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m e d o p e u q s e d a id iv t c a ajudar os alunos Compreender porque é que há cada vez mais pessoas sedentárias Compreender a importância de uma vida activa Perceber a relação entre alimentação e actividade física Conhecer formas de integrar o exercício físico no quotidiano

QUANDO ABORDAR ESTE TEMA? No início d o ano l ectivo, um ano n ovo representa u m marco que pode traduzir-se em mudanças concretas no dia-a-dia. No início da Primavera, quando o tempo melhora e há mais oportunidades de fazer actividades ao ar livre. No Dia Mundial do Coração ou em Maio (Mês do Coração da Fundação Portuguesa de Cardiologia). Durante a Semana do Desporto da Escola (se não existir, poderá ser criada) Sempre que oportuno.


s i a m r e sab e m e c E: Apete R B O S S E ÇÕ INFORMA

O NOSSO CORPO NÃO FOI FEITO PARA ESTAR PARADO. Durante milhares de anos caminhámos longas distâncias, em busca de alimento. Mais tarde, quando deixámos de ser nómadas e nos fixámos em aldeias, quase todas as tarefas continuaram a envolver bastante movimento (caçar, pescar e lutar, no caso dos Homens; cultivar, tecer, cozinhar, lavar, etc no caso das mulheres). Para sobrevivermos, sempre tivemos que nos mexer. Por isso, não é de estranhar que a natureza nos tenha moldado como seres vivos, com um padrão de vida que inclui uma actividade física regular. Os investigadores que estudam a evolução do corpo humano, concluíram que as mudanças que foram acontecendo no nosso corpo estão ligadas à quantidade e à natureza de calorias disponíveis para serem gastas na actividade física. O que é que isto significa? Significa que o nosso corpo foi-se transformando, ajustando-se à quantidade e origem das calorias que fomos gastando. Mas algo aconteceu, entretanto, que veio provocar um desequilíbrio no nosso sistema...


COMO TUDO ACONTECEU? Enquanto caçador-recolector, o Homem desenvolveu um sistema de resistência muito eficiente, capaz não só, de produzir grande quantidade de energia em caso de necessidade (quando, por exemplo, era obrigado a fugir de um animal ou a lutar), como também de armazenar essa energia no corpo. Por vezes, o Homem era obrigado a percorrer grandes distâncias até voltar a encontrar comida e era esta energia armazenada que lhe valia durante esses períodos de fome. Entretanto, e como sabemos, tudo mudou. E acontece que tudo mudou demasiado depressa, não dando tempo à natureza de se ajustar a esta mudança. Nos países desenvolvidos, temos hoje à nossa disposição uma grande quantidade e variedade de alimentos, alguns deles com uma densidade calórica extremamente alta (ou seja, um pequeníssima quantidade de comida, fornece-nos uma enorme quantidade de energia). A procura de alimento deixou de ser um problema. A juntar a este cenário, existem ainda todas as mudanças sociais e económicas que conduziram a uma vida muito mais sedentária: a evolução tecnológica fez com que os transportes e grande parte das tarefas domésticas e profissionais não impliquem, hoje, grande trabalho físico. Em nossas casas, sentimo-nos confortáveis, rodeados de aparelhos electrónicos que trabalham por nós, nos entretêm e preenchem os nossos tempos livres.

EM CONCLUSÃO, PODEMOS DIZER QUE, DO PONTO DE VISTA BIOLÓGICO, O SER HUMANO ESTÁ MAL PREPARADO E BASTANTE MAL ADAPTADO A ESTE ESTILO DE VIDA, ONDE A COMIDA NÃO FALTA E A NECESSIDADE DE ACTIVIDADE FÍSICA É ESCASSA.


PARA ALÉM DISSO, É CADA VEZ MAIS DIFÍCIL TERMOS MOTIVAÇÃO PARA NOS MEXERMOS... PARA QUÊ, SE NÃO PRECISAMOS? Actualmente, cerca de 60% da população mundial tem um nível de actividade física insuficiente para um balanço energético equilibrado. É por isso, que a percentagem de pessoas com excesso de peso ou já no nível de obesidade, não pára de aumentar. (Fonte: Direcção-geral da Saúde)

EXPLIQUE AOS ALUNOS... Há actividades que nos fazem gastar mais energia do que outras. Normalmente, são as actividades que implicam mais movimento as que nos fazem gastar mais energia. Quem consegue dar exemplos de actividades que quase não nos fazem gastar energia? (Dormir, estar deitado no sofá a ver televisão, ler, comer...) E quais são as actividades que nos fazem gastar alguma energia? Não muita, mas alguma... (Passear, lavar a loiça, cozinhar...) Finalmente, dêem exemplos de actividades que nos fazem gastar muita, muita energia. (Correr, pedalar, jogar futebol, dançar, nadar...) No final, distribua a ficha “O que nos faz gastar mais energia?”.


ESSOR F O R P O A R A P L I T INFORMAÇÃO Ú Actividades e gasto energético correspondente (n.º de kcal gasto por hora): Dormir (63 kcal /h) Ver televisão (70 kcal /h) Estudar (126 kcal /h) Lavar o carro (210 kcal/h) Dançar com energia (315 kcal /h) Andar de bicicleta (560 kcal /h) Subir escadas a correr (1050 kcal /h) Aos alunos mais velhos pode ser pedido que ordenem as várias actividades, começando pela que implica menos gasto energético, até à mais exigente do ponto de vista físico.

O que acontece no nosso corpo quando temos uma vida sedentária? Em primeiro lugar, e se ingerirmos mais calorias do que aquelas que gastamos, o nosso peso aumenta. Sem nos mexermos, rapidamente, ficaremos obesos. Para além disso, todos os nossos órgãos se ressentirão da falta de movimento: os músculos (incluindo o coração) serão menos fortes, o nosso sistema respiratório não funcionará tão bem, os nossos ossos e tendões serão mais frágeis... e muitas outras consequências (ver “Os Benefícios da Actividade Física” para saber mais). Podemos dizer que, tal como o motor de um carro que está parado numa garagem, o nosso corpo também enferruja. Tal, como uma máquina, o facto de trabalhar só lhe dá saúde.


O que dizem os especialistas Os estudos feitos nos últimos 20 anos mostram que há uma relação directa entre a actividade física e a saúde: as pessoas que têm uma vida activa, sobretudo na meia idade e na velhice, têm o dobro das probabilidades de evitar uma morte prematura ou uma doença grave. Não é por acaso, aliás, que a falta de exercício físico é considerada o 4.º factor de risco das doenças coronárias, logo depois do tabaco, da hipertensão e da dislipidemia (perfil anormal de lípidos no sangue). Mas há uma boa notícia no meio de tudo isto: nunca é tarde para fazer mudanças na nossa vida e evitar estes factores. Os benefícios depressa se fazem sentir!

