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ANOS
1ª Edição
São Paulo Editora Lamonica Conectada 2018
EDITORA RESPONSÁVEL
Publisher: José Lamônica - lamonica@editoralamonica.com.br Direção de Produção e Edição: Andréa Cordioli (MTb: 31.865) - andrea@editoralamonica.com.br Direção de Criação e Arte: Marcelo Amaral - marcelo@editoralamonica.com.br
Revisão: Jayme Brener Texto: Renato Vaisbih
Os recursos arrecadados com a venda deste livro serão destinados às obras da sede do Instituto Fraternitas Nosso Lar, em Ibiúna. Preço sugerido: R$ 50,00
Sumário PREFÁCIO
Capítulo 5
Uma busca incansável...................................................8
Capítulo 1 Introdução........................................................................10
Capítulo 2
Arquitetura corporativa...............................................38
CASES DE SUCESSO Scaffold...................................................................... 44 Merz............................................................................ 46 Dark Media Group.................................................. 48 Hansgrohe................................................................ 50
Capítulo 3
Arquitetura Comercial.................................................52
CASES DE SUCESSO Casa Berolli............................................................... 56 Weleda – Loja Piloto............................................. 58 Le Pain Quotidien Vila Madalena..................... 60
Capítulo 4
Escolas e Universidades............................................. 62
CASES DE SUCESSO Anglo.......................................................................... 68 FIA Business School.............................................. 70 Escola Esfera.............................................................72 Four C Bilingual Academy....................................74
Clínicas e consultórios médicos................................76
CASES DE SUCESSO Clínica Speranzini................................................... 82 Clínica pediátrica Growing Up .......................... 84 Clínica cirurgia plástica – transplante capilar........................................................... 86 Clínica Endovascular São Paulo........................ 88 Clínica MS Vida....................................................... 90
Capítulo 6
Redes de franquias....................................................... 92
CASES DE SUCESSO Cruzeiro do Sul Virtual......................................... 96 Maria Honos............................................................ 98 Super Clínica..........................................................100 Continental............................................................. 102
Capítulo 7
Responsabilidade Social...........................................104
Posfácio ..........................................................................110 Agradecimentos ....................................................112
PREFÁCIO
Uma busca
Incansável * Por Moema Cunha Shortridge
M
al posso acreditar que a Dabus Arquitetura completa 30 anos de existência. Parece que foi ontem que conheci a Heloisa – a quem vou me permitir chamar de Helô daqui em diante – e ela nem pensava em ter a empresa. Isso foi no começo de 1985, quando ela chegou aos Estados Unidos buscando muito mais do que um sonho. Veio em busca de conhecimento e de aprimoramento profissional. Até então, eu era a única brasileira na Escola de Arquitetura da University of Colorado at Denver, fazendo Mestrado em Arquitetura Solar há cerca de um ano. E meus amigos somente sossegaram quando conheci a jovem que acabara de se matricular no Mestrado em Arquitetura. Nossa afinidade floresceu logo de cara. E não foi só porque as duas éramos brasileiras. A gente tem muito em comum e nossa amizade continua até hoje. Depois de três anos em Denver, ela decidiu retornar ao Brasil e abrir
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o escritório. Eu acompanhei de longe a busca pelos primeiros clientes, pela atualização dos softwares utilizados na elaboração dos projetos arquitetônicos e pela estabilidade da empresa diante das dificuldades apresentadas em diversas ocasiões, com imprevistos relacionados ao cenário político e econômico do País. Não faltam adjetivos positivos para definir a Helô. É batalhadora, trabalhadora, inteligente, criativa e incansável. Isso desde os tempos de estudante. Sempre superou as expectativas nos trabalhos que tinha que apresentar e os professores adoravam seus projetos. Lembro de uma maquete muito bonita, que ela passou noites em claro para montar, com muito capricho. Depois de concluída, porém, tivemos um problema: o modelo ficou tão grande que a gente não sabia como levar a maquete para a faculdade. Só depois de muito sofrimento é que conseguimos uma caminhonete emprestada e, com todo cuidado, fizemos o transporte.
Foto: Divulgação
Nessa época, a gente já havia construído uma amizade muito forte. Vivíamos juntas, na faculdade e nos eventos sociais. Mas outra coisa que nos uniu foi a busca pelo uso da tecnologia. Buscando e aprimorando os recursos tecnológicos visando a aumentar a produtividade e evitar processos repetitivos, que podem ser automatizados por meio da tecnologia. Ela está sempre atualizada; viaja constantemente para a Europa e Estados Unidos, em busca de novidades. Parte da minha família ainda vive em Uberlândia (MG), mas minhas viagens ao Brasil também têm São Paulo como parada obrigatória, para visitar a Dabus Arquitetura. Sempre converso com os integrantes da equipe do escritório e percebo que foram escolhidos a dedo. São muito interessados pelas novidades tecnológicas e acredito que este é o grande diferencial do escritório, que cada vez fica mais ágil e eficiente. Fico muito feliz e orgulhosa da minha amiga e por ter, de alguma forma, feito parte desta história de 30 anos. E tenho certeza de que a Dabus Arquitetura vai continuar em busca do sucesso e se perpetuar como um escritório de vanguarda, focado nas particularidades de cada cliente.
* Moema Cunha Shortridge vive em Denver, Colorado (EUA), para onde se mudou em 1984 com o intuito de cursar o Mestrado em Arquitetura Solar, com uma bolsa de estudos concedida pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Durante os estudos, casou-se e teve dois filhos. Em 1987, lecionou na UFU, mas acabou retornando de vez aos EUA. Atualmente, é professora na National American University. Também foi diretora do programa de Arquitetura do Westwood College, por 12 anos.
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1.
CapĂtulo
Arquitetura nada mais é que transformar espaços que façam a diferença e transformem a vida das pessoas, com projetos que produzem um impacto positivo”
Heloisa Dabus
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Heloisa Dabus
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Fonte: Isis de Oliveira
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INTRODUÇÃO
Dabus Arquitetura: um lugar para se inspirar
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Fonte: Edgard Léda
ais do que uma empresa dedicada ao que há de mais criativo na elaboração dos projetos arquitetônicos, a Dabus Arquitetura é um convite aos sentidos, uma verdadeira mistura de ideias, formas, luzes, cores, texturas, espaço e tecnologia, definindo ambientes que são preenchidos com vida, transmitindo emoções. A trajetória de 30 anos da Dabus Arquitetura é repleta de personalidade, inovação e equilíbrio. Idealizada por Heloisa Dabus, uma expressiva gestora, que consegue interiorizar em sua equipe de colaboradores a filosofia de desenvolver projetos repletos de significados para os clientes. O conforto, a personalização, a versatilidade, a criatividade, a originalidade, a ousadia, a harmonia, a paixão pelo negócio do cliente e a beleza ditam os seus projetos. Seu olhar treinado pelos 38 anos de carreira elege elementos que rompem as fronteiras do tradicionalismo. Heloisa Dabus aprecia muito este tipo de trabalho e se surpreende como já foi tão longe na profissão, tendo conquistado uma carreira sólida. Não há tempo, escala ou briefing ruim para o escritório. O importante é delinear meticulosamente cada detalhe dos projetos.
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Fonte: Edgard Léda
INTRODUÇÃO
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O caminho certo por linhas curvas, sempre com convicção L
ogo no início da carreira, Heloisa se tornou uma das pioneiras no Brasil na utilização de recursos tecnológicos para a elaboração de projetos arquitetônicos. Antes do curso superior, porém, fez um intercâmbio nos Estados Unidos durante um ano. Heloisa, no entanto, havia feito uma promessa pare si mesma: ela era amazonas e venderia seu cavalo caso não entrasse no Mackenzie, um dos mais tradicionais cursos de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. Com o dinheiro, iria fazer a viagem de intercâmbio. Como seu nome não estava na lista de aprovados do vestibular do Mackenzie, Heloisa cumpriu a palavra. Ironicamente, o plano de fazer intercâmbio e adiar a entrada na faculdade só deu certo por conta de um problema nos computadores do Mackenzie. Com o título “Vestibulandos pedem a revisão de cartões”, a edição do jornal Folha de S. Paulo do dia 14 de fevereiro de 1979 explicava, na página 18, parte da confusão do processo seletivo:
Diversos candidatos que prestaram os exames vestibulares da Universidade Mackenzie compareceram ontem à Secretaria Geral daquela instituição para entregar requerimentos solicitando revisão dos cartões de respostas por acharem que teria havido falhas na correção efetuada pelos computadores. Essa dúvida surgiu depois de os candidatos constatarem que alguns dos reprovados no vestibular da Mackenzie haviam sido classificados nos exames da Fuvest e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), cujas provas eles consideram muito mais difíceis que as da Mackenzie. Por outro lado, outros candidatos que haviam sido desclassificados na primeira fase dos exames vestibulares da Fuvest obtiveram classificação na Universidade Mackenzie, segundo os reclamantes. A partir dessas constatações, muitos candidatos passaram a pôr em dúvida a validade da correção feita pelos computadores e decidiram pedir a verificação de eventuais erros.
Muitos jovens tiveram o recurso deferido e o Mackenzie precisou se desdobrar para atender o excedente de alunos naquele ano. Heloisa sequer pediu revisão do resultado. Àquela altura, já estava de malas prontas para fazer o intercâmbio nos Estados Unidos.
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INTRODUÇÃO
Aluna dedicada Ao terminar o período de um ano de intercâmbio, com o inglês fluente, Heloisa colocou na cabeça a ideia de voltar a viver nos Estados Unidos. E foi isso o que fez em 1985, quando ingressou no Mestrado em Arquitetura na Escola de Arquitetura da University of Colorado at Denver. Antes, realizou o sonho de cursar Arquitetura e Urbanismo no Mackenzie. “Quando voltei do intercâmbio, fiz o vestibular de novo, somente no Mackenzie. Passei os cinco anos da faculdade atrás de boas notas para conseguir uma vaga para o Mestrado em uma boa escola dos Estados Unidos”, conta Heloisa. Ela também lembra com carinho do seu orientador na graduação, Carlos Bratke, falecido em janeiro de 2017, que conquistou diversos prêmios nacionais e internacionais, além de ter ocupado cargos de destaque, como presidente da Fundação Bienal de São Paulo e diretor do Museu da Casa Brasileira. A principal divergência entre a jovem estudante e o professor era justamente sobre o destino dela para cursar o Mestrado. Bratke insistia que ela deveria escolher algum país da Europa, onde a história da Arquitetura é muito rica. Heloisa batia o pé e retrucava: “vou para os Estados Unidos. É de lá que virão os avanços tecnológicos que vão mudar a Arquitetura no futuro”. As boas notas no Mackenzie garantiram a vaga no Mestrado em Denver, Colorado. Foi lá que Heloisa viveu durante três anos e abriu os olhos para as possibilidades que a informática proporcionava à Arquitetura. Heloisa admite que nunca pensou no Mestrado como porta de entrada da carreira aca-
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dêmica. Estava em busca de conhecimento e, àquela altura, não imaginava que a tecnologia seria o seu grande diferencial. “Passei a gostar muito de informática e investi nisso. Sempre procurei estar na vanguarda. Tenho certeza de que processos repetitivos, como os desenhos à mão, podem ser feitos com o auxílio do computador de maneira mais rápida e com mais qualidade. A tecnologia é a ferramenta que temos em mãos para traduzir a linguagem do projeto com mais precisão e rapidez. E olhe que eu sou da época da prancheta e do normógrafo”, brinca, fazendo referência ao instrumento que auxilia nos desenhos, uma régua com formas e letras vazadas. Durante o período de estudos nos Estados Unidos, Heloisa tinha um orientador na Universidade e um arquiteto orientador de fora da Universidade, sempre escolhido entre os mais renomados escritórios de Arquitetura da região. Nesse período, teve a oportunidade de trabalhar por um ano no escritório Anderson Mason Dale Architects, premiado diversas vezes pelo American Institute of Architects e responsável por projetos de grande porte, como o The U.S. Olympic Museum, em Colorado Springs, com inauguração prevista até o final de 2018. Apesar de ter sido aluna exemplar e ter conseguido vaga para o Doutorado – que não cursou, pois queria voltar ao Brasil –, a arquiteta brasileira passou por alguns apuros, tanto com professores, quanto com executivos dos escritórios onde estagiou. “Um dos apuros aconteceu logo após a apresentação de uma maquete; um professor que nunca havia me elogiado começou a fazer críticas. Ele dizia que eu tinha colocado as árvores tortas e esbravejava, afirmando que eu teria de
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INTRODUÇÃO
cursar o Mestrado de novo, em Paisagismo. Com toda acalma do mundo fui até ele, disse que encarava o discurso como um elogio e agradeci. Se estava falando do paisagismo, é porque o projeto de Arquitetura estava ótimo”, diverte-se. Outro episódio marcante foi quando o chefe de um escritório lhe entregou uma caixa com antigos disquetes de computador e pediu que fossem formatados. “Eu fui até o computador, li format C:... e pá! Formatei o computador inteiro. O chefe ficou muito nervoso, pensei que ia perder o estágio, mas acabei recebendo uma grande lição: ninguém nasce sabendo fazer as coisas. Ele me pediu para fazer algo, mas não se certificou de que eu tinha aquela habilidade. E eu também não perguntei nada. As pessoas precisam ter curiosidade para perguntar e todos os integrantes de uma equipe precisam conversar para não deixar coisas deste tipo acontecerem”, analisa.
