de temperatura anormal Apetite anormal Diabetes insípidus Hiperadrenocorticismo
Andar normal Alterações em comportamento Agressividade / fúria Desorientação Hiperexcitabilidade Coma
Síndrome mesencefálica
Síndrome mesencefálica
Síndrome mesencefálica
• Alteração do terceiro nervo craniano • Hemiparesia espástica (contralateral) – Estrabismo ventrolateral (ipsilateral) – Pupila em midríase, não responde à luz – visão normal
• Opistótono • Depressão mental e coma • Reflexo e tônus muscular aumentados em contralaterais/ todos os membros • Hiperventilação
Síndrome pontobulbar
Síndrome pontobulbar • Alterações múltiplas em nervos cranianos – Paralisia mandibular/diminuição da sensibilidade facial (V par) – Diminuição do reflexo palpebral (V e VII) – Estrabismo medial (VI) – Paralisia facial VII – Inclinação da cabeça, quedas, rolamento, nistagmo (VIII) – Paralisia faringe / laringe IX e X – Paralisia de língua
Síndrome pontobulbar • Hemiparesia(ipsilateral) a tetraplegia • Reflexos e tônus aumentados em todos os membros • Respiração irregular • + / - depressão mental
Síndrome cerebelar
Síndrome cerebelar
Síndrome cerebelar
• Andar espástico com passo de ganso em todos os membros, principalmente torácico. • Tremor de intenção da cabeça, olhos • Estação com membros afastados/ ampla base • Ataxia de todos os membros, com preservação da força • Reações posturais retardadas e exageradas • Alteração na ameaça visual
Síndrome vestibular
Síndrome vestibular • • • •
Perda do equilíbrio Inclinação da cabeça Queda / rolamento Nistagmo – Horizontal – Rotatório – Vertical – Posicional
Síndrome vestibular central
• • • •
central
periférica
sim sim sim sim
sim sim sim sim
sim sim sim sim
sim sim não não
Síndrome vestibular periférico
Estrabismo ventrolateral sim sim Alterações nn. Cranianos 5,6,7 7 Horner não possível Sintoma cerebelar possível não
Divisão do sistema nervoso
Síndrome cervical C1-C5
Síndrome cervical C1-C5
Síndrome cervical
• • • • •
Hemiparesia espástica e tetraplegia Reflexos e tônus muscular aumentados Dor cervical, rigidez Flexão / extensão pescoço reduzidas Reações posturais reduzidas todos membros • Incontinência urinária (espástica) • + / - dificuldade respiratória
Síndrome cervicotorácica C6-T2
Síndrome cervicotorácica C6-T2 • Monoparesia, Hemiparesia, tetraparesia • Reflexos e tônus deprimidos com atrofia dos membros torácicos • Reflexos aumentados nos M. P. • Incontinência urinária (espástica) • Reações posturais deprimidas em todos os membros • Síndrome de Horner
Síndrome toracolombar T3-L3
Síndrome toracolombar T3-L3 • • • • •
Fraqueza espástica / paralisia dos M. P. Membros torácicos normais Reflexos e tônus aumentado nos M.P Incontinência urinária (espástica) Sensibilidae aumentada ao nível da lesão • Reações posturais deprimidas nos membros pélvicos • Schiff-sherrington
Síndrome lombossacra L4-S3
Síndrome lombossacra L4-S3 • • • • • •
Síndrome miopática • • • •
Fraqueza generalizada Intolerância ao exercício Andar rígido Atrofia muscular localizada ou generalizada • Hipertrofia muscular generalizada • Dor muscular na palpação • Limitação dos movimentos articulares
Fraqueza flácida / paralisia dos M. P Incontinência urinária (bexiga flácida) Reflexos e tônus reduzido nos M. P. Esfíncter anal dilatado Incontinência fecal Reações posturais deprimidas nos M.P
Síndrome paroxística • • • • • • •
Convulsões Sono síncope Fraqueza Tetania Mioclonia Contrações musculares episódicas
Após a definição da Síndrome
Síndrome multifocal • Definir:
• Presença de sinais clínicos que refletem duas ou mais síndromes
– A evolução do quadro • Início agudo progressivo • Início agudo não progressivo • Evolução crônica
– Diagnóstico diferencial (ordem de probabilidades) • Definir prováveis categorias e etiologias • Não se esquecer de verificar as doenças específicas de cada raça
– Definir os exames complementares de acordo com a probabilidade das doenças – Fechado o diagnóstico - iniciar o tratamento específico
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
IDADE , INÍCIO E PROGRESSÃO DOS SINAIS CLÍNICOS / NEUROLÓGICOS
V
ASCULAR
T
OXICO
•
PACIENTES JOVENS: congênita, inflamatória / infecciosa
I
NFECCIOSA
I
DIOPÁTICA
•
PACIENTE VELHOS: degenerativa / neoplásica
•
AGUDO: tóxica, traumática, vascular
•
CRÔNICO: degenerativa, neoplásica
•
PROGRESSIVO: degenerativa, neoplásica
•
ESTÁTICO: traumática / vascular
•
FOCAL: degenerativa / neoplásica /traumática
•
MULTIFOCAL: infecciosa / inflamatória / tóxica
N
EOPLÁSICA
M
ETABÓLICO
T
RAUMÁTICA
C
ONGÊNITA
I
NFLAMATÓRIA
D
EGENERATIVA
N
UTRICIONAL
A
UTOIMUNES/ IMUNOMEDIADA
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
RAÇAS E DOENÇAS NEUROLÓGICAS RELACIONADAS
•
Doença do disco intervertebral
dachshund, pequinês
•
Epilepsia
poodle, Pastor
•
Hidrocefalia
yorkshire, poodle, chihuahua
•
Tumores
boxer
•
Paralisia facial
cocker spaniel
•
Síndrome de wobbler
• -
Vascular Infarto - Encefalopatia isquêmica – felino - Abcessos encefálicos- hipotireoidismo / endocardites bacterianas - Aterosclerose / arterioesclerose - Trombose / embolismo parasitário - Radiação / corpos estranhos
-
Hemorragia encefálica
dogue alemão, dobermann
-
Infarto espinhal - êmbolo fibrocartilaginoso
-
Hemorragia espinhal
•
Subluxação atlanto-axial
poodle, pinscher, yorkshire
-
Mielomalácia hemorrágica
•
Paralisia de laringe
husky siberiano
-
Neuromiopatia isquêmica ou T. A. felino
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS •
INFECCIOSA
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
INFECCIOSA •
CÃO: RAIVA / CINOMOSE
GATO
ENCEFALITE PARVOVÍRUS
PIF
ENCEFALITE POR HERPESVIRUS HEPATITE INFECIOSA MIGRAÇÃO PARASITARIA / DOENÇAS MICÓTICAS TOXOPLASMOSE / NEOSPOROSE / BABESIOSE ABCESSO / DISCOESPONDILITE
FIV FELV Panleucopenia Polioencefalomielite felina Migração parasitária
NEOPLÁSICA
Tumores encefálicos Tumores da medula espinhal Tumores vertebrais Tumores de nervos periféricos
HEPATOZOONOSE / ENCEFALITOZOONOSE TRIPANOSOMÍASE
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
• TRAUMÁTICA - TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO - TRAUMATISMO ESPINHAL AGUDO - MIELOMALÁCIA HEMORRÁGICA - NEUROPATIA TRAUMÄTICA . AVULSÃO DE PLEXO BRAQUIAL
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
•
INFLAMATÓRIA
-
Causas Infecciosas MEG- meningoencefalomielite granulomatosa Polioencefalomielite felina Meningoencefalite eosinofilica (felinos) Meningoencefalite do cão pug Meningoencefalite necrosante do Yorkshire Polirradiculoneurite Poliomielite Labirintite
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
• NUTRICIONAL – – – –
Deficiência de Tiamina (felinos) Hipervitaminose A (felinos) Miopatia responsiva a vitamina E - selênio Ataxia hound
TÓXICO
- Botulismo - Paralisia pela toxina do carrapato - Vincristina - Chumbo - Organofosforado e carbamato - Hexaclorofeno - Metronidazol / ivermectina - Aminoglicosídeos - Tétano - Toxina sapo
