Informativo do GFAL Junho de 2008
LARGADA PARA A MUDANÇA
O sucesso do Global Forum América Latina, realizado em Curitiba de 18 a 20 de junho, pode ser medido em números e em resultados. Superando todas as expectativas, o encontro teve mais de 1.200 participantes, que se deslocaram de 14 estados brasileiros e de mais cinco países para discutir a educação para os negócios com foco na sustentabilidade. O resultado foi um debate intenso e enriquecedor, que se estendeu por três dias em palestras, workshops, sessões temáticas e muita troca de informação entre todos os participantes. Ao final, nenhuma dúvida de que o tema da sustentabilidade ganhou corpo na agenda das organizações representadas. E o mais importante: foi apenas o começo. O Global Forum continua, com novos eventos programados e com a formação de uma rede de informações via internet.
Participantes avaliam o evento Página 2
86 trabalhos apresentados Página 6
Grandes nomes, novas idéias Páginas 4 e 5
Agende os encontros que vêm aí Página 8
GLOBAL FORUM AMÉRICA LATINA
depoimentos La sustentabilidad de la especie y el
Creio que a universidade tem capacidade para se adaptar a essa
planeta será un paradigma obligado
nova realidade. Deste encontro espero uma maior facilidade de
de toda formación profesional y de
diálogo entre as partes e a definição de interlocutores.
las dinamicas culturales. El cuidado
Benjamim de Melo Carvalho, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
y cuidar serán las nuevas categorías
da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e presidente do
que van a reenfocar todos los
Conselho Paranaense de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação
saberes académicos y culturales. Y no es una opción, es una necesidad para el significado y pertinencia de las profesiones y la investigación.
O evento foi além das expectativas e os
José Bernardo Toro, filósofo e educador colombiano.
resultados devem ser surpreendentes. A
Assessor estratégico da Fundação Avina
organização foi muita bem feita, todas as palestras foram motivadoras e a união de
Esta discussão é muito importante porque expõe experiências do Brasil, o que mostra que estamos avançando. O Global Forum é mais um passo neste processo de integração entre universidade, setor produtivo e sociedade, que formam o tripé do desenvolvimento de
um público tão diversificado é essencial para o desenvolvimento sustentável. Aneli Martins da Silva, coordenadora acadêmica da ISAE/FGV
qualquer país. Luiz Renato de Araújo Pontes, pró-reitor da Universidade
As dinâmicas feitas durante o Global Forum foram muito interessantes.
Federal da Paraíba
Mas mais interessante do que as respostas é o processo. O relevante aqui é o engajamento das pessoas.
É um evento que conseguiu reunir todo o público necessário para discutir, de forma fácil e diferente, apreciativa, a importância da
Carlos Américo Pacheco, professor do Instituto de Economia da Unicamp (SP)
sustentabilidade, que garante a nossa sobrevivência. Manoel Altivo da Luz, arquiteto e vice-presidente do Sindicato
Espero que este seja o primeiro grande passo para concretizar
Patronal Rural de Cairu (BA), único município-arquipélago do Brasil
as propostas de sustentabilidade. Que cada um saia daqui como um agente transformador e multiplicador do conceito de
Foi um evento muito produtivo, muito vivo e dinâmico. Não só abriu a oportunidade de
sustentabilidade. Marli Bonatti, assistente social da Volvo do Brasil em Curitiba (PR)
participação, mas fez da participação ativa a própria base dos debates. O fato de juntar grupos formados por diferentes setores estimula o surgimento de idéias. Esse foi o grande diferencial. Sirlei Kleina, coordenadora do voluntariado do Hospital das
Todos os participantes do Global Forum puderam registrar sua opinião em vídeo on-line. Para assistir aos depoimentos e entrevistas feitas durante o evento, acesse globalforum.vflow.com.br
Clínicas do Paraná
expediente Informativo produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) Supervisão geral e jornalista responsável: Luiz Henrique Weber (Mtb 2.441/PR) – Coordenação: Silvio Lohmann e Solange Patrício – Edição: Lorena Klenk – Reportagens: Caroline Bosi; Christiane Kremer; Elvira Fantin; Edilane Marques; Eduardo Nunes; Juliana Bannach; Ricardo Sabbag; Rosemeiry Tardivo – Fotografia: Gilson Abreu; Rogério Machado; Rogério Theodorovy – Projeto gráfico e diagramação: Literal Link Comunicação Integrada, João Carlos Gomes Braga e Marco Antonio Leodoro – Impressão: Gráfica Capital.