PERGUNTE AOS ALUNOS: Quais são os factores que mais influenciam a nossa saúde? Faça uma lista com todas as sugestões, ordenando, no final, o top dos 4 mais influentes. APRENDER AS PALAVRAS CERTAS Desafie os alunos a pensar… De que falamos quando falamos de “actividade física”? Será que nos referimos ao mesmo quando falamos de “exercício”? E “praticar exercício” será o mesmo que “praticar desporto”? O que pensam as crianças sobre cada um dos conceitos que se seguem?


EIS AS DEFINIÇÕES MAIS IMPORTANTES RELACIONADAS COM ACTIVIDADE FÍSICA: ACTIVIDADE FÍSICA: Diz respeito a todos os movimentos do corpo que nos fazem gastar energia. Inclui actividades diárias rotineiras como trabalhar, fazer compras, arrumar a casa, brincar. EXERCÍCIO: Inclui movimentos planeados e repetitivos criados de propósito para melhorar a nossa forma física e a saúde. Um exemplo: os exercícios que fazemos numa aula de ginástica. DESPORTO: Actividade física que desenvolvemos em situações de competição baseadas em regras. Em muitos países europeus, a palavra inclui todas os exercícios e actividades físicas realizadas nos tempos livres. Um exemplo: um jogo de futebol. FORMA FÍSICA: Conjunto de atributos (como mobilidade, força, capacidade de resistência) relacionados com a capacidade de realizar actividades físicas. Quanto mais desenvolvidas estão estas capacidades, melhor a nossa forma! EM RESUMO: MAIS IMPORTANTE QUE TUDO É A ACTIVIDADE FÍSICA, LEVAR UMA VIDA ACTIVA. FAZER EXERCÍCIOS OU PRATICAR DESPORTO É TAMBÉM IMPORTANTE E PODE TRAZER-NOS BENEFÍCIOS ACRESCIDOS PARA ESTARMOS EM BOA FORMA FÍSICA.


Os benefícios da actividade física CORAÇÃO As doenças cardiovasculares continuam a ser a primeira causa de morte na Europa. Manter um estilo de vida activo e, pelo menos, um nível moderado de exercício aeróbio reduz para metade as hipóteses de contrairmos uma doença coronária grave. Dizem os estudos que bastam 4 horas por semana de actividade recreativa (e tal pode incluir tanta coisa!) para se reduzirem esses riscos. OBESIDADE A incidência da obesidade triplicou nos últimos 20 anos: neste momento 20 a 25% da população mundial adulta está num estado classificado como “de obesidade clínica (correspondente a um Índice de Massa Corporal (IMC) ≥30). Algumas conclusões importantes sobre a relação entre a obesidade e o exercício físico: - A actividade física parece atenuar os ganhos de peso característicos da meia idade; - O exercício físico, quando combinado com uma dieta baixa em calorias, é um contributo importante para a perda de peso de pessoas já obesas, preservando os tecidos musculares e promovendo a perda de gordura; - As pessoas que mantêm uma actividade física têm mais facilidade em manter as perdas de peso, a longo prazo, do que aquelas que contam apenas com a gestão da sua dieta; - As pessoas obesas que procuram manter-se activas e em forma conseguem reduzir os riscos de doenças coronárias e diabetes, em relação àquelas que não têm essa preocupação.


DIABETES Também a incidência de diabetes tipo 2 aumentou nos últimos anos, apontando-se como sua causa principal a obesidade. No entanto, está já provado que também a falta de exercício é uma das causas principais deste aumento: os estudos demonstram que os grupos mais activos vêem reduzidos em 33 a 50% o risco de contracção desta doença. As actividades moderadas a vigorosas são as que conseguem maiores benefícios, talvez porque os músculos são lugares centrais para o metabolismo da glicose. CANCRO Uma actividade física moderada a vigorosa parece ser a mais benéfica nesta área. A protecção mais efectiva diz respeito ao cancro do cólon e colo rectal: quem tem uma vida activa vê reduzidos em 40-50% o risco de contrair estas doenças. SAÚDE DO APARELHO LOCOMOTOR O exercício garante músculos, tendões e ligamentos mais fortes e também ossos mais densos. Um aparelho locomotor mais robusto é sinónimo de maior qualidade de vida e também, no caso das pessoas mais velhas, de uma vida independente até mais tarde (maior capacidade de locomoção, maior equilíbrio, menos quedas). Alguns tipos de exercício moderado a vigoroso podem também ajudar a prevenir a osteoporose, contribuindo para o aumento da densidade mineral óssea nos adolescentes, ajudando a mantê-la na idade adulta e abrandando a sua perda nas idades mais avançadas. BEM-ESTAR MENTAL A Organização Mundial da Saúde estima que as doenças mentais (nomeadamente a depressão e a ansiedade) sejam as maiores causas de incapacidade no ano 2020. Vários estudos provam que o exercício pode reduzir os casos de depressão, podendo ter resultados tão efectivos como tratamentos tradicionais, como a psicoterapia. O exercício físico melhora o bem-estar, o humor, a auto-imagem e a autoestima, em geral. O exercício é capaz também de reduzir a ansiedade, melhorar a reacção ao stress e aumentar a qualidade e a duração do sono. Fonte: www.eufic.org


QUAL A QUANTIDADE DE ACTIVIDADE FÍSICA NECESSÁRIA PARA MELHORAR E MANTER A SAÚDE? Obtêm-se benefícios para a saúde com, pelo menos, 30 minutos de actividade física cumulativa, moderada, todos os dias. Este nível de actividade pode obter-se através das nossas actividades quotidianas diárias que implicam algum movimento. Exemplos: caminhar a pé, subir escadas, dançar, fazer jardinagem etc. Crianças e adolescentes necessitam de 20 minutos adicionais de actividade física vigorosa, 3 vezes por semana.

Fonte: Direcção-Geral da Saúde

PERGUNTE AOS ALUNOS: Afinal, porque é tão importante ter uma vida activa? Convide os alunos a desenhar uma figura humana de grandes dimensões numa folha de papel de cenário. Nesta figura, devem estar representados os principais órgãos do corpo humano (coração, pulmões, alguns ossos e músculos, cérebro, intestinos, etc). Depois de pronta esta imagem, fixe-a na parede e convide cada aluno a escrever alguns dos benefícios da actividade física para os diferentes órgãos. Estas frases podem remeter, através de setas, para os órgãos a que dizem respeito. Algumas ideias: O exercício melhora o humor (seta apontando para boca a sorrir). O exercício ajuda-te a respirar melhor (seta apontando para os pulmões) O exercício fortalece o teu maior músculo (seta apontando para o coração) O exercício ajuda-te a dormir melhor (seta apontando para olhos fechados). Sugira aos alunos que pesquisem informação em livros e na Internet. Dê pistas, recorrendo à informação disponibilizada no texto anterior “Os benefícios da actividade física”.