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
Epilepsia idiopática - Mioclonia reflexa familiar - Doença vestibular idiopática - Paralisia facial idiopática - Doença do cão shaker -
- Encefalopatia hepática - Encefalopatia urêmica - Neuropatia diabética - Hipocalcemia - Hipoglicemia - Miopatia hipocalêmica - Miopatia hipercalêmica - Miopatia hipernatrêmica - Miopatia hipotireoidismo - Hipertermia maligna - Cataplexia / narcolepsia
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
CONGÊNITA
DEGENERATIVA - miopatias - Paralisia laríngea - Paralisia Facial - Surdez - polineuropatia distal do Rott - Doença do doberman dançante - ataxia hereditária - Polineuropatia hipomielinizante
- Hipoplasia cerebelar - Hipoplasia do nervo ótico - Hidrocefalia - Espinha bífida - Lissencefalia - Disgenesia sacrococcígea - Hydranencefalia - Estenose lombossacral - Porencefalia - Hemivértebra - Meningoencefalocele - Sinus dermóide - Cisto aracnoídeo - Luxação atlantoaxial - Malformação occipitoatlantoaxial
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
METABÓLICO
IDIOPÁTICA
DEGENERATIVA
- Doença do disco intervertebral - Espondilose deformante - Mielopatia degenerativa - Ossificação dural - mucopolissacaridose - Mielopatia hereditária do Afghan - Síndrome de Wobbler - Leucodistrofia Globóide
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS
AUTOIMUNES / IMUNOMEDIADA
- Polimiosite - Miosite mastigatória - Miosite extraocular - Miosite paraneoplásica - Miosite laringeal - Dermatomiosite - Miatenia gravis adquerida - Polirradiculoneurite - Neuropatia / mielopatia paraneoplásica - Neuropatia do plexo braquial - Neurite do trigêmio
EXAMES COMPLEMENTARES
Hematológicos Bioquímicos Imunocromatografia Sorológicos Análise do LCR Mielografias Tomografia computadorizada Ressonância Magnética Biópsia
CINOMOSE CANINA
Etiologia • Família Paramyxoviridae • Gênero Morbillivirus • Vírus – Vírus da cinomose canina
ATUALIDADES NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Prof. Otávio Pedro Neto otaviopedro@ig.com.br (81) 99009555 / 91117889
Patogenia • Infecção – via aerógina – Vírus replica TRS – Dissemina-se para tonsilas e linfonodos bronquiais – Replica-se nos folículos linfóides do baço, lâmina própria do estômago, intestino delgado, linfonodos mesentéricos e células de Küppfer no fígado
Esta fase induz à elevação da temperatura e à leucopenia linfopenia T e B
Patogenia – Viremia → disseminação – 4 a 7 dias • Alcança células epiteliais e SNC • Resposta imune – humoral (anti-VCC) e celular
– Replicação viral leva a • Linfocitose • Leucopenia
Imunossupressão → Viremia secundária
– Acs específicos são eficientes em neutralizar vírus extracelulares e impedir disseminação viral – 14 dias - a infecção pode ser controlada
Patogenia • O sistema de defesa eficiente – Mucosas íntegras – Sistema fagocitário atuante – Nutrição adequada – Ausência de estresse • Emocional • Doenças ou infecções concomitantes Cães que não produzem anticorpos antiVCC morrem
Patogenia • Replicação nos tecidos epiteliais - sinais clínicos – Nova viremia – 9 a 14 dias – Pico febril
Patogenia • Pico febril – 4 a 7 dias – 14 dias
• Resposta imune – Fraca resposta imune
Favorecimento de multiplicação viral (Del Puerto et al. 2007).
• Replicação maciça em céls epiteliais dos tratos respiratório e genitourinário e sist. gastrointestinal • Infecção bacteriana concorrente
– Doença grave
morte
Patogenia - SNC
Patogenia - SNC • Lesões no SNC – A apoptose tem sido correlacionada com a desmielinização – Desmielinização aguda – devido infecção restritiva dos oligodendrócitos e necrose subseqüente – Desmielinização crônica – mecanismos imunomediados: Acs. antimielina, imunecomplexos
• Mielite
– Focal ou difusa desmielinização nas substancias branca e cinzenta • Ação primária viral nas células gliais • Mecanismos imunológicos
– A substância branca do cerebelo, pedúnculo cerebelar, nervo ótico, tratos óticos e cordão espinhal são mais severamente afetados
Sinais Clínicos
Sinais Clínicos • PI – 1 a 4 semanas (ou mais) • Hipertermia – – 4 a 7 dias – 14 dias
• Sinais físicos – – – –
Conjuntivais - conjuntivite, ceratite Respiratórios - corrimento nasal, tosse, dispnéia Dermatológicos - pústulas inguinais, hiperqueratose digital Gastroentéricos - vômitos, diarréia Infecções bacterianas podem estar associadas
• Anormalidades oculares – – – – –
Uveíte anterior Neurite ótica – cegueira Dilatação pupilar Retinocoroidite Ceratoconjuntivite seca e cicatrizes retinianas hiper-reflexivas – em alguns cães com infecção crônica Retinocoroidite e encefalite são observadas em 40% dos cães acometidos
Sinais Clínicos
Sinais Clínicos
• Neurológicos - Convulsões, sinais cerebelares e vestibulares, cegueira,
• Neurológicos – Mielite
vocalização, hiperestesia e rigidez cervical, mioclonias*
• Em cães usualmente menores que 3 anos • Os sinais medulares variam conforme a localização da lesão provocada pelo vírus
* A mioclonia é o sinal neurológico da cinomose mais conhecido
– Focal ou difusa – T3L3 – região mais afetada
• Paraplegia, sinais de NMS (progressiva – uni ou bilateral)
Sinais Clínicos
Neurológicos • Três síndromes clínicas não associadas a sinais extraneurais e mioclonias:
• Neurológicos – Mioclonia • Repuxamento rítmico de um músculo ou grupo de músculos • A infecção viral aciona um mecanismo elétrico semelhante ao de um marcapasso • Permanentes • Músculos envolvidos – – – –
Faciais Mastigatórios Cervicais Membros
As vezes é o único sinal ou o sinal inicial
– Encefalite do cão velho – Encefalite em cães jovens – Encefalomielite multifocal em cães adultos
Sinais Clínicos • Aborto, natimorto ou filhotes enfraquecidos com doença no SNC - infecção transplacentária • Hipoplasia esmalte dentário - sinal de Carré infecção neonatal • Cardiomiopatia - demonstrada experimentalmente em cães com sete dias de vida
Diagnóstico • Clínico • Hematologia – leucopenia por linfocitopenia (fase inicial) – leucocitose associada às infecções bacterianas secundárias – inclusões citoplasmáticas em linfócitos (> freqüência), neutrófilos e hemácias
Diagnóstico • Testes sorológicos – Sorologia comparada • Soro x líquor Quando a concentração de Acs no líquor for > que no soro – diagnóstico é definitivo OBS – NEM TODOS OS CÃES POSSUEM Acs NO LÍQUOR
Diagnóstico • Teste Cinomose Ag - Imunocromatografia – Detecta o vírus da cinomose em amostras • Conjuntiva ocular, soro, plasma, urina e LCR • Não tem reação cruzada • Sensibilidade – 98,8% • Especificidade – 97,7% www.bioeasy.com.br
Tratamento • • •
Não há tratamento antiviral específico o proprietário deve ser prevenido de manifestações tardias - convulsões Fase de disseminação – Antibioticoterapia (sulfas*) – Hidratação hora/hora – vitaminas C, E e do complexo B – Vacina venosa (?) – Soro hiperimune (?)