Pioneirismo no Brasil Concluído o Mestrado e com algumas economias guardadas, Heloisa mais uma vez teria de fazer uma escolha importante para o seu futuro profissional. Entre ir para a Europa a passeio ou comprar um computador de última geração para voltar ao Brasil, ficou com a segunda opção. Foram quase US$ 10 mil investidos na compra de um computador IBM PC-XT com acessórios e o software AutoCAD instalado, o que havia de mais avançado à época, mas, segundo a própria Heloisa, “uma carroça perto das máquinas que surgiram no mercado depois. De-
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morava tanto para atender aos comandos, que eu podia ir tomar café, voltava e ainda ficava esperando um tempo”. No Brasil, pouquíssimos arquitetos utilizavam computação gráfica na elaboração de projetos. Com sua máquina – que não era nada fácil de ser transportada –, Heloisa começou a atuar como consultora em grandes escritórios e auxiliou no processo de informatização de vários deles. “Em uma empresa, o pessoal não acreditou ao ver que um projeto com cronograma previsto de dois meses foi concluído em apenas uma semana. E mais de uma pessoa chegou a me oferecer muito mais do que os US$ 10 mil que eu havia pago pelo computador, mas eu não o vendia de jeito nenhum. Eu já havia percebido que aquela era uma ferramenta de trabalho valiosa para mim”, recorda.
Gestão padronizada Ao perceber que o uso da informática era um diferencial em seu trabalho e que se tornava reconhecida no mercado, Heloisa decidiu que era o momento de ter seu próprio negócio. Era 1988 e nascia, então, a Heloisa Dabus Arquitetura e Consultoria. “Acreditando que o cliente visa, essencialmente, a soluções modernas e econômicas, a equipe técnica de profissionais do escritório passou a proporcionar um atendimento personalizado, qualificado e constante, monitorando, coordenando e gerenciando os projetos complementares, bem como acompanhando, fiscalizando e gerenciando a obra”, explica a arquiteta.
Fonte: Divulgação
Na busca pela saúde financeira do escritório e, consequentemente, de bons resultados, foram implementados procedimentos administrativos muito bem definidos e padronizados. “A gestão técnica sempre esteve sob controle, mas a gestão operacional era um grande desafio, pois o arquiteto empreendedor, ao abrir seu escritório, tem que pensar em muitas outras coisas e não somente em projetar. O profissional tem uma gama de necessidades para implantar no dia a dia da empresa. Não basta ser um grande arquiteto, você tem que ser um grande gestor também. Por isso, ao longo dos anos, tivemos muitas consultorias específicas de cada área, visando a sempre estar antenada com as melhores práticas de gestão financeira, administrativa, de RH e tecnologia”, conta Heloisa. A partir dessas experiências, foram criadas na Dabus Arquitetura a área Comercial; Administrativa e Financeira; Recursos Humanos; Tecnologia; e a área Técnica. Heloisa, porém, não esconde de ninguém a sua menina dos olhos: a área de inovação que sempre recebeu muitos investimentos. Nestes 30 anos, o escritório desenvolveu um sistema próprio de gestão de projetos e obras, com todas as áreas linkadas, de forma a personalizar a operação e aumentar a gestão técnica e operacional. “Todo sistema está disponível para os parceiros envolvidos, profissionais, projetistas e, claro, o cliente, que acompanha todo o processo, desde o primeiro rabisco do projeto até a entrega final. Utilizamos um termo de abertura e um termo de encerramento do projeto. Tudo fica registrado antes, durante e depois do projeto”, conclui a arquiteta.
Empresa conectada “Em quase duas décadas de parceria com a Dabus Arquitetura, desenvolvemos uma plataforma tecnológica que abrange desde o portal institucional e o blog da empresa até os sistemas administrativos que dão suporte a toda operação interna, contemplando as áreas de Projetos, Financeiro, Compras, Interação entre equipes e Interação com clientes. Estamos sempre em constante aperfeiçoamento e criação de novas aplicações e ferramentas, o que nos permite que estejamos sempre conectados com o que existe de mais moderno na área de Tecnologia.” Vinicius Polati de Oliveira, responsável pela área de TI da Dabus Arquitetura
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Fonte: Edgard Léda
O segredo do sucesso de um bom projeto é a elaboração de um briefing completo e personalizado para cada tipologia de projeto direcionado para as particularidades de cada cliente” Heloisa Dabus
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INTRODUÇÃO
Trabalho em equipe(s) A Dabus Arquitetura desenvolveu uma metodologia de trabalho que envolve equipes especializadas para as diferentes tipologias de projetos. A equipe técnica do escritório é formada por equipe de criação, equipe técnica de execução e equipe responsável pela gestão da obra. Cada um dos grupos é formado por um coordenador e, pelo menos, dois arquitetos, possibilitando uma visão múltipla e detalhada das necessidades dos clientes, a partir de ações padronizadas.
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Com o sistema informatizado, todos os processos de desenho são repetitivos de acordo com a tipologia do projeto e com isso, o acompanhamento é, muito transparente para todos os envolvidos. Seguem as etapas de trabalho na Dabus Arquitetura: 1ª etapa
Estudo preliminar Antes de apresentar ideias, é preciso realizar um briefing muito completo com o cliente para conhecer suas necessidades e diretrizes e alinhar expectativas.
Fonte: Edgard Léda
3ª etapa
Projeto Executivo O Projeto Executivo servirá de base para o orçamento e execução da obra. Para isso, devem ser detalhadas as partes mais importantes do projeto, elaborando plantas de civil, piso e forro, cortes e fachadas e todo detalhamento técnico, bem como memorial de acabamentos e memorial descritivo. 4ª etapa
Acompanhamento Técnico e o Gerenciamento da Obra Nesta etapa são apresentadas alternativas de ocupação do espaço e opções tridimensionais do conceito do projeto. 2ª etapa
Anteprojeto e Projeto Legal Nesta etapa é formalizado o conceito aprovado no estudo preliminar. Junto com a consolidação das plantas e perspectivas, é elaborado um cronograma e são analisadas eventuais restrições relacionadas a normas e legislações, de acordo com a área de atuação do cliente.
Os profissionais da Dabus Arquitetura fazem o acompanhamento técnico da obra, de forma a garantir que o projeto seja executado em conformidade com a proposta previamente aprovada, esclarecendo dúvidas da construtora, fazendo reuniões na obra e apoiando todo o processo da construção. Já o gerenciamento é a atividade que, além de englobar o acompanhamento técnico, realiza os orçamentos, equaliza os fornecedores, e realiza a gestão administrativa, financeira e dos contratos, dando a garantia de que a obra será entregue com qualidade, prazo e custo, conforme contrato assinado entre as partes.
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INTRODUÇÃO
As qualidades do bom arquiteto
A Dabus Arquitetura recebe com frequência consultas de estudantes do Brasil inteiro em busca de material para estudar, orientações e mesmo oportunidades no mercado de trabalho. A empresa, desde que não tenha contrato de confidencialidade com o cliente, sempre se coloca à disposição dos interessados, com a intenção de compartilhar e transmitir conhecimento e experiência. “Temos vários projetos de oferecer cursos aos jovens, via internet. Uma das maiores dificuldades dos profissionais que saem da escola é qualificar materiais e equipamentos, por exemplo, o tamanho do tijolo ou a espessura do granito. Se eu tivesse essas informações no início da carreira, teria economizado uns dez anos”, brinca Heloisa. A arquiteta também sugere aos jovens que aproveitem as oportunidades de aprendizado. De acordo com ela, “o início de uma carreira solo é muito sofrido e solitário, porque os possíveis clientes costumam buscar profissionais com mais experiência. Quantas e quantas vezes as portas se fecharam para mim, pois eu chegava no cliente e ele perguntava: você já fez isso antes? E eu respondia: não, mas se você me der a oportunidade eu mostrarei que sei fazer. Só que as oportunidades não vinham. Os primeiros anos foram muito difíceis, mas nunca desisti” . Por fim, Heloisa enumera as três principais qualidades que considera serem necessárias para um bom profissional:
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- Ser observador. “É preciso ser curioso. Ao olhar ao redor, você aumenta seu repertório. Se eu vou a uma loja de roupas, enquanto todo mundo está olhando os produtos, eu tento perceber como foi feito o forro, o piso, o detalhe do acabamento....”
- Ser criativo. “Sabe aquela criança que começa a fazer um castelinho de areia diferente na praia? É isso! O arquiteto tem de ser inventor, demonstrar criatividade.”
- Ter jogo de cintura. “Nem tudo o que você quer, você pode. Na vida profissional, a gente encontra vários limites. O principal deles é o seu cliente. Ele coloca, por exemplo, limites no custo da obra ou em alguma diretriz do projeto. E você tem de se adaptar”.
Engajamento A adaptação de um provérbio chinês é quase um mantra para Heloisa Dabus no relacionamento com os integrantes de sua equipe e todos os profissionais que, de alguma forma, trabalham com ela. “Se você me mostrar, posso lembrar. Se me ensinar, talvez eu aprenda. Mas se você me engajar, eu vou fazer.” A arquiteta considera a frase tão marcante que se deu ao trabalho de pesquisar sobre suas origens. Ela conheceu a frase em inglês,
atribuída a Benjamin Franklin, que viveu nos EUA entre 1706 e 1790: “Tell me and I forget, teach me and I may remember, involve me and I learn.” Ao ler sobre o assunto, Heloisa descobriu que a citação, na verdade, já era uma adaptação de uma frase encontrada em um dos 32 livros da coletânea denominada Xunzi, com pensamentos do filósofo chinês Xung Kuang, que viveu de 312 a 230 A.C., publicada por volta do ano 820.