Como integrar a actividade física no dia-a-dia? A pirâmide dá uma ajuda! Um dia tem 1440 minutos. Será assim tão difícil arranjar 30 minutos por dia para nos mexermos com mais intensidade? Até a pessoa com a vida mais ocupada e o calendário mais apertado, consegue arranjar algum tempo para alguma actividade física. Eis algumas ideias: Nas idas para a escola, para o trabalho, ao supermercado... substituir o carro pelas pernas. Fazer as deslocações mais próximas a pé, de bicicleta, de patins ou de skate é um contributo simultâneo para o ambiente e a saúde. Estacionar o carro um pouco mais afastado do local de destino é uma forma de obrigar as pernas a não serem tão preguiçosas... Outra ideia: sair uma ou duas paragens antes (ou depois) nas deslocações de autocarro. É assim que se conhece melhor a cidade, também... Usar as escadas em vez da escada rolante ou do elevador ou, usando este, usá-lo apenas até 3 pisos abaixo daquele que pretendemos ir e subirmos o resto de escadas. Brincar na rua, ao ar livre, antes ou depois da escola. Convidar irmãos, primos, vizinhos ou colegas para jogarem no exterior (ver actividade “Jogos de Ar livre: uma mão cheia de ideias”). Desafiar também os pais, tios, avós e outras pessoas mais velhas para brincarem e jogarem todos juntos. Fazer jardinagem (mesmo que seja na varanda!), fazer pequenas reparações e outras actividades de bricolage e até ajudar nas arrumações e limpezas são também formas de exercício. Dançar Ir ao parque infantil, andar de escorrega, baloiço... Outro truque: andar sempre com um par de sapatilhas confortáveis na mala do carro, para aproveitar todas as oportunidades que surjam, para uma caminhada em família. Criar um grupo de passeios ou caminhadas. Combinar uma actividade semanal com dia e hora marcada. Aproveitar para conhecer melhor o sítio onde se mora ou locais mais turísticos da nossa região (que normalmente só os estrangeiros visitam). Nas estações com dias maiores e melhor clima, aproveitar o serão para dar um pequeno passeio a pé.


PROPOSTAS DE ACTIVIDADES SOBRE O TEMA 1. Jogos de ar livre: uma mão cheia de ideias Sugira à turma que faça um pequeno livro com ideias de jogos para realizar ao ar livre. Cada par de alunos fica responsável por uma página: escolher um jogo, escrever as regras e fazer uma ilustração (o professor deve ter o cuidado de evitar repetições). Este livro pode servir como base de ideias para a turma brincar e jogar no recreio. Eis algumas sugestões de jogos intemporais que podem constar no livro: Macaca Macaquinho do chinês Jogo da Barra Escondidas Apanhada Gincanas Quatro cantinhos Jogo do mata Polícias e ladrões Jogos de pista Jogo das cadeiras Que linda falua... O Senhor Doutor Jogo do lencinho Jogo do stop

2. O Jogo do Robot enferrujado Esta actividade pode servir para os alunos se aperceberem da variedade de partes que constituem o seu corpo e também de todo o potencial de movimento que nelas existe. Peça aos alunos que se deitem no chão, fechem os olhos e imaginem ser um robot. Vá contando: “Este robot está muito enferrujado. Há anos que está parado dentro de uma oficina e os seus braços e pernas já não sabem bem como hão-de movimentar-se. Um dia, o robot sentiu uma enorme vontade de se mexer. Começou por mexer os dedos dos pés muito devagarinho... depois desenferrujou a articulação do tornozelo e fez rodar o pé...Depois levantou a perna e sentiu que tinha de novo joelho...” E assim por diante, até o robot mexer todo o corpo. A história pode acabar, transformando-se o robot, por magia, num menino de carne e osso que dança, salta, corre e faz ginástica.


3. Saber olhar para a Pirâmide Ajude os alunos a melhor analisar a Pirâmide da Actividade Física. Algumas perguntas que podem ser feitas com este objectivo: Quais as actividades que estão representadas na base da pirâmide? Estas actividades devem ser realizadas com que frequência? Quem costuma realizar estas actividades? Onde? Quando? Com quem? Todos os dias ou só de vez em quando? No degrau imediatamente acima, encontram-se representadas as actividades que devem ser feitas entre 3 a 5 vezes por semana. São actividades que “põem o coração a bater mais depressa”. Quem consegue identificá-las? Quem dá outros exemplos que não estejam lá desenhados? Por cima deste degrau estão as actividades que devem ser feitas 2 a 3 vezes por semana. Que tipo de actividades são estas? (São actividades de força e flexibilidade) Quem dá exemplos? Alguém pratica alguma delas? Com a frequência recomendada? Depois de feita esta análise em conjunto, sugira que cada aluno desenhe a sua própria pirâmide (ver FICHA “Esta é a MINHA pirâmide!”). Raramente

2 a 3 vezes/ dia

3 a 5 vezes/ dia

Regularmente


FICHA DE TRABALHO

NºX

IDE!

ESTA É A MINHA PIRÂM Raramente

2 a 3 vezes/ dia

Lê as legendas e desenha-te em cada um dos degraus da pirâmide, representando algumas das actividades que mais gostas de fazer (não te esqueças que deves desenhar o tipo certo de actividades nos diversos degraus da pirâmide).

3 a 5 vezes/ dia

Regularmente

REDUZ o tempo parado em frente ao computador ou à televisão. TREINA A FORÇA E FLEXIBILIDADE Ideias para fazer 3-5 vezes por semana Treina a força e flexibilidade: flexões, abdominais etc. Pede ajuda ao teu professor de educação física. TRANSPIRA. FAZ O TEU CORAÇÃO BATER MAIS DEPRESSA! Ideias para fazer 2-3 vezes por semana Joga futebol, basquetebol, voleibol, anda de bicicleta, faz natação, anda de patins em linha ou de skate, joga ténis, pratica artes marciais... MEXE-TE! Ideias para fazer todos os Dias Passeia, brinca na rua, arruma o teu quarto, despeja o lixo, faz recados a pé, ajuda a lavar o carro à mão, faz jardinagem, lança um papagaio de papel, passeia o cão...