Tratamento • • • • • •
Suporte Não específico Antibioticoterapia Anticonvulsivantes Mioclonias – acupuntura ? Corticoterapia – na doença neurológica
Tratamento • Sinais Neurológicos – Prednisona - 2 mg / kg BID (15 DIAS) Prednisona - 1 mg / kg BID (15 DIAS) Prednisona - 1 mg / kg SID (15 DIAS) Prednisona - 0,5 mg / kg SID (15 DIAS)
– Anticonvulsivantes Fenobarbital - 2 a 8 mg / kg BID
Falhas vacinais • • • • • •
Paciente 1
Imunocomprometimento Infecção anterior à vacinação Anticorpos maternais Programa vacinal insuficiente Qualidade da vacina utilizada Manipulação inadequada da vacina
Paciente Boris
Paciente Skin
Paciente Ice
Paciente 1
Apresentação do kit
Nova embalagem
Sinais clínicos
HIDROCEFALIA DEFINIÇÃO:
Se o resultado do imunoensaio cromatográfico for negativo com a amostra de LCR, é obrigatória a análise dele, pois outras encefalites causam sinais clínicos semelhantes aos da cinomose.
É
a
dilatação
do
sistema
ventricular cerebral, que ocorre devido ao aumento da quantidade de LCR, gerando compressão e/ou atrofia do tecido nervoso adjacente.
HIDROCEFALIA
ETIOLOGIA • Congênita » septo » estenose • Adquirida » Neoplasia » Trauma » Inflamatório
migração parasitária viral bacteriano
RAÇAS PREDISPOSTAS
• • • • • • •
Poodle York Shire Lhasa Apso Chihuahua Pequinês Pug Lulu da Pomerânia
SINAIS CLÍNICOS E NEUROLÓGICOS
• Cabeça aumentada • Fontanelas palpáveis • Estrabismo ventrolateral bilateral (divergente) • Dificuldade de aprendizado (demência) • Depressão x excitação • Alterações de comportamento • Cegueira cortical
Quem tem hidrocefalia ?
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
SINAIS CLÍNICOS E NEUROLÓGICOS • Convulsões – casos graves – Descompensação súbita
• Surdez • Ataxia • Tetraparesia – reações posturais – Reflexos aumentados
• Andar em círculos • papiledema
Diagnóstico • • • • •
Achados clínicos e neurológicos Ultra-sonografia Eletroencefalografia Ventriculografia positiva ou negativa TC ou IRM
Momento cultural
• “Quando todo mundo pensa igual, ninguém pensa muito coisa.” Walter Lippmann
Tratamento da hidrocefalia congênita • Pacientes compensados ( assintomáticos) – Proteção do crânio – Evitar quedas de prateleiras, estantes, sofás, etc. – Se cair morre !
• Pacientes com sinais leves de descompensação – Prednisona 0,5 mg/kg vo 12 /12 , 24/ 24, 48 /48, 72/72 horas – Encontrar a menor dose no maior intervalo de tempo que funcione bem. Cada paciente responde de forma diferente. – Furosemida 1 mg/kg 12/12 , 24/24 suspender com 2 meses – Anticonvulsivantes se necessário.
Tratamento da hidrocefalia adquirida
Tratamento da hidrocefalia congênita • Pacientes descompensados sinais clínicos progressivos graves e agudos Aumento súbito da pressão intracraniana •
Drenagem ventricular urgente ou óbito 0,1 a 0,2 ml / kg
•
Furosemida 2-4 mg / kg IV 6/6 hr
•
Manitol 20% 1-2 g/kg IV em 30 minutos
•
Dexametasona 0,2 mg / kg ou
•
Metilpredinisolona 30 mg/kg IV 6/6 horas
•
Desvio ventrículo peritoneal (Dreno persistente)
•
Anticonvulsivantes
Ventriculocentese emergencial transfontanela
• Tratar a doença de base ( ? ) – Medicamentos • • • • •
Imunosupressores Quimioterápicos Antiinflamatórios Vermífugos outros
– Cirurgias
• Controlar a PIC com diuréticos
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Imagem das fontanelas após drenagem
Presença de fontanela e localização da veia meningiana
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Imagem mostrando a fontanela e o grau de atrofia do parênquima nervoso
Desvio ventrículo - peritoneal
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Imagem da dilatação dos ventrículos laterais secundária a atrofia do parênquima nervoso
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Caso 1 York Shire 6 anos
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Caso 1 York Shire 6 anos
Caso 1 York Shire 6 anos
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Caso 2 SRD 8 meses
Caso 2 SRD 8 meses
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Caso 3 / 4 meses
Caso nยบ 3 Canino com 4 meses de idade
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Caso nº 3 Canino com 4 meses de idade
Caso nº 4 Felino Persa 3 meses de idade
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Caso 4 Persa 3 meses
Caso 4 Persa 3 meses
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Persa 3 meses - imagens de necrópsia
Falhas na ossificação, Aonde não puncionar
Hidrocefalia congênita Presença de coágulos Comunicação dos v. laterais
Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto Imagens Arquivo Prof. Otavio Pedro Neto
Outras formas de diagnóstico da hidrocefalia
LESÕES IRREVERSÍVEIS
IRM
DISCOESPONDILITE
Definição: É o processo infeccioso bacteriano ou
FATORES PREDISPONENTES “Infecções que resultam em bacteremia e disseminação da bactéria através do suprimento sanguíneo vertebral”
fúngico do disco intervertebral e corpos vertebrais “O arranjo dos capilares vertebrais promove o represamento sanguíneo e a colonização bacteriana”
adjacentes. • • • • •
Infecção do trato urinário Doença periodontal Dermatites Endocardite bacteriana Orquites
Raças predispostas
ETIOLOGIA •
Staphylococcus spp.
•
Streptococcus spp.
•
Brucella canis
•
Aspergillus terreus
•
Paecilomyces varioti
•
Actinomyces spp.
• • • •
Pastores Alemães Dog Alemães Rottweiler Boxer
OBS: Os machos normalmente são mais acometidos !
Sinais clínicos • Hiperpatia
REGIÕES MAIS ACOMETIDAS
• Cervical caudal
• Febre, anorexia e depressão • Déficits neurológicos são raros – Compressão espinhal
• Torácica média • Toracolombar • Lombossacra
• Proliferação óssea/ tecido conjuntivo fibroso • subluxação
Diagnóstico
Isolamento do agente
• Radiográfico – Alterações nas estruturas ventrais das vértebras – Osteólise e esclerose de placas terminais – Colapso do espaço intervertebral
• Cultura sanguínea 50 % x urina 25 % • Titulação para brucelose • Aspiração percutânea (fluoroscopia)
– Alterações ósseas proliferativas – Subluxações Obs: As lesões são visíveis 15 a 45 dias após a instalação da infecção.
Estratégias terapêuticas • Estabilidade vertebral
• Estabilidade vertebral
– Basear-se na cultura e antibiograma – Se negativo
Estratégias terapêuticas
staphylococcus spp
– Ausência de resposta • Brucella canis
» Cefalotina 25 mg / kg IV tid 5 dias
– Teste de aglutinação
» Cefalexina 25 mg / kg VO tid
– Castração
» Duração: 6 semanas até 6 meses.
– Tetraciclina ou estreptomicina
» Resposta rápida 7 dias
• Fungo
» AINES
• Microorganismo resistente ao ATB
Estratégias terapêuticas
DISCOESPONDILITE
• Instabilidade vertebral
Definição: É o processo infeccioso bacteriano ou fúngico do disco
• Estabilização e descompressão cirúrgica • Curetagem e colheita de material para cultura
intervertebral e corpos vertebrais adjacentes.
• Tratamento médico – ATB e AINES
• Monitoração • Avaliação clínica e Rx a cada 21 dias • Rx 2 meses após suspensão do tratamento
REGIÕES MAIS ACOMETIDAS
DISCOESPONDILITE Definição: É o processo infeccioso bacteriano ou fúngico do disco
• Cervical caudal
intervertebral e corpos vertebrais adjacentes.