Em chinês, a citação original é:
不 闻 不 若 闻 之, 闻 之 不 若 见 之, 见 之 不 若 知 之, 知 之 不 若 行 之 Em uma tradução eletrônica disponível na internet, significa:
“Não ter ouvido algo, não é tão bom quanto ter ouvido; ter ouvido não é tão bom quanto ter visto; ter visto não é tão bom quanto ter conhecido; ter conhecido não é tão bom quanto ter colocado em prática”
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INTRODUÇÃO
Trabalho com amor, carinho e dedicação
Alegria, parceria e aprendizagem
“Conheço a Heloisa há duas décadas. Nesse período, acompanhei cada minuto do seu trabalho. Primeiro como cliente, depois como integrante de sua equipe. Aprendi sobre arquitetura com ela - uma pessoa que estuda sempre e é apaixonada pelo que faz. Heloisa me contagiou com esse sentimento e me ensinou a tratar todos os clientes e colaboradores como se fossem únicos. Por isso, exerço o meu trabalho com amor, carinho e dedicação. Como sócia, amiga e companheira, eu só posso parabenizála por ter transformado a Dabus Arquitetura no que é hoje: sinônimo de profissionalismo e qualidade.”
“Durante os dez anos em que trabalhei na Dabus Arquitetura, meu dia a dia sempre foi de muita alegria, parceria e aprendizagem. Por circunstâncias da vida, tive que me mudar para os Estados Unidos, onde, apesar do reconhecimento profissional que obtive, muito graças ao que me foi ensinado na Dabus, senti falta do ambiente leve, divertido, enriquecedor e da realização profissional que essa empresa me proporcionou. Acima de tudo, a Dabus é uma escola, que ensina a trabalhar com amor à profissão para desempenhar o melhor nos projetos como se cada um fosse o único. Continuo como colaboradora na empresa e espero, no futuro, poder voltar a fazer parte do dia a dia dela e desfrutar da atmosfera incrível que a empresa proporciona.”
Lilian Gonçalves, gerente de Relacionamento da Dabus Arquitetura
Edna Midori, designer de interiores
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Arquitetura no passado e arquitetura no futuro –
uma visão
Projeto vencedor “Quando comecei a trabalhar na Dabus Arquitetura, eu já admirava a Heloisa Dabus enquanto profissional. Mas, com o tempo, fui a conhecendo melhor e passei a identificar também as suas características pessoais; de humildade, generosidade, sobriedade e solicitude. Agradeço muito a oportunidade de trabalhar na Dabus e receber, diariamente, o apoio e a motivação da Heloisa. Sinto-me privilegiada por fazer parte de um projeto que já nasceu vencedor.” Arycia Balbino dos Santos, supervisora financeira da Dabus Arquitetura
As ferramentas de trabalho do arquiteto tiveram uma mudança radical nos últimos 30 anos. Foi uma evolução na arte de projetar. Os equipamentos tecnológicos vieram para ficar. Transformaram os desenhos elaborados em papel vegetal, com caneta nanquim e escritos com normógrafo que, cada vez que precisavam de alguma correção, tinham de ser raspados com gilete para desenhar em cima novamente. Um processo muito, mas muito trabalhoso e demorado. “No meu primeiro estágio no Brasil, na Bojlesen Arquitetura, em 1980, ainda durante a faculdade, estava finalizando uma planta da fábrica da Duracell, fazendo uma perspectiva isométrica, desenho no formato A0 em papel vegetal e com o normógrafo. Quando estava quase tudo pronto, eu debruçada numa prancheta imensa, quando num segundo, com um esbarrão, a aranha do normógrafo rasgou o desenho.... Meu chefe, o arquiteto Bertel Bojlesen, meu mestre com quem eu muito aprendi e hoje arquiteto aposentado vivendo nos Estados Unidos, queria me matar! Mas ficou mais uma lição: o inesperado pode acontecer a qualquer momento e o importante é o jogo de cintura para resolver as adversidades e não se deixar ficar para baixo com elas. Na mesma hora eu disse a ele que não se preocupasse, pois eu faria tudo de novo nem que tivesse que varar a noite trabalhando. E assim foi”, recorda Heloisa. Também no passado, a arquiteta lembra que se dava muito mais importância às maquetes físicas. Os grandes escritórios de arqui-
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INTRODUÇÃO
tetura tinham uma equipe própria de maquetistas e, na maioria das vezes, os projetos eram resolvidos por esse grupo. Depois, surgiram os modelos 2D, 3D e imagens renderizadas e hoje o BIM (Building Information Modeling). Os programas em 3D existem desde o início da década de 1990, com o objetivo básico de apresentar imagens. Os modelos gerados por estes programas, porém, não contêm nenhuma informação técnica da estrutura do projeto, servindo simplesmente para visualização. “É aí que entra o BIM! Além de ajudar a resolver os projetos, o BIM prevê todas as interferências de elétrica, estrutura, hidráulica, ar-condicionado e outros detalhes, inclusive trabalhando com as informações dos edifícios projetados, o que simplifica, e muito, o processo de projeto e obra”, entusiasma-se Heloisa. Os projetos modelados em BIM podem incluir os produtos e materiais reais a serem utilizados, destacando suas características, especificações técnicas e muitas outras informações. O BIM garante um edifício inteligente, onde a gestão do ciclo de vida do projeto, desde a concepção, compatibilização, especificação de produtos e materiais, detalhes, documentação, construção, “as built” – indicações de alterações no projeto durante a obra – até a manutenção, é acompanhada e compartilhada em tempo real por projetistas com os demais profissionais envolvidos e até mesmo com o cliente. “Em 38 anos de atividades, eu vivenciei toda a transição do normógrafo para a modelagem BIM. Agora, pensamos no que vem pela frente. Como será o futuro da arquitetura?”, questiona.
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Na opinião dela, apesar de muitos serem os desafios que virão, a realidade virtual (VR) e a inteligência artificial estão abrindo novas perspectivas para a elaboração de projetos. “Imagine um mundo artificial em que você pode observar, percorrer, alcançar objetos e ver tudo ao seu redor e responder em tempo real? Essa realidade virtual imersiva e esses espaços são criados usando uma combinação de computação gráfica, tecnologia sem fio, óculos virtuais, fones de ouvido, projetores HD e muito mais, todos trabalhando juntos para criar experiências interativas e reais”, pondera. No processo de desenvolvimento do projeto, a arquiteta esclarece que a realidade virtual permite alterações em tempo real, visualizando possíveis interferências e detalhes a serem trabalhados. Heloisa ainda diz que, “para o cliente, a VR possibilita o acesso ao espaço mesmo antes dele estar concluído. Ele entra no seu projeto na escala 1:1 e sente o espaço, verifica acessos, ambientes e detalhes, como materiais, cores e todas as particularidades de uma visita presencial, mas está em um espaço virtual”. Quanto à inteligência artificial, ela considera que não vai demorar muito tempo para que robôs estejam trabalhando nas fases de construção. A robótica assistida, na qual um humano e um robô trabalham juntos para direcionar o processo, também está no horizonte. Heloisa cita também a impressão 3D na arquitetura como ferramenta de projeto, “auxiliando na criação de estruturas incríveis. Isso vai aumentar os limites das tecnologias de construção.”
Presença no mundo digital “Viva, dinâmica e atualizada, a Dabus Arquitetura é um negócio próprio de seu tempo! Um tempo que exige excelência nos serviços oferecidos e que anseia por uma comunicação capaz de estabelecer relacionamentos em longo prazo. É muito gratificante poder contribuir para o fortalecimento e a expansão de um time que entende a evolução das mídias, o comportamento do novo consumidor e a necessidade de se posicionar por meio do Marketing Digital. Esse é um trabalho que permeia, pelo menos, metade desses 30 anos. Redes sociais surgiram e foram abandonadas. Diferentes abordagens foram testadas. Mudanças de percurso foram realizadas. Melhorias foram desenvolvidas. Tudo de modo cuidadoso para viabilizar uma presença digital sempre relevante. Temos uma vasta gama de conteúdos publicados e bem indexados, que, hoje, servem de referência para inúmeros outros sites e empresas. Dá um orgulho danado fazer parte desta casa, que pulsa, constrói, desconstrói, reinventa e se mantém como um negócio de sucesso na internet e, sobretudo, fora dela. Para nós, é claro que o futuro será otimizado. Há uma feliz insatisfação que nos faz querer mais. Mentes e pessoas criativas já estão antevendo projetos. O Marketing Digital da Dabus Arquitetura não está de fora desse movimento”. Endrigo Campos, publicitário, responsável pela área de Marketing da Dabus Arquitetura
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INTRODUÇÃO
Para todos... Apesar de existir mais de uma legislação sobre acessibilidade e ser um tema amplamente discutido em diversas esferas, Heloisa costuma simplificar o conceito com uma frase direta: “Aonde nós vamos, todo mundo tem de ir”. Justamente por isso, o escritório preza pelas diretrizes do chamado Desenho Universal, designação que ganhou força internacionalmente na década de 1990, mas já era utilizada muito antes, não pensando apenas na acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais, mas em todos os indivíduos que, de uma forma ou de outra, enfrentam barreiras em algum espaço, com limitações de mobilidade temporárias ou permanentes. A Dabus Arquitetura leva em conta em todos os seus projetos os sete princípios do Desenho Universal: 1. Uso equitativo por todos; 2. Uso flexível, com possíveis adaptações de acordo com o usuário; 3. Uso simples e intuitivo; 4. Informações disponíveis de fácil percepção; 5. Espaço tolerante ao erro; 6. Baixo esforço físico e; 7. Dimensão e espaço para aproximação e uso por parte de todos os interessados.
... e por todos Outro tema que a Dabus Arquitetura considera relevante é o envolvimento com a sustentabilidade, chamando a atenção para o fato de materiais inovadores reciclados serão naturalmente muito utilizados, “sendo a criatividade fator importante para
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o uso dos novos recursos. A arquitetura sustentável é a chave para um futuro positivo. A humanidade enfrenta atualmente desafios urgentes e difíceis, incluindo o declínio perpétuo de nossa terra arável e recursos naturais, mudanças climáticas, rápido crescimento populacional e destruição ambiental. Também temos mais oportunidades do que nunca para criar um mundo melhor através da tecnologia e do aumento da interconectividade”. Heloisa, no entanto, chama a atenção para o fato de que “existe uma diferença muito grande entre o que é ecologicamente correto e o que é sustentável. Essa diferença nem sempre é muito compreendida pelas pessoas. Nem tudo que é ecológico é sustentável. Existe o material ecológico, o sustentável e o natural”. O componente ecológico em uma obra é aquele que, em sua composição, possui materiais de reuso, reciclagem ou remanufatura de outros produtos e/ou processos. Um bom exemplo é uma cadeira feita com garrafas PET. Já o material sustentável, por sua vez, tem uma abordagem holística que envolve todo o ciclo de vida do produto, desde a extração da matéria-prima até o descarte. Um produto pode ser considerado sustentável, por exemplo, por gerar menos perdas durante o processo de transporte da fábrica para as lojas. Por fim, o produto 100% natural não é considerado ecológico por não conter em sua composição o reúso de nenhum outro material, sendo “retirado” diretamente do meio ambiente. Esse material pode ser rotulado, em alguns casos, de sustentável, dependendo de como se deu o processo de preparação do produto para consumo final ou descarte.
de Eficiência Energética em Edificações. Em 2012, a Prefeitura do Rio de Janeiro, criou a certificação Qualiverde, para construções sustentáveis, oferecendo benefícios fiscais para projetos sustentáveis. Algumas das primeiras instalações projetadas e construídas com base nas exigências para o selo Qualiverde foram as sedes dos Jogos Olímpicos de 2016. Diante desse cenário e pelo fato de a expectativa de vida da população ser cada vez maior, Heloisa acredita que os projetos de arquitetura devem incluir preocupações para atender demandas específicas relacionadas à sustentabilidade. Ela acredita que “os arquitetos e urbanistas terão papel fundamental para garantir um futuro melhor, criando espaços que transformem a vida das pessoas e que preservem as riquezas naturais, construindo um planeta mais consciente”.