FICHA DE TRABALHO

NºX

ia?

g r e n e is a m r a t s a O que nos faz g

Pinta os dois meninos que estão a gastar mais energia, usando cores quentes (tons de encarnado, laranja e amarelo). Pinta os dois meninos o menino que estão a gastar menos energia, usando cores frias (tons de azul e verde)



2 a 3 vezes/ dia

Raramente

! E D I M Â R I P A ESTA É A MINH


Regularmente

3 a 5 vezes/ dia


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Hidratos de Carbono


Hidratos de Carbono

AS ACTIVIDADES DESTA SEC˙ ˆ O DEVEM AJUDAR OS ALUNOS A Compreender o papel dos hidratos de carbono no nosso organismo Conhecer exemplos de alimentos ricos em hidratos de carbono Desfazer mitos relacionados com este grupo de alimentos (por ex. que engordam)

QUANDO ABORDAR ESTE TEMA? No início do ano lectivo, relembrando como é importante comer regularmente (a meio da manhã, por exemplo), sem fazer grandes intervalos entre as refeições. Nas comemorações do Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro) Durante a Semana do Desporto da Escola (se não existir, poderá ser criada) Sempre que oportuno.


is a m r e sab e m e E: R B O S Apetec S E ÇÕ INFORMA O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DOS HIDRATOS DE CARBONO Os hidratos de carbono são o nutriente fornecedor de energia, por excelência, capazes de nos dar energia que pode ser usada rapidamente por todas as células do corpo. Apesar de outros nutrientes como as gorduras conterem mais quilocalorias por grama — os hidratos de carbono contêm 4 quilocalorias por grama; enquanto as gorduras contêm 9 quilocalorias por grama — é através dos alimentos ricos em hidratos de carbono que o organismo obtém a energia mais facilmente disponível para as células.

APRESENTE AOS ALUNOS… Quais são os alimentos mais ricos em hidratos de carbono: Os cereais, como o arroz, o trigo, o milho, o centeio e seus derivados (massas, papas, cereais de pequeno-almoço, farinhas…): Pode fazer a ressalva para os produtos alimentares integrais, explicando os benefícios. As leguminosas, como o feijão, a fava, o grão, as ervilhas; Os legumes e as frutas. Para dar aos alunos exemplos de alimentos ricos neste nutriente poderá fazer uma apresentação mais lúdica. Para tal, poderá usar os fantoches de dedo disponíveis na ficha de recortes deste capítulo: apresente o Sr. Hidrato de carbono, falando das características e do papel dos hidratos de carbono, e depois, vá retirando do seu bolso gigante, os vários elementos da sua família…


MAS… PORQUE É QUE A ENERGIA DOS HIDRATOS DE CARBONO É MAIS “ACESSÍVEL”? Para explicar este processo é preciso, em primeiro lugar, conhecer as características desta família de nutrientes. A FAMÍLIA DOS HIDRATOS DE CARBONO Os hidratos de carbono podem ser divididos em duas categorias, em função da complexidade das suas moléculas: simples ou complexos. OS HC SIMPLES podem ser constituídos por uma molécula — chamando-se, nesse caso, monossacáridos—; ou por poucas moléculas, chamando-se oligossacáridos (no caso de serem constituídos por duas moléculas chamam-se dissacáridos). EXEMPLOS DE MONOSSACÁRIDOS: Encontram-se na fruta e no mel.

FRUTOSE GLICOSE GALACTOSE

EXEMPLOS DE DISSACÁRIDOS:

FRUTOSE

+

GLICOSE

GLICOSE

+

GALACTOSE


É comum ouvirmos dizer que a energia dos Hidratos de Carbono é mais “acessível”. Tal acontece precisamente devido à estrutura química que os compõe: Porque são moléculas pequenas, os monossacáridos e os dissacáridos são mais facilmente absorvidos ao nível do intestino e mais rapidamente utilizados pelo organismo. São, assim, uma fonte de energia rapidamente disponível mas de duração curta e, por esta razão, são também chamados açúcares de absorção rápida. (É por esta razão que quando alguém se sente mal, é comum oferecermos-lhe imediatamente um copo de água com açúcar!). OS HC COMPLEXOS são constituídos por uma série de moléculas. É o caso do amido que se encontra em todos os cereais, nas leguminosas, nas batatas e em alguns legumes. Por exemplo:

GLICOSE GLICOSE

GLICOSE

GLICOSE GLICOSE No caso dos HC complexos ou polissacáridos, estes são grandes moléculas compostas por muitas unidades de açúcares simples que se unem para formar cadeias de centenas ou milhares de unidades. São estas cadeias que dão origem ao amido, ao glicogénio, à celulose, etc. O amido é, sem dúvida, o açúcar que melhor se adapta ao organismo humano. As suas moléculas de grandes dimensões têm que ser degradas em moléculas simples (glicose) para poderem ser absorvidas pelo corpo. O facto de este processo demorar algum tempo é uma vantagem também, uma vez que a energia nos é fornecida, lentamente, durante várias horas. É por este motivo que aos HC complexos (ou polissacáridos) também se chamarem açúcares de absorção lenta.


ENERGIA DE ONDE VENS? Quando comemos hidratos de carbono complexos, o organismo decompõenos até se transformarem em açúcares simples. Os açúcares simples são, por sua vez, digeridos, até se obterem moléculas de glicose. A glicose é o açúcar mais importante no organismo. É ele que é absorvido pela corrente sanguínea (e daí chamar-se também “açúcar do sangue”) e é essencial para o funcionamento do cérebro. Quando a glicose chega ao sangue, o pâncreas liberta insulina. A insulina é a hormona que faz chegar o açúcar às células, onde pode ser usado como fonte de energia. Uma nota importante: independentemente do tipo de hidratos de carbono que ingerimos, o resultado da digestão deste nutriente é sempre um açúcar simples que possa ser absorvido pela corrente sanguínea.

“Em termos nutricionais os melhores hidratos de carbono são os que demoram mais tempo a ser absorvidos, ou seja, aqueles que são mais ricos em amidos, pois funcionam como uma grande cavaca de madeira numa lareira; é consumida mais lentamente produzindo uma quantidade de calor uniforme e durante mais tempo. Por outro lado, a parte do amido que não é absorvida serve de alimento às bactérias próprias da flora intestinal contribuindo assim para um melhor desempenho deste órgão que é, também, responsável pela formação das fezes. Quanto aos fornecedores de hidratos de carbono os melhores alimentos são os que os têm na sua forma mais complexa, ou seja, os cereais e os seus derivados - pão, farinhas e flocos - e as leguminosas. Na perspectiva de uma alimentação saudável a quantidade de hidratos de carbono que devemos consumir situa-se entre os 55% e os 60% do total da ração diária.” Fonte:Os nutrientes um a um: hidratos de carbono . In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2008.