• Torácica média • Toracolombar • Lombossacra
FATORES PREDISPONENTES
“Infecções que resultam em bacteremia e disseminação da bactéria através do suprimento sanguíneo vertebral” “O arranjo dos capilares vertebrais promove o represamento sanguíneo e a colonização bacteriana” • • • • •
Infecção do trato urinário Doença periodontal Dermatites Endocardite bacteriana Orquites
ETIOLOGIA
•
Staphylococcus spp.
•
Streptococcus spp.
•
Brucella canis
•
Aspergillus terreus
•
Paecilomyces varioti
•
Actinomyces spp.
Raças predispostas • • • •
Pastores Alemães Dog Alemães Rottweiler Boxer
OBS: Os machos normalmente são mais acometidos !
Sinais clínicos
Sinais clínicos • Hiperpatia • Febre, anorexia e depressão • Déficits neurológicos são raros – Compressão espinhal • Proliferação óssea/ tecido conjuntivo fibroso • subluxação
REGIÕES MAIS ACOMETIDAS
• Cervical caudal • Torácica média • Toracolombar • Lombossacra
Diagnóstico • Radiográfico – Alterações nas estruturas ventrais das vértebras – Osteólise e esclerose de placas terminais – Colapso do espaço intervertebral – Alterações ósseas proliferativas – Subluxações Obs: As lesões são visíveis 15 a 45 dias após a instalação da infecção.
Diagnóstico radiográfico
Osteólise das epífises vertebrais
TC de discoespondilite lombossacra
Isolamento do agente
TC de discoespondilite lombossacra
IRM
Estratégias terapêuticas • Estabilidade vertebral
• Cultura sanguínea 50 % x urina 25 % • Titulação para brucelose • Aspiração percutânea (fluoroscopia)
– Basear-se na cultura e antibiograma – Se negativo
staphylococcus spp
» Cefazolina 25 mg / kg IV tid 5 dias » Cefalexina 25 mg / kg VO tid » Duração: 6 semanas até 6 meses. » Resposta rápida 7 dias » AINES
Estratégias terapêuticas
Estratégias terapêuticas • Instabilidade vertebral
• Estabilidade vertebral
• Estabilização e descompressão cirúrgica • Curetagem e colheita de material para cultura
– Ausência de resposta • Brucella canis
• Tratamento médico
– Teste de aglutinação
– ATB e AINES
– Castração – Tetraciclina ou estreptomicina • Fungo
• Monitoração • Avaliação clínica e Rx a cada 21 dias
• Microorganismo resistente ao ATB
NEUROLOGIA EM CÃES E GATOS
• Rx 2 meses após suspensão do tratamento
Divisão do sistema nervoso
CRISE x CONVULSÃO x EPILEPSIA
Tronco encefálico
CATEGORIAS DE DOENÇAS QUE CAUSAM SINAIS NEUROLÓGICOS V
ASCULAR
I
NFECCIOSA
N
EOPLÁSICA
T
RAUMÁTICA
I
NFLAMATÓRIA
N
UTRICIONAL
T
OXICO
I
DIOPÁTICA
M
ETABÓLICO
C
ONGÊNITA
I
IMUNOMEDIADAS
D
EGENERATIVA
A
UTOIMUNES
Síndrome cerebral • Convulsões • Deambulação normal • Movimentos/posturas anormais – Círculos, andar compulsivo, pressão da cabeça – Pleurotótono
• Alterações de comportamento/status mental – Apatia / depressão, desorientação – Agresividade – Hiperexcitabilidade
Síndrome cerebral • Visão prejudicada (contralateral) – reflexos pupilares normais • Papiledema • Reações posturais deprimidas em membros contralaterais
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA CONVULSÃO • Síncope – Arritmias cardíacas
• Narcolepsia – Distúrbio do sono
• Convulsão: pódromo, pré-ictus, ictus e pósictus
CRISES CONVULSIVAS
CONVULSÃO GENERALIZADA
• Generalizadas – Ambos os hemisférios cerebrais são envolvidos • Tônico-clônica (clássica)
• Focais – Anormalidade focal cortical – Músculos faciais acometidos
• Focais com generalização secundária
CONVULSÃO FOCAL
CONVULSÃO FOCAL COM GENERALIZAÇÃO SECUNDÁRIA
EPILEPSIA • Conjunto de convulsões recidivantes de origem intracraniana – Idiopática ou primária • anticonvulsivantes
– Sintomática ou secundária (causa intracraniana conhecida) • anticonvulsivantes + trat. doença intracraniana
Abordagem diagnóstica do paciente epiléptico • Confirmar se é crise convulsiva e qual a sua causa. – Excluir causas extracranianas • Resenha, anamnese, exame físico, hemograma e bioquímicos • Se nada for encontrado – doença intracraniana.
– Doença intracraniana – Realizar o exame neurológico (EN) • • • •
Comportamento do paciente Nervos cranianos Reações posturais Localizar a lesão
– Déficits ao EN – epilepsia secundária • Análise do LCR, ultrasson,TC e IRM
– EN sem alterações – crises únicas com intervalos longos e exames normais – epilepsia primária
EXAMES COMPLEMENTARES
Hematológicos Bioquímicos Imunocromatografia Sorológicos Análise do LCR Ecoencefalografia Tomografia computadorizada Ressonância Magnética Eletroencefalografia Biópsia de córtex
Por que parar as convulsões ?
Por que parar as convulsões? - Efeitos agudos: hipoglicemia hipertermia acidose metabólica lesões musculares arritmias cardíacas
edema p. neurog. nefrose mioglob Vasod e edema encef necrose e astrogliose hérnia cerebral
MORTE !!!
Principais perguntas da anamnese 1-) Qual a idade do paciente quando ocorreu o primeiro ataque convulsivo ? 2-) Qual a frequência das convulsões ? Houve episódio de estado epilético ? Ocorre um padrão convulsivo repetitivo? 3-) Há um pódromo ou fase pré-íctica ? 4-) Como ocorre o ataque convulsivo ? 5-) Há algum filme dos ataques convulsivos ? 6-) Qual é a duração dos ataques convulsivos ? 7-) Há uma fase pós-íctica ?
Principais perguntas da anamnese 8-) O paciente fica normal entre os ataques convulsivos ou ocorre mudanças de comportamento? 9-) Os ataques convulsivos se associam com o sono, alimentação, jejum, exercício ou situações extressantes ?
Principais perguntas da anamnese 13-) Houve alguma enfermidade anterior ? 14-) Houve TCE recente ou anterior ?
10-) Os ataques convulsivos ocorrem após a aplicação de pesticidas no paciente ou no ambiente ?
15-) Há histórico familiar de ataques convulsivos ?
11-) Tem ocorrido exposição a outras drogas ou toxinas ?
17-) Quais medicações anteriores foram administrados para o tratamento dos ataques convulsivos ?
12-) Qual é o estado de vacinação do paciente ?
16-) Qual é a alimentação ?
18-) Com que frequência o cliente pode administrar medicações ?
Diagnóstico diferencial da convulsão CATEGORIAS / AFECÇÕES
Diagnóstico diferencial da convulsão CATEGORIAS / AFECÇÕES
. Vascular: isquemia, hemorragia
. Idiopáticas: epilepsia primária
. infecciosa: cinomose, raiva, toxoplasmose, neosporose, criptococose, fiv, felv, pif
. Neoplásicas: meningioma, glioma, ependimoma, papiloma, linfoma
. Nutricional: deficiência de tiamina . Traumática: TCE recente e antigo
. congênitas: hidrocefalia e lisencefalia . Degenerativas: enfermidade de acúmulo lisossomal
. Inflamatória: meg, E.yorkshire, E. pug e outras encefalites . Metabólicas: hipoglicemia, hipocalcemia, encefalopatia hepática . Tóxicos: organofosforado, chumbo, etc
HIDROCEFALIA
Traumatismo Crânio-encefálico
Lissencefalia
Quando iniciar o tratamento?