Fonte: Edgard Léda
Pensando nesses conceitos, a indicação de materiais e processos utilizados nos projetos e nas obras também pode ser feita com base em selos e certificações criados por instituições independentes ou órgãos governamentais. No Brasil, uma das certificações mais conhecidas é da Forest Stewardship Council (FSC), que atesta a utilização de insumos à base de madeira oriunda do manejo florestal consciente, combatendo o desmatamento irregular. A Fundação Vanzolini implementou a certificação internacional AQUA-HQE com o intuito de acompanhar, por meio de uma metodologia desenvolvida na França, o gerenciamento de um projeto do início ao fim. Na área relacionada à energia elétrica, a Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) também emite uma certificação internacional e a Eletrobrás instituiu, em 2003, o selo Procel Edifica, vinculado ao Programa Nacional
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Mascote Holly, Cotton de Tulear de 7 anos
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Fonte: Edgard Léda
INTRODUÇÃO
Otimismo Em 2018, a Dabus Arquitetura completa 30 anos de atividades e já desenvolveu mais de 800 projetos de todos os tamanhos e especialidades, onde a experiência é transformada em expertise. Questionada sobre o que espera do escritório para os próximos anos, Heloisa não titubeia: “O futuro está abrindo uma gama de oportunidades e temos que estar sempre preparados, atualizados em todos os segmentos, pois a vida é um aprendizado. No dia a dia, vamos galgando os degraus para aprender e ensinar. Eu acredito que nosso País vai ter o merecido desenvolvimento, gerando oportunidades a todas as profissões. Estamos focados nas oportunidades que serão propiciadas e, com muito esforço e dedicação, estamos nos preparando para mais uma década de muito trabalho e muito sucesso”. Os projetos abrangem a área educacional, médica, corporativa, comercial, residencial, além da padronização arquitetônica para as redes de franquias. Na Dabus Arquitetura, um projeto é sempre muito bem pensado antes de ser concebido. Por isso mesmo, as ideias são enfatizadas e questionadas antes de sairem do papel. Algumas das respostas da Dabus Arquitetura a essas inquietações serão apresentadas nos capítulos seguintes. Antes da leitura, você pode ver parte do portfólio do escritório no vídeo:
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O que torna melhor e mais produtivo o dia do colaborador de uma empresa? O que podemos transformar no espaço de trabalho para agregar custobenefĂcio ao gestor?â€?
Heloisa Dabus
Arquitetura corporativa
2.
CapĂtulo
ARQUITETURA CORPORATIVA
De geração em geração
O
Fonte: Edgard Léda
principal objetivo de um projeto de Arquitetura para uma empresa deve ser transmitir aos seus colaboradores a cultura organizacional e os valores da marca, além de facilitar o recrutamento e a seleção de talentos. Também é fundamental criar um ambiente aconchegante, mas preocupado com a saúde e o bem-estar dos seus frequentadores, fator relevante no desempenho dos trabalhadores. Assim como a moda e a tecnologia passam por transformações, o espaço dos escritórios também teve de se adaptar. Nos últimos 30 anos, o mercado assistiu a uma transição dos ambientes fechados para grandes espaços abertos, com muitos ambientes corporativos que não atendiam diretamente às necessidades das empresas. A mudança, sem dúvida, acompanhou o perfil das novas gerações que passaram a integrar o mundo corporativo.
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Nos ambientes fechados, predominavam salas e baias com divisórias altas para cada profissional ou grupo específico, de acordo com suas funções ou posição hierárquica no organograma da instituição. Na década de 1990, o senso comum indicava que o conceito de escritório aberto, com salões espaçosos e obras que exigiam menos recursos financeiros, era a melhor opção, pois aproximava os colaboradores, estimulando a atuação em equipe. Aos poucos, também ganha força a ideia de que o individualismo saía de cena nos escritórios, pois os colaboradores começavam a deixar de falar “minha mesa” ou “minha sala”. O ambiente era para utilização conjunta. Estudos realizados nos últimos anos indicaram, porém, que o conceito de escritório aberto estava atrapalhando a concentração dos trabalhadores. O barulho nesses ambientes passou a ser o vilão número 1, reduzindo a produtividade das equipes. Assim, o “aberto versus fechado” deu lugar ao “aberto e fechado”. Ou seja, os projetos de Arquitetura para empresas estão se tornando flexíveis, com propostas para acomodar uma ampla variedade de atividades e oferecendo a possibilidade para que as pessoas circulem mais livremente pelo ambiente. A tendência passa a ser a empresa “multiespacial”, com escritórios abertos para projetos colaborativos e áreas privadas para atividades que exigem maior concentração ou reuniões de grupos restritos. Surge, então, o Activity-Based Work (ABW), ambiente de trabalho baseado em atividades,
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ARQUITETURA CORPORATIVA
que busca ampliar a produtividade, oferecendo diferentes espaços para diferentes atividades e atendendo principalmente os chamados millennials e a geração Z, que buscam no espaço profissional o mesmo conforto e segurança de suas próprias casas. Assim como uma casa possui a sala, a cozinha, os ambientes de lazer e o quarto para dormir, o ABW traz para o mundo corporativo espaços equilibrados, onde é possível, por exemplo, fazer reuniões, aprender, sociabilizar com os colegas ou relaxar. Salário, benefícios e oportunidades passaram a não ser mais os únicos fatores que influenciam a escolha dos jovens profissionais. Muitos já escolhem para onde vão encaminhar o currículo com base também no ambiente e na infraestrutura do escritório. Eles querem trabalhar em espaços onde podem se sentir mais produtivos. E as empresas começaram a mudar isso, uma vez que uma de suas prioridades é atrair os melhores talentos. Em busca de um aumento da produtividade e de ações inovadoras, o projeto arquitetônico deve considerar que tanto o indíviduo quanto a equipe são igualmente importantes. Assim, o vidro passou a ser um acabamento muito utilizado, pois a transparência visual transmite a ideia de que todos podem colaborar, todos sabem o que está acontecendo na empresa, gerando confiança, um ingrediente fundamental na construção de um bom time. Uma novidade que surgiu nos últimos anos nos projetos de Arquitetura para empresas foi a busca por espaços conjuntos de empresas com atividades complementares, em áreas de
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coworking ou até na escolha dos vizinhos. A ideia é unir forças, compartilhar ideias e encaminhar negócios e clientes de um para o outro. A inteligência artificial é outro aspecto relevante, uma vez que dispositivos que se conectam ao dia a dia do trabalho e modificam alguns dos processos passarão a influenciar também na concepção dos escritórios do futuro. Com tudo isso, ao elaborar um projeto na área corporativa, arquitetos e urbanistas precisam ter noções de RH, piscologia, sociologia, relações de trabalho, coaching, liderança e, especialmente, ter sensibilidade para entender os objetivos estratégicos dos seus clientes, conhecendo as empresas e escutando não apenas os proprietários, mas também os seus colaboradores.
Conforto no ambiente de trabalho Uma das especialidades da Dabus Arquitetura é a elaboração de projetos para espaços exclusivos de empresas, combinando ambiente, imagem, cultura organizacional e as necessidades dos colaboradores e das empresas. A equipe responsável investe na criatividade e inovação, sem jamais esquecer de que o local deve ter funcionalidade e ser confortável. O projeto corporativo também deve assegurar modernidade, segurança, seriedade, flexibilidade e receptividade.
A Dabus Arquitetura observa atentamente todos os itens para a concepção do layout de um escritório:
- Espaço físico - Circulação - Ergonomia ambiental - Conforto - Temperatura - Acústica - Iluminação - Mobiliário - Recursos tecnológicos
A revolução do som Com mais de 45 anos de experiência à frente de equipes formadas por arquitetos, engenheiros e técnicos especializados em acústica, Alexandre Sresnewsky presenciou inúmeras mudanças fundamentais nos projetos de arquitetura para a área corporativa. “Antigamente, os edifícios eram construídos com materiais muito densos, pesados, robustos. E a gente colocava as pessoas para trabalhar em ambientes que pareciam pequenas caixinhas”, recorda o engenheiro civil e eletrotécnico. Ele observa que “a tendência atual é as empresas funcionarem em espaços amplos, abertos e com estruturas muito leves. Os clientes
querem espaços onde todo mundo se enxergue, mas ninguém possa ouvir ninguém. Isso é um desafio e está causando uma revolução na parte acústica dos projetos arquitetônicos”, diz. Sresnewsky afirma que já existem boas soluções tecnológicas para este desafio, com materiais que auxiliam no isolamento acústico e térmico, além da absorção de ruídos. “Isso envolve muitos detalhes, como o próprio mobiliário e equipamentos de apoio, incluindo sistemas de ar-condicionado. Já evoluímos em muitos aspectos: na parte elétrica, contávamos com lâmpadas fluorescentes e reatores barulhentos, que foram substituídos pelas lâmpadas de LED, mais silenciosas. O que precisamos mesmo é investir em pesquisas, com parcerias entre empresas e universidades, como acontece em outros países”, defende.
Veja o vídeo de Heloisa Dabus com o case de arquitetura corporativa planejada para o escritório da DMG - Dark Media Group
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ARQUITETURA CORPORATIVA CASES DE SUCESSO
Scaffold LOCAL: BAURU ANO: 2018
Projeto de Arquitetura de Interiores elaborado para
Perspectivas Acervo Dabus Arquitetura
uma empresa do setor da Educação, que tem como atividade o desenvolvimento de plataforma de serviços educacionais a distância. A Scaffold investe constantemente em soluções de aprendizado para garantir os melhores resultados com processos mais dinâmicos, que se adaptam às necessidades específicas de cada pessoa, levando-as a atingir seus objetivos de maneira ágil e eficaz. O projeto foi desenvolvido para equipe jovem e conectada em Tecnologia da Informação. Como premissa inicial
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da cliente, este projeto priorizou em primeiro lugar a segurança, em segundo a manutenção e em terceiro a estética. A preocupação principal era criar valor ao projeto através de inovação e de recursos e materiais de acabamento que, ao mesmo tempo, fossem seguros e de baixa manutenção. Em aproximadamente 900m2, foi implantado um layout que ocupa 50% do espaço em “open space” e os outros 50% em áreas colaborativas, de descompressão, brainstorm, estúdio, áreas definidas para concentração, áreas de lazer e jogos, espaço zen, salas de reuniões formais e informais, entre outros.
45 Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
ARQUITETURA CORPORATIVA CASES DE SUCESSO
Merz LOCAL: SÃO
PAULO
ANO: 2017
O desafio do projeto arquitetônico para a sede da empresa
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
farmacêutica alemã, em São Paulo, era adotar parâmetros que permitissem a integração total dos colaboradores em uma área aproximada de 600m2 com 64 estações de trabalho atualmente ocupadas e oito estações de trabalho para expansão. O projeto abrange um extenso programa com cinco salas de reuniões e uma área de convivência para os colaboradores com a integração com a sacada. Um projeto muito bem estruturado em função das diretrizes apresentadas pelo cliente.
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Fonte: Maura Mello
Fonte: Maura Mello
ARQUITETURA CORPORATIVA CASES DE SUCESSO
Dark Media Group LOCAL: SÃO
PAULO
ANO: 2017
Seguindo a tendência do mundo corporativo
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
contemporâneo, de jovens empreendedores e executivos optarem pela flexibilidade de amplos espaços abertos nos escritórios, de maneira a interagir com profissionais de diversas áreas, o projeto apresentado pela Dabus Arquitetura buscou aproveitar o pé-direito duplo para criação de ambientes diferenciados, utilizando acabamentos de forma inusitada e criativa.