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UMA SEMENTE BEM PLANTADA Iniciativa pioneira na América Latina, o Global Forum realizado em Curitiba deixou um balanço bastante positivo e a semente de um processo que deve se intensificar a partir de agora. As idéias e proposições formuladas pelos mais de 1.200 participantes serão desdobradas em propostas de ações efetivas para que o Brasil e o continente promovam o avanço na educação e na formação de novos líderes e gestores, com foco na sustentabilidade. O encontro, promovido pelo Sistema Fiep e parceiros de 18 a 20 de junho, reuniu representantes de empresas (35%), academia (35%), sociedade civil (23%) e órgãos públicos
Trabalho compartilhado foi a marca do evento
(7%), de 14 estados brasileiros e de outros cinco países:
Cláudio de Moura Castro (Faculdade Pitágoras) e Mario
Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Espanha e Estados
Manzoni (Fundação Getúlio Vargas).
Unidos. As proposições surgidas no Global Forum resultam de
Histórico
um trabalho compartilhado por todos os participantes.
As conferências Global Forum integram um movimento
A metodologia aplicada reuniu o público em 110 grupos,
presente em todo o mundo, de repensar o papel das
cada um deles formado por representantes de empresas, de
empresas e dos negócios em relação à sustentabilidade.
instituição de ensino superior e de entidades da sociedade
Marco importante desse processo é o Pacto Global,
civil.
iniciativa proposta em 2000, pelo então secretário-geral da
Como resultado dos três dias de trabalho, foi elaborado um
ONU, Kofi Annan, à comunidade empresarial internacional
documento contendo as “proposições provocativas”, que
em torno de dez princípios reconhecidos como universais
será base dos trabalhos para a continuidade do movimento.
nas áreas de direitos humanos, trabalho e meio ambiente.
“Saímos daqui com um conjunto de proposições provocativas
Em 2002 surgiu o Movimento BAWB (Negócios como
para fomentar essa articulação entre indústria, academia
Agentes em Benefício do Mundo), criado pela Escola de
e sociedade civil para a sustentabilidade. Nos próximos
Negócios da Case Western Reserve University e que chegou
encontros, vamos transformar a visão em ação”, afirmou o
ao Brasil em 2003, por iniciativa da Fiep.
presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures.
Correspondendo à diretriz de repensar a educação superior
Durante
palestras
de gestão de negócios, a Escola de Negócios da Case Western
inspiradoras, como a do consultor indiano Ram Charan, e
dois
dias,
os
presentes
ouviram
Reserve University, junto com a Academy of Management e
debates de especialistas, como Oscar Motomura (do Grupo
o Pacto Global da ONU organizaram em outubro de 2006,
Amana-Key), Christina Carvalho Pinto (Mercado Ético),
em Cleveland (EUA), o primeiro BAWB-Global Forum.
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DESTAQUES Ram Charan e o poder da mente Com uma mensagem aparentemente simples, mas repleta de significados, o consultor indiano Ram Charan atraiu a atenção de todos os participantes do Global Forum América Latina na última quinta-feira. Reconhecido como um dos mais influentes consultores de negócios do mundo, Charan resumiu em 10 princípios o caminho para dar efetividade às iniciativas de inovação social e criação de redes sociais sustentáveis. Os princípios estabelecidos pelo consultor recomendam a definição clara e precisa de prioridades, a busca de resultados mensuráveis, o diálogo como forma de obter o consenso e a identificação de lideranças que possam se comprometer localmente com cada projeto. Por fim, disse Charan, “tenha em mente que a vida é a felicidade. Seja feliz
O desafio do século
e, mais importante, faça outras pessoas felizes”.
Um auditório lotado acompanhou o painel da abertura
Para ilustrar suas idéias, Charan recorreu a vários exemplos
oficial do Global Forum, com o tema “Princípios para a
práticos de iniciativas de inovação social, como a da assistente
Educação em Gestão Responsável”. Todos os palestrantes
social que ajudou uma menina indiana surda e muda a criar
concordaram que a busca da sustentabilidade é um dos
uma linguagem baseada em toques nas mãos, o que a
principais desafios a serem enfrentados a partir de agora
retirou do isolamento e a conduziu ao desenvolvimento; e
por empresas e pela sociedade em geral.
a da banda de rapazes americanos negros, organizada a
“É necessário garantir a sustentabilidade dos negócios,
partir da liderança de um deles, que ultrapassou a barreira
dos valores humanos, dos arranjos e valores sociais que
da pobreza com a dança e a música.
construímos”, disse o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo
A chave para o desenvolvimento sustentável, segundo
da Rocha Loures.