Iniciar trat.
Fármacos anticonvulsivantes para o tratamento da epilepsia. Apropriados
Não apropriados
Cães
Fenobarbital Brometo de K Gabapentina
Primidona Difenilhidantoína, Diazepam
Gatos
Fenobarbital Diazepam
Primidona, Brometos Difenilhidantoína,
Eficiência
do fenobarbital: 60% a 80% dos Cães
Fenobarbital
+ Brometo: 65 a 72% dos refratários
>3x ano e >1cada 2 m.
-
Convulsão generalizada
-
Convulsão focal
Fenobarbital • Vantagens – Seguro, barato, utilizado 12/12 h – Via oral, IV ou IM • Desvantagens – Sedação 15-21 dias – Hepatotoxicidade acima de 35 ug/ml – Monitorização constante dos níveis séricos de enzimas hepáticas e albumina – Poliúria, polidpisia e ganho de peso • Dosagem – 2,5 mg/kg 12/12 h (filhotes 8/8 h) – Concentração sérica ideal 20 – 35 ug/ml
Medição Sérica do Fenobarbital. GRÁFICO
Após 21 dias A cada 6 meses Após convulsão
20 a 45 ug/ml
Cálculo da dosagem
Dose nova= dose velha x [ ] sérica desej. [ ] sérica medida DN = 3mg/Kg x 30 ug/ml=6mg / Kg 15 ug/ml (4hs)
Dose oral
4 hs.
11 hs.
* Se dando Fenobarbital não responde, aumentar 25% a cada 2 semanas até 35ug/ml ou obnubilação.
OBNUBILAÇÃO POR OVERDOSE MEDICAMENTOSA
Brometo de Potássio • Vantagens – Tão ou mais efetivo que o fenobarbital – Barato, seguro, excretado intacto via renal – Sem dependência, associado ao FB – Utilizado a cada 24 hs • Desvantagens – Estabilização sérica 3-4 meses – Via oral, 4-6 semanas níveis séricos eficazes – Não alterar a dieta – Sedação, poliúria e polidipsia – Monitoração da função renal
Brometo de Potássio • Dosagem – 30-40 mg/kg 24/24 h – Aumentar de 10-20 mg/kg quando dieta muito sal – Concentração sérica ideal 200 a 330 mg/dl
Epilepsia refratária • Quando o paciente está sob terapia com FB e/ou BrK há 3 meses e continua apresentando crises em frequência e intensidade inaceitável, apesar dos níveis séricos estarem dentro dos limites desejados. • - aumento do intervalo • - diminuição da intensidade • - diminuição da duração
• Pequena porcentagem é refratária 10-20 %
Objetivos
-
Reavaliar o paciente
-
Checar se todos os exames complementares foram realizados
-
Verificar se é epileptico primário ou secundário
Causas de falha na resposta aos anticonvulsivantes. 1. Dose, freqüência e forma de administração incorretos. Início tardio do controle. 2. Desenvolvimento de tolerância ao fármaco 3. Concentração sérica não apropriada 4. Escolha do fármaco errado 5. Não tratamento da causa ou falha diagnóstica. 6. Ineficiência do fármaco. Epilepsia refratária 7. Fármacos ou estímulos ext.epileptogênicos. 8. Tóxicos ou distúrbios metabólicos
Medidas complementares no tratamento da epilepsia 1. Alimentos com vitaminas do complexo B (B1 e B6). 2. Controlar níveis de proteínas dos alimentos 3. Evitar situações de estresse (Diazepam intraretal profilático 1 mg/kg). 4. Glicocorticóides (inflamações, neoplasias). 5. Estro. 6. Homeopatia e Acupuntura.
Dosagem sérica do fenobarbital
Dosagem sérica do fenobarbital Fenobarbital: 20 a 35 ug/ml Paciente 1 Paciente 2 Paciente 3
dosagem: 22 ug/ml dosagem: 30 ug/ml dosagem: 40 ug/ml
Dosagem sérica do fenobarbital
Fenobarbital: 20 a 35 ug/ml
Fenobarbital: 20 a 35 ug/ml
Cão Poodle, Macho, 4 anos
Cão SRD, Macho, 12 anos
Dosagem 1 Dosagem 2 Dosagem 3
Dosagem 2 Dosagem 3
22 ug/ml 30 ug/ml 40 ug/ml
Dosagem sérica do fenobarbital Fenobarbital: 20 a 45 ug/ml Cão Cocker Spaniel, Macho, 4 anos
Dosagem 1 22 ug/ml Dosagem 2 30 ug/ml Dosagem 3 35 ug/ml Brometo de Potássio
30 ug/ml 35 ug/ml
Dosagem sérica do fenobarbital Cão Cocker Spaniel, Macho, 4 anos Dosagem 1 22 ug/ml Dosagem 2 30 ug/ml Dosagem 3 40 ug/ml Dosagem 4 48 ug/ml Brometo de Potássio Reavaliar o paciente Gabapentina ou topiramato Castração
ESTADO EPILÉTICO É caracterizado por uma série de crises convulsivas sem períodos de consciência. Consiste em uma urgência neurológica Atividade convulsiva contínua por 20 minutos ou mais resulta em lesão neuronal permanente.
ESTADO EPILÉTICO Objetivos do tratamento Estabilização do paciente Interrupção da atividade convulsiva Proteção do encéfalo de danos posteriores Permitir a recuperação dos efeitos sistêmicos da atividade convulsiva prolongada
ESTADO EPILÉTICO Oxigênio Fluidoterapia Cuidados de suporte Efeitos sistêmicos: – – – – – –
Hipertermia Acidose lática Hipoxemia Arritmias cardíacas Edema pulmonar Óbito do paciente
ESTADO EPILÉTICO
ESTADO EPILÉTICO TRATAMENTO
Inserir catéter IV, se possível Administrar diazepam 2mg/kg por via retal Propofol 4-8 mg/kg iv, lentamente, até o efeito desejado Pentobarbital sódico 3-15 mg/kg iv,lentamente Administrar Fenobarbital 2-4 mg/kg iv Manter via aérea patente e monitorar as respirações Verificar a temperatura corporal Se maior que 40 resfriar com água fria
Obrigado a todos vocês !
TRATAMENTO Manitol 1-2 g/kg IV durante 15 minutos Glicocorticóides e Tiamina 2 mg/kg IM Coletar sangue para análise Hipoglicemia 2 ml/kg de glicose a 50% IV Hipocalcemia 0,5 a 1 ml/kg de gluconato de cálcio a 10% IV, lentamente, até o efeito desejado Corrigir o estado ácido-básico Amamnese: Traumatismo, exposição a toxina, convulsões anteriores,sinais sistêmicos ou neurológicos prévios Toxina: tratar para diminuir a absorção e aumentar a eliminação
PROF. MSc. OTAVIO PEDRO NETO www.neuropets.com otaviopedro@ig.com.br Tel: (81) 91117889 / 99009555
PATOFISIOLOGIA DO TRAUMA ESPINHAL A-) Características Gerais FRATURAS E LUXAÇÕES VERTEBRAIS
“Dependente da severidade do trauma” Série progressiva de eventos patológicos Graus variados de necrose Disfunções neurológicas
Ambulânc ia
– Ruptura mecânica direta – Lesões teciduais secundárias
TÁXI
PATOFISIOLOGIA DO TRAUMA ESPINHAL
PATOFISIOLOGIA DO TRAUMA ESPINHAL
B-) Mecanismos de lesões secundárias Isquemia progressiva – Hipotensão sistêmica – Perda da autorregulação – Liberação de substâncias vasoativas
Alterações metabólicas – Elevação do cálcio intraneuronal
Radicais Livres – Produção aumentada – Sistemas antioxidantes deficientes
PRESTEM ATENÇÃO ! A demora para se instituir o tratamento correto pode resultar em um período de recuperação prolongado ou paralisia permanente! (BRAUND, 1994).