EXPLIQUE AOS ALUNOS... Onde podemos ir buscar energia “rápida” e “lenta”?. Ao comermos alimentos como o açúcar, a fruta ou o leite proporcionamos ao corpo energia “rápida” (a glicose — o combustível que faz o corpo funcionar— está pronta a chegar ao sangue). É por isso, também, que quando só comemos estes alimentos a fome chega mais depressa. A glicose é tão rápida a chegar, como a ser gasta. Ao comermos alimentos como os cereais, o pão, o arroz ou as massas proporcionamos ao corpo uma energia mais “lenta”. Isto significa que a glicose demora mais tempo a chegar à corrente sanguínea (porque a digestão é mais lenta). Por outro lado, estes alimentos vão libertando energia mais lentamente e saciam-nos durante mais tempo, impedindo-nos de ter “ataques de fome” inesperados.

COMO APROVEITAR O MELHOR DOS HIDRATOS DE CARBONO? Os nutricionistas pensam que, tanto os hidratos de carbono simples, como os complexos podem fazer parte de uma dieta saudável. No entanto, é preferível escolher com mais frequência alimentos como a fruta e o leite, que além da energia nos fornecem vitaminas, fibras ou cálcio, e comer com menos regularidade alimentos que apenas contêm energia (como as guloseimas). Em relação aos hidratos de carbono complexos também existem algumas recomendações. Os hidratos de carbono mais refinados (por exemplo, as farinhas muito brancas) já foram processados e perderam alguns dos seus nutrientes mais importantes: fibras, vitaminas e minerais. É preferível escolher com mais frequência cereais menos refinados, mais ricos em fibras, que ajudam o sistema digestivo a funcionar melhor. Para além disso, as fibras ajudam-nos a sentir mais saciados, evitando que tenhamos que comer muito para nos sentirmos satisfeitos com a refeição.


QUEM TEM “MUITA FIBRA”? Onde podemos ir buscar energia “rápida” e “lenta”?. Converse com a turma sobre a importância de uma alimentação rica em fibras. Comece por pedir aos alunos que indiquem alimentos ricos em fibras (normalmente são aqueles que exigem uma mastigação mais demorada, os que contêm sementes, ou elementos mais “duros” ou mais escuros). Depois explique sucintamente o papel das fibras no organismo: são essenciais para os intestinos funcionarem bem, porque absorvem a água, e ajudam as fezes a deslocar-se melhor ao longo do intestino. Pode dizer-lhes que funcionam como uma espécie de “meio de transporte” que ajuda o trânsito no intestino a não andar engarrafado… E não esqueça a recomendação: as fibras só funcionam bem, se bebermos muita água. Caso contrário, têm o efeito inverso: provocam “engarrafamentos” no intestino.


QUANDO CONSUMIR ALIMENTOS RICOS EM HIDRATOS DE CARBONO? Ao pequeno-almoço Depois de 8 a 12 horas de sono, o corpo precisa de energia. Não só porque esteve muito tempo em jejum, mas também porque tem que começar as suas actividades de baterias carregadas. É por isso que, ao pequeno-almoço é tão importante que consumamos alimentos ricos em hidratos de carbono simples e complexos. Alguns exemplos: leite e fruta (para uma energia rapidamente disponível) e também pão ou cereais do pequeno-almoço (que nos fornecem energia “mais lenta” para toda a manhã). Às refeições principais A Nova Roda dos Alimentos aponta, o grupo dos alimentos ricos em hidratos de carbono como o maior da Roda (apesar das fatias das frutas e dos legumes, juntas, constituírem um grupo ainda maior). Assim, devemos consumir diariamente 4 a 11 porções destes alimentos, sendo as refeições principais do dia, excelentes ocasiões para o fazer. Após a prática de exercício físico A ingestão de hidratos de carbono após fazermos exercício ajuda a repor rapidamente as reservas de glicogénio (os hidratos de carbono dos músculos) gastas durante a actividade.

EM RESUMO… Transmita aos alunos que o nosso corpo só funciona se tiver combustível. O combustível está nos alimentos e, como aprenderam, está sobretudo nos alimentos ricos em hidratos de carbono — como o pão, os cereais de pequeno-almoço, as massas, o arroz, as batatas e alguns legumes. Para conseguirem manter os níveis de energia constantes ao longo do dia, é importante consumirem alimentos ricos em hidratos de carbono a todas as refeições. Só assim não terão falhas de combustível, as falhas que nos fazem ficar mais distraídos, sonolentos e maldispostos.


PROPOSTAS DE ACTIVIDADES SOBRE O TEMA Teatro de Fantoches “A Família do Sr. Hidrato de Carbono” Um dia, o Sr. Hidrato de Carbono faz uma visita à escola e revela todas as suas propriedades. Depois apresenta a sua família, fazendo sair do seu grande bolso um conjunto de personagens divertidas: a D. Batata, a Maria Fava, o Sr. Bago de Arroz, o Tó Tosta, a Bárbara Bolacha, a Princesa Ervilha… todas elas personagens muito orgulhosas do alimento que são. As crianças poderão usar os fantoches de dedo da ficha de recortes deste mesmo capítulo para contar as aventuras de algumas destas personagens, sugerindo aos colegas, pratos em que estejam presentes os ingredientes que representam. Hoje é dia de… Concurso de sanduíches Uma sanduíche de pão de qualidade, recheada de ingredientes variados, pode constituir uma excelente refeição intercalar ou snack. A organização de um concurso de sanduíches na escola poderá, assim, incentivar a criatividade dos alunos e respectivas famílias motivando-os para a escolha de ingredientes para sanduíches originais, saborosas e saudáveis. Na véspera, o professor pede a cada aluno que traga de casa alguns ingredientes pré-preparados para a confecção de sanduíches (cenoura ralada, rodelas de tomate, folhas de alface, milho doce espinafres ou rúcola, fatias de queijo, fiambre, presunto, frango, atum, carne assada). Nesta fase, os alunos poderão ser sensibilizados para a possibilidade de utilizar legumes variados na confecção da sua sanduíche “concorrente”, indo além da tradicional folha de alface. No final da preparação e da sessão de provas, um júri poderá dar prémios às sanduíches apresentadas: a mais vitaminada; a “com mais fibra” (mais rica em alimentos com fibra — por ex. com pão à base de farinhas menos refinadas— o pão menos branco); a mais energética; a mais portuguesa; a “rainha da horta” (com mais legumes). A escola poderá fazer uma avaliação da iniciativa, transmitindo aos pais a variedade de sanduíches feitas e qual a receptividade. Provavelmente, alguns ficarão admirados com os resultados e surpreendidos ao descobrirem que, afinal, os seus filhos “até” gostam de alguns dos sabores. Se não for possível realizar a actividade com ingredientes reais, poderá ser realizado um concurso de projectos para sanduíche, com desenhos esquemáticos explicando os ingredientes a usar.