Charan, está em desenvolver a mente. “As pessoas, o
mesmo as analfabetas e as que vivem na pobreza, têm
Desenvolvimento Sustentável (FBDS), Israel Klabin,
o poder de raciocinar e é com o raciocínio que devemos
chamou a atenção para a fragilidade do atual modelo de
trabalhar. É preciso fazê-las falar e ouvi-las, orientá-las
sustentação do planeta, causada por três categorias de
para articular o pensamento, para ter lógica. É preciso
inviabilidades: ambiental (relacionada à matriz energética,
lidar com o poder da mente”, ensinou. “No mundo todo
baseada em combustível fóssil), econômica (reflexo do
há casos de analfabetos que ergueram impérios e só
modelo macroeconômico que pauta o crescimento da
depois aprenderam a ler e escrever.”
O
presidente
da
Fundação
Brasileira
para
economia pelo aumento do consumo) e social (gerada pela distribuição desigual dos benefícios que a sociedade produz de forma globalizada). O coordenador da área de academia e negócios do Pacto Global da ONU, Jonas Haertle, exortou as empresas a aderirem à iniciativa. Segundo ele, as perspectivas são animadoras. “Começamos no ano 2000 com 20 empresas. Hoje são 4 mil em todo o mundo e a meta é que as 75 mil companhias transnacionais façam parte do pacto”, disse.
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Outro aspecto enfatizado foi a necessidade de aproximação entre os meios acadêmico e empresarial. “A academia pode produzir inovação e conhecimento focados na gestão sustentável, mas a indústria precisa apresentar demandas para que o trabalho seja mais efetivo”, disse Mario Monzoni, coordenador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV.
Uma proposta concreta A Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração (Angrad) vai propor ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a obrigatoriedade do ensino de
Primeiro passo: mudar as pessoas Mudanças são feitas por pessoas. Por isso, a difusão do conceito de sustentabilidade no mundo dos negócios e na academia passa pela transformação no plano individual. Esta idéia foi a tônica do diálogo Alianças Estratégicas entre Empresas, Universidades e Sociedade. Os palestrantes concordaram que nos últimos anos ocorreu no Brasil um avanço da consciência socioambiental, mas ele ficou restrito a uma elite mais informada. O desafio agora é fazer migrar o conceito da sustentabilidade para as demais camadas da sociedade. “É preciso fazer perguntas a si mesmo. O que eu gostaria de ser e fazer neste processo? Onde estão os meus valores? Este é o verdadeiro processo de reconstrução da vida”, disse Christina Carvalho Pinto, diretora e apresentadora do programa de TV Mercado Ético. Oscar Motomura, fundador e principal executivo do Grupo Amana-Key, destacou a força dos pequenos atos. Para ele, não existe nada mais poderoso do que a iniciativa das pessoas, mas é preciso “voar”: “As pessoas devem subir no helicóptero e ver a conexão de seu departamento com a empresa, de sua empresa com a sociedade e, numa perspectiva mais ampla, ver a empresa sob o prisma do planeta”. Para Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, a sociedade clama por lideranças com capacidade de olhar além do interesse pessoal, da sua organização ou do seu setor. “Está decretada a falência do líder herói, setorial”, afirmou. O economista e educador Cláudio de Moura Castro disse que não há avanço possível sem informação e conhecimento: “É preciso trilhar todo o processo da educação, sem pular etapas.
responsabilidade social em todos os cursos de graduação em Administração do Brasil. O anúncio foi feito durante o Global Forum pelo presidente da entidade, Antônio de Araújo Freitas Júnior. “O objetivo é sinalizar de alguma forma no nível de graduação o ensino da responsabilidade social, mas cada escola poderia escolher o seu programa.”, afirmou Freitas, que é também diretor executivo da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na visão do professor, o diálogo promovido pelo Global Forum é fundamental, “mas é preciso também tomar decisões concretas, como a definição das diretrizes curriculares”. Outra forma de promover a sustentabilidade, segundo ele, é inserir no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) questões que envolvam responsabilidade social. “A universidade brasileira tem um poder de adaptação muito rápido, mas ela precisa ser direcionada. Como todas as escolas querem ser bem avaliadas no Enade, elas adequarão suas grades curriculares”, acredita.