Quando um paciente apresentar-se com traumatismo espinhal, o tempo é o nosso maior inimigo! (JEFFERY, 1995).
PRESTEM ATENÇÃO O cão paralisado tem que receber o tratamento médico correto até oito horas após o trauma, e o tratamento cirúrgico dentro das primeiras 24 horas, para que se obtenha maior êxito na recuperação neurológica. (BRAUND, 1994)
FRATURAS E LUXAÇÕES VERTEBRAIS
BASTA UM DESENTENDIMENTO
Classificação quanto à natureza
Traumáticas
Atropelamentos Quedas Mordidas Agressões (chutes e pauladas) Armas de fogo
Patológicas
Neoplasias primárias e secundárias Osteopenias nutricionais e metabólicas Infecções
Posse irresponsável ou descuido Atacado no colo da proprietária após a abertura de portão.
DIAGNÓSTICO EXAME CLÍNICO
– Anamnese – Exame físico • Inspeção: hematoma e desníveis dos processos espinhosos • Palpação: crepitações – cuidado ! EXAME NEUROLÓGICO EXAMES COMPLEMENTARES (RX, TC e IRM)
?
Posse irresponsável ou descuido ? Atacado no colo da proprietária durante um passeio matinal.
O exame neurológico
História clínica
TRAUMATISMO ESPINHAL
Déficit neurológico de início agudo Progressivo ou não Quando progressivo – Sangramento contínuo – Movimento ósseo excessivo no foco – Material de disco IV
TRANSPORTE DO PACIENTE Vocês sabem imobilizar os seus pacientes ? Quem está corretamente imobilizado ? Vocês tem maca rígida na clínica ?
Resultado de um transporte mal feito Eu nunca vou saber se a minha paralisia foi decorrente do próprio trauma, ou se foi secundária à tentativa desesperada e precipitada do meu pai em prestar o socorro. (Anônimo) É muito triste ficar em uma cadeira de rodas por causa de um resgate mal feito. (Anônimo revoltado)
TRANSPORTE DO PACIENTE
Sugestão para a segurança no trabalho
PROGNÓSTICO
PROGNÓSTICO
Estado geral do paciente Origem, grau, velocidade e localização do trauma Período entre o trauma e a primeira medicação e/ou intervenção cirúrgica Basear-se no exame neurológico e IRM sensibilidade dolorosa profunda
OBS: O exame radiográfico é muito limitado !
Avaliação da sensibilidade dolorosa profunda
Lesões concomitantes ao trauma espinhal
PROGNÓSTICO
Lesões concomitantes ao trauma espinhal
Qual é o prognóstico ?
Qual é o prognóstico ?
Qual é o prognóstico ?
Qual é o prognóstico ?
Qual é o prognóstico ?
Qual é o prognóstico ?
Tratamento médico de urgência
Tratamento cirúrgico de urgência INDICAÇÕES:
Estabilização do paciente para preservar a sua vida ( ABC trauma)
Déficit neurológico substancial • Paresia grave • Paralisia motora Resposta normal ou discretamente reduzida ao estímulo doloroso Evidência de compressão da medula espinhal: Rx, TC e IRM Instabilidade vertebral Fratura estável com resposta pobre ao manejo conservativo
Analgésicos, Antiinflamatõrios com ação em cox 2 Cirurgia de urgência
Tratamento cirúrgico de urgência
PATOFISIOLOGIA DO TRAUMA ESPINHAL
OBJETIVOS: Dorsal
Médio Ventral
Dorsal
I-) REDUÇÃO E ESTABILIZAÇÃO DAS VÉRTEBRAS FRATURADAS E/OU LUXADAS
Médio
Ventral
• •
II-) DESCOMPRESSÃO DA MEDULA ESPINHAL • • •
OSTEOSSÍNTESE VERTEBRAL REALIZADA EM DUAS ETAPAS TÉCNICAS AUXILIARES INICIAIS – QUAL É A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÂO DAS TÉCNICAS INICIAIS AUXILIARES À FIXAÇÃO INTERNA DE FRATURAS E LUXAÇÕES VERTEBRAIS ??
TÉCNICAS DE FIXAÇÃO DEFINITIVA
TÉCNICAS AUXILIARES INICIAIS DE FIXAÇÃO TÉCNICAS DE FIXAÇÃO DEFINITIVA
HEMILAMINECTOMIA UNI OU BILATERAL MICROHEMILAMINECTOMIA LAMINECTOMIA
Métodos iniciais auxiliares
Métodos iniciais auxiliares
Métodos iniciais auxiliares
Métodos de fixação definitiva
Métodos de fixação definitiva
Métodos de fixação definitiva
Métodos de fixação definitiva
Métodos de fixação definitiva
CASO – Nº 1
CASO – Nº 1
Achados Cirúrgicos
CASO – Nº 1
CASO – Nº 2
CASO – Nº 2
CASO – Nº 2
CASO – Nº 3
CASO – Nº 2
CASO – Nº 3
Fraturas do processo odontóide e Subluxações atlantoaxiais
Anatomia da articulação A.Axial
Paciente sob anestesia geral e com a boca aberta
CIFOSE
RX ou TC para avaliar o p. odontóide
Processo odontóide
SUBLUXAÇÃO ATLANTOAXIAL
Técnica de osteossíntese da articulação A. Axial
Perfeita osteossíntese da A. Axial
Subluxação vertebral
Complicação – migração do pino
Fratura do corpo do Axis e subluxação A. Axial
CIFOSE COM CABEÇA ABAIXADA
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
OSTEOSSÍNTESE VERTEBRAL
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manejo da dor Manejo da bexiga e assaduras pela urina Prevenir escaras de decúbito Complicações respiratórias Alimentação e hidratação do paciente Higiene do ambiente Fisioterapia
FISIOTERAPIA
FRATURAS E LUXAÇÕES VERTEBRAIS
E-mail: otaviopedro@ig.com.br Tel: (81) 91117889 / 99435540 MV, MSC OTAVIO PEDRO NETO
Família é tudo nessa vida !
XXXI CONGRESSO BRASILEIRO DA ANCLIVEPA BELÉM – PA - 2010
Erros e acertos na abordagem do paciente com protrusão extrusão do disco intervertebral • • • • •
Anatomia do disco IV
MV, MSc OTAVIO PEDRO NETO Médico Veterinário Autônomo Professor de Neurologia e coordenador científico do curso de especialização UFERSA / EQUALIS www.neuropets.com Tel: (81) 91117889 / 99009555
FISIOPATOLOGIA Seqüência de eventos do núcleo pulposo ͆ Desidratação ͆ Necrose ͆ Fibrose ou condrose dependendo da raça ͆ calcificação Alterações biomecânicas
Anel fibroso ͆ Processo degenerativo ͆ Formação de fissuras radiais
Extrusão do disco intervertebral • Extrusão = Hansen tipo I • O anel fibroso se rompe e ocorre subseqüente extrusão do material nuclear para o canal vertebral
Extrusão do disco intervertebral
CLASSIFICAÇÃO DAS EXTRUSÕES
Protrusão do disco intervertebral • Protrusão = hérnia de disco = Hansen tipo II • Saliência do disco IV para dentro do canal vertebral como resultado de um deslocamento dorsal do material nuclear central. Entretanto, o
Tipo 1
Tipo 2
Tipo 3
anel fibroso externo do disco permanece intacto.