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No vídeo, Heloisa Dabus explica detalhes do projeto:
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Fonte: Maura Mello
Fonte: Maura Mello
ARQUITETURA CORPORATIVA CASES DE SUCESSO
Hansgrohe LOCAL: SÃO
PAULO
ANO: 2016
A Dabus Arquitetura elaborou o layout do
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
showroom da empresa multinacional do ramo de metais de alto padrão e acabamentos refinados, com um conceito denominado Lounge Design para apresentação das diferentes linhas de produtos. Como a empresa apresenta soluções inteligentes e sustentáveis que envolvem água, o projeto da Dabus Arquitetura contou com a aplicação de revestimentos com aspectos naturais e harmônicos.
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A proposta apresentada exigiu muito estudo e criatividade, uma vez que a Hansgrohe – que conta também com a marca Axor – atende justamente a arquitetos, designers, empreiteiros e investidores no mundo inteiro e suas peças estão presentes em hotéis de luxo, clubes, prédios, navios e iates.
O principal desafio, conta Heloisa Dabus, foi integrar as áreas de trabalho e de showroom, como você pode ver no vídeo:
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Fonte: Maura Mello
Fonte: Maura Mello
Como fazer do espaço um ambiente convidativo que atraia clientes e aumente as vendas?� Heloisa Dabus
Arquitetura Comercial
CapĂtulo
3.
ARQUITETURA COMERCIAL
A conquista dos
corações dos clientes
O
s projetos desenvolvidos para estabelecimentos que recebem consumidores habitualmente devem estar alinhados com as estratégias de marketing, de forma a auxiliar no incremento das vendas e, mais do que isso, na construção e preservação da boa imagem das empresas. Nesses casos, além dos clientes, é necessário dedicar atenção às atividades desenvolvidas no espaço pelos funcionários e também por fornecedores e outros prestadores de serviços. A caracterização da marca e a identidade visual são os pontos de partida nos projetos comerciais, fazendo com que a função seja identificada de imediato, tanto na concepção arquitetônica, quanto no design do ambiente. Com o passar dos anos, os projetos começaram a privilegiar também a experiência dos consumidores dentro dos estabelecimentos, com estímulos para que permaneçam mais tempo no ambiente e encontrem com mais facilidade outros produtos que lhe interessem ou possam ser úteis. No geral, o preço e a qualidade são fatores de grande influência nas decisões dos clientes. Mas isso diz respeito ao lado racional de quem vai às compras. O projeto arquitetônico – em conjunto com outras iniciativas, como o merchandising e o treinamento de equipes – pode contribuir para conquistar também os corações dos consumidores, fortalecendo o seu vínculo
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emocional com a marca, produto ou serviço. Quem é que gosta de passar muito tempo na fila do caixa? Ou enfrentar barreiras para enxergar o preço de um produto? Isso tudo sem falar na dificuldade para encontrar o que está procurando. O arquiteto deve pensar em tudo isso e mais: a exposição dos produtos na loja deve levar os consumidores a percorrer, de maneira intuitiva e natural, todo o ambiente. Por isso, o fluxo de pessoas, vendedores e outros funcionários passou a ser meticulosamente estudado. O ambiente das lojas começou a ser projetado com a possibilidade de despertar os cinco sentidos dos clientes: o contato visual com as cores e formas dos produtos e da marca; o tato, com a possibilidade de tocar os produtos; o olfato, com odores relacionados ao local; o paladar, oferecendo até mesmo um simples cafezinho; e a audição, com o som ambiente adequado. Outra informação a ser considerada no projeto é o tipo de atendimento: autosserviço, venda assistida ou acompanhamento parcial dos clientes. Isso terá impacto direto na disposição dos produtos e demais mobiliário da loja.
Siga o fluxo! Elisa Villares de Freitas, da empresa H2E Design, defende a ideia de que a Arquitetura, por si só, nem sempre deixa evidente a finalidade do uso dos espaços ou os caminhos a
serem percorridos pelos usuários. “A Comunicação Visual e a sinalização são primordialmente funcionais, fazem a interface entre a instituição ‘dona’ do espaço e os visitantes. Ou seja, ela informa além do que se vê: identifica os locais; direciona e orienta para os trajetos a serem percorridos; adverte e avisa; propicia segurança aos usuários; educa e normatiza o uso dos ambientes”, explica a arquiteta. Segundo Elisa Villares, “é o desenvolvimento conjunto dos projetos de Arquitetura e Comunicação Visual que propicia a identificação e a valorização de uma marca, sua projeção e destaque no mercado frente à concorrência, gerando um espaço ambientado, personificado, individualizado, definido com clareza, que vai sensibilizar o usuário, agregando valor e funcionando como agente difusor”.
“Visite nossa cozinha” Entre as informações mais importantes para a realização do projeto para a cozinha de um restaurante, refeitório ou lanchonete estão o número de funcionários e o total de pessoas que devem frequentar, além do tipo de cardápio e serviço que serão oferecidos. A arquiteta e empresária Renata Zambon Monteiro, da consultoria Projefood, autora do livro Cozinhas Profissionais, esclarece que “esses são dados fundamentais para definir, por exemplo, o número de vestiários e os equipamentos que serão instalados neles. A partir da área que será ocupada, utilizamos softwares específicos para fazer o projeto executivo e indicar os pontos
de elétrica, hidráulica e gás, quando for o caso. Na obra, esses pontos irão direcionar as tubulações para os conduítes e encanamentos”, diz. Todos os projetos de cozinhas profissionais seguem exigências previstas na legislação e, geralmente, um escritório é contratado para apresentar a documentação aos órgãos públicos, como Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros, responsáveis pela autorização de funcionamento do estabelecimento comercial. Entre os pontos que devem ser observados na instalação de cozinhas profissionais, Renata destaca o tipo de piso, que deve ser antiderrapante, e a exigência de revestimentos de parede impermeáveis. Também é preciso utilizar acabamentos de fácil higienização. A legislação ainda prevê diferenças entre pontos que servem alimentos em shopping centers e em outras instalações, como lojas de rua, refeitórios em empresas ou restaurantes de hotéis e escolas. “As lojas de shoppings têm cozinhas muito reduzidas e, na maioria dos casos, o proprietário recebe da administradora um manual detalhado de itens já aprovados junto aos órgãos públicos, com os pontos de elétrica e hidráulica. E há coisas que podem ser feitas nos shoppings, mas não na rua”, afirma. Ela cita como exemplo a permissão para colocar a caixa de gordura dentro da cozinha, nos shoppings. Nas lojas de rua, as caixas devem ficar em uma área separada. Como a gordura dos alimentos pode entupir canos e tubulações, é separada e armazenada em um recipiente que deve passar por limpeza periódica para evitar mau cheiro, transbordamento ou a presença de pragas urbanas.
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ARQUITETURA COMERCIAL CASES DE SUCESSO
Casa Berolli LOCAL: SÃO
JOSÉ DO RIO PRETO (SP)
A Casa Berolli tem uma arquitetura elegante e
Fonte: Claudio Sartor
convidativa. O projeto foi desenvolvido para um restaurante de alta gastronomia na cidade de São José do Rio Preto. A casa tem áreas diversificadas, contando com área mais aconchegante com iluminação in-
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ANO: 2014
timista no andar superior e uma varanda que abrange toda a fachada construída com estrutura metálica. No térreo, os espaços são mais despojados, onde há o bar e a adega climatizada, além de uma área especial para espera.
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Fonte: Claudio Sartor
Fonte: Claudio Sartor
ARQUITETURA COMERCIAL CASES DE SUCESSO
Weleda Loja Piloto LOCAL: SÃO
PAULO
ANO: 2013
Com grande notoriedade global, a farmácia
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
alemã Weleda, que segue a filosofia antroposófica, inaugurou sua loja-piloto na América Latina, localizada no bairro paulistano de Santo Amaro e que foi desenvolvida pela Dabus Arquitetura. Por meio do uso de materiais ecologicamente corretos, design personalizado e um layout orgânico, foram exaltados os valores de harmonia, equilíbrio e bem-estar. A Dabus Arquitetura também trabalhou em outras cinco unidades da rede Weleda, com o desa-
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fio de recriar a identidade das lojas e transmitir o conceito fortíssimo de sustentabilidade, intrínseco à marca, implementando as diretrizes aplicadas anteriormente com sucesso na loja piloto.
Acompanhe no vídeo detalhes da obra realizada na loja-piloto da rede Weleda:
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Fonte: Sergio Israel
Fonte: Sergio Israel
ARQUITETURA COMERCIAL CASES DE SUCESSO
Le Pain Quotidien Vila Madalena LOCAL: SÃO
PAULO
ANO: 2012
O trabalho para essa unidade da rede belga de pada-
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
rias foi realizado em parceria com a arquiteta Americana, Tracy Macintosh, do grupo Le Pain Quotidien. O mobiliário rústico em madeira de demolição, fabricado pela empresa Antique & Design e importado da Bélgica, remete ao clima de fazenda. As mesas comunitárias, símbolo da Le Pain Quotidien, estimulam a socialização e criam um clima de comunidade. Neste projeto, o próprio Alain Coumont foi ao escritório da Dabus selecionar cada um dos materiais de acabamentos que seriam utilizados no projeto. Como esta era a primeira loja da marca, ele escolheu pessoalmente todos os detalhes do projeto. O mobiliário e o piso vieram da Bélgica e até um profissional de Nova York ensinou como as paredes deveriam ser pintadas.
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A primeira Le Pain Quotidien foi aberta em 1990 pelo chef Alain Coumont, com receitas que lembravam sua infância, em Bruxelas, na Bélgica. Em menos de 30 anos, a rede ultrapassou 250 unidades em quase vinte países. No Brasil, cinco projetos arquitetônicos foram realizados em parceria com a Dabus Arquitetura.
Veja o imóvel onde funciona a Le Pain Quotidien Vila Madalena, antes e depois da obra gerenciada pela Dabus Arquitetura.
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Fonte: Rafael Carreira
Fonte: Rafael Carreira
“O que podemos propiciar para gerar um ambiente de aprendizagem transformadora? Como garantir segurança às crianças?”
Heloisa Dabus
Escolas e Universidades
4.
CapĂtulo
ESCOLAS E UNIVERSIDADES
“Colocando a
mão na massa”
S
ão inúmeros os cuidados a se tomar com os projetos de arquitetura para ambientes de aprendizagem e os detalhes devem ser personalizados de acordo com as características de cada instituição de ensino. Só assim, acredita a Dabus Arquitetura, será possível proporcionar condições ideais para a educação de qualidade dos alunos. Outros aspectos relevantes nas propostas são a sustentabilidade e o desenho universal, procurando sempre assegurar um espaço para todos e um baixo consumo de energia, uso de materiais reciclados e emissão reduzida de resíduos. Por fim, também é constante a busca por avanços tecnológicos, por exemplo, adaptando espaços anteriormente destinados exclusivamente à biblioteca para se tornarem makerspaces, onde são realizadas atividades práticas em grupo para a criação de projetos diferentes, que vão desde robótica até marcenaria. As mudanças nos projetos arquitetônicos das escolas tiveram um enorme avanço nas últimas décadas e não se restringem somente à sala de aula. Neste espaço, porém, a evolução é marcante.