A arte ataca… os hidratos de carbono Com massas de várias formas, grãos de arroz e cereais e também leguminosas (grão, feijão, ervilhas…) sugira aos alunos que façam colagens e outras “obras de arte”. Esta actividade permitir-lhes-á conhecer e contactar com uma série de alimentos ricos neste tipo de nutriente. O Jogo do Detective Esta actividade pode ser realizada depois da Ficha de Trabalho N.º 14 que apresenta aos alunos alguns exemplos de adivinhas que podem ser construídas. O professor atribui a cada grupo de 4 alunos um alimento, e pede-lhe que invente para ele uma adivinha. As adivinhas são escritas num papel, colocadas num saco e tiradas ao acaso por cada grupo que deve adivinhar o alimento em questão. NOTA: Entre os alimentos a distribuir, o professor deverá escolher, vários, ricos em hidratos de carbono, para tornar o debate final mais interessante. No final, o professor organiza uma pequena conversa: Quais destes alimentos são os mais ricos em hidratos de carbono? Deveremos comê-los diariamente ou apenas de vez em quando? Para que servem estes alimentos? Qual é o seu lugar na Roda ou na Pirâmide dos Alimentos?


reais e c s o e u q é o m o C Nº13 vêm parar ao teu prato?

FICHA DE TRABALHO

Estas imagens contam-te toda a história dos cereais, desde que são plantados até chegarem ao teu pequeno-almoço. Mas… já reparaste que as imagens não estão pela ordem certa?

Põe o número certo em cada quadradinho, para a história não ficar baralhada. Depois pinta cada quadrado como mais gostares.


FICHA DE TRABALHO

Nº14

has...

in Uma pratada de adiv

Com um traço, une cada adivinha ao alimento certo. No final, pintar os alimentos, o mais apetitoso possível…

Chamam-me tubérculo Mas eu não gosto nada… Podes comer-me em puré Cozida ou bem assada. De bago em bago Vou chegando à tua barriga. No interior da minha polpa, Encontras sempre uma grainha. Podes comer-me cozido, Assado, grelhado ou frito. Mas se encontrares uma espinha… Não fiques aflito! Dentro de uma casca redonda, Guardamos uma jóia apreciada: Uma gema amarela E uma clara esbranquiçada. Devo tudo à minha mãe, Feita de gomos e vitamina. Deixei-me ir ao espremedor… Para ser uma bebida. Dizem que ficas parecido comigo Quando coras, atrapalhado… Podes comer-me em saladas, Simples ou bem temperado.




INTRODUÇÃO Através dos materiais enviados às escolas, o Programa “Apeteceme” tem procurado ajudar os professores a transmitir aos alunos um conjunto importante de conceitos relacionados com estilos de vida saudáveis. A equipa do Programa Apetece-me reflectiu sobre quais seriam as mecânicas e os suportes ideais para fazer entrar na rotina diária das crianças os conteúdos ligados à alimentação, saúde e bem-estar. Nasceu assim a ideia de criar um cartaz constituído por 31 janelassurpresa. 31 janelas que se vão abrindo, uma por uma, à medida que o mês vai desfilando, à semelhança do que acontece nos tradicionais calendários de advento. No exterior de cada uma destas janelas é dada uma pista em relação ao seu interior. Uma pista que serve apenas para aumentar a expectativa, despertar a curiosidade, induzir o interesse. No dia da abertura da janela é revelada a totalidade do seu conteúdo. Nesse momento, é lançado o mote para o ar, inicia-se a troca de ideias, parte-se para a realização de uma actividade prática que ajuda a interiorizar um conceito-chave. O objectivo é que, no final do mês, um mês “intensivo” de debate, partilha de ideias e actividades, os alunos tenham adquirido 31 conceitos-chave que, traduzidos para o seu dia-a-dia, melhorarão a sua alimentação, a sua saúde e o seu bem-estar. OBJECTIVOS Trazer o tema da alimentação e da saúde para o dia-a-dia das crianças; Proporcionar momentos de reflexão e discussão sobre esta matéria; Transmitir informações concretas e úteis sobre os vários assuntos ligados ao tema; Proporcionar aos alunos a aquisição de conceitos-chave que fazem parte do universo dos estilos de vida saudáveis; Incentivar a introdução, na prática, na vida quotidiana das crianças, destes conceitos.


COMO UTILIZAR O CARTAZ? Pedir a um aluno que abra em cada dia uma das janelas do calendário. A escolha das janelas (e dos alunos), poderá seguir vários critérios: As janelas podem ser abertas seguindo a ordem numérica sugerida (esta ordem corresponde à organização do Dossier “Apeteceme”). O professor pode sugerir que um aluno escolha, em cada dia, uma das janelas e a abra, dando-lhe assim oportunidade de ser ele a ditar o tema do dia para o resto da turma. O professor pode escolher um tema que seja pertinente tratar e indicar ao aluno qual a janela que deve ser aberta nesse dia (para isso deverá consultar o índice deste capítulo que faz a correspondência entre temas e respectivas janelas). O professor pode misturar todas estas alternativas e organizar a abertura das janelas de um modo mais espontâneo e inesperado. A escolha dos alunos poderá ser feita seguindo diferentes modalidades: ordem alfabética; ordem numérica; o aluno que conseguir responder a uma determinada pergunta, etc.

Depois de aberta a janela, o professor organiza uma pequena conversa sobre o tema do dia, lançando algumas questões para enriquecer e direccionar o debate (ver pistas em “Conversa à Janela”). O resultado desta troca de ideias pode ir sendo registado no quadro (o professor aponta as ideias principais, a reter pelos alunos). Se houver disponibilidade, o professor pode ainda seguir a “Pista de Trabalho” sugerida para essa janela e realizar uma actividade com a turma.


DOS? A D R O B A S A M E QUAIS OS T TEMAS CORRESPONDÊNCIA CAPÍTULOS GUIA

JANELAS BREVES DESCRIÇÃO

1. O CRESCIMENTO CAPÍTULO 1

1. SERÁ QUE OS CRESCIDOS CONTINUAM A CRESCER?

2.A APRENDIZAGEM E AUTONOMIA CAPÍTULO 1

2. GOSTAVA DE CONSEGUIR...

3. A AUTO-ESTIMA CAPÍTULO 2

4. CHIUUU...

4. O SONO CAPÍTULO 2

5. PEQUENO-ALMOÇO? SIIIIIM!

5. O PEQUENO ALMOÇO CAPÍTULO 2

6. GOSTO DE ANDAR BEM LIMPINHO.

6. A HIGIENE CORPORAL CAPÍTULO 2

7. LEMBRA-TE!

7. A HIGIENE ORAL CAPÍTULO 2

8. ONDE VAMOS HOJE?

9. BEM-ESTAR/ ACTIVIDADES LAZER CAPÍTULO2

9. 3 COISAS QUE ME FAZEM FELIZ...