PATOFISIOLOGIA DO TRAUMA ESPINHAL
INCIDÊNCIA
͆ Hansen I = 3 - 8 anos x Hansen II 5-12 anos ͆ Dachshund, pequinês, poodle toy, beagle, cocker spaniel, lhasa apso, yorkshire, maltês ͆ Pastor Alemão e Dobermann ͆ 13,9 a 15 % região cervical (C2-C3) ͆ 85 a 86, 1% região toracolombar ͆ 65-80 % toracolombar entre T11-L3 (T12-13)
DIAGNÓSTICO • Avaliação clínica e neurológica – Resenha e anamnese – Hiperpatia
SINAIS CLÍNICOS ͆ Agudo
minutos
͆ Subagudo
horas
͆ Crônico
dias ou semanas
͆ dependem da localização e gravidade da lesão • Radiografia simples e contrastadas (mielografia) • TC e IRM
͆ dor e sem déficits neurológicos ͆ lesão concussiva e/ou compressiva vários graus de déficits neurológicos bilateralmente simétricos
SINAIS CLÍNICOS NA DDIV CERVICAL
SINAIS CLÍNICOS: DDIV CERVICAL
͆ Acentuada dor cervical maioria dos pacientes ͆ Contração da musculatura ͆ Resistência à movimentação do pescoço ͆ Estação permanente com a cabeça e pescoço abaixados ͆ Movimentos de robô ͆ Sinal de raiz
SINAIS CLÍNICOS: compressão de raiz nervosa
SINAIS CLÍNICOS: ANDAR DE ROBÔ
SINAIS CLÍNICOS: SINAL DE RAIZ
SINAIS CLÍNICOS: TETRAPARESIA
SINAIS CLÍNICOS: DISPNÉIA
SINAIS CLÍNICOS: DDIV TORACOLOMBAR ͆ A doença de DIV toracolombar resulta, freqüentemente, em arqueamento do dorso e tensão dos músculos abdominais, simulando dor abdominal igual à vista na pancreatite e no abdome agudo e, conseqüentemente, induzindo o clínico ao erro. ͆ Dor ͆ Ataxia
paralisia
͆ Sinal de raiz
CLASSIFICAÇÃO DOS DÉFICITS NEUROLÓGICOS
͆ Grau 1
Hiperalgesia
͆ Grau 2
Hiperalgesia, déficit proprioceptivo, ataxia/paresia leve
͆ Grau 3
Hiperalgesia, déficit proprioceptivo, paresia moderada a severa
͆ Grau 4
Hiperalgesia, déficit proprioceptivo, paralisia, sensibilidade dolorosa profunda diminuída
͆ Grau 5
analgesia dos MP, perda do controle da micção
MONOPARESIAS
SINAL CLÍNICO: CIFOSE
PARAPLEGIA
-
PARAPARESIAS
DIAGNÓSTICO: MIELOGRAFIA CERVICAL
DIAGNÓSTICO: MIELOGRAFIA LOMBAR
DIAGNÓSTICO: IRM
PROGNÓSTICO • Dependente de fatores como: • Velocidade de desenvolvimento dos sinais clínicos • Localização da lesão – Cervical x toracolombar – Intumescências C4-T2 ou L3-L5
• Período de tempo em que a descompressão foi realizada • Percepção sensorial caudal à lesão
PROGNÓSTICO
PROGNÓSTICO Hemisfério Cerebral
Núcleo s Vestibulares
Bulbo Telencéf alo
Diencéfalo
Po nte M esencéf alo
Avaliação da sensibilidade profunda
TRATAMENTO “Depende da gravidade inicial da lesão” •
Região cervical
q
•
Tratamento Médico
Primeiro episódio de dor aguda
– Restrição de exercícios 30 dias – Elevação dos comedouros e bebedouros – Antiinflamatórios » Aines ação na Cox 2 » Corticosteróide prednisona 0,5 a 1 mg / kg Bid 5-10 dias – Analgésicos » cloridrato de tramadol 1mg / kg Bid 5 dias – Gabapentina 3 - 5 mg/kg sid
TRATAMENTO
TÉCNICAS DESCOMPRESSIVAS
• Região cervical • TRATAMENTO CIRÚRGICO – Episódio repetido de dor – Paciente não respondeu à medicação inicial – Pacientes com déficits neurológico
TRATAMENTO • Região Toracolombar • TRATAMENTO MÉDICO – Primeiro episódio de dor (Grau 1) – Ataxia ou leve paresia que conseguem andar (Grau 2) – Doenças sistêmicas graves
INÍCIO DO QUADRO
MIELOMALÁCIA HEMORRÁGICA
12 HORAS APÓS
TRATAMENTO • Região Toracolombar • TRATAMENTO MÉDICO – Repouso absoluto 30 dias – Aines ação cox 2 – Corticóide (prednisona 0,5 a 1 mg/kg Bid, 5-10 dias)
TÉCNICAS DESCOMPRESSIVAS
TRATAMENTO
•
REGIÃO TORACOLOMBAR • TRATAMENTO CIRÚRGICO – Toda vez que o proprietário entender que o cão tem uma bomba relógio embaixo da medula espinhal. – Pacientes grau 1 e 2 sem resposta ao tratamento médico durante 2 semanas ou com deterioração do quadro neurológica – Pacientes grau 1 e 2 com início de extrusão em intumescência – Grau 3, 4 e 5 (não andam) » AINES, analgésicos e » Cirurgia descompressiva urgente
FENESTRAÇÃO DO DIV
Extrusão do disco intervertebral
EXTRUSÃO DO DISCO INTERVERTEBRAL
Demorei para ser operado !
CUIDADOS DE ENFERMAGEM • • • • • • •
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manejo da dor Manejo da bexiga e assaduras pela urina Prevenir escaras de decúbito Complicações respiratórias Alimentação e hidratação do paciente Higiene do ambiente Fisioterapia
FISIOTERAPIA
INDICAÇÕES
COLHEITA DO LCR
• • • •
CONTRA-INDICAÇÕES • Anestesia geral contra-indicada • Instabilidade vertebral no local da colheita • PIC aumentada • Pacientes com suspeita de raiva
COLHEITA DO LCR
Lesões intracranianas Afecções espinhais Sinais multifocais Etiologias: infecciosas, inflamatórias, hemorrágicas e neoplásicas.
COLHEITA DO LCR • • • • • • •
Tricotomia e antissepsia Paciente em venóclise Paciente sob anestesia geral e entubado Fonte de O2 disponível Luvas e agulhas estéreis 4 frascos estéreis Assistente
LOCAIS DE COLHEITA • Cisterna magna – Maior facilidade – Menor contaminação da amostra com sangue – Posicionamento do paciente – Introdução da agulha
LOCAIS DE COLHEITA • Cisterna magna
LOCAIS DE COLHEITA • Região lombar – L5-L6 cão e L6-L7 gato – Diagnosticamente mais útil » Fluxo do LCR sentido crânio-caudal » LCR anormal caudal à lesão – Maior dificuldade / fluxo mais lento – Maior contaminação da amostra com sangue – Posicionamento do paciente
COMPLICAÇÕES DA COLHEITA
LOCAIS DE COLHEITA • Região lombar
• • • • • •
ANÁLISE LABORATORIAL • Exame macroscópico • Contagem total e diferencial de leucócitos • Proteína total • Glicose • Microbiológico (M. direta / Cultura) • Imunologia e eletroforese
Agulha se choca com o osso Tingimento do LCR com sangue Fluxo de sangue venoso escuro O LCR não flui Movimentação súbita do paciente Fluxo muito forte do LCR
ANÁLISE LABORATORIAL • • • •
Colheita em três frascos numerados 1º - análises bioquímicas e sorológicas 2º - microbiológicos 3º - contagens celulares
• OBS: considerar qualquer amostra como um material potencialmente infectante que deve ser manipulado com extrema precaução.