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Quando a Dabus Arquitetura iniciou suas atividades, a sala de aula seguia o modelo de ensino simultâneo, com o professor falando na frente do espaço junto à lousa e os alunos sentados em fileiras, somente ouvindo. É verdade que algumas escolas ainda adotam esse padrão, mas é importante ressaltar que ele foi desenvolvido pelo francês São João Batista de La Salle entre os séculos 17 e 18 para substituir o ensino individualizado.
Os jovens que chegam às escolas nos dias atuais vivem em uma sociedade completamente diferente e estão acostumados a interagir com mídias digitais e a realizar várias tarefas simultaneamente. O formato da sala de aula começou, portanto, a sofrer profundas alterações e os alunos passaram a aprender “colocando a mão na massa”, experimentando por meio da curiosidade. Inúmeras são as metodologias de ensino e aprendizagem contemporâneas que colocam estudantes e professores em diferentes situações, exigindo novas posturas e atitudes, para facilitar o desenvolvimento do conhecimento, competências e habilidades. Diante disso, os arquitetos e especialistas na área de Educação passaram a criar novas disposições físicas para a sala de aula mais flexíveis, com mesas-redondas ou compridas com rodízios para facilitar o deslocamento e o auxílio de recursos tecnológicos, como tablets e computadores portáteis. Do lado de fora da sala de aula, a Dabus Arquitetura tem em mente que o projeto de Arquitetura para escolas e universidades deve ser inserido no contexto da comunidade onde se encontra, de um bairro ou de uma cidade. Isso é fundamental para projetar, por exemplo, a chegada e a saída dos alunos. Os corredores e pátios também merecem atenção e podem ser multiúso, com áreas para exposição de trabalhos; lockers para os alunos guardarem seus materiais; laboratórios; maker spaces; salas de música e dança; ginásios; biblioteca; espaços para apresentações artísticas; área de convivência para alunos, profes-
sores e funcionários; e instalações para o setor administrativo da instituição de ensino. De maneira sintética, os projetos desenvolvidos pela Dabus Arquitetura na área educacional priorizam cinco aspectos importantes:
1. Segurança dos alunos, de acordo com a faixa etária; 2. Espaços flexíveis e multiuso; 3. Aguçar a busca pelo conhecimento; 4. Recursos prediais, com destaque para o conforto acústico e térmico e; 5. Recursos naturais, valorizando a sustentabilidade.
Sempre à luz do dia O especialista em luminotécnica Plinio Godoy explica que “espaços educacionais são complexos, já que cada vez mais as salas de aula concorrem com espaços virtuais, que proporcionam experiências muito mais interessantes e representam uma quebra das estruturas acadêmicas formais. E isso gera grandes desafios para os arquitetos”. De acordo com ele, nesses casos, a Arquitetura deve considerar a imagem da instituição; seus métodos de trabalho; o conforto e a ergonomia
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ESCOLAS E UNIVERSIDADES
para professores, funcionários e alunos; deve estimular a atenção ou relaxamento, dependendo do lugar, levar em conta a tarefa e o momento de sua realização; trabalhar cores, texturas, ambiências e, acima de tudo, percepções espaciais. Com relação à iluminação, Godoy lembra que “nossos ‘humores’ se alternam nos diferentes momentos do dia e, muitas vezes, necessitamos desenvolver tarefas que estariam contra a natureza destes ‘humores’, como assistir a uma aula após o almoço. A luz natural é a ideal para os seres humanos. No entanto, hoje em dia as pessoas quase não recebem luz do dia – elas passam a maior parte do tempo em locais fechados”, comenta Plínio Godoy. A luz biologicamente efetiva, também conhecida como Human Centric Lighting, resolve esse problema, uma vez que se assemelha à luz do dia e seus processos dinâmicos dentro de espaços fechados apresentam os mesmos efeitos positivos. “Ao possibilitar um melhor ambiente de estudo, considerando o ciclo circadiano – de 24 horas – inerente aos estudantes, podemos ajustar a atenção e a produtividade no processo de aprendizado e relaxamento, tornando o resultado integral do processo mais eficiente”, conclui o especialista.
Muito além do playground O projeto paisagístico nas escolas ou nos espaços destinados a crianças deve operar de maneira absolutamente integrada ao projeto
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arquitetônico, desde os primeiros estudos, em que se definem a implantação da edificação no lote e a valorização das áreas externas. Sócia-diretora da Barbieri & Gorski Arquitetos Associados, Maria Cecilia Barbieri Gorski, enfatiza que “é desejável que a dimensão lúdica esteja presente no ambiente em geral, indo bem além do simples equipamento de playground convencional. A atividade do brincar vai se desenvolver na exploração de inúmeros elementos. Pode-se até prescindir do playground/equipamento como agente da brincadeira, mas não do ambiente que estimule a atividade do brincar”. Para Maria Cecilia, a área de lazer das escolas deve atender aos seguintes requisitos: - Ser acolhedora; - Ser instigante; - Envolver elementos da natureza; - Ser acessível e abrangente para crianças em geral e crianças portadoras de necessidades especiais; - Contar com equipamentos e ambientes seguros; - Contar com materiais e equipamentos duráveis, resistentes e de baixa manutenção, previstos para resistir ao tempo e ao uso e; - Atentar para a dimensão estética em relação à seleção de materiais, forma e cor.
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ESCOLAS E UNIVERSIDADES CASES DE SUCESSO
Anglo LOCAL: SÃO
JOSÉ DO RIO PRETO (SP)
ANO: 2017
Implantado em um terreno de quatro mil m²,
Perspectivas Acervo Dabus Arquitetura
o projeto de Arquitetura foi desenvolvido já com a previsão de uma expansão futura da unidade educacional do Sistema Anglo de Ensino. Com um design inovador, o projeto contou com salas amplas e ambientes dentro das demandas atuais de aprendizagem com o amplo uso de recursos tecnológicos.
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No vídeo, Heloisa Dabus apresenta cinco pontos de destaque no projeto escolar:
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Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
ESCOLAS E UNIVERSIDADES CASES DE SUCESSO
FIA Business School LOCAL:
SÃO PAULO
ANO:
2017
A Fundação Instituto de Administração (FIA)
Fotos: Acervo Dabus Arquitetura
oferece diversos cursos de graduação, pós-graduação e MBA, entre outros. Neste caso, foi desenvolvido um projeto arquitetônico capaz de atender às necessidades de alunos e professores. A proposta incluiu linhas retas e um layout estruturado para um novo conceito de educação.
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Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
ESCOLAS E UNIVERSIDADES CASES DE SUCESSO
Escola Esfera LOCAL:
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)
O projeto foi desenvolvido para a ampliação da
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
escola de educação infantil e Ensino Fundamental, incluindo dez novas salas de aula, biblioteca, sala de artes, sala de música e outros espaços. Um dos blocos contou com a construção de duas quadras de esportes e vestiários.
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ANO:
2014
Por se tratar de uma escola internacional, a proposta arquitetônica teve de contemplar princípios e valores universais, ao mesmo tempo em que valorizou a cultura local. Os princípios apresentados pela Esfera são apoiados em três eixos: cultura de paz, consciência planetária e sustentabilidade.
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Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
ESCOLAS E UNIVERSIDADES CASES DE SUCESSO
Four C Bilingual Academy LOCAL:
BAURU (SP)
ANO:
2006
Em uma área de dez mil m , a escola bilíngue 2
Fonte: Olivio C. Pelosi
atende a cerca de 600 alunos. A obra, com projeto da Dabus Arquitetura, teve duração de um ano e dividiu o espaço em três blocos principais, sendo um para o ensino infantil; outro, para o Ensino Fundamental; e o terceiro, exclusivo para um ginásio de esportes e um estacionamento com 90 vagas, no subsolo. Além de 26 salas de aula com uso múltiplo e flexível, o projeto incluiu bibliotecas para diferentes faixas etárias, salas de música, artes, dança,
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teatro e ciências. Como a escola funciona em período integral, foram criados espaços de descanso e convivência, instalações para o grêmio escolar, rádio interna, auditórios e uma cozinha industrial.
Conheça as instalações da escola FourC Bilingual Academy, em Bauru (SP).
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Fonte: Olivio C. Pelosi
O que torna este lugar mais seguro para os pacientes, um lugar melhor para se curar, ou um melhor lugar para mÊdicos e enfermeiros trabalharem?�
Heloisa Dabus
Clínicas e Consultórios Médicos
5.
Capítulo
CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS MÉDICOS
Adeus à “síndrome do
jaleco branco”
“A
saúde em primeiro lugar” é quase um mantra para muitas pessoas que se deparam com algum obstáculo, de qualquer natureza, que pode ser superado. Por isso, os profissionais da área da Saúde não podem descuidar de inúmeros detalhes ao fazer a montagem do local onde os pacientes são atendidos. Já se foi o tempo em que o paciente ficava com medo só de entrar em um consultório. Hoje, esse espaço deve ser planejado e executado de forma a tranquilizar a pessoa; deixá-la à vontade. A evolução desses ambientes remete ao fato de que médicos – e também a maioria dos pacientes – não davam muita importância para aspectos estéticos ou para os materiais utilizados nos acabamentos. Muitas vezes, o local era composto apenas por uma escrivaninha, uma maca e, no lugar de divisórias, havia um simples biombo, geralmente de tecido. Além disso, a legislação não era tão rigorosa e a profissão do arquiteto não era valorizada. Os médicos, nos dias atuais, não têm mais tempo para pensar na montagem do consultório e precisam de um profissional com expertise, inclusive com relação às leis. Assim, o arquiteto é a ferramenta para que os médi-
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cos cheguem aos seus objetivos. Não há mais espaço para a “síndrome do jaleco branco”, em que os pacientes já ficam tensos antes mesmo de começar a consulta. No que tange aos projetos arquitetônicos elaborados pela Dabus Arquitetura, existe uma busca incessante para aliar aspectos como conforto, funcionalidade, higiene e, principalmente atender às determinações previstas em lei para o setor. Cada novo trabalho é como se fosse uma viagem em busca do conhecimento, já que o primeiro passo é a equipe se debruçar em uma profunda pesquisa antes de iniciar o projeto propriamente dito. O arquiteto é responsável por analisar se o local onde o médico pretende instalar sua clínica é adequado tanto com relação ao zoneamento da região quanto à capacidade do espaço atender às expectativas do empreendimento. Alguns detalhes são valiosos para a elaboração do projeto, tais como a necessidade de um espaço para o médico descansar entre uma consulta e outra ou de uma sala de espera mais ampla nos casos em que o tempo de espera por parte dos pacientes costuma ser longo. A estrutura física de uma clínica de saúde depende das especialidades atendidas. Uma clínica pediátrica é completamente diferente
do consultório de um obstetra, por exemplo. A especialização médica define as características do ambiente. Alguns podem ter a área de consulta no mesmo espaço do consultório, enquanto outros precisam de uma área de exame separada, com mais privacidade. A Arquitetura ainda tem impacto nos negócios da área de Saúde, agregando valor às consultas. A escolha do mobiliário merece atenção especial, como a disposição e o tamanho das cadeiras ou a utilização de armários e gavetas para guardar equipamentos e acessórios necessários durante as consultas. Portanto, o projeto arquitetônico deve oferecer conforto e organização para os profissionais, seus colaboradores e pacientes. Os projetos da Dabus Arquitetura são pensados, principalmente, na experiência dos pacientes, sem deixar de lado o toque pessoal de cada médico, sua história e suas experiências. Normalmente, um paciente procura um médico por algum motivo de saúde, alguns casos mais graves, outros menos, e o espaço da clínica pode propiciar ao paciente um efeito positivo ou negativo. Quando o efeito é positivo, o paciente se sente relaxado, confortável e à vontade. Para isso, projeta-se um ambiente clean, com conforto térmico e acústico; iluminação natural; e efeitos visuais para fora do espaço, se possível com vegetação. Ainda é necessário pensar no fluxo de funcionamento da clínica; recepção e local para a secretárias trabalharem; sala de espera; sanitários – pelo menos um, obrigatoriamente, com dimensão para pessoas portadoras de necessidades especiais –; copa e espaço para descanso dos funcionários; depósito para ma-
terial de limpeza; e depósito de resíduos sólidos e infectantes. Os projetos desenvolvidos também devem observar a possibilidade e expansões da clínica no futuro e ter flexibilidade, de forma a permitir alterações na sua estrutura interna quando necessário. Nas clínicas e hospitais em que os pacientes ficam internados, estudos apontam cinco quesitos de grande relevância para assegurar a qualidade nos quartos: dimensão, mobiliário, conforto ambiental, humanização e materiais de acabamento de fácil manutenção. Confira as fotos “antes, durante e depois” de alguns projetos da Dabus Arquitetura na área da Saúde:
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CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS MÉDICOS
Uma só Lei, muitas variáveis Toda vez que um arquiteto desenvolve um projeto na área de Saúde é imprescindível seguir à risca o que determina a legislação vigente em todo o território nacional. Ela aborda pontos fundamentais como o tamanho da sala, tipo de ventilação, iluminação e o fluxo de entrada e saída dos pacientes. “Nossa parceria existe justamente para que os responsáveis pelo projeto arquitetônico fiquem focados exclusivamente na sua especialidade, enquanto nós nos preocupamos com as orientações relacionadas à legislação. Assim, conseguimos ter uma abordagem mais cuidadosa, evitando problemas na fase de aprovação das obras junto aos órgãos públicos”, explica a engenheira civil e empresária Sanrlei Polini, especialista em Gestão urbana e sócia diretora da SanrleiPolini Engenharia Consultiva.