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UM PAINEL DE AÇÕES SUSTENTÁVEIS
Um diversificado painel de estudos e ações concretas relacionadas à sustentabilidade foi apresentado aos participantes do Global Forum América Latina. Foram 86 trabalhos de 13 estados brasileiros e de mais três países (Argentina, Uruguai e Portugal), divididos em 12 áreas temáticas. Práticas de relacionamento da empresa com seus stakeholders, governança corporativa, empreendedorismo e tecnologias sociais, finanças sustentáveis e políticas públicas e sustentabilidade foram alguns dos temas abordados em relatos e resumos de experiências de empresas, universidades, organizações não-governamentais e instituições públicas. “Pudemos ver experiências e práticas do mercado e da própria academia, que começam a trabalhar com este novo desafio de buscar soluções de negócio que atendam os interesses dos acionistas, mas que também sejam capazes de promover o desenvolvimento sustentável – duas condições obrigatórias em qualquer
solução apresentada daqui para a frente”, disse Mário Monzoni, coordenador da FGV-EAESP, responsável pela escolha dos doutores que selecionaram os trabalhos apresentados. Integração empresa-academia O professor Freud Jone Fernandes Oliveira, do Centro Universitário de Maringá (Cesumar), apresentou a experiência da integração promovida desde o ano
Freud Oliveira, do Cesumar Políticas públicas Karina Aguilar Baratella, coordenadora de Sustentabilidade da Natura Cosméticos, apresentou o Projeto Carbono Neutro. “O objetivo da Natura é praticar o bem-estar, alinhando estratégia de sustentabilidade, geração de renda e utilização de energia renovável, beneficiando a empresa e a sociedade através da oferta de refil para nossos produtos e utilização de fontes vegetais, como o álcool orgânico”, contou Karina. Ela lembrou que algumas ações de sustentabilidade podem aumentar os custos da empresa, mas são compensadas pela redução das emissões de carbono.
passado entre a instituição e o Núcleo de Excelência em Tecnologia da Informação (NExTI). “Identificamos ações que respondem à demanda do mercado e às expectativas da academia e da sociedade. O Brasil está na alça de mira de diversos setores e a TI é um deles”, observou. Finanças sustentáveis Na área de finanças sustentáveis, a professora Annerose Nakakura, da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), apresentou uma pesquisa de campo que avaliou o impacto das práticas de governança corporativa na rentabilidade do mercado financeiro. Segundo ela, a transparência das informações é fundamental porque atrai mais investidores e gera maior rentabilidade. “A Perdigão, por exemplo, registrou um aumento de 58,79% no valor das suas ações, entre janeiro de 2006 e julho de 2007”, informou.
Karina Baratella, da Natura
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NOTAS Redes e sustentabilidade
Superestrutura
As relações entre responsabilidade social e sustentabilidade
As 1,2 mil pessoas que participaram do GFAL foram recebidas
empresarial e a importância da gestão de redes para o
com uma grande estrutura, pensada para atender a todas as
desenvolvimento foram os assuntos da pós-conferência Redes
necessidades. O evento ocupou uma área de 3,3 mil metros
Sociais e Sustentabilidade, que aconteceu no dia 20, com a
quadrados, divididos em dois pisos. No espaço de palestras, cada
participação do economista e estudioso de redes sociais David de
uma das 125 mesas de trabalho recebeu um laptop interligado em rede.
Ugarte, da Espanha, e do professor e analista político Augusto de
Também foi montada uma lan house, com 12 computadores conectados à
Franco. Durante a pós-conferência foi lançada a Escola-de-Redes,
internet. No piso superior, um lounge recebia os participantes interessados
uma iniciativa internacional que congrega pessoas dedicadas à
em troca de experiências e networking, Entre os serviços oferecidos, um
investigação teórica, à disseminação de conhecimentos sobre redes
café, bartender com drinks não alcoólicos e estande de massagens. Um
sociais e à criação e transferência de tecnologias de netweaving,
sistema de vídeo via web transmitiu ao vivo todas as palestras, além de
que terá um primeiro ponto no Brasil na cidade de Curitiba.
dois telejornais diários com os destaques do GFAL.