10. O QUE É TER FOME? CAPÍTULO 3

10. TENHO A BARRIGA A DAR...


TEMAS CORRESPONDÊNCIA CAPÍTULOS GUIA

JANELAS BREVES DESCRIÇÃO

11. A ORIGEM DOS ALIMENTOS CAPÍTULO 3

11. TRIGO, GRÃO, FARINHA...PÃO!

12. A RODA DOS ALIMENTOS CAPÍTULO 3

12. O TEU PRATO TAMBÉM É UMA RODA.

13. AS FAMÍLIAS DOS ALIMENTOS CAPÍTULO 3

13. CADA ALIMENTO, SUA FAMÍLIA

14. O EQUILIBRIO ALIMENTAR CAPÍTULO 3

14. VARIAR É PRECISO

15. OS 5 SENTIDOS CAPÍTULO 4

15. OS OLHOS TAMBÉM COMEM ( E OS OUVIDOS, O NARIZ, AS MÃOS... )

16. AS REFEIÇÕES COMO MOMENTO DE PARTILHA CAPÍTULO 4

16. O QUE VÊS AQUI?

17. AS PREFERÊNCIAS ALIMENTARES CAPÍTULO 4

17. NÃO ME TORÇAS O NARIZ!

18. O BALANÇO ENERGÉTICO CAPÍTULO 4

18. COMO O QUE PRECISO. NEM A MAIS NEM A MENOS.

19. IMPORTÂNCIA DA ACTIVIDADE FÍSICA/ SEDENTARISMO CAPÍTULO 4

19. OS BICHOS CARPINTEIROS ANDAM AÍ...


TEMAS CORRESPONDÊNCIA CAPÍTULOS GUIA

JANELAS BREVES DESCRIÇÃO

20. A SAÚDE DO APARELHO LOCOMOTOR CAPÍTULO 4

20. COSTAS DIREITAS!

21. AS FRUTAS E OS LEGUMES CAPÍTULO 5

21. Á TUA ESCOLHA: 5 POR DIA UVAS, PÊSSEGO, CENOURA OU MELANCIA

22. AS FRUTAS E OS LEGUMES CAPÍTULO 5

22. JÁ PROVASTE O ARCO-ÍRIS?

23. OS HIDRATOS DE CARBONO CAPÍTULO 6

23.O QUE TE DÃO ESTES ALIMENTOS AERGNEI

24. OS HIDRATOS DE CARBONO CAPÍTULO 6

24. PARA COMEÇAR BEM O DIA...

25. A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA

25. A ÁGUA BEBE-SE (E COME-SE!)

26. O VALOR NUTRICIONAL DAS LEGUMINOSAS

26. PEQUENINAS MAS TÃO SÁBIAS... QUEM SOMOS NÓS?

27. OS VALORES NUTRICIONAIS NOS DIAS DE FESTA/ EXCEPÇÃO

27. É DIA DE FESTA!

28. O AZEITE

28. DA COR DO OURO... SOU QUASE UM TESOURO!


JANELAS BREVES DESCRIÇÃO

TEMAS CORRESPONDÊNCIA CAPÍTULOS GUIA 29. IMPORTÂNCIA DO CONSUMO DO SAL

29. SAL: UMA PITADINHA BASTA

30. O VALOR DOS FRUTOS GORDOS

30. UM CESTO CHEIO DE SABORES

31. JANELA-RESUMO

31. APETECE-ME ESTAR BEM! AS REGRAS DE OURO

PROPOSTAS PARA A UTILIZAÇÃO DO CARTAZ VAMOS ABRIR UMA JANELA? 25 Janelas a partir do tema “Apetece-me estar bem” 1. Será que os crescidos continuam a crescer? Objectivo Levar as crianças a descobrir que crescer vai além do “ficar mais alto” ou “ser mais forte”. Crescer é continuar a aprender, a evoluir, a melhorar… Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 10 a 16. Conversa à janela O professor lança para o ar esta mesma pergunta, pedindo a opinião dos alunos. Para enriquecer o debate poderá introduzir várias questões, por exemplo: Como é que sabemos que uma pessoa é mais velha do que nós? — Pelos aspectos físicos, mas não só, também pelas histórias que conta, pelo conhecimento que tem do passado, pela sua experiência.

O que nos traz a idade de negativo? E de positivo?


PISTA DE TRABALHO Como se desenha a velhice? Peça aos alunos para pensarem em pessoas idosas que conheçam que considerem muito activas. Por exemplo, avós: … … … …

que que que que

continuam a estudar; têm um passatempo interessante; fazem desporto; são especialistas numa determinada área, etc.

Sugira aos alunos que contem à turma a história destas pessoas que podem ser consideradas exemplos a seguir.

2. Gostava de conseguir… Objectivo Incentivar o estabelecimento de metas e objectivos na vida das crianças; Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 10 e 11; 18 e 19. Conversa à janela O professor pede que cada um dos alunos escreva uma frase, que complete o mote dado pela janela — poderá ser um sonho pessoal que gostassem de ver realizado, um objectivo (mesmo difícil) que gostassem de ver cumprido. Para ajudar, pode dar um exemplo pessoal.

PISTA DE TRABALHO Jogo dos Sonhos As crianças escrevm num papelinho as suas frases. Os papéis são colocados numa caixa ou saco e misturados. Cada aluno tira um papel ao acaso, lê a frase em voz alta e aconselha o colega que escreveu a frase: na sua opinião o que é poderá ser feito para esse objectivo ser atingido?


3. Porque sou especial? Objectivo Levar os alunos a descobrirem as características mais positivas dos colegas e, com isso, melhorar a auto-estima de toda a turma. Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 18 e 19. Conversa à janela Esta janela pretende ser uma lufada de auto-estima no quotidiano dos alunos, muitas vezes repleto de situações negativas. No momento da abertura da janela, o professor poderá dizer que hoje é o “Dia do Super Positivo ou Dia da Positividade Positivo”. E que este dia deve ser o primeiro de muitos outros. Ser positivo começa também na sala de aula, pela maneira como olhamos para os colegas, como falamos e trabalhamos com eles. É importante frisar que, obviamente, não podemos ser os melhores amigos de todas as pessoas e que há sempre algumas com quem nos identificamos mais. Mas todas merecem uma oportunidade, todas merecem um olhar positivo e sem preconceitos.

PISTA DE TRABALHO O Jogo do Espelho O professor pede à turma que imagine o seguinte: “Vamos ter que preparar uma expedição ao Pólo Norte. Vamos precisar de:

um um um um um

grupo grupo grupo grupo grupo

de exploradores que vão à frente abrir caminho; de responsáveis pela organização; de cientistas que façam experiências novas; que prepare serões divertidos para toda a equipa; de jornalistas para fazerem o relato…

Toda a turma pensa nas características de cada colega e, de acordo com as suas qualidades, escolhe, para ele, o papel mais adequado a desempenhar na expedição.