O trabalho costuma ter início a partir da escolha do local da clínica ou consultório médico, com um estudo de viabilidade técnica legal; acompanha todas as etapas de validações de projeto e execução de obras e vai até o momento de liberação de alvarás e licenças de funcionamento. Sanrlei conta que, apesar da Lei ser uma só, o texto apresenta muitas particularidades de acordo com o porte da clínica, consultório ou hospital e a atividade desenvolvida. “Uma clínica de implante capilar é bem diferente de um consultório pediátrico. E os dois também são muito diferentes de um consultório odontológico”, exemplifica.
Veja a palestra de Heloisa Dabus sobre clínicas e consultórios médicos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o principal órgão fiscalizador do País, com poder de aplicar penalidades diante de problemas nas edificações onde funcionam clínicas, hospitais e consultórios médicos. O texto que indica as regras é a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, que recebeu outras duas atualizações – no mesmo ano e em 2003. Na apresentação, a RDC nº 50 informa que o texto, com mais de 140 páginas, “dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde”.
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Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS MÉDICOS CASES DE SUCESSO
Clínica Speranzini LOCAL: SÃO
PAULO
ANO: 2016
Com a decisão dos proprietários, de mudar a
Fonte: Melissa Binder
clínica especializada em cirurgia capilar para um imóvel maior, ocupando área total de 530m2, a Dabus Arquitetura deparou-se com o desafio de conceber um projeto que atendesse à demanda não suprida no antigo espaço e, ao mesmo tempo, preservasse o padrão de atendimento dos pacientes. Para criar uma ambientação acolhedora e sofisticada, mantendo a preocupação com a funcionalidade da clínica, foram escolhidos materiais de acabamento de alto nível.
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No vídeo, Heloisa Dabus apresenta diretrizes para projetos de clínicas e consultórios, mostrando o trabalho realizado para a Clínica Speranzini.
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Fonte: Melissa Binder
Fonte: Melissa Binder
CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS MÉDICOS CASES DE SUCESSO
Clínica Pediátrica Growing Up LOCAL:
SÃO PAULO
ANO: 2015
Nesse projeto, em um espaço de apenas
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
100 m², o maior desafio foi criar um ambiente que acolhesse de forma apropriada pacientes de faixas etárias muito distintas, incluindo desde crianças recém-nascidas até adolescentes já quase na fase adulta. A solução encontrada com-
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bina, na sala de espera, um espaço lúdico para os menores brincarem com a imaginação e um espaço cyber, que privilegia a privacidade dos jovens. Dessa forma, o local ficou divertido para todos, sem perder a elegância na escolha dos revestimentos e do mobiliário.
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Fonte: Patricia Thomé
Fonte: Patricia Thomé
CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS MÉDICOS CASES DE SUCESSO
Clínica Cirurgia Plástica Transplante Capilar LOCAL: SÃO
PAULO
ANO:
2015
Clínica de cirurgia estética e implante capilar,
Fonte: Patricia Thomé
ocupando cerca de 110 m2, foi projetada para atender às normas da Anvisa e assegurar a realização de cirurgias de pequeno porte. Comprometido com todas as exigências de segurança e acessibilidade, o projeto buscou materiais apropriados a uma clínica com características hospitalares, dentro de uma ambientação sofisticada e aconchegante.
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Fonte: Patricia Thomé
Fonte: Patricia Thomé
CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS MÉDICOS CASES DE SUCESSO
Clínica Endovascular São Paulo LOCAL: SÃO
PAULO
ANO: 2015
e 2018
Em 2015, iniciamos este projeto para uma clinica vascular em um conjunto de 90m no bairro Itaim Bibi, São Paulo, já prevendo que o espaço seria pequeno para a demanda desta clinica. No ano de 2018 foi realizada uma ampliação com mais um conjunto de 90m2 dobrando, assim, a capacidade de atendimento e criando mais conforto para pacientes e médicos.
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
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A clínica oferece atendimento personalizado de altíssima qualidade e, portanto, o projeto de arquitetura refletiu a essência da clínica, com design contemporâneo e atual. O novo projeto manteve toda a estrutura existente e aumentou as salas de consulta, exames, procedimento e ultrassom, com foco total na funcionalidade e a acessibilidade de médicos, funcionários e pacientes.
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Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS MÉDICOS CASES DE SUCESSO
Clínica MS Vida LOCAL: SÃO
PAULO
ANO: 2013
Para contemplar a ideia dos responsáveis pela
Fonte: Jonas Chun
clínica, a Dabus Arquitetura teve de harmonizar, em um único projeto, uma clínica de bem-estar, com áreas voltadas a atividades e benefícios ao paciente, uma clínica de implante hormonal, espaço de massagem, academia e lanchonete com comida balanceada. A partir da utilização de materiais nobres, como mármore ônix, vidro acidato e madeira, chegou-se a uma ambientação sofisticada, acolhedora e relaxante.
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Os detalhes da obra da clínica podem ser vistos no vídeo a seguir
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Fonte: Jonas Chun
Fonte: Jonas Chun
Redes de franquias
6.
CapĂtulo
REDES DE FRANQUIAS
CADA MARCA TEM
SUA PRÓPRIA CARA
A
Associação Brasileira de Franchising (ABF) surgiu em 1987, apenas um ano antes da Dabus Arquitetura. Naquele tempo, o sistema de franquias ainda era pouco conhecido e pouca gente sabia quais eram os papéis de um franqueador e dos franqueados. Na década de 1990, houve uma grande febre de empresas que optaram pelo franchising como estratégia de expansão de negócios e, muitas delas, nem sabiam o que isso significava ou quais eram os reais custos envolvidos. Nesse período, não havia formatação ou padrão de redes, a preocupação era com o mix de produtos e que os franqueados obedecessem aos franqueadores. O maior e único modelo existente que exemplificava o verdadeiro franchising era o McDonald’s, com destaque para a padronização e formatação do negócio, mas muito questionado no quesito relação franqueador/ franqueados. Tanto que ficou muito conhecida a Associação de Franqueados da marca, composta para enfrentar as regras tão impositivas da empresa e nem todas vistas com o propósito de viabilizar o “ganha/ganha”,
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Passada a preocupação de que o mesmo mix de produtos fosse idêntico no País inteiro, as redes de franquias passaram a impor o padrão arquitetônico. No entanto, muitos ainda se preocupavam mais com a estética do que com a produtividade do empreendimento. Aspectos fundamentais, como elétrica, hidráulica e exaustão, não faziam parte dos projetos. Tinha marca que contemplava oito padrões de loja! Ou seja, não havia padrão. Eram comuns projetos caríssimos, onde espessura de carpete e pantone exclusivos faziam o retorno do investimento demorar seis meses mais! Também havia redes com mármore a rodo em lojas que atendiam o público C – que nem fazia questão daquele material, que ainda por cima encarecia o produto final. A briga de franqueados com franqueadores em termos de projetos arquitetônicos sempre foi com relação a quanto o franqueador estaria ganhando em cima dos projetos dos arquitetos e, do outro lado, os franqueados queriam escolher os arquitetos e pagar menos, mesmo que os profissionais não tivessem experiência com varejo nem no setor que a franquia se encaixava. A evolução ao longo do tempo se deu em todos os aspectos, sendo a principal base para que
o negócio dê certo é o relacionamento entre os envolvidos, calcado em ética e transparência e na busca por modelos de gestão sustentável. Os projetos de loja passaram a ser reconhecidos, inclusive, com prêmios na área de sustentabilidade e ecologia, exigindo cada vez mais, profissionais qualificados e experientes em replicação dos modelos em redes. A valorização do franchising se deu em função dos históricos de sucesso de franqueadores mais estruturados e que buscaram a profissionalização de seus processos, integração de canais, tecnologia a favor da gestão, investimento em treinamentos e manutenção de padrões definidos, tudo isso exposto através da identidade visual, Visual Merchandising e projetos arquitetônicos condizentes com o conceito dos negócios, com o fluxo de clientes e expectativas dos consumidores. “Padronização” é uma das palavras-chave para o sucesso das redes de franquias em qualquer lugar do mundo. Esse conceito pode ser aplicado de diversas formas, incluindo os produtos e serviços oferecidos, o treinamento dos funcionários, processos administrativos e financeiros, a identidade visual da marca e, evidentemente, o layout das unidades franqueadas. É aí que entra o papel do arquiteto que, junto aos consultores responsáveis pela formatação dos negócios para o franchising, desenvolve padrões para as unidades que, em certa medida, serão réplicas de um modelo escolhido pela franqueadora. Nesse sentido, ganham importância o plano diretor para uma
loja-piloto e a elaboração do Manual de Identidade Visual, com diretrizes destinadas à implantação nas demais unidades franqueadas, independentemente do segmento de atuação.
Obras de arte A consultora Ana Vecchi, especializada na formatação de redes de franquias, argumenta que a importância do trabalho de um escritório de arquitetura para o setor é enorme e reconhecida pela maioria dos empresários e executivos das franqueadoras. De acordo com ela, “as redes geralmente têm muitas ideias que podem ser transformadas em projetos lindos, ricos em detalhes e diferenciados, com uma identidade única e com uma relação custo x benefício fantástica”. Ana Vecchi ainda defende a tese de que os projetos de lojas-piloto e do Manual de Identidade Visual devem “apresentar materiais que dão o resultado esperado pelos clientes para alcançar o posicionamento da marca, mas com acabamentos e propostas que cabem no bolso dos futuros franqueados, sempre buscando favorecer a identidade visual, o layout e o custo final”. A consultora compara a “verdadeiras obras de arte” o trabalho conjunto com um escritório de Arquitetura, culminando na elaboração do Manual de Identidade Visual da rede de franquias e discussões sobre o conceito do negócio, planos futuros para multiplicar a rede, equipamentos, acabamentos das obras e a comunicação do ponto de venda.