De bem com o meio ambiente - O gás carbônico
GFAL na blogosfera -
Os três dias de evento em
emitido durante o Global Forum América Latina (GFAL) foi neutralizado
Curitiba deram início a uma reflexão compartilhada que
por uma área reflorestada localizada no município de Porto Rico, no
continua agora em outros encontros e também na blogosfera.
Noroeste do Paraná.
O site gfal.blogspot.com é um ambiente virtual criado para agregar blogs, formando uma rede social de agentes dedicados
PACTO GLOBAL -
O Global Forum América Latina também foi
um canal de divulgação do Pacto Global, uma iniciativa da ONU destinada a promover a cidadania corporativa responsável. Com o objetivo de ampliar o número de empresas brasileiras signatárias, foi realizada a Oficina de
ao tema da sustentabilidade. Nesse espaço você encontra artigos, notícias, análises e também pode adicionar seu próprio blog, além de enviar comentários sobre todo o conteúdo.
COP (Comunicação de Progresso). Os 200 participantes – empresários,
Diagnóstico -
representantes de organizações não-governamentais e membros da
Apresentação de Resultados do Diagnóstico de Sustentabilidade
academia – conheceram os princípios do pacto a partir de experiências
Corporativa/Paraná, uma pesquisa-piloto feita em cinco empresas, sob
relatadas por empresas signatárias. Atualmente, participam do Pacto
a coordenação da Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável
Global 227 empresas brasileiras e 75 mil em todo o mundo.
(FBDS), em parceria com a Unindus, Sesi e Senai. Clarrisa Lins, diretora
Outro evento paralelo foi o Seminário de
da FBDS, revelou que “as empresas estão mais atentas e sabem que
Avanços e desafios -
A trajetória do movimento de
Responsabilidade Social Corporativa nos últimos dez anos, tendências
precisam adotar indicadores de ecoeficiência”.
e desafios, foram temas do evento paralelo ao GFAL realizado pelo
Proposições provocativas -
Instituto Ethos. Segundo o presidente do instituto, Ricardo Young, o
Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Rodrigo da Rocha Loures,
movimento registrou notável avanço no Brasil, “mas há ainda muitos
lançou durante o GFAL o livro Proposições Provocativas – ensaios sobre
desafios, inclusive criar massa crítica que permita a formação de uma
sustentabilidade e educação. O livro está disponível no site do Global
cultura de responsabilidade social”.
Forum (www.globalforum.com.br), no campo downloads.
O presidente do Sistema
GLOBAL FORUM AMÉRICA LATINA
NOVOS ENCONTROS DÃO SEQÜÊNCIA AO GLOBAL FORUM Três encontros já estão agendados para dar continuidade ao Global Forum América Latina e transformar em ações práticas a reflexão sobre sustentabilidade realizada em Curitiba. O primeiro Call for Action (chamada para a ação) será no Cietep, em Curitiba, nos dias 29 e 30 de julho. Nos dias 20 e 21 de agosto, acontece na Fecomercio, em São Paulo, um encontro preparatório para o segundo Call for Action, que acontecerá nos dias 20 e 21 de novembro, também em São Paulo. Além disso, no fim de outubro o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, vai a Puebla, no México, para o encontro do Cladea (Consejo Latinoamericano de las Escuelas de Administración). Ele vai apresentar a representantes das maiores escolas de Administração da América Latina as proposições reunidas no Global Forum em Curitiba. O resultado de todos esses debates será levado ao Global Forum de Cleveland, em junho de 2009. A idéia é promover, a partir de agora, uma chamada coletiva
Rodrigo da Rocha Loures
para que os participantes do Global Forum e outras pessoas
O desafio é definir como essa oportunidade pode ser aproveitada por cada
que desejem se agregar ao movimento se convertam em
um de nós, pelas empresas, pelas universidades e grupos sociais.
agentes de iniciativas concretas em favor da sustentabilidade.
Para isso, é importante o envolvimento de todos no acompanhamento dos
Os três dias do GFAL deixaram claro que esta pode ser a maior
resultados do GFAL. Inscreva-se para os próximos encontros e mantenha-se
oportunidade econômica, social e de negócios do século 21.
informado pelo site www.globalforum.com.br.