4. Chiuuu… Objectivo Transmitir aos alunos a importância de sono para o restabelecimento físico e psíquico e para o crescimento. Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 20 e 21. Conversa à janela Esta janela constitui uma oportunidade para falar das funções e da importância de uma boa noite de sono. Alguns possibilidades de assuntos a abordar: Quanto tempo devemos dormir? — As crianças cerca de 10 horas; os adultos entre 7 a 8 horas. O que acontece quando dormimos pouco? — Falta de concentração, energia, falhas de memória, mau humor… Para que serve o sono? — Para descansar o corpo e a cabeça… e para crescer (explicar que é durante o sono que o corpo segrega a hormona do crescimento).

PISTA DE TRABALHO Compromisso ZZZzzz…. A conversa sobre o sono pode culminar com a elaboração de uma lista de dicas para uma noite bem dormida. Alguns exemplos: Ir para a cama sempre à mesma hora (um horário fixo ajuda o corpo a entrar na rotina); Escolher actividades calmas para fazer após o jantar (ler um livro, ouvir música); Não ver programas violentos e, sobretudo, não ver televisão no quarto; Não comer alimentos estimulantes, como alguns gelados, alguns refrigerantes chocolates, chás (e café, nem pensar!); Conversar com os pais sobre as preocupações que tiram o sono. Depois de elaborada esta lista, as crianças juntam-se em pequenos grupos e ilustram estas ideias numa folha A3 que irão distribuir pelas várias salas da escola.


5. Pequeno-almoço? Siiiiiim! Objectivo Transmitir a ideia de que o pequeno-almoço é uma refeição obrigatória para o dia começar bem. Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 22 e 23. Conversa à janela O professor poderá começar por perguntar: “Porque é que devemos dizer “Sim” ao pequeno-almoço?” Os alunos enumeram razões e o professor organiza a informação no quadro. PISTA DE TRABALHO Quantos-queres do pequeno-almoço Cada grupo de alunos constrói um quantos-queres sobre o pequeno-almoço. Nas diferentes “casas”, poderão ser representados: pão de forma, papo-seco, bolinhas, uma tigela com cereais, leite, fruta, um iogurte, um batido… No interior das “casas” são escritas mensagens de sensibilização relacionadas com os diferentes alimentos. Por ex.: O leite é um óptimo alimento para começar o dia. Mas só leite não chega! Os cereais dão-te energia para uma manhã de escola. Come-os com leite e fruta. No intervalo da manhã, a turma pode levar os quantos-queres para o recreio e sensibilizar toda a escola para esta temática, perguntando aos colegas: “Quantos-queres?”.


6. Gosto de andar bem limpinho Objectivo Transmitir a importância dos rituais diários de higiene. Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 23 e 34. Conversa à janela Para introduzir o tema da higiene corporal o professor poderá começar por perguntar: “porque é que o menino desta janela diz que gosta de andar bem limpinho?” Porque nos sentimos mais bonitos, mais perfumados, mais bem-dispostos… Depois poderá introduzir o tema dos micróbios, chamando a atenção para as seguintes noções: Os micróbios são seres vivos que só se vêm com a ajuda de um microscópio (explicar o que é); Alguns micróbios podem entrar no nosso organismo e causar doenças; Os micróbios gostam de lugares quentes, húmidos e sujos; O primeiro passo para os afugentar é cuidar muito bem da higiene do corpo! PISTA DE TRABALHO Cartaz: Procura-se! O professor distribui pelos alunos uma folha A4 com um cabeçalho com a expressão “PROCURA-SE!” e espaço livre para cada aluno desenhar um micróbio à sua vontade. Na parte debaixo da folha deverá ser dado um nome ao micróbio e escritas as suas preferências. Exemplos: “Gosto quando os meninos se esquecem de lavar as mãos!” ou “Não gosto de sabão!”.


7. Lembra-te! Objectivo Ensinar como deve ser feita a escovagem dos dentes e explicar as suas vantagens. Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 24 e 25 Conversa à janela A conversa do dia poderá começar pela abordagem dos seguintes aspectos: Porque é importante ter dentes saudáveis (por razões de bem-estar, para comer bem, sorrir à vontade). O que acontece quando não lavamos os dentes (forma-se uma placa — uma camada fininha sobre os dentes— que funciona com um íman que atrai as bactérias que provocam as cáries). Antes de existirem pastas dos dentes como se fazia? (as pessoas usavam produtos estranhos para lavar os dentes — sumo de limão, cinzas, tabaco misturado com mel, giz…)

PISTA DE TRABALHO A dança da lavagem dos dentes Os alunos fazem duas filas e colocam-se uns em frente aos outros. O professor coloca-se no topo, entre as duas filas e, explica os movimentos desta dança/mímica, enquanto as duas filas de alunos os reproduzem em simultâneo: 1.º Colocar uma bolinha de pasta na escova do tamanho de uma ervilha; 2.º Pegar no copo de água e bochechar; 3.º Esfregar os dentes da frente, descrevendo pequenos círculos; 4.º Esfregar os dentes de trás, em todas as direcções; 5.º Bochechar com água e deitar fora. 6.º Terminar com um “Aaaah!” Repetir a dança com movimentos em câmara lenta e acompanhar com os sons respectivos.


8. Onde vamos hoje? Objectivo Apresentar os perigos da exposição excessiva ao sol e as formas de nos protegermos. Ver Dossier “Apetece-me Estar Bem”, páginas 26 e 27. Conversa à janela Os alunos deverão observar os elementos que se encontram no interior da janela e responder à pergunta “Onde é que vamos hoje?”. Abordar os seguintes aspectos: Que coisas positivas nos dá o sol? (dá-nos luz e calor, faz crescer as plantas, dá-nos vitaminas que nos ajudam a ter ossos mais fortes). De que é feita a luz do sol? (de raios ultravioletas que atravessam as nuvens e penetram na nossa pele. Se forem em excesso, podem provocar queimaduras e certas doenças). As pessoas de pele, cabelos e óculos claros queimam-se mais do que as mais escuras (isto acontece por causa da melanina, uma substância protectora que existe em maiores quantidades nas peles escuras). O que podemos fazer para nos proteger? (usar os elementos do cartaz para tirar conclusões sobre este ponto). PISTA DE TRABALHO Os efeitos do sol Fazer com alunos uma experiência muito simples: Colocar num tabuleiro ao sol, elementos diversificados. Esperar 24 horas e observar o que lhes aconteceu, registando as mudanças numa folha. Exemplo: MATERIAIS

COR

TEXTURA

FOLHA DE ÁRVORE

FOLHA DE PAPEL

PEDAÇO DE MAÇÃ

PRATO COM ÁGUA

O que concluem os alunos?

FORMA

OUTRAS OBSERVAÇÕES


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