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REDES DE FRANQUIAS CASES DE SUCESSO
Cruzeiro do Sul Virtual ANO:
2018
Foi desenvolvida a padronização para aplicação nas mais de 500 unidades da Cruzeiro do Sul, no âmbito de graduação, pós-graduação e extensão. Foram definidos os padrões de implantação dos polos de ensino, onde foram aplicados novos conceitos de comunicação visual e padronização arquitetônica, a partir da definição de espaços, tipologia e materiais de acabamentos. Com isso, e com um conceito diferenciado e humanizado, foram criados espaços atrativos para estudos, avaliações e provas.
Em geral, o Ensino a Distância pode ser caracterizado como um processo de educação baseado na interatividade, dinamismo e inovação, sendo considerado uma das principais tendências de Educação em todo o mundo, visto que está transformando a forma como as pessoas consomem novos conteúdos e adquirem competências e habilidades. Com a mudança nos hábitos e costumes das pessoas em um período marcado pelo avanço tecnológico, o Ensino a Distância se mostra como ideal para esse novo perfil de pessoas que buscam cada vez mais interação, dinamismo e inovação. Com mais adeptos, o Ensino a Distância já é hoje uma realidade em todo o Brasil e os seus números não param de crescer, principalmente por seus diversos benefícios e vantagens exclusivas, como economia de dinheiro e de tempo (sem a necessidade de se deslocar até um ambiente físico) e o controle de seus próprios horários, entre outros. Fonte: https://www.edools.com/faq/o-que-e-ensino-a-distancia/
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Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
Sobre o Ensino a Distância
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Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
REDES DE FRANQUIAS CASES DE SUCESSO
Maria Honos LOCAL: VITÓRIA
(ES)
ANO:
2014 e 2017
Rede franqueadora de alimentos congela-
Fotos: Acervo Dabus Arquitetura
dos, trouxe em sua loja-piloto o conceito “Grab & Go”, pioneiro no Brasil e adaptado dos Estados Unidos, que significa pegar e levar, direcionando facilmente o fluxo que os clientes devem seguir dentro do estabelecimento comercial, fazendo a escolha dos produtos, o preparo rápido e o consumo local ou levar para o escritório ou residên-
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cia para comer. A Dabus Arquitetura criou um ambiente atraente para despertar nos clientes a curiosidade de conhecer uma nova possibilidade de alimentação. O mobiliário valoriza a estética dos produtos e possibilita a compra rápida. O mármore Espírito Santo foi escolhido para dar identidade à franquia, de origem capixaba.
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Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
REDES DE FRANQUIAS CASES DE SUCESSO
Super Clínica LOCAL:
SAO LUIZ DO MARANHÃO
ANO:
A Dabus Arquitetura elaborou um projeto ar-
Fotos: Acervo Dabus Arquitetura
quitetônico para a rede de clínicas pioneira do País no atendimento popular com alta qualidade. A ideia central foi transmitir aos pacientes uma visão inovadora da saúde, que vai muito além do tratamen-
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2016 e 2018
to, ao buscar oferecer qualidade de vida, conforto e bem-estar aos pacientes, incluindo a identidade visual, as instalações de recepção e salas de espera, assim como as áreas de atendimento médico.
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Fonte: Acervo Dabus Arquitetura Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
REDES DE FRANQUIAS CASES DE SUCESSO
Continental LOCAL:
REDE DE LOJAS NO BRASIL
Considerada uma das maiores produtoras de
Fotos: Acervo Dabus Arquitetura
itens automobilísticos no mundo, a Continental contratou a Dabus Arquitetura para fazer a padronização de suas lojas no Brasil. O desafio foi criar um conceito que transmitisse o espírito de transparência, segurança e cem anos de tradição da empresa.
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ANO:
2014
Através do uso de divisórias de vidro, mobiliário com design personalizado, da elaboração de um layout seguro e acessível, foi criada uma ambientação agradável e receptiva não somente na área de espera dos clientes, mas também no espaço de oficina.
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Fonte: Acervo Dabus Arquitetura Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
Responsabilidade Social
7.
CapĂtulo
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Um projeto com
Inspiração
H
eloisa Dabus sempre sonhou em poder contribuir com um projeto social desde o seu planejamento inicial. Assim, conheceu a Associação Beneficente Fraternitas Nosso Lar no início da sua fundação e pode participar da construção de um sonho, um projeto de arquitetura muito arrojado para atender 40 mil pessoas no ano. “A busca pelo terreno ideal durou quase um ano e visitamos juntamente com a equipe da Fraternitas muitos e muitos terrenos na região de Ibiúna e Calcária do Alto, até definirmos o terreno que compramos para a implantação deste projeto. Seguimos à risca, aos primeiros desenhos explanados pela equipe Nosso Lar. Adaptamos o projeto original, para adequar as normas e legislação vigente, mas preservamos todas as considerações iniciais, principalmente para serem edifícios sustentáveis”, lembra Heloisa. Em 2016, depois de quase três anos de fundação e sobrevivendo principalmente com campanhas de arrecadação de recursos financeiros, a Associação Beneficente Fraternitas Nosso Lar oficializou a aquisição de um sítio em Ibiúna, próximo à Serra de Paranapiacaba, região Sudeste do Estado de São Paulo, com área total de 2,5 alqueires.
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No local, será edificado o Instituto Fraternitas Nosso Lar, com uma Unidade de Esclarecimento exclusiva para a realização de cursos e outras atividades, e uma Unidade Regenerativa, onde deverá funcionar um hospital com atendimento formal e também alternativo. Com capacidade para atender, gratuitamente, a cerca de 40 mil visitantes por ano, o local contará ainda com espaços para oficinas profissionalizantes e terapêuticas, auditório, biblioteca, consultórios assistenciais, cozinha e refeitório. O projeto prevê, ainda, áreas ao ar livre para a prática de atividades esportivas e sócioambientais voltadas ao ecoturismo. Uma das primeiras ações da Equipe Nosso Lar foi fincar a bandeira da instituição no terreno e plantar um ipê amarelo, árvore símbolo do Brasil. A presidente da Fraternitas, Kitty Balieiro, conta que “A Equipe Nosso Lar recebeu desenhos que, no princípio, a gente não entendia muito bem. Não sabíamos se estavam corretos ou não, se dariam certo em projetos profissionais. Todo o material foi repassado à Dabus Arquitetura. O trabalho, dedicação e inspiração da Heloisa Dabus e de toda a sua equipe resultaram em uma verdadeira obra de arte!”, conta a presidente da Fraternitas, Kitty Balieiro.
Conheça o terreno onde será construído o Instituto Fraternitas Nosso Lar, em Ibiúna, e as primeiras atividades de voluntários realizadas no local:
Fonte: Acervo Dabus Arquitetura
Veja o projeto desenvolvido pela Dabus Arquitetura a partir de desenhos apresentados à Equipe Nosso Lar:
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RESPONSABILIDADE SOCIAL
União de parceiros Heloisa Dabus acredita que toda sociedade tem papel importante nas ações sociais em benefício dos mais carentes. “Cada vez mais, o brasileiro percebe que a solidariedade é um instrumento concedido a todos. Cada um contribui como pode e, para nós, está no DNA da empresa ajudar em ações sociais desde sua fundação”, afirma. No seu escritório, a arquiteta faz questão de auxiliar a Fraternitas e também a Creche e Centro Educativo Monteiro Lobato, fundada pela mãe em sua cidade natal, Bauru (SP), há mais de 50 anos. “Além de contribuições financeiras, podemos auxiliar com projetos de Arquitetura e Urbanismo, assim como na busca por parceiros”, diz.
Kitty confirma que a Fraternitas precisa de parceiros “que nos ajudem tanto com doações em dinheiro, como em material de construção”. Enquanto as obras em Ibiúna não são concluídas, a Associação funciona provisoriamente em um imóvel na Vila Dalva, Zona Oeste de São Paulo, e realiza campanhas para auxiliar outras instituições parceiras. “Em ações fraternas permanentes, apoiamos entidades beneficentes em situação precária de sobrevivência, que atendem crianças, idosos, pessoas com limitações físicas e mentais e dependentes químicos. Arrecadamos cadeiras de rodas e de banho, material de limpeza e higiene pessoal, cobertores, fraldas, roupas e calçados”, conclui Kitty.
Os recursos arrecadados com a venda deste livro serão destinados às obras da sede do Instituto Fraternitas Nosso Lar, em Ibiúna. Você pode acompanhar as atividades da instituição pelo site
fraternitasnossolar.org.br ou no Facebook
www.facebook.com/asssociacaofraternitasnossolar
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POSFÁCIO
À mestra, com carinho Rafael Brancatelli, arquiteto
C
omecei a estudar os trabalhos da Dabus ainda na Faculdade de Arquitetura. Fiquei muito feliz quando tive acesso a algumas plantas com o logo da empresa; era tudo o que eu precisava para finalizar um trabalho sobre Projeto de Arquitetura Comercial e Corporativa. De cara, me impressionei com a qualidade estética que já começava na apresentação e ia além da beleza do projeto em si. Era de encher os olhos, um projeto realmente bonito, com detalhes coloridos, informações muito precisas e autoexplicativas. As soluções de layout eram práticas, inteligentes e facilitavam o entendimento, de tal modo que me senti imerso no projeto como se tivesse participado de sua concepção. Naquela hora pensei comigo mesmo que gostaria de fazer parte de algo assim... Dava para imaginar que, por trás daquele trabalho, havia o empenho de um seleto time de colaboradores; fato que, tempos, depois pude comprovar pessoalmente. Tive a sorte de conhecer a Heloisa, e nem imaginava o quanto isso iria mudar para sempre a minha vida. Acredito que não exista realização maior na carreira de uma pessoa do que trabalhar com o profissional que mais se admira. A Heloisa Dabus é um ser humano incrível, que, além de suas competências técnicas e artísticas, é do tipo de pessoa que não passa despercebida na vida dos que a conhecem. Sua personalidade marcante e alto astral contagia. É notável como ela consegue imprimir alegria em seus projetos e na atmosfera da equipe! A Dabus é uma escola para mim, e sei que já aprimorou muita gente em todos esses anos. Mas existe uma característica admirável na Heloisa que talvez seja umas das chaves de seu sucesso: a maneira como ela faz com que cada um que trabalha com ela entenda a sua respectiva importância e se sinta motivado a fazer o seu melhor. Ela faz cada um entender que suas ações, ideias e dedicação empregadas com estudo e entusiasmo terão impacto direto na vida das pessoas que vão conviver naquele espaço objeto do projeto, e que cada projeto deve ser pensado com exclusividade, a fim de atender as diversas necessidades e trazer benefícios e qualidade na vida das pessoas.
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Fonte: Edgard Léda
Tive a sorte de conhecer a Heloisa, e nem imaginava o quanto isso iria mudar para sempre a minha vida. Acredito que não exista realização maior na carreira de uma pessoa do que ter a sorte de que trabalhar com o profissional que mais se admira.” Rafael Brancatelli
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Agradecimentos Agradecemos a generosidade de todos os profissionais que compartilharam seus conhecimentos e, com seus valiosos depoimentos, ajudaram a contar a nossa história.
Alexandre Sresnewsky - Sresnewsky Consultoria Acústica Ana Vecchi - Ana Vecchi Business Consulting Elisa Villares de Freitas - H2E Design Kitty Balieiro - Associação Beneficente Fraternitas Nosso Lar Maria Cecilia Barbieri Gorski - Barbieri & Gorski Arquitetos Associados Plinio Godoy - Godoy Luminotécnica Renata Zambon Monteiro - Consultoria Projefood Sanrlei Polini - SanrleiPolini Engenharia Consultiva
PATROCINADORES