ANÁLISE LABORATORIAL • A análise laboratorial deve ser realizada, preferencialmente, dentro dos primeiros 30 –60 minutos • Desintegração ou alterações morfológicas • Hemácias, leucócitos e outras células
Doenças infecciosas x manifestações neurológicas em gatos • • • •
Panleucopenia Felina Vírus da Leucemia Felina - FELV Peritonite infecciosa felina- PIF Encefalopatia 2ária a FIV
• Diminuição da glicose • Aumento de proteínas e de bactérias
Panleucopenia Felina • •
Parvovírus felino (enterite infecciosa felina) Variedade de malformações cerebelares
•
Infecções uterinas ou perinatais
Panleucopenia Felina
– Hipoplasia cerebelar – – – – – – –
•
Destruição da camada celular germinal externa causa hipoplasia Lesões irreversíveis Hidrocefalias ou hidranencefalias concomitantes Toda ou parte da ninhada pode ser acometida Sinais clínicos simétricos não progressivos Alguns parecem melhorar visão e propriocepção consciente Nenhum sinal de panleucopenia se manifesta
Infecções após duas semanas de vida raramente lesão do SNC
Vírus da Leucemia Felina - FELV • Vírus da Leucemia Felina - FELV • Lesões degenerativas (deposição de imunocomplexos) – – – – – – – –
Midríase persistente Anisocoria Ataxia Paresia dos membros pélvicos Tetraparalisia Mudanças comportamentais Hiperestesia do dorso Incontinência urinária
Peritonite infecciosa felina- PIF
• Peritonite infecciosa felina- PIF • Baixa morbidade x alta mortalidade • 30 % tem envolvimento do SNC e alguns sem déficits neurológicos • NÃO EFUSIVA • Granulomas perivasculares decorrentes da deposição de imuno-complexos – Meninges – Encéfalo
Peritonite infecciosa felina- PIF “O envolvimento difuso ou multifocal do SNC é típico de doença felina por coronavírus” • Alterações neurológicas – – – – – – – – –
Convulsões Hidrocefalias Nistagmo Anisocoria Ataxias generalizadas Tremores de intenção Tetraparesias Paresias dos membros pélvicos Hiperestesia toracolombar dorsal
Peritonite infecciosa felina- PIF
Peritonite infecciosa felinaPIF • Achados patológicos • Infiltração piogranulomatosa inflamatória de meninges, plexo coróide, epêndima e parênquima encefálico. • Deposição de fibrina perivascular • Necrose periventricular subependimal • Alterações vasculares inflamatórias e degenerativas e tromboses
Encefalopatia 2ária a FIV
• Diagnóstico – Aumento de proteína e de neutrófilos no líquor – Hipergamaglobulinemia plasmática – Aumento dos níveis séricos de fibrinogênio
– Gliose difusa – Nódulos gliais – Infiltrados perivasculares – Meningite – Calcificação leptomeningeana / perivascular
• Prognóstico: ruim • Não há tratamento satisfatório – Óbito em poucas semanas ou meses
Neuromiopatia Isquêmica DEFINIÇÃO:
é
um
quadro
• Encefalopatia subclínica • Substância Branca cerebral e periventriculares
neurológico
TROMBOEMBOLISMO AÓRTICO SINÔNIMOS: NEUROMIOPATIA ISQUÊMICA
decorrente da obstrução arterial (total ou parcial)
caracterizado por apresentar dor,
paresia ou plegia simétrica ou assimétrica decorrente da isquemia dos nervos periféricos e da musculatura.
ETIOLOGIA GATOS: CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA ETIOLOGIA CÃES: HIPERADRENOCORTICISMO HIPOTIREOIDISMO NEOPLASIAS
Anatomia do sistema circulatório
SINAIS CLÍNICOS • • • • •
Dor nos mm. gastrocnêmios Ausência de pulso femoral Cianose de base de unha e coxins Hipotermia de extremidades Reflexos espinhais e dor profunda geralmente ausentes • Paresias ou paralisias • Sopro e arritmia
EXAMES COMPLEMENTARES Exames laboratoriais de rotina Testes de coagulação TCA, TP e TTP Radiografias – aumento cardíaco e edema pulmonar Ecocardiografia – trombos átrio esquerdo ECG Estudo de fluxo sanguíneo da aorta – Trifurcação da aorta 70% dos casos Tomografia Imagens de Ressonância magnética
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Medicamentos de urgência
TRATAMENTO
Objetivos: – Desobstrução arterial urgente – Preservar a vida do paciente – Minimizar as alterações cardíacas para evitar a formação de novos trombos – Prevenir a progressão rápida da cardiomiopatia. – Evitar danos nervosos e musculares adicionais
TRATAMENTO CIRÚRGICO
ARTERIOTOMIA E REMOSSÃO DO TROMBO
– Estreptoquinase
– Realizado em até 12 horas pós obstrução
– Nome comercial: estreptase
– Síndrome da reperfusão
– Dose: 5 a 10.000 UI / KG peso via IM,
– Profissionais capacitados
diariamente – Objetivo: dissolução e redução do tamanho do trombo
– Material específico
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Medicamentos utilizados preventivamente – Aspirina • Dose cão : 10 a 25 mg / kg 12 / 12 h vo
PROGNOSTICO Quanto à função motora – Dependentes da recanalização dos trombos – Descompensação súbita
• Dose gato: 10 a 25 mg / kg 48 -72 h vo
– Heparina
A longo prazo
• Dose cão : iniciar com 100 a 200 ui / kg / IV, continuando com 50 a 100 ui kg 8 / 8 h SC • Ampolas com 5000 ui / ml
– Warfarina
TROMBOEMBOLISMO AORTICO / ILIOAÓRTICO
– Ruim • processo patológico subjacente • devido à probabilidade de recorrência
TROMBOEMBOLISMO AORTICO – CIANOSE DE BASE DE UNHA
Histórico do paciente: Canino, fox paulistinha, 13 anos, há 3 anos tratado para hiperadrenocorticismo, diabetes melitos e insuficiência renal crônica Começou a apresentar paraparesia com dor nos membros há 3 dias.
TROMBOEMBOLISMO TRIFURCAÇÃO DA AORTA
Obstrução de 98% da artéria aorta Trombo com 5 cm de comprimento
NECROSE DE EXTREMIDADES SECUNDÁRIA A ISQUEMIA POR TROMBOEMBOLISMO AÓRTICO
NECROSE DE EXTREMIDADES SECUNDÁRIA A ISQUEMIA POR TROMBOEMBOLISMO AÓRTICO
TROMBOEMBOLISMO AORTICO
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DE PACIENTE COM TROMBOEMBOLISMO AORTICO
TROMBOEMBOLISMO AÓRTICO Histórico do paciente
TROMBOEMBOLISMO AORTICO
TROMBOEMBOLISMO AORTICO
TROMBOEMBOLISMO AORTICO
MIELOMALÁCIA HEMORRÁGICA
Definição: isquemia necrozante progressiva e generalizada da medula espinhal Etiologia: Secundária a traumatismo espinhal grave – endógeno ou exógeno Acomete 3-5% dos pacientes traumatismo espinhal grave.
Mielomalácia hemorrágica
com
SINAIS CLÍNICOS DA MIELOMALÁCIA HEMORRÁGICA Ausência de sensibilidade dolorosa profunda nos M. P. Ausência de reflexo do panículo Mudança do tipo de síndrome (toracolombar para lombossacra e cervicotoracica) Perda do reflexo perianal Dores incessantes pela distensão das meninges
MIELOMALÁCIA HEMORRÁGICA Perda do reflexo do panículo Síndrome de schiff-sherrington NMI dos membros torácicos Síndrome de Horner Óbito
MIELOMALÁCIA HEMORRÁGICA DIAGNÓSTICO: Clínico: a partir de 3 dias do trauma; LCR, TC, IRM; Mielografia: ocorre interrupção na progressão da coluna de contraste em locais não habituais, sem correlação com a localização clínico-neurológico da lesão, presença de grande falha de preenchimento do contraste.
Mielomalácia hemorrágica
Mielomalácia hemorrágica
Mielomalácia hemorrágica
Mielomalácia hemorrágica
Mielomalácia hemorrágica
Mielomalácia hemorrágica
MIELOMALÁCIA HEMORRÁGICA Tratamento: não existe.
prognóstico: óbito em até 14 dias.
Que situação !